novembro de 2013 . novembro de 2013 Órgão oficial de...

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1 novembro de 2013 Órgão oficial de divulgação da Ordem dos Advogados do Brasil . Ponta Grossa . PR Ano IV . nº 51 . novembro de 2013 ‘Contos e Crônicas da Prática Jurídica’ recebe destaque como produto literário Livro que narra fatos pitorescos do cenário jurídico é lançado neste semestre pela UEPG e OAB Ponta Grossa Entrevista Carlos Gustavo Horst, vice- presidente da Subseção, fala sobre a suspensão da Portaria nº 4, da 3ª Vara Cível Juramento Cerimônia da seda da OAB-PG compromissa mais de 25 novos advogados da região dos Campos Gerais Comemoração Constituição Federal completa 25 anos e ganha artigo nesta edição

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novembro de 2013

Órgão oficial de divulgação da Ordem dos Advogados do Brasil . Ponta Grossa . PRAno IV . nº 51 . novembro de 2013

‘Contos e Crônicas da Prática Jurídica’recebe destaque como produto literário

Livro que narra fatos pitorescos do cenário jurídico é lançado neste semestre pela UEPG e OAB Ponta Grossa

EntrevistaCarlos Gustavo

Horst, vice-presidente da

Subseção, fala sobre a

suspensão da Portaria nº 4, da

3ª Vara Cível

JuramentoCerimônia da

seda da OAB-PG compromissa

mais de 25 novos

advogados da região dos

Campos Gerais

ComemoraçãoConstituição

Federal completa 25 anos e

ganha artigo nesta edição

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Editorial

Expediente

Coordenação Ordem dos Advogados do BrasilSubseção Ponta Grossa

RealizaçãoBarbiero Comunicações

Jornalista responsável: Karina Kozinski Galeazzi – MTb 5905/PR

Diagramação: Flávio H. Chrun

Colaboração: Regina Sirena

Fotos: Karina Kozinski Galeazzi e Regina Sirena

Departamento ComercialClaudia Pacheco: [email protected]

Impressão: MidiografTiragem: 5200 exemplares

EntrevistaEntrevista: vice-presidente da OAB Ponta Grossa, Carlos Gustavo Horst, fala sobre a suspensão da Portaria nº 4, da 3ª Vara Cível

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OAB-PG compromissa novos advogados em outubro 6

OAB Acontece 8

Livro de crônicas jurídicas é lançado na sede da OAB-PG 10

Lançamento de obra jurídica reúne escritores, advogados, autoridades e convidados

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Transparência 14

Artigo 16

Comissões 24

Sumário

A classe vem enfrentando diversas violações de seus direitos, entre as quais a desvalorização da nos-sa atividade, principalmente quando o assunto envolve a nossa remuneração profissional. Além do problema enfrentado com o arbitramento de honorários de su-cumbência aviltantes, outra questão que preocupa, é a submissão pelos advogados à realização de diligên-cias e atos processuais às grandes empresas e es-critórios de advocacia por valores ínfimos. Importante que os advogados que atuam neste nicho de merca-do, exijam remuneração digna, já que muitos colegas estão praticando honorários aviltantes. Engajado na campanha estadual, “Honorário Dignos, uma Questão de Justiça” conclama-se os advogados para que não se submetam a este tipo de prática, e que também denunciem a nossa ouvidoria eventuais desvios de conduta, para que se possam tomar as medidas ca-bíveis no âmbito disciplinar, visto que a prática carac-teriza infração, consoante art. 41 do Código de Ética.

Outra questão que merece destaque, é o início da fiscalização da atividade profissional, em relação aos procedimentos extrajudiciais que necessitam de advogado, em especial os atos relacionados a Lei nº 11.441/ 2007, que possibilita a realização de inven-tários, partilhas e divórcios consensuais por meio de escritura pública. O procedimento está sendo toma-do porque há notícias de que muitos cartorários e advogados estariam agindo em conjunto, verdadeira associação, obstacularizando exercício isonômico da atividade profissional, eis que os notários estariam oferecendo às partes a facilidade de não precisar fazer-se acompanhar de advogado, ou então serven-tuários estariam indicando advogados às partes.

O procedimento de fiscalização da participação dos advogados nos atos a que se refere a Lei 11.441/2007, inicia-se com a solicitação a todos os tabelionatos da Comarca, para que forneçam relação das escrituras públicas lavradas nos últimos 12 meses, contendo o número de inscrição na OAB dos advogados que nelas tenham funcionado. Com essa medida, busca-se asse-gurar a igualdade entre os profissionais para atuação extrajudicial, impedindo a criação da figura do “advo-gado porta de cartório” que muito desonra a classe.

Com essas medidas busca-se cada vez mais a valorização e defesa das prerrogativas do advogado.

Luís Fernando Lopes de OliveiraSecretário Geral da OAB-PG

Palavra da Diretoria

Ordem dos Advogados do Brasil

Subseção de Ponta Grossa www.oabpg.org.br

Rua Leopoldo Guimarães da Cunha, 510 CEP: 84035-310(42) 3028-2313 | 3028-2315

Diretoria OAB

Presidente: Edmilson Rodrigues Schiebelbein OAB/PR 9440

Vice-presidente: Carlos Gustavo Horst OAB/PR 33220

Secretário Geral: Luis Fernando Lopes de Oliveira OAB/PR 23273

Secretária Geral Adjunta: Regina Fatima Wolochn OAB/PR 15158

Tesoureira: Dirceia Moreira OAB/PR 15344

Conselho Editorial: Ana Paula Parra Leite Rafaella Martins de Oliveira Viviane Weingärtner

Envio de releases, informações, sugestões de pauta e comentários para

[email protected]

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A Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Ponta Grossa (OAB-PG) comemora uma importante

conquista para a classe. A Portaria nº 04/2012, expedi-da pela 3ª Vara Cível de Ponta Grossa, finalmente foi suspensa. Segundo o vice-presidente da OAB-PG, Car-los Gustavo Horst, a determinação dificulta o trabalho dos profissionais do Direito, com exigências ilegais e abusivas, que impedem o bom andamento do processo e exigem a interposição de recursos, o que acarreta, além do evidente atraso na prestação jurisdicional, um aumento do custo processual. Nesta entrevista, Horst fala sobre o trâmite desta relevante questão, entre ou-tros detalhes.

Advocatus: Após obter apoio da OAB Paraná, que providências foram tomadas em relação à Portaria nº 4?

Horst: Em 17 de julho de 2013, a OAB Ponta Gros-sa formulou pedido de providências junto à Câmara de Prerrogativas da OAB Paraná e teve o total apoio do Dr. Cássio Telles, vice-presidente da Seccional, que imedia-tamente designou como conselheiro Claudionor Siquei-ra Benite, ao qual solicitou e foi atendido, a mais ampla e urgente atenção ao caso. No dia 13 de setembro, o pedido foi julgado nos seguintes termos: “A Câmara de Direitos e Prerrogativas da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná, (...) decidiu, por unanimidade, nos termos do relatório e voto, julgar parcialmente pro-cedente o pedido para expedir ofício à Corregedoria-Ge-ral da Justiça do Estado do Paraná pugnando a expedi-ção de orientação aos magistrados do Estado para: a) que se abstenham de exigir comprovante de endereço da parte, como requisito de procedibilidade da ação, de-vendo restringir-se à análise de admissibilidade ao que dispõe o art. 282, do CPC e, daqueles documentos que a lei considera indispensáveis a propositura da ação; b) que admitam a aceitação da declaração de hipossufi-ciência firmada pelo postulante do benefício, a não ser que haja fundada dúvida da situação, por força do que dispõe o art. 4º, da Lei nº 1.060/50 e item 2.7.9. do Có-digo de Normas do Tribunal de Justiça do Paraná; e c) que a Anotação de Responsabilidade Técnica “ART” e a certidão do distribuidor de ações possessórias não são documentos indispensáveis à propositura da ação de usucapião em quaisquer de suas modalidades, sendo dispensáveis suas juntadas com a inicial, assim como, que caso a Corregedoria não tome as providências so-licitadas, que seja promovida representação perante o Conselho Nacional de Justiça, visando a revogação da Portaria nº 04/2012 expedida pela MM. Juíza da 3ª Vara Cível de Ponta Grossa/PR, nos pontos delineados e independente da providência administrativa perante o CNJ, se for o caso, que a Procuradoria Jurídica des-ta Seccional promova as medidas judiciais pertinentes visando a revogação da referida Portaria”. Em 25 de se-tembro de 2013, o corregedor-geral da Justiça do Esta-

do do Paraná, desembargador Lauro Augusto Fabrício de Melo, recebeu o ofício nº 0790/13-SOC/CDP, porém até a presente data não recebemos um posicionamen-to daquele órgão. Inobstante isso, a autora da Portaria n° 04/2012, Franciele Narciza Martins de Paula Santos, em 16 de agosto, através da Portaria n° 04/2013, sus-pendeu a exigibilidade do disposto na Seção II, artigo 3°, daquela Portaria, que dispõe sobre os documentos necessários para a instrução do pedido de justiça gra-tuita. Na sequência, diante da licença médica da Dra. Franciele, assumiu a 3ª Vara Cível o Dr. Leonardo Souza, o qual a suspendeu na íntegra.

Advocatus: A Portaria foi revogada?Horst: Não, a Portaria foi suspensa até o retorno às

atividades da Dra. Franciele Narciza Martins de Paula Santos.

Entrevista

OAB-PG comemora conquista em prol da classePedido de revogação da Portaria nº 4 da 3ª Vara Cível, é deferido pela Câmara de Prerrogativas da OAB Paraná

Foto: Regina Sirena

Carlos Gustavo Horst, vice-presidente da OAB Ponta Grossa

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Advocatus: Desde quando a OAB-PG está questionando essa Portaria?

Horst: Logo que assumimos, uma das primeiras atitudes que to-mamos foi a de conversarmos com a Dra. Franciele a respeito da Porta-ria. Nessa conversa, ela nos solici-tou que colocássemos no papel os motivos pelos quais entendíamos que algumas de suas deliberações eram ilegais e arbitrárias, no que foi prontamente atendida. Entretanto, diante da ausência de resposta à nossa manifestação, recorremos à Câmara de Prerrogativas. A portaria é do início de 2012 e desde então os advogados vinham sofrendo com os abusos e ilegalidades nela contidos e, tão logo assumimos a OAB Pon-ta Grossa, buscamos resolver esse grave problema que afetava não só aos advogados, mas todos os juris-dicionados.

Advocatus: O apoio da Seccional foi determinante neste processo?

Horst: Sem dúvida. O apoio que recebemos da Seccional foi funda-mental para solução deste proble-ma. Não posso deixar de agradecer,

especialmente, ao Dr. Cassio Teles, que prontamente me recebeu em sua sala na sede da OAB Paraná, ouviu nossas reivindicações e ime-diatamente designou o conselheiro Claudionor Siqueira Benite que, num voto brilhante e rápido, atendeu nosso pedido.

Advocatus: Essa reivindicação era bandeira de campanha da OAB Democrática?

Horst: Sim, uma das principais bandeiras levantadas em nossa campanha.

Advocatus: É dever da OAB defender os Direitos dos profis-sionais que fazem parte da enti-dade, que outras reivindicações estão em andamento na Subse-ção?

Horst: Atualmente estamos trabalhando, principalmente, pe-rante o Tribunal Regional do Tra-balho da 9ª Região para que de-signe um Juiz substituto para atender a 4ª Vara do Trabalho de Ponta Grossa, uma vez que hoje algumas audiências de instrução daquela Vara estão sendo desig-nadas para o fim de 2014, num total descompasso com as de-mais varas, cujas audiências de instrução são designadas num prazo médio de 60 dias. Afora isso, estamos buscando junto ao 3° Juizado Especial Cível a unifor-mização dos procedimentos com os outros Juizados, em especial que as audiências designadas se-jam unas, ou seja, que caso não haja conciliação, a instrução ocor-ra logo na seqüência, sem a ne-cessidade de designação de uma outra data, visando, com isso, dar maior celeridade ao processo.

Entrevista

“... A portaria é do início de 2012 e desde então os advogados vinham

sofrendo com os abusos e ilegalidades nela contidos

e, tão logo assumimos a OAB Ponta Grossa,

buscamos resolver esse grave problema que afetava não só aos advogados, mas

todos os jurisdicionados”

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No dia 29 de outubro prestaram compromisso mais de 25 novos advogados da região dos Campos Gerais. A solenidade aconte-

ceu no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Ponta Grossa (OAB-PG) e contou com a presença de familiares, ami-gos e profissionais de renome da cidade. Os novos advogados rece-beram a certificação pelas mãos do vice-presidente da OAB Paraná, Cassio Telles, e pelo presidente da OAB-PG, Edmilson Schiebelbein.

Em seu discurso de posse, a nova advogada, Bruna Gonçalves Rabelo, representando os compromissandos, lembrou que a trajetó-ria até esse momento não foi fácil, mas ao final o esforço valeu a pena. “O profissional de direito deve buscar em sua consciência uma forma de basear sua vida pessoal e profissional em princípios mo-rais”, enfatizou. Além disso, ressaltou que uma das melhores qualidades do advogado é saber pleitear aquilo que é razoável. “Ser ético é sempre o melhor negócio”, finalizou.

Na ocasião, o advogado veterano Ângelo Pilatti Junior, discursou sobre a carreira e homenageou os novos colegas de profissão. Confira na íntegra sua fala na página seguinte.

Novos advogados prestam compromisso em Ponta GrossaCerimônia realizada em outubro na sede da entidade local credencia para mais de 25 bacharéis em Direito

OAB Local

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Novos advogados durante o juramento na sede da OAB Ponta Grossa

Certificação foi entregue pelo vice-presidente da OAB Paraná, Cassio Telles, e pelo presidente da OAB-PG, Edmilson Schiebelbein

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Prezados novos colegas:

Todos nós registramos ao longo de nossas vidas, momentos muito especiais que se constituem em fatos significativos, que dão razão e sentido à nossa existência.

São marcos a pontilhar a nossa caminhada e de uma maneira muito expressiva, passam a constituir a nossa própria história.

Alguns desses momentos são completamente conquistados, cau-sando-nos imensas alegrias e até nos deixando emocionados, e que se tornam inesquecíveis e se constituem também num reconhecimento e coroamento de muitos esforços na espinhosa tarefa de sempre con-quistarmos algo que temos em mente.

Essa história, de cada um dos senhores aqui presentes, como novos advogados e advogadas, começa hoje.

O que na realidade caracteriza, marca, destaca, enfim, faz com que o advogado seja visto de uma forma até certo ponto diferente das demais profissões ? Será talvez o fato de estarem sempre na vanguarda das idéias e dos fatos concretos ? Não, nada disso !

Advogado não é aquele que deita na fama conquistada mais pelo tempo do que pelo sacrifício; não é aquele que escolhe as causas que lhe convém ou as assume quando a conveniência lhe favorece.

Não é ainda, aquele que ao assumir uma demanda, muitas vezes inglória, procrastina a mesma, tumultua sua trajetória, procura levá-la ao esquecimento, até que um dia, com o tempo que tudo apaga, ofe-rece confissões mais favoráveis de defesa, para tornar mais acatada a sua tese.

Advogado é aquele que pertence a uma classe pequena, de sofrida e dignificante missão, onde existe nela, uma estranha capacidade de amar e de sofrer.

É no advogado que está a mais alta nota de fraternidade e da solida-riedade entre os homens.

Estão sempre acordados na alma dos advogados, os ecos de um distante pedido de socorro.

Não sei de outra forma de trabalhar, mais dolorosa e pungente que a do advogado.

Há sempre no seu semblante, uma discreta sombra de amargura, que atesta a convivência diuturna com a angústia alheia.

Já se falou que na advocacia até os próprios triunfos têm sua par-cela de amargor, porque enquanto se elabora o processo e se prepara a causa, existe o sofrimento que a vitória não apaga completamente.

O verdadeiro advogado, não recua, não transfere, não abandona...O advogado, é portanto, o homem da Lei e o elemento indispensável

à administração da Justiça. Ele deve estar permanentemente na vanguarda das atividades que

interessam ao Direito, ou participando da solução dos conflitos, ou pro-curando evitá-los.

Compete ao advogado, assegurar a força jurídica àqueles que não dispõe de qualquer outra, cabendo-lhe por outro lado, a missão de orien-tar os fortes para que usem com justiça sua força.

Minha experiência pessoal de vida profissional, me fez entender ao longo de todos estes anos, que o advogado deve ser o interprete do padrão objetivo do justo e jamais deve admitir uma interpretação ditada pela conveniência.

Jamais afrontar injustamente a que tiver um direito, nem vender a consciência por temor, conveniência ou vaidade.

Deverá sorver o fel amargo das ingratidões dos clientes e algumas vezes, receber com resignação maculada pela mágoa, o punhal da trai-ção do colega em que se confia.

Procurar sempre que possível, aliar à experiência do velho, a tenaci-dade do jovem.

Por fim, a grande recompensa com o passar dos anos na vida pro-fissional que os senhores iniciam hoje, será a paz interior, a tranqüilidade serena de consciência e a sensação confortadora da missão assumida e o dever cumprido.

Para encerrar, e neste dia dedicado à esta nova turma de Advoga-dos e Advogadas, fica esta mensagem, na tentativa de homenagear a todos os senhores, assim como os seus pais, irmãos e parentes aqui presentes,e desejando-lhes que a paz interior, a tranqüilidade serena de consciência e a sensação confortadora de advogar, os faça vencedores e sempre verdadeiros profissionais do Direito.

Meus parabéns a todos, e fiquem com DEUS !

ANGELO PILATTI JUNIOROAB,29/10/2013.

OAB Local

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Dois grandes eventos jurídicos foram reali-zados no mês de outubro em Ponta Grossa. O Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais (Cescage), pelo segundo ano consecutivo, com apoio institucional da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Paraná, promoveu o II Con-gresso Internacional Jurídico (CIJ) no período de 22 a 24 de outubro, no Teatro Marista, com a temática do Direito, Tribunais e Democracia. Já a Universidade Estadual de Ponta Grossa e a Faculdade União promoveram de 28 a 31 de outubro o IV Simpósio Jurídico dos Campos Gerais e o VII Congresso de Direito da Facul-dade União. Palestras, minicursos e apresenta-ções de trabalhos científicos fizeram parte da programação dos dois encontros realizados na cidade.

A OAB Ponta Grossa conta com comissões que aten-dem diversos setores. Uma delas trata do Direito Previden-ciário. O objetivo do órgão é empregar esforços pela efeti-vação da proteção previdenciária, a conscientização dos direitos e deveres tanto da sociedade como dos próprios advogados, no sentido de melhorar o retorno da prestação do serviço público; organizar cursos, palestras, debates, treinamentos, seminários e quaisquer outros eventos para a capacitação profissional dos advogados inscritos nos quadros da OAB-PG, emitir pareceres a respeito da matéria, para orientar ações da Diretoria e Conselho da Subseção e aconselhar o Conselho da Subseção sobre a necessidade da prática de atos e/ou propositura de ações judiciais, in-clusive ações estabelecidas na Constituição da República, para garantir a defesa do Estado Democrático de Direito e o fiel cumprimento dos ditames legais e constitucionais em vigor por parte de pessoas físicas e jurídicas, públicas e privadas; e estimular a produção de material científico, tais como artigos, livros, monografias, etc. Fazem parte da Comissão de Direito Previdenciário: Cleber Bornancin Costa, Peter Emanuel Pinto, Fabiano da Rocha Galvão, Inês Aparecida Mocelim, Patrícia Machado Pereira Giardini, Plinio Marcos Milléo e Mariele Abreu Nigelski.

O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) já colocou em funcionamento o dispositivo “Exportar processo”, dentro do sistema Projudi. A funcionalidade, para os perfis de advogado e assessor de advogado, permite a exportação do processo para o formato PDF, con-densando todos os arquivos. Anteriormente o advoga-do podia navegar pelo processo eletrônico e exportar algumas partes. Com a mudança é possível exportar o arquivo inteiro. Esta é uma antiga reivindicação da OAB Paraná junto ao TJ para melhor funcionamento do Projudi, levada ao Tribunal desde o início da implan-tação do sistema de processo eletrônico, que agora foi atendida.

A participação da equipe Master de Futebol da OAB Paraná no XIV Campeonato Brasileiro dos Advogados, que foi realizado em Araca-ju (SE), de 29 de outubro a 3 de novembro, foi das melhores. O time paranaense con-quistou o vice-campeonato, após disputa nos pênaltis contra a equipe do Rio Grande do Norte, após empate de 0 x 0, no tempo normal de jogo. O selecionado paranaense contou com advogados/atletas de várias cidades do Estado (Curitiba, Maringá, Gua-rapuava, Cascavel e Ponta Grossa). Os ad-vogados ponta-grossenses participantes foram: Cleverson Paulo Sant’Ana Costa, Luís Fernando Lopes de Oliveira, Roberto César Pinto e Sandro Franco de Godoy. A próxima edição do campeonato será em Foz do Igua-çu, em data a ser definida no segundo se-mestre de 2014.

EvENtOS JuRíDiCOS mARCAm mêS DE OutuBRO

COmiSSõES DA OAB-PGDiREitO PREviDENCiáRiO

PROCESSO ElEtRôNiCOPROJuDi PASSA A PERmitiR ExPORtAçãO DE ARquivO PARA fORmAtO PDf

ESPORtE

OAB AconteceFoto: D

ivulgação

Foto: Divulgação

O reitor da UEPG, Carlos Luciano Sant’Ana Vargas, recebeu a visita do professor Ángel Oquendo, palestrante da abertura do IV Simpósio Jurídico dos Campos Gerais (VII Congresso de Direito da Faculdade União). Acompanharam o visitante, os professores Kleber Cazzaro e Eliezer Gomes da Silva, do Departamento de Direito Processual da instituição estadual de ensino superior

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Artigo

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Mais de 600 pessoas prestigiaram o lançamento do livro “Contos e Crônicas da Prática Jurídica” (Editora Flamma), no dia 20 de setembro, na sede da Ordem dos

Advogados do Brasil – Subseção de Ponta Grossa (OAB-PG). A obra organizada por Kle-ber Cazzaro, professor doutor do Departamento de Direito Processual da Universida-de Estadual de Ponta Grossa (UEPG), traz crônicas de 21 advogados. Na oportunidade, Alfredo de Assis Gonçalves Neto, advogado, jurista de renome nacional, professor e membro da Academia Paranaense de Letras Jurídicas, proferiu a palestra “Desaboto-ando a beca”.

O lançamento do livro ocorreu numa realização da Ordem dos Advogados do Bra-sil e do Departamento de Direito Processual da UEPG. Segundo Cazzaro, o projeto nasceu há tempos, pensado para congregar fatos pitorescos da prática forense e demorou mais de dois anos para ser feito e concluído. “A iniciativa foi aberta para quem quisesse participar. Bastava mandar os contos que se adequassem ao propósito da obra e estaria participando”. Por se tratar de contos e crônicas, o livro não é somente destinado aos advogados, mas sim ao público em geral. “A amplitude dele é diversa. Todos podem ler. E os contos foram redigidos de maneira bem simples, objetiva, e de fácil leitura”, explica o professor doutor.

A obra está à venda por R$ 30, na sede da OAB local ou por encomenda via e-mail: [email protected]. Toda a renda liquida, descontadas as despesas que o projeto exigiu para ser concluído, será revertida para o curso de Direito da UEPG, na compra de livros para a biblioteca.

uEPG e OAB lançam ‘Contos e Crônicas da Prática Jurídica’Obra organizada pelo professor doutor Kleber Cazzaro traz crônicas de 21 advogados

Confira na relação abaixo quem são os colaboradores do livro “Contos e Crônicas da Prática Jurídica”:

Angelo Pilatti JuniorAntonio Cesar BocheneckCesar Luiz TavarnaroCarlos Roberto TavarnaroEron Edenilson RanzaniFlávio Renato Correia De AlmeidaFlori Antonio TascaIzaura Aparecida Tomaroli VarellaJoarez Cação RibeiroJosé Altevir Mereth Barbosa da CunhaJosé Ruiter CordeiroKleber CazzaroLuis Carlos Simionato JuniorLuiz Fernando CheresLuiz Fernando Taques Fonseca BuzatoLuiz Sebastião FáveroMarcos BahenaMelissa Andréa SmaniottoNelson BusatoRicardo MachadoUbirajara Carlos MendesViviane WeingärtnerWilson Jeronimo Comel

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ADvOGADOS RElAtAm fAtOSPitORESCOS DA PRátiCA JuRíDiCA

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3Galeria OAB

lançamento prestigiado

A solenidade de lançamento do livro ‘Contos e Crô-nicas da Prática Jurídica’ aconteceu na sede da OAB Ponta Grossa e contou com a presença de advoga-dos, escritores, autoridades e interessados. O reitor da UEPG, Carlos Luciano SantAna Vargas, o professor doutor João Carlos Gomes, secretário de Ciência, Tec-nologia e Ensino Superior do Paraná, e Cássio Telles, vice-presidente da OAB Paraná, prestigiaram o evento. Confira alguns registros da cerimônia:

FOTO

S: Divulgação

Autores do livro

Cassio Telles, João Carlos Gomes e Alfredo de Assis Gonçalves Neto

Wilson Jeronimo Comel e Carlos Luciano Sant Ana Vargas, reitor da UEPG Alfredo de Assis Gonçalves Neto,

palestrante da Noite, ex-presidente da OAB Estadual, membro da Academia Paranaense de Letras Jurídicas

José Altevir Mereth Barbosa da Cunhae Angelo Pilatti Junior

Edmilson Schiebelbein e Carlos Gustavo Horst, presidente e vice, respectivamente, da OAB Ponta Grossa

Marcia Gomes Guimaraes

Kleber Cazzaro, professor doutor do Departamento de Direito Processual da UEPG, organizador da obra

Ubirajara Carlos Mendes, desembargador Federal do Trabalho e autor do livro, e Sandra Cogo

Professor Miguel Sanches Neto, escritor paranaense, ao lado de Cazzaro

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Luiz Fernando Cheres, Ubirajara Carlos Mendes e José Ruiter Cordeiro

Dirceia Moreira (diretora do Setor de Ciências Jurídicas da UEPG), José Jairo Baluta (chefe do Núcleo de Prática Jurídica do curso de Direito da UEPG) e Carlos Luciano Sant Ana Vargas

Registro oficial de todos os colaboradores

Pais do organizador da obra

Flori Antonio Tasca, autor do livro e representante da Editora Flama

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3Transparência

A Tesouraria da OAB Ponta Grossa apresenta nas edições da Advoca-tus um resumo do rela-tório mensal das contas da entidade, com objeti-vo de assegurar a boa e correta aplicação dos recursos. Qualquer dúvi-da estamos à disposição para esclarecimentos.

Dirceia Moreira

MIDIOGRAF

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Alguns apontamentos sobre a lei nº 12.850/2013 que define ‘organização criminosa’ e aspectos correlatos da investigação criminal.

Publicada no dia 05 de agosto de 2013 a Lei n º 12.850, que entra em vigor no dia 16 de setembro, conceitua ‘organização criminosa’, além de dispor cor-relatamente sobre métodos da investigação criminal, meios de obtenção de provas, inovações relativas à delação premiada, denominada de contribuição, além da previsão de novas tipificações penais. Suas dispo-sições revelam claramente os objetivos do legislador, criar mecanismos eficazes para o combate às ações das facções criminosas e atos de terrorismo, em .

A referência legislativa acerca da conceituação de organização criminosa era aquela contida na Lei nº 12.694/2012, que criou hipótese de julgamento co-legiado em primeiro grau de jurisdição de crimes prati-cados por organizações, definindo-a em seu artigo 2º.1

A Lei nº 12850/2013 vigora dando nova definição a organização criminosa, derrogando o conceito estabe-lecido pela citada legislação em relação ao número de participantes (mínimo 4 e não 3 ou mais), estabelecen-do ainda formas de combate as formas organizadas de criminalidade, revogando ainda integralmente a Lei nº 9.034/1.995 que regulava as medidas destinadas a prevenção e repressão de condutas praticadas por organizações criminosas.

O primeiro ponto a merecer destaque é a concei-tuação de organização criminosa, constante artigo 1º, § 1º2 . A questão ainda situava-se no âmbito do deba-te doutrinário e jurisprudencial - apesar do conceito constante na Lei 1269/2012 - , determinado a estabe-lecer um conceito de crime organizado para que se pu-dessem utilizar adequadamente os meios repressivos postos à disposição do Estado (Polícia Judiciária e Mi-nistério Público) no combate a criminalidade estrutura-da e, ao mesmo tempo, impedir que fossem aplicados os meios de repressão gravosos para os casos que não representavam hipóteses de organizações crimi-nosas.

Com a conceituação, o legislador criou tipo penal no artigo 2º da Lei nº 12850/21033 , descrevendo 04 condutas, para o indivíduo que de alguma forma inte-gre organização criminosa pouco importando se como autor ou partícipe (referência à teoria do domínio do fato). A lei estabelece causas de aumento de pena, nas hipóteses de uso de arma de fogo, e ainda que conte com a participação de crianças, adolescentes ou funcionário público, e nos casos de ações em cone-xão com outras organizações criminosas.

Prevê ainda a legislação como novidade, a sanção

Art. 2º - Para os efeitos desta Lei, considera-se organização criminosa a associação, de 3 (três) ou mais pessoas, estruturalmente ordenada e ca-racterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, median-te a prática de crimes cuja pena máxima seja igual ou superior a 4 (quatro) anos ou que sejam de caráter transnacional.

Art. 1- § 1ºConsidera-se organização criminosa a associação de 4 (quatro) ou mais pessoas estruturalmente ordenada e caracterizada pela divisão de tarefas, ainda que informalmente, com objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagem de qualquer natureza, mediante a prática de infrações penais cujas penas máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter transnacional.

Art. 2 - Promover, constituir, financiar ou integrar, pessoalmente ou por interposta pessoa, organização criminosa: Pena - reclusão, de 3 (três) a 8 (oito) anos, e multa, sem prejuízo das penas correspondentes às demais infrações penais praticadas.

Art. 288 Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específi-co de cometer crimes: Pena – reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos. Parágrafo único. A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se houver a participação de criança ou adolescente.”

§ 14. Nos depoimentos que prestar, o colaborador renunciará, na pre-sença de seu defensor, ao direito ao silêncio e estará sujeito ao compromis-so legal de dizer a verdade.

Art. 15. O delegado de polícia e o Ministério Público terão acesso, in-dependentemente de autorização judicial, apenas aos dados cadastrais do investigado que informem exclusivamente a qualificação pessoal, a filiação e o endereço mantidos pela Justiça Eleitoral, empresas telefônicas, insti-tuições financeiras, provedores de internet e administradoras de cartão de crédito.

Art. 16. As empresas de transporte possibilitarão, pelo prazo de 5 (cin-co) anos, acesso direto e permanente do juiz, do Ministério Público ou do delegado de polícia aos bancos de dados de reservas e registro de viagens.

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para o funcionário público, de perda do cargo, função, emprego ou mandato eletivo e a interdição para o exercício de função ou cargo público pelo prazo de 8 (oito) anos (art. 2º § 6º). Ainda em relação ao fun-cionário público a lei estabelece a possibilidade, de aplicação de medida cautelar, consistente no afasta-mento das funções desde que comprovados indícios de participação quando necessário a resguardar a instrução processual (art. 2º § 5º).

Outra alteração a merecer destaque é a alteração do nomen iuris e a roupagem do tipo penal previs-to no art. 288 do Código Penal (então quadrilha ou bando), que passa a denominar-se ‘associação crimi-nosa’4. A modificação do tipo, refere-se ao número de agentes, exigindo-se agora para configuração o mínimo de 3 e não 4 pessoas, mantendo-se a reda-ção original inclusive em relação a pena. Como causa de aumento, remanesce a hipótese de associação armada, acrescendo-se a participação de criança ou adolescente.

Da análise dos dispositivos é possível estabelecer distinções entre organização e associação crimino-sa. A mais importante está relacionada à tutela do bem jurídico, ordem econômica e a administração pú-blica. A redação do artigo 1º da lei, - ‘com objetivo de obtenção de vantagem de qualquer natureza’ - reve-la a intenção do legislador na repressão dos delitos dessas naturezas, considerados de alta gravidade, determinados pela referência da pena máxima supe-rior a 4 anos ou do caráter transnacional da conduta.

A exigência da estruturação e da divisão de tarefas entre os membros da organização são fontes que também colaboram com a tese de proteção.

Na associação criminosa, considerada rudimentar, com pouca ou nenhuma organização, faltaria a inten-cionalidade específica dos agentes, abrangendo, por exclusão, a prática de delitos que não atentem con-tra a ordem econômica ou a administração pública, ou que atentando, tenha pena máxima inferior a qua-tro anos. A contravenção do jogo do bicho (art. 58 da LCP), como exemplo, para fins penais seria tipificada no art. 288 do Código Penal em razão da pena máxi-ma cominada, não obstante a clara intencionalidade dos agentes em obter vantagem com a prática da infração penal em apreço.

A lei ainda criou 04 tipos penais (arts. 18 a 21) que se caracterizam pelo momento de seu cometimento, durante a investigação criminal, e ainda aumentou a pena do crime de falso testemunho ou falsa perícia previsto no art. 342 do Código Penal para reclusão, de 2 a 4 anos, e multa.

A lei ainda regulou procedimentos que envolvem a delação premiada, denominada de colaboração pre-miada - a nova expressão mascara semanticamente o caráter antiético do instituto - , a ação controlada e da infiltração de agentes, além de criar figuras de du-vidosa constitucionalidade, a exemplo o art. 4º § 14º5 e artigos 15 e 166, que serão objeto de outro ensaio.

Luís Fernando L. de Oliveira - Advogado

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APONtAmENtOS AO ENSEJO DOS 25 ANOS DA CONStituiçãO fEDERAl

No recente 05.10.2013, a Constituição Federal comemorou o seu jubileu de prata. Com efeito, já se passaram 25 anos desde a transição de um Estado fundado na doutrina da “segurança na-cional”, de moldes autoritários, para uma então auto proclamada “Nova República”, a qual buscava, através de uma nova Consti-tuição, remover o “entulho autoritário” (legislação de arbítrio do período militar) e resgatar a Cidadania, entre outros objetivos.

A Constituição que temos contém avanços, sem dúvida, mas igualmente perpetuou estagnações históricas. Ainda ha-via um clima de medo e desconfiança ao tempo da Assembleia Nacional Constituinte, em consequência de 20 anos de Poder militar. E tal desconfiança, é fato, acabou por influenciar na maio-ria das “escolhas políticas” da Constituinte, pouco se avançando institucionalmente, nesta seara.

De observar que se manteve intacta a velha concepção de democracia representativa, fundada em um federalismo “por es-tados”, ao invés de um federalismo “por regiões”. Em decorrência, cristalizou-se, uma vez mais, a “sub-representação”, debaixo do garrote do número mínimo (8) e máximo (70) de deputados fede-rais por Estado. Enquanto Acre, Amazonas, Amapá e outros se valem da representação mínima, o Estado de São Paulo, p. ex., encontra-se limitado pelo “teto” de 70 deputados, sendo óbvio que o valor de um voto no Acre é superior ao valor de um idên-tico voto em São Paulo, em arrepio ao princípio da isonomia na formação da vontade nacional. Pior ainda no Senado, onde o nú-mero padronizado de três senadores por unidade da Federação, em detrimento à divisão por regiões, faz com que o Nordeste apresente bancada de 27 senadores, enquanto a região Sul tem apenas 9 e o Sudeste 12 senadores, e assim por diante, impossi-bilitando um maior equilíbrio do Pacto Federativo.

No Poder Executivo, ainda que confirmado por referendo posterior à promulgação da Constituição, manteve-se o Presi-dencialismo como sistema de governo, uma invencionice norte--americana que sequer apresenta previsão constitucional de restabelecimento da harmonia entre os Poderes, em caso de quebra desta mesma harmonia. Mantendo-se o Presidencialis-mo, igualmente perpetuou-se o “caudilhismo personalista” tão marcante na história latino-americana, com todas as suas já conhecidas consequências de “personalização” do Poder. Para piorar, mais adiante, através de Emenda à Constituição, institu-cionalizou-se o direito à “reeleição”, algo totalmente estranho à nossa tradição política.

No tocante ao Poder Judiciário, perdeu-se a chance da cria-ção de um Tribunal Constitucional. Ao Supremo Tribunal Federal foram mantidas prerrogativas outras além da “guarda da Cons-tituição”, o que tem ocasionado um congestionamento nunca antes visto na história de nossa Corte Maior. Ora, se a Constitui-ção criou um novo tribunal superior (Superior Tribunal de Justiça) poderia ter deferido ao mesmo todas as atribuições outras que não o “zelo à Constituição”, esta sim a missão maior do Supremo Tribunal Federal. O próprio julgamento do caso “mensalão” é um exemplo deste anacronismo, pois o Tribunal a quem a Constitui-ção Federal confiou a sua guarda, despendeu excessivo tempo em um único julgamento, em detrimento a toda uma pauta de relevantes temas constitucionais de interesse tanto do Estado quanto da Sociedade.

Percebe-se também que nestes 25 anos ocorreu o fenôme-no da “objetivação” do controle de constitucionalidade. Após lar-go período histórico de adoção única do sistema difuso (qualquer parte, qualquer processo, qualquer Juiz apreciando a questão constitucional, de modo incidente ao pedido principal), a vigen-te Constituição foi explícita na escolha prioritário do modelo “concentrado” de controle de constitucionalidade, diretamente ao Supremo Tribunal Federal, inaugurado em 1965, já pelo po-der militar. O alargamento dos titulares para a provocação de

tal modalidade objetiva de controle (CF, 103, I a IX) é prova desta opção. Mais adiante, por via de emenda, a possibilidade do exer-cício do controle difuso foi ainda mais reduzida, com a exigência de demonstração da “repercussão geral” pelo demandante no caso concreto, condição “sine qua non” para o conhecimento do recurso extraordinário.

A mesma ideia de objetivação se verificou com a introdução da “súmula vinculante” sobre matéria constitucional, através da qual as decisões definitivas do Supremo Tribunal Federal, em certos temas, serão observadas obrigatoriamente pelos demais órgãos do Poder Judiciário e da Administração Pública, revelan-do-se tal instituto de duvidoso caráter democrático, porquanto excessivamente centralizador, e mais, abrindo perspectiva para uma generalização de tal prática, pois sabe-se que o anteprojeto do novo Código de Processo Civil Brasileiro prevê sistema se-melhante de vinculação de “precedentes jurisprudenciais” para todas as instâncias judiciárias do País.

Outra relevante criação da Constituição, pelo poder de emenda, o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) vem propician-do o surgimento de um novo Poder Judiciário. Até então “ensi-mesmado”, o Judiciário encontrou no CNJ um eficiente ator que o estimula a um processo de modernização, porquanto o CNJ encontra-se munido de poderes para controlar a “transparência administrativa e processual” do Judiciário, além de ser um “om-budsman” enquanto detentor da missão de receber sugestões e reclamações sobre o desempenho do Poder Judiciário brasileiro.

Ainda na esfera institucional, quase nenhum avanço na “or-ganização do Estado”. Embora o art. 1º da Lei Maior solenemen-te tenha incluído os “municípios” como integrantes formais do Pacto Federativo, pouco ou quase nada foi constitucionalmente deferido aos municípios. Cristalizou-se, uma vez mais, a concen-tração da arrecadação tributária nas mãos da União e “econômi-ca” foi a distribuição das competências “comum” e “concorren-te” entre União, Estados e Municípios, mantendo-se um modelo centralizador, em que “quase tudo” é de competência plena da União, restando aos Estados e Municípios tímida competência suplementar e residual.

É por tudo isso, e muito mais, que a Nação vêm paulatina-mente voltando às ruas para protestar contra as condições gerais de vida e gestão no País. As crises pontuais na saúde, educação, transporte, transparência na administração pública e demais temas em permanente debate e dissenso, não deixam de ser consequência deste “arcabouço institucional” superado que a Constituição de 1988 não logrou modernizar. O modelo de gestão da coisa pública no Brasil permanece muito centralizado e somente poderá vir a ter dias melhores quando o Pacto Fede-rativo atual for revisto, com uma mais racional distribuição das atribuições e competências entre os entes federados.

Mudando de veio, sem dúvida que importantes inovações foram advindas com a vigente Constituição. A mais saliente re-fere-se ao alargamento dos denominados “direitos sociais”. Ain-da que excessivamente analítica, a Constituição trouxe à lume diversas categorias de direitos individuais puros ou homogêne-os, coletivos e difusos que albergaram postulações de diversos segmentos da Sociedade: consumidor ; infância, adolescência, juventude e idoso ; contribuintes ; portadores de necessidades especiais ; índios, enfim, toda uma gama de interesses veio a ser protegido com o novo Texto Constitucional, quer através de normas de aplicação integral imediata, quer através de normas programáticas.

Por via de consequência, a Constituição possibilitou uma re-novação de estatutos legais: CDC, ECA, Estatuto da Juventude, Estatuto do Idoso, o próprio Código Civil. Todos estes diplomas já nasceram sob a égide dos princípios constitucionais fundamen-tais da Constituição, calcados em uma ideia conjunta de Demo-

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cracia, Cidadania, Pluralismo e Participação Popular.Também o Ministério Público mereceu da Constituição trata-

mento sem precedentes. De mero órgão vinculado ao Poder Exe-cutivo na Constituição anterior, passou a ser uma “instituição permanente” e sem qualquer vinculação funcional aos ditos Po-deres Constituídos, com autonomia para desempenhar a ampla missão de defesa “da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difu-sos e coletivos”.

Com isso, a Sociedade foi agraciada com uma Instituição dotada de força suficiente para combater históricos abusos e descasos das elites políticas e econômicas dominantes no Brasil desde o período colonial, impondo, com sua atuação, uma crescente revisão da ação dos agentes políticos e econômicos, antes marcada pela arrogância decorrente de uma ideia de “cer-teza de impunidade”.

Também a classe dos Advogados foi contemplada pela Constituição (art. 133) aos quais foi atribuída a “indispensabilida-de à administração da Justiça”, o que implicou em uma evidente valorização da Cidadania, porquanto o Advogado é quem mais se encontra apto a exercitar os princípios fundamentais do “de-vido processo legal”. Não podendo mais ser considerado “mero coadjuvante” na administração da Justiça, o Advogado se vê investido de um “múnus público”, e não de uma mera atividade profissional.

Quanto ao sistema de Seguridade Social (Saúde-Previdência--Assistência), concordamos com o professor Elias de Sousa Oli-veira quando afirma que no Brasil não temos ainda um “Estado de Bem Estar Social”, e sim um “Estado de Bem Estar Possível”.

Com efeito, na “Saúde”, em notório “complexo de Bélgica”, o Constituinte entronizou o conceito de saúde como “direito de

todos”, sem qualquer contraprestação do beneficiário (ainda que mínima), organizando um sistema irreal, pois é evidente que a procura por este serviço sempre se revelou superior à oferta, com todos os problemas estruturais e pontuais que o tema “saúde” desperta.

Na Previdência Social, a situação foi ainda pior. Eternamente apontado como “deficitário”, o sistema de Previdência Social foi sofrendo ao longo dos 25 anos da Constituição por um proces-so de “desconstrução”, com a abolição de diretos pela Emenda Constitucional 20/98, além de iniciativas legislativas contrárias aos princípios do sistema, como o dito “fator previdenciário”.

Avanços foram verificados no sistema de Assistência Social, com a adoção de diversos modelos de inclusão, tais como bolsa família, bolsa escola, programa de renda mínima, restaurantes populares, minha casa minha vida e outros. Sem embargo, os programas de assistência social encontram-se ainda inseridos muito mais em uma “esfera de consumo” do que uma autêntica “política social”.

Seriam muitos os demais aspectos a serem abordados, po-rém a limitação de espaço não nos permite isso. Destarte, para finalizar, destaque-se que a Constituição – como toda constru-ção humana – é um feixe de ânsias em permanente disponibili-dade criativa, mas dependente, sob qualquer circunstância, de uma “vontade de constituição” por parte de todos os brasilei-ros, o que ainda não logramos concretizar. Se isso não ocorrer, acabaremos por chancelar as sábias palavras de Lassale, para quem uma Constituição, se não tiver efetividade, não passa de uma “mera folha de papel”.

Ricardo Pavão Tuma. Doutor em Direito. Advogado.

Professor de Direito Constitucional (UEPG)

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É isso mesmo... Esta Comissão foi ins-tituída com a finalidade de pensar,

sugerir e propor ações inicialmente, na área da criança e do adolescente. Porém, no curso das reuniões logo se percebeu a necessidade de incluir em pauta, assuntos relativos à Mulher, sendo então sugerido pelo presidente da OAB que esse segmento também integrasse a Comissão. Na sequência, por sugestão de um dos membros da Comissão, decano da advocacia ponta grossense, foi cogitada a ideia desta Comissão abranger também assuntos relativos ao idoso, já que não foi cons-tituída Comissão específica para esse público na OAB e, afinal, o seu Estatuto vem sendo rotineiramente desrespeita-do.

Bom, com esse leque de abrangên-cia, assunto é que não vai faltar para a Comissão tratar, então foquemos nesse momento de “Outubro Rosa” na Mulher e em tudo o que ela tem que dar conta, além de cuidar de si própria. Erasmo Carlos já cantou há muito tempo “dizer que a mulher é o sexo frá-gil é uma mentira absurda”. Num tempo não muito remoto, desde criança as meninas eram educadas para que sou-bessem cuidar de uma casa, lavar, limpar, cozinhar, passar roupas, cuidar de crianças etc, e os meninos eram tratados como futuros provedores.

Na adolescência, novamente ficava muito clara a dife-rença dada aos sexos masculino e feminino. Enquanto as meninas deveriam zelar pela sua imagem, sendo criadas quase como verdadeiras reclusas, os meninos seriam o orgulho dos pais, quanto maior o número de namoradas tivesse.

Com o passar do tempo, essa visão do homem prove-dor e da mulher dona de casa, vem mudando considera-velmente. As mulheres descobriram que são capazes de ir muito além do fogão, de administrar apenas a sua própria família. Estão descobrindo que são capazes não só de des-cobrir o mundo lá fora, como também de fazer parte da sua gestão.

Difícil ainda é fazer com que a maioria dos homens aceite essa participação da mulher. Em muitos segmentos onde a vida os acostumou a dominarem, triste mesmo é perceber que muitas mulheres não se dão conta do quan-tum são capazes e podem ser independentes no que se refere a suas próprias vidas.

De acordo com recentes estudos, o sexo feminino é programado geneticamente para resistir com mais faci-lidade a infecções, ao câncer entre outras doenças, tal-vez pelo fato de que a mulher muitas vezes deve prover a nutrição do ser que está gerando. Mais um exemplo da natureza agindo em benefício da criança enquanto ser humano demonstrando que tem tudo a ver, Comis-são para tratar de Criança, Adolescente, Mulher, Idoso, e etc.. Então mulheres que estiverem em débito consigo mesma, reservem um espaço em suas agendas e se utilizem do favorecimento genético investindo em sua saúde, com tratamento preventivo para evitar doenças,

aproveitando também o alerta geral desse mês de outubro, para realizar aquela consulta com seu ginecolo-gista, ou médico de confiança, que vem sendo adiada ao longo quem sabe de muitos anos.

Afinal, ser mulher não é fácil, sua preocupação não acaba nunca, seja com a casa, com os filhos, com a apa-rência física, com o parceiro, com as amigas, com a família de modo geral, com o trabalho, com a sua sustentabi-lidade, ou muitas vezes com a simples sobrevivência... Ah, sem esquecer a tal TPM, que muitos, homens inclusive sa-bem muito bem o quanto é difícil, con-viver com as mulheres e sobreviver a elas nesses períodos...

Entretanto, ser mulher pode ser um presente do universo. A materni-dade é a melhor prova disso. A mulher, mãe é capaz de tudo para fazer um filho feliz, ou pelo menos para poupá--lo de qualquer sofrimento, enfim se

dedica com corpo e alma a uma causa, principalmente no tocante a sua família...

Quem já não ouviu dizer que “lugar de mulher á na co-zinha”? Há aquele que vai além quando diz que o fogão é a escrivaninha da mulher!

E por que não? Se ela tiver bom senso para dar sabor aos alimentos e estiver disposta a confeccionar uma obra de arte para satisfazer o desejo daqueles que ama, será o melhor lugar para ela. Quem não se lembra da comidinha da vovó? Sábia mulher, que tanto ensinou e ainda deixou exemplos a serem seguidos!

É certo, porém, que muitos homens estão descobrindo esse espaço, que até bem pouco tempo era destinado ex-clusivamente ou somente à mulher. O ambiente doméstico. Porém, por mais que tentem, não conseguem substituí-la em todas as tarefas que só as mulheres conseguem rea-lizar num espaço de 24 horas. E muitas vezes, nem elas entendem como conseguem dar conta de tudo. Além isso, arranja tempo para ser a super protetora, e cuidar das pes-soas a sua volta, faz parte do pacote de ser mulher, que também muitas vezes é mãe, esposa, não raras vezes avó, patroa, colega, amiga que conforta funcionária, empresária e ainda assim sempre consegue um tempinho para cuidar de si mesmo.

MULHER é o momento de refletir sobre a sua importân-cia de cuidar especialmente de si, para poder dedicar parte de sua vida as pessoas e que com certeza amam você... e deve iniciar cuidando da sua saúde.

Convoque as mulheres que desfrutam de sua convi-vência, a fazerem o mesmo... e lembre-se: O seu compro-misso com a vida é viver bem, para tanto deve cuidar de si, para fazer a felicidade daqueles que ama e principalmente para ser feliz!

Izanete Aparecida Teixeira ValerMembro da Comissão da Criança, Adolescente, Mulher

e Idoso da OAB-PG

OAB-PG comemora Outubro RosaComissão da Criança, Adolescente, Mulher e Idoso na defesa dos Direitos femininos

Foto: Divulgação

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3Saúde

O câncer de mama é a principal causa de morte de mulhe-res por tumor no Brasil e é o tipo de câncer mais frequente no mundo, provocando 450 mil mortes por ano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Segundo o World Breast Cancer Report 2012, publicado pelo Instituto Internacional de Pesquisa da Prevenção, na França, a ocorrência da doença em mulheres tem aumentado 3,1%. O rela-tório calculou que cerca de 60 mil mulheres a mais sejam diag-nosticas com câncer de mama em 2013.

Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) estimou que, em 2012, foram diagnosticados cerca de 52.680 novos casos da doença. Em 2012 foram registrados 12.705 óbitos na rede pública por câncer de mama no Brasil em 2010.

A maior incidência dos casos acontece na região sudeste. A região sul é a segunda no ranking brasileiro, com aproximada-mente 9.350 novos casos no ano passado. O oncologista Car-los Albach, médico cooperado da Unimed Ponta Grossa, explica que além da hereditariedade e de questões hormonais, como a terapia de reposição hormonal, as causas podem estar rela-cionadas aos fatores de risco mais comumente encontrados em grandes centros. “Obesidade, sedentarismo, dieta pobre em vegetais e frutas e rica em gorduras, consumo de álcool mesmo em quantidade pequena ou moderada são fatores de risco”, diz.

Prevenção e tratamentoO diagnóstico precoce continua sendo a forma mais efi-

ciente de evitar mortes pela doença. “Fazer a mamografia pe-riodicamente não evita que o câncer apareça, mas propicia o diagnóstico precoce. Sabidamente, isso leva à uma taxa menor de mortalidade”, orienta o oncologista.

O médico explica que os principais tratamentos são a radio-terapia, a quimioterapia e a cirurgia e que a avaliação individual determina o mais adequado. “Em primeiro lugar, avalia-se o es-tagio do tumor quando a mulher é diagnosticada. Além disso, é importante observar as características do tumor. Pra cada mu-lher, existem características inerentes ao tumor e ao individuo, que fazem com que o tumor seja mais ou menos curável, mais ou menos agressivo”, pontua.

A mastectomia preventiva foi bastante discutida recente-mente depois que a atriz americana Angelina Jolie retirou as mamas como forma de evitar o desenvolvimento do câncer. A cirurgia consiste na retirada da glândula mamária e dos ductos mamários, locais onde pode acontecer a formação de um tumor, e causou certa polêmica.

O especialista ressalta que esse tipo de cirurgia não deve ser banalizado e adotado em todos os casos. “Está indicada

principalmente para mulheres que possuem algumas altera-ções genéticas herdadas, que proporcionam um alto risco de desenvolver câncer de mama, um risco superior a 20% duran-te a vida. Para elas, indica-se conversar a respeito da opção da mastectomia. Mas obviamente não é para toda mulher. A imensa maioria delas, de 90 a 93%, não tem essas alterações herdadas, não nascem com essas alterações, então não tem indicação formal de fazer a mastectomia profilática”, alerta.

DetecçãoDescobrir um câncer de mama inevitavelmente mexe com

a autoestima feminina. O oncologista relata que as reações são semelhantes, mas comuns. “É natural, nas primeiras semanas, que a mulher tenha a sensação de que o mundo caiu. É um pro-cesso natural, existe um processo de adaptação. Mas a grande maioria consegue superar por meios próprios, adere mais ao tratamento e aceita a condição. A maioria suporta bem, vai em frente, trata e segue as recomendações”.

Mesmo após passar por tratamento, é possível ter uma vida normal e, segundo o médico, sem sequelas. “Hoje em dia, o tra-tamento é muito menos agressivo, as possibilidades de recom-posições plásticas estão muito mais disseminadas”, tranquiliza.

O especialista complementa dizendo que é importante que a mulher permaneça em acompanhamento após o tratamento, principalmente durante os cinco primeiros anos, e que a família também deve se atentar aos cuidados. “Dependendo da idade em que a mulher é diagnosticada, as filhas ou as irmãs têm um risco maior de desenvolver o câncer de mama”, orienta, ressal-tando a relevância de realizar exames periódicos, como a ma-mografia.

Outubro RosaOutubro Rosa é um movimento popular comemorado mun-

dialmente. Tem como símbolo um laço na cor rosa e foi criado para alertar sobre o câncer de mama.

Nos Estados Unidos, vários estados contavam com ações isoladas sobre a doença e a mamografia. Após aprovação no Congresso Americano, outubro tornou-se o mês nacional (ame-ricano) de prevenção do câncer de mama.

O início das ações voltadas a prevenção foi em 1997 e até hoje são direcionadas à conscientização sobre o diagnóstico precoce. Como forma de sensibilizar a população, eram utiliza-dos laços rosas nas cidades. A ideia tomou dimensão internacio-nal e, hoje, é possível ver monumentos, prédios, teatros, pontes, empresas etc. iluminados e enfeitados com a cor rosa em apoio ao movimento.

Sul é o segundo no ranking brasileiro de câncer de mamaDoença é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o que mais atinge as mulheres

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um juiz substituto para a 4ª vara do trabalho de PG

No dia 27 de setembro os membros da Comissão do Direito Trabalhista da OAB Ponta Grossa, advoga-

dos José Adriano Malaquias, José Carlos do Carmo, Fábio Cordeiro, Anderson de Souza e Priscilla Garbelini Jaronski, o presidente e vice-Presidente da Subseção, Edmilson Rodrigues Schiebelbein e Carlos Gustavo Horst, reuniram--se para discutir a respeito de al-guns temas levantados pelos pro-fissionais da área.

Ganhou relevo na discussão entre os membros da Comissão a extensa pauta de audiências da 4ª Vara do Trabalho, que hoje já possui audiência designada para meados do ano que vem. Tal Vara foi criada em novembro de 2012 para funcionar unicamente no sis-tema do Processo Judicial Eletrô-nico (PJE).

O fato vai ao encontro dos objetivos do PJE, que anunciava a redução de tempo de tramita-ção dos processos. Falou-se, no momento da instalação da nova Vara, que a experiência indicava que o tempo de tramitação das demandas poderia ser reduzido em até 70% com a automação de rotinas e o uso das tecnologias, mas o que se verifica é uma situação bastante diferente.

Costumeiramente, víamos audiências iniciais sen-do designadas para, em média, 2 meses contados do ajuizamento da Reclamação Trabalhista. Hoje nos sur-preendemos com audiências agendadas para o segun-do semestre de 2014, representando mais de 8 meses de espera.

Em comparação com as demais Varas do Trabalho de Ponta Grossa, a 4ª Vara é a que possui a pauta mais extensa de todas, demonstrando que a tecno-logia não representa, necessariamente, celeridade processual, principalmente quando se trata de um sis-tema que ainda apresenta tantas dificuldades opera-

cionais como o PJE.Os participantes da Comissão levantaram algumas

circunstâncias que poderiam ter contribuído para que a pauta de audiências da referida Vara fi-casse tão elastecida, entre elas citam-se: a) erros no sistema de distribuição de processo entre as Varas do Trabalho, que aca-bou por sobrecarregar a nova Vara; b) problemas operacionais do sistema PJE, como a opção de deixar a petição e documen-tos em segredo de justiça, o que impossibilita o acesso ao ma-gistrado, forçando-o a designar nova data de audiência; c) o pou-co espaço físico de que dispõe a 4ª Vara; d) a disponibilidade de apenas um juiz titular na Vara, não contando com juiz substitu-to.

Dentre os pontos levantados, o último mereceu destaque. De acordo com a Lei 12.617, de 30 de abril de 2012, que criou 11 novas Varas do Trabalho no TRT da 9ª Região, entre elas a 4ª Vara do Trabalho de Ponta Grossa, veri-

fica-se que não há a previsão de juiz substituto para as novas Varas.

Entretanto, acredita-se que um juiz auxiliar pode-ria contribuir em muito com a reorganização da pauta, ainda mais com a eminência do novo Fórum Trabalhis-ta em Ponta Grossa, tão comemorado e aguardado por todos, que resolverá o outro problema levantado, que é o da falta de espaço, oportunizando inclusive mais uma sala de audiências para a 4ª Vara, que hoje divide, ou melhor, disputa espaço com a 2ª Vara do Trabalho, localizada no mesmo diminuto corredor.

Com a vinda de um juiz substituto as audiências poderiam ser divididas entre os magistrados e ter suas datas redesignadas, numa espécie de mutirão para adiantar a pauta, de maneira a deixar mais célere

Foto: Divulgação

Pedido faz parte da pauta da Comissão do Direito Trabalhista da Subseção local

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o processo judicial, proporcionando com isso, o direito fundamental da razoável duração do processo, con-forme preconiza o inciso LXXVIII, do artigo 5º, da Constituição Federal.

Apesar de tratar-se de Vara com processamento exclusivamente eletrônico é imperativo que a Esta-do propicie a estrutura física e vir-tual necessária para proporcionar a todos uma tutela procedimental e substancial justa, adequada e efe-tiva.

Para tanto, a Comissão do Direi-to Trabalhista da OAB-PG deliberou pela apresentação de um requeri-mento junto ao Tribunal Regional do Trabalho do Paraná para destacar um juiz substituto para a 4ª Vara do Trabalho de Ponta Grossa, já a partir da inauguração do novo Fó-rum Trabalhista, prevista para início de 2014.

A Comissão ainda fiscaliza e aguarda as melhorias no sistema PJE, já pleiteadas anteriormente, pois sabe-se que a eficiência no campo da prestação jurisdicional está intrinsicamente ligada à qua-lidade do sistema eletrônico adota-do.

Outro tema ventilado na reunião foi a respeito das intimações para

comprovação de repasse de ver-bas pelos advogados aos clientes. Tal atitude tem gerado conflitos en-tre clientes que recebem a comuni-cação da liberação de verbas antes de seu procurador, além do descon-forto causado pela presunção de má-fé por parte do advogado.

A postura adotada por alguns juízes do trabalho é a de enviar ofí-cios ao presidente da OAB – Sub-seção de Ponta Grossa clamando providências diante do transcurso in albis de prazo concedido ao cau-sídico para comprovação de repas-se à seu cliente de valor por ele levantado.

Na edição nº 50 desta revista, na matéria intitulada “Conselho de Ética e Disciplina – Comissão de análise Prévia: desnecessidade de atendimento de intimações para comprovação de repasse de ver-bas pelos advogados aos clientes”, a advogada e Conselheira Suplen-te da Subseção da OAB de Ponta Grossa, Juliana Scalise Taques Fonseca presta esclarecimentos quanto ao procedimento adotado pelo setor de Processos Disciplina-res da OAB diante e tais ofícios.

Entretanto, com o intuito de evi-tar dissabores causados pelo pro-

cedimento em questão, a Comissão do Direito Trabalhista da OAB - Sub-seção Ponta Grossa deliberou em manter diálogo com os magistrados para requisitar a revogação dos atos administrativos praticados no condão de exigir dos advogados trabalhistas a prestação de con-tas, bem como requisitar que os comunicados realizados às partes sobre a disponibilidade de valores sejam feitos somente após a inti-mação do advogado para levanta-mento do alvará.

A Comissão do Direito Trabalhis-ta da OAB - Subseção Ponta Gros-sa está atenta ao desfecho das questões levantadas nesta reunião e mantem-se alerta quanto às de-mandas da classe.

Priscilla Garbelini Jaronski Advogada Especialista em Direi-

to e Processo do Trabalho. Mestre em Ciências Sociais Aplicadas.

Professora de Direito do Trabalho nas Faculdades Secal e Cescage.

Diretora Executiva e Assessora Jurídica da Casa da Indústria

de Ponta Grossa. Secretária da Comissão do Direito Trabalhista

da Ordem dos Advogados do Brasil Subseção Ponta Grossa.

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