revista da comunidade 20

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outubro 2011 | comuna | 1

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Revista da Comunidade, entrevista, noticias informacoes, servicos e anuniantes,

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outubro 2011 | comuna | 1

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Há um pensamento chinês que merece atenção: “Quem ouve esquece; quem lê aprende; quem faz sabe.”

E em se tratando de educação, nosso país precisa arrega-çar as mangas e fazer mais, precisa sair da teoria e praticar o que já sabe.

A mídia sensacionalista só se interessa em noticiar os fra-cassos, o que muitas vezes nos impede de vislumbrar as conquistas e avanços.

É verdade que há muitos problemas no campo da educa-ção, mas também há muita gente fazendo coisas impor-tantes e notáveis.

Eleanor Lloyd Doan, notável escritora americana, afirmou que “A única coisa mais dispendiosa que a educação é a ignorância.”

O objetivo desta edição é colocar luz neste tema central da vida: A EDUCAÇÃO.

Wagner Fernandes

Uma igreja família,vivendo o amor de Cristo,

alcançando o próximoe formando discípulos

Comunidade da Graça SedeRua Eponina, 390 - V. Carrão - (11) 2090-1800Para saber o endereço de outras igrejas acesse:www.comuna.com.br/endereco-das-igrejas

comunaProdução: Comunidade da Graça Sede

Pastor Presidente: Carlos Alberto de Quadros Bezerra

Pastor Responsável: Wagner Fernandes

Jornalista Responsável: Fabiana Lima - MTB 58739

Coordenação e Revisão: Paulo Alexandre Sartori

Redação: Elisabete Mazi

Projeto Gráfico e Editoração: André Rinaldi

Direção de arte: Diego Boaventura

Assistente de arte: Flávia Lima Cunha

Contato Publicitário: Gabriela Rosaneli

Tiragem: 15.000 exemplares

Os anúncios contidos nessa edição são de única e exclusiva responsabilidade dos anunciantes, não tendo a Igreja Comunidade da Graça nenhuma responsabilidade sobre o conteúdo e veracidade dos mesmos.

Interessados em anúnciar na próxima edição: [email protected] 11 3588 0575

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4 | comuna | outubro 201120índice

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20 Fundador e Presidente da Comunidade da Graça

CARLOS ALBERTO DE QUADROS BEZERRA

nossos horários - comunidade da graça

DOMINGO09h00 – Culto de Celebração19h00 – Culto de Celebração

Durante os cultos de Celebração temos interpre-tação em linguagem de sinais (LIBRAS) para surdos

1o. Domingo do mês: Ceia do Senhor2o. Domingo do mês: Projeto Neemias / Projeto Primícias

SEGUNDA-FEIRA20h00 – Culto da VitóriaPastor Wagner FernandesTema: Minha família vai ficar de péComo ter uma família forte.

QUARTA-FEIRA15h00 – Tardes de BênçãoPastor Valmir VenturaTema: Liberando o poder da Palavra de Deus

20h00 – Encontro de Adoração e IntercessãoPastor Ronaldo BezerraTema: Quartas Com Vida

2º E 4º SÁBADO09h00 – Encontro da Melhor IdadePastor Gilberto DalmasoComunhão, edificação e desafios.

20h00 – MAG / Marcando a GeraçãoPastor Wagner FernandesEncontro para Jovens e Adolescentes.

CÉLULASNossos células se reúnem nos lares. Temos gru-pos para adolescentes, jovens, mulheres e famí-lias, em várias regiões de São Paulo e em vários dias da semana.

Informe-se pelo telefone: (11) 2090-1817, durante o horário comercial, ou pelo email: [email protected]

COMUNA E VOCÊ!

“Parabéns pelo artigo UMA VIDA SAUDÁVEL COM BOA POSTURA de Camila Ventura na COMUNA de Agosto de 2011. Não sou membro da Comunidade da Graça, mas ga-nhei a revista quando visitei a CG de Itaquera. Gostei muito. Por ser de outro estado, a partir de agora vou acompanhar as próximas edições pelo site mesmo. Todos os artigos foram muito bem feitos.”

Felipe Jassilom, Igreja Metodista de Venda das Pedras, Itaboraí/RJ

“Antes de qualquer coisa, quero parabenizar este trabalho de grande valor. A revista COMUNA é um meio de comuni-cação poderoso que temos de utilizar para a realização do grande sonho de Deus de “ter uma família com muitos filhos semelhantes a JESUS”. Obrigado!”

Jorge Dantas, Comunidade da Graça de Guarulhos,Itaquaquecetuba/SP

Gostou dos temas e assuntos da revista? Deseja fazer algum comentário?

Tem sugestões? Escreva para nós. Queremos saber sua opinião!

[email protected]

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RODANDO IGREJASCARLOS ALBERTO BEZERRA, PR.

visão liderança Deus agindoeles andaram com Jesus fundação CGculinária

Foto: ShutterStock

A REVISTA COMUNA ENTREVISTOU O PASTOR CARLOS ALBERTO DE QUADROS BEZERRA SOBRE UMA PRÁTICA QUE PODE TRAZER MAIS PREJUÍZO DO QUE BENEFÍCIOS: CRENTES QUE VIVEM RODANDO IGREJAS. ATÉ QUE PONTO ISSO AJUDA A FÉ DE UMA PESSOA?

especial

Comuna - Cada dia surge uma nova igreja que se diz evangélica no Brasil. Como o senhor expli-ca isso e que cuidados as pessoas precisam ter?

CAQB - Todo avanço genuíno do cristianismo em um país deve se traduzir em um movimento mar-cado por conduta ética, compai-xão e defesa da justiça. Mas não é exatamente isso que estamos vendo em nosso país. O evange-lho pregado aqui vem sendo ba-rateado. Ser cristão não é ter um caminhão de bênçãos sempre à nossa porta. No capítulo 14 de Lu-cas, Jesus diz que se alguém qui-ser segui-Lo deve deixar pai, mãe, mulher, filhos, irmãos e até a sua

própria vida, para ser seu discípu-lo. É óbvio que Jesus não está fa-lando de abandono ou de famílias desfeitas, mas que o reino de Deus seja a prioridade em nossas vidas – e isso não é nada confortável aos ouvidos de muitos. Quando as mensagens dos púlpitos são volta-das ao ego das pessoas ou quando tem mais a ver com as coisas desse mundo do que com o imperativo de morrer para si mesmo, cuidado: você pode estar sendo enganado.

Comuna - O senhor é um dos líderes cristãos mais conhecidos no Brasil e faz parte da história da igreja. No início de seu mi-nistério era assim? As pessoas viviam rodando igrejas?

CAQB - Mudar de igreja como se troca de roupa não é exatamente uma novidade. Jesus fez menção às sementes que caem sobre as pedras, comparando-as aos que ouvem a Palavra, a recebem com alegria, mas como não têm raiz, e na primeira crise abandonam a fé. Antes não tínhamos a mesma oferta de igrejas que temos hoje. Quando alguém freqüenta uma igreja e não gosta de algo, troca de denominação sem cerimônia. Ter mais ou menos igrejas, apenas aumenta as opções, mas o proble-ma é o mesmo: a falta de raiz, de comprometimento com um evan-gelho vivido em comunidade. A fé cristã é uma experiência comu-nitária. Deus é “Pai Nosso” e não

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igreja família apocalipse saúde aconteceuponto de vista capa

“Pai Meu”.

Comuna – O senhor acredita que esta rotatividade de pessoas também se explique pela falta de clareza e propósito dos líderes, dos pastores principais?

CAQB - Facilitar e baratear o evangelho para aumentar o total de membros nunca vai resultar em compromisso real do rebanho com Deus. Quantidade e qualidade, nesse caso, andam na contramão. A Comunidade da Graça é uma igreja marcada pela aliança mútua entre pastores e membros, com a visão que Deus nos deu, de uma igreja-família. Família implica em convivência, tolerância, paciên-cia, edificação, comunhão, amor e relacionamentos profundos. E de família a gente não muda do dia para a noite.

Comuna – Esta ênfase forte em milagres e prosperidade finan-ceira é bíblica? Faz parte do plano de Deus para as pessoas?

CAQB - Eu creio, sim, em um Deus que opera milagres e é ga-lardoador daqueles que o bus-cam, um Deus para o qual nada é impossível e que tem prazer na prosperidade de seus filhos. Mas esta não é a essência do evange-lho. Imagine o que aconteceria se o líder de uma igreja acostumada a ouvir apenas sobre vitória e su-cesso resolvesse abrir seu sermão de domingo com os primeiros ver-sículos do capítulo 14 do livro de Jó? “O homem, nascido da mu-lher, vive breve tempo e cheio de inquietação. Nasce como a flor e logo murcha; foge como a som-

bra, e não permanece”. Na certa, os fiéis, acostumados às mensa-gens de conquista, se sentiriam incomodados. Evangelho não é pessimismo. É boa notícia. É a melhor delas, na verdade. O plano de Deus para cada um de nós é que sejamos semelhantes a Ele e que façamos discípulos de todas as na-ções. Mas isso nada tem a ver com fazer do Senhor um empregado que cumpra os nossos caprichos.

Comuna – É comum hoje em dia vermos famílias fragmenta-das; ou seja, cada um freqüen-tando uma igreja. Deveria ser assim? Quais os prejuízos para a família brasileira?

CAQB - Talvez um leitor mais crítico ache um exagero acreditar que uma família deva freqüentar a mesma igreja. Mas quando a igreja não é apenas um lugar que se visita uma vez por semana, em que se ouve algumas palavras bo-nitas ou um bom discurso, mas um lugar onde todos os membros com a mesma visão é, sim, importante. Não existe igreja sem que haja re-lacionamentos. O Reino de Deus é um Reino de relacionamentos. E nesse contexto, o modelo a ser perseguido é o do livro de Atos, capítulo 2 – viver em comunidade. O relato bíblico nos conta que os discípulos de Jesus estavam jun-tos e tinham tudo em comum. Eu diria que é impossível viver essa dimensão de relacionamentos e de vínculos espirituais estando cada um num lugar.

Comuna – Por que a grande maioria das pessoas não conse-gue ser fiel a uma única igreja?

É antiquado pensar assim?

CAQB - Penso que mudanças constantes de igreja tenham a ver com o egoísmo e a busca insaci-ável de interesses pessoais em nossos dias. Quando nenhuma das minhas vontades pode ser negada e eu preciso perseguir minha fe-licidade a qualquer custo, o mais rápido possível, é difícil tolerar alguém que não fale exatamente aquilo que se quer ouvir, ou ter que desenvolver relacionamentos em que presto contas, compartilho dificuldades, me disponho a servir.

Comuna – Tem igreja ruim e igreja boa? O que o senhor clas-sifica como uma igreja ruim e uma boa?

CAQB - Não quero aqui criticar ou julgar ninguém. Vou falar sobre o “ideal” de igreja que me inspira e que tenho buscado ao longo des-ses mais de 40 anos de ministério. A igreja que me inspira não tem a ver com infra-estrutura, líderes de boa oratória ou campanhas de mi-lagres, nem precisa estar na TV ou no rádio, nem mesmo gravar CD gospel. O que busco é uma igreja que seja uma comunidade onde a Graça de Deus se manifesta, onde as pessoas desenvolvem amizades espirituais, vínculos profundos, de amor, serviço e aliança mútua, que ama o perdido, que sai das quatro paredes e vai às ruas levar o evan-gelho aos aflitos, que luta por jus-tiça social, que vai aos presídios, que acolhe os feridos, e que não abandona os princípios bíblicos. A Igreja de Jesus somos nós! Ela é uma família e não um clube.

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SER PRESTATIVO “VOCÊ DEVE AMAR MAIS SEUS LIDERADOS DO QUE SUA POSIÇÃO.”

JOHN C. MAXWELL

A 19A QUALIDADE DE UM LÍDER

chwarzkopf fez o melhor que pôde. Quando um solda-do era ferido, transportava-

-o em seu próprio helicóptero e conversava com os demais para elevar o moral. Em 28 de maio de 1970, um homem foi ferido por uma mina e Schwarzkopf voou até o local do acidente. Enquan-to o helicóptero transportava o ferido, outro soldado pisou em uma mina, ferindo gravemente a perna. O homem se debatia no chão, gritando de dor. Foi quan-do todos perceberam que esta-vam bem no meio de um campo minado. Schwarzkopf acredita-va que o homem ferido poderia sobreviver e recuperar a perna – mas somente se parasse de se

contorcer no chão. O general só poderia fazer uma coisa. Ele te-ria de caminhar até o soldado e imobilizá-lo. Schwarzkopf es-creveu: comecei a caminhar pelo campo minado lentamente, passo a passo, à procura de saliências que denunciassem uma mina ou pequenos pinos apontados para cima. Meus joelhos tremiam tan-to que ao dar um passo tinha que segurar e firmar a perna com as duas mãos antes de dar outro... parecia que se tinham passado mil anos antes que eu chegasse até o garoto. Schwarzkopf, um homem de aproximadamente 100 quilos, imobilizou então o ferido e o acalmou. Isso salvou a vida do soldado. Depois, com a ajuda

de uma equipe de especialistas, o general e os demais soldados saíram do campo minado. A qua-lidade que Schwarzkopf demons-trou poderia ser descrita como heroísmo, coragem ou até im-prudência. Mas a melhor palavra que descreve sua ação é servir. Um soldado estava em dificulda-de e o único modo de atuar como um líder eficiente era servir.

Ser prestativo não é uma questão de posição ou capacidade. É uma questão de atitude. Assim como você pode perceber quando um atendente não deseja ajudar as pessoas, também consegue de-tectar facilmente se um líder tem um coração prestativo.

sFoto: ShutterStock

visão liderança especialfundação CGDeus agindoeles andaram com Jesusculinária

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UM LÍDER VERDADEIRAMENTE PRESTATIVO:

PARA MELHORAR SUA CAPACIDADE DE SERVIR:

1. Coloca os outros acima dos compromissos pessoais. Sig-nifica estar deliberadamente consciente das necessidades das pessoas, disponível para ajudá-las e disposto a encarar seus desejos mais importantes.

2. Possui a confiança para ser prestativo. Mostre-me al-guém que pensa ser importante demais para servir, e lhe mos-trarei alguém basicamente in-seguro. A forma como tratamos os outros de fato reflete o que pensamos sobre nós mesmos.

3. Tem a iniciativa de servir. Você realmente pode ver o coração de alguém que toma a iniciativa de servir aos ou-tros. Grandes líderes percebem a necessidade, aproveitam a oportunidade e servem sem es-perar nada em troca.

4. Não se preocupa com a po-sição. Cuidado para que o fato de ser líder não produza um sentimento maior do que sua obrigação de servir.

5. Serve por amor. O legítimo ato de servir só pode ser esti-mulado pelo amor. O alcance de sua influência depende da profundidade de seu interesse pelos outros.

Texto extraído do livro As 21 indispensáveis qualidades de um líder, de John Maxwell - Adaptado por Wagner FernandesÀ venda na livraria da Comunidade Sede - (11) 2090.1814

igreja família apocalipse saúde aconteceuponto de vista capa

Você deseja se tornar um líder prestativo por causa dos privilégios e benefícios? Ou é motivado pelo desejo de ajudar os outros?

Se sua atitude é de ser servido, em vez de servir, pode estar indo ao encontro dos problemas. Se isso é um problema em sua vida, observe estes conselhos:

• Pare de dominar as pessoas e comece a ouvi-las.

• Pare de buscar vantagens pessoais e comece a se arriscar em benefício dos outros.

• Pare de fazer as coisas sempre do seu jeito e comece a servir os outros.

• Na verdade, aqueles que devem ser grandes precisam ser os mais humildes entre todos.

Realize pequenos atos. Comece pelas pessoas mais próximas. Mostre aos ou-tros que você se importa com eles. Aprenda a andar devagar pela multidão. Quando estiver em alguma reunião, tenha como objetivo relacionar-se com as pessoas, circulando e conversando com elas. Concentre-se em cada pessoa que encontrar. Aprenda o nome dela, caso não saiba. Procure conhecer as necessidades, desejos e esperanças de cada uma.

Mexa-se. Comece a servir motivado pela razão, e no final seu coração será envolvido. Inscreva-se em sua igreja, comunidade ou organização beneficente como voluntário por seis meses. Se sua atitude ainda não for satisfatória, faça-o novamente. Mantenha esse compromisso até que haja mudança em seu coração.

“NÃO SEI QUAL SERÁ O DESTINO DE VOCÊS, MAS SEI DE UMA COISA: AQUELES QUE ENTRE VOCÊS REALMENTE BUSCAREM E DESCOBRIREM COMO SERVIR SERÃO FELIZES.” ALBERT SCHWEITZER

Se você deseja liderar no nível mais elevado, esteja disposto a servir no mais baixo.

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GELADO DIVINO DA ZETECREME BRANCO

MODO DE FAZER

CREME DE CHOCOLATE1 lata de leite condensado

1 lata de creme de leite gelado sem soro

1 pacote de bolacha maizena

100 grs. de margarina em temperatura ambiente

3 gemas

Cozinhe a lata de leite condensado na panela de pressão por apenas 15 minutos (para que não fique um doce de leite firme, mas ainda líquido).

Na batedeira, bata a margarina e o açúcar até formar um creme homo-gêneo. Acrescente as gemas e bata mais um pouco. Acrescente por úl-timo o creme de leite. Reserve.

Junte todos os ingredientes do creme de chocolate e leve ao fogo até engrossar.

Forre o fundo de uma travessa re-fratária com metade das bolachas picadas. Cubra com uma camada de creme branco e doce de leite. Repita a mesma sequência: bola-chas, creme branco e doce de leite.

Cubra essa última camada de doce de leite com o creme de chocolate. Decore a gosto. Leve à geladeira para gelar.

2 ½ xícaras de leite comum

02 colheres de sopa de chocolate em pó

02 colheres de sopa de açúcar

01 colher de chá de amido de milho

visão liderança fundação CG especialDeus agindoeles andaram com Jesusculinária

Foto: Divulgação Imagem ilustrativa

Receita da Elizete Aparecida dos Santos, a “Zete”como todos a chamam carinhosamente. Ela auxilia os pastores Carlos Alberto e Suely há mais de 40 anos.Seus quitutes são maravilhosos!

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revolução, primeiro na Alemanha e depois em vários países da Europa, que deu origem à chamada Refor-ma Protestante.

Graças a uma conjuntura política favorável, Martinho Lutero conse-guiu ser porta-voz de anseios mu-dancistas existentes na sociedade da época. Casou-se com Catarina von Bora no ano de 1525, estabe-lecendo um modelo para a prática do casamento clerical.

Lutero traduziu a Bíblia para o alemão, pois até então só era pos-sível ler nas línguas originais ou latim. Isto permitiu que milhares de pessoas tivessem acesso ao tex-to sagrado. Editou ainda um pe-queno catecismo para que os pais pudessem ensinar a seus filhos as bases da fé cristã. Como músico, compôs inúmeros hinos com me-lodias e ritmos populares inovan-do a liturgia cristã com o ato de cantar na igreja. Um destes hinos, Castelo Forte, é cantado até hoje.

MARTINHO LUTEROUM HOMEM CUJA VISÃO MUDOU O MUNDO

PAULO ALEXANDRE SARTORI

ascido a 10 de novembro de 1483 na Alemanha, Martinho Lutero era filho de mineiros

pobres. Estudou filosofia e direi-to, e aos 21 anos de idade entrou para a Ordem dos Agostinianos. Tornou-se monge, sendo orde-nado sacerdote em 1507. Como professor de teologia, lecionou na cidade de Wittenberg. Lá, a partir de um estudo acurado da Bíblia, desencadeou um movimento que modificou profundamente o cená-rio eclesiástico ocidental.

Lutero ensinava que a salvação não se dá pelas boas ações, mas é recebida apenas pela graça através da fé em Jesus. Sua teologia desa-fiou a autoridade papal na Igreja Católica Romana por ensinar que a Bíblia é a única fonte de conhe-cimento divinamente revelada, e opor-se ao sacerdotalismo por considerar todos os cristãos como um sacerdócio santo.

Em 1517 publicou 95 teses em que preconizava reformas na Igreja Ca-tólica. Porém, não encontrou aco-lhida para suas propostas, sendo excomungado por isso. Entretanto, apoiado por vários religiosos e go-vernantes, Lutero provocou uma

nDEVEMOS ORAR

COMO SE TRABALHAR NÃO VALESSE NADA

E TRABALHAR COMO SE ORAR FOSSE VÃO.

MARTINHO LUTERO

O Dia do Pastor é comemorado em 31 de outubro, pois foi neste dia, em 1517, que Lutero publi-cou suas 95 teses dando início à Reforma Protestante.

Pregador brilhante e estudioso exemplar da Bíblia, Lutero abor-dou temas que agitaram a socieda-de alemã e européia. Reivindicou junto às autoridades a construção de escolas para rapazes e moças. Denunciou as injustiças sociais e cobrou mudanças na ordem eco-nômica e social. Sua morte ocor-reu em 1546 quando o movimento de ruptura com a Igreja Católica era irremediável.

Foto: Divulgação

visão especialfundação CGDeus agindoeles andaram com Jesusculinárialiderança

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ORAÇÃO: UM MANDAMENTO DE DEUSe Deus é onipotente, onisciente e onipresente, por que deve-mos orar? Na Palavra de Deus

encontramos respostas para todas estas perguntas. (1 Crônicas 16:11, Mateus 26:41, Efésios 6:18).

Não foi sem razão que Deus nos deixou o mandamento de orar sem cessar (1 Tessalonicenses 5:17). A oração é um plano de Deus por meio do qual Ele pode se unir ao homem e cumprir o grande desejo do Seu coração, que é ter comu-nhão conosco.

Também é na hora da oração que nos unimos ao Pai de forma que Ele realize algo grandioso na Terra. É nesse momento que Deus divide a Sua autoridade conosco a fim de nos treinar à autoridade espiritual de uma forma piedosa.A oração é Deus agindo através de nós.

“Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamados amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai, vos tenho dado a co-nhecer.” João 15:15

Deus quer ter comunhão conos-co, e isso é um anelo do Seu coração. Mas para se tornar re-alidade, precisamos estar conec-tados diariamente em oração. Se estivermos em oração o tempo todo, Deus terá liberdade de fa-lar conosco a qualquer momento (Jó 33:13-16).

A oração não é só um monólogo, em que uma pessoa fala, pede, confessa e não dá oportunidade para a outra se expressar. O fato é que Deus quer revelar os Seus segredos a todos que se dedicam a uma vida de oração constante.

Ele quer ter intimidade conosco. Ele quer ser nosso Amigo.

Você quer ser amigo de Deus? Então precisa aprender a ouvi-lo. E isso é um processo que começa nos momentos que você reserva para orar, para ficar a sós com Deus (João 15:15; Mateu 6:6).

s

Foto: ShutterStock

APLICAÇÃO PESSOALLeia Mateus 7:7-8

Observe os verbos de ação do texto acima

Reflita como tem sido o seu tempo de oração

Decida agir por fé e Deus sem-pre terá prazer em responder às suas orações

SUELY BEZERRA, PRA.

visão liderança fundação CGDeus agindoeles andaram com Jesusculinária especial

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istoricamente, a intervenção psicopedagogica vem ocorren-do na assistência às pessoas que apresentam dificuldades de

aprendizagem, tanto no diagnóstico quanto na terapia. Diante do baixo desempenho acadêmico, alunos são encaminhados pelas escolas que freqüentam, com o objetivo de elu-cidar a causa de suas dificuldades. A questão fica, desde o princípio, cen-trada em quem aprende, ou melhor, em quem não aprende.

Diferente de estar com dificuldade, o aluno manifesta dificuldades, re-velando uma situação mais ampla, onde também se inscreve a esco-la, parceira que é no processo da aprendizagem. Portanto, analisar a dificuldade de aprender inclui, necessariamente, o projeto pedagó-gico escolar nas suas propostas de ensino. A ampliação desta leitura permite ao psicopedagogo abrir es-paços para que se disponibilizem re-cursos que façam frente aos desafios da aprendizagem.

No entanto, apesar do esforço que as escolas tradicionalmente despendem na solução dos problemas de apren-dizagem, os resultados do estudo psicopedagógico têm servido, mui-tas vezes, para diferentes fins, sobre-tudo quando a escola não se dispõe a alterar o seu sistema de ensino e

visão liderança especialfundação CG

A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NA PARCERIA COM OS PROFESSORESANA SILVIA BORGES FIGUEIRAL COÊLHO

Mais informações:educacaoonline.pro.br

O PROFESSOR DEIXA DE SER APENAS O DIFUSOR DO CONHECIMENTO E VIVE O FAZER PEDAGÓGICO COMO O ESPAÇO PARA A ESTIMULAÇÃO DA APRENDIZAGEM.

acolher o aluno nas suas necessida-des. Assim, os resultados do estudo correm o risco de serem compreen-didos como a confirmação das inca-pacidades do aluno de fazer frente às exigências, acabando por referendar o processo de exclusão (...).

O estudo psicopedagógico atinge plenamente seus objetivos quando, ampliando a compreensão sobre as características e necessidades de aprendizagem daquele aluno, abre espaço para que a escola viabilize recursos para atender as necessida-des de aprendizagem. Desta forma, o fazer pedagógico se transforma, podendo se tornar uma ferramenta poderosa no projeto terapêutico.

No desdobramento desta nova con-dição do professor é que o estudo psicopedagógico pode adquirir um novo recorte, ampliando sua fun-ção, que não se finaliza mais no alu-no. De objetivo, o aluno passa a ser um meio. De problema, ele se trans-forma numa oportunidade. Opor-tunidade de aprendizagem para o professor. Refletindo acerca dos re-sultados, numa ação conjunta com o psicopedagogo, o professor se sente desafiado a repensar a prática peda-gógica, inscrevendo a possibilidade de novos procedimentos (...).

Descentralizado do aluno e deslo-cado para os professores, o trabalho psicopedagógico amplia a possibi-

No entanto, mudanças vêm ocorren-do. A ótica que privilegia a divisão acadêmica, que categoriza os alunos, que valoriza o homogêneo, que con-sidera o conteúdo como um fim, co-meça a sofrer um esvaziamento. Dar conta da diversidade, do heterogê-neo, possibilita o aprender coletivo, a riqueza da troca, o aprender com o outro. O professor deixa de ser ape-nas o difusor do conhecimento e vive o fazer pedagógico como o espaço para a estimulação da aprendizagem.

lidade de intervenção junto a quem ensina. Pais, professores e especia-listas unem esforços na busca de soluções. Ninguém fica esperando resultados. Ninguém é excluído da equipe de trabalho. Somamos nos-sos conhecimentos e experiências. Todos aprendemos!

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Deus agindoeles andaram com Jesusculinária

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TESTEMUNHO

SEMANA ESPECIAL DA CRIANÇA DIA DO PROFESSOR

AGENDA DO MÊS

COMO AJUDAR

Nesta semana teremos uma programa-ção mais que especial em todas as nos-sas creches. Participe enviando balas e pirulitos para a FCG. Sua contribuição é muito importante.

Para ajudar os projetos da FCG ou para obter outras informações acesse www.fcg.org.br

A FCG parabeniza a todos os educado-res que desempenham seu trabalho com excelência, servindo como ao Senhor. O que seria de nossa sociedade sem os educadores?

igreja família apocalipse saúde aconteceuponto de vista capa

Preocupada em oferecer um atendimento ampliado, que venha de encontro às reais necessidades dos menos favorecidos, a FCG tem trabalhado, através de profis-sionais voluntários, na área da psicopedagogia a fim de

amenizar as dificuldades de aprendizagem de crianças e adolescentes atendidos em nossa Policlínica. Veja o depoimento de quem atende e de quem é atendido.

“Ser voluntária da Fundação tem sido um motivo de prazer e realização por contribuir nesse traba-lho como psicopedagoga. Sei que o pouco tempo que passo aqui tem ajudado alguém de forma di-reta ou indireta. Percebo o crescimento na forma de agir de algumas crianças que atendo, e em outras sei que contribuí para que elas tenham um futuro melhor e menos dificuldades em suas áreas de aprendizagem. Reconheço que ser voluntário é mais do que ocupar meu tempo, é sentir-me espe-rançosa ao ver crianças e adolescentes tornado--se mais responsáveis na aprendizagem e maduros emocionalmente. Gosto muito do que eu faço.”

Silvana LopesPsicopedagoga voluntária da FCG

“Quero dizer que os serviços prestados ao meu filho Luiz Carlos Jr. por esta conceituada enti-dade tem sido muito importante para a evolução dele. A psicopedagoga Silvana que o atende tem superado minhas expectativas. Atenção, respeito e competência são algumas virtudes que tenho observado. Agradeço a toda a equipe responsável pelos relevantes trabalhos da FCG.”

Luiz Carlos de MattosPai do aluno Luiz Carlos Jr. atendido pela psicopedagoga Silvana

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O PASTORRENATO ALCANTARA FOGAÇA, PR.

uando fui desafiado a escre-ver sobre o ofício de pastor, fiquei pensando em mostrar as referências bíblicas sobre

esta figura que desde os primeiros registros das Escrituras vem cer-cada de sublimidade em seu sig-nificado, ora na acepção literal da palavra como aquele que cuida do rebanho de animais dedicando a ele um cuidado devotado e sacrificial, ou no sentido figurado para aqueles que decidiram dedicar sua existên-cia ao cuidado de outras pessoas, o rebanho de Deus, consagrando sua vida a um chamado que é mais forte que qualquer projeto pessoal. As palavras de 1 Timóteo 3:1, onde lemos “Se alguém almeja o episco-pado, excelente obra almeja”, nos falam da riqueza, da glória e da honra de continuar a obra de Jesus, o Pastor de nossas almas.

No entanto, decidi falar da minha própria experiência que começou há mais de 20 anos. Costumo dizer que sou advogado por formação, empresário de profissão e pastor por vocação e de coração. Quando me converti, no final da década de 80, imediatamente soube que meu destino estava traçado, destino este que não consistia apenas em ser uma testemunha do que Deus havia feito em minha vida, mas também de ser um instrumento dEle para cuidar de outras pessoas.

Poucos meses após minha con-versão, Deus começou a criar oportunidades para que estivesse pregando Sua Palavra. Logo veio o desafio de liderar um grupo fa-miliar que se tornou tão grande que mais parecia uma congregação, até

que há 14 anos veio o desafio de li-derar uma igreja, na época pequena e ferida, que pela bondade do Se-nhor tornou-se próspera e abençoa-da e hoje conta com mais de 1.300 membros. Também tivemos neste período a oportunidade de partici-par da implantação de outras duas igrejas, além de auxiliar diretamen-te outras sete igrejas e seus pasto-res, na Região Sul do Brasil.

E embora minha vida pessoal não tenha sido anulada por este pro-pósito, ela foi entremeada por ele. Cada projeto, cada atividade, cada área, convergiram ao objetivo de amar e servir as pessoas. Mesmo com uma vida profissional tão in-tensa na área da construção civil e com projetos em diversos estados do Brasil e também nos Estados

q

visão liderança especialfundação CG

Foto: ShutterStock

Deus agindoeles andaram com Jesusculinária

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Unidos, tenho colecionado diversas histórias e testemunhos de tantas pes-soas ganhas, cuidadas e discipuladas para Jesus, sempre com a motivação de pastorear as ovelhas do Senhor.

Eu e minha esposa, fiel companheira de ministério, passamos por muitas lutas, algumas delas muito severas, lutas estas que não só nos permitiram experimen-tar a graça e o poder de Deus, mas tam-bém sentir a necessidade e as dores das ovelhas, testemunhando ao rebanho a respeito de um Deus fiel e maravilhoso capaz de curar todas as nossas enfermi-dades e de suprir todas as nossas neces-sidades, e de um Deus misericordioso que à semelhança do que fez ao longo de toda a história, continua salvando o perdido, levantando o caído e fazendo daqueles que de um modo apaixonado se entregam a Ele, verdadeiros canais do seu amor, poder e glória.

Posso dizer que ser Pastor do rebanho de Deus é a coisa mais importante, dig-na e honrosa que uma pessoa pode fazer. Nada se compara ao fato de saber que estamos juntando tesouros no céu e que cada pessoa que ganhamos e cuidamos para nosso Deus há de estar conosco na eternidade. Nenhuma outra experiência é tão gratificante. Finalizando ainda, quero falar da bênção de Deus sobre a minha vida e minha casa de ter um pas-tor que me permitiu através da sua pró-pria vida ver toda a beleza deste ministé-rio. Estou me referindo ao Pastor Carlos Alberto de Quadros Bezerra, homem que com sua vida sempre dignificou este título de Pastor.

HOMENAGEM AO DIA DO PASTORQuerido Pastor,

Tenho muito a agradecer por sua dedicação de vida em amor. A Bíblia diz que pastor é aquele que cuida do rebanho, que orienta o caminho em que ele deve andar, que deixa as noven-ta e nove ovelhas para ir atrás de uma que se perdeu. Como Jesus fez.

Você é um pastor que não mede esforços para cumprir sua vocação com afinco, determinação e zelo; cuja satisfação está em servir àqueles que Deus lhe confiou. Quantas vezes você se privou de prazeres comuns, em prol das ovelhas? Quantas noites mal dormidas preocupado em fazer o melhor pelo rebanho? Quem lhe conhece sabe que seu sonho sempre foi ver a igreja crescendo, vivendo como uma família e fazen-do discípulos.

Sua vida é pautada por misericórdia, bondade e seriedade. É verdade que a dor da traição e a aparente e momentânea derrota por vezes aparece, mas aprendemos contigo que é es-pecialmente nas lutas que a “alegria do Senhor” se torna a nossa força. Obrigada pelo exemplo de esperança em meio às dificuldades.

Muito além do exercício de seu ofício, você sempre é um amigo presente, pai para os órfãos e consolo para os aflitos. Sempre se esmera no cumprimento do dever para dar bom exemplo. Sempre está pronto a dar uma palavra orientadora e transmitir santos ensinamentos. Sempre vibra com o pro-gresso das pessoas e se emociona quando novos filhos che-gam à família.

Dou graças a Deus pela sua vida, pastor. E termino lembran-do o conselho de Paulo a Timóteo: “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. (...) Sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério.” 2 Timóteo 4.2 e 5

Patrícia Geiger, jornalista, presta esta homenagem ao pastor Carlos Alberto e a todos os demais pastores

que o acompanham na Comunidade da Graça.

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A 2ª MAIOR OBRA DE JESUSWAGNER FERNANDES, PR.

A MORTE NA CRUZ, É INQUESTIONAVELMENTE A PRIMEIRA MAIOR OBRA REALIZADA POR JESUS AQUI NA TERRA. MAS A SEGUNDA...

“POIS AS ESCRITURAS SAGRADAS DIZEM: ‘ELE FOI TRATADO COMO SE FOSSE UM CRIMINOSO.’ EU AFIRMO A VOCÊS QUE ISSO PRECISA ACONTECER COMIGO, POIS O QUE ESTÁ ESCRITO A MEU RESPEITO TEM DE ACONTECER.” LUCAS 22.37

“O FILHO DO HOMEM PRECISA SER ENTREGUE AOS PECADORES, PRECISA SER CRUCIFICADO E PRECISA RESSUSCITAR NO TERCEIRO DIA.” LUCAS 24.7

oucas vezes atentamos para o detalhe da fidelidade de Jesus no cumprimento da missão

que recebera do Pai. A curta tra-jetória de Sua vida - criado numa família tradicionalmente judai-ca até os trinta anos de idade, mais os três anos de ministério - culminou com Sua meta desde o princípio: a cruz. Ele sabia e dizia para os discípulos que Seu destino seria a cruz.

p

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Na frase ESTÁ CONSUMADO, dita do alto da cruz, da agonia in-descritível, Jesus deixou o maior exemplo de abnegação e de dever

cumprido. Ele é O Mártir dos már-tires. E o que o diferencia de todos os demais, é que sempre soube que morreria na cruz. Da forma mais cruel e desumana. Tudo estava pre-viamente combinado; prescrito.

A cruz, primeira grande obra de Jesus, tem efeito na vida de todos os que crêem. Por tratar-se não apenas de uma cruz substitutiva (“Ele morreu em meu lugar”),

mas inclusiva (“Eu morri junta-mente com Ele na cruz”). Trata--se de um dos maiores mistérios do Novo Testamento (confira os

textos bíblicos de João 12.24, 32-33; 2 Coríntios 5.14-15; Romanos 6.3-8; Gálatas 2.19-20; 6.14; Co-lossenses 2.20; 3.3).

Dada a magnitude da primeira obra de Jesus, então qual seria a segunda maior obra? Perguntei isso a um grupo de amigos e ob-tive as mais variadas respostas. Aliás, o teste também vale para você. Em sua opinião, qual foi a segunda maior obra de Jesus? Para muitos, foi a ressurreição de Lázaro; para outros, a transforma-ção da água em vinho; a ressurrei-ção da filha de Jairo; a visão do cego Bartimeu; a transfiguração; a multiplicação dos pães etc. As obras de Jesus foram grandiosas e João, o apóstolo do amor, disse que não haveria livros suficientes no mundo para registrar todos os milagres que Jesus realizou (João 21.25). Mas sua segunda grande obra foi mais significativa do que os milagres aqui relacionados.

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O capítulo 17 de João mostra a oração de Jesus por si mesmo, pelos apóstolos e pelos futuros cristãos do mundo. Não é co-mum encontrar orações de Jesus nos escritos bíblicos; até porque, a maior parte do tempo Jesus orava só. Mas o registro de João quebra a regra e abre o momen-to íntimo de Jesus com Seu Pai. Por que o Espírito Santo inspirou João a registrar esta oração na íntegra? Exatamente por tratar--se de um momento estratégico. Jesus estava deixando este mun-do e indo para o Pai. E o foco de sua oração não está na gratidão por tantos sinais e prodígios re-alizados (“Então, Jesus lhe dis-se: Se, porventura, não virdes sinais e prodígios, de modo nenhum crereis.” João 4.48). O assunto principal da oração está nos doze discípulos. Fica fácil identificar Jesus prestando contas ao Pai de seu trabalho de discipulado. Ele dedicara os três anos de seu ministério em preparar aqueles homens para sucedê-lo na missão de salvar as pessoas dos poderes do diabo.

O discipulado dos doze foi a segunda maior obra de Jesus na terra. Ele ensinou seus dis-cípulos a amarem a Deus e as pessoas. Mostrou pelo exemplo que a grandeza de uma pessoa está no temor a Deus, no serviço em amor, na humildade e na san-tidade. Ensinou seus discípulos a resistir ao diabo, a não se conta-minar com o mundo, a guardar a Palavra e a vida de oração, e cumprir cabalmente a missão de pregar o evangelho e a fazer

novos discípulos (Mateus 28.19-20). Os versos 6 e 7 de João 17 comprovam que sua grande mis-são, além da cruz, foi cuidar de sua ‘célula’: “Eu mostrei quem tu és para aqueles que tiraste do mundo e me deste. Eles eram teus, e tu os deste para mim. Eles têm obedecido à tua mensagem e agora sabem que tudo o que me tens dado vem de ti.” (NTLH)

Considerando que a partida de Jesus estava próxima, o assun-to predominante de sua oração foi PESSOAS; GENTE. Aque-les que já criam nEle e aqueles que ainda haveriam de crer. Que coisa maravilhosa! Que inspira-ção e que referência para todos aqueles que desejam engajar--se no cristianismo. Que legado espiritual. A alegria de Jesus estava no progresso de seus discípulos. Ele cria que aqueles homens dariam continuidade à missão. E foi exatamente isso que seus discípulos fizeram.

Mas isso só foi possível por causa daquele estilo de vida em comunhão que Jesus desenvol-veu com os doze. É impossível à mente humana reproduzir os benefícios daquela convivên-cia íntima com Jesus durante os três anos de Seu ministério. João registrou ainda o tipo de com-promisso que Jesus teve com aqueles homens: “Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Je-sus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim.” João 13.1

A maior prova de que o discipu-lado de Jesus foi eficaz está no nível de entrega que seus discí-pulos tiveram pela causa.

Tiago, o maior, decapitado em Jerusalém por ordem de Herodes Agripa.

Tiago, o menor, morreu como mártir.

Pedro, crucificado de cabeça para baixo em Roma por ordem de Nero.

Tomé, morreu como mártir por ordem do rei de Malipua – cidade indiana de Madras.

André, martirizado na Acaia, amarrado em forma de x numa cruz.

Natanael, esfolado vivo e crucifica-do de cabeça para baixo.

Filipe, morreu como mártir em Hierápolis.

Judas Tadeu, morreu como mártir na Pérsia.

Mateus, morreu como mártir na Etiópia.

Matias, morreu como mártir na Etiópia.

Paulo, decapitado em Roma por ordem de Nero.

João, morte natural com cem anos em Éfeso.

Agora é a nossa vez. A vez de todos os cristãos. Tomarmos a nos-sa cruz (Lucas 14.27) e fazermos discípulos (Provérbios 27.23; Ma-teus 28.19). Afinal de contas, Jesus garantiu que faríamos as mesmas obras que Ele fez (João 14.12); e outras maiores.

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USINA 21COM QUASE 3 MIL JOVENS, ENCONTRO UNE CRIATIVIDADE E OUSADIA, REFORÇANDO APELO POR CRISTIANISMO PARA FORA DA IGREJA, MARCA REGISTRADA DO EVENTO

Evangelho é a antítese da so-ciedade atual”, afirmou Shane Claiborne, em suas primeiras

palavras na abertura do 7º Usina 21 – Jovens, Ideias e Transforma-ção Social. Com a frase, o ativista deu início à sua preleção na manhã de sábado, 24, na Universidade Mackenzie. E o público do evento que começou com rock pesado – com a banda Oficina G3, que fez pular os quase 3 mil jovens e ado-lescentes do auditório –, voltou--se à mensagem do ativista que militou ao lado de Madre Teresa de Calcutá e que está chamando a

o atenção da mídia norte-americana. “Plural. E engajado. Assim defino esse encontro”, afirmou Carlos Bezerra Jr., deputado estadual e pastor da Comunidade da Graça, que é o idealizador do movimento.

ENCONTRO TRAZ PALESTRANTE INTERNACIONAL PELA PRIMEIRA VEZ. SHANE CLAIBORNE, QUE MILITOU COM MADRE TERESA, FEZ PRELEÇÃO PRINCIPAL E DEU O TOM DO EVENTO: “NOSSA FÉ PRECISA ESTAR ENGAJADA ÀS ‘CALCUTÁS’ DESTE MUNDO”

Durante os cerca de 40 minutos da palestra de Shane, o que se viu foi um auditório imerso em uma

pregação que foi na contramão do que alguns dos púlpitos mais populares do país têm defendido. “Esse evangelho da prosperidade fala do que se pode ‘tirar’ de Deus. Mas o cristianismo verdadeiro nos

diz que, se quisermos encontrar nossas vidas, será preciso antes perdê-las”, pontificou o militante

Carlos Bezerra Jr. em debate com Shane Claiborne

especial

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que atuou ao lado de Madre Teresa de Calcutá e em missões de paz no Iraque.

“É uma satisfação ver a alegria com que um nú-mero cada vez maior de jovens e adolescentes se engajam na missão de expressar o amor de Jesus pelo próximo. O Usina é um espaço aberto, ideal para estimular essa ação. É um movimento para toda a juventude que está entusiasmada com o que tem experimentado de Deus e quer repartir isso de forma prática, servindo a seus semelhan-tes”, definiu Bezerra Jr.

Após a preleção, os usineiros, como se autodeno-minam os participantes do evento, foram direto para as 20 oficinas de temas variados organizadas para a parte da manhã. A psicóloga e diretora ge-ral da Fundação Comunidade da Graça, Patrícia Bezerra, foi uma das palestrantes, falando sobre como elaborar as próprias emoções. À tarde, logo após apresentação de música regional e exposi-ção com produtos feitos com material reutilizá-vel, outras 20 palestras aguardavam os jovens - Sobre assuntos como música, teatro, empreen-dedorismo, sustentabilidade etc. Carlos Bezerra Jr. falou sobre o caso Zara e o combate ao traba-lho escravo em SP. Os pastores da Comunidade da Graça Wagner Fernandes e Fernando Diniz também participaram do encontro.

Propostas feitas pelos usineiros ao final de cada oficina foram reunidas para a Conferência Na-cional de Juventude, que será realizada em de-zembro. O documento representará os anseios da juventude evangélica paulista no fórum. Logo depois, no encerramento da edição, a ban-da Palavrantiga, de sonoridade grunge, embalou os usineiros. “Vai onde há a dor, e cura; vai onde não há amor, e ama; vai onde há a dor, e alegra; vai onde não há esperança”, cantaram.

Shane Claiborne na preleção de abertura do 7º Usina 21

A psicóloga e diretora geral da Fundação Comunidade da Graça, Patrícia Bezerra, em sua palestra sobre saúde emocional

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“Os sábios estão sempre aprendendo, sua sede de conhecimento é insaciável” Provérbios 18.15

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educação das próxi-mas gerações é um dos principais desafios da sociedade contempo-rânea, colocando pais e respon-sáveis em um dilema: com tantas opções e canais de conhecimento e informação, como educar me-lhor nossos filhos? A resposta não possui fórmulas mágicas.

A criança, desde o seu nascimen-to, deve ser inserida em um am-biente familiar saudável, acima de qualquer outro requisito. Portanto, os pilares da educação devem es-tar na estrutura familiar.

Quando se fala em educação muitas pessoas atribuem à escola a função exclusiva de educar. De fato, educar é obrigação da esco-la, mas de uma forma mais restri-ta. A escola deve ensinar os alu-nos a ler, a escrever, fazer contas e adquirir uma cultura geral. Mas cabe aos pais educar seu filho a viver em sociedade de manei-ra ética. Muitos pais costumam trocar seus filhos de escola justa-mente por confundir o papel que esta desempenha na vida de um aluno. A educação do berço não é tarefa da escola, e sim dos pais que colocaram o filho no mundo.

O papel da escola na educação é de auxílio, ela não pode tomar para si toda a responsabilidade do desenvolvimento mental e emocional saudável da criança. Os graus de responsabilidade são bem diferentes: quem tem filhos, educa para a vida; quem tem alu-nos, educa para o conhecimento intelectual. Muitos pais acredi-tam que apenas mandar os filhos para a escola seja suficiente. Eles deixam os filhos em frente à esco-la, pagam a mensalidade, mas não sabem como é o dia-a-dia deles lá dentro. Não pode ser assim!

Pai, mãe e até os irmãos podem e devem interferir diretamente na vida escolar da criança. Saber a hora de cobrar tarefas e notas ou apoiar nas dificuldades não é tare-fa fácil. Quando se trabalha com famílias, é fácil observar que elas apresentam dificuldades em situa-ções cotidianas, principalmente na tentativa de conciliar jornada de trabalho, tarefas domésticas, edu-cação dos filhos e lazer.

É comum os pais culparem o am-biente escolar quando a criança não vai bem nos estudos. Mas é preciso refletir sobre o outro lado da moeda: a escola não é a única responsável pelo baixo rendimen-to. A família tem um peso muito

Se cada um, pais e escolas, desempenhar

seu papel de maneira correta, com certeza

será bem mais fácil indicar e gerenciar o futuro.

grande por incutir na criança seus valores, crenças e ideais. E esses aspectos são passados de geração para geração pela prática do dia-a-dia, normalmente sem uma reflexão a esse respeito. Por exemplo, às vezes a mãe faz uma crítica à criança do tipo: “você é igual ao seu pai”, “é desligado como seu irmão”. Nesse momen-to a mãe deixa de reconhecer a individualidade do filho que, in-conscientemente, passa a se iden-tificar com esse pai ou irmão, já que parece não ter opção de cons-truir sua própria identidade.

Outra grande necessidade dos pais é saber como o filho está emocionalmente. Muitas vezes, a família só cobra e impõe, quan-do deveria ajudar e estimular. Os pais precisam descobrir as CAUSAS do baixo rendimento escolar, descartando qualquer questão orgânica ou transtorno emocional. Dependendo da si-tuação, eles devem procurar um profissional competente para uma avaliação mais especifica. O pre-juízo no rendimento escolar pode ser resultado de problemas de aprendizagem, distúrbio do défi-cit de atenção (DDA), distúrbio do déficit de atenção e hiperati-vidade (DDAH) e/ou conflitos emocionais, entre outros.

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Não tente ensinar ao seu filho aquilo que você mesmo não pratica: quer ensinar discipli-na e ordem? Seja disciplinado e organizado!

Autoestima saudável é a cha-ve do sucesso. Seja o líder de torcida do seu filho: comemo-re as vitórias e ajude-o a supe-rar suas perdas.

Estabeleça e MANTENHA uma estrutura diária: por exemplo, deixe-o relaxar cer-ca de meia hora quando che-gar da escola, em seguida, diga-lhe que é hora de estudar. Nada de TV, vídeo game, In-ternet etc., antes de realizar as tarefas ou estudar.

Evite fazer os trabalhos esco-lares de seu filho, faça junto com ele! Do contrário, estará demonstrando que o considera sem maturidade ou inteligên-cia suficientes, afetando sua autoconfiança.

Abandono total também faz mal. Dê atenção ao desempe-nho escolar de seu filho. Ele procura atrair a atenção do pai ou da mãe e espera reconheci-mento e valorização e não um mero “não fez mais que sua obrigação”.

Não aja como quem não quer que o filho cresça, superpro-tegendo-o o tempo todo. Ele se sentirá mal e ainda mais

dependente quando se vir sem recursos para agir com espon-taneidade e autonomia.

Consulte profissionais AN-TES de atribuir distúrbios de aprendizado a problemas neu-rológicos ou fisiológicos. Eles representam porcentagem pe-quena dentre as causas.

Evite fazer comparações com a vida escolar do pai, da mãe ou de um irmão, seja para usá-los como bons ou maus exemplos.

Se a criança ou o adolescente foi reprovado, evite ficar re-petindo o tempo todo frases como “não vá levar paulada de novo” ou “este ano vai ser bem difícil”. Pense que este é um novo ano, fique atento e ajude no que for preciso.

Supervisione diretamente os afazeres do filho até os 12 ou 13 anos de idade. Para os mais velhos, dê pelo menos uma conferida se as tarefas foram adequadamente realizadas.

Nunca deixe de falar sobre a importância da leitura, afi-nal de contas o hábito de ler deveria ser espontâneo, mas precisa e deve ser cultivado! E lembre-se que, se realmente deseja que ele se torne um lei-tor, deixe que ele o veja lendo.

Reserve um tempo maior com seu filho, mesmo que ele nem

queira falar muito sobre o as-sunto, para perguntar como estão os relacionamentos com os amigos, e se ele está en-tendendo toda a matéria. Se possível, ajude-o e tome uma atitude para melhorar o seu desenvolvimento.

Envolva-se com os projetos da escola e mantenha relação de parceria com os professo-res; uma vez que a escola é o local onde as crianças pas-sam um bom tempo de suas vidas. Converse com o seu esposo(a), e se programem para estarem em todas as reu-niões, eventos e conselhos!

Por último, mas acredito que o mais importante, ensine seu filho a entregar TUDO nas mãos de Deus (depois de ter estudado, é claro!). Não perca a oportunidade de imprimir em seu filho a certeza que Deus é quem detém todo o en-tendimento e todo conselho: “... Ele quem dá sabedoria aos sábios e inteligência aos que estudam.” (Daniel 2.2)

São as pequenas coisas que têm um grande efeito. A maioria des-tas orientações tem um custo, mas podem ser realizadas com algumas alterações no ritmo de sua rotina diária. Lembre-se: Tudo que real-mente vale a pena conquistar tem um preço!

Algumas dicas para prevenir o mau desempenho escolar

Marta Cristina L. Ferreira | Psicóloga Clínica | CRP 06 / 95612

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O trabalho em conjunto entre alunos interessados em apren-der e professores apaixonados pelo que fazem pode trazer grandes resultados. E esse comprometimento indepen-de de condições econômicas. Uma amostra disso é o exem-plo de duas escolas públicas da pequena cidade de Cocal dos Alves, no interior do Piauí, um município com pouco mais de cinco mil habitantes, que tem na agricultura a principal ati-vidade econômica. Possui 20 escolas, a maioria do ensino fundamental, e uma caracterís-tica: é berço de campeões em competições de conhecimento.

Algumas crianças, na maioria filhos de lavradores analfa-betos, superaram milhares de competidores em todo o terri-tório nacional e venceram com destaque competições como a Olimpíada Brasileira de Mate-mática, a Olimpíada Brasileira de Foguetes em Minas Gerais, e até programas de TV. O ven-cedor da última edição do “So-letrando”, quadro do programa “Caldeirão do Huck”, também saiu da mesma cidade.

Como se explica a chance de sucesso de uma cidade peque-na? “Isso se deve à dedicação

Amor ao estudo e empenho dos professores

independe de condição social

de dois professores”, afirmou o presidente da Olimpíada e diretor do Impa (Instituto de Matemática Pura e Aplicada), Cesar Camacho.

O provável segredo está na existência de um grupo de estudo de matemática que promove reuniões duas vezes por semana com professores de matemática locais, Antô-nio Cardoso Amaral e Rai-mundo Brito.

“A nossa educação é diferenciada porque os professores

conseguiram conquistar a nossa confiança de tal forma

que começamos a estudar porque gostamos, e não por

obrigação”, explica Sandoel de Brito, 16 anos, campeão

da Olimpíada Nacional de Matemática.

“A nossa educação é diferen-ciada porque os professores conseguiram conquistar a nossa confiança de tal forma que começamos a estudar porque gostamos, e não por obrigação”, explica Sandoel de Brito, 16 anos, campeão da Olimpíada Nacional de Mate-mática.

O trabalho do professor An-tônio foi reconhecido a nível nacional. Tanto que ganhou

o prêmio de Homem do Ano, promovido através de uma votação pela Internet, supe-rando figuras conhecidas da TV e do esporte.

“Isso acontece porque existe um grupo de professores que compartilham dos mesmos ideais e acreditam na causa da educação, e entendem que esta é a única porta para o bem estar em todos os senti-dos”, conclui o professor.

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Entendemos educação em seu sentido amplo como processo de transmitir à próxima geração conheci-mento e valores que a capacitem a uma participação construtiva na sociedade. Educar uma criança é tra-balhar em um projeto de vida, o que compete pri-mordialmente aos pais, como responsáveis diretos pelos resultados.

Educação por Princípios é um método cristão histó-rico que faz das verdades da Bíblia a base de cada assunto no currículo escolar, desenvolvendo o racio-cínio a partir dos fundamentos bíblicos. Esta abor-dagem educacional tem demonstrado resultados no aprimoramento acadêmico e do caráter dos educan-dos como cidadãos.

O sistema educacional baseado na Educação por Prin-cípios integraliza filosofia (o porquê), currículo (o quê) e metodologia (o como) cristã:

FilosofiaCentrada na moral cristã, tendo a Cristo como fun-damento e modelo. Aponta para quem ou o quê está governando ou direcionando a situação, ensinando a pensar do interno para o externo. Opõe-se à visão humanista, relativista, que distorce o sentido do co-nhecimento ao fundamentá-lo no homem, sem com-promisso moral.

CurrículoDefine um contexto de aprendizagem consistente. É comunicado como uma experiência viva do professor para o aluno, através de seu exemplo e domínio da matéria. Opõe-se à apresentação fragmentada e mera-mente informativa das matérias, que não promove no aluno uma visão integrada e responsável.

Educação por Princípios

Principais diferenciais:

O processo de ensino e apren-dizagem envolve: pesquisa, raciocínio, relacionamento, registro/aplicação;

Caderno de Anotações (fichário) como instrumento para registro e domínio da aprendizagem pessoal;

Princípios de caráter cristão permeiam todo o processo de ensino e aprendizagem;

Perspectiva providencial da História;

Participação integrada da família.

MetodologiaDesenvolve o raciocínio criativo, cons-trói o conhecimento através da pesquisa, fundamenta o aprendizado na aplicação de princípios bíblicos e enfatiza a apli-cabilidade do conhecimento. O ensino é visto como um processo individual, ade-quado à necessidade de cada criança.

É nosso dever como cristãos oferecer a esta geração e às próximas, uma edu-cação de qualidade, fundamentada em princípios bíblicos, preparando-os para cumprir o propósito de Deus e exercer responsavelmente suas vocações na so-ciedade.

Alessandra B. de Q. Bezerra Caldas | Diretora do Colégio da Comunidade

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o Brasil, a educa-ção básica compreende a edu-cação infantil, o ensino funda-mental e o ensino médio, e tem duração ideal de dezoito anos. É durante este período de vida escolar que uma pessoa adqui-re conhecimentos mínimos ne-cessários para uma cidadania completa e uma consciência sobre o futuro profissional.

O Brasil está numa encruzi-lhada. Fomos classificados nas últimas posições do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa), com problemas crônicos de ingresso tardio na escola, repetência, professores desmotivados, mal remunera-dos e mal preparados, infraes-trutura precária e famílias dis-tantes do processo de ensino.

Por outro lado, somos uma das maiores economias do mundo, com fortes índices de crescimento e de redução da desigualdade social. Mas só manteremos e ampliaremos as conquistas dos últimos anos com grandes investimentos em educação. O Brasil precisa encarar seus problemas educa-cionais, como:

23%

34%

63,4%

50,2%

Atraso escolar - repetência

Ensino Fundamental

Ensino Médio

Jovens de 16 anos que concluíram o ensino fundamental

Jovens de 19 anos que concluíram o ensino médio

Conclusão

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Não é de se estranhar que Amanda Gurgel, que leciona Português na rede pública do Rio Grande do Norte, tenha virado celebridade na Internet. Ela resumiu sua situação em três dígitos (9, 3 e 0), seu salário e o de milhares de profis-sionais como ela: R$ 930 – o que obriga a trabalhar até 60 horas semanais, numa rotina de empréstimos, bicos, muito cansaço e desestímulo.

Todos os países mais desenvolvidos do mundo valorizam e investem alto na educação. O Brasil precisa trilhar este mesmo caminho. Isso dependerá da consciência e do es-forço de todos.

9,7% da população com 15 anos ou mais - quase 14

milhões de brasileiros - ainda são analfabetos;

não sabem ler nem escrever

Somente 13 escolas públicas aparecem na lista

das cem melhores instituições de ensino no

Exame Nacional do Ensino Médio - Enem 2010

Para assitir ao vídeo da professora Amanda Gurgel acesse:www.comuna.com.br/rev20-educacao

Um em cada cinco brasileiros é

analfabeto funcional - quem só

sabe escrever o próprio nome,

lê e escreve frases simples e

faz cálculos básicos.

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A VIDA NO MILÊNIO PARTE 1

liderança fundação CG

Palavra de Deus nos declara que, logo após a chegada de Cristo, com todos os salvos

aqui na terra, aniquilando os exér-citos do governo do anticristo, será dado início ao Milênio: “Vi descer do céu um anjo que trazia na mão a chave do abismo e uma grande corrente. Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Sa-tanás, e o acorrentou por mil anos; lançou-o no abismo, fechou-o e pôs um selo sobre ele, para assim impedi-lo de enganar as nações até que terminassem os mil anos. Depois disso, é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo.” Apocalipse 20:1-3

O Milênio será um período de tem-po de 1.000 anos, quando o Senhor Jesus Cristo estará fisicamente rei-nando em Jerusalém, sobre todas as nações. Em todo este tempo Sa-tanás estará aprisionado no abismo.

“Naquele dia os seus pés estarão sobre o monte das Oliveiras, a leste de Jerusalém (...). O Senhor será rei de toda a terra. Naquele dia haverá um só Senhor e o seu nome será o único nome.” Zacarias 14:4 e 9

Jesus regerá as nações com vara de ferro, implantando o seu go-verno de justiça, paz e alegria em todas as nações. E nós, os santos, seremos seus auxiliares e instru-mentos através dos quais suas or-denanças serão aplicadas em todas as cidades da terra.

“Ela deu à luz um filho, um ho-mem, que governará todas as na-ções com cetro de ferro. Seu filho foi arrebatado para junto de Deus e de seu trono.” Apocalipse 12:5

“Àquele que vencer e fizer a minha vontade até o fim darei autoridade sobre as nações.” Apocalipse 2:26

O Milênio terá características bem diferentes do nosso atual sistema de vida em quase todos os sentidos. Não haverá mais guerras, violência, criminali-dade, drogas, prostituição, cor-rupção e qualquer manifestação do mal; não haverá mais terre-motos, tsunamis ou quaisquer outros desastres naturais, pois finalmente a natureza e toda a criação estarão livres da escra-vidão que a sujeitou, por causa do pecado de Adão. Até mesmo os animais selvagens se tornarão mansos e pacíficos.

“Ele julgará entre as nações e re-solverá contendas de muitos po-vos. Eles farão de suas espadas arados, e de suas lanças foices. Uma nação não mais pegará em armas para atacar outra nação, elas jamais tornarão a preparar--se para a guerra.” Isaías 2:4

a

visão especial

Foto: ShutterStock

CARLOS ALBERTO ANTUNES, PR.

Deus agindoeles andaram com Jesusculinária

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“A natureza criada aguarda, com grande expectativa, que os filhos de Deus sejam revelados. Pois ela foi submetida à futilidade, não pela sua própria escolha, mas por causa da vontade daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria natureza criada será libertada da escravidão da decadência em que se encontra para a gloriosa liberdade dos filhos de Deus.” Romanos 8:19-21

“O lobo viverá com o cordeiro, o leopardo se deitará com o bode, o bezerro, o leão e o novilho gordo pastarão juntos; e uma criança os guiará. A vaca se alimentará com o urso, seus filhotes se deitarão jun-tos, e o leão comerá palha como o boi. A criancinha brincará perto do esconderijo da cobra, a criança co-locará a mão no ninho da víbora. Ninguém fará nenhum mal, nem destruirá coisa alguma em todo o meu santo monte, pois a terra se encherá do conhecimento do Senhor como as águas cobrem o mar.” Isaías 11:6-9

Os ímpios que sobreviverem a todo o juízo de Deus derramado sobre a humanidade nos sete anos da grande tribulação, participarão do Milênio, levando uma vida normal, quando a sua natureza perversa es-tará extremamente reprimida, pela presença do Senhor e de nós, seus santos, e também pela ausência de Satanás e suas hostes malignas.

Os ímpios durante o milênio des-frutarão de todos os benefícios de

OS ÍMPIOS DURANTE O MILÊNIO DESFRUTARÃO DE TODOS OS BENEFÍCIOS DE VIVEREM NUM AMBIENTE TOTALMENTE FAVORÁVEL PARA UMA VIDA HUMANA LONGA, SAUDÁVEL E PRÓSPERA.

viverem num ambiente totalmente favorável para uma vida humana longa, saudável e próspera.

“Nunca mais haverá nela uma criança que viva poucos dias, e um idoso que não complete os seus anos de idade; quem morrer aos cem anos ainda será jovem, e quem não chegar aos cem será maldito.” Isaías 65:20

Nós, os santos, teremos benefícios muito especiais, pois já estaremos com um corpo glorificado e imortal, que não sofrerá mais nenhuma limi-tação de tempo, de locomoção ou de barreiras físicas: como Jesus depois da ressurreição, que se transportava velozmente de uma localidade para outra e penetrava nos ambientes fe-chados atravessando as próprias pa-redes (Lucas 24:30-43).

Com o nosso corpo glorificado, to-dos verão a diferença entre os salvos e os ímpios; serão características na aparência visíveis a olho nu; quem sabe teremos até um brilho diferen-ciado como aquele que Jesus exibiu no alto do monte da transfiguração.

“A nossa cidadania, porém, está nos céus, de onde esperamos ansio-samente um Salvador, o Senhor Je-sus Cristo. Pelo poder que o capaci-ta a colocar todas as coisas debaixo do seu domínio, ele transformará os nossos corpos humilhados, para

serem semelhantes ao seu corpo glorioso.” Filipenses 3:20-21

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TDAH: TRANSTORNO DO DÉFICIT DE ATENÇÃO COM HIPERATIVIDADEDENISE A. R. QUIRINO, PSICOLOGA - CRP 06/33171-5

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Foto: ShutterStock

O QUE É TDAHPRINCIPAIS SINTOMAS DO TDAH

Transtorno do Défict de Atenção com Hiperatividade; um transtor-no neuropsicológico de provável origem genética. Atinge de 3 a 5% da população em idade escolar, e inicia antes dos sete anos, geral-mente em torno dos quatro, em criança com QI normal e cheia de energia.

• Desatenção;

• Dificuldade em prestar atenção a detalhes ou errar por descuido em ativida-des escolares;

• Dificuldade em manter a atenção em tarefas ou atividades lúdicas;

• Parece não escutar quando lhe dirigem a palavra;

• Não segue instruções e não termina tarefas escola-res ou domésticas;

• Dificuldade em organizar tarefas e atividades;

• Evita, ou reluta, em envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante;

• Perde coisas necessárias para tarefas ou atividades;

• Se distrai facilmente por estímulos alheios à tarefa;

• Apresenta esquecientos em atividades diárias.Mais informações:

[email protected]

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TIPOS DE TDAH

TRAÇOS DE IMPULSIVIDADE

TDAH NA VIDA ADULTA

DIAGNÓSTICO DO TDAH TRAÇOS DE HIPERATIVIDADE• TDAH com predomínio

de sintomas de desa-tenção; elevada taxa de prejuízo acadêmico.

• TDAH com predomínio de sintomas de hiperati-vidade/ impulsividade; altas taxas de rejeição e de impopularidade frente aos colegas.

• TDAH combinado; elevada taxa de preju-ízo acadêmico; maior presença de sintomas de conduta, de oposição e desafio.

• Frequentemente dar respostas precipitadas antes das pergun-tas terem sido concluídas;

• Apresentar constante dificuldade em esperar sua vez;

• Frequentemente interromper ou se meter em assuntos de outros.

A primeira pergunta é: existe, afinal, TDAH em adultos?

Existe SIM. Até algum tempo atrás era comum dizer-se que o TDAH “desaparecia” ao final da adolescência. Era até mesmo comum que os médicos tranquilizassem os pais dizendo que tudo aquilo “iria passar”, mais cedo ou mais tarde. Puro engano. Sabe-se, hoje, que o TDAH persiste na maioria dos casos, adentrando a vida adulta e causando muitos problemas.

• Pelo menos 6 dos sinto-mas de desatenção e/ou hiperatividade devem estar presentes.

• É importante considerar a duração dos sintomas e a frequência e intensi-dade dos mesmos.

• Considerar o grau de prejuízo dos sintomas.

• A avaliação diagnóstica deve envolver os pais, a criança e a escola (professores).

• Agitar as mãos, os pés ou se mexer na cadeira;

• Abandonar a cadeira em sala de aula ou em outras situações nas quais se espera que permaneça sentado;

• Correr ou escalar em demasia em situações nas quais isto é inapro-priado;

• Dificuldade em brincar ou envolver-se silencio-samente em atividades de lazer;

• Estar frequentemente “a mil” ou muitas vezes agir como se estivesse “a todo vapor”;

• Falar em demasia.

TRATAMENTOÉ muito importante, pois as crianças com TDHA, além de um desempenho escolar insatisfatório, podem apresentar baixa auto-estima, depressão ou atitudes agressivas. O tratamento é feito, geralmente, com medi-camentos e acompanhamento psicopedagógico e psicológico.

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MULHERES INTERCESSORASo dia 10 de setembro foi reali-zado o 14º Congresso das Mu-lheres Intercessoras no Espaço

Philips em Guarulhos/SP. Estima--se que mais de 5.000 mulheres participaram desse encontro, que é anual e tem como objetivo trans-formar o mundo e as pessoas atra-vés da oração e da intercessão. O tema deste ano foi o texto de Isa-ías 58.8 “... e a tua cura brotará sem demora.”

A pra. Suely Bezerra, líder do mi-nistério Mulheres Intercessoras, compartilhou uma palavra rela-cionada à cura da mente, alma, corpo e coração. Tivemos ainda momentos específicos de inter-cessão pela nação brasileira, pelas nossas crianças, jovens e adoles-centes, por mulheres geradoras de vidas e contra o trabalho escravo.

Na ocasião, a pra. Suely Bezerra autografou mais de 600 exempla-res de seu novo livro devocional “Segredos de Deus para mulhe-res” (lançado no evento). Houve também uma apresentação do mi-nistério de dança das mulheres da Comunidade Sede, São Bernardo do Campo e Rolândia.

O ponto mais marcante do Con-gresso ficou por conta dos teste-munhos de mulheres que foram curadas, pelo Senhor, de doenças graves. E cremos que muitos ou-tros testemunhos serão ouvidos em breve, como resultado da ora-ção e intercessão destas mulheres.

Algumas delas já comentaram so-bre o que sentiram durante e de-pois do encontro. Acompanhe:

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Foto: Divulgação

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“O Congresso de Mulheres Intercessoras foi muito especial: um momento de renovo, cura, fé e inspira-ção. As mulheres de Macaé/RJ não mediram esforços para estarem neste encontro.”Cibele Bella Matarezi Martins

“Quando cheguei à minha casa, senti em meu coração a cura de Deus em uma área que eu estava realmente precisando. Então me lembrei do tema do encontro. Só posso dizer que fui tremendamente abençoada!” Bruna Almeida

“Tremendo e libertador!” Renata Pinto

O Congresso de Mulheres Intercessoras me marcou.” Kátia Soares

“Creio que muitas mulheres foram curadas na alma, corpo e espírito. Foi um dia de renovo.” Regiane Martins de Assis

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culinária

MELHOR IDADE EM HOLAMBRA

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ste ano, o feriado de 7 de setembro, sendo no meio da semana, impossibilitou gran-

des planos de passeio. Mas para o Ministério da Melhor Idade, da CGSede, não foi motivo para fi-car em casa. Cerca de 50 pessoas foram visitar a Expoflora, tradi-cional feira de flores e plantas na cidade de Holambra, localizada a 148 km de São Paulo.

Este ano a Expoflora completou trinta anos de existência. O tema desta edição foi “O Ano da Ho-landa no Brasil”. Em uma estru-tura instalada em 250 mil m2 de área, todos os ambientes focaram a sustentabilidade.

O espaço conta com uma área de exposição de flores e plantas ornamentais, jardins temáticos, espetáculos e comidas típicas holandesas, um mercado para

venda de flores e plantas, além de toda a infraestrutura necessária para receber os 300 mil visitantes que percorrem esta área durante todo o mês de setembro. As lojas de souvenires estão instaladas em três pavilhões de exposição onde podem ser encontrados de artigos de artesanato a produtos indus-triais e de decoração, móveis e utensílios domésticos.

O passeio termina com a tradi-cional chuva de pétalas, que este ano, além do caminhão prepara-do para isso, também teve a ajuda de um helicóptero, que cobriu a área da exposição com pétalas de rosas de diferentes cores.

A Expoflora já virou sinônimo de beleza e tradição holandesa em São Paulo e, todo ano, acaba sen-do uma visita inesquecível para os amantes de plantas e flores.

eFoto: D

ivulgação

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UM CASAMENTO NOS ESTADOS UNIDOS

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o dia 15 de julho, o pr. Carlos Alberto esteve em Chicago, nos Estados Unidos, para realizar o

casamento de sua sobrinha Carina Meibach Brandoles de Matos e Mat-thew Strittmatter. Carina é filha dos nossos pastores Lair de Matos e Vera Lúcia. A celebração trouxe muita ale-gria para toda a família e amigos que lá estiveram.

O pastor Carlos Alberto gostou muito do conceito de Despedida de Solteiro que o casal realizou nas terras do Tio Sam. O Matthew convidou os paren-tes mais próximos, padrinhos e o nos-so pastor para uma partida de golf.

Enquanto isso, a Carina reunia as mu-lheres na casa de uma das amigas da família americana para um chá, troca de presentes e de promessas de Deus para o casal. Bem diferente de algu-mas festas que fazem aqui no Brasil, onde não faltam piadas de mal gosto ou brincadeiras maliciosas envolven-do a intimidade conjugal.

A lição foi boa! Que nossas festas de Despedida de Solteiro pautem pela descência, espiritualidade e respeito por quem está tomando uma decisão tão séria diante de Deus.

Deus abençoe o Matthew e a Carina!

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