revista 100 maiores

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Alto patrocínio: Edição: Esta revista é suplemento integrante da edição nº 1292 de 6 de Agosto de 2010 do semanário O Ribatejo e da edição nº 390 de 6 de Agosto de 2010 do diário i. Não pode ser vendida separadamente.

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Revista 100 Maiores - 2009 - Distrito de Santarém, edição do Jornal O Ribatejo - Agosto de 2010

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Page 1: Revista 100 Maiores

Alto patrocínio:

Edição: Es ta re vis ta é suplemento integrante da

edi ção nº 1292 de 6 de Agosto de 2010 do

se ma ná rio O Ribatejo e da edição nº 390

de 6 de Agosto de 2010 do diário i. Não

po de ser ven di da se pa ra da men te.

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2 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

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O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 3

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4 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

DIRECTORJoaquim Duarte

DIRECÇÃO COMERCIALRita Duarte

PUBLICIDADELuís Silva

BASE DE DADOSIF-4 - Processamento de Informações Lda

PROJECTO GRÁFICOforadoras.com

PAGINAÇÃOAntónio Vieira

IMPRESSÃOSogapal

TIRAGEM36.000 exemplares

SUMÁRIO FICHA TÉCNICA

Es ta re vis ta é suplemento integrante da edi ção nº 1292

de 6 de Agosto de 2010 do se ma ná rio O Ribatejo e da

edição nº 390 de 6 de Agosto de 2010 do diário i.

Não po de ser ven di da se pa ra da men te.

ABERTURA

Joaquim DuarteDirector do Jornal O RIBATEJO

“As 100 maiores e melhores empresas do distrito de Santarém

Entrevista – José Eduardo Carvalho 6 a 9

Discurso Directo - Rui Barreiro 10

Depoimento - Jorge Neves 10

Discurso Directo - Victor Sobral 11

Entrevista – Jorge Rocha de Matos 12

Depoimento - Armando Rosa 12

Discurso Directo – Orlando Ferreira 14

Depoimento - Joaquim J. Louro 14

Depoimento - Alexandre Alves 14

Discurso Directo - Rui Pedro Brogueira 16

Discurso Directo - Sónia Sanfona 17

Entrevista - Carlos Zorrinho 18 e 19

Entrevista - Mira Amaral 20 e 21

Entrevista – Basílio Horta 22 e 23

As 10 melhores empresas 24

As 100 melhores empresas 26 a 29

Maiores e melhores por indicador 30 a 37

Entrevista – António Saraiva 39

Maiores e melhores por sectores 40 a 45

Discurso Directo - Francisco Jaime Quesado 46

Discurso Directo - João César das Neves 47

Maiores e melhores por Concelho 48 e 50

O que revela cada termo 52

Os códigos de cada sector 54

100 Maiores e Melhores Empresas do

Distrito de Santarém vai já na sétima edi-

ção consecutiva. Um prestigiado trabalho

editorial do jornal O Ribatejo, em parceria

com a IF4 – empresa especializada nesta

área de informação – que toma o pulso

à economia regional e nos permite olhar

com realismo para os retratos de 2009 que

preenchem os vários indicadores econó-

micos apresentados nesta revista. E esse

retrato traz-nos as visíveis marcas da cri-

se: 2,65 mil milhões de euros de vendas no

total das 100 Maiores, menos 247 milhões

de euros relativamente ao ano anterior, ou

seja, uma diminuição de 8,5% no volume

de negócios realizado em 2009. Temos

de saber ler os números, mas também os

tempos que vivemos, de um mercado ain-

da em coma profundo e onde, contudo, so-

bressaem alguns bons exemplos de resis-

tência e vitalidade de algumas das nossas

empresas.

100 Maiores e Melhores Empresas do

Distrito de Santarém é já um trabalho edi-

torial indispensável, de grande utilidade e

reconhecido valor na análise económica ao

tecido empresarial da região. A colaboração

especializada de economistas e de gesto-

res, tal como as entrevistas a dirigentes

empresariais e responsáveis das áreas da

governação dão-nos leituras múltiplas so-

bre os constrangimentos que afectam as

empresas, mas também do que é neces-

sário fazer e das janelas de oportunidade

que ainda espreitam no mundo globaliza-

do dos negócios.

Page 5: Revista 100 Maiores
Page 6: Revista 100 Maiores

6 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

ENTREVISTA

José Eduardo CarvalhoPresidente da Nersant

“Crise está a ter efeitos devastadores na região e no país

Qual é a leitura que faz dos efeitos da crise no nosso distrito?

Os efeitos da crise são devastadores, não só

no distrito, como no país. No ano anterior, 12

empresas por dia estiveram envolvidas em pro-

cessos de insolvência e faliram. O crescimento

do desemprego na região refl ecte este drama.

Eu não acredito que este ano possa evoluir fa-

voravelmente. A restrição no acesso ao crédito

é a estocada fi nal.

Numa primeira fase faliram empresas que já

evidenciavam debilidades antes da crise. Sobre-

viveram as melhores geridas, as mais sólidas,

ou aquelas que não estavam inseridas nos sec-

tores mais afectados directamente pela crise.

Com falta de crédito, não só para investimen-

to, como também, e principalmente para fi nan-

ciar exportações para mercados com maior ris-

co, processos de internacionalização, concessão

de crédito a clientes, exigências e garantias de

fornecimentos, acabam por condicionar e com-

prometer o tecido empresarial mais resistente.

É de extrema gravidade o que se passa.

Se os bancos não se conseguem fi nanciar no

mercado interbancário, se estão limitados no

desempenho da função económica para que

foram criados, então o Banco Central Europeu

tem de permitir que os governos possam criar

mecanismos e instrumentos para assegurar

esta função vital de uma economia de mercado

que é o fi nanciamento e a concessão de crédito.

Os Estados Unidos fi zeram-no e a Europa terá

de o fazer para evitar o descalabro total.

Há também necessidade de outras medidas.

Ainda não percebi como é que uma propos-

ta como aquela que foi defendida pelo Prof.

Ricardo Reis e pelo Presidente do Fórum da

Competitividade, Dr. Ferraz da Costa, não foi

atendida. Baseava-se na descida signifi cativa

da taxa social única paga pelas empresas, e da

subida de um aumento semelhante no IVA no

regime geral e especial. Era uma desvalorização

da moeda pela via fi scal. Permitia reduzir cus-

tos das empresas, sem reduzir salários. O IVA

é um imposto sobre bens consumidos. A taxa

social única é um imposto sobre bens produzi-

dos. A diferença entre o que consumimos e o

que produzimos são as importações. O aumen-

to de impostos sobre aquilo que importamos

equivale a uma desvalorização da moeda sem

sair do euro.

Lamentavelmente, iniciou-se a discussão

mas depois fugiu-se, aliás, como sempre se

foge das grandes decisões. Por outro lado, es-

tamos na iminência de nos confrontarmos com

um processo de refundação do euro. Acredito

que a solução passe por se acentuar os factores

que irão conduzir ao federalismo económico,

fi scal e orçamental, única forma de os estados

laxistas, como o nosso, entrarem nos eixos.

Quais os sectores ou empresas que melhor têm resistido à crise na nossa região?

Neste momento, não há sectores que não

sofram os efeitos da recessão. Os empresários

que dizem o contrário, é para impressionarem

algum membro do governo, o Presidente da

República nas suas visitas, ou os bancos com

quem trabalham. Uns conhecem contracção no

mercado e vendas, outros vendem com mar-

gens operacionais esmagadas, o que vai provo-

car futuros problemas de tesouraria, outros não

conseguem cobrar e a banca não lhes concede

fi nanciamentos à tesouraria, etc. Todos sofrem

com estas situações.

Os sectores a montante e a jusante da

construção civil, as empresas do sector tran-

saccionável da nossa economia, ou o pequeno

comércio a retalho, foram os mais atingidos na

primeira fase da crise. Já expliquei as razões pe-

las quais houve empresas, independentemente

dos sectores, que resistiram melhor. Contudo,

Page 7: Revista 100 Maiores

O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 7

neste momento, se não houvesse as actuais

restrições de acesso ao crédito, creio que esta-

ríamos numa fase de desaceleração das taxas

de insolvência.

Há alguma “receita” ou exemplo a retirar do conjunto das empresas que melhor têm resis-tido à crise? Se há, qual é essa receita?

Não há “receitas” em gestão. Contudo, há

um conjunto de prioridades cuja implementa-

ção é comum para assegurar a viabilidade de

uma empresa durante uma situação de crise

económica: reduzir custos, reduzir custos sala-

riais, adiar investimento, renegociar e consoli-

dar dívidas. Mas nenhuma empresa será viável

apenas a reduzir despesas. Será necessário re-

generar activos, repensar o modelo de negócio,

corrigir prioridades, melhorar a qualidade do

produto, procurar novos mercados.

É espantoso o esforço que se está a fazer

nesta região, por parte de empresas de bens

transaccionáveis, e mesmo de outros sectores,

na procura de novos mercados e na tentativa de

aumentar a sua capacidade exportadora.

Será a agro-indústria o sector com maior po-tencial do distrito, tendo em conta que muitas das maiores empresas do distrito pertencem a este sector?

O sector agro-industrial, logístico, do papel, e

da energia afi guram-se como os sectores onde

se concentrará o maior volume de investimento

na região nos próximos anos. Estamos a fazer

um grande esforço na dinamização do sector

agro-industrial, com a implementação de um

cluster. Vamos ver o que se conseguirá fazer. É

uma tarefa com grande responsabilidade, mas

que não será fácil.

Qual é o ponto da situação dos vários par-ques de negócio do distrito, nos quais a Ner-sant teve intervenção e promoveu?

A tramitação dos processos de licenciamen-

to foi um factor complexo. O processo dos Par-

ques de Negócios serviu como instrumento, e

em certa parte como cobaia, para ajudar a mo-

difi car a lei do licenciamento e da alteração do

uso do solo.

Page 8: Revista 100 Maiores

8 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

O Parque de Negócios de Rio Maior demorou

cinco anos a ver publicado um Plano de Por-

menor. O de Torres Novas vai em sete. O do

Cartaxo, já benefi ciando da nova lei, demorou

três. O Parque de Negócios de Rio Maior está

a concluir a primeira fase de infraestruturação.

Mesmo antes destas obras estarem concluídas,

as Carnes Nobre iniciaram o seu grande projecto

de investimento.

O Parque de Negócios de Torres Novas tem

o Plano de Pormenor em discussão pública e os

projectos de execução e de especialidades em

elaboração. As obras arrancarão no início do

próximo ano, apesar da Digidelta iniciar já em

Outubro o investimento de um entreposto lo-

gístico de 8.260m2.

O do Cartaxo tem o Plano de Pormenor apro-

vado e os projectos de execução e de especiali-

dades em elaboração. Como se sabe, a YDreams

vai instalar a empresa Interactive Surfaces, com

a qual pretende entrar no mercado americano,

e a Tagusgás já deveria ter arrancado com as

obras da sua sede. Também terá condições para

que as obras de infraestruturação da primeira

fase arranquem no início do ano de 2011.

O de Fátima, após grandes vicissitudes, aca-

bou por passar por uma redução signifi cativa

da área de loteamento, reiniciando-se todo o

processo com a elaboração da quinta versão

do Plano de Pormenor. Contudo, a Fatiparques

vai arrancar com os projectos de execução e

de especialidades para construir pavilhões em

banda, num terreno de 100.000m2, detido pela

Fatiparques e que já possuía um pedido de in-

formação prévia, aprovado antes da publicação

do actual PDM.

Sobre o Parque de Negócios de Santarém,

ainda não gostaria de abordar publicamente a

sua situação.

Assim, os processos de licenciamento es-

tão a chegar ao fi m com quatro anos de atra-

so. Perderam-se oportunidades e negócios, e

a conjuntura actual não é a mesma de há dez

anos, tanto no que diz respeito ao investimen-

to, como ao fi nanciamento.

Todos aqueles que não respeitam PDM’s

para construírem, que constroem sem decla-

rações de impacto ambiental e que não as res-

peitam, que ultrapassam os bloqueios e os obs-

táculos da tramitação da alteração do uso do

solo, de uma forma informal e não respeitando

a legislação, que alimentam um sistema pouco

transparente nas relações com as administra-

ções públicas e locais, consideram este período

excessivo e até revelador de incompetência. O

país tem estado feito à medida para esta gen-

te. O projecto dos Parques de Negócios revelou

que é possível, em Portugal, trabalhar de outra

forma. A alteração da legislação, que neste

momento benefi ciou o país e o seu desenvolvi-

mento, foi o melhor contributo que os Parques

de Negócios deram. Os seus accionistas saíram

parcialmente prejudicados, mas o país ganhou.

E o grande objectivo agora é recuperar o tempo

e o investimento perdido. E vamos consegui-lo.

A equipa técnica é competente. Os accionistas

acreditam no projecto e é gratifi cante demons-

trar que se consegue trabalhar em Portugal de

forma limpa.

Existem ainda dois aspectos que não foram

totalmente ultrapassados. O primeiro, é o pro-

cesso de acreditação das Áreas de Localização

Empresarial pelo IPAC. Passados sete anos da

publicação do Decreto-Lei, ainda falta regula-

mentar este processo que habilita as socieda-

des gestoras de capacidade de licenciamento.

Apesar dos entraves por parte do Ministério

do Ambiente, estou convencido de que tam-

bém estará para breve. O segundo, é o evidente

confl ito de interesses da participação da AICEP

na Parquinvest. Não faz sentido que a entida-

de que atrai investimento estrangeiro, e que

autoriza e concede sistemas de incentivos ao

grande investimento, tenha depois que gerir

activos de parques industriais e participações

em sociedades gestoras de parques industriais.

O Dr. Miguel Cadilhe estava sensibilizado para

este problema. Não sei se o Dr. Basílio Horta o

estará tanto. É um problema que tem de ser

resolvido.

Qual é a posição da Nersant na questão das eventuais portagens nas SCUT, nomeada-mente na A23?

A Nersant acha que as empresas estão sa-

turadas de impostos e de acréscimo de custos.

Defende o critério de utilizador-pagador e acha

que o modelo das SCUT revelou-se um desas-

tre. Mas se os utilizadores não corrigirem estes

erros, serão mais uma vez as empresas e os con-

tribuintes a fazê-lo, através dos impostos. (…)

O troço da A23, entre Torres Novas e Abran-

tes não está concessionado a privados, nem faz

parte da concessão da ScutVias. Não há razão

para o portajar. Havia alternativa à A23 neste

troço, implicando a passagem por dentro de

Torres Novas e Entroncamento, o que não se

afi gura possível, nomeadamente no tráfego de

pesados. Não nos passa pela cabeça o governo

ceder à linguagem desbragada e populista dos

autarcas do Porto, e depois compensar as recei-

tas, portajando-se troços que não fazem parte

do modelo das SCUT.

Qual o papel do associativismo empresarial neste contexto de crise?

Poderia ter um papel importantíssimo, mas

temos de admitir que não tem. Existem 738 as-

sociações, confederações, federações e uniões

empresariais neste país. Os dirigentes associa-

tivos são cerca de 8.000. Os quadros técnicos

devem ultrapassar os 5.000. Os resultados?

Basta perguntar a qualquer empresário de uma

PME.

É um associativismo empresarial disperso e

fragmentado. As associações e os dirigentes

associativos têm uma imagem deteriorada. O

modelo associativo está esgotado porque se

afastou das empresas. É incapaz de formatar

e infl uenciar qualquer política pública na área

económica. Tem uma prática associativa resig-

nada e excessivamente prudente para com a

administração fi scal, os governos e a banca.

A dupla agenda dos dirigentes associativos

compromete e limita a sua acção e prática as-

sociativa. É um associativismo incapaz de po-

tenciar a prestação de serviços e o apoio técnico

às empresas, mau grado o nº de técnicos que

possui, mais de 5.000. Tudo isto tinha e tem

de mudar. E o papel das associações é assumir

uma acção e uma prática nos antípodas do aci-

ma referido. A Nersant sabe o que deveria ser

feito e o papel que o associativismo deveria

assumir. Vamos deixar isso para um momento

mais oportuno.

O que pensa da fusão das associações em-

Parques de Negócios do distrito estão com

atraso de 4 anos

Page 9: Revista 100 Maiores

O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 9

presariais sob uma única liderança? Concordamos em absoluto. Há uma nova

proposta de valor que a CIP/CEP tem para

oferecer às empresas. Vamos ver se consegue

fazê-lo e implementá-la. Ser porta-voz único

das empresas é importante mas não é sufi -

ciente. Mas é um facto que irá mudar alguma

coisa. Em reunião do Conselho Geral, a Nersant

decidiu convocar, para ainda este mês, uma

Assembleia-Geral, defendendo a integração na

confederação, mas sem perda da autonomia

jurídica e fi nanceira. A Direcção irá propor isso

à Assembleia-Geral, enquadrada com algumas

recomendações à futura estratégia da CIP/CEP.

Na região existe a Nersant e um conjunto de outras associações comerciais e empresariais. Faz sentido haver uma liderança única e co-mum no associativismo regional, à semelhan-ça do que acontece a nível nacional?

É óbvio que sim. Mas vai ser um trabalho

muito difícil e com grande dispêndio de energia.

Já não serei eu a fazê-lo. Como dirigente asso-

ciativo, sempre entendi que deveria concentrar

o tempo que tinha noutras prioridades. Vai ser

um trabalho necessário mas muito complica-

do e complexo. Alguém acredita que se possa

fundir clubes de futebol ou colectividades no

nosso distrito? Ninguém. Preferem vegetar,

sem dinheiro, sem actividade relevante, sem

dimensão, sem infl uência e sem resultados. E

no associativismo empresarial passar-se-á o

mesmo. Será um processo que penetrará na ir-

racionalidade paroquial. E nem todos têm jeito

nem paciência para o fazer.

Em que aspecto é que o associativismo pode contribuir para a internacionalização das empresas do distrito?

A internacionalização é uma das priori-

dades da Nersant no seu plano estratégico

2007/2013. Efectuar missões, prospectar

negócios em mercados emergentes, elaborar

estudos de mercado em países alvo, criar de-

legações ou estruturas de suporte e apoio aos

associados em alguns mercados, fomentar as

ACE entre PME para penetrar em países em que

o mercado funciona com defi ciências, participar

em conjunto com PME em projectos de inves-

timento partilhados em mercados emergentes,

promover investimentos infraestruturantes

em determinados países que potenciam a im-

plementação e o desenvolvimento de negócios

das empresas da região, são as áreas em que o

associativismo empresarial pode ajudar na in-

ternacionalização das empresas do distrito.

Que papel têm as autarquias no incentivo à reanimação da economia local e regional?

Há anos que pensamos que uma colaboração

estreita e densa entre autarquias, empresas e

universidades poderia mudar esta região. Hou-

ve momentos em que acreditei que isto seria

possível. Agora estou muito mais céptico. To-

davia, está a chegar uma nova geração ao poder

autárquico e nas próximas eleições a renovação

vai ser quase total. É possível que esta relação

volte a ser equacionada. Por exemplo, a relação

entre a Nersant e o Instituto Politécnico de To-

mar alterou-se signifi cativamente nos últimos

meses. É um bom indicador.

Associativismo empresarial está demasiado fragmentado

Page 10: Revista 100 Maiores

10 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

O Cluster Agro-industrial do Ribatejo conta

com a participação de empresas do sector, asso-

ciações empresariais e entidades públicas, que

têm como objectivo comum o desenvolvimen-

to de um processo que visa garantir e reforçar a

melhoria das condições de competitividade de

um sector agro-industrial ribatejano que já é uma

referência nacional, mas que se pretende que seja

uma referência internacional a longo prazo.

O reconhecimento do Cluster Agro-Industrial

do Ribatejo resultou da candidatura promovida

pela Associação Empresarial da Região de Santa-

rém (Nersant) ao Programa Operacional Factores

de Competitividade, enquadrado na Estratégia de

Efi ciência Colectiva para projectos de consti tuição,

dinamização e concretização de Pólos de Compe-

titividade e Tecnologia e de outros Clusters. Tal

facto teve como efeito prático a aprovação de um

Plano de Acção, constituído por um conjunto de

projectos estruturantes e onde se prevê ainda o

desenvolvimento de projectos das empresas as-

sociadas, promovendo uma cultura de inovação e

empreendedorismo.

De vital importância é também o envolvimento

das autarquias e dos centros do saber no desen-

volvimento sustentado deste Cluster para que

sejam prosseguidos os objectivos a que se propõe

no Plano de Acção.

Este Cluster, com enfoque sectorial e terri-

torial, assume uma visão inovadora e orientada

para actividades com conteúdo de investigação e

desenvolvimento tecnológico, apontando para a

articulação dos diferentes actores da área e a coo-

peração entre os vários parceiros com o objectivo

de ganhar massa critica, que permita construir

vantagens competitivas no contexto económico

actual. Os restantes objectivos estratégicos de-

vem passar essencialmente pela análise e acom-

panhamento do estado da arte do sector agro-in-

dustrial, pela promoção e o reconhe cimento de

marcas e produtos regionais, pela articulação de

iniciativas comuns, projectos colectivos e divulga-

ção dos efeitos gerados e respectivos resultados,

e ainda pela possibilidade de desenvolvimento

sustentável de outras actividades complementa-

res e produtivas enquadradas no sector, através

da criação de novas empresas.

É essencial, para a sustentabilidade da estra-

tégia no futuro, assegurar a participação de mais

empresas do sector interessadas em aderir a este

Projecto, e que as mesmas se envolvam e se mo-

bilizem para integração na rede de colabo ração e

cooperação entre todos os agentes interessados

num bom funcionamento do sector agro-indus-

trial, bem como para construção de uma plata-

forma de partilha e transferência de conhecimen-

to, formação e qualifi cação, desenvolvimento,

produção e comercialização de novos produtos e

serviços que permitam trazer valor acrescentado

para o sector.

Deseja-se que o Cluster Agro-industrial do

Ribatejo consiga gerar um novo ciclo de cresci-

mento do sector e de transformação positiva da

agro-indústria ribatejana, de modo a que este

processo se enraíze e perdure, de tal forma que se

torne numa referência a nível europeu num prazo

de dez anos, de acordo com a visão estabelecida,

como um dos mais avançados no que respeita

à capacidade de produção de bens de consumo

agro-industriais de elevada qualidade.

DISCURSODIRECTO

Rui BarreiroSecretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural

“Cluster Agro-Industrial do Ribatejo

A política económica europeia tem

vindo a ser conduzida no sentido de

abandonar o tecido produtivo, seja

ele agrícola ou industrial. É uma polí-

tica mais focalizada nos serviços que

não trazem muito valor acrescenta-

do e não criam riqueza para susten-

tar uma população cada vez mais

envelhecida e onde não há renovação

de gerações que seja sufi ciente para

sustentar o Estado social.

Com este modelo de sociedade a

Europa abdicou da aposta na produ-

ção. Prefere procurar fora como nós

fazemos quando não temos algo em

casa e preferimos ir ao supermer-

cado. O Ribatejo é ainda um oásis

porque, na área de produção agrícola,

tem passado pela crise sem muitos

efeitos negativos. Mas acredito que

ainda há lugar para mais criatividade,

ousadia (com bom senso) e aposta

nas exportações. A agricultura na-

cional, e regional, pode posicionar-se

numa lógica de exportação. O vinho,

o azeite e alguns hortícolas, podem

ser produtos para exportar. Com

mais apoios à exportação, é claro,

um esforço que o actual ministro

tem vindo a fazer.

Noto alguma difi culdade quando

olhamos para a extrema selectivida-

de dos bancos em atribuírem créditos

aos particulares e a algumas empre-

sas. Aquelas empresas que sempre

foram exemplo de bom trabalho es-

tão agora a ser penalizadas com ta-

xas mais elevadas porque os bancos

emprestaram dinheiro a quem não

deviam ter emprestado.

DEPOIMENTO

Jorge NevesDirector Geral da Agromais

Page 11: Revista 100 Maiores

O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 11

Nos últimos anos, a par de alguns encer-

ramentos (Indústria Transformadora de To-

mate), tem vindo a desenvolver-se alguma

actividade relevante na área agro-alimentar,

nomeadamente no processamento de fres-

cos. A abertura de novas unidades industriais

de processamento de frescos é o refl exo desse

desenvolvimento, sendo as unidades em Al-

piarça, Riachos ou Torres Novas, bons exem-

plos disso mesmo.

O sector agrícola tem diversifi cado a sua

actividade dispersando a produção com escala

em novas apostas. Batata, pimento, brócolos,

etc. povoam os terrenos agrícolas da Lezíria do

Vale do Tejo, por oposição a milho e cereais,

apesar da produção destes ser ainda bastante

relevante.

A SUMOL+COMPAL, em Almeirim, é das

indústrias mais antigas do sector no Distrito

de Santarém e tem mantido uma dinâmica de

permanente estímulo ao desenvolvimento do

sector agrícola e industrial da região.

Como líder destacado das bebidas não al-

coólicas em Portugal, a SUMOL+COMPAL

tem como um dos seus principais negócios os

sumos de fruta. Por isso, as necessidades de

fruta fresca para processar têm sido uma pla-

taforma para o estabelecimento de diversos

contratos, centrados no objectivo de garantir

as variedades de melhor qualidade de fruta

para a nossa actividade.

Recentemente foram, mais uma vez, con-

tratualizadas relações de parceria que deverão

garantir o fornecimento de pêssego nas va-

riedades pretendidas, nos próximos dez anos.

Concretamente, falamos de relações de par-

ceria com vantagens objectivas para todas as

partes envolvidas: os Agricultores garantem o

escoamento dos seus produtos a preços ga-

rantidos e a SUMOL+COMPAL garante a ma-

nutenção dos elevados padrões de qualidade

de que não prescinde.

Faz parte da estratégia da SUMOL+COMPAL

aumentar a percentagem da incorporação de

matéria-prima de fruta de origem nacional

nos produtos que colocamos no mercado. Bom

exemplo disso mesmo é o facto de os nossos

sumos de pêra serem produzidos exclusiva-

mente com pêra rocha, variedade exclusiva

de Portugal, garantido neste e noutros casos

(pêssego, maçã, tomate e recentemente tam-

bém ameixa), um permanente estímulo ao

desenvolvimento da actividade hortofrutícola

no Distrito.

A SUMOL+COMPAL continua a desem-

penhar um papel fundamental na economia

do Distrito, com particular relevância para o

emprego e o desenvolvimento económico da

região de Almeirim onde somos um dos maio-

res empregadores privados. Sentimos que

a localização geográfi ca e a proximidade de

importantes vias de comunicação tem vindo

a desempenhar um papel importante na área

de logística, na qual, acreditamos, haverá um

desenvolvimento sustentado nos próximos

anos. A SUMOL+COMPAL, cedo o percebeu,

desenvolvendo a sua área de Logística, nome-

adamente a preparação de contentores para

exportação a partir da Unidade Industrial de

Almeirim.

DISCURSODIRECTO

Victor SobralResponsável pela unidade industrial da Sumol+Compal em Almeirim

“Sector agrícola tem diversifi cado a actividade

Page 12: Revista 100 Maiores

12 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

ENTREVISTA

Jorge Rocha de MatosPresidente da AIP

“O factor fi scal é muito importante na perspectiva da competitividade

O pós-crise obriga a requalifi car o tecido empresarial português? Em que sentido?

Naturalmente que essa requalifi cação é

um imperativo, o qual, aliás, está em curso, e

seguramente se vai acelerar. Está em causa o

reforço da cadeia de valor das empresas e da

economia, nomeadamente com a incorpora-

ção de mais tecnologia, conhecimento e infor-

mação, ou seja mais inteligência competitiva

para fazerem face a mercados cada vez mais

exigentes e concorrenciais.

São necessárias novas práticas de ges-tão? De que género?

É necessário repensar a cultura e as práticas

de gestão das empresas portuguesas, com

refl exo nas estratégias, na organização, na

aprendizagem e na inteligência de mercados.

Em síntese, para que a economia portuguesa

se afi rme no quadro da economia global terá

que ser sustentada por empresas: Com visão

e estratégia ambiciosas, alicerçadas na inteli-

gência competitiva; Suportadas por sistemas

de liderança e gestão efi cientes; Assentes em

modelos de negócios, baseados em compe-

tências críticas; Com recursos humanos qua-

lifi cados e fortemente motivados; Baseadas

numa cultura de aprendizagem, de inovação

e empreendedorismo permanentes; Com

estruturas organizacionais ágeis e fl exíveis;

Permeáveis às novas tecnologias, à coopera-

ção empresarial e às redes; Com uma forte

responsabilidade social.

Estão resolvidos os problemas de fi nan-ciamento das empresas?

Não, não estão. Persistem ainda problemas

de fi nanciamento, muito particularmente ao

nível das PME, num contexto que é ainda de

crise e em que uma das manifestações mais

penalizantes para as empresas é a escas-

sez e o custo do crédito. Algumas linhas de

crédito, particularmente no âmbito da PME

Investe, têm-se revelado bastante positivas

para as empresas, embora insufi cientes para

colmatar a generalidade das necessidades de

fi nanciamento. Tudo leva a crer que vamos

atravessar um período relativamente longo

em que o fi nanciamento, o acesso e o custo

do crédito vão ser mais restritivos, o que sig-

nifi ca também novos desafi os e difi culdades

para a gestão das empresas.

Acredita que há condições para reduzir a fi scalidade sobre as empresas portuguesas nos próximos anos? Este factor pode ser decisivo no relançamento da economia?

Se me perguntar se isso é possível de hoje

para amanhã, naturalmente que não, face aos

constrangimentos actuais. A AIP-CE tem vin-

do a defender que é necessário reformular o

actual sistema fi scal em consonância com as

novas realidades da economia internacional.

A base do actual sistema fi scal data de 1989

e apresenta profundos desajustamentos face

à realidade actual. É necessária uma nova re-

distribuição da carga fi scal e uma orientação

mais conforme com o imperativo da compe-

titividade das empresas e da economia. Para

isso impõe-se uma diminuição sustentada da

despesa pública, uma condição indispensável

para que a carga fi scal global e para as em-

presas possa baixar. O factor fi scal é de facto

muito importante na perspectiva da compe-

titividade e refl ecte também uma orientação

de boa governação se soubermos imprimir as

mudanças necessárias e dar os sinais certos

para a economia.

As actividades que têm como base os re-

cursos e as características regionais, têm por

si só apetências próprias para se instalarem

e se desenvolverem na região. Precisarão cer-

tamente de apoios e incentivos conjunturais,

especialmente em tempos difíceis como os

actuais, mas a sua fi xação está assegurada.

É o caso das agro-indústrias, das indústrias

extractoras de pedra, da produção agrícola

relacionada com a Lezíria do Tejo e de outras

actividades que vão aproveitando os recursos

naturais desta região. É necessário e urgente é

criar condições para que outras empresas com

actividades económicas diversifi cadas se ins-

talem, acrescentando à excelente localização

geográfi ca, outras razões tão ou mais impor-

tantes para atrair os potenciais investidores,

como o são a oferta de espaços adequados, os

custos da energia, o valor das derramas, etc. As

autarquias têm de ser um grande facilitador da

nossa economia. É preciso que, aliadas a inves-

tidores privados, desbravem e desbloqueiem

soluções que permitam a criação de parques

empresariais e condições favoráveis aos in-

vestimentos. Parece-me que na nossa região

ainda há autarcas e autarquias que não se em-

penham o sufi ciente para facilitar a instalação

de novos negócios.

A nossa região, para além da sua centrali-

dade, é talvez a que melhor é servida de meios

de comunicação terrestre, para além de Lisboa

e Porto, com a grande vantagem de, em re-

lação a estas, os custos do solo serem muito

inferiores. Ao Ribatejo também têm faltado

políticos com infl uência e liderança, capazes de

se baterem por projectos e por causas de de-

senvolvimento regionais, papel esse que tem

sido desempenhado por alguns empresários

e dirigentes associativos da mais importante

associação regional do País, a Nersant.

DEPOIMENTO

Armando RosaAdministrador da Ribatel

Page 13: Revista 100 Maiores
Page 14: Revista 100 Maiores

14 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

Acho que o Governo devia defi nir linhas-mes-

tras e zonas estratégias para instalar determi-

nados sectores de actividade. No caso do grupo

JJ Louro, instalámo-nos numa zona onde não

havia tradição nesta indústria. Há alguma falta

de criatividade na classe empresarial mas acredi-

to que hão-de aparecer novos empresários com

uma nova atitude para inovarem e criarem novas

coisas. Acho que o Governo devia olhar mais para

as PME e apoiar estas empresas que podem dar

origem a empresas grandes que criam postos de

trabalho. Vivemos uma fase de estagnação de-

pois de uma fase de crescimento.

DEPOIMENTO

Joaquim J. LouroAdministrador da J.J. Louro

DEPOIMENTO

Alexandre AlvesAdministrador da RPP Solar

Na zona onde investimos, o Médio Tejo, está o

maior potencial do país: a energia! Temos a serra

com a energia eólica; Abrantes com a RPPSolar,

que irá atingir 1 Giga de potência do qual 100%

para exportação; a Central do Pego; barragem

de Castelo de Bode e toda a zona das papeleiras

com grande aproveitamento energético. Preci-

samos de vias de comunicação e caminhos-de-

ferro porque só na RPP Solar, de 2010 a 2011,

iremos ter cerca de 1700 camiões em circulação.

Acredito que se pode mudar a economia regional

descentralizando a burocracia dos departamen-

tos centrais do Estado. Este é o maior entrave e

presta-se a que hajam favores, amigos e atrasos.

Se não se muda algo, continuará a ser assim no

futuro. Santarém, Portalegre, Castelo Branco,

Leiria podem formar uma grande região centro,

aproveitando o Tejo, o mar e a fronteira com Es-

panha.

DISCURSODIRECTO

Orlando FerreiraAdministrador executivo da Rodoviária do tejo

“Mundus Novus”O século XXI só é comparável ao século XVI

como retratou o fl orentino Américo Vespúcio

nesta sua celebrada obra.

Na anterior sociedade, estável, simples e

repetitiva, os princípios transmitiam-se imu-

táveis e os bons modelos conservavam-se por

muito tempo. Na nova sociedade, instável,

inventiva e inovadora, é o futuro que domina

o passado e todos os modelos são constan-

temente postos em causa. Especialmente os

modelos económicos!

Apesar de se tratar de um lugar-comum,

convém recordar que não se pode continuar a

entender economicamente qualquer região de

uma forma isolada, ela tem que ser encarada

através das relações que são mantidas com os

espaços que a circundam sejam eles próximos

ou distantes. Hoje, tudo tem a ver com tudo!

De um modo geral, as perspectivas de cres-

cimento económico são hoje sombrias e tudo

leva a crer que se tenha de atravessar um longo

período de difi culdades até se reencontrarem

condições de sustentabilidade. Tem-se dito

que a festa acabou e é bem verdade! De agora

em diante, haverá uma permanente pressão

externa para o desenvolvimento de políticas

restritivas ou mesmo de austeridade, e o aces-

so ao fi nanciamento será cada vez mais difícil

e mais caro – para o Estado, mas sobretudo

para as famílias e para as empresas.

Mas é este o actual ambiente e, em cada

região, todos teremos que desenvolver novas

capacidades, à primeira vista impossíveis: ver,

fazer, fazer certo e fazer já!

De um modo muito simples, o que está

verdadeiramente a mudar na economia é que

há hoje uma competição bem mais vincada e

agressiva (directa ou indirecta) a quatro dife-

rentes escalas: global/planetária, europeia,

nacional ou regional.

E, seja qual for essa escala, para se criarem

condições de desenvolvimento, competitivi-

dade e sustentabilidade, cada região tem de

identifi car muito claramente qual é o conjun-

to de factores que lhe são determinantes e a

podem diferenciar. Como nos ‘ensina’ Ernâni

Lopes, cada região tem que encontrar a sua ra-

zão de ser: uma vocação; um carácter; um per-

fi l; uma atractividade e um ou vários factor(es)

de diferenciação.

Uma região, para ser economicamente bem

sucedida terá também que ser capaz de im-

plementar com êxito essas suas funções em

termos políticos, de administração e de orga-

nização.

A Rodoviária do Tejo, através de uma mobi-

lidade cada vez mais sustentada, vai continuar

a contribuir para o aumento da competitivida-

de e da coesão das regiões onde opera e assim

também para a melhoria da sua economia.

Mas o sistema inqualifi cável e injusto que

vigora em Portugal em nada contribui para

essa melhoria.

Os operadores de capitais públicos vão con-

tinuando a assumir investimentos avultados

conduzindo à melhoria da qualidade do seu

serviço especialmente nas Grandes Áreas

Metropolitana de Lisboa e do Porto. Por ou-

tro lado, os operadores de capitais privados

que operam fora das grandes metrópoles, em

nada são compensados pelas obrigações de

serviço público a que estão obrigados, sendo

única e exclusivamente remuneradas pelas

tarifas pagas pelos seus clientes. Assim, nem

os mais efi cientemente geridos, conseguem

gerar recursos fi nanceiros adicionais para as-

sumir maiores investimentos para a melhoria

signifi cativa dos seus serviços e das suas fro-

tas.

O Estado nunca quis (soube) defi nir qual era

a parcela que politicamente estava disposto a

suportar para promover uma melhoria de mo-

bilidade e coesão das diferentes regiões. O Es-

tado nunca quis (soube), neste âmbito, ajudar

a economia regional.

Um dia terá que mudar!

Page 15: Revista 100 Maiores
Page 16: Revista 100 Maiores

16 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

DISCURSODIRECTO

Rui Pedro BrogueiraAdministrador Executivo da Garval

“O crédito às empresasO eventual estrangulamento da capacidade

de concessão de crédito por parte dos bancos

motivado pelo baixo nível de poupança domés-

tica e pelos elevados custos de acesso a merca-

dos externos coloca importantes entraves ao

crescimento do crédito e, consequentemente,

desafi os de sobrevivência ao sector empresarial.

De entre os mais afectados encontrar -se-ão se-

guramente as empresas de pequena e média di-

mensão, que são responsáveis por mais de 90%

do emprego em Portugal.

O fi nanciamento das empresas permanecerá

limitado, do lado da oferta, por diversas razões:

A crise fi nanceira internacional tornou mais es-

cassa a liquidez; As regras de supervisão e os rá-

cios de solvabilidade tornaram-se mais exigen-

tes, com efeitos sobre os níveis de concessão

de crédito; A alternativa de cedência de liquidez

junto do BCE é em função dos activos elegíveis

para o efeito e, como tal, limitada; A percepção

do risco no mercado é mais aguda e a aversão ao

risco mais generalizada, contribuindo adicional-

mente para uma maior restritividade na conces-

são de crédito.

Em resumo, as difi culdades no acesso ao fi -

nanciamento, que sempre se constituíram como

um dos principais constrangimentos com que se

defrontaram as empresas, encontram-se actu-

almente amplifi cadas pelas alterações ocorridas

no mercado que tornaram o crédito às empresas

mais escasso e mais caro. Ora é justamente so-

bre estes dois vectores, a melhoria do acesso ao

crédito e a redução do custo do fi nanciamento,

que se centra a actividade da Garval enquanto

sociedade de garantia mútua.

As SGM prestam uma garantia autónoma

para 50 a 75% do capital dos fi nanciamentos

bancários, que é paga à primeira solicitação, re-

duzindo desta forma o risco das operações, par-

tilhando-o com os Bancos. Uma vez que as SGM

são também instituições de crédito, os Bancos

benefi ciários das suas garantias usufruem de

vantagens adicionais ao nível das provisões para

riscos gerais de crédito e do consumo de

fundos próprios para efeitos de cálculo do rácio

de solvabilidade. Com a intervenção das SGM,

as instituições fi nanceiras conseguem oferecer

melhores condições de fi nanciamento e assim

incrementar a sua actividade e o negócio das

PME, disponibilizando crédito que de outra for-

ma não seria possível. Desde o início da sua ac-

tividade, em Março de 2003, a Garval já interveio

em mais de 1.000 milhões de euros de garantias

emitidas, apoiando mais de 10.000 empresas.

Esta intervenção permitiu a obtenção de crédi-

to num montante superior a 2.500 milhões de

euros. Esta intervenção no mercado tem vindo

a possibilitar às empresas da região uma maior

facilidade no acesso ao crédito e em condições

mais vantajosas, num contexto de elevada pro-

ximidade às empresas.

Page 17: Revista 100 Maiores

DISCURSODIRECTO

Sónia SanfonaGovernadora Civil do Distrito de Santarém

“Confi ança na economia regional

A posição central do distrito de Santa-

rém na geografi a nacional confere-lhe a

possibilidade de encarar o seu desenvolvi-

mento económico sempre como uma opor-

tunidade de crescimento e fortalecimento,

mesmo em contextos de maiores difi cul-

dades, como o que a economia internacio-

nal neste momento atravessa. A proximi-

dade da capital e de todos os outros pólos

económicos portugueses, mas também da

fronteira com Espanha, assim como dos

principais portos e aeroportos nacionais,

acessíveis através de uma inigualável rede

de eixos rodo e ferroviários fundamentais,

potencia sobremaneira a capacidade da

economia ribatejana se afi rmar no quadro

nacional, europeu e mundial.

A tradicional dualidade, das indústrias

agroalimentares nas lezírias do sul do dis-

trito, por um lado, e o cluster das madei-

ras nas fl orestas do norte, por outro, tem

sido acompanhada nos últimos anos por

uma crescente diversifi cação da economia

regional através de apostas certeiras no

comércio, na indústria e nos serviços. Mas

cada vez mais nas tecnologias de ponta e

na inovação generalizada, o que tem faci-

litado a crescente presença internacional

dos nossos produtos. Para tão importan-

te objectivo tem contribuído de forma

decisiva uma aliança estratégica entre o

associativismo empresarial, as autarquias

e o ensino superior, que tem sabido asse-

gurar a modernização da nossa economia,

não desperdiçando nenhuma oportuni-

dade com que à escala nacional, europeia

ou mundial tem sido confrontada. Este

entendimento institucional tem sido aliás

a melhor resposta à capacidade empreen-

dedora e à resiliência das mulheres e dos

homens do nosso distrito.

O futuro não pode pois senão ser encara-

do com um optimismo determinado. Ainda

que não ao ritmo que todos desejaríamos,

a conclusão dos eixos estruturantes da

nossa rede viária, em complementaridade

com as oportunidades que se abrirão com

o TGV e o novo aeroporto internacional de

Benavente/Alcochete, reforça-nos esta

confi ança na pujança e na ilimitada capaci-

dade de crescimento dos diversos sectores

produtivos da economia do nosso distrito.

Sinal inegável dessa realidade é a força

com que a indústria do turismo nas suas

diferentes vertentes se tem vindo a afi r-

mar nos mais diversos contextos. Longe

vão os tempos em que o turismo religioso

e alguns pólos monumentais serviam de

mero complemento aos pacotes que a ca-

pital oferecia aos visitantes estrangeiros.

Hoje, a oferta cultural integrada, o agrotu-

rismo, o enoturismo, o turismo rural e de

habitação, o turismo gastronómico, assim

como a aposta no turismo de natureza, em

particular nas praias fl uviais, tem tornado

cada vez mais apetecível a nossa região

para os viajantes nacionais, assim como

para os estrangeiros. Num sector que se

sabe ser dos de maior crescimento à escala

global, no presente e no futuro, a afi rma-

ção da nossa marca e da nossa imagem

são a prova de que não devemos temer

nenhum desafi o com que o advir nos pos-

sa ainda surpreender.

Page 18: Revista 100 Maiores

18 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

Estamos num ponto de viragem da eco-nomia global, emergindo depois da crise um novo paradigma de economia sustentável, em que a diferença é feita pela capacidade de inovar. São palavras do sr. Secretário de Esta-do. Quer aprofundar esta ideia?

A crise global que afecta a economia do mun-

do obriga a repensar os modelos de regulação

e de afectação dos recursos. No novo equilíbrio

as soluções por medida, adaptadas às neces-

sidades de cada nicho de mercado e optimiza-

das no consumo de recursos fi nitos serão mais

procuradas e criarão mais valor. Por isso, para

alêm de ter conhecimento, tecnologia e vonta-

de de fazer diferente, a chave do sucesso é a

forma como se usa o conhecimento e a tecno-

logia e como se inova nos produtos, no seu uso

e na escolha dos mercados alvo. Em sintese,

é preciso complementar o conhecimento e tec-

nologia que está cada vez mais disponível em

portugal e mundo, com identidade, mobilidade

e criatividade. A boa noticia é ques estes facto-

res críticos na nova economia são factores de

que Portugal está bem dotado. Temos por isso

razões e vantagens em acreditar e confi ar.

Considera que o tecido económico e social português integrou a agenda do plano tecno-lógico? As empresas estão hoje mais desper-tas para a inovação?

São os Rankings internacionais que o con-

provam. Desde que a agenda do Plano Tec-

nológico está em aplicação Portugal subiu 9

lugares no European Inovation Scoreboard da

União Europeia. Somos hoje em termos de ino-

vação um País lider de crescimento no grupo

dos inovadores moderados. Temos os melho-

res indicadores de inovação dos Países do Sul

da Europa e no recente concurso do Sistema

de Incentivos à Inovação no âmbito do QREN

foram aprovados 250 projectos mobilizando

400 milhões de Euros de fundos públicos e

640 milhões de euros de investimento total,

prevendo-se um umpulso nas exportações de

1350 milhões de Euros.

É possível criar uma economia inovadora num contexto de moderação salarial?

O modelo estruturante das economias

inovadoras é diferente das economias tradi-

cionais. A designada moderação salarial tem

aqui um peso menor dado que os rendimentos

resultam mais da criação de valor do que do

esmagamento dos custos. Desafi ante vai ser

lidar com o menos fl uxo de recursos disponí-

veis na economia enquanto não se ultrapasar

este ciclo de crise. A aposta numa economia

inovadora implica mais do que nunca escolhas

e rigor, com um foco na investigação e no de-

senvolvimento e na avaliação permanente do

seu impacto na criação de valor para a econo-

mia.

A despesa em I&D ascendeu em 2008 a 1,51 por cento do PIB. É um montante sufi ciente? Portugal tem conseguido encurtar distâncias relativamente aos seus parceiros europeus?

Fomos o País da UE que fez maior progresso

relativo neste indicador nos últimos anos, com

a particularidade do investimento privado ter

suplantado o investimento público. Estamos

no bom caminho mas queremos continuar a

melhorar. A UE mantêm na Estratégia Europa

2020 a meta de Barcelona (3% do PIB em ID) e

Portugal tudo fará para a atingir até essa data,

atingindo 1% do PIB em investimento público

em ID e 2% em investimento privado.

A reduzida capacidade de investimento nas empresas e a escassa disponibilidade da ban-ca para conceder crédito podem atrasar este percurso?

Claro que é um forte constrangimento, mas

que não durará para sempre.É difi cil no actual

contexto ter cenários sobre os timings da recu-

peração consolidada da nossa economia dada

a sua forte dependência de factores externos,

mas no horizonte de 2020 não podemos dei-

xar de ser ambiciosos, mantendo o esforço e a

pressão nos momentos difíceis para estarmos

melhor colocados para aproveitar a dinâmica

de recuperação quando ela se consolidar na Eu-

ropa e no mundo.

Quanto à inovação, qual o papel destinado aos pólos e clusters que têm vindo a ser cria-dos no âmbito do QREN?

É um papel fundamental. A internacionaliza-

ção e o aumento das exportações é crítica para

a economia portuguesa. Para isso a dimensão

competitiva é determinante e por isso a agenda

do Plano Tecnológico tem dado tanto ênfase à

consolidação das redes de efi ciência colectiva

como são os pólos e os Clusters. Os pólos e os

clusters têm tido níveis diferenciados de apro-

fundamento, mas temos já exemplos de boas

ENTREVISTA

Carlos ZorrinhoSecretário de Estado da Energia e da Inovação

“No novo equilíbrio as soluções por medida criarão mais valor

Page 19: Revista 100 Maiores

O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 19

práticas que mostram que a coopetição activa

é o caminho para o sucesso internacional das

empresas portuguesas.

Há dinheiro para os projectos das redes de nova geração, mobilidade eléctrica e energias renováveis ou, pelo contrário, podem ser con-dicionados pelas medidas de austeridade e combate ao défi ce?

É em tempos de carência de recursos que é

mais importante fazer apostas focadas e apos-

tar em escolhas diferenciadoras. Os projectos

referidos ilustram áreas em que Portugal está

a fazer uma aposta deteminada de liderança e

são por isso prioritários na mobilização de fi -

nanciamentos, sendo também projectos com

elevado potencial de retorno em prazo curto.

Em quanto tempo espera que a Estratégia Nacional para a Energia comece a produzir efeitos substanciais na balança comercial?

A Estratégia Nacional de Energia já começou

a ter impactos signifi cativos na nossa balança

comercial. Exemplo disso é o crescimento das

exportações neste cluster industrial, com taxas

bem acima da média global, já ela muito posi-

tiva nos primeiros cinco meses deste ano e o

facto da produção de electricidade com recur-

sos renováveis ter evitado a importação neste

mesmo período de 500 milhões de euros em

combustíveis fósseis.

O funcionamento dos mercados da electri-cidade e do gás natural tem sido criticado por pequenos e médios empresários. Qual o im-pacto previsto das novas regras de tarifas?

Está em curso uma reforma do mercado da

electricidade aumentando os níveis de concor-

rência e criando mecanismos de mercado simi-

lares aos praticados noutros países da UE e em

especial em Espanha, de forma a que para além

de preços competitivos de que na generalidade

dispõe, a indústria aceda mais facilmente a ou-

tros mecanismos de competitividade associados

à gestão integrada do seu sistema energético.

Page 20: Revista 100 Maiores

20 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

As medidas de austeridade já conheci-das chegam para resolver a crise?

O que foi feito em termos do programa

de estabilidade e crescimento é insufi cien-

te. É preciso cortar organismos públicos,

institutos públicos, empresas públicas,

empresas municipais, tudo isso que se

reproduziu como cogumelos e que são so-

cialmente injustifi cáveis, não têm razão de

existir. O Estado ainda não começou a sua

cura de emagrecimento. É preciso começar

a mexer a sério do lado da despesa.

O país não tem dinheiro e o fi nancia-mento bancário está difícil. O que devem fazer os empresários neste contexto?

Os bancos estão sem liquidez, as taxas

de juro para as empresas vão subir e as

empresas nesta fase se calhar não vão ter

infelizmente capacidade de fazer grandes

investimentos. Vão precisar de alguma

prudência nos compromissos fi nanceiros

assumidos. O investimento vai ser mais di-

fícil e mais caro. É fundamental, mas pela

via da situação a que se deixou chegar este

país também se afecta a capacidade de as

empresas investirem e criarem o seu pró-

prio futuro. Estas restrições fi nanceiras, a

situação de liquidez a que banca chegou

obviamente que afecta a capacidade de

crescimento das empresas.

Quem é responsável?O famoso bloco central político-fi nancei-

ro que manda neste país é responsável pela

situação em que estamos, incluindo alguns

banqueiros.

O Governo tem apelado ao aumento das exportações e da base de empresas expor-tadoras, mas a maioria das empresas na-cionais tem uma dimensão muito peque-na à escala global.

Esta tese da exportação tem que pres-

supor antes aumento da competitividade,

produtos e serviços que sejam vendáveis

nos mercados internacionais. Não basta

pedir que se exporte, é preciso ter preocu-

pações de competitividade. E normalmente

a classe política fala em exportações, mas

esquece-se de criar condições de competi-

tividade à economia portuguesa.

Há custos de contexto demasiado ele-vados?

Todos os problemas da educação e for-

mação profi ssional, da legislação laboral,

da justiça económica, da burocracia e da

administração pública, da má qualidade de

serviço que a EDP e a PT prestam às peque-

nas e médias empresas, todas estas ques-

tões têm que ser resolvidas. É responsabi-

lidade dos dirigentes do nosso país porem

estas coisas a funcionar, sem as quais as

pequenas e médias empresas têm grandes

difi culdades.

Como é que se cria uma cultura de ino-vação nas empresas?

Não há nenhuma fórmula mágica. Tem

que haver uma atitude pedagógica das

elites e dos governos de explicarem que a

inovação hoje em dia é fundamental para

as empresas se diferenciarem da concor-

rência e sem isso não são competitivas.

Uma empresa para inovar não precisa de

fazer ciência e tecnologia, tem é que inovar

nos modelos de negócio, relações com os

clientes, diferenciar-se da concorrência. As

análises que são feitas é que o país evoluiu

muito na investigação científi ca e tecnoló-

gica, começamos a estar quase a níveis eu-

ropeus, agora em termos de inovação esta-

mos ainda a níveis infra-europeus. E não se

vê o Ministério da Economia no terreno a

fazer essa pedagogia no terreno. É preciso

explicar aos empresários que eles têm que

inovar constantemente.

Acha que de um modo geral as empre-sas se preocupam mais com o desenvolvi-mento de produto e serviço e menos com serem inovadoras no modelo de negócio?

Depende. Havia antigamente, e no sec-

tor têxtil, quem se preocupava muito com

o produto e não com a ligação comercial e a

distribuição. Já temos evoluído, mas ainda

muito tem que se fazer em termos de cir-

cuito de distribuição, imagem e marcas por-

que hoje em dia a indústria não é só fazer

um produto industrial, é preciso ter servi-

ços. A ligação ao cliente, os serviços de ma-

nutenção e pós-venda, a marca, tudo isso é

a indústria dos nossos dias. Uma economia

desenvolvida e empresas sofi sticadas não

se preocupam só com a actividade manu-

factureira, preocupam-se com a concepção

ENTREVISTA

Mira AmaralAdministrador de empresas

“A ligação ao cliente, a marca... tudo isso é a indústria dos nossos dias”

Page 21: Revista 100 Maiores

e engenharia de desenvolvimento a

montante da produção industrial e pre-

ocupam-se com a marca, com a ligação

ao cliente. Nesse sentido, muitas vezes,

para atingir mercados mais vastos, tem

que existir cooperação entre as empre-

sas, que são de pequena dimensão.

Os empresários devem estar mais abertos a fusões?

Não digo fusões numa primeira fase,

mas esquemas de cooperação e criação

de redes para o mercado externo são

fundamentais. Se funcionar bem e as

pessoas se entenderem logo verão uma

segunda fase de fusão.

Como é que motivam equipas e se remuneram pessoas num contexto de apelo à moderação salarial?

Em termos de empresas do futuro,

o país não vai ser competitivo através

de mão-de-obra barata. Temos de

apostar num modelo de competências

e qualidade. O problema é que em em-

presas de sectores tradicionais o mais

elementar realismo, prudência e bom

senso implica que haja moderação sa-

larial. w

Page 22: Revista 100 Maiores

22 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

Em que países ou regiões está a AICEP a concentrar os seus esforços de promoção das empresas portuguesas em 2010, nome-adamente com reforço de equipas, acções ou instalações? Porquê?

Com a grave crise económica e fi nancei-

ra que estamos a atravessar desde fi nais

de 2008 registou-se uma forte contracção

do comércio comunitário e global, tendo as

exportações portuguesas sido severamente

afectadas.

Ao mesmo tempo que procuramos segu-

rar e se possível reforçar a nossa posição nos

mercados tradicionais, a AICEP tem vindo a

intensifi car a estratégia traçada ainda antes

da eclosão da crise no sentido da procura de

novos mercados, estratégia que tem sido

secundada pelas empresas exportadoras. Os

destinos a que temos apontado são a Amé-

rica Latina (Brasil e Venezuela, entre outros),

os PALOP (em especial, Angola), o Magrebe

(Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia), e Ásia

(China, Índia e Singapura/Malásia). A Rússia

e o Leste europeu estão também no nosso

foco.

De forma mais específi ca, Angola é um

mercado que a AICEP considera fundamen-

tal e onde pensa inaugurar, brevemente,

uma representação em Benguela. A Ásia /

Oriente tem-nos também merecido parti-

cular atenção: em Singapura abrimos recen-

temente um Centro de Negócios que cobre

igualmente a Malásia e a Tailândia; o mesmo

aconteceu na Índia, com a abertura de uma

Representação em Nova Deli; na China abri-

mos, já há cerca de três anos, um Centro de

Negócios em Xangai, ao qual reporta o Escri-

tório recentemente aberto em Pequim (bem

como o Escritório em Macau pré-existente);

nesta área geográfi ca temos também pre-

visto a abertura de uma representação na

Indonésia, ainda no decurso de 2010.

Quais são os novos mercados que os em-presários portugueses devem rapidamente estudar e explorar?

Como referi, há oportunidades em diver-

sas geografi as que os empresários poderão

explorar. Aliás, essa tem vindo a ser a aposta

estratégica das empresas: procura de novos

mercados em economias mais dinâmicas.

É neste contexto que nos congratulamos

por assistir a um aumento das exportações

Portuguesas. Com efeito, segundo últimos

dados do INE, entre Janeiro a Abril de 2010,

observou-se um aumento de 15,2% das ex-

portações portuguesas, face a igual período

de 2009, com as vendas intracomunitárias

e extra comunitárias a crescerem 14,0% e

19,0%, respectivamente.

Na base deste comportamento das ven-

das ao exterior encontra-se o aumento da

procura externa materializado não só pela

recuperação na UE, mas também e muito

nos mercados extra comunitários.

Qual o papel que Portugal pode desempe-nhar como pivot no relacionamento entre a China, Brasil, Angola e Estados Unidos?

Na constelação de relacionamentos in-

ternacionais a que pertence, Portugal liga-

se a todos estes países por fortes laços de

amizade e de cooperação nos campos polí-

tico, económico e histórico-cultural. O facto

destas relações privilegiadas tecidas ao lon-

go da nossa história favorecer o diálogo e a

aproximação com e entre estes países, não

nos outorga, julgo eu, um estatuto de pivot,

mas sim de parceiro empenhado em dar o

seu melhor contributo para fomentar a coo-

peração internacional. Nos diferentes fóruns

internacionais em que está envolvido, nome-

adamente no quadro da CPLP, da União Eu-

ropeia e da Nato – para citar apenas alguns

– Portugal procura activamente usar da me-

lhor maneira possível as suas capacidades

para alcançar estes objectivos, funcionando

como uma espécie de plataforma de en-

tendimento intercontinental, no quadro da

Europa e da CPLP. No domínio das relações

económicas, principal área de intervenção da

AICEP, temos procurado utilizar este nosso

potencial para estreitar relações e dinamizar

a cooperação económica e empresarial.

O exemplo mais recente desta envolvência

e que se saldou por um grande êxito, foi a

realização em Lisboa, em fi nais de Junho, do

Encontro Empresarial para a Cooperação Eco-

nómica entre a China e os Países de Língua

Portuguesa. Este encontro promovido pela

AICEP reuniu centenas de empresários da

China e dos países da lusofonia e constituiu

mais uma excelente ocasião para incentivar a

cooperação comercial e desenvolver projectos

ENTREVISTA

Basílio HortaPresidente da AICEP

“Acredito na dinâmica de internacionalização das nossas empresas”

Page 23: Revista 100 Maiores

O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 23

de interesse comum que contribuirão para o

desenvolvimento das economias deste gru-

po de países. Simultaneamente, reforçou-se

o relacionamento entre os Organismos de

Promoção do Comércio, Investimentos e Câ-

maras de Comércio dos países parceiros com

o objectivo de estimular parcerias bilaterais

ou multilaterais entre os diferentes agentes

económicos dos países participantes.

As difi culdades de fi nanciamento das empresas podem comprometer o esforço nacional para aumentar as exportações?

Quando há falta ou difi culdades de fi nan-

ciamento, de uma forma geral, aumentam

as difi culdades de funcionamento das em-

presas, com óbvios refl exos nos respectivos

processos de internacionalização. Desde que

a grave crise internacional eclodiu, assistimos

a uma retracção muito forte dos mercados

internacionais e a uma enorme perturbação

do mundo fi nanceiro. Estas situações repre-

sentam, aliás, o cerne da crise que nos está

a afectar. Mas não será pelas difi culdades de

fi nanciamento às empresas com produção e

mercado que a situação se agravará.

Assim, espero que nunca se possa afi rmar

que o esforço nacional para aumentar as ex-

portações esteja comprometido por difi cul-

dades de fi nanciamento. Os sinais de recu-

peração – de recuperação lenta, é certo – da

economia portuguesa são animadores. Vol-

tamos a ter este ano um ligeiro crescimento

económico (que ainda assim é o 3º melhor da

Zona Euro) e um aumento das nossas expor-

tações. Com a estabilização e recuperação

dos mercados, com a retoma económica in-

ternacional que se deseja, a par do esforço de

diversifi cação dos mercados de destino das

nossas exportações e a política de adaptação

inteligente das nossas empresas às sempre

renovadas situações dos mercados, acredito

na reposição da forte dinâmica de interna-

cionalização das nossas empresas antes da

crise.

Page 24: Revista 100 Maiores

24 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

EXCELÊNCIA

AS 10 MELHORES EMPRESAS

Cumpridos sete anos de realização da iniciati-

va de escolher as Melhores Empresas do Distrito

de Santarém, com base nos resultados obtidos

pelas empresas e publicados nos seus Balanços e

Demonstração de Resultados, voltámos a actua-

lizar os critérios de escolha.

A primeira etapa eliminou das 100 candidatas

as que não reuniram os quatro primeiros critérios

básicos:

- Forneceram dados completos dos 2 últimos

exercícios.

- Obtiveram resultados líquidos positivos no

exercício de 2008.

- Registaram um crescimento do VAB superior

à infl ação.

Tiveram um Volume de Negócios superior a 15

milhões de euros.

Ultrapassaram estes critérios um total de 19

empresas que entraram para o cálculo da melhor,

analisados os seus resultados nos seguintes sete

indicadores de gestão.

- Valor Acrescentado Bruto (VAB) – que permi-

te considerar a contribuição da empresa à econo-

mia nacional e distrital.

- Aumento de Volume de Negócios – que in-

corpora o conceito de dinamismo da empresa.

- Rentabilidade dos Capitais Próprios – que

mede o “prémio” que a empresa dá aos seus ac-

cionistas.

- Autonomia Financeira – que mede o equilí-

brio fi nanceiro da empresa.

- Produtividade Real (VAB / Nº.Trabalhadores)

– resultado da excelência de gestão.

- Geração de Emprego – revelando responsabi-

lidade social da empresa.

Pontuámos com 10 pontos a empresa líder em

cada critério e com 1 ponto a empresa que ocupa

o lugar 10 e logicamente com valores intermé-

dios as empresas situadas entre os lugares 2 e

9 em cada critério. As empresas situadas a partir

da posição 11 não foram pontuadas.

Somando a pontuação obtida nos seis critérios

obtemos a pontuação total, que permite estabe-

lecer o ranking das 10 Melhores Empresas. E que

são as constantes do quadro anexo.

Comparativamente com os dados do ano an-

terior, apenas três empresas se mantém entre as

dez melhores em 2009, são elas a Rodoviária do

Tejo, a Renova e a Vibeiras.

IF4-Processamento de Informações, Lda.

N.º NOME DA EMPRESA CONCELHO POSIÇÃO RANKING

1 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO BENAVENTE 5

2 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA ABRANTES 37

3 RODOVIÁRIA DO TEJO TORRES NOVAS 18

4 INTERTELHA-INDÚSTRIA DE COBERTURAS OURÉM 40

5 J.J.LOURO PEREIRA SANTARÉM 14

6 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA TORRES NOVAS 4

7 VIBEIRAS-SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS TORRES NOVAS 26

8 O CEREAL-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS RIO MAIOR 15

9 STR-SOCIEDADE DE TABACOS DO RIBATEJO CHAMUSCA 24

10 AGROMAIS-ENTREPOSTO COMERCIAL AGRÍCOLA TORRES NOVAS 30

Page 25: Revista 100 Maiores
Page 26: Revista 100 Maiores

26 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

LISTAGEMGERALAS 100 MAIORES EMPRESASsegundo o volume de negócios de 2009

N.º NOME DE EMPRESA CONCELHOCÓD.

SECTORVOL. NEG.

2009VOL. NEG.

2008

1 TEJO ENERGIA - PRODUÇÃO DISTRIB. ENERGIA ELÉCTRICA ABRANTES 730036 228.398 254.721

2 CONSTRUTORA ABRANTINA ABRANTES 530055 144.425 153.629

3 CARNES DO CONTINENTE SANTARÉM 312043 135.489 133.262

4 RENOVA - FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA TORRES NOVAS 343018 117.389 108.367

5 SUGALIDAL - INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO BENAVENTE 314002 105.482 64.884

6 PETROIBÉRICA - SOCIEDADE PETRÓLEOS IBEROLATINAS OURÉM 627036 100.316 110.491

7 VICTOR GUEDES - INDÚSTRIA E COMÉRCIO ABRANTES 611225 86.393 105.904

8 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE - SOCIEDADE EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS ABRANTES 384026 79.853 197.066

9 SAPROGAL PORTUGAL-AGRO PECUÁRIA CARTAXO 317042 78.548 90.604

10 DAI - SOC. DE DESENVOLVIMENTO AGRO-INDUSTRIAL CORUCHE 315001 67.172 63.611

11 TEGAEL - TELECOMUNICAÇÕES,GÁS E ELECTRICIDADE CORUCHE 550020 52.693 29.589

12 CAIMA - INDÚSTRIA DE CELULOSE CONSTÂNCIA 341001 45.655 53.553

13 RIBACARNE - MATADOURO REGIONAL DO RIBATEJO NORTE TOMAR 312028 40.901 54.112

14 J.J. LOURO PEREIRA SANTARÉM 332008 40.126 34.781

15 O CEREAL - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS RIO MAIOR 611202 39.319 31.635

16 J.JUSTINO DAS NEVES OURÉM 625018 36.570 68.034

17 AQUINO CONSTRUÇÕES OURÉM 510007 35.903 38.779

18 RODOVIÁRIA DO TEJO TORRES NOVAS 710033 34.397 33.758

19 CARNES VALINHO SANTARÉM 312005 33.520 28.809

20 SCAGEL - SOCIEDADE DE ALIMENTOS CONGELADOS SANTARÉM 611167 32.108 34.872

21 BONDUELLE - AGRO INDÚSTRIA SANTARÉM 110016 29.830 27.862

22 TORRIBA - ORGANIZACÃO PRODUTOS HORTOFRUTÍCOLAS SALVATERRA DE MAGOS 130019 28.799 24.298

23 AGRUPALTO - AGRUPAMENTO DE PRODUTORES AGROPECUÁRIOS BENAVENTE 618003 27.943 21.878

24 STR - SOCIEDADE DE TABACOS DO RIBATEJO CHAMUSCA 618136 27.094 24.063

25 LUSICAL - COMPANHIA LUSITANA DE CAL SANTARÉM 363013 26.745 -

26 VIBEIRAS - SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS TORRES NOVAS 629014 26.251 21.035

27 RAÇÕES ZÊZERE FERREIRA DO ZÊZERE 312025 25.707 28.522

28 TRANSPORTES BROLIVEIRA OURÉM 710046 25.666 30.652

29 ARROZEIRAS MUNDIARROZ CORUCHE 611026 25.551 38.763

30 AGROMAIS - ENTREPOSTO COMERCIAL AGRÍCOLA TORRES NOVAS 611009 25.089 24.301

31 MARSIPEL - INDÚSTRIA DE CURTUMES ALCANENA 323010 25.072 21.953

32 SILVEX - INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS E PAPÉIS BENAVENTE 343020 23.817 21.305

33 CITAVES - PRODUÇÃO E ABATE DE AVES TOMAR 110006 23.633 25.417

34 PERES-SOCTIP - INDUSTRIAS GRÁFICAS BENAVENTE 342013 22.644 14.899

35 LUSOFANE SANTARÉM 356015 22.594 28.898

36 MONLIZ - PRODUTOS ALIMENTARES MONDEGO LIZ ALPIARÇA 314001 22.118 22.650

37 PEGOP - ENERGIA ELÉCTRICA ABRANTES 730026 21.851 19.278

38 RAÇÕES PROGADO CENTRO-SUL RIO MAIOR 317037 20.172 27.825

39 COMAVE DO ZÊZERE - INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AVES FERREIRA DO ZÊZERE 312008 19.041 17.289

40 INTERTELHA - INDÚSTRIA DE COBERTURAS OURÉM 371016 18.967 12.465

41 TAGUSGÁS - EMPRESA DE GÁS DO VALE DO TEJO SANTARÉM 730035 18.902 19.329

42 GOMA CAMPS PORTUGAL CONSTÂNCIA 341006 17.945 17.112

43 ENOPORT - PRODUÇÃO DE BEBIDAS RIO MAIOR 313023 16.850 18.609

44 ROQUES VALE DO TEJO - COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS SANTARÉM 626242 16.118 15.640

45 VENTALCO - FABRICO E COMÉRCIO DE RAÇÕES BENAVENTE 317048 15.411 18.337

46 DIGIDELTA INTERNACIONAL IMP. EXP. TORRES NOVAS 628010 15.122 15.980

47 TORRESTERRA - SOCIEDADE DE CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIA ENTRONCAMENTO 530250 14.951 11.309

48 PRADO KARTON TOMAR 343017 14.246 16.075

49 SECAGRO - SECAGEM COMERCIALIZAÇÃO PRODUTOS AGRÍCOLAS SANTARÉM 611171 14.011 18.662

50 SABAMAR - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE PEIXE BENAVENTE 611164 13.946 17.767

Page 27: Revista 100 Maiores

O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 27

QUEM ESTÁ NA LISTA A in for ma ção apre sen ta da so bre as 100 Maio res Em pre sas do Dis tri to de Santarém é da res pon sa bi li da de da IF4 - Pro-ces sa men to de In for ma ções Lda. Es ta em pre sa es pe cia li za da so li ci ta anual men te às em pre sas in for ma ção quan ti ta ti va. A ge ne ra li da de das em pre sas res pon de atem pa da men te, per mi tin do as sim a apre sen ta ção de ta lha da e ac tua li za da das 100 Maio res, or de na das pe lo res pec ti vo vo lu me de ne gó cios do exer cí cio an te rior. No en tan to, al gu mas em pre sas mos tram in dis po ni bi li da de em for ne cer ele men tos, ou en viam-nos tar-dia men te, in via bi li zan do a sua en tra da pa ra o “ranking” das 100 Maio res. Sa be mos, pe lo co nhe ci men to do nos so te ci do em pre sa rial, que sub sis te um con jun to de em pre sas cu jo vo lu me de ne gó cios em 2009 tam bém jus ti fi ca ria a sua pre sen ça en tre as 100 Maio res. A es sas em pre sas, que não ti ve ram opor tu ni da de de en viar os da dos re fe ren tes ao exer cí cio de 2009 ou que, por lap so, não che ga ram a ser con tac ta das nes se sen ti do, o jornal O RIBATEJO so li ci ta o en vio da res pec ti va in for ma ção fi nan cei ra, que de la da re mos con ta nu ma pró xi ma edi ção. •

valores em milhares de euros

CRESC. VOL. NEG.

(VN09/VN08)

ACTIVO 2009

RES. LIQ 2009

CAP. PRÓPRIO

2009

N.º TRAB 2009

EXPORT 2009

AUT. FINC (CP/ACT)

RENTAB. ACTIVO

(RL/ACT)

RENTAB. C. PROP. (RL/CP)

RENTAB. VN

(RL/VN)

ROT. ACTIVO

(VN/ACT)

PROD. APAR

(VN/NT)

-10,33 904.231 27.317 132.983 9 - 14,71 3,02 20,54 11,96 0,25 25.378

-5,99 248.411 -5.022 40.567 401 - 16,33 -2,02 -12,38 -3,48 0,58 360

1,67 13.836 2.488 2.588 536 72 18,70 17,98 96,14 1,84 9,79 253

8,33 99.754 4.967 63.910 648 34.236 64,07 4,98 7,77 4,23 1,18 181

62,57 105.637 8.044 20.733 322 82.552 19,63 7,61 38,80 7,63 1,00 328

-9,21 27.244 1.303 7.768 63 473 28,51 4,78 16,77 1,30 3,68 1.592

-18,42 22.512 978 3.014 89 - 13,39 4,34 32,45 1,13 3,84 971

-59,48 40.046 4.311 14.967 346 2.625 37,37 10,77 28,80 5,40 1,99 231

-13,31 34.539 2.262 15.781 166 - 45,69 6,55 14,33 2,88 2,27 473

5,60 30.188 -3.768 39.524 148 46.175 130,93 -12,48 -9,53 -5,61 2,23 454

78,08 58.513 354 9.011 337 23.401 15,40 0,60 3,93 0,67 0,90 156

-14,75 48.439 -5.430 25.515 226 35.312 52,67 -11,21 -21,28 -11,89 0,94 202

-24,41 35.290 58 6.631 146 1.083 18,79 0,16 0,87 0,14 1,16 280

15,37 30.201 3.032 13.061 770 1.773 43,25 10,04 23,21 7,56 1,33 52

24,29 5.566 336 1.344 16 124 24,15 6,04 25,00 0,85 7,06 2.457

-46,25 48.330 202 22.722 35 - 47,01 0,42 0,89 0,55 0,76 1.045

-7,42 38.350 179 8.548 228 - 22,29 0,47 2,09 0,50 0,94 157

1,89 35.074 3.147 16.122 647 - 45,97 8,97 19,52 9,15 0,98 53

16,35 20.127 191 4.736 87 216 23,53 0,95 4,03 0,57 1,67 385

-7,93 18.108 17 1.544 90 19 8,53 0,09 1,10 0,05 1,77 357

7,06 26.181 1.903 12.227 143 - 46,70 7,27 15,56 6,38 1,14 209

18,52 5.147 42 972 10 2.312 18,88 0,82 4,32 0,15 5,60 2.880

27,72 6.329 0 60 6 208 0,95 0,00 0,00 0,00 4,42 4.657

12,60 2.082 93 1.150 15 - 55,24 4,47 8,09 0,34 13,01 1.806

- 34.375 5.240 27.359 44 563 79,59 15,24 19,15 19,59 0,78 608

24,80 18.430 1.317 4.555 349 - 24,72 7,15 28,91 5,02 1,42 75

-9,87 25.704 724 4.496 34 34 17,49 2,82 16,10 2,82 1,00 756

-16,27 21.603 - - - - - - - - 1,19 -

-34,08 19.014 1.173 15.277 50 3.387 80,35 6,17 7,68 4,59 1,34 511

3,24 11.876 451 5.084 18 53 42,81 3,80 8,87 1,80 2,11 1.394

14,21 34.545 75 10.985 - - 31,80 0,22 0,68 0,30 0,73 -

11,79 12.125 856 3.728 226 3.735 30,75 7,06 22,96 3,59 1,96 105

-7,02 12.486 47 3.136 165 98 25,12 0,38 1,50 0,20 1,89 143

51,98 44.746 -1.077 4.863 259 2.181 10,87 -2,41 -22,15 -4,76 0,51 87

-21,81 22.186 -754 5.969 66 4.462 26,90 -3,40 -12,63 -3,34 1,02 342

-2,35 28.428 112 7.727 140 13.161 27,18 0,39 1,45 0,51 0,78 158

13,35 11.017 5.803 5.922 139 - 53,75 52,67 97,99 26,56 1,98 157

-27,50 18.667 20 7.097 73 - 38,02 0,11 0,28 0,10 1,08 276

10,13 6.056 703 1.721 130 320 28,42 11,61 40,85 3,69 3,14 146

52,16 14.668 1.883 5.824 48 35 39,71 12,84 32,33 9,93 1,29 395

-2,21 78.112 1.217 12.650 31 - 16,19 1,56 9,62 6,44 0,24 610

4,87 13.223 -340 3.190 77 3.789 24,12 -2,57 -10,66 -1,89 1,36 233

-9,45 21.301 -38 7.228 69 43 33,93 -0,18 -0,53 -0,23 0,79 244

3,06 5.531 47 400 50 - 7,23 0,85 11,75 0,29 2,91 322

-15,96 6.020 166 1.153 11 - 19,15 2,76 14,40 1,08 2,56 1.401

-5,37 19.039 491 4.990 62 3.504 26,21 2,58 9,84 3,25 0,79 244

32,20 11.897 44 2.807 1 - 23,59 0,37 1,57 0,29 1,26 14.951

-11,38 12.970 -206 4.584 114 5.593 35,34 -1,59 -4,49 -1,45 1,10 125

-24,92 3.084 -11 1.109 14 - 35,96 -0,36 -0,99 -0,08 4,54 1.001

-21,51 10.475 10 2.827 45 255 26,99 0,10 0,35 0,07 1,33 310

Page 28: Revista 100 Maiores

28 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

N.º NOME DE EMPRESA CONCELHOCÓD.

SECTORVOL. NEG.

2009VOL. NEG.

2008

51 AGRO INDUSTRIAL DO SOBRAL SANTARÉM 611008 13.811 17.239

52 ECOLEATHER - INDÚSTRIA COMÉRCIO DE CURTUMES UNIPESSOAL ALCANENA 323005 13.463 16.212

53 PITORRO - MOAGEM DE CEREAIS SANTARÉM 317029 13.211 -

54 LUSOCOLCHÃO - FÁBRICA DE COLCHÕES SANTARÉM 329005 13.179 16.246

55 SANFILCO - COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO OURÉM 318003 12.640 11.431

56 SICARZE - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE CARNES DO ZÊZERE FERREIRA DO ZÊZERE 312031 12.515 14.349

57 TECNOREM - ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES OURÉM 530201 12.480 8.494

58 MARINHAVE - SOCIEDADE AGRO-AVÍCOLA BENAVENTE 611130 12.353 11.989

59 VIGOBLOCO PRÉ-FABRICADOS OURÉM 363024 12.225 14.113

60 VERDASCA & VERDASCA OURÉM 363026 12.196 11.649

61 CURTUMES BOAVENTURA ALCANENA 323002 12.117 12.410

62 INCOMPOL - INDÚSTRIA DE COMPONENTES BENAVENTE 371015 11.990 20.680

63 PORTO ALTO - RAÇÕES PARA ANIMAIS BENAVENTE 317030 11.943 16.491

64 SIBELCO PORTUGUESA RIO MAIOR 240021 11.169 -

65 RSA - RECICLAGEM SUCATAS ABRANTINA ABRANTES 580046 11.111 18.622

66 RADINU - COMÉRCIO POR GROSSO DE BACALHAU E AFINS SANTARÉM 611156 10.841 -

67 OLITREM - INDÚSTRIA REFRIGERAÇÃO SANTARÉM 383062 10.556 12.224

68 ANÍBAL CARVALHO & FILHOS SANTARÉM 626013 10.453 12.625

69 AVIÁRIO SANTA CITA - ANTÓNIO JACINTO FERREIRA TOMAR 110002 10.310 8.940

70 GROU & GROU SALVATERRA DE MAGOS 357003 10.287 9.810

71 EUROBATATA - COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES RIO MAIOR 611072 9.999 16.609

72 FAMETAL - FÁBRICA PORTUGUESA ESTRUTURAS METÁLICOS OURÉM 381005 9.921 14.940

73 MAROUÇO ALCANENA 352002 9.712 10.014

74 ALAÇO - REVESTIMENTOS METÁLICOS OURÉM 379017 9.067 -

75 CURTUMES IBÉRIA ALCANENA 323003 9.016 12.723

76 RAMECEL - REDE ABASTECEDORA MERCEARIAS DO CENTRO OURÉM 611158 8.970 9.316

77 COMPANHIA DAS LEZÍRIAS BENAVENTE 130009 8.852 9.840

78 MADECA - MADEIRAS DE CAXARIAS OURÉM 331025 8.840 9.685

79 EPORIPAL - EMPRESA PORTUGUESA IMPORTAÇÃO PRODUTOS AGRÍCOLAS SALVATERRA DE MAGOS 611283 8.519 -

80 AJIBITA - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO ABRANTES 530003 8.470 15.394

81 ELECTROTEJO - INSTALAÇÕES E MONTAGENS TÉCNICAS ALMEIRIM 392002 8.022 9.212

82 ADEGA COOPERATIVA DE ALMEIRIM ALMEIRIM 313004 7.924 -

83 CASA DAS PELES - CONFECÇÕES CARTAXO 322008 7.674 7.215

84 INDUCOL - INDÚSTRIA PELETEIRA CRUZ COSTA SANTARÉM 323006 7.584 9.437

85 JORGE HONÓRIO SILVA & FILHO CARTAXO 383032 7.477 8.924

86 BORREGO LEONOR & IRMÃO ALMEIRIM 612009 7.409 9.102

87 URBITORRES - EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS ENTRONCAMENTO 920051 7.139 10.203

88 ARTIMOL - ARTIGOS DE MOBILIÁRIO OURÉM 331051 6.956 -

89 FERROTEMPLÁRIOS - MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO TOMAR 613016 6.946 11.082

90 FLEXIMOL - SUSPENSÕES PARA VEÍCULOS CARTAXO 384013 6.576 19.266

91 INVEPE - INDÚSTRIA DE VEÍCULOS PESADOS RIO MAIOR 384019 6.564 -

92 MERCAR - SOCIEDADE PORTUGUESA COM. REPARAÇÃO AUTOMÓVEIS ABRANTES 626154 6.477 7.359

93 MOVIPORTAS - FÁB. MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS OURÉM 331032 6.430 7.778

94 TFS - TRANSPORTES FRIGORÍFICOS DE SALVATERRA SALVATERRA DE MAGOS 712002 6.415 -

95 PROFIAL-PROFISSIONAIS DE ALUMÍNIO OURÉM 371023 6.044 5.541

96 AJI - INDÚSTRIA DE MADEIRAS MAÇÃO 331002 6.029 8.723

97 SITACO - SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TACOS DE CORUCHE CORUCHE 331043 6.001 8.279

98 SOLADRILHO - SOCIEDADE CERÂMICA LADRILHOS ENTRONCAMENTO 361036 5.999 -

99 URCAMAT - MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL OURÉM 613054 5.766 6.057

100 TOMARPEÇAS - IMPORTAÇÃO DE PEÇAS DE AUTOMÓVEIS DE TOMAR TOMAR 626246 5.549 6.596

LISTAGEMGERALAS 100 MAIORES EMPRESASsegundo o volume de negócios de 2009

Page 29: Revista 100 Maiores

O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 29

CRESC. VOL. NEG.

(VN09/VN08)

ACTIVO 2009

RES. LIQ 2009

CAP. PRÓPRIO

2009

N.º TRAB 2009

EXPORT 2009

AUT. FINC (CP/ACT)

RENTAB. ACTIVO

(RL/ACT)

RENTAB. C. PROP. (RL/CP)

RENTAB. VN

(RL/VN)

ROT. ACTIVO

(VN/ACT)

PROD. APAR

(VN/NT)

-19,89 2.636 211 2.115 4 41 80,24 8,00 9,98 1,53 5,24 3.453

-16,96 10.438 20 2.301 89 2.264 22,04 0,19 0,87 0,15 1,29 151

- 5.180 188 2.256 63 174 43,55 3,63 8,33 1,42 2,55 210

-18,88 10.662 509 6.503 161 10.919 60,99 4,77 7,83 3,86 1,24 82

10,58 1.520 184 907 14 - 59,67 12,11 20,29 1,46 8,32 903

-12,78 14.011 71 3.208 99 1.973 22,90 0,51 2,21 0,57 0,89 126

46,93 17.609 365 3.557 204 84 20,20 2,07 10,26 2,92 0,71 61

3,04 29.129 549 8.698 136 1.919 29,86 1,88 6,31 4,44 0,42 91

-13,38 17.399 513 5.171 113 809 29,72 2,95 9,92 4,20 0,70 108

4,70 9.657 410 2.637 63 47 27,31 4,25 15,55 3,36 1,26 194

-2,36 12.776 232 5.136 103 2.783 40,20 1,82 4,52 1,91 0,95 118

-42,02 23.559 -759 8.299 175 2.045 35,23 -3,22 -9,15 -6,33 0,51 69

-27,58 7.487 1 176 29 - 2,35 0,01 0,57 0,01 1,60 412

- 11.016 2.072 7.665 42 1.544 69,58 18,81 27,03 18,55 1,01 266

-40,33 10.201 227 3.728 45 1.881 36,55 2,23 6,09 2,04 1,09 247

- 10.137 112 2.546 23 - 25,12 1,10 4,40 1,03 1,07 471

-13,65 11.777 238 5.335 112 5.098 45,30 2,02 4,46 2,25 0,90 94

-17,20 5.602 57 3.267 23 6 58,32 1,02 1,74 0,55 1,87 454

15,32 16.204 100 3.523 162 - 21,74 0,62 2,84 0,97 0,64 64

4,86 3.863 36 1.111 24 191 28,76 0,93 3,24 0,35 2,66 429

-39,80 8.675 -166 3.805 33 1.062 43,86 -1,91 -4,36 -1,66 1,15 303

-33,59 9.992 6 3.905 103 248 39,08 0,06 0,15 0,06 0,99 96

-3,02 10.251 52 2.682 45 762 26,16 0,51 1,94 0,54 0,95 216

- 9.609 126 6.752 48 438 70,27 1,31 1,87 1,39 0,94 189

-29,14 13.811 23 7.255 82 1.853 52,53 0,17 0,32 0,26 0,65 110

-3,71 7.289 1 4.137 36 53 56,76 0,01 0,02 0,01 1,23 249

-10,04 41.675 140 34.973 96 32 83,92 0,34 0,40 1,58 0,21 92

-8,72 9.010 28 3.815 122 3.692 42,34 0,31 0,73 0,32 0,98 72

- 4.097 2 316 38 114 7,71 0,05 0,63 0,02 2,08 224

-44,98 12.917 -370 2.326 35 194 18,01 -2,86 -15,91 -4,37 0,66 242

-12,92 11.431 42 5.077 77 782 44,41 0,37 0,83 0,52 0,70 104

- 22.077 3 3.203 33 84 14,51 0,01 0,09 0,04 0,36 240

6,36 11.401 217 4.279 97 99 37,53 1,90 5,07 2,83 0,67 79

-19,64 18.125 32 7.704 154 4.281 42,50 0,18 0,42 0,42 0,42 49

-16,21 7.630 54 1.646 118 66 21,57 0,71 3,28 0,72 0,98 63

-18,60 3.842 829 2.989 13 10 77,80 21,58 27,74 11,19 1,93 570

-30,03 5.374 84 795 13 - 14,79 1,56 10,57 1,18 1,33 549

- 10.678 -891 3.478 46 133 32,57 -8,34 -25,62 -12,81 0,65 151

-37,32 9.598 -191 1.796 32 - 18,71 -1,99 -10,63 -2,75 0,72 217

-65,87 14.613 -2.074 3.046 138 4.913 20,84 -14,19 -68,09 -31,54 0,45 48

- 6.779 -475 110 97 248 1,62 -7,01 -431,82 -7,24 0,97 68

-11,99 3.716 43 1.440 38 - 38,75 1,16 2,99 0,66 1,74 170

-17,33 6.747 697 6.230 30 - 92,34 10,33 11,19 10,84 0,95 214

- 6.274 21 632 53 - 10,07 0,33 3,32 0,33 1,02 121

9,08 4.257 376 1.327 45 257 31,17 8,83 28,33 6,22 1,42 134

-30,88 9.379 -274 1.479 55 1.337 15,77 -2,92 -18,53 -4,54 0,64 110

-27,52 4.209 3 1.877 15 148 44,59 0,07 0,16 0,05 1,43 400

- 22.138 18 4.868 68 879 21,99 0,08 0,37 0,30 0,27 88

-4,80 5.001 21 1.150 22 549 23,00 0,42 1,83 0,36 1,15 262

-15,87 11.625 7 2.073 30 - 17,83 0,06 0,34 0,13 0,48 185valores em milhares de euros

Page 30: Revista 100 Maiores

30 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

MAIORESEMELHORESPOR INDICADOR

N.º NOME DA EMPRESA N.º TRAB. 2009 POSIÇÃORANKING

1 J.J.LOURO PEREIRA 770 14

2 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 648 4

3 RODOVIÁRIA DO TEJO 647 18

4 CARNES DO CONTINENTE 536 3

5 CONSTRUTORA ABRANTINA 401 2

6 VIBEIRAS-SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS 349 26

7 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE 346 8

8 TEGAEL-TELECOMUNICAÇÕES, GÁS E ELECTRICIDADE 337 11

9 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 322 5

10 PERES-SOCTIP - INDÚSTRIAS GRÁFICAS 259 34

11 AQUINO CONSTRUÇÕES 228 17

12 CAIMA-INDÚSTRIA DE CELULOSE 226 12

13 SILVEX-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS E PAPÉIS 226 32

14 TECNOREM-ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES 204 57

15 INCOMPOL-INDÚSTRIA DE COMPONENTES 175 62

EMPREGADORAS

N.º NOME DE EMPRESAVOL.

NEG. 2009RES. LIQ

2009RENTAB. VN

(RL/VN)POSIÇÃO RANKING

1 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 21.851 5.803 26,56 37

2 LUSICAL-COMPANHIA LUSITANA DE CAL 26.745 5.240 19,59 25

3 SIBELCO PORTUGUESA 11.169 2.072 18,55 64

4 TEJO ENERGIA-PRODUÇÃO DISTRIB. ENERGIA ELÉCTRICA 228.398 27.317 11,96 1

5 BORREGO LEONOR & IRMÃO 7.409 829 11,19 86

6 MOVIPORTAS-FÁB. MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS 6.430 697 10,84 93

7 INTERTELHA-INDÚSTRIA DE COBERTURAS 18.967 1.883 9,93 40

8 RODOVIÁRIA DO TEJO 34.397 3.147 9,15 18

9 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 105.482 8.044 7,63 5

10 J.J.LOURO PEREIRA 40.126 3.032 7,56 14

11 TAGUSGÁS-EMPRESA DE GÁS DO VALE DO TEJO 18.902 1.217 6,44 41

12 BONDUELLE-AGRO INDÚSTRIA 29.830 1.903 6,38 21

13 PROFIAL-PROFISSIONAIS DE ALUMÍNIO 6.044 376 6,22 95

14 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOC. EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS 79.853 4.311 5,40 8

15 VIBEIRAS-SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS 26.251 1.317 5,02 26

RENTABILIDADE VOLUME DE NEGÓCIOS

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Page 32: Revista 100 Maiores

32 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

N.º NOME DE EMPRESAVOL. NEG.

2009ACTIVO

2009ROT. ACTIVO

(VN/ACT)POSIÇÃO RANKING

1 STR-SOCIEDADE DE TABACOS DO RIBATEJO 27.094 2.082 13,01 24

2 CARNES DO CONTINENTE 135.489 13.836 9,79 3

3 SANFILCO-COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO 12.640 1.520 8,32 55

4 O CEREAL-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS 39.458 5.566 7,09 15

5 TORRIBA-ORGANIZACÃO PRODUTOS HORTOFRUTICOLAS 28.799 5.147 5,60 22

6 AGRO INDUSTRIAL DO SOBRAL 13.811 2.636 5,24 51

7 SECAGRO-SECAGEM COMERC. PRODUTOS AGRÍCOLAS 14.011 3.084 4,54 49

8 AGRUPALTO-AGRUP. DE PRODUTORES AGROPECUÁRIOS 27.943 6.329 4,42 23

9 VICTOR GUEDES-INDÚSTRIA E COMÉRCIO 86.393 22.512 3,84 7

10 PETROIBÉRICA-SOCIEDADE PETRÓLEOS IBEROLATINAS 100.316 27.244 3,68 6

11 COMAVE DO ZÊZERE-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AVES 19.041 6.056 3,14 39

12 ROQUES VALE DO TEJO-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS 16.118 5.531 2,91 44

13 GROU & GROU 10.287 3.863 2,66 70

14 VENTALCO-FABRICO E COMÉRCIO DE RAÇÕES 15.411 6.020 2,56 45

15 PITORRO-MOAGEM DE CEREAIS 13.211 5.180 2,55 53

ROTAÇÃO DO ACTIVO

N.º NOME DE EMPRESACUSTOS PESSOAL

2009POSIÇÃO RANKING

1 TEGAEL-TELECOMUNICAÇÕES, GÁS E ELECTRICIDADE 19.357 11

2 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 16.232 4

3 CONSTRUTORA ABRANTINA 14.450 2

4 RODOVIÁRIA DO TEJO 13.814 18

5 J.J.LOURO PEREIRA 10.289 14

6 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 8.340 5

7 CAIMA-INDÚSTRIA DE CELULOSE 8.216 12

8 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOCIEDADE EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS 8.138 8

9 CARNES DO CONTINENTE 7.230 3

10 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 6.981 37

11 PERES-SOCTIP - INDUSTRIAS GRÁFICAS 5.868 34

12 VIBEIRAS-SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS 5.018 26

13 SAPROGAL PORTUGAL-AGRO PECUÁRIA 4.914 9

14 AQUINO CONSTRUÇÕES 4.560 17

15 DAI-SOC.DE DESENVOLVIMENTO AGRO-INDUSTRIAL 4.179 10

CUSTOS COM PESSOAL

Page 33: Revista 100 Maiores

O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 33

N.º NOME DE EMPRESARES. LIQ.

2009CAP. PRÓ-PRIO 2009

RENTAB. C. PROP. (RL/CP)

POSIÇÃO RANKING

1 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 5.803 5.922 97,99 37

2 CARNES DO CONTINENTE 2.488 2.588 96,14 3

3 COMAVE DO ZÊZERE-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AVES 703 1.721 40,85 39

4 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 8.044 20.733 38,80 5

5 VICTOR GUEDES-INDÚSTRIA E COMÉRCIO 978 3.014 32,45 7

6 INTERTELHA-INDÚSTRIA DE COBERTURAS 1.883 5.824 32,33 40

7 VIBEIRAS-SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS 1.317 4.555 28,91 26

8 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOC. EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS 4.311 14.967 28,80 8

9 PROFIAL-PROFISSIONAIS DE ALUMÍNIO 376 1.327 28,33 95

10 BORREGO LEONOR & IRMÃO 829 2.989 27,74 86

11 SIBELCO PORTUGUESA 2.072 7.665 27,03 64

12 O CEREAL-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS 336 1.344 25,00 15

13 J.J.LOURO PEREIRA 3.032 13.061 23,21 14

14 SILVEX-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS E PAPÉIS 856 3.728 22,96 32

15 TEJO ENERGIA-PRODUÇÃO DISTRIB.ENERGIA ELÉCTRICA 27.317 132.983 20,54 1

RENTABILIDADE CAPITAIS PRÓPRIOS

N.º NOME DA EMPRESA ACTIVO 2009 POSIÇÃORANKING

1 TEJO ENERGIA-PRODUÇÃO DISTRIB. ENERGIA ELÉCTRICA 904.231 1

2 CONSTRUTORA ABRANTINA 248.411 2

3 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 105.637 5

4 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 99.754 4

5 TAGUSGÁS-EMPRESA DE GÁS DO VALE DO TEJO 78.112 41

6 TEGAEL-TELECOMUNICAÇÕES,GÁS E ELECTRICIDADE 58.513 11

7 CAIMA-INDÚSTRIA DE CELULOSE 48.439 12

8 J.JUSTINO DAS NEVES 48.330 16

9 PERES-SOCTIP - INDUSTRIAS GRÁFICAS 44.746 34

10 COMPANHIA DAS LEZÍRIAS 41.675 77

11 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOC. EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS 40.046 8

12 AQUINO CONSTRUÇÕES 38.350 17

13 RIBACARNE-MATADOURO REGIONAL DO RIBATEJO NORTE 35.290 13

14 RODOVIÁRIA DO TEJO 35.074 18

15 MARSIPEL-INDÚSTRIA DE CURTUMES 34.545 31

ACTIVOS

Page 34: Revista 100 Maiores

34 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

N.º NOME DE EMPRESAVOL. NEG.

2009VOL. NEG.

2008CRESC. VOL. NEG.

(VN09/VN08)POSIÇÃO RANKING

1 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 105.482 64.884 62,57 5

2 INTERTELHA-INDÚSTRIA DE COBERTURAS 18.967 12.465 52,16 40

3 PERES-SOCTIP - INDUSTRIAS GRÁFICAS 22.644 14.899 51,98 34

4 TECNOREM-ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES 12.480 8.494 46,93 57

5 TORRESTERRA-SOC. DE CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIA 14.951 11.309 32,20 47

6 AGRUPALTO-AGRUP. DE PRODUTORES AGROPECUARIOS 27.943 21.878 27,72 23

7 VIBEIRAS-SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS 26.251 21.035 24,80 26

8 O CEREAL-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS 39.458 31.726 24,37 15

9 TORRIBA-ORGANIZACÃO PRODUTOS HORTOFRUTICOLAS 28.799 24.298 18,52 22

10 CARNES VALINHO 33.520 28.809 16,35 19

11 J.J.LOURO PEREIRA 40.126 34.781 15,37 14

12 AVIARIO SANTA CITA-ANTONIO JACINTO FERREIRA 10.310 8.940 15,32 69

13 MARSIPEL-INDÚSTRIA DE CURTUMES 25.072 21.953 14,21 31

14 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 21.851 19.278 13,35 37

15 STR-SOCIEDADE DE TABACOS DO RIBATEJO 27.094 24.063 12,60 24

CRESCIMENTO VOLUME DE NEGÓCIOS

N.º NOME DE EMPRESACAP. PRÓ-PRIO 2009

PASSIVO 2009

SOLVAB. (CP/PASS)

POSIÇÃO RANKING

1 MOVIPORTAS-FÁB.MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS 6.230 517 12,05 93

2 COMPANHIA DAS LEZÍRIAS 34.973 6.702 5,22 77

3 ARROZEIRAS MUNDIARROZ 15.277 3.737 4,09 29

4 AGRO INDUSTRIAL DO SOBRAL 2.115 521 4,06 51

5 LUSICAL-COMPANHIA LUSITANA DE CAL 27.359 7.016 3,90 25

6 BORREGO LEONOR & IRMÃO 2.989 853 3,50 86

7 ALAÇO-REVESTIMENTOS METÁLICOS 6.752 2.857 2,36 74

8 SIBELCO PORTUGUESA 7.665 3.351 2,29 64

9 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 63.910 35.844 1,78 4

10 LUSOCOLCHÃO-FÁBRICA DE COLCHÕES 6.503 4.159 1,56 54

11 SANFILCO-COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO 907 613 1,48 55

12 ANIBAL CARVALHO & FILHOS 3.267 2.335 1,40 68

13 RAMECEL-REDE ABASTECEDORA MERCEARIAS DO CENTRO 4.137 3.152 1,31 76

14 STR-SOCIEDADE DE TABACOS DO RIBATEJO 1.150 932 1,23 24

15 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 5.922 5.095 1,16 37

SOLVABILIDADE

CAPITAIS PRÓPRIOS

N.º NOME DE EMPRESACAP. PRÓPRIO

2009POSIÇÃO RANKING

1 TEJO ENERGIA-PRODUÇÃO DISTRIB.ENERGIA ELÉCTRICA 132.983 1

2 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 63.910 4

3 CONSTRUTORA ABRANTINA 40.567 2

4 DAI-SOC.DE DESENVOLVIMENTO AGRO-INDUSTRIAL 39.524 10

5 COMPANHIA DAS LEZÍRIAS 34.973 77

6 LUSICAL-COMPANHIA LUSITANA DE CAL 27.359 25

7 CAIMA-INDÚSTRIA DE CELULOSE 25.515 12

8 J.JUSTINO DAS NEVES 22.722 16

9 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 20.733 5

10 RODOVIÁRIA DO TEJO 16.122 18

11 SAPROGAL PORTUGAL-AGRO PECUÁRIA 15.781 9

12 ARROZEIRAS MUNDIARROZ 15.277 29

13 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOCIEDADE EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS 14.967 8

14 J.J.LOURO PEREIRA 13.061 14

15 TAGUSGÁS-EMPRESA DE GÁS DO VALE DO TEJO 12.650 41

Page 35: Revista 100 Maiores

O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 35

AUTONOMIA FINANCEIRA

VALOR ACRESCENTADO BRUTO

N.º NOME DE EMPRESAACTIVO

2009CAP. PRÓ-PRIO 2009

AUT. FINC (CP/ACT)

POSIÇÃO RANKING

1 DAI-SOC.DE DESENVOLVIMENTO AGRO-INDUSTRIAL 30.188 39.524 130,93 10

2 MOVIPORTAS-FÁB. MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS 6.747 6.230 92,34 93

3 COMPANHIA DAS LEZÍRIAS 41.675 34.973 83,92 77

4 ARROZEIRAS MUNDIARROZ 19.014 15.277 80,35 29

5 AGRO INDUSTRIAL DO SOBRAL 2.636 2.115 80,24 51

6 LUSICAL-COMPANHIA LUSITANA DE CAL 34.375 27.359 79,59 25

7 BORREGO LEONOR & IRMÃO 3.842 2.989 77,80 86

8 ALAÇO-REVESTIMENTOS METÁLICOS 9.609 6.752 70,27 74

9 SIBELCO PORTUGUESA 11.016 7.665 69,58 64

10 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 99.754 63.910 64,07 4

11 LUSOCOLCHÃO-FÁBRICA DE COLCHÕES 10.662 6.503 60,99 54

12 SANFILCO-COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO 1.520 907 59,67 55

13 ANIBAL CARVALHO & FILHOS 5.602 3.267 58,32 68

14 RAMECEL-REDE ABASTECEDORA MERCEARIAS DO CENTRO 7.289 4.137 56,76 76

15 STR-SOCIEDADE DE TABACOS DO RIBATEJO 2.082 1.150 55,24 24

N.º NOME DE EMPRESA VAB 2009POSIÇÃO RANKING

1 TEJO ENERGIA-PRODUÇÃO DISTRIB.ENERGIA ELÉCTRICA 106.551 1

2 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 31.600 4

3 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 30.582 5

4 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOCIEDADE EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS 25.257 8

5 RODOVIÁRIA DO TEJO 22.758 18

6 TEGAEL-TELECOMUNICAÇÕES,GÁS E ELECTRICIDADE 21.099 11

7 CONSTRUTORA ABRANTINA 19.840 2

8 J.J.LOURO PEREIRA 17.018 14

9 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 14.246 37

10 CARNES DO CONTINENTE 12.062 3

11 LUSICAL-COMPANHIA LUSITANA DE CAL 11.304 25

12 SAPROGAL PORTUGAL-AGRO PECUÁRIA 10.214 9

13 MARINHAVE-SOCIEDADE AGRO-AVÍCOLA 8.947 58

14 PERES-SOCTIP - INDUSTRIAS GRÁFICAS 8.834 34

15 CAIMA-INDÚSTRIA DE CELULOSE 8.018 12

Page 36: Revista 100 Maiores

36 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

N.º NOME DE EMPRESA EBTIDAPOSIÇÃO RANKING

1 TEJO ENERGIA-PRODUÇÃO DISTRIB.ENERGIA ELÉCTRICA 90.650 1

2 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 17.938 5

3 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOCIEDADE EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS 16.062 8

4 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 14.182 4

5 LUSICAL-COMPANHIA LUSITANA DE CAL 9.940 25

6 RODOVIÁRIA DO TEJO 8.586 18

7 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 7.253 37

8 J.J.LOURO PEREIRA 6.260 14

9 MARINHAVE-SOCIEDADE AGRO-AVÍCOLA 5.735 58

10 CARNES DO CONTINENTE 4.767 3

11 SAPROGAL PORTUGAL-AGRO PECUÁRIA 4.590 9

12 BONDUELLE-AGRO INDÚSTRIA 4.164 21

13 TAGUSGÁS-EMPRESA DE GÁS DO VALE DO TEJO 3.949 41

14 SIBELCO PORTUGUESA 3.616 64

15 BORREGO LEONOR & IRMÃO 3.197 86

EBTIDA

N.º NOME DE EMPRESAPASSIVO

2009EBTIDA

AMORT. DIV. (EBT/PASS)

POSIÇÃO RANKING

1 BORREGO LEONOR & IRMÃO 853 3.197 374,79 86

2 MOVIPORTAS-FÁB.MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS 517 1.399 270,60 93

3 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 5.095 7.253 142,36 37

4 LUSICAL-COMPANHIA LUSITANA DE CAL 7.016 9.940 141,68 25

5 SIBELCO PORTUGUESA 3.351 3.616 107,91 64

6 AGRO INDUSTRIAL DO SOBRAL 521 347 66,60 51

7 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOC. EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS 25.079 16.062 64,05 8

8 ARROZEIRAS MUNDIARROZ 3.737 2.252 60,26 29

9 SANFILCO-COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO 613 329 53,67 55

10 RODOVIÁRIA DO TEJO 18.952 8.586 45,30 18

11 CARNES DO CONTINENTE 11.248 4.767 42,38 3

12 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 35.844 14.182 39,57 4

13 J.J.LOURO PEREIRA 17.140 6.260 36,52 14

14 LUSOCOLCHÃO-FÁBRICA DE COLCHÕES 4.159 1.517 36,48 54

15 PITORRO-MOAGEM DE CEREAIS 2.924 983 33,62 53

AMORTIZAÇÃO DE DÍVIDAS

N.º NOME DE EMPRESAACTIVO

2009RES. LIQ

2009RENTAB.

ACTIVO (RL/ACT)POSIÇÃO RANKING

1 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 11.017 5.803 52,67 37

2 BORREGO LEONOR & IRMÃO 3.842 829 21,58 86

3 SIBELCO PORTUGUESA 11.016 2.072 18,81 64

4 CARNES DO CONTINENTE 13.836 2.488 17,98 3

5 LUSICAL-COMPANHIA LUSITANA DE CAL 34.375 5.240 15,24 25

6 INTERTELHA-INDÚSTRIA DE COBERTURAS 14.668 1.883 12,84 40

7 SANFILCO-COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO 1.520 184 12,11 55

8 COMAVE DO ZÊZERE-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AVES 6.056 703 11,61 39

9 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOC. EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS 40.046 4.311 10,77 8

10 MOVIPORTAS-FÁB. MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS 6.747 697 10,33 93

11 J.J.LOURO PEREIRA 30.201 3.032 10,04 14

12 RODOVIÁRIA DO TEJO 35.074 3.147 8,97 18

13 PROFIAL-PROFISSIONAIS DE ALUMÍNIO 4.257 376 8,83 95

14 AGRO INDUSTRIAL DO SOBRAL 2.636 211 8,00 51

15 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 105.637 8.044 7,61 5

RENTABILIDADE ACTIVO

Page 37: Revista 100 Maiores

O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 37

N.º NOME DE EMPRESA EXPORTAÇÕES 2009 POSIÇÃO RANKING

1 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 82.552 5

2 DAI-SOC.DE DESENVOLVIMENTO AGRO-INDUSTRIAL 46.175 10

3 CAIMA-INDÚSTRIA DE CELULOSE 35.312 12

4 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 34.236 4

5 TEGAEL-TELECOMUNICAÇÕES,GÁS E ELECTRICIDADE 23.401 11

6 MONLIZ-PRODUTOS ALIMENTARES MONDEGO LIZ 13.161 36

7 LUSOCOLCHÃO-FÁBRICA DE COLCHÕES 10.919 54

8 PRADO KARTON 5.593 48

9 OLITREM-INDÚSTRIA REFRIGERAÇÃO 5.098 67

10 FLEXIMOL-SUSPENSÕES PARA VEÍCULOS 4.913 90

11 LUSOFANE 4.462 35

12 INDUCOL-INDÚSTRIA PELETEIRA CRUZ COSTA 4.281 84

13 GOMA CAMPS PORTUGAL 3.789 42

14 SILVEX-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS E PAPÉIS 3.735 32

15 MADECA-MADEIRAS DE CAXARIAS 3.692 78

EXPORTAÇÃO

Page 38: Revista 100 Maiores

38 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

Page 39: Revista 100 Maiores

O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 39

As medidas do PEC agradaram à CIP? Que outras medidas seriam necessárias?

As medidas do PEC, bem como as já anun-

ciadas medidas adicionais ao PEC, implicam

sacrifícios enormes quer para as empresas

quer para as famílias.

Na actual situação de estagnação económi-

ca, medidas que impliquem custos adicionais

para as empresas não podem ser do nosso

agrado porque vêm criar entraves à retoma

económica.

No entanto, a CIP entende que o desequi-

líbrio das fi nanças públicas requer medidas

extraordinárias e sacrifícios partilhados. Ora,

era exactamente esta questão da partilha que

gostaria de frisar: ainda não é visível qualquer

resultado prático da proclamada tentativa de

controlo da despesa pública por parte do Esta-

do; a verdade é que o Governo enveredou pelo

caminho mais fácil para resolver o problema

das fi nanças públicas: aumento de impostos.

Importa salientar que irão ser necessárias

mais medidas em 2011 tal como, aliás, a Co-

missão Europeia já afi rmou. Os agentes econó-

micos têm de estar preparados para os tempos

difíceis que vamos continuar a viver.

A CIP propõe a redução da carga fi scal, como é que combina esta proposta com a ne-cessidade de reduzir o défi ce do Estado?

A carga fi scal em Portugal já é considerável

e pode ser diminuída. Como? Se houver redu-

ção da despesa pública. E é isso que não vemos

ser concretizado da parte do Governo. É preciso

fazer um esforço muito maior neste capítulo.

O Estado deve ser um aliado do crescimento

económico. Se continuar a exigir cada vez mais

recursos à economia, acabará por condicionar,

severamente, o seu desenvolvimento.

Concentrar apoios na indústria transfor-madora e nos bens transaccionáveis é reco-nhecer que foi um erro planear Portugal como economia de serviços?

Não me parece que seja assim. Portugal

mudou muito, para melhor, nos últimos anos.

À imagem de muitos países desenvolvidos, a

agricultura e a indústria perderam importância

para o sector dos serviços. Entendo isto como

normal. Empresários encontraram oportuni-

dades de negócio nos serviços e investiram. É

simples!A verdade é que a sociedade portu-

guesa começa a consciencializar-se que é pre-

ciso produzir dentro de fronteiras e aumentar

o valor acrescentado nacional, porque isso gera

crescimento económico e, consequentemente,

emprego.A indústria, tal como a agricultura, já

que dela falei (note-se que é referida inúmeras

vezes a dependência energética de Portugal

mas, e a dependência alimentar?), tem futuro

em Portugal. Existem empresários com von-

tade de crescer, de investir; é necessário que os

ajudemos e, fazendo-o, estamos a ajudar-nos

a nós próprios e a construir um futuro melhor

para as gerações vindouras.

ENTREVISTA

António SaraivaPresidente da CIP - Confederação Empresarial Portuguesa

“A Carga fi scal pode ser diminuída”

Page 40: Revista 100 Maiores

40 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

N.º NOME DE EMPRESAVOL. NEG.

2009VOL. NEG.

2008CRESC. VOL. NEG.

(VN09/VN08)

1 TEJO ENERGIA-PRODUÇÃO DISTRIB.ENERGIA ELÉCTRICA 228.398 254.721 -10,33

2 RODOVIÁRIA DO TEJO 34.397 33.758 1,89

3 TRANSPORTES BROLIVEIRA 25.666 30.652 -16,27

4 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 21.851 19.278 13,35

5 TAGUSGÁS-EMPRESA DE GÁS DO VALE DO TEJO 18.902 19.329 -2,21

6 TFS-TRANSPORTES FRIGORIFICOS DE SALVATERRA 6.415 - -

TRANSPORTES E TELECOMUNICAÇÕES

MAIORESEMELHORESPOR SECTORES

N.º NOME DE EMPRESAVOL. NEG.

2009VOL. NEG.

2008CRESC. VOL. NEG.

(VN09/VN08)

1 BONDUELLE-AGRO INDÚSTRIA 29.830 27.862 7,06

2 TORRIBA-ORGANIZACÃO PRODUTOS HORTOFRUTICOLAS 28.799 24.298 18,52

3 CITAVES-PRODUÇÃO E ABATE DE AVES 23.633 25.417 -7,02

4 SIBELCO PORTUGUESA 11.169 - -

5 AVIARIO SANTA CITA-ANTONIO JACINTO FERREIRA 10.310 8.940 15,32

6 COMPANHIA DAS LEZÍRIAS 8.852 9.840 -10,04

PRIMÁRIO E EXTRACTIVO

Page 41: Revista 100 Maiores
Page 42: Revista 100 Maiores

42 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

N.º NOME DE EMPRESAVOL. NEG.

2009VOL. NEG.

2008CRESC. VOL. NEG.

(VN09/VN08)

1 CONSTRUTORA ABRANTINA 144.425 153.629 -5,99

2 TEGAEL-TELECOMUNICAÇÕES, GÁS E ELECTRICIDADE 52.693 46.939 12,26

3 AQUINO CONSTRUÇÕES 35.903 38.779 -7,42

4 TORRESTERRA-SOCIEDADE DE CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIA 14.951 11.309 32,20

5 TECNOREM-ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES 12.480 8.494 46,93

6 RSA-RECICLAGEM SUCATAS ABRANTINA 11.111 18.622 -40,33

7 AJIBITA-MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 8.470 15.394 -44,98

CONSTRUÇÃO CIVIL

N.º NOME DE EMPRESAVOL. NEG.

2009VOL. NEG.

2008CRESC. VOL. NEG.

(VN09/VN08)

1 PETROIBÉRICA-SOCIEDADE PETRÓLEOS IBEROLATINAS 100.316 110.491 -9,21

2 J.JUSTINO DAS NEVES 36.570 68.034 -46,25

3 VIBEIRAS-SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS 26.251 21.035 24,80

4 ROQUES VALE DO TEJO-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS 16.118 15.640 3,06

5 DIGIDELTA INTERNACIONAL IMP. EXP. 15.122 15.980 -5,37

6 ANIBAL CARVALHO & FILHOS 10.453 12.625 -17,20

7 MERCAR-SOC.PORTUGUESA COM.REPARAÇÃO AUTOMÓVEIS 6.477 7.359 -11,99

8 TOMARPEÇAS-IMPORTAÇÃO DE PEÇAS DE AUTOMÓVEIS DE TOMAR 5.549 6.596 -15,87

COMÉRCIO A RETALHO

Page 43: Revista 100 Maiores
Page 44: Revista 100 Maiores

44 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

N.º NOME DE EMPRESAVOL. NEG.

2009VOL. NEG.

2008CRESC. VOL. NEG.

(VN09/VN08)

1 CARNES DO CONTINENTE 135.489 133.262 1,67

2 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 117.389 108.367 8,33

3 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 105.482 64.884 62,57

4 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE-SOC. EUROPEIA DE AUTOMÓVEIS 79.853 197.066 -59,48

5 SAPROGAL PORTUGAL-AGRO PECUÁRIA 78.548 90.604 -13,31

6 DAI-SOC.DE DESENVOLVIMENTO AGRO-INDUSTRIAL 67.172 63.611 5,60

7 CAIMA-INDÚSTRIA DE CELULOSE 45.655 53.553 -14,75

8 RIBACARNE-MATADOURO REGIONAL DO RIBATEJO NORTE 40.901 54.112 -24,41

9 J.J.LOURO PEREIRA 40.126 34.781 15,37

10 CARNES VALINHO 33.520 28.809 16,35

11 LUSICAL-COMPANHIA LUSITANA DE CAL 26.745 - -

12 RAÇÕES ZÊZERE 25.707 28.522 -9,87

13 MARSIPEL-INDÚSTRIA DE CURTUMES 25.072 21.953 14,21

14 SILVEX-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS E PAPÉIS 23.817 21.305 11,79

15 PERES-SOCTIP - INDUSTRIAS GRÁFICAS 22.644 14.899 51,98

16 LUSOFANE 22.594 28.898 -21,81

17 MONLIZ-PRODUTOS ALIMENTARES MONDEGO LIZ 22.118 22.650 -2,35

18 RAÇÕES PROGADO CENTRO-SUL 20.172 27.825 -27,50

19 COMAVE DO ZÊZERE-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AVES 19.041 17.289 10,13

20 INTERTELHA-INDÚSTRIA DE COBERTURAS 18.967 12.465 52,16

21 GOMA CAMPS PORTUGAL 17.945 17.112 4,87

22 ENOPORT-PRODUÇÃO DE BEBIDAS 16.850 18.609 -9,45

23 VENTALCO-FABRICO E COMÉRCIO DE RAÇÕES 15.411 18.337 -15,96

24 PRADO KARTON 14.246 16.075 -11,38

25 ECOLEATHER-INDÚSTRIA COMÉRCIO DE CURTUMES UNIPESSOAL 13.463 16.212 -16,96

26 PITORRO-MOAGEM DE CEREAIS 13.211 - -

27 LUSOCOLCHÃO-FÁBRICA DE COLCHÕES 13.179 16.246 -18,88

28 SANFILCO-COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO 12.640 11.431 10,58

29 SICARZE-SOCIEDADE INDUSTRIAL DE CARNES DO ZÊZERE 12.515 14.349 -12,78

30 VIGOBLOCO PRÉ-FABRICADOS 12.225 14.113 -13,38

31 VERDASCA & VERDASCA 12.196 11.649 4,70

32 CURTUMES BOAVENTURA 12.117 12.410 -2,36

33 INCOMPOL-INDÚSTRIA DE COMPONENTES 11.990 20.680 -42,02

34 PORTO ALTO-RAÇÕES PARA ANIMAIS 11.943 16.491 -27,58

35 OLITREM-INDÚSTRIA REFRIGERAÇÃO 10.556 12.224 -13,65

36 GROU & GROU 10.287 9.810 4,86

37 FAMETAL-FÁBRICA PORTUGUESA ESTRUTURAS METÁLICOS 9.921 14.940 -33,59

38 MAROUÇO 9.712 10.014 -3,02

39 ALAÇO-REVESTIMENTOS METÁLICOS 9.067 - -

40 CURTUMES IBÉRIA 9.016 12.723 -29,14

41 MADECA-MADEIRAS DE CAXARIAS 8.840 9.685 -8,72

42 ELECTROTEJO-INSTALAÇOES E MONTAGENS TÉCNICAS 8.022 9.212 -12,92

43 ADEGA COOPERATIVA DE ALMEIRIM 7.924 - -

44 CASA DAS PELES-CONFECÇÕES 7.674 7.215 6,36

45 INDUCOL-INDÚSTRIA PELETEIRA CRUZ COSTA 7.584 9.437 -19,64

46 JORGE HONORIO SILVA & FILHO 7.477 8.924 -16,21

47 ARTIMOL-ARTIGOS DE MOBILIÁRIO 6.956 - -

48 FLEXIMOL-SUSPENSÕES PARA VEÍCULOS 6.576 19.266 -65,87

49 INVEPE-INDÚSTRIA DE VEÍCULOS PESADOS 6.564 - -

50 MOVIPORTAS-FÁB.MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS 6.430 7.778 -17,33

51 PROFIAL-PROFISSIONAIS DE ALUMÍNIO 6.044 5.541 9,08

52 AJI-INDÚSTRIA DE MADEIRAS 6.029 8.723 -30,88

53 SITACO-SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TACOS DE CORUCHE 6.001 8.279 -27,52

54 SOLADRILHO-SOCIEDADE CERÂMICA LADRILHOS 5.999 - -

INDÚSTRIA

N.º NOME DE EMPRESAVOL. NEG.

2009VOL. NEG.

2008CRESC. VOL. NEG.

(VN09/VN08)

1 URBITORRES-EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS 7.139 10.203 -30,03

SERVIÇOS

Page 45: Revista 100 Maiores

O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009 | 45

N.º NOME DE EMPRESAVOL. NEG.

2009VOL. NEG.

2008CRESC. VOL. NEG.

(VN09/VN08)

1 VICTOR GUEDES-INDÚSTRIA E COMÉRCIO 86.393 105.904 -18,42

2 O CEREAL-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS 39.458 31.726 24,37

3 SCAGEL-SOCIEDADE DE ALIMENTOS CONGELADOS 32.108 34.872 -7,93

4 AGRUPALTO-AGRUPAMENTO DE PRODUTORES AGROPECUARIOS 27.943 21.878 27,72

5 STR-SOCIEDADE DE TABACOS DO RIBATEJO 27.094 24.063 12,60

6 ARROZEIRAS MUNDIARROZ 25.551 38.763 -34,08

7 AGROMAIS-ENTREPOSTO COMERCIAL AGRÍCOLA 25.089 24.301 3,24

8 SECAGRO-SECAGEM COMERCIALIZAÇÃO PRODUTOS AGRÍCOLAS 14.011 18.662 -24,92

9 SABAMAR-SOCIEDADE INDUSTRIAL DE PEIXE 13.946 17.767 -21,51

10 AGRO INDUSTRIAL DO SOBRAL 13.811 17.239 -19,89

11 MARINHAVE-SOCIEDADE AGRO-AVÍCOLA 12.353 11.989 3,04

12 RADINU-COMÉRCIO POR GROSSO DE BACALHAU E AFINS 10.841 - -

13 EUROBATATA-COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES 9.999 16.609 -39,80

14 RAMECEL-REDE ABASTECEDORA MERCEARIAS DO CENTRO 8.970 9.316 -3,71

15 EPORIPAL-EMP. PORTUGUESA IMPORT. PRODUTOS AGRÍCOLAS 8.519 - -

16 BORREGO LEONOR & IRMÃO 7.409 9.102 -18,60

17 FERROTEMPLARIOS-MATERIAIS DE CONSTRUÇAO 6.946 11.082 -37,32

18 URCAMAT-MATERIAIS PARA CONSTRUÇAO CIVIL 5.766 6.057 -4,80

COMÉRCIO POR GROSSO

Page 46: Revista 100 Maiores

46 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

DISCURSODIRECTO

Francisco Jaime QuesadoGestor do Programa Operacional Sociedade de Conhecimento

“A nova competitividade, mudar para crescer

Quando em 1993 Porter elaborou o célebre

Relatório, encomendado pelo Governo Por-

tuguês de então, o diagnóstico sobre o que

fazer e as áreas estratégicas de actuação fi ca-

ram clarifi cadas. Dezasseis depois, perante o

impasse a que chegou o Velho Continente na

incapacidade de operacionalizar uma Agenda

de Excelência e de marcar um ritmo positivo de

competitividade e desenvolvimento nas suas

dinâmicas internas, Portugal tem pela frente a

batalha da mudança estrutural. Assumidas as

prioridades dum “Novo Paradigma” de Desen-

volvimento para o país, a aposta numa “Agen-

da de Mudança” torna-se prioritária. Ou seja.

Torna-se um imperativo nacional mobilizar um

Contrato de Confi ança para o Futuro, centrado

numa NOVA COMPETITIVIDADE para a qual

toda a Sociedade Civil dê um contributo activo.

É importante por isso perceber que a aposta

nos Factores Dinâmicos de Competitividade,

numa lógica territorialmente equilibrada e com

opções estratégicas claramente assumidas

é um contributo central para a correcção das

graves assimetrias sociais e regionais que con-

tinuam a imperar. Falta por isso em Portugal

um verdadeiro Choque Operacional capaz de

produzir efeitos sistémicos ao nível do fun-

cionamento das organizações empresariais. O

“novo paradigma” da Economia Portuguesa ra-

dica nesse sentido na capacidade de os resulta-

dos potenciados pela inovação e conhecimento

serem capazes de induzir novas formas de in-

tegração social e territorial capazes de susten-

tar um equilíbrio global do sistema nacional. É

sobre esse desígnio que o Modelo Estratégico

NOVA COMPETITIVIDADE se propõe estabele-

cer um Novo Contrato de Confi ança, dinamizar

um Novo Projecto, promover uma Nova Marca.

Pretende-se com esta Iniciativa trazer a

lume duas ideias centrais para uma NOVA

COMPETITIVIDADE em Portugal – profunda re-

novação organizativa e estrutural dos sectores

(sobretudo) industriais e aposta integrada na

utilização da Inovação como factor de alavan-

cagem de criação de valor de mercado. A mobi-

lização activa dos “actores económicos” numa

lógica de pacto estratégico operativo perma-

nente é uma condição central no sucesso desta

nova abordagem, sob pena de intervenções

isoladas não conseguirem produzir de facto os

efeitos desejados. Por isso, diferentes áreas

ligadas à dinâmica activa da Competitividade,

Crescimento & Sustentabilidade virão a jogo –

desde as PME à Energia, passando pelo papel

de Regulação do Estado, o caminho é só um:

construir Uma Nova Agenda para a Economia

Portuguesa e mobilizar todos os actores eco-

nómicos e sociais para a sua concretização.

Page 47: Revista 100 Maiores

A coisa mais importante a

saber acerca da nova economia

global é que ela é exactamente

igual à antiga. Alguns andam a

fazer um intenso esforço para

conseguir provar que vivemos

tempos radicalmente diferentes

e que tudo o que sabemos acer-

ca de economia tem de ser rea-

prendido. Depois falam em ter

cuidado com a produtividade e a

concorrência longínqua, com ino-

vação e tecnologia, exactamente

aquelas coisas que sabemos se-

rem decisivas, pelo menos desde

a revolução industrial do século

XVIII.

Todos os elementos que fa-

zem a suposta novidade da nova

economia global são precisamen-

te os mesmos que dominaram

os três séculos anteriores. As

roupagens são diferentes mas

os temas de fundo são iguais.

As empresas hoje adaptam-

se à nova era da comunicação

exactamente como os nossos

bisavós tiveram de mudar com

o telégrafo e o telefone. A re-

cente abertura dos mercados de

capitais repete os problemas do

padrão-ouro nos fi nais de oito-

centos, com a diferença de que

as actuais crises fi nanceiras são

muito menos graves. A entra-

da da China e Índia no mercado

internacional cria uma situação

nova no mundo, como a Alema-

nha e a França fi zeram há 200

anos e os EUA, Austrália e Japão

há 150. Essa situação nova é,

simplesmente, a mais repetida

circunstância histórica do último

milénio.

A única diferença impor-

tante está na distribuição dos

papéis neste drama. Portugal,

por exemplo, que costumava

encontrar-se na condição de país

pobre, atrasado e desfavorecido,

vê-se agora na posição inversa,

do lado dos ricos, membro do

clube abastado e ameaçado pe-

los recém-chegados. E estamos

a descobrir que, afi nal, esta situ-

ação, que antes tanto ambicio-

návamos, é bastante incómoda.

É melhor estar em baixo desa-

fi ando os de cima que sentir a

pressão dos que têm salários

baixos, más condições de traba-

lho, mas grande competitividade

pelos custos reduzidos.

A pior das ameaças, hoje

como sempre, é a complacência

burguesa. Muitos países, atin-

gindo níveis de prosperidade, es-

quecem a exigência de mercado

e a dureza do jogo económico,

tentando encostar-se numa vida

confortável. Achando-se com

direitos adquiridos e impondo

múltiplas exigências, deixam de

se preocupar com a forma de as

pagar. Os impostos e o acesso

ao crédito podem manter essa

ilusão durante algum tempo,

mas um dia acordam com o apa-

relho produtivo estrangulado e

a sociedade adormecida. Este é

o actual drama económico por-

tuguês, tragédia que se repete

sucessivamente ao longo dos

séculos de História, como hoje

na nova economia global.

DISCURSODIRECTO

João César das NevesEconomista

“A nova economia Global

Page 48: Revista 100 Maiores

48 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

Nº Empresa VN 2009 CONCELHO

1 TEJO ENERGIA-PRODUÇÃO DISTRIB.ENERGIA ELÉCTRICA 228.398 ABRANTES

2 CONSTRUTORA ABRANTINA 144.425 ABRANTES

7 VICTOR GUEDES-INDÚSTRIA E COMÉRCIO 86.393 ABRANTES

8 MITSUBISHI FUSO TRUCK EUROPE 79.853 ABRANTES

37 PEGOP-ENERGIA ELÉCTRICA 21.851 ABRANTES

65 RSA-RECICLAGEM SUCATAS ABRANTINA 11.111 ABRANTES

80 AJIBITA-MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO 8.470 ABRANTES

92 MERCAR-SOC.PORTUGUESA COM.REPARAÇÃO AUTOMÓVEIS 6.477 ABRANTES

31 MARSIPEL-INDÚSTRIA DE CURTUMES 25.072 ALCANENA

52 ECOLEATHER-INDÚSTRIA COMÉRCIO DE CURTUMES UNIPESSOAL 13.463 ALCANENA

61 CURTUMES BOAVENTURA 12.117 ALCANENA

73 MAROUÇO 9.712 ALCANENA

75 CURTUMES IBÉRIA 9.016 ALCANENA

53 PITORRO-MOAGEM DE CEREAIS 13.211 ALCANENA

81 ELECTROTEJO-INSTALAÇOES E MONTAGENS TÉCNICAS 8.022 ALMEIRIM

82 ADEGA COOPERATIVA DE ALMEIRIM 7.924 ALMEIRIM

86 BORREGO LEONOR & IRMÃO 7.409 ALMEIRIM

36 MONLIZ-PRODUTOS ALIMENTARES MONDEGO LIZ 22.118 ALPIARÇA

5 SUGALIDAL-INDÚSTRIAS DE ALIMENTAÇÃO 105.482 BENAVENTE

23 AGRUPALTO-AGRUPAMENTO DE PRODUTORES AGROPECUARIOS 27.943 BENAVENTE

32 SILVEX-INDÚSTRIA DE PLÁSTICOS E PAPÉIS 23.817 BENAVENTE

34 PERES-SOCTIP - INDUSTRIAS GRÁFICAS 22.644 BENAVENTE

45 VENTALCO-FABRICO E COMÉRCIO DE RAÇÕES 15.411 BENAVENTE

50 SABAMAR-SOCIEDADE INDUSTRIAL DE PEIXE 13.946 BENAVENTE

58 MARINHAVE-SOCIEDADE AGRO-AVÍCOLA 12.353 BENAVENTE

62 INCOMPOL-INDÚSTRIA DE COMPONENTES 11.990 BENAVENTE

63 PORTO ALTO-RAÇÕES PARA ANIMAIS 11.943 BENAVENTE

77 COMPANHIA DAS LEZÍRIAS 8.852 BENAVENTE

9 SAPROGAL PORTUGAL-AGRO PECUÁRIA 78.548 CARTAXO

83 CASA DAS PELES-CONFECÇÕES 7.674 CARTAXO

85 JORGE HONORIO SILVA & FILHO 7.477 CARTAXO

90 FLEXIMOL-SUSPENSÕES PARA VEÍCULOS 6.576 CARTAXO

35 LUSOFANE 22.594 CARTAXO

24 STR-SOCIEDADE DE TABACOS DO RIBATEJO 27.094 CHAMUSCA

12 CAIMA-INDÚSTRIA DE CELULOSE 45.655 CONSTÂNCIA

42 GOMA CAMPS PORTUGAL 17.945 CONSTÂNCIA

10 DAI-SOC.DE DESENVOLVIMENTO AGRO-INDUSTRIAL 67.172 CORUCHE

11 TEGAEL-TELECOMUNICAÇÕES,GÁS E ELECTRICIDADE 52.693 CORUCHE

29 ARROZEIRAS MUNDIARROZ 25.551 CORUCHE

97 SITACO-SOCIEDADE INDUSTRIAL DE TACOS DE CORUCHE 6.001 CORUCHE

47 TORRESTERRA-SOCIEDADE DE CONSTRUÇÃO E IMOBILIÁRIA 14.951 ENTRONCAMENTO

87 URBITORRES-EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS 7.139 ENTRONCAMENTO

98 SOLADRILHO-SOCIEDADE CERAMICA LADRILHOS 5.999 ENTRONCAMENTO

27 RAÇÕES ZÊZERE 25.707 FERREIRA DO ZEZERE

39 COMAVE DO ZÊZERE-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE AVES 19.041 FERREIRA DO ZEZERE

56 SICARZE-SOCIEDADE INDUSTRIAL DE CARNES DO ZÊZERE 12.515 FERREIRA DO ZEZERE

96 AJI-INDÚSTRIA DE MADEIRAS 6.029 MAÇÃO

6 PETROIBÉRICA-SOCIEDADE PETRÓLEOS IBEROLATINAS 100.316 OURÉM

16 J.JUSTINO DAS NEVES 36.570 OURÉM

17 AQUINO CONSTRUÇÕES 35.903 OURÉM

6 empresas

6 empresas

5 empresas

8 empresas

15 empresas

10 empresas

17 empresas

MAIORESEMELHORESPOR CONCELHO

6 empresas

Page 49: Revista 100 Maiores
Page 50: Revista 100 Maiores

50 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

Nº Empresa VN 2009 CONCELHO

28 TRANSPORTES BROLIVEIRA 25.666 OURÉM

40 INTERTELHA-INDÚSTRIA DE COBERTURAS 18.967 OURÉM

55 SANFILCO-COMÉRCIO E DISTRIBUIÇÃO 12.640 OURÉM

57 TECNOREM-ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES 12.480 OURÉM

59 VIGOBLOCO PRÉ-FABRICADOS 12.225 OURÉM

60 VERDASCA & VERDASCA 12.196 OURÉM

72 FAMETAL-FÁBRICA PORTUGUESA ESTRUTURAS METÁLICOS 9.921 OURÉM

74 ALAÇO-REVESTIMENTOS METÁLICOS 9.067 OURÉM

76 RAMECEL-REDE ABASTECEDORA MERCEARIAS DO CENTRO 8.970 OURÉM

78 MADECA-MADEIRAS DE CAXARIAS 8.840 OURÉM

88 ARTIMOL-ARTIGOS DE MOBILIÁRIO 6.956 OURÉM

93 MOVIPORTAS-FÁB.MÓVEIS E PORTAS DE RIO DE COUROS 6.430 OURÉM

95 PROFIAL-PROFISSIONAIS DE ALUMÍNIO 6.044 OURÉM

99 URCAMAT-MATERIAIS PARA CONSTRUÇAO CIVIL 5.766 OURÉM

15 O CEREAL-INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE CEREAIS 39.458 RIO MAIOR

38 RAÇÕES PROGADO CENTRO-SUL 20.172 RIO MAIOR

43 ENOPORT-PRODUÇÃO DE BEBIDAS 16.850 RIO MAIOR

64 SIBELCO PORTUGUESA 11.169 RIO MAIOR

71 EUROBATATA-COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTARES 9.999 RIO MAIOR

91 INVEPE-INDÚSTRIA DE VEÍCULOS PESADOS 6.564 RIO MAIOR

22 TORRIBA-ORGANIZACÃO PRODUTOS HORTOFRUTICOLAS 28.799 SALVATERRA

70 GROU & GROU 10.287 SALVATERRA

79 EPORIPAL 8.519 SALVATERRA

94 TFS-TRANSPORTES FRIGORIFICOS DE SALVATERRA 6.415 SALVATERRA

14 J.J.LOURO PEREIRA 40.126 SANTARÉM

54 LUSOCOLCHÃO-FÁBRICA DE COLCHÕES 13.179 SANTARÉM

3 CARNES DO CONTINENTE 135.489 SANTARÉM

19 CARNES VALINHO 33.520 SANTARÉM

20 SCAGEL-SOCIEDADE DE ALIMENTOS CONGELADOS 32.108 SANTARÉM

21 BONDUELLE-AGRO INDÚSTRIA 29.830 SANTARÉM

25 LUSICAL-COMPANHIA LUSITANA DE CAL 26.745 SANTARÉM

41 TAGUSGÁS-EMPRESA DE GÁS DO VALE DO TEJO 18.902 SANTARÉM

44 ROQUES VALE DO TEJO-COMÉRCIO DE AUTOMÓVEIS 16.118 SANTARÉM

49 SECAGRO 14.011 SANTARÉM

51 AGRO INDUSTRIAL DO SOBRAL 13.811 SANTARÉM

66 RADINU-COMÉRCIO POR GROSSO DE BACALHAU E AFINS 10.841 SANTARÉM

67 OLITREM-INDÚSTRIA REFRIGERAÇÃO 10.556 SANTARÉM

68 ANIBAL CARVALHO & FILHOS 10.453 SANTARÉM

84 INDUCOL-INDÚSTRIA PELETEIRA CRUZ COSTA 7.584 SANTARÉM

13 RIBACARNE-MATADOURO REGIONAL DO RIBATEJO NORTE 40.901 TOMAR

33 CITAVES-PRODUÇÃO E ABATE DE AVES 23.633 TOMAR

48 PRADO KARTON 14.246 TOMAR

69 AVIARIO SANTA CITA-ANTONIO JACINTO FERREIRA 10.310 TOMAR

89 FERROTEMPLARIOS-MATERIAIS DE CONSTRUÇAO 6.946 TOMAR

100 TOMARPEÇAS 5.549 TOMAR

4 RENOVA-FÁBRICA DE PAPEL DE ALMONDA 117.389 TORRES NOVAS

18 RODOVIÁRIA DO TEJO 34.397 TORRES NOVAS

26 VIBEIRAS-SOCIEDADE COMERCIAL DE PLANTAS 26.251 TORRES NOVAS

30 AGROMAIS-ENTREPOSTO COMERCIAL AGRÍCOLA 25.089 TORRES NOVAS

46 DIGIDELTA INTERNACIONAL IMP. EXP. 15.122 TORRES NOVAS

2 empresas

1 empresas

3 empresas

4 empresas

3 empresas

4 empresas

5 empresas

1 empresa

MAIORESEMELHORESPOR CONCELHO

3 empresas

Page 51: Revista 100 Maiores
Page 52: Revista 100 Maiores

52 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

Sol va bi li da deDe ter mi na –se pe la re la ção en tre os ca pi tais

pró prios e o pas si vo. É a ca pa ci da de que a

em pre sa tem em fa zer fa ce aos en car gos

as su mi dos. Quan to maior for es te va lor,

mais fa cil men te a em pre sa li da rá com es-

sa si tua ção. Um va lor in fe rior a 1 quer di zer

que a em pre sa te rá de ge rar no ano se guin-

te lu cros su fi cien tes pa ra re por a sua sol-

va bi li da de ou, em al ter na ti va, ob ter no vas

pres ta ções de ca pi tal dos ac cio nis tas.

EbitdaCash –fl ow ope ra cio nal, is to é os re cur sos fi -

nan cei ros ge ra dos no exer cí cio. O seu Cál cu-

lo é rea li za do so man do os re sul ta dos an tes

dos im pos tos, as pro vi sões, amor ti za ções e

ou tros im pos tos pa gos.

Cash –FlowSo ma dos re sul ta dos lí qui dos, amor ti za ções

e pro vi sões do exer cí cio. In di ca a ca pa ci da de

de au to fi nan cia men to da em pre sa.

Amor ti za ção das dí vi dasCál cu lo em per cen ta gem de EBITDA so bre o

to tal do pas si vo, in di ca a ca pa ci da de da em-

pre sa em amor ti zar as suas dí vi das. Va lo res

su pe rio res a 1 in di cam que a em pre sa po de-

ria amor ti zar a to ta li da de das suas dí vi das

em um exer cí cio.

Ac ti voVa lor dos re cur sos eco nó mi cos e fi nan cei ros

à dis po si ção da em pre sa. So ma dis po ni bi li-

da des de cai xa e ban co, cré di tos so bre ter-

cei ros, exis tên cias, imo bi li za do, tí tu los ne-

go ciá veis e acrés ci mos e di fe ri men tos.

Au to no mia Fi nan cei raRe la ção en tre ca pi tal pró prio e ac ti vo. In di-

ca o pe so dos ca pi tais pró prios no fi nan cia-

men to da em pre sa. Com ple men ta o rá cio de

en di vi da men to.

Ca pi tal Pró prio Va lor pa tri mo nial da em pre sa. Ob tém –se

pe la di fe ren ça en tre ac ti vo e pas si vo e en glo-

ba o ca pi tal so cial, as pres ta ções su ple men-

ta res, as re ser vas e os re sul ta dos lí qui dos.

Cres ci men toVa ria ção do vo lu me de ne gó cios en tre o

exer cí cio em aná li se e o an te rior. Va lo res po-

si ti vos in di cam cres ci men to das ven das, di-

na mis mo em pre sa rial e con quis ta de no vos

clien tes ou quo tas de mer ca do.

En di vi da men toRe la ção en tre pas si vo e ac ti vo. Me de a par-

ti ci pa ção de ca pi tais alheios no fi nan cia-

men to da em pre sa. Quan do su pe rior a 100

re ve la uma si tua ção de fa lên cia téc ni ca. É

o com ple men tar do rá cio de au to no mia fi -

nan cei ra.

Pas si voVa lor das dí vi das da em pre sa. So ma os dé-

bi tos, as pro vi sões pa ra ris cos e os acrés ci-

mos e di fe ri men tos. Po de ser ob ti do pe la

di fe ren ça en tre o ca pi tal pró prio e o ac ti vo e

é uti li za do pa ra cal cu lar in di ca do res co mo a

sol va bi li da de e o en di vi da men to.

Pro du ti vi da deVa lor da con tri bui ção de ca da tra ba lha dor

pa ra o vo lu me de ne gó cios da em pre sa. Me-

de a efi ciên cia da em pre sa na uti li za ção dos

seus re cur sos hu ma nos, re pre sen tan do os

va lo res mais ele va dos maior pro du ti vi da de.

Nas com pa ra ções en tre em pre sas de ve ser

pon de ra do pe lo ti po de ac ti vi da de. Uma em-

pre sa in dus trial te rá à par ti da me nos pro du-

ti vi da de que uma em pre sa de ser vi ços.

Pro du ti vi da de RealDe ter mi na igual men te o de sem pe nho do

pes soal ao ser vi ço da em pre sa. A di fe ren ça

es tá na fór mu la de cál cu lo, mais ri go ro sa.

Ob tém –se pe la re la ção en tre o VAB e o to tal

dos cus tos com o pes soal.

Ren ta bi li da de Ca pi tal Pró prioMe de a ta xa de re tor no dos ca pi tais in ves ti-

dos pe los ac cio nis tas ou só cios na em pre sa,

ob ti da pe la di vi são dos re sul ta dos lí qui dos

pe lo ca pi tal pró prio. É im por tan te pa ra afe rir

o ní vel de re mu ne ra ção das ac ções quan do

da dis tri bui ção de di vi den dos.

Re sul ta do Lí qui doCor res pon de aos lu cros (ou pre juí zos) ob ti-

dos pe la em pre sa no exer cí cio de pois de pa-

gos os im pos tos. Um va lor ne ga ti vo re fl ec te

pre juí zo, ao pas so que um va lor po si ti vo in-

di ca o lu cro da em pre sa.

Ren ta bi li da de do Ac ti voMe de a ta xa de re tor no dos ca pi tais in ves-

ti dos na em pre sa, ob ti da pe la di vi são dos

re sul ta dos lí qui dos pe lo ac ti vo.

Ren ta bi li da de Ven dasOb tém –se pe la di vi são dos re sul ta dos lí qui-

dos pe las ven das. Um va lor ne ga ti vo in di ca

que a em pre sa per de di nhei ro só por ven der

os seus pro du tos e ser vi ços.

Ro ta ção do Ac ti voMe de a efi ciên cia da em pre sa na ges tão dos

re cur sos eco nó mi cos e fi nan cei ros à sua dis-

po si ção. Ob tém –se di vi din do o vo lu me de

ne gó cios pe lo ac ti vo. Co mo no ca so da pro-

du ti vi da de, tam bém aqui de ve ser ob ser va-

da al gu ma pon de ra ção em fun ção da ac ti vi-

da de da em pre sa.

Va lor Acres cen ta do Bru to So ma das ven das lí qui das, tra ba lhos pa ra a

pró pria em pre sa, va ria ção da pro du ção, sub-

sí dios à ex plo ra ção e re cei tas su ple men ta res,

me nos con su mos in ter mé dios. O VAB quan-

ti fi ca a con tri bui ção da em pre sa pa ra a eco-

no mia do país.

Volu me de Ne gó ciosSo ma tó rio das ven das de pro du tos e mer ca-

do rias e pres ta ção de ser vi ços da em pre sa,

lí qui dos de des con tos e de vo lu ções. •

Pa ra en ten der ca da um dos in di ca do res que uti li zamos nes te tra-ba lho, não ne ces si ta de um cur so de eco no mia ou ges tão. Fa-ça a sua lei tu ra dos nú me ros com os con cei tos que aqui dei xa mos.

INDISPENSÁVEL

O que revela cada termo

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54 | O RIBATEJO | 100 MAIORES E MELHORES EMPRESAS DO DISTRITO DE SANTARÉM 2009

INDISPENSÁVEL

Os códigos de cada sector

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321322323324325327328329331332

339341342343344351352353354355356357358361362363369371372373

376379381382383384385386387388389391

PRIMÁRIO E INDÚSTRIAS EXTRACTIVASExplorações agrícolasPecuáriaSilvicultura e exploração fl orestalPescaCarvãoPedra, argila, areia e rochas ornamentaisOutos minerais não metálicos

INDÚSTRIASIndústria de lacticíniosProdutos de carne e peixeBebidasConservação de fruta e produtos hortícolasFabricação e refi nação de açucar, cacau e chocolateÓleos e gorduras animais e vegetaisProdutos de cereais e leguminosasTabacoIndústrias alimentares, Diversos(café, chá, especiarias, etc.)Preparação e fi ação de fi bras, tecelagem e acabamentosArtigos de vestuárioCurtumes e artigos de couro e peleCalçadoCordoariaTapeçariasMalhasOutras indústrias têxteisIndústria de madeiraFabricação de mobiliário excepto metálicoe de plástico moldadoIndústria cortiçaFabricação de pasta, papel e cartãoArtes gráfi casTransformação de papel e cartãoEdição de publicaçõesProdutos químicos industriaisLimpeza, higiene e belezaProdutos farmacêuticosTintas, vernizes e lacasIndústrias de borrachaFabricação de matérias plásticasAdubos e pesticidasPetróleo, petroquímica e derivadosPorcelana, faiança, grés e olariaVidroCimento, cal e gessoOutros produtosIndústrias básicas de ferro e açoIndústrias básicas de metais não ferrososFabricação de elementos de construçãoem metal e caldeirariaEmbalagens metálicasFabricação de outros produtos metálicosMotores e turbinasEquipamento agrícolaIndústria de máquinas e apar. eléctricosConstrução de material de transporteEquipamentos para escritório, hotelaria e serviçosIndústria militarMáquinas para trabalho de metais e madeiraIndústria eléctrica e electrónicaEquipamentos industriaisInstrumentos profi ssionais e científi cos,aparelhos de medida e verifi cação

392393394397398

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810820830841842843848849850860880910920

Montagens e instalações industriaisIndústrias de brinquedosJoalharia,OurivesariaFotografi a e ópticaProdutos Médicos

CONSTRUÇÃO CIVILConstrução de habitaçãoConstrução de obras públicasServiços de construçãoUrbanismoProjectos e Engenharia

COMÉRCIO POR GROSSOProdutos agrícolas e alimentaresMinerais, metais e produtos químicos industriaisPapel, madeira cortiça e materiais de construçãoMáquinas e motores e acessóriosFerragens, utilidades e aparelhagem eléctricaComércio por grosso, têxteis, vestuário, calçado,malas, artigos para viagem, móveis, etc..DiversosTrading

COMÉRCIO A RETALHOProdutos alimentaresTecidos e confecçõesArtigos para o lar e móveisMateriais de construção e ferragensAutomóveis e equipamentos de transporteprodutos petrolíferos e químicosMaterial de escritórioComércio geral e diversos

HOTELARIA E TURISMORestaurantesHotelaria e turismoAgências de viagens

TRANSPORTES E COMUNICAÇÕESTransportesArmazenagemPortosServiço de transportesComunicaçõesInternet.comConteúdos (Audiotexto...)Serviços de distribuição

SERVIÇOSEmpresas de investigação, tecnologia e formaçãoServiços sociais e saúdeIndústrias cinematográfi cas, AudiovisuaisConsultores de informáticaEngenhariaPublicidade e estudos de mercadoSegurançaConsultoria economia e gestãoServiços ao Público (recreativos,culturais)Reparação de automóveisComunicação socialGestão de participações (holdings)-SGPSInvestimento imobiliário e turístico

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