revista empresário lojista - fevereiro/março de 2016

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ANO LXXXIII N° 914 Fev/Março 2016 Publicação do SindilojasRio e do CDLRio Proteção jurídica para lojistas O maior evento do varejo Novas regras do ICMS

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Publicação mensal com informações pertinentes ao comércio varejista do Município do Rio de Janeiro

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Page 1: Revista Empresário Lojista - fevereiro/março de 2016

ANO LXXXIII N° 914 Fev/Março 2016 Publicação do SindilojasRio e do CDLRio

Proteção jurídica para lojistas

O maior evento do varejo

Novas regrasdo ICMS

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Revista Empresário Lojista | Fevereiro e Março de 2016 | 1

MENSAGEM DO PRESIDENTE

Estado aumentou em 100% o adicional do Fundo de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais (FECP), passando-o de 1% para 2%, o que elevou a alíquota geral do ICMS de 19% para 20%. Em seguida, o governo aprovou, na ALERJ, a Lei 7176/2015 que instituiu a Taxa Única de Servi-ços Tributários da Receita Esta-dual, a ser recolhida trimestral-mente por todos os contribuintes do ICMS, inclusive os optantes do Simples Nacional. A tabela de pagamento desta nova taxa varia entre R$ 2.101,61 e R$ 30.023,00. Para aqueles enquadrados no va-lor mínimo, a mordida anual será de R$ 8.406,44, lembrando que os contribuintes pagarão o valor mínimo independentemente de usarem o serviço.

Com esta aberração jurídica, aprovada ao arrepio da lei – a Taxa Única é inconstitucional, afrontando não apenas a Cons-tituição brasileira, mas também a do Rio de Janeiro e o Código de Tributação Estadual – o nosso Estado passa a ser o único que pune o contribuinte que declara seu faturamento e emite seus documentos fiscais de modo idô-neo.

Mas, os lojistas do Rio de Ja-neiro não vão esmorecer na luta pelos seus direitos e interesses. Estão em curso duas Ações Di-retas de Inconstitucionalidade (Adins), pedindo o fim da Taxa Única de Serviços Tributários. O Núcleo Fisco-Tributário do Sindi-lojasRio está orientando aos seus associados e reunindo documen-tos para recorrer, também, contra o novo tributo. Nesta linha, vale ressaltar que, por meio de outra Adin, conseguiu-se que o STF concedesse liminar beneficiando os optantes do Simples Nacional, ao suspender, até a decisão final, os efeitos das novas regras do

Aldo Carlos de Moura Gonçalves,Presidente do SindilojasRio e do CDLRio

O Comércio do Rio de Janei-ro, um dos principais pila-res da economia do Estado,

responsável pela geração de mi-lhares de empregos e de renda, vem sofrendo sucessivos reve-zes. Na capital, as vendas caíram 11,6%, o pior janeiro desde 2003, quando a queda foi de 23%. Em nível nacional, o IBGE apontou queda histórica em 2015, com uma retração de 4,3% nas vendas em relação a 2014.

Assustados com a inflação, com o desemprego – em janeiro, o índice de desemprego chegou a 7,6%, o mais alto no mesmo mês, desde 2009 – e com os juros altos, os consumidores quase de-sapareceram. Tudo isto e outros fatores negativos, como o recru-descimento da violência, as difi-culdades de mobilidade devido às obras viárias no Centro e em outras regiões e, ainda, o avanço das doenças ligadas ao mosquito aedes aegypt, vêm impondo ao comércio grandes prejuízos, que se equilibra no fio da navalha para evitar perdas ainda maiores, que vão do corte de postos de trabalho ao fim de suas ativida-des.

Indiferente a este cenário e às consequências que mais im-postos trarão ao comércio va-rejista, em especial às micros e pequenas empresas, no apagar das luzes de 2015, o Governo do

Convênio ICMS 93 do CONFAZ, em vigor desde janeiro, que alte-rou as regras de recolhimento do imposto pelo comércio eletrô-nico. Como parece estar virando prática comum, estas mudanças também atingiram em cheio os optantes do Simples Nacional.

Além de tentar reverter os efeitos nefastos destas leis re-centes que aumentam a mais do que excessiva carga tributária, o SindilojasRio e o CDLRio, junto com outras entidades, têm atu-ado com firmeza em diferentes fóruns do Poder Público, cobran-do soluções imediatas que pro-movam a retomada da atividade econômica, único caminho possí-vel para superar as dificuldades desta crise que só se agrava.

Não será às custas da falên-cia de inúmeros empreendimen-tos que o Estado aumentará a sua receita e cobrirá seu rom-bo financeiro. Está na hora de o governo estadual promover um amplo diálogo com a sociedade, por meio de suas entidades civis organizadas, visando a encontrar soluções que avancem além do surrado e sufocante aumento de impostos. É hora, também, de o governo demonstrar firmeza na boa gestão de seus recursos e na redução do seu custeio, para angariar o apoio de todos e rea-lizar as mudanças que se fazem urgentes.

A Páscoa cristã, celebrada agora, representa a renovação, o renascimento. Aproveito para de-sejar aos nossos associados, par-ceiros e colaboradores uma Feliz Páscoa e reafirmar que nossas entidades seguirão trabalhan-do sem parar em prol de dias melhores para o Comércio, con-tribuindo para que retomemos o mais rápido possível o nosso desenvolvimento econômico e social.

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SUMÁRIOPresidente do SindilojasRio

e do CDLRioAldo Carlos de Moura Gonçalves

Diretoria do SindilojasRioVice-Presidente:

Julio Martin Piña RodriguesVice-Presidente de

Relações Institucionais:Roberto Cury

Vice-Presidente de Administração:Ruvin Masluch

Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta

Vice-Presidente de Patrimônio: Júlio Moysés Ezagui

Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira

Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti

Vice-Presidente de Produtos e Serviços:

Ênio Carlos BittencourtSuperintendente:

Carlos Henrique Martins

Diretoria do CDLRioVice-Presidente:

Luiz Antônio Alves Corrêa Diretor de Finanças:

Szol Mendel Goldberg Diretor de Administração:

Carlos Alberto Pereira de Serqueiros Diretor de Operações:

Ricardo Beildeck Diretor Jurídico:

João Baptista Magalhães Diretor de Associativismo:

Jonny KatzSuperintendente Operacional:

Ubaldo PompeuSuperintendente Administrativo:

Abraão Flanzboym

Conselho de RedaçãoSindilojasRio:Juedir Teixeira

Carlos Henrique Martins Andréa Mury

CDLRio:Ubaldo Pompeu

Abraão Flanzboym Lúcio Ricardo

Barbara Santiago Editor Responsável:

Luiz Bravo (Registro Profissional MTE n° 7.750)

Reportagem:Igor Monteiro

Publicidade:(21) 2217-5000

Ramais 202, 272 e 273Corretores:

Santos: 21 98682-1128Luciléa Rosário:

21 99639-9379 e 97904-8759Revisão:

Simone MottaFotógrafo:

Arthur Eduardo Silva PereiraSecretário:

Eduardo FariasEstagiário:

Percy CarpenterProjeto Gráfico e Editoração:

Márcia Rodrigues Eduardo Farias

Supervisão Gráfica e Criação de Capa: Roberto Tostes -

[email protected]ário Lojista:

Publicação bimestral do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município

do Rio de Janeiro - SindilojasRio e do Clube de Diretores Lojistas

do Rio de Janeiro - CDLRio

Versão On-line: www.cdlrio.com.br e

www.sindilojas-rio.com.br

ARTIGOS21 - Considerações sobre Política Econômica 22 - Comércio deve se preparar para enfrentar tempos difíceis

MATÉRIA DE CAPA4 - Muito além do Chocolate

DIREITO24 - Perguntas e Respostas 25 - Fidelidade em contrato de telefonia – Legalidade26 - Leis e Decretos

OPINIÃO32 - Joguem as planilhas fora!

MENSAGEM DO PRESIDENTE

OS NÚMEROS DO VAREJO27 - Termômetro de vendas28 - Movimento de cheque29 - Movimento de SCPC

30 - OBRIGAÇÕES

ICMS

HOMENAGEM11 - A importância do Revisor Ortográfico 13 - O Dia Internacional da Mulher

COMÉRCIO12 - A pujança do varejo nos Estados Unidos15 - Atenção na hora de afixar preços de liquidação

08

EMPREENDEDORISMO16 - O melhor da NRF-2016 O maior evento mundial do varejo

15

20 - As novas regras do ICMS

10 - DICAS DE PORTUGUÊS

7 - Advogados à disposição dos Lojistas do RJ9 - Recolhimento de Contribuição Confederativa - 201619 - Premiados os campeões de associativismo

SINDICALISMO

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08 - CURIOSIDADES DO COMÉRCIO

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MATÉRIA DE CAPA

Muito além do chocolate Lojistas apostam em presentes criativos para a Páscoa

A marca Fitá, criada há 12 anos pelas sócias Patrícia Berger e Paula Soares, é

especializada em produtos criati-vos e úteis que fazem sucesso na hora de presentear alguém que-rido. Acessórios, bolsas e blusas são destaque, por suas estampas e desenhos modernos, divertidos e coloridos. Além da variedade de produtos para todas as ocasiões, a marca aposta nas datas come-morativas para incrementar suas vendas. Para a Páscoa deste ano, a Fitá criou uma coleção inspira-da no chocolate, para conquistar os clientes que querem fugir dos tradicionais ovos de Páscoa e caixas de bombons.

A gerente de Marketing, Myla-na Condado, explica que a ideia é encantar, também, os clientes que não podem comer chocolate ou não querem exagerar no con-sumo. Com esta perspectiva, a Fitá oferece opções de presente divertidas e com preços variados, para todos os bolsos. Entre os produtos criados para a Páscoa 2016 estão camisolas, fronhas de travesseiro, canecas, blocos de anotação e o kit “tudo limpinho”, que contém pasta de dente, esco-va e fio dental.

Mas, a grande novidade deste ano são os itens para a cozinha, como aventais, panos de prato e imãs de geladeira, que estão sendo lançados junto com ou-tros produtos na Gift Fair, maior

feira de presentes e decoração da América Latina, realizada no estado de São Paulo. “É neste evento que lançamos a maior parte de linhas de produtos para o ano. Em 2016, teremos muitas novidades nas linhas de modi-nha, com coleções mais neutras e para o público adulto”, adiantou Mylana.

Atualmente, a rede possui seis lojas próprias, todas em sho-ppings: Barra Garden, Via Parque, RIOSUL, Shopping da Gávea, Shopping Tijuca e Shopping Ver-tical, no Centro. Os produtos da Fitá também são revendidos por lojas multimarcas em diferentes estados brasileiros.

A Fitá procura transformar todo atendimento em uma ex-periência única para os seus clientes. A alegria em atender é prioridade, afirma a gerente de Marketing, comentando que o cliente quer se encantar com a loja e também com o atendimen-to, assim como se encanta com os produtos.

As lojas mantêm um canal direto com os clientes pelo aplicativo WhatsApp, que ser-ve para informar as novidades aos clientes e agilizar as ven-das. A Fitá também aposta nas mídias digitais – Facebook, Instagram, Twitter e Snapchat, além de um blog em seu site – para reforçar a proximidade com seus clientes e conhecer

mais suas preferências, gostos e desejos. Mylana adiantou que a empresa está planejando lan-çar, futuramente, um site voltado para o comércio eletrônico.

O segredo é trabalhar com

produtos personalizados,de bom gosto,

bom preço,bom atendimento

Patrícia Serafim, da Serafiniando

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MATÉRIA DE CAPA

A Serafiniando, marca que co-mercializa produtos pela inter-net, por meio das redes sociais Facebook e Instagram, utiliza como insumos materiais que an-tes seriam descartados. Materiais que Patrícia e Aimée Serafim, mãe e filha, respectivamente, transformam em música, poesia e arte. “Acreditamos na sutileza e na força que as palavras têm. A madeira vira pauta, as letras, sig-nos, e o texto, uma arma contra o tédio e a mesmice”, diz Aimée.

Meses antes da Páscoa, elas começam a planejar, fazendo pesquisas de tendências, bus-cando nas redes sociais e blogs ideias e novas formas de decora-ção e moda. A Serafiniando pro-duz e vende placas decorativas de madeira e objetos com frases e desenhos que remetem à Pás-coa. A novidade para 2016 são guirlandas.

Aimée Serafim contou que estão muito otimistas paras as vendas, neste período. Para ela, o segredo é trabalhar com produ-tos personalizados, de bom gos-to, bom preço, bom atendimento e com direito à entrega em do-micílio. A Serafiniando possui também parcerias com o Restau-

rante Gaia, no Leme, e o Bella Beauty Fitness Spa, na Barra da Tiju-ca, onde expõem seus produtos. “Entrega-mos no Brasil inteiro e no exterior, com o mesmo cuidado como se entregássemos em mãos”, concluiu ela.

Para aumentar as vendas, o lojista

deve apostar em serviços,

presenciais ouvirtuais, que encantem os

clientes

Para os comerciantes de ba-las e doces que desejam aumen-tar suas vendas na Páscoa, mas não vendem ovos nem caixas de bombons, uma boa estratégia é apostar em produtos diferencia-dos e utilizar embalagens que lembrem a data. O setor de brin-quedos também pode incremen-tar as vendas, criando promoções específicas para a data. “Muitas crianças trocariam um ovo de Páscoa por um brinquedo inte-ressante”, argumenta o professor do IBMEC Haroldo Monteiro, es-

pecializado em varejo, que su-geriu algumas ações que podem ajudar a alavancar as vendas do período.

Para atrair o consumidor, além de reforçar sempre a qua-lidade do atendimento, o lojista deve apostar em serviços, pre-senciais ou virtuais, que encan-tem os clientes. As empresas que trabalham com o comércio ele-trônico e estão presentes nas re-des sociais levam vantagem, pois o chamado cliente omnicanal – que interage com suas marcas fa-voritas por meio de vários canais – já é uma realidade no Brasil. Os lojistas que investem em benefí-cios e promoções para atrair seus consumidores que gostam de fa-zer compras com antecedência e, também, que buscam o conforto de poder pesquisar preços e pro-dutos sem sair de casa, possuem um grande diferencial, segundo Haroldo Monteiro. Uma das es-

Haroldo Monteiro, professor do IBMEC

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MATÉRIA DE CAPA

tratégias em omnicanal que, de acordo com o especialista em varejo, gera uma experiência de compra agradável e encanta o consumidor é a de mostrar faixas de preços de produtos por marca, permitindo ao cliente sugerir a faixa de preço e a marca que de-seja. “São detalhes simples, mas que facilitarão muito a escolha do cliente”, explicou Monteiro.

Em relação ao comércio va-rejista que tem um histórico de

vendas de ovos de Páscoa re-levante, o mais importante é adaptar-se ao momento. Um sor-timento de produtos, cujo preço médio de venda esteja um pouco abaixo do seu histórico, pode ga-rantir bons resultados. Monteiro lembra que, em época de cri-se, muitas pessoas não deixam de comprar, mas adaptam suas compras às suas possibilidades financeiras. Isto não impede, no entanto, que o lojista tenha, tam-

bém, alguns produtos diferencia-dos mais caros, concluiu o pro-fessor do IBMEC.

Haroldo Monteiro, formado em Administração de Empresas e Engenharia Econômica pela UERJ, com MBA em Business Administration pela Ohio Uni-versity, é coordenador do curso de pós-graduação (CBA) Ges-tão Estratégica no Varejo do IBMEC. Sócio da Planning & Management Consultoria, já atuou em várias empresas.

As edições da Empresário Lojista passarão a ser bimestrais

Comunicamos aos leitores da revista Empresário Lojista, editada pelo SindilojasRio e pelo CDLRio, que a partir desta edição, a sua periodicidade será bimestral. Assim, a presente edição corresponde aos meses de fevereiro e março. Seguirão as edições de abril e maio, junho e julho, agosto e setembro, outubro e novembro e dezembro e janeiro. As informações relativas a cada mês, como Obrigações dos Lojistas, Leis e Decretos e Termômetro de Vendas serão oferecidas, mensalmente, no portal do SindilojasRio e do CDLRio, respectivamente www.sindilojas-rio.com.br e www.cdlrio.com.br

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Advogados à disposição dos lojistas

SINDICALISMO

A prestação de serviços é, sem dúvida, o principal benefício oferecido pelo

SindilojasRio às empresas asso-ciadas. Durante o ano de 2015, os 16 advogados deram assistência em 507 audiências de interesse de empresas associadas. Houve 14.932 consultas, sendo 1.632 presenciais e 14.985 por telefo-ne e 519 por escrito nas diversas áreas do Direito. O atendimento de consultas é franqueado não só às empresas associadas, mas ainda às lojas não associadas. Em relação ao número de empresas atendidas pela Gerência Jurídica em 2015, houve um aumento de 19% em relação a 2014.

Afirma-se que o SindilojasRio é o único sindicato patronal do Estado do Rio a oferecer assis-tência jurídica trabalhista, cível e tributária, em longos horários: de 2ª a 6ª feira das 9 às 17 horas, sem necessidade de o lojista mar-car hora para ser atendido. Outra vantagem é que as empresas não pagam honorários para os profis-sionais que as atendem. Na área Trabalhista, entraram 103 novos processos, sendo que 131 foram

encerrados e incluídos alguns de anos anteriores; no Cível, houve o ingresso de 78 processos, sendo que 87 concluídos, e no Tributá-rio, ingressaram nove processos, sendo 21 concluídos.

Na área de Marcas, entraram 217, e 194 acham-se em acompa-nhamento.

CONCILIAÇÕES

O SindilojasRio foi o primeiro sindicato patronal do comércio no País a instalar Comissões de Conciliação Prévia – CCPs, logo após a sua instituição em 2000. Dada a pequena procura às CCPs, a partir de 2009, ficou apenas uma na sede do SindilojasRio.

Nos 12 anos de funciona-mento das Comissões, ocorreram 29.165 conciliações, sendo de R$ 61.151.824,06 o total do valor conciliado.

HOMOLOGAÇÕES

O SindilojasRio há anos, em convênio com a antiga Delegacia Regional do Trabalho no Estado do Rio, mantinha atendimento de Homologação de Rescisão de Contrato de Trabalho em espaços

cedidos na sede sindical e em suas delegacias. Infelizmente, a DTR-RJ decidiu cancelar todos os convênios, inclusive com o Sin-dilojasRio, a partir de maio de 2005. Para manter o atendimen-to para o comércio, foi celebrado convênio com o Sindicato dos Comerciários para homologação de rescisão de contrato de tra-balho. Em 2014, o Sindicato dos Comerciários propôs suspender as homologações. Atualmente, acha-se em estudo pelos Comer-ciários o reinício das homolo-gações em comum com as duas entidades sindicais.

CONVENÇÕES COLETIVAS

O SindilojasRio por meio de sua Gerência Jurídica participou de negociações e assembleias das convenções coletivas com o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro: Re-ajuste Salarial dos Comerciários de 2015, Contrato de Trabalho por Tempo Parcial; Contrato de Trabalho por Prazo Determina-do: Banco de Horas; Comissão de Conciliação Prévia; Maratona de Natal; Aditamento para Domin-gos de Fim de Ano; Feriados de 20 de janeiro, 21 e 23 de abril; 1º de maio; Sexta-Feira Santa; Corpus Christi; 7 de Setembro, e 2, 15 e 20 de novembro.

Além das negociações coleti-vas, o SindilojasRio acompanhou todas as demandas de interesse da Entidade e do comércio lojis-ta do Rio, nas ações coletivas e perante as justiças do Trabalho do Estado do Rio de Janeiro e de Brasília.

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CURIOSIDADES

CURIOSIDADESDO COMÉRCIOBarbara Santiago, Gerente do Centro de Estudos

Escola - A palavra “escola” vem do grego scholé, que significa - acredite se quiser - “lugar do ócio”. Isso porque as pessoas iam à escola, em seu tempo livre, para refletir. Vários centros de ensino pipocaram pela Grécia, por iniciativa de diferentes filósofos.- Os sábios chineses foram os pioneiros na arte de imprimir livros.Atualmente, são conhecidos 50 alfabetos diferentes no mundo, mas nem todas as formas de escrever são baseadas em um alfabeto. Os chineses desenham figuras que representam uma ideia. Essas figuras são chamadas de ideogramas. Para aprender a ler, um jovem chinês tem de decorar milhões de ideogramas.

Páscoa- O significado da palavra ovo está relacionado à origem e pode ser feita uma associação com a própria Páscoa; o ovo representa nascimento e vida. Presentear pessoas com ovos é um costume de épocas remotas. Já na antiguidade, os egípcios e persas costumavam tingir ovos com cores da primavera e presentear os amigos. Para os povos antigos, o ovo simbolizava o nascimento. Os ovos (de verdade) foram substituídos por ovos de chocolate.- Os alemães levaram a figura do coelho de Páscoa para a América, durante a colonização, e chegaram ao país holandês da Pensilvânia durante os anos 1700.

- Na Roma antiga, nas festas de primavera, as mulheres casadas vestiam-se de branco e carregavam o ovo que era dedicado aos seres protetores da agricultura. - Os celtas ofereciam ovos pintados de vermelho, simbolizando o sangue derramado por Cristo. - Chineses, há tempos, distribuíam ovos coloridos entre amigos durante a primavera representando o revigorar da vida. - Os pagãos (especialmente ucranianos) tinham o costume da “arte de decorar ovos”, chamado de “pisanka” (da imagem), que depois seria atribuído pelos cristãos de outra forma. - É no século XVIII que os cristãos acatam a ideia de pintar ovos nas cores da primavera. A própria Igreja Católica “doava” aos fiéis ovos bentos.

Resumo do Significado da Páscoa

Para os Egípicios Significou o juízo de Deus para o Egito

Para os Israelitas Significa o livramento da morte, na noite da saída do Egito (êxodo)

Para os Cristãos Salvos Significa a passagem da morte espiritual para a vida eterna em Cristo

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SINDICALISMO

Recolhimento da Contribuição Confederativa

As empresas devem reco-lher até 31 de março, em todo o País, a Contribuição

Confederativa de 2016 para os respectivos sindicatos patronais. As empresas enquadradas no SindilojasRio recolherão para este sindicato. Anualmente, uma Assembleia Geral Extraordinária é convocada para tratar dos valo-res a serem estabelecidos na ta-bela da Contribuição Confedera-tiva. A contribuição para 2016 foi aprovada na Assembleia de 18 de novembro de 2015. Como ocorre sempre nas assembleias que tra-tam de assuntos de interesse dos lojistas cariocas, e de acordo com o Artigo 16 do Estatuto da enti-dade, todos os lojistas do Rio po-dem participar mesmo que suas empresas não sejam associadas ao SindilojasRio.

O pagamento da Contribuição está previsto na Constituição Fe-deral em seu Artigo 8º. Por isso, as empresas têm como obrigação o seu recolhimento anual. O pa-gamento deve ser feito até 31 de março, de preferência em agên-cia do Banco do Brasil.

INVESTIMENTOA parcela da Contribuição Con-federativa que cabe ao Sindilo-jasRio é totalmente aplicada em benefício das empresas lojistas do Rio. Com esses recursos são mantidos serviços jurídicos (tra-balhista, civil e tributário), de marcas, de assistência de des-pachantes nas áreas municipal, estadual e federal, junto à Previ-dência Social e à Receita Federal. Os benefícios vão além. As em-presas recebem gratuitamente a revista Empresário Lojista e, também, periodicamente, notici-ário de interesse dos lojistas por meio do e-mail Notícias Expres-

sas. Na sede e nas delegacias do SindilojasRio são prestados aten-dimentos relacionados à Medici-na Ocupacional. Em parceria com o CDLRio, o SindilojasRio patrocina o IVAR – Instituto do Varejo, entidade promotora de atividades culturais e educacionais para lojistas e comerciários e mantenedora de banco de empregos.

O SindilojasRio não é apenas prestador de serviços. Represen-ta a categoria de lojistas do Rio perante o Sindicato dos Empre-gados no Comércio e os gover-nos municipal, estadual e federal. Mesmo as empresas lojistas que não sejam associadas ao Sindilo-jasRio, podem consultar a Gerên-cia Jurídica, gratuitamente, sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias, Imposto de Renda, Previdência Social e mar-cas. Do que se recolhe de Contribui-ção Confederativa é feito um rateio entre sindicatos e federa-ções, neste Estado com a Federa-ção do Comércio do RJ e a Con-federação Nacional do Comércio.

INSTRUÇÕES As guias para o recolhimento da contribuição serão enviadas às empresas ou aos seus contabi-listas em meados de março. Tam-bém poderão ser solicitadas na

sede ou nas delegacias do Sin-dilojasRio, cujos endereços es-tão na contracapa desta revista. Cópias da guia poderão ser ob-tidas no portal do SindilojasRio: www.sindilojas-rio.com.br. Esclare-cimentos sobre o recolhimento da Contribuição podem ser obtidos por meio do telefone 2217-5000 ou nas delegacias de serviços. • Para pagamentos efetuados após 31.03.2016 será aplicada multa de 2%, acrescida de juros de 1% ao mês; • O pagamento da Contribuição Sindical não confere quitação ao pagamento da Contribuição Con-federativa; • O valor pago a título de Con-tribuição Sindical não poderá ser deduzido do valor a ser pago a título de Contribuição Confede-rativa; • O enquadramento na tabela deverá ser feito por estabeleci-mento (ponto de venda, matriz, escritório etc.); • Empresas com mais de um objeto social estão obrigadas a recolher a contribuição também para o comércio lojista; • Somente serão consideradas microempresas aquelas registra-das no Ministério da Fazenda e no gozo efetivo de suas regalias.

CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA 2016

DESCRIÇÃO VALORES A PAGARMicroempresa R$ 130,52

Demais empresas

Acrescentar R$ 8,78 por empregado

Contribuição máxima por estabelecimento: R$ 2.569,20

Contribuição máxima por empresa: R$ 41.762,46

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PORTUGUÊS

DICAS DE PORTUGUÊSSimone Motta, revisora da Empresário Lojista*

Simone Motta é licenciada em Letras – Português e Inglês; formação em Revisão e Copidesque e atualização em Redação e Língua Portuguesa.

Conforme prometido no “Dicas” anterior, hoje fala-remos da pronúncia das

palavras na Língua Portuguesa. Escolhi este tema porque muitas pessoas têm dúvidas quanto à pronúncia correta, ou seja, de acor-do com a norma culta da língua. Essa dificuldade se dá justamen-te por ser a fala influenciada por uma série de fatores como: re-gião, nível social, faixa etária, etc.

Até o próximo “Dicas”.

O erro na pronúncia se dá por:

Omissão de letras: escrevê (errado) escrever (certo)

Troca de fonemas: salchicha (errado) salsicha (certo)

ploblema (errado) problema (certo)

Acréscimo de fonemas: mendingo (errado) mendigo (certo)

mortandela (errado) mortadela (certo)

Por pronúncia fechada ou aberta, inadequadamente:

Dois ovos (errada - fechada: ôvos)

Dois ovos (pronúncia correta - aberta: óvos)

Essa variedade de pronúncias é que gera dúvidas quanto à posição da sílaba tônica, diversificando o seu uso. A seguir, algumas palavras pronunciadas indevidamente:

Pronúncia errada Pronúncia corretaFluído FluidoGratuíto GratuitoNóbel Nobel Erúdito EruditoDécano DecanoPertubar PerturbarSombrancelha Sobrancelha

Inúmeros são os exemplos de pronúncias equivocadas. E, para evitar cair no erro, é necessária muita leitura e, principalmente, evitar ser contaminado pela velha história do “se todos falam, então é o correto”.

Em breve, em outro “Dicas”, voltarei com mais palavras que possuem divergência na pronúncia.

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HOMENAGEM

A importância do Revisor Ortográfico

Simone MottaRevisora Revista

Empresário Lojista

No dia 28 de março, come-mora-se o Dia do Revisor Ortográfico. Há muito tem-

po, por volta do século XV, surgi-ram os impressores que eram os artesãos, eruditos, universitários, clérigos ou latinistas. Os impres-sores faziam uma correção que mais tarde foi denominada re-visão e posteriormente, a partir do século XVI, considerada uma profissão.

O fato é que muitas pessoas desconhecem a importância des-te profissional que faz um traba-lho minucioso a fim de deixar o texto impecável. Além de corrigir a sintaxe, a ortografia, pontuação, enfim, toda a parte gramatical do texto, o revisor deve interpretá-lo e verificar se existe coerência e coesão no que foi escrito. Traba-lho este que nem o melhor corre-tor ortográfico poderia executar.

Imaginem se abríssemos uma publicação, como um livro, jornal,

revista ou qualquer outra e exis-tissem erros ortográficos e des-vios da norma culta. Certamente, poderia comprometer a informa-ção, passando uma mensagem errada ao leitor. Uma simples vír-gula pode mudar todo o sentido de uma frase. Observe:

Você vai à reunião hoje ou está ocupada?

1) Não, estou ocupada.

2) Não estou ocupada.

Na primeira opção, concluí-mos que a resposta é negativa, portanto, na segunda opção, de-duz-se que se a pessoa não está ocupada, poderá ir à reunião. Por-tanto, notaram que uma simples vírgula muda tudo? Dessa forma, não há como negligenciá-la.

Assim como a vírgula, qual-quer detalhe no texto é de suma importância. E para que esses detalhes estejam sempre impe-

cáveis, o revisor tem que execu-tar muito bem o seu trabalho. Daí a importância desse profissional que valoriza o texto como nin-guém.

Portanto, não cabe ao revisor dar simplesmente uma “olhadi-nha” ou uma “lidinha” no texto. O verdadeiro profissional exe-cuta um trabalho sério e não um “bico”. Ele não é alguém que “manja muito de português”, mas sim alguém que estuda todos os dias, busca atualização e sabe o que está fazendo.

Sendo assim, a minha home-nagem hoje vai para você, revi-sor, que vira noites para executar um trabalho no prazo estipulado, que é incansável ao ler o texto quantas vezes for preciso e que prepara a obra do autor, respei-tando-a, para que ela chegue ao mercado pronta para ser lida. Parabéns, REVISOR!

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COMÉRCIO

A pujança do varejo nos Estados Unidos

As principais novidades do maior evento do varejo mundial em Nova Iorque,

Estados Unidos, em janeiro últi-mo, foram apresentadas na Pós-NRF Big Show 2016 no fórum promovido pela Gouvêa de Souza, no dia 23 de fevereiro, no Teatro da OI Casa Grande, no Shopping Leblon. O presidente do CDLRio e do SindilojasRio, Aldo Gonçalves, ao abrir o evento, (foto), ressaltou que encontros como esse são im-portantes para empresários que desejam adquirir conhecimento e desenvolver a criatividade em tempos de crise econômica.

Continuando, lembrou que a atual conjuntura econômica não é muito favorável, pois o varejo está em queda. “Em 2012, tive-mos um crescimento de 8,4%, seguido por aumentos menores em 2013, de 4,3% até alcançar a marca negativa em 2015. Contu-do, esses momentos também são sinônimos de oportunidade”.

Para o presidente do CDLRio e do SindilojasRio: “Nos Estados Unidos, o varejo é tão importan-te que o segmento é conhecido como Retail Industry (Indústria do Varejo) e não como uma área de serviços. São mais de 50 mi-lhões de pessoas trabalhando no varejo. A cada quatro ameri-canos, um trabalha no segmento. Infelizmente, a realidade norte--americana é bem diferente da nossa. O PIB norte-americano (17,5 trilhões de dólares) é oito vezes maior do que o brasileiro (2,2 trilhões de dólares)”, afirmou.

Concluindo sua apresentação, Aldo Gonçalves disse que: “Entre todos os assuntos abordados, os mais importantes foram os que evidenciaram o foco no consu-midor e a importância de buscar saber o que eles querem e quais são as suas preferências”.

Na abertura, também falou o superintendente do Shopping Leblon, Henrique Baez.

Palestrantes

O evento, que teve o apoio do CDLRio, compilou os destaques das palestras na NRF, mais conhe-cida como Big Show 2016. Foram palestrantes: Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral da GS&MD - “Os 8 Conceitos – Chave da NRF 2016”; Eduardo Yamashita, dire-tor de Inteligência da GS&MD – Cenário Econômico”. Ana Paula Tozzi, sócia-diretora da GS&AGR - “Rompendo o modelo tradicio-nal do varejo: alternativas para crescer as receitas e diminuir os custos”; Fábio Sayeg, CEO da WROI - “Inteligência de dados. A nova era do marketing digital”; Eduardo Yamashita, diretor de Inteligência da GS&MD - “Expo NRF 2016”; Caroline Giordani, di-retora de Projetos da GS&COMM - “O Digital Revolucionando o varejo”; Luiz Alberto Marinho, sócio-diretor da GS&BW - “Mi-lenização: como os novos con-sumidores estão reinventando o varejo e os shopping certers”; Fabiana Mendes, sócia-diretora de Gestão & Talentos da GS&MD – “Aprendendo com os líderes: Inspiradores insights de Rudol-ph Giuliani e Colin Powell sobre a liderança”; Fernando Lucena, presidente do Grupo Friedman Brasil –“Liderança de alta per-formance: a soma da motivação e da competência”; Manoel Alves Lima, fundador da FAL Design - Inovação no Ponto de Vendas”, e Carlos Ferreirinha, presidente MCF Consultoria - “Experiência + Newstalgia + Storytelling = Se-rendipitização. Aprendendo com a gestão do Luxo & Premium. Inovação e criatividade - diferen-ciais competitivos”.

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HOMENAGEM

Dia Internacional da MulherA luta feminina por direitos

As histórias sobre a criação do Dia Internacional da Mulher alimentam o ima-

ginário sobre a origem da data, que teria surgido a partir de um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, que vitimou 130 operárias. Sem dúvida, o in-cidente ocorrido em 25 de março daquele ano marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à sua origem são bem anteriores a este acontecimento.

Desde o final do século 19, organizações femininas nascidas de movimentos operários protes-tavam em diversos países da Eu-ropa e nos Estados Unidos contra as jornadas de trabalho de apro-ximadamente 15 horas diárias e os salários baixos introduzidos pela Revolução Industrial. Eram reivindicados, por meio de gre-ves, melhores condições de tra-balho e o fim do trabalho infan-til, comum nas fábricas durante o período.

Retrospecto

O primeiro Dia Nacional da Mulher foi comemorado em maio de 1908 nos Estados Unidos, quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação a favor da igualdade econômica e política no país. No ano seguin-te, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no Centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.

Em 1910, durante a II Confe-rência Internacional de Mulheres Socialistas na Dinamarca, uma resolução para a criação de uma data anual para a celebração dos direitos da mulher foi aprovada por mais de cem representan-tes de 17 países. O objetivo era honrar as lutas femininas e, as-sim, obter suporte para instituir o sufrágio universal em diversas nações.

Data oficial

Foi em 8 de março de 1917 – 23 de fevereiro no calendário Juliano, adotado pela Rússia até então –, quando aproximada-mente 90 mil operárias manifes-taram-se contra o Cezar Nicolau II frente às más condições de trabalho, à fome e à participação à fome e à participação russa na guerra, em um protesto conheci-do como "Pão e Paz", que a data consagrou-se. Entretanto, ape-nas em 1921 ela foi oficializada como Dia Internacional da Mu-lher.

Em 1945, a Organização das Nações Unidas (ONU) assinou o primeiro acordo internacional, que afirmava princípios de igual-dade entre homens e mulheres. Na década de 60, o movimen-to feminista ganhou corpo. Em 1975, comemorou-se oficialmen-te o Ano Internacional da Mulher e, em 1977, o "8 de março" foi reconhecido oficialmente pelas Nações Unidas.

No Brasil

O Dia Nacional da Mulher no País foi instituído em 30 de abril,

pela Lei n° 6.971/1980, em ho-menagem ao nascimento de Je-rônyma Mesquita (1880 – 1972), uma das principais líderes do movimento feminista brasileiro.

Jerônyma construiu sua his-tória e lutou intensamente pelo direito ao voto feminino, atuan-do no movimento sufragista de 1932, que conquistou legalmen-te o direito ao voto, com o Códi-go Eleitoral. Nesse período, lan-çou o Manifesto Feminista e, em 13 de agosto de 1913, fundou o Movimento Bandeirante, à seme-lhança do Escotismo, movimento para jovens masculinos, com o objetivo de promover a inserção da mulher em todas as áreas da sociedade brasileira.

A partir dos anos 1970, tam-bém emergiram no País organi-zações que passaram a incluir na pauta das discussões a igualdade entre os gêneros, a sexualidade e a saúde da mulher. Em 1982, o feminismo passou a manter um diálogo importante com o Esta-do, com a criação do Conselho Estadual da Condição Feminina em São Paulo, e em 1985, com o aparecimento da primeira Dele-gacia Especializada da Mulher.

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HISTÓRIA

O velho edifício de uma fá-brica nos arredores de Edimburgo, Escócia, foi

posto a baixo. Na área, onde se localizavam os escritórios, os en-carregados da demolição encon-traram um folheto com as regras de trabalho da firma.

A publicação, que data de 1852, determina o seguinte:

1. Piedade, limpeza e pon-tualidade são os ingredientes necessários para o bom funcio-namento de uma firma.

2. Esta firma reduziu as ho-ras de trabalho e os funcionários do escritório, de agora em diante, só precisarão estar presentes das das 7h às 18h.

3. As preces diárias serão feitas pela manhã, no escritório

principal.4. O vestuário deve ser só-

brio. Os funcionários não podem comparecer ao trabalho com rou-pas claras ou coloridas.

5. Galochas e capotes não serão permitidos no escritório, mas os funcionários poderão usar cachecol e boinas nos dias de clima inclemente.

6. Um fogão foi providen-ciado para maior conforto dos empregados. Recomenda-se que cada um traga de casa um quilo de carvão nos dias frios.

7. Ninguém poderá deixar o escritório sem autorização de Mr. Roger. É permitido satisfazer as necessidades naturais, e os funcionários poderão usar o jar-dim para tal fim.

8. Nenhuma espécie de conversa será admitida durante as horas de trabalho.

9. Tabaco, vinho e outras bebidas alcoólicas são fraquezas humanas, e, como tal, proibidos.

10. Os empregados poderão comer das 11h30 ao meio-dia, mas o trabalho não será inter-rompido sob pretexto algum.

11. Os funcionários deverão trazer suas próprias canetas.

12. Mr. Roger escolherá um dos funcionários como respon-sável pela limpeza do escritório. Todos os empregados, rapazes e meninas, deverão apresentar-se a ele 40 minutos antes das pre-ces e ficarão depois da hora de fechar, para limpar o escritório.

Regulamento de empresa em 1852

COMO MONTAR SUA VITRINEObjetivo: Tornar o profissional do comércio varejista apto a montar vitrines temáticas (Dia das Mães) e atraentes que chamam a atenção do cliente e impulsionam as vendas.Carga horária: 9h / aulas divididas em três(3) dias Horário: 18h30min às 21h30min

ABRIL

RECUPERAÇÃO DE EMPRESASAbordagem: Demonstrar os aspectos práticos do instituto de recupera-ção de empresas como ferramenta para o empresário sobreviver aos tempos de crise, esclarecendo os efeitos da recuperação para os empre-sários e para seus credores.

Data: 19 de abril/ 2016; Horário: 18h30min às 21h30min;Carga horária: 02 horas/aula.

PALESTRA

Cursos do IVAREducação

[email protected]

21 2506-1260

Apoio:

FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE SUPERVISORES / GERENTESObjetivo: Capacitar e/ou aperfeiçoar profissionais para a função de supervisão/gerência, por meio de desenvolvimento de habilidades técnicas e comportamentais, visando ao aumento da produtividade.Carga horária: 10h / aulas divididas em quatro(4) dias Horário: 18h30min às 21h30min

11 a 13

MARÇO14 a 17

EXCELÊNCIA NO ATENDIMENTO & VENDAS NO VAREJOObjetivo: Assimilar relacionamentos profissionalizados com o cliente interno e externo; estudar e analisar as expectati-vas e necessidades específicas dos clientes da empresa; e adquirir as qualidades profissionais necessárias a quem atende clientes internos e externos para atingir objetivos e superar obstáculos nas relações com os clientes.Carga horária: 9h / aulas divididas em três(3) dias Horário: 18h30min às 21h30min

ABRIL04 a 06

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Revista Empresário Lojista | Fevereiro e Março de 2016 | 15

Comércio deve ter atenção redobrada na hora de afixar preços nas liquidações

A forma correta de afixação de preços no varejo é uma das maiores preocupações

do empresário do comércio. As-sim, para que não haja equívo-cos na hora de anunciar valores e formas de pagamento e ainda garantir que sejam cumpridas as regras estabelecidas na Lei Fede-ral nº 10.962, de 11 de outubro de 2004, a Federação do Comér-cio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Feco-mércio-SP), em parceria com a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor do Estado de São Paulo (Procon-SP), lançou, em formato digital, a cartilha “Afixa-ção de preços e fiscalização”.

Criada em 2012 na versão im-pressa, a publicação está disponí-vel agora via web, no link: http://afixacaodeprecos.fecomercio.com.br/, e tem como objetivo orientar os comerciantes sobre as normas legais de afixação de preços, segundo o que determina a legislação.

A página traz todas as orien-tações sobre os critérios a serem atendidos pelos empreendedo-res, bem como quanto aos cuida-dos que devem ser tomados no momento da oferta de produtos. O conteúdo digital foi elaborado com base nas dúvidas mais fre-quentes de consumidores e de

Fecomércio-SP disponibiliza cartilha digital "Afixação de preços e fiscalização"

empresários. Além disso, alerta para 10 condutas proibidas que requerem atenção. São elas:

1. Utilizar código de referên-cia que deixa dúvida quanto à identificação do item ao qual se refere;

2. Utilizar letras cujo tama-nho não seja uniforme ou difi-culte a percepção da informação, considerada a distância normal de visualização do consumidor;

3. Utilizar caracteres apaga-dos, rasurados ou borrados;

4. Ofertar produtos com pre-ços “a partir de...” em araras, ex-positores, vitrines, cestos etc., sem indicar em cada unidade de produto ofertado seu respectivo preço à vista. Vale lembrar que se não estiverem mais disponí-veis unidades de produto com o preço ofertado na informação “a partir de...”, esta deve ser retira-da ou alterada para contemplar o valor mais baixo dos produtos expostos à venda;

5. Expor preços com as cores das letras e do fundo idênticos ou semelhantes, dificultando a visibilidade;

6. Ofertar concessão de des-conto, deixando de informar o preço à vista do respectivo pro-duto, já com o desconto ofertado

(é admissível a oferta do preço da seguinte forma: “de X por Y”);

7. Expor informação escrita na vertical ou em outro ângulo que dificulte a leitura;

8. Atribuir preços diferentes para o mesmo item;

9. Informar preços em moe-da estrangeira, sem a sua conver-são em moeda corrente nacional em caracteres de igual ou supe-rior destaque, e

10. Informar preços apenas em parcelas, obrigando o consu-midor ao cálculo do total.

COMÉRCIO

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O melhor da NRF 2016O maior evento mundial do varejo

As principais novidades e tendências para o varejo, expostas durante o Big

Show da National Retail Fede-ration (NRF), o maior evento do setor no mundo que reúne mi-lhares de empresários em Nova York, anualmente, foram apre-sentadas pelo professor da FGV, diretor acadêmico da Universi-dade do Varejo, e vice-presidente de Marketing do SindilojasRio, Juedir Teixeira (foto), durante a palestra no auditório da entida-de. Mais de cem pessoas, entre empresários e profissionais do varejo, participaram do evento, no dia 18 de fevereiro. Além de Teixeira, outros três professores da Universidade do Varejo, Mar-cos Vinicius, Renato Guedes e Mônica Simas fizeram suas ex-posições, abordando temas como logística e a gestão eficiente de estoques, marketing influencia-dor e como identificar hábitos, atitudes e comportamentos do

consumidor, de acordo com faixa etária, nível de escolaridade etc.

A inovação do Varejo Digital, Estratégias Globais, Marketing e Gerenciamento de Marca, Estra-tégia de Merchandising, Varejo em Celulares e Tablets – Mobile, Experiência de Loja e Tendências da Tecnologia e Aplicações foram alguns dos temas apresentados. Após a palestra, foram sorteados livros sobre gestão e técnicas para o Varejo entre os participan-tes. Desde 2006, Juedir Teixeira participa do Big Show da NRF e, depois, apresenta as principais novidades da feira aos lojistas associados do SindilojasRio e do CDLRio, adequando as informa-ções à realidade brasileira.

Para o presidente das duas entidades, o empresário Aldo de Moura Gonçalves, eventos como o Big Show da NRF são de suma importância para aqueles que desejam obter conhecimentos e

desenvolver a criatividade, prin-cipalmente em tempos de crise econômica. “Conhecimento é fun-damental e faz toda a diferença. Por isto, o SindilojasRio e o CDL-Rio procuram oferecer, com fre-quência, aos seus associados, em particular aos lojistas de peque-no porte que têm menos acesso a eventos como a NRF, por meio de palestras gratuitas como a do dia 18”, disse Gonçalves.

O Big Show da NRF reuniu 34 mil participantes de 95 paí-ses, sendo 1.135 brasileiros. Em relação à participação brasilei-ra, comparando ao ano de 2015, houve uma redução de 40%, motivada pela crise que afeta a economia brasileira e o varejo. Vale registrar, também, que cer-ca de 32% dos lojistas não con-seguiram se inscrever por não possuírem domínio próprio (loja virtual).

O professor Juedir Teixeira destacou alguns pontos da NRF 2016, reproduzidos abaixo:

Varejo sem fronteira: trazer o cliente para o ponto de venda já não é o mais importante. O vare-jo deve ir até o cliente, onde ele estiver e quando ele quiser.

Não é o mais forte que sobre-vive, mas aquele que melhor se adapta às mudanças: foi citada a cadeia de fast food McDonald’s que, devido à preferência do con-sumidor cada vez maior por co-mida saudável, está mudando o seu tradicional cardápio, passan-do a oferecer novos produtos aos seus clientes.

EMPREENDEDORISMO

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Revista Empresário Lojista | Fevereiro e Março de 2016 | 17

Conhecer o cliente: foram apre-sentadas diversas formas para identificar os hábitos de compra do cliente. Conhecer e entender o cliente é fundamental e, nes-te aspecto, o pequeno varejista pode levar vantagem sobre os grandes que necessitam de mui-tos recursos tecnológicos para obter esses dados. O pequeno varejista está muito mais perto dos seus consumidores e, com poucos recursos, pode conhecer melhor seus clientes e identificar seus hábitos. Experiência de compra: atual-mente, com o varejo virtual, o cliente só vai à loja se tiver von-tade. Para comprar, consegue tudo pela internet. Pode entrar em uma loja virtual, ver seus pro-dutos e, dias depois, esquecer--se deste momento, o que não acontece quando ocorre uma boa experiência de compra, pois os bons momentos ficam registra-dos na memória. Vale ressaltar que o vendedor tem um novo e importante papel: o de construir a relação do cliente com a loja, com a marca.Histórias da vida real: o cliente será o grande protagonista das campanhas publicitárias. Contar histórias reais é uma estratégia publicitária que já está sendo utilizada por muitas marcas e desponta como a grande tendên-cia da comunicação.

Dicas para o pequeno varejista

Encontre um Nicho: um pequeno varejista nunca conseguirá com-petir com os grandes em preço e distribuição. Aliás, nem deve se esforçar para isso. Encontrar uma especialidade e ser melhor naquele segmento, na sua região,

se possível o único. Este é o se-gredo.

Tenha um Plano em Mente: fazer um plano de negócio é essencial para planejar o futuro e definir metas de venda, de custos e de lucro (Demonstrativo de Resul-tado do Exercício). Um plano de negócios bem estruturado au-xilia a pensar estrategicamente para identificar oportunidades de parcerias, canais, barreiras, design, produtos, serviços, preci-ficação, estoque, atendimento e outros pontos importantes para uma loja. Com planejamento, o lojista poderá identificar com maior precisão os recursos que precisará para atingir seus obje-tivos.

Use a tecnologia a seu favor: não é a tecnologia que importa e, sim, a forma como ela é utilizada. O que estava disponível somente para as grandes empresas, agora está cada vez mais acessível para as pequenas. São sistemas, solu-ções nas nuvens, aplicativos para todos os tipos de negócio, que vão desde a solução do checkout, passando pela gestão de preços, da venda perdida, até o controle de acesso nas lojas. Hoje, a tec-nologia é tão importante quanto os produtos que são vendidos.

Use os canais digitais para com-petir com os grandes: hoje, com as mídias sociais, como Twitter, Facebook, Instagram e outros aplicativos, as pequenas em-presas podem concorrer com os grandes varejistas. Nessas pla-taformas, onde autencidade e personalidade são fundamentais para se conectar com os clien-tes, os pequenos varejistas têm o que as grandes redes não fazem: marketing digital de forma es-pecífica e direcionada. Mas, estar

presente com a sua marca, a sua loja nas redes sociais exige foco, dedicação e inteligência. Nas mí-dias sociais está a oportunidade para interagir com seus clientes e fazer com que eles propaguem boas histórias e notícias sobre a sua loja, o que se converterá em vendas.Seja mobile e tenha presença virtual: seus clientes vão olhar primeiro para o celular, por isto a sua loja tem que ter um site, um aplicativo ou se fazer pre-sente em aplicativos de terceiros para estar à mão, ao alcance do consumidor que já é cliente ou que procura um serviço ou pro-duto que você vende. Além disso, certifique-se de que sua loja está aparecendo nos mecanismos de busca da internet, como o Goo-gle e o Google Maps, para que as pessoas da região onde está situado o seu estabelecimento o encontrem facilmente.

Todos os anos, o Big Show da NRF traz um palestrante de destaque. Em 2016, o con-vidado foi o general Co-

lin Powell (foto), ex-secretário de Estado dos Estados Unidos, cuja palestra foi uma das mais concorridas do evento. Menino pobre africano que começou sua vida profissional aos 14 anos de idade, trabalhando como em-pacotador em uma loja, Powell chegou ao posto mais elevado do Exército Americano. Durante sua palestra, o general surpreendeu a plateia com sua simplicidade e um dos seus comentários que mais chamou a atenção foi sobre liderança. Ele declarou que nun-ca precisou dizer para um subor-dinado “faça isso porque é uma ordem”, mesmo em missão com risco iminente de perda da vida.

EMPREENDEDORISMO

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Abraão FlanzboymSuperintendente Administrativo do CDLRio

Para tudo não acabar em samba

Há tempos atrás, aqui neste mesmo espaço, tivemos a oportunida-

de de abordar o tema de que o ano novo começava depois do Carnaval, e que a festa não ter-minava na 4ª feira de cinzas e sim na 5ª feira. Como previ e escrevi, na realidade o novo ano só começa na 2ª feira da semana seguinte.

Assunto recorrente, mas tam-bém sempre atual, ainda mais em tempos de crise, como a que o nosso país atravessa, onde a cada dia surge um assunto dife-rente, alguns deles influenciando negativamente o comércio e os setores produtivos.

Não custa lembrar que o co-mércio teve em 2015 o pior re-sultado desde 2010, situação grave que nos leva a buscar no-vos caminhos e a desenvolver projetos de melhoria dos nossos produtos e serviços, como for-ma de agilizar a recuperação do tempo perdido e as vendas que não foram realizadas.

Mas essas ponderações só estão nas cabeças dos comer-ciantes que são otimistas, porque para os governantes, alguns eco-nomistas, jornalistas e o povo em geral o ano 2016 será pior que o anterior, por conta do alto índice de desemprego, juros e tributos elevados, o aumento do ICMS e a ameaça do retorno da CPMF,

excesso de feriados, realização dos jogos olímpicos e também as investigações da LAVA-JATO, que desbaratou a corrupção na Pe-trobras, a maior empresa do país, adicionando a baixa do preço do petróleo, que levou à quebra de muitos municípios e empresas prestadoras de serviços.

Ufa!!!!!!! Chega de problemas e vamos às sugestões.

O comerciante deve perse-guir exatamente as mesmas re-clamações que são cobradas do governo: baixar custos e não au-mentar impostos. No comércio, a ordem é baixar os custos, manter a qualidade dos serviços, não au-mentar os preços dos produtos e condições de pagamentos para o consumidor final. Não é mágica, e sim muito trabalho.

Também entendemos que ini-cialmente temos que fazer uma varredura em todas as contas: conta de luz, material de uso e consumo, renegociar remunera-ção com prestadores de serviços e fornecedores, renegociar alu-guel, enfim mapear todas as con-tas para que sejam analisadas e monitoradas.

Para que possamos tomar es-sas medidas, com certeza temos que ter todo o pessoal sensibi-lizado em relação às medidas a serem executadas, pois sabemos que toda ação causa uma reação, sobretudo quando algumas são

antipáticas e de certa forma, em uma análise precipitada, até mes-quinhas como, por exemplo, eco-nomizar ar condicionado em ple-no verão de 40º ou mesmo rever o vale-transporte que em situação normal às vezes privilegia alguns colaboradores. Enfim, o fator mais importante nesse momento para alcançar sucesso nas ações é a equipe de colaboradores, pois te-mos que treiná-los para obtermos mais qualidade e melhor produ-tividade, pois são as pessoas que compõem a gestão e colaboram para os resultados, portanto, de-vemos qualificá-las com grau de excelência, preparando-as para uma estratégia de planejamen-to de todas as contas. O RH, não só em momentos de crise, deve MOTIVAR os colaboradores a gas-tar menos e produzir mais.

Superada a tarefa interna, en-tendemos que é necessário uma aproximação mais estreita com os nossos clientes que por conta da crise não estão motivados a consumir, ou seja, uns não podem por algum problema e outros preocupados em realizar com-promissos e não ter como pagar.

Portanto, temos que fazer uma boa análise de condições alternativas de campanhas pro-mocionais para impulsionar o desejo de compras...

A ordem é não perder negó-cios, “PARA TUDO NÃO ACABAR EM SAMBA”.

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Revista Empresário Lojista | Fevereiro e Março de 2016 | 19

Premiados os campeões de associativismo

SINDICALISMO

Os colaboradores vencedores da campanha de associativismo “A engrenagem que move o SindilojasRio”, de agosto a dezembro de 2015, foram premiados no dia 19 de fevereiro no auditório da Entidade.

O vice-pre-sidente de Re l a çõ e s Institucio-nais, Ro-berto Cury, represen-tando o

Presidente, Aldo Gonçalves, des-tacou a colaboradora Angélica Juvêncio, que foi campeã da Cam-panha, com 85 negócios. Diassagê Gonçalves, na foto, quando rece-bia o 2º prêmio, por ter fechado 79 negócios, e Adriana Nicolau, a terceira, com 68 negócios. As de-mais colocações ficaram assim: Marília Auxiliadora (4º lugar), Ru-dinei Sebastião (5º lugar), Cláudir Carlos (6º lugar), Bruno Pizzani (7º lugar), André Demétrio (8º lu-gar), José Luiz (9º lugar) e Janaina Garbeloto (10º lugar).

Presente o v i ce-pre-sidente de Associati-vismo, Pe-dro Conti, que ressal-tou a im-

portância dos colaboradores, cuja principal tarefa é a associação de empresas lojistas ou contratos de Segurança e Medicina Ocupa-cional (PPRA/PCMSO). Expressou no final, os agradecimentos da Diretoria ao esforço de cada um na ampliação do quadro social e na contratação de empresas no atendimento de Medicina Ocu-pacional. Na foto, com a colabo-radora Angélica Juvêncio, que re-cebeu o 1º prêmio. Na foto, com a colaboradora Angélica Juvêncio, que recebeu o 1º prêmio.

Em nome do supe-rintenden-te Carlos Henr ique Martins e dos demais g e r e n t e s

do SindilojasRio, o gerente-geral, José Belém, parabenizou cada co-laborador da Gerência Comercial, em especial os que promovem a associação de empresas, pela contribuição na ampliação do quadro de empresas associadas.

Ao final da premiação, o gerente comercial, José Carlos Pereira Fi-lho apre-sentou e

explicou as regras da nova cam-panha de vendas denominada “Tornado de Negócios”, que irá até 31 de julho de 2016.

EQUIPE CAMPEÃ

A equipe que conseguiu o maior número de ne-gócios foi a da Águia, constituída dos colabo-radores: Diassagê Gon-çalves; Adriana Nicolau; Claudir Carlos; Jorge Fe-lipe; Cyntia Vieira e Yas-min Barbosa.

Cartazete da Campanha de 2016

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ICMS

Por dentro das novas regras do ICMS 2016

Sempre atento às necessi-dades das empresas as-sociadas, o SindilojasRio

promoveu, no dia 19 de janeiro, a palestra “Novas Regras do ICMS para 2016”, com entrada franca, em seu auditório, no Centro do Rio.

A palestra foi ministrada pela advogada Ana Cristina Martins Pereira, especialista em Direito Tributário, que apresentou as principais mudanças envolvendo o pagamento do ICMS, com a entrada em vigor em 1º de janeiro, da Emenda à Constituição Federal (EC) 87/2015, que estabelece a partilha do ICMS entre os estados nas vendas de

mercadorias e nas prestações de serviços a consumidores finais não contribuintes do ICMS, localizados em outros estados, como nos casos das vendas pela internet, comércio eletrônico e catálogo.

Antes, o ICMS era emitido pela empresa que vendia o produto e calculado conforme a alíquota do estado que emitia a nota, ficando todo o imposto da operação no estado de origem da mercadoria. A partir de agora, com as mudanças promovidas pela EC 87/2015 e regulamentadas pelo Convênio do CONFAZ 93/2015, a partilha do ICMS passa a ser progressiva

nas vendas interestaduais a consumidores finais, não contribuintes do ICMS. Ou seja, agora, o ICMS será partilhado entre o estado que vende e aquele que vai receber o produto. A nova regra é válida para todas as empresas, físicas ou virtuais, inclusive as inscritas no Simples Nacional, que vendem produtos e/ou serviços interestaduais para consumidores finais, sendo ou não contribuintes.

No fim da palestra, que reuniu lojistas e profissionais das áreas contábil e financeira, a especialista em Direito Tributário tirou várias dúvidas dos participantes e prestou orientações relacionadas aos novos programas e formulários que deverão ser utilizados. Já a gerente do setor Jurídico do SindilojasRio, Elizabeth Guimarães Pereira, informou que novas palestras serão realizadas para aprofundar este tema e outros, igualmente relevantes para o dia a dia dos lojistas. Ela lembrou que, no âmbito da ampla gama de serviços que o SindilojasRio presta aos seus associados, há a preocupação permanente em oferecer cursos, palestras e worshops que promovam a troca de ideias e experiências, e contribuam para melhorar os resultados dos lojistas.

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Revista Empresário Lojista | Fevereiro e Março de 2016 | 21

O pagamento das pensões e aposentadorias

vai ser um problema

angustiante ...

Considerações sobre a política econômica

A política econômica do se-gundo mandato da Presi dente Dilma foi marcada

por três equívocos de grandes proporções: a expansão de cré-dito, o subsídio ao consumo e o controle de preços, principal-mente de combustíveis e energia elétrica. No primeiro e segundo casos, alimentou-se a inflação, mediante expansão da deman-da; no terceiro, tentou-se corrigir a inflação, com pesado sacrifício das duas maiores empresas do Brasil. Deu no que deu.

Qual a orientação da política econômica atual? O crédito está sendo cortado, assim como os programas de subsídio ao con-sumo. Paralelamente, procura--se corrigir os erros do anterior controle de preços, mediante correção dos preços reprimidos. O resultado, até agora, tem sido, de um lado, a queda das ativida-des econômicas (recessão) e, do outro, a ocorrência de uma infla-ção corretiva, inevitável.

Ocorre, ao mesmo tempo, uma situação que os economis-tas classificam como “dominân-cia fiscal”, o que significa que o desequilíbrio das contas públicas é o grande responsável pela crise econômica e que qualquer solu-ção tem de vir da parte do Go-verno, pois a política monetária tornou-se ineficaz.

Nesse contexto, fica difícil en-contrar uma solução, pois o Go-verno está literalmente quebra-do, gasta inexoravelmente mais do que arrecada, está perdendo arrecadação e não consegue pa-gar nem mesmo uma parcela mí-nima dos juros que pesam sobre a dívida pública. Na atualidade, o Brasil ostenta a maior carga tributária e a maior taxa real de juros do mundo, com uma dívida pública que se aproxima de 70% do PIB. O resultado é a recessão econômica que ocorreu em 2015, que deverá prosseguir em 2016 e, quem sabe, em 2017.

Há que considerar, ainda, a “bomba relógio” que está se aproximando, no quadro da pre-vidência social. Com as mudan-ças inevitáveis na estrutura de-mográfica, a população brasileira deve parar de crescer em torno de 2030. Segundo o IBGE, entre 1980 e 2013, no Brasil, a expec-tativa de vida ao nascer aumen-tou de 62,5 anos para 74,9. Até lá, o número dos idosos e aposenta-dos vai ultrapassar o número dos trabalhadores na ativa, que re-presenta a base de arrecadação do INSS. O pagamento das pen-sões e aposentadorias vai ser um problema angustiante, deixando claro que certamente não será mais possível que os brasileiros continuem se aposentando, em média, com 57,5 anos de idade.

O Governo precisa, urgente-mente, acordar para esse proble-ma e aprovar uma reforma que estabeleça uma idade mínima para a aposentadoria, a igualda-de de tratamento entre homens e mulheres, corrigir as distorções relacionadas aos trabalhadores rurais e à situação dos políticos, servidores públicos e professores aposentados precocemente.

O déficit do INSS deverá al-cançar R$88,9 bilhões neste ano e, segundo o projeto de lei orça-mentária para 2016, deverá che-gar a R$124,9 bilhões. No regime próprio do funcionalismo federal, o ano será fechado com déficit de R$68,4 bilhões, caminhando para R$69,97 bilhões no próxi-mo ano, quando o déficit pro-jetado para os dois regimes vai chegar a cerca de R$200 bilhões. Uma tragédia.

Publicado no Jornal do Commercio de 07/01/2016

Antonio de Oliveira Santos Presidente da Confederação

Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)

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COMÉRCIO

O ano de 2015, que termi-nou sob o signo da in-certeza, não será de boas

lembranças para ninguém. Todos – cidadãos e os setores produti-vos – sofreram as consequências da falta de perspectivas nos se-tores político e econômico. No caso específico do comércio, o ano passado foi marcado pelo fraco desempenho das vendas, principalmente das datas come-morativas que não atingiram o esperado movimento, culminan-do com o pior Natal dos últimos dez anos, cujas vendas corres-pondem a 25% do faturamento anual do comércio e normalmen-te garantem o fôlego do setor para enfrentar os três primeiros meses do “ano novo”. Foi, assim, o Natal da recessão, dos juros exorbitantes, da inflação e do de-semprego – conjunto de fatores negativos que corrói o salário e diminui dramaticamente o poder de compra.

É com este mesmo cenário que adentramos 2016. Por isso, mesmo o comércio do Rio de Ja-neiro deve se preparar para en-frentar tempos difíceis. O avan-ço da inflação, do desemprego e o crédito escasso e mais caro causarão ainda mais retração no consumo. Estes problemas, aliados aos custos de operação cada vez maiores, têm provoca-

Comércio deve se preparar para enfrentar tempos difíceis, mas sem esmorecer

do, dentre outras consequências nefastas, uma onda de fecha-mentos de lojas. Exemplo disso são mais de 600 estabelecimen-tos comerciais que fecharam as portas apenas no Centro do Rio nos últimos seis meses do ano passado, enquanto inúmeros ou-tros negócios correm o risco de ir pelo mesmo caminho.

Mas o comerciante, otimis-ta por natureza, não quer e não pode esmorecer. O comércio quer e precisa crescer. Insiste em dar emprego e gerar renda, apesar do quadro caótico que o país atravessa, que inviabiliza inves-timentos e trata tão mal os se-tores produtivos, notadamente o comércio e os serviços.

Neste quadro, o Estado do Rio de Janeiro, extremamente de-pendente das receitas oriundas dos royalties do petróleo e di-retamente afetado pelas conse-quências da operação Lava-Jato, que apura os casos de corrupção na Petrobras, busca alternativas para superar uma crise sem pre-cedentes que atinge setores es-senciais, como o da Saúde e o da Segurança Pública, e que ameaça os avanços sociais e econômicos duramente conquistados em um passado recente.

Aplaudimos o esforço que o governo estadual vem fazendo

para solucionar seus problemas de gestão e equilibrar suas con-tas. Mas infelizmente, a medida adotada mais rapidamente – o aumento de impostos – não re-solverá a questão e trará novas dificuldades. Por exemplo, apro-vado ao apagar das luzes de 2015 e valendo a partir de 28 de março próximo, o aumento do Im-posto Sobre Circulação de Mer-cadorias e Serviços (ICMS), cuja alíquota geral passará de 19% para 20%, por conta do aumento de 1% para 2% do adicional re-ferente ao Fundo de Combate à Pobreza e às Desigualdades So-ciais (FECP), é um verdadeiro pre-sente de grego, pois o comércio varejista não tem como suportar um peso ainda maior das cargas tributária e trabalhista.

Vale ressaltar que o aumento do ICMS, ao incidir sobre as tari-fas de energia, telecomunicações e outros insumos, e, ainda, sobre algumas categorias de produtos, acaba prejudicando a todos, num efeito dominó: aumentam os custos de produção da indústria e aumentam as despesas dos co-merciantes com o funcionamento de seus estabelecimentos. Estes custos, repassados ao produto fi-nal, penalizam o consumidor, que também pagando luz e telefone mais caros, tem seu poder de compra ainda mais reduzido.

Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio, SindilojasRio e vice-presidente da ACRJ

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Que 2016 será um ano difícil,

todos sabemos. Mas como

fazemos sempre, vamos trabalhar firme para que seja também um ano da

superação das dificuldades e da volta aos

trilhos dodesenvolvimento

social e econômico do nosso Estado

“COMÉRCIO

O artigo foi inicialmente publicado no Jornal do Commercio, de 25 de janeiro de 2016.

O aumento dos impostos, por si só, não trará alívio aos pro-blemas que o Governo enfrenta e irá sufocar ainda mais o setor produtivo, onerando tanto as atividades industriais quanto as comerciais. Estudos mais do que comprovam que o aumento de impostos reduz o consumo, a produção e o Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, acarreta menos empregos, a pior face da recessão.

Além disso, ao longo de 2016, com os Jogos Olímpicos e as eleições municipais, o Comércio do Rio de Janeiro enfrentará si-tuação adversa, semelhante à ocorrida em 2014, quando acon-teceram a Copa do Mundo e as eleições estaduais e federais, teremos o excesso de feriados e o foco ainda mais desviado do consumo.

O comércio varejista, uma das

principais forças econômicas do nosso Estado, pode e deve contri-buir para o desenvolvimento do Rio de Janeiro, mas não às custas de sua própria sobrevivência.

Por tudo isso, o SindilojasRio e o CDLRio vêm trabalhando no sentido de ampliar o diálogo com o Poder Público e buscar um con-senso que proteja as atividades comerciais, evitando um agrava-mento do quadro geral. Nossas entidades estão empenhadas em contribuir com soluções que for-taleçam a atividade comercial e deem maior segurança àqueles que querem empreender.

Que 2016 será um ano difícil, todos sabemos. Mas como faze-mos sempre, vamos trabalhar fir-me para que seja também o ano da superação das dificuldades e da volta aos trilhos do desenvol-vimento social e econômico do nosso Estado.

Mensalmente, a Su-perintendência do SindilojasRio reú-

ne os colaboradores para comunicar orientações e informações de interes-se para quem trabalha na Casa dos Lojistas do Rio. Para evitar a paralisação dos serviços, as reuniões são no penúltimo dia do mês, de manhã, para parte dos colaboradores. Os de-mais funcionários reúnem--se no último dia útil, à

tarde. Na pauta dessas reuniões, além das comunicações, há pa-lestras seguidas de debate so-

Reunião de Colaboradores do SindilojasRio

bre qualidade de atendimento e temas relacionados à saúde, economia doméstica e relacio-namento pessoal.

Na foto, em uma das reuniões dos colaboradores, o superinten-dente do SindilojasRio, Carlos Henrique Martins, ao lado da Sra. Karla Alves, gerente de relacio-namento do Sicoob Empresas RJ, falou sobre a Sicoob, Coope-rativa de Economia e Crédito Mútuo da Área de Informática, Vestuário em Geral e Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores da Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

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SINDICALISMO Pergunte!

EmpresárioLojistaResponde

O empregado foi dispensado e, no curso do aviso-prévio, ocorreu o reajuste salarial da categoria. Ele tem direito ao aumento?Sim. Se o empregado que está cumprindo o aviso ou que foi dispensado do seu cumprimento fizer parte do todo, da classe ou setor que sofreu o aumento sa-larial, terá também o direito ao reajuste salarial na proporção concedida aos demais emprega-dos, conforme dispõe o § 6º do art. 487 da CLT.

O estagiário tem direito a férias? A legislação não trata exata-mente de férias, mas sim de um recesso. A Lei 11.788/2008 esta-belece que seja assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a um ano, período de recesso de 30 dias, a ser gozado preferen-cialmente durante suas férias escolares. Quando o estagiário receber bolsa ou outra forma de contraprestação, este período de 30 dias (ou proporcional) deverá ser remunerado.

Qual o valor do novo salário mínimo?Conforme Decreto nº 8.618/15, o salário mínimo 2016 passou para R$ 880,00, desde 1º de janeiro do ano corrente.

O empregado, submetido a con-trato de experiência, que sofre acidente de trabalho tem direito à estabilidade?Sim. Conforme Súmula 378 do TST, mesmo estando numa mo-dalidade de contrato por prazo determinado, o empregado goza da garantia provisória de em-prego, decorrente de acidente de trabalho, prevista no art.118 da Lei 8.213/91.

O empregador responde por pre-juízos sofridos por funcionários em razão de assalto?Não. Não há como responsabili-zar o empregador por se tratar de ação praticada por terceiro e ma-téria de segurança pública, cuja prevenção e repressão cabem à responsabilidade do Estado. Não tendo culpa no assalto, descabe responsabilidade do empregador.

O empregado demitido por justa causa tem direito a receber férias proporcionais? Não. O empregado dispensado por justa causa perde este direi-to. No entanto, férias vencidas, caso tenha, devem ser pagas nor-malmente.

O empregado que fica afastado por doença, durante oito meses dentro do período aquisitivo, perde direito às férias?Conforme dispõe o art. 133 da CLT, não terá direito às férias o empregado que, no curso do pe-ríodo aquisitivo tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de

auxílio-doença por mais de seis meses, mesmo que seja descon-tínuo. Iniciará um novo período aquisitivo, quando o empregado retornar ao serviço.

Como se inicia a contagem da licença-paternidade?A contagem da licença-paterni-dade deve iniciar-se em dia útil, a partir da data do nascimento da criança. Dia útil porque é uma licença remunerada, na qual o empregado poderá faltar ao tra-balho sem implicações trabalhis-tas, conforme determina o artigo 473, III da CLT, não existindo coe-rência na insistência em iniciar a licença-paternidade em dia não útil, na qual o empregado não te-ria da mesma forma prejuízo no seu salário.

Até quando o empregado pode solicitar a conversão de 1/3 de suas férias em abono pecuniário?O empregado que desejar con-verter 1/3 de suas férias em abo-no pecuniário deverá requerê-lo ao empregador, por escrito, até 15 dias antes do término do perí-odo aquisitivo.

Os estabelecimentos comerciais podem funcionar na quarta-feira de cinzas?Conforme cláusula décima quin-ta da Convenção Coletiva para trabalho aos domingos, as em-presas que trabalharem em um ou mais domingos poderão fun-cionar na quarta-feira de Cinzas, após 12 horas.

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao SindilojasRio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias pelo telefone 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, das 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do SindilojasRio, e suas respostas.

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Alexandre LimaAdvogado do CDLRio

O Superior Tribunal de Jus-tiça recentemente pacifi-cou entendimento que a

cláusula de fidelidade em con-trato de telefonia (móvel e fixa) é considerada legal. A decisão afirma que quando há concessão de benefícios ao cliente, o paga-mento de tarifas inferiores, bô-nus e fornecimento de aparelhos, o contrato de fidelização é legal. A corte entende que, nessas situ-ações, há necessidade de asse-gurar às operadoras um período para recuperar o investimento feito em razão das promoções.

Com efeito, a chamada cláu-sula de fidelização em contrato de telefonia será legítima, na medida em que se trata de con-dição que passa ao consumidor a decisão de contratar ou não por fidelidade, pois recebe benefícios por tal fidelização, bem como por ser uma necessidade de assegu-rar às operadoras de telefonia

Fidelidade em contrato de telefonia – Legalidade

Fidelização em contrato de

telefonia será legítima, na medida em que se trata de condição que passa ao consumidor a decisão de

contratar ou não por fidelidade ...

“um período para recuperar o in-vestimento realizado com a con-cessão de tarifas inferiores, bô-nus, fornecimento de aparelhos e outras promoções.

Com essas decisões, não se poderá mais arguir violação ao artigo 39, inciso I, do Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), que estabelece ser ve-dado ao fornecedor de produtos ou serviços, entre outras práticas abusivas, condicionar o forneci-mento de produto ou de serviço ao fornecimento de outro produ-to ou serviço, bem como, sem jus-ta causa, a limites quantitativos.

Desta forma, não caracteriza a prática vedada pelo artigo 39, inciso I, do CDC, a previsão de prazo de permanência mínima em contrato de telefonia móvel ou fixa, quando em contraparti-da, haja a concessão de efetivos benefícios ao consumidor.

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Legislaçãoem vigor

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado e da Cidade do Rio de Janeiro. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio pelo telefone 2506-1234.

FEDERAL

Decreto nº 8.618 de 29 de dezembro de 2015 (DOU de 30.12.2015) SALÁRIO MÍNIMO

- Regulamenta a Lei nº 13.152, de 29 de julho de 2015, que dispõe sobre o valor do salário mínimo e a sua política de valorização de longo prazo.

Portaria nº 269 de 29 de dezembro de 2015 (DOU de 30.12.2015) RAIS ANO-BASE 2015

- Aprova instruções para a declaração da Relação Anual de Informações Sociais – RAIS ano-base 2015

ESTADUAL

Decreto nº 45.520 de 23 de dezembro de 2015 (DOE 28.12.2015) ICMS – APURAÇÃO E PAGAMENTO

- Fixa novos prazos de apuração e pagamento do ICMS e dá outras providências.

Decreto nº 45.535 de 30 de dezembro de 2015

(DOE 31.12.2015) REAJUSTE TARIFAS BARCAS - Fixa o valor da tarifa aqua-viária social e temporária para o serviço público de transporte aquaviário de passageiros, a partir de 12 de fevereiro de 2016.

Decreto nº 45.536 de 30 de dezembro de 2015 (DOE 31.12.2015) REAJUSTE TARIFAS BU - Fixa o valor do Bilhete Úni-co Intermunicipal, a partir de 1° de fevereiro de 2016.

Decreto n° 45.537 de 30 de dezembro de 2015 (DOE 31.12.2015) REAJUSTE TARIFAS TREM – Fixa o valor da tarifa social e temporária do serviço pú-blico de transporte ferroviá-rio, a partir de 02 de fevereiro de 2016.

Portaria SUAR nº 008 de 23 de dezembro de 2015 (DOE de 28.12.2015) VALORES E TAXAS SERVIÇOS ESTADUAIS - Divulga os valores atualizados das Taxas de Serviços estaduais para o exercício de 2016.

Resolução SEFAZ nº 952 de 18 de dezembro de 2015 (DOE de 23.12.2015) UFIR-RJ - Fixa o valor da UFIR-RJ para o exercício de 2016.

MUNICIPAL

Decreto nº 41190 de 30 de dezembro de 2015 (DOE 31.12.2015) REAJUSTE BUC - Estabelece a TARIFA do Serviço Público de Transporte de Passageiros por Ônibus – SPPO, integrada ao Bilhete Único Carioca – BUC, e dá outras providências.

Resolução SMTR nº 2.625 de 29 de dezembro de 2015. (DOM 31.12.2015) INTEGRAÇÃO BUC – METRÔ - Protocolo de Intenções com vista à implantação da integração física e tarifária entre os modais Estaduais Metrô e Barcas com o modal ônibus Municipal, que entre si celebram, de um lado, a Secretaria de Transportes do Estado do Rio de Janeiro, e, de outro lado, a Secretaria Municipal de Transportes do Município do Rio de Janeiro.

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Revista Empresário Lojista | Fevereiro e Março de 2016 | 27

PESQUISA

Comércio do Rio vendeu menos 1,7 % em 2015

Faça parte desta estatística!

Em dezembro, as vendas caíram 3,9% e foi o oitavo mês do ano de resultado negativo.

As vendas do comércio na Cidade do Rio de Janeiro registraram queda de 1,7%

no acumulado de janeiro/dezem-bro de 2015, em relação ao mes-mo período de 2014, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas, divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clu-be de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais.

A pesquisa mostra também que, em dezembro, as vendas ca-íram 3,9 %, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Foi o oitavo resultado negativo de 2015 e o pior para o mês de dezembro desde 2004.

Segundo a pesquisa, em de-zembro, todos os segmentos apresentaram resultados nega-tivos: Tecidos (-8,1%), Confecções (-5,7%), Móveis (-5,1%), Óticas (-4,8%), Calçados (-3,7%), Eletro-domésticos (-3,3%) e Joias (-2,5). Quanto à forma de pagamento, as vendas a prazo com menos 4,3% ficaram à frente das vendas à vista com menos 3,4%.

Outro fator que colaborou para a queda das vendas em 2015, principalmente das lo-jas de rua, foram: a violência, as obras e mudanças de trânsito, es-

pecialmente no Centro e na Zona Sul, que dificultaram os consumi-dores a efetuarem suas compras.

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, disse que o resultado negativo de 2015 foi bastante prejudicado pelo momento di-fícil por que passa o país, com queda do nível do emprego e da renda, que desestimularam os consumidores para as compras.

“O comerciante fez a sua parte. Planejou e organizou-se. Comprou tecnicamente produtos desejados com preço e quantida-des adequadas. Investiu no trei-namento da equipe para vender mais e conquistar novos clientes. Além disso, realizou – e vem re-alizando - todo o tipo de promo-ção, liquidação e descontos para estimular os consumidores, mas nada disso foi o suficiente para aumentar as vendas, daí o resul-tado negativo. Não custa lembrar que o Natal que já foi comemo-

rado como o do presente farto, este ano foi o da recessão, dos juros exorbitantes, da inflação e do desemprego - assustador con-junto de fatores negativos que corrói o salário e diminui dra-maticamente o poder de compra. Lembremos, também, que em 2015 todas as datas comemora-tivas, que geralmente favorecem o comércio, não atingiram o mo-vimento esperado”, conclui Aldo.

Em relação às vendas con-forme a localização dos estabe-lecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis), as lo-jas do Centro venderam menos 3,7%, as da Zona Sul menos 5,7% e as da Zona Norte menos 6,2%. No Ramo Duro (bens duráveis), as lojas da Zona Norte fatura-ram menos 3,9%, as do Centro menos 1,9% e as da Zona Sul menos 1,7%.

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Movimento de cheque

Segundo o LIG Cheque, regis-tro de cadastro do CDLRio, em dezembro de 2015, em

relação ao mesmo mês de 2014, a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectiva-mente, 1,6% e 1,3% e as consul-tas caíram 6,4%.

Comparando-se dezembro com o mês anterior (novembro), as consultas e as dívidas quita-das aumentaram, respectivamen-te, 20,9% e 9,6% e a inadimplên-cia diminuiu 1,1%.

No acumulado do ano (janeiro/dezembro), em relação ao mesmo período de 2014, as dívidas quitadas e a inadimplên-cia cresceram, respectivamen-te, 0,7% e 1,1% e as consultas caíram 5,3%.

PESQUISA

TERMÔMETRODE VENDAS

Caso sua empresa se interesse em participar

desta estatística, contate o Centro de Estudos do CDLRio pelo telefone:

(21) 2506-1234 ou e-mail:

[email protected]

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Revista Empresário Lojista | Fevereiro e Março de 2016 | 29

PESQUISA

Movimento de SCPC

Inadimplência no comércio do Rio cresceu 1,5% em dezembro

A inadimplência no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro cresceu 1,5% em

dezembro, em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com os registros do Serviço Cen-tral de Proteção ao Crédito do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDLRio. As con-sultas diminuíram 3,7% e as dívi-das quitadas cresceram 3,1%.

Na comparação de dezembro com o mês anterior (novembro), as consultas e as dívidas quita-das aumentaram, respectivamen-te, 10,3% e 9,2% e a inadimplên-cia diminuiu 7,9%.

No acumulado de 2015 (ja-neiro/dezembro),em comparação ao mesmo período do ano passa-do, as consultas diminuíram 2,2% e a inadimplência e as dívidas quitadas cresceram, respectiva-mente, 0,7% e 1,4%.

Acompanhe em nosso site todo o comportamento do

comércio do Rio de Janeiro.www.cdlrio.com.br

Centro de Estudos do CDLRioTelefone: (21) 2506-1234

e-mail: [email protected]

Pesquisas & Análises

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OBRIGAÇÕESMARÇO DE 2016

1 DCT – Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

5 ICMS – Pagamento do imposto pelos contribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.FGTS – Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.CAGED – Cadastro de Empregados: Remeter via Internet por meio do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários, ocorridos no mês anterior.

10 IR/FONTE – Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.ISS – Recolhimento do imposto: o prestador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relativo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.ICMS – Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

19 SUPERSIMPLES / SIMPLES NACIONAL – Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (JANEIRO/2016).INSS – Recolher a contribuição previdenciária referente ao mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 20 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).DCTF – Mensal – Deverão apresentar as Microempresas (ME) e as Empresas de Pequeno Porte (EPP) enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), instituído pela Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, relativamente aos períodos abrangidos por esse Regime, mesmo que estejam sujeitas ao pagamento da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) nos termos dos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011.

12 PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 2ª quinzena do mês de JANEIRO/2016 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL )).

24 COFINS – Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25, pela Medida Provisória nº 447, publicada no D.O.U em 17/11/08).COFINS – Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).PIS – Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada no D.O.U em 17/11/08).

29 PIS, COFINS, CSLL – Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de DEZEMBRO/2015 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL)).IR/PJ – Empresas devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.CONTRIBUIÇÃO SOCIAL – Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

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Revista Empresário Lojista | Fevereiro e Março de 2016 | 31

OBRIGAÇÕES

Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2016.

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

R$ 880,00 (valor mínimo) 5%*

11%**

de R$ 880,00 (valor mínimo) até R$ 5.189,82 (valor máximo) 20%

*Alíquota exclusiva do microempreendedor individual e do segurado (a) facultativo que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência – Lei 12.470 de 31 de agosto de 2011 – DOU de 01/09/11.**Plano Simplificado.

Último nº da raiz do CNPJ do

estabelecimento

Prazo-limite de entrega referente

ao mês 02/16

1 11/03

2, 3 e 4 14/03

5 15/03

6 16/03

7 17/03

8 18/03

9 e 0 21/03

Remuneração Valor da Quota (R$)

Até R$ 806,80 R$ 41,37

De R$ 806,81 até R$ 1.212,64 R$ 29,16

Acima de R$ 1.212,64 Sem direito

A partir de 01.01.2016 conforme Portaria Interministerial MPS/MF, publicada no DOU de 11/01/2016, passa a valer tabela acima, conforme o limite para concessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.

1ª Faixa (empacotador, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de escritório, estoquista, repositor, auxiliar de depósito)

R$ 965,00

2ª Faixa (vendedor, balconista, operador de caixa e pes-soal escritório) R$ 976,00

Operador de Telemarketing (telefonia e similar) R$ 981,00

Comissionistas (puros e mistos) R$ 1.062,00

Contrato de Experiência (máximo 90 dias) R$ 791,00

Salários até R$ 4.700,00: A partir de 1º de maio de 2015, reajuste de 8,34% sobre os salários de 1º de maio de 2015.

Salários superiores a R$ 4.700,00: Para quem ganha acima deste valor, o excedente será objeto de livre negociação entre empregadores e empregados;

Para os empregados admitidos após 1º de maio de 2014, o reajuste de salários será proporcional aos meses trabalhados (em duodécimos).

PISOS SALARIAIS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO A PARTIR DE 01/05/2016

PLANO SIMPLIFICADO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (PSPS)

SALÁRIO-FAMÍLIA A PARTIR DE 01/01/2016

GIA / ICMS - 03/2016

Segurados, empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos.

Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 01/01/2016.

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até R$ 1.556,94 8%

De R$ 1.556,95 a R$ 2.594,92 9%

De R$ 2.594,93 até R$ 5.189,82 11%

Portaria Interministerial MPS/MF nº 01, de 8 de janeiro de 2016, publicado no DOU de 11/01/2016.

INSS

Tabela Progressiva para o cálculo anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física a partir do exercício de 2016, ano-calendário de 2015.

Base de cálculo anual em (R$) Alíquota %

Parcela a de-duzir do imposto

em (R$)

Até R$ 21.453,24 - Isento

De R$ 21.453,25 até R$ 32.151,48 7,5% 1.608,99

De R$ 32.151,49 até R$ 42.869,16 15,0% 4.020,35

De R$ 42.869,17 até R$ 53.565,72 22,5% 7.235,54

Acima de R$ 53.565,72 27,5% 9.913,83

Deduções : R$ 179,71 por dependente; pensão alimentícia; contribuição ao INSS. Aposentado com 65 anos ou mais tem direito a uma dedução extra de R$ 1.566,61 no benefício recebido da previdência.

TABELA PROGRESSIVA PARA CÁLCULO ANUAL DO IMPOSTO SOBRE A RENDA DA PESSOA FÍSICA

Final de Placa

Pagamento Integral ou Vencimento da

1ª parcela

Vencimento da 2ª parcela

Vencimento da 3ª parcela

0 19 de janeiro 18 de fevereiro 21 de março

1 21 de janeiro 22 de fevereiro 23 de março

2 25 de janeiro 24 de fevereiro 28 de março

3 27 de janeiro 26 de fevereiro 28 de março

4 29 de janeiro 29 de fevereiro 01 de abril

5 01 de fevereiro 02 de março 04 de abril

6 03 de fevereiro 04 de março 06 de abril

7 11 de fevereiro 14 de março 11 de abril

8 15 de fevereiro 17 de março 15 de abril

9 16 de fevereiro 18 de março 18 de abril

Final de Incrição 2ª Cota

0 e 1 10/03

2 e 3 10/03

4 e 5 10/03

6 e 7 11/03

8 e 9 11/03

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto sobre a Renda da Pes-soa Física a partir do exercício de 2016, ano-calendário de 2015.

Base de cálculo mensal em (R$) Alíquota % Parcela a deduzir do imposto em (R$)

Até R$ 1.903,98 - Isento

De R$ 1.903,98 até R$ 2.826,65 7,5% 142,80

De R$ 2.826,65 até R$ 3.751,05 15,0% 354,80

De R$ 3.751,05 até R$ 4.664,68 22,5% 636,13

Acima de R$ 4.664,68 27,5% 869,36

IRRF - ALÍQUOTA DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Final de Placa

Período para o Licenciamento

Anual

0 - 1 até 31/05/16

2 - 3 até 30/06/16

4 - 5 até 31/07/16

6 -7 até 31/09/16

8 - 9 até 30/10/16

CALENDÁRIO DE PAGAMENTO DO IPVA - 2016

CALENDÁRIO DE IPTU 2016

CALENDÁRIO DE VISTORIA 2016

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Ubaldo Pompeu Superintendente Operacional

do CDLRio

Joguem as planilhas fora!

Opinião

Kelly Slater é considerado o maior surfista de todos os tempos. Ele é um dos cam-

peões mundiais. No ano passado, quando o brasileiro Mineirinho tornou-se campeão pela pri-meira vez, Kelly Slater ficou em 9º lugar. Mas mesmo assim, ele continuou sendo uma referência mundial no surf.

Lembrei-me de uma entre-vista que Mineirinho concedeu um pouco depois do título que conquistou, na qual ele contou que enquanto estava retornan-do para o Brasil, Kelly Slater, um atleta que acumula 11 títulos mundiais, continuava no Havaí treinando.

Nós poderíamos pensar: o que leva um atleta consagrado a persistir duramente no treino? Por que ele não se acomoda com os “louros” de suas vitórias? Por que ele não aceita que tenha sido superado pelos novos atle-tas? Certamente é o delicioso desejo de novas conquistas. É o desejo de vencer. Um atleta de verdade tem este espírito. Se ele está na ponta, não se acomoda e luta para continuar vencendo. Se ele não está na ponta, ele conti-nua lutando para voltar a vencer.

Mirar o sucesso, sempre, faz parte do DNA do atleta.

No mundo empresarial o pen-samento precisa ser o mesmo. Mirar o sucesso sempre. Lutar para vencer as adversidades.

Agora, vamos conversar sobre o ano que acabou e o que está começando.

É certo que o ano de 2015 foi muito difícil, muito duro. E pre-vemos que o ano de 2016 não será diferente. Se fizermos uma planilha, superorganizada e rea-lista, na qual pontuaremos todas as oportunidades de negócios para 2016, chegaremos a um re-sultado, na melhor das hipóteses, preocupante.

Para onde olharmos, vamos ver pessimismo. Vamos ver pers-pectivas ruins. Vamos ver deses-perança. Vamos ver desassos-sego. Enfim, tudo que possa ser medido, tudo que possa ser ava-liado, apontará negativamente.

O que fazer diante deste ce-nário? Neste instante, é preciso coragem para superar e isto só com muito trabalho.

Sem tirar nenhum valor de nossas análises e de nossas pla-

nilhas, não podemos, como em-presa, sermos abalados pelo ce-nário sombrio. Sim, não será um ano tranquilo, mas, tal como faz o atleta Kelly Slater, precisamos continuar treinando fortemente para melhorar nosso desempe-nho e nossos resultados. Qual-quer resultado bom só aparecerá se mantivermos as nossas ações mirando o sucesso.

Não vai dar para simplesmen-te esperar o ano acabar. Em 2016, você terá que “jogar as planilhas fora” e construir o seu sucesso.

Kelly Slater certamente não pensa na sua própria idade e na força dos atletas mais novos. Ele não pensa mais nos “números de sua própria planilha”. Ele sabe que as variáveis de sua “planilha”, que devem ser idade, força e vi-talidade, não jogam a seu favor. Porém, ele continua colocando o máximo de seu esforço para manter-se no topo. Por isso, ele foi 11 vezes campeão.

Mantenha-se positivo, anima-do, com foco na vitória. Anime seus clientes, seus colaboradores e seus fornecedores.

Você pode terminar o ano com uma grata surpresa!

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CENTROTel: 2217-5000BARRA DA TIJUCATel: 2431-5096/2431-5569TIJUCATel: 2284-9443/2284-6181

CAMPO GRANDETel: 3356-2597/3394-4384COPACABANATel: 2235-6873/2235-2992MADUREIRATel : 2489-8066/2489-4600

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ANO LXXXI N°889 Jan/Fev 2014 PUBLICAÇÃO MENSAL DO SINDILOJAS-RIO E DO CDLRIO Unidos pelatradição

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