revista empresário lojista de junho de 2015

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Revista Empresário Lojista de junho de 2015, editada pelo SindilojasRio e CDLRio.

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Page 2: Revista Empresário Lojista de junho de 2015

CENTROTel: 2217-5000BARRA DA TIJUCATel: 2431-5096/2431-5569TIJUCATel: 2284-9443/2284-6181

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ANO LXXXI N°889 Jan/Fev 2014 PUBLICAÇÃO MENSAL DO SINDILOJAS-RIO E DO CDLRIO Unidos pelatradição

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Junho 2015 | Revista Empresário Lojista | 1

Presidente do SindilojasRio e do CDLRioAldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do SindilojasRioVice-Presidente:

Julio Martin Piña RodriguesVice-Presidente de Relações Institucionais:

Roberto CuryVice-Presidente de Administração:

Ruvin MasluchVice-Presidente de Finanças:

Gilberto de Araújo MottaVice-Presidente de Patrimônio:

Júlio Moysés EzaguiVice-Presidente de Marketing:

Juedir Viana TeixeiraVice-Presidente de Associativismo:

Pedro Eugênio Moreira ContiVice-Presidente de Produtos e Serviços:

Ênio Carlos BittencourtSuperintendente:

Carlos Henrique Martins

Diretoria do CDLRioVice-Presidente:

Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças:

Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração:

Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações:

Ricardo Beildeck Diretor Jurídico:

João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo:

Jonny KatzSuperintendente Operacional:

Ubaldo PompeuSuperintendente Administrativo:

Abraão Flanzboym

Conselho de RedaçãoSindilojasRio:Juedir Teixeira

Carlos Henrique Martins Andréa Mury

CDLRio:Ubaldo Pompeu

Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo

Barbara Santiago Editor Responsável:

Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750)

Reportagem:Igor Monteiro

Publicidade:(21) 2217-5000 - Ramais 202, 272 e 273

Corretores:Santos: 21 98682-1128

Luciléa Rosário: 21 99639-9379 e 97904-8759Revisão:

Simone MottaFotógrafo:

Arthur Eduardo Silva PereiraSecretário:

Eduardo FariasEstagiário:

Percyr CarpenterProjeto Gráfico e Editoração:

Márcia Rodrigues Leandro Teixeira

Supervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes - [email protected]

Empresário Lojista:Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio

do Município do Rio de Janeiro - SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio

Versão Online: www.cdlrio.com.br e

www.sindilojas-rio.com.br

SUMÁRIO

ARTIGOS9 - A saída da crise

MATÉRIA DE CAPA4 - Estratégias de vendas em tempos de crise

6 - Mudança de hábitos

ECONOMIA22 - Desafios no comércio de incertezas

23 - Crise econômica e garantias contratuais

OS NÚMEROS DO VAREJO27 - Termômetro de vendas

DIREITOS DO LOJISTA24 - Filho não responde por cheque sem fundos

25 - Perguntas e respostas

26 - Leis e Decretos

30 - Obrigações

13Hora de planejar o Natal

32O Comércio muda sem parar

Homenagem à Mãe-Lojista e à Mãe-Comerciária

INTERNET18 - Seu site está atualizado?

8 - CURIOSIDADES

ICMS19 - Multas abusivas

RECURSOS HUMANOS22 - Treinamento é importante até na nossa própria vida

SINDICALISMO11 - Contribuição Assistencial/Negocial

12 - Reajuste salarial dos comerciários

16

MENSAGEM DO PRESIDENTE3 - Desafios do comércio

VAREJO7 - Comércio virtual deve crescer 20% em 2015

14 - Lojas inovam com espelhos high-tech

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Junho 2015 | Revista Empresário Lojista | 3

Mensagem do Presidente

Aldo Carlos de Moura Gonçalves,Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

O esforço despendido pelos se-tores produtivos da economia nacional na correção de rumos

– com o objetivo de adequá-los para enfrentar os desafios da competição no mercado – continua exigindo sacri-fícios, renúncias e muita determina-ção para consolidar, definitivamente, as difíceis conquistas alcançadas ao longo dos anos.

Este quadro – aliado às sérias con-sequências dos ajustes da economia promovidos pelo governo e ao enco-lhimento das atividades produtivas, com profundos reflexos na atividade comercial – impediu o setor produtivo de obter os almejados resultados de eficiência no campo operacional.

Não podemos perder de vista que, no caso específico do comércio, além de tudo isso, o setor já vinha sofrendo os efeitos da desaceleração econômica, especialmente no ano passado. E viu a situação agravar-se embalada com os últimos acontecimentos e denúncias de corrupção em diversas áreas, cul-minando com o caso Petrobras, cujas consequências são de difícil previsão.

A análise desapaixonada deste perío-do mostra que, apesar desse quadro, alguns objetivos foram alcançados, com avanços de qualidade e compe-titividade. Mas, de outra parte, ações tiveram que ser interrompidas, metas não foram atingidas e medidas duras e necessárias tiveram que ser tomadas à luz do conturbado cenário que aí está.

Não devemos, porém, fechar os olhos a uma nova realidade, para a qual va-mos ter que estar muito bem prepa-rados. O comércio varejista, mercado onde atuamos, está se transforman-do a uma impressionante velocidade,

mais rápida e dinâmica do que nunca. Prova disso é que se alterou radical-mente nos últimos anos, tirando do ar tradicionais empresas que jamais poderíamos imaginar que deixariam de existir. A competição é contínua e feroz e as mudanças constantes.

Essa situação coloca desafios e grandes oportunidades para todos os empre-sários lojistas. O setor deve se adaptar a esse ambiente de mudanças radicais e ser mais ágil e flexível do que nunca. Deve antecipar urgentemente o per-fil que as empresas terão no futuro e começar a evoluir antes dos eventos e dos nossos concorrentes.

É importante explicar com bastante transparência para a força de traba- lho e para os consumidores as mudan-ças e as ações que se pretende imple-mentar. Mostrar que as únicas coisas que não devem mudar é o compromis-so com o atendimento e a qualidade na prestação de serviços aos nossos clientes. Estes valores representam a essência do comércio varejista e deles não podemos e nem devemos abrir mão.

Os setores produtivos estão diante de desafios atuais e de outros que virão a curto prazo. Os atuais estão relacio-nados à situação política, econômica e financeira que o nosso país vem atra-vessando. Temos que torcer para que eles sejam logo superados. Os desafios de curto e médio prazos estão relacio-nados às mudanças dentro da nossa atividade, que também precisam ser considerados e que vêm sendo agrava-dos com os últimos acontecimentos. E corrigir esses rumos é preciso.

Publicado em O GLOBO do dia 20/05/2015

Desafios do comércio

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Matéria de Capa

Empresário Lojista - EL – Diante da re-tração no comércio, quais as estraté-gias para impulsionar as vendas?Luiz Barbieri - LB – Em tempos de cri- se, precisamos tirar o “S” e deixar “CRIE”! Ainda sobram oportunidades e faltam pessoas qualificadas no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Estu-dos e Pesquisas (INEP). Com a crise já tendo se tornado um fato para muitos negócios no varejo, nada mais neces-sário do que reduzir custos com inteli-gência. A resposta é rever a operação, repensando a forma como estamos gerindo os negócios. Ainda ofertamos soluções caseiras, por vezes sem a va-lidação prévia das mesmas. Investimos pouco em pesquisa para perceber, va-lidar e identificar requisitos dos clien-tes e, a partir do resultado, desen-volver soluções que atendam às suas necessidades e expectativas.

Parece óbvio, mas esbarramos no de-safio da sustentabilidade da opera-ção diária, pressionados por prazos, metas etc. Sem contar que não en-contramos profissionais com exper-tise técnica em diversos segmentos. Desenvolvê-los é custoso e, em tem-

pos de crise, investir em desen-volvimento de pessoas deixa de ser prioridade. No entanto, precisamos de profissionais que saibam “pensar fora da caixa”, que não sejam meros executo- res de tarefas e, sim, que tenham a capacidade de refletir sobre o que fazem, como fazem e re-pensarem de forma inteligente e otimizada, reduzindo custos. Porém, a geração mais madura nas organizações é resistente, avessa à mudança. Está na hora da alta administração conceder autonomia aos seus liderados para que eles possam desenvol-ver projetos inovadores. Mesmo pequenas mudanças, mas que possam gerar grandes resulta-dos. Da confiança nasce a pos- sibilidade de mudança e o lide- rado tenderá a buscar um novo desafio, formando uma cultura voltada à contínua revisão da for-ma de fazer, em busca de melhores re-sultados. Qualificação é fundamental: é preciso aprender a aprender, proces-sar conteúdos e formar opiniões sobre os mesmos. Otimizar processos requer conhecimento técnico de ferramen- tas que podem ajudar o profissional de qualquer área a reduzir custos. A inovação parte, em sua essência, da análise de processos. Para tal, preci-samos nos desenvolver nas técnicas e ferramentas que nos permitam otimi-zar a operação com inovação.

EL – Quais os prós e os contras dos descontos nas chamadas queimas sa-zonais?

LB – O excesso de descontos pode levar o consumidor a não acreditar na oferta, a pensar que é uma gran-de mentira. E ainda esbarramos no paradigma de que certas vendas só acontecerão se houver o desconto. É necessária uma estratégia que in-centive o cliente a realizar a compra sem desconto. Isto pode representar, num primeiro momento, queda de receita, mas construirá uma carteira de clientes mais rentável a médio e longo prazos. Vender muito pode ser um indicador de que o preço está mais baixo do que deveria. Muitos negó-cios não praticam o desconto à vista,

Precisamos de profissionais que saibam “pensar fora da caixa”

Estratégias de vendas em tempos de criseEntrevista com Luiz Fernando Barbieri, coordenador da Pós-graduação CBA Gestão Estratégica por Processos do Ibmec/RJ

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Matéria de Capa

mas a questão é: medimos a estraté-gia de desconto ofertada, avaliando dados históricos e tomando decisões embasadas, ou apagamos incêndios, criando descontos só quando o giro do estoque está baixo?

EL – Para fidelizar o cliente, que ações podem ser adotadas pelo varejo?LB – Uma tendência pelo varejo é ado-tar a estratégia da geolocalização. É fa- to que o uso de aplicativos em smart- phones já é uma prática e, neste senti-do, o uso de estratégias de marketing por meio da geolocalização é mais um canal que pode fidelizar clientes. É preciso, no entanto, saber como usar estas ferramentas, considerando as-pectos como a autorização prévia e o perfil de consumo do usuário. Para ter êxito, qualquer estratégia deve ser planejada, medida e avaliada a ex-pectativa sobre o resultado. Funciona a estratégia que se adequa ao perfil dos clientes e, para tal, é necessário conhecê-lo.

EL – Para atrair o consumidor, além da venda de produtos, o varejo tem apostado na oferta de serviços. É uma tendência?LB – A máxima de que a empresa deve encantar o consumidor para fidelizá- lo nem sempre ocorre. Entregar o acordado por meio de um bom aten-dimento, sem a necessidade de mimos e supérfluos, pode ser mais relevante do que realizar um esforço de venda complexo. O consumidor abandona a empresa com péssimo atendimento. Ele se vinga, não retornando, não re-comendando e até postando nas redes sociais a sua insatisfação. Já um hós-pede feliz, por exemplo, faz questão de voltar a um hotel onde o pessoal é atencioso. Entregar o acordado já faz a diferença.

EL – O comércio virtual está crescen-do. Como o varejo de menor porte

pode investir neste segmento com se-gurança? LB – Para esse investimento, o primei-ro passo é entender que se trata de abrir um novo negócio, que necessi-ta de gestão diferenciada e segura. A operação do negócio passa a ser 24h, sete dias por semana e 365 dias ao ano. Isso significa que a gestão tem que abranger logística de distribuição, análise do público-alvo, análise geo-gráfica, ticket-médio, formas de paga-mento de forma segura, precificação diferenciada pela inexistência de loja física etc. Existem vantagens que mo-tivam, como por exemplo: eliminação de intermediários, loja, vendedor, ge-rar uma percepção de ser “grande”, mesmo sendo pequeno. Leva benefí-cios aos clientes sem tempo, como a possibilidade de avaliação compara-tiva de forma rápida, informações do produto como características técnicas, opinião de outros consumidores, além da conveniência de compra de qual-quer lugar do mundo.

EL – Qual a importância da utilização

das mídias sociais na divulgação de marcas e produtos? LB – É essencial, uma questão de so-brevivência, diria. Pesquisas apontam que os brasileiros passam cerca de oito horas mensais conectados às redes so-ciais, sendo que dentre estas se desta-ca o Facebook, com o primeiro lugar no ranking de acessos. A página nas redes sociais precisa ser útil aos usu-ários, com conteúdo único e relevante para que a empresa faça diferença no dia a dia dos consumidores. Por meio das mídias sociais, a empresa pode divulgar novos produtos, disseminar promoções, acompanhar sua imagem na internet, ficar atento às tendências de mercado, identificar o que seus clientes procuram e fidelizá-los, atin-gindo e envolvendo diretamente seu público-alvo.

Luiz Fernando Barbieri também é consul-tor de negócios de pequenas, médias e grandes organizações na área de opera-ções e estratégia, e mestre em Engenharia de Produção com MBA em Administração, graduado em Pedagogia Empresarial.

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Varejo

A tradicional loja de roupas fe-mininas, Mademoiselle, há 73 anos no mercado, está ado-

tando novas estratégias e posturas em época de retração no consumo. A empresa ocupa um nicho de merca-do muito específico com público-alvo bem definido. São mulheres entre 30 e 60 anos de idade, inseridas na socie-dade cosmopolita, de forma ativa, que trabalham fora, mães e que muitas vezes decidem o lazer e os destinos da família. A Mademoiselle chama esta cliente de “a mulher real”, que tem necessidades muito bem defini-das, razão pela qual compra roupas versáteis e úteis para todos os papéis no filme da sua vida, afirma o proprie-tário Ricardo Beildeck.

Foram percebidas pelo empresário, do fim de 2014 até os dias de hoje, mu-danças claras no comportamento des-tas consumidoras do mercado em ge-ral com início no terceiro trimestre do ano passado e que se acentuou neste ano. De uma forma genérica, elas pas-saram a ser mais criteriosas e seletivas em suas aquisições. As compras por impulso diminuíram, se transforman-do em compras “por necessidade” e as razões dessas mudanças devem-se principalmente à insegurança dos con-sumidores quanto aos destinos econô-micos do País, da inflação ascendente e das incertezas políticas, afirma.

Para vencer nos tempos atuais, a Ma-demoiselle aposta na comercialização de roupas básicas e versáteis, nos pla-nos de pagamento com prazos alon-gados, nas margens mais apertadas e com foco no preço acessível, mas sem abrir mão da qualidade dos produtos.

Outra estratégia adotada é a comer-cialização de “kits” e “looks” promo-cionais, que são a combinação de duas ou mais peças, fabricadas em escala

maior, especificamente para forma-rem um conjunto, tornando o preço mais atraente.

“No mundo em que vivemos hoje, não há mais margem para se cometer er-ros. O planejamento e a gestão dos estoques são fundamentais para se garantir um bom resultado. O plane-jamento deve sofrer constantes mu- tações, em consonância com as vari-áveis do mercado”, diz o empresário.

Por isso, a variedade dos produtos se torna essencial, pois as clientes bus-cam sempre novidades e também, é claro, a qualidade dos produtos, que na opinião do empresário é o mais im-portante porque, em função do atual quadro econômico, as clientes não po-dem se dar ao luxo de adquirir roupas descartáveis ou sem qualidade.

Dessa forma, a marca consegue a fide-lização das consumidoras, e utiliza o bom e velho contato telefônico, além do eletrônico, para obter isso. Traba-lham com muita atenção no pós-ven-da, com intuito de manter o vínculo e medir o grau de satisfação das clien-

tes, aprimorando assim os produtos e, principalmente o atendimento. Outro diferencial é o atendimento personali-zado para aquelas clientes muito ocu-padas, o qual consiste em oferecer um serviço de levar algumas roupas, de acordo com o perfil delas, para o seu trabalho ou casa, facilitando a vida tão corrida das mulheres de hoje.

Para Ricardo Beildeck não é difícil equilibrar inovação com tradição. Mui-to pelo contrário, para ele, a tradição da loja dá uma enorme credibilidade no uso das ferramentas disponíveis de marketing digital. Por isso, a Made-moiselle está ativa também nas redes sociais, Instagram e Facebook, para estar em sintonia com as clientes, fa-vorecendo a visibilidade da marca, de seus produtos e do seu posicionamen-to no mercado.

Atualmente, a empresa estuda o mer-cado do comércio virtual digital e as ferramentas de marketing digital, de acordo com o perfil do seu público--alvo, para avaliar a entrada no comér-cio eletrônico, com objetivo de obter resultados mais abrangentes.

Mudança de hábitos

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Varejo

Comércio virtual deve crescer 20% em 2015

Não havendo melhora no atual cenário de recessão, o varejo deve chegar ao fim do ano com

crescimento negativo. No entanto, as compras pela internet devem crescer 20% em 2015, segundo o presidente do Sindicato de Lojistas do Comércio do Rio de Janeiro (SindilojasRio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio), Aldo Gonçalves. A redução dos custos da internet, mai- or segurança e o barateamento dos smartphones são os principais respon-sáveis por este aumento. O momento econômico atual e práticas bem-suce-didas do varejo foram os temas que dominaram o seminário “A inovação, a tecnologia e a marca como estraté-gias de negócio para o segmento de varejo”, realizado em 27 de maio, pelo Conselho Empresarial de Comércio de Bens e Serviços da Associação Comer-cial do Rio de Janeiro (ACRJ), presidi- do também por Aldo Gonçalves.

Ele explicou que o aumento do de-semprego e o crédito escasso causam insegurança não apenas no consumi-dor, mas, também, no investidor, que tem medo de produzir e acabar com os produtos encalhados. “Se alguém está precisando trocar a geladeira, vai pensar duas vezes, pois não vai assumir um compromisso com a pos- sibilidade de perder o emprego a qual-quer momento. Isso tudo impacta de forma negativa o varejo”, afirmou.

Apesar deste quadro, as vendas pela internet devem crescer 20% este ano. No setor de e-commerce, o cresci-mento foi de 9,7%, em janeiro deste ano, em relação ao mesmo período de 2014. De acordo com Gonçalves, o perfil dos consumidores do século XXI é aquele que pesquisa pela in- ternet e nas lojas virtuais, compara preços perante a concorrência e veri-

fica sites de reclamações.

A mudança no comportamento dos consumidores tem incentivado as empresas a trabalharem para criar di-ferenciação e agregar valor por meio da marca. De acordo com a integran-te da Diretoria de Cooperação para o Desenvolvimento do Instituto Nacio-nal da Propriedade Industrial (INPI), a professora Patricia Peralta, que fez uma breve exposição durante a reu-nião do Conselho, é por meio da mar-ca que se cria o elo entre o varejista e o consumidor. “A marca nasce vazia. O que a torna forte é a relação constru-ída ao longo do tempo entre os dois. A partir do momento que esta relação é construída, os significados são preenchidos e a marca cria diferenciação”, afir-mou a professora.

Segundo ela, as empre-sas varejistas precisam pensar o negócio de for-ma estratégica, definir posicionamento e pro-

posta de valor, executar com consis-tência e incorporar a competência de conceito e gestão de marca. Quando se trata de marcas próprias, a profes-sora destaca diversas vantagens para os empresários mais ousados: “quem tem marca própria possui margens de lucro mais altas, por unidade, do que as dos fabricantes; e os custos de pro-paganda, promoção e distribuição são mais baixos. Além disso, muitos vare-jistas usam marcas próprias como for-ma de diferenciação, oferecendo ex-clusividade aos seus clientes por meio do desenvolvimento de marcas que só podem ser encontradas em sua loja”, concluiu.

Com ACRJ

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Curiosidades do comércioBarbara Santiago

Países que celebram o Dia dos NamoradosEstados Unidos - A comemoração acontece em 14 de fevereiro. As lojas se abastecem de cartões, flores e chocolates. O envio de cartões entre amigos e casais de namorados é uma forte tradição.

Japão - Pelos costumes japoneses, somente as mulheres têm a obrigação de presentear os seus namorados, maridos, pais ou amigos com chocolate. Um mês depois, no dia 14 de março, existe o dia branco, no qual os homens que foram presenteados dão uma compensação oferecendo o triplo do valor dos chocolates em presentes para suas mulheres.

Itália - Os casais comemoram o dia de São Valentim com banquetes, trocando presentes, como flores, cartões e chocolates.

Reino Unido - Acontece a troca de presentes, entre eles chaves e fechaduras em formato de coração. Chocolates e cartões também são campeões de venda.

Singapura, Malásia, Índia e Tailândia - Nesses países o Valentine’s Day sugere a troca de presente entre amigos queridos, familiares, casais e demais pessoas próximas e não apenas entre namorados.

Dinamarca - A data é marcada pela tradição do “Gaekkebrev” onde os garotos devem enviar cartões românticos para as suas amadas. Bem, até aqui parece uma tradição comum do Dia dos Namorados, mas existe um detalhe que diferencia os cartões “Gaekkebrev”, pois eles não podem ser assinados.

Outros países da América - Como México, Equador, República Dominicana, Costa Rica, El Salvador, Panamá, Honduras e Peru também comemoram o Valentine’s Day, no dia 14 de fevereiro. Distribuições de presentes e de mensagens de carinho são marcantes nesse dia.

Colômbia - Já na Colômbia, a data é fixada no segundo sábado de setembro. A troca de presentes e carinhos entre as pessoas queridas é bastante popular e divulgada no país.

China - O sétimo dia do sétimo mês do calendário lunar chinês é o Qi iao Jie, A noite dos sete, que é equivalente ao Dia do Amor.

Judaico - Também existe o “Dia dos Namorados judaico”, que é comemorado no 15º dia do mês de Av, o quinto mês do calendário judaico.

O Dia dos Namorados é uma data comemorativa, não oficial, desti-nada aos casais de namorados, pretendentes e apaixonados, que

têm como tradição a troca de presentes, bombons, flores e cartões com mensagens de amor. Aqui no Brasil, esta data

é comemorada em 12 de junho. Em outros países, por exemplo, a comemoração ocorre em 14

de fevereiro (Dia de São Valentim – Valentine’s Day).

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Junho 2015 | Revista Empresário Lojista | 9

A saída da crisePara Ernane Galvêas, consultor econômico da Presidência da CNC, o governo poderia contribuir para mitigar os efeitos do cenário econômico com cortes nas despesas administrativas e no orçamento dos entes da administração pública.

A economia brasileira atravessa uma conjuntura de crise em três áreas fundamentais: no se-

tor público, o governo gastou, em 2013, R$ 158 bilhões acima do que arrecadou, e em 2014 aumentou esse déficit nominal para R$ 344 bilhões. Em consequência, a dívida pública chegou a R$ 3.252 bilhões no ano passado (63,5 do PIB) – um acréscimo de R$ 567 bilhões em relação a 2013, ou seja, em um ano. Essa situação prossegue em 2015, e em apenas um mês – em janeiro – a dívida pública au-mentou R$ 63 bilhões.

É evidente esse estado de insolvência caminhando para um caos financeiro. Foi certamente por isso que a presi-dente Dilma aceitou “virar a mesa” e nomeou o ortodoxo Joaquim Levy para remendar a situação.

A sociedade brasileira, especialmente os políticos, tem que entender a cru-cial mudança de rumo e proferir um voto de confiança nos novos ministros da área econômica.

O excesso de demanda interna so-bre a oferta de bens e serviços abriu também um perigoso déficit na área externa de mais de US$ 90 bilhões

nas Transações Correntes, em 2014. É a segunda face da crise, que pode levar a uma fuga de capitais e a uma importante perda de nossas reservas cambiais, exigindo uma desproporcio-

nal desvalorização da taxa de câmbio real/dólar, com sério impacto sobre a inflação.

A terceira principal área da crise é a Petrobras, a maior empresa do País, que foi desestruturada financeira-mente e está sem recursos para dar prosseguimento ao plano de investi-mento do pré-sal.

A sociedade brasileira, especialmente os políticos, tem que entender a crucial mudança de rumo e proferir um voto de confiança nos novos ministros da área econômica

Economia

A solução para o primeiro quadro da crise fiscal tem que, necessariamen-te, passar por um profundo corte nas despesas administrativas, mediante corajoso corte nas verbas orçamen-tárias de todos os entes da adminis-tração pública do Executivo. Não há outra saída, e, a rigor, o governo nem precisava se desgastar com a proposta de aumento da carga tributária. É pelo corte de gastos que vamos garantir o “superávit primário” de 1,2% do PIB.

A solução para o desequilíbrio do balanço de pagamentos já teve iní- cio com a desvalorização da taxa de câmbio e deve ser sustentada. Os efei-tos inevitáveis sobre a inflação deve-rão ser compensados com o equilíbrio das contas públicas e o controle do crédito.

A questão da Petrobras, que compre-ende uma série de erros, tem que, fundamentalmente, começar pelo a- bandono do sistema de partilha e o retorno urgente ao modelo de con-cessões. Foi um erro crasso a mudan-ça anterior. É imperioso voltar atrás e corrigir o erro. O povo vai entender que esse é o primeiro caminho para salvar a Petrobras.

Está em jogo a retomada do cresci-mento econômico e a sustentação das taxas de emprego e da renda dos tra-balhadores nacionais.

Texto publicado na revista CNC NOTÍCIAS – abril de 2015

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Sindicalismo

Tabela de Contribuição Assistencial/Negocial Patronal de 2015

Por decisão da Assembleia Geral Extraordinária (AGE), aberta no dia 30 de março de 2015, da qual

puderam participar todas as empre-sas das categorias representadas pelo SindilojasRio, consoante parágrafo único do artigo 16 do Estatuto, estas deverão recolher para o SindilojasRio a Contribuição Assistencial Patronal, também conhecida como Contribui-ção Negocial, da seguinte forma:a) a contribuição será recolhida para o SindilojasRio em duas oportunidades, ou seja, em 30/06/15 e em 30/09/15;b) a contribuição é devida por estabe-lecimento (quer seja loja, escritório, depósito etc.), ec) o valor a ser pago pelas empresas não associadas é acrescido de percen-tuais diferenciados, em razão das des-pesas de cadastramento.

Parágrafo Primeiro: os pagamentos de cada uma das duas parcelas acima serão calculados de acordo com a se-guinte tabela:

Parágrafo Segundo: Cada uma das parcelas a que se refere esta cláusula não será superior a R$ 22.715,00 (vin-te e dois mil setecentos e quinze reais)

Faixas de Capital Social Valor da Contribuição Assistencial (R$)

Associadas Não Associadas

Microempresas e empresas de pequeno porte que comprovem estar inscritas no SUPERSIMPLES (Lei Complementar nº 123) e empresas com capital até R$ 10.000,00.

159,00

199,00

Empresas com Capital Social

de R$ 10.000,01 a R$ 20.000,00 291,00 382,00

de R$ 20.000,01 a R$ 50.000,00 535,00 688,00

de R$ 50.000,01 a R$ 150.000,00 911,00 1.145,00

de R$ 150.000,01 a R$ 300.000,00 1.804,00 2.290,00

de mais de R$ 300.000,00 5.273,00 6.720,00

por empresa, devida pelos estabeleci-mentos situados no Município do Rio de Janeiro.

Parágrafo Terceiro: A empresa que venha a ser constituída ou o estabe-lecimento inaugurado até o final do ano de 2015 pagará a contribuição de forma proporcional de acordo com a data da concessão do alvará de funcio-namento. Exemplo: empresa não as-sociada, com capital de R$ 20.000,00, pagaria normalmente duas parcelas de R$ 382,00, ou seja, o valor anual de R$ 764,00. Uma vez que foi inau-gurada em 02/05/15, pagará somente R$ 509,28 (R$ 764,00 / 12 = R$ 63,66 x 8 = 509,28). Poderá recolher R$ 254,64 em 30/06/15 e o mesmo valor em 30/09/15.

Parágrafo Quarto: O SindilojasRio dis-ponibilizará no seu portal na internet (www.sindilojas-rio.com.br) as respec-tivas guias e também enviá-las-á pelo correio.

Parágrafo Quinto: Os pagamentos devem ser realizados até 30/06/2015 e 30/09/2015, ambos calculados con-forme tabela constante do § 1º, acima, (Exemplo: uma empresa com capital

registrado de R$ 15.000,00, enqua-drada, pois, na faixa nº 2, recolherá se associada ao SindilojasRio, R$ 291,00 até 30 de junho de 2015 e R$ 291,00 até 30 de setembro de 2015; se não for associada, recolherá a quantia de R$ 382,00, nas mesmas datas); após esses prazos, os pagamentos ficarão sujeitos à multa de 10% (dez por cen-to), além dos juros de mora de 1% (um por cento) por mês de atraso.

Parágrafo Sexto: Os referidos paga-mentos podem ser realizados na rede bancária ou no SindilojasRio, na sua sede na Rua da Quitanda nº 3, 10º andar, ou nas Delegacias em Copaca-bana, Barra da Tijuca, Campo Grande, Madureira e Tijuca.

Parágrafo Sétimo: O SindilojasRio po- derá credenciar funcionários para vi-sitar as empresas a fim de verificar o cumprimento desta cláusula; cons-tatada anormalidade, o SindilojasRio orientará o lojista e ajudá-lo-á no en-quadramento ao correto procedimen-to, sendo certo que a aplicação da multa de R$ 240,00 por infração desta cláusula só ocorrerá na reincidência ou após 60 dias da referida orienta- ção. Ultrapassando esse prazo, o Sindi-lojasRio ficará autorizado pela Assem-bleia a cobrar contribuições e multas pela via judiciária.

Parágrafo Oitavo: Foi votado e tam-bém ficou decidido, de forma unâni-me, que a cobrança dessa contribuição será feita em 30/06/15 e 30/09/15, aplicando-se em ambas as cobranças a tabela explicitada, independente-mente de ter sido ou não ajuizado dissídio coletivo ou firmada Conven-ção Coletiva de Trabalho para aumen-to salarial na data-base de 12/05/15.

Parágrafo Nono: As empresas não as-sociadas que desejarem se associar antes do pagamento da primeira ou da segunda parcela poderão fazê-lo, beneficiando-se, imediatamente, dos valores atribuídos às associadas.

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Junho 2015 | Revista Empresário Lojista | 11

Treinamento

Não há nada mais desagradável que ser atraído por um produto e ao entrar na loja ser mal aten-

dido. Todos já devem ter passado por esta experiência negativa em algum estabelecimento comercial.

Os colaboradores precisam ser treina-dos para que façam um atendimen- to encantador, trabalhem integrados com os valores da empresa e saibam personalizar a abordagem, satisfazen-do os desejos dos consumidores. A empresa que investe em treinamento

personalizado ao seu ramo de ativi-dade conquista clientes e os fideli- za, obtendo lucro em qualquer época do ano.

Sempre que perguntamos o objetivo das empresas, obtemos a seguinte resposta: Lucro! Entretanto, o retor-no financeiro de qualquer negócio é o resultado de diversas ações realizadas de maneira sinérgica para satisfazer e criar relacionamento com o consu-midor em todo o processo da venda. De nada adianta atrair o cliente até a

Treinamento deficiente pode ser causa de queda nas vendasloja com campanhas espetaculares se quando ele entra em contato com o produto não há um atendimento de excelência. Com certeza a compra não será efetivada.

É importante que as empresas trei-nem seus funcionários para que o con-sumidor tenha uma boa experiência de compra na loja, crie relacionamen-to com a marca e, consequentemente, obtenha o tão desejado lucro e cresci-mento no mercado.Evelyse K. Turra e Mônica Mazzuca

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| Revista Empresário Lojista | Junho 201512

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Sindicalismo

O reajuste salarial dos comerciários do Rio

O Juiz da 19ª Vara do Trabalho, Dr. Marcelo Antonio de Oliveira Alves de Moura, decidiu, nos autos do Processo 0011308-36.2014.5.01.0019, que o Inter-

ventor do SECRJ ficava autorizado a assinar o Termo Aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho vigente para conceder o reajustamento salarial da categoria comerciária do Rio. Foram retomadas as negociações em mesa redonda pro-movida pelo Ministério do Trabalho e Emprego (Superin-tendência do Rio processo nº 46215.010304/2015-55).

Dessas tratativas, presididas pelo mediador Celso Luiz da Cunha Pereira (MTE), resultou na assinatura de Ata e do Termo Aditivo 2015/2016 à CCT 2014/2015, com o reajuste dos pisos e dos salários pelo INPC acumulado no período (8,34%). Também serão reajustados os valores das contri-buições assistenciais das entidades signatárias. Junto com o SindilojasRio, firmaram Termos Aditivos mais 22 Entidades Sindicais Patronais do Rio de Janeiro.

Em resumo, são as seguintes condições firmadas.

1) Vigência: de 01/05/2015 à 12/05/2016

2) Data-base: 12 de maio

3) PISOS SALARIAIS 2015/2016

(retroativo 1º Maio de 2015)

1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, etiquetador, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito)

R$ 965,00

2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pessoal escritório) R$ 976,00

Operador Telemarketing (telefonia e similares) R$ 981,00

Comissionistas (puros e mistos) Garantia R$ 1.062,00

Contrato de Experiência (máximo 90 dias) R$ 791,00

• Salários até R$ 4.700,00: a partir de 1º de maio de 2015: reajuste de 8,34% sobre os salários de 1º de maio de 2014.

• Salários superiores a R$ 4.700,00: Para quem ganha aci-ma deste valor, o excedente será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados.

• O reajuste dos salários dos empregados admitidos após 1º maio de 2014 será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos).

4) BENEFÍCIOS MANTIDOS (SEM REAJUSTE)

Ajuda de custo (comissionistas puros e mistos) R$ 23,00

Lanche e Jantar (labor aos sábados) R$ 11,00

Quebra de Caixa (função permanente caixa) R$ 35,00

Benefício social familiar: Empregador R$ 6,80

OBS: As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados.

5) GARANTIAS E ESTABILIDADES MANTIDAS

Serviço Militar (da incorporação até a baixa) 30 dias (após baixa)

Aposentadoria (mínimo 5 anos de emprego)

12 meses (antecedem a aposentadoria voluntária)

Aborto30 dias (emprego ou salário da ocorrência do fato mediante atestado médico)

Licença Maternidade 60 dias (após o término da licença)

6) ABONO DE FALTAS MANTIDAS

Falecimento 2 dias consecutivos

Casamento 3 dias consecutivos

Nascimento de filho 5 dias decorrer da primeira semana

Doação de Sangue a cada 12 meses 1 dia

Alistamento Eleitoral 2 dias consecutivos ou não

Levar filho menor ou dependente até 6 anos ao médico a cada 6 meses

1 dia

7) Prorrogadas todas as demais cláusulas da CCT 2014/2015 pelo prazo de 12 meses (até maio/2016).

8) O inteiro teor do Termo Aditivo pode ser obtido através do nosso site “www.sindilojas-rio.com.br“.

O termo aditivo 2015/2016 à convenção coletiva de tra-balho 2014/2015 pode ser lido no portal do SindilojasRio: www.sindilojas-rio.com.br

Page 15: Revista Empresário Lojista de junho de 2015

Junho 2015 | Revista Empresário Lojista | 13

Planejamento

Hora de planejar o NatalA Natal Show – feira de artigos,

presentes e decorações natali-nas – que realizou sua 6ª edi-

ção – entre os dias 30 de maio e 2 de junho, foi a oportunidade para com-pradores corporativos, lojistas e deco-radores garantirem os artigos que irão enfeitar as ruas, praças, shoppings, casas e prédios para o próximo Natal. A feira já se consolidou como o prin-cipal evento de negócio do segmento e plataforma oficial dos lançamentos e tendências que irão dominar a cena nas festas de final de ano.

Segundo o presidente da Francal Fei-ras, Abdala Jamil Abdala, o evento foi restrito aos profissionais do setor va-rejista. “Isso garante que encomendas de produtos cheguem a tempo para os comerciantes se prepararem”, disse.

Ainda segundo ele, a feira foi uma oportunidade para que os empresá-rios comecem a escolher os lançamen-tos para o Natal deste ano. “Algumas empresas já estão com o estoque. Mal termina a festividade e os empreende-dores começam a buscar tendências para o próximo ano”, explicou.

Os visitantes, durante os quatro dias de evento, puderam participar, entre outras atividades, de oficinas de ar-ranjos. A participação foi gratuita e não houve necessidade de inscrição prévia, mas as vagas foram limitadas e preenchidas por ordem de chegada. “As aulas expositivas, apresentadas por renomados decoradores e artis- tas florais, abrangeram a confecção de enfeites com diferentes técnicas e para variados ambientes: laços, ces-tas, origamis, árvores, mesas e por-tas”, informou.

O mix da feira ainda incluiu itens como tecidos, fitas, bolas, velas, iluminação, caixas de papel de presente, peças ar-tesanais, bonecos, arranjos de mesa, cenários e presépios.

Para o presidente da Cromus, Eduardo Cincinato, a Natal Show, especializada em embalagens para presente, supe-rou as expectativas. “A feira está con-solidada e a frequência é cada vez me-lhor. Percebemos que não há retração e as expectativas são de um excelente Natal”, calcula.

Por sua importância para a indústria e o varejo do setor, o evento registra anualmente, a visitação de milhares de profissionais de todos os estados brasileiros e de países como Estados Unidos, Espanha, Índia, China, Angola, Peru, Bolívia, Colômbia, Paraguai, Uru-guai, Chile, entre outros.

Paralelamente à Natal Show, aconte-ceu a Expo Parques e Festas 2015 – 9ª Feira Internacional de Produtos e Serviços para Parques Temáticos, Buffets e Festas Infantis – referência na realização de negócios dos segmentos de entretenimento.

A Natal Showsuperou as expectativas

Eduardo Cincinato, presidente da Cromus

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| Revista Empresário Lojista | Junho 201514

Lojas

Lojas inovam com espelho high-tech nos provadoresImagine um provador com espelho

inteligente que sugere usar jeans com camiseta vermelha, produz ví-

deo que permite comparar as imagens lado a lado com blusas coloridas e que, ainda, pode mostrar como elas ficarão sem que seja necessário você se despir. Grandes varejistas estão testando versões deste provador high- tech e revelam que os consumidores poderão usar essas inovações em mais lojas nos próximos anos, conforme a tecnologia barateie.

A tendência é uma forma das lojas fa-zerem frente a concorrentes on-line, como a Amazon.com, onde é possível reunir informações sobre os itens pes-quisados pelo consumidor e utilizá-las para recomendar outros produtos. Executivos afirmam ser esta a opção a ser escolhida pelo cliente e que os dados são protegidos.

Segundo o consultor de varejo, Paco Underhill, 36% dos que navegam on- line acabam comprando algo e 71% dos que entram em provadores se tornam compradores. No entanto, o provador típico nem sempre é convi-dativo: apenas 28% dos compradores entram em um. “Em muitos lugares, a experiência no provador é terrível: a luz é ruim, o lugar é sujo, o serviço deixa a desejar”, disse.

No fim deste ano, a Big Space, empre-sa de tecnologia, começará a testar novo espelho que reconhecerá o gê-nero do consumidor e fará sugestões com base nesta informação. O cliente poderá fazer pedidos ou compras atra-vés do espelho e os itens serão envia-dos para o seu endereço.

O MemoryMirror, patenteado pela empresa MemoMi, é uma das opções mais avançadas do chamado vestuário virtual e deve ser testado em lojas nos Estados Unidos até o fim deste ano. O espelho é equipado com sensores, que mostram as mudanças que ocor-rerão quando a pessoa estiver se mo-vimentando com a roupa. A inovação usa a tecnologia de pixels, que captura até mesmo pequenos detalhes. Para aqueles que estão experimentando a roupa, o espelho captura imagens em vídeo em 360 graus de como a roupa ficou e as mostra lado a lado, permi-tindo a comparação. O cliente pode passar o vídeo mais de uma vez e compartilhá-lo com amigos.

John Koryl, presidente das lojas físicas e on-line da Neiman Marcus, disse que os espelhos permitem, pela primeira vez, ao varejista, ter informação espe-cífica sobre quem provou um vestido e comprou-o. Para usar o espelho in-teligente, basta se cadastrar com um e-mail. Ele garante que toda informa-ção coletada pelo espelho é anônima e agregada.

Novo espelho reconhecerá ogênero do consumidor e fará sugestões com base nesta informação

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Junho 2015 | Revista Empresário Lojista | 15

Valmir de OliveiraGerente Administrativo/Financeiro do SindilojasRio

Treinamento é importante até na nossa própria vida

Dia desses o nosso grupo estava se preparando para analisar o ambiente emocional dos fun-

cionários de determinada empresa que nos contratou para esta finalida-de. Nos dias atuais, está sendo chama-do de “cliente oculto”.

Vejam como as coisas acontecem de forma inesperada. Um dos componen-tes do grupo, com um semblante ale-gre, dirigiu-se aos demais e se expres-sou assim: - Hoje estou feliz. Acordei com o pé direito!

Diferente daquele, outro participante, com ares de preocupado, se manifes-tou dessa forma: - Hoje o dia come-çou mal. Acho que acordei com o pé esquerdo!

Todos se entreolharam e a dúvida pai-rou no ar. Como assim? Qual é o fun-damento dessas duas expressões? O que estava feliz ficou na dele, preferin-do não se alongar. Mas o outro, não.

Dando início às lamentações, começou dizendo que acordou com preguiça de trabalhar. Indo escovar os dentes, a escova se partiu em três pedaços. Na hora do banho, a água demorou a esquentar e o chuveiro não estava legal. Ao tentar pegar um biscoito, derramou café na camisa. O trem es-tava atrasado e o metrô cheio, ocor-rências que lhe provocaram alto grau de irritabilidade. Portanto, em sua opi-nião, o dia seria péssimo, nada daria certo, comprovando que, realmente, havia acordado com o “pé esquerdo”, mesmo!

Todos nos espantamos e iniciamos alguns comentários sobre o assunto

que nos era apresentado. Ora, para aqueles que são destros, o apoio é o lado esquerdo e para aqueles que não são o apoio é o lado direito. Na verdade, essas expressões são ditas por pessoas normais, perfei- tas, possuidoras dos cinco sentidos e com todos os movimentos corpo- rais. Quando se perde qualquer um deles, vamos ter consciência da falta que faz.

Um exercício bem simples: segurar a xícara para tomar um cafezinho que seja. Outro exercício bem simples também: segurar um copo para beber água. Pense no caso de não termos uma das mãos ou os dedos. Haveria essa facilidade?

Andamos, caminhamos, corremos, levantamos da cama, enfim, vamos aonde queremos ir. Como seria se ti-véssemos somente o pé esquerdo ou o pé direito?

Poderíamos nos alongar em outros exemplos, porém, baseado na conver- sa dos nossos dois amigos, ficamos com a sensação de fazer um alerta sobre a necessidade de nos treinar-mos para a vida, para as dádivas que nos foram concedidas por emprésti-mo, essa é a grande verdade, e pres- tar mais atenção naquilo que nos ro-deia, nos acontecimentos inespera-dos, valorizando tudo que podemos desfrutar.

O grande lance é acordar tanto com o pé direito como com o esquerdo. Tris-teza seria acordar sem um deles ou mesmo sem os dois!

Vamos pensar nisso!

O grande lance é acordar tanto com o pé direito como com o esquerdo. Tristeza seria acordar sem um deles ou mesmo sem os dois!

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| Revista Empresário Lojista | Junho 201516

Homenagem

Homenagem à Mãe-Lojista e à Mãe-Comerciária de 2015

A tradicional homenagem às representantes das mães-lojistas e das comerciárias do Rio, foi no dia 14 de maio, na sede sindical, numa inicia-

tiva do SindilojasRio e do CDLRio. A Mãe-Lojista de 2015 foi a Sra. Maria Del Pilar, sócia da empresa Rey & Co, e a Mãe-Comerciária de 2015, a Sra. Luciene Bezerra Duarte, vendedora da M. Martan.

O presidente das duas entidades representativas do comércio, Aldo Gonçalves, conduziu o ato comemo-rativo, que teve a presença do diretor de Finanças do CDLRio, Szol Mendel Goldberg; do vice-presidente de Relações Institucionais do SindilojasRio, Roberto Cury; do interventor do SECRJ, Dr. José Carlos Nunes

dos Santos, e da diretora da creche-escola Luluzinha do SECRJ, professora Karla Perez.

Em sua saudação, o presidente Aldo Gonçalves ressal-tou que o SindilojasRio já promove o evento há mais de 60 anos e há mais de 15 anos, em conjunto com o CDLRio. Falou, ainda, das atuações das homenage-adas, no comércio. Após a saudação, as duas mães--símbolos receberam flores, presente e diploma. Ao encerrar a solenidade, Aldo Gonçalves citou o pen-samento do escritor inglês Rudyard Kipling, autor do famoso poema “Se”: “Como Deus sabia que não poderia estar em todos os lugares ao mesmo tempo, criou as mães”.

Mãe-Lojista

Na cerimônia, Maria Del Pilar, a Ma- ry, esteve acompanhada do marido, Faues Mussa, e dos três filhos, Carlos Henrique, Leonardo César e Luís Gus-tavo, que fizeram questão de registrar em seus celulares todos os momentos da homenagem à mãe, com fotos ao seu lado.

Sobre a escolha de Mãe-Lojista do ano, Mary, como prefere ser chamada, é tí-mida ao microfone, afinal o seu dom é cuidar da movimentação financeira da empresa e dos filhos. Agradeceu e reafirmou se sentir honrada com a es-colha, que marca todos os anos de luta no comando da Rey & Co e também na criação, no cuidado e amor com os seus filhos.

O diretor de finanças do CDLRio, Szol Mendel Goldberg, foi o primeiro em-pregador de Mary, que é espanhola e chegou ao Brasil ainda muito nova. Ela trabalhou na tradicional loja Temper e depois se casou com Mussa e com quem abriu o seu próprio negócio,

Na primeira fila, o esposo e filhos da Mãe-lojista de 2015.

A jovem Sofia, atenta à saudação de sua Mãe-comerciária de 2015.

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Junho 2015 | Revista Empresário Lojista | 17

Homenagem

que completou 50 anos no ano pas- sado. Szol Mendel fez questão de fri-sar que ela colheu o que plantou: fun-cionária, empresária, esposa e mãe dedicada, com uma linda família e uma homenagem merecida.

Mãe-Comerciária

Luciene Bezerra Duarte foi escolhida pelo Sindicato dos Empregados no Co-mércio do Rio de Janeiro – SECRJ como a Mãe-Comerciária 2015. Sua filha, So-fia Duarte Valentine, de quatro anos, participou o tempo todo da cerimônia junto à mãe.

“Ser escolhida entre tantas mães que trabalham no comércio é um privilé-gio. Só tenho a agradecer a todos e principalmente pela filha que tenho, pois ela é minha parceira e compa-nheira. Muito gratificante, a filha que pedi a Deus”, declarou Luciene.

O interventor do SECRJ, Dr. José Carlos Nunes dos Santos, saudou os presen-tes, parabenizou a Mãe-Comerciária e falou sobre o importante serviço dis-ponibilizado pelo Sindicato aos seus associados: a creche-escola Luluzinha

e o colégio Paulo VI, localizados no Méier. E, para melhorar, neste ano, o quadro de funcionários das duas ins-tituições foi reforçado com a contrata-ção de novos profissionais, informou a diretora Karla Perez, também presente na cerimônia.

A pequena Sofia soprou a vela do bolo em homenagem à mãe-lojista, comer-ciária e às mães-colaboradoras do Sin-dilojasRio, CDLRio e do SECRJ.

A mesa que dirigiu o ato em homenagem à Mãe-Lojista e à Mãe-Comerciária. Da esquerda para à direita, a profa. Karla Perez, diretora da escola-creche do SECRJ;. o diretor de Finanças do CDLRio, Szol Mendel Goldberg; a Mãe-Lojista, Sra. Maria Del Plar; o presidente do SindilojasRio e do CDLRio, Aldo Gonçalves; a Mãe-Comerciária, Sra. Luciene Bezerra Duarte; o interventor do Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro, Dr. José Carlos Nunes dos Santos, e o vice-diretor de Relações Institucionais do SindilojasRio, Roberto Cury.

O interventor do Sindicato dos Empregados no Comércio, José Carlos Nunes dos Santos, saudou as Mães homenageadas.

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| Revista Empresário Lojista | Junho 201518

Sites

Seu site está atualizado?

Atualmente, a empresa que tem um site representa uma vitrine onde todo mundo pode vê-la e

o que ela tem a oferecer, o que já co-nota um passo à frente daquelas que não o têm. Mesmo assim, a maioria dos sites têm que ser reformulados, melhorando o seu visual e os seus contextos. Afinal, eles também são o cartão de visita de sua empresa, repre-sentando a sua marca, sua instituição, sua imagem no mercado.

Um site não é só a vitrine virtual da sua empresa, mas também uma ferramen-ta de Marketing Digital, de relaciona-mento com seu cliente e que se bem trabalhado pode ter uma posição de destaque nos mecanismos de buscas.

Coloque no papel o objetivo do seu negócio, sua missão, visão, todos os produtos alinhados pela ordem de valor. Isso ajuda tanto no desenvol-vimento, quanto na manutenção do site. Atente para o uso de imagens relevantes ao seu perfil de negócio. Aponte as informações básicas de sua empresa, tais como: o Portfólio de Produtos, Quem Somos, Missão, Visão e sua Localização.

Não basta manter seu site como re- ferência de um belo visual, mas estáti-co. Criar um site é o ponto de partida no mundo virtual. Deixá-lo desatuali-zado é manter-se como “morto” no mundo virtual. Se seu site está desatu-alizado, lembre-se de que ele pode ter sido agradável um dia, mas atualmen-te denuncia falha e falta de cuidado,

transmitindo ideias ne-gativas de sua empresa.

O portfólio de produtos / serviços tem que ser sucinto, objetivo, trans-mitindo para quem lê o entendimento do que você está oferecendo, sendo assim, não use textos longos. Tome cuidado com as cores e as ima-gens. Elas têm que se enquadrar na sua logomarca e no objetivo de seu negócio.

Quando não se tem uma equipe apro-priada para desenvolver, reformular, ou fazer a manutenção em seu site, uma das possibilidades é contratar um webmaster interno que será respon-sável por colher as informações e en-viá-las ao site, ou pode também, con-tratar este serviço de um profissional autônomo, ou ainda, através de uma empresa especializada. Em ambas as opções estima-se um custo razoável.

Uma alternativa é a existência de plataformas de desenvolvimento que permitem, com simplicidade e sem necessidade de conhecimentos avan-çados, que o próprio cliente possa adicionar novos conteúdos ou atua-lizar o existente em seu site. São os chamados sites autogerenciáveis. O mais usado e de fácil manuseio é o WordPress. Ele é autodinâmico e nele você pode adquirir resultados que atendam a sua necessidade. Oferece ainda opções de TEMPLATES gratuitos e pagos.

O CDLRio, na mudança de sua imagem visual, reformulou seu site, através de sua equipe de TI, utilizando a plata-forma WordPress, com o TEMPLATE

comprado. A definição foi baseada no novo layout de sua logomarca e na es-trutura da empresa. Todas as etapas foram avançadas, baseadas no obje-tivo do negócio e no leque de produ-tos. Cada produto oferece um link que explica sua funcionalidade. Todas as imagens foram compradas em sites específicos para isso, escolhidas de acordo com o contexto que represen-tava melhor o produto.

Mesmo um site novo ou reformulado deve sempre se manter atualizado. In-vista em novos conteúdos e imagens atrativas. Se seu site tem um blog de informações, alimente-o sempre com informações que tenham a ver com o objetivo de seu negócio. Isso demons-tra que você está atualizado com o mercado e proporciona o interesse de acessos ao seu site.

Se seu site for de vendas, mantenha um e-commerce de fácil utilização e confiável ao público de seu negócio. Se este for o seu propósito, é extre-mamente recomendável buscar uma assessoria especializada. Vender pela internet é diferente de vender em uma loja.

Lembre-se de que cada acesso e vi-sualização ao seu site significa que al-guém se interessou pelo seu negócio!

Márcia Rodrigues Coordenadora de Documentação CDLRio

Page 21: Revista Empresário Lojista de junho de 2015

Junho 2015 | Revista Empresário Lojista | 19

Multas abusivas podem quebrar empresas

A gerente jurídica do Sindilojas-Rio, Elisabeth Guimarães Pere- ira, falou sobre Substituição

Tributária na reunião do Conselho de Comércio de Bens e Serviços da As- sociação Comercial do Rio de Janeiro, no dia 12 de maio. O evento foi presi-dido pelo empresário Aldo Gonçalves, coordenador do Conselho. A Dra. Eli-sabeth em certo trecho de sua expo-sição, declarou que, “se por um lado a unificação da arrecadação, cobrança e fiscalização de alguns tributos de-sonera micros e pequenas empresas incluídas no regime do Simples Na-cional, por outro, o excesso de obriga-ções acessórias as penaliza e pode até quebrá-las”.

Prosseguindo, disse que, basicamen-te esses negócios têm duas obriga-ções perante o Estado. A principal, pagar os tributos à Receita Federal, e as acessórias, prestar as informações corretas. As multas aplicadas quan-do o declarante comete um equívoco no preenchimento de um formulário, por exemplo, podem chegar a valores desproporcionais em relação ao ta-manho da empresa e à gravidade do erro. Exemplificou essa situação, com um atendimento no SindilojasRio: “certa vez, uma empresa associada ao Sindilojas procurou ajuda depois de receber uma multa de mais de R$ 2 milhões”.

Prosseguindo, disse que “a empresa não deixou em momento algum de pagar o imposto. Ela simplesmente prestou de forma inadequada uma informação. A legislação está sendo alterada toda hora. E aí vem uma em-presa do Simples Nacional, que prati-camente não tem a estrutura de uma empresa grande para atualizar seus sistemas, seus dados, suas informa-ções, e ela se vê com uma multa de

mais de dois milhões de reais. Isso é um absurdo!”, lamentou.

OBRIGAÇÕES

As obrigações acessórias são burocrá-ticas e consistem na apresentação de 13 documentos, entre eles, Demons-trativo de Apuração de Contribuições Sociais (Dacon), Demonstrativo do Crédito Presumido de IPI (DCP), Escri-turação Contábil Digital (ECD) e De-claração de Operações com Cartão de Crédito (Decred). Segundo Elisabeth Pereira, com todos esses documentos fica difícil não cometer algum erro. “A sociedade deve se movimentar a fim de proteger, fazer valer o que a Constituição Federal dispõe: As em-presas do Simples Nacional devem ter um tratamento diferenciado. E real-mente têm, mas não a ponto de salvá--las. Realmente temos que diminuir, restringir o número de obrigações que são criadas todos os anos”, disse.

Aldo Gonçalves, presidente do CE de Comércio de Bens e Serviços da ACRJ,

apontou alguns avanços na legislação que rege as multas aplicadas aos em-presários, mas assegurou que as me-lhorias devem ser ampliadas. A última vitória expressiva da categoria ocorreu em julho de 2013, quando foi sancio-nada a Lei 12.766, de 27 de dezembro de 2012, que reduziu multas aplicadas aos empresários por descumprimento de obrigações tributárias perante a Receita Federal. À época, os senado-res Francisco Dornelles (PP-RJ), Sérgio Souza (PMDB-PR) e o deputado fede-ral Jerônimo Georgen (PP-RS) foram homenageados na ACRJ por suas atu-ações e articulações que contribuíram para a sanção da lei.

“A sanção dessa lei foi uma grande vitória, mas precisamos avançar. O micro e o pequeno empresário não podem ser tratados como grandes so-mente no momento de pagar multas. Por isso, as entidades representativas devem se unir”, categorizou Aldo que também preside o SindilojasRio e o CDLRio.

Aldo Gonçalves, presidente do Conselho, entregou à Elisabeth Pereira diploma da ACRJ em agra-decimento pela palestra.

ICMS

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| Revista Empresário Lojista | Junho 201520

Segundo comerciantes, os celu- lares dos colaboradores conecta-dos a redes sociais estão prejudi-

cando as vendas no varejo. Deixando de lado o esforço pelo bom atendi-mento, os vendedores estão cada vez mais ligados nos smartphones, che-cando mensagens e conversando com os amigos durante o expediente. A ideia é que, a partir de agora, se- jam criadas regras coletivas para con-trolar o uso do aparelho no horário de trabalho.

O mercado atual está muito compe-titivo e o profissional que deseja ter sucesso precisa ter foco nas atividades do dia a dia. O conteúdo frenético de chats, por exemplo, podem desviar a atenção. O uso do telefone celular tem reflexos no trabalho, uma vez que a maioria das pessoas se mantém co-nectadas com amigos e familiares pe- la internet.

Normas

Não há regra para o uso do celular no trabalho, pois cada empresa e seg-mento devem estabelecer normas à sua realidade. “A solução para isto é a criação de um código de conduta ou regulamento interno que contemple o impedimento do uso ou normas de utilização, como horário, dependência e critérios para uso”, explicou um lo- jista de Copacabana.

As punições pelo não cumprimento podem ir de advertência oral, por es-crito e até demissão, em caso de con-tínuas advertências.

Há segmentos do comércio em que o smartphone é indispensável na re-

lação vendedor-cliente. A sugestão é que cada empresa crie seu regulamen-to interno, que obedeça às especifici-dades do seu negócio.

Na opinião de consultores, mais im-portante do que qualquer regra insti-tuída é a conversa para conscientizar a equipe.

Metas

É fundamental que o colaborador não perca o foco no cliente, sabendo con-trolar a ansiedade, não se tornando escravo do aparelho. É importante ter metas diárias, semanais e mensais no trabalho e conferir os indicadores de desempenho, além de avaliar se a tec-nologia tem ajudado ou atrapalhado na produtividade.

De acordo com o presidente e con-sultor do Grupo Friedman, Fernan- do Lucena, a questão não é existir a- penas normatização, mas a conversa com a equipe sobre o seu comporta-mento durante o expediente. “Deve- se investir em educação, acompanha-mento, coaching e cobrança por re- sultados”.

Benefícios e malefícios do uso do celular no trabalho

Comunicação

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Junho 2015 | Revista Empresário Lojista | 21

Homenagem

No dia 13 de maio, faleceu o em-presário Manoel da Silva Ver-dial, que, por muitos anos, foi

membro do Conselho Fiscal do Sindilo-jasRio e, no atual mandato, era suplen-

te da Diretoria. Era sócio da Papelaria Verdial, situada na Rua dos Inválidos, 98, no Centro do Rio.

Profundo conhecedor da história do Rio, Verdial, na edição de março da Empresário Lojista, comemorativa dos 450 anos da cidade, “assessorou” Es-tácio de Sá, primeiro governador do Rio, na “entrevista” que concedera, ao lembrar-lhe alguns fatos da fundação do Rio, que Estácio, naturalmente, não se recordava, pois ocorreram há 450 anos...

Católico, foi provedor da irmandade da Igreja de Santo Antônio dos Pobres. Expressivo colaborador da Rádio Cate-dral, produzia o programa “Expresso da Saudade”, transmitido aos domin-gos, das 22h15 às 24 horas. Era pos-

Manoel da Silva Verdial suidor de expressiva discoteca, princi-palmente de músicas brasileiras, que transmitia em seu programa.

O Cardeal-Arcebispo do Rio de Janei- ro, Dom Orani João Tempesta, ao sa-ber do falecimento do Verdial, inter-rompeu o seu programa “Terço da Mi-sericórdia”, na emissora Catedral, para expressar o seu pesar pela perda de um grande colaborador da Igreja Cató-lica e da Rádio Catedral.

O seu sepultamento foi no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, Rio. Pre-sentes o presidente do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, e demais diretores e colaboradores. D. Orani Tempesta orou junto ao corpo de Verdial.

A missa de 7º Dia foi na Igreja de Santo Antônio dos Pobres, no dia 21 de maio, quando completaria 68 anos de idade. O seu irmão Ezequias Verdial, maes-tro, regeu o coral, durante a missa.

Em 2014, a Gerência Jurídica do SindilojasRio atendeu a 25.775 consultas, sendo 1.476 presen-

ciais, 23.685 por telefone e mais 614 por escrito. O Relatório das Atividades do SindilojasRio referente a 2014 in-forma que os 17 advogados da Gerên-cia, deram 446 audiências às empresas

associadas. Na área trabalhista, houve 108 ingressos de processos, sendo 96 concluídos. O Civil, por sua vez, rece-beu 91 processos, sendo que 71 foram concluídos em 2014. No Tributário, deram entrada 14 processos, sendo 5 concluídos. Na área de Marcas, 227 processos foram acompanhados.

O atendimento jurídico por telefone (2217-5062), para consultas de natu-reza jurídica, sejam trabalhistas, cí-veis ou tributárias é franqueado aos lojistas do Rio, mesmo que não sejam associados. Para assistência jurídica, as empresas associadas contam com um corpo de 17 advogados, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. E o mais im-portante: as empresas associadas em dia com suas contribuições não pagam honorários para os profissionais tanto da área jurídica como da tributária e de marcas.

Assistência Jurídica para

Lojistas do RioDetalhe da Gerência Jurídica do SindilojasRio.

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| Revista Empresário Lojista | Junho 201522

Mauro OsorioEconomista e consultor do CDLRio

DESAFIOS NO CENÁRIO DE INCERTEZAS

Nos últimos 12 meses, o cresci-mento do volume de vendas do comércio varejista no Brasil foi

de apenas 1% e no Estado do Rio de Janeiro de 3,3%, de acordo com dados do IBGE.

No Brasil, ocorreu uma forte desacele-ração, evidenciada ao compararmos o resultado entre abril de 2014 e março de 2015, de 1%, com o resultado entre abril de 2013 e março de 2014, de 4,5%.

No Estado do Rio, a desaceleração foi menor. Para os mesmos períodos, o crescimento do volume de vendas foi de, respectivamente, 3,3% e 4,2%.

Em março de 2015 (último mês com dados disponíveis), comparando-se com o mesmo mês do ano anterior, o comércio varejista apresentou um crescimento de 0,4% no Brasil e de 4,2% no Estado do Rio.

Os dados do comércio no Estado do Rio de Janeiro, no mês de março, não deixam de ser uma surpresa positiva, tendo em vista os problemas de queda das receitas de royalties e os proble-mas da Petrobras e seus fornecedores, que afetam particularmente o Estado do Rio.

Também positivo é o fato de que o município de Itaboraí, fortemente a-

fetado pela paralisação de obras do Comperj e que tinha apresentado, no primeiro biênio de 2015, uma queda de 8.299 empregos com carteira as-sinada, já apresentou, nos meses de março e abril de 2015, um aumento do saldo de empregos de, respectivamen-te, 390 e 996 empregos, concentrados no setor serviços e na construção civil (Caged).

Além disso, é positivo o fato de que ainda este ano deve ser retomada a obra de término da refinaria em Ita-boraí.

Por outro lado, o conjunto dos dados de emprego em todas as atividades com carteira assinada, no mês de abril, para o Estado e a Cidade do Rio, foi negativo, ocorrendo uma perda de empregos com carteira de, respectiva-mente, 12.599 e 7.834 empregos.

Além disso, a Pesquisa Mensal de Em-prego medida pelo IBGE apresentou, em abril de 2015, uma queda, na Re-gião Metropolitana do Rio de Janeiro, de 1,9% do número de pessoas ocu-padas formal e informalmente e uma queda da renda real (descontada a inflação) de 2,7%. Mais grave: a taxa de desemprego, entre abril de 2014 e abril de 2015, deu um salto de 48,6%, mantendo-se, no entanto, ainda em patamar baixo para os padrões inter-nacionais, em 5,2%.

O crescimento dessa taxa ocorreu principalmente por mais pessoas irem para o mercado de trabalho procurar emprego e não pela queda do número de ocupações.

Esse gritante aumento do número de pessoas procurando emprego, vis-à--vis a pequena queda do número de pessoas ocupadas e da renda real do trabalho, deve ser destacado. Prova-

velmente, isso está ocorrendo prin- cipalmente pelo fato de as pessoas estarem muito pessimistas em relação ao futuro e novos membros das famí-lias passarem a procurar emprego. O pessimismo é ruim para o comércio, pois um cenário de incertezas desesti-mula as compras.

Ao lado desses problemas, a situação de violência no Estado do Rio, que vinha apresentando melhoras – de acordo com o Instituto de Segurança Pública-ISP, o Estado do Rio apresen-tou, entre janeiro e abril deste ano, 1.488 homicídios, contra 1.905 no mesmo período de 2014, ou seja, uma redução de 22% e o menor índice de homicídio doloso em 24 anos –, tem, no momento, suas UPPs colocadas em xeque e a ocorrência de assaltos, ferimentos e até mesmo a morte em lugares de grande visibilidade pública têm assustado as pessoas e diminuído a circulação noturna, principalmente na Zona Sul, afetando também a eco-nomia da cidade.

Na área de segurança pública, portan-to, é necessário consolidar a política das UPPs e melhorar a política para o conjunto da metrópole, tendo em vis-ta que, também de acordo com dados do ISP, enquanto na Zona Sul a taxa de homicídios por cem mil habitantes é de 4,2, no conjunto do estado é de 29,9 e, nos maiores municípios da Bai-xada Fluminense, de 50,0.

Os fatos apontados reforçam a neces-sidade de aprimorar o planejamento na Cidade e no Estado do Rio, seja para enfrentamento da crise e mes-mo para busca de maior diversificação econômica e o adensamento da estru-tura produtiva, seja para a melhoria e redução das desigualdades na área de segurança pública.

Page 25: Revista Empresário Lojista de junho de 2015

Junho 2015 | Revista Empresário Lojista | 23

Economia

Crise econômica e garantias contratuais

Um dos efeitos das crises econô-micas é o aumento da inadim-plência. Nesses momentos, o

dinheiro fica escasso e as pessoas – ju-rídicas e físicas – enfrentam problemas de falta de liquidez. A consequência disso é que a pessoa acaba, por vezes, deixando de cumprir obrigações.

O credor possui alguns instrumentos para garantir que o seu direito de rece-ber a obrigação contratada seja adim-plido. As mais conhecidas e usualmen-te utilizadas são as garantias reais e as garantias pessoais.

As garantias reais são aquelas que re-caem sobre um bem, seja ele móvel ou imóvel. São exemplos dessa espé-cie de garantia a hipoteca, o penhor e a alienação fiduciária. Já as garantias pessoais abrangem todo o patrimônio da pessoa que figura como garantidor do direito de crédito. Elas não incidem, portanto, sobre um determinado bem ou direito daquele que presta a garan-tia. A fiança e o aval constituem moda-lidades dessa espécie de garantia.

A experiência revela, contudo, que es-sas garantias tradicionais não assegu-ram plena segurança ao credor. A exe-cução dessas dívidas, mesmo quando garantidas por uma ou mais garantias reais ou pessoais, nem sempre conse-gue alcançar sucesso. Existem proble-mas de ordem processual – a própria demora do processo judicial, que não é compatível com o tempo dos negó-cios, notadamente os empresariais -,

além dos riscos de deterioração, de-preciação ou mesmo de falta de liqui-dez dos bens dados em garantia.

O fato é que a melhor garantia para o recebimento de créditos é o sucesso da atividade do devedor. Se os negó-cios vão bem, o risco de inadimplência cai quase a zero, pois o não cumpri-mento de obrigações no tempo, lu-gar e modo contratados atrapalha ou mesmo impede que o devedor exerça suas atividades de forma adequada e eficiente.

Portanto, em relações de parceria empresarial, os envolvidos têm todo interesse que a sua contraparte logre sucesso nas suas atividades. Para ilus-trar, basta afirmar que é de interesse do franqueador que os negócios do franqueado prosperem, o mesmo ocorre nas relações entre representa-do e representante, entre proponente e distribuidor ou agente e nas relações de fornecimento em geral.

Essas relações, não raro, envolvem o financiamento integral ou parcial das atividades de um dos contraentes. A estabilidade dessas relações comer-ciais permite que produtos e serviços sejam oferecidos em condições de preço e de pagamento diferenciadas.

Porém, em momentos de crise, o de-vedor dessas obrigações pode deixar de cumpri-las. Isso, à evidência, pro-voca grandes prejuízos ao credor, que tem nesses devedores grandes parcei-ros comerciais.

Em momentos como esses, as garan-tias tradicionais dificilmente vão evitar o inadimplemento de obrigações. O empresário pode, contudo, se valer de garantias indiretas, próprias de finan-ciamento, para evitar ou impedir que o devedor tome determinadas medi-das, que possam deteriorar sua posi-ção financeira.

Trata-se do instituto do covenent, que tem origem no direito anglo-saxão. Esse instituto representa um conjunto de obrigações contratuais acessórias, que objetivam assegurar o pagamento da dívida. Esse conjunto de obrigações pode estabelecer, por exemplo, limi-tações ou impedimentos para que o devedor contraia novas dívidas ou a obrigação de o devedor manter certa quantia a título de capital de giro ou mesmo de patrimônio líquido.

Essas garantias indiretas não podem, entretanto, restringir demasiadamen-te a atividade do devedor, até porque isso poderia inviabilizá-la.

Nota-se, portanto, que essas negocia-ções precisam ser assessoradas por profissionais experientes e tecnica-mente qualificados, para que tanto os interesses do credor, quanto os do de-vedor sejam assegurados e para que a relação entre os empresários seja equilibrada e harmoniosa.

Rodrigo de Oliveira Botelho Corrêa, Sócio do Escritório Luiz Antonio Alves Cor-rêa - Advogados

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Alexandre LimaAdvogado do CDLRio

Filho não responde por cheque sem fundos emitido por genitor

É indevida a inscrição nos cadastros de restrição de crédito SCPC, etc. do nome daquele que não emitiu o cheque

O assunto sob comento deste mês guarda relação ao serviço bancário. Celebrado contrato

de abertura de conta-corrente con-junta - no qual um dos cotitulares da conta emitiu cheque sem provisão de fundos - é indevida a inscrição nos ca-dastros de restrição de crédito SCPC, etc. - do nome daquele que não emitiu o cheque.

Assim vem decidindo os tribunais de Justiça do país, em especial ao julga-mento do Recurso da 4ª Turma que manteve a sentença que condenou a Sicredi União a indenizar uma de suas clientes, que acabou com nome sujo por cheques sem fundos emitidos por sua mãe.

Na ação julgada, a filha comprovou que jamais emitiu cheques em seu nome, classificando como ilícita a con-duta da instituição financeira. Além de reparação moral, obteve decisão judicial para excluir o seu nome dos órgãos de proteção ao crédito.

O argumento da instituição bancária foi de que a conta conjunta é soli-

dária, podendo quaisquer dos titula-res movimentá-la, tornando-se, com isso, também credores/devedores so-lidários.

Na decisão, se firmou posição no sen-tido de que inexiste solidariedade en-tre ambos os correntistas no que diz respeito ao título de crédito, pois a lei nº 7.357/85, usualmente denominada de Lei do Cheque prevê, em seu artigo 47, incisos I e II, que os obrigados pela cártula são os emitentes, endossantes e seus avalistas.

O julgador fundamentou sua decisão ao informar que “o cotitular detém apenas solidariedade limitada à pro-priedade dos fundos comuns à sua movimentação, não tendo o condão de transformar o outro correntista em codevedor pelas dívidas assumidas”.

Por fim, asseverou que o cadastra-mento negativo de não emitentes de título de crédito constituiu “defeito na prestação de serviço, cuja respon-sabilidade está prevista no artigo 14, parágrafo 3, incisos I e II, do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90)”.

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Junho 2015 | Revista Empresário Lojista | 25

Pergunte!Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao SindilojasRio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, e suas respostas.

O empregado afastado por auxílio--doença pode ter seu contrato de tra-balho rescindido?Não. Conforme art. 476 da CLT, o con-trato de trabalho encontra-se sus-penso pela fruição do benefício pre-videnciário. Portanto, não é cabível a despedida imotivada.

Como a empresa deve fazer a com-pensação do salário-maternidade pa- go à empregada gestante?Cabe à empresa pagar o salário-mater-nidade devido à respectiva empregada gestante, efetivando-se a compensa-ção quando do recolhimento das con-tribuições incidentes sobre a folha de salários e demais rendimentos pagos ou creditados, a qualquer título, à pes-soa física que lhe preste serviço.

Qual a finalidade do acordo de com-pensação de horas?O acordo de compensação de horas de trabalho corresponde em acrescer horas à jornada de determinados dias em função de supressão em outro, sem que essas horas configurem horas extras. Normalmente, a compensação de horas tem como objetivo a redução ou supressão do trabalho aos sábados, segundas-feiras que antecedem feria-dos, sextas-feiras que sucedem feria-dos às quintas-feiras, dias de Carnaval, quarta-feira de cinzas (meio expedien-te) e outros que melhor atendam as necessidades das partes.

O que os atestados médicos apresen-tados pelos empregados devem con-ter para terem eficácia plena?Conforme Portaria nº 3.291/84, do MPAS, todos os atestados médicos, para terem eficácia deverão conter:

- tempo de dispensa concedida ao se-gurado, por extenso numericamente;

- diagnóstico codificado, conforme o Código Internacional de Doença - CID (desde que o paciente concorde ex-pressamente – porém caso o atestado médico não conste o CID, não o torna inválido) e;

- assinatura do médico ou dentista so-bre o carimbo do qual conste nome completo e registro do respectivo Con-selho Profissional.

Qual o prazo para efetuar o depósito do FGTS?Os depósitos do FGTS devem ser efetuados mensalmente até o dia 7 do mês subsequente ao de sua com-petência. Quando o dia 7 não for dia útil, o recolhimento deverá ser ante- cipado.

O empregador pode cancelar ou mo-dificar o início das férias do empre- gado?O início das férias só poderá ser cance-lado ou modificado pelo empregador, desde que ocorra necessidade impe-riosa, e ainda haja o ressarcimento ao empregado dos prejuízos financeiros

por ele comprovados, conforme Pre-cedente Normativo do TST 116.

O empregador está obrigado a forne-cer alimentação ao empregado?Não. A alimentação, diferentemente do vale-transporte, não é uma obriga-ção legal imposta ao empregador, ou seja, não há lei que estabeleça que o empregador deva fornecer refeição ao empregado, devendo, contudo, ser verificada a convenção coletiva de tra-balho de cada categoria.

Durante o período das férias, o em-pregado pode prestar serviço a qual-quer outro empregador?Não. De acordo com o art. 138 da CLT, o empregado não poderá prestar ser-viço a outro empregador, salvo se tiver contrato de trabalho regularmente mantido com aquele.

A licença-maternidade pode ser pror-rogada?Sim. A segurada em gozo da licença maternidade, se houver necessidade, mediante comprovação por atestado médico específico, poderá ter seu be-nefício prorrogado por mais duas se-manas, conforme determina o artigo 93, § 3º do Decreto nº 3.048/99.

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| Revista Empresário Lojista | Junho 201526

Legislação em vigor O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através do telefone 2506-1234.

FEDERAL

Inst. Norm. RFB nº 1.563 de 5 de maio de 2015 (DOU de 06.05.2015).IMPOSTO DE RENDA – CARNÊ-LEÃO - Aprova, para o ano-calendário de 2015, o aplicativo para dispositivos móveis, destinado às pessoas físicas sujeitas ao recolhimento mensal obri-gatório (carnê-leão) do Imposto sobre a Renda.

Inst. Norm. RFB nº 1564 de 8 de maio de 2015 (DOU de 11.05.2015).TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDE-RAIS - Altera a Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009, que dispõe sobre normas ge-rais de tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e as destinadas a outras entidades ou fun-dos, administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

ESTADUAL

Dec. nº 45.258 de 22 de maio de 2015 (DOE de 25.05.2015)ICMS - Altera o Livro II (Substituição Tributária) do Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 27.427/00 (RICMS), para incorporar à legislação tributária do Estado do Rio de Janei- ro os protocolos ICMS 137/12, de 28.09.2012; 64/14, de 08.09.2014; 77/14, 81/14, 87/14 e 103/14, de 05.12.2014 e dá outras providências.

Lei nº 7005 de 15 de maio de 2015. (DOE, Poder Legislativo, de 18.5.2015)COMÉRCIO DE METAIS NOBRES - Dis-põe sobre o Registro de Estabeleci-mentos que atuam no comércio ou na fundição de ouro, metais nobres e

joias usadas no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.

Lei nº 7007 de 15 de maio de 2015. (DOE de 19.05.2015)VALES-ALIMENTAÇÃO E REFEIÇÃO - Dispõe sobre a instalação de terminais eletrônicos para consulta e reativação dos cartões de vale-alimentação e va-le-refeição.

Port. ST nº 1078 de 18 de maio de 2015 (DOE de 20.05.2015)MANUAL DE DIFERIMENTO – BENE-FÍCIOS TRIBUTÁRIOS - Altera o Ma-nual de Diferimento, Ampliação de Prazo de Recolhimento, Suspensão e de Incentivos e Benefícios de Nature- za Tributária, aprovado pelo Decreto nº 27.815/2001.

O CDLRio fornece uma completa linha de produtos cobrindo todo o ciclo de crédito.

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Page 29: Revista Empresário Lojista de junho de 2015

Junho 2015 | Revista Empresário Lojista | 27

Pesquisa

Faça parte desta estatística!

Vendas do comércio do Rio

recuaram 2,4% em abril

O comércio da Cidade do Rio de Janeiro vendeu menos 2,4% em abril, em comparação com

o mesmo mês do ano passado, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas, divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que ouviu cerca de 500 esta-belecimentos comerciais. Foi o quarto mês do ano de resultado negativo. Em comparação com o mês de mar-ço, as vendas também recuaram 8 %. No acumulado de janeiro/abril, houve uma queda de 0,3% em relação a igual período de 2014.

Os setores do Ramo Mole (bens não duráveis) com melhor desempenho foram o de calçados (+ 1,1%) e tecidos (+0,5%) e no Ramo Duro (bens durá-veis), foi o de móveis (+0,3%). Confec-ções e Moda Infantil, Joias, Óticas e Eletromésticos apresentaram resulta-dos negativos. A forma de pagamento à vista foi a preferida, superando as vendas a prazo.

Em relação às vendas conforme a lo-calização dos estabelecimentos co-merciais, a pesquisa mostrou que, no

Ramo Mole, as lojas da Zona Sul foram as que mais venderam. A seguir, as lo-jas do Centro e as da Zona Norte e, no Ramo Duro, as lojas da Zona Sul tam-bém lideraram as vendas e, a seguir, as do Centro e as da Zona Norte.

O primeiro quadrimestre do ano foi bastante prejudicado pelos excessivos feriados que resultaram em prolonga-mentos de até cinco dias. De acordo com a entidade, com base nos dados do IBGE, corrigidos para 2015, cada dia parado representa uma perda mé-dia de cerca de R$ 385 milhões. O mês de abril com os feriados de Paixão de Cristo, Tiradentes e São Jorge, e feve-reiro (semana do Carnaval) que pos- sibilitaram prolongamentos – o cha-mado “enforcamento” – foram os mais prejudicados.

De acordo com o Aldo Gonçalves, pre-sidente do CDLRio, os feriados e seus prolongamentos penalizam os lojistas, principalmente as lojas de rua que são as que mais sofrem, especialmente o Centro da cidade que fica completa-

mente deserto. Só este ano, com os chamados “enforcamentos” há a pos-sibilidade de o cidadão folgar treze dias, incluindo o sábado, considerado pelo varejo o melhor dia de vendas da semana. No caso dos comerciários, es-timativa do Centro de Estudos do CDL-Rio mostra que eles podem perder até um salário no ano com os feriados, um verdadeiro 14º jogado fora.

Ele disse ainda que o resultado nega-tivo de abril e dos primeiros quatro meses de 2015 poderiam ter sido pio-res se não fossem as várias iniciativas dos lojistas, entre elas o alongamento dos prazos de financiamentos, lança-mento de produtos (especialmente nos segmentos de moda, brinquedos e confecções), promoções, descontos e liquidações. “Além disso, também prejudicou a queda do nível de empre-go e de renda, gerando incertezas na economia, que influenciaram bastante no resultado”, concluiu.

Resultado divulgado pelo CDLRio mostra também que no acumulado de janeiro/abril as vendas caíram 0,3% em comparação com o mesmo período de 2014.

Page 30: Revista Empresário Lojista de junho de 2015

| Revista Empresário Lojista | Junho 201528

Movimento de cheque

Movimento de Cheque

TERMÔMETRODE VENDAS

Caso sua empresa se interesse em participar desta

estatística, contate o Centro de

Estudos do CDLRio pelo telefone:

(21) 2506-1234 ou e-mail:

[email protected]

Segundo o LIGCheque, registro de cadastro de cheques do Clube de Diretores Lojistas do Rio de

Janeiro - CDLRio, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram em abril, respectivamente, 1,8% e 1,1% e as consultas diminuíram 5,4% em relação ao mesmo mês de 2014.

No acumulado dos quatro meses do ano (janeiro/abril) em relação ao mes-mo período do ano passado, a inadim-plência e as dívidas quitadas cresce-ram, respectivamente, 1,2% e 1,3% e as consultas caíram 3,1%.

Comparando-se abril com o mês an-terior (março), a inadimplência, as dí-vidas quitadas e as consultas aumen- taram, respectivamente, 12,8%, 0,4% e 7,6%.

Pesquisa

Page 31: Revista Empresário Lojista de junho de 2015

Junho 2015 | Revista Empresário Lojista | 29

Pesquisa

Movimento de SCPC

Acompanhe em nosso site todo o comportamento do comércio

do Rio de Janeiro.www.cdlrio.com.br

Centro de Estudos do CDLRioTelefone: (21) 2506-1234

e-mail: [email protected]

Pesquisas & Análises

Dívidas Quitadas no comércio do Rio cresceram 2,8% em abrilAs consultas, item que indica o movi-mento do comércio, diminuíram 1,2%.

As dívidas quitadas no comércio lojista da Cidade do Rio de Ja-neiro cresceram 2,8% em abril,

em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço Central de Proteção ao Cré-dito do CDLRio - Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro.

As consultas (item que indica o movi-mento do comércio) diminuíram 1,2% e a inadimplência aumentou 1,4% em relação a abril de 2014.

No acumulado dos quatro meses do ano (janeiro/abril), em relação ao mesmo período de 2014, a inadim-plência e as dívidas quitadas aumen- taram, respectivamente, 1,1% e 2,3%, e as consultas diminuíram 0,2%.

Ao comparar abril com o mês anterior (março), os registros do Serviço Cen-tral de Proteção ao Crédito mostram que a inadimplência, as dívidas quita-das e as consultas cresceram, respecti-vamente, 8,3%, 3,5% e 8,9%.

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| Revista Empresário Lojista | Junho 201530

Obrigações

Julho de 20151 DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o

à CEF, para efetuar o cadastramento.

10 IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.ISS – Recolhimento do imposto: o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

15 PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de junho/2015 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

6 ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.

20 SUPERSIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (junho/2015).INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).DCTF – Mensal – Deverão apresentar as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, relativamente aos períodos abrangidos por esse Regime, mesmo que estejam sujeitas ao pagamento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) nos termos dos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011.

24 COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447, publicada no DOU em 17/11/08).

30 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS – Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.

31 PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de julho/2015 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

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Junho 2015 | Revista Empresário Lojista | 31

Obrigações

Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2015.

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

788,00 (valor mínimo) 5%*

11%**

de 788,00 (valor mínimo) até 4.663,75 (valor máximo) 20%

*Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurado (a) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência – Lei 12.470 de 31 de agosto de 2011 – DOU de 01/09/11.

**Plano Simplificado – Lei complementar 123 de 14/12/2006.

Último nº da raiz do CNPJ do

estabelecimento

Referente ao mês 06/15

1, 2 e 3 13/07

4 14/07

5 15/07

6 16/07

7 17/07

8, 9 e 0 20/07

Remuneração Valor da Quota (R$)

Até R$ 725,02 R$ 37,18

De R$ 725,03 até R$ 1.089,72 R$ 26,20

Acima de R$ 1.089,72 Sem direito

A partir de 01.01.2015 conforme Portaria Interministerial MPS/MF nº 13, de 09 de Janeiro de 2015, publicada no DOU de 12/01/2015 passa a valer tabela acima, conforme o limite para concessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.

1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito) R$ 965,00

2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pessoal escritório) R$ 976,00

Operador de Telemarketing (telefonia e similar) R$ 981,00

Comissionistas (puros e mistos) R$ 1.062,00

Contrato de Experiência (máximo 90 dias) R$ 791,00

Salários até R$ 4.700,00: A partir de 1º de maio de 2015, reajuste de 8,34% sobre os salários de 1º de maio de 2014;

Salários superiores a R$ 4.700,00, o excedente será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados;

Para os empregados admitidos após 1º de maio de 2014, o reajuste de salários será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos).

PISOS SALARIAIS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO A PARTIR DE 01/05/2015

PLANO SIMPLIFICADO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (PSPS)

SALÁRIO-FAMÍLIA A PARTIR DE 01/01/2015

GIA / ICMS - 07/2015

Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos.Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2015.

Salário de contribuição (R$)

Alíquota para fins de recolhimento ao

INSS (%)

Até R$ 1.399,12 8%

De R$ 1.399,13 a R$ 2.331,88

9%

De R$ 2.331,89 até R$ 4.663,75

11%

Portaria Interministerial MPS/MF nº 13, de 9 de janeiro de 2015, publicado no DOU de 12/01/2015.

INSS

Final de Insc. 6ª Cota

0 e 1 10/07

2 e 3 10/07

4 e 5 10/07

6 e 7 13/07

8 e 9 13/07

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do mês de abril do ano-calendário de 2015:

Base de cálculo mensal em (R$) Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em (R$)

Até R$ 1.903,98 - Isento

De R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

De R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 15,0% 354,80

De R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 22,5% 636,13

Acima de R$ 4.664,68 27,5% 869,36

IRRF - ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Final de Placa Período para o Licenciamento Anual

7 - 6 até 31/05/15

5 - 4 até 30/06/15

3 - 2 até 31/07/15

1 - 0 até 31/08/15

9 - 8 até 30/09/15

CALENDÁRIO DE IPTU 2015CALENDÁRIO DE VISTORIA 2015

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Ubaldo PompeuSuperintendente Operacional do CDLRio

Opinião

Proibir alguém de fotografar um produto significa proibir que ele peça a opinião da outra pessoa que está “ali presente” através de um aplicativo de um celular

O comércio, ao longo de toda a sua história, sempre acompa-nhou o comportamento da so-

ciedade de sua época. A sociedade vai se transformando e o comércio segue as tendências. Por vezes, algumas em-presas demoraram em perceber essas mudanças e foram ficando pelo cami-nho. Essa é a realidade. O comércio não é, por si só, o agente da mudan-ça. Ele é o espelho das mudanças. Tal como em um espelho, você, cliente, gosta de ver refletido aquilo que lhe agrada. Esta sempre foi a dinâmica do comércio. Os saudosistas se debruçam sobre as maravilhas do passado, mas o comércio está sempre no presente. Durante todo o tempo, criamos produ-tos que despertam o desejo de serem consumidos. O comércio precisa iden-tificar a forma correta de vendê-los em nossas lojas de forma sincronizada com os hábitos da sociedade em que vivemos.

Uma forma de sua loja não ser abala-da por essas mudanças é você manter- se atento a esses novos hábitos, aos novos comportamentos, aos novos clientes. Um exemplo simples é você observar que quase 100% das pessoas que entram em sua loja estão acom-panhadas, seja fisicamente ou através dos celulares e suas maravilhosas re-des sociais. Essas pessoas decidem a compra ajudada pelos seus acompa-nhantes. Desta forma, proibir alguém de fotografar um produto, significa proibir que ele peça a opinião da outra pessoa que está “ali presente” através de um aplicativo de um celular. E exis-tem lojas que proíbem fotos. Essas lo-

jas estão na contramão das mudanças. Pelo menos é isso que aponta uma pesquisa extraordinária realizada pelo CDL Porto Alegre com a nova geração de jovens e suas perspectivas, focan-do o período em que os adolescentes nasceram, por volta de 1996 a 2001. São justamente estes jovens os futu-ros clientes da sua loja.

Diversas conclusões podem ser extra- ídas dessa pesquisa e poderíamos fa-lar sobre muitos aspectos delas. Para isso, precisaríamos de uma revista in-teira, mas como não temos todo esse espaço, gostaria de destacar outro item levantado que diz respeito à se-xualidade.

A pesquisa aponta um percentual de 30% das mulheres que optam por re-lacionamentos amorosos com outras mulheres. E esse percentual cresce com a idade. E quase metade de todo o grupo feminino de jovens já teve experiência homossexual. É provável que as próximas clientes entrem na sua loja para comprar uma roupa que agrade aos olhos de suas companhei-ras e não de seus companheiros. Estou falando aqui que não vai bastar você não ter preconceito. Isso é o mínimo. Será preciso ter uma abordagem co-mercial que compreenda os desejos e as referências deste público. Fique atento. Talvez você não compreenda como são esses desejos e os hábitos de 30% de suas futuras clientes, mas você precisará conhecê-las e precisará treinar a sua equipe para vender, com sucesso, o próximo vestido ou anel de casamento.

O comércio muda sem parar

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Page 36: Revista Empresário Lojista de junho de 2015

Atenção!Nosso dever é alertá-lo que

qualquer procedimen-to fora dessa ordem não tem validade!

Não vale a pena se arriscar. Evite multas

e garanta a saúde de seus funcionários.

PPRA & PCMSO São programas obrigatórios, de acordo com a Lei 6514/77 e Portarias 3214/78, 29/94 e 08/98.Toda empresa que possui pelo menos um empregado está obrigada a manter o PPRA e o PCMSO, seja qual for a sua atividade (NR-7 e NR-9).

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Da área de Engenharia e Segu-rança do Trabalho tem o objetivo de analisar e gerar programas de prevenção e saúde profissional. Só é isenta a empresa sem empregados!

PCMSO

ASO

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Da área de Medicina Ocupacional tem como objetivo avaliar a capacidade do empregado dentro do ambiente levantado no PPRA.

FIQUE POR DENTRO DAS OBRIGAÇÕES DA LEI E EVITE PREJUÍZOS

Atestado de Saúde Ocupacional (antigo atestado médico). Só é válido, portanto, quando decorrente dos dois programas anteriores.

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CAMPO GRANDETel: 3356-2597/3394-4384COPACABANATel: 2235-6873/2235-2992MADUREIRATel : 2489-8066/2489-4600