idosos independentes ou em situaÇÃo de...

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1 IDOSOS INDEPENDENTES OU EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE DA UNIDADE DE SAÚDE ESCOLA Elizabeth Aparecida de Souza 1 Francielli Fernandes Gandra 2 Gilson Fernandes da Silva 3 RESUMO: A pesquisa objetivou identificar os idosos independentes e os idosos frágeis ou em processo de fragilização da área de abrangência da na Unidade de Saúde Escola do bairro Aclimação do Município de Cascavel/PR. Optou-se pela pesquisa de campo documental, os dados foram coletados por meio do formulário anexo ao prontuário das pessoas idosas que receberam a caderneta de saúde da pessoa idosa. O instrumento para coleta de dados foi composto por 16 questões no total. Foram pesquisados no total 49 (100%) prontuários de idosos de ambos os sexos, dentre os mesmos, pode-se considerar apenas 7 (14,28%) idosos independentes, destes 3 homens e 4 mulheres e 42 (85,71%) idosos frágeis ou em processo de fragilização sendo 12 homens e 30 mulheres. Conclui-se a necessidade da continuação da implantação da caderneta de saúde da pessoa idosa na Unidade de Saúde Escola, bem como no município de Cascavel, proporcionando atenção especial, com planejamento e cuidado da saúde desta população, assim, definindo linhas de cuidado conforme necessidade de cada idoso e os profissionais de saúde realize intervenções precoces sobre situações de risco, mantendo a independência dos mesmos pelo maior tempo possível. PALAVRAS-CHAVE: Idosos; Vulnerabilidade; Enfermagem INTRODUÇÃO: O crescimento da população idosa é um fenômeno mundial, mas no Brasil ocorre de forma veloz. Para Souza (2007) o rápido crescimento da população idosa no Brasil causa importante impacto tanto para a sociedade, como para as políticas públicas de saúde. Assim, os serviços desta área precisam estar preparados para receber as demandas desse grupo populacional quanto aos programas específicos, bem como recursos humanos preparados. Para Bós; Bós (2004) um dos espaços de maior inquietação é de que forma os serviços de saúde vêm respondendo as necessidades de saúde deste emergente perfil demográfico. Lembrando que o atendimento ao idoso podem se contrapor ao desenvolvimento do sistema de atendimento de saúde no país, peculiarmente voltado às 1 Enfermeira. Mestre em Enfermagem Universidade Estadual de Maringá UEM PR. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Paranaense UNIPAR Unidade de Cascavel PR e Enfermeira da 10ª Regional de Saúde Cascavel PR. 2 Enfermeira. Graduada pela Universidade Paranaense UNIPAR- Unidade de Cascavel-PR. 3 Enfermeiro. Mestrando Universidade Estadual do Oeste do Paraná UNIOESTE. Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Paranaense UNIPAR Unidade de Cascavel PR.

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1

IDOSOS INDEPENDENTES OU EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE DA

UNIDADE DE SAÚDE ESCOLA

Elizabeth Aparecida de Souza 1

Francielli Fernandes Gandra2

Gilson Fernandes da Silva3

RESUMO: A pesquisa objetivou identificar os idosos independentes e os idosos frágeis ou em

processo de fragilização da área de abrangência da na Unidade de Saúde Escola do bairro Aclimação

do Município de Cascavel/PR. Optou-se pela pesquisa de campo documental, os dados foram

coletados por meio do formulário anexo ao prontuário das pessoas idosas que receberam a caderneta

de saúde da pessoa idosa. O instrumento para coleta de dados foi composto por 16 questões no total.

Foram pesquisados no total 49 (100%) prontuários de idosos de ambos os sexos, dentre os mesmos,

pode-se considerar apenas 7 (14,28%) idosos independentes, destes 3 homens e 4 mulheres e 42

(85,71%) idosos frágeis ou em processo de fragilização sendo 12 homens e 30 mulheres. Conclui-se a

necessidade da continuação da implantação da caderneta de saúde da pessoa idosa na Unidade de

Saúde Escola, bem como no município de Cascavel, proporcionando atenção especial, com

planejamento e cuidado da saúde desta população, assim, definindo linhas de cuidado conforme

necessidade de cada idoso e os profissionais de saúde realize intervenções precoces sobre situações de

risco, mantendo a independência dos mesmos pelo maior tempo possível.

PALAVRAS-CHAVE: Idosos; Vulnerabilidade; Enfermagem

INTRODUÇÃO: O crescimento da população idosa é um fenômeno mundial, mas no Brasil

ocorre de forma veloz. Para Souza (2007) o rápido crescimento da população idosa no Brasil

causa importante impacto tanto para a sociedade, como para as políticas públicas de saúde.

Assim, os serviços desta área precisam estar preparados para receber as demandas desse

grupo populacional quanto aos programas específicos, bem como recursos humanos

preparados. Para Bós; Bós (2004) um dos espaços de maior inquietação é de que forma os

serviços de saúde vêm respondendo as necessidades de saúde deste emergente perfil

demográfico. Lembrando que o atendimento ao idoso podem se contrapor ao

desenvolvimento do sistema de atendimento de saúde no país, peculiarmente voltado às

1 Enfermeira. Mestre em Enfermagem – Universidade Estadual de Maringá – UEM – PR. Docente do Curso de

Enfermagem da Universidade Paranaense – UNIPAR – Unidade de Cascavel – PR e Enfermeira da 10ª

Regional de Saúde – Cascavel – PR. 2 Enfermeira. Graduada pela Universidade Paranaense – UNIPAR- Unidade de Cascavel-PR.

3 Enfermeiro. Mestrando – Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. Docente do Curso de

Enfermagem da Universidade Paranaense – UNIPAR – Unidade de Cascavel – PR.

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populações mais jovens, especialmente a mulher e as crianças. Conforme Eliopoulos (2005) o

crescimento da população idosa tem levado ao aumento das Doenças Crônicas Não

Transmissíveis (DCNT’s), causadoras de dependência e perda da capacidade funcional. A

portaria 399/GM de 2006 estabeleceu o Pacto pela Saúde no que tange à consolidação do

Sistema Único de Saúde (SUS) e a redefinição das responsabilidades governamentais, bem

como o compromisso entre os gestores no atendimento às prioridades que causam impacto

sobre a situação de saúde da população brasileira. Neste documento, evidencia-se o Pacto pela

Vida e, a Saúde do Idoso aparece como uma das seis prioridades pactuadas entre as três

esferas de gestão, desencadeando ações e diretrizes norteadoras para reformulação da Política

Nacional de Atenção à Saúde do Idoso. Nessa perspectiva, as diretrizes do Pacto pela Vida em

relação à saúde do idoso estão relacionadas ao envelhecimento saudável, atenção integral e

integrada a saúde da pessoa idosa, serviços de atenção domiciliar tendo como uma das

estratégias à caderneta de saúde da pessoa idosa com respeito à cidadania contendo

informações sobre a pessoa idosa para um acompanhamento por parte dos profissionais da

saúde (BRASIL, 2006a). Portanto, a caderneta de saúde da pessoa idosa é um instrumento de

identificação de dois grupos populacionais, a saber, idosos independentes e idosos frágeis ou

em processo de fragilização, sendo um instrumento de coleta de dados, desenhado para ser

preenchido pelos profissionais da equipe de saúde quando da visita domiciliar ou no

atendimento na unidade da saúde que auxilia os profissionais no planejamento e cuidado da

saúde desta população (BRASIL, 2006b). Assim, podemos distinguir três linhas de cuidado

ao idoso, a saber, idosos que estão em processo de fragilização e não dependentes, dos idosos

frágeis que são dependentes e ainda os idosos independentes. Sabemos que a maioria da

população idosa frágil ou em processo de fragilização necessita de intervenção da equipe

multiprofissional, tendo em vista a qualidade de vida e sobrevida. Destaca-se que a

enfermagem tem um papel fundamental na promoção, prevenção, reabilitação e

aperfeiçoamento dos aspectos envolvidos na função do cuidado juntamente com o idoso e

família. Nessa direção surgiram às seguintes indagações: Qual o numero de idosos

independentes e os idosos frágeis ou em processo de fragilização da área de abrangência da

Unidade de Saúde Escola do município de Cascavel-PR? Qual o perfil dessa população?

Portanto, é indispensável iniciar a implantação da caderneta de saúde da pessoa idosa na área

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de abrangência da Unidade de Saúde Escola, com acompanhamento e medidas que incidam

no cuidado da saúde desta população, bem como o planejamento articulado com a realidade

local. É importante destacar que é necessária mudança de comportamento por parte dos

profissionais, assumindo seu território com coordenação, estabelecendo vinculo e

comprometendo-se com as intervenções de saúde, em favor da comunidade. Considerando o

processo de envelhecimento e o trabalho de conclusão de curso de 2012, intitulado

Implantação da caderneta de saúde da pessoa idosa no município de cascavel-PR, o qual

concluiu que no município de Cascavel-PR, a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa não foi

implantada, sendo um documento pouco conhecido e a prática desvalorizada pelos

enfermeiros das Unidades de Saúde, bem como não reconhecem a função primordial e os

objetivos da caderneta da pessoa idosa. Portanto, a presente pesquisa justifica-se pela

necessidade de aprofundar o conhecimento, embasada na realidade dos idosos e distinguindo

os idosos independentes e os idosos frágeis ou em processo de fragilização. Assim, arraigar o

conhecimento sobre a saúde desse segmento populacional, contribuindo não apenas para a

melhoria da qualidade de vida individual e/ou com a prática dos profissionais da Atenção

Básica, mas também para uma saúde pública mais consciente e eficaz. Mudanças são

inevitáveis durante o processo de envelhecimento exigindo dos idosos(as) muitas adaptações

que incluem energia, disposição e flexibilidade. Eliopoulos (2005) afirma que situações

complexas para pessoas mais velhas que tendem de se adaptar as modificações que ocorrem

ao longo de sua vida, nos aspectos biológico, psicológico e social. Os idosos exibem

diferentes necessidades em relação à sua saúde, em particular, os idosos frágeis àqueles que

passaram por um empobrecimento funcional em decorrência da combinação de efeitos da sua

doença e idade, e estão susceptíveis a uma piora na sua capacidade funcional. A identificação,

avaliação e tratamento do idoso frágil constituem um dos maiores desafios, o qual requer tipos

de assistência diferenciados, especialmente no campo da saúde. Pondera-se que a fragilidade

aumenta com o envelhecimento, tendo uma prevalência que Hekman (2006 p. 927) afirma que

“entre 10 e 25% acima dos 65 anos e 46% dos idosos acima dos 85 anos que vivem na

comunidade”, estão sujeitos a alto risco para desfechos clínicos impróprios, que incluem

mortalidade, institucionalização, quedas e hospitalização. Para Teixeira (2006) a prevalência

da fragilidade em uma população de idosos depende dos critérios utilizados nas avaliações. O

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problema é que não há concordância sobre quais seriam esses parâmetros. Uma meta do

conhecimento científico é o distanciamento máximo de ambigüidades referentes aos

conceitos. Nesse processo, exige-se o estabelecimento de critérios para as definições de

fragilidade em idosos. Embora pouco difundida entre os profissionais e ainda sem uma prática

de atenção que contemple as suas necessidades, a fragilidade aparece por meio da Portaria nº.

2.528/2006, que aprova a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (BRASIL, 2008). Essa

Portaria, entre outras proposições, define o idoso frágil ou em situação de fragilidade como

aquele idoso que vive em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), esteja

acamado, que tenha estado recentemente hospitalizado, que apresente doenças causadoras de

incapacidade funcional, que se encontre pelo menos com uma incapacidade funcional básica,

ou que viva situação de violência doméstica. Entretanto, o Ministério da Saúde e que será

considerado nesta pesquisa, idosos frágeis ou em processo de fragilização, os quais, por

qualquer razão, proporcionam determinadas condições, ou seja, idosos com ≥ 75 anos, morar

sozinho ou já recebe algum tipo de cuidado, a pessoa que considera seu estado de saúde como

ruim ou muito ruim, pessoas com ≥ 5 patologias, pessoas com ≥ 5 medicamentos, referir

uma ou mais internação no período de um ano, referir ter caído duas ou mais vezes no ano,

que podem ser reconhecida pelo profissional de saúde e sejam priorizada ações de

recuperação, promoção e de atenção impedindo, a piora do quadro apresentado (BRASIL,

2006b). Para Hekman (2006) a fragilidade tem sido definida como uma síndrome biológica de

diminuição da capacidade de reserva homeostática do organismo e da resistência aos

estressores, que resultam em declínios cumulativos em múltiplos sistemas fisiológicos,

causando vulnerabilidade e desfechos clínicos antagônicos. Os marcadores de fragilidade

incluem declínios associados ao envelhecimento na massa corporal magra, força, resistência,

equilíbrio, capacidade de marcha e pouca atividade, sendo que múltiplos componentes devem

estar presentes para constituir a fragilidade (HEKMAN, 2006). As amostras de fragilidades

incluem nos sintomas perda de peso, fraqueza, fadiga, inatividade e redução da ingestão

alimentar. Os sinais que há compõem, incluem sarcopenia, anormalidades no equilíbrio da

marcha, descondicionamento e diminuição da massa óssea. Características que definem uma

variedade de sinais clínicos adversos associados com a mesma, que se juntam a declínio

funcional, institucionalização e mortalidade (HEKMAN, 2006). Conforme o dicionário

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Aurélio o termo frágil significa quebradiço, pouco vigoroso, débil, assim é importante

considerar que nos ajudam a identificar a pessoa frágil em condição de declínio, afetando

física e mentalmente (FERREIRA, 2004). Destaca-se que o objetivo da caderneta é

exatamente identificar os idosos frágeis ou em processo de fragilização para que sejam

priorizadas as ações de recuperação, de promoção e de atenção, evitando, com isso, a piora do

quadro apresentado (BRASIL, 2006a). É necessário estabelecer a melhor forma de identificar

esta população, para assim intervir preventivamente evitando às máximas respostas adversas a

síndrome. E aos que já está com ela instalada, uma avaliação especifica que amenizara o

sofrimento proporcionando uma independência funcional (BRASIL, 2010). Sendo então

função das políticas públicas de saúde colaborarem para que mais pessoas perpassem pelos

ciclos de vida com o melhor estado de saúde possível, tendo como resultado um

envelhecimento ativo e saudável (BRASIL, 2010). A idade mais avançada de certa maneira

associa-se a um alto risco de casos da síndrome, priorizando a atenção organizada, lembrando

que a fragilidade é um dado clínico distinto do envelhecimento, podendo ser reversível ou até

mesmo evitada por meio de intervenções clínicas (BRASIL, 2010). Para Mendes (2011) as

equipes de saúde terão de confrontar com uma sobrecarga de doenças que ocorrerão nos

idosos, sendo que muitas das condições encontradas podem ser controladas e diminuídas. Se

tiverem serviços comunitários e de saúde que contribuam, os idosos podem dispor de boa

saúde e usufruir de sua independência funcional.

OBJETIVOS: identificar os idosos independentes e os idosos frágeis ou em processo de

fragilização, bem como caracterizar o perfil dos mesmos e iniciar a implantação da caderneta

de saúde da pessoa idosa na área de abrangência da Unidade de Saúde Escola do município de

Cascavel-PR.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Tratou-se de uma pesquisa descritiva e

exploratória e foi realizada na Unidade Básica de Saúde Escola no bairro Aclimação em

Cascavel/PR, pelo fato da mesma exercer papel de ensino, disponibilizando campo de estágio

para os cursos de graduação em enfermagem, psicologia e Biomedicina, entre outros,

colaborando desta forma para formação dos profissionais da área da saúde. Utilizou-se a

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pesquisa de campo com análise documental que serve para complementar as informações

obtidas. As atividades de campo foram realizadas com auxílio dos acadêmicos do 4º ano do

curso de enfermagem da Universidade Paranaense (UNIPAR) unidade Cascavel e pela

pesquisadora. A escolha dos alunos foi em função da disponibilidade de tempo, do interesse

em participar da pesquisa e estarem cursando a disciplina de cuidado ao idoso no processo

saúde doença/clínica. Foi realizada capacitação do grupo quando se apresentou o projeto, os

instrumentos e a forma de preenchimento dos mesmos e se definiu o cronograma para

execução das atividades. No mês de março foi realizado treinamento para os acadêmicos de

enfermagem e na primeira e segunda semana de maio de 2013 foram realizadas as orientações

para os grupos de hipertensão e diabetes. Na primeira quinzena do mês de agosto iniciou-se a

implantação da caderneta de saúde da pessoa idosa no momento das visitas domiciliares e

também quando a pessoa comparecesse na Unidade de Saúde. O instrumento para a coleta de

dados foi constituído de 16 questões no total, destas 07 não estruturadas, 07 estruturada e 02

semi-estruturada e os dados em seguida coletados por meio da analise documental, ou seja, da

ficha anexa ao prontuário das pessoas idosas que já receberam a caderneta de saúde da pessoa

idosa. A população constituída por idosos de ambos os sexos, pessoas de 60 anos de idade ou

mais, com capacidade de comunicação oral, orientadas no tempo e no espaço e residentes na

área de abrangência da Unidade de Saúde Escola do município de Cascavel-PR e foi realizada

nas seguintes etapas: Explicação sobre a função primordial, os objetivos e a própria caderneta

de saúde da pessoa idosa em dois momentos, ou seja, no primeiro momento nos dias 06 e 13

de maio de 2013 para as pessoas do grupo do Hiperdia com orientações aos sujeitos que

participaram da mesma e, na sequência foram inscritos aqueles usuários que contemplam os

critérios de inclusão. Em seguida, se iniciou a implantação da caderneta com auxílio dos

Agentes Comunitários de Saúde (ACS) da unidade e pelos acadêmicos do quarto ano de

enfermagem, os quais realizaram o preenchimento da caderneta juntamente com o idoso na

própria Unidade de Saúde e/ou no momento das visitas domiciliares, foi assegurado o

preenchimento da ficha sombra para anexar ao prontuário. O segundo momento foi realizado

nos dia 09 de outubro de 2013 para os profissionais da Unidade de Saúde Escola (USE) para

expor os objetivos da caderneta de saúde da pessoa idosa e a importância de sua implantação,

conforme cronograma pré-estabelecido junto à coordenação local nos período matutino e

7

vespertino com intuito de atingir todos os profissionais da Unidade de Saúde Escola na

consolidação da implantação da caderneta de saúde da pessoa idosa. Para a autorização da

secretaria municipal de Cascavel foi solicitada oficialmente autorização para realização do

estudo. Conforme Resolução 466/2012 do CONEP/MS, o projeto de pesquisa foi submetido

ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Paranaense (UNIPAR) e aprovado com o

parecer nº. 336.480. A pesquisa dispensa o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para

os participantes por tratar-se de pesquisa documental. A análise realizada com abordagem

quantitativa que para Marconi; Lakatos (2008) direciona em termos de grandeza ou qualidade

do fato presente em uma determinada situação, de acordo com os registros de idosos frágeis

ou em processo de fragilização e os dados estruturais da pesquisa serão distribuídos em

tabelas utilizando programa do Excel com percentagens simples.

RESULTADOS E DISCUSSÃO: De acordo com a Carta Magna brasileira, ou seja, da

Constituição Federal de 1988 no seu artigo 196, afirma que todo cidadão que está em

território nacional possui a sua disposição serviços de saúde consolidados pelo Estado,

voltadas para a sociedade com intuito de diminuir o perigo a doença e de demais injurias

oferecendo um acolhimento geral sem discriminações aos programas de saúde voltada ao bem

estar da pessoa de forma preventiva e curativa em favor do mesmo (BRASIL, 2009). O

Sistema Único de Saúde (SUS) oferece alicerce para a implantação da política de saúde no

Brasil, como suas diretrizes e bases de forma descentralizada entre o governo federal, estadual

e municipal. Foram realizadas 49 cadernetas de saúde da pessoa idosa para os idosos da área

de abrangência USE até o final de outubro de 2013, a tabela 1 mostra o perfil desses idosos,

sendo consideradas as idades até dezembro de 2013, portanto, 34 (69.4%) eram mulheres,

sendo a mais nova com 61 anos e a mais velha com 89 anos, com média de idade de 74 anos

entre as mesmas. Os homens totalizaram 15 (30.6%), sendo o mais novo com 62 anos e o

mais velho com 90 anos, perfazendo a média de idade de 73 anos. Destaca-se que o

contingente de mulheres é maior em relação aos homens, algo que vem sendo percebido ao

longo do tempo por meio de pesquisas, corroborando Gonçalves (2011) afirma que embora

haja maior nascimento do sexo masculino, a taxa de mortalidade em homens é maior em

relação às mulheres.

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Tabela 1: Distribuição da população idosa por sexo, faixa etária e estado civil da área de abrangência

da Unidade de Saúde Escola do bairro Aclimação.

Faixa etária Sexo Estado Civil

F (%) M (%) Solteiro (%) Casado (%) Viúvo (%) Outros (%)

60 a 64 anos 3 4 1 3 1 1 65 a 69 anos 10 2 1 7 3 2 70 a 74 anos 5 2 3 4 75 a 79 anos 6 4 3 4 3 80 a 84 anos 6 2 2 6 85 a 89 anos 4 0 1 3 90 a 94 anos 0 1 1

Total 34 15 2 19 22 7 Fonte: Ficha anexa ao prontuário dos idosos.

Quanto ao grau de escolaridade do total dos idosos entrevistados obtivemos com 4 anos de

estudo 21 (42,85%) idosos, de 4 a 8 anos de estudo 11 (22,44%) idosos, de 8 anos ou mais 4

(8,16%) idosos e analfabetos 11 (22,44%) idosos, sendo que 2 (4,10%) não responderam. Sabe-

se que a infância destes idosos ocorreu em um período onde a escolaridade não era priorizada

como na atualidade, isto justifica o fato de a maioria dos entrevistados possuírem pouco tempo

de estudo e/ou serem analfabetos. Dentre os idosos que realizaram a caderneta 39 (79,6%) dos

mesmos possuem a aposentadoria, 1 (2,5%) possui benefício, 3 (6,12%) são pensionistas e 7

(14,28%) idosos não são aposentados e tampouco recebem algum tipo de beneficio. A

aposentadoria é um direito de todo cidadão garantido por lei. Ao analisar as respostas, confirma-

se que 79,6% dos idosos entrevistados gozam do mesmo. Porém há uma porção destes idosos

que não usufruem deste direito. Vale salientar que muitos idosos após aposentarem-se acabam

sofrendo e não aproveitando o tempo esperado como “para o descanso”. Bulla; Kaefer (2003)

consideram a sociedade incongruente, por ter a aposentadoria como uma conquista e um direito do

trabalhador após anos de trabalho, e consequentemente pela desvalorização que este idoso sofre

após aposentar-se. Ainda muitos veem a aposentadoria como um valor agregado, retornando ao

mercado de trabalho. Em relação aos hábitos de vida 5 (10,2%) idosos são fumantes, destes

apenas 2 (4,1%) relatam que fumam frequentemente. Os demais (85,7%) não fumam

atualmente. O tabagismo hoje em dia é considerado como dependência química que sujeita o

individuo a substancias tóxicas. O envelhecimento é um acontecimento biológico que se intera

de vários fatores, e dentre estes, o tabagismo se apresenta como um poderoso acelerador da

velhice e como agravante, maior risco para doenças como o câncer, derrame, doenças

9

pulmonares entre outras. O hábito do fumo interfere também nos efeitos das medicações

(BRASIL, 2005). Dentre os idosos entrevistados 29 relatam praticar atividade física, sendo que

18 praticam frequentemente, 4 raramente e 7 não relataram a frequência e 20 idosos não

praticam atividade física. A participação dos idosos em atividades físicas pode diminuir a

manifestação de patologias, e adiar o declínio funcional. O idoso que tem uma vida ativa

beneficia sua saúde tanto física como mental e permanece independente por mais tempo,

podendo diminuir as quedas. Deste modo encontramos na atividade física um enorme beneficio

(BRASIL, 2005). Quando questionados se ficam sozinhos a maior parte do tempo 32 (65,3%)

dos idosos não ficam sozinhos, enquanto 16 (32,6%) idosos afirmam ficarem sozinhos a maior

parte do tempo e 1 (2,1%) idosos não respondeu. Entretanto 7 (14,3%) idosos referem necessitar

de cuidados, destes 2 (4,1%) necessitam ajuda para deambular, 1 (2,1%) precisa de supervisão

continua devido a depressão, 1(2,1%) depende de cuidados gerais, 1 (2,1%) para o autocuidado

e 2(4,1%) não citaram o tipo do cuidado, enquanto 42(85,7%) relatam não precisar de ajuda.

Dentre os 49 entrevistados 12 (24,5%) idosos moram sozinhos. Para Dias; Schwartz (2005) a

pessoa idosa passa a se adequar a alguns limites, porém não significa que elas tenham que

renunciar tudo como seu trabalho, vida social e lazer. Sendo assim, mesmo com certas

dificuldades o idoso tem capacidade de desempenhar seus papeis sociais e cuidar da própria

vida. O bem estar idealiza a presença de independência e o poder de decisão, permitindo ao

individuo o autocuidado de sua vida. Segundo a Portaria 2.528/2006 que estabelece a Política

Nacional de Saúde da Pessoa idosa “o conceito de saúde para o individuo idoso se traduz mais

pela sua condição de autonomia e independência que pela presença ou ausência de doença

orgânica” (BRASIL, 2006c p.03). Ponderamos que a relação entre a autonomia e independência

é responsável pela harmonia e funcionamento de sistemas como comunicação, humor,

mobilidade e cognição. Camargos; Rodrigues, (2008) ressalta que perante a diminuição do

número de filhos, elevação do número de divórcios, hábitos de vida variados, evolução das

condições de saúde dos idosos e aumento da longevidade, enfatizando a maior população

feminina, o número de idosos vivendo sozinhos tende a aumentar. Ao abordar como os idosos

definem sua saúde 24 (49%) definiram como boa, 4 (8,16%) definiram como ótima, 17 (34,7%)

como regular, 2 (4,1%) como ruim, 1 (2,05%) como muito ruim e apenas 1(2,05%) não

respondeu a pergunta. Entende-se como idoso independente aquele que é capaz de realizar

10

atividades da vida diária sem dificuldades, bem como alguns que mesmo sendo independentes

apresentam dificuldades, podendo considerá-los possíveis de desenvolver a fragilidade

(BRASIL, 2006c). Portanto, considera-se 3 (6.16%) idosos frágil ou em processo de

fragilização, pois avaliam seu estado de saúde como sendo ruim ou muito ruim. Ainda foi

arguido aos idosos sobre seus problemas atuais de saúde, no qual 10 relataram que possuem

uma doença, 19 duas doenças, 8 relataram três doenças, 8 refere quatro doenças, um idoso citou

sete doenças, um idoso disse não ter nenhum problema de saúde e um não respondeu. Segundo

Delboni (2007) a decorrência da diminuição da mortalidade e fecundidade provocada pelas

mudanças da população mundial, atingiram tanto jovens quanto idosos, transformando a

incidência de doenças e causas de morte. Assim sendo as doenças infecciosas e parasitarias que

acometiam as crianças vão dando lugar às crônicas degenerativas que vem atingindo a

população idosa. Para Mendes (2011) tais doenças são distinguidas por necessitarem de um

período de tratamento mais longo e por restringirem os hábitos de vida não somente do idoso

como também da sua família. Delboni (2007) ressalta que no geral a maioria dos idosos possui

doenças crônicas e múltiplas, que exigem um rigoroso acompanhamento médico e o uso

continuo de medicamentos. Quanto à quantidade de medicamentos utilizada pelos idosos,

constata-se que 19 (38.77%) dos idosos entrevistados tomam ≥ 5 medicamentos, conforme

tabela 2, enquanto1 Homem e 1 Mulher referem não fazer uso de medicação.

Tabela 2: Distribuição da população idosa por sexo, faixa etária número

de medicamentos utilizados da área de abrangência da Unidade

de Saúde Escola do bairro Aclimação

Faixa etária

Medicamentos utilizados

1 2 3 4 5 + de 5

F M F M F M F M F M F M

60 a 64 anos 1 2 2 1 1

65 a 69 anos 2 1 1 1 2 3 2

70 a 74 anos 1 1 3 1 1

75 a 79 anos 1 1 2 2 1 1 1

80 a 84 anos 1 1 1 1 1 2 1

85 a 89 anos 1 2

90 a 94 anos 1

Total 5 - 2 3 3 1 9 5 8 - 6 5 Fonte: Ficha anexa ao prontuário dos idosos.

11

Consequentemente o número de medicamentos utilizados por estes idosos, requer o

conhecimento sobre tais medicações tanto pelo idoso, como seus familiares, devido ao risco e

beneficio que os mesmos apresentam. Os idosos por serem avaliados por vários profissionais

correm o risco de associações de medicamentos que possam prejudicar sua saúde. As pessoas

idosas frequentemente têm problemas crônicos de saúde e necessitam de medicamentos, os

mesmos são adquiridos com ou sem receita médica. Sendo que os idosos na maioria das vezes

gastam quase que totalmente seu rendimento em remédios (BRASIL, 2005). Das internações

no ultimo ano 13 (26,5%) idosos responderam que ficaram internados 1 vez neste período, 1

(2,05%) relatou que passou 3 vezes por internação, 1 (2,05%) quatro vezes, 1 (2,05%) cinco

vezes, 29 (59,18%) não passaram por internação hospitalar e 4 (8,16%) dos entrevistados não

responderam. Assim, pode-se afirmar que 16 (32,65%) dos idosos são considerados frágeis ou

em processo de fragilização, pois referiu uma ou mais internação no período de um ano. No

momento em que foi perguntando sobre o número de quedas no último ano, 9 (18,36%)

idosos tiveram 1 queda, 1 (2,05%) teve 2 quedas, 2 (4,08%) tiveram 3 quedas, 1 (2,05%)

passou por 4 quedas, 1 (2,05%) por cinco quedas, 31 (63,26%) deles não sofreram queda e 4

(8,15%) idosos não responderam. Assim, 5 (10,20%) dos idosos são considerados frágil ou

em processo de fragilização, pois independente da causa da queda, referiram ter caído duas ou

mais vezes no ano. As quedas em pessoas idosas são frequentes e aumentam com a idade em

todos os grupos étnicos e raciais. Podendo significar uma diminuição do funcionamento

fisiológico do organismo, ou indicar uma patologia. Tais acidentes comprometem a qualidade

de vida do idoso, e se inicia a um quadro de degeneração geral do mesmo (IAMSPE, S/D).

Charlotte (2005) afirma que as quedas na idade avançada evoluem para sérias conseqüências,

relacionando-se a 20% das admissões nos hospitais. Assegura ainda que mesmo não ocorra

trauma físico há uma grande chance de desenvolver síndrome pós-queda, reduzindo suas

atividades, diminuindo a socialização, e tornando-o um dependente. Quanto ao estado de

subnutrição/emagrecimento obteve-se nos prontuários que 11 (22,4%) idosos apresentam

subnutrição/emagrecimento e 38 (77,6%) não apresentam. Foi observado no momento da

entrevista se o idoso apresentava Schneider; Marcolin e Dalacorte (2008) citam que o ser

humano ganha peso até por volta dos 60 anos e, após isso este peso tende a diminuir pelo

motivo de perda de massa óssea e muscular. Quando o idoso emagrece é um indicativo de que

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ele não esta bem, podendo ter relação com sua saúde física e emocional. Todo individuo deve

ser pesado pelo menos anualmente. Considerando que alimentação é uma atividade básica

para a sobrevivência, sendo influenciada por fatores como aspectos socioculturais, idade,

estado físico e mental, situação econômica e estado geral de saúde (MUNICÍPIO, 2006).

Dessa forma, a identificação precoce de indivíduos em risco nutricional para doenças

crônicas e o estabelecimento de programas de intervenção para a redução desse risco, tanto a

prevenção primária, como na secundária, permite a detecção precoce e o tratamento das

doenças ou condições assintomáticas (MUNICÍPIO, 2006).

CONCLUSÃO: A fragilidade no idoso é algo que vem sendo estudado e discutido,

atendendo os objetivos desta pesquisa foi considerado idosos frágeis ou em processo de

fragilização em 23 (46,9%) por apresentar idade ≥ 75 anos, 16 (32,6%) idosos ficam sozinhos

a maior parte do tempo, 7 (14,3%) dos idosos necessitam de cuidados, 2 (4,08%) considera

sua saúde como ruim e 1 (2,04%) muito ruim, 1 (2,04%) idoso citou sete doenças, 19

(38.77%) dos idosos tomam ≥ 5 medicamentos, 16 (32,65%) dos idosos passaram por

internamento hospitalar no período de um ano, 5 (10,20%) caíram duas ou mais vezes no

período de um ano. Portanto, dentre os 49 (100%) prontuários pesquisados dos idosos, pode-

se considerar apenas 7 (14,28%) idosos independentes, destes 3 homens e 4 mulheres e 42

(85,71%) idosos frágeis ou em processo de fragilização sendo 12 homens e 30 mulheres.

Conclui-se a necessidade da continuação da implantação da caderneta de saúde da pessoa

idosa na Unidade de Saúde Escola, bem como no município de Cascavel, proporcionando

atenção especial, com planejamento e cuidado da saúde desta população, assim, definindo

linhas de cuidado conforme necessidade de cada idoso. É importante que todos os

profissionais de saúde realizem a prevenção de agravos por meio de intervenções precoces

sobre situações de risco que possam comprometer a saúde e a capacidade funcional do idoso,

de modo a manter sua independência.

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