jornal da oab americana | junho de 2013

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JUNHO | JULHO de 2013 ano 08 Edição 93 48ª Subseção da OAB - Americana www.oabamericana.org.br Distribuição Gratuita Gestão 2013/2015 Presidente Antonio Marques dos Santos Filho Vice-Presidente Ana Cristina Zulian Secretário-Geral Rafael de Castro Garcia Secretária Adjunta Amanda Moreira Joaquim Tesoureiro Luiz Gustavo Fornazieiro Buzzo Saiba as espectativas da comissão presidida por Cláudia Akiko Ferreira e pelos integrantes Ana Paula Caricilli; Fátima Sueli Coleto de Oliveira; Fernanda Bortoletto Casado; Robert Luiz Sacilotto e Thaís da Silva Gallo Sacilotto. Pág. 03 Comissão de Comunicação Thais Cristina Rossi Baldin - presidente Milena Sylvia Arbix Helena Amorin Saraiva Katrus Tober Santarosa Ezequiel Berggren E-mail: [email protected] FECHAMENTO AUTORIZADO. Pode ser aberto pela ECT. COMISSÃO DA ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA ENTREVISTA O advogado Humberto Giacomin é o entrevistado do mês. Pág.06 Por iniciativa da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção São Paulo, e da Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo – CAASP, a 2ª Conferência Regional da Advocacia (gestão 2013/2015) será realizada nesta cidade de Americana. O evento ocorrerá no dia 26 de julho próximo, no salão social do Clube do Bosque, localizado na Rua Florindo Cibin, nº 550, e reunirá advogadas e advogados inscritos nas seguintes Subseções: Americana, Araras, Capivari, Hortolândia, Leme, Limeira, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Nova Odessa, Piracicaba, Rio Claro, Santa Barbara D`Oeste, São Pedro e Sumaré. Pág.03 CONFERÊNCIA REGIONAL DA ADVOCACIA

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92ª EDIÇÃO DO JORNAL DA 45ª SUBSEÇÃO DA OAB-SP

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Page 1: JORNAL DA OAB AMERICANA  | JUNHO DE 2013

JUNHO | JULHO de 2013 ■ ano 08 ■ Edição 93 48ª Subseção da OAB - Americana ■ www.oabamericana.org.brDistribuição Gratuita

Gestão 2013/2015PresidenteAntonio Marques dos Santos Filho

Vice-PresidenteAna Cristina Zulian

Secretário-GeralRafael de Castro Garcia

Secretária AdjuntaAmanda MoreiraJoaquim

TesoureiroLuiz Gustavo Fornazieiro Buzzo

Saiba as espectativas da comissão presidida por Cláudia Akiko Ferreira e pelos integrantes Ana Paula Caricilli; Fátima Sueli Coleto de Oliveira; Fernanda Bortoletto Casado; Robert Luiz Sacilotto e Thaís da Silva Gallo Sacilotto. Pág. 03

Comissão de ComunicaçãoThais Cristina Rossi Baldin - presidente Milena Sylvia ArbixHelena Amorin SaraivaKatrus Tober SantarosaEzequiel Berggren

E-mail: [email protected]

FECHAMENTO AUTORIZADO. Pode ser aberto pela ECT.

COmiSSãO DA ASSiSTêNCiA JUDiCiáriA

ENTrEViSTAO advogado Humberto Giacomin é o entrevistado do mês. Pág.06

Por iniciativa da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção São Paulo, e da Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo – CAASP, a 2ª Conferência Regional da Advocacia (gestão 2013/2015) será realizada nesta cidade de Americana. O evento ocorrerá no dia 26 de julho próximo, no salão social do Clube do Bosque, localizado na Rua Florindo Cibin, nº 550, e reunirá advogadas e advogados inscritos nas seguintes Subseções: Americana, Araras, Capivari, Hortolândia, Leme, Limeira, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Nova Odessa, Piracicaba, Rio Claro, Santa Barbara D`Oeste, São Pedro e Sumaré.

Pág.03

CONFErêNCiA rEGiONAL DA ADVOCACiA

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A 48ª Subseção de Americana, para honra de todos nós, foi escolhi-da pela Secional de São Paulo, na pessoa de seu presidente Marcos da Costa, para sediar a 2ª Conferência Regional da Advocacia. Nosso Conselheiro Ri-cardo Andreetta escre-ve nesta edição sobre o evento que se realizará no dia 26 de julho deste ano, abrangendo quatorze sub-seções: Americana, Ara-ras, Hortolândia, Sumaré, Nova Odessa, Santa Bár-bara d’Oeste, Piracicaba, Capivari, Leme, Limeira, Mogi Guaçú, Mogi Mirim, Rio Claro e São Pedro. Todos os advogados estão convidados: melhor dizendo, convocados para esse importante evento,

que, certamente, definirá ações e rumos relevantes para o exercício da advo-cacia. A Diretoria da OAB local abre mão deste espaço, tradicionalmente utilizado para levar a palavra do pre-sidente, para solicitar a to-dos os advogados e advo-gadas que prestigiem esse relevante encontro. Convocamos todos os ex-presidentes da 48ª Sub-seção, ex-dirigentes, pre-sidentes de comissões, membros das diversas co-missões, advogados, ad-vogadas e estudantes para que marquem presença no dia 26 de julho do corrente, no Clube do Bosque, a par-tir das 14 horas. Conclamamos a presen-ça de todos nesse impor-tante congresso!!!

02 OAB Americana - JUNHO | JULHO de 2013

Palavra do Presidente

2ª CONFErêNCiA rEGiONAL DA ADVOCACiA

exPedienteEsse informativo é órgão oficial da da 48º Subseção de Americana, que não se responsabiliza por matérias, opiniões e conceitos em artigos assinados. OAB Americana - Rua Cristovão Colombo, 155 - Parque Residencial Nardini - Fone: (19) 3461.5181 - www.oabamericana.org.br

Presidente: Antonio Marques dos Santos Filho ([email protected]); Presidente da Comissão de Comunicação: Thais Cristina Rossi Baldin - email: [email protected] ; Realização: moretti Comunicação - Texto e Edição de Arte: Marcelo Moretti ([email protected]) - Jornalista responsável: - MTB: 71977/SP , mOrETTiCOmUNiCACAO.COm.Br - PARA ANUNCIAR: (19) 3407-7342 - DiSTriBUiÇãO GrATUiTA - Distribuição a todos os advogados inscritos, alunos de Direito das universidades locais, Fórum, Delegacias, Prefeituras, Câmara Municipal, Cartórios, Justiça do Trabalho, Ministério Público, Juizado Especial Cível, Juizado Especial Criminal, Juizado Especial Federal, repartições Públicas, Empresas e Locais de Grande Circulação. Abrangência: Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara. impressão: Gráfica Mundo - www.graficamundo.com.br - (19) 3026.8000.

assistência judiciária

QUINTA 01 Luccas Pascutti CarratuRaquel Jaqueline da SilvaRaul Leme Brisolla Junior

SEXTA 02 Regiane Ap. T. PadovezeRenata Cristina F. NunesRenato Venturato

SEGUNDA 05Ronaldo B. Duarte JuniorWellington Carlos ZigartiWillian Matos Souza

TERÇA 06Adenir Mariano M. JuniorAdriana Cristina Businari JóiaAdriana de Almeida Nobre

QUARTA 07Adriana Eloísa M. dos S. BergaminAdriano César SacilottoAdriano Lopes Rinalti

QUINTA 08Agnaldo CazariAilton SabinoAlan Ualace Bolandim

SEX.09Alceu Ribeiro SilvaAlcilane Ap. de Fátima R. de PaulaAlessandra M. de Souza

SEGUNDA 12 Alice Silva AranjusAline Gagliardo MestrineAline Kondo Satãs

TERÇA 13Alexandre Icibaci M. AlmeidaAmanda Moreira JoaquimAmilton Fernandes

QUARTA 14Ana Maria Pelais BenotiAna Paula Bortolan LourençoAna Paula Caricilli

QUINTA 15 Anderson Natal PioAndré Carvalho FariasAndré Hediger Chinellato

SEXTA 16 André Ricardo FogalliAnésio Faustino de AzevedoAngela Zildina Clemente de Azevedo

SEGUNDA 19 Anna Maria Schuthz TeixeiraAntonio Bezerra LimaAntonio Carlos Di Mais

TERÇA 20 Antonio Carlos Reis FerreiraAntonio Carlos Souza dos SantosAntonio Geraldo Tonussi

QUARTA 21 Antonio Jose L. RodriguesAntonio Marcos ChacurArilson Sartorato

QUINTA 22 Ariovaldo E.JuniorAron ScalicheArthur Henrique da S. Almeida

SEXTA 23 Aurélia C. do PradoAurélio Claret FredianiBruno César M. T. Pereira

SEGUNDA 26 Bruno Pinto PeresCamila Gobbo VassalloCamila Pilotto Galho

TERÇA 27 Carla A. FacioliCarlos Jose Andrade AmorimCarlos Roberto de Campos

QUARTA 28 Carmen Silvia Ardito PaixãoCaroline Simone Caubi Luiz Pereira

QUINTA 29 Celio Benedicto RodriguesCelio Jose RodriguesCelma Ap. R. da S. Ortega

SEXTA 30 Celso ScanholaClaudia Akiko FerreiraClaudia Raquel Biagio Assis

Escala de Plantão agosto

antonio marques dos santos filho, Presidente.

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OAB Americana - JUNHO | JULHO de 2013 03

conferência reGional da advocacia

Por iniciativa da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção São Paulo, e da Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo – CAASP, a 2ª Conferência Regional da Advocacia (gestão 2013/2015) será realizada nesta cidade de Americana. O evento ocorrerá no dia 26 de julho próximo, no salão social do Clube do Bosque, localizado na Rua Florindo Cibin, nº 550, e reunirá advogadas e advogados inscritos nas seguintes Subseções: Americana, Araras, Capivari, Hortolândia, Leme, Limeira, Mogi Guaçu, Mogi Mirim, Nova Odessa, Piracicaba, Rio Claro, Santa Barbara D`Oeste, São Pedro e Sumaré. Estarão presentes Diretores da OAB/SP, da CAASP e das Subseções mencionadas, além de Conselheiros Secionais. O primeiro Bloco, com início previsto para às 14h, consistirá em diversos e sucessivos semi-nários de temas e assuntos de interesse da clas-se dos advogados, tais como Ética e Disciplina, Direitos e Prerrogativas, Assistência Judiciária, Jovem Advogado e Mulher Advogada. Após o en-cerramento deste Bloco será oferecido um café da

tarde. O Bloco seguinte será iniciado às 19h com a palavra do presidente da CAASP, Fábio Romeu Canton Filho, sendo que, em seguida, os presen-tes terão a oportunidade de acompanhar o pro-nunciamento do presidente da OAB/SP, Marcos da Costa. Uma palestra, cujos detalhes ainda estão sendo definidos, também integrará este se-gundo Bloco. Após, será prestada uma homena-gem aos Decanos desta Região e realizado sor-teio de brindes. Ao final será oferecido coquetel a todos os pre-sentes. Durante transcorrer do evento, as advogadas e os advogados presentes terão a oportunidade de participar das Campanhas de Prevenção ao Colesterol, Hipertensão, Diabetes, Hepatite C, submetendo-se a testes de resultados imediatos, verificação de pressão arterial com orientação mé-dica e massagens anti-estresse (quickmassage). Outras informações poderão ser obtidas jun-to à Secretaria Geral da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Paulo, através dos telefones (11)3291.8230/3291.8232.

AmEriCANA FOi ESCOLHiDA COmO CiDADE SEDE DESTE EVENTO qUE rEUNirá ADVOGADOS DE mAiS 13 OUTrAS SUBSEÇõES

evento ocorrerá no clube do bosque.

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assistência judiciária

A atual Comissão da Assistência Judiciária da 48ª Subseção da OAB/SP, presidida por Cláudia Akiko Ferreira e seus integrantes Ana Paula Caricilli; Fátima Sueli Coleto de Oliveira; Fernanda Bortoletto Casado; Robert Luiz Sacilotto e Thaís da Silva Gallo Sacilotto,tem coordenado os trabalhos do convênio de prestação de assistência judiciária à popula-ção carenteda comarca ou cujo processo por ela tramita, tendo ainda como objetivo atuar e fiscalizar criteriosamente as nomeações e indicações de advogados constituídos atra-vés do convênio firmado entre a OAB/SP e a Defensoria Pública do Estado de São Paulo.

Neste aspecto o papel da Comissão é acom-panhar as nomeações realizadas e, principal-mente, nos casos mais complexos analisar cada situação em concreto, deliberando pela indicação ou não de advogado ao interessado, salvaguardando a nomeação às pessoas que realmente não tenham condições financeiras de contratar um advogado particular. A Comissão vem acompanhando e partici-pando dos assuntos referentes ao convênio da Assistência Judiciaria que estão sendo discu-tidos a nível estadual, e leva ao conhecimento da classe que, uma das dificuldades que os advogados inscritos estavam enfrentando des-

de a criação do polêmico Enunciado nº 8 da Defensoria Pública, que se recusava a efetuar o pagamento dos honorários do advogado no-meado para patrocinar os interesses da parte autora, no caso de extinção do processo sem resolução do mérito - artigo 267 do Código de Processo Civil e seus incisos -acabou por ser solucionado de uma forma mais adequada. O inconformismo da classe com tal posicio-namento levou o Presidente da Comissão de Assistência Judiciária de São Paulo, Alexandre Ogusuku a questionar a validade de referido Enunciado junto a Defensoria Pública, que por sua vez passou a adotar um novo posiciona-mento, segundo o qual, nas hipóteses da ação ser extinta sem julgamento do mérito por cau-sa que não guarde relação com a atuação do advogado, o pagamento dos honorários deverá ocorrer, porém, nesses casos, a certidão de honorários deverá estar instruída com cópia da decisão que a extinguiu. Portanto, alertamos aos colegas advogados que ao encaminharem certidões de honorários provenientes de processo extinto sem julga-mento do mérito, que sejam instruídos com có-pia da respectiva decisão judicial. Outra questão que tem chegado ao conhe-cimentodesta Comissão diz respeito ao não

comparecimento do advogado escalado para a triagem, que não só contraria o compromisso assumido, como também sobrecarrega os de-mais colegas presentes. Como as infrações são encaminhadas para a Comissão Paritária de Fiscalização de São Paulo e estão sujeitas a sanções como ad-vertência, suspensão ou descredenciamento, orientamosaos advogados inscritos que, sem prejuízo do envio de correspondências com as escalas de triagem como já vem sendo feito,observem as escalas que são editadas no jornal desta Subseção, tanto quanto, se entendam necessário,busquem informações na Casa do Advogado com as colaboradoras Valéria ou Ivone. Esclarecemos também que as notificações das nomeações para plantões cíveis e cri-minais são encaminhadas automaticamente para o endereço eletrônico cadastrado junto a Defensoria, considerando o advogado ciente da nomeação. Em oportuno convidamos todos os colegas a participarem da 2ª Conferência Regional dos Advogados que terá como um dos temas o convênio da Assistência Judiciária. Por fim nos colocamos a disposição para eventuais esclarecimentos e sugestões.

APrESENTAÇãO DA COmiSSãO

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OAB Americana - JUNHO | JULHO de 2013 05

fiança bancária

Recurso não suspende execução fiscal

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deu sinal verde para a Fazenda Pública utilizar fiança ban-cária e até mesmo vender bens dados em garan-tia em execução fiscal antes da análise da defesa apresentada pelo contribuinte. A decisão unâni-me da 1ª Seção foi dada em recurso repetitivo e orientará os demais tribunais do país. "O entendi-mento é preocupante porque a jurisprudência dos tribunais regionais federais estava vacilante. Mas caminhava no sentido de que o efeito suspensi-vo da execução fiscal era imediato à apresen-tação de embargos", diz o advogado Francisco Giardina, do escritório Bichara, Barata & Costa Advogados. No julgamento realizado no dia 22, os ministros do STJ entenderam que o efeito suspensivo não é automático à apresentação do recurso contra a cobrança de débito fiscal. Pela decisão, o contri-buinte deve provar ao juiz que poderá ter prejuízo com o levantamento dos valores ou a venda de bens dados em garantia. Segundo os ministros da 1ª Seção, cabe ao magistrado, com base na

situação da empresa, decidir se suspende ou não a execução fiscal. Para o advogado Antonio de Pádua Soubhie Nogueira, mestre e doutor em direito processu-al civil pela Universidade de São Paulo (USP), os ministros do STJ estenderam à Fazenda Pública um direito que já existe para todos os credores. "Do ponto de vista processual, a Corte não er-rou", diz o sócio do Ávila, Nogueira e Miguel Neto Advogados. "Mas a luz amarela deverá acender para o juiz que se deparar com um pedido de efei-to suspensivo. Afinal, eventual ressarcimento ao contribuinte é feito por meio de precatório." A discussão entre os contribuintes e o Fisco começou em dezembro de 2006 com a edição da Lei nº 11.382. Ao alterar o Código de Processo Civil (CPC), a norma passou a prever que os em-bargos do devedor não têm efeito suspensivo. Antes, a apresentação do recurso interrompia automaticamente o processo. Os advogados de contribuintes, porém, argumentam no Judiciário que há conflito com a Lei de Execuções Fiscais - Lei nº 6.830, de 1980. Os ministros analisaram o caso da Fazenda Nacional contra uma rede de drogarias de Pernambuco, julgado pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região. No caso, os desem-bargadores entenderam que, "apesar da aparen-te ausência de previsão da Lei de Execuções Fiscais, a análise do artigo 16 da norma permite

constatar que está presente a possibilidade da concessão de efeito suspensivo". O dispositivo exige a apresentação de embargos em 30 dias, contados da apresentação da garantia. O STJ reverteu a decisão do TRF da 5ª Região. De acordo com o relator do caso, ministro Mauro Campbell Marques, a lei que rege o processo de cobranças fiscais não traz previsão sobre o efei-to suspensivo. Dessa forma, deveria ser aplicada a norma do artigo 739-A do Código de Processo Civil. Para o advogado José Arnaldo da Fonseca Filho, do Levy & Salomão Advogados, o enten-dimento da 1ª Seção do STJ não surpreende. "Desde 2008, as turmas de direito público vêm proferindo decisões nesse sentido", diz. Segundo ele, uma vantagem de interromper a execução é impedir a Fazenda Pública de pedir a substituição de garantias, de um imóvel para dinheiro ou pe-nhora de ações, por exemplo. Independentemente do efeito suspensivo, afirma o advogado, a apre-sentação dos embargos já garante a emissão da certidão de regularidade fiscal. Segundo o procurador da Fazenda Nacional, Paulo Mendes de Oliveira, a interpretação do STJ deixa claro que o CPC deve ser aplicado em questões sobre as quais a Lei de Execuções Fiscais é omissa. "A decisão favorável da Corte garante à execução fiscal os avanços ensejados pelas reformas processuais", diz.

O plenário do Senado Federal aprovou, na noite desta terça-feira (2), por 63 votos favoráveis e apenas uma abstenção (sem nenhum voto contrário) o Projeto de Lei do Senado (PLS) 105, de 2011, que trata da inserção da advocacia no rol de atividades beneficiadas pelo sistema de tributação do Simples Nacional. Classificada pelo pre-sidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado, como “uma decisão histórica”, o projeto irá promover uma autêntica justiça tributária, além de beneficiar o advogado em início de carreira. “Milhares de advoga-dos terão oportunidade de sair da informa-lidade para exercer a atividade com uma carga tributária mais justa”, afirmou. Além de Marcus Vinicius, pela Diretoria do Conselho Federal da OAB acompanha-ram a votação o vice-presidente Claudio Lamachia e o secretário-geral, Claudio Souza Neto. De acordo com Marcus Vinicius, o projeto, que agora seguirá à apreciação da Câmara dos Deputados será também um estímulo à formalização dos advogados em pessoa jurídica. “Hoje temos 761 mil advogados e penas 20 mil pessoas jurídicas, o que significa a pos-sibilidade do aumento da base de cálculo com o estímulo à formalização advindo da aprovação do Simples”, disse.

tributaçãoOAB OBTém ViTóriA NO SENADO COm SimPLES NACiONAL PArA ADVOCACiA

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06 OAB Americana - JUNHO | JULHO de 2013

entrevista humberto Giacomin

ONDE NASCEU?O local de nascimento, hoje, seria Hortolândia, porém o registro foi na Comarca de Campinas.

CONFESSA A IDADE?76 anos, farei em 19 de julho.

ONDE SE FORMOU E EM QUE ANO?Sou formado em Bragança Paulista em 1972.

POR QUE ESCOLHEU CURSAR DIREITO?Eu era técnico em contabilidade e uma diretora de escola estadual que me conhecia de longa data, em conversa, mexeu com meus brios para continuar estudando, e, eu, acabei optando pelo Direito.

VOCÊ SE LEMBRA DO MOMENTO MAIS MARCANTE DA CARREIRA?Foi quando participei do julgamento criminal em São Paulo do as-sassinato de Gilberto Cremasco, que foi assassinado pelo jogador Bauer, na República do Palmeiras.

LEMBRA-SE DE ALGUM FATO ENGRAÇADO NO EXERCÍCIO PROFISSIONAL?Um cliente extrovertido, participando de uma audiência em outra comarca, num momento da conciliação, quando o juiz ingressou na sala, o cliente se revoltou contra o juiz dizendo quem era aquele cidadão que vinha interferir na conversa, após isso o juiz se apre-sentou e o advertiu sob pena de prende-lo enquanto realizava-se a audiência.

TEM ALGUM SONHO NÃO REALIZADO?Não

O LIVRO NÃO-JURÍDICO QUE MAIS GOSTOU DE LER?O Segredo

O QUE FAZ NAS HORAS VAGAS? TEM ALGUM HOBBY?Pratico futebol ainda (risos), caminhada, natação e gosto de “me-xer” com a natureza.

O QUE TIRA VOCÊ DO SÉRIO?Mentiras

O QUE MAIS GOSTA EM AMERICANA?Residir aqui

O QUE NÃO PODE FALTAR EM SUA GELADEIRA?Iogurte

UM CANTOR?Elvis Presley, o Rei do Rock.

UMA CANTORA?Ângela Maria

A MÚSICA PREFERIDA?“Se todos fossem iguais a você”

UM LUGAR DO MUNDO QUE DESEJA CONHECER?Bonito-MS

UM LUGAR DO MUNDO ONDE VOLTARIA?Itália

UM FILME INESQUECÍVEL?“Os Brutos também amam”

O QUE GOSTARIA DE DIZER AOS FUTUROS ADVOGADOS?Que sejam conscientes no trabalho e mantenham o equilíbrio ao tentarem o eentendimento com os clientes, juízes, promoto-res, funcionários e toda a classe jurídica.

SE NÃO FOSSE ADVOGADO QUAL OUTRA PROFISSÃO ESCOLHERIA?Teria prosseguido como técnico em contabilidade.

UMA NAÇÃO QUE ADMIRA?Itália, minha descendência.

GOSTARIA DE AGRADECER A ALGUÉM POR ALGUM MOTIVO?Gostaria de agradecer a diretora do Ginásio, que me incentivou a voltar aos estudos cursando Direito.

QUEM GOSTARIA DE VER ENTREVISTADO NA PRÓXIMA EDIÇÃO?Eduardo Armond.

O entrevistado dessa edição completa 76 anos no mês de julho

O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nes-ta quarta-feira (29), que é devida correção monetária sobre requisição de pequeno valor (RPV), desde seu cálculo até o efetivo pagamento. A Ordem dos Advogados do Brasil havia apresentado memorial aos ministros da Corte defendendo essa tese.“A correção monetária é apenas a manutenção do valor do crédito, não constituindo ganho”, sustentou o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado. A decisão foi to-mada no julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 638195 — matéria cuja repercussão geral foi reconhe-cida pelo Plenário Virtual do STF —, relatado pelo ministro Joaquim Barbosa. A Comissão de Precatórios do Conselho Federal da OAB, presidida por Marco Antonio Innocenti, elaborou uma impor-tante pesquisa jurídica sobre o tema, que serviu de base para a manifestação da entidade. “A OAB está atenta a todas as demandas que digam respeito à proteção dos direitos da cida-dania e à preservação dos valores constitucionais, enfatizou Marcus Vinicius.

Precatórios

STF acolhe tese defendida por OAB sobre correção monetária em rPV

Com mais de 15 anos de expertise, o grupo Óticas Car-ol está presente em 19 estados brasileiros, sendo eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Paraíba, Piauí, Paraná, Pará, Goiás, Sergipe, Tocantins, Espírito Santo, Pernambuco, Ceará e Alagoas, Maranhão e Rondônia. Hoje, a rede possui mais de 500 lojas e sua expectativa de crescimento é chegar a mil lojas e criar mais de três mil colocações de trabalho até 2014. Sendo assim, é possível encontrar produtos das Óticas Carol em mais de 500 pontos de venda, com os melhores preços, margens de negociação e produtos com a quali-dade de quem é especialista em óculos. Além disso, a rede conta com marcas exclusivas como a Lorrane e NK e licenciadas: Hang Loose, TNG e Audi. Na foto a equipe de consultoras da unidade de Ameri-cana, localizada na Rua Washington Luiz, 128 no Centro.

ÓTICAS CAROL

INFORME

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OAB Americana - JUNHO | JULHO de 2013 07

cnj

À exceção das hipóteses legais de sigilo e transcurso de prazo comum, não é possível condicionar a retirada de autos para cópia por advogado inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, ainda que este não possua procuração nos autos. Com base nesse entendimento, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ratificou nesta terça-feira, em sua 170ª sessão ordinária, liminar que havia sido concedida pelo conse-lheiro José Vasi Werner em favor da Seccional da OAB do Pará. Por designação do presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado, acompanhou o exame da matéria no plenário, o secretário-geral das entidade, Claudio Souza Neto. Também esteve presen-te à sessão o presidente da OAB-PA, Jarbas Vasconcelos. A OAB-PA se insurgiu contra o artigo 4.8.1 do Manual de Rotinas e Procedimentos do Tribunal de Justiça do Estado – que negava vistas e cópias o advogado sem procuração nos autos – sob o argumento de que o artigo 7º, inciso XIII, do Estatuto da Advocacia e da OAB (Lei 8.906/94) prevê que é direito do advo-gado o exame, a realização de apontamentos e obtenção de cópias de autos, ainda que sem procuração. No dia 16 de maio, o conselheiro Vai Werner

acolheu liminarmente o Procedimento de Controle Administrativo aberto pela Seccional paraense e suspendeu os efeitos do item 4.8.1 do Manual de Rotinas e Procedimentos, excluindo a necessidade de petição deferida por magistrado como condição para a obten-ção de cópias por advogado sem procuração. “A plausibilidade do direito invocado se mostra na medida em que o artigo 7º, XIII da Lei 8.906/1994, que regulamenta o exercício da advocacia (artigo 5º, XIII da Constituição Federal), não limita o direito de acesso dos advogados aos autos à existência de procu-ração ou condiciona ao prévio requerimento através de petição”, afirmou Vasi Werner na decisão. Hoje, a medida liminar foi ratificada por unanimidade. Para o presidente da OAB do Pará, Jarbas Vasconcelos, o apoio do Conselho Federal foi fundamental nessa conquista. “Com o manu-al, era necessário que o advogado tivesse a procuração para poder ver os autos e depois dizer se iria aceitar ou não a causa. Isso fa-zia o cliente perder tempo e o advogado tam-bém”, afirmou Vasconcelos, destacando que o processo é público e o advogado é essen-cial para a administração da Justiça. (Fonte | OAB.ORG.BR)

Advogado pode tirar cópia dos autos mesmo sem procuração

seGredo de justiça

A informação de caráter sigiloso deve ser protegida sob segredo de Justiça, sem arqui-vamento de “pasta própria” fora dos autos do processo. A decisão, da Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), unifor-miza a jurisprudência sobre o tema e deve ser observada pelas demais instâncias. A Fazenda Nacional argumentava que a manutenção desses elementos em “pas-ta própria” nos cartó-rios, além de contra-riar a lei, prejudicava as execuções fiscais, ao impedir que seus procuradores fizessem carga dos autos com todos os documentos pertinentes. A medida, determinada por alguns juízes, fazia com que os procuradores tivessem que se deslocar fisicamente aos cartórios sempre que houvesse informações sobre penhoras on-line via Bacen-Jud, por exemplo. Segundo

a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, isso era impraticável, já que os procurado-res atendem a diversas cidades no interior dos estados.

PREVISÃO LEGALO ministro Mauro Campbell Marques afirmou em seu voto que, independentemente de se tratar de sigilo fiscal ou bancário, o Código de Processo Civil (CPC) não tem nenhuma previsão para que se crie “pasta própria” fora dos autos do processo de execução fiscal para arquivamento de documentos sigilosos. Conforme o relator, cabe ao juiz, apenas, limitar às partes o acesso,

fazendo o processo tramitar em segredo de Justiça, nos casos autorizados em lei. “As informações sigilosas das partes devem ser juntadas aos autos do proces-so que correrá em segredo de Justiça, não sendo admitido o arquivamento em aparta-do”, concluiu. (Fonte | STJ)

informações sigilosas não devem ser arquivadas em pasta própria à parte dos autos

Page 8: JORNAL DA OAB AMERICANA  | JUNHO DE 2013

Advogado preso preventivamente tem o di-reito de ser recolhido em sala de Estado Maior. Na falta de local adequado, a prisão deve ser cumprida em regime domiciliar. O ministro Ricardo Lewandowski concedeu liminar em Reclamação ajuizada pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil, informa o site Consultor Jurídico. O pedido foi assinado pelo presidente nacio-nal da OAB, Marcus Vinicius Furtado, pela ad-vogada Fernanda Lara Tórtima, presidente da Comissão de Prerrogativas da OAB do Rio de Janeiro e pelo advogado Pedro Paulo Guerra de Medeiros, conselheiro federal designado para atuar em nome das duas entidades. O direito de advogados serem presos em sala de Estado Maior antes de condenação penal definitiva é previsto no artigo 7º, inciso V, da Lei 8.906/94, o Estatuto da Advocacia. A regra diz que são direitos do advogado”não ser recolhido preso, antes de sentença transitada em julgado, senão em sala de Estado Maior, com instalações e comodidades condignas, e, na sua falta, em prisão domiciliar”. A prerrogativa prevista no Estatuto da Advocacia foi julgada constitucional pelo Supremo Tribunal Federal em maio de 2006. Na ocasião, os ministros apenas derrubaram apenas a exigência legal de que a OAB inspe-cionasse e desse o aval à sala onde o advoga-

do seria recolhido. Mas manteve a regra que prevê prisão em sala de Estado Maior. A OAB entrou com Reclamação porque o advogado Ruy Ferreira Borba Filho foi preso preventivamente em abril, no Presídio Bangu 8, acusado de denunciação caluniosa contra juízes. As Forças Armadas no Rio de Janeiro e a Corregedoria da Polícia Militar informaram não ter sala de Estado Maior em seus quartéis. Por isso, a Justiça do Rio de Janeiro deci-diu recolher o advogado em cela individual. Segundo a decisão, a cela tem condições dignas que seriam suficientes para cumprir a determinação do Estatuto da Advocacia. Ainda de acordo com informações do Judiciário, na unidade onde está Borba Filho só há advoga-dos e militares.Na Reclamação, contudo, a OAB sustentou que “nem mesmo a hipótese de cela isolada contempla a previsão legal” que determina que o advogado tenha de ser recolhido em sala de Estado Maior. Os argumentos foram acolhidos pelo ministro Ricardo Lewandowski. Na deci-são, o ministro cita precedentes do STF em que se decidiu que sala de Estado Maior é di-ferente de celas “análogas a salas de Estado Maior”, ainda que individuais, pois a primeira não prevê sequer grades.

(Fonte | OABSP.ORG.BR)

08 OAB Americana - JUNHO | JULHO de 2013

Novos TrFs aproximarão Justiça Federal dos cidadãos

emenda 73

O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado, classificou a criação de quatro no-vos Tribunais Regionais Federais (TRFs) no País como medida fundamental para aproxi-mar a Justiça Federal dos cidadãos. Quanto mais próxima a Justiça da sociedade que é julgada, melhor para a prestação jurisdicional. Este é o ganho principal dos novos tribunais, afirmou, ao discursar na tribuna do Senado, durante a sessão de promulgação da Emenda Constitucional 73, resultante da Proposta de Emenda à Constituição 544/2002, que estabe-lece a instalação das novas Cortes, com sedes em Minas Gerais, Bahia, Amazonas e Paraná.Segundo Marcus Vinicius, a promulgação da Emenda 73 é uma vitória da cidadania, da democracia e também da competência do Congresso Nacional de representar a socieda-de na edição de atos legislativos. Os congres-sistas que aqui se encontram foram eleitos di-retamente pelo voto popular. A eles cabe a alta responsabilidade de legislar, de dizer ao país quais normas devem ser cumpridas e quais normas o STF deve interpretar, disse, enalte-cendo o trabalho dos deputados e senadores para que a criação dos TRFs fosse aprovada. O presidente da OAB também falou sobre as críticas de que o Congresso teria extra-polado suas funções ao propor a mudança na Constituição para que os tribunais fossem criados. Estes tribunais foram criados da mes-

ma forma que a Emenda Constitucional 45 criou o Conselho Nacional de Justiça e o Conselho Nacional do Ministério Público. Quem litigar contra esta PEC, tem que entender da sua alta responsabilidade de também estar litigando contra o CNJ e contra o CNMP, argumentou, ao refutar a possibilidade de inconstitucionalidade le-vantada por opositores ao projeto, como o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que afirmou que a inicia-tiva deveria ter partido do Judiciário, e não do Legislativo.Em entrevista à imprensa após a sessão de promulgação, Marcus Vinicius rebateu ain-da as alegações contrárias à matéria devi-do à mudança no texto da PEC efetuada na Câmara dos Deputados e aos custos para implantação dos novos Tribunais Regionais Federais. Atualmente, a Justiça Federal está divi-dida em cinco Regiões. Apenas o TRF 1, por exemplo, engloba 13 estados mais o Distrito Federal. Com a Emenda 73, quando todos os tribunais estiverem implantados, a estrutura da Justiça Federal ficará assim: TRF 1ª Região Amapá, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí e Tocantins; TRF 2ª Região Rio de Janeiro e Espírito Santo; TRF 3ª Região São Paulo; TRF 4ª Região Rio Grande do Sul; TRF 5ª Região Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte; TRF 6ª Região Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul; TRF 7ª Região Minas Gerais; TRF 8ª Região Bahia e Sergipe; e TRF 9ª Região Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima. Pela OAB, também participaram da ses-são de promulgação da Emenda, sob o co-mando do presidente interino da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR), o conse-lheiro federal pelo Paraná (suplente) Flávio Pansieri e o presidente da Seccional da OAB do Paraná, Juliano Breda.

decisão do suPremo

STF estabelece condições de advogado quando preso

icms-sP

Prorrogado para 31.08.2013 o prazo para adesão ao PEP do iCmS Foi prorrogado para até o dia 31.08.2013 o prazo para adesão ao Programa Especial de Parcelamento (PEP do ICMS) pelos contribuintes com débitos do ICM e do ICMS decorrentes de fatos geradores ocorridos até 31.07.2012, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, inclusive ajuizados. O PEP do ICMS permite o parcelamento dos débitos em até 120 meses e dispensa o re-colhimento de parte do valor dos juros e das multas punitivas e moratórias na liquidação de débitos fiscais relacionados com o ICM e com o ICMS.(Decreto nº 59.255/2013 - DOE SP de 04.06.2013)Fonte: Editorial IOB

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Trouxemos o apoio da OAB a um advogado comprometido com o pluralismo, com a tolerância e as liberdades públicas e individuais. Alguém à altura das exigências atuais dos homens públi-cos”. A afirmação foi feita pelo presidente nacio-nal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado, na noite desta quarta--feira (05), ao enaltecer a aprovação do nome do constitucionalista Luis Roberto Barroso pelo plenário do Senado, por 59 votos a 6, para mi-nistro do Supremo Tribunal Federal. Durante todo o dia, Marcus Vinicius acompanhou no plenário da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado a sabatina do advogado Luis Roberto Barroso para vaga de ministro do STF aberta com a aposentadoria do ministro Carlos Ayres Britto.

luis roberto barroso ministro do suPremo tribunal federal

Barroso foi indicado ao cargo dia 23 de maio pela presidente Dilma Rousseff. Após cerca de oito horas de sabatina, Barroso recebeu 26 votos ratificando a indicação na CCJ entre 27 senadores votantes. Aprovado pelo Senado, ele será agora nomeado para que o Supemo providencie a data da posse. A despeito do único voto contrário na CCJ, à unanimidade os senadores elogiaram a indicação, bem como a conduta, a vida acadêmica, a atua-ção como advogado e a qualidade das respostas de Luis Roberto Barroso às questões formuladas. O indicado a ministro do STF foi muito aplaudido nas considerações finais na sabatina, quando se emocionou ao afirmar que espera, no cargo, “ter sabedoria para identificar o lado do bem no caso concreto, o que é difícil, e ter coragem moral para fazer o que deve ser feito”. Ao final da sabatina, o presidente da OAB - que acompanhou as oito horas de exposições ao lado de Barroso - afirmou que constitui um gran-de alento à democracia brasileira a indicação de mais um advogado militante para assumir uma cadeira no STF e sua legitimação pelo Congresso Nacional. “Os advogados são paladinos da demo-cracia e constituem a principal resistência contra regimes autoritários, contra o arbítrio e atos abu-sivos”, afirmou Marcus Vinicius, ressaltando que a indicação do nome de Barroso e sua ratificação pela CCJ do Senado resultam de uma biografia

OAB destaca biografia pautada em causas republicanaspautada na defesa das causas republicanas. O presidente da OAB registrou, ainda, a im-portante contribuição que vem sendo dada pelos demais ministros do STF, ainda que não oriundos da advocacia, para a garantia do devido processo legal e do estado democrático de direito. “Ainda que se faça esse registro, a importância de ter-mos mais um advogado militante na composição do STF é uma satisfação para a OAB e digno de muita comemoração”.Também acompanharam a sabatina no plenário, pela OAB, o secretário-geral, Claudio Souza Neto; o medalha Rui Barbosa da OAB, José Afonso da Silva; e o presidente da Seccional da OAB do Rio de Janeiro, Felipe Santa Cruz. Também estive-ram presentes advogados, vários ministros do Superior Tribunal de Justiça e do STF.

BIOGRAFIA Nascido na cidade de Vassouras, no Rio de Janeiro, e formado em Direito pela Faculdade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), com mestrado pela Universidade de Yale, nos Estados Unidos, e doutorado pela Universidade de Harvard, Barroso afirmou na sabatina que crê no bem, na Justiça dos homens e na tolerância. Ele é tam-bém membro-consultor da Comissão Nacional de Estudos Constitucionais da OAB e da Comissão de Temário da XXII Conferência Nacional dos Advogados, que acontecerá em 2014 no Rio de

Janeiro, promovida pela entidade.“A justiça às vezes tarda e às vezes falha, mas conheço uma legião de pessoas que se de-dica a concretizá-la. A Justiça que eu desejo precisa proteger direitos, estabelecer deveres e este deve ser o ideal que nos move”, afir-mou Barroso durante a sabatina, acrescen-tando que a falta de celeridade no julgamen-to dos processos é das maiores mazelas do Judiciário. Ele ainda defendeu o constituciona-lismo democrático, com o “constitucionalismo” significando o Estado de Direito e respeito aos direitos fundamentais e “democrático” repre-sentando o governo do povo e a soberania popular.Na sabatina, Barroso respondeu questiona-mentos sobre o ativismo judicial nos tempos atuais; sobre a atuação normativa do Conselho Nacional de Justiça; união homoafetiva; redu-ção da maioridade penal como cláusula pétrea e sobre sua atuação no STF quando do jul-gamento da interrupção da gravidez de fetos anencéfalos. Também foi questionado sobre os direitos dos parlamentares condenados pelo cometimento de crimes; a regulação da liberdade de imprensa e do direito de resposta; além da modulação das decisões pelo STF e da internação compulsória de usuários de cra-ck e outras drogas. (Fonte | OABSP.ORG.BR)

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Muitos dos crimes econômicos estão direta-mente interligados às condutas de organizações criminosas com atuação em diversos países. Seus ganhos são resultantes do reflexo positivo ou negativo que causam na estrutura social e na política. Os crimes econômicos se apresentam, também, como fenômenos resultantes da Globalização e da Integração Econômica Regional, refletindo-se, so-bretudo no ambiente macro econômico. Um crime econômico, por exemplo, pode ser preparado no

Brasil, aplicado na Itália e o resultado econômi-co ser alcançado na França, concretizando-se uma conduta criminosa transnacional. A presença do poder financeiro das organi-zações ou de seus componentes, junto com o uso da tecnologia serve de instrumento hábil e eficiente para seus propósitos. A criação de uma estrutura empresarial tornou-se a realida-de. Muitas empresas acabam sendo utilizadas como fantoches para a conduta criminal econô-mica, originando constantes fraudes e dissimu-lações que atingem negativamente os setores motrizes da economia, trazendo além de pre-juízos econômicos e financeiros, muitos outros que atingem diretamente os consumidores. Exemplo de ocorrência recente foi a fraude do leite, que pode causar sérios danos à saúde. Em outros momentos a estrutura societária é utilizada na tentativa de “blindar” os atos dos sócios ou dos verdadeiros investidores daque-las responsabilidades relativas à atividade em-presária, tais como a tributária, a trabalhista, a cível e a consumerista. Tudo visando, ao final, a obtenção indevida de lucros e a imersão da concorrência. Cabe aos operadores do Direito seu estudo para a melhor compreensão de tais fenômenos que integram a nova realidade delinquencial, mais planejada e efetivamente danosa.

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ATiViDADE EmPrESAriAL E OS CrimES ECONômiCOS

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No dia 21 de junho, no Auditório da Casa do Advogado foi realizada entrega de carteira aos novos advogados. Os novos inscritos foram recepcionados pelos diretores da Subseção, parabenizamos os colegas: Ana Paula dos Santos Carlomagno, Betania Marques de Oliveira, Claudio Luiz Bonaldo, Dayane Fernanda Ferreira, Elis Rejane Falchi Fonseca Domingues, Felipe Ferreira, Franciele Cristina dos Santos Reis, Gabriela Dias Barbosa, Gabriela Soares Suzigam, Issam Saliby Neto, Jessica Cristina de Souza, -Julia Maria Dal Moro, Leonardo Gonçalves De Oliveira, Marcelo De Oliveira Alves, -Mariana Leite Zimermann Araujo, - Murilo Alfredo Junqueira, Renan Scapim Arcaro e Renata Dabus Adas.

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