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J o r n a l Quinzenal Jornal Nacional da Umbanda São Paulo, 15 de Agosto de 2012. Edição: 43 Ano: 02 [email protected] Jornal Nacional da Umbanda página 1 Expediente: Pai Rubens Saraceni Pai Alan Levasseur JORNAL NACIONAL DA UMBANDA ED. 43 INDICE DE MATÉRIAS EDITORIAL Firmeza de Preto Velho (Rubens Saraceni) pág. 02 CADERNO DO LEITOR Relato de um Médium que fez a firmeza (Flavio Fukuda) pág. 03 Santo Daime (Janaina Santos) pág. 04 Incorporando um ser elemental vegetal (Eden Carlos da Silva) pág. 05 Dirigente / Sacerdote (Mauricio Cavichiollo) pág 06 Como você esta? (Andrei V.Callazans) pág 07 Oralidade Africana (Adriana Quadros) pág 08 O caminho mistico da Umbanda (José Brito Irmão) pág 08 As dimensões paralelas (Jose Brito Irmão) pág 10 DOUTRINA Linha do Oriente (Mãe Lurdes Campos) pág. 11 Uma lenda de Obaluaiê / Omolu(Mary Nogueiras) pág. 12 Os nomes de Exu e sua interpretação (Alexandre Cumino) pág. 13 Magia das Pedras e a Umbanda (Alexandre Cumino) pág. 15 Imagens Bahia,um história de sucesso (Nelson Dias) pág. 18 DIVERSOS Muito interessante, internet (JNU) pág. 21 PSICOGRAFIAS Mensagem da Vovó maria da Bahia (Hellen Costa) pág. 22 AVISOS CULTURAL Lançamento de livros, serviços, cursos (JNU). pág. 23 ÚLTIMA PÁGINA Ato Devocional (Rubens Saraceni). pág. 27 RUBENS SARACENI LANÇA SEU NOVO LIVRO NA 22ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO Nesta obra, Rubens Saraceni explica com desenvoltura fun- damentos ritualísticos e doutri- nários dessa religião centenária, com destaque para a cosmogê- nese umbandista e seus Orixás, discorrendo sobre suas firmezas, irradiações, oferendas e seus as- sentamentos, bem como aborda de modo claro as Sete Linhas de Umbanda. VEREADO QUITO FORMIGA VI- SITA O COLÉGIO DE UMBANDA Matérias para o Jornal Não deixe de nos enviar suas matérias, textos e informações sobre festas e cursos. Colocaremos no jornal virtual e no site do jornal para consulta aberta a todos que visitarem a pagina. Lembrando que ao enviar sua matéria, não se esqueça de colocar seu nome, e autorização para divul- gação. ENVIE SEUS TEXTOS E MATÉRIAS PARA: [email protected] [email protected]

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J o r n a lQ u i n z e n a l

Jornal Nacional da Umbanda São Paulo, 15 de Agosto de 2012. Edição: 43 Ano: 02 [email protected]

Jornal Nacional da Umbanda ● página 1

Expediente:Pai Rubens SaraceniPai Alan Levasseur

JORNAL NACIONAL DA UMBANDA ED. 43INDICE DE MATÉRIAS

EDITORIALFirmeza de Preto Velho (Rubens Saraceni) pág. 02

CADERNO DO LEITORRelato de um Médium que fez a firmeza (Flavio Fukuda) pág. 03

Santo Daime (Janaina Santos) pág. 04Incorporando um ser elemental vegetal (Eden Carlos da Silva) pág. 05

Dirigente / Sacerdote (Mauricio Cavichiollo) pág 06Como você esta? (Andrei V.Callazans) pág 07Oralidade Africana (Adriana Quadros) pág 08

O caminho mistico da Umbanda (José Brito Irmão) pág 08As dimensões paralelas (Jose Brito Irmão) pág 10

DOUTRINALinha do Oriente (Mãe Lurdes Campos) pág. 11

Uma lenda de Obaluaiê / Omolu(Mary Nogueiras) pág. 12Os nomes de Exu e sua interpretação (Alexandre Cumino) pág. 13

Magia das Pedras e a Umbanda (Alexandre Cumino) pág. 15Imagens Bahia,um história de sucesso (Nelson Dias) pág. 18

DIVERSOSMuito interessante, internet (JNU) pág. 21

PSICOGRAFIASMensagem da Vovó maria da Bahia (Hellen Costa) pág. 22

AVISOS CULTURALLançamento de livros, serviços, cursos (JNU). pág. 23

ÚLTIMA PÁGINAAto Devocional (Rubens Saraceni). pág. 27

RUBENS SARACENI LANÇA SEU NOVO LIVRO NA 22ª BIENAL INTERNACIONAL DO LIVRO

Nesta obra, Rubens Saraceni explica com desenvoltura fun-damentos ritualísticos e doutri-nários dessa religião centenária, com destaque para a cosmogê-nese umbandista e seus Orixás, discorrendo sobre suas firmezas, irradiações, oferendas e seus as-sentamentos, bem como aborda de modo claro as Sete Linhas de Umbanda.

VEREADO QUITO FORMIGA VI-SITA O COLÉGIO DE UMBANDA

Matérias para o Jornal Não deixe de nos enviar suas matérias, textos e informações sobre festas e cursos. Colocaremos no jornal virtual e no site do jornal para consulta aberta a todos que visitarem a pagina. Lembrando que ao enviar sua matéria, não se esqueça de colocar seu nome, e autorização para divul-gação.

ENVIE SEUS TEXTOS E MATÉRIAS PARA:[email protected]@JORNALDEUMBANDA.COM.BR

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EDITORIALFIRMEZA DE PRETO VELHO NO CEMITÉRIO.

Por: Rubens Saraceni E-mail: [email protected]

Muitos médiuns e dirigentes de Umbanda acreditam que basta incorporar seus guias para que eles comecem a trabalhar no atendimento às pessoas que vão aos centros em busca de auxi-lio. Mas isto não é verdade e antes de um medium começar a dar atendimento ele deve firmar seus guias nos seus campos de atuação, sob a irradiação dos orixás que os regem e sustentam seus trabalhos. Mesmo que um medium já esteja incorporando muito bem seus guias, ainda assim é preciso que ele firme todos os seus guias antes de começar a dar passes e consultas, e em hipótese algu-ma deve deixar para depois estes procedimento básicos e indispensáveis a um bom trabalho de atendimento às pessoas necessitadas. Sim! Sem estar com todas as suas forças espirituais muito bem identificadas e firmadas em seus campos vibratórios, de já terem seus colares ou guias de trabalho cruzadas e consagradas, de já terem riscado seus pontos de firmeza, não se deve permitir a um medium novo que dê aten-dimento às pessoas dentro de um centro. E isto, por duas razoes: 1ª- Só com as forças devidamente firmadas elas poderão fazer um bom trabalho para os necessitados, por que contarão com a cobertura dos orixás que regem o campo em que atuam. 2ª- Só com suas forças espirituais bem firmadas um medium pode mexer com certas forças que entram com as pessoas que precisam ser ajudadas. Se dou esse alerta é porque já estou cansado de ver medium ficar 1, 2, 3 anos frequentando os centros, girando e ajudando os trabalhos sem que tenham ido à natureza firmar corretamente as suas forças espirituais, que querem trabalhar, mas não podem mexer com coisas pesadas porque seus mediuns não têm o preparo necessário. Durante o desenvolvimento, sem pressa e só após o guia se identificar, é dever, é obrigação de o medium firma-lo em seu campo vibratório na natureza, e fazer bem feita essa firmeza, dando ao guia os recursos necessários para que ele tenha meios de ajudar as pessoas necessitadas. Mas não adianta ‘só ir à natureza e dar uma oferenda ao guia que tudo estará resolvido. Não mesmo! Ë preciso que a firmeza seja feita dentro de certos procedimentos para que tenha validade.Procedimentos para firmar a força de um Preto Velho (a) no Campo Santo: 1º - Adquirir todos os elementos necessários: --(comidas e bebidas de preto velho), velas e flores de crisântemos brancos.Comidas: bolo de fubá, arroz doce, canjica, pipocas estouradas e sem sal.Bebidas: Café, agua, vinho licoroso branco, agua de côco, Sempre em acordo com o que ele pedir ou intuir ao seu medium.Velas: - 7 velas brancas para o circulo da oferenda. Mais uma vela branca para o Pai Obaluaiê, 1 vermelha para o Pai Ogum Megê, 1 amarela para a Mãe Iansã que deverão ser acesas em triangu-lo, (antes de se fazer a oferenda ao Preto Velho), na frente do cruzeiro das almas, e dentro dele o medium deve colocar uma vela branca para si e pedir a benção e a proteção destes orixás. 2º - Após firmar os orixás em triangulo o medium os saúda, pede-lhes a benção e a proteção. Depois pede licença para firmar seu Preto Velho no Campo Santo. 3º - Depois recua 7 passos largos para traz dando o primeiro com o pé direito e, no sétimo. Ajoelha, cruza o solo com a mão direita, saúda seu Preto Velho ou sua Preta Velha, e lhe pede licença para firmar ali, diante do Cruzeiro das Almas, a sua força. 4º - A seguir pega os elementos e começa a fazer a firmeza: - acende as velas brancas em circulo, coloca um pedaço de pana branco sobre o solo e deposita em cima dele um alguidar ou um prato de papelão com as pipocas, cruza-as com o mel; a seguir coloca os ramos de crisântemos brancos entre as velas, e com as flores viradas para o lado de fora do circulo de velas; a seguir

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CADERNO DO LEITOR

coloca as comidas e as bebidas ao redor do alguidar, com cada um dos elementos acondicionado dentro de um recipiente adequado e biodegradável. (Os vasilhames usados para leva-los devem ser recolhidos pelo medium). 5 – Após fazer a firmeza o medium deve cantar pontos ao seu Preto Velho (a) ou fazer uma oração, pedindo lhe que firme suas forças no Campo Santo, para que possa, já firmado, incorporar no Centro e fazer a caridade espiritual ajudando os necessitados. 6- Caso o Preto Velho incorpore, o cambone ou a pessoas que esta acompanhando deve atendê-lo, conversar com ele e servi-lo com o que ele pedir. 7- Depois, o medium dever pedir a benção e o axé dele, dar 7 passos para traz e se retirar.

Obs. O medium deve pedir licença na porteira para entrar e para sair do Campo Santo e sua firmeza deve ser feita com respeito, reverencia e muito amor no coração, pais é um ritual sagrado de Umbanda essa firmeza de forças e, assim como ele é necessário, ele também trará inúmeros benefícios para o médium que o fizer.

RELATO DE UM MÉDIUM qUE FEZ A FIRMEZAPor:Flávio Fukuda E-mail: [email protected]

Estou enviando mais um artigo para o jornal. Creio que este foi intuido por Obaluaiê, sei lá, por ocasião da firmeza de preto-velho no cruzeiro.... Veja o que aconteceu no cemitério: Fomos muito cedo e não havia ninguém. Quando meu Pai Joaquim de Angola veio em terra, após montar a firmeza, segundo quem me acompanhava, brotou um homem do nada e começou a saudá-lo pelo nome sem que nós dis-séssemos que entidade era. Certamente Pai Obaluiaê enviou um morador do cemitério (homem bem humilde, pouquíssi-mos dentes, cabelos brancos, cistos enormes no rosto) para conversar comigo. Depois que desincorporei ele veio falar que o meu Lampião bem como o meu Zé Pilintra também estavam presentes, ele viu minha coroa todinha mas repentinamente colocou a mão tam-pando a boca e disse que mandaram ele parar de falar o que estava vendo. E começou a falar da minha missão, da minha luz. Que negócio estranho!!! Ele possuía muito conhecimento sobre a Umbanda e enquanto durou a firmeza, lá ele per-maneceu ao meu lado. Passava-me tanta ternura que eu o abracei várias vezes como se eu tivesse reencontrado alguém que eu não via há muito tempo.... De repente começou a chegar gente no cruzeiro e a pedir ajuda para mim. O Pai Joaquim veio em terra novamente e começou a dar passe em pleno cemitério, coisa de louco. Conversou com pessoas, virou para a esquerda e até Magia de Exu em pleno cemitério, eu fiz para o pessoal... Uma dessas pessoas depois que atendi, este morador do cemitério, disse pra mim que eu não tinha noção do bem que tinha feito pois este senhor tinha ido acender vela no cruzeiro porque ia se matar, o que foi confirmado pelo consulente pois ele não via mais sentido na vida e que ele ficou bem melhor depois que passou por mim.... O meu preto-velho deu os elementos da firmeza para o morador do cemitério, que disse que as portas da Calunga sempre estarão abertas para mim e que se eu precisar voltar um dia a noite, a hora que fosse, ele abriria o cemitério para mim e me protegeria pois se de dia ele é chamado de Branco, à noite ele é chamado de Guardião... Estou muito impressionado!

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SANTO DAIME O movimento religioso do Santo Daime começou no interior da floresta amazônica, nas pri-meiras décadas do século XX, com o neto de escravos Raimundo Irineu Serra. Foi ele que recebeu a revelação de uma doutrina de cunho cristão, a partir da bebida Ayahuasca (vinho das almas), denominada Santo Daime. Esta bebida é bastante difundida e utilizada pelos povos indígenas da região, e obtida com a junção de duas plantas o cipó Jagube (banesteriopsis caapi) e a folha Rainha (psicotrya viridis) ambas nativas da floresta. Sua propriedade é de ENTEOGENO ou seja: - “manifestação interior do divino” que habita em cada ser, já que sua propriedade ativa a Glândula Pineal possibilitando este contato direto com o plano astral-espiritual. Para tirar quaisquer duvidas, em 23 de Novembro de 2006, a CONAD tirou o Sacramento da lista de Ilícito, autorizando seu uso para fins religiosos. O Santo Daime assim como nossa amada Umbanda, vem de um povo simples, das matas, que possui um profundo contato com a Mãe Terra, e um profundo respeito por este Sacramento do Reino Vegetal, mas que enfrenta hoje, por falta de esclarecimentos, muitas distorções e Pré-Conceitos. Suas sessões são realizadas todo dia 15 e 30 de cada mês, onde são cantados hinários específicos para o proposito da Sessão, seja de Cura, iluminação, Concentração e ou Bailados. É uma Doutrina musical, aonde todos aprendem cantando, repetindo versos maravilhosos de luz, cura, amor, como mantras sagrados que conduz cada pessoa ao um encontro consigo mes-mo. Nosso amado Mestre Irineu quando recebeu da Virgem Mãe esta missão de expandir, do qual foi mantido os ensinamentos cristão, mas com uma liberdade de que ao Santo Daime tudo se soma. A palavra DAIME, que vem do verbo DAR.Dai-me amor.Dai-me cura.Dai-me o perdão. Existem muitas vertentes que fazem uso do Sacramento. Muitas delas seguem a linha do Xamanismo, União do Vegetal, Barquinha , Umbandaime, etc. Todos possuem seus ritos, porém somente as Comunidades Daimistas é que seguem, em sua maioria, o Ritual que o Mestre Irineu realizava e seus demais expansores, como Padrinho Se-bastião . Nos rituais do Santo Daime não há Incorporações e ou manifestações mediúnicas, mesmo a pessoa sendo capacitada para tal. A conexão é interna com seu Eu superior, não existem MEDIA-NEIROS, tudo esta e sempre esteve dentro de cada um. Dentro da minha humilde casa, onde o Guia Chefe é um Preto Velho, fazemos nossos traba-lhos sem o uso do sacramento. Porém uma vez por mês em dia especifico realizamos os trabalhos de Concentração (estu-dos) dentro da linha do Mestre do Irineu, no ponto de Luz Chamado ESTRELA DA VIDA. Porque ele atua através do Chacra AJNA ou frontal, ele desperta visão do mundo espiritual e é normal que relatem que viram seu mentores, guias ,protetores e encantados da natureza, isto obtido por um processo que chamamos de Miração. Existe dentro da linha de trabalho da Doutrina do Santo Daime, trabalhos como os chama-dos São Miguel, trabalho de Estrela, onde seus hinos evocam as forças de Divindades e dos nosso amados Orixás, que vêm socorrer aqueles que necessitam, dentro de uma vibração sutilíssima e potente irradiando através dos irmãos que tem sensibilidade mediúnica, mas como uma corrente de cura para o salão. O Santo Daime é um caminho para poucos, muitos já sabem, pois a disciplina que se exige é severa.

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A.U.E.E.S.P.Você pode se cadastrar na

A.U.E.E.S.P., sendo pessoa física ou jurídica.

Pode ser associado individual, núcleo (centro, associação), colaborador jurídico ou colaborador físico.

Se você acredita que vale a pena lutar por nossa religião, venha juntar-se a nós, que nada mais queremos além de ver a Umbanda crescer e de valorizar nossas práticas religiosas e nosso sacerdócio.

Falar com Sandra SantosFone: (11) 2954-7014

E-mail: [email protected]

Podemos mentir para muitos, mas nunca deixar de enxergar nossa mentira e confrontar nossas sombras, pois ele traz à luz tudo que precisa ser lapidado em nossa alma para se alcançar a evolução. Mesmo assim muitos se perdem no caminho, como em qualquer religiosidade, pois para se evoluir tem que se praticar o que se aprende dentro do “Poder ou da Força” e realmente deixar seu Eu mais puro dirigir seus caminhos. Em fim para mim particularmente que humildemente venho expor estas palavras, encontrei Amor, Cura, e Transformação, nestes oito anos de jornada dentro dos mistérios da Floresta. Como fardada da Rainha da Floresta, vim como um beija-flor, suavemente explicar este co-nhecimento milenar, contido nas matas Sagradas do Reino Vegetal.

Texto enviado por Janaína SantosDirigente do Centro de Umbanda Pai Jacó do Oriente

e do CEEUE- ESTRELA DA VIDA Mais informações: E-mail: [email protected]

INCORPORANDO UM SER ELEMENTAL VEGETALPor: Eden Carlos da Silva E-mail: [email protected]

Em 2011, estava eu dando aula para uma turma da Magia Divina das 7 Ervas Sagradas e acabei tendo uma experiência muito bacana com um ser de uma dimensão vegetal logo na 1ª Ini-ciação. Depois das explanações, vem às aulas escritas e posteriormente começam as Iniciações nos Mistérios Divinos ligados a essa magia. Durante as iniciações, tem um momento em que os alunos ficam 30 minutos sentados, com as palmas das mãos viradas para cima, olhos fechados, respiração profunda e lenta, pensamentos elevados a Deus para receberem a imantação. Nesse momento eu aproveito para ficar também em meditação no intuito de interagir um pouco mais com o Mistério Divino em questão. Foi aí que tive uma experiência muito interessante, diferente de tudo que já tinha presencia-do nestes 26 anos de caminhada espiritual. Comecei a sentir sintomas de incorporação, mas de uma maneira diferente, não sentia mais o meu corpo físico e sentia que os meus membros iam se esticando e principalmente da cabeça algo subia em direção ao céu. Quando já estava todo tomado por aquela energia maravilhosa, fi-quei na dúvida se era algum tipo de extraterrestre que estava acoplado em minha aura, não sabia

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explicar o que era. Nesse momento lembrei que estava com uma mandala ativa do Sagrado Triângulo Vegetal feita com alguns vasos de plantas e ativada com o elemento água, aí me dei conta que aquele ser incorporado era um ser de uma dimensão vegetal que estava ligado aquela mandala. Eu só sei que aquele ser nunca tinha vindo à nossa dimensão e para ele tudo aqui era dife-rente. Ele arregalou os olhos e chegou a virar a cabeça na diagonal para poder ver os alunos de outro ângulo, igual a uma criança curiosa. Ainda bem que eles estavam de olhos fechados, pois certamente iriam estranhar a postura da minha cabeça e os olhos arregalados. Essa experiência durou 30 minutos e no final já sentia os membros espirituais nos seus ta-manhos normais, mas a sensação de que da minha cabeça subia algo aos céus ainda continuava.Pois bem, o curso acabou e voltei para casa e qual não foi a minha surpresa quando cheguei e mi-nha esposa, que é clarividente, me viu e imediatamente ela falou espantada: - “nossa o seu espírito se transformou numa grande árvore!”. Nota: ela sabia que eu estaria fora para dar um curso de magia, mas ela nem sabia qual curso seria e muito menos que naquela noite seria uma iniciação. O meu espírito ficou nesse formato de árvore por umas 12 horas consecutivas. Com certeza deve haver alguma dimensão onde as árvores possuem vida e inteligência como nós. Nesses filmes que falam sobre magia como: - Avatar – Senhor dos Anéis – Harry Potter – sempre têm essas árvores com vida. Alguns pintores também tiveram a idéia de pintar essas árvo-res com rostos, talvez também tenham tido experiências com elas. Vale ressaltar que eu nunca tinha tido experiência de incorporação de espíritos humanos, pois trabalho com eles somente com aproximação. Anteriormente, as únicas experiências que eu tinha tido com incorporação era com animais de poder. Depois disso comecei a ter experiências com seres elementais de outras dimensões, mas isso já é outra história.

DIRIGENTE / SACERDOTEPor: Mauro Cavichiollo E-mail: [email protected]

Não é nada fácil entender e compreender todos que estão envolvidos nesta corrente de se-res em evolução. Pessoas se aproximam da Umbanda por amor, curiosidade, interesses pessoais, amizades, acolhimento carinhoso ou por uma infinidade de motivos que dificulta elencar cada um. Encontram nos locais sérios e dedicados a simplicidade, humildade e caridade um aconche-go repleto de paz, amor e carinho, sem preconceitos, diferenciações ou barreiras sociais. Por encontrarem um clima tão motivador e vibrante, muitos se tornam frequentadores cati-vos e naturalmente se aproximam do grupo que forma a sagrada corrente mediúnica e se tornando um membro efetivo e/ou atuante da casa. Acontece que alguns escondem ou mascaram seus propósitos pessoais ou acabam enten-dendo de forma errônea o delicioso acolhimento como uma forma de que todos são iguais e todos mandam. Alguns se esquecem que existe sim uma hierarquia de comando, tanto do lado material, quanto do espiritual e se acham no direito de questionar ou impor seus entendimentos ainda em construção, dando início a pequenos desequilíbrios internos, ao invés de buscar orientações maio-res com pessoas mais preparadas ou sábias. Muitas vezes chegam a travar pequenas ações conflitantes por se acharem verdadeiros “sa-bichões” através de pequenas ações, fofocas, calúnias e/ou difamações de irmãos de corrente. Aproveitam-se dos mais leigos para difundir seus restritos conhecimentos e entendimentos com o intuito de se fazer prevalecer sobre os outros e quebrar a harmonia ou implantar o desequi-líbrio. Há de se entender que somos bombardeados todos os dias pelos desordeiros do astral in-ferior para que venhamos a sucumbir. Mas também devemos entender que há homens que ainda não são capazes de entender e compreender que muitas vezes o silêncio é uma grande virtude para desvendar de um novo amanhã e as ações conflitantes aos interesses maiores do coletivo são instrumentos que demonstram falta de equilíbrio e inteligência. Penso que aqueles que estão contra as atitudes e os entendimentos do local que frequen-tam deveriam de imediato pedir um tempo, se afastarem de forma definitiva ou não.

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Não condeno o ato dos dirigentes e sacerdotes que convidam estas pessoas a se retirarem, pelo contrário, apoio aqueles que assim o fazem de forma direta ou indireta, pois, como diz um ve-lho e sábio ditado popular: -- Retire a maçã podre da caixa para que não contamine o resto. É lógico que, para os sacerdotes ou dirigentes, quando isso acontece é muito triste e dá a impressão de que falhou em algum momento do percurso de sua missão. Todavia, devemos sempre nos lembrar de que tratamos com o complexo ser humano, suas infinitas possibilidades e desejos e ainda temos que respeitar a liberdade de cada um, assim como temos que compreender os desígnios maiores de Olorum e buscar constantemente o fortalecimen-to através da reflexão, da oração, do estudo da doutrina Umbandista e do diálogo interno com os Guias, Mentores e Protetores maiores para continuar com muita seriedade e amor a missão maior de levar adiante esta bandeira da Sagrada Umbanda. Resolvi escrever estas mal traçadas linhas por passar por pequenos dissabores e verificar que muitos outros enfrentam problemas similares e guardam em seus corações as chibatadas do dia a dia sem se queixar, suportando com pesar e solidão todo o flagelo que alguns irmãos lhes imputam. E também, por entender que a difícil missão do sacerdócio e direção de um Centro é difícil para aqueles que acreditam realmente na Umbanda e por ela se doam integralmente, sabendo que, no amanhã, estará tudo isso resolvido, absorvido e aprendido. Felicidades a todos os dirigentes e sacerdotes deste nosso amado Brasil! Saravá Umbanda de Todos Nós!

COMO VOCÊ ESTA?Por Andrei V. Callazans.

“Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pen-samos e sentimos!” Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modifi-cadas por eles. Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente. A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse. A alegria e a realização nos mantêm saudáveis e prolongam a vida. Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no corpo - a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios bai-xa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lágrimas de alegria. Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição. Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos. A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido. O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia. Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse: “Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos”. Você quer saber como esta seu corpo hoje? Lembre-se do que pensou ontem. Quer saber como estará seu corpo amanhã? Olhe seus pensamentos hoje!

Texto do livro: Saúde PerfeitaAutor: Deepak Chopra

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ORALIDADE AFRICANA.Por: Adriana Quadros E-mail: [email protected]

A oralidade é a forma do povo africano se expressar, manter suas tradições, ensinar e trans-mitir os valores de um grupo, mas nunca devem generalizar os contos, mitos e histórias, pois a África tem uma enorme diversidade étnica e cultural, podendo até ser de aldeia para aldeia. O relato se codificava na repetição, para este povo não importa quantas vezes seja neces-sário repetir, este fator para eles não é um defeito, nunca se cansam com suas histórias. Nunca de forma resumida, mas com detalhes, falando dos homens, animais, plantas, gê-nios, adivinhações, jóias, vestimentas, fantasia, religiosidade, etc. Uma ligação muito forte entre a oralidade e a memória. HAMPÂTÉ BÂ (2003) relata que “a memória das pessoas de minha geração, sobretudo a dos povos de tradição oral, que não podiam apoiar-se na escrita, é de uma fidelidade e de uma precisão prodigiosas”, transmitindo de pais para filhos os valores de sua tradição e os códigos de sua identidade, mantendo-os unificados. O ato de contar é sempre, ato de reencontrar, reunir e comunhão, portanto o rito sempre é coletivo. E essas histórias narradas oralmente têm elementos, textuais e corporais, várias formas de linguagem em seu universo, tais como, rítmico e musical, gestual e plástico, ritualístico, político e imaginário. “Na África, cada velho que morre é uma biblioteca que se queima”, dizia Amadou Hampâté Bâ. Ele pertencia ao povo Fula (nação de pastores nômades que conduziu seus rebanhos através de toda a África savânica ao sul do Saara, entre os oceanos Atlântico e Índico, durante milênios). A oralidade africana hoje é reconhecida como legitimidade, sendo fonte de conhecimento, a narração oral é também uma maneira de socialização, com histórias contadas para grupos de pessoas, referências locais, valores, hierarquia, ancestralidade, códigos de condutas, entre outros. Manifestando a história narra o que individuo mergulha no coletivo do universo, vive com sensibilidade e aprende a se conhecer melhor, na unidade e na diversidade. Para entendermos a oralidade africana é preciso entender que vários fatos não se separam, são indissociáveis, como por exemplo, o homem e a natureza, a vida e o mito, o sagrado e o profa-no. Afirma ROSA (1994) “repositório e veiculo” da cultura. Assim, a oralidade africana e sempre vista como uma vitalidade, com muita força, a memória é vista como deposito sagrado, uma reserva que acumula a sua cultura social, se mantendo viva em gerações sucessivas.

O CAMINHO MÍSTICO NA UMBANDA.Por José Brito Irmão - E-mail: [email protected]

A Fé congrega, o Amor agrega;A Fé sustenta, o Amor conduz;A Fé reúne, o Amor mantém unido. Quando os dois se fundem, acontece a transmutação e a irra-diação da Luz Dourada. A Umbanda como Religião, também oferece aos seus seguidores, o acesso ao Caminho Místico, porque se assim não fosse, teríamos que trilhá-lo através de uma outra religião que o oferecesse. Se não nos fosse oferecida essa abertura, ficaríamos paralisados nos rituais e sem acesso aos portais dos Mistérios da Criação. Na Umbanda o Caminho Místico é trilhado sob o influxo das Sete Irradiações, ou dos Sete Sentidos da Vida. Para um melhor aprofundamento de cada um deles, recomendo a Obra Ascen-são e Evolução dos Espíritos, de Rubens Saraceni. Nela esses caminhos estão bem claros e defi-nidos. Procuro nessa abordagem, apenas chamar a atenção sobre as direções em que são percor-ridas as irradiações e quando sinaliza que entramos no caminho Místico.Nos primeiros estágios evolutivos, como seres conscientes, percorremos a direção: Geração => Fé, nas Sete Irradiações, do seguinte modo: - Na Geração, procriamos e criamos as condições de sobrevivência como espécie, e muito aprendemos; - Na Evolução, buscamos graus mais elevados de qualidade de vida, porém inteiramente

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voltados para a sobrevivência e bem estar pessoal e dos nossos afins; - Na Lei ou Ordem, aprendemos a organizar a vida para que cada coisa esteja no seu lugar, e também elaboramos códigos de conduta para a convivência de muitos; - Na Justiça, aprendemos a dividir de acordo com o esforço individual e do grupo, e também praticamos o equilibrar para o melhor convívio; - No Conhecimento, expandimos o nosso raciocínio e demos vazão à nossa curiosidade, buscando novos horizontes de compreensão sobre tudo o que nos cerca; - No Amor, exercitamos a união, voltados quase sempre para o(a) companheiro(a) e filhos mas também aprendemos a valorizar os nossos amigos; - Na Fé, desenvolvemos a confiança em nós mesmos, nos que estão ligados a nós por laços familiares ou por agrupamento, nos líderes e também em Forças não compreendidas, mas senti-das, que nos conduziram à criação das religiões. Durante muito tempo as nossas investidas evolutivas, seguiam essa direção e sentido nas Sete Irradiações, e em cada encarnação os aspectos de cada uma delas se ampliaram em nosso todo consciencial na matéria. Porém, chega o momento da maturidade consciencial e a saturação desse sentido de per-curso voltado prioritariamente para o exterior. Junto nos acomete a profunda frustração com os valores que nos cercam e que são ilusórios. Os prazeres que nos são oferecidos não mais satisfazem e uma alienação desequilibrante se apossa de muitos que logo começam a buscar um novo caminho, através de tudo o que é ofe-recido como orientador. Novas frustrações e sofrimentos. Uma hora que não sabemos precisar como e quando, acontece o despertar consciencial e a constatação de que um longo e desafiante esforço nos aguarda daí em diante. A jornada solitária. Começa a inversão do percurso nas Sete Irradiações. Agora o sentido e direção é: Fé => Geração. É a Jornada Interior ou o Caminho Místico. Nessa inversão, começa a acontecer a fusão da fé e do amor, justificando a afirmação do Mestre Jesus: “Ninguém vai ao Pai, sem passar por mim”. Ele é o Mistério da Fé e do Amor.Nesse caminho: - A Fé, torna-se inabalável confiança no que somos para onde estamos indo. Essa Fé, ultra-passa as barreira religiosas, culturais, raciais, planetárias, porque nos sentimos seres universais. O indivíduo torna-se humanidade e a Vida Gerada no Grande Pai é nosso patrimônio a ser zelado e protegido. Tornamo-nos Protetores da Vida. A Fé serena nos sustenta, mas: - O Amor nos conduz como força atratora na direção da nossa origem divina. Aprendemos a amar a vida e protegê-la em todos os seus aspectos de manifestação no Mundo das Formas que as acolhem. Por extensão aprendemos a amar e auxiliar também aos nossos semelhantes, porque somos unos por nossa origem. - Os caminhos do Conhecimento têm agora outros objetivos: - A Criação Divina e suas Leis Reguladoras e a nossa inserção e participação nela. Agora é a hora do “conhece-te a ti mesmo”. - A Justiça nos inspira o equilibrar e harmonizar; sentimos o prazer íntimo de estar em har-monia e equilíbrio, estar em harmonia na Criação. - A Lei, como força reguladora dos procedimentos, nos trás a compreensão da não punição, mas sim da manifestação grandiosa da Misericórdia Divina, que oferece a cada um o lugar ideal e o tempo necessário para o se harmonizar na Criação. - A Evolução, nos abre os caminhos dos Universos e das Realidades Divinas que nos convi-dam a ocupá-los de forma consciente e madura. - A Geração, se abre em nós como recursos divinos que se manifestam através dos nossos Códigos Genéticos Divinos. A partir dessa fase consciencial o humano deixa de sê-lo, no modo como o entendemos, e começa a se angelizar, somando-se às Forças das Cortes Celestiais; um Filho está retornando para “Casa”, pelo Caminho Místico da Umbanda, nas Sete Irradiações. O Caminho Místico oferecido pela Umbanda é o Caminho do Mago, do Guerreiro Divino, do Servidor Útil. É o caminho daquele que já acordou.

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AS DIMENSÕES PARALELAS.José de Brito Irmão - E-mail: [email protected]

Nessa abordagem não vamos falar das Dimensões Paralelas à nossa Dimensão Humana, onde evoluem os seres naturais, mas sobre as Dimensões Paralelas dentro da nossa Dimensão Humana. A Dimensão Humana, aquela onde vivemos e estamos em esforços de evolução, tem o seu próprio grau energético, vibracional e magnético e esse grau está subdividido em sub-graus, que compõem a Faixa Neutra Espiritual Humana. Na nossa Faixa Neutra Espiritual temos os sub-graus horizontais e os verticais. Nos horizon-tais temos três sub-graus ascendentes e três sub-graus descendentes. Vivemos no corpo, no quarto sub-grau horizontal e nele desenvolvemos a nossa consciência sobre o mundo que nos cerca e sobre a Criação Divina. Nos sub-graus verticais, temos três sub-graus à esquerda e três sub-graus à direita e, temos o quarto sub-grau onde vibramos com os nossos sentimentos que podem ser virtuosos ou viciados por desequilíbrios íntimos. Nesse cruzamento se definem os quadrantes energéticos, vibratórios e magnéticos que estão estreitamente associados ao nosso mental. Essa Faixa Neutra nos seus sub graus horizontais ascendentes, está magneticamente pa-ralela aos três sub-graus inferiores da Faixa Espiritual Positiva Humana e, nos três sub-graus des-cendentes está paralela aos três sub-graus superiores da Faixa Espiritual Negativa Humana. Nos seus sub-graus verticais à esquerda, está paralela aos sub-graus da Dimensão Natural à nossa esquerda e, nos sub-graus verticais à direita, está paralela aos sub-graus da Dimensão Natural à nossa direita. Entenda-se o conceito de paralela, como estando no mesmo grau magnético embora o grau vibracional seja diferente. Este paralelismo permite a passagem entre os sub-graus de uma dimen-são para outra e, é chamada de Zona de Transição. É importante que saibamos que os nossos Guias Espirituais Humanos, se alojam nessas pa-ralelas à nossa dimensão tanto à direita como à esquerda, facilitando o acesso à nossa dimensão para os trabalhos de socorro, e proteção. Este paralelismo acontece também com outras dimensões, exemplos: Nas Faixas Horizontais Superiores da Faixa Espiritual Positiva Humana, acontece o para-lelismo com as Faixas Inferiores da Dimensão Celestial ou Plano Celestial; nas Faixas Horizontais Inferiores da Faixa Espiritual Negativa Humana, acontece o paralelismo com as Faixas Inferiores da Dimensão Cósmica, ou Plano Cósmico. Observe que no nosso modo humano de olhar, as Faixas Celestiais estão voltadas para cima e as Faixas Cósmicas estão voltadas para baixo, só que o nosso alto e embaixo, é conceitual porque nos dois casos os seres em evolução nesses Planos estão em ascensão. É de se notar que os sub graus horizontais de no. 4 de todas as dimensões, sempre é um ponto de decisão. Ascende ou descende, sobe ou desce. Na Faixa Espiritual Humana positiva, a decisão de descer, sempre representa “queda” vibra-tória e magnética, ou seja, adensamento do corpo energético, já a decisão de ascender representa sutilização energética. Porém, na Faixa Espiritual Negativa Humana, a decisão de “descer” acarreta transforma-ções energéticas nos corpos deformando-os. Porque que isso acontece? Respondo: por causa do paralelismo. As faixas superiores da Faixa Espiritual Positiva Hu-mana, estão impregnadas de energias celestiais proporcionando a sutilização dos corpos. Já, as Faixas Inferiores da Faixa Espiritual Negativa Humana, estão impregnadas de ener-gias cósmicas que atuam de forma destrutiva e deformante nos corpos humanos. Nos dois casos, tanto no ascender nas Faixas Positivas, como no “descer” nas Faixas Nega-tivas, acarreta em afastamento da nossa Faixa Neutra Espiritual Humana. Tentem visualizar o descrito através de gráficos representativos, para um melhor entendi-mento.

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DOUTRINALINHA DO ORIENTEPor Mãe Lurdes de Campos Vieira.

A Linha do Oriente, ou dos Mestres do Oriente, é parte da herança da Umbanda, com ele-mentos de um passado comum, berço de todas as magias e alicerce básico das religiões. Entre todos os povos do oriente, desde a mais remota antiguidade, há uma sólida e autêntica tradição esotérica, dita a sabedoria oculta dos patriarcas, os mistérios religiosos dos povos antigos, que só tem chegado até nós em pequenos fragmentos. A Linha do Oriente abrigou as diversas entidades que não se encaixavam nas matrizes indí-gena, portuguesa e africana, formadoras do povo brasileiro. Essas entidades preservam conhecimentos milenares; são sábios que ajudam seus irmãos encarnados, independentemente de sua origem religiosa; são espíritos que não encarnam mais, mas que querem auxiliar os encarnados e desencarnados, em sua evolução rumo ao Divino, pois quem aprende tem que usar o que aprendeu. Os mais altos conhecimentos esotéricos da antiguidade são conhecidos, no plano astral, pelas entidades que se manifestam nessa Linha. São conhecimentos magísticos e espiritualistas desaparecidos no plano material e preser-vados no astral, mantidos com essas entidades, cada qual com o que era sabido na religião de seu povo. A Linha do Oriente tem enviado uma quantidade imensa de espíritos para a Corrente Astral de Umbanda. São entidades que vêm com a missão de humanizar corações endurecidos e fecun-dar a fé, os valores espirituais, morais e éticos no mental humano. Diversos templos umbandistas não têm por hábito trabalhar com essa linha, talvez por des-conhecerem os benefícios que os povos ligados às suas diversas falanges podem nos proporcio-nar. Se as evocarmos, com certeza seus guias nos darão a cobertura e as orientações necessá-rias e os consulentes poderão usufruir de seus magníficos trabalhos, principalmente relacionados à cura, campo em que gostam de atuar. A Linha do Oriente é regida por Pai Oxalá, irradiador da fé para a dimensão humana, e por Pai Xangô, fogo e calor divino, com entidades atuando nas irradiações dos diversos orixás. Tem como patrono um espírito conhecido, em sua última encarnação, como João Batista, irradiador de muita luz, sincretizado com Xangô do Oriente e conhecido como Kaô. Era primo-irmão de Jesus Cristo e o batizou nas águas do Rio Jordão e tem o comando dos povos do oriente, onde se manifestam espíritos de profetas, apóstolos, iniciados, cabalistas, ana-coretas, ascetas, pastores, santos, instrutores e peregrinos. A Linha do Oriente, apesar de não ser oriente no sentido geográfico, popularizou-se e teve seus momentos gloriosos no Brasil nas décadas de 50 e 60, ocasião em que as tradições orientais budistas e hinduístas se firmaram, entre os brasileiros praticantes de modalidades ligadas ao orien-talismo. Espíritos falando nomes desconhecidos por nossa gente, que tiveram encarnações como indianos, tibetanos, chineses, egípcios, árabes e outros, incorporavam nos terreiros do Brasil, ao lado das linhas de ação e trabalho dos caboclos e pretos velhos, sem esquecermos os espíritos ciganos. Linha do Oriente ou Linha dos Mestres do Oriente ainda está atuante e beneficiando aqueles que a invocam e a oferendam. A saudação para essa linha é “Salve o Povo do Oriente!”. Alguns usam saudar como “Kaô”! (João Batista) e também “Salve o Povo da Cura!”.

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UMA LENDA DE OBALUAIÊ / OMULUMary Nogueira - ATUPO – JORNAL FUNDAMENTO - UMBANDA DE PORTUGAL

Um dia, caminhando pelo mundo, Obaluaiê sentiu fome e pediu às pessoas de uma aldeia por onde passava que lhe dessem comida e água. Mas as pessoas, assustadas com o homem coberto desde a cabeça com palhas, expulsaram-no da aldeia e não lhe deram nada. Obaluaiê, triste e angustiado, saiu do povoado e continuou pelos arredores, observando as pessoas. Durante este tempo, os dias esquentaram, o sol queimou as plantações, as mulheres ficaram estéreis, as crianças cheias de varíola, os homens doentes. Acreditando que o desconhe-cido coberto de palha amaldiçoara o lugar, imploraram seu perdão e pediram que ele novamente pisasse na terra seca. Ainda com fome e sede, Obaluaiê atendeu ao pedido dos moradores do lugar e novamente entrou na aldeia, fazendo com que todo o mal acabasse. Então homens o alimentaram e lhe deram de beber, rendendo-lhe muitas homenagens. Foi quando Obaluaiê disse que jamais negassem ali-mento e água a quem quer fosse, tivesse a aparência que tivesse. E seguiu seu caminho. Chegando à sua terra, encontrou uma imensa festa dos orixás. Como não se sentia bem entrando numa festa coberto de palhas, ficou observando pelas frestas da casa. Neste momento Iansã, a deusa dos ventos, o viu nesta situação e, com seus ventos levantou as palhas, deixando que todos vissem um belo homem, já sem nenhuma marca, forte, cheio de energia e virilidade. E dançou com ele pela noite adentro. A partir deste dia, Obaluaiê e Iansã Balé se uniram contra o poder da morte, das doenças e dos espíritos dos mortos, evitando que desgraças aconte-çam aos homens. In “Mitologia dos Orixás” de Reginaldo Prandi, Ed. Companhia das Letras.(adaptado) Compreendemos, através da leitura desta lenda, que há um conjunto de dualidades associa-das à energia deste Orixá, cujo nome, Obaluaiê/ Omulu encerra em si próprio essa mesma dicoto-mia: se por um lado Ele é a energia ligada ao sol, que em demasia provoca a seca, a infertilidade, a doença, é também a energia que cura, que aquece. É o Orixá que tanto traz consigo a peste, a varíola, que torna as mulheres estéreis, como é a cura para todas as doenças, a energia que per-

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mite a vida no planeta. É também o Orixá que representa a evolução espiritual do ser humano. No texto, Obaluaiê perdoa os homens por lhe terem recusado comida e água, “ainda com fome e sede” e faz com que o mal acabe. Esta passagem demonstra o quanto a sua energia está ligada quer à doença, quer à cura espiritual, à evolução. Estamos doentes, quando temos dentro de nós sentimentos de intolerância, arrogância para com o próximo, quando só damos importância ao aspecto exterior dos nossos semelhantes, me-nosprezando as suas qualidades e sentimentos. Podemos evoluir, se seguirmos o exemplo que nos é trazido na lenda por Obaluaiê. Só através do perdão, da humildade, da tolerância, caridade e amor incondicional é que sentiremos a irradiação divina deste Orixá, alcançando a cura, mental e espiritual. Mas Obaluaiê não é responsável pela nossa evolução só em vida. Ele também está ligado, enquanto Omulu, ao nosso desencarne, é responsável pela nossa passagem. E tal como diz a len-da, é com a ajuda de Iansã, dividindo com Ela os seu domínios na calunga, que Ele, o “Guardião das Almas”, o “Senhor das passagens”, através da sua irradiação divina, nos protege e nos ampara com amor, conduzindo-nos sempre de acordo com o nosso merecimento, permitindo assim que continuemos a evoluir, para que um dia possamos chegar mais perto do Criador! Atôtô Meu Pai!

OS NOMES DE EXU NA UMBANDA E SUA INTERPRETAÇÃO.Por: Alexandre Cumino E-mail: [email protected]

Existe uma “Ciência Divina” que permeia a religião de Umbanda, por meio da qual é possível fazer uma correta interpretação dos nomes de nossos exus. Esta ciência vem sendo revelada por meio da obra de Rubens Saraceni. Existe uma grande curiosidade sobre a força e regência na qual nossos exus trabalham, pois todos estão atuando no campo de um ou mais orixás. É importante dizer que não importa qual é o orixá do médium, seu caboclo ou sua hora de nascimento; estas informações podem ajudar mas não são determinantes para identificar com qual exu este médium trabalha. Para preparar este material abaixo, foram consultados os livros: “Livro de Exu”, “Orixá Exu”, “Sete Linhas de Umbanda”, “Umbanda Sagrada”, “Rituais Umbandistas”, “Lendas da Criação”, “Tratado geral de Umbanda”, “Código de Umbanda”, “Doutrina e Teologia de Umbanda”, “Gênese de Umbanda”, “Fundamentos Doutrinários de Umbanda” e “Guardião da Meia Noite”. Todos estes livros são de Rubens Saraceni, Editora Madras (www.madras.com.br).

Para interpretar os nomes, precisamos da chave interpretativa, que é a correta relação entre os elementos dos nomes e seus orixás correspondentes. Por exemplo, se montanhas são de Xangô, Exu Montanha é de Xangô e Exu Sete Monta-nhas é de Xangô trabalhando nas Sete Vibrações/Linhas de Umbanda. Também é preciso conhecer os fatores, verbos e ações relacionados aos orixás, como por exemplo: Cortar, Arrancar, Romper, Abrir, Trancar, Girar, Virar. Desta forma identificamos, por exemplo, a quem pertence o fator “Abrir”, Ogum, que dá origem às linhagens de Abre Caminho (Ogum/Ogum), Abre Rio (Ogum/Oxum), Abre Matas (Ogum/Oxóssi), Abre Tudo (Ogum/Oxalá), Abre Cemitério (Ogum/Obaluayê). Com a identificação do elemento principal, como “pedra” (Oxum) ou “Pedreira” (Iansã), va-mos localizando o campo de atuação: Pedra Preta (Oxum/Omulu), Pedra de Fogo (Oxum/Xangô), e Pedreira das Almas (Iansã e Obaluayê), Pedreira de Ferro (Iansã e Ogum), Pedreira de Ouro (Iansã e Oxum). Por mais que se conheça a chave de um nome, é muito comum a entidade não revelar seu nome por inteiro. Posso saber que trabalho com Exu Tranca Ruas, um exu de Ogum, no entanto, ele pode ser um Tranca Ruas das Matas, logo vai voltar-se a Oxóssi, e eu fico sem entender, afinal ele é um exu de Ogum atuando nos campos de Oxóssi. Todos temos um Exu de Trabalho na força de nosso Orixá de Juntó, um Exu Guardião na força de nosso Orixá Ancestral e um Exu Natural na Força de nosso Orixá de Frente. Ainda assim não é suficiente para identificar o nome de nosso exu. Sua correta revelação deve ser feita de forma

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J N UO maior jornal umbandista,

comunica:Pedimos aos leitores que não

deixem de confirmar seu cadastro no site:

jornalnacionaldaumbanda.com.brpara evitar que deixem de receber o JNU pelo e-mail.

mediúnica, para depois, então, ser interpretado. Este estudo e conteúdo faz parte dos cursos de Doutrina, Teologia e Sacerdócio de Umbanda Sagrada. Boa Leitura e bons estudos. Esta lista não deve ser veiculada sem a introdução, ou fontes de origem e citação: AAbre (Caminho, Rio, Mar, Mata, Tudo…) - OgumÁguia Negra - Oxalá e OmulúAlmas, das. - ObaluayêÂncoras - Iemanjá, Ogum e OmuluAr, do - IansãAranha - IansãArranca (Toco, Tudo, Rua, Mar, Almas) - OgumArrebata (Tudo, Matas, Rua) - OgumArrebenta - Ogum

BBará - OxaláBrasa - Xangô e OgumBuraco, do. - Omulu

CCachoeira, da. - OxumCabaça - Nanã Cabeça - OxaláCadeado - Ogum e XangôCaldeira - XangôCalunga - ObaluayêCaminho, do. - OgumCampa - OmuluCampina - Iansã Capa (Preta, das almas, encruzilhada, …) Oxa-lá, LogunanCapela - LogunanCarranca - Ogum e OxaláCasco - Ogum Catacumba - OmuluCaveira - OmuluCemitério - ObaluayêChave - OxaláChicote - IansãChifre - Iansã Cipó - OxóssiCobra - OxóssiCorisco - IansãCoroa - OxaláCorrente - Ogum e OxumCorta (fogo, vento, rua) - OgumCova - OmuluCravo (preto, vermelho…) - OxóssiCruz - ObaluayêCruzeiro - ObaluayêCurador - Obaluayê

EEncruzilhada - Oxalá, Ogum, Obaluayê

Escudo - OgumEspada - OgumEstrada - OgumEstrela - Oxalá

FFaísca - IansãFagulha - Egunitá, Iansã e Xangô Fechadura - NanãFerro, do - OgumFerrolho - Ogum e OxumFerrabrás - XangôFerradura - OgumFigueira - OxóssiFogueira - EgunitáFogo - XangôFolha - Oxóssi

GGalhada - OxóssiGanga - OxaláGarra - OxóssiGargalhada - OxumaréGato (Preto - Omulu) - OxóssiGira (Mundo, Fogo, Tudo) Logunan, IansãGruta - OxumGuiné - Oxóssi

HHora Grande - Oxalá e Logunan

LLabareda - EgunitáLaço - LogunanLama - Nanã

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MAGIA DAS PEDRAS E A UMBANDAPor Alexandre Cumino E-mail: [email protected]

Olá a todos, enviei um texto sobre a Magia das Pedras em que lembrava o uso milenar das pedras nas várias tradições místicas e religiosas. Agora envio mais este texto para colocar algumas das utilizações que as mesmas têm na Umbanda, pois esta é uma religião que envolve diversas prática de magia e que ainda carecem de melhores explicações. Tanto para nós, que estamos dentro da Umbanda, quanto os de fora, ainda levará muitos anos até que se esclareçam a infinidade de recursos que a Umbanda se utiliza. No entanto muitos destes recursos já chegaram até nós por meio da Magia Divina, ou seja: - Da pratica de Magia fun-damentada em Deus e suas Divindades, os Orixás – Tronos de Deus. Muito do que se aprende na Magia Divina nos ensina quais são e onde estão boa parte dos fundamentos das praticas dos guias de Umbanda.

Lança - OgumLonan - OgumLucifer - OxaláLodo - Nanã

MMaioral - OxaláMangueira - Oxóssi e Iansã Marabô - OxóssiMatas - OxóssiMeia-Noite - OmuluMontanha - XangôMorcego - Omulu Morte - OmuluMulambo - OmuluMar - Iemanjá

OOndas - Iemanjá, Iansã e OxumaréOuro - Oxum

PPantanal - OxóssiPantera Negra - Oxóssi e OmuluPedra (preta, de fogo…) - OxumPemba - OxaláPena Preta - Oxóssi e OmuluPimenta - Oxóssi e XangôPinga Fogo - Iemanjá e XangôPirata - IemanjáPó (do) - OmuluPoeira - Omulu e IansãPorta - ObaluayêPorteira - ObaluayêPrego - OgumPunhais - Iansã e Ogum

QQuebra (Galho, tudo, porta…) - OgumQuedas - Oxum

RRaios - IansãRaiz - Oxóssi e ObáRei - OxaláRelâmpagos - Iansã e XangôRompe (Rua, Matas, Almas, Ferro…) - OgumRuas - Ogum

SSerra Negra - Logunan, XangôSombras - Oxalá

TTatá - ObaluayêTata Caveira - Omulu e ObaluayêTerra (Preta, Vermelha, Seca…) - Omulu e ObáTira Gira, Teima, Toco - IemanjáToco (Preto) Oxóssi e OmuluTranca (Ruas, Cruzes, Matas, Gira, Tudo, Cru-zeiro… ) - OgumTreme Terra - Obá e OmuluTrinca (Ferro) - OmuluTronco - OxóssiTronqueira - Oxóssi e OmuluTrovão - XangôTumba - Omulu

VVeludo - OxumVento - IansãVentania - IansãVira (Mundo, Tudo, Vento, Folha, Mata, Mar…) - Logunan

ZZé Pelintra é um Mestre do Catimbó que se ma-nifesta na Umbanda na força de Logunan, Oxalá e Ogum. Ainda assim há Zé Pelintra das Matas, da Cachoeira, do Mar e etc.

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Vemos Caboclos, Pretos Velhos e outras entidades se utilizarem de colares de pedras e ou-tros elementos minerais, usam de pedras dentro de alguns pontos riscados e até trabalham muitas vezes com uma pedra na mão. O Assentamento de forças de um terreiro tem seu ponto forte numa pedra – o Otá – que fica geralmente abaixo do altar. A Tronqueira de um terreiro é assentada com elementos identificados e solicitados pelo guardião e guardiã deste templo. No entanto é comum solicitarem o uso de pedras e mais ainda a larga utilização de pedras pretas para Exu e vermelhas para Pomba Gira. Assim muitos Exus se utilizam de Mica Preta, Turmalina Negra, Ônix, “Vassoura de Bruxa”, Obsidiana e outras. Pomba Gira usa Mica Rosa, Ágata de Fogo, Granada e outras. Podemos ainda fazer uma relação de pedras e Orixás como:

Oxalá – Quartzo Branco Logunã – Quartzo Fume RutiladoOxum – Quartzo Rosa ou Ametista Oxumarê – Fluorita ou OpalaOxossi – Quartzo Verde ou Esmeralda Obá – Madeira Fossilizada ou CalcedôniaXangô – Jaspe Vermelho, Pedra do Sol Egunitá – Calcita Laranja ou Ágata de FogoOgum – Granada, Rubi, Sodalita ou Hematita I Iansã – CitrinoNanã – Ametrino ou Rubelita Obaluayê – Ametista ou Turmalina RosaIemanjá – Água Marinha, Zircão ou Diamante Omulu – Ônix.

Também podemos relacionar os orixás com minérios:

Vemos que algumas pedras ou minerais são compartilhados, como a “Ágata de Fogo”, que posso usar para Egunitá, Xangô, Ogum e Pomba Gira pois estes três Orixás e Pomba Gira vibram no vermelho e encontram recursos nesta pedra, assim como em outras. Da mesma forma que de dá com os vegetais, os minerais não são exclusivos deste ou daquele Orixá. Mas eles encontram melhores recursos numa ou noutra pedra dependendo de qual ação vai se realizar. Algumas Pedras podem estabelecer uma relação de afinidade com certa força da natureza facilmente identificada por sua cor, o que facilita sua utilização na Umbanda e em Magia de forma geral. No entanto um estudo a cerca da composição química de algumas pedras pode nos ser útil. Não sou um especialista em pedras, nem um “litoterapeuta”, mas tive bons mestres. Em Ma-gia das Pedras fui iniciado por Rubens Saraceni e no conhecimento de algumas pedras aprendi um pouco com minha irmã Angélica Lisante, que desenvolveu um curso e uma técnica de “Litoterapia”. Também conto com um grande irmão chamado Ricardo Luiz, profundo conhecedor da utili-zação mágica das pedras. Por este fato algumas das informações que passo recebi de meu mestre, de alguns irmãos ou literatura que se possa confiar. Existem algumas curiosidades importantes sobre pedras e cristais como: a Pirita, o ouro de tolo, que é um excelente minério para Xango e Oxum. O Citrino “Amarelão” que compramos, em sua maioria é Ametista queimada, que, ao ser submetida a uma temperatura muito elevada muda de cor do violeta para o amarelo, logo sua com-posição química não é original desta vibração, mas podemos usar suas qualidades referentes ao amarelo, tanto para Oxum quanto para Iansã. A Pedra do Sol que encontramos facilmente à venda e que parece uma massa de “purpuri-na” não é natural, podemos encontrá-la em todas as cores e é fabricada em um Mosteiro Italiano. Existe sim a verdadeira Pedra do Sol, mais difícil de encontrar e mais cara também, assim como o Citrino Real. Muitas das pedras coloridas que se compra facilmente por aí são apenas ága-ta tingida... Cada vez fica mais difícil identificar as pedras naturais, pois os chineses dominam este mer-

Oxalá – Estanho ou OuroLogunan – EstanhoOxum – Ouro, Cobre e LatãoOxumarê – AntimônioOxossi – ManganêsObá – HematitaXangô – Pirita

Iansã – NíquelOgum – Ferro, Hematita ou LimonitaEgunitá – MagnetitaNanã – PrataObaluayê – CassiteritaIemanjá – PlatinaOmulu – Molibdênio

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cado e fabricam em escala industrial vários tipos de pedras quase idênticas às naturais. Os Orixás não se limitam a esta ou aquela cor, mas existem cores em que eles vibram com maior intensidade um de seus mistérios. Contudo, embora Ogum vibre no vermelho, ele pode vibrar no azul escuro. Assim como Xangô vibra no marrom e pode vibrar no vermelho, Oxum pode vibrar no rosa, amarelo e azul claro e Omulu vibra no roxo ou no Branco/Vermelho/Preto. E Oxumaré, que é em si o mistério das cores vibra em todas elas, é trabalhado com as sete cores do arco-íris ou com sete cores diversas, podendo ainda se identificar com o Azul Turquesa. Podemos dizer que se não fosse o mistério de Oxumaré o mundo seria algo totalmente sem cor e daí cada um que imagine até onde vai este mistério das cores, não apenas no visual mas no que elas despertam em nossa razão e emoções. Afinal quando estamos alegres vemos tudo colo-rido não é? E as crianças se identificam demais com um “Mundo Colorido”. Há muito ainda para se estudar e se aprender em cada um dos infinitos mistérios que envol-vem cada Divindade Orixá na Criação. Assim como estes mistérios transcendem a Umbanda, a Magia Divina também a transcende e está aberta a todos que queiram estudar e praticar, adquirindo uma nova ferramenta para ajudar a si e ao próximo. Por meio desta Magia Divina das Pedras tomamos conhecimento de um universo mágico de recursos inesgotáveis e temos a oportunidade de praticar com todos os recursos minerais, de pedras a cristais e minérios que o plano material der acesso. Na Magia Divina das Sete Pedras Sagradas aprendemos como adentrar nesta realidade, como trabalhar com o poder mágico das pedras, que se diferencia em muito de seu uso energético, pois em magia, por exemplo, as pedras não se carregam de energias negativas. Trabalhamos com invocações, abertura de mistérios e portais por meio dos quais as pedras são como chaves de acesso a outras dimensões, nas quais descarregam energias negativas e a outras que nos alimentam de energias positivas. Para concluir afirmo que só ministro cursos de Magia Divina, porque sua prática já fez e faz muita diferença em minha vida. Não assumimos a postura de dar depoimentos ou contar milagres realizados na pratica destas magias, mas todos que já tiveram um mínimo de contato com as pe-dras sabem ou imaginam seu poder. Muitos nem sabem o porquê de tantas pedras que compram ou ganham, apenas fazem questão de mantê-las em sua proximidade. Para quem se interessa em literatura que venha a abordar a questão recomendo:Magia Divina das Sete Pedras Sagradas – Rubens Saraceni e Editora MadrasCódigo de Umbanda - Rubens Saraceni e Editora MadrasTemplos de Cristal - Rubens Saraceni e Editora MadrasCristais e os Orixás – Angélica Lisante e Editora MadrasMagus – Francis Barret – Ed. Mercúrio

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IMAGENS BAHIA, UMA HISTÓRIA DE SUCESSO!Por Nelson Dias - E-mail: [email protected]

Nos anos 50 começou a haver uma grande procura por imagens e só haviam fábricas de imagens católicas e que se recusavam a fazer imagens de outras religiões. Assim os irmãos Nelson e Valter com mais alguns amigos resolveram fabricar imagens. Foi um começo difícil, pois além da dificuldade do próprio negócio, não havia modelos e a ajuda dos clientes da loja que eles eram donos, a Casa de Velas Santa Rita, foi decisivo para o desenvolvi-mento dos produtos. As imagens eram esculpidas a partir de desenhos enviados pelos clientes e dirigentes de templos de Umbanda. Abaixo estão dois exemplos de desenhos recebidos.

Outro problema era a dificuldade na venda para as lojas, pois na época a fotografia era cara, então contratamos pessoas para desenharem as imagens, desenhos estes que podem ser encon-trados em muitos livros e materiais sobre a Umbanda. Mostramos abaixo uma das páginas de nosso primeiro catálogo.

Hoje a coisa é diferente, além do catálogo impresso a cores, temos a internet que apresenta

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as imagens e muitas outras informações.

Temos recebido muitas perguntas como: Se sabemos da importância das imagens nas vidas das pessoas e em seus altares? Como são inventadas as imagens? Enfim, muitas dúvidas todos nós temos a respeito de vários assuntos. Bom, em 1956, quando resolvemos criar a Imagens Bahia, já tínhamos 22 anos de baga-gem no mercado de artigos religiosos, pois fazemos parte do grupo Casa de Velas Santa Rita e sabíamos das necessidades do mercado, pois procuravam em nossa loja várias imagens que não existiam. Resolvemos desta forma a pesquisar sobre as imagens e logo nos apaixonamos. As imagens são inventadas? -- É claro que não! A própria entidade revela ao cambone suas características físicas e comportamentais e, a partir daí, iniciamos um processo de modelagem exclusiva, da seguinte forma: Nossos artesões recebem todas as orientações para esculpir manualmente a imagem e, a partir do pó do gesso eles desenvolvem toda a imagem. O processo de construção é bastante cri-terioso, pois antes de ser finalizada a obra tem de ser aprovada pelo cliente ou, em alguns casos, pela própria entidade. Esta acaba se popularizando e começa aí a sua produção. E qual a importância que damos para as imagens? Aí eu respondo: - Muita! Como um Cambone, que realiza o trabalho entre a entidade e o consulente, realizamos a confecção das nossas imagens como um fator de trazer um forte símbolo da entidade para o nosso mundo real. Por isto nos importamos tanto de como a peça é feita, seu material e sua qualidade. Na Fabrica de Imagens Bahia os artesões são motivados pelo resultado final do nosso tra-balho, que é contribuir e conectar a humanidade na evolução espiritual. Nada melhor que ter uma imagem feita com amor e carinho, não é mesmo? Gesso ou Resina? Preferimos fazer as imagens de gesso, que é um material nobre utilizado desde a época antes de Cristo. Ele é uma pedra, um elemento natural, que tem sua energia e suas qualidades estéticas. Ao utilizarmos o gesso não agredimos a natureza e nem a saúde de nossos trabalhadores, diferentemente da resina, que é um derivado do petróleo, um plástico que não absorve as energias e que, por nossa visão, deveria ser utilizado para fins mais específicos. O gesso é derivado da pedra Gipsita utilizada pelos antigos egípcios desde 6.000 A.C .em rebocos de pirâmides e moldes de peças decorativas. Seu pó misturado com água se solidifica rapidamente, não utilizando nenhum outro componente químico para a sua solidificação. Foi também muito utilizado na época Barroca em ornamentos de igrejas, de fazendas e de casas. Por se tratar de uma matéria prima natural é extremamente valorizada em todo mundo, é ecológica e não agride a natureza ao contrário de outros materiais utilizados em peças decorativas como a resina. No Brasil a gipsita pode ser encontrada em grande quantidade nos estados de Pernambuco e Piauí, trazendo para estas regiões, menos favorecidas por causa do clima árido, um ganho con-

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siderável na economia local e uma melhor qualidade de vida àquela região. O Site www.imagensbahia.com.br As informações não têm dono, desta forma fizemos um site onde o interessado encontra as fotos das imagens e muitas vezes a história das mesmas. Por isto solicitamos que você contribua ajudando a contar a história de sua entidade, mande para nós que a publicaremos em nosso site. www.imagensbahia.com.br Queremos contribuir para divulgar cada vez mais a nossa história! Muitas pessoas não imaginam o trabalho para se produzir uma imagem e, para que tenham uma idéia, vamos mostrar abaixo as etapas da produção de uma imagem de São Jorge.

FABRICAÇÃO DA IMAGEM DE GESSO EM BRANCO1) preparação da forma2) preparação do gesso e fundir a peça 3) tirar a imagem da forma 4) dar acabamento fino nas peças, retocando e lixando5) secagem em estufa6) revisar o acabamento do gesso antes da pintura7) aplicação do fundo resinado, para dar mais resistência ao gesso cerâmico PINTURA, lembrando que para cada cor tem de separar a tinta e depois limpar o aerógrafo ou o pincel.

PINTURA COM AERÓGRAFO: 1) branco cavalo 2) vermelho capa 3) verde dragão 4) azul da cela5) marrom do cabelo e espada6) encarne do rosto

RETOqUE COM AERÓGRAFO, acabamento fino:7) branco cavalo8) preto das patas9) sombreado cinza na crina e no rabo do cavalo10) verde do dragão 11) vermelho da capa e sangue do dragão 12) rosado do rosto13) outras partes com marrom e azul

PINCEL finalização:14) prata da armadura15) marrom do cabresto16) preto base e cinto17)detalhes em ouro18) marrom base.

Lembro ainda que a tinta precisa secar antes de aplicar a outra cor. Fácil não? Nossas imagens podem ser encontradas nas melhores lojas de norte a sul do Brasil e tam-bém na América do Sul, Portugal, Espanha, Itália e Suíça, mas tome cuidado! Tem gente colocando o nome de Imagens Bahia em outras peças só para vender e enganar o consumidor, preste atenção no acabamento, na etiqueta, na marca em baixo relevo “Imagens Bahia” e no texto “made in Brazil”. A Imagens Bahia tem um showroom na Av. Aricanduva 541 em São Paulo, onde atende os lojistas e consumidores, uma loja linda que acaba de ser reformada, tudo para melhor atender a você, e com a qualidade da Imagens Bahia que é o que você merece.

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MUITO INTERESSANTE E DE UTILIDADE PÚBLICA ! Fonte: internet

01. Quando for comprar qualquer coisa não deixe de consultar o site Gastarpouco. www.gastarpouco.com02. Serviço dos cartórios de todo o Brasil, que permite solicitar documentos via internet: www.cartorio24horas.com.br/index.php03. Site de procura e reserva de hotéis em todo o Brasil,por cidade, por faixa de preços, reservas etc.: www.hotelinsite.com.br04. Site que permite encontrar o transporte terrestre entre duas cidades, a transportadora, preços e horários: https://appweb.antt.gov.br/transp/secao_duas_localidades.asp’ 05. Encontre a Legislação Federal e Estadual por assunto ou por número, além de súmulas dos STF, STJ e TST: www.soleis.adv.br06. Tenha a telinha do aeroporto de sua cidade em sua casa,chegadas e partidas: www.infraero.gov.br/pls/sivnet/voo_top3v.inip_cd_aeroporto_ini=07. Encontre a melhor operadora para utilizar em suas chamadas telefônicas: http://sistemas.anatel.gov.br/sipt/Atualizacao/Importanteaspp’ 08. Encontre a melhor rota entre dois locais em uma mesma cidade ou entre duas cidades, sua distân-cia, além de localizar a rua de sua cidade: www.mapafacil.com.br09. Encontre o mapa da rua das cidades, além de localizar cidades: http://mapas.terra.com.br/Callejero/home.asp10Confira as condições das estradas do Brasil, além da distância entre as cidades: www.dnit.gov.br11. Caso tenha seu veiculo furtado, antes mesmo de registrar ocorrência na polícia, informe neste site o furto.O comunicado às viaturas da DPRF é imediato: www..dprf.gov.br/ver.cfmlink==form_alerta12. Tenha o catálogo telefônico do Brasil inteiro em sua casa. Procure o telefone daquele amigo que estudou contigo no colégio: www.102web.com.br13. Confira os melhores cruzeiros,datas, duração,preços, roteiros, etc.:www.bestpricecruises.com/default.asp14.. Vacina anti-câncer (pele e rins). OBS: ESTA VACINA DEVE SER SOLICITADA PELO MÉDI-CO ONCOLOGISTA: www.vacinacontraocancer.com.br/hybricell/home.html15. Indexador de imagens do Google - captura tudo que é foto e filme de dentro de seu computador e os agrupa, como você desejar: www.picasa.com16. Semelhante ao Internet Explorer , porem muito mais rápido e eficiente, e lhe permite adicionar os botões que desejar, ou seja, manipulado como você o desejar: www.mozilla.org.br/firefox17. Site de procura, semelhante ao GOOGLE: www.gurunet.com18. Site que lhe dá as horas em qualquer lugar do mundo: www.timeticker.com/main.htm19. Site que lhe permite fazer pesquisas dentro de livros: www.a9.com20. Site que lhe diz tudo do Brasil desde o descobrimento por Cabral: www.historiadobrasil.com.br

DIVERSOS

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PSICOGRAFIASMENSAGEM DA PRETA VELHA VOVÓ MARIA DA BAHIA.

Por: Hellen Costa - Nova Friburgo - RJ - E-mail: [email protected] Minha Filha, com a permissão do nosso Amado Pai e Criador, o Senhor Deus, e do Sagrado Pai Obaluaiê, Salve a Luz! Salve os Sete Sentidos da Vida! Salve o Sagrado Pai Oxalá! Salve Nos-sa Senhora da Guia! Salve os Pretos Velhos! Que a grandeza da Umbanda sirva de farol em vossas caminhadas! Filhos, vossas caminhadas podem ser diferentes, mas no final das contas os caminhos são os mesmos e nos levam a uma só direção: o nosso amado Pai e Criador, o Senhor Deus! O filho pode estar caminhando no sentido da Fé, mas os caminhos dos sentidos e instintos se cruzam, e em certos momentos, o filho vai ter que passar pelo caminho do Amor, do Conheci-mento, etc... até mesmo para se desviar das armadilhas do egoísmo, maldade, desunião, ódio... para só então retomar a sua caminhada no sentido da Fé, por exemplo. A evolução dos seres é como uma estrada cheia de encruzilhadas e às vezes os filhos pre-param armadilhas contra si próprios, escorregando e caindo ou estacionando em sua caminhada. O caminho da evolução pessoal não é como um paredão de pedra onde os filhos precisam escalar em sentido reto, como muitos imaginam. Ele se parece com uma grande montanha cortada por estradas em sentido espiral, pois a evolução acontece com o tempo. Nesta montanha encontra-mos algumas pedras e cascalhos, e devemos nos atentar para não pisar nelas, escorregar e acabar descendo alguns níveis antes de conseguir retomar o prumo novamente. Alguns filhos se perguntam (e se lamentam muitas vezes, o que é pior) o porquê de alguns irmãos caminharem mais depressa que eles, ou encontrarem menos obstáculos em seus cami-nhos: -- “Por que só chove em minha trilha, se vejo meu irmão seguindo trilha ensolarada?” Por que as dificuldades só aparecem no meu caminho? A Providência Divina está atenta a tudo que acontece com cada forma de vida neste Univer-so. O Pai não descansa nunca! Por esta razão as dificuldades servem para “frear” a nossa imaturidade e nos preparar me-lhor para chegarmos em segurança, cheios de confiança e equilíbrio em nosso destino. Que Deus abençoe cada um de vocês! Vovó Maria da Bahia.

21. Site que o ajuda a conjugar verbos em 102 Idiomas: www.verbix.com22. Site de conversão de Unidades:www.webcalc.com.br/conversões/area.html 23. Site para envio de e-mails pesados, acima de 50Mb: www.dropload.com24. Site para envio de e-mails pesados, sem limite de capacidade: www.sendthisfile.com25. Site que calcula qualquer correção desde 1940 até hoje, informando todos os índices disponíveis no mercado financeiro.. Grátis para Pessoa Física:www.debit.com.br26. Site que lhe permite falar e ver pela internet com outros computadores,ou LHE PERMITE FA-LAR DE SEU COMPUTADOR COM TELEFONES FIXOS E CELULARES EM QUALQUER LU-GAR DO MUNDO GRÁTIS -Decomputador paracomputador, voz + imagem. De computador para telefone fixo ou celular: www.skype.com27. Site que lhe permite ler jornais e revistas de todo o mundo. www.indkx.com/index.htm28.. Site de câmaras virtuais, funcionando 24 hs por dia ao redor do mundo: www.earthcam.com

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MEU TRABALHO. Faço uma captação de energias e/ou uma leitura energética através da aura da pessoa, onde meus queridos amigos Anjos me transmitem, por telepatia, desenhos na forma de uma flor, com as cores necessárias que cada um precisa nas diversas áreas da vida. Estas cores permanecerão facilitando sua jornada na terra, pois esta pessoa estará em con-tato com as energias maravilhosas dos nossos amigos Anjos Estelares. Esta pessoa receberá também uma mensagem especial. As flores que são canalizadas não são da nossa dimensão, é de uma dimensão superior. É um carinho enviado por nossos amigos, os Anjos do Universo, para ajuda-los nessa cami-nhada pela evolução. Terei imenso prazer enviar essas maravilhosas energias curativas caso queiram entrar em contato com nossos amigos os anjos do universo, basta enviar-me o seu nome de batismo e o seu endereço para [email protected] ou [email protected] (valor do atendimento é de R$ 35,00, sem o frete). Que o perfume das flores do universo envolva a todos numa grande espiral de luz multicolo-rida como as bençãos de nossos amigos os anjos do universo. Paz e Luz. Vejam abaixo dois desenhos.

Vera VargasTerapeuta Holístico. Visite: Tudo Esotérico - Blog

Ateliê Carinha de Gato - Loja Elo7

AVISOS CULTURAL

BAR TEMPLOA última segunda-feira de cada mês a partir das 19h00 é de

SARAVA SEU ZÉ PILINTRAe a primeira dose de pinga é por conta dele.Toda última segunda-feira de cada mêsvenha cantar com fé aqueles sambas saldando seu Santo ou seu Orixá com o Projeto Samba de Jorge no Bar de todas as crenças.

Homem: 25,00 Mulher: 20,00

Rua Guaimbé, 322 - Mooca - São PauloInformações: (11) 2601.1441 / 981054700 / 4305.3119

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Livro: Umbanda – Rituais de Amaci com Oferendas e Orações Da escritora Domitilde Aparecida Pedro, é fundamental para que templos, terreiros, casas de caridade e centros de Umbanda conheçam um pouco mais sobre obrigações e oferendas, tendo como objetivo a apresen-tação de mais uma opção fundamentada de trabalho para os sacerdotes.Local e horario: Estande da Madras na Bienal do Livro Dia 17 de Agosto, às 19h00

Colégio de MagiaRua IRmã CaRolIna, nº 272 - BelenzInho - São Paulo

Fone: (11) 2796-9059e-maIl: [email protected]

Título: FUNDAMENTOS DOUTRINÁRIOS DE UMBANDAAutor: Rubens SaraceniEditora: Madras Editora Ltda. Este é um livro a respeito dos fundamentos doutrinários da Um-banda, uma religião fundada no Brasil em 16 de novembro de 1908, por Zélio Fernandino de Moraes, a partir de uma manifestação espiritual do Caboclo das Sete Encruzilhadas durante uma sessão espírita. Nesta obra, Rubens Saraceni explica com desenvoltura funda-mentos ritualísticos e doutrinários dessa religião centenária, com des-taque para a cosmogênese umbandista e seus Orixás, discorrendo so-bre suas firmezas, irradiações, oferendas e seus assentamentos, bem como aborda de modo claro as Sete Linhas de Umbanda. Outro ponto importante é a Escrita Mágica Divina, que se trata da própria escrita dos Orixás, e que os Guias chefes, com ordens de

trabalho, riscam e ativam o poder das divindades por meio da magia riscada umbandista. O autor discorre ainda sobre o Orixá Exu e sua forma de atuação, e a respeito da formação sacerdotal umbandista. No final da obra, o leitor encontra um glossário que facilita o entendimento dos termos utilizados na obra. Trata-se, portanto, de um livro indispensável a todos os umbandistas e estudiosos do assunto.

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ATO DEVOCIONAL(OU: Como auxiliar Sofredores na Luz de Pai Oxalá)

“Cada sofredor que se ajuda é uma luz que se acende em sua coroa” Pai João de Mina

- Acenda uma vela branca de 7 dias;- Elevá-la acima da cabeça, Consagrando:

“Consagro essa vela ao Divino Criador Olorum, ao Pai Oxalá, à todos os meus Orixás Pessoais, aos meus Guias e Protetores espirituais. Amém!”

- Colocá-la sobre o altar. Ajoelhar-se, elevar as mãos na altura da chama da vela e fazer esta ora-ção:

“Meu Pai Oxalá, eu Vos clamo que envie a Sua Luz Viva e Divina da Fé para a chama des-ta vela e que ela envolva-me completamente e, a partir de mim, projete-se para toda esta minha casa, pra todos os meus familiares que aqui vivem comigo, para todas as nossas Forças Naturais, Espirituais e Divinas e que, a partir de cada um de nós Ela projete-se ao infinito, alcançando tudo e todos que estiverem ligados a nós negativamente ou conosco tenha se antagonizado, neutralizan-do todos os seus negativismos, decantando todos os seus sentimentos negativos, purificando-os e transmutando-os, positivando-os, reordenando-os, reequilibrando-os e encaminhando-os para os seus lugares na Criação. Amém!”

Pai Rubens Saraceni

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