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Publicação com informações referentes ao comércio varejista do Rio de Janeiro.

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Empresário LOJISTA 1junho 2008

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTEREPORTAGEM DE CAPARIO EXPO LOJAS 2008REAJUSTE DOS COMERCIÁRIOSCDLRIO LANÇA CONTACT CENTERNOVA DIRETORIA OCB RJRECURSOS HUMANOSHOMENAGEM DAS FORÇAS ARMADASMÃES LOJISTA E COMERCIÁRIA 2008ADEUS CASA SIANLEIS E DECRETOSVENDAS DIA DAS MÃESTERMÔMETRO DE VENDASÍNDICESOPINIÃO

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Roland Khalil Gebara; Diretor-Financeiro: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Roberto Soares Chamma; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 - [email protected]; Capa: Ilustração digital - Roberto Tostes

EXPEDIENTE

MENSAGEM DO

PRESIDEN

TE

Novos recursos para a “gastança”

O Presidente Lula ao defender a continuação da CPMF, através da instituição da CSS – Contribuição Social para a Saúde, afirmou que não viu nenhuma redução do custo de vida com a extinção da famigerada CPMF. Esqueceu ou não quis considerar que o bolso do contribuinte é que se bene-ficiou. Realmente, o cidadão foi favorecido com a extinção do autêntico imposto que deveria ser provisório, mas ficou por alguns anos.

A justificativa da proposta da nova contribuição é para compensar a perda da receita da CPMF e garantir recursos para a saúde. Em relação à perda, no primeiro quadrimestre deste ano, o tesouro nacional teve o saldo positivo de R$ 33,6 bilhões em relação ao mesmo período de 2007. Isto é, quase o mesmo valor da possível arrecadação da CPMF, se continu-asse neste ano. Quanto à questão de recursos para saúde, o Governo Federal deveria se preocupar mais com a saúde financeira do País, pois é desta que depende a boa saúde de cada brasileiro.

As despesas desenfreadas e a corrupção dos cofres pú-blicos são as piores doenças brasileiras. Tratassem estas autênticas epidemias nacionais, haveria bastantes recursos não só para a saúde como para a educação, tão necessária ao desenvolvimento do País.

Deve-se lembrar que a CPMF foi criada para justamente financiar o sistema de saúde e seus recursos foram comple-tamente desviados para outros fins. Nos últimos anos da Contribuição, apenas 40% de sua arrecadação foram desti-nados a sua finalidade.

O Presidente Lula e muitos de seus ministros e conselhei-ros não foram empreendedores. Tivessem sido, saberiam que o empresário quando percebe que a situação financeira da empresa está deficitária, procura de imediato raciona-lizar custos, cortar desperdícios. E para eles não há outra solução, ao contrário do Governo que apela para o aumento de impostos, não só para equilibrar as finanças, mas ter, também, mais recursos para os excessos e desperdícios das despesas públicas e, ainda, cobrir as corrupções.

Ao finalizar esta edição da Empresário Lojista, a proposta da criação da CSS estava em pauta na Câmara de Deputados. Façamos votos para os deputados terem bom senso e não aprovarem a criação de mais um imposto para o bolso do brasileiro. Mas, esperemos que o Senado continue sendo o grande obstáculo para a megaganância do Governo Federal, não aprovando a nova contribuição, como ocorreu com a CPMF.

Nunca é demais sugerir que, em apoio a diversas entida-des, façamos apelos aos nossos legisladores federais: não contribuam para aumentar a “gastança” federal, votando não à criação da nova contribuição.

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Aldo Carlos de Moura GonçalvesPresidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Empresário LOJISTA2

Apesar dos tempos modernos, de toda a tecnologia avançada que vi-vemos hoje, o romantismo continua em alta e até mesmo, contrariando as previsões, se fortalecendo cada vez mais. Pelo menos é o que se pode de-duzir pelo grande movimento que o Dia dos Namorados vem provocando no comércio nos últimos anos, com o aumento constante nas vendas – de calçados e roupas em geral a apa-relhos eletrônicos e telefone celular, mas, principalmente, de produtos

considerados como símbolos do ro-mantismo, como flores, bombons e jóias. E o que antes era uma data co-memorada em quase sua totalidade por jovens casais apaixonados, hoje se expandiu e tanto homens como mulheres, inclusive casais da terceira idade, também passaram a festejar o Dia dos Namorados como uma forma de demonstrar afeto e carinho pela pessoa amada. Afinal, como se diz sempre e o comércio comemora: “O amor é lindo”.

Dia dos Namoradosimpulsiona o varejo

REPORTAGEM DE CAPA

A gerente comercial da Mercatto, Ana Cláudia Monteiro, conta que a grife com 27 lojas espalhadas no Rio e Grande Rio, utiliza de algumas estratégias para aumentar as vendas no Dia dos Namorados. Segundo ela, o importante nesta data é fazer uma vitrine bem chamativa e atrair os consumidores com novidades. Para isso, a grife oferece opções de presentes que vão desde os mais caros, como casacos de couro, até a sugestivos kits de com duas calcinhas (uma lisa e outra listrada) emba-ladas em uma necessaire, especialmente confeccionado para o Dia dos Namorados.

- Assim como no Natal e no Dia das Mães, a Mercatto investe pesado no Dia dos Namorados. É uma época que se vende bem e é beneficiada com a chegada do inverno quando as pessoas ficam mais receptivas e propensas a gastar mais.

Satisfeita, Ana Cláudia explica que existem vários tipos de consumi-dores que saem em busca de presentes visando o Dia dos Namorados. O comportamento varia muito entre as pessoas e o tempo de relaciona-mento que elas estão juntas. No varejo há 25 anos, a gerente admite que casais com uma relação mais duradoura, como os casados, e os mais empolgados, costumam ter gasto maior com o presente. Já os namora-dos mais jovens e com pouco tempo de convivência, embora não abram mão de oferecer uma lembrança nesta época, são mais econômicos.

- Há ainda as namoradas que compram o próprio presente a pedido dos namorados que preferem que elas mesmas escolham. Aparentemen-te não há surpresa, é uma coisa comercial, mas, tudo isso é envolvido num clima harmonioso e de carinho tanto por parte da clientela como da loja. Esse perfil aliado às mudanças e aos novos hábitos dos consu-midores, principalmente em relação ao Dia dos Namorados, é um dos principais fatores para o aumento das vendas nesta data.

Ana Claudia Monteiro, da Mercatto

“Diversos tipos de consumidores buscam presentes para oDia dos Namorados”

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Empresário LOJISTA 3junho 2008

REPORTAGEM DE CAPA

“O Dia dos Namorados é do consumidor eclético”

Alexandre Bouças do Vale, da Itaipu PresentesNo ramo de joalheria há 20 anos, o empresário Ale-

xandre Bouças do Vale, um dos sócios da Itaipu Pre-sentes, destaca que presentear com jóia, hoje, tornou-se bem mais fácil, por isso em seu segmento o Dia dos Namorados é uma data que vem registrando grande movimento nas vendas. Além do preço estar mais aces-sível e ter muitas opções, a facilidade de pagamento ajuda os consumidores de menor poder aquisitivo a te-rem condições de oferecer jóias como presente. Alexan-dre lembra que antigamente isso só acontecia com as pessoas de classes sociais mais elevadas.

- A jóia não perdeu seu status de presente sofis-ticado, porém, se tornou mais acessível às pessoas com menor poder aquisitivo. Com isso, em épocas como Natal, Dia das Mães e, especialmente o Dia dos Namorados, as vendas crescem bastante.

Com quatro joalherias – uma no Barra Point, ou-tra no Centro do Rio e duas na Tijuca, Alexandre do Vale diz que o Dia dos Namorados é uma data que se consolidou no varejo e em muitos casos consegue ser melhor que o Dia dos Pais, pois atinge um público ec-lético, não apenas os filhos. De acordo com ele, nesta época a grande procura é por brincos, relógios, pulsei-ras, gargantilhas e anéis dos mais variados modelos, capazes de agradar os mais exigentes gostos e classes sociais. Satisfeito também com as vendas, Alexandre diz que presentear com jóia é sempre um momento especial para quem recebe e para quem oferece.

- Trata-se de um momento marcante pois a jóia, por si só, carrega consigo todo um clima de romantis-mo, requinte e sofisticação. É um presente que combi-na perfeitamente com o Dia dos Namorados e, além disso, é uma lembrança que dura para sempre.

“Presentear com chocolate é certeza de agradar”

Vitório Augusto de Almeida, da Cacau Show

Vitório Augusto de Almeida, sócio de uma fran-quia da loja de chocolates Cacau Show, no Shopping Nova América, revela que também está bastante otimista e aguarda com expectativa o Dia dos Na-morados. Feliz com o movimento no mês passado em relação ao Dia das Mães, o lojista observa que as vendas visando o 12 de junho vem crescendo a cada ano, com grande procura tanto pelas mulheres quanto pelos homens, independentemente de idade ou classe social.

- Presentear com chocolate é certeza de agradar. Afinal, quem não gosta de chocolates? Principalmen-te quando o produto tem a qualidade dos melhores chocolates do mundo e vem embalado de uma forma bonita e diferente, como é o caso da Cacau Show.

De fato, as embalagens são um atrativo a mais da loja. Para este ano, além das sempre procuradas rosas em botão, recheadas com bombom no meio, a empresa providenciou embalagens em formatos de corações e de diamantes, além de sofisticados esto-jos recheados com bombons finos. Na loja de Vitório são encontrados ainda belos buquês de flores arti-ficiais que parecem naturais, decorados com bom-bons recheados em cada flor. Há também embala-

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Empresário LOJISTA4

Consideradas como um dos mais envol-ventes símbolos do amor, sas flores tam-bém fomentam as vendas nesta época, com grande procura, seja por um simples botão de rosa a sofisticadas corbelhas ou arranjos feito de orquídeas. Há 50 anos no ramo de floricultura, o empresário Álvaro Barros Moreira, o Álvaro da Camélia, diz que oferecer flores no Dia dos Namorados tornou-se quase “uma obrigação” para os homens, uma vez que, segundo ele, toda mulher gosta de rece-ber. E só para se ter uma idéia do movimento que proporciona o Dia dos Namorados, Álvaro revela que para atender a demanda em sua loja - A Ca-mélia Flores, no Mercado das Flores, no Centro, necessita fazer contratações extras de entrega-dores, motoboys e automóveis.

Com uma clientela formada nesta época qua-se que exclusivamente pelo público masculino, Álvaro aproveita a data para focar as vendas visando atrair também a clientela feminina. Des-sa forma, investe em delicados arranjos que vêm acompanhados de duas taças e uma garrafa de champagne, vinho ou prosseco, sugerindo uma noite bem romântica.

- Oferecer flores deixa feliz qualquer pessoa,

gens de garrafas de 425ml de licor nos sabores menta, capuccino ou chocolate, que vem acompanhadas por copinhos feitos de chocolate. Outra opção que sai muito nesta época, segundo Vitório, são os estojos com 25 trufinhas, regadas de conhaque, uísque ou amaretto. Isso sem falar nas caixas de trufas embala-das em embalagens em formato de li-vros que agradam aos namorados tidos como “inteligentes”.

“O Dia dos Namorados desperta o romantismo nas pessoas”

Álvaro, da Camélia Flores

inclusive os homens. Temos uma infinidade de opções para esta data, até arranjos e buquês acompanhados de bichinhos de pelúcia ou bom-bons, caso o cliente queira. A iniciativa tem sido muito bem aceita - festeja Álvaro, que faz entre-gas em todo o Brasil.

Criativo e inovador, o empresário explica que o Dia dos Namorados vem ganhando força a cada ano em função do apelo comercial que des-perta o romantismo nas pessoas.

- Fui o primeiro a investir em publicidade nes-te tipo de negócio. Na época recebi muitas críti-cas, mas, hoje A Camélia Flore desfruta de um nome conhecido em todo o País. Por isso conheço perfeitamente bem o poder da propaganda e, no varejo, ele é imprescindível – atesta Álvaro.

REPORTAGEM DE CAPA

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Empresário LOJISTA 5junho 2008

RIO EXPOLOJAS

A importância da contratação de serviços de limpe-za e manutenção em geral no comércio varejista é um dos principais objetivos que a empresa Ativa pretende mostrar durante a realização da Rio ExpoLojas 2008. Satisfeitos com os resultados obtidos no ano passado quando participaram da segunda edição do evento, na Marina da Glória, os sócios Ivan Costa e João Kastro, estão certos de que a Rio ExpoLojas deste ano irá for-talecer mais ainda a marca da empresa. O otimismo dos empresários é grande e se deve a muitas razões, entre elas, o novo local escolhido para sediar a terceira edição do evento, o Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade Nova, nos dias 11 e 12 de setembro.

- A escolha não poderia ter sido outra. Trata-se de um lugar que atende perfeitamente bem os exposito-res e visitantes. Sendo assim, favorece a todos e torna o evento mais dinâmico e concorrido – destaca Ivan Costa, que prevê um público maior nesta edição.

No segmento de asseio há mais de 15 anos, a

empresa Ativa atende a uma clientela diversificada. Além de serviços de limpeza e conservação, os sócios da Ativa irão oferecer aos lojistas que visitarem a Rio ExpoLojas 2008 outros serviços como, pintura em ge-ral, nos estabelecimentos (paredes e ferragens), recu-peração de pisos, acabamento em PVC ou laminado nos tetos, limpeza de letreiros e toldos, imunização de caixas d`água etc.

- Vamos orientar o lojista sobre uma série de coi-sas que devem ser incorporadas em seu dia-a-dia. Os empresários precisam estar atentos para não sofrerem prejuízos. É muito comum a loja estar escura porque precisa de uma pintura, ou, simplesmente, devido à falta de manutenção de limpeza em suas luminárias – revela o outro sócio, João Kastro.

Além dos serviços de limpeza e manutenção em geral, a empresa Ativa vai levar para a Rio ExpoLojas 2008, as últimas novidades em produtos aromatiza-dos para as lojas.

Expositores confiantes no sucesso da Rio ExpoLojas 2008

Ivan Costa e João Kastro da ATIVA

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Empresário LOJISTA6

Firmada a Convenção Coletiva de Trabalho de Reajuste Salarial de 2008 dos Comerciários do Rio pelos presidentes Aldo Gonçalves, do Sindilojas-Rio, e Otto Mata Roma, do Sin-dicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro.

A Assembléia Geral Extraordinária do Sindilojas-Rio para apreciar e deliberar sobre esta Convenção e outras, foi inicia-da no dia 21 de fevereiro último. Na ocasião, constituiu-se a Comissão Negocial Patronal que começou logo entendimen-tos com a Comissão do Sindicato dos Comerciários. Após di-versas reuniões, a AGE foi reaberta pela última vez no dia 9 de maio, quando os lojistas aprovaram as cláusulas econômi-cas da Convenção de Reajuste Salarial deste ano, resultado das negociações com o Sindicato dos Comerciários.

COMISSÃO DE NEGOCIAÇÃO

Como ocorre anualmente, a Assembléia que tratou das diversas convenções coletivas, elegeu os integrantes da Co-missão de Negociação do Sindilojas-Rio de 2008: Marluce Silva Teixeira, da NCX Telecom (Oi); Stella Oliveira, Anderson

M. Cassafuz, e Fábio A. Faccio, da Lojas Renner; Robson Ca-nellas, Guilherme Kling e Ubirajara M. Silva, da Casa & Vídeo, Rodolfo Fonseca, da White Martins; Emilson Martins, da Lojas Americanas; Eralt Bandeira, da União de Lojas Leader; Bárbara Neiva de Sá Freire, Liliana Sebusiani e Flávio Tassi, da C&A.

Assessoraram a Comissão de Negociação Patronal, o su-perintendente Carlos Henrique Martins, o gerente geral José Belém e a gerente jurídica Elizabeth Guimarães, todos do Sindilojas-Rio, e o dr. Luiz Antônio Buarque de Macedo Gui-marães.

O texto da Convenção Coletiva de Trabalho de Reajuste Salarial de 2008 pode ser lido e impresso no portal do Sindi-lojas-Rio (www.sindilojas-rio.com.br. Ainda no portal, as de-mais convenções aprovadas na última AGE do Sindilojas-Rio.

REAJUSTE

A seguir, transcrevemos as cláusulas econômicas da Con-venção para orientação às empresas:

Reajustado em 6,2% o salário dos comerciários do Rio

VAREJO

> PISOS E BENEFÍCIOS

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 420,00Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa

R$ 471,00R$ 481,00

Operador de Telemarketing R$ 486,00

Garantia mínima de comissionista R$ 541,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Experiência (máximo 90 dias) R$ 385,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 8,50

Jantar, após 18:30h R$ 8,50

Obs. As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados

Para salários até R$ 3.180,00:

A partir de 01/05/08: 6,2%

sobre os salários de 1° de maio de 2007

Sobre os salários superiores a R$ 3.180,00

incidirá o mesmo percentual acima até este valor.

O reajuste sobre o que exceder a R$ 3.180,00 será objeto

de livre negociação entre empregados e empregadores

Empregados admitidos após 12/05/2007: o reajuste dos

seus salários será proporcional aos meses trabalhados

(em duodécimos).

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Empresário LOJISTA 7junho 2008

VAREJO

A Assembléia Geral Extraordinária do Sindilojas-Rio, iniciada no dia 26 de fevereiro de 2008, em sessão final no dia 9 de maio, e inserida na Convenção Coletiva de Trabalho firmada na mesma data com o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro (SECRJ), estabeleceu a contribuição por estabelecimento e deverá ser paga em duas parcelas: a primeira até 30 de junho de 2008 e a segunda até 30 de outubro de 2008.

Tabela da Contribuição Assistencial/Negocial Patronal – 2008

Contribuição Assistencial/Negocial Patronal – 2008

Nº Faixas de Capital Social Valor de cada parcela da Contribuição Assistencial a recolher ao Sindilojas-Rio

1Microempresas e empresas de pequeno porte que comprovem estar inscritas no SUPERSIMPLES (Lei complementar nº123/06) e empresas com capital de até R$ 10.000,00

Associadas Não Associadas

R$ 100,00 R$ 120,00

Empresas com capital

De R$ 10.000,01 a R$ 20.000,00 R$ 180,00 R$ 220,00

De R$ 20.000,01 a R$ 50.000,00 R$ 330,00 R$ 400,00

De R$ 50.000,01 a R$ 150.000,00 R$ 550,00 R$ 660,00

De R$ 150.000,01 a R$ 300.000,00 R$ 1.100,00 R$ 1.320,00

De mais de R$ 300.000,00 R$ 3.200,00 R$ 3.840,00

NOTAS IMPORTANTES:

1) A contribuição é devida por estabelecimento, quer seja loja, escritório, depósito etc.2) Cada uma das parcelas não será superior a R$ 12.500,00 por empresa, devidas pelos estabelecimentos situados no município do Rio.3) Exemplo de como recolher:

a) Empresa associada enquadrada na faixa 1 da tabela deverá recolher R$ 100,00 até 30 de junho de 2008 e R$ 100,00 até 30 outubro de2008.b) Empresa não associada com capital de 15 mil reais, enquadrada na faixa 2 da tabela, recolherá R$220,00 até 30 de junho de 2008 (1º parcela) e mais R$220,00 até 30 de outubro de 2008 (2º parcela). Após esses prazos, os valores ficarão sujeitos à multa de 10%, além de juros de mora de 1% por mês de atraso.

4) O valor a ser pago pelas empresas não associadas é acrescido em razão das despesas de cadastramento.5) A empresa que venha a ser constituída ou estabelecimento inaugurado até o final do ano de 2008 pagará a con- tribuição dentro de 45 dias após a data da concessão do alvará de funcionamento e de forma proporcional.

Exemplo: empresa não associada, com capital de R$ 20.000,00, pagaria normalmente duas parcelas de R$ 220,00, ou seja, o valor anual de R$ 440,00. Uma vez que foi inaugurada em 2 de maio de 2008, pagará somente R$ 293,20 (R$ 440,00 / 12 = R$ 36,66 x 8 = R$ 293,20). Poderá recolher R$ R$ 146,60 em 30 de junho de 2008 e o mesmo valor em 30 de outubro de 2008.

6) As empresas não associadas que desejarem se associar antes do pagamento da primeira ou da segunda parcelas poderão fazê-lo beneficiando-se imediatamente dos valores atribuídos às associadas.

7) O Sindilojas-Rio disponibiliza na internet (www.sindilojas-rio.com.br) as respectivas guias e também as enviará pelo correio.

8) Para seu conforto, pague na Lojistas Cooperativa de Crédito (Coopcré-Rio), na rede bancária ou em qualquer dos nossos endereços, de preferência com cheque cruzado e nominal ao Sindilojas-Rio.

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Empresário LOJISTA8

Utilizando as mais avançadas tecnolo-gias, o Contact Center promete provocar verdadeira revolução no mercado, ofere-cendo serviços de primeira qualidade e com preços bem abaixo da concorrência. Destinado a atender os varejistas do Rio, principalmente o pequeno e o médio lojis-ta que não dispõem de condições financei-ras para investir em serviços de telecomu-nicação - hoje de grande importância em qualquer empresa, o Contact Center está aberto também a outros tipos de empre-sas, seja qual for o ramo de negócio, além de presta-dores de serviços de modo geral. O Contact Center é a concretização de um antigo projeto idealizado em 2003 para facilitar o trabalho de relacionamento do comércio em qualquer área.

O novo serviço funciona na sede do CDLRio, Rua da Alfân-dega, nº 111, no Centro do Rio, num amplo e confortável es-paço de 676 metros quadrados. Entre os produtos disponí-veis, oferece agendamento de visitas, atualização de bancos de dados, cobranças, pesquisa de mercado, prospecção de clientes, SAC, televendas ativa e receptiva, telemídia e web. Através da conhecida e comprovada estrutura tecnológica do CDLRio, considerada uma das maiores do País, o Contact Center tem condições de operar com até 300 PAs (posição de atendimento). Com isso, pode atender clientes de todo o País e realizar trabalhos em nível nacional, sem qualquer problema.

DIFERENCIAL

De acordo com o gerente de telecomunicações do CDL-Rio, Hélio Freire de Andrade Filho, o grande diferencial do Contact Center está no fato de utilizar tecnologia de ponta, ultra-moderna, com plataforma desenvolvida pelo próprio Departamento de Telecomunicações do CDLRio. Esse me-canismo permite oferecer aos clientes atendimento total-mente personalizado, o que não é encontrado na maioria das empresas que oferecem serviços semelhantes. Outra vantagem desse mecanismo é que possibilita a redução acentuada do custo do trabalho a ser executado.

Com experiência de 31 anos em telecomunicações, sendo 28 no CDLRio, Hélio é enfático ao explicar que o objetivo do Contact Center é oferecer aos clientes serviços com eficiên-cia, qualidade e segurança. Para isso, foi necessário grande investimento nas três áreas que ele considera fundamen-tais na implantação do projeto: tecnologia, infra-estrutura e humana.

- É importante ressaltar que como o desenvolvimento é próprio, o IVAR Contact Center tem total domínio do software, e, por isso pode adaptar o programa de acordo com a necessidade do cliente, tanto em termos financei-ros quanto de formatação e design. Assim, o cliente pode

contratar apenas uma PA que o custo não será elevado já que a estrutura, tanto física quanto tecnológica, é própria - destaca.

ACESSO DIRETO

Hélio ressalta ainda que toda a comunicação do Contact Center é feita através de tecnologia em fibra ótica e o cliente tem acesso direto ao trabalho que está sendo desenvolvido, podendo acom-panhar on-line o passo a passo de tudo que está sendo realizado, inclusive saber quais e quantos operadores estão atuando, com quem estão falando, os resultados obtidos até aquele momento, tudo em tempo real, de forma detalhada e de fácil entendimento. Todo o sistema é ligado a uma central telefônica PABX, HIPATH 4000 de fabricação da Siemens, equipada com 300 troncos digi-tais e 400 ramais, além de uma rede interna de telefonia com 500 linhas.

Já a parte da infra-estrutura do Contact Center oferece todas as condições necessárias para manter o sistema em funcionamento em caso de uma pane de energia. Ao todo são três geradores, sendo dois com capacidade de 470 KVA, o que garante uma autonomia mínima de oito horas de fun-cionamento em caso de falta de energia, e um de 170 KVA para atender a área de informática e de telecomunicações.

TREINAMENTO

Para formar o tripé considerado por Hélio como essen-cial no bom funcionamento do serviço, os operadores do Contact Center recebem treinamento específico para cada serviço a ser executado e, além de trabalhar num ambiente totalmente confortável, têm à disposição nos momentos de intervalo uma “Sala de Descompressão”, equipada com apa-relhos para exercícios físicos como esteira e bicicleta ergo-métrica, som ambiente, TV, poltronas etc. Tudo, obedecen-do rigorosamente aos padrões de ergonomia para garantir condições de trabalho adequadas para que os funcionários possam realizar com mais eficiência seus serviços.

A estrutura é tão grandiosa, confortável e perfeita que o Contact Center não esqueceu nem mesmo das pessoas com necessidades especiais e coloca à disposição delas um eleva-dor para cadeirantes a fim de facilitar o acesso.

Contact Center adapta programa para cada cliente

PRO

DU

TOS

& S

ERV

IÇO

S O superintendente do CDLRio, Abraão Flanzboym, e o gerente de teleco-municações do CDLRio, Hélio Freire de Andrade Filho, estão confiantes no sucesso do Contact Center

Page 11: Lojista junho 08

Empresário LOJISTA 9junho 2008

A taxa de renovação de publicidade de 2008 tem seu vencimento em 30 de junho, mas as empresas as-sociadas do Sindilojas-Rio estão isentas da referida taxa, haja vista a decisão transitada em julgado, pro-ferida nos autos do Mandado de Segurança impetrado por esta entidade em defesa de suas associadas.

Há duas modalidades de letreiros, os indicativos e os publicitários, sobre estes, alguns comentários:

O pagamento da taxa dos letreiros considerados indicativos é exigido uma única vez, por ocasião da autorização inicial, salvo se ocorrer modificações, ou seja, os letreiros indicativos são isentos da taxa de renovação anual de publicidade.

Já o pagamento dos letreiros publicitários é exigi-do por ocasião da autorização inicial bem como na re-novação anual, estando isentas somente as empresas associadas do Sindilojas-Rio.

Quanto à taxa de renovação de letreiro, empresas filia-das ao Sindilojas-Rio devem proceder da seguinte forma:

Manter sempre no estabelecimento comercial: plan- h

ta de publicidade aprovada; guia de autorização paga e a

declaração atualizada de que é associada do Sindilojas-

Rio;

Não retirar a guia de pagamento, mas caso seja reti- h

rada, a associada deve entrar em contato com o Núcleo

de Despachantes do Sindilojas-Rio, para que este proce-

da ao cancelamento da guia junto à inspetoria munici-

pal correspondente;

Se a associada receber alguma notificação quanto h

à taxa de publicidade, deve proceder da mesma ma-

neira acima: entrar em contato imediatamente com o

Sindilojas-Rio, a fim de que sejam tomadas as medidas

cabíveis, pois as nossas ASSOCIADAS SÃO ISENTAS DA

TAXA DE RENOVAÇÃO DE LETREIRO. Os telefones do Núcleo de Despachantes são:

3125-6292; 3125-6296 e 3125-6273.

Associada do Sindilojas-Rio não paga

taxa de renovação anual de letreiro

O CDLRio e o Sindilojas-Rio comemorarão o

Dia do Comerciante, 16 de julho, homenageando Syl-

vio de Siqueira Cunha, ex-presidente das duas entida-

des do comércio no Rio. A homenagem se justifica por

ter sido Sylvio Cunha um dos mais influentes líderes

do comércio no Rio e, ainda, por ter falecido há um

ano, no dia 18 de julho.

A programação será iniciada com ato religioso,

em memória de Sylvio Cunha. A seguir, haverá o des-

cerramento de placa indicativa do patrono do prédio

do CDLRio, na Rua da Alfândega, e inauguração da

exposição dos troféus, diplomas e medalhas que lhe

foram outorgados. Um coquetel encerrará o evento

comemorativo do Dia do Comerciante de 2008.

Homenagem a Sylvio Cunha

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Empresário LOJISTA10

PERGUNTE! Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer con-sultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A se-guir, algumas perguntas encami-nhadas à advogada Luciana Men-donça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

O empregador pode exigir do can-didato a emprego comprovação de experiência prévia?

Conforme Lei n° 11.644, de 10 de março de 2008, o empregador não poderá exigir do candidato a emprego comprovação de experi-ência prévia por tempo superior a seis meses no mesmo tipo de atividade.

A empresa está obrigada a forne-

cer EPI (equipamento de proteção individual) aos seus empregados?

Sim. Atendidas as peculiaridades de cada atividade profissional, a em-presa é obrigada a fornecer aos seus empregados, gratuitamente, equipa-mento de proteção individual ade-quado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento.

Nas atividades insalubres, a pror-rogação da jornada de trabalho depende de licença prévia das au-toridades competentes?

Sim. Nas atividades insalubres, qualquer prorrogação na jornada de trabalho somente poderá ser acordada mediante licença prévia das autoridades competentes em matéria de medicina do trabalho, as quais procederão exames locais e verificação dos métodos e proces-sos da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego.

As férias devem ser concedi-das obrigatoriamente em um só período?

Em geral, as férias serão concedidas para serem gozadas em um só perí-odo. Excepcionalmente, o emprega-dor poderá conceder férias em dois períodos, um deles nunca inferior a 10 dias corridos. Contudo, para os menores de 18 anos e maiores de 50 anos é obrigatório o gozo de férias em um só período.

Em que momentos são feitas as anotações na CTPS do empre-gado?

As anotações devem ser feitas: na ocasião da admissão; na data-base da categoria; no momento da resci-são contratual; quando houver ne-cessidade de comprovação perante a Previdência Social; e a qualquer tempo, sempre que solicitado pelo empregado.

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Page 13: Lojista junho 08

Empresário LOJISTA 11junho 2008

JURÍD

ICAS

Qual o prazo mínimo a ser fixa-do no contrato de experiência?

Inexiste na legislação previsão para o prazo mínimo a ser fixa-do no contrato de experiência, devendo ser observada a conven-ção coletiva da categoria, a qual poderá ter cláusula a respeito. Existe entendimento dominante no sentido de que o mínimo de tempo para um contrato de ex-periência deverá ser de 15 dias, de forma a assegurar ao empre-gado, quando da resilição do contrato de trabalho, um doze avos de 13º salário e um doze avos de férias proporcionais.

O tempo gasto pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno é computado na jornada de trabalho?

Somente será computado quan-do, tratar-se de local de difícil acesso ou não servido por trans-

porte público, o empregador for-necer a condução, conforme dis-posto no art. 58, § 2° da CLT.

Qual o período aquisitivo entre um benefício e outro do seguro desemprego?

O período aquisitivo, ou carên-cia, entre um benefício e outro do seguro-desemprego corresponde a 16 (dezesseis) meses, o que sig-nifica dizer que, somente após este período poderá ser deferido nova concessão do benefício.

Vencido o contrato de trabalho por prazo determinado, quan-do a empresa poderá contratar o mesmo empregado novamen-te?

Com base na Lei n° 9.601/98, terá que aguardar o intervalo de 6 me-ses entre a data do término de um contrato e o novo, para poder se contratar o mesmo empregado.

Os custos dos exames médicos

obrigatórios são por parte do empregador?

Sim. De acordo com o art. 168 da CLT, os exames médicos de ad-missão, demissão e periódico cor-rerão por conta do empregador.

DÚVIDAS

Page 14: Lojista junho 08

Empresário LOJISTA12

Nova diretoria da OCB-RJ A nova diretoria da OCB-RJ/Sescoop-RJ

(Organização das Cooperativas do Brasil – Se-

ção do Estado do Rio de Janeiro) tomou posse

no dia 9 de maio para o triênio 2008/2010. A

solenidade aconteceu no auditório da Associa-

ção Comercial do Rio de Janeiro, no Centro do

Rio. Estiveram presentes à cerimônia os princi-

pais líderes do cooperativismo fluminense.

Entre os novos diretores, o vice-presidente

de Finanças do Sindilojas-Rio e diretor admi-

nistrativo e financeiro da Lojistas Coopcré-Rio,

Gilberto de Araújo Motta, que assume o cargo

de secretário de finanças. Na foto, ao centro,

Wagner Guerra da Fonseca, presidente empos-

sado; à sua direita, o vice-presidente, Armido

Cláudio Mastrogiovanni, e à esquerda, Gilber-

to de Araújo Motta, novo diretor da OCB-RJ.

A eleição que deu vitória à nova direto-

ria da OCB-RJ aconteceu em março deste ano

e teve duas chapas concorrentes. A vencedora

disputou o pleito com o slogan “Por uma OCB

Melhor”.

NO

TAS

Prefeitura do Rio impede repetição de feirinha

A Prefeitura do Rio impediu a realização de uma Feira Bebê e Gestante no

Riocentro, programada para os dias 22 a 27 de abril. Interessados no evento,

ao saberem do impedimento de sua realização, passaram e-mails para o Sindi-

lojas-Rio, protestando ao mesmo tempo em que responsabilizavam a Entidade

pelo cancelamento. Embora o Sindilojas-Rio há anos venha fazendo campanha

para se evitar esse tipo de feiras, não teria força política para impedir esses

eventos prejudiciais ao comércio estabelecido. Não é demais repetir que essas

feiras concorrem deslealmente com os varejistas que pagam impostos e cum-

prem a legislação trabalhista.

O Governo Municipal nada fez além de cumprir o Decreto 27.776, de 30 de

março de 2007. Em seu artigo 1º, estabelece que os locais onde serão realizados

esses eventos poderão promover, anualmente, um único evento que envolva

produtos semelhantes. A feira que foi cancelada seria uma repetição da promo-

vida no mesmo local, em março.

O segmento de lojas de moda infantil no Rio teve 85 lojas fechadas no pe-

ríodo de 2006 e 2007. Além de prejuízos para os seus lojistas, cerca de 500

comerciários ficaram desempregados.

Page 15: Lojista junho 08

Empresário LOJISTA 13junho 2008

Valmir de Oliveira, Gerente Administrativo e Financeiro

do Sindilojas-Rio

Invertendo a frase, por detentores, entende-se serem

pessoas que detêm objetos ou equipamentos designados

para ficar sob a sua responsabilidade. Os empregados são

as figuras mais próximas da definição.

Nos dias de hoje, quem trabalha em função burocrática,

por exemplo, deve ter à sua disposição, no mínimo, uma

mesa, uma cadeira, um telefone e um microcomputador.

No universo das funções há que ser disponibilizado,

pelo empregador, ferramentas de trabalho para a plena

execução das tarefas atribuídas. Enfim, os detentores, por

força de contrato, ficam com a obrigação de zelar pelo

equipamento e dele fazer bom uso.

Nossa abordagem inicial vem em decorrência de duas

questões trabalhistas relacionadas ao uso do e-mail cor-

porativo, aquele oferecido pelas empresas aos seus co-

laboradores, visando sua utilização nos contatos oficiais

com empresas, fornecedores, bancos e órgãos governa-

mentais.

Como a verdadeira comunicação não é o que falamos

ou fazemos e sim o que a outra parte entende ou interpre-

ta, alguns empregados, até por falta de visão mais aguça-

da, vão além do horizonte, e só porque receberam a mão

já querem logo o braço.

E tome de utilizar o e-mail da empresa para fins parti-

culares, englobando toda essa parafernália de MSN, Orkut,

Youtube e as obscenidades que transitam pelo território

livre da internet.

O que se perde de horas de trabalho não realizado, im-

pressiona.

Lógico, chegará a hora em que o dono do equipamento

tomará uma atitude, mesmo que seja drástica. Não deu

outra: duas justas causas!

Veja bem, como diria o pedreiro Alcides da propagan-

da, pelo fato de não haver leis específicas para este tipo

de procedimento, não foi concedido a ninguém o direito

de cometer excessos.

Na ausência do ordenamento jurídico, só nos resta pe-

dir ajuda aos juízes e advogados que nasceram para dar

jeito naquilo que não tem jeito. E nada mais adequado do

que a utilização dos princípios da boa fé, do bom senso e

da razoabilidade.

Baseados, também, nos princípios da moral e dos bons

costumes, os juízes estão decidindo que o e-mail corpora-

tivo não pode ser comparado às correspondências postais

e telefônicas, que são pessoais e estão protegidas pelo ar-

tigo 5º. da Constituição Federal. O e-mail que o emprega-

dor disponibiliza ao empregado deve ser entendido como

ferramenta de trabalho, para uso exclusivamente profis-

sional, portanto, dissociado da invasão de privacidade.

É claro que o diálogo é o grande diferencial de qualquer

tipo de contenda e mais do que necessário é a empresa

avisar aos seus colaboradores que irá monitorar a cor-

respondência eletrônica interna, estabelecendo regras de

acesso a fim de não deixar qualquer dúvida no ar.

Os colaboradores, sabedores das providências que se-

rão tomadas em caso de descumprimento regulamentar,

se policiarão, evitando o confronto com as máximas dos

sambistas que sentenciam: “Se cochilar, o cachimbo cai” e

“Camarão que dorme a onda leva”.

Cuidem-se bem.

Comentários e sugestões: [email protected]

A responsabilidade dos detentores

RECURSOS HUMANOS

Page 16: Lojista junho 08

Empresário LOJISTA14

Page 17: Lojista junho 08

Empresário LOJISTA 15junho 2008

O Ministério da Defesa, através do Exército, Marinha e Aeronáutica, homenageou milita-res e civis que difundiram a ação das forças armadas do País, com a Medalha da Vitória. A cerimônia, no Monumento aos Mortos da 2ª Grande Guerra, no Parque do Flamengo, foi no dia 8 de maio, quando se comemorou os 63 anos do final da Segunda Grande Guer-ra. A mesma distinção foi concedida aos que colaboraram com o Ministério da Defesa.

A cerimônia presidida pelo Vice-Presiden-

te da República José Alencar, contou com a

presença da oficialidade militar baseada no

Rio, diplomatas, representantes dos poderes

executivos, legislativo e judiciário, além de

empresários. O presidente do Sindilojas-Rio

e do CDLRio, Aldo Gonçalves, foi um dos

agraciados com a Medalha da Vitória. Na foto

entre militares

HO

MEN

AGEM

Forças Armadas homenageiam

colaboradores no Dia da Vitória

Futuros oficiais da Polícia Militar

Em solenidade na Academia de Polícia Militar D. João VI, antiga Academia da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, no Jardim Sulacap, no dia 13 de maio, foram entregues espadins aos novos alunos-ofi-ciais da PMRJ. Entre os presentes, o Governador Sér-gio Cabral Filho; o Secretário Estadual de Segurança Pública, dr.José Mariano Beltrame; o Comandante da Polícia Militar do Estado do Rio, cel. Gilson Pitta Lo-pes. O CDLRio e o Sindilojas-Rio foram representados por seu presidente, o empresário Aldo Gonçalves, na foto com o cel. Roberto Rocha Barros, comandante da Academia da PMRJ.

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Empresário LOJISTA16

HOMENAGEM

A tradicional homenagem à Mãe Lojista e à Mãe Comerciária, promovida pelo Sindilojas-Rio e pelo CDLRio, foi realizada no dia 15 de maio. Este ano as homenageadas foram a lojista Jane Henrique Alves Moniz e a comerciária Adelina Teixeira de Mattos Silva. Participaram da sole-nidade diretores das duas entidades promoto-ras do evento e do Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro. Emocionadas, as duas mães símbolos receberam presentes e flores, e ainda cantaram “parabéns”, sendo bas-tante aplaudidas.

Durante a cerimônia, o presidente do Sindilo-jas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, enalteceu as homenageadas e se emocionou ao lembrar de sua falecida mãe D. Leocádia, especialmen-te quando encerrou o discurso sensibilizando a todos ao declamar, em tom reflexivo, um antigo pensamento: “Como Deus não pode estar em to-dos os lugares, criou as mães”.

Homenagem às Mães Lojista e Comerciária 2008

O Presidente Aldo Gonçalves quando saudava as mães homenageadas, vendo-se da esquerda para a direita, a Mãe Lojista;

a Mãe Lojista de 2007, Sandra Conti; o assessor da Presidência do CDLRio Fernando Mello; o Diretor Social do Sindicato

dos Comerciários Alfredo Sozinho; a Mãe Comerciária, e o Vice-Presidente Julio Martin Piña Rodrigues, do Sindilojas-Rio

As mães Lojista e Comerciária, assistidas pela Sra. Heloisa Rodrigues, esposa do

Vice-Presidente Julio Martin Piña Rodrigues, do Presidente Aldo Gonçalves, e do

Vice-Presidente de Relações Institucionais Roberto Cury, do Sindilojas-Rio

Page 19: Lojista junho 08

Empresário LOJISTA 17junho 2008

Homenagem às Mães Lojista e Comerciária 2008

Jane Henrique Alves Moniz e Adelina Teixeira de Mattos Silva

Participaram do evento, os vice-presidente do Sin-dilojas-Rio, Julio Martin Piña Rodrigues, de Relações Institucionais, Roberto Cury; de Associativismo, Pedro Conti, e de Patrimônio, Moysés Cohen, além do as-sessor da presidência do CDLRio, Fernando Mello, e o diretor social do SECRJ, Alfredo Sozinho.

A empresária Sandra Conti, escolhida Mãe Lojista no ano passado também esteve presente ao evento e foi agraciada com um buquê de flores.

A Mãe Lojista 2008 Jane Henrique Alves Moniz é proprietária da loja IJM, na Tijuca, e tem a filha Patrí-cia, de 24 anos. Já a Mãe Comerciária, Adelina Teixeira de Mattos Silva, é funcionária da loja Noite de Gala, filial do Méier, e tem o filho Anderson, de 14 anos.

A homenagem às duas mães símbolos do comércio acontece há mais de meio século, e é sempre realizada quando se comemora o Dia das Mães. A representante da classe lojista é indicada pelo Sindilojas-Rio, e a dos comerciários é escolhida através do Sindicato dos Em-pregados no Comércio do Rio de Janeiro.

De sorriso fácil e contagiante, a Mãe Comer-ciária 2008, Adelina Teixeira de Mattos Silva, é pura emoção quando fala do seu jeito de ser como mulher, esposa, mãe e profissional de-dicada. Apesar das dificuldades que enfrenta no estressante corre-corre diário entre cuidar da família e trabalhar fora, Adelina está sem-pre disposta e esbanja simpatia com todos que acercam. Prova disso, é o ambiente super agra-dável que ela desfruta com as outras funcio-nárias da loja Noite de Núpcias, filial do Méier, onde trabalha há 11 anos.

- O mais importante na vida é o caráter da pessoa. Por isso procuro ser leal e agir com transparência e honestidade em qualquer situ-ação. Estou no comércio há 23 anos e duran-te todo esse tempo minha conduta sempre foi com base na ética e no respeito ao próximo. Nunca quis ser o primeiro lugar, mas sim, ter um lugar ao sol – destaca Adelina, demonstran-do segurança.

A Mãe Comerciária 2008 conta que atual-mente desfruta de uma vida mais tranqüila, já que o filho Anderson, de 14 anos, está menos dependente, e começa a fazer coisas sem pre-cisar de sua ajuda, como ir e voltar sozinho

da escola. Atenta a tudo, Adelina confessa, no entanto, que não consegue se desligar da pre-ocupação que sente em dar uma boa educação ao filho, principalmente mostrar a ele sobre a necessidade de se tornar um adulto com res-ponsabilidade e a importância do estudo, pri-mordial para se vencer na vida.

Planos para o futuro, Adelina revela que tem, especialmente em relação a sua aposen-tadoria, já que ingressou no comércio jovem, com 19 anos, e sempre trabalhou com cartei-ra assinada. Sindicalizada há 15 anos, Adelina considera de extrema importância o trabalho desenvolvido pelo Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio em manter creche e esco-las para os filhos das comerciárias. Agradecida, Adelina atribui essa iniciativa do SECRJ por ela ter conseguido voltar ao mercado de trabalho após o nascimento de Anderson.

- Foi de extrema importância eu ter conse-guido este apoio na minha vida. Além da cre-che e das escolas, o sindicato oferece também serviços médicos em várias especialidades, odontologia e até drenagem linfática. É um tra-balho social que deve ser valorizado por todos - finaliza orgulhosa Adelina.

O Alto Astral da Mãe Comerciária 2008

Page 20: Lojista junho 08

Empresário LOJISTA18

Juedir Teixeira,consultor de varejo e vice-presidente

de Marketing do Sindilojas-Rio.

Pelas informações que se têm a respeito, o Dia dos Pais tem uma origem bem semelhante ao Dia das Mães: criar datas para fortalecer os laços familiares e o respeito por aqueles que nos deram a vida.

Conta a história que em 1909, em Washington, Estados Unidos, Sonora Louise Smart Dodd, filha do veterano da guerra civil, John Bruce Dodd, ao ouvir um sermão dedicado às mães, teve a idéia de celebrar o Dia dos Pais. Ela queria homenagear seu próprio pai, que viu sua esposa falecer em 1898 ao dar a luz ao sexto filho, e que teve de criar o recém-nascido e seus outros cinco filhos sozinho. Algumas fontes de pesquisa dizem que o nome do pai de So-nora era William Jackson Smart, ao invés de John Bruce Dodd.

O primeiro Dia dos Pais foi comemorado pelos americanos em 19 de junho de 1910.

No Brasil, a idéia de comemorar esta data partiu do publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de agosto de 1953, dia de São Joaquim, completando exatos 55 anos em 2008. Posteriormente, por motivos comerciais, a data foi alterada para o segundo domingo de agosto.

Atualmente o dia dos pais é o quarto em termos de oportunidade de venda para o varejo em geral, perdendo apenas para o Natal, Dia das Mães e Dia dos Namorados. Logicamente que, para quem traba-lha com produtos destinados ao público masculino, esta é a segunda melhor data de venda, perdendo apenas para o Natal.

E você que trabalha com esse tipo de público já estabeleceu as suas estratégias para aproveitar esta ótima chance de vender mais?

As ações a seguir mencionadas se adotadas com a devida antecedência poderão melhorar o resultado do seu negócio:

Preparar um mix de produtos com ofertas es- hpeciais, montagem de kit e outros atrativos para

chamar a atenção de seus clientes e conquistar novos consumidores;

Elaborar uma vitrine atrativa e vendedora, com has principais ofertas oferecidas, para chamar a aten-ção do público passante;

Fazer um trabalho de telemarketing, com a devi- hda antecedência, comunicando aos seus clientes as principais ofertas da loja à sua disposição;

Preparar a sua equipe de venda com as melhores hpráticas de abordagem, sondagem, demonstração e fechamento de venda, para não perder nenhuma oportunidade de transformar passante em compra-dor;

Se a sua equipe der uma show de encantamento, hesta será uma grande oportunidade para fidelizar os seus clientes, inclusive os novos, aumentando a sua carteira de clientes satisfeitos;

Pesquisar os principais concorrentes para iden- htificar as ofertas por eles oferecidas e contra atacar com outras alternativas de maior atratividade;

Cadastrar os novos clientes para que possam hser realizadas ações de pós-venda, para torná-los clientes cativos da sua marca;

Após a data, avaliar os resultados obtidos, hcomparando com anos anteriores e anotar o que deu certo e que não foi tão bem, para que possa ser corrigido no ano seguinte ou em outros eventos da mesma natureza. Agindo dessa forma, você esta-rá fazendo o que se chama no mundo corporativo, notadamente nas grandes empresas, de gestão do conhecimento.

As ações propostas certamente aumentarão as vendas da sua loja nessa data comemorativa e po-derão aumentar as vendas nos meses subseqüentes, com o aumento da sua base de clientes.

[email protected]

Dia dos Pais: oportunidades de venda

VAREJO

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Empresário LOJISTA 19junho 2008

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Empresário LOJISTA20

O Presidente da Câmara Municipal do Rio, Verea-dor Aloísio de Freitas, acompanhado do Deputado Estadual Rafael Aloísio de Freitas, seu filho, e do Co-mandante do 13º Batalhão da Polícia Militar, Tenen-te Coronel Antônio Henrique da Silva Oliveira, visi-taram o Sindilojas-Rio no dia 2 de maio. Recebidos pelo empresário Aldo Carlos de Moura Gonçalves, presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio e direto-res da entidade sindical, os visitantes conversaram sobre questões relacionadas ao comércio carioca. A questão da violência foi bastante comentada, con-siderando que a violência causa o esvaziamento do turismo na Cidade e, conseqüentemente, prejudica não só a imagem do Rio, como causa prejuízos aos hotéis e às lojas.

O Presidente Aldo Gonçalves disse de sua satisfa-ção em receber o Presidente da Câmara do Rio, Vere-ador Aloísio de Freitas, na Casa dos Lojistas do Rio, pois há necessidade de haver melhor diálogo entre o poder legislativo da Cidade e os dirigentes de entida-des do comércio.

O Vereador Aloísio de Freitas agradecendo a ma-nifestação, falou sobre a boa fase da Câmara Muni-cipal do Rio, desde que assumiu a Presidência. Infor-mou que no ano passado, os vereadores apreciaram

em torno de 600 expedientes como projetos de Lei, PL complementar e resoluções. Dis-se que neste ano houve uma média de 107 sessões/mês, esperando que até dezembro seja mantida a mesma produtividade do ano passado.

Disse desejar uma maior participação da sociedade nos trabalhos desenvolvidos pela Câmara, para que o vereador conheça os principais problemas da Cidade e, assim, ajude a resolvê-los. Por fim, colocou-se à dis-posição do Sindilojas-Rio e do CDLRio, ob-jetivando um maior relacionamento com a Casa de Leis do Rio.

O Deputado Rafael Aloísio de Freitas fez uma explanação sobre os últimos aconte-cimentos na ALERJ, que culminou com a cassação e suspensão de alguns deputados, afirmando que o Presidente da ALERJ desen-volve uma política de austeridade e retoma-

da de credibilidade da Assembléia.O Tenente Coronel Antônio Henrique comentou

sobre a importância da interatividade com a socie-dade, ratificando as palavras do Vereador Aloísio de Freitas. Referiu-se sobre o grave problema dos me-nores de rua, sem uma perspectiva de futuro. A seu ver, têm-se que aprofundar cada vez mais a troca de idéias e experiências com outros setores da socieda-de, buscando uma solução.

O Vice-Presidente de Relações Institucionais do Sindilojas, Roberto Cury, aproveitou a visita das au-toridades para informar a ação que a Sociedade dos Amigos da Rua da Carioca e Adjacências – Sarca, da qual é seu presidente, vem mantendo pela permanên-cia do 13º Batalhão da PM na Praça Tiradentes. Solici-tou o apoio do Deputado Rafael à campanha, pois a segurança no centro da Cidade garante a presença de consumidores e turistas na região.

O Vice-Presidente de Associativismo, Pedro Con-ti, comentou sobre as feirinhas que prejudicam o comércio estabelecido, principalmente os de moda infantil, bebê e gestante, em função da participação de fornecedores de outros estados, caracterizando como desleal à concorrência com o comércio.

Presidente da Câmara do Rio apóia maior relacionamento da edilidade com a comunidade

VAREJO

Da esquerda para a direita, o deputado Rafael Aloísio de Freitas; o presiden-

te da Câmara do Rio Aloísio de Freitas; o presidente Aldo Gonçalves, e o ten.

cel. Antônio Henrique da Silva Oliveira.

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Empresário LOJISTA 21junho 2008

Adeus

Uma das mais tradicionais lojas da Tijuca estará encer-rando suas atividades no final de julho. Localizada na Praça Saens Peña, 19, a Casa Sian não é tradicional apenas pelo tempo de funcionamento, mas também por suas instalações, as mesmas da época de sua abertura, em 1954.

Ernesto de Sá Rodrigues Corrêa, seu atual sócio principal, justifica a permanência do mesmo lay-out da loja, inclusive mobiliário, por ser desejo do pai –Ernesto Rodrigues Corrêa. “Apesar da modernização das lojas vizinhas, meu pai achava que se devia manter a Casa Sian como foi inaugurada. Ele morreu em 2000, um ano depois que sua esposa, sócia e mi-nha mãe morreu. E, em sua homenagem, achei de não alterar nada na loja que ele sempre amou, apesar das constantes críticas que ouvia para modernizá-la”, informou Ernesto.

A Casa Sian abriu suas portas pela primeira vez em 28 de outubro de 1954. Além de Ernesto pai, integrava a socie-dade sua esposa, Bina de Sá Corrêa e Arnaldo Rodrigues de Sá. Com a saída de Arnaldo, o Ernesto, filho, entrou para a sociedade em 1967. Mais tarde, em 1999, com o falecimento de D. Bina, entraram na sociedade, Maria Angélica Oliveira Gomes e Carlos Henrique Pereira Lima.

Ao mencionar os nomes dos dois sócios – Maria Angélica e Carlos Henrique, Ernesto informa que o sucesso da Casa Sian foi a efetiva participação dos dois. Embora sem atuar diretamente na loja, os dois nunca criaram dificuldades na sociedade, ajudando sempre.

2ª CINELÂNDIA

A empresa Ernesto S. Rodrigues Corrêa & Cia. é sócia do Sindilojas-Rio desde sua fundação, em 1954. Na época, a Praça Saens Peña era considerada a segunda Cinelândia do Rio, dada a concentração de cinemas. Hoje os cinemas foram para o Shopping Tijuca e a Praça ficou sem nenhum para contar a história. O antigo coreto, que tantas vezes acolhera retretas e ficava quase em frente da loja, foi demolido. Os bondes passavam em frente. Era uma época de tranqüilidade e mesmo de lirismo.

Hoje, as jovens da década de 50, que iam a Casa Sian com suas mães, estão sempre visitando a loja, adquirindo peças de roupas para seus netos. São três gerações servidas pela tradicional loja tijucana.

Muitas famílias do bairro e de vizinhanças de Vila Isabel, Grajaú e Rio Comprido foram clientes constantes da Casa Sian. Ernesto cita alguns fregueses famosos como os mú-sicos Almirante, Braguinha, Adelaide Chiozo, Ivan Lins; os desembargadores Fonseca Passos e Ildefonso Mascarenhas; o professor La-Fayette Cortes, dono dos antigos institutos La-Fayette; o professor Mario Veiga de Almeida, fundador da Universidade Veiga de Almeida, e seu irmão Horácio Veiga de Almeida; o escritor e empreendedor Augusto Frederico Schmidt.

Os fornecedores De Millus, Lupu, Belsport, Valisere. He-ring, Cremer, Único, Malwee e Cinta Moderna acompanha-ram a história da Casa Sian.

O lojista Ernesto Rodrigues Corrêa disse que está encer-rando suas atividades lojistas com certa tristeza, pois, prati-camente, viveu junto ao balcão. As dificuldades enfrentadas hoje pelo varejista, como excesso de tributos e de fiscaliza-ção, carência de mão-de-obra especializada, tudo consegue anular o entusiasmo dos antigos lojistas. “Chegou à hora de parar. E paro orgulhosamente sem dívida e pagando todos os direitos trabalhistas aos que continuam trabalhando na

minha loja”.

Ernesto Rodrigues Corrêa (pai) e Ernesto de Sá Rodrigues Corrêa (filho).

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Empresário LOJISTA 23junho 2008

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Empresário LOJISTA24

LEIS

E D

ECRE

TOS

LEGISLAÇÕES EM VIGOR

DECLAN-IPM – Dispõe sobre a Declaração Anual para o IPM (DECLAN-IPM – ano-base 2007), estabe-lece normas gerais para a apuração do valor adicio-nado e para a fixação dos índices de participação dos municípios na arreca-dação do ICMS. Res. SEFAZ nº 130, de 28.4.2008 (DOE de 29.4.2008).

DECLAN-IPM – Dispõe so-bre as instruções de preen-chimento da DECLAN-IPM ano base-2007, da DE-CLAN-IPM de baixa ano-ba-se 2008 e das Declarações relativas a anos-base ante-riores, disponibilizado no endereço eletrônico da SE-FAZ, ou por programa do próprio contribuinte. Port. SUCIEF nº 09, de 28.4.2008 (DOE de 30.4.2008).

FERIADO TERÇA-FEIRA DE CARNAVAL – Insti-tui, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, a terça-feira de carnaval como feriado estadual. Lei nº 5.243, de 14.5.2008 (DOE de 15.5.2008).

NOTA FISCAL ELETRÔ-NICA – Altera a Reso-lução SEFAZ nº 118/08,

que dispõe sobre a obri-gatoriedade de utilização da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) prevista no Ajuste SINIEF 07/05. Res. SEFAZ nº 133, de 28.4.2008 (DOE de 29.4.2008).

MICROEMPRESA – Deter-mina os procedimentos para enquadramento de contribuintes como micro-empresa no Município do Rio de Janeiro no exercí-cio do 2008. Res. SMF nº 2.537, de 28.4.2008 (DOM de 29.4.2008).

ECF – Dispõe sobre a adequação necessária ao Equipamento Emissor de Cupom Fiscal-ECFi para integração com o sistema de pagamento por meio de cartão de crédito ou débito. Dec. nº 41.290, de 07.5.2008 (DOE de 08.5.2008).

CONSERVAÇÃO DE CALÇADAS – Dispõe sobre conservação das calçadas e dá outras pro-vidências. Dec. nº 29.237, de 28.4.2008 (DOM de 29.4.2008).

CARGA E DESCARGA – Dispõe sobre horário de circulação de veículos de carga e operação de carga e descarga na forma que menciona. Dec. nº 29.231, de 24.4.2008 (DOM de

25.4.2008).

CARGA E DESCARGA – Dispõe sobre o transporte de mercadorias e cargas na forma que menciona. Dec. nº 29.250, de 06.5.2008 (DOM de 07.5.2008).

ESTACIONAMENTO – Disciplina a sistemática de cobrança por estacio-namento de veículo auto-motor no Município. Lei nº 4.798, de 02.4.2008 (DOM de 16.4.2008). ESTACIONAMENTO – Proíbe a dupla cobrança em estabelecimentos. Lei nº 4.809, de 02.4.2008 (DOM de 16.4.2008). PROIBIÇÃO DE FUMO – Proíbe o fumo em recintos coletivos fechados no Mu-nicípio do Rio de Janeiro. Dec. nº 29.284, de 12.5.2008 (DOM de 13.5.2008).

LEGISLAÇÕES EM TRAMITAÇÃO

CÂMARA

DOS DEPUTADOS

PROIBIÇÃO DE VEN-DA A PRAZO IGUAL À VISTA – Altera a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, para conside-rar como prática abusiva

oferecer à venda ou ven-der produtos ou serviços mediante a sistemática de pagamento a prazo pelo preço à vista e dá outras providências. Proj. de Lei nº 2.559/2007 (Bol. da Câ-mara, de 12.5.2008) Au-tor: Sen Tião Viana.

RESERVA PARA NEGROS – Dispõe sobre a reser-va de vagas em empresas para os trabalhadores pre-tos e pardos. Proj. de Lei nº 2.697/2007 (Bol. da Câ-mara, de 25.4.2008) Autor: Deputado Federal Evandro Milhomen.

SEGURO OBRIGATÓRIO – Cria o Seguro Obrigatório para Direitos Trabalhistas. Projeto de Lei Complemen-tar nº 274/2008 (Boletim da Câmara, de 02.5.2008) Autor: Dep. Fed. Ricardo Barros.

FÉRIAS E 13º SALÁRIO SEM IMPOSTO DE REN-DA – Altera a legislação do imposto de renda das pessoas jurídicas e da or-ganização e custeio da previdência social para desonerar a remuneração de férias e o décimo ter-ceiro salário. Proj. de Lei nº 2.708/2007 (Bol. da Câ-mara, de 28.4.2008) Autor: Dep. Fed. Luiz Carlos Bu-sato.

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legisla-ções mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

Page 27: Lojista junho 08

Empresário LOJISTA 25junho 2008

O faturamento do comércio da Região Metropolitana

do Rio de Janeiro no Dia das Mães cresceu 11,2% sobre

o mesmo período em 2007, a maior alta em relação

ao ano anterior, repetindo um índice bastante positi-

vo como em 2006 (+14,7%) e 2004 (+14,0%), segundo

pesquisa Termômetro de Vendas, feita pelo Centro de

Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janei-

ro - CDL-Rio.

De acordo com a entidade, as Consultas ao Servi-

ço de Proteção ao Crédito, que indicam um sinal para

as vendas a crédito, cresceram nesse período + 13,8%

em relação ao mesmo período do ano passado. O va-

lor do presente foi entre R$ 60,00 e R$ 330,00. Esses

valores foram puxados principalmente pela expansão

das compras de roupas femininas, celulares, calçados,

jóias e bijuterias, perfumes e alguns eletroeletrônicos.

A pesquisa foi realizada no dia 13/05/08 e contou

com a participação de 380 empresários dos setores de

roupas, utensílios para o lar, perfumaria e cosméticos,

jóias e bijuterias, CDs, calçados e bolsas, eletroeletrô-

nicos e telefonia celular. A forma de pagamento mais

utilizada foi o parcelamento no cartão de crédito, com

67,6%, crediários com 13,3%. Em seguida, o pagamento

à vista, com 10,5%.

Vendas no Dia das Mães cresceram 11,2%

em comparação a 2007

Os lojistas devem orientar seus emprega-

dos quanto às chamadas irregularidades que

podem causar multas decorrentes de fiscali-

zação do Procon. Muita atenção quanto à ina-

dequação ou falta de informações sobre pre-

ço de artigos ou serviços expostos à venda.

Também irregularidades nas vendas com car-

tão de crédito, como cobrança de acréscimo e

imposição de valor mínimo ou máximo.

As lojas podem ser multadas por não in-

formarem taxas de juros nas vendas a prazo,

prazo de validade e dados insuficientes de

rotulagem.

Lojistas devem evitar multas

do Procon

Page 28: Lojista junho 08

Empresário LOJISTA26

Page 29: Lojista junho 08

Empresário LOJISTA 27junho 2008

TERMÔ

METRO

DE VEN

DAS

MOVIMENTO DE CHEQUESGRÁFICOS DE CHEQUES - CDL-RIO

• Movimento de cheques até o dia 20 de MAIO

ABRIL DE 2008 EM RELAÇÃO A MARÇO DE 2007

PercentualCONSULTAS +1,3%

INADIMPLÊNCIA +14,5%

DÍVIDAS QUITADAS – 1,9%

ABRIL DE 2008 EM RELAÇÃO A ABRIL DE 2007

PercentualCONSULTAS – 7,5%

INADIMPLÊNCIA +1,2%

DÍVIDAS QUITADAS +6,8%

Segundo o registro de cadastro de Cheques, divul-gado pelo Centro de Estudos do CDLRio, as consultas ao LIG Cheque em abril na comparação com o mesmo mês de 2007, a inadimplência e as dívidas quitadas au-mentaram 1,2% e 6,8% e as consultas diminuíram 7,5%, indicando que as compras em cheque não foi o meio de pagamento mais utilizado.

No acumulado dos primeiros quatro meses do ano (janeiro/abril) em relação ao ano passado, a inadim-plência e as dívidas quitadas aumentaram, respectiva-mente, 1,5% e 4,6%, e as consultas caíram 7,5%.

1-20 MAIO/08 COMPARADO 1-20 MAIO/07

PercentualCONSULTAS – 8,7%

INADIMPLÊNCIA +1,1%

DÍVIDAS QUITADAS +4,2%

Cheque

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

ABR/08 - MAI/07 PercentualCONSULTAS – 8,6%

INADIMPLÊNCIA +3,1%

DÍVIDAS QUITADAS +4,3%

JAN. A ABR. DE 2008 EM RELAÇÃO A JAN. A ABR. DE 2007

PercentualCONSULTAS – 7,5%

INADIMPLÊNCIA +1,5%

DÍVIDAS QUITADAS +4,6%

Procura por informações referente aos produ-tos do CDLRio?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?Então entre em contato com a Central de Rela-cionamento, atendimento Help Desk do CDL-Rio, no telefone (21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

Page 30: Lojista junho 08

Empresário LOJISTA28

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +5,7% – 0,3% +12,55%

RAMO MOLE +4,5% – 6,1% +23,3%

RAMO DURO +6,1% +2,2% +9,4%

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +6,9% Eletro +6,2%

Calçados – 0,2% Móveis +0,4%

Tecidos +7,8% Jóias +6,4%

Óticas +1,8%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

ABR 08/ MAR 08 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL – 14,5% – 20,0% – 9,3%

RAMO MOLE – 21,5% – 29,7% – 12,0%

RAMO DURO – 11,7% – 15,5% – 8,5%

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO +21,4% – 3,8%

NORTE +1,1% +8,8%

SUL +1,5% +3,1%

Caso sua empresa se interesse em

participar desta estatística. Contate

o Centro de Estudos pelo telefone

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES

ABR 08 / MAI 07 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +1,6% +2,2% +1,4%

RAMO MOLE +4,2% +5,0% +4,9%

RAMO DURO +0,6% +1,0% +0,5%

ACUMULADA DO ANO JAN-ABR 2008 / JAN-ABR 2007

JAN-ABR 2008 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +4,2% +4,2% +4,6%

RAMO MOLE +8,8% +7,3% +13,2%

RAMO DURO +2,6% +3,0% +2,2%

Pesquisa do Centro de Estudos do CDLRio mos-tra que no acumulado de janeiro/abril as vendas registraram resultado positivo de 4,2%

Alavancado pelo bom desempenho dos setores de tecidos, confecções e moda infantil, jóias e eletro-domésticos, o comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro registrou um crescimento de 5,7% nas vendas em abril em relação ao mesmo mês de 2007, de acor-do com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade.

Segundo o presidente do CDL-Rio, Aldo Gonçalves, abril normalmente não é um mês de grandes vendas e mesmo fortemente influenciado pelos feriados de Tiradentes, que caiu numa 2ª feira, e de São Jorge, na 4ªfeira, resultando num feriadão de cinco dias, foi um mês de boas vendas. “Outro aspecto a ser come-morado é que no acumulado dos primeiros quatro meses do ano as vendas foram positivas em 4,2%”, explica Aldo.

Os setores do Ramo Mole (bens não duráveis) com melhor desempenho foram o de tecidos (+7,8%) e confecções e moda infantil (+6,9%). No Ramo Duro (bens duráveis) os melhores índices foram dos seto-res de jóias (+6,4%), eletrodomésticos (+6,2%) e óticas (+1,8%).

Quanto à forma de pagamento das compras, as vendas a prazo ficaram a frente com mais 12,5% e as vendas à vista com menos 0,3%. No Ramo Mole as vendas a prazo registraram índice de mais 23,3% e as vendas à vista menos 6,1%. No Ramo Duro, as vendas a prazo tiveram mais 9,4% e as vendas à vista mais 2,2%.

A pesquisa mostrou que em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comer-ciais, no Ramo Mole, as lojas do Centro com mais 21,4% foram as que mais venderam seguidas da Zona Sul com mais 1,5% e as da Zona Norte com mais 1,1%. No Ramo Duro, as lojas da Zona Norte com mais 8,8% faturaram mais que as da Zona Sul (+3,1%) e as do Centro (-3,8%).

Comércio lojista do Rio vendeu mais 5,7% em abril

Page 31: Lojista junho 08

Empresário LOJISTA 29junho 2008

ABRILDE 2008 EM RELAÇÃO A MARÇO DE 2008

PercentualCONSULTAS – 6,4%

INADIMPLÊNCIA +10,9%

DÍVIDAS QUITADAS – 4,8%

ABRIL DE 2008 EM RELAÇÃO A ABRIL DE 2007

PercentualCONSULTAS +13,6%

INADIMPLÊNCIA +1,5%

DÍVIDAS QUITADAS +13,2%

A inadimplência cresceu 1,5% no comércio do Rio em abril, em relação ao mesmo mês do ano passado. Foi o menor avanço dos últimos quatro meses, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio, apurados pelo seu Centro de Estudos.

As dívidas quitadas, que mostram o número de consumidores que colocaram em dia suas com-pras atrasadas, aumentaram 13,2% e as consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito, item que indica o movimento do comércio, cresceram 13,6%, em relação a abril de 2007, refletindo, na avaliação do CDLRio, a melhoria dos negócios desde o Natal.

No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas subiram, respectivamente, 10,6%, 1,6% e 8,1%, em relação ao mesmo período de 2007.

Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDL-RIO

GRÁFICOS CDL-RIO

Inadimplência cresceu 1,5% no comércio do Rio em abril TERM

ÔM

ETRO D

E VEND

AS

1-20 MAIO/08 COMPARADO 1-20 MAIO/07

PercentualCONSULTAS +13,7%

INADIMPLÊNCIA +1,8%

DÍVIDAS QUITADAS +10,3%

• Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito até o dia 20 de MAIO

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

ABR/08 - MAI/07 PercentualCONSULTAS +13,8%

INADIMPLÊNCIA +2,9%

DÍVIDAS QUITADAS +6,7%

JAN. A ABR. DE 2008 EM RELAÇÃO A JAN. A ABR. DE 2007

PercentualCONSULTAS +10,6%

INADIMPLÊNCIA +1,6%

DÍVIDAS QUITADAS +8,1%

Page 32: Lojista junho 08

Empresário LOJISTA30

ÍND

ICES

> SALÁRIO FAMÍLIA

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 472,43 24,23

De R$ 472,44 até R$ 710,08 17,07

Acima de R$ 710,09 Sem direito

Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas

Obrigações dos lojistas para julho/2008

01/07 - DCT

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apre-sentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

03/07 – ISS

Recolhimento do imposto re-ferente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou supe-rior a R$ 874.867,67 (grupo 1).

07/07 – ICMS

Pagamento do imposto pe-los contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apura-ção do mês anterior.

07/07 – FGTS

Efetuar o depósito correspon-dente ao mês anterior.

07/07– CAGED

Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.

07/07 – DCTF –Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de maio/2008.

07/07 – ISS

Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes sub-metidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados,

retenção de terceiros ou subs-tituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades unipro-fissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).

07/07 – DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demons-trativo de Apuração de Con-tribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de maio/2008.

10/07 – IR/FONTE

Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.

10/07 – INSS

Recolher a contribuição pre-videnciária referente ao mês anterior.

10/07 – ICMS

Empresas varejistas e atacadis-tas devem efetuar o recolhimen-to do tributo apurado relativa-mente ao mês anterior.

15/07 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (junho/2008).

15/07 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de junho/2008 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado

(Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

18/07 – COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empre-sas tributadas no lucro real.

18/07 – COFINS

Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real.

18/07 – PIS

Recolher 0,65% sobre as opera-ções do mês anterior.

31/07 – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para re-colhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.

31/07 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de junho/2008 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

31/07 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o re-colhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

31/07 - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o re-colhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

> REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS*Acumulado até março, em % Acumulado até abril, em %

Índices Trim. Quadr. Sem. Anual Trim. Quadr. Sem. Anual

FIPE 1,03 1,85 2,42 4,29 1,04 1,57 2,88 4,51

IGP-DI 2,08 3,59 5,45 9,18 2,08 3,22 5,84 10,24

IGP-M 2,38 4,18 6,00 9,10 2,38 3,09 5,63 9,81

INPC 1,69 2,68 3,43 5,50 1,69 2,34 3,78 5,90

(*) Acumulado até março reajusta aluguéis e contratos a partir de abril, para pagamento em maio; acumulado até abril reajusta a partir de maio, para pagamento em junho.

> PAGAMENTO DO IPTU 2008

Finais deInscrição

6ªCota

0 e 1 07/07

2 e 3 07/07

4 e 5 07/07

6 e 7 08/07

8 e 9 08/07

Page 33: Lojista junho 08

Empresário LOJISTA 31junho 2008

ÍND

ICES

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Rendimentos do trabalho: 15% e 27,5% conforme tabela progressiva mensal abai-xo reproduzida, para fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2008:

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.372,81 - -

De 1.372,82 a R$ 2.743,25 15,0 205,92

Acima de R$ 2.743,25 27,5 R$ 548,82

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2008 137,99

> GIA/ICMS - 07/2008

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 06/2008

1 11/07

2, 3 e 4 14/07

5 15/07

6 16/07

7 17/07

8 18/07

9 e 0 21/07

> Tabela de contribuição dos segurados: empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de março de 2008

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 911,70 8,00*

De 911,71 até 1.519,50 9,00

De 1.519,51 até 3.038,99 11,00

Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da compe-tência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso.

A partir da competência de ABRIL/2007, para os segurados contribuintes individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá variar do limite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição.

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de março de 2008

Plano Simplificado de Previdência Social (PSP)Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)

415,00 (valor mínimo)* 11

De 415,01 (valor mínimo) até 3.038,99(valor máximo) 20

*No caso de contribuinte individual que trabalha por conta própria (antigo autô-nomo), sem relação de trabalho com empresa ou equiparada.

> PISOS SALARIAIS

Salário Mínimo Nacional R$ 415,00

Pisos Regionais do Estado do Rio

Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola) R$ 447,25

Faixa 2 (domésticas, serventes...) R$ 470,34

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...) R$ 487,66

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...) R$ 504,97

Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) R$ 522,27

Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...) R$ 538,15

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico) R$ 632,85

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos) R$ 847,22

Faixa 9 (advogados e contadores) R$ 1.200,00

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAISAPLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> PISOS E BENEFÍCIOS

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 420,00

Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa

R$ 471,00R$ 481,00

Operador de Telemarketing R$ 486,00

Garantia mínima de comissionista R$ 541,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Experiência (máximo 90 dias) R$ 385,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 8,50

Jantar, após 18:30h R$ 8,50

Obs. As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou

jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados

Page 34: Lojista junho 08

Empresário LOJISTA32

OPINIÃO

Aldo Gonçalves,Presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio

A educação e o varejo

Antes da década de 90, quando o Brasil convivia com inflação elevada e pouca exposição à competição inter-nacional, o setor de varejo se desenvolveu de forma romântica. Existiam muitas empresas familiares, bai-xo desenvolvimento tecnológico e, muitas vezes, com resultado operacional deficitário que era compensado pelo elevado ganho financeiro provocado pela inflação, fruto de compras com prazo de pagamento superior a 30 dias e vendas à vista.

Naquela época o consumidor tinha poucas opções de compra e os produtos disponíveis no mercado eram escassos. Com isso criou-se uma máxima de que no va-rejo bastava saber comprar que o sucesso estava ga-rantido.

Com a estabilidade da economia brasileira, a partir da segunda metade da década de 90, o varejo vem pas-sando por profundas mudanças. Os preços se torna-ram estáveis, veio o Código de Defesa do Consumidor e com ele um consumidor mais exigente, que passou a privilegiar o binômio preço/qualidade, escolhendo me-lhor onde comprar, o que comprar e como comprar. As fronteiras econômicas do Brasil foram abertas à com-petição internacional trazendo novas tecnologias e no-vos padrões de operação e eficiência.

A partir de então temos assistido a um processo de concentração muito grande das empresas varejistas brasileiras e a forte investida dos fundos de investi-mentos comprando tradicionais redes de lojas, espe-

cialmente do segmento de moda, que não era percebi-do por esses grandes investidores.

Conscientes desse novo quadro, as empresas brasi-leiras têm esboçado um grande salto no rumo da pro-fissionalização do varejo, incorporando conhecimentos técnicos, estratégias de marketing e de gestão. Mesmo que ainda tímidas isso tem trazido melhorias de efici-ência para o setor, que poderiam ser bem maiores não fosse a falta de entidades de ensino preparadas para atender a estas exigências do mercado, com custos acessíveis para uma boa formação.

Nesse novo cenário do varejo brasileiro, a capacita-ção, até então considerada uma necessidade secundá-ria do setor, passou a ser de fundamental importância para o desenvolvimento e a sobrevivência das empre-sas.

Antes dessa verdadeira revolução, o grande patrimô-nio das empresas eram as suas instalações físicas. O diferencial competitivo era ter sede própria. Hoje os ativos de maior valor, além da clientela, são os basea-dos no conhecimento, na informação, no preparo e for-mação da equipe. E isso só se consegue com o perma-nente investimento na educação e na capacitação das pessoas. Este sim, passou a ser o grande patrimônio das empresas.

Este artigo foi publicado inicialmente na edição do Jornal do

Commercio, do Rio, em 3 de maio de 2008.

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