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212
MBA Construção Sustentável Aspectos Legais da Construção Sustentável Daniella Mac Dowell / Veridiana Lima Nov/2011

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Apresentação da Aula

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Page 1: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

MBA Construção Sustentável

Aspectos Legais da Construção

Sustentável

Daniella Mac Dowell / Veridiana Lima

Nov/2011

Page 2: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Apresentações e qualificações

Nome

Formação

Onde trabalha

Qual o grau de familiaridade com Gestão Ambiental,

Licenciamento Ambiental ou Construção Sustentável

Page 3: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Sumário

Aspectos Legais e Sustentabilidade:

Impactos do setor da construção

Histórico de elaboração de leis/normas/acontecimentos

Tendências legais/políticas públicas

Cases – Foco Avaliação de Sustentabilidade

Passo a Passo para elaborar EVA

Cases de Estudo de Viabilidade Ambiental – EVA

Restrições Ambientais para construir

Área de Preservação Permanente - APP

Reserva legal

Unidades de Conservação - UCs

Licenciamento Ambiental de Empreendimentos

Comunicação com Órgãos Ambientais

Áreas contaminadas

Indicadores da Construção Sustentável

Page 4: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

FILME:

“The Corporation”

OBS: Anotar idéias, reflexões, dúvidas,

questionamentos que surgirem durante o filme.

Page 5: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Desenvolvimento Sustentável é aquele que satisfaz as

necessidades do presente sem comprometer a capacidade das

futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades.

Comissão Brundtland, Nosso Futuro Comum, 1987

ECONÔMICO

Lucro, mas não a qualquer preço

PROFIT

3 Ps

AMBIENTAL

Limites biofísicos

do planeta

PLANET

SOCIAL

Qualidade de vida

à todos os seres

humanos

PEOPLE

Page 6: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Impactos

Page 7: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Impactos

Page 8: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Crescimento da população mundial

População Ano

Tempo para o

próximo bilhão

(em anos)

1 bilhão 1802 126

2 bilhões 1928 33

3 bilhões 1961 13

4 bilhões 1974 13

5 bilhões 1987 12

6 bilhões 1999 11

7 bilhões* 2011 15

8 bilhões* 2026 24

9 bilhões* 2050 20

10 bilhões* 2070 26

11 bilhões* 2096 não calculado

(*) estimativa Fonte: Wikipedia

Page 9: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Benefícios da Formalidade no Setor:

No acumulado do ano de 2009 ,o emprego com carteira de trabalho assinada

na construção aumentou 9,17%. Isso significa que o número de trabalhadores

formais no Brasil passou de 1.931.244 em janeiro para 2.108.429 em dezembro

de 2009.

O ano de 2010 iniciou aquecido. O número de empregos formais gerados de

janeiro pelo setor demonstrou novo recorde, um resultado de 54.330 novos

postos de trabalhos que representou mais de 42% do total de empregos gerados

no período.

Existem 118.993 empresas de Construção Civil no país, responsáveis pela

ocupação formal de 1.462.589 trabalhadores;

Quase 94% são micro e pequenas empresas, que empregam até 29

trabalhadores

Fonte :http://www.cbicdados.com.br/constructnumeros2.asp

•Maior produtividade

•Maior qualidade

•Menor índice de absenteísmo

•Menores riscos

Page 10: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

O Brasil vai precisar de 27,7 milhões de novas moradias até 2020,

para zerar o atual déficit habitacional e acabar os cortiços/ favelas.

(FGV SindusCon-SP).

O Ministério das Cidades anunciou no 5º Fórum Urbano Mundial, no

Rio de Janeiro, que de 2007 para 2008 o déficit habitacional no Brasil

foi reduzido de 6,3 milhões para 5,8 milhões de domicílios - queda de

8%. No entanto, houve piora no indicador que mede o total de

moradias com infraestrutura inadequada, que aumentou em 500 mil,

chegando a 11 milhões de unidades, ou 22% dos domicílios urbanos.

2005 e 2006, foram construídas 1,6 milhão de moradias. Em 2008,

para 1,434 milhão de novas famílias, foram construídas 1,778

milhão de novas habitações.

Terá que subir para 2 milhões/ano.

Page 11: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

NO MUNDO:

Os edifícios são responsáveis por:

-17% do consumo de água potável;

- 25% do consumo de madeira;

- 33% das emissões de CO2 ;

- 40% do uso de recursos naturais

(materiais);

- 40% do consumo de energia

(fonte USGBC – United States Green

Building Council)

NO BRASIL:

Estimativa de que construção civil é

responsável por:

-40% dos recursos naturais extraídos;

-50% dos resíduos sólidos urbanos

(construções e demolições);

-50% do consumo de energia elétrica

(operação das edificações).

(fonte FGV – União Nacional da

Construção)

Page 12: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Consumo energético -

Page 13: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Consumo energético

Fonte: BNE 2009 https://ben.epe.gov.br/downloads/Resultados_Pre_BEN_2009.pdf

Page 14: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

BRASIL

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23

Horas

Watt

-Ho

ra

Microondas

Lava Roupa

Ferro

Som

TV

Ar Condicionado

Chuveiro

Lampadas

Freezer

Geladeira

Consumo do chuveiro elétrico na demanda residencial

Fonte: Poli USP

Page 15: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Brasil - Maior poluidor da América Latina – 52% das emissões (PNUMA- DEZ/2010).

Produção de cimento e aço (altas temperaturas + liberação de CO2 do calcário + transporte)

Emissão de CO2

Page 16: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

http://www.univap.br

Extração da Areia

Areia usada em São Paulo - transportada à

distâncias superiores a 200Km

Page 17: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Área Desmatada

Page 18: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Extração de matérias primas e biodiversidade

Responsabilização solidária do construtor >> deve solicitar sempre a

licença ambiental válida ao minerador de quem adquire os recursos /

matéria-prima.

Há uma tendência de esgotamento dos recursos naturais não renováveis

Page 20: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

O setor consome 50% dos recursos extraídos da natureza;

Produz 40% de todo o resíduo gerado no mundo;

Deposita-os em terrenos baldios, várzeas e cursos de água.

Fonte: Energy efficient buildings around the world <http://www.wbcsd.org/web/eeb>

Page 21: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

80m

Aterro em São Paulo

Page 22: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

MUNICÍPIO FONTE TON / DIA % DE RESÍDUOS

URBANOS

São Paulo I&T – 2003 17.240 55%

Guarulhos I&T – 2001 1.308 50%

Diadema I&T – 2001 458 57%

Campinas PMC – 1996 1.800 64%

Piracicaba I&T – 2001 620 67%

São José dos Campos I&T – 1995 733 67%

Ribeirão Preto I&T – 1995 1.043 70%

Jundiaí I&T – 1997 712 62%

São José do Rio Preto I&T – 1997 687 58%

Santo André I&T – 1997 1.013 54%

Volume de RCDs por Município

Fonte: I&T / SINDUSCON-SP

Page 23: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Volume de reciclagem por país

0

20

40

60

80

100

Alemanha Inglaterra França Canadá Brasil

Figura 1 - Geração RCDs - Milhões Ton / Ano

0

20

40

60

80

100

Alemanha Holanda Com. Europeia

(média)

Figura 2 - Percentual de RCDs Reciclado

Fonte: RUCH et al. 1997 / FREEMAN; HARDER 1997 / SIMONS; HENDERIECKX

1994 / BOILEAU 1997 / PINTO 1999 / MOMBER 2002

Page 24: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

PROCESSO PRODUTIVO DE AGREGADO RECICLADO:

Caminhão entrega

material

(caçambas)

Avaliação visual

da qualidade Separação

Manual

Britagem

dos resíduos

Separação

magnética/densidad

e de metais Peneiramento Classificaçã

o

Empilhamento (pá

carregadeira)

Estocagem Venda

(frota cliente ou terceirizada)

Page 25: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

• Destinação = Reciclagem: Caçamba de entulho deve ser licenciada >>

responsabilidade solidária. Há muitas que levam resíduo perigoso ao

Aterro >> IRREGULARIDADE.

• É importante separar os resíduos no canteiro para agregar valor à cada

item, valorizando a potencializando a comercialização. Quanto menos

misturado, mais fácil vender.

• No que estes resíduos podem se transformar: pedra, brita, rachão,

cavaco, compensado, etc.

• Onde se aplicam os resíduos reciclados: base e sub base de

pavimentação; envelopamento de tubo; algumas soluções de contenção

de erosão. >> Não podem ser usados para estruturas, embora já existam

estudos, ainda não é recomendado..

O que fazer com o entulho do canteiro?

Page 26: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

VENDA DE AGREGADO RECICLADO EM SÃO PAULO (2008):

PRODUTO

VALOR DO

PRODUTO

RECICLADO

ATTR

VALOR DE MERCADO DO

PRODUTO NATURAL – NÃO

RECICLADO (JUN/2007)

% DE

REDUÇÃO

CLIENTES /

COMPRADORES

Areia R$ 13,00/m3 (+

frete)

R$ 28,00/m³ (+ R$ 8,00/m³ de

frete)

46,42% Governo (obras públicas),

Construtoras, Construção de

Estradas, Lojas de Materiais,

Fabricantes de Blocos,

Empresas (Ex: saneamento

básico utiliza o material para

envelopar tubulações)

Brita 1 R$ 13,00/m3 (+

frete)

R$ 26,00/m³ (+ R$ 8,00/m³ de

frete)*

50%

Brita 2 R$ 13,00/m3 (+

frete)

R$ 26,00/m³ (+ R$ 8,00/m³ de

frete)*

50%

Pedrisco R$ 13,00/m3 (+

frete)

R$ 28,00/m³ (+ R$ 8,00/m³ de

frete)

46,42%

Rachão R$ 13,00/m3 (+

frete)

R$ 22,00/m³ (+ R$ 8,00/m³ de

frete)

59%

Madeira R$ 15,00/m3 (+

frete)

--------------------- ---------- Fabricantes de Compensado e

Empresas que utilizam a

madeira como combustível

Page 27: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

VENDA DE AGREGADO RECICLADO EM SÃO PAULO (2010):

PRODUTO

VALOR DO

PRODUTO

RECICLADO

ATTR

VALOR DE MERCADO DO

PRODUTO NATURAL – NÃO

RECICLADO

% DE

REDUÇÃO

CLIENTES /

COMPRADORES

Areia R$ 32,50/m3 (+

frete)

R$ 60,00/m³ (+ frete) 45,83% Governo (obras públicas),

Construtoras, Construção de

Estradas, Lojas de

Materiais, Fabricantes de

Blocos, Empresas (Ex:

saneamento básico utiliza o

material para envelopar

tubulações)

Brita 1 R$ 32,50/m3 (+

frete)

R$ 50,00/m³ (+ frete)* 35%

Brita 2 R$ 32,50/m3 (+

frete)

R$ 45,00/m³ (+ frete)* 27,77%

Pedrisco R$ 32,50/m3 (+

frete)

R$ 50,00/m³ (+ frete) 35%

Rachão R$ 32,50/m3 (+

frete)

R$ 46,00/m³ (+ frete) 29,34%

Madeira

serragem

R$ 10,00/saca

com 30 kg (+

frete)

--------------------- ---------- Fabricantes de Compensado

e Empresas que utilizam a

madeira como combustível

Fontes: Urbem Tecnologia Ambiental, Empresa Fenix, Pedreira Anhanguera S/A Empresa de Mineração

Page 28: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Construção muda o microclima urbano

São Paulo + 7oC

Page 29: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Mudanças Climáticas

Page 30: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Agenda 21 on Sustainable Construction , 1999

(CIB – International Council for Research and Inovation in Building

and Construction)

• Agenda específica para o setor da Construção Civil

• Ressalta papel da indústria da construção e do ambiente construído

no desenvolvimento sustentável da sociedade

Elementos chave:

• Redução no consumo energético e na extração de recursos naturais

• Conservação de área naturais e biodiversidade

• Manutenção da qualidade do ambiente construído e salubridade do

ar interior

Histórico

Page 31: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Agenda 21 Brasileira – Elaborada pelo MMA e Comissão de Políticas e

Desenvolvimento Sustentável, apontando inovações tecnológicas e

organizacionais como elementos estratégicos.

• Redução de perdas e desperdício de materiais

• Reciclagem de resíduos

• Eficiência energética

• Conservação da água

• Melhoria da qualidade do ar interior

• Durabilidade e manutenção

• Tratamento do déficit habitacional, de infra-estrutura e saneamento

• Melhoria da qualidade do processo construtivo

Histórico

Page 32: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Alguns Selos Reconhecidos no Mundo

SISTEMA APLICAÇÃO PAÍS

BREEAM Escritórios, Instituições de Ensino, Instituições

Públicas

Reino Unido

EcoHomes Residenciais Reino Unido

Habitat & Environnment Residenciais França

NF Bâtiments Tertiaires

Démarche HQE

Escritórios e Instituições Educacionais França

HK BEAM 4.03 Escritórios, Instituições de Ensino, Saúde,

Instituições Públicas, Hotéis e Residenciais

China

LEED 2.1 Escritórios e Instituições Públicas EUA

Casbee Escritórios e Instituições Japão

No Brasil:

Adaptação do HQE (Francês) – AQUA – Fundação Vanzolini

Adaptação do LEED (EUA) – LEED – GBC Brasil

Page 33: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Status dos Padrões Construtivos no Mundo:

Requisitos Físicos, Térmicos e Energéticos

Fonte: Busch 2000

Padrões Construtivos são Essenciais para a Melhora de Eficiência Energética e Redução de Impactos dos Edifícios

Inglaterra – Residências sustentáveis até 2016.

China – 450 milhões de novas casas com certificado GBC

até 2012.

GBC Brasil já está adaptado.

HQE = ACQUA Adaptação Brasileira

Page 34: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana
Page 35: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

•18 Empreendimentos certificados LEED no Brasil + 75 Empreendimentos não sigilosos em

Certificação LEED no Brasil, num total de 190 registrados

• 6 empreendimento certificados e outros empreendimentos buscando certificação AQUA

Page 36: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Inglaterra

- Casas novas “carbono zero”: a partir de 2016 todas as novas casas devem

reduzir emissão de CO2 pela fonte de energia utilizada.

-Código para Casas Sustentáveis: começou como um programa voluntário que

mensura a sustentabilidade dos novos projetos em categorias.

Define desempenhos mínimos para uso de água e energia, também provê

informações a respeito do impacto ambiental do empreendimento e os custos

potenciais, além de ser uma ferramenta de diferenciação em termos de

sustentabilidade.

A partir de maio de 2008, a avaliação passou a ser MANDATÓRIA.

TENDÊNCIAS MUNDIAIS –Políticas Públicas

Page 37: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Inglaterra

- Política de Compras Responsáveis: lançada pelo Grupo de Autoridades

Locais de Londres (GLA), tem por objetivo assegurar que as contratações

sejam um mecanismo de promoção da sustentabilidade econômica, social e

ambiental.

Um dos pilares-chave desta estratégia é o Programa de Eficiência Energética

em Edifícios (Buildings Energy Efficiency Programme - BEEP), que almeja

reduzir emissões de CO2 dos edifícios do grupo GLA em 20% até 2010 e 60%

até 2025 e, através disso, atuar também como um exemplo para os setores

público e privado.

Seu foco é atualizar constantemente os edifícios com relação a medidas de

eficiência energética.

Contratos já assinados devem levar a uma redução anual 8 mil ton de

CO2, além de uma economia de Є 1,3 milhões para o GLA.

TENDÊNCIAS MUNDIAIS –Políticas Públicas

Page 38: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Hawaii Pioneiro nos EUA em publicar lei requerendo que as novas construções, a partir de 1 de

janeiro de 2010, estejam equipadas com energia solar ou outro sistema de aquecimento

de água eficiente.

Hoje, o arquipélago é “quase totalmente dependente de petróleo importado, para suprir

tais energias, e estimativas mostram que com esta lei, o consumo será diminuído em 30

mil barris no primeiro ano, declinando exponencialmente nos seguintes”, segundo o

Senador Gary L. Hooser.

Com o advento da energia solar espera-se um corte de 30% no uso de eletricidade pelas

residências, impedindo que mais de 10 mil toneladas de gás de efeito estufa entrem na

atmosfera todos os anos.

A lei também estabelece processos para assegurar o controle da qualidade dos

equipamentos, prevê exceções e outras alternativas energéticas eficientes além de uma

redução de impostos para residências que instalarem os equipamentos antes de 2010.

TENDÊNCIAS MUNDIAIS –Políticas Públicas

Page 39: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

ETHOS – Indicadores para a Construção Civil

http://www.ethos.org.br/docs/conceitos_praticas/indicadores/download/

GRI – Global Reporting Initiative – Relatório Even

http://www.even.com.br/sustentabilidade.aspx

ISE – Índice de Sustentabilidade Empresarial/BOVESPA – Carteira de 1/12/2009

a 31/12/2010 – estréia da Construção Civil – Even

http://www.ces.fgvsp.br/gvces/index.php?page=Conteudo&id=30

Agência do Banco Real – Cotia (piloto, que serviu como diretrizes para agências)

Wal Mart – SP (além da construção incentiva produtos)

Leroy Merlin – RJ (está certificando AQUA)

Loja Pão de Açúcar – Indaiatuba (além da construção incentiva produtos)

Loja C&C – Marginal Pinheiros – SP (além da construção incentiva produtos)

Grupo Santander – Continuação do Programa Obra Sustentável

TENDÊNCIAS NO BRASIL

Page 40: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

BNDES

* Linha de financiamento para acessibilidade

* BNDES FINEM: Financiamento a projetos de implantação, expansão e modernização de

empreendimentos. O valor mínimo de apoio pelo BNDES Finem - normalmente de R$ 10

milhões - pode ser reduzido a até R$ 1 milhão nas linhas de financiamento voltadas para

investimentos em Inovação, que são as seguintes:

o Linha Capital Inovador (Foco na Empresa)

Apoio a empresas no desenvolvimento de capacidade para empreender atividades

inovativas em caráter sistemático, por meio de investimentos tanto nos capitais intangíveis

quanto nos tangíveis, incluindo a implementação de centros de pesquisa e desenvolvimento.

o Linha Inovação Produção

Apoio a pesquisa e desenvolvimento ou inovação que apresentem oportunidade

comprovada de mercado ou a projetos de investimentos que visem à modernização da

capacidade produtiva necessária à absorção dos resultados do processo de pesquisa e

desenvolvimento ou inovação. O valor mínimo de apoio para esta linha é de R$ 3 milhões.

o Linha Inovação Tecnológica (Foco no Projeto)

Apoio a projetos de inovação de natureza tecnológica que busquem o desenvolvimento

de produtos e/ou processos novos ou significativamente aprimorados (pelo menos para o

mercado nacional) e que envolvam risco tecnológico e oportunidades de mercado.

TENDÊNCIAS NO BRASIL

Page 41: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

TENDÊNCIAS NO BRASIL

O Selo Casa Azul, lançado em 02 de Junho de 2009, é o principal

instrumento do Programa de Construção Sustentável da CEF.

No mês de Novembro de 2009, foi divulgado o Guia do Proponente, que

orienta os interessados em se candidatar ao selo. Mas a CAIXA já

adianta que recebem esse título os projetos de empreendimentos dentro

de critérios sócio-ambientais que priorizam a economia de recursos

naturais e as práticas sociais.

Esses critérios estão agrupados em seis categorias:

- Inserção urbana

- Projeto e conforto

- Eficiência energética

- Conservação de recursos materiais

- Uso racional da água

- Práticas sociais

Page 42: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

TENDÊNCIAS NO BRASIL

CEF – Selo Casa Azul:

No total são 46 condições a serem cumpridas. Como existem

empreendimentos habitacionais que podem não atender todas elas, o

banco criou a classificação desses projetos em ouro, prata e bronze.

Quem atingir pelo menos 24 critérios já recebe o selo ouro. Se cumprir

no mínimo 19 condições, ganha o selo prata. Para o bronze, é necessário

cumprir ao menos 14 critérios. Desde Janeiro de 2010, a Caixa tem

recebido projetos que se candidatam ao selo. Segundo o banco, a

concessão de crédito não estará vinculada à obtenção do selo. Esta é uma

iniciativa que pretende incentivar e reconhecer os proponentes

interessados em construir de forma sustentável e ser um estímulo ao uso

da metodologia, além de se caracterizar como um diferencial de venda.

Page 43: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Tendências:

• Política Nacional de Resíduos Sólidos (fora a CONAMA 307/02)

Art. 20: Estão sujeitos à elaboração de plano de

gerenciamento de resíduos sólidos:

III - as empresas de construção civil

• Política Nacional de Mudanças Climáticas

Art. 11. Os princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos das políticas

públicas e programas governamentais deverão compatibilizar-se com os

princípios, objetivos, diretrizes e instrumentos desta PNMC.

Parágrafo único. Decreto do Poder Executivo estabelecerá, em

consonância com a PNMC, os Planos setoriais de mitigação e de

adaptação às mudanças climáticas visando à consolidação de uma

economia de baixo consumo de carbono na (...) indústria da construção

civil.

Page 44: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

TENDÊNCIAS NO BRASIL

NBR 15575 - Edifícios Habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho

- Foco na funcionalidade da construção

Estabelece três níveis de construção e para cada nível estabelece

recomendações de vida útil (mínimo, intermediário e superior).

Especifica requisitos mínimos para:

• Desempenho estrutural

• Segurança contra incêndio

• Segurança no uso e na operação

• Estanqueidade

• Desempenho térmico

• Desempenho acústico

• Desempenho lumínico

• Durabilidade e manutenabilidade

• Saúde, higiene e qualidade do ar

Page 45: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

TENDÊNCIAS NO BRASIL

Selo Procel Edifica:

Ainda pouco conhecido pelo mercado, deve certificar o primeiro edifício e se

tornar obrigatório em 2012

Certifica projetos que com redução de consumo e uso de energias alternativas.

Certificando edificações comerciais, públicas e residenciais desde 2007 em

caráter provisório, o Selo passará, a partir de 2012, a vigorar como lei. O

primeiro prédio deverá ser certificado na forma de um estudo piloto.

O objetivo do Selo é estimular os construtores e incorporadores a aderirem aos

conceitos de eficiência energética em edificações, viabilizando a

implementação da Lei 10.295/01 ("Lei de Eficiência Energética").

Ainda são raras as incorporadoras que se preocupam com o nível de eficiência

energética de seus empreendimentos e o selo visa ser um forte instrumento de

mudança no mercado.

Page 46: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

TENDÊNCIAS NO BRASIL

Selo Procel Edifica:

Entre os itens a serem avaliados pelo programa estão:

• Sistema de iluminação

• Sistema de condicionamento de ar

• Envoltória.

Para cada um deles, já existem pré-requisitos e recomendações para alcançar

as classificações que vão de "A" a "E", dependendo do nível de eficiência

energética da edificação. Para cada item, será atribuído um peso. A média

ponderada das três etiquetas irá determinar a classificação final do prédio.

Para manter a liberdade do projetista, a lei considera também a opção de

análise de conformidade por meio de simulação computacional. Neste caso, o

projeto não precisa seguir os itens prescritivos da lei, desde que seja

comprovado, por meio de simulação térmica e energética, que a solução

proposta apresenta eficiência maior ou igual à norma.

Page 47: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Protocolo Ambiental da Construção Civil Sustentável: os setores da

indústria da construção civil + empresas de empreendimentos imobiliários do

Estado de SP.

Objetivo: promover ações para harmonizar as atividades de construção civil e

desenvolvimento urbano com a preservação do meio ambiente e da qualidade

de vida da população.

Etapas: contempla todas as fases do processo de construção, de projeto e

desempenho da obra até produção e utilização de insumos e destinação de

resíduos. Preocupações: eficiência energética,economia de água e outros

recursos naturais, a preservação da vegetação, adequação dos sistemas de

drenagem e movimentação de terra, etc.

Reconhecimento: Os empreendimentos que atenderem ao disposto no

protocolo, poderão receber um certificado de conduta ambiental, reconhecendo

a adoção de práticas ambientais sustentáveis na execução das obras.

TENDÊNCIAS NO BRASIL –Políticas Públicas

Page 48: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

-A CDHU vem implantando práticas mais sustentáveis no programa de habitação popular: •placas solares •madeira de reflorestamento •medição individualizada de água •aumento do pé-direito ( de 2,40 para 2,60) = melhoria do conforto térmico •acessibilidade (desenho universal) em todas as habitações

-Meta de redução de 30% do consumo energético. Entrega até o final do ano de 40.000 habitações com essas novas diretrizes

TENDÊNCIAS NO BRASIL- CDHU

-Fazem uso do Protocolo de Cooperação: Secretaria de Habitação e Secretaria de Meio ambiente - estabelecer diretrizes de sustentabilidade e baixo impacto ambiental na construção civil -Novas premissas: manter a população no local original (contra a remoção total), buscar diversidade e qualidade na construção. -Requalificação do “produto” – habitações com 3 dorm, de 42 para 64m² de área útil.

Page 49: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

TENDÊNCIAS NO BRASIL

• Lei de previsão de painel solar no Estado de SP (Decreto Municipal (SP) nº 49.148/08:

regulamenta a Lei 14.459/07, sobre o aquecimento de água por energia solar em novas

edificações em São Paulo).

• Lei Municipal (SP) nº 14.018/05: Institui o Programa Municipal de Conservação e Uso

Racional da Água em Edificações, estabelecendo que os bens imóveis do Município, bem como

os locados, deverão ser adaptados no prazo de 10 (dez) anos.

• Lei de obrigatoriedade de realizar coleta seletiva de lixo no Munic.de SP

• Lei de compras públicas sustentáveis no Município de SP (agora Federal!)

• Lei de obrigatoriedade de ter cisterna e reter água da chuva (Mun. SP)

• Lei de obrigatoriedade de gerenciar resíduos de RCD

• Medição individual obrigatória

• Porcentagem de impermeabilidade do solo obrigatória.

• Acessibilidade (Federal): ABNT NBR 9050/04 e ABNT NBR 13994/97 (elevadores para

deficientes)

• Caixa de separação óleo e água (SP)

• Calculo de emissão de CO2 (Projeto de Lei em SP e Programa do PNUMA)

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Aspectos Legais da Construção

Sustentável

Page 51: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

A Regulamentação Ambiental no

Brasil Brasil Colônia

Ordenações Afonsinas >> corte de árvores = crime de injúria ao

rei

Ordenações Filipinas >> corte de árvores, caça e poluição das

águas

Código Civil 1916: Direitos de vizinhança

Constituição de 1934: Competência da União e Estados na

proteção das belezas naturais, monumentos e obras de arte

Código de Águas (1934)

Código Florestas (1965)

Código de Caça (1967)

Código de Pesca (1967)

Visão Desenvolvimentista

Page 52: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Criação da SEMA (1973) >> primeiros passos para a criação da

PNMA

Plano Nacional de Desenvolvimento (1974) >> mudança de

mentalidade

Lei da Política Nacional do Meio Ambiente (1981)

Lei da Ação Civil Pública (1985)

Constituição Federal de 88 – “Constituição Verde”

Lei de Crimes Ambientais (1998)

Decreto 3179/99 – hoje revogado pelo Decreto 6514/08

Lei do SNUC (9985/00)

Política Nacional de Resíduos Sólidos (12.305/10)

Mudança de Paradigma

Page 53: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

PNMA - Lei 6938/81 • Objetivos (art. 2º)

Preservação, melhoria e recuperação da qualidade

ambiental propícia à vida, visando assegurar, no país,

condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos

interesses da segurança nacional e à proteção da

dignidade da vida humana.

• Instrumentos (art. 9º)

Padrões de Qualidade; Zoneamento Ambiental; AIA;

Licenciamento; Espaços Especialmente Protegidos;

Penalidades Disciplinares ou Compensatórias; Informação;

Instrumentos Econômicos (concessão florestal, servidão,

seguros ambientais, etc).

Page 54: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

• Responsabilização Ambiental

Art. 14. Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação

federal, estadual e municipal, o não cumprimento das medidas

necessárias à preservação ou correção dos inconvenientes e danos

causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os

transgressores:

(...)

§ 1º. Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste

artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de

culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio

ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. (...)

PNMA - Lei 6938/81

Page 55: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

CF/88 – Art. 225: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,

bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida,

impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo

e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.

§1º Para assegurar a efetividade deste direito, incumbe ao poder

público:

(...)

IV – exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade

potencialmente causadora de significativa degradação do meio

ambiente , estudo prévio de impacto ambiental, (...)

(...)

§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio

ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a

sanções penais e administrativas, independentemente da

obrigação de reparar os danos causados.

Page 56: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Tríplice Responsabilização

• PENAL

• ADMINISTRATIVA

• CIVIL

As três esferas são independentes e autônomas e todo o qualquer

empreendimento está sujeito à autuação no caso de inobservância

da PNMA e das normas ambientais.

Page 57: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Sistema Nacional do Meio Ambiente

Mas o que é o SISNAMA?

Como se organiza?

Em quais esferas trabalha?

Page 58: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

SISNAMA

• Foi criado pela PNMA (art. 6º Lei 6938/81)

• Conjunto de órgãos e instituições dos diversos entes da Federação

• Base da gestão ambiental no Brasil

• Articulação dos órgãos ambientais existentes e atuantes em todas as esferas da Administração Pública, com base no fluxo de informações

Page 59: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Estrutura do SISNAMA • Órgão superior: Conselho de Governo

• Órgão consultivo e deliberativo: CONAMA

• Órgão central: Ministério do Meio Ambiente

• Órgão executor: IBAMA (execução da política de

preservação, conservação e uso sustentável dos

recursos naturais renováveis) e ICMBio

• Órgãos setoriais: órgãos e entidades da

administração federal ligados à proteção ambiental

• Órgãos seccionais: órgãos ou entidades da

Administração Estadual

• Órgãos locais: órgãos ou entidades municipais

Page 60: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Porque Analisar Aspectos Ambientais?

Viabilidade do Empreendimento !!!

Localização Atividade Tamanho do Empreendimento

Conhecimento Prévio = Mais Rapidez Menor Custo

Legislação Exigências Técnicas Licenciamento

ETAPA 1: Viabilidade

Ambiental

ETAPA 2:

Licenciamento

Ambiental

Exigências >>> Sistema Nacional do Meio Ambiente

Page 61: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

ETAPA 1: Viabilidade

Ambiental

ÁREAS

CONTAMINADAS

RESTRIÇÕES

LEGAIS

AMBIENTAIS

Page 62: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

PNMA/SISNAMA: Base do Licenciamento Ambiental

Estudos: AIA (EIA/RIMA / RAP/ EAS) / EIV /

Estudo de Viabilidade Ambiental/ Avaliação de Passivo Ambiental

Res CONAMA 237/97 (art. 1º, I): Licenciamento ambiental é o processo administrativo

(encadeamento de atos administrativos) por meio do qual o órgão competente licencia a

localização, a instalação, a ampliação e a operação dos empreendimentos e atividades

que utilizam recursos ambientais, que são efetiva ou potencialmente poluidores, ou que,

de alguma forma, podem degradar o meio ambiente

Licenças Prévia, Instalação, Operação

Licenças Unificadas – De acordo com cada Órgão Público

Restrições Legais Ambientais Histórico

• 1972: Conferência ONU Estocolmo: Desenvolvidos X em Desenvolvimento

• 1981: Política Nacional do Meio Ambiente (Lei 6.938): SISNAMA

• 1988: Constituição Federal: Competências

Page 63: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Restrições Ambientais –

Competência – Licenciamento

Federação:

União, Estados, DF e Municípios >> autonomia política de cada ente federativo (art. 18 CF/88)

Quem define/divide/atribui competência: somente a Constituição Federal

Regra para definição: predominância do interesse

União: Interesse Geral

Estados: Interesse Regional

Municípios: Interesse Local

Page 64: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Competência Material (Administrativa) >> cabe ao Executivo (poder de polícia)

Exclusiva:

• União – art. 21

• Estados – art. 25, § 1º .

• Municípios – art. 30, III a VIII

Comum:

• União, Estados, DF e Municípios – art. 23.

Page 65: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Competência Legislativa >> cabe ao Legislativo

Privativa ou Exclusiva:

• da União – art. 22

• dos Estados – art. 25, §§ 1º e 2º

• dos Municípios – art. 30, I

Concorrente:

• entre a União, Estados e DF – art. 24

Suplementar:

• Municípios – art. 30, II

Page 66: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Legislação Ambiental

Lei 6.938/81 : Política Nacional do Meio Ambiente:

FEDERAL:

Órgão Central:

MMA

Órgão Consultivo e

Deliberativo:

CONAMA

Órgão Executor:

IBAMA

Instituto Chico Mendes

ESTADUAL:

Órgão Central (SP):

SMA

Órgão Consultivo e Deliberativo (SP):

CONSEMA

Órgãos Executores (SP):

CETESB

( UNINDO DEPRN / DAIA / DUSM)

MUNICIPAL:

Órgão Central (SP):

SVMA

Órgão Consultivo e

Deliberativo (SP):

CADES

Órgãos Executores (SP):

DECONT / DEPAVE

SISNAMA – Sistema Nacional de Meio Ambiente

SISNAMA – Estado de São Paulo

Page 67: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Legislação Ambiental

Lei 6.938/81 : Política Nacional do Meio Ambiente:

FEDERAL:

Órgão Central:

MMA

Órgão Consultivo e

Deliberativo:

CONAMA

Órgão Executor:

IBAMA

Instituto Chico Mendes

ESTADUAL (Bahia):

Órgão Central:

SEMA – Secretaria de Meio Ambiente

Órgão Consultivo e Deliberativo:

CEPRAM – Conselho Estadual de Meio Ambiente

CONERH – Conselho Estadual de Recursos Hídricos

Órgão Executor:

INEMA – Instituto do Meio Ambiente e Recursos

Hídricos (antigo IMA + INGA)

MUNICIPAL (Salvador):

Órgão Central:

SEPLAN – Secretaria Municipal

de Planejamento, Urbanismo e

Meio Ambiente

Órgão Consultivo e

Deliberativo:

COMAM – Conselho Municipal

de Meio Ambiente

Órgão Executor:

SMA – Superintendência do

Meio Ambiente

SISNAMA – Sistema Nacional de Meio Ambiente

Page 68: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

CONSULTA PRÉVIA / LICENCIAMENTO

FEDERAL:

IBAMA

Instituto Chico Mendes

ESTADUAL:

INEMA

MUNICIPAL:

SMA

IBAMA: Impactos Nacionais.

Grandes Empreendimentos. Áreas

Portuárias. Vegetação em estágio

avançado. UCs Federais.

As licenças ambientais são emitidas pelo Conselho Estadual de Meio

Ambiente (CEPRAM) ou pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos

Hídricos (INEMA) para as atividades com potencial de impacto

ambiental estabelecidas no Anexo III do Regulamento da Lei

10.431/2006. O processo requer prévia inspeção local e análise técnica

dos projetos, para os quais são estabelecidos os condicionantes a serem

observados na elaboração do projeto executivo, durante a sua

implantação e posterior operação. As licenças são de diferentes tipos, a

depender da fase e tipologia do projeto: simplificada (LS) localização (LL),

implantação (LI), operação e sua renovação (LO/RLO), alteração e

operação da alteração (LA/LOA).

As autorizações ambientais são concedidas pelo INEMA para a

realização ou operação de empreendimentos e atividades, pesquisas e

serviços de caráter temporário; a execução de obras que não resultem em

instalações permanentes; a requalificação de áreas urbanas subnormais;

o encerramento total ou a desativação parcial de empreendimentos ou

atividades e a execução de obras que possibilitem a melhoria ambiental.

Page 69: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Competência e Licenciamento

COMO RESOLVER?????

Page 70: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Gestão Participativa –

Participação Popular

+ Comunicação Prévia com os

Órgãos Ambientais

+ Estudo de Viabilidade

Ambiental

Competência e Licenciamento

COMO RESOLVER?????

Page 71: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Participação popular!

CAU - Conselho de Arquitetura e Urbanismo – sancionado em 30/12/2010, o presidente Luiz Inácio

Lula da Silva sancionou o PLC 190/10 regulamentando a profissão de Arquitetura e Urbanismo

- Associação de Arquitetos Paisagistas do Brasil - ABAP;

- Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura e Urbanismo - ABEA;

- Associação Brasileira de Escritórios de Arquitetura - ASBEA;

- Federação Nacional dos Arquitetos e Urbanistas - FNA;

- Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB.

Participação popular!

• Sinduscon

• Secovi

• ABNT

• CBCS

• ANAB

• GBC-Brasil

• Fundação Vanzolini

Gestão Participativa

Page 72: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental – CIEA

Fórum Baiano de Mudanças Climáticas globais e de Biodiversidade

Comitês de Bacias Hidrográficas – CBH

SEIA – SISTEMA ESTADUAL DE INFORMAÇÕES AMBIENTAIS E

RECURSOS HÍDRICOS

E na área da Construção Civil, quais são os conselhos, comitês,

sindicatos???

Gestão Participativa na BA

Page 73: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

EXEMPLO SÃO PAULO – DEPRN:

Solicitação de Certidão Negativa de Passivos Ambientais:

- Com base em Autuações e Multas em Relação às Áreas Verdes

Solicitação de Parecer Técnico Florestal

- Com base em Plantas Topográficas e Hidrogeológicas e

Diagnóstico de Fauna e Flora

Consulta Informal para obtenção de Autorizações

- Com base no Projeto, incluindo propostas de Supressão,

Intervenção e Compensação Ambiental

Supressão de vegetação ou exploração sem Licença: Pena de 3 meses a 1 ano de

detenção e multa de R$ 1.500,00 por hectare.

Dependendo do

estágio da

Vegetação, pode

haver Consulta em

Outros Órgãos

(necessidade de

profissional

capacitado!)

Comunicação com os Órgãos Ambientais

Page 74: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Estudo de Viabilidade Ambiental • Análise e caracterização da Área a ser estudada:

Equipe Técnica Multidisciplinar para Levantamento de Aspectos Ambientais:

Topógrafo

Geólogo

Biólogo/Ecólogo/Engo. Florestal /Arquiteto/Advogado

• Levantamento e interpretação da legislação ambiental federal, estadual e municipal

aplicáveis à área analisada, identificando restrições de uso e ocupação da área;

• Pesquisa formal junto aos diversos órgãos relacionados, tais como Prefeitura, Secretaria

municipal e estadual e Meio Ambiente, IBAMA, dentre outros, obtendo documentos relativos

às restrições de uso e ocupação da área;

• Estudo de Viabilidade Ambiental com base nas informações obtidas, apontando possíveis

formas de uso e ocupação da área, apontando as eventuais restrições e possibilidades,

considerando critérios ambientais e de conformidade legal diversos.

BASES CARTOGRÁFICAS:

Ex: Em SP: IGC / Emplasa

Page 75: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

• Estudo Preliminar – Análise de Campo Expedito – Análise de Fotos e Docs

• Estudo Detalhado – Análise de Campo Detalhada – Comparativo com Fotos e Docs

Estudo de Viabilidade Ambiental

Page 76: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

• Córregos, Cursos D’Água, Nascentes, Mananciais, Lagos e Lagoas

• Vegetação

• APP – Área de Preservação Permanente

• Reserva Legal

• Fauna

• Áreas de Fragilidade Ambiental: mangue, restinga, topo de morro,

dunas, Mata Atlântica, zonas costeiras, Floresta Amazônica, cerrado

• Áreas de Proteção: Unidades de Conservação, Áreas de Preservação

Ambiental

• Faixa marginal de rodovia, ferrovia, linhas de transmissão e dutos

• Definição de Stakeholders: Vizinhança, lideranças, órgãos públicos.

Estudo de Viabilidade Ambiental

Page 77: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

EVA – Estudo de Viabilidade Ambiental

Objetivo:

• Avaliar restrições ambientais

de uso e ocupação do solo

• Levantar possíveis passivos

ambientais

• Identificar potencialidades de

uso e ocupação de áreas

Page 78: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

EVA - Metodologia

Levantamento e análise documental:

levantamento e análise da matrícula

do imóvel, levantamento

planialtimétrico, estudos anteriores,

plantas

Page 79: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

• Obtenção de cartografia oficial

(IGC/EMPLASA) digitalizada

EVA - Metodologia

Page 80: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Visita na área: visita para laudo

fotográfico, coordenadas e entrevistas

(dados históricos).

EVA - Metodologia

Page 81: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

• Levantamento de modelos (mapas) de escoamento superficial:

identificação das “bacias de drenagem”. Orienta seleção de local para

construções (planejamento).

EVA - Metodologia

Page 82: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Levantamento de legislação: identificação da legislação federal, estadual

e municipal aplicável, identificando possíveis restrições ou entraves

legais. Levantamento baseado também em dados encontrados, como

geografia local, expansão urbana, etc.

ZONA E META DE CONSERVAÇÃO OU

RECUPERAÇÃO

ATIVIDADES PERMITIDAS

Z1AEP

Sub-zona da Zona 1 Terrestre

Mínimo de 90% da zona com cobertura vegetal nativa garantindo a diversidade biológica das espécies

Pesquisa científica relacionada à preservação, conservação e recuperação ambiental e ao manejo auto-sustentado das espécies da fauna e flora regional;

Educação ambiental;

Manejo auto-sustentado, condicionado à existência de Plano de Manejo;

Empreendimentos de ecoturismo com finalidade e padrões que não alterem as características ambientais da zona;

Pesca artesanal;

Ocupação humana de baixos efeitos impactantes

Z2T Zona 2 Terrestre

Mínimo de 80% da zona com cobertura vegetal nativa garantindo a diversidade biológica das espécies

Todas as atividades possíveis para a Z1T

Aqüicultura;

Mineração com base nas diretrizes estabelecidas pelo Plano Diretor Regional de Mineração, respeitadas as disposições do Plano Diretor Municipal;

Beneficiamento dos produtos de manejo sustentado.

Z3T

Zona 3 Terrestre

Mínimo de 50% da zona com cobertura vegetal nativa, através da formação de corredores entre remanescentes de vegetação

Todas as atividades possíveis para Z1T e Z2T

Agropecuária, compreendendo unidades integradas de beneficiamento, processamento ou comercialização dos produtos agroflorestais e pesqueiros, compatíveis com as características ambientais da zona;

Ocupação humana com características rurais;

Silvicultura.

EVA - Metodologia

Page 83: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Pesquisa junto aos órgãos públicos e

ambientais: interface com órgãos públicos e

ambientais municipais, estaduais e federais,

obtendo documentos relativos às restrições

da área objeto de estudo (maior garantia)

EVA - Metodologia

Page 84: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

• Georeferenciamento: modelos explicativos

digitais de terreno (mapas, imagens e

figuras), indicando zoneamento, relevo,

declividade, vegetação e cobertura do solo e

mapa preliminar de APP e Reserva Legal.

EVA - Metodologia

Page 85: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

• Elaboração de Relatório e Apresentação Finais: relatório apresentando

objetivo, metodologia, resultados, histórico da área, laudo fotográfico e

apresentação de todos os mapas, imagens e figuras utilizados, tabelas de áreas

indicando áreas de baixa, média ou alta restrição, conclusões e recomendações

para encaminhamento.

Áreas com baixa restrição de uso Hectares

0 a 15m 16,54

15 a 40m 3,68

40 a 100m 6,28

Total 26,5

Quadro básico de áreas Hectares

Propriedade (limites originais) 174,8

Propriedade (sem Parque Estadual) 114,5

Área de preservação permanente 27,8

Reserva legal 22,9

Mata Atlântica em estágio protegido 139,4

Área sem grandes restrições de uso* 26,5

*sem restrições conforme Código Florestal e Lei da Mata Atlântica

EVA - Metodologia

Page 86: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Área de Preservação Permanente - APP APP – Definição: Lei Federal 4771/65 / Lei Federal 7.803/89 / MP 2166-67/2001– Código Florestal :

RIOS E CURSOS D’ÁGUA NATURAIS:

• 30 metros para cursos com menos de 10 metros de largura

• 50 metros para cursos com 10 a 50 metros de largura

• 100 metros para cursos com 50 a 200 metros de largura

• 200 metros para cursos com 200 a 600 metros de largura

• 500 metros para cursos com mais de 600 metros de largura

NASCENTES E OLHOS D’ÁGUA: 50 metros de raio mínimo ao redor de

TOPOS DE MORRO, MONTES, MONTANHAS E SERRAS: áreas delimitadas a partir da curva de nível

correspondente a 2/3 da altura mínima da elevação em relação a base (Res. CONAMA 303/02)

ENCOSTAS: declividade superior a 45º., equivalente a 100% na linha de maior declive

LAGOS E LAGOAS NATURAIS (Res. CONAMA 303/02):

• 30 metros para em áreas urbanas consolidadas

• 100 metros em áreas rurais (exceto corpos d`água com até 20 hectares de superfície, cuja faixa marginal

será de 50)

Page 87: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Área de Preservação Permanente - APP

APP – Definição: Lei Federal 4771/65 / Lei Federal 7.803/89 / MP 2166-67/2001– Código Florestal :

LAGOAS E LAGOS ARTIFICIAIS (Res. CONAMA 302/02):

• 30 metros para reservatórios em áreas urbanas consolidadas e 100 metros para áreas rurais

• 15 metros para reservatórios de geração de energia elétrica com até 10 hectares, sem prejuízo da

compensação ambiental

• 15 metros para reservatórios não utilizados em abastecimento público ou geração de energia elétrica, com

até 20 hectares de superfície e em área rural

RESTINGA: 300 metros medidos a partir da linha de preamar máxima (Res. CONAMA 4/85 e 303/02)

ALTITUDES: toda altitude superior a 1.800 m (Campos de Jordão: 1.628 m de altitude inicial)

LOCAIS ESPECIAIS (Res. CONAMA 303/02):

• Refúgio ou reprodução de aves migratórias

• Refúgio ou reprodução de exemplares da fauna ameaçadas de extinção que constem de lista elaborada pelo

Poder Público Federal, Estadual ou Municipal (Res. CONAMA 303/02)

• Em praias, em locais de nidificação e reprodução da fauna silvestre (Res. CONAMA 303/02)

Page 88: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Área de Preservação Permanente - APP POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO (Res. CONAMA 369/06):

• Interesse social

• Utilidade pública

• Vegetação eventual e de baixo impacto

INTERVENÇÃO DE BAIXO IMPACTO EM APP EM SÃO PAULO (Dec. Est. 49.566/05):

Possibilidade de intervenções que impliquem em:

• Uso e ocupação de áreas desprovidas de vegetação nativa

• Supressão total ou parcial de vegetação nativa no estágio pioneiro de regeneração

• Corte de árvores isoladas, nativas ou exóticas

O que pode ser feito nesses casos?

pequenas travessias de corpos d'água

implantação, reforma e manutenção de tanques, açudes, bebedouros e barramentos

manutenção de obras de infra-estrutura (serviços públicos: transporte / saneamento / energia)

rampas de lançamento de barcos, ancoradouros e pequenas estruturas de apoio às embarcações

instalação de equipamentos para captação e condução de água

cercas de divisas de propriedades

INTERVENÇÃO DEVE SER:

• Licenciada

• Motivada tecnicamente

• Inexistência de alternativa

técnica e locacional

Page 89: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Área de Preservação Permanente - APP

Aprovada pela Câmara dos Deputados a nova versão do Código

Florestal:

Diminuição das faixas de APP

Extensão de sua ocupação em topos de morro pela agricultura

Anistia aos desmatadores

Proposta ainda será votada pelo Senado

Page 90: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Case – APP Áreas de Proteção Permanente – APPs:

OBS: Pode Compensar?

Parecer Jurídico (protelar)

X

Parecer Técnico (ajustar conduta)

APP

Terreno

no Litoral

Quiosque

APP

Mar

Terreno em Zona Litorânea – Área de Marinha – Quiosque não Permitido

Page 91: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Case – APP

Lei Federal

7.511/86, de

08/07/86

Page 92: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Case – APP

Page 93: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Case – APP

Page 94: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Case – APP

Page 95: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Case – APP

Page 96: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Reserva Legal •Código Florestal falava em 20% da área com cobertura arbórea, com a Lei 7.803/89

(Art. 16, § 2º), a RL passou a ser entendida como área de no mínimo 20% de cada

propriedade!

•Medida Provisória 2.166-67/01: manteve o percentual mínimo de 20% para a maior

parte das regiões do Brasil, 35% para Centro-Oeste, e elevou da Amazônia para

80%, manteve a obrigatoriedade de reflorestamento da área da RL e criou a

compensação de RL, desde que na mesma microbacia.

•Lei 8.171/91: Lei da Política Agrícola (art. 99) determina que as propriedades sem

RL ou com RL despida de mata devem reflorestar no prazo de 30 anos.

•Decreto Estadual (SP) 50.889/06: dispõe sobre a manutenção, recomposição,

condução e regeneração natural e compensação da área de RL de imóveis rurais

no Estado SP

•Lei Estadual (SP) 12.927/08: proprietário com menos de 20% de mata nativa pode

compensar plantando exótica ou com Sistemas Agroflorestais: plantio entre 600 e

1.700 indivíduos por hectare / 50% exótica e 50% nativa regional.

•Somente em Área Rural / Averbação no Cartório de Registro de Imóveis –

Obrigatório a partir de 11.06.2011

Page 97: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Mata Atlântica

Considerada Patrimônio Nacional pela CF/88 (art 225, § 4º)

• Decreto Federal 750/93: Dispõe sobre o corte, exploração e supressão de vegetação primária ou nos

estágios avançado e médio de regeneração da Mata Atlântica

• Lei Federal 11.428/06: Dispõe sobre a utilização da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica

•Decreto Federal 6660/08: Regulamenta a Lei 11.428/06

Corte e Supressão da Mata Atlântica: Divergência de competência entre Dec. Fed. 750/93 e Lei Fed.

11.428/06. Devem ser consultados tanto o IBAMA, quanto o órgão estadual competente.

Res. CONAMA 388/07: Definição de vegetação primária e secundária nos estágios inicial, médio e avançado de

regeneração da Mata Atlântica (convalidação de todas as resoluções)

• Res. 10/93: parâmetros de análise dos estágios de sucessão da Mata Atlântica

• Res. 01/94: define vegetação primária e secundária nos estágios pioneiro, inicial, médio e avançado de

regeneração da Mata Atlântica, a fim de orientar os procedimentos de licenciamento de exploração da

vegetação nativa NO ESTADO DE SP

•Em SE a Res. CONAMA que trata do tema é a 34/1994

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Mata Atlântica

Considerada Patrimônio Nacional pela CF/88 (art 225, § 4º)

EM ÁREAS URBANAS:

• VEGETAÇÃO PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA EM ESTÁGIO AVANÇADO DE REGENERAÇÃO: Só é

permitido o corte em casos excepcionais, de utilidade pública. É OBRIGATÓRIA A COMPENSAÇÃO. Em

áreas urbanas a supressão é vedada para edificações / loteamentos.

• VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA EM ESTÁGIO MÉDIO DE REGENERAÇÃO: Só é permitido a supressão em

casos de utilidade pública e interesse social. Nas áreas urbanas, para edificação e loteamentos deve-se

preservar 50% e ser autorizada pelo órgão ambiental estadual.

• VEGETAÇÃO EM ESTÁGIO INICIAL DE REGENERAÇÃO: A supressão pode ser autorizada pelo órgão

ambiental estadual.

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Mananciais

Lei Federal 6.766/79 - Não é permitido parcelamento do solo em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações,

antes de tomadas as providências para assegurar o escoamento das águas

Lei Estadual 1.172/76 – Delimita Áreas de Proteção de Mananciais em São Paulo

Lei Estadual 9.866/97 – Lei de Proteção e Recuperação de Bacias

Lei Estadual 11.216/02 – Altera a Lei 1.172/76

Lei nº 12.233 /06 – Lei Específica para a Bacia Hidrográfica de Guarapiranga

Atualização Constante da Legislação Ambiental

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Entorno

Estudo de Viabilidade deve abranger Entorno (acesso vias públicas – Secret. Transportes, CET, etc)

Audiências Públicas (EIA/RIMA) (às vezes para a própria demolição)

Desenvolvimento de Projetos de

Melhoria Social

Valorização do

Empreendimento

Ex: Case Atibaia (venda)

Denúncias Ambientais

Transparência Canais de Comunicação

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Fazenda Trancoso, prazo legal e

falta de comunicação com órgão

ambiental (IBAMA).

Lei Estadual sobre Recursos

Naturais (Centro de Recursos

Ambientais da Bahia – CRA) –

manual de orientação para

requerimento de licenças e

autorizações.

Necessidade de engajamento

com órgãos nas 3 esferas para

incluir as necessidades no

planejamento do projeto.

Conclusão: Prazo mínimo de 13

meses (Portaria Minc) e máximo

de 5 anos!

Cases

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Cases

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Cases

Page 104: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Cases

Cava de mineração

Área Degradada

Aterro de inerte

300.000 m2

Page 105: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

- Carta da Emplasa

não atualizada

- Mudanças urbanas

e

deslocamento de

terra alteram

cursos

d’água

- Curso d’água

natural

ou não?

- Zoneamento e Plano

Diretor

Cases

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Cases

Page 107: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Cases

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Cases

Page 109: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Cases

Page 110: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

- Case Tapiraí –

SP

- Área de 769,56

ha

Limites não

definidos

Sentença de Ação

Civil Pública

Inexequível

Cases

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Cases

Page 112: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Cases

Page 113: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Cases

Área de 174,8 hectares

Município de Ubatuba,

Estado de São Paulo

Page 114: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Cases

Limites da propriedade

sobre aerofoto do ano de

2001

Page 115: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Unidades Altimétricas Hectares

0-15 64,3

15-40 20

40-100 30,2

Acima de 100 60,3

Total 174,8

Cases

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Page 117: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Plano diretor vigente X novo plano diretor em

aprovação (segue zoneamento do litoral norte) Zoneamento do litoral norte vigente

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Page 119: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Quadro básico de áreas Hectares

Propriedade (limites originais) 174,8

Propriedade (sem Parque Estadual) 114,5

Área de preservação permanente 27,8

Reserva legal 22,9

Mata Atlântica em estágio protegido 139,4

Área sem grandes restrições de uso* 26,5

*sem restrições conforme Código Florestal e Lei da Mata Atlântica

Áreas com baixa restrição de uso Hectares

0 a 15m 16,54

15 a 40m 3,68

40 a 100m 6,28

Total 26,5

Page 120: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Cases

Aproximação nos blocos de

áreas "úteis“

Licenciamento facilitado

nessas áreas

Influência no valor

econômico da área

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Case do trabalho

•Município: Guarujá

•Área: 1.584 m2

•Características: área rural

Solicitação do cliente:

Obtenção de todas as licenças necessárias para construção de uma residência

no lote citado.

EVA - Case

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ÁREAS

CONTAMINADAS

Page 123: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

ETAPA 1: Viabilidade

Ambiental

ÁREAS

CONTAMINADAS

RESTRIÇÕES

LEGAIS

AMBIENTAIS

PASSIVO AMBIENTAL:

SEBRAE (1996): É o resultado econômico de uma empresa passível de ser sacrificado em função das

necessidades de preservação, recuperação e proteção do meio ambiente.

IBRACON (NPA 11 – Balanço e Ecologia): Toda agressão que se praticou/pratica contra o meio ambiente e

consiste no valor dos investimentos necessários para reabilitá-lo, bem como multas e indenizações em

potencial.

Passivo Administrativo (ex: sem licença) e Passivo Físico (ex: área contaminada/desmatamento)

Page 124: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Áreas Potencialmente Contaminadas (AP): são aquelas onde estão

sendo ou foram desenvolvidas atividades potencialmente

contaminadoras, isto é, onde ocorre ou ocorreu o manejo de substâncias

cujas características físico-químicas, biológicas e toxicológicas podem

causar danos e/ou riscos aos bens a proteger.

Áreas Suspeitas de Contaminação (AS): são aquelas nas quais,

durante a realização da etapa de avaliação preliminar, foram

observadas falhas no projeto, problemas na forma de construção,

manutenção ou operação do empreendimento, indícios ou constatação

de vazamentos e outros. Essas constatações induzem a suspeitar da

presença de contaminação no solo e nas águas subterrâneas e/ou em

outros compartimentos do meio ambiente.

Page 125: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Contaminação X Poluição

Contaminação: Introdução no meio ambiente de organismos patogênicos, substâncias

tóxicas ou outros elementos, em concentrações que possam afetar a saúde humana. É um

caso particular de poluição. (Fonte: CETESB)

Poluição: É definida através da Lei Federal nº 6.938/81:

Art 3º: III - “Degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou

indiretamente:

a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;

b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;

c) afetem desfavoravelmente a biota;

d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;

e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.

Page 126: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Metodologia de Avaliação de Áreas

Contaminadas Histórico da Área – onde levantar?/como fazer?/o que é preciso saber?

Investigação Confirmatória – Verificação de Contaminação

Investigação Detalhada – Definição de Fonte e Pluma de Contaminação

Remediação = Passivo Ambiental (Valores de Remediação)

Responsabilidades: Proprietário/Construtor/Comprador/Poder Público

Comunicação e Averbação Cartório de Registro de Imóveis (CETESB-SP)

Importante:

• Responsabilidades: Proprietário/Construtor/Comprador/Poder Público

• Determinação da Corregedoria CG 167/2005 – Cartório de Registro de Imóveis entra

no site da CETESB-SP e envia matrícula para averbação (Termo de Área

Contaminada). Quando descontaminada, recebe Termo de Área Reabilitada (apto para

auso comercial, residencial, industrial, podendo ter ressalva, por exemplo, sobre uso

de água subterrânea).

Page 127: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Condição

Inicial

Condição

atual

Ação Corretiva

Abandono

Restauração

Reabilitação

Remediação

Atenuação Natural

Recuperação Espontânea

Degradação

Page 128: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Recuperação: termo geral que designa a aplicação de técnicas para

tornar a área degradada apta ao uso novamente.

Restauração: retorno de uma área degradada às condições

existentes antes da degradação (o mais próximo possível de sua

condição original).

Reabilitação: ações de intervenção que visam atingir um risco

tolerável à saúde e ao meio ambiente.

Remediação: aplicação de técnicas visando a remoção, contenção ou

redução das concentrações contaminantes.

Atenuação Natural: realização de diversos processos de

monitoramento de parâmetros físicos, químicos, nutricionais e

microbiológicos do solo e aqüífero locais.

Terminologia

Page 129: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Veículos

• Solo

• Água

• Ar

Contaminação X Poluição

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Tipos de Contaminantes Os tipos de contaminantes mais comuns encontrados são:

- Metais pesados.

- Plaguicidas e herbicidas.

- Compostos orgânicos voláteis (VOC´s).

- Policlorobifenilos (PCB´s).

- Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos (PAH).

- Nutrientes.

- Contaminantes radioativos

- poluentes inorgânicos.

- Emissões ácidas à atmosfera

- Utilização de água de rega salina

- Contaminação por atividades mineiras.

No diagnóstico da CETESB das áreas contaminadas no Estado de São Paulo, os contaminantes

mais encontrados foram Combustíveis (Benzeno, Tolueno, Xileno), PAHs (Naftaleno,

Antraceno), Metais Pesados (Cádmio, Chumbo, Cromo) e Solventes Halogenados

(Tricloroetileno, Tetracloreto de Carbono, Cloroformio).

Valores Orientadores da CETESB – Base EPA

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Dados

Dos 2,9 milhões de toneladas de resíduos industriais perigosos gerados

anualmente no Brasil, somente 600 mil toneladas recebem tratamento

adequado, conforme estimativa da Associação Brasileira de Empresas

de Tratamento, Recuperação e Disposição de Resíduos Especiais

(ABETRE). Os 78% restantes são depositados indevidamente em lixões,

sem qualquer tipo de tratamento.

Levantamento do Ministério da Saúde revela o mapa da contaminação

ambiental no Brasil e conclui que a população está adoecendo por

causa da poluição do solo e da água. O estudo aponta que hoje há 1,3

milhão de pessoas expostas diretamente ao perigo. São moradores

próximos às 15 mil áreas identificadas no relatório da Secretaria de

Vigilância em Saúde.

Page 132: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde criou um grupo de trabalho especial para

mapear em todo o Brasil áreas que estão colocando em risco a saúde da

população devido à contaminação do solo.

Já foram identificados nada menos do que 15 mil locais afetados no país

pela poluição química.

A estimativa é de que 7 milhões de pessoas estão expostas ao perigo.

VIGISOLO – Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Solo

Contaminado:

Uma das áreas técnicas da Coordenação Geral de Vigilância em Saúde

Ambiental da Secretaria de Vigilância em Saúde, que tem a

competência para recomendar e adotar medidas de prevenção e

controle dos fatores de risco e das doenças ou outros agravos à saúde

relacionados à contaminação por substâncias químicas no solo.

Page 133: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Ministério da Saúde - VIGISOLO

Page 134: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Em São Paulo

Fonte: CETESB

Page 135: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Em São Paulo

Fonte: CETESB

Page 136: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Até o fim de 2009 foi divulgado que seriam definidas 200

áreas prioritárias para uma intervenção dos órgãos

públicos de saúde, definidas por dois critérios: tempo de

existência e tamanho da população em risco.

DEZ/2010: A Vigilância em Saúde Ambiental de

Populações Expostas a Solo Contaminado, está atuando

em diversas áreas contaminadas, em diferentes estados e

municípios, em associação com Secretaria de Estado da

Saúde: por exemplo: em São Paulo: Vila Carioca, Keralux,

Estrada do Palanque, Pólo Petroquímico de Capuava e

Favela Paraguai; na Bahia: Bom Jesus da Serra, Boquira,

Brumado, Caetité , Jacobina, Serrinha; além de outros.

Ministério da Saúde - VIGISOLO

Page 137: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

•1984: BOPHAL – INDIA

• Fábrica da empresa Union Carbide

• Vazamento de isocianato de metila

• 4.000 casos fatais

• No dia seguinte, as ações da empresa caíram à metade do valor

• A Union Carbide perdeu a posição de liderança mundial, bem como

mercado para a concorrência, com prejuízos financeiros e de imagem

inestimáveis, além dos impactos socioambientais

1930 e 1940: LOVE CANAL – EUA

• Canal usado na construção da usina das Cataratas de Niagara abandonado

• Depósito de 20 mil toneladas de produtos químicos tóxicos em tambores

• Área aterrada e construídas casas, escola e playground

• Contaminação constatada em 1978

• Problemas de saúde, neurológicos e psicológicos (deformidade em recém-nascidos).

• Governo adquiriu cerca de 100 casas para demolição e transferência de habitantes

• Criou-se o Superfund

Cases – Áreas Contaminadas

Page 138: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

•1989: EXXON VALDEZ, REGIÃO PRINCE WILLIAM SOUND, ALASCA

• Petroleiro Exxon Valdez chocou-se com blocos de gelo.

• Indefinição de responsabilidades entre empresa e administração do

terminal, falta de recursos materiais etc

• Combate ineficiente ao vazamento de óleo e contaminação de extensas

áreas

• 100 mil aves morreram e no mínimo 1000 lontras atingidas

• Os prejuízos da Exxon ultrapassaram US$ 10 bilhões (indenizações,

entre outros), além do desgaste da imagem comercial da empresa.

• A Exxon participava do Programa Atuação Responsável com a

Indústria Química, com bom desempenho ambiental.

1986: CHERNOBYL – UNIÃO SOVIÉTICA:

• Explosão de um reator nuclear e no vazamento de material radioativo

• Causas: falha de coordenação entre as equipes de operação durante realização de testes e problemas de

projeto do reator

• Contaminação de região na Ucrânia, Belarus, norte da Europa

• Mais de 100 mil pessoas retiradas do local, a maioria num raio de 30 quilômetros da usina

• 31 pessoas morreram no acidente e muitas outras ao longo do tempo

• Cerca de 270 mil pessoas vivem em áreas contaminadas com Césio-137 em níveis elevados , com sérios

problemas de contaminação do solo, de plantações e florestas, de depósitos de água, da vida aquática, etc.

Cases – Áreas Contaminadas

Page 139: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

2010: VAZAMENTO BP – BRITISH PRETOLEUM – GOLFO DO MÉXICO :

Explosão da Plataforma Petroleira Deepwater Horizon, da BP

11 empregados da companhia morreram

BP já gastou 1,25 bilhão de dólares para tentar frear o vazamento de petróleo

BP prometeu mais 360 milhões de dólares para a construção das ilhas artificiais diante do litoral do

estado da Louisiana.

Desde o início do vazamento, há 47 dias, a empresa já perdeu cerca de um quarto do seu valor de

mercado, o equivalente a 42 bilhões de dólares.

O vice-presidente da BP, Darryl Willis, afirmou que a empresa já pagou mais de US$ 48 milhões em

18 mil reclamações. Em quase 50 dias, a BP recebeu 37 mil pedidos de ressarcimento. Ele disse que as

reclamações não pagas estão sendo processadas e nenhuma foi negada. Segundo o executivo, "vamos

pagar até que tivermos parado de pagar".

A BP indica que ainda é muito cedo para avaliar o custo total da maré negra

Cases – Áreas Contaminadas

Page 140: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

2010: VAZAMENTO BP – BRITISH PRETOLEUM:

A maré negra se estende por um raio de 320 km ao redor do duto danificado e se dividiu em milhares de

pequenas manchas. Fragmentada em manchas menores, a maré negra agora ameaça os estados de Alabama,

Mississippi e Flórida, após contaminar mais de 200 km da costa da Luisiana.

Cases – Áreas Contaminadas

Page 141: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

2010: VAZAMENTO BP – BRITISH PRETOLEUM:

• Custo operacional inicial= $500,000 / dia

• Custo operacional (com helicópteros, navios de apoio, etc.) = $1,000,000 / dia

• Custo de fabricação = $350,000,000 (em 2001 - hoje a substituição custará pelo menos o dobro)

Cases – Áreas Contaminadas

Page 142: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Cases – Áreas Contaminadas 2001: BARÃO DE MAUÁ: Abril de 2000: explosão em sala subterrânea, na caixa d'água do Condomínio Barão de Mauá, provocada pela alta concentração de gás metano. Um operário morre e outro fica gravemente ferido.

Agosto de 2001: estudo feito na área constata a presença de 44 substâncias tóxicas, algumas cancerígenas.

Antes da construção do condomínio, o terreno abrigava um lixão de resíduos industriais da COFAP.

Incorporadora SQG - Empreendimentos e Construções Ltda comprou o terreno Construtora Soma só fez estudo de solidez do solo e não de contaminação Foi construído no terreno um conjunto residencial com 9 Condomínios (1.760 apartamentos para 1.024 famílias)

Paulicoop: Cooperativa de moradores administra o local A construtora Soma está com atividades paralisadas desde 2001 O processo corre na Justiça e cerca de 50% das famílias ainda habitam o local.

Page 143: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

2002: VILA CARIOCA:

Em abril de 2002 técnicos da vigilância sanitária estadual identificaram, através de exames de

água, uma grande contaminação na Vila Carioca (Região Sul da Capital Paulista), provocada por

um composto que a empresa Shell fabricava no local (dieldrin).

• Foi comprovada uma maior incidência de câncer naquela área, em comparação com o resto da

cidade.

• O estudo mostra também que a taxa de mortalidade é 78,2% maior na Vila Carioca se comparada

ao índice do Ipiranga, distrito onde o bairro está localizado.

• Dos 198 habitantes da Vila Carioca submetidos a exames, 73 foram afetados por pesticidas da

Shell, segundo relatório (contaminadas por DDE, um subproduto do pesticida DDT)

• O pesticida dieldrin – que é tóxico e, por isso, também teve seu uso proibido em vários países- foi

detectado em duas mulheres e um homem com mais de 60 anos

A Cetesb multou a Shell do Brasil em R$ 195 mil por não ter apresentado o laudo das

investigações de solo e águas subterrâneas, solicitado pela agência. O laudo permitirá um

diagnóstico mais completo da extensão da contaminação ambiental na Vila Carioca. A Shell

também foi multada em R$ 105 mil, por contaminação das águas subterrâneas na Vila Carioca.

CERCA DE 6.500 MORADORES DO BAIRRO PODEM TER SIDO EXPOSTOS

Cases – Áreas Contaminadas

Page 144: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

CASE:

OBRA SUSTENTÁVEL

Page 145: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

• Mais de 60 empreendimentos avaliados (projetos

e obras). Resultados positivos de mudança de

valores Guia de Boas Práticas na Construção Civil.

• Elaboração do Programa Obra Sustentável, que

avalia o grau de sustentabilidade dos

empreendimentos financiados pelo Banco.

• O relatório traz cada item avaliado, aponta os

pontos fortes e as oportunidades de melhoria.

Programa Obra Sustentável

Page 146: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Requisitos Avaliações

PROCEL/LABEE, FAU, UNICAMP, POLI, UFRJ, UFRS, UFRN, etc

PBPQ-H – Critérios específicos da construção e qualidade

ANAB-Brasil e CBCS

HQE-Brasil LEED Brasil

SiMaC – Sistema de Qualificação de Materiais, Componentes e Sistemas

Construtivos: trata dos diversos aspectos do desempenho de materiais

construtivos

Indicadores Econômicos e Sociais:

BNDES, IFC

GRI – Global Reportung Iniciative

ISE – índice de Sustentabilidade Empresarial

Indicadores de Responsabilidade Social do Ethos - RSE

Page 147: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Avaliações = Diagnostico Grau de Sustentabilidade

Planejamento

Projeto

Canteiro

Abrange:

Planejamento

Execução

Uso e Ocupação

Manutenção e

Reabilitação

Demolição

Análise do ciclo de vida do empreendimento

Requisitos Avaliações

Page 148: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Nota EVP da construtora

Nota EVP outros

Gráficos tipo radar para nota de

planejamento e projeto da

empresa avaliada comparando

com as outras empresas que já

foram avaliadas

Relatório - Consultoria

ANTES

Page 149: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Nota Política Socioambiental da empresa avaliada

Nota Política Socioambiental outros

x

Gestão de Qualidade

Gestão Ambiental

Gestão de Resíduos

Diretrizes proj/ construtivo

Programas Ambientais/Sociais 0% 50% 100%

x

x

x

Política Socioambiental

fatos

Pontos Fortes:

Oportunidades de melhoria

40%

60%

0% 50% 100%

0% 50% 100%

0% 50% 100%

x

0% 50% 100%

TOTAL: 40% (soma

dividido por 5)

Notas variam de 0% -100% (de 10

em 10), sendo que 100% equivale

ao peso do critério, neste caso o

peso é 1, então a nota final deste

critério é 0,4.

Sub-critérios:

http://intranet.sistemambiental.com.br:8080/sistema/

http://br.mozdev.org/download/

Relatório - Consultoria

Page 150: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Etapa 1

Governança Corporativa

Page 151: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Políticas de sustentabilidade (socio-ambientais)

• Gestão de Qualidade

• Gestão Social

• Gestão Ambiental

• Diretrizes de projeto e construtivas

Page 152: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Organograma e Funções

• Equipe de: gestão de qualidade, de segurança do trabalho, ambiental

•Equipe qualificada e treinamentos

Page 153: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Stakeholders

• Avaliação de satisfação do cliente

• As-built

• Manual do usuário

• Comunicação com o cliente

• Comunicação com a vizinhança

• Relacionamento com funcionários e publico interno

• Relacionamento com investidores e financiadores

Page 154: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Análise de viabilidade econômica e

ambiental do empreendimento

• Licenciamento/ autorizações

• Pesquisa de mercado (definição do padrão do edifício e perfil do

usuário) quanto a sustentabilidade

• Estudo de viabilidade econômica quanto a melhorias/tecnologias

ambientais em projeto e canteiro

• Levantamento das características físico e socioambientais do

terreno

• Estudo de viabilidade ambiental do empreendimento (restrições,

passivos ambientais, legislação)

Page 155: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Arcabouço Legal

A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o fórum brasileiro de

normalização e é organizada através de Comitês Brasileiros

CB 02 - Comitê Brasileiro da Construção Civil - acervo atual composto de 943

Normas

Normas gerais para viabilidade e contratação 3,4%

Normas de projeto e especificações 58,2%

Normas de execução de serviços 10,3%

Normas de ensaios - Controle Tecn. 27,6%

Normas de manutenção 0,5%

Normas gerais para viabilidade econtratação

Normas de projeto e especificações

Normas de execução de serviços

Normas de ensaios - ControleTecnológico

Normas de manutenção

Análise de viabilidade econômica e

ambiental do empreendimento

Page 156: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Análise e Valorização do Entorno

• Análise e melhoria da infra-estrutura para o entorno

• Impacto do edifício no entorno (ambiental, social e econômico)

• Melhoria da circulação e mobilidade do entorno imediato e

diretrizes da secretaria de trafego local

• Melhorias ambientais, econômicas e sociais do entorno

Page 157: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Comunicação Comunidade / Empresa

• Política / Programa de comunicação com a comunidade do

entorno quanto ao início da obra

•Canal de Comunicação

• Laudo de Vistoria

Page 158: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Quem planeja tem menos risco e mais

segurança.

Quem planeja não se esforça tanto para lucrar

com seu negócio.

Porque eu vou querer ter dor de cabeça e

stress?????

Page 159: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Etapa 2

Projeto de Arquitetura

Page 160: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Concepção de Projeto

• Resposta as questões de planejamento

• Conceito de 3R (redução, reuso e reciclagem)

• Menor impacto na implantação e melhor eficiência

Page 161: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Eficiência Energética

• Aquecimento da água

• Iluminação com sensores de presença e/ou células fotoelétricas

• Circuitos independentes e lâmpadas econômicas nas áreas comuns

• Fontes de energia mais limpas e eficientes

• Maximização da iluminação natural e da ventilação natural

Page 162: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Conforto Ambiental no Edifício

• Conforto térmico

• Conforto acústico

• Maximização da ventilação natural

• Maximização da iluminação natural

Page 163: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

FACHADAS

COBERTURA

EXTERIOR

insolação

FACHADAS

Conforto térmico

Conforto luminoso

Conforto acústico

ventos

Conforto Ambiental X Clima Regional

ruído

Conforto Ambiental no Edifício

Page 164: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Fachadas:

- Aberturas (janelas) que permita: ventilação cruzada / Efeito

chaminé / ventilação noturna / uso de peitoris ventilados

- Fachadas duplas ventiladas

Conforto Ambiental no Edifício

Page 165: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Fachadas:

- Fachadas duplas ventiladas

Conforto Ambiental no Edifício

Page 166: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Fachadas:

- Fachadas verdes

Conforto Ambiental no Edifício

Page 167: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Fachadas:

- Brises

Conforto Ambiental no Edifício

Page 168: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Fachadas:

- Janelas altas e maiores para melhor distribuição da luz

(persianas de enrolar)

Conforto Ambiental no Edifício

Page 169: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Fachadas:

- Altura do pé direito – maior ventilação

- Bandeja de luz

Conforto Ambiental no Edifício

Page 170: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Coberturas:

- Iluminação zenital (sheds)

Conforto Ambiental no Edifício

Page 171: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Coberturas:

- coberturas com isolante

térmico

- coberturas vegetadas

(arrefecimento passivo)

Conforto Ambiental no Edifício

Page 172: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Água (Retenção, Reuso e Consumo)

• Medidor individual

• Caixa acoplada, válvula economizadora ou descarga dual-flux

• Metais economizadores ( torneiras, restritores de vazão e

arejadores de pressão)

• Retenção e infiltração de água

• Tratamento e reúso para lavagem de áreas comuns, irrigação

de jardim, ou espelho d’água.

Page 173: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Materiais e Memorial Descritivo

• Especificação detalhada dos

materiais no memorial descritivo

• Escolha de produtos e materiais

mais sustentáveis

• Escolha do fornecedor

• Proibição de materiais com

componentes tóxicos ou proibitivos

no mercado

• Sistemas construtivo que

minimizam desperdício ou possuem

menor impacto ambiental

Page 174: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Aquecimento Global : cimento CPIII = diminuição de 78% de Kg CO2 comparado ao cimento tradicional (CPI)

0

200

400

600

800

1000

CP I CP II E CP III CP IV

kg

CO

2/t

cim

en

to

78%

Materiais e Memorial Descritivo

Page 175: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Escolha dos materiais quanto ao processo construtivo

Diferenciais

Pensando nos materiais na fase de Projeto, pode-se definir processos

construtivos mais limpos, sem perda, com menos trabalho e menor custo

(Garden Village / Rodobens):

- Construção pré-moldada (paredes)

- Material plástico reciclado

- Estrutura de aço em substituição da madeira

Materiais e Memorial Descritivo

Page 176: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Coleta seletiva

• Infra-estrutura para coleta seletiva (espaço físico

adequado e instalações especificas para resíduos (ex.

pilha, bateria, lâmpada, óleo de cozinha)

• Viabilidade da coleta seletiva (boa localização:

fluxo de usuários e próximo a saída /

disponibilização de informação, manual do usuário,

programas, parcerias)

Page 177: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Acessibilidade e Segurança

• Atende a norma NBR 9050

• Projeto vai além da norma

•Priorização do pedestre/ciclista

Page 178: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

ABNT NBR 9050:2004 – Acessibilidade a edificações, mobiliário,

espaços e equipamentos urbanos

-Todos as edificações urbanas novas, bem como as reformas e ampliações

de edificações devem atender ao disposto nesta norma.

- Acessíveis em suas áreas de uso comum: edificações residenciais

multifamiliares, condomínios e conjuntos habitacionais. As unidades

autônomas acessíveis devem ser localizadas em rota acessível.

Acessibilidade e segurança

Page 179: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Diferenciais

-CDHU: novo modelo = conceitos de Desenho Universal -

pessoas com deficiência temporária ou permanente,

crianças, idosos, gestantes e obesos

•banheiros maiores com barras de apoio na porta,

•vãos de portas e corredores ampliados para 90 cm,

•tomadas, interruptores de luz, pias e janelas serão

adaptados com altura adequada

•campainhas com sinais sonoros e luminosos para

deficientes

auditivos ou visuais

•pisos antiderrapantes e com diferença de textura

•As áreas comuns do condomínio passam a ter rampas de

acesso e faixas elevadas para a travessia de ruas.

Fonte: http://www.saopaulo.sp.gov.br/spnoticias/lenoticia.php?id=200257&c=6#4

Acessibilidade e segurança

Page 180: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

As soluções

podem

estar logo

ali...

Page 181: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Grandes

benefícios

com

SIMPLES

soluções

Page 182: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Fonte: Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável 2008-Tishman Speyer

Page 183: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Etapa 3

Canteiro de Obras

Page 184: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Maior risco (acidentes)

Maior visibilidade

Maior número de leis

Programa Obra sustentável

(ferramenta-

resguardo/auxilio/fomento)

Canteiro de obras

Page 185: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Demolição

• Minimização de impactos na demolição de edificações existentes

• Minimização de impactos na demolição de stand de vendas

• Remoção de espécies arbóreas

Page 186: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Corte de árvores

-A prefeitura SP pode exigir o plantio de mais de 150

mudas para compensar a retirada de 1 árvore. Multa

mínima corte = R$10.000,00 com risco de embargo.

Fascination Penthouses/ Tishman Speyer:

- 80% dos 220 apartamentos vendidos

-Multa R$420.000,00s pelo manejo não autorizado de cerca

de 40 árvores

-Empresa recorreu a multa, alegando que realizou o corte e

o replantio de árvores após a emissão e a publicação da

licença de obra.

-Obra paralisada por pelo menos 1 mês

Fonte: Planeta Sustentável, por Daniel Nunes Gonçalves (Revista Veja São Paulo - 22/10/2008), em:

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/cidade/conteudo_393507.shtml

Demolição

Page 187: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Relacionamento com o Entorno

• Comunicação com comunidade sobre o início da obra

• Laudo de vistoria de vizinhança

• Comunicação através de placas nos limites da obra

• Formas de resolução de reclamações

• Melhorias/benfeitorias/mobilização do entorno

Page 188: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Acesso e Deslocamento

• Logística de materiais

• Ocorrência de obstrução de via para

descarregamento

• Sinalização de segurança dos pedestres

no entorno da obra

• As sinalizações dentro do canteiro

atendem às normas técnicas,

principalmente em segurança

• Armazenamento dos resíduos ou

materiais

Page 189: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Impactos do Canteiro

Ações para redução do impacto

na vizinhança (ruído, poeira,

poluição, etc)

-lava-rodas para minimizar carregamento de materiais/solos para vias publicas

(quando aplicável)

- limpeza das ruas e calçadas periodicamente

- controle de emissão de fumaça preta dos caminhões de descarga de materiais ou

inspeção veicular

- controle de emissão de particulados (ex: tela de proteção de fachada)

- medidas de minimização do ruído

Ações para redução do impacto

ambiental no canteiro

-fontes alternativas a energia elétrica (ex. gás, solar)

- reuso da água dos lava-rodas,

- medidas de redução de água/energia no canteiro (ex. lâmpadas econômicas,

equipamentos elétricos com selo Procel A ou B, água não potável para testes de

impermeabilização)

Contenções de erosões ou

desmoronamento de terra Ex. lona, nata de concreto jateado

Destinação adequada de

efluente Há tratamento ou é encaminhada concessionária local

Materiais mais sustentáveis

(reciclados ou reutilizados e

aproveitados no canteiro)

-materiais reciclados, reutilizados, reaproveitados no canteiro ou de baixo impacto

(ex. telhas de fibra vegetal)

-reaproveitamento de madeira além do previsto no planejamento

- agregados e outros materiais reciclados produzidos in-loco ou comprado

- inovação construtiva significativa

Page 190: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Controle de Fornecedores

Critérios socio-ambientais no procedimento de

homologação de fornecedores

- critérios socioambientais para qualquer fornecedores,

priorizando a homologação daqueles que atendem tais

criterios.

Materiais de construção que minimizam

desperdício ou possuem menor impacto ambiental

- elementos reutilizáveis ou reutilizados (chapas e

escoras metálicas, painéis e formas de plástico, madeira,

etc)

- uso de agregado reciclado

- madeira: compensado, OSB ou reaproveitada

- aço dobrado e cortado

- peças pré-moldadas

- cimento CPIII

Procedimento de monitoramento de entregas de

materiais - tem procedimento é há registro dos recebimentos

Procedimentos de armazenamento de materiais -possui procedimento e canteiro organizado quanto ao

armazenamento

Pedido de ficha de informação de segurança de

produtos químicos (FISPQ do fabricante) -possui e deixa ao lado do produto químico

Contratação de mão de obra local para os

funcionários próprios

-possui ação significativa (ex. cursos profissionalizantes

para qualificação da comunidade local trabalhar na obra)

Page 191: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Diferenciais analisados

Even:

-parceria com ONG Amigos da Terra para investigação de

fornecedores de madeira certificada, buscando incentivar aqueles

que não fornecem madeira certificada a entrar no grupo.

-Fórum das Construtoras.

-Parceria com fornecedores para otimizar embalagens (pedidos unificados) e sua devolução para ser encaminhada à reciclagem

- Riserva Schiavon: preocupação de rastrear e identificar a fonte dos

produtos que compra (madeiras, argamassa, agregado miúdo), bem

como suas licenças ambientais.

Controle de Fornecedores

Page 192: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Resíduos

Plano de Gerenciamento de

Resíduos

-não há plano especifico, apenas diretrizes coorporativas

-ou tem algumas orientações no Plano de Qualidade da Obra (PQO) - há plano especifico para obra

Gerenciamento de resíduos é

realizado (independente do

procedimento formal)

apenas o gerenciamento dos resíduos das instalações do canteiros

(papel, lixo orgânico, etc) ou dos resíduos da obra Sim, no canteiro e nos escritórios

Segregação dos resíduos

-recicláveis e gesso junto com inertes

-madeira

-metais

-não há coleta seletiva nas áreas administrativas do canteiro

-papel, plástico, metal (inclusive nas áreas

administrativas)

-tintas

-madeira

-gesso

-solo e inertes (cerâmica/concreto)

Armazenamento dos resíduos - separado, mas armazenado de forma desordenada e/ou

desprotegido

- caçambas ou baias identificadas, com

impermeabilização e cobertura ou "bags" protegidos

e identificados, quando os resíduos são destinado a

reciclagem ou possui contaminantes

Material é destinado por

caçambeiros licenciados -nem todos os caçambeiros utilizados tem licença sim

Material é enviado ao destino

licenciado nem todos os destinos (ATT ou aterro) tem licença sim

Há ferramenta ou

monitoramento do resíduo

gerado (volume, tipo,

destinação de resíduo)

só CTR (Comprovante de transporte de resíduo)

-há CTR

- há procedimento /ferramenta especifica que

alimenta um sistema

Reaproveitamento de

material(resíduo) no próprio

canteiro

sim

Programa/plano de

minimização de resíduos e de

desperdício

-indiretamente algumas praticas visam a redução de desperdícios, mas

não constitui um plano

- há plano de redução com metas e indicadores do

desempenho da obra periodicamente

treinamentos periódicos sobre

resíduos

poucos treinamentos com nenhuma peridocidade ou poucos

participantes (escala de abrangencia estreita)

-treinamento planejado, sistematizado e periódicos

que envolve todos os funcionários

Page 193: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

- 18.000 toneladas/dia = resíduos de

demolição e construção gerados em SP.

-1.000 t/dia (5%) = resíduos de construção

civil que poderia ser desviado para

reciclagem, se as maiores construtoras de

São Paulo adotassem programas de

reciclagem de materiais

-70% dos resíduos produzidos em áreas

urbanas provém das atividades da

construção

Fonte: Trisul – Encontro Internacional sobre Sustentabilidade na

Construção

Resíduos

Page 194: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Fonte: Trisul – Encontro Internacional sobre Sustentabilidade na Construção

Resíduos

Page 195: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Legislação Trabalhista O canteiro atende as NR 18:

-Carpintaria

-Armações de aço

-Escadas, rampas e passarelas

-Medidas de proteção contra quedas de altura

-Andaimes

-Instalações elétricas

-Armazenagem e estocagem de materiais

-Ordem e limpeza

-sim, atende aos itens de segurança e proteção adequada (individual e

coletiva), dimensionamento, equipe capacitada e habilitada em todo o canteiro

- evidências de acompanhamento e atendimento ao PCMAT através de seu

cronograma de ações de segurança, não ocorrências de acidentes de trabalho

no canteiro.

Alojamento, vestiário, refeitório, bebedouros e

instalações sanitárias atende as NR 18 (em

termos de proporção, organização e limpeza)

-chuveiros 1/10

-vasos sanitários 1/20

-bebedouros 1/25

-refeitórios ventilados

-ordem e limpeza

-iluminação e ventilação natural

-o refeitório não estar situado em subsolos ou porões das edificações

Abastecimento de água potável para os

funcionários (NR18)

- água potável, filtrada e fresca, para os trabalhadores, por meio de

bebedouro de jato inclinado ou outro dispositivo equivalente

Evidenciada a constituição de CIPA Sim , possui ata da reunião

PCMAT atende a NR

PCMSO atende a NR

ASOS atende a NR

PPRA atende a NR

Funcionários utilizam EPI observado em campo a utilização de EPI

Page 196: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Manifestação a favor de maior fiscalização

-alto índice de acidentes,resultaram em morte na capital paulista em 2009:

9 (em 2008: 7), 8 mil manifestantes fizeram passeata no dia 20/07

- reivindicações, entre elas: aumentar a fiscalização e o valor das multas

para empresas que infringirem as regras.

Fonte: http://www.jornalnh.com.br/site/noticias/geral,canal-8,ed-60,ct-506,cd-206862.htm

-O sindicato diz que o aumento

é

devido ao corte de gastos com

segurança. Sendo que em geral,

tais gastos não chegam a 1% do

valor total da obra.

Fonte: DCI - 21/07/2009

Legislação Trabalhista

Page 197: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Imbra – São José dos Campos: parte da

obra foi embargada (25/03/2008):

- funcionários foram flagrados sem nenhum

equipamento de segurança

- andaimes não possuíam pisos

- trabalhadores se seguravam pelas laterais

de ferro.

- um funcionário estava calçando um

chinelo.

Fonte: http://www.vnews.com.br/noticia.php?id=27038

Legislação Trabalhista

Page 198: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

-Péssimas condições de

ordem e limpeza

(atendimento NR18)

Legislação Trabalhista

Page 199: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Treinamento de Funcionários

Em 10 anos, o setor conseguiu reduzir em 60% o número de

trabalhadores que não sabem ler nem escrever

No ano 2000, havia 1,1 milhão de pessoas trabalhando na construção

civil, sendo que 29 mil eram analfabetos - o que representa 3%. Em

2009, último dado da Rais, dos 2,2 milhões de trabalhadores no

setor, 23 mil não sabiam ler nem escrever - 1% do grupo.

Fonte:Relação Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho:

http://www.redimob.com.br/News/Interna/10-09-

06/Analfabetismo_na_construcao_civil_cai_60.aspx

Page 200: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Treinamento de Funcionários

• Treinamento admissional

• Treinamento de segurança

• Registro de treinamentos

• Técnico de segurança (NR4)

• Cursos extras: alfabetização / cursos profissionalizantes / ajuda de

custo em graduação/especializações / oficinas culturais / inclusão

digital

Page 201: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Emergências

Plano de Emergência da Obra

Há plano especifico para diversas

situações de emergência (incêndio,

acidentes, inundação, assalto, etc)

Telefones úteis e instruções de

atendimento às emergências

estão fixados em local visível, de fácil

acesso ao administrativo e engenheiro

Brigada de Incêndio e simulações

foi feito brigada de incêndio

há simulações e treinamentos

periódicos

Providencias devido a acidentes sim, por exemplo, aberto CAT, reforço

em treinamentos e conscientização, etc.

Page 202: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

E PORQUE ESSAS

EMPRESAS INVESTEM

EM

SUSTENTABILIDADE??

Page 203: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Imagem: Sierra Club

SER SUSTENTÁVEL É UM

BOM NEGÓCIO!!!

Page 204: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Fonte: Simpósio Brasileiro

de Construção Sustentável

2008-Tishman Speyer

BENEFÍCIO DA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

Page 205: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Fonte: Simpósio Brasileiro

de Construção Sustentável

2008-Tishman Speyer

Page 206: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

INVESTIMENTO RENTÁVEL

-Economia de edifício comercial sustentável, segundo BOMA (Building Owners and

Managers Association):

Custo de operação Edifício convencional Edifício Sustentável Economia

Àgua/ esgoto R$4,0/m² R$2,5/m² R$1,5/m²

Energia R$6,4/m² R$3,5/m² R$2,9/m²

Total R$10,4 /m² R$6,0/m² R$4,4/m²

Custo de construção R$3.700/m²

Investimento (sustentabilidade) (5% CC) R$185/m²

Retorno R$4,4/m² = 2,38% ao mês

CDI (120 dias)

Imóveis

1,03% ao mês

0,90% ao mês

Tabelas adaptadas do Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável 2008-Tishman Speyer

Page 207: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

MEDIDAS AMBIENTAIS

IDENTIFICADAS / IMPLEMENTADAS

Medida 01 GESSO PROJETADO PAREDE E

TETO

Medida 02 PAGINAÇÃO DA ALVENARIA

Medida 03 ELIMINAÇÃO DO RASGO NA

ALVENAIRA

Medida 04 USO DE ENERGIA SOLAR/GÁS

NOS CHUVEIROS

Medida 05 INSTALAÇÃO DE VÁLVULA DE

DESCARGA NO MICTÓRIO E

LIGAÇÃO DO ESGOTO DO LAVATÓRIO AO

MICTÓRIO

RESULTADOS ALCANÇADOS

Parede e teto: Redução do consumo e

desperdício de gesso e água por m2 e

aumento da produtividade.

Redução do consumo de tijolos e argamassa,

redução do desperdício de argamassa e

eliminação do desperdício de tijolos. Aumento

da produtividade.

Eliminação do rasgo da alvenaria,

eliminando as perdas de massa e tijolos.

Eliminação do consumo de energia elétrica. (solar)

Redução do consumo de energia elétrica.(gás)

Redução do consumo de água.

*Fonte: CEBDS – Sancla Engenharia

RESULTADOS GERAIS - Benefícios e Investimentos

Page 208: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

RESULTADOS GERAIS - Benefícios e Investimentos

Estudo de Caso Investimento (R$) Recuperação do

Investimento Benefícios

econômicos (R$) Benefícios

ambientais

1-Gesso parede 3.750,00 1,4 meses 13.909,00 Redução de

consumo de matéria prima

1- Gesso teto 1.250,00 4 meses 2.339,00 Redução de

consumo de matéria prima

2- Pag. alvenaria ZERO Imediato 15.920,00 Redução de

consumo de matéria prima

3- Rasgo alvenaria ZERO Imediato 1.094,00 Redução de

geração de resíduo

4 - Energia solar 11.000,00 15 meses 3.240,00 Redução do

consumo de energia elétrica

4 – Energia a gás 8.800,00 36 anos 690,00 Redução do

consumo de energia elétrica

5 – Inst. sanitárias 90,00 60 meses 278,00 Redução do

consumo de energia elétrica

Total 24.890,00 x 37.470,00 Redução do

consumo de água

*Fonte: CEBDS / Sancla

Engenharia

Page 209: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

BedZED - Premio RIBAS: melhor exemplo de construção sustentável, 2000.

- Uso de placas fotovoltáicas para geração de energia;

- Mini-estação geradora de energia a base de lascas de madeira;

- 50% da água é tratada, purificada e reutilizada;

- Ventilação bem elaborada, evitando o uso de ar-condicionado;

- Uso de materiais reciclados, reaproveitados e de fontes próximas ao local;

- Equipamentos sanitários com baixo consumo de água;

- Localização do projeto próxima a boa infra-estrutura de transportes;

- Postos de abastecimento para carros elétricos;

- Iluminação bem aproveitada;

- Coberturas verdes;

- Eletrodomésticos ecológicos;

- Coleta de lixo reciclável.

Fonte: http://www.bdonline.co.uk/story.asp?storycode=3079981

BENEFÍCIO DA CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL

Page 210: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

BedZED - Beddington Zero Energy Development – Wallington –

Inglaterra

- 15% (3,404 toneladas) do material utilizado na construção eram reciclados ou recuperados;

- 52% do material utilizado na construção foram produzidos em um raio de 35 milhas do canteiro de obras;

- A escolha de madeira ao invés de uPVC para as janelas

poupou a emissão de aproximadamente 800 toneladas de

CO2, cerca de 12,5% do total de CO2 não emitido.

- A escolha cuidadosa dos materiais de construção reduziu

o impacto ambiental do empreendimento em

aproximadamente 25%

Fonte:

http://www.bioregional.com/programme_projects/ecohous_prog/bedzed/bedzedhmp

g_lrg_image.htm

Page 211: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

BedZED

Redução

Monitorada

Redução

Almejada

Aquecimento do espaço 88% (73%) 90%

Aquecimento de água 57% (44%) 33%

Eletricidade 25% 33%

Demanda de água 50% 33%

Milhagem de Automóveis à

Combustível Fóssil 65% 50%

CONSTRUTOR

Custos Adicionais

de construção £521,208

Receita potencial

adicionada £668,000

MORADORES

Redução nos

custos £3,847/ano

Valor adicionado qualitativo

PLANETA

Economia de CO2 147.1

ton/ano

Economia de água 1,025m3/ano

Tipo Preço médio de venda

(Agosto 2003)

%

Diferença

Mercado

local

BedZED

(estimativa)

Flat 1 quarto £125,000 £150,000 20%

Flat 2 quarto £175,000 £190,000 8.57%

Flat 3 quarto /

casas com terraço £225,000 £265,000 17.78%

Semi 4 quartos £300,000 £350,000 17.78%

Média £206,250 £238,750 15.75%

Page 212: Mba gotc salvador_nov-2011-veridiana

Daniella Mac Dowell [email protected]

Veridiana Lima [email protected]

Tel/Fax: (55 11) 4145-2154

Nov/2011

“Os problemas que temos hoje não podem ser

resolvidos se mantivermos a mesma maneira

de pensar que tínhamos quando os criamos. “

(Albert Einstein)