revista chk ed. 13

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PARcão Chácara Klabin ganha primeira praça da região com área cercada para cães FAMÍLIA KLABIN A relação da Casa Modernista e o Museu Lasar Segall com o bairro MUITOS CARNAVAIS A tradição da família Rosa no samba paulistano Ano 3 | Edição 13 | Distribuição Gratuita

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CHK #13 Já está no ar a CHK #13! Nessa edição o assunto de capa é o Parcão da Chácara Klabin, o mais novo espaço de convivência para os moradores do bairro. Conheça a história do projeto, do planejamento à realização desse antigo pedido da comunidade. E ainda: você sabia que o Museu Lasar Segall e a Casa Modernista estão diretamente ligados com a história da família Klabin? E que há no bairro uma família cujo sobrenome faz parte da história do Carnaval paulistano?

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PARcãoChácara Klabin ganha primeira

praça da região com áreacercada para cães

FAMÍLIA KLABINA relação da Casa Modernista e o Museu Lasar Segall com o bairro

MUITOS CARNAVAISA tradição da famíliaRosa no sambapaulistano

Ano

3 | E

diçã

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ÍNDICERevista CHK, edição 13

Veja maisChácara do samba Há mais de 30 anos na região, a família Rosa tem o Carnaval paulistano em suas veias

Família Klabin Conheça a relação da Casa Modernista e do Museu Lasar Segall com a história do bairro

Parcão A Chácara Klabin acaba de ganhar um novo espaço de convivência para os moradores

Prepare-se para o futuro A colunista Martha Terenzzo traz 10 dicas para você se adaptar às novidades deste ano

O melhor da Aclimação Um novo conceito em bar e gastronomia para você viver momentos incríveis

Guia de ServiçosOs serviços que você precisa reunidos em um só lugar

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CARTA AO LEITOR

Quando o Portal Chácara Klabin surgiu, em 2002, a ideia era criar uma plataforma para que os moradores do bairro se encontrassem, discutissem assuntos

e organizassem iniciativas em prol da comunidade. Mais do que isso, sempre acreditei na CHK como um instrumento de transformação social, impulsionado pela mobilização dos vizinhos e amigos que fiz no bairro desde 1982, ano em que cheguei à Chácara Klabin.

Em 2016, temos a alegria de ver mais um projeto idealizado pela CHK saindo do papel e contribuindo para uma Chácara Klabin melhor para os moradores. Está quase pronto o Parcão, um projeto desenhado em parceria com a Okupa Arquitetura e apoiado pelo vereador José Police Neto, que trará opções de lazer para toda a família, incluindo os pets, que agora terão uma área cercada para brincar, uma demanda antiga da comunidade. Saiba mais conferindo nossa matéria de capa, na página 22.

A poucos metros do Parcão, na Rua Jan Breughel, mora uma família que tem em suas raízes a história do samba paulistano. São os filhos, netos e bisnetos do baluarte Silval Rosa, fundador da escola de samba Império do Cambuci, cujos carros alegóricos e fantasias eram produzidos em um barracão na Chácara Klabin no começo dos anos de 1980. Conheça a história da família Rosa na página 10. Ainda falando de cultura, na página 16 você vai conhecer a relação que há entre a Casa Modernista e o Museu Lasar Segall com a família Klabin e com os primeiros anos do bairro.

Boa leitura!

Publisher Daniel Moral

Editorial/ Gráfico Direção de Arte: Propaga DesignJornalista: Vitor Ranieri (MTB 0080565/SP)Revisor de texto: Fanny AlmeidaFotógrafo: Wagner Avancini

Comercial (para anunciar)[email protected](11) 4063-0988 / (11) 4063-0984

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DistribuiçãoA Revista CHK é uma publicação bimestral distribuída gratuitamente para nosso cadastro e pontos de distribuição.

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*Todas as informações técnicas são de responsabilidade dos respectivos autores. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta revista em qualquer meio de comunicação eletrônico ou impresso, sem autorização prévia, por escrito, da revista CHK.

Daniel [email protected]

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SOLIDARIEDADE

odo ano, quando chega o Carnaval, o samba paulis-ta volta a ser assunto, ten-

do os bloquinhos e os desfiles das grandes escolas no Anhembi como seu abre-alas. Longe dos holofotes e da atenção do grande público, en-tretanto, descansam grandes nomes e histórias que fizeram o samba e o Carnaval serem o que são hoje, do tempo em que batucada se fazia na caixa de engraxate e escola tinha a

rua como sambódromo. Entre Toni-nho Batuqueiro, Dona Lola, Carlão do Peruche, Zelão da Rosa e Seu Nenê da Vila Matilde, está o nome de Silval Rosa, sambista desde a infân-cia no Cambuci da década de 1940, onde fez parte de uma das primeiras escolas de samba de São Paulo, a Lavapés, para depois fundar a Impé-rio do Cambuci, que desfilou quase toda a década de 1970 no primeiro grupo do Carnaval paulista.

HISTÓRIA

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Revista CHK10

Mas o que a história de um sambista do Cambuci tem a ver com a Chácara Klabin? A resposta está na Rua Jan Breughel. Espremida pelas paredes de uma agência bancária e um grande estacionamento na Rua Vergueiro, quase no cruzamento dessa com a Av. Prefeito Fábio Prado, a pequena rua, até pouco tempo uma das últimas da Vila Mariana que ainda não possuía asfaltamento, é o endereço da grande família Rosa, de filhos, netos e bisnetos do já falecido Silval. “Aqui comigo são 10 filhos meus e 33 netos. É que nem coração de mãe, sempre cabe mais um”, diz Sérgio, 56, filho do ex-presidente da Império.

A família Rosa chegou à região em 1985, quando a escola de samba construiu seu barracão onde hoje fica a Rua Jan Breughel. “Nós morávamos na Rua Muniz de Sousa e aqui era usado para ensaiar, fazer os carros alegóricos e as fantasias para o Carnaval. Com o tempo, precisamos deixar alguém aqui pra tomar conta, senão acontecia de gente de outras escolas aparecer e destruir tudo. Foi quando meu irmão, Sidnei, cons-truiu um quarto e veio morar aqui”, conta o ritmista, mais conhecido como Zorba.

Sidnei, 58, que prefere ser chamado de

Pelé, lembra bem de como era o bairro nes-sa época. “Praticamente não existia bairro. Era um grande morro, com algumas casas e muitos terrenos vazios. Desse lado aqui era só mato”. Nessa época, a Império do Cambuci passou a guardar os carros alegóricos em um barracão no Anhembi e o antigo local ficou apenas para produção das fantasias. “Nós fo-mos construindo outros quartos e acabamos nos mudando de vez para cá. Na época, para ter água e luz a gente contava com a ajuda de uma fábrica vizinha, porque era um local es-quecido pelo governo”, lembra Sérgio.

HISTÓRIA

Wagner Celestino iniciou sua carreira como fotógrafo em 1977, quando

começou a frequentar o plantão fotográfico do Museu Lasar Segall. Lá aprendeu os conceitos bá-

sicos da fotografia analógica, especificamente o preto e branco. A fotografia de Silval Rosa, tirada por Wagner

em 2003, faz parte de um projeto iniciado pelo fotógrado de resgate e preservação da Velha Guarda Paulistana. “Foi o registro da contribuição dada pelo negro ao patrimônio

cultural da cidade. Trinta remanescentes foram registrados. Uma Velha Guarda, infelizmente, esquecida e relegada a um

segundo plano no carnaval de São Paulo”. Da sessão com o fundador da Império do Cambuci, Wagner lembra bem.

“Conversamos no barracão da Escola durante algumas horas e recebi mais uma aula sobre a história do nosso Carnaval, acompanhado pelo seu grande

amigo Ditinho. Voltei alguns meses depois e fizemos mais algumas fotos, rega-

das a um excelente café”, conta.

Revista CHK12

Enquanto a família crescia, o bairro crescia em volta da pequena viela. Grandes condomínios fo-ram chegando e ocupando o horizonte. “Pra gen-te foi bom. Antigamente a gente tinha que subir esse morro inteiro se quisesse comprar pão ou ir na farmácia. Agora tem comércio aqui do lado”, afirma Pelé. A distância, entretanto, entre o an-tigo barracão e a Chácara Klabin, que antes era de apenas uma rua, aumentou. “Nós nunca tive-mos problemas com ninguém, mas acontece de as crianças irem brincar no bairro e ficar gente de olho”, relata Sérgio.

O tempo também passou para a Império do Cam-buci. Brigando em um Carnaval cada vez mais do-minado por grandes escolas de desfiles milionários, a agremiação precisou parar por falta de dinheiro. “Samba hoje em dia a gente toca no Bloco Capri-chosos da Zona Sul, aqui pra cima, ou vez ou outra quando tem algum aniversário e a gente se junta e toca um pouquinho”, diz o filho de Silval. Mesmo sem a escola, abandonar o local nunca fez parte dos planos. “Aqui nós somos todos uma grande família e um está sempre ajudando o outro. Isso é o mais importante”, conclui o ritmista.

Silval Rosa, fundador da Império do Cambuci, pelas lentes de Wagner Celestino

CULTURA

Revista CHK16

Mossi Elkana – em ídiche, Moishe El-Chono Klabin – era um jovem de 23 anos, nascido em Poselva, uma pequena

comunidade judaica na Lituânia, dominada à época pelo Império Russo. Empreendedor desde cedo, Moishe teve a arriscada ideia de comprar uma pequena propriedade a fim de extrair e negociar madeira. O risco devia-se a uma determinação do Czar Alexandre III, que proibia que um judeu fosse proprietário de terras. Logo após receber o dinheiro, o próprio vendedor das terras denunciou Moishe. Ameaçado de ser preso, teve que fugir, em companhia de outros judeus que imigravam para a Europa.

Após muitas noites frias e longas distâncias percorridas a pé, Moishe conseguiu chegar a um dos portos do Báltico, de onde rumou para a Inglaterra. Agora um “homem livre” (free man, em inglês), adotou o nome Maurício Freeman Klabin. De trabalho em trabalho, conseguiu se manter na capital inglesa por três anos, até o dia em que se deparou com um um anúncio em um jornal londrino, que convidava trabalhadores para oportunidades no Brasil. Decidiu arriscar

em busca de melhores oportunidades – e ele as encontraria.

Chegou ao Porto de Santos e veio para São Paulo, onde vendeu cigarros para se manter até arrumar um emprego numa tipografia de um casal que conheceu. Ainda sem dominar o português, Maurício se destacava pelos conhecimentos em contabilidade e no relacionamento com os clientes. À espera de uma oportunidade para se aposentar, o casal propôs a Maurício que adquirisse o negócio, que passou a se chamar M. F. Klabin e Irmão, ampliando suas atividades para todo serviço possível que envolvesse papel, de artigos variados de escritório a importação e venda de máquinas de escrever.

Logo, sua situação financeira começou a melhorar e Maurício conseguiu trazer sua família para o Brasil. Com a chegada de seus pais, Leon e Sara, sua noiva, Bertha Obstand, seus irmãos, Salomão, Hessel, Luiz e Nessel, e seu primo e cunhado (marido de Nessel), Miguel Lafer, começou a nascer o império dos Klabin. Em 1899, fundou junto com Salomão, Hessel e

MUSEU LASARSEGALL E CASAMODERNISTA

GUARDAM HISTÓRIA

DA FAMÍLIA KLABIN

Miguel, a Klabin Irmãos & Cia., que logo despontou na venda de artigos de papelaria e escritório. Com a ascensão financeira do grupo, em 1903, Maurício Klabin investiu em alguns lotes de terra na região que ficava entre o Caminho do Mar e a Colina do Ipiranga – região hoje chamada de Chácara Klabin.

De lá pra cá, muita coisa mudou. Da favelização que tomou conta do bairro e transformou a Chácara Klabin em maior favela de São Paulo entre as décadas de 40 a 70, passando pelo clima de cidadezinha do interior nos anos 80, até chegar na verticalização dos anos 90, pouquíssimas coisas ficaram para contar história. A Chácara Klabin já não é mais a pequena propriedade da família Klabin e os nomes de Maurício e seus descendentes ficaram em segundo plano, no máximo batizando ruas do bairro. Dois locais, entretanto, construídos na Vila Mariana nas décadas de 20 e de 30, guardam consigo uma parte importante da história da família que fundou a Chácara Klabin, a história das filhas e dos genros de Maurício Freeman Klabin, a segunda geração dos Klabin no Brasil.

Família Klabin. Da esquerda para a direita:

Jenny, Luisa, Mina e Emannuel.Bertha Obstand (em pé) e Maurício Klabin

Maurício Klabin

CASA MODERNISTAMina Klabin foi a primeira filha de Maurício e Bertha. Passou sua infância e adolescência estudando em lugares como Londres, Berlim e Genebra, onde, além do domínio de diferentes idiomas, aprendeu sobre música e pintura. De volta a São Paulo, seu gosto pela arte a aproximou do arquiteto Gregori Warchavchik, frequentador do mesmo círculo intelectual e artístico modernista que despontava na capital paulistana à época. Casaram-se em 1927, mesmo ano em que Gregori começou a projetar a residência do casal na Rua Santa Cruz, em terreno da família Klabin.

Gregori Warchavchik nasceu na Ucrânia, também parte do Império Russo na época, e chegou ao Brasil em 1923, após alguns anos em Roma trabalhando para o professor e arquiteto neoclássico Marcello Piacentini (autor do projeto do Edifício Matarazzo, atual sede da Prefeitura de São Paulo, no Viaduto do Chá). Os modelos europeus, entretanto, ficaram por lá: cerca de um ano após o casamento ficaria pronta a primeira casa de arquitetura modernista do país, projetada pelo arquiteto para ser algo adaptado ao clima e às tradições do Brasil.

Indício disso está no paisagismo projetado por Mina, que, na contramão das tendências da época, foi um dos primeiros jardins a utilizar-se especialmente de espécies tropicais como agaves, mandacarus e cactos. Com uma estrutura sem ornamentações e composta por prismas brancos e lisos, a construção foi bastante inovadora para a época. A casa “é a obra mais

emblemática da virada arquitetônica brasileira. Urbana e suburbana, moderna e clássica, inovadora e convencional, provinciana e cosmopolita, representa eloquentes matrizes compositivas e, simultaneamente, a negação de todos os estilos: uma vontade de correspondência entre o objeto e a função, a forma e o uso, mas também um vínculo com velhos esquemas de projetação e construção”, afirma o professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, José Tavares Correia de Lira, em Ruptura e construção: Gregori Warchavchik, 1917-1927.

Nos anos de 1930 e 1940, a casa da Rua Santa Cruz passaria por duas reformas. A primeira para acompanhar a expansão da família, agora composta também pelos filhos Mauris e Anna Sônia, e outra posteriormente durante a Segunda Guerra Mundial, quando Mina acrescentou ao jardim um bosque de eucaliptos rente ao muro frontal, para resguardar a propriedade do Hospital Nipo-Brasileiro que estava sendo construído do outro lado da rua – judeus e japoneses estavam em lados opostos da guerra à época.

A Casa Modernista abrigou a família Warchavchik até meados dos anos de 1970. Na metade dos anos de 1980, após a tentativa de uma construtora de comprar a propriedade e construir um condomínio no local, o conjunto foi tombado e adquirido pelo Estado. Desde 2008 sob coordenação da Divisão do Museu da Cidade de São Paulo, a Casa Modernista oferece aos visitantes exposições, acervos da família e outros materiais educativos.

CULTURA

Rua Santa Cruz, 325 - Vila Mariana5083-3232 | [email protected]

Visitação | Terça a domingo, das 9h às 17hEntrada franca | Consulte a programação

CONTATO

SERVIÇOS

Revista CHK18

Levy e Cacá em um dos vídeos filmados para o grupo

MUSEU LASAR SEGALLPoucos anos depois de construir seu imóvel na Rua Santa Cruz, Gregori Warchavchik projetou outra casa na região para mais um casal da família Klabin. Jenny Klabin, também filha do patriarca Maurício, havia se casado em 1925 com um artista nascido na Lituânia, o irmão de Luba, mulher de seu tio Salomão Klabin. Seu nome era Lasar Segall, que viria a ser um dos principais ícones da arte moderna no Brasil.

Os dois se conheceram cerca de 12 anos antes, quando o artista, recém-chegado ao país, fora professor de desenho de Jenny, que tinha 14 anos de idade na época. Após quase uma década longe do Brasil, Lasar volta a São Paulo, onde reencontra sua antiga aluna. Na casa projetada pelo concunhado Warchavchik, Lasar montou seu ateliê e morou com Jenny e os filhos que viriam, Oscar e Maurício.

Por décadas o lugar serviu como ponto de encontro para artistas e pessoas ligadas à arte, e abrigou o processo criativo de Lasar – pintor, desenhista, gravador e escultor. Esse foi um dos motivos para que, após sua morte, em 1957, Jenny tenha decidido reunir e catalogar as obras do marido, e transformar a antiga residência do casal no hoje Museu Lasar Segall. Infelizmente, a idealizadora faleceu alguns meses antes da inauguração do museu, que foi aberto pelos filhos do casal em setembro de 1967.

Atualmente, além de seu acervo museológico, o Museu constitui-se como um centro de atividades culturais, oferecendo programas de visitas monitoradas, cursos nas áreas de gravura, fotografia e criação literária, projeção de cinema, e ainda abriga uma ampla biblioteca especializada em artes do espetáculo e fotografia.

A Casa Modernista e o Museu Lasar Segall estão entre os espaços culturais mais importantes de São Paulo, e são o ponto de intersecção entre a história da cidade e da Chácara Klabin. Muita gente, entretanto, sequer desconfia que há uma relação tão próxima entre eles e a família que dá nome ao nosso bairro. Além do enorme valor cultural representado pelos dois espaços, vale a pena visitar a Casa Modernista e o Museu Lasar Segall para viajar no tempo e conhecer a vida e obra de personagens importantes de uma época em que o Klabin, o bairro e o clã, dava seus primeiros passos.

Rua Berta, 111 - Vila Mariana2159-0400

Visitação | Quarta a segunda, das 11h às 19hEntrada franca | Consulte a programação

CONTATO

SERVIÇOS

Revista CHK22

Parcão terá área cercada para cachorrose opções de lazer para adultos e crianças

Revista CHK22

A busca por qualidade de vida é uma das principais preo-cupações dos moradores de

grandes centros urbanos nos dias de hoje. Embora não se possa con-ceituar com exatidão quais são os elementos que compõem essa tal qualidade de vida, dadas as sub-jetividades e contextos sociais e culturais de cada indivíduo, há al-guns temas comumente apontados como necessários para uma “vida boa”, dos materiais, como bens e serviços indispensáveis, aos imate-riais, como experiências geradoras de bem-estar, formadoras da saú-de emocional, psicológica e social. Assim, quando pensamos no bairro que queremos, discussão iniciada na última edição da CHK, é preciso tratar as duas demandas, objeti-vas e subjetivas, como primárias e igualmente importantes para o au-

mento da qualidade de vida dentro da comunidade.

Uma dessas é refletir sobre a quan-tidade, qualidade e utilidade das áreas verdes dentro do bairro. Atualmente a Chácara Klabin conta com duas gran-des praças, a Giordano Bruno, na Av. Prefeito Fábio Prado, e a Kant, na Rua Garapeba com a Rua Galofre, utiliza-das como área para recreação, socia-lização e prática de exercícios físicos, além de servirem como “pulmão” de uma região dominada pelo cinza do asfalto e do concreto dos mais de 100 condomínios construídos no bairro. Tamanho grau de urbanização eleva ainda mais a importância dessas pra-ças na Chácara Klabin, pois além das já citadas funções, tais espaços verdes ajudam a melhorar o clima, intercep-tando a radiação solar, auxiliando na umidade do ar e retendo partículas poluidoras.

Revista CHK24 Revista CHK24

Para um bairro que tem em seu DNA o relacionamento entre vizinhos acontecendo livremente pelas ruas, é pre-ciso considerar também a im-portância para a comunidade de que as pessoas convivam de fato, troquem relatos e ex-periências, conheçam as his-tórias e necessidades umas das outras e auxiliem-se no que for possível. Essa realida-de, comum há pouco menos de duas décadas, é cada dia mais rara em locais domina-dos por condomínios, como o nosso bairro. Também para isso servem as praças, desde uma das mais antigas repre-sentações do termo, a Ágora de Atenas, principal espaço público da capital grega al-guns séculos antes de Cristo, utilizado pelos cidadãos ate-nienses para discutir e votar sobre justiça, obras públicas, leis, cultura e demais assun-tos importantes.

É fácil concluir, portan-to, que uma Chácara Klabin mais verde pode trazer mui-to mais benefícios do que simplesmente um bairro mais bonito. Quanto mais praças, quanto mais ativida-des ao ar livre, quanto mais eventos na rua, quanto mais encontros entre os morado-res, maior será a qualida-de de vida na região. Desta forma, a CHK escolheu as praças como primeiro tema para discutir no desenvol-vimento do Plano de Bairro da Vila Mariana, começando pelas que já existem e como podem ser melhor conserva-das e utilizadas, e chegando

até a mais nova conquista do bairro: o Parcão da Chá-cara Klabin.

O PARCÃONo dia 9 de junho de 2013 a CHK realizou a 1ª Cãominha-da da Chácara Klabin, even-to que mobilizou centenas de moradores, que, acom-panhados de seus cães, to-maram as ruas do bairro em caminhada. Mais do que mostrar a receptividade do bairro a eventos ao ar livre como a Cãominhada, o su-cesso da primeira edição

Área cercada para cães

CAPA

Praça Giordano Bruno

despertou muitos pedidos por uma nova edi-ção do passeio – que viria a acontecer no ano seguinte, com o mesmo sucesso – e mostrou que havia uma demanda grande na Chácara Klabin por iniciativas voltadas aos pets e seus donos.

Entres essas demandas sempre esteve a criação de uma área cercada para cães na Praça Kant ou na Praça Giordano Bruno. Mui-tos donos desejavam uma obra desse tipo para que os pets pudessem correr e brincar sem coleira, sem o risco de fugas para a rua, onde poderiam ser atropelados. Também chamadas de “cachorródromos”, havia áreas como essas em parques como o Ibirapuera e o Villa-Lobos, e em praças no Centro, Zona Norte e Zona Oeste, mas nenhuma nas ime-diações da Chácara Klabin. Houve então uma

série de pedidos, tanto da CHK quanto de ou-tros moradores, de que a área fosse constru-ída no bairro. Este ano o sonho começou a sair do papel!

O embrião do projeto surgiu ainda antes da 1ª Cãominhada, com a ideia de transformar a rua sem saída ao lado do cruzamento da Rua Vergueiro com a Av. Prefeito Fábio Pra-do, em um espaço de lazer e local oficial para eventos comunitários no bairro. “Uma manei-ra que encontramos foi a de fazer do local o ponto de saída das duas Cãominhadas, entre outros eventos que promovemos. Na época da Copa do Mundo, por exemplo, convidamos alguns moradores para pintar os degraus da escada na Praça Antônio Bor-ges de Almeida, também nesse trecho. Em outra oportunidade, recebemos o Mini Circuito

Revista CHK26 Revista CHK26

Infantil de Bi-kes da Escola

Pueri Domus, onde os pais puderam le-

var seus filhos pequenos para aprender a andar de bi-cicleta”, explica Daniel Moral, idealizador da CHK.

O encontro decisivo acon-teceria em maio de 2015, no Eureka Coworking, localiza-do no bairro, onde a CHK e outras empresas mantêm sua sede. “Nós conhecemos no coworking a Michele Ga-gliard e Janaina Caleffi, ar-quitetas da Okupa Arquite-tura, e comentamos sobre as ideias que tínhamos para as áreas verdes no bairro. Elas

de pronto aceitaram e nós começamos a desenhar o primeiro projeto, a rotatória da Av. Prefeito Fábio

Prado. No mesmo mês nós adotamos o local e começa-mos a executar o redesenho paisagístico feito por elas. A partir dessa parceria, come-çamos a pensar em um novo projeto para a Praça Kant e para a rua sem saída, consi-derando as demandas que os moradores nos enviavam pelas redes sociais da Chá-cara Klabin”, explica Fanny Moral, sócia-idealizadora do Eureka Coworking.

Assim começou a surgir o projeto do Parcão da Chá-cara Klabin, um espaço que

CAPA

ofereceria opções de lazer para moradores de todas as faixas etárias, incluindo os pets, com a criação do tão pedido espa-ço cercado para cães. “Há dois anos me mudei para o bairro. Muitas vezes passei por aquela rua sem saída, bem localizada e praticamente sem uso, e fi-quei pensando em como aque-le espaço poderia ser melhor aproveitado. Quando fomos convidadas a participar da ide-alização do sonho da CHK de transformar aquele espaço no Parcão, enxergamos uma opor-tunidade de criar um espaço de convivência e integração para o bairro, contribuindo diretamen-te para a qualidade de vida

Crianças brincando no playground

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dos moradores da Chácara Klabin”, afirma Michele. Além da Okupa, a fase de desenvolvimento do proje-to contou com a ajuda da arquiteta Mara Cabral, da Haiah, empresa brasilei-ra especializada em pisos e revestimentos especiais em borracha, que prestou consultoria sobre temas es-senciais como acessibilida-de, drenagem do solo e as normas de segurança para playgrounds (ABNT NBR 16071). “Após alguns me-ses de reuniões e trabalho, recebemos o projeto dese-nhado pela Okupa Arqui-tetura, contendo uma área cercada para cães com pis-ta de agility, uma área para

crianças com playground e uma área de exercícios e alongamentos para os adul-tos”, lembra Fanny.

TORNANDO POSSÍVELO sonho do Parcão começou a virar realidade durante uma visita do vereador José Police Neto ao bairro. “Eu havia sido convidado pelo Police Neto para um debate na Câmara dos Vereadores de São Pau-lo, onde conversamos sobre iniciativas de economia cola-borativa, mobilidade e lazer na Chácara Klabin. Algumas semanas depois, o vereador e sua equipe nos visitaram e quiseram saber mais sobre o

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O vereador José Police Neto

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projeto que tínhamos desen-volvido para a rua sem saída. Ele já conhecia a Cãominhada e também tinha ideias nesse sentido para o bairro”, comen-ta Daniel.

Tendo o incentivo ao es-paço público como um dos pontos fortes de sua atuação como vereador, José Police Neto, que já havia desenvolvi-do projetos de recuperação e criação de praças e áreas ver-des em outros bairros como Brooklin e Perus, abraçou de imediato a ideia do Parcão. “Quando moradores se orga-nizam e entregam um proje-to pronto ao poder público, representando uma deman-da da comunidade e estabe-lecendo essa relação direta com a administração da cida-

de, essa proposta ganha força para sair do papel e ser cons-truída em parceria pelos cida-dãos e órgãos oficiais”, afirma o vereador.

O projeto do Parcão foi então encaminhado para a Subprefeitura da Vila Mariana e aceito pelo subprefeito João Carlos da Silva Martins e o chefe de gabinete Renato Jar-dim. “Os recursos para a rea-lização vieram de uma verba que a Câmara dos Vereadores deixou de gastar no último ano, e que foi repassada para as subprefeituras. Então nós conseguimos utilizar esse dinheiro eco-nomizado investindo no Parcão e em outras obras na região da Vila Mariana”, explica José Police Neto.

Área para exercícios e alongamento

Daniel Moral, idealizador da CHK

DO DESENHO PARA A RUADo projeto inicial quase tudo foi mantido, com exceção de algumas adaptações que precisaram ser feitas para que o projeto se adequasse ao orçamento disponibiliza-do e seguisse os padrões da Subprefeitura da Vila Mariana, executora da obra. Isso incluiu a troca de alguns brinquedos por outros modelos e também a substituição do piso de borra-cha no playground, que cons-tava inicialmente no projeto, para um gramado.

Quando pronto o Parcão da Chácara Klabin será di-vidido em três partes: para adultos, com as barras e pa-ralelas para alongamentos e exercícios; para as crianças,

com escorregador, gangor-ra, balanço e playground de tronco; e para os pets, com área cercada para cães e brinquedos que podem ser usados para prática de agi-lity. “Vai ser ótimo para os moradores. Eu moro e tra-balho aqui e posso dizer que o pessoal está bastante em-polgado, por ser um lugar comunitário para trazer as crianças e para brincar com os cachorros”, comemora a adestradora Cássia Santos.

Segundo José Police Neto, o Parcão é um marco para a região da Vila Mariana. “Pri-meiro por ser uma iniciativa que parte da comunidade para o setor público, sendo, portanto, uma conquista dos moradores do bairro, e depois por ter uma área para cães que será referência na cida-de, com brinquedos que fo-ram fabricados especialmente para esse projeto. Já estamos trabalhando para que, a partir desse na Chácara Klabin, haja outros ‘Parcões’ espalhados pela cidade”, afirma.

A conclusão prevista para as obras do Parcão é para a primeira quinzena de março, para quando já está sendo planejada a terceira edição da Cãominhada da Chácara

Klabin. Para Daniel, é preci-so que a comunidade abrace a praça para que o espaço mantenha-se conservado e cumpra seu papel de reu-nir as pessoas. “O Parcão é um espaço que transcende os muros dos condomínios, representando uma grande área de lazer coletiva para to-dos os moradores do bairro. Esse sentimento de pertenci-mento é o que inspira o zelo pelo local. A partir daí, po-demos organizar frequente-

O Parcão é um espaço que transcende os muros dos condomínios, representando uma grande área de lazer coletiva para todos os moradores

Revista CHKRevista CHK30

CAPA

Obras em andamento

mente mutirões para cuidar do espaço e utilizar o Parcão como ponto de par-tida para campanhas por temas como a limpeza dos dejetos dos cachorros, por exemplo, que é uma das principais reclamações dos moradores”, afirma.

Uma dessas iniciativas será a instala-ção de placas de conscientização fixa-das próximas ao playground e à área para os cães, uma iniciativa da mora-dora Mariana Spolidorio, que aguarda apoio de comerciantes e vizinhos que queiram ajudar a desenvolver as sina-lizações. “A ideia é colocar essas placas não só no Parcão, mas em outras pra-ças e áreas verdes da região, pedindo a colaboração dos usuários dos espaços pela conservação desses locais”, afir-ma. “Nossa expectativa é que os mo-radores utilizem o Parcão diariamente para brincar com seus filhos e cães, e que cuidem e zelem como uma exten-são do quintal de suas casas”, projeta Janaína, arquiteta da Okupa.

O logotipo do Parcão da Chácara Klabin foi desenvolvido pela agência Propaga Design e doado para os moradores do bairro, que puderam votar pela fanpage da CHK e escolher sua opção favorita. “Acredito no meu trabalho como um ins-trumento para propagar boas ideias. No caso do Parcão, além de apoiar essa ini-ciativa que vai beneficiar bastante gen-te no bairro, enxerguei a produção da identidade visual do espaço como uma forma de dar uma cara para um con-ceito maior, de ocupação da cidade, de reunião de pessoas, de uma vida mais próxima da natureza, que são coisas em que eu acredito”, afirma Luciano Alves, da Propaga. Além da produção do logo-tipo, a agência é também responsável pelo design da CHK.

Para saber mais sobre a Propaga Design, acesse:www.propagadesign.com.br

SEGURANÇA

Revista CHK34 Revista CHK34

OKUPA ARQUITETURA: PROJETANDO SONHOS,

CONSTRUINDO BEM-ESTAR AChácara Klabin está ficando mais bonita. Desde o ano passado, quem entra no bairro

pela Av. Prefeito Fábio Prado encontra por ali uma nova rotatória, repleta de flores para receber os moradores, substituindo o antigo canteiro de mato alto que havia no local. No

mesmo trecho, está quase pronto o Parcão da Chácara Klabin, a mais nova área verde do bairro, com opções de lazer para a família inteira, incluindo os animais de estimação, que agora terão uma área cercada com pista de agility para brincar.

Ambas as melhorias, a construção do Parcão e o novo paisagismo da rotatória, são parcerias da CHK com a Okupa Arquitetura, empresa for-mada pelas arquitetas Janaina Caleffi e Michele Gagliard, que doou os projetos para o bairro. “O nome Okupa surgiu do conceito de os espaços serem ocupados pela arquitetura, criando proje-tos integrados à vida cotidiana que possam tra-zer qualidade de vida para as pessoas”, explica Michele, que é moradora da Chácara Klabin.Formada em 2014 por duas amigas arquitetas com perfis complementares e 9 anos de expe-riência na área, a Okupa Arquitetura atua prin-cipalmente com desenvolvimento de projetos de interiores nas áreas residencial, comercial

e corporativo. “Nosso trabalho é compreender as necessidades do cliente, buscando a iden-tidade e perfil de cada projeto, criando am-bientes com personalidade, funcionalidade, conforto e estética, pensando nos pequenos detalhes”, afirma Janaina.Para isso, a Okupa Arquitetura realiza desde o conceito do projeto, passando pelo planeja-mento e coordenação de todas as etapas da reforma que antecedem a decoração. “A ideia é oferecer um atendimento completo, cuidan-do de todas as etapas da reforma até a entrega final das chaves, para que o cliente não precise se preocupar com nada até a realização do seu sonho”, conta Michele.

Para conhecer melhor o trabalho da Okupa Arquitetura, acesse:http://www.okupaarquitetura.com/

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Rua França Pinto, 926 - Vila MarianaEmail: [email protected]

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DANILO CHENCINSKI

Diretor do Método DeRose Vila Mariana

Sócio da GO Life Performance

www.metododerosevilamariana.com.br

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TENDÊNCIAS

Revista CHK38

Antecipar tendências que afetam o comportamento das pessoas tem sido uma das plataformas que tenho estudado e aperfeiçoado. Como professora de Universidades e atuando como palestrante, as perguntas mais frequentes são sobre a inovação na própria carreira e vida diante de tanta complexidade. Ou seja, algo como: o que devo aprender

para ter um futuro legal? O que meu filho tem que ter para ser bem-sucedido?Ressalva: o que é ser bem-sucedido? Culturalmente, o contexto que vivemos nessa cidade, nesse bairro e nesse ano, pode ser diverso. Portanto, não há uma única resposta e o intuito é refletir a respeito de um crescimento profissional e de vida. Somos cada vez mais informados, conscientes de nossos direitos de consumidor e cidadãos, ganhando espaço e modificando todas as relações de consumo e convivência.Somos modernos e móveis, conectados e ativos, mas também ansiosos. Como se reinventar na vida profissional? E o que fazer com os filhos que demonstram comportamentos cada vez mais distintos das gerações passadas? Que habilidades pre-cisaremos ter para não estagnarmos?Sem a intenção de uma previsibilidade futurística, mas com base em estudos, leituras e pesquisas sobre comportamento, elenquei ao lado as 10 principais habilidades que apostarei para minha vida pessoal e profissional e também para meus alunos, mentorados e clientes:

Detectou mais tendências, está observando mais movimentos, quer colaborar? Mande um email para [email protected]

Martha TerenzzoProfessora de Inovação, Contexto Criativo, Branded Content, Storytelling e Design de Serviços.

1-ADAPTE-SE MAIS RÁPIDOUm relatório feito pela Universidade de Phoenix em 2015, nos Estados Unidos, aponta a necessidade cada vez maior de pensamento adaptativo e mais inovador. Sim a inovação não é mais uma palavra da moda e será crucial para aqueles que precisam se reinventar no mercado ou iniciar uma carreira profissional.Um outro estudo do U.S. Department of Labor de 2012, informa que 65% dos jovens estudantes trabalharão em empregos que ainda não foram inventados. Muitos dos empregos atuais não existiam na época da Re-volução Industrial, certo? Estamos vivendo o início de uma nova Revolução Econômica, com mudan-ças cada vez mais rápidas e avanços progressivos da tecnologia. Alguns empregos desaparecerão e muitos outros surgirão e exigirão preparo e conhecimento dos jovens para en-frentar as profissões do futuro.

2-SAIBA COMO AUMENTAR A SUA CAPACIDADE DE RESILIÊNCIATer a capacidade de se recobrar fa-cilmente ou se adaptar às mudanças mesmo em situações negativas. Ain-da que essa competência seja obriga-tória hoje, no futuro próximo teremos muitas adversidades, e será necessá-rio conviver com fracassos recupe-rando-se com rapidez e equilíbrio.

3-APRENDA A INTERDIS-CIPLINARIDADEEntender disciplinas diferentes. En-genharia com Biologia, Jornalismo e Medicina, Comunicação e Tecnologia, novos saberes e distintos serão im-portantes nas novas profissões que surgirão.

Será possível a interação entre dis-ciplinas aparentemente distintas e uma maneira de complementar e/ou suplementar a vida pessoal e profis-sional que favorecerá a formação de um saber crítico-reflexivo.

Para enfrentar o novo mundo e no-

vos cenários será importante dialogar entre disciplinas, relacionando-as entre si para a compreensão da realidade.

4-GERENCIE A SUPER CARGA DE INFORMAÇÕESTeremos que ser nossos próprios curadores de conteúdo, aprendendo a filtrar e separar o que vamos ler, ver, aprender, receber. A carga cog-nitiva do nosso cérebro terá que ter um tipo de filtro para aumentarmos nossa compreensão de tantos dados e informações ao mesmo tempo.

5-APRENDA A LIDAR COM NOVAS MÍDIAS O setor de Comunicação está mu-dando. E muito. Não pense que por ser Engenheiro ou Médico isso não te afeta. Já viu seu filho ou amigos no Snapchat? Quantas vezes por dia usa o WhatsApp? Manda emojis? Es-tamos conectados e usando não só novos formatos de comunicar-se, mas também novas linguagens. A alfabetização em conteúdo e formas de gerar conteúdos serão importan-tes para pequenos, médios e gran-des empresários.

6-DESENVOLVA INTELIGÊNCIA SOCIAL

Aprenda a se conectar com asser-tividade, relevância e empatia social. Todos terão menos tempo e todos receberão muita informação, portan-to seja direto e se conecte com suas redes de interesse sendo acessível, expressando claramente sua opinião. Aprenda a ver uma situação por di-versos ângulos, fica mais fácil enten-der as pessoas e seus sentimentos em diferentes momentos.

6-DESENVOLVA INTELIGÊNCIA SOCIAL

Aprenda a se conectar com asser-tividade, relevância e empatia social. Todos terão menos tempo e todos receberão muita informação, portan-to seja direto e se conecte com suas redes de interesse sendo acessível, expressando claramente sua opinião.

Aprenda a ver uma situação por di-versos ângulos, fica mais fácil enten-der as pessoas e seus sentimentos em diferentes momentos.

7-APRENDA A TRABALHAR EM CONTEXTOS CULTURAIS DIFERENTESSeremos cada vez mais miscigenados no dia a dia, sejam visitantes, imi-grantes, viajantes, cruzaremos cada vez mais com pessoas de culturas distintas das nossas. As distâncias culturais serão cada vez menores e as regras de comportamento no Japão são diferentes na China. A necessida-de de uma cidade na Índia pode ser completamente diferente da nossa cidade de São Paulo. Mas há cidades na Índia que enfrentam as mesmas dificuldades que nós e isso poderá ser compartilhado e aprendido para melhoria de ambas. Entender contex-tos culturais ajudará a trabalhar me-lhor e mais feliz em qualquer local do planeta.

8-COLABOREVIRTUALMENTE Aprenda a habilidade de trabalhar de forma produtiva no formato virtual: Hangouts, Skype, Facetime, Google Drive e centenas de plataformas que auxiliam quem precisa gerar um pro-jeto em comum, mesmo estando a milhares de quilômetros de distância.

9- AUMENTE O FOCO Para alavancar a sua vida profissional, torne-se uma pessoa mais produtiva e com mais foco. Nunca faltará opor-tunidade, trabalho e reconhecimento para alguém que produz bem e com foco. Assertividade é a palavra.

10-APRENDA O PODER DA SÍNTESE Com tanta informação e conheci-mento recebido, além de aprender a filtrar o que é bom e o que é ruim, teremos que sintetizar e traduzir as mesmas de forma lógica e simples. Aliás, adote a palavra simplificação, ela será crucial perante a complexida-de futura.

Chopp cremoso e gelado, petiscos deliciosos, ambiente agradável e ótimo atendimento: o Aclimação Bar e Gas-tronomia tem o direito de carregar o nome do bairro

onde está localizado. A alguns passos do Parque da Aclimação, cuja vista permite ao visitante esquecer que está em São Paulo, o Bar combina uma arquitetura requintada, de pé direito alto e capacidade para mais de 300 pessoas, decoração com fotos antigas da região, trilha sonora selecionada, teto retrátil para noites estreladas e ambiente arejado. “Uma experiência incrí-vel começa pelos sentidos, pela beleza da casa, pelo aroma do Parque e pela boa música compondo o clima”, explica Flávio Jordão, sócio da casa.

Aclimação Bar e Gastronomia:

qualidade econforto perto

de casa

Revista CHK40

GASTRONOMIA

O ponto alto, entretanto, está no paladar. A começar pela longa carta de vinhos e cervejas especiais oferecidas pela casa, passando pelos drinks preparados pelo barman re-sidente e chegando no autêntico Chopp Brahma – servido pelo bar que é patrocinado pela marca. Para saborear, o cardápio traz saborosas criações do Chef da casa, como o premiado Delícias da Aclimação, feito de cubos de filé mignon gratinados com queijo gruyére e molho branco, o Filet a Poivre, um medalhão de filet mingnon grelhado ao molho demi glacê, guarnecido com batata gratinada ao molho branco, além da tradicional Picanha no rechaud e a deliciosa Feijoada servida aos sábados.

Qualidade é a palavra de ordem no Aclimação Bar e Gastronomia, garantida de perto pela atenciosa equipe de garçons e pelo proprietário, que diaria-mente está na casa para experimentar e avaliar os itens oferecidos. “Quem vem aqui pela primeira vez, com certeza volta. Nós temos frequentadores que estão aqui pelo menos uma vez por semana. Isso acontece porque pensamos em cada detalhe para que nossos visitantes vivam momentos in-críveis aqui dentro, seja um jantar em família, um happy hour com os amigos ou uma comemora-ção de aniversário”, afirma Flávio.

GASTRONOMIA

O Aclimação Bar e Gastronomia fica na Rua Pe-dra Azul, 521 e fica aberto de segunda a sexta, das 18h até o último cliente, e aos finais de sema-na, do meio dia até o último cliente. Venha fazer uma visita!

Aclimação Bar e GastronomiaRua Pedra Azul, 521 - Aclimação - São PauloTel: 11 5574-8022 ...............................................................................

/aclimacaobar @aclimacaobar

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Some a tudo isso a facilidade para estacionar o carro, a área kids, para quem quiser levar os pe-quenos, e a proximidade da Chácara Klabin – o Bar está a 5 minutos da Av. Prefeito Fábio Prado. Merecem destaque também iniciativas criativas como o sorteio mensal de um voo de balão ou um salto de paraquedas para os clientes do Bar. Salto esse acompanhado por Flávio, que além de empresário, já viajou por mais de 60 países prati-cando alguns dos esportes radicais mais perigo-sos do mundo, como Base Jump e Wing Suit. “De momentos incríveis eu entendo”, brinca.

Revista CHK42

Marcelo Rebelo é morador da Chácara Klabin há 15 anos. Frequentador da Kant e

da Giordano Bruno, o arquiteto e urbanista teve a ideia de criar uma rede social

para reunir moradores interessados em adotar, cuidar e organizar atividades em

praças próximas às suas casas. O Praças.com.br permite que os vizinhos indiquem

uma praça para ser adotada, discutam e decidam as ações a serem tomadas,

e organizem mutirões e outras iniciativas. “Dentro das opções de espaços

públicos na cidade, as praças são de longe as mais abandonadas. Entretanto, são

lugares que já existem e podem ser completamente restabelecidos se houver a

participação da comunidade local”, afirma.

O primeiro experimento do projeto aconteceu no bairro do Brooklin, onde

os moradores utilizaram a plataforma virtual para organizar um processo de

revitalização da Praça Acibe Ballan Camasmie. Ao todo, 363 pessoas tornaram-se

“amigas da praça”, das quais grande parte compareceu ao longo de 6 mutirões

para colocar a mão na massa e construir uma nova praça, limpa, com vegetação

preservada, lixeiras e iluminação bem distribuídas, e, posteriormente, atividades

de gestão e manutenção do espaço. “Além dos moradores, abrimos o processo

para empresas e órgãos públicos interessados em ajudar”, explica o arquiteto. O

objetivo do projeto é revitalizar uma praça por bairro na cidade.

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Como o ensino de inglês personalizado da Get Resultspode te ajudar atingir seus objetivos

A pressão do mercado de trabalho e a necessidade de se adaptar a uma cultura cada dia

mais globalizada, levam muita gente a procurar por uma escola de Inglês. Entretanto, nem todo mundo que começa a estudar o idioma consegue atingir seu propósito. Os motivos são muitos: “as dificuldades  das pessoas com o Inglês podem estar associadas às suas crenças pessoais quanto a própria capacidade de aprender, a maneira como se percebem diante do idioma ou mesmo com a não consideração de suas preferências individuais quanto à maneira de aprender”. Quem afirma isso é a professora de inglês há 19 anos, Vânia Sampaio, da Get Results, que também é English Coach.

Como o nome sugere, o English Coach é um profissional que utiliza os princípios do Coaching para ensinar inglês e, embasado nas recentes

descobertas da neurociência quanto ao funcionamento do nosso cérebro, apresenta uma maneira personalizada de aula, visando facilitar o aprendizado do idioma. As aulas, individuais em sua maioria, consideram as características particulares do aluno, seus objetivos, suas experiências, preferências e interesses. “As descobertas da ciência mostram que não há dois cérebros iguais. O ensino, portanto, deve levar em conta as habilidades específicas do aluno, seu ritmo e suas dificuldades particulares, o que geralmente não é possível fazer em uma sala de aula tradicional com vários alunos”, afirma a English Coach.

A formação de um Language Coach ainda não é comum no Brasil. Vânia obteve sua formação em English Coaching em curso ministrado por uma escola estrangeira que forma English Coaches de diferentes países. “O principal diferencial é que o English

Coach atua também na retomada da confiança do aluno para que ele enxergue que é possível atingir seu objetivo e perceba de que forma o idioma poderia melhorar sua vida. Isso visa a contribuir para que a motivação do aluno seja aumentada e ele consiga usar melhor seu potencial no processo de aprendizagem. Muitas vezes, os obstáculos residem em uma crença equivocada e não em uma suposta falta de aptidão ao Inglês”, explica Vânia.

Portanto, se seu objetivo é se comunicar em inglês, agende uma conversa com a Vânia e saiba mais como a Get Results poderá lhe ajudar. É aqui mesmo, na Chácara Klabin.

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Ingredientes:• 1 Lata de leite condensado• 2 latas de açúcar (mesma medida da Lata do leite condensado)• 100 gramas de coco ralado Modo de Preparo• Colocar o leite condensado com açúcar em uma panela, mexer em fogo baixo até desgrudar do fundo. Colocar o coco e mexer novamente.

• Untar um mármore com manteiga e colocar a cocada até esfriar.Cortar em quadradinhos.

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PAINEL

Revista CHK48

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