revista 100 maiores
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Revista 100 Maiores - 2009 - Distrito de Santarém, edição do Jornal O Ribatejo - Agosto de 2010TRANSCRIPT
Alto patrocínio:
Edição: Es ta re vis ta é suplemento integrante da
edi ção nº 1292 de 6 de Agosto de 2010 do
se ma ná rio O Ribatejo e da edição nº 390
de 6 de Agosto de 2010 do diário i. Não
po de ser ven di da se pa ra da men te.
2 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 3
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DIRECTORJoaquim Duarte
DIRECÇÃO COMERCIALRita Duarte
PUBLICIDADELuís Silva
BASE DE DADOSIF-4 - Processamento de Informações Lda
PROJECTO GRÁFICOforadoras.com
PAGINAÇÃOAntónio Vieira
IMPRESSÃOSogapal
TIRAGEM36.000 exemplares
SUMÁRIO FICHA TÉCNICA
Es ta re vis ta é suplemento integrante da edi ção nº 1292
de 6 de Agosto de 2010 do se ma ná rio O Ribatejo e da
edição nº 390 de 6 de Agosto de 2010 do diário i.
Não po de ser ven di da se pa ra da men te.
ABERTURA
Joaquim DuarteDirector do Jornal O RIBATEJO
“As 100 maiores e melhores empresas do distrito de Santarém
Entrevista – José Eduardo Carvalho 6 a 9
Discurso Directo - Rui Barreiro 10
Depoimento - Jorge Neves 10
Discurso Directo - Victor Sobral 11
Entrevista – Jorge Rocha de Matos 12
Depoimento - Armando Rosa 12
Discurso Directo – Orlando Ferreira 14
Depoimento - Joaquim J. Louro 14
Depoimento - Alexandre Alves 14
Discurso Directo - Rui Pedro Brogueira 16
Discurso Directo - Sónia Sanfona 17
Entrevista - Carlos Zorrinho 18 e 19
Entrevista - Mira Amaral 20 e 21
Entrevista – Basílio Horta 22 e 23
As 10 melhores empresas 24
As 100 melhores empresas 26 a 29
Maiores e melhores por indicador 30 a 37
Entrevista – António Saraiva 39
Maiores e melhores por sectores 40 a 45
Discurso Directo - Francisco Jaime Quesado 46
Discurso Directo - João César das Neves 47
Maiores e melhores por Concelho 48 e 50
O que revela cada termo 52
Os códigos de cada sector 54
100 Maiores e Melhores Empresas do
Distrito de Santarém vai já na sétima edi-
ção consecutiva. Um prestigiado trabalho
editorial do jornal O Ribatejo, em parceria
com a IF4 – empresa especializada nesta
área de informação – que toma o pulso
à economia regional e nos permite olhar
com realismo para os retratos de 2009 que
preenchem os vários indicadores econó-
micos apresentados nesta revista. E esse
retrato traz-nos as visíveis marcas da cri-
se: 2,65 mil milhões de euros de vendas no
total das 100 Maiores, menos 247 milhões
de euros relativamente ao ano anterior, ou
seja, uma diminuição de 8,5% no volume
de negócios realizado em 2009. Temos
de saber ler os números, mas também os
tempos que vivemos, de um mercado ain-
da em coma profundo e onde, contudo, so-
bressaem alguns bons exemplos de resis-
tência e vitalidade de algumas das nossas
empresas.
100 Maiores e Melhores Empresas do
Distrito de Santarém é já um trabalho edi-
torial indispensável, de grande utilidade e
reconhecido valor na análise económica ao
tecido empresarial da região. A colaboração
especializada de economistas e de gesto-
res, tal como as entrevistas a dirigentes
empresariais e responsáveis das áreas da
governação dão-nos leituras múltiplas so-
bre os constrangimentos que afectam as
empresas, mas também do que é neces-
sário fazer e das janelas de oportunidade
que ainda espreitam no mundo globaliza-
do dos negócios.
6 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
ENTREVISTA
José Eduardo CarvalhoPresidente da Nersant
“Crise está a ter efeitos devastadores na região e no país
Qual é a leitura que faz dos efeitos da crise no nosso distrito?
Os efeitos da crise são devastadores, não só
no distrito, como no país. No ano anterior, 12
empresas por dia estiveram envolvidas em pro-
cessos de insolvência e faliram. O crescimento
do desemprego na região refl ecte este drama.
Eu não acredito que este ano possa evoluir fa-
voravelmente. A restrição no acesso ao crédito
é a estocada fi nal.
Numa primeira fase faliram empresas que já
evidenciavam debilidades antes da crise. Sobre-
viveram as melhores geridas, as mais sólidas,
ou aquelas que não estavam inseridas nos sec-
tores mais afectados directamente pela crise.
Com falta de crédito, não só para investimen-
to, como também, e principalmente para fi nan-
ciar exportações para mercados com maior ris-
co, processos de internacionalização, concessão
de crédito a clientes, exigências e garantias de
fornecimentos, acabam por condicionar e com-
prometer o tecido empresarial mais resistente.
É de extrema gravidade o que se passa.
Se os bancos não se conseguem fi nanciar no
mercado interbancário, se estão limitados no
desempenho da função económica para que
foram criados, então o Banco Central Europeu
tem de permitir que os governos possam criar
mecanismos e instrumentos para assegurar
esta função vital de uma economia de mercado
que é o fi nanciamento e a concessão de crédito.
Os Estados Unidos fi zeram-no e a Europa terá
de o fazer para evitar o descalabro total.
Há também necessidade de outras medidas.
Ainda não percebi como é que uma propos-
ta como aquela que foi defendida pelo Prof.
Ricardo Reis e pelo Presidente do Fórum da
Competitividade, Dr. Ferraz da Costa, não foi
atendida. Baseava-se na descida signifi cativa
da taxa social única paga pelas empresas, e da
subida de um aumento semelhante no IVA no
regime geral e especial. Era uma desvalorização
da moeda pela via fi scal. Permitia reduzir cus-
tos das empresas, sem reduzir salários. O IVA
é um imposto sobre bens consumidos. A taxa
social única é um imposto sobre bens produzi-
dos. A diferença entre o que consumimos e o
que produzimos são as importações. O aumen-
to de impostos sobre aquilo que importamos
equivale a uma desvalorização da moeda sem
sair do euro.
Lamentavelmente, iniciou-se a discussão
mas depois fugiu-se, aliás, como sempre se
foge das grandes decisões. Por outro lado, es-
tamos na iminência de nos confrontarmos com
um processo de refundação do euro. Acredito
que a solução passe por se acentuar os factores
que irão conduzir ao federalismo económico,
fi scal e orçamental, única forma de os estados
laxistas, como o nosso, entrarem nos eixos.
Quais os sectores ou empresas que melhor têm resistido à crise na nossa região?
Neste momento, não há sectores que não
sofram os efeitos da recessão. Os empresários
que dizem o contrário, é para impressionarem
algum membro do governo, o Presidente da
República nas suas visitas, ou os bancos com
quem trabalham. Uns conhecem contracção no
mercado e vendas, outros vendem com mar-
gens operacionais esmagadas, o que vai provo-
car futuros problemas de tesouraria, outros não
conseguem cobrar e a banca não lhes concede
fi nanciamentos à tesouraria, etc. Todos sofrem
com estas situações.
Os sectores a montante e a jusante da
construção civil, as empresas do sector tran-
saccionável da nossa economia, ou o pequeno
comércio a retalho, foram os mais atingidos na
primeira fase da crise. Já expliquei as razões pe-
las quais houve empresas, independentemente
dos sectores, que resistiram melhor. Contudo,
O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 7
neste momento, se não houvesse as actuais
restrições de acesso ao crédito, creio que esta-
ríamos numa fase de desaceleração das taxas
de insolvência.
Há alguma “receita” ou exemplo a retirar do conjunto das empresas que melhor têm resis-tido à crise? Se há, qual é essa receita?
Não há “receitas” em gestão. Contudo, há
um conjunto de prioridades cuja implementa-
ção é comum para assegurar a viabilidade de
uma empresa durante uma situação de crise
económica: reduzir custos, reduzir custos sala-
riais, adiar investimento, renegociar e consoli-
dar dívidas. Mas nenhuma empresa será viável
apenas a reduzir despesas. Será necessário re-
generar activos, repensar o modelo de negócio,
corrigir prioridades, melhorar a qualidade do
produto, procurar novos mercados.
É espantoso o esforço que se está a fazer
nesta região, por parte de empresas de bens
transaccionáveis, e mesmo de outros sectores,
na procura de novos mercados e na tentativa de
aumentar a sua capacidade exportadora.
Será a agro-indústria o sector com maior po-tencial do distrito, tendo em conta que muitas das maiores empresas do distrito pertencem a este sector?
O sector agro-industrial, logístico, do papel, e
da energia afi guram-se como os sectores onde
se concentrará o maior volume de investimento
na região nos próximos anos. Estamos a fazer
um grande esforço na dinamização do sector
agro-industrial, com a implementação de um
cluster. Vamos ver o que se conseguirá fazer. É
uma tarefa com grande responsabilidade, mas
que não será fácil.
Qual é o ponto da situação dos vários par-ques de negócio do distrito, nos quais a Ner-sant teve intervenção e promoveu?
A tramitação dos processos de licenciamen-
to foi um factor complexo. O processo dos Par-
ques de Negócios serviu como instrumento, e
em certa parte como cobaia, para ajudar a mo-
difi car a lei do licenciamento e da alteração do
uso do solo.
8 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
O Parque de Negócios de Rio Maior demorou
cinco anos a ver publicado um Plano de Por-
menor. O de Torres Novas vai em sete. O do
Cartaxo, já benefi ciando da nova lei, demorou
três. O Parque de Negócios de Rio Maior está
a concluir a primeira fase de infraestruturação.
Mesmo antes destas obras estarem concluídas,
as Carnes Nobre iniciaram o seu grande projecto
de investimento.
O Parque de Negócios de Torres Novas tem
o Plano de Pormenor em discussão pública e os
projectos de execução e de especialidades em
elaboração. As obras arrancarão no início do
próximo ano, apesar da Digidelta iniciar já em
Outubro o investimento de um entreposto lo-
gístico de 8.260m2.
O do Cartaxo tem o Plano de Pormenor apro-
vado e os projectos de execução e de especiali-
dades em elaboração. Como se sabe, a YDreams
vai instalar a empresa Interactive Surfaces, com
a qual pretende entrar no mercado americano,
e a Tagusgás já deveria ter arrancado com as
obras da sua sede. Também terá condições para
que as obras de infraestruturação da primeira
fase arranquem no início do ano de 2011.
O de Fátima, após grandes vicissitudes, aca-
bou por passar por uma redução signifi cativa
da área de loteamento, reiniciando-se todo o
processo com a elaboração da quinta versão
do Plano de Pormenor. Contudo, a Fatiparques
vai arrancar com os projectos de execução e
de especialidades para construir pavilhões em
banda, num terreno de 100.000m2, detido pela
Fatiparques e que já possuía um pedido de in-
formação prévia, aprovado antes da publicação
do actual PDM.
Sobre o Parque de Negócios de Santarém,
ainda não gostaria de abordar publicamente a
sua situação.
Assim, os processos de licenciamento es-
tão a chegar ao fi m com quatro anos de atra-
so. Perderam-se oportunidades e negócios, e
a conjuntura actual não é a mesma de há dez
anos, tanto no que diz respeito ao investimen-
to, como ao fi nanciamento.
Todos aqueles que não respeitam PDM’s
para construírem, que constroem sem decla-
rações de impacto ambiental e que não as res-
peitam, que ultrapassam os bloqueios e os obs-
táculos da tramitação da alteração do uso do
solo, de uma forma informal e não respeitando
a legislação, que alimentam um sistema pouco
transparente nas relações com as administra-
ções públicas e locais, consideram este período
excessivo e até revelador de incompetência. O
país tem estado feito à medida para esta gen-
te. O projecto dos Parques de Negócios revelou
que é possível, em Portugal, trabalhar de outra
forma. A alteração da legislação, que neste
momento benefi ciou o país e o seu desenvolvi-
mento, foi o melhor contributo que os Parques
de Negócios deram. Os seus accionistas saíram
parcialmente prejudicados, mas o país ganhou.
E o grande objectivo agora é recuperar o tempo
e o investimento perdido. E vamos consegui-lo.
A equipa técnica é competente. Os accionistas
acreditam no projecto e é gratifi cante demons-
trar que se consegue trabalhar em Portugal de
forma limpa.
Existem ainda dois aspectos que não foram
totalmente ultrapassados. O primeiro, é o pro-
cesso de acreditação das Áreas de Localização
Empresarial pelo IPAC. Passados sete anos da
publicação do Decreto-Lei, ainda falta regula-
mentar este processo que habilita as socieda-
des gestoras de capacidade de licenciamento.
Apesar dos entraves por parte do Ministério
do Ambiente, estou convencido de que tam-
bém estará para breve. O segundo, é o evidente
confl ito de interesses da participação da AICEP
na Parquinvest. Não faz sentido que a entida-
de que atrai investimento estrangeiro, e que
autoriza e concede sistemas de incentivos ao
grande investimento, tenha depois que gerir
activos de parques industriais e participações
em sociedades gestoras de parques industriais.
O Dr. Miguel Cadilhe estava sensibilizado para
este problema. Não sei se o Dr. Basílio Horta o
estará tanto. É um problema que tem de ser
resolvido.
Qual é a posição da Nersant na questão das eventuais portagens nas SCUT, nomeada-mente na A23?
A Nersant acha que as empresas estão sa-
turadas de impostos e de acréscimo de custos.
Defende o critério de utilizador-pagador e acha
que o modelo das SCUT revelou-se um desas-
tre. Mas se os utilizadores não corrigirem estes
erros, serão mais uma vez as empresas e os con-
tribuintes a fazê-lo, através dos impostos. (…)
O troço da A23, entre Torres Novas e Abran-
tes não está concessionado a privados, nem faz
parte da concessão da ScutVias. Não há razão
para o portajar. Havia alternativa à A23 neste
troço, implicando a passagem por dentro de
Torres Novas e Entroncamento, o que não se
afi gura possível, nomeadamente no tráfego de
pesados. Não nos passa pela cabeça o governo
ceder à linguagem desbragada e populista dos
autarcas do Porto, e depois compensar as recei-
tas, portajando-se troços que não fazem parte
do modelo das SCUT.
Qual o papel do associativismo empresarial neste contexto de crise?
Poderia ter um papel importantíssimo, mas
temos de admitir que não tem. Existem 738 as-
sociações, confederações, federações e uniões
empresariais neste país. Os dirigentes associa-
tivos são cerca de 8.000. Os quadros técnicos
devem ultrapassar os 5.000. Os resultados?
Basta perguntar a qualquer empresário de uma
PME.
É um associativismo empresarial disperso e
fragmentado. As associações e os dirigentes
associativos têm uma imagem deteriorada. O
modelo associativo está esgotado porque se
afastou das empresas. É incapaz de formatar
e infl uenciar qualquer política pública na área
económica. Tem uma prática associativa resig-
nada e excessivamente prudente para com a
administração fi scal, os governos e a banca.
A dupla agenda dos dirigentes associativos
compromete e limita a sua acção e prática as-
sociativa. É um associativismo incapaz de po-
tenciar a prestação de serviços e o apoio técnico
às empresas, mau grado o nº de técnicos que
possui, mais de 5.000. Tudo isto tinha e tem
de mudar. E o papel das associações é assumir
uma acção e uma prática nos antípodas do aci-
ma referido. A Nersant sabe o que deveria ser
feito e o papel que o associativismo deveria
assumir. Vamos deixar isso para um momento
mais oportuno.
O que pensa da fusão das associações em-
Parques de Negócios do distrito estão com
atraso de 4 anos
O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 9
presariais sob uma única liderança? Concordamos em absoluto. Há uma nova
proposta de valor que a CIP/CEP tem para
oferecer às empresas. Vamos ver se consegue
fazê-lo e implementá-la. Ser porta-voz único
das empresas é importante mas não é sufi -
ciente. Mas é um facto que irá mudar alguma
coisa. Em reunião do Conselho Geral, a Nersant
decidiu convocar, para ainda este mês, uma
Assembleia-Geral, defendendo a integração na
confederação, mas sem perda da autonomia
jurídica e fi nanceira. A Direcção irá propor isso
à Assembleia-Geral, enquadrada com algumas
recomendações à futura estratégia da CIP/CEP.
Na região existe a Nersant e um conjunto de outras associações comerciais e empresariais. Faz sentido haver uma liderança única e co-mum no associativismo regional, à semelhan-ça do que acontece a nível nacional?
É óbvio que sim. Mas vai ser um trabalho
muito difícil e com grande dispêndio de energia.
Já não serei eu a fazê-lo. Como dirigente asso-
ciativo, sempre entendi que deveria concentrar
o tempo que tinha noutras prioridades. Vai ser
um trabalho necessário mas muito complica-
do e complexo. Alguém acredita que se possa
fundir clubes de futebol ou colectividades no
nosso distrito? Ninguém. Preferem vegetar,
sem dinheiro, sem actividade relevante, sem
dimensão, sem infl uência e sem resultados. E
no associativismo empresarial passar-se-á o
mesmo. Será um processo que penetrará na ir-
racionalidade paroquial. E nem todos têm jeito
nem paciência para o fazer.
Em que aspecto é que o associativismo pode contribuir para a internacionalização das empresas do distrito?
A internacionalização é uma das priori-
dades da Nersant no seu plano estratégico
2007/2013. Efectuar missões, prospectar
negócios em mercados emergentes, elaborar
estudos de mercado em países alvo, criar de-
legações ou estruturas de suporte e apoio aos
associados em alguns mercados, fomentar as
ACE entre PME para penetrar em países em que
o mercado funciona com defi ciências, participar
em conjunto com PME em projectos de inves-
timento partilhados em mercados emergentes,
promover investimentos infraestruturantes
em determinados países que potenciam a im-
plementação e o desenvolvimento de negócios
das empresas da região, são as áreas em que o
associativismo empresarial pode ajudar na in-
ternacionalização das empresas do distrito.
Que papel têm as autarquias no incentivo à reanimação da economia local e regional?
Há anos que pensamos que uma colaboração
estreita e densa entre autarquias, empresas e
universidades poderia mudar esta região. Hou-
ve momentos em que acreditei que isto seria
possível. Agora estou muito mais céptico. To-
davia, está a chegar uma nova geração ao poder
autárquico e nas próximas eleições a renovação
vai ser quase total. É possível que esta relação
volte a ser equacionada. Por exemplo, a relação
entre a Nersant e o Instituto Politécnico de To-
mar alterou-se signifi cativamente nos últimos
meses. É um bom indicador.
Associativismo empresarial está demasiado fragmentado
10 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
O Cluster Agro-industrial do Ribatejo conta
com a participação de empresas do sector, asso-
ciações empresariais e entidades públicas, que
têm como objectivo comum o desenvolvimen-
to de um processo que visa garantir e reforçar a
melhoria das condições de competitividade de
um sector agro-industrial ribatejano que já é uma
referência nacional, mas que se pretende que seja
uma referência internacional a longo prazo.
O reconhecimento do Cluster Agro-Industrial
do Ribatejo resultou da candidatura promovida
pela Associação Empresarial da Região de Santa-
rém (Nersant) ao Programa Operacional Factores
de Competitividade, enquadrado na Estratégia de
Efi ciência Colectiva para projectos de consti tuição,
dinamização e concretização de Pólos de Compe-
titividade e Tecnologia e de outros Clusters. Tal
facto teve como efeito prático a aprovação de um
Plano de Acção, constituído por um conjunto de
projectos estruturantes e onde se prevê ainda o
desenvolvimento de projectos das empresas as-
sociadas, promovendo uma cultura de inovação e
empreendedorismo.
De vital importância é também o envolvimento
das autarquias e dos centros do saber no desen-
volvimento sustentado deste Cluster para que
sejam prosseguidos os objectivos a que se propõe
no Plano de Acção.
Este Cluster, com enfoque sectorial e terri-
torial, assume uma visão inovadora e orientada
para actividades com conteúdo de investigação e
desenvolvimento tecnológico, apontando para a
articulação dos diferentes actores da área e a coo-
peração entre os vários parceiros com o objectivo
de ganhar massa critica, que permita construir
vantagens competitivas no contexto económico
actual. Os restantes objectivos estratégicos de-
vem passar essencialmente pela análise e acom-
panhamento do estado da arte do sector agro-in-
dustrial, pela promoção e o reconhe cimento de
marcas e produtos regionais, pela articulação de
iniciativas comuns, projectos colectivos e divulga-
ção dos efeitos gerados e respectivos resultados,
e ainda pela possibilidade de desenvolvimento
sustentável de outras actividades complementa-
res e produtivas enquadradas no sector, através
da criação de novas empresas.
É essencial, para a sustentabilidade da estra-
tégia no futuro, assegurar a participação de mais
empresas do sector interessadas em aderir a este
Projecto, e que as mesmas se envolvam e se mo-
bilizem para integração na rede de colabo ração e
cooperação entre todos os agentes interessados
num bom funcionamento do sector agro-indus-
trial, bem como para construção de uma plata-
forma de partilha e transferência de conhecimen-
to, formação e qualifi cação, desenvolvimento,
produção e comercialização de novos produtos e
serviços que permitam trazer valor acrescentado
para o sector.
Deseja-se que o Cluster Agro-industrial do
Ribatejo consiga gerar um novo ciclo de cresci-
mento do sector e de transformação positiva da
agro-indústria ribatejana, de modo a que este
processo se enraíze e perdure, de tal forma que se
torne numa referência a nível europeu num prazo
de dez anos, de acordo com a visão estabelecida,
como um dos mais avançados no que respeita
à capacidade de produção de bens de consumo
agro-industriais de elevada qualidade.
DISCURSODIRECTO
Rui BarreiroSecretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural
“Cluster Agro-Industrial do Ribatejo
A política económica europeia tem
vindo a ser conduzida no sentido de
abandonar o tecido produtivo, seja
ele agrícola ou industrial. É uma polí-
tica mais focalizada nos serviços que
não trazem muito valor acrescenta-
do e não criam riqueza para susten-
tar uma população cada vez mais
envelhecida e onde não há renovação
de gerações que seja sufi ciente para
sustentar o Estado social.
Com este modelo de sociedade a
Europa abdicou da aposta na produ-
ção. Prefere procurar fora como nós
fazemos quando não temos algo em
casa e preferimos ir ao supermer-
cado. O Ribatejo é ainda um oásis
porque, na área de produção agrícola,
tem passado pela crise sem muitos
efeitos negativos. Mas acredito que
ainda há lugar para mais criatividade,
ousadia (com bom senso) e aposta
nas exportações. A agricultura na-
cional, e regional, pode posicionar-se
numa lógica de exportação. O vinho,
o azeite e alguns hortícolas, podem
ser produtos para exportar. Com
mais apoios à exportação, é claro,
um esforço que o actual ministro
tem vindo a fazer.
Noto alguma difi culdade quando
olhamos para a extrema selectivida-
de dos bancos em atribuírem créditos
aos particulares e a algumas empre-
sas. Aquelas empresas que sempre
foram exemplo de bom trabalho es-
tão agora a ser penalizadas com ta-
xas mais elevadas porque os bancos
emprestaram dinheiro a quem não
deviam ter emprestado.
DEPOIMENTO
Jorge NevesDirector Geral da Agromais
O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 11
Nos últimos anos, a par de alguns encer-
ramentos (Indústria Transformadora de To-
mate), tem vindo a desenvolver-se alguma
actividade relevante na área agro-alimentar,
nomeadamente no processamento de fres-
cos. A abertura de novas unidades industriais
de processamento de frescos é o refl exo desse
desenvolvimento, sendo as unidades em Al-
piarça, Riachos ou Torres Novas, bons exem-
plos disso mesmo.
O sector agrícola tem diversifi cado a sua
actividade dispersando a produção com escala
em novas apostas. Batata, pimento, brócolos,
etc. povoam os terrenos agrícolas da Lezíria do
Vale do Tejo, por oposição a milho e cereais,
apesar da produção destes ser ainda bastante
relevante.
A SUMOL+COMPAL, em Almeirim, é das
indústrias mais antigas do sector no Distrito
de Santarém e tem mantido uma dinâmica de
permanente estímulo ao desenvolvimento do
sector agrícola e industrial da região.
Como líder destacado das bebidas não al-
coólicas em Portugal, a SUMOL+COMPAL
tem como um dos seus principais negócios os
sumos de fruta. Por isso, as necessidades de
fruta fresca para processar têm sido uma pla-
taforma para o estabelecimento de diversos
contratos, centrados no objectivo de garantir
as variedades de melhor qualidade de fruta
para a nossa actividade.
Recentemente foram, mais uma vez, con-
tratualizadas relações de parceria que deverão
garantir o fornecimento de pêssego nas va-
riedades pretendidas, nos próximos dez anos.
Concretamente, falamos de relações de par-
ceria com vantagens objectivas para todas as
partes envolvidas: os Agricultores garantem o
escoamento dos seus produtos a preços ga-
rantidos e a SUMOL+COMPAL garante a ma-
nutenção dos elevados padrões de qualidade
de que não prescinde.
Faz parte da estratégia da SUMOL+COMPAL
aumentar a percentagem da incorporação de
matéria-prima de fruta de origem nacional
nos produtos que colocamos no mercado. Bom
exemplo disso mesmo é o facto de os nossos
sumos de pêra serem produzidos exclusiva-
mente com pêra rocha, variedade exclusiva
de Portugal, garantido neste e noutros casos
(pêssego, maçã, tomate e recentemente tam-
bém ameixa), um permanente estímulo ao
desenvolvimento da actividade hortofrutícola
no Distrito.
A SUMOL+COMPAL continua a desem-
penhar um papel fundamental na economia
do Distrito, com particular relevância para o
emprego e o desenvolvimento económico da
região de Almeirim onde somos um dos maio-
res empregadores privados. Sentimos que
a localização geográfi ca e a proximidade de
importantes vias de comunicação tem vindo
a desempenhar um papel importante na área
de logística, na qual, acreditamos, haverá um
desenvolvimento sustentado nos próximos
anos. A SUMOL+COMPAL, cedo o percebeu,
desenvolvendo a sua área de Logística, nome-
adamente a preparação de contentores para
exportação a partir da Unidade Industrial de
Almeirim.
DISCURSODIRECTO
Victor SobralResponsável pela unidade industrial da Sumol+Compal em Almeirim
“Sector agrícola tem diversifi cado a actividade
12 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
ENTREVISTA
Jorge Rocha de MatosPresidente da AIP
“O factor fi scal é muito importante na perspectiva da competitividade
O pós-crise obriga a requalifi car o tecido empresarial português? Em que sentido?
Naturalmente que essa requalifi cação é
um imperativo, o qual, aliás, está em curso, e
seguramente se vai acelerar. Está em causa o
reforço da cadeia de valor das empresas e da
economia, nomeadamente com a incorpora-
ção de mais tecnologia, conhecimento e infor-
mação, ou seja mais inteligência competitiva
para fazerem face a mercados cada vez mais
exigentes e concorrenciais.
São necessárias novas práticas de ges-tão? De que género?
É necessário repensar a cultura e as práticas
de gestão das empresas portuguesas, com
refl exo nas estratégias, na organização, na
aprendizagem e na inteligência de mercados.
Em síntese, para que a economia portuguesa
se afi rme no quadro da economia global terá
que ser sustentada por empresas: Com visão
e estratégia ambiciosas, alicerçadas na inteli-
gência competitiva; Suportadas por sistemas
de liderança e gestão efi cientes; Assentes em
modelos de negócios, baseados em compe-
tências críticas; Com recursos humanos qua-
lifi cados e fortemente motivados; Baseadas
numa cultura de aprendizagem, de inovação
e empreendedorismo permanentes; Com
estruturas organizacionais ágeis e fl exíveis;
Permeáveis às novas tecnologias, à coopera-
ção empresarial e às redes; Com uma forte
responsabilidade social.
Estão resolvidos os problemas de fi nan-ciamento das empresas?
Não, não estão. Persistem ainda problemas
de fi nanciamento, muito particularmente ao
nível das PME, num contexto que é ainda de
crise e em que uma das manifestações mais
penalizantes para as empresas é a escas-
sez e o custo do crédito. Algumas linhas de
crédito, particularmente no âmbito da PME
Investe, têm-se revelado bastante positivas
para as empresas, embora insufi cientes para
colmatar a generalidade das necessidades de
fi nanciamento. Tudo leva a crer que vamos
atravessar um período relativamente longo
em que o fi nanciamento, o acesso e o custo
do crédito vão ser mais restritivos, o que sig-
nifi ca também novos desafi os e difi culdades
para a gestão das empresas.
Acredita que há condições para reduzir a fi scalidade sobre as empresas portuguesas nos próximos anos? Este factor pode ser decisivo no relançamento da economia?
Se me perguntar se isso é possível de hoje
para amanhã, naturalmente que não, face aos
constrangimentos actuais. A AIP-CE tem vin-
do a defender que é necessário reformular o
actual sistema fi scal em consonância com as
novas realidades da economia internacional.
A base do actual sistema fi scal data de 1989
e apresenta profundos desajustamentos face
à realidade actual. É necessária uma nova re-
distribuição da carga fi scal e uma orientação
mais conforme com o imperativo da compe-
titividade das empresas e da economia. Para
isso impõe-se uma diminuição sustentada da
despesa pública, uma condição indispensável
para que a carga fi scal global e para as em-
presas possa baixar. O factor fi scal é de facto
muito importante na perspectiva da compe-
titividade e refl ecte também uma orientação
de boa governação se soubermos imprimir as
mudanças necessárias e dar os sinais certos
para a economia.
As actividades que têm como base os re-
cursos e as características regionais, têm por
si só apetências próprias para se instalarem
e se desenvolverem na região. Precisarão cer-
tamente de apoios e incentivos conjunturais,
especialmente em tempos difíceis como os
actuais, mas a sua fi xação está assegurada.
É o caso das agro-indústrias, das indústrias
extractoras de pedra, da produção agrícola
relacionada com a Lezíria do Tejo e de outras
actividades que vão aproveitando os recursos
naturais desta região. É necessário e urgente é
criar condições para que outras empresas com
actividades económicas diversifi cadas se ins-
talem, acrescentando à excelente localização
geográfi ca, outras razões tão ou mais impor-
tantes para atrair os potenciais investidores,
como o são a oferta de espaços adequados, os
custos da energia, o valor das derramas, etc. As
autarquias têm de ser um grande facilitador da
nossa economia. É preciso que, aliadas a inves-
tidores privados, desbravem e desbloqueiem
soluções que permitam a criação de parques
empresariais e condições favoráveis aos in-
vestimentos. Parece-me que na nossa região
ainda há autarcas e autarquias que não se em-
penham o sufi ciente para facilitar a instalação
de novos negócios.
A nossa região, para além da sua centrali-
dade, é talvez a que melhor é servida de meios
de comunicação terrestre, para além de Lisboa
e Porto, com a grande vantagem de, em re-
lação a estas, os custos do solo serem muito
inferiores. Ao Ribatejo também têm faltado
políticos com infl uência e liderança, capazes de
se baterem por projectos e por causas de de-
senvolvimento regionais, papel esse que tem
sido desempenhado por alguns empresários
e dirigentes associativos da mais importante
associação regional do País, a Nersant.
DEPOIMENTO
Armando RosaAdministrador da Ribatel
14 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
Acho que o Governo devia defi nir linhas-mes-
tras e zonas estratégias para instalar determi-
nados sectores de actividade. No caso do grupo
JJ Louro, instalámo-nos numa zona onde não
havia tradição nesta indústria. Há alguma falta
de criatividade na classe empresarial mas acredi-
to que hão-de aparecer novos empresários com
uma nova atitude para inovarem e criarem novas
coisas. Acho que o Governo devia olhar mais para
as PME e apoiar estas empresas que podem dar
origem a empresas grandes que criam postos de
trabalho. Vivemos uma fase de estagnação de-
pois de uma fase de crescimento.
DEPOIMENTO
Joaquim J. LouroAdministrador da J.J. Louro
DEPOIMENTO
Alexandre AlvesAdministrador da RPP Solar
Na zona onde investimos, o Médio Tejo, está o
maior potencial do país: a energia! Temos a serra
com a energia eólica; Abrantes com a RPPSolar,
que irá atingir 1 Giga de potência do qual 100%
para exportação; a Central do Pego; barragem
de Castelo de Bode e toda a zona das papeleiras
com grande aproveitamento energético. Preci-
samos de vias de comunicação e caminhos-de-
ferro porque só na RPP Solar, de 2010 a 2011,
iremos ter cerca de 1700 camiões em circulação.
Acredito que se pode mudar a economia regional
descentralizando a burocracia dos departamen-
tos centrais do Estado. Este é o maior entrave e
presta-se a que hajam favores, amigos e atrasos.
Se não se muda algo, continuará a ser assim no
futuro. Santarém, Portalegre, Castelo Branco,
Leiria podem formar uma grande região centro,
aproveitando o Tejo, o mar e a fronteira com Es-
panha.
DISCURSODIRECTO
Orlando FerreiraAdministrador executivo da Rodoviária do tejo
“Mundus Novus”O século XXI só é comparável ao século XVI
como retratou o fl orentino Américo Vespúcio
nesta sua celebrada obra.
Na anterior sociedade, estável, simples e
repetitiva, os princípios transmitiam-se imu-
táveis e os bons modelos conservavam-se por
muito tempo. Na nova sociedade, instável,
inventiva e inovadora, é o futuro que domina
o passado e todos os modelos são constan-
temente postos em causa. Especialmente os
modelos económicos!
Apesar de se tratar de um lugar-comum,
convém recordar que não se pode continuar a
entender economicamente qualquer região de
uma forma isolada, ela tem que ser encarada
através das relações que são mantidas com os
espaços que a circundam sejam eles próximos
ou distantes. Hoje, tudo tem a ver com tudo!
De um modo geral, as perspectivas de cres-
cimento económico são hoje sombrias e tudo
leva a crer que se tenha de atravessar um longo
período de difi culdades até se reencontrarem
condições de sustentabilidade. Tem-se dito
que a festa acabou e é bem verdade! De agora
em diante, haverá uma permanente pressão
externa para o desenvolvimento de políticas
restritivas ou mesmo de austeridade, e o aces-
so ao fi nanciamento será cada vez mais difícil
e mais caro – para o Estado, mas sobretudo
para as famílias e para as empresas.
Mas é este o actual ambiente e, em cada
região, todos teremos que desenvolver novas
capacidades, à primeira vista impossíveis: ver,
fazer, fazer certo e fazer já!
De um modo muito simples, o que está
verdadeiramente a mudar na economia é que
há hoje uma competição bem mais vincada e
agressiva (directa ou indirecta) a quatro dife-
rentes escalas: global/planetária, europeia,
nacional ou regional.
E, seja qual for essa escala, para se criarem
condições de desenvolvimento, competitivi-
dade e sustentabilidade, cada região tem de
identifi car muito claramente qual é o conjun-
to de factores que lhe são determinantes e a
podem diferenciar. Como nos ‘ensina’ Ernâni
Lopes, cada região tem que encontrar a sua ra-
zão de ser: uma vocação; um carácter; um per-
fi l; uma atractividade e um ou vários factor(es)
de diferenciação.
Uma região, para ser economicamente bem
sucedida terá também que ser capaz de im-
plementar com êxito essas suas funções em
termos políticos, de administração e de orga-
nização.
A Rodoviária do Tejo, através de uma mobi-
lidade cada vez mais sustentada, vai continuar
a contribuir para o aumento da competitivida-
de e da coesão das regiões onde opera e assim
também para a melhoria da sua economia.
Mas o sistema inqualifi cável e injusto que
vigora em Portugal em nada contribui para
essa melhoria.
Os operadores de capitais públicos vão con-
tinuando a assumir investimentos avultados
conduzindo à melhoria da qualidade do seu
serviço especialmente nas Grandes Áreas
Metropolitana de Lisboa e do Porto. Por ou-
tro lado, os operadores de capitais privados
que operam fora das grandes metrópoles, em
nada são compensados pelas obrigações de
serviço público a que estão obrigados, sendo
única e exclusivamente remuneradas pelas
tarifas pagas pelos seus clientes. Assim, nem
os mais efi cientemente geridos, conseguem
gerar recursos fi nanceiros adicionais para as-
sumir maiores investimentos para a melhoria
signifi cativa dos seus serviços e das suas fro-
tas.
O Estado nunca quis (soube) defi nir qual era
a parcela que politicamente estava disposto a
suportar para promover uma melhoria de mo-
bilidade e coesão das diferentes regiões. O Es-
tado nunca quis (soube), neste âmbito, ajudar
a economia regional.
Um dia terá que mudar!
16 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
DISCURSODIRECTO
Rui Pedro BrogueiraAdministrador Executivo da Garval
“O crédito às empresasO eventual estrangulamento da capacidade
de concessão de crédito por parte dos bancos
motivado pelo baixo nível de poupança domés-
tica e pelos elevados custos de acesso a merca-
dos externos coloca importantes entraves ao
crescimento do crédito e, consequentemente,
desafi os de sobrevivência ao sector empresarial.
De entre os mais afectados encontrar -se-ão se-
guramente as empresas de pequena e média di-
mensão, que são responsáveis por mais de 90%
do emprego em Portugal.
O fi nanciamento das empresas permanecerá
limitado, do lado da oferta, por diversas razões:
A crise fi nanceira internacional tornou mais es-
cassa a liquidez; As regras de supervisão e os rá-
cios de solvabilidade tornaram-se mais exigen-
tes, com efeitos sobre os níveis de concessão
de crédito; A alternativa de cedência de liquidez
junto do BCE é em função dos activos elegíveis
para o efeito e, como tal, limitada; A percepção
do risco no mercado é mais aguda e a aversão ao
risco mais generalizada, contribuindo adicional-
mente para uma maior restritividade na conces-
são de crédito.
Em resumo, as difi culdades no acesso ao fi -
nanciamento, que sempre se constituíram como
um dos principais constrangimentos com que se
defrontaram as empresas, encontram-se actu-
almente amplifi cadas pelas alterações ocorridas
no mercado que tornaram o crédito às empresas
mais escasso e mais caro. Ora é justamente so-
bre estes dois vectores, a melhoria do acesso ao
crédito e a redução do custo do fi nanciamento,
que se centra a actividade da Garval enquanto
sociedade de garantia mútua.
As SGM prestam uma garantia autónoma
para 50 a 75% do capital dos fi nanciamentos
bancários, que é paga à primeira solicitação, re-
duzindo desta forma o risco das operações, par-
tilhando-o com os Bancos. Uma vez que as SGM
são também instituições de crédito, os Bancos
benefi ciários das suas garantias usufruem de
vantagens adicionais ao nível das provisões para
riscos gerais de crédito e do consumo de
fundos próprios para efeitos de cálculo do rácio
de solvabilidade. Com a intervenção das SGM,
as instituições fi nanceiras conseguem oferecer
melhores condições de fi nanciamento e assim
incrementar a sua actividade e o negócio das
PME, disponibilizando crédito que de outra for-
ma não seria possível. Desde o início da sua ac-
tividade, em Março de 2003, a Garval já interveio
em mais de 1.000 milhões de euros de garantias
emitidas, apoiando mais de 10.000 empresas.
Esta intervenção permitiu a obtenção de crédi-
to num montante superior a 2.500 milhões de
euros. Esta intervenção no mercado tem vindo
a possibilitar às empresas da região uma maior
facilidade no acesso ao crédito e em condições
mais vantajosas, num contexto de elevada pro-
ximidade às empresas.
DISCURSODIRECTO
Sónia SanfonaGovernadora Civil do Distrito de Santarém
“Confi ança na economia regional
A posição central do distrito de Santa-
rém na geografi a nacional confere-lhe a
possibilidade de encarar o seu desenvolvi-
mento económico sempre como uma opor-
tunidade de crescimento e fortalecimento,
mesmo em contextos de maiores difi cul-
dades, como o que a economia internacio-
nal neste momento atravessa. A proximi-
dade da capital e de todos os outros pólos
económicos portugueses, mas também da
fronteira com Espanha, assim como dos
principais portos e aeroportos nacionais,
acessíveis através de uma inigualável rede
de eixos rodo e ferroviários fundamentais,
potencia sobremaneira a capacidade da
economia ribatejana se afi rmar no quadro
nacional, europeu e mundial.
A tradicional dualidade, das indústrias
agroalimentares nas lezírias do sul do dis-
trito, por um lado, e o cluster das madei-
ras nas fl orestas do norte, por outro, tem
sido acompanhada nos últimos anos por
uma crescente diversifi cação da economia
regional através de apostas certeiras no
comércio, na indústria e nos serviços. Mas
cada vez mais nas tecnologias de ponta e
na inovação generalizada, o que tem faci-
litado a crescente presença internacional
dos nossos produtos. Para tão importan-
te objectivo tem contribuído de forma
decisiva uma aliança estratégica entre o
associativismo empresarial, as autarquias
e o ensino superior, que tem sabido asse-
gurar a modernização da nossa economia,
não desperdiçando nenhuma oportuni-
dade com que à escala nacional, europeia
ou mundial tem sido confrontada. Este
entendimento institucional tem sido aliás
a melhor resposta à capacidade empreen-
dedora e à resiliência das mulheres e dos
homens do nosso distrito.
O futuro não pode pois senão ser encara-
do com um optimismo determinado. Ainda
que não ao ritmo que todos desejaríamos,
a conclusão dos eixos estruturantes da
nossa rede viária, em complementaridade
com as oportunidades que se abrirão com
o TGV e o novo aeroporto internacional de
Benavente/Alcochete, reforça-nos esta
confi ança na pujança e na ilimitada capaci-
dade de crescimento dos diversos sectores
produtivos da economia do nosso distrito.
Sinal inegável dessa realidade é a força
com que a indústria do turismo nas suas
diferentes vertentes se tem vindo a afi r-
mar nos mais diversos contextos. Longe
vão os tempos em que o turismo religioso
e alguns pólos monumentais serviam de
mero complemento aos pacotes que a ca-
pital oferecia aos visitantes estrangeiros.
Hoje, a oferta cultural integrada, o agrotu-
rismo, o enoturismo, o turismo rural e de
habitação, o turismo gastronómico, assim
como a aposta no turismo de natureza, em
particular nas praias fl uviais, tem tornado
cada vez mais apetecível a nossa região
para os viajantes nacionais, assim como
para os estrangeiros. Num sector que se
sabe ser dos de maior crescimento à escala
global, no presente e no futuro, a afi rma-
ção da nossa marca e da nossa imagem
são a prova de que não devemos temer
nenhum desafi o com que o advir nos pos-
sa ainda surpreender.
18 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
Estamos num ponto de viragem da eco-nomia global, emergindo depois da crise um novo paradigma de economia sustentável, em que a diferença é feita pela capacidade de inovar. São palavras do sr. Secretário de Esta-do. Quer aprofundar esta ideia?
A crise global que afecta a economia do mun-
do obriga a repensar os modelos de regulação
e de afectação dos recursos. No novo equilíbrio
as soluções por medida, adaptadas às neces-
sidades de cada nicho de mercado e optimiza-
das no consumo de recursos fi nitos serão mais
procuradas e criarão mais valor. Por isso, para
alêm de ter conhecimento, tecnologia e vonta-
de de fazer diferente, a chave do sucesso é a
forma como se usa o conhecimento e a tecno-
logia e como se inova nos produtos, no seu uso
e na escolha dos mercados alvo. Em sintese,
é preciso complementar o conhecimento e tec-
nologia que está cada vez mais disponível em
portugal e mundo, com identidade, mobilidade
e criatividade. A boa noticia é ques estes facto-
res críticos na nova economia são factores de
que Portugal está bem dotado. Temos por isso
razões e vantagens em acreditar e confi ar.
Considera que o tecido económico e social português integrou a agenda do plano tecno-lógico? As empresas estão hoje mais desper-tas para a inovação?
São os Rankings internacionais que o con-
provam. Desde que a agenda do Plano Tec-
nológico está em aplicação Portugal subiu 9
lugares no European Inovation Scoreboard da
União Europeia. Somos hoje em termos de ino-
vação um País lider de crescimento no grupo
dos inovadores moderados. Temos os melho-
res indicadores de inovação dos Países do Sul
da Europa e no recente concurso do Sistema
de Incentivos à Inovação no âmbito do QREN
foram aprovados 250 projectos mobilizando
400 milhões de Euros de fundos públicos e
640 milhões de euros de investimento total,
prevendo-se um umpulso nas exportações de
1350 milhões de Euros.
É possível criar uma economia inovadora num contexto de moderação salarial?
O modelo estruturante das economias
inovadoras é diferente das economias tradi-
cionais. A designada moderação salarial tem
aqui um peso menor dado que os rendimentos
resultam mais da criação de valor do que do
esmagamento dos custos. Desafi ante vai ser
lidar com o menos fl uxo de recursos disponí-
veis na economia enquanto não se ultrapasar
este ciclo de crise. A aposta numa economia
inovadora implica mais do que nunca escolhas
e rigor, com um foco na investigação e no de-
senvolvimento e na avaliação permanente do
seu impacto na criação de valor para a econo-
mia.
A despesa em I&D ascendeu em 2008 a 1,51 por cento do PIB. É um montante sufi ciente? Portugal tem conseguido encurtar distâncias relativamente aos seus parceiros europeus?
Fomos o País da UE que fez maior progresso
relativo neste indicador nos últimos anos, com
a particularidade do investimento privado ter
suplantado o investimento público. Estamos
no bom caminho mas queremos continuar a
melhorar. A UE mantêm na Estratégia Europa
2020 a meta de Barcelona (3% do PIB em ID) e
Portugal tudo fará para a atingir até essa data,
atingindo 1% do PIB em investimento público
em ID e 2% em investimento privado.
A reduzida capacidade de investimento nas empresas e a escassa disponibilidade da ban-ca para conceder crédito podem atrasar este percurso?
Claro que é um forte constrangimento, mas
que não durará para sempre.É difi cil no actual
contexto ter cenários sobre os timings da recu-
peração consolidada da nossa economia dada
a sua forte dependência de factores externos,
mas no horizonte de 2020 não podemos dei-
xar de ser ambiciosos, mantendo o esforço e a
pressão nos momentos difíceis para estarmos
melhor colocados para aproveitar a dinâmica
de recuperação quando ela se consolidar na Eu-
ropa e no mundo.
Quanto à inovação, qual o papel destinado aos pólos e clusters que têm vindo a ser cria-dos no âmbito do QREN?
É um papel fundamental. A internacionaliza-
ção e o aumento das exportações é crítica para
a economia portuguesa. Para isso a dimensão
competitiva é determinante e por isso a agenda
do Plano Tecnológico tem dado tanto ênfase à
consolidação das redes de efi ciência colectiva
como são os pólos e os Clusters. Os pólos e os
clusters têm tido níveis diferenciados de apro-
fundamento, mas temos já exemplos de boas
ENTREVISTA
Carlos ZorrinhoSecretário de Estado da Energia e da Inovação
“No novo equilíbrio as soluções por medida criarão mais valor
O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 19
práticas que mostram que a coopetição activa
é o caminho para o sucesso internacional das
empresas portuguesas.
Há dinheiro para os projectos das redes de nova geração, mobilidade eléctrica e energias renováveis ou, pelo contrário, podem ser con-dicionados pelas medidas de austeridade e combate ao défi ce?
É em tempos de carência de recursos que é
mais importante fazer apostas focadas e apos-
tar em escolhas diferenciadoras. Os projectos
referidos ilustram áreas em que Portugal está
a fazer uma aposta deteminada de liderança e
são por isso prioritários na mobilização de fi -
nanciamentos, sendo também projectos com
elevado potencial de retorno em prazo curto.
Em quanto tempo espera que a Estratégia Nacional para a Energia comece a produzir efeitos substanciais na balança comercial?
A Estratégia Nacional de Energia já começou
a ter impactos signifi cativos na nossa balança
comercial. Exemplo disso é o crescimento das
exportações neste cluster industrial, com taxas
bem acima da média global, já ela muito posi-
tiva nos primeiros cinco meses deste ano e o
facto da produção de electricidade com recur-
sos renováveis ter evitado a importação neste
mesmo período de 500 milhões de euros em
combustíveis fósseis.
O funcionamento dos mercados da electri-cidade e do gás natural tem sido criticado por pequenos e médios empresários. Qual o im-pacto previsto das novas regras de tarifas?
Está em curso uma reforma do mercado da
electricidade aumentando os níveis de concor-
rência e criando mecanismos de mercado simi-
lares aos praticados noutros países da UE e em
especial em Espanha, de forma a que para além
de preços competitivos de que na generalidade
dispõe, a indústria aceda mais facilmente a ou-
tros mecanismos de competitividade associados
à gestão integrada do seu sistema energético.
20 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
As medidas de austeridade já conheci-das chegam para resolver a crise?
O que foi feito em termos do programa
de estabilidade e crescimento é insufi cien-
te. É preciso cortar organismos públicos,
institutos públicos, empresas públicas,
empresas municipais, tudo isso que se
reproduziu como cogumelos e que são so-
cialmente injustifi cáveis, não têm razão de
existir. O Estado ainda não começou a sua
cura de emagrecimento. É preciso começar
a mexer a sério do lado da despesa.
O país não tem dinheiro e o fi nancia-mento bancário está difícil. O que devem fazer os empresários neste contexto?
Os bancos estão sem liquidez, as taxas
de juro para as empresas vão subir e as
empresas nesta fase se calhar não vão ter
infelizmente capacidade de fazer grandes
investimentos. Vão precisar de alguma
prudência nos compromissos fi nanceiros
assumidos. O investimento vai ser mais di-
fícil e mais caro. É fundamental, mas pela
via da situação a que se deixou chegar este
país também se afecta a capacidade de as
empresas investirem e criarem o seu pró-
prio futuro. Estas restrições fi nanceiras, a
situação de liquidez a que banca chegou
obviamente que afecta a capacidade de
crescimento das empresas.
Quem é responsável?O famoso bloco central político-fi nancei-
ro que manda neste país é responsável pela
situação em que estamos, incluindo alguns
banqueiros.
O Governo tem apelado ao aumento das exportações e da base de empresas expor-tadoras, mas a maioria das empresas na-cionais tem uma dimensão muito peque-na à escala global.
Esta tese da exportação tem que pres-
supor antes aumento da competitividade,
produtos e serviços que sejam vendáveis
nos mercados internacionais. Não basta
pedir que se exporte, é preciso ter preocu-
pações de competitividade. E normalmente
a classe política fala em exportações, mas
esquece-se de criar condições de competi-
tividade à economia portuguesa.
Há custos de contexto demasiado ele-vados?
Todos os problemas da educação e for-
mação profi ssional, da legislação laboral,
da justiça económica, da burocracia e da
administração pública, da má qualidade de
serviço que a EDP e a PT prestam às peque-
nas e médias empresas, todas estas ques-
tões têm que ser resolvidas. É responsabi-
lidade dos dirigentes do nosso país porem
estas coisas a funcionar, sem as quais as
pequenas e médias empresas têm grandes
difi culdades.
Como é que se cria uma cultura de ino-vação nas empresas?
Não há nenhuma fórmula mágica. Tem
que haver uma atitude pedagógica das
elites e dos governos de explicarem que a
inovação hoje em dia é fundamental para
as empresas se diferenciarem da concor-
rência e sem isso não são competitivas.
Uma empresa para inovar não precisa de
fazer ciência e tecnologia, tem é que inovar
nos modelos de negócio, relações com os
clientes, diferenciar-se da concorrência. As
análises que são feitas é que o país evoluiu
muito na investigação científi ca e tecnoló-
gica, começamos a estar quase a níveis eu-
ropeus, agora em termos de inovação esta-
mos ainda a níveis infra-europeus. E não se
vê o Ministério da Economia no terreno a
fazer essa pedagogia no terreno. É preciso
explicar aos empresários que eles têm que
inovar constantemente.
Acha que de um modo geral as empre-sas se preocupam mais com o desenvolvi-mento de produto e serviço e menos com serem inovadoras no modelo de negócio?
Depende. Havia antigamente, e no sec-
tor têxtil, quem se preocupava muito com
o produto e não com a ligação comercial e a
distribuição. Já temos evoluído, mas ainda
muito tem que se fazer em termos de cir-
cuito de distribuição, imagem e marcas por-
que hoje em dia a indústria não é só fazer
um produto industrial, é preciso ter servi-
ços. A ligação ao cliente, os serviços de ma-
nutenção e pós-venda, a marca, tudo isso é
a indústria dos nossos dias. Uma economia
desenvolvida e empresas sofi sticadas não
se preocupam só com a actividade manu-
factureira, preocupam-se com a concepção
ENTREVISTA
Mira AmaralAdministrador de empresas
“A ligação ao cliente, a marca... tudo isso é a indústria dos nossos dias”
e engenharia de desenvolvimento a
montante da produção industrial e pre-
ocupam-se com a marca, com a ligação
ao cliente. Nesse sentido, muitas vezes,
para atingir mercados mais vastos, tem
que existir cooperação entre as empre-
sas, que são de pequena dimensão.
Os empresários devem estar mais abertos a fusões?
Não digo fusões numa primeira fase,
mas esquemas de cooperação e criação
de redes para o mercado externo são
fundamentais. Se funcionar bem e as
pessoas se entenderem logo verão uma
segunda fase de fusão.
Como é que motivam equipas e se remuneram pessoas num contexto de apelo à moderação salarial?
Em termos de empresas do futuro,
o país não vai ser competitivo através
de mão-de-obra barata. Temos de
apostar num modelo de competências
e qualidade. O problema é que em em-
presas de sectores tradicionais o mais
elementar realismo, prudência e bom
senso implica que haja moderação sa-
larial. w
22 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
Em que países ou regiões está a AICEP a concentrar os seus esforços de promoção das empresas portuguesas em 2010, nome-adamente com reforço de equipas, acções ou instalações? Porquê?
Com a grave crise económica e fi nancei-
ra que estamos a atravessar desde fi nais
de 2008 registou-se uma forte contracção
do comércio comunitário e global, tendo as
exportações portuguesas sido severamente
afectadas.
Ao mesmo tempo que procuramos segu-
rar e se possível reforçar a nossa posição nos
mercados tradicionais, a AICEP tem vindo a
intensifi car a estratégia traçada ainda antes
da eclosão da crise no sentido da procura de
novos mercados, estratégia que tem sido
secundada pelas empresas exportadoras. Os
destinos a que temos apontado são a Amé-
rica Latina (Brasil e Venezuela, entre outros),
os PALOP (em especial, Angola), o Magrebe
(Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia), e Ásia
(China, Índia e Singapura/Malásia). A Rússia
e o Leste europeu estão também no nosso
foco.
De forma mais específi ca, Angola é um
mercado que a AICEP considera fundamen-
tal e onde pensa inaugurar, brevemente,
uma representação em Benguela. A Ásia /
Oriente tem-nos também merecido parti-
cular atenção: em Singapura abrimos recen-
temente um Centro de Negócios que cobre
igualmente a Malásia e a Tailândia; o mesmo
aconteceu na Índia, com a abertura de uma
Representação em Nova Deli; na China abri-
mos, já há cerca de três anos, um Centro de
Negócios em Xangai, ao qual reporta o Escri-
tório recentemente aberto em Pequim (bem
como o Escritório em Macau pré-existente);
nesta área geográfi ca temos também pre-
visto a abertura de uma representação na
Indonésia, ainda no decurso de 2010.
Quais são os novos mercados que os em-presários portugueses devem rapidamente estudar e explorar?
Como referi, há oportunidades em diver-
sas geografi as que os empresários poderão
explorar. Aliás, essa tem vindo a ser a aposta
estratégica das empresas: procura de novos
mercados em economias mais dinâmicas.
É neste contexto que nos congratulamos
por assistir a um aumento das exportações
Portuguesas. Com efeito, segundo últimos
dados do INE, entre Janeiro a Abril de 2010,
observou-se um aumento de 15,2% das ex-
portações portuguesas, face a igual período
de 2009, com as vendas intracomunitárias
e extra comunitárias a crescerem 14,0% e
19,0%, respectivamente.
Na base deste comportamento das ven-
das ao exterior encontra-se o aumento da
procura externa materializado não só pela
recuperação na UE, mas também e muito
nos mercados extra comunitários.
Qual o papel que Portugal pode desempe-nhar como pivot no relacionamento entre a China, Brasil, Angola e Estados Unidos?
Na constelação de relacionamentos in-
ternacionais a que pertence, Portugal liga-
se a todos estes países por fortes laços de
amizade e de cooperação nos campos polí-
tico, económico e histórico-cultural. O facto
destas relações privilegiadas tecidas ao lon-
go da nossa história favorecer o diálogo e a
aproximação com e entre estes países, não
nos outorga, julgo eu, um estatuto de pivot,
mas sim de parceiro empenhado em dar o
seu melhor contributo para fomentar a coo-
peração internacional. Nos diferentes fóruns
internacionais em que está envolvido, nome-
adamente no quadro da CPLP, da União Eu-
ropeia e da Nato – para citar apenas alguns
– Portugal procura activamente usar da me-
lhor maneira possível as suas capacidades
para alcançar estes objectivos, funcionando
como uma espécie de plataforma de en-
tendimento intercontinental, no quadro da
Europa e da CPLP. No domínio das relações
económicas, principal área de intervenção da
AICEP, temos procurado utilizar este nosso
potencial para estreitar relações e dinamizar
a cooperação económica e empresarial.
O exemplo mais recente desta envolvência
e que se saldou por um grande êxito, foi a
realização em Lisboa, em fi nais de Junho, do
Encontro Empresarial para a Cooperação Eco-
nómica entre a China e os Países de Língua
Portuguesa. Este encontro promovido pela
AICEP reuniu centenas de empresários da
China e dos países da lusofonia e constituiu
mais uma excelente ocasião para incentivar a
cooperação comercial e desenvolver projectos
ENTREVISTA
Basílio HortaPresidente da AICEP
“Acredito na dinâmica de internacionalização das nossas empresas”
O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 23
de interesse comum que contribuirão para o
desenvolvimento das economias deste gru-
po de países. Simultaneamente, reforçou-se
o relacionamento entre os Organismos de
Promoção do Comércio, Investimentos e Câ-
maras de Comércio dos países parceiros com
o objectivo de estimular parcerias bilaterais
ou multilaterais entre os diferentes agentes
económicos dos países participantes.
As difi culdades de fi nanciamento das empresas podem comprometer o esforço nacional para aumentar as exportações?
Quando há falta ou difi culdades de fi nan-
ciamento, de uma forma geral, aumentam
as difi culdades de funcionamento das em-
presas, com óbvios refl exos nos respectivos
processos de internacionalização. Desde que
a grave crise internacional eclodiu, assistimos
a uma retracção muito forte dos mercados
internacionais e a uma enorme perturbação
do mundo fi nanceiro. Estas situações repre-
sentam, aliás, o cerne da crise que nos está
a afectar. Mas não será pelas difi culdades de
fi nanciamento às empresas com produção e
mercado que a situação se agravará.
Assim, espero que nunca se possa afi rmar
que o esforço nacional para aumentar as ex-
portações esteja comprometido por difi cul-
dades de fi nanciamento. Os sinais de recu-
peração – de recuperação lenta, é certo – da
economia portuguesa são animadores. Vol-
tamos a ter este ano um ligeiro crescimento
económico (que ainda assim é o 3º melhor da
Zona Euro) e um aumento das nossas expor-
tações. Com a estabilização e recuperação
dos mercados, com a retoma económica in-
ternacional que se deseja, a par do esforço de
diversifi cação dos mercados de destino das
nossas exportações e a política de adaptação
inteligente das nossas empresas às sempre
renovadas situações dos mercados, acredito
na reposição da forte dinâmica de interna-
cionalização das nossas empresas antes da
crise.
24 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
EXCELÊNCIA
AS 10 MELHORES EMPRESAS
Cumpridos sete anos de realização da iniciati-
va de escolher as Melhores Empresas do Distrito
de Santarém, com base nos resultados obtidos
pelas empresas e publicados nos seus Balanços e
Demonstração de Resultados, voltámos a actua-
lizar os critérios de escolha.
A primeira etapa eliminou das 100 candidatas
as que não reuniram os quatro primeiros critérios
básicos:
- Forneceram dados completos dos 2 últimos
exercícios.
- Obtiveram resultados líquidos positivos no
exercício de 2008.
- Registaram um crescimento do VAB superior
à infl ação.
Tiveram um Volume de Negócios superior a 15
milhões de euros.
Ultrapassaram estes critérios um total de 19
empresas que entraram para o cálculo da melhor,
analisados os seus resultados nos seguintes sete
indicadores de gestão.
- Valor Acrescentado Bruto (VAB) – que permi-
te considerar a contribuição da empresa à econo-
mia nacional e distrital.
- Aumento de Volume de Negócios – que in-
corpora o conceito de dinamismo da empresa.
- Rentabilidade dos Capitais Próprios – que
mede o “prémio” que a empresa dá aos seus ac-
cionistas.
- Autonomia Financeira – que mede o equilí-
brio fi nanceiro da empresa.
- Produtividade Real (VAB / Nº.Trabalhadores)
– resultado da excelência de gestão.
- Geração de Emprego – revelando responsabi-
lidade social da empresa.
Pontuámos com 10 pontos a empresa líder em
cada critério e com 1 ponto a empresa que ocupa
o lugar 10 e logicamente com valores intermé-
dios as empresas situadas entre os lugares 2 e
9 em cada critério. As empresas situadas a partir
da posição 11 não foram pontuadas.
Somando a pontuação obtida nos seis critérios
obtemos a pontuação total, que permite estabe-
lecer o ranking das 10 Melhores Empresas. E que
são as constantes do quadro anexo.
Comparativamente com os dados do ano an-
terior, apenas três empresas se mantém entre as
dez melhores em 2009, são elas a Rodoviária do
Tejo, a Renova e a Vibeiras.
IF4-Processamento de Informações, Lda.
N.º NOME DA EMPRESA CONCELHO POSIÇÃO RANKING
1 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO BENAVENTE 5
2 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA ABRANTES 37
3 RODOVIÁRIA DO TEJO TORRES NOVAS 18
4 INTERTELHA-INDÚSTRIA DE COBERTURAS OURÉM 40
5 J.J.LOURO PEREIRA SANTARÉM 14
6 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA TORRES NOVAS 4
7 VIBEIRAS-SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS TORRES NOVAS 26
8 O CEREAL-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS RIO MAIOR 15
9 STR-SOCIEDADE DE TABACOS DO RIBATEJO CHAMUSCA 24
10 AGROMAIS-ENTREPOSTO COMERCIAL AGRÍCOLA TORRES NOVAS 30
26 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
LISTAGEMGERALAS 100 MAIORES EMPRESASsegundo o volume de negócios de 2009
N.º NOME DE EMPRESA CONCELHOCÓD.
SECTORVOL. NEG.
2009VOL. NEG.
2008
1 TEJO ENERGIA - PRODUÇÃO DISTRIB. ENERGIA ELÉCTRICA ABRANTES 730036 228.398 254.721
2 CONSTRUTORA ABRANTINA ABRANTES 530055 144.425 153.629
3 CARNES DO CONTINENTE SANTARÉM 312043 135.489 133.262
4 RENOVA - FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA TORRES NOVAS 343018 117.389 108.367
5 SUGALIDAL - INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO BENAVENTE 314002 105.482 64.884
6 PETROIBÉRICA - SOCIEDADE PETRÓLEOS IBEROLATINAS OURÉM 627036 100.316 110.491
7 VICTOR GUEDES - INDÚSTRIA E COMÉRCIO ABRANTES 611225 86.393 105.904
8 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE - SOCIEDADE EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS ABRANTES 384026 79.853 197.066
9 SAPROGAL PORTUGAL-AGRO PECUÁRIA CARTAXO 317042 78.548 90.604
10 DAI - SOC. DE DESENVOLVIMENTO AGRO-INDUSTRIAL CORUCHE 315001 67.172 63.611
11 TEGAEL - TELECOMUNICAÇÕES,GÁS E ELECTRICIDADE CORUCHE 550020 52.693 29.589
12 CAIMA - INDÚSTRIA DE CELULOSE CONSTÂNCIA 341001 45.655 53.553
13 RIBACARNE - MATADOURO REGIONAL DO RIBATEJO NORTE TOMAR 312028 40.901 54.112
14 J.J. LOURO PEREIRA SANTARÉM 332008 40.126 34.781
15 O CEREAL - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS RIO MAIOR 611202 39.319 31.635
16 J.JUSTINO DAS NEVES OURÉM 625018 36.570 68.034
17 AQUINO CONSTRUÇÕES OURÉM 510007 35.903 38.779
18 RODOVIÁRIA DO TEJO TORRES NOVAS 710033 34.397 33.758
19 CARNES VALINHO SANTARÉM 312005 33.520 28.809
20 SCAGEL - SOCIEDADE DE ALIMENTOS CONGELADOS SANTARÉM 611167 32.108 34.872
21 BONDUELLE - AGRO INDÚSTRIA SANTARÉM 110016 29.830 27.862
22 TORRIBA - ORGANIZACÃO PRODUTOS HORTOFRUTÍCOLAS SALVATERRA DE MAGOS 130019 28.799 24.298
23 AGRUPALTO - AGRUPAMENTO DE PRODUTORES AGROPECUÁRIOS BENAVENTE 618003 27.943 21.878
24 STR - SOCIEDADE DE TABACOS DO RIBATEJO CHAMUSCA 618136 27.094 24.063
25 LUSICAL - COMPANHIA LUSITANA DE CAL SANTARÉM 363013 26.745 -
26 VIBEIRAS - SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS TORRES NOVAS 629014 26.251 21.035
27 RAÇÕES ZÊZERE FERREIRA DO ZÊZERE 312025 25.707 28.522
28 TRANSPORTES BROLIVEIRA OURÉM 710046 25.666 30.652
29 ARROZEIRAS MUNDIARROZ CORUCHE 611026 25.551 38.763
30 AGROMAIS - ENTREPOSTO COMERCIAL AGRÍCOLA TORRES NOVAS 611009 25.089 24.301
31 MARSIPEL - INDÚSTRIA DE CURTUMES ALCANENA 323010 25.072 21.953
32 SILVEX - INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS E PAPÉIS BENAVENTE 343020 23.817 21.305
33 CITAVES - PRODUÇÃO E ABATE DE AVES TOMAR 110006 23.633 25.417
34 PERES-SOCTIP - INDUSTRIAS GRÁFICAS BENAVENTE 342013 22.644 14.899
35 LUSOFANE SANTARÉM 356015 22.594 28.898
36 MONLIZ - PRODUTOS ALIMENTARES MONDEGO LIZ ALPIARÇA 314001 22.118 22.650
37 PEGOP - ENERGIA ELÉCTRICA ABRANTES 730026 21.851 19.278
38 RAÇÕES PROGADO CENTRO-SUL RIO MAIOR 317037 20.172 27.825
39 COMAVE DO ZÊZERE - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AVES FERREIRA DO ZÊZERE 312008 19.041 17.289
40 INTERTELHA - INDÚSTRIA DE COBERTURAS OURÉM 371016 18.967 12.465
41 TAGUSGÁS - EMPRESA DE GÁS DO VALE DO TEJO SANTARÉM 730035 18.902 19.329
42 GOMA CAMPS PORTUGAL CONSTÂNCIA 341006 17.945 17.112
43 ENOPORT - PRODUÇÃO DE BEBIDAS RIO MAIOR 313023 16.850 18.609
44 ROQUES VALE DO TEJO - COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS SANTARÉM 626242 16.118 15.640
45 VENTALCO - FABRICO E COMÉRCIO DE RAÇÕES BENAVENTE 317048 15.411 18.337
46 DIGIDELTA INTERNACIONAL IMP. EXP. TORRES NOVAS 628010 15.122 15.980
47 TORRESTERRA - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIA ENTRONCAMENTO 530250 14.951 11.309
48 PRADO KARTON TOMAR 343017 14.246 16.075
49 SECAGRO - SECAGEM COMERCIALIZAÇÃO PRODUTOS AGRÍCOLAS SANTARÉM 611171 14.011 18.662
50 SABAMAR - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE PEIXE BENAVENTE 611164 13.946 17.767
O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 27
QUEM ESTÁ NA LISTA A in for ma ção apre sen ta da so bre as 100 Maio res Em pre sas do Dis tri to de Santarém é da res pon sa bi li da de da IF4 - Pro-ces sa men to de In for ma ções Lda. Es ta em pre sa es pe cia li za da so li ci ta anual men te às em pre sas in for ma ção quan ti ta ti va. A ge ne ra li da de das em pre sas res pon de atem pa da men te, per mi tin do as sim a apre sen ta ção de ta lha da e ac tua li za da das 100 Maio res, or de na das pe lo res pec ti vo vo lu me de ne gó cios do exer cí cio an te rior. No en tan to, al gu mas em pre sas mos tram in dis po ni bi li da de em for ne cer ele men tos, ou en viam-nos tar-dia men te, in via bi li zan do a sua en tra da pa ra o “ranking” das 100 Maio res. Sa be mos, pe lo co nhe ci men to do nos so te ci do em pre sa rial, que sub sis te um con jun to de em pre sas cu jo vo lu me de ne gó cios em 2009 tam bém jus ti fi ca ria a sua pre sen ça en tre as 100 Maio res. A es sas em pre sas, que não ti ve ram opor tu ni da de de en viar os da dos re fe ren tes ao exer cí cio de 2009 ou que, por lap so, não che ga ram a ser con tac ta das nes se sen ti do, o jornal O RIBATEJO so li ci ta o en vio da res pec ti va in for ma ção fi nan cei ra, que de la da re mos con ta nu ma pró xi ma edi ção. •
valores em milhares de euros
CRESC. VOL. NEG.
(VN09/VN08)
ACTIVO 2009
RES. LIQ 2009
CAP. PRÓPRIO
2009
N.º TRAB 2009
EXPORT 2009
AUT. FINC (CP/ACT)
RENTAB. ACTIVO
(RL/ACT)
RENTAB. C. PROP. (RL/CP)
RENTAB. VN
(RL/VN)
ROT. ACTIVO
(VN/ACT)
PROD. APAR
(VN/NT)
-10,33 904.231 27.317 132.983 9 - 14,71 3,02 20,54 11,96 0,25 25.378
-5,99 248.411 -5.022 40.567 401 - 16,33 -2,02 -12,38 -3,48 0,58 360
1,67 13.836 2.488 2.588 536 72 18,70 17,98 96,14 1,84 9,79 253
8,33 99.754 4.967 63.910 648 34.236 64,07 4,98 7,77 4,23 1,18 181
62,57 105.637 8.044 20.733 322 82.552 19,63 7,61 38,80 7,63 1,00 328
-9,21 27.244 1.303 7.768 63 473 28,51 4,78 16,77 1,30 3,68 1.592
-18,42 22.512 978 3.014 89 - 13,39 4,34 32,45 1,13 3,84 971
-59,48 40.046 4.311 14.967 346 2.625 37,37 10,77 28,80 5,40 1,99 231
-13,31 34.539 2.262 15.781 166 - 45,69 6,55 14,33 2,88 2,27 473
5,60 30.188 -3.768 39.524 148 46.175 130,93 -12,48 -9,53 -5,61 2,23 454
78,08 58.513 354 9.011 337 23.401 15,40 0,60 3,93 0,67 0,90 156
-14,75 48.439 -5.430 25.515 226 35.312 52,67 -11,21 -21,28 -11,89 0,94 202
-24,41 35.290 58 6.631 146 1.083 18,79 0,16 0,87 0,14 1,16 280
15,37 30.201 3.032 13.061 770 1.773 43,25 10,04 23,21 7,56 1,33 52
24,29 5.566 336 1.344 16 124 24,15 6,04 25,00 0,85 7,06 2.457
-46,25 48.330 202 22.722 35 - 47,01 0,42 0,89 0,55 0,76 1.045
-7,42 38.350 179 8.548 228 - 22,29 0,47 2,09 0,50 0,94 157
1,89 35.074 3.147 16.122 647 - 45,97 8,97 19,52 9,15 0,98 53
16,35 20.127 191 4.736 87 216 23,53 0,95 4,03 0,57 1,67 385
-7,93 18.108 17 1.544 90 19 8,53 0,09 1,10 0,05 1,77 357
7,06 26.181 1.903 12.227 143 - 46,70 7,27 15,56 6,38 1,14 209
18,52 5.147 42 972 10 2.312 18,88 0,82 4,32 0,15 5,60 2.880
27,72 6.329 0 60 6 208 0,95 0,00 0,00 0,00 4,42 4.657
12,60 2.082 93 1.150 15 - 55,24 4,47 8,09 0,34 13,01 1.806
- 34.375 5.240 27.359 44 563 79,59 15,24 19,15 19,59 0,78 608
24,80 18.430 1.317 4.555 349 - 24,72 7,15 28,91 5,02 1,42 75
-9,87 25.704 724 4.496 34 34 17,49 2,82 16,10 2,82 1,00 756
-16,27 21.603 - - - - - - - - 1,19 -
-34,08 19.014 1.173 15.277 50 3.387 80,35 6,17 7,68 4,59 1,34 511
3,24 11.876 451 5.084 18 53 42,81 3,80 8,87 1,80 2,11 1.394
14,21 34.545 75 10.985 - - 31,80 0,22 0,68 0,30 0,73 -
11,79 12.125 856 3.728 226 3.735 30,75 7,06 22,96 3,59 1,96 105
-7,02 12.486 47 3.136 165 98 25,12 0,38 1,50 0,20 1,89 143
51,98 44.746 -1.077 4.863 259 2.181 10,87 -2,41 -22,15 -4,76 0,51 87
-21,81 22.186 -754 5.969 66 4.462 26,90 -3,40 -12,63 -3,34 1,02 342
-2,35 28.428 112 7.727 140 13.161 27,18 0,39 1,45 0,51 0,78 158
13,35 11.017 5.803 5.922 139 - 53,75 52,67 97,99 26,56 1,98 157
-27,50 18.667 20 7.097 73 - 38,02 0,11 0,28 0,10 1,08 276
10,13 6.056 703 1.721 130 320 28,42 11,61 40,85 3,69 3,14 146
52,16 14.668 1.883 5.824 48 35 39,71 12,84 32,33 9,93 1,29 395
-2,21 78.112 1.217 12.650 31 - 16,19 1,56 9,62 6,44 0,24 610
4,87 13.223 -340 3.190 77 3.789 24,12 -2,57 -10,66 -1,89 1,36 233
-9,45 21.301 -38 7.228 69 43 33,93 -0,18 -0,53 -0,23 0,79 244
3,06 5.531 47 400 50 - 7,23 0,85 11,75 0,29 2,91 322
-15,96 6.020 166 1.153 11 - 19,15 2,76 14,40 1,08 2,56 1.401
-5,37 19.039 491 4.990 62 3.504 26,21 2,58 9,84 3,25 0,79 244
32,20 11.897 44 2.807 1 - 23,59 0,37 1,57 0,29 1,26 14.951
-11,38 12.970 -206 4.584 114 5.593 35,34 -1,59 -4,49 -1,45 1,10 125
-24,92 3.084 -11 1.109 14 - 35,96 -0,36 -0,99 -0,08 4,54 1.001
-21,51 10.475 10 2.827 45 255 26,99 0,10 0,35 0,07 1,33 310
28 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
N.º NOME DE EMPRESA CONCELHOCÓD.
SECTORVOL. NEG.
2009VOL. NEG.
2008
51 AGRO INDUSTRIAL DO SOBRAL SANTARÉM 611008 13.811 17.239
52 ECOLEATHER - INDÚSTRIA COMÉRCIO DE CURTUMES UNIPESSOAL ALCANENA 323005 13.463 16.212
53 PITORRO - MOAGEM DE CEREAIS SANTARÉM 317029 13.211 -
54 LUSOCOLCHÃO - FÁBRICA DE COLCHÕES SANTARÉM 329005 13.179 16.246
55 SANFILCO - COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO OURÉM 318003 12.640 11.431
56 SICARZE - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE CARNES DO ZÊZERE FERREIRA DO ZÊZERE 312031 12.515 14.349
57 TECNOREM - ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES OURÉM 530201 12.480 8.494
58 MARINHAVE - SOCIEDADE AGRO-AVÍCOLA BENAVENTE 611130 12.353 11.989
59 VIGOBLOCO PRÉ-FABRICADOS OURÉM 363024 12.225 14.113
60 VERDASCA & VERDASCA OURÉM 363026 12.196 11.649
61 CURTUMES BOAVENTURA ALCANENA 323002 12.117 12.410
62 INCOMPOL - INDÚSTRIA DE COMPONENTES BENAVENTE 371015 11.990 20.680
63 PORTO ALTO - RAÇÕES PARA ANIMAIS BENAVENTE 317030 11.943 16.491
64 SIBELCO PORTUGUESA RIO MAIOR 240021 11.169 -
65 RSA - RECICLAGEM SUCATAS ABRANTINA ABRANTES 580046 11.111 18.622
66 RADINU - COMÉRCIO POR GROSSO DE BACALHAU E AFINS SANTARÉM 611156 10.841 -
67 OLITREM - INDÚSTRIA REFRIGERAÇÃO SANTARÉM 383062 10.556 12.224
68 ANÍBAL CARVALHO & FILHOS SANTARÉM 626013 10.453 12.625
69 AVIÁRIO SANTA CITA - ANTÓNIO JACINTO FERREIRA TOMAR 110002 10.310 8.940
70 GROU & GROU SALVATERRA DE MAGOS 357003 10.287 9.810
71 EUROBATATA - COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES RIO MAIOR 611072 9.999 16.609
72 FAMETAL - FÁBRICA PORTUGUESA ESTRUTURAS METÁLICOS OURÉM 381005 9.921 14.940
73 MAROUÇO ALCANENA 352002 9.712 10.014
74 ALAÇO - REVESTIMENTOS METÁLICOS OURÉM 379017 9.067 -
75 CURTUMES IBÉRIA ALCANENA 323003 9.016 12.723
76 RAMECEL - REDE ABASTECEDORA MERCEARIAS DO CENTRO OURÉM 611158 8.970 9.316
77 COMPANHIA DAS LEZÍRIAS BENAVENTE 130009 8.852 9.840
78 MADECA - MADEIRAS DE CAXARIAS OURÉM 331025 8.840 9.685
79 EPORIPAL - EMPRESA PORTUGUESA IMPORTAÇÃO PRODUTOS AGRÍCOLAS SALVATERRA DE MAGOS 611283 8.519 -
80 AJIBITA - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO ABRANTES 530003 8.470 15.394
81 ELECTROTEJO - INSTALAÇÕES E MONTAGENS TÉCNICAS ALMEIRIM 392002 8.022 9.212
82 ADEGA COOPERATIVA DE ALMEIRIM ALMEIRIM 313004 7.924 -
83 CASA DAS PELES - CONFECÇÕES CARTAXO 322008 7.674 7.215
84 INDUCOL - INDÚSTRIA PELETEIRA CRUZ COSTA SANTARÉM 323006 7.584 9.437
85 JORGE HONÓRIO SILVA & FILHO CARTAXO 383032 7.477 8.924
86 BORREGO LEONOR & IRMÃO ALMEIRIM 612009 7.409 9.102
87 URBITORRES - EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS ENTRONCAMENTO 920051 7.139 10.203
88 ARTIMOL - ARTIGOS DE MOBILIÁRIO OURÉM 331051 6.956 -
89 FERROTEMPLÁRIOS - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO TOMAR 613016 6.946 11.082
90 FLEXIMOL - SUSPENSÕES PARA VEÍCULOS CARTAXO 384013 6.576 19.266
91 INVEPE - INDÚSTRIA DE VEÍCULOS PESADOS RIO MAIOR 384019 6.564 -
92 MERCAR - SOCIEDADE PORTUGUESA COM. REPARAÇÃO AUTOMÓVEIS ABRANTES 626154 6.477 7.359
93 MOVIPORTAS - FÁB. MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS OURÉM 331032 6.430 7.778
94 TFS - TRANSPORTES FRIGORÍFICOS DE SALVATERRA SALVATERRA DE MAGOS 712002 6.415 -
95 PROFIAL-PROFISSIONAIS DE ALUMÍNIO OURÉM 371023 6.044 5.541
96 AJI - INDÚSTRIA DE MADEIRAS MAÇÃO 331002 6.029 8.723
97 SITACO - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TACOS DE CORUCHE CORUCHE 331043 6.001 8.279
98 SOLADRILHO - SOCIEDADE CERÂMICA LADRILHOS ENTRONCAMENTO 361036 5.999 -
99 URCAMAT - MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL OURÉM 613054 5.766 6.057
100 TOMARPEÇAS - IMPORTAÇÃO DE PEÇAS DE AUTOMÓVEIS DE TOMAR TOMAR 626246 5.549 6.596
LISTAGEMGERALAS 100 MAIORES EMPRESASsegundo o volume de negócios de 2009
O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 29
CRESC. VOL. NEG.
(VN09/VN08)
ACTIVO 2009
RES. LIQ 2009
CAP. PRÓPRIO
2009
N.º TRAB 2009
EXPORT 2009
AUT. FINC (CP/ACT)
RENTAB. ACTIVO
(RL/ACT)
RENTAB. C. PROP. (RL/CP)
RENTAB. VN
(RL/VN)
ROT. ACTIVO
(VN/ACT)
PROD. APAR
(VN/NT)
-19,89 2.636 211 2.115 4 41 80,24 8,00 9,98 1,53 5,24 3.453
-16,96 10.438 20 2.301 89 2.264 22,04 0,19 0,87 0,15 1,29 151
- 5.180 188 2.256 63 174 43,55 3,63 8,33 1,42 2,55 210
-18,88 10.662 509 6.503 161 10.919 60,99 4,77 7,83 3,86 1,24 82
10,58 1.520 184 907 14 - 59,67 12,11 20,29 1,46 8,32 903
-12,78 14.011 71 3.208 99 1.973 22,90 0,51 2,21 0,57 0,89 126
46,93 17.609 365 3.557 204 84 20,20 2,07 10,26 2,92 0,71 61
3,04 29.129 549 8.698 136 1.919 29,86 1,88 6,31 4,44 0,42 91
-13,38 17.399 513 5.171 113 809 29,72 2,95 9,92 4,20 0,70 108
4,70 9.657 410 2.637 63 47 27,31 4,25 15,55 3,36 1,26 194
-2,36 12.776 232 5.136 103 2.783 40,20 1,82 4,52 1,91 0,95 118
-42,02 23.559 -759 8.299 175 2.045 35,23 -3,22 -9,15 -6,33 0,51 69
-27,58 7.487 1 176 29 - 2,35 0,01 0,57 0,01 1,60 412
- 11.016 2.072 7.665 42 1.544 69,58 18,81 27,03 18,55 1,01 266
-40,33 10.201 227 3.728 45 1.881 36,55 2,23 6,09 2,04 1,09 247
- 10.137 112 2.546 23 - 25,12 1,10 4,40 1,03 1,07 471
-13,65 11.777 238 5.335 112 5.098 45,30 2,02 4,46 2,25 0,90 94
-17,20 5.602 57 3.267 23 6 58,32 1,02 1,74 0,55 1,87 454
15,32 16.204 100 3.523 162 - 21,74 0,62 2,84 0,97 0,64 64
4,86 3.863 36 1.111 24 191 28,76 0,93 3,24 0,35 2,66 429
-39,80 8.675 -166 3.805 33 1.062 43,86 -1,91 -4,36 -1,66 1,15 303
-33,59 9.992 6 3.905 103 248 39,08 0,06 0,15 0,06 0,99 96
-3,02 10.251 52 2.682 45 762 26,16 0,51 1,94 0,54 0,95 216
- 9.609 126 6.752 48 438 70,27 1,31 1,87 1,39 0,94 189
-29,14 13.811 23 7.255 82 1.853 52,53 0,17 0,32 0,26 0,65 110
-3,71 7.289 1 4.137 36 53 56,76 0,01 0,02 0,01 1,23 249
-10,04 41.675 140 34.973 96 32 83,92 0,34 0,40 1,58 0,21 92
-8,72 9.010 28 3.815 122 3.692 42,34 0,31 0,73 0,32 0,98 72
- 4.097 2 316 38 114 7,71 0,05 0,63 0,02 2,08 224
-44,98 12.917 -370 2.326 35 194 18,01 -2,86 -15,91 -4,37 0,66 242
-12,92 11.431 42 5.077 77 782 44,41 0,37 0,83 0,52 0,70 104
- 22.077 3 3.203 33 84 14,51 0,01 0,09 0,04 0,36 240
6,36 11.401 217 4.279 97 99 37,53 1,90 5,07 2,83 0,67 79
-19,64 18.125 32 7.704 154 4.281 42,50 0,18 0,42 0,42 0,42 49
-16,21 7.630 54 1.646 118 66 21,57 0,71 3,28 0,72 0,98 63
-18,60 3.842 829 2.989 13 10 77,80 21,58 27,74 11,19 1,93 570
-30,03 5.374 84 795 13 - 14,79 1,56 10,57 1,18 1,33 549
- 10.678 -891 3.478 46 133 32,57 -8,34 -25,62 -12,81 0,65 151
-37,32 9.598 -191 1.796 32 - 18,71 -1,99 -10,63 -2,75 0,72 217
-65,87 14.613 -2.074 3.046 138 4.913 20,84 -14,19 -68,09 -31,54 0,45 48
- 6.779 -475 110 97 248 1,62 -7,01 -431,82 -7,24 0,97 68
-11,99 3.716 43 1.440 38 - 38,75 1,16 2,99 0,66 1,74 170
-17,33 6.747 697 6.230 30 - 92,34 10,33 11,19 10,84 0,95 214
- 6.274 21 632 53 - 10,07 0,33 3,32 0,33 1,02 121
9,08 4.257 376 1.327 45 257 31,17 8,83 28,33 6,22 1,42 134
-30,88 9.379 -274 1.479 55 1.337 15,77 -2,92 -18,53 -4,54 0,64 110
-27,52 4.209 3 1.877 15 148 44,59 0,07 0,16 0,05 1,43 400
- 22.138 18 4.868 68 879 21,99 0,08 0,37 0,30 0,27 88
-4,80 5.001 21 1.150 22 549 23,00 0,42 1,83 0,36 1,15 262
-15,87 11.625 7 2.073 30 - 17,83 0,06 0,34 0,13 0,48 185valores em milhares de euros
30 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
MAIORESEMELHORESPOR INDICADOR
N.º NOME DA EMPRESA N.º TRAB. 2009 POSIÇÃORANKING
1 J.J.LOURO PEREIRA 770 14
2 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 648 4
3 RODOVIÁRIA DO TEJO 647 18
4 CARNES DO CONTINENTE 536 3
5 CONSTRUTORA ABRANTINA 401 2
6 VIBEIRAS-SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS 349 26
7 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE 346 8
8 TEGAEL-TELECOMUNICAÇÕES, GÁS E ELECTRICIDADE 337 11
9 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 322 5
10 PERES-SOCTIP - INDÚSTRIAS GRÁFICAS 259 34
11 AQUINO CONSTRUÇÕES 228 17
12 CAIMA-INDÚSTRIA DE CELULOSE 226 12
13 SILVEX-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS E PAPÉIS 226 32
14 TECNOREM-ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES 204 57
15 INCOMPOL-INDÚSTRIA DE COMPONENTES 175 62
EMPREGADORAS
N.º NOME DE EMPRESAVOL.
NEG. 2009RES. LIQ
2009RENTAB. VN
(RL/VN)POSIÇÃO RANKING
1 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 21.851 5.803 26,56 37
2 LUSICAL-COMPANHIA LUSITANA DE CAL 26.745 5.240 19,59 25
3 SIBELCO PORTUGUESA 11.169 2.072 18,55 64
4 TEJO ENERGIA-PRODUÇÃO DISTRIB. ENERGIA ELÉCTRICA 228.398 27.317 11,96 1
5 BORREGO LEONOR & IRMÃO 7.409 829 11,19 86
6 MOVIPORTAS-FÁB. MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS 6.430 697 10,84 93
7 INTERTELHA-INDÚSTRIA DE COBERTURAS 18.967 1.883 9,93 40
8 RODOVIÁRIA DO TEJO 34.397 3.147 9,15 18
9 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 105.482 8.044 7,63 5
10 J.J.LOURO PEREIRA 40.126 3.032 7,56 14
11 TAGUSGÁS-EMPRESA DE GÁS DO VALE DO TEJO 18.902 1.217 6,44 41
12 BONDUELLE-AGRO INDÚSTRIA 29.830 1.903 6,38 21
13 PROFIAL-PROFISSIONAIS DE ALUMÍNIO 6.044 376 6,22 95
14 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOC. EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS 79.853 4.311 5,40 8
15 VIBEIRAS-SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS 26.251 1.317 5,02 26
RENTABILIDADE VOLUME DE NEGÓCIOS
32 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
N.º NOME DE EMPRESAVOL. NEG.
2009ACTIVO
2009ROT. ACTIVO
(VN/ACT)POSIÇÃO RANKING
1 STR-SOCIEDADE DE TABACOS DO RIBATEJO 27.094 2.082 13,01 24
2 CARNES DO CONTINENTE 135.489 13.836 9,79 3
3 SANFILCO-COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO 12.640 1.520 8,32 55
4 O CEREAL-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS 39.458 5.566 7,09 15
5 TORRIBA-ORGANIZACÃO PRODUTOS HORTOFRUTICOLAS 28.799 5.147 5,60 22
6 AGRO INDUSTRIAL DO SOBRAL 13.811 2.636 5,24 51
7 SECAGRO-SECAGEM COMERC. PRODUTOS AGRÍCOLAS 14.011 3.084 4,54 49
8 AGRUPALTO-AGRUP. DE PRODUTORES AGROPECUÁRIOS 27.943 6.329 4,42 23
9 VICTOR GUEDES-INDÚSTRIA E COMÉRCIO 86.393 22.512 3,84 7
10 PETROIBÉRICA-SOCIEDADE PETRÓLEOS IBEROLATINAS 100.316 27.244 3,68 6
11 COMAVE DO ZÊZERE-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AVES 19.041 6.056 3,14 39
12 ROQUES VALE DO TEJO-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS 16.118 5.531 2,91 44
13 GROU & GROU 10.287 3.863 2,66 70
14 VENTALCO-FABRICO E COMÉRCIO DE RAÇÕES 15.411 6.020 2,56 45
15 PITORRO-MOAGEM DE CEREAIS 13.211 5.180 2,55 53
ROTAÇÃO DO ACTIVO
N.º NOME DE EMPRESACUSTOS PESSOAL
2009POSIÇÃO RANKING
1 TEGAEL-TELECOMUNICAÇÕES, GÁS E ELECTRICIDADE 19.357 11
2 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 16.232 4
3 CONSTRUTORA ABRANTINA 14.450 2
4 RODOVIÁRIA DO TEJO 13.814 18
5 J.J.LOURO PEREIRA 10.289 14
6 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 8.340 5
7 CAIMA-INDÚSTRIA DE CELULOSE 8.216 12
8 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOCIEDADE EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS 8.138 8
9 CARNES DO CONTINENTE 7.230 3
10 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 6.981 37
11 PERES-SOCTIP - INDUSTRIAS GRÁFICAS 5.868 34
12 VIBEIRAS-SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS 5.018 26
13 SAPROGAL PORTUGAL-AGRO PECUÁRIA 4.914 9
14 AQUINO CONSTRUÇÕES 4.560 17
15 DAI-SOC.DE DESENVOLVIMENTO AGRO-INDUSTRIAL 4.179 10
CUSTOS COM PESSOAL
O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 33
N.º NOME DE EMPRESARES. LIQ.
2009CAP. PRÓ-PRIO 2009
RENTAB. C. PROP. (RL/CP)
POSIÇÃO RANKING
1 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 5.803 5.922 97,99 37
2 CARNES DO CONTINENTE 2.488 2.588 96,14 3
3 COMAVE DO ZÊZERE-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AVES 703 1.721 40,85 39
4 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 8.044 20.733 38,80 5
5 VICTOR GUEDES-INDÚSTRIA E COMÉRCIO 978 3.014 32,45 7
6 INTERTELHA-INDÚSTRIA DE COBERTURAS 1.883 5.824 32,33 40
7 VIBEIRAS-SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS 1.317 4.555 28,91 26
8 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOC. EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS 4.311 14.967 28,80 8
9 PROFIAL-PROFISSIONAIS DE ALUMÍNIO 376 1.327 28,33 95
10 BORREGO LEONOR & IRMÃO 829 2.989 27,74 86
11 SIBELCO PORTUGUESA 2.072 7.665 27,03 64
12 O CEREAL-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS 336 1.344 25,00 15
13 J.J.LOURO PEREIRA 3.032 13.061 23,21 14
14 SILVEX-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS E PAPÉIS 856 3.728 22,96 32
15 TEJO ENERGIA-PRODUÇÃO DISTRIB.ENERGIA ELÉCTRICA 27.317 132.983 20,54 1
RENTABILIDADE CAPITAIS PRÓPRIOS
N.º NOME DA EMPRESA ACTIVO 2009 POSIÇÃORANKING
1 TEJO ENERGIA-PRODUÇÃO DISTRIB. ENERGIA ELÉCTRICA 904.231 1
2 CONSTRUTORA ABRANTINA 248.411 2
3 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 105.637 5
4 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 99.754 4
5 TAGUSGÁS-EMPRESA DE GÁS DO VALE DO TEJO 78.112 41
6 TEGAEL-TELECOMUNICAÇÕES,GÁS E ELECTRICIDADE 58.513 11
7 CAIMA-INDÚSTRIA DE CELULOSE 48.439 12
8 J.JUSTINO DAS NEVES 48.330 16
9 PERES-SOCTIP - INDUSTRIAS GRÁFICAS 44.746 34
10 COMPANHIA DAS LEZÍRIAS 41.675 77
11 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOC. EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS 40.046 8
12 AQUINO CONSTRUÇÕES 38.350 17
13 RIBACARNE-MATADOURO REGIONAL DO RIBATEJO NORTE 35.290 13
14 RODOVIÁRIA DO TEJO 35.074 18
15 MARSIPEL-INDÚSTRIA DE CURTUMES 34.545 31
ACTIVOS
34 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
N.º NOME DE EMPRESAVOL. NEG.
2009VOL. NEG.
2008CRESC. VOL. NEG.
(VN09/VN08)POSIÇÃO RANKING
1 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 105.482 64.884 62,57 5
2 INTERTELHA-INDÚSTRIA DE COBERTURAS 18.967 12.465 52,16 40
3 PERES-SOCTIP - INDUSTRIAS GRÁFICAS 22.644 14.899 51,98 34
4 TECNOREM-ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES 12.480 8.494 46,93 57
5 TORRESTERRA-SOC. DE CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIA 14.951 11.309 32,20 47
6 AGRUPALTO-AGRUP. DE PRODUTORES AGROPECUARIOS 27.943 21.878 27,72 23
7 VIBEIRAS-SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS 26.251 21.035 24,80 26
8 O CEREAL-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS 39.458 31.726 24,37 15
9 TORRIBA-ORGANIZACÃO PRODUTOS HORTOFRUTICOLAS 28.799 24.298 18,52 22
10 CARNES VALINHO 33.520 28.809 16,35 19
11 J.J.LOURO PEREIRA 40.126 34.781 15,37 14
12 AVIARIO SANTA CITA-ANTONIO JACINTO FERREIRA 10.310 8.940 15,32 69
13 MARSIPEL-INDÚSTRIA DE CURTUMES 25.072 21.953 14,21 31
14 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 21.851 19.278 13,35 37
15 STR-SOCIEDADE DE TABACOS DO RIBATEJO 27.094 24.063 12,60 24
CRESCIMENTO VOLUME DE NEGÓCIOS
N.º NOME DE EMPRESACAP. PRÓ-PRIO 2009
PASSIVO 2009
SOLVAB. (CP/PASS)
POSIÇÃO RANKING
1 MOVIPORTAS-FÁB.MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS 6.230 517 12,05 93
2 COMPANHIA DAS LEZÍRIAS 34.973 6.702 5,22 77
3 ARROZEIRAS MUNDIARROZ 15.277 3.737 4,09 29
4 AGRO INDUSTRIAL DO SOBRAL 2.115 521 4,06 51
5 LUSICAL-COMPANHIA LUSITANA DE CAL 27.359 7.016 3,90 25
6 BORREGO LEONOR & IRMÃO 2.989 853 3,50 86
7 ALAÇO-REVESTIMENTOS METÁLICOS 6.752 2.857 2,36 74
8 SIBELCO PORTUGUESA 7.665 3.351 2,29 64
9 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 63.910 35.844 1,78 4
10 LUSOCOLCHÃO-FÁBRICA DE COLCHÕES 6.503 4.159 1,56 54
11 SANFILCO-COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO 907 613 1,48 55
12 ANIBAL CARVALHO & FILHOS 3.267 2.335 1,40 68
13 RAMECEL-REDE ABASTECEDORA MERCEARIAS DO CENTRO 4.137 3.152 1,31 76
14 STR-SOCIEDADE DE TABACOS DO RIBATEJO 1.150 932 1,23 24
15 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 5.922 5.095 1,16 37
SOLVABILIDADE
CAPITAIS PRÓPRIOS
N.º NOME DE EMPRESACAP. PRÓPRIO
2009POSIÇÃO RANKING
1 TEJO ENERGIA-PRODUÇÃO DISTRIB.ENERGIA ELÉCTRICA 132.983 1
2 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 63.910 4
3 CONSTRUTORA ABRANTINA 40.567 2
4 DAI-SOC.DE DESENVOLVIMENTO AGRO-INDUSTRIAL 39.524 10
5 COMPANHIA DAS LEZÍRIAS 34.973 77
6 LUSICAL-COMPANHIA LUSITANA DE CAL 27.359 25
7 CAIMA-INDÚSTRIA DE CELULOSE 25.515 12
8 J.JUSTINO DAS NEVES 22.722 16
9 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 20.733 5
10 RODOVIÁRIA DO TEJO 16.122 18
11 SAPROGAL PORTUGAL-AGRO PECUÁRIA 15.781 9
12 ARROZEIRAS MUNDIARROZ 15.277 29
13 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOCIEDADE EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS 14.967 8
14 J.J.LOURO PEREIRA 13.061 14
15 TAGUSGÁS-EMPRESA DE GÁS DO VALE DO TEJO 12.650 41
O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 35
AUTONOMIA FINANCEIRA
VALOR ACRESCENTADO BRUTO
N.º NOME DE EMPRESAACTIVO
2009CAP. PRÓ-PRIO 2009
AUT. FINC (CP/ACT)
POSIÇÃO RANKING
1 DAI-SOC.DE DESENVOLVIMENTO AGRO-INDUSTRIAL 30.188 39.524 130,93 10
2 MOVIPORTAS-FÁB. MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS 6.747 6.230 92,34 93
3 COMPANHIA DAS LEZÍRIAS 41.675 34.973 83,92 77
4 ARROZEIRAS MUNDIARROZ 19.014 15.277 80,35 29
5 AGRO INDUSTRIAL DO SOBRAL 2.636 2.115 80,24 51
6 LUSICAL-COMPANHIA LUSITANA DE CAL 34.375 27.359 79,59 25
7 BORREGO LEONOR & IRMÃO 3.842 2.989 77,80 86
8 ALAÇO-REVESTIMENTOS METÁLICOS 9.609 6.752 70,27 74
9 SIBELCO PORTUGUESA 11.016 7.665 69,58 64
10 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 99.754 63.910 64,07 4
11 LUSOCOLCHÃO-FÁBRICA DE COLCHÕES 10.662 6.503 60,99 54
12 SANFILCO-COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO 1.520 907 59,67 55
13 ANIBAL CARVALHO & FILHOS 5.602 3.267 58,32 68
14 RAMECEL-REDE ABASTECEDORA MERCEARIAS DO CENTRO 7.289 4.137 56,76 76
15 STR-SOCIEDADE DE TABACOS DO RIBATEJO 2.082 1.150 55,24 24
N.º NOME DE EMPRESA VAB 2009POSIÇÃO RANKING
1 TEJO ENERGIA-PRODUÇÃO DISTRIB.ENERGIA ELÉCTRICA 106.551 1
2 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 31.600 4
3 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 30.582 5
4 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOCIEDADE EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS 25.257 8
5 RODOVIÁRIA DO TEJO 22.758 18
6 TEGAEL-TELECOMUNICAÇÕES,GÁS E ELECTRICIDADE 21.099 11
7 CONSTRUTORA ABRANTINA 19.840 2
8 J.J.LOURO PEREIRA 17.018 14
9 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 14.246 37
10 CARNES DO CONTINENTE 12.062 3
11 LUSICAL-COMPANHIA LUSITANA DE CAL 11.304 25
12 SAPROGAL PORTUGAL-AGRO PECUÁRIA 10.214 9
13 MARINHAVE-SOCIEDADE AGRO-AVÍCOLA 8.947 58
14 PERES-SOCTIP - INDUSTRIAS GRÁFICAS 8.834 34
15 CAIMA-INDÚSTRIA DE CELULOSE 8.018 12
36 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
N.º NOME DE EMPRESA EBTIDAPOSIÇÃO RANKING
1 TEJO ENERGIA-PRODUÇÃO DISTRIB.ENERGIA ELÉCTRICA 90.650 1
2 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 17.938 5
3 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOCIEDADE EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS 16.062 8
4 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 14.182 4
5 LUSICAL-COMPANHIA LUSITANA DE CAL 9.940 25
6 RODOVIÁRIA DO TEJO 8.586 18
7 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 7.253 37
8 J.J.LOURO PEREIRA 6.260 14
9 MARINHAVE-SOCIEDADE AGRO-AVÍCOLA 5.735 58
10 CARNES DO CONTINENTE 4.767 3
11 SAPROGAL PORTUGAL-AGRO PECUÁRIA 4.590 9
12 BONDUELLE-AGRO INDÚSTRIA 4.164 21
13 TAGUSGÁS-EMPRESA DE GÁS DO VALE DO TEJO 3.949 41
14 SIBELCO PORTUGUESA 3.616 64
15 BORREGO LEONOR & IRMÃO 3.197 86
EBTIDA
N.º NOME DE EMPRESAPASSIVO
2009EBTIDA
AMORT. DIV. (EBT/PASS)
POSIÇÃO RANKING
1 BORREGO LEONOR & IRMÃO 853 3.197 374,79 86
2 MOVIPORTAS-FÁB.MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS 517 1.399 270,60 93
3 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 5.095 7.253 142,36 37
4 LUSICAL-COMPANHIA LUSITANA DE CAL 7.016 9.940 141,68 25
5 SIBELCO PORTUGUESA 3.351 3.616 107,91 64
6 AGRO INDUSTRIAL DO SOBRAL 521 347 66,60 51
7 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOC. EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS 25.079 16.062 64,05 8
8 ARROZEIRAS MUNDIARROZ 3.737 2.252 60,26 29
9 SANFILCO-COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO 613 329 53,67 55
10 RODOVIÁRIA DO TEJO 18.952 8.586 45,30 18
11 CARNES DO CONTINENTE 11.248 4.767 42,38 3
12 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 35.844 14.182 39,57 4
13 J.J.LOURO PEREIRA 17.140 6.260 36,52 14
14 LUSOCOLCHÃO-FÁBRICA DE COLCHÕES 4.159 1.517 36,48 54
15 PITORRO-MOAGEM DE CEREAIS 2.924 983 33,62 53
AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS
N.º NOME DE EMPRESAACTIVO
2009RES. LIQ
2009RENTAB.
ACTIVO (RL/ACT)POSIÇÃO RANKING
1 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 11.017 5.803 52,67 37
2 BORREGO LEONOR & IRMÃO 3.842 829 21,58 86
3 SIBELCO PORTUGUESA 11.016 2.072 18,81 64
4 CARNES DO CONTINENTE 13.836 2.488 17,98 3
5 LUSICAL-COMPANHIA LUSITANA DE CAL 34.375 5.240 15,24 25
6 INTERTELHA-INDÚSTRIA DE COBERTURAS 14.668 1.883 12,84 40
7 SANFILCO-COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO 1.520 184 12,11 55
8 COMAVE DO ZÊZERE-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AVES 6.056 703 11,61 39
9 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOC. EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS 40.046 4.311 10,77 8
10 MOVIPORTAS-FÁB. MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS 6.747 697 10,33 93
11 J.J.LOURO PEREIRA 30.201 3.032 10,04 14
12 RODOVIÁRIA DO TEJO 35.074 3.147 8,97 18
13 PROFIAL-PROFISSIONAIS DE ALUMÍNIO 4.257 376 8,83 95
14 AGRO INDUSTRIAL DO SOBRAL 2.636 211 8,00 51
15 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 105.637 8.044 7,61 5
RENTABILIDADE ACTIVO
O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 37
N.º NOME DE EMPRESA EXPORTAÇÕES 2009 POSIÇÃO RANKING
1 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 82.552 5
2 DAI-SOC.DE DESENVOLVIMENTO AGRO-INDUSTRIAL 46.175 10
3 CAIMA-INDÚSTRIA DE CELULOSE 35.312 12
4 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 34.236 4
5 TEGAEL-TELECOMUNICAÇÕES,GÁS E ELECTRICIDADE 23.401 11
6 MONLIZ-PRODUTOS ALIMENTARES MONDEGO LIZ 13.161 36
7 LUSOCOLCHÃO-FÁBRICA DE COLCHÕES 10.919 54
8 PRADO KARTON 5.593 48
9 OLITREM-INDÚSTRIA REFRIGERAÇÃO 5.098 67
10 FLEXIMOL-SUSPENSÕES PARA VEÍCULOS 4.913 90
11 LUSOFANE 4.462 35
12 INDUCOL-INDÚSTRIA PELETEIRA CRUZ COSTA 4.281 84
13 GOMA CAMPS PORTUGAL 3.789 42
14 SILVEX-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS E PAPÉIS 3.735 32
15 MADECA-MADEIRAS DE CAXARIAS 3.692 78
EXPORTAÇÃO
38 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 39
As medidas do PEC agradaram à CIP? Que outras medidas seriam necessárias?
As medidas do PEC, bem como as já anun-
ciadas medidas adicionais ao PEC, implicam
sacrifícios enormes quer para as empresas
quer para as famílias.
Na actual situação de estagnação económi-
ca, medidas que impliquem custos adicionais
para as empresas não podem ser do nosso
agrado porque vêm criar entraves à retoma
económica.
No entanto, a CIP entende que o desequi-
líbrio das fi nanças públicas requer medidas
extraordinárias e sacrifícios partilhados. Ora,
era exactamente esta questão da partilha que
gostaria de frisar: ainda não é visível qualquer
resultado prático da proclamada tentativa de
controlo da despesa pública por parte do Esta-
do; a verdade é que o Governo enveredou pelo
caminho mais fácil para resolver o problema
das fi nanças públicas: aumento de impostos.
Importa salientar que irão ser necessárias
mais medidas em 2011 tal como, aliás, a Co-
missão Europeia já afi rmou. Os agentes econó-
micos têm de estar preparados para os tempos
difíceis que vamos continuar a viver.
A CIP propõe a redução da carga fi scal, como é que combina esta proposta com a ne-cessidade de reduzir o défi ce do Estado?
A carga fi scal em Portugal já é considerável
e pode ser diminuída. Como? Se houver redu-
ção da despesa pública. E é isso que não vemos
ser concretizado da parte do Governo. É preciso
fazer um esforço muito maior neste capítulo.
O Estado deve ser um aliado do crescimento
económico. Se continuar a exigir cada vez mais
recursos à economia, acabará por condicionar,
severamente, o seu desenvolvimento.
Concentrar apoios na indústria transfor-madora e nos bens transaccionáveis é reco-nhecer que foi um erro planear Portugal como economia de serviços?
Não me parece que seja assim. Portugal
mudou muito, para melhor, nos últimos anos.
À imagem de muitos países desenvolvidos, a
agricultura e a indústria perderam importância
para o sector dos serviços. Entendo isto como
normal. Empresários encontraram oportuni-
dades de negócio nos serviços e investiram. É
simples!A verdade é que a sociedade portu-
guesa começa a consciencializar-se que é pre-
ciso produzir dentro de fronteiras e aumentar
o valor acrescentado nacional, porque isso gera
crescimento económico e, consequentemente,
emprego.A indústria, tal como a agricultura, já
que dela falei (note-se que é referida inúmeras
vezes a dependência energética de Portugal
mas, e a dependência alimentar?), tem futuro
em Portugal. Existem empresários com von-
tade de crescer, de investir; é necessário que os
ajudemos e, fazendo-o, estamos a ajudar-nos
a nós próprios e a construir um futuro melhor
para as gerações vindouras.
ENTREVISTA
António SaraivaPresidente da CIP - Confederação Empresarial Portuguesa
“A Carga fi scal pode ser diminuída”
40 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
N.º NOME DE EMPRESAVOL. NEG.
2009VOL. NEG.
2008CRESC. VOL. NEG.
(VN09/VN08)
1 TEJO ENERGIA-PRODUÇÃO DISTRIB.ENERGIA ELÉCTRICA 228.398 254.721 -10,33
2 RODOVIÁRIA DO TEJO 34.397 33.758 1,89
3 TRANSPORTES BROLIVEIRA 25.666 30.652 -16,27
4 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 21.851 19.278 13,35
5 TAGUSGÁS-EMPRESA DE GÁS DO VALE DO TEJO 18.902 19.329 -2,21
6 TFS-TRANSPORTES FRIGORIFICOS DE SALVATERRA 6.415 - -
TRANSPORTES E TELECOMUNICAÇÕES
MAIORESEMELHORESPOR SECTORES
N.º NOME DE EMPRESAVOL. NEG.
2009VOL. NEG.
2008CRESC. VOL. NEG.
(VN09/VN08)
1 BONDUELLE-AGRO INDÚSTRIA 29.830 27.862 7,06
2 TORRIBA-ORGANIZACÃO PRODUTOS HORTOFRUTICOLAS 28.799 24.298 18,52
3 CITAVES-PRODUÇÃO E ABATE DE AVES 23.633 25.417 -7,02
4 SIBELCO PORTUGUESA 11.169 - -
5 AVIARIO SANTA CITA-ANTONIO JACINTO FERREIRA 10.310 8.940 15,32
6 COMPANHIA DAS LEZÍRIAS 8.852 9.840 -10,04
PRIMÁRIO E EXTRACTIVO
42 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
N.º NOME DE EMPRESAVOL. NEG.
2009VOL. NEG.
2008CRESC. VOL. NEG.
(VN09/VN08)
1 CONSTRUTORA ABRANTINA 144.425 153.629 -5,99
2 TEGAEL-TELECOMUNICAÇÕES, GÁS E ELECTRICIDADE 52.693 46.939 12,26
3 AQUINO CONSTRUÇÕES 35.903 38.779 -7,42
4 TORRESTERRA-SOCIEDADE DE CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIA 14.951 11.309 32,20
5 TECNOREM-ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES 12.480 8.494 46,93
6 RSA-RECICLAGEM SUCATAS ABRANTINA 11.111 18.622 -40,33
7 AJIBITA-MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 8.470 15.394 -44,98
CONSTRUÇÃO CIVIL
N.º NOME DE EMPRESAVOL. NEG.
2009VOL. NEG.
2008CRESC. VOL. NEG.
(VN09/VN08)
1 PETROIBÉRICA-SOCIEDADE PETRÓLEOS IBEROLATINAS 100.316 110.491 -9,21
2 J.JUSTINO DAS NEVES 36.570 68.034 -46,25
3 VIBEIRAS-SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS 26.251 21.035 24,80
4 ROQUES VALE DO TEJO-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS 16.118 15.640 3,06
5 DIGIDELTA INTERNACIONAL IMP. EXP. 15.122 15.980 -5,37
6 ANIBAL CARVALHO & FILHOS 10.453 12.625 -17,20
7 MERCAR-SOC.PORTUGUESA COM.REPARAÇÃO AUTOMÓVEIS 6.477 7.359 -11,99
8 TOMARPEÇAS-IMPORTAÇÃO DE PEÇAS DE AUTOMÓVEIS DE TOMAR 5.549 6.596 -15,87
COMÉRCIO A RETALHO
44 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
N.º NOME DE EMPRESAVOL. NEG.
2009VOL. NEG.
2008CRESC. VOL. NEG.
(VN09/VN08)
1 CARNES DO CONTINENTE 135.489 133.262 1,67
2 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 117.389 108.367 8,33
3 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 105.482 64.884 62,57
4 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOC. EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS 79.853 197.066 -59,48
5 SAPROGAL PORTUGAL-AGRO PECUÁRIA 78.548 90.604 -13,31
6 DAI-SOC.DE DESENVOLVIMENTO AGRO-INDUSTRIAL 67.172 63.611 5,60
7 CAIMA-INDÚSTRIA DE CELULOSE 45.655 53.553 -14,75
8 RIBACARNE-MATADOURO REGIONAL DO RIBATEJO NORTE 40.901 54.112 -24,41
9 J.J.LOURO PEREIRA 40.126 34.781 15,37
10 CARNES VALINHO 33.520 28.809 16,35
11 LUSICAL-COMPANHIA LUSITANA DE CAL 26.745 - -
12 RAÇÕES ZÊZERE 25.707 28.522 -9,87
13 MARSIPEL-INDÚSTRIA DE CURTUMES 25.072 21.953 14,21
14 SILVEX-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS E PAPÉIS 23.817 21.305 11,79
15 PERES-SOCTIP - INDUSTRIAS GRÁFICAS 22.644 14.899 51,98
16 LUSOFANE 22.594 28.898 -21,81
17 MONLIZ-PRODUTOS ALIMENTARES MONDEGO LIZ 22.118 22.650 -2,35
18 RAÇÕES PROGADO CENTRO-SUL 20.172 27.825 -27,50
19 COMAVE DO ZÊZERE-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AVES 19.041 17.289 10,13
20 INTERTELHA-INDÚSTRIA DE COBERTURAS 18.967 12.465 52,16
21 GOMA CAMPS PORTUGAL 17.945 17.112 4,87
22 ENOPORT-PRODUÇÃO DE BEBIDAS 16.850 18.609 -9,45
23 VENTALCO-FABRICO E COMÉRCIO DE RAÇÕES 15.411 18.337 -15,96
24 PRADO KARTON 14.246 16.075 -11,38
25 ECOLEATHER-INDÚSTRIA COMÉRCIO DE CURTUMES UNIPESSOAL 13.463 16.212 -16,96
26 PITORRO-MOAGEM DE CEREAIS 13.211 - -
27 LUSOCOLCHÃO-FÁBRICA DE COLCHÕES 13.179 16.246 -18,88
28 SANFILCO-COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO 12.640 11.431 10,58
29 SICARZE-SOCIEDADE INDUSTRIAL DE CARNES DO ZÊZERE 12.515 14.349 -12,78
30 VIGOBLOCO PRÉ-FABRICADOS 12.225 14.113 -13,38
31 VERDASCA & VERDASCA 12.196 11.649 4,70
32 CURTUMES BOAVENTURA 12.117 12.410 -2,36
33 INCOMPOL-INDÚSTRIA DE COMPONENTES 11.990 20.680 -42,02
34 PORTO ALTO-RAÇÕES PARA ANIMAIS 11.943 16.491 -27,58
35 OLITREM-INDÚSTRIA REFRIGERAÇÃO 10.556 12.224 -13,65
36 GROU & GROU 10.287 9.810 4,86
37 FAMETAL-FÁBRICA PORTUGUESA ESTRUTURAS METÁLICOS 9.921 14.940 -33,59
38 MAROUÇO 9.712 10.014 -3,02
39 ALAÇO-REVESTIMENTOS METÁLICOS 9.067 - -
40 CURTUMES IBÉRIA 9.016 12.723 -29,14
41 MADECA-MADEIRAS DE CAXARIAS 8.840 9.685 -8,72
42 ELECTROTEJO-INSTALAÇOES E MONTAGENS TÉCNICAS 8.022 9.212 -12,92
43 ADEGA COOPERATIVA DE ALMEIRIM 7.924 - -
44 CASA DAS PELES-CONFECÇÕES 7.674 7.215 6,36
45 INDUCOL-INDÚSTRIA PELETEIRA CRUZ COSTA 7.584 9.437 -19,64
46 JORGE HONORIO SILVA & FILHO 7.477 8.924 -16,21
47 ARTIMOL-ARTIGOS DE MOBILIÁRIO 6.956 - -
48 FLEXIMOL-SUSPENSÕES PARA VEÍCULOS 6.576 19.266 -65,87
49 INVEPE-INDÚSTRIA DE VEÍCULOS PESADOS 6.564 - -
50 MOVIPORTAS-FÁB.MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS 6.430 7.778 -17,33
51 PROFIAL-PROFISSIONAIS DE ALUMÍNIO 6.044 5.541 9,08
52 AJI-INDÚSTRIA DE MADEIRAS 6.029 8.723 -30,88
53 SITACO-SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TACOS DE CORUCHE 6.001 8.279 -27,52
54 SOLADRILHO-SOCIEDADE CERÂMICA LADRILHOS 5.999 - -
INDÚSTRIA
N.º NOME DE EMPRESAVOL. NEG.
2009VOL. NEG.
2008CRESC. VOL. NEG.
(VN09/VN08)
1 URBITORRES-EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS 7.139 10.203 -30,03
SERVIÇOS
O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 45
N.º NOME DE EMPRESAVOL. NEG.
2009VOL. NEG.
2008CRESC. VOL. NEG.
(VN09/VN08)
1 VICTOR GUEDES-INDÚSTRIA E COMÉRCIO 86.393 105.904 -18,42
2 O CEREAL-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS 39.458 31.726 24,37
3 SCAGEL-SOCIEDADE DE ALIMENTOS CONGELADOS 32.108 34.872 -7,93
4 AGRUPALTO-AGRUPAMENTO DE PRODUTORES AGROPECUARIOS 27.943 21.878 27,72
5 STR-SOCIEDADE DE TABACOS DO RIBATEJO 27.094 24.063 12,60
6 ARROZEIRAS MUNDIARROZ 25.551 38.763 -34,08
7 AGROMAIS-ENTREPOSTO COMERCIAL AGRÍCOLA 25.089 24.301 3,24
8 SECAGRO-SECAGEM COMERCIALIZAÇÃO PRODUTOS AGRÍCOLAS 14.011 18.662 -24,92
9 SABAMAR-SOCIEDADE INDUSTRIAL DE PEIXE 13.946 17.767 -21,51
10 AGRO INDUSTRIAL DO SOBRAL 13.811 17.239 -19,89
11 MARINHAVE-SOCIEDADE AGRO-AVÍCOLA 12.353 11.989 3,04
12 RADINU-COMÉRCIO POR GROSSO DE BACALHAU E AFINS 10.841 - -
13 EUROBATATA-COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES 9.999 16.609 -39,80
14 RAMECEL-REDE ABASTECEDORA MERCEARIAS DO CENTRO 8.970 9.316 -3,71
15 EPORIPAL-EMP. PORTUGUESA IMPORT. PRODUTOS AGRÍCOLAS 8.519 - -
16 BORREGO LEONOR & IRMÃO 7.409 9.102 -18,60
17 FERROTEMPLARIOS-MATERIAIS DE CONSTRUÇAO 6.946 11.082 -37,32
18 URCAMAT-MATERIAIS PARA CONSTRUÇAO CIVIL 5.766 6.057 -4,80
COMÉRCIO POR GROSSO
46 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
DISCURSODIRECTO
Francisco Jaime QuesadoGestor do Programa Operacional Sociedade de Conhecimento
“A nova competitividade, mudar para crescer
Quando em 1993 Porter elaborou o célebre
Relatório, encomendado pelo Governo Por-
tuguês de então, o diagnóstico sobre o que
fazer e as áreas estratégicas de actuação fi ca-
ram clarifi cadas. Dezasseis depois, perante o
impasse a que chegou o Velho Continente na
incapacidade de operacionalizar uma Agenda
de Excelência e de marcar um ritmo positivo de
competitividade e desenvolvimento nas suas
dinâmicas internas, Portugal tem pela frente a
batalha da mudança estrutural. Assumidas as
prioridades dum “Novo Paradigma” de Desen-
volvimento para o país, a aposta numa “Agen-
da de Mudança” torna-se prioritária. Ou seja.
Torna-se um imperativo nacional mobilizar um
Contrato de Confi ança para o Futuro, centrado
numa NOVA COMPETITIVIDADE para a qual
toda a Sociedade Civil dê um contributo activo.
É importante por isso perceber que a aposta
nos Factores Dinâmicos de Competitividade,
numa lógica territorialmente equilibrada e com
opções estratégicas claramente assumidas
é um contributo central para a correcção das
graves assimetrias sociais e regionais que con-
tinuam a imperar. Falta por isso em Portugal
um verdadeiro Choque Operacional capaz de
produzir efeitos sistémicos ao nível do fun-
cionamento das organizações empresariais. O
“novo paradigma” da Economia Portuguesa ra-
dica nesse sentido na capacidade de os resulta-
dos potenciados pela inovação e conhecimento
serem capazes de induzir novas formas de in-
tegração social e territorial capazes de susten-
tar um equilíbrio global do sistema nacional. É
sobre esse desígnio que o Modelo Estratégico
NOVA COMPETITIVIDADE se propõe estabele-
cer um Novo Contrato de Confi ança, dinamizar
um Novo Projecto, promover uma Nova Marca.
Pretende-se com esta Iniciativa trazer a
lume duas ideias centrais para uma NOVA
COMPETITIVIDADE em Portugal – profunda re-
novação organizativa e estrutural dos sectores
(sobretudo) industriais e aposta integrada na
utilização da Inovação como factor de alavan-
cagem de criação de valor de mercado. A mobi-
lização activa dos “actores económicos” numa
lógica de pacto estratégico operativo perma-
nente é uma condição central no sucesso desta
nova abordagem, sob pena de intervenções
isoladas não conseguirem produzir de facto os
efeitos desejados. Por isso, diferentes áreas
ligadas à dinâmica activa da Competitividade,
Crescimento & Sustentabilidade virão a jogo –
desde as PME à Energia, passando pelo papel
de Regulação do Estado, o caminho é só um:
construir Uma Nova Agenda para a Economia
Portuguesa e mobilizar todos os actores eco-
nómicos e sociais para a sua concretização.
A coisa mais importante a
saber acerca da nova economia
global é que ela é exactamente
igual à antiga. Alguns andam a
fazer um intenso esforço para
conseguir provar que vivemos
tempos radicalmente diferentes
e que tudo o que sabemos acer-
ca de economia tem de ser rea-
prendido. Depois falam em ter
cuidado com a produtividade e a
concorrência longínqua, com ino-
vação e tecnologia, exactamente
aquelas coisas que sabemos se-
rem decisivas, pelo menos desde
a revolução industrial do século
XVIII.
Todos os elementos que fa-
zem a suposta novidade da nova
economia global são precisamen-
te os mesmos que dominaram
os três séculos anteriores. As
roupagens são diferentes mas
os temas de fundo são iguais.
As empresas hoje adaptam-
se à nova era da comunicação
exactamente como os nossos
bisavós tiveram de mudar com
o telégrafo e o telefone. A re-
cente abertura dos mercados de
capitais repete os problemas do
padrão-ouro nos fi nais de oito-
centos, com a diferença de que
as actuais crises fi nanceiras são
muito menos graves. A entra-
da da China e Índia no mercado
internacional cria uma situação
nova no mundo, como a Alema-
nha e a França fi zeram há 200
anos e os EUA, Austrália e Japão
há 150. Essa situação nova é,
simplesmente, a mais repetida
circunstância histórica do último
milénio.
A única diferença impor-
tante está na distribuição dos
papéis neste drama. Portugal,
por exemplo, que costumava
encontrar-se na condição de país
pobre, atrasado e desfavorecido,
vê-se agora na posição inversa,
do lado dos ricos, membro do
clube abastado e ameaçado pe-
los recém-chegados. E estamos
a descobrir que, afi nal, esta situ-
ação, que antes tanto ambicio-
návamos, é bastante incómoda.
É melhor estar em baixo desa-
fi ando os de cima que sentir a
pressão dos que têm salários
baixos, más condições de traba-
lho, mas grande competitividade
pelos custos reduzidos.
A pior das ameaças, hoje
como sempre, é a complacência
burguesa. Muitos países, atin-
gindo níveis de prosperidade, es-
quecem a exigência de mercado
e a dureza do jogo económico,
tentando encostar-se numa vida
confortável. Achando-se com
direitos adquiridos e impondo
múltiplas exigências, deixam de
se preocupar com a forma de as
pagar. Os impostos e o acesso
ao crédito podem manter essa
ilusão durante algum tempo,
mas um dia acordam com o apa-
relho produtivo estrangulado e
a sociedade adormecida. Este é
o actual drama económico por-
tuguês, tragédia que se repete
sucessivamente ao longo dos
séculos de História, como hoje
na nova economia global.
DISCURSODIRECTO
João César das NevesEconomista
“A nova economia Global
48 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
Nº Empresa VN 2009 CONCELHO
1 TEJO ENERGIA-PRODUÇÃO DISTRIB.ENERGIA ELÉCTRICA 228.398 ABRANTES
2 CONSTRUTORA ABRANTINA 144.425 ABRANTES
7 VICTOR GUEDES-INDÚSTRIA E COMÉRCIO 86.393 ABRANTES
8 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE 79.853 ABRANTES
37 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 21.851 ABRANTES
65 RSA-RECICLAGEM SUCATAS ABRANTINA 11.111 ABRANTES
80 AJIBITA-MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 8.470 ABRANTES
92 MERCAR-SOC.PORTUGUESA COM.REPARAÇÃO AUTOMÓVEIS 6.477 ABRANTES
31 MARSIPEL-INDÚSTRIA DE CURTUMES 25.072 ALCANENA
52 ECOLEATHER-INDÚSTRIA COMÉRCIO DE CURTUMES UNIPESSOAL 13.463 ALCANENA
61 CURTUMES BOAVENTURA 12.117 ALCANENA
73 MAROUÇO 9.712 ALCANENA
75 CURTUMES IBÉRIA 9.016 ALCANENA
53 PITORRO-MOAGEM DE CEREAIS 13.211 ALCANENA
81 ELECTROTEJO-INSTALAÇOES E MONTAGENS TÉCNICAS 8.022 ALMEIRIM
82 ADEGA COOPERATIVA DE ALMEIRIM 7.924 ALMEIRIM
86 BORREGO LEONOR & IRMÃO 7.409 ALMEIRIM
36 MONLIZ-PRODUTOS ALIMENTARES MONDEGO LIZ 22.118 ALPIARÇA
5 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 105.482 BENAVENTE
23 AGRUPALTO-AGRUPAMENTO DE PRODUTORES AGROPECUARIOS 27.943 BENAVENTE
32 SILVEX-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS E PAPÉIS 23.817 BENAVENTE
34 PERES-SOCTIP - INDUSTRIAS GRÁFICAS 22.644 BENAVENTE
45 VENTALCO-FABRICO E COMÉRCIO DE RAÇÕES 15.411 BENAVENTE
50 SABAMAR-SOCIEDADE INDUSTRIAL DE PEIXE 13.946 BENAVENTE
58 MARINHAVE-SOCIEDADE AGRO-AVÍCOLA 12.353 BENAVENTE
62 INCOMPOL-INDÚSTRIA DE COMPONENTES 11.990 BENAVENTE
63 PORTO ALTO-RAÇÕES PARA ANIMAIS 11.943 BENAVENTE
77 COMPANHIA DAS LEZÍRIAS 8.852 BENAVENTE
9 SAPROGAL PORTUGAL-AGRO PECUÁRIA 78.548 CARTAXO
83 CASA DAS PELES-CONFECÇÕES 7.674 CARTAXO
85 JORGE HONORIO SILVA & FILHO 7.477 CARTAXO
90 FLEXIMOL-SUSPENSÕES PARA VEÍCULOS 6.576 CARTAXO
35 LUSOFANE 22.594 CARTAXO
24 STR-SOCIEDADE DE TABACOS DO RIBATEJO 27.094 CHAMUSCA
12 CAIMA-INDÚSTRIA DE CELULOSE 45.655 CONSTÂNCIA
42 GOMA CAMPS PORTUGAL 17.945 CONSTÂNCIA
10 DAI-SOC.DE DESENVOLVIMENTO AGRO-INDUSTRIAL 67.172 CORUCHE
11 TEGAEL-TELECOMUNICAÇÕES,GÁS E ELECTRICIDADE 52.693 CORUCHE
29 ARROZEIRAS MUNDIARROZ 25.551 CORUCHE
97 SITACO-SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TACOS DE CORUCHE 6.001 CORUCHE
47 TORRESTERRA-SOCIEDADE DE CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIA 14.951 ENTRONCAMENTO
87 URBITORRES-EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS 7.139 ENTRONCAMENTO
98 SOLADRILHO-SOCIEDADE CERAMICA LADRILHOS 5.999 ENTRONCAMENTO
27 RAÇÕES ZÊZERE 25.707 FERREIRA DO ZEZERE
39 COMAVE DO ZÊZERE-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AVES 19.041 FERREIRA DO ZEZERE
56 SICARZE-SOCIEDADE INDUSTRIAL DE CARNES DO ZÊZERE 12.515 FERREIRA DO ZEZERE
96 AJI-INDÚSTRIA DE MADEIRAS 6.029 MAÇÃO
6 PETROIBÉRICA-SOCIEDADE PETRÓLEOS IBEROLATINAS 100.316 OURÉM
16 J.JUSTINO DAS NEVES 36.570 OURÉM
17 AQUINO CONSTRUÇÕES 35.903 OURÉM
6 empresas
6 empresas
5 empresas
8 empresas
15 empresas
10 empresas
17 empresas
MAIORESEMELHORESPOR CONCELHO
6 empresas
50 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
Nº Empresa VN 2009 CONCELHO
28 TRANSPORTES BROLIVEIRA 25.666 OURÉM
40 INTERTELHA-INDÚSTRIA DE COBERTURAS 18.967 OURÉM
55 SANFILCO-COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO 12.640 OURÉM
57 TECNOREM-ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES 12.480 OURÉM
59 VIGOBLOCO PRÉ-FABRICADOS 12.225 OURÉM
60 VERDASCA & VERDASCA 12.196 OURÉM
72 FAMETAL-FÁBRICA PORTUGUESA ESTRUTURAS METÁLICOS 9.921 OURÉM
74 ALAÇO-REVESTIMENTOS METÁLICOS 9.067 OURÉM
76 RAMECEL-REDE ABASTECEDORA MERCEARIAS DO CENTRO 8.970 OURÉM
78 MADECA-MADEIRAS DE CAXARIAS 8.840 OURÉM
88 ARTIMOL-ARTIGOS DE MOBILIÁRIO 6.956 OURÉM
93 MOVIPORTAS-FÁB.MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS 6.430 OURÉM
95 PROFIAL-PROFISSIONAIS DE ALUMÍNIO 6.044 OURÉM
99 URCAMAT-MATERIAIS PARA CONSTRUÇAO CIVIL 5.766 OURÉM
15 O CEREAL-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS 39.458 RIO MAIOR
38 RAÇÕES PROGADO CENTRO-SUL 20.172 RIO MAIOR
43 ENOPORT-PRODUÇÃO DE BEBIDAS 16.850 RIO MAIOR
64 SIBELCO PORTUGUESA 11.169 RIO MAIOR
71 EUROBATATA-COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES 9.999 RIO MAIOR
91 INVEPE-INDÚSTRIA DE VEÍCULOS PESADOS 6.564 RIO MAIOR
22 TORRIBA-ORGANIZACÃO PRODUTOS HORTOFRUTICOLAS 28.799 SALVATERRA
70 GROU & GROU 10.287 SALVATERRA
79 EPORIPAL 8.519 SALVATERRA
94 TFS-TRANSPORTES FRIGORIFICOS DE SALVATERRA 6.415 SALVATERRA
14 J.J.LOURO PEREIRA 40.126 SANTARÉM
54 LUSOCOLCHÃO-FÁBRICA DE COLCHÕES 13.179 SANTARÉM
3 CARNES DO CONTINENTE 135.489 SANTARÉM
19 CARNES VALINHO 33.520 SANTARÉM
20 SCAGEL-SOCIEDADE DE ALIMENTOS CONGELADOS 32.108 SANTARÉM
21 BONDUELLE-AGRO INDÚSTRIA 29.830 SANTARÉM
25 LUSICAL-COMPANHIA LUSITANA DE CAL 26.745 SANTARÉM
41 TAGUSGÁS-EMPRESA DE GÁS DO VALE DO TEJO 18.902 SANTARÉM
44 ROQUES VALE DO TEJO-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS 16.118 SANTARÉM
49 SECAGRO 14.011 SANTARÉM
51 AGRO INDUSTRIAL DO SOBRAL 13.811 SANTARÉM
66 RADINU-COMÉRCIO POR GROSSO DE BACALHAU E AFINS 10.841 SANTARÉM
67 OLITREM-INDÚSTRIA REFRIGERAÇÃO 10.556 SANTARÉM
68 ANIBAL CARVALHO & FILHOS 10.453 SANTARÉM
84 INDUCOL-INDÚSTRIA PELETEIRA CRUZ COSTA 7.584 SANTARÉM
13 RIBACARNE-MATADOURO REGIONAL DO RIBATEJO NORTE 40.901 TOMAR
33 CITAVES-PRODUÇÃO E ABATE DE AVES 23.633 TOMAR
48 PRADO KARTON 14.246 TOMAR
69 AVIARIO SANTA CITA-ANTONIO JACINTO FERREIRA 10.310 TOMAR
89 FERROTEMPLARIOS-MATERIAIS DE CONSTRUÇAO 6.946 TOMAR
100 TOMARPEÇAS 5.549 TOMAR
4 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 117.389 TORRES NOVAS
18 RODOVIÁRIA DO TEJO 34.397 TORRES NOVAS
26 VIBEIRAS-SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS 26.251 TORRES NOVAS
30 AGROMAIS-ENTREPOSTO COMERCIAL AGRÍCOLA 25.089 TORRES NOVAS
46 DIGIDELTA INTERNACIONAL IMP. EXP. 15.122 TORRES NOVAS
2 empresas
1 empresas
3 empresas
4 empresas
3 empresas
4 empresas
5 empresas
1 empresa
MAIORESEMELHORESPOR CONCELHO
3 empresas
52 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
Sol va bi li da deDe ter mi na –se pe la re la ção en tre os ca pi tais
pró prios e o pas si vo. É a ca pa ci da de que a
em pre sa tem em fa zer fa ce aos en car gos
as su mi dos. Quan to maior for es te va lor,
mais fa cil men te a em pre sa li da rá com es-
sa si tua ção. Um va lor in fe rior a 1 quer di zer
que a em pre sa te rá de ge rar no ano se guin-
te lu cros su fi cien tes pa ra re por a sua sol-
va bi li da de ou, em al ter na ti va, ob ter no vas
pres ta ções de ca pi tal dos ac cio nis tas.
EbitdaCash –fl ow ope ra cio nal, is to é os re cur sos fi -
nan cei ros ge ra dos no exer cí cio. O seu Cál cu-
lo é rea li za do so man do os re sul ta dos an tes
dos im pos tos, as pro vi sões, amor ti za ções e
ou tros im pos tos pa gos.
Cash –FlowSo ma dos re sul ta dos lí qui dos, amor ti za ções
e pro vi sões do exer cí cio. In di ca a ca pa ci da de
de au to fi nan cia men to da em pre sa.
Amor ti za ção das dí vi dasCál cu lo em per cen ta gem de EBITDA so bre o
to tal do pas si vo, in di ca a ca pa ci da de da em-
pre sa em amor ti zar as suas dí vi das. Va lo res
su pe rio res a 1 in di cam que a em pre sa po de-
ria amor ti zar a to ta li da de das suas dí vi das
em um exer cí cio.
Ac ti voVa lor dos re cur sos eco nó mi cos e fi nan cei ros
à dis po si ção da em pre sa. So ma dis po ni bi li-
da des de cai xa e ban co, cré di tos so bre ter-
cei ros, exis tên cias, imo bi li za do, tí tu los ne-
go ciá veis e acrés ci mos e di fe ri men tos.
Au to no mia Fi nan cei raRe la ção en tre ca pi tal pró prio e ac ti vo. In di-
ca o pe so dos ca pi tais pró prios no fi nan cia-
men to da em pre sa. Com ple men ta o rá cio de
en di vi da men to.
Ca pi tal Pró prio Va lor pa tri mo nial da em pre sa. Ob tém –se
pe la di fe ren ça en tre ac ti vo e pas si vo e en glo-
ba o ca pi tal so cial, as pres ta ções su ple men-
ta res, as re ser vas e os re sul ta dos lí qui dos.
Cres ci men toVa ria ção do vo lu me de ne gó cios en tre o
exer cí cio em aná li se e o an te rior. Va lo res po-
si ti vos in di cam cres ci men to das ven das, di-
na mis mo em pre sa rial e con quis ta de no vos
clien tes ou quo tas de mer ca do.
En di vi da men toRe la ção en tre pas si vo e ac ti vo. Me de a par-
ti ci pa ção de ca pi tais alheios no fi nan cia-
men to da em pre sa. Quan do su pe rior a 100
re ve la uma si tua ção de fa lên cia téc ni ca. É
o com ple men tar do rá cio de au to no mia fi -
nan cei ra.
Pas si voVa lor das dí vi das da em pre sa. So ma os dé-
bi tos, as pro vi sões pa ra ris cos e os acrés ci-
mos e di fe ri men tos. Po de ser ob ti do pe la
di fe ren ça en tre o ca pi tal pró prio e o ac ti vo e
é uti li za do pa ra cal cu lar in di ca do res co mo a
sol va bi li da de e o en di vi da men to.
Pro du ti vi da deVa lor da con tri bui ção de ca da tra ba lha dor
pa ra o vo lu me de ne gó cios da em pre sa. Me-
de a efi ciên cia da em pre sa na uti li za ção dos
seus re cur sos hu ma nos, re pre sen tan do os
va lo res mais ele va dos maior pro du ti vi da de.
Nas com pa ra ções en tre em pre sas de ve ser
pon de ra do pe lo ti po de ac ti vi da de. Uma em-
pre sa in dus trial te rá à par ti da me nos pro du-
ti vi da de que uma em pre sa de ser vi ços.
Pro du ti vi da de RealDe ter mi na igual men te o de sem pe nho do
pes soal ao ser vi ço da em pre sa. A di fe ren ça
es tá na fór mu la de cál cu lo, mais ri go ro sa.
Ob tém –se pe la re la ção en tre o VAB e o to tal
dos cus tos com o pes soal.
Ren ta bi li da de Ca pi tal Pró prioMe de a ta xa de re tor no dos ca pi tais in ves ti-
dos pe los ac cio nis tas ou só cios na em pre sa,
ob ti da pe la di vi são dos re sul ta dos lí qui dos
pe lo ca pi tal pró prio. É im por tan te pa ra afe rir
o ní vel de re mu ne ra ção das ac ções quan do
da dis tri bui ção de di vi den dos.
Re sul ta do Lí qui doCor res pon de aos lu cros (ou pre juí zos) ob ti-
dos pe la em pre sa no exer cí cio de pois de pa-
gos os im pos tos. Um va lor ne ga ti vo re fl ec te
pre juí zo, ao pas so que um va lor po si ti vo in-
di ca o lu cro da em pre sa.
Ren ta bi li da de do Ac ti voMe de a ta xa de re tor no dos ca pi tais in ves-
ti dos na em pre sa, ob ti da pe la di vi são dos
re sul ta dos lí qui dos pe lo ac ti vo.
Ren ta bi li da de Ven dasOb tém –se pe la di vi são dos re sul ta dos lí qui-
dos pe las ven das. Um va lor ne ga ti vo in di ca
que a em pre sa per de di nhei ro só por ven der
os seus pro du tos e ser vi ços.
Ro ta ção do Ac ti voMe de a efi ciên cia da em pre sa na ges tão dos
re cur sos eco nó mi cos e fi nan cei ros à sua dis-
po si ção. Ob tém –se di vi din do o vo lu me de
ne gó cios pe lo ac ti vo. Co mo no ca so da pro-
du ti vi da de, tam bém aqui de ve ser ob ser va-
da al gu ma pon de ra ção em fun ção da ac ti vi-
da de da em pre sa.
Va lor Acres cen ta do Bru to So ma das ven das lí qui das, tra ba lhos pa ra a
pró pria em pre sa, va ria ção da pro du ção, sub-
sí dios à ex plo ra ção e re cei tas su ple men ta res,
me nos con su mos in ter mé dios. O VAB quan-
ti fi ca a con tri bui ção da em pre sa pa ra a eco-
no mia do país.
Volu me de Ne gó ciosSo ma tó rio das ven das de pro du tos e mer ca-
do rias e pres ta ção de ser vi ços da em pre sa,
lí qui dos de des con tos e de vo lu ções. •
Pa ra en ten der ca da um dos in di ca do res que uti li zamos nes te tra-ba lho, não ne ces si ta de um cur so de eco no mia ou ges tão. Fa-ça a sua lei tu ra dos nú me ros com os con cei tos que aqui dei xa mos.
INDISPENSÁVEL
O que revela cada termo
54 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009
INDISPENSÁVEL
Os códigos de cada sector
110130150160210240290
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PRIMÁRIO E INDÚSTRIAS EXTRACTIVASExplorações agrícolasPecuáriaSilvicultura e exploração fl orestalPescaCarvãoPedra, argila, areia e rochas ornamentaisOutos minerais não metálicos
INDÚSTRIASIndústria de lacticíniosProdutos de carne e peixeBebidasConservação de fruta e produtos hortícolasFabricação e refi nação de açucar, cacau e chocolateÓleos e gorduras animais e vegetaisProdutos de cereais e leguminosasTabacoIndústrias alimentares, Diversos(café, chá, especiarias, etc.)Preparação e fi ação de fi bras, tecelagem e acabamentosArtigos de vestuárioCurtumes e artigos de couro e peleCalçadoCordoariaTapeçariasMalhasOutras indústrias têxteisIndústria de madeiraFabricação de mobiliário excepto metálicoe de plástico moldadoIndústria cortiçaFabricação de pasta, papel e cartãoArtes gráfi casTransformação de papel e cartãoEdição de publicaçõesProdutos químicos industriaisLimpeza, higiene e belezaProdutos farmacêuticosTintas, vernizes e lacasIndústrias de borrachaFabricação de matérias plásticasAdubos e pesticidasPetróleo, petroquímica e derivadosPorcelana, faiança, grés e olariaVidroCimento, cal e gessoOutros produtosIndústrias básicas de ferro e açoIndústrias básicas de metais não ferrososFabricação de elementos de construçãoem metal e caldeirariaEmbalagens metálicasFabricação de outros produtos metálicosMotores e turbinasEquipamento agrícolaIndústria de máquinas e apar. eléctricosConstrução de material de transporteEquipamentos para escritório, hotelaria e serviçosIndústria militarMáquinas para trabalho de metais e madeiraIndústria eléctrica e electrónicaEquipamentos industriaisInstrumentos profi ssionais e científi cos,aparelhos de medida e verifi cação
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Montagens e instalações industriaisIndústrias de brinquedosJoalharia,OurivesariaFotografi a e ópticaProdutos Médicos
CONSTRUÇÃO CIVILConstrução de habitaçãoConstrução de obras públicasServiços de construçãoUrbanismoProjectos e Engenharia
COMÉRCIO POR GROSSOProdutos agrícolas e alimentaresMinerais, metais e produtos químicos industriaisPapel, madeira cortiça e materiais de construçãoMáquinas e motores e acessóriosFerragens, utilidades e aparelhagem eléctricaComércio por grosso, têxteis, vestuário, calçado,malas, artigos para viagem, móveis, etc..DiversosTrading
COMÉRCIO A RETALHOProdutos alimentaresTecidos e confecçõesArtigos para o lar e móveisMateriais de construção e ferragensAutomóveis e equipamentos de transporteprodutos petrolíferos e químicosMaterial de escritórioComércio geral e diversos
HOTELARIA E TURISMORestaurantesHotelaria e turismoAgências de viagens
TRANSPORTES E COMUNICAÇÕESTransportesArmazenagemPortosServiço de transportesComunicaçõesInternet.comConteúdos (Audiotexto...)Serviços de distribuição
SERVIÇOSEmpresas de investigação, tecnologia e formaçãoServiços sociais e saúdeIndústrias cinematográfi cas, AudiovisuaisConsultores de informáticaEngenhariaPublicidade e estudos de mercadoSegurançaConsultoria economia e gestãoServiços ao Público (recreativos,culturais)Reparação de automóveisComunicação socialGestão de participações (holdings)-SGPSInvestimento imobiliário e turístico