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Publicação com informações referentes ao comércio varejista do Rio de Janeiro

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Empresário LOJISTA 1fevereiro 2008

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTEREPORTAGEM DE CAPAVOLTA ÁS AULASRECURSOS HUMANOSP&R: DÚVIDAS JURÍDICASPÁSCOA NO VAREJOLEGISLAÇÃOMEDIDAS ECONÔMICAAS10 ERROS PONTO DE VENDARIO EXPOLOJASLEIS E DECRETOSVAREJOTERMÔMETRO DE VENDASÍNDICESOPINIÃO

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Roland Khalil Gebara; Diretor-Financeiro: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Roberto Soares Chamma; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 – Criação de Capa, Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: 8160-5854 - [email protected]; Capa: A empresária Fabiana Dalmaso, da Myth.

EXPEDIENTE

MENSAGEM DOPRESID

ENTE

Contribuição sócio-econômica

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janei-

ro – Firjan – lançou no início deste ano, o seu Projeto De-

cisão 2008/2010. Iniciativa das mais importantes para

o desenvolvimento sócio-econômico do Estado do Rio

de Janeiro, principalmente de seu interior. Investidores

privados e públicos aplicarão mais de 107 bilhões de

reais em ações de natureza econômica e social. Nos três

anos do período do Projeto Decisão serão criados mais

de 300 mil empregos.

O relatório do Sistema Firjan oferece análise detalha-

da de 34 projetos de investimentos previstos para o Es-

tado do Rio. Estas informações, que podem ser acessa-

das através da Internet, são acrescidas de outras, como o

mercado potencial, oportunidades de negócios a serem

gerados, cronograma de implantação e estágio atual.

Deve-se ressaltar que os projetos incluídos no Deci-

são 2008/2010 já estão em execução, com os respecti-

vos estudos de viabilidade técnica e econômica.

O Sistema Firjan, portanto, merece os aplausos da co-

munidade fluminense pela iniciativa de contribuir para

o maior e melhor desenvolvimento sócio-econômico do

Estado do Rio. Não foi por outro motivo que o Sindilojas-

Rio e o CDLRio manifestaram-se em nome dos lojistas do

Rio pela oportunidade e excelência do Projeto Decisão

2008/2010. Iniciativas como a do Sistema Firjan, dada a

sua contribuição para um Estado do Rio de Janeiro mais

forte social e economicamente, merecem os aplausos e,

principalmente, apoio de todos os fluminenses.

Nesta edição, a Empresário Lojista homenageia as

mulheres lojistas em sua reportagem de capa. Transcor-

rendo no dia 8 de março, o Dia Internacional da Mulher,

nada mais justo que o Sindilojas-Rio e o CDLRio des-

taquem através de sua publicação mensal, o papel da

mulher no varejo.

Às mulheres que atuam no comércio como empresá-

rias, gerentes ou empregadas, a homenagem do CDLRio

e do Sindilojas-Rio.

Ainda nesta edição, pesquisa do Centro de Estudos

do CDLRio evidencia que os lojistas estão otimistas com

as vendas em 2008.

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Aldo Carlos de Moura GonçalvesPresidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

Empresário LOJISTA2

O empreendedorismo lojistaé também do poder feminino

Mesmo com tanta correria e ainda enfrentando obstáculos masculinos, ser mulher no mundo dos ne-gócios pode representar muitas vantagens, conforme atesta Clarice Piovesan, ex-atriz da TV Globo, que foi casada com o ator Stenio Garcia. Atualmente lojista, dona da grife Vale das Bonecas, no Fórum de Ipane-ma, Clarice divide com as duas filhas do casal, as es-tilistas Cássia e Gaya, o sucesso que alcançou como empresária. Realizada, a lojista revela que trocou a vida de artista pela do comércio, quando foi morar na Europa e se empolgou com os cursos que fez so-bre microempresas.

– Nós temos mais flexibilidade e capacidade de desdobramento. Somos versáteis e ainda temos o sexto sentido aflorado. Nossa energia é o nosso po-tencial, a grande força que leva o mundo para fren-te. Temos uma capacidade de compreensão muito maior que a dos homens. É nossa ternura que move o mundo – destaca a empresária, acrescentando que esta sensibilidade vem do poder de decisão que a mulher possui.

As filhas de Clarice concordam com ela e obser-vam que características tradicionalmente femininas, como facilidade de relacionamento e amabilidade, são muito importantes para os negócios deslancha-

rem. Irradiando simpatia, Gaya destaca que a visão feminina foi importante para o sucesso da grife Vale das Bonecas, pois o fato de haver três mulheres à fren-te do negócio, fez com que a marca se diferenciasse das demais. Interferência masculina, somente o apoio que elas recebem do pai que está sempre por perto, acompanhando e vibrando com o sucesso da loja.

REPORTAGEM DE CAPA

Habilidade para se comunicar,

atenção nos detalhes e paciência são

características fundamentais para

todo empreendedor. Tradicionalmen-

te dotadas dessas qualidades, as mu-

lheres estão cada vez mais alcançando

sucesso como empresárias. Lideram

franquias e empresas próprias com a

mesma facilidade que no passado cui-

davam do lar e da família. O caminho

foi árduo, cheio de limites impostos

pelo preconceito machista e também

pela vida doméstica, mas a vitória

aconteceu e está mais consolidada

agora com o aumento do número das

histórias de sucesso de mulheres que

conseguem aliar competência e intui-

ção feminina no mundo dos negócios.

Qualidades

“Temos uma capacidade de compreensão muito maior que a dos homens.”

Gaya, Clarice e Cássoa comandam a grife Vale das Bonecas

Clarice Piovesan

Empresário LOJISTA 3fevereiro 2008

– O apoio irrestrito e o orgulho que o nos-so pai sente por nós conta muito. Por outro lado, vivemos num universo feminino e como as sócias da loja são mulheres, oferecemos produtos diferentes, delicados. As mulheres, principais consumidoras, gostam bastante. Acho que o fato da mulher ser mais organi-zada e detalhista, ajuda também no sucesso da empresa. Além disso, temos facilidade em lidar com as pessoas, o que é muito importan-te – ressalta Gaya.

Mesmo com todo o sucesso e dedicação, Gaya e Cássia se queixam que ainda há pre-conceitos, embora seja bem menor em rela-ção a épocas passadas. Como exemplo, a irmã Cássia cita o mundo da moda, ainda domina-do pelos homens, apesar de ser um segmento altamente feminino. Mesmo assim, Cássia ex-plica que este problema não chega a lhe afe-

tar diretamente, pois, como mulher e sócia da loja, os homens colocam um tom mais respei-toso, fazendo com que não haja diferenças e nem desavenças.

– Curioso a gente observar que os esti-listas mais famosos do mundo são homens. Mas o importante é que as mulheres estão conseguindo derrubar essas barreiras do mundo machista. É apenas uma ques-tão de tempo para haver real igual-dade. Já evoluímos muito, quebra-mos tabus, conquistamos espaço, mas ainda há muito para fazer. Somos batalhadoras, desempenha-mos múltiplos papéis. Os homens têm dificuldade em se dividir, são muito rígidos. Hoje, o mercado respeita a mulher e consegue enxergar o potencial que temos, comemora Cássia.

Machismo

No próximo 8 de março será comemorado, mais uma vez, o Dia Internacional da Mulher. É uma data dedicada aos feitos econômicos, políticos e sociais da mulher. Nas últimas décadas do século passado, foi sugerido que a mu-lher tivesse o seu dia, a ser comemorado mundialmente. A data foi escolhida em decorrência do fato ocorrido em 8 de março de 1857, quando empregadas em fábricas de vestuário e indústria têxtil em Nova Iorque, promoveram protesto pelas más condições de trabalho e redução de sa-lários.

A comemoração do primeiro Dia Internacional da Mu-lher foi em 28 de fevereiro de 1909 nos Estados Unidos, após uma declaração do Partido Socialista da América. Um ano depois, houve a primeira Conferência Interna-cional sobre a Mulher, em Copenhague, promovido pela Internacional Socialista. Uma das deliberações do evento foi estabelecer a comemoração do Dia Internacional da Mulher.

Em 1911, a data foi comemorada por mais de um mi-

lhão de pessoas no dia 19 de março na Áustria, Dinamar-ca, Alemanha e Suíça.

Na Rússia, as comemorações do Dia Internacional da Mulher teriam incentivado a Revolução Russa de 1917. Após a Revolução de Outubro, a feminista bolchevique Alexandra Kollontai incentivou o governo comunista a tornar a data em dia oficial. No período soviético, a ce-lebração era dedicada à Heróica Mulher Trabalhadora. O feriado, entretanto, quando do fim do governo soviético, perdeu o seu sentido político, tornando-se uma data em que os homens demonstram sua simpatia ou amor pelas mulheres de sua vida. Tornou-se feriado na Rússia como na Bielorrússia, Macedônia, Moldavia e Ucrânia, sendo festejado como Dia da Mulher e o da Namorada.

No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi mui-to comemorado nas décadas de 1910 e 1920. Foi revita-lizado pelo feminismo na década de 1960. Em 1975, a Organização das Nações Unidas começou a incentivar a comemoração mundial da data.

Clarice Piovesan

“O fato da mulher ser mais organizada e detalhista, ajuda também no sucesso da empresa” Gaya

“Hoje, o mercado respeita a mulher e consegue enxergar o potencial que temos” Cássia

O DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Empresário LOJISTA4

– Sempre quis crescer, mas sempre tive os pés no chão. Pretendo crescer mais ainda profissional-mente e garantir a minha estabilidade financeira, sem precisar, no futuro, trabalhar em demasia. Gosto de curtir a vida, fazer ginástica, dançar, sair com os amigos. No campo pessoal, penso em me casar novamente. É difícil a mulher vencer sem abdicar de algo. Com o passar dos anos amadu-reci e percebi que é preciso saber dosar as coisas: ser um pouco mãe, um pouco dona-de-casa. Ad-miro as que conseguem conciliar o trabalho com a família, pois quando isso não acontece, a mulher não consegue ser feliz – explica a empresária.

Fabiana Dalmaso é filha do ex-prefeito de

Teresópolis, Celso Dalmaso, por quem ela tem grande orgulho e dedica uma imensa gratidão pela educação que recebeu. Apesar de reconhe-cer que sempre teve uma visão empreendedora, Fabiana conta que os ensinamentos do pai, prin-cipalmente em relação aos valores éticos e mo-rais, foram primordiais na postura que ela adota em administrar a Myth, sempre baseada na con-fiança, transparência e honestidade. Arrojada, Fabiana conta com a parceria da sócia da em-presa, a irmã Vanessa, que fica em Teresópolis cuidando da confecção.

– Para se ter sucesso nos negócios é preciso fo-car no que deseja e seguir até o fim. Nunca dei um passo maior que as pernas. Não se pode querer tudo ao mesmo tempo, ser dono de confecção, padaria e locadora. Aí, você se perde – finaliza Fabiana Dalmaso.

“A postura que adoto em administrar a Myth, é sempre baseada na confiança,

transparência e honestidade.”

Muito além do sexo frágil

Pés no chão

Bonita, inovadora e persistente, a empresária Fabiana Dalmaso é exemplo de potencial femini-no como administradora. Enfrentou dificuldades em conciliar o lar e o trabalho, mas conseguiu, em pouco tempo, ter seu próprio negócio e um nome respeitado pela concorrência. Dona da gri-fe de moda feminina Myth, Fabiana começou na feirinha de Teresópolis, em 1994, aos 18 anos, com muita determinação. No final daquele ano, abriu a primeira loja. O sucesso foi imediato e o

crescimento da em-presa veio como conseqüência de seu trabalho. Hoje, a jovem empresá-ria possui dez lojas com 150 funcioná-rios, espalhadas em vários pontos do Rio e uma gigantes-

ca confecção com 250 empregados. É a segunda maior empresa da região serrana – a primeira é Bebidas Comary.

Apesar de ter se tornado empresária de suces-so com uma idade precoce, quando muitos estão entrando no mercado de trabalho, Fabiana conta que nunca se deixou absorver pelo trabalho. Sen-do assim, cursou a faculdade de Administração de Empresas, casou-se e teve um filho, hoje com 10 anos. Atualmente separada e embora aparen-temente realizada profissionalmente, Fabiana diz que ainda tem muitos sonhos, tanto em sua vida emocional quanto profissional. Pró-ativa, a em-presária pretende abrir lojas em pontos impor-tantes onde a sua grife ainda não está presente como no Centro do Rio e Niterói. Mais tarde pla-neja entrar em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e nas capitais do Nordeste. Também quer abrir franquias e consolidar mais ainda a sua marca. Tudo isso, até completar 40 anos

Fabiana Dalmaso

Empresário LOJISTA 5fevereiro 2008

Embora o ano letivo comece agora no início deste mês, o movimento em busca de material escolar nas papela-rias, lojas especializadas e livrarias, continua imenso. Na tentativa de amenizar o efeito das compras escola-res no bolso dos consumidores, muitos lojistas estão oferecendo parcelamento nos cartões de crédito e nos cheques, visando atrair os clientes que neste início de ano estão comprometidos com outras despesas extras como IPTU e IPVA. Para incrementar mais ainda o ritmo das vendas nesta época, os lojistas reforçaram seus es-toques desde o fim do ano passado quando começaram

a receber listas de material escolar – fruto do trabalho das parcerias que desenvolveram junto aos colégios.

De olho no aumento das vendas impulsionado pela volta às aulas, a Papelaria Jou Jou, com duas lojas no BarraShop-ping, fez uma mudança radical nos produtos expostos tão logo acabou o Natal. A estratégia teve como objetivo ante-cipar as compras de itens escolares, principalmente dos clientes que costumam viajar nesta época. De acordo com o gerente Artevaldo Santos de Souza, foi uma estratégia adotada em virtude do carnaval este ano também começar mais cedo.

“Nossa expectativa é de que as vendas deste período de volta às aulas sejam pelo menos 10% superiores às de

2007. Como no início do ano as pessoas estão mais endi-vidadas com os pagamentos de impostos e matrículas es-colares, costumamos oferecer parcelamentos, descontos e entrega, especialmente para os colégios cadastrados”, disse entusiasmado, Artevaldo.

Na livraria Eldorado, na Tijuca, a gerente Érika Guedes, também está bastante contente e revela que, para atender a demanda neste período, a loja sempre contrata três ou quatro boys para fazer entregas de material em bairros mais distantes como Jacarepaguá e Barra da Tijuca. Res-ponsável pelo movimento volta às aulas da livraria, Érika conta que no mês de novembro muitas escolas já estavam com as listas de material prontas e em dezembro ela já sabia quais os livros que seriam adotados neste ano de 2008.

“Quando o ano letivo começa mais tarde, depois da me-tade de fevereiro, o grande boom das vendas é no início de fevereiro. Agora, quando acontece o contrário, mal ter-minam as festas de fim de ano, a procura de itens escola-res é imensa logo no início de janeiro. Mas, o movimento ainda continua muito bom”, finaliza Érika, satisfeita com os resultados das parcerias que fez com vários colégios ao longo do ano passado.

Volta às aulas chega mais cedo nas lojas

Érika Guedes, gerente da livraria Eldorado

Artevaldo Santos, gerente da papelaria Jou-

Empresário LOJISTA6

SERV

IÇO

S

A Caixa Econômica Federal, implementando alte-rações nas linhas de financiamento habitacional, passará a financiar aquisição ou reforma de imóveis comerciais.

Para aquisição de imóvel comercial, as condições mínimas exigidas do comprador são de haver idonei-dade cadastral e capacida-de econômico-financeira para arcar com as presta-ções mensais. Quanto ao imóvel, poderá ser novo ou usado, devendo estar localizado na malha ur-bana, possuir matrícula no Registro de Imóvel competente, estar livre e desembaraçado de ônus e ser aceito como garantia pela CEF.

Na análise jurídica da empresa será examinada a operação sob os aspectos de capacidade e represen-tação das partes; garantia da operação; da origem e

titularidade do bem recebido em garantia; da situação dominial; da prevenção de operações que possam re-sultar em fraudes à execução ou contra credores.

O valor do financiamento mínimo é de R$ 50 mil e não há limite máximo de financiamento, não poden-do ser superior a 60% do valor do imóvel, respeitada

a capacidade de pagamento mensal apurada. O prazo de financiamento para aquisi-ção é de 120 meses e para reforma ou ampliação é de até 60 meses. A taxa de atu-alização do saldo devedor utilizada é a TR e a taxa nominal de juros do finan-ciamento é de 12,7303% ao

ano, para ambas as linhas. A Caixa está mantendo entendimentos com o

Sindilojas-Rio e o CDLRio para prestar atendimen-to especial aos associados de ambas as entidades, interessados no financiamento.

Caixa financia compra e reforma lojas

Empresário LOJISTA 7fevereiro 2008

Há 62 anos, foi instituída a Semana Inglesa, no Rio, a pri-meira cidade brasileira a adotar o novo horário de funciona-mento do comércio aos sábados. Assinado pelo Presidente Getúlio Vargas, em 11 de setembro de 1945, o Decreto-Lei n º 7.947, estabeleceu em seu primeiro artigo, que “Os es-tabelecimentos comerciais do Distrito Federal fecharão aos sábados, às 12 horas”. Embora o Decreto-Lei estabelecesse que os seus efeitos entrariam em vigor na data de sua pu-blicação, que foi no dia 15 de setembro, somente vigorou uma semana depois, no sábado, 22 de setembro.

Antes do Decreto-Lei, o comércio fechava a qualquer hora nos sába-dos. Enquanto houvesse freguês, as portas das lojas ficavam aber-tas. No editorial de O Lojista de ou-tubro de 1945, é dada informação sobre a posição do Sindicato dos Lojistas em relação ao novo horá-rio de fechamento do comércio aos sábados.

EDITORIALRegistrou o editorial: “Convidado

pelo Sr. Prefeito para uma audiên-cia relativa à regulamentação do novo regime, prestou o Presiden-te de nosso Sindicato (José da Sil-va Oliveira) a colaboração que em nome dêste lhe era pedida, ouvin-do daquela autoridade a declaração feliz de estar disposto à mantença de rigor no exercício da fiscalização para fiel observância da inovação, de modo a evitar burlas que redun-dariam em concorrências desleais, etc., como se verifica no caso de, à mingua dêsse rigor, permanecerem funcionários, mesmo sem empregados, nos estabelecimentos dos bairros em detrimento dos do centro. Na letra como no espírito do decreto, e conforme indicam os propósitos do Sr. Prefeito, o regime da semana inglesa equipara-se aos domingos e fe-riados nacionais, quer do ponto de vista municipal, quer do ponto de vista federal, êste no tocante às leis trabalhistas”.

REGULAMENTAÇÃOO Decreto-Lei nº 7.947 foi regulamentado pelo Decreto nº

8.234, de 20 de setembro de 1945, pelo prefeito do Distrito Federal. No artigo 1º determina que “Os estabelecimentos fecharão, aos sábados, às 12 horas, não podendo funcionar depois dessa hora, nos termos da legislação vigente, até às 8 horas de segunda-feira”.

No artigo 2º são enumeradas as exceções, considerando o interesse público, como padarias, farmácias, restauran-

tes etc. Já os cabeleireiros e bar-beiros e os armazéns de líquidos e comestíveis a varejo permanece-riam fechados aos domingos e não poderiam funcionar senão a partir das 14h de segunda-feira.

MULTAAinda no mesmo dia, o Prefeito

do então Distrito Federal assinou o Decreto nº 8.244, estabelecendo multas para os estabelecimentos que não cumprissem o determina-do no Decreto nº 8.234. A multa seria de Cr$ 1.000,00 (mil cruzei-ros), elevada ao dobro em caso de reincidência e ao quíntuplo nas in-frações subseqüentes.

RECUPERAÇÃONa mesma edição de outubro de

1945 de O Lojista, o Sindicato dos Lojistas alertava para o fato de que os estabelecimentos comerciais não poderiam prorrogar a jornada de trabalho dos comerciários de 2ª a 6ª feira, em 30 ou 40 minutos, para recuperar as horas per-didas com a redução da jornada de sábado. Em entrevista ao vespertino “A Noite”, Segadas Viana, diretor geral do Departamento Nacional do Trabalho, declarou ser ilegal a tentativa de recuperação. Lembrou que a duração normal do trabalho poderá ser acrescida de mais duas horas su-plementares, mediante acordo escrito entre empregado e o empregador ou acordo coletivo de trabalho.

História do comércio

A Semana Inglesa no país começou no Rio

R ua do Ouvidor - Foto MArc ferrez - Fonte: memoria viva.com.br

Empresário LOJISTA8

Jorge Carlos Pereira, gestor de Recursos Humanos do CDLRio

O mercado, de um modo geral, passa por processos de mudanças cada vez mais rápidos. Essas mudanças fazem com que as empresas sintam a necessidade de se atuali-zarem constantemente. Isso ocorre de dentro para fora, e uma das vantagens é a capacidade de manter seus colabo-radores em permanente estágio de aprendizagem. Treinar os talentos já existentes tem sido o caminho de contribui-ção efetiva para o desenvolvimento de uma empresa.

“Treinamento é o ato intencional de fornecer os meios para proporcionar a aprendizagem”, cita Idalberto Chiave-nato em seu livro Gerenciando Pessoas.

E com isso em mente, a missão do treinamento pode ser descrita como uma atividade que visa desenvolver comportamentos necessários para o bom andamento do trabalho e conscientização dos colaboradores da impor-tância de buscar o aperfeiçoamento contínuo. Deve tam-bém incentivar o colaborador a se desenvolver e a buscar o seu meio de reciclagem.

Não há como alcançar o desenvolvimento econômico, sem aumentar as habilidades, tanto intelectuais quanto técnicas, ou seja, aumentar as habilidades e capacitação dos colaboradores é premissa do treinamento.

Estamos falando do processo de treinar e não de ro-botizar. Os métodos devem estimular a participação dos colaboradores nas soluções dos problemas da empresa, permitir o compromisso com resultados e, principalmen-te, fazer com que os verdadeiros talentos possam perma-necer na empresa.

Evitar os erros e transformar os existentes em instru-mentos de aprendizagem é também uma competência a ser praticada no treinamento. Quanto mais cedo os erros forem evitados, menos prejuízos eles causarão.

Quando falamos em desenvolvimento econômico, muitas pessoas podem imaginar a conquista de mais espaço no mercado ou de um aumento significativo nos

lucros. O que não está errado, mas quando uma empresa se diz próspera, essa afirmação pode estar relacionada ao desenvolvimento dos profissionais que nela atuam, afinal são os colaboradores que dão vida às empresas. E ao se treinar um colaborador, este irá se sentir prestigiado. Esta é uma forma da empresa demonstrar sua preocupação em capacitá-los, dando-lhes a oportunidade de crescimento profissional e pessoal.

Pensando nisso, muitas empresas têm considerado os investimentos na área de T&D como uma ação estratégica. E esse deve ser o motivo pelo qual devemos avaliar todos os nossos projetos e iniciativas.

Na hora de decidir pelo treinamento corporativo, temos que nos fazer três perguntas:

1) O facilitador possui bagagem suficiente para tornar o

treinamento um investimento com retorno garantido?

2) As metodologias adotadas estão adequadas à realida-

de e à cultura da Empresa?

3) O conhecimento será assimilado com facilidade

pelos colaboradores?

Analisando essas dificuldades e com o intuito de me-lhor atender aos nossos associados, o Instituto do Varejo – IVAR, disponibiliza para os lojistas, espaço físico para treinamentos e facilitadores com amplo conhecimento no mercado e modernas técnicas de ensino. Tudo isso por um pequeno custo.

O endereço do IVAR é Rua da Alfândega, 111, térreo, Centro, Rio, Tels: 2506.1260 e 1289.1213.

Venha nos fazer uma visita! Comentários e sugestões: [email protected]

A importância do treinamento

nas empresas

RECURSOS HUMANOS

Empresário LOJISTA 9fevereiro 2008

NO

TAS

A mudança da data do carnaval se deve a uma questão religiosa. Ela segue o cálculo para se ter o dia da Páscoa. Criado pela Igreja Católica, o cálculo é baseado nas fases da lua, ou seja, o dia da Páscoa será sempre no domingo após a lua cheia, que se dá no início do outono.

A data do carnaval, então, será 40 dias antes da Páscoa. Quando o nosso calendário foi cria-do pelo Papa Gregório, a festa (hoje chamada de carnaval) acontecia porque 40 dias depois se iniciaria um período rigoroso de privações, que é a quaresma. A mobilidade das datas do carnaval e da Páscoa acontece porque nosso ano tem meses com 28, 30 e 31 dias.

Porque o carnaval é mais cedo

O outono deste ano terá início na quinta-feira, 20 de março. A lua cheia que dá início ao outono será no dia 21 de março, uma sexta-feira.

Por sua fez, a Páscoa será no dia 23 de mar-ço, primeiro domingo após a lua cheia que deu início ao outono. Contando 40 dias (quaresma) antes do domingo de Páscoa, sem contar com os domingos, pois no calendário litúrgico (religioso) não se conta os domingos, teremos o dia 6 de fevereiro (quarta-feira) como o quadragésimo dia que antecede a Páscoa.

O carnaval é um período de festas regidas pelo ano lunar que tem suas origens na antiguidade e recuperadas pelo Cristianismo, que começava no dia de Reis (Epifania) e acabava na quarta-feira de cinzas, quando se tem o início da quaresma. O período do carnaval era marcado pelo “adeus à carne” ou “carne nada vale”, dando origem ao termo “carnaval”.

Somando-se tudo isto, temos então neste ano de 2008, um carnaval no início de fevereiro, co-meçando no domingo, 3 de fevereiro, e terminan-do na quarta-feira, 6 de fevereiro, às 12 horas.

Entenda o carnaval de 2008

Empresário LOJISTA10

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista respondeOs empresários lojistas, mesmo

não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer con-sultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 3125-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas enca-minhadas à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respos-tas.

Houve reajuste no piso salarial para empregado doméstico?

Sim. Com a publicação da Lei nº 5.168, de 20 dezembro de 2007, o piso salarial para empregado do-méstico no Estado do Rio de Janei-ro passou a ser R$ 470,34, desde 1º de janeiro de 2008.Havendo necessidade de read-mitir um ex-empregado, quais as precauções que o lojista deve to-mar

Se houver realmente essa necessi-dade, o lojista deverá readmití-lo

somente após o prazo de 90 dias, para que não fique caracterizada a prática de rescisão contratual fraudulenta e para que também não se tenha considerada a unici-dade dos contratos.A tabela de contribuição dos se-gurados-empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso sofreu alguma alteração?Sim. A Portaria nº 501/2007 do MPS alterou a tabela de contri-buição, vigorando a partir de 01/01/2008 a seguinte:

O empregado que faltou 13 dias injustificadamente no decorrer do período aquisitivo, gozará quantos dias de férias?Conforme art. 130, inciso II, o em-pregado gozará 24 dias corridos,

quando houver tido de 6 a 14 fal-tas, sem prejuízo da remunera-ção. Até quando o empregado deve receber o pagamento da remune-ração das férias?O pagamento da remuneração das férias e, se for o caso, do abono, serão efetuados até dois dias an-tes do início do respectivo perío-do, conforme art. 145 da CLT.Na hipótese de um feriado cair no domingo e a empresa que já firmou o Termo de Adesão para trabalho aos domingos, deverá aderir à Convenção Coletiva para trabalho nos feriados?Sim. Quando um feriado cair no domingo prevalecerá a Conven-ção Coletiva que regulamenta o trabalho nos feriados. Portanto, para que a empresa possa abrir seu estabelecimento, conforme o exposto acima, deverá formalizar o Termo de Adesão para trabalho nos feriados. Quais são as obrigações que as

Salário de Contribuição

Alíquotas %

Até 868,29 8,00

de 868,30 até 1447,14 9,00

de 1447,15 sté 2.894,28 11,00

Empresário LOJISTA 11fevereiro 2008

JURÍD

ICAS

microempresas ou empresas de pequeno porte estão dispensa-das em apresentar quando da fiscalização do trabalho?Caso a condição de microempre-sa ou empresa de pequeno porte beneficiária do tratamento dife-renciado de que trata a Lei Com-plementar n° 123, esteja compro-vada e confirmada na primeira visita, o auditor fiscal do Traba-lho, conforme Instrução Normati-va n° 72, da Secretaria de Inspeção do Trabalho, não deverá notificar o empregador para apresentar os seguintes documentos relativos às obrigações:

– afixação de quadro de horário de trabalho em suas dependên-cias;

– anotação das férias dos empre-gados nos respectivos livros ou fichas de registro;

– empregar e matricular aprendi-zes nos cursos de aprendizagem;

– possuir livro intitulado “Inspe-ção do Trabalho”, e

– comunicar ao Ministério do Tra-balho e Emprego a concessão de

férias coletivas.Em que casos deverá ser realiza-do o exame médico de retorno ao trabalho?O exame médico de retorno ao trabalho deverá ser obrigatoria-mente realizado no primeiro dia da volta do empregado ao traba-lho ausente por período igual ou superior a 30 dias por motivo de doença ou acidente, de natureza ocupacional ou não, ou parto.Como é feito o repasse, pela Cai-xa Econômica, dos valores da Contribuição Sindical?Conforme art. 589 da CLT, o re-passe dos valores da Contribui-ção Sindical para as entidades sindicais, observará os seguintes critérios:

– 5% para a Confederação corres-pondente;

– 15% para a Federação;

– 60% para o Sindicato respecti-vo;

– 20% para a “Conta Especial Em-prego e Salário”.É necessário o pagamento de

custas para ajuizar uma ação no Juizado Especial Cível?Não. O art. 54 da Lei 9.099/95 prevê que o acesso ao Juizado Es-pecial Cível não terá, em primeiro grau de jurisdição, pagamento de custas, taxas ou despesas, justa-mente para facilitar o ingresso das pessoas ao Poder Judiciário.

DÚVIDAS

Empresário LOJISTA12

VENDAS

Limitada até há alguns anos à troca de ovos de

chocolate, a Páscoa foi descoberta pelo comércio

como um novo filão que passou a investir na data,

oferecendo outros tipos de produtos como brinque-

dos, bichos de pelúcia, rebuscados cartões alusivos à

data etc. De acordo com especialistas do varejo, essa

mudança se deu em razão de dois fatores principais:

por se tratar de uma data que representa coisas que

nos remetem à infância e de fomentar o romantismo.

Com isso, o comércio está direcionando suas publici-

dades nesta época, não apenas para as crianças, mas

também aos adultos, atraindo atenção especial dos

casais, principalmente dos namorados. Lojas de seg-

mentos diferentes, como papelarias e de brinquedos,

adotam hoje estratégias específicas focando suas

vendas para esta data.

Varejo diversifica presentes na Páscoa

NOVA VISÃO

De acordo com a lojista Sonia Bohac, proprietária da Minuetto Brinquedos, no Fashion Mall, a Páscoa vem se tornando uma das melhores datas para o seu ramo de negócio. Uma das razões para essa mudança, segundo Sonia, é que hoje, ao contrário de antigamente, as em-presas estão tendo uma visão da importância de investir na Páscoa.

Lojista há 16 anos, Sonia entende que as indústrias se conscientizaram desta realidade e, por isso, nesta épo-ca fazem campanhas publicitárias e lançamentos exclu-sivos de brinquedos como os bonecos de personagens infantis da turma da Mônica e Walt Disney vestidos de coelhos.

– Hoje não se pode desperdiçar oportunidades. Por isso, investimos bastante fazendo vitrines alusivas à data e oferecendo produtos, tendo o coelho como a es-trela principal, embora todo tipo de brinquedo tenha boa saída nesta época. As novidades são muitas – fes-teja Sonia.

Sonia Bohac, proprietária da Minuetto Brinquedos

Empresário LOJISTA 13fevereiro 2008

VAREJOKIT DE PRESENTE

Quem também está apostando alto na Páscoa é a rede de papelarias Papel Picado. O subgerente da filial do Shopping Tijuca, Edílson Medeiros da Silva, conta que nesta época a empresa direciona as vendas espe-cificamente para atrair os clientes com produtos que lembram a Páscoa. Além dos bichinhos de pelúcia, de vários tamanhos e modelos, a Papel Picado, confeccio-na kits de cestas de vime onde são colocados numa embalagem de presente, o coelho e outras peças. O mimo agrada tanto que, em alguns casos, os clientes levam bombons, ovos de chocolate e outras iguarias para a loja fazer a montagem do kit, bem ao gosto da clientela.

– A procura é grande, principalmente dos rapazes que querem presentear as namoradas com algo que fuja ao tradicional. Nesta época, oferecemos muitas novidades, fazemos bonita vitrine, e a estratégia tem dado certo – finaliza Edílson.

Subgerente da Papel Picado, Edílson Medeiros da Silva

Empresário LOJISTA14

Em 6 de dezembro de 2007 foi publi-cada a Lei Estadual nº 5.147/07, estabe-lecendo alíquotas reduzidas para o cál-culo do ICMS para as empresas optantes do Simples Nacional.

Esta lei foi criada para beneficiar as micro e pequenas empresas que, com advento da Lei Complementar 123/06, passaram a pagar o ICMS sobre o fatu-ramento, através do Simples Nacional, o que fez com que o imposto aumentasse, já que, antes, as empresas que faziam parte do regime simplificado do Estado, recolhiam o ICMS em parcelas fixas men-sais, variáveis somente conforme a faixa de faturamento.

A publicação dessa Lei foi por demais comemorada, mas, pelo que se vê, não terá muita aplicabilidade, pois em 26 de dezembro de 2007 foi publicada no Diá-rio Oficial do Estado, a Lei nº 5.171/2007, que trata da Substituição Tributária, dando nova redação ao Capítulo V e in-cluindo dispositivos ao Capítulo XII da Lei nº 2.657/96 (Lei do ICMS/RJ).

.A nova lei possui um anexo amplo que incluí, de forma genérica, quase todos os produtos comercializados no comércio varejista na substituição tributária.

No nosso caso, grande parte da cate-goria representada pelo Sindilojas-Rio foi atingida por esta irresponsável le-gislação aprovada pelo Estado do Rio de Janeiro. Além de ter incluído todos os produtos na substituição tributária, atri-bui valores altíssimos para a margem de valor agregado na realização do cálculo do imposto.

A maioria dos produtos incluídos no regime da substituição tributária são comercializados pelas empresas enqua-dradas no Sindilojas-Rio: bolsas, calça-dos, materiais têxteis e suas obras, ar-tefatos de couro, artigos de papelaria, brinquedos, jóias, relógios, luminárias etc., tiveram o percentual de 100% na margem de valor agregado, totalmente incompatível com a realidade econômi-ca das empresas.

Como se vê, se a referida lei for regu-

lamentada nos moldes em que se encon-tra, os comerciantes serão por demais prejudicados. Para melhor entendimento dos efeitos desta lei, imaginemos, a título exemplificativo, uma empresa que com-pre calçados no estado de Minas Gerais, cujo valor de compra seja R$ 100,00. Se esta mercadoria, ao sair de Minas Gerais, não vier com o imposto da substituição retido na nota fiscal, a empresa compra-dora terá que fazer o recolhimento no Rio de Janeiro, tanto da diferença de alí-quota interestadual, quanto da antecipa-ção do imposto de 19% (substituição tri-butária). Vale lembrar que o pagamento do imposto, nesta hipótese, será calcula-do sobre R$ 200,00, ou seja, o dobro do valor da mercadoria, pois na referida lei a margem de valor agregado para calça-dos é de 100%, significando um violento aumento na carga tributária estadual.

As empresas que estiverem no Sim-ples serão ainda as mais prejudicadas, pois, de acordo com a legislação do Simples Nacional, Lei Complementar 123/06, artigo 13, § 1º XIII, “a” e “g”, não estão incluídas no recolhimento o ICMS devido nas diferenças de alíquotas in-terestaduais e nas operações sujeitas à substituição tributária.

No Simples Nacional, a alíquota máxi-ma do ICMS aplicada quando não ocorre a substituição tributária é de 3,95%, aí in-cluídos os impostos federais. No caso de substituição tributária, a alíquota aplica-da é de 19%, só no que tange ao ICMS, in-clusive, para as empresas que estiverem no Simples, aumentando violentamente a tributação das micro e pequenas em-presas, realidade esta totalmente con-trária ao espírito da Lei do Simples, que tem o objetivo de simplificar e reduzir a tributação das ME e EPP.

Ademais, esta situação cria desigual-dade econômica entre as empresas do comércio que se encontram no mesmo regime tributário, apenas por comercia-lizarem produtos diferentes, ou seja, que estão fora da lista da substituição tributária, ou que tenha uma margem

de valor agregado reduzida. Ressalta-se, por oportuno, que essas empresas, por vezes, podem possuir o mesmo fatura-mento e vão ser penalizadas em função da simples comercialização de determi-nados produtos.

Verifica-se, também, na nova legisla-ção, que as empresas que comercializa-rem os produtos incluídos na nova lista da substituição tributária terão que pa-gar o ICMS (substituição tributária) no ato da compra ou fazer o recolhimento diretamente aos cofres do Estado em prazo estabelecido para este sistema tri-butário, que são eles:

- mercadorias com entradas no esta-belecimento entre os dias 1º e 10º do mês: até o dia 13 do mês;

- mercadorias com entradas no estabe-lecimento entre o 11º e 20º dias do mês: até o dia 23 do mês;

- mercadorias com entradas no estabe-lecimento entre o 21º dia até o último dia do mês: até o dia 03 do mês subse-qüente.

Vale informar ainda que a nova legisla-ção autoriza o Poder Executivo a expedir notificações com assinatura eletrônica para aplicação de penalidades relativas ao não cumprimento das obrigações do ICMS nos prazos previstos na legislação ou se estas foram cumpridas com atraso, não tendo mais as empresas a possibili-dade de utilizar o instituto da denúncia espontânea – o que significa dizer que caso a empresa entregue, com atraso, qualquer obrigação acessória, automati-camente será lavrado Auto de Infração nos mesmos moldes do que ocorre na esfera federal.

Propõe-se este Sindicato a dedicar todos os seus esforços no sentido de sensibilizar as autoridades dos poderes executivo e legislativo do Estado do Rio de Janeiro a sanar os evidentes equívo-cos da lei em apreço que, à evidência, não apenas prejudicará todo o comércio lojista do Estado, como inviabilizará, mesmo, a sobrevivência de milhares de pequenas e micro-empresas

Elizabeth Guimarães e Ana Luiza Keipe, advogadas do Sindilojas-Rio

A substituição tributária no Estado do

Rio de Janeiro

LEGISLAÇÃO

Empresário LOJISTA 15fevereiro 2008

O Sindilojas-Rio e o CDLRio promoveram no dia 24 de janeiro palestra sobre “As Implicações das Novas Mudanças no Comércio Lojista”. O evento, no auditório da sede do Sindilojas-Rio, contou com as presenças de contabilistas e empresários de vá-rios segmentos do comércio. A palestra foi minis-trada pelo presidente da Federação dos Contabilis-tas dos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia, Luiz Sérgio da Rosa Lopes.

Durante o evento, o palestrante explicou que as novas medidas econômicas adotadas pelo Governo com o fim da CPMF irão afetar mais a população de menor poder aquisitivo, porém, não atingirá o comércio. Segundo Luiz Sérgio, o aumento do IOF, para minimizar o impacto da perda da CPMF, preju-dicará quem depende de empréstimos para quitar

dívidas, mas não acarretará danos para o crediário, uma vez que os consumidores não levam em conta os juros que vão pagar, mas sim, os valores das prestações.

- O maior impacto será em cima das camadas mais populares. Quem vai sofrer são os tomadores de empréstimos. Quanto ao comércio, acredito que não haverá recessão neste setor devido à facilidade do crediário. O brasileiro não leva em conta os ju-ros que vai pagar e, sim se o valor da prestação está dentro de seu orçamento – enfatizou Luiz Sérgio.

Por fim, o expositor falou sobre a importância do Recolhimento da Contribuição Sindical Patronal, uma vez que, com esses recursos, os sindicatos não só podem melhor representar as empresas enqua-dradas, como lhes prestar serviços.

As empresas associadas do Sindilojas-Rio continuam

isentas da taxa anual de renovação de letreiro, conforme

decisão transitada em julgado nos autos do Mandado

de Segurança Coletivo nº 1991.001.037946-7, impetrado

pelo Sindilojas-Rio. O acórdão concessivo estende-se a

todos os associados, sem limitação temporal.

Durante todos estes anos, a Prefeitura do Rio de Janeiro

vinha cumprindo a determinação, mas, em 2007, o Coor-

denador de Licenciamento e Fiscalização encaminhou ofí-

cio circular às inspetorias municipais exigindo a taxa de

renovação de letreiro das associadas do Sindilojas-Rio.

O Sindilojas-Rio, ao tomar ciência do ato ilegal da Co-

ordenação, comunicou ao juiz da causa que a decisão não

estava sendo cumprida pelo Município, havendo, o juiz

da 12ª Vara de Fazenda Pública, João Felipe Nunes Fer-

reira Mourão, em 21 de janeiro, determinado que fosse

expedido ofício à autoridade coatora para que dê integral

cumprimento ao mandamento do referido acórdão, sob

pena de ficar caracterizado o crime de desobediência.

Assim, o Sindilojas-Rio confirma a todas as suas asso-

ciadas que estão isentas da taxa de renovação anual de

letreiro, bastando, apenas, comprovar a sua condição de

associada junto às inspetorias municipais.

Outros esclarecimentos podem ser solicitados ao

Núcleo Tributário da Gerência Jurídica através do tel.

3125-6667.

Novas medidas econômicasafetarão mais os empréstimos

Justiça confirma isenção da taxa de letreiro às associadas do Sindilojas-Rio

Da esquerda para a direita, Julio Martin Piña Rodrigues, vice-presidente do Sindilojas-Rio; Maria Vitória da Silva, presidente do Sindicato dos Contabilistas do Rio; Aldo Carlos de Moura Gonçalves, presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio; Luiz Sergio da Rosa Lopes e José Ornis Rosa, presidente e vice-presidente da Federação dos Contabilistas dos Estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia, e Moysés Cohen, vice-presidente de Patrimônio do Sindilojas-Rio.

Empresário LOJISTA16

VAREJO

Num ponto de venda é es-sencial criar estímulos aos potenciais clientes. Daí, que a atmosfera geral deva ser aproveitada como meio de chamar a atenção. Saiba como evitar alguns dos er-ros mais comuns.

1. Descuidar da Vitrine A vitrine deverá ser

transformada num perma-nente convite. Colocar uma espécie de cada um dos produtos, num amontoado confuso, é um erro muito comum. A vitrine não é um catálogo. Pense como se fosse um consumidor: uma vitrine clara, em que se per-ceba o que é vendido com duas ou três mensagens claras como os de promo-ção, novidade, exclusivo, por exemplo.

2. Iluminação Deficiente É desagradável en-

trar numa loja que se encon-tra em ambiente de autêntica penumbra. É, certamente, uma péssima primeira impressão. Também o será se, ao entrar, o cliente tiver a sensação que levou um flash nos olhos, tal a intensidade da luz. No equilíbrio está a virtude, e esse equilíbrio será diferente em cada caso e para cada tipo de produtos ou serviços que se pretende vender.

3. Não Cuidar da Temperatura Um ponto de venda deverá sempre procurar reter

durante o máximo de tempo possível os clientes no seu in-terior. Se não investir num sistema de refrigeração adequa-do, poderá deparar-se com situações em que no interior do seu estabelecimento esteja mais quente do que no exterior, o que é um convite à saída...

4. Cores Desajustadas Não chocar, nem ser agressivo ao escolher as cores

base do seu ponto de venda são decisões extremamente importantes. As cores fazem parte de todo o ambiente. E, certamente, você quer um ambiente agradável e facilitador dos contatos e das vendas. Cores que distraem a atenção são do cliente um erro. Mas também a ausência de cor ou cores demasiado deslavadas, “anônimas”, dá certo descon-forto, por isso precisam ser evitadas.

5. Não Utilizar de Simpatia Evite perguntas como:

– Deseja alguma coisa?

– Posso lhe ser útil? Pois, se o cliente entrou no seu ponto de venda, certa-

mente, deseja alguma coisa, nem que seja uma informação. Não se irrite com as perguntas tolas, procure entender que o cliente pode ter dificuldade em explicar e seja sempre prestativo, nem que seja para chamar um táxi ou para indi-car uma rua. Lembre-se que o mais importante é segurar o consumidor e deixar a sensação de que valerá a pena retor-nar àquele estabelecimento.

6. Layout Inadequado Ao entrar no ponto de venda, o cliente tem que

perceber, automaticamente e com facilidade, onde é o aten-dimento e onde estão expostos os artigos. Evite aquelas disposições de espaços nas quais não se sabe bem onde começa o expositor e o estoque, ou onde apenas a pessoa do atendimento é capaz de discernir onde está o produto, levando o cliente a ter de contatar sempre com ela. Neste

Os 10 erros em um ponto de vendaJosé Carmo Vieira de Oliveira,consultor da Unidade de Orientação Empresarial do Sebrae/SP

Empresário LOJISTA 17fevereiro 2008

caso, perderá o cliente ocasional, que entra para dar “uma olhadela”. Este sairá de imediato, pois não percebe nada que lhe interesse, unicamente devido à disposição interior do ponto de venda.

7. Dar Informações Erradas Se, na vitrine, há uma mensagem de desconto, cujo

prazo já está acabado, o cliente que se interessou por ela será perdido. É também um erro grave dar informações di-ferentes daquelas que estão indicadas na etiqueta ou no folheto técnico. Os clientes, mais cedo ou mais tarde, toma-rão consciência de que houve engano e o prejudicado será sempre o ponto de venda. A má e a boa fama vivem, muito, do “boca-a-boca”, e um erro desses pode atingir gravemen-te o seu negócio.

8. Não Renovar Regularmente a Imagem Geral Uma vez ganho o cliente, a sensação de que a loja

está sempre na mesma – no sentido da decoração, vitrine

e produtos expostos – certamente não ajuda a atraí-lo e fazê-lo voltar, pois este já sabe que não encontrará nada de novo. Uma “remodelada”, de vez em quando, pode esti-mular a atração de novos clientes e levar os consumidores habituais a interessarem-se pelas novidades.

9. Não Cuidar dos Estoques Se alguns produtos não têm a saída esperada, não

os deixe ir amontoando indefinidamente. Isso, certamen-te, dará um ar de imobilismo, que deve ser evitado, além de poder trazer problemas de espaço e de arrumação. Vale tentar “desová-los” com descontos ou saldos. Pelo menos, sempre salva alguma coisa e o prejuízo será menor, poden-do, além disso, ganhar clientes para melhores ocasiões.

10. Descuidar da Formação do Pessoal Dá péssima impressão um vendedor apenas saber

o preço do produto que o cliente deseja e desconhecer as suas características e seus principais benefícios. A forma-ção do pessoal é uma necessidade óbvia, em termos de qua-lidade de atendimento, capacidade de informação e técni-cas de vendas, fatores que poderão proporcionar melhores resultados.

“Muitas vezes não se vende. O cliente é que compra”. Esse talvez seja, ainda hoje, um dos um dos principais erros nos pontos de venda. É um erro também muito comum não olhar as práticas e estratégias da concorrência, retirando dali os ensinamentos positivos que se po-derão aplicar no nos-so ponto de venda. A diferenciação, a aten-ção ao cliente, toda a questão do espaço de venda são também fa-tores que não podem ser descuidados.

Aquilo que chama-

mos merchandising – que abarca conceitos e práticas que vão desde o vitrinismo ao layout dos espaços interiores, às cores, entre outros, são aspectos ainda muito descuidados no comércio atual.

O atendimento é ainda o fator que faz a grande diferença. “O prazer em receber, a atenção ao cliente e a simpatia são os ele-mentos que nos cati-vam como consumi-dores, mas que tantas vezes estão ausentes de grande parte dos pontos de venda”. Daí que a grande aposta deverá ser o reforço nestes compo-nentes, principalmente através da formação do pessoal.

Nota-se já, sobretudo entre os mais novos, uma nova imagem do comércio, fruto da aposta no profissionalismo e na adoção de tecnologias que potencializam os resultados positivos, e que têm estado ausentes do comércio em geral, basicamente dos pequenos pontos de venda.

VAREJO

Empresário LOJISTA18

Integrantes da Câmara Setorial dos Lojistas do Centro, do Sindilojas-Rio, reuniram-se no dia 11 de janeiro, na sede da entidade, para discu-tirem propostas de ações, visando sensibilizar o governador Sérgio Cabral Filho a voltar atrás na decisão de extinguir o 13º. Batalhão de Polí-cia Militar, na Praça Tiradentes. Entre as ações a serem colocadas em prática foram apresen-tadas propostas de manifestação em frente ao Palácio Guanabara ou uma passeata no Centro do Rio. O encontro contou com as presenças de várias lideranças ligadas à entidades do co-mércio, instituições religiosas e órgãos públi-cos como Guarda Municipal, Igreja Santa Cruz dos Militares, Secovi, Sociedade dos Amigos do Largo de São Francisco (Salfa), entre outros. Também participaram da reunião (foto) o vice-presidente de Associativismo do Sindilojas-Rio, Pedro Conti; José Pedro Filho, comandante da 1ª Inspetoria (Centro) da Guarda Municipal do Rio; Ênio Carlos Bittencourt, vice-presiden-te de Produtos e Serviços do Sindilojas-Rio e presidente da Saara; a presidente da 13ª. AISP, Maria João Bastos Gaio, e Roberto Cury, vice-presidente de Relações Institucionais do Sindi-lojas-Rio e presidente da Sociedade Amigos da Rua da Carioca e Adjacências (Sarca).

Lideranças do Centro defendem a permanência do 13º BPM

LOJAS PODEM ABRIRNA 6ª FEIRA SANTA

Os lojistas do Rio podem abrir suas lojas no dia 21

de março, 6ª feira Santa, desde que façam a adesão à con-venção para funcionamento nos feriados. A convenção foi firmada entre o Sindilojas-Rio e o Sindicato dos Empregados no Comércio do Rio de Janeiro.

Informações podem ser solicitadas no Sindilojas-Rio, na Rua da Quitanda, 3, 10º andar, telefone 3125-6667 ou em suas delegacias de serviços, cujos endereços e telefo-nes estão no anúncio da segunda contra-capa desta edição

Empresário LOJISTA 19fevereiro 2008

EVENTO

S

Programado para os dias 16, 17 e 18 de abril próximo, no Centro de Turismo (Colônia de Férias) de Guarapari, do Sesc do Espírito Santo, o XXIV Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. Com o tema geral “Sindicalismo: Gestão com qualidade e compro-misso com a base”, o evento debaterá em suas sessões plená-rias e nas reuniões de grupos temáticos questões relacionadas com a administração sindical patronal e também com os inte-resses das empresas representadas pelos sindicatos patronais do comércio.

Na manhã e tarde do dia 16 de abril, haverá reuniões de executivos e de assessores jurídicos de sindicatos do comér-cio. Á noite, a sessão solene de abertura do Encontro. Nas manhãs dos dias 17 e 18, plenárias discutirão diversos temas de interesse para o comércio e para os sindicatos. Na tarde de 17 de abril, haverá reuniões de grupos temáticos e de desenvolvimento setorial. Na tarde de 18, apresentação de propostas e conclusões do evento. Também nesse dia, será confirmada a cidade do Rio de Janeiro para sede do XXV Encontro Nacional de Sindicatos Patronais, em 2009.

Informações através do site www.sindlojasvitoria-es.com.br ou pelo tel. (27) 3222-5292 e fax (27) 3223-4869.

Também no Rio, informações podem ser solicitadas com o assessor da Diretoria do Sindilojas-Rio, Luiz Bravo, através do telefone (21) 3125.6667.

REUNIÃO PREPARATÓRIA

No dia 18 de janeiro, os presidentes de sindicatos do comércio que já promoveram encontros nacionais, encontraram-se em São Paulo, na 3ª reunião preparatória do XXIV Encontro Nacional. Na parte da manhã, discutiram questões relacionadas com o co-mércio varejista e com a administração sindical. À tarde, finaliza-ram a programação técnica do evento de Guarapari.

Na foto, da esquerda para à direita, os presidentes Jadir Primo, do Sindilojas-Vitória; Ruy Nazarian, do Sindilojas-São Paulo; Paulo Motta, presidente do Sindilojas-Bahia, e Aldo Gonçalves, do Sindilo-jas-Rio e também escolhido patrono do XXIV Encontro Nacional.

Em abril, dirigentes sindicais do comércio reúnem-se em Guarapari

Empresário LOJISTA20

A Climaq, empresa de automação comercial, já confirmou presença na Rio ExpoLojas 2008, nos dias 11 e 12 de setembro, no Centro de Conven-ções SulAmérica, na Cidade Nova. O evento, orga-nizado pelo Sindilojas-Rio e pelo CDLRio, vem des-pertando interesse de várias empresas e órgãos públicos. Informações sobre venda de estandes ou patrocínios através dos telefones 2506-1218 / 2506-1228 / 8880-0248 - Sr. Abraão.

Na foto, os sócios da Climaq, Cláudio e Ade-laide Cruz (filho e mãe), durante a festa de con-fraternização dos 30 anos da empresa, ocorrida em dezembro último, no Clube Naval, quando foram comemorados os 80 anos da família Cruz no mercado de automação comercial.

80 anos de história

Lideranças do centro defendem a permanência do 13º. BPM

Com uma enorme carteira de clientes que in-

clui Petrobras, Bobs e CSN, entre outras pode-rosas empresas, o Studio Alfa anunciou recen-temente a fusão com a empresa de impressão digital e mídia exterior R2+M. A iniciativa visa capacitar as duas empresas possibilitando au-mentar a clientela em todo o País bem como investir no aprimoramento dos equipamentos utilizados nos serviços que oferece. Com a fu-são, a nova empresa Studio Alfa/R2+M se tor-na mais competitiva e irá buscar outros nichos de mercado.

A assistente de Marketing, Luciana Bitten-court, explica que para se manter em evidência, o Studio Alfa sempre primou pela qualidade dos serviços e sempre investiu em estratégias de divulgação como está presente em congres-sos, feiras e exposições. Prova disso, participou da Rio ExpoLojas no ano passado, e pretende agora repetir a iniciativa face à experiência e os resultados que alcançou. De acordo com Luciana, a Rio ExpoLojas 2008 será, sem dúvi-das, um canal importante para mostrar a nova empresa.

– Com a fusão, o número de clientes du-plicou. Agora, o Studio Alfa/R2+M é uma nova empresa que reúne em uma única estrutura as competências, experiências e a carteira de

Fusão do Studio Alfa e da R2+M

clientes que cada empresa tinha individual-mente. Com isso, vamos aumentar o atendi-mento em âmbito nacional. Agora temos uma capacidade de produção maior para melhor atender o mercado. É importante que isso seja divulgado – diz entusiasmada a assistente de marketing ao assinalar que além de empresas de grande, médio e pequeno porte, o Studio Alfa/R2+M atende também profissionais libe-rais como arquitetos, designers, publicitários, entre outros.

RIO EXPOLOJAS

Empresário LOJISTA 21fevereiro 2008

Empresário LOJISTA22

Empresário LOJISTA 23fevereiro 2008

Empresário LOJISTA24

LEIS

E D

ECRE

TOS

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legislações mencionadas poderão ser solicitadas, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através do telefone 2506.1234 e 2506 1254.

LEGISLAÇÕES EM VIGOR

ENVIO DE COBRANÇA – Dispõe sobre o prazo para envio de cobrança por parte das empresas públicas e pri-vadas no Estado do Rio. Lei nº 5190, de 14.01.08 (DOE de 15.01.08).

DSPL – INATIVA 2008 – Dis-põe sobre a Declaração Sim-plificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) – Inativa 2008. Inst. Norm. nº 798, de 21.12.2007 (DOU de 24.12.2007).

SIMPLES NACIONAL – Altera a Resolução CGSN nº 10, de 28.6.2007, que dispõe sobre o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pe-las microempresas e empre-sas de pequeno porte (Sim-ples Nacional). Res. CGSN nº 25, de 20.12.2007 (DOU de 26.12.2007).

SIMPLES NACIONAL – Alte-ra a Resolução CGSN nº 5, de 30.5.2007, que dispõe sobre o Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pe-las microempresas e empre-sas de pequeno porte (Sim-ples Nacional). Res. CGSN nº 26, de 20.12.2007 (DOU de 26.12.2007).

SIMPLES NACIONAL – Dis-põe sobre o cálculo do ICMS devido pelo Simples Nacio-nal, em decorrência das re-duções instituídas pela Lei nº 5.147/2007. Res. SEFAZ nº 93, de 18.12.2007 (DOE de 20.12.2007).

SIMPLES NACIONAL – Dis-põe sobre a exclusão de ofí-cio de microempresas e em-presas de pequeno porte do Simples Nacional. Res. SEFAZ nº 97, de 20.12.2007 (DOE de 26.12.2007).

SIMPLES NACIONAL – Dis-põe sobre a conversão de parcelamento prevista no pa-rágrafo único, do artigo 2º, da Res. SEFAZ nº 52/07. Port. SSER nº 06, de 20.12.2007 (DOE de 26.12.2007).

S U B S T I T U I Ç Ã O TRIBUTÁRIA – Altera a redação do §1º do art. 3º da Lei nº 4.056, de 30.12.2002. Lei Complementar nº 120, de 28.12.07 (DOE de 02.01.08).

IMPOSTO DE RENDA – Aprova o programa gerador da Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF 2008). Inst. Norm. nº 793, de 17.12.2007 (DOU de 19.12.2007).

IOF – Regulamenta o Im-posto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Va-lores Mobiliários-IOF. Dec. nº 6.306, de 14.12.2007 (DOU de 17.12.2007).

PISOS SALARIAIS – Insti-tui pisos salariais, no âm-bito do Estado do Rio de Janeiro, para as categorias profissionais que men-ciona e estabelece outras providências. Lei nº 5.168, de 20.12.2007 (DOE de 21.12.2007).

CATRIM – Dispõe sobre o Calendário de Pagamentos (CATRIM) para o exercício de

2008 referente ao Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza. Dec. nº 28.917, de 19.12.2007 (DOM de 20.12.2007).

IPTU - CATRIM – Dispõe sobre o Calendário de Paga-mentos (CATRIM) do IPTU para a emissão anual ordiná-ria de 2008. Dec. nº 28.918, de 19.12.2007 (DOM de 20.12.2007).

ADVERTÊNCIA EM FORMA DE PROPAGANDA – Dis-põe sobre a obrigatoriedade das casas de shows, boates, salões de festas e estabele-cimentos similares exibirem advertências sobre o perigo da associação entre bebida alcoólica e direção no trânsi-to. Lei nº 5180, de 28.12.07 (DOE 02.01.08).

PRIVACIDADE AOS USUÁ-RIOS DE SERIÇOS DE TE-LEFONIA – Assegura o direito de privacidade aos usuários de serviços de te-lefonia no âmbito do Mu-nicípio do Rio de Janeiro e dá outras providências. Lei nº 7.717, de 11.12.07 (DOM 8.01.08).

PGD CNPJ – Aprova o Pro-grama Gerador de Documen-tos do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, versão 2.4 (PGD CNPJ/Cadastro Sin-cronizado 2.4), o Programa Gerador de Documentos do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (PGD CNPJ versão Web), o Aplicativo Visuali-zador de Atos Cadastrais do Cadastro Nacional da Pes-soa Jurídica (versão Web), o Aplicativo Visualizador das

Juntas Comerciais (versão Web), o Aplicativo Consulta de Remessa (versão Web) e o Aplicativo Deferidor de Con-venentes (versão Web). Inst. Norm. nº 806, de 10.01.08 (DOU de 14.01.08).

GUICHÊS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA – Dis-põe sobre a adequação dos guichês de atendimento no Estado do Rio de Janeiro às pessoas com deficiência que utilizem cadeiras de rodas. Lei nº 5187, de 14.01.08 (DOE 15.01.08).

CONSUMIDOR – CONTRA-TO DE ADESÃO – Dis-põe sobre a obrigatoriedade do consumidor ter acesso ao contrato de adesão antes da assinatura do mesmo e dá outras providências. Lei nº 5189, de 14.01.08 (DOE de 15.01.08).

LEGISLAÇÕES EM TRAMITAÇÃO

ASSEMBLÉIA

LEGISLATIVA

PLÁSTICO PARA RECICLA-GEM – Dispõe sobre a obri-gatoriedade dos estabeleci-mentos comerciais de grande porte, reservar área para re-cepção de material plástico para reciclagem, decorrentes de suas atividades no Estado. Proj. de Lei nº 1.195/2007. (DOE Poder Legislativo, de 19.12.2007). Autor: Dep. Áti-la Nunes.

Empresário LOJISTA 25fevereiro 2008

Com os bons resultados do Natal e de dezembro, o comércio lojista do Rio prevê que as vendas continuarão aquecidas em 2008.

Depois do recorde de vendas no Natal – o melhor dos últi-mos dez anos – e um mês de dezembro registrando um cresci-mento 10% maior do que em 2006, o comércio está otimista com 2008: 77,3% dos lojistas estimam que as vendas serão melhores do que em 2007.

É o que mostra a pesquisa do Centro de Estudos do CDLRio, para conhecer como foram as vendas em 2007 e a expectativa para este ano.

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, considerou as previsões realistas. “Apesar das medidas lançadas pelo Gover-

no, a manutenção do panorama econômico continuará propician-do o crescimento estimado pelos setores produtivos”.

A pesquisa mostrou que 54,5% dos entrevistados disseram que as vendas em 2007 foram melhores do que em 2006. Para os ramos mole (bens não duráveis) e duro (bens duráveis), dezem-bro foi o melhor mês do ano e os piores foram, respectivamente, janeiro e fevereiro.

Ainda segundo os lojistas, os produtos mais vendidos foram roupas (22,7%), eletrônicos (18,2%), calçados (18,2%), brinque-dos (13,6%), celulares (9,1%), máquinas fotográficas (9,1%), acessórios (4,5%) e bijuterias (4,5%). A forma de pagamento mais utilizada foi a venda a prazo sem juros (50,0%), cartão de débito (18,2%), dinheiro, cheque e cartão de loja (9,1%).

Boas vendas para 2008

VAREJO

TABELA - Vendas do Natal de 2007 e perspectiva para 2008

Empresas pesquisadas e que aceitaram participar

Não Duráveis 59,01 Duráveis 40,9

Como foram as vendas no Natal de 2007 ?

RM RD TOTAL

Melhor 46,2 55,6 50,0

Igual 30,8 33,3 31,8

Pior 23,1 11,1 18,2

Qual o produto mais vendido ?

RM RD TOTAL

roupas 38,5 0,0 22,7

calçados 30,8 0,0 18,2

acessórios 7,7 0,0 4,5

brinquedos 23,1 0,0 13,6

produtos eletrônicos 0,0 44,4 18,2

celulares 0,0 22,2 9,1

máquinas fotográficas 0,0 22,2 9,1

bijuterias 0,0 11,1 4,5

Qual a forma de pagamento mais usada ?

RM RD TOTAL

Dinheiro 7,7 11,1 9,1

Cartão 15,4 22,2 18,2

Venda à crédito 53,8 44,4 50,0

Cheque 7,7 11,1 9,1

Cartão de loja 15,4 0,0 9,1

Não respondeu 0,0 11,1 4,5

Os temporários são aproveitados ?

RM RD TOTAL

Sim 61,5 66,7 63,6

Não 23,1 33,3 27,3

Não utiliza temporário 15,4 0,0 9,1

Como foram as vendas em 2007 ?

RM RD TOTAL

Melhor 53,8 55,6 54,5

Igual 30,8 33,3 31,8

Pior 15,4 11,1 13,6

Estimativas % Maiores em

RM RD TOTAL

Até 10% 23,1 22,2 22,7

entre 15% e 20% 15,4 22,2 18,2

acima de 20% 15,4 11,1 13,6

Qual a expectativa do faturamento para o Natal ?

RM RD TOTAL

Aumentar em relação ao ano passado 95,0 100,0 95,8

Manter-se em relação ao ano passado 5,0 0,0 4,2

Diminuir em relação ao ano passado 0,0 0,0 0,0

Não sabe 0,0 0,0 0,0

Não respondeu 0,0 0,0 0,0

Qual foi o pior mês ?

RM RD TOTAL

Janeiro 30,8 0,0 18,2

Fevereiro 23,1 33,3 27,3

Agosto 7,7 11,1 9,1

Setembro 23,1 22,2 22,7

Outubro 7,7 0,0 4,5

Novembro 7,7 33,3 18,2

Qual foi o melhor mês ?

RM RD TOTAL

Maio 15,4 11,1 13,6

Junho 23,1 22,2 22,7

Julho 7,7 0,0 4,5

Agosto 7,7 22,2 13,6

Dezembro 46,2 44,4 45,5

Qual a expectativa para as vendas em 2008 ?

RM RD TOTAL

Melhor 76,9 77,8 77,3

Igual 15,4 11,1 13,6

Pior 0,0 11,1 4,5

Não respondeu 7,7 0,0 4,5

Fonte, pesquisa e elaboração: Centro de Estudos do CDLRio

Colaboração: Help Deskdeo CDLRio

Empresário LOJISTA26

Empresário LOJISTA 27fevereiro 2008

TERMÔ

METRO

DE VEN

DAS

JAN. A DEZ. DE 2007 EM RELAÇÃO A JAN. A DEZ. DE 2006

PercentualCONSULTAS – 8,7%

INADIMPLÊNCIA +5,4%

DÍVIDAS QUITADAS +7,5%

DEZEMBRO DE 2007 EM RELAÇÃO A NOVEMBRO DE 2007

Acumulada PercentualCONSULTAS +27,5%

INADIMPLÊNCIA +0,9%

DÍVIDAS QUITADAS +3,4%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

DEZ/07 - JAN/07 PercentualCONSULTAS – 8,7%

INADIMPLÊNCIA +5,4%

DÍVIDAS QUITADAS +7,5%

DEZEMBRO DE 2007 EM RELAÇÃO A DEZEMBRO DE 2006

PercentualCONSULTAS – 6,7%

INADIMPLÊNCIA +3,7%

DÍVIDAS QUITADAS +7,2%

Segundo o registro de cadastro do LIG Cheque, 2007 em relação ao ano de 2006, as dívidas quitadas aumentaram 7,5% e a inadimplência cresceu 5,4%. As consultas di-minuíram 8,7%, indicando que poucos clien-tes utilizaram o cheque nas suas compras.

Em dezembro em comparação com o mesmo mês de 2006, as dívidas quitadas e a inadimplência aumentaram, respectiva-mente, 7,2% e 3,7%, e as consultas diminui-riam 6,7%.

Quando comparados com o mês anterior (novembro), os números de dezembro do LIG Cheque também mostram o forte mo-vimento do comércio no Natal. Todos os ín-dices foram positivos: as consultas aumen-taram 27,5%, as dívidas quitadas 3,4% e a inadimplência 0,9%.

MOVIMENTO DE CHEQUESGRÁFICOS DE CHEQUES - CDL-RIO

1-20 JANEIRO/08 COMPARADO 1-20 JANEIRO/07

PercentualCONSULTAS – 5,8%

INADIMPLÊNCIA +2,9%

DÍVIDAS QUITADAS +2,2%

• Movimento de cheques até o dia 20 de JANEIRO

Melhora dívida quitada no cheque

Empresário LOJISTA28

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

DEZEMBRO V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +4,5% +6,0% +3,7%

RAMO MOLE +5,9% +9,0% +5,6%

RAMO DURO +3,7% +4,3% +2,8%

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +7,2% Eletro +3,6%

Calçados +1,5% Móveis – 3,4%

Tecidos +14,4% Jóias – 1,8%

Óticas +6,6%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES

DEZ 07/ JAN 07 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +1,3% +1,4% +1,2%

RAMO MOLE +1,2% +1,9% +1,0%

RAMO DURO +1,4% +1,2% +1,3%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

DEZ 07/ NOV 07 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +70,0% +74,2% +66,6%

RAMO MOLE +115,1% +114,4% +117,4%

RAMO DURO +53,8% +57,5% +50,6%

ACUMULADA DO ANO JAN-DEZ 2007 / JAN-DEZ 2006

JAN-DEZ 2007 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +1,3% +1,4% +1,2%

RAMO MOLE +1,2% +1,9% +1,0%

RAMO DURO +1,4% +1,2% +1,3%

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO +7,4% – 11,7%

NORTE +3,7% +5,6%

SUL +8,3% +5,9%

Caso sua empresa se interesse em

participar desta estatística. Contate

o Centro de Estudos pelo telefone

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

Pesquisa do Centro de Estudos do CDL-Rio mos-tra que no acumulado de janeiro/novembro as ven-das apresentaram resultado positivo de 0,4%.

Fortemente influenciado pelos grandes feriados de Finados, Proclamação da República e da Cons-ciência Negra, que encurtaram o mês para pouco mais de 15 dias úteis, o faturamento do comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro registrou queda de 3,2% em novembro, em comparação com o mes-mo mês de 2006. Os dados são da pesquisa Ter-mômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDL-Rio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos comerciais da Cidade. Em re-lação ao mês anterior (outubro) as vendas cresce-ram 2,9%. No acumulado de janeiro/novembro as vendas apresentaram resultado positivos de 0,4%, contra 5,8 em 2006.

Nos ramos de atividades, o Ramo Duro (bens duráveis) teve queda de 2,7%, e o Ramo Mole (não duráveis) de 4,5%. O crediário foi a modalidade de vendas mais utilizada, seguida dos pagamentos à vista.

Segundo o presidente do CDL-Rio, Aldo Gonçal-ves, o resultado negativo das vendas em novembro foi fortemente influenciado pelos grandes feriados de Finados (que caiu na sexta-feira), da Proclama-ção da República (na quinta-feira) e da Consciência Negra (terça-feira). Praticamente o mês de novem-bro teve pouco mais de quinze dias úteis. “Mesmo com a queda de 3,2% em novembro, no acumulado dos onze meses do ano as vendas foram positivas em 0,4%”, explica Aldo.

A pesquisa mostrou também que, em novem-bro, conforme a localização dos estabelecimentos, o ramo de bens não duráveis apresentou índice ne-gativo de 2,2% nas vendas realizadas nas lojas do Centro da cidade. Nas zonas Norte e Sul os núme-ros também foram negativos, respectivamente, em 4,0% e 6,1%. No ramo de bens duráveis, todos os índices foram negativos: 0,2% na Zona Sul, 1,1% na Zona Norte e 18% no Centro. Os únicos setores que registraram índices positivos foram o de Móveis (11%) e de Tecidos (6,7%).

Faturamento Real do Comércio

Lojista da Cidade do Rio de Janeiro

teve queda de 3,2% em novembro

Empresário LOJISTA 29fevereiro 2008

JAN. A DEZ. DE 2007 EM RELAÇÃO A JAN. A DEZ. DE 2006

PercentualCONSULTAS +15,4%

INADIMPLÊNCIA +4,8%

DÍVIDAS QUITADAS +6,0%

DEZEMBRO DE 2007 EM RELAÇÃO A NOVEMBRO DE 2007

PercentualCONSULTAS +31,1%

INADIMPLÊNCIA +0,2%

DÍVIDAS QUITADAS +14,3%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

DEZ/07 - JAN/07 PercentualCONSULTAS +15,4%

INADIMPLÊNCIA +4,8%

DÍVIDAS QUITADAS +6,0%

DEZEMBRO DE 2007 EM RELAÇÃO A DEZEMBRO DE 2006

PercentualCONSULTAS +6,0%

INADIMPLÊNCIA +3,1%

DÍVIDAS QUITADAS +4,6%

O número de consultas e a inadimplência também registraram crescimento.

O número de consumidores que quitaram suas dívidas em atraso com o comércio lojista do Rio aumentou em 2007. O índice cresceu 6% em relação a 2006, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDLRio. As consultas (item que indica o movimento do comércio), cresceram 15,4%, refletindo a melho-ria dos negócios do comércio lojista. A inadim-plência, que vem se manteve em níveis baixos durante quase todo ano, aumentou 4,8%.

Em dezembro, em comparação com o mes-mo mês de 2006, as dívidas quitadas cresceram 4,6%, as consultas 6,0% e a inadimplência 3,1%.

Os números de dezembro, quando compara-dos com novembro, mostram o forte movimen-to do comércio no Natal. As dívidas quitadas aumentaram 14,3% e as consultas 31,1%, e a inadimplência apresentou um dos índices mais baixos do ano: + 0,2%.

Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDL-RIO

GRÁFICOS CDL-RIO

Mais consumidores colocaram suas dívidas em dia em 2007 TERM

ÔM

ETRO D

E VEND

AS

1-20 JANEIRO/08 COMPARADO 1-20 JANEIRO/07

PercentualCONSULTAS +14,5%

INADIMPLÊNCIA +1,9%

DÍVIDAS QUITADAS +3,1%

• Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito até o dia 20 de JANEIRO

Empresário LOJISTA30

ÍND

ICES

> SALÁRIO MÍNIMO / REGIONALNacional R$ 380,00

Regional - RJ Faixa I R$ 447,25

Regional - RJ Faixa II R$ 470,34

Regional - RJ Faixa III R$ 487,66

Regional - RJ Faixa IV R$ 504,97

Regional - RJ Faixa V R$ 522,27

Regional - RJ Faixa VI R$ 538,15

Regional - RJ Faixa VII R$ 874,22

> SALÁRIO FAMÍLIA

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 449,93 23,08

De R$ 449,93 até R$ 676,23 16,26

Acima de R$ 676,23 Sem direito

Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas

Obrigações dos lojistas para março/200803/03- DCT

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentan-do-o à CEF, para efetuar o cadas-tramento.

05/03 – ICMS

Pagamento do imposto pelos con-tribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês anterior.

05/03 – ISS

Recolhimento do imposto re-ferente ao mês anterior, para empresas com faturamento médio mensal igual ou superior a 500.000 UFIR (grupo 1).

07/03 – ISS

Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes sub-metidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, retenção de terceiros ou substitui-ção tributária (inclusive, empresas localizadas fora do município, e sociedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo específico (grupo 2).

07/03 – FGTS

Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

07/03 – CAGED

Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões,

desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês anterior.

07/03 – DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrati-vo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Con-tribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referen-te ao mês de janeiro/2008.

07/03– DCTF –Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de ja-neiro/2008.

10/03 – IR/FONTE

Referente a fatos geradores ocorri-dos no mês anterior.

10/03 – INSS

Recolher a contribuição previden-ciária referente ao mês anterior.

10/03 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

14/03 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL

Recolher o imposto referente ao período de apuração do mês anterior.

14/03 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocor-ridos na 2º quinzena do mês de FEVEREIRO/2008 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ

a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

20/03 – COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tributa-das no lucro real.

20/03 – COFINS

Recolher 7,6% para empresas tributadas no lucro real.

20/03 – PIS

Recolher 0,65% sobre as opera-ções do mês anterior.

31/03 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorri-dos na 1º quinzena do mês de MAR-ÇO/2008 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

31/03 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o recolhi-mento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

31/03 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbi-trado, devem efetuar o recolhi-mento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

31/03 – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados para recolhimento a favor do sindicato profissional.

> ANEXO II - Calendário de vencimentos do IPVA/2008 em 3 parcelas para veículos automotores terrestres usados

Finais de Placa

Vencimento 1ª Parcela

Vencimento 2ª Parcela

Vencimento3ª Parcela

0 16/01/2008 15/02/2008 19/03/2008

1 22/01/2008 21/02/2008 25/03/2008

2 24/01/2008 25/02/2008 28/03/2008

3 29/01/2008 28/02/2008 31/03/2008

4 12/02/2008 13/03/2008 16/04/2008

5 14/02/2008 17/03/2008 17/04/2008

6 19/02/2008 20/03/2008 22/04/2008

7 26/02/2008 27/03/2008 29/04/2008

8 12/03/2008 14/04/2008 14/05/2008

9 18/03/2008 18/04/2008 21/05/2008

> ANEXO I - Calendário de vencimentos do IPVA/2008 em cota única para veícu-los automotores terrestres usados

Finais de Placa

Pagamento antecipado com

desconto de 10 %

0 16/01/2008

1 22/01/2008

2 24/01/2008

3 29/01/2008

4 12/02/2008

5 14/02/2008

6 19/02/2008

7 26/02/2008

8 12/03/2008

9 18/03/2008

Empresário LOJISTA 31fevereiro 2008

ÍND

ICES

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Rendimentos do trabalho: 15% e 27,5% conforme tabela progressiva mensal abai-xo reproduzida, para fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2008:

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.372,81 - -

De 1.372,82 a R$ 2.743,25 15,0 205,92

Acima de R$ 2.743,25 27,5 R$ 548,82

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2008 137,99

> GIA/ICMS - 03/2008

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 02/2008

1 11/03

2 12/03

3 13/03

4 14/03

5, 6 e 7 17/03

8 18/03

9 19/03

0 20/03

> REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS*Acumulado até novembro, em % Acumulado até dezembro, em %

Índices Trim. Quadr. Sem. Anual Trim. Quadr. Sem. Anual

FIPE 0,79 0,86 1,69 4,61 1,38 1,62 1,97 4,38

IGP-DI 2,99 4,43 5,09 6,60 3,30 4,51 6,36 7,89

IGP-M 3,06 4,07 4,63 6,23 3,54 4,87 6,20 7,75

INPC 0,98 1,58 2,22 4,79 1,71 1,96 2,89 5,16

(*) Acumulado até novembro/07 reajusta aluguéis e contratos a partir de dezembro/07, para pagamento em janeiro/08; acumulado até dezembro/07 reajusta a partir de janeiro/08, para pagamento em fevereiro/08.

> Tabela de contribuição dos segurados: empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de janeiro de 2008

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 868,29 8,00*

De 868,30 até 1.447,14 9,00*

De 1.447,15 até 2.894,28 11,00

Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da compe-tência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso.

A partir da competência de ABRIL/2007, para os segurados contribuintes individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá variar do limite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição.

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de abril de 2007

Plano Simplificado de Previdência Social (PSP)Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)

380,00 (valor mínimo)* 11

De 380,01 (valor mínimo) até 2.894,28(valor máximo) 20

*No caso de contribuinte individual que trabalha por conta própria (antigo autô-nomo), sem relação de trabalho com empresa ou equiparada.

> PISOS SALARIAIS DOS COMERCIÁRIOS

1ª faixa R$ 425,00

2ª faixa R$ 435,00

Operador de Telemarketing R$ 440,00

Garantia mínima de comissionista R$ 510,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 25,50

Experiência (máximo 90 dias) R$ 385,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 8,50

Jantar, após 18:30h R$ 8,50

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAISAPLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> PAGAMENTO DO IPTU 2008

Finais deInscrição

Pagto. à vistac/ deconto

1ªCota

2ªCota

3ªCota

4ªCota

5ªCota

6ªCota

7ªCota

8ªCota

9ªCota

10ªCota

0 e 1 07/02 07/02 05/03 07/04 05/05 05/06 07/07 05/08 05/09 06/10 05/11

2 e 3 07/02 07/02 05/03 07/04 05/05 06/06 07/07 05/08 05/09 06/10 05/11

4 e 5 07/02 07/02 05/03 07/04 05/05 08/06 07/07 05/08 05/09 06/10 05/11

6 e 7 08/02 08/02 06/03 08/02 06/05 11/06 08/07 06/08 08/09 07/10 06/11

8 e 9 08/02 08/02 06/03 08/02 06/05 12/06 08/07 06/08 08/09 07/10 06/11

Empresário LOJISTA32

“No meu ponto de vista, é desejável que o novo profissional do va-rejo, seja em qual setor ou função ele venha a trabalhar, tenha pen-samento crítico, aptidões de comunicação, auto-confiança, compe-tências transdisciplinares mínimas, valores éticos, políticos e sociais, que saiba resolver problemas, e principalmente que tenha obtido conhecimento acadêmico sobre varejo. O sistema de ensino deve ser integrado: focar 50% de teoria e 50% de prática, conjugando a “pra-xis” com a formação técnica-profissional. O varejo exige a vivência, mas ninguém pode progredir na sua profissão sem dar continuidade a capacidade ocupacional, adquirindo a qualificação que o mercado exige e valoriza.

Neste sentido, universidades, faculdades e institutos podem vir a suprir a demanda por um estudo de um setor em grande expansão. O varejo é um dos campos que mais emprega no país. O Rio de Ja-neiro é voltado para serviços e comércio. O varejo é uma das áreas de atuação mais procuradas para se trabalhar por ser extremamen-te dinâmica e as pessoas que já ingressaram ou pretendem ingres-

sar são muito heterogêneas – jovens e nem tão jovens assim – há quem queira melhorar o seu negócio e há quem busque aprimorar-se ou reciclar-se. O varejo não discrimina raça, sexo, tribo, crença, religião... O varejo é o real mundo dos negócios voltado para o con-sumidor que absorve uma quantidade infinita de mão-de-obra, mas para garantir um diferencial e sobressair nesse mercado torna-se necessário o aprendizado através da educação especializada”.

Marta Feghali, mestre em comunicação, professora e consultora de moda e professora do MBA de Varejo do Ivar.

“Não é de hoje que se fala que o Brasil é um país de contrastes. Em um lugar onde a pauta política sempre passa pela questão do desem-prego, é um absurdo que o empresário viva o dilema de ter que suar para conseguir fechar os seus quadros com profissionais à altura das responsabilidades de suas funções. Não conheço um empresário de sucesso no varejo brasileiro que não tenha, pelo menos, uma vaga em aberto em áreas de middle ou top management e que esteja há meses procurando um candidato ideal que aparentemente não existe.

A lacuna entre o desemprego e necessidade crescente de profis-sionais capacitados com visão estratégica e capacidade de execução é cada vez maior. E o “X” da questão é claro: necessidade de investi-mento em formação profissional.

Especialmente o mercado de varejo de médias e grandes empresas no Brasil, tem uma origem familiar, onde os profissionais aprendiam com o tempo e através de erros e acertos, cursaram a famosa “esco-la da vida”. Mas quando o negócio cresce e existe a necessidade de delegar e de buscar profissionais mais especializados para expansão dos negócios, é vital investir em qualificação. Essa mudança de cons-ciência deve vir de ambos os lados, não só do profissional que se pre-para para exercer as funções, mas do próprio empresário que quer um profissional qualificado em seu quadro. Eu ouvi uma vez de um amigo empresário que disse que não investia em treinamento, pois não queria preparar o funcionário para perder para a concorrência. Minha resposta? Então prepare-se para não perder só seus funcioná-rios para o concorrente, mas também seus clientes”.

Luis Justo é CEO da Osklen e professor do MBA de Varejo do Ivar.

Aldo Gonçalves, Presidente do IVAR, do Sindilojas-Rio e do CDLRio

OPINIÃO

A importância

da educação

para o varejo

Antes da década de 90, o Brasil convivia com inflação ele-vada e pouca exposição à competição internacional. O setor de varejo se desenvolveu de uma forma romântica, com mui-tas empresas familiares, baixo desenvolvimento tecnológico e muitas vezes com resultado operacional deficitário que era compensado pelo elevado resultado financeiro provocado pela inflação, fruto de compras com prazo de pagamento superior a 30 dias e vendas à vista.

O consumidor tinha poucas opções de compra, pela pouca disponibilidade de produtos existentes no mercado. Tanto é verdade, que existia uma máxima de que no varejo bastava sa-ber comprar que o sucesso estava garantido.

Na segunda metade da década de 90, com a estabilidade da economia brasileira, o varejo passou e vem passando por pro-fundas mudanças. Os preços se tornaram estáveis no mercado, veio o Código de Defesa do Consumidor e, conseqüentemen-te, o consumidor começou a comparar mais, discernir melhor onde comprar, o que comprar e como comprar. Para agravar o quadro, as fronteiras econômicas do Brasil foram abertas à competição internacional trazendo novas tecnologias e novos padrões de operação e de eficiência.

Temos assistido a um processo de concentração muito gran-

de das empresas varejistas brasileiras. Além da concentração, estamos assistindo a uma forte investida dos fundos de inves-timentos, comprando tradicionais redes de lojas, notadamente do segmento de moda, segmento este até então não percebido pelos grandes investidores. As empresas brasileiras têm esboça-do um salto no sentido da profissionalização no varejo, incor-porando conhecimentos técnicos, estratégicos e de gestão, que trouxeram alguma melhoria da eficiência do segmento, mas têm esbarrado na falta de entidades de ensino preparadas para oferecer respostas práticas e com baixo custo de formação. Nesse novo cenário do varejo brasileiro, a capacitação, até então considerada uma necessidade secundária do segmento, passou a ser fundamental para a sobrevivência das empresas.

No passado recente o grande patrimônio das empresas era as suas instalações físicas. Ter uma sede própria era o grande diferencial competitivo. Atualmente, os ativos de maior valor são os baseados no conhecimento e são, principalmente, a equipe – pessoas e a informação – Tecnologia de Informação. O que somente se consegue através do investimento sistemático na capacitação das pessoas.

Procuramos ouvir os depoimentos de alguns profissionais diretamente envolvidos no varejo e na educação:

Depoimentos:

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Empresário LOJISTA34