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Publicação com informações referente ao comércio varejista do Rio de Janeiro

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Empresário LOJISTA 1outubro 2010

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTE

VAREJO OTIMISTA COM NATAL

LEI DAS SACOLAS PLÁSTICAS

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

HOMENAGEM A ALDO GONÇALVES

ATENDIMENTO

TERMÔMETRO DE VENDAS

OBRIGAÇÕES DOS LOJISTAS

OPINIÃO

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - (21) 9263-5854 / 8860-5854 - [email protected]; Capa: Roberto Tostes

EXPEDIENTE

MENSAGEM DO

PR

ESID

EN

TE

A Campanha da Dieta do Impostão

No Brasil, trabalha-se cinco meses por ano para pagar

mais de um trilhão de reais de impostos para a União,

estados e municípios. Há quem pense que, pelo fato de

não recolher Imposto de Renda, não contribuiria para

os cofres oficiais. Puro engano. Ao adquirir quaisquer

bens, sejam alimentos ou utensílios domésticos, os con-

sumidores estarão pagando impostos.

Há tempos, pesquisa promovida pela Associação Co-

mercial de São Paulo, através da Ipsos/Opinion, consta-

tou que 74% dos entrevistados não sabiam quanto pa-

gavam de impostos nos bens de consumo e de serviços

adquiridos. Em consequência, 93% das pessoas ouvidas

na pesquisa declararam que gostariam de ser informa-

das a respeito.

Este estudo levou a Associação Comercial de São Pau-

lo a promover uma campanha que denominou de “Olho

no Imposto”, com excelentes resultados, pois a popula-

ção paulistana passou a perceber a pressão dos impos-

tos sobre a economia familiar e, assim, reclamar provi-

dências à classe política.

Reconhecendo que somente a participação popular

pode alterar o quadro de excessos de impostos, a Fe-

deração das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro –

Firjan iniciou a Campanha da Dieta do Impostão, na

mídia fluminense há dias. A ação objetiva evidenciar o

custo da alta carga tributária, conscientizando, assim, a

população saber o quanto paga de impostos e o como o

dinheiro é aplicado.

As entidades do comércio Sindilojas-Rio, CDLRio e

Associação Comercial do Rio de Janeiro apoiam a Cam-

panha da Dieta do Impostão por considerarem neces-

sária à economia brasileira a redução dos impostos, a

eliminação da burocracia fiscal e a efetiva aplicação dos

tributos na melhoria da qualidade de vida da população.

Esta é uma campanha de cidadania que se deve

apoiar, não apenas parabenizando a Firjan, mas agindo,

enviando e-mails aos políticos, cobrando posição sobre

a alta carga tributária no País, além de sugerir a parentes

e amigos que façam o mesmo. O apoio à campanha da

Firjan pode ser feita no site:

http:// www.firjan.org.br/dietadoimpostao

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Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Empresário LOJISTA2

Varejo aguarda com otimismo a chegada do Natal

O ritmo de fim de ano já chegou ao comércio do Rio. Faltando pouco mais de dois meses do período mais importante do varejo, os lojistas já estão se prepa-rando e aguardando com bastante oti-mismo a chegada do Natal. A confiança tem por base elementos importantes que apontam para um cenário favorável de boas vendas como a recuperação da eco-nomia, a valorização do real frente ao

dólar, que barateou muitos produtos, as pesquisas de fim de ano das principais entidades ligadas ao varejo, CDLRio e CNDL, e as estratégias para conquistar e segurar os consumidores. Outros fato-res estão contribuindo para fomentar o clima de euforia que antecede os festejos natalinos, como a diminuição do desem-prego e maior disponibilidade de crédito no mercado.

Na onda do clima de euforia que predomi-na entre lojistas e consumidores, o consultor e professor de MBA em Marketing e Gestão de Varejo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Ro-berto Kanter, afirma que as vendas este ano serão qualitativamente melhores comparadas as dos anos anteriores. De acordo com ele, ao contrário dos natais passados, quando as “lembranci-nhas” sempre prevaleciam no resultado final das ven-das, este ano, o tíquete médio dos presentes deverá ser bem superior, já que as pessoas estão dispostas a gastar mais levando em conta o atual momento.

- O Natal deste ano não será marcado por compras de artigos baratos. Será um “Natal da Indulgência”, do “Eu Mereço”. Estamos atravessando um ótimo perío-do da nossa economia e com isso o consumidor irá aproveitar a época para gastar mais nas compras. As pessoas não vão fazer concessões, tanto para si mes-mo, como também para presentear parentes, amigos, inclusive pessoas que, em outros anos, não constavam na lista. Com certeza será um ótimo Natal para todas as classes sociais - prevê confiante Roberto Kanter.

Para atender a demanda de consumo do próximo Natal, o professor da FGV recomenda aos lojistas abas-tecerem seus estoques com mercadorias suficientes, caso contrário, irão se arrepender com perdas nas vendas. De acordo com Roberto Kanter, atualmente o

consumo e o crédito estão sustentados pelo aumento persistente dos níveis de emprego e de renda, além da inflação que está sob controle. Esta realidade, em sua avaliação, vem fazendo com que os brasileiros se sintam mais seguros na hora de consumir. Para Rober-to Kanter, com a estabilidade econômica, as empresas estão lucrando mais e, em contrapartida, estão dando bonificações ou melhorando os salários dos trabalha-dores. Com isso, os brasileiros se sentem mais segu-ros na hora de consumir.

- O medo é o principal elemento que contradiz o consumo. Quando se tem certeza de que tudo vai bem, se gasta muito mais. O brasileiro, por natureza, é um consumidor nato, mesmo em época de crise. Agora, então, que o momento é favorável, essa relação de consumo está mais ainda em alta. Hoje, o brasileiro vem se preocupando em comprar melhor, entende mais de juros e descontos, está com mais dinheiro no bolso, mais informado e mais confiante - assinala o professor da FGV.

“Este ano, será o

Natal da Indulgência,

do Eu Mereço”

Prof. Roberto Kanter,

da FGV-RJ

CA

PA

Page 5: Lojista out10

Empresário LOJISTA 3outubro 2010

“No Natal, o povo

se empolga com

a troca de presentes”

Carlos Alberto Sequeiras,

da Tele-Rio

O diretor-presidente da Tele-Rio, Carlos Alberto Sequeiras, também compartilha do mesmo otimismo e destaca que este ano o tíquete médio de presentes nas 29 lojas que compõem a rede, deverá ficar em torno de R$ 500. Entre os produtos, o empresário acredita que os mais procurados serão televisores LCD, bicicletas, telefones celulares e máquinas digitais portáteis. Inda-gado sobre as principais razões que deverão influenciar no bom resultado das vendas, Carlos Alberto aposta em dois fatores importantes inerentes a 2010:

- Em todo ano eleitoral o governo libera algumas ver-bas represadas, o que faz o comércio ficar mais aqueci-do. Além disso, o cenário atual registra diminuição da taxa de desemprego. Por isso, estamos otimistas, espe-cialmente porque já estamos vivendo um momento de crescimento em relação ao mesmo período do ano pas-sado – acrescenta, satisfeito, Carlos Alberto.

A facilidade do crediário, de acordo com o presiden-

te da Tele-Rio, deverá contribuir fortemente para ala-vancar mais ainda as vendas neste Natal. Carlos Alberto lembra que, embora o consumo, independentemente de datas especiais, tenha registrado índices bons ao longo deste ano, com a proximidade das festas de fim de ano as vendas sempre tendem a aumentar, pois, conforme frisou, “o povo se empolga na troca de presentes”. Ob-servando hoje o movimento das vendas, o empresário acredita que a forma de pagamento mais procurada pe-los consumidores neste Natal deverá ser a de compras parceladas em 12 vezes sem juros.

Nas 36 lojas da grife de moda feminina Mercatto, o ambiente que antecede o Natal é de muita animação e confiança. De acordo com as supervisoras Duda Olivei-ra e Cintia Amaral, a grife está terminando de traçar os últimos detalhes visando as vendas do Natal que de-verão ser de 15% a 20% superiores às do ano passado. Entre as novidades para atrair os consumidores, Duda e Cintia explicam que a Mercatto lançará promoções especiais e irá incrementar sorteios conforme tradicio-nalmente fez em anos anteriores.

- Nosso histórico de crescimento ao longo deste ano tem sido muito bom, portanto, temos todos os moti-vos para estarmos otimistas com a chegada do Natal. Vivemos um ótimo momento de estabilidade econômi-ca e isso, com certeza, reflete no consumo. As vendas estão aumentando porque ninguém está com medo do futuro. E nós também, prova disso, é que até o fim

deste ano estaremos inaugurando mais duas lojas, uma no Shopping Caxias e outra no Shopping Ban-gu - conta entusiasmada Duda.

Outra estratégia que a Mercatto irá colocar em prática com a chegada do Natal são os kits de pre-

sentes. Segundo Cintia Amaral, os kits costumam fazer grande sucesso neste período de fim de ano porque funcionam como sugestões de presentes e assim faci-litam a vida dos consumidores. Especialmente elabo-rados de acordo com o perfil da mulher que faz parte do público da Mercatto, estes mimos estarão disponí-veis em opções diferenciadas, mas sempre tendo como brinde um nécessaire.

- Natal é tempo de correria e para agilizar as com-pras os kits de presentes ajudam os consumidores. Criamos os kits pensando no cliente e a aceitação tem sido excelente. Embora o nosso público seja composto, em sua maioria, por mulheres ativas no mercado de trabalho, também atendemos maridos, filhos, netos, sobrinhos, afilhados, que nesta época vão sair às compras em busca do presente perfeito - completa Cintia.

“Temos todos os motivos

para estarmos otimistas com

a chegada do Natal”

Cintia Amaral e Duda Oliveira,

da Mercatto

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Empresário LOJISTA4

“Aguardo com grande

otimismo a

proximidade do Natal”

Julio Ezagui,

das lojas Toy Boy

Na edição de agosto da Empresário Lojista na matéria sobre Tamanhos Especiais, na entrevista com o Sr. Elias Men-des de Souza, ao informar que o gerente era da loja Magia dos Pés, o nome correto é Charme dos Pés.

Na edição de setembro, na matéria sobre a empresa Silhueta Infantil, o nome de um dos sócios, ao invés de Sra. Katia de Moura Gonçalves é Sra. Kadia de Moura Gonçalves.

ERRATAS

No segmento de brinquedos, o empresário Ju-lio Ezagui, dono da rede de lojas Toy Boy, também aguarda com grande otimismo a proximidade do Natal. Para isso, ele deu início ao planejamento das compras de seu estoque natalino em fevereiro, ob-jetivando garantir com antecedência a entrega dos pro-dutos que já começaram a chegar no mês passado. Para o Natal deste ano, Julio pretende inovar, investindo em brinquedos da marca Hasbro, fabricante que entrou com força no mercado brasileiro, oferecendo mais qualidade e mais recursos em novas versões de brinquedos das tradicionais marcas Estrela, Grow, Bandeirante e Gulli-ver.

- A garotada se encanta com esses brinquedos por-que são bonitos e possuem recursos maravilhosos. Na realidade, trata-se de uma versão moderna dos antigos brinquedos Jogo da Vida, Batalha Naval, Detetive, Banco Imobiliário etc. Além disso, o preço é mais em conta, devendo ser outro diferencial para o bom desempenho das vendas neste Natal - exalta o dono da Toy Boy.

Apesar das crianças serem mais evoluídas eletrônica e informaticamente nos tempos atuais, Julio Ezagui re-vela que continua grande a procura pelos brinquedos, especialmente nas duas principais datas do seu segmen-to, Dia das Crianças e o Natal. Para as meninas, bonecas

com os mais variados recursos - que falam, comem papi-nha, fazem xixi, pulam no berço, entre outras, tem sem-pre a preferência e garantem vendas excelentes. Já para os meninos, a procura é mais diversificada, porém, com forte tendência para os brinquedos de ação, estilo Bandi-do e Mocinho, que apesar da tão falada violência, nunca saem de moda. Neste Natal, Julio aposta nos campeões de venda: a “Vulcan”, metralhadora de longo alcance, e o “Maverick”, lançador que atira por pressão, ambos da Hasbro.

- Brinquedos que inspiram bandido e mocinho ven-dem muito e neste Natal não será diferente. A velha brincadeira faz parte da imaginação infantil, do mundo mágico de toda garotada. Esses brinquedos substituem bem o cavalinho, o game, e são itens dos mais vendidos. É preciso ressaltar que a inocência da criança não está ligada ao problema da violência de nossa Cidade e sim à falta de emprego, de oportunidades no mercado de tra-balho - argumenta categórico, Julio Ezagui, finalizando diz que as vendas de brinquedos no Natal representam cerca de 60% do faturamento de sua empresa.

CA

PA

51ª Convenção Nacional do Comércio Lojista

Cerca de cinco mil lojistas do País participaram de 26 a 29 de setembro, em Florianópolis, Santa Catarina, da 51ª Convenção Nacional do Comércio Lojista. Painéis e exposições abordaram temas re-lacionados à qualificação profissional, destacando o gerenciamento de equipes e lideranças; marketing e carga tributária. Na edição de novembro da Empresário Lojista ofereceremos reportagem sobre o evento.

O CLDRio esteve presente na 51ª Convenção, cuja delegação foi liderada pelo presidente Aldo Gonçalves, na foto ao lado do presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Roque Pellizzaro Junior.

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Empresário LOJISTA 5outubro 2010

SER

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MÉR

CIO

Mônica Simas, vice-gerente de

Recursos Humanos da Toulon e profª. do Curso Superior

em Gestão de Varejo e MBA em Gestão de Varejo do IVAR

É inquestionável o peso e a importância do Natal para o varejo, por isso temos que pensar nas ações ne-cessárias em todas as áreas. Enquanto alguns setores se programam com relação aos seus estoques, metas, produtos e estratégias de vendas para este período, o RH como setor estratégico, deve mostrar sua participa-ção totalmente alinhada à estratégia da empresa, através do planejamen-to de suas ações em busca do alcan-ce de todos os objetivos a serem cumpridos.

Considerando que tudo gira em torno de pessoas, e das perfeitas re-lações entre elas, não se pode falar só de uma área de atuação do RH. Será necessário abordar os diferen-tes desafios encontrados que, resu-midamente, são: descobrir, atrair, alinhar, orientar e reter os novos ta-lentos, que virão para somar no re-sultado da empresa, neste momento tão importante do ano.

Podemos iniciar falando sobre a seleção destes novos talentos - o chamado quadro Extra Natal - onde o RH é o maior responsável não só em conduzir, como também em orientar os demais gestores envolvidos no processo. Deve participar des-de o dimensionamento das equipes, em busca de um número de pessoas para cada ponto ou loja, de acordo com a necessidade, e do respectivo potencial de ven-da. Uma análise criteriosa destes números vai propor-cionar quadros eficientes e motivados, pela atuação produtiva que estes contratados terão condições de apresentar. O planejamento das ações relacionadas a esta seleção fecha em setembro, e o processo em si ini-cia em outubro, buscando estas pessoas com a devida seriedade, estratégia e técnicas adequadas.

Uma dica estratégica para que se tenha mais tempo no preparo destes profissionais que entram para atuar no Natal, é contratá-los já em outubro ou em novem-bro, para que estejam mais bem preparados. Estas con-tratações de final de ano representam uma boa oportu-nidade de oxigenação das equipes (pessoas novas em geral renovam as energias).

Mas não basta selecionar. Em um curto período de

tempo será necessário integrar, orientar, alinhar, e dar todas as condições para que estas pessoas cumpram com suas tarefas de forma satisfatória para a empresa. Entra aqui, a tarefa relacionada à capacitação destas pessoas. E este é um trabalho conjunto que, em ge-ral, se inicia no RH, mas que precisa ter continuidade

no dia a dia deste profissional. Por isso, será necessário que tenha tido uma preocupação prévia, junto aos gesto-res e às demais pessoas da empresa, para que recebam, apoiem e orientem os recém chegados, de forma a torná-los produtivos e engajados aos objeti-vos da organização.

Também para reter os talentos se-lecionados e capacitados, será neces-sário que as relações estejam cercadas de habilidades que levem o sucesso aos relacionamentos interpessoais. E, para que isso aconteça, o RH será sempre o ponto de apoio e orientação, além de já ter cumprido com a respon-sabilidade de trabalhar as competên-cias emocionais de seus gestores. Des-ta forma, será necessário que todos conheçam e respeitem as diferenças

entre as pessoas, admi-nistrem bem os conflitos que, certamente, surgem em momentos de muito fluxo de clientes, associa-do a muitas tarefas a se-rem cumpridas nos pos-tos de trabalho.

Portanto, uma lideran-ça bem orientada e co-nhecedora dos diferentes perfis comportamentais, tende a formar equipes mais coesas e produtivas.

Por isso, a atuação estratégica do RH precisa ser constante, abrangente e multiplicadora, para que to-dos estejam alinhados no mesmo propósito, respei-tando a cultura da empresa, e comprometidos com o resultado que a empresa busca alcançar no Natal e também depois dele.

RECURSOS HUMANOS

Uma liderança

bem orientada e

conhecedora

dos diferentes perfis

comportamentais, tende

a formar equipes mais

coesas e produtivas

O trabalho da área de RH para o Natal

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Empresário LOJISTA6

Após amargar um período de incertezas, o comér-cio lojista finalmente entrou em rota de recuperação, a trajetória das vendas do comércio varejista até agosto nos dá uma perspectiva para este ano bastante anima-dora, devendo chegar ao final de 2010 comemorando um significativo crescimento em dezembro de 16% em relação ao mesmo mês do ano anterior e com uma pre-visão de janeiro a dezembro de 2010 de +15%/AA.

Num cenário econômico favorável e incentivado, as empresas normalmente começam o ciclo com investi-mentos de reposição, os de modernização, a seguir os de ampliação e se o governo de fato merece crédito na condução da sua política econômica, iniciam os in-vestimentos em novas unidades produtoras de bens e serviços, com crescimento da produção melhorando a relação de equilíbrio entre a oferta e a demanda, pro-porcionando efeito anti-inflacionário.

A modernização e os novos métodos contribuem para o crescimento da produtividade, com benefícios nos preços, aumentam o nível de emprego gerando mais poder de compra e, consequentemente, estimu-lando o mercado e o consumo, significando crescimen-to das vendas e resultados operacionais positivos.

Este é o fluxo do movimento contínuo do desen-volvimento econômico. A maneira mais adequada de fazer crescer a economia.

Os lojistas que são dependentes exclusivamente do mercado consumidor interno, não podem viver apenas animados pela inspiração criativa e inovadora para manter a sobrevivência.

O principal incentivo ao desenvolvimento é a ex-pectativa de crescimento e lucro.

O ambiente favorece o aumento do consumo. A faci-lidade em obter crédito e o aumento do emprego e da renda, associados ao cenário de inflação baixa, melho-raram o humor dos consumidores.

Nos últimos tempos, o brasileiro nunca esteve tão otimista para as compras.

O otimismo dos consumidores foi embalado prin-cipalmente pelas expectativas em relação à queda do

desemprego e da inflação.

Vai ser um fim de ano muito bom para compra e crédi-to, porque as pessoas ficam motivadas a consumir quan-do se sentem seguras no emprego.

Os bancos também se sentem motivados a emprestar quando o risco de inadimplência é menor.

Nesse cenário positivo, a oferta de crédito ao consu-midor deverá atingir R$ 18 bilhões entre setembro e de-zembro, contra R$ 14 bilhões em igual período de 2009. É a oferta de crédito fácil que garante a compra de bens de consumo duráveis, como televisores e eletrodomés-ticos, entre outros artigos de alto valor unitário. Mas é o dinheiro do 13º salário que deve sustentar boa parte da expansão do consumo no último trimestre de 2010. O pagamento do chamado abono natalino deve despejar R$ 88,3 bilhões no mercado até dezembro. A massa de recursos do 13º é 9,15% superior a que foi paga no ano passado (R$ 80,9 bilhões, em valores atualizados com base na inflação do período). O aumento do salário médio real foi estimado em 4,9% e o crescimento do emprego em 4,5%. Pela dificuldade em obter dados ficaram de fora da estimativa os trabalhadores informais que recebem o 13º (Fonte: IPEA).

Este Natal promete ser um dos melhores em vendas dos últimos anos, o de 2008 foi moderado por causa dos efeitos da crise global, enquanto o do ano passado foi de recuperação.

O Natal não se concentra apenas naquele dia festivo, como são comemoradas outras datas ao longo do ano. É uma festa que abrange um espaço longo, de muitos dias. Inicia muito antes do dia 25 de dezembro, por volta de 10 de novembro, e acaba depois do final de dezembro, indo até 6 de janeiro, Dia de Reis.

O Natal é a festa que possui o maior apelo natural para compras e se autopromove com muito vigor, por isso se constitui na maior força de vendas para o comércio, sem que este necessite de grandes promoções.

As pessoas estão se posicionando em atitude pró con-sumo, a relação entre renda, acesso ao crédito e nível de emprego são o tripé que sustenta o impulso apresentado pelos indicadores apurados pelo Centro de Estudos do CDLRio, referentes às vendas das lojas – Termômetro de Vendas e o movimento de Serviço de Proteção ao Crédito - SPC, revelam o clima de otimismo.

As vendas do comércio varejista, na cidade do Rio de Janeiro, apresentaram alta pelo oitavo mês consecutivo em agosto:

Perspectivas para o Natal de 2010

AGOSTO /10 - AGOSTO /09

*Variação Real +10,4%

VariaçãoRamos

Mole Duro

*Real +10,8% +10,2%

*descontada a inflação

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Page 9: Lojista out10

Empresário LOJISTA 7outubro 2010

JANEIRO - AGOSTO

*Variação Real +12,8%

VariaçãoRamos

Mole Duro

*Real +10,0% +13,9%

*descontada a inflação

O Termômetro de Vendas do CDLRio aponta também que de janeiro a agosto deste ano comparado ao mesmo período do ano anterior, as vendas cresceram:

Os dados do CDLRio indicam que os consumidores preferiram, no período de janeiro a agosto, fazer com-pras com pagamento a prazo. Contribuiu para o au-mento desta modalidade de vendas, o incentivo dado pelo governo em relação ao IPI, as facilidades de pa-gamento oferecidas pelos lojistas, utilizando cartões de crédito com longos parcelamentos sem juros e che-ques pré -datados e parcelados.

Em agosto, o Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito do CDL-Rio, também apresentou índices animadores: Consultas e Dívidas Quitadas positi-vas, Inadimplência negativa:

Não podemos esquecer que durante este ano a tendência de crescimento das vendas tem sido boa, principalmente nas datas chamadas promocionais:

h Páscoa + 11,6% h Dia das Mães +11,9% h Dia dos Namorados + 7,8% h Dia dos Pais +10,4%

Fonte: Termômetro de Vendas Centro de Estudos do CDL-R.

Na análise do presidente Aldo Gonçalves do CDLRio, “os dados consolidados pelo nosso Centro de Estudos mostram que o movimento no comér-cio varejista veio crescendo de forma gradativa e constante este ano. Contribuíram para o aumento das vendas, além dos fatores já comentados, as fa-cilidades de pagamento oferecidas pelos lojistas, utilizando cartões de crédito e cheques parcelados sem juros, aumento da oferta de crédito e redução dos seus custos. Os lojistas devem continuar ofe-recendo os mesmos prazos de financiamento e as promoções devem se concentrar nos descontos à vista, em dinheiro. Confirmando a força do desejo de consumir da sociedade, que não pode ser total-mente desprezada neste final do ano, o consumi-dor vai sair ganhando porque a concorrência no co-mércio vai se distinguir cada vez mais na disputa das lojas por essas pessoas, tendo por motivação a qualidade dos produtos e serviços oferecidos. Com este cenário o comércio confirma as previsões de um fim de ano de excelentes resultados. Nossa expectativa é de que diante de resultados tão con-solidados não duvido que terminemos o ano com resultados de vendas acima do esperado”, finaliza o presidente da entidade, Aldo Gonçalves.

VendasJANEIRO - AGOSTO

À Vista À Prazo

*Geral +11,2% +14,3%

*Ramo Mole +8,2% +11,8%

*Ramo Duro +12,4% +15,2%

*descontada a inflação

AGOSTO /2010 - AGOSTO /2009

Consultas +12,9%

Inadimplências – 0,4%

Dívidas Quitadas +5,9%

Jan/Ago 2010 - Jan/Ago 2009

Consultas +8,0%

Inadimplências – 0,8%

Dívidas Quitadas +5,3%

Page 10: Lojista out10

Empresário LOJISTA8

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A Lei Estadual 5.502/2009, que trata do uso das saco-las plásticas nos estabelecimentos comerciais do municí-pio do Rio, tem gerado muitas dúvidas entre os consumi-dores e empresários. Preocupada com a polêmica gerada em torno do assunto, a secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, garante que as sacolas vão continuar no mercado, pois a lei não visa acabar com elas, mas, sim, oferecer aos consumidores opções para ajudar a reduzir os danos causados ao meio ambiente. De acordo com Ma-rilene Ramos, os lojistas devem ficar tranquilos já que não haverá nenhum custo adicional para eles com a aplicação da lei, principalmente porque não há a obrigatoriedade da substituição da sacola de plástico por sacolas de papel ou biodegradável.

Visando fornecer maiores esclarecimentos aos lojistas, a secretária Marilene Ramos respondeu a um questionário da revista Empresário Lojista, cujas respostas publicamos abaixo:

Empresário Lojista - O que é a Lei Estadual 5.502/2009?Marilene Ramos - Esta lei determinou que a partir de 16

de julho de 2010, supermercados e estabelecimentos co-merciais de médio e grande porte em todo o Estado do Rio, com faturamento acima de R$ 2,4 milhões, adotem pelo menos uma entre três medidas para redução do uso de sacolas plásticas.

EL - Quais são essas medidas?MR - Primeira: Oferecer desconto de R$ 0,03 (três cen-

tavos) a cada cinco produtos que o consumidor comprar

e não utilizar sacola plástica. O valor do desconto é com-pensado no custo da compra das sacolas plásticas que, por lei, o comerciante já é obrigado a oferecer ao consumidor;

Segunda: Oferecer gratuitamente sacolas reutilizáveis em lugar das sacolas plásticas não reutilizáveis, e

Terceira: Instalar um posto de troca de sacolas plásti-cas por produtos da cesta básica, isto é, a cada 50 sacolas limpas e de qualquer estabelecimento apresentadas, o con-sumidor recebe um quilo de feijão ou arroz.

EL - E qual o prazo que os empresários com faturamento inferior a 2,4 milhões têm para se adequar?

MR - As empresas de médio porte terão o prazo até julho de 2011 enquanto as micro e pequenas empresas deverão se adequar até julho de 2012.

EL - Os lojistas terão de acabar com as sacolas plásticas?MR - Não. A lei 5.502 não proíbe as sacolas, e sim, de-

sestimula o seu uso excessivo, através do consumo cons-ciente.

EL - É preciso afixar cartaz sobre a lei nas lojas?MR - Sim. Os estabelecimentos ficam obrigados a afixa-

rem cartazes ou placas informativas junto aos locais de embalagens de produtos e caixas registradoras com as di-mensões de 40cm x 40 cm e com os seguintes dizeres: “Sa-colas plásticas convencionais dispostas inadequadamente no meio ambiente levam mais de 100 anos para se decom-por. Colaborem, descartando-as, sempre que necessário, em locais apropriados à coleta seletiva. Traga de casa a sua própria sacola ou use sacolas reutilizáveis”.

Secretária esclarece Lei douso de sacolas plásticas

Page 11: Lojista out10

Empresário LOJISTA 9outubro 2010

COMEMORAÇÕES

O Dia do Vendedor

e o Dia do

Comerciário

Comemora-se o Dia do Vendedor a 1º de outubro, en-quanto o Dia do Comerciário é festejado a 30 de outubro. No Rio, por acordo firmado entre o Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro, o Sindilojas-Rio, e o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro a data é celebrada na terceira 2ª feira de outu-bro. Neste ano, o dia será comemorando a 18 de outubro. Também por acordo entre os dois sindicatos, as lojas não poderão abrir.

A antecipação da comemoração foi justificada pelo fato da proximidade de 30 de outubro com a do feriado de 2 de novembro.

O Dia do Comerciário foi instituído em 1932, em de-corrência do movimento dos comerciários do Rio. Em 29 de outubro de 1932, às 10 horas da manhã, alguns “cai-xeiros”, título que na época se dava aos que trabalhavam atrás dos balcões das lojas, do centro do Rio, reuniram-se no Largo da Carioca, onde havia a Galeria Cruzeiro, orga-nizando a histórica Passeata dos 5.000 até o Palácio do Catete, sede do Governo Federal, com o apoio do recém-criado Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro. O então Presidente da República Getúlio Vargas da sacada do Palácio, recebeu os comerciários, ouvindo suas reivindicações: redução da jornada de trabalho de 12 para 8 horas e o direito ao descanso semanal remunerado aos domingos. Prontamente, o Presidente Vargas atendeu aos pedidos dos comerciários. No mesmo dia 29 de outu-

bro, assinou o Decreto-lei nº 4.042, publicado no dia 30 de outubro de 1932, reduzindo a jornada diária de trabalho dos comerciários de 12 para 8 horas, bem como regula-mentou o funcionamento do comércio.

O comerciário é por excelência o vendedor, embora o título seja dado a outras categorias de trabalhadores, in-clusive aos que atuam na área administrativa do comércio. Hoje, o vendedor vem sendo reconhecido como consultor de vendas; sua função é orientar o consumidor nas suas compras. A jornalista Cecília Valenza estabeleceu o Decá-logo do Vendedor ou do Comerciário:

I – Seja persistente.

II – Tenha orgulho de sua profissão.

III – Conheça bem os produtos e serviços que está ofe-recendo.

IV – Crie um banco de dados para conhecer seu públi-co-alvo e manter contato com ele.

V – Demonstre sempre confiança e disposição.

VI – Identifique as necessidades do cliente.

VII – Seja simpático e atencioso.

VIII – Conheça seus concorrentes.

IX – Facilite a compra.

X – E, principalmente, esteja satisfeito com seu traba-lho, um profissional motivado é a base para uma carreira de sucesso.

*

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*

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Empresário LOJISTA10

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista respondeOs empresários lojistas, mesmo não

tendo empresa associada ao Sindilo-jas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminha-das à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

Foi prorrogada a obrigatoriedade do Registrador Eletrônico de Ponto?

Sim. Conforme Portaria do Ministro de Estado do Trabalho e Emprego nº 1.987 de 18.08.2010, o prazo para o início da utilização obrigatória do Registra-dor Eletrônico de Ponto - REP, previsto no art. 31 da Portaria Nº 1.510, de 21 de agosto de 2009, foi alterado para 1º de março de 2011.

Contra o empregado menor de 18 anos corre algum prazo de prescrição?

Não. O art. 440 da CLT estabelece que

contra os menores de 18 anos não cor-re nenhum prazo de prescrição, ou seja, não está sujeito à prescrição do artigo 7º, inciso XXIX, da Constituição Federal, que prevê o prazo de dois anos após o término do contrato de trabalho para o empregado postular seus créditos trabalhistas.

A empregada que vier a adotar uma criança tem direito a licença materni-dade?

Sim. Com o advento da Lei n° 12.010/2009, os §§ 1°, 2° e 3° do art. 392-A da Consolidação das Leis do Trabalho foram revogados. Assim, a partir de 2 de novembro de 2009 (data em que a lei entrou em vigor), o pe-ríodo de licença maternidade no caso de adoção passa a ser de 120 dias, in-dependentemente da idade da criança adotada, sem prejuízo do emprego e do salário.

Quando a empresa deverá proceder a baixa na CTPS do empregado, optando

este por cumprir o aviso prévio com redução de sete dias corridos?

A data de desligamento, para fins de baixa na CTPS, será a do término dos 30 dias, ou seja, a opção do emprega-do por faltar os últimos sete dias não implica o término antecipado do aviso prévio ou do contrato de trabalho.

Quais os benefícios previdenciários pagos diretamente pela empresa que depois são deduzidos da GPS?

Os benefícios que são pagos pela em-presa e posteriormente deduzidos em guia de recolhimento quando do paga-mento de suas contribuições sociais são: o salário-família e o salário-ma-ternidade.

Com a publicação da Portaria n° 408, de 17 de agosto de 2010 do MPS, os novos valores do salário de contribui-ção continuam produzindo efeito re-troativo a 1° de janeiro de 2010?

Não. A Portaria acima citada revogou o título do Anexo II da Portaria Inter-

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Empresário LOJISTA 11outubro 2010

DÚVIDAS JURÍDICAS

Direção: J. Teotônio

Tel: (21) 2583-9797

ministerial MPS n° 333, de 29 de junho de 2010, que dispõe sobre o salário mí-nimo e o reajuste dos benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e dos demais valores constantes do Regulamento da Previdência Social - RPS. Assim, com a publicação da nova portaria, a tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado do-méstico e trabalhador avulso passou a ser exigida a partir de 16 de junho de 2010, não produzindo efeito a partir de 1° de janeiro de 2010.

Qual o prazo que a empresa tem para efetuar o pagamento das parcelas do 13º salário ao empregado?

O 13º salário deve ser pago em duas parcelas. A 1ª será paga entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano e a 2ª, até o dia 20 de dezembro do ano em curso.

Quando é comemorado o Dia do Co-merciário?

De acordo com a cláusula quadragési-ma nona da Convenção Coletiva de Tra-

balho de 2010, é reconhecida a terceira segunda-feira de outubro como sendo o Dia do Comerciário, sendo vedado o trabalho dos profissionais da categoria neste dia. Neste ano o Dia do Comerciá-rio será a 18 de outubro.

Durante o afastamento por auxílio-do-ença, a empresa está obrigada a efetuar o depósito do FGTS na conta vinculada do empregado?

Não. O afastamento decorrente de do-ença após 15 dias importa em suspen-são temporária do contrato de trabalho. Esta suspensão caracteriza-se quando ocorre a paralisação do contrato de trabalho, deixando de vigorar todas as suas cláusulas. Inexistindo a presta-ção pessoal, cessa, temporariamente, a obrigação contratual do empregador.

Os custos dos exames médicos obriga-tórios são por parte do empregador?

Sim. De acordo com o art. 168 da CLT, os exames médicos de admissão, de-missão e periódico correrão por conta do empregador.

Page 14: Lojista out10

Empresário LOJISTA12

Sentindo-se “Einstein”

em pessoa, ele é o dono da razão, sabe de tudo, ninguém

mais, além dele próprio é claro, é

importante

*Evaldo Costa,escritor, consultor,

conferencista e professor

Você se considera um consultor de vendas acima da média? Se Einstein fosse vivo e você tivesse que vender seu produto para ele, como se comportaria? Um desafio e tanto, não seria mesmo?

Pois bem, saiba que muitos dos que trabalham com vendas defrontam-se, sem se dar conta, com clientes “Einstein”. Você deve estar imaginando que estou me referindo a clientes super-dotados, de QI elevado, capazes de fazerem contas e propostas de deixar os vendedores mais brilhantes sem ação, não é mes-mo? Enganou-se, pois não é exatamente deste tipo de cliente que estou me referindo, mas sim daquele que, apesar da edu-cação medíocre, a vida tem sido generosa com ele, o que o faz

sentir-se o “rei da cocada preta”Sentindo-se “Einstein” em pessoa,

ele é o dono da razão, sabe de tudo, ninguém mais, além dele próprio é claro, é importante. Naturalmente, não podemos saber como seria ven-der para o verdadeiro “Einstein”, mas supõe-se que ele fosse uma pessoa sensata, compenetrada e humilde, até porque foi ele quem cunhou a famosa frase “a humildade é o primeiro de-grau na escala da sabedoria”.

O problema é que vender para os que se acham “Einstein” costuma ser bem mais complicado, pois eles, nor-malmente, são prepotentes, impacien-tes e se acham acima do bem e do mal. Não admitem quase nada fora de sua

lógica e a humildade é uma palavra que não existe em seu dicio-nário. Como agir, então?

O primeiro passo é assumir que ele é um cliente importante, sem se intimidar. Deixe, mesmo a contragosto, que ele se sinta o todo poderoso. Isso não terá a menor importância se você fizer a venda. O próprio Einstein ensinava: “Se quer viver uma vida feliz, amarre-se a uma meta, não às pessoas ou coisas”.

O bom consultor de vendas deve realizar o seu trabalho com maestria e cumprir a meta de vender aquilo que se propõe, não importando para quem seja. Mesmo que o cliente se sinta sábio como “Einstein” ou poderoso como Deus, o verdadeiro vende-dor deve abordá-lo com respeito e comportar-se como se ele fosse mais do que Deus, pois, afinal de contas, o Senhor perdoa, mas o cliente jamais.

Táticas poderosas de vendas na era da mídia social

Com a evolução da indústria, da prestação de serviços e dos meios de comunicação, vender tem sido desafiador para qualquer organização. A globalização acirra, cada dia mais, a competição em quase todos os setores da economia. Indepen-dentemente do campo de atuação, não há empresa comercial que não tenha, pelo menos, meia dúzia de competidores tentan-do tomar-lhe o mercado.

Também, não adianta pensar que a solução é ter sempre no-vidades e preços competitivos. O consumidor gosta deles sim, mas quer também qualidade, prazo de pagamento, garantias, disponibilidade de produto, pós-venda, atendimento de primei-ra etc. E é, justamente, diante deste cenário que surge o grande desafio para as organizações que desejam triunfar: vender os seus produtos e serviços, com lucro satisfatório.

Alguém se lembra como eram os primeiros computadores que chegaram às lojas? E a capacidade de memória deles? In-significantes, 64mb. O que dizer dos primeiros aparelhos de ce-lulares? Lembra-se de quanto eles custavam? Para quem não se recorda, em torno de U$4 mil. Recorda-se dos primeiros acessos discados da internet? Uma lentidão inimaginável nos dias atu-ais, não é mesmo?

Mas, engana-se quem pensa que foram somente os equipa-mentos e serviços que evoluíram enormemente. As técnicas de vendas e marketing tiveram que acompanhar toda essa evolu-ção. As empresas que não se deram conta disso ficaram ou fica-rão pelo meio do caminho. A verdade é que as antigas técnicas de vendas pouco podem servir para vender nos dias atuais.

Nesta era digital, em que vivemos, a mídia social e demais ferramentas de marketing são baseados na web. Daí, a primeira mudança na vida dos profissionais de vendas: dominar os re-cursos tecnológicos disponíveis e conceitos modernos de fazer negócio, a exemplo do B2B.

Mas, não dá para dizer que os conceitos antigos foram eli-minados. Eles continuam existindo, porém, com novas aborda-gens. O consultor de vendas atualizado e conectado às necessi-dades do consumidor - destes novos tempos - pode conseguir muito sucesso se for capaz de atuar, com maestria, em pelo menos quatro frentes:

1 – Aprimore-se na abordagem por telefone. É necessário se preparar para atender e encantar o cliente em dois minutos. Vivemos em uma era em que as pessoas são impacientes com relação ao tempo. Parece que, para satisfazer, quase tudo tem de ser rápido. Ao atender o cliente ao telefone, se você pedir a ele para aguardar enquanto consulta o preço no computador e, em seguida, solicitar mais tempo para checar a disponibilidade de estoque, ele provavelmente vai achar o atendimento lento, mesmo que as duas consultas não tenham ultrapassado 30 se-gundos;

2. Encontre um canal direto com o cliente. Elimine intermedi-ários. Falando direto com o cliente as suas chances de sucesso aumentarão muito. Desde, é claro, que você esteja bem prepa-rado para abordá-lo;

3. Recorra aos recursos on-line. Saber usar com maestria o e-mail, torpedo e sites como o LinkedIn, Orkut, Twitter entre ou-tros poderá dar-lhe importante vantagem competitiva e garantir muitas vendas adicionais;

4. Cuidado para não confundir persistência com chatice. É preciso saber que o seu papel é de facilitador do processo de compra e não um vendedor inconveniente. Daí, a importância de personalizar cada abordagem, alternando entre voice-mail, e-mail, torpedo e telefonema. Agindo desta forma, suas possi-bilidades de agregar valor com informações úteis serão, cada vez, maiores e suas chances de vender e conquistar o cliente também.

Finalmente, não devemos esquecer-nos do conhecido dito popular: “Somos o que fazemos. Mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar quem somos”.

Pense nisso e ótima semana.

*Evaldo Costa é autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-autor do livro “Gigantes das Vendas” Site: www.evaldocosta.com Blog: http://evaldocosta.blogspot.com - E-mail: [email protected]

Como vender para clientes “Einstein”

FIDELIZAÇÃO

Page 15: Lojista out10

Empresário LOJISTA 13outubro 2010

A perda da capacidade de compra devi-do à Substituição Tributária foi a principal reclamação dos lojistas e membros da As-sociação Comercial do Rio de Janeiro pre-sentes à reunião do Conselho Empresarial de Comércio de Bens e Serviços no dia 14 de setembro. Na ocasião, a advogada tri-butarista Cheryl Berno, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, ouviu as opiniões dos pequenos empre-sários, tirou dúvidas sobre o tema e ain-da fez questão de cobrar das autoridades mais explicações e, principalmente, mais atenção da Secretaria Estadual de Fazenda em relação ao problema. “Eles devem ou-vir mais as entidades representativas do comércio. Há muitos pedidos que os lojistas querem fazer e dúvidas que precisam tirar”, disse a advogada.

Rafaella Roque, membro do Conselho Empresarial de Comércio de Bens e Serviços e diretora-comercial da loja de brinquedos Rozenlândia, foi uma das lojis-tas mais participativas da reunião. Ela relatou todos os problemas que vem sofrendo desde a implemen-tação da Substituição Tributária no Estado do Rio. A perda da capacidade de compra, causada, principal-mente, pela obrigatoriedade do pagamento do impos-to no momento da aquisição do produto na indústria,

é o principal deles. “Pagamos o imposto para a mer-cadoria sair da fábrica, mas não sabemos se vamos vendê-lo. Ninguém tem condições de comprar meses antes”, denunciou.

A diretora-comercial da Rozenlândia também comen-tou sobre as dificuldades que os lojistas estão enfrentan-do no segundo semestre deste ano. “Tínhamos que fazer estoque para os grandes eventos, como Dia das Crianças e Natal, até porque não há fábricas no Rio. Mas não es-tamos conseguindo, devido a essa exigência absurda da Substituição Tributária. Já há um número considerável de comerciantes de brinquedos que estão pensando em fechar as portas”, revelou.

Substituição

Tributária: há muitas dúvidas

SER

VIÇ

OS

Aldo Gonçalves, presidente do Conselho Empresarial de Comércio de Bens e Serviços, da Associação Comercial do Rio de Janeiro, ao lado de Marta Arakaki, presidente do Conselho Empresarial de Micros e Pequenas Empresas da ACRJ, e Cheryl Berno, advogada-coordenadora de Assuntos Tributários da Firjan, durante a palestra sobre Substituição Tributária.

A perda da capacidade de compra devido à Substituição

Tributária foi a principal reclamação dos lojistas“

Page 16: Lojista out10

Empresário LOJISTA14

ELE RECEBE DOS BRASILEIROS MAIS DE 1 TRILHÃO DE REAIS POR ANO. VOCÊ CONHECE ALGUÉM QUE GANHE TANTO E PRODUZA TÃO POUCO?

Muitos impostos não significam muitos benefícios. E se uma carga exagerada de impostos não retorna para a sociedade na

forma de benefícios, isso pode significar mau gerenciamento de recursos. São tantos impostos, que uma pessoa ganhando

até 10 salários mínimos leva quase 5 meses trabalhando exclusivamente para pagar todos eles. Além de a nossa carga

tributária ser uma das maiores do mundo, o sistema tributário é complexo. São mais de 70 tributos, entre taxas, impostos

e contribuições que uma empresa deve pagar. E mais 97 obrigações diversas que ela deve manter em dia para continuar

funcionando. Para administrar tudo isso, uma empresa gasta 2.600 horas por ano. Uma empresa na Suíça gasta 63 horas,

na Argentina 473 horas, na Índia 271 horas. As empresas gastam tanto dinheiro nisso que investem menos. Investindo

menos, não contratam. Sem emprego, não há formação de poupança, que ajuda o país a crescer. Somos o terceiro país do

mundo em quantidade de impostos. E um dos piores do mundo em benefícios gerados. Lembre-se: mais de um trilhão

de reais arrecadados por ano. Um terço das riquezas produzidas pelos brasileiros. Ninguém aguenta tanto imposto.

A ideia é: menos impostos, mais dos impostos. Se você concorda, acesse www.firjan.org.br/dietadoimpostao e ajude a

mudar. O que o seu candidato acha disso? Discuta o tema com ele. A dieta do Impostão vai fazer muito bem ao Brasil. Font

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Page 17: Lojista out10

Empresário LOJISTA 15outubro 2010

Classe média começa a liderar o consumo

As famílias com renda mensal de três a dez salários

mínimos, consideradas pertencentes à classe média,

representam 95 milhões de pessoas, metade da po-

pulação brasileira. Em recente pesquisa da Fundação

Getúlio Vargas, a nova classe média concentra a maior

parte do poder de compra dos brasileiros. Este grupo

sob o ponto de vista econô-

mico tinha 46,23% de poder

de compra em 2009. É supe-

rior aos das classes A e B,

que detinham 44,12% no ano

passado, enquanto as de-

mais classes, D e E, apenas

9,65%.

Para o Instituto de Pesqui-

sa Data Popular, a entrada

de milhões de brasileiros na

sociedade de consumo nos

últimos anos mudou o perfil

da classe média. Os empre-

sários lojistas precisam es-

tar atentos aos hábitos dos

novos consumidores, objeti-

vando atraí-los às suas lojas.

Está sendo observado que os novos da classe média

por não estarem habituados aos mecanismos tradicio-

nais de créditos, estão usando cartões de crédito de

conhecidos. Segundo pesquisa, 22% dos consumido-

res da nova classe média usam o cartão de crédito de

terceiros. E 61% desses consumidores preferem com-

prar em lojas de varejo, dada a facilidade de parcelar

os valores das compras. Isto porque não se sentem à

vontade nos bancos.

Para Renato Meirelles, diretor do Instituto de Pes-

quisas Data Popular, o consumidor da nova classe

média é bastante diferente do consumidor mais rico.

Enquanto este consumidor busca exclusividade, o po-

pular procura inclusão

e, por isso, ele precisa

de lojas que atendam

as suas necessidades.

Ele precisa de vende-

dor que explique muito

mais como um produto

funciona, de atendi-

mento mais pessoal e

de ser tratado com mui-

to mais respeito.

- Portanto, afirma

Meirelles, o que se sabe

é que as empresas que

dão certo falando com

o consumidor emergen-

te são as que desenvol-

veram modelos de ne-

gócios próprios para o novo consumidor brasileiro.

Exemplo é da empresa CRM, que sempre fabricou

chocolates para a classe A, considerando a nova clas-

se média, decidiu abrir uma outra rede de lojas em

bairros populares, com outra marca e preços mais bai-

xos. E a experiência tem dado excelentes resultados

de venda.

NO

TAS

Page 18: Lojista out10

Empresário LOJISTA16

HOMENAGEMTítulo de Benemérito do Estado

concedido a Aldo Gonçalves

Em reconhecimento à expressiva contribuição que vem dando para o desenvolvimento do comér-cio do Rio de Janeiro à frente do Sindicato dos Lo-jistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro - Sindilojas-Rio e do Clube de Diretores Lojistas do

Rio de Janeiro - CDLRio, que preside, o empresário Aldo Carlos de Moura Gonçalves foi homenageado no dia 23 de setembro, em sessão especial da Assem-bleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, com o título de Benemérito do Estado do Rio de Janeiro.

O deputado André Corrêa (ao cen-tro) convidou a participarem da mesa da presidência da Alerj, da esquerda para a direita, o vice-presidente Luiz Antônio Alves Cor-rêa, do CDLRio; o juiz trabalhista José Antonio Piton; o homenageado empresário Aldo Gonçalves; a vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Marta Arakaki; o secretário de Estado de Desenvol-vimento Econômico, Indústria e Comércio do Rio de Janeiro, Julio Bueno; o vice-presidente do Sindilo-jas-Rio, Julio Martin Piña Rodrigues e a vice-presidente da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, Ângela Costa.

Autor da homenagem, o deputado André Corrêa entregou o título de Benemérito do Estado ao empresário Aldo Gonçalves.

O deputado André Corrêa, presidente da Comissão de Economia, In-dústria e Comércio da Alerj, justificou a sua proposta dada a atuação profissional de Aldo Gonçalves, tanto como professor da UFRJ e como empresário, participando ativamente de várias entidades representa-tivas da categoria econômica, seja como presidente ou membro-dire-tor, como também seu comprometimento com as causas do comércio. Prosseguindo, afirmou que Aldo foi a primeira pessoa a começar a pensar no Rio de Janeiro sem petróleo. Por fim, declarou ser o home-nageado um empresário com veia de sustentabilidade.

Em sua saudação, carregada de emoção, Aldo Gonçalves, após agradecer o tí-tulo ao deputado André Correa e aos seus colegas da Alerj, disse estar orgulhoso por ser identificado como pessoa que ajuda o Rio de Janeiro a melhorar. Destacou que a homenagem por ele recebida deve ser entendida como sendo para as en-tidades as quais preside: o CDLRio e o Sindilojas-Rio, assim como às instituições que participa: diretor da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL); presidente do Conselho Empresarial do Comércio de Bens e Serviços da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) e membro do Conselho Empresarial de Gestão Estratégica para a Competitividade da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). Também exaltou, com orgulho, o fato de fazer parte do corpo docente da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

No momento de maior emoção, o presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio lem-brou-se do pai, Aldo Gonçalves, e da mãe, Leocádia, que juntos fundaram a em-presa que hoje ele preside, a Silhueta Infantil, uma das marcas mais tradicionais no segmento de moda infantil.

Page 19: Lojista out10

Empresário LOJISTA 17outubro 2010

Ao final da homenagem, o deputado André Corrêa pediu aos presentes uma salva de palmas para a esposa de Aldo Gonçalves, a médica Tânia, e para a filha Stella “pela compreensão do quanto custa ao empresário, que tem na família seu bem maior, ter muitas vezes que abrir mão de seu convívio, para dar conta de tanto trabalho e compromissos”.

O deputado André Corrêa afirmou que “Esta distinção é mere-cedora ao Aldo Gonçalves, pois ele consegue combinar a firmeza e competência acadêmica com a empresarial. É um homem visionário, que olha além das montanhas. Trata-se de um empresário que tem a veia da sustentabilidade. Uma pessoa humana, verdadeiro amigo dos amigos.”

Júlio Bueno, secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado do Rio de Janeiro, declarou: “Nada mais justo do que essa homenagem a um dos maiores líderes de nosso Estado. Com seu espírito de colaboração, Aldo é essencial para o crescimento do comércio do Rio de Janeiro. Agradeço por participar desta cerimônia.”

Ângela Costa, vice-presidente da Firjan, disse: “Em nome do pre-sidente da Firjan, empresário Eduardo Eugênio de Gouveia Vieira, que não está no País, parabenizo Aldo, uma pessoa querida em to-dos os momentos de sua vida acadêmica, empresarial e familiar. Uma pessoa generosa, que apesar de tantos afazeres, demonstra sempre um grande carinho com a família, isso é muito importante. Você, Aldo, ajuda a Firjan a caminhar”.

Marta Arakaki, presidente do Conselho Empresarial das Micro e Pequenas Empresas da Associação Comercial do Rio de Janeiro, representando o presi-dente José Luiz Alquéres, ressaltou: “Pelo excelente trabalho como líder das en-tidades que dirige e da forma como defende os interesses da classe empresarial, você se faz merecedor deste título que desejo que seja mais um entre tantos que ainda virão. Aldo, você é uma pessoa que a gente tem prazer de trabalhar. É gentil, cordial e educado. Parabéns!”

O homenageado destacou que a ho-

menagem por ele recebida deve ser en-

tendida como sendo para as entidades as

quais preside: o CDLRio e o Sindilojas-Rio,

assim como às instituições que participa:

CNDL, ACRJ e Firjan.

“Na foto, a família do homenageado, a irmã Kadia, a filha Stella e a esposa Tânia.

Page 20: Lojista out10

Empresário LOJISTA18

Diversidade e beleza são as principais marcas do artesanato do Estado do Rio de Janeiro. Pe-ças de diferentes regiões e feitas com variadas matérias-primas são destaque na produção dos artesões fluminenses. A cada dia, mais cariocas, fluminenses e turistas rendem-se à beleza de traba-lhos produzidos no território do Rio. Por ter diferentes tamanhos e características, o artesanato fluminense já se tornou um elemento ideal para a decoração de di-versos ambientes, sejam residenciais ou comerciais, tornando-se uma opção de presente a ser escolhida pelos consumidores.

Matérias-Primas

Para fazer seus trabalhos, muitos artesões preferem utilizar matérias-primas locais – o que contribui para a preservação da identidade e culturas regionais. Algu-mas dessas matérias-primas são recolhidas ao ar livre, depois de serem dispensadas pela própria natureza, como folhas e cascas. No entanto, outros artesões pre-ferem reaproveitar materiais industrializados, como plásticos e jornais, para fazer suas peças. Essa escolha atende ao interesse de um público que vem crescendo nos últimos anos, motivado pela valorização do uso de materiais reciclados, devido ao aumento da conscien-tização ambiental.

São 92 municípios no território fluminense, dis-tribuídos por oito regiões: Noroeste, Norte, Serrana, Baixada Litorânea, Metropolitana, Centro-Sul, Médio Paraíba e Costa Verde. Entre os trabalhos estão ces-tos, bordados, cerâmicas e bijuterias. As influências culturais também são diversas. Elas variam da tradição

indígena em peças em madeira e taquara da Costa Ver-de à herança europeia em bordados da Região Serrana, passando pela influência quilombola em bonequinhas do Médio Paraíba, sem se esquecer da atualidade de se aproveitar materiais reciclados – verificada em traba-lhos da Região Metropolitana.

A proximidade de grandes competições internacio-nais começa a provocar nos comerciantes e lojistas uma reflexão sobre a oportunidade de ajustes nas suas vendas. Nessas ocasiões, com a chegada de mais turis-tas, o artesanato se torna um produto valorizado. Em 2011, na Cidade do Rio de Janeiro, acontecerão os Jo-gos Militares Mundiais. O evento reunirá cerca de seis mil atletas de 110 países. Em 2013, o Brasil abrigará a Copa das Confederações de Futebol, tendo o Rio como uma das cidades onde haverá jogos. A Copa das Confe-derações terá a participação de oito equipes: a campeã da Copa do Mundo de 2010 – a Espanha, os seis cam-peões continentais, além do Brasil, país sede.

Abastecimento

Organizados em cooperativas, associações e outras entidades representativas, grupos de artesões mantêm uma produção regular, o que garante o abastecimento constante do mercado. Para mais informações, entrar em contato com o Programa de Artesanato do Estado do Rio de Janeiro, através dos telefones 2332-4900 e 2332-1555.

Artesões fluminenses usam matérias-primasda natureza

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TESA

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O

Page 21: Lojista out10

Empresário LOJISTA 19outubro 2010

Igor Monteiro,responsável pelo

Núcleo de Medicina Ocupacional do Sindilojas-Rio

Visando atender às Normas Regula-mentadoras 7 e 9, de acordo com a Por-taria 3.214 do Ministério do Trabalho e Emprego, o Sindilojas-Rio presta serviços na área de Medicina e Segurança do Traba-lho desde 1997 para atender aos lojistas por preço menor que o mercado oferece e também com qualidade reconhecida pelos usuários.

As empresas e instituições que admitam trabalhadores como empregados estão obrigadas a elaborar, implementar, controlar e monitorar as NRs 7 e 9, que são o PCMSO - Programa de Controle Médi-co e Saúde Ocupacional e o PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Estas duas normas são o que se pode chamar de básicas, pois, dependendo da atividade e risco de cada empresa e também do número de funcionários, os empresários estão sujeitos a cumprir outras NRs.

O principal objetivo do PCMSO é a preservação da saúde dos trabalhadores, tendo caráter de prevenção e diagnós-tico precoce das doenças relacionadas ao trabalho. Toda essa atividade é realizada por um médico coordenador que, por sua vez, é responsável pelos exames médicos ou deve encarregar médicos examinadores para execução do ASO – Atestado de Saúde Ocupacional que podem ser de cinco tipos: admissional, demissional, periódico, mudança de função e de retorno ao trabalho. De acordo com a função de cada trabalhador, além do exame clínico, pode ser ne-cessária ainda a realização de exames complementares, tais como exames de sangue, urina, audiometria, entre outros.

O Sindilojas-Rio disponibiliza sete pontos de atendi-mento, com horário agendado previamente, estrategica-mente localizados para atender os empregados das em-presas contratantes dos serviços, sendo um na sua sede no centro do Rio. Os demais ficam localizados na suas delegacias de serviços nos seguintes bairros: Copacabana, Barra da Tijuca, Tijuca, Méier, Madureira e Campo Grande (os endereços, inclusive telefones, estão no portal www.sindilojas-rio.com.br). Assim, o lojista pode evitar gran-des deslocamentos de seus funcionários, evitando perda de tempo e produtividade.

E ainda há a possibilidade de enviar um médico exami-nador à empresa, caso essa possua local adequado para atendimento dos exames periódicos. O Sindilojas-Rio pos-sui sistema adequado para informar às empresas a data de vencimento do ASO de cada trabalhador cadastrado na Me-dicina Ocupacional.

Já o PPRA visa antecipar, reconhecer, avaliar e controlar os riscos dos agentes físicos, químicos e biológicos exis-

tentes no ambiente de trabalho. Anu-almente, as empresas são visitadas por técnicos de segurança do trabalho que são supervisionados por um enge-nheiro para elaboração do documento base. O grande diferencial do atendi-mento do Sindilojas-Rio é que o PPRA possui a Demonstração Ambiental, o chamado PPRA-DA que atende também às exigências previstas nos decretos, ordens de serviço e instruções norma-

tivas oriundas do Ministério da Previdência Social – MPS e do Instituto do Seguro Social – INSS. Dessa forma, as empre-sas que fazem o PPRA-DA com o Sindilojas-Rio ficam desobrigadas de elaborar o LTCAT – Lau-do Técnico das Condi-ções do Ambiente de tra-balho, desonerando -as de mais uma obrigação.

Além do PPRA e do PCMSO, o Sindilojas-Rio elabora o PPP – Perfil Profissiográfico Previ-denciário, o qual deter-mina que as empresas ou instituições façam o PPP de forma individu-alizada para seus empregados que trabalhem expostos a agentes nocivos à saúde ou integridade física, para fins de concessão de aposentadoria especial, ainda que não presen-tes os requisitos para a concessão desse benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção(EPI) ou por não ser caracterizada a existência dos riscos.

É importante destacar que todos os gastos são de respon-sabilidade do empregador e em hipótese alguma podem ser transferidos para os empregados, nem mesmo os exames médicos e complementares. Inclusive o empresário pode ter que comprovar o custeio para fins de fiscalização do Ministério do Trabalho e Emprego.

Cumprir as normas regulamentadoras é dever das em-presas que possuem funcionários e também uma forma de se precaver contra ações trabalhistas, além, é claro, de cui-dar da saúde dos trabalhadores. Portanto, não vale a pena correr riscos desnecessários, pois as multas e indenizações são altas. Entre em contato com o Núcleo de Medicina Ocu-pacional do Sindilojas-Rio, pois com certeza haverá um pla-no compatível com sua empresa.

O principal

objetivo do

PCMSO é a

preservação da saúde dos

trabalhadores, tendo

caráter de prevenção e

diagnóstico

precoce das doenças

relacionadas ao trabalho.

A Medicina Ocupacional contribui para a preservação da saúde do trabalhador

SAÚDE

Page 22: Lojista out10

Empresário LOJISTA20

Nelson Pereira da Costa, professor universitário e consultor

A presente matéria dá continuidade à série de

artigos sobre Atendimento, cedida pelo autor. Ma-

téria esta retirada de seu último livro, ainda em

desenvolvimento, intitulado “Administração de

Marketing”. O prof. Nelson Pereira da Costa tem

em sua bagagem como autor de livros de Ges-

tão Corporativa, os seguintes livros publicados:

“Marketing para Empreendedores” (Qualitymark);

“Básico de Administração” (Pecos); “Tempo: Apren-

da a Administrar” (Ciência Moderna); “Comunica-

ção Empresarial” (Ciência Moderna); Análise do

Resultado Empresarial (Ciência Moderna”. E tam-

bém os livros editados “Problemas Corporativos” e

“Documentos Empresariais”.

Atendimento

AT

EN

DIM

EN

TO

Feedback

O sistema de feedback (realimentação) faz ajustes onde necessários. Tais ajustes podem provir do próprio equipamento, da tarefa, da pessoa ou diretamente de um sistema de controle construído com esta finalidade. Estudos antigos provaram que a realimentação era ne-cessária para permitir que as pessoas melhorassem seu desempenho. Os indivíduos que não receberam nenhu-ma realimentação apenas não sabiam como modificar os seus esforços, ou mesmo se deviam modificá-los.

Outros estudos mostraram que os indivíduos traba-lharam mais tempo e com mais dedicação quando rece-beram realimentação. A Teoria da Fixação de Objetivos de Locke afirma que “a realimentação ou conhecimento dos resultados afetará a motivação e o desempenho so-mente no grau em que ela influi sobre a fixação de obje-tivos e na sua orientação. A realimentação pode levar a um objetivo mais elevado após atingir o anterior”.

Num circuito de feedback (realimentação) as saídas do sistema são comparadas com valores desejados de saí-da. Os desvios são retornados à entrada do sistema até que as operações (tarefas) sejam ajustadas para propor-cionar saídas coerentes aos padrões desejados. O feed-back que busca amortecer e reduzir as flutuações daqui-lo considerado normal ou padrão é chamado feedback

negativo. O controle usando feedback negativo normal-mente envolve quatro elementos: uma unidade censora, uma unidade para comparação, um padrão, uma unidade de correção.

O feedback positivo, por outro lado, reforça a direção do sistema em funcionamento e amplifica a ação de ajus-tamento. Não esquecer que o feedback num sistema em mudança não é a única operação que se faz para ajustar o sistema. Controlar um sistema, essencialmente, signi-fica mantê-lo operando dentro de um limite de perfor-mance. A realimentação é fundamental num sistema de controle porque fornece dados para uma nova tomada de decisão, caso seja necessária. Por outro lado, ela aju-da a incrementar a criatividade e a inovação; modela o comportamento, como também ensina e, além disso, re-alça nossa auto-imagem.

“Gostei bom trabalho, valeu!” São exemplos de quão simples é fornecer o feedback positivo. Uma única pa-lavra, ou um simples tapinha nas costas, contém uma energia motivacional muitas vezes subestimada. O elo-gio representa uma força que pode até mudar a eficiên-cia e eficácia de sua equipe. Quem ganha com a mani-festação do feedback positivo por parte do executivo? A organização? A pessoa, alvo do elogio? O próprio lí-der? O dirigente? Todos se beneficiam. A organização ganha energia positiva, que, consequentemente, tende a

Elementos do Atendimento-I

Page 23: Lojista out10

Empresário LOJISTA 21outubro 2010

redundar em maior produtividade. A pessoa-alvo ganha uma massagem no ego que a estimula a trabalhar mais e melhor

Quando é transmitida com sinceridade, a mensagem chega à pessoa-alvo acompanhada de bons fluidos. Se for usada de forma manipuladora, sem sinceridade, o elogio será visto com suspeita e não produzirá o efeito benéfico desejado. Há oportunidade para tudo. Procure escolher, portanto, a ocasião que promoverá maior im-pacto (quanto mais próximo ao ato merecedor do elogio, melhor).

Equipe

Equipe é uma dessas palavras, excessivamente, utili-zadas no campo da administração. Sugere uma coesão e unidade que você raramente obtém e talvez não queira que, realmente, aconteça o tempo todo. O trabalho em equipe é a combinação de diferentes indivíduos, traba-lhando ao longo de rotas independentes e colaborativas para objetivos comuns. As equipes não podem ser forma-das da noite para o dia. É necessário um longo período antes que possam funcionar. Elas são baseadas na con-fiança mútua e no entendimento recíproco, e isso leva anos para se conseguir.

Se através dos tempos o homem, gregário, vem neces-sitando cada vez mais de tecnologia para sobreviver e enfrentar novos desafios; se a participação em todas as atividades dá ao homem a condição de ser, ou parecer indispensável, devido a sua inteligência, somente o ser humano, peça básica da empresa, poderá criar, mudar, inventar, inovar e desenvolver ações inteligentes.

Embora não seja muito fácil definir o que seja uma equipe, ela possui certas características que tornam pos-síveis a sua identificação e que são: finalidade e estru-tura. Finalidade, porque sempre existe um motivo bási-co que reúne pessoas que formam um grupo. Estrutura, porque a formação do grupo estabelece posições mais ou menos determinadas dos seus membros.

Uma equipe não é simplesmente o somatório de indiví-duos. Cada um, com as suas propriedades e traços dife-rentes, é um elemento que influencia o grupo e que por este se deixa influenciar. Essas interações dão ao grupo um caráter ativo e dinâmico. A convivência grupal cria sentimentos, laços de simpatia e amizade, por exemplo, que dão ao grupo certa força interna, formando uma ver-dadeira trama de tensões.

O aumento do bem-estar depende da adaptação das

pessoas e das organizações à complexidade e à mudança. As pessoas sozinhas fazem perguntas, vêem problemas, formam metas e ideias, transcendem seu estado presen-te, superam obstáculos, alteram modelos de pensamento, criam ambientes, formam unidades e seguem causas co-muns. Mas, quando colocadas em equipe, estas mesmas pessoas apresentam um rendimento bem maior, tendo em vista o efeito sinergético que a equipe promove.

O desenvolvimento de equipes é uma técnica compor-tamental muito utilizada pelas organizações. Grupos de empregados, de vários níveis e de especializações diver-sas, reúnem-se, procurando um ponto de convergência para que se alcance a colaboração, eliminando as barrei-ras interpessoais de comunicação pelo esclarecimento e compreensão de suas causas. A equipe passa a auto-ava-liar o seu comportamento por intermédio de determina-das variáveis, como: o grau de confiança recíproca entre os participantes, comunicação existente entre eles, grau de apoio recíproco, compreensão dos objetivos da equi-pa, tratamento dos conflitos dentro da equipe, utilização das habilidades dos participantes, métodos de controle.

No trabalho em equipe, as barreiras hierárquicas e os interesses específicos de cada departamento são elimina-dos, proporcionando uma predisposição para a colabora-ção e a inovação.

Qualidade

A qualidade é definida como sendo aquilo que vai de encontro às necessidades de alguém, proporcionando sa-tisfação. É o atendimento das exigências do consumidor, usuário, paciente. Também é entendida como a adequa-ção à finalidade ou uso. O nível de qualidade está em fun-ção do público-alvo. Geralmente, a definição de qualidade se fundamenta nos parâmetros: segurança, desempenho, garantia, preço, custo, confiabilidade, economia, risco, aparência, facilidade de uso, por exemplo.

Desnecessário dizer que o ambiente físico onde se tra-balha é extremamente importante, pois em condições ad-versas, o ser humano tem um rendimento muito baixo, se irritando com facilidade, exacerbando conflitos e baixando a produtividade. A iluminação, a temperatura, o ar, o ruído e a pintura (cores) são os maiores causadores de proble-mas da qualidade ambiental, dentro de uma empresa.

(Este capítulo sobre Elementos do Atendimento terá continuação na próxima edição da Empresário Lojista, de novembro de 2010).

Page 24: Lojista out10

Empresário LOJISTA22

Treinamento para vender mais

O Sindilojas-Rio atendendo à natural demanda de vendas no final do ano, está oferecendo aos lo-jistas e aos seus colaboradores, o curso Vendendo com Resultados, com o Prof. Felix. Para facilitar o acesso, o curso está sendo promovido nas delega-cias de serviços de seu Sindilojas-Rio.

As palestras foram programadas para Copaca-bana (2235-6873 e 2235-2992), nos dias 28, 29 e 30 de setembro; Barra da Tijuca (2431-5096 e 2431-5569), nos dias 5, 6 e 7 de outubro; Cam-po Grande (3394-4384 e 3356-2597), nos dias 19, 20 e 21 de outubro; em Madureira (2489-8066 e 2489-4600), nos dias 26, 27 e 28 de outubro, e Méier (3276-1045 e 3899-1514), nos dias 9, 10 e 11 de novembro. Os treinamentos ocorrem de 9 às 12 horas, havendo a contribuição de R$ 20,00 por participante de empresa associada. No caso de empresa não associada, a contribuição é de R$ 60,00, também por participante. Inscrições direta-mente na respectiva delegacia de serviços.

O curso oferece uma abordagem eficaz de ven-das, demonstrando clara e objetivamente os prin-cípios de persuasão e multiplicação de resultados.

O descerramento do retrato de Vitória

Maria da Silva, primeira mulher na galeria

dos ex-presidentes da entidade, marcou o

início da comemoração dos 94 anos do

Sindicont-Rio, a primeira da gestão da

presidenta Damaris Amaral, no dia 24 de

setembro. O contador Elysio de Souza Ta-

vares também foi homenageado pela lon-

ga e brilhante carreira na Contabilidade.

O vice-presidente de Relações Institucionais do Sindilo-

jas-Rio, Roberto Cury, representando seu presidente Aldo

Carlos de Moura Gonçalves, foi o primeiro a discursar na

tribuna, seguido por vários outros presidentes de entidades.

O presidente da Jucerja/RJ, Carlos De La Rocque, re-

presentou o presidente do Conselho Federal de Contabili-

dade, Juarez Domingues Carneiro.

A presidenta do Sindicont-Rio, Damaris Amaral, em

seu discurso alertou para o voto responsável no dia 3 de

outubro.

Sindicont-Rio comemora 94 anos de serviços

aos contabilistas

Page 25: Lojista out10

Empresário LOJISTA 23outubro 2010

TREI

NA

MEN

TO

O Sindilojas-Rio com o apoio da Mistral Sistemas está propor-cionando às empresas do comér-cio, treinamento prático sobre o Programa Aplicativo Fiscal (PAF) e Emissor de Cupom Fiscal (ECF). A palestra é sempre antecedida de café da manhã às 9:30 horas. Estão programadas palestras nas delega-cias de serviços do Sindilojas-Rio: Tijuca no dia 23 de setembro; em Campo Grande no dia 29 de setem-bro; em Madureira no dia 30 de se-tembro e na sede do Sindilojas-Rio no dia 5 de outubro. Informações e inscrições pelos telefones 2580-9097 e 3125-6658 e e-mail [email protected].

Endereços das delegacias de serviços do Sindilojas-Rio na últi-ma contracapa desta Empresário Lojista.

Prática do PAF/ECF

Page 26: Lojista out10

Empresário LOJISTA24

CO

NSU

MO

LEIS

E D

EC

RET

OS LEGISLAÇÕES EM VIGOR

PARCELAMENTO DÉBITOS FIS-CAIS - Dispõe sobre procedimen-tos a serem adotados pelos su-jeitos passivos optantes pelos parcelamentos ou pagamento à vista de que tratam os arts. 1º a 3º da Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. Port. Conj. PGFN/RFB nº 15, de 1º de setembro de 2010 (DOU de 3.9.2010).

ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGI-TAL - Estabelece procedimentos relativos à Escrituração Fiscal Di-gital (EFD). Port. SAF nº 743, de 14 de setembro de 2010 (DOE de 17.9.2010).

CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS - Altera a Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009, que dispõe sobre normas gerais de tri-butação previdenciária e de arre-cadação das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e as destinadas a outras entidades ou fundos, administradas pela Se-cretaria da Receita Federal do Bra-sil (RFB). Inst. Norm. RFB nº 1.071, de 15 de setembro de 2010 (DOU DE 16/09/2010).

INFORMAÇÕES EM DOCUMENTOS FISCAIS – Obriga a inclusão do telefone e endereço do órgão de Fiscalização do Estado do Rio de Janeiro em Defesa do Consumidor - Programa de Orientação e Prote-ção ao Consumidor-PROCON-RJ e da Comissão de Defesa do Consu-midor da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro-ALERJ nos Documentos Fiscais emitidos

pelos estabelecimentos comer-ciais do Estado do Rio de Janeiro. Lei nº 5.817, de 3 de setembro de 2010 (DOE Poder Legislativo, de 8.9.2010).

CONSELHO RELAÇÕES DO TRABA-LHO - Cria o Conselho de Relações do Trabalho – CRT Port. nº 2.092, de 2 de setembro de 2010 (DOU de 03.9.2010).

COMPENSAÇÃO TRIBUTOS RFB - Altera a Instrução Normativa RFB Nº 900, de 30 de dezembro de 2008, que disciplina a restituição e a compensação de quantias re-colhidas a título de tributo admi-nistrado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, a restituição e a compensação de outras receitas da União arrecadadas mediante Docu-mento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf) ou Guia da Previ-dência Social (GPS), o ressarcimen-to e a compensação de créditos do Imposto sobre Produtos Indus-trializados (IPI), da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Segurida-de Social (Cofins), o reembolso de salário-família e salário maternida-de, e dá outras providências. Inst. Norm. RFB nº 1.067 de 24.08.2010 (DOU 25.08.2010).

SIMPLES NACIONAL - Altera as Resoluções CGSN Nº 10, de 28 de junho de 2007, Nº 30, de 7 de fe-vereiro de 2008, Nº 51, de 22 de dezembro de 2008, Nº 52, de 22 de dezembro de 2008 e Nº 58, de 27 de abril de 2009. Res. CGSN nº 76, de 13 de setembro de 2010 (DOU 15.09.2010).

SIMPLES NACIONAL – CÓDIGOS DE ATIVIDADES - Altera a Resolu-ção CGSN Nº 6, de 18 de junho de 2007. Res.CGSN nº 77, de 13 de se-tembro de 2010 (DOU 15.09.2010).

SIMPLES NACIONAL – SISTEMA DE RECOLHIMENTO - Altera a Resolu-ção CGSN nº 58, de 27 de abril de 2009. Res. CGSN nº 78, de 13 de se-tembro de 2010 (DOU 15.09.2010).

MEDIDORES – SERVIÇOS PÚBLICOS - Dispõe sobre o consumo aferido nos medidores na forma que men-ciona. Lei nº 5.807, de 25 de agos-to de 2010. (DOE de 26.8.2010).

NOTA CARIOCA - Altera dispositi-vos da Resolução SMF nº 2.617, de 17 de maio de 2010, modificando o cronograma de obrigatoriedade de emissão da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e – NOTA CARIO-CA e dando outras providências. Res. SMF nº 2.631, de 31 de agosto de 2010 (DOM de 01.9.2010).

LEGISLAÇÕES EM TRAMITAÇÃO

CÂMARA DOS VEREADORES

EDIFÍCIO SEGURO - Institui o Pro-grama “Edifício Seguro”, que dis-põe sobre inspeção obrigatória, preventiva e periódica das insta-lações elétricas das edificações com mais de dez anos de uso, de natureza pública ou privada, in-dustriais, comerciais, residenciais e de serviços, e dá outras provi-dências. Proj. de Lei nº 713/2010 (DCM, de 30.8.2010). Autor: Ver. Dr. Jairinho.

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legis-lações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

Page 27: Lojista out10

Empresário LOJISTA 25outubro 2010

Nossa preocupação é fazer com que nossos hóspedes

se sintam bem, tenham vontade de ficar na pousada“LA

ZER

Lugar perfeito para quem quer descansar e se diver-

tir, localizada numa privilegiada área de 20 mil metros

quadrados onde a natureza se mostra exuberante em

várias formas, a Pousada Canto do Curió oferece chalés

confortáveis, delicioso café da manhã, além de piscina,

salão de jogos, muito verde e uma cachoeira exclusiva

para os hóspedes.

O casal Fernando Pereira de Souza e Joana de Fáti-

ma Farias de Souza, proprietários da Pousada, conta que

a construíram com a preocupação de preservar o meio

ambiente e as riquezas naturais do local. Desse modo,

tudo foi minuciosamente estudado e planejado para que

as árvores, plantas, pedras, cachoeira e riacho fossem

mantidos em seu estado natural.

- Não derrubamos nenhuma árvore para construir os

chalés, pois aproveitamos as partes planas e abertas do

terreno, assim como mantivemos as bonitas pedras que

hoje enfeitam o salão de refeições e o córrego que passa

por entre as pedras.

Outro diferencial a ser destacado é o tratamento per-

sonalizado e o esmero do casal Fernando e Joana em

manter sempre impecavelmente limpos os chalés, tipo

lofts, que contam com varanda e completa estrutura com

TV, ventilador de teto, frigobar e até cozinha americana

equipada com os utensílios básicos e fogão “cooktop”

para que os hóspedes possam preparar lanches e refei-

ções rápidas e até mamadeiras no caso de terem bebês.

- Nossa preocupação é fazer com que nossos hóspe-

des se sintam bem, tenham vontade de ficar na pousada

e não apenas usá-la para dormir – explica Fernando.

Muito procurada também por casais em lua de mel, a

Pousada Canto do Curió tem uma maneira própria para

recepcionar os noivos. O chalé é decorado especialmen-

te para a ocasião, com buquê de flores, cartão de felici-

tações, frutas, pétalas de rosas espalhadas pelo chão,

balde de gelo com espumante e duas taças. Os nubentes

ganham ainda de presente um passeio de escuna ofere-

cido pela pousada.

Para atender a procura cada vez maior, a Pousada

Canto do Curió inaugurará em dezembro mais quatro

unidades. Atualmente a pousada possui seis chalés,

sendo dois com capacidade para receber até seis pes-

soas.

A Pousada Canto do Curió fica na Estrada

Paraty-Cunha (RJ-165), Km 7, bairro do Penha, a sete

quilômetros do centro de Paraty. As reservas podem ser

feitas através do site www.pousadacantodocurio.com.br

ou pelos telefones (21) 3393.3209, (21) 9827.8685, (24)

3371.4274 (telefone e fax). Aceita reservas de pacotes,

não cobra taxa de serviço e trabalha com cartão Visa.

Se o paraíso

existe, não fica

longe daqui

Page 28: Lojista out10

Empresário LOJISTA26

Page 29: Lojista out10

Empresário LOJISTA 27outubro 2010

MOVIMENTO DE CHEQUES

GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque de

Janeiro-CDLRio, a inadimplência, as dívidas quitadas

e as consultas aumentaram em agosto, respectiva-

mente, 0,7%, 6,7% e 16,2% em relação ao mesmo mês

de 2009.

No acumulado dos oito meses do ano (janeiro/

agosto) em relação ao mesmo período do ano passa-

do, a inadimplência, as dívidas quitadas e as consul-

tas cresceram, respectivamente, 0,8%, 7,6% e 12,1%.

Comparando-se agosto com o mês anterior (julho),

a inadimplência e as consultas aumentaram, respec-

tivamente, 17,0% e 2% e as dívidas quitadas diminu-

íram 1%.

Cheque

AGOSTO DE 2010 EM RELAÇÃO A AGOSTO DE 2009

CONSULTAS +16,2%

INADIMPLÊNCIA +0,7%

DÍVIDAS QUITADAS +6,7%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

AGO/10 - SET/09 PercentualCONSULTAS +7,6%

INADIMPLÊNCIA +1,0%

DÍVIDAS QUITADAS +6,1%

AGOSTO DE 2010 EM RELAÇÃO A JULHO A DE 2010

PercentualCONSULTAS +2,0%

INADIMPLÊNCIA +17,0%

DÍVIDAS QUITADAS – 1,0%

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?

Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone

(21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

TER

MET

RO

DE V

EN

DA

S

JAN. A AGO. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A AGO. DE 2009

PercentualCONSULTAS +12,1%

INADIMPLÊNCIA +0,8%

DÍVIDAS QUITADAS +7,6%

Page 30: Lojista out10

Empresário LOJISTA28

O acumulado de janeiro/agosto foi o melhor dos

últimos 13 anos

As vendas do comércio lojista do Rio registraram

crescimento de 10,4% em agosto, em comparação com

o mesmo mês de 2009, de acordo com a pesquisa

Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo

CDL-Rio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos

comerciais da Cidade. É o oitavo mês do ano de resul-

tado positivo nas vendas. No acumulado de janeiro/

agosto em relação ao mesmo período de 2009 houve

um aumento de 12,8%, o maior registrado nos últimos

13 anos.

A pesquisa mostra que os indicadores de agosto

foram puxados principalmente pelo crescimento de

10,8% nas vendas do Ramo Mole (Confecções e Moda

Infantil, Calçados e Tecidos) e de 10,2% do Ramo Duro

(Móveis, Eletrodomésticos, Óticas e Jóias). A modali-

dade de pagamento mais utilizada pelos clientes foi a

venda a prazo com mais 12,1% seguida da venda à vista

com mais 8,3%.

Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, o

aumento de 10,4% das vendas em agosto está em linha

com o bom desempenho que a economia brasileira vem

apresentando. “Este resultado também foi aquecido

pela oferta de crédito pelo varejo, com planos de paga-

mento diversificados e mais fáceis, promoções e pelo

aumento do emprego e da renda dos consumidores.

Aliado a isso, agosto foi alavancado pelo Dia dos Pais

e também por ter sido um mês de dias frios”, explica

Aldo.

Em relação às vendas conforme a localização dos

estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não

duráveis) as lojas da Zona Norte venderam mais 16%,

as do Centro mais 8,1% e as da Zona Sul mais 5%. No

Ramo Duro (bens duráveis) as lojas da Zona Norte fa-

turaram mais 12%, as do Centro mais 10% e as da Zona

Sul mais 4,7%.

Vendas do comércio do Rio cresceram 10,4% em agosto

TER

MET

RO

DE V

EN

DA

S

AGOSTO 2010 / AGOSTO 2009

AGOSTO/10 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +10,4% +8,3% +12,1%

RAMO MOLE +10,8% +6,4% +14,9%

RAMO DURO +10,2% +9,1% +11,1%

AGOSTO 2010 / AGOSTO 2009 - Categorias

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +11,0% Eletro +10,3%

Calçados +12,6% Móveis +12,5%

Tecidos +4,3% Jóias +5,5%

Óticas +3,8%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +3,3% +1,8% +4,6%

RAMO MOLE +5,9% +1,3% +10,2%

RAMO DURO +2,3% +2,0% +2,6%

AGOSTO 2010 / AGOSTO 2009 - Localização

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO +8,1% +10,0%

NORTE +16,0% +12,0%

SUL +5,0% +4,7%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (AGO/10 -SET/09)

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +13,1% +11,5% +14,7%

RAMO MOLE +10,8% +8,3% +12,9%

RAMO DURO +14,1% +12,8% +15,4%

ACUMULADA DO ANO JAN-AGO 2010 / JAN-AGO 2009

JAN-AGO 2010 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +12,8% +11,2% +14,3%

RAMO MOLE +10,0% +8,2% +11,8%

RAMO DURO +13,9% +12,4% +15,2%

Caso sua empresa se interesse

em participar desta estatística, contate o

Centro de Estudos pelo telefone

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

Page 31: Lojista out10

Empresário LOJISTA 29outubro 2010

No acumulado dos oito meses do ano a inadim-plência foi de menos 0,8%

A inadimplência no comércio lojista da Cidade do Rio caiu 0,4% em agosto em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Servi-ço de Proteção ao Crédito do CDLRio. Este é o quinto mês consecutivo de queda da inadimplência.

As dívidas quitadas (que mostram o número de consumidores que colocaram suas dívidas em dia) aumentaram 5,9% e as consultas (item que indica o movimento do comércio), cresceram 12,9%, também em relação a agosto de 2009, refletindo a melhoria dos negócios.

No acumulado dos oito meses do ano (janeiro/agosto) em relação ao mesmo período de 2009, a inadimplência foi de menos 0,8% e as dívidas qui-tadas e as consultas aumentaram, respectivamente, 5,3% e 8%.

Ao comparar agosto com o mês anterior (julho), os registros do Serviço de Proteção ao Crédito mostram que a inadimplência foi de menos 7,9% e as dívidas quitadas e as consultas aumentaram respectivamen-te 7,1% e 0,7%.

GRÁFICOS CDLRIO

Inadimplência no comércio do Rio cai pelo quinto

mês consecutivo

TER

MET

RO

DE V

EN

DA

S

AGOSTO DE 2010 EM RELAÇÃO A AGOSTO DE 2009

PercentualCONSULTAS +12,9%

INADIMPLÊNCIA – 0,4%

DÍVIDAS QUITADAS +5,9%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

AGO/10 - SET/09 PercentualCONSULTAS +4,6%

INADIMPLÊNCIA – 0,4%

DÍVIDAS QUITADAS +5,7%

AGOSTO DE 2010 EM RELAÇÃO A JULHO DE 2010

PercentualCONSULTAS +0,7%

INADIMPLÊNCIA – 7,9%

DÍVIDAS QUITADAS +7,1%

Movimento do Serviço de

Proteção ao Crédito - CDLRIO

JAN. A AGO. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A AGO. DE 2009

PercentualCONSULTAS +8,0%

INADIMPLÊNCIA – 0,8%

DÍVIDAS QUITADAS +5,3%

Page 32: Lojista out10

Empresário LOJISTA30

> GIA/ICMS - 11/2010

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 10/2010

1 11/11

2 12/11

3, 4, 5 e 6 16/11

7 17/11

8 18/11

9 19/11

0 22/11

Obrigações dos lojistas para novembro/2010

01/11 - DCT

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresen-tando-o à CEF, para efetuar o ca-dastramento.

04/11 – ISS

Recolhimento do imposto re-ferente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 968.705,62 (grupo 1)

05/11 – ICMS

Pagamento do imposto pelos con-tribuintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês an-terior.

05/11 – FGTS

Efetuar o depósito corresponden-te ao mês anterior.

05/11 – CAGED

Cadastro de Empregados. Reme-ter via Internet através do pro-grama ACI, informando sobre admissões, desligamentos e trans-ferências de funcionários ocorri-dos no mês anterior.

08/11– ISS

Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).

08/11 – DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de setembro/2010.

10/11 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

12/11 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de outubro/2010 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

19/11 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (outubro/2010)

*19/11 – INSS

Recolher a contribuição previden-ciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 pu-blicada do DOU em 17/11/08).

23/11 – DCTF – Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Fe-derais referente ao mês de setem-bro/2010.

*25/11 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tribu-tadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medi-

da Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

*25/11 - COFINS

Recolher 7,6% para empresas tri-butadas no lucro real. *(Prorroga-do o prazo para o dia 25 pela Me-dida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

*25/11 - PIS

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

30/11 - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.

30/11 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocor-ridos na 1ª quinzena do mês de setembro/2010 (Retenção de con-tribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pa-sep, CSLL).

30/11 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o reco-lhimento do tributo incidente so-bre o período de apuração do mês anterior.

30/11 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou ar-bitrado, devem efetuar o reco-lhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

ÍND

ICES

> SALÁRIO FAMÍLIA

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 539,03 27,64

De R$ 539,04 até R$ 810,18 19,48

Acima de R$ 810,18 Sem direito

A partir de 30-06-2010 conforme Portaria nº 333 MPS-MF, de 29-06-2010, passa a valer tabela acima, com efeito retroativo a 01-01-2010 (JANEIRO/2010), conforme o limite para concessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condi-ção, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.

> Calendário de IPTU 2010

Final de Inscrição 10ª Cota

0 e 1 05/11

2 e 3 05/11

4 e 5 05/11

6 e 7 08/11

8 e 9 08/11

Page 33: Lojista out10

Empresário LOJISTA 31outubro 2010

ÍND

ICES

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Tabela progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física no ano calendário de 2010.

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.499,15 - -

De 1.499,16 a R$ 2.246,75 7,5 112,43

De 2.246,76 a R$ 2.995,70 15 280,94

De 2.995,71 a R$ 3.743,19 22,5 505,62

Acima de R$ 3.743,19 27,5 692,78

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2010 150,69

Valores do Salário-de-Contribuição-INSS> Tabela a ser aplicada para recolhimento a partir de janeiro/2010:

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 1.040,22 8,00

De 1.040,23 até 1.733,70 9,00

De 1.733,71 até 3.467,40 11,00

A Portaria Interministerial 333 MPS-MF, de 29-06-2010, publicada no Dário Oficial de 30-06-2010, dentre outras normas, reajustou em 7,72%, com efeito retroativo a 1-1-2010, os valores da Tabela de Salários-de-Contribuição aplicável aos segurados empregados, inclusive o doméstico e o trabalhador avulso.

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir até 1º de janeiro de 2010.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)

510,00 (valor mínimo) 11

De 510,01 (valor mínimo) até 3.416,54(valor máximo) 20

A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites míni-mo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segura-dos: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAISAPLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO 2010

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 510,00

Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa

R$ 576,00R$ 585,00

Operador de Telemarketing R$ 590,00

Garantia mínima de comissionista R$ 660,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 8,50

Jantar, após 18:30h R$ 8,50

Benefício social familiar - empregador R$ 4,50

empregado R$ 0,50

As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados.

> Calendário de Licenciamento Anual - 2010

Finais de Placa Período para o licenciamento

0 até 30/04/2010

1 até 31/05/2010

2 até 30/06/2010

3 até 31/07/2010

4 até 31/08/2010

5 até 30/09/2010

6 e 7 até 31/10/2010

8 e 9 até 30/11/2010

> PISOS SALARIAIS

Salário Mínimo Nacional R$ 510,00

Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08)Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola) R$ 553,31

Faixa 2 (domésticas, serventes...) R$ 581,88

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...) R$ 603,31

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...) R$ 624,73Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) R$ 646,12Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...) R$ 665,77

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico) R$ 782,93

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos) R$ 1.081,54

Faixa 9 (advogados e contadores) R$ 1.484,58

Obs. Os empregados que têm piso salarial definido em Lei Federal, convenção ou acordo coletivo ficam excluídos dos efeitos da Lei dos Pisos Salariais no Estado do Rio de Janeiro, como ocorre com os comerciários do Rio.

Page 34: Lojista out10

Empresário LOJISTA32

Valmir de Oliveira, gerente Administrativo/Financeiro

do Sindilojas-Rio

O artigo hoje é um alerta, uma vez que o assunto é sério, merece ser discutido, aceita aconselhamento, propõe reflexões e está integrado no universo dos pro-fissionais envolvidos com ensino e treinamento.

Diariamente, quem lida com ensino e treinamento depara-se com este tipo de situação: um grande con-tingente de pessoas está se expressando mal, melhor dizendo, não está verbalizando corretamente o nosso idioma, talvez por falta de leitura ou ausência do es-tudo básico e ainda por cima, para complicar mais, er-roneamente usam expressões idiomáticas estrangeiras, de forma equivocada.

Em qualquer seleção, se o RH quiser testar os conheci-mentos gerais dos candida-tos, basta pedir para fazer uma redação sobre determi-nado tema. O resultado não será dos melhores, pois cerca de 70% não vai saber desen-volver o raciocínio redacional com os três requisitos fun-damentais: começo, meio e fim. Provavelmente teremos alguns erros de concordância,

palavras escritas com controvérsias e pontuação desor-denada.

E por que isso ocorre? Porque este contingente sim-plesmente deu uma relaxada e não se importou em pre-servar sua cultura, seu conhecimento. Como todos nós somos discípulos de São Tomé, ou seja, só acreditamos vendo, vamos aos exemplos práticos e reais.

Estamos em uma loja e o vendedor ou vendedora, de forma solícita, dispara: - Temos uma promoção para no-vos “crientes”. É bonito isso?

Ou então, na delegacia: - Senhor Delegado, estou com um “pobrema”. Fui ao “crube” e roubaram minha “bicicreta”. Isto não é falta de conhecimento e sim um hábito que se proliferou na sociedade sem nenhuma explicação. Ora, em grandes metrópoles não há quem não saiba que a pronúncia correta é: cliente, problema, bicicleta e clube. E se for o caso de haver dificuldade na pronúncia, a fonaudiologia dá um jeito em curto espaço de tempo.

A preocupação aumenta quando vemos pessoas cul-tas, formadoras de opinião, falando “previlégio” em vez de privilégio. Nas propagandas, nas novelas, atores di-zem “exprimenta” em vez de experimenta. Locutores de rádios de ponta se expressam assim: “Mei dia e meio, comerciais”, quando o correto é dizer meio-dia e meia, por tratar-se de hora.

Na outra ponta, constatamos a presença dos america-nizados. Esses se acham. Conversa vai, conversa vem, querem demonstrar que são internacionais e mandam:

- Hoje mesmo lhe damos um “feedback”, quer dizer, um retorno, uma resposta. Ocorre que escorregam na pronúncia e falam “feetback”. Nada a ver. Não satisfei-tos, ainda na conversa, emendam: - Ah, esse documento está “estamby”. Só há um detalhe, o correto é “stan-dby”, que quer dizer espera. E o “d” faz uma tremenda diferença.

Mas não para por aí, não. Já vimos em programas ofi-ciais de grandes eventos, os intervalos para café, es-critos das seguintes formas: “cofeebreak”, o correto, “cofeebleak” e “cofeeblack”, objetivando dar um nó na nossa cabeça. Francamente, qual é a razão para o nosso lindo idioma ser desprestigiado?

As empresas precisam se mexer e incentivar seus co-laboradores a estudar. Com toda certeza, todos saire-mos lucrando, pois teremos pessoas mais bem prepa-radas, falando melhor, com um grau de entendimento e compreensão em alto nível. O diálogo ficará muito mais fácil.

O Estado já fez sua parte quando criou o EJA – Edu-cação de Jovens e Adultos. Em muitas escolas estaduais há cursos supletivos à noite, disponíveis para quem se interessar, a partir dos 14 anos de idade. O ensino fun-damental – 2º segmento tem duração de dois anos e o ensino médio, um ano e meio. O estudante terá acesso a todas as matérias de um curso regular, obtendo uma boa base para alçar voos maiores.

Já passou da hora de ser motivo de chacota: “dez real”, “amanhã eu vou ir”, “dois pão”, “recramação”, “minhas colega”, “as criança”, “estou sastisfeito”, “vou se mudar”, “a gente vamos” e tantas outras citações que se ouve no dia a dia.

Em conversas informais, essa linguagem, com um pouco de boa vontade, pode até ser considerada colo-quial. Mas no tratamento com o público, há uma rejei-ção natural. Mesmo porque quem presta serviços tem que se policiar e se expressar adequadamente.

Vamos reagir, gente, mudemos esse quadro!

Contato: [email protected]

As empresas

precisam

se mexer

e incentivar seus

colaboradores a

estudar

Conhecimento não ocupa espaço

OPINIÃO

Page 35: Lojista out10

Empresário LOJISTA 33outubro 2010

Page 36: Lojista out10

Empresário LOJISTA34

LOJISTAS E EMPRESÁRIOS

FALEDIRETAMENTE COM

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