respostas do questionário de direito penal iii

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FASAM-Faculdade Sul Americana ALUNO: ROGERIO MESSIAS PONTES DIREITO PENAL lll PROF. WILLIAN RESPOSTAS DO QUESTIONARIO 1- Sim, existe. Um exemplo disso é quando uma mãe não alimenta o filho com intenção de matá-lo. 2- A diferença consiste nas hipóteses legais contidas na natureza jurídica do crime. O art. 121, inciso 1º, só haverá atenuante se consistir além do motivo de valor social e moral, o agente agir por impulso de sentimento ou choque emocional sem espaço de tempo entre a injusta provocação e a conduta do agente. 3- Em homicídio culposo existe sim perdão judicial, o juiz poderá revisar e deixar de aplicar a pena, isso se as consequências da infração não atingirem o próprio agente de forma grave que a sanção penal se torne desnecessária no caso. Contrário disso acontece no homicídio doloso, que não comporta a hipótese do perdão judicial, ora o sujeito ativo agiu com a intenção de matar, assumindo o risco de sua conduta. (Homicídio doloso é sancionado pelo Tribunal do Júri) 4- Imprudência- é a conduta positiva que expõe bem juridicamente protegido a perigo ou o lesa. (ex: agente limpa revolver carregado, este dispara e mata seu amigo) Negligência- é a omissão por deixar de fazer algo que deveria ser feito para não expor o bem juridicamente protegido a perigo ou não lesá-lo. (ex: não guardar devidamente arma de fogo que

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FASAM-Faculdade Sul AmericanaALUNO: ROGERIO MESSIAS PONTESDIREITO PENAL lll PROF. WILLIAN

RESPOSTAS DO QUESTIONARIO

1- Sim, existe. Um exemplo disso quando uma me no alimenta o filho com inteno de mat-lo.2- A diferena consiste nas hipteses legais contidas na natureza jurdica do crime. O art. 121, inciso 1, s haver atenuante se consistir alm do motivo de valor social e moral, o agente agir por impulso de sentimento ou choque emocional sem espao de tempo entre a injusta provocao e a conduta do agente.3- Em homicdio culposo existe sim perdo judicial, o juiz poder revisar e deixar de aplicar a pena, isso se as consequncias da infrao no atingirem o prprio agente de forma grave que a sano penal se torne desnecessria no caso. Contrrio disso acontece no homicdio doloso, que no comporta a hiptese do perdo judicial, ora o sujeito ativo agiu com a inteno de matar, assumindo o risco de sua conduta. (Homicdio doloso sancionado pelo Tribunal do Jri)4- Imprudncia- a conduta positiva que expe bem juridicamente protegido a perigo ou o lesa. (ex: agente limpa revolver carregado, este dispara e mata seu amigo)Negligncia- a omisso por deixar de fazer algo que deveria ser feito para no expor o bem juridicamente protegido a perigo ou no les-lo. (ex: no guardar devidamente arma de fogo que encontrada por uma criana, dispara e mata o colega)Impercia- a falta de aptido para o exerccio de arte ou profisso. (ex: cirurgio plstico que mata paciente, por no saber realizar o procedimento corretamente) 5- O homicdio cometido mediante recebimento de prmio ou promessa de prmio a conhecida morte encomendada a um mercenrio, vulgo matador de aluguel. Por se tratar de circunstncias elementar do delito, a mesma se comunica, de forma que tanto aquele que ordenou a prtica do crime, quanto aquele que executou o ato respondem pela infrao penal.6- Sim, quando ocorre participao material, quando algum ajuda a vtima a se matar e finge que aquilo no aconteceu.7- Homicdio Eutansio- a prtica pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurvel de maneira controlada e assistida por especialista. (s ocorre por terceiros).Auxilio a suicdio- a pratica de facilitar a morte de uma pessoa, sendo materialmente ou psicologicamente. 8- sim, se duas pessoas, de comum acordo, praticarem a mesma atividade que de induzir ou instigar uma pessoa a suicidar, sero punidas como coautores ou participe. 9- No, a me em estado puerperal s responde por infanticdio em caso de morte do recm-nascido e tentativa se o resultado no ocorrer.10- Sim, o estado puerperal significa profunda alterao psquica e fsica que provoca transtornos, fazendo com que a mesma se encontre em posio de incapacidade de entender o que est praticando.11- O agente responde na pena do art. 126 duplicada, ou seja de 4 a 8 anos de recluso.12- Sim, o auto aborto admite que o indivduo provoque ou outrem o provoque.13- Sim, deformidade permanente irrelevante se a leso corrigvel por meio de cirurgia plstica.14- No, indica que a vtima fique incapacitada para as ocupaes habituais por mais de 30 dias.15- Configura crime de perigo para a vida, por exemplo, probabilidade de pequena leso na pele (escoriao, equimose superficial) deixa de caracterizar o crime exatamente por sua insignificncia. E crime contra a sade de outrem, exemplo disso se dirijo meu carro com excesso de velocidade e coloco em risco a vida de uma criana que atravessa a rua, sob os olhares de seu pai, um cardiopata, meu delito se limita ao infante (perigo direto e, alm disso, iminente). A par da inexistncia de dolo, registre-se que o perigo sade do pai, ainda que iminente, no se passa de modo direto, mas atravs da criana, deixando assim de caracterizar.16- Qualquer pessoa, at mesmo o desonrado, pode ser sujeito passivo nos crimes contra a honra, pois no se pode conceber a existncia de uma pessoa integralmente desonrada. Menores e loucos (doentes mentais) podem ser vtimas de calnia, pois podem praticar fatos definidos como crime. 17- Exceo de verdade no admitida se o crime for de ao penal privada o ofendido no foi condenado por sentena irrecorrvel; Se o fato imputado for contra o Presidente da Repblica, ou contra chefe de governo estrangeiro, e; Se o crime, embora de ao pblica, o ofendido foi absolvido por sentena irrecorrvel.18- A pessoa jurdica possui honra objetiva, contudo, boa ou m reputao, motivo pelo qual pode ser ofendida e difamada. Mas, na sua reputao, apessoajurdicapode ser atingida, tanto que essa leso reflete em seu patrimnio.19- A difamao se constitui por imputao de fato verdadeiro, permite-se a exceo da verdade nos casos em que o ofendido funcionrio pblico e a ofensa relativa ao exerccio das suas funes (art. 139, pargrafo nico).20- No entanto, no se pode ignorar que o referido incapaz possui imagem e conceito formados perante a sociedade, podendo ser abalados por meio de difamao ou de injria somente.A pessoa jurdica no pode ser sujeito passivo do crime de injria, por lhe faltar a honra subjetiva, patrimnio exclusivo da pessoa humana.21- Se a violncia empregada dor irresistvel, a vtima respondera pelo crime praticado, podendo o autor do constrangimento responder pelo crime praticado em concurso material com o crime de constrangimento ilegal.22- Sim, pode ser cometida por omisso. Ex. Mdico que, estando o paciente em alta, no o libera, retendo-o no hospital ou sanatrio.23- Sequestro- uso de fora ou intimidao, para levar uma pessoa a qualquer lugar que ela no queira ir a fim de obter algum ganho financeiro. No sequestro, pode haver o crcere privado ou no.Por exemplo um sequestro relmpago, h um sequestro e no h crcere privado, a vtima fica em poder dos bandidos, mas no necessariamente em um local preso.Crcere privado- a vtima fica trancada em algum lugar e impedida de sair, sendo sequestrada ou no.Por exemplo um segurana de uma loja, suspeita de algum e mantm a pessoa presa em algum lugar do estabelecimento a fim de constrange-la.24- Sim, s podem ser objeto de furto coisas com valor econmico ou objeto para a vtima. Ex: fotografia, cabelos, carta de amor.25- Em ambos os casos o meio de execuo do crime a fraude. A diferena que no furto mediante fraude o agente ilude a vtima a ele e ele prprio subtrai a coisa e no estelionato o agente ilude a vtima que, espontaneamente, entrega o bem ao agente. No furto mediante fraude o agente quem subtrai a coisa e no estelionato a vtima quem entrega a coisa ao agente (no h subtrao).26- A tentativa definitivamente possvel, por tratar-se de crime material, de modo que deve ser observado o artigo 14, II:diz-se o crime tentado, quando, iniciada a execuo, no se consuma por circunstncias alheias vontade do agente.27- No . O crime imputado a primeira pessoa. Scio no teve aproveito no bem furtado. Se tivesse seria receptador.28- A tentativa plenamente possvel no roubo improprio, haja vista que uma vez j subtrada a coisa mvel alheia, o agente, por circunstncias alheias sua vontade, no consegue fazer emprego da violncia prpria, configura-se o roubo imprprio tentado. A tentativa plenamente possvel no roubo prprio, haja vista que se iniciada a execuo do delito, e este no se consumar por circunstncias alheias vontade do agente, haver o roubo prprio tentado.29- O crime de extorso, a vtima entrega ao agente o bem jurdico. No roubo, o agente subtrai a coisa mediante violncia. Perceba que a diferena concentra-se no fato de a extorso exigir a participao ativa da vtima fazendo alguma coisa, tolerando que se faa ou deixando de fazer algo em virtude da ameaa ou da violncia sofrida. Enquanto que, no roubo o agente atua sem a participao da vtima; na extorso o ofendido colabora ativamente com o autor da infrao penal. Exemplo: o agente para roubar um carro aponta um revlver para a vtima e a manda sair do carro. Na extorso, o agente aponta o revlver para a vtima e a manda assinar folhas em branco do seu talonrio de cheques.30- No, a extorso se consuma no momento em que a vtima, depois de sofrer a violncia ou grave ameaa, realiza o comportamento desejado pelo criminoso. 31- Trata-se de crime FORMAL (tambm chamado de consumao antecipada ou resultado cortado), que seconsuma independentemente da obteno da vantagem indevida recurso no provido.32- Extorso indireta o ato de exigir ou receber, como garantia de dvida, abusando da situao de algum, documento que pode dar causa a procedimento criminal contra a vtima ou contra terceiro. Extorso o ato de obrigar algum a tomar um determinado comportamento, por meio de ameaa ou violncia, com a inteno de obter vantagem, recompensa ou lucro.33- No, pois o ato da extorso s se consuma mediante interesse patrimonial ou econmico.