jornal da oab americana // fevereiro de 2013

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Fevereiro de 2013 ano 08 Edição 89 48ª Subseção da OAB - Americana www.oabamericana.org.br Distribuição Gratuita Gestão 2013/2015 Presidente Antonio Marques dos Santos Filho Vice-Presidente Ana Cristina Zulian Secretária-Geral Rafael de Castro Garcia Secretária Adjunta Amanda Moreira Joaquim Tesoureiro Luiz Gustavo Fornazieiro Buzzo Comissão constituída no início do ano discorre sobre suas expectativas para a nova gestão. Pág. 05 Comissão de Comunicação Thais Cristina Rossi Baldin - presidente Milena Sylvia Arbix Helena Amorin Saraiva Katrus Tober Santarosa Ezequiel Berggren E-mail: [email protected] FECHAMENTO AUTORIZADO. Pode ser aberto pela ECT. COmiSSãO DE ÉTiCA E DiSCiPlinA WlADimir OTErO É O ADVOGADO EnTrEViSTADO DO mêS. PáG.03 O advogado Raul Leme Brisolla Junior, discorre tema que é debatido pela opinião pública após a inauguração da primeira unidade do complexo penitenciário na região metropolitana de Belo Horizonte, construída e administrada por uma parceria público-privada. Pág.04 A PriVATizAçãO DOS PrESíDiOS Foto: Photl

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Jornal da 45ª Subseção da OAB/SP.

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Page 1: Jornal da OAB Americana // Fevereiro de 2013

Fevereiro de 2013 ■ ano 08 ■ Edição 89 48ª Subseção da OAB - Americana ■ www.oabamericana.org.brDistribuição Gratuita

Gestão 2013/2015PresidenteAntonio Marques dos Santos Filho

Vice-PresidenteAna Cristina Zulian

Secretária-GeralRafael de Castro Garcia

Secretária AdjuntaAmanda MoreiraJoaquim

TesoureiroLuiz Gustavo Fornazieiro Buzzo

Comissão constituída no início do ano discorre sobre suas expectativas para a nova gestão.Pág. 05

Comissão de ComunicaçãoThais Cristina Rossi Baldin - presidente Milena Sylvia ArbixHelena Amorin SaraivaKatrus Tober SantarosaEzequiel Berggren

E-mail: [email protected]

FECHAMENTO AUTORIZADO. Pode ser aberto pela ECT.

COmiSSãO DE ÉTiCA E DiSCiPlinA

WlADimir OTErO É O ADVOGADO EnTrEViSTADO DO mêS. PáG.03

O advogado Raul Leme Brisolla Junior, discorre tema que é debatido pela opinião pública após a inauguração da primeira unidade do complexo penitenciário na região metropolitana de Belo Horizonte, construída e administrada por uma parceria público-privada. Pág.04

A PriVATizAçãO DOS PrESíDiOS

Foto: Photl

Page 2: Jornal da OAB Americana // Fevereiro de 2013

ExpEdiEntEEsse informativo é órgão oficial da da 48º Subseção de Americana, que não se responsabiliza por matérias, opiniões e conceitos em artigos assinados. OAB Americana - Rua Cristovão Colombo, 155 - Parque Residencial Nardini - Fone: (19) 3461.5181 - www.oabamericana.org.br

Presidente: Antonio Marques dos Santos Filho ([email protected]); Presidente da Comissão de Comunicação: Thais Cristina Rossi Baldin - email: [email protected] ; Realização: moretti Fonseca - Texto e Edição de Arte: Marcelo Moretti ([email protected]) - Jornalista responsável: Isabela Fonseca - MTb: 48545 ([email protected]), WWW.mOrETTiFOnSECA.COm.Br - PARA ANUNCIAR: (19) 3407-7342 - DiSTriBUiçãO GrATUiTA - Distribuição a todos os advogados inscritos, alunos de Direito das universidades locais, Fórum, Delegacias, Prefeituras, Câmara Municipal, Cartórios, Justiça do Trabalho, Ministério Público, Juizado Especial Cível, Juizado Especial Criminal, Juizado Especial Federal, repartições Públicas, Empresas e Locais de Grande Circulação. Abrangência: Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara. impressão: Gráfica Mundo - www.graficamundo.com.br - (19) 3026.8000.

02 OAB Americana - Fevereiro de 2013

A Ordem dos Advogados do Brasil, no dizer do impoluto sena-dor pelo tradicional Estado do Rio Grande do Sul, Pedro Simon, figu-ra de proa da República, é moti-vo de orgulho para os brasileiros. Sem dúvida que é. A sua história —— remota e mais recente —— diz com força acerca da verdade da afirmação. Se é incontroverso que a OAB sempre atuou rente aos interes-ses maiores da nação, verdadeira ponta de lança na defesa dos in-teresses superiores da sociedade brasileira como muitos já o disse-ram, não é menos verdadeiro que vem atuando, com a vênia dos que pensam diferente, de certa data a esta, em contraponto ao conhecido dito popular: “faça o que eu digo mas não faça o que eu faço”. Refiro-me às eleições in-diretas para seu egrégio Conselho Federal. Quando tínhamos eleições indi-retas no plano nacional, vozes de valor da advocacia levantaram-se contra isso, brandindo aos quatro cantos do país que as eleições in-diretas não eram as mais adequa-das a um modelo verdadeiramen-te democrático que se pretendia estabelecer. A nova ordem institu-cional exigia eleições diretas. Penso que o voto direto depo-sitado pelo eleitor é —— muito se disse a respeito —— o único

meio de se ter, efetivamente, uma representação democrática e legí-tima da nossa nobre classe, mais de 700 mil integrantes no Brasil. Eleições diretas são o meio —— único —— legitimador do resulta-do. Para os conselhos secionais e subseções o voto já é direto. Os advogados, tradicionalmente, comparecem às urnas, em clima de respeito, e depositam a sua vontade. Os mais votados, legíti-mos representantes inquestiona-velmente, representam os eleito-

palavra do prEsidEntE assistência judiciária

SEXTA 1 Waldomiro Ant. Rizato JuniorWalker Oliveira GomesWeberton de Souza

SEGUNDA 4Welligton Carlos ZigartiWillian Matos SouzaWillian Pestana

TERÇA 5Zenaide Mansini GonçalvesAdenir Mariano M. JuniorAdriana C. Buzinari

QUARTA 6Adriana de A. NobreAdriana Eloísa M. S. BergaminAdriana César Sacilotto

QUINTA 7Adriano Lopes RinaltiAgnaldo CazariAilton Sabino

SEXTA 8Alan Ualace BolandimAlceu Ribeiro SilvaAlcilane Ap. de F. R. de Paula

SEGUNDA 11Alessandra M. de SouzaAlexandre Beretta de QueirozAlexandre Icibaci M. Almeida

TERÇA 12Alice Silva AranjuesAline Gagliardo MestrinerAlino Kondo Satas

QUARTA 13Amanda Moreira JoaquimAmilton FernandesAna Cristina c. B. Papa

QUINTA 14Ana Maria Pelais BenotiAna Paula B. LourençoAna Paula Caricilli

SEXTA 15 Anderson Natal PioAndré C. FariasAndre Hediger Chinellato

SEGUNDA 18 Andrre Marchi CamposAndréa Ortiz PereiraAndressa Banhado Ferro

TERÇA 19Anésio Faustino de AzevedoÂngela Izildina C. de OliveiraAnna Maria Schuthz Teixeira

QUARTA 20Antonio Bezerra LimaAntonio Carlos Di MasiAntonio Carlos Reis Ferreira

QUINTA 21Antonio Carlos Souza dos SantosAntonio Geraldo TonussiAntonio Jose L. Rodrigues

SEXTA 22Antonio Marcos ChacurArilson SartoratoAriovaldo Esbaile Junior

SEGUNDA 25Aron ScalicheArthur Henrique da SilvaAurélia Chinelato do Prado

TERÇA 26Aurélio Claret FredianiBruna Antunes PonceBruno César M. Tognon

QUARTA 27 Bruno Pinto PeresCamila Gobbo VassaloCarla Alvarenga Facioli

AntOniO MArques dOs sAntOs FilhO

Escala de Plantão mArçO

Eleições diretas para o Conselho Federalres pelo prazo legal de três anos. Vem daí a pergunta inevitável: por que motivo as eleições para o Conselho Federal continuam sendo indiretas? Não seria muito mais de-mocrático que cada um de nós, res-peitado o modelo federativo da lei que regulamenta a nossa atividade profissional, elegêssemos também o Presidente do Conselho Federal? Parece-me inegável que sim. Em tempos de tanta mudança, os ad-vogados precisam empunhar esta bandeira: eleições diretas para o Conselho Federal. Diretas já.

comunicado

Pedimos a todos os advogados e advogadas inscritos na 48ª Subseção que mantenham seus dados cadastrais atualizados (telefone, e-mail, endereço). A manutenção de dados atualizados é fator de união da classe, além de facilitar as comunicações das atividades desenvolvidas pela Diretoria e Comissões.

Page 3: Jornal da OAB Americana // Fevereiro de 2013

EntrEvista

OAB Americana - Fevereiro de 2013 03

1) Quando e onde se formou?R: Me formei na PUC Campinas em 1960.

2) Em quais áreas de Direito atua?R: Cível e trabalhista.

3) Porque escolheu o Direito?R: Porque era um sonho de criança.

4) Qual foi o momento mais marcante de sua carreira?R: A data de minha formatura.

5) Quais são os seus objetivos profissionais?R: Eu acredito já tê-los alcançados. Todavia, gostaria de ser lembrado pelos meus colegas como um profissional íntegro e honesto.

6) Quais são seus ídolos na profissão?R: Não tenho ídolos.

7) O que faz nas horas vagas?R: Gosto do convívio com a família.

8) indique um livro que gosta ?

R: Não tenho um específico.

9) O que tira você do sério?R: Desrespeito ao profissional de quem quer que seja, como por exemplo, de advogado, cliente, magistrado, etc.; detesto também chicana do processo por parte de “ex-adverso”.

10) O que gostaria de mudar na sua cidade? O que não mudaria de jeito nenhum?R: Americana antigamente era um brinco; asfalto perfeito, ruas limpas, praças e jardins bem cuidados. Gostaria que esse tempo voltasse. Exemplo: resido nas proximidades do jardim situado em frente à câmara municipal, o qual necessita de uma série de cuidados visto ser um dos mais bonitos da cidade; mas ali encontramos o mesmo sempre sujo, com globos de luz quebrados, com vazamento de água, etc.Acho que não mudaria nada com relação ao jardim botânico e parque ecológico.

11) no que você se considera muito ruim?R: No uso do computador.

12) E no que você é muito bom?R: Trato bem meus semelhantes.

13) O que não pode faltar na sua geladeira ou armário? R: Cerveja.

14) Que estilo musical você gosta? Cite uma música ou cantor (a)R: Gosto das músicas dos anos sessenta e setenta. Maria Bethânia.

15) Qual é o melhor lugar do mundo?R: Americana, sem dúvida.

16) Conte sobre uma viagem que fez e não se esquece.R: A primeira viagem que fiz a Bariloche com toda a família.

17) Gostaria de agradecer alguém por algum motivo?R: À minha esposa, pelo apoio que me deu durante toda a nossa vida em comum.

Wladimir Otero  A  partir  deste mês,  o  Jornal  do  Advogado  passa  a fazer uma entrevista com diversos advogados locais.   O  primeiro  escolhido  foi  o  mais  antigo  advogado militante da cidade, Dr. Wladimir Otero. Seu número de inscrição na OAB é 13.075.  Mais de 50 anos dedicados à  advocacia.  Como  sempre  alegre  e  bem  humorado atendeu  prontamente  o  nosso  pedido.  Conheça  um pouco de sua vida e de suas preferências.

Page 4: Jornal da OAB Americana // Fevereiro de 2013

OAB Americana - Fevereiro de 2013

capa

04

consElho FEdEral

O advogado Marcus Vinicius Furtado Coêlho foi eleito presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e comandará a entidade, que reú-ne 750 mil advogados em todo o País, nos próximos três anos. A chapa “OAB Independente, Advo-gado Valorizado”, vencedora no pleito, recebeu 64 votos. Também concorreu a chapa “OAB Ética e Democrática”, liderada por Alberto de Paula Machado, que obteve 16 votos. Houve um voto em branco. A eleição foi realizada na noite desta quinta-feira (31), em Brasília, no auditório do edifício-sede do Conselho, em sessão plenária sob a condução do decano no Pleno, o conselheiro federal por Minas Gerais Paulo Roberto de Gouvêa Medina. Confor-me determina o Estatuto da Advocacia e o Regula-mento Geral da OAB, participaram da votação os

81 conselheiros federais – representando os 26 estados e o Distrito Federal. Compuseram a co-

missão de apuração dos votos apresentados os conselheiros Setembrino Idwaldo Netto Pe-lissari (ES), Lucio Teixeira dos Santos (RN) e Gisela Gondin Ramos (SC). Os integrantes da nova direto-ria da OAB Nacional e os con-selheiros federais serão empos-sados nesta sexta-feira (01º), às 9h, em cerimônia administrativa no plenário do Conselho. Com-põem também a chapa eleita para o triênio 2013/2016 Cláudio Pacheco Prates Lamachia (vice-presidente), Cláudio Pereira de Souza Neto (secretário-geral),

Cláudio Stábille Ribeiro (secretário-geral adjun-to) e Antônio Oneildo Ferreira (diretor-tesourei-ro).

Foto: arquivo pessoal

Matéria bastante controversa, mas que a cada dia avança no exame de sua eficácia entre estu-diosos do sistema penitenciário, a privatização dos presídios brasileiros, que se iniciou há cerca de dez anos pelos estados do Paraná e de Pernambu-co, teve seu debate retomado com a inauguração da primeira unidade do complexo penitenciário na região metropolitana de Belo Horizonte, construída e administrada por uma parceria público-privada. Perpassando pela ordem constitucional pátria, embora se reconheça que no Estado de Direito a responsabilidade pela gestão prisional é função pública exclusiva do poder público, por envolver privação de liberdade, não podendo ser delegada a terceiros,.também há de se reconhecer que para satisfazer direitos garantidos ao preso, de nature-za constitucional (CF, art. 5º, incisos XLVII, XLVIII, XLIX e L) e legal (LEP, art. 40), é possível ao Es-tado recorrer à iniciativa privada para implementá-los, sem embargo dos reflexos sociais e governa-mentais positivos daí decorrentes. Ora, se há garantia constitucional ao preso de não ser forçado física nem moralmente ao traba-lho (CF, art. 5°, XLVIII, alínea “c”), por outro lado se tem presente que o trabalho é um dever, uma obrigação do preso, atendidas as suas aptidões e capacidades, a teor do disposto no art. 31 da LEP.Um dos grandes problemas do nosso sistema penitenciário, aponta o Ministério da Justiça, é o déficit de 194 mil vagas nos presídios brasileiros, conforme matéria veiculada pelo “O Estado de São Paulo”. Ainda de acordo com aquele periódio, em 1994 o País dispunha de 511 presídios. Em 2009,

eram 1.806. Apesar do número de presídios, ca-deiões e penitenciárias ter triplicado, entre 2000 e 2009, o sistema penitenciário recebeu, em média, 65% mais presos do que as vagas disponíveis. Em 2010, as penitenciárias tinham 303.850 vagas, mas a população carcerária era de 498.500 presos. Por causa do déficit de vagas, 57.195 presos aguarda-vam julgamento em carceragens policiais.A privatização de presídios, assim, surge como al-ternativa, dentre muitas que se poderiam suscitar, para dar qualidade a um sistema há muito falido, cuja dura realidade é selada pela precariedade das prisões, superlotação, doenças que se disseminam entre os presos, falta de cuidados médicos, pouca oferta de trabalho, promiscuidade, a reclamar um novo modelo de gestão penitenciária.A humanização do Direito Penal, dentre outras con-sequências, conduziu o conceito de pena, como “castigo”, às masmorras da história. Com efeito, a pena executada sob a visão dos di-reitos fundamentais da pessoa humana será mais justa, se seu verdadeiro significado for o de produ-zir no condenado, durante o tempo de execução, uma reflexão sobre sua responsabilidade social e de oportunizar sua reeducação e ressocialização. Esse apontamento está contido na Lei de Execu-ção Penal, que em seu art. 1º giza que a execução criminal busca proporcionar condições para a har-mônica integração social do condenado e do inter-nado, enquanto os artigos 40 a 43 daquela norma elencam os direitos do preso, em extenso rol, den-tre os quais o respeito à integridade física e moral, alimentação suficiente e vestuário, atribuição de

trabalho e sua remuneração, proteção contra qualquer forma de sensacionalismo, previdência social, chamamento nominal, visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em dias determinados, entre outros. Sobreleva o apontamento dentre os que se posicionam contrariamente à implantação da privatização dos presídios no Brasil, que o dever constitucional de punir e recuperar delinquentes é exclusivo do Estado e que a preocupação da iniciativa privada é o lucro e não o interesse na reinserção social do presidiário ou o bem-estar da comunidade;

Os que a defendem acentuam a maior habilida-de da empresa privada para administrar, por-que está fora do alcance da burocracia do setor público, capacitando-se a auxiliar o Estado em busca da dignidade humana do preso, mediante a oferta, com mais eficácia, de trabalho, escola, lazer, vestuário, tudo a, proporcionar chances maiores do preso não voltar a delinquir e de ser útil à sociedade. O debate está lançado. A privatização de presídios, porém, para ser aplicada em massa, como instrumento para a solução da caótica si-tuação do sistema penitenciário brasileiro e não como um paliativo, exige um amplo debate en-volvendo toda a sociedade, porque a adoção do sistema envolve riscos e tais riscos serão leva-dos à conta da própria sociedade. Eis a neces-sária reflexão.

AS GArAnTiAS COnSTiTUCiOnAiS nA ExECUçãO PEnAl E A PriVATizAçãO DOS PrESíDiOS

rAul leMe BrisOllA JuniOr, AdvOgAdO

marcus Vinicius Furtado Coêlho é eleito presidente nacional da OAB

Foto: www.oabpi.org.br

comissão da mulhEr advogada

Evento será realizado no dia 08 de março, às 9:30hs, no auditório da Casa do Advogado. Palestrantes: Juliana Felicidade Armede, ad-vogada e coordenadora de Programas Estadu-ais de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e

PAlESTrA – TráFiCO DE mUlHErESCombate ao Trabalho Escravo e Maria Ivone Ara-nha, Bacharel em Direito, Presidente do Comitê Regional de Prevenção e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoal da Região de Campinas. Haverá café da manhã e sorteio de brindes.

Page 5: Jornal da OAB Americana // Fevereiro de 2013

OAB Americana - Fevereiro de 2013

cOMissãO de éticA e disciplinA

A Comissão de Ética e Disciplina sob a pre-sidência do Dr. Melford Vaughn Neto de acordo com a Resolução TED nº 9/2011, é composta por Instrutores, Assessores e Defensores Dativos. A Comissão está assim distribuída de acordo com cada função: Instrutores: Dra. Adriana de Almei-da Nobre; Dr. José Almir Curciol; Dra. Mari Ângela Andrade (Mila). Assessores: Dr. Alexandre Ortiz de Camargo; Dr. Antonio Duarte Junior; Dr. Daniel Gonçalves Prado; Dra. Gabriela Martins Malufe Capone; Dra. Patrícia Malheiros de Andrade; Dr. Ricardo Paiuta. Defensores Dativos: Dra. Eliana Gonçalves de Amorim Saraiva; Dra. Izabel Cris-tina B. da Silva Andreetta. Conta ainda com a co-laboração dedicada e competente da funcionária Renata. A função da Comissão é atender ao que de-termina o Estatuto da OAB e o Código de Ética e Disciplina, dando andamento aos processos disci-plinares dentro e nos limites de sua competência legal, cuja decisão final do processo disciplinar é de competência exclusiva do Tribunal de Ética e Disciplina. É importante salientar que não cabe à Comis-são de Ética e Disciplina nem mesmo à Presidên-cia da Subseção julgar ou arquivar qualquer pro-cesso desta natureza, fato que muitas vezes não

é observado e compreendido pela irresignação de colegas que por alguma razão acabam se submetendo a um processo disciplinar, visto que a função da Comissão é atender a legisla-ção aplicável dentro de sua competência. É forte o compromisso de todos os membros que compõem a Comissão, a defesa da Advo-cacia e da Ética, bem como o objetivo de agilizar a celeridade do tramite do processo disciplinar em todos os seus aspectos, seja da instaura-ção, instrução, relatoria, defensoria, enfim, em todas as etapas que envolvam o andamento do processo dentro das atribuições da Subseção e para isso conta com o apoio de toda Diretoria. A Comissão pretende ainda, depois de diag-nosticar com maior rigor quais são as maiores razões que ensejam processos disciplinares, propor uma palestra aos colegas para orientar condutas que muitas vezes podem evitar a ins-tauração de um processo, como por exemplo, fato já identificado, contratação mediante con-trato escrito, prestação formal de contas etc. E é desta forma que a Comissão de Ética e Disciplina pretende atender aos colegas da Subseção e retribuir o apoio e a confiança da Diretoria, agindo nos limites de suas prerrogati-vas no atendimento de sua função institucional.

APrESEnTAçãO DA COmiSSãO

05

comissão da mulhEr advogada

PRELETOR Dr. Sérgio Rodrigo Freitas Julião - Especialista em Direito Registral Imobiliário; - Diretor da empresa S.R. Freitas Assessoria e Consultoria em Direito Imobiliário; - Coordenador e docente do Curso de Pós-graduação Lato Sensu em Direito Notarial e Registral Imobiliário pelo Instituto Internacional de Ciências Sociais – IICS; - Atuou durante 15 anos como escrevente em Registro de Imóveis da Capital; - Palestrante por todo o Brasil em diversos temas.

PÚBLICO – ALVOAdvogados, Funcionários de Cartórios, Imobiliárias, Construtoras, Peritos, Procuradores do Município, Contadores e Estudantes.

Informações:Fones: (11) 2307-7918 / 2307-9318 / 2729-4126 / 2729-1014

Valor do Investimento:3x de R$ 110,00 ou R$ 330,00 à vista

Dias: 14 e 15 de março de 2013 das 18 às 22:30h 16 de março de 2013 das 8 às 12hsLocal: ACISB – Assoc. Com. e Industrial Rua Duque de Caxias, 490 - Centro

SANTA BARBARA D’ÓESTE

Dias: 18, 19 e 20 de março de 2013 das 18:30 às 22:30hsLocal: HOTEL FLORENÇA Av. de Cillos, 820 – Americana/SP

Inscrições:WWW.SRFREITASCURSOS.COM.BR

Local:

0A

5A

25A

75A

95A

100A

JORNAL

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013 16:17:54

Page 6: Jornal da OAB Americana // Fevereiro de 2013

OAB Americana - Fevereiro de 201306

artigo

Em meados de 2012, com a finalidade de imprimir maior rigor na repressão ao crime de lavagem de di-nheiro, foi publicada a Lei nº 12.683/12, que lançou significativas alterações na Lei nº 9.613/98, estatuto material que disciplina tal figura delitiva. Entre tais alterações, que não foram poucas, é pos-sível destacar, a título ilustrativo, a eliminação do rol até então taxativo de crimes antecedentes, afim de permi-tir a tipificação do delito de lavagem de dinheiro ante à pratica antecedente de qualquer infração penal, inclusive aque-las de menor potencial ofensivo. Outra alteração relevante, ponto de partida para o presente texto, está cen-trada na ampliação do rol de sujeitos obrigados a observar as regras de com-pliance no exercício de suas atividades profissionais e a comunicar ao COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras as operações a serem por ele apontadas como indiciárias da prática do delito de lavagem de di-nheiro; tal obrigação que até então alcançava tão so-mente as pessoas jurídicas, estendeu-se também às pessoas físicas, consoante a nova redação dada ao caput do art. 9º da Lei nº 9.613/98. Postos os novos contornos da repressão ao delito em questão, um dos incisos inseridos nesse cenário chamou a atenção da classe dos advogados, sabida-

mente um dos pilares do Estado Democrático de Di-reito. Trata-se do disposto no inciso XIV do artigo 9º da Lei nº 9.613/98, incluído pela Lei 12.683/12, verbis: XIV - as  pessoas  físicas  ou  jurídicas  que  prestem, mesmo  que  eventualmente,  serviços  de  assessoria, consultoria,  contadoria, auditoria, aconselhamento ou assistência, de qualquer natureza, em operações:(,,,)

Pelos termos em que redigido, receou-se – alguns afirmaram com convicção - que o dispositivo acima transcrito, ao se referir aos serviços de assessoria, consultoria, aconselhamento ou assistência pretendia inserir a Advocacia no rol das atividades obrigadas a comunicar “operações indiciá-rias” ao COAF, em absoluta afronta ao de-ver de sigilo imposto aos advogados, uma vez que em tais situações, obviamente, o conhecimento das operações se dá no con-

texto da atividade profissional. Imediatamente, como era de se esperar em razão da gravidade da ameaça à independência da advocacia, as entidades de classe, notadamente a Ordem dos Advogados do Brasil, puseram-se contra à iminente agressão ao Estado de Direito. Nesse contexto, em 01 de setembro de 2012 entrou em vigência a Resolução COAF nº 20, que regulamen-tava, de forma ampla, os sujeitos das obrigações de co-

municação e de observância das regras de complian-ce, bem como discriminava quais seriam as operações e circunstâncias que configurariam “sérios indícios do crime previsto na Lei”, em referência literal ao disposto no inciso I, do artigo 11 da Lei nº 9.613/98. Essa resolu-ção, no que pertine ao tema abordado, estabelece uma alteração determinante no rol dos obrigados a prestar informações ao COAF, conforme dispõe o inciso VIII do seu artigo 1º, verbis: VIII – as pessoas físicas e jurídicas não subme-tidas à regulação de órgão próprio regulador que prestem, mesmo que eventualmente, serviços de as-sessoria, consultoria, contadoria, auditoria, aconselha-mento ou assistência, de qualquer natureza, em ope-rações: (...) (negritamos) Notemos que o disposto na citada Resolução – que regulamenta a aplicação da Lei no âmbito do COAF – alcança única e exclusivamente sujeitos que não este-jam submetidos à regulação de órgão próprio, donde se conclui, sem qualquer sombra de dúvida, que a Ad-vocacia está excluída das obrigações previstas na Lei e regulamentadas pela Resolução, eis que está cons-tantemente submetida aos controles e normas da OAB. Nesse mesmo passo, a partir de 01.03.2013 entra-rá em vigor a Resolução COAF nº 24, que no tocante ao tema aqui abordado não apresenta qualquer alte-ração, uma vez que sua edição visa regulamentar as

O QUE mUDA PArA A ADVOCACiA COm A rESOlUçãO nº 24 DO COAF? atividades nela previstas de forma dissociada das demais atividades sujeitas às regras estabelecidas pelo COAF, como a atividade de factoring (Reso-lução COAF nº 21), distribuição de bens e valores mediante loterias (Resolução COAF nº 22), comér-cio de jóias pedras e metais preciosos (Resolução COAF nº 23), etc. Portanto, a novel Resolução COAF nº 24 em nada altera o cenário delimitado com a edição e entra-da em vigência da Resolução COAF nº 20, apenas reforçando-o. Obviamente, ao editar tais resoluções o COAF reconhece sua ilegitimidade para impor obriga-ções decorrentes de atividade profissional regula-da por órgão próprio, ainda que defenda que Lei nº 9.613/98 tenha concedido autorização para tanto. Esse reconhecimento, evidentemente, não autoriza concluir que a Advocacia esteja isenta de colaborar na repressão dos delitos que atingem a sociedade, tampouco que os escritórios de advocacia se cons-tituam em portos seguros para a prática do crime de lavagem de dinheiro. Ao contrário disso, devem os advogados zelar pelo cumprimento da Lei, porém sem abrir mão, em hipótese alguma, de suas prerro-gativas profissionais.

Cleber Renato de Oliveira, Advogado e Presidente da Comissão de Direito Tributário da Subseção.

Page 7: Jornal da OAB Americana // Fevereiro de 2013

OAB Americana - Fevereiro de 2013

tABelA de inFrAções

07

AV = Apreen-são de veículo

CNH = Carteira Nac. de Habilita-ção

CCNH = Cassa-ção da CNH

DET = Detenção de 6 meses a 3 anos

RC = Retenção da CNH

RDH = Reco-lhim. do docto. de habilita-ção

RT = Re-tenção do veículo

RV = Re-moção do veículo

SDD = Suspen-são do direito de dirigir

Saiba o que começou a vigorar em 2013

Page 8: Jornal da OAB Americana // Fevereiro de 2013
Page 9: Jornal da OAB Americana // Fevereiro de 2013

OAB Americana - Fevereiro de 2013

ensinO JurídicO

O presidente nacional da Ordem dos Advoga-dos do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado, e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assina-rão, no próximo dia 11 de março, durante a sessão do Conselho Pleno, na sede da OAB, um acordo de cooperação para a elaboração de uma nova po-lítica regulatória do ensino jurídico no País. A deci-são foi tomada nesta terça-feira (19) em reunião no Ministério da Educação que contou também com a presença do presidente da Comissão Nacional de Educação Jurídica da OAB, Eid Badr, do coorde-nador do Colégio de Presidentes de Seccionais da OAB, Luis Claudio da Silva Chaves, e do secretário de Regulação e Supervisão de Educação Superior do MEC, Jorge Messias. A nova política instituirá regras para a criação e o funcionamento de cursos de graduação e pós-graduação de Direito no Brasil. A OAB e o MEC irão definir, por exemplo, quais aspectos serão ava-liados na análise de pedidos de abertura de novas vagas, como campo de prática, necessidade social e qualidade de ensino. Além disso, serão criados os procedimentos de monitoramento permanente das faculdades já em funcionamento. “Essa par-ceria será fundamental para que a educação jurí-dica não seja um estelionato em nosso país, para que as pessoas não sejam induzidas em erro, par-

ticipando de cursos de Direito que não preparam minimamente para o exercício profissional”, disse Marcus Vinicius, ao sair da reunião com o ministro da Educação. A mudança no caráter dos pareceres da OAB quanto à criação de cursos de Direito também será objeto de estudo do grupo que será formado a partir do acordo de cooperação. Atualmente, a Comissão Nacional de Educação Jurídica do Con-selho Federal opina previamente nos processos de criação, reconhecimento ou credenciamento de fa-culdades junto ao Ministério da Educação. Os pa-receres, apesar de sua previsão legal, têm caráter meramente opinativo. “Transformar os pareceres em um ato vinculativo é uma aspiração da OAB e esta pode ser uma das consequências práticas desse acordo”, destacou Marcus Vinicius. Na avaliação do presidente da Comissão de Edu-cação Jurídica da OAB, a experiência da entidade em todos os estados, por meio das comissões das Seccionais, junto ao mercado e às instituições de ensino, será fundamental para o trabalho com o Ministério da Educação. “Esta união de intenções e experiências só pode resultar em benefícios para a educação jurídica no País”, analisou Eid Badr, ressaltando que a iniciativa conjunta entre o MEC e a OAB é inédita.

OAB e mEC estudam nova política regulatória

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(Foto: Eugenio Novaes)

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OAB Americana - Fevereiro de 2013

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Foi realizada no dia 8 de fevereiro na Casa do Advogado, cerimônia de entrega de carteiras.Os novos colegas foram recepcionados na Subseção pelo presidente Antonio Marques dos Santos Filho; pela vice-presidente, Ana Cristina Zulian e pela Secretária Adjunta, Amanda Moreira Joaquim. Parabéns aos advogados: Alexandre Januario Pereira , Bruna Terense Basseto e Fernanda Rodrigues Alves.

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Foi publicada nesta terça-feira (5) a Resolução 4/2013, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que dispõe sobre o pagamento de custas judiciais e porte de remessa e retor-no de autos no âmbito do Tribunal. De acordo com a nova tabela de custas judi-ciais do STJ, tanto o recurso especial quanto o recurso em mandado de segurança passam a custar R$ 131,87. No artigo 6º, a resolução estabelece que não será exigido o porte de remessa e retorno dos autos quando se tratar de recursos encaminha-dos ao STJ e por ele devolvidos integralmente por via eletrônica aos tribunais de origem. A resolução traz a lista dos tribunais que

já aderiram à devolução eletrônica de au-tos. São eles os Tribunais de Justiça do Distrito Federal, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins; e os Tribunais Regionais Federais da 1ª e da 3ª Região. Os novos valores entraram em vigor com a publicação do ato. No caso de re-colhimento feito a menor já na vigência da Resolução 4/2013, o advogado deverá reali-zar novo depósito no valor correto e depois pedir reembolso. Foram revogadas a Resolução 25/2012 e a Portaria 327/2012. Foto: www.ufpi.br

Exigência

O Conselho Secional da OAB SP aprovou por unanimidade, na última reunião de segun-da-feira (18/2), proposta do presidente Marcos da Costa para modificar o Regimento Interno e extinguir a exigência do prazo de cinco anos de inscrição nos quadros da Ordem e de efe-tivo exercício profissional para os advogados integrarem as comissões perma-nentes, temporárias ou especiais da entidade. Para Marcos da Costa, não há restrição no Estatuto ou no Regulamento Geral da OAB. “A advocacia passou por uma transformação e hoje tem um perfil essencialmente jovem, que demonstra dinamismo, capacidade de traba-lho e conhecimento para desempenhar quais-quer das atividades que são desenvolvidas pelas comissões, somado ao fato de inexistir restrição ou vedação expressa no Estatuto da Advocacia (Lei 8.906/04) ou no Regulamento Geral”, afirmou Costa. O relator em plenário, conselheiro Fernando Castelo Branco(foto), ressaltou que “não se

pode estipular, para as atividades técnico-científicas, como verdade insofismável, que o tempo de atividade profissional esteja obri-gatoriamente vinculado à maior ou menor ca-pacitação técnica. Ou seja, o advogado com dez anos de experiência não é, necessaria-mente, mais habilitado do que aquele com metade do tempo de atuação”. Castelo Branco citou em seu relatório a criação da Comissão dos Novos Advogados, idealizada pelo membro nato da OAB, Rubens Approbato Machado, quando presidia o IASP, nos idos de 1996 e que também foi im-

plantada na OAB SP, em 1998, juntamente com o também conselheiro nato, Luiz Flávio Borges D’Urso, que tantos fru-tos deram, atraindo grande nú-mero de jovens advogados e revelando novas lideranças. Segundo Marcos da Costa, a eficácia da mudança é imedia-

ta. “Os jovens advogados trarão um novo olhar para as questões mais importantes da advocacia. Hoje, mais de 33 mil inscritos têm menos de 30 anos e muito deles ainda não possuem os cinco anos de exercício profis-sional para integrar comissões. Ao afastá-los do trabalho da Ordem, penalizávamos a ad-vocacia e cidadania”, finalizou o presidente da OAB SP.

COnSElHO DA OAB SP DErrUBA rESTriçãO PArA O JOVEm ADVOGADO PArTiCiPAr DE COmiSSÕES

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