revista empresario lojista

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Informativo mensal com noticias relacionadas ao comercio varejista do Rio de Janeiro

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Empresário LOJISTA 1abril 2012

SUMÁRIO

MENSAGEM DO

PRESID

ENTE

Em 2001, o Governo assumiu a responsabilida-de por não ter atualizado os saldos das contas do FGTS de milhões de trabalhadores, face ao expur-go dos planos Verão (1989) e Collor 1 (1990). Os empresários foram chamados pelo Governo para pagar mais uma conta que não era deles. Com isso, houve o aumento de 40% para 50% do valor da multa que as empresas deveriam recolher sobre o saldo do FGTS do empregado no mo-mento da rescisão. Os 10% de aumento contribuiriam para um fundo criado para reembolsar as pessoas lesadas nos planos Verão e Collor 1.

Ocorre que a Lei Complementar 110/2001, de 29 de junho de 2001, que criou o fundo e aumentou a multa, não determinou data para extingui-la. De-corridos, entretanto, mais de dez anos, o fundo cria-do para arrecadar recursos para pagar aos milhões de brasileiros prejudicados com os planos econômi-cos, já teria, há muito, saldado a dívida.

Tanto no Senado como na Câmara foram apre-sentados projetos propondo acabar com a multa de 10%. Infelizmente, alguns já foram arquivados e outros continuam no lento caminhar das propostas legislativas. Exemplo é o projeto de lei complemen-

tar 378 de 2006, do deputado Mendes Thame. Passou pelas várias comissões, sempre com parecer favorável, foi arquiva-do e desarquivado, mas não teve ainda o fim desejado: ir à votação do plenário e, a se-guir, para nova caminhada no Senado.

A indagação que o empresariado brasileiro faz é por que os 10% continuam sendo devidos, quan-do não há mais reembolso a ser feito. Numa época em que o próprio Governo considera necessário desonerar a folha de pagamento, por que não se extingue a multa do fundo criado em 2001? O Con-gresso Nacional e o Executivo poderiam agir, con-tribuindo para reduzir o chamado “Custo Brasil”.

Aldo Carlos de Moura GonçalvesPresidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

Uma contribuição parareduzir o “Custo Brasil”

MAIO: MÊS DAS NOIVAS

DIA DO CONTABILISTA

PALESTRA SOBRE SUCESSO

PORTFÓLIO CDLRIO

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SINDILOJAS A SERVIÇO DOS LOJISTAS

A EXPERIÊNCIA DE SER JURADO

TERMÔMETRO DE VENDAS

A BRUTAL CORRUPÇÃO

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Empresário LOJISTA2

Maio continua sendo o mês das noivas

O glamour que envolve as festas de casamento en-tusiasma os casais e também os lojistas dos mais varia-dos segmentos. Embora as modernas relações e uniões amorosas estejam mudando hábitos em nossa socie-dade, maio continua sendo o mês das noivas. Com os templos lotados nesta época, cujas vagas para realiza-ção das cerimônias religiosas foram preenchidas há cerca de um ano, o mercado de casamento está cada vez mais aquecido.

E um dos motivos do sucesso desta “indústria” é que permite atender a todos os padrões sociais, desde consumos mais simples até os mais exigentes e sofistica-

dos gastos. O ritual inclui o tradicional vestido de noiva e a roupa do noivo, que podem ser alugados, o tipo de decoração, o nível do serviço, convites, bolo, entre ou-tros itens essenciais para o grande dia ser inesquecível.

Assim, o comércio costuma atender à demanda in-vestindo em estratégias “infalíveis” como as listas de casamentos, cada vez mais comuns nas lojas, sejam de pequeno porte ou de grandes redes varejistas. Além de incrementar as vendas, a iniciativa é aplaudida pelos convidados que desfrutam de maior conforto, rapidez e atendimento personalizado na hora de escolher o presente.

CA

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De olho neste filão, as 35 lojas da First Class, rede espe-cializada em cama, mesa e banho, investem pesado para alavancar as vendas de artigos que compõem o enxoval das noivas. A coleção da grife é lançada duas vezes ao ano e a lista de presentes, luxuosamente elaborada, chama a aten-ção para todos os itens – meticulosamente definidos em suas respectivas finalidades: para o quarto do casal e de hóspe-des, banheiro, copa e cozinha. A gerente da filial do Botafo-go Praia Shopping, Patrícia de Souza Ribeiro, assinala que a procura é imensa, inclusive de roupões para noivas e noivos, itens que fazem maior sucesso como opções de presentes.

- Casamento é a ocasião maravilhosa em que os consu-midores estão propensos a gastar. Muitas vezes, os clientes entram na loja para comprar produtos que constam na lis-ta de presentes e acabam adquirindo artigos para eles pró-prios. Ou seja, por causa da lista de presentes, conquistamos novos clientes – festeja a gerente.

De acordo com Patrícia, a beleza e delicadeza dos tecidos e das estampas, o acabamento e a qualidade dos produtos da First Class fazem com que as noivas se envolvam emocional-mente com os artigos que constam na lista de presentes. Entre os produtos que mais saem, jogos de cama, lençóis bordados

“Casamento é ocasião maravilhosa em que

os consumidores estãopropensos a gastar”

Patrícia de Souza Ribeiro, da First Class

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Empresário LOJISTA 3abril 2012

“A lista facilita aescolha do presente

para os noivos”

Renata Hübner Neves, da PraKasa Presentes

Quem também usa da estratégia das listas de casamen-tos para aumentar as vendas é a lojista Renata Hübner Neves, proprietária da PraKasa Presentes, loja especiali-zada em artigos para a casa e decoração. Segundo a lojista, trata-se de uma alternativa encontrada pelos noivos para facilitar a vida dos convidados, muito embora algumas pessoas considerem não ser elegante. Na opinião de Re-nata, o presente não é uma obrigação, e, sim, uma lem-brança carregada de afeto, daí a aprovação da maioria dos casais que optam em deixar nas lojas a relação dos artigos que desejam ganhar. Entre os itens que fazem sucesso na sua loja, vasos em cristal, estatuetas em resina, abat-jours, réchauds, pratos de bolo e aparelhos de fondue.

- Há cliente que não sabe como presentear os noivos e com a lista de presentes tudo fica mais fácil e prático. Em caso de troca, também não há problema. A lista de casa-mento é tão democrática que em nossa loja a noiva pode trocar um presente que foi comprado em outro lugar. Bas-ta ser igualzinho, o mesmo produto e o mesmo fornecedor – revela a empresária.

Renata admite que o mês de maio é o seu segundo Natal, já que as vendas aumentam enormemente devido ao Dia das Mães e os inúmeros casamentos nesta época. E, para atender à clientela neste mês, a lojista conta que investe na sofisticação e variedades de produtos, além das novidades trazidas de feiras que participa, em São Paulo, como as maiores do seu ramo de negócio, a Gift Fair e a Abup. Os eventos são promovidos duas vezes ao ano, sendo a primeira edição em março, focado para o mês de maio, e a segunda, em agosto, voltado para o Natal.

- As encomendas são feitas com antecedência e come-çam a chegar em meados de abril para atender ao enorme movimento que irá ocorrer durante o mês de maio. Refor-çamos o estoque, principalmente de aparelhos de jantar em porcelana, conjuntos de taças de cristais e faqueiros de inox, 130 peças, os campeões de vendas. São presentes que praticamente duram a vida inteira e costumam passar de geração em geração dentro das famílias dos noivos – assi-nala, satisfeita, Renata.

e lisos, edredons, colchas, jogos de banho, toalhas de mesa, tapetes e protetores de colchão. A gerente acrescenta que até itens que não constam da relação de presentes, mas que es-tão expostos na loja, contribuem para o aumento das vendas, principalmente, agregadas, como os produtos personalizados da marca First Class – sabonetes líquidos, aromatizantes de ambientes e essências que facilitam passar roupa.

- É uma loucura. Participamos com a noiva da esco-lha dos itens que vão compor a lista. Colocamos a relação na internet, porém, muitos consumidores preferem vir até à loja e escolher pessoalmente. E aí se encantam com outros itens que não constam da lista, com isso criam-se ótimas oportunidades para se fazer outras vendas – exul-ta Patrícia.

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Empresário LOJISTA4

Na sequência dos preparativos para casamentos, está a escolha do vestido de noiva que na maioria das vezes é complicada. O aluguel de trajes tem se tornado cada vez mais comum tanto para os noivos como para as noi-vas. Por isso, os lojistas do segmento recomendam que a noiva precisa observar e pensar muito antes de assinar o contrato. Na opção do aluguel, há vestidos para todos os gostos e bolsos. Muitas noivas, no entanto, querem usar um modelo exclusivo e para isso existe a primeira loca-ção. Este tipo de vestido é feito sob medida, com tudo que a noiva tem direito, mas isso onera o valor.

A tradicional Glória Noivas, no Centro, loja especiali-zada há 58 anos em vestidos de noivas também atua no segmento de roupas de festas e trajes para noivos, inclu-sive na modalidade de aluguel. Uma das sócias da gri-fe, Raquel Fain, ressalta que o perfil das noivas mudou bastante nos últimos tempos e lembra que antigamente a maioria das noivas se casava muito jovem. A lojista cons-tata que as mudanças ocorreram também no estilo de vida das noivas já que muitas hoje se casam contrariando as tradicionais cerimônias religiosas e em locais diferen-tes como no campo, praia, clube e outros locais não tão convencionais.

- As mudanças não param por aí. Atendemos a uma vasta clientela que inclui noivas e noivos que se conhe-ceram pela internet e casais que desejam realizar o ritual da cerimônia em outras religiões. Hoje, se tornou comum arealização de casamentos até no espiritismo. Esse sin-cretismo é importante e mostra como o casamento está em alta. Atendemos todos os clientes de forma persona-lizada e de acordo com o orçamento de cada um - acres-centa a lojista.

Raquel faz questão de frisar que quando se trata de trajes de casamento é preciso ter conhecimento sobre o assunto, sobretudo, o que está na moda. Em relação ao aluguel de um vestido exclusivo, Raquel explica que o preço é de acordo com o modelo escolhido pela noiva. Nesse caso, a equipe da Glória Noivas se reúne com a noiva, desenha um croqui atendendo as indicações dela e faz o orçamento, já incluindo os acessórios como véu e grinalda. Para Raquel, este mercado é baseado na con-fiança, uma vez que existem empresas oferecendo servi-ços de pouca qualidade ou prometendo o que não podem cumprir.

- O rito do casamento parece nunca sair de moda e o mês de maio continua sendo o mês das mães e das noi-vas. Temos clientes de várias gerações, desde jovens até pessoas da terceira idade, com 70, 75 anos, que estão re-alizando o sonho de se casar pela primeira, segunda ou terceira vez. Seja qual for a idade e classe social, a reali-dade é que hoje as noivas não abrem mão de transformar o casamento em um grande e inesquecível acontecimento - finaliza feliz, Raquel Fain.

CA

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“O rito do casamento, parece, nunca sair de moda”

Raquel Fain, da Glória Noivas

Maio é considerado o mês das noivas pelo menos por dois motivos: o primeiro é re-lacionado à igreja católica que tem neste mês, o mês de Maria, mãe de Jesus, período em que

havia várias comemorações no mundo inteiro. O segundo, indiretamente ligado ao primeiro, é proveniente do Dia das Mães com todo o amor e ternura que envolvem a data.

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Empresário LOJISTA 5abril 2012

REDES SOCIAIS

Norma da Mattaespecialista em mídias sociais*

Os números comprovam que as redes sociais estão hoje entre as ferramentas mais importantes de comunicação. As pessoas cada vez mais buscam e trocam informações por meio destas ferramentas. Só no Brasil já são mais de 35 mi-lhões de usuários conectados no Facebook e de 33 milhões no Twitter. Números que impressionam e que nos mostram a importância de montar uma estratégia de comunicação com os nossos potenciais clientes. Para melhorar as vendas e atrair o público devemos seguir alguns passos importantes:

1. Mostre suas experiências positivas, compartilhe imagens e boas ideias, de preferência aquelas que se conec-tam ao seu negócio. Integre fotos em todas as suas platafor-mas sociais. Lembre-se sempre que imagens muitas vezes falam mais que mil palavras.

2. Chame mais público para o seu perfil por meio de pequenos concursos. É sempre bom ganhar alguma coisa de quem a gente gosta. Mas saiba de nada adianta ter “um milhão de amigos” se você não conversar com eles.

3. Ofereça conteúdo que provoque o desejo de com-partilhamento e ajude a sua informação a ter efeito viral. Todo mundo gosta do que diverte, informa e é bonito.

4. Mantenha uma conversa amigável de forma que as pessoas possam falar um pouco de si e nunca as deixem sem respostas. Quem está lá quer ser “ouvido”.

5. Torne fácil para os visitantes de seu site ou seu blog segui-lo nas redes sociais e compartilhar o seu conteúdo. Deixe sempre visível os ícones de compartilhamento para Facebook, Twitter e Google+.

6. Use vídeo sempre que possível para mostrar suas ideias e seus produtos. Produções com qualidade podem custar um pouquinho mais, mas valem à pena.

Vejam alguns exemplos de boas práticas que outros lojis-tas já estão utilizando:

A loja de utilidades Imaginarium é um exemplo de in-tegração das diversas mídias. Para falar de seus produtos, ela mantém diversos canais: site, blog, canal no Youtube, Fan Page no Facebook e um perfil no Twitter. A unidade visu-al de todos os canais é muito importante, e pensando nisso,

eles procuram mantê-la para que os seus seguidores consi-gam rapidamente identificar a marca em qualquer um deles. Aplicativos e frequência na comunicação garantem a presen-ça constante do público em seus canais.

Outra loja que faz sucesso nas mídias sociais é a Impo-rium, uma marca de sapatos e acessórios que nasceu em 1999 na cidade do Rio de Janeiro, em feiras de moda alternativas como o “Mercado Mundo Mix” e a “Babilônia Feira Hype”. A proposta da marca é apresentar aos seus consumidores produtos com uma linguagem alternativa contemporânea, divertida e jovem. O site da marca é bem dinâmico, interativo e com layout que apresenta a mesma proposta dos produ-tos: ser jovem, divertido etc. A marca garante um número expressivo de participações em todas as mídias sociais que utiliza, e isso consolida sua posição na preferência de seus clientes, cada dia mais fiéis. Com cerca de 48 mil pessoas “curtindo” a pági-na da Imporium no Facebook, os clientes da marca podem acompanhar de perto as novidades, promoções e vídeos in-teressantes compartilhados pela loja. Com posts frequentes sobre assuntos ligados a atualidades dentro e fora do mundo da moda, e sempre lançando perguntas para os fãs, garante à página um bom número de menções mostrando que a estra-tégia da marca parece que vem dando certo.

As pessoas que estão na rede querem ver novidades, bons preços, qualidade e identificação. Saber criar esta rela-ção quase afetiva com os clientes é uma ciência que requer experiência e trabalho profissional. Criatividade e inovação são as palavras de ordem. Vale a pena investir!

* fez MBA em Gestão Empresarial pela Business School São Paulo. Co-meçou sua carreira no Inst. de Pesquisas Espaciais INPE e trabalhou na área de tecnologia de diversas empresas. Atuou como gerente de produtos para Internet nos portais Terra e iG. Atualmente cuida do atendimento e colabora com a Tuiuiú Comunicação nos projetos de mídia social.

Como marcar presença

nas redes sociais

As pessoas que estão na rede

querem ver novidades, bons preços, qualidade e

identificação

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HO

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Depois de várias décadas relegada a uma sim-ples atividade de escrita fiscal, a profissão de con-tabilista começa finalmente a ser valorizada e re-conhecida. Como bacharel, hoje este profissional pode ser também perito e auditor em sua área de atuação. Mas o problema é que juntamente com essa valorização profissional veio o acréscimo de inúmeras responsabilidades que obrigam o pro-fissional da área contábil a estar permanentemen-te atualizado.

Para o contabilista Jorge Luiz de Almeida, o nú-mero de obrigações acessórias que cresce a cada dia, as constantes mudanças no sistema tributário e o fato do Código Civil ter tornado o contabilista responsável-solidário das empresas para as quais presta serviço, aumentou em demasia o compro-metimento e o trabalho deste profissional de funda-mental importância para qualquer organização no mundo corporativo.

Na avaliação de Jorge Luiz, estas mudanças vêm gerando outro grande problema que é o de cons-cientizar a clientela dessa nova realidade na hora de cobrar pelos serviços. De acordo com o contabilista, que possui dois escritórios, um em Itaboraí e outro no Rio, a maioria dos clientes tem em mente a visão do contador como sendo ainda o “guarda-livros” de outrora, que se limitava a fazer a contabilidade da empresa, pura e simplesmente.

- Hoje, o nosso trabalho vai muito além disso. Na realidade, prestamos a todo instante consultoria aos clientes, um serviço que extrapola a contabili-dade, a fim de evitar que eles, por desconhecimen-to, pratiquem atos irregulares que possam acarretar multas pesadas, muitas vezes, comprometendo a própria sobrevivência da empresa.

Com cerca de 30 anos de profissão, Jorge Luiz alerta que o profissional de contabilidade deve estar sempre se atualizando, participando de cur-sos e palestras, se reciclando permanentemente. Além disso, deve também ser filiado a uma forte entidade de classe que sirva como respaldo para o exercício da profissão com maior segurança e tranquilidade.

- Antes da revolução da informática, o trabalho da contabilidade era mais braçal. Hoje, ele tornou--se bem mais confiável, porém, muito mais desgas-tante, principalmente em razão das famigeradas obrigações acessórias como GIA, Sintegra, Dacon, RAIS, DCFT, EFD, DIRF, DIPJ e muitos outros im-postos que têm de ser recolhidos com atenção a fim de não serem pagos em duplicidade, terem o prazo de vencimento perdido ou até mesmo serem pa-gos erradamente. Infelizmente, enquanto o gover-no continuar criando mais obrigações acessórias, maior será o nosso trabalho.

Em virtude de tudo isso, Jorge Luiz afirma que

Dia do Contabilista - 25 de abril O profissional que diariamente enfrenta desafios

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Empresário LOJISTA 7abril 2012

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Dia do Contabilista - 25 de abril O profissional que diariamente enfrenta desafios

atualmente a grande dificuldade do contabilista é conciliar a atividade rotineira da área contábil com o cumprimento das obrigações acessórias. Por isso, considera prioridade a Reforma Tributária em nosso País uma vez que envolve não apenas o setor eco-nômico, mas também o social, pois está diretamente ligada à criação e manutenção das empresas, e, con-sequentemente, a geração de empregos.

- É necessária uma revisão urgente do nosso siste-ma tributário. É preciso simplificar os pagamentos de tantos tributos bem como a forma de recolhimento. Hoje não basta o contribuinte pagar, ele é obrigado a provar que pagou, comprovação essa que deveria ficar a cargo do governo.

Jorge Luiz explica que o governo poderia facilitar a vida dos contribuintes e dos contabilistas, simplifican-do o recolhimento dos impostos através de uma única declaração. Segundo ele, a postura atual do governo parece ser mais arrecadadora do que disciplinadora se levarmos em consideração os valores abusivos das multas aplicadas como, por exemplo, de algumas obri-gações novas, cujo valor fixado é de R$ 5 mil.

- Com isso, o governo acaba tirando o foco do pro-fissional de contabilidade. Hoje, o contabilista preci-

sa correr para cumprir prazos, capacitar sua equipe, se atualizar, dar consultoria aos clientes, entre outros procedimentos. E nesse corre-corre, a contabilidade fica de fora, mas precisa ser feita e da melhor forma possível com base em dados e informações atuais.

Além de perseverar e se esforçar para superar tan-tos desafios, Jorge Luiz acredita que para obter suces-so na profissão de contabilista é necessário também ter uma outra qualidade: paciência.

- Só mesmo com muita calma conseguimos ven-cer os obstáculos diários da nossa profissão. Quan-tas vezes o cliente se exalta por causa de situações que não temos nenhuma responsabilidade ou em razão de um erro que ele mesmo cometeu como, demitir um empregado e esquecer de nos avisar. Quando recebe a folha no final do mês e vê o nome do tal funcionário, reclama como se tivéssemos que adivinhar. Sempre aconselho, nesses casos a não discutir, apenas ouvir, pois sei que no dia se-guinte as coisas estarão mais tranquilas – sentencia Jorge Luiz de Almeida, demonstrando, em meio a tantos desafios, o orgulho que sente pela profissão ao destacar que nasceu exatamente no Dia do Con-tabilista, 25 de abril.

Prestamos consultoria aos clientes, um serviço que extrapola a contabilidade, a fim de evitar que eles, por desconhecimento, pratiquem atos irregulares que possam acarretar multas.

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Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 2217-5000 - e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio: Julio Moysés Ezagui; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Sequeiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Admi-nistrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo Tel.: 2217-5000 - Projeto Gráfico, Capa e Editoração: Roberto Tostes - (21) 8860-5854 - [email protected] - Editoração CDLRio: (páginas 16 e 17, 26 a 31) - Leandro Teixeira e Márcia Rodrigues - Revisão: Simone Motta.

EXPEDIENTE

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Empresário LOJISTA 9abril 2012

Regulamentação da profissão de comerciário

COMÉRCIO

No Congresso há diversos projetos de lei regulamen-tando a profissão de comerciário. No Senado sobressaem, já em fase de decisão terminativa, os projetos dos senado-res Paulo Paim (PLS nº 115/07) e de Pedro Simon (PLS nº 152/07).

Na proposta do Senador Paulo Paim, destacam-se os itens que tornam proibido o trabalho aos domingos e feriados, en-quanto o piso-mínimo profissional seria de três vezes o valor do salário-mínimo nacional. Já o projeto do Senador Pedro Si-mon, propõe a jornada de trabalho diário de sete horas e sema-nal de 42 horas.

Na Câmara de Deputados, entre outros projetos, há o do de-putado José Airton Cirilo (PL nº 6.406/09), que propõe entre outros direitos dos comerciários, a jornada diária de no má-ximo seis horas diárias e 36 semanais; fixa o piso nacional de salário em dois salários mínimos no País, e em 100% o adicio-nal sobre o valor da hora normal nos acréscimos de jornadas, diárias ou semanais.

É evidente que esses legisladores desconhecem a realida-de do comércio no País, quando propõem piso mínimo sa-larial de dois a três mínimos nacionais. Provavelmente con-sideram que todos os lojistas são proprietários de redes de lojas, que mesmo assim não poderiam suportar o custo do

empregado. E o pequeno varejista, que além de ser maioria no País, muitas vezes tem apenas um empregado, pois ele, lojista, e a esposa tomam conta do negócio.

Outra crítica é quanto à carga horária. Redução da carga atual de oito horas para seis ou sete. Os legisladores deveriam saber que a Constituição Federal em seu artigo 7º autoriza a jornada de trabalho diária de oito horas e de 44 semanais. Por-tanto, enquanto não houver alteração na Constituição, não há porque reduzir a jornada.

Mas, felizmente, a Comissão de Assuntos Sociais do Sena-do, sob a presidência do senador Jayme Campos, coloca em re-alidade o projeto nº 115/07, do senador Paulo Paim. No projeto de regulamentação da profissão de comerciário da Comissão, em fase terminativa, a carga horária tanto diária como semanal retorna às atuais (8 e 44 horas). O piso salarial será fixado em convenção ou acordos coletivos de trabalho. O projeto da Co-missão fortalece o princípio da convenção ou acordo coletivos em diversos artigos.

Esperemos que o Senado e a seguir, a Câmara de Deputados aprovem a regulamentação da profissão de comerciário con-siderando a realidade econômica do comércio lojista do País.

Editoria da Empresário Lojista

Page 12: Revista empresario lojista

Empresário LOJISTA10

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo não ten-do empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributá-rias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídi-ca do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

Qual a jornada de trabalho permitida para o aprendiz?

A jornada de trabalho legalmente per-mitida é de:

- 6 horas diárias, no máximo, para os que ainda não concluíram o ensino fun-damental, computadas as horas desti-

nadas às atividades teóricas e práticas (CLT, art. 432, caput).

- 8 horas diárias, no máximo, para os que concluíram o ensino fundamen-tal, computadas as horas destinadas às atividades teóricas e práticas (CLT, art. 432, § 1º).

A suspensão disciplinar acarreta na re-dução do período de gozo das férias?

Sim. A suspensão disciplinar é tida como ausência injustificada ao servi-ço. Assim, os dias faltosos serão con-siderados como faltas injustificadas e, irão afetar o direito aos dias de fé-rias do empregado, dentro do período aquisitivo.

Há incidência de INSS sobre o aviso

prévio trabalhado?

Sim. O aviso prévio trabalhado, consi-derado de natureza salarial, sofre inci-dência do INSS, IR-Fonte e recolhimen-to para o FGTS.

Qual o dia da data-base da categoria do comércio varejista do Município do Rio de Janeiro?

Conforme Convenção Coletiva de rea-juste salarial, os sindicatos convenentes fixaram a data-base como sendo dia 12 de maio.

Incide o FGTS sobre o valor deferido a tí-tulo de férias indenizadas?

Não. Conforme entendimento cristaliza-do na Orientação Jurisprudencial 195 da

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Empresário LOJISTA 11abril 2012

Direção: J. Teotônio

Tel: (21) 2583-9797

SDI-1 do Egrégio TST, não incide a contri-buição para o FGTS sobre as férias inde-nizadas.

O empregador pode cancelar ou modi-ficar o início das férias do empregado?

O início das férias só poderá ser cance-lado ou modificado pelo empregador, desde que ocorra necessidade imperio-sa, e ainda haja o ressarcimento ao em-pregado dos prejuízos financeiros por ele comprovados, conforme Precedente Normativo do TST 116.

Existe carência para o pagamento do sa-lário-maternidade para as empregadas seguradas?

Não. Para as empregadas com vínculo empregatício, empregadas domésticas e trabalhadoras avulsas não existe carência para a percepção do salário-maternidade.

A empregada doméstica que está em período de licença-maternidade tem o seu FGTS depositado?

Caso o empregador tenha optado em conceder tal benefício, sim. O Decreto nº 99.684/90 dispõe que são devidas as contribuições ao FGTS durante o perí-odo de afastamento por licença-mater-nidade.

Qual a jornada de trabalho permitida nos feriados?

Conforme Convenção Coletiva para tra-balho nos feriados, a jornada de traba-lho permitida com turmas e turnos de trabalho é de até seis horas, vedada toda e qualquer prorrogação.

O feriado de São Jorge é considerado es-tadual ou municipal?

De acordo com a Lei nº 5.198/2008, do

Estado do Rio de Janeiro, o feriado de São Jorge, comemorado no dia 23 de abril, é estadual.

Page 14: Revista empresario lojista

Empresário LOJISTA12

Mudanças, atitudes, sucesso, entusiasmo e motiva-

ção foram alguns dos principais assuntos abordados

na palestra “Transcendendo Limites”, do consultor

Rudson Borges, no dia 22 de março, na sede do CDL-

Rio. Através de um conteúdo bastante rico, prático e

vivencial, os participantes interagiram com o pales-

trante e saíram do evento mais confiantes e determi-

nados a conquistar seus objetivos. Entre os diversos

ensinamentos, o consultor explicou que é fundamen-

tal estar, simultaneamente, motivado profissional e

pessoalmente para se obter sucesso e alcançar os re-

sultados almejados.

- O sucesso só acontece quando se está motivado ao

mesmo tempo nessas duas áreas, pessoal e profissio-

nal. Vale ressaltar que o que determina o êxito são as

ações e atitudes da pessoa. Por isso, antigamente as

empresas buscavam mão-de-obra e hoje priorizam o

cérebro – disse, enfático, o consultor.

Durante a palestra, Rudson Borges falou da impor-

tância do pensamento positivo, mas enfatizou que o

mais importante na vida é a pessoa ter atitude, seja

em qualquer circunstância. Falou também da necessi-

dade em se promover mudanças no decorrer da vida

mesmo que tal procedimento possa acarretar incômo-

dos e incertezas. E para que haja mudanças, Rudson

ensinou que é preciso primeiramente sair da “zona

do conforto” – uma espécie de sensação de bem-estar

em que as pessoas costumam viver. Para o consultor,

essa ”zona de conforto” nada mais é do que uma série

de comportamentos adotados, responsáveis por não

provocar ansiedade e nem riscos ao indivíduo.

- As pessoas erram 100% dos chutes que não dão, ou

seja, têm medo de errar, de ousar, tem medo de cami-

nhar, olhar o passado. É preciso ter coragem e fazer

diferente. O indivíduo que vive na zona de conforto

perde sonhos, se sabota, se massacra, sufoca seus va-

lores fundamentais para a realização pessoal, como

a criatividade, audácia, paixão, confiança e coragem.

De vez em quando, é preciso subir no galho perigo-

so, porque é lá que estão os frutos – orientou Rudson

Borges.

No evento, o consultor forneceu sete dicas que

contribuem para o engrandecimento dos profissio-

nais e os ajudam, conforme frisou, a serem “espe-

ciais ou raros”: Saber vender (inclusive à sua própria

imagem); saber se comunicar; saber se relacionar;

saber liderar; ser criativo e colaborador; ser automo-

tivado e ser uma pessoa de atitude. Rudson Borges

afirmou que as pessoas de sucesso sabem vender,

mas poucos são profissionais de venda, e revelou

que no Brasil, 68% dos empregos resultam de indica-

ção ou networking.

Para alcançar sucesso e obter resultadosé preciso estar motivado

DIREITOPALESTRA

Page 15: Revista empresario lojista

Empresário LOJISTA 13abril 2012

*

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- Crie uma identidade, uma marca pessoal, um

diferencial. O mundo é feito de pessoas iguais por

isso é preciso buscar ser diferente. Temos que in-

vestir na capacidade de transformar problemas em

soluções. Apontar a sujeira é fácil, pegar a vassoura

e limpar é raro.

Ressaltando que pequenos gestos mudam uma vida,

Rudson Borges falou ainda da importância das pes-

soas terem atitudes positivas e de se alimentarem de

coisas boas. De acordo com o palestrante, as coisas

negativas circulam mais e, seguramente, são capazes

de influenciarem mais.

- Há pessoas que são como vampiros, sentem neces-

sidade, por exemplo, de ouvir noticiários que não le-

vam a nada. Conseguem tomar café ouvindo o Datena.

Hoje, quantas pessoas são admitidas por competência

e demitidas por comportamento. Entre dez que per-

dem o emprego, oito são por motivos de comporta-

mento – garantiu o palestrante.

Encerrando o evento, Rudson Borges falou sobre o

sistema PPSAR (Programação, Pensamento, Sentimen-

tos, Ações, Resultados). Explicou sobre formas de pen-

sar, a importância de ter flexibilidade, saber formular

os objetivos, ser perseverante e sobre a necessidade

de reprogramar a mente, isto é, identificar o estado

atual e o estado que se deseja alcançar. Segundo o pa-

lestrante, o que nós programamos em nossa mente,

determina as nossas crenças e pensamentos.

Cuidado com o que você ouve, vê e com o que você se

relaciona, porque você pode programar a sua mente. É

preciso saber quanto você vale? Quais são os seus va-

lores, quanto vale os seus sonhos – acrescentou Rud-

son Borges, finalizando que tudo que fazemos na vida

deixa marcas, mas, o nosso valor fica intacto.

Crie uma identidade, uma marca pessoal, um diferencial. O mundo é feito de pessoas iguais ,por isso é preciso buscar ser diferente.

Rudson Borges, consultor

Page 16: Revista empresario lojista

Empresário LOJISTA14

SÚMULA Nº 430ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA. CONTRATAÇÃO.

AUSÊNCIA DE CONCURSO PÚBLICO. NULIDADE. ULTERIOR PRIVATIZAÇÃO. CONVALIDAÇÃO. INSUBSISTÊNCIA DO VÍCIO.

Convalidam-se os efeitos do contrato de trabalho que, considerado nulo por ausência de concurso público, quando celebrado original-mente com ente da Administração Pública Indireta, continua a existir após a sua privatização.

SÚMULA Nº 431SALÁRIO-HORA. 40 HORAS SEMANAIS. CÁLCULO. APLICA-

ÇÃO DO DIVISOR 200.Aplica-se o divisor 200 (duzentos) para o cálculo do valor do sa-

lário-hora do empregado sujeito a 40 (quarenta) horas semanais de trabalho.

SÚMULA Nº 432CONTRIBUIÇÃO SINDICAL RURAL. AÇÃO DE COBRANÇA.

PENALIDADE POR ATRASO NO RECOLHIMENTO. INAPLICABI-LIDADE DO ART. 600 DA CLT. INCIDÊNCIA DO ART. 2º DA LEI Nº 8.022/1990.

O recolhimento a destempo da contribuição sindical rural não acarreta a aplicação da multa progressiva prevista no art. 600 da CLT, em decorrência da sua revogação tácita pela Lei nº 8.022, de 12 de abril de 1990.

SÚMULA Nº 433EMBARGOS. ADMISSIBILIDADE. PROCESSO EM FASE DE

EXECUÇÃO. ACÓRDÃO DE TURMA PUBLICADO NA VIGÊNCIA DA LEI Nº 11.496, DE 26.06.2007. DIVERGÊNCIA DE INTERPRETA-ÇÃO DE DISPOSITIVO CONSTITUCIONAL.

A admissibilidade do recurso de embargos contra acórdão de Tur-ma em recurso de revista em fase de execução, publicado na vigência da Lei nº 11.496, de 26.06.2007, condiciona-se à demonstração de di-vergência jurisprudencial entre Turmas ou destas e a Seção Especiali-zada em Dissídios Individuais do Tribunal Superior do Trabalho em relação à interpretação de dispositivo constitucional.

SÚMULA Nº 434 (Ex-OJ 357) RECURSO. INTERPOSIÇÃO ANTES DA PUBLICAÇÃO DO

ACÓRDÃO IMPUGNADO. EXTEMPORANEIDADE. (Conversão da Orientação Jurisprudencial nº 357 da SBDI-1 e inserção do item II à redação)

I) É extemporâneo recurso interposto antes de publicado o acórdão impugnado. (ex-OJ nº 357 da SBDI-1 – inserida em 14.03.2008)

II) A interrupção do prazo recursal em razão da interposição de embargos de declaração pela parte adversa não acarreta qualquer pre-juízo àquele que apresentou seu recurso tempestivamente.

Súmulas e OJs que tiveram sua redação alterada:SÚMULA nº 298AÇÃO RESCISÓRIA. VIOLAÇÃO A DISPOSIÇÃO DE LEI. PRO-

NUNCIAMENTO EXPLÍCITO. (Redação alterada pelo Tribunal Ple-no na sessão de 6.2.2012).

I - A conclusão acerca da ocorrência de violação literal a disposição de lei pressupõe pronunciamento explícito, na sentença rescindenda, sobre a matéria veiculada.

II - O pronunciamento explícito exigido em ação rescisória diz res-

peito à matéria e ao enfoque específico da tese debatida na ação, e não, necessariamente, ao dispositivo legal tido por violado. Basta que o conteúdo da norma reputada violada haja sido abordado na decisão rescindenda para que se considere preenchido o pressuposto.

III - Para efeito de ação rescisória, considera-se pronunciada expli-citamente a matéria tratada na sentença quando, examinando remes-sa de ofício, o Tribunal simplesmente a confirma.

IV - A sentença meramente homologatória, que silencia sobre os motivos de convencimento do juiz, não se mostra rescindível, por au-sência de pronunciamento explícito.

V - Não é absoluta a exigência de pronunciamento explícito na ação rescisória, ainda que esta tenha por fundamento violação de dis-positivo de lei. Assim, prescindível o pronunciamento explícito quan-do o vício nasce no próprio julgamento, como se dá com a sentença “extra, citra e ultra petita”.

ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 142 DA SBDI-1EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. EFEITO MODIFICATIVO. VIS-

TA À PARTE CONTRÁRIA. (Inserido o item II à redação) I - É passível de nulidade decisão que acolhe embargos de declara-

ção com efeito modificativo sem que seja concedida oportunidade de manifestação prévia à parte contrária.

II - Em decorrência do efeito devolutivo amplo conferido ao recur-so ordinário, o item I não se aplica às hipóteses em que não se concede vista à parte contrária para se manifestar sobre os embargos de decla-ração opostos contra sentença.

ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 336 DA SBDI-1EMBARGOS INTERPOSTOS ANTERIORMENTE À VIGÊNCIA

DA LEI N.º 11.496/2007. RECURSO NÃO CONHECIDO COM BASE EM ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL. DESNECESSÁRIO O EXAME DAS VIOLAÇÕES DE LEI E DA CONSTITUIÇÃO FEDE-RAL ALEGADAS NO RECURSO DE REVISTA. (Redação alterada pelo Tribunal Pleno na sessão realizada em 6.2.2012)

Estando à decisão recorrida em conformidade com orientação ju-risprudencial, desnecessário o exame das divergências e das violações de lei e da Constituição alegadas em embargos interpostos antes da vigência da Lei n.º 11.496/2007, salvo nas hipóteses em que a orien-tação jurisprudencial não fizer qualquer citação do dispositivo cons-titucional.

ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL Nº 352 DA SBDI-1PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO. RECURSO DE REVISTA

FUNDAMENTADO EM CONTRARIEDADE A ORIENTAÇÃO JU-RISPRUDENCIAL. INADMISSIBILIDADE. ART. 896, § 6º, DA CLT, ACRESCENTADO PELA LEI Nº 9.957, DE 12.01.2000. (Redação alte-rada pelo Tribunal Pleno na sessão realizada em 6.2.2012)

Nas causas sujeitas ao procedimento sumaríssimo, a admissibili-dade de recurso de revista está limitada à demonstração de violação direta a dispositivo da Constituição Federal ou contrariedade a Sú-mula do Tribunal Superior do Trabalho, não se admitindo o recurso por contrariedade a Orientação Jurisprudencial deste Tribunal (Livro II, Título II, Capítulo III, do RITST), ante a ausência de previsão no art. 896, § 6º, da CLT.

(Revista Consultor Jurídico, 7 de fevereiro de 2012)

Novas súmulas aprovadas peloTribunal Superior do TrabalhoFevereiro 2012

DIREITO

Page 17: Revista empresario lojista

Empresário LOJISTA 15abril 2012

COMÉRCIOCOMÉRCIO

O jovem Rubens Oliveira Coutinho no dia 7 de março de 1977 subia no elevador do edifício da Rua da Quitanda, 3, um tanto nervoso, pois era candidato a um emprego no Sindica-to dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro, o Sindilojas-Rio.

Pensava: - Que emprego é este de se trabalhar num sindica-to, ainda mais de lojistas? Será que é uma repartição pública? Eu vou passar a ser funcionário público?

À última pergunta nem teve tempo de responder mental-mente, pois o elevador abriu a porta no 10º andar do Sindilojas--Rio. Na recepção, apresentou-se, pedindo para falar com o Sr. Gabriel, pessoa a quem lhe indicara para falar sobre o emprego.

O Sr. Gabriel, na época era uma espécie de gerente, supe-rintendente do Sindicato, que o recebeu e conversou com ele. Como antigo chefe do setor de Despachantes, observou que o candidato à vaga tinha condições de ocupá-la. Foi, a seguir, apresentado ao Sr. João de Oliveira, chefe do serviço de despa-chantes. E nesse mesmo dia, o Rubens começou a trabalhar.

O seu João, muito ocupado na execução de suas tarefas, fa-lou pouco com o novo funcionário, mas já foi lhe dando traba-lho. Quando viu o que tinha a fazer, quase que o Rubens pediu para ser despedido. Mas o Justo, colega de trabalho, logo se re-lacionou com o novo funcionário. Segundo o próprio Rubens, o Justo não foi apenas colega ou mesmo amigo. Foi muito mais. Tornou-se o seu mestre na arte de se relacionar nas repartições públicas, para que os serviços de interesse dos lojistas fossem atendidos com rapidez.

O Rubião, o apelido que mais gosta, passou a ter muitas amizades nos órgãos municipais, estaduais e mesmo federais. Amizades estas, conquistadas pela sua maneira de saber repre-sentar o Sindilojas-Rio.

Uma das características do Rubião é se antecipar em solu-cionar problemas de seus colegas de trabalho. Basta perceber que algum colaborador está precisando de ajuda, ele logo está oferecendo ajuda.

O Rubens é casado há 42 anos com a professora Ana Maria de Almeida Coutinho. Sua filha, Ana Roberta, formada em Ve-terinária, tornou-se conhecida no País, como “a médica homeo-pata dos passarinhos”. A escolha da especialização foi motivada pelo interesse de seu pai em criar bicudos e curiós, desde crian-ça. Seu filho Rodrigo, é representante de empresa de próteses médicas.

Nascido em Niterói e lá morando, Rubens não a troca por nenhuma outra cidade.

Mas nem por isso torce pelo Canto do Rio. Diz ele ser bota-foguense não fanático, mas fervoroso.

O Rubião só teve momentos de alegria no seu trabalho, tan-to na sede sindical como nas repartições onde comparece para resolver problemas fiscais das empresas associadas. Mas para o jovem que há 35 anos tornou-se colaborador como auxiliar do Departamento Fiscal, a grande emoção e alegria que teve no Sindilojas-Rio, foi quando colegas e diretores o homenage-aram no dia em que completava 20 anos de carteira assinada. E aquela alegria foi renovada no dia 7 de março, quando colegas o homenagearam pelos 35 anos de casa, não tendo faltado o tradicional bolo com velas. A homenagem, contudo, foi esten-dida no dia 20 de março, quando chamado à sala de reuniões da Diretoria. Foi recebido com uma salva de palmas pelos di-retores. Em nome da Diretoria, o Presidente Aldo Gonçalves o saudou, agradecendo os serviços que vem prestando nesses 35 anos como colaborador. A seguir, entregou-lhe um relógio como lembrança.

Colaborador é homenageado pelos35 anos de serviços ao Sindilojas-Rio

HOMENAGEM

Durante a reunião de março da Di-retoria do Sindilojas-Rio, Rubens Coutinho (em pé à direita da foto) foi homenageado pelos seus 35 anos de serviços, sendo saudado pelo Presidente Aldo Gonçalves.

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Empresário LOJISTA16

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Revista Empresário Lojista / Maio de 2012

Portfólio de Serviços CDLRio

Uma das mais representativas entidades do varejo brasileiro, o CDLRio oferece um portfólio completo de produtos com informações e soluções para gestão de crédito e apoio aos negócios da classe empresarial. Da criação do Serviço de Proteção ao Crédito até o desenvolvimento das mais diversas ferramentas de apoio e solução para negócios de organizações de diferentes portes e segmentos, o pioneirismo do CDLRio é reconhecido e reafirmado a cada dia. Além de oferecer informações para crédito, o CDLRio é um ótimo parceiro para os seus negócios em várias áreas. Descubra aqui as vantagens de ser nosso associado.

O Serviço de Proteção ao Crédito é uma ferramenta adequada contra perdas provocadas pela inadimplência.O SPC – Serviço de Proteção ao Crédito é a maior base de dados sobre pessoa física do país, sendo a principal referência para análise e recuperação de crédito. São mais de um milhão de estabelecimentos cadastrados, entre eles grandes redes de varejo, bancos e financeiras alimentando o sistema com dados sempre atualizados, prontos para serem acessados de qualquer lugar do país.

SPC - Serviço de Proteção ao Crédito

Participando do CDLRio, você pode incluir contratos inadimplentes na base de dados do SPC. Imediatamente, o SPC enviará um aviso de registro de inadimplência para seu cliente, solicitando a regularização do débito e melhorando a recuperação de crédito.

Serviço de Recuperação ao Crédito

O SIAC é um conjunto completo de informações comerciais de pessoas físicas e jurídicas, desenvolvido a partir de nossa base de dados de âmbito nacional. Através deste serviço, o usuário obtém informações sobre constituições de empresas, alterações contratuais, restrições como: protestos, cadastro de proteção ao crédito, cheque sem fundos e registros de pessoa jurídica. O SIAC é disponibilizado em módulos que agrupam informações, flexibilizando o uso do sistema para várias situações, possibilitando que você conheça o seu cliente ou fornecedor.

Sistema Integrado de Anotações Comerciais

O LigCheque dá acesso direto ao banco de dados do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos do Banco Central, além de mostrar ocorrências de cheques roubados ou extraviados em todo o Brasil, reduzindo este risco. Tudo sem inconveniência alguma para seus clientes.

LigCheque

OK, o Serviço de Verificação de Endereços, oferecido pelo CDLRio, permite consulta rápida e automática a uma base de dados de âmbito nacional, com endereços e telefones de milhões de pessoas e estabelecimentos comerciais.

OK – Verificação de Endereços

O CDLRio possui parceria com a Secretaria de Segurança Pública – SSP/RJ, à qual informamos, no ato da consulta, ocorrências registradas nas DELEGACIAS LEGAIS de roubo/extravio de cheques e/ou documentos, de forma on-line.

Alerta Legal

Ferramenta mais completa para verificação de dados de veículos automotores, fundamental para transações de compra e venda de veículos e para seguradoras, transportadoras, operadores logísticos, locadora de veículos e análise de crédito em geral.

CertoCar

A ferramenta ideal para maximizar as análises de seus clientes e fornecedores. Através do CertoCred PJ, você tem acesso às informações importantes sobre empresas do mercado, proporcionando: facilidade nas análises, segurança nas decisões e redução de riscos em suas operações.

CertoCred PJ

Um completo sistema de crédito que automatiza toda a decisão para a concessão do crédito através do cruzamento de diversas bases de dados, garantindo a melhor performance do mercado. Com o GestCred, sua empresa poderá conceder crédito com rapidez e você poderá acompanhar a qualidade de sua carteira através de diversos relatórios.

GestCred – Gestão de Crédito

O CDLRio tem como missão atender a seus associados em suas necessidades, quer a empresa seja indústria, comércio ou serviço. Para isso, possuímos uma gama de outros serviços que podem ser desenvolvidos em seu negócio, como consultoria, cursos e palestras, assim como desenvolver um produto customizado para sua empresa.

Soluções Sob Medida

CDLRio construindo melhores resultados

Page 19: Revista empresario lojista

Empresário LOJISTA 17abril 2012

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Revista Empresário Lojista / Maio de 2012

Contate-nos, marque uma visita e conheça o que o CDLRio pode oferecer.

Central de Atendimento 21 2506-5533www.cdlrio.com.br

Portfólio de Serviços IVAR Contact Center

O Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) é um dos serviços mais utilizados, representando 29,5% do telemarketing mundial. Por isso, sua empresa não pode ficar sem esse suporte aos seus clientes.

SAC

Seu suporte técnico é prestado por profissionais treinados pelo Ivar Contact Center e capacitados para auxiliar usuários (empresários associados), tanto por telefone quanto por e-mail.

Help Desk

Oferecemos operadores especializados em retenção e recuperação de crédito, com o objetivo de melhorar e regularizar o débito de seus clientes para com a sua empresa. Trata-se de uma ação da qual temos grande expertise, trabalhando para grandes empresas.

Cobrança

Entramos em contato com seu público-alvo, e fazemos a sua pesquisa, que será entregue com relatórios qualitativos. Norteiam as ações das empresas, indicando tendências como apoio ao planejamento.

Pesquisas

Tenha uma equipe para televendas ou para auxiliar sua equipe comercial. Desta forma, sua empresa terá uma mídia interativa e que atinge distâncias continentais.É um dos nossos carros-chefes. Geralmente, muito utilizada por empresas interessadas em aumentar suas vendas.

Vendas e Prospecção

Nossos colaboradores são capacitados para lidar com pedidos de cancelamento de produtos ou serviços, de forma profissional e elegante, zelando sempre pela imagem de sua empresa e sem perder o foco nos resultados.

Retenção

Para atender ligações, realizar consultas em sistemas ou banco de dados e fornecer respostas, nossas URA’s são customizadas para atender as necessidades específicas do seu negócio.

URA – Unidade de Resposta Audível e SMS

Utilize nossa estrutura para confirmar a presença dos convidados em seus eventos ou, para ter noção exata, da satisfação do seu cliente.

Pós-Venda

O IVAR Contact Center oferece produtos e serviços para relacionamento de sua empresa com seus clientes e o mercado, seja sua empresa de pequeno, médio ou grande porte e de qualquer ramo de atuação. Qualidade no atendimento, aliado a comprometimento, conforto e segurança são os nossos diferenciais. Trabalhamos com equipamentos de ponta otimizando custos e oferecendo qualidade na trasmissão de voz e proporcionando velocidade e bons resultados.

O Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro atua há mais de 50 anos na defesa e no desenvolvimento do comércio. Associar-se ao CDLRio é participar de uma grande rede de empresas com interesses comuns. Disponibilizamos toda nossa base de dados sobre comportamento de crédito de pessoas físicas e jurídicas que irão possibilitar sua empresa a comprar e vender com a segurança necessária. O CDLRio é a garantia de bons negócios.

IVAR Contact Center seu parceiro ideal em soluções de contato telefônico

Page 20: Revista empresario lojista

Empresário LOJISTA18

Sindilojas-Rio a Serviço dos Lojistas do Rio

Alexandre Lima, advogado do CDLRio

É abusiva a cláusula que limita despesa com internação hospitalar, segundo decisão da Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Para os ministros, não pode haver limite monetário de cobertura para as despesas hospitala-res, da mesma forma que não pode haver limite de tempo de internação.

A tese foi fixada no julgamento de recurso especial contra decisão da Justiça paulista, que considerou legal a cláusula limitativa de custos. Em primeiro e segundo graus, os ma-gistrados entenderam que não havia abuso porque a cláusu-la estava apresentada com clareza e transparência, de forma que o contratante teve pleno conhecimento da limitação.

Contudo, a Quarta Turma entendeu que a cláusula era sim abusiva, principalmente por estabelecer montante mui-to reduzido, R$ 6.500, incompatíveis com o próprio objeto do contrato de plano de saúde, consideradas as normais ex-pectativas de custo dos serviços médico-hospitalares. “Esse valor é sabidamente ínfimo quando se fala em internação em unidade de terapia intensiva (UTI), conforme ocorreu no caso em exame”, afirmou o relator, ministro Raul Araújo.

O Ministro ressaltou que o bem segurado é a saúde hu-mana, sendo inviável a fixação de um valor monetário de-

terminado, como acontece com o seguro de bens mate-riais. “Não há como mensurar previamente o montante má-ximo a ser despendido com a recuperação da saúde de uma pessoa enferma, como se faz, por exemplo, facilmente até, com o conserto de um carro”, explicou Araújo.

O relator lembrou que a própria Lei 9.656/98, que estabelece as regras dos planos privados de assistência à saúde, vigente à época dos fatos, vedava a limitação de prazo, valor máximo e quantidade na cobertura de internações simples e em centro de terapia intensiva.

Por essas razões, e “em observância à função social dos contratos, à boa-fé objetiva e à proteção à dignidade humana”, a Turma reconheceu a nulidade da cláusula contratual.

LiminarA ação inicial foi ajuizada pela família de uma mulher

que faleceu em decorrência de câncer no útero. Ela ficou dois meses internada em UTI de hospital conveniado da Medic S/A Medicina Especializada à Indústria e ao Comér-cio. No 15º dia de internação, o plano recusou-se a custear o restante do tratamento, alegando que havia sido atingido o limite máximo de custeio, no valor de R$ 6.500.

Por força de decisão liminar, o plano de saúde pagou as despesas médicas até o falecimento da paciente. Na ação de nulidade de cláusula contratual cumulada com indenização por danos materiais e morais, a empresa apresentou recon-venção, pedindo ressarcimento das despesas pagas além do limite estabelecido no contrato, o que foi deferido pela Jus-tiça paulista.

Dano moralAo analisar o pedido de indenização por danos morais

e materiais, o ministro Raul Araújo ressaltou que ele se re-fere à recusa pela seguradora à cobertura do tratamento médico-hospitalar. Ele destacou que a morte da segurada não foi decorrente dessa recusa, pois o tratamento teve con-tinuidade por força de decisão liminar. Assim, o processo não aponta que a família da segurada tenha efetuado gastos com o tratamento.

Quanto ao dano moral, o relator destacou que a juris-prudência do STJ considera que o mero inadimplemento contratual não gera danos morais, mas que ele dever ser reconhecido quando houver injusta e abusiva recusa de cobertura pela operadora de saúde, extrapolando o mero aborrecimento. No caso analisado, os ministros entenderam que houve dano moral pela aflição causada à segurada.

Em decisão unânime, a Turma deu provimento ao recur-so especial para julgar procedente a ação e improcedente a reconvenção. Foi decretada a nulidade da cláusula con-tratual limitativa, tida como abusiva. O plano de saúde foi condenado a indenizar os danos materiais decorrentes do tratamento da segurada, deduzidas as despesas já pagas pelo plano, que também deve pagar indenização por danos morais. O valor foi fixado em R$ 20 mil, com incidência de correção monetária a partir do julgamento no STJ e de juros moratórios de 1% ao mês, a partir da citação.

O bem segurado é a

saúde humana, sendo inviável a fixação de um valor monetário

determinado

DIREITO

Plano de saúde não pode fixarlimite de despesa hospitalar

Page 21: Revista empresario lojista

Empresário LOJISTA 19abril 2012

Prezados Lojistas:

Muitos empreendedores lojistas do Rio já conhecem e

mesmo utilizam os serviços que o Sindilojas-Rio presta

às empresas associadas.

Nesta reportagem, informamos os serviços oferecidos

e que muitas empresas, por já terem utilizado, reconhe-

cem a qualidade e competência prestadas.

Desde a sua fundação, em 6 de dezembro de 1932,

as diretorias do Sindilojas-Rio vêm procurando melhor

servir às empresas associadas. Não é por outro motivo,

que, orgulhosamente, as empresas confirmam o slogan

do “Sindicato Patronal do Comércio que mais serviços

oferece às empresas associadas”.

Toda a gama de serviços à disposição nada mais é do

que a retribuição dos recolhimentos das contribuições

sociais (mensalidades), sindical, confederativa e assis-

tência ou negocial. O Sindilojas-Rio transforma os recur-

sos provenientes das contribuições em serviços, à maio-

ria sem ônus para as empresas associadas.

Neste folheto, informamos todos os serviços que pres-

tamos aos associados. E basta fazer as contas, para per-

ceber que a empresa associada que utiliza os serviços,

não tem despesa, mas investimento.

Caso a sua empresa ainda não seja associada ao Sin-

dilojas-Rio, mantenha contato conosco para que um de

nossos agentes de associativismo marque entrevista,

quando dará respostas a todas as suas indagações, in-

clusive quanto às vantagens de ser mais uma empresa

varejista a usufruir dos serviços prestados pelo Sindilo-

jas-Rio.

ALDO CARLOS DE MOURA GONÇALVES,Presidente do Sindilojas-Rio.

Sindilojas-Rio a Serviço dos Lojistas do Rio

ESPE

CIA

L

HISTÓRIA

Em meados de 1932, comerciantes do Centro

do Rio, vinham conversando nos cafezinhos e

nos almoços sobre a idéia de organizarem uma

associação para defender seus interesses. Anos

antes, o Governo de Getúlio Vargas incentivara a

formação de sindicatos de empregados, inclusi-

ve com a transformação de associações de cate-

gorias profissionais. Ao final de 1932, a idéia de

se constituir sindicatos de empresários começou

a se desenvolver. O grupo de comerciantes do

Centro passou a estudar a constituição de um

sindicato de lojistas do então Distrito Federal.

Mantidos entendimentos com o Ministério do

Trabalho, a liderança do grupo convocou os lo-

jistas do Centro para uma reunião na noite de

6 de dezembro de 1932, no Real Gabinete de Lei-

tura, na Rua Luiz de Camões.

Na reunião foi lançada a ideia de se fundar o

Syndicato dos Lojistas do Rio de Janeiro. Com

a aprovação unânime dos presentes, foi convo-

cada uma assembleia constitutiva do sindicato,

inclusive para a aprovação de seu estatuto. A as-

sembleia realizou-se uma semana depois, no dia

13 de dezembro de 1932, no mesmo local, com

a aprovação da constituição do Sindicato dos Lo-

jistas, inclusive de seu estatuto.

O Sindilojas-Rio tornou-se, então, o primeiro

sindicato patronal no País, reconhecido pelo Mi-

nistério do Trabalho através da primeira Carta

Sindical expedida.

Ás vésperas de completar 80 anos de serviços

ao comércio lojista do Rio, o Sindilojas-Rio reú-

ne, hoje, mais de onze mil empresas associadas.

O Sindilojas-Rio integra o Sistema da Confederação Nacional do Comércio

de Bens, Serviços e Turismo e da Federação do Comércio do Estado do Rio de

Janeiro, sendo reconhecido de Utilidade Pública pelo Estado do Rio de Janei-

ro através da Lei nº 4054/02, e pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

pela Lei 2745/89.

1932-2012

Page 22: Revista empresario lojista

Empresário LOJISTA20

ESPE

CIA

L

A 28ª Diretoria do Sindilojas-Rio está assim constituída:Aldo Carlos de Moura Gonçalves, presidente;Julio Martin Piña Rodrigues, vice-presidente;Roberto Cury, vice-presidente de Relações Institucionais;Ruvin Masluch, vice-presidente de Administração;Gilberto de Araújo Motta, vice-presidente de Finanças;Pedro E. M. Conti, vice-presidente de Associativismo;Juedir Viana Teixeira, vice-presidente de Marketing;Júlio Moisés Ezagui, vice-presidente de Patrimônio, Enio Carlos Bittencourt, vice-presidente de Produtos e Serviços

Conselho FiscalAntônio da Costa Almeida, Carlos Lopes Gomes e Manoel da Silva Verdial. Suplentes: José Rodrigues de Souza e Clene Salles Vasques..

A DIRETORIA DO SINDILOJAS-RIO

A área de executivos é constituída de :Carlos Henrique Martins, superintendente; José Belém, gerente-geral; Luiz Bravo, assessor da Diretoria; Valmir de Oliveira, gerente Administrativo/Financeiro; José Carlos Pereira Filho, gerente Comercial; Luiz Roif, gerente de Informática; Elizabeth Pereira Guimarães, gerente do Jurídico; Maria de Lourdes Gonçalves, chefe da Secretaria, e Ronaldo Rapozo, assessor parlamentar

Suplentes: Serafim Fernando F. Polônia; Ricardo Beildeck; Roberto Maurício Rocha; Ana Beatriz Lourenço Rosalba; José Eduardo Peixoto da Silva; Ronaldo Darzi, e Julio Dahis.

SERVIÇOS OFERECIDOS

ASSISTÊNCIA JURÍDICA TRABALHISTA

Além de contestar reclamações trabalhistas no Rio, acompanha os processos nas Varas Trabalhistas e do Tri-bunal Regional do Trabalho, bem como propõe ações de consignação de pagamento, faz a defesa de autos de in-fração, negocia e firma convenções coletivas de trabalho e presta consultoria preventiva.

Assessoria Jurídica Trabalhista

Promove renovatórias e revisionais de aluguéis de instalações comerciais, assiste e defende o empresá-rio-associado em questões levadas ao Procon e aos Juizados Especiais, além de promover medidas cau-telares, análise de contrato de locação e de prestação de serviços, defesa do consumidor, ações monitoriais e indenizatórias.

Assessoria Jurídica Cível

Representantes junto à Fecomércio/RJAldo Carlos de Moura Gonçalves e Julio Martin Piña Rodrigues.Suplentes: Roberto Cury e Gilberto de Araújo Motta

Page 23: Revista empresario lojista

Empresário LOJISTA 21abril 2012

Consultoria sobre questões jurídicas por telefone, e--mail e pessoalmente; mediação de conflitos entre em-pregado e empregador.

Assessoria Preventiva

Propõe ações e interpõe defesa em processos judiciais e admi-nistrativos. Oferece análises processuais, dá pareceres, e interpõe recursos. Providencia certidões negativas nas áreas fisco -tributárias Federal, Estadual e Municipal, defesa de auto de infrações; ações de mandado de segurança, medidas cautelares.

Assessoria Tributária

As empresas associadas ao Sindilojas-Rio não pagam à Prefeitura do Rio, a taxa anual de renovação de letrei-ro, sem limitação temporal. A isenção foi conseguida através da 12ª Vara de Fazenda Pública. Esta é outra vantagem de ser associada à Casa do Lojista do Rio.

Isenção da taxa de letreiros

O Sindilojas-Rio fornece gratuitamente às empresas associadas, certificado de filiação e de-claração de exclusividade de fornecimento e validade de atestados técnicos para fins de atendimen-to à Lei de Licitação – Lei 8.666. Para outras informações, ligar para o tel.: 2517-5000, Secretaria.

Declaração de exclusividade

Certificação Digital

Ampliando as prestações de serviços oferecidos, o Sindilojas-Rio e a empresa Certifique Online estão realizando a emissão de certificados digitais. Por lei, todas as empresas devem providenciar a certificação digital. Outras informações e locais de atendimento, telefonar para 2217-5000, Gerência Comercial.

Presta serviços às empresas associadas na Junta Comercial do Es-tado do Rio, Receita Federal, Secretaria de Estado da Fazenda, INSS, distribuidores de protestos de título, Justiça Federal, órgãos munici-pais do Rio, registros cíveis de pessoas jurídicas e de imóveis.

Assessoria Administrativa

Pesquisa de nome, depósito de marca, apresentação de oposição, acompanhamento de pedido e registro de marca

Marcas

Page 24: Revista empresario lojista

Empresário LOJISTA22

ESPE

CIA

L

Mais de três mil empresas com cerca de 32 mil empregados man-

têm contrato com o Sindilojas-Rio para atendimento de Medicina Ocupacional. O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) oferecido é de acordo com a Norma Reguladora (NR-7), Portaria 3.214, do Ministério do Trabalho e Emprego. Também é prestado o pro-grama de Riscos Ambientais, segundo a Norma Reguladora (NR-9), que objetiva a preservação da saúde e da integridade física dos trabalhadores.

Além de oferecer tabela mais baixa do que seus concorrentes, há seis locais para exames, na sede e nas cinco delegacias de serviços do Sindilo-jas-Rio, em diferentes bairros do Rio. Assim, o deslocamento do comer-ciário é menor, pois fará exame na unidade mais próxima do trabalho.

A homologação de rescisão de contrato de trabalho é oferecida às empresas lojistas associadas em parceria com o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro. Também para a solução mais rápida e legal de questões trabalhistas, o Sindilojas-Rio em parceria com o Sindicato dos Comerciários mantém a Comissão de Conciliação Prévia.

Para informações e marcações de ambos os atendimentos telefone (2217-5000), de 2ª a 6ª feira, de 8:30 às 10 horas, ou diretamente na sede do Sindilojas-Rio, na Rua da Quitanda, nº 3 – 13º andar – Centro.

Homologação e Conciliação

Saúde ocupacional para comerciários

A qualidade de atendimento às empresas associadas é uma das preocupações da Direto-ria do Sindilojas-Rio. Mensalmente, os colabo-radores (funcionários) participam de reuniões, quando são treinados para bem atender, além de serem informados sobre decisões da Dire-toria com vista à qualidade de prestação de serviços. Anualmente, há os encontros de final de semana, cuja finalidade é promover treina-mentos diversos.

Aos colaboradores são concedidas bolsas de estudo para aperfeiçoamento na área profissio-nal.

IVAR

O Instituto do Varejo é uma parceria cultural do Sindilojas-Rio e do CDLRio para a formação de pesso-al para o comércio lojista do Rio.

Treinamento constante

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Empresário LOJISTA 23abril 2012

WWW.SINDILOJAS-RIO.COM.BR

PORTAL DO SINDILOJAS-RIO

As mais diversas informações sobre o Sindilojas--Rio podem ser conhecidas no seu portal. Acessan-do www.sindilojas-rio.com.br o varejista conhece-rá o Sindilojas-Rio por sua organização, estrutura, endereços, inclusive das delegacias de serviços; os termos dos diversos acordos. Enfim, tudo o que o lojista desejar saber sobre a Casa do Lojista do Rio.

ESPAÇOS PARA TREINAMENTOS E REUNIÕES

O Sindilojas-Rio oferece na sede e nas delegacias de servi-ços, espaços adequados para treinamentos, reuniões, entre-vistas, seleção de pessoal e outras finalidades. Descontos são oferecidos às empresas associadas.

CARTÃO DÁ VANTAGENS AOS LOJISTAS

O Sindilojas-Rio oferece aos lojistas, gratuitamente, o Multicard, cartão que pro-porciona descontos em instituições de ensino, serviços de saúde, em hotelaria e na compra de produtos para o comércio.

FALE COM O PRESIDENTE

Para maior facilidade na comunicação com o Presidente do Sindilojas-Rio, empresário Aldo Gonçalves, a entidade ado-tou o sistema “Fale com o Presidente”. Através do e-mail [email protected], o presidente tomará as providências sugeridas ou solicitadas pela empresa, dando ele próprio, a resposta à questão apresentada.

NOTÍCIAS EXPRESSAS

Às empresas e os contabilistas que assistem lojistas e sejam cadastrados, o Sindilojas-Rio envia por e-mail a Notícias Expressas, inserin-do informações de interesse para os varejistas. Os interessados em receber Notícias Expressas podem solicitar à [email protected], informando seu endereço de e-mail, nome da empresa e de contabilista e endereço físico.

REVISTA EMPRESÁRIO LOJISTA Uma das mais conceituadas publicações sobre o comércio lojista do País, a revista Empresário Lojista é o órgão informativo do Sindilojas-Rio e do CDLRio. Distribuí-da mensalmente aos associados de ambas as entidades, a revista leva aos lojistas informações importantes sobre questões de seus interesses através de reportagens, artigos e entrevistas. Editada há 75 anos, sua tiragem é de 12 mil exemplares.

Page 26: Revista empresario lojista

Empresário LOJISTA24

Para ajudar a quem deseja ser lojista, o Sindilojas-Rio tem a categoria de sócio aspirante. O futuro empresário como sócio aspirante conta com toda a assessoria jurídica e fiscal para instalar sua loja. Nesse caso, pode perma-necer na categoria até 180 dias, tempo necessário para formalizar a abertura da loja. Em contrapartida, o novo lojista se compromete a associar a sua empresa tão logo ela esteja registrada.

Ajuda para quem quer ser lojista

Câmaras assistem lojistas a resolver dificuldades

Para auxiliar a diretoria a conhecer as dificuldades do comércio lojista no Rio e, assim, planejar ações, o Sindilo-jas-Rio mantém diversas câmaras setoriais de lojistas, reu-nindo empreendedores do varejo para que eles próprios, identifiquem, diagnostiquem e planejem ações que atendam as suas necessidades. Atualmente, há 10 câmaras setoriais de lojistas de shopping centers; de papelarias e livrarias; de moda infantil; das regiões comerciais da Zona Sul e da Zona do Centro; de sapatarias, de pet-shops, de brinquedos, instrumentos musicais e de joalheiras/relojoarias. Novas câ-maras poderão ser instaladas de acordo com o interesse de lojistas de outros segmentos econômicos.

Há sempre um Sindilojas-Rio próximo à sua loja

A sede do Sindilojas-Rio é na Rua da Quitanda, 3, ocupando o 10º andar e partes dos 11º, 12º e 13º andares, todos pró-prios. Sua localização é na esquina das ruas São José e Quitanda, junto ao Terminal Menezes Côrtes. De 2ª a 6ª feira, de 9 às 17:30 horas está à disposição dos lojistas do Rio. No 10º andar, além da Diretoria e da Superintendência, situam-se a Secretaria, a Cobrança, a Gerência Jurídica (Trabalhista, Cível e Tributária), o Núcleo Fisco-Tributário e a Tesouraria. No 11º andar, atendimento de Medicina Ocupacional, a Gerência de Informática, o setor de Comunicação e a redação da revista Empresário Lojista, além do Salão Nobre. No 12º andar, as gerências Comercial e Administrativa-Financeira, e a Gráfica. No 13º andar, a Homologação de Rescisão de Contrato de Trabalho e a Comissão de Conciliação Prévia.

A central de telefone –PABX- é (21) 2217-5000.O Sindilojas-Rio tem filiais em diversos bairros do Rio. São as delegacias de serviços, que estão à disposição das empre-

sas associadas para pagamentos de contribuições, firmar acordos, oferecer orientações diversas e de outros atendimen-tos de 2ª a 6ª feira, de 9 às 18 horas. Seus endereços:

DELEGACIA DE SERVIÇOS DA BARRA DA TIJUCAAv. das Américas, 3959 - lojas 115/116 - Shop. MarapendiTels. : 2431-5096/2431-5569E-mail : [email protected]

DELEGACIA DE SERVIÇOS DE CAMPO GRANDERua Augusto de Vasconcelos, 177 - sala 408Tels.: 3356-2597/3394-4384E-mail : [email protected]

DELEGACIA DE SERVIÇOS DE COPACABANARua Siqueira Campos, 53 - salas 804 a 806

Tels.: 2235-6873/2235-2992E-mail : [email protected]_DELEGACIA DE SERVIÇOS DE MADUREIRARua Maria Freitas, 129 - sala 301Tels.: 2489-8066/2489-4600E-mail : [email protected]

DELEGACIA DE SERVIÇOS DA TIJUCA Rua Conde de Bonfim, 344 - bloco 01 - sala 809Tels.: 2284-9443/2284-6181E-mail: [email protected]

Page 27: Revista empresario lojista

Empresário LOJISTA 25abril 2012

CIDADANIA

Luiz Bravo,editor da Empresário Lojista

Na década de 60, fui indica-do pelo jornal Correio da Manhã, onde eu era repórter, para a lista de jurados do I Tribunal de Júri do então Estado da Guanabara. No mês de março de 1964, logo no pri-meiro dia, estava junto com outras dezenas de pessoas que, como eu, haviam sido sorteadas para os jul-gamentos daquele mês. Presidia o I Tribunal o juiz Roberto Talavera Bruce.

Reunidos no belíssimo salão do I Tribunal, no antigo prédio do Fórum do então Estado da Guanabara, os ju-rados do mês ficaram atentos às orientações de Talavera Bruce. Inicialmente informou sobre os procedimentos dos júris, desde o sorteio dos sete jurados de cada sessão de julgamento até a votação na sala secreta. A seguir falou acerca da atuação do jurado.

Para mim, o mais importante de sua preleção foi quan-do declarou que o jurado não julga pelo Código Penal. Esta tarefa é do juiz-presidente do júri. Os jurados, por se-rem escolhidos entre pessoas da sociedade, representam esta sociedade. Portanto, o jurado é o juiz do fato. E para melhor esclarecer o que dissera, declarou que bastaria o jurado fazer, na hora de votar pela condenação ou absol-vição do réu, uma pergunta para si mesmo: “Nas mesmas condições em que o réu praticou o crime, você seria capaz de também praticá-lo? Se você considerar que não seria capaz de cometer o crime, você condenaria o réu, mas se você se considerasse que poderia cometer o crime, absol-veria o réu”.

Não sei se os presidentes de júri repetem a orientação aos novos jurados. Para mim, entretanto foi fundamental a informação de Talavera Bruce. Naquele mês como em outros seis meses em que participei de conselhos de jura-dos, nunca tive problema de consciência de absolver ou de condenar.

Quando informei a um parente próximo que eu seria jurado, o cidadão bastante religioso, disse-me:

- Como você tem coragem de julgar os outros. Só Deus é capaz de julgar o homem.

Com base na explicação de Talavera Bruce, esclareci que eu, como os jurados de modo geral, não julgamos o homem-réu, mas sim o fato, o crime que cometeu. Não importa se o réu é boa ou má pessoa, nem mesmo o seu passa-do. O fundamental no exercício de jurado era apreciar o fato em julgamento. O juiz que preside a sessão é que poderá considerar a folha corrida do réu, o crime pra-

ticado diante do Código Penal. Mas antes, dessas consi-derações, o juiz deverá atentar pelo voto dos jurados.

É importante destacar que o jurado não justifica seu voto. Ele é secreto. Somente a sua consciência é que sabe por que colocou seu voto no “sim” ou “não” a cada per-gunta do juiz-presidente. Nem mesmo o companheiro de júri ao seu lado, na vota-ção, poderá ver o seu voto.

Há quem critique o Tribu-nal de Júri, mas essas pesso-as deveriam considerar que o homicídio é dos piores crimes praticados pelo homem. Daí a necessidade de ser contrabalançado o rigor do Código Penal pela cultura da sociedade em que o homem é jul-gado. Um exemplo. Numa cidade como o Rio de Janeiro sempre foi raro a condenação da mulher que abortou. Os profissionais, os aborteiros, estes sim são, quase sempre condenados. O julgamento da mulher que fez aborto se for considerado o Código Penal, certamente seria conde-nada. O conselho de jurado, entretanto, representando a sociedade, pode absolver a mulher.

Para mim, foi uma das grandes experiências de vida que tive. As madrugadas que passei no velho Tribunal na Praça 15 deram-me outra visão do mundo, a do crime praticado por marginais e, principalmente, por pessoas de bem que, num acesso emocional, foram capazes de ti-rar a vida do próximo.

Ser jurado na Justiça, uma experiência de vida

Os jurados de modo geral, não

julgam o homem-réu, mas sim o fato,

o crime

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Empresário LOJISTA26

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Revista Empresário Lojista / Maio de 2012

Leis e DecretosO Centro de Estudos do CDL-Rio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações men-

cionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506-1234 e 2506-1254.

Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 1, de 2 de março de 2012 (DOU de 6.3.2012) IOF - Dispõe sobre a incidência do Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobil-iários (IOF) na operação de câmbio.

Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 2, de 14 de março de 2012 (DOU de 15.3.2012) IOF - Altera o Ato Declaratório Interpretativo RFB nº 1, de 2 de mar-ço de 2012, que dispõe sobre a incidência do Imposto sobre Opera-ções de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF) na operação de câmbio.

Decreto nº 7.699, de 15 de março de 2012 (DOU, de 16.3.2012)IOF - Altera o Decreto no 6.306, de 14 de dezembro de 2007, que regulamenta o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Se-guro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários - IOF.

Instrução Normativa RFB nº 1.251, de 1º de março de 2012 (DOU de 2.3.2012)GUIA PREVIDÊNCIA SOCIAL – GPS - Estabelece procedimentos para retificação de erros no preenchimento de Guia da Previdência Social (GPS).

Instrução Normativa RFB nº 1.252, de 1º de março de 2012 (DOU de 2.3.2012)ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL DO PIS/PASEP - Dispõe sobre a Es-crituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep, da Con-tribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição Previdenciária sobre a Receita (EFD-Contribuições).

Instrução Normativa RFB nº 1.254, de 5 de março de 2012 (DOU de 6.3.2012)TABELA DE DATAS DE RESTITUIÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA - Fixa as datas para a restituição do Imposto de Renda da Pessoa Física, referente ao exercício de 2012, ano-calendário de 2011.

Instrução Normativa RFB nº 1.258, de 13 de março de 2012 (DOU de 14.3.2012)DCTF MENSAL - Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 24 de dezembro de 2010, que dispõe sobre a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) e aprova o Programa Gerador e as instruções para preenchimento da DCTF na versão “DCTF Mensal 1.8”.

Instrução Normativa RFB nº 1.262, de 21 de março de 2012 (DOU de 22.3.2012)DCTF - Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.110, de 24 de dezem-bro de 2010, que dispõe sobre a Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF).

Decreto nº 35.259, de 16 de março de 2012 (DOM de 19.3.2012)SÍTIO CULTURAL DE IPANEMA - Dispõe sobre o licenciamento de atividades econômicas no Sítio Cultural Bairro de Ipanema, na APAC - Área de Proteção da Ambiência Cultural de Ipanema e sua zona de influência e define as diretrizes para a elaboração de Plano de Gestão da APAC Ipanema e zona de influência.

Decreto nº 43.504, de 05 de março de 2012 (DOE de 06.3.2012)REGULAMENTA O FUNDO UPP EMPREENDEDOR - Regulamenta a Lei nº 6.139, de 28 de dezembro de 2011, que criou o fundo de mi-crocrédito para empreendedores das comunidades pacificadas do rio de janeiro - Fundo UPP Empreendedor, e dá outras providências.

Portaria ST nº 811, de 20 de março de 2012 (DOE de 22.3.2012)MANUAL DE BENEFÍCIOS TRIBUTÁRIOS - Atualiza o manual de de-ferimento, ampliação de prazo de recolhimento, suspensão e de incentivos e benefícios de natureza tributária.

Resolução CGSN nº 98, de 13 de março de 2012 (DOU de 19.3.2012)SIMPLES NACIONAL - Altera a Resolução CGSN nº 94, de 29 de no-vembro de 2011, que dispõe sobre o Simples Nacional.

Resolução SMF nº 2711, de 02 de março de 2012. (DOM de 06.3.2012)NOTA CARIOCA – ALTERAÇÃO DA TABELA DE CÓDIGOS - Altera a Tabela de Códigos de Serviços contida no Anexo 2 da Resolução SMF nº 2.617, de 17 de maio de 2010, que dispõe sobre procedimentos relativos à Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS e NOTA CARIOCA.

Resolução SMF nº 2.714, de 14 de março de 2012. (DOM de 15.3.2012)TABELA DE CÓDIGOS DE RECEITAS - Inclui códigos de receita na Ta-bela de Códigos de Receitas.

Resolução SMTR nº 2.205, de 16 de março de 2012 (DOM de 19.3.2012)POSTOS DE VENDAS DO BUC-PRÉ-PAGO - Determina a colocação de material de divulgação nos postos de venda do Bilhete Único Ca-rioca – BUC pré-pago

NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA:

Projeto de Lei nº 1.373/2012 (DOE, Poder Legislativo, de 22.3.2012)ESTACIONAMENTO – HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO - Altera o ar-tigo 3º da Lei nº 1.748, de 19.11.1990.Autor: Deputado Marcos Soares

Projeto de Lei nº 1.378/2012 (DOE, Poder Legislativo, de 22.3.2012)SITE COMPRAS COLETIVAS - Altera a Lei nº 6.161/2012, que esta-belece parâmetros para o comércio coletivo de produtos e serviços através de sítios eletrônicos no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.Autores: Deputados Wagner Montes, Cidinha Campos, André Ce-ciliano

Projeto de Lei nº 1.379/2012 (DOE, Poder Legislativo, de 22.3.2012)ESTACIONAMENTOS – PLACAS SOBRE USO DO CINTO DE SEGU-RANÇA - Obriga a instalação de placas educativas de uso do cinto de segurança nas saídas dos estacionamentos dos estabelecimentos comerciais, localizados no âmbito do Estado do Rio de Janeiro e dá outras providências.Autor: Deputado Bernardo Rossi

NA CÂMARA DOS VEREADORES:

Projeto de Lei nº1304/2012 (DCM de 5.3.2012)AFIXAÇÃO DE PREÇOS - Dispõe sobre normas de divulgação para os estabelecimentos comerciais no que concerne aos preços ao con-sumidor nas vendas a prazo.Autor: Vereador Rubens Andrade

LEGISLAÇÕES EM VIGOR

LEGISLAÇÕES EM TRAMITAÇÃO

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Empresário LOJISTA 27abril 2012

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Revista Empresário Lojista / Maio de 2012

Termômetro de Vendas

Cheque Movimento de Cheques Gráficos de Cheques CDLRio

Mês corrente em relação ao mesmo mês do ano anteriorFEV 2012 - FEV 2011 PERCENTUAL

CONSULTAS -11,6%INADIMPLÊNCIA +0,9%

DÍVIDAS QUITADAS +3,1%

Mês corrente em relação ao mês anteriorFEV 2012 - JAN 2012 PERCENTUAL

CONSULTAS -14,7%INADIMPLÊNCIA -10,6%

DÍVIDAS QUITADAS -18,4%

Acumulada do AnoJAN-FEV/2012 - JAN-FEV/2011 PERCENTUAL

CONSULTAS -10,6%INADIMPLÊNCIA +0,8%

DÍVIDAS QUITADAS +4,3%

Acumulada dos últimos 12 mesesFEV/2012 – MAR/2011 PERCENTUAL

CONSULTAS -8,9%INADIMPLÊNCIA +1,2%

DÍVIDAS QUITADAS +5,7%

Segundo o registro do cadastro do LigCheque do CDLRio, em fevereiro, em relação ao mesmo mês de 2011, as consultas caíram 11,6% e a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 0,9% e 3,1%.

Em comparação com o mês anterior (janeiro) as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 14,7%, 10,6% e 18,4%.

No acumulado dos dois primeiros meses do ano (janeiro/fevereiro de 2012) em comparação com o mesmo período de 2011, as consultas caíram 10,6% e a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 0,8% e 4,3%.

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio ?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?

Então entre em contato com a Central de Relacionamento,atendimento Help Desk do CDL-Rio, no telefone 21 2506-5533,

de segunda a sexta-ferira de 9:00 às 18 horas e aos sábados de 9:00 às 16 horas.

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Revista Empresário Lojista / Abril de 2012

Termômetro de Vendas

Cheque Movimento de Cheques Gráficos de Cheques CDLRio

Mês corrente em relação ao mesmo mês do ano anteriorFEV 2012 - FEV 2011 PERCENTUAL

CONSULTAS -11,6%INADIMPLÊNCIA +0,9%

DÍVIDAS QUITADAS +3,1%

Mês corrente em relação ao mês anteriorFEV 2012 - JAN 2012 PERCENTUAL

CONSULTAS -14,7%INADIMPLÊNCIA -10,6%

DÍVIDAS QUITADAS -18,4%

Acumulada do AnoJAN-FEV/2012 - JAN-FEV/2011 PERCENTUAL

CONSULTAS -10,6%INADIMPLÊNCIA +0,8%

DÍVIDAS QUITADAS +4,3%

Acumulada dos últimos 12 mesesFEV/2012 – MAR/2011 PERCENTUAL

CONSULTAS -8,9%INADIMPLÊNCIA +1,2%

DÍVIDAS QUITADAS +5,7%

Segundo o registro do cadastro do LigCheque do CDLRio, em fevereiro, em relação ao mesmo mês de 2011, as consultas caíram 11,6% e a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectivamente, 0,9% e 3,1%.

Em comparação com o mês anterior (janeiro) as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 14,7%, 10,6% e 18,4%.

No acumulado dos dois primeiros meses do ano (janeiro/fevereiro de 2012) em comparação com o mesmo período de 2011, as consultas caíram 10,6% e a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 0,8% e 4,3%.

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio ?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?

Então entre em contato com a Central de Relacionamento,atendimento Help Desk do CDL-Rio, no telefone 21 2506-5533,

de segunda a sexta-ferira de 9:00 às 18 horas e aos sábados de 9:00 às 16 horas.

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Revista Empresário Lojista / Maio de 2012

Termômetro de Vendas

COMÉRCIO LOJISTA DO RIO VENDEU MAIS 4,9% EM FEVEREIRO

Acumulada do Ano

JAN - FEV 2012 / JAN - FEV 2011 VARIAÇÃO REAL

MÉDIA GERAL +6,1%RAMO MOLE +4,1%

RAMO DURO +6,7%

Fevereiro 2012 / Fevereiro 2011 - CategoriasRAMO MOLE RAMO DURO

CONFECÇÕES +4,4% ELETRO +5,5%CALÇADOS +3,6% MÓVEIS +4,0%

TECIDOS +2,6% JÓIAS +4,2%

ÓTICAS +2,9%

Fevereiro 2012 / Fevereiro 2011 LOCLALIZAÇÃO RAMO MOLE RAMO DURO

CENTRO + 0,2% +3,2%NORTE - 0,4% +6,5%

SUL + 9,2% +3,0%

Fevereiro 2012 / Fevereiro 2011

FEVEREIRO 2012 VARIAÇÃO REAL

VENDAS À VISTA

VENDAS A PRAZO

MÉDIA GERAL +4,9% +4,2% +6,0%RAMO MOLE +3,1% +4,6% +4,0%RAMO DURO +5,4% +4,1% +6,5%

Alavancado pelo bom desempenho dos setores de eletrodomésticos, confecções e moda infantil, jóias, móveis, calçados e de tecidos o comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro registrou um crescimento de 4,9% nas vendas em fevereiro em relação ao mesmo mês de 2011, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgadas mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade.

No acumulado de janeiro/fevereiro de 2012 em comparação com o mesmo período de 2011, as vendas cresceram 6,1% e em relação ao mês anterior (janeiro) as vendas caíram 10,8%.

Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, o mês de fevereiro é tradicionalmente mais fraco para o comércio lojista. “Além de ser curto (este ano teve 29 dias e com apenas 24 dias úteis), tem férias e o carnaval. Ainda assim, estimuladas pelo comércio com liquidações, promoções e facilidades de pagamento, o aumento de 4,9% nas vendas pode ser considerado um bom desempenho”, explica Aldo.

Os setores do Ramo Mole (bens não duráveis) com melhor desempenho foram o de confecções e moda infantil (+ 4,4%), calçados (+3,6%) e de tecidos (+2,6%). No Ramo Duro (bens duráveis) os melhores índices foram dos setores de eletrodomésticos (+5,5%), jóias (+4,2%), móveis (+4%) e óticas (+2,9%).

Quanto à forma de pagamento das compras, no geral, as vendas a prazo ficaram à frente com mais 6% contra 4,2% das vendas à vista. O Ramo Mole teve um índice melhor para as vendas à vista com mais 4,6% contra 4% das vendas a prazo. No Ramo Duro, as vendas a prazo com mais 6,5% ficaram à frente das vendas à vista que registrou mais 4,1%.

A pesquisa mostrou que em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole, as lojas da Zona Sul com 9,2% foram as que mais venderam seguidas das do Centro com mais 0,2% e as da Zona Norte com menos 0,4%. No Ramo Duro, as lojas da Zona Norte com mais 6,5% faturaram mais que as do Centro com mais 3,2% e as da Zona Sul com mais 3%.

Acumulada dos últimos 12 meses FEV / 2012 - MAR / 2011 VARIAÇÃO REAL

MÉDIA GERAL +7,0%RAMO MOLE +3,8%

RAMO DURO +8,1%

Caso sua empresa se interesse em participar desta estatística, contate o

Centro de Estudos pelos telefones: 21 2506-1234 e 2506-1254 ou, e-mail [email protected]

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Revista Empresário Lojista / Abril de 2012

Termômetro de Vendas

COMÉRCIO LOJISTA DO RIO VENDEU MAIS 4,9% EM FEVEREIRO

Acumulada do Ano

JAN - FEV 2012 / JAN - FEV 2011 VARIAÇÃO REAL

MÉDIA GERAL +6,1%RAMO MOLE +4,1%

RAMO DURO +6,7%

Fevereiro 2012 / Fevereiro 2011 - CategoriasRAMO MOLE RAMO DURO

CONFECÇÕES +4,4% ELETRO +5,5%CALÇADOS +3,6% MÓVEIS +4,0%

TECIDOS +2,6% JOIAS +4,2%

ÓTICAS +2,9%

Fevereiro 2012 / Fevereiro 2011 LOCALIZAÇÃO RAMO MOLE RAMO DURO

CENTRO + 0,2% +3,2%NORTE - 0,4% +6,5%

SUL + 9,2% +3,0%

Fevereiro 2012 / Fevereiro 2011

FEVEREIRO 2012 VARIAÇÃO REAL

VENDAS À VISTA

VENDAS A PRAZO

MÉDIA GERAL +4,9% +4,2% +6,0%RAMO MOLE +3,1% +4,6% +4,0%RAMO DURO +5,4% +4,1% +6,5%

Alavancado pelo bom desempenho dos setores de eletrodomésticos, confecções e moda infantil, joias, móveis, calçados e de tecidos, o comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro registrou um crescimento de 4,9% nas vendas em fevereiro em relação ao mesmo mês de 2011, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade.

No acumulado de janeiro/fevereiro de 2012 em comparação com o mesmo período de 2011, as vendas cresceram 6,1% e em relação ao mês anterior (janeiro) as vendas caíram 10,8%.

Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, o mês de fevereiro é tradicionalmente mais fraco para o comércio lojista. “Além de ser curto (este ano teve 29 dias e com apenas 24 dias úteis), tem férias e o carnaval. Ainda assim, estimuladas pelo comércio com liquidações, promoções e facilidades de pagamento, o aumento de 4,9% nas vendas pode ser considerado um bom desempenho”, explica Aldo.

Os setores do Ramo Mole (bens não duráveis) com melhor desempenho foram o de confecções e moda infantil (+ 4,4%), calçados (+3,6%) e de tecidos (+2,6%). No Ramo Duro (bens duráveis) os melhores índices foram dos setores de eletrodomésticos (+5,5%), joias (+4,2%), móveis (+4%) e óticas (+2,9%).

Quanto à forma de pagamento das compras, no geral, as vendas a prazo ficaram à frente com mais 6% contra 4,2% das vendas à vista. O Ramo Mole teve um índice melhor para as vendas à vista com mais 4,6% contra 4% das vendas a prazo. No Ramo Duro, as vendas a prazo com mais 6,5% ficaram à frente das vendas à vista que registraram mais 4,1%.

A pesquisa mostrou que em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole, as lojas da Zona Sul com 9,2% foram as que mais venderam seguidas das do Centro com mais 0,2% e as da Zona Norte com menos 0,4%. No Ramo Duro, as lojas da Zona Norte com mais 6,5% faturaram mais que as do Centro com mais 3,2% e as da Zona Sul com mais 3%.

Acumulada dos últimos 12 meses FEV / 2012 - MAR / 2011 VARIAÇÃO REAL

MÉDIA GERAL +7,0%RAMO MOLE +3,8%

RAMO DURO +8,1%

Caso sua empresa se interesse em participar desta estatística, contate o

Centro de Estudos pelos telefones: 21 2506-1234 e 2506-1254 ou, e-mail [email protected]

Page 31: Revista empresario lojista

Empresário LOJISTA 29abril 2012

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Revista Empresário Lojista / Abril de 2012

INADIMPLÊNCIA NO COMÉRCIO CRESCEU 2,2% EM FEVEREIRO

Movimento de SPC Serviço de Proteção ao Crédito

Gráficos CDLRio

Mês corrente em relação ao mesmo mês do ano anteriorFEV - 2012 / FEV - 2011 PERCENTUAL

CONSULTAS +0,8%INADIMPLÊNCIA +2,2%

DÍVIDAS QUITADAS +6,1%

A inadimplência no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro aumentou 2,2% em fevereiro em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio - Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro.

As dívidas quitadas, índice que mostra o número de consumidores que colocaram suas compras em dia, aumentaram 6,1% e as consultas, item que indica o movimento do comércio, cresceram 0,8%, também em relação a fevereiro de 2011.

Em comparação com o mês anterior (janeiro) a inadimplência cresceu 14,4% e as consultas e as dívidas quitadas diminuíram, respectivamente, 8,7% e 22,1%.

No acumulado dos dois primeiros meses do ano (janeiro/fevereiro de 2012) em relação ao mesmo período do ano passado, as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas aumentaram, respectivamente, 0,9%, 1,8% e 7,5%.

Acumulada do AnoJAN - FEV 2012 / JAN - FEV 2011 PERCENTUAL

CONSULTAS +0,9%INADIMPLÊNCIA +1,8%

DÍVIDAS QUITADAS +7,5%

Termômetro de Vendas

Mês corrente em relação ao mês anteriorFEV - 2012 / JAN - 2012 PERCENTUAL

CONSULTAS - 8,7%INADIMPLÊNCIA +14,4%

DÍVIDAS QUITADAS -22,1%

Acumulada dos últimos 12 meses FEV - 2012 / MAR - 2011 PERCENTUAL

CONSULTAS +7,3%INADIMPLÊNCIA +1,9%

DÍVIDAS QUITADAS +7,0%

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Empresário LOJISTA30

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Revista Empresário Lojista / Maio de 2012

Dia Obrigações

2 DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

7 ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.DACON - Mensal - Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de MARÇO/2012.FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.CAGED – Cadastro de Empregados. Remeter via Internet, através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.

10 ISS – Recolhimento do imposto - o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

15 PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de ABRIL/2012 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL )

18 SUPER SIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (ABRIL/2012).

INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior.*(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08)DCTF – Mensal – Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de MARÇO/2012.

25 COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real.*(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08)COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08)PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08)

31 CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DOS EMPREGADOS – Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1º quinzena do mês de MARÇO/2012 ( Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

Obrigações dos lojistas e Índices para Maio de 2012

> Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de Janeiro de 2012

Salário de contribuição R$ 622,00 (valor mínimo) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 11

De R$ 622,01 (valor mínimo) até 3.916,20 (valor máximo) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%) 20

A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário de contribuição, respeitados os limites mínimo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor de salário-mínimo os seguintes segurados: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antiga autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Álem disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.

Page 33: Revista empresario lojista

Empresário LOJISTA 31abril 2012

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Revista Empresário Lojista / Abril de 2012

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAIS APLICADOS

EnquadramentoReceita Bruta Acumulada nos 12 meses anteriores

(R$) ANEX

O I

Co

mér

cio

ANEX

O II

In

dúst

ria

ANEX

O II

I Se

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Se

rviç

o (II

)

ANEX

O V

Se

rviç

o (II

I)

Microempresa

Até 180.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50%De 180.000,01 a 360.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%De 360.000,01 a 540.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%De 540.000,01 a 720.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%De 720.000,01 a 900.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%De 900.000,01 a 1080.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%De 1080.000,01 a 1260.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%De 1260.000,01 a 1440.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%De 1440.000,01 a 1.620.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%De 1.620.000,01 a 1.800.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa

de

Pequeno Porte

De 1.800.000,01 a 1.980.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%De 1.980.000,01 a 2.160.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%De 2.160.000,01 a 2.340.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%De 2.340.000,01 a 2.520.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%De 2.520.000,01 a 2.700.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%De 2.700.000,01 a 2.880.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%De 2.880.000,01 a 3.060.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%De 3.060.000,01 a 3.240.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%De 3.240.000,01 a 3.420.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%De 3.420.000,01 a 3.600.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%Ref.: Lei Complementar nº 139/2011

> SALÁRIO-FAMÍLIA A partir de 01/12

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 608,80 R$ 31,22

De R$ 608,81 até R$ 915,05 R$ 22,00

Acima de R$ 915,06

Sem direito

> GIA / ICMS - 05/2012

Último número da raiz do CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente ao mês 04/2012

1 11/05

2, 3 e 4 14/05

5 15/05

6 16/05

7 17/05

8 18/05

9 e 0 21/05

> Calendário de IPTU 2012

Final de Inscrição 4º Cota

0 e 1 10/05

2 e 3 10/05

4 e 5 10/05

6 e 7 11/05

8 e 9 11/05

> Calendário de Vistoria - 2012

Final da placa do veículo

Período para o licenciamento

5 - 6 até 30/06/2012

7 - 8 até 31/07/2012

9 - 0 até 31/08/2012

1 - 2 até 30/09/2012

3 - 4 até 31/10/2012

> PISO E BENEFÍCIOS com o reajuste de 2011

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 550,00

Pisos Salarias: 1ª faixa2ª faixa

R$ 640,00R$ 650,00

Operador de Telemarketing R$ 655,00

Garantia mínima de comissionista

Ajuda de custo a comissionista

R$ 720,00

R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Refeições aos sábados:

Lanche, após 14:30hJantar, após 18:30h

R$ 9,00R$ 9,00

Benefício Social Familiar:

EmpregadoEmpregado

R$ 4,50R$ 0,50

Obs: As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados.

INSS - Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos> Tabela de contribuição dos segurados: empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2012.

Salário de contribuição (R$)

Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 1.174,86 8,00

De 1.174,87 até 1.958,10

9,00

De 1.958,11 até 3.916,20 11,00

Portaria Interministerial MPS/MF nº 02, de 06 Janeiro 2012, publicado no DOU de 09/01/2012

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do IR de Pessoa Física a partir do exercício de 2012 ano-calendário 2011. Nos meses de Abril a Dezembro :

Base de Cálculo mensal em R$ Alíquota %

Parcela a deduzir do im-posto em R$

Até 1.566,61 - -

De 1.566,62 a 2.347,85 7,5 R$ 117,49

De 2.347,86 a 3.130,51 15 R$ 293,58

De 3.130,52 a 3.911,63 22,5 R$ 528,37

Acima de 3.911,63 27,5 R$ 793,25

> Calendário de Pagamento do IPVA - 2012

Final de placa Pagamento à Vista e vencimento da 1ª parcela

Venc imento da 2ª parcela

Vencimento da 3ª parcela

0 12 de março 12 de abril 14 de maio

1 14 de março 16 de abril 16 de maio

2 15 de março 20 de abril 18 de maio

3 19 de março 24 de abril 21 de maio

4 21 de março 25 de abril 23 de maio

5 8 de fevereiro 16 de março 18 de abril

6 16 de fevereiro 22 de março 23 de abril

7 24 de fevereiro 26 de março 27 de abril

8 27 de fevereiro 28 de março 30 de abril

9 8 de março 9 de abril 11 de maio

As guias poderão ser impressas pelos sites do Bradesco (www.bradesco.com.br), da Secretaria de Fazenda (www.fazenda.rj.gov.br) e do Detran (www.detran.rj.gov.br);

Os vencimentos das placas com finais 5,6,7,8 e 9 foram mantidos nas datas originais;

Os motoristas que tenham que resolver com urgência problemas – como o pagamento do IPVA – para alterar propriedade do veículo, devem procurar o posto de atendimento da Secretaria, na Avenida Visconde de Rio Branco nº 22, no Centro do Rio;

O pagamento feito à vista tem desconto de 10% no valor do tributo.

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Empresário LOJISTA32

Bernardo Cabral, deputado e senador;

relator da Comissão de Sistematização da Constituinte e ministro da Justiça

O país tomou conhecimento, sem muita surpresa, por motivos óbvios, mas com excesso de estupefa-ção – através de um programa de televisão – a des-façatez com que representantes de quatro empresas, no Rio de Janeiro, oferecem propinas em licitações na área de saúde, num montante que varia de 10, 15 a 20 por cento sobre o valor das concorrências que vierem a ser ultimadas. Eis que todas as licitações já

estão entre si acertadas, a elas comparecendo as que figuram com preços mais elevados, a fim de que a escolhida pre-viamente saia vencedora. E o cinismo é tanto mais explícito porque, segundo esses repre-sentantes, essa é uma praxe entre as firmas conhecidas.

O que está vindo à tona, ainda, é que tais empresas,

por terem contatos com órgãos da administração federal, estadual e municipal, são generosas do-adoras de campanhas político-eleitorais, tudo re-sultando numa corrupção desenfreada. O que é

mais grave: apontam como seu colaborador, nela envolvido, um funcionário da Receita Federal, o que facilita a eles corruptores, como afirmam, ja-mais terem tido qualquer espécie de problema. E um deles se jacta em salientar, alto e bom som: “Ele é funcionário da Receita Federal. Então ele sabe fazer todos os aconchegos, nunca tivemos proble-ma nenhum. E não vou ter nunca, porque ele faz a soma, ele sabe fazer, é fera. Ele muda tudo dentro do sistema”.

Levianamente ou não, nesse andar da carruagem, todos os funcionários da Receita Federal – onde existem servidores da melhor qualidade – são nivelados ao que há de pior na administração pública, na qual devem ser observados os princípios da legalidade, impessoalida-de, moralidade, publicidade e eficiência, como ditames exigidos pela Constituição Federal de 1988.

É de uma pontiaguda evidência que esses fatos são de tamanha gravidade, no desvio de dinheiro público, que comprovam, lamentavelmente, que não há nada tão forte para a continuação dessa bru-tal corrupção de que a certeza da impunidade. É ela, induvidosamente, a sua maior incentivadora.

A brutal corrupção

OPINIÃO

Não há nada tão forte para a continuação

dessa brutal corrupção de

que a certeza da impunidade

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