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Publicação com informações referente ao comércio varejista do Rio de Janeiro

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Empresário LOJISTA 1dezembro 2009

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTE

O VERÃO E O COMÉRCIO

FERIADOS EM 2010

LUZ NO AMBIENTE COMERCIAL

OS NOVOS CONSUMIDORES

UMA LOJA DIFERENTE

INADIMPLÊNCIA

LEIS E DECRETOS

TERMÕMETRO DE VENDAS

TERMÔMETRO

ÍNDICES

OPINIÃO

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 / 8860-5854 - [email protected]; Capa: Roberto Tostes

EXPEDIENTE

MENSAGEMD

O PRESID

ENTE

Revitalização da Zona Portuária do Rio

Por décadas, lançaram-se projetos de revitalização da Região Portuária do Rio, mas ficaram apenas no sonho de seus idealizadores. Agora, a melhoria do conjunto de bair-ros históricos cariocas, como Saúde e Gamboa, entre outros, começa a se concretizar. Graças à decisão política dos exe-cutivos da União, do Estado do Rio de Janeiro e da Prefeitura do Rio e com o expressivo apoio de instituições e empresas privadas, em breve teremos uma zona portuária não só das mais funcionais, como a mais bela.

O futuro aspecto urbanístico é essencial para uma região que, neste ano, deverá receber mais de 400 mil passageiros de cruzeiros internacionais. A qualidade de vida dos que vivem, transitam e trabalham é um dos componentes dos mais privilegiados em todos os projetos já apresentados. E não é para menos. Pois enquanto hoje, nos quatro bairros da região, residem cerca de 22 mil habitantes, com a futura urbanização espera-se que cerca de 100 mil pessoas passem a morar na área.

Para que essa expressiva população tenha qualidade de vida, estão previstas não só a infraestrutura de água, luz, telefone e tantos outros elementos, mas também os chama-dos equipamentos urbanos, como escolas, templos, clubes e áreas de lazer. E o comércio de bens e serviços estará pre-sente em seus diversos segmentos, suprindo as necessida-des materiais, de saúde e de lazer da expressiva população.

Há muitos exemplos de urbanização de região portuária, inclusive no País. Todavia, pelo que se conhece dos projetos da futura Região Portuária do Rio, o desta Cidade se desta-cará urbaniscamente e em beleza, mas principalmente por vir a proporcionar melhor qualidade de vida para quantos vierem a residir na área revitalizada.

Parabéns ao Jornal do Commercio, do Rio que, apoiado pelos governos federal, estadual e municipal, além de enti-dades representativas como a Associação Comercial do Rio de Janeiro e CDLRio, vem editando os cadernos “Resgate da Zona Portuária – Revitalização”, nos quais são ofereci-das exaustivas informações sobre o Novo Porto do Rio, de-talhando os diversos projetos que darão à histórica região, hoje tão degradada, a visão de moderna Cidade, cujos espa-ços se transformarão em área privilegiada para morar, para trabalhar, para se divertir, para empreender, inclusive para passear.

Uma nova região que confirmará para os que aqui residem e visitam, que o Rio continua sendo a Cidade Maravilhosa.

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Aldo Carlos de Moura GonçalvesPresidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Consumidor se preparapara o verão do Rio

Se a chegada do verão é sempre aguardada com gran-de ansiedade pelos cariocas, imaginem, então, um verão como de 2010, que além do sol, praia e muita alegria, também irá trazer consigo as esperanças renovadas de um ano novo maravilhoso pela elevação da auto-estima do carioca. E é exatamente dessa maneira que promete ser o verão que se aproxima. Além da euforia pela con-quista de sediar os Jogos Olímpicos de 2016, o próxi-mo ano também vai se caracterizar pelas eleições e pela Copa do Mundo, na África do Sul, a última antes de ser realizada aqui no Brasil. Isso sem falar que este é o pri-meiro verão após a crise financeira mundial, que, aliás, o nosso País superou sem maiores dificuldades. Ou seja, o verde e amarelo nunca esteve tão em alta.

Não é por acaso, portanto, que neste ano, mais do que nunca, o comércio esteja tão eufórico com a chegada da estação mais aguardada pelos cariocas. Incontáveis no-vidades nos segmentos de moda praia, fitness e espor-

tiva, calçados e acessórios com motivos que incentivam o orgulho de ser brasileiro e fazem referência à Copa do Mundo e à Olimpíada já estão dando o tom deste verão que se inicia. E toda essa motivação impulsiona também outros setores como as lojas de eletrodomésticos através das vendas de geladeiras, ventiladores e ar condiciona-dos batendo recordes. Também os fast foods já regis-tram intermináveis filas para a compra de sorvetes, além do movimento frenético das academias, afinal, é preciso estar em forma para receber a nova estação e aproveitar todas as opções de lazer e consumo que ela oferece.

Embalados por toda essa euforia que tomou conta dos cariocas, os lojistas do Rio estão bastante otimistas para o Natal, as férias e o carnaval, principalmente depois que uma onda de calor logo nos primeiros dias de novembro aqueceu não só a Cidade como as vendas, dando peque-na prévia do que irá ocorrer na estação mais quente do ano.

Ninguém melhor do que os lojistas de moda praia para saberem que o verão é a estação mais quente do ano. A procura por biquínis, maiôs, sungas, bermudas, shorts, entre outras infinidades de artigos, aquece o varejo e exige disposição para quem quer acompanhar este pique. Os lojistas que trabalham com as altas tem-peraturas desta época, costumam se preparar com an-tecedência e, para isso, adotam estratégias importantes, como, fazer contratações extras de funcionários até o final da estação, sob pena de não conseguirem atender a demanda.

Na rede de lojas da tradicional marca Bumbum, o verão sempre costuma chegar mais cedo, pois a grife lança sua primeira coleção primavera-verão ainda em julho. No momento da escolha pelas coleções, a Bum-Bum se caracteriza por seu estilo próprio e tecidos ex-clusivos. Para este verão, uma das novidades que está atraindo a clientela são os biquinis de listras coloridas ou de xadrez misturado com delicadas estampas flo-rais. Visando atender à demanda desta época, o quadro de funcionários aumenta em cerca de 50% na fábrica, em Jacarepaguá, e nas 11 lojas espalhadas no Rio e nas principais capitais do País.

Mas é nas compras de fim de ano aliadas à chegada da estação mais quente do ano que a BumBum têm as melhores oportunidades para as vendas da grife. As lo-jas atendem a públicos bem diversificados e gerações diferentes. Na filial do shopping RioSul, por exemplo, as vendas são fomentadas por turistas, principalmente os europeus, que buscam qualidade, preço e variedade. Com tanta procura pelos produtos, a BumBum, presen-te há 30 anos no varejo brasileiro, inaugurou recente-mente filial em Cascais, litoral de Portugal.

“As vendas de verãonão precisam do“empurrãozinhodo Natal”

Silvane Corrente da Silva,gerente da BumBum

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Empresário LOJISTA 3dezembro 2009

Quando chegam o verão e as férias de fim de ano muitas pessoas só pensam em relaxar. Mas, para algumas, essa é a hora de colocar o pé na estrada e ir em busca de descanso. São estes consumidores que fazem as lojas de artigos de camping e mer-gulho terem o melhor movimento durante dezembro, janeiro e fevereiro. Os lojistas deste segmento estão antenados com as novidades e investem na diversificação das mercadorias. A lista dos produtos vendidos é bastante extensa.

Os artigos podem fazer da viagem uma verdadeira aventura na selva ou transformar o camping em uma extensão da casa, com todo o conforto e mordomia. O público deste segmento é formado em sua maioria por jovens e adolescentes em férias no colégio ou na faculdade. Mas quem pensa que os adultos também não saem em busca do imprevisível está enganado. As lojas do Centro do Rio têm boa procura: geralmente são execu-tivos, empresários e profissionais liberais que não se deixam sucumbir ao estresse do dia-a-dia do trabalho e nesta época dão uma pausa para descansar.

Na A.S. Divers Adventure, loja especializada em camping e mergulho, na Rua da Alfândega, 97, o movimento em busca de produtos visando o verão é imenso desde outubro. De acordo com o vendedor Marcos Vianna Bafica, hoje, mais do que nun-ca, a tecnologia transformou-se em forte aliado dos “mochilei-ros” de plantão, que gostam de escalar, acampar, mergulhar ou fazer caminhadas. No segmento de camping há nove anos, Marcos avalia que os meses de verão são os melhores porque as pessoas costumam viajar com frequência, inclusive para a Europa onde a prática do camping é bastante difundida.

- Vendemos muito para quem vai acampar, mergulhar ou fazer caminhadas. Estes clientes compram de tudo. Temos vá-rios clientes que saem de férias e fazem, por exemplo, o cami-nho de Santiago de Compostela. É uma caminhada pesada, de aproximadamente 900 quilômetros, que dura em média 33 dias – explica Marcos, empolgado.

Para quem tem como destino o velho continente, Marcos

acrescenta que a loja oferece casacos que suportam tempera-turas de até 5 graus negativos, sacos de dormir e isolantes tér-micos que se põem embaixo deles, para quem não está acostu-mado ao frio.

Trabalhando há 34 anos na A.S.Divers, o outro integrante da equipe de vendas, João de Almeida Costa, conta que no Estado do Rio, os principais destinos dos cariocas são a Ilha Grande, Parati, Visconde de Mauá e toda a Costa Verde. Já no Brasil, a preferência é Chapada de Diamantina, Lençóis Maranhense, as festas na Bahia, que compõem o “Universo Paralelo”, e os even-tos de rodeios realizados em Barretos. Segundo João, a empresa atende nesta época do ano a todos os tipos de público: prati-cantes de alpinismo e caminhadas - aventureiros por natureza, quem busca apenas relaxamento longe da cidade grande e os adeptos de esportes radicais.

- O segmento de camping e mergulho nunca esteve tão em alta. O número de produtos cresce e se diversifica a cada ano que passa, informa João.

Alan dos Santos Chavão, outro vendedor da A.S. Divers Ad-venture, também está bastante satisfeito com o movimento e ressalta que o ritmo das vendas impulsionadas pelo verão só irá diminuir quando chegar a Semana Santa. Para Alan, que tra-balha na empresa há cerca de 10 anos, hoje o camping tornou-se uma atividade bastante cômoda, oferecendo todo o conforto e bem-estar aos adeptos dessa atividade. Em sua avaliação, ter um camping nos dias atuais é mais lucrativo do que ter um ho-tel, já que a tecnologia causou uma grande revolução e facilitou em muito esta prática.

- Hoje as pessoas querem luz elétrica, chuveiro quente, co-zinha, panelas, sanitários decentes. Não existe mais camping selvagem, sem infra-estrutura. A chance de encontrar um ter-reno baldio com uma placa escrito camping é praticamente nenhuma. Os campings se profissionalizaram e agora têm até CNPJ, nota fiscal e tudo mais que se exige de uma empresa – revela Alan.

A gerente Silvane Corrente da Silva faz questão de ressaltar que a marca concilia a pro-cura de diferentes públicos com a diversidade de produtos. Para ela, as vendas de dezembro e janeiro têm uma grande vantagem sobre os outros segmentos já que não precisam do “em-purrãozinho” do Natal.

- Além de fazer sucesso aqui no Rio e no Brasil inteiro, a BumBum é muito conhecida lá fora. Os turistas portugueses, espanhóis e italianos, principalmente, conhecem bem a nossa grife. Nesta época triplicamos a produ-ção, pois as vendas aumentam demais. Inde-pendentemente de 10 ou 15 biquinis na gave-ta, hoje a mulher busca sempre novidades. A nossa grife ataca em todas as frentes e atinge um pool cada vez mais diversificado de consu-midores. Basta fazer um solzinho para as ven-das aumentarem. É impressionante, mas isso acontece sempre. Agora, com o verão, então, o movimento será mais intenso – prevê, toda sorridente, Silvane.

“O verão chegou:é tempo de pé na estrada para relaxar”

Alan dos Santos Chavão, Marcos Vianna e João Almeida Costa vendedores da A.S. Divers Adventure

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Empresário LOJISTA4

O verão também é um paraíso para os lojistas que ven-dem ar-condicionado, circuladores de ar e ventiladores. A estação é responsável por uma verdadeira “caça” a estes produtos. Basta que a temperatura esquente e se firme, pelo menos uma semana, para as lojas de eletrodomés-ticos ficarem abarrotadas de consumidores. Nesta época, quem demora a comprar um desses aparelhos corre o ris-co de ficar sem eles e entrar na fila de espera até as lojas conseguirem repor os estoques.

Nas Lojas Magal, por exemplo, a venda de ventilado-res chega a aumentar em mais de 100% neste período do ano. A estratégia da rede é direcionar os anúncios dos en-cartes para os ventiladores, um dos principais produtos da empresa que saem com facilidade nesta época, assim como as cadeiras de praia. As condições de pagamento também são um dos motivos para o grande movimento na matriz, no Centro, e nas cinco filiais. O cliente pode parcelar o pagamento das compras.

- Investimos na venda de ventiladores de mesa e de cir-culadores de ar face à grande procura. Hoje, com o aque-cimento global é praticamente impossível uma casa não ter aparelhos para refrigeração. Temos também ventilado-res de teto que antigamente só eram usados em galpões ou bares, mas, hoje, se tornaram comuns nas residências – finaliza o gerente da loja da Rua Sete de Setembro, no Centro, Gilberto da Silva Nunes.

“ “Com o aquecimento global é impossível uma casa não ter aparelho de refrigeração”

Gilberto da Silva Nunes,gerente da Lojas Magal

Com o aumento das vendas impulsionado pela chegada do verão, o dono da Mariu’s Sports, José Palacios Coscollá, está “suando a cami-sa” para atender à demanda. A fim de manter o padrão de materiais diferenciados e acompanhar as tendências da estação, o lojista explica que nesta época passa a contar com mais fornecedores, aproximada-mente 150, normalmente são cerca de 100, driblando, dessa forma, a escassez dos produtos, muito comum neste período. De acordo com José Palacios, devido ao grande movimento registrado, é preciso muita “ginástica” para manter os estoques com bastante variedade a fim de não frustrar os consumidores que saem em busca de artigos para a estação mais quente do ano.

- O verão, além de conquistar os cariocas, também inspira novas táticas de vendas no comércio, principalmente de segmentos específi-cos como é o meu caso. Tenho que atender as exigências dos consumi-dores e para isso costumo triplicar o número de opções de produtos nas minhas lojas.

Com aproximadamente 1.500 itens de produtos, a Mariu’s Sports chega a faturar 80% a mais nas vendas durante o verão, comparado aos outros meses do ano. Além de artigos ligados ao futebol, no verão os consumidores procuram outros relacionados à natação, surfe, vôlei de praia. Mas não é apenas o verão que está deixando José Palacios feliz. Em 2010 haverá a Copa do Mundo e esse grandioso evento, segundo ele, sempre quando acontece, mantém aquecidas as vendas no seg-mento de material esportivo, mesmo com o fim do verão.

- A Copa do Mundo traz muita euforia fazendo com que os consu-midores comprem por impulso. O verão vai acabar, mas o movimento de vendas continuará até o final de junho, quando estarão sendo re-alizados os jogos da Copa. Com certeza, 2010 será um ótimo ano de vendas em nosso segmento – exulta José Palacios.

“Suando a camisa paraatender à demandade consumidores”

José Palacios Coscollá,da Mariu´s Sports

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Empresário LOJISTA 5dezembro 2009

Rio em 2010 terá cinco possíveis “enforcamentos” junto aos 14 feriados

Em 2010, haverá no Rio, 14 feriados, sendo oito nacionais, dois estaduais e quatro municipais. Abril e novembro serão os meses com o maior número de feriados. Já os meses de março, julho e agosto não terão feriados. Fevereiro tem os dias de folga do carnaval, domingo, 14, e 2ª feira, 15, que não são feriados. Entretanto, a 3ª feira, 16 de fevereiro, será, pela terceira vez, feriado estadual, Na 4ª feira, 17, é meio feriado, uma vez que bancos e grande parte do comércio só abrem a partir das 12 horas. No Rio, o Acordo para o Trabalho dos Comerciários nos Domingos estabelece que o varejo nos sho-ppings não abre na 4ª feira de cinzas.

Em matéria de enforcamentos de dias de trabalho, isto é, dias que antecedem ou são seguintes a feriados em 3ª ou em 6ª feiras, teremos em 2010, cinco dias de possíveis “en-forcamentos”. Em abril, como o feriado de 21 de abril cairá numa 4ª feira e o de São Jorge, no dia 23, naturalmente a 5ª feira, 22, poderá ser enforcada. Outra folga poderá ocorrer na 6ª feira, 4 de junho, depois do feriado municipal de Corpus Christi. Mas a pior sequência de feriados e de “folgas” será no segundo semestre. Os feriados de 7 de setembro, 12 de outubro e 2 de novembro caindo em 3ª feiras, favorecerão os enforcamentos nas 2ª feiras que antecederem os feriados.

.OS FERIADOS

Em 2010, o calendário aponta os seguintes feriados:

Janeiro6ª feira, 1º, feriado nacional alusivo à Confraternização

Universal. 4ª feira, 20, feriado municipal em homenagem ao Padroei-

ro da Cidade, São SebastiãoFevereiro3ª feira, 16, feriado estadual decorrente do carnaval.Abril6ª feira, 2, feriado municipal de 6ª feira da Paixão.4ª feira, 21, feriado nacional em homenagem a Tiradentes.6ª feira, 23, feriado municipal em homenagem a São Jorge.Maiosábado, 1º, feriado nacional em comemoração ao Dia do

Trabalho.Junho5ª feira, 3, feriado municipal alusivo a Corpus Christi.Setembro3ª feira, 7, feriado nacional em homenagem à Independên-

cia do Brasil.

Outubro3ª feira, 12, feriado nacional consagrado à Nossa Senhora

da Aparecida, padroeira do BrasilNovembro3ª feira, 2, feriado nacional dedicado aos mortos.2ª feira, 15, feriado nacional, Dia da Proclamação da Re-

pública.sábado, 20, feriado municipal e estadual em homenagem a

Zumbi e à Raça NegraDezembroSábado, 25, feriado nacional, Natal.

CARNAVAL

A 2ª feira, 15 de fevereiro, não é feriado. Por tradição, muitas atividades econômicas, inclusive bancos e repartições públicas não funcionam. Também por tradição, na 4ª feira de cinzas o comércio, os bancos, repartições públicas e mes-mo algumas indústrias começam a funcionar a partir das 12 horas. A 3ª feira de carnaval tornou-se feriado. As lojas que firmaram acordo para abrir nos domingos, não podem abrir na 4ª feira de cinzas.

Três feriados cairão em sábados: 1º de maio, 20 de novem-bro e 25 de dezembro, Natal.

Para os comerciários do Rio haverá mais um feriado, o Dia do Comerciário. É sempre na terceira 2ª feira de outubro, que em 2010 cairá no dia 18.

FERIADOS

Feriados Judaicos em 2010

Purim 28 de fevereiro

Pessach 30 março a 10 de abril

Yom Haatzmaut 19 de abril

Lag Baomer 2 de maio

Shavout 19 e 20 de junho

Rosh Hashana 9 e 10 de setembro

Véspera de Yom Kipur 17 de setembro

Yom Kipur 28 de setembro

Sukot 23 e 24 de setembro

Shemini Atzaret 30 de setembro

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Empresário LOJISTA6

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Rio comemorou o centenário

do Cinema Íris, o mais carioca

A Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacên-cia (SARCA), com o apoio do Sindilojas-Rio e do CDL-Rio, promoveu no dia 30 de outubro grande festa em comemoração ao centenário do Cine Theatro Íris – o mais antigo cinema do Brasil em atividade. Na oca-sião, a atriz Marília Pêra descerrou a placa alusiva ao evento e recebeu do vice-presidente de Relações Ins-titucionais do Sindilojas-Rio e presidente da SARCA, Roberto Cury, a faixa com o título “A Maior Estrela do Brasil”. Participaram do evento, o subprefeito do Centro, Marcos Vinicius, o administrador da II Região Administrativa (II RA), Cosme Firme, a comandante do 13º Batalhão (Praça Tiradentes), tenente-coronel Edite Bonfadini e o empresário Julio Martin Piña Rodrigues, vice-presidente do Sindilojas-Rio.

A festa aconteceu na Rua da Carioca, 49, em frente ao prédio onde funciona o Cine Íris, enfeitado especial-mente com flores e luzes para celebrar o centenário. Entre as atrações, um bolo decorado, confeccionado pela SARCA, de 10 metros de comprimento, numa re-ferência de 10 centímetros para cada ano, estampava os principais pontos turísticos e monumentos de nos-sa Cidade, como Cristo Redentor, Corcovado, Theatro Municipal.

Esbanjando simpatia durante a festa, a atriz Ma-rília Pêra distribuiu bolo para populares e posou para fotos, numa tarde que teve ainda exibição do curta metragem referente à história do Cine Íris, produzido na década de 70 por Cacá Diegues. Marília Pêra, que frequentou bailes de carnaval nos anos 70 naquele lo-cal, se disse emocionada em participar da comemora-ção oferecida pela SARCA.

- Minha avó, Dinorah Marzullo Pêra, apresentou-se como bailarina aqui. Torço muito pela restauração deste imponente cinema.

Com a realização dos festejos dos 100 anos do Cine Íris, a SARCA completa sua 11ª comemoração de cen-tenários. A entidade já promoveu os centenários do Flamengo, do jurista Sobral Pinto, da Proclamação da República, do compositor Villa-Lobos, da Avenida Rio Branco, do compositor André Filho (autor da música Cidade Maravilhosa), do Bar Luiz, da primeira linha de ônibus a circular na América Latina, do bicentenário da morte de Tiradentes e do tricentenário da Rua da Carioca.

A comemoração do centenário do Cine Íris contou ainda com o apoio da Camélia Flores e da Musical Ca-rioca, loja de instrumentos musicais.

O presidente da SARCA e diretor do Sindilojas-Rio, Roberto Cury, coloca a faixa na atriz Marilia Pêra, observado pelo vice-presidente do Sindilojas-Rio, Julio Martin Piña Rodrigues e a proprietária do Cine Íris, Neide Brilho Cruz

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Empresário LOJISTA 7dezembro 2009

Os 54 anos do CDLRio foram comemorados no dia

6 de novembro, na sede da entidade, na Rua da Alfân-

dega, 111, no Centro do Rio. Para festejar a data houve

recepção festiva da qual participaram diretores, fun-

cionários e convidados. Na ocasião, o presidente Aldo

Gonçalves exaltou a união de todos, enfatizando que

o CDLRio vem se aprimorando a cada dia e, hoje, é

uma entidade bastante respeitada em todo o País, que

continua crescendo e se modernizando para melhor

atender aos associados. Aldo Gonçalves agradeceu

aos funcionários e diretores pelo esforço de buscar

incessantemente o aprimoramento do CDLRio para

oferecer mais e melhores serviços a sua clientela.

Na foto, com o Presidente Aldo Gonçalves, as cola-

boradoras Adir Carvalho de Barros, do CDLRio, e Ma-

ria de Lourdes Gonçalves, do Sindilojas-Rio, quando

apagavam as velas do bolo de aniversário do CDLRio.

CDLRio festeja 54 anos

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Empresário LOJISTA8

Qual o conceito de turnover?Turnover é um termo, do idioma inglês, utilizado para

caracterizar o movimento de entradas e saídas, admissões e desligamentos, de profissionais empregados de uma em-presa, em um determinado período.

Quanto aos desligamentos, podem ser espontâneos ou provocados pelas empresas.

Se existe uma palavra que define a dinâmica da ativi-dade do varejo chama-se rotatividade. Essa rotatividade ocorre em mercadorias, serviços e gente e é essa caracte-rística que vai nortear a gestão de RH das empresas.

As empresas varejistas reclamam que os funcionários

têm pouca qualificação profissio-nal, desinteresse em fazer carreira e falta de motivação.

Por outro lado, os funcionários se queixam dos salários baixos, das jornadas de trabalho exausti-vas e dos investimentos minguados em treinamento e capacitação. Em suma, o problema da alta rotativi-dade no varejo lembra o velho dile-ma sobre quem nasceu primeiro, se foi o ovo ou a galinha.

Improdutividade, salário, moti-vação, tédio na execução das tare-fas e melhor reconhecimento pro-fissional são as principais causas

que atingem o indicador de rotatividade de pessoal.Mas os problemas mais comuns são:

h problemas com chefias x subordinados e vice-versa; h padrões de salários abaixo do mercado; h benefícios insuficientes ou mal empregados; h sociabilidade precária; h baixa interação entre grupos de trabalho; h ambiente e clima de trabalho desconfortável, e h política interna de pessoal mal empregada;

Para reduzir o índice de rotatividade de pessoal, de-vemos em primeiro lugar, pesquisar as principais causas que podem estar acontecendo internamente na empresa e através dela, diagnosticar cada uma e finalmente atribuir uma solução.

Devemos pensar em uma palavra muito importante, chamada RETENÇÃO.

Reter talentos é uma ação muito importante em uma empresa.

Uma empresa não é formada somente por prédio, mobi-

liário, equipamento ou tecnologia, sua maior riqueza são seus talentos profissionais. As pessoas que desenvolvem atividades na organização é que são verdadeiramente seu “sangue e cérebro”.

Apesar de óbvio, será que as empresas realmente estão valorizando seus talentos e suprindo suas necessidades, a fim de não perdê-los para a concorrência?

Será que melhores salários, treinamento adequado, concessão de benefícios e melhora do ambiente de traba-lho poderão retê-los?

Em se tratando de reter talentos na empresa, notamos que o treinamento sempre é fundamental.

Como apontamos acima, há ainda a questão dos bene-fícios, que no varejo o único obrigatório por lei é a con-cessão de vale-transporte. Todos os demais benefícios comumente concedidos pelas empresas, como convênio médico, ou vale-refeição, só são oferecidos em função de acordos com os sindicatos de trabalhadores. Numa visão geral, identificamos a falta de benefícios, como um dos motivos principais para explicar o alto nível de rotativi-dade no setor.

Vejam abaixo as conseqUências turnover para uma em-presa:

h despesas de rescisão de contrato de trabalho; h despesas de recrutamento; h despesas de seleção; h despesas de treinamento; h despesas de adaptação, e h outras despesas variáveis (advogados, Justiça do

Trabalho).

A rotatividade (o turnover) não é um problema, é um sintoma causado por problemas de liderança. Felizmente, os problemas podem ser resolvidos, e você tem o poder para fazer esta diferença.

Esforce-se na direção de tornar-se o melhor líder que você pode ser.

Pensando em evitar o grande índice de turnover para as empresas associadas, o CDLRio e o Sindilojas–Rio fun-daram em 25 de outubro de 2000, o IVAR- Instituto do Varejo.

O IVAR tem como um de seus objetivos, treinar e pre-parar os profissionais para melhor atuar em sua empresa.

O IVAR possui grande estrutura de ensino, formada por expressiva equipe de multiplicadores.

Assim podemos ajudar a evitar o turnover.

Contatos: [email protected]

Jorge Carlos Pereira,gerente de Recursos Humanos do CDLRio TURN OVER

Será que as empresas

realmente estão valorizando

seus talentos e suprindo suas necessidades?

RECURSOS HUMANOS

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Empresário LOJISTA 9dezembro 2009

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“Eletricidade Eficiente”reduz custos nas empresas

Saber tirar boas lições de momentos difíceis é uma arte que poucos conseguem. Mas foi exatamente isso que levou o Sindicato das Indús-trias de Instalações Elétricas, Gás, Hidráulicas e Sanitárias do Estado do Rio de Janeiro (Sindistal) a criar o “Progra-ma Eletricidade Eficiente”, idealizado em meio a crise de energia elétrica de 2004, a qual obrigou todo o País a ra-cionar energia para evitar o temido “apagão”. A compre-ensão da população brasileira de que era preciso econo-mizar energia fez com que o País vencesse, sem maiores sobressaltos, o risco de uma crise energética de graves proporções. E foi baseado nesta tomada de consciência da população que os idealizadores do programa aprovei-taram o momento para tornar permanentes atitudes que beneficiaram tanto o País como o próprio cidadão.

De acordo com a diretora executiva do Sindistal e coor-denadora do “Programa Eletricidade Eficiente”, Elizabeth Faria Coelho de Souza, embora a ideia da implantação do programa tenha surgido em 2004, somente em 2008, o Sin-distal conseguiu colocá-lo em prática, graças ao apoio da Firjan/Senai e do Banco Real que abraçaram o projeto.

- Fizemos o piloto do projeto e apresentamos a várias empresas. Todas foram unânimes em elogiar a iniciativa, mas alegavam falta de verba para viabilizar o projeto. Mas não desistimos, afinal, não poderíamos deixar cair no es-quecimento uma demonstração tão grande de conscienti-zação dada pela população, principalmente num momento em que se descobriu que o uso inteligente de energia tam-bém pode contribuir bastante para a preservação do meio ambiente – disse Elizabeth.

O “Programa Eletricidade Eficiente” tem como objetivo identificar as oportunidades de economia na utilização de insumos energéticos, como gás, diesel, água e energia elétrica nas empresas, sejam elas indústrias, lojas comer-ciais prestadoras de serviços, de qualquer porte ou setor. O primeiro passo a ser dado é a realização de um diag-nóstico específico para cada contratante, quando é ana-lisada a maneira como estão sendo utilizadas as fontes energéticas e que medidas poderiam ser adotadas para a redução do consumo sem prejuízo da produção, além da análise das condições técnicas do local, os hábitos e costumes das pessoas que trabalham na empresa, instala-ções, e equipamentos, além da viabilidade ou não do uso de algumas aparelhagens, entre outros procedimentos. Esse diagnóstico tem um custo variável de acordo com o consumo de kws. A partir daí é elaborado um laudo a ser

entregue ao cliente que de-cidirá se vai ou não executar o programa.

- Informamos ao clien-te, depois do diagnóstico, o quanto ele deverá economi-zar em energia elétrica caso decida implementar o proje-to. Neste caso, o cliente po-derá contar com o financia-mento do Banco Real e pagar em prestações mensais que nunca serão superiores ao valor que ele estiver econo-mizando. Ou seja, o cliente

não irá desembolsar nada de seu caixa e pagará com o di-nheiro que economizar em sua conta de energia elétrica. Isso sem contar que, reduzindo os custos, ele tornará sua empresa mais competitiva com preços mais atraentes.

- As medidas apontadas por nós para se economizar não sugerem, é lógico, a eliminação de equipamentos es-senciais para a produção ou mesmo para a beleza visual da loja, por exemplo. Apenas procuramos organizar as coisas de modo que o uso da energia elétrica seja mais racional e eficiente. Já em relação ao uso da luz para atrair consumidores, atualmente, com a conscientização de que tecnologia e preservação do meio ambiente devem cami-nhar juntas, existem muitas soluções em termos de ilumi-nação que são bonitas e ecologicamente corretas - observa a diretora executiva do Sindistal e coordenadora do pro-grama.

Quanto a isso, Elizabeth gosta de citar o exemplo de uma indústria de moagem de café, que economizou mui-to a partir de uma simples sugestão de coordenação do trabalho:

- Era uma empresa muito bem instalada e trabalhava com oito máquinas. O dono do empreendimento mostra-va com orgulho, que todo trabalho de moagem de um dia era realizado em apenas duas horas. O problema é que as máquinas trabalhavam ao mesmo tempo. Sugerimos então que o período de funcionamento de cada máquina fosse escalonado de modo que a produção diária pudesse ser mantida. O resultado foi uma grande economia de consu-mo de energia e melhor aproveitamento também da mão-de-obra, que passava grande parte do tempo ociosa. São coisas aparentemente simples, mas, que muitas vezes, não são observadas pelos responsáveis, habituados a correrem sempre contra o tempo, mesmo quando não existe essa necessidade – explica Elizabeth.

Interessados em obter informações mais detalhadas ou contratar o programa devem manter contato com Denise ou Isabel pelo telefone 2240.1826 ou através do site www.sindistal.org.br.

A gerente executiva e o diretor técnico do Sindistal, Isabel Lemgruber e Fábio Lamothe Cardoso; o supervisor do Senai, Fernando Pinto; e a diretora executiva do Sindistal, Elizabeth Faria Coelho de Souza, defen-dem os benefícios que o programa pode proporcionar aos lojistas

Page 12: Lojista dezembro 09

Empresário LOJISTA10

PERGUNTAS E RESPOSTAS DÚVIDAS JURÍDICAS

PERGUNTE! Empresário Lojista respondeOs empresários lojistas, mesmo não

tendo empresa associada ao Sindilo-jas-Rio, podem fazer consultas so-bre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas pergun-tas encaminhadas à advogada Lucia-na Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

O empregador pode abrir seu estabe-lecimento comercial no dia 25 de de-zembro?Não. Conforme cláusula 15ª da Conven-ção Coletiva para trabalho aos domingos, as empresas que trabalharem em um ou mais domingos não funcionarão na 3ª de carnaval, 4ª feira de cinzas até 12 horas, Dia de Natal, Dia de Ano Novo e Dia do Comerciário, sendo proibido o trabalho nesses dias, mas garantidos os salários de seus empregados para todos os efei-tos legais, inclusive repouso semanal re-munerado

Até quando a empresa pode conceder folgas aos empregados que trabalha-rem nos domingos de dezembro?A folga relativa ao domingo trabalhado em dezembro deverá ocorrer até o úl-timo dia do mês de janeiro do ano se-guinte, conforme parágrafo primeiro da cláusula 17ª da Convenção Coletiva para trabalho aos domingos.

Qual o horário de funcionamento das lojas do comércio varejista nos dias 24 e 31 de dezembro?O expediente nos dias 24 e 31 de dezem-bro será encerrado no máximo até às 18 horas, para os empregados participarem com seus familiares dos festejos de Natal e de fim de ano.

Qual a finalidade do contrato tempo-rário?Trabalho temporário é o serviço presta-do por pessoa física a uma determinada empresa, com a finalidade de atender a uma necessidade transitória de substi-

tuição de pessoal, regular e permanente, ou motivado pelo acréscimo extraordiná-rio de serviços.

O seguro-desemprego é devido no caso de extinção do Contrato de Experiên-cia? Não. O término do contrato de experiên-cia não caracteriza dispensa sem justa causa, condição imprescindível para o recebimento do benefício.

Qual o prazo de validade do exame mé-dico ocupacional para que o empregado não necessite fazer o exame demissio-nal?Conforme estipula a Norma Regulamen-tadora (NR) n° 7, o empregado deverá fa-zer o exame médico demissional, desde que o último exame médico ocupacional tenha sido realizado há mais de:

- 135 dias para as empresas de grau de risco 1 e 2, segundo o Quadro da NR-4;

- 90 dias para as empresas de grau de ris-co 3 e 4, segundo o Quadro da NR-4.

Page 13: Lojista dezembro 09

Empresário LOJISTA 11dezembro 2009

DÚVIDAS JURÍDICAS SOCIAL

Direção: J. Teotônio

Tel: (21) 2583-9797

O Desfile Infantil Beneficente da Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa - CACCST, no dia 14 de novembro, no Shopping Città América, na - Barra da Tijuca, contou com a presença de celebridades e shows de diver-sas bandas. Entre as charmosas marcas estava a tradicional Silhueta Infantil, há mais de 50 anos vestindo crianças de três gerações da mesma família com elegância e qualidade.

A Casa de Apoio à Criança com Câncer Santa Teresa - CACCST promove eventos beneficentes, obtendo, assim, recursos para a manutenção da Insti-tuição comprometida com o bem-estar, dignidade e alegria das crianças que assiste.

Da esquerda para a direita, Sandra Nóbrega, presidente da CACCST; Con-ceição Silva Jesus, Silhueta Infantil; Marília Rêgo Sant’Anna; gerente institucio-nal da CACCST; Lúcia Almeida Carmo, Silhueta Infantil, e Norma Calazans, diretora da CACCST (Foto da ALF Assessoria & Comunicação Ltda.).

Desfile Beneficente

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Empresário LOJISTA12

EVEN

TOS Lojistas festejaram

o Dia da Guarda Municipal

A Guarda Municipal do Rio de Janeiro foi homenageada no dia 27 de outubro na sede do CDLRio. O evento aconteceu na véspe-ra da data do Dia dos Guardas Municipais, celebrado em todo o Estado do Rio de Janeiro. Durante almoço oferecido pelo CDLRio e Sindilojas-Rio, o presidente de ambas entidades, Aldo Gonçal-ves, parabenizou a GMRio pela importante contribuição que a ins-tituição tem dado em prol do ordenamento de nossa Cidade para melhor qualidade de vida da população. O comandante da GMRio, coronel Ricardo Pacheco, agradeceu a homenagem e destacou a participação da instituição junto à sociedade.

- A Guarda Municipal está vivendo nova fase. Já começamos a utilizar equipamentos não letais, mas ainda há muito o que fa-zer. Temos vários projetos, entre eles, promover a integração da GMRio com a cúpula da Segurança Pública do Estado – adiantou o comandante.

Durante o evento, o empresário Aldo Gonçalves enfatizou a con-tribuição que a Guarda Municipal tem dado à sociedade carioca, inclusive na defesa dos interesses de consumidores desavisados, ao reprimir o comércio ilegal de rua. De acordo com o presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio, as mercadorias envolvidas neste tipo de transgressão não possuem garantias, são falsificadas ou fraudadas e grande maioria tem origem em furtos ou roubos.

- As ações de repressão e confisco expõe a Guarda Municipal aos altos riscos de confrontos corpo-a-corpo com a marginalidade que explora este tipo de atividade. Olhando de um outro ângulo, como comerciantes, compreendemos bem essa devoção de servir, enfrentando desafios e se submetendo a perigos – observou Aldo Gonçalves.

Inserida pela primeira vez no calendário de eventos pro-movidos pelo CDLRio e Sindilojas-Rio, a Guarda Municipal foi representada, além do comandante, coronel Ricardo Pacheco, pelo diretor de Operações, tenente coronel César Lima; pelo che-fe de Gabinete, tenente-coronel Miguel Carlou, pelo coordenador de Desenvolvimento Pessoal, coronel Narciso Moreira e pela inspe-tora regional Tatiana Mendes.

O comandante da Guarda Municipal do Rio, coronel Ricardo Pacheco, recebeu do presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, placa alusiva ao evento

Page 15: Lojista dezembro 09

Empresário LOJISTA 13dezembro 2009

SIN

DIC

ALI

SMO

Presidentes de sindicatos que já promoveram os encon-tros nacionais estiveram reuni-dos no dia 13 de novembro, em Foz do Iguaçu, Paraná, para a elaboração do temário técnico do próximo evento, em Araca-ju, Sergipe, nos dias 21, 22 e 23 de abril de 2010. A reunião coordenada pelo empresário Carlos Nascimento, presidente do Sindicato de Foz do Iguaçu foi aberta pelo presidente da Federação do Comércio do Pa-raná, Darci Pianna, que saudou os presentes.

O tema geral do XXVI Encontro Nacional de Sindi-catos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo será “Eficiência com gestão participativa”. Por sua vez, fo-ram aprovados os temas das plenárias, que se desenvol-verão nas manhãs dos dias 22 e 23 de abril: “Desoneração Tributária sobre o Faturamento e seus Resultados sobre a Cadeia Produtiva”, “Gestão Pública – Impactos sobre o Comércio”, Comunicação: Meio de Fidelização” e “Ação Po-lítica Sindical”.

Quanto aos temas das reuniões temáticas que ocor-

rerão na tarde do dia 22: “Shop-ping Centers – Mudança da Lei do Inquilinato”, “Desenvolvimento de Polos Comerciais”, “Contribuições Sindicais”, “Negociação Coletiva” e “Comércio Informal e suas Conse-quências”.

Foi ainda aprovada a escolha do patrono do XXVI Encontro, o empresário Hugo Lima França, pre-sidente da Federação do Comércio de Sergipe.

QUESTÕES TRABALHISTAS Ainda durante o dia, os dirigen-

tes sindicais reunidos em Foz do Iguaçu, debateram questões relacionadas ao sindicalismo patronal, tais como “Redução da Carga Horária dos Tra-balhadores”, “Regulamentação da Profissão de Comerci-ário”, “Convenções e Negociações Coletivas”. Em relação ao comércio, foram apreciados temas relativos ao “Projeto de Lei Complementar nº 3/07, que objetiva restabelecer a Contribuição Sindical Patronal para as Micro e Pequenas Empresas”, “Proibição da Cobrança dos Serviços de Aten-dimento ao Cliente 0300 – Lei Estadual do RJ nº 5.504, de 15 de julho de 2009”.

Reunião em Foz do Iguaçuescolheu temas do XXVI Encontro

Da esquerda para a direita, os dirigentes sindicais Abel Gomes da Rocha Filho, de Aracaju; Carlos Nascimento, de Foz do Iguaçu; Aldo Gonçalves, do Rio, e Ary Bitten-court, de Curitiba.

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Empresário LOJISTA14

ILU

MIN

ÃO

“O projeto lumínico de uma loja deve ter grande preocupação com a apresentação dos produtos ”

Luz no Ambiente Comercial Parte I

Juliana Vervloet do Amaral

Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Este artigo se baseia em parte da Dissertação de Mestrado “Análise de Iluminação Varejista: Visando um Novo Conceito de Loja de Vestuário e Acessórios”, apresentada pelo primeiro autor, Juliana Vervloet do Amaral, mestre em Arquite-tura, professora e coordenadora do curso de Ar-quitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Vila Velha, Espírito Santo, sob a orientação do segundo autor, Aldo Carlos de Moura Gonçalves, doutor em Física e professor adjunto do Progra-ma de Pós-Graduação em Arquitetura (PROARQ) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 2002.

O artigo foi dividido em três partes a serem pu-blicadas, a primeira nesta edição, e as demais em janeiro e fevereiro de 2010. A partir de março, o artigo completo estará no portal do Sindilojas-Rio (www.sindilojas-rio.com.br).

A iluminação em lojas de moda vem sendo cada vez

mais utilizada como elemento de arquitetura e design,

reafirmando um argumento clássico do marketing:

“light pulls people”, ou seja, a luz atrai as pessoas. Há,

contudo, certa distorção nesta concepção, pois apenas

muita luz não garante boa iluminação. O importante

para um bom projeto é a criação de uma experiência

visual satisfatória e confortável. A luz deve definir os

arredores, gerando uma atmosfera agradável e agregan-

do valor à exposição dos produtos, com níveis de ilumi-

namento adequados, utilizando fontes de luz com tem-

peratura de cor e índice de reprodução de cores (IRC)

apropriados a cada situação.

Os consumidores de hoje têm grandes expectativas

visuais e procuram por uma “atmosfera” de sonho e fan-

tasia. Ir às compras tornou-se uma forma de lazer e um

passatempo. Desta forma, as lojas devem se preocupar

em satisfazer este desejo, implementando formas de di-

vertimento que podem ser fornecidas e complementadas

com o uso da luz. O projeto lumínico de uma loja deve ter

grande preocupação com a apresentação dos produtos.

É importante que o consumidor esteja em um ambiente

que possua as condições necessárias para a apreciação

da qualidade das ofertas. Neste cenário atrativo, onde

o merchandising é exposto à prova, a luz pode simular

interesses, guiar consumidores, direcionar sua atenção

e, fundamentalmente, auxiliar na realização da tarefa vi-

sual. Com uma iluminação distinta, uma loja pode criar

uma atmosfera de individualidade, determinando uma

identidade própria. 1

Durante muitos anos, o projeto de iluminação para

ambientes varejistas foi considerado um aspecto sem im-

portância, onde os níveis de iluminação, os equipamentos

utilizados e os efeitos que a luz pode proporcionar ao

interior não eram vistos como preceitos para a criação

de um ambiente aconchegante, saudável e dinâmico. Os

consumidores eram fiéis às suas marcas e a competição,

de certa forma, não tão era acirrada. Mas estes tempos

passaram e a realidade levou os lojistas a se preocupa-

rem não somente com os produtos e o atendimento, mas

também com a iluminação e de modo geral, com todos os

aspectos visuais e decorativos. Ter um cliente fiel é o que

a loja almeja e, para tanto, se faz necessário um aprimo-

ramento de todos os aspectos envolvidos na composição

de uma marca, especialmente a iluminação, que pode:

1. Contribuir para atrair o consumidor para o interior

da loja, atuando como um “chamariz”;

2. Agir como um instrumento positivo de vendas;

3. Atuar como vendedor silencioso;

4. Indicar os caminhos a serem percorridos;

5. Estimular a compra por impulso;

6. Aumentar a visibilidade e atratividade dos produtos, e

7. Aumentar a probabilidade de venda.

As premissas básicas para a iluminação de uma loja e

de uma vitrine podem ser divididas em quatro categorias:

a) iluminação geral;b) iluminação de destaque ou de acento;c) iluminação decorativa;d) iluminação arquitetural.

Page 17: Lojista dezembro 09

Empresário LOJISTA 15dezembro 2009

a) Iluminação geral

Funcional, pois proporciona uma iluminação do as-

pecto global mediante uma distribuição de luminárias

que produzem um nível uniforme e difuso, uma ilumina-

ção de fundo necessária para assegurar que os displays

e seu entorno sejam visíveis. Esta iluminação serve como

orientação ao consumidor, pois a maior parte da luz não

se dirige aos produtos. A iluminação geral pode ser al-

cançada pelo uso de luz direta ou indireta, proveniente

de luminárias posicionadas no teto ou na parede. Tam-

bém pode ser produzida pela perda da iluminação de

destaque. Antigamente, como mostra a fig. 1, era muito

comum a utilização de níveis altos de iluminação difusa.

Hoje, a iluminação geral vem acompanhada de outros ti-

pos, como se pode observar na fig. 2.

Iluminação geral 2

Iluminação geral e de acento 1

Observa-se que, quanto mais popular a loja, maior

será a utilização da iluminação geral e, assim, quanto

mais sofisticada e personalizada a loja, menor sua utili-

zação, criando uma atmosfera mais íntima. Em lojas de

autosserviço, os índices de iluminância gerados são altos

e uniformes, com o propósito de facilitar o consumidor a

encontrar o produto que deseja.

Um sistema de distribuição de luminárias fixas com

lâmpadas fluorescentes ou de descarga de alta pressão

são opções para obtenção de iluminação geral. Alguns ti-

pos de sistemas que podem ser utilizados para fornecer

iluminação geral:

• Conjunto regular de luminárias fluorescentes –

Com um elevado Índice de Reprodução de Cor (IRC), acei-

tável sobre as áreas extensas de um piso típico de vendas

de uma loja grande;

• Luminárias embutidas moduladas com lâmpadas

fluorescentes – Utilizadas em ambientes com tetos sus-

pensos.

Lâmpadas de mercúrio de alta pressão e lâmpadas

a vapor metálico – Bem aceitas em ambientes de tetos

altos, porque são mais compactas e de maior intensida-

de do que as lâmpadas fluorescentes. Isto faz com que

a ocupação do teto seja menor, facilitando a manuten-

ção e a integração com outros elementos. Possíveis des-

vantagens: podem provocar ofuscamento se não forem

equipadas com dispositivos óticos e sua grande potência

pode aumentar a temperatura do local.

b) Iluminação de destaque ou de acento

Utilizada para direcionar a atenção do consumidor,

iluminando determinado objeto ou área, diferenciando-

os dos demais, Para assegurar que a iluminação de desta-

que seja eficaz, deve-se ter um nível de iluminação geral

bem abaixo do nível de iluminação local. A iluminação

de acento é de grande importância na apresentação de

um produto, pois direciona os olhos do consumidor e o

ajuda a observar detalhes como cor, textura e forma. É

obtida com a utilização de equipamentos como spots e downlighters que proporcionam uma iluminação locali-

zada, geralmente com lâmpadas de facho concentrado e

médio. As figuras 5 e 6 mostram a iluminação de desta-

que através da utilização de spots simétricos direcioná-

veis, que ajudam a modelar os objetos.

Figura 2 (5)

Figura 1 (4)

Figura 5

Page 18: Lojista dezembro 09

Empresário LOJISTA16

Iluminação de destaque na vitrine

A tabela a seguir sintetiza como se pode dividir a ilumi-

nação de destaque:

Iluminação de destaque incorporada ao expositor, com

a utilização de spots para iluminar as roupas nas partes

inferiores.

c) Iluminação decorativa

Possui grande semelhança com a iluminação de desta-

que, porém não deve ser pensada de forma isolada, pois se

integra a outros sistemas e equipamentos para garantir um

efeito decorativo. Geralmente não fornece um bom desem-

penho visual. Por isso, deve ser aplicada quando houver

necessidade de criação de um ambiente atrativo, criativo

e dinâmico. Deve ser apoiada por outro tipo de iluminação

quando for necessária a apreciação de um produto. A loja

Lita Mortari (fig. 7), em São Paulo, utilizou um painel de

fundo na vitrine, com um projetor no chão que modifica-

va a cor da luz de tempos em tempos. Este é um exemplo

interessante da utilização da iluminação decorativa em vi-

trines. Porém, no Brasil, a utilização decorativa para incre-

mentar a experiência de compra ainda é muita restrita.

O brilho proveniente da iluminação geral difusa; os

efeitos das perdas causadas por materiais como o vidro,

metal ou superfícies pintadas; a utilização de projetores

de facho concentrado criando manchas no piso; o uso de

projetores que produzem efeitos especiais, sombras deco-

rativas, imagens, logotipos ou material publicitário sobre

uma superfície; e a aplicação de fibra ótica ou LED na cria-

ção de efeitos atrativos são alguns exemplos deste tipo de

iluminação.

Na fig. 10 exemplo de iluminação decorativa onde, em

intervalos, um facho acende enquanto outro se apaga, mo-

dificando o foco de destaque de um manequim para outro.

Esta mudança de localização do facho de luz provoca um

efeito teatral e dinâmico que pode também ser alcançado

com spots fixos. Neste caso a iluminação decorativa tam-

bém pode ser vista como iluminação de destaque.

Loja Lita Mortari – São PauloO fundo criando contraste

com a roupa vai mudando de

cor através da luz colorida inci-

dente. Neste caso, o projetor foi

mal posicionado, pois chama

muita a atenção do observador.

O desenho do gato no chão dá a

sensação de uma sombra preta

e cria um efeito compositivo in-

teressante.

Foto de um dos autores (JVA- 2001).

Iluminação de exposição

Iluminação de gêneros

Equipamentosutilizados

Projetores simétricos rotacionais de facho amplo ou estreito.

Projetores de facho amplo, luminárias direcionáveis embutidas (fontes pon-tuais), fontes lineares de distribuição assimétrica para iluminar a frente de gôndolas e móveis.

Função Destacar o objeto ilu-minado do seu entor-no, acentuando forma, textura e cor.

uminação de produtos ex-postos em móveis, estantes e gôndolas.

Efeito Cria brilhos e reflexos, modelando melhor o objeto e resultando numa apresentação sugestiva e atraente.

As fontes pontuais criam sombras e reflexos sobre os produtos e as fontes lin-eares proporcionam uma iluminação funcional.

Figura 6

Figura 7

Figura 10 5

Figura 11 6

A – Iluminação

geral; B – Iluminação

local/de destaque;

C – Iluminação

decorativa

Page 19: Lojista dezembro 09

Empresário LOJISTA 17dezembro 2009

1 A diferenciação da loja através da criação de uma imagem comum, que inclui a iluminação, é um exemplo de estratégia de marketing.2 e 3 Revista Internacional de Luminotécnica. Nº 991. Al ritmo de los nuevos tiempos. Paises Baixos: Pholips Lighting. 1191.P504 TURNER, Janet. Design with light – Retail spaces: light solution for shops, malls and markers. New York: Roto Vision AS, 1998. P.605 e 6 Good lighting for sales premises and shop windows. 6a ed.Fördergemeinsschaff Gutes Licht. P.19

d) Iluminação arquitetural

Hoje se dá muita importância à iluminação de loja

de moda. O ambiente é criado para transmitir uma ex-

periência inesquecível e, portanto, se constitui em uma

importante ferramenta de venda.

Escadas, “rasgos” e elementos arquitetônicos devem

ser trabalhados para criar a atmosfera desejada e indu-

zir a uma sensação de espaço. Um teto iluminado pode

fazer com que o pé direito pareça mais alto e a parede

iluminada pode favorecer a sensação de amplitude.

A luz é indispensável para a vida humana. A percepção

visual é um dos mais importantes dos nossos sentidos,

uma vez que cerca de 80% de toda a informação que se re-

cebe passa pelos olhos. Por isso, o cuidado com a qualida-

de da luz é importante, não somente para garantir o bom

desempenho das tarefas visuais, mas também para criar

um ambiente agradável que influencie de forma positiva

o estado emocional dos seres humanos. Todo projeto de

iluminação artificial deve avaliar alguns parâmetros de

iluminação, geralmente baseados em critérios como:

Estes critérios dificilmente terão o mesmo peso para

todos os ambientes. Portanto, no início da formulação

do projeto, torna-se indispensável à análise do que se

quer priorizar. Por exemplo, se o objetivo é iluminar

uma área de circulação de uma loja, deve-se ponderar

a demanda pela visão, neste caso de pouca importância;

a necessidade de conforto – por espaço de passagem,

não pede nada excepcional -; e a eficiência, o fator mais

importante.

Portanto, a ordem de prioridade neste ambiente seria:

Eficiência energética (1)

Conforto visual (2)

Desempenho visual (3)

Esta definição de prioridades facilita a concepção do

projeto, a escolha dos equipamentos e a maneira de uti-

lizá-los. No caso da loja de moda, deve-se acrescentar a

atmosfera visual determinada pelo impacto da luz no es-

paço se manifestando como importante recurso na con-

cepção do ambiente.

Para os lojistas, o desempenho visual pode ser alcan-

çado através de uma iluminação com um nível de ilumina-

mento adequado e com um bom controle de ofuscamento,

requisitos primordiais para que o visual merchandising

seja facilmente identificado pelo comprador.

Uma luz confortável auxilia o layout de uma área de

vendas e até mesmo ativa a atenção e o interesse dos

consumidores. Faz com que os mesmos armazenem mais

experiências na memória e aumenta a capacidade de con-

centração. Por isso, o conforto visual é tão importante

nestes ambientes. Um bom IRC, uma distribuição balan-

ceada de brilhos e uma alta iluminação vertical são os

itens necessários para uma iluminação confortável.

A eficiência energética era considerada como um as-

pecto de menor importância por grande parte das lojas

brasileiras. As crises energéticas trouxeram à tona a pre-

ocupação com a utilização de equipamentos que, além de

fornecerem uma iluminação qualitativa, gerem o menor

consumo de energia possível.

A atmosfera visual descreve o impacto que a luz for-

nece ao interior da loja e o apelo que a motivação emocio-

nal criada pela mesma tem sobre os consumidores. Neste

caso, temperatura de cor, luminância, distribuição de luz

e o design das luminárias devem ser considerados como

aspectos decisivos.

(Continua nas edições da Empresário Lojista de janeiro e fevereiro de 2010).

IluminaçãoDesempenho

visualConforto

visualEficiência energética

Page 20: Lojista dezembro 09

Empresário LOJISTA18

Superintendente Regional do Trabalhoe Emprego dialoga com lojistas do Rio

Diretores do Sindilojas-Rio e lojistas, tendo a frente o vice-presidente da entidade, Julio Martin Piña Rodrigues, receberam em sua sede, no dia 18 de novembro, o supe-rintendente regional do Ministério do Trabalho e Emprego, José Bonifácio Ferreira Novellino. Durante o encontro, os lo-jistas pleitearam antigas reivindicações como a reabertura dos postos de homologação mantidos em convênio entre o Sindilojas-Rio e a antiga Delegacia Regional do Trabalho (DRT). Outra reivindicação dos empresários foi a renovação da parceria com a Superintendência Regional do Ministério do Trabalho e Emprego em relação à cobrança da Contribui-ção Sindical Patronal.

- É muito interessante o que está sendo apresentado e estou de acordo. A prestação de serviços de vocês é impor-tante, daí a necessidade de se rever essas parcerias. Vamos abrir portas, buscar entendimentos para melhorar cada vez mais o atendimento. Quando o ministro do Trabalho e Empre-go, Carlos Lupi, trocou o nome de DRT para Superintendência Regional, ele buscava exatamente isso: incutir a filosofia da parceira. Não estamos fazendo nada por obrigação. A nossa atuação visa a defender o trabalhador, mas sem massacrar, hostilizar os empresários. Isso é bom para todos - enfatizou José Bonifácio.

Os principais assuntos pleiteados pelos lojistas foram minuciosamente expostos pelo gerente geral do Sindilojas-Rio, José Belém. Primeiramente ele falou sobre o serviço de homologação que, antigamente, era oferecido pela entidade em sua sede e nas delegacias de serviços do Sindilojas-Rio, através de convênio assinado pelo então delegado do Traba-lho, Luiz Edmundo. Belém argumentou as inúmeras vanta-gens dessa parceria e solicitou ao superintendente regional

que fosse renovado o convênio, nos mesmos moldes do anti-go. José Bonifácio gostou da idéia e pediu que fosse encami-nhado a ele, nova proposta sobre o assunto a fim de que seja colocada sob a aprovação da assessoria jurídica do Ministério do Trabalho e Emprego, em Brasília.

- O que depender de nós, será feito. Essa questão é im-portante e pode contribuir para reduzir o tempo de espera no atendimento. Se conseguirmos, iremos implantar esse serviço também nos bairros onde não há agências do Ministério do Trabalho e Emprego como Copacabana, Barra e Santa Cruz. Tão logo chegue às minhas mãos o documento, irei encami-nhá-lo à assessoria jurídica, em Brasília, já que aqui no Rio, não temos essa assessoria - esclareceu o superintendente re-gional do Trabalho e Emprego.

Quanto ao pedido de renovação da parceria que trata sobre a Contribuição Sindical Patronal, José Bonifácio também se colocou à disposição dos lojistas para restabelecer novo convênio com o Sindilojas-Rio. O superintendente ouviu aten-tamente as ponderações do gerente geral José Belém que exal-tou a importância de ter a chancela do Ministério do Emprego e Emprego na questão da cobrança da referida Contribuição. A parceria visa dar maior transparência e fortalece mais ainda a legitimidade do recolhimento, cuja arrecadação se transfor-ma em benefícios para os lojistas. Como exemplo, Belém citou os serviços de assessoria jurídica, de cujos honorários os lo-jistas são isentos, além das palestras e cursos oferecidos pelo Sindilojas-Rio.

- Vamos fazer o possível e o impossível para derrubar-mos os obstáculos. Afinal, o empresariado forte, crescendo, gera mais emprego, diminui a informalidade e faz com que haja melhor distribuição de renda - finalizou José Bonifácio.

TRA

BALH

ISTA

O superintendente regional do Ministério do Trabalho e Emprego, José Bonifácio Ferreira Novellino (ao centro), com os diretores do Sindilojas-Rio, Ênio Carlos Bittencourt, Pedro Conti, Julio Martin Piña Rodrigues e Roberto Cury

Page 21: Lojista dezembro 09

Empresário LOJISTA 19dezembro 2009

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Comportamento dos novos consumidores

A agência de publicidade DM9, num consórcio mundial

de consultorias em varejo Ebeltolf e sua representante da

América do Sul, a GS&MD, promoveu pesquisa mundial

para identificar o comportamento do novo consumidor,

com o título “Neoconsumidor: o universo do consumidor

digital e seus multicanais de compra”. Foram entrevista-

dos, durante o último julho, 5.500 consumidores de 11

países – Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, Dinamarca,

Espanha, Estados Unidos, França, Portugal, Reino Unido

e Romênia. No Brasil, foram entrevistados 500 pessoas,

em São Paulo, Recife e Porto Alegre.

Os pesquisadores concluíram que há, atualmente, três

tipos de consumidores, segundo seus comportamentos e

demografia: neotradicionais, neoecléticos e neovanguar-

das. A cada dois anos serão realizadas novas pesquisas.

Segundo conceitos dos pesquisadores, os neotradicio-

nais são predominantemente consumidores com menor

escolaridade, sem o hábito de comprar pela Internet,

embora convivam bem com ela. Preferem as lojas reais,

utilizando a Internet apenas para comparar preços. Re-

presenam 17% entre os brasileiros e 36% entre todos os

pesquisados.

Os neoecléticos são os consumidores de média esco-

laridade, que compram pela Internet há pelo menos três

anos e estão abertos ao uso de diversos canais de rela-

cionamento com marcas, produtos e serviços. A loja real

não é a primeira opção de compras, mas valorizam as

redes que possuem websites. Acessam pouco a Internet

pelo celular. Representam 5% na amostra brasileira e 19%

na global.

Os neovanguardas confiam na segurança da Internet.

São consumidores de maior escolaridade, compram pela

Internet, de preferência online, embora usem outros ca-

nais. Colocam o celular em seu mix de canais, não tendo

o hábito de usá-lo para comprar. Utilizam apenas para

obter informações, comparar preços e características de

produtos. No Brasil, a maioria, 75% da amostra nacional,

são neovanguardas, enquanto na média global são 45%.

Page 22: Lojista dezembro 09

Empresário LOJISTA20

CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE EMPRESA VAREJISTA da Universidade Cândido Mendes, em Parceria com o IVAR – Instituto do Varejo, tem como objetivo o desenvolvimento de competências para formação do profissional de nível superior e para o gerenciamento de empresas varejistas de produtos e serviços de pequeno, médio e grande porte, dentro das mais modernas técnicas de gestão de varejo mundial, devidamente adaptadas à realidade brasileira.

Curso Superior em Gestão de Varejo

Duração:2 anosHorário:manhã e noiteInvestimento:R$ 380,00 mensais, associado Sindilojas-Rio e CDL-Rio desconto 20%Coordenação Geral:Juedir Teixeira

(21) 2506-1289

Você proprietário, supervisor, gerente ou vendedor de loja, que não teve a oportunidade de cursar a sua faculdade esta é a sua grande chance de realizar este sonho! Você que é jovem e deseja ingressar no segmentoque mais emprega no país esta também é uma excelente oportunidade!

O IVAR, através da sua Universidade Corporativa, em parceria com a Universidade Cândido Mendes - UCAM, lançou o primeiroCurso Superior em Gestão de Varejo, que é ministrado na casa dolojista do Rio de Janeiro: CDL-Rio e Sindilojas-Rio.

www.univar-rj.com.br

4ª Turma!

Matrículas Abertas para 2010!

Page 23: Lojista dezembro 09
Page 24: Lojista dezembro 09

Empresário LOJISTA22

O indivíduo entra na loja, olha as mercadorias nas gôndolas e prateleiras, escolhe o que deseja, apanha-as e enche a bolsa. E vai embora sem pagar. Não se trata de modalidade de roubo em lojas, mas uma maneira dos fornecedores saberem a aceitação do consumidor por seus novos produtos.

A loja pioneira da Esloúltimo, em tradução livre quer dizer é o último, surgiu em Barcelona, Espanha, em ple-no centro da cidade. Para ser consumidor da loja além de ser necessário o preenchimento de cadastro, precisa-se pagar uma taxa de 5 euros (cerca de R$ 14,00). A partir daí, o cliente pode visitar a loja e, mensalmente, levar até 10 produtos, de alimentos a cosméticos, sem pagar nada.

Para muitos, o novo tipo de loja pode parecer bas-tante estranho, mas não para os seus idealizadores. A Estoúltimo foi criada pelo Guia de Tendências, empre-sa barcelonense especializada em marketing e pesqui-sas de consumo, com o objetivo de testar a reação dos clientes nos lançamentos de produtos de várias empre-sas. Trata-se de autêntica loja-laboratório.

As empresas não pagam nada para expor seus lan-çamentos, em contrapartida, o Guia de Tendências irá ganhar com a venda às expositoras, de pesquisa sobre o comportamento dos consumidores e a sua aceitação dos produtos expostos.

O sucesso do empreendimento por parte dos consu-midores é dos mais expressivos. Na primeira quinzena, a presença de consumidores na loja de Barcelona sur-preendeu a mais otimista expectativa. Todos os dias, a loja recebeu de 600 a 800 novos clientes. A projeção inicial era de 400 a 500. A empresa foi obrigada a mu-dar seu modelo, pois nos primeiros dias, houve filas de espera de até quatro horas para entrar na loja, o que não era recomendado para a experiência.

Atualmente, o cliente da Esloúltimo em vez de visi-

tas semanais, passou a poder ir à loja uma vez a cada 30 dias, levando, contudo, o total de produtos. E para evitar filas na porta da loja, foi criado um sistema de agendamento de dia e horário das visitas. Dessa forma, reduziu-se o número de clientes na porta da loja, a es-pera de sua vez em entrar.

Apesar de todo o cuidado para melhor atender ao cliente, é sempre grande o número de reclamações no site da empresa, em relação à dificuldade de se cadastrar.

Um outro problema para a empresa é o abastecimen-to da loja. É habitual os atendentes terem dificuldades em manter as prateleiras cheias, pois é comum o erro de quantidade solicitada aos fornecedores. Naturalmente, a empresa já estuda a melhor maneira de resolver esta questão.

TESTESA empresa também estuda a distribuição de produtos

tecnológicos. Como há itens que são muito mais caros do que outros, os volumes que poderiam ser distribu-ídos seriam pequenos, o que poderia levar ao descon-tentamento do consumidor. Uma alternativa de marcas participantes como a Panasonic, Pentas e outras, é ser criado um sistema de testes em que o indivíduo poderia levar o produto para casa, mas teria de devolvê-lo após um período.

Os empreendedores acreditam que o sucesso da Esloúltimo é, em grande parte, devido às redes sociais da internet. A loja tem páginas no Facebook antes mes-mo de abrir a loja. No Twitter são mais de 200 segui-dores.

Em fevereiro, uma filial da Esloúltimo deverá ser inaugurada em Madri e em outras capitais europeias ainda em 2010. A previsão de lojas nos Estados Unidos e mesmo no Brasil é para 2011, mas ainda sem datas e cidades.

VAR

EJO Loja para consumidor levar

produtos sem nada pagar

Page 25: Lojista dezembro 09

Empresário LOJISTA 23dezembro 2009

CO

MÉR

CIO

Perfil do inadimplente – 2009

Grau de instrução

Grau de instrução MASCULINO FEMININO GERAL

1º grau incompleto 11,3 8,5 10,0

1º grau completo 5,7 6,4 6,0

2º grau incompleto 5,7 10,6 8,0

2º grau completo 26,4 29,8 28,0

Superior incompleto 9,4 8,5 9,0

Superior completo 11,3 6,4 9,0

Outros 1,9 0,0 1,0

Não respondeu 28,3 29,8 29,0

MASCULINO FEMININO

53,0 47,0

A boa recuperação dos índices de emprego formal, apontada por

diversas entidades de pesquisa e anunciada pelo governo, ainda não se

refletiu no déficit financeiro acumulado dos consumidores. O desem-

prego (35%) ao lado do descontrole de gastos (20%) são as principais

causas da inadimplência no comércio, seguido pela queda de renda

(14%) e pelo costume de emprestar o nome a terceiro, fiança e aval

(14%).

As conclusões estão na pesquisa “Perfil do Inadimplente” feita pelo

Centro de Estudos do CDLRio que ouviu 500 consumidores que procu-

raram o Serviço de Proteção ao Crédito da entidade para regularizar

o nome. Dos entrevistados, 53% são homens; 39,6% têm entre 31 e 40

anos; 56% têm renda familiar entre um e três salários mínimos; 26,4%

têm o segundo grau completo e 11,3% tem curso superior completo.

Das mulheres, 34% têm entre 21 e 30 anos; 59,6% têm renda familiar

entre um e três salários mínimos, 29,8% têm o segundo grau completo

e 6,4% têm o curso superior completo.

Eles foram incluídos no cadastro por dívida contraída junto ao co-

mércio (39%), a empresas de cartão de crédito (32%) a bancos (29%) e a

financeiras (21%). Especificamente por débito com o cartão de crédito

(29%), pela compra de roupas e calçados (25%), por empréstimo pessoal

(22%), compra de eletroeletrônicos (17%) e móveis (16%). A pesquisa

mostra que, ao adquirirem o crédito, 43% informaram que o fizeram

através de cartão de crédito, 36% por carnê, 31% por cartão de loja e

20% por cheque.

Dos entrevistados, 24% estão no cadastro há um ano, 19% dois anos,

18% três anos e 15% há quatro anos. A pesquisa mostra que

26% dos entrevistados têm prestações atrasadas no valor entre

R$ 91,00 a R$ 200,00; 22% entre R$ 61,00 a R$ 90,00; 14% entre

R$ 36,00 e R$ 60,00, e 10% entre R$ 201,00 a R$ 300,00, e 16,7% têm

mais de cinco prestações em atraso e 47% pretendem quitar o débito

usando recursos do próprio salário e 31% com a parcela do 13° salário.

Quando tiveram os nomes incluídos no Serviço de Proteção ao Cré-

dito, 67% estavam desempregados. Destes, (20%) trabalhavam no co-

mércio, 11% eram prestadores de serviço e outros 11% por conta pró-

pria. Dos 500 consumidores ouvidos, 33% disseram que a sua situação

financeira melhorou em relação ano passado, 33% responderam que

piorou e outros 33% responderam que está igual.

Após quitar a dívida, 31% dos entrevistados disseram que preten-

dem voltar a fazer compras nos próximos meses, principalmente de

eletrodomésticos (38,7%), móveis (32,3%), roupas e calçados (25,8%) e

automóvel (12,9%), além de outros bens.

Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, o comércio é o

setor que mais sofre com a inadimplência, principalmente as lojas de

roupas, calçados e de eletrodomésticos que vendem com prazos mais

longos. “Além da retomada do crescimento das vendas no comércio, o

nível de inadimplência vem se mantendo estável. No acumulado dos

dois nove primeiros meses do ano foi de 2,8% e as dívidas quitadas

cresceram 0,6%. Isso mostra que os empresários lojistas têm sempre

uma boa proposta de renegociação dos débitos e, com isso, reduzir

ainda mais a inadimplência”, concluiu.

Desemprego e descontrole são as principais causas da inadimplência

Que forma de pagamento foi usada?

Obtivemos mais de uma resposta MASCULINO FEMININO GERAL

Cheque 20,8 19,1 20,0

Carnê 39,6 31,9 36,0

Cartão de crédito 41,5 44,7 43,0

Cartão da loja 24,5 38,3 31,0

Não respondeu 11,3 8,5 10,0

Qual o produto adquirido e que causou a inadimplência

Obtivemos mais de uma resposta MASCULINO FEMININO GERAL

Eletrodomésticos 13,2 21,3 17,0

Móveis 11,3 21,3 16,0

Roupas/calçados 15,1 36,2 25,0

Automóvel 1,9 0,0 1,0

Material de construção 3,8 0,0 2,0

Alimentação 3,8 8,5 6,0

Empréstimo pessoal 28,3 14,9 22,0

Cartão de crédito 30,2 27,7 29,0

Imóveis 3,8 4,3 4,0

Celular 11,3 6,4 9,0

Outros 18,9 19,1 19,0

Instituição financeira 3,8 4,3 4,0

Prestadora de serviço 3,8 4,3 4,0

Page 26: Lojista dezembro 09

Empresário LOJISTA24

PESQ

UIS

A C

DL

Causas de inadimplência na época do registro

Obtivemos mais de uma resposta MASCULINO FEMININO GERAL

Você ficou desempregado 34,0 36,2 35,0

Alguém da família ficou desempregado 1,9 4,3 3,0

Doença em família 5,7 4,3 5,0

Descontrole do gasto 20,8 19,1 20,0

Queda de renda 11,3 17,0 14,0

Ter sido fiador, avalista ou emprestou o nome 17,0 10,6 14,0

Atraso no recebimento de salários 7,5 2,1 5,0

Outros 5,7 17,0 11,0

Não respondeu 3,8 0,0 2,0

Idade:

Obtivemos mais de uma MASCULINO FEMININO GERAL

Menos de 20 anos 1,9 2,1 2,0

De 21 a 30 anos 20,8 34,0 27,0

De 31 a 40 anos 39,6 31,9 36,0

De 41 a 50 anos 22,6 23,4 23,0

De 51 a 60 anos 9,4 6,4 8,0

Mais de 60 anos 3,8 2,1 3,0

Não respondeu 1,9 0,0 1,0

COMÉRCIO

CHEQUE MASCULINO FEMININO GERAL

Pré-datado 27,3 55,6 40,0

À vista 9,1 0,0 5,0

Parcelado 54,5 33,3 45,0

Não respondeu 9,1 11,1 10,0

CARTÃO DE CRÉDITO MASCULINO FEMININO GERAL

Rotativo 9,1 0,0 4,7

Parcelado 63,6 85,7 74,4

Não respondeu 27,3 14,3 20,9

CARTÃO DA LOJA MASCULINO FEMININO GERAL

Rotativo 7,7 16,7 12,9

Parcelado 76,9 72,2 74,2

Não respondeu 15,4 11,1 12,9

O débito registrado se refere

Obtivemos mais de uma resposta MASCULINO FEMININO GERAL

Banco 35,8 21,3 29,0

Comércio 34,0 44,7 39,0

Financeira 28,3 12,8 21,0

Cartão de crédito 24,5 40,4 32,0

Prestação de serviços (light) 9,4 8,5 9,0

Financiamento imobiliário 0,0 0,0 0,0

Não respondeu 1,9 4,3 3,0

Após quitar o débito, pretende fazer compras a prazo nos próximos meses?

Obtivemos mais de uma resposta MASCULINO FEMININO GERAL

Sim 22,6 40,4 31,0

Não 43,4 40,4 42,0

Não sabe 34,0 17,0 26,0

Não respondeu 0,0 2,1 1,0

Se respondeu sim, que produto pretende adquirir?

Obtivemos mais de uma resposta MASCULINO FEMININO GERAL

Eletrodomésticos 50,0 31,6 38,7

Móveis 33,3 31,6 32,3

Roupas/calçados 25,0 26,3 25,8

Automóvel 33,3 0,0 12,9

Material de construção 16,7 0,0 6,5

Empréstimo pessoal 0,0 15,8 9,7

Cartão de crédito 16,7 31,6 25,8

Imóveis 33,3 5,3 16,1

Celular 8,3 10,5 9,7

Alimentação 8,3 5,3 6,5

Outros 33,3 26,3 29,0

Não respondeu 0,0 5,3 3,2

Como está sua situação financeira atual, em relação ao ano passado

Obtivemos mais de uma resposta MASCULINO FEMININO GERAL

Melhor 37,7 27,7 33,0

Pior 32,1 34,0 33,0

Igual 30,2 36,2 33,0

Não respondeu 0,0 2,1 1,0

Pesquisa elaborada e tabulada pelo Centro de Estudos-CDLRioColaboração do Departamento Jurídico do CDLRioPesquisados: consumidores no Balcão de Atendimento do SPC do CDLRio

As empresas associadas ao CDLRio possuem um ótimo instru-mento de recuperação de crédito, que é o SPC-Serviço de Proteção ao Crédito. Para utilizar este serviço é necessário, antes de mais nada, que seja firmado um termo de compromisso entre o nosso associado e o CDLRio, onde estão definidas todas as obrigações das partes para que se garanta o cumprimento das legislações vigen-tes, em especial o Código de Defesa do Consumidor. Estabelecido este termo, o associado pode informar para o CDLRio, os dados dos consumidores, tais como CPF, nome, endereço e os do crédito que se tornaram devedores, tais como número do contrato, data de venci-mento da parcela, data de término do contrato, valor. Neste instan-te, o CDLRio analisa a informação e emite uma comunicação para o endereço do consumidor que nos foi informado pelo associado, dando-lhe ciência que o SPC recebeu uma solicitação de inclusão do seu nome no Cadastro Nacional de Proteção ao Crédito e que esta informação estará disponível para consulta do comércio dentro de

10 dias. Durante este período, o consumidor poderá procurar a em-presa que apontou aquela inadimplência para regularizar o débito ou até mesmo questioná-lo. Para facilitar esse contato, a carta de comunicação informa o nome do credor e orientações para contato.

O efeito desta comunicação é muito necessária para a recupe-ração do crédito. Mais de 18% dos débitos registrados no SPC são recuperados em até 10 dias, e mais de 40% destes débitos são re-cuperados em 60 dias. É, certamente, o mais eficiente instrumento de cobrança disponível. Nenhuma outra ação atinge índices de recuperação parecidos. Além do forte efeito positivo no caixa da empresa, o registro no SPC cumpre a função de sinalizar para o mercado aqueles clientes que estejam com problemas, evitando-se novos prejuízos para todo o sistema de crédito e até mesmo o aumento de endividamento daqueles que não possuem condições para honrar seus compromissos, mantendo-se, desta forma, o sis-tema saudável.

A Recuperação da Inadimplência

Page 27: Lojista dezembro 09

Empresário LOJISTA 25dezembro 2009

VAREJO

Empresário LOJISTA 33novembro 2009 Empresário LOJISTA 33novembro 2009

As lojas do Rio poderão abrir no feriado mu-nicipal de 20 de janeiro, consagrado ao Padroeiro da Cidade, São Sebastião. A Convenção Coletiva de Trabalho celebrada entre o Sindilojas-Rio e o Sin-dicato dos Empregados no Comércio do Rio de Ja-neiro –SEC-RJ permite o funcionamento do comércio em determinados feriados. Os lojistas que deseja-rem abrir loja no feriado de São Sebastião deve-rão providenciar o indispensável Termo de Adesão devidamente formalizado junto ao Sindilojas-Rio e ao SEC-RJ. Cópia do Termo poderá ser retirado na sede e nas delegacias de serviços do Sindilojas-Rio,

onde serão dadas informações. Endereços na última contra-capa desta edição.

Os estabelecimentos associados ao Sindilojas-Rio que fizerem à adesão, estando em dia com as men-salidades sociais têm uma redução de 50% no valor da contribuição do acordo por parte do Sindilojas-Rio. Caso tenham quitado as demais contribuições, estarão isentos do pagamento do Termo de Adesão, também por parte do Sindilojas-Rio.

O texto da Convenção Coletiva de Trabalho para os dias feriados pode ser lido no portal do Sindilo-jas-Rio (www.sindilojas-rio.com.br).

Lojas do Rio podem abrir dia 20 de Janeiro

Page 28: Lojista dezembro 09

Empresário LOJISTA26

LEIS

E D

ECRE

TOS LEGISLAÇÕES EM VIGOR

CUPOM MANIA – Aprova o Regu-lamento do Sistema de Sorteio Público de Prêmios, denominado Cupom Mania, instituído pelo Decreto nº 42.044, de 24.9.2009.

Resolução SEFAZ nº 247, de 29.10.2009 (DOE, de 30.10.2009).

NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA – Institui a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica e dá outras providências. Lei nº 5.098, de 15.10.2009 (DOM de 16.10.2009).

PORTAS COM DETECTOR DE METAIS –Obriga, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, a todo e qualquer estabelecimento de acesso ao público que tenha por-tas com detector de metais, dis-positivos antifurtos e quaisquer outros equipamentos análogos, a exibir aviso sobre os riscos do equipamento para os portadores de marca-passo. Lei nº 5.570, de 03.11.2009 (DOE de 04.11.2009).

ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL – EFD - Dispõe sobre a obriga-toriedade da utilização da Escri-turação Fiscal Digital (EFD) pre-vista no convênio ICMS 143/06, e dá outras providências. Res. SE-FAZ nº 242, de 23.10.2009 (DOE de 29.102.2009).

REDUÇÃO DE IPI - Altera a Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados – TIPI, aprovada pelo Decreto nº 6.006, de 28.12.2006. Dec. nº 6.996, de 30.10.2009 (DOU de 30.10.2009).

ECF - Dispõe sobre a apresenta-ção e deferimento, pela internet, de comunicações de ECF, e dá outras providências. Res. SEFAZ nº 243, de 23.10.2009 (DOE de 29.10.2009).

ARRECADAÇÃO – Dá nova reda-ção ao art. 2º da Resolução SE-FAZ nº 228/2009, que dispõe sobre a avaliação periódica do comportamento da arrecadação e a coleta de informações jun-to a contribuintes. Res. SEFAZ nº 244, de 23.10.2009 (DOE de 29.10.2009).

NOTA FISCAL ELETRÔNICA – Al-tera os Decretos nº 33.981/03 e 36.449/03. Dec. nº 42.100, de 29.10.2009 (DOE de 30.10.2009).

CERTIFICAÇÃO DIGITAL – Dis-põe sobre a obrigatoriedade de apresentação de declarações com assinatura digital, efetivada mediante utilização de Certifica-do Digital Válido, nos cãs em que especifica. Inst. Norm. nº 969, de 21.10.2009 (DOU de 22.10.2009).

CONTROLE FISCAL CONTÁBIL

DE TRANSIÇÃO (FCont) – Aprova o Programa Validador e Assina-dor da Entrada de Dados para o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCont). Inst. Norm. nº 967, de 15.10.2009 (DOU de 16.10.2009).

MEI – MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL – Dispõe sobre a emissão de documento fiscal pelo microempreendedor indi-vidual (MEI). Dec. nº 31.184, de 05.10.2009 (DOM de 06.10.2009).

ICMS - Dá nova redação à dispo-sitivos do artigo 50 do Livro VIII do Regulamento do ICMS (RI-CMS/00) aprovado pelo Decreto nº 27.427/00. Dec. nº 42.084, de 20.10.2009 (DOE de 21.10.2009).

ICMS - Altera o Ato Cotepe nº 35/05, de 05.7.05, que dispõe sobre as especificações técnicas para a geração, o armazenamen-to e o envio de arquivos em meio digital relativos aos registros de documentos fiscais, livros fiscais, lançamentos contábeis, demonstrações contábeis, docu-mentos de informação econômi-co-fiscais e outras informações de interesse do fisco. Ato Cotepe nº 40, de 07.10.2009 (DOU de 13.10.2009).

DÍVIDA ATIVA– Estabelece nor-mas para a expedição de cer-tidões destinadas a provar a regularidade fiscal perante a dí-vida ativa no âmbito da Procura-doria Geral do Estado do Rio de Janeiro. Res. PGE nº. 2.690, de 06.10.2009 (DOE de 07.10.2009).

DÍVIDA ATIVA - Regulamentam o art. 71 da Lei nº 11.941, de 27.5.09, que trata da adjudica-ção de ações pela União, para pagamento de débitos inscritos na dívida ativa que acarrete a participação no capital social de sociedade empresarial devedo-ra. Dec.nº. 6.990, de 27.10.2009 (DOU de 28.10.2009).

RECEITA FEDERAL - PARCELA-MENTO DE DÉBITOS - Dispõe sobre a constituição de débitos a serem incluídos nos parcela-mentos especiais de que trata a Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 6, de 22.7.2009. Inst. Norm. nº 968, de 16.10.2009 (DOU de 19.10.2009).

RECEITA FEDERAL - PARCELA-MENTO DE DÉBITOS – Dispõe so-bre o pagamento e parcelamento de débitos de que trata o art. 3º da Medida Provisória nº 470, de 13.10.09. Port. Conj. nº 9, de 30.10.2009 (DOU de 03.11.2009).

IOF – Dá nova redação ao art. 2º o Decreto nº 6.983, de 19.10.09, que altera o Decreto nº 6.306,

de 14.12.07, que regulamenta o IOF, para dispor sobre a produ-ção de efeitos. Dec. nº 6.984, de 20.10.2009 (DOU de 20.10.2009).

FUNDO DE GARANTIA E PRVI-DÊNCIA SOCIAL - GFIP – Dispõe sobre as informações a serem declaradas em Guia de Recolhi-mento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social (GFIP) nos casos em que especifica. Ato Decl. Exec. nº 82, de 01.10.2009 (DOU de 06.10.2009).

FOPEMEP – Institui o Forum Per-manente das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte- FOPEMEP RIO, e dá outras pro-vidências. Dec. nº 42.095, de 28.10.2009 (DOE de 29.10.2009).

ICMS – Altera o Protocolo ICMS 57/09, que dispõe sobre a subs-tituição tributária nas operações com bicicletas. Prot. ICMS 151, de 27.10.2009 (DOU de 28.10.2009).

ICMS – Altera o Protocolo ICMS 58/09, que dispõe sobre a subs-tituição tributária nas operações com brinquedos. Prot. ICMS 152, de 27.10.2009 (DOU de 28.10.2009).

ICMS – Altera o Protocolo ICMS 59/09, que dispõe sobre a subs-tituição tributária nas opera-ções com colchoaria. Prot. ICMS 153, de 27.10.2009 (DOU de 28.10.2009).

ICMS – Altera o Protocolo ICMS 60/09, que dispõe sobre a subs-tituição tributária nas operações com ferramentas. Prot. ICMS 154, de 27.10.2009 (DOU de 28.10.2009).

ICMS – Altera o Protocolo ICMS 61/09, que dispõe sobre a subs-tituição tributária nas operações com artigos de papelaria. Prot. ICMS 155, de 27.10.2009 (DOU de 28.10.2009).

ICMS – Altera o Protocolo ICMS 62/09, que dispõe sobre a subs-tituição tributária nas opera-ções com produtos eletrônicos, eletroeletrônicos e eletrodo-mésticos. Prot. ICMS 156, de 27.10.2009 (DOU de 28.10.2009).

ICMS – Dispõe sobre a substitui-ção tributária nas operações com máquinas e aparelhos mecâni-cos, elétricos, eletromecânicos e automáticos. Prot. ICMS 157, de 27.10.2009 (DOU de 28.10.2009).

ICMS –Dispõe sobre a substi-tuição tributária nas operações com outras máquinas e outras ferramentas. Prot. ICMS 158, de 27.10.2009 (DOU de 28.10.2009).

LEGISLAÇÕES EM

TRAMITAÇÃO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

INFORMAÇÃO AO CONSUMI-DOR – CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMDIOR –Altera a emen-ta e o artigo 1º da Lei nº 2.487, de 21.12.95. Proj. de Lei nº 2.611/2009 (DOE, Poder Legisla-tivo, de 08.10.2009). Autor: Co-missão Especial Instituída pelo Requerimento nº 105/2007

INFOMRAÇÃO AO CONSUMI-DOR – TELEFONES ÚTEIS– Al-tera o artigo 1º da Lei nº 2.876, de 19.12.97. Projeto de Lei nº 2.614/2009 (DOE, Poder Legis-lativo, de 08.10.2009) Autor: Co-missão Especial Instituída pelo Requerimento nº 105/2007.

INFORMAÇÃO AO CONSUMIDOR – SONEGAR É CRIME – Modifica a Lei nº 2.211, de 02.01.94. Proj. de Lei nº 2.616/2009 (DOE, Poder Legislativo, de 08.10.2009). Au-tor: Comissão Especial Instituída pelo Requerimento nº 105/2007.

CÂMARA DOS VEREADORES

ENTREGA DE MERCADORIAS –Dispõe sobre a forma de entre-ga de produtos ou de realização de serviços aos consumidores no Município do Rio de Janeiro. Proj. de Lei nº 420/2009 (DCM de 13.10.2009). Autor: Ver. S. Ferraz.

BANHEIROS EM ESTABELECI-MENTOS COMERCIAIS E EMPRE-SAS – Dispõe sobre a adequação dos banheiros dos estabeleci-mentos comerciais e empresas privadas do Município do Rio de Janeiro à pessoa obesa na forma que menciona. Proj. de Lei nº 411/2009 (DCM de 08.10.2009) Autor: Ver. Tio Carlos.

BANHEIROS EM ESTABELECI-MENTOS COMERCIAIS – Dispõe sobre a obrigatoriedade do uso de sabonetes líquidos nos esta-belecimentos comerciais do Mu-nicípio do Rio de Janeiro na for-ma que menciona. Proj. de Lei nº 418/2009 (DCM de 13.10.2009). Autor: Ver. Tio Carlos.

COMPOSTOS DE COMBUSTÍVEIS – Proíbe os estabelecimentos co-merciais de vender compostos combustíveis a crianças e ado-lescentes na cidade do Rio de Janeiro. Proj. de Lei nº 444/2009 (DCM de 03.11.2009). Autor: Ver. Tio Carlos.

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legisla-ções mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

Page 29: Lojista dezembro 09

Empresário LOJISTA 27dezembro 2009

MOVIMENTO DE CHEQUES

GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO

FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

-1,6%

%

CONSULTASGRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO

OUTUBRO DE 2009

+1,1%

+4,9%

-5,4%

-0,3%

+1,2%

+2,8%

+5,3%

+4,6%

-7,2%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

+1,4%

%

NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA

FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO

Inadimplência de cheques do mês comparadas ao mesmo mês do ano anterior

+2,9%

+4,4%

+1,2%

+1,6%

+2,9%

+1,8%

+2,2%

+1,6%

+3,1%

CANCELAMENTOS - DÍVIDAS QUITADAS

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ%

+4,4%

FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO

Dívidas de cheques quitadas do mês comparadas ao mesmo mês do ano anterior

+6,8%

+3,7%

+2,3%

+3,9%

+3,5%

+2,7%

+1,9%

+1,3%

+3,1%

Segundo o registro de cadastro do LIG Che-que do CDLRio, no mês de outubro em relação ao mesmo mês de 2008, as dívidas quitadas au-mentaram 3,1%, a inadimplência cresceu 1,8% e as consultas diminuíram 7,2%, indicando que poucos clientes utilizaram o cheque nas suas compras. No acumulado de janeiro a outubro em relação ao mesmo período do ano passado, a inadimplência cresceu 2,2%, as dívidas quita-das aumentaram 3,3% e as consultas mais 0,5%.

Movimento de Cheques

OUTUBRO DE 2009 EM RELAÇÃO A SETEMBRO DE 2009

Acumulada PercentualCONSULTAS – 0,6%

INADIMPLÊNCIA +0,1%

DÍVIDAS QUITADAS +3,6%

OUTUBRO DE 2009 EM RELAÇÃO A OUTUBRO DE 2008

PercentualCONSULTAS – 7,2%

INADIMPLÊNCIA +1,8%

DÍVIDAS QUITADAS +3,1%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

OUT/09 - NOV/08 PercentualCONSULTAS +0,3%

INADIMPLÊNCIA +2,1%

DÍVIDAS QUITADAS +3,9%

JAN. A OUT. DE 2009 EM RELAÇÃO A JAN. A OUT. DE 2008

PercentualCONSULTAS +0,5%

INADIMPLÊNCIA +2,2%

DÍVIDAS QUITADAS +3,3%

Procura por informações referentes aosprodutos do CDLRio?

Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?

Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone

(21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

TERMÔ

METRO

DE VEN

DAS

Page 30: Lojista dezembro 09

Empresário LOJISTA28

Caso sua empresa se interesse

em participar desta estatística, contate o

Centro de Estudos pelo telefone

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

No melhor desempenho de outubro dos últimos

dez anos, as vendas do comércio varejista do Rio

registraram aumento de 14,3% em relação ao mes-

mo mês do ano passado, de acordo com a pesquisa

Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo

Centro de Estudos do CDLRio, que ouviu cerca de 750

estabelecimentos comerciais. Foi o sexto mês consecu-

tivo do ano a apresentar resultado positivo, refletindo

as boas vendas do Dia das Crianças.

No acumulado dos 10 meses do ano (janeiro/outu-

bro) houve um aumento de 3,3% em comparação com

o mesmo período de 2008. A pesquisa mostra que os

indicadores de outubro foram puxados pelo cresci-

mento das vendas do comércio varejista especializado

nos segmentos de eletrodoméstico (15,5%), confecções

e moda infantil (13,8%), calçados (8,7%), móveis (7,0%),

tecidos (6,1%) e óticas (3,8%).

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, disse que

o resultado favorável de outubro começou a se de-

senhar um mês antes, com o aumento das quitações

de dívidas, reabilitando os consumidores para novas

compras. “Mas, indiscutivelmente, a boa performance

das vendas no Dia das Crianças foi determinante para

o resultado positivo de outubro”, concluiu.

Segundo a pesquisa, o Ramo Duro (bens duráveis)

teve uma performance melhor do que o Ramo Mole

(não duráveis): 15,2% contra 11,9%. Quanto à forma de

pagamento a venda a prazo foi à preferida pelos clien-

tes: 15,6% contra 13,8% das vendas à vista.

Em relação às vendas conforme a localização dos

estabelecimentos comerciais, a pesquisa mostrou que

no Ramo Mole as lojas da Zona Norte registraram índi-

ces positivos de 15,4%, as da Zona Sul de 13,7% e as do

Centro menos 0,6%. Já no Ramo Duro, as lojas da Zona

Norte venderam mais 21,1%, as da Zona Sul 6,5% e as

do Centro menos 0,1%.

Comércio do Rio teve o melhoroutubro dos últimos 10 anos

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

OUTUBRO 2009 / OUTUBRO 2008

OUTUBRO/09 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +14,3 +13,8% +15,6%

RAMO MOLE +11,9% +15,3% +11,4%

RAMO DURO +15,2% +13,2% +16,9%

OUTUBRO 2009 / OUTUBRO 2008

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +13,8% Eletro +15,5%

Calçados +8,7% Móveis +7,0%

Tecidos +6,1% Jóias +5,5%

Óticas +3,8%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

OUT 09 / SET 09 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +19,5% +20,1% +19,0%

RAMO MOLE +21,2% +20,6% +22,1%

RAMO DURO +18,9% +20,0% +18,1%

OUTUBRO 2009 / OUTUBRO 2008 - Localização

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO – 0,6% +0,1%

NORTE +15,4% +21,1%

SUL +13,7% +6,5%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (OUT/09 - NOV/08)

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +4,4% +6,0% +3,4%

RAMO MOLE +7,0% +4,9% +5,5%

RAMO DURO +3,4% +3,2% +2,7%

ACUMULADA DO ANO JAN-OUT 2009 / JAN-OUT 2008

JAN-OUT 2009 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +3,3% +3,7% +3,4%

RAMO MOLE +4,4% +4,9% +5,5%

RAMO DURO +2,9% +3,2% +2,7%

Page 31: Lojista dezembro 09

Empresário LOJISTA 29dezembro 2009

O comércio lojista do Rio registrou em outu-bro o maior aumento do ano do número de con-sumidores que quitaram suas dívidas em atraso. O índice cresceu 4,8% em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio. No acu-mulado dos 10 meses do ano (janeiro/outubro), houve um aumento de 1% em comparação com o mesmo período de 2008.

A inadimplência, que vem se mantendo em ní-veis baixos, neste mês de outubro registrou um crescimento de 0,7% em relação ao mesmo mês de 2008. No acumulado de janeiro/outubro aumen-tou 2,6% ante igual período do ano passado. As consultas ao Serviço de Proteção ao crédito dimi-nuíram 2,5% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado (janeiro/outubro) as consultas caíram 7,1% em relação ao mesmo perí-odo de 2008.

Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDLRIO

GRÁFICOS CDLRIO Cresce o número de consumidores que quitaram

suas dívidas em outubro JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

-1,1%

%

CONSULTAS DO SPC

FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO

GRÁFICOS DE SPC - CDLRIOOUTUBRO DE 2009

-3,8%

-7,1%

-10,3%-10,7%

-12,9%

-8,3%

-7,7% -5,9%

-2,5%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

+2,5%

%

NOVAS INCLUSÕES - INADIMPLÊNCIA

FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO

São os registros incluídos no cadastro do SPC naquelemês em comparação ao mesmo mês do ano anterior

+3,9%

+4,1%

+2,0%+2,1%

+6,5%

+2,6%

+1,2%

+0,6%+0,7%

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ%

CANCELAMENTOS - DÍVIDAS QUITADAS

+0,7%

FONTE: TERMÔMETRO DE VENDAS CDLRIO

São os registros incluídos no cadastro do SPC naquelemês em comparação ao mesmo mês do ano anterior

+2,0%

-4,8%

-1,6%

+0,6% +1,7%

+3,4%

+1,7%

+1,0%

+4,8%

TERMÔ

METRO

DE VEN

DAS

OUTUBRO DE 2009 EM RELAÇÃO A SETEMBRO DE 2008

PercentualCONSULTAS +4,2%

INADIMPLÊNCIA +4,6%

DÍVIDAS QUITADAS – 3,1%

OUTUBRO DE 2009 EM RELAÇÃO A OUTUBRO DE 2008

PercentualCONSULTAS – 2,5%

INADIMPLÊNCIA +0,7%

DÍVIDAS QUITADAS +4,8%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

OUT/09 - NOV/08 PercentualCONSULTAS – 5,7%

INADIMPLÊNCIA +2,5%

DÍVIDAS QUITADAS +2,0%

JAN. A OUT. DE 2009 EM RELAÇÃO A JAN. A OUT. DE 2008

PercentualCONSULTAS – 7,1%

INADIMPLÊNCIA +2,6%

DÍVIDAS QUITADAS +1,0%

Page 32: Lojista dezembro 09

Empresário LOJISTA30

> GIA/ICMS - 01/2010

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 12/2009

1 11/01

2 12/01

3 13/01

4 14/01

5 15/01

6, 7 e 8 18/01

9 19/01

0 20/01

Obrigações dos lojistas para janeiro/2010

02/01- DCT

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

xx/01 – ISS

Recolhimento do imposto referente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 874.867,67 (grupo 1). (até a data desta publica-ção a Prefeitura do Rio não publicou calendário de vencimento das cotas de IPTU 2010 no DOMRJ)

05/01 – ICMS

Pagamento do imposto pelos contri-buintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, refe-rente à apuração do mês anterior.

07/01 – FGTS

Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

07/01 – CAGED

Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês an-terior.

*07/01 – DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de dezembro/2009. *Até a data de publicação não foi estipulado prazo de entrega para esta declaração pela RFB *xx/01 – ISS

Recolhimento referente ao mês an-terior pelos contribuintes submeti-dos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades unipro-

fissionais e pessoas físicas e equi-paradas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2). *Até a data desta publicação, não foi publicado o calendário de ven-cimento das cotas do IPTU 2010 no DOMRJ.

12/01 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

15/01 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorri-dos na 2ª quinzena do mês de outu-bro/2009 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

**19/01 – IR/FONTE

Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). **Obs: Nos feriados regionais no último dia do prazo de entrega de declarações, para a entrega em estabelecimentos autorizados, deve-se considerar como prazo final o dia útil imediatamente anterior.**19/01 – INSS

Recolher a contribuição previden-ciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

20/01 – SUPER SIMPLES/ SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao pe-ríodo de apuração do mês anterior (outubro/2009 - A partir do período de apuração março/2009, o ven-cimento passa a ser dia 20 do mês subsequente, prorrogando-se para o dia útil subsequente quando naquele dia não houver expediente bancário).

19/01 – DCTF –Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de dezembro/2009. **Obs: Nos feriados regionais no último dia do prazo de entrega de declarações, para a entrega em estabelecimentos autorizados, deve-se considerar como prazo final o dia útil imediatamente anterior.25/01 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tribu-tadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

25/01 - COFINS

Recolher 7,6% para empresas tri-butadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

25/01 - PIS

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08). 29/01 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocor-ridos na 1ª quinzena de novem-bro/2009. (Retenção de contri-buições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

29/01 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o recolhi-mento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês ante-rior.

29/01 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

ÍND

ICES

> SALÁRIO FAMÍLIA - a partir de 1º de fevereiro de 2009

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 500,40 25,66

De R$ 500,41 até R$ 752,12 18,08

Acima de R$ 752,12 Sem direito

Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas

> Calendário de IPTU 2010

Final de Inscrição 10ª Cota

0 e 1 0x/01

2 e 3 0x/01

4 e 5 0x/01

6 e 7 0x/01

8 e 9 0x/01

Até a data desta publicação a PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO não publicou calendário de vencimento das cotas do IPTU 2010 no DOMRJ.

Page 33: Lojista dezembro 09

Empresário LOJISTA 31dezembro 2009

ÍND

ICES

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física para o exercício de 2010, ano-calendário de 2009

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.434,59 - -

De 1.434,60 a R$ 2.150,00 7,5 107,59

De 2.150,01 a R$ 2.866,70 15 268,84

De 2.866,71 a R$ 3.582,00 22,5 483,84

Acima de R$ 3.582,00 27,5 662,94

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2009 144,20

> REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS*

Acumulado até agosto (*), em % Acumulado até junho (*), em %

Índices Trim. Quadr. Sem. Anual Trim. Quadr. Sem. Anual

FIPE 0,94 1,27 1,99 4,22 1,10 1,18 1,75 3,99

IGP-DI - 0,87 - 0,69 - 1,48 - 0,53 - 0,31 - 0,62 - 0,40 0,65

IGP-M - 0,89 - 0,96 - 1,85 - 0,71 - 0,38 - 0,48 - 0,70 0,40

INPC 0,73 1,34 2,10 4,44 0,47 0,89 2,06 4,45

(*) Acumulado até agosto reajusta aluguéis e contratos a partir de setembro, para pagamento em outubro; acumulado até setembro reajusta a partir de outubro, para pagamento em novembro.

> Tabela de contribuição dos segurados: empregado, empregado doméstico e trabalha-dor avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 965,67 8,00

De 965,68 até 1.609,45 9,00

De 1.609,46 até 3.218,90 11,00

Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da competência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso.

A partir da competência abril/2007, para os segurados contribuinte individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá variar do limite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de fevereiro de 2009 Plano Simplificado de Previdência Social (PSP)

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

465,00 (valor mínimo)* 11

De 465,01 (valor mínimo) até 3.218,90(valor máximo) 20

*No caso de contribuinte individual que trabalha por conta própria (antigo autô-nomo), sem relação de trabalho com empresa ou equiparada.

> PISOS SALARIAIS

Salário Mínimo Nacional R$ 465,00

Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08)Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola) R$ 487,50

Faixa 2 (domésticas, serventes...) R$ 512,67

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...) R$ 531,55

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...) R$ 550,42Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) R$ 569,27Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...) R$ 586,58

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico) R$ 689,81

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos) R$ 912,90

Faixa 9 (advogados e contadores) R$ 1.308,00

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAISAPLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 470,00

Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa

R$ 513,00R$ 525,00

Operador de Telemarketing R$ 530,00

Garantia mínima de comissionista R$ 590,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 8,50

Jantar, após 18:30h R$ 8,50

Obs 1 . As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados;Obs 2 . Nos meses de maio há o reajuste dos pisos salariais dos comerciários do Rio;

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Tabela Progressiva para o cálculo anual do Imposto de Renda de Pessoa Física para o exercício de 2010, ano-calendário de 2009

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir doimposto em R$

Até 17.215,08 - -

De 17.215,09 a R$ 25.800,00 7,5 1.291,13

De 25.800,01 a R$ 34.400,40 15 3.226,13

De 34.400,41 a R$ 42.984,00 22,5 5.806,16

Acima de R$ 42.984,00 27,5 7.995,36

Tabela aprovada pela Lei nº 11.482, de 31 de maio de 2007, alterada pelo art. 15 da Medida Provisória nº 451, de 15 de dezembro de 2008.

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Empresário LOJISTA32

José Belém,gerente-geral do Sindilojas-Rio

Os Presidentes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e da

Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) assinaram termo de

cooperação para estimular a prática da conciliação. O obje-

tivo seria, segundo a nota divulgada, dar maior agilidade à

conclusão de processos que tramitam no Judiciário. Diz o

ministro Gilmar Mendes, também Presidente do Supremo Tri-

bunal Federal, que os números dos processos que tramitam

pela Justiça “são absurdos e revelam que, sem soluções alter-

nativas, não seremos capazes de ter uma estrutura judiciária

que atenda tanta demanda”.

Os presidentes do CNJ e da OAB “entendem que há uma

ênfase excessiva... no pressuposto de que a contenda somen-

te pode ser resolvida pelo Juiz”.

Este é o discurso.

Na prática, porém, o Supremo corre em oposição à tendên-

cia de se buscarem alternativas extrajudiciais para a solução

de conflitos. Por maioria de votos, o Supremo determinou,

contrariamente ao disposto na lei 9.958, que demandas tra-

balhistas podem ser submetidas ao Poder Judiciário antes

que tenham sido apresentadas à comissão de conciliação

prévia. Para os ministros, esse

entendimento preserva o direi-

to universal dos cidadãos de

acesso à Justiça.

Último a se pronunciar so-

bre a matéria, o Ministro Cezar

Peluso disse que a decisão do

Supremo está na “contramão

na história”.

“Eu acho que, com o devido

respeito, a postura da Corte,

restringindo a possibilidade da

tentativa obrigatória de conci-

liação, está na contramão da

história, porque em vários outros países hoje há obrigato-

riedade do recurso às chamadas vias alternativas de resolu-

ção de conflitos, até porque o Poder Judiciário não tem dado

conta suficiente da carga de processos”, afirmou o ministro.

Segundo ele, o dispositivo da Consolidação das Leis do

Trabalho (CLT) não representa bloqueio, impedimento ou ex-

clusão do recurso à universalidade da jurisdição. Para ele, a

referida regra representa “simplesmente uma tentativa preli-

minar de conciliar e de resolver pacificamente o conflito, com

a vantagem de uma solução não ser imposta autoritariamen-

te”. E concluiu: “As soluções consensuais são, em todas as

medidas, as melhores do ponto de vista social”.

A Comissão de Conciliação Prévia, CCP, instituída pela Lei

nº 9.958/00, por iniciativa do Superior Tribunal do Trabalho,

foi duramente combatida, principalmente pelo próprio TST,

quando era presidido pelo Ministro Francisco Fausto, sob o

pretexto de ocorrência de abusos. Ao invés de fiscalizar as

Comissões e coibir-lhe os eventuais desvios, preferiu-se po-

dar-lhes os poderes legais e acusar a lei de subtrair ao Poder

Judiciário a sujeição dos conflitos.

Como bem acentuado pelo Ministro Peluso, obrigatória é

apenas a tentativa de conciliação. Não a conciliação. Frustrada

esta, a parte interessada, de acordo com a lei e em respeito

ao direito de acesso à Justiça, está liberada para ingressar em

Juízo.

O Sindilojas-Rio e o Sindicato dos Empregados do Comércio

no Rio de Janeiro (SECRJ) foram pioneiros na instalação de Co-

missões de Conciliação Prévia. Firmaram Convenção Coletiva

de Trabalho específica para a sua constituição em 29 de março

de 2000, antes mesmo que a Lei 9.958/2000, instituidora da

Comissão de Conciliação Prévia, entrasse em vigor em 13 de

abril daquele ano. Chegaram a manter, simultaneamente, seis

CCPs em seis bairros da cidade do Rio de Janeiro. De junho de

2000 a setembro de 2009, a Comissão de Conciliação Prévia

do Sindilojas-Rio e do SECRJ promoveu 26.012 conciliações de

conflitos individuais trabalhistas, obtendo o incrível índice de

94,47% de êxito nas tentativas de conciliação submetidas sob a

orientação dos seus conciliadores, especialmente preparados

para tão elevada função. Mais de 55 milhões de reais foram

pagos pelos empregadores aos seus ex-empregados dentro do

prazo máximo de dez dias após a protocolização do pedido de

conciliação na CCP, conforme dispõe a lei.

Hoje, após os constantes ataques de credibilidade da ins-

tituição, apenas uma das seis unidades ainda se encontra em

funcionamento. Até quando?

De 2000 até hoje, foram 26.012 processos a menos na tão

atarefada Justiça do Trabalho.

Mas... se a lei põe... o Supremo dispõe... no sentido con-

trário da lei e da esperança de se ver reduzido o número de

processos que, desnecessariamente, entulham o Judiciário.

Como, no entanto, a decisão do Supremo foi liminar, resta

a esperança de que as sábias e oportunas palavras do Minis-

tro Cezar Peluso convençam os demais integrantes da Corte

a repensar a matéria para o fim de manter, intacto, o espíri-

to da Lei 9.958/00, garantindo sobrevida à CCP, instituição

comprovadamente benéfica para os trabalhadores e eficiente

auxiliar na desejada desobstrução das pautas da Justiça do

Trabalho.

OPINIÃO

O Supremo corre em oposição à

tendência de se buscarem alternativas

extrajudiciais para a solução

de conflitos.

Comissão de Conciliação PréviaO Supremo na contramão da história

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Empresário LOJISTA 33dezembro 2009

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