oab americana - novembro de 2011

12
Novembro de 2011 ano 07 Edição 74 48ª Subseção da OAB - Americana www.oabamericana.org.br Jornal da OAB Americana Distribuição Gratuita Casa Do aDvoGaDo Sede da Subseção completa 25 anos. pág. 06. Gestão 2010/2012 Presidente Ricardo Galante Andreetta vice-Presidente Luiz Antonio Miante secretária-Geral Kelly Cristina Fávero Mirandola secretário-adjunto Rafael de Castro Garcia Tesoureira Ana Cristina Zulian Foi realizado no período de 27 a 30 de outubro, na cidade de Atibaia, o XXXIV Colégio de Presidentes de Subseções da OAB/SP. pág.10 Comissão de Comunicação Thais Cristina Rossi Baldin - presidente Bruno Gayola Contato Milena Sylvia Arbix Helena Amorin Saraiva FECHAMENTO AUTORIZADO. Pode ser aberto pela ECT. pág. 04 advogado inscrito na subseção e Promotor de Justiça da Comarca discorrem sobre embriaguez no trânsito ColéGio DE PrEsiDEnTEs

Upload: moretti-fonseca-marketing-editorial

Post on 28-Mar-2016

215 views

Category:

Documents


1 download

DESCRIPTION

Jornal da OAB Americana, novembro de 2011

TRANSCRIPT

Page 1: OAB Americana - Novembro de 2011

Novembro de 2011 ano 07 Edição 74 48ª Subseção da OAB - Americana www.oabamericana.org.br

Jornal da OAB AmericanaDistribuição Gratuita

Casa Do aDvoGaDo

Sede da Subseção completa 25 anos. pág. 06.

Gestão 2010/2012PresidenteRicardo Galante Andreetta

vice-PresidenteLuiz Antonio Miante

secretária-GeralKelly Cristina Fávero Mirandola

secretário-adjuntoRafael de Castro Garcia

TesoureiraAna Cristina Zulian

Foi realizado no período de 27 a 30 de outubro, na cidade de Atibaia, o XXXIV Colégio de Presidentes de Subseções da OAB/SP. pág.10

Comissão de ComunicaçãoThais Cristina Rossi Baldin - presidente Bruno Gayola ContatoMilena Sylvia ArbixHelena Amorin Saraiva

FECHAMENTO AUTORIZADO. Pode ser aberto pela ECT.

pág. 04

advogado inscrito na subseção e Promotor de Justiça da Comarca discorrem sobre embriaguez no trânsito

ColéGio DE PrEsiDEnTEs

Page 2: OAB Americana - Novembro de 2011

ExpEdiEntEEste informativo é publicação oficial da 48º Subseção de Americana, cujo orgão não se responsabiliza por matérias, opiniões e conceitos em artigos assinados. oaB americana - Rua Cristovão Colombo, 155 - Parque Residencial Nardini - Fone: (19) 3461.5181 - www.oabamericana.org.br

Presidente: Ricardo Galante Andreetta ([email protected]); Presidente da Comissão de Comunicação: Thais Cristina Rossi Baldin ([email protected]) ; Realização: Moretti Fonseca - Editor de arte: Marcelo Moretti ([email protected]) - Jornalista responsável: Isabela Fonseca - MTb: 48545 ([email protected]),www.MorETTiFonsECa.CoM.Br - PARA ANUNCIAR: (19) 3407-7342 - DisTriBUiÇÃo GraTUiTa - Distribuição a todos os advogados inscritos, alunos de Direito das universidades locais, Fórum, Delegacias, Prefeituras, Câmara Municipal, Cartórios, Justiça do Trabalho, Ministério Público, Juizado Especial Cível, Juizado Especial Criminal, Juizado Especial Federal, repartições Públicas, Empresas e Locais de Grande Circulação. abrangência: Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara. impressão: Gráfica Mundo - www.graficamundo.com.br - (19) 3026.8000.

02 OAB Americana - novembro de 2011

No mês de agosto do corrente ano e em comemoração ao Dia do Advogado, utilizei-me deste espaço para “celebrar a advocacia” (título do artigo daquela oportunidade) e destacar a importância do Exame de Ordem, salientando ainda, que a discussão jurídica alusiva a este tema, estaria próxima de ser dirimida pela Suprema Corte deste País. Pois bem, em sessão realizada no último dia 26 de outubro, por votação unânime, o STF julgou constitucional o aludido exame, o qual é aplicado em âmbito nacional pelo Conselho Federal da OAB como requisito para o ingresso do bacharel em Direito na profissão de advogado. A tese da inconstitucionalidade do exame, lançada no Recurso Extraordinário nº 603583, foi rejeitada pelos nove Ministros que participaram deste histórico julgamento. A OAB esteve presente nesta sessão, representada pelo presidente nacional, Ophir Filgueiras Cavalcante Junior, ocasião em que o mesmo defendeu, de forma contundente, a manutenção do Exame de Ordem, classificando a decisão proferida como “uma vitória da cidadania brasileira”. Dada a relevância do tema, a Associação dos Advogados de São Paulo, também se manifestou no julgamento, na condição de amicus curiae, através de seu diretor Alberto Gosson Jorge Junior. Do brilhante voto do Ministro Marco Aurélio e dentre relevantes considerações, destaco o seguinte: “O exame da Ordem serve perfeitamente ao propósito de avaliar se estão presentes as condições mínimas para o exercício escorreito da advocacia, almejando-se sempre oferecer à coletividade profissionais razoavelmente capacitados.” Os presidentes Secionais vieram a público para enaltecer a decisão da Suprema Corte, cujos efeitos terão especial reflexo em discussões similares, dada a sua repercussão geral. Não obstante a relevância e a própria natureza desta importantíssima decisão, a OAB permanecerá vigilante em relação à matéria, pois não são

poucas as propostas através de Projetos de Lei que visam abolir o exame. Não se trata de uma decisão coorporativa, muito menos política como classificada pelo autor da ação que questiona a sua legalidade. O Exame de Ordem seleciona o bacharel do Direito que almeja advogar, e que, a partir de então, exercerá um múnus público, na defesa da legalidade, da justiça social, da cidadania e do estado democrático de direito. A OAB e a sociedade brasileira estão ainda mais fortalecidas em face da iluminada decisão do Pretório Excelso.

pAlAvrA dO prEsidEntE AssistênciA judiciáriA

QUI.01Carla de Camargo Alves

SEX.02Caroline Simone

SEG.05Jose Mauricio de Lima Salvador TER.06Joselita Izaias Ramos

QUA.07Juliana Maria Bridi de Faria

QUI.08Karimi Cecília A. de Almeida

SEX.09Kelly Cristina F. Mirandola

SEG.12Leonardo Alves Moreira

TER.13Lílian Franco da Silveira

QUA.14Lucas Peres Torrezan

QUI.15Luciana Arruda de Souza Zanini

SEX.16Luciane Andréa Pereira da Silva

SEG.19Ludmila Tozzi

TER.20Luiz Antonio de Moares

QUA.21 Luiz Antonio G. de Campos

QUI.22Luiz Carlos Picolo

SEG.26Luiz G. Fornaziero Buzzo

TER.27Luiz Roberto Bonin

QUA.28Luiz Semençato Neto

QUI.29Luiza Elaine de Campos

ricardo Galante Andreetta

Escala de Plantão Dezembro

AÇÕEs dA dirEtOriA (10.10.11 a 11.11.11)

Principais ofícios expedidos

- ao advogado Nehemias Domingos de Melo, congratulando-o pela hon-raria que lhe foi outorgada de título de Cidadão Paulistano;- a Sra. Rosilani Semari Scalquo Fonseca, manifestando o profundo pesar em face do falecimento do advogado Carlos Fonseca;- ao presidente Luiz Flávio Borges D`Urso, encaminhando-lhe cópia da Moção de Apelo nº 1325, aprovada pela Câmara Municipal de Ameri-cana;- ao Sr. Carlos Frederico Faé, cumprimentando-o pela posse como membro titular do CIESP;- ao presidente da Câmara Municipal de Americana, vereador Antonio Carlos Sacilotto, registrando sinceros agradecimentos a todos os Vere-adores daquele Legislativo em face da aprovação da Moção de Apelo nº 1325, votada no dia 24.10.11, relativa a Assistência Judiciária.

Eventos e reuniões que contaram com a participação da subse-ção:

- dia 19.10, na Fidam, reunião do Fórum de Desenvolvimento e Cida-

dania de Americana;- dia 21.10, na Câmara Municipal de Americana, solenidade de entrega de título de Cidadão Americanense ao Capitão Hugo Araujo Santos;- dia 25.10, na OAB, reunião com o Presidente da Câmara Municipal, Dr. Antonio Carlos Sacilotto;- dia 26.10, na Câmara Municipal de Americana, solenidade de entrega de título de Cidadão Americanense ao advogado José Antonio Franzin;- dias 27 a 30.10, na cidade de Atibaia, participação no XXXIV Colégio de Presidentes de Subseções da OAB/SP;- dia 30.10, na Unisal, aplicação da 1ª fase de Exame de Ordem;- dia 04.11, na OAB, solenidade de assinatura de convênio com a Caixa Econômica Federal;- dias 07, 08 e 10.11, na OAB, realização de Curso Prático de Processos Eletrônicos.

Constitucionalidade do Exame de ordem: vitória da advocacia e da sociedade.

Page 3: OAB Americana - Novembro de 2011

03 OAB Americana - novembro de 2011

ArtiGO

nova lEi Do aviso Prévio (lEi nº 12506/11)

Publicada em outubro deste ano, a Lei nº 12.506/11 com apenas dois artigos, trouxe mudanças a um dos institutos jurídicos mais utilizados pelos empregados e empregado-res. E, se não for aplicado de forma correta, os reflexos atingirão, consequentemente, a Justiça do Trabalho e os operadores do di-reito que deverão dar a correta interpretação a cada caso. Na forma em que foi pensada, para apli-cação imediata, não ocorrerá nenhuma inter-corrência, pois, a letra da lei é clara ao deter-minar que serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfa-zendo um total de até 90 (noventa) dias, ou

seja, se uma pessoa trabalhou por 01 (um) ano em uma empresa, terá direito ao aviso prévio de 33 (trinta e três) dias, se forem 02 (dois) anos serão 36 (trinta e seis) dias, e as-sim sucessivamente, até o limite de 90 (no-venta) dias. Pois bem, mas na prática algumas ques-tões surgem, as quais terão uma resposta ao longo dos anos com a jurisprudência, ou mesmo com legislação que sirva para regular a matéria. Abaixo transcrevo as dúvidas que já aparecem para os operadores de direito e as soluções que penso sejam as melhores:

1 – Alguém que tenha trabalhado por exa-tos 12 (doze) meses terá direito à 33 (trinta

e três) dias de aviso prévio em igualdade de condições com quem laborou por 20 (vinte) meses, por exemplo? O que trabalhou por quase 02 (dois) anos não está sendo preju-dicado? Penso que a lei seja clara e os anos não possam ser “fracionados” ou entendidos de forma “proporcional”, ou seja, ambos te-rão o direito de apenas 03 (três) dias à mais.

2 – Tendo em vista o disposto no art.489 da CLT e OJ 82 da SDI – 1, para o empregado que recebeu o aviso prévio antes da vigência da lei, mas que tenha seu término projetado para depois da vigência, teria direito aos dias em acréscimo? Confesso que acho esta uma das respostas mais difíceis, pois, já li alguns artigos a este respeito e tem quem entenda tratar-se de ato jurídico perfeito e que o traba-lhador não teria este direito. Penso que o ato jurídico perfeito atinja apenas os casos em que o aviso prévio encerrou antes da publi-cação da legislação, ou seja, não retroage às rescisões já realizadas com termo final antes de 13/10/11, nos demais casos interpreto que seus efeitos foram projetados para o termo fi-nal do contrato de trabalho e, por esta razão, seriam beneficiados pela nova lei.

3 – Frente ao disposto no art. 487 da CLT, o trabalhador que pede demissão deverá cum-prir o aviso prévio com os acréscimos trazi-dos pela nova lei? Há quem entenda que não se deve aplicar ao empregado, pois a nova lei trata apenas de dispensa e não de pedi-dos de demissão. No entanto, acredito que a melhor interpretação seja que a nova regra vale para “os dois lados”, já que a lei estabe-lece regras ao “aviso prévio, de que trata o

Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT”, ou seja, da forma como inserta na CLT o aviso prévio vale para a parte que sem justo motivo res-cindir o contrato de trabalho.

4 – O trabalhador que tenha direito, pela norma coletiva, há 60 (sessenta) dias de aviso prévio e pela nova lei teria um acrés-cimo de mais 24 (vinte) dias, o correto seria acrescer aos 60 os 24 concedidos pela lei e totalizar 84(oitenta e quatro) dias? Não há previsão de “soma” na nova lei e, se um trabalhador já tem garantido por nor-ma coletiva melhores condições, deve-se utilizá-la, pois mais benéfica. Penso que a hipótese aventada de aumentar o tempo previsto na norma coletiva seria elastecer a interpretação da legislação sem funda-mento legal.

É claro que muitas outras questões e discussões surgem a partir destas, mas, para finalizar, convém mencionar que os sindicatos entendem que a regra desesti-mulará de+missões e reduzirá a rotativida-de de trabalhadores em uma empresa e as entidades ligadas ao setor patronal temem o crescimento da informalidade diante de normas mais severas. A verdade é que só o tempo nos permi-tirá tecer comentários adequados quan-do aos seus efeitos e conseqüências, os quais, espero, sejam proveitosos, já que, em minha interpretação, o espírito da lei veio para garantir mais estabilidade para ambas as partes.

AmAndA mOrEirA jOAquim, AdvOGAdA E mEmBrO dA cOmissãO dE éticA E disciplinA.

Page 4: OAB Americana - Novembro de 2011

OAB Americana - novembro de 201104

EmBriAGuEz nO trânsitO

Após o honroso convite feito pela OAB de Americana, para a produção de um artigo calcado em recente deci-são do STF (HC 107.801/SP) sobre a desclassificação de homicídio doloso para homicídio culposo na condu-ção de veículo automotor, inovando quanto ao posicio-namento que já se sedimentava junto ao Egrégio STJ, observamos que a mesma causou furor junto à comu-nidade jurídica. A grita geral por tal decisão, inevitavel-mente, trouxe-nos a reflexão de que o Direito Penal de Emergência ultrapassou os costumeiros limites legisla-tivos. O voto do ínclito Ministro Luiz Fux é correto e irretocá-vel, pois não vergou aos conceitos do emergencialismo

penal e tampouco as pressões mi-diáticas/populistas. Sobre o conceito de Direito Penal de Emergência, valemo-nos de abalizada doutrina: segundo Fauzi Hassan Choukr, “a idéia de emergência, é corriqueiramente atrelada à de urgência, e, num cer-to sentido, à de crise”. Algo que “de forma repentina, surge de modo a desestabilizar o ‘status quo ante’, colocando em xeque os padrões normais de comportamento e a

conseqüente possibilidade de manutenção das estru-turas”. Para o autor, a emergência significa “aquilo que foge dos padrões tradicionais de tratamento pelo siste-ma repressivo, constituindo um subsistema de derroga-ção dos cânones culturais empregados na normalida-de”. (Processo Penal de Emergência, p. 01/05, Rio de

Janeiro: Lumen Juris, 2002). Consoante Sergio Moccia, a “cultura ‘emergencialista’ determina preocupantes tentativas de misturas de pa-péis, de antecipação de pena, de acertos com a mass media, com o resultado de realizar processos sumários, sem ritos e extra-institucionais”. Nestes casos, o próprio processo serve de pena, e “as necessidades coletivas de conhecimento reduzem-se àquilo que, a esta altura, integra o verdadeiro processo, aquele cotidianamen-te celebrado pela mídia ‘com o depósito dos autos na banca de jornal’”. (Emergência e defesa dos direitos fun-damentais, p. 74/75. In: Revista Brasileira de Ciências Criminais, ano 7, n. 25. São Paulo: Revista dos Tribunais, jan/mar. 1999). Winfried Hassemer, ao analisar o Direito Penal mo-derno, concluiu que “há uma tendência do legislador em termos de política criminal moderna em utilizar uma reação simbólica, em adotar um Direito Penal simbóli-co”. O autor afirma que isso significa dizer que “os ins-trumentos utilizados não são aptos para lutar efetiva e eficientemente contra a criminalidade real”, ou seja, são ineptos para esse fim. Cita o exemplo do aumento de penas, que, segundo ele, não tem nenhum efeito práti-co, afirmando que “o legislador – que sabe que a políti-ca adotada é ineficaz – faz de conta que está inquieto, preocupado e que reage imediatamente ao grande pro-blema da criminalidade”. Neste ponto, para Hassemer, estaria caracterizada a “reação simbólica”, que, em ra-zão de sua ineficácia, com o tempo a população percebe que se trata de uma política desonesta, de uma reação puramente simbólica, que acaba se refletindo no próprio Direito Penal como meio de controle social. (Três temas

de direito penal, p. 86, Rio Grande do Sul: Publicações Fundação Escola Superior do Ministério Público, 1993). Isto posto, podemos buscar a exata dimensão da de-cisão do Pretório Excelso, pois, não é desconhecido a ninguém que hodiernamente há uma enorme discussão em todos os meios de comunicação sobre o delito de embriaguez ao volante, mormente quando do acidente sobrevém vítima fatal. O Brasil hoje é o terceiro país com mais mortes no trânsito, e é certo que a sociedade clama por maior re-provação penal ao motorista embriagado, porém, se a legislação de trânsito é deficiente, apenas ao Legislador Ordinário compete a correção dos tipos penais da Lei nº 9.503/97, não ao Ministério Público e muito menos aos Magistrados. Com a devida vênia, exordiais acusatórias que impu-tam a prática de homicídio com dolo eventual (artigo 121 do CP) sem indícios do aspecto volitivo, para os casos de acidentes de trânsito com óbito da vítima, unicamente pelo fato do condutor se encontrar em estado de embria-guez, são demonstrações patentes dos efeitos do direito penal de emergência. Mais que isso, subverte os princípios da especialidade e do devido processo legal, pois a legislação extrava-gante já prevê a hipótese de homicídio culposo na con-dução de veículo automotor. A embriaguez ao volante, por si só, não pode ter o con-dão de justificar que o condutor quis ou assumiu o risco de produção do resultado fatal. Dolo eventual existe quando o sujeito vislumbra o resultado, aceita tal resul-tado e, após isso, atua com indiferença frente ao bem jurídico. Logo, o estar embriagado não significa automa-

ticamente dolo eventual.A questão do dolo eventual é espinhosa e de árdua pro-va nas lides penais, e, por isso mesmo, só deve ser ale-gada quando inequívoca. Não se pode, portanto, partir para uma denúncia criminal ou recebê-la, amparada em presunções contra o réu, pois isso nada mais é do que sucumbir a pressões sociais ou mesmo de conven-cimento pessoal, que vão contra a dogmática penal. Por tal motivo o voto do Ministro Luiz Fux é tão impor-tante, pois nele resta inequívoco que um acidente de trânsito com morte, causado por condutor embriagado, onde apenas se presume o dolo eventual, não pode ser aceito; já que a embriaguez que conduz à responsabili-zação penal a título doloso é apenas a preordenada, ou seja, quando se comprova que o agente se embebedou para praticar o ilícito ou assumir o risco de produzi-lo. Ao demais, já é de conhecimento geral o Projeto de Lei aprovado recentemente junto ao Senado, que pre-vê penas elevadas aos condutores embriagados que causarem morte em acidentes de trânsito, agravando assim, as penas do crime de embriaguez ao volante e cessando, de uma vez por todas, a celeuma sobre o dolo eventual no homicídio culposo de trânsito. Por fim, aos Advogados também não se escusa a de-sídia na condução de causas que se amoldem aos pro-blemas acima declinados. Compete a nós a permanen-te vigília na defesa de nossos patrocinados, cobrando das autoridades instituídas a observância estrita das normas penais e processuais penais, com o alerta, de que todos nós buscamos a derradeira Justiça, mas os fins não justificam os meios!

Ultimamente, o tema “embriaguez” foi objeto de pro-fundas discussões entre os estudiosos e aplicadores do Direito, sobretudo devido às recentes decisões do Supremo Tribunal Federal nos julgamentos dos Habeas Corpus nº 107.801 e 109.269, de 6 e 27 de setembro, que, além de polêmicas, abrem sérios pre-cedentes, a despeito de não vinculativas. No julgamento do HC 107.801 – quiçá a que gerou maior insatisfação popular – o ministro Luiz Fux, em

voto-vista, entendeu que “o ho-micídio na forma culposa na di-reção de veículo automotor ( art. 302, “caput”, da Lei nº 9.503/97 - Código de Trânsito Brasileiro), prevalece se a capitulação atribu-ída ao fato como homicídio doloso decorre de mera presunção ante a embriaguez alcoólica eventual”. Por entender que o paciente sofria constrangimento ilegal, porque a

classificação do delito como doloso e o seu julgamento pelo Tribunal do Júri implicaria “pena sobremodo one-rosa” a influir na liberdade de ir e vir do autor do delito, deferiu-lhe a ordem. Entretanto, como cediço, havendo indícios mínimos a amparar a tese acusatória, demandando o exame aprofundado do conjunto fático-probatório da ação penal, a desclassificação do delito de doloso para cul-poso, sobretudo na estreita via do Habeas Corpus não se apresenta, com o devido respeito, juridicamente possível. Mas o equívoco não cessou por aí: o Ministro Luiz Fux chega a confundir embriaguez preordenada com a embriaguez que possa caracterizar o dolo eventual, ao enfatizar que “a embriaguez alcoólica que conduz

à responsabilização a título doloso é apenas a preor-denada, comprovando-se que o agente se embebedou para praticar o ilícito ou assumir o risco de produzi-lo” (sic). Tecnicamente, a decisão é correta quando esclare-ce que prevalece o homicídio culposo quando o delito decorre de mera presunção de eventual embriaguez. Aliás, disse o óbvio! O fato de estar embriagado não implica necessariamente ter agido o agente com dolo eventual. Contudo, cada caso é um caso e deve ser analisado com a técnica e a perspicácia necessárias para não se subtrair do Plenário Popular o julgamento de graves crimes de homicídio onde o dolo eventual se mostra manifesto ou, no mínimo, discutível, hipótese em que a decisão final deve caber aos jurados. É o caso – para citar apenas um em centenas de outros semelhantes – do ex-deputado estadual do Paraná, Luiz Fernando Ribas Carli Filho, que já foi pro-nunciado pelo juízo da 2ª Vara do Tribunal de Júri da Comarca de Curitiba pelas mortes de Gilmar Rafael Souza Yared (26) e Carlos Murilo de Almeida (20), num acidente em maio de 2009. O ex-deputado já havia sido multado mais de 30 vezes por excesso de velocidade, estava com a carteira de habilitação cassada e, no dia dos fatos, durante a madrugada, segundo a acusação, em estado de embriaguez, colidiu violentamente o seu Volkswagen Passat num Honda Fit ocupado pelas víti-mas, que tiveram morte instantânea. O impacto foi tão forte que os veículos foram parar numa rua paralela ao local e os pedaços de lataria, vidros e ferros ficaram espalhados por cerca de cem metros. Testemunhas disseram que havia um terceiro carro participando de um racha com o então deputado. É irresponsabilidade que precedente desse jaez, advindo da mais alta Corte do País, possa servir de

argumentação e afetar a livre apreciação das provas por pessoas leigas. No que tange ao HC 109.269, os ministros do Supremo Tribunal Federal firmaram o entendimento de que o simples fato do motorista estar dirigindo com concentração de álcool por litro de sangue igual ou su-perior a 06 (seis) decigramas, já configura o crime de embriaguez ao volante, previsto no art. 306 da Lei nº 9.503/97, não sendo necessário, portanto, que colo-que em risco a vida de terceiros. A decisão inclinou-se pela simples necessidade do perigo abstrato, que se constitui numa presunção “iuris et de iure”, que não admite prova em contrário, própria de regimes totalitários. Presumindo prévia e abstrata-mente o perigo, incriminando a simples atividade, há afronta ao princípio da lesividade e ao caráter de “ulti-ma ratio” do Direito Penal. Daí a maior aceitação, na doutrina, da “teoria do perigo concreto indeterminado”, que exige a compro-vação de que a conduta, objetivamente perigosa, era potencialmente capaz de atingir qualquer pessoa ou coisa, pois o bem jurídico tutelado é a segurança co-letiva no trânsito. No primeiro HC (nº 107.801), o Supremo Tribunal Federal causou um abalo na opinião pública sedenta pela punição exemplar dos autores de crimes graves de trânsito, contribuindo para dificultar a atribuição de crime de homicídio no trânsito com dolo eventual, ain-da quando possível a sua ocorrência diante do caso concreto; no segundo (nº 109.269), de menor gravida-de, passível até mesmo de suspensão do processo ( artigo 89, da Lei nº 9.099/95 ), possibilita a imputação sem ao menos existir perigo a um bem jurídico. Aliás, um dos fundamentos invocados para o deferimento da ordem tendente a submeter o homicida ao juízo co-

mum, não ao júri, foi justamente a “pena sobremo-do onerosa”. Ao que parece, a pena a ser imposta é uma importante aliada do infrator na interpretação das normas penais pelo Pretório Excelso. A Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou recentemente projeto de lei que altera dis-positivos do Código de Trânsito Brasileiro, visando a punição severa de autores de crimes de trânsito. Prevê a pena de 8 a 16 anos para quem provocar a morte; 6 a 12 anos para lesão corporal gravíssima; 3 a 8 anos para a lesão grave e 1 a 4 anos para lesão leve. Numa análise perfunctória, verifica-se que o pro-jeto já no seu nascedouro é flagrantemente incons-titucional, pois prevê penas privativas da liberdade superiores às dos crimes dolosos. Ademais, nos crimes culposos o resultado é sempre involuntário e a gravidade da lesão não pode servir de parâ-metro para tipos penais distintos e mais severos. Há assim ofensa aos princípios da lesividade e da proporcionalidade da pena. Urge que alterações sejam feitas no Código de Trânsito Brasileiro, mormente por ter o Brasil alcan-çado os EUA e ter se tornado o terceiro país que mais mata no trânsito, com cerca de 40 mil mor-tes por ano. Entretanto, é preciso prudência para que não sejam produzidas leis draconianas a im-por àqueles que possuem o escopo de aplicá-las ao caso concreto a necessidade de imiscuir-se nas funções alheias em interpretações que constituem, em última análise, verdadeira tarefa de legislar.

Ver íntegra do artigo no Blog:http://cloviscardososiqueira.blogspot.com

advogado e Promotor de Justiça discorrem sobre o tema

clÓvis cArdOsO dE siquEirA, prOmOtOr

dE justiÇA dE AmEricAnA.

pAulO HEnriquE dE mOrAEs sArmEntO,

AdvOGAdO E prOfEssOr

univErsitáriO.

Page 5: OAB Americana - Novembro de 2011

OAB Americana - novembro de 2011

dirEitOs HumAnOs

No dia 10 de dezembro comemora-se o “Dia Internacional dos Direitos Humanos”. Este ano será celebrado o 63º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o primeiro documento a reconhecer, no âm-bito internacional, direitos fundamentais aplicáveis a todos, independentemente de raça, etnia, gênero, origem, religião, idade, situação civil, condição de saúde, ou qual-quer outra forma de diferenciação. Até 10 de dezembro de 1948, o Direito Internacional não tratava de questões hu-manitárias em tempos de paz e reportava-se apenas à legislação interna de cada país. Hoje a Declaração Universal de Direitos Humanos é o documento mais traduzido do planeta, com versão em mais de 300 idio-mas e dialetos. Desde 1997 em comemoração ao aniver-sário da Declaração Universal dos Direitos Humanos a 48ª Subseção da OAB/SP -

Americana promove anual-mente a entrega do prêmio “Dr. Archimedes Gomes da Nóbrega”, o qual é conferi-do em comemoração ao Dia Internacional dos Direitos Humanos às pessoas que se destacaram nesta luta meri-tória em nosso Município. Neste ano a soleni-dade acontecerá no dia 09/12/2011 (sexta-feira) às 19h30 no auditório da Casa do Advogado, oportunidade em que será homenageada a senhora Deyse Aparecida Campos Mendes Secco. A homenageada foi escolhida pela direto-ria e pela Comissão de Direitos Humanos da Subseção em face dos relevantes serviços prestados.

CoMissÃo Do DirEiTos HUManos Da oaB ProMovErÁ a EnTrEGa Do PrÊMio “Dr. arCHiMEDEs GoMEs Da nÓBrEGa”

05

Há 36 anos participa voluntariamente do CIJOP (Clube Infanto Juvenil de Orientação Profissional), atuando ativamente como pre-sidente da referida instituição, dando conti-nuidade ao trabalho que atende crianças e jovens da comunidade, complementam o

desenvolvimento social, moral e intelectu-al dos mesmos. Já receberam o Premio Dr. Archimedes Gomes da Nóbrega nesta Subseção:1997 – André Carlos de Oliveira e Itamar Gonçalves1998 - Itabajara Fonseca1999 - Eugenia Nair Simone Mancini2000 - Josilda Rampazzo Gambarato2001 - Jamil Nagib Salomão2002 - Rodrigo Augusto de Oliveira2003 - Antonio Omar Abdel Latif e Maria de Jesus Ribeiro Gascon Espadinha2004 - Léa de Fátima Amábile Queiroz2005 - Nagiba Maria Rizék Maluf2006 - Danilo César Bueno da Silva2007 - Ailton Gonçalves Dias Filho2008 - Robson Leite Gonçalves2009 - Clementina Conceição de Moraes.2010 - Maria Clelia Zavaloni Melotti.

A HOmEnAGEAdA EntrE criAnÇAs nO cijOp

Page 6: OAB Americana - Novembro de 2011

OAB Americana - novembro de 201106

AnivErsáriO

Definida pelo advogado e ex-presidente da OAB/Americana, Miguel Alfredo Malufe Neto, como símbolo da união da classe, a Casa do Advogado completa em 21 de novembro, 25 anos de existência. “Considero a Casa do Advogado uma conquista da qual me orgulho em ter partici-pado”, revelou. O pleito para a construção de um local exclusivo para os profissionais da advocacia se iniciou em 1980, durante a primeira gestão de Malufe, que foi presidente da subseção por seis anos consecuti-vos. Ele se lembra que apenas as cidades gran-des, como São Paulo, possuíam uma Casa dos Advogados; nas outras localidades, o espaço se resumia a uma sala dentro do Fórum. “Era preciso um lugar mais amplo para a oferta de mais ser-viços, como cursos e palestras. Por essa razão, achei que poderia trabalhar para a construção da Casa do Advogado”, explicou o ex-presidente. No mesmo período, a Indústria Nardini lançou o loteamento Residencial Nardini, bairro ao lado do Fórum, uma boa localização para instalação da Casa do Advogado. A diretoria que atuava na época conversou com os loteadores e conseguiu a doação de um lote para a OAB. Entretanto, para a Casa do Advogado seriam necessários dois lotes, assim sendo, a secional teve que adquirir o outro terreno. “Foi um ótimo negócio”, lembrou Malufe. Na segunda gestão de Miguel Malufe, a OAB/SP não estava em boas condições financeiras, por isso, não foi possível a concretização da obra, mas, segundo o ex-presidente, ele conseguiu a aprovação da planta da construção na Prefeitura Municipal: “Fizemos o projeto caminhar”, afirmou. Finalmente, já em 1985, quase cinco anos após o pedido inicial de um local exclusivo para os advogados americanenses, a obra da Casa do Advogado foi iniciada. A diretoria local, pre-sidida por Miguel Malufe, já em sua terceira gestão, era composta pelos profissionais: José Eduardo Nogueira Linardi, como vice-presidente, Humberto Jacomin, tesoureiro e Jorge Arruda Guidolin, como secretário. Na secional, o presi-dente era José Eduardo Loureiro, Walter Maria

Laudisio, vice-presidente, Claudio Antonio Mesquita Pereira, tesoureiro, José Célio Manso Vieira, secretário e Marcelo Guimarães da Rocha e Silva, segundo-secretário. A OAB/SP tinha uma planta padrão para Casas dos Advogados em todo Estado, por essa razão, a empreiteira que executou a obra em Americana era a mesma que já trabalhava em outras localidades. “Americana passou a ser a única cidade pequena a ter uma Casa”, ressaltou Malufe. Na época, o município tinha por volta de 200 advogados inscritos. Inaugurada no dia 21 de novembro de 1986, foi preciso fazer um trabalho com os profissio-nais para que passassem a utilizar a Casa do Advogado: “As pessoas já estavam acomoda-das a frequentar a sala dentro do Fórum, por isso, demorou um pouco até que se acostu-massem a atravessar a rua e utilizar os servi-ços na Casa do Advogado”, recordou Malufe. A construção original teve que passar por mudanças. A primeira delas foi a troca total do telhado por problemas de impermeabilização. E, em 1994, durante a gestão do advogado José Eduardo Nogueira Linardi, foi realizada a ampliação, inaugurada em 07/07 daquele ano. “Havia a necessidade de ampliar a Casa do Advogado porque o número de profissionais tinha aumentado significativamente”, explicou Linardi. Foram construídas mais salas e banheiros, segundo o ex-presidente: “Conseguimos me-lhorar o espaço que considero de convivência, exercício da profissão e atendimento ao públi-co”, ressaltou o ex-presidente. A diretoria no ano da ampliação, presidi-da por Linardi, era composta também por: Wladimir Otero, vice-presidente, Francisco Carlos de Campos, secretário e José Antonio Franzin, tesoureiro. A OAB/SP tinha a frente: João Roberto Egydio Piza Fontes, presiden-te, Aloísio Lacerda Medeiros, vice-presidente, Guido Antonio Andrade, secretário, Rodolfo Alonso Gonzales, segundo-secretário e Euro Bento Maciel, tesoureiro.

Casa do advogado de americana completa 25 anos

A Câmara Municipal local aprovou no último dia 24 de outubro, mediante votação unânime, uma Moção de Apelo apresentada pela vereadora Divina Bertalia (foto), a qual foi subscrita por todos os vereadores. A proposição, dirigida ao Governador Geraldo Alckmin, tem por escopo, apoiar a pretensão da Seção São Paulo da OAB, manifestada no sentido de que a Secretaria de Estado da Justiça seja integralmente responsável pela gestão do Convênio mantido com nosso órgão de classe, de modo a afastar, em defini-tivo, a interferência da Defensoria Pública que coloca permanentes embaraços no que tange a atuação dos advogados inscritos, prejudicando os interesses maio-res da população carente que precisa de assistência. A Subseção oficiou ao presidente da OAB São Paulo comunicando a importante ação do Legislativo local, remetendo cópia da moção. Segundo o presi-dente D´Urso: “A Defensoria Pública coloca-se hoje, inexplicavelmente, em posição conflitante com os mais elevados interesses da advocacia no atendimen-to aos carentes”. O presidente Ricardo Galante Andreetta manifes-tou através de ofício encaminhado à Câmara os agra-decimentos de toda a classe. Foto: As. de Imprensa da Câmara Municipal de Americana

AssistênciA judiciáriA

CÂMara MUniCiPal aProva MoÇÃo DE aPElo

miGuEl AlfrEdO mAlufE nEtO, GEstÕEs 1982/1983 ; 1984/1985 E 1986/1987

jOsé EduArdO nOGuEirA linArdi GEstãO 1994/1995.

Page 7: OAB Americana - Novembro de 2011
Page 8: OAB Americana - Novembro de 2011

08 OAB Americana - novembro de 2011

KArt

Realizou-se no dia 05 p. passado, no Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo, o 3º Campeonato de Kart da OAB de Americana. Os vencedores da bateria principal foram: 1º lu-gar Célio José Rodrigues, 2º lugar Eraldo dos Santos e 3º lugar Walker de Oliveira Gomes. Também foram premiados aos melhores co-locados dentre os desclassificados para a fi-nal principal: Fernando Waldrighi, Eder Miguel Caram e Adriana de Almeida Nobre. O clima

3º CaMPEonaTo DE KarT Da oaB DE aMEriCanade descontração entre os advogados, esta-giários e familiares marcou mais este evento esportivo realizado pela Subseção. Todos os participantes receberam uma camiseta de lembrança. Ao final, foi oferecido a todos os presentes petiscos e bebidas. Este even-to contou com o apoio das empresas Óticas Carol e Samuel Veículos.Fotos do evento no site da Subseção:www.oabamericana.org.br

cidAdãO AmEricAnEnsE

A Câmara Municipal de Americana entre-gou no dia 26 de outubro, em sessão solene, o Título de Cidadão Americanense ao advogado José Antonio Franzin. A homenagem foi moti-vada por Projeto de Decreto Legislativo de au-toria do vereador Oswaldo Nogueira. Além do vereador Oswaldo Nogueira autor da propositura e presidente da sessão, tam-bém integraram a mesa diretora, o secretário de governo Douglas Trindade, representando o Prefeito Municipal, o Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Criminal desta Comarca André Carlos

de Oliveira e o presidente da OAB Americana, Ricardo Galante Andreetta, que, em seu pro-nunciamento, congratulou-se com o colega Franzin pela honraria que lhe foi outorgada, bem como externou sua satisfação em estar na Câmara Municipal. Enfatizou, por outro lado, que muitas das Legislaturas, contaram com a presença de vereadores advogados, inclusive na condição de presidentes daque-la Casa de Leis, citando os nomes de José Aparecido Castilho e Luiz Antonio Miante, atu-al vice-presidente da OAB.

o advogado José antonio Franzin, inscrito nesta subseção, recebe Título de Cidadão americanense

prOjEtO dA lEi dO silênciO urBAnO

No dia 25 de outubro, na Casa do Advogado, o presidente da Câmara Municipal de Americana, vereador Antonio Carlos Sacilotto, se reuniu com os diretores da OAB, Ricardo Galante Andreetta e Luiz Antonio Miante, além do advogado José Eduardo de Souza, presidente da Comissão de Acompanhamento Legislativo da Subseção. Na ocasião foram discutidos os substituti-vos aos Projetos de Lei de autoria do vereador Sacilotto que dispõem sobre a Lei Municipal do Silêncio Urbano e sobre o Programa Municipal de Silêncio Urbano (PSIU). Sacilotto explicou as alterações havidas em relação aos projetos ori-

oaB aMEriCana DEBaTE sUBsTiTUTivos aos ProJETos Da lEi Do silÊnCio UrBano E Do PsiU,

CoM o PrEsiDEnTE Da CÂMara MUniCiPalginais, frutificadas em decorrência de reuniões com diversos órgãos de classe deste Município, entre os quais a OAB. Ricardo G. Andreetta, pre-sidente da OAB local elogiou a iniciativa do vere-ador em ampliar a discussão dos Projetos junto a outros segmentos da população, bem como quanto ao conteúdo das alterações realizadas aos textos originais. No final do encontro, Sacilotto explicou que es-tão agendadas audiências públicas na Câmara Municipal para discussão das mencionadas pro-posições, que ocorrerão nos próximos dias 30 de novembro e 06 de dezembro.

Page 9: OAB Americana - Novembro de 2011
Page 10: OAB Americana - Novembro de 2011

xxxiv cOléGiO dE prEsidEntEs dE suBsEÇÕEs

10 OAB Americana - novembro de 2011

Foi realizado no período de 27 a 30 de outu-bro, na cidade de Atibaia, o XXXIV Colégio de Presidentes de Subseções da OAB/SP. Tendo como tema a Advocacia e Cidadania, este rele-vante encontro de lideranças da OAB teve a sua abertura solene no dia 27, quinta-feira, que, den-tre inúmeras autoridades, contou com a presen-ça dos presidentes Luiz Flávio Borges D`Urso, Fabio Romeu Canton Filho e Ophir Filgueiras Cavalcante Junior, respectivamente, da OAB/SP, da CAASP e do Conselho Federal. Em seu discurso, o presidente D`Urso fez a leitura de Nota Pública aprovada por unanimi-dade pelo Conselho Secional no último dia 17 de outubro, alusiva ao convênio mantido com a Defensoria Pública do Estado. Enfatizou o julga-mento do STF que reconheceu a constitucionali-dade do exame de ordem, criticou a morosidade da justiça e o não pagamento de precatórios. Na sexta-feira, dia 28, importantes questões foram

debatidas entre os presentes nos seguintes painéis: ÉTICA E A DEFESA DA ADVOCACIA; CAASP – 75 ANOS; DIREITOS HUMANOS E MOROSIDADE DA JUSTIÇA; E ESCOLA SUPERIOR DE ADVOCACIA – ESA. No sábado, os temas discutidos foram os seguintes: PAPEL DO CNJ NO APERFEIÇOAMENTO DA JUSTIÇA; PRERROGATIVAS E A DEFESA DA CIDADANIA; E FUTURO DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA. Neste último painel, o presidente desta Subseção, Ricardo Galante Andreetta, compôs a mesa diretora na condição de 1º Secretário(foto). No domingo, dia 30, após a realização da Tribuna Livre, foi realizada a sessão de encerramento com a leitura da “Carta de Atibaia 2011” pelo pre-sidente da Comissão de Redação, Antonio Ruiz Filho, cujo advogado também preside a Comissão de Direitos e Prerrogativas da Secional Paulista. A íntegra da “Carta de Atibaia 2011” se encon-tra no site da OAB/SP – www.oabsp.org.br.

prOcEssO ElEtrônicO

Realizou-se nos dias 07, 08 e 10 deste mês, no auditório da Casa do Advogado, o Curso Prático de Processo Eletrônico, ministrado pelos ex-positores Carlos Rocha Lima de Toledo Neto e Sabrina Rodrigues Santos, advogados, professo-res e especialistas em Direito de Informática pela Escola Superior de Advocacia – ESA. Promovido por esta Subseção, em parceria com o Departamento de Cultura da Secional, re-ferido evento contou com um número significati-vo de participantes, e oportunizou a transmissão de informações e conhecimentos que permitem

maior facilidade na inserção do advogado no processo digital. Mantendo a prática adotada nas palestras realizadas, a participação dos interessados se deu mediante a doação de uma lata ou pacote de leite em pó, cuja arrecadação será destinada a entidades assistenciais deste Município, atra-vés da Comissão de Direitos Humanos desta Subseção. Destaca-se, em face da relevância, que a OAB de Americana foi escolhida pela Secional, dentre outras no Estado, como Sede Regional para Certificação Digital.

Curso Prático de Processo Eletrônico

cErimôniA

Dia 4 de novembro, no auditório da Casa do Advogado, realizou-se mais uma cerimônia de entrega de carteiras. Os novos inscritos desta Subseção foram re-cepcionados pelos diretores Ricardo Galante Andreetta, Luiz Antonio Miante e Rafael de Castro

EnTrEGa DE CarTEirasGarcia, além da advogada e presidente da Comissão do Jovem Advogado Ana Maria Pelais Benoti. Parabéns aos novos colegas: Daniel do Lago Judice, Eliane Derenci Sanches e Priscila Lazarini Fernandes.

Page 11: OAB Americana - Novembro de 2011

cOnfrAtErnizAÇãO

11 OAB Americana - novembro de 2011

BEnEfíciO: ApOrtE cAixA

No último dia 04, após solenidade de entrega de carteiras a novos advogados, a OAB local firmou convênio com a Caixa Econômica Federal, através do qual possi-bilitará aos advogados inscritos nesta 48ª Subseção a obtenção de crédito para uti-lização de forma livre e em condições di-ferenciadas. É o chamado Crédito Aporte CAIXA. O convênio foi assinado pelo pre-sidente desta Subseção, Ricardo Galante Andreetta, e pelo gerente geral da agência

da Justiça Federal de Americana, Ernesto Tochiaki Suguihara. Diretores da Subseção, presidentes de Comissões e advogados participaram da cerimônia. Por parte da CEF, superviso-res, gerentes, caixas e técnicos bancários também estiveram presentes. Na oportu-nidade, o presidente Andreetta agrade-ceu a presença de todos os advogados e representantes do Banco e destacou a importância deste novo convênio: “A atual

oaB firma convênio com a Caixa Econômica Federal

gestão tem trabalhando intensamente na busca de parcerias, em forma de convênios, com o intuito de possibi-litar vantagens e benefícios aos ad-vogados de Americana. Este convê-nio com a Caixa Econômica Federal agrega mais uma realização ao per-manente trabalho realizado por nossa Diretoria. Representa, sem sombra de dúvidas, mais um ganho para a advo-cacia local”. Em seu pronunciamento, o gerente geral Ernesto T. Suguihara detalhou o convênio, ressaltando as condições diferenciadas oferecidas através da linha de crédito denominada Aporte CAIXA e cujas características e con-dições estão disponíveis no sítio: www.caixa.gov.br . No final, a Caixa Econômica Federal ofereceu a todos os presentes um excelente coquetel que foi servido na área de lazer da Casa do Advogado.

A confraternização de final de ano da OAB, será realizada no dia 01 de dezembro (quinta-feira), a partir das 19h. Será servida “comida de boteco”, refrige-rante, água, chope. A comemoração, que terá música ao vivo, está sendo promovida conjuntamente pelas Comissões do Jovem Advogado e de Eventos. Adquira já seu convite na Casa do Advogado com a funcionária Juliana Farjala.

Cardápio

- porções: linguiça calabresa; polenta; man-dioca; batata frita; batata frita redonda; boli-nhos de bacalhau; pastéizinhos de carne, queijo e palmito; escondidinho de carne seca; cuscuz, torresminho; frios e batata no molho; - bebidas: água, refrigerente (coca, guarana, coca zero ) e chope bhrama. - serviço de garçon e porteiro. - crianças até 05 anos não pagam e até 10 anos pagam meia.Valor do convite: R$30,00.

Page 12: OAB Americana - Novembro de 2011

Samuel Veículos I • Av. Saudade 500 - Jd. Santana - Americana/SP • Fone: (19)3408-2020 Samuel Veiculos II • Av. Paulista 605 - Colina - Americana/SP • Fone: (19)3408-1212

SUPER VALORIZAÇÃO DO SEU USADO.

SUPER VALORIZAÇÃO DO SEU USADO.

SUPER VALORIZAÇÃO DO SEU USADO.

SUPER VALORIZAÇÃO DO SEU USADO.

Samuel Veículos I

Samuel Veículos II

ACESSE WWW.SAMUELVEICULOS.COM.BRE CONFIRA TODO O ESTOQUEACESSE WWW.SAMUELVEICULOS.COM.BRE CONFIRA TODO O ESTOQUE

MAIS DESEMINOVOS IMPECÁVEISMAIS DESEMINOVOS IMPECÁVEIS