relatÓrio do administrador da insolvÊncia (art.º...

Informações sobre o processo http://www.n-insolvencias.com/insolvencias/1808160t8gmr

2016

Nuno Albuquerque

Caliken, Ldª

11-05-2016

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

Tribunal da Comarca de Braga

Guimarães - Inst. Central

1.º Secção Comércio – J2

Processo n.º 1808/16.0T8GMR

Rua Bernardo Sequeira, 78, 1.º - Apartado 3033 – 4715-671 Braga Telef: +351253609310 | +351253609330 Fax: +351253609311

[email protected] - www.n-insolvencias.com


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Índice

ÍNDICE ............................................................................................................................... 2

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4

2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE ........................... 5

2.1. IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE ........................................................... 5

2.2. COMISSÃO DE CREDORES ..................................................................... 5

2.3. O ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA .................................................... 6

2.4. DATAS DO PROCESSO .......................................................................... 6

3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA

ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª ............................................................................ 7

3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS ........................................................ 7

3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS . 8

3.3. ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCIA A ACTIVIDADE ............................... 12

3.4. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA .................................................................. 12

4. ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO

DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA ........................................................... 13

5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA ............................................ 15

5.1. SITUAÇÃO DA EMPRESA .................................................................... 15

5.2. DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE INSOLVÊNCIA ............ 15

5.3. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES ........ 16

6. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO

19

6.1. DA APREENSÃO DE BENS ................................................................... 19




3

6.2. DIMENSÃO DA EMPRESA ENQUANTO SOCIEDADE ACTIVA ...................... 19

6.3. ANÁLISE COMPARATIVA DOS ACTIVOS EXISTENTES ............................... 19

6.4. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA .............................. 20

7. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE) ...................................................... 21

8. LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE) ...................................... 22




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1. INTRODUÇÃO

A devedora “Caliken, Ldª” apresentou-se à insolvência, tendo sido proferida

sentença em 31 de março de 2016.

Nos termos do art.º 155.º do CIRE, o administrador da insolvência deve

elaborar um relatório contendo:

a) A análise dos elementos incluídos no documento referido na alínea c)

do n.º 1 do artigo 24.º;

b) A análise do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião

sobre os documentos de prestação de contas e de informação

financeira juntos aos autos pelo devedor;

c) A indicação das perspectivas de manutenção da empresa do

devedor, no todo ou em parte, da conveniência de se aprovar um

plano de insolvência, e das consequências decorrentes para os

credores nos diversos cenários figuráveis;

d) Sempre que se lhe afigure conveniente a aprovação de um plano de

insolvência, a remuneração que se propõe auferir pela elaboração do

mesmo;

e) Todos os elementos que no seu entender possam ser importantes para

a tramitação ulterior do processo.

Ao relatório devem ser anexados o inventário e a lista provisória de credores.

Assim, nos termos do art.º 155.º do CIRE, vem o administrador apresentar o

seu relatório.

O Administrador da Insolvência




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2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE

2.1. IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE

SOCIEDADE Caliken, Ldª

NIPC 507 638 948

SEDE Rua do Souto Novo, n.º 100, 4820-749 Arões (São

Romão)

MATRICULA Conservatória do Registo Predial / Comercial de Fafe

OBJECTO SOCIAL Colocação de pisos e revestimentos. Comércio por

grosso de madeira em bruto e produtos derivados,

nomeadamente folheados, contraplacados,

aglomerados de partículas, painéis de fibra de

madeira e de parqueteria.

CAPITAL SOCIAL € 10.000,00

Sócio Manuel Novais de Oliveira

Quota € 2.500,00

Quota € 2.500,00

% 50 %

Sócio-gerente Jerónimo José Martins de Oliveira

Quota € 2.500,00

% 25 %

Sócio-gerente José Fernando Martins de Oliveira

Quota € 2.500,00

% 25 %

Gerente Maria de Fátima Martins de Oliveira

FORMA DE OBRIGAR Intervenção conjunta de dois gerentes

2.2. COMISSÃO DE CREDORES

Não nomeada




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2.3. O ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA

Nuno Albuquerque

NIF/NIPC: 188049924

Rua Bernardo Sequeira, 78, 1.º - Apartado 3033 – 4710-358 Braga

Telef: 253 609310 – 253 609330 – 917049565 - 962678733

E-mail: [email protected]

Site para consulta: Informações sobre o processo

http://www.n-insolvencias.com/insolvencias/1808160t8gmr;

2.4. DATAS DO PROCESSO

Declaração de Insolvência:

Data e hora da prolação: 31-03-2016 pelas 16h45m

Publicado no portal Citius – 4 de abril de 2016

Fixado em 30 dias o prazo para reclamação de créditos.

mailto:[email protected]




7

3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª

3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS

Dispõe a al ínea c) do n.º 1 do artigo 24ª do CIRE que o devedor

deve juntar, entre outros, documento em que se expl icita a

actividade ou actividades a que se tenha dedicado nos úl timos

três anos e os estabelecimentos de que seja titular, bem como o

que entenda serem as causas da situação em que se encontra.

Após ser notificada a devedora, nos termos dos art.ºs 29.º, n.º 2 e

83.º do CIRE, para proceder à entrega ao signatário dos

documentos referidos no n.º 1 do artigo 24.º do CIRE, foram

disponibil izados os seguintes documentos:

a) Certidão Permanente;

b) Relação de credores;

c) Relação de ações pendentes;

d) Documento expl icativo das causas da insolvência;

e) Relação de bens;

f) Acta onde consta a del iberação da apresentação à

insolvência da devedora;

g) IES dos anos de 2012, 2013 e 2014;

h) Password de acesso ao portal das finanças;

i) Balancete analí tico acumulado de Dezembro de 2015.




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3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS

ÚLTIMOS TRÊS ANOS

Em referência à actividade a que a sociedade se tenha

dedicado nos últimos três anos de actividade e tendo por base

os elementos facultados pela insolvente a mesma dedicou-se à

colocação de pisos e revestimentos , comércio por grosso de

madeira em bruto e produtos derivados, nomeadamente

folheados, contraplacados, aglomerados de partículas, paineis

de fibra de madeira e de parqueteria .

CAE Principal 43330 – Revestimento de pavimentos e de paredes

CAE Secundário(1) 46731 – Comércio por grosso de madeira em

bruto e de produtos derivados

Contudo, a expl icitação da actividade da empresa nos últimos

três anos resul ta, de uma forma mais rigorosa, de uma anál ise à

informação contabil í stica disponível da sociedade.

Assim, é possível verificar a evolução do volume de negócios da

insolvente e dos respectivos custos e perdas.

EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS

Ano 2012 2013 2014 2015

(Balancete)

Volume de

Negócios € 78.864 ,00 € 150.432 ,72 € 111.950 ,22 € 22.565 ,00




9

Tendo em conta os valores constantes da Tabela supra,

constata-se que o volume de negócios da insolvente diminuiu na

ordem dos 85 % entre os anos de 2013 e 2015.

EVOLUÇÃO DOS CUSTOS E PERDAS

Rubricas 2012 2013 2014

2015

(Balancete)

CMV € 34.237 ,83 € 67.791 ,61 € 12.680 ,12 - - - - -

FSE € 1.422 ,91 € 22.035 ,69 € 1.297 ,78 € 168.066 ,34

Custos com

o Pessoal € 59.105 ,82 € 32.730 ,77 € 26.198 ,66 € 18.098 ,83

Outros

Custos e

Perdas

€ 544,25 € 6.775 ,32 € 7.239 ,07 € 16.714 ,29

Totais € 95.310 ,81 € 129.333 ,39 € 47.415 ,63 - - - - -

Em relação ao valor das rubricas correspondentes à classe de

custos e perdas, entre os anos 2013 e 2014, estes sofreram uma

diminuição de cerca de 63 %.

RESULTADOS LÍQUIDOS

Ano 2012 2013 2014

Total (€ 19.421,24) € 19.213,10 € 63.773,33




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Os resul tados l íquidos referentes aos exercícios económicos de

2013 e 2014 são positivos, sendo que o resul tado do ano de 2015

será negativo em, pelo menos, € 180.314,46, verif icando-se uma

descida acentuada da rentabil idade da sociedade insolvente.

Balanços Históricos

Activos Fixos Tangíveis

Ano 2012 2013 2014

2015

(Balancete)

Total € 24.135,38 € 21.910,29 € 16.642,59 € 0,00

O valor da rúbrica de ativos f ixos tangíveis diminuiu abruptamente

no ano de 2015, sendo que apenas restaram bens totalmente

depreciados e com valor zero a nível contabil í stico.

Estão em curso di l igências complementares no sentido de aferir a

natureza, destino, tipo de negócio concretizado e destino do

valor recebido pelos bens em causa.

Existências/Inventários

Ano 2012 2013 2014

2015

(Balancete)

Total € 38.522,59 € 0,00 € 0,00 € 0,00

Esta rúbrica não apresenta qualquer saldo desde o ano de 2012 .




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Dívidas de Terceiros/Clientes

Ano 2012 2013 2014

2015

(Balancete)

Total € 80.683 ,75 € 88.708 ,76 € 118.230 ,25 € 0,00

O valor da rúbrica de cl ientes é nulo no ano de 2015, sendo que

não se verificam perdas por imparidade registadas na

contabil idade.

Estão em curso dil igências complementares no sentido de aferir

as operações que estiveram na origem de ta l alteração e

eventual destino do valor recebido.

Outros ativos correntes (Accionistas / sócios)

Ano 2012 2013 2014

2015

(Balancete)

Total € 239,35 € 55.239 ,35 € 55.000 ,00 € 51.676 ,47

Foram encetadas dil igências complementares no sentido de aferir

a cobrabil idade do montante em causa.

Passivo

Ano 2012 2013 2014

Total € 76.606.24 € 79.510,39 € 97.876,97




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O passivo da insolvente tem um valor significativo e é superior ao

activo. Assim, é notória a si tuação de insolvência da sociedade.

3.3. ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCIA A ACTIVIDADE

A sociedade tem a sede registada em instalações cedidas pela

sociedade “Carpintães – Carpintaria, Ldª” , s itas na Rua do Souto

Novo, n.º 100, 4820-749 Arões (São Romão).

3.4. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA

A empresa apresentou-se voluntariamente à insolvência.

Deste modo, indicam-se os motivos justif icativos que foram

possíveis apurar da actual situação de insolvência da sociedade,

elencadas na petição inicial :

A devedora iniciou a sua actividade em fevereiro de 2007,

tendo verif icado dificuldades nos últimos exercícios

económicos;

A insolvente não se encontra a laborar desde o passado dia

31 de março;

A insolvente laborava nas instalações da sociedade

“Carpintães – Carpintaria, Ldª”, sendo que também esta foi

declarada insolvente em 31 de março de 2016 ;

De referir que a gerência da insolvente já coincidiu com a

desta úl tima sociedade;




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Nas buscas real izadas pelo signatário, foram local izados os

bens móveis infra descritos no inventário ;

Importa esclarecer as dúvidas suscitadas aquando da

anál ise da contabil idade da insolvente para aferir a

existência de mais bens ou créditos de que esta seja

detentora.

4. ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA

No relatório apresentado ao abrigo do art.º 155.º do CIRE, deve o

Administrador da insolvência efectuar uma anál i se do estado da

contabil idade do devedor e a sua opinião sobre os documentos

de prestação de contas e de informação financeira juntos pelo

devedor.

A contabil idade da empresa foi processada, sob a

responsabil idade técnica do TOC, com o NIF 195 837 851.

Em termos gerais, a contabil idade tem de transmitir uma imagem

verdadeira e apropriada da real idade económica e financeira da

sociedade e tem de ser compreensível para o conjunto de

entidades com as quais se relaciona, nomeadamente

investidores, empregados, mutuantes, fornecedores, cl ientes,

Estado e outros.

Nos termos do art.º 115.º do CSC, as sociedades comerciais são

obrigadas a dispor de contabil idade organizada nos termos da lei




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comercial e fiscal e não são permitidos atrasos na execução da

contabil idade superiores a 90 dias.

Da anál ise dos documentos juntos relativos aos exercícios de 2012

a 2014, não foi possível apurar se a contabil idade da sociedade

satisfaz os princípios de natureza comercial e fiscal e permitem

apurar, àquela data, a respectiva verdadeira posição financeira.

SITUAÇÃO DA ESCRITURAÇÃO COMERCIAL

As contas dos exercícios de 2012 foram depositadas na

Conservatória do Registo Comercial , conforme determinado

por lei.

Nota : As contas dos anos de 2013 e 2014 não foram

depositadas na CRC.




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5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA

5.1. SITUAÇÃO DA EMPRESA

Tendo em conta o cenário atual, não é expectável a

recuperação da devedora.

Com efeito, a empresa apresentou-se voluntariamente à

insolvência e não se encontra a laborar.

No entanto, a insolvente não fez cessar os contratos com os seus

trabalhadores Sérgio Paulo Rodrigues de Sousa e Leandro Miguel

Lopes da C. Rainha, pelo que irá o Adm. Insolv., com a

del iberação de encerramento do estabelecimento a tomar em

assembleia de credores, comunicar a cessação de tais contratos

com data da declaração de insolvência.

5.2. DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE

INSOLVÊNCIA

Após recolhas de elementos sobre a sociedade e informações

recolhidas, não foi possível reunir condições para vir a ser

apresentado um Plano de Insolvência.

Assim, tendo em conta as informações supra referidas, apenas se

poderá concluir pela impossibi l idade de manutenção da

empresa.




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Nada foi junto aos autos que permita sustentar a inversão

daquela situação.

Assim sendo, entende-se por inexequível um qualquer plano de

recuperação.

5.3. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS

CREDORES

A assembleia de credores de apreciação do relatório del ibera

sobre o encerramento ou manutenção em actividade do

estabelecimento ou estabelecimentos compreendidos na massa

insolvente.

O signatário encetou dil igências no sentido de averiguar a

existência de bens no património da insolvente, nomeadamente

junto da Conservatória do Registo Predial e Automóvel , tendo

sido local izados os bens infra descritos no inventário .

Acresce que se encontram a decorrer dil igências

complementares no sentido de ver esclarecidas as seguintes

questões:

O valor da rúbrica de ativos f ixos tangíveis diminuiu

abruptamente no ano de 2015, sendo que apenas restaram

bem totalmente depreciados.

Importa aferir a natureza, destino, tipo de negócio

concretizado e destino do valor recebido pelos bens em causa.




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O valor da rúbrica de cl ientes é nulo no ano de 2015, sendo

que não se verif icam perdas por imparidade registadas na

contabil idade.

Importa aferir quais as operações que estiveram na origem de

tal alteração e eventual destino do valor recebido.

Encontra-se registado um valor de € 51.676,47 na rúbrica de

Outros ativos correntes (Accionistas / sócios) sendo necessário

apurar a cobrabil idade do montante em causa.

Igualmente deverá ser apresentada expl icação sobre o motivo

para a inexistência da cessação dos contratos de trabalho

com Sérgio Paulo Rodrigues de Sousa e Leandro Miguel Lopes

da C. Rainha.

Sem prejuízo, e por ora, o cenário possível que se apresenta para

os credores é no sentido da l iquidação do activo.

Assim, considerando que:

1. De acordo com a percepção recolhida pel o Administrador

de Insolvência, e tendo em atenção as anál ises já referidas,

e expl icitadas acima, não nos parece que a Insolvente

tenha qualquer capacidade económica ou financeira de

poder vir a solver os seus compromissos;

2. É notória a situação de insolvência e a insuficiência de

valores activos face ao Passivo acumulado;

3. Não havendo por parte dos Credores ou qualquer

legitimado intenção de apresentação de um Plano de

Insolvência;




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o Administrador da Insolvência propõe, nos termos do art.º 156.º

do CIRE:

a) O encerramento definit ivo do estabelecimento onde a

insolvente prestava a sua actividade;

b) O início da l iquidação do activo que venha a ser

apreendido para a massa insolvente;

c) A notif icação da AT autoridade tr ibutária e aduaneira –

Serviço de Finanças -, para que, proceda oficiosamente à

cessação imediata da actividade da Insolvente, em sede

de IVA e de Imposto sobre o Rendimento de Pessoas

Colectivas (I .R.C.), de acordo com do nº 3, do art. 65º do

C.I .R.E. (com a redacção da Lei nº 16/2012, de 20 de

Abril ), sendo que tal cessação deverá ser reportada à

data de declaração da insolvência, ou seja, 31 de março

de 2016.




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6. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO

6.1. DA APREENSÃO DE BENS

O signatário encetou dil igências no sentido de averiguar a

existência de bens no património da insolvente, nomeadamente

junto da Conservatória do Registo Predial e Automóvel , tendo

sido local izados os bens infra descritos no inventário.

6.2. DIMENSÃO DA EMPRESA ENQUANTO SOCIEDADE ACTIVA

Nos úl timos exercícios económicos em que a sociedade elaborou

a declaração modelo 22 de IRC, ou seja, 2012 a 2014 e em que se

manteve como sociedade activa, os resul tados l íquidos foram nos

montantes de (€ 19.421,24) , € 19.213,10 e € 63.773,33 ,

respectivamente.

6.3. ANÁLISE COMPARATIVA DOS ACTIVOS EXISTENTES

O valor da rúbrica de ativos f ixos tangíveis diminuiu

abruptamente no ano de 2015, sendo que apenas restaram

bem totalmente depreciados.

Importa aferir a natureza, destino, tipo de negócio

concretizado e destino do valor recebido pelos bens em causa.




20

O valor da rúbrica de cl ientes é nulo no ano de 2015, sendo

que não se verif icam perdas por imparidade registadas na

contabil idade.

Importa aferir quais as operações que estiveram na origem de

tal alteração e eventual destino do valor recebido.

Encontra-se registado um valor de € 51.676,47 na rúbrica de

Outros ativos correntes (Acionistas / sócios) sendo necessário

apurar a cobrabil idade do montante em causa.

6.4. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA

Caso disponha de elementos que justif iquem a abertura do

incidente de qual ificação da insolvência, na sentença que

declarar a insolvência, o juiz declara aberto o incidente de

qual ificação, com caráter pleno ou l imitado – cfr. al . i) do art.º

36.º do CIRE.

Nos presentes autos a sentença que decretou a insolvência

não foi declarado, desde logo, aberto aquele incidente.

Assim, nos termos do n.º 1 do art.º 188.º do CIRE, até 15 dias

após a real ização da assembleia de apreciação do relatório,

a administradora da insolvência ou qualquer interessado

deverá alegar, fundamentadamente, por escrito, em

requerimento autuado por apenso, o que tiver por

conveniente para efeito da qual ificação da insolvência como

culposa e indicar as pessoas que devem ser afetadas por tal

qual ificação, cabendo ao juiz conhecer dos factos alegados




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e, se o considerar oportuno, declarar aberto o incidente de

qual ificação da insolvência, nos 10 dias subsequentes.

7. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE)

Rua do Souto Novo n.º 100 | Arões (S. Romão) - Fafe

Verba 1

Descrição Fotografia Valor

1 Computador de linha branca (avariado), 1 Compressor

“MECATER” de 25 litros (avariado), 1 Serra “DEWALT”

(avariada), 1 pistola pneumática de cor vermelha (avariada)

5,00 €

Verba 2


1 Gerador de cor vermelha “HDY 5000LXT” de 4.2 KVA em

estado usado

300,00 €




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8. LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE)

Em anexo

Verba 3


1 Máquina de polir soalho “LOAGLER HUMMER”, de cor

verde em estado usado

300,00 €

relatÓrio do administrador da insolvÊncia (art.º...

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