nv210/e: tópicos especiais em fisiologia vegetal

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA VEGETAL Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas Caixa Postal 6109. 13083-970 Campinas, SP, Brasil Fone (19) 3521 6382. Fax (19) 3521 6374. e-mail [email protected] NV210 – Tópicos Especiais em Fisiologia Vegetal – Turma E 2º semestre de 2011 Cultura de Células e Tecidos Vegetais Carga horária: Teórica/ 2 aulas por semana/ 20 aulas por semestre Dra. Maria Luiza Peixoto de Oliveira Pesquisadora assistente do Laboratório Nacional de Biociências - LNBio Centro de Pesquisa em Energia e Materiais – CNPEM - Campinas , EMENTA : A disciplina de cultura de tecidos de plantas abordará temas que envolvem o uso de técnicas do cultivo in vitro de células e tecidos vegetais, enfocando a partir de uma revisão histórica, suas aplicações e perspectivas nas áreas e ciências correlatas. Histórico; aplicações; organização de um laboratório; meios nutritivos; micropropagação; vias morfogênicas; fatores fisiológicos e físicos afetando o crescimento e a morfogênese in vitro e aplicações da cultura de células e tecidos vegetais. OBJETIVO: O objetivo principal é a compreensão dos fenômenos e processos fisiológicos e bioquímicos que favorecem ou inibem os eventos celulares desencadeados por estímulos induzidos no cultivo in vitro, correlacionando-os com os fundamentos da cultura de células e tecidos vegetais e suas aplicações. METODOLOGIA: Aulas expositivas e seminários para a discussão de artigos científicos. AVALIAÇÃO: Participação em sala de aula e apresentação de seminário. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO À CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS 1.1. Histórico da cultura de tecidos vegetais 1.2. Conceitos básicos em cultura de tecidos vegetais

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Page 1: NV210/E: Tópicos Especiais em Fisiologia Vegetal

UUNNIIVVEERRSSIIDDAADDEE EESSTTAADDUUAALL DDEE CCAAMMPPIINNAASS

IINNSSTTIITTUUTTOO DDEE BBIIOOLLOOGGIIAA

PPRROOGGRRAAMMAA DDEE PPÓÓSS GGRRAADDUUAAÇÇÃÃOO EEMM BBIIOOLLOOGGIIAA VVEEGGEETTAALL

Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas Caixa Postal 6109. 13083-970 Campinas, SP, Brasil Fone (19) 3521 6382. Fax (19) 3521 6374. e-mail [email protected]

NV210 – Tópicos Especiais em Fisiologia Vegetal – Turma E

2º semestre de 2011

Cultura de Células e Tecidos Vegetais

Carga horária: Teórica/ 2 aulas por semana/ 20 aulas por semestre

Dra. Maria Luiza Peixoto de Oliveira

Pesquisadora assistente do Laboratório Nacional de Biociências - LNBio

Centro de Pesquisa em Energia e Materiais – CNPEM - Campinas

,

EMENTA : A disciplina de cultura de tecidos de plantas abordará temas que envolvem

o uso de técnicas do cultivo in vitro de células e tecidos vegetais, enfocando a partir

de uma revisão histórica, suas aplicações e perspectivas nas áreas e ciências

correlatas. Histórico; aplicações; organização de um laboratório; meios nutritivos;

micropropagação; vias morfogênicas; fatores fisiológicos e físicos afetando o

crescimento e a morfogênese in vitro e aplicações da cultura de células e tecidos

vegetais.

OBJETIVO: O objetivo principal é a compreensão dos fenômenos e processos

fisiológicos e bioquímicos que favorecem ou inibem os eventos celulares

desencadeados por estímulos induzidos no cultivo in vitro, correlacionando-os com os

fundamentos da cultura de células e tecidos vegetais e suas aplicações.

METODOLOGIA: Aulas expositivas e seminários para a discussão de artigos científicos.

AVALIAÇÃO: Participação em sala de aula e apresentação de seminário.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO À CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS

1.1. Histórico da cultura de tecidos vegetais

1.2. Conceitos básicos em cultura de tecidos vegetais

Page 2: NV210/E: Tópicos Especiais em Fisiologia Vegetal

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1.3. Tipos de cultura de tecidos

1.4. Citodiferenciação

1.5. Morfogênese

UNIDADE 2 – LABORATÓRIO DE CULTURA DE TECIDOS VEGETAIS

2.1. Estrutura e funcionamento de um laboratório de cultura de tecidos vegetais

2.2. Funcionamento adequado de equipamentos

2.3. Esterilização de vidrarias, utensílios, meios, substratos e material contaminado

2.4. Obtenção de explantes a partir de plantas matrizes selecionadas

2.5. Técnicas de desinfestação superficial

2.6. Preparação de soluções-estoque de meios de cultura e fitorreguladores

2.7. Técnicas de manipulação asséptica: isolamento, inoculação, repicagem e

manutenção das culturas

UNIDADE 3 – REGULADORES DE CRESCIMENTO

3.1. Auxinas

3.2. Citocininas

3.3. Giberelinas, etileno e ácido abscísico

UNIDADE 4- BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO IN VITRO

4.1. Morfogênese de brotos

4.2. Morfogênese de raiz

4.3. Embriogênese

UNIDADE 5- EMBRIOGÊNESE SOMÁTICA

5.1. Embriogênese em plantas

5.2. Regulação do desenvolvimento de embriões somáticos

5.3. Aspectos gerais da embriogênese somática

UNIDADE 6- REGENERAÇÃO ADVENTÍCIA

6.1. Competência e determinação celular

6.2. Indução da determinação

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6.3. Regeneração direta

6.4. Regeneração direta

6.5. Efeito do explante

UNIDADE 7- FATORES FISIOLÓGICOS E FÍSICOS AFETANDO O CRESCIMENTO E A

MORFOGÊNESE IN VITRO

7.1. Fatores fisiológicos: expressão epigenética, crescimento plagiotrófico, dominância

apical e dormência

7.2. Fatores físicos: componentes do meio de cultura, ambiente gasoso, temperatura,

umidade e luz

UNIDADE 8- TÉCNICAS E APLICAÇÕES DA CULTURA DE CÉLULAS E TECIDOS

VEGETAIS

8.1. Recuperação de plantas isentas de vírus (limpeza clonal)

8.2. Conservação in vitro de recursos genéticos de plantas – conservação de

germoplasma

8.3. Cultura de embriões

8.4. Cultura de ovários

8.5. Cultura de meristemas

8.5. Suspensão celular

8.6. Obtenção de mutantes in vitro

8.7. Cultura de protoplastos

8.8. Produção de haplóides e duplos haplóides

8.9. Transformação genética de plantas

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BUCHANAN, B.B.; GRUISSEM, W.; JONES, R.L. Biochemistry and molecular

biology of plants. Rockville: American Society of Plant Biologists, 1367 p. 2002.

GEORGE, E.F.; HALL, M.A.; De KLERK, G-J. Plant propagation by tissue culture-

v.1: The background. Dordrecht: Springer, 501 p. 2008.

Page 4: NV210/E: Tópicos Especiais em Fisiologia Vegetal

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PPRROOGGRRAAMMAA DDEE PPÓÓSS GGRRAADDUUAAÇÇÃÃOO EEMM BBIIOOLLOOGGIIAA VVEEGGEETTAALL

Programa de Pós-Graduação em Biologia Vegetal, Instituto de Biologia, Universidade Estadual de Campinas Caixa Postal 6109. 13083-970 Campinas, SP, Brasil Fone (19) 3521 6382. Fax (19) 3521 6374. e-mail [email protected]

TORRES, A.C.; CALDAS, L.S.; BUSO, J.A. Cultura de tecidos e transformação

genética de plantas. EMBRAPA: Brasília. V.1. 509 p. 1998.

TORRES, A.C.; CALDAS, L.S.; BUSO, J.A. Cultura de tecidos e transformação

genética de plantas. EMBRAPA: Brasília. V.2. 864 p. 1998.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

VASIL, I.K.; THORPE, T.A. Plant cell and tissue culture. Kluwer: Berlin, 593 p.

1994.

BHOJWANI, S.S. (Ed). Plant tissue culture: applications and limitations. New

York, Elsevier, 461 p. 1990.

BHOJWANI, S.S.; RAZDAN, M.K. Plant tissue culture: theory and practice. 3 ed.

New York, Elsevier, 501 p. 1986.

BRASILEIRO, A.C.M., CARNEIRO, V.T.C. Manual de transformação genética de

plantas. Brasília: EMBRAPA-SPI/EMBRAPA-CENARGEN, 309 p. 1998.

TORRES, A. C. & CALDAS, L. S. Técnicas e aplicações da cultura de tecidos

vegetais, 433p. 1990.

WITHERS, L.A.; ALDERSON, P.G. (Ed.) Plant tissue culture and its agricultural

applications. London, Butterworths, 526 p. 1986.