relatÓrio do administrador da insolvÊncia (art.º...

2015

Nuno Albuquerque

Erguigest – Projectos e

Emp. Imobiliários, Ldª

27-04-2015

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

Tribunal da Comarca de Leiria

Alcobaça – Instância Central

2.ª Sec. Comércio – J2

Processo n.º 1510/14.8TBACB

2

Índice

ÍNDICE ............................................................................................................................... 2

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4

2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE ........................... 5

2.1. IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE ........................................................... 5

2.3. COMISSÃO DE CREDORES ..................................................................... 6

2.4. ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA ....................................................... 7

2.5. DATAS DO PROCESSO .......................................................................... 7

3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA

ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª ............................................................................ 8

3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS ........................................................ 8

3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS .... 8

3.3. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE ATRAVÉS DA INFORMAÇÃO CONTABILISTICA 10

3.4. ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCE A ACTIVIDADE ................................ 14

3.5. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA ..................................................................... 14

4. ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA ........................................................... 15

5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA ............................................ 18

5.1. SITUAÇÃO DA EMPRESA .................................................................... 18

5.2. DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE INSOLVÊNCIA ............ 18

5.4. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES ........ 19

5.4.1. Cenário 1 – Aprovação de elaboração de plano de insolvência ...................19

5.4.2. Cenário 2 – Liquidação imediata...............................................................22

3

6. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO

PROCESSO ..................................................................................................................... 23

6.1. APRESENTAÇÃO DE PLANO ................................................................. 23

6.1. EVENTUAL APLICAÇÃO DO ART.º 232.º DO CIRE .................................... 23

6.1. DIMENSÃO DA EMPRESA ENQUANTO SOCIEDADE ACTIVA ...................... 24

6.2. ANÁLISE COMPARATIVA DOS ACTIVOS EXISTENTES .................................. 24

6.3. CAUSAS DE EVENTUAL DIMINUIÇÃO DO ACTIVO ................................... 25

6.1. CONTRATOS CELEBRADOS COM TERCEIROS .......................................... 25

7. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE) ...................................................... 27

8. LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE) ...................................... 56

4

1. INTRODUÇÃO

Pelo credor Pedro Manuel Sousa Tomás, foi requerida a insolvência de

“Erguigest – Projectos e Empreendimentos Imobiliários, Ldª”, tendo sido

proferida sentença de declaração de insolvência em 25 de Março de 2015.

Nos termos do art.º 155.º do CIRE, o administrador da insolvência deve

elaborar um relatório contendo:

a) A análise dos elementos incluídos no documento referido na alínea c)

do n.º 1 do artigo 24.º;

b) A análise do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião

sobre os documentos de prestação de contas e de informação

financeira juntos aos autos pelo devedor;

c) A indicação das perspectivas de manutenção da empresa do

devedor, no todo ou em parte, da conveniência de se aprovar um

plano de insolvência, e das consequências decorrentes para os

credores nos diversos cenários figuráveis;

d) Sempre que se lhe afigure conveniente a aprovação de um plano de

insolvência, a remuneração que se propõe auferir pela elaboração do

mesmo;

e) Todos os elementos que no seu entender possam ser importantes para

a tramitação ulterior do processo.

Ao relatório devem ser anexados o inventário e a lista provisória de credores.

Assim, nos termos do art.º 155.º do CIRE, vem o administrador apresentar o

seu relatório.

O Administrador da Insolvência

5

2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE

2.1. IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE

SOCIEDADE Erguigest – Projectos e Empreendimentos Imobiliários,

Ldª

NIPC 501 930 213

SEDE Rua Monges de Cister, n.º 4 – 1.º frente, Benedita,

2415-130 Alcobaça

MATRICULA Conservatória do Registo Comercial de Alcobaça

OBJECTO SOCIAL Estudos, projectos de construção, construção civil,

empreendimentos urbanísticos e imobiliários,

construção de imóveis para venda, obras públicas e

compra e venda de imóveis, compra de imóveis

para revenda, gestão e arrendamento de imóveis.

CAPITAL SOCIAL € 625.000,00

Sócio-gerente José dos Santos Primo

Quota € 300.000,00

% 48 %

Sócio Precobel – Projectos e Construções da Benedita, Ldª

Quota € 325.000,00

% 52 %

FORMA DE OBRIGAR Assinatura do gerente José Santos Primo.

6

2.3. COMISSÃO DE CREDORES

Não nomeada.

Nos termos do n.º 1 do art.º 66.º do CIRE a comissão de

credores será composta por três ou cinco membros e dois

suplentes, devendo o encargo da presidência recair de

preferência sobre o maior credor da empresa e a escolha dos

restantes assegurar a adequada representação das várias

classes de credores, com exceção dos credores subordinados .

Assim, genericamente os créditos reclamados sobre a

devedora encontram-se segregados por cinco grandes

conjuntos/classes de credores, designadamente bancos e

outras insti tuições de crédito, trabalhadores, fornecedores,

Estado e outros entes públ icos e cl ientes cujos contratos de

promessa de compra e venda não foram cumpridos, sendo os

seguintes os principais credores de cada uma dessas classes:

Classes de credores Principal credor Valor %

Bancos e outras

instituições de crédito

Caixa Geral de

Depósitos, S. A. 18.160.588,61 € 78,19%

Trabalhadores Marta Vicente Jorge 65.895,26 € 0,28%

Estado e Outros Entes

Públicos

Autoridade Tributária e

Aduaneira 198.042,86 € 0,85%

Clientes

Rosa Maria Pinheiro

Trejeira Lourenço e

marido

88.323,29 € 0,38%

Fornecedores PT Comunicações, S.A 82,62 € 0,0004%

Globalmente os sete maiores credores da insolvente que

reclamaram os respectivos créditos, por ordem decrescente de

crédito, são os seguintes:

7

Note-se que os valores e percentagens referidos vão indicados

sem tomar em consideração eventuais condições suspensivas

e/ou o seu não reconhecimento.

2.4. ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA

Nuno Carlos Lamas de Albuquerque - NIF/NIPC: 188049924

Rua Bernardo Sequeira, 78, 1.º - Apartado 3033 – 4710-358 Braga

Telef: 253 609310 – 253 609330 – 917049565 - 962678733

E-mail: [email protected]

Site para consulta: Informações sobre o processo

http://www.n-insolvencias.com/insolvencias/1510148tbacb;

2.5. DATAS DO PROCESSO

Declaração de Insolvência

Data e hora da prolação: 25-03-2015 pelas 11h30m

Publicado no portal Citius – 26/03/2015

Fixado em 30 dias o prazo para reclamação de créditos.

Assembleia de Credores art.º 155.º CIRE: 08-05-2015 pelas 10h00m

Identificação Classe de crédito Valor %

1 Caixa Geral de Depósitos, S. A. Garantido / Comum 18.160.588,61 € 78,19 %

2 Banco Comercial Português,

S.A.

Garantido / Comum 1.886.926,69 € 8,12 %

3 Novo Banco, S.A.

Garantido / Comum /

Subordinado 1.587.186,11 € 6,83 %

4 Banco Popular, S. A. Garantido / Comum 652.801,33 € 2,78 %

5 Banif – Banco Internacional do

Funchal, S. A.

Garantido / Comum 486.218,18 € 2,09 %

6 Autoridade Tributária e

Aduaneira Privilegiado / Comum 198.042,86 € 0,85 %

7 Barclays Bank Garantido 107.723,06 € 0,46 %

mailto:[email protected]

http://www.n-insolvencias.com/insolvencias/1510148tbacb

8

3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª

3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS

Dispõe a al ínea c) do n.º 1 do artigo 24ª do CIRE que o devedor

deve juntar, entre outros, documento em que se expl icita a

actividade ou actividades a que se tenha dedicado nos últimos

três anos e os estabelecimentos de que seja ti tular, bem como o

que entenda serem as causas da situação em que se encontra.

A devedora procedeu, de acordo com o disposto no nº 1 do

artigo 24º do CIRE, à junção dos seguintes documentos:

a) Plano de Insolvência;

b) IES dos anos e 2011, 2012 e 2013

c) Relação de bens;

d) Contratos de arrendamento;

e) Contratos de promessa de compra e venda.

3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS

TRÊS ANOS

Em referência à actividade a que a sociedade se tenha

dedicado nos últimos três anos de actividade verifica-se que

esta se dedicou à elaboração de estudos, projectos de

construção, construção civil , empreendimentos urbanísticos e

imobil iários, construção de imóveis para venda, obras públ icas e

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compra e venda de imóveis, compra de imóveis para revenda,

gestão e arrendamento de imóveis .

Actualmente a devedora tem em construção dois

empreendimentos nas Caldas da Rainha:

Empreendimento Caldas Shopping e Caldas Of fice,

constituído por fracções destinado a comércio e escritórios.

Empreendimento denominado Artz Plaza, situado no centro

da Caldas e consti tuído por habitação, lojas e garagens;

O empreendimento, denominado Artz Pl aza, está distr ibuído em

2 edifícios A e B, sendo;

Edif icio A

Consti tuída por 3 blocos, bloco 1, 2 e 3;

Com garagem comum;

Cada um dos blocos tem obra executada no montante de

1.718.275,03 euros, 1.005.395,71 euros e 1.660.517,21 euros,

respectivamente, bloco 1, 2 e 3;

A montante de obra a executar para a conclusão dos

blocos é de 1.125.512,48 euros, 821.964,34 euros e

1.443.643,15 euros, respectivamente para os blocos 1, 2 e

3, num total de 3.391.019,97 euros;

Para a obtenção das respectivas l icenças de habitabil idade

é necessário a conclusão da total idade do edifício A.

O edifício é constituído por habitação, comércio e

garagens;

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Edif icio B

Consti tuída por 3 blocos, bloco 4, 5 e 6;

Com garagem comum;

Cada um dos blocos tem obra executada no montante de

929.155,83 euros, 978.608,83 euros e 1.094.148,22 euros,

respetivamente, bloco 4, 5 e 6;

O montante de obra a executar para a conclusão dos

blocos é de 1.027.239,19 euros, 1.084.245,66 euros e

1.234.580,63 euros, respetivamente para os blocos 4, 5 e 6;

Para a obtenção das respetivas l icenças de habitabil idade é

necessário a conclusão da total idade do edifício B.

O edifício é constituído por habitação, comércio e

garagens.

3.3. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE ATRAVÉS DA INFORMAÇÃO

CONTABILISTICA

Actividade

CAE 41100 - Promoção imobiliária (desenvolvimento de projectos

de edif ícios).

A expl icitação da actividade da empresa nos últimos três anos

resul ta, de uma forma mais rigorosa, de uma anál ise à

informação contabil í stica disponíve l da sociedade.

Assim, é possível verificar a evolução do volume de negócios da

insolvente e dos respectivos custos e perdas.

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Nota: Uma vez que ainda não foi real izado o fecho de contas do

ano de 2014, não é possível apurar os valores de inventários,

custo das mercadorias vendidas, resultados l íquidos do período e

total do passivo.

EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS

Ano 2011 2012 2013 2014 (até

Dezembro)

Volume de

Negócios € 421.439,56 € 203.006,37 € 265.377,16 € 115.678,39

Tendo em conta os valores constantes da Tabela supra, constata -se

que o volume de negócios da insolvente diminuiu na ordem dos 37 %

entre os anos de 2011 e 2013.

EVOLUÇÃO DOS CUSTOS E PERDAS

Rubricas 2011 2012 2013

2014 (até

Dezembro)

CMV € 376.178,48 € 371.629,17 € 418.675,65 -----

FSE € 162.263,21 € 274.923,90 € 246.128,45 € 34.404,70

Custos com

o Pessoal € 122.032,64 € 73.344,69 € 77.079,17 € 46.181,88

Outros

Custos e € 236.868,07 € 206.634,53 € 109.478,49 € 314.470,09

12

Perdas

Totais € 897.342,40 € 926.532,29 € 851.361,76 -----

Em relação ao valor das rubricas correspondentes à classe de custos e

perdas, entre os anos 2011 e 2013, estes sofreram uma diminuição de

cerca de 5 %.

RESULTADOS LÍQUIDOS

Ano 2011 2012 2013

Total € 5.382,29 (€ 117.790,48) (€ 226.106,76)

Os resultados l íquidos referentes aos exercícios económicos de 2012 e

2013 são negativos, verif icando-se a falta de rentabi l idade da

sociedade insolvente.

Balanços Históricos

Activos Fixos Tangíveis

Ano 2011 2012 2013 2014 (até

Dezembro)

Total € 5.482.183,78 € 102.037,33 € 77.204,54 € 34.125,08

Verif ica-se que o saldo da rubrica de Activos Fixos Tangíveis

apresenta um valor reduzido, encontrando-se os imóveis pertencentes

à sociedade registados nas rúbricas de Propriedades de Investimento

e Inventários.

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Propriedades de Investimento

Ano 2011 2012 2013 2014 (até

Dezembro)

Total € 1.505.740,29 € 5.351.405,24 € 4.376.470,59 € 4.376.470,59

Existências/Inventários

Ano 2011 2012 2013

Total € 239.417,12 € 160.272,95 € 118.485,21

Verif ica-se uma descida do valor de inventários no período em

análise.

Dívidas de Terceiros/Clientes

Ano 2011 2012 2013

2014 (até

Dezembro)

Total € 703.979,38 € 242.997,09 € 322.036,70 € 195.335,06

Foi disponibi l izada pela insolvente uma l istagem de dívidas de terceiros

de Março de 2015 com um saldo de € 194.050,67.

Verif ica-se que, na sua maioria, os saldos resultam de valores com

cobrança duvidosa ou que carecem de encontros de contas.

14

Passivo

Ano 2011 2012 2013

Total € 16.524.141,75 € 16.057.053,52 € 17.191.291,58

O passivo da insolvente tem vindo a aumentar. Assim, é notória a

situação de insolvência da sociedade.

3.4. ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCE A ACTIVIDADE

A sociedade tem a sua sede registada em instalações

pertencentes à Precobel – Projectos e Construções da Benedita,

Ldª, s itas na Rua Monges de Cister, n.º 4 – 1.º frente, Benedita,

2415-130 Alcobaça.

3.5. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA

Aquelas que serão as causas da insolvência resul tam de uma

anál ise à informação contabil ística disponível da sociedade, bem

como das razões elencadas pela insolvente.

Deste modo, indicam-se os motivos justif icativos que foram

possíveis apurar da actual situação de insolvência da sociedade:

A insolvente recorreu a um Processo Especial de

Revital ização, cujo despacho foi publ icado no portal Citius,

em 1 de Outubro de 2014 e correu termos com o nº

23/14.2T8ACB na Comarca de Leiria, Alcobaça – Instância

Central – 2.ª Secção do Comércio – J1;

15

No âmbito do Processo Especial de Revital ização não foi

possível alcançar acordo com os credores e,

consequentemente, não foi possível a apresentação de um

plano de recuperação, tendo sido o processo especial de

revital ização encerrado.

É notória a degradação dos resultados da insolvente, tendo

passado de um resultado positivo de € 5.382,29, em 2011, a

um resultado negativo de € 226.106,76, em 2013;

Com a diminuição dos rendimentos, a sociedade deixou de

conseguir cumprir com as suas obrigações vencidas, tendo

atingido um elevado nível de endividamento .

Contudo, e apesar de não ter sido aprovado o Plano Especial de

Revital ização é intenção da insolvente a apresentação de um

Plano de Insolvência com o objectivo de conseguir solver todos os

seus compromissos e prosseguir a sua actividade.

4. ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA

No relatório apresentado ao abrigo do art.º 155.º do CIRE, deve o

Administrador da insolvência efectuar uma anál i se do estado da

contabil idade do devedor e a sua opinião sobre os documentos

de prestação de contas e de informação financeira juntos pelo

devedor.

16

A contabil idade da empresa foi processada internamente, sob a

responsabil idade técnica da TOC Sónia Fi l ipa Primo Domingos

com o NIF 219 886 245.

Em termos gerais, a contabil idade tem de transmitir uma imagem

verdadeira e apropriada da real idade económica e financeira da

sociedade e tem de ser compreensível para o conjunto de

entidades com as quais se relaciona, nomeadamente

investidores, empregados, mutuantes, fornecedores, cl ientes,

Estado e outros.

Nos termos do art.º 115.º do CSC, as sociedades comerciais são

obrigadas a dispor de contabil idade organizada nos termos da lei

comercial e fiscal e não são permitidos atrasos na execução da

contabil idade superiores a 90 dias.

Da anál ise dos documentos juntos relativos aos exercícios de 201 1

a 2014, verif ica-se que a contabil idade da sociedade satisfaz os

princípios de natureza comercial e fiscal e permitem apurar,

àquela data, a respectiva verdadeira posição financeira, o que,

foram apresentadas.

EXACTIDÃO DO BALANÇO APRESENTADO

De acordo com o que foi verif icado, concluímos que foram

adoptados os procedimentos contabil í sticos que decorrem do

SNC Sistema de Normal ização Contabil ística.

SITUAÇÃO DA ESCRITURAÇÃO COMERCIAL

As contas dos exercícios de 2011 e 2013 foram depositadas na

Conservatória do Registo Comercial , conforme determinado por

lei.

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CRITÉRIOSVALORIMÉTRICOS

Existências/ Inventários

As existências encontram-se valorizadas ao custo de aquisição,

respeitando o princípio contabil í stico do custo histórico.

Ativos Fixos Tangíveis

Não resul ta dos elementos facultados que os activos fixos

tangíveis não tenham sido contabil izados pelo respectivo valor de

aquisição. Os valores apresentados no balanço não incluem

reaval iações efectuadas ao abrigo dos diplomas legais bem

como reaval iações extraordinárias, conforme referido nos

diplomas legais uti l izados na reaval iação de imobil izado.

18

5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA

5.1. SITUAÇÃO DA EMPRESA

A devedora continua em laboração, manifestando a intenção em

apresentar um plano de insolvência, de forma a reestruturar o

respectivo passivo.

A devedora já elaborou e juntou aos autos um plano de

recuperação que visa a respectiva reestruturação.

O Plano elaborado e submetido a aprovação da assembleia de

credores visa a estrutura orgânica de funcionamento da

sociedade, os investimentos necessários (se existirem), os recursos

humanos necessários (se possível tomando como referência o

quadro actual), a estratégia comercial a uti l izar com vista a

permitir a manutenção da produção e a valorização do know -

how intrínseco da empresa.

Dessa forma procura-se assegurar mercado que a devedora

possui, valorizando as suas mais-val ias capazes de relançar a sua

actividade.

5.2. DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE

INSOLVÊNCIA

Tendo em conta o supra exposto, a possibil idade de manutenção

da empresa será determinada pela vontade dos credores em

19

fazer aprovar um Plano de Insolvência , que integre um plano de

negócios capaz de inverter a s ituação actual da empresa e

rentabil izar o respectivo activo.

Na base desse Plano deverão estar condições um Plano de

Negócios capaz que garanta um volume de negócios que

perspectivasse a recuperação da insolvente.

Num cenário de Insolvência da sociedade dever-se-á considerar

que uma l iquidação “normal” poderia não servir totalme nte os

interesses dos credores, pois a valorização do imobil izado apenas

seria passível de se lograr através do uso da sua venda numa

perspectiva comercial e não de l iquidação.

5.4. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS

CREDORES

5.4.1. Cenário 1 – Aprovação de elaboração de plano de

insolvência

É no contexto da possível recuperação da empresa

através da medida da reestruturação a apresentar em

hipotético plano de insolvência, que os Credores têm

de se pronunciar, em alternativa ao encerramento da

sociedade e à l iquidação do seu activo.

Assim propõe-se:

20

A) CONSTITUIÇÃO DA MASSA INSOLVENTE EM ACTIVIDADE -

EXPLORAÇÃO DA EMPRESA EM PROCESSO DE INSOLVÊNCIA

1) Manutenção em actividade compreendida na

Massa Insolvente.

2) Os cl ientes e fornecedores da massa insolvente e

entidades relacionadas – os fornecedores em geral,

os trabalhadores, as instituições financeiras e as

entidades do sector públ ico estatal – passam a

deter créditos sobre a massa e são pagos por esta.

O pagamento das dívidas da massa insolvente

rege-se/reger-se-á pelo estabelecido nos art. 51.º e

172.º, n.º 2 do C.I .R.E.

B) A ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA EM ACTIVIDADE

1) A gestão será assegurada e da responsabil idade

dos actuais responsáveis da devedora, atenta a

necessidade de se assegurar o know-how

necessário para o prosseguimento da actividade

no sector.

2) Os actos de gestão serão objecto de supervisão e

fiscal ização por parte do Administrador da

Insolvência, pelo que no âmbito do artigo 226.º do

C.I .R.E a remuneração do administrador de

insolvência deverá adequar-se à complexidade

das funções, tendo em conta a complexidade e o

âmbito das dil igências a desenvolver no exercício

21

das funções bem como as contas de exploração

da empresa e os encargos tidos com os respectivos

colaboradores e órgãos sociais, devendo auferir

uma remuneração mensal equivalente a metade

da gerência, a que acrescerão as despesas de

deslocação, desde a sua nomeação até ao

trânsito em julgado da sentença de homologação

do Plano de Insolvência.

3) Assim, no âmbito da supervisão e fiscal ização por

parte do Administrador de Insolvência, deverá ser

necessária a sua expressa autorização para os

seguintes actos:

i) Alienações e aquisições de bens do imobil izado

corpóreo;

i i) Prática de todos os actos de gestão da

Devedora de valor superior a 10.000,00 € (dez mil

euros);

i i i ) Admissão de pessoal e assinatura de

contratos;

iv) Qualquer alteração na organização da

gestão do estabelecimento ou aos contratos que

se encontrem em vigor.

C) APRESENTAÇÃO DE UM PLANO DE INSOLVÊNCIA

1) Suspensão da Liquidação e parti lha da Massa

Insolvente, já que a mesma se torna essencial à

recuperação da Insolvente.

22

2) Convocação da assembleia de credores para

votação do Plano já apresentado pela devedora e

que se encontra junto aos autos .

5.4.2. Cenário 2 – Liquidação imediata

O Cenário de Liquidação dos activos da devedora

determinará o encerramento da empresa e seguintes

consequências:

1) Risco de perda de valor comercial dos bens que

integram o ativo da sociedade;

2) Probabil idade de l iquidação ser encerrada mais

cedo, mas com proventos menores.

Assim, proceder-se-á, no âmbito da l iquidação do activo, à

venda dos activos – equipamentos e stocks – , e recebimento

de cl ientes.

O cenário de l iquidação não deixará de acarretar perdas

substanciais na venda do activo da sociedade.

Al iás, no actual contexto de mercado os bens móveis da

devedora têm um valor muito inferior ao valor contabil í stico

apresentado nos balanços.

Igualmente existe o risco de acentuada deterioração do

valor comercial dos imóveis, que se estima em cerca de 50%

menos que no cenário de continuidade, até porque parte

23

dos imóveis propriedade da devedora se encontram

inacabados.

Estima-se no cenário de l iquidação que os credores comuns

nada receberão.

6. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO

6.1. APRESENTAÇÃO DE PLANO

A devedora já junto aos autos um Plano de insolvência por si

elaborado e requereu que a administração da devedora fosse

assegurada pela actual gerência, nos termos do art.º 224.º, n.º 2,

als. A), b) e c) do CIRE.

6.1. EVENTUAL APLICAÇÃO DO ART.º 232.º DO CIRE

Verif icando o administrador da insolvência que a massa

insolvente é insuficiente para a satisfação das custas do processo

e das restantes dívidas da massa insolvente dá conhecimento do

facto ao juiz – ar t.º 232.º do CIRE.

Ora, nos presentes foram apreendidos bens, não se vislumbrando

a ocorrência do circuns tancial ismo previsto no art.º 232º CIRE.

24

6.1. DIMENSÃO DA EMPRESA ENQUANTO SOCIEDADE ACTIVA

A insolvente, enquanto sociedade activa, apresentou resultados

l íquidos, referentes aos úl timos exercícios económicos em que a

sociedade apresentou contas, ou seja, 2011 a 2013, nos

montantes de € 5.382,29, (€ 117.790,48) e (€ 226.106,76)

6.2. ANÁLISE COMPARATIVA DOS ACTIVOS EXISTENTES

Inventário (Existências)

Verif ica-se uma descida do valor de inventários no período em

análise.

Activos Fixos Tangíveis (Imobilizado corpóreo)

Verif ica-se que o saldo da rubrica de Activos Fixos

Tangíveis apresenta um valor reduzido e decrescente no

período em anál ise, encontrando-se os imóveis

pertencentes à sociedade registados nas rúbricas de

Propriedades de Investimento e Inventários .

Clientes /outras contas a receber (créditos sobre terceiros)

Foi disponibil izada pela insolvente uma l istagem de

dívidas de terceiros de Março de 2015 com um saldo de €

194.050,67.

Verif ica-se que, na sua maioria, os saldos resultam de

valores com cobrança duvidosa ou que carecem de

encontros de contas

25

6.3. CAUSAS DE EVENTUAL DIMINUIÇÃO DO ACTIVO

O activo da sociedade não apresenta alterações s ignif icativas.

6.1. CONTRATOS CELEBRADOS COM TERCEIROS

Foram, aquando da recolha de documentos tendo em vista a elaboração

do presente relatório, apresentados ao Adm. de Insolv. três contratos de

promessa de compra e venda da de compra e venda sobre bens imóveis

registados em nome da devedora e infra identificados no inventário, a saber:

a) contrato de promessa de compra e venda da verba n.º 48 celebrado

com Marta Vicente Jorge em 16 de Janeiro de 2006, com valor de €

205.000,00, do qual faltará pagar o valor de € 103.000,00.

b) contrato de promessa de compra e venda da verba n.º 49 celebrado

com Marta Vicente Jorge em 3 de Março de 2006, com valor de €

120.000,00, do qual faltará pagar o valor de € 2.500,00.

c) contrato de promessa de compra e venda da verba n.º 54 celebrado

com Marta Vicente Jorge em 30 de Julho de 2013, com valor de €

10.000,00, cujo preço deveria ser pago até à data da escritura.

A efectiva realização destes contratos bem como dos pagamentos

decorrentes do mesmo carece de verificação e comprovação contabilística

e documental.

Igualmente carecerão de melhor análise contabilística e documental os

contratos de utilização e arredamento realizados com empresas terceiras, a

saber:

26

a) As verbas n.º 11 e 12 são objecto de um contrato de utilização celebrado

com a Imoloja – Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda.

o Valor da renda mensal: 5% do valor da facturação, iniciando-se os

pagamentos em Abril de 2017.

b) A verba n.º 47 é objecto de um contrato de utilização celebrado com a

Precobel II – Engenharia e Construções, Lda.

o Data de início do contrato: 1 de Fevereiro de 2012

o Duração: seis anos

o Valor da renda mensal: € 1.000,00.

27

7. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE)

Bens Sitos: Rua Raul Proença, 61 a 77 | Caldas da Rainha

Verba 1 (Espaço Comum no piso 1)

Descrição Fotografia Valor

62 Mesas, 130 cadeiras, 4 mesas altas em inox com tampo

em madeira

150,00 €

Verba 2 (Loja 210 – 2.º Andar)


Sistema de central de vídeo vigilância com monitor

“Samsung”, sistema de som, 7 câmaras de videovigilância

75,00 €

28

Nota:

As garagens com os números 208, 209 e 210 são parte integrante do

contrato de utilização das verbas n.º 38 e 39 celebrado com a

Companhia de Seguros Allianz Portugal, S. A.

As garagens com os números 232 e 233 são parte integrante do

contrato de contrato de promessa de compra e venda da verba n.º

49 celebrado com Marta Vicente Jorge

A garagem com o número 217 é parte integrante do contrato de

utilização da verba n.º 47, celebrado com a Precobel II – Engenharia e

Construções, Lda

A garagem com o número 211 é parte integrante do contrato de

arrendamento das verbas n.º 5 e 6, celebrado com Linfe – Moda

Feminina, Lda.

Verba 3 (Cave -2)


563/621 Avos da Fracção Autónoma designada pela letra

“A”, Garagem destinada à recolha de 34 de viaturas ligeiras,

em espaço amplo, com lugares marcados com traço contínuo

de cor amarela e numerados no pavimento de 201 a 233 e

sete arrecadações numeradas de 234 a 240, sendo que o

lugar 207 é destinado ao estacionamento de duas viaturas,

sito Cave -2 na Rua Miguel Bombarda, 64 a 78 e Rua Raul

Proença, 61 a 77, na Freguesia e Concelho de Caldas da

Rainha. Descrito na Conservatória do Registo Predial de

Caldas da Rainha, Freguesia de Caldas da Rainha – Nossa

Senhora do Pópulo sob o n.º 79/19850307 - A e inscrito na

Matriz Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - A da União das

Freguesias de Caldas da Rainha, Nossa Senhora do Pópulo,

Coto e São Gregório.

Valor

Patrimonial

Fracção “A”:

184.934,38 €

Determinado

em 2012

29

Nota: As garagens com os números 101 e 102 são parte integrante do

contrato de contrato de promessa de compra e venda da verba n.º 48

celebrado com Marta Vicente Jorge.

Verba 4 (Cave -1)


59/538 Avos da Fracção Autónoma designada pela letra “B”,

Garagem, destinada à recolha de 23 viaturas ligeiras, em

espaço amplo, com lugares marcados com traço contínuo de

cor amarela e numerados no pavimento de 101 a 120, sendo

os lugares 101, 104 e 120 se destinam a recolha de duas

viaturas cada um e os lugares 102, 104, 112, 114, 116, 118 e

120 são constituídos por um espaço amplo e por uma

arrecadação cada um, identificado com mesmo número do

lugar do estacionamento, sito Cave -1 na Rua Miguel

Bombarda, 64 a 78 e Rua Raul Proença, 61 a 77, na Freguesia

e Concelho de Caldas da Rainha. Descrito na Conservatória

do Registo Predial de Caldas da Rainha, Freguesia de Caldas

da Rainha – Nossa Senhora do Pópulo sob o n.º 79/19850307

- B e inscrito na Matriz Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 -

B da União das Freguesias de Caldas da Rainha, Nossa

Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório.

Valor

Patrimonial

Fracção “B”:

131.220,00 €

Determinado

em 2014

Verba 5 (Lojas 001 – Rés-do-chão)


Fracção Autónoma designada pela letra “E” destinada

Comércio com a área bruta privativa de 81,45 m2, sito na

Rua Miguel Bombarda, 64 a 78 e Rua Raul Proença, 61 a 77

no R/C, na Freguesia e Concelho de Caldas da Rainha.

Descrito na Conservatória do Registo Predial de Caldas da

Rainha, Freguesia de Caldas da Rainha – Nossa Senhora do

Pópulo sob o n.º 79/19850307 - E e inscrito na Matriz Predial

Urbana sob o artigo n.º 5315 - E da União das Freguesias de

Caldas da Rainha, Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São

Valor

Patrimonial

€ 153.260,00

30

Nota: As verbas n.º 5 e 6 encontram-se arrendadas a Linfe – Moda Feminina,

Lda.

Valor da renda mensal: € 1.750,00.

Gregório.



Fracção Autónoma designada pela letra “V” destinada

Comércio com a área bruta privativa de 66,3 m2, sito na Rua

Miguel Bombarda, 64 a 78 e Rua Raul Proença, 61 a 77 no

R/C, na Freguesia e Concelho de Caldas da Rainha. Descrito

na Conservatória do Registo Predial de Caldas da Rainha,

Freguesia de Caldas da Rainha – Nossa Senhora do Pópulo

sob o n.º 79/19850307 – V e inscrito na Matriz Predial

Urbana sob o artigo n.º 5315 - V da União das Freguesias de


Gregório.

Valor

Patrimonial

€ 124.760,00



Fracção Autónoma designada pela letra “H” destinada






sob o n.º 79/19850307 - H e inscrito na Matriz Predial

Urbana sob o artigo n.º 5315 - H da União das Freguesias de


Gregório.

Valor

Patrimonial

€ 73.600,25

31

Nota: As verbas n.º 7, 8 e 9 encontram-se arrendadas ao Barclays Bank, PLC

Data do contrato: 1 de Agosto de 2009

Duração: cinco anos




Fracção Autónoma designada pela letra “I” destinada






sob o n.º 79/19850307 - I e inscrito na Matriz Predial Urbana

sob o artigo n.º 5315 - I da União das Freguesias de Caldas da

Rainha, Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório.

Valor

Patrimonial

€ 102.888,88



Fracção Autónoma designada pela letra “J” destinada






sob o n.º 79/19850307 - J e inscrito na Matriz Predial Urbana

sob o artigo n.º 5315 - J da União das Freguesias de Caldas da


Valor

Patrimonial

€ 71.649,75

32

Verba 10 (Loja 007 – Rés-do-chão)


Fracção Autónoma designada pela letra “L” destinada






sob o n.º 79/19850307 – L e inscrito na Matriz Predial

Urbana sob o artigo n.º 5315 - L da União das Freguesias de


Gregório.

Valor

Patrimonial

€ 54.010,00



Fracção Autónoma designada pela letra “P” destinada Comércio

com a área bruta privativa de 50 m2, sito na Rua Miguel

Bombarda, 64 a 78 e Rua Raul Proença, 61 a 77 no R/C, na

Freguesia e Concelho de Caldas da Rainha. Descrito na

Conservatória do Registo Predial de Caldas da Rainha, Freguesia

de Caldas da Rainha – Nossa Senhora do Pópulo sob o n.º

79/19850307 – P e inscrito na Matriz Predial Urbana sob o

artigo n.º 5315 - P da União das Freguesias de Caldas da Rainha,

Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório.

Valor

Patrimonial

€ 97.608,00

33

Nota: As verbas n.º 11 e 12 são objecto de um contrato de utilização

celebrado com a Imoloja – Sociedade de Mediação Imobiliária, Lda.

Valor da renda mensal: 5% do valor da facturação, iniciando-se os




Fracção Autónoma designada pela letra “R” destinada Comércio

com a área bruta privativa de 51,2 m2, sito na Rua Miguel



Conservatória do Registo Predial de Caldas da Rainha, Freguesia

de Caldas da Rainha – Nossa Senhora do Pópulo sob o n.º

79/19850307 – R e inscrito na Matriz Predial Urbana sob o

artigo n.º 5315 - R da União das Freguesias de Caldas da Rainha,


Valor

Patrimonial

€ 99.952,75



Fracção Autónoma designada pela letra “Q” destinada Comércio com

a área bruta privativa de 20,85 m2, sito na Rua Miguel



Conservatória do Registo Predial de Caldas da Rainha,


sob o n.º 79/19850307 – Q e inscrito na Matriz Predial

Urbana sob o artigo n.º 5315 - Q da União das Freguesias de


Gregório.

Valor

Patrimonial

€ 39.240,00

34



Fracção Autónoma designada pela letra “S” destinada



no R/C, na Freguesia e Concelho de Caldas da Rainha.



Pópulo sob o n.º 79/19850307 – S e inscrito na Matriz Predial

Urbana sob o artigo n.º 5315 - S da União das Freguesias de


Gregório.

Valor

Patrimonial

€ 47.330,00



Fracção Autónoma designada pela letra “T” destinada

Comércio com a área bruta privativa de 34 m2, sito na Rua





sob o n.º 79/19850307 – T e inscrito na Matriz Predial

Urbana sob o artigo n.º 5315 - T da União das Freguesias de


Gregório.

Valor

Patrimonial

€ 63.980,00

35



Fracção Autónoma designada pela letra “U” destinada






sob o n.º 79/19850307 – U e inscrito na Matriz Predial

Urbana sob o artigo n.º 5315 - U da União das Freguesias de


Gregório.

Valor

Patrimonial

€ 73.760,00



Fracção Autónoma designada pela letra “Z” destinada






sob o n.º 79/19850307 – Z e inscrito na Matriz Predial

Urbana sob o artigo n.º 5315 - Z da União das Freguesias de


Gregório.

Valor

Patrimonial

€ 73.950,00

36



Fracção Autónoma designada pela letra “AA” destinada






sob o n.º 79/19850307 – AA e inscrito na Matriz Predial

Urbana sob o artigo n.º 5315 - AA da União das Freguesias de


Gregório.

Valor

Patrimonial

€ 47.800,00



Fracção Autónoma designada pela letra “AB” destinada

Comércio com a área bruta privativa de 28 m2, sito na Rua

Miguel Bombarda, 64 a 78 e Rua Raul Proença, 61 a 77 no 1.º

Andar, na Freguesia e Concelho de Caldas da Rainha.



Pópulo sob o n.º 79/19850307 – AB e inscrito na Matriz

Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - AB da União das



Valor

Patrimonial

€ 52.690,00

37



Fracção Autónoma designada pela letra “AC” destinada



no 1.º Andar, na Freguesia e Concelho de Caldas da Rainha.



Pópulo sob o n.º 79/19850307 – AC e inscrito na Matriz

Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - AC da União das



Valor

Patrimonial

€ 57.300,00



Fracção Autónoma designada pela letra “AD” destinada






Pópulo sob o n.º 79/19850307 – AD e inscrito na Matriz

Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - AD da União das



Valor

Patrimonial

€ 62.940,00

38

Verba 22 (Lojas 104 – 1.º Andar)


Fracção Autónoma designada pela letra “AE” destinada Comércio


Bombarda, 64 a 78 e Rua Raul Proença, 61 a 77 no 1.º Andar, na


Conservatória do Registo Predial de Caldas da Rainha, Freguesia de

Caldas da Rainha – Nossa Senhora do Pópulo sob o n.º 79/19850307

– AE e inscrito na Matriz Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - AE

da União das Freguesias de Caldas da Rainha, Nossa Senhora do

Pópulo, Coto e São Gregório.

Valor

Patrimonial

€ 78.090,00



Fracção Autónoma designada pela letra “AF” destinada Comércio






– AF e inscrito na Matriz Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - AF

da União das Freguesias de Caldas da Rainha, Nossa Senhora do


Valor

Patrimonial

€ 114.120,00

39



Fracção Autónoma designada pela letra “AG” destinada






Pópulo sob o n.º 79/19850307 – AG e inscrito na Matriz

Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - AG da União das



Valor

Patrimonial

€ 134.350,00



Fracção Autónoma designada pela letra “AH” destinada






Pópulo sob o n.º 79/19850307 – AH e inscrito na Matriz

Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - AH da União das



Valor

Patrimonial

€ 55.790,00

40



Fracção Autónoma designada pela letra “AI” destinada Comércio






– AI e inscrito na Matriz Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - AI da

União das Freguesias de Caldas da Rainha, Nossa Senhora do


Valor

Patrimonial

€ 40.930,00



Fracção Autónoma designada pela letra “AJ” destinada Comércio






– AJ e inscrito na Matriz Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - AJ da

União das Freguesias de Caldas da Rainha, Nossa Senhora do


Valor

Patrimonial

€ 84.960,00

41



Fracção Autónoma designada pela letra “AL” destinada






Pópulo sob o n.º 79/19850307 – AL e inscrito na Matriz

Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - AL da União das



Valor

Patrimonial

€ 98.980,00



Fracção Autónoma designada pela letra “AM” destinada






Pópulo sob o n.º 79/19850307 – AM e inscrito na Matriz

Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - AM da União das



Valor

Patrimonial

€ 30.490,00

42



Fracção Autónoma designada pela letra “AQ” destinada






Pópulo sob o n.º 79/19850307 – AQ e inscrito na Matriz

Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - AQ da União das



Valor

Patrimonial

€ 30.200,00



Fracção Autónoma designada pela letra “AN” destinada






Pópulo sob o n.º 79/19850307 – AN e inscrito na Matriz

Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - AN da União das



Valor

Patrimonial

€ 34.720,00

43



Fracção Autónoma designada pela letra “AO” destinada






Pópulo sob o n.º 79/19850307 – AO e inscrito na Matriz

Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - AO da União das



Valor

Patrimonial

€ 36.980,00



Fracção Autónoma designada pela letra “AP” destinada






Pópulo sob o n.º 79/19850307 – AP e inscrito na Matriz

Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - AP da União das



Valor

Patrimonial

€ 74.520,00

44



Fracção Autónoma designada pela letra “AR” destinada






Pópulo sob o n.º 79/19850307 – AR e inscrito na Matriz

Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - AR da União das



Valor

Patrimonial

€ 19.390,00



Fracção Autónoma designada pela letra “AS” destinada

Escritórios e Serviços com a área bruta privativa de 64,4 m2,

sito na Rua Miguel Bombarda, 64 a 78 e Rua Raul Proença, 61

a 77 no 1.º Andar, na Freguesia e Concelho de Caldas da



Senhora do Pópulo sob o n.º 79/19850307 – AS e inscrito na

Matriz Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - AS da União das



Valor

Patrimonial

€ 72.604,70

45



Fracção Autónoma designada pela letra “AT” destinada






Senhora do Pópulo sob o n.º 79/19850307 – AT e inscrito na

Matriz Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - AT da União das



Valor

Patrimonial

€ 86.921,70



Fracção Autónoma designada pela letra “AU” destinada

Escritórios e Serviços com a área bruta privativa de 41 m2 e

área bruta dependente 3,05 m2, sito na Rua Miguel

Bombarda, 64 a 78 e Rua Raul Proença, 61 a 77 no 1.º Andar,

na Freguesia e Concelho de Caldas da Rainha. Descrito na



sob o n.º 79/19850307 – AU e inscrito na Matriz Predial

Urbana sob o artigo n.º 5315 - AU da União das Freguesias de


Gregório.

Valor

Patrimonial

€ 47.256,40

46

Nota: As verbas n.º 38 e 39 são objecto de um contrato de utilização

celebrado com a Companhia de Seguros Allianz Portugal, S. A.

Data de início do contrato: 1 de Fevereiro de 2012



Fracção Autónoma designada pela letra “AX” destinada

Escritórios e Serviços com a área bruta privativa de 59,35 m2

e área bruta dependente 6,5 m2, sito na Rua Miguel





sob o n.º 79/19850307 – AX e inscrito na Matriz Predial

Urbana sob o artigo n.º 5315 - AX da União das Freguesias de


Gregório.

Valor

Patrimonial

€ 61.000,00



Fracção Autónoma designada pela letra “AZ” destinada







sob o n.º 79/19850307 – AZ e inscrito na Matriz Predial

Urbana sob o artigo n.º 5315 - AZ da União das Freguesias de


Gregório.

Valor

Patrimonial

€ 72.378,10

47

Duração: seis anos




Fracção Autónoma designada pela letra “BB” destinada

Escritórios e Serviços com a área bruta privativa de 37,2 m2 e






sob o n.º 79/19850307 – BB e inscrito na Matriz Predial

Urbana sob o artigo n.º 5315 - BB da União das Freguesias de


Gregório.

Valor

Patrimonial

€ 40.221,50



Fracção Autónoma designada pela letra “BC” destinada







sob o n.º 79/19850307 – BC e inscrito na Matriz Predial

Urbana sob o artigo n.º 5315 - BC da União das Freguesias de


Gregório.

Valor

Patrimonial

€ 63.820,00

48



Fracção Autónoma designada pela letra “BD” destinada






Senhora do Pópulo sob o n.º 79/19850307 – BD e inscrito na

Matriz Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - BD da União

das Freguesias de Caldas da Rainha, Nossa Senhora do


Valor

Patrimonial

€ 59.900,00



Fracção Autónoma designada pela letra “BE” destinada






Senhora do Pópulo sob o n.º 79/19850307 – BE e inscrito na

Matriz Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - BE da União das



Valor

Patrimonial

€ 55.820,00

49



Fracção Autónoma designada pela letra “BF” destinada






Senhora do Pópulo sob o n.º 79/19850307 – BF e inscrito na

Matriz Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - BF da União das



Valor

Patrimonial

€ 25.979,00



Fracção Autónoma designada pela letra “BH” destinada







sob o n.º 79/19850307 – BH e inscrito na Matriz Predial

Urbana sob o artigo n.º 5315 - BH da União das Freguesias de


Gregório.

Valor

Patrimonial

€ 20.023,75

50

Nota: A verba n.º 47 é objecto de um contrato de utilização celebrado com

a Precobel II – Engenharia e Construções, Lda.

Data de início do contrato: 1 de Abril de 2014

Duração: seis anos



Fracção Autónoma designada pela letra “BJ” destinada







sob o n.º 79/19850307 – BJ e inscrito na Matriz Predial

Urbana sob o artigo n.º 5315 - BJ da União das Freguesias de


Gregório.

Valor

Patrimonial

€ 46.525,10



Fracção Autónoma designada pela letra “BL” destinada






Senhora do Pópulo sob o n.º 79/19850307 – BL e inscrito na

Matriz Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - BL da União das



Valor

Patrimonial

€ 48.327,60

51

Valor da renda mensal: € 100,00, quando a ocupação do espaço

comercial for inferior a 50% ou € 250,00 quando a ocupação do

espaço comercial for igual ou superior a 60%, iniciando-se os


Nota: Foi apresentado ao Adm. Insolv. um contrato de promessa de compra

e venda da verba n.º 48 celebrado com Marta Vicente Jorge em 16 de

Janeiro de 2006, com valor de € 205.000,00, do qual faltará pagar o valor de

€ 103.000,00.

A efectiva realização deste contrato bem como dos pagamentos


e documental.

Verba 48 (Apartamento T4 – 5.º Andar)


Fracção Autónoma designada pela letra “BU” destinada

habitação, Apartamento T4 com a área bruta privativa de

269,3 m2 e área bruta dependente 16,21 m2, sito na Rua





Pópulo sob o n.º 79/19850307 – BU e inscrito na Matriz

Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - BU da União das



Valor

Patrimonial

€ 227.040,00

52


e venda da verba n.º 49 celebrado com Marta Vicente Jorge em 3 de

Março de 2006, com valor de € 120.000,00, do qual faltará pagar o valor de €

2.500,00.



e documental.

Verba 49 (Apartamento T3 – 3.º Andar)


Fracção Autónoma designada pela letra “BX” destinada

habitação, Apartamento T3 com a área bruta privativa de

183,84 m2 e área bruta dependente 7,56 m2, sito na Rua





Pópulo sob o n.º 79/19850307 – BX e inscrito na Matriz

Predial Urbana sob o artigo n.º 5315 - BX da União das



Valor

Patrimonial

€ 154.120,00



53

19 Mesas metálicas com tampo em madeira, 54 cadeiras

metálicas, 1 credencia em ferro de encostar, 1 moldura, 1

balcão frigorifico “Jordao” com 3 portas, vitrine com

frigorifico “Jordao”, máquina de cerveja “Unicer”, frigorifico

com dispensador de cerveja “Superbock”, banca em inox, 2

pias em inox, máquina de lavar “Silanos”, esquentador

“Cointra”, balde para lixo em inox, arca em inox “Marecos”,

arca em inox vertical, arca frigorifica vertical, 2 bancas com

pias em inox armários em inox, balcão em inox com 2 potas,

fogão com 4 bocas, grelhador em inox “Gresilva”, 2 bancas

em inox, diversas louças, Hot em inox, lava mãos em inox,

vestiário em plástico.

3.500,00 €



1 Balcão frigorifico “Jordao”, 2 bancas em inox uma com pia,

balcão em inox. 400,00 €



3 Estantes em plástico, lote de copos em vidro, tabuleiros,

taças, 1 balcão frigorifico “Jordao” semidesmantelado, 2

bancas em inox, pina em inox, banca em inox, banca com pia

em inox, balde em inox, caro de tabuleiros em inox, 2

estantes em plástico.

250,00 €

55

Bens Sitos: Entre a Rua Dr. Leonel Sotto Mayor e a Rua de Olivença | Caldas da Rainha

Bens Sitos: Quinta do Negrelho | Caldas da Rainha

Verba 53


Prédio Urbano – Terreno para construção com área total de

2.514 m2 tendo área descoberta de 2.514 m2 situado na

Encosta do Sol, entre a Rua Dr. Leonel Sotto Mayor e a Rua

de Olivença, Freguesia de Caldas da Rainha – Nossa Senhora

do Pópulo, Concelho de Caldas da Rainha. Confrontações:

Norte e Nascente – Município de Caldas da Rainha; Sul –

Arruamento e Poente – Rua Dr. Leonel Sotto Mayor. Descrito



sob o n.º 3867/20070810 e inscrito na Matriz Predial Urbana

sob o artigo n.º 5509 da União das Freguesias de Caldas da


Valor

Patrimonial:

2.897.067,51€

determinado

em 2013

Verba 54


Prédio Rústico – Terra de semeadura e eucaliptal com área

total de 13.774,82 m2 tendo área descoberta de 13.774,82

m2 situado na Quinta do Negrelho, Freguesia de Caldas da

Rainha – Nossa Senhora do Pópulo, Concelho de Caldas da

Rainha. Confrontações: Norte – Rua e Lote 11; Sul – Abílio

Batista Pedro e António Maria; Nascente – Joaquim Marcos

Pereira Jacinto e Poente – Luís Alves Hermenegildo. Descrito


Freguesia de Caldas da Rainha – Santo Onofre sob o n.º

1272/19951018 e inscrito na Matriz Predial Rústica sob o

artigo n.º 2268 da União das Freguesias de Caldas da Rainha,


Valor

Patrimonial:

95.53 €

determinado

em 1989

56


e venda da verba n.º 54 celebrado com Marta Vicente Jorge em 30 de Julho

de 2013, com valor de € 10.000,00, cujo preço deveria ser pago até à data

da escritura.



e documental.

8. LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE)

Em anexo.

relatÓrio do administrador da insolvÊncia (art.º...

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