revista empresário lojista - abril/maio de 2016

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ANO LXXXIII N° 915 Abril/Maio 2016 Publicação do SindilojasRio e do CDLRio Justiça dá liminar ao Sindilojas Brasileiro tem alma de feriado

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Publicação mensal com informações pertinentes ao comércio varejista do município do Rio de Janeiro

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Page 1: Revista Empresário Lojista - abril/maio de 2016

ANO LXXXIII N° 915 Abril/Maio 2016 Publicação do SindilojasRio e do CDLRio

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Brasileiro temalma de feriado

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ANO LXXXI N°889 Jan/Fev 2014 PUBLICAÇÃO MENSAL DO SINDILOJAS-RIO E DO CDLRIO Unidos pelatradição

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Revista Empresário Lojista | Abril e Maio de 2016 | 1

MENSAGEM DO PRESIDENTE

Aldo Carlos de Moura Gonçalves,Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

Amigos e amigas lojistas. Estamos vivenciando, tal-vez, um dos períodos mais

graves da nossa História recente. Atravessamos o ano de 2015 e entramos por 2016 assistindo ao aprofundamento da crise política e à queda da atividade econômi-ca no Rio de Janeiro e em todo o País, com efeitos diretos como o desemprego e o retrocesso social e econômico.

Enquanto os rumos do País permanecem indefinidos e o Es-tado do Rio de Janeiro agoniza em sua crise financeira que pa-rece não ter fim, Indústria e Co-mércio paralisados não investem, não geram empregos, não geram impostos nem renda, procurando com muito esforço tão somente sobreviver e manterem-se em funcionamento.

Em 2015, o volume de vendas no varejo teve queda de 8,6%, de acordo com dados da Confedera-ção Nacional do Comércio (CNC). As previsões para 2016 seguem no mesmo patamar negativo, já que permanecem os fatores que alimentam a crise, como a infla-ção ainda alta, que reduz drasti-

camente o poder de compra do trabalhador, o crédito escasso e caro, e o consequente endivida-mento. Somando-se a tudo isso, o temor do desemprego. Portanto, a situação econômica atual não poderia ser mais difícil.

Com a recessão prolongada e forte retração do consumo, ou-tras projeções recentes da CNC indicam que o nível de emprego no setor do Varejo deverá cair 3,3% até o fim deste ano. Isto representa um corte de mais de 250 mil empregos com carteira de trabalho assinada em todo o País, fechando as portas para o primeiro emprego e, também, para profissionais qualificados.

Mas, o comércio varejista, fiel termômetro da economia e um de seus principais pilares, tem lutado com todas as suas armas para sobreviver à crise. A reces-são obriga-nos, mais do que nun-ca, a manter os pés bem firmes no chão. Muitas empresas, que vêm sofrendo perdas, poderão sair mais fortes desta crise, se apostarem em planejamento e gestão para se tornarem mais eficientes.

Sempre em consonância com os desafios de cada momento, há décadas, o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro e o Clube de Direto-res Lojistas, o CDLRio, atuam no âmbito político para combater ações e medidas prejudiciais ao desenvolvimento da atividade comercial, dialogando com ou-tras entidades representativas da sociedade civil e propondo mudanças que fortaleçam o se-

tor. E para atender as necessida-des de seus milhares de lojistas associados, nossas organizações reúnem os melhores profissio-nais, especialistas em suas áreas, e oferecem serviços de excelên-cia, sempre comprometidas com o sucesso de nossos associados, do microempreendedor às gran-des redes de varejo.

Para que a confiança seja res-tabelecida e voltemos a trilhar o caminho do desenvolvimento social e econômico que todos nós, brasileiros, almejamos, é im-prescindível que, neste momento vital para o Brasil, seja firmado um amplo pacto pela governa-bilidade e definida uma agenda para a retomada da atividade econômica, que inclua reformas importantes – e há muito tempo aguardadas – nas áreas traba-lhista, tributária e previdenciária. Os setores produtivos, por meio de suas entidades representa-tivas, precisam ser ouvidos. A sociedade brasileira anseia por uma definição.

O comerciante é, como todo empreendedor, um otimista. Mes-mo nos momentos mais críticos, ele continua trabalhando com afinco e se reinventando todos os dias, confiando que tempos melhores virão. Desistir é uma palavra que não faz parte do seu vocabulário.

***Pelo Dia das Mães, gostaria de

registrar nosso respeito e admi-ração por todas as mulheres que dão a esta palavra tão pequena e bela – mãe – um significado tão profundo.

Page 4: Revista Empresário Lojista - abril/maio de 2016

| Revista Empresário Lojista | Abril e Maio de 2016 2

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Revista Empresário Lojista | Abril e Maio de 2016 | 3

SUMÁRIOPresidente do SindilojasRio

e do CDLRioAldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do SindilojasRioVice-Presidente:

Julio Martin Piña RodriguesVice-Presidente de

Relações Institucionais:Roberto Cury

Vice-Presidente de Administração:Ruvin Masluch

Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta

Vice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés Ezagui

Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira

Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti

Vice-Presidente de Produtos e Serviços:

Ênio Carlos BittencourtSuperintendente:

Carlos Henrique Martins

Diretoria do CDLRioVice-Presidente:

Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças:

Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração:

Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações:

Ricardo Beildeck Diretor Jurídico:

João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo:

Jonny KatzSuperintendente Operacional:

Ubaldo PompeuSuperintendente Administrativo:

Abraão Flanzboym

Conselho de RedaçãoSindilojasRio:Juedir Teixeira

Carlos Henrique Martins Andréa Mury

CDLRio:Ubaldo Pompeu

Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo

Barbara Santiago Editor Responsável:

Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750)

Reportagem:Igor Monteiro

Publicidade:(21) 2217-5000

Ramais 202, 272 e 273Corretores:

Santos: 21 98682-1128Luciléa Rosário:

21 99639-9379 e 97904-8759Revisão:

Simone MottaFotógrafo:

Arthur Eduardo Silva PereiraSecretário:

Eduardo FariasEstagiário:

Percy CarpenterProjeto Gráfico e Editoração:

Márcia Rodrigues Eduardo Farias

Supervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes -

[email protected]ário Lojista:

Publicação bimestral do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município

do Rio de Janeiro - SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas

do Rio de Janeiro - CDLRio

Versão On-line: www.cdlrio.com.br e

www.sindilojas-rio.com.br

ARTIGOS10 - O Programa de proteção ao emprego 22 - Aposta nas Olímpiadas

MATÉRIA DE CAPA4 - Pet Shop - Um mercado na contramão da crise

DIREITO

14 - Justiça concede liminar ao Sindilojas24 - Perguntas e Respostas 25 - Utilização de cheques não acabará 26 - Leis e Decretos

OPINIÃO32 - Brasileiro tem alma de feriado

MENSAGEM DO PRESIDENTE

OS NÚMEROS DO VAREJO27 - Termômetro de vendas28 - Movimento de cheque29 - Movimento de SCPC

30 - OBRIGAÇÕES

SERVIÇOS

COMPORTAMENTO19 - Decálogo para superar reveses

COMÉRCIO12 - Etapas de uma venda

COMEMORAÇÕES

13 - Comemorando o Dia da Cidade

12

18 - Polícia Civil do Rio oferece atendimento

08 - CURIOSIDADES DO COMÉRCIO

15 - Uma história de amor e superação16 - Homenagem à Mãe-Lojista

HOMENAGEM

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10 - DICAS DE PORTUGUÊS

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23 - O comércio não pode mais pagar essa contaSINDICALISMO

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MATÉRIA DE CAPA

Pet Shops Um mercado na contramão da crise

Hoje, os animais de estima-ção são parte da família e os benefícios para a saúde,

resultantes desta convivência, estão mais do que comprovados. Grandes ou pequenos, são com-panhia para crianças, adultos e idosos. E quanto mais espaço ganham, mais cresce o mercado voltado para atender às suas ne-cessidades.

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística), a população de animais de estimação do Brasil está em torno de 132,4 milhões de pets,

sendo 52,2 milhões de cães, 22,1 milhões de gatos, 18 milhões de peixes, 37,9 milhões de aves e mais 2,2 milhões de outros animais. Além de ter a segunda maior população de cães, gatos e aves canoras e ornamentais do mundo e ser o quarto maior país em população total de ani-mais de estimação, o Brasil é o terceiro maior em faturamento (5,4%), perdendo apenas para os Estados Unidos – o maior merca-do do mundo que detém 41,7% do mercado – e para o Reino Uni-do (6,4%).

Com crescimento em torno de 17% e movimentando mais de R$ 16 bilhões por ano, o mer-cado de animais de estimação – composto por indústrias e inte-grantes da cadeia de distribui-ção dos segmentos de alimentos (pet food), serviços (pet serv), medicamentos veterinários (pet vet) e cuidados com saúde e higiene do pet (pet care) – já re-presenta 0,38% do PIB brasileiro, superando os setores de gela-deiras e freezers, componentes eletroeletrônicos e produtos de beleza.

A gerente da Gatões do Shopping, Rosane Oliveira, acredita que o ano será bom, apesar da crise

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Revista Empresário Lojista | Abril e Maio de 2016 | 5

MATÉRIA DE CAPA

Para se ter uma ideia do cres-cimento deste setor, em 2014, a indústria de produtos para ani-mais de estimação faturou R$ 16,7 bilhões, muito acima do faturamento de 2006, que foi de R$ 3,3 Bi. Os dados são da Associação Brasileira da Indús-tria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) que es-timou, para 2015, a despeito da recessão que o país enfrenta, um faturamento de cerca de R$ 17,9 bilhões, um crescimento de 7,4% em relação a 2014.

As exportações brasileiras também não ficam atrás e com-provam a alta qualidade do pro-duto pet nacional: de acordo com a Abinpet, de janeiro a junho de 2015, o país exportou mais de US$ 200 milhões em produtos para bichos de estimação, in-cluindo a comercialização de animais vivos, para países sul--americanos e europeus e, tam-bém, para os Estados Unidos.

Atualmente, as lojas de pro-dutos, serviços e venda de ani-mais de estimação, as chamadas pet shops, chegam a 40 mil em um universo de 100 mil pontos de venda de produtos direcio-nados aos bichos de estimação no Brasil, segundo levantamen-to da Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Estimação no Bra-sil (Anfalpet). A pesquisa aponta que o gasto médio com produ-tos e serviços per capita/ano é de R$ 390,00 (raças pequenas) a R$ 760,00 (raças grandes) entre insumos farmacêuticos, vacinas,

higiene, embelezamento e aces-sórios.

Os números refletem a força e as oportunidades do mercado Pet, indo na contramão da cri-se que afeta vários setores da economia brasileira. Vale ressal-tar, no entanto, que, como todo empreendimento para ser bem sucedido, o lojista de animais de estimação tem que priorizar planejamento e atenção perma-nente às demandas dos consumi-dores, cada vez mais exigentes. Qualidade, um leque variado de produtos e serviços acessíveis, novidades e bom atendimento são pontos que fazem toda a di-ferença.

Mercado Pet também sofrecom a alta carga tributária

Apesar do crescimento e das oportunidades que se multipli-cam e contrariam o momento atual, nem tudo são flores no mercado Pet. A alta carga tribu-tária é o principal gargalo que inibe o desenvolvimento do setor Pet de forma sustentável. Enquanto na Europa a carga tri-butária do setor é de cerca de 18,5% e, nos Estados Unidos, não passa de 7%, no Brasil pode chegar a quase 50%. Ou seja, é o país com a maior carga tribu-tária do mundo. Só os tributos, como IPI, ICMS-ST, Pis/Cofins, que pesam sobre o segmento de alimentos (pet food) – respon-sável por quase 67% do fatura-mento total do setor – chegam a 49,99%, segundo a Abinpet. E a situação piorou, com a publica-

ção do Decreto nº 8.656, em ja-neiro de 2016, que uniformizou o tratamento tributário entre alimentos simples e alimentos compostos completos, deixan-do ambos sujeitos à alíquota de 10% de IPI. De acordo ainda com a Abinpet, o aumento do impos-to é um dos maiores retrocessos dos últimos anos e prejudica, principalmente, as classes C, D e E, que deixarão de dar a seus animais a alimentação adequa-da ao seu bem-estar e longevi-dade.

Variedade de produtos e bom atendimento: a receita do sucesso

O SindilojasRio e o CDLRio reúnem, entre seus milhares de lojistas associados, várias pet shops, entre pequenos negócios e redes. Uma delas é a “Gatões do Shopping”, criada em 2005, que está situada no térreo do Shopping da Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro.

Para a Revista Empresário Lojista, publicada pelas duas entidades, a gerente da Gatões do Shopping, Rosane Oliveira Queiroz, contou que o grande diferencial da loja é o atendi-mento. Ela explicou que, atenta ao mercado, a loja oferece ser-viços como o táxi dog, para bus-car e levar os animais em casa, hidratações dos pelos à base de argan, vinho e cupuaçu e outros serviços que cativam a clientela fiel. A gerente disse, também, que a grande variedade de produtos, entre eles bolsas e coleiras, atra-

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MATÉRIA DE CAPA

em os consumidores, destacan-do que, no momento, o produto de maior sucesso são as camas da Luyde Gargiullo, criadas pela designer Priscila Cavalcante.

Gostar de animais, ser pa-ciente e organizado, saber e entender o funcionamento de todas as áreas da empresa e se manter atualizado são requi-sitos básicos para quem quer empreender no mercado de pet shops, destacou Rosane Oliveira.

Questionada sobre dificulda-des no ramo, a gerente revelou que o maior desafio é contratar profissionais qualificados, tanto para atuar nos serviços como no atendimento ao cliente. Já sobre

mudanças no comportamento do consumidor, ela foi otimista: “o cliente está ainda mais aten-to aos preços e às condições de

pagamento, mas a expectativa é de bons resultados ao longo de 2016. O mercado só tende a crescer.”

Faltam profissionais qualificados para atuar no segmento. Gostar de animais é requisito básico

Comando Militar do Leste homenageou suas instituições amigas

O general de Exército Fernando Azevedo e Silva, comandante Militar do Leste, reuniu no dia 19 de abril, em almoço de congraçamento, no Palácio Duque de Caxias, os dirigentes de instituições amigas do Comando Militar do Leste. Na foto, com o general Fernando Azevedo e Silva, os homenageados, entre os quais Aldo Carlos de Moura Gonçalves e Luiz Antonio Alves Corrêa, presidente e vice-presidente do CDLRio.

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Revista Empresário Lojista | Abril e Maio de 2016 | 7

SINDICALISMO

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CURIOSIDADES

CURIOSIDADESDO COMÉRCIOBarbara Santiago, Gerente do Centro de Estudos

Pet Shop

– As pet shops surgiram no Brasil na década de 80, introduzidas no país por influência dos americanos, interessados no bem-estar de seus animais. Surgiram casas especializadas em banho, tosa e hidratação do pelo. Já a venda de artigos especializados ganhou força no início da década de 90, com a falta de tempo de seus donos em manter o animal em boas condições de higiene e saúde. Vale ressaltar que pet shop nada tem a ver com as casas agropecuárias, que existem há um século!

Dia das Mães

– No Irã, o Dia das Mães é comemorado na data do aniversário de Fatimah, filha do profeta Maomé. A data cai no dia 20 do mês Jumada al-thani, o sexto mês do ano islâmico, que segue o calendário lunar. A data foi instituída após a Revolução Iraniana e é usada para promover o conceito tradicional da família.

Dia dos Namorados

– Por que rosas? A rosa vermelha era a preferida de Vênus, a Deusa do Amor dos romanos! Por isto, essa rosa é considerada a rosa do amor! Já o vermelho é a cor do amor, simbolizando sentimentos fortes e emoções amorosas.

Moda

– Os primeiros grandes destaques da moda foram o Rei Luís XIV e a Rainha Maria Antonieta, que viveram em épocas diferentes na França. Vaidosos, preocupavam-se muito com a aparência. Suas roupas chamavam a atenção de todos. O sapato de salto – que muitas mulheres gostam de usar – ganhou destaque porque o baixinho Luís XIV queria um calçado que o deixasse mais alto. Um exemplo de como ele influenciou a moda.

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PORTUGUÊS

DICAS DE PORTUGUÊSSimone Motta, revisora da Empresário Lojista*

Simone Motta é licenciada em Letras – Português e Inglês; formação em Revisão e Copidesque e atualização em Redação e Língua Portuguesa.

Agora é a vez dela, a vírgu-la. Tão temida, mas funda-mental. É aquela pontua-

ção muitas vezes ignorada, mas que é muito importante e poucos sabem disso. Certa vez, em uma destas revisões que faço dia-riamente, deparei-me com uma vírgula separando o sujeito do verbo da oração. Como sendo da minha função, alertei o ocorri-do ao autor do texto. E tal foi a minha surpresa quando escutei a seguinte resposta: “É só uma vírgula”.

E é dela que trataremos hoje. A vírgula existe para ser usada. A sua falta ou o seu excesso po-dem alterar totalmente o sentido do texto. Portanto, toda atenção é pouca quando se trata de usar esta tão pequenina de tamanho, mas enorme de importância, a vírgula.

Como são muitos os exem-plos de uso da vírgula, vejamos hoje os casos em que seu uso é proibido:

1 - Nunca, jamais, separe por vírgula o verbo do seu sujeito, mesmo que seja longo e complexo, em ordem direta ou inversa:

Ex: A menina / comeu as bananas. – Não há vírgula entre o sujeito (A menina) e o verbo (comeu).

2- Não se separa por vírgula o verbo de seus objetos direto e indireto ou de um predicativo, nem o nome de seu complemento, seja direta ou inversa a frase:

Ex. A menina comeu / as bananas. – Não há vírgula separando o verbo (comeu) de seu complemento

(objeto direto – as bananas).

3- Não se separa por vírgula o sujeito e seus objetos de seus predicativos:

Ex1. A menina comeu as bananas /amassadas.

– Não há vírgula separando o objeto (as bananas) de seu predicativo (amassadas).

Ex2. A menina / faminta comeu as bananas amassadas – Não há vírgula separando o sujeito (A menina) do seu

predicativo (faminta).

Bem, como nada na vida é fácil e muito menos na Língua Portuguesa, os casos acima são apenas aqueles nos quais o “pecado” é maior. Portanto, não use mesmo a vírgula. Afinal, não é novidade que o uso indevido da vírgula pode trazer consequências irreversíveis.

Em um próximo “dicas”, tratarei dos casos em que o uso da vírgula é obrigatório.

Até lá!

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O Programa de Proteção ao Emprego - PPE

EMPREGO

A presidente da República, Dilma Rousseff, mediante a Medida Provisória nº 680,

de 19/11/15, - aprovada pelo Congresso Nacional e, assim, transformada na Lei nº 13.189, de 19/11/15, - criou o denomi-nado Programa de Proteção ao Emprego – PPE, um instrumen-to de flexibilização trabalhista facultado a empresas “em situ-ação de dificuldade econômico--financeira”, as quais, até o final de 2016, celebrem “acordo cole-tivo de trabalho específico” para “redução de jornada e de salário”. A mencionada Lei estabelece que “o prazo máximo de permanência no programa é de vinte e quatro meses”.

O PPE objetiva, basicamente, “possibilitar a preservação dos empregos em momentos de re-tração da atividade econômica”, “favorecer a recuperação econô-mico-financeira das empresas”, “sustentar a demanda agregada durante momentos de adversi-dade, para facilitar a recuperação da economia”, “estimular a produ-tividade do trabalho por meio do aumento de duração do vínculo empregatício” e “fomentar a ne-gociação coletiva e aperfeiçoar as relações de emprego”.

A lei acima citada dispõe que “poderão aderir ao PPE as em-presas que se encontrarem em situação de dificuldade econô-mico-financeira, nas condições e forma estabelecidas em ato do Poder Executivo Federal”.

Para tais empresas, o acordo coletivo de trabalho específico para adesão ao PPE, celebrado entre a empresa e o sindicato dos trabalhadores, representati-vo da categoria da atividade eco-nômica preponderante da em-presa, poderá reduzir em até 30% (trinta por cento), tanto a jornada de trabalho, como o salário.

Para a adesão ao PPE, as em-presas terão, entre outras condi-ções, de “comprovar a situação de dificuldade econômico-financei-ra, fundamentada no Indicador Líquido de Empregos – ILE”, se “igual ou inferior a 1% (um por cento), apurado com base nas informações disponíveis no Ca-dastro Geral de Empregados e

Desempregados – CAGED.

Por sua vez, “o ILE consis-te no percentual representado pela diferença entre admissões e demissões, acumulada nos doze meses anteriores ao da solicita-ção ao PPE, dividida pelo número de empregados no mês anterior ao início desse período”.

No momento em que o País atravessa uma crise econômica de elevadas proporções, o PPE se revela como instrumento válido para a garantia da empregabili-dade e, consequentemente, para a estabilidade social.

Como é público e notório, o País encontra-se, atualmente, num alto nível de inflação, o que prejudica a empregabilidade e a capacidade econômica das em-presas, seja para a manutenção dos postos de trabalho, seja para sua própria sustentabilidade, não sendo possível, inclusive, haver qualquer projeção da melhoria desse cenário, tendo em vista a retração econômica do mercado, da qual não se tem a dimensão, nem a exata profundidade de seus impactos.

A referida Lei determina, ou-trossim, em seu art. 6º, que a empresa que aderir ao PPE ficará proibida de “dispensar arbitraria-mente ou sem justa causa os em-pregados que tiverem sua jorna-da de trabalho temporariamente reduzida, enquanto vigorar a adesão ao PPE, e, após seu térmi-no, durante o prazo equivalente a um terço do período de adesão”. ”

No momento em que o País atravessa uma

crise econômica de elevadas proporções,

o PPE se revela como instrumento

válido para a garantia da

empregabilidade e, consequentemente, para a estabilidade

social

Antonio Oliveira Santos, presidente da CNC

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Revista Empresário Lojista | Abril e Maio de 2016 | 11

EMPREGO

É oportuno acentuar que a possibilidade de negociação co-letiva, para a redução de jornada e de salários, já se encontra pre-vista no art. 7º, incisos VI e XII, da Constituição Federal, como ins-trumento legítimo para a preser-vação do emprego em situações especiais a serem reconhecidas pelas entidades sindicais.

Todavia, a Constituição Fe-deral não prevê, nos dispositivos acima citados, o limite percentu-al de 30% para a redução salarial, ou seja, não há qualquer limite para essa iniciativa, que, na ver-dade, busca preservar o emprego. Portanto, a norma constitucional confere maior flexibilidade ao

empregador do que o PPE, uma vez que admite a redução dos salários, sem a necessidade de redução do horário de trabalho, desde que por meio de conven-ção ou acordo coletivo.

Inobstante a ausência das entidades da classe empresarial, no processo de elaboração do PPE, essa iniciativa do Governo merece o apoio de empresários e trabalhadores por se constituir em um interessante instrumen-to para garantir o emprego e o salário e a própria atividade em-presarial.

Como é público e notório, o País

encontra-se, atualmente, em um

alto nível de inflação, o que prejudica a

empregabilidade e a capacidade econômica

das empresas, seja para a manutenção

dos postos de trabalho, seja para sua própria

sustentabilidade

Publicado no Jornal do Commercio de 26/02/2016

Dia Mundial do Consumidor

O mutirão do Procon Esta-dual, realizado em par-ceria com o SindilojasRio

e o CDLRio, em 15 de março, Dia Mundial do Consumidor, ba-teu recorde: foram efetuados 1.643 atendimentos no Largo da Carioca, no Centro do Rio.

Como em outras edições, a procura pelas consultas gratuitas

ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC) do CDLRio foi o destaque do evento. Do total de atendimentos, 1.197 foram consultas ao SCPC. Do total de consumidores atendidos, 219 es-tiveram no evento para renego-ciar suas dívidas, sendo que 241 atendimentos resultaram em acordos entre os consumidores e as 13 empresas que participaram

do mutirão. Outros 446 foram assuntos direcionados ao Procon Estadual, referentes a problemas nas relações de consumo.

O presidente do CDLRio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, e a secretária do Procon Estadual, Cidinha Campos, encontraram--se no mutirão e, juntos, acom-panharam alguns atendimentos (foto). Aldo Gonçalves destacou que a data, o Dia Mundial do Consumidor, deve servir como uma oportunidade para cons-cientizar comerciantes e con-sumidores sobre seus direitos e deveres.

O próximo mutirão está mar-cado para 6 de maio, na 6ªfeira que antecede o Dia das Mães, também no Largo da Carioca, para que os consumidores te-nham nova oportunidade de ne-gociar suas dívidas.

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COMÉRCIO

Respondemos afirmativa-mente desta vez. Ela vai até o balcão, faz a nota,

entrega-nos e sai. Não disse nada, nem nós. Ela nem sem-pre se manifesta, mas quando se manifesta é gentil. Seria uma boa vendedora se não fosse tão distraída. Enfim, nada é perfei-to. E por que nos preocupamos? Entramos nessa loja quase por acaso, não creio que voltemos.

Aparência e recepção, que com-preende um bom aspecto físico e maneiras delicadas de abordar o cliente. Do comportamento do vendedor nesta fase vai depen-der, muitas vezes, a concretização da venda.

Demonstração, algo que para ser feito exige conhecimentos técni-cos do produto e uma explicação convincente das características dele ao cliente.

Fechamento, ou seja, a capacida-de do vendedor argumentar com clientes indecisos sem se tornar agressivo ou chato e o preenchi-mento da nota.

Venda adicional, isto é, ofereci-mento de mercadorias que com-binam ou completam o objeto adquirido, mercadorias em ofer-tas etc.

Despedida, que significa agrade-cer ao cliente pela compra reali-zada juntamente com o cumpri-mento final.

É claro que a amabilidade de trato e o interesse por parte do vende-dor deve acompanhar todo o pro-cesso da venda.Desenvoltura, desembaraço, saber dizer as palavras certas na hora exata, enfim, gostar do que faz e saber como fazê-lo também aju-dam muito. E isso não é nenhuma utopia. Bons vendedores existem, são raros, mas existem e realizam suas vendas segundo as técnicas acima descritas. Nós os encontra-mos em nossas pesquisas. Nós os encontramos também em experi-ências anteriores de consumido-res e em diversos segmentos do mercado. Esses encontros foram sempre gratificantes para nós, graças a eles podemos realizar boas compras, sair satisfeitos e, naturalmente, voltar e recomen-dar as lojas para os amigos.

PALAVRAS FINAIS

Etapas de uma vendaNo ramo de confecções já te-mos as nossas preferências, lojas onde encontramos sempre ven-dedores educados, atenciosos e interessados. E, enquanto for assim, continuaremos fiéis.

É curioso, mas nós esque-cemos imediatamente os ven-dedores que nos atendem mal. Esquecemos os vendedores e as lojas que eles representam. E na

hora de uma nova compra. Será que vendedores e lojistas nunca percebem isso? Alguns, pelo me-nos, podemos afirmar que não. Se percebessem, cremos, estariam com um faturamento bem maior.

Guerra é guerra, meus senho-res, questão de tática, ou melhor, de técnica. E a técnica, nesta guerra do comércio varejista, prevê cinco etapas em vendas:

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Lojistas celebraram os 451 anos do Rio

RIO

Por iniciativa da Sarca – Sociedade de Amigos da Rua da Carioca e Adjacências, com o apoio do SindilojasRio e do CDLRio,

os lojistas comemoraram pela 27ª vez, no dia 1º de março, o aniversário do Rio. O evento foi no Largo da Carioca e contou com a presença do cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, que trouxe a imagem de São Sebastião do Rio de Janeiro.

Antes de ser cortado o tradicional bolo do Dia da Cidade, Dom Orani Tempesta orou e saudou

os presentes, formulando votos para que o Rio continuasse a ser a Cidade Maravilhosa.

Presentes à comemoração, entre outros, o deputado estadual Carlos Osório; o vereador Reimont; o secretário Municipal de Cultura Marcelo Calero; o subprefeito do Centro Histórico Luiz Cláudio Vasques; o diretor Luiz Gustavo Mostof e o gerente de Operações Marcelo Veríssimo, da Riotur. Representando o SindilojasRio, além do presidente Aldo Gonçalves, Julio Martin Piña Rodrigues, vice-presidente.

A Bandinha da Sarca presente na comemoração

A Rainha e as princesas da Rua da Carioca junto às taças oferecidas às autoridades e dirigentes de entidades que apoiaram o evento.

O bolo dos 451 anos do Rio foi cortado por Dom Oranie pelos presidentes Aldo Gonçalves e Roberto Cury.

A imagem de São Sebastião foi recebida pelo presidente da Sarca e levada ao carro do Corpo de Bombeiros Militar pelo presidente

de SindilojasRio e do CDLRio.

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HOMENAGEM

Uma história de amor e superação

No mês das mães, a revista Empresário Lojista conta um pouco da história da

colaboradora do SindilojasRio, Verônica Teixeira Drummond, cujo exemplo de amor e força merece ser compartilhado. Ve-rônica é mãe do Cauã Alexan-dre, de três anos, diagnosticado como portador de transtorno do espectro autista (TEA), que geral-mente aparece nos três primei-ros anos de vida e compromete as habilidades de comunicação e interação social. Em 2 de abril, é celebrado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, com ações que chamam a atenção para o tema.

Verônica tornou-se mãe aos 39 anos. A gravidez, inesperada, foi tranquila, e o parto foi nor-mal. Para ela, que não se imagi-nava mãe, foi uma surpresa ma-ravilhosa, “um divisor de águas”, como descreveu. O diagnóstico de transtorno do espectro autis-ta veio cedo, quando Cauã tinha

apenas um ano e meio. Verônica vinha notando que o menino não respondia a estímulos simples, como bater palmas, e se manti-nha alheio, sem prestar atenção quando brincavam com ele. Le-vou-o a um neurologista infantil que, rapidamente, identificou o problema. Junto com o diagnós-tico, veio o susto: e agora? Como fazer? O que fazer? Ela não se abateu e foi à luta. Sobre esta ba-talha, que está apenas começan-do, ela falou um pouco à revista Empresário Lojista (REL).

REL – Qual foi a sua reação ao saber que o seu filho tem o trans-torno do espectro autista?

VTD – Após saber que meu fi-lho é autista, senti muito medo! Não questionei a Deus. Tive aquele primeiro impacto, é claro, pois toda mãe idealiza o filho ao seu modo. Mas, arregacei as mangas e fui à luta. Um tempo depois, conheci uma amiga da minha irmã, a Ali-ne Barreto, que também é mãe de

autista. Ela me aconselhou e me deu o passo a passo sobre o tra-tamento. Se não fosse esta mulher na minha vida, não sei o que teria sido de mim.

REL – Como é o tratamento? VTD – É uma dificuldade mui-

to grande conseguir o tratamento. Tive que procurar psiquiatra, neu-rologista, fonoaudiólogo, otorri-nolaringologista, além de outros terapeutas (todos especializados no tratamento de crianças). Meu filho faz tratamento no Centro de Referência da Pessoa com Defici-ência (CRPD), em Irajá. Lá, ele faz fonoaudiologia e atividade espor-tiva, que consiste numa ginástica individual elaborada para crianças com deficiência. A rotina de trata-mento é bem pesada, de segunda a sexta-feira. Tive a sorte de conse-guir, também, uma psicóloga, que nos atende toda semana. O CRDP é maravilhoso, de primeiro mundo. Além disso, ele também recebe cui-dados segundo o método Padovan, que não é tão conhecido assim, mas, é muito eficaz. A realização dos exercícios não precisa da cola-boração do paciente e isto é muito interessante!

REL – Como você consegue conciliar os cuidados com Cauã e trabalho?

VTD – Quando estou traba-lhando, ele fica com minha irmã, Fabiane, que é quem cuida dele, maravilhosamente, na minha au-sência. De manhã, ela o acorda, co-loca para assistir à televisão, leva à pracinha e, depois, dá banho e almoço para que ele vá à escola.

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Revista Empresário Lojista | Abril e Maio de 2016 | 15

HOMENAGEM

Quando chego em casa, esqueço tudo para dar atenção exclusiva ao Cauã. Ele estuda no Espaço de Educação Infantil (EDI), em Vicente de Carvalho, e só tenho a agrade-cer pela dedicação dos professores e da diretoria da escola.

REL – Você costuma passear com ele?

VTD – Minhas saídas com Cauã são incertas, pois, tanto para o au-tista, como para a família, o lema é “um dia de cada vez”. Há dias em que ele está mais calmo e outros em que está muito agitado. A hi-

peratividade dele é absurda, então procuro evitar atividades que não lhe façam bem. Não saímos mui-to, mas, quando saímos, vamos ao shopping.

REL – Quais são as lições que você gostaria de dividir com nos-sos leitores?

VTD – Eu descobri uma força que nem acreditava que tinha. Às vezes me pergunto: como eu consegui isto tudo, como eu consegui caminhar até aqui? A superação das dificuldades foi o meu maior aprendizado. Descobri

que o amor é uma força que supera os obstáculos mais difíceis. De modo geral, eu diria que as pessoas podem achar que é fácil ser mãe de uma criança autista, mas não é! Pelo contrário, é muito difícil! Para as mães que têm filho com autismo, meu conselho é jamais subestimar a criança e sempre acreditar no potencial dela. O autista não vive em um universo paralelo. Na verdade, o grande desafio é ensiná-lo a interagir com o mundo. E todos podem contribuir com sua inclusão, na família, na escola e na sociedade.

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E RELAÇÕES INTERPESSOAIS NO TRABALHOObjetivo: Desenvolver habilidades intra e interpessoais; trabalhar a comunicação pro�ssionalizada a ser utilizada nas relações de trabalho; possibilitar a vivência de emoções para facilitar a autoestima; e propiciar uma maior compreensão de atitudes e comportamentos para a otimização da competência na gestão de si.Carga horária: 10h / aulas divididas em quatro(4) dias Horário: 18h30min às 21h30min

MAIO

RECUPERAÇÃO JUDICIAL, FUSÕES E AQUISIÇÕES EMPRESARIAIS (Como sobreviver à crise �nanceira?)

Abordagem: O corte de custos não é a única solução em meio aos desa�os do atual conturbado cenário econômico. Existe, hoje, uma série de alternativas para salvar um negócio que esteja passando por crises �nanceiras, patrimoniais ou econômicas, dentre elas, a Recuperação Judicial. Nesta palestra, esclareceremos dúvidas sobre as oportunidades, demonstrando a viabilidade do seu negócio, por meio do Plano de Recuperação.

Data: 10 de maio de 2016; Horário: 18h30min às 21h30min;Carga horária: 02 horas/ aula

PALESTRA GRATUITA

Cursos do IVAREducação

[email protected]

21 2506-1260

Apoio:

VENDAS COM ENTUSIASMO & MOTIVAÇÃO Objetivo: Assimilar o que é motivação e como gerar comprometi-mento, incentivando para vender mais e melhor com formas reais e concretas de motivação. Fornecer também ao pro�ssional ferramen-tas necessárias para seu progresso através do autodesenvolvimento e teorias de técnicas de vendas.

Carga horária: 10h / aulas divididas em quatro(4) dias Horário: 18h30min às 21h30min

16 a 19

MAIO09 a 12

EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO & VENDAS NO VAREJOObjetivo: Assimilar relacionamentos pro�ssionalizados com o cliente interno e externo; estudar e analisar as expectativas e necessidades especí�cas dos clientes da empresa; e adquirir as qualidades pro�ssionais necessárias a quem atende clientes internos e externos para atingir objetivos e superar obstáculos nas relações com os clientes.Carga horária: 10h / aulas divididas em quatro(4) dias Horário: 18h30min às 21h30min

JUNHO06 a 09

FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE SUPERVISORES/GERENTESObjetivo: Capacitar e/ou aperfeiçoar pro�ssionais para a função de supervisão/gerência, através do desenvolvimento de habilidades técnicas e comportamentais, visando ao aumento da produtividade.

Carga horária: 10h / aulas divididas em quatro(4) dias Horário: 18h30min às 21h30min

JUNHO20 a 23

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Mãe-Lojista 2016

HOMENAGEM

Luzia Santos de Oliveira, pro-prietária da empresa ThyDi-LuSy, é a Mãe-Lojista 2016.

Escolhida pela diretoria do Sin-dilojasRio e do CDLRio, ao saber da homenagem, a empresária se emocionou. “Estou muito fe-liz pelo reconhecimento, é uma honra para mim”, disse Luzia, acrescentando que a homena-gem deveria servir como “um in-centivo para todas as mulheres e mães, principalmente àquelas que estão passando por dificul-dades, para que não desistam”. “A mulher é sempre uma lutadora e,

por isso, me sinto orgulhosa por representá-las”, afirmou.

Mãe dos gêmeos Thyago e Diogo, a empresária criou a mar-ca ThyDiLuSy, de bijuterias finas, folheadas a ouro, em prata ou aço inox, além de relógios e acessó-rios. São duas lojas atualmente: uma na Rua Dias da Cruz, no Méier, e outra no Rio Shopping, em Jacarepaguá. O nome fanta-sia não nega as raízes familiares: Thy de Thyago, Di de Diogo, Lu de Luzia e Sy de Sylvio Guimarães de Oliveira Filho, marido dela.

Antes de ser lojista, Luzia trabalhava como bancária. Sua trajetória como comerciante teve início com a venda de bijuterias e acessórios que fazia em casa. “Lembro como se fosse hoje: fui a Madureira comprar um presente e investi quarenta e oito reais, o valor que eu tinha, em bijuterias. Daí, comecei a vender também”, contou ela. Posteriormente, em 1998, passou a participar de feiras, como a do estacionamento do Norte Shopping, em Del Castilho, do Imperator, no Méier, e, depois, em clubes na Praça Seca e em Campo Grande. Seus filhos Thyago e Diogo, então com 14 anos, a ajudavam na arrumação das mercadorias e chegaram a vender refrigerantes e água nas feiras.

Em 2003, montou sua primei-ra loja, um quiosque no Shop-ping Nova América e, em seguida, abriu a da Rua Dias da Cruz, no Méier, onde está estabelecida até hoje. Considerando-se recom-

As dificuldades para empreender

são imensas e cita a alta carga tributária como um entrave ao

crescimento das empresas

Luzia Santos de Oliveira, Mãe-Lojista de 2016

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HOMENAGEM

pensada por todo o trabalho rea-lizado, a lojista lembra que as di-ficuldades para empreender são imensas e cita a alta carga tribu-tária como um entrave ao cres-cimento das empresas. Já teve loja, também, no Shopping Igua-temi, em Vila Isabel, e no Center Shopping Jacarepaguá. Em abril, esta última foi transferida para o Rio Shopping, no mesmo bairro.

Os filhos que sempre a aju-daram, depois seguiram carreira na área de produção fonográfica. Já seu marido, Sylvio, além de ser taxista, cuida da parte financei-ra do negócio. Ela destaca que, em datas importantes, como o Dia das Mães e o Natal, todos se unem para ajudá-la. “Acho que o nome ThyDiLuSy reforça a nossa união e nos manterá sempre jun-tos”, derrete-se a lojista.

Sobre o momento atual, ela disse que o comportamento do consumidor mudou: “estamos aguardando para ver o que vai acontecer. De uns tempos para cá, no meu segmento, o cliente não vem mais se produzir para uma festa, uma balada ou um ca-samento. Vem para comprar uma lembrancinha e tem um teto má-ximo. Se passar de vinte reais, já pensa mais”, explicou.

“Ao longo da minha história, já vi muita gente desistindo e quebrando. Estamos agora no pico da crise e estou aqui, me mantendo. É uma grande vitória, pois continuo firme na luta, ou melhor, na batalha do dia a dia.” Segundo Luzia, são os mínimos detalhes que fazem a diferença no atendimento. Às vezes, é pre-ciso abrir mão até de algumas regras, como por exemplo, uma troca que não poderia ser feita, para tentar fidelizar o cliente. “A experiência no balcão ajuda a tomar as decisões necessárias, nos momentos certos, afirma a lojista”.

Outra dificuldade apontada pela empresária é a ausência de estoque atualmente. “Hoje não é possível mais. Nem toda fábrica tem pronta-entrega e não tenho mais condições de fazer um pe-dido razoável porque tem um tempo longo para entrega. Tenho que comprar aos pouquinhos e ir vendendo. Por este motivo, não consigo diversificar e ter muita variedade dos produtos, como ti-nha antes”.

Voltando à homenagem pelo Dia das Mães, comemorado em 8 de maio, este ano, a Mãe-Lojista 2016 se declara: “ser mãe é tudo

na minha vida, principalmente pelos filhos que Deus me deu. São honestos, sempre voltados para a família, não possuem ví-cios e são religiosos”, conclui or-gulhosa.

Homenagem à Mãe-Lojista

A homenagem à Mãe-Lojista de 2016, a Sra. Luzia Santos de Oli-veira, empresária da loja ThyDi-LuSy, será no dia 12 de maio, às 16 horas, na sede do Sindi-lojasRio, na Rua da Quitanda, 3, 10º andar. O ato festivo é uma iniciativa do SindilojasRio e do CDLRio.

Mãe-ComerciáriaNeste ano, o SindilojasRio dei-xará de homenagear a Mãe -Comerciária. Há 44 anos, os lo-jistas do Rio prestavam home-nagem às mães-comerciárias desta Cidade, reverenciando a Mãe-Comerciária símbolo do ano, sempre indicada pelo Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro - SEC. Em março último, foi fei-to o tradicional convite para que o SEC indicasse a Mãe -Comerciária de 2016. No final de abril, soubemos que a enti-dade dos comerciários do Rio não atenderia à solicitação do SindilojasRio.

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SEGURANÇA

Polícia Civil oferece atendimento diferenciado para registro de ocorrências

A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro criou a Delegacia de Dedicação

Integral ao Cidadão (DEDIC), com objetivo de dar atendimen-to diferenciado, efetivo e com alto índice de solução para al-guns tipos de ocorrências nos municípios do Estado. Por meio do serviço, o cidadão poderá fa-zer pré-registro de ocorrências, como extravio de documentos, submetendo-os à análise da De-legacia de Polícia (DP).

Para fazer o B.O. (Boletim de Ocorrência), acesse o site da Po-lícia Civil, clique no campo “hora marcada”, selecione a opção “co-municação de ocorrência”, em

seguida, informe o CEP do seu endereço no Rio. Depois de regis-trada a ocorrência, ela será ana-lisada por uma autoridade poli-cial. Se a ocorrência for de baixa gravidade, o B.O será disponibili-zado para impressão no site. Ao analisar ocorrência, a DP poderá validá-la (dando início imediato às investigações) ou solicitar que o comunicante agende data e hora no site da DEDIC para com-parecimento pessoal. As opções dependem da complexidade do fato comunicado.

Para realizar o pré-registro, o “residente” ou “turista nacional” deve ser maior de 18 anos, pos-suir CPF válido, conta de e-mail

e informar endereço (residencial ou comercial) para que seja feito o agendamento do atendimento na unidade da área. Uma vez re-alizado o pré-registro, o cidadão receberá no e-mail cadastrado mensagem contendo o número de identificação e senha que per-mitirá a verificação do andamen-to do seu comunicado.

Os agendamentos estão dis-poníveis de segunda a sexta--feira, das 9h às 18h, na unida-de selecionada. Em caso de não comparecimento no dia e hora marcados, o pedido é cancelado. Agendamentos realizados até às 12h só poderão ser marcados para o próximo dia útil a partir das 8h. Agendamentos realizados após as 12h01min só poderão ser marcados para o próximo dia útil após as 12h. Caso o comuni-cante queira alterar data e hora do atendimento, poderá, com até 24 horas de antecedência, aces-sar a opção “Reagendamento do Pré-Registro” no portal.

O departamento esclareceu, ainda, que o computador utilizado para comunicar uma ocorrência ou denúncia será monitorado durante o registro da ocorrência virtual e que a comunicação falsa de crime, subtração de informação ou informação falsa de dados ou documentos tem pena prevista no Artigo 340 do Código Penal Brasileiro.

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1. Mantenha o seu bom humor. A alegria é o melhor estimulante para as depressões.

2. Procure manter a se-renidade. Ninguém é capaz de raciocinar sob o impacto emo-cional.

3. Evite ficar irritado, para não perder o seu controle emo-cional.

4. Seja resignado. Consi-dere que os fatos negativos não ocorrem só com você, mas com todas as pessoas.

5. Tenha coragem. En-frente a situação e não procure bancar a avestruz que esconde a cabeça (mas deixa o corpo descoberto) diante do perigo.

6. Não rumine o seu revés. O fato aconteceu e pronto. Em vez de se lamuriar, pense nas vitórias futuras.

7. Transforme o fracasso em uma vitória moral. A derrota em uma empreitada pode sig-nificar uma vitória moral, desde que se procure tirar partido da situação.

8. Seja amável com os outros. Os amigos, os parentes, os conhecidos não são respon-sáveis pelo insucesso, portanto, não é direito transformá-los em objetos de transferência de sua agressividade. Até mesmo por-que, tratando-os com urbanida-de, eles terão melhores condi-ções de lhe dar o apoio de que necessita.

9. Procure ver as causas do fracasso, do insucesso, para evitar repetições. A análise ra-cional dos fatos que determi-naram o erro permitirá que se descubra o porquê da situação. Assim, será mais fácil, na pró-xima experiência, remover ou mesmo corrigir o fato, o ele-mento que teria ocasionado o nosso fracasso. Devemos agir como o cientista quando fra-cassa numa experiência.

10. Tire experiência dos fracassos. Por mais cruel que seja a consequência de um in-sucesso, há sempre lições a se tirar.

Pelo decálogo, podemos sen-tir que não devemos nos emo-cionar a ponto de perder a razão. Quando não temos condições de raciocinar, ficamos à mercê de nossa afetividade, de nossos instintos. Consequentemente, de-vemos nos preparar para enfren-tar os fracassos. Como treinamos para dirigir um veículo, também devemos nos habilitar a dirigir a nossa vida quando uma frustra-ção, um insucesso nos surge.

Luiz BravoEditor daEmpresário Lojista

Decálogo para superar reveses

O leitor, certamente, já teve os seus reveses na vida. E quem não os teve? Saber enfrentá-los é uma atitude de poucos. Muitos lastimam tanto os insucessos, que perdem mais tempo, mais

saúde e mesmo mais dinheiro do que com o fato ocorrido. Outros, pelo contrário, são capazes de tirar lições, experiências que possibilitam não só impedir novas frustrações, mas ganhar com o próprio insucesso. Tudo é questão de educação, de treino.

Vejamos o decálogo dos que sofrem reveses na vida, mas querem continuar a viver e a viver melhor:

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Rio Cidade Comércio Justo Uma visão de mercado além da crise

É claro que, em tempos de crise, é preciso cortar des-pesas e fazer esforço para

compensar vendas perdidas. No entanto, quem focar apenas em medidas emergenciais de cur-to prazo, corre o risco de perder o bonde do mercado do futuro, quando a economia se recupe-rar. São nos momentos de crise, quando o consumo geral diminui, que se faz necessário ter uma vi-são estratégica de longo prazo e se perguntar: quais as tendências no comportamento de consumo que não são afetadas tão direta-mente pelas oscilações econô-micas? Quais as tendências que, apesar da crise, se mantêm está-veis ou até continuam crescendo e são mais do que modismos?

Uma destas tendências irre-versíveis é a crescente preocu-pação dos consumidores com a sustentabilidade de produtos e serviços, o impacto destes em sua saúde e no meio ambiente, e com a responsabilidade social das empresas. Cada vez mais consumidores querem saber de onde vem o produto, como ele é feito, se o processo de produ-ção prejudica o meio ambiente, maltrata animais ou a mão de obra envolvida, ou se ele pode conter substâncias prejudiciais à saúde. Termos técnicos como rastreabilidade e agrotóxicos já fazem parte do linguajar comum de todo mundo. Embora não existam estudos precisos sobre todos esses aspectos no Brasil, a multiplicação de matérias na im-prensa, blogs e notícias nas mí-

dias sociais deixa transparecer o aumento sensível pela busca por informações sobre esses temas. O segmento de alimentos orgâ-nicos, por exemplo, que já pos-sui dados mais concretos, vem crescendo a uma taxa de quase 40% ao ano, segundo o Organics Brasil, um programa ligado à Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).

No Reino Unido, o relatório anual sobre consumo ético e sustentável, o Ethical Consume-rism Report, publicado pelo The Co-operative Group, revela que este segmento de mercado, que compreende, entre outros, ali-mentos e bebidas, construção e gestão do lar, mobilidade, apoio à economia local e até boicote de marcas, movimentou um total de £32 bilhões e cresceu 9% em 2013, frente a um crescimento econômico de apenas 1,9%. No subsegmento de alimentos e be-bidas, o destaque fica por conta do Fairtrade, no Brasil chamado de Comércio Justo, que cresceu 13% em 2013 e, desde 2000, cresceu de £33 milhões para £32 bilhões!

O Comércio Justo (Fair Tra-de) é um sistema de comércio alternativo internacional criado por entidades não governamen-tais e consumidores conscientes e engajados, com o objetivo de permitir que grupos de peque-nos agricultores e trabalhado-res que ficam à margem ou são explorados pelo processo eco-

nômico convencional em países em desenvolvimento possam ter condições dignas de vida a partir de seu trabalho, mitigando, desta forma, o êxodo rural e a pobreza urbana. Este sistema é certificado internacionalmente e segue cri-térios rigorosos que compreen-dem, entre outros, remuneração digna ao produtor, diminuição da cadeia comercial, aproximan-do produtores e consumidores, transparência nas relações co-merciais e apoio ao desenvolvi-mento dos produtores. Os produ-tores, por sua vez, devem garantir que não haja nenhuma discrimi-nação de gênero, raça ou religião, nem trabalho infantil ou escravo; que haja condições dignas e se-guras de trabalho e que o meio ambiente seja respeitado.

O Comércio Justo apoia mais de 1.200 grupos produtores de alimentos em 74 países em de-senvolvimento e movimenta quase € 6 bilhões somente na Europa, sendo já um segmento estabelecido e reconhecido por seis em cada dez consumidores. Vale ressaltar que, em 2009 e 2010, em plena crise financeira mundial, ele foi praticamente o único segmento de mercado a continuar crescendo, o que se ex-plica pelo fato de o consumidor deste tipo de produto não deci-dir suas compras exclusivamente olhando o preço ou ser um segui-dor inconsciente de modismos. Este consumidor também avalia valores, conceitos e causas que ele mantém, mesmo em momen-tos de crise econômica.

COMÉRCIO

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COMÉRCIO

No Brasil, o Comércio Justo está presente com mais de 40 grupos produtores que exportam café, frutas e mel, entre outros, com o selo Fairtrade, além de muitos grupos de artesãos que também acessam este mercado. Agora, a cidade do Rio de Janeiro está realizando uma campanha para promover o consumo destes produtos também em seu territó-rio. Esta campanha já existe em mais de 1.700 cidades ao redor do mundo, incluindo capitais como Londres, Paris, Bruxelas e Roma. A campanha “Rio Cidade Comércio Justo” está trazendo este movimento inovador para o Brasil e convida o varejo a parti-

cipar no sentido de revender os produtos e divulgar os conceitos e as práticas do Comércio Justo. Em contrapartida, as lojas ga-nham uma campanha de respon-sabilidade social, com matérias, website e aplicativo onde seus estabelecimentos serão divulga-dos para o público interessado.

A campanha no Rio continua a crescer e já conta com parcei-ros institucionais importantes como o Sebrae, o CDLRio, o Sin-dilojasRio, a Prefeitura, o Sesco-op/OCB, SindRio, várias universi-dades, entre outros.

Participe você também e ganhe um novo mercado!

Mais informações: http://www.riocomerciojusto.com.br

https://www.facebook.com/rioco-merciojusto

Ou entre em contato: SEDES – Secretaria Especial de Desenvolvimento Econômico SolidárioContato da campanha: Cláudia Dantas. Tel.: (21)2976-7418

Justiça concedeu liminar ao SindilojasRio suspendendo os efeitos da Taxa Única de Serviços Tributários

O juiz João Luiz Amorim Franco, da 11ª Vara da Fa-zenda Pública da Capital,

concedeu liminar suspenden-do os efeitos da Taxa Única de Serviços Tributários da Receita Estadual (TUT), nesta segunda--feira, dia 21. A decisão atende pedido do Sindicato dos Lojis-tas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (SindilojasRio), que impetrou um mandado de segurança contra a Lei estadual nº 7.176/2015, que criou a nova taxa.

Segundo o magistrado, a Taxa Única de Serviços Tributários da Receita Estadual representaria uma sobrecarga aos contribuin-tes. “De acordo com a nova lei, percebemos que os contribuin-tes, ao invés de pagarem pelo

serviço sempre que o demanda-rem do ente público, terão que desembolsar a cada três meses um valor preestabelecido na ta-bela progressiva, ainda que não haja solicitação de qualquer prestação de serviço. Até mesmo uma empresa com zero de saí-da, zero de faturamento e zero de documentos terá que pagar trimestralmente a dita "taxa". Insta salientar ainda que a falta de pagamento da suposta "taxa" ensejará a aplicação de multa no patamar de 30% do valor da taxa não recolhida, além dos acrésci-mos moratórios. O descompasso atinge, como se vê, a pretensão estatal que, data vênia, está fa-dada ao malogro. Resta carac-terizado, portanto, o periculum in mora, já que o tributo está na

iminência de ser cobrado e irá sobrecarregar os contribuintes. Destarte, presentes os requisi-tos exigidos para a obtenção da medida acauteladora, razão pela qual defiro a liminar”, justifica o juiz João Luiz Amorim Franco na decisão.

A lei foi aprovada pela As-sembleia Legislativa do Esta-do do Rio (Alerj) em dezembro de 2015. De acordo com a lei, a TUT deve ser recolhida trimes-tralmente por todos os contri-buintes do ICMS, inclusive os optantes do Simples Nacional. A tabela de pagamento desta nova taxa varia entre R$ 2.101,61 e R$ 30.023,00.

Fonte: Notícias do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro

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O comércio, juntamente com os setores hoteleiro, de entrete-nimento e lazer, tem plena cons-ciência do que representa uma ocorrência esportiva de tal cali-bre. Sabemos da nossa respon-sabilidade perante o conceito do mundo. O Rio terá de mostrar aos forasteiros de todas as latitudes que queremos tê-los de volta outras vezes, na certeza de que sairão daqui determinados a vol-tar. Não temos o direito de perder essa chance.

É, claro que os setores de ati-vidades envolvidos nas Olimpía-das terão de superar-se em aten-dimento, qualidade dos serviços, técnicas de vendas que incluem o óbvio intercurso em outros idiomas. No caso do comércio, a meta é ultrapassar o êxito alcan-çado na Rio+20, na Copa das Con-federações e na Copa do Mundo, quando não houve queixas, mas elogios dos visitantes estrangei-ros ao tratamento nas lojas.

Mas o comerciante espera também que as Olimpíadas re-vertam a decepção das vendas na Copa do Mundo e se transfor-mem numa expressiva oportu-nidade de negócios. Tanto mais que o comércio varejista enfren-tou um ano de 2015 catastrófico em consequência da crise políti-ca e da recessão que afugentou

ARTIGO

Aposta nas OlimpíadasAldo Gonçalves,

presidente do CDLRio, SindilojasRio e vice-presidente da ACRio

As experiências do comér-cio varejista com os gran-des eventos esportivos –

Copa das Confederações e Copa do Mundo – não registraram saldo positivo de vendas apesar do grande número de visitantes no Rio. Agora, nossas esperanças se concentram nas Olimpíadas, que colocam a cidade e o esta-do nos holofotes do mundo, com uma visibilidade impossível de ser igualada por qualquer outro evento planetário. Também esta-rão em foco a nossa cultura, as belezas naturais e as virtudes de um povo caloroso, que encanta o turista.

As Olimpíadas acontecem em um momento de grandes difi-culdades políticas e econômi-cas, com o povo na rua pedindo o impeachment da presidente e gritando contra a corrupção, com repercussão em todo o mundo. Será o “desafio dos desafios” para o poder público e o setor empre-sarial. Será uma esplêndida opor-tunidade para o Rio reafirmar sua condição de principal referência brasileira no exterior. Precisamos oferecer ao visitante a dimensão de uma cidade preparada não só para realizar eventos esportivos de magnitude internacional, mas também para receber adequada-mente os visitantes em qualquer época.

o consumidor e causou o fecha-mento de mais de 600 estabe-lecimentos no Rio só no último semestre desse “ano para esque-cer”.

Mesmo enfrentando dificul-dades de toda ordem, os lojistas já embarcaram no clima de oti-mismo que um evento do alcance das Olimpíadas produz. Mas per-dura a preocupação com a paga da informalidade, que avança e se alastra absurdamente em oca-siões como essa. É quando o co-mércio formal e produtivo – que investe, emprega, paga impostos e aluguel – se defronta com uma concorrência desleal, abusiva e predatória.

Nossa esperança é que – na qualidade de beneficiários do evento e vítimas também da pra-ga – o município e o estado se empenhem de verdade em com-batê-la.

Comércio tem plena consciência do que o evento

representa

O presente artigo foi inicialmente publicado em O Globo, de 22 de março.

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COMÉRCIO

Um dos principais pilares da economia do Estado, responsá-vel pela geração de milhares de empregos e, consequentemente, de renda, o Comércio do Rio de Janeiro vem sofrendo com a dra-mática situação pela qual passa o país, que a cada dia mais se de-teriora. O grito das ruas mostrou que alguma coisa precisa ser fei-ta urgentemente para estancar esse desconforto que permeia toda a sociedade para que a eco-nomia volte a funcionar.

O fato é que os setores pro-dutivos estão sufocados. No caso do comércio varejista, só na capi-tal, as vendas caíram 8,5%, o pior fevereiro desde 2003. Em nível nacional, o IBGE apontou queda histórica no ano passado, com uma retração de 4,3% nas vendas em relação a 2014.

Assustados com o desempre-go que aumenta assustadora-mente a cada mês, com a inflação que corrói os salários e com os juros altos, os consumidores bo-taram o “pé no freio” e quase de-sapareceram, apesar do esforço do empresário lojista que tem se esmerado e se empenhado com ações promocionais para trazer os clientes de volta.

Mas outros fatores negati-vos, como o recrudescimento da violência, as dificuldades de mo-bilidade devido às obras viárias no Centro da cidade e em outras regiões vêm colaborando para os péssimos resultados registrados pelo comércio, que faz um esfor-ço hercúleo para evitar perdas ainda maiores, que vão desde o corte de postos de trabalho ao fechamento de seus estabeleci-mentos.

Indiferente a este dramático cenário e as consequências da-nosas que mais impostos trarão

ao comércio varejista, em espe-cial para as micros e pequenas empresas, no apagar das luzes de 2015, o Governo do Estado au-mentou em 100% o adicional do Fundo de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais (FECP), passando-o de 1% para 2%, o que elevou a alíquota geral do ICMS para 20%.

E não parou aí: em seguida, o governo aprovou na Alerj a Lei 7176/2015 que instituiu a Taxa Única de Serviços Tributários da Receita Estadual, a ser recolhida trimestralmente por todos os contribuintes do ICMS, inclusive os optantes do Simples Nacio-nal, cuja tabela de pagamen-to variava entre R$ 2.101,61 e R$ 30.023,00. Com isso, para aque-les enquadrados no valor míni-mo, a “mordida” anual seria de R$ 8.406,44, independentemente de usarem ou não o serviço.

Aprovada ao arrepio da lei, essa Taxa Única é inconstitu-cional, afrontando não apenas a Constituição Brasileira, mas tam-bém a do Rio de Janeiro e o Có-digo de Tributação Estadual. Com ela, o nosso Estado passaria a ser o único a punir o contribuinte que declara seu faturamento e emite seus documentos fiscais de modo idôneo.

Para corrigir mais esta ano-malia, o Núcleo Fisco Tributário do SindilojasRio orientou os seus associados a reunirem documen-tos e ingressou com um manda-do de segurança contra o novo tributo, assegurando o direito de cerca de 13 mil lojistas asso-ciados a não pagarem a referida taxa, ao obter liminar na 11ª Vara da Fazenda Pública da Capital. Após esta decisão, o Órgão Espe-cial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro também deferiu limi-

nar em Ação de Representação suspendendo a eficácia da taxa em todo o estado. Diante destes fatos, o parlamento do Rio de Janeiro se viu compelido a rever seus atos e, no dia 31 de março último, o governador Francisco Dornelles sancionou o Decreto 45.615/16, suspendendo os efei-tos do Decreto 45.598/16 e da Lei 7176/15, que instituiu a nova modalidade de cobrança da taxa.

Ainda na linha das ações judi-ciais, vale ressaltar que, por meio de Adin, o STF concedeu limi-nar beneficiando os optantes do Simples Nacional, suspendendo, até a decisão final, os efeitos das novas regras do Convênio ICMS 93 do Confaz, em vigor desde ja-neiro, que alterou o recolhimento do imposto pelo comércio eletrô-nico, que mais uma vez também atingiu em cheio os optantes do Simples Nacional.

Além de combater qualquer ato que venha aumentar ainda mais a já excessiva carga tribu-tária do empresário carioca, o SindilojasRio e o CDLRio, juntos com outras entidades, têm atua-do em diferentes fóruns do Po-der Público, cobrando soluções que promovam a retomada da atividade econômica, único ca-minho possível para superar as dificuldades desta crise que só se agrava.

Os setores produtivos en-tendem que está na hora de o governo estadual promover um amplo diálogo com a sociedade por meio de suas entidades civis organizadas, visando a encontrar soluções que avancem além do já surrado e sufocante aumento de impostos.

Publicado no Jornal do Commercio de 13/04/2016

O comércio não pode pagar mais essa contaAldo Gonçalves,

presidente do CDLRio, SindilojasRio e vice-presidente da ACRio

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SINDICALISMO Pergunte!

EmpresárioLojistaResponde

O aviso-prévio pode ser recon-siderado? De acordo com o art. 489 da CLT, sim. Entretanto, é faculta-do à parte que recebeu o aviso aceitar ou não a reconsideração. Caso seja aceita a reconsidera-ção, o contrato continuará a vi-gorar como se o aviso-prévio não tivesse sido dado.

Há carência para o pagamento do salário-maternidade para as empregadas seguradas?Não. Para as empregadas com vínculo empregatício, emprega-das domésticas e trabalhadoras avulsas não existe carência para a percepção do salário-materni-dade.

A empresa está obrigada a efe-tuar o recolhimento do FGTS em caso de licença por acidente de trabalho?Sim. O empregador está obriga-do a continuar a efetuar os reco-lhimentos do FGTS no caso de licença por acidente do trabalho, como prevê o parágrafo 5º do art. 15 da Lei 8.036/90.

O empregado que trabalhar no feriado do Dia do Trabalho, 1º de maio, terá direito a duas folgas?Sim. Conforme cláusula décima terceira da Convenção Coletiva para trabalho nos feriados, em

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao SindilojasRio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias pelo telefone 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, e suas respostas.

relação ao feriado de 1º de maio, além da folga remunerada em até 30 dias a contar do feriado trabalhado, fica assegurado ao empregado, outra folga, a ser go-zada, preferencialmente, no dia do aniversário do empregado e, não sendo possível a concessão no mencionado dia, esta deve-rá ser gozada em até 90 dias a contar do feriado efetivamente trabalhado.

O empregado pode sofrer des-conto em seu salário em virtude de ter chegado atrasado ao servi-ço cinco minutos?Não. O art. 58. § 1º da CLT dis-põe que não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto, não excedentes de cinco minutos, observado o limite de dez minu-tos diários. Esse tempo deve ser entendido como de tolerância, e não regra geral. O atraso em re-ferência não pode, por exemplo, ser exercido todos os dias ou na maioria dos dias da semana pelo empregado.

As férias podem iniciar aos do-mingos?Não. Conforme Precedente Nor-mativo nº 100 do TST, as férias, coletivas ou individuais, não poderão coincidir com sábado, domingo, feriado ou dia de com-pensação de repouso semanal.

Houve alguma alteração no art. 473 da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas) que trata das

faltas justificadas?Sim. A Lei nº 13.257/16 acres-centou os incisos X e XI ao art. 473 da CLT. Tais incisos dispõem que o empregado poderá deixar de comparecer ao serviço sem prejuízo do salário:- até dois dias para acompanhar consultas médicas e exames complementares durante o pe-ríodo de gravidez de sua esposa ou companheira;- um dia por ano para acompa-nhar filho de até seis anos em consulta médica.

Quando o empregado adquire o direito às férias?Conforme art. 130 da CLT, após cada período de 12 meses de trabalho (período aquisitivo), o empregado ganha o direito a 30 dias de férias.

Os intervalos de descanso são computados na jornada de tra-balho?Não. De acordo com o § 2º do art. 71 da CLT, os períodos de descan-so, sejam eles de uma hora ou 15 minutos, não são computados na duração do trabalho.

A empresa pode fornecer benefí-cio por meio do PAT apenas para os trabalhadores que não tive-rem faltas, atrasos e atestados médicos?Não. É vedado à empresa benefi-ciária do PAT suspender, reduzir ou suprimir o benefício do Pro-grama a título de punição ao em-pregado.

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Alexandre LimaAdvogado do CDLRio

Utilização do cheque não acabará

O cheque foi substituído pelos pagamentos por

meios eletrônicos, nas operações

bancárias como o DOC e, posteriormente,

a TED. Hoje, temos como meio

de pagamento aplicativos de smartphones

“ Vimos, com o passar dos anos, uma crescente re-dução no uso do cheque

pelos brasileiros em transações financeiras. Porém, a sua pouca utilização não acabará com esse título de crédito, pois, segundo especialistas, há operações nas quais é necessário manter um re-gistro formal do pagamento.

Segundo corrente histórica do Banco Central do Brasil, a origem desse meio de pagamento, segundo relatos encontrados, data da era dos romanos, que teriam inventado o cheque para pagamentos a distância. Outro relato afirma que o cheque teria nascido na Holanda, quando as pessoas começaram a depositar seu dinheiro.

O cheque foi substituído pe-los pagamentos por meios ele-trônicos, nas operações bancárias como o DOC e, posteriormente, a TED. Hoje, temos como meio

de pagamento aplicativos de smartphones.

Outra razão da queda na utilização do cheque são os pa-gamentos por cartões de crédi-to e débito. Segundo pesquisa divulgada recentemente pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o número de cheques compensados no País despencou 79,84%, passando de 3,3 bilhões, em 1995, para 672 milhões em 2015.

Mesmo com a queda anual na emissão dos cheques, eles con-tinuarão existindo no momento em que se necessitar de maio-res formalidades como meio de pagamento, como nos casos de grandes negócios, de escrituras de compra e venda, de pagamen-tos parcelados constantes de contratos etc.

A cultura brasileira não dei-xará que o cheque acabe.

O CDLRio fornece uma completa linha de produtos cobrindo todo o ciclo de crédito.

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Legislaçãoem vigor

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio pelo telefone 2506-1234.

FEDERAL

Ato Decl. Exec. RFB nº 1, de 24 de março de 2016 (DOU de 29.3.2016) IMPOSTO DE RENDA – CALENDÁRIO DE RESTITUIÇÃO Dispõe sobre a restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, referente ao exercício de 2016, ano-calendário de 2015.

Circ. BC n° 3.788, de 7 de abril de 2016 (DOU de 8.4.2016). REGULARIZAÇÃO CPFBacen fixa regras complementares para a manutenção de contas com irregularidade no CPF.

Inst. Norm. RFB nº 1619 de 17 de fevereiro de 2016 (DOU de 24.2.2016) IMPOSTO DE RENDA - PROGRAMA GERADOR

Aprova, para o exercício de 2016, o programa multiplata-forma da Declaração de Ajus-te Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, da Declaração Final de Espólio e da Declaração de Saída Definitiva do País.

Inst. Norm. RFB nº 1620 de fevereiro de 2016 (DOU de 23.2.2016) IMPOSTO DE RENDA - CARNÊ-LEÃO -

ESPÓLIOAltera o art. 10 da Instrução Normativa SRF nº 81, de 11 de outubro de 2001, que dis-põe sobre as declarações de espólio, e o Anexo Único da Instrução Normativa RFB nº 1.531, de 19 de dezembro de 2014, que dispõe a respeito de orientação aos contribuin-tes quanto à utilização do programa multiplataforma do Recolhimento Mensal Obri-gatório (Carnê-Leão) relativo ao Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do ano--calendário de 2015.

Inst. Normativa INSS nº 85 de 18 de fevereiro de 2016 (DOU de 19.2.2016) INSS - BENEFÍCIOS

Altera a Instrução Normativa nº 77/PRES/INSS, de 21 de janeiro de 2015.

Lei nº 13.257, de 8 de março de 2016. (DOU de 9.3.2016)CLT - LICENÇA PATERNIDADE

Dispõe sobre as políticas públicas para a primeira infância e altera a Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), o Decreto-Lei no 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei

no 5.452, de 1o de maio de 1943, a Lei no 11.770, de 9 de setembro de 2008, e a Lei no 12.662, de 5 de junho de 2012.

ESTADUAL

Dec. n° 5.580 de 23 de fevereiro de 2016 (DOE de 24.2.2016)ICMS - DÉBITO TRIBUTÁRIO Prorroga o programa instituído pela Lei n.º 7.116, de 26 de novembro de 2015, e dá outras providências.

Dec. nº 45.598 de 10 de março de 2016 (DOE de 11.3.2016)TAXA ÚNICA DE SERVIÇOS TRIBUTÁRIOSDispõe sobre a Taxa Única de Serviços Tributários da Receita Estadual de que trata o artigo 107-A do Decreto-Lei n.º 5/75, inserido pela Lei n.º 7.176/15.

Dec. nº 45.615 de 30 de março de 2016 (DOE de 31.3.2016)TAXA ÚNICA DE SERVIÇOS TRIBUTÁRIOS

Suspende os efeitos do Decreto n.º 45.598 de 10 de março de 2016, que dispõe sobre a Taxa Única de Serviços Tributários da Receita Estadual de que trata o artigo 107-A do Decreto-Lei n.º 5/75, inserido pela Lei n.º 7.176/15 e dá outras providências.

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PESQUISA

COMÉRCIO DO RIO VENDEU MENOS 9 % NO PRIMEIRO TRIMESTRE

Faça parte desta estatística!

Em março, em comparação com o mesmo mês do ano passado, as vendas caíram 6,1%

As vendas do comércio varejis-ta da Cidade do Rio de Janei-ro caíram 9 % no acumulado

do primeiro trimestre (janeiro/mar-ço), em comparação com o mesmo período de 2015. O resultado marca novo recorde negativo dos últimos dez anos, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas, divulgada mensalmente pelo Centro de Estu-dos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que ou-viu cerca de 500 estabelecimentos comerciais.

Em março, em relação ao mes-mo mês do ano passado, o comér-cio vendeu menos 6,1%, também o pior resultado para um mês de março desde 2006, quando regis-trou menos 10,6%.

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, considerou fraco o de-sempenho de março, mesmo não sendo um mês de grandes vendas. Vem depois das férias e do Carna-val, quando as pessoas investem muito em lazer, explica. “Mas não há dúvida que o resultado negati-vo refletiu a crise econômica, que vem afetando as atividades produ-tivas, principalmente o comércio”, diz Aldo.

Ainda de acordo com o presi-

dente do CDLRio, a elevação dos juros, o desemprego e a inflação em patamar elevado podem ser considerados como os principais fatores para os resultados nega-tivos do primeiro semestre e do mês de março. “Além disso, outro fator que influenciou no resulta-do do mês foi a desaceleração re-gistrada nas vendas das lojas do Centro da cidade. Por tudo isso, o comércio está se empenhando com uma série de ações para melhorar o desempenho das vendas para o Dia das Mães, a segunda data mais importante, depois do Natal, com o lançamento de promoções, descon-tos, sistemas de crédito diferencia-dos e diversificação de produtos, esperando um crescimento das vendas da ordem de 2%”, concluiu.

Segundo a pesquisa, no mês de março, todos os setores do Ramo Mole (bens não duráveis) e do

Ramo Duro (bens duráveis) apre-sentaram resultados negativos: Confecções (-4,1%), Tecidos (-7,7%), Calçados (-7,3%), Óticas (-12,3%), Móveis (-7,9%), Joias (-6,9%) e Ele-trodomésticos (-6,5%). Quanto à forma de pagamento, as vendas à vista com menos 7,4% foram as preferidas pelos consumidores contra menos 5% das vendas a pra-zo.

Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, a pesquisa mostrou que em março, no Ramo Mole, as lojas do Centro venderam menos 21,1%, as da Zona Sul menos 3,3% e as da Zona Norte venderam mais 0,4%. No Ramo Duro, as lojas do Centro venderam menos 13,6%, as da Zona Norte menos 7,1% e as da Zona Sul menos 2,3%.

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Movimento de Cheque

Segundo o registro do ca-dastro do Serviço Central de Proteção ao Crédito do

CDLRio, as consultas ao LigChe-que no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2015, caíram 10,4%; a inadim-plência cresceu 0,6%; e as dívi-das quitadas diminuíram 0,2%.

Comparando-se março com o mesmo mês do ano passado, a inadimplência aumentou 1,6% e as dívidas quitadas e as consul-tas diminuíram, respectivamente, 0,5% e 11,8%.

No mês de março, em compa-ração com o mês anterior (feve-reiro), a inadimplência caiu 1,7% e as dívidas quitadas e as consul-tas aumentaram, respectivamen-te, 1,9% e 6,1%.

PESQUISA

TERMÔMETRODE VENDAS

Caso sua empresa se interesse em participar

desta estatística, contate o Centro de Estudos do CDLRio pelo telefone:

(21) 2506-1234 ou e-mail:

[email protected]

Page 31: Revista Empresário Lojista - abril/maio de 2016

Revista Empresário Lojista | Abril e Maio de 2016 | 29

PESQUISA

Movimento de SCPCInadimplência no comércio do Rio cresceu 1,1% no trimestre Em relação a fevereiro, a inadimplência aumentou 13%.

A inadimplência do primeiro trimestre no comércio lo-jista do Rio cresceu 1,1%,

em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com os registros do Serviço Central de Proteção ao Crédito do CDLRio.

As dívidas quitadas, que mos-tram o número de consumidores que colocaram em dia suas com-pras atrasadas, diminuíram 1,6% e as consultas, item que indica o movimento das vendas do co-mércio, registrou queda de 8,1%.

Em março, em comparação com o mesmo mês do ano pas-sado, os registros do Serviço Central de Proteção ao Crédito mostram que a inadimplência aumentou 1,2% e as dívidas qui-tadas e as consultas diminuíram, respectivamente, 3,9% e 9,9%, indicando forte queda nas ven-das a prazo.

Comparando-se março com fevereiro passado, a inadimplên-cia, as dívidas quitadas e as con-sultas aumentaram, respectiva-mente, 13%, 19,1% e 4,5%.

Acompanhe em nosso site todo o comportamento do

comércio do Rio de Janeiro.www.cdlrio.com.br

Centro de Estudos do CDLRioTelefone: (21) 2506-1234

e-mail: [email protected]

Pesquisas & Análises

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OBRIGAÇÕESABRIL E MAIO DE 2016

DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.CAGED – Cadastro de Empregados: Remeter via Internet por meio do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.

ISS – Recolhimento do imposto: o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

SUPERSIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (JANEIRO/2016).INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).DCTF – Mensal – Deverão apresentar as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, relativamente aos períodos abrangidos por esse Regime, mesmo que estejam sujeitas ao pagamento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) nos termos dos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011.

PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de JANEIRO/2016 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL )).

COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25, pela Medida Provisória nº 447, publicada no D.O.U em 17/11/08).COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).

29/0429/05

PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de DEZEMBRO/2015 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL)).IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.

25/0425/05

20/0420/05

15/0415/05

11/0410/05

08/0410/05

07/0407/05

01/0402/05

05/0405/05

Lembrete aos nossos leitores: Tendo em vista que a revista Empresário Lojista passou a ser bimestral, as informações sobre as obrigações dos lojistas continuam inseridas – dia a dia – No portal do sindilojasrio (www.sindilojas-rio.com.br)

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Revista Empresário Lojista | Abril e Maio de 2016 | 31

OBRIGAÇÕES

Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2016.

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

R$ 880,00 (valor mínimo) 5%*

11%**

de R$ 880,00 (valor mínimo) até R$ 5.189,82 (valor máximo) 20%

*Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurado (a) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência – Lei 12.470 de 31 de agosto de 2011 – DOU de 01/09/11.**Plano Simplificado.

Último nº da raiz do CNPJ do

estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente

ao mês 03/16

1 11/04

2 12/04

3 13/04

4 14/04

5 15/04

6,7 e 8 18/04

9 19/04

0 20/04

Remuneração Valor da Quota (R$)

Até R$ 806,80 R$ 41,37

De R$ 806,81 até R$ 1.212,64 R$ 29,16

Acima de R$ 1.212,64 Sem direito

A partir de 01.01.2016 conforme Portaria Interministerial MPS/MF, publicada no DOU de 11/01/2016, passa a valer tabela acima, conforme o limite para concessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.

1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito)

R$ 965,00

2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pes-soal escritório) R$ 976,00

Operador de Telemarketing (telefonia e similar) R$ 981,00

Comissionistas (puros e mistos) R$ 1.062,00

Contrato de Experiência (máximo 90 dias) R$ 791,00

Salários até R$ 4.700,00: A partir de 1º de maio de 2015, reajuste de 8,34% sobre os salários de 1º de maio de 2015.

Salários superiores a R$ 4.700,00: Para quem ganha acima deste valor, o excedente será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados;

Para os empregados admitidos após 1º de maio de 2014, o reajuste de salários será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos).

PISOS SALARIAIS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO A PARTIR DE 01/05/2015

PLANO SIMPLIFICADO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (PSPS)

SALÁRIO-FAMÍLIA A PARTIR DE 01/01/2016

GIA / ICMS - 04/2016

Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos.

Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2016.

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até R$ 1.556,94 8%

De R$ 1.556,95 a R$ 2.594,92 9%

De R$ 2.594,93 até R$ 5.189,82 11%

Portaria Interministerial MPS/MF nº 01, de 8 de janeiro de 2016, publicado no DOU de 11/01/2016.

INSS

Tabela Progressiva para o cálculo anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do exercício de 2016, ano-calendário de 2015.

Base de cálculo anual em (R$) Alíquota %

Parcela a de-duzir do imposto

em (R$)

Até R$ 21.453,24 - Isento

De R$ 21.453,25 até R$ 32.151,48 7,5% 1.608,99

De R$ 32.151,49 até R$ 42.869,16 15,0% 4.020,35

De R$ 42.869,17 até R$ 53.565,72 22,5% 7.235,54

Acima de R$ 53.565,72 27,5% 9.913,83

Deduções : R$ 179,71 por dependente; pensão alimentícia; contribuição ao INSS. Aposentado com 65 anos ou mais tem direito a uma dedução extra de R$ 1.566,61 no benefício recebido da previdência.

CÁLCULO ANUAL DO IMPOSTO SOBRE A RENDA DA PESSOA FÍSICA

Final de Placa

Pagamento Integral ou Vencimento da

1ª parcela

Vencimento da 2ª parcela

Vencimento da 3ª parcela

7 11 de fevereiro 14 de março 11 de abril

8 15 de fevereiro 17 de março 15 de abril

9 16 de fevereiro 18 de março 18 de abril

Final Insc 3ª cota 4ª cota

0 e 1 11/04 10/05

2 e 3 11/04 10/05

4 e 5 11/04 10/05

6 e 7 12/04 11/05

8 e 9 12/04 11/05

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pes-soa Física a partir do exercício de 2016, ano-calendário de 2015.

Base de cálculo mensal em (R$) Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em (R$)

Até R$ 1.903,98 - Isento

De R$ 1.903,98 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

De R$ 2.826,65 até R$ 3.751,05 15,0% 354,80

De R$ 3.751,05 até R$ 4.664,68 22,5% 636,13

Acima de R$ 4.664,68 27,5% 869,36

IRRF - ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Final de Placa

Período para o Licenciamento

Anual

0 - 1 até 31/05/16

2 - 3 até 30/06/16

4 - 5 até 31/07/16

6 -7 até 31/09/16

8 - 9 até 30/10/16

CALENDÁRIO DE PAGAMENTO DO IPVA - 2016

CALENDÁRIO DE IPTU 2016

CALENDÁRIO DE VISTORIA 2016

Último nº da raiz do CNPJ do

estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente

ao mês 04/16

1 11/05

2 12/05

3 13/05

4, 5 e 6 16/05

7 17/05

8 18/05

9 19/05

0 20/05

GIA / ICMS - 05/2016

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Alex Campos Comentarista de Economia

da Rádio JBFM (RJ)

Brasileiro tem alma de feriado

Opinião

“O BRASILEIRO TEM ALMA DE FERIADO. Ou por outra – de domingo. Nós somos domi-

nicais por excelência". Foi desta maneira, usando maiúscula, com sua astúcia de filósofo de arqui-bancada e sociólogo de bote-quim, que Nelson Rodrigues nos definiu na edição de 5/2/1975 do jornal O Globo. De lá para cá, o país mudou, o mundo mudou, o universo mudou, mas o brasilei-ro não mudou – pelo menos em relação aos feriados. E por que continua sendo assim, mesmo depois de 40 anos? Primeiro, por-que feriados são bons para unir, curtir ou celebrar a família e os amigos. Mas é justamente para unir, curtir ou celebrar a família e os amigos que a gente preci-sa trabalhar, combinando prazer, afinco e determinação. É o traba-lho que vai proporcionar o bem--estar e o meio de vida financei-ramente soberano, independente e confortável, capaz de promover a celebração familiar ou os con-graçamentos fraternos.

Dito isso – somado à evidên-cia de que o Brasil ainda é uma nação "em construção" – o fato é que feriados demais afetam a

economia, não ajudando o país a crescer, prosperar, desenvolver, competir e enriquecer mais rapi-damente (no sentido de o "país" ser também soberano, indepen-dente e confortável para todos os brasileiros, ou para a maioria absoluta). Esse ponto de vista ga-nha impactos agravantes quando considerados os prejuízos de balanços calculados por enti-dades como CDLRio, CNC, CNI, SindilojasRio, Firjan ou Fiesp (que representam os setores do comércio, da indústria, similares e afins).

Por causa dos feriados, um ano pode ficar com menos de 300 dias comercialmente úteis. Só em 2015, por conta do exces-so de feriados (nove nacionais, cinco estaduais e dois munici-pais), dos quais 15 em dias úteis com possibilidade de prolon-gamento ou "enforcamento", o comércio varejista da Cidade do Rio de Janeiro calculou perdas superiores a 7 bilhões de reais em receitas de vendas – estima-tiva feita pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro, com base em dados do IBGE (Instituto Brasi-

leiro de Geografia e Estatística). E não são apenas os empresários lojistas que perdem com isso. Perdem o governo, que deixa de arrecadar impostos; os comerci-ários, que deixam de vender; e o próprio consumidor, que deixa de comprar.

Por fim, alguém com projeto, cultura ou perspectiva pessoal, individual, não vai achar ruim um feriado a mais ou a menos; porém, alguém com projeto, cultura ou perspectiva coletiva, nacional (no sentido de "nação" mesmo), vai achar lamentável e constrangedor. O Brasil já foi "aldeia", depois "colônia", que "evoluiu" para "país pobre", "país do futuro", "país subdesenvolvido", "país emergente"... e agora é um "canteiro de obras", felizmente, com sonhos de Primeiro Mundo. Mas nenhuma grande "nação" foi pensada, idealizada e construída com tantos feriados. Isso porque, em uma nação de verdade, sonhos não descansam.

*Alex Campos é autor do livro “Faça as pazes com o dinheiro”, onde este artigo foi

originalmente publicado.

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Justiça dá liminarao Sindilojas

Brasileiro temalma de feriado