oab americana // junho de 2012

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Junho de 2012 ano 07 Edição 81 48ª Subseção da OAB - Americana www.oabamericana.org.br Jornal da OAB Americana Distribuição Gratuita ArtiGo: CotAS rACiAiS NAS FACULDADES Emerson Adagoberto Pinheiro, presidente da Comissão de Assuntos Antidriscriminatórios da Subseção, discorre sobre o tema. Pág. 08 Gestão 2010/2012 Presidente Ricardo Galante Andreetta Vice-Presidente Luiz Antonio Miante Secretária-Geral Kelly Cristina Fávero Mirandola Secretário-Adjunto Rafael de Castro Garcia tesoureira Ana Cristina Zulian O advogado Tiago Felipe Coletti Malosso aborda a questão. pág.03 Comissão de Comunicação Thais Cristina Rossi Baldin - presidente Bruno Gayola Contato Milena Sylvia Arbix Helena Amorin Saraiva FECHAMENTO AUTORIZADO. Pode ser aberto pela ECT. pág. 04 ArtiGo: iNCoNStitUCioNALiDADE Do ArtiGo 44 DA LEi 11.343/06 Foto: Agência Brasil. Esta Subseção obteve, no último dia 23 de maio, a concessão de tutela ante- cipada na Ação Ordinária Declaratória (proc. n. 823/2012), que promoveu e tramita junto a 1ª. Vara Cível desta Comarca, para o fim de assegurar que a Unimed local se abstenha de rescin- dir o contrato, o qual vige desde 1995. oAB AMEriCANA oBtÉM tUtELA ANtECiPADA

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Jornal da 45ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil - Americana/SP

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Page 1: OAB Americana // Junho de 2012

Junho de 2012 ano 07 Edição 81 48ª Subseção da OAB - Americana www.oabamericana.org.br

Jornal da OAB AmericanaDistribuição Gratuita

ArtiGo: CotAS rACiAiS NAS FACULDADESEmerson Adagoberto Pinheiro, presidente da Comissão de Assuntos Antidriscriminatórios da Subseção, discorre sobre o tema.Pág. 08

Gestão 2010/2012PresidenteRicardo Galante Andreetta

Vice-PresidenteLuiz Antonio Miante

Secretária-GeralKelly Cristina Fávero Mirandola

Secretário-AdjuntoRafael de Castro Garcia

tesoureiraAna Cristina Zulian

O advogado Tiago Felipe Coletti Malosso aborda a questão. pág.03

Comissão de ComunicaçãoThais Cristina Rossi Baldin - presidente Bruno Gayola ContatoMilena Sylvia ArbixHelena Amorin Saraiva

FECHAMENTO AUTORIZADO. Pode ser aberto pela ECT.

pág. 04

ArtiGo: iNCoNStitUCioNALiDADE Do ArtiGo 44 DA LEi 11.343/06

Foto: Agência Brasil.

Esta Subseção obteve, no último dia 23 de maio, a concessão de tutela ante-cipada na Ação Ordinária Declaratória (proc. n. 823/2012), que promoveu e tramita junto a 1ª. Vara Cível desta Comarca, para o fim de assegurar que a Unimed local se abstenha de rescin-dir o contrato, o qual vige desde 1995.

oAB AMEriCANA oBtÉM tUtELA ANtECiPADA

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ExpEdiEntEEste informativo é publicação oficial da 48º Subseção de Americana, cujo orgão não se responsabiliza por matérias, opiniões e conceitos em artigos assinados. oAB Americana - Rua Cristovão Colombo, 155 - Parque Residencial Nardini - Fone: (19) 3461.5181 - www.oabamericana.org.br

Presidente: Ricardo Galante Andreetta ([email protected]); Presidente da Comissão de Comunicação: Thais Cristina Rossi Baldin ([email protected]) ; Realização: Moretti Fonseca - texto e Edição de Arte: Marcelo Moretti ([email protected]) - Jornalista responsável: Isabela Fonseca - MTb: 48545 ([email protected]),www.MorEttiFoNSECA.CoM.Br - PARA ANUNCIAR: (19) 3407-7342 - DiStriBUiÇÃo GrAtUitA - Distribuição a todos os advogados inscritos, alunos de Direito das universidades locais, Fórum, Delegacias, Prefeituras, Câmara Municipal, Cartórios, Justiça do Trabalho, Ministério Público, Juizado Especial Cível, Juizado Especial Criminal, Juizado Especial Federal, repartições Públicas, Empresas e Locais de Grande Circulação. Abrangência: Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara. impressão: Gráfica Mundo - www.graficamundo.com.br - (19) 3026.8000.

02 OAB Americana - Junho de 2012

Desde o último dia 06 de junho, a Secional São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil possui novo presi-dente. Em face do licenciamento de Luiz Flávio Borges D`Urso, o vice Marcos da Costa assumiu interinamente a presidên-cia da entidade. Na atual gestão, além da vice-presidência, Marcos da Costa, preside a Primeira Câmara Recursal do TED e as Comissões de Assuntos do Poder Judiciário e Mistas de Assuntos Institucionais entre o TJ/SP e a OAB/SP. Nas duas gestões anteriores ocupou o cargo de diretor-tesoureiro e presidiu diversas Comissões. Integrou, ainda, o Conselho Seccional da OAB/SP durante os anos de 1998 a 2003. É o responsá-vel direto por relevantes conquistas em favor da classe, tais como as intimações on line gratuitas e a implantação do siste-ma de gestão da qualidade ISO 9001 no âmbito da OAB. Agora, Marcos da Costa, 47 anos, assume o cargo mais elevado da advocacia Bandeirante. Exímio co-nhecedor da gama de trabalhos e ser-viços prestados pela Ordem e defensor intransigente de nossas prerrogativas, o presidente interino possui predicados que o habilitam a comandar os destinos de nossa entidade. Como presidente desta Subseção é preciso enaltecer, por justiça, a costu-meira atenção que o novo presidente proporcionou aos reclamos da advocacia

interiorana, especialmente de nossa cida-de. Sempre que necessário, os diretores e representantes da advocacia local fo-ram recebidos em seu gabinete de forma fraternal e companheira, para a discus-são de questões de interesse da classe. De outro turno, nunca se furtou aos convites feitos por esta Subseção para aqui estar, seja para a realização de pa-lestras, seja para o congraçamento em momentos festivos. Com muita honra e alegria, esta

pAlAvrA dO prEsidEntE AssistênciA JudiciáriA

SEG.02Antonio Jose L. RodriguesJairo Josef C. NevesJose Pivi Junior TER.03Jose Mauricio de L. SalvadorJose Odecio de Camargo JuniorJenifer Santalla Martinez QUA.04Marcio Vitorelli F. dos SantosMarcos Alberto GazzetaMarcos Balian QUI.05Marcos Cruz FernandesMarcos Daniel MarinoMarcos Henrique B. Moscardini

SEX.06Marcos JacovaniMarcos Paulo FerroMarcos Roberto dos Santos TER.10Maria Ap. G. Carlos FerreiraMaria Claudia ConteratoMaria de Jesus R. Gascon Espadinha QUA.11Maria Jose M. SuziganMaria Vilma Souza dos ReisMariana Gasparini Rodrigues QUI.12Mariana LaroseMariana Melosi BordonMarilisa Dren SEX.13Marinilse Ap. P. S. OrfãoMario Cesar Borges ParaisoMariza de Lourdes Manfré T. Galter

SEG.16Marlene de Lourdes NitaniMauricio Muelas Evangelista CasadoMayne Roberta Hortense

TER.17

Melissa Silva BettiolMichele Cristina de S. RibeiroMichelly Christina Lima de Almeida QUA.18Milton ap. BanhadoMoira Kian Razaboni ZaatarMoises Magalhães QUI.19Monique Baptista PereiraNamilton de Oliveira RiosNatanael Carlos Ferreira SEX.20Nathalia B. de MelloNeide Donizete Nunes SorianiNestor Mirandola SEG.23Neumoel Stina JuniorNilza Celestino MelloNivaldo Cucatti TER.24Nivaldo Roque P. de GodoyOrides de CamposOscar Oliara Aranha QUA.25Patricia Costa AbidPatrícia Giordano GalassiPatrícia Gonçalves Dias A. Papa QUI.26Paula S. Ulbach CustodioPaulo Cezar Paulini JuniorPaulo Eduardo Paschoal Junior

SEX.27Paulo Renato FerreiraPedro Paulino AlvesPriscila Lazani Dainese SEG.30Rafael de Castro GarciaRafael Faber BarbosaRafael Jose Sanches TER.31Rafael Mariotti RealRaquel Cristina G. MichellimRaquel Jaqueline da Silva

ricArdO GAlAntE AndrEEttA.

Escala de Plantão julho

oAB/SP EStá SoB NoVo CoMANDoSubseção receberá o agora presidente na abertura da III Semana Jurídica da OAB Americana, no dia 06 de agosto próximo. Auguramos a Marcos da Costa profí-cua gestão na presidência da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção São Paulo, certos de que muitas serão as realizações e conquistas em favor da advocacia pau-lista. Na mesma intensidade, rogamos suces-so ao presidente licenciado D`Urso, em seu novo projeto pessoal.

AGEndA

FEStA JULiNA

Data: 21 de Julho de 2012Local: CCL (Centro de Cultura e Lazer) Avenida Brasil, 1293Horário: a partir das 19hA arrecadação havida nas barracas será revertida em prol das entidades participantes (APAM, BENAIAH, Fundo Social de Solidaridade de Americana, Monteiro Lobato e Sasa já confirmaram participação).

JANtAr DoS ADVoGADoS 2012

Data: 11 de Agosto de 2012Local: Espaço Le BlancRua Futim Elias, 300Horário: a partir das 20h30

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OAB Americana - Junho de 2012 03

ArtiGO

iNCoNStitUCioNALiDADE Do ArtiGo 44 DA LEi 11.343/06 O STF no julgamento do HC 104.339 reconheceu a inconstitucionalidade da vedação à liberdade provisória para o crime de tráfico ilícito de entorpecentes e outros (arts. 33, caput e § 1º, 34 e 37 da Lei de Drogas), vedação prevista no artigo 44 da Lei 11.343/06. Apesar de ter sido tomada em sede de controle difuso de constitucionalidade e, portanto, não ter efeito erga omnes, a decisão deverá exercer grande influência no posicionamento dos magistrados brasileiros. De toda forma, a posição do STF deve ser celebrada, pois vem em boa hora e em defesa do sistema de direitos e garantias fundamentais sedimentados pela CF/88. Independentemente do crime supostamente praticado, a tipificação dada ao fato no momento da prisão em flagrante não pode, por si só, ser motivo idôneo a manter a prisão de uma pessoa, sob pena de ofensa direta aos princípios constitucionais da presunção de inocência e do devido processo legal (art. 5º, LIV e LVII, CF/88). Com efeito, se a lei determina que o réu permaneça preso durante toda a persecutio criminis independentemente de representar ou não um perigo efetivo ao processo ou a sociedade, como ocorre com a vedação imposta pela Lei de Drogas, esta prisão não apresenta nenhum interesse cautelar e só pode ser considerada uma antecipação de pena,

residindo neste ponto o conflito com os mencionados princípios constitucionais. Vulnerações desta ordem são sempre perigosas e podem ampliar as chances de aprisionamentos arbitrários. A título de reflexão vale citar a pesquisa Cômputo do Estado de São Paulo, divulgada pelo Ministério Público de São Paulo no ano passado, que revelou que aproximadamente 25% das 698.601 denúncias julgadas em primeira instância entre 2002 e 2009 pelo Judiciário paulista resultaram em absolvição do acusado. Diante deste significativo índice de absolvições, é necessário refletir se a vedação absoluta da liberdade provisória não maximiza a chance de inocentes permanecerem presos injustamente? A resposta a esta indagação só confirma a necessidade de respeito aos mencionados princípios constitucionais. Já no prisma infraconstitucional a proibição do artigo 44 da Lei 11.343/06 está em total e injustificável divergência com a Lei 11.464/07 que alterou o artigo 2º, II, da Lei 8.072/90 para permitir a liberdade provisória aos crimes hediondos e equiparados a hediondo. Há uma contradição patente, enquanto a Lei de Drogas proíbe a liberdade

provisória para àquele individuo que é surpreendido praticando o tráfico ilícito de entorpecentes, a Lei dos Crimes Hediondos permite a concessão de liberdade àquele autuado por um crime mais grave e de perigo concreto, como homicídio qualificado, latrocínio, entre outros. Trata-se de um tratamento injustificavelmente desigual! A proibição do artigo 44 da Lei de Drogas padece ainda de uma contradição intrínseca, na medida em que veda ao autuado em flagrante por tráfico a liberdade provisória, mas permite a liberdade ao individuo que igualmente está sendo investigado ou processado pelo mesmo crime, mas não foi

surpreendido em flagrante. Por outra perspectiva, a decisão do STF se coaduna perfeitamente com a recente reforma promovida pela Lei nº 12.403/11 no disciplinamento do CPP acerca da prisão cautelar e liberdade provisória. Pelo novo sistema, o juiz de direito tem competência para manter a prisão cautelar daquele que foi autuado em flagrante se entender necessário, no entanto, para tanto, terá que decretar a preventiva nos termos do artigo 310, II, CPP. Tal exigência é ponderada e mantém o equilíbrio entre o eventual interesse do

processo e da sociedade na prisão e a proteção dos direitos fundamentais do individuo, na medida em que abre a possibilidade de o magistrado decretar a prisão ou conceder a liberdade de acordo com as características e particularidades do caso concreto. Outrossim, esta decisão da suprema corte não é uma surpresa para o universo jurídico, pois no julgamento da ADIN 3.112-1 já havia declarado a inconstitucionalidade do artigo 21 do Estatuto do Desarmamento (Lei 10.826/03) que estabelecia proibição idêntica para os crimes de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, comércio ilegal e tráfico internacional de arma de fogo. Também merecem destaque as diversas decisões contra a antiga proibição de liberdade provisória prevista na redação original do artigo 2º, II da Lei nº 8.072/90, decisões que acabaram provocando o Congresso Nacional a editar a Lei 11.464/07 que retirou tal óbice da Lei dos Crimes Hediondos. Diante do breve exposto se pode verificar que a decisão do STF está em total consonância com seu mister constitucional de defesa dos direitos e garantias da CF/88 ao restituir ao juiz de direito a competência para avaliar a partir das peculiaridades do caso concreto a necessidade da continuidade da custódia daquele que é preso em flagrante pela prática do tráfico ilícito de entorpecentes.

tiAGO FElipE cOlEtti MAlOssO,

AdvOGAdO.

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OAB Americana - Junho de 201204

cOnvêniO MédicO

Esta Subseção obteve, no último dia 23 de maio, a concessão de tutela antecipada, na Ação Ordinária Declaratória (proc. n. 823/2012), que promoveu e tramita junto a 1ª. Vara Cível des-ta Comarca, para o fim de assegu-rar que a Unimed local se abstenha de rescindir o con-trato, o qual vige desde 1995. A ação foi subscri-ta pelos diretores Ana Cristina Zulian e Rafael de Castro Garcia. A liminar garante, ainda, continuem as men-salidades do pla-no de saúde, que atende a mais de uma centena de advogados e seus familiares, sendo cobradas diretamente

dos conveniados (como vem ocorrendo faz mui-tos anos) e não da Subseção. O r. despacho contém, outrossim, determina-ção para que se dê ciência do fato à Agência

Nacional de Saúde (ANS). A Unimed ha-via notificado a Subseção, valen-do-se de dispo-sições contidas na Resolução Normativa ANS-RN 195, sobre a decisão de que as futuras cobranças passariam a ser emitidas em nome desta Subseção, sob pena de res-

cisão do contrato. Inconformada, a diretoria contra-notificou a operadora para que não o fi-

zesse. Não obstante, no dia 09 de abril a reque-rida endereçou nova notificação, ratificando sua pretensão, afirmando, de outra parte, que em havendo resistência, consideraria rescindido o contrato, no prazo de 30 dias. No contexto da ação, um dos fundamen-tos apresentados se funda no fato de que a Subseção não possui relação econômica com os advogados, que permita a ela responder pelo pagamento do valor total das mensalidades, ou seja, não pode ser considerada como emprega-dora dos que são a ela filiados. Anteriormente, e de forma unilateral, a Unimed havia deliberado que as mensalidades do plano de saúde sofreriam reajuste no percentual de 49,73%, a partir do mês de maio de 2012. Diante deste fato a diretoria da Subseção deliberou por consultar a ANS, assim como dirigiu contra-noti-ficação se opondo ao índice pretendido. Em reu-nião ocorrida no dia 27 de abril passado, as par-tes chegaram a um consenso sobre o índice de reajuste, ficando ele em 15% (quinze por cento).

Dentre outros argumentos lançados na ação, foi também explicitado, pela rele-vância que tem no âmbito da questão ver-sada, que se rescindido o contrato e para a celebração de novo plano, as doenças das quais padecem os atuais beneficiários serão consideradas pré-existentes, e im-plicarão, à evidência, em mensalidade de valor extremamente elevado, impondo-se aos mesmos, ainda, cumprir novas carên-cias. Cabe deste modo à diretoria desta Subseção dizer, não só para conhecimen-to dos conveniados, mas de todos os ad-vogados nela inscritos, que contou com a imprescindível colaboração de colegas anônimos que se dispuseram a prestar inestimável auxilio nesta empreitada, aos quais agradece de público, como também que continuará sempre vigilante e dispos-ta para lutar pelos interesses maiores da classe que representa.

oAB AMEriCANA oBtÉM tUtELA ANtECiPADA

A liMinAr GArAntE, AindA, cOntinuEM As MEnsAlidAdEs

dO plAnO dE sAúdE, quE AtEndE A MAis dE uMA cEntEnA dE

AdvOGAdOs E sEus FAMiliArEs, sEndO cOBrAdAs dirEtAMEntE dOs cOnvEniAdOs (cOMO vEM

OcOrrEndO FAz MuitOs AnOs) E nãO dA suBsEçãO.

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AçãO sOciAl

No dia 10 deste mês, foi realizado nas de-pendências da Igreja Batista Memorial de Americana, o II GERA AÇÃO SOCIAL, liderado pelo pastor Olney Basilio Silveira Lopes. Tratou-se de um evento cujo papel da igreja é ape-nas catalisar parceiros e voluntários de vários seguimentos da sociedade para prestar serviços gra-tuitos à comunidade. Na oportunidade, a Ordem dos Advogados do Brasil, através da Comissão da Assistência Judiciária local, presidida pela advogada Juliana Buosi, prestou relevantes serviços de orientação jurídica e encaminha-mentos para triagem na Casa do Advogado, através de advogados vol untários que não me-diram esforços para colaborar. A novidade deste ano foi a presença de volun-tários do Poupatempo Campinas Shopping, os quais emitiram RG para menores de 16 anos e

carteiras profissionais 1ª e 2 ª vias para maiores de 16 anos. O evento contou ainda com a presença da Secretaria da Saúde, que disponibilizou vacinas contra a gripe e poliomielite, orientações odon-tológica e aplicação de fluor nas crianças, aferi-

ção de pressão arterial e controle de glicemia.

As pessoas que lá esti-veram puderam adquirir

roupas, calçados, co-bertores e acessórios a preços ínfimos, além de

corte de cabelo.

O II Gera Ação Social contou com a par-ticipação dos departamentos de Recursos Humanos da Moto Snob/Agraben, Ideal Recursos Humanos, People Recursos Humanos e A Executiva Prestação de Serviços Especializados. “As vezes nos encontramos

diante de profissionais que apresentam o co-nhecimento técnico que estamos buscando, mas o despreparo deles para a entrevista é tão grande que dificulta a nossa tarefa de conhecê-los e avaliar se o seu perfil é adequado ao pre-enchimento da vaga à qual estão concorrendo”, avaliou Susan Giongo, do Grupo A Executiva. Para contribuir com as pessoas preocupadas com estas questões os profissionais levaram para o II Gera Ação Social slides, vídeos e fo-lhetos com orientações sobre elaboração de currículos, participação em dinâmicas de grupo e conversaram pessoalmente com todos que os procuraram solicitando orientação. Os partici-pantes também tiveram oportunidade de fazer o cadastro de seus currículos diretamente no site A Executiva. Outros temas comuns ao dia a dia dos profissionais de RH, que foram abordados durante o evento foi a preocupação com os ru-mos do mercado de trabalho e a qualificação profissional neste cenário.

A Previdência Social apresentou, duran-te o evento, o Programa de Educação da Previdência, com palestra e orientações de grande importância. “Uma ação de natureza social com di-mensões enormes e envolventes, como a ‘Gera Ação Social’, não aconteceria sem voluntários valorosos, que não medem es-forços quanto ao planejamento, providên-cias, execução, coordenação, patrocínio, parceria e divulgação do evento. É uma verdadeira sinergia. Verifica-se em opor-tunidades como esta uma conjunção de disponibilidades pessoais, técnicas e ope-racionais, preciosíssima. E o mais impor-tante é que todos se sentem gratificados, entendendo o que a Bíblia diz: Mais bem-aventurada coisa é dar do que receber. Sei que Deus não esquecerá da obra e do trabalho de amor voluntário de cada um”, disse o pastor Olney Basílio Silveira Lopes.

oAB SE FEZ PrESENtE No DiA DE AÇÃo SoCiAL - ii GErA AÇÃo SoCiAL

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06 OAB Americana - Junho de 2012

O Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Americana foi criado pela iniciativa do Poder Executivo que à época entendeu a necessidade de se criar um organismo institucional para garantir os direitos de todas as mulheres, sendo assim , um gru-po designado pelo executivo convidou segmentos da sociedade civil organizada, associações profissio-nais, clubes de serviços e representantes de outros conselhos de direitos para elaborar um projeto que contemplasse as demandas técnicas e sociais rela-tivas às mulheres. Estas reuniões culminaram com o projeto que deu origem ao decreto nº 3651, de 02 de maio de 2002, de criação do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Americana. Os conselhos de direitos são organismos insti-tucionais das administrações públicas com repre-sentantes dos segmentos da sociedade civil orga-nizada, sendo que, estes colegiados permanentes fiscalizam, propõem e deliberam sobre as políticas públicas inerentes às suas finalidades.

Nesta perspectiva é importante ressaltar que a criação de conselhos no Brasil é uma atividade rela-tivamente recente,uma vez que Conselho Nacional dos Direitos Humanos e o Conselho Nacional dos Direitos das Mulheres, foram criados em 1985, ante-riormente à Constituição Federal de 1988. Ressalto minhas considerações e reconhecimen-to às senhoras Maria de Lourdes Salvador Ginetti, Roseli Pinesi Macetti e Eloise Sanches Zerbetto, pelas suas atuações, como ex-presidentes deste Conselho. Várias ações foram desenvolvidas por este cole-giado nestes 10 anos. Atividades como palestras, cursos, capacitações, campanhas e tendo como prioridade, o acompanhamento das políticas públi-cas relativas às mulheres. A existência aproximada de 5.560 municípios brasileiros, bem como a realidade encontrada no que diz respeito a existência de equipamentos ins-titucionais na direção do enfrentamento da violên-

cia contra as mulheres, nos mostra que somen-te 7 % deles, tem Delegacias Especializadas em Atendimento a Mulheres, 10% destes municípios contam com Centros de Referências Especializados em Atendimento a Mulheres vitimas de violência do-méstica e que 5% deste total aproximado possui ca-sas abrigo. Dessa forma, é importantíssimo salientar a privilegiada condição do município de Americana, especialmente em relação ao atendimento às mu-lheres vítimas de violência. Nesta cidade são registradas mensalmente em média 150 ocorrências na DDM e destas 97% são violências intrafamiliares. Em março de 2012 as ocorrências de maior incidência foram: 43% viola-ção de domicilio, 15% lesão corporal, 14% injuria, 3% estupro de vulnerável, 3% ameaça e 2% maus tratos. Concluímos assim, que todos os equipamen-tos de atenção às mulheres do município são impor-tantíssimos para redução dos índices e indicadores relativos às violências contra as mulheres e conse-

cMdM

Conselho Municipal dos Direitos da Mulher de Americana: 10 Anos de atividade

quentemente fazem o seu papel na contribuição para a qualidade de vida dos munícipes, consi-derando que a violência contra a mulher atinge toda a família dela, e assim, a sociedade como um todo.

LÉA AMáBILE, PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA MULHER DE AMERICANA (CMDMA).

A OAB AMEricAnA é rEprEsEntAdA nEstE

cOnsElhO pElA AdvOGAdA E dirEtOrA-tEsOurEirA dA

suBsEçãO, AnA cristinA zuliAn.

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Page 8: OAB Americana // Junho de 2012

08 OAB Americana - Junho de 2012

Aquele que sofre preconceito racial internaliza a ideia, inconscientemente, de que a sociedade o vê como de-sigual por baixo e o preconceito quando se generaliza e persiste no tempo, como é o caso do Brasil, por diversos séculos, ele vai fazer parte das relações sociais de ba-ses que definem o caráter de uma sociedade. (Ministro Ayres Britto, Presidente do STF http://g1.globo.com/jul-gamento-stf-cotas-universidades/cobertura/ - acessado em 03/06/2012). Este trecho do voto proferido pelo Ministro Ayres Britto, no julgamento da ADPF 186 - ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL, impetrada pelo partido DEMOCRATA – DEM, contra o sistema de cotas para afrodescendentes implementa-do pela UNB – Universidade de Brasília, nos dá conta da verdadeira dimensão e compreensão que deve ser atribuída ao tema, o qual propiciou o surgimento de dis-cussões e debates entre os defensores da implantação, por meio de intervenção do Estado, de reserva de cotas para afrodescendentes nas Universidades, e aqueles contrários a estas medidas “afirmativas”, que vem sendo propostas para fomentar a ampliação da valorização e participação social da população negra brasileira.Os grupos contrários defendem a tese de que a Constituição Federal garante a todos os brasileiros (ne-gros, brancos, indígenas, etc.) igualdade de tratamento e que, a implementação deste tipo de política afirmati-va, em verdade, se reveste de um viés discriminatório, a partir do momento que promove tratamento distinto entre negros e brancos quando na concorrência por uma vaga nas universidades públicas. Contudo, em que pesem os argumentos contrários à adoção e implementação destas ações, não há como negar como bem observou o Ministro Joaquim Barbosa em seu voto, que: Essas medidas visam a combater não somente mani-festações flagrantes de discriminação, mas a discrimina-ção de fato, que é a absolutamente enraizada na socie-dade e, de tão enraizada, as pessoas não a percebem. (Joaquim Barbosa, Ministro do STF - http://g1.globo.com/julgamento-stf-cotas-universidades/cobertura/ - acessa-do em 03/06/2012). É certo, outrossim, como frisou a Ministra Cármen Lúcia em seu voto, que: As ações afirmativas não são as melhores opções. A melhor opção é ter uma sociedade na qual todo mundo seja livre par ser o que quiser. Isso é uma etapa, um processo, uma necessidade em uma sociedade onde isso não aconteceu naturalmente. (Cármen Lúcia, Ministra do STF - http://g1.globo.com/julga-mento-stf-cotas-universidades/cobertura/ - aces-sado em 03/06/2012). A questão enfrentada pelos Ministros do Supremo Tribunal Federal, como ficou evidente nos votos proferidos pelos Ministros da-quela Corte (e que foi bem explici-tada pela Ministra Carmen Lúcia), está no fato de que tentar resolver o problema de inclusão social do negro por meio de ações afirma-tivas, não é a melhor solução para o problema discriminatório, ainda fortemente presente em nossa sociedade.

Seria necessário que a própria sociedade brasileira viesse a reconhecer que o princípio da igualdade, inscul-pido em nossa Carta Constitucional, não é mera formali-dade, mas sim um sonho de toda a humanidade. Assim, a busca pela igualdade, deve ser uma realidade dentro da sociedade, a ser percebida quando se contrapõe o número de negros e brancos em uma universidade, a exemplo dos cursos superiores. Vários fatores concorrem para uma menor presença do negro nos cursos superiores e, certamente, como apon-tam os opositores da implementação das cotas raciais, a má qualidade do ensino fundamental público é um dos maiores, porquanto a maioria da população negra estu-da em escolas públicas, diminuindo, desse modo, as chances de seus integrantes em vir a ser aprovados nos vestibulares, sejam elas públicas ou privadas.Contudo, colocar este como sendo o único fator respon-sável pela menor presença do negro nos cursos supe-riores, é não querer enxergar a verdade quanto a ainda forte da discriminação existente contra os afrodescen-dentes em nossa sociedade. Não há como negar os efeitos maléficos provocados por cerca de 300 (trezentos) anos de escravidão e por quase um século de exclusão social havida mesmo após a abolição em relação a população negra em nosso país. Comentários do tipo “olha a cor”, “só poderia ser pre-to”, “preto parado é suspeito, correndo é ladrão”, “você é um negro de alma branca”, “não vá fazer serviço de preto”, “olha a negrice”, e outros adjetivos comumente empregados com naturalidade em nossa sociedade, nos dão conta de que em verdade, enganam-se os que de-fendem a existência de tratamento igualitário entre ne-gros e brancos em todo o Brasil. Preconceitos desta ordem são comumente utilizados para barrar o acesso do negro a mecanismos que lhes permitam ascender socialmente, os quais servem muito mais como elementos perpetuadores da ideia dominante no período forte do sistema escravocrata, de que o negro é um ser inferior. A bem da verdade, idéias como estas e assim também outras ações praticadas tendo como base o preconceito e a discriminação desde o tempo da escravidão e pre-sentes até os dias atuais, provocou um dano visível em relação à população negra do país, que não acredita, realmente, fazer parte, como igual, de nossa sociedade.

Um dos efeitos positivos da política de cotas para negros no âmbito das universidades, serve

como forte mensagem à população negra no sentido de que o Estado a reconhece como integrante do contexto social. Além do mais revela que a quer como igual. Este

fator, pode ir aos poucos eliminando o senti-mento de injusta diferenciação praticada por uma sociedade antes escravocrata e hoje dis-

criminatória. . Como bem assentou a Ministra

Rosa Weber, em seu voto: Se os negros não chegam à universidade por óbvio não compartilham com igualdade de condições das mesmas chances dos brancos. Se a quantidade de brancos e ne-gros fosse equilibrada pode-

ria se dizer que o fator cor não é relevante. Não parece razoável reduzir a desigualdade social brasileira ao cri-tério econômico. (Rosa Weber, Ministra do STF - http://g1.globo.com/julgamento-stf-cotas-universidades/co-bertura/ - acessado em 03/06/2012). Não basta a Constituição federal dizer que “todos são iguais perante a lei”. É necessário que esta igualdade formal seja sentida efetivamente sentida pelos discrimi-nados. Não basta apenas almejar que o negro participe ativamente como membro efetivo de nossa sociedade, pois é imprescindível, para tanto, atuar de forma a re-verter séculos de atitudes que sustentavam o contrário.Neste sentido, ressalta-se a brilhante observação do Ministro Luiz Fux, que ao lançar seu voto no julgamento da ação já mencionada, cujo resumo pode ser encon-trado no Informativo n.º 663, daquela Corte, que assim está expresso: O Min. Luiz Fux ratificou que as ações afirmativas seriam políticas eficazes de distribuição e de reconhe-cimento, porquanto destinadas a fornecer espécies limi-tadas de tratamento preferencial para pessoas de certos grupos raciais, étnicos e sociais, que tivessem sido ví-timas de discriminação de longa data. Clarificou que a igualdade não se efetivaria apenas com a vedação da discriminação, senão com a igualdade para além da for-mal, ou seja, a isonomia real como ultima ratio, a atender aos reclamos do não preconceito e da proibição ao ra-cismo como cláusulas pétreas constitucionais. Aquilatou que o direito à diferença reivindicaria implementação ética da igualdade material, escopo que não se alcan-çaria tão somente com promessas legais abstratas, as quais não se coadunariam com a moderna percepção da efetividade das normas constitucionais. Neste pas-so, qualificou as cotas em questão como instrumento de transformação social. Preconizou que a construção de sociedade justa e solidária imporia a toda a coletividade a reparação de danos pretéritos, a adimplir obrigações morais e jurídicas. Aduziu que todos os objetivos do art. 3º da CF, que prometeriam a construção de sociedade justa e solidária, traduzir-se-iam na mudança para se alcançar a realização do valor supremo da igualdade, a fundamentar o Estado Democrático de Direito cons-tituído. Reputou paradoxal a dificuldade de alunos de colégios públicos chegarem às universidades públicas, as quais seriam compostas, na maioria, por estudantes egressos de escolas particulares. Acresceu que a po-lítica das cotas atenderia, à saciedade, o princípio da proporcionalidade, na medida em que erigiria a classi-ficação racial benigna, a qual não se compararia com discriminações. Explanou que aquela visaria fins sociais louváveis, ao passo que as últimas teriam cunho odio-so e segregacionista. (Resumo do voto do Ministro Luis Flux – Informativo n.º 663 - http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJurisprudencia.asp?s1=%28sistema+de+cotas+para+universidades%29&base=baseInformativo – acessado em 03/06/2012.). Ainda sobre a questão da igualdade entre negros e brancos em nossa sociedade, também merecem ser destacadas as questões abordadas pela Ministra Rosa Weber, cujo resumo fornecido pelo Informativo n.º 663, do Supremo Tribunal Federal, se destaca abaixo: Min. Rosa Weber acrescentou que igualdade formal seria presumida, a desprezar processos sociais con-cretos de formação de dessemelhanças. Avaliou que

as possibilidades de ação, escolha de vida, visões de mundo, chances econômicas, manifestações individu-ais ou coletivas específicas seriam muito mais restri-tas para aqueles que, sob a presunção da igualdade, não teriam suas condições particulares consideradas. Nesse caso, assentou necessárias intervenções do Estado por meio de ações afirmativas, a fim de que se corrigisse a desigualdade concreta, de modo que a igualdade formal voltasse a ter seu papel benéfico. Ademais, ponderou que, ainda que se admitisse a tese de que a quase ausência de negros no ensino superior e nos postos mais altos do mercado de trabalho e da vida social brasileira não se daria em razão de recusa consciente pela cor, a disparidade social seria flagran-te. Colacionou o dado de que, dentre a parcela de 10% da população brasileira mais pobre, 75% seria com-posta por pretos e pardos. Quanto ao princípio da pro-porcionalidade, aduziu que o modelo não o feriria, haja vista que o fato de certa política pública correr o risco de ser ineficaz não indicaria motivo para considerá-la inadequada prima facie. Além disso, as universidades teriam conseguido realizar de forma convincente seus objetivos com as cotas, de sorte a aumentar o contin-gente de negros na vida acadêmica, mantê-los nos seus cursos, capacitá-los para disputarem as melhores chances referentes às suas escolhas de vida. (Resumo do voto da Ministra Rosa Weber – Informativo n.º 663 - http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/listarJuris-prudencia.asp?s1=%28sistema+de+cotas+para+universidades%29&base=baseInformativo – acessado em 03/06/2012.). Os debates que surgiram em torno dos posiciona-mentos pró e contra o sistema de cotas, irão certamen-te servir para que a sociedade brasileira amadureça, quanto à questão das desigualdades sociais e de trata-mento entre negros e brancos, que ainda, mesmo após mais de 100 (cem) anos da abolição da escravatura, existem em nossa sociedade.Diferente do que os opositores da medida defendem, não é a maior ou menor capacidade do negro para competir por uma vaga nas universidades que está em jogo, mas sim, a capacidade da sociedade brasileira de admitir a existência aberta de ações discriminató-rias contra o afrodescendente em nossa sociedade, cujo resultado maléfico se perpetuou durante muitos anos, fazendo com que o negro fosse impedido de ter acesso a mecanismos de desenvolvimentos fornecidos pelo Estado. A igualdade formal posta pela Carta Constitucional cobra que nos reconheçamos como seres humanos e como tal, não há diferenças que nos desiguale, e por isto, a ideia de superioridade econômica ou social é burra perante a igualdade abrigada no texto constitu-cional. Capacidade econômica maior não se confunde com superioridade, como acreditam alguns desavisa-dos. Não basta a igualdade formal perante a lei. É neces-sário, sim, que todos nos reconheçamos e nos trate-mos como iguais. É certo, também, que alguns acumu-lam ao longo do tempo e do trabalho maior riqueza do que outros, porém, esta condição socioeconômica não os coloca em situação de superioridade em relação aos demais cidadãos deste país.

cOMissãO dE AssuntOs AntidiscriMinAtóriOs

CotAS rACiAiS NAS FACULDADES

EMErsOn AdAGOBErtO pinhEirO, prEsidEntE dA cOMissãO dE

AssuntOs AntidriscriMinAtóriOs dA suBsEçãO.

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cEriMôniA

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NoVoS ADVoGADoS

Lúcia e Leandro

Rua Duque de Caxias, 455 · Vila Santa Catarina · Americana/SPTelefone: 3645-8747 · www.llpilates.com.br

Lúcia e Leandro “Atividade física inteligente”

No dia 18 de maio, no auditório da Casa do Advogado, realizou-se mais um entrega de carteiras de identificação profissional. Os novos inscritos, Débora Baldin da Silva, Diego Hernandes Moreira, Fernanda Cristina Noveli e Lays Mansini Gonçalves foram recepcionados pelo presidente da subseção, Ricardo Andeetta, pelo vice-presidente, Luiz Antonio Miante e pela integrante da Comissão do Jovem Advogado, Regiane Donizeti Caruso Leoni. Parabéns e sucesso aos novos colegas.

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pAlEstrA

ProJEto DE rEForMA Do NoVo CÓDiGo DE ProCESSo CiViL

cAMpEOnAtO dE FutEBOl OAB/sp E cAAsp

O time formado pelas Subseções de Americana e Nova Odessa se classificou para a se-gunda fase do Campeonato de Futebol realizado pela OAB e CAASP. Após 03 vitórias e 03 derro-tas, a equipe terminou a primei-ra fase na terceira colocação do

seu grupo, ficando atrás, apenas, das Subseções de Sorocaba e Jundiaí, sendo esta a atual cam-peã da competição. Na próxima fase, enfrentará as equipes de Avaré, Caçapava e Mirassol, em jogos de turno e returno. Os dois primeiros coloca-dos passarão à próxima fase.

Equipe local se classifica para a 2ª fase

Foi realizada no dia 16 de maio, no auditório da Casa do Advogado, palestra que abordou o tema “Projeto de Reforma do Novo Código Civil”. O evento contou com a participação de advo-gados e estudantes que puderam conhecer melhor a temática ministrada pelo palestrante, advogado, Fabio Guedes Garcia da Silveira (foto à direita). Confira a agenda das próximas palestras no site da Subseção, www.oabamericana.org.br. Em breve serão divulgadas informações atinentes a III Semana Jurídica da OAB Americana, que será realizada de 06 a 09 de agosto.

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cOnFrAtErnizAçãO

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hAPPy hoUr A OAB de Americana, através das Comissões de Eventos e do Jovem Advogado, realizou na área de lazer da Casa do Advogado, no dia 17 de maio, um agradável happy hour que contou com expressiva presença de advogados, advogadas, familiares e amigos. Presidentes de Comissões e ex-presidentes da Subseção estiveram entre os presentes, acompanhando os atuais diretores em mais esta iniciativa de caráter festivo.

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