revista edição 20

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“A agricultura sofreu os efeitos da seca e teve perda de 5% a 6% na produção” “Nos próximos cinco anos vamos ter investimentos (privados) na faixa de R$ 75 bilhões” Edição 20 Ano IV Jan/Fev 2014

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A Revista de negócios da Bahia

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Page 1: Revista Edição 20

“A agricultura sofreu os efeitos daseca e teve perda de 5%a 6% na produção”

“Nos próximos cinco anos vamoster investimentos (privados)na faixa de R$ 75 bilhões”

Edição 20Ano IVJan/Fev 2014

Page 2: Revista Edição 20

Tel.: (71) 3288-0227 (71) 3121-7967 / (71) 3484-3565

Cada vez mais, o mercado exige uma

qualidade a preços competitivos. Por isso -

mente em máquinas e equipamentos de ponta,atualizado e sempre pronto para acom-panhar as novas tecnologias, além de

com vasta experiência nos segmentos

São 37 anos de experiência e tradição no

históricas no que diz respeito à impressão , dos tipos móveis à mais atual

tecnologia, tornando-se especializada na produção de revistas, folders, cartões, portfólios, pastas, agendas, cadernos e tantos outros impressos.

37 anos de boa impressão

Page 3: Revista Edição 20

Tel.: (71) 3288-0227 (71) 3121-7967 / (71) 3484-3565

Cada vez mais, o mercado exige uma

qualidade a preços competitivos. Por isso -

mente em máquinas e equipamentos de ponta,atualizado e sempre pronto para acom-panhar as novas tecnologias, além de

com vasta experiência nos segmentos

São 37 anos de experiência e tradição no

históricas no que diz respeito à impressão , dos tipos móveis à mais atual

tecnologia, tornando-se especializada na produção de revistas, folders, cartões, portfólios, pastas, agendas, cadernos e tantos outros impressos.

37 anos de boa impressão

Page 4: Revista Edição 20

4 Primeira Página

Caro leitor,

Feliz ano novo! Esta é a primeira edição da revista Primeira Página em 2014. E como todo brasileiro gosta de dizer que o ano só começa depois do carnaval, ainda está em tempo de lhe dese-jar muito sucesso neste que inicia. Para alcançarmos nossos objetivos, precisamos de foco e informações que nos ajudem na tomada de decisões. Por isso, a edição nº 20 que chega até você está repleta de análises sobre o ano que terminou e de perspectivas para o que está apenas começando.

Nossa capa é com o ex-presidente da Petrobras e atual secre-tário de Planejamento da Bahia, José Sérgio Gabrielli. Em uma entrevista exclusiva, o secretário fala com franqueza sobre os principais gargalos da economia baiana, os efeitos da seca e os investimentos previstos para 2014. É leitura obrigatória. Com-plementando a entrevista, temos uma reportagem com todos os números do PIB baiano em 2013.

Como estamos na alta estação para o trade turístico, prepara-mos também uma reportagem sobre o setor. Ao que tudo indi-ca, o turismo baiano está saindo da UTI. Os dados do réveillon foram bastante animadores e as expectativas para a Copa do Mundo são as melhores possíveis.

Depois de uma temporada de festas religiosas, como o Dia de Santa Bárbara, o Dia de Nossa Senhora da Conceição e a La-vagem do Bonfim, não poderíamos deixar passar em branco a forte vertente local que é o turismo religioso. Conheça as ações que a Igreja Católica e o Governo do Estado estão adotando para atrair ainda mais visitantes ao nosso estado.

Você anda pensado em ter um negócio próprio? Quem sabe, já no próximo verão não estará lucrando com a venda de óculos de sol? Confira na nossa seção de franquias as novidades mais quentes para o segmento e programe-se.

Esta edição traz ainda análises sobre as indústrias de bebida, gráfica, automobilística, de sucata, transformados plásticos e muito mais.

Boa leitura!

EDITORIAL

Marivaldo Teixeira Diretor

Page 5: Revista Edição 20

5Primeira Página

14 24

10

No Brasil, sucata ferrosa supera desafios daexportação à logística

PIB baiano apresentaexpansão de 3,3% noterceiro trimestre de 2013

José Sérgio Gabrielli fala das expectativas para aeconomia baiana em 2014

SUMÁRIO

Novas franquias apostam no verão ou no ineditismo

4036 Alta estaçãoaquece setor deturismo e hotelaria na Bahia

Indústria gráfica vive crise há dois anos, com perspec-tiva de piora

2018 Carga tributária desigual prejudica indústrias regio-nais de bebidas

30 Computação em nuvem aumenta segurança dasempresas

Bahia investe em turismo religioso e cria cursos decapacitação

34

Page 6: Revista Edição 20

6 Primeira Página

EXPEDIENTE

Revista bimestral, com distribuição dirigida ao meio empresarial e industrial

dos estados da Bahia e de Sergipe

Ano IV, Nº 20 | janei ro / feverei ro | 2014

DIRETORMarivaldo TeixeiraDEPTO. JURÍDICO

Marcos Antônio da C. PintoGERENTE FINANCEIRASonia Mª. Cunha Teixeira GERENTE COMERCIAL

Viviane TeixeiraGERENTE DE MARKETING

Eliza TeixeiraGERENTE ADMINISTRATIVA

Soraya Teixeira Pinto JORNALISTA RESPONSÁVELJan Penalva (DRT/BA 3672)

REPÓRTERIgor Leonardo (DRT/BA 3449)

COLABORADORLourival Cunha

PROJETO GRÁFICOGanesh BrandingDIAGRAMAÇÃO

Renato SouzaREVISÃO DE TEXTOS

Rita CanárioREVISÃO GERAL

Solon Cruz (DRT/BA 393) FOTO

Rômulo PortelaDEPTO. DE CIRCULAÇÃOJean Fabian Alves Silva

WEB DESIGNERAntonio Carlos da S. Sales

IMPRESSÃOJacográfica Serv. Gráficos Ltda.

CNPJ: 34.248.187/0001-69

A Revista Primeira Página é uma publicação bimestral, de propriedade daJacográfica Serviços Gráficos Ltda. Conceitos e opiniões emitidos em artigos

assinados são de inteira responsabilidade dos seus autores.

Próxima edição: abril 2014Para receber gratuitamente a revista Primeira Página, envie e-mail com o seu

endereço para [email protected]

Tel.: (71) 3288-0227 / (71) [email protected] | [email protected]

Av. Brigadeiro Mário Epinghaus, 33, Centro, Lauro de Freitas - Bahia. CEP 42.700-000

Page 7: Revista Edição 20

7Primeira Página

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8 Primeira Página

BRASIL | CURTAS ONLINE

Pedidos de falência caem 25,75% em janeiro Em janeiro deste ano, 124 pedi-

dos de falência foram efetuados

no País, representando uma que-

da de 25,75% em relação aos 167

requerimentos feitos em janeiro

de 2013. É o que revela o Indica-

dor Serasa Experian de Falências

e Recuperações. Dos 124 requeri-

mentos de falência, 72 foram de

micro e pequenas empresas, 31 de

médias e 21 de grandes. O atual

cenário de reduções graduais dos

níveis de inadimplência, tanto

dos consumidores quanto das

empresas, tem contribuído para o

recuo.

Investimentos estrangeiros em quedaO investimento estrangeiro

direto (IED) no Brasil caiu 3,9%

em 2013, mas permaneceu

significante, em 63 bilhões

de dólares, afirmou um

novo relatório divulgado

pela Conferência das Nações

Unidas sobre Comércio e

Desenvolvimento (UNCTAD).

Apesar disso, o fluxo de IED

na América Latina e no Caribe

cresceu pelo quarto ano

consecutivo e atingiu os 18% ou

294 bilhões de dólares.

Prefeitura começa a organizar orla de SalvadorA prefeitura de Salvador iniciou em janeiro a entrega das tendas móveis que serão utilizadas nas praias da cidade. O material – composto de tenda, térmica, cadeiras, sombreiros, mesas e lixeiras – foi entregue aos ambulantes credenciados e poderá ser utilizado das 7h às 19h. As tendas trazem impressas as marcas Pepsi, Schin e Itaipava, que patrocinaram os equipamentos, e serão distribuídas em duas opções de cor: branco e azul. Só será permitida a venda de produtos nas praias com o uso do material padronizado.

“Fugitivo do mensalão” é preso na ItáliaA Polícia Federal informou que prendeu na Itália o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil, Henrique Pizzolato, condenado na Ação Penal 470, o processo do “mensalão”. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, a operação foi realizada em conjunto com a polícia da Itália. O ex-diretor fugiu para aquele país em novembro de 2013. Pizzolato foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal a 12 anos e sete meses de prisão, pelos crimes de lavagem de dinheiro, peculato e formação de quadrilha.

Petrobras adia balançoe assusta mercadoA decisão da Petrobras de adiar o balanço patrimonial do quartotrimestre de 2013 foi “técnica”, disse no início de fevereiro o ministroda Fazenda, Guido Mantega. Para o ministro, as especulações domercado sobre o assunto são “um absurdo”. “(A decisão) é só para que possamos ter mais tempo para ter os dados que serão apresentados napróxima reunião”, disse Mantega, que é presidente do Conselho deAdministração da estatal. Os números deveriam ser disponibilizados nodia 14/02, mas agora serão divulgados apenas no dia 25.

Notícias veiculadas no site www.revistaprimeirapagina.com.br

Mande suas sugestões e comentários para [email protected]

revistaprimeirapagina

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Page 9: Revista Edição 20

9Primeira Página

Tel.: (71) 3341-7578 / 3497-2535 Cel.: (71) 8899-2100 / [email protected] | www.translogistics.com.br

A Translogistics é especializada na Gestão de Resíduos Industriais Classe I (Perigosos),Classes II-A/B (Não Perigosos e Não Contaminados), Materiais Recicláveis e Consultoria Ambiental.

Atuamos em Indústrias Automobilísticas, Petroquímicas, Energia e Órgãos Públicos.

Principais Serviços• Consultoria Ambiental• Manuseio, Transporte e Destinação Final de Resíduos Industriais Perigosos e Não Perigosos• Mão de Obra Especializada (Supervisão Técnica, Operadores Logísticos)• Locação de Caminhões e Carretas Carga Seca, Graneleiras, Basculantes, Pranchas• Locação de Caminhões Roll-on Roll-off e suas Caixas Estacionárias, Munck, Empilhadeiras• Fornecimento de Big-bags, Bombonas de Polietileno de Alta Densidade e Tambores Metálicos, devidamente homologados

Somos licenciados junto ao INEMA/BA, IEMA/ES, SEMAD/MG, ANTT, ANTAQ, ANVISA (atuação em Portos e Aeroportos), IBAMA - Cadastro Técnico Federal e Autorização Ambiental para o Transporte Interestadual de Produtos e Resíduos Perigosos, Associados à ONIP, RedePetro Bahia e NAVIPEÇAS como fornecedora qualificada da Indústria Naval e Off-Shore. Contamos também com Seguro Ambiental da HDI Seguradora.

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Page 10: Revista Edição 20

10 Primeira Página

ENTREVISTA

Estado investirá no fim dos gargalos logísticos

As expectativas para a economia baiana em 2014, os principais investimentos atraídos pelo estado e as dificuldades enfrentadas por alguns setores de mercado são assuntos da entre-vista que o secretário de Planejamento, José Sérgio Gabrielli, concedeu com exclusividade à Primeira Página. Ele também fala como o governo estadual tem trabalhado para resolver problemas históricos, a exemplo da logística e do escoamento da produção, assim como da estagnação da construção civil e das exportações, que ficaram prejudicadas por conta da crise internacional.

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José Sérgio Gabrielli fala das expectativas para a economia baiana em 2014

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11Primeira Página

À frente da Secretaria de Plane-

jamento do Estado da Bahia (Se-

plan) desde março de 2013, Ga-

brielli exerceu o cargo de diretor

financeiro e de relações com in-

vestidores da Petrobras, quando

foi nomeado membro do Conselho

de Administração e, logo depois,

presidente da empresa, tendo o

mandato mais longo da história

da estatal – sete anos. Atualmente,

acumula o cargo de membro não

executivo do Conselho de Admi-

nistração do Itaúsa S.A e da petro-

lífera portuguesa Galp Energia.

Primeira Página – Como o senhor avalia o desempe-nho da economia baiana em 2013?José Sérgio Gabrielli – A economia

baiana, em 2013, continuou cres-

cendo mais que o Brasil. Nós tive-

mos uma recuperação da ativida-

de industrial, e isso deu um rumo

à atividade automobilística. Tive-

mos também uma recuperação da

produção petroquímica, o que sig-

nifica que, na atividade industrial,

superamos os números de 2012,

que era uma situação de dificul-

dade. Com a produção automobi-

lística foi possível exportar mais,

principalmente para a Argentina,

o que elevou o crescimento indus-

trial. A produção e o refino de pe-

tróleo e derivados também tiveram

aquecimento. O mais importante,

porém, é que nós continuamos,

em 2013, o que vem acontecendo

nos últimos anos, que é um au-

mento muito grande do setor de

serviços e da área de comércio.

Isto reflete a distribuição de renda

e o fato de que a nossa economia

está crescendo cada vez mais. Ti-

vemos um pequeno contratempo

em relação à construção civil, que

cresceu pouco, e nossa agricultura

sofreu os efeitos da seca, com uma

perda em torno de 5% a 6% na

produção agrícola. Tivemos ainda

um enorme crescimento de postos

de trabalho com carteira assinada,

um aumento do rendimento mé-

dio das pessoas, fazendo com que

haja, portanto, do ponto de vista

do mercado de trabalho, um au-

mento de baixo pra cima na distri-

buição de renda.

PP – Em 2013, o Nordeste teve um crescimento maior do que outras regiões brasi-leiras. A que o senhor atri-bui esse crescimento? JSG – Acho que um dos elementos

fundamentais é o papel do merca-

do interno. Nós temos, hoje, um

mercado interno muito dinâmi-

co no Nordeste, particularmente

na Bahia, e isso resulta de dois

elementos estruturais que estão

acontecendo: a melhoria do mer-

cado de trabalho e os programas

de transferência de renda, seja o

Bolsa Família, seja a aposenta-

doria. Assim, com a renda mais

baixa crescendo, a tendência é

haver maior consumo, aumentar a

atividade de serviços e comércio,

fazendo a economia crescer.

PP – Que tipo de investi-mento a economia baiana tem atraído?JSG – Nos próximos cinco anos va-

mos ter investimentos na faixa de

R$ 75 bilhões. São investimentos

do setor privado, principalmente,

com outra característica. Além do

fato de representarem um volume

muito grande, esses investimentos

estão concentrados em três gran-

des setores: mineração, energia

eólica e celulose. Mineração no

sudoeste da Bahia e na Bacia do

Paramirim, celulose no extremo

sul e energia eólica na margem di-

reita do Rio São Francisco.

Tivemos um pequeno

contratempo em relação à construção

civil, que cresceu pouco, e nossa

agricultura sofreu os efeitos da seca

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Page 12: Revista Edição 20

12 Primeira Página

PP – Como já foi dito, a construção civil registrou instabilidade em 2013. O que o Governo do Estado pretende fazer em 2014, para que o setor retome o crescimento?JSG – O grande efeito de estabi-

lização do crescimento da cons-

trução civil foram os programas

para pessoas com renda média.

Isso causou alguns problemas

com o estoque de imóveis, parti-

cularmente em Salvador, que pre-

cisam ser vendidos. Mas existem

dois outros segmentos que, ao que

me parece, não estão enfrentando

grandes problemas: o da constru-

ção popular, “Minha Casa, Minha

Vida”, e o das obras públicas. Es-

tamos com um enorme volume de

obras públicas acontecendo, como

a Ferrovia de Integração Oeste-

-Leste (FIOL), as intervenções em

Salvador, estradas sendo feitas,

então, na área da construção pú-

blica, não há problemas por conta

de redução das atividades e o Es-

tado vai atuar fortemente na mo-

bilização e na continuidade das

obras públicas.

PP – O senhor citou a FIOL. Como o Governo do Estado tem trabalhado para resol-ver a questão da logística do escoamento de produ-ção, já que a Bahia é um estado tão grande?JSG – O Governo do Estado não

tem resolvido isso sozinho. Es-

tamos cuidando do assunto jun-

tamente com o Governo Federal.

Do ponto de vista das linhas

principais da logística baiana,

três grandes obras me parecem

fundamentais para a Bahia. A

primeira é a Ferrovia Oeste-Leste,

que conecta o Oeste com o Porto

Sul. Haverá uma mudança muito

grande nessa conexão, tanto para

a mineração, quanto para a pro-

dução de grãos naquela região.

A segunda, que está em fase de

projeto e deve seguir para lici-

tação brevemente, é a substitui-

ção da Ferrovia Centro-Atlântica

(FCA), que sai de Belo Horizon-

te, passa por Brumado, chega a

Feira de Santana e de lá vai para

Juazeiro e vem para o Porto de

Aratu. E a terceira é a Hidrovia do

São Francisco. Esses três modais

são mudanças muito importantes

para os “troncais” da logística

baiana. Mas é preciso intervir em

outros elementos, como platafor-

mas de logísticas locais, em Jua-

zeiro, Feira de Santana e Vitória

da Conquista, que estão sendo

implantadas. É preciso trabalhar

nos pátios de manobra desses

equipamentos para integrá-los,

particularmente na FIOL, com a

economia local, fazendo cone-

xões com as rodovias existentes

para viabilizar a concentração de

carga e, assim, estimular a ativi-

dade econômica. Além disso, nos

últimos sete anos, o governo in-

vestiu em mais de sete mil qui-

lômetros de estradas, tanto cons-

O Estado está atuando em diversas

áreas, tentando cumprir a sua

função de intervir em áreas de logística

para aumentar a eficiência da

economia baiana

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Page 13: Revista Edição 20

13Primeira Página

truindo, quanto recuperando as

que estavam com problemas.

Estamos avançando no processo

licitatório e licenciamento dos ae-

roportos de Vitória da Conquista

e Feira de Santana, criando con-

dições de melhorias de alguns ae-

roportos regionais importantes da

Bahia. O Estado está atuando em

diversas áreas, tentando cumprir a

sua função de intervir em áreas de

logística para aumentar a eficiên-

cia da economia baiana.

PP – E quanto à ponte Sal-vador-Itaparica, que tam-bém pode ajudar nesse processo, como está o cro-nograma?JSG – Hoje, encontra-se em pleno

andamento, prestes a ser finaliza-

do, o trabalho de sondagem. Já

fizemos dez furos na Baía-de-To-

dos-os-Santos, estamos com todas

as coletas para os estudos de im-

pacto ambiental quase em fase fi-

nal e também estamos concluindo

o estudo de macrolocalização para

fazer a discussão sobre os grandes

traçados da ponte. Duas empresas

estão sendo contratadas em um

consórcio; já temos contratados

os estudos de hidráulica marinha

e estamos ainda com um conten-

cioso comercial entre concorrentes

na licitação para os estudos urba-

nísticos da ponte. Portanto, acre-

ditamos que tudo segue dentro

do previsto, com a “gravidez” da

ponte normalmente.

PP – Sobre as exportações, que ficaram prejudicadas em 2013 pela crise econômica internacional, o que o gover-no pretende fazer em 2014?JSG – Apesar da queda de 10% na

exportação em 2013, nós tivemos

uma mudança muito grande no

seu destino. Diminuímos as expor-

tações para os países europeus e

os Estados Unidos e aumentamos

para a Argentina e a China. Com

isso, redefinimos um pouco o nos-

so processo de mercado. Por outro

lado, tivemos o problema da seca,

que fez com que nosso produto

agrícola tivesse algum sofrimento.

Mas, ao mesmo tempo, em função

dos preços internacionais, espe-

cialmente na questão do milho,

tivemos uma melhoria de preços

que compensou parcialmente essa

perda de produção. O grande en-

trave para as nossas exportações é

a logística. Somos exportadores de

produtos primários, basicamente

grãos e produtos da petroquímica,

e estamos começando a exportar

automóveis. Mas a grande parce-

la ainda é de produtos primários,

que estão longe do porto. Então,

precisamos melhorar a logística

para reduzir o custo e aumentar a

competitividade.

PP – Este ano de 2014 pro-mete ser agitado para a

economia baiana, inclusive com previsões positivas. O senhor poderia dizer, em números, qual a previsão do governo?JSG – Eu não queria falar em nú-

meros, mas vou comparar com

as dificuldades que tivemos em

2013. A seca: Sobre esta dificul-

dade, tudo indica que teremos a

produção agrícola crescente em

2014. A segunda dificuldade que

tivemos foi na área da construção

civil: Estamos superando a crise

do estoque de imóveis não ven-

didos nas regiões metropolitanas;

nas áreas não metropolitanas,

estamos expandindo a atividade

de construção; e detectamos que

a atividade de serviços, com o

crescimento do salário mínimo,

tende a continuar crescendo. Por-

tanto, temos elementos básicos

que indicam para 2014 um cresci-

mento maior do que o registrado

em 2013, porque os fenômenos

que levaram a segurar o cresci-

mento no ano passado não ocor-

rerão em 2014.

Temos elementos básicos que

indicam para 2014 um crescimento maior do que o

registrado em 2013

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Page 14: Revista Edição 20

14 Primeira Página

ECONOMIA

PIB baiano fecha terceiro trimestre de 2013 com alta de 3,3%

O Produto Interno Bruto (PIB) do Estado da Bahia fechou o terceiro trimestre de 2013 com crescimento de 3,3%, segundo um estudo divulgado em dezembro pela Superintendência de Estudos Sociais e Econômicos da Bahia (SEI), órgão vinculado ao Governo do Estado. De acordo com o diretor de Indicadores da SEI, Gustavo Pessoti, a aposta para 2014 é de um cenário ainda melhor, e isso já no primeiro semestre, com crescimento do setor de serviços – em razão da Copa do Mundo –, recuperação da construção civil (setor que registrou insta-bilidade em 2013), resultados dos investimentos industriais nos segmentos de energia eólica e mineração e nos setores automotivo, petroquímico e naval.

Perspectiva para a construção civil é de retomada do crescimento em 2014

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Page 15: Revista Edição 20

15Primeira Página

“Este cenário nos dá uma leitura

positiva não somente do desem-

penho econômico, mas da descon-

centração espacial e territorial da

nossa economia”, afirma Pessoti

em entrevista à Primeira Página.

Para o período de janeiro a dezem-

bro de 2013, a previsão é de que o

PIB do estado alcance 2,7%.

Dentre os setores que mais apre-

sentaram resultados positivos

em 2013, até o mês de setembro,

destacaram-se a indústria (5,1%)

e os serviços (1,5%). A agropecu-

ária, porém, apresentou queda de

3,7%. No setor industrial, a trans-

formação foi destaque, com 8,8%

de crescimento. A produção e dis-

tribuição de energia eólica, gás,

água e esgoto também registrou

desempenho positivo, com cresci-

mento de 3,5%.

Queda na construção civilEnquanto a indústria extrativa re-

gistrou alta de 2,2%, a construção

civil apresentou queda no tercei-

ro trimestre, com taxa de -2,6%.

Apesar do desaquecimento do

setor imobiliário, a perspectiva é

de retomada do crescimento em

2014, por conta das obras públicas

previstas para este ano, através do

Programa de Aceleração do Cresci-

mento (PAC).

Mesmo com o baixo desempenho,

a construção civil gerou mais de

17 mil empregos no período, de

acordo com dados do Cadastro

Geral de Empregados e Desempre-

gados (Caged), do Ministério do

Trabalho e Emprego (MTE). No

mesmo período de 2012, o setor

disponibilizou 8,5 mil postos de

trabalho na Bahia.

Segundo o presidente do Sindicato

da Indústria da Construção Civil

da Bahia (Sinduscon-BA), Carlos

Henrique Passos, 2013 foi um ano

de pouco crescimento para o setor,

mas ele acredita que após a solu-

ção de alguns “gargalos”, como o

impasse da legislação de uso e ocu-

pação do solo na capital baiana,

2014 tende a superar o déficit.

“Não podemos considerar 2013

um ano positivo, porque convive-

mos com um volume de produção

decrescente. Alguns segmentos

do nosso setor, como a indústria

imobiliária, tiveram o desenvolvi-

mento inibido no segundo semes-

tre, por exemplo. Além disso, não

vamos ter novos lançamentos”,

afirma Passos em entrevista à

Primeira Página.

ExportaçõesA crise econômica internacional

provocou queda nas exportações

baianas. As vendas externas entre

janeiro e novembro de 2013 soma-

ram US$ 9,3 bilhões, uma retração

de 9,3% em relação ao mesmo pe-

ríodo do ano anterior.

Mesmo com o recuo, a Bahia li-

dera o ranking dos estados expor-

tadores do Nordeste, com 63,4%

de participação, e mantém parcela

de 4,2% na balança comercial do

Brasil. Os automóveis lideraram as

exportações, com alta de 102%, e

reduziram o impacto negativo na

balança comercial. A metalúrgica

também teve bom desempenho,

com um incremento de 69,8%, no

Não podemos considerar 2013 um ano positivo,

porque convivemos com um volume

de produção decrescente

Carlos Henrique Passos,presidente da Sinduscon-BA

Gustavo Pessoti, diretor de Indicadores da SEI

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Page 16: Revista Edição 20

16 Primeira Página

comparativo acumulado entre ja-

neiro e outubro de 2013.

Comércio varejistaOutro setor da economia que não

obteve bom desempenho em 2013

foi o de varejo, que registrou cres-

cimento de 1,6%. O número é mui-

to menor do que o alcançado no

mesmo período do ano de 2012, da

ordem de 10,2%. No Brasil, o va-

rejo obteve taxa positiva de 4,1%.

Mesmo com a baixa performance,

o número de empregos gerados

nos segmentos de serviços e co-

mércio demonstra que este setor

tende a crescer em 2014. No acu-

mulado dos últimos 12 meses, o

segmento de serviços ficou em se-

gundo lugar na geração de empre-

go, seguido do comércio.

Investimentos futurosOs investimentos previstos para o

período de 2014 a 2016 devem ge-

rar cerca de R$ 106 bilhões na eco-

nomia do estado, de acordo com

dados da SEI. Somente no setor

industrial estão previstos R$ 70,5

bilhões em recursos, sendo que R$

49,7 bilhões já estão em fase de

implantação, com a promessa de

gerar 114 mil empregos diretos. O

restante ainda se limita às inten-

ções de empresas que esperam

uma retomada da economia ou a

solução de “gargalos” logísticos

para desembarcar em território

baiano.

As indústrias que mais se desta-

caram na Bahia no ano passado

fazem parte do Polo Industrial de

Camaçari (BA), que hoje concen-

tra cerca de 90 empresas. A grande

vantagem da região é a capacida-

de de estabelecer longas cadeias,

como no caso do setor petroquími-

co. O ativo total do Polo saltou de

US$ 12 bilhões para US$ 16 bilhões

em 2011, com a expectativa de que

em 2015 chegue a US$ 22 bilhões

– excluindo aportes do governo

em itens de infraestrutura. Hoje,

hospedando empresas como Ford,

Basf, Kimberly Clark, Braskem,

entre outras, desfruta de posição

privilegiada entre os observadores

da economia mundial.

Geração de empregosNo acumulado do ano de 2013,

a Bahia apresentou um saldo de

emprego de 51.270 novos postos

de trabalho, incluindo as informa-

ções declaradas fora do prazo. O

resultado consolida o estado na

liderança de geração de empregos

no Nordeste. Em segundo lugar

está o Ceará (50.206), seguido por

Pernambuco (28.062), Maranhão

(14.908), Paraíba (14.785), Sergi-

pe (13.634), Piauí (11.551) e Rio

Grande do Norte (10.384). O esta-

do de Alagoas foi o único do Nor-

deste que registrou saldo negativo

no acumulado do ano de 2013,

com -1.484 postos.

Mesmo com o acumulado do ano

passado sendo positivo na geração

de empregos na Bahia, o mês de

dezembro teve saldo negativo. Fo-

ram menos 10.237 empregos gera-

dos. “O recuo no último mês do

ano resulta das paradas para ma-

nutenção nas indústrias, dos des-

ligamentos na agropecuária, no

setor de serviços e educação e do

período de desaceleração na cons-

trução civil”, diz Gustavo Pessoti.

Não tivemos um dezembro tão bom,

mas fechamos o ano com um

desempenho muito bom

Construção civil deve ter retomada do crescimento por conta das obras em 2014

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Page 17: Revista Edição 20

17Primeira Página

Brasil: Vendas nos supermercados tiveram alta de 5,36%

Nesse mês, o resultado do empre-

go foi negativo tanto no interior

do estado, quanto na Região Me-

tropolitana de Salvador (RMS).

De forma mais precisa, no inte-

rior foram fechados 5.921 postos

de trabalho e na RMS o número

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foi de 4.316. Considerando os

municípios com mais de 30 mil

habitantes, Mata de São João,

Porto Seguro e Maragogipe des-

tacaram-se na criação de novas

oportunidades de trabalho formal

na Bahia.

Nacionalmente, os destaques

na geração de emprego em 2013

foram: São Paulo (267.812),

Rio de Janeiro (100.808), Para-

ná (90.349), Rio Grande do Sul

(90.164), Minas Gerais (88.484) e

Santa Catarina (76.762).

As vendas nos supermercados

brasileiros acumularam alta

de 5,36% em 2013, segundo a

Associação Brasileira dos Su-

permercados (Abras). O cres-

cimento supera a expectativa

da entidade, que no início do

ano passado estimava uma ele-

vação de 3,5%. Em dezembro,

as vendas cresceram 2,87% em

comparação com o mesmo perí-

odo de 2012. “Não tivemos um

dezembro tão bom, mas fecha-

mos o ano com um desempenho

muito bom”, avalia o presiden-

te do Conselho Consultivo da

Abras, Sussumu Honda.

Para 2014, a projeção da enti-

dade é um crescimento de 3%.

“Procuramos não extrapolar

muito (na projeção), é melhor

corrigir depois para cima do que

para baixo”, justificou o presi-

dente da Abras.

Page 18: Revista Edição 20

18 Primeira Página

IMPOSTOS

Carga tributária desigual prejudica indústrias regionais de bebidas

Ainda segundo a entidade, as pe-

quenas empresas do setor estão

sujeitas a uma tributação que va-

ria de 37% a 48%, enquanto que

as grandes corporações pagam en-

Você conhece algum ramo da economia brasileira que seja dominado por um oligopólio? Uma dica é que nesse segmento apenas duas grandes corporações detêm mais de 80% do mercado, abocanhando mais de 92% do faturamento total. Pois bem, trata-se do segmento de bebidas. De acordo com a Associação dos Fabricantes de Refrigerantes do Brasil (Afre-bras), a situação é ainda pior por causa dos tributos aplicados ao setor, que privilegiam as grandes corporações em detrimento das pequenas indústrias.

tre 13% e 20%. “Todos os entra-

ves no setor de bebidas frias são

ocasionados pelo Ministério da Fa-

zenda, que beneficia há anos so-

mente as grandes corporações. Em

2000, 800 indústrias de bebidas

regionais atuavam no País. Hoje,

somente 193 pequenas e médias

empresas de bebidas pagam 27%

de alíquota de refrigerante e 40%

Cenário de tributos do setor privilegia as grandes corporações

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Page 19: Revista Edição 20

19Primeira Página

de cerveja. Nenhum outro produto

no Brasil, a não ser o cigarro, tem

uma taxa fiscal tão pesada”, de-

nuncia o presidente da Afrebras,

Fernando Rodrigues de Bairros.

“Este cenário não deveria existir

no mundo competitivo, com abu-

so das multinacionais, bloqueio

dos canais de distribuição e outras

ações que prejudicam o pequeno

fabricante”, critica. Ele ressalta

que, para agravar ainda mais a

situação das indústrias regionais

de refrigerantes, a embalagem pet

tem uma alíquota de 53%, contra

37% do vidro e 31% da lata.

“É extremamente perceptível que

as taxas são feitas para beneficiar

os gigantes do mercado, que traba-

lham diretamente com as embala-

gens de lata. Se retirarem as amar-

ras dos pequenos fabricantes de

refrigerantes, haverá competitivi-

dade, uma proposta de arrecadação

muito maior e melhor qualidade

dos produtos. Isto, sem contar que

o maior beneficiado será o consu-

midor”, explica à Primeira Página.

A tributação elevada afeta, inclu-

sive, indústrias com unidades na

Bahia. A diretora da Indústria de

Bebidas São Miguel (ISM), grupo

peruano dedicado à produção de

refrigerantes, néctares de frutas e

água mineral, questiona a seguran-

ça que o País oferece para as empre-

sas que aqui estão investindo. “Es-

tamos localizados em Alagoinhas,

região de baixa renda no Brasil, a

116 quilômetros de Salvador. Gera-

mos cerca de 600 empregos diretos

e indiretos e estamos com muitos

problemas por causa da alta e com-

plexa tributação”, reclama a direto-

ra da ISM, Britt Ananos Alcazar.

Diante de tantos problemas, o pre-

sidente da Afrebras participou em

dezembro do ano passado de uma

Audiência Pública na Comissão de

Finanças e Tributação do Congres-

so Nacional, quando solicitou aos

parlamentares e à Receita Federal

que providencie isonomia, igual-

dade e condições de sobrevivência

para os fabricantes regionais de

bebidas. “O Ministério da Fazenda

prometeu ajustar as alíquotas do

setor de bebidas até 2018. Contu-

do, faço uma pergunta: Quantas

empresas conseguirão sobreviver

até lá?”, questionou.

A Associação argumenta que o ní-

vel atual de concentração do mer-

cado de refrigerantes é resultado

de ganhos sistemáticos de market

share das grandes corporações na

última década. No final dos anos

1990, as pequenas empresas re-

gionais registravam 33% de par-

ticipação de mercado, sendo que,

em 2012, estima-se que tal partici-

pação atingiu apenas 11,1% (me-

dição em volume).

É extremamente perceptível que as taxas são feitas

para beneficiar os gigantes do mercado

CervejaA indústria brasileira da cer-

veja possui a mesma caracte-

rística predominante no setor

de refrigerantes, que é o ele-

vado nível de concentração

de mercado. De acordo com

a Afrebras, os quatro maiores

grupos empresariais – Am-

bev, Brasil Kirin, Heineken e

Cervejaria Petrópolis – domi-

nam 99% do mercado. Ou-

tras 250 micro e pequenas

cervejarias espalhadas pelo

território brasileiro dividem o

restante do bolo (1%).

Afrebras reivindica condições de sobrevivência para os fabricantes regionais

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Page 20: Revista Edição 20

20 Primeira Página

PESSIMISMO

No terceiro trimestre de 2013, a indústria gráfica registrou seu oitavo resultado negativo em comparação com trimestres anteriores. A queda, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi da ordem de 5,4%, em comparação com o segundo trimestre, e levou a Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf) a rever as próprias projeções para o setor. A expectativa agora é que o ano de 2013 tenha terminado com uma retração de 5,6%.

Indústria gráfica vive crise há dois anos, com perspectiva de piora

A expectativa é que 2013 tenha terminado com retração de 5,6%

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Page 21: Revista Edição 20

21Primeira Página

Fortemente dependente de insu-

mos importados, suscetíveis às

variações de câmbio, a indústria

gráfica viu seus custos de produ-

ção acelerarem 5,2% em relação a

setembro/outubro de 2012 e 4,3%

frente ao bimestre anterior (julho/

agosto de 2013). Os principais res-

ponsáveis pelas altas foram os in-

sumos, que, alavancados pela de-

preciação cambial, subiram 4,4%

comparativamente ao mesmo pe-

ríodo de 2012. Na mesma linha de

comparação, também a mão de

obra ficou 7,3% mais cara para o

setor. Na conta final, o segmento

de embalagens foi o mais onerado,

com aumentos entre 7% e 9%.

"O agravante dessa aceleração é

que a indústria gráfica já vem atu-

ando com margens deprimidas.

Somos um setor fortemente capila-

rizado, em que a lei da oferta real-

mente impera – uma concorrência

perfeita, benéfica para o mercado,

mas que exige um delicado equilí-

brio por parte das empresas para

a manutenção das suas margens",

afirma o presidente da Abigraf Na-

cional, Fábio Arruda Mortara.

De acordo com ele, para 2014, dian-

te da falta de perspectiva de mudan-

ças macroeconômicas, a indústria

gráfica prevê novo encolhimento,

devendo fechar o ano com resulta-

do 1,7% inferior a 2013. Apesar das

expectativas nada otimistas, o setor

continua investindo para manter o

parque gráfico atualizado. Entre ja-

neiro e novembro deste ano, a in-

dústria importou US$ 1,08 bilhão

em máquinas e equipamentos, o que

representa apenas 4,7% a menos do

que em igual período de 2012.

Mortara observa que 2014 é ano de

eleições e defende que a indústria

gráfica redobre sua articulação.

“Precisamos pressionar para que

as reformas política, tributária, tra-

balhista, previdenciária e judiciária

saiam do papel. É preciso diminuir

o intervencionismo e restabelecer

um ambiente menos hostil aos ne-

gócios”, pondera o presidente.

A Abigraf pleiteia a isenção de

PIS/Cofins para impressão de li-

vros, prioridade para obras roda-

das em gráficas brasileiras no Pro-

grama Nacional do Livro Didático

(PNLD), margem de preferência

para impressos nacionais nas com-

pras do governo e desoneração do

IPI e PIS/Cofins sobre material es-

colar. “Não se trata de protecionis-

mo ou qualquer privilégio, mas de

reduzir um pouco a desvantagem

competitiva em relação a outros

países, que vão tomando conta de

nosso mercado”, defende, em con-

versa com a Primeira Página.

Balança comercialEntre janeiro de 2007 e novembro

de 2013, a indústria gráfica bra-

sileira investiu US$ 10,45 bilhões

em máquinas, equipamentos e

processos. No mesmo período em

que fez o expressivo investimento,

a indústria viu seu desempenho

no comércio exterior cair de um

superávit de US$ 64,46 milhões,

em 2006, para um déficit de US$

253,11 milhões, no acumulado de

janeiro a novembro de 2013. Em

2012, o saldo negativo havia sido

de US$ 229,01 milhões.

“Os números evidenciam uma

desconfortável realidade: Livros

brasileiros, embalagens de nossos

alimentos e outros produtos gráfi-

cos estão sendo impressos no ex-

terior, sacrificando empregos que

poderiam ser gerados aqui, redu-

zindo a arrecadação de impostos

e mitigando os investimentos”, re-

clama Fábio Mortara.

Somos um setor fortemente

capilarizado, em que a lei da oferta realmente impera

Abigraf pleiteia a isenção de PIS/Cofins para a impressão de livros

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Page 22: Revista Edição 20

22 Primeira Página

INDÚSTRIA

Produção de veículos bate recorde com crescimento de 10% em 2013

Na análise por segmento, o desta-

que foi a produção de caminhões,

que cresceu 43,1% em 2013, na

comparação com 2012, somando

190.304 unidades. A produção de

carros aumentou 8,6%, totalizan-

do 3,51 milhões, e a fabricação de

ônibus avançou 9,5%, passando

para 40.111.

Mercado internoApesar do recorde, houve queda

na venda de veículos no merca-

do interno, medida pelo número

de licenciamentos. O recuo foi de

0,9% em 2013. De acordo com o

balanço da Anfavea, foram co-

mercializados 3,77 milhões de

veículos no ano passado, contra

3,8 milhões em 2012. Luiz Moan

classificou como “empate técnico”

A produção de carros de passeio aumentou 8,6%, totalizando 3,51 milhões de unidades

A produção de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil cresceu 10% em 2013, atingindo a marca de 3,74 milhões de veículos, novo recorde anual. Os dados foram anun-ciados pela Associação Nacional das Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). “Os dados de 2013 são muito bons. Em números absolutos, a produção teve um acréscimo de 10%. Entre-tanto, em 2014, esperamos um crescimento médio de 1%. Isto acontecerá devido à redução do número de dias úteis, em face de grandes eventos como a Copa do Mundo e também dos feriados nacionais”, afirma à Primeira Página o presidente da Anfavea, Luiz MoanYabiku Júnior.

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Page 23: Revista Edição 20

23Primeira Página

o resultado das vendas em 2013.

Para ele, a diferença de 34 mil ve-

ículos entre um ano e outro repre-

senta, aproximadamente, apenas

dois dias de vendas no País.

"Batemos o recorde histórico do

setor, em termos de vendas de ve-

ículos produzidos no Brasil. Mas

a rigidez na concessão de créditos

foi um fator determinante para

segurar um pouco o ímpeto do

consumidor", analisa. O executi-

vo também faz um alerta: “Hoje,

o Brasil é o quarto maior mercado

no mundo, mas apenas o sétimo

maior produtor”.

ExportaçõesAs exportações da indústria au-

tomobilística somaram US$ 16,57

bilhões em 2013, o que representa

uma alta de 13,5% em compara-

ção com 2012. As vendas para o

exterior, em dezembro, aumen-

taram 14,5% em relação ao mes-

mo mês de 2012, equivalendo a

US$ 1,2 bilhão (R$ 2,8 bilhões). A

quantidade de carros que saíram

do País em 2013, de acordo com

a Anfavea, totaliza 563.268 unida-

des, volume 26,5% maior do que

o exportado em 2012 (445.219).

Ainda segundo a Associação, os

importados representaram 18,8%

dos veículos comercializados no

Brasil em 2013, somando 706.864

unidades. Essa participação cor-

responde a um recuo em relação

ao ano anterior, quando as 788.097

unidades importadas ficaram com

uma fatia de 20,7% dos veículos

licenciados.

Máquinas agrícolas A produção de máquinas agrícolas

automotrizes em 2013 superou a

barreira das 100 mil unidades, pela

primeira vez. As 100,5 mil máquinas

fabricadas representam 20% a mais

que as 83,7 mil de 2012. Somente em

dezembro foram 6,5 mil unidades,

13% acima das 5,7 mil do mesmo

mês no ano anterior e 20,2% abaixo

das 8,2 mil de novembro de 2013.

Projeções para 2014 A Associação Nacional das Fa-

bricantes de Veículos Automo-

tores (Anfavea) projeta para

2014 o crescimento de 1% na

produção, 1,1% no licencia-

mento, 2,1% nas exportações

em unidades e 2,6% nas ex-

portações em valores. Para o

segmento de máquinas agrí-

colas, as projeções indicam

estabilidade em produção e

exportações e 1,1% de alta em

vendas internas.

A demanda por produção foi con-

sequência da elevação do merca-

do interno, estimulado por safra

recorde, taxas atrativas de finan-

ciamento e busca permanente de

aumento da produtividade por

parte do produtor. Esse contex-

to fez de 2013 o melhor ano da

história em vendas internas, que

registraram 18,4% de aumento,

quando comparadas as 83,1 mil

máquinas comercializadas com as

70,1 de 2012.

Batemos o recorde histórico do setor,

em termos de vendas de veículos

produzidos no Brasil

Em 2013, o recuo na venda de veículos foi de 0,9%

Luiz Moan, presidente da Anfavea

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Page 24: Revista Edição 20

24 Primeira Página

INDÚSTRIA I

Os desafios do setor de sucata ferrosa no BrasilImportante insumo utilizado no processo de fabricação do aço, a sucata ferrosa tem supe-rado desafios que vão da exportação aos altos custos de logística e transporte. No Brasil, a participação da sucata na produção de aço bruto vem oscilando entre 26% e 28%, abaixo da média mundial, que foi de 45% em 2012, de acordo com os dados do Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (INESFA). O setor atua com equipamentos para preparo e beneficiamento da sucata industrial e de obsolescência, com benefícios para diversos seg-mentos industriais, que geram um reaproveitamento do ciclo dos metais contidos na sucata.

“É importante mencionar que a

sucata ferrosa é uma commodity

fundamental para a indústria si-

derúrgica mundial. Em vista da

sua atual importância, a disponi-

bilidade do insumo nos proces-

sos de produção, principalmente

pelas aciarias elétricas, tem sido

um assunto cada vez mais deba-

tido pelos segmentos que partici-

pam da cadeia produtiva do aço”,

afirma o presidente do INESFA,

Marcos Fonseca, em entrevista

à Primeira Página.

ExportaçõesO ano de 2013 começou com bons

níveis de exportação, mas os volu-

mes passaram a cair mês a mês. O

volume exportado em julho (22,5

mil toneladas, somando US$ 8,2

milhões), por exemplo, é bastan-

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Page 25: Revista Edição 20

25Primeira Página

te inferior ao mesmo mês de 2012

(35,2 mil toneladas, somando

US$ 15 milhões). O total de expor-

tações no ano passado alcançou

mais de 450 mil toneladas, equi-

valentes a US$ 177.611.921. “Em

relação às exportações, é provável

que o número não aumente, uma

vez que os comerciantes priori-

zam o mercado interno”, avalia

Marcos Fonseca.

O presidente explica ainda que di-

versos fatores contribuem para in-

viabilizar o negócio no Brasil, in-

cluindo custo de transporte e falta

de políticas eficazes no processo

de exportação. “No ano passado,

um assunto de grande repercussão

na mídia foi a eventual taxação

das exportações da sucata, me-

dida restritiva que, obviamente,

comprometeria a competitividade

do setor, que já sofre forte influ-

ência da indústria siderúrgica, al-

tamente concentrada e verticaliza-

da”, explica Fonseca.

Outro problema apontado pelo re-

presentante do INESFA é o acúmu-

lo de estoque de sucata no Brasil.

Todo o material que poderia ser

reutilizado está parado por falta de

projetos que incentivem a recicla-

gem. “A demanda de sucata não

reciclada no País ainda é grande.

Existe material que não vai para

reciclagem, como é o caso dos car-

ros apreendidos e que ficam por

muitos anos nos pátios do Detran

(Departamento Nacional de Trân-

sito). Nossa luta é voltada para a

reciclagem de todo esse material, e

contamos com a ajuda dos gover-

nos estaduais e federal”, completa.

O futuroSobre os desafios a serem enfren-

tados pelo setor em 2014, o presi-

dente destaca a criação de leis que

versem sobre a reciclagem das fro-

tas e a adequação da Política Na-

cional dos Resíduos Sólidos, para

que, partindo do apoio das entida-

des representativas, o governo en-

tenda suas reais necessidades.

“As oportunidades estão surgindo.

Programas de renovação de fro-

tas vêm sendo implantados, bem

como iniciativas dos entes públi-

cos com o escopo de regulamentar

a questão da Política Nacional de

Resíduos Sólidos”, afirma Fonseca.

Emprego e rendaDados do INESFA apontam que o

comércio atacadista de sucata na-

cional gera atualmente emprego

e renda para mais de 1,5 milhão

de pessoas, sendo constituído por

cerca de 5.400 empresas, a maio-

ria de pequeno e médio portes.

“O setor permite a geração de tra-

balho através do fomento das coo-

perativas de catadores, elevando o

número de empregados formais na

classe, além de permitir a inclusão

social e melhoria na distribuição de

renda no Brasil”, afirma Fonseca.

A demanda de sucata não reciclada

no País ainda é grande. Existe

material que não vai para reciclagem

Page 26: Revista Edição 20

26 Primeira Página

INDÚSTRIA II

Setor de transformados plásticos deve fechar 2013 com alta de 1,6%A produção do setor de transfor-

mados plásticos deve fechar 2013

com crescimento de 1,6%, pas-

sando de 6,66 milhões de tonela-

das em 2012 para 6,76 milhões.

O segmento de laminados foi o

que apresentou maior expansão,

com 8,3%. Em seguida aparece

o de artefatos diversos, com alta

de 1,2%. A má notícia ficou por

conta do setor de embalagens, que

teve retração de 0,3%.

De acordo com o presidente da As-

sociação Brasileira da Indústria do

Plástico (Abiplast), José Ricardo

Roriz Coelho, “os laminados fo-

ram puxados para cima especial-

mente pelo setor automotivo, cuja

expansão foi considerável no ano

passado devido à política de crédi-

to e incentivos fiscais”.

O faturamento do setor de transfor-

mados plásticos cresceu 8,6% em

2013, saltando de R$ 56,46 bilhões

para R$ 61,33 bilhões. O consumo

registrou aumento de 9,1%, alcan-

çando a marca de R$ 66,3 bilhões.

Em relação ao comércio inter-

nacional, o setor exportou 7% a

mais, quando comparado ao ano

anterior, com 255 milhões de to-

neladas, e importou 6% acima

do registrado em 2012, ou um to-

tal de 731 milhões de toneladas.

Desta forma, o saldo da balan-

ça comercial de transformados

plásticos permaneceu deficitário,

ultrapassando os R$ 5 bilhões –

índice 14,7% maior que em 2012.

“A importação de alimentos em-

balados aumentou bastante, pre-

judicando a participação da nossa

indústria nesse segmento”, expli-

ca José Coelho.

Os investimentos tiveram cresci-

mento de 4,8% na comparação

com o ano anterior, totalizando

R$ 1,97 bilhão. Já o nível de em-

prego no setor de transformados

plásticos registrou alta de 2,2%,

com quase oito mil postos de tra-

balho gerados.

PerspectivasO presidente da Abiplast prevê

que 2014 manterá o atual ritmo de

crescimento do setor. Segundo ele,

haverá expansão de 1,8% na pro-

dução física, aumento de 8% no

faturamento e crescimento de 9%

no consumo aparente de transfor-

mados plásticos e de 2% no nível

de emprego.

Page 27: Revista Edição 20

27Primeira Página

GESTÃO

Empresas brasileiras investem em governança corporativaAs empresas brasileiras estão cada

vez mais investindo em gover-

nança corporativa. A mudança foi

identificada no estudo “A gover-

nança corporativa e o mercado de

capitais brasileiro”, realizado pela

KPMG no Brasil. A pesquisa revela

que está havendo no País um cres-

cimento contínuo do número de

comitês para suporte ao Conselho

de Administração e um aumento da

quantidade de Conselhos Fiscais.

Há também um crescimento rele-

vante no valor médio de seguro

D&O contratado pelas empresas

(seguro que visa proteger o patri-

mônio de pessoas físicas que ocu-

pam cargos ou funções diretivas

na empresa, em caso de condena-

ção judicial por decisões tomadas

durante sua gestão) e uma maior

preocupação com o gerenciamen-

to de riscos.

“Vemos o aumento do número de

empresas que querem se aprimo-

rar na busca por melhores práticas

de governança corporativa, abran-

gendo transparência, prestação de

contas, equidade e responsabili-

dade corporativa. Isto é sinal de

maior profissionalização por parte

delas e, logo, o aumento da com-

petitividade”, afirma o sócio-líder

da área de Risk Consulting da

KPMG no Brasil e responsável

pelo estudo, Sidney Ito.

Resultados da pesquisa- Mais empresas criaram comitês

voltados para temas específicos –

dentro dos próprios Conselhos de

Administração – como: Comitês de

Risco (24 para 37 empresas), Re-

cursos Humanos (32 para 48) e Fi-

nanças/Investimentos (36 para 50).

- 43% das empresas possuem uma

área específica de gerenciamento

de risco, contra 40% em 2012.

- 55% das empresas contam hoje

com auditoria interna, contra 45%

em 2012.

“As diversas notícias sobre em-

presas envolvidas em fraudes ou

erros contábeis na condução dos

negócios reforçam a importância

de uma estrutura eficaz de geren-

ciamento de riscos, uma cultura

de negócios baseada na ética e

conduta e a necessidade de um

ambiente efetivo de controles in-

ternos”, conclui Ito.

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Page 28: Revista Edição 20

28 Primeira Página

POLÍTICA

Bahia institui Frente Parlamentar dos ComerciáriosA Bahia é o quinto estado brasilei-ro a instaurar em sua Assembleia Legislativa uma Frente Parlamen-tar em Defesa dos Comerciários. A Frente – criada no estado em de-zembro – lutará por pautas como proibição de que o caixa acumule a função de empacotador, fim do trabalho aos domingos, extinção do fator previdenciário, partici-pação nos lucros da empresa, jornada de trabalho de 40 horas semanais e expropriação de pro-priedades com trabalho escravo.

A instalação da Frente contou com a presença do presidente da Con-federação Nacional dos Trabalha-dores no Comércio (CNTC), Levi Fernandes. De acordo com ele, “trata-se de uma conquista impor-

tante para o movimento sindical, para os comerciários de todo o Brasil e, especialmente na Bahia, para os mais de 450 mil trabalha-dores no comércio e em serviços no estado”.

Em entrevista à Primeira Página, o presidente da Federação dos Em-pregados no Comércio de Bens e Serviços no Estado da Bahia (Fecombase), Márcio Fatel, afir-ma que a criação da Frente é um grande avanço, tendo em vista a regulamentação da profissão – com a sanção da Lei Federal nº 12.790/13 pela presidente Dilma Rousseff, em março de 2013 – como uma importante conquista da categoria.“Tivemos, em março do ano pas-

sado, a tão sonhada regulamenta-ção da profissão de comerciário. Agora, com a criação da Frente Parlamentar no Congresso Nacio-nal e nas Assembleias Legislativas Estaduais, vamos ter voz e vez no poder”, afirma. Ainda de acordo com Fatel, a chegada da Frente na Bahia representa um importante avanço para a luta da categoria por melhores condições de traba-lho no estado.

A Frente Parlamentar em Defesa dos Comerciários tem coordena-ção, na Câmara Federal, do depu-tado Daniel Almeida (PCdoB-BA), tesoureiro do movimento e articu-lador da criação na Bahia. A coor-denação estadual estará por conta do deputado Álvaro Gomes.

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Page 29: Revista Edição 20

29Primeira Página

PESQUISA

Micro e pequenas empresas lideram geração de empregos no Brasil

Micro e pequenas empresas (MPE)

foram as responsáveis pela quase

totalidade dos empregos líquidos

– resultado total das admissões

menos as demissões – gerados em

outubro de 2013. As informações

foram divulgadas pela Agência

Sebrae de Notícias, em dezembro

do ano passado. Os pequenos ne-

gócios empregaram 101 mil pesso-

as no décimo mês de 2013 (28%

a mais que no ano anterior), ao

contrário das médias e grandes

empresas, que fecharam 7,5 mil

vagas no mês.

Para se ter uma ideia do resulta-

do, o número total de pessoas que

conseguiram emprego apenas em

outubro é superior ao da quanti-

dade de trabalhadores que a Petro-

bras possui em seu quadro atual

– cerca de 85 mil empregados.

O total de vagas abertas de janei-

ro a outubro do ano passado pelos

empreendimentos de micro e pe-

queno portes soma mais de 950 mil

em todo o País. “As micro e peque-

nas empresas têm um peso muito

grande no saldo positivo de empre-

gos. Esse é um comportamento que

vem se consolidando nos últimos

anos e tem sido comprovado pelos

levantamentos mensais que faze-

mos com base no Cadastro Geral

de Empregados e Desempregados

(Caged), do Ministério do Trabalho

e Emprego (MTE)”, afirma o presi-

dente do Sebrae, Luiz Barretto.

Bahia na liderança Os dados do Caged apontam ain-

da que de janeiro a novembro de

2013 as micro e pequenas empresas

baianas geraram 48.922 novos em-

pregos, colocando o estado na pri-

meira posição no Nordeste, seguido

do Ceará e de Pernambuco.

Dentro do universo dos pequenos

negócios baianos – que faturam até

R$ 3,6 milhões por ano –, o setor

da economia que mais contratou

em novembro foi o de serviços,

4.053 pessoas, seguido pelo comér-

cio, 3.883. Os dois ramos de ativi-

dades, juntos, concentram mais de

87% das MPE do estado. Outro se-

tor com importante contribuição na

geração de empregos foi o da cons-

trução civil, com 1.808 vagas.

Luiz Barretto, presidente do Sebrae, explica o papel das micro e pequenas empresas na geração de empregos

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Page 30: Revista Edição 20

30 Primeira Página

TI

Computação em nuvem aumenta segurança das empresas

Quando se pensa em desastres, as primeiras imagens que vêm à mente são catástrofes natu-rais, como terremotos, maremotos ou furacões. Esses fenômenos da natureza podem parali-sar os negócios de uma empresa por dias, semanas, gerando grandes prejuízos. No Brasil, os cuidados em relação a tais episódios ainda são incipientes, já que são raros os casos de ca-lamidades públicas provocadas por eventos desse tipo. Por aqui, as ameaças são diferentes, mas igualmente perigosas: incêndios, enchentes, desabamentos e, principalmente, ataques virtuais de origem externa ou interna.

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Page 31: Revista Edição 20

31Primeira Página

“Com a possibilidade de perder

tempo, dinheiro e credibilidade de-

vido a períodos de interrupção dos

negócios, muitas empresas têm

recorrido a serviços estratégicos

de continuidade. Principalmente

aquelas que com grande parte do

negócio baseada na web e que de-

pendem de um serviço disponível

no sistema 24x7x365. Adotar pro-

gramas de gestão de continuidade

e recuperação em nível global pas-

sa a ser questão de ‘vida ou morte’

para esse tipo de empresa”, afirma

o diretor de tecnologia da Online

Data Center, Adriano Filadoro, à

Primeira Página.

Um dos recursos mais importan-

tes como parte da estratégia de

recuperação de desastres são os

serviços em nuvem. Em vez de

se apoiar num software local, os

recursos disponíveis no computa-

dor contam com o respaldo de um

programa instalado em algum lu-

gar na internet, num servidor que,

por sua vez, está instalado em um

data center gerenciado por espe-

cialistas em tecnologia.

“Serviços em nuvem, ou cloud

computing, são um modelo de ne-

gócio em que o cliente tem acesso

a uma variedade de serviços, apli-

cações e soluções garantidos pelo

provedor. A estratégia é permitir

que se tenha acesso aos dados da

empresa de forma remota. Esta

possibilidade vem se fazendo pre-

sente cada dia mais e certamen-

te está revolucionando não só os

negócios, mas o próprio ambiente

de trabalho”, diz Filadoro.

Na opinião do executivo, uma

das principais qualidades da con-

figuração em nuvem é permitir

upgrades de maneira rápida, fácil

e sem interrupções. Além disso,

o comprometimento de um edifí-

cio por conta de um incêndio ou

enchente, por exemplo, não che-

ga a afetar o acesso aos dados do

servidor da empresa, já que será

possível fazê-lo de qualquer outro

computador.

“A replicação do banco de dados

permite que todos os usuários

compartilhem o mesmo nível de

informação. Um sistema de banco

de dados distribuído garante que

alterações, adições e exclusões en-

volvendo dados em qualquer local

sejam automaticamente replica-

das em todos os outros locais, per-

mitindo que cada usuário tenha

acesso a dados consistentes”.

Governo federal já usa o cloud computingO Serviço Federal de Processa-

mento de Dados (Serpro) também

já trabalha com a tecnologia de

computação em nuvem. Em uma

iniciativa inédita, a empresa lan-

çou no final de 2013 a primeira

nuvem do governo federal. O am-

biente abriga sistemas para o Pro-

grama Cidades Digitais. A tecnolo-

gia oferece soluções de educação,

atendimento médico hospitalar,

gestão e comunicações para cerca

de 80 municípios brasileiros.

De acordo com o superintendente

de Produtos e Serviços do Serpro,

José Gomes Júnior, a tecnologia

permitirá que prefeituras brasilei-

ras tenham estrutura para montar

os seus sites. “Para cada prefeitura

ter seu site e todos os sistemas, em

um primeiro momento elas preci-

sariam ter uma infraestrutura de

processamento local, um minicen-

tro de processamento de dados,

servidores e licenciamento dos sof-

twares. O que o Serpro está fazen-

do é levar toda essa tecnologia às

prefeituras, que não precisam mais

se preocupar em ter essa infraes-

trutura do outro lado”, disse o su-

perintendente à Agência Brasil.

Serviços em nuvem são modelos de

negócio em que o cliente tem acesso a uma variedade

de serviços

Adriano Filadoro, diretorda Online Data Center

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Page 32: Revista Edição 20

32 Primeira Página

SAÚDE

Profissionais podem sofrer perda de audição no ambiente de trabalho

A perda auditiva gera muitos im-

pactos na vida de um indivíduo.

Além da difícil comunicação com

os familiares e deterioração da

vida social, o aspecto econômico

também está presente. A surdez

pode gerar a dificuldade de encon-

trar ou manter um emprego, afe-

tando negativamente a carreira de

um profissional.

Atividades desenvolvidas no pró-

prio trabalho, muitas vezes, são

as maiores causas da perda audi-

tiva. Operadores de telemarketing,

músicos, funcionários que atuam

em pistas de aeroportos, industri-

ários, entre muitos outros, estão

constantemente expostos a ruídos

intensos.

"Nós não imaginamos, mas em

um ambiente normal de trabalho,

como um escritório, o som pode

chegar a até 80 decibéis", diz a fo-

noaudióloga da Telexfree, Isabela

Gomes. A exposição continuada a

sons entre 100 e 120 decibéis pode

levar à perda auditiva definitiva.

Acima de 120 decibéis, o barulho

pode ocasionar trauma acústico.

Mas a solução é simples, se forem

utilizados com frequência proteto-

res ou abafadores auriculares, que

reduzem o volume excessivo, pro-

piciando uma audição mais con-

fortável do som ambiente.

O protetor auricular é um equi-

pamento de proteção individual

(EPI), projetado para ser acoplado

ao canal auditivo externo e, as-

sim, evitar os prejuízos causados

à audição por ruídos altos, entrada

de água e impurezas. Geralmente

são feitos de material esponjoso,

em formato cilíndrico, de forma a

serem inseridos no ouvido e per-

manecerem fixados, sob pressão,

cobrindo toda a área de entrada do

canal. "Os equipamentos reduzem

o volume excessivo, mas quem os

utiliza não deixa de ouvir o som

ambiente. São indicados princi-

palmente para músicos, DJs, mo-

tociclistas e até dentistas", explica

Isabela.

Já os abafadores são feitos de plás-

tico e possuem formato de con-

chas, presas nas extremidades de

uma haste. As conchas cobrem a

orelha do usuário, diminuindo ou

bloqueando a entrada de som. Os

preços variam de centavos de real

a R$ 200. Um pequeno investi-

mento que pode manter a audição

perfeita por muitos anos.

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Page 33: Revista Edição 20

33Primeira Página

Há 22 anos na busca de novos desafiosfocando a Excelência e a Qualidade na

Prestação de Serviços

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Page 34: Revista Edição 20

34 Primeira Página

TURISMO RELIGIOSO

Bahia investe em turismo religioso

“Poucos estados do Brasil têm tan-

tas belezas para mostrar aos turis-

tas quanto a Bahia. E poucas cida-

des da América Latina apresentam

o potencial turístico de Salvador.

Acolher o turista e apoiá-lo na bus-

ca da beleza e do repouso é a ex-

pressão de uma certeza: cada pes-

soa tem um valor único, pois foi

criada à imagem e semelhança de

Deus”, afirma o Arcebispo Primaz

do Brasil, Dom Murilo Krieger.

O site (www.turismoreligiosobahia.

com.br) foi concebido para ser

um banco de dados e informa-

ções para peregrinos que querem

conhecer, compreender e com-

partilhar as festividades, datas

A Secretaria do Turismo da Bahia e a Arquidiocese de Salvador lançaram no início do ve-rão uma série de ações para promover o turismo religioso no estado. Entre as ações estão a criação de roteiros religiosos, um guia turístico de igrejas, um portal de turismo e cursos de idiomas. Atualmente, 100 mil turistas vêm à Bahia exclusivamente por motivos relacionados às suas religiões.

A Bahia recebe 100 mil turistas exclusivamente por motivos religiosos

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Page 35: Revista Edição 20

35Primeira Página

importantes e templos religiosos

católicos baianos. Na página, que

é administrada pela equipe de co-

municação da Arquidiocese, há

espaço para dicas, anúncios co-

merciais, calendários de festejos,

acesso às redes sociais e roteiros

turísticos religiosos.

Já a capacitação, voltada para pro-

fissionais que atuam no receptivo

turístico das igrejas, tem 160 horas

de duração. O curso é ministrado

pelo Sest/Senat e beneficia 25 pes-

soas nesta primeira fase. As aulas

começaram em dezembro.

Fitinhas do Senhor do Bonfim voltam a ser fabricadas na BahiaÍcone tradicional da religiosida-

de baiana, a fitinha do Senhor do

Bonfim será novamente fabricada

na Bahia, após 20 anos. O item

será fabricado pela Cooperativa de

Produtores de Artigos Religiosos

e Culturais (Cooparc). A fábrica

funcionará na Avenida Beira-Mar,

no bairro da Ribeira, e também

contará com um memorial dos

atrativos turísticos da Baía de To-

dos-os-Santos.

PanfletosOutra ação em andamento é a dis-

tribuição de 20 mil folders na rede

hoteleira, com informações sobre

as igrejas localizadas no roteiro

turístico da capital baiana. “Cada

igreja é uma página da nossa his-

tória, que começou em 1549. Eu

não me preocupo só com o aspec-

to religioso, mas também com a

melhoria do atendimento, porque

isso faz com que o visitante fale

bem da nossa cidade para outra

pessoa que se interesse por ela e

queira conhecê-la”, diz Dom Mu-

rilo à Primeira Página.

Ao todo, cinco circuitos fazem

parte do roteiro turístico de Sal-

vador: Orla 1 (Nossa Senhora da

Conceição – Itapuã; Sagrada Famí-

lia – Nova Brasília de Itapuã; São

Francisco de Assis – Boca do Rio;

Sant’Ana – Rio Vermelho); Orla 2

(Ressurreição do Senhor – Ondi-

na; Santo Antônio – Barra; Nossa

Senhora da Vitória – Vitória); Cen-

tro Antigo (São Pedro – Piedade;

São Bento; Conceição da Praia;

Catedral Basílica; São Francisco

– Pelourinho; Rosário dos Pretos

– Pelourinho; Igreja do Carmo e

Santo Antônio Além do Carmo);

Península Itapagipana (Irmã Dul-

ce; Senhor Bom Jesus do Bonfim;

Nossa Senhora da Boa Viagem); e

Empresarial (Santa Rosa de Lima

– Costa Azul; Nossa Senhora da

Esperança – Stiep; Nossa Senhora

da Conceição Aparecida – Imbuí;

Ascensão do Senhor – CAB).

Conforme o presidente da Asso-

ciação Baiana da Indústria de Ho-

téis (ABIH), José Manoel Garrido,

a capital baiana dispõe de 40 mil

leitos, distribuídos entre os bair-

ros de Stella Maris e Ribeira. “Nas

recepções dos hotéis sempre há

informativos sobre pontos turísti-

cos para que os visitantes possam

fazer um city tour, mas não havia,

até agora, nenhum informativo

com os horários das missas. Além

disso, nós precisamos valorizar

o lado cultural e dar ao turista a

oportunidade de conhecer a histó-

ria a partir das igrejas”, afirma.

Precisamos valorizar o lado cultural e dar ao turista a

oportunidade de conhecer a história a partir das igrejas

Cinco circuitos religiosos fazem parte do roteiro turístico de Salvador

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Page 36: Revista Edição 20

36 Primeira Página

TURISMO

Alta estação aquece o setorde turismo na Bahia

O turismo está em alta na Bahia, neste verão. Os principais destinos turísticos do estado tiveram ocupação de 100% no réveillon e o movimento continuou intenso durante o mês de janeiro. Em alguns locais, como Porto Seguro, Ilhéus, Praia do Forte e Lençóis, na Chapada Diamantina, turistas enfrentam dificuldade para encontrar vagas.

O réveillon de Ilhéus foi um dos

que registraram taxa de ocupação

máxima, e no mês de janeiro ela

se manteve em 80%. “Estamos fe-

lizes porque tivemos um aumen-

to de 10% no número de turistas

que visitam Ilhéus nesta época do

ano. Sempre há uma queda depois

do réveillon, mas este ano o trade

quase não sentiu a redução no res-

tante do mês. Hotéis e restauran-

tes estão sempre cheios”, afirma a

presidente do Convention Bureau

da Costa do Cacau, Luigi Massa.

Já em Salvador, a taxa média de

ocupação foi de 90%. Os hotéis

do bairro de Ondina chegaram a

registrar taxa de 96,5%.

Réveillon 2014: A taxa média de ocupação em hotéis de Salvador foi de 90%

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Page 37: Revista Edição 20

37Primeira Página

Em Praia do Forte, no litoral norte

baiano, não é diferente. Os hotéis

estão lotados desde o final de no-

vembro e é muito difícil conseguir

hospedagem até depois do carna-

val, garante a gerente de marketing

da Associação Comercial e Turísti-

ca da Praia do Forte (Turisforte),

Maria Betânia Souza Paranaguá.

“Além da dificuldade de conseguir

hotéis, os turistas não conseguem

nem casas para alugar. Janeiro des-

te ano foi um mês especial para os

hoteleiros da Praia do Forte, com

um incremento de 10% a 15% no

número de visitantes em relação

ao ano anterior”, revela.

Chapada DiamantinaNão são apenas os destinos de sol e

praia que estão com a ocupação em

alta. Lençóis, na Chapada Diaman-

tina, teve um incremento de 30%

em relação a janeiro de 2013. “A

cidade ficou completamente lotada,

com filas nos supermercados e até

mesmo nos restaurantes. Foi uma

surpresa muito grande para o trade.

E o melhor é que o movimento con-

tinua com média de 80% de ocupa-

ção”, revela a secretária de Turismo

de Lençóis, Michelli Nonato.

No Capão, também na Chapada

Diamantina, a realidade é a mes-

ma: restaurantes, pousadas e mer-

cadinhos cheios. De acordo com

Marcos Monteiro, proprietário da

pousada Villa Lagoa das Cores,

desde o dia 20 de dezembro está

complicado conseguir um quarto

no vilarejo. “Terminamos dezem-

bro e iniciamos janeiro com 100%

de ocupação. Vamos fechar janei-

ro com 20% a mais de hóspedes

em relação ao mesmo mês do ano

passado”,confirma.

CarnavalO pico da alta estação na Bahia

acontece durante o carnaval. A

Associação Brasileira da Indús-

tria de Hotéis (ABIH) estima que

a folia deva gerar uma ocupação

média, em Salvador, de 80%. Em

um levantamento do Ministério

do Turismo (MTur), realizado nas

principais cidades brasileiras que

celebram a maior festa popular do

País, a Bahia aparece em segundo

lugar na atração de turistas para a

Região Nordeste.

Estão previstos 690 mil visitantes

para as cidades de Salvador, Tran-

coso, Costa do Sauípe e Arraial

D’Ajuda, uma movimentação de

R$ 639 milhões. Pernambuco é o

estado que mais deve atrair turis-

tas no Nordeste. Espera-se que 850

mil pessoas visitem as cidades de

Recife, Olinda, Porto de Galinhas e

Cabo. A movimentação econômi-

ca estimada é de R$ 787 milhões.

“Os hotéis de Salvador estão se

organizando, cada um de acordo

com sua necessidade, fazendo

reformas grandes ou pequenas.

Além disso, a capital baiana rece-

beu dez novos hotéis em apenas

dois anos. Em termos de ofertas,

a cidade está pronta, e temos feito

também um trabalho de recupe-

Patrocínio recordeA Prefeitura de Salvador con-

seguiu um patrocínio recorde

para o carnaval de 2014. A ca-

pital baiana arrecadou R$ 45

milhões dos patrocinadores

Itaipava, Schin, Net, Itaú e

Governo do Estado da Bahia.

Com esses recursos, a prefeitu-

ra vai cobrir os custos da fes-

ta e ainda obter um lucro de

R$ 10 milhões.

Em termos de ofertas, a cidade

está pronta, e temos feito um

trabalho de recuperação da sua imagem no exterior

José Manoel Garrido Filho, presidente da ABIH na Bahia

Cássia Magalhães, superintendente da Secretaria do Turismo da Bahia

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Page 38: Revista Edição 20

38 Primeira Página

ração da sua imagem no exterior,

pois precisamos continuar atrain-

do turistas após a Copa”, afirma o

presidente da ABIH na Bahia, José

Manoel Garrido Filho, em entre-

vista à Primeira Página.

"Trata-se de uma festa que recebe

mais de R$ 50 milhões em inves-

timentos do Governo do Estado. É

uma grande festa, que atrai mais

de 500 mil visitantes e movimen-

ta algo em torno de R$ 1 bilhão",

afirma o secretário de Turismo da

Bahia, Pedro Galvão.

Pelo sétimo ano consecutivo, a Se-

cretaria promoverá o projeto Guias

e Monitores, que no ano passado

realizou 100 mil atendimentos

a turistas e, neste carnaval e na

Copa do Mundo, pretende aten-

der os estrangeiros que chegam à

Bahia. Cerca de 600 profissionais

vão atuar durante o carnaval e ou-

tros 100 no mundial da FIFA.

"No período do carnaval, nós che-

gamos a realizar atendimentos em

até dez línguas, inclusive as mais

incomuns, como russo, japonês e

croata", afirma à Primeira Página

a superintendente de Serviços Tu-

O último réveillon oficial de Sal-

vador foi um sucesso. O evento

atraiu 390 mil pessoas nos qua-

tro dias de festa à Praça Cairu, no

Comércio, e os hotéis do centro

da cidade chegaram a ter uma

ocupação superior a 90% no pe-

ríodo. Uma pesquisa realizada

pela prefeitura mostrou ainda

que 80% dos participantes apro-

varam os festejos da cidade.

Em coletiva de imprensa, o pre-

feito ACM Neto fez um balan-

ço do evento. Ele revelou que o

réveillon 2014/2015 está garanti-

do e que manterá o seu forma-

to, com duração de quatro dias.

Serão realizadas duas grandes

festas: uma na Barra ou na Pra-

ça Cairu e outra em região com

grande densidade populacional,

como o Subúrbio ou Cajazeiras.

“Havia muita dúvida sobre a re-

alização do evento no Comércio,

mas vimos que deu certo. Ainda

vamos pensar se repetiremos o

local. Precisamos avaliar se daqui

a dois ou três anos a Praça Cairu

comportará o público que espera-

mos trazer, já que a perspectiva

é que esse número cresça a cada

ano. Nos próximos meses, a de-

cisão será anunciada, até porque

queremos fazer o lançamento

com bastante antecedência”, afir-

mou o prefeito.

Atrações de peso nacional mar-

caram presença em 2014, a

exemplo de Gilberto Gil, Caetano

Veloso, Gal Costa, Claudia Leite,

Paralamas do Sucesso, Anitta e

Nando Reis. A virada do ano teve

show pirotécnico de 15 minutos,

com 12 toneladas de fogos no lo-

cal da festa, no Comércio. Outras

20 toneladas foram usadas em

11 pontos da cidade: Barra, Rio

Vermelho, Boca do Rio, Itapuã,

Cajazeiras, Boa Viagem, Ribeira,

Periperi e nas ilhas de Paramana,

Bom Jesus dos Passos e Maré.

rísticos da Secretaria do Turismo

da Bahia, Cássia Magalhães.

Baixa estaçãoO presidente da ABIH afirma tam-

bém que o segmento hoteleiro tem

boas perspectivas para a baixa es-

tação, principalmente no período

da Copa do Mundo. “Como Sal-

vador foi contemplada com jogos

de grandes seleções, esperamos

um bom fluxo de visitantes. Há

uma procura intensa por reserva

nos hotéis e a expectativa é que

tenhamos 100% de ocupação nos

dias de jogos na cidade, sobretudo

nas partidas entre Portugal e Ale-

manha, Espanha e Holanda. Nos

demais dias, a taxa de ocupação

deverá oscilar entre 80% e 90%. A

capital baiana receberá jogos até o

dia 5 de julho, pois sediará partida

das quartas de final”, completa.

Prefeitura estuda local para próximo réveillon de Salvador

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gaçã

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Pedro Galvão, secretário de Turismo da Bahia

Page 39: Revista Edição 20

39Primeira Página

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Page 40: Revista Edição 20

40 Primeira Página

FRANQUIAS

Novas oportunidades de franchise apostam no verão ou no ineditismo

Nesta época de calor, quem mais fatura são as empresas que trabalham com produtos ligados ao verão. Se você

está pensando em ter o próprio negócio, fique de olho em oportunidades geradas pelo brilho e pela energia do

sol. Uma alternativa, na área de franquias, é a marca Lupalupa. A empresa, que vende óculos de sol e relógios,

possui mais de 30 lojas no Brasil e exige investimento inicial a partir de R$ 15 mil. Em avaliação de qualidade

realizada pela PROTESTE, a associação de defesa dos direitos do consumidor mais popular do Brasil, a Lupalu-

pa terminou à frente de marcas como Ray-Ban, Armani, Vogue, Calvin Klein e Chilli Beans.

Franquia de produtos ligados à alta estação tende a ser ótimo investimento

Page 41: Revista Edição 20

41Primeira Página

com processamento de cartões pri-

vate label, para pequenos e médios

varejistas. Os cartões – que podem

ser pós ou pré-pagos, de fidelida-

de ou vale-presente – trazem mais

organização e inteligência para os

pequenos negócios, diminuindo a

informalidade e, por outro lado,

aumentando o vínculo com os

clientes.

O negócio é atrativo não só pelo

ineditismo, mas também pelas

perspectivas do varejo e pelo su-

porte da franqueadora. Segundo a

Associação Brasileira das Empre-

sas de Cartão de Crédito, o private

label está crescendo, sobretudo,

no interior. “Ainda há muitos co-

merciantes que dão crédito ao

cliente por conta própria, sem o

devido controle ou a garantia de

recebimento. Outros também de-

sejam trabalhar com cartões pré-

-pagos ou mesmo estabelecer al-

gum programa de fidelização para

estar mais perto de seus clientes”,

exemplifica o gerente de expansão

da Carto, Enio Cursino.

“O custo de implantação é viável,

não cobramos taxa de administra-

ção. O atendimento é feito por um

franqueado do local e a estrutura

de Tecnologia da Informação que

temos a oferecer é bastante robus-

ta. Também dá ao comerciante a

possibilidade de associar um ban-

co de dados para análise e gestão

de crédito”, completa o gerente.

O franqueado da Carto investirá a

partir de R$ 100 mil para iniciar

suas atividades (o valor já inclui

taxa de franquia, treinamento e

instalação, entre outros custos).

Caberá a ele identificar, no peque-

no e médio varejo, quais são os

negócios com perfil para ter um

cartão private label, vender a solu-

ção, negociar e instalar o sistema.

O franqueado também se dedica a

oferecer suporte aos clientes. Todo

o processamento, porém, é de res-

ponsabilidade da franqueadora – o

que deixa o franqueado livre para

prospectar novos clientes.

A Carto acredita que o franqueado

ideal é aquele que conhece bem o

O diretor comercial e de expansão

da rede, José Cavalieri Bazílio,

afirma que a empresa está cres-

cendo, em média, 40% ao ano.

Esse ritmo acelerado de cresci-

mento, segundo ele, se deve a um

importante e atrativo diferencial:

o valor investido pelo franqueado

retorna em até 18 meses, ao con-

trário do período usual de 24 me-

ses praticado por outras franquias.

“Queremos rentabilizar de forma

mais rápida o nosso franqueado.

Este prazo de 18 meses é uma

grande vantagem no segmento de

franquia, assim como a margem

elevada de preços para o franque-

ado, em média de 200%, o que é

possível graças à diminuição da

margem do franqueador”, explica

à Primeira Página.

A empresa oferece ao franquea-

do a avaliação de viabilidade do

ponto de venda, projeto de arqui-

tetura, acompanhamento da obra

e treinamento. A duração do con-

trato é de quatro anos.

InovaçãoMas se você prefere fugir da con-

corrência e investir em algo novo,

a dica é a franquia Carto, que atua

Queremos rentabilizar de

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SOLUÇÃO PARA REDUÇÃO DO IMPOSTO SOBREA RENDA E ADICIONAIS NÃO RESTITUÍVEIS

SOLUÇÃO PARA REDUÇÃO DO IMPOSTO DECIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS - ICMS

FINANCIAMENTO BANCÁRIO

REINVESTIMENTO NA PRÓPRIA EMPRESA DE PARCELA DO IMPOSTO

DE RENDA DEVIDO

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42 Primeira Página

comércio local, gerentes de bancos aposentados ou ex-comerciantes. “Queremos atingir cidades a partir de 50 mil habitantes”, avisa Cur-sino. “Mapeamos 250 regiões no Brasil com grande potencial para receber a Carto. Pretendemos, até o final de 2014, ter 70 franquias em operação. O negócio é promis-sor e o franqueado atinge o ponto de equilíbrio da operação em cer-ca de seis meses”.

Ficha técnica – Franquia CartoInvestimento inicial: R$ 100 mil

Taxa de franquia: R$ 50 mil

Capital de giro: R$ 50 mil

Royalties: 60% sobre os processamentos efetuados

Taxa de publicidade: 1% do faturamento bruto

Área mínima: 30m²

Número de funcionários: o franqueado, mais dois

funcionários fixos e cinco vendedores, que podem

trabalhar home office

Faturamento médio mensal: a partir de R$ 33 mil

Lucro líquido: média de R$ 11 mil

Prazo de retorno: 16 meses

Prazo de contrato: cinco anos

Suporte ao franqueado: treinamento de gestão co-

mercial, treinamento no negócio, apoio permanente

para desenvolvimento, apoio para grandes negocia-

ções, call center para atendimento aos clientes finais,

departamento de marketing e criação.

Telefones: (11) 4106-5133; (61) 3038-3593

Site: http://www.carto.com.br/carto/

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Ficha técnica – Franquia LUPALUPATamanho da loja: 25 a 35 m²

Investimento (aproximado): R$ 115 mil

(quiosque) e R$ 200 mil (loja)

Taxa inicial de franquia: R$ 35 mil (quios-

que) e R$ 40 mil (loja)

Capital de giro: R$ 10 mil

Taxa de royalties: não tem

Taxa de propaganda: 4% sobre o fatura-

mento bruto

Faturamento médio mensal bruto: de R$

40 mil a R$ 50 mil

Número de funcionários por loja: quatro

ou cinco funcionários

Margem de lucro médio: entre 15% e 18%

do faturamento bruto

Previsão de retorno do investimento: em

até 18 meses

Contatos: (21) 3724.3881

Email: [email protected]

Franquia atua com processamento de cartões para pequenos e médios varejistas

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MONTADORAS

Anira Caminhões planeja encerrar 2014 com share de 18%

“Em 2013, tivemos uma participa-

ção de mercado de 10,4%. Nossa

expectativa é alcançar, até o final

de 2014, um share de 18%”, afir-

ma o diretor comercial da Anira,

Ismael Ribeiro Filho. “Investimos

em pessoal, infraestrutura e novos

lançamentos de veículos. O portfó-

lio cresceu muito, acreditamos que

vamos faturar 1250 veículos neste

ano”, comemora o executivo.

Líder na comercialização de ca-

minhões Ford na Bahia, a Anira

Caminhões – Distribuidor Ford é

uma empresa do Grupo MC (Mo-

desto Cerqueira), que soma 40

anos de experiência no mercado

automotivo. Com unidades em

Simões Filho, Itabuna, Petrolina e

Teixeira de Freitas, a Anira possui

um grande leque de produtos, da

linha leve (Linha F e Cargo 712 e

815) aos caminhões pesados ro-

doviários e traçados (Linha Cargo

1932 e 2688).

A concessionária emprega 230

profissionais em seu quadro, é ho-

mologada pela Ford no Programa

Serviço Total de Caminhões (STC)

e também possui amplas oficinas,

com sala de espera, agendamento

para atendimento com hora mar-

cada, oficina com horário estendi-

do e oficina volante 24 horas, com

atendimento no local.

Melhor janeiroda históriaA indústria automobilística

registrou o melhor janeiro da

história em licenciamento de

autoveículos, com 312,6 mil

unidades comercializadas. Os

dados foram divulgados no dia

6 de fevereiro pela Anfavea. O

volume significa acréscimo de

0,4% sobre os 311,5 mil auto-

veículos de janeiro de 2013 e

queda de 11,7%, comparati-

vamente aos 353,8 mil de de-

zembro do ano passado.

O crescimento de 43% na produção de caminhões em 2013 animou as concessionárias baia-nas. Enquanto a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores estima um crescimento de 1,1% no licenciamento de veículos para 2014, a Anira Caminhões, por exem-plo, prevê alta nas vendas de 5% em sua área de atuação.

Ismael espera aumentar o share da Anira em 80%

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ARTIGO | GESTÃO

O Caixa é o Rei!

Quando falamos em caixa, estamos nos re-

ferindo a toda entrada e saída de valores na

organização. Assim, como entrada temos os

recebimentos efetivos de numerário, qualquer

que seja a sua natureza; e como saída, toda

e qualquer retirada em espécie ou nas contas

bancárias para pagamento de custos e despe-

sas da operação.

É o resultado de caixa que garante a continui-

dade de funcionamento do negócio, permite

avaliações de desempenho e evidencia neces-

sidades de intervenção imediata, mas, infeliz-

mente, uma boa parcela das empresas dá pou-

ca importância ao assunto.

Um controle efetivo de caixa pressupõe, antes

de qualquer coisa, o completo registro de to-

das as operações de entrada e saída, de manei-

ra padronizada, realizado sistematicamente e

pelos valores reais. Pode parecer simples, mas

exige disciplina e tem de ser feito todos os dias.

Em segundo lugar, a análise dos valores, de-

vidamente classificados, indica onde estão os

principais problemas. Estamos recebendo cor-

retamente? Existe alguma tendência negativa

ou positiva a que devamos estar mais atentos?

O volume de gastos de determinados itens está

acima do razoável?

Finalmente, prever os valores futuros nos

permitirá identificar oportunidades ou si-

tuações críticas que poderão ocorrer e nos

possibilitará tomar medidas preventivas.

No próximo mês, necessitaremos recorrer a

um empréstimo externo? Podemos realizar

investimentos, e em que montante, no pró-

ximo semestre?

Essas e outras perguntas devem ser feitas e

respondidas a partir dos registros realizados

e à luz da sensibilidade do empresário, o

que às vezes é negligenciado. E o momento

correto para fazê-las é antes de incorrer nos

gastos. O simples fato de assinar os cheques

ou as transferências bancárias não significa

um controle efetivo. Afinal, as assinaturas

dos pagamentos se referem a despesas já in-

corridas, que normalmente não podem ser

desfeitas. Assinar é o de menos.

Lourival Cunha administrador

Administrador de empresas com especialização em Gestão pela Western Ontário Business University – Canadá e pós-graduação em

Captação de Financiamentos. É palestrante, professor e consultor em Gestão Organizacional.

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46 Primeira Página

NOTAS SOCIAIS

Hari Alexandre Brust, diretor da Companhia Baiana

de Pesquisa Mineral, não consegue ter um momento

de descanso. Mas está muito feliz com isso. É que a

toda hora chegam novidades sobre o setor de mine-

ração à Bahia. Entre os eventos que mais têm anima-

do o diretor estão a inauguração da mina e indústria

de vanádio em Maracás e a inauguração da mina de

ouro em Santa Luz, ambas com previsão para acon-

tecer no primeiro semestre de 2014.

Mineração em alta

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Em tempo: qualquer semelhança entre o novo

presidente da FIEB, Carlos Gilberto Farias, e o ex-

-tesoureiro da campanha de Fernando Collor, PC

Farias (morto em 1996), não é mera coincidência.

Eles são irmãos. Carlos é engenheiro agrônomo e

possui mestrado em Genética da Cana-de-Açúcar,

pelo Instituto Agronômico de Campinas. Até ser

eleito, acumulava os cargos de vice-presidente da

FIEB e diretor institucional da Agrovale.

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Bafafá executivoCarlos Gilberto Farias foi eleito o novo presidente da

Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB),

em uma acirrada disputa com o ex- (ou atual?) presi-

dente da entidade, José Mascarenhas. Os parênteses

acima têm fundamento por que, apesar da derrota

nas urnas, Mascarenhas afirma que “a eleição não é

assunto encerrado, tendo em vista que o resultado foi

influenciado por questões jurídicas ainda em aberto”.

Isso ainda vai dar muito pano pra manga...

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IEB

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47Primeira Página

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Page 48: Revista Edição 20

48 Primeira Página

ITA na BahiaJefferson Gomes, professor da Divisão de Engenharia

Mecânica do badalado Instituto Tecnológico Aero-

náutico (ITA), fez um rasante por Salvador em janei-

ro. O mestre veio participar da aula magna inaugural

da Faculdade Senai Cimatec e ficou impressionado

com a estrutura da Instituição. “O capital intelectual

aqui é muito bem incorporado; o capital estrutural

merece destaque, com diversos processos de gestão e

equipamentos disponíveis”, revelou.

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IEB

Alto luxoPara o alto e avante! Este é o clima no mercado

de imóveis de elevado padrão em Salvador. É só

reparar nos novos prédios que surgem na Ladeira

da Barra. Edifícios como o Solaire e o Villa San-

to Antônio, com apartamentos que chegam a valer

de R$2,5 milhões a R$ 3,5 milhões, já dominam e

embelezam o skyline do bairro. Não é à toa que o

banco BTG Pactual, maior private equity do Brasil,

está em negociação com a incorporadora JCG, de

Ary Ribeiro, para firmar uma sociedade. O prog-

nóstico – para a parceria e para o segmento – é

bastante positivo.

Figueiredo & Galletti conquis-tam arquitetura corporativa

Quem disse que ciência não combina com confor-to e sofisticação? André Figueiredo e Alex Galletti, proprietários do escritório 3A do Brasil Arquitetura e da Alfaiataria da Madeira, provaram que ambien-tes de pesquisa podem sim ter um toque de classe. A dupla criou o projeto arquitetônico do Instituto Fraunhofer-Gesellschaft, centro de pesquisa alemão que em março inaugura um dos seus polos no Parque Tecnológico da Bahia, em Salvador. O foco principal foi ergonomia do espaço e o resultado, um sucesso.

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