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Publicação com informações referentes ao comércio varejista do Rio de Janeiro

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Empresário LOJISTA 1dezembro 2010

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTE

VENDAS NO VERÃO E FÉRIAS

78 ANOS SINDILOJAS

HOMENAGENS

ANIVERSÁRIO CDLRIO

ATENDIMENTO

TERMÔMETRO DE VENDAS

OBRIGAÇÕES DOS LOJISTAS

CARGA TRIBUTÁRIA

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - (21) 9263-5854 / 8860-5854 - [email protected]; Capa: Roberto Tostes - foto: sxc

EXPEDIENTE

MENSAGEM DO

PR

ESID

EN

TE

O exemplo dos lojistas

Os lojistas sabem que quando os custos estão mais elevados que a receita, a solução é reduzir as despesas. Não adianta nem pensar em elevar os pre-ços dos produtos que vendem, pois deixarão de ter comprador. Esta é uma das lições das mais antigas no comércio.

Infelizmente, essa prática é desconhecida pelo Po-der Público no País. Sempre que os tesouros públi-cos estão gastando mais do que recolhem de tribu-tos, a solução mais simples é aumentar os impostos. É o que sempre ocorre. A exemplo do que alguns go-vernadores estão prometendo: ressuscitar a famosa CPMF – Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira.

Argumentam que a saúde precisa de mais verbas para atender à população. Justificam o argumento, principalmente na mídia, evidenciando as precarie-dades dos ambulatórios e dos hospitais, sempre lo-tados. Esquecem que a Contribuição no período em que foi cobrada, pouco mais de 50% de sua receita foi para a saúde. E nem tampouco melhorou o aten-dimento médico/hospitalar no País.

Alguns que defendem a volta da CPMF têm a desfa-çatez de afirmar que a Contribuição só afeta a quem usa o cheque: “Só os ricos é que usam o talonário”. Puro engano. O imposto sendo aplicado em casca-ta vai, naturalmente, encarecer os produtos que as pessoas são obrigadas a comprar, afetando, princi-palmente, o bolso dos mais carentes. Ao comprar um gênero alimentício básico, depois da implanta-ção da CPMF, o cidadão terá de pagar um valor mais alto, pois o custo da Contribuição estará embutido no preço. É, além de tudo, um imposto socialmente injusto.

Exemplo a ser imitado pelos três níveis de poder é o do Governo do Estado do Rio de Janeiro. A receita fluminense no quarto bimestre deste ano superou a meta em 6%. Está, portanto, procurando equilibrar as despesas com a receita.

A futura presidente da República, Dilma Rousseff, durante a campanha eleitoral garantiu que não have-ria aumento de impostos, caso fosse eleita. Foi eleita. Agora é esperar que sua declaração seja cumprida. In-clusive também acreditando que a Reforma Tributária seja realidade no novo governo, de modo que o empre-sariado, além de redução do número e de alíquotas de impostos, tenha eliminada a complexa burocracia para o seu recolhimento.

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Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Empresário LOJISTA2

Verão e Férias garantem vendas aquecidas

O comércio do Rio já está preparado para a

estação mais aguardada pelos cariocas: o verão.

Novidades nos segmentos de moda praia, fitness

e esportivas, calçados e acessórios com motivos

da nova estação já estão presentes nas lojas en-

feitando as vitrines. Embalados por essa euforia,

os lojistas se mostram confiantes com a chega-

da desta época que envolve o Natal, as férias e o

carnaval. O clima é de muito otimismo, principal-

mente em função da atual conjuntura econômica

que desde o início deste ano garantiu boas ven-

das na maioria dos ramos do varejo. E toda essa

motivação impulsiona também outros segmentos

importantes como o de bolsas e malas em razão

das pessoas nesta época procurarem estes artigos

para viajar em férias pelo Brasil ou exterior.

Uma das mais badaladas grifes de moda praia do País, a Água de Coco, vem marcando presença no varejo carioca desde o mês passa-do com a nova coleção verão 2011. Inspirada nos patrimônios histó-ricos da humanidade no Brasil, a grife deu forma à nova estação an-corando em terras brasileiras - das praias ao interior, da selva ama-zônica às curvas de Brasília, das ladeiras barrocas de Ouro Preto aos corais do norte e nordeste. As estampas passeiam pelo Pantanal Matogrossense, Centro Histórico de Salvador (Pelourinho), Fernan-do de Noronha, Brasília com seus monumentos geométricos, além de outros bens culturais e histó-ricos, eleitos pela Unesco. Na rea-lidade, a nova coleção da Água de Coco faz uma viagem pelo Brasil e inclui ainda acessórios que remetem a arte indígena, lembrando penas e cocares.

Na filial da Água de Coco do shopping RioSul, por exemplo, a procura por peças da nova coleção já é imensa, especialmente biquínis, maiôs, sungas, bermudas, shorts e saídas de praia. Visando atender à demanda, a gerente Monique Françóis de Oliveira conta que foram contrata-dos funcionários extras a partir de novembro para refor-çar a equipe de vendas. O objetivo é manter o padrão do

bom atendimento, inclusive nos momentos de pique.

- Brasil e biquíni são praticamente sinônimos, daí o sucesso de vendas da nossa grife. A nova coleção está arrasando e será a grande sensação deste verão. Além dos consumidores em geral que buscam novida-des para cada temporada, há os turistas que invadem a cidade e acabam comprando os nossos produtos. São

visitantes provenientes das mais variadas regiões do País e vindos também do exterior, principal-mente dos Estados Unidos e da Europa - festeja Monique.

Para a gerente da filial do Shopping RioSul, a iniciati-va da Água de Coco de associar as imagens dos bens culturais e naturais brasileiros aos seus produtos tem como objetivo não somente fomentar as vendas, mas estimular o conhecimento e a valorização deste imenso acer-vo que o Brasil possui. Monique assinala que a grife desenvol-veu cuidadosamente cada tema, até mesmo nas peças de cor lisa como o verde, que representa a mata atlântica. Também o arco-

íris estilizado com suas cores vi-brantes está presente em algumas peças simbolizando as águas das cataratas do Parque Nacional do Iguaçu.

- Neste verão iremos mostrar as belezas do Brasil através de nossa coleção. A procura tem sido boa não so-mente por biquínis e maiôs, mas por outras peças como túnicas, macacões e vestidos com estampas estilizadas, bem ao estilo do nosso clima tropical. Embora o carioca não tenha hábito de se arrumar para ir à praia, em outros lugares isso é comum, como por exemplo, em Búzios e Angra – diz Monique Françóis.

“Brasil e biquíni são

sinônimos, daí

o sucesso de vendas”

Monique Françóis de Oliveira,

da Água de Coco

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Empresário LOJISTA 3dezembro 2010

Também é nas compras de fim de ano, aliadas à che-gada da estação mais quente do ano, que as lojas da Físico & Forma têm as melhores opor-

tunidades para as vendas da grife, rede especializada em material esportivo e fitness. A gerente da loja do Shop-ping Nova América, Gecilda Mesquita Caetano, conta que

é exatamente nesta época que se dá o grande “boom” das vendas.

- As pessoas parece que se sentem mais estimuladas a praticar esportes ou fazer academia. É um período onde elas se expõem mais, pois vão à praia e clubes, passeiam e viajam, e também é o período onde acontecem mais festas. Por isso querem estar mais bonitas – enfatiza, sorridente, Gecilda.

A gerente lembra que a formação do estoque de sua loja visando o Natal e as férias teve início no final de outubro com a compra das mais recentes novidades do

Especializada em artigos para surf, a WQSurf também investiu forte para esta época. Leonardo Rodrigues Cardo-so, gerente da loja do NorteShopping, destaca que este é o período mais propício para o comércio ganhar dinheiro, notadamente àqueles que trabalham com artigos voltados para férias e verão.

- O verão e as férias são sempre bons para o varejo. É exatamente quando o lojista aproveita a ocasião para ga-nhar a maior parte do dinheiro que irá ajudá-lo a se manter ao longo do novo ano. No nosso caso então, que trabalha-mos com artigos de verão, é melhor ainda. Aproveitamos que a estação começa justamente pertinho do Natal para incrementarmos mais ainda o nosso melhor período de ven-das - diz Leonardo.

Trabalhando com as principais grifes internacionais es-pecializadas no mundo do surf e acessórios, Leonardo se mostra bastante eufórico e otimista com a proximidade das festas de fim de ano e com a chegada do verão.

- Além dos tênis, t-shirts, bermudas, bonés e óculos de sol, que vendem muito o ano inteiro e cujas vendas crescem no Natal, neste período aumentam também as vendas de pranchas de surf e de body-board, roupas de borracha para mergulho e os skates dos mais variados modelos, inclusive os motorizados e os long board (skatões), projetados espe-

cialmente para descidas de ladeiras – completa o gerente.

Entusiasmado com a nova temporada, Leonardo revela que este ano a WQSurf usou como estratégia antecipar a for-mação do estoque visando o fim do ano, e, com isso, passou a oferecer mais cedo as novidades do verão 2011. E para manter o ritmo das compras antecipadas, Leonardo faz um alerta àqueles que gostam de deixar para a última hora.

- Quando se trata de compras de final de ano, quem ri primeiro, ri melhor. Por isso aconselho os consumidores que evitem os atropelos de última hora, pois além do des-conforto das lojas e shoppings cheios, correm o risco de ficarem sem os melhores produtos. Por maior que seja o estoque da loja, os artigos acabam se esgotando antes do Natal – orienta Leonardo.

Outra razão que está contribuindo para o otimismo do gerente da WQSurf no aumento significativo das vendas são os turistas que vão ao NorteShopping nesta época. A maio-ria, cujo número cresce a cada ano, chega ao Rio com o objetivo de visitar a família e passar o réveillon. De acordo com Leonardo, são turistas provenientes principalmente de São Paulo, Espírito Santo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

- Estamos abastecidos com muita coisa nova e bonita para oferecer aos consumidores em geral. Porém, isso não é tudo quando se trata de vender mais. Não basta colocarmos os produtos para fora. Temos que trabalhar, conquistar e manter os clientes e para isso contamos com uma equipe bem treinada e unida. Com certeza neste verão iremos bater todos os recordes de vendas - comemora Leonardo.

“O verão e as férias

são sempre bons para

o varejo”

Leonardo Rodrigues Cardoso,

da WQSurf

“Esta é a época

em que se dá o grande

“boom” de vendas”

Gecilda Mesquita Caetano,

da Físico & Forma

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Empresário LOJISTA4

“Nesta época também

começa o movimento de

“Volta às Aulas”

Roberto Cury,

de A Mala Ingleza

Viajar é sempre bom e com o dólar em queda é melhor ainda. E para aproveitar este bom momen-to da economia que o País atravessa, o empresário Roberto Cury, proprietário da tradicional loja A Mala Ingleza, no Centro, investiu pesado, reforçando o es-toque com artigos apropriados para a ocasião como malas, bolsas de viagem e mochilas. Com experiência de 52 anos no comércio do Rio, Cury prevê aumento bastante significativo nas vendas desses produtos a partir de agora até os primeiros meses de 2011.

- Com a economia estabilizada, a inflação sob controle e o dólar baixo, o brasileiro, a exemplo do europeu e do americano, está tornando comum o há-bito de viajar nas férias. Essa prática vem aumentan-do acentuadamente e é cada vez maior o número de pessoas que viajam todos os anos para conhecerem não só o Brasil como também o exterior – exalta Ro-berto Cury.

De acordo com o lojista, outro hábito que vem se tornando comum entre os consumidores é presen-tear amigos e familiares com mochilas, bolsas e ma-las em geral. Cury observa que também nesta época o aumento das vendas se reflete no movimento Volta as Aulas que acontece sempre nos meses de janeiro e fevereiro.

- Neste período se vende muito. Além dos clien-tes que compram malas para viajar ou presentear

pessoas que se programam para sair de férias, as mochilas passaram a constar na lista de presentes, pois agradam as crianças e os jovens que gostam de novidades no início do ano letivo. Na verdade, são presentes úteis e que agradam em cheio - arremata Cury.

O empresário faz questão de ressaltar ainda que a venda de uma mala abre sempre a possibilida-de de uma venda agregada, seja um cinto, uma car-teira, uma agenda ou outro artigo que compõem o mix de produtos de sua loja.

- Muitos clientes chegam aqui para comprar um jogo de malas e diante da variedade de outros artigos lembram que estão precisando de cinto ou guarda-chuva novo ou que está na hora de trocar a carteira. Ou aproveitam para comprar esses acessórios para dar de presente, principalmente nesta época de Natal – finaliza, satisfeito, Roberto Cury.

segmento. Entre os produtos mais vendidos nesta época Gecilda destaca as camisetas regata, bolas, chuteiras, tênis, raquetes de frescobol, maiôs de natação, sungas de praia, além de uma completa linha fitness masculina e feminina.

- As vendas começam a aumentar em novembro em função da primeira parcela do 13º salário e se mantém em alta até o carnaval. É um período de intenso movimento. Por isso nos preparamos com antecedência e agora estamos prontos e abasteci-dos com grande variedade de produtos para aten-dermos a enorme clientela – acrescenta a gerente.

Segundo Gecilda, atualmente com os cuidados que as pessoas têm para manter a saúde equili-brada através da boa forma, vende-se muito bem em sua loja, durante o ano, roupas e acessórios

esportivos – desde simples garrafas de água até modelos diferentes de bicicletas. Mas para impul-sionar as vendas, a gerente revela que é preciso sempre estar atento às tendências de cada estação para poder oferecer novidades, principalmente em se tratando do público diversificado que a marca Físico & Forma possui, tanto em gosto quanto na faixa etária.

- Hoje todo mundo pratica algum tipo de espor-te, desde crianças e jovens até as pessoas idosas. Assim sendo, temos que oferecer produtos que vão de encontro ao gosto de cada cliente. E nesta época de verão então, as opções e novidades nas lojas da nossa rede se multiplicam para atender a demanda – explica, bem humorada, Gecilda.

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Empresário LOJISTA 5dezembro 2010

Três possíveis “enforcamentos” e 14 feriados em 2011

Em 2011, haverá no Rio, 14 feriados, sendo oito nacionais, dois estaduais e quatro munici-pais. Abril e novembro serão os meses com o maior número de feriados. Já os meses de feve-reiro, julho e agosto não terão feriados. No pró-ximo ano, o carnaval será em março: domingo, 6, e 2ª feira, 7, que não são feriados. Entretanto, a 3ª feira, 8 de março, será feriado estadual, Na 4ª feira, 9, é meio feriado, uma vez que bancos e grande parte do comércio só abrem a partir das 12 horas. No Rio, o Acordo para o Trabalho dos Comerciários nos Domingos estabelece que o varejo nos shoppings não abre na 4ª feira de cinzas.

No próximo ano, haverá feriados seguidos. Serão em abril, no dia 21, Tiradentes, e, no dia seguinte, 22, a sexta-feira Santa.

Em matéria de enforcamentos de dias de tra-balho, isto é, dias que antecedem ou são seguin-tes a feriados em 3ª ou em 6ª feiras, teremos em 2011, três dias de possíveis “enforcamentos”. Em janeiro, o feriado municipal do dia 20, S. Se-bastião, caindo numa 5ª feira, o dia seguinte po-derá ser “enforcado”. Outra folga poderá ocorrer na 6ª feira, 24 de junho, depois do feriado mu-nicipal de Corpus Christi. Em abril, o feriado de Tiradentes no dia 21 cairá numa 5ª feira e o dia 23, em homenagem a São Jorge, será num sábado.

Haverá dois feriados em sábados (1º de janei-ro e 23 de abril) e três em domingos (1º de maio, 20 de novembro e 25 de dezembro).

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FERIADOS

OS FERIADOS

Em 2011, o calendário aponta os seguintes feriados:

JaneiroSábado, 1º, feriado nacional alusivo à Confraternização Univer-sal.5ª feira, 20, feriado municipal em homenagem ao Padroeiro da Cidade, São Sebastião

Março3ª feira, 8, feriado estadual decorrente do carnaval.

Abril5ª feira, 21, feriado nacional em homenagem a Tiradentes. 6ª feira, 22, feriado municipal de 6ª feira da Paixão.Sábado, 23, feriado municipal em homenagem a São Jorge.

MaioDomingo, 1º, feriado nacional em comemoração ao Dia do Trabalho.

Junho5ª feira, 23, feriado municipal alusivo a Corpus Christi.

Setembro4ª feira, 7, feriado nacional em homenagem à Independência do Brasil.

Outubro4ª feira, 12, feriado nacional consagrado a Nossa Senhora de Aparecida, padroeira do Brasil

Novembro4ª feira, 2, feriado nacional dedicado aos mortos.3ª feira, 15, feriado nacional, Dia da Proclamação da República. Domingo, 20, feriado municipal e estadual em homenagem a Zumbi dos Palmares e à Consciência Negra

DezembroDomingo, 25, feriado nacional, Natal.

CARNAVALA 2ª feira, 7 de março, não é feriado. Por tradição, muitas ativi-dades econômicas, inclusive bancos e repartições públicas não funcionam. Também por tradição, na 4ª feira de cinzas o comér-cio, os bancos, repartições públicas e mesmo algumas indústrias começam a funcionar a partir das 12 horas. A 3ª feira de carnaval tornou-se feriado. As lojas que firmaram acordo para abrir nos domingos, não podem abrir na 4ª feira de cinzas.

Três feriados cairão em domingos: 1º de maio, 20 de novembro e 25 de dezembro, Natal. Para os comerciários do Rio haverá mais um feriado, o Dia do Co-merciário. É sempre na terceira 2ª feira de outubro, que em 2011 cairá no dia 17.

Feriados Judaicos em 2011

Obs. Todos os feriados têm início na noite ante-rior à data acima relacionada.

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Empresário LOJISTA6

Mensalidades serão reajustadaspara manter benefícios aos lojistas

A Assembleia Geral Extraordinária do Sindilojas-

Rio de 16 de novembro aprovou o reajuste das men-

salidades/contribuições sociais da Entidade. O au-

mento a vigorar a partir de 1º de janeiro de 2011,

foi justificado pela necessidade de compensar os

custos dos serviços prestados às empresas associa-

das, como a assistência jurídica e fisco-tributária. O

último reajuste das mensalidades, também aprovado

em Assembleia, foi em 2007.

O Sindilojas-Rio oferece autêntico seguro de assis-

tência jurídica trabalhista, cível e tributária às em-

presas associadas. São 17 advogados, além de estagi-

ários, à disposição de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas,

não apenas para prestar orientações jurídicas, mas

ainda para executar as ações necessárias nos tribu-

nais. Com uma vantagem: as empresas beneficiadas

não pagam honorários. O mesmo ocorre quando as

associadas estão envolvidas em questões fisco-tribu-

tárias. Há uma equipe de profissionais sempre à dis-

posição dos lojistas.

E tem mais: as empresas associadas estão dispen-

sadas de pagar a taxa anual de renovação de letreiros

à Prefeitura do Rio.

A função principal dos sindicatos patronais, a de

representar a categoria junto aos poderes públicos e

ao Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de

Janeiro, não é descurada pelo Sindilojas-Rio. Tanto

assim que está sempre atento às reivindicações da

categoria, como agora com a questão da PAF-ECF que,

com o apoio do CDLRio e do Sindicato das Empresas

de Serviços Contábeis do Estado do Rio de janeiro,

obteve a prorrogação do prazo de implantação do

equipamento.

Em seus quase 78 anos de serviços aos lojistas do

Rio, o Sindilojas-Rio a cada dia amplia os atendimen-

tos aos empreendedores lojistas desta Cidade. Para

facilitar os contatos com a Entidade, como a renova-

ção de acordos para o trabalho nos domingos e feria-

dos e exames de Medicina Ocupacional, mantém de-

legacias de serviços nos bairros de Copacabana, Barra

da Tijuca, Tijuca, Madureira, Méier e Campo Grande.

E para que os lojistas estejam informados sobre

fatos de seu interesse, o Sindilojas-Rio oferece a re-

vista Empresário Lojista, há 76 anos circulando nas

lojas, além de Notícias Expressas e e-mails enviados

aos empresários.

Para preservar estes e outros serviços, a maioria

sem ônus para as empresas associadas, torna-se ne-

cessária a correção dos valores das mensalidades à

inflação da moeda. Agora, correspondente a quatro

anos, pois o último reajuste foi em 2007.

NOVA TABELA DE CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

SÓCIOS ENQUADRADOS SÓCIOS COOPERADORES

N° DE EMPREGADOS OURO DIAMANTE OURO DIAMANTE

0 a 5 R$ 40,00 R$ 110,00 R$ 50,00 R$ 130,00

6 a 20 R$ 50,00 R$ 130,00 R$ 60,00 R$150,00

21 a 40 R$ 80,00 R$ 160,00 R$ 100,00 R$ 180,00

41 a 70 R$ 120,00 R$ 180,00 R$ 130,00 R$ 210,00

71 a 100 R$ 160,00 R$ 210,00 R$ 180,00 R$ 260,00

acima de 100 R$ 200,00 R$250,00 R$ 250,00 R$ 320,00

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Empresário LOJISTA 7dezembro 2010

O Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro – Sindilojas-Rio - comemora neste mês de dezembro, no dia 6, 78 anos de serviços à comu-nidade lojista do Rio. É o mais anti-go sindicato patronal do comércio no País. A primeira Carta Sindical concedida pelo então Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, em 1941, foi para o Sindilojas-Rio. A entidade tem títulos de Utilidade Pública outorgados pela Cidade do Rio de Janeiro (Lei 2775/89 da Câmara Municipal), e pelo Estado do Rio de Janeiro (Lei 4054/02 da Assem-bleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro)

Para facilitar o relacionamento com as empresas as-sociadas, mantém seis delegacias de serviços nas regi-ões de Copacabana, Tijuca, Méier, Barra da Tijuca, Ma-dureira e Campo Grande.

Objetivando incentivar os segmentos do comércio varejista para diagnosticar e solucionar questões que lhes afetam, foram instituídas câmaras setoriais de lo-jistas de shoppings, de moda infantil, de papelarias e livrarias, de pet-shops, de Instrumentos Musicais e de Brinquedos, de lojistas do Centro do Rio e da Zona Sul. Outras câmaras estão sendo organizadas.

O Sindilojas-Rio oferece às empresas associadas, ser-viços nas áreas jurídica trabalhista, cível, tributária, fis-cal, marcas e patentes, além de assessorar em questões da Receita Federal, de Previdência e de Marcas. Para oferecer este atendimento, 26 funcionários, sendo 17 advogados, estão à disposição dos lojistas de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17:30 horas. Ressalta-se que as empresas associadas não pagam honorários, apenas as custas dos processos.

A Casa dos Lojistas do Rio foi o primeiro sindicato patronal no Estado do Rio de Janeiro a implantar Co-missão de Conciliação Prévia em parceria com o Sindi-cato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro, que vem acelerando a solução de conflitos trabalhistas. Também em parceria com o Sindicato dos Comerciários, são mantidos setores de Homologação de Rescisões de Contrato de Trabalho na sede do Sindilojas-Rio.

Para melhor assistir às empresas na área de saúde do trabalhador, o Sindilojas-Rio oferece atendimento de Medicina Ocupacional na sede sindical e delegacias de serviços, com oito consultórios médicos.

Visando o aprimoramento dos empresários lojistas,

gerentes, supervisores e comerciários, o Sindilojas-Rio e o CDLRio mantêm o IVAR – Instituto do Varejo, promotor de ativida-

des de formação de pessoal, de pesqui-sas, bem como o Banco de Emprego para

candidatos em colocações no comér-cio da Cidade.

Mensalmente, o Sindilojas-Rio e o CDLRio enviam às empresas associa-

das e aos contabilistas que atendem lojistas, a revista Empresário Lojista,

publicação que circula há 76 anos, sendo considerada a mais antiga revista sindical do País.

A DIREÇÃO

A direção do Sindilojas-Rio é integrada pelos em-presários Aldo Carlos de Moura Gonçalves, presidente; Julio Martin Piña Rodrigues, vice-presidente; Roberto Cury, vice-presidente de Relações Institucionais; Ruvin Masluch, vice-presidente de Administração; Gilberto de Araújo Motta, vice-presidente de Finanças; Moysés Acher Cohen, vice-presidente de Patrimônio; Juedir Via-na Teixeira, vice-presidente de Marketing; Pedro Eugê-nio Moreira Conti, vice-presidente de Associativismo, e Ênio Carlos Bittencourt, vice-presidente de Produtos e Serviços. Os suplentes da Diretoria são os empresários Serafim Fernando Polônia, Ricardo Beildeck; Ronaldo Darzi, Roberto Maurício Rocha. Julio Dahis, Ana Beatriz Lourenço Rosalba, Julio Moisés Ezagui e José Eduardo Peixoto da Silva.

O Conselho Fiscal é formado pelos empresários Anto-nio da Costa Almeida, presidente; Carlos Lopes Gomes e Manoel da Silva Verdial; suplentes, José Rodrigues de Souza e Clene Sales Vasques.

Representantes do Sindilojas-Rio no Conselho de Re-presentantes da Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro: Aldo Carlos de Moura Gonçalves e Julio Martin Piña Rodrigues.

O Sindilojas-Rio integra o sistema da Confederação Nacional do Comércio – CNC.

A área executiva é assim constituída: superintenden-te, Carlos Henrique Martins; gerente-geral, José Belém; assessor da Diretoria, Luiz Bravo; gerente Administrati-vo-Financeiro, Valmir de Oliveira; gerente de Informáti-ca, Luiz Roif; gerente do Jurídico, Elizabeth Pereira Gui-marães; gerente Comercial, José Carlos Pereira Filho, e chefe de Secretaria, Maria de Lourdes Gonçalves.

EVEN

TOS

SINDILOJAS-RIO: 78 anos de serviços à comunidade lojista do Rio

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Empresário LOJISTA8

Diz a história que Martinho Lutero, no ano de 1513, levou para dentro de casa um pequeno pinheiro, e o en-feitou com velas acesas, acredita-se que a partir deste gesto, surgiu a tradição do enfeite de Natal, que foi espa-lhada pelo mundo a partir da Alemanha, e pelos ingleses a partir do Príncipe Alberto, marido da rainha Vitória.

No Brasil, nos últimos anos temos visto muita gente enfeitar suas casas, lojas, praças e todos os luga-res visíveis, e com a facilidade de acesso aos materiais

de iluminação no mer-cado, ficou ainda mais fácil praticar esta ação. É inegável a beleza da iluminação de Natal e, exceto pelo consumo de energia, que deve ser considerado em um mundo de problemas de sustentabilidade, o que mais nos preocupa é a maneira como são trata-das estas práticas.

A compra de um jogo de minilâmpadas, e a auto-instalação pode ser uma forma barata de se fazer uma decoração, mas também traz um perigo inerente: o cho-que elétrico. Mas porque se preocupar?

Na maioria das ve-zes estes dispositivos

de origem desconhecida, sem normalização ou fiscalização alguma, são verdadei-ras bombas prestes a explodir. E se instalados de for-ma desorientada, podem se constituir em uma “cadeira elétrica” dentro da própria casa causando um acidente, muitas vezes fatal, em seus familiares e convidados.

O simples fato de se usar um dispositivo sem proteção contra umidade e instalá-lo na área externa já coloca em risco todos os que estiverem próximos, pois a eletricida-de e a água são amigas e uma ajuda a outra a chegar ao corpo humano causando o choque elétrico que, muitas vezes, pode ser fatal.

Outro problema que vemos constante-mente é a utilização de dispositivos como benjamins, TE´s e extensões para ligar estes enfeites na alimentação elétrica (tomada). O consumo muitas vezes é exagerado e passa a colocar a instalação elétrica em risco de incêndio devido à sobrecarga.

Por este motivo é importante atender a alguns requi-sitos de segurança na hora de instalar seus enfeites de Natal.

1 - Não faça nenhuma instalação elétrica, principal-mente desta natureza, se você não tem conhecimento prévio de segurança nas instalações elétricas. Contrate um profissional habilitado para orientar na aquisição de dispositivos e na instalação, pois assim a segurança es-tará garantida.

2 - Não adquira produtos sem certificação e somente instale os produtos em pontos de alimentação (tomadas) que estejam protegidos por dispositivos que possam de-senergizar o circuito em caso de risco de acidentes (so-brecarga – Incêndio, choque elétrico).

3 - Só adquira produtos adequados para cada insta-lação, por exemplo, para instalações externas, adquira produtos para esta finalidade.

Lembre-se. A beleza tem sempre que ser seguida de segurança.

A ABRACOPEL – Associação Brasileira para Conscienti-zação dos Perigos da Eletricidade é uma associação sem fins econômicos que tem por missão informar e formar toda a população sobre os riscos da eletricidade quando mal empregada e é constituída por entusiastas da segu-rança com origem elétrica. Tem sede na cidade de Salto e está abrindo regionais em várias regiões do Brasil, in-cluindo o Rio de Janeiro que deve receber uma das pri-meiras regionais já em 2011. Também tem programado para o início de 2011 um workshop em parceria com o Sindilojas-Rio e o CDLRio para informar os lojistas sobre os riscos da eletricidade e as formas de minimizar os acidentes desta natureza.

Acesse nosso portal para conhecer nossa proposta e nosso trabalho. www.abracopel.org.br

Entre em contato conosco pelo fone (11) 4021-4410 ou [email protected] .

Enfeites natalinos: lindos e perigososSE

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Vem aí o Natal e com ele os lindos enfeites, mas cuidado, esta maravilha pode se tornar um problema

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Empresário LOJISTA 9dezembro 2010

As micro e pequenas em-presas vão pedir ao governo federal a redefinição dos cri-térios para inclusão em regi-mes especiais de tributação. Elas defendem o aumento do teto da receita bruta anual das empresas para o pagamen-to de impostos por meio do Simples Nacional. Atualmen-te só as empresas que faturam até R$ 2,4 milhões por ano podem recolher seus tributos pelo Simples Nacional, que é menos oneroso. Para a presi-dente do Sescon/RJ (Sindica-to das Empresas de Serviços Contábeis do Estado do Rio de Janeiro), Márcia Tavares, este limite está em vigor des-de a isenção da lei que criou o Simples, em 2006, e necessita ser reajustado o mais rápido possível sob pena de milhares de empresas fecharem as portas.

As propostas de alterações da Lei Geral das Micro e Pequenas Em-presas que constam no projeto de Lei Complementar PLP nº 591/2010 foram defendidas durante o Fórum Permanente de Desenvolvimento Estratégico do Estado, no dia 29 de novembro, na Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro). Durante o evento foram discutidas várias questões relacionadas ao assunto como o aumento do limite do faturamento, parcelamento do Simples Nacional e os cri-térios adotados no regime de Substituição Tributária. O Fórum, uma iniciativa do Sescon/RJ, da Frente Empresarial Mista de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e do Sebrae/RJ, contou com o apoio do Sindilojas-Rio/CDLRio.

Na ocasião, o deputado federal Cláudio Vignatti, presidente da Frente Empresarial Mista de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, dis-se que vai requerer ao plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, pedido de urgência urgentíssima para a aprovação da PLP 591/2010. A expectativa do parlamentar é de que será possível construir um consen-so que permita a aprovação do projeto ainda neste ano. Otimista, Cláu-dio Vignatti assegurou que, com as mudanças na Lei Geral, mais de 500 mil novas empresas serão incluídas no Simples Nacional já no próximo ano. Com isso, deverão pagar menos impostos, gerar mais empregos e promover melhor distribuição de renda.

- Este será o primeiro passo para a Reforma Tributária no País. O projeto aperfeiçoará a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, tendo como foco o novo momento econômico que vive o Brasil – disse convicto o deputado.

De acordo com Cláudio Vignatti, a urgência na apro-vação da nova lei é funda-mental para se consolidar melhor a distribuição do PIB (Produto Interno Bru-to) brasileiro. Mostrando-se profundo conhecedor do as-sunto, o deputado explicou que enquanto em qualquer país desenvolvido do mun-do as micro e pequenas em-presas representam de 40 a 50% do PIB, no Brasil este percentual representa ape-nas 16%.

- Há um gigante ador-mecido de pessoas no Brasil que podem ser empreende-dores individuais, ou seja, futuros empregadores. O

problema é que em nosso País menos de 5% das pessoas são empreen-dedoras. É preciso, portanto, lutarmos para que as micro e pequenas empresas se fortaleçam e possam representar pelo menos a metade do PIB brasileiro. Dessa forma, iremos desenvolver mais o nosso PIB distribuindo melhor a renda - acrescentou Vignatti.

A presidente do Sescon/RJ, Márcia Tavares, também chamou a atenção dos participantes para uma grande mobilização a fim de pres-sionar os deputados a aprovarem a PLP 591/2010. Explicou que caso o projeto não seja aprovado, cerca de 40 mil empresas em todo o País serão excluídas do Simples Nacional. Isso, segundo ela, representa não somente prejuízos para os empresários, mas, também, para a eco-nomia do nosso Estado e País.

Bastante confiante, Márcia acredita na aprovação de pelo menos al-guns itens importantes do projeto como o aumento do limite do Simples Nacional, a revisão nos critérios adotados na Substituição Tributária, a inclusão de nova lista contendo outras atividades no enquadramento do Simples Nacional, a possibilidade de parcelamento e a revisão na forma de cobrança das custas judiciais e da penhora on-line para as micro e pequenas empresas, pois são altamente prejudicadas pela falta de legislação específica sobre o tema.

- O texto reúne modificações importantes que vão corrigir dis-torções existentes na lei atual. Sabemos que a extensão do projeto poderia significar um entrave e, assim sendo, se conseguirmos a apro-vação de pelo menos alguns itens, asseguraremos resultados que irão favorecer o empresariado e a nossa economia - argumentou Márcia Tavares.

NEG

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Seminário defende mudanças na

Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas

O deputado Cláudio Vignatti fala sobre as propostas de alterações do pro-jeto 591/2010, observado pelo presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, a presidente do Conselho Empresarial das Micro e Peque-nas Empresas da Associação Comercial do Rio, Marta Arakaki, e a presi-dente do Conselho Regional de Contabilidade, Diva Gesualdi de Oliveira

Page 12: Lojista dez10

Empresário LOJISTA10

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista respondeOs empresários lojistas, mesmo não

tendo empresa associada ao Sindilo-jas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminha-das à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

O empregado que pede demissão tem direito à redução da jornada durante o aviso prévio?

Não. Só haverá redução da jornada de trabalho durante o aviso prévio se a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, conforme dispõe o art. 488 da CLT.

O feriado de Zumbi dos Palmares é considerado estadual?

Sim. A Lei 4.007 de 2002 instituiu o dia 20 de novembro, data do aniver-sário da morte de Zumbi dos Palmares e dia Nacional da consciência Negra,

como feriado Estadual.

A conversão da remuneração de férias em dinheiro, ou seja, o abono pecuni-ário depende da concordância do em-pregador?

Não. É direito do empregado. Se dese-jar receber o abono de férias, o empre-gador não poderá recusar-se a pagá-lo, desde que ele requeira até 15 dias an-tes do término do período aquisitivo.

O que o empregador pode descontar a título de alimentação?

A alimentação fornecida como salário-utilidade deverá atender ao fim que se destina e não poderá exceder a 20% do salário contratual, conforme art. 458, §3º da CLT.

Qual o horário de funcionamento das lojas do comércio varejista nos dias 24 e 31 de dezembro?

O expediente nos dias 24 e 31 de de-zembro será encerrado no máximo até as 18 horas, para os empregados par-ticiparem com seus familiares dos fes-

tejos de fim de ano.

Como o empregador deverá proceder com o pagamento do 13º Salário se o empregado ficar afastado durante o ano percebendo auxílio-doença?

Quando o empregado ficar afastado pela Previdência Social percebendo tal benefício, o 13º Salário deverá ser pago da seguinte forma:

- a empresa efetuará pagamento pro-porcional aos meses (ou fração igual ou superior a 15 dias) trabalhados durante o ano em questão, sendo considerados para esta apuração também os primei-ros 15 dias de afastamento, cuja remu-neração cabe ao empregador;

- a Previdência Social efetuará paga-mento proporcional ao período de afastamento, a contar do 16º dia até a data de retorno ao trabalho, com de-nominação de “Abono Anual”, geral-mente pago junto à última parcela do benefício.

Para a concessão do vale-transporte

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Empresário LOJISTA 11dezembro 2010

DÚVIDAS JURÍDICAS

Direção: J. Teotônio

Tel: (21) 2583-9797

existe distância mínima entre a residên-cia e o local de trabalho do empregado que deva ser observada pela empresa?

A legislação vigente não condiciona a concessão do vale-transporte à existên-cia de determinada distância entre a empresa e a residência do empregado, razão pela qual, independentemente dessa situação, persiste a obrigatorie-dade. Todavia, para fazer jus ao be-nefício, o empregado deve assinar o termo “Solicitação de Vale-Transporte”, e, nesse documento, o empregado se obriga a relacionar o tipo de transporte que é utilizado no trajeto e que com-promete a utilizar os vales, exclusiva-mente, para esse deslocamento.

Ocorrendo a rescisão do contrato, o empregado terá direito a receber o valor das horas extras que não foram compensadas sob o regime de banco de horas?

A compensação das horas extras deverá ser feita durante a vigência do contra-to. Na hipótese de rescisão de contrato (de qualquer natureza), sem que tenha havido a compensação das horas extras

trabalhadas, o empregado terá direi-to ao pagamento destas horas, com o acréscimo previsto na convenção ou acordo coletivo, que não poderá ser in-ferior a 50 % da hora normal.

Qual deverá ser o procedimento da em-presa que desejar conceder férias cole-tivas a seus empregados?

A empresa deverá comunicar ao órgão local do Ministério do Trabalho e Em-prego, com antecedência de 15 dias, enviando cópia da comunicação aos sindicatos representativo da respectiva categoria profissional, e afixando cópia de aviso nos locais de trabalho.

O que ocorre quando o empregador não concede o intervalo intrajornada (para repouso e alimentação) ao empregado?

Conforme dispõe o § 4° do art. 71 da CLT, quando o intervalo para repouso e alimentação não for concedido pelo empregador, este ficará obrigado a remunerar o período correspondente com um acréscimo de no mínimo 50% (cinquenta por cento) sobre o valor da remuneração da hora normal de trabalho.

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Empresário LOJISTA12

HO

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AG

ENS

O trabalho do presidente do Sin-dilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, visando um País mais harmonioso e de-senvolvido através do fortalecimento das relações da sociedade civil com as Forças Militares foi mais uma vez reconhecido e agraciado. Desta vez com a outorga da Medalha Amigo da Marinha, durante solenidade no dia 8 de novembro, no 1º Distrito Naval, na Praça Mauá, Centro do Rio. A solenidade aconteceu por ocasião dos festejos do Dia Nacional do Amigo da Marinha, presidida pelo almirante de esquadra (FN), Álvaro Augusto Dias Mon-teiro, comandante geral do Corpo de Fu-zileiros Navais.

Emocionado com a honraria, o empresário Aldo Gonçalves re-cebeu a Medalha das mãos do almirante de esquadra Luiz Um-berto de Mendonça, comandante de Operações Navais, (foto), res-saltando que a Medalha terá lugar de destaque em sua sala de trabalho como ainda em seu coração.

Em sua mensagem, lida na ocasião, o comandante da Marinha, almirante de esquadra Júlio Soares de Moura Neto, disse ser com “orgulho, satisfação e gratidão que a Marinha do Brasil exaltava e parabenizava todos os homens e mulheres pertencentes às So-

ciedades de Amigos da Marinha (Soa-mar), pelo transcurso do Dia Nacional do Amigo da Marinha”. Destacou “o trabalho dedicado, despretensioso, vo-luntário e muito significativo daqueles que, diuturnamente, buscam aproxi-mar a força da sociedade brasileira em prol da qual a Marinha desenvolve todos os seus esforços”.

Já o comandante do 1º Distrito Naval, vice-almirante Carlos Augus-to de Sousa, fez um pronunciamento no qual agradeceu aqueles que cola-boram para manter e estreitar cada vez mais os laços de amizade entre

a Marinha do Brasil com entidades representativas da sociedade civil, bem como, com outras forças militares. Finalizando, o co-mandante cumprimentou os agraciados e demais presentes com a expressão que a Marinha costuma saudar a todos que recebem em seus domínios “Bem vindos a bordo”.

A Soamar congrega atualmente mais de 14 mil membros, em 54 associações, além de uma entidade nacional, a Soamar-Brasil. No Rio é presidida por Marcio Telles de Menezes Prado Maia, que falou na ocasião, cumprimentando os novos componentes da So-amar-Rio.

Medalha Amigo da Marinha

Os lojistas do Rio homena-gearam no dia 19 de outubro a Força Aérea Brasileira com o tra-dicional almoço pela passagem da Semana da Asa. O evento na sede do CDLRio, na Rua da Alfândega, 111, contou com a presença de empresários e ofi-ciais militares das Forças Arma-das. Na ocasião, o comandante do III Comar (Comando Aéreo Regional), Major-Brigadeiro-do-Ar, Élcio Picchi, destacou a importância da Aeronáutica no cenário brasileiro bem como o desenvolvimento da aviação de nosso País. Já o empresário Aldo Gonçalves, presidente das duas entidades promotoras do evento, exaltou os laços estreitos que unem o comércio e a Aeronáutica, lembrando que há 40 anos os lojistas prestam homena-gem à Força Aérea Brasileira.

- O CDLRio e o Sindilojas-Rio, entidades que tenho a honra de presidir, com muito orgulho completam o quadragésimo ano de homenagens à querida Força Aé-rea Brasileira. Nossas entidades são fóruns permanen-tes de estudos e debates que refletem a diversidade de ideias e concepções presentes no pensamento nacio-nal. Procuram interpretar as evoluções que acontecem nas leis, na economia, nos costumes e no comporta-

mento da sociedade, praticando parcerias e intercâmbios com outras organizações e com os poderes públi-cos. É missão essencial das nossas instituições estarem sempre contri-buindo para o desen-volvimento do comér-cio, da sociedade como um todo e da Nação – enfatizou Aldo Gonçal-ves.

Satisfeito com a ho-menagem recebida, o

comandante do III Comar, Élcio Picchi, destacou a im-portância do patrono da FAB, Marechal do Ar - Edu-ardo Gomes, sendo a personalidade mais importante da história do Brasil – como militar e como político. Também exaltou a figura do Pai da Aviação, Alberto Santos Dumont, que através de sua criatividade e espí-rito inovador, conquistou o imenso espaço aéreo, ten-do contribuído enormemente para o desenvolvimento socio-econômico do Brasil e do mundo.

Encerrando a homenagem, o Major-Brigadeiro-do -Ar, Élcio Picchi e o empresário Aldo Gonçalves, se confraternizaram trocando lembranças alusivas ao evento (foto).

Homenagem à Aeronáutica

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Empresário LOJISTA 13dezembro 2010

EVEN

TOS

Alexandre Lima, advogado do CDLRio

Muitos consumidores neste final de ano utilizarão o limite de seu cheque especial para quitar dívidas ou efetuarem suas compras de Natal.

O cheque especial é uma espécie de contrato de empréstimo entre o consumidor e a instituição fi-nanceira, que disponibiliza crédito pré-aprovado vinculado à conta corrente que, com sua utilização, o correntista paga juros sobre o valor utilizado.

Pois bem, tornou-se prática comum entre os ban-cos em alterar ou retirar o limite do cheque especial sem aviso prévio ao correntista.

Tal procedimento contraria a norma maior do Có-digo de Defesa do Consumidor que é o direito a in-formação, direito maior assegurado aos consumido-res nesta que é a mais completa legislação vigente no País.

O fato é que o consumidor deve ser informado dessas mudanças, mesmo se já for inadimplente. O Superior Tribunal de Justiça pacificou entendimento que tais mudanças sem a devida e prévia informação geram danos ao consumidor. O Ministro Massami Uyeda aplicou este entendimento ao analisar recur-so envolvendo o Banco Itaú, pois esta instituição cancelou o limite do cheque especial de um de seus correntistas sem lhe ter comunicado previamente. No processo, o banco afirmou não ter havido falha na prestação do serviço e, portanto, não haveria ilí-cito. Mas o Ministro Massami Uyeda, acompanhado dos demais Ministros que compõe sua turma, con-sideraram que o banco deveria indenizar o cliente por danos morais, pois estaria obrigado a informar o correntista sobre mudanças no contrato de cheque especial.

Também, a Ministra Nancy Andrighi em processo de um consumidor contra o banco ABN Real, condenou a instituição financeira a indenizar por danos morais, pois o banco diminuiu o limite do cheque especial do correntista por estar ele inadimplente. Ao passar um cheque, ain-da dentro do limite an-teriormente aprovado, o correntista teve seu título devolvido, e, ain-da, sua conta automati-camente cancelada.

Portanto, não se pode modificar rela-ção contratual já existente sem a devida e prévia informação, em especial em casos em que o consu-midor suporta danos de ordem moral em razão de tais mudanças unilaterais, sendo nesses casos apli-cado o Código de Defesa de Consumidor para coibir o abuso das instituições financeiras.

Nesse sentido tem havido decisões no STJ que classificam instituições financeiras como prestado-ras de serviços em operações creditícias para con-sumidores finais, especialmente em situações de descumprimento do CDC.

Giza-se, por fim, o fato de que os consumidores em sua grande maioria não sabem seus direitos, ou então, não lutam por seus direitos por acharem que as instituições financeiras são “poderosas” e seu direito não irá prosperar. Já se foi época de assim se pensar, o Código de Defesa do Consumidor veio para regular esse estigma, e o STJ a aplicá-lo.

não se pode modificar

relação contratual já existente sem a devida

e prévia informação

Cancelar cheque especial sem informar gera dano

DIREITO

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Empresário LOJISTA14

Luis Moura

Consultor de empresas

Renovar,

abastecer

e fazer a

máquina mundial

se mover são os

pressupostos para o

desenvolvimento de

uma boa cadeia de

suprimentos

Cadeia de suprimentos:um ciclo necessário

Independente de origem, desde os primórdios o mundo já vivenciava naturalmente e inconsciente-mente um modo de cadeia de suprimentos. Animais matam, pois precisam se alimentar, os que morre-ram com certeza já mataram ou depredaram algo para garantir a sua subsistência e, assim, continua o ciclo que nos faz enxergar a primitiva fase da cadeia que, hoje, rege um mundo altamente tecnológico e dinâmico que não admite atrasos ou gastos desne-cessários.

A base da moderna cadeia pode até os dias de hoje ser exemplificada por nós mesmos. Precisa-

mos de alimentação e, para nos alimentar, necessitamos de produtos que supram nos-sas carências. Então, após consumirmos tais produtos precisamos de mais, portan-to, se forem verduras, o plan-tio deve ser refeito, no caso de carne, animais devem se reproduzir para nos oferecer mais alimento.

Tendo em vista este caso, para a verdura crescer neces-sita de água, fertilizante, am-biente, já para que os animais produzam mais carne, deve o

boi se alimentar de ração, a galinha de milho e o peixe de um peixe menor ou crustáceo.

Renasce este feito da natureza a cada dia e é com este fenômeno ao qual inicio nossa jornada para en-tender a famosa cadeia de suprimentos.

Renovar, abastecer e fazer a máquina mundial se mover são os pressupostos para o desenvolvimento

de uma boa cadeia de suprimentos. Esta pode ser de bens, serviços e coisas o que permitem uma exten-são de conceitos para defini-la. Buscando um con-ceito inovador procuro mencionar que a cadeia de suprimentos.

Constitui o ciclo habitual da garantia de ma-térias – primas, tais como bens, serviços e coisas para suprir a necessidade dos consumidores via-bilizando a eficácia e a eficiência que as empresas intermediadoras deste processo devem oferecer. (Luis Moura)

Ou seja, as empresas devem procurar fornecedo-res confiáveis para que não ocorram os tão indese-jáveis transtornos que possam vir a ocorrer caso o produto não seja entregue, o serviço não seja efetu-ado dentre outros problemas comuns nesse meio.

Podemos aqui conceituar a cadeia de suprimen-tos com as palavras de Ballou:

É um conjunto de atividades funcionais em que é repetido muitas vezes ao longo do canal de suprimentos através do qual as matérias-pri-mas são convertidas em produtos acabados e o valor é adicionado aos olhos dos consumidores. (Ronald H. Ballou)

Cabe instar que elaborar uma cadeia não é um problema, porém, o desafio encontra-se na estraté-gia que será efetuada para proporcionar a qualidade desejada de um produto ou a excelência em serviços que poderão trazer vantagens de custo e benefício.

Para que haja uma boa gestão da cadeia de supri-mentos deve o gestor atentar para requisitos essen-ciais que irá designar o sucesso do projeto. Dian-te de tal afirmação podemos seguir o que melhor

BENS E SERVIÇOS

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Empresário LOJISTA 15dezembro 2010

aprouver, mas deixo o parâmetro que sigo:

Deve-se de início pro-curar insumos corretos, aqueles que temos certeza que será vendido ou servi-ço que será efetuado sem problemas; providenciar quantidades corretas, para que não ocorra sobras ou serviço não prestado devidamente; nas condições corretas, que garanta a qua-lidade do produto até o consumidor final ou um serviço que proporcione a satisfação do cliente; com a qualidade certa, nunca de procedimento duvi-doso; no lugar correto, que siga os devidos sistemas de transportes e armazenagem; no tempo certo, não ocorrendo atrasos ou devolução de entregas por falta de sistema de informação, e, por fim, que possua o menor custo final, poupando gastos desnecessários, o lucro aumenta significativamente.

Objetivar o êxito da cadeia de suprimentos em uma empresa é o desejo de todo gestor, por isso, outro requisito que deve ser seguido é a designação da mis-são e a visão que a empresa possui.

A missão consiste na pretensão da empresa no mercado. Busca a colocação de metas que já foram ou que ainda estão para ser cumpridas e tem como finalidade orientar o grupo com o devido planejamen-to estipulado a ser a estratégia que irá diferenciar a empresa das outras.

Já a visão deve ser entendida como uma pretensão futurista de um compromisso selado dentre os entes da própria empresa objetivando o alcance de uma meta como, por exemplo, uma posição maior no mer-

cado. A visão deve ser de caráter claro, objetivo e coerente, pois

se cumpridos podem viabilizar a concretização do destino do grupo

empreendedor. Para que se obtenha uma

boa integração entre os componentes da cadeia de su-

primentos procure buscar empresas que possuam uma compatibilidade de inte-resses no tocante a missão e visão. Esses di-recionamentos devem caminhar lado a lado,

pois se há pretensões em longo prazo de crescimento coloca-se em pauta a necessidade de crescerem jun-tos para que no futuro não tenham que desfazer a parceria por vontades distintas.

Em conclusão, esse breve estudo nos leva a no-ção de que para a formação de uma boa cadeia de suprimentos deve-se ter a integração com parceiros confiáveis. Assim, a empresa que depende tanto do fornecedor de serviços como do de produtos não terá problemas ao garantir ao consumidor final a excelên-cia e qualidade. Este ciclo deve permanecer nos encai-xes corretos de um bom planejamento estratégico, o que futuramente possa exultar ganhos lucrativos. As vantagens positivas oferecidas pela empresa podem destiná-la muita das vezes a uma colocação acima das outras. Tendo em vista tal afirmativa torna-se primor-dial impulsionar seu empreendimento com garra e vontade de permanecer sempre à frente, galgar posi-ções cada vez maiores no mercado competitivo é um desafio trabalhoso, mas compensatório, portanto, su-pra as necessidades de seus clientes e os torne parte definitiva de sua cadeia.

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Empresário LOJISTA16

HOMENAGEM

Aniversário do CDLRio

Os 55 anos do CDLRio foram comemorados no dia 25 de novembro, no Jockey Club Brasileiro, centro do Rio. O evento contou com a presença de autoridades, lideranças de entidades de classe, além de empresários e diretores e conselheiros do CDLRio. Na ocasião, o presidente Aldo Gonçalves agradeceu a colaboração de todos os funcio-nários, ressaltando a importância de cada um no engran-decimento da instituição. Também lembrou de fatos e momentos importantes na história do CDLRio, desde sua fundação e pioneirismo de ideias até as grandes conquis-tas e mudanças que aconteceram ao longo dessas cinco décadas e meia de existência. Encerrando a solenidade, foram entregues lembranças aos funcionários veteranos, com mais de 25 anos de CDLRio.

Em seu discurso, Aldo Gonçalves destacou a trajetó-ria do CDLRio como disseminador do movimento lojis-ta no País e lembrou que a criação da entidade está di-retamente ligada ao surgimento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC). Elogiou as gestões dos presidentes anteriores, em especial, o período de Sylvio de Siqueira Cunha, marcado com grandes feitos como a ampliação da sede da Rua da Alfândega e a implantação do mo-

derno centro de informática e sistema de telecomuni-cações. Falando com orgulho que o CDLRio presta re-levantes serviços a toda comunidade econômica, Aldo Gonçalves fez questão de realçar duas importantes di-retrizes mantidas pela administração da entidade: “In-teligência é a melhor parte do negócio” e “Quem não se antecipa, não vê o futuro”.

- Desde o início, durante a existência do CDLRio, des-cortinamos novas ideias, edificamos sólido prestígio, conquistamos credibilidade, desenvolvemos ações para além das fronteiras institucionais, sempre na defesa dos interesses do comércio, da livre empresa, da comunidade e dos valores democráticos. Procuramos manter eficiente infraestrutura com investimentos em tecnologia de últi-ma geração e pesquisa, com área de Tecnologia da Infor-mação equipada para otimizar custos, oferecer qualidade com rapidez e buscando conseguir sempre a excelência em resultados Por esta razão, podemos afirmar que o CDLRio presta relevantes serviços a toda a comunidade econômica – disse enfático, Aldo Gonçalves.

A data oficial de fundação do CDLRio é 7 de novembro de 1955.

O Presidente Aldo Gonçalves agradeceu a colaboração dos companheiros de Diretoria e aos colaboradores da Entidade, bem como ao Sindilojas-Rio, por seus diretores e colaboradores, e ain-da às associações comerciais do Rio e de São Paulo “pela sinergia que está se desenvolvendo em de-fesa dos interesses do comércio nacional”

Julio Martin Piña Rodrigues, vice-presidente do Sindilojas-Rio; sra. Tânia Gonçalves ao lado do marido Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio; Mauricio Di-nepi e Solon de Lucena, diretor-presidente e vice-presidente Institucional do Jornal do Commercio

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Empresário LOJISTA 17dezembro 2010

Aspecto dos convidados quando o Presidente do CDLRio, em sua saudação, lembrou que “O CDLRio, tal como é hoje, foi fruto de uma cons-trução contínua e permanente, durante esses 55 anos, na qual tiveram participação decisiva todos os ex-presidentes, diretores e colaboradores”.

O presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio, Jair Francisco Gomes, João Baptista Magalhães, diretor Jurídico do CDLRio e o vice-presidente da CNDL (Confederação Nacional de Dirigen-tes Lojistas), Adão Henrique

O gerente empresarial da Caixa Econômica Federal (CEF), Cleiton Gonçalves; o vice-presidente de Marketing do Sindi-lojas-Rio, Juedir Teixeira; o gerente geral da Caixa, agên-cia Largo da Carioca, João Cláudio Baeta; a superinten-dente da Caixa, Regional Rio, Nelma Tavares, e o gerente geral da Caixa, agência Alfândega, Fernando Venâncio

O vice-presidente de Associativismo do Sindilojas-Rio, Pedro Conti; o superintendente operacional do CDLRio, Ubaldo Pompeu, e o gerente de Tecnologia da Caixa Econômica Federal, Clovis Vale

O diretor do Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro (SECRJ), Alfredo Sozinho; o cônsul geral de Portugal no Rio de Janeiro, Antonio Almeida Lima,o superintendente Admi-nistrativo do CDLRio, Abraão Flanzboym, e o vice-presidente de Relações Institucionais do Sindilojas-Rio, Roberto Cury

Aroldo Bezerra, que representou Humberto Mota (presiden-te do Conselho Superior da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ); o vice-presidente do Sindilojas-Rio, Julio Mar-tin Piña Rodrigues, e o vice-presidente da Associação Comer-cial do Rio de Janeiro, Ronaldo Chaer do Nascimento, que representou o presidente da entidade, José Luiz Alquéres

Page 20: Lojista dez10

Empresário LOJISTA18

O Presidente da Junta Comercial do Estado Rio de Ja-neiro, Carlos de La Roque, à direita, o Presidente Aldo Gonçalves, e o Secretário Municipal de Desenvolvimen-to solidário do Rio, Marcelo Henrique da Costa

A presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contabéis do Estado do Rio de Janeiro, Márcia Tavares com o marido Márcio Sobral

Moysés Cohen, vice-presidente de Patrimônio do Sin-dilojas-Rio; Ricardo Beildeck, diretor de Operações do CDLRio; Rogério Lenga de Goldeberg, e Ronaldo Darzi, conselheiro do CDLRio

O presidente Aldo Gonçalves com os colegas diretores do CDLRio: Szol Mendel Goldberg, de Finanças; Carlos Alberto Pereira de Serqueiros, de Administração

O presidente da Associação Beneficente Rio Criança Cidadã, coronel Ferretti, e o vice-presidente, coronel Régua com o secretário, capitão Pedro, e a diretora de Marketing, Leda Silvério

A gerente Financeira do CDLRio, Adir Carvalho, a mais antiga colaboradora, foi homenageada juntamente com os demais veteranos pelo presidente e demais diri-gentes da Entidade

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Empresário LOJISTA 19dezembro 2010

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MÉR

CIOLojas do Rio podem abrir

dia 20 de Janeiro

As lojas do Rio poderão abrir no feriado municipal de 20 de janeiro, consagrado ao Padroeiro da Cidade, São Sebastião. A Convenção Coletiva de Trabalho celebrada entre o Sindi-lojas-Rio e o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro–SEC-RJ permite o funcionamento do comércio em determinados feriados. Os lojistas que desejarem abrir loja no feriado de São Sebastião deverão providenciar o indispen-sável Termo de Adesão devidamente formalizado junto ao Sindilojas-Rio e ao SEC-RJ. Cópia do Termo poderá ser reti-rado na sede e nas delegacias de serviços do Sindilojas-Rio, onde serão dadas informações. Endereços na última contra-capa desta edição.

Os estabelecimentos associados ao Sindilojas-Rio que fizerem à adesão, estando em dia com as mensalidades so-ciais têm uma redução de 50% no valor da contribuição do acordo por parte do Sindilojas-Rio. Caso tenham quitado as demais contribuições, estarão isentos do pagamento do Termo de Adesão, também por parte do Sindilojas-Rio.

O texto da Convenção Coletiva de Trabalho para os dias feriados pode ser lido no portal do Sindilojas-Rio (www.sindi-lojas-rio.com.br).

As micro e pequenas empre-sas devem até o próximo 30 de dezembro, fazer o agendamento pelo regime tributário do Simples Nacional. É necessário, contudo, que seus débitos com o Estado do Rio de Janeiro sejam regulariza-dos. Para facilitar o conhecimento das pendências, a Secretaria de Fazenda do RJ disponibilizou a consulta através do site www.fa-zenda.rj.gov.br. Na página, o inte-ressado deve clicar no ícone “Con-tribuinte” e depois, logo abaixo de “Simples Nacional”, em “Consulta Pendência para Ingresso”. Ao fa-zer a consulta no site, as empresas recebem orientações como regula-rizar as pendências.

Consulta de débitos com o Estado do RJ

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Empresário LOJISTA20

Nelson Pereira da Costa, professor universitário e consultor

A presente matéria dá continuidade à série de artigos sobre Atendimento, cedida pelo autor. Matéria esta reti-rada de seu último livro, ainda em desenvolvimento, in-titulado “Administração de Marketing”. O prof. Nelson Pereira da Costa tem em sua bagagem como autor de li-vros de Gestão Corporativa, os seguintes livros publicados:

“Marketing para Empreendedores” (Qualitymark); “Bási-co de Administração” (Pecos); “Tempo: Aprenda a Admi-nistrar” (Ciência Moderna); “Comunicação Empresarial” (Ciência Moderna); Análise do Resultado Empresarial (Ci-ência Moderna”. E também os livros editados “Problemas

Corporativos” e “Documentos Empresariais”.

Atendimento

AT

EN

DIM

EN

TO

Elementos do Atendimento-III

ConhecimentoConhecimento é o ato, ou processo, pelo qual o sujeito se

coloca no mundo e, com ele, estabelece uma relação. Como entendimento do mundo, não é, pois, um enfeite ou uma ilustração da mente e da memória, mas um mecanismo fun-damental para tornar a vida mais desejável e mais plenamen-te realizada. Só tem seu sentido pleno quando há um relacio-namento com a realidade. Entender e fazer são duas faces do mesmo ato de conhecer.

Sem o conhecimento de métodos e de técnicas, de racio-nalização e de otimização de recursos você será pego no contrapé. O conhecimento capacita o indivíduo a ter novas ideias, criar leis, princípios, teorias e abstrações. Só quem possui conhecimento tem o poder da análise, maior ferra-menta na solução de problemas.

Produzir conhecimento é uma capacidade e uma necessi-dade humana. Certos princípios devem orientar aqueles que se dedicam a descobrir, discutir e divulgar o conhecimento. Assim, devem orientar-se pelo espírito crítico, pelo senso de realidade, pela humildade, pela moralidade, pela participa-ção e cooperação, pelo questionamento criativo, pela perse-verança e pela tenacidade.

Na Era da Informação, o recurso mais importante deixou de ser o capital financeiro para ser o capital intelectual, ba-seado no conhecimento. Este ficou na dianteira de todos os demais recursos organizacionais, pois todos passaram a de-pender dele. As organizações de sucesso motivam as pessoas a conquistar e aplicar conhecimento. Como este não ocupa espaço físico, ele é considerado um ativo intangível.

O conhecimento, como considerado hoje, é comprovado por meio da ação. Menos de um quinto da força de trabalho é de baixo escalão. Trabalhadores do conhecimento perfa-zem dois quintos. Embora, possam ter um supervisor, eles não são subordinados, são colegas. Dentro da sua área de especialização, dizem o que deve ser feito. Trabalhadores do conhecimento não são homogêneos porque o conhecimento só é eficiente se for diversificado, sendo isso particularmente verdadeiro em relação ao grupo de maior crescimento entre tais trabalhadores. De fato, o grupo de maior crescimento em toda empresa é dos especialistas em tecnologia, reparadores de computador, advogados corporativos e engenheiros de sistemas. Como é especializado, o trabalho do conhecimento é muito fragmentado, mesmo em grandes organizações.

A tarefa mais crítica com que se defronta a direção da em-

presa em cada exercício é a de encontrar um novo conjunto de métodos, modelos e técnicas que se torne a base para ad-ministrar com sucesso. Por mais curioso que pareça, essas novas ferramentas, com o tempo, dão origem as suas pró-prias sementes de decadência. Por conseguinte, as empresas sofrem a ironia de ver uma genial solução de agora se tornar um grave problema amanhã.

Uma força de trabalho baseada em conhecimento é, qua-litativamente, diferente de uma que não o seja. Sem dúvida estes trabalhadores representam uma minoria da força de trabalho total, e não é provável que algum dia venha a ser mais do que isso. O administrador terá de encarar esta tarefa como um desafio, porque precisará fazer pessoas comuns realizarem coisas extraordinárias. O segredo é descobrir o potencial das pessoas e ajudar a desenvolvê-lo, porque as pessoas são a nossa maior oportunidade.

Personalidade:Em geral, a ideia popular de personalidade envolve o com-

portamento observado de uma pessoa. Trata-se de um fenô-meno social. Sem outras pessoas não haveria personalidade, já que não haveria alguém para servir de referencial. Embora se use o termo com frequência, há pouca concordância a res-peito de seu significado exato ou sobre o que forma uma per-sonalidade. A definição comum vê a personalidade como o padrão constante de respostas de uma pessoa. Por causa des-sa constância de comportamento, é possível categorizar as pessoas como: egoístas, arrogantes, prepotentes, humanis-tas, amigas, pensadoras, ambiciosas. A personalidade revela-se mais intensamente quando estamos sob constrangimento mínimo, isto é, quando somos livres para escolher como agir ou reagir. Isso significa que, quando somos obrigados a nos comportar de forma igual aos que nos rodeiam, a personali-dade se revela.

Idade, cultura, educação, intelectualidade, experiência, país, lugar de nascimento, classe social e família, por exem-plo, são elementos que moldam a personalidade do ser hu-mano. Mas aquilo que faz mover essas forças leva a marca da individualidade desde que nascemos.

Personalidade e modos próprios de agir são coisas enraiza-das. Muitos anos de condicionamentos que se acumularam, tornam impraticável uma conversão eficiente. A única reco-mendação que parece adequada é a de o dirigente tentar todo e qualquer dispositivo ou método novo que esteja inclinado a empregar, desde que não procure mudar sua personalidade

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Empresário LOJISTA 21dezembro 2010

ou método próprio, natural e básico de procedimento.As pessoas têm diferentes, intuitiva ou racionalmente,

maneiras próprias de obter e analisar informações. Algumas são pensadoras sistemáticas e outras são imprevisíveis. Es-ses modos de agir parecem ser inerentes e se acham bas-tante enraizados quando as pessoas atingem a maioridade. Mais revelador ainda é que todos esses modos afetam, em muito, a maneira de as pessoas executarem o trabalho que escolheram.

Uma vez que problemas diversos, diferentes e históricos da empresa, bem como os graus de cultura, podem fazer com que vários modos de agir, pessoal e administrativamen-te, tenham sucesso ou fracasso. Não se pode afirmar que a boa administração se deve exclusivamente a um determina-do conjunto de atributos ou fruto da personalidade de uma pessoa.

As empresas como as condições são, até certo ponto, pas-síveis de se adaptar aos diversos modos de agir de seus exe-cutivos e, em parte, porque as responsabilidades são igual-mente na mesma proporção. Não há dúvida de que sempre existe um modo melhor de se fazer todas as coisas, mas quando essas maneiras negam ou rejeitam o que é natural e normal ao temperamento ou modo de agir de um dirigente, este estará irremediavelmente arranjando encrenca.

Treinamento:O treinamento é a ação (processo) que visa ajudar o subor-

dinado a organizar suas ideias e aptidões de modo a poder usá-las com vantagem em suas relações. É o processo edu-cacional, que aplicado de maneira sistemática e organizada, por meio do qual as pessoas adquirem: conhecimentos, ati-tudes, deveres, responsabilidades, altos padrões de desem-penho e habilidades, em função de objetivos definidos. O objetivo do treinamento é capacitar o indivíduo a alcançar altos padrões de desempenho para cumprir seus deveres e responsabilidades para com a organização a que pertence.

Quando o empregado não possui os conhecimentos e as habilidades necessárias ao bom desempenho de suas fun-ções, há uma porção de consequências indesejáveis, baixa produtividade, gastos excessivos de material, tempo, ener-gia e acidentes. Quando os empregados não produzem sa-tisfatoriamente, apesar de serem boas as instalações, má-quinas, ferramentas, possivelmente, a causa seja a falta de habilidade e conhecimento. A solução é o treinamento.

Há empresas que preferem que os empregados novos ve-nham a aprender dentro delas, porque assim aprendem do modo por elas desejado. O treinamento tem por finalidade ajudar os empregados a alcançar os objetivos da empresa, proporcionando oportunidades para que todos, em todos os níveis, obtenham conhecimentos, práticas e condutas reque-ridos em suas atividades.

Os principais objetivos de uma política de treinamento são: preparar o pessoal para execução imediata das diversas tarefas peculiares à organização; proporcionar oportunida-des para o contínuo desenvolvimento pessoal, não apenas em seus cargos atuais, mas também para outras funções para as quais a pessoa pode ser considerada; mudar a atitu-de das pessoas, com várias finalidades, entre as quais: criar um clima mais satisfatório entre empregados, aumentar a motivação e tornar os funcionários mais receptivos à super-visão e gerência.

Tudo o que se gastar em treinamento, desde que este seja

bem feito, redundará em benefícios altamente compensa-dores para a organização. Inversamente, tudo o que se dei-xar de gastar, quando há necessidade de treinamento, re-dundará em prejuízos para a empresa, pois ninguém nasce sabendo e nem pode tudo saber, a menos que alguém lhe ensine. Sozinho também se aprende, mas custa muito mais. Por isso, toda administração inteligente procura treinar bem seu pessoal para evitar problemas futuros. É como nos disse Pitágoras: “Eduque os jovens para não ter problemas com os adultos”.

Treinamento é bom para os profissionais, mas a boa edu-cação é fundamental para desenvolver a capacidade de ab-sorção ou mesmo de criação de novos conhecimentos. Um ser humano treinado é capaz de assimilar rotinas e praticar as mesmas no seu dia a dia. Uma pessoa educada é capaz de questionar e/ou criar conceitos contribuindo de forma ativa para o desenvolvimento das organizações.

Treinar um indivíduo na habilidade para usar conheci-mento técnico produzirá um especialista funcional, mas isto pouco contribui para desenvolver um homem com conhe-cimento das funções administrativas e organizacionais, su-portes da gestão corporativa.

Planejamento:Embora já tenhamos abordado este assunto, é bom obser-

var que nenhuma organização sobrevive no mundo atual a menos que planeje o futuro. O gênio que gerencia por pal-pite, intuição, sentimento ou experiência é um oportunista. O sucesso advém menos da inspiração do que do cuidadoso planejamento da criação de oportunidades. O planejamento do atendimento deve conter uma metodologia que possibili-te uma boa atuação junto ao cliente.

Planejamento é uma função administrativa que capacita a empresa a decidir qual é o melhor uso de seus recursos para atingir objetivos propostos. Se os recursos empresariais são insuficientes, cabe ao administrador planejar e apontar as necessidades. É a primeira e a mais importante função admi-nistrativa por ser ela a base para as demais funções.

Planejar significa determinar: O que precisa ser feito e que se espera; Por quem e quando cumprir atribuições; Como e quanto assumir responsabilidades. O processo de planeja-mento envolve uma análise completa das potencialidades, oportunidades, fragilidades e limitações, no que diz respeito a: ambiente, recurso, objetivo, produto, processo, mercado e público-alvo. O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes. Planejar é desenvolver planos.

No planejamento o leitor deve: definir objetivos; preparar programas, estratégias, políticas, estruturas, procedimentos e planos; desenvolver sistemas de informação e comuni-cação; adotar padrões de qualidade; dimensionar recursos para que as demais funções administrativas sejam exercidas com efetividade.

Expectativa:A expectativa é a combinação de crença, chance, probabi-

lidade e sorte que alguém tem em atingir determinado resul-tado (objetivo ou desempenho). Uma das variáveis mais im-portantes da motivação é a ex-pectativa (Modelo de Vroom). A Teoria da Expectativa considera que pode ser necessário haver uma seqüência de eventos interligados para que um resultado desejado se realize.

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Empresário LOJISTA22

BEN

EFÍC

IOS

A maioria dos dirigentes, porém, trata seus subordinados de forma que os conduzem a um desempenho inferior ao que são capazes de conseguir. A maneira pela qual o dirigente tra-ta seus subordinados é sutilmente influenciada pelo que es-pera deles. A expectativa do consumidor pode ser traduzida como aquilo que um consumidor espera de um bem ou de um serviço. Sua fórmula é a seguinte:

Expectativa do Consumidor = Necessidades + Desejos + Hábitos + Informações + Emoções

Se as expectativas de um dirigente são elevadas, o provável é que a produtividade seja excelente. Se elas são restritivas, a produtividade será provavelmente baixa. É como se existisse uma lei que fizesse o desempenho de um subordinado subir ou descer para acompanhar o progresso de seu superior. Al-bert Moll, médico e psicólogo, verificou que os indivíduos se comportam conforme aquilo que deles se espera. Mais ainda, a medicina há muito reconhece que a cura do paciente está diretamente ligada às expectativas do médico e do paciente.

Está claro que a maneira pela qual um dirigente trata seus subordinados, e não a maneira pela qual os organiza, é a cha-ve das grandes expectativas e da elevada produtividade. Ao contrário do que se pode supor, as elevadas expectativas, dos dirigentes mais categorizados, baseiam-se, principalmente, naquilo que eles pensam de si próprios e de suas próprias habilidades. A aptidão em selecionar, treinar e motivar seus comandados, também conta.

Aquilo que um dirigente espera de seus subordinados e a maneira como os trata determinam em grande parte seu de-sempenho e o desenvolvimento de sua carreira. Uma carac-terística ímpar dos dirigentes, altamente categorizados, é a sua capacidade de criar elevadas expectativas. Entretanto, os dirigentes medíocres não conseguem criar expectativas, e, as-sim, os subordinados fazem o que acreditam ser aquilo que se espera deles.

Ora, se houver falta ou excesso de expectativa, pode haver um comprometimento do desempenho do ser humano para menos ou para mais. O seu desempenho está ligado direta-mente ao custo, que por sua vez se relaciona ao tempo. Um equilíbrio sobre expectativa é o desejável, pois não tornará um indivíduo afobado, ou lerdo, em suas atividades.

Incentivo:Os incentivos são contribuições (pagamentos) feitas pela

organização aos seus participantes, tais como: prêmios, opor-tunidades de crescimento, segurança no emprego, supervisão aberta, elogios, bom ambiente de trabalho, esforço significa-tivo, desafios. Qualidade do atendimento significa uso inteli-gente de incentivos.

Sem incentivos não se consegue apelar para o desejo na-tural de crescimento dos empregados, da necessidade de de-safios e do senso de propriedade com relação ao trabalho e à empresa. Não é somente o volume que determina o sucesso dos incentivos. É a forma como são organizados, isto é, preci-sam ser sistemáticos e não eventuais. Muito menos, em função do humor da direção.

Recompensa:As recompensas são classificadas em intrínsecas e extrínse-

cas. As recompensas intrínsecas são aquelas inerentes à pró-pria realização da tarefa (trabalho). As mesmas estão vincula-

das a: realização de objetivos, resultados positivos, satisfação psicológica, sentimento de segurança, fatores de estima, rea-lização e participação social. As recompensas extrínsecas são aquelas que não estão diretamente ligadas ao cargo, tais como: promoção (por tempo de serviço ou mérito), aumento salarial, por desempenho excepcional, e símbolos de status.

Remuneração:A remuneração está ligada ao desempenho, mas isto nem

sempre acontece. O problema da remuneração deve levar em consideração os seguintes fatores: qualidade da mão de obra, nível de especialização, questão pessoal, satisfação das neces-sidades, valores intangíveis (criatividade, por exemplo), pa-drões de mercado, avaliação do cargo, política salarial, plano de carreira, remuneração indireta.

Atuação:A atuação deve ser estudada segundo os conceitos de

eficiência, eficácia e efetividade. A confusão entre fazer as coisas certas e fazer as coisas de maneira certa é basi-camente o problema central numa organização. Não existe nada mais inútil do que fazer com grande eficiência as ta-refas que não precisam ser feitas. A eficiência, eficácia e efetividade de uma empresa se fundamentam no funciona-mento acurado e preciso dos sistemas operacionais, basea-dos num bom planejamento estratégico.

Assim, é importante dizer que o atendente eficiente faz as coisas de maneira certa, dando ênfase aos meios. Resol-ve problemas, cuida dos recursos, cumpre com suas obriga-ções, reduz custos em processos de produção. O atendente eficaz faz as coisas certas, dando ênfase aos resultados. Elabora alternativas, otimiza a utilização dos recursos, dis-tingue quais problemas são prioritários. O atendente efeti-vo sabe onde gastar o próprio tempo, concentra esforços em resultados mais do que em atividades, baseia-se nas qualidades pessoais mais fortes, concentra-se nas tarefas-chave, toma decisões que otimizam resultados, atua como agente de mudança.

A eficiência e a especialização são pontos polêmicos, pois Taylor afirmou que a eficiência administrativa aumen-ta com a especialização do trabalho. Porém, Herbert Simon, em contraposição, disse: “qualquer aumento na especiali-zação não redunda necessariamente num aumento da efici-ência, pois especialização em si não diz nada e seu conhe-cimento não nos ajuda a decidir qual o melhor processo ou solução de um problema”.

Observa-se uma clara dicotomia entre qualidade e efi-ciência, isto é, ter qualidade é ser eficiente, e vice-versa. Porém, para aumentar a eficiência é preciso criar custos adicionais, que não são, certamente, tolerados. Daí surgiu a ligação eficiência e minimização de custos, pois também, passa a ser eficiente aquele que diminuir custos de qual-quer processo produtivo.

Algumas questões sobre a atuação atormentam os cien-tistas há muito tempo, tais como: A especialização faz o in-divíduo ser mais eficiente? A situação é fator determinante na atuação de uma pessoa? É possível ser sempre eficiente ou há um limite? O estudo da efetividade é recente? Por que a maioria das pessoas faz as coisas certas?

Este capítulo sobre Elementos do Atendimento terá continuação na próxima edição da Empresário Lojista de janeiro de 2011

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Empresário LOJISTA 23dezembro 2010

Luiz Bravo,editor da Empresário Lojista

Na 2ª feira, 22 de novembro, depois do feriado de sábado, 20, Dia da Raça Negra, lojista de Copa-cabana comentava sobre as vendas naquele dia de semana, com um grupo de varejistas. Disse que al-guns colegas não abriram suas lojas por acharem que, num sábado feriado, não haveria vendas. Até mesmo a sua gerente ponderou que haveria ape-nas gastos, pois, comprador que é bom não apare-ceria na loja. Dizendo-se, entretanto, um otimista viciado, o lojista determinou a abertura da loja no feriado, providenciando o cumprimento do acor-do firmado entre o Sindilojas-Rio e o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro, para o funcionamento do comércio em feriados.

No sábado, dada a dificuldade de trânsito, aliás, como é de hábito, chegou à loja já aberta. Hora de-pois, foi surpreendido por uma vendedora sobraçan-do expressiva quantidade de roupas. Admirado com a cena, perguntou-a: “O que é isso! É devolução?”

A comerciária de pronto foi dizendo que se trata-va de uma compra de um casal de angolanos. Uma compra de valor quase igual à média de vendas aos sábados.

Mas as vendas não pararam por aí. No decorrer do dia, somada à compra dos angolanos, o faturamento quase chegou a mais do dobro da média de um sába-do comum.

À tarde, outro casal de angolanos entrou na loja e fez também expressiva compra. E ao pagá-la, indagou por que havia lojas fechadas naquele sábado. Infor-mei-lhe que se tratava de feriado em homenagem à

Consciência Negra e também ao herói Zumbi. Antes de deixar a loja, disse-me:

- Pois é, eu costumo comprar na loja em frente, mas como ela está fechada, vim aqui com a minha mulher. Fiz as compras e gostei do atendimento.

O nosso lojista logo nas primeiras horas do comér-cio na 2ª feira procurou o seu colega lojista, que não teve coragem de abrir seu estabelecimento no feriado de sábado. Foi logo lhe dizendo:

- No sábado, ganhei um cliente seu, aliás, um exce-lente consumidor. Explicou ao colega que um casal de angolanos, seu habitual cliente, não vendo a sua loja aberta no feriado, dirigiu-se à minha. Fez uma espetacular compra e ain-da cumprimentou-me pela excelência do atendimento. Pelo visto, ganhei um clien-te e você...

Por fim, o lojista ao se despedir do grupo de con-versa comentou:

- Alguns consumidores, inclusive residentes no bairro, perguntaram-me por que havia lojas fecha-das. Eles não sabiam que se tratava de feriado e, por conseguinte, era facultativa a abertura do comércio de rua. Este feriado de 20 de novembro permitiu-me tirar a seguinte conclusão:

- O feriado é para lojista, mas não é para o consu-midor.

RECURSOS HUMANOS

o cliente

indagou ao

lojista por que havia

lojas fechadas

no sábado

Feriado é bom para o lojista

ou para o consumidor?

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Empresário LOJISTA24

CO

NSU

MO

LEIS

E D

EC

RET

OS LEGISLAÇÕES EM VIGOR

Circ. BACEN nº 3.511, de 5 de novem-bro de 2010 (DOU 08.11.2010)

SELIC - Aprova o novo Regulamento do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).

Dec. nº 7.330, de 18 de outubro de 2010 (DOU de 19.10.2010)

IOF - Altera o Decreto nº 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que regulamen-ta o Imposto sobre Operações de Cré-dito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF.

Inst. Norm. RFB nº 1.081, de 4 de no-vembro de 2010 (DOU de 5.11.2010)

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – IPI - Dispõe sobre regime especial de subs-tituição tributária do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), na hi-pótese de que se trata.

Inst. Norm. RFB nº 1.077, de 29 de outubro de 2010 (DOU de 1º.11.2010)

CENTRO VIRTUAL DE ATENDIMENTO DA SRF – e-CAC - Dispõe sobre o Cen-tro Virtual de Atendimento da Secreta-ria da Receita Federal do Brasil (e-CAC).

Inst. Norm. RFB nº 1.085, de 19 de no-vembro de 2010 (DOU de 22.11.2010)

ESCRITURAÇÃO FISCAL – PIS/PASEP/COFINS - Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.052, de 5 de julho de 2010, que institui a Escrituração Fiscal Digi-tal da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins).

Lei nº 5.834, de 3 de novembro de 2010 (DOE de 04.11.2010)

ANTECIPAÇÃO DE PAGAMENTO - Al-

tera a Lei nº 3.450, de 25.8.2000, mo-dificando o parágrafo único do artigo 1º na forma que menciona.

Lei nº 5.835, de 8 de novembro de 2010 (DOE de 09.11.2010)

ICMS – VENDA COM CARTÃO DE CRÉ-DITO - Revoga o §1º do Art. 5º da Lei nº 2.657, de 26.12.96, e altera o Art. 13 da Lei nº 5.756, de 29.6.2010.

Port. nº 2.550, de 10 de novembro de 2010 (DOU de 11.11.2010)

SITUAÇÃO FUNCIONAL DO APOSEN-TADO – Altera o artigo 6º da Portaria nº 78, de 19 de fevereiro de 2008.

Port. RFB nº 2201, de 10.11.2010 (DOU 11.11.2010)

SIGILO E ACESSO – INFORMAÇÕES DA RECEITA FEDERAL - Altera a Portaria RFB nº 2.166, de 8 de novembro de 2010.

Port. SAF nº 759 de 15 de outubro de 2010 (DOE de 18.10.2010)

ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL - Prorroga o prazo de entrega dos ar-quivos da Escrituração Fiscal Digital (EFD).

Port. SRF nº 2.166, de 5 de novembro de 2010 (DOU 8.11.2010)

SIGILO E ACESSO – INFORMAÇÕES DA RECEITA FEDERAL - Disciplina o aces-so a informações protegidas por sigilo fiscal e o uso de instrumento público para conferir poderes para a prática de atos perante a Secretaria da Receita Federal do Brasil, na forma da Medida Provisória nº 507, de 5 de outubro de 2010.

Port. ST nº 695, de 10 de novembro de 2010 (DOE de 12.11.2010)

EMISSOR DE CUPOM FISCAL – ECF - Atualiza o Anexo à Resolução SEFAZ n.º 37/07, que relaciona os Equipamentos Emissores de Cupom Fiscal (ECF) apro-vados para uso fiscal.

Res. SEFAZ nº 337 de 8 de outubro de 2010 (DOE de 21.10.2010)

NOTA FISCAL ELETRÔNICA - Altera a Resolução SEFAZ n.º 266/09, que dis-põe sobre a obrigatoriedade de utili-zação da Nota Fiscal Eletrônica (NFe) prevista no Ajuste SINIEF 7/05.

Res. SEFAZ nº 345, de 16 de novem-bro de 2010 (DOE de 18.11.2010)

SINTEGRA/ICMS - Altera redação da Resolução SEFAZ n.º 91/2007.

Res. SMF nº 2.638 de 29 de outubro de 2010 (DOM de 4.11.2010)

ISS – VISTO FISCAL - Altera os mode-los da Certidão de Visto Fiscal do ISS e da Nota de Lançamento série “A”, para fins de inclusão predial.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Proj. de Lei nº 3320/2010 (DOE, Po-der Legislativo, de 22.10.2010)

DISPOSITIVOS SONOROS - Dispõe sobre a obrigatoriedade dos limites nocivos à audição informados em em-balagens e propagandas de vendas de dispositivos sonoros no Estado do Rio de Janeiro. Autor: Dep. André Lazza-roni

Proj. de Lei nº 3.332/2010 (DOE, Po-der Legislativo, de 10.11.2010)

DETECTOR DE CÉDULAS FALSAS - Obriga ao comércio a possuir instru-mento detector de cédulas falsas. Au-tor: Dep. Armando José

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legis-lações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

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Empresário LOJISTA 25dezembro 2010

Valmir de Oliveira, gerente Administrativo/

Financeiro do Sindilojas-Rio

E os dois são bíblicos. Jesus, no Sermão da Montanha, foi claro e objetivo: “- Que o teu falar seja Sim, Sim, Não, Não”. A essência da frase representa o ato de sermos verdadeiros, cristalinos, precisos, sinceros e honestos. O grande problema é que não estamos preparados para recebê-los com tranquilidade. Para não nos estendermos em demasia, fiquemos apenas na área de RH.

Neste ramo de atividade, convivemos com profissio-nais que exteriorizam comportamentos dos mais varia-dos. Alguns são sisudos e de pouco papo. É faz isso, faz aquilo, quero para ontem. Quem gostar gostou. Quem não gostou que vá cantar em outra freguesia. Tão nem aí. São contestados? Raramente. Mesmo porque o en-frentamento esbarrará no processo padrão: rapadura é doce, mas não é mole não.

Outros, mais modernos, são expansivos, sempre de bom humor, brincalhões, completamente abertos ao diálogo, compreensivos, cobram pouco, enfim, deixam à vontade, esperando que cada colaborador faça a sua parte sem necessidade de dar uma espremida. São con-testados? Frequentemente. Alguns colaboradores, por não saber o que fazer com essa tal liberdade, acham-nos frouxos e estabelecem verdadeiras quedas de braço. Aí, a sala fica pequena.

Os primeiros, ou seja, os sérios convivem mais com o Não. Para eles o Sim é uma raridade e quando ocorre é motivo de comemoração. Os segundos, os modernos, quase sempre dizem Sim, sem necessidade de prenda, bombom ou um corte de cetim. Por defenderem o livre arbítrio, são de poucas negativas. Porém, quando dizem Não, é um Deus nos acuda. O clima é de “Tela Quen-te” ou “Temperatura Máxima”, pois os comandados não aceitam de jeito nenhum, pintando até certa revolta. É impressionante.

E não precisa ser muita coisa, não. Basta uma simples discordância. Recentemente, soubemos de casos nos quais alguns gerentes de RH entenderam estar havendo muitas folgas em virtude de enforcamento de feriados, o que poderia afetar a produção. Foram bombardeados até com cartas anônimas, contendo comentários injuriosos, caluniosos e difamadores.

Quais são as razões de tanto rancor? São duas: pelo fato de algumas pessoas não saberem conviver com a brandura do Sim, na sua extensão de concordância, acei-tação e consentimento e também pelo despreparo em aceitar o Não, na sua extensão de discordância, negativa

e recusa relacionada a alguma atitude que não está cor-reta.

Especialistas em ciências humanas defendem a tese de que o Sim deve ser curtido, aproveitado, mas sem abusos. Já o Não é para ser pensado, amadurecido e transportado para o terreno da reflexão. Deveria ser as-sim, mas, infelizmente, não é. Seja nas famílias, nos re-lacionamentos ou no trabalho, o Não soa como se fosse um código de guerra, igual àquele dos japoneses no ata-que à base naval de Pearl Harbor: Tora!Tora!Tora!

Porém, como disse Milton Nascimento, provavelmente para os profissionais de RH:- “Mas é preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter gana sempre...”, a fila anda e não podemos deixar de cumprir o nosso dever. Apesar dos descontentamentos, vamos continuar a dizer Sim e Não, evidentemente fazendo uso do crivo da razão, com critérios baseados no princípio da razoabilidade.

Para refletirmos em conjunto, deixamos uma bela li-ção vinda da internet.

“Na segunda guerra mundial, um porta aviões ameri-cano deu o seguinte aviso: - Alterem seu curso 15 graus para norte, evitando colidir com a nossa embarcação. E veio a resposta: - Reco-mendamos mudar SEU curso 15 graus para sul. Foi a conta: - Aqui é o capitão de um navio da marinha americana, acompanhado de fraga-tas, destroyers e outros navios de suporte. Re-pito, mudem SEU curso ou acabaremos com vo-cês em alguns segundos! Após breve silêncio, ouve-se a resposta:

- Aqui é um farol. Câmbio!”Às vezes, na ânsia de criticarmos e agredirmos os ou-

tros, exigimos mudanças de comportamento nas pesso-as que nos são próximas, quando, na verdade, nós é que deveríamos mudar o nosso rumo.

A época é essa: rever conceitos, refletir, analisar e per-doar.

Aos nossos leitores, Feliz Natal e um Ano Novo repleto de luz. Abraços fraternos.

Contatos: [email protected]

RECURSOS HUMANOS

é hora de

rever

conceitos, refletir,

analisar e perdoar

Sim e Não, os advérbios quemudam rumos e comportamentos

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Empresário LOJISTA26

Cuiabá sediará o XXVII Encontro Nacional

SIN

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ALI

SMO

O XXVII Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo será nos dias 25, 26 e 27 de maio de 2011, em Cuiabá, Mato Grosso. Para deliberar sobre a programação técnica do evento, reuniram-se em Fortaleza, Ceará, no dia 5 de novem-bro, os dirigentes de sindicatos que já promoveram encontros.

O evento ocorrerá no Hotel Deville, em Cuiabá. Além deste hotel, há outros que receberão os encon-tristas. A primeira fase de inscrições irá até 15 de fe-vereiro, a seguinte será de 15 de abril até 15 de maio. A novidade no sistema de inscrição é a possibilidade de se pagar através de cartão de crédito.

Com o tema geral “Responsabilidade Socioambien-tal nos Negócios, o XXVII Encontro nas manhãs dos dias 26 e 27 de maio terá palestras ou painéis abor-dando os temas “Desafios da Administração Sindical

– Estimulando o Associativismo”, “Responsabilidade Socioambiental”, “Contribuição Assistencial” e uma palestra sobre motivação.

Na parte da tarde do dia 26, os encontristas vão se reunir em pequenos grupos, quando trocarão in-formações e experiências sobre “Negociação Coletiva de Trabalho”, “Shopping Center”, “Cartão de Crédito”, “Comunicação e Marketing” e “Segurança Preventiva em Lojas”.

Durante a 4ª feira, 25 de maio, os assessores jurí-dicos e os executivos de sindicatos patronais estarão reunidos, quando apresentarão experiências em suas áreas profissionais. À noite desse mesmo dia, haverá a cerimônia de abertura no Centro de Eventos do Pan-tanal, onde ocorrerá a festa de encerramento na noite do dia 27.

O site do XXVII é www.27enspmt.com.br.

A mesa que dirigiu a reu-nião: Luiz Antônio T. Ve-loso, do Sindilojas-Piaui, Aldo Gonçalves, do Sindi-lojas-Rio; José Cid Alves do Nascimento e Alber-to Farias, do Sindilojas-Fortaleza; Paulo Motta, do Sindilojas-Bahia, e Ary Bittencourt, do Sindilojas-Curitiba

Page 29: Lojista dez10

Empresário LOJISTA 27dezembro 2010

MOVIMENTO DE CHEQUES

GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque

do CDLRio, outubro em relação ao mesmo mês

de 2009, a inadimplência, as dívidas quitadas e

as consultas cresceram, respectivamente, 0,3%,

9,9% e as consultas 2,2%.

No acumulado de janeiro/outubro deste ano

em comparação com o mesmo período de 2009,

a inadimplência, as dívidas quitadas e as con-

sultas aumentaram, respectivamente, 0,7%, 7,9%

e 10,5%.

Cheque

OUTUBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A OUTUBRO DE 2009

CONSULTAS +2,2%

INADIMPLÊNCIA +0,3%

DÍVIDAS QUITADAS +9,9%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

OUT/10 - NOV/09 PercentualCONSULTAS +8,6%

INADIMPLÊNCIA +0,8%

DÍVIDAS QUITADAS +7,3%

OUTUBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A SETEMBRO A DE 2010

PercentualCONSULTAS +11,6%

INADIMPLÊNCIA – 0,1%

DÍVIDAS QUITADAS +4,9%

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?

Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone

(21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

JAN. A OUT. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A OUT. DE 2009

PercentualCONSULTAS +10,5%

INADIMPLÊNCIA +0,7%

DÍVIDAS QUITADAS +7,9%

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

Page 30: Lojista dez10

Empresário LOJISTA28

Foi o décimo mês do ano a apresentar resultado po-

sitivo, refletindo as boas vendas registradas no Dia das

Crianças.

O comércio lojista da Cidade do Rio registrou em ou-

tubro aumento de 14,9% em relação ao mesmo mês do

ano passado, de acordo com a pesquisa Termômetro de

Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos

do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL-

Rio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comer-

ciais. Foi o décimo mês do ano a apresentar resultado

positivo, refletindo também as boas vendas do Dia das

Crianças.

No acumulado dos dez meses do ano (janeiro/outu-

bro) houve um aumento de 13% contra 3% de 2009. A

pesquisa mostra que os indicadores do mês foram pu-

xados pelo crescimento das vendas do comércio varejis-

ta especializado nos segmentos de confecções e moda

infantil, calçados, tecidos, móveis, eletrodomésticos,

jóias, brinquedos e óticos.

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, disse que o

resultado favorável de outubro começou a se desenhar

um mês antes, com o aumento das quitações de dívi-

das, reabilitando os consumidores para novas compras.

“Mas, indiscutivelmente, a boa performance das vendas

no Dia das Crianças foi determinante para o resultado

positivo de outubro”, concluiu.

Segundo a pesquisa, o Ramo Duro (bens duráveis)

teve uma performance melhor do que o Ramo Mole (não

duráveis): 15,6% contra 12,9%. Quanto à forma de pa-

gamento a venda a prazo foi a preferida pelos clientes:

16,4% contra 13,2% das vendas à vista.

Em relação às vendas conforme a localização dos es-

tabelecimentos comerciais, a pesquisa mostra que no

Ramo Mole as lojas da Zona Norte registraram índices

positivos de 18,2%, as do Centro 9% e as da Zona Sul

7,9%. Já no Ramo Duro, as lojas do Centro venderam

mais 25,2%, as da Zona Norte 15,2% e as da Zona Sul

13,5%.

Comércio do Rio vendeu mais 14,9% em outubro

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

OUTUBRO 2010 / OUTUBRO 2009

OUTUBRO/10 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +14,9% +13,2% +16,4%

RAMO MOLE +12,9% +12,3% +13,7%

RAMO DURO +15,6% +13,6% +17,3%

OUTUBRO 2010 / OUTUBRO 2009 - Categorias

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +13,5% Eletro +15,7%

Calçados +11,0% Móveis +18,2%

Tecidos +4,5% Jóias +5,8%

Óticas +3,1%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +7,9% +11,0% +5,4%

RAMO MOLE +10,7% +17,0% +5,0%

RAMO DURO +7,0% +8,8% +5,5%

OUTUBRO 2010 / OUTUBRO 2009 - Localização

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO +7,9% +10,1%

NORTE +18,4% +12,3%

SUL +3,8% +6,2%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (OUT/10 - NOV/09)

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +13,9% +11,3% +15,0%

RAMO MOLE +11,6% +8,3% +13,7%

RAMO DURO +14,7% +12,7% +15,4%

ACUMULADA DO ANO JAN-OUT 2010 / JAN-OUT 2009

JAN-OUT 2010 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +13,0% +11,3% +14,7%

RAMO MOLE +10,6% +8,7% +12,6%

RAMO DURO +15,9% +12,5% +15,2%

Caso sua empresa se interesse

em participar desta estatística, contate o

Centro de Estudos pelo telefone

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

Page 31: Lojista dez10

Empresário LOJISTA 29dezembro 2010

O comércio lojista do Rio registrou em ou-

tubro o maior aumento do ano do número de

consumidores que quitaram suas dívidas em

atraso. O índice cresceu 11,3% em relação ao

mesmo mês do ano passado, de acordo com os

registros do Serviço de Proteção ao Crédito do

CDLRio. No acumulado dos 10 meses do ano (ja-

neiro/outubro), o aumento foi de 6,2% em com-

paração com o mesmo período de 2009.

A inadimplência diminuiu 0,6% e as consul-

tas (que indica o movimento do comércio) au-

mentaram 9,8%. No acumulado dos 10 meses

deste ano (janeiro/outubro) em comparação

com o mesmo período de 2009, a inadimplência

diminuiu 0,8% e as consultas cresceram 8,4%.

GRÁFICOS CDLRIO

Cresce o número de consumidores que quitaram dívidas em outubro

OUTUBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A OUTUBRO DE 2009

PercentualCONSULTAS +9,8%

INADIMPLÊNCIA – 0,6%

DÍVIDAS QUITADAS +11,3%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

OUT/10 - NOV/09 PercentualCONSULTAS +7,0%

INADIMPLÊNCIA – 0,6%

DÍVIDAS QUITADAS +6,8%

OUTUBRO DE 2010 EM RELAÇÃO A SETEMBRO DE 2010

PercentualCONSULTAS +4,7%

INADIMPLÊNCIA +4,8%

DÍVIDAS QUITADAS +0,6%

Movimento do Serviço de

Proteção ao Crédito - CDLRIO

JAN. A OUT. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A OUT. DE 2009

PercentualCONSULTAS +8,4%

INADIMPLÊNCIA – 0,8%

DÍVIDAS QUITADAS +6,2%

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

Page 32: Lojista dez10

Empresário LOJISTA30

> GIA/ICMS - 01/2011

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 12/2010

1 11/01

2 12/01

3 13/01

4 14/01

5, 6 e 7 17/01

8 18/01

9 19/01

0 20/01

Obrigações dos lojistas para janeiro/2011

03/01 - DCT

Imediatamente após a admissão

de funcionário não cadastrado

no PIS, preencher o DCT, apre-

sentando-o à CEF, para efetuar o

cadastramento.

05/01 – ICMS

Pagamento do imposto pe-

los contribuintes relacionados

no anexo único do Decreto nº

31.235/2002, referente à apura-

ção do mês anterior.

00/01 – ISS

Recolhimento do imposto re-

ferente ao mês anterior, para

empresas com faturamento

médio mensal igual ou superior

a R$ 968.705,62 (grupo 1)

07/01 – FGTS

Efetuar o depósito corresponden-

te ao mês anterior.

07/01 – CAGED

Cadastro de Empregados. Re-

meter via Internet através do

programa ACI, informando so-

bre admissões, desligamentos e

transferências de funcionários

ocorridos no mês anterior.

00/01 – ISS

Recolhimento referente ao mês

anterior pelos contribuintes

submetidos ao regime de

apuração mensal, por serviços

prestados, retenção de terceiros

ou substituição tributária

(inclusive, empresas localizadas

fora do município, e sociedades

uniprofissionais e pessoas físicas

e equiparadas a empresa), exceto

os que tenham prazo específico

(grupo 2).

07/01 – DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demons-

trativo de Apuração de Cont-

ribuições Sociais para o PIS/

Pasep e da Contribuição para o

Financiamento da Seguridade

Social (Cofins) referente ao mês de

novembro/2010.

10/01 – IR/FONTE

Referente a fatos geradores

ocorridos no mês anterior.

12/01 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas

devem efetuar o recolhimento do

tributo apurado relativamente ao

mês anterior.

14/01 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores

ocorridos na 2ª quinzena do mês

de dezembro/2010 (Retenção de

contribuições – pagamentos de PJ

a PJ de direito privado (Cofins, PIS/

Pasep, CSLL ).

19/01 – SUPER SIMPLES/SIMPLES

NACIONAL

Pagamento do DAS referente

ao período de apuração do mês

anterior (dezembro/2010)

*19/01 – INSS

Recolher a contribuição previden-

ciária referente ao mês anterior

*(Prorrogado o prazo para o dia

20 pela Medida Provisória nº 447

publicada do DOU em 17/11/08).

21/01 – DCTF – Mensal

Prazo de entrega da Declaração

de Débitos e Créditos Tributários

Federais referente ao mês de no-

vembro/2010.

*25/01 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do

mês anterior, exceto as empresas

tributadas no lucro real. *(Prorro-

gado o prazo para o dia 25 pela

Medida Provisória nº 447 publica-

da no DOU em 17/11/08).

*25/01 - COFINS

Recolher 7,6% para empresas tri-

butadas no lucro real. *(Prorro-

gado o prazo para o dia 25 pela

Medida Provisória nº 447 publica-

da do DOU em 17/11/08).

*25/01 - PIS

Recolher 0,65% sobre as operações

do mês anterior. *(Prorrogado o

prazo para o dia 25 pela Medida

Provisória nº 447 publicada do

DOU em 17/11/08).

31/01- CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do

salário dos empregados para

recolhimento a favor do sindicato

profissional, dos admitidos em

débito com a obrigação.

31/01 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores

ocorridos na 1ª quinzena do

mês de setembro/2010 (Reten-

ção de contribuições – pagamen-

tos de PJ a PJ de direito privado

(Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

31/01 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o re-

colhimento do tributo incidente

sobre o período de apuração do

mês anterior.

31/01 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base

no lucro real, presumido ou ar-

bitrado, devem efetuar o recolhi-

mento do tributo incidente sobre

o período de apuração do mês

anterior.

ÍND

ICES

Page 33: Lojista dez10

Empresário LOJISTA 31dezembro 2010

ÍND

ICES

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAIS APLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

COMUNICAÇÃO

Até o fechamento desta edição de dezembro da Empresário Lojista, os prazo de recolhimento do ISS de janeiro/2011 não haviam sido divulgados. O mesmo ocorre com a tabela das alíquotas do Imposto de Renda retido na fonte em 2011, como os valores do Salário de Contribuição do INSS, inclusive o Plano Simplificado da Previdên-cia Social (PSPS) a partir de janei-ro de 2011. Tão logo os prazos e tabelas sejam divulgados inseriremos no portal do Sindilojas-Rio (www.sindilojas-rio.com.br).

Page 34: Lojista dez10

Empresário LOJISTA32

Damaris Amaral, presidente do Sindicato

dos Contabilistas do Rio de Janeiro

Vivemos com uma carga tributária alta e com-plexa. Os órgãos públicos para manter um acom-panhamento desta tributação impõem as empresas inúmeras Obrigações Acessórias, muitas das quais são repetitivas, e qualquer informação que deixa de ser enviada dentro do prazo estipulado gera mul-tas, abusivas, como Sped Contábil R$ 5.000,00 (cin-co mil reais) por mês de atraso. As multas elevadas

estão para as empresas de pequeno porte fora da realidade e tornam-se impagáveis.

A escolha da melhor tributação para a em-presa requer um estu-do técnico, envolvendo vários aspectos de aná-

lise como a característica da empresa, potencia-lidade do seu negócio, planejamento futuro etc.

Resumimos uma explanação de formas de tributação que fazem parte deste estudo, para um enquadramento adequado para empresa que pre-tende entrar no mercado empresarial.

SIMPLES NACIONAL- Empresa que é permi-tida conforme legislação específica, devendo ser feito o seu enquadramento junto à Receita Federal, dentro do prazo determinado. O seu faturamento não pode exceder no ano a R$ 2.400.000,00 e deve observar outros requisitos tal como a participação dos sócios em outras sociedades. Várias tabelas im-plicam na sua apuração de acordo com a sua ativi-

dade. Apuração mensal, sobre a receita bruta, es-tando incluídos vários tributos. Em determinados casos pode não ser o melhor negócio a opção por esta modalidade de tributação.

LUCRO PRESUMIDO - É uma forma de tributação simplificada, por ser calculado pela receita bruta. Existe também um limite da receita anual de R$ 48.000.000,00, e algumas restrições de atividades para o seu enquadramento. O seu cálculo obedece a tabelas que precisam ser observadas atentamente a sua aplicação correta de acordo com a atividade desenvolvida. A tributação é feita por apuração tri-mestral.

LUCRO REAL - É uma apuração bem mais comple-xa. Deve ser observada com mais rigor a documen-tação, os registros contábeis, análise de contas, De-monstrativos Contábeis etc. O cálculo do Imposto de Renda consiste na apuração do lucro, e este deve ser apurado de acordo com a legislação.

LUCRO ARBITRADO - É aplicado pela autorida-de tributária, em consequência da falta de cumpri-mento de Obrigações Acessórias, escrita contábil, ou constatação de irregularidades na apuração do Lucro Real ou Presumido

Em todas as apurações é necessária a escritu-ração contábil que deve observar a legislação do Imposto de Renda e as Normas de Contabilidade determinadas pelo Conselho Regional de Conta-bilidade.

A escolha da

melhor tributação

para a empresa requer

um estudo técnico

A complexidade da carga tributária

OPINIÃO

Page 35: Lojista dez10

Empresário LOJISTA 33dezembro 2010

Page 36: Lojista dez10

Empresário LOJISTA34 www.sindilojas-rio.com.br