prova - fundamentos da educação

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Avaliação sobre Fundamentos da Educação e sua aplicação na didática.

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    FUNDAMENTOS DA EDUCAO

    01 - O movimento iniciado no comeo do sculo passado, mais conhecido como Escola Nova, tinha como objetivo substituir a educao autoritria, intelectualista e passiva por uma educao: (A) liberal, ativa e democrtica; (B) tcnica, prtica e eficiente; (C) crtica, construtiva e dinmica; (D) progressista, de formao geral e moderna; (E) conscientizadora, libertadora e problematizadora.

    02 - Durkheim considerou a educao como "a ao exercida pelas geraes adultas sobre as geraes que no se encontram ainda preparadas para a vida social; tem como objetivo suscitar e desenvolver na criana certo nmero de estados fsicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade em seu conjunto e pelo meio social a que a criana particularmente se destine". Na definio acima, o autor atribui ao educando um papel: (A) ativo; (B) neutro; (C) passivo; (D) criativo; (E) interativo. 03 - Os Projetos podem ser considerados como uma prtica educativa que tem tido reconhecimento desde a segunda dcada do sculo passado. Um dos educadores responsveis por sua sistematizao foi: (A) Dewey; (B) Declory; (C) Freinet; (D) Kilpatrick; (E) Maria Montessori. 04 - "Professora: A merendeira faz uma sopa deliciosa. Muito bem feita (...) .Presta ateno! Se fossem pagar uma sopa dessa, vocs iam pagar CR$ 5.000,00 ou mais. Ento aproveita que de graa aqui na escola e se alimentem bem, porque criana bem alimentada vai aprender tudo o que a professora ensina." ( relato de pesquisa transcrito por Vieira, 1994.) Analisando a fala dessa professora a seus alunos, pode-se identificar em sua prtica pedaggica, em sua forma espontnea de agir e compreender a realidade, uma concepo de mundo prpria: (A) do bom senso; (B) do senso crtico; (C) do senso comum; (D) do conhecimento cientfico; (E) de uma prtica reflexiva. 05 - A concepo de que o sujeito nasce com potencial para desenvolver sua inteligncia e sua capacidade de conhecer, e o faz

    atravs de sua ao sobre o ambiente, que, por sua vez, reage e responde ao sujeito, num processo de interao mtua, pertence abordagem: (A) da gestalt; (B) do behaviorismo; (C) do construtivismo; (D) da fenomenologia; (E) do funcionalismo. 06 - Ao discutir a construo do projeto poltico pedaggico da escola, Veiga (1991) considera que: "As novas formas tm que ser pensadas em um contexto de luta, de correlao de foras - s vezes favorveis, s vezes desfavorveis. Tero que nascer do prprio cho da escola, com apoio de professores e pesquisadores. No podero ser inventadas por algum, longe da escola e da luta de classe." ( grifos do autor.) O trecho que o autor destacou refere-se : (A) unidade entre teoria e prtica; (B) distncia entre o ideal e o real; (C) diviso do ensinar e aprender; (D) desvinculao do sentir e agir; (E) separao do pensar e fazer. 07 - A relao pedaggica, entendida como o vnculo que se estabelece entre professor, aluno e saber, assume diferentes significados, de acordo com as diversas abordagens do processo ensino/aprendizagem. Na abordagem sociocultural, a relao pedaggica: (A) se d de forma horizontal, democrtica, atravs do dilogo; (B) se d de forma vertical, pela predominncia da autoridade

    inquestionvel do professor; (C) amigvel, buscando estabelecer um clima afetivo e de

    respeito mtuo, atravs da ao no-diretiva do professor; (D) deixa de lado os vnculos da relao professor/aluno, por

    privilegiar a dimenso poltica da prtica pedaggica; (E) busca a eficincia do processo; professor e aluno ocupam

    posies secundrias, de meros executores de tarefas definidas por outros.

    08 - "Por que no aproveitar a experincia que tm os alunos de viver em reas da cidade descuidada pelo poder pblico para discutir, por exemplo, a poluio dos riachos e dos crregos e os

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    baixos nveis de bem-estar das populaes, os lixes e os riscos que oferecem sade das gentes."(Freire, 1997.) No texto, o autor considera a importncia de se discutir a realidade concreta, estabelecendo a articulao entre os saberes dos alunos e os saberes curriculares fundamentais. A atividade mais adequada para atingir esse propsito : (A) excurso; (B) seminrio; (C) estudo de texto; (D) estudo do meio; (E) demonstrao em laboratrio. 09 - "Por exemplo, eu tiro C em Portugus, a fico com D. alguma coisa errada que eu fiz que ela dividiu aquilo, a eu fiquei com D. Ela soma a coisa errada que eu fiz." No relato desse aluno, apresentado por Souza (1995), a avaliao utilizada pelo professor como: (A) instrumento de aferio da qualidade do ensino; (B) mecanismo de controle da aquisio de conhecimentos; (C) instrumento de estmulo ao crescimento intelectual e moral; (D) mecanismo disciplinador das condutas cognitivas e sociais; (E) meio para o diagnstico das atitudes adequadas ou

    inadequadas dos alunos. 10 - Considere os critrios para a verificao do rendimento escolar apresentados a seguir:

    I - avaliao contnua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do perodo sobre os de eventuais provas finais;

    II - obrigatoriedade de estudos de recuperao, de preferncia paralelos ao perodo letivo, para os casos de baixo rendimento escolar;

    III - possibilidade de avano nos cursos e nas sries, mediante verificao do aprendizado.

    De acordo com o artigo 24 da Lei no 9394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educao Nacional, a alternativa que indica os critrios de verificao do rendimento escolar : (A) apenas I; (B) apenas II; (C) apenas I e II; (D) apenas I e III; (E) I, II e III.

    EDUCAO MUSICAL

    11 - Sons gerados a partir de um som fundamental constituem com ele: (A) os rudos; (B) a 3 maior; (C) a tessitura; (D) as dissonncias; (E) a srie harmnica. 12 - A voz masculina super aguda classificada como: (A) baixo; (B) bartono; (C) contralto; (D) contra-tenor; (E) meio-soprano. 13 - A notao musical privilegia a durao e a altura como elementos bsicos da msica. Outras propriedades do som recebem apenas indicativos feitos com palavras italianas. Dentre elas, Diminuendo e Sforzando se referem a: (A) timbre; (B) aggica; (C) fermata; (D) intensidade; (E) andamento. 14 - enarmnica de uma 6 menor: (A) a 5 diminuta; (B) a 7 diminuta; (C) a 5 aumentada: (D) a 7 aumentada; (E) a 4 super aumentada. 15 - Os intervalos simples possveis entre as notas SOL e L b so classificados como intervalos de: (A) 2 menor e 7 maior; (B) 2 menor e 7 menor; (C) 2 maior e 7 menor; (D) 2 diminuta e 7 aumentada; (E) 2 aumentada e 7 diminuta. 16 - A escala em que o VI e VII graus constituem um intervalo de 2 aumentada est na forma menor: (A) meldica; (B) bachiana; (C) primitiva; (D) cromtica; (E) harmnica. 17 - O tom relativo do tom de R menor tem por dominante a nota:

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    (A) d; (B) l; (C) f; (D) d #; (E) f #. 18 - Numa pea musical escrita no tom de F # maior, a passagem para o tom de D # maior assinala modulao para: (A) o relativo maior; (B) o relativo menor; (C) a dominante maior; (D) a subdominante maior; (E) a subdominante menor. 19 - A partir do baixo, o acorde formado com os graus V, I e III de uma tonalidade menor se classifica como: (A) perfeito maior na 1 inverso; (B) perfeito maior na 2 inverso; (C) perfeito menor na 2 inverso; (D) perfeito menor na 1 inverso; (E) perfeito maior no estado fundamental. 20 - As cadncias como pontos de repouso na msica dividem-se em conclusivas e suspensivas. So conclusivas as cadncias: (A) perfeita e plagal; (B) picarda e imperfeita; (C) perfeita e imperfeita; (D) plagal e interrompida; (E) perfeita e interrompida. 21 - A escala formada pelas notas R, F, SOL, L e SI classificada como: (A) cromtica; (B) diatnica; (C) hexacordal; (D) enarmnica; (E) pentatnica. 22 - O compasso da cantiga de roda O cravo brigou com a rosa : (A) binrio; (B) quinrio; (C) ternrio; (D) quaternrio; (E) ternrio composto. 23 - A formao padro de uma FANFARRA composta de: (A) cordas e metais; (B) cordas e madeiras;

    (C) metais e percusso; (D) cordas e percusso; (E) madeiras e percusso. 24 - A estrutura meldica repetida, em geral no baixo, e que serve de pedal sobre o qual o compositor varia no s a melodia mas tambm as harmonias, denomina-se baixo: (A) dado; (B) cifrado; (C) ostinato; (D) figurado; (E) fundamental. 25 - Na execuo do Hino da Proclamao da Repblica, comum ocorrer um erro meldico entre as duas ltimas slabas da palavra liberDADE ( Liberdade, liberdade, abre as asas sobre ns...). O intervalo meldico correto entre essas slabas : (A) 5 justa; (B) 3 maior; (C) 3 menor; (D) 3 diminuta; (E) 5 aumentada. 26 - J podeis, da Ptria filhos, Ver contente a me gentil; J raiou a liberdade No horizonte do Brasil, J raiou a liberdade J raiou a liberdade No horizonte do Brasil Na estrofe acima, pertencente ao Hino da Independncia, esto destacadas as palavras j raiou com grifos. Estando o hino escrito em R maior, as notas correspondentes aos grifos so, respectivamente: (A) l, si e d; (B) l, si e d #; (C) l, r e d #; (D) l, l e d #; (E) l , sol # e d #. 27 - No Hino Nacional Brasileiro escrito em F maior, a primeira nota do segundo compasso ( ...plcidas...) e a primeira nota do quarto compasso (...retumbante..) so alteradas. Essas notas so, respectivamente: (A) si b e f #; (B) l # e f #; (C) si e f #; (D) l b e sol b; (E) si b e sol b. 28 - O mtodo Gazzi de S enfatiza: (A) a manossolfa; (B) o sistema relativo;

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    (C) a pauta de 11 linhas; (D) a escala cromtica; (E) a leitura de notas no pentagrama. 29 - Na musicalizao infantil, o emprego da escala viva para a vivncia dos sons um recurso do mtodo: (A) Orff; (B) Schafer; (C) Dalcroze; (D) S Pereira; (E) Gazzi de S. 30 - Para a pedagoga Cacilda Borges Barbosa, o pulso, tanto na leitura rtmica como no solfejo, dever ser: (A) sentido internamente; (B) marcado com o p; (C) marcado com a mo; (D) feito atravs da marcha; (E) vivenciado em ritmos irregulares. 31 - Aps a Segunda Guerra Mundial, as experincias de jovens compositores em busca de novas fontes sonoras deram origem: (A) euritmia; (B) ritmoplastia; (C) ao solfejo relativo; (D) s oficinas de msica; (E) aos estudos brasileiros. 32 - Utilizar a cano para vivenciar ao mesmo tempo ritmo, melodia e sentido harmnico, ainda que inconscientemente, constitui a essncia do mtodo de musicalizao de: (A) Esther Scliar; (B) Edgar Willems; (C) Eduardo Gramani; (D) Lourdes Gonalves; (E) Hans Joachim Koellreutter. 33 - Tratar como uma obra musical a paisagem sonora do mundo, onde o homem, sendo o compositor, levado a julgamentos crticos para a melhoria desta paisagem. Este um dos aspectos relevantes no trabalho de Educao Musical de: (A) Carl Orff; (B) Edgar Willems; (C) Zoltan Kodly; (D) Murray Schafer; (E) Jacques Dalcroze. 34 - O canto coletivo preconizado como processo inicial para a formao da conscincia musical brasileira uma contribuio de: (A) Villa-Lobos;

    (B) Esther Scliar; (C) Claudio Santoro; (D) Leopolodo Miguez; (E) Camargo Guarnieri. 35 - O mtodo de teoria musical que, na abordagem da notao, NO prioriza a semnima como unidade de tempo deve-se a: (A) Gazzi de S; (B) Esther Scliar; (C) Osvaldo Lacerda; (D) Cacilda Barbosa; (E) Lourdes Gonalves. 36 - No modo ldio os semitons se localizam entre os seguintes graus: (A) I-II e V-VI; (B) II-III e V-VI; (C) IV-V e VII-VIII; (D) III-IV e VI-VII; (E) III-IV e VII-VIII. 37 - Numa melodia em modo mixoldio cuja tnica a nota L, as demais notas da escala so: (A) si, d, r, mi, f # e sol; (B) si, do #, r, mi, f # e sol; (C) si, d #, r, mi, f # e sol #; (D) si, d, r #, mi, f, e sol #; (E) si, d #, r #, mi, f # e sol #. 38 - O modo elio ou hipodrico se distingue do modo menor harmnico, do sistema tonal, pelo: (A) 7 grau; (B) 6 grau; (C) 5 grau; (D) 4 grau; (E) 3 grau. 39 - No canto gregoriano, um grupo de notas cantadas sobre uma nica slaba denomina-se: (A) modo; (B) protus; (C) neuma; (D) melisma; (E) tablatura. 40 - A forma sonata obedece ao seguinte plano de construo: (A) alemanda, rond e giga; (B) exposio, minueto e giga; (C) alemanda, desenvolvimento e giga; (D) dois movimentos rpidos e dois lentos;

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    (E) exposio, desenvolvimento e reexposio.

    41 - A Abertura no sculo XIX era uma obra: (A) descritiva e escrita para orquestra; (B) programtica e escrita para sopros; (C) incidental e composta em trs movimentos; (D) incidental e composta em quatro movimentos; (E) descritiva e composta em quatro movimentos. 42 - So prprios do estilo impressionista: (A) o estilo fugato; (B) a forma sonata; (C) a srie dodecafnica; (D) o ritmo marcial e pesado; (E) a fluidez rtmica e as combinaes tmbricas. 43 - O movimento nacionalista teve em Bela Bartk um dos mais importantes seguidores. Para subsidiar seu trabalho de compositor, Bartk realizou pesquisa e anlise de: (A) ritmos russos; (B) acordes bitonais; (C) escalas jazzsticas; (D) cantos folclricos hngaros; (E) lendas e cantos finlandeses. 44 - A experincia iniciada por Pierre Schaeffer no final da dcada de 1940 e por ele denominada msica concreta era desenvolvida a partir da produo de: (A) sries dodecafnicas; (B) serialismo total obtido eletronicamente; (C) sons aleatrios gerados pelo intrprete; (D) sons gerados eletronicamente em estdio; (E) sons do ambiente natural gravados em fita magntica. 45 - A experincia que aplica pregos, borrachas e outros materiais diretamente sobre as cordas do piano, para obter novas sonoridades, ficou conhecida como piano preparado e um recurso empregado em vrias de suas obras por: (A) Kurt Weill; (B) John Cage; (C) Maurice Ravel; (D) George Gershwin; (E) Olivier Messiaen. 46 - Destaca-se na obra de Chiquinha Gonzaga, por ter sido o primeiro grande sucesso do carnaval brasileiro, a marcha: (A) C e L; (B) Atraente; (C) Forrobod; (D) Corta-Jaca;

    (E) abre alas. 47 - No repertrio da primeira gerao de chores, figuram: (A) modinhas e sambas; (B) valsas, sambas e polcas; (C) polcas, quadrilhas e valsas; (D) frevos e tangos brasileiros; (E) quadrilhas, frevos e valsas. 48 - Com Pixinguinha e seu inigualvel talento, o choro conduzido mais alta expresso. O conjunto Oito Batutas criado pelo prprio Pixinguinha, inclua tambm dois importantes compositores da msica brasileira. So eles: (A) Jararaca e Ratinho; (B) Donga e Jac do Bandolim; (C) Joo Pernambuco e Ratinho; (D) Donga e Joo Pernambuco; (E) Joo Pernambuco e Jac do Bandolim. 49 - O gnero a que pertence Aquarela do Brasil, de autoria de Ari Barroso, : (A) o baio; (B) o samba; (C) o bolero; (D) a marcha; (E) o fox-cano. 50 - Os afro-sambas, srie de msicas idealizadas em contrapartida bossa jazzstica, foram compostas por: (A) Baden Powell e Carlos Lira; (B) Tom Jobbim e Baden Powell; (C) Carlos Lira e Vincius de Moraes; (D) Vincius de Moraes e Tom Jobim; (E) Baden Powell e Vincius de Moraes.

    DISCURSIVA FUNDAMENTOS TERICO-METODOLGICOS E

    POLTICO-FILOSFICOS DA EDUCAO

    Os contedos curriculares da educao bsica observaro, ainda, as seguintes diretrizes:

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    I - a difuso de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidados, de respeito ao bem comum e ordem democrtica;

    II - considerao das condies de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;

    III - orientao para o trabalho;

    IV - promoo do desporto educacional e apoio s prticas desportivas no formais.

    (Artigo 27 da Lei 9394/96)

    Responda, no mximo em 15 linhas: Explique por que as diretrizes acima mencionadas so consideradas importantes para a concretizao das finalidades da educao estabelecidas na Lei 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional).

    INTERPRETAO DE TEXTO TEXTO

    VOC SABE QUE FALA VRIAS LNGUAS? Adriano da Gama Kury

    Joo da Silva talvez nunca se tenha dado conta de que, mesmo sem ter aprendido qualquer idioma estrangeiro, fala (e escreve) mais de uma lngua. Porque, sem a menor dvida, no a mesma linguagem que usa com os filhos no -vontade de casa, ou na torcida de seu clube no Maracan, ou numa roda de chope e a que utiliza, por exemplo, numa conversa formal com o diretor da empresa onde trabalha. Bem diferente, tambm, a que emprega numa carta ntima a um velho amigo, ex-colega de ginsio, e a de uma carta de negcios, cerimoniosa. Esse fato acontece com qualquer pessoa de alguma instruo que viva numa cidade. Somente no caso raro da lngua prpria de um pequeno grupo de famlias apenas falada, sem escrita , como ainda ocorre em algumas aldeias ou algumas tribos deste vasto mundo, que haver uniformidade, limitadas as variaes a certos aspectos individuais (de dico, defeitos de fala, por exemplo). J as lnguas que possuem as modalidades falada e escrita, tanto mais se diferenciam quanto maior a populao que as fala e quanto mais antiga a sua cultura. No caso da lngua portuguesa do Brasil, alm das diferenas que se observam entre os nativos das vrias regies diferenas geogrficas, horizontais , so marcantes tambm as diferenas resultantes das camadas sociais a que pertencem os usurios, ou do meio e ocasio em que a utilizam diferenas socioculturais, verticais. Em resumo, toda lngua de cultura, como o portugus, que possui as modalidades falada e escrita, apresenta nveis ou registros , como dizem os lingistas.

    1) Questo de interpretao de texto. a) Em 1998, foi publicado um livro do jornalista Fred

    Navarro, intitulado Assim falava Lampio 2500 palavras e expresses nordestinas. Segundo o texto acima, a que tipo de variao lingstica se dedica o livro citado? (2 linhas)

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    b) Qual deve ser a posio do professor diante de uma

    variao lingstica trazida por seus alunos, que no se coadune com a variao culta? (6 linhas)

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    humorsticos, se deprecie o falar do interior, mostrando-o como inculto e motivo de brincadeiras? Justifique a sua resposta, com base no texto. (4 linhas)

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    d) Justifique as afirmativas do autor, contidas no sexto

    pargrafo do texto. (6 linhas) ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________