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Informações sobre o processo http://www.n-insolvencias.com/insolvencias/5777156t8gmr
2015
Deolinda Ribas
Victor & Cristina, Ldª
25-11-2015
RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)
Tribunal da Comarca de Braga
Guimarães – Instância Central
1.ª Sec. Comércio – J2
Processo n.º 5777/15.6T8GMR
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Índice
ÍNDICE ............................................................................................................................... 2
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4
2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE ........................... 5
2.1. IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE ........................................................... 5
2.3. COMISSÃO DE CREDORES ..................................................................... 5
2.4. ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA ..................................................... 6
2.5. DATAS DO PROCESSO .......................................................................... 6
3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA
ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª ............................................................................ 6
3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS ........................................................ 6
3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS TRÊS ANOS .... 7
3.4. ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCE A ACTIVIDADE ................................ 11
3.5. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA ..................................................................... 11
4. ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO
DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA ........................................................... 13
5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA ............................................ 14
5.1. SITUAÇÃO DA EMPRESA .................................................................... 14
5.2. DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE INSOLVÊNCIA ............ 15
5.4. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS CREDORES ........ 15
5.4.1. Cenário 1 – Aprovação de elaboração de plano de insolvência 15
5.4.2. Cenário 2 – Liquidação imediata ................................................ 18
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6. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO
PROCESSO ..................................................................................................................... 19
6.1. EVENTUAL APLICAÇÃO DO ART.º 232.º DO CIRE .................................... 19
6.4. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA .................................. 19
6. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE) ...................................................... 21
7. LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE) ...................................... 21
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1. INTRODUÇÃO
Pelo credor Maria Manuela Carvalho da Silva, foi requerida a insolvência de
“Victor & Cristina, Ldª”, tendo sido proferida sentença de declaração de
insolvência em 12 de Outubro de 2015.
Nos termos do art.º 155.º do CIRE, o administrador da insolvência deve
elaborar um relatório contendo:
a) A análise dos elementos incluídos no documento referido na alínea c)
do n.º 1 do artigo 24.º;
b) A análise do estado da contabilidade do devedor e a sua opinião
sobre os documentos de prestação de contas e de informação
financeira juntos aos autos pelo devedor;
c) A indicação das perspectivas de manutenção da empresa do
devedor, no todo ou em parte, da conveniência de se aprovar um
plano de insolvência, e das consequências decorrentes para os
credores nos diversos cenários figuráveis;
d) Sempre que se lhe afigure conveniente a aprovação de um plano de
insolvência, a remuneração que se propõe auferir pela elaboração do
mesmo;
e) Todos os elementos que no seu entender possam ser importantes para
a tramitação ulterior do processo.
Ao relatório devem ser anexados o inventário e a lista provisória de credores.
Assim, nos termos do art.º 155.º do CIRE, vem a administradora apresentar o
seu relatório.
A Administradora da Insolvência
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2. IDENTIFICAÇÃO E APRESENTAÇÃO GERAL DA INSOLVENTE
2.1. IDENTIFICAÇÃO DA INSOLVENTE
SOCIEDADE Victor & Cristina, Ldª
NIPC 505 517 124
SEDE Rua da Foz, n.º 86, Polvoreira, 4835-169 Guimarães
MATRICULA Conservatória do Registo Civil/Predial/Comercial de
Vizela
OBJECTO SOCIAL Confecção de artigos de vestuário. A sociedade
poderá participar em agrupamentos
complementares de empresas, bem como em
quaisquer sociedades, inclusive como sócia de
responsabilidade ilimitada, independentemente do
respectivo objecto.
CAPITAL SOCIAL € 5.000,00
Gerente Vitor Manuel Correia Gonçalves
Sócio Vitor Manuel Correia Gonçalves
Quota € 2.500,00
% 50 %
Sócio Maria Cristina Ribeiro da Silva Gonçalves
Quota € 2.500,00
% 50 %
FORMA DE OBRIGAR Com a assinatura de um gerente.
2.3. COMISSÃO DE CREDORES
Não nomeada.
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2.4. ADMINISTRADORA DA INSOLVÊNCIA
Deolinda Ribas
NIF/NIPC: 175620113
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Telef: 253 609310 – 253 609330 – 917049565 - 962678733
E-mail: [email protected]
Site para consulta: Informações sobre o processo
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2.5. DATAS DO PROCESSO
Declaração de Insolvência
Data e hora da prolação: 12-10-2015 pelas 12h25m
Publicado no portal Citius – 13/10/2015
Fixado em 30 dias o prazo para reclamação de créditos.
Assembleia de Credores art.º 155.º CIRE: 03-12-2015 pelas 10h00m
3. ANÁLISE DOS ELEMENTOS INCLUÍDOS NO DOCUMENTO REFERIDO NA ALÍNEA C) DO N.º 1 DO ARTIGO 24ª
3.1. DOCUMENTOS DISPONIBILIZADOS
Dispõe a al ínea c) do n.º 1 do artigo 24ª do CIRE que o devedor
deve juntar, entre outros, documento em que se expl icita a
actividade ou actividades a que se tenha dedicado nos últimos
três anos e os estabelecimentos de que seja ti tular, bem como o
que entenda serem as causas da situação em que se encontra.
A devedora procedeu, de acordo com o disposto no nº 1 do
artigo 24º do CIRE, à junção dos seguintes documentos:
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a) Certidão permanente;
b) Actividade que a requerente se tem dedicado;
c) Relação de processos pendentes;
d) Certidão de divida da Autoridade Tr ibutária;
e) Declaração de dívida da Segurança Social ;
f) IES de 2012, 2013 e 2014;
g) Balancete razão e geral de Setembro de 2014.
h) Folha de férias;
i) Contrato de arrendamento;
j) Declaração de remunerações;
k) Factura de venda de imobil izado;
l ) Contrato de arrendamento;
Pela requerente da insolvência foram juntos os seguintes
documentos:
a) Recibo de vencimento;
b) Transacção;
c) Requerimento de protecção jurídica;
d) Certidão permanente;
3.2. EXPLICITAÇÃO DA ACTIVIDADE DA INSOLVENTE NOS ÚLTIMOS
TRÊS ANOS
Em referência à actividade a que a sociedade se tenha
dedicado nos últimos três anos de actividade verifica-se que
esta se dedicou à confecção de vestuário.
Actividade:
CAE 14132 - Confecção de outro vestuário exterior por medida.
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A expl icitação da actividade da empresa nos últimos três anos
resul ta, de uma forma mais r igorosa, de uma anál ise à
informação contabil í stica disponível da sociedade.
Assim, é possível verificar a evolução do volume de negócios da
insolvente e dos respectivos custos e perdas.
EVOLUÇÃO DO VOLUME DE NEGÓCIOS
Ano 2012 2013 2014 2015 (até set )
Volume de
Negócios € 64.342 € 37.850 € 91.614 € 0
Tendo em conta os valores constantes da tabela supra,
constata-se que o volume de negócios da insolvente aumentou
na ordem dos 30 % entre os anos de 2012 e 2014.
No balancete do exercício do ano de 2015 não se encontram
registados quaisquer movimentos.
EVOLUÇÃO DOS GASTOS E PERDAS
Rubricas 2012 2013 2014 2015 (até Set)
CMV € 8.155 € 969 € 0 -
FSE € 9.337 € 7.060 € 1.819 € 0
Gastos com
o Pessoal € 103.347 € 97.343 € 84.332 € 58.772
Outros
Gastos e
Perdas € 11.850 € 9.120 € 8.655 € 0
Totais € 132.689 € 114.492 € 94.806 -
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Em relação ao valor das rubricas correspondentes à classe de
gastos e perdas, entre os anos 2011 e 2013, estes sofreram uma
diminuição de cerca de 8 %.
RESULTADOS LÍQUIDOS
Ano 2012 2013 2014
Total € 15.585 € 8.506 € 5.041
Os resultados l íquidos referentes aos exercícios económicos de
2012 e 2014 são positivos, verificando-se a rentabil idade da
sociedade insolvente nos anos em anál ise.
Balanços Históricos
Activos Fixos Tangíveis
Ano 2012 2013 2014 2015 (até set )
Total € 17.775 € 8.655 € 0 € 0
Verif ica-se que o saldo da rubrica de Activos Fixos Tangíveis
apresenta um saldo nulo a parti r do exercício de 2014, facto
para o qual foram sol icitados esclarecimentos adicionais à
insolvente.
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Pela devedora foi transmitido que os bens foram al ienados nos
no exercício de 2014 aos seguintes proponentes, conforme
faturas de venda juntas pela insolvente:
• 19 Máquinas de costura, al ienadas em 18/03/2014, à
sociedade “Vincaminuto, Unipessoal, Ldª”, pelo valor de €
6.125,00, acrescido de IVA
• Veículo automóvel da marca Ford, com a matrícula 52-HL-
73, al ienado em 05/06/2014, à sociedade Hermotor –
Comércio de Automóveis, SA”
Existências/Inventários
Verif ica-se que a rúbrica de inventários apresenta um saldo nulo
nos períodos em anál ise.
Dívidas de Terceiros/Clientes
Ano 2012 2013 2014 2015 (até set )
Total € 116.029 € 250.489 € 135.577 € 135.577
Foi disponibil izado pela insolvente o balancete de setembro de
2015, onde se encontra reflectido o valor de dívidas de terceiros
de € 135.577,33, cujo único devedor constante é referente à
sociedade “Vincaminuto, Unipessoal, Ldª”.
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Passivo
Ano 2012 2013 2014
Total € 244.249 € 354.058 € 222.040
O passivo da insolvente diminui no exercício de 2014, sendo
essencialmente constituído por dívidas à Segurança Social e
Autoridade Tr ibutária.
3.4. ESTABELECIMENTOS ONDE EXERCE A ACTIVIDADE
A sociedade tem a sua sede registada em instalações arrendadas
pela sociedade “Vincaminuto, Unipessoal, Ldª”, sito na Rua da
Foz, n.º 86, Polvoreira, 4835-169 Guimarães.
3.5. CAUSAS DA INSOLVÊNCIA
A empresa não se apresentou voluntariamente à insolvência.
Aquelas que serão as causas da insolvência resul tam de uma
anál ise à informação contabil ística disponível da sociedade, bem
como das razões elencadas pela insolvente.
A sociedade apresentou as seguintes causas da insolvência:
o Desde a data da sua constituição, a devedora vinha a
laborar e a exercer o seu objecto social com
normal idade, produzindo artigos de vestuário
maioritariamente para o mercado interno.
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o A devedora trabalhou para Espanha, nomeadamente
para o “Grupo Inditex”, no entanto, para trabalhar
para este grupo são necessários diversos requis itos,
nomeadamente, não ter dívidas à Autoridade Tr ibutária
e Segurança Social , o que na si tuação da devedora
não se sucede;
o Por tal facto, acabou por perder este mercado de
trabalho, tendo, por isso, passado a dedicar-se
exclusivamente ao mercado interno, trabalhando como
“confecção a feitio”.
Das dil igências efectuadas pela signatária, indicam-se os motivos
justif icativos que foram possíveis apurar da actual situação de
insolvência da sociedade:
• A devedora vem apresentando, há alguns exercícios
económicos, crescentes dif iculdades no cumprimento das
suas obrigações, nomeadamente, no pagamento das
dívidas à Segurança Social e Autoridade Tributária;
• Os resultados l íquidos referentes aos anos de 2012, 2013 e
2014 foram positivos nos valores € 15.585, € 8.506 e € 5.041,
respectivamente
• Os passivos da insolvente nos anos de 2012, 2013 e 2014
cifram-se nos seguintes valores: € 244.249, € 354.058 e €
222.040, respectivamente.
• Corre contra a devedora o processo n.º 245/15.4T9GMR,
movido pela Segurança Social , pelo crime continuado de
confiança fiscal;
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4. ANÁLISE DO ESTADO DA CONTABILIDADE, DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA
No relatório apresentado ao abrigo do art.º 155.º do CIRE, deve a
Administradora da insolvência efectuar uma anál ise do estado da
contabil idade do devedor e a sua opinião sobre os documentos
de prestação de contas e de informação financeira juntos pelo
devedor.
A contabil idade da empresa foi processada internamente, sob a
responsabil idade técnica da TOC Cél ine Ribeiro com o NIF
184641063
Em termos gerais, a contabil idade tem de transmiti r uma imagem
verdadeira e apropriada da real idade económica e financeira da
sociedade e tem de ser compreensível para o conjunto de
entidades com as quais se relaciona, nomeadamente
investidores, empregados, mutuantes, fornecedores, cl ientes,
Estado e outros.
Nos termos do art.º 115.º do CSC, as sociedades comerciais são
obrigadas a dispor de contabil idade organizada nos termos da lei
comercial e fiscal e não são permitidos atrasos na execução da
contabil idade superiores a 90 dias.
Da anál ise dos documentos juntos relativos aos exercícios de 2012
a 2014, verif ica-se que a contabil idade da sociedade satisfaz os
princípios de natureza comercial e fiscal e permitem apurar,
àquela data, a respectiva verdadeira posição financeira, o que,
foram apresentadas.
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• EXACTIDÃO DO BALANÇO APRESENTADO
De acordo com o que foi verif icado, concluímos que foram
adoptados os procedimentos contabil í sticos que decorrem do
SNC Sistema de Normal ização Contabil ística.
• SITUAÇÃO DA ESCRITURAÇÃO COMERCIAL
As contas dos exercícios de 2012 a 2014 foram depositadas na
Conservatória do Registo Comercial , conforme determinado por
lei.
5. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA
5.1. SITUAÇÃO DA EMPRESA
A devedora manifestou a intenção em apresentar um plano de
insolvência, de forma a reestruturar o respectivo passivo.
O Plano elaborado e submetido a aprovação da assembleia de
credores deve visar a estrutura orgânica de funcionamento da
sociedade, os investimentos necessários (se existirem), os recursos
humanos necessários (se possível tomando como referência o
quadro actual), a estratégia comercial a uti l izar com vista a
permiti r a manutenção da produção e a valorização do know-
how intrínseco da empresa.
Só dessa forma se logrará assegurar o mercado que a devedora
possui, valorizando as suas mais-val ias capazes de relançar a sua
actividade.
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5.2. DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE
INSOLVÊNCIA
Tendo em conta o supra exposto, a possibil idade de manutenção
da empresa será determinada pela vontade dos credores em
fazer aprovar um Plano de Insolvência, que integre um plano de
negócios capaz de inverter a s ituação actual da empresa e
rentabil izar o respectivo activo.
Na base desse Plano deverão estar condições um Plano de
Negócios capaz que garanta um volume de negócios que
perspectivasse a recuperação da insolvente.
Num cenário de Insolvência da sociedade dever-se-á considerar
que uma l iquidação “normal” poderia não servir totalmente os
interesses dos credores, pois, só mantendo a actividade da
insolvente, será possível gerar valores que permitam o pagamento
integral dos créditos.
5.4. CENÁRIOS POSSÍVEIS E SUAS CONSEQUÊNCIAS PARA OS
CREDORES
5.4.1. Cenário 1 – Aprovação de elaboração de plano de insolvência
É no contexto da possível recuperação da empresa
através da medida da reestruturação a apresentar em
hipotético plano de insolvência, que os Credores têm
de se pronunciar, em al ternativa ao encerramento da
sociedade e à l iquidação do seu activo.
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Assim propõe-se:
A) CONSTITUIÇÃO DA MASSA INSOLVENTE EM ACTIVIDADE -
EXPLORAÇÃO DA EMPRESA EM PROCESSO DE INSOLVÊNCIA
1) Manutenção em actividade compreendida na
Massa Insolvente.
2) Os cl ientes e fornecedores da massa insolvente e
entidades relacionadas – os fornecedores em geral ,
os trabalhadores, as instituições financeiras e as
entidades do sector públ ico estatal – passam a
deter créditos sobre a massa e são pagos por esta.
O pagamento das dívidas da massa insolvente
rege-se/reger-se-á pelo estabelecido nos art. 51.º e
172.º, n.º 2 do C.I .R.E.
B) A ADMINISTRAÇÃO DA EMPRESA EM ACTIVIDADE
1) A gestão será assegurada e da responsabil idade
dos actuais responsáveis da devedora, atenta a
necessidade de se assegurar o know-how
necessário para o prosseguimento da actividade
no sector.
2) Os actos de gestão serão objecto de supervisão e
fiscal ização por parte da Administradora da
Insolvência, pelo que no âmbito do artigo 226.º do
C.I .R.E a remuneração da administradora de
insolvência deverá adequar-se à complexidade
das funções, tendo em conta a complexidade e o
âmbito das dil igências a desenvolver no exercício
das funções bem como as contas de exploração
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da empresa e os encargos tidos com os respectivos
colaboradores e órgãos sociais, devendo auferir
uma remuneração mensal equivalente a metade
do salário mínimo nacional a que acrescerão as
despesas de deslocação, desde a sua nomeação
até ao trânsito em julgado da sentença de
homologação do Plano de Insolvência.
3) No âmbito da supervisão e f iscal ização por parte
da Administradora de Insolvência, deverá ser
necessária a sua expressa autorização para os
seguintes actos:
i) Alienações e aquisições de bens do imobil izado
corpóreo;
i i) Prática de todos os actos de gestão da
Devedora de valor superior a 5.000,00 € (cinco
mil euros);
i i i ) Admissão de pessoal e assinatura de
contratos;
iv) Qualquer alteração na organização da
gestão do estabelecimento ou aos contratos que
se encontrem em vigor.
C) APRESENTAÇÃO DE UM PLANO DE INSOLVÊNCIA
1) Suspensão da Liquidação e parti lha da Massa
Insolvente, já que a mesma se torna essencial à
recuperação da Insolvente.
2) Elaboração de um Plano de Insolvência, nos termos
do Tí tulo IX do C.I .R.E., com o apoio das entidades
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referidas no n.º 3 do artigo 193.º do C.I .R.E., sujeito
a aprovação pela Assembleia de Credores.
3) Prazo para apresentação do Plano de Insolvência:
60 dias.
4) No cumprimento da regra/obrigação imposta pelo
disposto no art.º 155.º n.º 1 al ínea d) do CIRE, o
Administrador de Insolvência propõe-se auferir ,
pela negociação/elaboração do Plano de
Insolvência a remuneração de € 3.500,00 (três e
quinhentos mil euros), acrescido de IVA, valor que
tem em consideração o valor dos créditos
reclamados, o número de credores, o valor do
patr imónio da insolvente e a complexidade do
documento a apresentar em sede de Assembleia
de aprovação do Plano de Insolvência, sendo tais
valores directamente pagos pela devedora a parti r
das disponibil idades da massa insolvente.
5.4.2. Cenário 2 – Liquidação imediata
O Cenário de Liquidação dos activos da devedora
determinará o encerramento da empresa e seguintes
consequências:
1) Risco de perda de valor comercial do ativo da
sociedade;
2) Probabil idade de l iquidação ser encerrada mais
cedo, mas com proventos menores.
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Assim, proceder-se-á, no âmbito da l iquidação do activo, à
venda dos activos e recebimento de cl ientes.
O cenário de l iquidação não deixará de acarretar perdas
substanciais na venda do activo da sociedade.
6. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO
6.1. EVENTUAL APLICAÇÃO DO ART.º 232.º DO CIRE
Verif icando o administrador da insolvência que a massa
insolvente é insuficiente para a satisfação das custas do processo
e das restantes dívidas da massa insolvente dá conhecimento do
facto ao juiz – art.º 232.º do CIRE.
Ora, nos presentes foram referenciados créditos sobre terceiros,
não se vislumbrando a ocorrência do circunstancial ismo previsto
no art.º 232º CIRE.
6.4. DO INCIDENTE DE QUALIFICAÇÃO DA INSOLVÊNCIA
Caso disponha de elementos que justif iquem a abertura do
incidente de qual ificação da insolvência, na sentença que
declarar a insolvência, o juiz declara aberto o incidente de
qual ificação, com caráter pleno ou l imitado – cfr. al . i) do art.º
36.º do CIRE.
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Nos presentes autos a sentença que decretou a insolvência não
declarou aberto aquele incidente.
Assim, nos termos do n.º 1 do art.º 188.º do CIRE, até 15 dias após
a real ização da assembleia de apreciação do relatório, o
administrador da insolvência ou qualquer interessado deverá
alegar, fundamentadamente, por escri to, em requerimento
autuado por apenso, o que tiver por conveniente para efeito da
qual ificação da insolvência como culposa e indicar as pessoas
que devem ser afectadas por tal qual ificação, cabendo ao juiz
conhecer dos factos alegados e, se o considerar oportuno,
declarar aberto o incidente de qual ificação da insolvência, nos
10 dias subsequentes.
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6. INVENTÁRIO (ART.S 153.º E 155º/2 CIRE)
A) Cobranças
7. LISTA PROVISÓRIA DE CREDORES (ART. 155º CIRE)
Em anexo.
Dividas de Terceiros
Devedor Valor
Vincaminuto, Unipessoal, Ldª € 135.577,33