revisão para o i simulado/enem professor marcos fonseca
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Revisão para o I Simulado/ENEM
Professor Marcos Fonseca
INTERTEXTUALIDADE
INTERDISCURSIVIDADE
Interdiscursividade
No conteúdo:
Queremos ser uma nação unida, e vocês meus jovens formarão esta nação. No futuro não desejamos ver classes e vocês precisam fazer com que isso apareça entre vocês.
Noventa milhões em açãoPra frente Brasil, no meu coração(...)De repente é aquela corrente pra frente, parece que todo o Brasil deu a mão!
-Hitler, falando à juventude Nazista Alemã-Tema do Brasil na Copa de 1970
IntertextualidadeIntertextuais e interdiscursivos:
Canção do Exílio Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar –sozinho, à noite– Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que disfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá. Do livro Primeiros cantos (1847) de Gonçalves Dias.
Hino Nacional BrasileiroDo que a terra, mais garrida,Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;"Nossos bosques têm mais vida","Nossa vida" no teu seio "mais amores."
Joaquim Osório Duque EstradaNova canção do exílioUm sabiá na palmeira, longe.Estas aves cantam um outro canto.O céu cintila sobre flores úmidas.Vozes na mata, e o maior amor.Só, na noite,seria feliz: um sabiá, na palmeira, longe.Onde é tudo belo e fantástico, só, na noite, seria feliz.(Um sabiá, na palmeira, longe.)Ainda um grito de vida e voltar para onde tudo é belo e fantástico: a palmeira, o sabiá, o longe.
Carlos Drummond de Andrade
IntertextualidadeIntertextuais, mas não interdiscursivos e com o mesmo tema:
Canção do Exílio Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar –sozinho, à noite– Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que disfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá. Do livro Primeiros cantos (1847) de Gonçalves Dias.
Canção do exílio às avessasMinha Dinda tem cascatas Onde canta o curióNão permita Deus que eu tenhaDe voltar pra Maceió.Minha Dinda tem coqueirosDa ilha de MarajóAs aves, aqui, gorjeiam não fazem cocoricó.O meu céu tem mais estrelasMinha várzea tem mais cores.Este bosque reduzidoDeve ter custado horrores.E depois de tanta planta,Orquídea, fruta e cipóNão permita Deus que eu tenhaDe voltar pra Maceió.
Jô Soares (fragmento)
Intertextualidade
Intertextualidade
Intertextualidade
Intertextualidade
Texto I
Texto IIBrixton, Bronx ou BaixadaO RappaO que as paredes pichadas têm prá me dizerO que os muros sociais têm prá me contarPorque aprendemos tão cedo a rezarPorque tantas seitas têm, aqui seu lugarÉ só regar os lírios do gueto que o BeethovenNegro vêm prá se mostrarMas o leite suado é tão ingrato que as ganguesVão ganhando cada dia mais espaçoTudo, tudo, tudo ,tudo ,tudo ,tudo , tudo ,todo igualBrixton, Bronx ou Baixada (refrão)A poesia não se perde ela apenas se convertePelas mãos no tamborQue desabafam histórias ritmadas como únicoSocorro promissorCada qual com seu James BrownSalve o samba, hip-hop, reggae ou carnavalCada qual com seu Jorge BemSalve o jazz, baião, e os toques da macumbaTambémDa macumba também
A função poética da linguagem é marcante durante boa parte do texto. Ora pelo jogo de imagens contemporâneas, ora pelo aspecto rítmico.. Encontre nos fragmentos a presença clara de outra função.
a) “O que as paredes pichadas têm prá me dizerO que os muros sociais têm prá me contar”b) “É só regar os lírios do gueto que o BeethovenNegro vêm prá se mostrar”c) “Mas o leite suado é tão ingrato que as ganguesVão ganhando cada dia mais espaço”d) “Tudo, tudo, tudo ,tudo ,tudo ,tudo , tudo ,todo igualBrixton, Bronx ou Baixada”e) “A poesia não se perde ela apenas se convertePelas mãos no tambor”
Sobre os textos I e II é correto afirmar:
a) Na analise discursiva do texto II é mais contundente uma vez aborda com mais detalhes a realidade dos morros brasileiros.
b) Há uma intertextualidade entre os textos na figura da população marginalizada das periferias.
c) Houve um processo interdiscursivo visto que o ponto de vista é o mesmo a respeito da falta de oportunidades em relação ao pobre no Brasil.
d) O texto I é uma paródia do texto II, pois apresenta personagens caricaturados.
e) O texto II parafraseou o texto I porque na construção dialógica um não altera a estrutura discursiva do outro.
Texto I
Texto II
Texto III
Texto IV
sobre os textos é correto afirmar:a) A abordagem temática dos textos é o fenômeno da variação linguística, a pouca relevância que a variante não padrão possui para o estudo linguístico e a importância do contexto da enunciação.
b) O texto I abrange o universo do homem marginalizado que não teve acesso a uma educação de qualidade e está fadado a viver nas periferias.
c) O textos I e II abordam o caipira que por sua linguagem própria tem dificuldade de ser compreendido pelo homem da cidade.
d) O aspecto linguístico dos textos é o tema central em que predomina o aspecto cultural sobre o social.
e) Todos os textos abordam de forma bem humorada a diversidade linguística brasileira na qual os aspectos cultuais e sociais são elementos decisivos para a construção de tal diversidade.
Assinale o fragmento do texto II que melhor represente o processo intertextual com o I :a)“Eu não quero aqueleEu não quero aquiloPeixe na boca do crocodiloBraço da Vênus de Milo acenando tchau”
b) “Quero a Guanabara, quero o Rio NiloQuero tudo ter, estrela, flor, estiloTua língua em meu mamilo água e sal
c) “Tudo quero mais ou menos quantoVida vida, noves fora, zero”
d) “O melhor futuro: este hoje escuroO maior desejo da boca é o beijoEu não quero ter o Tejo escorrendo das mãos”
e) “Eu não quero ver você cuspindo ódioEu não quero ver você fumando ópio, pra sarar a dorEu não quero ver você chorar venenoNão quero beber o teu café pequenoEu não quero isso seja lá o que isso for”
FUNÇÕES DA LINGUAGEM
FUNÇÃO EMOTIVA
ÊNFASE NO EMISSOR
CARACTERÍSTICASSUBJETIVIDADE – Predomínio da primeira
pessoaVISÃO INTIMISTAUNILATERALIDADEPREOCUPAÇÃO COM O “EU”OPINIÕES E RELATOS PESSOAIS
Não sei quem sou, que alma tenho.Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.Sinto crenças que não tenho.Enlevam-me ânsias que repudio.A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta
Fernando Pessoa
FUNÇÃO REFERENCIALINFORMATIVA
COGNITIVA
ÊNFASE NO REFERENTEASSUNTO
FUNÇÃO REFERENCIAL
ÊNFASE NA INFORMAÇÃOCONHECIMENTO E ESCLARECIMENTOOBJETIVIDADELINGUAGEM DENOTATIVAVISÃO UNIVERSAL PREFERÊNCIA PELA 3ª PESSOA TESES, TEXTOS JORNALÍSTICOS, CIENTÍFICOS
20/08/2009 - 14h00 Mulher diz que foi atacada por David Copperfield da Associated Press, em Seattle Uma mulher entrou com um processo contra o mágico David Copperfield alegando que foi ameaçada e atacada sexualmente por ele enquanto passava alguns dias como hóspede da ilha particular de Copperfield nas Bahamas.
Os advogados do mágico, Angelo Calfo e Parry Eakes, negam as acusações e afirmam que o processo é uma "extorsão de dinheiro planejada e simples". O jornal "Seattle Times" afirma que a mulher é uma modelo de 22 anos e antiga candidata ao Miss Washington. Ela diz que conheceu Copperfield quando ele se apresentou na cidade de Kennewick, em 2007, e naquele ano foi convidada para visitar sua ilha particular. O jornal também afirma que o processo foi registrado em 29 de julho de 2007 em um tribunal de Seattle contra David Seth Kotkin, nome de batismo de Copperfield.
FUNÇÃO CONATIVAAPELATIVA
ÊNFASE NO RECEPTOR
FUNÇÃO CONATIVAMUDAR HÁBITOSINFLUENCIARCONVENCER / PERSUADIRORDENARCONVIDARAPELARSUGESTIONAR
CARACTERÍSTICASVerbos no imperativoOrações optativas (expressam desejos)Referência direta ao receptor
Desejo a você,fruto do mato,cheiro de jardim,namoro no portão,domingo sem chuva,segunda sem mau humor,sábado com seu amor,filme do Carlitos,chope com amigos,crônica de Rubem Braga,viver sem inimigos,filme antigo na TV,ter uma pessoa especial,e que ela goste de você,música de Tom com letra de Chico,frango caipira em pensão do interior,ouvir uma palavra amável,ter uma surpresa agradável,ver a banda passar,noite de lua cheia,
FUNÇÃO METALINGUÍSTICA
ÊNFASE NO CÓDIGO
FUNÇÃO METALINGUÍSTICACódigo abordando o próprio códigoPoema que fala de poemaMúsica que fala de músicaTeatro que fala de teatro
Gastei uma hora pensando em um verso
que a pena não quer escrever.No entanto ele está cá dentroinquieto, vivo. Ele está cá dentroe não quer sair.Mas a poesia deste momentoinunda minha vida inteira. Drummond
FUNÇÃO FÁTICA
ÊNFASE NO CANAL
FUNÇÃO FÁTICA
Testar o canal de comunicaçãoAvaliar o nível de entendimento
-Alô-Alô-Hummm-Heinnn?-Alô
-E aí, cara, tudo bem?- Tudo, e lá?- Indo, tipo assim, né?- Pô, e a meninada?- É, sei lá, vai
LINGUAGEM POÉTICA
ÊNFASE NA MENSAGEM
FUNÇÃO POÉTICAPreocupação estética Linguagem repleta de figurasCombinações sonoras, visuais Provoca impacto quer seja visual, emotivo
ou mesmo sonoroJogo de palavras Pode agir conjuntamente em quase todas
as outras funções
ConstruçãoChico Buarque
Amou daquela vez como se fosse a últimaBeijou sua mulher como se fosse a últimaE cada filho seu como se fosse o únicoE atravessou a rua com seu passo tímidoSubiu a construção como se fosse máquinaErgueu no patamar quatro paredes sólidasTijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrimaSentou pra descansar como se fosse sábadoComeu feijão com arroz como se fosse um príncipeBebeu e soluçou como se fosse um náufragoDançou e gargalhou como se ouvisse músicaE tropeçou no céu como se fosse um bêbadoE flutuou no ar como se fosse um pássaroE se acabou no chão feito um pacote flácidoAgonizou no meio do passeio públicoMorreu na contramão atrapalhando o tráfego
Às folhas tantas do livro matemáticoum Quociente apaixonou-seum dia doidamentepor uma Incógnita.Olhou-a com seu olhar inumerávele viu-a do ápice à baseuma figura ímpar;olhos romboides, boca trapezoide, corpo retangular, seios esferoides.Fez de sua uma vida paralela à delaaté que se encontraram no infinito.
"Quem és tu?", indagou eleem ânsia radical."Sou a soma do quadrado dos catetos.Mas pode me chamar de Hipotenusa."E de falarem descobriram que eram(o que em aritmética correspondea almas irmãs)primos entre si.E assim se amaramao quadrado da velocidade da luznuma sexta potenciação traçando ao sabor do momentoe da paixãoretas, curvas, círculos e linhas sinoidaisnos jardins da quarta dimensão.Escandalizaram os ortodoxos das fórmulas euclidianae os exegetas do Universo Finito.
Romperam convenções newtonianas e pitagóricas. E enfim resolveram se casarconstituir um lar, mais que um lar, um perpendicular.
Convidaram para padrinhoso Poliedro e a Bissetriz.E fizeram planos, equações e diagramas para o futurosonhando com uma felicidade integral e diferencial. E se casaram e tiveram uma secante e três conesmuito engraçadinhos.E foram felizes até aquele dia em que tudo vira afinalmonotonia.
Foi então que surgiu O Máximo Divisor Comumfrequentador de círculos concêntricos,viciosos. Ofereceu-lhe, a ela,uma grandeza absolutae reduziu-a a um denominador comum.Ele, Quociente, percebeuque com ela não formava mais um todo,uma unidade. Era o triângulo, tanto chamado amoroso.Desse problema ela era uma fração, a mais ordinária. Mas foi então que Einstein descobriu a Relatividadee tudo que era espúrio passou a ser moralidadecomo aliás em qualquer sociedade.
Analise as proposições seguintes e assinale a alternativa correta. I. Em “Poesia Matemática”, o autor trata com irreverência e humor a Matemática, ciência considerada rígida, e uma disciplina tida como difícil pela maioria dos alunos. II. O uso do vocabulário próprio da Matemática num poema, ao contrário do que se poderia imaginar, provoca risos nos leitores, por ser algo inusitado. III. Em “Poesia Matemática”, o autor trata de forma caricaturada as relações amorosas, desde o primeiro encontro até a separação. a) Apenas I está correta. b) Apenas III está correta. c) I e II estão corretas. d) I, II, III estão corretas. e) I e III estão corretas.
Em seu contexto habitual, as palavras sublinhadas no poema não estariam grafadas com letra maiúscula. Sobre isso, assinale a alternativa correta. a) O autor utilizou letras maiúsculas, apenas para enfatizar as palavras. b) O autor utilizou-se de uma figura de linguagem denominada prosopopeia ou personificação, que consiste em atribuir sentimentos ou ações próprias dos seres humanos a objetos ou seres inanimados. c) O autor utilizou equivocadamente letras maiúsculas, uma vez que não se trata de substantivos próprios. d) O autor utilizou-se de uma figura de linguagem denominada metáfora, que consiste em atribuir sentimentos ou ações próprias dos seres humanos a objetos ou seres inanimados. e) O autor utilizou-se de licença poética, pois para a poesia não importa o uso da norma culta da língua.
A charge aborda, com bom humor, uma situação vivida por muitos brasileiros. A respeito do texto, pode-se dizer que:
a) elaborou-se um texto novo com base em outro texto já existente, no caso a música que está na mídia. A essa relação denominamos de intertextualidade.b) utilizou-se do termo "assim" que pode ser substituído, sem causar dano à mensagem, por então.c) ao usar o conectivo "se", remete-nos à ideia de que algo, com certeza, acontecerá.d) Os termos "eu" e "te" são pronomes pessoais, pois representam as mesmas pessoas do discurso, funcionando como sujeitos.e) O termo "se" é um conectivo que exprime concessão.
No caminho, com Maiakovski Na primeira noiteEles se aproximamE colhem uma flor de nosso jardim.E não dizemos nada.Na segunda noite,Já não se escondem:Pisam as flores,Matam nosso cão,E não dizemos nada.Até que um diaO mais frágil delesEntra sozinho em nossa casa,Rouba-nos a lua eConhecendo nosso medo,Arranca-nos a voz da garganta.E porque não dissemos nada,Já não podemos dizer nada.(Eduardo Alves da Costa)
A ideia central contida na simbologia do poema pode ser formulada da seguinte maneira: A) Deixar de intervir no tempo oportuno pode gerar prejuízos para o equilíbrio ecológico.B) A tolerância demasiada pode converter em tiranos aqueles que desrespeitam nossos direitos.C) Ou se fala no tempo certo e no momento oportuno ou a única solução desejável é silenciar para sempre.D) Mais importante do que preservar a natureza é garantir, na vida, a possibilidade de falar.E) Boa estratégia para reagir a situações adversas é protelar as decisões, conforme a sequência das dificuldades.
“Ouro, incenso e mirra, esses foram os três presentes que os magos levaram ao Menino Jesus. Os magos não eram três e não eram reis. E provavelmente jamais existiram, mas têm nomes: Baltasar, Gaspar, Melquior. Suas fisionomias lembram as três etnias da humanidade conhecidas na época em que a lenda se formou.Trazidos de Constantinopla para Milão no século V, seus restos mortais ali ficaram até 1164, quando foram levados para a Alemanha. Hoje repousam num dos altares da catedral de Colônia. Mas de quem são aqueles ossos, se eles nunca existiram?” (Deonísio da Silva, A língua nossa de cada dia).O traço central desse fragmento de texto é
(A) a ambiguidade(B) a incoerência(C) a intertextualidade(D) a polissemia(E) a metalinguagem
Vivo do currá pro mato,Sou correto e munto izato,Por farta de zelo e tratoNunca um bezerro morreu.Se arguém me vê trabaiando,A bezerrama curando,Dá pra ficá maginandoQue o dono do gado é eu.
Internet: <www.tanto.com.br/ patativa–clássicos.htm>
Os versos acima são de Patativa do Assaré, poeta popular cearense. Sua linguagema) necessita de correções para ter valor.b) é incorreta porque imita a fala do vaqueiro.c) representa adequadamente a fala dos vaqueirosd) é inadequada para poemas populares.e) representa a fala de um estrangeiro.
Leia:“Muitas vezes, cidadãos são marginalizados por não saberem empregar a norma culta na hora de falar ou de escrever. Esse comportamento é chamado de preconceito lingüístico. A língua é viva e sofre modificações de acordo com o contexto. É um engano pensar que haja certos ou errados absolutos. Há razões históricas para que comunidades inteiras se expressem de uma forma e não de outra. Exigir que todos empreguem a mesma linguagem é um desrespeito às diferenças.” (Sarmento, Leila Lavar. Oficina de Redação. São Paulo: Moderna, 2003 vol. 3, 7ª série, pág. 131.)
Seguindo as idéias do texto, podemos concluir quea) a língua é morta e não sofre modificações.b) a variação lingüística no nosso país é respeitada.c) a linguagem culta é a única língua falada no Brasil.d) muitos cidadãos são marginalizados por não saberem a norma culta.e) a linguagem coloquial não é importante para o Brasil.
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