jornal nacional da umbanda ed.19

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NOVOS CURSOS DE MAGIA DIVINA INICIANDO NO MÊS DE AGOSTO: INSCRIÇÕES DIA 27 DE AGOSTO MAGIA DIVINA DOS ELEMENTAIS: aos Sábados: 10h00 às 12h00 (não é exigido grau de magia) INSCRIÇÕES DIAS 26, 27, 28 E 29 MAGIA DIVINA DAS ENERGIAS VIVAS E DIVINAS: Sexta feira: 20h00 às 22h00 Sábado: 16h00 às 18h00 e 18h00 às 20h00, Domingo: 10h00 às 12h00 e Segunda Feira: 20h00 às 22h00 (É exigido grau de magia) Jornal Nacional da Umbanda São Paulo, 25 de Agosto de 2011. Edição 19 [email protected] pág. 01 Jornal Nacional da Umbanda Edição nº 19 Índice de Matérias EDITORIAL Oferendas aos guias e Orixás, porque fazê-las (Rubens saraceni) pág. 02 DOUTRINA Porque sua religião é melhor que a minha? (Cristiano Janjacomo) pág. 05 Decantação de negativismos (Andrea Costa) pág. 06 Umbanda X Reforma Intima(Barbara Boesel) pág. 07 Orixás: saudação, assentamento e símbolo (Rubens Saraceni) pág. 07 BALUARTES DA UMBANDA Pai Augusto Cesar e Mae Lucia Helena (JNU) pág. 08 Pai Rodrigo Queirós (JNU) pág. 10 Ogã Antonio Basilio Filho (JNU) pág. 11 OFERENDAS, MAGIAS E TRABALHOS DE UMBANDA. Orações de Iansã (Suzicleide Oliveira) pág. 13 Entendendo a Umbanda (Newton C. Marcellino) pág. 15 EVENTOS UMBANDISTAS 4ªCaminhada em defesa da liberdade religiosa (JNU) pág. 17 CADERNO DO LEITOR Honra na vida, na sociedade e nas religiões (Dalton Donizeti) pág. 18 Um enfoque sobre nossa amada Umbanda (Mauro Cavichiollo) pág. 19 As sete linhas da Umbanda (Rubens Saraceni) pág. 21 Homenagem ao Senhor Tranca Ruas (Suzicleide Oliveira) pág. 22 Fé na Umbanda (Gilberto Sergio Munhoz) pág. 22 Relato do Senhor Exu Sete Nós (Cicera C. Neves) pág. 24 O sono (Veridiana Arjona Rocha) pág. 24 Firmeza de forças – Linha de Baianos (Rubens Saraceni) pág. 25 Firmeza de Forças – Linha de Exu (Rubens Saraceni) pág. 27 DIVERSOS Não maltrate os animais (Alan Levasseur) pág. 29 Dialeto Yorubá (Alan Levasseur) pág. 29 ÚLTIMA PÁGINA Pintura Mediúnica (Daniel Sossi) pág. 34 LIVRO DO MÊS Expediente: Alan Levasseur Rubens Saraceni

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Jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, 25 de Agosto de 2011. [email protected] Pág. 1

NOVOS CURSOS DE MAGIA DIVINA INICIANDO NO MÊS DE AGOSTO:

INSCRIÇÕES DIA 27 DE AGOSTO

MAGIA DIVINA DOS ELEMENTAIS: aos Sábados: 10h00 às 12h00 (não é exigido

grau de magia)

INSCRIÇÕES DIAS 26, 27, 28 E 29

MAGIA DIVINA DAS ENERGIAS VIVAS E DIVINAS: Sexta feira: 20h00 às 22h00

Sábado: 16h00 às 18h00 e 18h00 às 20h00, Domingo: 10h00 às 12h00 e

Segunda Feira: 20h00 às 22h00 (É exigido grau de magia)

Jornal Nacional da Umbanda São Paulo, 25 de Agosto de 2011. Edição 19 [email protected] pág. 01

Jornal Nacional da Umbanda Edição nº 19

Índice de Matérias

EDITORIAL Oferendas aos guias e Orixás, porque fazê-las (Rubens saraceni) pág. 02

DOUTRINA Porque sua religião é melhor que a minha? (Cristiano Janjacomo) pág. 05

Decantação de negativismos (Andrea Costa) pág. 06 Umbanda X Reforma Intima(Barbara Boesel) pág. 07

Orixás: saudação, assentamento e símbolo (Rubens Saraceni) pág. 07 BALUARTES DA UMBANDA

Pai Augusto Cesar e Mae Lucia Helena (JNU) pág. 08

Pai Rodrigo Queirós (JNU) pág. 10 Ogã Antonio Basilio Filho (JNU) pág. 11

OFERENDAS, MAGIAS E TRABALHOS DE UMBANDA. Orações de Iansã (Suzicleide Oliveira) pág. 13

Entendendo a Umbanda (Newton C. Marcellino) pág. 15 EVENTOS UMBANDISTAS

4ªCaminhada em defesa da liberdade religiosa (JNU) pág. 17

CADERNO DO LEITOR Honra na vida, na sociedade e nas religiões (Dalton Donizeti) pág. 18

Um enfoque sobre nossa amada Umbanda (Mauro Cavichiollo) pág. 19

As sete linhas da Umbanda (Rubens Saraceni) pág. 21

Homenagem ao Senhor Tranca Ruas (Suzicleide Oliveira) pág. 22

Fé na Umbanda (Gilberto Sergio Munhoz) pág. 22

Relato do Senhor Exu Sete Nós (Cicera C. Neves) pág. 24

O sono (Veridiana Arjona Rocha) pág. 24

Firmeza de forças – Linha de Baianos (Rubens Saraceni) pág. 25

Firmeza de Forças – Linha de Exu (Rubens Saraceni) pág. 27

DIVERSOS

Não maltrate os animais (Alan Levasseur) pág. 29

Dialeto Yorubá (Alan Levasseur) pág. 29

ÚLTIMA PÁGINA

Pintura Mediúnica (Daniel Sossi) pág. 34

LIVRO DO MÊS

Expediente: Alan Levasseur

Rubens Saraceni

Page 2: Jornal Nacional da Umbanda Ed.19

Jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, 25 de Agosto de 2011. [email protected] Pág. 2

EDITORIAL

OFERENDAS AOS ORIXÁS E GUIAS ESPIRITUAIS.

OFERENDAS, PORQUE FAZÊ-LAS?

É muito comum ouvirmos os guias espirituais recomendando aos consulentes que façam

algum tipo de oferenda em algum campo vibratório da natureza para que possam ser ajudadas nas mais diversas necessidades, sendo que nem sempre dão qualquer explicação sobre elas.

Também são comuns as pessoas que não sabem nada sobre o assunto deixarem de fazê-las, seja porque não sabem, seja porque têm vergonha de serem vistos fazendo-as ou porque não acreditam no poder delas auxilia-los.

E a isto ainda devemos acrescentar que muitos, por nunca terem feito uma oferenda, acabam fazendo-as de forma errada e de pouca valia. Antes de prosseguirmos vamos retornar no tempo e ver como era o campo das oferendas há alguns milênios atrás, pois sem isto não é possível fundamentar esse procedimento atualmente, quando já “evoluímos” tanto, certo?

Estudando as religiões antigas, muitas das quais já desaparecidas, o habito de se fazer oferendas a Deus, a Divindades, a Poderes e Forças da Natureza era comum a todas e cada uma delas possuía seus ritos próprios para realiza-las, sendo que eram acompanhados de cantos sacros durante

suas feituras, assim como, seus realizadores se submetiam a atos de purificação corpórea e espiritual antes de fazê-las.

Jejuns, banhos de purificação, rezas e defumações, abstinências e recolhimentos em algum local sagrado, tudo isto era feito, sendo que algumas possuíam ritos elaboradíssimos que eram seguidos à risca por aqueles que iriam realiza-las e por todos que delas se beneficiariam.

Cada religião e povo do passado possuía seu formulário de oferendas e tinham à disposição muitos tipos de oferendas, cada uma para uma finalidade, mas com todas desenvolvidas pelos responsáveis por estas antigas religiões.

Estudando a história das religiões e dos povos antigos, vemos que certas praticas ou ritos ofertatórios eram datas nacionais respeitadíssimas e algumas duravam vários dias, durante os quais não se trabalhava e todos se resguardavam, corporal e espiritualmente, para o momento tão esperado, quando, finalmente, estariam diante de Deus ou de alguma de suas Divindades, muitas vezes representada por um sacerdote ou sacerdotisa, paramentado como havia sido descrita a partir da visão dela por algum clarividente, pois eles também existiram no passado, não sendo privilégio recente da humanidade.

Estes ritos ofertatórios elaboradíssimos perduraram por milênios e só foram deixados de lado parcialmente, porque as religiões que substituíram as antigas os reaproveitaram e, depois de algumas alterações e substituições, continuaram a servir-se deles. Isto já foi descrito por diversos estudiosos das antigas religiões, que encontraram similaridades em praticamente todos os ritos cristãos e judaicos, com estes tendo assimilado vários deles da antiga Religião Egípcia, praticada no tempo dos Faraós.

É claro que ninguém cita de onde se inspiraram para elaborar seus próprios ritos e todos atribuem eles a uma comunicação com os mensageiros divinos, certo?

Mas, mesmo que isto seja verdade (e porque não?), o fato é que existe uma espinha dorsal, uma linha mestra mesmo, para a formação das religiões e o “roteiro” seguido por todas vem se repetindo sempre, com uma pessoa iluminada responsabilizando-se pela nova religião, confiada a eles por mensageiros divinos ou espirituais, e isto não é novidade para os estudiosos das religiões e de como cada uma começou aqui no plano material.

Reconhecemos que assim tem sido e que pessoas realmente iluminadas, incumbidas de funda-las por mensageiros divinos ou espirituais, cumpriram seus compromissos renovadores da religiosidade dos seus “rebanhos”.

Assim foi e sempre será, pois sem o amparo divino e espiritual nenhuma religião subsiste no tempo e no espaço.

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Aqui, não queremos escrever um texto erudito e nem dar uma aula de história das religiões para ninguém e, por isso mesmo recomendamos aos interessados no assunto que estudem nos livros específicos, muito importantes para o nosso aprendizado e compreensão dessa espinha dorsal formadora de novas religiões, pois o nosso propósito inicial é comentarmos sobre as oferendas.

Pois bem! O fato é que cada religião possui seus ritos ofertatórios, e ponto final! A Umbanda, criada a partir de outras religiões e recebendo a influencia delas até pela

formação religiosa dos guias espirituais, oriundos de quase todas as que já existiram ou ainda estão atuando na face da terra, desenvolveu todo um formulário de oferendas aos orixás, aos Guias espirituais da Direita e da Esquerda, cobrindo boa parte das necessidades dos seus seguidores nesse campo.

Vários autores já escreveram em seus livros vários tipos de oferendas para as mais diversas forças espirituais ou poderes divinos, e isto não é novidade, certo?

Se o ato de se fazer oferendas é um habito ou procedimento religioso tão antigo quanto a humanidade, porque ainda hoje esta pratica desperta polemicas ou celeumas calorosas entre os prós os contra tais hábitos, com algumas (ou muitas) pessoas fazendo esta pergunta: Será que Deus, que uma Divindade, que um Espírito iluminado precisa comer?

Aí esta o xis da questão, pois, se precisam ser alimentados por nós, então são tão fracos ou frágeis quanto, certo? Errado! Respondemos nós, que conhecemos o fundamento existente por traz de cada oferenda ou ato ofertatório, muitos dos quais mentais ou comportamentais. Ou não é verdade que a recomendação de um Guia espiritual para que uma pessoa mude algum habito para ser ajudado exige dessa pessoa uma oferenda, que é justamente a oferenda sem volta do habito a ser mudado? Renunciar a um hábito já arraigado no ser é uma oferenda caríssima e difícil de ser feita, sendo que muitos se recusam a fazê-la e preferem continuar sofrendo para não mudar seus hábitos.

É muito mais fácil ser ajudado através de uma oferenda constituída de elementos entregues em algum lugar do que através da renuncia de um hábito, não?

O fato é que determinados auxílios, só são possíveis se houver mudança de hábitos e outros auxílios são possíveis só com o fornecimento de alguns elementos, que serão manipulados energeticamente por quem os receber e que irá usar das energias elementares para realizar diversas coisas em beneficio de quem faz a oferenda.

De fato, Deus, as Divindades e os Espíritos não precisam que lhes alimentemos porque não vivem no plano da matéria, mas precisam que lhes forneçamos, através de um rito ofertatório, portanto magico, os elementos específicos que manipularão energeticamente em nossos próprios benefícios, nos suprindo com um padrão energético etéreo com as mais variadas finalidades, a maioria delas desconhecidas por nós.

Comidas, bebidas, flores, frutas, sementes, doces, pós, etc., são manipulados através da alquimia espiritual, realizando a limpeza e purificação do nosso corpo energético ou espiritual, regenerando-o e devolvendo-lhe o equilíbrio e o bem estar, a saúde e a vitalidade, removendo de dentro dele as sobrecargas energéticas negativas, os miasmas e larvas astrais, a maioria delas atraídas e internalizadas por nós, devido nossas quedas vibracionais ou pela baixa qualidade dos nossos pensamentos e sentimentos íntimos, a maioria prejudiciais ao nosso corpo e espirito.

Só ser a favor ou contra as práticas ofertatórias sem conhecer os fundamentos energéticos existentes por traz delas não é recomendável. Para ser a favor é preciso conhecer os seus fundamentos porque, aí sim, quando for fazer alguma delas, o fará com respeito, zelo e concentração, obtendo um benefício ainda maior. E ser contra só porque Deus, Suas Divindades e os Espíritos iluminados não precisam comer é abdicar de um poderosíssimo recurso magístico, que é o que toda ação ofertatória é!

Concordar porque acredita que só dando umas flores, frutas, bebidas e outros elementos, irá “comprar” os favores de Deus, de uma Divindade ou de um Espírito Iluminado e que será ajudado por causa dessa troca extremamente favorável aos necessitados de auxilio é burrice, porque eles não são corruptos como muitos seres encarnados são e que só fazem algo para alguém se receber algo em troca.

Colocar um ato ofertatório desta maneira para as pessoas é proceder como os “médiuns” que só ajudam seus semelhastes se forem bem remunerados. E como os há!

Mas discordar desse recurso, inspirado por Deus e por todas as Suas Divindades e recomendados pelos Espíritos no decorrer dos tempos através das religiões é ignorar os

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fundamentos existentes por traz de cada ato ofertatório e nada saber como as Forças da Natureza e os Poderes Divinos atuam em nosso benefício manipulando energias as elementares, tal como os médicos ou farmacêuticos manipulam os remédios que curam nossas doenças físicas.

Para ser a favor ou contra alguém, contra algo ou alguma prática, antes é preciso conhecer seus fundamentos, pois, não os conhecendo, não se esta àpto a posicionar-se ou a emitir juízos, justamente porque os desconhece.

E falar por falar é pura “achologia”, que até pode servir para conversas fiadas, mas não serve para nada e ainda presta um desserviço porque confunde quem não tem uma posição, mas acaba sendo influenciado por juízos sem fundamentações corretas.

Não saber que este nosso corpo plasmático ou energético é todo constituído por energias elementares em diversos padrões vibracionais, que pode ser afetado de diversas formas, a mais comum é por nós mesmos, é aceitável.

Mas um umbandista não saber que, através de uma oferenda elementar, ele pode ser regenerado pelas energias elementares manipuladas pelas foças da natureza ou espirituais em nosso beneficio quando as oferendamos em seus campos vibratórios na natureza é desconhecer um dos mais poderosos recursos colocados à nossa disposição pela espiritualidade.

E, só porque desconhece isso, ser contra o trabalho realizado através delas por muitos milhares de Guias Espirituais que têm dedicado suas vidas a socorrer os encarnados, suprindo-lhes muitas vezes com curas que nem a medicina consegue explicar e muito menos aceitar, é duvidar da sabedoria espiritual, desenvolvida no decorrer dos tempos com as praticas magicas.

E, duvidar do trabalho desses abnegados trabalhadores astrais, que nada pedem em troca do auxilio que prestam, nas tão somente pedem que os necessitados lhes forneçam os recursos “magisticos” ou energéticos elementares que precisam para poderem ajuda-los, aí já é ignorância mesmo!

Que ninguém faça uma oferenda só por fazer, mas que também não se fique contra elas se não conhecem seus fundamentos ou seus benefícios.

Pai Rubens Saraceni E-mail: [email protected]

A.U.E.E.S.P.

Você pode se cadastrar na A.U.E.E.S.P., sendo pessoa física ou jurídica. Pode ser associado individual, núcleo (centro, associação), colaborador jurídico ou colaborador físico.

Se você acredita que vale a pena lutar por nossa religião, venha juntar-se a nós, que nada mais queremos além de ver a Umbanda crescer e de valorizar nossas práticas religiosas e nosso sacerdócio.

Falar com Sandra Santos Fone: (11) 2954-7014

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DOUTRINA

POR QUE SUA RELIGIÃO É MELHOR QUE A MINHA?

Axé, leitor do Jornal Nacional de Umbanda!

Hoje lhe convido a refletir comigo sobre um tema bastante atual, mas que surgiu há milênios: “Intolerância Religiosa”.

Nós, umbandistas, sabemos bem o que é isso, e “que atire a primeira pedra” quem nunca sentiu na pele os efeitos causados por ela, seja na forma de piada, chacota, menosprezo, perda de amigos, preconceitos etc.

Então fica aquela pergunta no ar: qual é a melhor religião?

Certa vez, Fernando Boff, durante o intervalo de uma mesa redonda sobre religião e paz entre os povos, fez esta mesma pergunta a Dalai Lama. Ele esperava que o Dalai fosse responder que era o budismo tibetano ou as religiões orientais, mas ficou surpreso quando este lhe respondeu:

– “A melhor religião é aquela que te faz melhor... Aquela que te faz ser mais compassiva, aquela que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável... A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião”.

Simplesmente uma resposta digna e certeira, tão certeira que é capaz de calar até o mais voraz aclamador, que jura de pés juntos que a sua religião é única e verdadeira.

A religião é nossa ponte com o Sagrado, com o Divino e é por onde também explicamos quem somos, de onde viemos, porque estamos aqui e para onde vamos ao final desta caminhada. Pensando assim, todas as religiões têm seu valor, pois todas cumprem estes requisitos básicos, independente de forma, ritualística, nomes e palavras empregadas, pois aí está a particularidade de cada uma.

Devemos compreender que cada religião conhece apenas uma parte do todo e que este todo é Deus e Sua criação. Ao invés de acusarem que esta ou aquela religião não é digna ou que seja falsa, dão-se as mãos e entendam que todas têm seu valor e que

conduzem seus fiéis para um mesmo objetivo, e o mundo será um lugar muito melhor para se viver do que é hoje. E qual é este objetivo?

Que todos busquem a Deus com amor, respeitando seus irmãos Nele e as diferenças de cada um, com honestidade e compartilhando o pão e a água (calma, calma, pois não errei em minha colocação; troquei o vinho pela água porque esta é um bem muito preciso que o Pai nos deu, e sem a qual não existiria vida em nosso planeta).

Este é o objetivo prioritário de cada uma das religiões. Ou estou errado? Então, podemos resumir e entender em definitivo que a melhor religião para VOCÊ é aquela em que VOCÊ se sinta bem e mais se identifique. Mas lembre-se que esta é para VOCÊ e que em nenhum momento ela é superior ou inferior a qualquer outra religião, mas tão-somente uma parte de um Todo muito maior, no qual todas as religiões tem seu lugar.

Respeite a opinião das demais pessoas, pois antes de tudo são seus irmãos Nele, independente de credo, raça, classe social e preferências. Este é o maior dom que Deus nos concedeu: o livre arbítrio para que possamos ser semelhantes na aparência e forma, mas completamente distintos da forma de pensar e escolher o que é melhor para nós.

Aos irmãos umbandistas, que nossos pais Oxalá e Oiá-Tempo nos guiem pelos caminhos da fé pura e verdadeira, controlando os excessos que possam surgir pelos caminhos da vida e nos amparando nos momentos de fraqueza.

Aos irmãos de outras religiões, que o Pai Maior abençoe suas vidas, colocando dia após dia fé e amor em seus corações.

Cristiano Janjacomo Vice-presidente da Casa de Passes e Caridade “Tenda

de Umbanda do Pai Benedito” www.tendadopaibenedito.com.br

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DECANTAÇÃO DE NEGATIVISMOS

Segue abaixo, um exercício de decantação de negativismos, que me foi passado pelo Senhor Mestre da Luz Preto Velho Pai Thomé do Congo. Deve ser feito quando sentimos que estamos carregados ou em um ambiente carregado.

Ensino aqui um exercício de decantação, para ser ativado sempre que sentir-se “próximo” da negatividade. Vamos a ele:

“Recolha-se em algum lugar silencioso ou, o mais próximo possível do silêncio (dependendo de onde você estiver), respire fundo sete vezes, soltando a respiração em seguida, em cada uma das vezes, pedindo a Deus que o tranquilize (a)”.

Depois, com o pensamento elevado, peça ao Pai Maior e à Sagrada Mãe Nanã Buruquê, que decantem todos os negativismos de sua aura, de seu mental, de seu todo espiritual e também de seu corpo material.

Após este pedido, imagine o peso, a densidade, descendo de sua cabeça até seus pés. Em seguida, jogue esta negatividade com as mãos para os seus pés (no sentido norte-sul,

começando no chacra coronal e descendo até seus pés) espantando a densidade, sete vezes seguidas (as mãos não precisam encostar na cabeça, podem ficar a alguns centímetros acima, apenas; e, quando fizer o movimento descendo-as até os pés, passe as mãos à frente do corpo, para limpar todos os chacras, também a alguns centímetros de distância).

Em cada uma dessas vezes, quando a carga “chegar ao chão”, emita um sopro forte, e terá certeza de que o negativismo foi embora. “Ao final, agradeça à Sagrada Mãe Nanã Buruquê, a Deus, Pai Maior e Divino Criador, e diga Amém”. Que Deus e Seus Divinos Tronos lhe abençoem sempre!

Mensagem ditada pelo Preto Velho Pai Thomé do Congo. Anotada por André Cozta.

www.olavrador.wordpress.com www.iorubantobrasil.wordpress.com

www.terradeaganju.blogspot.com

CURSO DE MAGIA DIVINA DAS SETE CHAMAS

SAGRADAS

Magia Divina das Sete Chamas Sagradas é um curso teórico e prático, que habilita pessoas comuns a "manipular" o elemento Fogo. Este curso foi idealizado pelo astral superior, para que possamos ter uma ferramenta prática, acessível e eficaz ao nosso alcance, para facilitar nosso dia a dia com a espiritualidade.

Mago Iniciador nº 004: Alexandre Balberde Conteúdo do Curso:

1. O que é Magia Divina e para que serve? 2. Escritas Mágicas do Passado e a Simbologia. 3. Estudo sobre espaços mágicos e suas formas. (Símbolos, Cores, Ondas Vibratórias, velas,

Mandalas, cabalas e pontos riscados). 4. Como criar e ativar espaços mágicos? (Mistérios Divinos dos Tronos de Deus e Ordens

Mágicas).

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5. Como cortar magias negativas de diversas naturezas? (Encantamentos, amarrações, bruxarias, etc).

6. Limpezas de ambientes comerciais ou domésticos. 7. Iniciação e Consagração perante as Divindades do Fogo, com outorga de seus Regentes e

Guardiões para a manipulação do Fogo Elemental na Magia Divina das sete Chamas. 8. Aulas teóricas e praticas, com Certificado de conclusão expedido pelo Colégio de Magia

Divina ou Colégio dos Magos, fundado em 07/07/2001 por Rubens Saraceni e seu mentor espiritual Mestre Seiman Hamiser Yê.

Este curso é a porta de entrada para o estudo de Magia Divina, que possui apenas utilização

positiva.

Para este curso são utilizados os livros: Magia Divina das Velas e Iniciação à Escrita Mágica

AUTOR: RUBENS SARACENI - EDITORA MADRAS

Rua Alfredo Zunkler, 271 Mandaqui-Sp. Tel.: 2996-3705 Marcia ou Marcos. Duração de quatro a cinco meses.

Qualquer pessoa pode praticar esta magia, independente de sua religião e não há

necessidade de ter dons especiais ou algum dom mediúnico especifico.

UMBANDA X REFORMA ÍNTIMA

por Barbara Boesel

A Umbanda é uma religião nova, com diretrizes que incluem conceitos de outras religiões, mas que tem o poder de transmutar realidades negativas em positivas através de trabalhos espirituais de guias e Orixás.

Então basta que uma pessoa passe a seguir a religião para conseguir tudo o que deseja, fazendo que os guias trabalhem a seu favor, não interessando a finalidade de seus pedidos, certo? Errado!

Além de Pronto Socorro Espiritual, a Umbanda nasceu com o intuito de trazer luz aos ensinamentos de guias espirituais que desejam que seus protegidos alcancem a melhora espiritual, que cumpram com sua missão da melhor maneira possível e que passem pelas provas da vida sempre aprendendo uma lição – a da sabedoria.

Mas antes disso, deve haver, além de uma grande vontade, o real desejo de se melhorar como espírito atuante entre os demais espíritos e a consciência de que, para que sua missão seja plenamente cumprida em prol da caridade para com aqueles que o procuram, antes de tudo deve passar por uma rígida auto-avaliação.

Somente conscientizando-se de seus defeitos reais, será possível reavaliar suas posturas diante da vida - no cotidiano mesmo! -, e efetuar as mudanças necessárias para o cumprimento de sua missão com sabedoria e fazendo bom uso do livre-arbítrio.

Tal reforma íntima se faz necessária, uma vez que invariavelmente todos nós adquirimos vícios desde a infância, quando ainda não tínhamos a noção de responsabilidade sobre o que é certo e errado. Crescemos e continuamos a repetir atos e apresentando reações semelhantes às de uma criança de cinco anos com todas as suas manias e manhas naturais desse período da infância.

Muitos médiuns não se dão conta, mas existe uma grande responsabilidade em passar as mensagens de um guia para um consulente que lhe entrega seus problemas, muitas vezes bastante sérios, e aguarda por soluções imediatas. Pense nisso!

Para que o êxito seja completo, o canal de comunicação – o médium – deve estar ao menos com a vibração positiva o suficiente para que a mensagem seja passada com exatidão. Caso contrário, interferirá com seus conceitos e preconceitos, comprometendo todo o resultado.

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O ideal é que haja uma preparação ao menos a partir de um dia antes dos trabalhos espirituais, com banhos de ervas, alimentos leves, com assuntos e pensamentos positivos, evitando temas pesados (incluíndo TV e internet), brigas e discussões. Antes dos trabalhos procure, em silêncio, já entrar em sintonia com a vibração de seus guias e Orixás, agradecendo e pedindo proteção e sabedoria para os trabalhos do dia – saude, faça uma oração, bata cabeça, dirija seu pensamento ao objetivo do dia sem julgamentos, evitando as famosas “rodinhas de médiuns” – presentes em quase todos os terreiros até segundos antes da abertura dos trabalhos -, com assuntos que normalmente não acrescentam nada positivo.

Faça sua parte e garanta o bom andamento de sua missão espiritual, gerando cura, amor, crescimento, prosperidade e sabedoria. Os seus guias espirituais agradecem.

Barbara Boesel é Psicoterapeuta Holística

Terapeuta Floral Cristaloterapeuta

[email protected]

TEMPLO DE UMBANDA FLECHA DOURADA.

PAI AUGUSTO CESAR E MÃE LUCIA HELENA.

Foi com uma imensa alegria e surpresa que recebi um telefonema em minha casa no dia 10 de julho, do amigo e mestre Rubens Saraceni, pedindo-me que lhe enviasse um histórico meu e do Templo de Umbanda que dirijo, para que fosse incluído neste Jornal Nacional de Umbanda, na sessão Baluartes da Umbanda. Alegria, pois sempre é bem vinda à voz de uma pessoa amiga e responsável pela nova concepção de uma religião. Surpresa, por não me achar importante o suficiente para fazer parte deste seleto rol de celebridades, onde grandes nomes despontam como os “Senhores da Umbanda Sagrada”. Mas, atendendo um pedido de um grande amigo, mestre, irmão e pai, estou enviando um relato sobre mim e sobre o Templo de Umbanda Flecha Dourada. Nasci em Sidrolândia (MS) em 17 de Agosto de 1955, muito cedo mudamos para Campo Grande (MS), onde passei minha infância e adolescência. Nestes períodos da minha vida, muito pouco contato tive com o espiritualismo. Seguia na Igreja Católica, onde pensei um dia me tornar sacerdote, mas logo me decepcionei e comecei me procurar em outras religiões: Batista, Adventista, Metodista, Presbiteriana, frequentei por curto período o Espiritismo, fui, com minha mãe em um Templo de Umbanda, Cacique Tartaruga... Mas, nunca me encontrei. Desisti das religiões, acreditava em Deus, mas não nas religiões! Normal para idade! No fim de 1973 mudamos para Amparo (SP), terminei o terceiro grau e resolvi fazer Medicina, sendo assim, meu segundo contato com a espiritualidade: pedi a um amigo que frequentava um Templo de Umbanda, que oferecesse três champanhas para Pomba-gira para me ajudar a passar no vestibular. Passei! Esqueci-me da promessa! Casei-me com Lúcia Helena em 1980! Tivemos nossa filha, Munique, em 1981, e mais tarde em 1984, nosso filho Augusto César! Formei-me em Medicina no final de 1982. Até que um dia conheci um Pai Espiritual (Pai Bertinho) do Templo de Umbanda Cacique Pena Branca. A ele eu pedi que levasse os champanhes para Pomba-gira. Ele me respondeu que levasse eu mesmo! Ele estava certo! Levei seis champanhes (pela vergonha e pelo atraso) em uma Gira de Exus. Quando fui entregar, a Pomba-gira Dona Maria Padilha me recebeu com um sorriso, me abraçou e disse: “Até que enfim você veio! Meu namorado!”. Ela me encantou! Disse-me coisas da minha vida, da minha profissão, e que um dia eu teria um congá em meu casuá! Não entendi nada, nesse momento! Mas continuei a frequentar a Casa junto com minha mulher Lúcia Helena!

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Resumindo: depois de um tempo estávamos trabalhando como médiuns, sendo desenvolvidas as nossas mediunidades pelos Guias espirituais comandados pelo Senhor Cacique Pena Branca, cuja médium era a minha saudosa Mãe Dona Cida (Aparecida Zampolli)! No final de 1998 eu queria sair da Casa, mas o Caboclo Flecha Dourada, meu Guia, disse que aquela não era a hora, porém esta se aproximava de forma definitiva! Assim, no início de 1999 nós saímos da Casa de Pena Branca! Apesar de convidado para outros templos de Umbanda, cheguei à conclusão que não queria mais saber de templos, de Pai ou Mãe, mas queria estudar a Umbanda! E formamos o Grupo de Estudo Movimento Umbandista (GEMU): eu, Lúcia, Munique, Armando, Nilva e Athos Bulgari, Narcisa M. Dias, para o estudo de Umbanda e outras religiões! Como o estudo do Pena Branca era pelos conceitos de Mata e Silva, com o qual eu nunca concordei com os seus conceitos contra a mulher e os negros, procurei novos autores. Um dia um pai de paciente me falou sobre um autor novo umbandista que escrevia romances, e me emprestou dois livros: “O Guardião da Meia Noite” e “O Cavaleiro da Estrela Guia”, de Rubens Saraceni.

Após lê-los, foi como se renovasse no meu espírito algo que eu já estava esperando há muito tempo! Procurei novos livros do autor, para o nosso estudo, e como cada vez que aprendemos algo, novos conhecimentos se nos mostram, muitas dúvidas foram surgindo, até que escrevi para o Rubens! Pouco tempo depois, ele telefonou-me esclarecendo as duvidas e nos convidou para fazer a Magia das Velas em Santo André e depois em São Caetano no Templo da Estrela Azul, do Pai Rogério. Foi quando conhecemos o Pai Rubens Saraceni, embora desse a impressão que já o conhecíamos há muito tempo, provavelmente por muito lê-lo através de suas obras! Nesse interim, a Nilva pediu para que eu recebesse o Caboclo, mas eu disse que nunca tinha recebido alguma entidade fora do templo Pena Branca, mas que eu iria tentar. Em um dia de fevereiro de 1999, o Caboclo Flecha Dourada veio e disse que aquele seria um Templo, mas que seria antes de tudo um Templo de estudo religioso!

Como eu nada entendia, procurei ajuda com pais espirituais, encontrando a Mãe Edméia, dirigente do Templo Baiano Januário, formada pela Federação do ABC, filha de Pai Ronaldo Linares, que muito me ajudou na formação do Templo Flecha Dourada!

Meus agradecimentos sinceros a ela e seus filhos! Com o Guerreiro umbandista Fernando Pereira, o Tostão, fundamos a “União Umbandista de Amparo e Região”, com a presença inicial de sete Templos! Rubens Saraceni, mesmo sem conhecer o Templo, me ajudava, pedindo para que eu fizesse esta ou aquela magia para a minha defesa e do Templo, falando como se conhecesse o local e as pessoas que lá frequentavam, assim como sentia as atuações negativas ativadas contra nós.

Amigo, irmão, Mestre e Pai Rubens, meus agradecimentos eternos! Eu e minha mulher continuamos a fazer as Magias Divinas, até o décimo Grau. Mas tivemos

que dar um tempo nas Magias, para cuidarmos do GEMU e Templo de Umbanda Flecha Dourada, que pedia a nossa total atenção! O GEMU foi crescendo e cada vez mais pessoas vieram para o Templo, até que o espaço do templo ficou pequeno, recebemos como doação um terreno, ao lado do nosso terreiro, de 800 metros, e hoje estamos terminando um templo muito maior, aonde cabem aproximadamente 350 pessoas sentadas na assistência. Recebemos o título de Utilidade Pública da Prefeitura de Amparo, através da Câmara Municipal de Vereadores.

Recebi o Título de Cidadão Amparense, o que me dá muito orgulho! Da nossa Casa, novos Templos de Umbanda se formaram o que é motivo de muita alegria

nossa e principalmente do Caboclo Flecha Dourada. Saudamos os irmãos: Djalma (irmão e companheiro que muito me ensina), Márcia, José Carlos, Paulo e Terezinha, Alessandro e seus Templos de Umbanda Sagrada, irmãos do Templo Flecha Dourada. Hoje temos nas segundas feiras o trabalho para a assistência, nas terças, o estudo e desenvolvimento mediúnico, nas quartas, estudos religiosos das crianças e adolescentes, com o desenvolvimento mediúnico destes, nas quintas, sextas e sábados cursos de Magia Divina, aos domingos, fazemos mutirões para conclusão do espaço físico do nosso Templo. Mantemos o nosso estudo baseado nos ensinamentos trazidos por Rubens Saraceni e nos conhecimentos complementares através dos Guias Espirituais da Casa.

Meus profundos agradecimentos aos filhos, que me completam, pois não existe um pai se não houver filhos, que se fosse nomeá-los não teria espaço. Minha eterna gratidão aos meus pais

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pequenos, que de pequenos só têm o nome, Emerson e Silvio (que já se desligaram da Casa), Armando, Luciane e Gláucia; aos Espadados Denílson, Luís Eduardo, José Cardoso, Waldir José e Antônio Longo; aos guardiões dos sucessores Munique, André; aos sucessores Augusto César, Caetano e Olavo.

Aos Guias Espirituais que tem nos amparados sempre, especialmente o Caboclo Flecha Dourada, o Pai Tobias e o Exu Morcego. E em especial a minha Mãe e companheira Lúcia, que me ilumina com a sua Luz! Irmãos de Umbanda, muito mais eu teria para escrever, a muitos mais eu teria para agradecer, muito mais eu tenho que fazer, pois esta religião já é Luz, Saber, Amor, Conhecimento, Vida, Ordem, Equilíbrio, Fé... E ela só está iniciando na face da Terra!

Augusto César Marcondes Dias

– Breve Biografia

Nascido em berço católico, passando pela religião protestante na adolescência, sempre foi alguém que buscava respostas para os fatos da vida e da natureza ás encontrando aos 13 anos dentro da Umbanda através de uma reunião na casa de seu pai.

Na época sem acesso a informações sobre aquela religião que se apresentava de forma tão dinâmica, porém sem explicações, buscou no Espiritismo as resposta cursando COEM e curso de Espiritismo Cientifico por Dr. Hernani Guimarães, com esta experiência fortaleceu ainda mais sua busca de resposta, no entanto buscou dentro da Umbanda.

Estudou várias linhas de pensamento existentes na Umbanda, não alcançando aceitação por parte da espiritualidade que lhe acompanha. Foi quando estranhamente lhe chegou em casa um postal anunciando o lançamento de um livro romance umbandista intitulado "Guardião do Fogo

Divino" que de pronto leu. Desta forma começou a encontrar as respostas coerentes sobre aquele fenômeno religioso, com o qual que se encantara.

Dedicando-se á mediunidade e aos estudos, Rodrigo, aprofundou-se na linha teológica de Rubens Saraceni, a Umbanda Sagrada, em 1999 e aos 17 anos funda o Jornal de Umbanda Sagrada, hoje o maior veículo impresso de informações doutrinárias sobre Umbanda, com uma tiragem média mensal de 25.000 exemplares e 20 páginas. Em 2001 funda uma unidade do Colégio de Umbanda Sagrada “Pai Benedito de Aruanda” em Bauru interior paulista, lecionando Teologia de Umbanda Sagrada, em 2003 começa a ministrar o curso Formação Religiosa e Mediúnica Umbandista e também Magia das Oferendas, ambos passados pela espiritualidade uma vez que são cursos iniciáticos. Em 2004, forma uma turma de Teologia de Umbanda Sagrada em Asunción-Paraguay, funda o Instituto Cultural Aruanda, o qual inicia abrigando o Templo Escola de Umbanda Sagrada, quando em 2005 funda a TV Umbanda Sagrada e Rádio Umbanda Sagrada. Em 2006 funda o primeiro Colégio de Umbanda Sagrada com cursos on-line pela internet, a plataforma Umbanda EAD, desta forma inserindo o estudo do colégio para todo o mundo.

Desde 2004, Rodrigo ministra cursos e palestras por todo o país e outras regiões, tendo como ideal o esclarecimento e unificação da comunidade umbandista.

Uma frase que o mesmo usa e marca sua personalidade é “A Umbanda é mais que uma religião, é um ideal”.

Em meados de 2004 iniciou as psicografias sustentadas por “Pai Zuluá de Aruanda”, trazendo vários livros com sua assinatura e variados textos ditados por diversos espíritos amigos.

Em 2010 o Instituto Cultural Aruanda foi contemplado para ser em Bauru, um Ponto de Cultura, através de um convênio com o Ministério da Cultura e a Prefeitura Municipal, consolidando assim a amplitude da atuação deste Instituto como entidade de utilidade pública que propaga o compromisso social e cultural da Umbanda.

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Rodrigo Queiroz se destaca como um ícone de desbravamento e recolocação da Umbanda no contexto social ordenado e desmistificado.

Realizações: - Graduado em Filosofia, Universidade Metodista - SP; - Diretor Fundador do Jornal de Umbanda Sagrada (JUS)

1999; - Diretor do Colégio de Umbanda Sagrada “Pai Zuluá de

Aruanda” em Bauru-SP 2001, Asunción-PY 2004, Vila Velha-ES 2006, e patrono do Colégio em Jundiaí-SP 2005;

- Presidente do Instituto Cultural Aruanda; - Sacerdote Dirigente do Templo Escola de Umbanda

Sagrada; - Diretor Fundador da TV Umbanda Sagrada e Rádio Umbanda Sagrada - 2005; - Editor da Revista Umbanda Sagrada- 2007. - Coordenador do colégio virtual Umbanda EAD; - Ministrante dos cursos: Teologia de Umbanda Sagrada; Formação Religiosa e Mediúnica Umbandista; Oferendas na Umbanda; Arquétipos da Umbanda; Elementais - Os Espíritos da Natureza; Mediunidade na Umbanda; Magia Divina das Sete Chamas Sagradas – MI 246

Mais informações www.ica.org.br / www.rodrigoqueiroz.blog.br

Mais conhecido no meio religioso como Ogã Basílio de Xangô, o

nosso Irmão de Fé, Dr. Antônio Basílio Filho, é Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais e atua como advogado criminalista há mais de 30 anos. E ao longo de sua vida ele sempre esteve extremamente ligado à nossa Religião e a toda a Comunidade da Umbanda e Candomblé, sem delas nunca se afastar, apesar de tantos cursos, títulos e cargos, sendo Professor Universitário, Pós-Graduado em Direito Penal e Processual Penal pela Escola Superior do Ministério Público do Estado de São Paulo, Juiz do Tribunal de Justiça Desportiva (Federação de Automobilismo do Estado de São Paulo), Diretor Jurídico do Superior Órgão de Umbanda do Estado de São Paulo, da União de Tendas de Umbanda e Candomblé do Brasil, da

Associação Paulista de Umbanda, da Associação Recreativa Vale dos Orixás, da União Municipal de Umbanda de Guarulhos, da Federação Municipal de Umbanda de Guarulhos e, também, da LIMUB - Liga das Mulheres Umbandistas do Brasil.

Grande Secretário de Assuntos Jurídicos Adjunto do Grande Oriente de São Paulo (1992/1996). Comendador pela Arquiconfraria dos Templários, Comendador pela Sociedade Heráldica e Medalhística.

Concluiu diversos Cursos de Especialização nas Áreas do Direito e conta inúmeras homenagens recebidas pelos serviços prestados à Comunidade Umbandista e Candomblecista. Tem vários artigos publicados em jornais e revistas, inclusive Revista Orixás e Revista da Umbanda Sagrada, Filho de uma grande Médium de Cura, Dª Lydia de Logunéde, nasceu no seio de nossa Religião.

Sendo filho único de mãe separada, ele sempre a acompanhava nos trabalhos espirituais, que na época eram realizados nas segundas, quartas e sextas feiras.

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Ele não se cansa de dizer que foi muito importante ter sido criado dentro dos princípios da Religião que abraçou para defendê-la, como faz há, por exemplo, à frente do Superior Órgão de Umbanda do Estado de São Paulo há mais de 30 anos. Sempre com a máxima honestidade, muita competência e inabalável dedicação.

Vive em busca de soluções para os problemas que afligem a Umbanda e o Candomblé, pois, além de Advogado, é OGÃ CONFIRMADO e profundo conhecedor da Religião e de tudo que ela enfrenta.

Dentre uma infinidade de atividades e trabalhos, destacamos alguns de maior repercussão na mídia: foi o primeiro advogado do seio da Religião a lutar contra discriminação e preconceito que Umbanda e Candomblé sofreram por parte de uma denominação evangélica; foi autor da representação criminal contra o Pastor Joaquim de Andrade, Presidente da “AGIR”, Agencia de Informações Religiosa, que organizou uma verdadeira “cruzada” para “evangelizar” nossos Irmãos de Fé, que se achavam na Praia Grande homenageando nossa querida Mãe Yemanja em Dezembro de 2001.

Obteve-nos vitória com a procedência ação, em fato publico e notório, veiculado por vários jornais, inclusive fora do Brasil, sendo capa do Jornal do Paraguai, e diversas revistas, tanto Umbandistas como do meio Evangélico. Esse fato foi amplamente divulgado na Revista Eclésia, sendo sua matéria de capa, com a chamada “Confronto Aberto” (e no meio da revista, de um lado, o Pastor e, de outro, ele, Dr. Basílio), esteve ainda em vários programas de televisão, do Ratinho, da Olga Bongionani dentre outros.

Foi também advogado representando toda Família Umbandista por intermédio do Superior Órgão de Umbanda do Estado de São Paulo na Ação ajuizada com pedido de antecipação de Tutela Jurisdicional para garantir o exercício de direito de resposta coletivo contra as redes Record e Mulher, que tramitou perante a 5ª Vara da Justiça Federal da Capital de São Paulo, depois redistribuída para a 12ª Vara Federal, fato também público e notório, pois obtivemos uma grande vitória, sentenciada pela MM. Juíza Drª Marisa Claudia Gonçalves Cucio, que determinou a veiculação do direito de resposta por uma semana consecutiva, em horário nobre.

Vale anotar que, inconformados, os réus recorreram para instância superior e lá também fomos vitoriosos, pois confirmada a decisão de primeira instância por votação unanime. Mais uma vez houve recurso dos réus; agora para o STJ; a Bancada Evangélica se reuniu e se mobilizou.

E a ação está para ser julgada nesse Superior Tribunal de Justiça, no qual confiamos plenamente (e, apesar dos atos protelatórios praticados pelos réus-recorrentes, o que se repete e se arrasta por quase sete anos em flagrante desespero, do qual esperamos a manutenção da condenação imposta, como medida justa e perfeita).

Vale lembrar também que exercitamos direito de resposta no teatro da PUC, onde o apresentador, nosso irmão Tony Garrido, entrevistou grandes personalidades e diversos representantes de várias religiões, em mesa ecumênica, para mostrar à sociedade que Umbanda e Candomblé são família, é respeito ao próximo, é o pronto socorro da caridade, com portas abertas 24 horas a todos, sem distinção e sem nada cobrar.

Com essa ação, esses canais pararam de nos agredir, pois naquela época era comum e insuportável ver esses ataques, visto que, nesses canais, éramos chamados de pais de encosto, bruxos e feiticeiros.

É longa a história e a participação do Dr. Antônio Basílio Filho, Ogã Basílio de Xangô, na nossa Religião.

Foi articulador junto às Comissões da Assembleia Legislativa, na ação contra o Tabagismo, ou seja, Lei Antifumo, que proíbe fumar em ambientes públicos e fechados, quando se estampava no rosto dos deputados de uma determinada bancada a alegria que nada tinha a ver com cuidados com a saúde, pois falavam entre eles que agora acabariam com as “casas de macumba”; eles se articulavam para fazer uma “fiscalização em massa” com as Subprefeituras para agir contra as Tendas e os Terreiros, desprezando o fato de que nossos Caboclos, Pretos Velhos, Baianos, Exus e Pombas Giras fumam em ato do próprio culto.

Mas, por intermédio do trabalho do Ogã Basílio de Xangô, já no próprio texto dessa Lei 13.541/2009, no seu Artigo 6º, que –

Esta lei não se aplica: I - aos locais de culto religioso em que o uso de produto fumígeno faça parte do ritual.

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Ele ainda representa toda família Umbandista e Candomblecista na Ação Civil Pública em andamento na Justiça Federal da Capital, em que os Evangélicos querem que se retirem os Crucifixos dos estabelecimentos públicos, acompanhando ao Pai Jamil, que é o Babalorixá que representa ambas as religiões, assim tendo sido arrolado pelo Ministério Publico Federal para manifestar-se.

A ação ainda está em curso e, nela, também foram chamados o Rabino Henry Sobel e o Arcebispo de São Paulo, Dom Odílio Pedro Scherer, entre outros.

Atuou e atua em inúmeros processos administrativos e Mandados de Segurança contra ato de Subprefeituras fechando casas de Umbanda e Candomblé por falta de alvarás, Lei do Psiu e multas em geral.

Por ultimo, uma grande conquista para todos de Umbanda e Candomblé: foi escolhido para nos representar no Jornal “CARTA FORENSE” de maior circulação do meio Jurídico, apresentando a toda a gama de leitores, Operadores do Direito, Membros da Magistratura, do Ministério Público, da Defensoria Pública Estadual e Federal, bem como da Advocacia, a sua posição FAVORÁVEL frente à posição contrária do Promotor Público do Rio Grande do Sul, Dr. Jayme Weingatner, em tema que por nós é bem conhecido, mas pela Justiça nem tanto: “MACUMBA EM LOGRADOURO PÚBLICO”.

Assunto muito polémico, mais muito bem defendido pelo Ogã Basílio de Xangô, que deixou uma ótima impressão para toda a Justiça Brasileira, pois explanou com muita ênfase a doutrina e jurisprudência, sendo cumprimentado por vários Juízes, Promotores e Advogados, recebendo inclusive elogios, por escrito, do Dr. Hedio Silva Junior e do Vice Presidente da Comissão Inter-religiosa da Ordem dos Advogados do Brasil, Dr. Jader Freire de Macedo Junior.

Esse foi o primeiro debate na mídia escrita do meio jurídico em que a defesa da Religião se fez por um Irmão de Fé e, por ela, se colocou a nossa Religião em destaque, para, desta forma, ver-se ainda mais respeitada. Não é sem razão, pois, que o Dr. Antônio Basílio Filho foi convidado a ser Paraninfo de várias Turmas de Formandos nos Cursos ministrados pela União de Tendas e tantas outras Federações.

Afinal, esse filho de Pai Jamil Rachid, neto de Tata Fomutinho e de Jêje Mahi, participa ativamente de todos os trabalhos e obrigações da Casa e está sempre presente nas causas da Religião.

Afinal, como ele sempre diz, sua missão é lutar pelos direitos da nossa Religião. E isso ele faz!

Enviado por: Dr. Antonio Basilio Filho

ORAÇÕES DE IANSÃ

Tempo: orixá de força no tronco de uma gameleira tem plantado seu axé. Sobre uma grelha. Tempo que teve seu sacrifício, e ajuda a todos com sua grande mudança no tempo. Todas estas preces foram retiradas do livro de Eulina d'Iansã - Reza Forte - Rio de Janeiro - 1997 - Súplicas e Orações Protetoras da Pallas Editora.

Mês de agosto mês dos ventos uma singela homenagem a esta mãe

tão gloriosa:

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PROTEÇÃO DE IANSÃ

“Ó, Santa Guerreira”! És Oiá nos sussurros dos ventos, és minha mãe, que me dá proteção, me livrando dos inimigos vivos e mortos. Sempre de posse deste botão de rosa vermelha, terei segurança, meu corpo estará sempre fechado contra o fogo, o ferro e o aço e também protegido da língua do falador. Que tal língua jamais possa meu nome falar, pois, Iansã, tua espada luminosa estará sempre pronta a cortar todo mal, a tudo ela vê e nada deixará que me aconteça, desde que eu seja sempre fervoroso na minha fé e cumpra minha missão do bem para comigo com todos que dependem de mim. Salve Iansã, salve a tua força! Salve o teu Jacutá! Agradecemos a tua corrente, junto com o Senhor Ogum, na defesa do bom combate, na luta pela dignidade em levarmos a bandeira de nossa fé, com méritos e honras, dignos e merecedores destes axés para expurgar toda intolerância, covardias, mau uso do poder e uns tantos outros adjetivos tão apreciados, por quem busca o caminho do ódio e mau julgamento nas questões da vida e do bem comum.

E principalmente não permitas que filhos de nossa crença, usem tua energia para fazer valer "justiça" com as próprias mãos, fugindo dos preceitos de tua luta, resignação e confiança nos desígnios do Pai Maior.

E que expressões como: com meu orixá, eu subjugo, eu domino, eu quero e faço; não mais existam. Violando toda história de luta, coragem, humildade, fé e burilamento da alma; na busca de estágios mais felizes, sem temor de ouvir os conselhos salutares de nossos pretos velhos quando nos ensinam "dominar o próprio dragão interior de cada um", antes de olhar o argueiro do irmão que julgamos sempre como inimigo, e que às vezes está mesmo perdido em trevas.

Mas, não foi o mestre maior quem nos ensinou a orar pelos inimigos? É um exercício diário e constante: acender as luzes; aí sim, teremos a certeza que estamos usando o conhecimento adquirido para nosso próprio bem e por consequência para tudo a nossa volta.

Nossos ancestrais estão a séculos nos mostrando que só crescemos e evoluímos através do amor.

Quanto tempo mais esperaremos para a ficha cair, e compreendermos esta máxima? O apóstolo Paulo conheceu e viveu do ódio para reconhecer que o amor é soberano, e não

importa a imposição do mau. Ele sempre estará de braços abertos esperando. É só você permitir que ele o envolva; e,

acredite, ele é o único capaz em dar forças para sobrepujarmos os obstáculos de cada dia e principalmente as perdas. Axé meus irmãos!

Lara tempo Lara tempo ê! Lara tempo Lara tempo á! Ó mártir São Lourenço, que o teu nome hoje e sempre esteja entre nós e que através da tua força tenhamos bom tempo. Que sempre haja bom tempo para nossas caminhadas. Tempo para tomar nossas decisões contando com a tua força positiva. Fortes ventanias levarão para bem longe os tempos negativos de minha vida. Para isto manterei sempre uma bandeira branca no alto de minha casa ou presa atrás da porta, onde louvarei tempo como um grande cavalheiro; e a certeza de permanente bom tempo ao meu lado. Axé!

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Glorioso e misericordioso sejas tu, meu pai Tempo. Com o teu corpo marcado pelo sacrifício, queimado sobre a grelha, queira tu, neste instante, meu pai, que se queimem todos aqueles que tentarem me queimar ou qualquer outro tipo de demanda queiram me atingir. Forças não terão, pois, como mártir milagroso, meu corpo defenderá. Creia-me, meu pai que a fé que eu tenho em ti, é o bastante para saber que o tempo muda a qualquer momento. É bastante que uma ordem tua não seja cumprida. Somente tu, tens o tempo certo do tempo, que o tempo tem a minha fé e haverá bom tempo para mim. Axé.

Orações enviadas por: Suzicleide Oliveira. E-Mail: [email protected]

Capítulo 1 – Cantar, bater palmas e tocar atabaques.

A importância dos cursos de Umbanda é visivelmente clara, pois faz com que os frequentadores e membros da corrente mediúnica entendam cada processo do ritual e sintam fazer parte da religião. Uma vez que o véu do secreto é baixado, um mundo rico e cheio de luz é mostrado a todos, e o desenvolvimento e crescimento tanto pessoal religioso quanto da religião em si, é consequência do aprendizado adquirido.

Aqui contamos a estória da sacerdotisa Sofia, que já contava com alguns anos à frente de seu terreiro e sempre ministrava cursos sobre Umbanda para poder sanar as dúvidas dos membros da corrente mediúnica. Em um desses cursos, vários alunos perguntaram: - Porque nas giras cantamos? Porque batemos palmas? Porque usamos os atabaques? Calmamente Sofia se posicionou e explicou a todos: - Quando vocês vêm ao terreiro, nem todos conseguem ter um dia calmo e tranquilo, alguns até brigam e discutem com outras pessoas durante o dia, e isso prejudica o nível de vibração energética de seus corpos, e por isso, nessa situação, vocês sentem cansaço, o corpo pesado e o esgotamento físico. Essa vibração negativa atrapalha o andamento das giras do terreiro e dificulta a incorporação dos guias em seus médiuns. Sabiamente, nossos guias espirituais nos ensinaram algumas maneiras de diminuir essa vibração negativa e facilitar o trabalho espiritual. Para começar, se todos vocês baterem palmas agora, verão que cada um vai iniciar de um jeito e com um ritmo próprio, porém, alguns minutos depois, todos estarão batendo palmas no mesmo ritmo e com a mesma intensidade. Aos poucos vocês vão esquecendo dos problemas e começam a prestar mais atenção às outras pessoas, isso porque a vibração de seus corpos está mudando para melhor. Ao cantar, algo semelhante acontece! Em pouco tempo, todos cantam juntos, seguem o mesmo ritmo, e a vibração positiva aumenta mais ainda! Vocês podem perguntar então: porque seguimos o mesmo ritmo em tão pouco tempo? Ora, se perceberem, as palmas seguem o ritmo das batidas do coração, e as músicas que todos cantam mais facilmente, também seguem o coração! E o nosso cérebro entende que se tudo está seguindo o coração, significa que está tudo bem! Por isso nos sentimos bem! Pensando dessa maneira concluímos que as batidas nos atabaques reforçam mais ainda o ritmo cardíaco! - Ah! Mas se alguém está muito agitado quando chega ao terreiro, seu coração está disparado, num ritmo muito mais rápido do que aquele que está sentado, extremamente calmo!

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- Sim! Mas é por isso que quando começamos a bater palmas ou começamos a cantar nosso ritmo é diferente dos outros, mas à medida que vamos nos acalmando ou saímos de um estado de calmaria, nosso ritmo cardíaco vai se igualando com o das outras pessoas! - E nesse caso, como os ogãs acertam o ritmo de suas batidas nos atabaques? - Sem saber, os ogãs são preparados para diferenciar o ritmo cardíaco e o ritmo que eles conhecem mentalmente, por isso eles conseguem tocar no ritmo certo! Os ogãs iniciantes, normalmente esperam os mais experientes a tocar para poder entrar logo em seguida nos toques, mas com o passar do tempo eles aprendem o ritmo certo. - Mas estar com o ritmo cardíaco controlado ajuda na incorporação? - Ajuda sim! Uma vez que seu ritmo cardíaco está controlado, seu corpo fica mais relaxado e você não foca tanto em seus problemas. Com isso, sua vibração energética corporal sobe, quase que igualando com a vibração energética dos guias espirituais! Isso facilita muito a incorporação, pois os guias não precisam abaixar a energia deles para poder manter a comunicação com seus médiuns! - Se é assim, se passamos a vibrar na mesma sintonia do guia, porque cantamos para o guia subir ao final da gira? - No decorrer da gira, se os membros da corrente pararem de cantar, tocar os atabaques e bater as palmas, nosso corpo tende a corrigir o ritmo cardíaco dependendo da circunstância que nos encontramos, ou seja, por ficar muito tempo em pé ou sentado, alguns nervos do nosso corpo ficam tensos ou relaxados, exigindo mais ou menos fluxo sanguíneo, e isso altera o ritmo cardíaco, entre outros fatores possíveis! Ora, para que o guia espiritual volte para Aruanda e nós ficarmos bem, cantamos para eles subirem para reajustar nosso batimento cardíaco! Além disso, por estarmos com a vibração boa, evitamos a aproximação de espíritos inferiores, de baixa vibração! - Então é só por isso que cantamos, batemos palmas e tocamos atabaques na Umbanda? - Não! Isso tudo que expliquei é para que vocês entendam que nada é em vão na Umbanda! Nossos rituais, com suas músicas, danças e ritmos enriquecem e embelezam a religião! E tem mais! As músicas de Umbanda são consideradas como um ritmo único, assim como o jazz e o rock também o são! E claro que, este assunto que falamos, foi bem resumido e outras energias e vibrações estão envolvidas nesses rituais, mas acho que já deu pra ter uma noção maior de como funciona a nossa Umbanda e ver como é rica a religião!

Por: Newton C. Marcellino. Críticas e sugestões: [email protected]

Blog: www.umbandatemfundamento.blogspot.com

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4ª CAMINHADA EM DEFESA

DA

LIBERDADE RELIGIOSA

CAMINHANDO A GENTE SE ENTENDE.

EU TENHO FÉ.

18 DE SETEMBRO - A PARTIR DAS 11:00

HORAS –

COPACABANA - RIO DE JANEIRO

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HONRA NA VIDA, NA SOCIEDADE E TAMBÉM NAS

RELIGIÕES!

É comum, em nossos dias, ouvirmos reclamações por parte de pessoas que se sentiram lesadas em seus direitos e deveres em vários setores da nossa convivência social.

É o profissional de medicina que marca horário com o paciente e o deixa esperando por horas a fio, sem dar satisfação e quando o atende lhe dá desculpas chulas e nem o consulta direito.

É o advogado que assume uma causa e depois não lhe dá o encaminhamento necessário, cobrando fabulas para defendê-lo e não o faz, deixando- o muitas vezes pessoas em situações difíceis.

É o escritório de contabilidade que se compromete perante a empresa em providenciar todos os documentos e pagamentos exigidos por lei e não o faz e depois alguns meses, a empresa descobre que nada foi recolhido e pago sendo autuada por irregularidades que este diz desconhecer.

É o engenheiro que não toma a responsabilidade de uma obra, que mais tarde começa a ruir, deixando às vezes desabrigados, não assumindo a parte que lhe diz respeito.

É o político que promete mundos e fundos, obras, escolas, hospitais, segurança, depois de eleito, ignora a palavra empenhada junto aos seus eleitores ignorando-os completamente até ironizando as situações do povo.

É o dirigente religioso que em busca de poder, enganam seus seguidores e fieis durante anos, prometendo a até parte do céu com almofadinhas e tudo, em busca de poder e do dinheiro. Esses e outros tantos casos acontecem com frequência em nossos dias.

É natural que as pessoas envolvidas em tais situações, exponham a sua indignação junto à sociedade, e reclamem os seus direitos às vezes até perante a justiça, pois o sentimento de revolta e de indignação é grande, ferindo fundo o nosso intimo.

Mas que tal refletir um pouco sobre o passado pensando o que gerou a origem dessa falta de honradez por parte de muitas pessoas do nosso povo.

Temos de convir que todos nós já fomos crianças e passamos pela infância e, em tese, podemos dizer que alguns não receberam as primeiras lições ou não aprenderam sobre honra como deveriam. Quando os filhos são pequenos, não damos a devida atenção às suas más inclinações ou, o que é pior, às vezes a incentivamos com o nosso próprio exemplo por preguiça ou negligência pura e simples mente.

Se nosso filho desrespeita os horários estabelecidos e compromissos, temos que cobrar dele uma mudança de comportamento que é básico a todos.

Se prometem alguma coisa e não cumprem, não lhes cobramos ou falamos sobre a importância da honra a importância de se manter a palavra dita e empenhada, ficará difícil no futuro que o faça, pois não foi imposto a eles manterem a própria honra.

Assim, a palavra dada não é cumprida, o fio do bigode não tem mais valor, os valores mudaram e nós não fazemos nada para que seja mantido.

Existem pais que são os próprios exemplos de desonra. Prometem e não cumprem, então não prometam!

Dizem que vão fazer e não fazem. Falam, mas suas palavras não tem o peso que deveria, pois dificilmente as cumprirão. A promessa feita marca muito mais que a negação, de que não posso ou não tenho possibilidade no momento.

É muito importante que pensemos a respeito das causas antes de reclamarmos dos efeitos, sendo culpa nossa ou não. A situação está se instalando cada vez mais em nossa sociedade em nossos dias.

É imprescindível que passemos aos nossos filhos lições de honradez, honestidade e verdade. Ensinar aos meninos que as irmãs e irmãos dos outros devem ser respeitadas tanto quando aos seus próprios, se os tiverem ou não.

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Que quando se dá a palavra ela sempre deve ser honrada e cumprida por aquele que a empenha.

Por isso devemos raciocinar muito antes de pronunciar promessas ou prometer coisas que talvez não consigamos cumprir, então não o faça.

Ensinar o respeito aos semelhantes, não os fazendo esperar horas e horas para só depois atender como que estivessem fazendo um grande favor.

Enfim, ensinar-lhes a fazer aos outros o que gostariam que lhes fizessem, conforme orientou o grande mestre Jesus.

Como sabemos e devemos avisar, não há efeito sem causa. Todo efeito negativo tem uma causa igualmente negativa e a cobrança ocorrerá de alguma maneira.

Por essa razão, antes de reclamar dos efeitos, devemos pensar se não estamos contribuindo com as causas, direta ou indiretamente. Saber que a honra, honestidade e as verdades sempre caminham juntas, pois uma não existe sem a outra.

Honra, palavra chave, para o melhor andamento da vida e de nosso convívio social e religioso, pois nos traz, no mínimo, a tranquilidade de consciência e a paz interior.

Devemos ensinar e caminhar honradamente para sermos pessoas melhores e seres religiosos como devemos e queremos ser.

Honrar a Deus, a todas as religiões e também a sociedade como um todo é o mínimo que devemos fazer, pois estaremos seguindo os ensinamentos de grandes mestres, de nossos guias e mentores espirituais, demonstrando gratidão pelos seus ensinamentos e que, quando os aprendemos corretamente, os aplicamos.

Estamos deixando inverter os valores corretos. Pensemos nisso!

Enviado por: Dalton D. Micieli.

UM ENFOQUE SOBRE NOSSA AMADA UMBANDA!

Sou um apaixonado pela nossa Umbanda e constantemente procuro estudar, pesquisar e trocar informações com todos os abnegados irmãos desta amada corrente.

A Umbanda é firmada na humildade, simplicidade e caridade. Uma forma religiosa de atuação com seus ritos, dogmas e eterno aprendizado que procura sempre religar e unir definitivamente o homem a Deus Pai, Zambi, Olorum, Pai Maior, Senhor do Universo ou qualquer outra denominação utilizada, cujo verdadeiro significado sempre será o de amor maior aos seus semelhantes, à Natureza e todo o Universo. Apesar de haver variáveis no entendimento de algumas questões, posso afirmar que todos se dirigem para uma verdade única, principalmente quando há em seu seio bons sacerdotes, dirigentes, médiuns, pesquisadores, estudiosos e escritores.

Muitas vezes me pergunto: -Por que o homem se preocupa tanto em colocar sua pessoalidade acima de um fundamento tão simples e importante? Porque muitas vezes força a vontade de fazer valer o seu ponto de vista, seu ego e seu orgulho? Não quero criar discussões intermináveis, quero crer que tudo o que acontece está ligado ao fundamento maior de integrar o diferente para formar o consistente. Cada homem está em constante busca de sua verdade e, ao passo que encontra seus caminhos, começa a construir esta verdade. Eu estou construindo a minha, você a sua, ele a dele...

Devemos sempre estar abertos para novos conhecimentos e entendimentos e conscientes de que um dia todos vão convergir para a unicidade maior.

Se assim procedermos, deixando nosso orgulho, vaidade e malefícios “hominais” de lado, poderemos entender e compreender o que de verdade o Senhor do Universo, Olorum, quer.

Particularmente considero Zélio de Morais o anunciador do resgate de uma doutrina religiosa que precede a história, pois existem evidencias de que se trata de uma religião muito mais antiga que os relatos existentes nos vários registros históricos e livros.

Não podemos nos esquecer de que diversas culturas trazem em suas formações a espiritualidade com ritos e pregações similares aos aplicados na Umbanda.

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É importante e necessário buscarmos um pouco de conhecimento na história das culturas Maias, Incas, Fenícias, Indianas, Tibetânas, Egípicias, Indígenas entre outras, para corroborarmos esta questão.

Gosto muito da visão do meu amigo e guia espiritual, “Caboclo Sete Flechas” que em uma de suas pregações assim falou: “Filho, nossa amada religião é muito mais antiga que a própria história pode conceituar, não devemos nos preocupar em como ela é denominada (Umbanda, Alabanda ou Aubandhan) e sim, começar a pensar que não são apenas sete as linhas da Umbanda... sempre use o multiplicador sete e verá que a coisa é muito maior que o homem imagina. Para reconstruir aquilo que há muito se perdeu, devido à vaidade, orgulho e fraqueza humana, devemos colocar uma pedra de cada vez e fazer a verdade aparecer aos poucos, sem pressa, para que haja um verdadeiro alicerce indestrutível de amor...”.

Buscando melhor compreender o que meu mentor diz, tratei de reorganizar meus pensamentos, reencontar em minha mente o que já eu havia estudado, observado e aprendido e resolvi discorrer um pouco sobre a questão das discutidas “Sete Linhas da Umbanda”.

Leal de Souza, em 1933 publicou seu livro sobre Umbanda – “O Espiritismo, a Magia e as Sete Linhas da Umbanda” destacando como sendo: Oxalá, Ogum, Oxossi, Xangô, Iansã, Iemanjá e Das Almas.

No primeiro Congresso Brasileiro de Umbanda, realizado em 1941 retificou-se as linhas como “Linha Branca de Umbanda” e que, apesar da substituição da forma de como denominar, onde passou a se chamar grau de evolução, as linhas permaneceram as mesmas descritas por Leal de Souza em seu livro.

Na tese de estudos chamada “Umbanda e Quimbanda” de Lourenço Braga, em 1942 encontrarão como uma das sete linhas a linha do Oriente e foi assim descrita por ele: Linha de Oxalá, Iemajá, Oriente, Oxossi, Xangô, Ogum e Aficana.

No ano de 1956, o escritor e estudioso W.W. Mata e Silva, em seu livro “Umbanda de Todos Nós” apresetou as sete linhas como sendo: Orixalá, Iemanjá, Yori, Xangô, Ogum, Oxossi e Yorimá.

Em 1964 Benjamin Figueiredo escreve o livro “Okê Caboclo – Mensagens do Caboclo Mirim”, onde os Orixás se dividem em maiores e menores e discorre como sendo os maiores: Oxalá, Iemanjá, Xangõ Caô, Oxossi, Xangô Agodô, Ogum e Iofá.

No ano de 2003, nosso amigo e escritor Rubens Saraceni apresenta no livro “Sete Linhas da Umbanda- A Religião dos Mistérios” a ordenação delas, bi polarizadas, com seus pares vibratórios, perfazendo um total de 14 Orixás e quatorze polos regentes ou reinos principais: Oxalá e Oiá-Logunan, Oxum e Oxumaré, Oxóssi e Obá, Xangô e Iansã, Ogum e Egunitá, Obaluiaiê e Nanã, Iemanjá e Omulú, abordando neste livro também o Orixá Exú e Pomba Gira.

Recentemente, no ano de 2010, Janaina Azevedo Corral discorreu em seu livro “As Sete Linhas da Umbanda” a seguinte apresentação: Linha de Oxalá, das águas, dos Ancestrais, Linha de Ogum, de Oxóssi de Xangõ e do Oriente.

Muitas outras conotações ou abordagens sobre as linhas principais da Umbanda nós encontraremos em nossas pesquisas e estudos.

Também devemos destacar que na mitologia africana há menção de 600 orixás primários, divididos em duas classes, 400 ditos do céu e os 200 da Terra e estes divididos em subclasses principais.

Deus em Si mesmo é pleno e tudo realiza! Por ser pleno, também o é na sua generosidade para conosco e, porque sabe que temos dificuldade em entendê-Lo a partir de nós mesmos, nos coloca frente a diversos entendimentos sobre os seus Reinos e Orixás para que cada um aprenda conforme o seu merecimento, nos fazendo entender que necessitamos compreender que há vida em tudo, no reino do cristal, do fogo, do ar, da água, da terra, mineral, vegetal e outros tantos que nossa capacidade intelectiva ainda não consegue compreender.

Se expandirmos nossas mentes e deixarmos nosso orgulho e vaidade de lado, vamos verificar que todos os nossos amigos, sacerdotes pesquisadores e escritores estão corretos no seu modo de entender e de divulgar e temos a obrigação de agradecer toda informação que nos é compartilhada.

Muito Obrigado a todos voces que professam e divulgam nossa Amada Umbanda e permitam-me compartilhar também, um dos significados descritos por um dos guias de nossa seara sobre a palavra Umbanda: União Maior de todas as Bandas - Compreendendo o significado “bandas” com

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enfoque espiritualista, chegaremos à seguinte conclusão: -“conjunto de pessoas, grupos, espíritos de várias paragens, segmentos e diferenças culturais voltados ao mesmo objetivo”.

Abraços e muito amor! Enviado por: Mauro Cavichiollo

E-mail: [email protected]

AS SETE LINHAS DE UMBANDA

O livro Código de Umbanda, escrito em 1994 e publicado pela primeira vez pela Editora News

Trancendetallis em 1997, hoje o é pela Editora Madras, aborda o mistério das Sete Linhas de Umbanda como sendo Sete Irradiações Divinas bi polarizadas, nomeadas pelos Sete Sentidos ou pelos Elementos: Linha da Fé ou Cristalina, Regida por Oxalá e Logunan. Linha do Amor ou Mineral, Regida por Oxum e Oxumare. Linha do Conhecimento ou Vegetal, Regida por Oxossi e Obá. Linha da Justiça ou Ígnea, Regida por Xangô e Egunitá. Linha da Lei ou Eólica, Regida por Ogum e Yansã. Linha da Evolução ou Telúrica aquática, Regida por Obaluaie e Nanã Buruque. Linha da Geração ou aquática, Regida por Yemanjá e Omulu.

Este livro discorre longamente sobre as Sete Linhas ou Irradiações Divinas e as separa das linhas puras regidas por um único orixá, assim como as separa das Linhas de Trabalhos Espirituais, com estas regidas por espíritos altamente evoluídos e que são nomeadas por nomes de Índios ou de povos indígenas brasileiros, nações ou povos africanos e nomes simbólicos ou por elementos.

Descrição esta que diferenciou o assunto Sete Linhas dentro da Umbanda e criou uma grande "encrenca" para mim que perdura até hoje, porque todos os autores ainda vivos das outras classificações delas se voltaram conta mim de uma forma muito agressiva porque não aceitaram ver suas descrições das Sete Linhas serem substituídas em meus livros.

Sei que já paguei um preço muito alto e continuarei pagando-o por ter publicado uma nova e mais elevada visão sobre este poderoso fundamento da nossa religião, só porque divergi de supostos "sabichões", encastelados como donos da Umbanda, que não aceitaram a abertura deste Mistério divino sustentador dela, a Umbanda.

Pai Rubens Saraceni.

E-mail: [email protected]

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HOMENAGEM AO SENHOR TRANCA RUAS

Este mistério, este doutor para muitos, o fiel escudeiro; para os mais atentos o senhor dos

caminhos. Mas não se enganem, está com toda força à frente do cumprimento da Lei. Aquela da qual nascemos e todo o universo depende: ação e reação, ele é o cumpridor, o

desbravador, o pioneiro, o antecipador, o fortalecedor. Ninguém duvida da força que ele possui, mas, se pensa engabelá-lo, coitado do próprio

diabo, que homem é na maioria e finge ser exu para transferir a culpa para o guia. Só não se engane amigo umbandista ou de qualquer outra religião, ele é tão perfeccionista que "brinca" de fingir ser o que não é para dar-te a chance de se conhecer melhor.

Como já dizia o filósofo: "Homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás a natureza, teu semelhante, deus e o cosmos infinito"!

Seu Tranca é mais que um guia, é um compêndio de inteligências e orgulho para quem se serve de sua grandeza da maneira ética, tal qual a mãe nos educa, para sermos melhor como pessoa e mais respeitadores.

Ele proporciona o caminhar na humildade e no pedir licença, como o matuto conhece: saber entrar e saber sair!

É com o maior orgulho de minha fé que neste dia que amanhece, ao ver o galo cantar pela janela, na casa do vizinho, e ao vê-lo preto com uma linda calda vermelha, lembro o ponto:

Deu meia noite o galo já cantou, Seu tranca ruas é dono da gira, Foi correr gira que seu ogum mandou! Quando a maioria descansa ele atua. Para os médiuns conscientes de seu papel, pedimos

pela natureza, para que tenhamos coragem para enfrentar com o axé do Pai Ogum os revezes da cobrança dos nossos débitos e a transmutação deles através destes guias em esferas mais elevadas.

Malemê Exu, Patacori Ogum yê! Laroiê,exu, exu Mojubá! Que cada dia seja um passo adiante na escalada rumo ao topo, na conquista de merecermos

a Aruanda ou vermos, ao menos de perto, o que cada lição aprendida nos proporcionou, agradecendo pela oportunidade de mais um dia de luta e busca pela evolução.

Pedindo discernimento, misericórdia e caridade para com nossos adversários e coragem para combater a partir desta nova condição a nós mesmos, pelas muitas imperfeições que carregamos e que necessitamos nos desvencilhar para sermos espíritos colaboradores de fato nas promessas de Oxalá.

Axé! Saravá os exus, mestres e mestras neste mês tão especial de agosto que agora começa.

Com afeto, desejo a todos um mês de muitas aprendizagens, mas também de gratidão por estes personagens principais em nossa jornada.

Suzicleide Oliveira. [email protected]

FÉ NA UMBANDA

Toda vez que alguém me perguntava: - Qual a sua religião? No que você acredita? Eu respondia: - Sou espiritualista, ou espírita. Sempre respondi assim para que eu pudesse ser “aceito” por todos que me questionavam,

pois sentia o preconceito e eu mesmo não me aceitava umbandista. Mas, como negar o que você vive e sente, se é Umbanda, pura e simples?

Mas posso dizer que “vivi” um pouco de todas as outras religiões no meu caminho de aprendizado e de entendimento, que só muda a forma, pois quem é do bem sempre fará o bem, e

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fortaleci este sentimento com o grupo que se reuniu com o aval do nosso irmão mais “veio” (Rubens) para estudar teologia de Umbanda.

O grupo se reunia uma vez por semana, à noite e que foi muito importante para mim. E tenho certeza que todo o grupo sente saudades desse tempo, tempo de aprendizado e evolução.

Mas, mesmo vivendo momentos únicos com meus irmãos afins( Adriano, Alexandre e Sandra) eu sempre fugi da minha verdadeira história, sempre preocupado com o que iriam dizer ou pensar as pessoas quando soubessem que sou umbandista, ou pior ainda, que eu dirigia um centro de Umbanda?

Pois bem hoje aqui estou e entendo que quanto mais eu quis criar algo novo, mais eu fui umbandista, mais eu fui direcionado pelos Pais e Mães Divinos para seguir e evoluir na seara do bem.

E hoje eu digo com todo o meu humilde coração: - Irmãos Umbandistas, às vezes temos dificuldade para entender nossos caminhos e

trajetórias espirituais e místicas, mas é vivenciando cada minuto que a gente sente que, por mais que achamos que sabemos ou que estamos perdidos em algum sentido, sempre teremos o apoio dos nossos amados Pais e Mães Orixás de Umbanda.

E como é bom poder dizer: - Sou mago do fogo, sou iniciado em um mistério e sou com todo amor e carinho um

direcionador umbandista. Um abraço fraterno a todos!

Por: Gilberto Sergio Munhoz E-mail: [email protected]

Templo da Luz Cristalina - Pai Antônio Cantador – Itatiba - SP

MAGIA DIVINA – WWW.COLEGIODEUMAGIA.COM.BR

Magia Divina dos 7 Raios Sagrados - Venha fazer esse curso e convide seus amigos,

familiares e conhecidos para faze-lo também, aprendendo a trabalhar facilmente com problemas de fundo

espiritual ou provenientes de magias negativas. Inicia-se e evolua no campo da magia divina.

Magia Divina das 7 Chamas Sagradas - Primeiro e fundamental grau de Magia é o grau

de Magia do Fogo ou Magia Divina das Sete Chamas Sagradas. Sua simplicidade e facilidade de apreensão

são as responsáveis pela sua receptividade entre os adeptos da Magia, e a sua praticidade abre as portas para

seus praticantes trabalharem com ela onde quer que estejam, já que dispensa paramentos e rituais que dificultariam

sua aplicação.

Magia Divina das 7 Pedras Sagradas - O foco deste curso iniciático é o uso magístico e

terapêutico das pedras, pois desde tempos imemoriais elas são usadas como amuletos, talismãs, pentáculos,

ornamentos sacerdotais ou como fonte de poderes nem sempre comprováveis ou possível de ser comprovados

Magia Divina das 7 Ervas Sagradas - A Magia Divina é um das mais fascinantes e nos revela

uma das formas de vida, criadas por Deus para nos auxiliar na nossa sobrevivência aqui no Plano material e

muitas formas!

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RELATO DO SENHOR EXU SETE NÓS

Não sou tão conhecido na Umbanda pelos encarnados, mas sou conhecido e reconhecido no plano astral porque tenho um domínio nas trevas ou parte dela em meus domínios. Não é por isso que trabalho só por ela. Sou atuante nas trevas, mas também sou atuante na luz, estou nessa posição através de meu merecimento.

Fui designado pelo Criador para agir dentro da Lei para desatar, desamarrar, desmanchar os nós daqueles que, diante da Lei, já cumpriram suas missões e buscam a luz, e também para amarrar, atar e fazer muitos nós naqueles que só procuram fazer mal aos seus semelhantes.

Os egoístas, invejosos, dissimulados, mentirosos e cruéis, esses estão sob as penas de meus nós até que a Lei permita que eu os solte.

Não me invoque aleatoriamente, pois não estou pra brincadeiras. Mas, caso se sintam amarrados, atados, laçados e paralisados, me oferendem em uma encruzilhada uma vela azul escura, uma vela preta, um copo de cachaça e um charuto.

Deixe lá! E se for do teu merecimento, lá eu estarei para te ajudar. Mas se me invocar para fazer o mal aos teus, entre meus nós e laços você estará, pois sou

agente da Lei e da Luz no lado negativo do Criador. Assim Ele quiz, assim eu sou! Por hoje é tudo que tenho a dizer! Laroiê Exu!

Por: Cicera C. Neves. Médium do Templo Pai Benedito de Aruanda de São Carlos.

O SONO

O sono é o descanso do corpo, mas o espírito não precisa de

descanso. Enquanto os sentidos estão entorpecidos, a alma desprende-se parcialmente da matéria e goza de suas faculdades de Espírito.

O sono foi dado ao homem para a reparação das forças orgânicas e também da força espiritual. Enquanto o corpo recupera os elementos que perdeu nas atividades da véspera, o Espírito vai fortalecer-se com o contato de outros Espíritos.

Busca, naquilo que vê, no que houve e nos conselhos que lhe são dados, ideias que reencontrará ao despertar, em forma de intuição - é o retorno temporário do exilado à sua verdadeira pátria; é o prisioneiro momentaneamente de volta à liberdade.

Mas acontece - como ao prisioneiro perverso - que o Espírito nem sempre aproveita esse momento de liberdade para seu aperfeiçoamento.

Se tem más inspirações, em vez de procurar a companhia dos bons espíritos procura a de seus semelhantes e vai visitar lugares onde pode dar livre curso às suas tendências.

Aquele que está compenetrado dessa verdade, que eleve seu pensamento no momento que sente a aproximação do sono e peça os conselhos dos bons Espíritos e daqueles cujas lembranças lhe são cara, a fim de que venham se reunir com eles no curto intervalo que lhe é concedido.

E, ao despertar, irá sentir-se mais forte contra o mal e mais corajoso diante da adversidade. Por alguns instantes, minha alma vai encontrar-se com outros espíritos. Que os bons venham ajudar-me com seus conselhos. Meu anjo guardião faça com que, ao

despertar, eu conserve uma impressão duradoura e salutar deles.

Enviado por: Veridiana Arjona Rocha. E-mail: [email protected]

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FIRMEZA DE FORÇAS DOS MÉDIUNS.

Linha Dos Baianos

Aqui, coloco à disposição dos meus irmãos de fé uma firmeza de forças da linha dos Baianos, e que pode ser feita por todos os dirigentes espirituais dos centros de Umbanda para os seus filhos de fé. A firmeza deve se feita dentro do centro, em gira interna e fechada ao público para que não haja interferências mentais por parte de quem estiver assistindo-a.

É importante que antes de fazê-la consultem o mentor ou guia chefe da casa, assim como, às entidades Baianos que atuam através dos seus médiuns. Sabemos que existem outras formas de se firma as forças dos Baianos e de todas as outras linhas de Umbanda. Aqui, só colocamos à disposição dos nossos irmãos de fé uma forma que nos foi transmitida durante um grupo de estudo do curso de doutrina, teologia e sacerdócio umbandista ministrado no Colégio de Umbanda Pai Benedito de Aruanda.

Se algum dos nossos leitores e irmãos de fé tivere recebido do plano espiritual algum tio de firmeza e queira compartilha-lo com seus irmãos umbandistas, por favor, nos envie que publicaremos e faremos com que muitos outros irmãos nossos venham a aprender a fazê-las e delas se servirem para melhorar ainda mais este campo em nossa querida Umbanda.

Pai Rubens Saraceni.

FIRMEZA DE FORÇAS NA LINHA DOS BAIANOS

Material necessário: 7 velas amarelas (palito) 7 Cocos (seco sem fiapos) 7 fitas de cetim amarelas com 1 cm de largura e 70 cm de comprimento (preferível 1 metro) 1 pemba branca Procedimentos para a Firmeza:

1.

2. Abertura da gira normalmente (conforme segue cada terreiro)

3. Cantar para Oxalá abençoar os cocos, pois ele é o regente deste fruto, em seguida cantar

para Iansã firmar a força sobre eles.

4. Riscar os cocos da seguinte forma:

1º riscar de comprido em cruz, como na figura ao lado. 2º riscar transversalmente 7 “anéis” de cima para baixo, como na figura ao lado

5. Depois de riscado, amarrar a fita amarela ao redor do côco fechando com um nó

cego, não com laço e amarrar firmemente, para que a fita não corra, saindo do côco.

6. Riscar a mandala de Iansã no chão com a pemba branca, de tamanho

suficiente para caber os cocos nas extremidades e as velas no interior dela,

cerca de 40 cm é o suficiente.

7. Depois de feita a mandala e preparados os

cocos, deve-se coloca-los nas extremidades

dela, com os nós e as pontas das fitas voltadas

para fora. A seguir deve colocar a pemba

branca no centro da mandala e firmar as velas,

já acesas, no “elo” entre o côco e o centro da

mandala.

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8. Em seguida, devem cantar para Oxalá, com os médiuns ajoelhados e com as mãos

espalmadas para a mandala. A corimba deve cantar 3 pontos diferentes e durante os cantos

os médiuns pedem a Oxalá que imante e consagre aquela firmeza de forças do seu Baiano

pessoal.

9. Logo após, devem cantar o ponto de chamada de Iansã para que os médiuns incorporem-na

e ela irradie sobre ela e imante com seu axé a firmeza dos baianos.

10. Depois da desincorporação das Iansãs, a corimba canta o ponto de chamada dos Baianos,

para eles incorporarem e cruzarem os côcos.

11. Depois que os Baianos cruzarem os côcos, cantar novamente para Iansã vir e sacramentar o

cruzamento e a firmeza do Baiano.

12. Após tudo isso ser feito, devem apagar as velas; recolher tudo e guardar, para só então fazer

o fechamento da gira. O recolhimento não pode ser feito depois do fechamento, porque

senão os côcos e a mandala ficarão ativos no lado etérico do local.

13. Deve-se montar a mandala novamente em casa (ou no terreiro para quem é dirigente) e

terminar de queimar as velas, repondo aquelas que acabaram durante a consagração.

14. Desta forma terá em sua casa uma copia da firmeza na contra parte espiritual que se tornará

ativa sempre que lhe for solicitado que ative sua firmesa.

INVOCAÇÃO ATIVADORA DA FIRMEZA DE BAIANOS:

Eu peço licença ao Divino Criador Olorum, ao Pai Oxalá, à Mãe Iansã, à Corrente dos Baianos e ao baiano (citar o nome do seu baiano pessoal - guia -) que ativem esta firmeza para que nela sejam recolhidos todos os espíritos desequilibrados, todas as demandas e magias negativas feitas contra mim, minha casa (ou terreiro, se dirigente) e minhas forças, anulando-as completamente e livrando-nos de todas as sua influencias negativas, trazendo-nos de volta a paz, a harmonia e o equilíbrio. Amém.

Por: Pai Rubens Saraceni E-mail: [email protected]

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FIRMEZA DE EXU PARA SUSTENTAÇÃO DE

TRABALHOS NO TERREIRO COM PONTOS RISCADOS

Normalmente o guia chefe do trabalho risca seu ponto de firmeza diante do altar e risca outro da esquerda na passagem da assistência para o conga.

Estes pontos riscados pelo guia chefe são chamados de ponto de segurança, pois a função deles é de reter e absorver cargas que vem com os consulentes.

Mas também é possível fazer uma firmeza forte na força do Orixá Exu e do Exu guardião da casa, riscando-o numa mandala octogonal tri polarizada.

Mandala - Onda vibratória atemporal Mandala - Onda vibratória temporal

Mandala mista – Temporal e atemporal 1

Mandala mista – Temporal e atemporal 2

Mandala onda vibratória atemporal, elas no tempo presente, no passado e futuro ao mesmo tempo. Mandala onda vibratória temporal atuam no presente e no futuro. Mandala mista temporal e atemporal, estas mandalas podem receber enxertos de signos, símbolos ou ondas vibratórias de outros orixás, mas com elas tri polarizadas.

Mandala mista – Temporal e atemporal 3 Mandala mista – Temporal e atemporal 4

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Mandala mista – Temporal e atemporal 5 Mandala mista – Temporal e atemporal 6

Nas mandalas com ondas vibratórias em linhas curvas, sempre na ponta se deve fazer signos curvos, já nas mandalas com ondas vibratórias com linhas retas, sempre na ponta se deve fazer signos retos.

A manda mista temporal e atemporal de número seis, além da função de recolher cargas negativas, possui a função de nos devolver algumas coisas que nos foram tiradas através de magias negativas.

Essas mandalas são denominadas “complexas”, porque firmam em um mesmo espaço mágico diversas forças, inclusive podem ser acrescentados outros signos e símbolos mágicos.

Elas podem ser ativadas com uma única vela de cor preta, ou vermelha ou bicolor preta e vermelha firmada em seu centro.

Mas também podem ser ativadas com um triangulo de velas acesas dentro delas, sendo uma preta, uma vermelha e outra bicolor (seguindo a intuição, pois as nossas forças têm suas formas de distribuí-las). Sendo que, no centro da mandala, o dirigente do terreiro pode colocar um copo com pinga e no espaço entre as velas do triangulo deve-se colocar três cigarros acesos.

No centro, além do copo com pinga também pode ser colocada uma folha de mamona ou de “comigo-ninguém-pode” ou algum outro elemento relacionado às forças da esquerda.

A forma de ativação dessa segurança é essa:

Eu invoco o Divino Criador Olorum, o sagrado Orixá Exu, o meu exu guardião e peço-lhes que ativem essa mandala divina (ou este ponto de segurança dos trabalhos), para que nele sejam recolhidas todas as cargas negativas que entrarem com a assistência e com os médiuns.

E que ela fique ativa mesmo depois o termino do trabalho espiritual e continue descarregando o terreiro para que, dentro dele, não reste nenhum negativismo proveniente dos trabalhos aqui realizados. Amém. A seguir o médium deve irradiar com as duas mãos na direção do centro da mandala.

PAI RUBENS SARACENI. E-mail: [email protected]

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NÃO MALTRATE OS ANIMAIS, SE PUDER, ADOTE!

Recentemente recebemos por e-mail, um arquivo de slides referentes a maus tratos de animais, e abandonos. Neste arquivo mostrava imagens de animais adotados em instituições que trabalham com este tipo de serviços, onde as imagens de “antes” e “depois” chegavam a emocionar, por ver o estado a que se encontravam os animais e como ficaram após adoção. Realmente emocionante. Aqui não será possível colocar o arquivo, deixaremos na sessão downloads no site do JNU, para que possam baixar e conferir.E justamente pensando neste arquivo e no relato de pessoas que já adotaram animais através destas instituições, decidimos colocar a disposição de nossos leitores alguns endereços para aqueles que têm vontade de adotar, mas não sabe como e nem onde encontra esse tipo de serviço.

Link: http://www.animaisos.org/

A ANIMAIS.O.S é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, foi fundada em 20 de agosto de 2007, por Marcos de Mello Brandão Filho, graduado em Direito Pela Universidade Católica de Minas Gerais, a fim de se fazer valer o direito dos animais mediante informação e publicidades patrocinadas por colaboradores. Link: http://www.uipa.org.br/portal/

A UIPA, União Internacional Protetora dos Animais, é a mais antiga associação civil do país,

sem fins lucrativos, que instituiu o Movimento de Proteção Animal no país, no século XIX, com o

objetivo de lutar contra a exploração, o abandono e a crueldade que vitimam os animais,

promovendo o reconhecimento de seus direitos, a edição e o fiel cumprimento das leis que os

protegem. Além de sua atuação política e jurídica, a UIPA ainda acolhe, recupera e encaminha à

adoção mais de mil animais, anualmente UIPA - União Internacional Protetora dos Animais

Av. Presidente Castelo Branco, nº 3200 - Canindé - São Paulo/SP - CEP 03036-000

Telefone / fax: (11) 3313-1475 / 3228-1462

Link: http://anjosdosbichosdoacao.blogspot.com/

O trabalho de Anjos dos Bichos é desenvolvido principalmente através das "Feiras de Adoção", realizadas aos sábados, em Alphaville (Barueri, SP). Veja em nossa homepage o calendário das Feiras, indicando local e horário. Link: http://centraldeadocao.blogspot.com/ Link: http://adotacao.blogspot.com/

por: Alan Levasseur e-mail: [email protected]

LETRA A

Ààbò = metade

Ààfin = Palácio,

residência de um rei

(Oba)

Àáké = machado

Ààrè = doença, fadiga,

cansaço

Ààyè = vida

Aba = escada de mão

Abánigbèro =

conselheiro, aquele que

aconselha, um sábio

mais velho

Abanijé = difamador

Abaya = rainha mãe

Abélà = vela

Abomalè = aquele que

cultua os ancestrais

(egúngún)

Abòrisà = aquele que

cultua/adora os orixás

Aboyún = mulher

grávida

Abuku = desgraça

Adèbo = pessoa que

prepara a comida com

os animais oferecidos

em sacrifício de acordo

com as regras religiosas

A dúpé = agradecemos

a você

Afará = oyin = fovo de

mel

Àfomó = doença

infecciosa, trazida pelo

Orixá das doenças

Page 30: Jornal Nacional da Umbanda Ed.19

Jornalnacionaldaumbanda.com.br São Paulo, 25 de Agosto de 2011. [email protected] Pág. 30

infecciosas (Babaluaiyé;

Xapanã)

Àgàn = mulher estéril

Agbádá = vestes

sacerdotais

Àgbàdo = milho,

sagrado para o Orixá

Èsù (Bará)

Àgbaiyé = o mundo

inteiro

Àgbon = coco

Àìsàn = doença

Áike = machado

Aláàfin = título

tradicional para o rei de

Oyó

LETRA B

Báàlè = chefe de um

povoado, com menos

status que um Oba

Bàbà = milho da Guiné

Babagba = homem

velho, geralmente o avô

Báde = caçar em grupo

Bájà = lutar, brigar

Balògun = chefe da

sociedade dos

guerreiros

Bàlagà = entrar na

maturidade

Barapetu = grande, uma

pessoa de distinção

Burú = ruim, negativo,

destrutivo

LETRA D

Dáàdáà = bom ou

bonito

Dabòbò = proteger,

fornecer proteção

Dàgbá = envelhecer,

ficar velho

Dàgalágbà = tornar-se

um homem adulto

Dalè = quebrar uma

promessa

Dára = bom, ser bom

Dáradára = muito bom,

tudo certo

Délade = coroar um rei

Dele = chegar em casa

Dídá = ara = boa saúde

Dígí = espelho

Dùbúlè = deitar

LETRA E

Éèdì = encanto, feitiço

Éègun = ossos, ossos

humanos

Efi = fumar

Égbéé = amuleto de

proteção para o Orixá

(Ògún)

Egbò = chaga, ferida

Égún = espírito dos

ancestrais

Eji = chuva

Ejò = cobra

Èké = pessoa mentirosa,

falsa, fraudulenta

Ékú = rato

Elégbògi = curandeiro

que usa ervas

Elésù = pessoa que

adora o mensageiro Èsú

Elu = estranho

Enìní = inimigo

Enini = orvalho da

manhã

Erinká = milho na

espiga

Erú = carregamento,

fardo

Erupe = sujo

Ewé = folha de planta

Ewu = perigo

Ewú = cabelo grisalho,

sinal de dignidade

Ewure = cabra

Èdán àrá = pedra de

raio, sagrada para o

Orixá Sàngó

Edùn = machado

Efó = vegetais verdes

Èfóri = dor de cabeça

Ègbé = comunidade de

pessoas com o mesmo

propósito

Eiye = pássaro

Èmí = respiração,

também se refere a alma

humana

Enyin = você

Èrúbo = compromisso

de fazer uma oferenda

aos Orixás

Èwòn = corrente

LETRA F

Faiya = encantar,

seduzir

Fári = cortar o cabelo

com lâmina

Fe = há muito tempo

Fèrè = flauta

Fé = amar

Féniyawo = casar

Fijúbà = respeitar

Fòiya = estar com

medo, amedrontado

Fowólérán = agir com

paciência

Funfun = branco

Fúnwiniwini = garoar

Fúnlèfólorun = dar

liberdade, agir de

maneira certa

Fúù = o som feito pelo

vento

LETRA G

Gáàri = refeição feita de

farinha de mandioca

Gala = veado, alce

Géndé = homem forte

Gèlédé = sociedade

dedicada a homenagear

os ancestrais

Góòlù = ouro

Gòmbó = cicatriz;

marca no rosto que

indica linhagem

Gun = subir

Gùn = pessoa alta

Gunnugun = abutre,

urubu

GB

Gbabe = esquecer

Gbada = faca com

lâmina grande

Gbàdúrà = rezar

Gbagbo = acreditar

Gbaguda = farinha de

mandioca

Gbajumo = cavalheiro;

homem gentil

Gbé = levantar

Gbédè = agir de

maneira inteligente

Gbérè = cumprimentos

Gbese = dívida

Gbéyàwó = casar

Gbóju = bravo

Gbórín = grande

Gbúròó = ouvir

LETRA H

Hà = expressão de

prazer

Halè = amedrontar,

ameaçar, intimidar

He = pegar, apanhar

Hó = ferver

Hun = tecer, trançar

Hùwà = comportar-se

LETRA I

Ìbà = homenagem em

respeito aos Orixás

Ìbamolè = forças

espirituais que são

merecedoras de respeito

Ibà pójúpójú = febre

muito alta

Ibòòji = sombra

Ibúlè = àrun = leito de

doença

Ibúlè = ikú = leito de

morte

Ibùsùn òkú = cemitério

Ìdáwò = consulente de

adivinhação

Ifáiyable = visão

mística

Ìfeseji = perdão

Iga = quintal de um

ancião

Ìgbà = história

Igbado = milho

Ìgbàlè = cemitério

Ìgbín = lesma, caracol

Igbó = floresta

Igbódù Òrìsà = local

sagrado para iniciar uma

pessoa nos mistérios dos

Orixás

Ìgboro = rua, estrada

Igi = òpe = palmeira

Ihò = buraco

Ija = luta

Ikú = morte

Ikùn = estômago

Ilà = marcas faciais

Ìlù = tambor

Ìmale = respeito ao

ancestral

Ìmáwò = ara =

encarnação, estado de

reencarnação

Ìmólè = forças da

natureza (Òrìsà)

Imo = ope = folhas de

palmeira

Ìpàdé = encontro

Ipin = guardião

Ìràwò = estrelas

Ìtefá = iniciado nos

fundamentos de Ifá

Ito = urina

Ìyáláwo = divindade

feminina, mãe dos

mistérios

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Ìyálè = esposa mais

velha em uma família

polígama

Imonamona = raio

Iná = fogo

Ìpelé = pequena cicatriz

facial que indica a

linhagem familiar

Ìpitan = tradição oral

Ìrawò = estrelas

Ìrésì = arroz

Ìrèmòjé = cânticos do

funeral dos caçadores

Irin = ferro, sagrado

para o Orixá Ògún

Irun = cabelo

Irúnmòle = forças da

natureza (Òrìsà)

Ìsàlè = órgãos

reprodutores

Ise = trabalho

Ìségún = reverência aos

antepassados

Isinkú = funeral

Ìtan = história, lenda,

mitologia

Ìtan = àtowodowo =

lenda tradicional,

história sobre os orixás

Ìwà = àgba = caráter de

um ancião

Ìwà = édá = natureza

Iwóòrò = ouro

Ìyá = mãe

Ìyá = àgan = mulher

mais velha, (anciã),

dentro da sociedade dos

médiuns ancestrais

Ìyáàgbà = avóÌyáláwo =

divindade de ifá

feminina, significa: "

mãe dos mistérios ".

ÌYálorísà = mulher

iniciada nos mistérios

das forças da natureza

(Òrìsà).

Ìyálè = esposa mais

velha em uma família

polígama.

Iyekan = ancestrais do

pai

LETRA J

Jade = sair

Jádeogun = preparar o

combate

Jádi = atacar

Je = comer

Je ewo = má sorte que

vem como o resultado

de uma violação de

tabu/regra

Jéjé = rogar uma praga

Jeun = comer

Jéwó = confessar

Jé = acordar

Jigi = espelho

Jije = comer

Jikelewi = borrifar

Joko = sentar

Jóná = estar em chamas

Jóò = desculpar, perdoar

Jowo = grande favor

Juba = rezas, pedido

LETRA K

Kàdárà = destino

Kábiyèsí =

cumprimento de

respeito a um rei (oba)

Kábíyèsìlè = expressão

de respeito a um chefe

ou mais velho

K'àgò = pedir permissão

para entrar em uma casa

Kalè = sentar

Kaná = estar em chamas

Kárò = bom dia

Kárùn = ficar doente

Kàwe = ler

Káwó = saudação,

aclamação

Ké = cortar

Kedere = clarear,

esclarecer

Kékeré = pequeno

Kéré = ser pequeno

Kéhìndé = o segundo

gêmeo a nascer

Kíkún = mortal

Kiniun = leão

Kórira = odiar

Kókóró = chave;

sagrado para o

mensageiro Exu (Èsú)

Kòla = noz de cola

amarga. Sagrada para a

maioria dos Orixás

Korin = cantar

Ku = morrer

Kunle = ajoelhar no

chão como um gesto de

respeito, tanto para um

local sagrado como para

uma pessoa mais velha

Kunrin = cantar

Kurumu = redondo

LETRA L

Lá = sonhar

Lábelè = secretamente

Láikú = imortal

Làí = làí = o começo

(considerar tempo)

Láí = láí = para sempre

Làlóju = esclarecer,

iluminar

Létòl'tò = segmentos de

um ritual

Léwà = ser bonito

Lódè = do lado de fora

Lodê oni = no presente

Lókun = forte

Lóni = hoje

Lówò = ser rico, ter

abundância

Lókan = bravo

Lukoun = pênis

LETRA M

Ma = de fato, realmente

Maga = sacerdote chefe

do Orixá Xangô (Sàngó)

Màlúù = boi

Màrìwò = folhas de

palmeira

Méjì = dois

Mérin = quatro

Mérìndílógún =

dezesseis (16), também

usado para referir a um

sistema de adivinhação

usado pelos iniciados de

Orixás que está baseado

nos primeiros dezesseis

versos da divindade Ifá

(Odù)

Meta = três

Méwà = dez

Mi = engolir, respirar

Mímo = sagrado, divino

Míràn = outro

Mo = eu

Mojú = saber, conhecer

Móoru = tempo quente

Mu = beber

LETRA N

Ná = primeiro de todos

Nba = juntar-se

Nfe = amar

Nje = bem

Njo = dançar

Ni = dizer, ser, alguém,

aquele, depende do

contexto

Nígbàtí = quando

Nikan = sozinho

Níle = em casa

Nko = não

Nlá = grande

Nlo = indo

Nmu = bebendo

Nrin = caminhando

Nro = pensando

Nyín = você

LETRA O

O = ele, ela, isto

Obì = noz de cola,

usado num sistema

simplificado de

adivinhação

Obí = sexo feminino

Ogìnrin = mulher

Óbo = vagina

Obuko = bode

Òde = do lado de fora

Òde ayé = o mundo

todo

Odideé = papagaio

Odò = rio

Òdodo = justiça

Odukun = batata doce

Òfin = lei, direito

Ogbe = crista de galo

Ogbo ato = ficar velho,

vida longa

Ogboni = sociedade de

homens anciões que

adoram o Orixá Onile

Ògèdè = encanto,

feitiçaria

Ojise = mensageiros

Òjò = chuva

Òjòlá = jibóia

Ojú = olho ou face,

dependendo do contexto

Ojù àse = força nos

olhos

Ojugbede = sacerdote

chefe do Orixá do ferro

Ògún em Ilé Ifè

Ojubona = professor

Ojú = óòri = sepultura,

túmulo

Ojú ònà = caminho,

estrada

Oku = cadáver, defunto

Okun = o oceano

Olé = ladrão

Olórí = chefe

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Olosa = Orixá da laguna

Oluwo = chefe

adivinhador de Ifá do

conselho masculino dos

anciãos

Omi = água

Omi ayé = as águas da

terra

Omi = tútù = água fria

Omira = sangue

menstrual

Ònà = estrada, caminho

Oníbàárà = cliente

Oníbode = porteiro

Onílé = guarda da casa

Oni're = nome em

louvor para o Orixá do

ferro Ogun, que

significa "chefe da

cidade de Ire"

Onísé = trabalhador

Òòsà = o mesmo que

Orixá

Òòsàoko = Orixá da

fazenda

Opèlé = corrente usada

pela divindade Ifá,

significa: " enigma da

palmeira "

Òpin ìsìn = o fim do

ritual

Òpópó = rua

Òpùrò = mentiroso

Orílè = nome de uma

nação

Òrisà bi = esposa de

Orungan

Òtitó = verdade

Otu = sacerdote que faz

oferendas em nome do

Rei (Oba)

Owó = dinheiro

Oyin = mel

Oba obìnrin = Rainha

mãe

Ode = caçador

Òdúndún = erva

medicinal

Ofà = flecha

Ofò = feitiçaria

Oka = cobra

Okòn = coração

Olona = nome em

louvor ao Orixá Ogun

que significa:

"proprietário da estrada"

Olòwò = sábio mais

velho

Omo = criança

Omodé = criança jovem

Ònà = estrada

Òòni = O Rei da nação

Yorubá

Ope = palmeira

Osán = fruta

Òsányìn = Orixá das

ervas e dos

medicamentos

Òsè = semana ritual de

quatro dias

Òsóòsì = orixá da caça

LETRA P

Pàdé = encontrar

Pákí = farinha de

mandioca

Pákórò = ritual noturno

nos funerais

Paré = desaparecer, ser

destruído

Pari = completar

Pariwo = gritar

Pèlé = marcas na face.

Caracteriza as famílias

Peleke = aumentar

Pín = dividir, repartir

Pitan = contar historias

Pòòkò = copo feito de

uma casca de coco

Pupa = vermelho

Putu = bom

LETRA R

Rà = comprar

Rá = engatinhar

Rári = rapar a cabeça, o

primeiro degrau da

iniciação

Rèrè = coisas boas, boa

fortuna

Réin = rir

Riri = tremer de medo

Ròjo = chover

Run = perecer,

sucumbir

LETRA S

Sáà = estação,

determinado espaço de

tempo

Sàn = estar bem

Sánmò = céu

Sanra = estar gordo

Sè = cozinhar

Sééré = chocalho,

sagrado para o Orixá

Sàngó

Sinsin = descansar

So = amarrar

Sódé = fora

Sòrò = falar

Sun = dormir

Sunkun = chorar

Sánku = morte

prematura

Ségègé = tirar a sorte,

fundição de certas

formas de adivinhação

Sèké = mentir

Sòkoto = calças

Sòtito = ter fé

LETRA T

Tà = vender

Táìwo = o primeiro

gêmeo a nascer

Táláká = pessoa pobre

Téfá = iniciação Ifá

Tanná = acender a luz

Tara = pequena pedra

Te = estabelecer

Tè = pressionar

Té = espalhar

Telé = seguir

Tímótímó = pequeno

Tìnùtìnù = sincero

Titi = até

Tóbi ode = caçar

Túndé = renascer

Tutu = frio

LETRA W

Wà = ser

Wádi = fazer perguntas

Wejeweje = coisas boas

Were = jovem

Wo = relaxar

Wo'gun mérin = os

quatro cantos do

mundo, as quatro

direções

Wolé = entrar

Woléwòdè = entrar e

sair

Won = então

Wípé = dizer algo

Wó = o qual

Wòran = assistir

Wodi = investigar

LETRA Y

Yá = inundar

Yà = virar para o lado

Yalayala = gavião,

rápido, veloz

Yàn = escolher

Yanran = bom

Yara = quatro

Yára = ser rápido

Yesi = quem

Yeye = mãe

Yewere = sem valor,

indigno

Yèyé = bobagem

Yi = isto

Yibi = grandeza

Yio = desejo

Yo = aparecer

por: Alan Levasseur e-mail: [email protected]

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Pintura Artística Mediúnica

Por Daniel Sossi.

Meus Prezados Irmãos, salve! Quando falamos de Pintura Mediúnica já está claro

que o assunto em questão é a própria mediunidade e isto é de nosso conhecimento que isto agrada alguns e causa medo em muitos outros. Diríamos que, ser ferramenta do Criador, é algo que espelha responsabilidade tamanha que nos obriga estar preparado o tempo todo para que melhor sejamos este Meio Sagrado entre Deus e os Homens!

Exatamente essa tem sido a grande dificuldade Divina: -Muitos são as “ferramentas”, mas poucas se afiam para melhor exercer suas funções no plano físico da Vida!

Falar sobre mediunidade de incorporação ou psicografia é algo de maior aceitação nos dias de hoje, já que temos a abertura dos muitos estudos já realizados por irmãos com muito mais experiência sobre o tema, porém quando falamos de Pintura Mediúnica ou psicopictografia, estamos falando de algo pouco conhecido em nosso meio e isso causa impactos que podem ser positivos ou negativos.

Criamos imagens em nossa mente, incentivados pela nossa cultura de Céu e Inferno que conhecemos desde criança. Nessa cultura, se o Céu é formado por Anjos, logo, o Inferno é formado por Demônios... Mas o que são os Anjos e os Demônios? De onde saíram suas asas ou seus chifres? Seus olhos azuis ou os seus temíveis olhos vermelhos?

A compreensão que nos traz as Pinturas Mediúnicas é entender que, tão importante como a imagem que está sendo pintada é a força das cores que nos são apresentadas em cada novo documento e, com isso mais claro, passamos a entender que se os Anjos possuem olhos Claros e Penas nas Asas é porque refletem para o nosso “Meio” a ideia mental e verdadeira de que a energia Celestial é muito mais sutil que a energia Infernal, onde certos seres se mostram com os densos chifres e olhos vermelhos assombrosos, mas lembrando que eles também

estão em continua evolução!!! A Pintura vem desmistificar nossas duvidas sobre nossa própria capacidade espiritual como ferramenta do Criador e, através do resultado da imagem de nossos Mentores, Anjos, Guias ou Guardiões criamos, no plano físico, portais mágicos e divinos que interagem energeticamente conosco, e só conosco, o tempo todo. Esta interação energética, que entenderemos melhor nos próximos artigos, permite que nosso corpo, a mente e o espírito sejam despertados de amarras do passado, para o crescimento consciencial do futuro! Conheceremos em cada artigo a ser publicado neste jornal um pouco mais do que os Mestres

de Luz e em especial o Mestre da Luz Cristalina Estrelar tem a nos dizer sobre alguns Mistérios que podem, inconscientemente e com muita cautela, nos elevar o espírito!

Visitem nosso site: www.pinturamediunica.zip.net

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