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Empresário LOJISTA 1abril 2010

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTE

A COPA DO MUNDO E O COMÉRCIO

CONVÊNIO UNIMED PARA LOJISTAS

SUCESSO DO CONTACT CENTER

PRECATÓRIOS E DÍVIDAS

POSSE DA 29ª DIRETORIA

ORIENTAÇÃO FISCAL SOBRE PAC ECF

LEIS E DECRETOS

TERMÔMETRO DE VENDAS

OBRIGAÇÕES DOS LOJISTAS

OPINIÃO

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor de Associativismo: Roland Khalil Gebara; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 / 8860-5854 - [email protected]; Capa: Roberto Tostes

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O Estado do Rio precisa serdefendido pelos fluminenses

O Rio neste mês de abril, há 50 anos, perdeu sua posição de capital do País, inclusive sem a necessária indenização. Parece que para comemorar este cinquentenário, a maioria dos deputados tenta levar o Estado do Rio de Janeiro a uma autêntica falência, com a expressiva redução dos royalties da extração do petróleo.

É impressionante o fato de a emenda do deputado gaúcho que, praticamente, elimina a participação dos estados do Rio e do Espírito Santo nos resultados financeiros da explora-ção do petróleo, agredir a Constituição Brasileira. Será que a emenda foi analisada pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania? Parece que não foi, dada à agressão à Carta Maior do País.

A emenda agride, entre outros dispositivos, o parágrafo 1º do artigo 20 da Constituição, inclusive por já ter sido objeto de decisões do Supremo Tribunal Federal, que determinou o tratamento diferenciado aos estados e municípios cujo litoral esteja defronte aos campos de exploração petrolífera. Segun-do juristas, o referido artigo é suficiente para ser determinada a inconstitucionalidade da emenda.

Acreditamos que os senadores tenham melhor zelo na apreciação da desastrosa emenda, de modo a não aprová-la. Desastrosa sim, pelos sérios prejuízos que causaria ao Estado do Rio e mesmo ao País, caso viesse a ser aprovada. Eventos mundiais como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 e outros acontecimentos esportivos e culturais progra-mados para o Rio nesta década teriam de ser cancelados por falta de recursos financeiros.

Não se pode esquecer que o Estado do Rio de Janeiro tem compromisso financeiro com a União até 2019. Acordo fei-to no Governo Garotinho, com base na receita dos royalties da extração do petróleo, compromete parte da arrecadação estadual do ICMS, que vem sendo tomada pelo Tesouro Na-cional em pagamento de acertos fiscais para atender à Lei de Responsabilidade Fiscal. Portanto, o Rio de Janeiro seria pre-judicado com a expressiva redução da receita dos royalties e, por consequência, não teria recursos financeiros para saldar a dívida com a União, e pior, provocaria situação danosa para a população fluminense, principalmente nas áreas de saúde, educação e segurança.

Não basta ficarmos à espera de o Senado não aprovar a emenda. Precisamos agir de imediato junto aos senadores. O Sindilojas-Rio e o CDLRio manterão contatos não só com os senadores do Estado do Rio, mas também com os demais, provando que a emenda proposta pelo deputado gaúcho não é a salvação da Pátria. É a declarada injustiça à população flu-minense. E pior, uma agressão à Constituição do País.

Os lojistas e seus familiares, bem como os comerciários precisam aderir à campanha contra a nova redistribuição dos royalties, inclusive através do site www.assinepeloRio.com.br.

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Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Empresário LOJISTA2

Lojas do Rio em ritmo de Copa do Mundo

Ano da Copa do Mundo é sempre um ano diferente. Um justifi-cável clima de euforia, otimismo e patriotismo toma conta do País. E não é para menos, afi-

nal, o futebol é um dos nossos maiores orgulhos.

À medida que a competi-ção se aproxima, o clima de

expectativa cresce e o verde-amarelo começa a fazer parte da pai-

sagem urbana de nossa Cidade. Fachadas de prédios, ruas, shoppings, enfim, tudo é enfeitado e decorado nas cores da seleção brasileira. Toda essa euforia também se reflete no comércio através dos lojistas que apostam na antecipação da venda de produtos alusivos ao evento.

Em ritmo de Copa do Mundo, os varejistas dos mais variados ramos embarcam nesse clima aproveitando a ocasião para alavancar maiores vendas. São camisas, ber-mudas, meias, chinelos, bonés, bolas, brindes, buzinas, pe-rucas e bandeiras, entre uma infinidade de outros artigos

expostos para os consumidores. O importante é que sejam nas cores verde e amarela para aumentar o patriotismo e ajudar a enfeitar a torcida por mais um título mundial de nossa seleção.

Um dos setores que têm as vendas aquecidas nos me-ses que antecedem a Copa do Mundo é o de eletrodomés-ticos. Para o evento deste ano, na África do Sul, os apare-lhos de LCD (tela de cristal líquido) são os modelos mais procurados por torcedores que querem garantir uma boa imagem na transmissão dos jogos. O mercado de brinque-dos também pega carona com a febre verde e amarela e desde já vem investindo para em junho estar com as prin-cipais novidades lançadas, que variam entre miniaturas dos jogadores até jogos eletrônicos da Copa.

Um dos brinquedos mais procurados pelas crianças, no momento, são os bonecos flexíveis dos principais jogado-res da seleção. Algumas lojas de festas infantis também aproveitam a época para torná-los tema de produções. Há uma grande quantidade de chapéus de aniversário, bexi-gas, souvenires e até bolos artificiais decorados com cam-pos de futebol, jogadores uniformizados e bandeiras do Brasil.

CA

PA

“A Copa proporcionará 20% de aumen-to de vendas ao comércio especializado”

Enio Carlos Bittencourt, da Saara

Os produtos inspirados na Copa do Mundo já invadiram as lo-jas da Saara (Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Al-fândega). O maior e mais popular comércio de rua no centro do Rio começou a se vestir de verde e amarelo logo após o carnaval para esperar o evento esportivo mais querido pelos brasileiros. Segundo o presidente da Saara e vice-presidente de Produtos e Serviços do Sindilojas-Rio, Ênio Carlos Bittencourt, a previsão é de que o aumento das vendas seja em torno de 20% por causa da Copa. Feliz com o movimento nas 11 ruas que compõem a entida-de, Ênio ressalta que, praticamente, todos os tipos de atividades tendem a lucrar se forem bem trabalhadas para esta época.

- A Copa do Mundo mexe com o povo brasileiro, empolga as pessoas. Assim como em todas as datas especiais, grandes even-tos também trazem um público maior aqui na Saara. Já é imensa

a busca de artigos para a Copa deste ano como bandeiras, chinelos, pulseiras, chaveiros e até jóias em forma de broches e medalhas alusivos à Copa de 2010. Isso sem falar nos artigos para decoração, que também saem bastante em função do maior evento esportivo do mundo – destaca.

Em razão desse enorme movimento, Ênio aconselha aos lojistas a prepararem suas vitrines com motivos alusivos à Copa. De acordo com ele, cerca de 80 mil consumidores passarão todos os dias pelas ruas da Saara durante os jogos, atraídos por telões e sorteios que serão realizados.

- Os lojistas estão em festa com as vendas de produtos nas cores verde e amarelo. O movimento deverá aumentar mais ainda à medida que a Copa se aproxima e a seleção brasileira for vencendo os jogos. Depen-dendo do desempenho de nossa seleção, as vendas durante a competição devem superar todas as expectativas - festeja Ênio.

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Empresário LOJISTA 3abril 2010

Lojas do Rio em ritmo de Copa do Mundo

Uma das lojas que apostou na antecipação da ex-posição dos produtos relacionados à Copa do Mundo foi a Simmer, especializada em artigos para festas e fantasias. Desde março, a gerente Rosilene Muniz embarcou no clima do evento e vem atraindo a aten-ção dos consumidores em virtude da fachada da loja, toda decorada com os mais variados produtos nas cores verde e amarela. Entre os artigos expostos, pe-rucas exóticas, chapéus de diversas formas e tama-nhos, arcos de cabelo, fantasias e, é claro, as tradi-cionais cornetas. Segundo Rosilene, mesmo faltando dois meses para a Copa, muitos consumidores estão aproveitando o momento para torná-lo tema de pro-duções. - As festas temáticas e até mesmo as tradicio-nais, como aniversários, inclusive as de 15 anos, es-tão quase voltadas para a Copa e, por isso, a procura por esses artigos têm sido grande. Mesmo as pessoas que chegam ao centro da Cidade, para comprarem outras coisas, quando passam em frente à loja e a ob-servam toda decorada de verde e amarelo, se empol-gam e acabam comprando artigos referentes à Copa. É uma estratégia que está dando certo. Acredito que a partir de maio, o movimento se intensifique ainda mais – exulta Rosilene.

“Loja decorada para a Copaatrai consumidor”

Rosilene Muniz, da Simmer

“A Copa do Mundo é excelente para in-crementar as vendas”

Aloisio Manoel do Nascimento, da Gambier

Os artigos inspirados na Copa do Mundo também já invadiram as seis lojas da tradicional rede de calçados Gambier. Para levantar o patriotismo dos consumidores e alavancar as vendas nesta época, o gerente da filial da Tijuca, Aloisio Manoel do Nascimento, foi um dos pri-meiros a enfeitar a loja nas cores verde e amarelo.

- O comércio sobrevive de datas especiais, grandes eventos e, principalmente, do otimismo, alegria e em-polgação dos consumidores. Sendo assim, um evento como a Copa do Mundo, que mexe com a emoção de todos os brasileiros, um povo apaixonado por futebol, nos dá uma excelente oportunidade para incrementar as vendas - observa Aloisio.

De acordo com o gerente da filial da Tijuca, a Gam-bier se preparou para a Copa do Mundo deste ano, apostando principalmente nos tênis e chinelos verde e amarelo e nas cores dos principais clubes de futebol do Rio, além de bolas de futebol de campo, futsal e vô-lei. Mas, antes de tudo, usou a estratégia de motivar a equipe de vendas que há mais de um mês vem usando acessórios e camisas da seleção canarinho.

- É um período atípico. Tudo gira em torno da Copa e por isso focamos o evento para aumentar as vendas. Mas para captarmos os clientes neste período precisa-mos nos sentir também motivados. O gerente de uma loja é como um técnico de futebol que necessita es-tar atento não só ao desempenho de sua equipe como a tudo que de alguma maneira diz respeito a ela para conseguir bons resultados. Por isso, estamos traba-lhando neste clima contagiante que a Copa do Mundo desperta em nós, brasileiros – comemora Aloisio.

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Empresário LOJISTA4

Sócio da mais antiga loja de artigos esportivos do Rio, a Casa Nair, na Avenida Marechal Floriano, no Centro, Paulo Au-gusto Campos Borges revela que a empresa está apostando alto no sucesso da seleção brasileira, daí ter reforçado o es-toque com camisas oficiais da equipe canarinho, réplicas da Copa do Mundo, bandeiras do Brasil - mais de 10 tamanhos diferentes, entre outros artigos. Visando a Copa deste ano, a Casa Nair almeja aumentar as vendas entre 20 e 30%, depen-dendo do desempenho do Brasil na competição. De acordo com Paulo, esta Copa tem um “sabor” diferente para os brasi-leiros em razão de anteceder a Copa de 2014, a qual o Brasil irá sediar.

- É como se fosse um aperitivo antes do prato principal. Observo o aumento da procura por camisas não só da seleção brasileira como também de outros países como Portugal, Es-panha, Itália e até da rival Argentina. Apesar de toda a richa, o brasileiro admira o futebol da terra de Maradona. Isso já é reflexo da Copa que se aproxima e revela o otimismo dos torcedores. Também é grande a procura por camisas do Kaká, Robinho e Luis Fabiano, embora a de número 10, independen-temente de quem a use, continua sendo uma das mais procu-radas pelos brasileiros e turistas estrangeiros. Imortalizada por Pelé e vestida como muita competência por Zico, creio

que a camisa 10 seja vista como uma herança dos tempos de maior glória do nosso futebol - avalia Paulo.

Admitindo ser grande apaixonado por futebol, Paulo re-corda de muitas histórias relacionadas à venda de camisas oficiais em épocas de Copas do Mundo, mas, segundo ele, ne-nhuma se compara ao que aconteceu em relação às camisas da seleção brasileira da Copa de 82.

- Assim como todo mundo, estávamos certos da con-quista daquela Copa e fizemos um estoque gigantesco. A inesperada derrota para a seleção italiana, no entanto, causou enorme frustração no povo brasileiro e as camisas ficaram encalhadas em nosso estoque por mais de duas décadas, pois ninguém queria comprar. Passado o trauma, superado pelas conquistas das Copas de 94 e 2002, e tam-bém em função do reconhecimento por especialistas em futebol de que aquela seleção de 82 tinha sido uma das melhores de todos os tempos, um cliente arrematou todo o nosso estoque a preço praticamente irrisório e colocou a venda na internet por um valor altíssimo. Em pouco tempo vendeu todas as peças, inclusive para pessoas do exterior que queriam guardar uma lembrança daquela que foi, sem dúvidas, a melhor seleção de todos os tempos - disse enfá-tico o sócio da Casa Nair.

“A Copa de 2010 tem sabor de aperitivo paraa Copa no Brasil”

Paulo Augusto Borges, da Casa Nair

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Empresário LOJISTA 5abril 2010

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O secretário municipal de Desenvolvimento Eco-nômico, Felipe Góes, reuniu-se com empresários, no dia 25 de março, na sede do CDLRio, quando falou sobre o pacote de iniciativas destinadas a revitalizar a Zona Portuária do Rio. No encontro, o secretário destacou a união de esforços nas três esferas de go-verno para tornar realidade o projeto de revitaliza-ção da região e afirmou que as obras deverão ganhar impulso a partir de agora com os preparativos para a Copa do Mundo de 2014. Felipe Góes explicou que serão necessários também investimentos privados e, para isso, a Prefeitura do Rio está trabalhando no sentido de atrair empresas para instalação nas áreas próximas do porto.

Durante o evento, coordenado pelo presidente Aldo Gonçalves, do CDL Rio e do Sindilojas-Rio, o secretário de Desenvolvimento Econômico ressaltou

a importância da revitalização da região portuária para os diversos segmentos da economia, entre os quais, o comércio e o turismo, já que o porto do Rio é a porta de entrada de cerca de 500 mil turistas/ano. Ressaltando que o projeto já conta com adesão de quatro empreendimentos privados, Felipe Góes assinalou que a revitalização da área portuária da Cidade prevê ainda a realização de obras de reurba-nização, o lançamento de um programa de habitação de interesse social, além de iniciativas culturais e tu-rísticas.

- Acho fundamental valorizar a Zona Portuária para que a primeira impressão do turista seja a de uma cidade acolhedora, uma cidade bonita e organizada. Os empreendimentos já confirmados representam um sinalizar do início do processo de revitalização da região portuária do Rio - disse o secretário.

A nova Região Portuária incentivará o comércio do Rio

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Convênio especial da Unimed para lojistas do Rio

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Foi assinado no dia 22 de março pelo empresário Aldo Gonçalves, presidente do Sindilojas-Rio, e pelos médicos Eduardo Bordallo e Ricardo Escórcio, res-pectivamente diretor de Mercado e superintendente Comercial da Unimed-Rio, convênio exclusivo com a Unimed-Rio e a SAAS corretora.

Este convênio é mais um benefício aos lojistas ca-riocas e tem como objetivo oferecer o que há de me-lhor em saúde para os mais de 10.300 associados ao Sindilojas-Rio, seus familiares e colaboradores, com reduções especiais de preços e carências, podendo chegar a uma diferença de até 50% no preço e carên-cias quase zero.

Nos próximos dias, corretores exclusivos e espe-cializados da SAAS corretora, visitarão os lojistas para informar sobre as vantagens de se associarem ao Pla-no de Saúde da Unimed-Rio.

Na foto, momento da assinatura do convênio, à esquerda, quando o Dr. Ricardo Escórcio explicava o plano de assistência médica, enquanto o presidente Aldo Gonçalves, do Sindilojas-Rio, e o Dr. Eduardo Bordallo, da Unimed/Rio assinavam o convênio.

Sucesso do Contact Center éreconhecido em todo o País

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Empresário LOJISTA 7abril 2010

Considerado um dos serviços mais avançados e revolucionários no mercado de telecomunicações em razão da qualidade e do baixo custo, o Contact Center lançado há dois anos pelo CDLRio vem supe-rando todas as expectativas projetadas pela entida-de, o que fez com que fosse antecipado um estudo visando a sua ampliação.

A variedade dos serviços oferecidos, como co-branças, pesquisas de mercado, SAC, televendas ativa e receptiva, agendamentos de visitas, entre outros, aliado a equipamentos de última geração operados por profissionais bem treinados e capa-citados e a credibilidade do CDLRio, transformaram em pouco tempo o Contact Center numa referência dentro do mercado.

De acordo com o superintendente administra-tivo do CDLRio, Abraão Flanzboym, a antecipação da ampliação do Contact Center é uma exigência do mercado.

- Embora tenhamos iniciado o serviço com uma reserva de potencial grande, a procura tem sido maior do que prevíamos e, por isso, consideramos por bem iniciar de imediato os estudos de amplia-ção a fim de atendermos a demanda, que tende a crescer mais ainda neste ano, por ser um ano eleito-ral quando aumenta bastante o serviço de pesquisas encomendadas.

Funcionando num amplo e confortável espaço de 676 metros quadrados e com condições de ope-rar com até 300 PAs (Ponto de Atendimento) e com isso atender a clientes de todo o País, realizando

trabalhos a nível nacional, o Contact Center utiliza tecnologia de ponta, ultramoderna, desenvolvida pelo próprio Departamento de Telecomunicações do CDLRio.

- Está ai o nosso maior diferencial. Como temos total domínio sobre a tecnologia utilizada no servi-ço, podemos adaptar o programa às necessidades do cliente, tanto em termos financeiros quanto de formatação e design, e assim oferecer atendimento personalizado e a custos bem menores. Além disso, o cliente tem acesso direto ao trabalho que está sen-do desenvolvido, podendo acompanhar em tempo real tudo que está sendo realizado, como por exem-plo, saber quantos operadores estão atuando, com quem estão falando, os resultados obtidos até aque-le momento, entre outras informações. Tudo isso de forma simples e fácil de ser acessada e entendida.

Em razão disso, o superintendente do CDLRio ressalta que, ao contrário da maioria das empre-sas que oferecem este tipo de serviço, o cliente do Contact Center pode contratar apenas uma PA que o custo não será elevado, uma vez que a estrutura, tanto física quanto tecnológica, é própria, o que, por si só, já garante a qualidade do serviço.

- O mais importante é que, por trás de tudo isso, está à credibilidade do CDLRio, uma instituição com mais de meio século de existência e que se mantém moderna e atualizada e foi a pioneira no desenvol-vimento de ferramentas que facilitam e tragam mais segurança e tranqüilidade para os lojistas – finaliza orgulhoso Abraão Flanzboym.

Sucesso do Contact Center éreconhecido em todo o País S

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Adriana Aguiar*

Discussões como

essas já chegaram

ao Tribunal

Superior do

Trabalho (TST)

DIREITO

Um mecânico entrou com uma ação trabalhista contra a S. I., empresa de manutenção de ar-condicionado, para co-brar horas extras e buscar indenização por ter sido humilha-do por um supervisor, que o teria chamado de preguiçoso por dormir no horário de intervalo. Em outra ação, também envolvendo a empresa, um trabalhador afirmou ter sido demitido sem justa causa, no seu período de estabilidade, quando era membro da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa). Nos dois casos, no entanto, os condenados foram os trabalhadores. A empresa conseguiu provar que as acusações eram falsas e que teria tido a imagem arranhada perante clientes atendidos pelos ex-funcionários. Com isso, a companhia conseguiu, nos processos, ser indenizada por danos morais.

As decisões mostram que uma situação, que há alguns anos era inimaginável, começa a ganhar corpo na Justiça do Trabalho. Empregados que entram no Judiciário para pedir o pagamento de verbas a que teriam direito têm sido conde-nados a pagar indenizações por dano moral às companhias

onde trabalharam. Dentre as motivações das condenações estão à atribuição de fatos fal-sos à conduta da empresa, pre-juízos à imagem da companhia ou mesmo danos financeiros. “Mas, mesmo que alguns juí-zes tenham começado a admitir essa possibilidade, parte dos magistrados ainda tem sido relutante na admissão dessas ações”, diz a advogada da S., Mayra Palópoli, sócia do escritó-rio Mazza e Palópoli advogados,

que já tem outras ações semelhantes na Justiça.A S. conseguiu reverter os dois casos a seu favor. No pri-

meiro, o trabalhador não compareceu à audiência de instru-ção, levando o juiz a entender que ele se declarou confesso. Assim, o magistrado deu ganho de causa à empresa. Na se-gunda situação, o ex-empregado admitiu, no decorrer do pro-cesso, que renunciou ao cargo de membro da Cipa esponta-neamente para assumir uma nova posição em outra empresa. E, como a S. provou que a ação ajuizada gerou prejuízos a sua imagem, a juíza da 8ª Vara do Trabalho de Vitória (ES) decidiu reverter a indenização por danos morais em favor da empre-sa. Neste caso, a condenação foi equivalente a um salário do ex-funcionário, cerca de R$ 1,8 mil.

Nas ações, os juízes, em geral, têm entendido que a pes-soa jurídica pode sofrer dano moral, conforme a Súmula nº 227 do Superior Tribunal de Justiça (STJ), de 1999, e o artigo 52 do novo Código Civil, que trata da proteção dos direitos da personalidade das empresas. O dano moral, no entanto, tem que ser comprovado na ação, segundo Mayra Palópoli. Para isso, podem ser citadas rescisões de contra-tos com outras empresas, a perda de clientes ou até mes-mo a divulgação pelo funcionário, por meio da internet, por exemplo, de boatos contra a companhia.

Para o advogado Marcel Cordeiro, do Neumann, Salus-se, Marangoni Advogados, é muito comum que o traba-lhador faça afirmações inverídicas durante um processo judicial, já que ele acaba não sofrendo nenhuma penali-dade por isso. “A ação por dano moral, então, seria uma espécie de contra-ataque possível nesses casos”, afirma. Segundo ele, é muito mais fácil caracterizar o dano moral sofrido pela empresa do que processar o ex-funcionário por litigância de má-fé. “No dano moral, basta comprovar o prejuízo efetivo.”

Casos de empregados que difamaram a companhia em sites de relacionamento, como o O., também já têm gerado dano moral, segundo a advogada Juliana Bracks, do Latgé, Mathias, Bracks & Advogados Associados. Para ela, “o em-pregado também tem que ser responsabilizado pelos seus atos, já que essas atitudes podem colocar em xeque a con-fiança do mercado na companhia”.

Nas situações em que o empregado comete atos ilícitos, prejudicando assim a imagem da empresa, fica mais fácil obter a condenação por dano moral. Em um dos casos em que a advogada atua, um ex-empregado de uma distribui-dora de combustíveis foi condenado no Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas) a pagar cerca de R$ 100 mil por danos morais. O empregado convenceu a empresa internamente a doar as bombas para 15 postos de gasolina da região de Campinas. No entanto, vendia o equipamento e ficava com o dinheiro. “A empresa só des-cobriu quando um posto foi pedir uma nota de compra das bombas”, diz Juliana. A advogada alegou que a imagem da empresa ficou prejudicada na região. “Um dos postos até trocou de bandeira.”

O mesmo ocorreu com o B. S. em uma ação em que um ex-bancário foi condenado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de Minas Gerais a pagar R$ 1 mil de danos morais. O funcionário, que era caixa de uma agência, foi demitido porque efetuava saques de benefícios previdenciários de terceiros. O TRT entendeu que, apesar de não existir prova dos saques, o funcionário, por negligência em suas ativida-des, causou dano à imagem do banco. Por meio de sua as-sessoria de imprensa, o S. informou que decidiu ir à Justiça porque teve seus direitos violados na época.

Discussões como essas já chegaram ao Tribunal Superior do Trabalho (TST). A Corte manteve a condenação da Justiça do Trabalho do Mato Grosso do Sul a um veterinário acu-sado de desviar verbas da A. A. C. e R., no Mato Grosso do Sul. O funcionário prestava assistência aos clientes sobre os produtos veterinários vendidos pela empresa e recebia por meio de comissões. A empresa, no entanto, passou a re-ceber reclamações de alguns clientes que alegaram receber avisos de cobrança, mesmo tendo efetuado o pagamento de suas compras. A condenação foi de R$ 1 mil. Procurada pelo Valor, a A. A. C. e R. não retornou até o fechamento desta edição

Transcrito do jornal Valor Econômico, edição de 26 de feve-reiro de 2010

Empregados pagam dano moral a empresas

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Empresário LOJISTA 9abril 2010

Aracaju, Sergipe sediará nos dias 21, 22 e 23 de abril, o XXVI Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens e Serviços. Promo-vido pela Associação de Sindicatos do Comércio do Estado de Sergipe, com o apoio da respectiva Federação do Comércio, o evento terá por tema geral “Eficiência com gestão participativa”. O pa-trono é o presidente da Federação do Comércio de Sergipe, o empresário Hugo Lima França.

O Sindilojas-Rio que promoveu o primeiro en-contro de dirigentes lojistas no Rio, em agosto de 1985, havendo organizado o X Encontro em 1994 e o XXV em 2009, estará representado por qua-tro diretores e três gerentes. O presidente Aldo Gonçalves coordenará o Grupo Temático sobre Polos Comerciais, juntamente com o presidente do Sindilojas-São Paulo, Ruy Nazarian. Na Reu-nião de Executivos, no dia 21 de abril, o gerente de Informática, Luiz Roif, apresentará trabalho sobre Câmaras Setoriais de Lojistas, enquanto o gerente-geral José Belém falará sobre “Solução Extrajudicial de Conflitos¨, na Reunião de Asses-sores Jurídicos, também no dia 21. O assessor da Diretoria, Luiz Bravo, coordenará a Reunião de Executivos. Participarão do XXVI Encontro Nacio-nal também os vice-presidentes do Sindilojas-Rio de Associativismo, Pedro Conti, e de Marketing, Juedir Teixeira.

O XXVI Encontro Nacional será no Hotel Parque dos Coqueiros, em Aracaju, e a programação téc-nica é a seguinte:

A abertura oficial será à noite de 21 de abril, no Centro de Convenções da capital sergipana. Na manhã do dia seguinte, em plenário, serão apre-sentados os temas “Desoneração Tributária sobre o Faturamento e seus Resultados sobre a Cadeia Produtiva” e “Gestão Pública – Impactos sobre o Comércio”. Na parte da tarde, haverá reuniões simultâneas de grupos temáticos que abordarão os temas “Shopping Center – Mudança da Lei do Inquilinato”, “Desenvolvimento de Polos Comer-ciais”, “Contribuições Sindicais”, “Negociação Co-letiva” e “Comércio Informal e suas Consequên-cias”.

No dia 23, na parte da manhã, haverá os painéis “Comunicação – Meios de Fidelização de Associa-dos” e “Ação Política Sindical”. À tarde, em plená-ria serão apresentadas conclusões das reuniões de assessores jurídicos e de executivos e dos gru-pos temáticos. Propostas de interesse para o co-mércio de modo geral e do sindicalismo patronal serão apreciadas pelos participantes do evento.

O XXVII Encontro Nacional, previsto para 2011, será em Cuiabá, Mato Grosso.

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Dirigentes sindicais patronais docomércio reúnem-se em AracajuEmpregados pagam dano moral a empresas

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Empresário LOJISTA10

PERGUNTAS E RESPOSTAS DÚVIDAS JURÍDICAS

PERGUNTE! Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilo-jas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A se-guir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Ge-rência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

O fornecimento de alimentação ao em-pregado é uma obrigação ou uma libe-ralidade do empregador?

A alimentação, diferentemente do vale-transporte, não é uma obrigação legal imposta ao empregador, ou seja, não há lei que estabeleça que o empregador deva fornecer refeição ao empregado. Não obstante, o art. 458 da CLT dispõe que a alimentação fornecida pelo em-pregador ao empregado está compre-endida no salário:

Art. 458 da CLT:

Além do pagamento em dinheiro, com-preendem-se no salário, para todos os efeitos legais, a alimentação, habi-tação, vestuário ou outras prestações in natura que a empresa, por força do contrato ou do costume, fornecer habi-tualmente ao empregado. Em caso al-gum será permitido o pagamento com bebidas alcoólicas ou drogas nocivas.

Qual o prazo para o recolhimento da contribuição previdenciária do empre-gado doméstico?

O prazo para recolhimento da contri-buição previdenciária do empregado doméstico é até o dia 15 do mês se-guinte à competência. Quando neste dia não houver expediente bancário prorroga-se para o primeiro dia útil se-guinte.

As férias podem se iniciar em dia não útil?

Não. O início do período de gozo das férias, tanto individuais quanto coleti-

vas, não poderá coincidir com o sába-do, domingo ou feriado ou dia de com-pensação de repouso remunerado

A conversão da remuneração de férias em dinheiro, ou seja, o abono pecuni-ário, depende da concordância do em-pregador?

Não.É direito do empregado. Se desejar receber o abono de férias, o emprega-dor não poderá recusar-se a pagá-lo, desde que ele requeira até 15 dias an-tes do término do período aquisitivo.

A empresa pode exigir atestado médi-co da empregada para comprovar sua gravidez?

Não. O art. 373 – A, IV da CLT estabe-lece que é vedado exigir atestado ou exame, de qualquer natureza, para comprovação de esterilidade ou gravi-dez, na admissão ou permanência do emprego.

O empregado convocado para traba-lhar nas eleições tem direito a quantos dias de dispensa do trabalho?

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Empresário LOJISTA 11abril 2010

DÚVIDAS JURÍDICAS

Direção: J. Teotônio

Tel: (21) 2583-9797

Os eleitores nomeados para compor as mesas receptoras ou juntas eleitorais e os requisitados para auxiliar seus traba-lhos serão dispensados do serviço, me-diante declaração expedida pela Justiça Eleitoral, sem prejuízo do salário, ven-cimento ou qualquer outra vantagem, pelo dobro dos dias de convocação.

Havendo término do contrato de expe-riência durante os 30 dias que antece-de à data base, o empregado faz jus à indenização adicional equivalente a um salário mensal?

Não. De acordo com a Lei n° 7.238/84, apenas tem direito a indenização adicio-nal aquele empregado que for dispen-sado sem justa causa pelo empregador dentro do prazo de 30 dias anteceden-tes à data-base. Em qualquer outra situ-ação de dispensa não será devida.

Empregada gestante que vir abortar es-pontaneamente fará jus a alguma licen-ça?

Sim. Em caso de aborto não crimino-so, comprovado por atestado médico, a empregada terá direito ao repouso

remunerado de duas semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afas-tamento (art. 395 da CLT).

Qual o prazo para requerer o benefício do seguro-desemprego?

O empregado poderá requerer o bene-fício do seguro desemprego a partir do 7º dia, até o prazo de 120 dias, conta-dos da data de sua demissão, sem justa causa.

Pode o consumidor desistir do contrato de compra e venda e, se puder, em que prazo?

Sim. O consumidor poderá desistir, mas apenas quando a contratação de forneci-mento de produtos e serviços tiver sido feita fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domi-cilio, no prazo de sete dias, a contar de sua assinatura ou do ato de recebimen-to do produto ou serviço. Caso ocorra arrependimento do consumidor, o valor eventualmente despendido a qualquer título deverá ser devolvido, de imedia-to, monetariamente atualizado.

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Empresário LOJISTA12

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Precatórios poderão quitardívidas com o Estado do Rio

O novo Programa de Recuperação Fiscal do Rio (Refis) foi divulgado no dia 11 de março pelo se-cretário estadual de Fazenda, Joaquim Levy, du-rante palestra promovida na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). O encontro, coordenado pelo presidente do Conselho Empresarial da ACRJ, Aldo Gonçalves, que também representou o Presi-dente José Luiz Alquéres, da ACRJ, contou também com a participação do subprocurador-geral do Es-tado, Sérgio Pyrrho e do procurador-chefe, Nilson Furtado. Os representantes do Estado explicaram sobre as novas regras do Refis que, além de anular multas e juros para quem desejar pagar a dívida à vista, permite incluir a utilização de precatórios na sua quitação. O prazo, no entanto, até 30 de abril, anunciado pelos palestrantes para requerer o benefício, não agradou aos empresários.

- Estamos oferecendo uma boa oportunidade para quem quiser quitar as dívidas junto ao Esta-do. O novo Refis traz vantagens para a regulariza-ção dos negócios já que reduz os custos ao conceder abatimento nos juros e nas mul-tas. Além disso, as novas regras incluem a possibilidade dos precatórios - que podem ser adquiridos no mercado com desconto. Esses precatórios poderão ser comprados e usados como forma de pagamento, rece-bendo os mesmos benefícios. Está previsto ainda o parcelamento dos débitos tributá-rios ou não em até 120 meses - alertou Jo-aquim Levy.

No encontro, Sérgio Pyrrho e Nilson Fur-tado explicaram minuciosamente como deverá funcionar o novo Refis do Rio. Os procuradores assinalaram que o novo programa irá facilitar a aplicação da lei e criar mecanismos para dar segurança

jurídica aos interessados em usar precatórios. Segundo eles, é a primeira vez que o Estado acei-ta esses títulos que são ordens judiciais de paga-mento contra o Estado em programas de refinan-ciamento de dívidas. O objetivo é permitir um encontro de contas que possa ajudar às empresas a solucionarem suas pendências e ao Estado ma-tar boa parte de sua dívida em precatórios.

- A questão do pagamento com precatórios têm vantagens para o Estado e para o contribuinte. Do ponto de vista do Estado representa reorganiza-ção. O Rio está vivendo um novo momento em termos de arrecadação, e, isso é muito bom, pois o torna mais competitivo e atrai mais investido-res. A solução também representa benefícios para o empresariado porque possibilita o pagamento com abatimento de juros e multas, além de per-mitir a utilização dos precatórios para a quitação das dívidas. A lei foi estrategicamente benéfica para todos – disse Joaquim Levy.

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Empresário LOJISTA 13abril 2010

Os deputados Luiz Paulo Corrêa da Rocha (PSDB) e André Correia (PPS) irão preparar decre-to legislativo propondo o cancelamento das re-gras estabelecidas na lei estadual 5.171 de 2007, que acrescentou novos produtos no regime de Substituição Tributária e atribuiu valores exor-bitantes para a Margem de Valor Agregado no cálculo do imposto devido. A sugestão de elabo-rar o decreto legislativo foi feita pelo presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), deputado Jorge Picciani, durante reunião em seu gabinete, no dia 16 de março. O encontro contou com a presença do presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, e integrantes da Câmara Setorial de Lojistas de Brinquedos.

- Vamos propor a revogação dos três decre-tos que modificam, ou melhor, alteram para per-

centuais maiores, a Margem de Valor Agregado (MVA) que estão definidas na lei 5.171. Além de inconstitucionais, os decretos que modificam a referida lei, são totalmente incompatíveis com a realidade econômica dos lojistas - disse Luiz Paulo Corrêa da Rocha.

O apoio dos deputados presentes à reunião, especialmente à decisão do presidente da Alerj, Jorge Picciani, deixou os lojistas do segmento de brinquedos bastante otimistas. Desde 2007 que o Sindilojas-Rio vem realizando encontros com parlamentares e pressionando os repre-sentantes da Secretaria Estadual de Fazenda, inclusive o secretário Joaquim Levy, sobre os enormes prejuízos que as novas regras do re-gime de Substituição Tributária vêm causando aos varejistas.

Presidente da ALERJ atendelojistas de brinquedos V

AR

EJO

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Empresário LOJISTA14

Grupos de artesãos

e lojistas participam

do 1º Encontro de

Negócios

O CDLRio, em parceria com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços, com o apoio do Sindilojas-Rio promoveu o 1º Encontro de Negócios com grupos de artesãos formalizados. O evento teve como principal objetivo mostrar aos lojistas os traba-lhos produzidos pelos artesãos de diferentes regiões do Estado do Rio de Janeiro para que as peças sejam encomen-das e vendidas nas lojas. Bordados, artigos em palhas, ces-tarias, bonecas e flores foram alguns dos trabalhos expos-tos a preços bem mais em conta já que foram oferecidos dos produtores diretamente para os compradores.

O Encontro, aberto pelo presidente do CDL-Rio e do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves, acon-teceu no dia 19 de março, Dia do Artesão, data em que se comemora também o Dia de São José, que era carpinteiro. Durante o Encontro, representantes da Agência de Fomento Investe Rio mostraram aos participantes as diferentes linhas de financiamentos oferecidas através

do Programa Compra Rio, desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento, que promove rodadas de negócios entre fornecedores e compradores fluminenses visando gerar renda e emprego no Estado do Rio.

Há vários anos o Governo do Estado vem apoiando o ar-tesanato, oferecendo isenção de ICMS a grupos de artesãos formalizados que têm inscrição estadual. Por enquanto, 12 unidades usufruem desse benefício, entre elas, os grupos de artesãos da região metropolitana do Rio e dos municí-pios de Angra dos Reis, Barra Mansa, e Araruama.

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Page 17: Lojista abril 10

Empresário LOJISTA 15abril 2010

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Valmir de Oliveira, gerente Administrativo/Financeiro do Sindilojas-Rio

Diamantes ou pedaços de vidro?

Costumamos afirmar que tudo na vida tem dois lados: o positivo e o negativo. Na internet não é diferente.

Visitando um ambiente denominado Orkut, nos de-paramos com interessante desabafo contido em um dos diálogos: - Aprendi a selecionar meus diamantes. Pedaços de vidro não me interessam mais.

Tomando como exemplo esta frase cortante, mas bem definida, lembramos dos processos seletivos dos quais as empresas se utilizam para contratar empre-gados.

Bem, no setor público predomina o concurso aberto com as provas de conhecimentos gerais e específicos, juntamente com a apresentação de títulos. Após a clas-

sificação, vem a entrevista e os testes apropriados, finali-zando com a contratação pro-priamente dita, normalmente acompanhada do estágio pro-batório.

Já nas empresas privadas, diversas são as formas de re-crutamento e seleção. Muitas utilizam anúncios em jornais de grande circulação, para posterior análise curricular dos candidatos interessados. Algumas consultam bancos de emprego disponíveis na inter-net e outras preferem entregar a seleção a consultorias espe-

cializadas, como é o IVAR - Instituto do Varejo, braço do Sindilojas-Rio e CDLRio, telefone 2506-1289.

Porém, o universo não fica restrito apenas a essas formas, não. Há também empresas com características especiais e cultura diferenciada que preferem a indi-cação de candidatos feita pelos próprios empregados, passando por conhecidos, amigos e até parentes.

E vem a pergunta que não quer calar. Todos os pro-cessos alcançam resultados satisfatórios? Não, mas po-dem alcançar, dependendo da condução do processo seletivo, como bem abordou o gerente de RH do CDL-Rio, Jorge Pereira, em artigo na edição anterior desta revista.

Que testes devem ser aplicados? Qual é a personali-dade do candidato? O perfil é o que se quer para a fun-ção? Quais foram as reações do candidato na dinâmica? E na entrevista pessoal, se expressou corretamente?

Pois bem, nota dez em tudo, chegou a hora de tra-balhar para testarmos o real desempenho. Na experi-ência, uma coisa maravilhosa. Após a experiência, um desastre. Por que acontece isso? Simples: não lidamos com pedras, lidamos com pessoas, sujeitas a chuvas e trovoadas e, como bem sabemos, no balanço das horas tudo pode mudar

Mas, para quem trabalha com recrutamento, treina-mento e desenvolvimento, todos os dias representam um aprendizado, principalmente neste mundo atual, totalmente globalizado que exige, além do conhecimen-to, comprometimento, dedicação, envolvimento, ética, conscientização e eficácia. Não é tão fácil encontrar pessoas com estas qualidades e outras paralelas exigi-das pelo mercado.

Portanto, é preciso rever conceitos e repensar a me-lhor forma de praticarmos uma seleção de empregados, objetivando ter em nossos quadros, colaboradores que façam, realmente, a diferença.

No contexto, convém adaptarmos ao caso a frase re-tirada do Orkut: “- As empresas precisam aprender a selecionar só diamantes, pois pedaços de vidro não sa-tisfazem mais.”

Paciência, fazer o quê?

Contato: [email protected]

RECURSOS HUMANOS

Pois bem, nota

dez em tudo,

chegou a hora de

trabalhar para

testarmos o real

desempenho

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Empresário LOJISTA16

Posse da 29ª Diretoria do Sindilojas-Rio

Estimular o comércio do Rio e promover maior união entre os lojistas na defesa de seus interes-ses aproveitando os grandes investimentos que se-

rão feitos em nossa Cidade para a realização dos mega eventos esportivos são os principais pontos na pauta do presidente Aldo Gonçalves, empossado em soleni-dade para o mandato 2010/2014. O evento que marcou a posse da 29ª Diretoria do Sindilojas-Rio aconteceu no dia 29 de março, na Associação Comercial do Rio de Janeiro. Em seu discurso, Aldo Gonçalves agradeceu a colaboração de toda a Diretoria do Sindilojas-Rio e se mostrou esperançoso em relação à nova gestão que, conforme adiantou “se inicia pleno de ações a realizar”. Participaram da cerimônia de posse autoridades das es-feras federal, estadual e municipal, representantes de entidades de classe, políticos, empresários e amigos.

- Certamente não será tarefa fácil para cada um de nós, eleitos e empossados em seus cargos. Podemos vir a nos beneficiar fortemente dos investimentos que serão realizados no complexo Petróleo e Gás, em torno de US$ 170 bilhões até 2013, como também o PAC (Pro-grama de Aceleração do Crescimento; a revitalização da área portuária, a Copa do Mundo e as Olimpíadas. A excepcional geração de renda de 100 mil empregos previstos e a grande corrente de turismo para a nossa Cidade, estão criando uma expectativa muito otimista de negócios promissores para todo o comércio – afir-mou o presidente do Sindilojas-Rio. Na ocasião, Aldo Gonçalves destacou também a participação do Sindilo-jas-Rio com suas ações pioneiras como: ter instalado

em vários bairros da Cidade delegacias sindicais (hoje são seis) e de ter criado câmaras setoriais de lojistas de vários segmentos do comércio com o objetivo de me-lhor atendê-los. Também enumerou serviços pioneiros implantados pela entidade como as Comissões de Con-ciliação Prévia, a Cooperativa de Crédito dos Lojistas e o Instituto do Varejo, parceria cultural com o CDLRio, entre outros.

Representando o governador Sérgio Cabral Filho, o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Petróleo, Indústria e Comércio, Julio Bueno, defendeu a atuação do governo do Estado no setor do comércio ao ressaltar projetos e ações de cooperação com o Sindi-lojas-Rio. Entre outras autoridades, também estiveram presentes ao evento o deputado federal Otávio Leite, representando o presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer; o deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha, representando o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio (Alerj), Jorge Picciani, o atual secretá-rio de Ordem Pública do Rio, Alexander Vieira da Costa, representando o prefeito do Rio Eduardo Paz, e o ge-neral de Exército, Rubens Bayma Denys, representan-do o presidente da Associação Comercial do Rio, José Luiz Alquéres. Também presentes a vice-presidente da Firjan, Ângela Maria Machado da Costa, representado o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, e o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado do Rio de Janeiro, Jair Francisco Go-mes, além de dirigentes de sindicatos do comércio e de câmaras de lojistas do Estado do Rio de Janeiro.

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ALDO GONÇALVES, presidente do Sindilojas-Rio“Sabemos que resultados são conquistados com ideias, mas são realizados também com muito trabalho. Estamos convocados para a árdua e difícil tarefa de fazer crescer o nosso Sindicato. A responsabilidade é realmente muito grande. Todavia, espelhados nos exemplos de trabalho e de dinamismo dos dirigentes que nos antecederam, continuaremos a fazer do Sindilojas-Rio a efetiva Casa dos Lojistas do Rio.“

Page 19: Lojista abril 10

Empresário LOJISTA 17abril 2010

Posse da 29ª Diretoria do Sindilojas-Rio

GENERAL RUBENS BAYMA DENYS, representante do presidente da ACRJ, dr.

José Luiz Alquéres.“Em nome do presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, José Luiz Alquéres, e do presidente do Conselho Superior da entidade, Humberto Motta, parabenizo o presidente Aldo Gonçalves e toda a diretoria pelo novo mandato. Percebo que hoje há uma proximidade cada vez maior entre a Associação Comercial do Rio e o Sindilojas-Rio. Agradeço as referências do

Dr. Aldo à nossa Associação e parabéns à nova diretoria do Sindilojas-Rio”.

LUIZ PAULO CORRÊA DA ROCHA, deputado estadual e representante do presi-dente da Assembleia Legislativa, deputado Jorge Picciani.“O Sindilojas-Rio é uma das entidades mais importantes de nossa Cidade. O papel do Dr. Aldo tem sido fundamental na defesa dos interesses dos lojistas do Rio. A Assembleia Legislativa vem contribuindo fortemente no crescimento de nosso Estado e coibido abusos como as alíquotas de ICMS distorcidas. Portanto, o papel do legislativo é primordial nesta relação e graças ao empe-nho do Dr. Aldo, as coisas vêm caminhando serenamente. Sabemos que ser dirigente sindical é muito difícil por isso as minhas congratulações à nova diretoria do Sindilojas-Rio. Hoje é dia de festa e de esperança para todos”.

JULIO BUENO, secretário de Estado e representante do Governador Sérgio

Cabral “É com muita honra que estou aqui representando o governador Sérgio Cabral. A nossa luta é muito grande, sempre respeitando os interesses dos empresários. A modernização da Jucerja assim como os projetos de incentivo às micro e pequenas empresas estreitaram cada vez mais a relação do Governo do Estado com o empresariado. Sabemos que ser lojista hoje no Brasil não é fácil, mas o nosso esforço é para que a atividade empresarial possa crescer cada vez mais.

Devemos sempre exaltar a parceria existente entre o Governo do Estado e o empresariado”.

OTÁVIO LEITE, deputado federal e representante do presidente da Câmara Federal,

deputado Michel Temer. “Este novo mandato do Sindilojas-Rio trará grandes avanços. Quero registrar o pleito reivindicado pelo Sindilojas-Rio quando o governo federal cogitou alterar as regras da lei das micro e pequenas empresas. O projeto de minha autoria que tramita na Câmara, em Brasília, visa a defesa dos empre-sários brasileiros. Vamos nos mobilizar para que a matéria vá adiante e seja aprovada no Congresso.

Meus parabéns a todos que estão neste desafio”.

Ministro Lupi cumprimentou a 29ª Diretoria

O Ministro de Estado do Trabalho e Emprego Carlos Lupi em mensagem ao Presidente Aldo Gonçalves, cumprimentou-o e os demais eleitos da 29ª Diretoria do Sindilojas-Rio. Em certo trecho da comunicação, o Ministro Lupi declarou: “Aprovei-to a oportunidade para destacar a importância dos trabalhos realizados por esse Sindicato e especialmente por represen-

tar tão brilhantemente o comércio lojista do Rio de Janeiro”.Finalizando, acrescentou: “Nessa ocasião, reforço meus cumprimentos, desejando votos de muito sucesso aos novos

empossados.

Page 20: Lojista abril 10

Empresário LOJISTA18

O juiz Francisco Horta ladeado pelo presidente do Sindilo-jas-Rio, Aldo Gonçalves, e pelo vice-presidente da entidade, Julio Martin Piña Rodrigues.

O presidente do Sindicato Varejista do Comércio de São João de Meriti, Sérgio Neto Claro, e o presidente da Jucerja, Carlos de La Rocque, com o presidente Aldo Gonçalves e o secretário Julio Bueno.

Aldo Gonçalves com o presidente do Sindicato do Comér-cio Varejista de Nova Friburgo, Braulio Rezende Filho, e os deputados Otávio Leite, Luiz Paulo Corrêa da Rocha e Marcelino D’Almeida.

O presidente Aldo Gonçalves com a filha Stella e a esposa Tânia Gonçalves.

Posse em clima de união e confraternização

Moção de Congratulações

Por proposta do Deputado Delio Leal, a Assembleia Legislativa do Es-tado do Rio de Janeiro no dia 16 de março, aprovou Moção de Aplausos e de Congratulações à nova Diretoria do Sindilojas-Rio – Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro, que exercerá o mandato no período de março de 2010 a março de 2014 (ver foto do grupo da diretoria ao lado), ao mesmo tempo em que “dese-jou sucesso ao Senhor Aldo Carlos de Moura Gonçalves, presidente, e a toda a sua equipe nesta nova etapa”.

Edward Freitas Chagas, diretor da CDL de Campos e distrital da Federação; Joilson Maciel B. Filho, presidente da CDL de Campos, e Jair Francisco Gomes, presidente da Federação das CDLs do Estado do Rio de Janeiro.

Page 21: Lojista abril 10

Empresário LOJISTA 19abril 2010

O deputado esta-dual Alessandro Molon com Aldo Gonçalves.

O superintendente de Tecnologia da Informação da Asso-ciação Comercial de São Paulo, Nelson Castilho, e o pre-sidente Aldo Gonçalves (centro) com o superintendente administrativo do CDLRio, Abraão Flanzboym, e o superin-tendente operacional do CDLRio, Ubaldo Pompeu.

O capitão de corveta, Marcelo Américo de Araújo, represen-tante do comandante do 1º Distrito Naval, vice-almirante Carlos Augusto, ladeado pelo relações públicas e o prove-dor da Irmandade Santa Cruz dos Militares, Guilherme Fer-reira, e o coronel Carlos Alberto Barcelos.

O sub-comandante da Ronda Escolar da GM-Rio, Pedro Lopes; o comandante do 13º BPM, cel. José Guilherme Xavier Saraiva; o vice-presidente de Associativismo do Sindilojas-Rio, Pedro Conti, e o comandante da Ronda Escolar da GM-Rio, José Pedro Filho.

O gerente geral da Caixa Econômica Federal no Rio de Janeiro, Rogério de Andrade, com o gerente da agência Ria-chuelo, Hélio Vilela, e os empresários Maria Clara Vilela e José Eduardo Peixoto.

Aldo Gonçalves com os diretores do Sindicato dos Emprega-dos no Comércio do Rio, Edvaldo Correia Lima, Alfredo So-zinho e a assessora Laila Vils, que representou o presidente do Sindicato dos Comerciários, Otton da Costa Mata Roma.

O presidente do Sindicato das Empresas de Asseio e Conser-vação do Rio, Ricardo Garcia; Aldo Gonçalves, o presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do Rio, Lindberger Augusto da Luz.

Posse em clima de união e confraternização

Page 22: Lojista abril 10

Empresário LOJISTA20

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Page 23: Lojista abril 10

Empresário LOJISTA 21abril 2010

A implantação obri-gatória do PAF-ECF (Programa Aplicativo Fiscal - Emissor de Cupom Fiscal) a par-tir de abril foi tema da palestra no dia 22 de março da advogada tributarista Rose Ma-rie De Bom. Durante a palestra, promovi-do pelo Sindilojas-Rio em seu auditório, a palestrante falou so-bre a Resolução 217 da Secretaria Estadual de Fazenda que dispõe sobre o programa fiscal destinado a enviar comandos de funcionamento ao ECF de todas as vendas realizadas no vare-jo. Na ocasião, o executivo da empresa Mistral Sistemas, Armando Machado, fez minuciosa exposição sobre a automação do PAF. O evento foi aberto pelo presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio, Aldo Gonçalves, que na oportunidade assinou convênio com a Unimed para assistên-cia médica às empresas associadas ao Sindilo-jas-Rio.

A palestra contou com a presença de empre-sários, contabilistas e representantes de enti-dades de classe. Falando para um auditório repleto, a advogada Rose Marie De Bom tirou dúvidas e esclareceu questões complexas so-bre o Programa Aplicativo Fiscal no Estado do Rio de Janeiro. Segundo ela, a situação é bas-tante complicada e afeta em cheio os lojistas uma vez que haverá multas altíssimas caso o prazo dado pela Secretaria Estadual de Fazenda para a implantação do PAF-ECF não seja prorro-gado. Na avaliação de Rose Marie, como o ob-jetivo do Governo é aumentar a arrecadação, mais de 80% das empresas estão na mira da fiscalização.

- As micro e pequenas empresas serão as mais atingidas, pois elas não estavam obrigadas a apresentar o arquivo 60i (controle do estoque). Com a implantação do PAF-ECF, estes lojistas

precisarão, con-forme a com-patibilidade do seu equipamen-to, adquirirem o MFD e, com isso, serão obri-gados a enviar o arquivo 60i. “O bicho vai pegar”. Os lojistas terão agora que fazer o trabalho que era feito pelos fiscais por in-termédio de um

software. Será a Secretaria de Fazenda dentro de nossa máquina. As multas são pesadas e os cál-culos vão se basear na receita bruta da empresa. Por isso, é preciso ficar atento, pois em Direi-to vale o que está escrito na lei. Portanto, para cumprir a Resolução 217, as empresas terão que unificar o sistema de ECF com o PAF, ou seja, en-trada e saída de mercadorias - acrescentou Rose Marie De Bom.

Atento às dificuldades de implementação do PAF-ECF, o presidente Aldo Gonçalves vem bus-cando entendimentos com deputados e repre-sentantes da Secretaria Estadual de Fazenda. Reuniões já foram realizadas com o presidente da Alerj, deputado Jorge Picciani (PMDB), com o presidente da Comissão de Tributação e Con-trole da Arrecadação Estadual e de Fiscalização dos Tributos Estaduais, deputado Luiz Paulo Corrêa da Rocha, com o presidente da Comis-são de Constituição e Justiça e líder do Governo na Alerj, deputado Paulo Mello e com o deputa-do Nilton Salomão (PT), autor do projeto de lei 2.885/2010 que busca a ampliação do prazo de adesão ao PAF.

O evento teve o apoio do CDLRio, da Associa-ção Comercial do Rio de Janeiro, do Conselho de Contabilidade do Estado do Rio de Janeiro, Sindicatos de Empresas e de Serviços Contábeis do Estado do Rio de Janeiro e do Sindicato de Empresas de Contabilistas do Rio de Janeiro.

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Lojistas e contabilistas orientadossobre o programa fiscal PAF-ECF

Page 24: Lojista abril 10

Empresário LOJISTA22

Ontem, já noite, caminhava para

casa a passos rápidos por causa

da chuva fina e do vento gelado.

Hoje, o dia amanheceu cheio de luz. O

ar ainda fresco, após a noite fria, o céu

azul, algumas pequenas nuvens bran-

cas.

Que dia lindo! – exclamei.

Por que digo “dia lindo”, o de hoje?

Por causa do sol? Do céu quase sem

nuvens? Ou da luz intensa que, parece,

ilumina não apenas o ar, mas também o

meu interior?

Por acaso o dia de ontem, chuvoso e

frio, também não foi bonito?

Sempre me faço esta pergunta quan-

do digo que o tempo está maravilhoso

porque o sol brilha, o ar está claro e não

chove.

É como se os dias chuvosos não fos-

sem, igualmente, maravilhosos.

Por que nos acostumamos a chamar

“feios” os dias iguais ao de ontem?

Sem dúvida eles são tão lindos quan-

to os dias ensolarados.

A natureza, e nós, mais do que a pró-

pria natureza, precisamos da chuva. De-

pendemos dela para viver.

Vem-me à mente o pensamento de

que, também nós, temos dias “lindos” e

dias “feios”.

Hoje, apesar do dia chuvoso, amanhe-

cemos alegres, cheios de esperanças.

Outra manhã chega, radiosa, e nos

sentimos tristes e, às vezes, até deses-

perados.

Será que, como a natureza exterior,

também nossa “natureza” individual

precisa de que haja dias “bons” e dias

“ruins”?

Assim, sem mais nem menos, após

dias de tanta alegria, surge-nos, do

nada, uma melancolia tão profunda

quanto inexplicável, por mais que nos

esforcemos por encontrar o motivo.

Ela veio e, parece-nos, se instalou de

vez em nosso interior. E, parece, tam-

bém, que veio para ficar.

Mas, um “belo” dia, aquele desânimo

se vai da mesma forma que veio: súbita

e inexplicavelmente.

Serão, a nós, necessários os dias

“feios” como à natureza?

Se tal é, habituemo-nos com suas in-

termitências e consideremos que, como

a chuva é imprescindível para a nossa

vida, assim, os momentos de depressão.

Sirvam-nos eles, pelo menos, para va-

lorizar os lindos dias do nosso universo

interior.

E lembremo-nos de que, tal como a

chuva, a melancolia também passa.

Uma dá vez ao sol, a outra, à alegria

de viver.

A simples alegria de viverCRÔNICA

José Belém, gerente-geral do Sindilojas-Rio

Page 25: Lojista abril 10

Empresário LOJISTA 23abril 2010

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CIOMega eventos esportivos

incentivarão comércio do Rio

“Perspectivas para o Rio e Dinamização do Co-mércio de Bens e Serviços” foi o tema da palestra promovida pelo Conselho Empresarial do Comér-cio de Bens e Serviços da Associação Comercial do Rio de Janeiro. O encontro, no dia 3 de março, teve como palestrantes o secretário especial da Prefeitura para a Copa de 2014 e a Rio 2016, Ruy Cesar, e o economista Mauro Osório do CDL Rio. Eles falaram sobre os investimentos e projetos a serem implantados para a realização dos grandes eventos esportivos que serão sediados no Rio nos próximos anos: os Jogos Militares em 2011, a Copa das Confederações em 2013, a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016.

OTIMISMONa ocasião, o empresário Aldo Gonçalves, pre-

sidente do Conselho Empresarial do Comércio de Bens e Serviços da ACRJ, abriu o evento e desta-cou que o atual momento é de bastante otimismo para o Rio uma vez que já estão ocorrendo avan-ços significativos na área de segurança pública e pelas possibilidades de novos investimentos nos mais variados setores de nossa economia. De acor-do com o empresário, o comércio, os serviços e o turismo serão os segmentos mais beneficiados com os eventos esportivos internacionais previs-tos para o Rio.

- Esses mega eventos irão trazer milhões de turistas para a nossa Cidade, vindos do País e do exterior, e, isso vai fomentar a economia e gerar muitos empregos. Trata-se de uma grande oportu-nidade para a Cidade do Rio de Janeiro, a ser be-neficiada com a movimentação de bilhões de reais na nossa economia - assinalou Aldo Gonçalves.

FUTURODurante a palestra, o economista Mauro Osório

chamou a atenção dos participantes ao apresen-tar um levantamento de dados oficiais que mos-tram a atual situação de infraestrutura da cidade do Rio de Janeiro. Segundo Mauro Osório, apesar

do levantamento não ser positivo, o atual momen-to projeta um futuro bastante promissor face aos últimos acontecimentos ocorridos, como o pré-sal e os eventos esportivos anunciados que deverão mudar radicalmente este cenário. Em sua avalia-ção, não basta trazer os jogos, é preciso pensar no que fazer para que a Cidade tire proveito deles.

- O Rio de Janeiro há muito tempo, desde a transferência da capital para Brasília, vinha so-frendo contínua perda de posição econômica. Essa trajetória rebate no comércio que, até bem pouco tempo, apresentou índices baixos de crescimento. Creio, no entanto, que este seja um momento cru-cial para atrair novos investimentos. Temos que caminhar no sentido de desenhar estratégias e aproveitar esse bom momento - destacou Mauro Osório.

OPORTUNIDADES Numa visão mais otimista, o secretário Ruy Ce-

sar mostrou um estudo elaborado pela Fundação Getúlio Vargas e destacou os benefícios que os quatro mega eventos esportivos irão trazer para o Rio. O estudo, encomendado pelo Governo Fe-deral, aponta para a geração de 160 mil postos de emprego em todo o Estado, o que, em sua opinião, deverá contribuir acentuadamente para o aumen-to da renda da população, oportunidades de con-sumo e um ciclo de aproveitamento de oportuni-dades nos próximos anos.

- Os jogos se encaixam em todas as atividades econômicas e cabe ao empresariado identificar e aproveitar as oportunidades oferecidas. Vale ressaltar que o Rio tem um largo currículo de or-ganização de eventos esportivos internacionais de grande porte. Em 2007 a cidade organizou com sucesso os jogos Pan-Americanos, conside-rado uma das melhores versões entre todos os já realizados no mundo. Para os próximos eventos, os desafios são enormes, mas, com certeza, ire-mos vencer todos os obstáculos - disse confian-te, Ruy Cesar.

José Belém, gerente-geral do Sindilojas-Rio

Page 26: Lojista abril 10

Empresário LOJISTA24

SHOPPINGS

A presidente da Comissão de Defesa do Consumidor-CDC da Câmara Federal, deputada Ana Arraes, na rea-bertura dos trabalhos, no início de março, fez um balanço dos trabalhos da Comissão em 2009. Destacou o projeto de lei nº 7.137/2002, da deputada Zulaiê Cobra, que dis-põe sobre as locações de imóveis urbanos. Disse que o projeto é de grande interesse da sociedade, pois a locação em shopping centers influencia os preços ao consumidor e tem sido motivo de disputas entre os locatários e os proprietários de empreendimentos, pois não há qualquer regulamentação legal sobre a relação, atualmente regida somente pelos contratos.

A Comissão não chegou à deliberação final de propo-sição, embora tenha sido criado um grupo de trabalho para intermediar o diálogo entre as partes e encontrar soluções que tornem mais justas a relação.

A deputada Ana Arraes lembrou que ao final da última sessão legislativa, a Comissão que preside aprovou o pare-cer do deputado Vital do Rego Filho ao Projeto Legislativo nº 6.625, de autoria do deputado Osório Adriano. O projeto

trata de tema similar e sua aprovação representou um avan-ço no processo de regulamentação das locações de imóveis em shoppings. Entre as conquistas do texto aprovado está a limitação de 12 aluguéis por ano, o que atende a justa reivin-dicação dos lojistas, muitas vezes obrigados a arcar com até 15 pagamentos anuais.

A presidente da Comissão de Defesa do Consumidor acrescentou em suas declarações que, apesar de não ter se chegado a uma deliberação final sobre o PL 7137/02, hou-ve expressivos avanços importantes em 2009, influenciados, principalmente, pela mobilização de lojistas, pela pesquisa nacional realizada pelo Conselho Nacional de Entidades do Comércio em Shopping Centers em parceria com o Instituto Vox Populi. Pela primeira vez comprovou-se a insatisfação dos lojistas com os contratos de locação, e pela audiência pública promovida pela Comissão de Defesa do Consumi-dor, que sensibilizou os deputados sobre a importância de regulamentar o setor.

O deputado Cláudio Cajado (DEM/BA) é o novo presi-dente da CDC.

Deputados interessados na regulamentação da locação de imóveis urbanos

Page 27: Lojista abril 10

Empresário LOJISTA 25abril 2010

VAREJO

Alexandre Lima,advogado do CDLRio

O Supremo Tribunal Federal ao analisar recurso da

empresa Novadata contra declarações consideradas

ofensivas feitas pelo ex-deputado distrital Luiz Este-

vão, entendeu que não cabe responsabilização civil

pelos depoimentos prestados.

O decano do Supremo Tribunal Federal, ministro

Celso de Mello, ressaltou seu entendimento de que,

quando as declarações têm ligação com o exercício do

mandato, o parlamentar não pode ser responsabiliza-

do civilmente por suas palavras.

A empresa, em seu recurso, questionou declara-

ções que teriam sido divulgadas pelo boletim da Câ-

mara Legislativa do Distrito Federal, denegrindo sua

imagem, e, prejudicando seus negócios.

Para o Ministro do STF Celso de Mello, as declara-

ções do ex-deputado distrital, questionadas pela em-

presa Novadata em seu recurso, “guardam conexão

com o desempenho do mandato parlamentar, espe-

cialmente se se tiver presente que uma das funções

inerentes ao ofício legislativo é a de fiscalizar os atos

do poder Executivo”.

Aduziu, ainda o Ministro em seu voto: “A garantia

constitucional da imunidade parlamentar em sentido

material exclui a possibilidade jurídica de responsa-

bilização civil do membro do Poder Legislativo, por

danos eventualmente resultantes de suas manifes-

tações, orais ou escritas, desde que motivadas pelo

desempenho do mandato (prática “in officio”) ou ex-

ternadas em razão deste (prática “propter officium”)”.

Neste contexto, entendeu o Ministro Relator que ao

se dar nova redação ao artigo 53, caput, da Constitui-

ção Federal, a Emenda Constitucional 35/2001 apenas

explicitou entendimento do STF, que já reconhecia,

em favor do membro do Poder Legislativo, a exclu-

são de sua responsabilidade civil, definindo: “como

decorrência da garantia fundada na imunidade par-

lamentar material, desde que satisfeitos determina-

dos pressupostos legitimadores da incidência dessa

excepcional prerrogativa jurídica”.

Portanto, a manifestação jurisprudencial do Supre-

mo Tribunal Federal reconhece que o instituto da imu-

nidade parlamentar existe exatamente para viabilizar

o exercício independente do mandato representativo.

Para tanto, a garantia

só pode ser invocada, se-

gundo o ministro Celso de

Mello, se as declarações di-

tas ofensivas tiverem “nexo

de implicação recíproca”

com a prática inerente ao

ofício legislativo. Se, con-

tudo, o parlamentar incidir

em abuso dessa prerroga-

tiva constitucional, frisou

Celso de Mello, “expor-se-á

à jurisdição censória da própria casa legislativa a que

pertence”.

Desta forma, o Ministro negou provimento ao Re-

curso nº 401600 da empresa, concluindo pela não

responsabilização civil do parlamentar.

DIREITO

“expor-se-á à

jurisdição censória

da própria casa

legislativa a que

pertence”

A Imunidade Parlamentar e a (Ir) Responsabilidade Civil

Page 28: Lojista abril 10

Empresário LOJISTA26

LEIS

E D

EC

RET

OS

LEGISLAÇÕES EM VIGOR

DÍVIDA ATIVA – Estabelece para o cumprimento da Lei nº 5.647/2010, que dispõe sobre a forma de compensação de cré-dito inscrito em Dívida Ativa com precatórios vencidos. Dec. nº 42.316, de 25.02.2010 (DOE de 26.02.2010).

DÍVIDA ATIVA – Dá norma para o cumprimento do disposto no Decreto nº 42.316/2010. Port. SUACIEF nº 10, de 12.3.2010 (DOE de 17.3.2010).

ECF – dispõe sobre a Especifi-cação de Requisitos Técnicos da bobina de papel para uso em equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF). ATO COTE-PE/ICMS 4, de 11.3.2010 (DOU de 17.3.2010).

TRIBUTO – CODEVEDOR – Dis-põe sobre a atuação da Pro-curadoria Geral da Fazenda Nacional no tocante à respon-sabilidade de codevedor. Port. nº 180, de 25.02.2010 (DOU de 26.02.2010).

IMPOSTO DE RENDA – Aprova o programa multiplataforma para

preenchimento da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda sobre a Renda da Pessoa Física referente ao exercício de 2010, ano-calendário de 2009 (IRPF2009), para uso em com-putador que possua a máquina virtual Java (JVM), versão 1.6 ou superior, instalada. Inst. Norm. nº 1.012, de 25.02.2010 (DOU de 26.02.2010).

DACON – Dispõe sobre o De-monstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (DA-CON). Inst. Norm. nº 1.015, de 05.3.2010 (DOU de 08.3.2010).

CONTRATO TRABALHO TEM-PORÁRIO – Estabelece instru-ções para a prorrogação do con-trato de trabalho temporário. Port. TEM nº 550, de 12.3.2010 (DOU de 15.3.2010).

LEGISLAÇÕES EM TRAMITAÇÃO

NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA:

ESTACIONAMENTO – Obriga todos os estacionamentos pa-

gos de veículos vinculados a estabelecimentos comerciais, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, a oferecer um pe-ríodo de tolerância gratuito de vinte minutos. Proj. de Lei nº 2.913/2010 (DOE, Poder Legis-lativo, de 03.3.2010). Autor: Dep. Rodrigo Dantas.

ENTREGA DE MERCADORIAS – Obriga os fornecedores de bens e serviços localizados no Estado do Rio de Janeiro a fi-xar data e turno para a entre-ga dos produtos ou realização dos serviços aos consumido-res. Proj. de Lei nº 2.915/2010 (DOE, Poder Legislativo, de 03.3.2010). Autor: Dep. André Lazaroni.

PROVADORES E CABINES – Dispõe sobre a obrigatorie-dade no âmbito do Estado do Rio de Janeiro de adaptação de provadores aos portadores de necessidades especiais nos estabelecimentos comerciais de roupas e similares. Proj. de Lei nº 2.916/2010 (DOE, Poder

Legislativo, de 04.3.2010). Au-

tor: Dep. Sula do Carmo.

NA CÂMARA DOS VEREADORES:

PROVADORES E CABINES –

Dispõe sobre a adaptação dos

provadores ou cabines de rou-

pas das lojas de vestuário lo-

calizadas nos Município do Rio

de Janeiro à necessidade dos

portadores de necessidades

especiais – cadeirantes.Proje-

to de Lei nº 539/2010 (DCM de

25.02.2010). Autor: Ver. Eider

Dantas.

SANITÁRIOS – Dispõe sobre

a obrigatoriedade de afixação

de cartaz em estabelecimentos

comerciais disponibilizando ao

público o uso das instalações

sanitárias na forma que men-

ciona. Proj. de Lei nº 553/2010

(DCM de 08.3.2010). Autor: Ver.

Teresa Bergher.

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legis-lações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

Page 29: Lojista abril 10

Empresário LOJISTA 27abril 2010

MOVIMENTO DE CHEQUES

GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO

Segundo o registro de cadastro do CDLRio, as

consultas ao LIG Cheque em fevereiro de 2010

em relação ao mesmo mês de 2009, a inadim-

plência, as dívidas quitadas e as consultas cres-

ceram, respectivamente, 1,5%, 7,3% e 4,4%.

No acumulado dos últimos 12 meses em re-

lação ao período anterior, a inadimplência, as

dívidas quitadas e as consultas aumentaram,

respectivamente, 0,9%, 6,4% e 0,4%.

Aumento de 4,4% nas consultas

de cheque em fevereiro

FEVEREIRO DE 2010 EM RELAÇÃO A FEVEREIRO DE 2009

PercentualCONSULTAS +4,4%

INADIMPLÊNCIA +1,5%

DÍVIDAS QUITADAS +7,3%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

FEV/10 - MAR/09 PercentualCONSULTAS +0,8%

INADIMPLÊNCIA +1,7%

DÍVIDAS QUITADAS +3,8%

FEV. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A DE 2010

PercentualCONSULTAS – 12,9%

INADIMPLÊNCIA – 11,3%

DÍVIDAS QUITADAS – 17,2%

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?

Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone

(21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

TER

MET

RO

DE V

EN

DA

S

JAN. A FEV. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A FEV. DE 2009

PercentualCONSULTAS +0,4%

INADIMPLÊNCIA +0,9%

DÍVIDAS QUITADAS +6,4%

Page 30: Lojista abril 10

Empresário LOJISTA28

Caso sua empresa se interesse

em participar desta estatística, contate o

Centro de Estudos pelo telefone

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

O comércio lojista da Cidade do Rio de Ja-neiro registrou aumento de 14,2% nas vendas em fevereiro na comparação com o mesmo mês de 2009, de acordo com a pesquisa Ter-mômetro de Vendas divulgadas mensalmen-te pelo Centro de Estudos do CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos co-merciais da Cidade. No acumulado dos dois primeiros meses do ano (janeiro/fevereiro) o aumento foi de 15,9%.

“Normalmente fevereiro é um mês fraco em termos de vendas. Têm apenas 28 dias, férias e o carnaval. Mas a exemplo de janeiro, fevereiro surpreendeu pelas boas vendas, es-timuladas pelo comércio lojista com promo-ções e facilidades de pagamento”, diz Aldo Gonçalves, presidente do CDL-Rio.

Os setores do Ramo Mole (bens não du-ráveis) com melhores desempenhos foram Confecções e Moda Infantil (+8,3%), Calça-dos (+5,1%) e Tecidos (0,9%) e no Ramo Duro (bens duráveis) os setores que mais vende-ram foram Eletrodoméstico (+16,7%), Móveis (+10,1%), Jóias (+3,4%) e Óticas (2,7%). A ven-da a prazo com mais 16,5% foi a forma de pagamento preferida pelos consumidores.

A pesquisa mostrou também que, em feve-reiro, em relação às vendas conforme a loca-lização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole, as lojas da Zona Norte venderam mais 10,9%, seguidas pelas da Zona Sul com 5,7% e as do Centro com 4,7%. No Ramo Duro lojas do Centro venderam mais 32,7%, as da Zona Norte mais 17,4% e as da Zona Sul mais 9,1%.

Comércio lojista do Rio vendeu mais 14,2% em fevereiro

TER

MET

RO

DE V

EN

DA

S

FEVEREIRO 2010 / FEVEREIRO 2009

FEVEREIRO/10 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +14,2% +11,6% +16,5%

RAMO MOLE +7,9% +4,0% +12,1%

RAMO DURO +16,4% +14,7% +17,9%

FEVEREIRO 2010 / FEVEREIRO 2009 - Categorias

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +8,3% Eletro +16,7%

Calçados +5,1% Móveis +10,1%

Tecidos +0,9% Jóias +3,4%

Óticas +2,7%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

FEV 10 / JAN 10 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL – 20,1% – 19,7% – 20,6%

RAMO MOLE – 11,4% – 13,9% – 8,9%

RAMO DURO – 22,7% – 21,7% – 23,5%

FEVEREIRO 2010 / FEVEREIRO 2009 - Localização

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO +4,7% +32,7%

NORTE +10,9% +17,4%

SUL +5,7% +9,1%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES (FEV/10 -MAR/09)

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +9,6% +9,0% +11,0%

RAMO MOLE +10,4% +8,3% +12,0%

RAMO DURO +9,3% +8,6% +10,7%

ACUMULADA DO ANO JAN-FEV 2010 / JAN-FEV 2009

JAN-FEV 2010 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +15,9% +13,7% +18,0%

RAMO MOLE +10,5% +9,1% +12,4%

RAMO DURO +17,7% +15,4% +19,6%

Page 31: Lojista abril 10

Empresário LOJISTA 29abril 2010

Mas cresceu 6,3% o número de consumido-res que quitaram suas dívidas

A inadimplência no comércio lojista da Ci-dade do Rio de Janeiro aumentou 1,2% em fe-vereiro em relação ao mesmo mês de 2009, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio.

As dívidas quitadas, que mostram o número de consumidores que colocaram em dia suas compras atrasadas, aumentaram 6,3% e as con-sultas, item que indica o movimento do comér-cio cresceu 1,1%, também em relação ao mesmo mês de 2009, refletindo a melhoria dos negó-cios.

No acumulado dos dois primeiros meses do ano (janeiro/fevereiro) em relação ao mesmo período do ano anterior, a inadimplência, as consultas e as dívidas quitadas subiram, res-pectivamente, 0,4.%, 0,7% e 7%.

GRÁFICOS CDLRIO

Inadimplência no comércio aumentou 1,2% em fevereiro T

ER

MET

RO

DE V

EN

DA

S

FEVEREIRO DE 2010 EM RELAÇÃO A FEVEREIRO DE 2009

PercentualCONSULTAS +1,1%

INADIMPLÊNCIA +1,2%

DÍVIDAS QUITADAS +6,3%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

FEV/10 - MAR/09 PercentualCONSULTAS – 5,6%

INADIMPLÊNCIA +1,9%

DÍVIDAS QUITADAS +3,2%

FEV. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. DE 2010

PercentualCONSULTAS – 12,1%

INADIMPLÊNCIA +11,6%

DÍVIDAS QUITADAS – 18,6%

Movimento do Serviço de

Proteção ao Crédito - CDLRIO

JAN. A FEV. DE 2010 EM RELAÇÃO A JAN. A FEV. DE 2009

PercentualCONSULTAS +0,7%

INADIMPLÊNCIA +0,4%

DÍVIDAS QUITADAS +7,0%

Page 32: Lojista abril 10

Empresário LOJISTA30

> GIA/ICMS - 05/2010

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 04/2010

1 11/05

2 12/05

3 13/05

4 14/05

5, 6 e 7 17/05

8 18/05

9 19/05

0 20/05

Obrigações dos lojistas para maio/2010

03/05 - DCT

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

05/05 – ISS

Recolhimento do imposto referente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 968.705,62 (grupo 1)

05/05 – ICMS

Pagamento do imposto pelos con-tribuintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês ante-rior.

07/05 – FGTS

Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

07/05 – CAGED

Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês an-terior.

07/04 – DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de março/2010.

07/05 – ISS

Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes submetidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas

físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).

10/05 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

14/05 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de fevereiro/2010 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

*20/05 – IR/FONTE

Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

*20/05 – INSS

Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

20/05 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (abril/2010) - A partir do período de apuração março/2009, o vencimento passa a ser dia 20 do mês subsequente, prorrogando-se para o dia útil subsequente quando naquele dia não houver expediente bancário).

21/05 – DCTF – Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de mar-ço/2010.

*25/05 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tribu-tadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

*25/05 - COFINS

Recolher 7,6% para empresas tribu-tadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

*25/05 - PIS

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

31/05 - CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional, dos admitidos em débito com a obrigação.

31/05 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocor-ridos na 1ª quinzena do mês de maio/2010. (Retenção de contri-buições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

31/05 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o recolhi-mento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês ante-rior.

31/05 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

ÍND

ICES

> SALÁRIO FAMÍLIA

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 531,12 27,24

De R$ 531,13 até R$ 798,30 19,19

Acima de R$ 798,31 Sem direito

Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas

(Portaria Interministerial nº 350, de 30 de dezembro de 2009)

> Calendário de IPTU 2010

Final de Inscrição 4ª Cota

0 e 1 05/05

2 e 3 05/05

4 e 5 05/05

6 e 7 06/05

8 e 9 06/05

Page 33: Lojista abril 10

Empresário LOJISTA 31abril 2010

ÍND

ICES

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física para o exercício de 2010, ano-calendário de 2009.

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.434,59 - -

De 1.434,60 a R$ 2.150,00 7,5 107,59

De 2.150,01 a R$ 2.866,70 15 268,84

De 2.866,71 a R$ 3.582,00 22,5 483,84

Acima de R$ 3.582,00 27,5 662,94

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2009 144,20

> Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de * 1º de Janeiro de 2010

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 1.024,97 8,00

De 1.024,98 até 1.708,27 9,00

De 1.708,28 até 3.416,54 11,00

Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da competência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso.

A partir da competência abril/2007, para os segurados contribuinte individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá va12/01ite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

Portaria nº 350, de 30 de dezembro de 2010

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir até 1º de janeiro de 2010.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)

510,00 (valor mínimo) 11

De 510,01 (valor mínimo) até 3.416,54(valor máximo) 20

A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites míni-mo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segura-dos: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAISAPLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 470,00

Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa

R$ 513,00R$ 525,00

Operador de Telemarketing R$ 530,00

Garantia mínima de comissionista R$ 590,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 8,50

Jantar, após 18:30h R$ 8,50

Obs 1 . As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados;Obs 2 . Nos meses de maio há o reajuste dos pisos salariais dos comerciários do Rio;

> Calendário de Licenciamento Anual - 2010

Finais de Placa Período para o licenciamento

0 até 30/04/2010

1 até 31/05/2010

2 até 30/06/2010

3 até 31/07/2010

4 até 31/08/2010

5 até 30/09/2010

6 e 7 até 31/10/2010

8 e 9 até 30/11/2010

> PISOS SALARIAIS

Salário Mínimo Nacional R$ 510,00

Pisos Regionais do Estado do Rio (Lei 5357, de 13.12.08)Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola) R$ 553,31

Faixa 2 (domésticas, serventes...) R$ 581,88

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...) R$ 603,31

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...) R$ 624,73Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) R$ 646,12Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...) R$ 665,77

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico) R$ 782,93

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos) R$ 1.081,54

Faixa 9 (advogados e contadores) R$ 1.484,58

Obs. Os empregados que têm piso salarial definido em Lei Federal, convenção ou acordo coletivo ficam excluídos dos efeitos da Lei dos Pisos Salariais no Estado do Rio de Janeiro, como ocorre com os comerciários do Rio..

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Empresário LOJISTA32

Carlos Henrique Martins,superintendente do Sindilojas-Rio.

OPINIÃO

Por que dificultar a vida

do empresário brasileiro?

Diariamente os jornais noticiam, com a maior naturali-dade, absurdos que são cometidos por alguns funcionários públicos, que vivem inventando coisas e procedimentos para complicar a vida dos empreendedores.

O lojista (ou qualquer empresário de outro ramo) aplica seu capital num tipo de negócio, corre o risco de perder dinheiro na comercialização, aluga uma loja, paga reforma e luvas, investe em instalações, contrata e treina funcioná-rios, gasta com aquisição do estoque e divulgação na mídia e, finalmente, abre as portas do estabelecimento.

É mais uma loja que vai comprar nas fábricas e reven-der para o consumidor. É mais um importante elo da cadeia produtiva. É mais um empregador que vai pagar impostos, taxas e contribuições sociais; vai trabalhar duro para pagar os fornecedores, aluguéis, encargos trabalhistas e sociais e lutar para auferir algum lucro.

Esse grande contingente de lojistas tornou-se o maior empregador do País e, como substancial recolhedor de tri-butos, contribui fortemente para sustentar a máquina go-vernamental nas três esferas: executivo, legislativo e judi-ciário.

Do outro lado, vamos encontrar uma parcela de funcio-nalismo (paga pela arrecadação dos tributos) despreparada, sem orientação e treinamento e guindada ao posto por força de gestões políticas. Podemos encontrar também uma ou-tra parcela desse funcionalismo público já experiente, com terno e gravata ou até envergando uma toga. Preparados ou despreparados, porém, todos mamando nas tetas do Gover-no, ou seja, recebendo remunerações provenientes dos tri-butos.

Alguns desses servidores públicos, instalados em gabine-tes refrigerados e sem se importar ou se interessar pelos de-sejos e dificuldades das classes produtoras (os que pagam seus salários), ficam “inventando moda”, ou seja, criando coisas absurdas para serem cumpridas pelos contribuintes.

Um exemplo disso é o malfadado piso salarial estadual. Alguns Estados, por proposta eleitoreira do Executivo e vo-tação idem do Legislativo, instituem pisos salariais estra-tosféricos. Ora bolas, se já existe o salário mínimo a nível nacional, por que se estabelecer pisos regionais? E o engra-çado é que o Estado e os seus Municípios ficam dispensados do pagamento desses pisos.

Então quer dizer que se criou uma obrigação para as clas-ses produtoras, porém a lei não vale para os servidores pú-blicos?

É ou não é cortesia com o chapéu alheio?Outro exemplo: ICMS quer dizer imposto sobre a circu-

lação de mercadorias e serviços. O fato gerador do impos-to (aspecto temporal) é a saída da mercadoria do estabe-lecimento do contribuinte (ou a prestação do serviço). Na verdade, a saída da mercadoria do fabricante para o lojista enseja o fato gerador, pois ocorre a circulação do bem que passa da mão do fabricante para a do varejista. Na loja, a

mercadoria só circulará quando sair da prateleira ou da gôn-dola para as mãos do consumidor final. Aí, sim, ocorrerá o fato gerador do tributo.

Isso funciona há centenas de anos em todo mundo e aqui no Brasil também. Todavia, sob o argumento de aperfeiçoar a fiscalização, os Estados resolveram instituir a Substitui-ção Tributária, ou seja, inventaram um regime que obriga alguém a pagar não apenas o imposto da operação inicial, mas, também, o relativo à operação ou às operações poste-riores. É o pagamento do tributo, hoje, sobre uma mercado-ria que ainda está no estoque da loja e nem se sabe se será mesmo vendida. E, se for vendida, por que preço? Pois pode acontecer de sair de moda e ter seu valor muito rebaixado.

Na garupa da substituição tributária, inventaram o MVA (Margem sobre o Valor Agregado), cujos percentuais são debochadamente fixados pelo Executivo Estadual de forma ilegal - de vez que, propositadamente, não foi e nem será ouvido o Legislativo Estadual.

Não é mais ICMS. É melhor trocar logo por IE, imposto so-bre o estoque. Positivamente, o Sistema Tributário Nacional estabelecido na nossa Constituição de 1988 (Art. 155) está sendo burlado pelos Estados, os quais fabricam toda sorte de dificuldades e acréscimos, numa ganância sem limites de arrecadar.

Vejamos outro exemplo de como atrapalhar, criar cus-tos e dificuldades para o empresário: estão sendo baixa-das instruções com novas regras para o ponto eletrônico. Os equipamentos que registram a chegada e a saída dos empregados terão que incluir uma impressora para emitir comprovantes, tíquetes esses que serão entregues aos tra-balhadores. A citada máquina, de última geração, manterá arquivados os registros por cinco anos, ao passo que o tra-balhador guardará nesse período mais de 1.500 tíquetes.

Qual o custo da máquina, do software para operá-la e dos milhões de tíquetes? Sim, pois uma loja com 10 emprega-dos emitirá 15.000 tíquetes em cinco anos. Ora, num mun-do moderno em que se substitui a papelada burocrática por registros eletrônicos, como regredir tanto? E o pior é que patrões e empregados são contra tal portaria, conforme no-ticiado pela imprensa, com entrevistas de representantes da CNI, CUT, Força Sindical etc. Diante da grita geral, vem a au-toridade que criou essa ideia maluca e diz “que não vamos mudar a portaria... quem não quiser, usa o sistema antigo”.

É como diria o saudoso Bussunda (Casseta e Planeta): FALA SÉRIO!

Para o valente e destemido empresário brasileiro só resta um caminho: a união em órgãos patronais, tanto para de-fender a classe no Judiciário, como para fortalecer a Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa e até para criar a Bancada do Empresário. Basta que sigamos o exemplo da Bancada Ruralista, forte, coesa, lutadora, sem medo de “fe-char a cara” para o Governo e sempre conseguindo bons resultados para aquele segmento tão produtivo para o País.