revista profashional ed. 100

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Sandra Teschner x ANO 10 100 EDIÇÃO 100 especial profashional PROFASHIONAL EDITORA | R$ 5,90 | 2012 | PROFASHIONAL.COM

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A Profashional é a única revista que é referência nacional para o público acadêmico e lojista. No nono ano editorial, conta com a colaboração de profissionais qualificados no mercado editorial, de varejo e moda. A publicação apresenta formato diferenciado para caber na bolsa do leitor. Por isso, é a revista de bolsa, formato muito copiado atualmente.

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Sandra Teschnerx

ANO

10

100EDIÇÃO

100Sandra Teschner

100especial xprofashional

PROFASHIONAL EDITORA | R$ 5,90 | 2012 | PROFASHIONAL.COM

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S C R I P T

Era uma vez...Uma menina-mulher cheia

de sonhos que encontrou na Profashional uma oportunida-de para exercer sua profi ssão: jornalismo. De outro lado, uma mulher-menina que encontrou na mesma Profashional a opor-tunidade de colocar em prática tudo aquilo em que acreditava e amava: uma vida “editada”.

E lá se vão 9 anos de vida dessa empresa com DNA fashion e desses, compartilho mais de oito fazendo parte de todas as conquistas.

Quem vive nesse mundo profashional sabe que ele é úni-co! Nosso mundo é cor-de-rosa, tem Barbies na entrada, borbo-letas, mulher maravilha e outros elementos que fazem àqueles que nos visitam sentirem um ambiente acolhedor e mágico.

Mas, se existe o glamour, exis-tem, principalmente, o suor, a guerra e o trabalho árduo para que tenhamos cada vez mais motivos para sorrir (e ganhar prêmios, já que estamos mal e bem acostu-madas a subir ao palco para levar à editora nossas estatuetas).

Como diria Maria Gadú, somos capitãs do nosso mundo e te-mos o prazer de cruzar fronteiras, crescendo e fazendo com que nossos clientes se transformem em verdadeiros amigos.

Nesses anos de vida vividos aqui na revista Profashional, nos encontramos no mundo das customizadas e voamos alto em universos distintos, porém igual-mente apaixonantes, como o in-fantil, o de tecnologia, de moda, gastronomia, imobiliário, o de companhias aéreas e muito mais.

E mesmo com esse jeitão de gente grande, somos a turma da casinha que sonha em ser feliz sempre e mostrar o nosso trabalho e talento, mas sem mudar nossa essência que tem um cheiro de infância, daquela época na qual sendo novos, acreditamos que podemos fazer coisas grandiosas.

E se começamos este Script com jeito de história, temos aqui uma verdadeira, com pitadas de contos de fada, que termina dizendo o que cabe perfeita-mente: fomos e seremos felizes para sempre!

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Nesta edição, na qual comemoramos a 100ª Profashional e também o aniversário da editora, agradeço à minha amiga e chefashion por ter me convidado para assinar o seu Script. À Sandra Teschner, o meu obrigada pela honra, aliás, por tudo!

ra uma vez...

Adriana RosaCoordenadora de jornalismo da Profashional Editora

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UMA CAPA À ALTURA

Edição comemorativa merece elaboração e cuidados redobra-dos, certo? Então, em nossas reuniões de pauta, a primeira questão levantada foi “quem será a capa da revista nº 100?”.

Nada melhor do que o leitor para escolher e foi isso que fizemos, uma pesquisa inter-na, externa, via e-mail, Twitter, Facebook com clientes, amigos, leitores e parceiros e a escolhida foi nossa publisher. A justificativa de todos foi praticamente a mes-ma: uma visionária que trouxe uma forma inovadora de explo-rar moda e varejo de maneira fashion, além de enxergar antes de todos no País o poder do for-mato “revista de bolsa”, copiado hoje em dia por todas as editoras do Brasil, e a importância de ter produtos customizados com a cara do cliente.

SIM, VOCÊ PEDIU E ELA ACEITOU: Sandra Teschner, elei-ta pelo Meio&Mensagem como a Rainha das Customizadas, é a capa desta edição e nas pró-ximas páginas, conta o que so-nhou, idealizou e o que planeja para o mundo profashional!

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Tudo Mais

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Mercedes-Benz Fashion Week Madrid

Na redação

Demos uma pausa para registrar o momento juntos que é recheado de trabalho e alegria. Celebramos a edição 100 da Profashional e todas as nossas outras publicações que completam esse universo fashion.

Nossa publisher, Sandra Teschner, desembarcou em terras espanholas para conferir de perto as coleções da moda da Espanha. As novidades sobre os desfi les e a nova roupagem do evento, você confere na página 70.

Recebemos ilustres visitas em nossa reda-ção. André Genesini, que adoça nossos dias com deliciosos bolos de chocolate com da-masco e a equipe da Ibep que nos presen-teou com o prêmio “Cliente + + Ibep”.

Gilberto Carito, Gabriel Sales e José Luis

Equipe que faz acontecer

B A S T I D O R E S

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Por aí Profashionais em ação marcam presença em diversos eventos.

As profashionais Márcia Souza e Sandra apro-veitam um intervalo para clicar o momento com a gerente de marketing do Shopping Interlagos, Cleusa Viviani

Nos bastidores do editorial de moda da Piccadilly, nossa publisher posa ao lado de Bob Wolfenson

Nosso diretor financeiro, Gabriel, em momento de alegria ao lado da esposa Kity Barretto e dos filhos Maria Fernanda e Gabrielzinho Sales

A moda pede pausa para foto. David Pollak com a profashional Julia Moraes no intervalo do editorial de moda da Piccadilly

Encontramos o sempre sorridente Mika Teschner festejando em evento profashional

Kai Hrebabetzky, filho de coração de Dio Jaguarível, em dia de folga

Nossa jornalista, Marisa Abel, no camarim do show de Jorge & Mateus, em Bragança Paulista. A edição com a entrevista da dupla é a recordista de acesso em nosso site

Michael Siebmann, nosso “representante” profashional

Família Sales reunida! Lúcia, Jerônimo e Marco André

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MODA • ESPORTE • INFORMÁTICA E TECNOLOGIA • FARMÁCIAS • SHOPPING CENTERS • SEU SEGMENTO

PiccadillY • cidade center norte • alcateia • ShoPPing metrÔ tatuaPÉ • ShoPPing metrÔ boulevard tatuaPÉ • drogaria São Paulo • Perini • Zanotti

reviStaS, livroS, jornaiS, catálogoS, PocketS, reviStaS digitaiS.c

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Sua comunicação,noSSo mundo ProfaShional.

PROFASHIONAL EDITORA LTDA.Av. Jandira, 843 | Moema | CEP 04080-005 | São Paulo | SPTel.: (11) 5051-4084 www.profashional.com | [email protected]

Publisher e Editora:Sandra [email protected]

Diretor Administrativo Financeiro:Gabriel Sales

Jornalista Responsável:Marisa Abel - MTB [email protected]

Coord. Jornalismo:Adriana Rosa - MTB 47337

Editoria de Comportamento:Kai Hrebabetzky e Mirella Stivani

Conselho Editorial:Adriana Rosa, Dio Jaguarível, Gabriel Sales, Júlia Moraes,Marisa Abel e Sandra Teschner

Jornalistas:Dio Jaguarível, Fernanda Mendonça e Maria Helena Bellini

Direção de Arte:Alice Hecker

Designers Gráficos:Claudia Carvalho, Danielle Lima, Humberto Lima, Katherine Gomes e Moacyr Toledo

Ilustrações:Katherine Gomes e Léia Marinho

Web:Ricardo Cerdan de Campos

Moda:Eber Medeiros, Gabriela da Mata, Julia Moraes e Léia Marinho

Atendimento ao Cliente:Leonor [email protected]

Revisão:Maria Elisa Albuquerque

Impressão:Log&Print

Colaboraram nesta Edição:Andrea Martins, Antonio Nahud Junior, Cadu Assalin, Daniela Rodrigues, Débora Justo, Kathia Castilho, Luiz Carlos Cruz, Maria Elisa Albuquerque, Miriam Garrido, Monique Melo,Nei Loja e Regina Blessa. Para anunciar:Fernanda Fernandes, Kamila Cedro e Márcia [email protected]

Para assinar e solicitar edições anteriores: [email protected]

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da Editora nem da Revista. É permitida a reprodução desde que previamente autorizada, com crédito à fonte.

Editora filiada à

internacional ShoPPing guarulhoS • authentic feet • lilica e tigor • ShoPPing abc

reviStaS, livroS, jornaiS, catálogoS, PocketS, reviStaS digitaiS.

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P O I N T | SCRAPBOOK: ÁLBUM DE RECORTES, ASSUNTOS E RECADOS

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EDIÇÃO 98+99

“Que delicado da parte de vocês nos enviarem a revista com um recadinho escrito à mão. Adorei a Profashional, parte gráfi ca, assuntos comportamentais interessantes e uma variedade boa de objetos! Espero que tenham muito mais sucesso.”Daniela Otsuka São Paulo – SP

“A cada mês que recebo a minha Profashional, fi co mais alegre. Conteúdo rico, maravilhoso e gostoso de ler. Roberto Carlos nessa edição foi o máximo. Adorei.”Beijos,Helena Morais Salvador – BA

“Amei a revista especial serta-nejo e o bilhetinho que veio com ela. Linda!”Beijos,Mariana Madjarof São Bernardo do Campo – SP

“O f inal de ano é sempre especial e, com a Profashional, fi ca melhor ainda. Tendo o Rei Roberto Carlos na capa signi-f ica que o Ano-Novo será maravilhoso.”Beijos,Veridiana Prestia Moraes Pavani Atibaia – SP

“Fiquei tão emocionada de ver meus ídolos juntos na Profashional, Victor & Léo, Jorge & Mateus e Fernando & Sorocaba, duplas que amo, na revista que é meu guia de comportamento e moda, impos-sível deixar de ler e reler! Parabéns!”Cristina Bueno Santo Antonio da Platina – PR

“Adorei a Profashional com os sertanejos. Está linda demais! Impossível não amar! Parabéns!”Via Twitter: @thais_zor

“A matéria ‘Beleza em todos os pad rões ’ f i cou mu i to boa! Recebemos a revista e adoramos!”Gisele Turteltaub São Paulo – SP

“Quando penso que vocês já fizeram de tudo para me surpreender, recebo mais uma edição da Profashional e com o especial ‘sertanejos’. Vocês foram sensacionais, pois além de trazerem as melhores duplas do País, as entrevistas foram todas exclusivas. Um luxo.”Parabéns equipe,Catarina Ramos Rio Claro – SP

QUEREMOS SABER A SUA OPINIÃOMande um e-mail para [email protected]

“Quero parabenizar à Sandra por seu lindíssimo Pano Pra Manga da edição 98+99. Fiquei emocionada, me senti tocada e entendo que muitos encontros com Deus também acontecem ao assistirmos a um fi lme, ouvir uma música ou mesmo ler um texto tão bonito como o dela.”Cláudia Del Percio via Facebook

O PRÓPRIO ENVIO DE FRASES E FOTOS JÁ SE CARACTERIZAM COMO CESSÃO DE AUTORIZAÇÃO DE USO DE IMAGEM E TEXTO PARA DIVULGAÇÃO E PUBLICAÇÃO

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Mirna vesteMaria Bonita Extra

COMPRA ON-LINE

“Quero agradecer a atenção da equipe Profashional, pois adquiri a revista através do site e ela chegou na data e em ótimo estado. Desejo muito sucesso para vocês.”Regina Beatriz Ribeirão Preto – SP

TALENTOPROFASHIONAL

“Sandra, uma profashional como você não poderia fi car somente atrás das câmeras. Isso é a prova de que quem planta colhe e seu quintal está cheio de árvores frutíferas e essa é uma delas. Começou 2012 colhendo o fruto de suas plantações e tenho certeza de que este é apenas o primeiro de muitos por você ser essa pessoa tão linda por dentro e por fora. Adoro ler tudo que escreve.”Beijos,Silmara Matsumoto via Facebook

COMPRA ON-LINE

REVISTA DE BOLSA

“Queridos profashionias,A Profashional é demais! Minha revista (de bolsa) favorita!São assuntos diversos que não canso de ler!!”Parabéns!BeijosCarolina SouzaSão Paulo – SP

LEITORA ASSÍDUA

Kelli Calijuri faz parte de nosso cotidia-no de revistas customizadas e também é uma leitora profashional de longa data.

DICAS INTERESSANTES

“Adoro a seção dicas de livros porque vocês conseguem sempre indicar ótimas obras. Tem de tudo! Muito bom. Vai de romance e fi cção, passando por moda, é claro, incluindo até títulos de turismo como o ́ Brasil Aventura Ilhas´, muito bom!”Marlene Almeida Mairiporã – SP

Notinha: Vale lembrar que este título acima é comercializado pela Livraria Náutica, que nos enviou as imagens de divulga-ção dos livros.

BRINDE ESPECIAL

Amigo de longa data e articulista das nossas revistas Profashional e Perini, Fabrício Nascimento, brinda conosco esse edição especial.

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14 Alinhavando – Dark side of the moon16 Trends + Talks – Ana Carolina Grings17 Artigo – Redes sociais transformaram o marketing18 Questão de Estilo – David Pollak20 News – Notícias de Moda e Varejo22 Isso é Profashional24 Pano Pra Manga40 Artigo – Meus anos de Profashional41, 89 Flashes52 Tecendo Tramas – 100tenas de motivos para comemorar53 Dicas de Livros – Conhecimento globalizado54 Artigo – “Bem” precioso55 Objetos de Desejo – Pantonemania56 My Choice – A magia do Red Carpet58 A famosa beleza das celebridades60 Merchandising – O fi m dos sites de compras coletivas62 Coluna da Dani – O tuxedo feminino63 Comonique – A transformação da era64 Artigo – Risos, memórias e lágrimas66 Artigo – Contraponto67 Ensaio – Cadu Assalin68 Contrastes essenciais70 MBFWM Sob novas energias72 Entrevista – Amanda Moraes75 Pequenos Profashionais76 Linha do tempo82 Cocktail Rings84 Entrevista – Bob Wolfenson90 Moda sem fronteiras92 Comportamento – O direito de ser93 Marketing – Guerreiros profi ssionais e anônimos94 Ser feliz é96 Objetos de Desejo – A hora do acessório98 Arremate – Kathia Castilho

SANDRA TESCHNER

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Profashional EditoraMundo Profashional

www.blogprofashional.com

rprofashional

V o c ê s e m p r e c o n e c t a d o c o n o s c oa c e s s e n o s s a s r e d e s s o c ia i s

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A L I N H A V A N D O | POR EBER MEDEIROS

Dark side ofA L I N H A V A N D O | POR JULIA MORAES

Reinaldo Lourenço

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O lado obscuro está em evidência na moda. Os grandes desfiles e, consequentemente, seus criadores carregam na dramaticidade para nortear suas apostas de inverno

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W W W . P R O F A S H I O N A L . C O M 15Lino Vilaventura

João Pimenta

R.Rosner

Um mergulho histórico e interessante, além de uma maneira especial de comunicar o que a

estação promete, parece ser um ponto em comum entre alguns estilistas que desfilaram nas semanas de moda do País.

Tão além, o comprometimento com o espetáculo em si, com o show e imaginário do espectador fez/faz com que viajemos nesse livro aberto e ilustrado durante os minutos da apresentação.

É como se os olhos, vidrados, contemplassem, numa espécie de regressão, tempos remotos e inexplorados, um tanto melancó-licos, mais exuberantes em seus detalhes e beleza.

Num plano essencialmente estético, vampiros, cientistas e personagens da literatura desfilam na passarela como se estivessem num encontro under-ground de nossos devaneios e, se ganham as ruas, os bailes e outras festas suntuosas, é um mero detalhe que as próximas páginas fashion dirão.

N e s t e c a m p o , o s h o w realmente precisa continuar e cumprir a sua missão, que é: trazer sonhos, divagações, experiências e, principalmente, uma moda atual sem ser literal aos nossos olhos.

Ass im , c i t amos a lguns exemplos de como falar em tendências de moda e inebriar os sentidos e, se você não os viu com a devida atenção, deixe-se encantar por esses contos visuais que transcendem o lado comer-cial da moda como conhecemos e “usamos bem”. Tome nota.

Nos desfiles de R.Rosner, o

lado negro das borboletas, representado pelas maripo-sas, evidenciou saias com armações em estilo painer datadas do século 18.

João Pimenta buscou inspiração no subgênero da ficção científica chamado de steampunk, e também nos médicos da praga, os plegue doctors, que usavam másca-ras de bicos compridos, onde ervas aromáticas eram depositadas a fim de disfar-çar o cheiro dos doentes.

Samuel Cirnansck, por sua vez, apresentou uma mulher pássa ro , uma espéc ie de cisne negro solitário, flanando pela passarela. A cenografia potencializou o clima gélido e poético de suas criações. As modela-gens, impecáveis, convidavam à languidez e ao desejo de, em algum momento, vestir-se daquela personagem imagética e intocável.

A estética gótica, pelas mãos de Reinaldo Lourenço, buscou influências em Notre Dame, vampirismo, mistério, dia x noite, numa espécie de feitiço de Áquila, para nortear o clima do show.

Lino Vilaventura, (que dispensa apresentações) sumidade em transformar desfiles em verdadeiros espetáculos, inspi-rou-se em Francis Bacon (político, filósofo e ensaísta inglês), e sua mente repleta de perturbações para cadenciar a sua coleção.

Em suma, e para fechar, o que seria de nós sem esses ousados e inquietos “ilusionistas”? Cronistas de um agora, que nos desnorteiam com o perfume do ontem. E quem não gosta de uma boa história de terror, daquelas que nos privam dos sentidos, que atire a primeira pedra (preciosa, claro) porque eles são puro luxo!

PARA LER OUVINDO: MGMT – MOON, BIRDS & MONSTERS.

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Filme para rever: À espera de um milagre.

Moda pede: Coragem e bom gosto.

Momento especial: Nascimento dos

meus filhos.

Sabor incomparável: Bombons Ouro

Branco. Amo!

Lugar inesquecível: Jerusalém.

Ser Profashional é... Deixar a moda e a

vida te levarem.

Ana Carolina Grings é uma legítima aquariana: simpática, humani-tária, independente e extremamente original. A empresária adora viajar, conhecer lugares e culturas diferentes. Empreendedora, sabe direcionar sua criatividade e sua bagagem intelectual para o trabalho.

Na adolescência, fazia bijuterias com peças que a modelagem da Piccadilly – empresa fundada pelo seu avô – não utilizava, a fi m de comercializá-las. “Um dia, mostrando para o meu tio, responsável pela modelagem Piccadilly, as minhas criações com as peças que ele me doava, surgiu o seguinte comentá-rio: ‘Menina, tu és muito criativa, queres trabalhar comigo na modelagem?’, a partir daí resolvi me focar na profi ssão.”

Estudou Estilismo e Publicidade, se apaixonou por sapatos e iniciou seus trabalhos na Piccadilly em 1993. Dez anos depois, investiu na carreira solo, desenvolvendo modelagens para clientes da Europa, ofício que desempenhou por três anos. Novamente a convite do tio, retornou à empresa

da família. Atualmente, é acionista e diretora de Desenvolvimento da Piccadilly.Divertida e com o espírito alegre, ela diz que adora brinquedos.

“De vez em quando, eu compro algum brinquedinho para mim, tenho vários na minha mesa de trabalho. Todos adoram os meus mascotes. Digo que é o exército da alegria.”

Casada e mãe de dois meninos, ela mantém a mente sempre ativa e essa inquietude a levou para a criação da loja virtual Maad, cujas peças foram inspiradas em desenhos que seu fi lho mais velho fazia. A marca tem como missão levar roupas e acessórios para pessoas que gostam de levar a vida de um jeito bem divertido. (www.maadbrasil.com.br).

“Amo o diferente, conhecer novos lugares, experimentar coisas novas, seguir novos caminhos, rir de mim mesma, viajar, e adoro um desafi o. Gosto das pessoas, confi o demais nelas, quebro a cara de vez em quando, ajudo o próximo, tenho um senso de justiça muito grande, detesto mentira e tenho aversão à arrogância, sou supersimples e informal.”

Ana Carolina Grings é uma legítima aquariana: simpática, humani-tária, independente e extremamente original. A empresária adora viajar, conhecer lugares e culturas diferentes. Empreendedora, sabe direcionar sua criatividade e sua bagagem intelectual para o trabalho.

Na adolescência, fazia bijuterias com peças que a modelagem da Piccadilly – empresa fundada pelo seu avô – não utilizava, a fi m de comercializá-las. “Um dia, mostrando para o meu tio, responsável pela modelagem Piccadilly, as minhas criações com as peças que ele me doava, surgiu o seguinte comentá-rio: ‘Menina, tu és muito criativa, queres trabalhar comigo na modelagem?’, a partir daí resolvi me focar na profi ssão.”

e iniciou seus trabalhos na Piccadilly em 1993. Dez anos depois, investiu na carreira solo, desenvolvendo modelagens

da família. Atualmente, é acionista

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aversão à arrogância, sou supersimples e informal.”aversão à arrogância, sou supersimples e informal.”

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A transformaçãodaERAtransformaram

O marketing está em alta. Uma ferramenta poderosa que utiliza recursos integrados de comunicação, asses-soria de imprensa, eventos, prêmios e conquistou importância entre as maiores celebridades. Trabalhar com marketing vai além do glamour e dos flashes das câmeras mais poderosas do mercado. Relevante na construção do posicionamento de uma marca, o marketing, muitas vezes, é relacionado apenas à venda de produtos e serviços. Ele extrapola a atividade comercial e conquista alto valor agregado quando coloca a satisfação dos clientes em primeiro lugar.

Atrair, manter e fidelizar uma legião de consumidores

Redes sociais

o marketing

passa obrigatoriamente pela utilização estratégica das mídias sociais, pois, há pouco tempo, a atividade estava restrita aos meios de comunicação tradicionais – televisão, rádio, jornal, revista, cinema e outdoor. A mídia era programada com antecedência, o que garantia que o cliente fosse impactado e, assim, as vendas asseguradas durante o ano.

MARKETING ARREBATADOR É AQUELE QUE TEM UMA EXCELENTE ESTRUTURA DE PLANEJA-MENTO, INFORMAÇÕES VALIOSAS, ESTRATÉGIAS VITORIOSAS E UMA IMPLEMENTAÇÃO IMPECÁVEL, ALINHADA COM O QUE FOI IDEALIZADO NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO.

Acessibilidade e imediatismo das redes sociais levam as pessoas a ter contato com tudo que acontece, positiva ou negativamente e, com muita velocidade, ocorre um processo integrado de troca de informações. Para acompanhar essas transformações, o profissional de marketing deve ser um bom moderador e um defensor da marca que representa. Sua atitude também repercutirá nas redes sociais e ganhará força se sua empresa tiver uma cultura de transparência verdadeira com o consumidor.

O marketing ganhou força e foi tomado por uma revolução surpreendente que envolve, principalmente, a transparência na comunicação. As principais mudanças no marketing aconteceram na forma como o conteúdo está disponibilizado para os consumidores, ou seja, muitas empresas permitem que seus clientes e seguidores vejam imagens e leiam informações sobre o produto ou serviço em primeira mão.

O relacionamento do consumidor com a empresa também mudou. As companhias tiveram de acelerar o ritmo dos negócios e se preparar para atender com qualidade, oferecendo experiências que encantem, surpreendam e, assim, gerem maior valor agregado ao serviço.

Aquele que cultiva o relacionamento com seus clientes, mantendo-os fiéis à marca, ao produto e ao serviço, configurando, desta forma, um novo paradigma no marketing – o contato multicanal –, terá êxito no marketing.

Profa. Miriam GarridoPresidente da Garrido Marketing e responsável por formatar estratégias de reconhecimento das melhores práticas em

relacionamento com o cliente, mídia segmentada, consórcios, instalações e branding. [email protected]

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Q U E S T Ã O D E E S T I L O

DavidQ U E S T Ã O D E E S T I L O

DavidPollak Momento arte

Versão de pano de David Pollak

Desfi le da Cavaleira no rio Tietê

O stylist sempre teve uma vida muito agitada, isso desde quando era criança no Bom Retiro, bairro judaico de São Paulo. “Tenho cinco irmãs mais velhas, precisava sobreviver”, diz David bem descontraído. A imaginação sempre perme-ando as brincadeiras de infância e ele conta que brincava de tudo, de castelos na praia, de carri-nho às bonecas, sem nenhum problema, mas a preferência era se apresentar e chamar a atenção e, nestas horas, o seu lado stylist aflorava e várias trocas de roupas eram constantes.

No final da adolescência, morou na Itália onde trabalhou pela primeira vez, em um hotel, como “costumista”. Aos 19 anos de idade, seguiu os trilhos do mundo da moda de onde nunca mais saiu. No mercado Fashion há quase 20 anos, suas recordações de momentos marcantes nesta profissão nos dão um pequeno esboço de como suas atividades são intensas. “Passei por desfiles lindos de marcas como a Zoomp, Iódice, Cavalera, entre outras, tive a sorte de trabalhar em vários internacionais que vieram ao Brasil, como assistente do Paulo Borges (Gaultier, Sonia Rykiel, Paco Rabanne, Lacroix Couture, etc.), inesquecíveis.”

Há 5 anos, é sócio da D’Arouche, marca de moda feminina que criou junto com a amiga de infância, Carolina Glidden-Gannon; vale a pena dar uma conferida no site que é superbacana (www.eaudarouche.com). Também faz styling para várias marcas e revistas; apresenta uma vez por ano um quadro que descobre novos estilistas dentro do programa da Xuxa, na Rede Globo, e diz que vem muito mais por aí.

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CONFIRA AS PREFERÊNCIAS DE VIDA DO STYLIST DAVID POLLAK:

Minimalismo ou maximalismo? No trabalho, minimalismo, na vida e decoração, maximalismo. Para saborear todas as manhãs... há quase dois anos, só como comida orgânica e voltei a me apaixonar pelas frutas, mas também adoro um bom leite com achocolatado (tudo orgânico, claro, risos).

Para o dia ser completo, é preciso... um beijinho do meu amor. Para produzir, prefere desfi le ou revista? Gosto mais dos desfi les, temos mais tempo para produzir e criar as imagens, adoro a magia que os cerca.

Lugar inesquecível? Vários, mas adoro me lembrar dos cheiros e cores da Sicília. Para te conquistar... bom humor e leveza.

O que sonha neste momento? Prolongar a vida do meu cachor-rinho Fidel que já está com 14 anos. Algum arrependimento? Não tenho, às vezes a vida nos leva por caminhos tortuosos, mas existe sempre um retorno, parece frase de caminhão, mas é verdade!! (risos, aliás, muitos risos) Uma superstição: Não gosto de vazamentos e coisas que envolvam água.

Mania de... ichi, tantas, risos, não saio sem passar creme nos cotovelos e aparar o bigode.

Artístico ou comercial, qual destas duas produções é a sua favorita? Acho que existe momento para as duas, é difícil ter inspiração para fazer arte sem dinheiro no bolso.

Um nome da moda... YSL. Sua produção favorita: Gosto de várias e odeio muitas, uma bonita de que me lembro foi o último desfi le do estilista Marcelo Sommer para a marca Sommer (na chuva).

Ser Profashional é... entender até onde se pode chegar com cada cliente e fazer o seu melhor.

SÓ PARA CONSTAR, DAVID JÁ PASSEOU POR NOSSAS PÁGINAS NA EDIÇÃO 88+89 COM UMA ENTREVISTA DELICIOSA.

CONFIRA AS PREFERÊNCIAS DE VIDA DO STYLIST DAVID

No trabalho, minimalismo, na vida

há quase dois anos, só como comida orgânica e voltei a me apaixonar pelas frutas, mas também adoro um bom leite com achocolatado (tudo orgânico, claro, risos).

um beijinho do meu amor.

Gosto mais dos desfi les, temos mais tempo para produzir e criar as imagens, adoro a magia

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da Neve

Vários, mas adoro me lembrar dos cheiros e

Prolongar a vida do meu cachor-

comida orgânica e voltei a me apaixonar pelas frutas, mas também adoro um bom leite com achocolatado (tudo orgânico, claro, risos).

um beijinho do meu amor.

Gosto mais dos desfi les, temos mais tempo para produzir e criar as imagens, adoro a magia

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Editorial de Moda da Revista Piccadilly

Desfi le da Sommer na chuva

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Gosto de várias e odeio muitas, uma bonita de que me lembro foi o último desfi le do estilista Marcelo Sommer para a marca

SÓ PARA CONSTAR, DAVID JÁ PASSEOU POR NOSSAS PÁGINAS NA EDIÇÃO 88+89

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OS ACESSÓRIOSDA VEZ

A 7ª Mostra São Paulo será realizada nos dias 22 e 23 de abril, a fim de receber as novidades dos expositores para as datas comemora-t ivas. A feira de negócios promete reunir o que há de mais novo em termos de joias folheadas, de prata e acessó-rios. O evento acontecerá no China Trade Center, situado à Rua Pamplona, 518, perto da Av. Paulista.

IMPERDÍVEL!A CIMODE 2012, 1º Congresso

Internacional de Moda e Design acontecerá entre os dias 5 e 7 de novembro na cidade de Guimarães, em Portugal. O tema abordado será a Moda e o Design. Mais informações: www.design.uminho.pt/cimode

Twitter:rprofashional

Facebook: Editora Profashional

Comunidade do Orkut: Profashional

MODA NO MARO Brazil Fashion Cruise, promovido pela Dreamakers Travel

& Consulting, celebrou o encerramento das principais semanas de moda do Brasil, levando a bordo do luxuoso navio MSC Orchestra, da MSC Cruzeiros, as principais tendências da temporada. O transatlântico atravessou o nordeste brasileiro e exibiu as criações de marcas, como Amapô – Pitty Taliani e Carô Gold, Neon – Dudu Bertholini e Rita Comparato, Diva – Andréa Ribeiro, Thaís Gusmão e Karin Feller. O evento contou com a parceria da marca de óculos Absurda.

O FIGURINO DA ESTAÇÃOA Mega Polo Moda realizou a 12ª edição do desfile

“Coleções”, que é a principal atração do evento e apresenta lançamentos e tendências para o outono/inverno 2012. O evento teve a participação especial da atriz Deborah Secco.

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Blog:www.editoraprofashional.blogspot.com

Flickr:profashionaleditora

site:www.profashional.com

JOIAS FUTURISTASA 57ª edição da Bijóias

acontece entre os dias 26 e 28 de abril no centro de Expos ições Fre i Caneca e, desta vez, o tema será “ Fu t u r i s m o ” . D u r a n t e o evento, serão apresenta-das as coleções de inverno 2012, além de produtos para o “Dia das Mães” e “Dia dos Namorados”.

TENDÊNCIAS EM CALÇADOS

O Salão In te rnac iona l de Calçados e artigos de Couro de Madr id cont i -nua atraindo expositores. A edição mais recente do Modacalzado+Iberpiel, que aconteceu no mês de março, fo i um sucesso. A fe i ra apresentou as tendências de inverno 2012 e, na ocasião, mais de 60 expositores confir-maram presença na próxima edição do evento, que ainda não tem data definida.

CIDADE FASHIONA próxima edição da Who’s

Next Prêt-à-Porter, em Paris, já tem data marcada. O evento acontecerá entre os dias 30 de junho e 3 de julho, novamente no Paris Porte De Versailles. Na ocasião, serão apresentadas as tendências de roupas e acessó-rios para o verão de 2013. A primeira edição da feira, que aconteceu em janeiro deste ano, foi sucesso absoluto. Os desfiles reuniram mais de 65 mil pessoas do mundo todo.

FEIRA DE NOIVAS EM MADRID

A próxima edição da Madrid Novias, tradicional feira de noivas da Espanha, acontece entre os dias 3 e 6 de maio e já prevê reunir cerca de oitenta marcas. Durante a feira, os expositores apresentarão suas coleções para a temporada de 2013. O evento acontece em seu cenário habitual: o pavilhão 14.1 da Feria de Madrid.

ESPAÇO PERFUME ARTE + HISTÓRIA

Inaugurado em setembro de 2010, o espaço é um projeto do Grupo Boticário, em parce-ria com a Faculdade Santa Marcelina. A mostra registra os cinco mil anos da história do perfume e traz também 500 peças de mais de 100 marcas nacionais e internacionais, que ilustram e ajudam a entender a composição das fragrâncias. A exposição fica nas dependên-cias da faculdade, em Perdizes, zona oeste de São Paulo, é permanente e gratuita.

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“A VERDADEIRA ARTE DE VIAJAR... A GENTE SEMPRE DEVE SAIR À RUA COMO QUEM FOGE DE CASA. COMO SE ESTIVESSEM ABERTOS DIANTE DE NÓS TODOS OS CAMINHOS DO MUNDO. NÃO IMPORTA QUE OS COMPROMISSOS, AS OBRIGAÇÕES, ESTEJAM ALI. CHEGAMOS DE MUITO LONGE, DE ALMA ABERTA E O CORAÇÃO CANTANDO!”

(Mario Quintana)

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HA LONG BAY

POR SANDRA TESCHNER | PA N O P R A M A N G A

Assim que postei as primeiras fotos da viagem ao Vietnã, minha amiga Patricia Prandini comentou no Face: “San, o sudeste asiático é para curtir com os sentidos. Cheiros, cores, sabores”... e eu que ora chegava ao

“Old Quarter” em Hanói, pensei: o cheiro é de churrasquinho de gato (na verdade são pés de galinhas grelhados), as cores são uma explosão duvidosa de tudo um pouco, e os sabores, por mais maravilhosos que eu acreditasse que seriam, ainda me lembravam fortemente do cheirinho citado acima, que acabava estragando a brincadeira.

Se acrescentarmos à valorização dos sentidos, o som, ele é de buzinas incansáveis que se propõem meramente a avisar que o motorizado está chegando. O que estava acontecendo??? Recebi do meu marido, Mika, antigo viajante fã dos mais ardentes deste país, uma viagem para veteranos, “hardcore”, nada de Vietnã para Dummies ou Iniciantes. Assim sendo, eu não poderia chegar fi cando instalada no bairro francês, no Hotel Metrópole, próximo a maior loja Gucci que já vi (e olha que vi umas tantas!). Não!! E mesmo estando hospedados num maravilhoso hotel boutique, tinha de ser do jeito mais típico de se estar verdadeiramente no Vietnã, e nada é mais “confuso, profuso, difuso” do que o Old Quarter, a cidade antiga, na capital vietnamita.

Tudo lá remete à mais popular das feiras, em todas as calçadas tem gente sentada em mesinhas minúsculas com cadeiras de tama-nho quase infantil, tomando chá ou café; verduras cortadas cruas espalhadas por banquinhas, ingredientes da tradicional sopa Pho Bo, tudo sempre muito fresquinho, acabam resultando em cascas e pequenos restos de toda aquela multidão (o Vietnã tem uma das maiores densidades demográfi cas do mundo), além dos milhões de lojinhas e barraquinhas que vendem desde todos os fakes pos-síveis, até artesanato e moda local de excelente qualidade e design. E claro, cabeça aberta ao que viria e a certeza de que o caminho é feito por inúmeras chegadas me fi zeram “viajar” literalmente durante os dias.

Entre aqueles primeiros momentos e todas as sensações vividas nos outros tantos que os sucederam, fi cam dias inesquecíveis em um país apaixonante, cheio de fi bra, cultura própria, contrastes, muita moda.

Apesar da globalização já se mostrar muito presente, ainda vemos as lindas garotas vestidas em seus trajes típicos vietnamita “AO DAI” andando de bicicleta, cabelo ao vento nas regiões do interior, assim como os milhões de fashionistas em suas vespas customizadas (80% da população vietnamita tem o veículo) e as inseparáveis másca-ras de proteção respiratória – não menos fashion.

O jovem vietnamita mistura nas grandes cidades de tudo um tanto, promovendo uma profusão de cores e estilos. E para fechar minha primeira imersão ao sudeste asiático com muita graça, o caminho nos levou à Tailândia. Esta, porém, “é uma outra história e contarei de uma outra vez”, como diria o escritor alemão Michael Ende e se aplicando em mundo profashional, contarei em outra edição.FO

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Adoro as viagens que tomo parte dentro ou fora de mim (em algum momento os espaços se con-fundem). Mesmo menininha nunca perdi a chance de pegar a estrada, mesmo que fosse “só” para acompa-nhar meu pai, Jerônimo, em seu traba-lho pelo interior baiano. Lembro-me de passarmos por Eunápolis que, ape-sar de não ter nenhum importante signifi cado no contexto de uma gran-de “viajante”, eu valorizava dizen-do: “Estamos passando pelo maior povoado do planeta!”, já que então a mesma apesar de bem grande, ain-da não tinha status de cidade.

Participava também de viagens de ônibus Itapemirim de norte ao sul do País, junto ao grupo de teatro e às freiras da escola, ou acompanhava

minha mãe e minha Tia Bb (daquelas tias que fazem toda a diferença em nossa infância), que juntas não per-diam uma chance de participar de um grupinho de viagens pelo Brasil afora. Guardo com muito carinho as percepções positivas do viajar com quem nos identifi camos, e das análises conjuntas das seme-lhanças e diferenças, dos regionalis-mos. Ainda parece que foi ontem.

Aos 14 anos, fi z minha primeira viagem “internacional” e conheci Nova York, a Disney, além da capital americana. Com 17 anos, fui morar e estudar em Munique na Alemanha e já alcancei a marca de 40 paí-ses em quatro décadas, sendo que conhecer para mim tem a ver com descoberta, com saber mais, com

“O PENSAMENTO É COMO UM PARAQUEDAS. TRABALHA MELHOR, QUANDO ESTÁ ABERTO”(Tenzin Gyatso, o 14º Dalai Lama)

Ponte sobre o Lago Hoan Kiem

Caos no trânsito (todas as direções)

Garotas em Hanói no estilo vietnamita

Máscaras respiratórias fashion

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ouvir a música que se canta no lugar e saborear o jeito de se viver a vida por lá. Repeti então muitas vezes os destinos “desbravados”.

Como você bem sabe, lei-tor profashional, artigo meu tem dados e fatos, mas principalmente minhas impressões. Se alguém quer um roteiro turístico detalhado, reco-mendo a compra de bons livros ou aplicativos, a partir das dicas e ideias, mas aqui a percepção sobre-põe uma possível razão.

O Vietnã é um país do sudeste Asiático reple-to de paisagens contras-tantes, o que gera roteiros turísticos dos mais diver-sos. Considerada o centro cultural do país,

a capital Hanói, por onde comecei minha andança, é um dos destinos mais pro-curados, e que deve servir de ponto de partida para viagens nas regiões próximas, peque-nas cidades, campos de arroz e ilhas paradisíacas da região.

Na arquitetura, ainda se pode ver o típico estilo viet-namita de construções, com

suas fachadas extremamente estrei-tas, em sobrados e prédios baixos, que são porém bem longos, unindo diversos pequenos ambientes. Reza a lenda que a fachada determinava (não sei exatamente até que época) o imposto a ser pago pelo imóvel, e daí a origem curiosa das cons-truções. Traços da arquitetura fran-cesa são também bem evidentes. Apesar da densa população de 4 milhões de habitantes, Hanói

HANÓItem inúmeras características rurais.

Na capital, é possível visitar monumentos, como o Mausoléu de Ho Chi Minh, o herói da inde-pendência vietnamita, muito amado pela população até hoje. Tem-se de fato a sensação desse sentimento ser genuíno e verdadeiro e não de alguma forma resultado de uma propaganda estatal.

A moradia do presidente Ho Chi Minh demonstra bastante o estilo de vida dele. Recatado, viveu do que acreditou e dedicou sua exis-tência à sua causa política e social. Tudo mínimo, nunca casou, os carros que usou foram presentes dos mais diversos países e lá estão expostos.

Para os meses muito quentes de verão, construiu ao fundo da resi-dência ofi cial uma casinha de madeira bem refrescante sobre pilares. Quase nenhum objeto. Nas proximidades da sua residência e do mausoléu onde se pode visitar seu corpo, preservado em um caixão de vidro, fi ca o Museu da Guerra de Hanói que guarda os vestígios das batalhas em que o país travou, com destaque para a inva-são sofrida por eles pelos americanos, na já negativamente lendária guerra.

Mausoléu de Ho Chi Minh

Noiva na praça

Colegiais com Ao Dai (traje tradicional)

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Os aviões americanos, tanques e outros armamentos pesados con-trastam com as armas de defesa desse povo que em sua grande maioria “reaproveitou” as armas ini-migas para se defender. No Ho Chi Minh Museu, pode-se ter uma ideia do que venha a signifi car o “pequeno vencer o grande” com inteligência, coragem, estratégia.

B a c a n a t a m b é m v i s i t a r a Traditional House (na 87 Ma May Street, não é tão óbvio de se achar como os monumentos mais famo-sos), o night market na rua Hang Dao e principalmente o templo de litera-tura Van Mieu, primeira universida-de do Vietnã com mais de mil anos. Vale ainda citar o Lago Hoam Kiem e o Museu Pagode de Etnologia e Museu da Mulher.

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Não deixe de fazer compras na Hang Gai Street, especialmente seda, e de visitar as feiras, com-prar artesanato de boa qualidade e provar as iguarias no Old Quarter, de preferência passar algum tem-po lá, vivenciando a confusão do trânsito com muito poucas regras e seus milhões de vespas que cru-zam de todos os lados. Arrisco a dizer que tem algo de cadên-cia musical em tudo isso, com fortes acordes encontrando a melodia exata. Ficávamos horas em cruzamentos, sentados em algum café no roof top de algum edifício, observando esse fenômeno urbano.

Hanói foi o ponto de partida para Ha Long Bay. Um sonho expres-so, recentemente eleita uma das

7 Maravilhas Naturais da Terra. Trata-se de uma baía mágica cercada por for-mações rochosas e cavernas, totalizan-do 3 mil ilhas que emergem das águas verdes do mar. Aldeias fl utuantes comple-mentam a paisagem local. Literalmente signifi ca “baía onde desceu o dragão”, é Patrimônio Mundial da Unesco e situa--se na província de Quàng Ninh.

Recomendo dormir uma noite na baía e não deixar de fazer um pas-seio de caiaque, passando pelas for-mações rochosas vazadas. Um passeio a uma das cavernas como Sung Sot Cave também não pode faltar, com sua impressionante coleção de estalagmites e estalactites. Já visitei inúmeras caver-nas mundo afora, mas essa, sem dúvida, é a mais impressionante e as cores ainda rendem fotos incríveis.

Quando estive no estreito de Gibraltar, me encantei com um salão gigante, onde são encenadas óperas, mas Sung Sot Cave (Surprise Cave) é a referência. Vivenciamos uma

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Palácio presidencial

Teatro Water Pupet

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Ha Long Bay com bastante neblina, o que deu um char-me quase sombrio ao paraíso. A sensação que tínhamos é de estar dentro do filme“ Piratas do Caribe” (sem que piratas nem qualquer tragédia fi zessem parte...).

Também nas proximidades da capital vietnamita, vale a visita a Pagode de Perfume ou a Tam Coc. Nós optamos por Tam Coc e ambos os destinos oferecem paisa-gens semelhantes. Conhecida como uma versão seca de Ha Long Bay e no meio de plantações de arroz. O mais bacana aqui é o passeio pelo rio Ngo Dong, onde você deixa--se remar pelos “pés” dos locais que vão em zigue-zague. Ele tem começo e fi m no mesmo pon-to, atravessa três cavernas e oferece uma paisagem de tirar o fôlego.

De volta à cidade grande, inter-calamos momentos de massagens, idas ao teatro (o teatro de bonecos na água, Water Pupet Theater, é maravilhoso), jantares – em que aproveitávamos para degustar cons-cientemente as principais iguarias locais, e passeios pela cidade, aos dias cheios de novas informações, paisagens, pessoas.

São tantas as sensações que íamos escrevendo enquanto as

vivíamos, para não perder o ver-dadeiro sentimento que experi-mentávamos. Quando me lembro desses momentos, vem à mente um fl ash de nubentes que se dei-xam fotografar em belas praças, ou frente a algum monumento, simulando o dia do casamento, pois essas fotos acabam por enfeitar as recepções quando o dia verdadeiro chega.

Na minha despedida de Hanói, sentia algo quase nostálgico, como se sou-besse que aquele lugar fi ca com um pouco da gente e se deixa acompanhar o via-jante pelos próximos pas-sos de qualquer caminho a partir dali. Pode-se gostar mais de outras cidades, entender o quão mais ricas ou mais belas são. Mas Hanói tem algo de humilde, de com-panheira, ultrapassa o limite social e políti-co do ser uma cidade. E eu que comecei do jeito mais torto, saí conquistada, apaixo-nada e revendo meus conceitos sobre chei-ros, cores, sabores.

A famosa “Briga de galo”

Mika e eu passeando de caiaque

Detalhe de um barco na Aldeia Flutuante

Barcos Junk

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O voo para Hue com a Vietnam Airlines foi tranquilo, confortável, com um ótimo serviço e aeronave novi-nha. A chegada ao Hotel Saigon – Morin com seu inconfundível charme colonial não deixou dúvidas de que o Vietnã é um país multifacetado.

A cidade possui um conjunto arquitetônico belíssimo, tomba-do pela Unesco como Patrimônio da Humanidade. Hue foi capital do Vietnã entre os anos de 1802 e 1945. Palácios, tumbas, templos e a Cidade Imperial, também conhe-cida como Cidade Proibida que é, sem dúvida, a principal atração local. Infelizmente, a maior parte dela foi des-truída durante a chamada “Ofensiva do Tet”, uma das atrocidades contra o Patrimônio Cultural da Humanidade durante a Guerra do Vietnã em 1968.

Assim, predominam ruínas que lembram a antiga grandiosidade com seus palácios, jardins, templos, prédios administrativos e os aposentos da famí-lia imperial. Um fi lme com a reconstru-ção digital da cidade proibida é mos-trado continuamente aos visitantes que, mesmo no mundo do faz de con-ta, consegue ter noção do que se perdeu naquele local. Hue convida a passeios a pé ao longo do rio. A vida noturna é bastante agradável. Barzinhos, restau-rantes e turistas de todos os cantos do planeta dão graça o centro.

Em Hue, contratamos um motorista para nos levar a Hoi An, passando pela cidade praiana Da Nang. No cami-nho, paramos na Lagoa Vung Cau, Paso Deo Hai Van (forte americano), montanha de mármore com lindos templos e CHEGUEI AO MEU LUGAR!

“PARA VIAJAR BASTA EXISTIR, VOU DE DIA PARA DIA, COMO DE ESTAÇÃO À ESTAÇÃO, NO COMBOIO DO MEU CORPO OU DO MEU DESTINO”

(Fernando Pessoa)

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Campos de arroz

Mika e eu no melhor estilo vietnamita

Cidade Imperial

Um dos meios de transporte comum do local

Remando com pés

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O paraíso fashion do Vietnã responde pelo nome de Hoi An. Particularmente, me perdi e me achei por aqui. Fico até ansiosa para escrever, eu me explico. Imagine uma cidade como Paraty recheada de lojinhas de artesanato com muito design, mas também lojas de roupas estilosas com costureiras e alfaiates à sua espera para desenvolverem seus pequenos desejos de moda, sejam roupas sob medida cujos modelos eles suge-rem (muita coisa linda), ou você pode levar uma foto, desenhar sua própria peça e, enquanto você saboreia algo inusitado em um dos deliciosos cafés ou restau-rantes gourmet das ruas próximas, como a Le Loi, seu sonho de consumo vai tomando forma. Parece muito “trivial” essa informação. Ok. Hoi An – Tombada pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade em 1999 – foi um dos principais centros comer-ciais do sudeste asiático no século 16.

Atualmente, a cidade possui muitos pagodes (templos com torres), além de casas centenárias que sobreviveram à guerra, construções com arquitetu-ra chinesa. Para visitar tudo isso, tem um sistema bem prático, você compra logo na chegada ao centro um passe que te dá acesso a visitar as mais diver-sas atrações turísticas. Todas bem próximas umas das outras, pequenas e não menos charmosas.

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Campos de arroz

Templo na Montanha de Mármore, em Da Nang

Ruas cheias de luminárias, típicas de Hoi An

Turistas experimentam vestes antigas na cidade proibida de Hue

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O comércio e a moda local em Hoi An

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Mais? Hoi An é uma pequena cidade localizada próxima ao litoral (aqui estamos na região central do Vietnã) e possui aproximadamen-te 80 mil habitantes. Linda, muito bem preservada, com ruas enfei-tadas por muitas luminárias colori-das, onde ainda pode-se observar um pouco do Vietnã de outrora. Situada às margens do Rio Thu Bon, antigo porto de comércio. Assim, as influências das culturas chinesa, japonesa e europeia são visíveis na arquitetura e arte local. Às margens do rio, se encontram inúmeros res-taurantes e correndo o risco de exa-gerar pelo gosto pessoal, até me lembrou de um lugar à beira do lago da francesa e chique Annessy. Quando eu amo uma cidade pequena, ela tem esse estilo sui generis que Hoi An tem.

Voamos de novo (nossa partida foi de Hue, mas se você fi zer um roteiro semelhante ao que estou sugerin-do, você deve voltar por Da Nang que fi ca bem mais próxima de Hoi An). Dessa vez, pegamos a Camboja Airlines, mas a experiência positiva anterior se repetiu. Tudo de primeirís-sima classe, refeição deliciosa, ser-viço impecável, aeronave novinha.

Típico Vietnã: Traje típico convive com jeans, chapéu e as máscaras protetoras (em mil modelos fashion)

Contrastes: suecas e vietnamitas

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“A FELICIDADE NÃO É UMA ESTAÇÃO ONDE CHEGAMOS, MAS UMA MANEIRA DE VIAJAR” (Margareth Lee Rimbeuk)

Pontualmente, chegamos a Ho Chi Minh City, mais conhecida entre nós como Saigon. Cidade do mun-do com touchs vietnamitas, mas aqui poderíamos nos sentir rapi-damente em qualquer outra metró-pole do planeta. Até o trânsito já tem traços bem mais ocidentais com alguns semáforos para pedestres e coisa e tal. Para quem provavel-mente não conhece Hanói, Ho Chi Minh City deve ter um caráter bem diferente do que estou descrevendo aqui. Já que os contrastes, regio-nalismos, bilhões de motos, e todo o jeitão mais popular vietnamita,

estão expostos aqui também, mas bem mais pulverizados e ociden-talizados se comparados à capital política. Depois de imersão profunda em Hanói, Saigon parece uma metró-pole quase contemporânea demais.

Todas as grandes grifes do pla-neta disputam espaço ao longo da rua Dong Khoi. O famoso mercado ou feira popular Ben Thanh com seus vendedores pitorescos que tanto podem estar ávidos para fazer uma boa venda ao turista, como podem estar tirando uma sonequinha para esquecer o calor escaldante. Em locais populares, é esperada a nego-ciação, e os preços normalmen-te não estão marcados nos produ-

tos, em média, é cobrado três vezes mais. Nem sempre porém isso tem uma relevância. O triplo de 40 cen-tavos por frutas cortadas ainda con-tinua sendo um valor bem razoável. A propósito, os preços vietnamitas são de nos deixar boquiabertos.

Boa parte dos pontos turísti-cos está localizada em volta do centro, Ho Chi Minh é uma cidade para se conhecer a pé. Exceção é o bairro Cholon, a China Town, que reúne alguns dos melhores templos da cidade. O Museu dos Restos de Guerra relembra de for-ma chocante o terror de um passa-do não tão distante, se nos lembrar-mos de que a invasão sofrida pelos americanos só teve fi m em 1975. Não há como visitar o Vietnã e não se interessar mais de perto por esse povo que sofreu provavelmente a maior ofensiva armada de que se tem notícia (no Vietnã, foram joga-das 3 vezes mais bombas do que durante toda a Segunda Guerra Mundial!) e venceu com recur-sos mínimos, mas uma determina-ção e persistência que devem ser usadas como objeto de estudo e trazidas para o entendimento das batalhas do dia a dia.

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Louis Vuitton em Saigon

Bitexco, a torre fi nanceira e melhor vista panorâmica da cidade

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Já o suntuoso Palácio da Reunificação não me interessou tanto. Construído em 1966 pela ditadura do Vietnã do Sul para servir de sede ao governo filiado aos Estados Unidos, con-serva objetos, mapas, telefones de emergência, máquinas de datilografar para envio de mensagens secretas, exatamente como eram e onde estavam. Uma pausa no Café Armani do Vincom Center oferece um contraste simpático.

É comum em países que viveram grandes guerras existir um “turismo de guerra”. Para quem se aproxima um pou-co mais do que foi a Guerra do Vietnã com tudo o que se sabe hoje, pode-se inclusive ressaltar que, apesar de terem vencido, não fazem alarde disso. Assim como não se perce-be qualquer sentimento de revanche ou vingança. Apesar dos museus e principais locais do conflito serem muito bem documentados sobre tudo o que viveram, passam tudo isso ao turista até mesmo se desculpando “aos americanos” por terem de mostrar tais atrocidades cometidas por eles, e ressaltam que foi numa outra época. Jovens estudantes, descolados, falam com tranquilidade do que veem de positivo no seu Estado, como educação, segurança, bem diferentes em países econômica e socialmente comparáveis ao seu. E isso nos parece bem real.

Ruas em Ho Chi Minh City (Saigon)

Rio Saigon entre Cu Chi e Ho Chi Minh City

Demonstração do acesso aos canais subterrâneos Uma das passagens para os túneis em Cu Chi

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Partindo de Saigon, o principal passeio é a Cu Chi e seus túneis, um dos locais que mais sofreram na guerra. É pos-sível fazer a viagem de ônibus, mas optamos por tomar um speed boat (excelente ideia por sinal) que ainda nos proporcionou um passeio muito agradável pelo rio Saigon. Cu Chi foi palco das maiores disputas já que sua posi-ção geográfica era estratégica para a ligação de norte a sul do país. A construção dos túneis datam da década de 30 quando então o inimigo era a França. Esse complexo de túneis subterrâneos escavados com a mão, ou com pá de madeira, foram principalmente usados como esconderijos e moradia mesmo pelos vietcongues durante a Guerra do Vietnã. Fazendo parte de uma imensa rede de túneis que atingiam profundidades de até 20 metros e chegavam a aproximadamente 200 km de extensão, abrigava ainda milhares de pessoas com uma estrutura primitiva, porém extremamente eficaz, enquanto tropas e helicópteros ame-ricanos ocupavam os céus e as florestas do país. O papel dos túneis foi de fundamental importância para a resis-tência à brutal ofensiva americana. Para se ter noção, as passagens são tão estreitas que, mesmo em algumas partes de visitação para turistas, só é possível se locomover arrastando-se ao chão para seguir adiante. Absolutamente impressionante imaginar quantas pessoas viveram ali por aproximadamente 17 anos!

Vila de pescadores a caminho de Mui Ne

Estudantes em Mui Ne vestem o traje típico, Ao Dai, com as urbanas máscaras protetoras

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DICAS: RECOMENDAÇÕES BY MIKA TESCHNER

De volta a Saigon, nosso desti-no agora foi de descanso absoluto. Hora e vez de relaxar deliciosamente no balneário de Mui Ne. Considerado por muitos uma das praias mais boni-tas do asiático. Uma delícia observar as dunas, ou a vila de pescadores com suas inúmeras “canoas” em formato redondo, um colorido incrí-vel no mar verdinho do sul da China. Massagens, boa comida e uma temperatura mais amena, ajudada pelo vento, fi zeram dos dias aqui um encontro especial com mais uma das vertentes desse incrível país.

O Vietnã é um lugar que nos ape-ga, gera torcida, faz com que a gente tenha vontade de contar sobre ele e fazer com que ganhe destaque. Povo, cultura regional, folclore, natureza, praia, urbanidade pulsante conviven-do lado a lado com a população mais tradicional em seus chapéus de cone. Uma fonte de fascinação interminá-vel, que vai desde montanhas fres-cas, baía arrodeadas de montanhas, campos de arroz, praias. Num cená-rio mundial cada vez mais igual, o Vietnã é uma grande opção para via-jar literalmente pelos nossos sentidos.

MUI NE

QUANDO? A melhor época para visitar o país é entre novem-bro a março, quando o clima está seco com temperaturas médias. Ainda agradável no nor-te e não tão quente no sul. Mas vale ressaltar que as flores e cores começam entre abril/maio e junho/julho (que porém é muito quente e tem monções).

ROTA: Hanói – Hue – Hoi An –

Saigon – Mui Ne, incluir Bangkok, se for possível.

VOOS: Via Europa (Frankfurt,

Paris, Amsterdam). Se for de KLM ou Airfrance e se não esti-ver disposto a pagar pela cate-goria Business (lembrando que ao todo são praticamente 30 horas de viagem), vale a pena verifi car nessas companhias cita-das o “econômica comfort” no Boeing 777. Para eventuais voos internos, a Vietnam & Camboja Airlines tem aviões novos, comi-da boa, excelente serv iço. Plenamente recomendáveis.

A linda paisagem de Mui Ne

Detalhes do paisagismo do Resort Bamboo Village, em Mui Ne

Eu e Mika no clássico Café Rex, em Saigon

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POR SANDRA TESCHNER | PA N O P R A M A N G A

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TRÂNSITO: Quase todas as ruas/estradas são mui-to estreitas, tanto dentro das cidade, quanto fora; quase não existe mão dupla; 90% da frota é composta de motocicleta, mas é possível identifi car uma crescente no número de automóveis, o que prejudica ainda mais a situação toda. Lembre-se, ao planejar um tour para as proximidades das cidades, 200 km podem signifi car facilmente cinco intermináveis horas. Vá com paciên-cia e com vontade de curtir o que virá. Os trens são razo-áveis e em muitos deles é possível pedir cabines com camas. Táxis dentro das cidades são ok e baratos. Vale ter cuidado para pegar um táxi “ofi cial”, sempre procure um ponto de táxi ou peça para o hotel ou restaurante chamar um, pois infelizmente o “truque” do taxímetro envenenado para pseudotáxis já chegou por lá. Se resolver passear de Tuk-Tuk, escreva o valor combinado num papel, facilita chateações depois.

MOEDA: Melhor levar US$ que, assim como

o Dong, moeda local, pode ser usado em todos os lugares.

HOSPEDAGEM: Sugerimos a reserva pelo

site www.agoda.com, que é especialista em Vietnã e tem todas as classes de hotéis pelas melhores tarifas.

ALIMENTAÇÃO: Excelente! Saborosa, saudá-

vel, bastante temperada, mas não apimentada, os molhos de pimenta normalmente são servidos à parte. Vegetais sempre fresquíssimos usados como ingredientes para as sopas Pho Bo ou temperados com o sabor peculiar do molho de peixe “nuoc mam”, carnes cozidas por muitas horas na água de coco e os preciosos rolinhos nem cuon, feitos com papel de arroz, assim como saladas de goiaba ou mamão ver-de ralados com frango ou fi lé desfi ado em molho agridoce são sempre recompensadores. No café da tarde, vale fazer uma parada numa cafeteria da Highlands Café para saborear a bebida na versão local, feitio e sabores bem diferentes do nosso cafe-zinho. O Vietnã é o segundo maior produtor mundial de café, depois do Brasil.

SERVIÇOS: Pessoas agradáveis, solícitas, felizes por trabalharem com turistas que eles veem trazendo divisas para o país. Não raro, você ser agradecido por visitar o país deles e principalmente por gostar do mesmo! Você encontra tudo o que quiser por lá, e mais um monte de outras coisas que nem sabia que existia.

RESTAURANTES: Em Hanói, particularmen-te, amei o restaurante Green Tangerine no Old Quarter na 48 Hang Be Street para um momento mais sofisticado. Cozinha francesa com incre-mentos vietnamitas, um show. Saigon, tomar um café no lendário hotel Rex, jantar no restau-rante Nha Hang Ngon na 160 Pasteur Street, simulando pequenas cozinhas de rua espalhadas pelas laterais de uma “bacanosa” casa de dois andares, tem uma comida incrível e a proposta bem diferente; Ngoc Suong Restaurante in Nguyet Anh Street, grande, chique e gostoso. Hoi An, o Gourmet Garden, na 55 Le Loi.

LOJAS: Marcas vietnamitas se destacam com produtos diferenciados. Vale super a pena pas-sar na loja de camisetas Ginkgo (curiosidade: os produtos da Ginkgo também são falsificados por lá e os vendedores ambulantes explicam que são mais caros do que os fakes internacio-nais, pois é fake do original – local! Vá entender. rs) Mas é possível encontrar todas as grandes redes do planeta. Da Mango a Louis Vuitton. E as fakes. Eles copiam sem dó. Copiam até o que não existe, como bancos de motocicletas Louis Vuitton, ou a camiseta oficial do time de futebol que leva o patrocínio da adidas, só a adi-das não sabe nada sobre isso. Ficaram famosos por um patrocínio que nunca fizeram... rs

BALADAS: Começam bem antes do que no Brasil e terminam indiscutivelmente (Lei) às 24 horas em Hanói e 1 hora em Saigon.

Leitura obrigatória pré-viagem: “The quite American” de Graham Greene (ouvir paralela-mente “The best of the Doors”; especifi camente “The End”); “Perfect Spy” de Larry Berman sobre o mestre da espionagem dos Vietcongues; bons e sempre atuais guias de viagem.

FILMES PRÉVIOS:“Apocalypse Now” e “Indochina”

SPAS/MASSAGEM: Existem muitos, dá para fazer massagem todos

os dias, provavelmente em todo bom hotel have-rá um spa com preços bem acessíveis. Mas as melhores ainda são na Tailândia.

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Ainda sobre as cidades: Hue tam-bém já foi capital do Vietnã entre 1802 – 1860, cidade bem históri-ca! Passe por lá pelo menos duas noites. A cidade tem aeroporto pró-prio. O Hotel Saigon Morin (desde 1901) é um clássico. Casa colonial, hotel 4 estrelas, com um superservi-ço e vista para o rio. A visita ao palá-cio é obrigatória. Espetacular! Apesar da imensa destruição causada pelos bombardeios americanos em 1968.

Da Nang, saindo de Hue em dire-ção a Hoi An, sugerimos o translado com motorista (preço dia ida e vol-ta, US$ 90) via Da Nang. No cami-nho, curtir a Lagoa Vung Cau, Paso Deo Hai Van (paso de neblina, forte americano), montanha de mármo-re com templos muito bonitos (tem elevador para subir e se desce a pé), Da Nang (cidade praiana, lotada de jovens vietnamitas, à tardinha, quan-do é menos quente. Mulheres tomam banho de roupa completa. Vale res-saltar que as vietnamitas de maneira geral evitam o Sol, e querem manter a pele o mais clara possível.

Hoi An: Reserve no mínimo dois dias inteirinhos se só quiser conhecer, curtir o charme da cida-de e fazer compras, pois a cidade é muito charmosa, cheia de lojas de roupas, costureiras e alfaia-tes à espera dos turistas. Mas vale a pena fi car mais tempo e relaxar mesmo, visitar as praias próximas. Adoramos o Restaurante Gourmet Garden, 55 Le Loi.

Saigon (Ho Chi Minh):O clássico Hotel Rex ou o

Caravelle estão entre os 5 estrelas mais populares da cidade e ficam localizados bem próximos ao princi-pal shopping Vincom Center ou Casa da Ópera. Inúmeras outras opções

como o 4 estrelas Kingston Hotel 52 – 54 Th Khoa Huân, www.kings-tonhotel.com.vn fi ca muito bem loca-lizado, perto da maior feira popular, a Ben Thanh, assim como de todas as principais atrações turísticas. Daqui, dá para se visitar tudo a pé.

Palácio da Reunificação, Museu dos restos de guerra (ex. Museu da atrocidade e crimes de guerra america-nos) muito impressionante e chocan-te; visita a Casa da Ópera de Saigon (assistimos a Hon Viet The, Soul of Viet Nam); visitar o topo do Financial Tower, o Bitexco, que parece uma fl or de lótus e ter uma vista linda de Saigon (à noite ou de dia); Ben Thanh mercado popular.

Saigon (Ho Chi Minh) ao redor: Mekong Delta com mercados

fl utuantes e plantações arroz. Cu Chi: Passeio com speed

boat (1 hora de Saigon subindo o rio Saigon) e visita aos túneis em Cu Chi. Espetacular! No box a parte, seguem algumas curiosidades sobre o complexo subterrâneo (parece um nome tão chique para uma constru-ção tão primitiva, mas tão efi ciente).

Mui Ne: Contratar um motorista para o transfer de Saigon até Muie Ne (cerca de 200 km, 4-5 horas), o custo ida e volta é de 180 US$ com reserva feita no próprio hotel. Hospedagem: Existem muitos resorts, mas reco-mendamos o Bamboo Village www.bamboovillageresortvn.com.

ASSISTIR: em Hanói, ao Water

Puppet Theatre, um teatro de bonecos na água. Tradição nas-c i d a nos campos de a r roz para entreter as crianças. Em Saigon, visitar a Casa da Ópera. Nós assistimos a um clássico que signifi ca Alma do Vietnã e mostra

desde as regiões mais tradicionais no Norte até a cultura de rua; já den-tro do teatro, são servidas iguarias por “vendedores ambulantes”, dan-do ainda mais veracidade ao show.

PASSEIOS: Próximos a Hanói, ao redor, tour de 2 dias para Ha Long Bay, maravilha natural da humanidade, com pernoite no barco. Incrível, com Sol ou neblina, os barcos têm bastante conforto (cama, banho, comida, ser-viço), o nosso foi em estilo típico, junk, uma silenciosa embarcação com velas inspiradas nos antigos barcos chineses, da empresa Marguerite, e gostamos bastante, atento aqui, pois alguns barcos oferecem baladas, karaokês e se não é o que você pro-cura, poderá se decepcionar em ter de partilhar tal milagre da natureza com elementos bem profanos; visita da primeira capital vietnamita, Tam Coc ou Pagode de perfume (uma das duas, pois o visual é semelhante). O principal passeio ao redor de Saigon é Cu Chi. Sugerimos evitar as estradas e fazer o passeio com speed boat ( cer-ca de 1 hora de viagem subindo o rio Saigon) e visitar os túneis cons-truídos pelos vietcongues responsá-veis pela sobrevivência durante quase 17 anos em Cu Chi. Espetacular!!! Um passeio no Mecong Delta de 1-2 dias também é bem interessante.

QUANTO AO QUE VESTIR: O Norte é geralmente frio, o Sul bem

quente. Considere isso em sua mala. Mas se esquecer, não faltarão lojas para lhe abastecer. Não é comum usar roupas curtas, shorts, minissaias, nem muito decotadas. Em alguns templos, é até obrigatório estar ves-tida até a altura dos joelhos e ter pelo menos um lenço cobrindo a camiseta.

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CURIOSIDADES GERAIS: A pr imeira palavra que um

vietnamita diz para mostrar que sabe bem sobre o Brasil, que e les pronunciam a lgo seme-lhante à bra-xin, é RO NAL DO, ou inúmeras versões e sotaques que porém não signifi cam outra coi-sa, é do Ronaldo, Fenômeno, que eles estão falando. Depois, vem futebol. De norte ao sul do país, seja em conversa com algum top--executivo ou durante a pechincha com feirantes, a primeira palavra que se houve após você res-ponder ao “where are you from” é o nome do lendário craque. Nosso guia, que nos levou a Ha Long Bay, contou que Ronaldo foi o verdadeiro ídolo e referên-cia para milhões de jovens que hoje têm a idade dele e outros que vieram depois. Achei emocionante e fi quei pensando como se sentiria o Fenômeno vivenciando isso...

Oitenta por cento da popula-ção tem moto (skooters, vespas), namorados ou famílias inteiras tran-sitam no lombo delas. Isso quan-do não carregam ainda armários, vidros, espelhos, flores, compras. É um mistério entender o milagre da multiplicação de espaço sobre duas rodas. Não há semáforos e as faixas de pedestres – quando existem – são enfeites. Atravessar a rua de maneira geral no Vietnã é uma aven-tura na selva de pedras. A dica vigente sempre é: cole num local e ele vai conduzi-lo a salvo.(eu colei no Mika...)

Enquanto as armas mais poten-tes de que se tem notícia, inclusive

aquelas condenadas e proibidas desde a Segunda Guerra Mundial, como a agente laranja que mesmo muito depois da guerra ainda fez suas vítimas, estouravam no ar e em terra, os vietcongues com suas táticas de guerrilha iam vencendo a gran-de potência no escuro.

A alimentação dos “moradores” era preparada em cozinhas equipadas com um sistema inteligente de “chaminés”. Por meio delas, a fumaça criada com o cozimento de arroz e carne era desviada para lon-ge, além de aproveitarem os horários em que havia neblina. Lembrando que a fl oresta foi toda dissemina-da pelos americanos, qualquer sinal de fogo poderia mostrar ao inimigo onde havia vida!

As entradas e saídas dos túneis eram pontilhadas de armadilhas. Algumas consistiam em explosivos aciona-dos por arames, outras eram buracos no chão, no fundo dos quais havia estacas de bambu como aqueles que se vê preparado para a caça de animais.

Os estreitos túneis foram feitos sob medida para o vietnamita com sua estatura de forma geral pequena. Os Estados Unidos treinaram soldados magros e baixos, a maioria de origem latino-americana, para explorar os esconderijos vietcongues, conhecidos como ratazanas de túneis. Mas os guerrilheiros esta-vam preparados para dispararem contra inimigos que se aventurassem pelos túneis que tinham inclusive passagens falsas que levavam a becos sem saí-da cheios de cobras venenosas.

A população das aldeias fornecia alimentos e infor-mações aos ocupantes, além de refugiar-se nos túneis.

Armas dos americanos eram reaproveitadas, ou seja, os vietcongues construíam suas armas com os destroços das armas inimigas.

Alguns túneis incluíam hospitais de emergência, onde eram tratados não apenas guerrilheiros, mas a população em geral, realizando inclusive partos. As câmaras desti-nadas aos comandantes dos vietcongues eram cedidas a nubentes (tudo dentro do túnel) para a noite de lua de mel.

COM A LUPA EM CU CHI E A

GUERRA VENCIDA DO SUBTERRÂNEO

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( A R T I G O )

Meus anos de “O jornalismo é, antes de tudo e, sobretudo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter.”

Era um dia de fevereiro d e 2 0 0 4 q u a n d o fui para uma entre-vista de trabalho. Lá

chegando, conheci a publi-sher da Profashional, Sandra Teschner, que me recebeu em sua sala, junto com a jornalista responsável pela revista, na época. Conversamos bastante, ela me falou sobre a publicação, uma grande novidade para mim, que trabalhava com revistas voltadas para a Qualidade.

Topei o desafio e cá estou até hoje. Nestes anos todos, aprendi muito, cresci bastante, tanto pessoal como profissio-nalmente, conheci pessoas maravilhosas, batalhadoras e conscientes de seu trabalho e de seu papel perante a sociedade.

Meu trabalho é revisar os textos que as “meninas” redigem e sinto que elas me respeitam, aceitam minhas opiniões, assim como eu as respeito e admiro.

Aprendi muito com elas também, sobre a moda e seus termos estrangeiros tão empregados nos textos; todos esses anos só me enriqueceram culturalmente.

Como jornalista da primeira turma da PUC-SP, sempre fui atrás do desafio de aprender cada vez mais, de olhar através das lentes culturais e sociais e, na Profashional, a cada dia, um novo aprendizado se descortina.

Foram anos de muita luta, de desilusões e conquistas, de perdas e ganhos, mas sempre com o apoio incondicional de minhas colegas de profissão. Conheci pessoas simples-mente maravilhosas, que vejo, até hoje, em crescerem tanto na vida profissional como na particular, e fico muito feliz por fazer parte dessa turma.

A função de revisor é tida como essencia l no jorna-lismo, pois a revisão é parte do processo de elaboração do

produto fi nal. Entretanto, muitas editoras aboliram os revisores, pois o famoso “corretor ortográ-fi co” na informática parece suprir esta necessidade, o que não é verdade, uma vez que o autor do texto, pelo fato de sua familia-ridade com o assunto, acaba cometendo lapsos e equívocos que ele próprio não identifica nas sucessivas leituras de seu trabalho.

Na Profashional, sinto que meu trabalho é reconhecido e respeitado e fi co muito agrade-cida por isso e, mais uma vez, é muito bom fazer parte dessa equipe tão dinâmica e maravilhosa.

Que venham mais e mais anos de trabalho! Parabéns a todos que fazem parte desta revista tão maravilhosa!

Maria Elisa Albuquerque jornalista e [email protected]

(Cláudio Abramo)

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BRINQUEDOS SUSTENTÁVEIS A cada dia que passa, a preocupação com o meio ambiente

se torna mais presente em nossa sociedade. E foi pensando nisso que a Ludiks trouxe para o Brasil brinquedos sustentáveis e customizáveis feitos de papelão. Todos confeccionados em tamanho grande para que as crianças vivam suas experiências criativas da maneira mais real possível.

O PODER DOS MAXIACESSÓRIOS

No inverno, as cores sóbrias ganham mais força, mas uma produção básica pode ganhar muito mais cor e charme com a ajuda de alguns acessórios, que andam na fase dos exageros. A marca Artcessório traz uma grande variedade de modelos, com design exclusivo, que combinam com todos os estilos e ajudam a deixar o look mais descontraído e fashion.

PERFUME DE ESTRELAPure Brilliance de Celine Dion é destinado às mulheres que acima

de tudo são apaixonadas pela vida e é resultado da nova aliança entre a cantora e a Coty Inc, marca que produziu o primeiro perfume de Celine que, inclusive, foi um dos mais vendidos ao redor do mundo. Notas de pera, folhas verdes e frésia revelam a composi-ção fl oral frutal, inspirada na personalidade da estrela que se diz brilhante, inquieta, sensual e ativa.

CHEIO DE ESTILOO smartphone LG PRADA

3.0 é o novo objeto de desejo de milhares de pessoas pelo mundo. O modelo combina luxo e status, com visual clássico, todo em preto. Cada detalhe do celular foi pensado para trans-mitir elegância e sofisticação. O ator Edward Norton e a top Daria Werbowy são os rostos da campanha publicitária do produto.

A cada dia que passa, a preocupação com o meio ambiente se torna mais presente em nossa sociedade. E foi pensando

entre a cantora e a Coty Inc, marca que produziu o primeiro perfume

produto.

No inverno, as cores sóbrias ganham mais força, mas uma produção básica pode ganhar muito mais cor e charme com a ajuda de alguns acessórios, que andam na fase dos exageros. A marca Artcessório traz uma grande variedade de modelos, com design exclusivo, que combinam com todos os estilos

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C A PA |POR ANDREA MARTINS (CONVIDADA ESPECIAL)

Que os brasileiros adoram redes sociais, todo mundo sabe. Em 2012, já somos 33 milhões no Twitter, 37 milhões no Facebook, 8 milhões no Tumblr – perdendo a primeira colocação apenas para os norte-americanos. Mas em 2003, a ideia de comparti-lhar informações e fotos entre amigos ainda era um embrião no mercado digital, visto com desconfiança pelos mais tradi-cionais. Foi justamente nesse cenário que a empresária e publisher Sandra Teschner, de 44 anos, decidiu inovar e criar a revista Profashional.

A publicação nasceu com a proposta ousada de falar de

“Eu customizei meu jeito de ver o mundo”De estudante de Turismo na Alemanha à Rainha das Customizadas, a trajetória da baiana Sandra Teschner inclui a criação da editora Profashional e o pioneirismo na ideia de relacionamento por meio de mídias sociais

moda e varejo de uma maneira diferente, mostrando os bastido-res de quem fazia e lia a revista. “Eu criei a revista Profashional também para falar da minha família, da dos meus funcionários e dos meus clientes, de pessoalidade deste nosso mundinho. E nesta época, nove anos atrás, não existia rede social”, destaca Sandra.

Criar redes parece ser a especialidade da publisher, mas para entender a origem desse “universo profashional”, é neces-sário mergulhar mais em sua história de vida.

Sempre muito focada e com metas estabelecidas, fez da sua ousadia uma grande aliada e, no

final da adolescência, mudou--se para a Alemanha, onde permaneceu durante 12 anos. Apaixonada por literatura alemã foi estudar e trabalhar, formou-se em Turismo e depois fez especia-lização em História da Arte.

Chegou ao cargo de diretora de cultura do Stadtreitung GMBH – segundo maior semanário da Alemanha –, e foi lá que ela ampliou a sua visão de um futuro customizado.

Antes de voltar ao Brasil, desenvolveu trabalhos para a Espanha, Quênia, Inglaterra, N igér ia , a lém da própr ia Alemanha, que a aproximaram das associações varejistas.

(Sandra Teschner)

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No retorno ao nosso País, foi atuar como diretora da Associação dos Lojistas de Shoppings, na qual teve conta-tos com o varejo nacional e, entre outras atividades, também era responsável pela comunicação, incluindo a revista da entidade.

Aproveitando a aptidão para escrever, adicionando seu extenso conhecimento em música, arte, teatro, países, entendeu que isto tudo junto transformado e focado para um público específi co era o que queria da vida, decidiu então trabalhar no ramo de revis-tas customizadas, criando assim, em 2003, a Editora Profashional. “Fazer revista não vem só da escrita, gosto de imaginar o texto com as imagens, a música que está de fundo, é um conjunto, sempre procurei entender o consumidor.”

A experiência e o aprendi-zado foram fundamentais para a criação da revista e da Editora Profashional. “Meu objetivo sempre foi abrir uma empresa de revistas customizadas. Então, eu customizei o meu jeito de ver o mundo.”

Vale ressaltar que a paixão pelos textos vem de menina, dos tempos de escola em Itabuna (BA), quando ganhou diversos prêmios de redação. “Ninguém queria entrar em um concurso

comigo porque eu ganhava todos”, brinca.

Com o “boneco” da primeira revista em mãos, conseguiu levar para a sua “rede” empre-sas de calibre que acreditaram no projeto. “Não tinha relação ou histórico algum com São Paulo e a edição número zero foi patroci-nada pela então Telesp Celular, BCP, Mastercard e Gol”, recorda. O lançamento virou reportagem do jornal DCI, com o título “O varejo ganha nova cara”.

O projeto de estreia e lugar de realização da publisher – a revista Profashional – já nasceu como uma revista de bolsa, formato que anos depois viria se popularizar entre outras editoras. A publica-ção ganhou fôlego e impulsio-nou Sandra a abrir novas frentes na editora, em segmentos tão diversos quanto tecnologia, gastronomia, esportes, droga-ria, shopping, entre outros, sem nunca perder o DNA de moda e varejo característico da criadora.

Atualmente, são 14 publica-ções customizadas e diversos produtos, como livros, guias, jornais internos, sites e catálogos. Os dois funcionários do começo – Sandra e mais uma pessoa – tornaram-se 25 colaboradores, sem contar os jornalistas freelan-ces e escritórios especializados em determinados assuntos,

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como informática, contratados para garantir fidelidade nas informações e vocabulário nas customizadas, equipes externas de moda, fotógrafos, revisores e tradutores.

Entre os cases de sucesso, uma publicação ganha destaque: a revista da marca de calçados Piccadilly, que em cinco anos saltou de uma tiragem de 200 mil para 2 milhões de exemplares, um recorde de mídia no Brasil. “Provavelmente, é a maior revista feminina do mundo”, comemora. Para o cliente, o resultado do investimento é fácil de ser medido: uma pesquisa mostra que cerca de 90% dos pedidos de um determinado calçado foram gerados pelo impacto da revista, que ganhou ainda versão em espanhol e inglês, distribuída para mais de 20 países.

A customizada da Drogaria São Paulo também impressiona pelos números, com tiragem superior a 500 mil exemplares. Já a InfoGente, da empresa de tecnologia e informática Alcateia, inovou ao colocar na capa mulheres bonitas e famosas, em vez de componentes de computador – mais uma ideia de Sandra. “Nas revistas concor-rentes, eles colocam placa-mãe na capa. Eu digo que mãe, só se for gostosa. Aí ela entra na minha

capa”, diverte-se.Bom humor, aliás, parece ser

uma das marcas registradas de Sandra. A outra é a energia para falar, pensar e te convencer. O discurso rápido, entrecortado por diversos assuntos e raciocí-nios, dá uma pista do que passa

pela cabeça dessa baiana que imprime em tudo o que toca o estilo profashional (profi ssional fashion) de ser.

A começar pelo ambiente simpático e acolhedor da editora, localizada no bairro de Moema, em São Paulo. Logo na entrada, um retrato de Sandra, pintado pela artista Ekaterine Moré, dá as boas-vindas aos visitantes. Entre os detalhes do escritório da profissional, objetos inusi-tados chamam atenção, como uma coleção de bonecas Barbie e dezenas de miniaturas de sapatos – objeto de desejo da empresária, ao lado de bolsas e revistas.

Nascida em Itabuna (BA), em uma época que a cidade era uma das mais ricas do País, graças às plantações de cacau, Sandra foi

de família classe média, fi lha de uma professora de literatura e de um administrador com alma de músico. Nos estudos dos fi lhos, porém, a família não economizava e Sandra sempre frequentou as melhores escolas, além de se formar em música, e vale ressal-

tar aqui que ela foi a mais jovem pianista da Bahia, se formou aos 16 anos de idade, período no qual também se dedicou ao teatro profissional. “Foram sete anos dedicados também aos palcos e posso dizer que o melhor do teatro são as oficinas, pois ali você aprende a ‘tomar a vez’ e também dar a deixa para a fala do outro, e isso se leva para a vida.”

Aos 11 anos de idade, já escrevia poemas, paixão que continua até hoje, com parte de seus textos reunidos no livro Sanletrando – A Estrela e o Tempo, lançado em 2009.

Mãe do internacionalista Kai Hrebabetzky, de 21 anos, e casada com o alemão Michael Teschner, o Mika, a profissio-nal mora em Atibaia, no interior paulista, mas devido ao trabalho,

“A Profashional só pode crescer à medida que nos fi zer felizes. Dinheiro, para mim, tem de vir na medida da minha alegria.”

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passa boa parte da semana na capital. O marido, sempre presente ao lado da empresá-ria nas fotos de bastidores e eventos da Profashional, revelou o lado publisher ao produzir uma edição especial como presente de aniversário para a esposa em 2004, quando a revista completou um ano.

Sandrinha ou Sandrix, para os amigos, já viajou pelo mundo e parece estar sempre de malas prontas – o último destino foram férias no Vietnã.

O reconhecimento por todo o seu trabalho veio por meio de diversos prêmios Anatec, o maior de mídia segmentada no País, nos últimos seis anos, para diversas publicações da editora.

Multitarefas, Sandra ainda encontrou tempo para dar aulas de Marketing da Moda na Fasm (Faculdade Santa Marcelina), ministrar palestras sobre varejo e

consumo e criar projetos, como o Fábrica MorumbiFahsion, com curadoria do estilista Walter Rodrigues, para apoiar novos talentos da moda.

Sempre em busca de novos desafi os, já planeja lançar em maio o conteúdo multiplata-forma da editora, para produ-zir customizadas em diversas mídias – seja impressa ou digital, iPad, Android ou Facebook. Nos planos para o futuro, inclui o crescimento da editora, mas também a manutenção da felicidade. “A Profashional só pode crescer à medida que nos fi zer felizes. Dinheiro, para mim, tem de vir na medida da minha alegria”. E se a capa da edição 98+99 trouxe o Rei Roberto Carlos, a de número 100 da Profashional só podia mesmo estampar a rainha das customi-zadas. De cara limpa, como ela explica na entrevista a seguir.

Com Gabriel Sales, irmão da

publisher e diretor fi nanceiro

da Profashional

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Muito simples: eu sou um ser humano que adora bolsa, sapato e revista. Irritava não existir uma revista, com conteúdo, que coubesse na bolsa. Esta foi a primeira revista de bolsa do Brasil. Ao contrário das revistas que nasceram grandes e diminuíram, ela já nasceu neste formato e tem uma diagramação condizente com seu tamanho. Em segundo lugar, eu imaginava uma revista que fosse profi ssional, falasse de coisas bacanas, mas numa linguagem deste mundo que eu estava criando. Meu objetivo sempre foi abrir uma empresa de revistas customizadas. Então, eu customizei o meu jeito de ver o mundo.

Acho que tem essa explicação. Você pode me ver assim lá (nas redes sociais), já não precisava me ver tanto assim na revista. Nós não conse-guimos tirar ainda porque tem o feedback que pede. Tem gente que escreve para a Profashional e diz: “Eu tenho inveja das amigas da Sandra que podem viver com ela, no mundo dela o tempo todo”. Como se separa o profi ssional do pessoal? Não separando. Porque quando as pessoas separam o pessoal do profi ssional, elas querem dizer que você precisa ser correta, ter uma postura, em um momento de erro, se posicionar. Eu ajo exatamente assim com meu pai, minha mãe, meu fi lho. Sou extremamente correta com eles. Então, não tenho de separar o pessoal porque quem está ganhando é o profi ssional. Eu vou adicionar ao fato de ser correta, cumprir prazo e horário, vou acrescentar carinho, fazer aquele plus que não tem preço, que ninguém está me pagando. No momento em que uno profi ssional e pessoal, o profi ssional agrega com isso, porque o que vou fazer é dar mais, porque estou fazendo aquilo com paixão, fazendo porque tem um amigo envolvido.

Nunca quis, porque sempre gostei de três coisas: teatro, música e escrever. Ah, e outra coisa: vender. Meus pais viajavam muito – meu pai trabalhava numa rede de supermercado – e os souvenires que eles traziam, cajuzinho, por exemplo, eu vendia na rua. Eles não sabiam. Eu tinha um miaeiro, um cofrinho feito pelo meu avô, e quando não tinha ninguém em casa, eu vendia de porta em porta as frutinhas cristaliza-das sem ninguém saber e guardava o dinheiro. Até que um dia alguém bateu em casa e pediu três cajuzinhos. Minha mãe disse: “Nós não vendemos isso!”. “Vende sim, eu compro na mão da Sandra todo dia”, disse a criança. Naquele dia, minha mãe não foi trabalhar e me pegou no fl agra (risos).

Como nasceu a ideia da Profashional e por que você

já escolheu o formato de bolsa nove anos atrás?

Dez anos atrás, não existiam redes sociais. Você

acha que essa pequena ausência, o fato de você

querer se ausentar um pouco das revistas, tem a ver com

o fato de que as pessoas podem te ver no Twitter e

Facebook?

Você chegou a fazer jornalismo?

“Como se separa o profi ssional do pessoal? Não separando. Porque quando as pessoas separam o pessoal do profi ssional, elas querem dizer que você precisa ser correta, ter uma postura, em um momento de erro, se posicionar. Eu ajo exatamente assim com meu pai, minha mãe, meu fi lho. Sou extremamente correta com eles. Então, não tenho de separar o pessoal porque quem está ganhando é o profi ssional.”

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Para ter o meu dinheirinho e com ele, como tínhamos fazenda, eu comprava um porco. Quando o porco engor-dava, vendia e comprava um cavalo. No aniversário, quando perguntavam o que eu queria, dizia: “Quero um porco ou uma galinha”. Eu engordava, vendia e comprava mais presentes depois. Eu sempre gostei muito deste mundo. Um dos primeiros livros que li, que ganhei de tia Cota (de Itabuna-BA), era sobre escambo, para entender como nasceu o dinheiro – achava escambo uma coisa incrível.

Quando os clientes ou prospects recebem um kit da Profashional, dizem: “Sandra, nunca soube que esta revista era feita por vocês”. Porque uma revista não parece com a outra. Se encontrar duas revistas parecidas, é que o mesmo grupo solicitou uma afi nidade, uma proximidade entre as publicações. Nós pensamos o cliente e o cliente do cliente. Vamos estudar como o consumidor pensa, que fonte ele lê e enxerga melhor. Fazemos isso para cada novo cliente. Temos um questionário para entendermos quem ele é, o que ele quer, andamos pela empresa, fazemos pesquisa de mercado para termos a percepção do consumidor de quem ele é. E tem ainda o que ele quer ser, que é o aspiracional. Às vezes, o cliente fala: “Meu shopping é para um cliente de classe C, mas eu estou decidido a ter uma cara de cliente B+”. Digo: “Está bem, vamos fazer um produto para você dentro disso, respeitando a resposta do consumidor e alterando a partir daí”. Se tivermos dois clientes parecidos, diferenciamos o grupo do comando (da revista), ou o grupo da plástica da operação, mas sempre tenho um editor de comando diferente para que ele pense de outra forma.

Vendia para ter o teu dinheirinho?

Você tem uma editora que produz várias revistas, em

segmentos diferentes, como sapatos, informática, droga-

ria, moda e delicatéssen. Qual o segredo para uma mesma

empresa, com um mesmo time, produzir uma revista customizada com cara de

exclusiva?

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Nada, nenhuma matéria nossa é replicada. Não usamos a história do gentilmente cedido de mim para mim mesma (risos). Acontece de um determinado assunto poder se repetir, mas não replicamos nada. Temos 25 pessoas, contratamos frilas fi xos que sempre trabalham conosco e tem sempre um chefe de equipe fi xo da Profashional. Quando um assunto é muito distante do jornalismo mais generalizado, como informática e tecnologia, nós trabalhamos com um bureau. A Revista Piccadilly Internacional, em espanhol, depois de traduzida, passa por uma editora latino-americana de moda. Não adianta só traduzir “pretinho básico”, porque eu não sei se ele signifi ca a mesma coisa para eles. Passa por uma editora para ter um contexto. Não só traduzimos, mas editamos.

Acompanhando o mercado editorial, vemos editoras de customizadas com revistas

muito parecidas, não só pareci-das editorialmente ou grafi -

camente, mas com conteúdo que se reproduz. Vocês não

replicam nada?

“O produto tem de ser a cara do cliente e do cliente do cliente. O caso da revista Profashional, por exemplo, refl ete quem ela é. Quando faço a revista de outro cliente, ela refl ete quem é aquele cliente e o que o cliente daquele cliente quer ler.”

Muito mais difícil. Nunca fui eu, só saí junto com minhas funcionárias na edição 42 em um especial que fi zemos depois de receber o Prêmio Anatec, estávamos todas juntas na capa.

Eu só estou naquelas revistas quando nós entendemos, junto ao cliente, que eu agrego valor. A Revista Piccadilly se propõe a ser uma revista que fala de moda e toda revista de moda tem uma editora, com uma foto dela e eu não me atento a vestir a camisa, se necessário, tomo a Neosaldina (uma brincadeira em alusão à revista Ponto de Encontro) e calço o sapato.A minha leitora tem de saber que eu estou neste segmento e sei do que estou falando. Estou, atualmente, na Piccadilly, Perini, InfoGente e na Profashional. Já estive em outras, depende do segmento. Se acharmos que agrega à revista, colocamos minha foto. Se achar que não, estou fora.

Quando criei a Profashional, queria mostrar a ideia de um mundo em que acredito. “Vou customizar este mundo para mostrar que, se eu sei customizar o meu mundo, eu sei o seu.” O produto tem de ser a cara do cliente e do cliente do cliente. O caso da revista Profashional, por exemplo, reflete quem ela é. Quando faço revistas de outros clientes, ela refl ete quem ele é e o que o cliente dele quer ler. Eu faço conteúdo editado que é a cara do cliente e do teu cliente. No meu caso, eu identifi quei isso e os anos de Alemanha já me levavam muito para este lado: por trabalhar com cultura, eu tinha um envolvimento também com moda e varejo. Por que eu não sou jornalista? Porque sou administradora. Por que eu não falo que sou de moda? Porque eu gosto de varejo! A moda só é boa se vende – 99% de moda é trabalho e 1% é glamour. As pessoas confundem. Em algum momento, muito antes dos dias de hoje em que está mais óbvio, lá na Alemanha dos anos de 1990, fi cou claro: as geladeiras começaram a ser pink. Pensei:

Foi difícil fazer a sua própria capa?

Percebemos que você sempre está nas revistas, na

Profashional e no editorial da Piccadilly com o sapato

deles no pé. O que você quer demonstrar com isso?

Foram 12 anos morando na Alemanha, estudando e traba-lhando e dois anos na Alshop. Estas experiências te deram o

DNA da moda?

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Mirna, personagem profashional de Sandra

“Se até a linha branca, que é a mais clássica industrial, tomou cor, imagine o que a moda vai fazer em todos os segmentos?”. Daí eu escolher meu nome Profissional Fashion. Mesmo as revistas de informática, tecnologia, drogaria têm charme, cor, uma pessoa interessante na capa.

Esta coisa de criar a Profashional mostrando sempre a cara foi uma estratégia que funcionou. Eu conse-gui fazer com que as pessoas conhe-cessem aquela baiana que morou na Alemanha, que está criando um mundo chamado Profashional, que foi professora da Fasm, que participa do desfile, que ajuda a associação, que fez o Fábrica MorumbiFashion. Eu entendi o seguinte: vou ter de dar a cara. É algo que se faz hoje com tanta tranquilidade no mundo do Facebook e que fi zemos ao longo da Profashional. Chegou o momento em que pensei que não preciso me mostrar tanto. Aí eu tiro (minhas fotos da revista) e vem carta: “Você sumiu da revista”. Encontrei com o vice-presidente da Avianca (Tarcísio Gargioni), que era da Gol, e perguntei quem deveria ser a capa (da edição 100). Ele disse: “Você, of course. Porque sem você não chegaríamos ao cem e o mundo não seria profashional”.

Eu estudei muito varejo: três segundos olhando uma vitrine, existe a chance do consumidor entrar na loja. A capa é importantíssima. Daí eu defender na minha revista de informática e tecno-logia, que é um case superbom no mercado, sempre ter mulheres bonitas na capa. Nas concorrentes, tem placa--mãe na capa. Eu brinco: “Mãe, só se for gostosa. Aí ela entra na capa”. O meu leitor é um leitor de (revista) VIP, que gosta de ver mulher. Também há muitas mulheres neste segmento. E

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Por que está apreensiva?

Na tua opinião, capa é vitrine da revista?

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mulher gosta de ver o quê? Homem? Mentira! Mulher gosta de ver mulher. Nem que seja meter o pau! (risos)

O que representa este número 100 da

Profashional, pessoalmente e profi ssionalmente?

Com esta capa, você fecha um ciclo?

Quais são seus objetivos futuros? O que quer para os

próximos 100 números da Profashional?

“Em algum momento(...) lá na Alemanha dos anos de 1990, fi cou claro: as geladeiras começaram a ser pink. Pensei: Se até a linha branca, que é a mais clássica industrial, tomou cor, imagine o que a moda vai fazer em todos os segmentos?. Daí eu escolher meu nome Profi ssional Fashion.”

Andrea Martins Jornalista com foco em marketing, propaganda e mercado de luxo. Criadora do blog Atitude 40 (www.atitudequarenta.blogspot.com). Contato: [email protected]

Notinha da redação:A jornalista Andrea Martins foi convidada pela Profashional Editora para escrever esta

matéria especial, pois apreciamos o trabalho de conteúdo que realiza.

Deixa eu pensar um pouco nesta resposta (silêncio). A Profashional revista, de uma maneira geral, sempre me expõe muito e sempre me expôs muito, porque criamos esta coisa de rede social desde muito cedo. Eu abri uma empresa em São Paulo, vivendo dois anos na capital paulista, depois de viver 12 na Alemanha e sendo baiana. Não tenho relação nenhuma com São Paulo, não tenho histórico com São Paulo, e a minha (edição) número zero foi patrocinada pela Telesp Celular, BCP, Mastercard e Gol. Elas bancaram a existência da Profashional. Elas compraram um boneco, tenho muito orgulho disso. Eu montei os meus amigos com base no mundo que eu queria construir.

Hoje, a explosão das redes sociais prova que as pessoas gostam de ver bastidores, de ver o outro com cara lavada. Tenho mais de 4 mil amigos (no Facebook) e as minhas fotos que mais fazem sucesso são aquelas quando estou no salão, de bobes, dando a língua, e depois me mostram produzida. Eu sou humana, mostrei que alguém teve de trabalhar em mim para virar aquela outra pessoa que veio depois. Não tenho vergonha de mostrar a cara com bobe. As pessoas gostam de saber que existe gente atrás de tudo. Na capa, eu estou aqui, eu fi z. Estou mostrando a minha cara. Por isso, eu mudei de ideia e não quis fazer uma capa muito conceitual. É minha cara, nada de mostrar muita roupa, muito conceito. Eu não quero mostrar moda. Eu pensei numa coisa estilizada, mas era medo de mostrar a cara. No fundo, eu queria dar uma escondida.

Quero muito que a Profashional Editora como um todo cresça, ganhe corpo, tenha maior número de pessoas trabalhando, crie outros produ-tos para falar com mais pessoas, com mais propriedade. Agora a Profashional só pode crescer à medida que nos fi zer felizes. Isso não é blá-blá-blá: dinheiro, para mim, tem de vir na medida da minha alegria. No dia que eu tiver de trabalhar de uma forma em que eu não acredito e que não me faça feliz, eu vou fazer outra coisa. Ela perde o sentido.

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V100tenas

Viver 100vergonha de ser feliz e aproveitar cada minuto da sua existência, isto é PROFASHIONAL . A nossa editora está comemorando mais um aninho de existên-cia e a edição 100 da nossa revista Profashional! E isso é, com certeza, um motivo de muita alegria, orgulho, satisfa-ção e pulinhos de felicidade. Chegar até aqui é mérito da sua criadora, que estampa a capa desta publicação e às vezes se mistura com a sua criação. “SEM Sandra Teschner não teríamos Profashional CEM”, brincou Tarcisio Gargioni, VP comercial e de Marketing da Avianca.

O número 100 é sempre um marco e 2012 é o ano dele. Vão ser 12 meses de festa de Norte a Sul. A Bahia vai botar pra ferver com o centenário do tão amado escritor Jorge Amado. O arrasta-pé continua e a terra vai arder qual a fogueira de São João, com as comemo-rações do nascimento do rei do baião, Luiz Gonzaga. Este é o ano também do “Anjo Pornográfi co” de Nelson

Rodrigues. “Se os fatos são contra mim, pior para os fatos.” Fique tranquilo, todos os fatos comprovam que você foi o revolucionário da dramaturgia brasileira.

Os “santistas” vão vibrar com o seu time fora dos campos, pois o clube está comemorando o centenário. Como fui bem-educada pelos meus pais, tenho de parabenizá-los, mesmo não sendo uma das suas seguidoras.

Cem nos dá uma sensação de eterno. Quando o atingimos, não interessando em que setor ou momento das nossas vidas, ele fi ca marcado para 100mpre!

T E C E N D O T R A M A S | POR DIO JAGUARÍVEL

motivos prade

comemorar!

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O número 100 é sempre um marco e 2012 é o ano dele. Vão ser 12 meses de festa de Norte a Sul. A Bahia vai botar pra ferver com o centenário do tão amado escritor Jorge Amado.

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Conhecimento globalizadoA variedade de literatura é diversa, a escolha é só sua. Nossas dicas de leitura para esta edição vão

de moda a biografi as. Para você ampliar seu conhecimento e mergulhar em outros universos.

Que tal ter à disposição um consultor para lapidar a sua imagem, desvendar o seu estilo e descobrir que roupas e cores lhe caem melhor? Pois esse profi ssional já existe. É o personal stylist. Para aproximar profi ssionais da área de moda e beleza e leitores em geral desse universo, a Editora Senac São Paulo lança o livro “Personal Stylist – Guia para Consultores de Imagem”, de Titta Aguiar.

Livro do roteirista, documentarista e professor Luiz Carlos Lucena – “Como fazer documentários” – faz uma refl exão sobre a evolução dos documen-tários, oferece ferramentas para sua produção e se consolida como obra de referência para estudantes de cinema, rádio e TV, jornalismo e design e para os interessados pela temática. (Summus Editorial).

De dona de casa/mãe, ela se transformou em uma escritora bem-sucedida com a Saga Crepúsculo. A Editora Seoman traz o título “Stephenie Meyer – A Rainha do Crepúsculo”, uma biografi a inspiradora de como uma mulher que se considerava azarada após sonhar com uma história de vampiros e lobiso-mens, transformou esses detalhes em obras de sucesso no mundo todo.

Em “Coco Chanel: A lenda e a vida” (Nova Fronteira), Justine Picardie suspende um a um os véus que Chanel cuidadosamente dispôs para transformar a própria vida em um modelo fi ccional. O livro mostra como a pequena Gabrielle saiu dos modestos aposentos do convento de Aubazine para ganhar os salões de Paris, Londres e toda a Europa.

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( A R T I G O )

“Bem” precioso

Nei LojaPsicólogo e autor de livros nas áreas de desenvolvimento empre-sarial e relações [email protected]

A “atenção” é o “bem” ma is p rec ioso do mundo, não é mesmo? Porque tudo gira em

torno da atenção!Reconhecer isso lhe ajudará

a decidir desde o que vestir até como fazer sua loja vender mais. Veja como.

Confesse o que você pretende ao escolher uma roupa. Seria passar total e completamente despercebida ou realmente agradar aos homens enquanto “martiriza as invejosas“? Nem precisa responder e basta isso para explicar porque as mulheres são compradoras compulsivas de roupas, acessórios e de tudo o que exista capaz de aumentar sua capacidade de chamar a atenção, de ser vista, notada...

Na sua loja, é a mesma coisa. Precisa ser notada ou pela vitrina, pelo luminoso na fachada ou pela movimentação que fi zer... porque, se você não conseguir atenção, aí é que não vai vender coisa alguma! Todo mundo precisa chamar a atenção para ganhar dinheiro.

Mas vamos ver isso em algumas situações pessoais e profi ssionais?

- Seja diferente! – A diferença é que chama a atenção. É algo arris-cado, mas é apenas questão de dosar, como ir ou não de verme-lho a um funeral ou de amarelo a um casamento... Essa medida é sempre individual! Cores que

“berram” chamam a atenção, não se discute.

- Seja inovadora – Muita gente criticará, haverá uma falação danada, mas muita gente copiará. Lembra-se do biquíni de Brigitte Bardot? Foi um escândalo e tanto que felizmente nunca acabou!

- Faça movimentos – Para chamar a atenção, é preciso se movimentar. Se quiser que lhe tirem para dançar, caminhe pela beirada da pista!

E agora, para você poder ensinar, eis o truque: o olho humano é guiado para o que se movimenta por instinto de defesa mesmo. Nosso lado animal comanda isso, e tudo que se move recebe uma dose extra de atenção até ser reconhecido, catalogado e compreendido. Mas se for algo bem diferente, além de inovador, o tempo de concentra-ção aumenta, percebeu? Assim, não depende de quererem lhe dar a atenção. É da natureza, é totalmente biológico! O diferente sempre precisa ser entendido!

Agora... nas lojas...Se ja d i fe ren te , fazendo

movimentos – As vitrinas com modelos humanos que se mexem, luzes fortes piscando ou cores incomuns, são as mais vistas, e por mais tempo!

Seja inovadora – Pelo que sei, ainda não colocaram um cavalo, ou um grupo de rock em uma vitrina. Quem sabe?

Veja bem que você está dispu-

tando o dinheiro que sobra no bolso das pessoas a cada mês, porém, milhares de pessoas também estão e muitas delas bem perto de você. Se alguém conse-guir a atenção antes, você preci-sará esperar uma nova oportuni-dade com aquela mesma pessoa e isso poderá jamais acontecer.

Mas... e se for o príncipe encantado passando distraído? Dê logo um tropeção nele ou um chute, senão...

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O B J E T O S D E D E S E J O

Barbie Mattel

O sistema de cor Pantone (da Pantone Inc., uma empresa sediada em New Jersey) saiu do convencional, expan-diu sua utilização e invadiu o mercado. Ele virou mania e deixou de ser apenas referência de cor utilizada no mercado gráfico para virar objeto de decoração.

Uma explosão de cores para deixar a v ida mais alegre.

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CadeiraFirma Casa

Esclarecendo: Os “Guias Pantone” foram criados para usar como referência de cor e suas variações. Exemplo: o Pantone 655 exemplifica exatamente qual a tonalidade a ser utilizada, assim o material a ser impresso sai exatamente igual ao solicitado.

Caixas Firma Casa

Tênis Converse by Farm

O B J E T O S D E D E S E J O

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A magia do

Sob os disparos incessantes de milhares de fl ashes, as celebridades são o centro das atenções quando desfi lam deslumbrantes pelos famosos “tapetes vermelhos”.

Diante de olhares críticos e ávidos por novidades, os poucos metros que separam a entrada principal do início do evento acabam recebendo mais atenção do que a premiação em si.

Grammy, Bafta, Golden Globe e o Oscar são as principais festas nas quais o “Red Carpet” é destaque e, vale ressal-tar, que muitas premières também são bem dispu-tadas pela atenção do grande público.

Se os vest idos das celebridades são o grande foco dos comentários, há

Michelle Williams no Bafta Awards London

Bernice Bejo no Academy Awards

Meryl Streep

no Bafta Awards London

“Red Carpet”

A magia do “Red Carpet” parece ter um poder incrível que praticamente hipnotiza quem faz questão de acompanhar os passos das celebridades.

M Y C H O I C E | POR MARISA ABEL

Brooklyn Decker no Academy

Awards

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quem fi que horas lutando pelo melhor lugar só para ver de perto os ídolos. Estava em Los Angeles na época do lançamento do fi lme “Easy A” e vi de perto a loucura das centenas de fãs que se espremiam na frente do Chinese Theatre, em Hollywood, só para ganhar um “tchau” de estrelas, como Emma Stone e Taylor Swift.

A magia do “Red Carpet” parece ter um poder incrível que praticamente hipnotiza quem faz questão de acompanhar os passos das celebridades. E o que se espera é um desfi le à altura dos anseios dos mais diversos espectadores.

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Junior no Bafta Awards London

Felicity Jones no

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Pre-Oscar Party

Elizabeth Banks no Vanity Fair Oscar Party

Rihanna no Grammy Awards

Viola Davis no Bafta Awards London

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POR EBER MEDEIROS

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A famosa beleza Modelos, atrizes e até princesas são sempre referências de beleza para meras mortais que não

têm um serviço completo de salão de beleza em seus closets e que não se dão ao luxo de perder pelo menos uma horinha toda manhã cuidando das madeixas e da pele que a idade

lhes permite ter. Pensando nisso, a indústria cosmética entendeu que mais importante que fazer suas consumidoras, mulheres reais, admirarem toda essa estética da cosmetologia é dar a elas produtos que possam ser usados em tempo e técnicas de consumidoras reais. Confira como é fácil ter os cabelos ou maquiagens das divas de capas de revistas em sua casa e feitos por você.

Presença, suavidade e uma sofisticação natural estão sempre presentes no trabalho e nas peças criadas pela designer venezue-lana Carolina Herrera, uma mulher que serve de inspiração para muitas e que se define como uma mulher barata, pois ela mesma faz seu cabelo e sua maquiagem em 15 minutos, é o exemplo perfeito de que você mesma tem a suprema beleza ao seu alcance. O truque? Uma pele bem cuidada e um batom de destaque, perfeito a qualquer momento.

“Elegância é como estilo: não se pode comprar.” Carolina Herrera

Sempre admirada por sua beleza latina e sensualidade evidente, J. Lo poderia ser definida como uma típica brasileira adepta de olhos marcados, porém não pesados e cabelos com ondas marcantes.

“Esfume os olhos com sombra marrom, use lápis preto dentro e fora da linha d’água esfumando e, para finalizar, use cílios postiços e dê acabamento com rímel”, ensina a beauty expert Michaely Natali.

Iluminador aplicado nas têmporas vai ajudar a dar uma luminosi-dade maior aos olhos, além de realçar o bronze ou bronzear quem não está em dia com o Sol.

CAROLINA HERRERA

JENNIFER LOPEZ

Baton e cílios postiços O Boticário

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A famosa beleza das celebridadesLinda, loira, sexy e queridinha de Hollywood, motivos para

qualquer mulher se orgulhar e se preocupar também, afinal os cliques vêm a todo momento. Diane, que representa elegan-temente a beleza germânica, é acostumada com o sucesso; na infância, queria ser bailarina e após uma grave lesão, teve de abandonar o sonho, feliz de nós que somos contemplados com sua beleza imortalizando personagens históricos, como a bela Helena de Troia, interpretada pela atriz. Olhos marcados sutilmente e pele uniforme são o básico necessário que trans-forma qualquer produção em um luxo só e que Diane usa como ninguém, copie o look e seja vista como uma deusa também por onde passar.

Porém, se não quer ter a cara de quem acabou de passar férias geladas... “Obtenha um efeito bronzeado, usando um bronzer, (blush terroso) nas bochechas e um toque no nariz, e ilumine abaixo dos olhos com um iluminador para destacar os olhos”, Michaely Natali.

DIANE KRUGER

Taylor Swift conquistou todo mundo com seu jeito fofo. A diva teen está sempre impecável. Veja suas dicas de beleza e se a maquiagem romântica tem tudo a ver com você, veja como fazer, agora mesmo.• OlhOs: Use lápis rente à raiz inferior dos cílios e esfume. Na pálpebra móvel, passe sombra de cor berinjela, até o côncavo do olho, bem marcado. Complete com generosas aplicações de máscara nos cílios superiores e inferiores.• Blush: A pitada do sucesso. Aplique, logo abaixo do osso da face, um blush de tom coral ou rosado, com pouco brilho.• BOca: Utilize um batom de tom parecido com o do blush. Se quiser, pode completar com um pouco de gloss.• Dica: Passe um pouco de pó nas bochechas enquanto estiver maquiando os olhos. Assim, não tem como borrar caso caia um pouco de sombra no rosto. Retire o pó com um pincel largo quando acabar e capriche nas camadas de rímel para olhos espressivos e sedutores.

TaylOr swifT

Lápis de olho Revlon

Sombra Dior

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M E R C H A N D I S I N G | POR REGINA BLESSA, CONSULTORA E PALESTRANTE - WWW.VAREJONATV.COM.BR

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de comprascoletivasO fim dos sites

Você já imaginou quantas boas ideias podem ser perdidas por conta de mau gerenciamento? Uma dessas novida-des que ultimamente vêm “se suicidando” são os sites de compras coletivas.

É muito fácil criar um site, ajustar o e-commerce, abrir um escri-tório, arrumar um sócio e sair bombando para ver o dinheiro entrar. Mas é preciso acompanhar o que acontece na ponta que atinge o consumidor. Parece fácil agenciar promoções rápidas e eferves-centes já que a empresa, que na verdade vai entregar o produto, é outra. Problema dele, certo? Errado. Problema de todos.

Eu, que pesquiso muito as relações com o consumidor, costumo entrar no papel de vez em quando para testar o sistema. Primeiro, fui fazer depilação definitiva em que as frases que propunham o superpacote eram dúbias, portanto, uma propaganda enganosa das mais simples e feias. Enganaram centenas de mulheres na hora de vender, em que, conforme o anúncio: 75% de desconto em 4 sessões de fotodepilação para 2 áreas diferentes do corpo (4 x 2 = 8) deveriam ser ou 8 sessões de 1 parte ou 4 sessões de 2 partes, o que na pegadinha viravam apenas 2 sessões para as axilas e 2 sessões para virilha. Portanto, as 4 sessões para 2 partes viravam 2, pois eles contavam cada axila. No meio da discussão, os “entre-gadores” da promoção não queriam saber de nada e mandavam você reclamar no site – de compra coletiva.

Aí o problema volta ao über, mega, plus, efervescente site. Para minha alegria, eles tinham um “FALE CONOSCO”, e como

estava escrito: Qualquer dúvida ou comentário, por favor, entre em contato conosco por meio do formulário, entrei. E entrei bem.

Nunca na história deste País recebi uma mensagem automática sequer do site. Nunca me responderam. E ficou por isso mesmo.

Esconjurando o dito site, resolvi entrar em outra promoção num site diferente, para dar de presente ao meu pai de 86 anos um passeio de helicóptero no Dia dos Pais (que ainda estava 3 meses longe). Comprei 3 lugares, sonhando com um atendimento pelo menos básico, digno de qualquer aeroporto do interior.

Eu já tinha percebido na promo-ção anterior que o tratamento entre clientes normais e clientes promo-cionais era bem “diferenciado”, como alguns adoram dizer quando não sabem explicar a diferença. Mas a diferença fatal era no trata-mento. Quem entrou numa promo-ção de “pobres” (porque era assim que todos se sentiam) deveria esperar mais, sem reclamar, e pelo preço que haviam pagado, “ora bolas”, qualquer perturbação ou enganação deveria ser engolida. Simples assim.

Portanto, eu já não esperava grande coisa do meu tour de helicóptero por São Paulo.

Como havia problemas de overbooking e clima para ajudar, acabamos só conseguindo embarcar 6 meses depois. Legal, né? Mas o pior estava por vir. No dia, eu e mais de 80 pessoas que estavam escala-das para a mesma hora, ficamos mais de 6 horas esperando por um pequeno e velho helicóptero que levava só 3 passageiros

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de cada vez, bem diferente do lindão amarelo que ilustrava a promoção. Dava medo do aparelho e raiva da organização. Idosos e crianças não tinham nem onde sentar e as informa-ções eram das mais ridículas e desencontradas.

Havia gente que tinha vindo do interior para voar e não se confor-mava com o descaso. Todos se sentiam “manés” por ter entrado e pago por aquela infeliz promoção.

Para fechar com chave de ouro, na pressa para acabar com as filas, os berros e as reclama-ções, os voos, que deveriam ser de 20 minutos, acabavam em 13 minutos. Era como levantar no Campo de Marte e dar uma voltinha por Santana.

Resumo da ópera: com estas impressões tão inesquecíveis, em quantos sites de compras coleti-vas mais vocês acham que eu vou entrar? Quantos eu já coloquei na pasta de lixo eletrônico?

A resposta que pode ser a mesma por quantos entraram e a multiplicação das impressões nas redes sociais e no boca a boca já nos faz concluir que, se nada for feito, o sistema vai minguar até fechar de vez.

Consultando o “Reclameaqui”, o maior dos sites de compras coletivas que estava em 5º lugar do ranking de reclamações, passou, após o Natal de 2011, para o segundo lugar.

Não sou a Nostradamus do varejo, mas nem precisa ser para prever que, do jeito que a coisa vai, o fim de uma superboa ideia vai acabar pelos mouses do próprio consumidor que já anda cansado de ser abandonado e posto de lado.

Talvez ainda haja tempo para os que conseguirem adestrar seus parceiros na entrega de bons serviços com logística impecável e tratamento ao consumidor sem diferenças.

EXISTE MUITA GENTE AINDA QUE NÃO EXPERIMENTOU E PODE SALVAR O NEGÓCIO.

Estando com projetos que comprome-tem em muito meu pequeno tempo, vou agora ser mais uma leitora da revista. Quero me despedir de todas as leitoras e leitores que nos acompanharam nestas 100 edições da Profashional, falando de merchandising, prometendo de vez em quando mandar algumas novidades.Beijão,Regina Blessa

(...) o fim de uma superboa ideia vai acabar pelos mouses do próprio consumidor que já anda cansado de ser abandonado e posto de lado.

NOTINHA DA REDAÇÃOApós 100 edições, Regina Blessa se despede da seção Merchandising. Ela vai deixar saudade de seus artigos sempre cheios de novidades, ricos em informações e dicas para o lojista, escritos de forma bem-humorada. Nosso carinho por essa profissio-nal é grande e teremos sempre as portas abertas para seus textos.

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C O L U N A D A D A N I | POR DANIELA RODRIGUES @miscelanium

O TuxedoFemininoO tuxedo, também conhecido como smoking, é uma peça clássica entre os homens. As mulheres

também chegaram a usá-lo há uns bons anos e essa peça caiu por completo no gosto das fashionistas mais trend-setters das suas respectivas décadas. Quem não se recorda da atriz

Marlene Dietrich vestindo o seu belo e preto tuxedo no filme “Marrocos” (1930), heim? Lindo! O “Le Smoking” foi introduzido oficialmente no mundo da moda em 1966 no desfile Outono/Inverno de Yves Saint Laurent e depois dessa sublime aparição, ele jamais saiu de moda.

Hoje, a peça está mais atual do que nunca, ainda mais com essa tal de androgenia correndo solta pelo mundo fashion. Claro que, na atualidade, o tuxedo ganhou alguns upgrades e deixou de ser tão masculino para ficar um pouco mais girly. Veja alguns exemplos:

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POR MONIQUE MELO | C O M O N I Q U E

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A transformaçãodaERA

Adorei esta frase que ouvi outro dia: “Não estamos na era das transformações, mas na transformação da era”. Certamente, vivemos um momento especial da evolução humana, no qual o homem precisa se entender com o próximo e com o meio ambiente em

meio aos rápidos avanços tecnológicos que mudam o nosso cotidiano, a maneira que pensamos e, principalmente, que fazemos nossas atividades. Nesse quadro, a comunicação tem um papel fundamental nas relações da sociedade.

Hoje, não basta ter bom produto e preço, é preciso possuir reputa-ção (imagem mais credibilidade), ser admirada, benquista para ser a marca escolhida. É preciso entender seu público, conhecê-lo e interagir com ele para não ser sucumbido. Ou seja, criar valor, conciliando-o com os resultados de curto e longo prazo. Não dá mais para pensar apenas no lucro imediato. Os resul-tados não são só financeiro, mas social, cultural e ambiental.

E o que cria valor é a existência contínua da empresa, o seu capital intelectual que são bens intangíveis. Lembrando que o que é tangível termina e o que é intangível, como o conhecimento, se multiplica e amplia, não se esgota. Podemos compartilhar o tangível e nos diferenciar no intangível, esta é a nova realidade.

A transparência das empresas é acompanhada pelo consumidor que ganha voz e força nas redes sociais. Estamos na era da economia criativa, da diversidade, do compartilhar, de experimentar as novas maneiras do fazer, apoiados pelas novas tecnologias. Já não temos de ter e sim, de usar (olha aí grandes oportunidades de negócios). A

(...) Não basta ter bom produto e preço, é preciso possuir reputação (imagem mais credibilidade), ser admirada, benquista para ser a marca escolhida. É preciso entender seu público, conhecê-lo e interagir com ele para não ser sucumbido.

evolução da espécie passa por uma coerência entre cérebro e coração e sustentabilidade, ou seja, o bem comum. A inteli-gência que se estuda hoje é a ética, que processa os valores e traz uma nova forma de pensar. Como podemos ver, não é o fim dos tempos, mas uma luz no novo tempo.

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Risos, Memórias

O que hoje comemo-ramos é muito mais do que a centésima edição da sedutora

PROFASHIONAL, a sua euforia, a sua utilidade, a sua simpatia, a sua resistência. Hoje, a propó-sito desta celebração, assinala-mos o modo elegante como ela resiste ao concorrido mercado editorial, como ela fi xou a poesia visual, o tempo moderno, as epopeias mundanas, as paisa-gens do mundo, a memória recolhida nos corações, as palavras-anjos abrigadas nas páginas arbóreas da vida, a voz humana, o empréstimo do talento, as portas abertas numa casa afortunada.

Comemoramos esta centé-sima edição porque sabemos que a vida é sonho e tudo pode acontecer numa curva inespe-rada, por leitores simpáticos do Oiapoque ao Chuí, por profi ssio-nais que caçam conteúdo e cinti-lâncias. Assinalamos também, nesta festa, o fato de as palavras impressas terem um destino que se prolonga até onde formos capazes de levar algumas ideias tão simples, como a ideia de uma revista versátil e amorosa, a ideia de leitura, e de viagens do coração, de partilha, de criativi-dade, de fotografi as de sonho, a da perdição por uma história contada ou por uma história repetida sob nova ótica.

Afinal, a PROFASHIONAL nasceu para o deleite, o encanto, a renovação, a multiplicação! Porque a criação emocionada liberta colibris da alma, vagalu-mes do coração, sereias e nenúfares do espírito. Faz nos sentir “realmente” vivos. Como bem cantou o mestre Chico Buarque em “Vida”: “Luz, quero luz! Sei que além das cortinas são palcos azuis e infi nitas corti-nas com palcos atrás. Arranca, vida. Estufa, veia. E pulsa, pulsa, pulsa, pulsa mais”.

Comemoramos todas as edições passadas, todos os risos e lágrimas, a memória coletiva, o nosso destino incan-sável reunido nestas páginas

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pequenas e acolhedoras, a curiosidade e o aprendizado, o luxo e o lírico, laços que nenhum acaso desfez, editorial sem fronteiras geracionais, o gosto pela leitura e o gosto pela vida, o que fomos, o que escre-vemos e o que ainda havemos de ler. Verdades contemporâ-neas, movimentos editoriais misturados a sentimentos e conceitos. Pensamentos repro-duzidos em um corpo-revista que sonha e se faz realidade por meio de particularidades coreografadas por Sandrinha Teschner, essa pequena grande mulher. E estamos gratos, de verdade, porque a gratidão nunca magoou nem insultou.

Causa pena o profi ssional que se permite dispensá-la.

Que venham, pois, dezenas, centenas de outras edições, textos, reportagens, ensaios fotográfi cos, relatos de viagens, afeições, autores, fragmentos, caminhos no meio das fl orestas das palavras iluminados pela luz dos neurônios, contos, poemas, fórmulas, listas, receitas, apêndi-ces e rostos amados. Que tudo exista, que tudo continue, que tudo prospere. Porque todos nós, parceiros da PROFASHIONAL, somos acima de tudo seus encantados leitores.

Antônio Naud JúniorO grapiúna é escritor e jornalista. Edita o blog www.ofalcaomaltes.blogspot.com

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( A R T I G O )

oDebora Ribeiro [email protected]

Contraponto: o românticoe o rock

O rock sempre é lembrado num revival eterno nas passarelas. O visual inusitado que normalmente veste bons roqueiros tem aparecido numa pegada romântica entre fashionistas e desfi les consagra-dos. Rendas, tules, transparências e peças delica-

das contrastam com o peso do couro nos looks das mais antenadas e new românticas.

No último desfi le da Gucci em Milão, o es-tilo marcou presença. O clima era de

romantismo dark passando pelo rock. Modelos vestiam saião de veludo comprido combinado com jaqueta pesada de couro e motivos fl orais em looks total black – o feminino e mis-tério permearam as composições. O desfi le vem comprovar a continuação do viés romântico da moda nos úl-timos tempos, um romântico que percorre caminhos diferentes das produções de mocinhas de novela e tem como representantes ícones da música como a Florence Welch.

O mix de texturas e tecidos, must have da estação, colabora para o fashion romance. Jaquetas pesadas de couro combinadas

às estamparias bem delicadas de tecido leve garantem uma

bossa mais graciosa e fe-minina. A inspiração ro-

cker fi ca por conta da jaqueta!

A b u s e d a s transparências,

tules e rendas dessa estação que podem aparecer como forte elemento de estilo quando com-binados ao peso do couro. As saias esvoaçantes e vestidos florais da estação passada não precisam ser abandonados se fizerem um contraponto com as botas mais pesadas. O contras-te é peça-chave no new român-tico que sugere novas ideias para o romance que invadiu as ruas e as passarelas.

Drible a obviedade e tenha um ótimo pretexto para explorar o guarda-roupa!

O romântico que vira rock que vira romântico outra vez

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DESFILE Juanjo Oliva Mercedes-Benz Fashion Week Madrid

Desfi le Roberto Verino Mercedes-Benz Fashion Week Madrid

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Após ser premiada na Darkroom Gallery em Vermont, EUA, esta

foto simboliza cada vez mais para mim. Faz parte de um projeto de

arte, Angels, no qual eu utilizo modelos profi ssionais para

descrever o mundo da moda. Nesta foto, que se chama Angel 3, a luz se transformou em asas e o con-traste no lado escuro da foto junto com a sujeira nela exposta revela a

natureza da “sociedade do espetácu-lo”, termo do pensador Guy Debord

que inspira meu trabalho, em que tudo nem sempre é somente belo.

Cadu Assalin – fotógrafo

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POR MARI BELLINI

O make para a estação mais elegante do ano realça ora olhos, ora lábios. Portanto, prepare-se para fi car simplesmente linda

Contrastesessenciais

Os desfi les internacionais e as semanas de moda por aqui nos deram uma boa ideia do que a moda trará ao outono/inverno deste ano para guarda-roupas femininos, masculinos e também um pouco dos acessórios que fi caram de outras coleções e o que vem por aí quando o assunto são bolsas, sapatos, cintos, colares, pulseiras, anéis e tudo o mais que compõe um visual de arrasar enquanto o friozinho não chega.

Para arrematar tudo isso, cabelos – cortes, tinturas e todo o universo que envolve as madeixas das belas e dos belos – e, claro, a maquiagem que foi produzida especialmente nas modelos durante as fashion weeks já nos deram todas as pistas de qual paleta de cores as apostas das grifes estão depositadas para a próxima temporada. Os concei-tos trabalhados pelos designers adiantam quais atributos deverão ser destacados: os americanos trouxeram uma suavização e maior naturalidade para a beleza

Isabeli Fontana

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Lápis Fenzza

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Brilho Labial O Boticário

Delineador O BoticárioBlush Aspelle Base Extratos da TerraDuo de sombras

O Boticário

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Sombras metalizadas, com glitter e coloridas em azul, vermelho, verde e laranja já fizeram aparições na estação

do Sol permanecem, contrariando os tons terrosos que eram típicos do frio outonal.

O make para a noite, para as mulheres mais sóbrias, ainda pede os esfumados escuros,

porém com variações acinzentadas e pretas refor-çadas até a região das têmporas, passando, inclusive, pelas pálpebras. Os dourados em várias nuances também se destacam, tanto em produções mais naturais quanto naquelas que combinam com o preto. A boca, em contraponto, se mantém suave com batons rosados ou nude.

Boca marcada pede batom vermelho intenso e vibrante. Tanto faz se forem cores

mais “fechadas” ou “abertas”, podem mesmo chegar perto do vinho, sem brilho e, claro, lábios perfeitamente delineados. Para quem não curte esse tom, opte pelos alaranjados e mesmo o marrom.

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Para fi nalizar: “O outono-inverno chega mais discreto, com a valorização do rosto bem natural para elas. Será uma temporada mais leve, porém bastante colorida, por isso, o make segue nessa mesma linha: com um apelo mais descontraído sem deixar de ser elegante”, fi naliza a especia-lista do Yushô.

certa. “Marque as maçãs do rosto com discrição e, para deixá-lo mais fi no, aplique um quantidade mais próxima dos lábios.” O blush é parte fundamental de uma boa maquiagem e estilistas como Marc Jacobs trouxeram têmporas pintadas como parte de seus looks.

A máxima das máximas continua: se optar por destacar os olhos, deixe os lábios em tons pastéis e vice-versa. “Para o olhar, abuse do delineador rente aos cílios. O visual ‘gatinha’ continua, só que agora os traços inferiores e puxados estão mais evidenciados”, diz.

Veja o resumão feito por Nair Yanashita com exclusividade para as leitoras da Profashional:

feminina como vimos nas produ-ções de Marc Jacobs e Alexander Wang. Na pele, apenas pequenas correções, essenciais ao visual. As sobrancelhas voltam mais marca-das, e quem fez a proposta foi a Prada, portanto, na sua próxima ida a sua designer, peça para ela começar a modelar as suas.

DICAS DA ESPECIALISTAPara ajudar você a conquistar

uma produção deslumbrante, consultamos a make stylist do Yushô Spa e Estética, Nair Yanashita. Ela ensina que o grande truque para dar um ar saudável ao visual é usar o blush de maneira

Princesa Charlene de Mônaco

Pó iluminador Fenzza

Sombra Fenzza

Mousse AmendBlush O Boticário

Batom Dermage

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POR MARISA ABEL

Sob novas energias

A vanguarda da moda espanhola está de cara nova e com força total. A Cibeles Madrid Fashion Week passa a se chamar Mercedes-Benz Fashion Week Madrid e inicia o calendário internacional da moda outono/inverno 2013

Nosso inverno 2012 nem começou e as tendências para a temporada mais fria de 2013 já estão pairando no ar. Com nova roupagem e um patrocinador de peso, a marca alemã de auto-móveis Mercedes-Benz, a passarela de moda de Madri embarca no calendário oficial da moda mundial.

Mais de 50 mil pessoas de todo o mundo foram até a capital espanhola conferir as novidades do mundo fashion e é claro

que a equipe da Profashional também marcou presença.

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Francis Montesinos

Francis Montesinos

A união entre a Ifema – organi-zadora do evento – e a Mercedes-Benz como principal patrocinado-ra tem como objetivo primordial fortalecer o mercado espanhol de moda e reforçar o vínculo da montadora alemã com o mercado fashion e suas novidades, como vem fazendo nos principais circui-tos de moda mundial.

Nos cinco dias de desfiles, 44 marcas apresentaram suas cole-ções, com um line-up bem diver-sificado. Em paralelo, ocorriam também as apresentações de novos talentos, foram 45 estilistas participando da décima terceira edição da “EGO” que aconteceu no CIBELESPACIO.

Nas passarelas, looks mais “sequinhos”, tons sóbrios, linhas retas e muito luxo acessível foram predominantes.

Quem não pode viajar até a terra

A união entre a Ifema – organizadora do

evento – e a Mercedes-Benz como principal

patrocinadora tem como objetivo primordial

fortalecer o mercado espanhol de moda.

de Antonio Banderas conferiu tudo via web em tempo real através do site: mbfwmadrid.ifema.es.

Vale destacar que a L’Oréal Paris assinou o make-hair e foi protagonista nessa edição!

A 56ª semana de moda de Madri já tem data marcada e irá acontecer de 5 a 9 de setembro. Anote na agenda!

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E N T R E V I S T A | POR MARISA ABEL

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realidadeSer bailarina era o grande sonho deAmanda Moraes e ela nos conta com

exclusividade como é vê-lo setransformar em tão intensa realidade

“Estou apenas com 16 anos, mas já sou extremamente realizada.”(Amanda Moraes)

O balé é uma arte que encanta e seduz o expectador e a vida toda fez os olhos de Amanda Moraes brilharem de emoção. “SEMPRE FUI FASCINADA POR BAILARINAS, MAS O GRANDE IMPULSO FOI DE UMA AMIGA QUE TAMBÉM FAZIA BALÉ”, declara.Iniciou no balé aos 7 anos de idade no Núcleo de Dança Simone

Magalhães, em Goiânia. Destacava-se entre os demais alunos por sua dedicação, espírito de liderança, fé, determinação e, principal-

mente, disciplina. Aos 10 anos de idade, trocou a capital de Goiás por Joinville (SC), junto com a família, que acreditou em seu sonho e

seguiu confiante ao seu lado, para estudar na Escola do Teatro Bolshoi no Brasil. No início do ano de 2011, recebeu proposta oficial de uma

conceituada companhia de balé no mundo, o Miami City Ballet School dos Estados Unidos, com benefícios de bolsa de estudos integral e plano de carreira na “Companhia

Principal” do Miami, mas resolveu permanecer no Brasil até a conclu-são total do seu curso de formação no Bolshoi. Formou-se em 2011 e foi contratada pela companhia.

Atualmente com 16 anos de idade, já é bailarina profissional e atuou como

Arte de transformarsonho em

solista em “Giselle” e “Grande Suíte do Ballet Don Quixote” com apresentações em diversos Estados brasileiros, como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Santa Catarina e no Distrito Federal, além de países, como Itália e Uruguai.

A seguir, você acompanha mais sobre o bate-papo que tivemos com a bailarina.

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Amanda no Bolshoi

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Profashional: Você é ainda muito nova, mas colhe os frutos de um sonho que se tornou realidade por meio de muito esforço. Como analisa tudo que passou até agora?Amanda Moraes: Estou apenas com 16 anos, mas já sou extremamente realizada. Se voltasse no tempo, faria tudo novamente, não me arrependo de nenhuma escolha feita, pelo contrário, cada vez que olho para trás, mais certeza tenho de que estou no caminho certo.

P.: Você é considerada um dos principais destaques do balé clássico do País. Como é para você receber essa classificação?A. M.: Recebo com enorme alegria, é muito bom ouvir meninas brasileiras dizerem que um dia querem ser como você. Porém, tenho os pés no chão, sei que ainda tenho muito a conquistar.

P.: Conte sobre a conquista do Prêmio Jury Award of Encouragement “Bailarina Revelação” no IBC USA (International Ballet Competition nos Estados Unidos).A. M.: O IBC foi o meu primeiro concurso; pra falar a verdade, não esperava nenhuma premiação, eu era a mais nova entre todos, só queria ganhar experiência. Mas na fase final, quando vi que restavam apenas as sete melhores bailarinas e que eu estava entre elas representando o Brasil, não tenho como negar que a emoção tomou conta de mim. E pra fechar com chave de ouro, recebi o prêmio de “Bailarina Revelação”, foi inexplicável.

P.: Dividir o palco com importantes nomes do ballet, como Natalia Osipova, Ivan Vassiliev, Andrey Bolotin, Ekaterina Krisanova, Joo Yoon Bae, Yelena Andrienko, Mariana Rhizkina, Andrey Uvarov, Vladmir Neporozhinsky tem qual peso em sua vida?A. M.: É muito bom saber que em tão pouco tempo eu pude dividir o palco com todos esses grandes nomes do balé mundial. Eles são minha inspiração, me espelho neles a todo momento.

P.: Fale sobre a responsabilidade de ser a bailarina principal de “Giselle”.A. M.: O balé “Giselle” é considerado um dos mais difíceis, pois exige muito da bailarina, tanto tecnica-

mente quanto artisticamente. Foi uma responsabili-dade imensa, maior ainda por representar uma escola tão renomada quanto a Escola Bolshoi. Protagonizar esse balé me trouxe um amadurecimento incrível!

P.: Qual seu balé favorito?A. M.: São vários, mas “Giselle” e “Don Quixote” são os primeiros da lista.

P.: Para 2012, quais são suas pretensões?A. M.: Não pretendo ficar no Brasil por muito tempo, almejo grandes companhias fora do País, mas este ano vou ficar na Companhia Jovem do Bolshoi e aprender com novos mestres.

Giselle

Arte de transformar

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P.: O figurino das bailarinas é sempre impecável. Quem cuida das suas vestimentas nas peças e no dia a dia?A. M.: As vestimentas de aulas e ensaios cada baila-rina tem as suas, mas o figurinos dos espetáculos são confeccionados e armazenados no ateliê do Bolshoi.

P.: Quais cuidados você tem com o corpo?A. M.: A questão do corpo é algo complicado. A bailarina precisa ser magra para demonstrar leveza, mas precisa ter muita energia para tamanha carga horária de treinos. Não posso dizer que uma bailarina come de tudo, pois não é bem assim, temos de cuidar do peso, uma dieta aqui, outra ali, nada fora do comum. Afinal, cortar o choco-late por algumas semanas não faz mal a ninguém!

P.: Falando um pouquinho de moda. Como é o seu contato com o mundo Fashion?A. M.: Eu adoro moda, sempre fico antenada nas novas tendências. Gosto de combinar as peças e montar looks, bailarinas têm de cuidar do visual.

P.: Há 3 anos, você estampou a edição 08 da Profashional Kids. De lá para cá, o que mudou na sua vida pessoal e quais conquistas importantes fez na vida profissional além, é claro, de ter sido contratada pelo Bolshoi?A. M.: Na vida pessoal, nada mudou, meus familiares continuam “corujas” e sempre me apoiando em minhas decisões. Profissionalmente, parti-cipei de importantes espetáculos como solista, ganhei o prêmio “Revelação” do IBC, me formei, cont racenei com importan-tes bailarinos e aprendi com grandes mestres; acredito ter subido ao menos um degrau rumo ao topo.

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Sonho: Ingressar numa grande companhia de balé internacional.Canção favorita: “I’m Yours”.Ídolo: Natalia Osipova.Um sabor irresistível... “comida da vovó”.Para ter na bolsa... rímel, sempre!Moda... aquela que combine com você!Sonho de consumo: Uma casa em Miami.Ser Profashional é... lidar com os altos e baixos da vidaSEM DESCER DO SALTO!

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Participe você também! Escolha um look bem fashion, tire uma foto e envie para nossa redação:

[email protected] ou Avenida Jandira, 843Moema – São Paulo – SP – CEP 04080-005

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Fontes de Alegria

Lara Marinho – 5 anos e Maria Eduarda Marinho – 6 anos São Paulo – SP Teodoro Pires de

Camargo Bueno4 anos – Atibaia – SP

João Pedro P. Ceará 7 anos – Campinas – SP

Sabrina Maeda Cardamone – 3 anos

Atibaia – SP

Maria Fernanda König – 5 anos Atibaia – SP

As crianças enriquecem nos-

sas vidas, trazem em si uma luz especial que faz

nossos dias transbordarem de felicidade. Neste espe-cial de nove anos, escolhe-mos nove pequenos pro-fashionais para ilustrar

cada um dos anos de nossa caminhada

editorial.

Lívia König – 1 ano e 6 meses – Atibaia – SP

Stella Xavier Prata 5 anos – Belo

Horizonte – MG

Leandro Henrique Moreira Rodrigues6 meses Por e-mail

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Linha do tempo

Nestes anos de dedicação à moda, ao varejo, compor-tamento e mercado de revista customizada, vivemos intensamente momentos diversos, ora minimalistas ora maximalistas. Um dia, amando o roxo, no outro,

preferindo o amarelo, neste vai e vem de emoções, mudamos de opiniões, reformulamos os layouts, mas sem nunca deixar a nossa essência de ser profashional permear as nossas páginas. Confi ra conosco alguns dos mais importantes momentos destes anos de muito suor, sorrisos e emoções.

Nove anos, 100 edições e muita história relatada em cada página. Celebramos um momento especial, a conquista da centésima Profashional e, em nossa linha do tempo, você vai relembrar um pouco de cada momento vivido em nossa redação

Foliões no bloco da Ivete

Matéria no DCI

Foliões no bloco da Ivete Sangalo

Ana Cury, Sandra Teschner e Walter Rodrigues na festa de lançamento da Profashional

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2003 ANO 1

As estrelas Adriane Galisteu, Ivete Sangalo e Fernanda Tavares estamparam importantes edições do primeiro ano editorial da Profashional. A festa de lançamento foi um sucesso e o Empório Santa Maria fi cou badaladíssimo com a presença de Walter Rodrigues, Sylvia Demetresco, Ana Cury, Angela Lacerda, Tarcisio Gargioni, Carlos Magno, Wandy Cavalheiro, Antonio Salomão, Fernando Abravanel, entre outros convidados importantíssimos.

Sandra Teschner, nossa chefashion, ganha destaque especial no jornal “DCI” e, com o título “Moda e varejo têm nova cara”, a matéria destacou a importância da revista no mercado editorial.

Começamos em grande estilo e em ritmo de Carnaval, pois a edição número 1, com Ivete Sangalo na capa, teve o apoio da musa e foi distribuída na Bahia para os foliões de seu bloco e apresentando importantes patrocinadores.

PRÊMIO ANATEC – O MAIOR PRÊMIO DE MÍDIA SEGMENTADA DO PAÍS2006 Projeto Gráfi co (Revista Feetness)Lançamento do Ano (Revista InfoGente)Melhor Revista Customizada (Revista Triplik)

2007 L a n ç a m e n t o d o A n o – Minimagazine GolPublicação Segmentada do Ano (B2C) – Revista Triplik

2008 Projeto Gráfi co (Revista Feetness)Capa (Revista Profashional)Publ icação Segmentada (Revista Minimagazine Gol)Publicação Segmentada (B2C) (Revista Triplik)

2009 Multimídia (Revista Triplik + Clube Lilica Ripilica e Tigor T. Tigre)Segmentada (Revista Piccadilly)Marketing publicitário (Revista Ponto de Encontro + Livro Gangue Dix)Responsabilidade Socioambiental (Livro Guirlanda – A porta de entrada para o Natal)Customizada (Fashion ABC Magazine)

2010 Segmentada B2C (Revista Piccadilly)Marketing publicitário (Revista InfoGente + Livro 25 anos Alcateia)Ilustrações e Fotografi as: Cidade Center Norte em Revista

2011Feminina (Revista Piccadilly)B2C (Revista Ponto de Encontro – Drogaria São Paulo)Customizada – comércio (Livro Ciranda – Pernambucanas)

Adriane Galisteu aprecia sua revista

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2005ANO 3

2004 ANO 2

A rainha Xuxa estampa a nossa pr imei ra edição de aniversário e celebra conosco o primeiro ano de vida da nossa Editora. Foi nesse período que fizemos a primeira capa com uma celebridade internacional, Isabella Rosselini!

A moda saiu do papel e ganhou as passarelas com o Fábrica Morumbi Fashion, uma parce-ria com o MorumbiShopping, Sebrae e a Faculdade Santa Marcelina, que apoiava novos talentos do mundo da moda e incentivava os novos estilistas a batalhar por suas coleções.

Na Editora, recebíamos com muito carinho a chegada da “Triplik” – revista infantil das marcas Lilica Ripilica e Tigor T Tigre.

Nicole Kidman, Érika Palomino e Carlos Tufvesson são alguns dos destaques que estampa-ram nossas capas e, enquanto o universo fashion fervilhava nas páginas da revista, a moda sustentável era destaque de nossos focos com o lançamento da revista da Goóc.

O sul do País foi nosso destino na edição especial da revista “Join”, do Shopping Mueller de Joinville.

A personagem Mirna entra em cena para nos dar muitas dicas de moda e comportamento.

Celebramos a chegada da “InfoGente”, uma publicação da Alcateia onde Gente é o foco e Info o complemento.

Foi no fi nal desse ano que o esporte nos pegou de jeito com a chegada da revista “Feetness”, da rede de lojas Authentic Feet, com a qual nos deliciamos e literalmente nos aventuramos nos mais variados estilos esportivos.

Os projetos especiais “Viva o que eu Vivo” (mães e namorados), ambos produzidos para a empresa Vivo, também levam a assinatura da Profashional, assim como a “Revista-se”, um manual de extin-tor de incêndio veicular desenvol-vido para a empresa Kiddy.

Desfi le Fabrica Morumbi Fashion 2005

Mirna

Sandra Teschner e Walter Rodriges

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2007ANO 5

2006ANO 4

Isso é Profashional chegou para deixar as coisas simples com mais graça e Lilian Pacce nos recebe na SPFW para um bate-papo exclusivo para a capa da edição de aniversá-rio. A Mirna e a Lola, perso-nagens profashionais, ganha-ram novas amigas e Ana Cury estava sempre conosco com seu Manual de Estilo na seção Alinhavando.

Na Editora, a Riccieri Jeans chega para marcar nosso traba-lho com catálogos. Também ingressamos na produção de desfi les de moda em shopping centers, um delicioso mundo de intenso e gratifi cante trabalho.

A família cresceu prospe-ramente nesse ano com a chegada da “Revista Piccadilly”, “Ponto de Encontro” e “CN Família” e “CN Kids.”

Rafaela Romolo volta a ser nossa capa, mas desta vez da versão Kids da Profashional.

Mudamos para a tão sonhada “casinha”, com direito a pedri-nhas e muito conceito. Um ar mais clean tomou conta de nós, deixamos um pouco de lado o exuberante para o enxuto entrar em cena.

Entramos no quarto ano edito-rial totalmente repaginados e mais analíticos. Quem brinda as nossas bodas é Regina Guerreiro, que carinhosamente nos concedeu uma entrevista em que nos enviou todas as respos-tas escritas à mão, um carinho que jamais vamos esquecer.

Títulos coloridos ilustravam nossas páginas e nós, meninas profashionais, também estampa-mos a capa na edição especial, na qual ganhamos pela primeira vez troféus no Prêmio Anatec de Mídia Segmentada.

A “Minimagazine Gol” veio reforçar o nosso lado lúdico e dedicado ao mercado infantil.

Prêmio ANATEC 2006

Fachada da nossa “casinha“

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2009ANO 7

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Ivete Sangalo volta a estam-par a nossa capa e nos envia um recado com muito carinho.Celebridades internacionais conversaram com nossa redação, como Reese Witherspoon e Dita Von Teese, rainha do striptease. E se o profano esteve presente, o sagrado também, com a participa-ção do Padre Fábio de Melo que nos deu a honra de uma emocio-nante entrevista e rendeu milha-res de acessos ao site e revistas esgotadas. Essa é uma daquelas que, quando nos deparamos com um exemplar, já guardamos na “gaveta das raridades”.

Nesse período, também nos deleitamos mais uma vez com a produção de desfi les, desta vez para o Shopping Center Norte para o qual também produzimos a revista pós-desfi le e um look book. A família cresce ainda mais e recebemos com muito carinho a “Perini” e o jornal “aGente”.

Moda, bem-estar, decoração, beleza e cultura, tudo isto com expoente diferencial, eram os destaques da nova publicação da Editora a “Revista Shopping ABC”.

O Natal chegou mais cedo na redação, em meados de julho, quando começamos a produ-zir o “Livro de Guirlandas” de Glorinha Baumgart e diaria-mente trabalhávamos cantando as músicas natalinas.

Podemos dizer que esse foi um ano bem eclético para nossos personagens de capa. Elke Maravi lha, Seu Jorge, Diogo Nogueira e a top Raquel Zimmermann que, mesmo em uma passagem relâmpago pelo Brasil, nos recebeu com muito carinho e exclusividade.

A bailarina Amanda Moraes, capa da “Profashional Kids” nos rendeu um dos maiores acessos da revista on-line.

Nesse ano, nossa chefashion lançou seu livro de poesias “Sanletrando – a estrela e o tempo” e também estivemos envolvidos com a produção do Catálogo Fashion do Shopping ABC e também com a chegada do “Internacional Shopping Guarulhos em revista”.

A revista do Center Norte ganha nova roupagem e se transforma na “Cidade Center Norte em revista”.

Em parceria com a Colgate e a Drogaria São Paulo, a Profashional Editora lançou o livro “Gangue Dix, a festa no salão da boca”. O Shopping União Osasco entra para nossa lista de clientes com um trabalho pontual, um catálogo especial para o Dia dos Pais.

Os poemas estiveram presen-tes na nossa redação que produ-ziu o livro “Um poeta fazendo arte”, especialmente para a festa de 25 anos da Alcateia.

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Ronaldo Fraga, tão apreciado por nossa equipe, é o grande destaque da nossa edição de aniversário e os profashionais se tornam também protagonistas de um estilo de vida. Nossa musa Sarah Jessica Parker volta a ser o centro de nossas atenções e a excentricidade de Tim Burton passeia por nossas páginas.

A sempre crescente família profashional vai adicionando novos componentes e nós desem-barcamos na “Estação Tatuapé”, ampliando as nossas publica-ções impressas e embarcando ainda mais nas redes sociais. A Zanotti veio para reforçar esse momento do mundo WWW, assim como o “I Love Ipiranga”, da Dissei Engenharia, que além das redes sociais, também teve sua versão impressa.

Todos os anos, a rede de Lojas Pernambucanas faz a campanha para arrecadação de brinquedos e, em troca, oferece um livro diver-tido e repleto de atividades. Em 2010, a Profashional Editora foi a escolhida para desenvolver esse material, o “Ciranda”, que teve continuidade no ano seguinte.

O desfile primavera/verão 2010 do Shopping Center Norte ganhou uma versão impressa com a revista pós-desfi le.

Nesse ano, o Shopping Metrô Itaquera disponibilizou em seu site um editorial de moda especial-mente produzido por nossa equipe.

Esse foi o ano da corte real nas nossas capas, pois inicia-mos o ano com Xuxa celebrando mais uma vez a nossa edição de aniversário com direito à entre-vista exclusiva. Entrevistamos o ícone do teatro Paulo Betti, e Lady Di estampa nossa edição em homenagem aos seus 50 anos (se estivesse viva, os completaria nesse ano). Finalizamos com o Rei Roberto Carlos em um especial de amor e música e entrevistas exclusivas com os campeões de vendas da atualidade, os sertanejos! Essa foi a edição que recebeu o maior número de acessos em nosso site e divide a preferência dos leitores com as edições 77 (que trazia Amanda Moraes no lado Kids da revista) e a 71+72 com o já citado Pe. Fábio de Melo.

A gestação literalmente fez parte do nosso cotidiano, com duas novas mamães e outras duas grávidas aqui na redação. Também concebemos outros fi lhos, os de papel e festejamos a chegada do jornal “Sempre com Você” – direcionado aos funcionários da Drogaria São Paulo, do “Top Center Shopping News” – especial para os lojis-tas do Top Center Shopping, e das revistas “Light”, “Central Fashion”, e “Top Center”, do “Guia de Beleza” da Drogaria São Paulo e do catálogo da “Simulassão”.

Desfi le Shopping Center Note

Editorial de moda para o Shopping Metrô Itaquera

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P O I N T | SCRAPBOOK: ÁLBUM DE RECORTES, ASSUNTOS E RECADOS

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Anéis Maria Ignez SimõesModelo: Eloyse Venante

Fotógrafo: Regis FernandezMake e Hair: Eber Medeiros

Maria Ignez Simões

Maria Ignez Simões

Maria Valentina

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DSímbolo de poder e ostentação

Cocktail Rings

Durante a Lei Seca nos Estados Unidos (por volta de 1920 a

1933), a bebida alcoólica foi proibida e como tudo que perde a

permissão vira objetivo, os americanos não desistiram de se divertir

com seus drinks. Bares e clubes subterrâneos foram a saída para a

comercialização das bebidas proibidas e o consumo clandestino.

As mulheres, por sua vez, apesar da ilegalidade, não perderam

a classe e seguravam suas taças, exibindo seus enormes anéis, de

onde sugestivamente nasce o nome “cocktail ring”, anel de coquetel.

O ato transbordava requinte e poder, não apenas pelo tamanho da

joia, mas também pelo fato de segurarem uma bebida proibida.

Atualmente, todos os designers de joias utilizam o cocktail ring em

suas coleções, onde podem acrescentar pedras e metais preciosos

em abundância, com o preço fazendo jus a tal fartura. Os temas

das peças vão de animais a caveiras, de fl ores a simples misturas

de pedras e ouro. As opções de réplicas e bijuterias não fi cam

atrás, deixando o estilo democrático; para virar adepta, vale lembrar

que os cuidados com as mãos e as unhas são obrigatórios, afi nal,

exibindo-as, elas serão o foco.

Maria ValentinaEmar Batalha

Maria Valentina

Maria Valentina

The Graces

Cris Porto Joalheria

Dryzun

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Bob Wolfenson dispensa apresentações. Ícone da fotografi a de moda no Brasil, ele mostra que todo trabalho deve ser feito com dedicação e respeito ao próximo

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Versatilidade fotográfi ca

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BBob nos recebeu em seu escritório, localizado na

zona oeste de SP, em uma manhã de sexta-feira. Em sua sala, centenas de livros, todos de fotogra-fi a, ocupam grande parte do espaço. Nas paredes, algumas imagens feitas por ele, incluindo uma foto de Gisele Bündchen, outra de Caetano Veloso e um cenário urbano.

A seriedade atrás de seus olhos azuis é reforçada por meio de suas palavras sempre concisas e claras, e é também em seus olhos que enxergamos a sereni-dade de quem valoriza o respeito pelas pessoas.

Com muita simplicidade, ele mesmo prepara o café oferecido no início da entrevista, ao mesmo tempo em que conta como o menino Roberto, apelidado de Bob por seus colegas da turma de inglês, se transformou em um dos mais respeita-dos fotógrafos de moda do País.

O grande impulso para trabalhar com moda aconteceu após retornar dos Estados Unidos, onde fi cou trabalhando por um ano como assistente do fotógrafo de moda Bill King. “Quando cheguei aqui no Brasil, achava que poderia fazer isso também, foi por isso que optei por focar em moda.”

Sua escolha foi acertada e, nessa época, colabo-rou com importantes publicações brasileiras e grandes agências de publicidade o que lhe garantiu notoriedade no mercado nacional.

Seus livros e trabalhos expostos em locais como Masp, Faap, Galeria Millan e Itaú Cultural revelam sua face eclética e também consolidam seu nome e sua forma de olhar o cotidiano. Na Galeria Millan, por exemplo, é possível encontrar uma obra da série “Apreensões” (que são imagens dos depósi-tos de produtos e animais silvestres capturados pela justiça), como também imagens da série Cinepólis, reforçando a sua versatilidade fotográfi ca.

No universo fashion, vale destacar a exposição que fez durante a edição de 2003 da SPFW “Moda no Brasil por Brasileiros”. A exposição deu origem a um livro homônimo, lançado pela Cosac&Naify. Por falar em livros, ele já tem três publicados.

No dia a dia, Bob diz que costuma acordar por volta das 6h30, para correr, vai ao trabalho e à noite reserva espaço para a família e visita aos amigos.

QUER SABER MAIS? CONFIRA A SEGUIR A ENTREVISTA EXCLUSIVA DE BOB WOLFENSON PARA A PROFASHIONAL.

POR MARISA ABEL | E N T R E V I S T A

Editorial para a Vogue

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Profashional: Há mais de 35 anos se dedicando à fotografi a, se pudesse fazer um book com os principais momentos da sua vida, o que colocaria nele?

Bob Wolfenson: Gosto da ideia da fotografi a como representação do que já se foi, colocaria nesse book momentos especiais como a minha infância no bairro Bom Retiro, em São Paulo, a adolescência no Colégio Aplicação, a juventude na USP, as minhas antigas namoradas e minha atual esposa, a Mariza. O tempo que passei em NYC como assistente do fotógrafo Bill King, o início da minha carreira já com um pouco de sucesso e depois os momentos dos grandes trabalhos e os diversos projetos pessoais que foram parar em galerias e museus.

P.: Durante o ano que morou em NY, quais foram os momentos que mais te marcaram?

B. W.: A experiência!!! Ir morar em outro país, onde se fala outro idioma e com pessoas que você não tinha contato não é fácil. Um jovem jogado em uma cidade inóspita querendo um lugar ao Sol. O que me impressionou foi essa experiência rica do ponto de vista pessoal e emocional.

P.: Para a construção de um bom trabalho, você se prepara de que forma?

B. W.: Varia muito, há a questão do improviso, daquela ideia que surge na hora a partir da agluti-nação das pessoas até algo bem programado. Não sou muito preciso porque tem o ponto de vista do outro e a interação. Trabalho a partir das ideias sincronizadas.

P.: Com o avanço da tecnologia no mercado fotográfi co, o que mudou para você?

B. W.: O ritual mudou muito nos últimos 5 anos e está completamente diferente. Tem um lado muito melhor que você olha o que está fazendo e o pior que é a imponderabilidade do trabalho que acabou se esvaindo. No entanto, não existe o progresso se não houver a necessidade.

P.: Fale da construção do editorial de moda e de uma foto publicitária.

B. W.: São processos muito diferentes, a

publicidade é muito mais complexa, porque ela é expressamente uma ideia que já foi concebida e o fotógrafo vai clicar a partir deste briefi ng. No edito-rial de moda, há a assinatura do fotógrafo. Para mim, é como em um show no qual o contratante se direciona para o estilo, mas o espetáculo quem faz é o artista com suas particularidades. Fotografar não é só apertar um botão, tem de haver o alinhamento de outras coisas envolvi-das. Eu deixo o fluxo da minha personalidade aparecer nos trabalhos, o fotógrafo não pode se anular e isso envolve também o relacionamento com as pessoas.

P.: Utiliza-se de algum método para não ser repetitivo?

B. W.: Sou bem camaleão, mas às vezes me repito.

P.: Na sua visão, qual a melhor tradução da moda brasileira da atualidade?

B. W.: A moda brasileira está no seu auge e ela pode i r mais longe,

Bob Wolfenson

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mas está vivendo o seu apogeu com o reconheci-mento de mercado e profi ssionalização se equipa-rando aos grandes centros de moda do mundo.

P.: Quem você fotografou que te impressio-nou pelo profi ssionalismo?

B. W.: Toda pessoa tem sua fotogenia e o fato de se relacionar bem com a câmera permite capturar uma boa imagem, mas Gisele Bündchen realmente é impressionante e diferente de todos. Ela é um gênio no que faz, tem total controle de tudo, sobre o corpo e os movimentos.

P.: Alguém ou algo em especial que gostaria de fotografar?

B. W.: Gostaria de fazer moda na Índia. Gosto de fazer editorial de moda em lugares diferentes.

P.: Julga-se exigente?B. W.: Sim e não. Depende, porque eu também

sei entender o outro, é preciso saber a necessi-dade do outro.

P.: Em sua opinião, qual trabalho você pode classifi car como um clássico?

B. W.: São muitos. Estou organizando a exposi-ção que vou fazer em 2013 que será uma retros-pectiva, ainda não defi ni as imagens, mas serão as minhas melhores.

P.: Você já experimentou outros campos que não a moda, conte como foi.

B. W.: Sou adepto da ideia de estar em trânsito, e eu transito! Não sou só um fotógrafo de moda, pois para ser um bom fotógrafo, você tem de ser completo, você tem de fazer uma boa fotografia de ambiente, de lugares, de paisa-gens e unir tudo isso.

P.: O que mexe com suas emoções?B. W.: Minha família e os desafi os profi ssionais.

A imersão nos projetos pessoais é de uma inten-sidade muito grande, tanto para o bem quanto para o mal. Quando você constrói o trabalho com outras pessoas, pode dividir com elas o sucesso e o fracasso, mas quando faz algo que depende somente de você, a responsabilidade é maior.

Alguns dos diversos trabalhos de Bob

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P.: Sua trilha sonora de vida tem quais artistas?B. W.: Aqui no estúdio, música moderna. Eu

gosto de Caetano Veloso, Marisa Monte, Gal Costa e as novas cantoras da MPB. Ouço também Amy Winehouse, Adele, Dinah Washington...

P.: O que te atrai no cotidiano?B. W.: Comer fora, encontrar os amigos, eu

gosto de conversar e também gosto de não fazer nada, absolutamente nada.

P.: Outono/inverno ou primavera/verão?B. W.: Primavera e outono, tanto para a vida

quanto para fotografar.

P.: Quando não está atrás da câmera fotográ-fi ca, gosta de fazer quais atividades?

B. W.: Ficar em casa.

P.: O que te fascina no mercado fashion?B. W.: As possibilidades criativas.

P.: Quando vai realizar um trabalho, faz questão de escolher sua equipe?

B. W.: Quando posso, sim.

P.: A cultura brasileira tem signifi cado especial? B. W.: Eu amo meu País, mas não sou nacio-

nalista ao extremo, sei das qualidades e defeitos dele. Samuel Johnson, escritor inglês, disse: “O nacionalismo é o último refúgio dos canalhas”.

Reconheço as lutas do País e quero que ele dê certo e que a moda brasileira seja a moda feita no Brasil. Não gosto das visões caricaturadas e estereotipadas das coisas, não acho que nossas representações são somente as cores do carnaval e as penas, somos mais. São Paulo, por exemplo, é supercosmopolita.

P.: Estamos completando 100 edições. Algum recado especial para nossos leitores?

B. W.: Aproveitem as possibilidades que esta revista possa te dar, as dicas e as informações. Ela é generosa! Na vida: Carpe Diem.

Check-list

Sabor bom é o de... limão.No som do carro, hoje, tem... Chet Baker.Cidade favorita: São Paulo, infelizmente.Colorido ou PB? Colorido.Simplicidade é... ser.Para ser feliz, você precisa de... correr na academia ou no Ibirapuera.Brasil: Está pensando que é algo... (risos).Ser Profashional é... fazer com que tudo que você faça tenha um pouco de você.

Ana Claudia Michels para Wish ReportFO

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A ARTE ESTÁ NOS SALTOSAs amantes da arte abstrata vão se apaixonar pela nova

coleção da Werner, que traz as referências dos famosos retângulos coloridos de Pieter Mondrian, o célebre pintor holandês que abusava das cores primárias. A inspi-ração surge em saltos, que se desta-cam em mosaicos de branco, vermelho, amarelo e azul.

GLAMOUR QUE FAZ BEM Ricky Martin e Nicki Minaj são os embaixadores da nova coleção beneficente da M.A.C: a Viva Glam 2012, que acaba de chegar as lojas com a missão de ampliar a arrecadação de fundos em prol da luta contra a Aids. O grande lançamento é o lipstick da Nicki, um rosa que rouba a cena, e o Lip Conditioner incolor de Ricky. Cada centavo das vendas será revertido ao M.A.C Aids Fund, que distribui recursos portadores de HIV.

ESTILO E DESCONTRAÇÃOFoi-se o tempo em que as camisetas eram usadas somente para

fi car em casa ou para praticar atividades físicas. As T-shirts de hoje são modernas que fazem a diferença no vestuário feminino. A marca La Dulce Vie, traz estampas para todos os estilos, do rock ao romântico. Com uma dessas peças é possível criar looks despojados e cheios de estilo.

CHEIRO DE FLOR! A G i v e n c h y Pa r f u m s

apresenta sua nova fragrân-cia fl oral: Bouquet. Feminina e delicada a composição reúne morango silvestre, orquídea, baunilha e jasmim. Nas notas de saída, a madeira do cedro, o âmbar e o almíscar preenchem o rastro sensual com um toque aveludado. O charmoso frasco em forma de prisma é adornado com uma flor o que remete à suavidade do perfume.

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Moda semfronteiras

Um dos mais prest igiados eventos de moda canadense apresentou as suas apostas para o outono/inverno 2013. Com um line-up de designers sinérgico à cultura cosmopolita local, o evento trouxe diferentes visões fashionistas de profissionais de países, como China, Índia, Polônia e Brasil, que teve como representante a marca Soddi, do estilista brasileiro Solon Diego. Integrante do último dia de desfile, o designer impressionou a plateia presente com uma coleção inspi-rada na transformação do corpo humano, tendo como plataforma peças com cortes assimétricos, silhuetas justas e mix de modela-gens e texturas.

O preto e o cinza reinaram nas passarelas, reforçando que são as cores mais queridinhas do inverno e são apostas certas para quem quer acertar em cheio nas tendências de moda.

A costa oeste do Canadá recebeu os holofotes da moda e o brasileiro Solon Diego foi um dos destaques da Vancouver Fashion Week

Quem gosta de um pouco mais de cor pode ficar tranquilo que rosa, azul, tons terrosos e pinceladas de amarelo também marcaram algumas coleções, afinal, há muito tempo que a moda vem se mostrando muito mais democrática com as preferências do público.

Soddi

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POR MARISA ABEL

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E não foi só no desfile da marca Soddi que o preto esteve em destaque, na maioria das coleções apresen-tadas nos cinco dias de evento, ele foi onipresente!

Quem gosta de um pouco mais de cor pode ficar tranquilo que rosa, azul, tons terrosos e pinceladas de amarelo também marcaram algumas coleções, afinal, há muito tempo que a moda vem se mostrando muito mais democrática com as prefe-rências do público.

O multiculturismo e a diversi-dade, que são predominantes no Vancouver Fashion Week desde a sua primeira edição em 2001, podem ser vistos nas passarelas, reforçando a ampli-tude do evento.

Ha Seng Beg

Pure EleganceRg Sanchez

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C O M P O R T A M E N T O | POR KAI HREBABETZKY

Conquistamos o direito de ser. Isso pode soar errado, pois já o tínhamos, ou vago, afinal não diz nada. Ser humano, todos somos por princípio e ser forte, todos temos de ser em algum momento. Ser verdadeiro é mais um dever do que um direito e ser livre é um direito e só. Mas nisso tudo, o que devo ser? Feliz, o paradigma do novo tempo é a busca da felicidade. Sempre a procuramos, mas hoje em dia conquistamos o direito de ser.

Conquistamos também o direito do individualismo, podemos ser como qui-sermos, como sempre foi, sem que tenhamos de abdicar da nossa comum convivência social, o que é novo, ou seja, cada vez menos a personalida-de e/ou individualidade se torna um obstáculo para a integração da nossa construção social e, dentro do mesmo grupo, podemos viver as experiências advindas das diferenças dessas pessoas. A experiência da vida em sociedade, portanto, toma novos e animadores rumos. O preconceito segue vivo, e forte, as diferenças ainda separam algumas pessoas, mas isso deixou de ser regra, quando conquistamos o direito de ser.

O terceiro direito de ser que conquistamos talvez seja o mais impor-tante, pois conquistamos o direito de ser amado. Trabalhamos como nunca, vivemos em um mundo frenético no qual tudo se executa em paralelo e no qual as recompensas são tão extraordinárias quanto

as cobranças. Limites são ultra-passados, barreiras quebradas e, no meio disso tudo, aprendemos a necessidade, não só de amar, como sempre foi, mas também a necessidade de ser amado como

deve ser. Aprendemos também que o amor é cíclico, não impor-tando se sempre pela mesma pessoa, ou por muitas diferentes, mas devemos sempre reinventar o nosso amor.

Parabéns, você conquistou o direito de ser você, agora mostre ao mundo quem você é!

O preconceito segue vivo, e forte, as diferenças ainda separam algumas pessoas, mas isso deixou de ser regra, quando conquistamos o direito de ser.

OdireitodesercConquistamos o direito de ser. Isso pode soar errado, pois já o cConquistamos o direito de ser. Isso pode soar errado, pois já o tínhamos, ou vago, afinal não diz nada. Ser humano, todos somos ctínhamos, ou vago, afinal não diz nada. Ser humano, todos somos por princípio e ser forte, todos temos de ser em algum momento. Ser cpor princípio e ser forte, todos temos de ser em algum momento. Ser verdadeiro é mais um dever do que um direito e ser livre é um direito cverdadeiro é mais um dever do que um direito e ser livre é um direito e só. Mas nisso tudo, o que devo ser? Feliz, o paradigma do novo ce só. Mas nisso tudo, o que devo ser? Feliz, o paradigma do novo tempo é a busca da felicidade. Sempre a procuramos, mas hoje em ctempo é a busca da felicidade. Sempre a procuramos, mas hoje em dia conquistamos o direito de ser.cdia conquistamos o direito de ser.

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POR LUIS CARLOS CRUZ, CONSULTOR DE MARKETING E ESPECIALISTA EM TRADE MERCADOLÓGICO | M A R K E T I N G

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GuerreirosProfi ssionaise Anônimos

É muito comum vermos grandes empresários de sucesso em capas de revistas, noticiários, festas, eventos, sempre com muita badalação, muitas vezes com méritos por serem pessoas

que lutaram suas batalhas e agora podem dignamente colher os frutos de suas vitórias. Parabéns a estes.

Mas é mais comum ainda encontrarmos verdadei-ros guerreiros profissionais anônimos nas empresas e que sustentam os resultados obtidos pela empresa de sucesso. Estes batalhadores sem nomes e rostos famosos fazem literalmente as coisas acontecerem dentro dos complicados processos administrativos, financeiros e comerciais.

Infelizmente, muitos são atletas de ponta e que preci-sam trabalhar para buscar recursos a fim de competir, visto não terem patrocinadores renomados. Vemos esses exemplos diariamente nos noticiários de esporte. Mas existem outros tantos que jamais serão lembrados ou mencionados pela mídia.

Ex istem poetas, ar t is tas, músicos, pessoas de verdade que têm muita sensibi l idade vinda desta veia artística, que promovem um melhor ambiente de trabalho, humanizam as empresas, emprestam digni-dade às profissões mais duras e penosas encontradas nas empresas de sucesso.

É preciso que os empresários de sucesso, ou nem tanto, olhem com um olhar mais humano para seus colaboradores e dignifiquem suas aptidões artísticas ou esportivas que muito contribuem para perpetuação dos negócios.

Existem poetas, artistas, músicos, pessoas de

verdade que têm muita sensibilidade vinda

desta veia artística, que promovem um melhor ambiente de trabalho,

humanizam as empresas, emprestam dignidade às

profissões mais duras e penosas encontradas nas

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DDDurante uma reunião de pauta aqui na redação, que é mais conhecida como um “centro de convivência”, nossa publisher, Sandra Teschner, lançou para a equipe profashional uma perguntinha e todos tiveram de responder sem ter de refl etir muito, para que pudéssemos mostrar de forma espontânea nossos sentimentos.

A brincadeira foi parar no Facebook e recebemos muitas respostas bem interessantes. Aproveite você também e responda sem pensar: ser feliz é...

“Ser fe-liz é ter a consciência tranquila, saber que você nunca pisou em outro ser, é lutar todos os dias por seus sonhos e ideais de alma limpa e cara lava-da!”, Tainá S. Matos

“É estar de bem com a vida, sim-plesmente viver é o que faz a gente feliz”, Sonia Kassabian

Ser Feliz é...

“Ser grata pelo que se tem para hoje, mas desejar o melhor sempre”, M Gift e Decor

“Ter três ne-tos lindos”, Denise Cardoso

“É ter ami-gos leais e verdadeiros na alegria e na tristeza. É cantar e dançar dentro do carro, em pleno trânsito e sem motivo algum”,

Regina Ramos

“Saber que o hoje foi melhor que ontem, viver sempre o presente”, Elizabeth Guimarãespresente”,

“Ter você (Sandra Teschner)”, Helena Morais

“Ser feliz é ser simples”, Rosinha

Maximina

“Ser grata”,

Débora Barreto

“Ser verdadeira”,

Rossana Santana

liz é ter a consciência tranquila, saber que você tranquila, saber que você tranquila,

nunca pisou em outro ser, nunca pisou em outro ser, nunca pisou

é lutar todos os dias por seus sonhos os dias por seus sonhos os dias por

e ideais de alma limpa e cara lava-alma limpa e cara lava-alma limpa

da!”,

“É ter a ale-gria dentro da gente, posso não ter tudo que quero, mas sou feliz por tudo que tenho, uma filha mais que esperada, velhos e novos amigos, família maravilhosa, a vida é linda e vamos viver em sua plenitude”,

Silmara Matsumoto

que quero, mas

que esperada, velhos e novos que esperada, velhos e novos que esperada,

vida é linda e vamos viver em

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“É comer e não engor-dar”, Fernanda

Mendonça

“É ter o guarda-roupa cheio das melhores grifes”, Humberto Lima

“Ter chocolate na gaveta da minha mesa no trabalho”,

Léia Marinho

trabalho”,“É fazer o que se gosta”,

Kamila Cedro

“É poder comer chocola-te e sem culpa”,

Gabriela da

Mata

“Ter a reciprocidade dos sentimentos”, Josie Dantas

“É trabalhar em algo de que você realmente gosta, poder desfrutar momentos junto com sua família e amigos (principalmente as viagens) e o melhor, enquanto pensa nessa pergunta, chegar à conclusão de que você é feliz pelas coisas que tem e as que vai correr atrás pra conquistar”, Máximo Jr

“É acordar de manhã com o despertador e dançar com o barulho, comemorando por poder escutar, ver a hora e se mover”, Ana Carolina Dantas

“Segue seu destino, rega tuas plantas, ama as tuas rosas. Assim você será feliz! O resto é sombra de árvores alheias”,

Lindóia Rezende

“É trabalhar em algo de que você “É trabalhar em algo de que você “É trabalhar em algo de que você “É trabalhar em algo de que você

“Ter amor”, Renata Braga Artacho

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MendonçaLéia Marinho“É fazer o que se gosta”,Kamila Cedro

Mata“É fazer o que se gosta”,“É fazer o que se gosta”,

“Poder estar com quem se gosta”, Leonor Schuller

“É “É poder “Ter cachorro”, Danielle Lima

chocolate na gaveta da minha na gaveta da minha na gaveta

“Poder estar com quem se

“Amar e ser amada”,Katherine Gomes

chocolate chocolate “Amar e ser amada”,

“Amar e ser amada!”,

Adriana Rosa

“Amar e ser amada!”,

“Ter a família sempre por perto”, Mari Bellini

“Ter a família sempre “Autonomia”, Eber Medeiros“Autonomia”,

“Ter família e amigos”,

Ricardo Cerdan

“Ter família e amigos”,

“É poder sonhar e realizar os sonhos”, Marisa Abel

RESPOSTAS DOS PROFASHIONAIS:

“Ser feliz é acor-dar com vontade de sorrir”, Flávia

Matsunaga

“Ser mãe”, Márcia Souza

“É ter o guarda-roupa cheio das “É ter o guarda-roupa cheio das

“Felicidade é um estado de espírito. Semana passada, já foi… Cada dia, sou feliz de um jeito. Hoje, para mim, ser feliz é ter liberdade”, Claudia Carvalho

“Ser feliz é viver! É ter o meu filho e a minha família, princi-palmen-te!” Alice Hecker

“É acordar de manhã “É acordar de manhã

“Ter saúde, ser mãe e conseguir ser uma mulher a cada dia”, Cassia Ramos

“É poder sonhar e realizar “É poder sonhar e realizar

“Descobrir o que é a mi-nha felicidade”, Mirella Stivani

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Mais do que funcionais, os óculos e relógios são sempre excelentes

parceiros quando o assunto é ter um acessório de dupla utilidade. Vale

apostar em modelos pra lá de charmosos para deixar o seu look mais

glamoroso. Se a ocasião pede algo mais sóbrio ou mais divertido, as

opções são diversas. CONFIRA AS NOVIDADES.

acessório

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A R R E M A T E

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ideias que tem, pelas pessoas que encontra, por compartilhar, por envolver, por festejar. Ao lado dela, a vida realmente é explosiva, faísca, cintila... é uma festa!

Assim assisti a Sandra criando o nome da revista Profissional + Fashion... é o que se precisa no Brasil, profissionais de moda cada vez mais capacitados... nome perfeito! O tamanho da revista? Ah, foi a primeira no Brasil a ser pocket e ela já circulava com algumas que trouxe da Alemanha e repetia... “Kathinha, mulher que trabalha não carrega revistas grandes na bolsa... a Profashional tem de andar junto dela pra todo canto.” A escolha da direção de arte, o desenho das meninas, as próprias meninas... que time! Todas com a mesma energia contagiosa, com a mesma ternura no trato e aquele incrível brilho no olhar. Sim, estava tudo lá em sua cabeça e ia se materializando, encontrando cúmplices que se transformavam em time.

O tempo todo assistindo a essa dança, a essa energia impregnando páginas e mais páginas de trabalho sério, competente e feliz, seduzida por tanta novidade, vontade de mantê-las sempre por perto, de ver como pode ser divertido fazer coisas complexas e crescer, crescer, crescer para tantos outros lugares.

A revista cresceu, as edições aumentaram, tomaram forma, fui acompanhando este processo de crescimento já com maior distância. Arremate? Fugi de vários. Como dar conta de dizer tudo isso?

NOTINHA DA REDAÇÃOProfessora, pesquisadora, doutora e mestre com amplo conhecimento em comunicação, semiótica e moda.

Kathia, desde o início do mundo profashional é parceira, amiga e arti-culista, doando seu conhecimento e

carinho às nossas páginas.

Kathia Castilho, Presidente da Associação Brasileira de Estudos e Pesquisas em Moda – ABEPEM e diretora da Estação das Letras e Cores, editora especializada em moda e design.

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100Edições deProfashional

Existem muitos momentos na vida em que paramos para pensar, refle-tir e analisar tudo que vem aconte-cendo sobre determinados assuntos que nos tocam diretamente ou que nos chamam a atenção.

O número 100 impõe distinção, é um daqueles números mágicos e festivos que nos faz pensar e olhar com maior atenção ao que ele significa, ao que ele carrega consigo e no caso de estar associado à Profashional, me toca diretamente...

Eu vi a Profashional nascer... ser gestada, planejada, desenhada e festejada em cada uma de suas conquistas. Sim, parece conversa de tia ou mais do que tia, madrinha orgulhosa, afinal já estava lá entre os conselheiros no nº 1.

Sempre acreditei que é a energia de quem cuida, administra, idealiza a que move e caracteriza o trabalho, é o que faz toda a diferença...

Conheci o furacão Sandra Teschner virtualmente, sim, foi pela Internet, mais especificamente em um curso de Moda e Comunicação que eu coordenava na época. A distância física fez com que a aproximação acontecesse, primeiro, pelo total fascínio de interlocução e depois, pela imensa curiosi-dade e necessidade de expres-são corporal total. Não, não dava! Com tanta efervescência trocar só textos numa época sem Skype, programas de voz, Facebook... era pouco, muito pouco.

Sandra nasceu apaixonada pela vida, pelo trabalho que realiza, pelas

Talvez fique mais simples, para quem conhece as profashionais e acompanhe a Profashional, saber do que estou falando.

É UM NÚMERO QUE EXIGE FESTA.

Parabéns Sandra, existem pessoas iluminadas que nascem para brilhar e fazer brilhar tudo aquilo que fazem. É realmente um imenso prazer te conhecer. Parabéns para toda a queridíssima equipe profashional. Este é um trabalho que vibra, tem alma, tem alegria e este certamente será só o primeiro cente-nário de muitas edições que virão.

ENERGIA E DEDICAÇÃO NÃO VÃO FALTAR...

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