jornal da oab americana - janeiro de 2013

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Janeiro de 2013 ano 08 Edição 88 48ª Subseção da OAB - Americana www.oabamericana.org.br Distribuição Gratuita Gestão 2013/2015 Presidente Antonio Marques dos Santos Filho Vice-Presidente Ana Cristina Zulian Secretária-Geral Rafael de Castro Garcia Secretária Adjunta Amanda Moreira Joaquim Tesoureiro Luiz Gustavo Fornazieiro Buzzo Comissão constituída no início do ano discorre sobre as expectativas do Jornal da OAB Americana para a nova gestão. Pág. 03 Comissão de Comunicação Thais Cristina Rossi Baldin - presidente Milena Sylvia Arbix Helena Amorin Saraiva Katrus Tober Santarosa Ezequiel Berggren E-mail: [email protected] FECHAMENTO AUTORIZADO. Pode ser aberto pela ECT. COmiSSãO DE COmuniCAçãO Advogado André Vinicius Seleguini Franzin discorre sobre o tema. Pág.09 A LEi n. 12.767/12 E O PrOTESTO DAS CErTiDõES DE DíViDA ATiVA Sentença proferida no mês de dezembro passado pela juíza da 1ª Vara Cível de Americana, Drª. Fabiana Calil Canfour de Almeida, julgando procedente em parte, ação declaratória ajuizada pela Subseção local da OAB, colocou fim a uma discussão que vinha se desenrolando há meses entre a Unimed e a nossa Subseção, relativamente ao plano de saúde mantido entre as partes, desde o ano de 1995, tendo como beneficiários os advogados que a ele ele aderiram e seus respectivos dependentes. Pág.04 PLAnO DE SAúDE Foto: Photl

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Jornal da OAB Americana - Janeiro de 2013

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Page 1: Jornal da OAB Americana - Janeiro de 2013

Janeiro de 2013 ■ ano 08 ■ Edição 88 48ª Subseção da OAB - Americana ■ www.oabamericana.org.brDistribuição Gratuita

Gestão 2013/2015PresidenteAntonio Marques dos Santos Filho

Vice-PresidenteAna Cristina Zulian

Secretária-GeralRafael de Castro Garcia

Secretária AdjuntaAmanda MoreiraJoaquim

TesoureiroLuiz Gustavo Fornazieiro Buzzo

Comissão constituída no início do ano discorre sobre as expectativas do Jornal da OAB Americana para a nova gestão.Pág. 03

Comissão de ComunicaçãoThais Cristina Rossi Baldin - presidente Milena Sylvia ArbixHelena Amorin SaraivaKatrus Tober SantarosaEzequiel Berggren

E-mail: [email protected]

FECHAMENTO AUTORIZADO. Pode ser aberto pela ECT.

COmiSSãO DE COmuniCAçãO

Advogado André Vinicius Seleguini Franzin discorre sobre o tema. Pág.09A LEi n. 12.767/12 E O PrOTESTO DAS CErTiDõES DE DíViDA ATiVA

Sentença proferida no mês de dezembro passado pela juíza da 1ª Vara Cível de Americana, Drª. Fabiana Calil Canfour de Almeida, julgando procedente em parte, ação declaratória ajuizada pela Subseção local da OAB, colocou fim a uma discussão que vinha se desenrolando há meses entre a Unimed e a nossa Subseção, relativamente ao plano de saúde mantido entre as partes, desde o ano de 1995, tendo como beneficiários os advogados que a ele ele aderiram e seus respectivos dependentes. Pág.04

PLAnO DE SAúDE

Foto: Photl

Page 2: Jornal da OAB Americana - Janeiro de 2013

ExpEdiEntEEsse informativo é órgão oficial da da 48º Subseção de Americana, que não se responsabiliza por matérias, opiniões e conceitos em artigos assinados. OAB Americana - Rua Cristovão Colombo, 155 - Parque Residencial Nardini - Fone: (19) 3461.5181 - www.oabamericana.org.br

Presidente: Antonio Marques dos Santos Filho ([email protected]); Presidente da Comissão de Comunicação: Thais Cristina Rossi Baldin - email: [email protected] ; Realização: moretti Fonseca - Texto e Edição de Arte: Marcelo Moretti ([email protected]) - Jornalista responsável: Isabela Fonseca - MTb: 48545 ([email protected]), www.mOrETTiFOnSECA.COm.Br - PARA ANUNCIAR: (19) 3407-7342 - DiSTriBuiçãO GrATuiTA - Distribuição a todos os advogados inscritos, alunos de Direito das universidades locais, Fórum, Delegacias, Prefeituras, Câmara Municipal, Cartórios, Justiça do Trabalho, Ministério Público, Juizado Especial Cível, Juizado Especial Criminal, Juizado Especial Federal, repartições Públicas, Empresas e Locais de Grande Circulação. Abrangência: Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara. impressão: Gráfica Mundo - www.graficamundo.com.br - (19) 3026.8000.

02 OAB Americana - Janeiro de 2013

Minhas primeiras palavras são de agradecimento. Agradecimento aos 624 advogados e advoga-das que disseram nas urnas, de modo muito expressivo, que a OAB de Americana está efetiva-mente no caminho certo. O slo-gan de campanha mostrou-se mais do que apropriado. Durante a campanha percebi que muitos colegas estão com dados desa-tualizados nos cadastros da OAB (telefone, e-mail e endereço). É preciso atualizar esses dados de modo a permitir rápida e eficiente comunicação com todos os inscri-tos. Por isso peço que verifiquem os elementos cadastrais junto à Subseção local. A atual Diretoria irá fazer campanha permanente nesse sentido. Essa é a segunda observação que faço. É necessá-rio também não esquecer que, de-pois de muitos anos, a Subseção volta a ter um Conselheiro junto à Secional de São Paulo. Mercê de um trabalho unido com o (tam-bém eleito) Presidente Secional Marcos da Costa, podemos ver a nossa querida 48ª Subseção no-vamente representada, e bem re-presentada, através do laborioso e sempre entusiasmado colega Ricardo Andreetta. Vale a lem-brança do anexim que o todo é maior do que a soma das partes. Fiquei orgulhosíssimo de haver contribuído para que o acalentado sonho se transformasse em rea-lidade. Aspecto que quero consi-derar também, porque relevante, é a necessidade de participação de todos. É preciso que todos os advogados e advogadas partici-pem da nova administração, quer através da atuação direta nas di-versas comissões que estão sen-do formadas, quer através de su-gestões diretas à Diretoria. Peço

a todos que façam sugestões: es-crevam, telefonem, me digam por favor o que acham que precisamos fazer que não está sendo feito, ou ainda o que estamos fazendo que não consideram adequado ou cor-reto. Todas as sugestões serão examinadas e discutidas colegia-damente. A crítica anônima, isola-da, todos o sabemos, não contribui em nada. Por derradeiro, desejo agradecer aos colegas que aceita-ram participar comigo dessa nova fase. Todos sabem o quanto a Ana Cristina Zulian conhece e traba-lha pela Subseção. Ninguém pode

palavra do prEsidEntE assistência judiciária

SEXTA 1 -Maria José Mussolin Suzigan-Maria Lucia Sousa-Renato Venturatto

SEGUNDA 4-Regiane Donizeti Caruso Leoni-Ricardo Augusto Lourenço-Rita Cassia Pereira Simon

TERÇA 5-Robert Luiz Sacilotto-Roberto Braga-Roberto Machado Tonsig

QUARTA 6-Roberto Roli Tancredi-Rodrigo Cucatti Garcia-Rogério Martins Oliveira

QUINTA 7-Ronaldo Batista Duarte Junior-Rosemari Esquive-Sandra Elena Fogale

SEXTA 8-Sandra Marcia Ribeiro-Selma Maria Rodrigues-Sergio Pascoal Marino

QUINTA 14-Shirley Aparecida S. Mello-Sidimara Cristina L. Licarião-Silas Betti

SEXTA 15-Silvia Cardoso S Nogueira Silva-Silvia Edilaine Prado-Silvia Maria Pincinato Dollo

SEGUNDA 18-Silvio Crepaldi Junior

-Simone Galo Souza-Sirlene Silva Ferraz

TERÇA 19 -Solange Santos-Solemar Niero-Sonia Aparecida Cavalcante

QUARTA 20-Tais Tasselli-Talita Leite Fernandes-Tatiana Camargo Neves

QUINTA 21-Tatiane Santos Carlomagno Barreira-Thais Cristina Rossi Baldin-Thais Silva Gallo Sacilotto

SEXTA 22 -Therezinha Cucatti Lima-Thiago Maia G. Tebet-Tiago Campos Azevedo

SEGUNDA 25 -Tiago Felipe C. Malosso-Vanderleia Aparecida S Calil-Vandrey Gutieres Sanches

TERÇA 26 -Vanessa Alves Bertollo-Vanessa Cezaretto-Vanessa Cristiane T. Gonçalves

QUARTA 27-Vanessa Menezes Alves-Vania Aparecida R Schaefer-Vania Luchiari

QUINTA 28-Varlene Ferreira Assis-Veridiana Polo R. Nonaka-Wagner Oliveira Zabeu

AntOniO MArques dOs sAntOs filhO

Escala de Plantão Fevereiro

AGrADECimEnTOdesconhecer a dedicação com que o Rafael de Castro Garcia se entre-ga às tarefas que lhe são confia-das. E novas pessoas, queridas e também com grande capacidade, foram chamadas a colaborar: a in-tensa Amanda Moreira Joaquim que se mostra dedicadíssima e o Luiz Gustavo Fornazieiro Buzzo que já abraçou com a responsabilida-de que lhe é peculiar encargos que vão além de suas atribuições como tesoureiro. A todos, indistintamen-te, que tenham colaborado com a nossa eleição, registro o meu muito obrigado.

Page 3: Jornal da OAB Americana - Janeiro de 2013

comissão dE comunicação

OAB Americana - Janeiro de 2013 03

A Comissão de Comunicação é constituída por 05 (cinco) advogados integrantes da 48ª Subseção da OAB de Americana: Thais Cristina Rossi Baldin (presidente), Helena Amorim Saraiva, Milena Sylvia Arbix, Ezequiel Berggren e Katrus Tober Santarosa. Sua finalidade institucional é divulgar

assuntos de interesse da classe, produzindo e administrando os conteúdos informativos veiculados nos canais de comunicação de que dispõe a Subsecção de Americana da OAB/SP. O principal veículo de comunicação é o Jornal da OAB Americana, que está em vossas mãos. Os

temas e conteúdos deste veículo de comunicação são cuidadosamente pensados pela Comissão de Comunicação, sempre tratando de temas variados de caráter profissional, cultural e técnico, além de trazer informações cotidianas sobre a Seção Paulista, a CAASP, e os benefícios disponíveis a toda a classe de advogados. Não é tarefa fácil entreter ou suprir os anseios de uma classe de profissionais que tem o hábito da leitura e da escrita, que está sempre “antenada” com os principais assuntos que afligem a sociedade brasileira; uma classe de formadores de opinião que debatem diuturnamente desde dos mais corriqueiros aos mais complexos assuntos. Esta tarefa é cumprida com galhardia pela Comissão de Comunicação, com o auxílio dos advogados integrantes da Subsecção de Americana, Delegados de Polícia, Promotores de Justiça e Juízes de Direito da Comarca de Americana. Além do Jornal da OAB Americana, os colegas advogados dispõem ainda de serviço de mailing para a comunicação de cursos, palestras e outros assuntos urgentes e de interesse, além da website com todo o conteúdo do jornal e outros

assuntos relevantes sobre a administração da Subsecção. Será objetivo desta Comissão de Comunicação trazer, ainda, entretenimento através de entrevistas com colegas que fizeram e fazem a história de Americana.Com o objetivo de manter o padrão de qualidade e de informação deste veículo disponibilizamos, a partir desta edição, um novo canal de comunicação para receber artigos, notícias de interesses, sugestões e até mesmo críticas. Usem-no com responsabilidade, através do e-mail: [email protected]. Ser advogado(a) não é apenas ser um intérprete de leis ou conhecedor dos trâmites e prazos processuais, mas é ser um pouco pai/mãe, irmão e conselheiro, psicólogo e administrador, muitas vezes um bom escritor ou artista cênico. Cumpra sua arte, seu objetivo, auxilie na valorização da profissão, viva intensamente o prazer de ajudar na construção de uma sociedade mais justa e fraterna e até a próxima edição.

Jornal da Subseção

MeMBrOs dA cOMissãO de cOMunicAçãO dA esquerdA pArA direitA: ezequiel Berggren , MlenA sylviA ArBix, thAis cristinA rOssi BAldin, helenA AMOriM sArAivA e KAtrus tOBer sAntArOsA

Foto: Marcelo Moretti

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OAB Americana - Janeiro de 2013

plano dE saúdE

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Encontro rEuniu prEsidEntEs da oaB-sp dE todo o Estado

O presidente Marcos da Costa abriu os traba-lhos, parabenizou os presidentes eleitos, desejou sucesso na gestão e apresentou os novos dire-tores da Seccional, ressaltando a confiança que deposita neles, porque foram escolhidos pela sua competência, história de vida e serviços prestados à advocacia. Costa também disse que irá trabalhar muito para honrar o apoio recebido pela gestão. Costa apontou como desafios imediatos da clas-se a implantação do processo eletrônico no Estado e a redução no horário dos fóruns estaduais. Entre as preocupações dos presidentes de subsecções , também estavam era a demora no pagamento de certidões pelo convênio de assistência judiciária e a fase pré-processual que não inclui os advogados nos centros de conciliação do TJ-SP. “O peticio-namento eletrônico é um grande desafio, os avan-

ços da justiça que implicam no uso da tecnologia são importantes, a Ordem sempre aplaudiu, mas fixou-se data na capital e interior para que os no-vos processos tramitem somente de forma eletrô-nica. Esse desafio a Ordem está acompanhando, oferecendo manuais e reduzindo preço do certifi-cado eletrônico. Queremos que o advogado possa militar, cumprindo sua função institucional de ser instrumento de justiça”, comentou Costa. Os novos diretores da OAB SP se apresenta-ram aos presidentes das subsecções e explicaram suas atribuições. Marcos da Costa também des-tacou a presença de dois destacados dirigentes, o membro nato da OAB e diretor a ESA, Rubens Approbato Machado, pelas mãos de quem entrou na Ordem, e Luiz Flávio Borges D’Urso, que hoje ocupa o cargo de conselheiro federal.

Caasp

O presidente Marcos da Costa passou a palavra ao primeiro expositor, Fábio Romeu Canton Filho, reeleito presidente da Caixa de Assistência do Ad-vogado (CAASP), citando que ele terá a missão de dar continuidade ao brilhante trabalho que realizou na Caixa, que na última gestão fechou um ciclo ao

estar presente da menor à maior subsecção do Es-tado. Canton explicou que a CAASP, ao longo do últi-mo triênio, conseguiu concluir a etapa de extensão física para todas as 226 Subseções em todo o es-tado, tendo como próximo passo o objetivo de am-pliar as possibilidades de atendimento das deman-das regionais, o que levou Canton Filho a explicar que “o poder de negociação para formar parcerias que resultam em benefícios para os advogados é grande e temos um núcleo especializado nisso, portanto queremos ouvir também quais as necessi-dades da classe fora da capital, em todo o estado: estamos à disposição”. O presidente da CAASP deu como exemplo par-cerias com fabricantes de computadores, pelas quais os advogados têm desconto para a aquisição dos equipamentos e que agora será uma neces-sidade real da classe, diante da implantação do processo digital. “Precisamos dar condições para o advogado saber lidar com a realidade da era digital na advocacia”, lembrou Canton Filho. Concluindo, ele se lembrou da missão assistencial da Caixa, da realidade vivida por advogados que possam por quadro extremo de necessidade e a quem se “pres-ta assistência aos colegas que, acreditem, não te m

o que comer, estão doentes e em dificuldades. A ajuda é possível graças à anuidade que o advo-gado paga para a Ordem”.

Conselho Federal

Em seu discurso, D´Urso ressaltou as lutas de São Paulo que levará adiante no Conselho Fe-deral da Ordem, como de eleições diretas para a diretoria da OAB nacional. Ele pretende promo-ver uma “representação mais igualitária, dando a advocacia paulista um espaço maior dentro do Conselho Federal”; o número de representantes na entidade é o mesmo para todos os Estados do país, independente do número de advogados em cada um deles. Falando das questões relativas à OAB SP, D´Urso ressaltou o compromisso com a classe, pois “temos a obrigação de atender a obrigação que a classe nos trouxe quando nos elegeu, o interior nunca nos faltou e é orgulho da advoca-cia paulista; tive o prazer de viajar permanente-mente quando presidente da Ordem, fomos aos colegas para ouvir as demandas para fazer e manter o pacto pelo trabalho conjunto”, come-morou D´Urso. Foto e Texto: Assessoria. de Imprensa OAB-SP

Sentença proferida no mês de dezembro pas-sado pela juíza da 1ª Vara Cível de Americana, Drª. Fabiana Calil Canfour de Almeida, julgando procedente em parte, ação declaratória ajuizada pela Subseção local da OAB, colocou fim a uma discussão que vinha se desenrolando há meses entre a Unimed e a nossa Subseção, relativamente ao plano de saúde mantido entre as partes, desde o ano de 1995, tendo como beneficiários os advo-gados que a ele aderiram e seus respectivos de-pendentes. O plano em questão é dos chamados “coletivos por adesão”, uma vez que oferece co-bertura às pessoas que mantenham vínculo, den-tre outros, com conselhos profissionais de classe (que é o nosso caso), sendo a adesão respectiva, faculdade de cada um dos interessados (na hipóte-se específica, os advogados e seus dependentes). Difere do chamado “plano coletivo empresarial”, em razão de que neste, o vínculo entre os bene-ficiários e a pessoa jurídica contratante, é empre-gatício ou estatutário, havendo, pois, relação eco-nômico/financeiro entre a contratante e aqueles, que dela auferem rendimentos, o que possibilita o desconto do valor das mensalidades do plano de saúde, por parte da pessoa jurídica, de cada um dos beneficiários, e o seu repasse às operadoras. Já no contrato coletivo por adesão, tal relação não se verifica. Além do mais, as Subseções da OAB não possuem autonomia orçamentária, estando vinculadas financeiramente, às Seções estadu-ais. Desde a celebração do contrato do plano de saúde, as cobranças sempre foram feitas pela Uni-med diretamente à pessoa física dos advogados

aderentes, a quem eram emitidos e entregues os boletos. Porém, a partir do início do ano passado, a Unimed endereçou várias notificações à OAB lo-cal, valendo-se de disposições contidas em Reso-luções da ANS, alertando nosso órgão de classe que a cobrança dos valores das mensalidades de todos os advogados e dependentes aderentes do plano de saúde, passaria a ser feita em nome da Subseção da OAB, como pessoa jurídica, fican-do esta responsável pelo respectivo pagamento, sob pena de rescisão do contrato. Mesmo sendo contra-notificada da não possibilidade de efetuar as cobranças em nome da OAB, e de que se absti-vesse de tomar qualquer providência unilateral em relação à rescisão contratual, a Unimed manteve

sua posição, o que levou a diretoria da Subseção a decidir, na defesa dos direitos e interesses dos advogados aderentes e seus dependentes, que juntos somam cerca de duzentas pessoas, pelo ajuizamento da ação. Após relatar ao Juízo os fatos, e discorrer sobre a distinção entre as duas espécies de planos de saú-de coletivo (por adesão e empresarial), argumentou que a pretensão da Unimed, de efetuar a cobrança diretamente da OAB, e não mais de cada um dos advogados, acabaria por equiparar estas duas mo-dalidades, quando o “por adesão” se caracteriza justamente pelo fato de ser perfectibilizado somen-te com a participação do aderente, o qual é res-ponsável pelo pagamento da mensalidade. O pacto entre a operadora de saúde e a contratante pessoa jurídica destina-se apenas a estabelecer normas gerais para os contratos a serem celebrados en-tre a operadora de plano de saúde e os aderentes, que irão receber o serviço e devem por ele pagar. Assim, o vínculo obrigacional que gera a obrigação de pagar valor em dinheiro existe entre a operadora dos serviços de saúde e a pessoa física aderente. Por conseqüência, a pretensão da Unimed imporia a obrigação de pagar a quem não é o beneficiário do serviço prestado. Além do mais, as Subseções da Ordem não possuem relação econômica com os advogados, que permitisse fosse ela a responsável pelo pagamento do valor total das mensalidades junto à operadora do plano, o que inviabilizaria a continuidade do plano de saúde. Quanto à preten-dida rescisão unilateral do contrato, sustentou ter sido ele firmado entre as partes anteriormente à

Lei 9.656/98 (Lei dos Planos de Saúde), sendo assim, regido pelas disposições do Código de Defesa do Consumidor. Somado isto, ao fato de tratar-se de um pacto bilateral e sinalagmático perfeito, estando sendo rigorosamente cumprido por parte dos advogados aderentes, não have-ria possibilidade de sua resolução unilateral. Foi pleiteada a tutela antecipada, para que a Uni-med se abstivesse de considerar a pretendida rescisão unilateral do ajuste, e que as cobran-ças continuassem a ser feitar diretamente aos advogados, até que a lide fosse julgada, que foi deferida de plano pela juíza ao despachar a inicial. Acatando nossos argumentos, a juíza julgou procedente em parte a demanda para de-terminar que a Unimed mantenha a cobrança das mensalidades advindas do contrato firmado entre as partes diretamente aos advogados ade-rentes, obstada, ainda, a sua rescisão unilateral. Trata-se de uma importante vitória da Subse-ção da OAB de Americana. Em primeiro lugar, e principalmente, porque, na defesa dos direitos e interesses dos advogados aderentes e seus dependentes, assegurou a plena vigência do contrato celebrado no ano de 1995, na forma e condições originárias, garantindo a todos eles a continuidade na utilização dos serviços. De ou-tro lado, porque tal problemática não se restrin-gia apenas ao contrato firmado em nossa Sub-seção, mas a outros, firmados pelas OABs de vários municípios paulistas. E, ao que se sabe, a OAB local foi a primeira delas a obter resultado vitorioso em Juízo.

SEnTEnçA ASSEGurA A PLEnA ViGênCiA DO COnTrATO CELEBrADO nO AnO DE 1995, nA FOrmA E COnDiçõES OriGináriAS

Foto: Photl

Page 5: Jornal da OAB Americana - Janeiro de 2013

OAB Americana - Janeiro de 2013

hOráriO de AtendiMentO

A Associação dos Advogados de São Paulo (AASP), a Ordem dos Advogados do Brasil, Sec-ção de São Paulo (OAB-SP) e o Instituto dos Ad-vogados de São Paulo (IASP) enviaram, na última sexta-feira, dia 18 de janeiro, ofício ao presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo solicitando a ime-diata revogação do Provimento CSM nº 2.028/2013, publicado na mesma data, que restringe o ho-rário de atendimento aos advoga-dos nos Fóruns do Estado. No documento, as entidades protestam veementemente contra a forma surpreendente da edição do Provimento, “sem qualquer aviso prévio ou diálogo com os ór-gãos de representação dos advo-gados, o que culminou em graves inconvenientes e até mesmo incidentes em diversas comarcas, o que seria perfeitamente evitável”. Embora reconheçam as dificuldades do Po-der Judiciário no que concerne à insuficiência do quadro de servidores para fazer frente ao elevado número de processos, as entidades de classe in-

surgem-se quanto ao conteúdo da medida, que entendem inadequada, ilegal e prejudicial aos advogados e jurisdicionados. Para o presidente da AASP, Sérgio Rosenthal “É lamentável que se adote uma medida dessa

natureza sem qualquer aviso pré-vio, de forma a evitar que inúmeros advogados, que compareceram aos Fóruns do Estado a partir das 09 horas da manhã para trabalhar deixassem de ser atendidos. Abso-lutamente nada justifica que este tipo de medida seja adotada de sur-presa, um desrespeito à advocacia paulista. Além disso, é direito do advogado, assegurado pela Lei n. 8.906/94 (Estatuto da Advocacia), ingressar em qualquer Fórum e ser

atendido, sempre que ali houver um servidor trabalhando. Não somos insensíveis aos proble-mas enfrentados pelo Poder Judiciário, mas nos parece evidente que a solução para a insufici-ência de recursos humanos é a contratação de mais funcionários e não a redução do horário de atendimento aos advogados e jurisdicionados”.

Advocacia solicita imediata suspensão do Provimento que restringe atendimento aos advogados nos Fóruns

hOráriO de AtendiMentO ii

O Conselho Nacional de Justiça, por meio do conselheiro Neves Amorim, indeferiu hoje (21) li-minar em Pedido de Providências interposto por advogado contra ato do Tribunal de Justiça de São Paulo que, com o Provimento 2.028/13, alterou o horário de atendimento aos advogados e estagiá-rios a partir de 11 horas. O requerente pediu liminarmente a suspen-são dos efeitos do provimento e, no mérito, a sua anulação. O CNJ so-licitou ao requerente documentos indispensáveis para o prossegui-mento do pedido e, ao TJSP, infor-mações no prazo de 15 dias. A medida tomada pelo Tribu-nal de São Paulo levou em conta, entre outras questões, a necessária agilização do trâmite processual em descompasso com o crescente número de servidores com “Sín-drome de Burnout” – também chamada de síndro-me do esgotamento profissional – em decorrência do atendimento ininterrupto. O provimento, do Conselho Superior da Magis-tratura, observando diversos motivios, considerou que é humanamente impossível aos servidores do

Judiciário paulista, com cerca de 20 milhões de processos em andamento, trabalharem sem que haja tempo reservado para o expediente interno – fato necessário e aceito em instituições bancá-rias, órgãos públicos federais, estaduais e muni-cipais, supermercados, enfim estabelecimentos comerciais ou públicos que atendam diretamen-te o cidadão.

O Tribunal de Justiça la-menta a ausência de parceria da Ordem dos Advogados do Brasil, por intermédio de seus integrantes, toda vez que se procura alternativas em prol da agilização dos procedi-mentos. Assim foi quando do início da implantação do

Plano de Unificação, Modernização e Alinha-mento (PUMA) no Fórum João Mendes Júnior, em São Paulo, e assim tem sido na aplicação do Provimento 2.028/13 que reserva duas horas ao expediente interno, com oito horas para aten-dimento integral de advogados, procuradores, defensores públicos e integrantes do Ministério Público.

CnJ nEGA LiminAr PArA rETOrnO DE HOráriO AnTiGO nOS FÓrunS DO ESTADO DE SãO PAuLO

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Imagem: Reprodução.

Page 6: Jornal da OAB Americana - Janeiro de 2013

OAB Americana - Janeiro de 2013

respeitO e urBAnidAde

O presidente da OAB SP, Marcos da Costa, elo-giou a iniciativa do desembargador Ivan Sartori, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, que divulgou comunicado, no último dia 11 de ja-neiro, pedindo aos servidores do Judiciário que tratem advogados e partes com “respeito e urba-nidade”. “Abre-se mais um canal de reclamação para advogados e partes - além da OAB SP - e de aprimoramento do serviço prestado pela Justiça. Entendemos que a maioria dos funcionários da Judiciário trata de forma adequada, com cortesia, os advogados e o jurisdicionado, mas uma minoria não observa os limites da polidez”, diz Costa.Para o presidente da OAB SP, o desrespeito tam-bém está presente quando o funcionário do Judici-ário não cumpre suas funções nos cartórios judici-ários e mente, por exemplo, para não ter o trabalho de pesquisar processos, o que acaba prejudicando o trabalho do advogado e, consequentemente, o cidadão que ele representa. “ O comunicado do Tribunal tem a função salu-tar de fazer um alerta para que o relacionamento funcionário-advogado-partes se torne mais respei-toso e eficaz no interesse da cidadania”, afirma. Marcos da Costa lembra que em 2006 a OAB SP conseguiu junto à Corregedoria do TJ-SP retirar os avisos que afirmavam que desacatar servidor público é crime, para evitar práticas abusivas. “Na época, argumentamos que essas placas poderiam intimidar os cidadãos, principalmente os mais hu-mildes, que buscam o serviço público e muitas vezes não recebem atendimento adequado, mas evitam reclamar por conta desses cartazes de ad-vertência”, explica Costa.

O presidente da OAB-SP elogia a iniciativa do presidente do TJ-SP

certidões

A partir desta terça-feira, 18, quem precisar de uma segunda via de certidão de nascimento, ca-samento ou óbito emitida desde 2005 em qual-quer cidade do Estado de São Paulo não terá mais de ir até o município de origem - basta so-licitar no cartório mais próximo. Em fevereiro, o processo fica ainda mais fácil: a certidão poderá ser vista na internet, pelo site www.registrocivil.org.br. O sistema estava em fase de tes-tes desde agosto. Ainda no começo do ano que vem, quando o pedido online já estiver funcionando, a ida até o cartório original também será dispensada para algumas pessoas de fora do território paulista. Os primeiros Estados que terão suas bases de dados conectadas às de São Paulo serão Rio de Ja-neiro, Espírito Santo e Rondônia. Isso significa que pessoas nascidas em qualquer cidade desses Estados, mas que atualmente moram em São Paulo, não precisarão mais viajar para conseguir uma segunda via de certidão. Além das certidões e transcrições de nasci-mento, casamento e óbito, também estarão dispo-níveis eletronicamente documentos de interdição, ausência e emancipação. Outra novidade é que agora, apenas com nome e sobrenome, será possível requisitar a segunda via. Antes, era obrigatório saber nome completo, data de nascimento e nomes dos pais, pelo me-nos. Isso não será mais necessário, apesar de ainda ser recomendável. “Com o nome já será possível localizar o regis-tro, mas, para evitar confusões com homônimos, quanto mais informação melhor”, explica o vice-

Qualquer cartório agora emite 2ª viapresidente da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP), Luís Carlos Vendramin Júnior. Impressão. Mesmo com o sistema eletrôni-co, quem precisar da certidão impressa terá de comparecer ao cartório mais próximo. “É pos-sível imprimir em casa, mas vai valer apenas

como uma cópia. O documento mesmo, para usar oficialmente, precisa ser impresso em cartó-rio”, explica Vendramin. O valor do documento é de R$ 22,05, sem as taxas administrativas. No total, a certidão pode chegar a R$ 39,27. A mudança no sistema foi determinada pela Corregedoria-Geral de Justiça, que estabele-ceu prazos para que os cartórios coloquem no sistema as certi-dões mais antigas. Por enquan-

to, apenas as emitidas a partir de 2005 estão no ar. Até junho do ano que vem, entram as certi-dões expedidas de 1995 em diante. Até o fim de 2014, a Arpen-SP promete pôr à disposi-ção os documentos emitidos desde janeiro de 1976. Prazo. Para quem acabou de emitir uma cer-tidão e quer acessá-la online, uma informação importante: cartórios paulistas terão dez dias para colocá-las no sistema. Uma série de dispositivos eletrônicos de segurança foi desenvolvida para evitar falsi-ficação. O sistema, porém, não vai evitar que uma pessoa solicite a certidão de outra. Isso não mudou: hoje, qualquer um pode pedir em cartório documento de terceiro.

luís cArlOs vendrAMin JúniOr, vice-presidente dA

Arpen-sp.

  O dia a dia dos empresários, qualquer que seja o tamanho ou o segmento da sua empresa é marcado por vários desafios. Há momentos em que o empresário percebe que áreas do seu negócio não está indo bem. Por vezes, percebe-se que a empresa como um todo ou não vai bem ou poderia estar indo melhor.   Com a dinâmica, competitividade  e a instabilidade dos mercados  é difícil para empresa ter um processo que a faça autossustentável e que além de manter a empresa, faça-a mais competitiva, mais lucrativa, atrativa  e com um cresci-mento sustentável.   Mas estes empresários ou dirigentes nem sempre tem tempo livre e por ve-zes não tem o conhecimento para se aprofundar na análise destas situações e acabam por adiar decisões importantes que tem como consequência o agrava-mento levando não raro a inviabilidade do negócio.  Além dos desafios normais do mercado, muitas destas empresas tem na sua composição o modelo familiar o qual ao longo do tempo, se não forem tomados os cuidados necessários na sua formação e manutenção, passam a ser um fator de discórdias quando deveria ser uma vantagem. Hoje, muitas empresas fami-liares ou não estão se aproveitando das oportunidades ou estão em verdadeiras crises administrativas.   Há neste cenário empresas que tem sim a  noção de quais são os problemas que  as  afetam. Mas  o  desenho  da  solução  para  estes  problemas  bem  como a sua  implementação e manutenção podem estar além das habilidades e por vezes das disponibilidade de tempo daqueles que a administram ou executam atividades chaves. Com isso acabam por adiar o que devem ser feito e come-çam a conviver com os problemas e com o tempo se verifica que eles não se 

resolvem por si.  A Consultoria / Assessoria Empresarial quando executada de forma profis-sional e responsável é um aliado indispensável para trazer ao Empresário e a sua Empresa um serviço de apoio aos gestores e/ou proprietários de empresas, para direcionar a tomada de decisões estratégicas, com grande impacto sobre os resultados atuais e futuros da organização. O foco da consultoria de gestão está em definir a melhor alternativa de ação num ambiente de negócios reple-to  de  incertezas,  riscos,  competição,  possibilidades  desconhecidas  etc.,  que representam para os gestores da empresa um problema complexo e de grande importância.   O conjunto de experiências acumuladas em vários outros ambientes tem o objetivo de ajudar as empresas-clientes a obterem melhorias no seu desempe-nho, na sua lucratividade e na sua competitividade.  A OFG Assessoria tem como diferenciais a experiência local e internacio-nal do seu Diretor aplicada a um modelo de trabalho  de “parceria”, ou seja, o Assessor passa a  fazer parte da empresa na busca da solução. O que aqui chamamos de ownership do Assessor na busca de alternativas para a empresa, reduz (se não, elimina) a  compreensível a resistência de muitos empresários com respeito a alguns serviços de Consultoria/ Assessoria uma vez que ele se  torna parte da solução junto com a empresa.  A OFG presta Consultoria  e Assessoria  em  todo  o  processo  de Gestão:  Recuperação  de  Empresas;  Planejamento  Estratégico; Entrada  em  novos  Mercados;  Avaliação  de  oportunidades  de 

Investimentos;  Aquisição  e  Vendas  de  Empresas;  Planejamento  para  o Crescimento- Marketing e Comercial; Otimização Operacional - recuperação da rentabilidade  As atividades de Mentorização  tem sido muito  importantes para  suportar os empresários, executivos e gestores das empresas  funcionando como uma “terapia empresarial” onde estes profissionais tem a oportunidade de compar-tilhar as dificuldades, planos e desafios e ter o feedback de direcionamento e aconselhamento em um ambiente mais reservado e dedicado.  Destaque também para conjunto de Treinamentos em especial para o curri-culum de Coaching  e Treinamentos Palestras Jurídicas que se mostram como aliadas importantes na prevenção de passivos trabalhistas e melhoria na quali-dade do relacionamento empresa/empregado.     Conheça a OFG Assessoria. Sem  compromisso, sem custo.   Se você precisa de suporte, esta é a hora.  O Assessor Empresarial não é somente para a sua empresa. É primeiro para você.

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Texto: Assessoria de Imprensa OAB/SP Foto: Divulgação

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OAB Americana - Janeiro de 2013

A FAM – Faculdade de Americana realiza no domingo, dia 27 de janeiro, uma nova edição do Vestibular 2013 com o oferecimento de 56 bolsas de estudo de 50% para o curso todo. Serão 10 bolsas para os cursos de Letras e Relações Públicas, 05 bolsas para o curso de Pedagogia, 03 bolsas para Administração, Educação Física (Bacharelado) e Enfermagem, e 02 bolsas de estudo para Biomedicina, Ciência da Computação, Ciências Contábeis, Direito, Engenharia Ambiental, Engenharia Elétrica, Farmácia, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia e Tecnologia em Logística. Receberão o benefício, os candidatos apro-vados entre os primeiros colocados de cada curso que comprovarem o perfil socioeconômi-co descrito no Manual do Candidato, disponível no site do vestibular (www.vestibularfam2013.com.br). No site do vestibular também é possível encontrar informações sobre os 18 cursos da Instituição, como a descrição e o mercado de trabalho da profissão, o período do curso, o valor, os recursos utilizados e ainda o perfil do profissional formado pela FAM. Para se inscrever para o processo seletivo de 27 de janeiro, os interessados deverão acessar “faça sua inscrição”, no canto inferior direito do site do vestibular, e efetuar o pagamento do boleto no valor de R$20,00. Se desejarem, também poderão se inscrever pessoalmente na FAM, localizada na Av. Joaquim Boer, 733 – Jd. Luciene.

FAM realiza Vestibular com o oferecimento de bolsas de estudo de 50%

tAxA de MAndAtO JudiciAl

Recolhimento que cabe ao outorgante da pro-curação - Natureza tributária - Não incidência do art. 34, inciso XXIII, do EAOAB - Ausência de recolhimento - Inexistência de infração ética - Mero descumprimento, pela parte, de obrigação tributária e irregularidade processual. A infração ética prevista no EAOAB, art. 34, inciso XXIII, caracteriza-se se o advogado deixar de pagar as contribuições, multas e preços de serviços devi-dos à OAB (e após notificação), e não a taxa de mandato judicial, de natureza tributária, devida pelo outorgante, e não pelo advogado. O recolhimento da referida taxa, embora fei-to nos autos, por advogado, constitui obrigação tributária do outorgante da procuração. Não aportando o mandante com o respectivo valor, ocorrerá simples irregularidade processual e descumprimento da obrigação fiscal deste, ine-xistindo infração ética do advogado. Precedentes do TED I: Proc. E-2.708/03 (Em-bargos) e Proc. E-3.666/2008. Precedente das Turmas Disciplinares: Acórdão 53/2012 (TED IX) (Processo nº E-4.197/2012 - v.u., em 22/11/2012, parecer e ementa do Rel. Dr. Fábio de Souza Ra-macciotti).

Fonte: www.oabsp.org.br, Tribunal de Ética, Ementário - 559ª Sessão, de 22/11/2012.

Ações de inventáriO

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), passa a ser o relator da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) nº 4409, por meio da qual o Conselho Federal da Ordem dos Advo-gados do Brasil (OAB) questiona dispositivos da lei paulista 10.705/00 e o decreto 46.655/02, que re-gulamentaram a cobrança, no Estado, do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e de doação de quaisquer bens ou direitos, o ITCMD. Já há parecer da Procuradoria Geral da Repú-blica pela procedência do pedido da OAB e tanto o Governo de São Paulo quanto a Assembleia Legis-lativa do Estado já prestaram informações sobre a matéria. Para a OAB, a lei estadual e o decreto são in-

constitucionais, uma vez que o Estado invadiu competência da União ao criar o referido impos-to, violando os artigos 22, I, e 24, parágrafo 4º da Constituição Federal, que estabelecem a com-petência privativa da União para legislar sobre direito processual, entre outros. Além disso, as normas paulistas impuseram graves entraves burocráticos, principalmente aos advogados, inserindo a figura do procurador do Estado nos processos de arrolamento e inventário. “Os atos normativos ora combatidos tratam de avaliação judicial de bens do espólio, em qual-quer forma de inventário. Tal matéria, por óbvio, é de direito processual, por isso regida pelo prescrito nos artigos 1.003 e seguintes do Códi-go de Processo Civil, para o inventário em geral, e 1.033 e 1.034 para o inventário com o rito de arrolamento”, afirma o presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, no texto da ação. Diante dessas alegações, a OAB requer que seja decla-rada a inconstitucionalidade dos parágrafos 1º e 3º do artigo 10 e o artigo 28 da Lei nº 10705/00, bem como da letra “b”, inciso I, do artigo 23 do Decreto nº 46.655/02, ambos do Estado de São Paulo.

Teori vira relator de Adin da OAB sobre imposto

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Foto: Divulgação

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OAB Americana - Janeiro de 2013

artigo

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Uma antiga lenda portuguesa que trata das formas de julgamento impostas pelo processo penal, que hoje, também simboliza o país de Portugal é a do Galo de Barcelos, como ficou conhecida a história do con-denado inocente ou inocente condenado à morte, sal-vo da forca minutos antes de seu trágico fim por um cantar de um galo já despojado de suas penas, e pronto para satisfazer o mais requintado paladar do juiz sentenciante. O referenciar da lenda tem por finalidade chamar a atenção, demonstrando ser esta de longa data conhecida do povo português (quiçá, também do brasileiro), e ao mesmo tempo para apontar que a questão ou o princípio da presunção de inocência sofreu e vem sofrendo enorme evolução com o de-correr das civilizações. O que se tinha algum tempo atrás direcio-nando os fundamentos do princípio em co-mento hoje já não satisfaz. As garantias de-correntes de inúmeros outros princípios que foram surgindo com a evolução dos ordenamentos jurídicos, a citar o do devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório, fizeram com que a caricatu-ra do princípio da presunção de inocência, por assim dizer, fosse tomando contornos mais acentuados a fim de enfatizar os aspectos que a nova realidade ju-rídica – fundada principalmente nos direitos e garan-tias fundamentais – passou a exigir do ordenamento jurídico emanado de um legítimo Estado de Direito Democrático (cfr. CANOTILHO), afastando, por assim dizer, a condenação sumária e desprovida de fatos concretos e provas robustas de uma conduta criminal.Na época em que a história é contada vê-se a preo-cupação da sociedade, quando diante de uma conde-nação injusta ou até mesmo imotivada – dada à cono-tação de inexistência da prática do delito que exsurge do conto – a dar vida a um ser inanimado para que

este exerça o papel heroico de salvar um inocente da sua condenação à pena de morte. Certamente, não só o céptico questionaria a lenda. No entanto o que se quer apontar é a função da lenda naquela época, pois, assim como a condenação por vezes

era algo divino, provindo dos céus, a ab-solvição, por sua vez, também deveria advir de origem supra-humana. Com a evolução da sociedade e o re-conhecimento do princípio da presunção de inocência, consolidasse a necessi-dade de demonstração – de fato e de direito – da existência e da prática do crime, da violação ao bem jurídico tu-telado pela norma para a imposição da sanção, de uma pena ao infrator. Antes disso, presume-se seja este inocente até final trânsito da sentença condenatória, entendimento reafirmado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal. O princípio da presunção de inocên-

cia – tomando os contornos fundamentais do direito constitucional e do Garantismo – ergue-se ao in-vestigado como uma de suas mais fortes garantias processuais penais, o qual deverá ser interpretado de forma coerente para que não acabe por impedir a atuação do Estado quando exerce seu magistério punitivo em salvaguarda de toda a coletividade. Será nestes termos que ao profissional do Direito se apresenta necessário o estudo aprofundado e rei-terado do princípio e de seus corolários incidentes no processo penal, considerando que este, mesmo já evoluído no ordenamento jurídico penal do Estado legítimo, por vezes sofre reflexos advindos da praxe jurídica que lesam e descuram seu verdadeiro senti-do, originando prejuízos infindáveis ao bem maior da liberdade e ao sentimento de justiça (lato sensu) que deve emanar do sistema sancionatório.

O Galo de Barcelos e o Princípio da Presunção de inocência

prof. ricardo alvEs dE lima, coordEnador dos

cursos dE pós-graduação Em dirEito do inpg.

A Comissão de Direitos e Prerrogativas da OAB-SP, por meio dos advogados Paulo Sérgio Leite Fernandes e Otávio Rossi Vieira, ingressou com medida judicial pleiteando que fosse conce-dida sala de Estado-Maior a dois advogados pre-sos em 23 de novembro último numa operação da Polícia Federal. Como não havia sala de Estado-Maior à disposição dos acusados, a Justiça con-cedeu prisão domiciliar. “Por meio de ilustres colegas, a nossa Comissão, mais uma vez, agiu rapidamente e fez cumprir a lei em favor dos ad-vogados”, disse Antonio Ruiz Filho, presidente da Comissão de Prerrogativas. “Inicialmente, a juíza ao invés de oficiar o co-mando da Polícia Militar, determinou, sob crime de desobediência, que o comando providencias-se a vaga em sala de Estado-Maior, uma decisão incomum que demonstrou coragem e respeito à

prErrogativas

classe”, explicou o conselheiro seccional Otávio Vieira. Leite Fernandes ressalta que é direito dos advogados permanecerem em sala de Estado-Maior, quando acusados de algum delito, até trânsito em julgado da sentença e, quando não houver este tipo de acomodação, o advo-gado deve ficar em prisão domiciliar, como o Supremo Tribunal Federal (STF) já determinou várias vezes. O presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D’Urso, explica que a sala de Estado-Maior não pode ser confundida com prisão especial (separada dos presos comuns) porque se trata de uma sala instalada em comando das Forças Armadas ou de outra instituição militar, a “pre-servar padrão mínimo da dignidade da profissão e da criatura humana”.

OAB-SP EXiGE SALA DE ESTADO-mAiOr PArA ADVOGADOS PrESOS

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Page 9: Jornal da OAB Americana - Janeiro de 2013

OAB Americana - Janeiro de 2013

ArtigO

Em meio aos esplendores e estertores das fes-tividades de fim de ano, segundo infeliz costume, o Poder Legislativo federal desferiu mais um duro golpe contra os contribuintes brasileiros, aplicado dessa vez sob a forma de flagrante ilícito legisla-tivo. Trata-se da alteração da Lei n. 9.242/1997, que dispõe sobre o protesto de títulos e documentos de dívida, para enxertar, em seu Artigo 1º, Parágrafo Único com a seguinte redação: “Incluem-se entre os títulos sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas autarquias e fun-dações públicas”. Essa invencionice do arbítrio estatal já ameaça a legalidade tributária pelo menos desde a edição da Portaria PGFN nº. 321, de 6 de abril de 2006, mas vem sendo desde então desautorizada pelo Poder Judiciário. O acréscimo legislativo agora promovi-do visa exatamente reverter esse entendimento. Com efeito, o protesto da Certidão de Dívida Ati-va desvirtua a natureza jurídica do próprio ato, de-generando um mecanismo garantidor dos direitos do credor em um instrumento de sanção política do devedor tributário. Isso porque a própria legislação tributária já confere a CDA presunção de certeza e liquidez, dotando-a da condição de título executivo

extrajudicial independentemente de qualquer outra medida preparatória. Ela é, por si só, bastante para que a Fazenda Pública promova a execução fiscal do débito, bloqueando valores em contas bancá-rias e penhorando bens do devedor, se necessário. Então, se o protesto da Certidão de Dívida Ativa não se presta ao resguardo de nenhum direito do credor, para que ele serve, senão para inviabilizar a prática de qualquer ato comercial pelo devedor tributário, forçando-o a confessar e parcelar ime-diatamente qualquer débito que a Administração tributária lhe atribua?Eis aí, pois, o ponto nevrálgico da contenda: o pro-testo da CDA é mais um mecanismo coercitivo de cobrança de tributos por via obliqua, e é, portanto, inconstitucional, de conformidade com a juris-prudência historicamente construída pelo Supremo Tribunal Federal. Oportuno trazer à baila, nesse ínterim, significativo trecho de voto proferido pelo decano do STF, Ministro Celso de Mello, no julgamento do Recurso Especial nº. 389.808: “(...) a administração tributária, embora podendo muito, não pode tudo, eis que lhe é somente lícito atuar respei-tados os direitos individuais e nos ter-mos da lei (CF, art. 145, §1º), considera-

A Lei n. 12.767/12 e o protesto das Certidões de Dívida Ativa: um caso de teratologia jurídica

das, sob tal perspectiva, as limitações decorrentes do próprio sistema constitucional, cuja eficácia res-tringe, como natural conseqüência da supremacia de que se acham impregnadas as garantias insti-tuídas pela Lei Fundamental, o alcance do poder estatal, especialmente quando exercido em face do contribuinte e dos cidadãos da República”. Ademais, como se a inconstitucionalidade do

novo dispositivo legal não fosse bastan-te, sua inserção no ordenamento jurí-dico pátrio foi viabilizada pelo Artigo 25 da Lei nº. 12.767, publicada no dia 28 de dezembro de 2012, como con-versão em lei da Medida Provisória

nº. 577, de 27 de agosto 2012, que tra-tava originalmente do setor elé-

trico, e havia sido editada sob o pretexto de garantir a redução da conta de energia elétrica prometi-da pelo governo federal. Em sua tramitação pelo Congresso Na-cional, essa MP, como de regra, tornou-se um polo de atração de propostas de emendas

que tratavam dos assuntos mais díspares, to-das prontas para acomodação sob a ardilosa fórmula que conclui a ementa dos nossos prin-cipais documentos legislativos: “e dá outras providências”. Ora, esse meio de fraude ao processo legis-lativo é expressamente vedado pela Lei Com-plementar nº. 95/1998, que determina, em seu Artigo 7º, inciso II, que a lei não conterá matéria estranha a seu objeto ou a ele não vinculada por afinidade, pertinência ou conexão. Transformar as já abusadíssimas Medidas Provisórias em mecanismo político de acomo-dação de projetos impopulares é um expedien-te deletério que afronta à própria concepção republicana, e o único freio concebível contra tal despropósito é a legalidade servida pelos tribunais, para a qual nós, advogados, contribu-ímos sobremaneira no cumprimento de nosso honroso múnus público.Lutemos, então, contra mais esse caso de te-ratologia jurídica, lembrados de nossa função e dignidade constitucionais, tão bem conceitu-adas por Ruy Barbosa, o maior dos advogados brasileiros: “ensinar a um povo educado no fatalismo da obediência ao poder, a confiança nas garantias protetoras do direito”.

André vinicius seleguini frAnzin, AdvOgAdO.

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Foto: Marcelo Moretti

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OAB Americana - Janeiro de 2013

ipva

Muitos proprietários de veículos automotores receberam atrasado, ou simplesmente não re-ceberam, o aviso de vencimento do IPVA do corrente ano. Mesmo assim o imposto é de-vido. É que basta a simples propriedade do veículo para ocorrer o fato gerador do tri-buto. O aviso de vencimento costuma vir sempre com an-tecedência, mas em 2013 foi diferente. O atraso, conforme admitido pela Secretaria da Fazenda e divulgado pela im-prensa, ocorreu por causa da demora de uma revisão por parte de autoridades do governo federal, em definir os valores dos prêmios do

seguro obrigatório (DPVAT). Só depois disso possibilitou-se ao fisco paulista imprimir o documento e enviar aos contribuintes. A correspondência enviada é apenas um aviso e não uma guia de recolhi-mento ou boleto de cobrança. Por isso, mes-mo se o proprietário do veículo não recebeu este comunicado, persiste a obrigação, sob pena de ficar sujeito a multa de 0,33% por dia de atraso -- limitados a 20% do imposto -- e a juros à taxa Selic. A boa notícia é que em fevereiro ainda é possível recolher o imposto sem incidência de qualquer penalidade, ressalvando ape-nas que é obrigatório o pagamento em cota

única. Não é preciso guia ou boleto, basta ir até uma agência bancária ou uma casa lotérica com o núme-ro do Renavam. O pagamento também pode ser feito nos termi-nais de autoatendimento e sites dos bancos. É possí-vel consultar a data de ven-

cimento e o valor do imposto na página da secretaria na internet: www3.fazenda.sp.gov.br/ipvanet.

É POSSíVEL EFETuAr O PAGAmEnTO SEm muLTA Em FEVErEirO

não é prEciso guia ou BolEto, Basta ir até uma

agência Bancária ou uma casa lotérica com o númEro do rEnavam.

EmBriaguEz no volantE

“manual” define quem é o motorista bêbado Sonolência, olhos vermelhos, vô-mito, soluço, desordem nas vestes, odor de álcool no hálito. Uma atitu-de agressiva, arrogante, exaltada, irônica ou até dispersa. Dificuldade

para andar, falar, saber onde está ou qual é a data do dia. Segundo o Conselho Nacional de Trânsito (Contran), é a presença desses sinais que atesta a embriaguez do motorista sem exa-me de sangue e teste do bafômetro. O “manual” do Contran para classificar mo-toristas como bêbados - na verdade, um guia de duas páginas para orientar o testemunho da embriaguez ao volante, anexo à Resolução 206 do órgão - existe desde 2006, mas não era usa-do. Isso porque a antiga lei seca estabeleceu os níveis de álcool permitidos no corpo - índices que só podem ser estabelecidos com bafômetro ou exame de sangue. Com as mudanças na lei aprovadas no fim do ano, o testemunho da embriaguez voltou a ser aceito como prova e, para o Contran, a resolução antiga, nunca revogada, voltou a ter serventia. Agora, será usada por policiais para atestar a bebedeira em quem se recusa a fazer o exame. O uso de regras antigas, entretanto, é critica-do pelo advogado Maurício Januzzi, presidente da Comissão de Direito do Trânsito da seção

paulista da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP). “Se a lei é nova, seria preciso edi-tar uma resolução nova, mesmo se tiver texto idêntico à anterior.” Isso serviria, diz ele, para evitar questionamentos legais sobre a valida-de da regra. indícios A resolução não diz que o motorista deve ter todos esses sinais. Basta a presença de alguns deles. A nova lei permite que o con-dutor nessa situação seja filmado para que o testemunho seja complementado com outras provas. A ideia é que, caso o motorista tenha algum dos indicativos, mas não tenha bebi-do, a melhor saída é soprar o bafômetro - o resultado negativo impediria a acusação de embriaguez. O engenheiro Rafael Baltresca, que lidera um movimento para que haja tolerância zero de álcool no sangue de motoristas, diz acre-ditar que mesmo os vídeos e os testemunhos podem não ter serventia para a condenação de motoristas que matam em acidentes. “No júri, o motorista pode convencer que os sinais não eram de bebedeira e ser ino-centado.” A mãe e a irmã de Baltresca foram atropeladas e mortas por um motorista em-briagado em setembro de 2011.

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Imagem: Reprodução.

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O pAlestrAnte durAnte ABerturA dO cursO. presentes dO períOdO MAtutinO.

Foi realizado na Subseção durante os dias 21,22,23, e 29 de janeiro nos períodos matu-tino e noturno, Curso de Certificação Digital e Procedimento Eletrônico. Ministrado pelo palestrante, Dr. Rofis Elias Filho, o curso visou proporcionar a aplicação prá-tica das alterações ocorridas com a entrada em

vigor da lei 11.419/2006 e a informatização do procedimento Eletrônico em todos os tribunais do Brasil, dando uma visão sobre como o advo-gado deve proceder para peticionar na Justiça Estadual, Federal, Trabalhista e nas instâncias Superiores. Veja a cobertura do evento nas fotos ao lado.

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cOncluintes dO cursO nO períOdO nOturnO.

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Page 12: Jornal da OAB Americana - Janeiro de 2013