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FACULDADES INTEGRADAS PROMOVE CURSO DE BACHAREL EM ENFERMAGEM PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM SOBRE AS ETAPAS DO PGRSS: SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO BRASÍLIA/DF 2013

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FACULDADES INTEGRADAS PROMOVE

CURSO DE BACHAREL EM ENFERMAGEM

PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM SOBRE AS

ETAPAS DO PGRSS: SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO

BRASÍLIA/DF

2013

MARIA ELZA COUTINHO¹, MIDIAN FREIRE²

CURSO DE BACHAREL EM ENFERMAGEM

PERCEPÇÃO DOS ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM SOBRE

ETAPAS DO PGRSS: SEGREGAÇÃO E ACONDICIONAMENTO

Trabalho de conclusão de curso apresentado como

pré-requisito parcial do curso de enfermagem para

obtenção do título de Bacharel sob orientação do

professor Esp. Márcio Amarílio.

BRASÍLIA/DF

2013

iii

Resumo

Este estudo teve a intenção de avaliar o conhecimento dos acadêmicos de Enfermagem

de uma faculdade particular de Águas Claras-DF, sobre duas etapas que abrange o Programa

Gerenciamento de Resíduos de Serviço no que tange a segregação e acondicionamento dos

resíduos de serviço de saúde (RSS).

Trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa de caráter interdisciplinar. Utilizou-se o

questionário com treze perguntas, e uma amostra como técnica de coleta de dados. A amostra

foi composta de 20 acadêmicos cursando o 1º semestre, 20 acadêmicos cursando o 5º

semestre e 20 acadêmicos cursando o 8º semestre, escolhidos aleatoriamente dentro da

instituição. Os resultados deste estudo foram organizados e dispostos em gráficos e discutidos

posteriormente. No estudo foi observado que os acadêmicos em geral possuem um razoável

nível de conhecimento nas questões que envolvem os resíduos de serviço de saúde, com

destaque aos alunos que ingressam no mundo acadêmico. Os resultados obtidos trazem a

importância da continuidade em pesquisar o tema, visando formar um profissional capacitado.

Palavra Chave: resíduos de serviços de saúde, segregação, enfermagem

Abstract

This review had the intent to evaluate the knowledge of nursing academic in a privacy

university from Águas Claras-DF, program covers the Waste Management Service regarding

segregation and packaging waste health service in two steps. This is a quantitative and

qualitative research interdisciplinary. It was made a questionnaire with thirteen questions, and

a sample as a technique for data collection. The sample it was created by 20 academic in the

first year, 20 in the 3 year and 20 in the 4 year, randomly chosen inside the university. The

study observed that academics in general have a reasonable level of knowledge on the issues

involving the waste of health service especially students who entered in the academic world.

The results bring the importance of continue researching on the topic, order to form a trained

Professional.

Keywords: waste of health services, segregation, nursing.

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1. Introdução

O Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) tem por

objetivo minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos gerados um

encaminhamento seguro, de forma eficaz, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação

da saúde pública, dos recursos naturais e do meio ambiente. BVS2012

A partir desse conceito pode-se concluir que o PGRSS constitui-se em uma série de

procedimentos gerenciais, criados com o objetivo de minimizar a produção dos referidos

resíduos. Como fruto do gerenciamento, almeja-se obter a direção segura dos resíduos

oriundos dos procedimentos hospitalares realizados.

A Gestão dos PGRSS no Brasil têm sido um constante desafio para a União, Estados,

Municípios e Distrito Federal, desde sua concepção, armazenamento, coleta, até o descarte

final.

No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e o Conselho

Nacional do Meio Ambiente – CONAMA são os órgãos que têm assumido o papel de

orientar, definir regras e regular a conduta dos diferentes agentes, no que se refere à geração e

ao manejo dos resíduos de serviços de saúde, com o objetivo real de preservar a saúde e o

meio ambiente, garantindo a sua sustentabilidade. (ANVISA 2006).

O Estado brasileiro tem legislação ambiental bastante avançada, se comparada com a

legislação dos demais países. Isso torna claro o grande interesse do Brasil em disciplinar sobre

tudo o que é pertinente à defesa do meio ambiente e de seus cidadãos. De mais a mais, o

Governo tem ciência de que algumas unidades de saúde não se comprometem com o

mencionado gerenciamento do resíduo hospitalar.

Por esta razão é que o Estado tem que assumir a responsabilidade por algumas etapas

da gestão dos RSS, como por exemplo: a coleta, o transporte e a destinação dos resíduos de

saúde, seja de forma direta ou por meio da criação de legislação que disponha sobre o assunto,

inclusive com sanções penais, civis e administrativas. Sendo assim é de suma importância a

preocupação com a segregação e acondicionamento do lixo hospitalar, pois caso o

profissional de saúde não esteja orientado sobre o descarte ideal, permitirá o descarte

inadequado no meio ambiente, provocando alterações no solo, na água e no ar, além de causar

danos a diversas formas de vida, devido a presença de microorganismos patogênicos presente

neste tipo de resíduo.

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2. Referencial Teórico

2.1 Resíduos de Serviço de Saúde

2.1.1 Definição

De acordo com a RDC ANVISA no 306/04 e a Resolução CONAMA no 358/2005,

são definidos como geradores de RSS todos os serviços relacionados com o atendimento à

saúde humana ou animal, inclusive os serviços de assistência domiciliar e de trabalhos de

campo; laboratórios analíticos de produtos para a saúde; necrotérios, funerárias e serviços

onde se realizem atividades de embalsamamento, serviços de medicina legal, drogarias e

farmácias inclusive as de manipulação; estabelecimentos de ensino e pesquisa na área da

saúde, centro de controle de zoonoses; distribuidores de produtos farmacêuticos,

importadores, distribuidores produtores de materiais e controles para diagnóstico in vitro,

unidades móveis de atendimento à saúde; serviços de acupuntura, serviços de tatuagem,

dentre outros similares.

2.1.2 Classificação

A classificação dos RSS, em verdade, trata-se de um processo de desenvolvimento

contínuo, na medida em que deve acompanhar os novos tipos que RSS que surgem no

mercado.

Atualmente, de acordo com a RDC ANVISA número 306/04 e Resolução CONAMA

no 358/05, temos a classificação dos RSS em cinco grupos: A, B, C, D e E.

Grupo A - engloba os componentes com possível presença de agentes biológicos que,

por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de

infecção. Exemplos: placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças anatômicas (membros),

tecidos, bolsas transfusionais contendo sangue, dentre outras.

Grupo B - contém substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou

ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade,

reatividade e toxicidade. Ex: medicamentos apreendidos, reagentes de laboratório, resíduos

contendo metais pesados, dentre outros.

Grupo C - quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham

radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas

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da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, como, por exemplo, serviços de medicina

nuclear e radioterapia etc.

Grupo D - não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio

ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Ex: sobras de alimentos e do

preparo de alimentos, resíduos das áreas administrativas etc.

Grupo E - materiais perfuro-cortantes ou escarificantes, tais como lâminas de barbear,

agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas e outros

similares.

2.2 Etapas do Manejo dos RSS

2.2.1 Segregação

Esta etapa consiste na separação apropriada dos resíduos de serviços de saúde, de

preferência na própria unidade geradora, segundo a classificação adotada. A boa execução

desta etapa propicia uma maior probabilidade de reaproveitamento e reciclagem de resíduos,

assim como a redução de volume de resíduos perigosos ou de difícil tratamento. (ANVISA,

2004).

2.2.2 Acondicionamento

Esta etapa consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes

que evitem vazamentos e resistam ás ações de punctura e ruptura. A capacidade dos

recipientes de acondicionamento de ser compatível com a geração diária de cada tipo de

resíduo de acordo com a NBR 9191/2000 da ABNT.

A preocupação com os RSS e com o meio ambiente foi tratada na Constituição Federal

de 1988. Pode-se averiguar no artigo 23 da CF/88 a citação de co-responsabilidade da União,

dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios de proteger o meio ambiente e combater

qualquer forma de poluição. Já no artigo 225 do mesmo diploma legal consta que “todos têm

direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, impondo-se ao Poder Publico e à

coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”

(HADDAD, 2006).

2.3 Capacitação dos Profissionais de Saúde

A RDC ANVISA nº 306/04, prevê o programa de educação continuada, o qual visa

orientar, motivar, conscientizar e informar permanentemente a todos os envolvidos sobre os

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riscos e procedimentos adequados de manejo, de acordo com os preceitos do gerenciamento

de resíduos. Ainda segunda a citada RDC ANVISA nº 306/04, os serviços geradores de RSS

devem manter um programa de educação continuada, independente do vínculo empregatício

dos profissionais. (ANVISA, 2004).

A capacitação dos profissionais de saúde é de suma importância, posto que compete a

esses profissionais manejar de forma diligente os RSS.

O processo de capacitação desses profissionais deve apresentar um conjunto de

atividades capazes de contribuir para o atendimento das necessidades mais imediatas, bem

como garantir a continuidade da formação profissional para o aprimoramento e melhoria da

capacidade resolutiva das equipes de saúde. (BRASIL, 1997)

3. Justificativa

Os resíduos passíveis de infecção, quando descartados de forma inadequada, geram

risco à saúde da população e ao meio ambiente, além de aumentar a quantidade de resíduos

infectados.

A justificativa da necessidade da segregação e do acondicionamento correto se dá

principalmente ao custo do seu gerenciamento. Os RSS apresentarão maior ou menor

complexidade de acordo com o tratamento que deverão receber, visto que resíduos

contaminados apresentam o tratamento mais oneroso.

Resíduos comuns, quando entram em contato com resíduos contaminados passam a

apresentar características periculosas, sendo assim passam a ser tratados como resíduos

perigosos, por este motivo as etapas de segregação na fonte de geração e o correto

acondicionamento dos resíduos visa a redução do volume de RSS a serem tratados, garantindo

a proteção da saúde e do meio ambiente.

Diante do exposto questiona-se: Será que os estudantes da área de saúde detêm

conhecimentos técnicos acerca do correto manejo dos resíduos de serviço de saúde?

É notório que há grande preocupação por parte do Estado e dos profissionais de saúde

com o impacto ambiental e sanitário que os RSS ocasionam. Debater acerca do correto

manejo, tomar ciência sobre as legislações pertinentes e programar soluções dentro e fora dos

hospitais é de suma importância para a sociedade.

Existem no âmbito jurídico normas que regulam sobre o descarte ideal dos RSS.

Todavia, nem todos os profissionais da saúde estão atentos a legislação em vigor.

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O que se almeja com o presente estudo é demonstrar se profissionais de saúde detém

conhecimento técnico acerca da melhor forma de manejo dos resíduos de serviço de saúde.

4. Objetivo

Analisar o conhecimento dos acadêmicos acerca do Plano de Gerenciamento de

Resíduos de Serviços de Saúde.

5. Metodologia

Para realização do presente estudo, esta pesquisa teve caráter quantitativo entre

os acadêmicos do curso de Enfermagem da Faculdade Promove – águas Claras/DF.

A pesquisa foi realizada por meio de um questionário estruturado na própria

instituição, com a finalidade de avaliar o conhecimento dos acadêmicos. Fizeram

parte dessa amostra 60 acadêmicos do curso de enfermagem, dentre os quais 20

cursavam o 1º semestre, 20 cursavam o 5º semestre e 20 cursavam o 8º semestre. O

questionário contendo 13 perguntas objetivas foi aplicado em sala de aula após

assinatura do Temo de Livre Consentimento Esclarecido-TLCE.

Para avaliação da análise, os resultados foram dispostos da seguinte forma:

Aplicação do questionário;

Análise do questionário, com o objetivo de obter informações;

Divisão dos grupos para analise, com o objetivo de avaliar a resposta dos acadêmicos

de enfermagem de saúde com a finalidade de avaliar a quantidade de conhecimento

destes, tendo como base para a pesquisa o tempo de escola acadêmica destes.

Após essa avaliação os dados foram organizados e dispostos em gráfico para

análise e discussão dos resultados, dentro de um embasamento científico.

6. Análise e Discursão dos Dados

A pesquisa foi realizada com alunos de enfermagem da Faculdade ICESP/Promove

dos horários matutino e noturno do 1º, 5º e 8º semestre, com aplicação de questionário

desenvolvido e aplicado pelos formandos. A amostra selecionada fora composta por 60

alunos, sendo 20 de cada semestre, os participantes assinaram o termo de consentimento no

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qual é garantido o sigilo dos dados apenas com a finalidade de serem utilizadas para esta

pesquisa que sucedeu-se no período de 60 dias no decorrer de março, abril e maio de 2013.

Foram escolhidos apenas três semestres para avaliar o conhecimento dos acadêmicos

sobre os resíduos hospitalares de saúde no ingresso, durante o curso e na sua conclusão.

Gráfico 1: Sabe o que é o resíduo de serviço de saúde?

21,67%

11,67%

0,00%

23,33%

8,33%

1,67%

30,00%

3,33%

0,00%0,00%

5,00%

10,00%

15,00%

20,00%

25,00%

30,00%

35,00%

Sim Não SR Sim Não SR Sim Não SR

1° Semestre 5° Semestre 8° Semestre

1° Semestre Sim 1° Semestre Não 1° Semestre SR 5° Semestre Sim 5° Semestre Não

5° Semestre SR 8° Semestre Sim 8° Semestre Não 8° Semestre SR

Analisando os dados obtidos com a pesquisa de campo, observa-se no gráfico 1 que

existe uma porcentagem maior das pessoas que sabem o que é o resíduo de serviço de saúde

entre os alunos do 8° semestre, sendo que os valores aumentam conforme avançam no curso e

os valores referentes aos alunos que desconhecem reduz sensivelmente, passando de 12% para

3%. Esse resultado já era esperado uma vez que conforme o aluno avance no curso, ele

adquire um maior grau de conhecimento.

Apesar da queda da proporção dos alunos que desconhecem o resíduo de serviço de

saúde, os resultados relativos ao 8º Semestre deveriam ser ainda menores, pois quando é

analisado apenas esse grupo de alunos, verifica-se que 10% dele desconhece o assunto.

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Gráfico 2: Considera que todo lixo produzido numa unidade de serviço é infectante?

Conforme o gráfico 2, observa-se que 30% dos acadêmicos do primeiro semestre

consideram que o lixo produzido em uma unidade de serviço é infectante, enquanto 23% dos

acadêmicos do 8º semestre não consideram os RSS infectantes. Esse resultado mostra uma

mudança na percepção do acadêmico com relação ao lixo produzido nas unidades de serviço,

demonstrando uma redução no senso comum conforme o andamento do curso.

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Gráfico 3: O lixo domiciliar pode ser infectante?

Entre os alunos que não consideram que o lixo domiciliar pode ser infectante, a maior

parte é formada pelos alunos do 8º semestre, sendo que esta porcentagem aumenta com o

avanço acadêmico. Observa-se uma discordância com os resultados esperados, já que alguns

resíduos domiciliares podem se assemelhar aos resíduos de saúde, como no caso de pacientes

diabéticos que ao fazer uso da insulina acaba por descartar seringas e agulhas no lixo. Isso

mostra o desconhecimento gradativo do assunto com o decorrer do curso e uma possível falha

no preparo desses futuros profissionais.

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Gráfico 4: Existe Segregação de resíduos recicláveis num serviço de saúde?

Nota-se que do 1° semestre 27% dos avaliados acreditam que existe segregação de

resíduos recicláveis em um serviço de saúde, enquanto no 8° semestre a porcentagem cai para

20%. Observa-se que há um declínio na percepção dos alunos quanto à segregação dos

resíduos recicláveis no serviço de saúde e um aumento da proporção dos estudantes que

afirmam não existir a segregação durante o avanço do curso. No decorrer dos estudos, os

alunos passam a ter um maior convívio com o ambiente hospitalar e com as práticas utilizadas

nos serviços de saúde, desta forma, o resultado obtido pode demonstrar a ausência ou pouca

preocupação das unidades com a etapa de segregação dos resíduos.

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Gráfico 5: Os resíduos infectantes são acondicionados em sacos plásticos:

No gráfico acima, nota-se que aproximadamente 77% de todos os alunos demonstram

conhecer sobre a maneira correta de acondicionar os resíduos, sendo que a maior parte deles é

formada pelos estudantes do 8° semestre. O resultado obtido se mostra positivo, pois apenas

uma pequena parte dos alunos formandos não sabe o tipo de material correto do descarte de

resíduos, enquanto 90% tem conhecimento.

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7. Conclusão

Demonstrou-se através da realização do presente estudo no que é inerente a duas

etapas do PGRSS etapas essas que se focam na segregação e acondicionamento dos

resíduos dos serviços de saúde, que o profissional deveria ter um conhecimento mais

amplo na aplicação do plano dito acima, uma vez que o correto manuseio do plano pelo

profissional que de certo modo deveria estar mais capacitado, de modo que este pretere

ingressar no mercado de trabalho e atuar na saúde tanto privada quanto pública, ademais o

Estado que tem total interesse na saúde pública, pois em estar não ocorrendo o mesmo terá

que arcar com os custos ou danos decorrentes da não prestação correta desse serviço, uma

vez que este se encontra assegurado na própria Constituição Federal de 1988, que é nossa

carta magna atual, como se sabe que hoje nas cidade mais modernas onde grande parte da

população tem acesso aos mais variados profissionais e isso não exclui os advogados.

Seria interessante que os profissionais da saúde estivessem dotados de maior

conhecimento e habilidades que levassem o usuário do serviço de saúde a serem menos

expostos aos riscos decorrentes dos resíduos dos serviços de saúde.

Pôde ser observar pelo presente trabalho que em dado momento houve uma certa

fragilidade no que se relaciona aos gráficos 3 e 4 onde se identificou que o conhecimento

dos alunos do 8º Semestre deixou de evoluir em relação ao conhecimento dos alunos do 3º

e do 5º semestre, algo que para o mundo profissional não é bem visto tendo em vista que

cada vez o mercado de trabalho exige mais e mais de seus profissionais.

Assim, entende-se que os prováveis conflitos surgidos entre os gráficos sejam

explicados pelo conhecimento empírico que os estudantes do 1º semestre trazem para o

meio acadêmico adquirido fora da instituição de ensino, de forma a responder melhor o

questionário conforme as normas governamentais, ou seja, ainda que de forma sutil este

conhecimento auxilia em sua formação. Sugere-se que seja dada continuidade na pesquisa

pela importância do tema e para que elas sejam utilizadas como base para a avaliação do

conhecimento dos alunos, incentivando as instituições de ensino a tratar o assunto com

desta..que..e.formar..profissionais..capacitados.

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REFERÊNCIAS

BVS,.Biblioteca.Virtual.de.Saúde.<http://bvsms.saude.gov.br/html/pt/dicas/162plano_gerenci

amento.html> acesso em 23/11/2012

Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Resolução RDC Nº 306, de 07 de

dezembro de 2004. Disposição sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos

de serviços de saúde.

ARMOND, G. A.; AMARAL, A. F. H. Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

(Lixo Hospitalar). In: MARTINS, M. A. (Coord.). Manual de Infecção Hospitalar:

Epidemiologia, Prevenção e Controle. 2.ed. Rio de Janeiro: Medsi Editora Médica e

Científica Ltda.; 2001.

BEZERRA, V. P. Gerenciamento dos resíduos sólidos produzidos por serviços de um

hospital-escola. Ações educativas. Tese de mestrado em Enfermagem de Saúde Pública.

Universidade Federal da Paraíba, 1995.

BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Manual de

gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

BRASIL, Ministério da Saúde. Saúde da Família: uma estratégia para a reorientação do

modelo assistencial. Brasília, DF, 1997.

CLAUDE, M. et al. O gerenciamento dos resíduos dos serviços de saúde de uma amostra

de hospitais nacionais. Rio de Janeiro: FGV pesquisa – Núcleo de Pesquisas e Publicações –

NPP, Relatório Final, setembro de 2004. Disponível em: <http://www.eaesp.fgvsp.br>. Acesso

em: 20 de nov de 2012.

COIMBRA, V.C.C.; OLIVEIRA, M.M.; VILA, T.C.S.; ALMEIDA, M.C.P. A atenção em

saúde mental na estratégia da saúde da família. Revista eletrônica de Enfermagem, V07, p.

113-117, 2005.

CONAMA, Conselho Nacional de Meio Ambiente. Resolução nº 005 de 5 de agosto de

1993. Define as normas mínimas para tratamento de resíduos sólidos oriundos de serviços de

saúde, portos, aeroportos e terminais rodoviários e ferroviários.

CONAMA, Conselho Nacional de Meio Ambiente. Resolução nº 006 de 24 de janeiro de

1986. Dispõe sobre modelos de publicação de pedidos de licenciamento em quaisquer de suas

modalidades.

CONAMA, Conselho Nacional de Meio Ambiente. Resolução nº 358 de 29 de abril de 2005.

Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos de serviços de saúde e dá outras

providências.

CONFORTIN, A. C. Estudo dos resíduos de serviço de saúde do hospital do Oeste/SC.

Dissertação de Mestrado em Engenharia de Produção da Universidade Federal de Santa

Catarina – Florianópolis, 2001.

16

GRIPPI, S. Lixo, reciclagem e sua história: guia para as prefeituras brasileiras. 2 ed. Rio

de Janeiro: Interciência, 2006.

LEI N° 6437, de 20 de agosto de 1977. Governo Federal. Configura infrações à legislação

sanitária federal, estabelece as sanções respectivas, e dá outras providências.

LEI N° 9782, de 26 de janeiro de 1999. Governo Federal. Define o Sistema Nacional de

Vigilância Sanitária, cria a Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

MOTTA, R. S. da. Proposta de Tributação Ambiental na Reforma Tributária Brasileira.

Disponível em: <http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base%gestão/index.html>

Acesso em: 20 nov 2012.

NAIME, R., et al. uma abordagem sobre a gestão de resíduos de saúde. Revista Espaço para

a Saúde, Londrima, v. 5, n. 2, p. 17-27, jun. 2004.

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ANEXO I

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido-TCLE

(Resolução da Diretoria colegiada) 306 da ANVISA

Nós, Maria Elza Coutinho e Midian da Silva Freire, responsáveis pela pesquisa

“percepção dos acadêmicos de enfermagem sobre as etapas do pgrss: segregação

e acondicionamento” estão fazendo um convite para você participar como voluntário

deste nosso estudo.

Esta pesquisa pretende reconhecer ou identificar o conhecimento teórico e prático dos

acadêmicos dos cursos de saúde da Faculdade Promove, sobre o conhecimento técnico

acerca da melhor forma de manejo dos resíduos de serviço de saúde.

Autorização:

Após a leitura ou a escuta da leitura deste documento e ter tido a oportunidade

de conversar com os pesquisadores responsáveis, para esclarecer todas as minhas

dúvidas, acredito estar suficientemente informado, ficando claro para mim que minha

participação é voluntária e que posso retirar este consentimento a qualquer momento

sem penalidades ou perda de qualquer benefício. Estou ciente também dos objetivos

da pesquisa, na qual serei submetido, e da garantia de confidencialidade e

esclarecimentos sempre que desejar. Diante do exposto expresso minha concordância

de espontânea vontade em participar deste estudo.

Data: _____/____/____

______________________________________________________

(Assinatura do voluntário ou de seu representante legal)

Declaro que obtive de forma apropriada e voluntária o Consentimento Livre e

Esclarecido deste voluntário (ou de seu representante legal) para a participação

neste estudo.

Assinatura dos responsáveis pela obtenção do TCLE.

_____________________ ______________________

Maria Elza Coutinho Midian da Silva Freire

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Anexo II

QUESTIONÁRIO:

1. Sabe o que é resíduo de serviço de saúde (RSS)?

□ SIM □ NÃO

2. Qual recurso pedagógico foi utilizado para as orientações sobre RSS?

□cartaz □vídeo □palestra □curso □outros

3. Quanto tempo de orientação sobre RSS teve?

□1 a 5 horas □5 a 10 horas □6 meses a 1 ano

4. Há quanto tempo recebeu a ultima orientação sobre RSS?

□menos de 6 meses □entre 6 meses e 1 ano □entre 1 ano – 5 anos □mais de 5

anos

5. Considera que todo lixo produzido numa unidade de serviço de saúde é

infectante?

□ Sim □ Não

6. O lixo domiciliar pode ser infectante?

□ Sim □ Não

7. O lixo perfurocortante é infectante?

□ Sim □ Não

8. Existe segregação de resíduos recicláveis num serviço de saúde?

□ Sim □ Não

9. Os resíduos infectantes são acondicionados em sacos plásticos:

□ branco leitoso □ vermelho □ preto

10. A coleta de resíduos infectantes deve ser separada da coleta de resíduos

comuns?

□ Sim □ Não

11. Os funcionários que trabalham com o manejo dos resíduos devem fazer

uso dos EPIs?

□ Sim □ Não

12. Em caso de acidente de trabalho você sabe o que fazer?

□ Sim □ Não

13. Você considera os resíduos hospitalares, elementos de grande riscos a

saúde da sociedade?

□ Sim □ Não

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