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Publicação com informações referente ao comércio varejista do Rio de Janeiro

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Page 3: Lojista abril 09

Empresário LOJISTA 1abril 2009

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTE

MINISTRO CARLOS LUPI

XXV ENCONTRO

TREINAMENTO DE VENDAS

PERGUNTAS E RESPOSTAS

CÃMARAS SETORIAIS

APAE-RIO

LEIS E DECRETOS

TERMÔMETRO DE VENDAS

ÍNDICES

OPINIÃO

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 / 8860-5854- [email protected]; Foto da Capa: Renato Fernandes Alves - divulagação MTE

EXPEDIENTE

MENSAGEMD

O PRESID

ENTE

Otimismo dos lojistas

Os lojistas do Rio demonstram saber supe-rar a crise econômica que vem assustando o mundo. Apesar das vendas do varejo no Rio terem tido uma queda de 1,5% em fevereiro passado em relação ao mesmo mês de 2008, os lojistas cariocas estão otimistas com as pró-ximas vendas. O Centro de Estudos do CDLRio no final de março, pesquisou a expectativa do comércio em relação às vendas de Páscoa. Nada menos que 78% dos entrevistados consi-deraram que as compras pascoais serão maio-res do que as do ano passado. E mais: um terço prevê aumento de vendas em relação às do período de 2008. Nenhum lojista declarou que as suas vendas serão menores.

Os pesquisadores perceberam que os va-rejistas estão apostando que as vendas de Páscoa podem se transformar em um novo Dia dos Namorados. E mais: está havendo diversificação na troca de presentes além de chocolate, aumento de vendas de brinquedos, vestuários e calçados, celular e CD.

Este fato pode ser explicado por dois mo-tivos: a Páscoa remete à infância e fomenta o romantismo. Em consequência, os varejistas inovam a cada ano, os incentivos para seduzir o consumidor a não apenas presentear crian-ças na Páscoa, mas também aos adultos, como pais e amigos e, em especial, aos namorados.

Ao que tudo indica, os lojistas não teme-ram os possíveis reflexos da crise econômi-ca mundial. Souberam enfrentá-la, princi-palmente com criatividade, é o que se pode deduzir da pesquisa do CDLRio.

O dia 25 de abril é dedicado aos contabilistas. No transcurso de seu dia, as homenagens do Sin-dilojas-Rio e do CDLRio aos profissionais da Con-tabilidade, principalmente aos que assistem os va-rejistas.

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Aldo Carlos de Moura GonçalvesPresidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Empresário LOJISTA2

Ministro Carlos Lupi é pelo diálogo entre empresas e empregados

Empresário Lojista - O comércio é o setor que mais emprega no País e, normalmente, ofere-ce a primeira oportunidade de emprego para os milhares de jovens que ingressam todos os anos no mercado de trabalho sem nenhuma qualifi-cação. O Ministério do Trabalho e Emprego tem algum programa de qualificação específico para o segmento varejista?

Ministro Lupi - O Ministério do Trabalho e Em-prego não tem especificamente nenhum progra-ma de qualificação do segmento varejista. Isso é uma ideia muito boa que, na pergunta, eu a recebo como proposta e penso que era interes-sante a gente construir conjuntamente uma re-presentação, tanto sindical patronal quanto sin-dical de empregados, um programa específico para a qualificação nessa área. A pergunta, eu recebo como uma boa ideia para a gente poder desenvolver algo para a qualificação na área do comércio varejista.

Empresário Lojista - O comércio é o setor que mais gera empregos no País. Quais os encargos que poderiam ser desonerados em prol da gera-ção de mais emprego e renda no comércio?

Ministro Lupi - Essa questão de desoneração de encargos é muito relativa porque toda desone-ração implica em o Governo abrir mão de re-cursos. Eu penso que nós temos que avaliar com cuidado e transparência para saber aqueles ti-pos de desoneração que não gerem insolvência, falta de recursos do Governo para investimento de setores estratégicos como saúde, educação e saneamento. Então temos que avaliar com mui-to critério, com muito cuidado até termos uma posição final.

Empresário Lojista - Como o Senhor avalia a atual situação do emprego em nosso País, e,especialmente, no Rio de Janeiro?

Ministro Lupi - A situação de emprego no País é clara nesse período de uma crise internacional que não foi criada por nós, que é oriunda prin-cipalmente da ganância do sistema financeiro, tendo em vista que hoje você tem na maior me-galópole do planeta, que é os Estados Unidos, o centro financeiro do país, todos os seus grandes bancos sendo mantidos com dinheiro público, pelos recursos do próprio Estado. Então essa ga-nância do sistema financeiro é que nos levou a

O Ministro Carlos Roberto Lupi, do Trabalho e Emprego, concedeu à Empresário Lojista entrevista exclusiva, na qual falou sobre a importância de programa de qualificação para o varejo. Comentou acerca da crise econômica mundial e suas consequências para o mercado de trabalho no País. A parceria entre o Ministério do Trabalho e Emprego e a Justiça do Tra-balho é esperada pelo Ministro como novo elemento na agili-zação da fiscalização do trabalho. Ponderou quanto à questão de flexibilização na relação patrão e empregado. Ressaltou a importância das comissões de conciliação prévia. Falou sobre a dinamização do Ministério que dirige.

Presidente do PDT licenciado para exercer a função de Mi-nistro de Estado, Carlos Lupi vem conduzindo uma política de valorização dos servidores do Ministério. Em 2007, criou o Mérito Trabalhista Getúlio Vargas, que homenageia os funcio-nários em atividade com mais de 20 anos dedicados ao Minis-tério. Sua primeira atividade na área da administração pública foi em 1983, quando assumiu a coordenação das administra-ções regionais do Rio, no governo do prefeito Marcelo Alencar. Em 1990 foi eleito deputado federal pelo Estado do Rio de Janeiro. Licenciou-se em 1992, para assumir a Secretaria Muni-cipal de Transportes do Rio. Em 1999, ocupou a Secretaria de Governo do Estado do Rio de Janeiro.

CAPA

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Empresário LOJISTA 3abril 2009

Empresário Lojista - O comércio é o setor que mais emprega no País e, normalmente, ofere-ce a primeira oportunidade de emprego para os milhares de jovens que ingressam todos os anos no mercado de trabalho sem nenhuma qualifi-cação. O Ministério do Trabalho e Emprego tem algum programa de qualificação específico para o segmento varejista?

Ministro Lupi - O Ministério do Trabalho e Em-prego não tem especificamente nenhum progra-ma de qualificação do segmento varejista. Isso é uma ideia muito boa que, na pergunta, eu a recebo como proposta e penso que era interes-sante a gente construir conjuntamente uma re-presentação, tanto sindical patronal quanto sin-dical de empregados, um programa específico para a qualificação nessa área. A pergunta, eu recebo como uma boa ideia para a gente poder desenvolver algo para a qualificação na área do comércio varejista.

Empresário Lojista - O comércio é o setor que mais gera empregos no País. Quais os encargos que poderiam ser desonerados em prol da gera-ção de mais emprego e renda no comércio?

Ministro Lupi - Essa questão de desoneração de encargos é muito relativa porque toda desone-ração implica em o Governo abrir mão de re-cursos. Eu penso que nós temos que avaliar com cuidado e transparência para saber aqueles ti-pos de desoneração que não gerem insolvência, falta de recursos do Governo para investimento de setores estratégicos como saúde, educação e saneamento. Então temos que avaliar com mui-to critério, com muito cuidado até termos uma posição final.

Empresário Lojista - Como o Senhor avalia a atual situação do emprego em nosso País, e,especialmente, no Rio de Janeiro?

Ministro Lupi - A situação de emprego no País é clara nesse período de uma crise internacional que não foi criada por nós, que é oriunda prin-cipalmente da ganância do sistema financeiro, tendo em vista que hoje você tem na maior me-galópole do planeta, que é os Estados Unidos, o centro financeiro do país, todos os seus grandes bancos sendo mantidos com dinheiro público, pelos recursos do próprio Estado. Então essa ga-nância do sistema financeiro é que nos levou a

essa crise. É claro que o Brasil tem um diferencial: um sistema financeiro sólido, até porque cobramos aqui a mais altas taxas de juros, de spreads bancários do pla-neta. O lado positivo dessa história é que essa gordura dos ganhos das taxas dos spreads bancários fez com que se criasse uma proteção ao sistema financeiro bancário brasileiro muito forte. Então chega ao Brasil a crise crônica na área de emprego de uma maneira diferenciada, em minha opinião nós já passamos pelo pior momento que foi dezembro, quando tivemos 651 mil vagas negativas no Caged - que é o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Brasil. Em janei-ro já caiu esse número de 651 mil para 100 mil, sendo que tivemos em dezembro cerca de 800 mil contrata-ções e, em janeiro, já pulou para 1,2 milhão. Nenhu-ma economia desaquecida, nenhuma economia em re-cessão contrata, de um mês para o outro, mais 400 mil trabalhadores formais com carteira assinada - e aqui eu só estou falando de carteira de trabalho assinada. É claro que as demissões aumentaram mais, por isso que o saldo foi negativo em cem mil, mas você já vê uma reversão. Espero em fevereiro já ter algum saldo positivo-pequeno, mas positivo - o que vai dar uma de-monstração daquilo que tenho afirmado ao longo dos últimos meses: que o Brasil vai ser o primeiro país a sair da crise, o primeiro país a mostrar sinais de cres-cimento real e o primeiro país a gerar emprego.

Empresário Lojista - Em que consiste o Programa de Ação Conjunta (parceira entre TRT 1ª Região e Fisca-lização do Trabalho)?

Ministro Lupi - Essa ação conjunta, não só no Rio de Janeiro que nós temos junto ao TRT, mas várias par-cerias que nós temos junto aos Tribunais Regionais do Trabalho visa principalmente facilitar a fiscaliza-ção, cruzar as informações, ajudar a que o trabalha-dor, a que as empresas tenham uma maior eficácia do sistema de fiscalização e de julgamento mesmo. Agilizar o julgamento por parte do TRT, isso é uma experiência muito positiva que tem acontecido no Rio, no Maranhão, em vários estados brasileiros.

Empresário Lojista - O Governo pretende esten-der o benefício de ampliação de cotas do segu-ro desemprego (7 cotas) para todos os ramos da economia?

Ministro Lupi - Sim. Temos uma autorização do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) que já nos permite ampliar de cinco para sete - no máximo de três e cinco,

no mínimo - o seguro-desemprego para aqueles se-tores atingidos diretamente pela crise. Por que não podemos fazer genericamente? Porque simplificava a minha responsabilidade com o dinheiro do trabalha-dor. Então nós temos que verificar os setores mais afetados. Hoje no Brasil são os setores vinculados à exportação, algumas áreas agrícolas, setor de frigorí-fico, de abate, setor de minério, a siderurgia - que na área automobilística já começa bem a se recuperar. Mas o MTE está focando essa ampliação do seguro-desemprego a esses setores mais afetados pela crise.

Empresário Lojista - Fala-se muito em flexibilização. O Senhor acredita que é possível flexibilizar sem ex-tinguir direitos?

Ministro Lupi - Essa questão da flexibilização é uma terminologia muito usada para retirada do direito e eu não discuto retirada do direito. Eu acho que é razo-ável, tem que se colocar no tabuleiro para se discutir a atualização de algumas legislações que hoje estão fora da realidade atual. Mas retirar direitos, não.

Empresário Lojista - Quais os principais projetos que o Senhor pretende implementar no seu Ministério?

Ministro Lupi -São vários os projetos que nós temos implementados dentro do Ministério do Trabalho. Pro-jetos que vão desde transparência total às ações inte-gradas através da Secretaria de Relações do Trabalho que tratam de todas as relações sindicais; projetos que visam a reforçar a ação integrada da fiscalização dos auditores fiscais na área da campanha do Marco Zero que estamos fazendo ineditamente no Centro-Norte do país que envolve Maranhão, Pará, Piauí e também o Mato Grosso, que são os quatro estados fronteiriços, onde nós localizamos o maior índice de trabalhos análogos ao de escravo. E esse combate ao trabalho escravo é fundamental ao Brasil para que a gente consiga dar uma redefinição da imagem que o País tem nessa área no exterior; a área das políticas

O Brasil vai ser o primeiro país

a sair da crise, o primeiro país a

mostrar sinais de crescimento real

e o primeiro país a gerar emprego

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Empresário LOJISTA4

públicas de emprego, da qualificação através da Secretaria de Políticas Públicas de Emprego que nós temos reforçado muito, qualificando jo-vens, fazendo planos setoriais para empregadas domésticas- prática incidente. Outra área im-portante dentro do Ministério: os dois grandes fundos administrados pelo Ministério. O FGTS, que é o principal responsável pela liberação de recursos para o saneamento, para a construção de habitação popular, para a infraestrutura. E o FAT, que é o maior financiador de todos os programas do BNDES, do giro para o microcré-dito para pequena e média empresa. Então, os programas do Ministério do Trabalho são am-plos, são fortes. Nós temos de conseguir desen-volvê-lo com muita energia, com muita vontade de acertar. E eu tenho absoluta segurança que nós deixaremos uma marca de eficiência e de

competência, que é o reflexo dos bons servido-res que eu tenho dentro do Ministério e da boa assessoria que me acompanha.

Empresário Lojista - Qual o posicionamento atual do Ministério do Trabalho e Emprego em relação à Comissão de Conciliação Prévia?

Ministro Lupi - Acho que tudo que for fruto do diálogo entre patrões e empregados, tudo que for fruto de entendimento, dentro de uma ra-zoabilidade que não signifique pressão contra o trabalhador pode abrir mão de direitos. Tudo que for fruto da negociação, da conversa, do diálogo, for transparente e sem pressão, ajuda muito a poder desafogar o Poder Judiciário e com isso ajuda muito, inclusive, as empresas e os trabalhadores. Tudo que é fruto do diálogo tripartite, franco, sem pressão e sem retirar di-reito, é válido.

Mães Lojista e Comerciária

serão homenageadas

VAREJO

Como vem ocorrendo há anos, o Sindilojas-Rio e o CDLRio homenagearão as representantes

das Mãe Lojista e Comerciária de 2009 no dia 14 de maio, às 16 horas, na sede do Sindilojas-

Rio, na Rua da Quitanda, 3, 10º andar. Caberá ao Sindilojas-Rio escolher a Mãe Lojista, enquan-

to o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro indicará a Mãe Comerciária.

O Sindilojas-Rio há 56 anos comemora o Dia das Mães, inclusive participando de promoções

iniciadas na sede sindical, pelo Grupo de Colaboradores de Turismo do Rio de Janeiro, com o

apoio dos jornais Correio da Manhã, O Globo, Jornal do Brasil, Última Hora, Diário de Notícias e

Jornal dos Sports e por diversas emissoras de rádio e televisão.

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Empresário LOJISTA 5abril 2009

A próxima edição da Empresário Lojista, a de maio, terá informações sobre o XXV Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens e Serviços, que o Sindilojas-Rio promoverá nos dias 20, 21 e 22 de maio próximo, no Hotel Sofitel, na Avenida Atlân-tica, em Copacabana. O evento comemorará, também, os 75 anos de circulação da revista editada pelo Sin-dilojas-Rio e pelo CDLRio. É considerada a publicação sindical mais antiga em circulação no País. Por sua vez, a edição de junho oferecerá reportagens comple-tas sobre o evento.

Um dos motivos de ter sido escolhido o Rio para sediar o XXV Encontro Nacional foi o fato de o Sindilo-jas-Rio ter promovido o primeiro Encontro, em agosto de 1985, com a denominação de Encontro Nacional de Sindicatos Lojistas. Dez anos depois, realizou-se o X Encontro também no Rio. Desde a primeira reunião, o principal objetivo do evento é “Promover o aperfeiço-amento das administrações dos sindicatos patronais do comércio, de bens, serviços e turismo, visando a eficácia da representação e do atendimento as empre-sas das respectivas categorias econômicas”.

4ª feira, 20 de maio de 2009De 9 às 17 horas - reuniões de assessores jurídicos e de

executivos de sindicatos patronais do comércio (Hotel

South América).

20 horas – Sessão de instalação do XXV Encontro Nacional

(Hotel Sofitel).

5º feira, 21 de maio de 20099 h – Painel: “Responsabilidade Social Empresarial no Âm-

bito Sindical”.

10:30h – Coffee-break

11h - Painel: “Sindicato Empresa: Questionando novos Ca-

minhos para o Sindicalismo Patronal”.

13h – Almoço

15h – Reuniões de grupos temáticos: 1. “Avaliação do

Super-Simples – Guerra Fiscal”, 2. “Shopping Centers”, 3.

“Cartões de Crédito”, 4.”Capacitação Profissional para o

Comércio” e “Preparação para a Negociação Coletiva”.

6ª feira, 22 de maio de 20099h – Painel: “Reformas Trabalhista e Sindical”.

10:30h – Coffee-break

11h – Painel: “Dano Moral nas Relações Trabalhistas”.

13h – Almoço

15h – Plenária:a. Apresentação do resumo dos trabalhos das reuniões de jurídicos e de executivos;b. Apresentação de propostas;c. Sessão “Pinga-Fogo”;d. Escolha da sede do XXVI Encontro, em 2010;e. Pré-escolha da sede do XXVII Encontro em 2011; As reuniões de plenárias nos dias 21 e 22, e dos grupos temáticos, na tarde do dia 21, serão no Hotel Sofitel.A tradicional festa de encerramento será a partir das 20 horas, no Clube Monte Líbano, na Lagoa Rodrigues de Freitas. Após o coquetel, será servido jantar. Durante a festa, haverá a entrega dos prêmios aos autores do me-lhor trabalho apresentado nas reuniões de Executivos e de Jurídi-cos. São os prêmios Lair Montenegro, para executivos, e Paulo Bra-ga, para jurídicos. Ainda serão entregues troféus do XXV Encontro Nacional a maior delegação sindical e ao sindicato mais distante.A festa prosseguirá com show de escola de samba, no qual não faltarão passistas e bateria.

EXPOSINDICAL Durante os dias do XXV Encontro Nacional será realizada a Exposindical, no Hotel Sofitel, mostra de equipamentos

e serviços para sindicatos.

Informações sobre o XXV Encontro Nacional podem ser obtidas também pelo tel.: (21) 3125-6667

PROGRAMAÇÃO TÉCNICAA programação técnica do XXV Encontro Nacional é a seguinte:

EVEN

TOSEncontro no Rio terá edição especial

da Revista Empresário Lojista

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Empresário LOJISTA6

Equipe Treinada Ajuda a

Alavancar Vendas

Uma boa venda pode começar com um simples cumprimento. Por isso, hoje a qualidade do atendimento é considerada um dos pontos estratégi-cos mais importantes para o sucesso dos lojistas. Do mais bem sucedido ne-gócio de varejo até o mais modesto de todos, ninguém contesta que o cliente é prioridade. Apesar disso, somente há pouco tempo os varejistas começa-ram a investir em treinamento de pes-soal e na implantação de estratégias de bom atendimento.

Satisfeitos com os métodos adota-dos, os lojistas garantem que os resul-tados são bastante vantajosos.

VAR

EJO

“O vendedor tem que ser verdadeiro e carinhoso” Ana Beatriz Lourenço Rosalba

Para a maioria dos empresários do varejo que inves-tem em treinamento, a primeira imagem que o consu-midor tem da loja é aquela que o vendedor transmite e, por isso, a aproximação do perfil entre vendedor, cliente e o produto, é essencial. Assim, não é comum, por exemplo, uma loja de artigos religiosos contratar vendedores ateus. A lojista Ana Beatriz Lourenço Ro-salba, proprietária do pet shop Mister Dog, em Copa-cabana, concorda com a afirmação e destaca que em seu segmento é muito importante os vendedores gos-tarem de animais.

“A empatia do vendedor com o cliente possibilita maior entrosamento e fortalece a relação. Oferecemos servi-ços diferenciados que mexem com a emoção do cliente, por isso, acho fundamental a equipe de vendas passar confiança e demonstrar carinho. Este procedimento cria um ambiente agradável, cativando os clientes”, observa Ana Beatriz, que enumera outros procedimentos impor-tantes para aumentar a clientela e melhorar a qualidade do atendimento: conhecer o mercado, os fornecedores, os concorrentes e o consumidor.

Na avaliação de Ana Beatriz, quanto mais moti-vada for a equipe, maior impulso terão as vendas. Segundo ela, os vendedores se sentem valorizados não só com as recompensas materiais, mas também com o reconhecimento de seu trabalho. Para estimu-

lar os seus vendedores, Ana Beatriz adota métodos de premiação variados e, ainda, promove reuniões periódicas que acontecem mensalmente. Entre os incentivos, costuma oferecer bombons e lanche, e no fim de cada campanha, brinda a equipe com um jantar.

“Não é sempre que podemos fazer isso, mas, procu-ramos na medida do possível, incentivá-los. Procuro valorizar quem se esforça e demonstra comprometi-mento com a loja e que tem objetivos concretos na vida. Pessoas que não passam confiança e não gostam de animais não se encaixam aos modelos que procura-mos. Antes de tudo, o vendedor tem que ser verdadei-ro e carinhoso”, enfatiza Ana Beatriz.

MISTER DOG

Page 9: Lojista abril 09

Empresário LOJISTA 7abril 2009

Apostar na satisfação do cliente é a principal estratégia adotada pelo lojista Jayme Augusto Ferreira Neto, proprie-tário da loja Spooky do segmento de moda infantil. Em sua opinião, é fundamental os vendedores terem cortesia e edu-cação. Com experiência no comércio de mais de 20 anos, Jayme observa que, independente do porte da loja, o primei-ro passo é compreender o que, concretamente, faz a satis-fação do cliente para que seja então definida a estratégia da qualidade do atendimento a ser adotada.

“O cliente ao entrar na loja deve se sentir a vontade. É im-portante saber o que falar quando ele se aproxima e pede uma informação. Mas, para todo o perfil de clientela, por mais diversificada que seja, existe uma orientação básica, isto é, ser simpático, educado e conhecer tudo sobre o produto oferecido”, assinala o lojista.

Jayme entende que a fragilidade do atendimento pode estar no início do processo de recrutamento de pessoal e da remuneração. Em sua loja na Rua Gonçalves Dias, no Centro, a equipe de vendas recebe treinamento adequado e acompanhamento constante. De acordo com ele, em geral os vendedores devem ter percepção para deixar o cliente à vontade sem abandoná-lo, e dar atenção sem sufocá-lo.

“O vendedor deve ser simpático, educado e conhecer o produto”

Jayme Augusto Ferreira Neto

SPOOKY

“O bom atendimento favorece a todos:

consumidor, lojista e vendedor” Aloisio Manuel do Nascimento

Na esteira do processo de reestrutura-ção das cinco lojas da rede de calçados Gambier, o gerente Aloísio Manuel do Nascimento vem realizando um traba-lho eficiente com a equipe de vendas de cada filial. Com experiência de mais de 40 anos no comércio, sendo 30 em cargo de gerência, Aloísio alcançou resultados surpreendentes no ano passado, durante o tempo em que esteve à frente da loja da Tijuca, estimulando os vendedores através de ensinamentos, técnicas e mui-to diálogo. Agora, desenvolve o mesmo trabalho na loja do Catete, para onde foi designado desde o mês passado.

“O bom atendimento favorece a todos: o consumidor, o patrão e o funcionário. Com uma equipe bem treinada, o cliente fica satisfeito e sai da loja agradecendo. Caso contrário, não volta nunca mais. Devemos sempre lembrar que o clien-te bom não é aquele que compra e sim aquele que retorna, mas para fazer valer essa máxima é preciso que o vendedor saiba ouvir e tenha excelente poder de observação”, ensina Aloísio.

Entusiasmado com o novo desafio de incrementar a filial do Catete, o gerente explica que um dos segredos para se ob-ter êxito nas vendas é investir na autoes-tima dos vendedores. Para isso, costuma

conversar individualmente com cada membro da equipe, visan-do saber quais os motivos de sua insatisfação. A estratégia tem dado tão certo que a equi-pe registrou aumento de 30% nas vendas, já no primeiro mês da mudança. Na visão de Aloísio, é pre-ciso “trabalhar” de todas as maneiras a equipe de vendas para que ela apresente resultados satisfatórios.

“A minha intuição foca o certo. Quan-do o vendedor está mal-humorado, des-ce apenas um par de calçados e não dá opções para o cliente. Quando cheguei aqui, a loja estava caída e os vendedores insatisfei-tos. Hoje, o quadro é to-talmente diferente. Os funcionários finalizam a venda e ainda ofere-cem outros produtos para a esposa, o filho e a mãe. Aqui não existe empurrar a mercadoria, mas, sim, oferecer pro-dutos de acordo com a necessidade do cliente”, conclui Aloísio, todo or-gulhoso.

GAMBIER

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Empresário LOJISTA8

(21) 2506-1289www.univar-rj.com.br

Page 11: Lojista abril 09

Empresário LOJISTA 9abril 2009

O Instituto do Varejo, através de sua Universida-

de Corporativa, iniciou no dia 9 de março, o curso

superior Gestão de Varejo e Serviços. A aula inaugu-

ral foi dada pelo professor e diretor acadêmico do

IVAR, Juedir Teixeira, que destacou a importância

do curso como

um “verdadeiro

marco na capa-

citação de pesso-

al para o varejo,

não apenas no

Rio de Janeiro,

mas em todo o

País. Esta é a pri-

meira turma do

curso. Os alunos

são profissionais

de conceituadas

empresas vare-

jistas que exercem função de gerência e supervisão

e estão tendo oportunidade de fazer a faculdade

na sua área específica de atuação.

O superintendente administrativo do CDLRio e

diretor do IVAR, Abraão Flanzboym, esteve presente a

aula inaugural. O curso vem sendo oferecido no horá-

rio da noite, de 18:30 às 21:45 horas, de 2ª a 6ª feira.

É voltado para a formação de gestores com referência

nos atuais modelos de gestão. Para isso, o conteúdo

está organizado em vários módulos de estudos. Nova

turma no período da manhã deverá ser formada, vi-

sando atender ao pessoal que trabalha em shoppings,

exercendo cargos de gerência e supervisão já

que normalmente essas atividades são desem-

penhadas no horário da tarde/noite.

O Sindilojas-Rio e o CDLRio, por intermé-

dio do IVAR, são pioneiros na criação de uma Univer-

sidade Corporativa,

oferecendo cursos de

graduação e pós-gra-

duação,

devidamente reco-

nhecidos pelo MEC,

com a chancela da

Universidade Cândi-

do Mendes. Além dis-

so, há ainda inúmeros

cursos corporativos

como: Gerência e Su-

pervisão de Lojas;

Excelência em Aten-

dimento e Serviços; Merchandising Visual e Vitrine;

entre muitos outros.

Com os cursos oferecidos, o IVAR consolida o

seu pioneirismo no varejo. Desde 2007, a instituição

profissionalizante está oferecendo cursos totalmen-

te focados para o setor nas mais variadas modali-

dades.

Em julho, o IVAR estará oferecendo outras opor-

tunidades com novas turmas de MBA e Curso Supe-

rior para quem não conseguiu ingressar neste início

de ano. As inscrições já podem ser feitas pelos telefo-

nes 2506-1289 e 2506-1260.

Ivar inicia curso Gestão de Varejo e Serviços

TREI

NA

MEN

TO

Page 12: Lojista abril 09

Empresário LOJISTA10

Alexandre Lima,advogado do CDLRio.

Responsabilidade dos sócios nas

execuções fiscais

O Fisco Federal nos últimos meses vem anunciando recordes

e recordes de arrecadação de tributos. Tal fato se dá não só

pela arrecadação mensal em razão das operações empresariais

como também de recuperação de impostos junto à Justiça Fe-

deral através das execuções fiscais.

O aumento da arrecadação nesses processos se dá em razão

do redirecionamento da execução fiscal proposta em face da

pessoa jurídica para os sócios da empresa executada, que mui-

tas das vezes é feito de forma ilegal, ao contrário do que prevê

o Código Tributário Nacional. Senão Vejamos!

Pois bem, o artigo 135 do Código Tributário Nacional dispõe

que: “são pessoalmente responsáveis pelos créditos correspon-

dentes às obrigações tributárias resultantes de atos praticados

com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou

estatutos”.

Destarte a lei limita o alcance para a imputação da responsa-

bilização dos sócios perante as execuções fiscais, e, por conse-

guinte, o seu redirecionamento da pessoa jurídica para a pes-

soa física.

Muito embora a lei assim determine, é muito comum, senão

usual, sem limitação e responsabilidades, o fisco requerer o re-

direcionamento das execuções fiscais em detrimento dos só-

cios em virtude do inadimplemento da obrigação tributária.

A simples presunção de que o inadimplemento da obrigação

tributária é motivo para a inclusão do sócio no polo passivo da

execução, afronta os limites legais, submetendo os sócios a par-

ticiparem da absurda constrição de bens e do constrangimento

de serem incluídos no polo passivo das execuções fiscais.

A pessoa jurídica é quem tem a obrigação do recolhimento

do tributo, e não do seu sócio, uma vez que com ele não se

confunde. Caberia ao Fisco a prova da prática de excesso de

poderes ou infração ao contrato social, mas a Fazenda não adu-

na aos autos quaisquer indícios de prática de atos previstos no

aludido artigo 135 do CTN, portanto, não estará configurada a

obrigação tributária do sócio, implicando em sua ilegitimidade

para figurar no polo passivo da execução fiscal.

O Superior Tribunal de Justiça, em especial as Turmas de

Direito Público (1ª Turma e a 2ª Turma), vem apreciando a ma-

téria e decidindo reiteradamente pela impossibilidade de im-

putação de responsabilidade ao sócio, caso não tenham sido

demonstradas as infrações previstas no artigo 135 do Código

Tributário Nacional.

DIREITO

Page 13: Lojista abril 09

Empresário LOJISTA 11abril 2009

Novos endereços SPC

FERIADOS

IV Fórum da Mulher Contabilista

O Sindicato dos Contabilistas do Município do Rio de Janeiro (Sindicont-Rio) sediou no dia 27 de março, de 9 às 18 horas, o IV Fórum da Mulher Contabilista do Estado do Rio de Janeiro. O evento, promovido pelo Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro (CRC-RJ), teve como tema este ano “Mulheres discutem alternativas para a crise finan-ceira”. Entre os palestrantes, participou do Fórum o deputado federal Fernando Gabeira, que exaltou a figura do contabilista em nosso País, especialmente, conforme assinalou, “por desempenhar com tanta seriedade e transparência suas atividades, ao con-trário dos muitos políticos brasileiros envolvidos hoje em corrupção e outros escândalos. Gabeira

ministrou a palestra “A Importância do Profissional Contabilista no Atual Cenário Político.

Prestigiaram o evento, profissionais renomados do mundo da Contabilidade, além de empresários, educadores e lideranças de entidades de classe. Es-tiveram presentes, o vice-presidente de Produtos e Serviços do Sindilojas-Rio e presidente da Saara, Ênio Carlos Bittencourt; o presidente do CRC-RJ, Antonio Miguel Fernandes; a vice-presidente do Sescon-RJ (Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Rio de Janeiro), Márcia Tavares, e a anfitriã do evento, Vitória Maria da Silva, presidente do Sindicont-Rio e coordenadora do projeto Mulher Contabilista.

Page 14: Lojista abril 09

Empresário LOJISTA12

PERGUNTE! Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindi-lojas-Rio, podem fazer consultas so-bre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

Houve aumento no valor do salário-família 2009?

Sim. Conforme Portaria Interministerial MPS/MF n° 48, de 12 de fevereiro de 2009, o valor da cota do salário-família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos de idade, ou invá-lido de qualquer idade, a partir de 1º de fevereiro de 2009, passou a ser de:

I - R$ 25,66 para o segurado com re-muneração mensal não superior a R$ 500,40.

II - R$ 18,08 para o segurado com remu-neração mensal superior a R$ 500,40 e

igual ou inferior a R$ 752,12.

A empresa pode exigir atestado médi-co da empregada para comprovar sua gravidez?

Não. O art. 373 – A, IV da CLT estabe-lece que seja vedado exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravi-dez, na admissão ou permanência do emprego.

Havendo término do contrato de ex-periência durante os 30 dias que ante-cede à data base, o empregado faz jus à indenização adicional equivalente a um salário mensal?

Não. De acordo com a Lei n° 7.238/84, apenas tem direito a indenização adicio-nal aquele empregado que for dispen-sado sem justa causa pelo empregador dentro do prazo de 30 dias anteceden-tes à data-base. Em qualquer outra situ-ação de dispensa não será devida.

Como a empresa deve proceder caso o empregado não queira receber o be-

neficio do vale transporte?

Para que a empresa se exima de futuros problemas com reclamações trabalhis-tas ou com a fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego, deve solicitar que o empregado firme, por escrito, de-claração de que não é beneficiário do Vale-Transporte, apontando os moti-vos que não o credenciam ao benefício.

Qual a duração da jornada de trabalho do estagiário?

A Lei n° 11.788/08 dispõe que a jorna-da de atividade em estágio será defini-da de comum acordo entre a instituição de ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal. A jornada deve constar do termo de com-promisso, ser compatível com as ativi-dades escolares e não ultrapassar:

I - 4 horas diárias e 20 horas semanais, no caso de estudantes de educação es-pecial e dos anos finais do ensino fun-damental, na modalidade profissional de educação de jovens e adultos;

II - 6 horas diárias e 30 horas semanais,

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Page 15: Lojista abril 09

Empresário LOJISTA 13abril 2009

JURÍD

ICAS

DÚVIDAS

no caso de estudantes do ensino supe-rior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.

O vale-transporte pode ser substituí-do por dinheiro?

A substituição do vale-transporte por dinheiro somente será permitida quan-do ocorrer falta ou insuficiência de estoque de vales, necessário ao aten-dimento da demanda e ao funciona-mento do sistema, hipótese em que o empregador deverá ressarcir o empre-gado na folha de pagamento imediata, da parcela correspondente à despesa efetuada pelo trabalhador para seu deslocamento.

Qual o prazo que o empregador tem para efetuar o pagamento das férias?

O pagamento das férias, do adicional de 1/3 constitucional e do abono pecu-niário deverá ser feito até dois dias an-tes do início do gozo das férias. Neste momento, o empregado dará quitação do pagamento da verba, em recibo, no qual deverão constar as datas de início e término do respectivo período.

O empregado que pede demissão tem

direito à redução da jornada durante o aviso prévio?

Não. Só haverá redução da jornada de trabalho durante o aviso prévio se a rescisão tiver sido promovida pelo em-pregador, conforme dispõe o art. 488 da CLT.

O empregado terá direito ao reajus-te salarial que se der no percurso do aviso prévio?

Sim. Durante o prazo do aviso pré-vio, ainda que indenizado pelo em-pregador, o contrato de trabalho flui normalmente, surtindo todos os seus efeitos trabalhistas. Nesse sentido o parágrafo 6º do art. 487 da Consolida-ção das Leis do Trabalho (CLT), dispõe que o reajustamento salarial coletivo, determinado no curso do aviso prévio, beneficia o empregado pré-avisado da despedida, mesmo que tenha recebido antecipadamente os salários corres-pondentes ao período do aviso, pois esta integra seu tempo de serviço para todos os efeitos legais.

O cliente pode exigir devolução do dinheiro por arrependimento de com-

pra efetuada na loja?

Não. O cliente só tem direito de se ar-repender e desistir do contrato se o ne-gócio for feito fora do estabelecimento comercial (vendas por telefone, tele-marketing, Internet etc.), e desde que feita no prazo de sete dias.

Page 16: Lojista abril 09

Empresário LOJISTA14

Visando defender os interesses e buscar soluções para os problemas enfrentados pelos proprietários de lojas de instrumentos musicais, o Sindilojas-Rio criou a Câmara Se-torial de Lojistas de Instrumentos Musicais. A instalação da Câmara aconteceu no dia 24 de março e reuniu lojistas do segmento de vários pontos da Cidade. Na ocasião foram eleitos interinamente para coordenar a Câmara os lojistas José Eduardo Peixoto, Erivam Costa e Arnaldo de Farias. A reunião que culminou no surgimento da nova Câ-mara mostrou que os lojistas de instrumentos musicais estão bastante mobilizados. Já no primeiro encontro, eles discutiram e aprovaram algumas propostas em prol do segmento. Durante o evento, o vice-presidente

de Associativismo do Sindilojas-Rio, Pedro Conti, falou da importância da instalação da Câmara e lembrou que as demais câmaras setoriais criadas pelo Sindilojas-Rio como de petshops, joalheiros e calçados, surgiram com o mesmo objetivo, ou seja, de defender os interesses de segmentos específicos. A Câmara Setorial de Lojistas de Instrumentos Musi-cais, assim como as demais já existentes, irá funcionar sob a orientação e aval da diretoria do Sindilojas-Rio e atuará como órgão representativo do segmento em de-fesa de interesses próprios junto ao poder público - mu-nicipal, estadual e federal como também a grupos econô-micos aos quais estão interligados.

Câmara de Lojistas de Instrumentos Musicais

SINDILOJAS-RIO

Enquete:

A Câmara irá fortalecer mais o segmento e dará con-dições de resolver os nossos problemas a nível de cole-tividade. Vamos trocar informações entre nós a fim de estabelecermos um intercâmbio que traga benefícios a todos do segmento.

(José Eduardo Peixoto – da Musical Carioca, no Centro).

Sabemos o quanto é importante a união do segmento para que as nossas reivindicações sejam atendidas. Através da Câmara vamos poder lutar e unir mais as nossas forças para alcançarmos os objetivos que almejamos. (Sidnei Silva de Souza – da Harmonia, no Méier e Madureira).

Page 17: Lojista abril 09

Empresário LOJISTA 15abril 2009

No momento de crise e mudanças como o que estamos vivendo é de fundamental importância demonstrarmos união e força a fim de que possamos desenvolver o comér-

cio e fortalecer o nosso segmento. (Maria Clara Vilella – da Tribo do Som, no Centro).

A Câmara irá buscar soluções de pontos convergentes exis-tentes no setor e deverá proporcionar benefícios comuns para nós lojistas, e, de uma forma geral para a sociedade. A inicia-tiva representa um grande avanço do nosso segmento.

(Carolina Goes – Acústica Perfeita, no Centro).

O surgimento da Câmara vai contribuir para enfrentarmos de for-ma mais eficaz os problemas que mais nos afetam. Agora vamos ter condições de pressionar e obter sucesso nas negociações perti-nentes às nossas atividades. (Hedilane Lina – Nova Disconildo, Niterói e Centro).

Esta iniciativa marca a disposição do segmento de unir, de construir parcerias, de aprimorar e mostrar o senti-do e a direção que devemos tomar na solução dos pro-

blemas que mais nos atingem. (Arnaldo de Farias – Pleidisco – Caxias, Madureira e Centro).

Page 18: Lojista abril 09

Empresário LOJISTA16

SINDILOJAS-RIO

Considerado o “anjo da guarda dos lojistas” para o Sindilojas-Rio, “padroeiro das empresas” para outros, a verdade é que, adjetivos, à parte, o contabilista é inquestionavelmente uma peça fundamental para o sucesso de qualquer empre-sa. Para a presidente do Sindicato dos Contabilistas do Município do Rio de Ja-

neiro, Vitória Maria da Silva, a valorização do profissional de contabilida-de, no entanto, ainda não chegou ao nível de sua importância. De acordo com ela, o avanço da tecnologia tem criado inúmeros mecanismos que

estão facilitando cada vez mais as secretarias de Fazenda fiscalizarem as empresas, e isso, deve fazer com que os empresários se conscien-

tizem mais sobre a importância do trabalho do contabilista, que comemora no dia 25 de abril, a sua data

Profissional que contribuiPara o êxito das empresas

Primeira mulher a assumir o Sindicato dos Contabilistas do Rio de Janeiro (Sindicont-Rio), depois de 90 anos de hegemonia masculina, a valente presi-dente Vitória Maria da Silva não esconde o orgulho que sente pelo reconhecimento do seu trabalho dentro e fora de nosso Estado. A dedicação, competência e entusiasmo com que vem exercendo seu mandato e que tanto têm contribuído para soer-guer a entidade, está servindo de exemplo a vários sindicatos espalhados no Brasil. Frequentemente costumam procurá-la para que ajude na reestruturação dos mesmos, espelhando-se na grande transformação que ela conseguiu fazer no Sindicont-Rio, tanto a nível estrutural como de pessoal.

- Através de muito trabalho, seriedade e transparência, con-seguimos resgatar a credibilidade do Sindicont-Rio, aproxi-mando os profissionais da área através de cursos, palestras e de toda uma infraestrutura de apoio à classe. A recompensa de tudo isso tem sido o retorno dos contabilistas a esta casa, que sempre foi deles. Ao longo dos três anos de mandato, conse-guimos aumentar significativamente o quadro de associados. Ainda é pouco, sabemos, mas já é um grande começo. Por isso, pedimos aos profissionais de contabilidade, que nos procu-rem, que venham conhecer de perto o que estamos realizando a fim de podermos crescer cada vez mais e, consequentemen-te, fortalecer a nossa categoria, dando a ela o respeito mere-cido, pois é uma das mais importantes no desenvolvimento

sócio-econômico de nosso País – exalta.

EXEMPLO

Extremamente apaixonada pelo que faz, em especial por tudo relacionado à contabilidade, Vitória é um belo exemplo de que a força de vontade, o trabalho e a competência supe-ram qualquer obstáculo. De origem humilde, a presidente do Sindicont-Rio nasceu no Piauí, proveniente de uma família tipi-camente nordestina, onde a mãe ficava em casa às voltas dos afazeres domésticos e cuidando dos sete filhos, enquanto o pai saía para trabalhar. Depois de passar a infância e adolescência no Maranhão, onde se formou em Técnico de Contabilidade,

Vitória decidiu, como muitos de seus conterrâneos, tentar a sorte numa “cidade grande”. Assim, cheia de sonhos e espe-ranças, desembarcou no Rio de Janeiro em 1º de janeiro de 1970 – um ano de fato inesquecível para todos, pois marca-ria o início de uma nova década e a conquista do Brasil do tricampeonato mundial de futebol. Como determinação sempre foi uma de suas principais ca-

racterísticas, Vitória enfrentou muitas dificuldades, mas con-seguiu superá-las. Formou-se em Serviço Social pela UFF em 1975 e em Contabilidade pela SUESC, quatro anos depois. Logo se engajou nos movimentos sindicais e hoje, 38 anos passados, é reconhecida no mercado e no segmento de contabilidade como uma grande liderança e uma das profissionais mais res-peitadas do País. Além de se dedicar ao Sindicont-Rio, Vitória é funcionária há 33 anos do complexo hoteleiro Center Hotel, na Avenida Rio Branco, 33, e ainda encontra tempo e disposição para administrar cinco condomínios - acumulando feitos real-mente merecedores de aplausos para uma mulher nordestina,

de origem humilde.

HOMENAGEADA

Assim como no Sindicont-Rio, Vitória também é a primeira mulher a assumir a Câmara de Fiscalização do Conselho Re-gional de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro. Há pouco tempo foi indicada para a Confederação Latino Americana dos Trabalhadores (CLAT), evento em que participou no Panamá, e de onde voltou com a idéia que colocará em prática no início do próximo ano, de promover, o I Fórum de Mulheres Sindicais da América Latina. Estes feitos, aliados a outros, estão sempre lhe rendendo honrarias como a mais importante homenagem feita pelo Piauí a seus filhos ilustres: a Medalha de Mérito Con-tábil Pedro Tobias Duarte, que recebeu este ano do Conselho Regional de Contabilidade daquele estado. Em dezembro pas-sado, Vitória já havia se tornado membro da Academia de Ci-ências Contábeis do Estado do Rio de Janeiro, outra valorosa conquista no mundo contábil.

O mais importante de tudo isso, no entanto, é que Vitória consegue administrar tantos afazeres, sem nunca deixar de lado sua “porção de mãe dedicada”, pois encontra tempo para cuidar da casa e dos filhos, Polyana, de 25 anos, que acaba de se formar em Relações Internacionais, e Frederico, de 26, que mora em Londres e está cursando Ciências Contábeis. Por tudo isso, costumam dizer que seu nome não pode ser um mero acaso: Vitória!

National Retail Federation - NRFDIA DO CONTABILISTA

Page 19: Lojista abril 09

Empresário LOJISTA 17abril 2009

NFRNational Retail Federation - NRF

Lojistas de petshops participam de palestra

SINDILOJAS-RIO

Integrantes da Câmara Setorial de Lojistas

de Petshops do Sindilojas-Rio participaram no dia

16 de março da palestra “Como aumentar a ren-

tabilidade de seu petshop”. O evento foi ministra-

do pelo professor do Instituto do Varejo (IVAR)

e vice-presidente de Marketing do Sindilojas-Rio,

Juedir Teixeira, que esclareceu dúvidas, forneceu

dicas e falou do grande desafio de crescer com

eficiência. No encontro foram questionadas tam-

bém as deficiências que precisam ser eliminadas

nos negócios de petshops e o que realmente é ne-

cessário fazer para que as empresas do segmento

cresçam com eficiência e rentabilidade. A palestra

aconteceu no auditório do Sindilojas-Rio

Page 20: Lojista abril 09

Empresário LOJISTA18

Valmir de Oliveira, gerente Administrativo e Financeiro

do Sindilojas-Rio

Era um executivo com mais de 50 anos. Apesar da idade, continuava competente, responsável, dedicado e produtivo. Na empresa em que trabalhava atuava feito um “workaholic”, ou seja, um homem chamado trabalho. Por diversas vezes só via a família nos finais de semana, em virtude de estar envolvido na execução das tarefas. Não tinha tempo para nada. Todos sen-tiam a sua falta, mas a filha, menor de idade, dependia muito da sua presença, já que sofria de uma inflamação crônica na garganta, acompanhada de crises constantes, necessitando de uma cirurgia urgente.

Porém, esta dedicação acima do limite tinha um propósito: evitar que a empresa da qual fazia parte, quebrasse. O esforço foi em vão. Não adiantou. A empresa quebrou e foi vendida. Ficou desempregado, sem dinheiro, sem crédito, sem plano de saúde e sem horizonte. Como já nos disse Gonzaguinha, a sociedade não vê com bons olhos um “homem sem trabalho”. A impressão é que ele “não tem honra”. Realmente, nessas circunstâncias, “não dá pra ser feliz”. Certo estava o compositor.

Mesmo porque, nessa idade, aquele que não dominar mais de um idioma é um executivo de conhecimentos abaixo da média. Provavelmente não será selecionado nem para vender cosméticos. Uma recolocação no mercado dependerá da inter-venção de amigos. Ocorre que, nessas horas, os “amigos” se escondem atrás das pilastras ou simplesmente ignoram. É co-mum isso acontecer.

A depressão apoderou-se do executivo e na fronteira com o desespero, não deu outra. Divagando sobre a vida que estava le-vando, os pensamentos eram os piores possíveis, do tipo: “-Serei mais útil para elas – esposa e filha – morto do que vivo, pois, morrendo, elas receberão o seguro e viverão mais tranquilas”.

Descuidou-se da direção, afundou o pé no acelerador do velho carro que dirigia e sofreu grave acidente. Em estado de coma, no estágio pré-morte, viajou pelo espaço sideral e nos diversos planos, teve a oportunidade de se encontrar com per-sonagens que deixaram exemplos de coragem, motivação, per-severança, abnegação, compreensão, paciência e sabedoria, es-crevendo para sempre seus nomes na história da humanidade. Conversou com o presidente americano Harry Truman, com o sábio rei bíblico Salomão e com o político Chamberlain. Encon-trou-se, também, com Cristóvão Colombo, Abraham Lincoln,

conheceu o esconderijo de Anne Frank e falou diretamente com o arcanjo Gabriel. Todos eles, sem exceção, relataram passagens extraordinárias quando estive-ram no planeta Terra, aconse-lhando o executivo a seguir seus exemplos, principalmente não se deixando abater, tentando re-encontrar o caminho do suces-so. Na verdade, deram-lhe uma injeção de ânimo.

Contudo, o diálogo mais con-tundente e emocionante foi tra-

vado com o arcanjo Gabriel. Nesta conversa, foi informado so-bre um lugar onde se guardam coisas que nunca aconteceram. Melhor dizendo, planos, sonhos e projetos que estavam prestes a se realizar, não foram finalizados por falta de coragem dos idealizadores ou desinteresse de batalhar. Neste lugar existem projetos para a cura do câncer, da cegueira, da distrofia muscu-lar, do mal de Parkinson, do mal de Alzheimer e uma fórmula líquida que, aplicada na garganta, cura qualquer inflamação, além de remover as amídalas, sem dor, em menos de seis ho-ras. O executivo lembrou-se da filha e chorou copiosamente.

Voltando do misterioso e maravilhoso mundo dos sonhos, acordou, abriu os olhos e viu sua família ao redor da sua cama, no hospital. A partir daquele momento sua ótica em relação ao mundo, às pessoas e ao cotidiano mudou. Primeiro, entendeu que todos os fatos que vêm ao nosso encontro, sejam positivos ou negativos, representam lições diárias, merecendo ser apro-veitados para a melhoria do nosso conhecimento. Segundo, não podemos estacionar. É muito necessário o aprimoramento, a es-pecialização e o desejo de estudar e aprender sempre, pois a falta de preparo faz uma grande diferença.

Por entendermos ser oportuno a abordagem do tema, a es-pinha dorsal dos parágrafos acima foi uma adaptação do livro “Saindo do Imaginário”, mas fazendo uso da parábola, entenda-mos que a vida não é um simples passatempo. Afinal, é o bem maior que temos e trata-se de uma dádiva divina. Assim, deve-mos procurar fazer tudo buscando a perfeição, de forma equili-brada. Caso o ambiente não seja propício, façamos o que estiver ao nosso alcance para que fique sendo. Convivemos com seres desmotivados? Vivamos em alto astral invertendo a situação: ao invés de sermos contaminados, contagiemos. Temos um proje-to? Tentemos realizá-lo, independente das dificuldades. Quais são os nossos sonhos? É impossível realizá-los? Não nos esque-çamos de que o nosso futuro será aquele que escolhermos.

Sabe o que mais? Toquemos em frente e não desistamos dos projetos idealizados. Usemos a receita: no meio de bolas murchas, sejamos bolas cheias!

Contatos: [email protected]

Não ter sonhos ou desistir deles,

nem pensar!

RECURSOS HUMANOS

É muito

necessário o aprimoramento, a

especialização e o desejo de

estudar e aprender sempre

Page 21: Lojista abril 09

Empresário LOJISTA 19abril 2009

O desembargador Aloysio Santos ao assumir a presi-

dência do Tribunal Regional do Trabalho – 1ª Região – RJ,

declarou que trabalhará em conjunto com diversas insti-

tuições para fomentar, ainda mais, o uso da conciliação en-

tre empresas e trabalhadores. Prosseguindo sua saudação

de posse no dia 23 de março, na sede do TRT, disse que

“assumo a direção da Corte em meio a uma crise finan-

ceira mundial. Este aspecto conjuntural, certamente cau-

sará estrangulamento na Justiça do Trabalho e, por isso,

pretendo desenvolver - em conjunto com o Ministério do

Trabalho e Empre-

go, o Ministério Pú-

blico do Trabalho,

a Ordem dos Advo-

gados do Brasil, a

Advocacia Geral da

União, o Instituto

Nacional de Seguro

Social, as lideranças

sindicais e a Asso-

ciação dos Magis-

trados da Justiça

do Trabalho - um

programa que vise

a conscientizar os

juizes do Trabalho

sobre a importância

da conciliação”.

Justificando sua posição, o novo presidente do TRT

lembrou que a natureza da Justiça do Trabalho é conci-

liatória, contribuindo, inclusive, para acelerar a presta-

ção judicial.

UNIÃO

Continuando, o desembargador Aloysio Santos afir-

mou que não lhe faltará vontade política e disposição

para administrar o TRT, pois pretende atuar no sentido

de tornar a Justiça do Trabalho deste Estado, um eficiente

órgão mediador e solucionador de conflitos individuais e

coletivos do trabalho, apresentando-se como importante

fator de equilíbrio desta região.

Em outro trecho de seu discurso de posse, afirmou que

a sua administração será de união.

POSSE

Durante a solenidade de posse do presidente do TRT-

RJ, as desembargadoras Glória Regina Ferreira Mello,

Maria de Lourdes D´Arrochella Sallaberry e Maria das

Graças Cabral Viégas Paranhos foram empossadas na

vice-presidência, corregedoria e vice-corregedoria do Tri-

bunal, respectivamente. O desembargador Jorge Fernan-

do Gonçalves da Fonte assumiu o cargo de presidente da

Seção Especializada em Dissídios Individuais, e o desem-

bargador Alexandre Teixeira de Freitas Bastos Cunha, a

direção da Escola de Magistratura da Justiça do Trabalho

no Rio de Janeiro.

Conciliação é meta donovo Presidente do TRT-RJ

A mesa que dirigiu a posse do desembargador Aloysio Texeira foi constituída da ex-presidente do Tribunal, desembarga-dora Doris Castro Neves; ministro do TST Aloysio Corrêa da Veiga; o presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembar-gador Alberto Motta Moraes; desembargadora federal Tânia Heine, do Tribunal Regional da 2ª Região; desembargador Antonio Duarte, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio; procuradora geral do Estado do Rio Lucia Lea Tavares, e o procu-rador-chefe da Procuradoria Regional do Trabalho da 1ª Região, José Antonio Vieira de Freitas Filho. (Foto do TRT-RJ).

O desembargador Aloysio Teixeira ao as-sinar o termo de posse na Presidência do TRT-RJ. (Foto do TRT-RJ).

JUST

IÇA

Page 22: Lojista abril 09

Empresário LOJISTA20

VAREJO

APAE-RIO: referência de amor ao próximoConhecida nacionalmente pelo im-

portante trabalho social que realiza desde 1954, a Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae-Rio) é a prova concreta de que a vontade de ajudar ao próximo supera todos os obstáculos. Mesmo enfrentando enor-mes dificuldades, a Apae-Rio atende atualmente cerca de 900 pessoas – das quais 500 são alunos – entre crianças, adolescentes e até idosos. Toda a as-sistência é gratuita e com a solidarie-dade e a força de vontade de pessoas engajadas no propósito da instituição, que está sempre vencendo desafios, vi-sando um mundo melhor para todos, especialmente às pessoas portadoras de doenças mentais.

Presidindo a Apae-Rio desde o início de 2008, Maria He-lena Taylor há mais de 20 anos é uma profunda conhecedo-ra da importância do trabalho desenvolvido pela instituição, não apenas para as famílias que têm alguém que necessita de atenção especial como também para a sociedade em geral, uma vez que ela própria é mãe de um rapaz com Síndrome de Down.

- Sei o quanto é difícil para quem tem filhos com alguma deficiência mental superar os problemas relacionados, prin-cipalmente, ao preconceito das pessoas. Mas com o apoio da Apae passamos a ter uma outra visão da realidade – destaca Maria Helena.

ESCOLA ESPECIALIZADAEmbora a Apae-Rio funcione hoje com déficit de pelo me-

nos 50 profissionais por absoluta falta de recursos, a institui-ção vem conseguindo realizar um trabalho digno dos maiores elogios, fazendo grande número de atendimentos através de profissionais altamente qualificados. Os serviços oferecidos vão desde o famoso Teste do Pezinho (que detecta problemas mentais) até o acompanhamento do paciente durante a vida inteira. Também oferece serviços de análises de laboratório, exames ambulatoriais e dá assistência médica e educacional através de profissionais especializados. A Apae-Rio tem ainda uma escola especializada, formada por turmas de números reduzidos, para que os professores possam dar mais atenção aos alunos assistidos, facilitando, assim, o aprendizado.

- Um dos maiores diferenciais do trabalho da Apae-Rio é

o fato de não fazer qualquer tipo de discriminação, seja por condições financeiras ou classe social, e nem por idade. Atendemos a todos e de maneira igualitária, inclusive, temos uma aluna com mais de 70 anos. Pro-curamos oferecer sempre o melhor atendimento. Numa escola normal, por exemplo, há somente um profes-sor para cada 35 ou 40 alunos. Aqui, é diferente. Temos turmas de no má-ximo 10 alunos e com vários profes-sores para que possam dar atenção especial a cada um dos assistidos. No atendimento propriamente dito, há situações de pacientes que requi-sitam quatro, cinco profissionais de uma só vez, pois necessitam passar

por fonoaudióloga, fazer fisioterapia respiratória, ginástica, terapia etc. – detalha a presidente da Apae-Rio.

LAR FAZENDAMaria Helena revela que devido a uma série de problemas

em anos anteriores - como atraso no repasse de verbas públi-cas - quando assumiu a presidência, a instituição tinha várias dívidas referentes principalmente a encargos sociais, porém, de sua administração para cá, tudo está em dia. Embora conti-nue enfrentando muitas dificuldades face às dívidas que ain-da não foram quitadas, Maria Helena sonha tornar a Apae-Rio tão forte quanto na época da saudosa presidente Inez Felix Pacheco, que, aliás, deu nome ao lar-fazenda da instituição, localizado em Magé - hoje desativado por falta de recursos.

- Nessa fazenda com 120 mil metros quadrados temos salas de aula, alojamentos para moças e rapazes, piscina e espaço para o desenvolvimento de diversas atividades sócio-educativas, inclusive agrícolas. Hoje, estamos sem verbas para a contratação de novos fonoaudiólogos, fisioterapeutas, neurologistas, endocrinologistas, nutricionistas, psicólogos, psicopedagogos, assistentes sociais, professores de ensino fundamental, enfim, uma série de profissionais especializa-dos que necessitamos para realizar com êxito o nosso tra-balho. Dentro de nossas possibilidades, trabalhamos com o que podemos e, por isso, não temos condições de reativar a fazenda e nem fazer atendimentos diários, como fazíamos antigamente. Mas, se Deus quiser, voltaremos a atender todos os dias – diz confiante.

SOCIAL

Maria Helena Taylor, presidente da Apae-Rio

Page 23: Lojista abril 09

Empresário LOJISTA 21abril 2009

CONTRIBUIÇÃOA presidente da Apae-Rio explica que a entidade so-

brevive atualmente da contribuição de sócios (pessoas voluntárias) e da prestação de serviços de laboratório. No que concerne a apoios oficiais, a Apae-Rio conta apenas com o que recebe pela pres-tação de serviços feita por intermé-dio do Governo Federal, através do SUS, além de 262 atendimentos fi-nanciados através de convênio com a Prefeitura do Rio e do fornecimen-to gratuito de um leite especial dis-tribuído pelo Governo do Estado às pessoas assistidas pela instituição, portadoras de fenilcitonúria, do-ença que causa danos mentais em quem não pode ingerir alimentos que contenham proteínas de ori-gem animal.

- Nossa receita com a prestação de serviços para o Governo Federal caiu em cerca de 80%, desde que o então presidente Fernando Henrique Cardoso determinou que a maior parte das aná-lises do Teste do Pezinho fosse feita nos postos de saúde da rede estadual. Isso foi terrível para nós e até hoje con-

tinua essa situação. Em relação ao convênio com a Prefei-tura do Rio, o número de atendimentos mensais já che-gou a ser de 350 e há previsão de que o número atual de 262 deverá cair mais ainda. É uma pena, pois acredito que

se houvesse maior conscientização por parte dos governos da necessidade de se criar políticas específicas para tratamento da saúde mental, muitos casos que temos hoje poderiam ser evitados – lamenta Maria Helena.

Empresas e pessoas físicas que desejarem ajudar a Apae-Rio, po-dem se associar através dos telefones 3978.8828 e 3978.8800 ou pelo e-mail [email protected]. As contribui-ções têm valor variável e, no caso de pessoa jurídica, pode-se deduzir no Imposto de Renda. Já doações em di-nheiro devem ser feitas no Banco Itaú, agência 0842, conta número 03333-4,

ou no Banco do Brasil, agência 0287, conta número 16648-0.

A Apae-Rio fica na Rua Bom Pastor, 41, Tijuca, Rio de Janeiro, aberta para todas as pessoas que desejarem co-nhecer de perto o bonito e eficiente trabalho realizado pela entidade.

É difícil para quem

tem filhos com

alguma deficiência

mental superar os

problemas relacionados,

principalmente, ao

preconceito das pessoas.

Page 24: Lojista abril 09

Empresário LOJISTA22

LEIS

E D

ECRE

TOS

LEGISLAÇÕES

EM VIGOR

PRÁTICA ABUSIVA – DE-

FESA DO CONSUMIDOR

– Para efeitos de harmo-

nização dos procedimen-

tos administrativos para

o cumprimento das nor-

mas do Decreto nº 6.523,

de 31 de julho de 2008,

pelos órgãos públicos

de defesa do consumi-

dor, especifica hipótese

prevista no elenco de

práticas abusivas cons-

tante do art. 39 da Lei nº

8.078, de 11 de setem-

bro de 1990, e dá outras

providências. Port. nº 49,

de 12.3.2009 (DOU de

13.3.2009).

CARTAZ – VENDAS A

CRÉDITO – Obriga as

empresas que promovem

vendas a crédito a afixa-

rem, em local visível e de

fácil acesso ao cliente, o

texto integral da emen-

da da Lei nº 2.868, de

18.12.97. Lei nº 5.407,

de 16.3.2009 (DOE de

17.3.2009).

OPERAÇÃO COM CAR-

TÃO DE CRÉDITO –

Disciplina os efeitos de

emissão de comprovante

de transação com cartão

de crédito. Lei nº 5.391,

de 19.02.2009 (DOE,

Poder Legislativo, de

20.02.2009).

OPERAÇÃO COM CAR-

TÃO DE CRÉDITO – Re-

gulamenta o disposto

na Lei nº 5.391/09, que

disciplina os efeitos de

emissão de compro-

vante de transação com

cartão de crédito. Dec.

nº 41.726, de 04.3.2009

(DOE de 05.3.2009).

ICMS – Dispõe sobre o

crédito de ICMS na aqui-

sição de mercadorias de

ME/EPP optante pelo Sim-

ples Nacional. Res. SEFAZ

nº 194, de 19.02.2009

(DOE, de 26.02.2009).

(Republicado por incor-

reção no original no DOE,

de 27.02.2009).

ICMS – Dispõe sobre a

elaboração e entrega da

Guia de informação e

apuração do ICMS (GIA-

ICMS). Port. SUACIEF

nº 001, de 17.02.2009

(DOE, de 27.02.2009).

ICMS – Altera o disposto

no item 4 do inciso I di

art. 23 do Livro I do Regu-

lamento o ICMS (RICMS)

aprovado pelo Decreto

nº 27.427/2000. Dec.

nº 41.746, de 12.3.2009

(DOE de 13.3.2009).

ICMS – Altera o re-

gulamento do ICMS

aprovado pelo Decre-

to nº 27.427/2000 (RI-

CMS/2000) para instituir

a Escrituração Fiscal Di-

gital-EFD dos Livros fis-

cais previstos nos incisos

I, II, III, IV, IX e X do arti-

go 70 do Livro VI. Dec.

nº 41.747, de 12.3.2009

(DOE de 13.3.2009).

ICMS – Altera o ar-

tigo 3º do Decreto Es-

tadual nº 41.557, de

18.11.2008. Dec. nº

41.748, de 12.3.2009

(DOE de 13.3.2009).

RECEITA FEDERAL –

DÍVIDA PEQUENO VA-

LOR – Dispõe sobre

parcelamento de débi-

tos para com a Fazenda

Nacional, de que tratam

os arts. 1º a 13 da Medi-

da Provisória nº 449, de

03.12.2008. Port. Con-

junta nº 01, de 10.3.2009

(DOU de 13.3.2009).

FGTS – Dispõe sobre as

informações a serem de-

claradas em Guia deRe-

colhimento do Fundo de

Garantia do Tempo de

Serviço e Informações à

Previdência Social (GFIP)

pelas microempresas ou

empresas de pequeno-

porte optantes pelo Re-

gime Especial Unificado

de Arrecadação de Tri-

butos e Contribuições

devidos pelas Microem-

presas e Empresas de

Pequeno Porte (Simples

Nacional) que exerçam

atividades tributadas

na forma dos anexos

IV e V da Lei Comple-

mentar nº 123, de 14

de dezembro de 2006 e

dá outras providências.

Instrução Normativa nº

925, de 06.3.2009 (DOU

de 09.3.2009).

LEGISLAÇÕES

EM TRAMITAÇÃO

CONGRESSO

NACIONAL

COMPROVANTE DE RE-

SIDÊNCIA –Estabelece

normas para a compro-

vação de residência. Proj.

de Lei nº 4.629/2009

(Agência da Câmara, de

20.02.2009). Autor: Dep.

Fed. Léo Vivas.

CÂMARA DOS

VEREADORES

CIDADE LIMPA – Dis-

põe sobre a ordenação

dos elementos que com-

põem a paisagem urbana

do Município do Rio de

Janeiro. Proj. de Lei Com-

pl. nº 03/2009 (DCM de

20.02.2009). Autor: Ver.

Clarissa Garotinho.

ESTACIONAMENTO –

Dispõe sobre a proibição

de áreas exclusivas para

estacionamento de clien-

tes Vips, nos Shopping

Centers e estabelecimen-

tos comerciais.Projeto de

Lei nº 30/2009 (DCM de

20.02.2009). Autor: Ver.

Carminha Jerominho.

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legisla-ções mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

Page 25: Lojista abril 09

Empresário LOJISTA 23abril 2009

TERMÔ

METRO

DE VEN

DAS

MOVIMENTO DE CHEQUESGRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO Segundo o registro do cadastro do LIG Cheque

do CDLRio, em fevereiro em relação ao mesmo

mês de 2008, a inadimplência, as dívidas quita-

das e as consultas cresceram, respectivamente,

2,9%, 6,8% e 1,1%.

No acumulado dos últimos 12 meses em re-

lação ao período anterior, a inadimplência e as

dívidas quitadas aumentaram, respectivamente,

1,8% e 6,3%, e as consultas diminuíram 3,5%.

Movimento de Cheque

• Movimento de cheques até o dia 20 de MARÇO

FEVEREIRO DE 2009 EM RELAÇÃO A JANEIRO DE 2008

Acumulada PercentualCONSULTAS – 18,9%

INADIMPLÊNCIA – 12,2%

DÍVIDAS QUITADAS – 18,5%

FEVEREIRO DE 2009 EM RELAÇÃO A FEVEREIRODE 2008

PercentualCONSULTAS +1,1%

INADIMPLÊNCIA +2,9%

DÍVIDAS QUITADAS +6,8%

1-20 MARÇO/09 COMPARADO 1-20 MARÇO/08

PercentualCONSULTAS +4,1%

INADIMPLÊNCIA +4,6%

DÍVIDAS QUITADAS +3,3%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

FEV/09 - MAR/08 PercentualCONSULTAS – 3,5%

INADIMPLÊNCIA +1,8%

DÍVIDAS QUITADAS +6,3%

JAN. A FEV. DE 2009 EM RELAÇÃO A JAN. A FEV. DE 2008

PercentualCONSULTAS – 0,4%

INADIMPLÊNCIA +2,1%

DÍVIDAS QUITADAS +5,4%

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?

Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?

Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDRio, no telefone (21) 2506-5533,

de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

Page 26: Lojista abril 09

Empresário LOJISTA24

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

Caso sua empresa se interesse em participar

desta estatística, contate o Centro de Estudos pelo

telefone (21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

Pesquisa do Centro de Estudos do CDLRio mostra

que apenas os ramos de tecidos, confecções e moda

infantil apresentaram resultado positivo.

O comércio lojista do Rio registrou queda de 1,5%

em fevereiro, na comparação com o mesmo mês de

2008, de acordo com a pesquisa Termômetro de Ven-

das divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos

do CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimen-

tos comerciais da Cidade. No acumulado dos dois pri-

meiros meses do ano (janeiro/fevereiro), a queda das

vendas foi de 1,9%.

“Ainda não deu para debitar na conta da crise as

quedas nas vendas do comércio nos meses de janeiro

e fevereiro. Normalmente, janeiro é um mês fraco em

termos de vendas. É o início das férias, quando muita

gente viaja, e imprensado entre o Natal e o carnaval.

E fevereiro não é um mês de grandes vendas. É o mês

mais curto do ano, com apenas 28 dias, sem contar o

carnaval. Mesmo assim, o comércio lojista fez o dever

de casa, com promoções e facilidades de pagamento,

reduzindo a queda de 2,3% registrada no mês de janei-

ro para 1,5% em fevereiro”, justifica Aldo Gonçalves,

presidente do CDLRio.

Os setores do Ramo Mole (bens não duráveis) com

melhores desempenhos foram os tecidos (+14,2%) e

confecções e moda infantil (+0,6%). No Ramo Duro

(bens duráveis) os índices foram negativos: jóias

(-10,6%), eletrodomésticos (-2,3%), óticas (-2,8%) e lojas

de móveis (-0,9%). A venda à vista, com mais 0,4% foi a

forma de pagamento preferida pelos consumidores.

Quanto à forma de pagamento, no Ramo Mole

(bens não duráveis) a venda a prazo (cheque pré) foi

a preferida pelos consumidores. No Ramo Duro (bens

duráveis) a venda a vista foi a mais utilizada.

A pesquisa mostrou também que, em fevereiro, em

relação às vendas conforme a localização dos estabe-

lecimentos comerciais, no Ramo Mole, as lojas da Zona

Sul venderam mais 2,5%, as da Zona Norte mais 0,1%

e as do Centro menos 3,4%. No Ramo Duro também

as lojas da Zona Sul faturaram mais 4,2%, as da Zona

Norte -2,7% e as do Centro -16,7%.

Comércio lojista do Rio vendeu menos 1,5 % em fevereiro

FEVEREIRO 2009 / FEVEREIRO 2008

MARÇO V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL – 1,5% – 1,3% – 1,3%

RAMO MOLE +0,4% – 0,8% +3,5%

RAMO DURO – 2,3% – 1,5% – 2,9%

FEVEREIRO 2009 / FEVEREIRO 2008

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +0,6% Eletro – 2,3%

Calçados – 4,8% Móveis – 0,9%

Tecidos +14,2% Jóias – 10,6%

Óticas – 2,8%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

FEV 09 / JAN 09 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL – 23,3% – 21,7% – 24,9%

RAMO MOLE – 9,2% – 10,4% – 8,4%

RAMO DURO +27,9% – 26,0% – 29,5%

FEVEREIRO 2009 / FEVEREIRO 2008 - Localização

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO – 3,4% – 16,7%

NORTE +0,1% – 2,7%

SUL +2,5% +4,2%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (FEV/09 - MAR/09)

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +3,9% +5,2% +2,9%

RAMO MOLE +6,7% +6,6% +7,3%

RAMO DURO +2,9% +4,6% +1,4%

ACUMULADA DO ANO JAN-FEV 2009 / JAN-FEV 2008

JAN-FEV 2009 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL – 1,9% – 1,3% – 2,2%

RAMO MOLE – 0,9% – 1,5% +1,3%

RAMO DURO – 2,3% – 1,2% – 3,2%

Page 27: Lojista abril 09

Empresário LOJISTA 25abril 2009

A inadimplência no comércio lojista do Rio au-mentou 3,9% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio - Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro.

As dívidas quitadas, que mostram o número de consumidores que colocaram em dia suas compras atrasadas, aumentaram 2% e as consultas, item indi-cativo do movimento do comércio, diminuiu 3,8%, também em relação ao mesmo mês de 2008.

No acumulado dos últimos 12 meses do ano (feve-reiro de 2009/março de 2008) em relação ao mesmo período do ano anterior, a inadimplência, as dívidas quitadas e as consultas subiram, respectivamente, 2,3%, 8,5% e 7,8%.

Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDLRIO

GRÁFICOS CDLRIO Inadimplência no comércio aumentou 3,9% em fevereiro TERM

ÔM

ETRO D

E VEND

AS

FEVEREIRO DE 2009 EM RELAÇÃO A JANEIRO DE 2008

PercentualCONSULTAS – 17,2%

INADIMPLÊNCIA + 9,9%

DÍVIDAS QUITADAS – 17,6%

FEVEREIRO DE 2009 EM RELAÇÃO A FEVEREIRO DE 2008

PercentualCONSULTAS – 3,8%

INADIMPLÊNCIA +3,9%

DÍVIDAS QUITADAS +2,0%

1-20 MARÇO/09 COMPARADO 1-20 MARÇO/08

PercentualCONSULTAS – 8,3%

INADIMPLÊNCIA +4,2%

DÍVIDAS QUITADAS – 4,3%

• Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito até o dia 20 de MARÇO

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

FEV/09 - MAR/08 PercentualCONSULTAS +7,8%

INADIMPLÊNCIA +2,3%

DÍVIDAS QUITADAS +8,5%

JAN. A FEV. DE 2009 EM RELAÇÃO A JAN. A FEV. DE 2008

PercentualCONSULTAS – 2,3%

INADIMPLÊNCIA +3,2%

DÍVIDAS QUITADAS +1,3%

Page 28: Lojista abril 09

Empresário LOJISTA26

ÍND

ICES

> SALÁRIO FAMÍLIA - a partir de 1º de fevereiro de 2009

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 500,40 25,66

De R$ 500,40 até R$ 752,12 18,08

Acima de R$ 752,12 Sem direito

Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas

Obrigações dos lojistas para maio/2009

04/05 - DCT

Imediatamente após a admissão de fun-cionário não cadastrado no PIS, preen-cher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

06/05 – ISS

Recolhimento do imposto referente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 874.867,67 (grupo 1).

05/05– ICMS

Pagamento do imposto pelos contri-buintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

07/05 – FGTS

Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

07/05 – CAGED

Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, in-formando sobre admissões, desliga-mentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.

08/05 – ISS

Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regi-me de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou subs-tituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e socie-dades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).

08/05 – DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição

para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente aos meses de outubro/2008, novembro/2008, dezem-bro/2008, janeiro/2009, fevereiro/2009, março/2009, abril/2009 e maio/2009. Prorrogado o prazo para 7 de agosto de 2009 conforme publicação de instrução normativa medida rfb nº 922, de 20 de fevereiro de 2009).

08/05 – IR/FONTE

Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

08/05 – INSS

Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior *(Prorroga-do o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

11/05 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apu-rado relativamente ao mês anterior.

15/05 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de abril/2009 (Retenção de contribuições – pagamen-tos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

20/05 – SUPER SIMPLES/ SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao pe-ríodo de apuração do mês anterior (abril/2009).

22/05 – DCTF –Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de março/2009.

25/05 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês an-terior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

25/05 - COFINS

Recolher 7,6% para empresas tributa-das no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

25/05 - PIS

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

29/05 - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos ad-mitidos em débito com a obrigação.

29/05 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena de maio/2009. ( Reten-ção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

29/05 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

29/05 - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo inci-dente sobre o período de apuração do mês anterior.

> Calendário de vencimentoso IPVA/2009

PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES TERRESTRES USADOS

EM COTA ÚNICA EM TRÊS PARCELAS

Finais de

Placa

Pagamento Antecipado com

desconto de 10 %

Vencimento integral

s/ desconto

Finais de

Placa

Vencimento 1ª parcela

Vencimento 2ª parcela

Vencimento 3ª parcela

0 13/01/2009 12/02/2009 0 13/01/2009 12/02/2009 16/03/2009

1 16/01/2009 17/02/2009 1 16/01/2009 17/02/2009 19/03/2009

2 19/01/2009 18/02/2009 2 19/01/2009 18/02/2009 20/03/2009

3 29/01/2009 02/03/2009 3 29/01/2009 02/03/2009 02/04/2009

4 06/02/2009 09/03/2009 4 06/02/2009 09/03/2009 08/04/2009

5 11/02/2009 13/03/2009 5 11/02/2009 13/03/2009 14/04/2009

6 16/02/2009 18/03/2009 6 16/02/2009 18/03/2009 17/04/2009

7 19/02/2009 23/03/2009 7 19/02/2009 23/03/2009 22/04/2009

8 12/03/2009 13/04/2009 8 12/03/2009 13/04/2009 13/05/2009

9 24/03/2009 24/04/2009 9 24/03/2009 24/04/2009 25/05/2009

Fonte: Secretaria Estadual de Fazenda do Rio de Janeiro

> Calendário de IPTU 2009

Final de Inscrição 4ª Cota

0 e 1 05/05

2 e 3 05/05

4 e 5 05/05

6 e 7 06/05

8 e 9 06/05

Page 29: Lojista abril 09

Empresário LOJISTA 27abril 2009

ÍND

ICES

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Rendimentos do trabalho conforme tabela progressiva mensal abaixo reproduzida, para fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2009:

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.434,59 - -

De 1.434,60 a R$ 2.150,00 7,5 107,59

De 2.150,01 a R$ 2.866,70 15 268,84

De 2.866,71 a R$ 3.582,00 22,5 483,84

Acima de R$ 3.582,00 27,5 662,94

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2009 144,20

> GIA/ICMS - 05/2009

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 04/2009

1 11/05

2 12/05

3 13/05

4 14/05

5 15/05

6, 7 e 8 18/05

9 19/05

0 20/05

> REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS*

Acumulado até janeiro (*), em % Acumulado até fevereiro (*), em %

Índices Trim. Quadr. Sem. Anual Trim. Quadr. Sem. Anual

FIPE 1,02 1,52 2,29 6,11 0,90 1,29 2,18 6,19

IGP-DI - 0,36 0,73 0,71 8,05 - 0,55 - 0,49 0,97 7,50

IGP-M - 0,18 0,79 0,57 8,15 - 0,30 0,08 1,16 7,86

INPC 1,32 1,82 2,19 6,43 1,24 1,63 2,29 6,25

(*) Acumulado até janeiro reajusta aluguéis e contratos a partir de fevereiro, para paga-mento em março; acumulado até fevereiro reajusta a partir de março, para pagamento em abril.

> Tabela de contribuição dos segurados: empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 965,70 8,00

De 965,71 até 1.609,45 9,00

De 1.609,46 até 3.218,90 11,00

Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da compe-tência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso.

A partir da competência de ABRIL/2007, para os segurados contribuintes individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá variar do limite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição.

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009

Plano Simplificado de Previdência Social (PSP)Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)

465,00 (valor mínimo)* 11

De 465,01 (valor mínimo) até 3.218,90(valor máximo) 20

*No caso de contribuinte individual que trabalha por conta própria (antigo autô-nomo), sem relação de trabalho com empresa ou equiparada.

> PISOS SALARIAIS

Salário Mínimo Nacional R$ 465,00

Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08)

Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola) R$ 487,50

Faixa 2 (domésticas, serventes...) R$ 512,67

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...) R$ 531,55

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...) R$ 550,42

Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) R$ 569,27

Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...) R$ 586,58

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico) R$ 689,81

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos) R$ 912,90

Faixa 9 (advogados e contadores) R$ 1.308,00

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAISAPLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

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(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 420,00

Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa

R$ 471,00R$ 481,00

Operador de Telemarketing R$ 486,00

Garantia mínima de comissionista R$ 541,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 8,50

Jantar, após 18:30h R$ 8,50

Obs 1 . As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados;Obs 2 . Nos meses de maio há o reajuste dos pisos salariais dos comerciários do Rio;

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Empresário LOJISTA28

OPINIÃO

Dentro de poucos dias estaremos realizando mais um encontro Nacional. Este de 2009, será aqui no Rio, no pomposo Hotel Sofitel (5 estrelas) de Copacabana, daí porque emplacará, com garbo, o número XXV.

Quanta diferença do I Encontro aqui também reali-zado, com menos de 100 participantes, recepcionados nas instalações do SESC - Tijuca e sem custo para o evento por obra e graça de figura exponencial do Dr. Mozart Amaral. Este ilustre líder brasileiro, nos idos de 1985, capitaneava a Federação do Comércio Varejista do Estado do Rio de Janeiro, o Sindilojas-Rio e o Sesc, e aceitou o desafio de ínclito Manoel Vieira Colares pro-movendo o Primeiro Encontro Nacional. Registre-se, a bem da verdade, que além do Colares, dezenas de ou-tros pioneiros se apresentaram e deram vida ao evento; não gosto de citar nomes para não correr o risco de esquecer de um ou outro e cometer tremenda injustiça. Mas também não posso deixar de mencionar os nomes de Murad (São Paulo) e Nei Carneiro (Brasília), Lair Mon-

tenegro e Paulo Braga (São Paulo) que, infelizmente, já não estão entre nós.

Mas, por outro lado, com a graça de Deus, estão aí firmes e fortes os amigos Paulo Motta (Bahia), Ricardo Klein (Pelotas), Ary Bitten-court (Curitiba), Aldo Gon-çalves (Rio), além de tan-tos outros. Para se ter uma ideia, além dos lideres cita-

dos, vieram ao Rio em 1985 representantes de Sindicatos Lojistas ou do Comércio Varejista de Linhares (ES), São Luiz (MA); Cáceres (MT); Cataguases (MG); Governador Valadares (MG); Campina Grande (PB); João Pessoa (PB), Estado do Pará; Teresina (PI); de Recife (PE); Uruguaiana, Novo Hamburgo, Ijuí, Passo Fundo, Santa Maria, Santa Cruz do Sul, todos do Estado do Rio Grande do Sul; Estado de Santa Catarina vieram: Chapecó, Itajaí, Caçador, Lages, Joinvile, Criciú-ma e Jaraguá do Sul; do Estado de São Paulo: Santo An-

dré, Ribeirão Preto e Guaratinguetá; tivemos também o Estado de Sergipe, pelo Estado do Rio de Janeiro com-pareceram, Duque de Caxias, Itaperuna, Nilópolis, Ni-terói, Nova Iguaçu, Petrópolis, São João de Meriti, Três Rios, Volta Redonda e mais os sindicatos, de turismo e hospitalidade, maquinismos e ferragens, produtos farmacêuticos, material elétrico, ótica/fotográfico, do comércio atacadista, além da Associação Comercial do Rio de Janeiro.

Nós não estaríamos realizando o XXV Encontro se não tivéssemos tido o apoio e o comparecimento de tantas lideranças ilustres aqui no Rio de Janeiro, em 1985.

E o propósito dos Encontros – todos eles – é um só: aprendizagem, cooperação, troca de experiências, von-tade de conviver com amigos, busca de novas técnicas etc.

Basta que se verifiquem os temas abordados nos En-contros. Em quase todos se fala de negociação coletiva, administração de entidades, legislação sindical, traba-lhista e tributária, responsabilidade social etc.

Proféticas foram as palavras do saudoso Dr. Mo-zart Amaral por ocasião do Primeiro Encontro. Lem-brando Shumpeter, que situa o empresário no centro do processo de produção, como gerador de lucro, mas também como agente inovador por excelência, positi-vou que:

“Dentro, pois, deste segundo pressuposto, o papel relevantíssimo do lojista e do seu sindicato: agentes de mudanças sociais, que é preciso orientar sempre para os caminhos da paz; a intromissão consciente nos processos de reformulação de estruturas; a luta pela manutenção de um sistema sócio-político que te-nha na liberdade de iniciativa o seu grande apanágio; a preservação, em suma, dentro do capitalismo, de uma sociedade aberta, livre e democrática.”

O Dr. Aldo Carlos de Moura Gonçalves, sua opero-sa Diretoria e todos os colaboradores do Sindilojas-Rio vão suar a camisa para que o XXV seja um sucesso, tan-to em técnica como em relacionamento, mantendo vivo o espírito norteador preconizado por Mozart Amaral.

Carlos Henrique Martins, superintendente do Sindilojas-Rio

A importância dos Encontros Nacionais

O propósito

dos Encontros – todos eles –

é um só: aprendizagem,

cooperação, troca de experiências

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Empresário LOJISTA30

Representatividade se conquista

informações: www.xxvencontronacional.com.br www.25encontronacional.com.br

E-mails:[email protected]@sindilojas-rio.com.br

REALIZAÇÃO:

20, 21 e 22 de maio de 2009Hotel Sofitel - CopacabanaRio de Janeiro

Representatividade se conquista