revista da comunidade nº 8

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REVISTA DA COMUNIDADE 1

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Revista da Comuidade, mês de outubro 2010, 8ª edição.

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REVISTA DA COMUNIDADE 1

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As crianças da atualidade estão perfeitamente adaptadas aos mouses e teclados dos computadores.

Elas navegam com extrema habilidade e fascínio pelas múltiplas cores, imagens, jogos e ofertas que a Internet oferece.

Hoje em dia, os encantamentos são mais eletrônicos e tecnológicos do que lúdicos. Pipas, bolas, piões, cordas, carrinhos, bonecas ou brincadeiras de rua viraram coisa do passado. Os livros estão empoeirando nas estantes. A inventividade tem cedido espaço para o joystick.

A ordem é mais conexão e menos interação. As crianças estão muito solitárias dentro de seus apartamentos e casas, atreladas a um universo virtual e arriscadamente perigoso.

A igreja cristã precisa ter um compromisso e uma proposta para as crianças. Mas isso ainda é pouco. Os pais precisam rever conceitos, valores e dedicar mais tempo de qualidade aos filhos.

Esta edição homenageia todas as crianças e oferece subsídios aos pais que levam a sério a formação dos seus filhos. Feliz Dia das Crianças!

Wagner Fernandes, pastor

Os anúncios contidos nessa edição são de única e exclusiva responsabilidade dos anunciantes, não tendo a Igreja Comunidade da Graça nenhuma responsabilidade sobre o conteúdo e veracidade dos mesmos.

Produção: Comunidade da Graça SedePastor Presidente: Carlos Alberto de Quadros BezerraPastor Responsável: Wagner FernandesJornalista Responsável: Fabiana Lima - MTB 58739Coordenação e Revisão: Paulo SartoriRedação: Elisabete MaziProjeto Gráfico e Editoração: André RinaldiAssistente de Criação: Gustavo JitsuchakuContato Publicitário: Gabriela RosaneliTiragem: 10.000 exemplares

Interessados em anúnciar na próxima edição, [email protected] | 11 3588 0575

EDITORIAL

EXPEDIENTE

ÍNDICE

04 Visão

06 Liderança

16 Arte e Cultura

24 Saúde

26 Ano do Clamor

08 Deus Agindo

12 Fundação CG

18 Capa

25 Evangelismo

27 Curiosidade

10 Eles andaramcom Jesus

14 Igreja Família

Capa:Foto: Gustavo RosaneliProdução: Karen BrandolesArte: André Rinaldi

Uma igreja família, vivendo o amor de Cristo, alcançando o próximo e formando discípulos

Comunidade da Graça SedeRua Eponina, 390 - V. Carrão - (11) 2090-1800Para saber o endereço de outras igreja acesse:www.comuna.com.br/igrejas

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VISÃO

O apóstolo Paulo, ao falar sobre os deveres

dos pais, diz em sua carta aos Efésios 6.4

“Pais, não irritem seus filhos; antes criem-

nos segundo a instrução e o conselho do

Senhor.”

O papel do homem na vida dos filhospor Carlos Alberto Bezerra, pr.

Deus deu orientações precisas para que o ministério dos pais fosse bem sucedido. Criar

filhos não é brincadeira. É algo muito sério e importante. O lar cristão é um verdadeiro laboratório de treinamento onde os filhos são edificados para a glória de Deus. Na verdade, o lar cristão é o local onde se processa o mais autêntico discipulado dos filhos.

Os filhos são herança do Senhor e uma grande bênção que os pais recebem (Salmo 127.3). Na verdade nossos filhos não são “nossos”; eles são um legado de Deus para nós, e devem ser criados conforme o ensino do Senhor.

Paternidade responsávelDeus é Pai e seu grande objetivo é possuir uma grande família de

filhos semelhantes ao seu Filho Jesus. Portanto, em certo sentido, o pai cristão é o representante de Deus dentro do lar. Seus filhos podem ver nele a figura de um Deus que ama, ensina e corrige a seus filhos. Como é importante, pois, que o pai cristão assuma plenamente as suas funções com responsabilidade para que seus filhos, desde a mais tenra idade, possam entender o amor e o cuidado do Pai celestial. Quantos filhos têm dificuldade de crer num Pai de amor por causa do pai que possuem!

A educação espiritual dos filhos é tarefa que compete, em primeiro lugar, ao pai, que é o chefe da família. No texto já citado de Efésios 6.4, a palavra “pais” refere-se aos homens. A esposa/mãe, é claro, sempre será a ajudadora

do marido nesta tarefa e, na ausência dele, irá educar os filhos com a autoridade delegada que o marido lhe transmite. O mal de muitos homens é não assumir responsavelmente o que Deus está pedindo deles. São desertores que fogem de suas funções, achando que educar filhos é tarefa da mulher ou da igreja.

Os três ofícios do paiA Bíblia diz que Cristo recebeu de seu Pai três ofícios especiais: ser rei, sacerdote e profeta. Estes também são os ofícios do pai cristão. Se ele assumi-los devidamente, expressará em sua vida a própria presença de Jesus com amor e autoridade.

Como profeta, o pai transmite a Palavra de Deus à sua esposa e filhos (Deuteronômio 6.6-7).

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Ele representa Deus à família. É o porta-voz de Deus no lar.

Como sacerdote, o pai intercede continuamente por sua família (Jó 1.5). Ele sabe que sua esposa e filhos precisam dele e é a favor deles que ele ora. Ele representa sua família perante o Senhor.

Como rei, o pai governa o lar. É superintendente do pequeno reino que Deus lhe confiou e fará o possível para governá-lo bem, como principal administrador (1 Timóteo 3.4-5).

A instrução e o conselho do SenhorÉ no lar que começa o treinamento e discipulado dos filhos. Se, desde que nascem, nossos filhos forem instruídos no ensino do Senhor, podemos ter certeza, por promessa de Deus, que eles permanecerão para sempre nos caminhos de Cristo. Isto está afirmado em Provérbios 22.6 “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho, não se desviará dele”.

As palavras “disciplina” e “discípulo” têm a mesma raiz. Ambas incluem a idéia de receber o ensino correto, aprendê-lo bem e praticá-lo através de um processo ou treinamento que, muitas vezes, inclui a correção.

Os pais cristãos (pai e mãe) têm um privilégio e responsabilidade muito grandes: transmitir a vida de Cristo a seus filhos, pela palavra e pelo exemplo, a fim de que eles se tornem pessoas de caráter firme e formado à semelhança de Jesus.

Três etapas na formação dos filhos

InstruçãoAs crianças, por sua natureza em formação, necessitam de muito ensino para saberem o que fazer em todos os aspectos da vida. Toda a instrução deve ser completa. O pai e a mãe devem ter certeza que seus filhos entenderam bem as ordens dadas para não terem de admoestá-los ou puni-los sem necessidade. A instrução sempre irá incluir tarefas específicas: lavar a louça, arrumar a cama, levar o lixo etc.

Os pais devem demonstrar para os filhos como fazer as tarefas do lar. Os filhos observam seus pais e aprendem com facilidade. Isto sempre requererá amor e paciência.

AdmoestaçãoAdmoestar significa “advertir de uma falta”, “repreender com brandura”. É próprio da criança desobedecer ordens; por isto, muitas vezes os pais precisam repetir a instrução advertindo a criança que isto ou aquilo não deve mais acontecer, caso contrário eles estarão desobedecendo. E, por mandamento de Deus, a desobediência precisa ser punida. A criança precisa entender que ela deve obedecer não por medo do castigo físico, mas porque a desobediência desagrada a Deus. Não é bom ameaçar continuamente nossos filhos com castigos físicos. A admoestação amorosa é suficiente: “Se você não fizer o que eu estou mandando estará me desobedecendo”. A criança já sabe o que virá em seguida.

CorreçãoHebreus 12 é o capítulo bíblico mais importante sobre o valor da correção, que inclui castigo físico ou punição. E, como pais, o melhor exemplo que temos para aplicarmos este método é o do próprio Pai que está nos céus. “Pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a quem aceita como filho.” (v.6). E Deus o faz com uma nobre finalidade: “... para o nosso bem, para que participemos da sua santidade” (v.10). Assim, a correção é um treinamento de amor para nos atrair para mais perto de Deus e jamais para nos rejeitar.

1

“ “2

3

Pai, você é responsável pela vida de seu filho. Não culpe sua

esposa. Não culpe o professor. Não culpe o pastor. Deus colocou essa

responsabilidade sobre sua cabeça.Derek Prince

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Durante a 1ª Guerra Mundial, Marie Curie observou o que acontecia nos campos de batalha e percebeu que a tecnologia que descobrira poderia salvar vidas. Marie e sua

filha Irene (que mais tarde também receberia o Prêmio Nobel) desenvolveram a radiografia e então lideraram um movimento para que as ambulâncias fossem equipadas com o aparelho de raios X. Curie treinou 150 técnicos e ajudou a fundar o Instituto de Radiologia da Universidade de Paris. Ela não só supervisionou a construção dos laboratórios do Instituto, como também arrecadou materiais e fundos na Europa e nos Estados Unidos para equipá-lo. Ela observou: “Não se deve temer nada na vida; deve-se apenas compreender”. Sua inteligência e discernimento permitiram que ela compreendesse e descobrisse muitas coisas que causaram um impacto positivo no mundo. Infelizmente seu agudo discernimento não se estendeu à sua saúde. Por lidar com materiais radioativos, ela não se protegia dos efeitos da radiação. Seu trabalho matou-a lentamente. Seu estado de saúde piorou repentinamente e, em 1934, aos 66 anos, ela morreu de leucemia.

LIDERANÇA

“Primeira regra dos buracos: quando você

estiver dentro de um, pare de cavar.”

Mody Ivins, colunista

Discernimento:A sétima qualidade

de um líderpor John C. Maxwell

O discernimento pode ser descrito como a habilidade de encontrar a origem do problema, o que depende tanto de intuição como de raciocínio lógico. O discernimento é uma qualidade indispensável para qualquer líder que deseje maximizar sua eficiência. Ela ajuda na execução de várias coisas importantes:

Texto extraído do livro As 21 indispensáveis qualidades de um líder, de John Maxwell - Adaptado por Wagner FernandesÀ venda na livraria da Comunidade Sede - (11)2090.1814

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Descobrir a razão dos problemas. O discernimento permite que um líder observe um quadro parcial, complete-o intuitivamente com as peças que faltam e encontre a verdadeira essência da questão.

Melhorar sua capacidade de solucionar problemas.Se você pode enxergar a raiz de um problema, pode resolvê-lo. Quanto mais próximo um líder estiver de sua área de talento, mais fortes serão sua intuição e habilidade para descobrir o cerne do problema. Se você deseja fazer uso de seu potencial de discernimento, trabalhe em seus pontos fortes.

Avaliar suas opções para obter o máximo impacto. “Nunca ignore sua intuição, contudo nunca acredite que isso seja o suficiente”. O discernimento permite que você use tanto a intuição quanto a razão para fazer a melhor escolha para sua equipe e sua organização.

Multiplicar suas oportunidades. Pessoas sem discernimento raramente estão no lugar certo e na hora certa.

Você é um líder com discernimento? Ao deparar-se com situações complexas, você consegue identificar prontamente o cerne da questão? É capaz de perceber a raiz dos problemas difíceis sem precisar obter todas as informações? Você confia em sua intuição e conta com ela tanto quanto conta com seu intelecto e sua experiência? Se sua resposta for negativa, você precisa cultivá-la. Valorize o pensamento não ortodoxo. Abrace a mudança.

Amplie seu horizonte com experiências. Sua intuição só aumentará com o uso.

Para melhorar seu discernimento, observe os seguintes pontos:

Analise os processos passados. Observe alguns problemas que você solucionou com sucesso no passado. Qual era a origem de cada um deles? O que desencadeou o seu sucesso? Se você puder captar o âmago da questão com poucas palavras, provavelmente poderá aprender a fazê-lo com questões futuras.

Aprenda como os outros pensam. Quais os grandes líderes que você admira? Escolha algum cuja profissão ou cujos talentos sejam semelhantes aos seus e leia suas biografias. Ao aprender como outros líderes perspicazes pensam, você poderá incrementar seu discernimento.

Ouça seu coração. Tente lembrar-se de ocasiões em que sua intuição “falou” com você e estava correta (talvez você não tenha ouvido na época). O que essas experiências têm em comum? Procure um padrão que possa lhe dar um ‘insight’ de sua capacidade intuitiva. Ação Diária. Por um longo tempo, os suíços detiveram o segredo da fabricação de relógios; os melhores que alguém poderia comprar. Por volta de l940, produziam 80% de todos os relógios usados no mundo. No final da década de 60, um inventor apresentou a idéia de um novo tipo de relógio aos líderes de uma fábrica suíça de relógios, e eles a rejeitaram. Todas as fábricas suíças que ele visitou tiveram a mesma reação negativa. Acreditando no valor do seu projeto, o inventor apresentou-o a uma empresa no Japão. O nome da organização era Seiko, o projeto era do relógio digital, e atualmente 80% de todos os relógios usados no mundo são digitais. Uma decisão orientada pelo discernimento pode mudar o rumo do seu futuro.

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DEUS AGINDO

“Não trabalharão em vão, nem gerarão

filhos para a infelicidade; pois serão um

povo abençoado pelo Senhor, eles e seus

descendentes.” Isaías 65.23

Educar filhos é idéia de Deus!Deus nos deu princípios imutáveis e não regras para educarmos nossos filhos. Os três fatores básicos são: amar (fala de relacionamento), cuidar (área física, espiritual e emocional) e disciplinar (estabelecer limites).

Amar“O amor é sofredor, é benigno, o amor não é invejoso, o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se importa com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade.” 1 Coríntios 13.4-7

O amor verdadeiro é incondicional, e deve evidenciar-se em todas as

relações com os filhos. Pode ser considerado como um guia para a educação deles. O amor indica onde estamos, como tratar com os filhos e a hora de disciplinarmos. Sem amor, iremos caminhar no escuro sem qualquer indicação do que fazer com respeito a eles.

Amar incondicionalmente é amá-los ainda quando não nos agradam, mesmo quando não satisfazem nossas exigências, ou expectativas. Quando os filhos não se sentem amados, eles se tornam inseguros, ansiosos, e desenvolvem uma baixa auto-estima.

Educando filhos em tempos de crisepor Suely Bezerra, pra

Vivemos a época mais difícil para criar nossos filhos. Tempos de medo, insegurança, violência, drogas, prostituição, imoralidade etc. Como estamos nos sentindo, vendo tudo em nossa volta desmoronar?

Os nossos dirigentes são cada vez mais corruptos.

O maior valor é cuidar de si mesmo e acumular bens materiais.

A cada instante diminui o respeito pelo outro.

A impunidade impera.

A lei protege os que a violam.

Como fazer para transmitir valores, construir caráter e educar esta nova geração?

Como transmitir este amor?

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Cuidar“Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida.” Provérbios 4.23

Cuidar significa prestar atenção e vigiar todas as partes importantes da vida dos filhos. Televisão, computador, música, cinema... Isso tudo pode encher os olhos e ouvidos de coisas sem valor. Os canais sensitivos – olhos, ouvidos, nariz, boca e tato – devem ser mantidos limpos e puros.

Esse cuidado não é só com a saúde ou os sentimentos, mas também com a vida espiritual deles. Todo pai é o primeiro retrato de Deus que os filhos vêem. E para ensiná-los, devemos primeiro viver os princípios da Bíblia, para dar exemplo e ser modelo. Assim eles saberão priorizar a Deus e conhecer os padrões dele para nossa vida.

Levar seu filho a uma decisão por Cristo é o melhor investimento que você pode fazer na vida dele!

Disciplinar“O que não faz uso da vara odeia seu filho, mas o que o ama, desde cedo o castiga.” Provérbios 13.24Pitágoras, um filósofo grego, disse que é preciso “educar as crianças hoje, para não castigar os homens amanhã”. A disciplina não faz com que os filhos duvidem do nosso amor por eles; ao contrário, confirma o nosso amor por eles. Os limites precisam estar claros, assim eles crescerão mais felizes e seguros do que aqueles que têm liberdade total.

Existe muita diferença entre disciplina e abuso de autoridade, entre moldar a vontade e esmagar o emocional, entre correção e maus tratos físicos. É preciso agir com equilíbrio e ponderação. Mas também ser firme e perseverante.

A verdadeira disciplina promove libertação. “Não retires a disciplina da criança; pois se fustigares com a vara nem por isso morrerá, tu fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno.” (Provérbios 23.13-14). Tolice é deixar a criança seguir seu próprio caminho, desrespeitando autoridades e resistindo a toda repreensão. O pai que deseja o bem do seu filho, o disciplina.

Nossa responsabilidade é semear amor, paz, alegria, bondade, misericórdia e paciência na vida dos filhos. Então, colheremos os frutos que o Senhor tem prometido em Sua Palavra.

Feliz semeadura!

1.Tenha tempo de qualidade. Valorize o tempo que você programou para ele; seja passear, contar histórias, assistir um filme etc. Investir no tempo é vital.

2. Valorize seu filho. Seu amor para com ele não depende do que ele faz.

3. Mostre apreço por ele. Faça coisas para agradá-lo, use palavras e atitudes.

4. Diga palavras de afirmação. Expresse elogio, estímulo e incentivo.

5.Toque físico. Abrace-o e beije-o sempre. Descubra o modo como ele gosta de receber amor.

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10 REVISTA DA COMUNIDADE

Susanna Wesley nasceu em 1669 numa família de cristãos ingleses e morreu em 1742. Casou-

se muito cedo e teve 19 filhos. Mesmo como uma jovem mãe, ela entendeu sua responsabilidade de formar homens e mulheres para Deus. Ela educava suas crianças rigorosamente seis horas por dia em casa, ensinando-as a ler usando a própria Bíblia como cartilha.

Perseverante na formação cristã de seus filhos, Susanna também realizava um culto doméstico toda semana, que atraía até vizinhos e amigos. Anos mais tarde, John Wesley, seu 15º filho, foi grandemente usado por Deus na pregação do evangelho, e Charles Wesley, seu 18º filho, escreveu mais de sete mil hinos, alguns deles clássicos do cristianismo.

Susanna enfrentou muitas lutas. Somente nove dos seus filhos sobreviveram até a vida adulta. Passou por crises financeiras e dificuldades, mas como boa administradora nunca deixou faltar

alimento em casa. O segredo? Embora fosse uma mulher naturalmente frágil e ocupada com muitos cuidados da família, ela separava duas horas por dia para devoção a sós com Deus, quanto então ela obtinha paz, paciência e uma coragem incansável. Foi assim que ela manteve seus altos ideais de fé e cumpriu sua missão maior: criar filhos.

A rotina de Susanna Wesley

Ela mantinha um horário rigoroso em seu lar, e era disciplinada em suas atividades diárias.

Seus filhos eram ensinados sobre a importância da confissão. Quando eles faziam algo errado e confessavam completamente, ela não os punia, mas os louvava por sua honestidade.

Ela sempre recompensava a obediência.

Quando era necessário disciplinar os filhos, Susanna era moderada e gentil, mas muito consistente. Ela nunca

permitia ser manipulada por seus choros.

Gritaria nunca era permitida em casa. Risos e brincadeiras, no entanto, eram sons habituais.

Respeito pelos outros era uma obrigação. Um centavonão podia ser tocado se pertencesse a outra pessoa.

Todas as promessas feitas tinham que ser mantidas.

Susanna não permitia que as crianças deixassem a casa sem permissão.

Conversas semanais eram realizadas com cada filho, e ela os tratava de acordo com seus temperamentos individuais.

Orações com toda a família eram realizadas todas as manhãs.

As crianças liam alto as Escrituras todas as noites. Os filhos mais velhos liam para os mais jovens. Eles cantavam e também oravam em voz alta.

ELES ANDARAM COM JESUS

Embora nunca tenha pregado um sermão,

publicado um livro ou fundado uma

igreja, sua influência na vida dos filhos

determinou o futuro deles

SusannaWesleypor Paulo Alexandre Sartori

“Não há nada que eu desejo agora para viver, mas antes fazer algum pequeno serviço às minhas crianças.” Susanna Wesley

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FUNDAÇÃO COMUNIDADE DA GRAÇA

A Fundação Comunidade da Graça tem, ao longo dos anos, executado programas sociais que visam contemplar a camada mais pobre da população da cidade de São

Paulo, principalmente da zona leste da capital.

As ações com foco em crianças foram intensificadas nos últimos anos, especialmente com um trabalho de muita qualidade, realizado em nossas unidades de creche. Hoje, trata-se de 712 crianças que são assistidas, não somente no contexto do desenvolvimento educacional, mas com um desdobramento social que alcança suas famílias.

A proposta do trabalho pedagógico das creches tem como objetivo a melhoria da qualidade de vida de toda a família da criança. Assim, através de palestras, atendimentos individualizados e visitas dos agentes comunitários de nossos PAFs (Programa Ação Família), instruções são dadas a respeito da boa alimentação, educação de filhos, saúde e outros temas.

Sem contar o trabalho correlacionado com a Policlínica da Fundação, que atende nossas crianças

em suas necessidades na área da saúde física, emocional e social. Uma equipe de psicólogos, terapeutas, pediatras, dentistas e assistentes sociais voluntários, realizam este acompanhamento, inclusive dos familiares.

Outro atendimento que prestamos, através do Programa Primícias, é a entrega de cestas básicas às famílias carentes. Dessa forma, procuramos realizar um atendimento completo assistindo ao próximo em suas reais necessidades.

Todo esse trabalho só tem sido realizado, pois contamos também com a ajuda preciosa daqueles que entendem seu papel social, inclusive dentro do contexto do Reino de Deus, e que colaboram conosco com doações de alimentos, roupas e serviços voluntários.

Seja você também um parceiro e dê sua contribuição no atendimento a milhares de famílias e crianças carentes.

Serviço Social é cristianismo!

O serviço social da Fundação com foco nas crianças e suas famílias

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14 REVISTA DA COMUNIDADE

IGREJA FAMÍLIA

Existem alguns princípios nesta vida que,

quando aplicados ao nosso dia a dia,

trazem excelentes resultados. Princípios

são como leis, ações primárias que

quando praticadas produzem benefícios

surpreendentes

Uma excelente proteção por Osmar Misael Dias, pr.

E les são mecanismos de proteção que Deus criou para nos abençoar. Entre tantos podemos citar o princípio da Honra, da Honestidade, da Integridade, da Obediência e da Prestação de Contas. Porém, quando desprezamos estes preceitos e

não os praticamos, colhemos frutos amargos em nossa vida.

Falemos um pouco sobre um princípio que poucos acham necessário: a Prestação de Contas. Prestar contas significa cultivar uma honestidade total e integral com pessoas do nosso relacionamento mais íntimo. Todos nós podemos constantemente receber feedback dos nossos líderes, dos que trabalham conosco ou de nossos familiares e amigos.

Feedback é uma expressão em inglês para diferentes ações como orientação, opinião, avaliação e parecer. É quando, diante das suas atitudes, intenções e decisões, você pára para ouvir e considerar o que pessoas próximas têm a dizer sobre isso.

Mas, diante de uma sociedade cada vez mais individualista, onde ninguém tem nada a ver com a vida do outro, o princípio da Prestação de Contas parece fadado a desaparecer. A falha em criarmos uma estrutura que torne a prestação de contas imprescindível irá gerar crises de caráter e de conduta em qualquer segmento de nossa vida.

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As Escrituras registram que a tragédia de um rei chamado Davi realça o que pode ocorrer quando qualquer pessoa não cria um sistema de proteção que o faça justificar a forma como conduz sua vida pessoal, familiar e profissional. Afinal, o próprio Deus exigirá, como no caso de Davi, que todos nós prestemos contas a ele.

O fracasso do rei Davi se deu quando ele descansava em casa, enquanto seu exército estava em guerra. (Bíblia, 2 Samuel, capítulo 11). Aparentemente, ninguém ousava questioná-lo por essa folga. Sem ninguém a quem prestar contas, ele cometeu adultério e assassinato. “... o que Davi fez desagradou ao Senhor” (2 Samuel 11.27).

Embora Davi pudesse ocultar de seus colaboradores os pecados que cometera, não podia escondê-los de Deus. Certo dia, Davi foi confrontado com seus crimes pelo profeta Natã e descobriu que até os reis são responsáveis pelos seus atos e precisam prestar contas.

O homem sábio não espera a crise surgir para formar relacionamentos de responsabilidade e estabelecer a prestação de contas. Antes disso, cria estruturas interpessoais que põem freios nas tentações do dia a dia, e assim experimenta uma vida de proteção em sua integridade moral, física, pessoal e familiar.

A quem você presta contas da sua vida? “Quem se isola, busca interesses egoístas, e se rebela contra a sensatez.” (Provérbios de Salomão, capítulo 18.1).

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16 REVISTA DA COMUNIDADE

ARTE E CULTURA

Um breve pensamento sobre a expressão

musical na adoração a Deus através dos

séculos

A arte daAdoraçãoparte 2por Murilo Scarpellini Vieira

No artigo anterior falamos sobre as manifestações musicais para louvor e adoração a Deus desde o princípio da Criação até Jesus. A seguir, no período da

igreja cristã primitiva, vemos Paulo e Silas cantando louvores na prisão (Atos 16.25).

Nos primeiros séculos depois de Cristo aparece o Canto Gregoriano nas celebrações católicas, um tipo de música onde várias vozes entoam uma canção em uníssono (mesma nota). No final da Idade Média surge a música Polifônica, de múltiplas vozes e notas, e que conhecemos hoje como Coral. Até aqui, poucos instrumentos musicais eram empregados.

A partir do Renascimento, e depois no período Barroco e Clássico, desenvolveu-se a música acompanhada de orquestra (vários instrumentos). Essa evolução da adoração produziu grandes compositores como Vivaldi, Mendelssohn, Beethoven, Bach (autor de Jesus Alegria dos Homens) e Handel (autor da sacra Aleluia, na sinfonia O Messias), para citar apenas alguns.

Paralelo a isso, no século XVI, acontece a Reforma Protestante, e Martinho Lutero tira a música cristã do estreito círculo dos entendidos e a entrega ao povo. Lutero escreveu 37 hinos, dentre eles Castelo

Forte que se tornou o hino oficial da Reforma. Essas músicas contribuíram muito para a propagação das doutrinas protestantes.

Assim, a música passou a ter uma importância maior dentro do culto cristão, saindo das laterais dos templos católicos e se tornando central no culto protestante moderno. No século XVIII, os irmãos Wesley compõem muitos hinos que até hoje constam

nos tradicionais hinários.

A música Gospel nos EUA, feita por descendentes de escravos no fim do século XIX e início do século XX, gerou uma influência sem precedentes na construção da música contemporânea, culminando no surgimento do Jazz, do Blues e mais tarde no Rock.

Não há como negar o valor da música para a evangelização e para a adoração no culto coletivo e individual. No céu, a música como adoração estava presente mesmo antes da queda de Satanás. Fomos criados para perpetuar a adoração. Ela se expressa por palavras, gestos e sentimentos, mas a música nos foi dada por Deus para tornar a adoração mais bela ainda. Então, um dia, todos os salvos cantarão: “Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!” Apocalipse 5.13

"A música é celeste, de

natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição."

Aristóteles

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CAPA

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por Wagner Fernandes, pr

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odos nós sabemos a imensa diferença que as crianças proporcionam em um ambiente familiar. Criança é sinônimo de alegria, informalidade, sonhos e prazeres.

A casa muda com a presença das crianças. As cores aparecem, brinquedos colorem os espaços da casa, os sons de músicas infantis transportam a família para a simplicidade e pureza de melodias cujas letras rimam temas alegres e didáticos.

Sem falar nas paredes dos quartos coloridos com quadros temáticos.

Pelo som, de longe se percebe uma casa agraciada pela presença das crianças. Sons de risos ou mesmo de choro dão vida ao ambiente. As primeiras palavras, as primeiras perguntas e os gracejos da criança dão sentido à frase de Victor Hugo quando diz: “Não permitas Senhor, o lar sem crianças”.

Num horizonte não muito distante, as crianças tinham mais liberdade. O ambiente externo, social, menos perigoso e mais interativo, estimulava a atividade lúdica; considerada como qualquer movimento que tenha como objetivo produzir prazer quando de sua execução, ou seja, divertir. A atividade lúdica também é conhecida como brincadeira.

Que saudade dessa época! A atividade lúdica colocava a criança em contato direto com outras crianças, inclusive os próprios irmãos de sangue, considerando que as famílias eram maiores. Os pais também tinham participação

mais ativa e direta nas atividades lúdicas. Pulavam cordas juntos, brincavam de pega-pega, esconde-esconde, mãe-da-mula, passa-anel, beijo-abraço-aperto-de-mão, mocinho e ladrão, casinha, queima, estátua, roda-roda e muitas outras brincadeiras onde as crianças se tocavam mais. Havia muito contato e força física nas brincadeiras. A inocência infantil permitia, e ainda permite, esse nível de interação que continua necessário e insubstituível para um desenvolvimento sadio da criança.

As brincadeiras de antigamente, e nem faz muito tempo isso, eram sadias em todos os aspectos. As crianças queimavam mais energia; corriam mais; tinham mãos e pés mais sujos de terra, criando, inclusive, maior imunidade contra doenças; eram tão encardidas que os pais tinham que usar buchas para esfregar os pés

“Não permitas, Senhor, a primavera sem flores; o ninho sem gorjeios; a colméia sem abelhas e o lar sem crianças.” Victor Hugo

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e as pernas inquietas pela vontade de brincar de novo e repetir a sensação prazerosa de simplesmente brincar... de voar com liberdade e espontaneidade. As crianças suavam mais, se machucavam mais (e isso não era um fator negativo, uma vez que criava nelas um senso maior de auto-proteção e noção de perigo), eram mais resistentes, sujavam mais roupas e paredes. A escritora americana Eleanor L. Doan escreveu que “quanto maior for o número de impressões digitais das crianças, nos seus lares, menores serão as mesmas nos cadastros policiais”. Que verdade! As crianças eram infinitamente mais alegres, livres e respeitadas no seu direito de brincar.

Há uma necessidade urgente de recuperarmos a atividade lúdica. Kate Douglas Wiggin disse que “se você tornar as crianças felizes agora, as fará felizes vinte anos depois, eis que se lembrarão dos doces momentos de sua infância”. O que foi bom para nós como pais, certamente será bom para as nossas crianças.

O que nos impede de reunir os amigos de nossos filhos e levá-los a um parque no sábado de manhã? O que seria mais benéfico para uma criança do que ver e tocar seus pais numa brincadeira de roda com outros amigos? O que pode produzir mais alegria numa criança do que rolar com pai e mãe num gramado, num campo de areia ou na água do mar?

A primeira palavra de ordem para a felicidade das crianças é BRINCAR! Criança gosta de brincar; adulto também, embora muitos não admitam.

A segunda palavra de ordem é APRENDER! Crianças gostam de aprender. Elas têm um nível altíssimo de curiosidade e facilidade de absorção.

Fulton Sheen, arcebispo americano, escreveu que “a criança vem ao mundo desprovida de todo o conhecimento e de toda a compreensão. Seu espírito, embora

vazio, no princípio, é um terreno fértil à semeadura”. Esta frase faz todo sentido e está perfeitamente alinhada com Provérbios 22.6 “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele”. Há um ditado popular que diz que “cipó se torce quando é verde”, ou seja, é muito mais fácil ensinar a criança; ela tem todo o interesse do mundo em aprender.

Para que a criança aprenda, haverá a necessidade de alguém que ensine. E esta honrosa tarefa pertence principalmente aos pais. Na coluna Eles andaram com Jesus, desta edição, temos o exemplo maravilhoso de Susanna Wesley. Vale à pena ler e pesquisar mais sobre pessoas que se destacaram pela capacidade de ensinar. O famoso general francês Napoleão Bonaparte ousou dizer: “o futuro das crianças está sempre na dependência dos trabalhos desenvolvidos por suas mães”.

O livro sagrado, a Bíblia, não omitiu a base desse processo pedagógico. Os pais precisam dedicar tempo para o ensino das Escrituras aos filhos. Os maiores valores espirituais, morais, éticos e fundamentais,

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estão inseridos na Bíblia. A recomendação de Deuteronômio capítulo 6 (trecho abaixo reproduzido), embora fosse dirigida naquela época exclusivamente ao povo judeu, pode hoje, indubitavelmente, servir como roteiro de vida de pais responsáveis e conscientes de seus deveres relacionados ao ensino cristão para seus filhos. O ensino fundamental, antes de ser o ensino do calendário escolar, é o ensino dos pais aos filhos em torno dos valores cristãos inseridos na Bíblia.

“Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o SENHOR, teu Deus, se te ensinassem, para que os cumprisses na terra a que passas para a possuir; para que temas ao SENHOR, teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos os dias da tua vida; e que teus dias sejam prolongados. Ouve, pois, ó Israel, e atenta em os cumprires, para que bem te suceda, e muito te multipliques na terra que mana leite e mel, como te disse o SENHOR, Deus de teus pais. Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR. Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas. (...) Diligentemente, guardarás os mandamentos do SENHOR, teu Deus, e os seus testemunhos, e os seus estatutos que te ordenou. Farás o que é reto e bom aos olhos do SENHOR, para que bem te suceda, e entres, e possuas a boa terra a qual o SENHOR, sob juramento, prometeu dar a teus pais.” Deuteronômio 6.1-9 e 17-18

Embora o texto seja tão antigo, a sabedoria de Deus mais uma vez nos surpreende. Não

se trata de um ensino frio e formal por parte dos pais. Pelo contrário, a Bíblia fala de um método de ensino que podemos comparar a uma viagem agradável. O mandamento era para que os pais inculcassem (inculcar significa demonstrar pelo exemplo) os valores do reino de Deus para os filhos assentados em casa, andando pelo caminho, ao deitar-se e ao levantar-se. Que método fantástico! Que desafio para todos nós! O método de ensino é simples. Os pais devem dar o exemplo de amor a Deus e ao próximo (os dois grandes mandamentos Mateus 22.35-40) e, enquanto brincam com os filhos, ensinam os filhos.

Mas parece que continuamos impedindo o acesso das crianças ao conhecimento mais profundo – o conhecimento de Deus.

Observe este incidente com Jesus: “Depois disso, algumas pessoas levaram as suas crianças a Jesus para que ele as abençoasse, mas os discípulos repreenderam aquelas pessoas. Quando viu isso, Jesus não gostou e disse: – Deixem que as crianças venham a mim e não proíbam que elas façam isso, pois o Reino de Deus é das pessoas que são como estas crianças. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: quem não receber o Reino de Deus como uma criança nunca entrará nele. Então Jesus abraçou as crianças e as abençoou, pondo as mãos sobre elas.” Marcos 10.13-16

Dá tempo de corrigirmos nossa rota e permitir que nossos

filhos, nossas crianças, possam BRINCAR e

APRENDER interagindo com seus pais.

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SAÚDE

“Não trabalharão em vão, nem gerarão

filhos para a infelicidade; pois serão um

povo abençoado pelo Senhor, eles e seus

descendentes.” Isaías 65.23

A saúde dacriançapor Dr. Arnaldo Bede Aponchik - médico pediatra

Um dos mais importantes indicadores de saúde na infância é o crescimento, pois reflete as condições atuais e pregressas da vida de uma criança.

Os fatores ambientais interagem com o potencial genético para expressar a altura e a maturidade fisiológica na fase adulta.

A principal causa do déficit de crescimento é a desnutrição: seja por oferta inadequada de alimentos ou problemas de absorção; e, embora num passado recente, uma em cada quatro crianças era considerada desnutrida em nosso país, este déficit vem diminuindo, e a obesidade infantil, aumentando. Comer muito não significa comer bem, pois crianças obesas carregam consigo o risco de déficit de nutrientes específicos necessários para o bom desenvolvimento, além de riscos aumentados para diabetes e doenças cardiovasculares.

A amamentação, além de conter a suficiência até nos micronutrientes, também funciona como fator de proteção contra a obesidade, por isso deve ser estimulada com exclusividade até o sexto mês de vida, e complementada pelo menos até um ano. Substituir o leite materno neste período por leite de

vaca ou mesmo fórmulas lácteas pode induzir, ainda, a processos alérgicos de difícil resolução, levando a dietas altamente restritivas, e, com isso, mais danos nutricionais.

Nada pode substituir as vacinas na PROMOÇÃO DA SAÚDE e QUALIDADE DE VIDA quanto à prevenção de doenças contagiosas. Felizmente, a grande maioria (agora com a inclusão de Meningite C e Pneumonia) está disponível na rede pública desde o nascimento.

Os banhos de sol (antes das 10h e após as 16h), assim como vitamina A e D complementar, não deveriam ser abandonados, pois são imprescindíveis para o bom desenvolvimento dos dentes, ossos e pele – dez minutos são suficientes.

A chupeta e bicos (mamadeiras) continuam sendo do bem e do mal; mesmo quando necessários, devem ser restringidos ao menor tempo de uso possível.

Dormir de bruços ou de lado nos primeiros meses, nem pensar... Agora, é barriguinha para cima, mesmo os que regurgitam com mais freqüência – contra o risco de “morte súbita” não há outra posição segura.

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“E eu lhes serei Pai e vocês serão meus

filhos e minhas filhas, diz o Senhor Todo-

Poderoso.” 2 Coríntios 6.18

Porque evangelizar as criançasVera Lúcia Matos, pra.Líder do Min. com Crianças

O coração de uma criança é um terreno fértil. Semeando a boa semente que é a Palavra de Deus, teremos uma colheita de frutos para a eternidade.

A Bíblia diz em Marcos 16.15 “... pregai o evangelho a toda criatura.” Portanto, devemos fazer isso também às crianças. “... porei minhas leis em sua mente e as escreverei em seu coração... porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior.” Hebreus 8.10-11

Paulo lembrou a Timóteo das Sagradas Letras, que havia aprendido desde a infância, e que o tornava apto para a salvação. As crianças precisam saber que Deus as ama; que todos nós nascemos com uma natureza pecaminosa e precisamos de um coração novo. Somente Jesus pode nos dar esse novo coração que ama e obedece a Deus, e perdoar todo nosso pecado, que é tudo aquilo que penso, falo ou faço e que não agrada a Deus.

Qual é o valor de uma criança?Conheço crianças que entenderam a mensagem de salvação, que de livre vontade pediram que Jesus perdoasse seus pecados, e que queriam a nova vida que só Jesus pode dar! Existem famílias que foram alcançadas através do testemunho de uma criança.

Para Hitler, com as crianças ele iria dominar o mundo. Para os comunistas, as crianças eram tão importantes que as tiravam de seus lares para “educar-lhes” de maneira apropriada. Para os terroristas, as crianças são mais fáceis de treinar e se tornam muito melhores do que os que são treinados depois de adultos. Para os feiticeiros, as crianças são sacrificadas sem piedade! Para o pedófilo, a criança é uma mina de dinheiro!

Por causa de uma menina chamada Mary Jones, que andou quilômetros a pé para poder ter sua própria Bíblia, hoje existe a Sociedade Bíblica no mundo inteiro! A criança é sincera, é capaz de crer e de testemunhar! Não podemos menosprezar as crianças, achando que elas são muito pequenas, e não conseguem entender. Segundo pesquisas, 75% dos missionários que hoje estão espalhados pelo mundo, tomaram sua decisão por Cristo ainda na infância! Quando ganhamos uma criança para Cristo, teremos uma vida de frutos para a eternidade.

Para Deus, cada criança custou a vida de seu próprio Filho Jesus. Para a família, a criança é um presente! Para a Igreja de Jesus, a criança é um tesouro!

“A melhor maneira de fazer com que nossas crianças andem pelo caminho certo, é trilharmos este caminho primeiro.” Abraham Lincoln

EVANGELISMO

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ANO DO CLAMOR

Outubro:Clamor porbatalha espiritual

As cenas de batalha que vemos nos filmes variam muito de cenário – pode ser uma guerra mundial, uma luta urbana, um duelo ‘western’, um combate medieval ou ainda

uma guerra nas estrelas. Mas uma coisa não muda: há sempre um mocinho e um bandido; um bom e outro mal; forças do bem e forças inimigas.

Longe dos cinemas e perto de cada um de nós também trava-se uma batalha diária, pois temos um inimigo em comum que não desiste de nos tentar derrotar. A Bíblia diz que este inimigo é o diabo e que ele veio para “roubar, matar e destruir.” (João 10.10). O mesmo versículo nos assegura que Jesus veio a este mundo para nos dar vida abundante.

A luta está declarada. Por isso precisamos nos equipar com todas as “armas” que Deus preparou a fim de sairmos vencedores nesta luta. Nós temos:

É tempo de nos preparar! Neste mês de outubro, o foco de nossas orações será Batalha Espiritual; crendo que Deus já nos deu a vitória sobre todas as forças e artimanhas do Maligno.

O poder da oração e do jejum(Mateus 17.21)

A autoridade de Cristo (Lucas 10.19)

A proteção da armadura de Deus (Efésios 6.11)

A Palavra de Deus (1 João 2.14)

E o nosso testemunho de uma vida santa (Apocalipse 12.11)

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CURIOSIDADE

O que as pessoas não sabem sobre a Bíblia

VocêSabia?

Tudo o que acontece na vida daqueles que amam a Deus tem um objetivo benéfico?“Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.” Romanos 8.28

Que assim que Jesus ressuscitou, espalharam uma notícia falsa tentando negar a ressurreição?“Reunindo-se eles em conselho com os anciãos, deram grande soma de dinheiro aos soldados, recomendando-lhes que dissessem: Vieram de noite os discípulos dele e o roubaram enquanto dormíamos.” Mateus 28.12-13

Que a misericórdia, juízo e justiça agradam a Deus?“Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o Senhor e faço misericórdia, juízo e justiça na Terra; porque destas coisas me agrado, diz o Senhor.” Jeremias 9.24

Que existem 6 coisas que aborrecem a Deus?“Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que trama

projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras...” Provérbios 6.16-19a

Que a sétima coisa Deus abomina?“... e o que semeia contendas entre irmãos.” Provérbios 6.19b

Que patrões que pagam mal seus empregados prestarão contas a Deus?“Eis que o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos e que por vós foi retido com fraude está clamando; e os clamores dos ceifeiros penetraram até aos ouvidos do Senhor dos Exércitos.” Tiago 5.4

Que não é recomendável ser fiador?“Quem fica por fiador de outrem sofrerá males, mas o que foge de o ser estará seguro.” Provérbios 11.15

Que não haverá escape para aqueles que não creram na salvação em Cristo?“Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram.” Hebreus 2.3

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ANUNCIANTES

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