revista da comunidade nº 18

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Revista da Comunidade, edicao 18, com noticias, artigos, estudos, materias, reportagens, anuncios e muito mais.

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Há alguns anos, a expressão “drogas matam” mexia com as pessoas. Hoje, a frase é quase vaga. Os jovens não pensam em mor-rer. Eles querem “viajar” e experimentar coisas novas. É aí que mora o perigo. A droga é mais forte do que as pessoas! A vítima mais recente do mundo artístico, ganhadora de cinco prêmios Grammy – o Oscar da música, foi a cantora inglesa Amy Winehouse. Uma jovem de 27 anos de idade, encontrada morta no seu apartamento. Mas quantos anônimos não estão indo pelo mesmo caminho?

O assunto exige muita atenção. Desejamos que nossa edi-ção coopere para isso.

Wagner Fernandes

Uma igreja família,vivendo o amor de Cristo,

alcançando o próximoe formando discípulos

Comunidade da Graça SedeRua Eponina, 390 - V. Carrão - (11) 2090-1800Para saber o endereço de outras igrejas acesse:www.comuna.com.br/endereco-das-igrejas

comunaProdução: Comunidade da Graça Sede

Pastor Presidente: Carlos Alberto de Quadros Bezerra

Pastor Responsável: Wagner Fernandes

Jornalista Responsável: Fabiana Lima - MTB 58739

Coordenação e Revisão: Paulo Alexandre Sartori

Redação: Elisabete Mazi

Projeto Gráfico e Editoração: André Rinaldi

Direção de arte: Diego Boaventura

Assistente de arte: Flávia Lima Cunha

Contato Publicitário: Gabriela Rosaneli

Tiragem: 20.000 exemplares

Os anúncios contidos nessa edição são de única e exclusiva responsabilidade dos anunciantes, não tendo a Igreja Comunidade da Graça nenhuma responsabilidade sobre o conteúdo e veracidade dos mesmos.

Interessados em anúnciar na próxima edição: [email protected] 11 3588 0575

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índice

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nossos horários - comunidade da graça sede

DOMINGO09h00 – Culto de Celebração• CultoparaCrianças(3a11anos)• CultoparaJuniores(12a14anos)

19h00 – Culto de Celebração• GCEMparaCrianças(4a8anos)

Durante os cultos de Celebração temos interpretação em linguagem de sinais (LI-BRAS) para surdos

1o. Domingo do mês: Ceia do Senhor2o. Domingo do mês: Projeto Neemias / Projeto Primícias

SEGUNDA-FEIRA20h00 – Culto da VitóriaPastor Wagner FernandesTema: Eles precisam de salvaçãoVocê vai aprender como agir para a salva-ção de seus familiares e amigos.• GCEMparaCrianças(4a8anos)

Fundador e Presidente da Comunidade da Graça

CARLOS ALBERTO DE QUADROS BEZERRA

QUARTA-FEIRA15h00 – Tardes de BênçãoPastor Valmir VenturaTema: Liberando o poder da Palavra de DeusUm encontro para salvação, restauração, prosperidade e libertação.

20h00Encontro de Adoração e IntercessãoPastor Ronaldo BezerraTema: Quartas Com VidaA cada semana, temas para o crescimento espiritual e cura interior.

2º E 4º SÁBADO09h00 – Encontro da Melhor IdadePastor Gilberto DalmasoComunhão, edificação e desafios.

20h00 – MAG / Marcando A GeraçãoPastor Wagner FernandesEncontro para Jovens e Adolescentes.

CÉLULASNossos GCEMs (Grupos de Comunhão, Edificação e Multiplicação) se reúnem nos lares. Temos grupos para adolescentes, jovens, mulheres e famílias, em várias regiões de São Paulo e em vários dias da semana.

Informe-se pelo telefone: (11) 2090-1817, durante o horário comercial, ou pelo email: [email protected]

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visão

O CHAMADO MINISTERIALCARLOS ALBERTO BEZERRA, PR.

DEUS TEM NOS LEVADO DE NOVO À VERDADE DE QUE CADA CRISTÃO É UM MINISTRO A SERVIÇO DO REI JESUS!

esde o princípio, a vontade de Deus era que todo o seu povo fosse como luz para o mun-

do. Israel não compreendeu isso. Então Cristo veio e delegou esta missão à sua Igreja. Mas alguns decidiram que esta responsabili-dade caberia apenas aos pastores e líderes ordenados. Entretanto, neste dias, assim como por Lu-tero na Reforma Protestante do século XVI, Deus tem nos levado de novo à verdade de que cada

cristão é um ministro a serviço do Rei Jesus!

Assim, podemos aprender muito a partir do chamado ministerial de Cristo. Como Ele, nós também pre-cisamos ter um coração comprome-tido em alcançar e abençoar todas as pessoas da terra. O capítulo 49 do li-vro de Isaías nos fala um pouco deste projeto eterno de Deus, e nos aponta cinco verdades que identificam o nosso chamado ministerial.

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CONVICÇÃO DO CHAMADO

“Escutem-me,vocês,ilhas;ouçam,vocês,naçõesdistantes:AntesdeeunasceroSenhormechamou;desdeomeunascimentoelefezmençãodemeunome”.Isaías 49:1

Todo cristão deve ter antes de tudo convicção do seu cha-mado, da sua identidade e do futuro que lhe está reservado, porque seu ministério será determinado pela consci-ência firme de quem ele é e para onde ele vai. Deus nos chamou desde o nascimento. É certo que enfrentaremos eventuais pressões e dificul-dades, por isso, todo obreiro cristão tem que ter convicção do seu chamado.

ApalavradoSenhorveioamim,dizendo:“Antesdeformá-lonoventreeuo

liderança Deus agindo especialeles andaram com Jesus fundação comunidade da graça

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igreja família apocalipse saúde Aconteceu

escolhi;antesdevocênascer,euosepareieodesigneiprofetaàsnações”.Maseudisse:“Ah,SoberanoSenhor!Eunãoseifalar,poisaindasoumuitojovem”.OSenhor,porém,medisse:“Nãodigaqueémuitojovem.Atodosaquemeuoenviarvocêiráedirátudooqueeulheordenar.Nãotenhamedodeles,poiseuestoucomvocêparaprotegê-lo”,dizoSenhor.Jeremias 1: 4-8

“Combatiobomcombate,completeiacarreira,guardeiafé.Jáagoraacoroadajustiçameestáguardada,aqualoSenhor,retojuiz,medaránaqueleDia;enãosomenteamim,mastambématodosquantosamamasuavinda.”2 Timóteo 4.7-8

“...fezaminhabocacomoumaespadaaguda...” Isaías 49.2

Os textos abaixo revelam que a autoridade espiritual só se ganha à medida que pregamos o evangelho genuíno, porque este evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê em sua inclusão na morte e ressurreição com Cristo. Este é o evangelho que precisa ser pregado: do arre-pendimento e da nova vida.

“Porquedecidinadasaberentrevós,senãoaJesusCristoeestecrucificado.Efoiemfraqueza,temoregrandetremorqueeu

estiveentrevós.Aminhapalavraeaminhapregaçãonãoconsisti-ramemlinguagempersuasivadesabedoria,masemdemonstraçãodoEspíritoedepoder,paraqueavossafénãoseapoiasseemsa-bedoriahumana,esimnopoderdeDeus.”1 Coríntios 2.2-5

“Poisnãomeenvergonhodoevangelho,porqueéopoderdeDeusparaasalvaçãodetodoaquelequecrê,primeirodojudeuetambémdogrego.”Romanos 1.16

“...nasombradesuamãoElemeescondeu...”Isaías 49.2

Todos quantos pregarem este evangelho com convicção e autoridade, serão protegidos. A promessa de Deus para aqueles que se comprometem com a divulgação de Sua Palavra é ser guardado debaixo do amor cuida-doso do Pai.

“Nenhummaltesucederá,praganenhumachegaráàtuatenda.Porqueaosseusanjosdaráordensateurespeito,paraqueteguardememtodososteuscaminhos.”Salmo 91.10-11

“Porquemorrestes,eavossavidaestáescondidajuntamentecomCristo,emDeus.”Colossenses 3.3

“...Elemetornouumaflechapolida...”Isaías 49.2

Todos aqueles que têm uma direção segura, não têm duplo ânimo – podem passar por montes e vales, mas mantêm-se como guerreiros fortes, constantes e de-terminados na sua missão. Todo guerreiro tem direção e projeto.

“Portanto,meusamadosirmãos,sedefirmes,inabaláveisesempreabundantesnaobradoSenhor,sabendoque,noSenhor,ovossotrabalhonãoévão.”1 Coríntios 15.58

“... também te dei como luz para os gentios, para seres a minha sal-vação até a extremidade da terra.” Isaías 49.6

O Senhor nos chamou a todos e deu-nos a missão de sermos luz para as nações. Somos procla-madores da salvação a todas as extremidades da terra.

“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” Marcos 16.15

AUTORIDADE NA PALAVRA

PROTEÇÃO DIVINA

CONVICÇÃO DA SUA MISSÃO

DIREÇÃO E FORTALEZA

ponto de vista capa

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SEGURANÇA: A 17A QUALIDADE DE UM LÍDER

“UM HOMEM NUNCA SERÁ UM GRANDE LÍDER SE DESEJAR FAZER TUDO SOZINHO OU RECEBER TODO O CRÉDITO POR FAZÊ-LO.” ANDREW CARNEGIE, INDUSTRIAL

JOHN C. MAXWELL

ocê já ouviu falar da Dama de Ferro? Para ser um líder mun-dial, a pessoa precisa ser forte

e segura. Isso se aplica bem a Mar-garet Thatcher. Durante sua vida, ela nadou continuamente contra a

corrente. Margaret formou-se em química pela Oxford, numa área dominada por homens, e foi a pri-meira mulher a se tornar presiden-te da Oxford University Conserva-tive Association. Anos mais tarde,

v

TRAÇOS DE LÍDERES INSEGUROS

Não passam segurança para as pessoas.“Ninguémdáaquiloquenãotem”.Umlídereficiente,queaspesso-asdesejamseguir,fazcomqueosseguidoressintam-sebemconsigomesmos.

Tomam mais do que dão. Ofocodaspessoasinseguraséencontrarsegurançanosoutros.Sãoreceptoresenãodoadores–ereceptoresnãosãobonslíderes.

Limitam seus melhores se-guidores.Sólíderessegurosdelegampoderaosoutros.Umlíderinseguroretémopoder.Seguidorescompe-tentessãoumaameaçaaolíderinseguroquelimitaráosucessodooutro.

Limitam a organização. Quandooslideradosnãosãoreconhecidos,perdemoânimoedeixamdeusarseupotencial.Líderessegurosacreditamnaspessoasporquecrêememsimesmos.Nãosãoarrogan-tes;conhecemseuspontosfortesefracoserespeitamasipróprios.Nãosesentemameaçadospelosucessodeseusliderados.Elesvêmissocomoomaiorelogioquepodemreceber.

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especial igreja família apocalipse saúde Aconteceu

formou-se em Direito e atuou como consultora tributarista. Em 1959, entrou para a política, ou-tra profissão de domínio dos ho-mens, sendo eleita presidente do Parlamento. Analítica, articulada e calma sob ataque, enfrentava os oponentes em debates. Sua forte determinação e alta competência lhe valeram vários postos no go-verno. Ela era conhecida como “a mulher mais impopular da Ingla-terra”. Mas não se abalou com as críticas e continuou trabalhando duro e conquistando o respeito das pessoas. Chegou a ocupar o cargo de primeiro-ministro da Inglater-ra. Independente da crueldade das críticas que continuaram dirigidas a ela, Margaret permanecia firme em suas convicções e mantinha o auto-respeito. Thatcher defendia a convicção na liderança. A “Dama de Ferro” foi eleita primeira-mi-nistra por três vezes consecutivas. Ela foi o único líder britânico da era moderna a consegui-lo.

Margaret Thatcher não tinha dú-vidas em relação a ela ou a suas crenças. Era absolutamente segu-ra na liderança. É o caso de to-dos os grandes líderes. Ninguém pode viver de um modo incoe-rente com sua auto-imagem. Se alguém se vê como um perdedor, encontrará uma maneira de per-der. Líderes inseguros são peri-gosos – para si mesmos, seus se-guidores e para a organização que lideram – porque uma posição de liderança acentua as falhas pesso-ais. Qualquer bagagem negativa de sua vida fica mais difícil de carregar quando você está tentan-do liderar outras pessoas.

PARA MELHORAR SUA SEGURANÇA:

AÇÃO DIÁRIA:

Conheça a si mesmo. Se a autoconsciência não é um atributo na-tural em você, dedique algum tempo para se conhecer. Faça um teste de personalidade. Peça para que pessoas que o conhecem bem relacionem 3 maiores talentos e 3 maiores defeitos. Traba-lhes com estes dados.

Distribua créditos. Talvez você não acredite que possa ter sucesso se os outros receberem elogios pelo trabalho que sua equipe está desenvolvendo. Tente.

Peça ajuda. Se você não consegue superar os sentimentos de inse-gurança sozinho, busque ajuda de alguém. Há casos que precisam do acompanhamento de um profissional – um bom terapeuta.

O romancista francês Honoré de Balzac era um profundo ob-servador da natureza humana. Ele procurou captar um quadro completo da civilização moderna em sua grande obra A Comédia Humana. Certa vez, observou: “Não há empecilho maior ao bom relacionamento com os outros do que estar mal consigo mesmo”.

TextoextraídodolivroAs21indispensáveisqualidadesdeumlíder,deJohnMaxwell-AdaptadoporWagnerFernandesÀvendanalivrariadaComunidadeSede-(11)2090.1814

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ma coisa que me assusta muito hoje em dia é ver o número de pessoas que carregam feridas

em sua alma. São dores internas, traumas, mágoas, decepções, frus-trações, abusos sofridos e tantos outros males. Uma vez enfermadas em sua vida emocional, essas pes-soas param de caminhar, não avan-çam na vida, ficam sem direção e perdem a fé.

Outras contraem as chamadas doenças psicossomáticas, que são aqueles males que afloram no corpo, mas têm sua origem na alma ferida. Pode ser uma gas-trite, uma enxaqueca constante, uma labirintite e até um câncer. Às vezes não explodimos com as coisas, mas "implodimos". E com isso todo o nosso organismo vai ficando doente.

Todos nós estamos sujeitos a sofrer estas feridas. Não dá para evitá-las.

Elas fazem parte do desenvolvi-mento natural de um ser humano, assim como os tombos e joelhos ralados de uma criança que está aprendendo a andar. A questão é identificar essas marcas e saber como tratá-las.

Se isto não é feito, estas feridas podem produzir em nós o senti-mento de autocomiseração, que nada mais é do que sentir dó e pena de si mesmo. Ficamos nos achando os coitadinhos, curtindo nossas feridas a fim de chamar a atenção das pessoas para o nos-so drama pessoal. Outra reação possível é nos fecharmos aos re-lacionamentos ou nos tornarmos agressivos. Isto porque o medo de ser ferido novamente faz com que levantemos um muro de proteção. Diz um ditado que “quem está fe-rido, fere!”. Enquanto não rompe-mos este tipo de situação em nossa vida, ficamos atados.

Mesmo depois de termos uma ex-periência de salvação com Cristo, através da qual muitas feridas são sanadas, outras marcas mais pro-fundas ainda podem permanecer à espera de tratamento. Como um fu-rúnculo, por exemplo, é preciso ir a um médico, abrir, limpar, remover a raiz e depois permitir a cicatriza-ção de dentro para fora. Assim é nossa alma.

Às vezes tentamos mascarar, di-zendo para nós mesmos que já não há mais feridas. Mas quando algo acontece e a ferida escondida é tocada novamente, toda a dor an-tiga volta à tona. Uma orientação profissional até pode ajudar, mas a cura total só pode ser operada por Aquele que nos fez e conhe-ce perfeitamente o nosso interior. Deus nos conhece melhor do que nós mesmos. E Ele tem todo poder e todo amor para ministrar cura e transformação em nossa vida.

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CURANDO ASFERIDAS DA ALMASUELY BEZERRA, PRA.

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“CERTAMENTE ELE (JESUS) TOMOU SOBRE SI AS NOSSAS ENFERMIDADES E SOBRE SI LEVOU AS NOSSAS DOENÇAS...

MAS ELE (JESUS) FOI TRANSPASSADO POR CAUSA DAS NOSSAS TRANSGRESSÕES, FOI ESMAGADO POR CAUSA DE NOSSAS INIQÜIDADES; O CASTIGO QUE NOS TROUXE PAZ ESTAVA SOBRE ELE, E PELAS SUAS FERIDAS FOMOS CURADOS.”

ISAÍAS 53.4-5

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igreja família apocalipse saúde Aconteceuponto de vista capa

Identificar o problema: É nisso que nós muitas vezes falhamos! Nessa hora, nós costumamos di-zer: “Não quero tocar nesse tema, melhor mudar de assunto”. Não! Temos que saber o que provo-cou a ferida e que sentimentos desenvolvemos a partir daí. Por exemplo, um relacionamento fra-cassado que gerou muita amargu-ra em nós. É preciso acertar este passado.

A cura que Cristo oferece: Uma vez identificada a ferida, é preci-so agora aplicar o remédio certo. A oração e a meditação na Palavra de Deus são excelentes fontes de ajuda para você perdoar seu ofen-sor e se desvencilhar destes senti-mentos ruins da ofensa sofrida. A confissão e a busca de conselho com um mentor e amigo também é um tratamento eficaz nestes casos.

O objetivo da cura é nos libertar de qualquer cativeiro emocional que porventura estejamos viven-

do: bloqueios que ficaram em nossas vidas, traumas, complexos, tristezas que carregamos, senti-mentos de inadequação etc. Cristo pode perfeitamente nos curar!

“Certamente ele (Jesus) tomou sobre si as nossas enfermidades e sobre si levou as nossas doenças... Mas ele (Jesus) foi transpassado por causa das nossas transgres-sões, foi esmagado por causa de nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelas suas feridas fomos curados.” Isaías 53.4-5

Creia nesta promessa. Confesse e tome posse da nova vida que Cris-to te oferece. A Palavra de Deus na sua boca será como um bálsa-mo na sua vida; vai curar as suas feridas, libertá-lo de suas amarras emocionais, limpar sua mente e coração. Por causa do sacrifício de Cristo você pode experimentar paz, contentamento e saúde em sua alma. Ele pode fazer isso!

ENTÃO, SÓ HÁ UMA SAÍDA: RECONHECER O PROBLEMA E BUSCAR A CURA EM JESUS

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WILLIAM BOOTHLEVANDO O EVANGELHO A PESSOAS QUE JAMAIS ENTRARIAM NUMA IGREJA

PAULO ALEXANDRE SARTORI

illiam Booth nasceu na Ingla-terra, em 10 de abril de 1827. Seu pai era construtor, mas

perdera tudo, e com treze anos de idade William começou a trabalhar para ajudar a sustentar a família. Aos quinze, William, criado em lar não cristão, começou a freqüentar a igreja Metodista, onde ele teve uma forte experiência de conversão.

Imediatamente, Booth começou a pregar nas áreas carentes da sua cidade, junto com outros adolescen-tes. Mas quando ele levou um gru-po de jovens pobres para a igreja, a congregação de classe média alta ficou escandalizada. Mais tarde, mudou-se para Londres em busca de emprego e casou-se com Cathe-rine Mumford em 1855.

Três anos depois, Booth foi con-sagrado pastor. Sentindo que seu chamado era mais evangelístico, em 1861 deixou a igreja para seguir como pregador itinerante. Os anos seguintes foram difíceis financeira-mente, mas William foi usado pode-rosamente por Deus para promover um movimento salvacionista e con-duzir muitos a Cristo.

Em 1865, andando pela cidade, William ficou chocado em ver a miséria dos seus moradores, ainda sob o efeito da Revolução Indus-

trial. Booth então fundou a Mis-são Cristã, uma entidade religiosa e filantrópica. Com métodos nada convencionais, ele utilizava ban-das marchando nas ruas para atrair as pessoas e ouvir a pregação do Evangelho. Mesmo sofrendo muita oposição por causa disso, a missão continuou a crescer.

Com a Inglaterra em guerra, em 1878 o nome da Missão mudou para “Exército de Salvação”. Era uma forma de chamar a atenção dos cris-tãos para a batalha que é implantar o reino de Deus entre os homens. Com o nome de general, Booth se dedicou incansavelmente ao desen-volvimento de sua organização, que hoje atua em 124 países, transfor-mando inúmeras vidas em seus mi-lhares de centros evangelísticos e de serviço social.

O Exército de Salvação é conhecido por suas obras sociais, mesmo que elas sejam o resultado da paixão por almas perdidas. Nas palavras de Booth: “Nossa obra social é, essen-cialmente, uma atividade religiosa. Ela não pode ser contemplada, ini-ciada nem continuada com grande sucesso, sem um coração cheio de compaixão e amor, e revestido com o poder do Espírito Santo.” William Booth faleceu no dia 20 de agosto de 1912.

w

NO DIA EM QUE OS POBRES SE APODERARAM DO MEU CORAÇÃO, E VISLUMBREI O QUE JESUS FARIA POR ELES, DECIDI QUE DEUS TOMARIA POSSE DE MIM POR COMPLETO.

WILLIAM BOOTH

Parasabermais!Leia“Sopa,SabãoeSalvação”,daeditoraJocum

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COMO ANDA A SUA SAÚDE?

saúde é uma das áreas mais afetadas de uma pessoa. Fa-lamos de saúde na mente, na

alma e no corpo.

Em Isaías 1:5-6 está escrito: “...toda a cabeça está enferma, e todo o coração está fraco. Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, contusões e chagas podres, não espremidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo.”

Esse é o quadro que vemos diaria-mente, senão em nós mesmos, em pessoas de nosso convívio. Um quadro triste em que pessoas vêm sendo destruídas por não encon-trar a CURA.

Cristo veio a este mundo para curar os doentes; veio para salvar o necessitado. E para que a cura chegue a estas pessoas Deus uti-liza alguns instrumentos e dentre eles estou eu, está VOCÊ! Cuidar

de vidas não tem segredo: basta um coração cheio de compaixão e amor pelo próximo. Jesus nos deixou o exemplo. E agora o que temos é uma enorme demanda ne-cessitando de um gesto de amor.

A Fundação Comunidade da Graça é também um destes ins-trumentos que olha para o OU-TRO com olhos de amor, a fim de promover oportunidades de cura, não só no corpo, mas tam-bém na alma, com um trabalho de valorização da autoestima.

A policlínica da Fundação, por exemplo, vem realizando peque-nos atos que tem se transforma-do em grandes mudanças na vida de muitos.

Conheça mais nosso trabalho da Policlínica e saiba como VOCÊ também pode ser um instrumen-to de transformação na vida das pessoas.

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visão liderança Deus agindo eles andaram com Jesus fundação comunidade da graça

• Psicologia• Psicopedagogia• Fisioterapia• Ginecologia• Pediatria• Odonto• Farmácia

POLICLÍNICA FUNDAÇÃO COMUNIDADE DA GRAÇA

especial

“O SONHO DE TORNAR O MUNDO MELHOR COMEÇA COM O AMOR POR NOSSO SEMELHANTE. DA SENSIBILIDADE AO SOFRIMENTO DO PRÓXIMO NASCE A AÇÃO SOCIAL. ISSO É O QUE FAZEMOS NA FUNDAÇÃO COMUNIDADE DA GRAÇA E A POLICLÍNICA É UM INSTRUMENTO IMPORTANTE NESSA MISSÃO.”

Patrícia Bezerra, psicólogaediretorageraldaFundaçãoComunidadedaGraça.

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O PRINCÍPIODO TRAZERNELSON BRAIDO, PR.

TUDO O QUE FAZEMOS É PARA GANHAR PESSOAS PARA CRISTO. ESSA É A MISSÃO DA IGREJA!

igreja, na visão celular, é apaixonada por pessoas e tem como premissa ganhar almas

para Cristo. Primeiro ganhar, de-pois consolidar, discipular, e por fim enviá-las para alcançar outras vidas. A célula é o maior agente para realizar tudo isso. É o me-lhor modelo e estratégia.

Mas como ganhar estas pesso-as? Como atraí-las para os nos-sos grupos? Muitos falam da salvação em Cristo e do amor de Deus, contam seu próprio

testemunho de conversão e en-tão convidam estas pessoas para um encontro da célula ou um culto na igreja, mas elas quase sempre dão desculpas e acabam não indo.

As estatísticas nos mostram que noventa por cento das pessoas que não conhecem a Cristo ja-mais entrarão voluntariamente numa igreja. O que fazer então? Como nós vamos conquistar es-tas pessoas? Nós temos que ir lá fora onde elas estão.

a“AS ESTATÍSTICAS NOS MOSTRAM QUE NOVENTA POR CENTO DAS PESSOAS QUE NÃO CONHECEM A CRISTO JAMAIS ENTRARÃO VOLUNTARIAMENTE NUMA IGREJA”

Deus agindo

Foto: iStockPhoto

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especial igreja família apocalipse saúde Aconteceu

O PRINCÍPIO DO “TRAZER”

PORQUE É IMPORTANTE O PRINCÍPIO DO “TRAZER”

Háumadiferençaentreconvidaretrazeralguémnacélulaounoculto.Quandovocêconvidaumapessoa,elatemaopçãodeacei-tarounão.Muitasvezes,elaatéaceitaoconvite,masnaúltimahoradesisteouéimpossibilitadapormilimprevistos.Comquemistojánãoaconteceu?

Sóconvitenãoresolve.Convidarésolicitarcomamabilidade,chamar,animar.Eoqueétra-zer?Éirbuscar,conduzir,carre-gar,transportar,escoltar.Esteéumprincípiofantástico.Quandovocêperguntaparaaspessoasquevãopelaprimeiravezemumaigrejacomoelasforam,amaioriarespondequealguémaslevou.Observeestestextos:

“...trouxeram-lhe,então,todososdoentes...”Mateus4.24

“...trouxeramumparalítico...”Mateus9.2

“...traziamemleitososenfer-mos...”Marcos6.55

“Então,lhetrouxeramumsurdoegago...”Marcos7.32

“Então,lhetrouxeramalgumascrianças...”Marcos10.13

“EolevouaJesus.”João1.42

Você acha que o diabo quer que seu amigo, parente ou conheci-do venha à igreja? Não! Então você o convida, e ele diz: "Eu estava pronto para sair, mas... aconteceu um problema... meu filho se machucou... fiquei com dor de cabeça... o pneu do carro furou... etc.". Quando você con-vida uma pessoa, o diabo faz de tudo para ela não ir.

Quando convidar alguém, mar-que o dia e a hora que você vai buscar a pessoa na casa dela. A iniciativa é sua. Seu convidado virá junto com você. De carro, ônibus, taxi ou a pé, venham juntos. Ore por isso. A respon-sabilidade é sua. Vimos nos tex-tos acima que as pessoas eram levadas a Cristo. E todas elas foram curadas e transformadas.

Em Lucas 14.16-24 lemos so-bre a parábola da grande ceia. Um homem convidou muitas pessoas para um banquete. Não obstante, uma a uma, as pessoas arrumaram desculpas e não fo-ram. Então o homem ordenou a seus servos que saíssem às ruas trazendo os pobres, aleijados,

cegos e coxos, e ainda obrigan-do outros a entrar, até que a casa estivesse cheia!

As pessoas precisam da graça de Deus. Elas não conseguem ir a Cristo por conta própria. Não enxergam a verdade, não podem andar, precisam ser carregadas. Esta é a nossa tarefa principal.

Você já imaginou se cada cristão se tornar um "trazedor"? Temos que substituir os convites por uma ação mais direta: Trazer as pessoas

Hoje, no Brasil, morrem cerca de 40 mil pessoas por dia sem Jesus. Todas elas estão indo para o inferno. O que podemos fazer por estas almas? O destino delas está na mão da Igreja. Nós é que vamos fazer a diferença. Chegou o tempo de sermos despertados, nos levantar e trazer as pessoas aos pés de Jesus para que a casa do Senhor esteja cheia.

Aplique este princípio na sua vida e comece a trazer as pessoas jun-to com você para sua célula e para sua igreja. Está é a nossa missão!

HOJE, NO BRASIL, MORREM CERCA DE 40 MIL PESSOAS POR DIA SEM JESUS. TODAS ELAS ESTÃO INDO PARA O INFERNO.

O QUE PODEMOS FAZER POR ESTAS ALMAS?

ponto de vista capa

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esus sempre deixou claro por-que estava aqui: para dar vida abundante, vida eterna aos que cressem, dar sua vida em favor

de seus amigos, servir e não ser servido, amar e curar os rejeitados. Em outras palavras “estou aqui por causa de outras pessoas, e não por mim mesmo”. Uma vida não ego-ísta, não focalizada em suas pró-prias conquistas ou realizações.

Ao ensinar com seu exemplo de obediência, fé e compaixão, Jesus formou discípulos que se multi-plicaram por gerações. Jesus foi e ainda é, através do Espírito Santo, o maior de todo os mentores.

O termo mentor aparentemente surgiu com A Odisséia, de Ho-mero (poema épico grego), onde o rei Odisseu (também chamado Ulisses), deixa sua casa e seu filho, Telêmaco, aos cuidados de um sábio professor chamado Mentor. Após uma longa jorna-da de 20 anos, Odisseu retorna e descobre que seu filho tornou-se um líder competente e íntegro,

moldado pela sabedoria, exem-plo e direção de Mentor.

Portanto, mentoreamento é um relacionamento de longo prazo entre duas pessoas, onde o mais experiente transmite conheci-mentos, habilidades, princípios e valores de caráter ao mais novo, ajudando-o a descobrir seus dons, talentos e a cumprir seu chama-do. O objetivo do mentor não é re-produzir a si mesmo, mas desenvol-ver a vida integral do seu discípulo. Mentorear envolve tempo, esforço, e relacionamento de confiança. As pessoas precisam primeiro acreditar no mentor antes de praticar o que ele ensina. Mentor e discípulo tri-lham juntos o mesmo caminho até que o discípulo “aprenda a voar” e reproduza o processo com outros.

E quando o discípulo está pronto, o mentor não restringe nem bloqueia o seu progresso, mas o encoraja a seguir o seu caminho e a desenvol-ver outros.

“Portanto, você, meu filho, fortifi-que-se na graça que há em Cristo Jesus. E as coisas que me ouviu

MENTOREAMENTOCEZAR ROSANELI, PR.

“NÓS EXISTIMOS TEMPORARIAMENTE ATRAVÉS DO QUE CONQUISTAMOS,

MAS VIVEMOS ETERNAMENTE ATRAVÉS DO QUE DAMOS.”

DOUGLAS M. LAWSON

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O QUE SIGNIFICA MENTOREAR?

ALGUMAS ATITUDES PRÁTICAS DE UM BOM MENTOR

• Priorizarorelaciona-mentopessoaleinvestirtempocomseudiscípulo.

• Permitirqueseudiscípu-lovejaseuspontosfortesefracos,compartilhartambémseusfracassos,ajudandoodiscípuloasuperarosseusprópriosfracassos.

• Descobrirossonhosedesejosdoseudiscípulo,ajudando-oadiscernirochamadodeDeusparaeleecomomelhorde-senvolvereaplicarsuashabilidades.

• Levarodiscípuloaconhecerseuspon-tosfortesefracosediscernirasáreasquedevemsertrabalhadasedesenvolvidas.

visão liderança Deus agindo especialeles andaram com Jesus fundação comunidade da graça

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igreja família apocalipse saúde Aconteceu

Há muito mais alegria e realização em ajudar outros a se desenvol-verem do que apenas desenvolver a si mesmo. Entretanto, algumas pessoas se recusam a mentorear outras. Algumas causas:

Em Deuteronômio 6:4-9 mostra que o mentoreamento começa na família: “estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te.”.

Mentorear é algo que envolve primordialmente o coração, não ape-nas a cabeça. Precisamos de homens com os corações melhores para transformar o mundo, porque intelectos melhores não são suficien-tes. Precisamos de corações que amem mais e não se importem em se deixar gastar em prol de outras pessoas “que não são tão impor-tantes assim”. Do mesmo jeito que Jesus fez!

PORQUE ALGUMAS PESSOAS NÃO MENTOREIAM OUTRAS?

ONDE COMEÇA O MENTOREAMENTO?

• Confrontarseudiscí-pulo,falandoaverdadeemamor,produzindomudançaecrescimento(Pv19:25.

• Colocarodiscípuloparaatuarnasáreasondeelepodeusarme-lhorsuashabilidadeseserbemsucedido(comoumtécnicodefutebolquecolocacadajogadornaposiçãoondeelerendemais).

• Celebrarosucessodoseudiscípulocomosefosseoseupróprio,mantendoelevadoníveldeencoraja-mentoemotivação.

• Nãobuscarvantagenspessoaissobreseudis-cípulo,nemoimpediroseucrescimento,liberá--lopara“voarmaisalto”nomomentocerto.

• Intercedercontinuamen-teporseudiscípulo,bus-candopalavraedireçãodeDeusparaencorajá--lo,orientá-loeservi-loemsuajornada.

• Insegurança:medoqueou-trossetornemmelhoresdoqueeleseassumamsuasposições.

• Falhas de caráter:nãodesejarevelarsuasfraquezasemazelas,nãoquersedeixarconhecer.Geralmenteestaspessoasnuncaprocurarammentoresparaseremajudadasevivemisoladas.

• Falta de discernimento:nãoreconhecenooutroagraçaeopotencialqueDeuscolocouemoutrapessoa,eficamatrás

apenasdaspessoasideaiseperfeitas.

• Falta de liderança e visão:amelhormaneiradeserealizaredeixarumlegadoéajudaraoutrosaenxergaremseuchamadoeconquistaremosobjetivosqueDeusjácolocouparaeles.Grandesprojetosnãosãofeitossozinhos–éprecisoumaequipemotivadaeunida,guiadaporummentorcompaixãoevisão.

Referências:(1)Repintandoaigreja,RobBell,EditoraVida,pag.150-154*

dizer na presença de muitas teste-munhas, confie a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar a outros.” 2 Timóteo 2:1-2

O mentoreamento também foi descoberto pelo mundo corpora-

tivo. Não há sucesso sem suces-sor, e as grandes empresas têm adaptado os princípios do disci-pulado (mais conhecido como “coaching”) para desenvolver novos executivos com grandes resultados.

ponto de vista capa

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visão liderança Deus agindo especialeles andaram com Jesus fundação comunidade da graça

DEPUTADO FALA SOBRE AMOR AO PRÓXIMONO ENCONTRÃO DE JOVENS

pastor e deputado estadual Carlos Bezerra Jr. foi o preletor da manhã de sábado, 2 de julho, no Encon-trão Nacional de Jovens da Comunidade da Graça,

em Sumaré, interior de São Paulo. Acompanhado de sua esposa, a psicóloga Patrícia Bezerra, o parlamentar falou aos cerca de 3,5 mil inscritos sobre amor ao próximo.

o

Ao final de sua participação, Bezerra Jr. apresentou ví-deo produzido a partir de manifestação apoiada por ele na Avenida Paulista, no Dia Nacional de Combate à Violên-cia Contra Crianças e Adolescentes – 18 de maio. O pro-testo reuniu mais de mil pessoas no vão livre do MASP, em ato público contra o abuso sexual infanto-juvenil.

“É uma alegria participar de encontros assim. Os jovens, quando se convencem de uma cau-sa, uma ideologia, uma verdade, passam a ser seus defensores radicais. E poder dividir com eles, nesse espaço, verdades do cristianismo voltadas à justiça social é, sem dúvida, um

“A VIDA CRISTÃ PRECISA NOS LEVAR A NOS COLOCARMOS NA BRECHA POR NOSSO

SEMELHANTE. CRISTIANISMO QUE NÃO ESTÁ DIRETAMENTE LIGADO A ATITUDES

PRÁTICAS, MOTIVADAS PELO AMOR AO PRÓXIMO, NÃO É VERDADEIRO. É POR MEIO

DAS NOSSAS AÇÕES QUE EXPRESSAMOS AO OUTRO O CARÁTER DE CRISTO.”

privilégio”, contou o deputado; No dia 24 de setembro, o mandato de Carlos Bezerra Jr. promove o “Usina 21 – Jovens, Idéias e Transformação Social”, voltado à juventude evangé-lica. Para essa edição do encontro, que acontece anualmente, o preletor principal será Shane Claiborne, ati-

vista social cristão que trabalhou ao lado de Madre Teresa de Calcutá, e haverá shows das bandas Oficina G3 e Palavrantiga – além de ou-tras cerca de 40 oficinas sobre temas variados como carreira, tribos urbanas, sustentabilidade, teatro, evangelização underground etc.

Foto: Davi M

artins

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ponto de vistaespecial igreja família capa apocalipse saúde Aconteceu

PRIMEIRO PROJETO APROVADO NA ALESP:

deputado estadual e pastor da Comunidade da Graça Carlos Bezerra Jr. aprovou seu pri-

meiro projeto de lei na Assembleia Legislativa do Estado de São Pau-lo (Alesp). A proposta, votada no fim de junho, cria o Programa Mãe Paulista, conjunto de medidas que oferece melhores condições de gestação e parto às mulheres. Bezerra Jr., que, quando vereador de São Paulo, também fez do pro-jeto que criou o Mãe Paulistana sua primeira ação na Câmara Mu-nicipal, agora, busca estender ao Estado os benefícios vigentes na capital.

A iniciativa prevê passagens gra-tuitas nos ônibus – para que as gestantes não faltem às consultas de pré-natal e puerpério –, remé-dios durante toda a gravidez, leito hospitalar para dar à luz e assistên-

cia até o primeiro ano de vida do bebê. Também prevê a distribuição gratuita do enxoval às mães partici-pantes do programa.

Médico ginecologista e obstetra, Carlos Bezerra Jr. explica que esses são avanços fundamentais para políticas públicas de saúde da mulher. “Na cidade de São Paulo, quando a Prefeitura passou a se-guir esses preceitos, experimenta-mos a maior redução nos índices de mortalidade materna e infantil da última década”, lembrou.

De acordo com o deputado, “o Es-tado traz desafios ainda maiores. Por isso mesmo, houve atenção especial a esse projeto, para torná--lo capaz de fazer frente à realida-de paulista. A expectativa é que tenhamos um impacto positivo ainda maior do que o verificado no município”.

o

BEZERRA JR. DÁ PASSO DECISIVO PARA CRIAÇÃO DO ‘MÃE PAULISTA’

OProgramaMãePaulistanaéumadasmaiselogiadaspo-líticaspúblicasparaasaúdedamulherdeSãoPaulo.Nes-teano,ainiciativacompletouseuquintoaniversário,comcercade:

NA CAPITAL, PROGRAMA REALIZOU MAIS DE 500 MIL PARTOS

520mil

3.043.955

3.751.955

597.887

partosrealizados,

consultas,

examesdepré-natalepuerpério,

ultrassonografiasobstétricas.

Foto: Divulgação

o sábado dia 23 de julho, a cantora Amy Wi-nehouse, foi encontrada morta em seu aparta-mento, em Londres, passando a integrar um

trágico grupo de estrelas da música que morreram aos 27 anos - o chamado "clube dos 27". A lista de artistas que morreram aos 27 anos começou nos anos 70, quando morreram Jimi Hendrix e Janis Joplin, por overdose, Jim Morrison, do The Doors, de causa não esclarecida, e Brian Jones, do Rolling Stones, por suposto afogamento.

Duas décadas depois, Kurt Cobain, líder da banda Nirvana, passou a integrar essa trágica lista, após se suicidar. De acordo com familiares do roquei-ro, desde criança ele falava do sonho de participar dessa lista, que inspirava a ideia de morrer jovem depois de viver intensamente.

O primeiro a morrer aos 27 anos foi Brian Jo-nes do Rolling Stones. Ele enfrentava problemas com álcool e drogas. Jones morreu afogado na piscina da sua casa em julho de 1969. Jimi Hen-drix entrou para o grupo no ano seguinte. Ele se engasgou com seu próprio vômito em um hotel de Londres, após ingerir pílulas para dormir e beber vinho tinto.

Menos de um mês depois, em 4 de outubro, Joplin morreu também aos 27 anos, a cantora norte-america-na morreu possivelmente por uma overdose de heroí-na. Em 1971 Jim Morrison entrou para a lista fatal. O vocalista do The Doors morreu em uma banheira num hotel de Paris em três de julho, obeso e alcoólatra.

Kurt Cobain, que morreu em abril de 1994, en-frentou uma notória e pública luta contra a heroína durante sua breve carreira junto ao grupo Nirvana, mas não foram as drogas, que tiraram a vida do gui-tarrista diretamente. Poucas semanas após ele sofrer uma overdose de tranqüilizantes, Cobain se matou com um tiro de espingarda em sua casa.

A vida e a carreira da cantora Amy Winehouse foram marcadas por escândalos e consumo de drogas. Para se livrar do vício, passou por várias clínicas de reabilitação, não obtendo sucesso em nenhum tratamento. Era comum ela ser fotografa-da com a roupa suja de pó branco e assim como outros famosos, a suspeita é que a Amy tenha mor-rido de overdose aos 27 anos.O sucesso e a morte vieram muito rápidos para esses jovens que se en-tregam as drogas e tiveram suas vidas interrompi-das de forma trágica e sem explicações.

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capa

Foto: Divulgação

A DROGA DADEPENDÊNCIA

O PEDAGOGO RICARDO GALHARDO BLANCO FALA SOBRE DROGAS COM TALENTO DE POUCOS. NOS ÚLTIMOS ANOS, O PROF. RICARDO CONSTRUIU UM VASTO PROGRAMA DE PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS, ÁLCOOL E TEMÁTICAS RELACIONADAS À ADOLESCÊNCIA E FAMÍLIA. ELE DÁ O SEU RECADO EM ESCOLAS, EMPRESAS, ASSOCIAÇÕES E IGREJAS.

E TODOS O OUVEM COM OLHOS BEM ABERTOS. PRINCIPALMENTE OS JOVENS.

Foto: Criativo C

omuna

RC – Qual é o foco de suas palestras?Prof. Ricardo - As mensagens giram em torno do uso indevido de drogas. A palestra “A droga da dependên-cia” é o carro chefe. Quando os jovens são chamados para assistir uma palestra sobre drogas chegam espe-rando o que já sabem. Aí acontece o inesperado. Eles são surpreendidos e aprendem sobre o assunto.

RC - Você pode nos contar um caso de dependência química que tenha te marcado?Prof. Ricardo - Dos casos mais impressionantes está o do Joaquim. Quase dois metros de altura, família de classe média alta. Na adolescência, levou 5 tiros na região da face numa briga. Marcado pelas cirurgias plásticas, não parava de usar drogas. Numa segunda fase, já em recuperação, por problemas não resolvidos no seu passado marginal, acabou sendo emboscado e levou 10 tiros pelo corpo. Os assassinos queriam en-trar no hospital e matá-lo. O Joaquim está vivo e em recuperação.

OS JOVENS ESTÃO FRAGILIZADOS PELA ADOLESCÊNCIA, NÃO TÊM MEDO DA MORTE, SÃO INFLUENCIADOS PELOS ÍDOLOS, QUEREM SER ACEITOS PELO GRUPO, TÊM PROBLEMAS FAMILIARES, ETC. QUEM VAI DESENVOLVER A DEPENDÊNCIA QUÍMICA A PARTIR DO ÁLCOOL É ALGO INESPERADO.

Todos tentam ajudá-lo, mas ele nunca se ajuda. Rou-ba, engana, arrisca a vida e a família não aceita isso. Quando orientamos uma família, traduzimos o estado de compulsão que está levando aquela pessoa a tomar certas atitudes anti-sociais. Esse é o grande conflito. Não se trata de preconceito, mas de falta de informa-ção sobre o estado doentio do dependente químico.

RC - Qual é o olhar que devemos ter em relação a um dependente químico? Prof. Ricardo – A droga por si só causa dependência, mas a doença compulsiva não será desenvolvida em todos. Apenas 12% a 15% serão doentes dependentes químicos. Os demais são viciados. Exemplo: temos dois meninos de rua. Eles usam crack. Vamos ajudá--los? Precisamos dar a eles três coisas: Um amigo, um trabalho e um abrigo. Um deles pára com a droga - era um viciado que anestesiava as dores do abandono. O outro não consegue. Apesar de todo amor e solidarie-dade, é um doente e não um viciado.

RC - Por que 12% a 15% serão depen-dentes químicos?Prof. Ricardo - Não encontrei expli-cação. É assim, segundo a Organização Mundial da Saúde. É uma doença demo-crática: rico, pobre, negro, branco, ama-relo, católico, evangélico, espírita. É uma

doença patológica que precisa de ajuda especializada. Ao experimentar a droga, 15 de cada 100 jovens estão adquirindo esta doença fatal, ou seja, levando um tiro na cabeça; é como uma roleta russa.

RC - Como diagnosticar um jovem que corre o risco de cair na dependência química?Prof. Ricardo - É difícil. Alguns especialistas suge-rem observar a árvore genealógica da família. Segun-do pesquisas, 70% dos casos de dependência química têm na família um ancestral dependente. Outros suge-rem ficar de olho na compulsão por açúcar, haja vista que o açúcar é transformado em álcool pelo nosso or-ganismo. Há ainda quem sugira observar o comporta-mento: baixa auto-estima, rebeldia, baixa resistência à frustração etc. Em breve, com a evolução da ciên-cia biológica, acredito que será possível chegarmos a diagnósticos precoces nos exames neonatais do pe-zinho. Mas, enquanto isso não acontece, vamos ficar atentos na fase da adolescência.

RC - Afinal, por que os jovens se drogam?Prof. Ricardo - Acredito na pré-disposição. Quase to-dos experimentam a primeira droga – o álcool. Muitos jovens irão desenvolver a dependência da droga, mas a dependência química é diferente. O dependente da droga pode abandoná-la quando seu problema é resol-vido. O dependente químico não! Com ou sem pro-blemas, ele tem um cérebro doente que pede a droga. Ele vende a própria mãe se for necessário. O álcool é o começo de tudo. Os jovens estão fragilizados pela adolescência, não têm medo da morte, são influencia-dos pelos ídolos, querem ser aceitos pelo grupo, têm problemas familiares, etc. Quem vai desenvolver a de-pendência química a partir do álcool é algo inesperado.

RC - O dependente químico sofre preconceitos e crí-ticas. De onde vem isso?Prof. Ricardo - Dos defeitos do caráter; do uso da mentira e da manipulação. Ele se esconde, mente e tenta enganar a todos. A sociedade não suporta isso.

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“NÃO SEJA UM DOENTE, NÃO SEJA UM ESCRAVO, NÃO PERCA A SUA AUTONOMIA, NÃO SEJA UM ALEIJADO QUE PRECISARÁ DE BENGALAS QUÍMICAS PARA VIVER”

Foto: Criativo C

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RC - “Drogas? Tô Fora”, “Diga não às dro-gas” são alguns dos lemas das campanhas. Em suas palestras, você derruba esta tática. As campanhas estão erradas?Prof. Ricardo - Com certeza! Dizer para um jovem: “não vá lá que é perigoso”, é mandá--lo ir! Esquecemos que fomos adolescentes? O “diga não às drogas” não funciona. Quem fuma maconha nas escolas “se acha”, “é o bom”, “o maluco”, “o doido”, “o nóia”. Num boteco, quem bebe mais é o melhor e aquele ídolo que usa drogas virou referência. Isso tem que mudar. Minha estratégia é minar esta posição. O dependente deve ser situado como um doente que tem uma doença grave e pre-cisa de ajuda especializada. A juventude já diz não para outras doenças como a dengue, cólera, AIDS, DST, câncer etc. por que não di-zer não para a doença das drogas? Temos que dizer à juventude: “não seja um doente, não seja um escravo, não perca a sua autonomia, não seja um aleijado que precisará de bengalas químicas para viver”. Acho que é por aí.

RC - Os pais estão dialogando ou estão se impondo?Prof. Ricardo – Os pais foram adolescen-tes. Erraram, vacilaram e bateram cabeça. Os pais têm medo que os filhos não esca-pem dos perigos como eles escaparam. Os jovens não pensam na morte. Os pais que-rem poupá-los dos perigos, acidentes, tris-tezas, enganos que eles mesmos sofreram. Quando estas orientações são impostas, pode esquecer. A reação negativa dos fi-lhos é imediata. Os pais devem se despir da tensão da vida; do pai-profissional e amar mais seus filhos; não desejar que sejam DOENTES, seja qual for o tipo de doença. E a droga é uma doença gravíssima! RC - Há pais que não vêem nada demais no fato do filho beber. Isso é certo?Prof. Ricardo – Aqueles que têm uma fé cristã geralmente se abstêm de bebida e dão um bom exemplo aos filhos; são equilibra-dos. Mas a maioria das pessoas bebe, e bebe

indiscriminadamente. Exemplo: o menino só bebia um golinho de caipirinha ou a espumi-nha da cerveja, sempre com a supervisão dos pais. Muitos jovens não passam desta fase, mas existe o perigo. Aos 14 anos, ele sai com amigos para um show e volta embriagado. Aos 15, depois de vários estados de embria-guez, ele faz um penteado “rastafári” e fuma Narguilé no quarto. Começa a viajar com amigos para praias isoladas como Trindade. Tem mudança brusca de comportamento, mal aproveitamento escolar, colírio para tudo que é lado, troca o dia pela noite e começa a su-mir coisas da casa. Tínhamos que ter agido lá aos 14 anos. Ali tínhamos que ser PAI e MÃE para dizer: “Filho! Você está doente e eu VOU te ajudar”.

RC - E como se defender da mídia?Prof. Ricardo - É uma guerra injusta. Acre-dito ser possível fazer prevenção de quali-dade no lar, nas igrejas e nas escolas, traba-lhando sobre a grande “sacanagem” da mídia que induz ao abuso das drogas. Propagandas de álcool e cigarro estão cada vez mais san-cionadas e isto ajuda muito. Fumar em lugar fechado e dirigir embriagado é crime. Muitos jovens estão evitando a experimentação. Os limites estão voltando dentro das escolas. O “tudo pode” está começando a perder para o “nem tudo me convém”, e isto é legal. Agora, em relação ao álcool, temos muito que cami-nhar, pois as propagandas atingem a juventu-de em cheio. Dizem que a melhor propagan-da é o “boca a boca”. Imagine um dependente químico famoso cantando para milhares de fãs que: “se o bicho tá pegando aperta um do forte e fica tudo a pampa... eu tô no clima... eu tô no clima...”, ou “legalize já... como uma erva natural pode te prejudicar?”. Aí a coisa complica. Quando senadores e deputados fazem apologia de drogas é vergonhoso! Por que liberar a maconha? Cigarros e bebidas já são liberados. Nosso jovens precisam sair da letargia, desenvolver um senso mais crítico e perceber a roubada.

ASSISTA O VÍDEO DA SEGUNDA PARTE DESTA

ENTREVISTA NO SITE: WWW.COMUNA.COM.BR

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NÃO DÁ PARA ESCONDER

A DROGA SE TORNOU PARTE DO MEU DIA A DIA, POIS ANTES DE QUALQUER COISA QUE IRIA FAZER

SEMPRE PRECISAVA “FUMAR UM”

Foto: Criativo C

omuna

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NÃO DÁ PARA ESCONDER

DOUGLAS ANTONIO CORREIA DOS SANTOS

m 1996, em meio a uma turbulenta etapa na vida de minha família e à pesada responsabili-dade de trabalhar de dia e estudar à noite, tive meu primeiro contato com drogas. Lembro-me

bem daquela tarde ensolarada de domingo, muita gente na rua, o futebol do asfalto e o auge de uma geração influenciada pela cultura norte americana em função da globalização dos anos 90. Sim, foi neste contexto que recebi o primeiro convite para o mundo das drogas. Comecei como começa a gran-de maioria, um rapaz mais velho da vizinhança me convidou para fumar um “baseado”. Querendo de-monstrar para todos que eu já não era mais uma criança, fui sem hesitar!

Muitos anos se passaram depois daquele episódio e não tive contato com a droga neste período, porém a porta que foi aberta não havia sido fechada. Mesmo depois de ter me batizado, entregue minha vida a Cristo e liderar uma célula de jovens, no ano de 2004, em virtude de uma decepção sentimental que tive, perdi o que tinha de mais precioso na vida – Jesus!

Sem considerar as muitas conversas com um amigo pastor, decidi que acabara ali a minha trajetória cristã e comecei a me desfazer de todos os tesouros, valores e princípios que havia recebido. E foi assim que, com 23 anos de idade, um ótimo emprego e guardando minha santidade para uma futura esposa, rompi com tudo que um dia acreditara, optando pelo “caminho mais largo”.

E

Rapidamente conheci vários amigos e comecei a sair todas as noites. A essa altura já havia perdido minha in-tegridade com baladas, bebidas e cigarros. Mas isso era apenas o começo, pois, como diz João 10.10, “o ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir...”

Depois de alguns meses nessa rotina alucinante recebi mais uma vez o “convite” para as drogas. Só que dessa vez, de forma muito mais agressiva, ingressei naquele submundo e me tornei usuário de maconha. O vício fi-cou tão forte que eu costumava fumar até 20 baseados num só dia, deixando de lado a convivência familiar e todos os amigos cristãos.

A droga se tornou parte do meu dia a dia, pois antes de qualquer coisa que iria fazer sempre precisava “fu-mar um”. Para complicar, meus hábitos se tornaram noturnos, e foi aí que comecei a fazer uso de cocaína; uma das drogas mais devastadoras dos nossos dias. Em virtude do seu fácil manuseio, não deixar cheiro e proporcionar ao usuário uma força sobre humana que o mantém acordado dois ou três dias sem proble-mas, a cocaína é sem duvida a droga da noite! Junta-mente com os vícios vieram novos “amigos”, aqueles a quem eu estava disposto a dar a própria vida, afinal eu não era apenas mais um em meio à multidão e sim um líder natural, um tipo raro em meio à malandra-gem que logo entraria para a vida da marginalidade, envolvido com os piores elementos da sociedade. Cheguei ao fundo do poço!

No começo do ano de 2008, para a glória do Senhor, e depois de muito jejum e oração da minha mãe, irmão e da família Comunidade da Graça, tive um encontro definitivo e sobrenatural com o Senhor Jesus. Ele me resgatou e libertou totalmente de todos os meus pe-cados, me proporcionando uma vida digna e cheia do Espírito Santo. Hoje sou casado com uma mulher ma-ravilhosa, temos uma filha linda e não para por aí. O Senhor restituiu tudo aquilo que o diabo levou e me deu muito mais, pois hoje sou um empresário bem su-cedido, tenho minha casa própria, carro etc. E o mais importante, é que sirvo a Deus com toda a minha famí-lia na Comunidade da Graça. Tenho um ministério de supervisão de células e creio que Deus tem muito mais para mim, amém.

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visão liderança Deus agindo especialeles andaram com Jesus fundação comunidade da graça

A PREPARAÇÃO PARA A VITÓRIA FINALCARLOS ALBERTO ANTUNES, PR.

livro do Apocalipse é, em últi-ma análise, a profecia de uma grande batalha envolvendo os

céus e a terra, anjos, homens (a igreja) e os poderes das trevas li-derados por Satanás, seus prínci-pes e demônios. A grande batalha dos últimos tempos é uma batalha por adoração. Satanás está arre-gimentando todas as sua forças para a última etapa desta batalha que começou nos lugares celes-tiais, onde ele manifestou pela primeira vez seu louco desejo de ser adorado como Deus:

o “COMO VOCÊ CAIU DOS CÉUS, Ó ESTRELA DA MANHÃ, FILHO DA ALVORADA! COMO FOI

ATIRADO À TERRA, VOCÊ, QUE DERRUBAVA AS NAÇÕES! VOCÊ QUE DIZIA NO SEU CORAÇÃO:

SUBIREI AOS CÉUS; ERGUEREI O MEU TRONO ACIMA DAS ESTRELAS DE DEUS; EU ME

ASSENTAREI NO MONTE DA ASSEMBLÉIA, NO PONTO MAIS ELEVADO DO MONTE SANTO.

SUBIREI MAIS ALTO QUE AS MAIS ALTAS NUVENS; SEREI COMO O ALTÍSSIMO. MAS ÀS

PROFUNDEZAS DO SHEOL VOCÊ SERÁ LEVADO, IRÁ AO FUNDO DO ABISMO!” ISAÍAS14.12-15

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igreja família apocalipse saúde Aconteceu

Depois, os lances seguintes desta batalha por adoração, com Sata-nás sempre querendo roubar de Deus o culto do homem, conti-nuaram no Éden (Gênesis 3.1-6), no deserto com o bezerro de ouro (Êxodo 32.1-7), em Israel com os falsos deuses (Josué 24:14-15), na Babilônia (Daniel 3) e até com Jesus no deserto (Mateus 4.1-7). E finalmente esta batalha aconte-cerá em toda a terra com o gover-no da besta e do anti-cristo.

“UMA DAS CABEÇAS DA BESTA PARECIA TER SOFRIDO

UM FERIMENTO MORTAL, MAS O FERIMENTO MORTAL

FOI CURADO. TODO O MUNDO FICOU MARAVILHADO E

SEGUIU A BESTA. ADORARAM O DRAGÃO, QUE TINHA DADO

AUTORIDADE À BESTA, E TAMBÉM ADORARAM A BESTA,

DIZENDO: QUEM É COMO A BESTA? QUEM PODE GUERREAR

CONTRA ELA?” APOCALIPSE 13.3-4

Somente os verdadeiros adora-dores, os sacerdotes reais que em todo tempo estão oferecendo sacrifícios espirituais agradáveis ao Senhor (1 Pedro 2.4-9) atra-vés dos lábios e das atitudes, é que conseguirão resistir a Sata-nás; estes, mesmo perdendo tudo, inclusive a própria vida, não se curvarão e continuarão a adorar ao Senhor com seu estilo de vida, mesmo nos tempos mais angus-tiosos que a humanidade jamais experimentou.

“Um terceiro anjo os seguiu,dizendo em alta voz: Se alguémadorarabestaeasuaimagemereceberasuamarcana testaounamão,tambémbeberádovinho

do furor deDeus que foi derra-mado sem mistura no cálice dasua ira.Seráaindaatormentadocomenxofreardentenapresençados santos anjos e do Cordeiro,e a fumaça do tormento de taispessoassobeparatodoosempre.Paratodososqueadoramabes-taeasua imagem,eparaquemrecebeamarcadoseunome,nãohá descanso, dia e noite. Aquiestá a perseverança dos santosqueobedecemaosmandamentos

deDeus e permanecemfiéisaJesus.”Apocalip-se14.6-12

Como tem sido o nosso estilo de vida nestes dias que antecedem estes grandes acontecimen-tos? Temos procurado em todo o tempo, no templo de Deus que é o nosso corpo, oferecer ao

Senhor o melhor do nosso tempo, das nossas palavras, motivações, talentos e recursos?

Se somos daqueles que se limi-tam a estar apenas em um culto dominical e no restante da sema-na vivemos totalmente focados em nossos interesses e projetos pessoais, precisamos urgente-mente nos arrepender e mudar de atitude, pois desta maneira não teremos estrutura para suportar a pressão econômica e espiritual que aquele governo monstruoso exercerá sobre os homens, e su-cumbiremos nós e a nossa casa.

Somente os verdadeiros adora-dores que jamais se curvam aos

deuses deste mundo (dinheiro, prestígio, bens, prazeres etc.) e que vivem de acordo com os va-lores do reino de Deus (relacio-namentos com o Senhor, família, irmãos) procurando cumprir a sua missão (fazer dicípulos) é que terão discernimento, poder e ousadia para prevalecer nesta derradeira batalha e serem coro-ados pelo Senhor naquele grande dia do triunfo final em sua volta a esta terra!

“Vi algo semelhante a um mar de vidro misturado com fogo, e, de pé, junto ao mar, os que tinham vencido a besta, a sua imagem e o número do seu nome. Eles segura-vam harpas que lhes haviam sido dadas por Deus.” Apocalipse 15.2

“JÁ NÃO HAVERÁ MALDIÇÃO NENHUMA.

O TRONO DE DEUS E DO CORDEIRO ESTARÁ

NA CIDADE, E OS SEUS SERVOS O SERVIRÃO.

ELES VERÃO A SUA FACE, E O SEU NOME

ESTARÁ EM SUAS TESTAS. NÃO HAVERÁ

MAIS NOITE. ELES NÃO PRECISARÃO DE

LUZ DE CANDEIA NEM DA LUZ DO SOL,

POIS O SENHOR DEUS OS ILUMINARÁ; E

ELES REINARÃO PARA TODO O SEMPRE.”

APOCALIPSE 22.3-5

ponto de vista capa

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ma boa postura é apresentada por um bom equilíbrio en-tre os músculos e o esquele-

to, protegendo as estruturas que dão suporte ao corpo (tendões e ligamentos), evitando lesões ou deformidades. Esta relacionada à atitude física de uma pessoa em uma determinada situação. Por exemplo, existe uma postura cor-

reta para andar, para dormir, para se sentar, para trabalhar em frente ao computador, para brincar, para se vestir, entre outros.

Manter uma postura correta está diretamente relacionado à fun-cionalidade, não é um trabalho exaustivo e não provoca dor.

UMA VIDA SAUDÁVEL COM BOA POSTURAPOR CAMILA VENTURA, FISIOTERAPEUTA

visão liderança

QUANTAS VEZES AO LONGO DE NOSSA

VIDA OUVIMOS FALAR SOBRE BOA

POSTURA? MANTER ISTO PARECE ALGO

EXTREMAMENTE COMPLICADO, PORÉM

PEQUENAS MUDANÇAS NAS NOSSAS

ATIVIDADES DIÁRIAS NOS FAZEM MANTER

UMA POSTURA CORRETA.

O QUE É POSTURA CORRETA?

u

eles andaram com Jesus fundação comunidade da graçaDeus agindo especial

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agosto 2011 | comuna | 33

igreja família apocalipse saúde Aconteceu

PORQUE MANTER UMA BOA POSTURA?

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS DESVIOS POSTURAIS?

COMO TRATAR OS DESVIOS POSTURAIS?

Porque isto contribui para que se tenha uma vida saudável e equi-librada, sem prejuízo de dores e desvios à coluna vertebral, que é o eixo central do corpo humano.

A BOA POSTURA AJUDA

NO BOM FUNCIONAMENTO CORPORAL

COM MAIOR VELOCIDADE DE MOVIMENTO,

MELHOR FLEXIBILIDADE

E RESISTÊNCIA DOS MÚSCULOS,

CONTRIBUINDO ASSIM

PARA UMA MELHOR QUALIDADE DE VIDA.

Por não mantermos posturas ade-quadas ao longo das atividades diárias, sofremos as mudanças estruturais do eixo corporal, cau-sando alterações das curvaturas normais da coluna vertebral, tor-nando-a assim mais vulnerável às tensões mecânicas e traumas.

Fatalmente os desvios posturais ocorrerão. São eles: escolioses (encontrada geralmente em ado-lescentes), hiperlordose (comum na fase adulta) e hirpercifose (postura adquirida na terceira ida-de, por conta da osteoporose e do achatamento da coluna vertebral).

A partir de uma avaliação, a fisioterapia determina um programa de tratamento visando a melhora das condições físicas, funcionais e pos-turais do indivíduo. Há vários tipos de tratamento para a correção des-tes desvios posturais. A Reeducação Postural Global (RPG), método que trabalha a globalidade e a função nas principais patologias da co-luna vertebral, é um deles.

A RPG atua alongando as cadeias musculares encurtadas, através de posturas que solicitam um determinado tipo de contração e, ao mesmo tempo, aumentam a força muscular. São posturas estáticas que promo-vem função.

Se você tem dificuldade em manter uma boa postura, não fique preocu-pado. Procure a ajuda de um profissional especializado e você terá com certeza uma orientação e a melhora da sua postura.

PRINCIPAIS DICAS DE UMA BOA POSTURA

Sentado:procuremanter-seemumacadeiraconfortável.Comospésapoiadosnochão,joelhoem90grauseacolunaeretamantendoascurvasnaturaisdocorpo.

Em pé: mantenha-sedefor-maconfortávelcomascur-vaturasdacolunavertebralnormais.Aoficarempépormuitotempo(passandorou-paoulavandoalouça)éin-teressantecolocarumapoiocomoumacaixapequenaparaelevaralternadamenteospésenãosobrecarregaracolunalombar.

Carregando um peso: aoabaixar-separapegarumpeso,lembre-sesempredemanterospésafastadoseosjoelhosdobrados,edis-tribuaopesodeformaigualaocorpo.

Posicionamento para dormir: delado.Amedidacorretadalarguradotra-vesseirodeveseramesmadistânciaentreabasedaorelhaeoombro.Coloqueumtravesseiroentreasper-nasmantendooalinhamentodoquadril.CamilaVentura

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ENCONTRÃO 2011

visão liderança Deus agindo especialeles andaram com Jesus fundação comunidade da graça

o Alvo! Esse foi o tema do En-contrão Nacional de Jovens e Adolescentes da Comunidade

da Graça, que aconteceu nos dias 01, 02 e 03 de julho na Estância Árvore da Vida em Sumaré/ SP. Mais de 3.000 jovens participaram desse que, até hoje, foi o maior Encontrão já realizado.

Este ano tivemos a participação do grupo Livres para Adorar, que realizou o louvor no domingo pela manhã. Os preletores do Encon-trão foram os pastores Fernando Diniz, Aguinaldo Fernandes, Os-mar Misael Dias, Carlos Alberto Júnior e Juliano Son.

As oficinas foram ministradas pelos pastores Virgílio Amaral Nunes, Valmir Ventura, Osmar Misael Dias, José Diniz, Wagner Fernandes, Ronaldo Bezerra e Ri-cardo Reggiani.

Foram dias de impacto social e transformação espiritual; muitos jovens foram despertados e per-ceberam que podem fazer muito mais por Cristo.

n DEPOIMENTOS

“SentiapresençadoEspíritoSantomodificandomeuser,meupensaremeuagir.AgradeçoaopastorFernandoDinizpelaministraçãoeportodosquepassaramporlá.Atéoanoquevem!”

Paulo Henrique de Souza Lages CG Ermelino

“FoimeuprimeiroEncontrão.Foiumabênção!FuibatizadacomoEspíritoSanto.Deusfoitãobomcomigo,derramounaminhavidatantodasuagraça,quequandoforamsortearoiPadeujánemque-ria,porque jáestavamuitosatisfeitacomoqueoSenhormedeu!Agoraécolocarempráticatudoaquiloqueaprendemos!”

Larissa Silva Pereira CG São Bernardo do Campo

“UmafrasedopastorOsmarquefaloumuitocomigoé:‘Asuperfi-cialidadenostornaindiferentesaolongodocaminho.’NãopodemosdeixarqueonossoamorporCristosejasuperficial,temosquede-monstraresseamorporEleatravésdecadagestoecadapalavra.Meusalvossãofazeradiferençanasociedadeatravésdeatitudes;refletiroamordeCristoqueexisteemnós,paraqueoutraspessoastenhamaoportunidadedeconheceresseDeusmaravilhoso;e,porfim,nuncadeixarquemeuamorpeloSenhor seja superficial,masdemonstrá-lotodososdiaseoquantosouagradecidaporisso”.

Natália Della Colletta CG Vila Carrão

Foto: Davi M

artins

agosto 2011 | comuna | 35

FESTA CAIPIRA

apocalipse saúde Aconteceuponto de vista capa

É tempo de Festa Caipira!

Tivemos no mês de junho a Festa Caipira do Colégio da Comunidade.

Segundo a história, este evento consiste em festejar os bons resul-tados da colheita. Isso começou nos campos e plantações originando o traje típico caipira. Depois sofreu influências dos povos europeus e chineses, e então se tornou parte da nossa cultura.

Em nosso Colégio, a festa caipira já é tradição. Do Jardim I ao 9º ano, os alunos participam das danças e barracas com comidas e brincadei-ras típicas.

igreja família

ASSISTA O VÍDEO DE MELHORES MOMENTOS DA FESTA NO SITE

WWW.COLEGIODACOMUNIDADE.COM.BR

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