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Janeiro - 2015 REDE SOCIAL

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Page 1: Revista Digital O Mirante Dorsey Rocha Ed. Janeiro 2015

Janeiro - 2015

REDESOCIAL

Page 2: Revista Digital O Mirante Dorsey Rocha Ed. Janeiro 2015

Editorial

Recentemente ouvi uma gestora, de mídias sociais, dizer que “se não está na rede você não existe”. Ela garantiu seus minu-tos de fama, vários olhos arregalados e um mal estar em al-guns presentes. Parece que a tal REDE SOCIAL pode nos levar à tão almejada visibilidade e destaque em um universo cada vez mais competitivo. Sim, chegamos a 2015 com a forte pre-ocupação de fazermos coisas diferentes porque precisamos vencer obstáculos diferentes do que enfrentamos até agora.Entretanto, acreditamos que o fenômeno de interação e visibilidade exagerada nas redes sociais, Youtube, Facebook, Linkedin, e o que mais vier, não pode esquecer que é preciso investir tempo para:

construirmos relações efetivas e de confiança;

assumirmos a nossa responsabilidade social frente aos acon-tecimentos do cotidiano, tais como enchentes potencializadas por lixo nas ruas, falta d´água acentuada por vazamentos;

lembrarmos que a vida é divulgada, exposta e instigada no mundo virtual, mas acontece na realidade e no contato com o ar que respiramos – poluído ou não por nossos automóveis, com ou sem fiscalização do governo;

ficarmos atentos que uma curtida e o tão sonhado engaja-mento não são garantias de fechamento de bons negócios.

Dante Mantovani, um engenheiro-psicólogo nos revela que é possível atuar no espaço virtual sem esquecer de valorizar a pessoa que está à sua frente. Felipe Castilho nos alerta que JÁ estamos on-line, querendo ou não. Sillas Russodivito escreve sobre como é estratégico estar nas redes sociais, ampliando sua visibilidade.

E para começar bem o nosso ano, trouxemos o ponto de vista da equipe da Dorsey Rocha sobre como fazer deste um ano especial.

Sejamos todos bem-vindos a 2015, repleto de satisfação e boas [email protected]

01 02Janeiro 2015 - Rede Social

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DigitalVitrine

A relação entre pessoas e empresas, amigos, clientes, vendedores, enfim, seres humanos em suas diferentes interações foi readaptada e estruturada para interagir com a diversi-dade tecnológica. Ações convencionais de propaganda e marketing perderam espaço obrigando as empresas a se reinventarem: precisam atrair e manter seu consumidor entretido. O espetáculo e o show precisam de detalhes que encantem e surpreendam o “respeitável público”.

Os valores e os comportamentos também ti-veram visível transformação. Mas vale pensar sobre quanto isso é proveitoso para a vida pessoal, para a imagem e os resultados de uma organização.

O seu perfil nas redes sociais é a sua vitrine momentânea (sim momentânea, pois em alguns dias, horas ou minutos sua postagem será substituída por outra, e por outra, e por outra…). Qual o valor atribuí-do a esses momentos expostos? Seria tão relevante se não fosse capturado com o objetivo de ser divulgado nas redes sociais?

Já para uma organização a sua presença on-line passou de obrigação para necessidade, pois o mundo de hoje é compartilhado, co-mentado, pesquisado. Por isso, ter cuidado com o conteúdo exposto se torna essencial e vai muito além comparado com um perfil pessoal. Os erros precisam ser mínimos e a interação permitida ao público minunciosa-mente interpretada para um retorno positivo.

Para a geração mais reservada, as redes sociais podem soar de uma forma negativa, mas temos que ter consciência que hoje é nossa realidade e não temos como prever até quando ou o que irá substituir. Temos que reconhecer a sua importância e trabalhar com ela a nosso favor, como tudo na vida. Hoje não temos hábitos que nossos pais tiveram, assim como eles não tiveram os mesmos dos seus.

O que precisamos é seguir evoluindo sabendo tirar o melhor proveito de tudo e de todas as oportunidades que as redes sociais e o meio digital nos possibilitam. Temos que viver, viver de verdade para que o sempre de melhor exposto saia da vitrine digital. Sejamos a pessoa melhor, o conteúdo melhor, a organização melhor exposta também no mundo desconectado.

A evolução é constante e não podemos nos per-mitir parar no tempo. Temos que nos adaptar, acompanhar, aproveitar e nos preparar para os novos cenários.

explosão das redes sociais trouxe uma mudança de comportamento do in-divíduo e das organizações referente ao consumo e à exposição da imagem.A

Sillas RussodivitoFundador - Diretor de Criação da Agência Mundo Paralelo

07 Janeiro 2015 - Rede Social 06

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A

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Descartes rolaria no túmulo ao ver o seu cogito* “Penso, logo existo” deliberadamente distorcido. Licenças poéticas e filosóficas à parte, muito já foi dito e estudado sobre as redes sociais. Uma coisa é certa: elas vieram para ficar. Novas formas de comunicação? Sim, ou melhor, nem tão novas. Novas formas de existência. Não. A existência é uma só.

*Cogito é o argumento de Descartes para revelar a essência do que é existir. “Cogito, ergo sum.”, no original em latim.

E não se existe só: existimos ao sermos reconhecidos pelo outro, por meio do olhar do outro. Que nos vê ao vivo ou à distância. Que bom que existe o “à distância”, mas isto também não é novo: o telégrafo e o rádio fizeram a ponte dos tambores e sinais de fumaça para a Era Eletrônica, bem antes do Orkut.

O que há de novo é a quantidade de energia que colocamos para o relacionamento vir-tual. A questão é a dosagem. Mesmo correndo o risco de tocar em um ponto que já é uma ideia surrada, o incômodo me motiva a refletir sobre isso. Veja, por exemplo, em um almoço com alguém a pessoa fica mais presente no facebook do que com você. Outro dia mandei um zapzap (como o Whatsapp é chamado carinhosamente por terra brasilis) para um amigo que estava sentado ao meu lado, ao jantar com outros colegas. Ele não tirava os olhos da telinha. Ao ler meu texto ele riu, e se deu conta que parecia uma ilha!

Será que é possível construir relacionamentos só no virtual? Só se forem relacionamentos virtuais, não reais. Conheço pessoas que usaram as redes sociais para encontrar parceiros, alguns resultaram até em matrimônio. A rede colaborou com o encontro de almas, e fez o papel dela. Agora imaginem a cena, que até poderia ser roteiro de um filme do Woody Allen, “O casal virtual total”: no dia do casamento, como cada um está sempre ocupado, os padrinhos vão carregando celulares em viva voz com os noivos. Eles sobem ao altar. O padre olha fixamente para os dois celulares, e pergunta se é de livre e espontânea vontade... “padre, dá para repetir? O sinal não pega bem aqui, acho que a bateria está acabando.” E quanto à aliança? Não se preocupe, tudo está tudo programado, é só ligar o bluetooth na hora de trocar de mão, ou melhor, de celular.

Brincadeiras à parte, estamos falando de relaciona-mento, construção da confiança, que não se con-solida só com twitadas de 140 caracteres ou com fotos “selfie” na frente do espelho – sim, porque a câmera de trás do celular tem flash e mais definição. É preciso ter mais luz e definição na qualidade das conversas, pois é por meio delas, e principalmente com o que não está só no texto, o não verbal, é que fazemos nossas relações fortalecidas. E destas surgem as parcerias, inclusive as comerciais, que começam muito antes dos contratos assinados.

A relação comercial sólida é consequência; não dá para colocar o cavalo na frente da carroça. E não dá para construir confiança só no virtual.

Janeiro 2015 - Rede SocialDante MantovaniConsultor Dorsey Rocha & Associados

“Use a rede social para o que ela mais serve: para ser lembrado, para provocar networking, e para gerar mais encontros, almoços, cafés, até desencontros – ao vivo!”

Caiu na REDE

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“Estou no Face. Logo, existo.”“Estou no Linkedin, logo tenho carreira.” “Estou no Instagram, logo fotografo.” “Estou no FourSquare, logo viajo.”“Estou no Twitter, logo sigam-me.”

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0403 Janeiro 2015 - Rede Social

com seu nome ou CPF ou RG. Você está lá. Talvez numa lista de quando passou no vestibu-lar, ou na citação de algum aluno seu, ou até mesmo uma foto em algum evento que esteve presente. Tem linha telefônica no seu nome? Já casou? Já foi vacinado? Bem-vindo, você está no Google! Alguém já fez por você a escolha de estar na rede.

Hoje não é uma opção sua e da sua empresa estar ou não na internet. A decisão é acompanhar e direcionar, ou não, o que é dito sobre vocês.

O mundo off-line e o on-line andam de mãos dadas. Hoje não existe mais um ou outro. Você pode escolher sair de casa sem pesquisar a previsão do tempo ou o trânsito no Waze. Mas isso é deixar ao acaso uma parte estratégica do seu dia. O que está sendo dito sobre seu tra-jeto naquele exato instante em que pensou se locomover é mais preciso do que um jornal impresso logo pela manhã.

Você pode ainda escolher trabalhar à distância, fazer suas reuniões por Skype e economizar tempo. Mas lembre-se que assim como uma foto do luar não reproduz com exatidão o que é vivenciar aquela cena a sua presença virtual é apenas uma fração de você. Se você deseja realmente impactar conecte-se, mas esteja presente sempre que puder.

Comunicar-se entusiasticamente no Facebook, Instagram e Twitter é um bom exemplo de cibridismo. O mundo “real” interage intensivamente com o meio on-line ao passo em que tudo que vai sendo dito e feito é reproduzido e postado. Isso gera respostas e comentários que usamos para determinar nossas próximas ações.

Marshall McLuhan disse: “Os homens criam as ferramentas. As ferramentas recriam os homens.” E é bem isso que percebemos ao consultar na internet, antes de comprar um novo objeto. Pesquisamos com amigos sobre o produto no Facebook, verificamos o menor preço no Buscapé e lemos alguns blogs para saber qual o modelo que nos atende. Depois escolhemos o site de melhor relação custo benefício, fazemos o pagamento pelo meio digital e recebemos a encomenda off-line pelos correios.

No entanto, estar na internet não melhora ou desqualifica o conteúdo que você produziu. Apenas amplia a possibilidade de divulgação. É um espaço neu-tro onde outros vão emitir o juízo sobre o que você reproduz, podendo agir a favor ou contra as suas ideias.

V ocê provavelmente nunca ouviu a palavra cibridismo, mas ela retrata o nosso dia a dia. Ele é a simultaneidade entre os mundos on e off. Coexistimos em ambos os espaços querendo, ou não. Se não optou existir no mundo on-line, faça uma busca simples no Google

você já está

ON-LINEFelipe Castilho

Gestor de Redes Sociais da DISCO.

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Quero ser mais tolerante com aquele que, atormentado, me observa do outro lado do espelho. Quero reaprender a respirar suavemente, como fazia quando era pequenino (e ninguém me ensinou). Quero acreditar, novamente, que coisas que parecem impossíveis possam acontecer. Quero acolher meus medos - todos eles - e dizer-lhes que em 2015 não se esforcem tanto em querer me assustar.

Quero descobrir novas formas de me comunicar com meus clientes, prospects e parceiros de negócio. Criar, via mídias eletrônicas, novos relacionamentos que sejam mutuamente enriquecedores. A partir daí valorizar ainda mais os contatos presenciais que ajudem as pessoas a serem melhores profissionais em suas áreas.

Relação com o poder superior: melhorar; Equilíbrio mental e emocional: cuidar. Laços de amor e amizade com os que amo: fortalecer. Saúde física: estar atento. Habilidades de consultoria para entender e atender as necessidades dos clientes: desenvolver. Ser uma réstia de luz aos que precisam mais do que eu: buscar intensamente!

Quero contribuir para que 2015 seja um ano melhor do que foi 2014. Eu vou agir para conseguir ser melhor como gente e como profissional, de modo a ser mais

bem sucedido e feliz! Penso que Peter Drucker, mais uma vez, tinha toda razão ao afirmar que: “a melhor forma de prever o futuro é construí-lo!”.

Será um ano de muita atividade, dinamismo e excitação. Comecei a aprender japonês e tenho data marcada para visitar a Turquia. Mas o essencial será estar em paz comigo

mesmo e com as pessoas que amo, mantendo a mente aberta a novos conhecimentos, experiências e projetos, ainda que levem mais tempo do que eu gostaria.

Espero conseguir devolver ao mundo o que tenho recebido de melhor e aprender com a sabedoria dos meus filhos: Caroline diz que ser feliz dá trabalho, mas vale a pena; e o

Felipe tem certeza que tudo dará certo, mas antes precisamos aprender algumas coisinhas. Então, que assim seja.

RODOLPHO ROCHA / SÓCIO-FUNDADOR

IVÊNIO CARVALHO / SÓCIO-DIRETOR

ISMAEL ALMEIDA / CONSULTOR

ELY BISSO / SÓCIO-DIRETOR

CARLOS CARVALHO / CONSULTOR

MARTA CASTILHO / CONSULTORA

Como farei de 2015 um ano especial?Equipe DR&A

09 Janeiro 2015 - Rede Social

Quero que em 2015 sejamos mais felizes, que o sucesso apareça como reconheci-mento de nossa dedicação, comprometimento e energia mobilizada. Construamos resultados diferentes fazendo coisas diferentes.

Quero, nesse novo ano que se inicia, conhecer melhor a mim mesma. Buscar in-spiração nas pessoas que eu amo. Desenvolver-me no meu trabalho. Ter uma olhar diferente e de compaixão para com as pessoas ao meu redor. Ficar em paz com minha mente, meu corpo e meu espírito. Trilhar um caminho cheio de desafios e otimismo. E ser grata!

Trabalharei muito, pois sinto prazer no que faço; dedicarei mais tempo à minha família e aos amigos; visitarei um novo país e desenvolverei pelo menos duas novas habilidades, uma profissional e uma pessoal (estou pensando em culinária, alguém se arrisca?).

2015 já é especial: será o último antes da Dorsey Rocha entrar para a “Era dos Enta”, aos quarenta. Será um ano de paz, segundo o Horóscopo Chinês, e comem-oraremos os 70 anos do final da segunda guerra mundial. Que venha 2015! Eu, de

alguma forma, o farei ser mais especial!

Cada novo ano traz com ele a sensação da renovação e a possibilidade de uma nova construção. Quero compartilhar conhecimento em grupos de profissionais, olhar para as oportunidades sob um novo ponto de vista e “mergulhar fundo” na

aplicação das habilidades adquiridas até aqui construindo um 2015 especial.

É tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma nova jornada. Hora também de pensar que teremos outras 365 novas opor-

tunidades de dizer, à vida, que de fato queremos ser plenamente felizes. Que queremos viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude,

como se fosse o último.

MAURÍCIO FRANÇA / CONSULTOR

ÁDRICE FERNANDA / FINANCEIRO

PAULO COUTO / CONSULTOR

DANTE MANTOVANI / CONSULTOR

CRISTINA SALZANE / CONSULTORA

DANIELA BESSA / PRODUÇÃO

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IndicaIndica

Quem indica: Cristina Salzane / Consultora da Dorsey Rocha & Associados

Por que indicou: Grossman nos instiga a pensar na tão conhecida rede de relacionamentos, networking , com um olhar diferente para o atual mundo profissional. Ressalta que trocar cartões de visita, fazer uma conversa de três minutos e passar rápido para a pessoa ao lado é uma maneira pouco eficaz de construir relacionamentos. Isso deve ficar no passado. Hoje, construir relacionamentos requer mais investimento de tempo, de confiança e de contribuição mútua – ou seja eu contribuo com o sucesso do outro e o outro contribui com o meu sucesso.

Sinopse: O mundo dos negócios hoje exige muito mais do que um bom diploma. Na verdade, um bom diploma é o de menos para quem deseja ter sucesso profissional. É preciso uma ótima rede de relacionamentos – mais do que networking -, uma rede de pessoas em quem confiamos, algo raro na vida profissional. Link-se, e descubra o poder do seu círculo profissional.

09 Janeiro 2015 - Rede Social

PONTO DE

VISTA

John Donne (1572 – 1631)

Poeta jacobita inglês.

“Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do continente, uma parte da terra; se um torrão é arrastado para o mar, a Europa fica diminuída, como se fos-se um promontório, como se fosse a casa dos teus amigos ou a tua própria; a morte de qualquer homem diminui-me, porque sou parte do gênero humano. E por isso não per-guntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti”.

Page 8: Revista Digital O Mirante Dorsey Rocha Ed. Janeiro 2015

O MIRANTE É UM PROJETO DORSEY ROCHA & ASSOCIADOS

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