grande consumo n.º6-2010

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Manuel Rocha, CEO Adega Cooperativa Borba N.º6/2010 | NOVeMbRO/deZeMbRO ReViSTa biMeSTRal PORTUgal | €4,80 Projecto de sucesso Scantrends FMCG em alta Gateway 10 anos, 10 marcos Alimentaria/Horexpo 2011 feira como ponto de encontro Sovena Lagar do Marmelo inaugurado Chocolates tabletes e bombons em perda Chronopost Pick me! reforça posição no B2C

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A Revista dos Negócios de Distribuição

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Page 1: Grande Consumo N.º6-2010

Manuel Rocha, CEO Adega

Cooperativa Borba

n.º6/2010 | novembro/dezembro

revista bimestralPortugal | €4,80

Projectode sucesso

Scantrends FMCG em alta Gateway 10 anos, 10 marcosAlimentaria/Horexpo 2011 feira como ponto de encontro Sovena

Lagar do Marmelo inaugurado Chocolates tabletes e bombons em perdaChronopost Pick me! reforça posição no B2C

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Eis que num ápice 2010 chega ao fim e com ele uma animada época de consumo, com centros comerciais (e

“lojas do chinês”) cheias, o que parece contrariar todas as paragonas que mais ou menos acertadamente nos

foram entretendo ao longo do ano que agora se despede.

Parece, na verdade, que Portugal continua a ser um país de duas dimensões, onde o que se ouve, vê e lê não se

coaduna com a realidade, onde o fantasma FMI, ou os casos BPN e BPP, entre outros folhetins, a que se junta

agora o regime das excepções, das excepções e mais excepções aos cortes orçamentais, mais parecem ser de

outra galáxia e apanágio de alguns interessantes debates televisivos, onde são cada vez mais aqueles que têm a

receita para o sucesso.

No dia de fecho desta edição, Luís Reis, presidente da APED, é citado, em entrevista, ao afirmar que o que

preocupa as insígnias de moderna distribuição para 2011 não é o preço das matérias-primas mas sim o custo da

electricidade, com os 15% de aumento do serviço falado para 2011 a ser catalogado como um imposto

adicional à sua actividade. Uma vez que as aberturas à tarde aos Domingos e Feriados já é uma realidade (boa

ou má o tempo encarregar-se-á de confirmar), acredito que pouco há mais para este sector reivindicar ao

Executivo, ainda que seja exigível a total transparência das pretensões do Governo nessa matéria.

É que se a manchete de hoje apontava para um aumento da tarifa eléctrica em 2011 para a média e alta tensão

(aplicável às empresas) acima dos 10%, certo é que para os consumidores este aumento vai ser bem pior, ainda

que o aumento proposto seja de apenas 3,8%, acabando em 2011 com a vantagem que as empresas tiveram

em 2010 (quer do mercado regulado quer do livre), com o preço do mega-watt hora a ser mais baixo (37€),

face ao inicialmente previsto (50€) no início do ano passado.

O facto é que os consumidores domésticos sempre pagaram os tais 50€ em causa, isto sem ter acesso ao

mercado livre e aos respectivos 37€ do mega-watt hora desse ano, suportando, deste modo, e como sempre, os

novos custos de produção, a opção política das energias renováveis entre outras decisões que resultaram em

novas taxas onerosas para os portugueses.

Ou seja, não obstante o facto de as medidas de austeridade terem trazido novos aumentos ao custo de vida dos

portugueses, de o salário mínimo tardar a chegar aos 500€, de o cabaz de compras ser cada vez menor em

termos de valor, com evidentes efeitos de transferência e de substituição de marcas de menor valor unitário

(comercializadas por quem?), é a distribuição moderna que vem dizer que este aumento é um imposto adicional

à sua actividade, ainda que tenha crescido 4% em ano de contra ciclo e tenha reforçado a sua importância no

PIB em 2,4% nos últimos quatro anos (dados APED/INE), com o Natal a ser testemunha de interessantes

campanhas de solidariedade onde os portugueses ofertam “somente” um euro. Pelo menos aqueles que ainda o

conseguirem…

A fechar, aproveito a ocasião para desejar as maiores felicidades a José António Rousseau, o homem que

durante anos defendeu a camisola daquele que é um dos mais competitivos sectores de actividade da economia

nacional e que agora abraça uma nova etapa na sua vida.

Mas apesar de o contexto económico e social não ser o mais entusiasta, este não vai deixar de ser o Natal da

minha vida. Felicidade que partilho com todos os nossos leitores, a quem a nossa equipa deseja tudo do melhor

e de quem se despede até ao próximo encontro em 2011!

03

editorialn.º6/2010 | novembro/dezembro

6

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Page 5: Grande Consumo N.º6-2010

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6 notÍCias

8 Produtos

10 sCantrends nielsen

12 gateWaY

16 Prime drinKs

22 alimentaria/HoreXP

o 2011

26 merCado baCalHau

28 sovena

30 oPiniÃo – manuel n

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31 oPiniÃo – neXium

32 oPiniÃo - FenalaC

34 oPiniÃo –auCHan

36 merCado CHoColates

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40 CHronoPost

42 vW CaddY

44 merCado esPirituos

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46 Wine&FisH azores

48 Provas ediÇÃo

50 a FeCHar

Page 6: Grande Consumo N.º6-2010

Chep Portugal com novo country managerMaria do Céu Diogo Carvalho foi nomeada Country General

Manager para a CHEP em Portugal.

A recém-nomeada, de 38 anos, é licenciada em Gestão de

Negócios pela Universidade Moderna de Lisboa e fez uma

pós-graduação em Auditoria Financeira.

Começou a trabalhar na CHEP Portugal em 1999, como Key

Account Manager, e desde 2005 tem desempenhado a

função de Manager Customer Service, liderando

importantes projectos na área comercial e trabalhando

intensamente para optimizar a satisfação do cliente. Dispõe

de um amplo conhecimento da cadeia de abastecimento,

com especial ênfase no sector de FMCG. Antes de entrar

para a CHEP, Maria do Céu desenvolveu o seu trabalho

profissional na TottaLeasing. Na sua nova etapa profissional,

Maria do Céu responsabilizar-se-á pela optimização da

proposta de serviço da CHEP, pela

aposta em novos sectores de crescimento, pelo

desenvolvimento das relações com a Distribuição

Comercial e pela redução de custos da cadeia de

abastecimento.

Sorgal SolidáriaA SORGAL, S.A aderiu ao programa “GIVE KIDS A

CHANCE” levado a cabo pela Alltech ACE Foundation

no âmbito dos Alltech FEI World Equestrian Games

2010. Graças ao apoio de várias

empresas, entre elas a SORGAL, mais de

62.000 crianças tiveram oportunidade

de visitar o Kentucky Horse Park, onde

se realizam os jogos, e desfrutar de

uma experiência educacional única,

inserida num fantástico evento

desportivo!

O Programa “GIVE KIDS A CHANCE” é

uma iniciativa de mérito social para dar a crianças

desprestigiadas uma oportunidade de explorar os Alltech FEI

World Equestrian Games e conhecer mais sobre a agricultura, ciência e

outros programas educacionais, sendo destinado a crianças dos EUA e do

Haiti, entre os 8 e os 18 anos.

No Mundo o desafio é

alimentar cada vez mais pessoas

com cada vez menos terras. Este é

o grande desafio dos agricultores

nos tempos que correm, fazendo

com que o fosso entre a

agricultura e o consumidor seja

cada vez maior. A Alltech tem

vindo a preencher essa lacuna ao

longo dos seus 30 anos de

existência. No Pavilhão de

Experiência Alltech, no contexto

dos Jogos Equestres Mundiais, a

Alltech demonstrou como é que o

uso de suplementos naturais

podem ajudar a agricultura,

fornecendo alimentos de forma

sustentável.

1 milhão de toneladas de REE recicladosA ERP Portugal (www.erp-portugal.pt) encheu a

Aula Magna para comemorar um marco histórico

em toda a Europa: 1 milhão de toneladas de

resíduos de equipamentos eléctricos e electrónicos

reciclados (REE). Com a festa de Lisboa ficou

concluída a iniciativa European Recycling Party que aconteceu nos 11 países onde

a ERP- European Recycling Platform opera.

Recorde-se que o trabalho desenvolvido pela ERP Portugal no nosso país, desde

2006, contribuiu com cerca de 5% para o valor total alcançado em toda a Europa.

A ERP Portugal prevê fechar o ano de 2010 com 11 mil toneladas de resíduos

eléctricos e electrónicos recolhidos e reciclados.

Para Ricardo Neto, Director Geral da ERP Portugal, o Recycling Party, em Lisboa,

é “um claro sinal do nosso trabalho em Portugal, e também de que as

mentalidades estão realmente a mudar no que diz respeito a uma maior

cidadania ambiental. A ERP Portugal vai continuar a desenvolver a sua missão

estratégica de sensibilização para a importância da recolha dos REEE e das boas

práticas ambientais, na construção de um futuro mais sustentável no nosso país,

nomeadamente através das inúmeras iniciativas implementadas e em curso, e

das quais destacaria já no mês de Dezembro a nossa acção “Neste Natal dê um

presente ao ambiente”. A nível Europeu a Plataforma irá prosseguir com o mesmo

empenho o trabalho desenvolvido até aqui, e estamos convictos que, com os 11

países a operarem em pleno, alcançaremos o próximo milhão de toneladas num

prazo de tempo muito mais curto do que aquele que foi necessário para

atingirmos o primeiro (5 anos)”.

Gala GI 2010 Pelo 5.º ano consecutivo, a Manuel Nunes realizou no CNEMA,

em Santarém, mais uma edição do Encontro de Comerciantes

GI – Gestão Integrada, na qual reuniu mais de 650

convidados.

Na sequência do enorme sucesso que este evento

tem tido junto dos clientes, manteve-se o modelo

de expo-conferência de anos anteriores, com

uma exposição inicial dos fornecedores durante a

tarde, que contou com a participação de mais de

40 stands, seguida de uma conferência - jantar,

que teve este ano como oradores Paulo Pereira da

Silva e António Pires de Lima, respectivamente,

administradores da

Renova e da Unicer Bebidas.

Este ano a temática do evento foi

“aqui vale a pena apostar”, pelo que

o espaço de animação englobou os

jackpots GI, que premiaram alguns

comerciantes que se destacaram no

ano anterior, seguido do jogo do

loto, com apresentação da Sónia

Araújo, e terminando com um

espaço para a dança.

O Projecto GI – Gestão Integrada

conta actualmente com cerca de

400 comerciantes aderentes, e

pretende contribuir para a

dinamização do comércio de

proximidade.

06

notÍCi

as

n.º6/2

010 |

novemb

ro/dez

embro

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Alara Wholefoods Muesli A Alara Wholefoods, Ltd., baseada em mais de 20 anos de

experiência, tem vindo a produzir Muesli Orgânicos e Sem

Glúten para serem os mais saborosos e saudáveis muesli do

mercado.

Muesli Biológico Sem Glúten (250g) é uma mistura de

Arroz tostado, Milhete e Flocos de Milho, com Tâmaras,

Maçãs e Uvas para adoçar, e Sementes de Girassol e Avelãs

Torradas fornecem os nutrientes e proteínas essenciais ao

nosso organismo.

Muesli Bbiológico activo Sem Glúten (400g) é um

fantástico Muesli com quinoa, amaranto, maçã, com baixo

teor de açúcares naturais.

Muesli Biológico Sem Glúten com Goji & Cranberries

(arandos) 650g é um Muesli regular com bagas de Goji

ricas em Antioxidantes, Cranberries (Arandos) e Quinoa. O

Goji Berry é uma das bagas mais ricas em nutrientes, com 18 Aminoácidos, 21

Minerais e Beta-Caroteno.

Sugestão: Adicione leite à sua vontade, sumo ou

iogurte. Podem ser cozidos como papa, misturados

num sumo de frutas (smoothie) e deixar durante a

noite para amolecer os grãos e as sementes.

Livre de OGM (Organismos Geneticamente

Modificados) e embalados no Reino Unido, os produtos

Alara Wholefoods são importados e distribuídos em

Portugal pela Pharmabiz, LDA e encontram-se disponíveis

nos supermercados El Corte Inglés, Supercor, Apolónia e em

dietéticas e farmácias seleccionadas.

Prisca apresenta Alheira de Frango comPão Integral A Casa da Prisca lançou no mercado a sua mais recente inovação na

gama de charcutaria tradicional portuguesa: a Alheira de Frango com

Pão Integral.

A reduzida quantidade de gordura, a diminuição do sal adicionado, a

utilização de 100% carne de frango e o pão integral - com maiores

quantidades de fibra, vitaminas e minerais - vão de encontro às expectativas

de um consumidor moderno, atento às novas tendências, receptivo a

experienciar novos sabores e fiel aos paladares genuínos. "Apresentamos ao

mercado um conceito vencedor, onde a componente modernidade se

complementa com o saber ancestral e

com a qualidade que os

consumidores reconhecem aos

nossos produtos", sustenta

José Mário Santos,

Administrador da Casa

da Prisca.

A Alheira de Frango

com Pão Integral

estará presente nos

canais da Distribuição

Moderna, Distribuição

Tradicional e no canal

Horeca.

Vatel tem nova imagem

A Vatel, marca líder do mercado de sal desde 1915, rejuvenesceu o logótipo,

renovou embalagens, construiu um novo website e lançou novos produtos.

O impacto cromático das suas cores permite uma clara identificação da gama

repartida por três segmentos: Vatel Clássico (azul), Vatel Vitalidade (verde) e

Vatel Especialidades (violeta). Os novos sais podem ser usados diariamente como

alternativa ao sal corrente (Vatel Clássico), quer em alimentos já cozinhados ou

na confecção dos mesmos. São eles: Equilíbrio 50% -Sódio, ideal para quem quer

reduzir o consumo de sal sem reduzir o sabor; Iodado (Fino e Grosso), uma

alternativa para a introdução na alimentação da quantidade diária de iodo

necessária para o bom desenvolvimento do organismo; Marinho Especial Saladas,

indicado para o tempero de todo o tipo de saladas, o qual, em contacto com

alimentos húmidos, permite a sua rápida dissolução realçando o sabor dos

mesmos.

Marinho Especial Grelhados, rico em sais minerais (sódio, magnésio, cálcio,

potássio, iodo, etc.), é especialmente indicado para a confecção de grelhados. A

sua recolha é artesanal, sem qualquer tipo de transformação, apresentando-se

naturalmente cristalino e húmido.

Milaneza sabores para paladaresrequintados

Indo ao encontro das tendências de mercado e dos desejos

mais requintados, a Milaneza lançou uma nova gama de

massas – a Milaneza Sabores.

Produto ideal para os amantes de massa, que

dispõem de pouco tempo para cozinhar e que,

sobretudo, gostam de explorar novas e diferentes

tendências gastronómicas, as novas Milaneza

Sabores, todas à base de sêmola de trigo duro, e sem

qualquer corante, têm sabores a tinta de choco – Linguine

al Nero di Seppia -, a malagueta – Spaghetti Piccante -, a

cogumelos – Fettuccine ai Funghi -, e a manjericão – Linguine al Pesto.

Acompanhando a actualidade, a Milaneza mostra o porquê de ser líder no

segmento das massas ao

fazer a aposta num produto

gourmet mas ao mesmo

tempo acessível. “A gama

Milaneza Sabores vem

responder às necessidades

do consumidor bastante

exigente em termos de

paladar. Os diferentes

sabores, cada vez mais

usados em restaurantes, dão

um toque mais sofisticado,

mais gourmet, aos pratos do dia-a-dia. É um produto acessível a todos”, assume a

Milaneza.

8

Produtos

n.º6/2010

| novembro

/dezembro

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Produtosn.º6/2010 | novembro/dezembro

Lady Baroque L’Oréal Paris Para o Inverno de 2010, dos tons quentes do burgundy amenizados com os beiges

nudes, nasce a colecção Lady Baroque de L’Oréal Paris.

Nos Olhos: sombra Trio Pro 405 Ultra Violet, lápis

Infaillible, Superliner Duo e a nova máscara

Volume Million Lashes Extra-Black.

Nos Lábios: a nova gama Color Riche com Sérum

Anti-idade em tons Nudes Iluminadores.

Nas unhas: a Edição limitada Resist & Shine

Titanium Matte, com siliprotect e ceramida R., para

‘vestir’ as unhas de uma profundidade intensa e suave

sofisticação.

Disponíveis em supers/hipers e perfumarias, com o preço

máximo indicativo:

Sombras Trio Pro 405 Ultra

Violet e 402 Addictive

Plum: 15,55€; Infaillible

liner preto: 9,50€

Superliner duo preto: 14,60€;

Máscara Volume Million Lashes

Extra-Black: 15,70€; Bâton Color

Riche Sérum Anti-idade Nudes:

17,20€; Verniz Resist & Shine

Titanium MATTE: 8,25€ (ed. limitada, só

em perfumarias)

Sagres desafia adeptos a marcarem penaltiesNo âmbito do seu patrocínio à principal Liga de Futebol, a cerveja Sagres oferece a

oportunidade exclusiva aos consumidores de poderem marcar penalties a guarda-

redes profissionais nos intervalos dos jogos durante os encontros oficiais da Liga

Zon Sagres.

Para se habilitarem a este prémio os

consumidores Sagres devem criar no

site www.sagrespenaltycup.com uma

equipa composta por três

participantes e inserir códigos das

caricas da gama Sagres. Em todas as

jornadas, em estádios

seleccionados, as duas equipas

de três participantes que

mais códigos reunirem

vão poder marcar penalties

a guarda-redes como Neno, Costinha, Palatsi e Pedro Roma.

A equipa vencedora ficará automaticamente apurada para uma

grande final a ser disputada na penúltima jornada da Liga Zon

Sagres. Na última jornada, os grandes vencedores irão receber

um troféu e 15.000€ em ouro.

A cerveja Sagres oferece ainda mais de 10.000 ofertas imediatas,

entre bilhetes para a Liga Zon Sagres, bolas de futebol, cachecóis,

camisolas e 100 prémios por sorteio, entre LCD’s, lugares cativos nos estádios

Liga Zon Sagres, anuidades e canais Premium da Zon.

PUB

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10

anÁlise

n.º6/201

0 | nove

mbro/dez

embro

De facto, esta foi a nota mais relevadora da última edição do Scan -

trends da Nielsen, que identificou uma interessante aproximação dos

grandes formatos comerciais (hipers) aos supers grandes em termos

de variação total de consumo, ao recuperarem de uma situação de

perda na semana 40 (-1,5%) para um crescimento de 5% na sema -

na 44, aproximando-se, assim, das taxas de crescimento dos supers

grandes (5,6%). Para este facto, muito há-de ter contribuído entrada

em vigor da liberalização dos horários das grandes superfícies comer -

ciais (24 de Outubro, semana 42), ainda que seja a própria evolução

do tempo a confirmar se esta dinâmica é para crescer ou somente

decorrente da novidade da situação, assim como da chegada da

quadra natalícia.

Já os supers pequenos (-1,1%) e os formatos tradicionais (-4,5%)

continuam em quebra, enquanto o mercado no seu todo

(INA+LIDL) apresentou uma variação total de consumo de 1,8%

nesta quadrisemana, a segunda maior dos últimos dois meses,

resultado para o qual contribuiu o crescimento de 7,9% das Marcas

de Distribuição+Primeiros Preços (MDD+PP), enquanto as Marcas

de Fabricantes continuam a apresentar uma tendência negativa

(-0,8%), ainda que ambos os universos tenham melhorado a

evolução face ao período anterior.

Por área de negócio, a quadrisemana 44 de 2010 ditou que, na

alimentação, as MDD+PP continuam a apresentar uma excelente

dinâmica de crescimento, ao evoluir perto dos dois dígitos (9,9%)

face ao período correspondente no ano anterior, um comportamento

em tudo superior ao das Marcas de Fabricante que mais não conse -

guiram do que sair do habitual decréscimo de vendas, apresentando

uma subida marginal de +0,1%.

Por sua vez, desde o Verão que as bebidas têm tido performances

menos positivas quando se comparam com o mesmo período de

2009, ao apresentar decréscimos nas vendas de ambos os universos,

que se pautaram pelo equilíbrio neste segmento de mercado: Marcas

de Fabricante (-1,1%), MDD+PP (-1,3%).

Nos segmentos não alimentares, como a Higiene no Lar, as Marcas

de Indústria continuam a perder vendas (-2,3%), enquanto as

TEXTODuarte Cunha

Na Quadrisemana 41 a 44 de 2010 (11 de Outubro a 7 de Novembro), os Bens de Grande Consumo

(BGC) cresceram 1,8% vs período homólogo, uma evolução que se deve quer à prestação das Marcas

de Fabricantes (-0,8%), quer à das Marcas de Distribuição+Primeiros Preços (+7,9%) e que elevaram

os níveis de crescimento face ao período anterior. Em termos de formatos, os hipers subiram 5%, fruto

da liberalização dos horários de funcionamento.

crescem1,8%

5,4% dos portugueses compram na webAo todo são 200 mil, o número de lares nacionais que optam por fazer compras on-line, canal que

representa 7,8% do gasto realizado por estes consumidores, indicador que sobe para 11% caso se

exclua nesta análise a compra de frescos. Também a cesta de compras é francamente superior à

média dos lares (26,8€), enquanto on-line o cabaz atinge os 97,1€.

Ainda que seja incontornável a presença de MDD+PP no cabaz dos portugueses, os lares

compradores na internet optam menos por estas propostas, com a percentagem de escolha destas

marcas a ser de 14% on-line, enquanto numa compra média por cesta (total lares painel) estas

rondam os 19%. Mas é nos actos de compra que reside a principal diferença entre comprar on-line ou

na loja, com o canal web a registar uns escassos 3 actos de compra/ano, enquanto o mesmo acto em

loja se repete por 113 vezes ao longo do mesmo ano, o que permite concluir que, ainda que

complementar, a experiência de compra on-line não substitui a compra em ambiente de loja,

potenciadora de um maior contacto com os produtos.

Mercearia (15,2%), Bebidas (10,5%) e DPH (9,3%) são as áreas mais apetecíveis para comprar

on-line, apresentando-se, neste capítulo, como aspectos decisivos à compra a conveniência, o peso

dos itens, assim como o facto de se tratar de artigos que não requerem apreciação sensorial.

Congelados e lácteos (8,1%) e perecíveis (2,8%) são menos propensos à aquisição on-line. A

necessidade de frio e a preferência por escolher este tipo de artigos no linear ditam estes resultados.

Fonte: Homescan Nielsen - Painel de Consumidores / Ano Móvel 3 Quarter 2010

Bens de Grande Consumo

MDD+PP conseguem crescer em vendas, um cenário, aliás, pouco

inalterado ao longo deste ano, com as MDD+PP a apresentarem

oscilações menores neste mercado quando comparado com a pres -

tação das Marcas de Fabricante neste mesmo indicador. Mesma

leitura pode ser aplicada aos produtos de Higiene Pessoal, onde o

factor preço e o aumento da diversidade do sortido disponível con -

du zem à divergência registada entre as Marcas de Fabricante

(-3,6%) e as MDD+PP, que apresentaram uma evolução de +6,5%

no período analisado. O seu peso nos diversos segmentos de mer -

cado analisados varia entre os 37,9% na alimentação e os 18,1%

nas bebidas, enquanto na higiene (lar + pessoal) a sua quota de mer -

cado é de 25,1%, posição que tem vindo a ser reforçada desde 2008

nos universos analisados.

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11

anÁlise

n.º6/2010 | novembro/dezembro

Nielsen Market Track – Total Portugal (inclui LIDL)

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12

rePort

agem

n.º6/2

010 |

novemb

ro/dez

embro

Em 2010, a Gateway Portugal comemora uma década de exis -

tência no mercado nacional. De acordo com os responsáveis

pela empresa, Carlos Truta, Director-Geral, e José Leocádio,

Direc tor Comercial, o balanço dos primeiros 10 anos de

actividade é muito positivo, atribuindo o sucesso da empresa à

filosofia que implementaram desde o primeiro dia e que passa

pela consciência que, neste mercado, o acompanhamento

personalizado e a criação de soluções adaptadas às necessidades

específicas de cada cliente é fundamental. Isto porque, “a

Gateway não vai ao mercado adquirir produtos ou soluções pré-

definidas, ou seja, a estandardização de necessidades não é

nossa política. Uma perfumaria, uma loja de pronto-a-vestir ou

estabelecimento de produtos alimentares não têm o mesmo

género de necessidades e especificidades. É fundamental não

só adequar soluções ao tipo ao ramo comercial como também

envolver o cliente na sua concepção face às necessidades que

constata no seu dia-a-dia”, explica Carlos Truta, Director-Geral

da Gateway Portugal.

Para a Gateway Portugal, a satisfação do cliente assume tal

importância que a empresa implementou um serviço de controlo

de qualidade que complementa com a avaliação do cliente ao

serviço prestado. Uma venda só está terminada quando “temos

a garantia que o nosso produto está a ser bem utilizado pelo

cliente e que corresponde totalmente às suas necessidades, que

no nosso caso implica uma redução significativa da perda de

bens por parte do cliente”, acrescenta José Leocádio, Director

Comercial da Gateway Portugal.

Com um mercado composto essencialmente pela Grande

Distribuição, que representa 60% da facturação da Gateway, (os

restantes 40% dividem-se por outros sectores do retalho, como

sejam os têxteis), a empresa prevê facturar em 2010, seis

milhões de euros.

de crescente sucessoNo ano em que celebra 10 anos de

actividade, a Gateway Portugal

prepara-se para entrar no mercado

angolano, ainda que no imediato seja

apenas com parceiros locais. Esta

empresa, que se dedica ao fabrico,

comercialização e instalação de

soluções anti-furto para redução das

quebras no retalho, assume que a

primeira década de actividade foi um

sucesso e que esta está

intrinsecamente ligada ao facto de

fazerem um acompanhamento

personalizado aos seus clientes e uma

análise minuciosa das necessidades e

tendências do mercado.

TEXTOAlexandre Abreu

FOTOSSara Matos

Page 13: Grande Consumo N.º6-2010

das soluções apresentadas. Cada caso é um caso e o serviço e

pro dutos aconselhados são feitos com base nas reais necessi da -

des dos clientes, não existindo soluções pré-definidas à partida.

Para a Gateway Portugal só se o cliente tiver real benefício com

os produtos da empresa, ou seja, se reduzir as suas perdas por

furto, é que a empresa considera que teve sucesso com essa

venda em particular. Equipa técnica própria – A empresa não

subcontrata equipa técnica. Os profissionais da Gateway Portugal

são formados em casa e representam a empresa e as suas marcas.

Formação a clientes – Para a Gateway Portugal é ponto de honra

que o cliente não tem que perceber de tecnologia. Assim sendo

a empresa “convida” os seus cliente a tomarem contacto com os

diversos produtos e soluções. Só verdadeiramente informados é

que os clientes poderão ter noção do que necessitam. Produtos

– Da análise feita ao mercado, da procura constante de soluções

e da aprendizagem feita junto dos seus clientes é possível à

10 ANOS, 10 MARCOS

Ao criarem a Gateway Portugal, Carlos Truta e José Leocádio

delinearam aquilo que chamaram de “10 marcos”, metas que

pretendiam ir implementando com o decorrer da actividade. Hoje,

uma década após a criação da empresa, é com orgulho que

assumem ter conquistado cada um dos dez objectivos a que se

tinham proposto. A começar pela Inovação, a Gateway Portugal

foi pioneira em lançar uma solução de prevenção no furto

(sistema EAS) que, incorporada nas antenas de entrada de loja,

permite a detecção de objectos preparados para o furto. Estes

detectores de metais, vulgares nos dias que correm, mostraram

ser um produto inovador em Portugal e em todo o Mundo. Mas

a inovação continua a ser um apanágio da empresa cuja análise

minuciosa às necessidades que o mercado tem permite preparar

novos produtos e soluções ainda antes serem requisitados.

Serviço a cliente – Na Gateway Portugal os clientes fazem parte

13

rePortagem

n.º6/2010 | novembro/dezembro

Page 14: Grande Consumo N.º6-2010

14

rePortagemn.º6/2010 | novembro/dezembro

Gateway Portugal assumir ter actualmente todas as tecnologias

necessárias ao seu core business (ver caixa). Quando iniciou

actividade, a Gateway Portugal procurou compreender qual o tipo

de investimento que os seus clientes estavam habituados a fazer

neste tipo de soluções e que incluíam imagem da loja, qualidade,

resistência e design dos produtos. Uma das preocupações da

empresa passou por conseguir conjugar nos seus produtos e

soluções estes três vectores: Qualidade, Resistência e Design, já

é que é fundamental que as soluções da Gateway “casem” na

perfeição com o tipo de loja onde estão inseridas. Soluções diver -

sificadas – Outra preocupação da Gateway Portugal passa por

ter noção que as antenas anti-furto, por exemplo, não são sufi -

cien tes e que os produtos devem estar inter-ligados com

produtos diferenciados. “Se uma loja não estiver bem protegida,

de nada vale ter à porta antenas bonitas, resistentes e de boa

qualidade. Preocupámo-nos em criar uma filosofia que permite

que os nossos clientes conseguissem proteger a loja e refor ças -

sem os alarmes nos seus artigos mais procurados. Como sabe -

mos, não há soluções irrepreensíveis, e aquilo que nós tentámos

fazer foi com que o próprio alarme dificilmente fosse anulado, o

que passou pela tecnologia tri-alarme, criada de raiz pela Ga -

teway. Esta solução faz com que o produto, na tentativa de vio -

lação, ao passar pelas antenas, as accione e o próprio produto faz

um acompanhamento personalizado da pessoa que o furtou,

seja dentro da loja, seja fora de portas, o que permite que haja a

possibilidade de se detectar o que foi furtado”, esclarece José

Leocádio.

Todos estes passos concorrem para que a Gateway Portugal seja

uma Referência no Mercado – Em 2010 a Gateway Portugal é

já uma referência no mercado nacional. Um dos objectivos que

foi cumprido e que os responsáveis pela empresa acreditam ser

a concretização da filosofia da empresa, que passa por “termos

produtos e soluções adaptadas às reais necessidades dos nossos

cliente, sermos competitivos, e oferecermos um serviço técnico

competente”, sustenta Carlos Truta.

INTERNACIONALIZAÇÃO

Com 10 anos de actividade, os fundadores da empresa conside -

ram já ter maturidade suficiente para apostar em novos merca -

dos, sendo que Angola surge como o mercado prioritário. Ainda

assim, os responsáveis da Gateway Portugal não estão a ponde -

rar, pelo menos para já, o investimento numa operação in loco,

optando a curto/médio prazo pelo estabelecimento de parcerias

com empresas locais. Clonando a estratégia utilizada para o

mercado nacional, a Gateway Portugal pretende auscultar as

necessidades dos potenciais clientes, conhecê-los a fundo e

brindá-los com um departamento técnico que possa responder

just in time com as melhores soluções, uma vez mais, pensadas

caso a caso. Deste modo, as soluções e as instalações serão

sempre da responsabilidade da empresa portuguesa, deixando as

necessidades de manutenção para os parceiros locais.

A estratégia pensada para o mercado angolano pretende cumprir

os mesmos requisitos que a estrutura implementa em Portugal e

que prevê uma capacidade de resposta entre as 48 as 72 horas

para lojas de menor dimensão e de entre as 12 a 14 semanas se

for necessário o desenvolvimento de uma solução nova.

Os planos para os próximos anos já estão delineados. A Gateway

quer continuar a crescer, continuar a apostar na inovação – já

com os olhos postos nas tecnologias de segurança para o merca -

do dos gadgets, ipads e telemóveis – e continuar a apostar no

desenvolvimento de soluções para as necessidades do mercado.

“Para terminar, e porque para nós isso é um ponto muito im -

portante, queremos agradecer a todas as pessoas que trabalham

na Gateway Portugal e a todos os que tornaram possível a reali -

za ção deste projecto, pois, apesar de sermos os seus mentores,

não somos os únicos a contribuir para o seu sucesso. Queremos

crescer e que as pessoas que nos acompanham cresçam con nos -

co também, tanto ao nível pessoal como profissional, para que

daqui a 5, 10, 15 ou 20 anos possamos continuar a dar ao mer -

cado o que o mercado procura”, concluem os responsáveis.

Futuro Focados no futuro, Carlos Truta e José Leocádio traçam

como meta para os próximos anos o crescimento

sustentável da empresa, sempre com recurso a soluções e

filosofias de mercado que irão ditar regras nos próximos

cinco anos e suscitarão um forte impacto nos anos

vindouros. Capacidade de adaptação bastante presente na

oferta da Gateway Portugal e que, há dez anos atrás,

levou os seus responsáveis a apostarem no revolucionário

sistema EAS – o core business da empresa – e que hoje

lhe permite fabricar e comercializar as várias tecnologias

EAS existentes no mercado, casos da RF, AM, EM e RM,

soluções que são parte integrante do seu conceito de

Merchadising Seguro, adaptado e personalizado à medida

do seu negócio.

Safers, Spider Wraps, MDG, POD Displays, Tags, Safers e

Cablelocks são outros dos exemplos de recursos

tecnológicos hoje disponibilizados por esta jovem

empresa nacional, que à vanguarda da tecnologia alia o

design, fazendo da interligação de sistemas e da

personalização de soluções os seus principais argumentos

de negócio, que a levam a ser, dez anos depois, um player

de referência do mercado nacional, com perspectivas de

alargar horizontes no competitivo mercado internacional.

Page 15: Grande Consumo N.º6-2010

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Page 16: Grande Consumo N.º6-2010

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tema de CaPan.º6/2010 | novembro/dezembro

Perto de fazer dois anos na liderança da PrimeDrinks, Cláudia Portugal faz o balanço do

período ao leme da distribuidora nacional. Num contexto adverso ao consumo de

“wine&spirits”, a PrimeDrinks prossegue no seu percurso de consolidação como um dos

principais players do sector, tendo aumentado preços em contra-ciclo de mercado.

2011 assinalará um novo ciclo na companhia. Saiba o porquê.

PESSOAS“Somos uma companhia de marcas e de

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17

tema de CaPa

n.º6/2010 | novembro/dezembro

Grande Consumo - Que balanço faz do tempo que leva à

frente da PrimeDrinks, S.A.? Há algum momento que possa

destacar como um ponto alto na liderança desta equipa?

Cláudia Portugal - Diria que pontos altos houve vários. Desde

logo mudar de sector é sempre um desafio, mudar de companhia

também e, neste momento, estou numa companhia que trabalha

em dois sectores, pois vinhos e espirituosas são sectores bem dife -

rentes. De acordo com as minhas expectativas iniciais, tenho-me

realizado muito numa companhia que alberga estas duas realidades

tão distintas; uma que é muito familiar e emocional como a do vinho,

onde acredito que a minha experiência de outros sectores de grande

consumo pode ser útil e criar valor, e um “pé” na parte internacional,

com marcas como Grant’s, The Famous Grouse ou Rémy Martin

que são experiências muito interessantes ao permitirem conciliar

mundos completamente distintos. Por outro lado, a mudança de

sector e de empresa ocorreu numa fase em que o Mundo mudou

significativamente, o que tornou tudo mais desafiante e com um

nível de adrenalina superior ao das minhas expectativas.

GC – Sobretudo ao estar inserida num mercado caracte -

rizado por uma enorme rotatividade de produto…

CP – E onde a PrimeDrinks, consistentemente, se revela cada vez

mais uma companhia de valor em detrimento de volume. Somos

uma companhia de marcas e de pessoas, mas, como companhia de

marcas que somos, temos que procurar valorizá-las de modo a que

o consumidor esteja disposto a pagar o valor pedido por elas. Pro -

ceder a subidas de preços no contexto de mercado vivido, e que o

País vai continuar a viver de forma agravada, não é fácil e suscita

desafios ainda mais complexos e interessantes. Temos uma equipa

muito jovem e dinâmica, com experiências muito diferentes, em que

a nossa complementaridade potencia uma geração de valor

consistente. É evidente que houve desafios difíceis de superar ao

longo destes dois anos, mas estou muito satisfeita com a aposta

que fiz. Temos muito trabalho para fazer, estamos a abrir um novo

ciclo, diferente, é um ciclo de consolidação e de desenvolvimento

sus tentado. Temos um portfólio muito interessante, quer de marcas

dos accionistas quer de marcas representadas, ao qual continua re -

mos sempre a dar prioridade, sem com isso, naturalmente, deixarmos

de estar atentos às movimentações de mercado.

GC - Ao longo dos quase 15 anos de existência da Pri -

meDrinks têm sido várias as alterações estruturais. Pode-

se considerar que a PrimeDrinks é também, a nível

es tru tural, uma empresa mais madura e com outros ar -

gumentos para atingir os objectivos a que se propõe?

CP – Diria que sim, ainda que não goste de comentar o que foi feito

no passado por outras lideranças. Mas posso acrescentar que temos

três accionistas com uma visão de médio-longo prazo, muito

próxima relativamente ao modo como querem ver evoluir a

PrimeDrinks e, de facto, privilegiamos muito mais a estabilidade, a

consolidação, o desenvolvimento sustentável, as marcas e a geração

de valor do que o crescimento exponencial que a companhia teve

nalguns períodos e que, actualmente, já não são a sua prioridade. A

Herdade do Esporão e a Aveleda são, respectivamente, o segundo

e o quarto maiores produtores privados de vinho portugueses, duas

empresas do top nacional, com taxas de crescimento muito

interessantes… (interrompida pela pergunta).

GC – A entrada da Herdade do Esporão no Douro é uma

realidade consumada?

CP – A Herdade do Esporão já entrou no Douro, estando em curso

investimentos significativos e, portanto, é uma área de desenvolvi -

mento em marcha cuja expressão para o consumidor será visível a

curto prazo. No caso dos whiskies e espirituosas sabemos que temos

marcas muito grandes, mas operamos num mercado em queda

acentuada, pelo que importa que consigamos encontrar soluções,

tanto mais quando temos vindo a reduzir a nossa competitividade

em relação à concorrência na variável preço. O nível de estabilidade

da companhia e a consequente consolidação, marcarão o presente

e o futuro próximo da PrimeDrinks.

GC - A conquista, em 2009, da representação dos vinhos

da Casa Ermelinda Freitas e Herdade dos Grous, assim

como das vodkas Stolichnaya e Moskovskaya, foi um pas -

so importante para o reforço de posição neste segmento

de negócio?

CP – Importantíssimo, sobretudo ao ter sido feito de uma forma

extremamente criteriosa. Com a Casa Ermelinda Freitas temos

alcançado níveis de crescimento a dois dígitos e tem sido meteórica

essa evolução, ao ponto de conseguirmos superar as vendas de

Periquita neste período de tempo, o que é uma etapa sem dúvida

importante para nós. Por outro lado, temos vindo a consolidar a

Herdade dos Grous, uma marca Premium muito significativa na

restauração, que ainda não fez um ano que integrou o nosso

portfólio. No caso das vodkas Stolichnaya e Moskovskaya, a

PrimeDrinks ganhou a representação das marcas há pouco mais de

um ano. Nesse período já conseguiu duplicar os volumes de

Stolichnaya, com a Moskovskaya estamos a crescer 50%, e

hoje estas duas marcas já fazem parte do ADN da

companhia. Em suma, todas estas apostas têm sido

feitas de forma criteriosa, ponderada, de modo a

podermos encontrar sinergias, quer para o

portfólio próprio quer para as marcas

representadas, com o intuito de

estabelecer um “casamento”

importante para ambas as

partes.

Page 18: Grande Consumo N.º6-2010

18

tema de CaPan.º6/2010 | novembro/dezembro

GC - A que se deve a aposta na distribuição de azeites? O

azeite é hoje um produto obrigatório no portfólio de

qualquer distribuidora moderna de wine&spirits?

CP -O azeite Herdade do Esporão é uma prioridade estratégica para

o Esporão e por isso uma aposta da PrimeDrinks no segmento de

azeites Premium e Super Premium exclusivamente produzidos no

Alentejo. É um segmento pequeno, mas em que temos mais de 70%

de quota (INA). A oferta está a ser desenvolvida quer em “off”, quer

em “on trade”, com vários armazenistas a apostarem inequivo ca -

mente no nosso azeite e com um número crescente de restaurantes

a adoptarem também o azeite Herdade do Esporão, quer à mesa –

com umas centenas largas de galheteiros já distribuídos – quer na

cozinha.

GC - O actual portfólio disponível dá garantias de cresci -

mentos futuros à distribuidora ou prevê-se o seu

alargamento a curto prazo?

CP – O portfólio que temos é um portfólio em consolidação e não

antecipo grandes alterações de imediato, ainda que tenha havido

algumas movimentações que poderão levar a negócios de

oportunidade. A William Grant & Sons comprou a Tullamore Dew:

marca do segmento de whisky irlandês, um dos poucos que cresce

actualmente. Mas a marca ainda não está nas mãos da PrimeDrinks

e são situações que demoram o seu tempo. Por outro lado, a William

Grants & Sons, e porque a aquisição da Tullamore Dew é que era

estratégica, vendeu à Campari o resto da gama onde se encontram

as marcas Carolans, Irish Mist e Frangelico, pelo que há vários

cenários possíveis e que a seu tempo serão perceptíveis.

GC - É justo dizer que a PrimeDrinks está cada vez mais

vocacionada para produtos Premium e Super Premium?

CP – O que nós temos cada vez mais claro é que a abordagem, em

termos de modelo de negócio, para marcas Premium e Super

Premium é diferente da abordagem ao “mainstream”. Por um lado,

temos marcas grandes que mobilizam a companhia e têm uma

posição de referência nos segmentos onde actuam e, por outro,

temos um conjunto de “referências” que sem serem marcas grandes

são grandes marcas, com um potencial inequívoco de crescimento.

Vinha da Defesa é, claramente, uma grande aposta da PrimeDrinks,

como Quinta da Aveleda, Hendricks, são outros exemplos, ou seja,

o desafio é não só conseguirmos conciliar na mesma companhia

negócios completamente diferentes, mas, sobretudo, abordagens e

modelos ao mercado que têm que ser também eles totalmente

diferentes, caso se trate de uma marca que vende milhões de

garrafas ou de outra que, apesar do seu prestígio, vende apenas

alguns milhares.

GC - O negócio do vinho em Portugal faz-se no canal

Alimentar ou no canal Horeca?

CP – Faz-se muito, muito na restauração. A PrimeDrinks tem

apresentado significativos níveis de crescimento no “on-trade” –

onde incluímos todo o canal armazenista, armazenistas especia -

lizados e cash&carry’s. O que num contexto onde o “off-trade”

cresce, revela que a PrimeDrinks tem apostado de forma inovadora

nesse canal estratégico que é o On, de desenvolvimento das marcas,

que privilegia a informação e a diversidade. Temos muitos projectos

de investimento para o canal Horeca, somos uma companhia que

The Balvenie Peated Cask 17 Anos O Malt Master The Balvenie, David Stewart, acaba de

anunciar o lançamento de uma nova edição limitada: The

Balvenie Peated Cask 17 Anos, um whisky turfado que

resulta da união perfeita entre whiskys escoceses

amadurecidos em cascos turfados e cascos de carvalho

americano novos.

Mais de 45 anos de experiência, deram a David Stewart

um conhecimento fora do vulgar no amadurecimento de

single malts. Com um forte desejo de experimentação,

David continua a ter em atenção a idade e a selecção do

casco para a produção de um novo spirit The Balvenie. O

casco de turfa The Balvenie é o resultado do último

trabalho de David, que retém a tradicional complexidade

de mel do Balvenie, e introduz camadas ricas de

especiarias e fumo ao aroma e ao paladar.

Em 2001, compraram um lote de cevada bastante

turfada a um fornecedor local e destilaram-na nos

alambiques de The Balvenie. Os cascos onde

originalmente amadureceu o spirit resultante deste lote

de cevada turfada, absorveram muito do seu carácter.

David Stewart decidiu experimentar estes cascos para

amadurecer The Balvenie 17 anos por um curto período

de tempo, resultando num intenso whisky turfado. O

casamento deste com o Balvenie 17 anos com

acabamento em cascos de carvalho americano resultou

num single malt complexo, rico e picante com camadas de

fumo.

The Balvenie Peated Cask estará disponível nos mercados

mundiais, a partir de Setembro de 2010, com um P.V.P. de

100 euros

Page 19: Grande Consumo N.º6-2010

19

tema de CaPa

n.º6/2010 | no

vembro/dezembr

o

continua a ter muitos colaboradores na rua para acompanhamento

ao “on-trade” e há todo um esforço de activação das marcas através

do canal grossista e de apoio aos armazenistas especializados.

GC - A subida das taxas de IVA tem afastado os portu -

gueses do consumo de bebidas espirituosas e de vinho, ou

continuamos a ser um país de elevados níveis de consumo?

CP –Nos sectores em que operamos creio que a PrimeDrinks foi das

poucas que subiu preços. Quando sobe o IVA não é suposto que seja

a indústria, ou a produção a pagar o imposto, da mesma forma que

não é suposto que seja o retalhista. Ao fazer esta reflexão quando

falamos de espirituosas, e remetendo-me a 1 de Janeiro de 2011

com 23%, cabe dizer que esta taxa deveria ter adoptada em Maio

passado quando a taxa máxima passou para 21%, pois medidas

desta natureza têm uma grande complexidade e um impacto tre -

mendo na actividade das empresas. Até porque, no caso das espiri -

tuosas, paga-se imposto sobre imposto… Que vai ter impactos no

consumo não tenho dúvidas, até porque as medidas de austeridade

anunciadas para Portugal estão ao nível das da Grécia, país onde a

quebra nas vendas de bebidas espirituosas tem sido dramática, com

diferentes repercussões de marca para marca, sendo visível o

“downgrade” em todas as categorias e que surge como inevitável.

GC - Como avalia a concentração verificada no retalho

organizado em Portugal? É prejudicial para as marcas ou

benéfico para o consumidor?

CP – Não querendo ser política, a minha experiência diz-me que

importa, acima de tudo, saber viver em concorrência e que a grande

distribuição, para além de nosso cliente, não deixa de ser nosso

concorrente em muitas áreas, pelo que a nossa função é encontrar

soluções em ambientes cada vez mais complexos. Seja a nível da

cadeia de distribuição, logística ou de consumo.

GC – Há, portanto, uma avaliação constante de todos estes

parâmetros para se alcançar sucesso neste negócio?

CP – Se formos pensar o que era a realidade de há dez, vinte anos,

o mercado é necessariamente diferente, mas não me assustam os

desafios futuros com que nos deparamos. Não podemos deixar de

ser realistas, mas não temos que deixar de ser optimistas, perante

cenários em que temos que ser competitivos e inovadores, num

contexto em que muitas marcas estão a reduzir os apoios de

marketing, mediante a pressão exercida sobre os volumes, apre sen -

tando-se esta opção como uma medida recorrente. No nosso caso,

procuramos não desproteger o investimento em “below the line” e

em “trade marketing”, áreas em que consideramos fundamental as

marcas estarem presentes de forma muito activa.

GC - O esmagamento de margens é uma noção que também

se coloca no mercado de vinhos e de bebidas espirituosas

em Portugal?

CP –No mercado do vinho, a oferta hoje disponível é muito dife ren -

ciada e estratificada e o nível de margens praticado é muito diferente

do do passado. Por outro lado, a política das cooperativas de emba -

lamento de marcas próprias e exclusivas para a grande distribuição

não pode deixar de se considerar muito relevante para esta questão.

Existem actualmente vinhos de origem controlada a preços que o

consumidor não deixará de notar e com uma relação qualidade preço

que não se encontrava há dez anos atrás. Nessa perspectiva, a mar -

gem não cresce e, por outro lado, a concorrência de uma oferta de

baixo preço, mas qualidade aceitável, implica que sejamos capazes

de diferenciar as nossas marcas, de modo a que o consumidor con -

ti nue a premiar marcas como Monte Velho e Casal Garcia, por

exemplo.

GC - Que importância tem esta quadra festiva nas vendas

da companhia? O mercado nacional ainda é muito sazonal,

com a venda de wine&spirits a ser muito dependente desta

época do ano?

CP – Para as espirituosas muito, diria mesmo tremendamente no

caso dos espumantes, champanhes, conhaques, aguardentes velhas

ou whiskies de malte, em que há variações entre 40% a 80%

nalguns casos em apenas dois meses, nomeadamente, Novembro

e Dezembro. Isto no caso das espirituosas, uma vez que no

caso dos vinhos a sazonalidade que se introduziu nesta

altura do ano é absolutamente artificial, uma vez que

não há razão nenhuma para haver sazonalidade no

mercado do vinho em Setembro. Há sim uma tendência

crescente no Natal, pois o vinho está a ser cada vez mais

seleccionado para a oferta e aí o whisky e as espirituosas

saem a perder, sobretudo os whiskies velhos e de malte.

O consumidor está a considerar muito mais interessante

oferecer vinho, porque torna a oferta mais pessoal, o seu

Tendência de crescimento Com uma facturação estimada de 60 milhões de euros, a

PrimeDrinks apresenta índices de crescimento em

praticamente todas as categorias de mercado onde está

presente. A evoluir num rácio de 1milhão/€ ao ano, ao

fim de 15 anos de actividade, a companhia que conta

com accionistas como a Aveleda, Esporão e William

Grants & Sons é um dos principais players do mercado

nacional na distribuição de “wine&spirits”, encontrando-

se a crescer 6% em termos de vendas globais face a

2009, o que em volume se traduz num total de 1,8

milhões caixas de nove litros colocadas no mercado.

Dinâmica de crescimento que espera manter no exercício

de 2011, onde prevê evoluir na mesma base apurada em

2010 e onde, seguramente, a entrada da Herdade do

Esporão no Douro poderá ser um importante “push” para

as vendas da distribuidora.

Page 20: Grande Consumo N.º6-2010

20

tema de CaPan.º6/2010 | novembro/dezembro

preço unitário não é tão facilmente perceptível… e estamos a registar

um crescimento muito significativo do mercado de vinho nessa

altura do ano.

GC - Que novidades reserva a Prime Drinks para este

Natal?

CP –O nosso lançamento mais recente foi o Bols Yogurt (ver caixa),

trata-se de uma marca de grande prestígio que surge num mercado

onde o consumo fora de casa tem caído. Este produto apresenta-se

com um posicionamento muito mais moderno, e vem concorrer com

Bailey’s e Carolan’s e é aí que o queremos posicionar nas prateleiras.

É um produto que não obstante na sua composição ter algum teor

alcoólico, não deixa de ir ao encontro das expectativas dos

consumidores que se identificam com um produto mais jovem,

inovador e de sabor natural. Esta é uma grande aposta da

companhia para o 4.º trimestre de 2010. Também o The Black

Grouse, que não sendo um produto novo, é uma oferta prioritária e

vai ter um grande destaque no portfólio da PrimeDrinks daqui para

a frente. Vamos ter uma oferta limitada em de The Balvenie 17

anos, para grandes apreciadores com um produto de grandíssima

qualidade, o Peated Cask.

Já nos vinhos vamos ter os novos rótulos da Herdade do Esporão, em

que todos os vinhos Esporão Reserva e Private selection (branco e

tinto) sairão para o mercado com uma nova rotulagem, muito

diferenciadora. A reacção a estes lançamentos tem sido muito boa.

Defesa continua a ser uma “novidade”, com crescimentos muito

interessantes e uma boa relação qualida de/preço. É uma marca com

elevadas ambições de crescimento e onde pontifica também uma

imagem irreverente e diferenciadora.

GC – Mas também há marcas para os canais alternativos?

CP - Paralelamente, e nos canais alternativos, além das diversas

acções em espaços de diversão nocturna, muito focadas em Hen -

dricks e Defesa, que são as nossas marcas top para o canal “noite”,

a par de Grant’s, The Famous Grouse e de Stolichnaya e Moskovs -

kaya, estamos a privilegiar muito as acções cruzadas com os “take-

away” da grande distribuição, onde já tivemos duas iniciativas com

o Pingo Doce e tentaremos ter com outras insígnias. São estas as

grandes propostas do momento, ainda que a entrada no Douro por

parte da Herdade do Esporão seja a grande novidade para o

arranque de 2011 e se apresente como o projecto dominante. Isto

sem esquecer toda a aposta na inovação apresentada pela Aveleda,

mais visível a nível da rotulagem e das campanhas de marketing

associadas à promoção dos seus vinhos. Creio que temos feito um

bom trabalho com a Aveleda na conjugação entre o “below” e o

“above the line”, numa categoria em que os desafios são muitos e

diversos.

GC – Já a ouvi dizer que a actual equipa de gestão a par

com as marcas representadas são os activos diferen cia -

dores da PrimeDrinks. Mantém essa afirmação?

CP – Mantenho, claramente. A equipa está estabilizada. Eu e o

Gonçalo Silva “chegámos” há pouco mais de 2 anos. O Ricardo

Caseiro e a Catarina Santos já cá estavam, os dois marketing

managers já estavam perfeitamente integrados, e a aposta em não

termos um director de vendas mas dois “national accounts” que se

posicionam, no fundo, como directores de canal está a funcionar

muito bem, com a Sofia Nunes a fazer um trabalho notável no “on-

trade”, o Paulo Costa no “off-trade” e a Vera Martins no “trade mar -

keting”. Somos uma equipa que se complementa muito bem, somos

exponencialmente diferentes uns dos outros, e é nessa diferença e

complementaridade que estamos a actuar com sucesso. Com muita

paixão e envolvência, somos uma companhia de gente apaixonada

pelas marcas e pela empresa e eu aprecio muito isso. Vamos começar

um novo ciclo, 2011 é um ano de muitos desafios, estamos numa

fase de olhar para a companhia e ver aquilo que queremos que a

PrimeDrinks seja no futuro próximo e tentamos espalhar uma

mensagem positiva, num contexto desanimador e pouco optimista.

E esse catalisador é importante para abraçar os desafios futuros.

Novidade BOLS Iogurte Bols acrescentou um novo e inovador sabor ao seu

portfólio: BOLS Natural Yoghurt. Confeccionado a partir

de ingredientes naturais, sem corantes adicionais a nova

proposta da marca de Lucas Bols apresenta um teor

alcoólico de 15% e pode ser servido puro ou com gelo,

misturando-se perfeitamente com frutas frescas, sumos

de frutas, refrigerantes e outros licores de Bols. Feito a

partir de iogurte fresco de qualidade, o Licor Bols de

iogurte natural apresenta um sabor único agridoce, suave

e natural, tornando-o num ingrediente perfeito para

consumir puro e com gelo mas também muito versátil

para fazer misturas.

A garrafa foi desenhada com um revestimento especial

para assegurar que o produto se mantém em óptimas

condições, ao mesmo tempo que ganha destaque no

ponto de venda.

Page 21: Grande Consumo N.º6-2010

GC 5-2010:Layout 1 9/24/10 1:25 PM Page 7

Page 22: Grande Consumo N.º6-2010

22

Feira

n.º6/201

0 | nove

mbro/dez

embro

ibérica

TEXTOBruno Farias

FOTOSSara Matos/D.R.

É de 27 a 30 de Março que o recinto da FIL no Parque das Nações se prepara para receber

a maior feira alimentar que se realiza este ano na Península Ibérica. Ao realizar em

conjunto os salões Alimentaria e Horexpo, a organização procura fazer desta

manifestação a maior plataforma de negócios e contactos profissionais para os sectores

da alimentação, distribuição e hotelaria em Portugal e respectivos mercados de

influência. Paulo Rodrigues, gestor da Alimentaria&Horexpo Lisboa 2011 explica o que

mudou na feira portuguesa.

penínsulaPonto de Encontro e de Negócios da

Page 23: Grande Consumo N.º6-2010

Esta proveitosa união entre as duas feiras mais importantes, e de

maior repercussão para os seus respectivos mercados em

Portugal, nasce com o objectivo de gerar um maior benefício e

valor para todos os seus expositores e visitantes, conforme afirma

Paulo Rodrigues, gestor da Alimentaria & Horexpo Lisboa 2011,

que descortina evidentes mais-valias em celebrar este dois

importantes salões numa única manifestação, ao cruzar, assim, o

melhor de dois mundos. Complementares, entre si.

“A junção dos dois maiores salões do sector em Portugal, e o

maior da Península Ibérica no ano em que se realiza, acontece

num momento em que as empresas têm necessidade de reduzir

na despesa e de rentabilizar os seus investimentos. A determi -

nado momento do ciclo de vida da Alimentaria, e derivado do

próprio crescimento do mercado, foi necessário criar um novo

salão temático, a Horexpo, com o primeiro a ser dedicado à

mostra de produtos e equipamentos para o canal da Distribuição

e o segundo direccionado para o canal Horeca. Com as alte ra -

ções do mercado apercebemo-nos que a Alimentaria e a Horexpo

estavam a necessitar de uma nova lufada, com esta junção a

feira fica com uma nova dinâmica, uma maior abrangência na

oferta de produtos, serviços e equipamentos. Tempo é dinheiro e

também as feiras não escapam a este “slogan”, por isso, a feira

deve ter a maior e melhor oferta para os profissionais que aqui

se deslocam com o intuito de ver o que de melhor o mercado

tem para oferecer. É nesse sentido que os profissionais da

distribuição, hotelaria, restauração irão rentabilizar a sua visita

ao encontrar, num mesmo local, soluções para o seu negócio de

A a Z, sejam eles provenientes do mercado nacional ou interna -

cional”, começa por explicar Paulo Rodrigues, gestor da Alimen -

taria&Horexpo Lisboa 2011 por parte da AIP/FIL.

Até porque é objectivo da Alimentaria&Horexpo Lisboa 2011

afirmar¬-se como uma importante ponte de ligação comercial,

entre os países europeus e o mercado de influência portuguesa,

com mais de 215 milhões de consumidores. Uma convocatória

a nível internacional que conta com a eficácia, solidez e prestígio

da Feira Internacional de Lisboa e da Alimentaria Exhibitions,

reforçada pelas palavras de Paulo Rodrigues. “Sabemos que as

feiras continuam a ser um bom investimento para as empresas,

pois têm um custo por contacto baixo e permitem diversificadas

acções num curto espaço de tempo, como a experimentação e

lançamento de novos produtos, entre muitas outras acções de

marketing e relações públicas. Esta é uma das razões porque

continuamos a aumentar o número de países participantes como

expositores, uma outra é que sabem que o nosso mercado é aber -

to à experimentação e aos novos produtos. Claro que contam

também com os compradores oriundos de outros países, onde a

nossa aposta e investimento incide em grande percentagem nos

profissionais vindos dos PALOP’s, Brasil e outros países de língua

portuguesa, para além no nosso mercado étnico espalhado pelos

quadros cantos do mundo”, sustenta o responsável.

Aspecto que se está a desenvolver em conjunto com as empresas

nacionais já inscritas – numa altura em que as exportações são o

ponto de ordem – em convocar compradores provenientes de

mercados como o asiático, europeu, entre outros, e que irão

integrar o programa de hosted buyers (acção B2B), também alvo

de um investimento reforçado. “Daí a importância de termos

mais empresas com capacidade de exportação e produtos de

23

Feiran.º6/2010 | novembro/dezembro

valor acrescentado presentes na feira, para mais facilmente

cativarmos estes mercados”, acrescenta.

Em termos organizativos, cada salão mantém a sua própria

identidade e vê a oferta ser reforçada, no sentido de facilitar a

realização de contactos e transacções comerciais, o que permitirá

às empresas participantes travar contacto com um maior número

de sectores da procura e, em definitivo, de mais clientes.

SINERGIA

Alimentaria&Horexpo Lisboa 2011 conta ainda com o apoio

activo do sector da Distribuição, canal Horeca e da indústria ali -

mentar nacional, isto além do envolvimento directo das entidades

e associações empresariais mais representativas do sector. Todos

reconhecem o seu posicionamento profissional e de negócios

bem como o seu carácter inovador e formativo, através das

actividades programadas para os eventos e que permitem renta -

bilizar a visita dos profissionais. Que se estende, com progressivo

interesse e adesão, também ao âmbito de actividades paralelas ao

certame, um complemento de serviço disponibilizado pela

organização.

“Neste campo temos novidades. Continua a ser uma aposta

nossa e as feiras fazem-se disso, da conjugação de todos os

players do mercado. No nosso entender, uma feira é um espaço

vivo, um espaço de animação, de interacção de aprendizagem e

debate, e, por isso, são várias as parcerias que estabelecemos,

assim como a integração na Comissão Organizadora (C.O.), das

principais associações e entidades responsáveis pelos sectores

representados, como é caso da FIPA, por exemplo, que preside a

C.O. da Alimentaria e a AHRESP, que uma vez mais, preside a

C.O. da Horexpo. Por sua vez, a APED (Associação Portuguesa

de Empresas de Distribuição), AHP (Associação da Hotelaria de

Portugal), APHORT (Associação Portuguesa de Hotelaria Res -

ibérica

Page 24: Grande Consumo N.º6-2010

24

Feiran.º6/2010 | novembro/dezembro

tau ração e Turismo, a ADHP (Associação dos Directores de Ho -

téis de Portugal) entre outras entidades, constituem o núcleo

que presentemente se encontra a trabalhar no desenvolvimento

de actividades paralelas para a feira. Acreditamos que os motivos

de atracção da feira não podem circunscrever-se ao espaço de

exposição, equipamentos e produtos. É importante atrairmos

profissionais através da prestação de informação, formação ou

“net-working”, ou seja, tudo o que possibilite a satisfação do

visitante profissional de modo a que o mesmo queira voltar nos

próximos eventos”.

E de modo a atingir esse objectivo, a organização, em conjunto

com parceiros, está a conceber novas áreas temáticas, como é o

caso do espaço “FOOD I&DT “ com a INOVISA (que está a de -

sen volver uma área onde os visitantes poderão encontrar novos

produtos, serviços ou equipamentos que estão em estudo ou a

ser desenvolvidos em várias faculdades e cuja apresentação

ocorrerá durante a feira), a que se juntam outras experiências de

sucesso como a INNOVAL – Loja Inteligente e a área de Novos

Produtos, ou as já habituais zonas de concursos e de demons tra -

ções gastronómicas, este ano sobre uma nova roupagem e que

elevam estas actividades paralelas a uma nova dimensão,

intitulada “Food Experience”.

Deste modo, a Alimentaria&Horexpo Lisboa 2011 procura re -

forçar o seu papel de ferramenta fundamental para a estratégia de

internacionalização das empresas, apresentando-se como a me -

lhor maneira de “sentir” o mercado, de antecipar e desenvolver

acções futuras e de fazer frente aos desafios de um mercado cada

vez mais competitivo, como conclui Paulo Rodrigues.

“Esse é, realmente, o nosso objectivo e enfoque. Como usual -

men te digo, não vendemos m2, prestamos um serviço e, ao fazê-

lo, queremos prestá-lo da melhor forma. Em função dos

ob jec tivos de cada expositor a organização irá encontrar a

melhor forma de este rentabilizar a sua participação. Cada sector

e empresa tem as suas próprias especificidades e várias são as

hipóteses de abordagem e rentabilização. Procuramos que a

Alimentaria&Horexpo Lisboa com os seus vários sectores, Área

Internacional, Deliexpo, Intervin, Congexpo, Multiproduto, In -

tercarne, DecorHotel, Equipamentos para restaurantes e hotéis,

a Tecnoalimentaria, (que concentra uma área muito importante

dos fabricantes nacionais de equipamentos), seja o ponto de

encontro dos canais Alimentar e Hotelaria, para que, de dois em

dois anos, aqui se reúna a melhor oferta para uma procura

também ela cada vez mais exigente. Nós temos a organização

das feiras mas estas são tão mais importantes quanto maior for

o envolvimento dos fabricantes. As feiras são do sector e para o

sector e somente com mais empresas poderemos ter mais oferta

e maior procura”.

Mercado Inovador e cheio de oportunidadesO mercado alimentar português é composto por mais de 10 milhões de consumidores, que

destinam cerca de 15,5% do seu orçamento para gastos com a Alimentação e Bebidas não

alcoólicas (sendo o valor em que mais se investe, a seguir aos valores de habitação) e

cerca de 10,8% em hotéis, restaurantes, cafés e similares.

DISTRIBUIÇÃO

O Sector da Distribuição em Portugal é um ramo de actividade modernizado, com

equipamento de última geração e onde podemos encontrar as melhores práticas e níveis

de profissionalismo. Com mais de 22.000 estabelecimentos, a distribuição alimentar

representa 5,5% do PIB nacional, com um volume de negócios de 9.685 milhões de euros

e um ritmo de crescimento anual de 8%. (*) Fonte: APED e AC Nielsen

HOTELARIA E RESTAURAÇÃO

Com cerca de 90.000 estabelecimentos de restauração, a indústrias turística vinculada à

restauração e gastronomia é uma das mais dinâmicas, no conjunto da economia

portuguesa. Cada português desloca¬-se 30 vezes por ano a restaurantes, quando a média

europeia de apenas 15 vezes. Hotelaria, Restauração e Catering geram um volume anual

de negócio na ordem dos 15.000 milhões de euros por ano e em 2009 registou 35

milhões de pernoitas. (*) Fonte: AHRESP e INE

INDÚSTRIA

Em 2009, a indústria agro-alimentar portuguesa teve um volume de negócio de 12.500

milhões de euros sendo esta a maior indústria do país, representando 16% do total da

indústria transformadora nacional e 7,6% do PIB. Este sector é composto por 11.000

empresas e emprega cerca de 109.000 trabalhadores. (*) Fonte: FIPA

Um trajecto de êxito, um futuroprometedorAlimentaria Lisboa – Desde 1991 – 10 edições

Total de Visitantes: 400.000

Total de Expositores: 10.000

Total de Expositores Directos: 6.750

Horexpo – Desde 2000 – 5 edições

Total de Visitantes: 101.000

Total de Expositores: 3.000

Total de Expositores Directos: 1700

Produto

3 Salões Profissionais

45.000 m2

800 Empresas

+ de 30.000 Visitantes

Page 25: Grande Consumo N.º6-2010
Page 26: Grande Consumo N.º6-2010

desvalorizaBACALHAU

TEXTOAbel Martins

FOTOSLuís G. Afonso

26

merCad

o

n.º6/2

010 |

novemb

ro/dez

embro

Não há memória de analisar um exercício onde as vendas de

bacalhau fossem tão pouco animadoras face ao ano anterior, mas

certo é que o Ano Móvel S2010 40 traça um cenário que tem

quase tanto de irrealista como de indesmentível. Perante os

dados apresentados pela Nielsen, é fácil de perceber que mesmo

o fiel amigo atravessa tempos difíceis, de esmagamento das

margens por parte dos operadores e de forte desvalorização do

preço médio praticado nas lojas das insígnias de distribuição

moderna. Sinais da crise e de diferentes contrapartidas para entrar

em linha, que nem mesmo a elevada rotatividade de produto

parece conseguir contrariar. O que leva a que se verifique não só

uma desvalorização do preço médio praticado para se conseguir

manter níveis de vendas, como um inevitável efeito de substi -

tuição, ou de downgrading, na categoria, com aqueles que até

aqui eram encarados como sub-produtos a serem agora escolha

frequente no cabaz de compra dos portugueses, como são exem -

plo as postas NA, ou os formatos individuais, ou o bacalhau

graúdo e jumbo.

Mas este é somente um exemplo da forte abrandamento que

caracterizou a evolução das vendas de bacalhau em Portugal ao

longo do último ano, com o avulso a perder 8,6% em valor e a

ganhar 3,7% em volume, o embalado a perder 6,1% e manter-

se estável em quantidade (+0,9%), enquanto os derivados per -

deram 12,5% em valor e cresceram 3,7% em volume. Ou seja,

as quantidades aumentam mas o valor médio pago baixa, uma

tendência que explica de forma suscita o comportamento deste

mercado no período analisado.

Vamos por partes. Naquele que é o principal segmento deste

mer cado - o avulso - o bacalhau crescido encontra-se a perder

18,7% em valor face ao período homólogo de 2009, isto perante

uma quebra de 8,5% em volume, o que para uma categoria que

vale, por si, 44% da facturação global deste universo e 20% da

facturação total do mercado de bacalhau, é representativo da -

quilo que foi a performance deste mercado nos primeiros nove

meses deste ano. A esta linha de análise há ainda a acrescentar

a sólida subida em ambos os indicadores do bacalhau graúdo e

jumbo, que viu as suas vendas evoluírem 16,1% em valor e uns

impressionantes 37,5% em volume, reforçando, assim, a sua

importância relativa neste ranking, beneficiando, em muito, de

um efeito de substituição com claro sacrifício para o bacalhau

crescido. Assim como a quebra em valor do especial, uma catego -

ria intermédia de produto, acessível a muitas bolsas, que viu as

vendas em valor reduzidas em 4,7%, isto perante uma subida

em volume de quase 12%, não indo além dos 26 milhões/€ de

riqueza gerada. Mesma lógica de raciocínio pode ser aplicada ao

bacalhau corrente que perdeu 17,1% em valor face a uma subida

de cerca de 2% em volume, enquanto as postas NA, a categoria

mais humilde neste universo, apresentou taxas de crescimento

Page 27: Grande Consumo N.º6-2010

27

merCado

n.º6/2010 | novembro/dezembro

verdadeiramente anómalas, como são os 353,9% em valor e os

646,9% em volume. Ou seja, o downgranding na categoria é

evidente, não só por força do menor poder de compra dos por -

tu gueses, como pela falta de confiança na economia, além da for -

te concorrência trazida pelas MDD+PP (sobretudo as de primeiro

preço) que vieram trazer um novo argumento concorrencial a

este mercado.

Este aspecto é mais visível no bacalhau embalado, onde a menor

quantidade disponível por unidade face ao bacalhau avulso faz

com que as categorias superiores continuem a ter muita saída,

como é exemplo o especial embalado, cujas vendas subiram 12,3

em valor (equivalente a 3,1 milhões/€) e uns entusiasmantes

72,6% em volume, representantivo do interesse que os por tu -

gue ses continuam a ter em comer bom bacalhau, mesmo em for -

matos diferentes, mas, sobretudo, menos vezes e em quantidades

menores.

Curiosamente, são as categorias que mais cresceram no avulso as

que mais perderam no embalado, casos do graúdo e jumbo

(-23,8% valor; -27,1% volume), postas NA (-23,1% valor;

-24,5% volume), isto à excepção do crescido que também no

formato embalado e pronto a confeccionar se encontra a perder

espaço no cabaz dos consumidores nacionais, fruto do seu preço

elevado face às restantes propostas existentes, enquanto o cor -

rente parece ganhar novo fôlego no formato embalado apre sen -

tando uma relação interessante no trinómio qualidade/preço/

paladar, ainda que a sua prestação neste formato seja marginal,

ao não ultrapassar os 285 mil/€ de facturação, equivalente a

uns escassos 54,6 mil quilos colocados no mercado.

A chegada do Natal irá, seguramente, trazer alterações a este

importante segmento do mercado alimentar, restando saber se

os comportamentos evidenciados até aqui se irão manter,

ou se os portugueses irão, novamente, privilegiar

as categorias mais caras deste universo,

muito apreciadas entre nós.

preço médioO fiel amigo apresentou uma significativa desvalorização do preço

médio praticado nas lojas da moderna distribuição, ao ver as

vendas em quantidade superarem em muito as vendas em valor,

mesmo nas propostas Premium deste produto. Com quebras de

8,6% no avulso, 12,5 nos derivados e 6,1% nos embalados, a crise

já chegou ao consumo de bacalhau, que apresenta fortes quebras

em todas as principais categorias de mercado.

BACALHAU

BACALHAU

Ano Móvel S 2010 40

Total Portugal INA Vendas ValorVendas Valor

(%)Vendas

QuantidadeVendas

Quantidade (%)

Bacalhau Avulso (KG) 208,874,313 -8.6 30,830,167 3.7

Crescido 91,724,729 -18.7 14,669,807 -8.5

Graúdo e Jumbo 64,349,715 16.1 8,601,587 37.5

Especial 26,132,428 -4.7 2,625,599 11.5

Corrente 21,135,962 -17.1 3,932,384 1.8

Sortidos 5,413,505 -26.7 970,323 -21.6

Postas NA 117,974 353.9 30,467 646.9

Bacalhau Derivados (KG) 15,293,306 -12.5 2,737,832 3.7

Bacalhau Embalado (KG) 10,539,873 -6.1 1,465,709 0.9

Especial 3,097,201 12.3 394,337 72.6

Graúdo e Jumbo 3,052,664 -23.8 442,225 -27.1

Sortidos 1,698,712 41.6 274,243 55.8

Postas NA 1,199,425 -23.1 150,510 -24.5

Crescido 1,206,929 -19 149,761 -30.1

Corrente 284,942 36.7 54,633 89.2

TOTAL 454,121,678 67,329,584

Page 28: Grande Consumo N.º6-2010

Situado em Ferreira do Alentejo, o Lagar do Marmelo – projecto

assinado pelo arquitecto Ricardo Bak Gordon – criará cerca de 200

postos de empregos directos e, além de servir as necessidades de

produção da empresa ao beneficiar directamente as suas marcas de

azeite, dará apoio aos olivicultores da região que queiram laborar

azeitona e não tenham lagar, promovendo o escoamento do azeite

desses mesmos olivicultores.

Construído no coração do principal núcleo de olivais da empresa, o

Lagar do Marmelo autoriza que “o tempo decorrido entre a apanha

das azeitonas e a extracção do azeite seja o menor possível, ga ran -

tin do, desta forma, uma extraordinária qualidade e a máxima pre -

ser vação da riqueza organoléptica do azeite. Um dos factores

principais, senão o principal, para a qualidade dos azeites que se pro -

duzem é minimizar o tempo que vai desde a apanha até à pro dução”,

sustenta Luís Pereira Santos, Director de Marketing da Sovena.

Ambientalmente sustentável, o Lagar do Marmelo está preparado

para gerar o menor impacto possível, ao encontrar-se previsto o

reaproveitamento da água utilizada na sua actividade, assim como os

subprodutos gerados, designadamente o caroço da azeitona como

fonte de combustível para aquecimento e o bagaço para posterior

utilização como biomassa para produção de energia.

O Lagar do Marmelo será ainda um ponto de apoio à investigação e

desenvolvimento e para os quais foram estabelecidos protocolos com

entidades do sistema científico e tecnológico (SCT), nomeadamente

com o Instituto e Biologia Experimental e Tecnológica (IBET) e com

a Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa (FFUL).

O lagar, composto por quatro linhas de produção, tem capacidade

para produzir e armazenar oito milhões litros de azeite por campanha,

ao ritmo de 200 mil litros por dia, tem como capacidade máxima de

processamento as 960 toneladas diárias. O Grupo Sovena, detido a

100% pelo Grupo Nutrinveste, é actualmente a segunda maior

empresa do mundo no sector do azeite com um volume que ascende

a mais de 170 mil toneladas.

A Sovena reforçou a profunda aposta que tem vindo a efectuar no

olival português, ao iniciar um projecto de aquisição e plantação de

cerca de 10.000ha de olival em território nacional. Ao agregar um

total de 57 herdades distribuídas por 3 pólos (Ferreira do Alentejo,

Avis e Elvas) e 5.200ha de olival ao abrigo do Projecto Terra, a So -

vena fez de Oliveira da Serra a marca com o maior olival do mundo.

“O ano 2010 foi estratégico para a Sovena com a concretização de

dois objectivos: o reforço da sua posição no olival a nível mundial e

a inauguração do Lagar do Marmelo que vai permitir ao Grupo

fechar a sua cadeia de valor”, refere António Simões, Presidente da

Sovena. “Este investimento demonstra uma clara aposta na agri -

cul tura portuguesa e a contribuição para o reforço de posição da

Sovena no sector oleícola nacional, elevando a posição de Portugal

no panorama mundial do azeite”.

A Sovena, grupo que detém as marcas de azeite Oliveira da Serra, em Portugal, Andorinha no

Brasil, e Olivari nos EUA, inaugurou o maior lagar do País. Ao todo, são mais de 5.500m2 com

capacidade de extracção de 8 milhões litros/ano a que corresponde um investimento de 9

milhões de euros. O Lagar do Marmelo assume-se, assim, como um dos investimentos

agrícolas mais relevantes e simbólicos de Portugal realizados nos últimos vinte anos.

TEXTOBruno Farias

28

alimen

tar

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010 |

novemb

ro/dez

embro

MARMELOlagar do

fecha cadeia de valor

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me didas restritivas, que contrastam com ocrescente desemprego.O Natal está novamente a chegar e onde estãoos nossos amigos Alfredo e Alberto?O Sr. Alfredo ainda tem a porta aberta, sabem,não paga renda, e é difícil quebrar com umatradição de balcão de muitos anos. A sua lojaperdeu o brilho de outrora, as prateleiras algovazias satisfazem apenas as necessidades deúltima hora, os frescos dão muita quebra, peloque a sua aposta é limitada e os preços poucoconvidativos tendem a afastar mesmo os mo -radores do bairro.A loja do Sr. Alberto também já não é a mesma,mas por motivos diferentes. A papelaria do ladofechou, e o Beto, como lhe chamam cari nho sa -mente alguns dos seus clientes, aproveitou paraalargar o seu estabelecimento, aumentando asáreas destinadas a vender produtos frescos econgelados. No exterior, bem visível para quempassa, pode ver-se o nome da loja, animado porumas luzinhas de Natal que brilham noitedentro. Contrariamente ao seu “vizinho”, a suaaposta vai para as frutas e vegetais, que brilhamà entrada na sua loja, e no móvel de frio quecomprou há pouco tempo. O expositor de ba -calhau está cheio, e em promoção tem algunsprodutos de Natal: vinho do Porto, whisky emuitos, muitos chocolates, para adoçar os seusclientes. O bolo-rei que vende é muito requi si -tado e o Sr. Alberto prepara-se para as enco -mendas de doçaria do Natal. Tudo está, assim, pronto para a enchente declientes na sua loja, animada por cartazes adesejar Boas Festas, informando o alargamentode horário nesta época, e a possibilidade docliente puder receber em casa as suas compras.Mas, este ano, a tradicional euforia do Natalainda não contagiou a vila, os cestos de compranão vão tão cheios, as encomendas são menosambiciosas e os pedidos de embrulho são exe -cutados com produtos de menor valor. Todosfazem contas ao ano que se aproxima, maisimpostos a pagar e menos salários disponíveis,aliado a uma incerteza quanto às próximasmedidas a anunciar pelo Governo são umaequação difícil para muitas famílias. Mas o Beto, com a sua boa disposição de sem -pre, lá vai pensando e dizendo em tom anima -dor: “já dizia o meu pai, depois da tempestadevem a bonança”.O moral desta história é ainda algo incerto,ainda não entrámos na tempestade, o cum pri -mento das medidas restritivas do impopularorçamento ainda nem começou, o FMI aindanem chegou e os juros da dívida pública aindasó estão em 7%...

Em tempos idos, o Natal estava a chegar à al -deia do Sr. Alfredo. A mercearia Alfredo bri lha -va, animada pela confusão de produtos, desa cos de feijão, açúcar e arroz, pela “cava quei -ra” das velhotas, enfim, pelo reboliço próprio deuma altura em que se embrulham presentes ese sorri.No bairro do Sr. Alberto, não muito longe, o seuminimercado era também o centro da pequenavila. Nesta altura, muitos eram os pedidos debacalhau e azeite e havia que agradar a todos osclientes, racionando, por vezes, as quantidades,mas sempre com cumprimentos e alguns docespara a miudagem.

Passou o Natal, com a sua felicidade es po rá -dica, passou um ano, vários anos, e lá conti nua -ram as duas lojas, pequenas no tamanho masgrandes na importância para a vivência dacomunidade. Com o tempo, as aldeias e vilas do nosso paísforam evoluindo e transformando-se. Os doismerceeiros observaram a chegada das grandesunidades alimentares, uma década onde oapelo ao consumo gritou mais alto, e depois aslojas de desconto, onde a euforia da poupançapor uns tempos foi lei. Num contexto de umpaís à beira de um ataque de nervos, as marcaspróprias criaram raízes, multiplicaram-se e proli -feraram.Chegámos ao presente, ao ano de todas ascrises, nomeadamente para os mais novos, quenão conheceram outra. As palavras de ordemsão hoje de contenção, de corte na despesa, deredução dos custos, enfim, um conjunto de

Sónia Nunes Directora Marketing Grupo Manuel Nune

oPiniÃ

o

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ro/dez

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Natal de ontem e de hoje

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oPiniÃon.º6/2010 | novembro/dezembro

O regresso aos fundamentos do ShopperMarketing é fundamental. A necessidade derepensar as noções básicas do processo deescolha de uma marca ou loja pelo shopper têmde regressar ao âmago das estratégias das em -presas, sob pena de criar um elevado distan cia -mento do seu consumidor. Os 4 P’s de Kotlerestão constantemente presentes nas escolhasdos consumidores: Product, Price, Place & Pro -motion.A existência do produto certo (sortido) ao pre -ço certo, no local certo (loja e prateleira) coma oferta ideal é fundamental para criar umaexperiência de compra agradável e de acordocom o que o shopper pretende.

A explosão do número de produtos e varie da -des das marcas nos lineares tem procuradosatisfazer as necessidades mais detalhadas decada consumidor, mas, na realidade, tornou oprocesso de escolha mais complexo e leva aque o shopper tenha dificuldade em decidir. Porisso, num mercado marcado pela complexidadea resposta não pode ser ainda mais comple -xidade. A estratégia para marcas e retalhistastem de passar pela transformação do processode decisão do shopper numa experiência decompra mais agradável, simples e significativa.O objectivo desta estratégia não pode ser amanipulação dos consumidores no sentido defazerem escolhas que não são as ideais, massim a criação de uma solução que beneficia emsimultâneo os consumidores, as marcas e osretalhistas. Por isso, para quê complicar?

O que pretende o consumidor quando entranuma loja? Quando no início do século XXforam criados os primeiros livre-serviços esupermercados nos Estados Unidos da América(Piggly Wigly e King Kullen), os seus funda -dores estavam longe de imaginar que iriam darorigem a tamanha complexidade e obsessão natentativa de compreender o comportamentodo consumidor no seu papel de cliente.Na tentativa de converter o consumidor numcliente, marcas e retalhistas têm procurado in -fluenciar o comprador (shopper) quando estese encontra fisicamente presente na loja, crian -do um conjunto de estratégias e mecânicas quetentam aumentar o valor do cabaz de comprase colocar as suas marcas nesse mesmo cabaz.Mas será que a proliferação infindável deacções de ponto de vendas vai de encontro àsreais necessidades dos shoppers?Os anos mais recentes têm mostrado um shop -per que tem constantemente redefinido anoção de valor, com uma tendência para consi -derar essa noção como sendo igual a baixopreço. O número de lojas que um consumidorvisita no seu processo de escolha tem aumen -tado com o propósito de encontrar a sua noçãode valor. O tempo que o shopper passa dentroda loja e em frente ao linear tem diminuídoradicalmente segundo os estudos mais recentes(SymphonyIRI), criando um maior desafio àsmarcas e retalhistas. O número de artigos nocabaz de compra tem sido reduzido e a fre -quên cia de visita às lojas tem aumentado.Estas tendências comportamentais são mais doque meras respostas do shopper ao momentoeconómico que se tem vivido nos últimos anose converteram-se já em hábitos e novos com -por tamentos que não irão reverter para os com -portamentos antigos quando a crise terminar. Oshopper tem hoje uma nova linguagem que asmarcas e os retalhistas necessitam de com -preender e responder de forma clara e eficiente:“sejam simples e facilitem-me a vida!”.A introdução de complexidade no processo dedecisão do shopper pode conduzir à existênciade um nível de desconforto tal que a decisãode compra seja anulada, ou mesmo cancelada.O elevado número de opções de escolha podedeixar de ser benéfico e tornar-se uma dificul -dade ao processo de decisão. A existência dedemasiadas mensagens promocionais dirigidasao shopper causa confusão e desconforto.

Simplicidadeao Serviçodo Shopper

Armando MateusManaging Partnernexium Customer Solutions

Page 32: Grande Consumo N.º6-2010

quadro de existência de quotas, passaria aestrutural num cenário de abolição do regime. Apesar das dificuldades a nível político para im -por uma negociação quanto ao prolongamentodas quotas após 2015, na medida em queexiste um número muito considerável deEstados-membro que defende a abolição dequotas, o actual momento de crise económicae financeira pode condicionar alguns ímpetosmais liberais e potenciar uma solução de com -promisso. Acresce que os resultados do deno -minado Grupo de Alto nível, criado porincitativa da Comissão Europeia, o qual deveriapropor um conjunto de instrumentos de gestãode mercado capazes de substituir os efeitospositivos do sistema de quotas, não foi capaz

de apresentar uma solução cabal de regulaçãoda oferta de leite na UE. A proposta mais mar -cante foi a da implementação da contratua li -zação entre os Produtores e os “Compradores”de leite, algo que as cooperativas nacionaisasseguram há várias décadas aos seus asso -ciados, isto é, a garantia de escoamento daprodução e pagamento atempado da matéria-prima, promovendo, assim, um quadro de es -tabilidade indispensável para o planeamento daprodução e para a realização de investimentos.Neste quadro, parece-nos que existe uma ja -nela de oportunidade para negociar um ins tru -mento de regulação de mercado sucessório dosistema de quotas que efectivamente limite aoferta de leite na UE, pois não será do interessede nenhum Estados-membro (dos mais liberaisaos mais “conservadores”) o agravamento daelevada volatilidade dos preços que já se verificaactualmente. Além disso, as tão propaladasoportunidades do “mercado mundial” parecemnos tempos que correm (de crise económicaacentuada) não tão promissores como há al -guns anos atrás.

A manutenção do sistema de quotas na UEapós 2015 é um objectivo político particular -mente sensível para Portugal, na medida em quea sua abolição seria dramática para a sus ten -tabilidade da produção de leite. Desde logoporque as condições naturais para esta activi -dade são, claramente, mais propícias para o seudesenvolvimento no centro e no norte da Eu ro -pa do que no sul do continente, onde Por tu galse integra. Desde a fertilidade dos solos, à dis -ponibilidade de matérias-primas para a ali men -tação dos animais, passado pelo custo dageneralidade dos factores de produção, so mam-se as nossas dificuldades intrínsecas de con -corrência com outros mercados, os quais partemà partida de uma posição mais favorá vel.

Os estudos da Comissão Europeia são os pri -meiros a declarar Portugal como um dos prin -cipais perdedores num cenário sem quotas,prevendo uma redução das explorações em -8% e de -6% do preço do leite ao produtor. Poroutro lado, as importações massivas de leite abaixo preço ocorridas em 2009, provenientesda Polónia, Alemanha e França, constituíramum prenúncio realista do que aconteceria sis -tematicamente caso a produção de leite fossetotalmente liberalizada. Relembrámos que, nes -sa altura, um litro de leite das marcas de Dis -tribuição era comercializado a 0,39€,enquanto o preço do leite ao produtor emPortugal era, nessa altura, superior a 0,30€,colocando assim a matéria-prima nacionalnuma posição concorrencial insustentável, poisos custos de recolha, embalagem, processa -mento e comercialização (além, obviamenteda margem de lucro da Distribuição) não per -mitiam a competição com o leite importado.Este acontecimento foi provocado pela exis -tên cia de excedentes de leite no centro da Eu -ropa, situação que, sendo conjuntural num

O Sistema de QuotasLeiteiras na UE

– Existe futuro paraalém de 2015?

Fernando CardosoSecretário-Geral FENALAC

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PUBLIREPORTAGEM

Novo Lote Nicola Bocage

Torra Intensa

Vai ver que a Nicola lhe preparou mais um

“Encontro Perfeito”.

Num percurso de consistência que se traduz em inovação permanen-te, a marca Nicola tem apostado e investido fortemente na diferencia-ção, quer dos seus produtos e serviços, quer da sua imagem. A Nicola apresenta-se como uma marca dinâmica e atractiva, especialista em café, de prestígio e com largos anos de experiência orientados para o paladar e gosto dos portugueses, proporcionando o equilíbrio perfeito entre o aroma, creme, corpo e sabor.

Desde 1950 que a Nicola trabalha com as torras mais leves do merca-do, procurando desenvolver produtos inovadores, mantendo sempre o ênfase na qualidade e sabor, conjugando a tradição com uma modernidade própria.

Após alguns estudos internos para avaliação do mercado, a Nicola detectou uma tendência de uma faixa de consumidores que aprecia um per�l de bebida mais torrado. É desta lacuna no mercado que nasce um novo lote, o lote Nicola Bocage Torra Intensa, com origem no prestigiado Lote Bocage.

Este Novo Lote Bocage Torra Intensa oferece uma selecção criteriosa dos melhores Robustas africanos com um toque de Arábicas da Améri-ca Central e do Sul. Um lote que passa por um processo de torra exclu-sivo que lhe confere um carácter mais forte e um sabor mais intenso, resultando num café que proporciona ao consumidor o que de melhor o café nos pode dar… Um blend com torra intensa, que além de muito aromático é especialmente encorpado, forte, com creme persistente e com o sabor ainda mais vincado. Um café forte, que vai de encontro ao paladar dos portugueses, simplesmente inconfundível.

Com uma presença forte no mercado, e uma imagem cada vez mais atractiva, a marca Nicola inspira a con�ança dos clientes e consumido-res.

Descubra o Novo Lote Bocage Torra Intensa.

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Em 2009, reestruturámos o sistema de ava lia -ção dos nossos colaboradores, mapeando ascompetências core e específicas de todas asfunções profissionais existentes. A avaliaçãocom recurso a este sistema permitir-nos-á sis -tematizar as competências que a organizaçãoprecisa de incorporar para poder cumprir coma Visão da Companhia. Em 2009, lançámos o2.º curso de Gestão de Talentos (2 GROW)que tem como objectivo desenvolver compe -tên cias de jovens com potencial, futuros qua -dros Superiores e quadros Dirigentes; somenteem 2009 foram promovidos, por mérito, 115colaboradores.A Fundação Pão-de-Açúcar – Auchan é umaIPSS, criada em 1993 por um conjunto dequadros, é também uma iniciativa inédita emPortugal, dado que o foco da sua actividadeconsiste em promover a cooperação, entreaju -da e solidariedade com os colegas e seus fa mi -liares mais desfavorecidos.Em 2009, e face ao agravamento da criseeconómica em Portugal, a Fundação teve de

responder com mais apoio. Com uma equipatécnica 100% dedicada de duas psicólogas etrês assistentes sociais, a Fundação propor cio -nou um total de 1.547 apoios, mais 75% queno ano anterior. O apoio monetário foi de434.922€, face aos 376.635€ de 2008,distribuídos por apoio familiar, saúde, creches ejardins-de-infância, prémios de mérito, apoioeducativo, bolsas universitárias, valorizaçãopro fissional e campos de férias. Muito impor -tante é destacar, já em 2010, a abertura doprimeiro “Colégio Rik & Rok” junto ao Jumboda Amadora, no Dolce Vita Tejo, com a capa -cidade para 141 crianças (creches e jardim deinfância), para filhos dos colaboradores da Au -chan e comunidade envolvente. Localizadosnos grandes centros comerciais com Lojas Jum -bo, estes equipamentos educativos praticamhorários alargados (das 7.00h às 24.00h),todos os dias da semana, 12 meses no ano,permitindo, deste modo, melhorar a conciliaçãoentre a vida profissional, vida familiar e a vida

pessoal dos nossos colaboradores. Importarealçar que, na salvaguarda do interesse dacriança, foram estabelecidos limites máximosde permanência – máximo de permanênciadiária – 11 horas, 5 dias por semana. O custode cada criança varia de acordo com o rendi -mento do agregado familiar, oscilando entre50€ e 390€.Outras das formas em que este empenho semanifesta é no facto de todas as políticas derecursos humanos da Auchan assentarem emconceitos de não discriminação. Esta posição éassumida ao nível do Código de Ética Co mer -cial e no Código de Conduta Interno, o que ga -rante o envolvimento de todos os fornecedorese de todos os colaboradores.Hoje mais de 45% dos nossos quadros médiose superiores são do sexo feminino e desen vol -vemos com as chefias, em 2010, um “Planopara a Igualdade”. Esta nossa forma de estar -promoção da igualdade de género - foi reco -nhe cida pela Comissão para a Igualdade noTrabalho e no Emprego (CITE) distinguindo a

Auchan Portugal com o prémio “Igualdade éQualidade”. A criação da Sinergia de SustentabilidadeInternacional deu a Portugal a possibilidade departilhar com todos os outros países onde ogrupo está presente as políticas e práticas desustentabilidade que fomos criando desde quecertificamos, em 2006, a Auchan Portugal emresponsabilidade social, com o referencial SA8000. Foi na relação com todos os cola bo ra -dores que aqui trabalham que a Auchandesenvolveu e baseou o seu caminho da sus -tentabilidade e é com eles que continuamoshoje em dia, mesmo nos tempos mais difíceis,a sustentar este modo de vida responsável defazer comércio. O nosso compromisso é a melhoria contínuade todas as nossas práticas, assumindo o com -promisso de empresa responsável, em envolvertodas as partes interessadas, que connoscointeragem – colaboradores, clientes, forne ce -do res, accionistas e comunidade em geral.

No panorama do sector da distribuição emPortugal, a Auchan é uma empresa diferentepelos princípios que estruturam a sua relaçãocom os seus mais de 9.000 colaboradores: apartilha do saber garante que, desde a fase deacolhimento de um novo colaborador, cada ele -mento da equipa Auchan recebe e partilha co -nhecimento com a equipa com quem trabalhamais directamente. Em 2009, o plano de for -mação totalizou 322.512 horas de formação,numa média de 34,4 horas por colaborador. Apartilha do saber é complementada com a par -tilha do poder, que dá autonomia e respon sa -bilidade às equipas para desenvolverem aactividade localmente, com criatividade e efi -ciência; em 2009, 48% das vagas existentespara chefias intermédias foram preenchidascom a promoção interna de colaboradores base.A partilha do haver possibilita a cada cola bo -rador ser accionista da empresa e receber umaparticipação dos resultados da empresa – 10%dos resultados líquidos são partilhados com oscolaboradores em acções da Auchan.

Partilha do saber, do poder e do haver

Jorge FilipeDirector de Recursos Humanos

Auchan e Gestor de Topo para aResponsabilidade Social

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O final é longo, persistente e aromático, recompensando-opor adoptar o outro lado do Whisky Nº1 da Escócia. Já disponível nos melhores armazenistas de bebidas espirituosas.

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Page 36: Grande Consumo N.º6-2010

36

merCadon.º6/2010 | novembro/dezembro

No conjunto, estas duas categorias representam 63% da facturação

global deste mercado que possui, verdadeiramente, duas grandes

épocas de consumo ao longo do ano, a Páscoa e o Natal. Quadras

festivas que cativam grande parte dos investimentos por parte dos

principais operadores do mercado, nacionais ou internacionais, na

procura natural de assegurar a maior fatia de vendas possível,

seduzindo um consumidor, regra geral, muito fiel às suas marcas

favoritas. Apesar de o consumo per capita de chocolate em Portugal

ter vindo a aumentar ao longo da última década – auxiliado, em

parte, por uma nova forma de encarar este alimento e o respectivo

equilíbrio na dieta individual – certo é que o mercado nacional ainda

se encontra bastante longe daquilo que são os níveis de consumo

nos mercados homólogos a nível europeu. E nem a forte profusão

de marcas próprias na categoria parece catapultar verdadeiramente

tabletes

em perda

e

Avaliado em 157 milhões/€, o mercado nacional de chocolates encontra-se em ligeira

quebra antes da chegada do Natal, com as vendas em valor a recuarem 1,6% e 2,4% em

volume. Muito por culpa do abrandamento nas vendas das duas principais categorias

deste universo: os bombons e as tabletes. Penalizado por uma taxa de IVA demasiado

onerosa para a categoria, o Natal irá trazer dinamização ao consumo de chocolates.

BOMBONSTEXTOAbel Martins

FOTOSLuís G. Afonso

Page 37: Grande Consumo N.º6-2010

CHOCOLATES

Ano Móvel S 2010 40

TOTAL PORTUGALINA

Vendas Valor Vendas Valor (%)Vendas

QuantidadeVendas

Quantidade (%)

Chocolates (KG) 157,671,667 -1.6 11,132,594 -2.4Bombons 57,416,354 -2.6 3,089,496 -3.5Tabletes 41,658,909 -2.4 4,129,077 -1.3

Fantasia Ovos 18,341,260 0.9 597,533 1.4Frutos Secos Cobertos 13,181,760 3.8 1,008,417 3.5

Snacks 14,151,558 -5.1 1,414,993 -7.4Pastilhas 6,971,535 5.1 475,827 4.7

Fantasia Outras Figuras 4,509,606 6.8 265,514 2.5Outros Tipos 1,440,685 -26.2 151,737 -29.2

o consumo, não se tratando, aparentemente, de uma questão de

democratização de acesso ao produto.

É, portanto, de um mercado bastante maduro que se trata, não

obstante o válido esforço de inovação que tem caracterizado a

(pouca) indústria nacional que subsiste unicamente da produção e

comercialização de chocolate, ou que também comercializa marcas

de chocolate. Ainda que seja de uma luta desigual que se trata o

equilíbrio de forças entre a indústria nacional e as poderosas

multinacionais da categoria, cujos investimentos em comunicação

e marketing catapultam as suas vendas para outros patamares,

apresentando-se Portugal como um mercado bastante apelativo

para a introdução/teste de novas marcas.

A actual taxa de IVA é outro dos entraves ao crescimento do

consumo em Portugal, com cerca de 20% do chocolate consumido

no país a ser trazido de Espanha (sucedâneos, na maioria dos casos),

um aspecto naturalmente prejudicial a toda a fileira. A crescente

redução dos lineares de chocolate nas grandes superfícies comerciais

ajuda também a explicar este fenómeno que coloca Portugal na

cauda da Europa no que aos consumos per capita concerne,

estimando-se em 1,4kg/ano nível interno, um indicador que atinge

os 3,6kg/ano em Espanha e em Itália rondará os 4kg/ano.

Sinais da crise, ou de transferência de consumo para outros tipos de

produto, o mercado nacional de chocolates encontra-se em perda no

período analisado (Ano Móvel S2010 40) quando comparado com

o período homólogo do ano transacto, com as vendas em valor a

reduzirem em 1,6% e 2,4% em volume. Comportamento que se

deve, em grande parte, ao abrandamento das vendas em ambos os

indicadores das duas principais categorias deste universo. Mais

concretamente, -2,6% em valor e -3,5% em volume no caso dos

bombons (a principal categoria do mercado, com 36% da factu -

ração global) e -2,4% e -1,3% no caso das tabletes, representando

estas duas categorias, como já se disse, 63% da facturação global

deste sector alimentar. Percentagem equivalente ao total combinado

de 99 milhões/€ facturados e a 7 mil toneladas de chocolate

comercializado, o que diz bem das preferências dos portugueses em

termos de formatos.

Contudo, esta tendência deflacionária estende-se ainda aos snack’s

- a terceira categoria mais importante em volume deste universo,

responsável pela comercialização de mais de 1,4 milhões unida -

des/ano - ao perder 5,1% em valor e 7,4% em volume, ainda assim

insuficiente para que deixe de ser considerada uma das principais

categorias deste segmento, não tanto pela riqueza gerada, mas,

sobretudo, pelas quantidades comercializadas em função do PVP

médio praticado, que leva a que seja o principal formato de

conveniência em termos de oferta disponível.

Este cenário de perda das principais categorias leva a que sejam os

formatos mais recentes a trazer maior dinamização a este mercado,

nomeadamente, inovações como as pastilhas, ou os frutos secos

cobertos, que conseguiram reforçar posição num ranking que não

sofreu alterações de grande nota, nomeadamente, ao crescer 5,1%

em valor e 4,7% em volume, no caso das pastilhas, e 3,8% em

valor e 3,5% em volume no caso dos frutos secos cobertos. Dife -

rentes formas de comer chocolate a que se juntam outros formatos

mais tradicionais e com especial saída na altura da Páscoa, como as

figuras e os ovos, mas cuja comercialização ao longo do ano nos

lineares da distribuição é uma realidade, sendo hoje frequente o seu

consumo no restante período do ano.

Page 38: Grande Consumo N.º6-2010

Ruas sem limites para o

Lançado num período de decréscimo do mercado nacional, o Citi Truck é a mais recente

proposta da Linde Material Handling Ibérica S.A. para o mercado de porta paletes. Robusto

e versátil, este equipamento veio revolucionar o panorama da distribuição urbana, ao

apresentar-se como uma ferramenta adaptada aos desafios da logística moderna. Uma

nova categoria de produto e uma solução inovadora para as entregas nas cidades.

CITI TRUCK

TEXTODuarte Cunha

38

logÍstiCan.º6/2010 | novembro/dezembro

Page 39: Grande Consumo N.º6-2010

39

logÍstiCa

n.º6/2010 | novembro/dezembro

Não obstante a crise que assola o mercado nacional, também no

que à venda de empilhadores diz respeito, a Linde Material Hand -

ling Ibérica apresenta a sua mais recente proposta em termos em

termos de porta paletes: o Citi Truck. Elaborado a pensar nos

desafios das cidades modernas, o Citi Truck é a mais recente no -

vidade Linde, uma solução inteligente e inovadora para a entrega

de mercadorias no centro das cidades. Devido à sua leveza e ao

inovador sistema de tracção, obstáculos como passeios ou lancis

deixaram de ser intransponíveis, constituindo uma excelente

solução para qualquer serviço de entrega de volumes, ao comple -

mentar a acção das carrinhas ou camiões de entrega, assegu -

rando, assim, os últimos metros da entrega até ao destinatário

final das mercadorias. “Actualmente, devido à crise económica,

é complicado investir na aquisição de um veículo deste tipo,

apesar das vantagens técnicas do mesmo. De qualquer forma,

após algumas demonstrações e exibições a clientes, estamos

optimistas e esperamos alcançar os nossos objectivos”, explica

Paul-Friedrich Drumm, Director-Geral de Linde Material Handling

Ibérica, S.A..

Igualmente disponível em regime de aluguer, o novo Citi Linde

destaca-se pela sua capacidade de movimentar cargas até

500kgs de forma confortável e segura em espaços muito redu -

zidos, como, por exemplo, a caixa de um veículo de mercadorias.

Compacto e adequado para cargas paletizadas, este equipamento

apresenta um peso inferior a 100kg graças ao seu design tubular

e ultrapassa sem esforço todos os obstáculos até uma altura de

70mm com declive até 8%. Característica que se deve às suas

rodas exclusivas e inovadoras, concebidas especificamente para

este fim.

Inovador também é o motor de elevação localizado sobre o eixo

da roda motriz, que levanta a carga somente com um toque no

botão, dispensando a acção humana. Este motor é accionado por

uma bateria de hidrato metálico de níquel recarregável de 36

volts, máx. 15 Ah, que oferece uma autonomia de duas horas de

operação contínua. O porta- paletes eléctrico é controlado através

do sistema “EasyControl” um joystick bidireccional integrado na

direcção, que permite um fácil manuseamento do equipamento.

Lançado em tempo de crise (que afecta tanto o mercado de

empilhadores contra-pesados térmicos, como os empilhadores

eléctricos e os veículos de interior), o novo Citi Truck “está dis -

ponível em regime de aluguer, até pela sua disponibilidade e fácil

utilização, o conceito de aluguer é recomendado. Neste momen -

to não existe ainda procura directa deste equipamento no merca -

do, pois trata-se de um novo segmento de mercado, mas com o

tempo, acreditamos que haverá procura”, acrescenta Paul-

Friedrich Drumm.

Posicionado entre o porta-paletes manual e o porta-paletes

eléctrico, com o lançamento do Citi Truck a Linde inaugura uma

nova categoria na sua gama de veículos de transporte de merca -

dorias, apresentando-se como um trunfo decisivo para reforçar

posição num mercado em crescimento, como o mercado nacio -

nal. Responsável pelas unidades de negócio em Portugal e Espa -

nha, a Linde Material Handling Ibérica ocupa, dentro da estrutura

internacional, o quinto lugar na Europa e o sexto lugar no Mundo.

Em Portugal, possui delegações em Alcochete e Porto.

Nova delegação em ValênciaA Linde Material Handling Ibérica (LMHI), filial ibérica da multinacional Linde Material

Handling, inaugurou uma nova delegação em Valência. A partir desta delegação, a Linde

Material Handling Ibérica procura prestar um serviço integral a todas as empresas sediadas

em Valência e que possuem empilhadores da marca. Existem actualmente mais de 1.000

máquinas Linde a operar nesta região em empresas de diversos sectores, tais como logística,

transporte, distribuição, portos, madeira, alimentação, bebidas e construção, entre outros.

Com a abertura desta nova delegação, a Linde vai criar 14 postos de trabalho directos. As

novas instalações, situadas no polígono industrial Más Baló (Ribarroja del Túria), ocupam

um total de 3.000m2, distribuídos por escritórios comerciais, armazém de recâmbios, cais

de carga e descarga e áreas técnicas totalmente equipadas para oferecer serviços de elevada

qualidade. A delegação de Valência possui também uma frota de oito oficinas-móveis

completamente equipadas para que os técnicos especialistas da Linde possam realizar

intervenções técnicas directamente nas instalações dos clientes.

Page 40: Grande Consumo N.º6-2010

TEXTODuarte Cunha

40

logÍstiCan.º6/2010 | novembro/dezembro

Pick me! é o nome pelo qual se dá a conhecer o novo serviço de business-to-consumer

(B2C) da Chronopost Portugal. Com o objectivo de se assumir como uma alternativa

preferencial para quem comercializa on-line ou por catálogo, o Pick me! disponibiliza uma

rede de 350 balcões a nível nacional. Olivier Establet, Administrador Delegado Chronopost

Portugal, explica as mais-valias deste serviço recém-criado, no qual a Chronopost Portugal

quer atingir os 550 balcões até 2012.

reforça Chronopost no B2CPICK ME!

Page 41: Grande Consumo N.º6-2010

41

logÍstiCa

n.º6/2010 | novembro/dezembro

Grande Consumo - A que se deve a entrada da Chronopost Por -

tugal no mercado do B2C? Porquê este timing para a disponi bili -

zação deste novo serviço?

Olivier Establet - A Chronopost já operava no mercado business-to-

consumer (B2C), com uma quota de mercado de cerca de 10%. Ao colocar

no mercado um serviço especifico para este target, e com o lançamento da

marca Pick me!, a Chronopost pretende posicionar-se no mercado de forma

inovadora e com uma oferta diferenciada. Um serviço que se quer assumir

como a verdadeira alternativa para quem comercializa online, ou por

catálogo, e quer oferecer aos seus clientes a conveniência de recolher as

encomendas na loja mais próxima do seu local de trabalho, ou de residência,

e/ou fora do horário habitual de trabalho.

Quanto ao timing, não devemos perder de vista que o negócio de entregas

expresso no segmento business-to-business está estagnado e que o mercado

das transacções business-to-consumer é de 600 milhões/€, com tendência

para crescer. Por isso, neste momento temos em marcha um projecto de

expansão da rede Pick me!, que deverá crescer em 200 balcões até ao final

do ano de 2012, assim como um plano de diversificação da oferta disponível

na rede Pick me!.

GC - Em que se difere o Pick me! face a outras propostas seme -

lhantes já existentes no mercado? Como se processa a solicitação

deste serviço?

OE - A marca Pick me! diferencia-se de todas as outras existentes no

mercado pelo tipo de serviço que oferece a quem gosta de efectuar compras

online e prefere recolher as encomendas na loja mais próxima do seu local de

trabalho e/ou de residência, aos fins de semana ou fora do horário habitual

de trabalho.

Para além do horário alargado das lojas Pick me!, o serviço B2C da

Chronopost tem três níveis de serviço: um serviço de entrega domiciliária

com número ilimitado de tentativas; um serviço de entrega domiciliária com

uma única tentativa de entrega e, caso o destinatário esteja ausente, o

encaminhamento para o ponto Pick me! previamente escolhido, além de

uma terceira opção, que é o serviço de entrega efectuada exclusivamente

em balcão Pick me!.

Com estes três níveis de serviço, e por via da disponibilização contínua de

informação, com alertas por SMS ao destinatário, informando-o da data de

entrega (ao domicílio) ou ponto Pick me! (e data limite de levantamento da

encomenda), e a informação em tempo real ao cliente, os pontos Pick me!

possibilitam ainda, para encomendas expedidas à cobrança, o pagamento

em numerário, cheque ou por multibanco.

GC - Por quantos pontos é composta a rede de balcões Pick me!?

Esse é o número considerado óptimo para o sucesso do serviço, ou

existe ambição de alargar o número de pontos a curto prazo?

OE - Actualmente, a rede é composta por 350 balcões, espalhados por

Portugal continental e ilhas.

A ambição existe, de facto! É nosso objectivo chegar aos 550 balcões até ao

final do ano de 2012 e, em simultâneo, diversificar a oferta disponível na rede

Pick me! com serviços pensados para as necessidades de reverse logistics

(consumer-to-business) e de comércio electrónico entre particulares (C2C).

GC - Qual é o tempo médio de entrega de uma encomenda através

do Pick me!?

OE - Na Chronopost, a entrega de uma encomenda expresso acontece

sempre no dia útil seguinte ao da recolha. Assim, no serviço Pick me! a

entrega também cumpre o mesmo prazo, mas, dependendo do tipo de

serviço seleccionado, a disponibilização da encomenda junto do cliente pode

prolongar este prazo entre um a seis dias. Por exemplo, para o serviço de

entregas em exclusivo no ponto Pick me! a encomenda fica disponível no

ponto durante uma semana, permitindo assim que o destinatário escolha o

dia e hora mais convenientes para a recolher.

GC - Que valor global representa o mercado de B2C? Que quota de

mercado e respectiva facturação seriam consideradas satisfa tó -

rias para a Chronopost?

OE - Estima-se que o mercado global de transacções B2C represente 600

milhões/€; e que, neste, o segmento de entregas expresso e rápidas seja de

aproximadamente 30 milhões/€ por ano, para 6 milhões de envios.

Actualmente, já circulam 1 milhão de encomendas na rede Pick me! e a

perspectiva é de crescimento deste valor.

GC - A cobertura do território nacional assegurada pela actual

rede de balcões pode ser considerada satisfatória? Que critério

foi utilizado para a sua implementação?

OE - Por agora, o balanço que fazemos é positivo, também graças ao esforço

que tem sido efectuado pelos donos dos antigos pontos de encontro da La

Redoute e que foram adquiridos pela Chronopost. Isto é, ao invés de montar

de raiz uma estrutura para operar no B2C, a Chronopost optou por adquirir

a rede de pontos de encontro da La Redoute, constituída por 350 pontos

localizados em lojas de comércio tradicional ou em centros comerciais.

Actualmente, a rede está já a ser “alimentada” de forma própria, ou seja

com novos aderentes a balcões Pick me!, estando já em desenvolvimento a

abertura de balcões em áreas de serviço.

Em suma, a cobertura que actualmente temos do território nacional é

bastante vasta, mas claro que o nível de satisfação será melhor quando

alcançarmos os 550 balcões.

GC - Seria possível disponibilizar este serviço sem recurso às novas

tecnologias?

OE - Não, de todo. O serviço Pick me! só é possível graças à aposta feita pela

Chronopost em novas tecnologias. Uma aposta que passou pela total

informatização da rede Pick me! com a colocação de PDAs nas lojas, o que

possibilita aos clientes acompanharem a todo o momento, e em tempo real,

o estado das suas encomendas, além da disponibilização de alertas ao

destinatário por SMS ou e-mail, informando-o da realização da entrega no

domicílio, no ponto de encontro mais próximo ou possibilitando a alteração

da data de entrega.

Paralelamente, toda a rede Pick me! está equipada com máquinas POS que

possibilitam o pagamento electrónico por MB (para além do pagamento em

numerário ou cheque) quando as encomendas forem expedidas à cobrança.

Page 42: Grande Consumo N.º6-2010

as versões, a nova Caddy disponibiliza um conjunto de seis moto -

rizações, das quais duas a gasolina, nomeadamente, as versões 1.2

TSI de 86 e 105 cv, respectivamente, e quatro a diesel, casos do

1.6TDI de 75 e 102cv, ou do bloco 2.0TDI que pode disponibilizar

entre 110 a 140 cv. Assinale-se ainda o facto de o motor 1.6TDI

poder receber, como opção, a caixa DSG de sete relações, que no

caso do 2.0TDI de 140cv é de seis velocidades.

Inicialmente disponível no nosso País, estão as versões Furgão

(níveis de equipamento Entry, Extra, Extra AC, City e Sportline, com

preços a partir de 16.025€), Kombi (com cinco ou sete lugares e

com preços a partir de 25.074€) e Maxi (com uma distância entre

eixos mais longa 47 cm, o que lhe confere mais estabilidade). Já as

versões de passageiros têm chegada prevista no final do ano de

2010, com a possibilidade de disponibilizar cinco ou sete lugares e

com preços entre os 26.059€ para o nível de equipamento Trend -

li ne e de 30.225€ para o Comfortline.

A VW prevê vender um total aproximado de 1.500 veículos da nova

Caddy, em 2011, com clara e perceptível preponderância para as

versões comerciais que deverão representar 90% das vendas, o que,

a verificar-se, será correspondente a cerca de 9% de mercado. Meta

que a VW quer, em 2012, ver ser reforçada para 12%, uma meta

bastante ambiciosa mesmo para o veículo que representa 45% das

vendas do segmento.

Além dos excelentes consumos e reduzidas emissões associadas a

este modelo (o modelo mais eficiente da gama é o novo 1.6 TDI

BlueMotion de 102 cv, com um consumo médio de 4,9 l/100 km

e apenas 129 g/km de emissões, o que permite, mediante a con -

dução, atingir o valor recorde de autonomia de 1.176km), os preços

são outro importante argumento da nova Volkswagen Caddy, que

se revela mais competitiva também neste domínio. Com valores

que começam nos 13.243 € do furgão Entry (sem IVA), os preços

apresentam uma redução média de 3% face aos preços da anterior

geração.

Já está disponível no mercado a terceira geração da Caddy, modelo

da gama de veículos comerciais ligeiros da Volkswagen que reúne

o maior volume de vendas para a marca (60%). Alvo de diversas

profundas e diversas melhorias, a nova Caddy apresenta-se como

um concorrente de peso no segmento em que insere, ao elevar o

benchmark com esta nova proposta. Conforto, consumos e design

é o trinómio que sintetiza aquilo que a Caddy traz ao mercado da

distribuição urbana.

Este lançamento surge na continuação das mudanças já operadas

na Transporter e que se irão repercutir, a curto prazo, na pick-up

Amarok, e, de facto, são muitas as mudanças no design deste best-

seller de vendas. Nova grelha, novo pára-choques, novo volante e

bancos, uma sempre necessária tampa para o porta-luvas e, claro

está, muita ajuda tecnológica. Equipada de série com ESP em todas

O best-seller dos comerciais ligeiros da Volkswagen está de volta. Com diversas e

profundas alterações, a nova Caddy apresenta-se como uma referência no segmento de

pequenos furgões. Não só pelos cerca de 800 mil veículos vendidos ao longo dos últimos

seis anos, como pelos consumos, conforto e design atractivo que o novo modelo apresenta.

Com um conjunto sólido de argumentos, a nova Caddy está disponível a partir de 16.025€.

TEXTOBruno Farias

42

veÍCul

os

n.º6/2

010 |

novemb

ro/dez

embro

com a nova Trabalho facilitado

CADDY

Page 43: Grande Consumo N.º6-2010

GC 5-2010:Layout 1 9/24/10 1:30 PM Page 15

CADDY

Page 44: Grande Consumo N.º6-2010

44

bebida

s

n.º6/2

010 |

novemb

ro/dez

embro

O Natal de 2010 chega com as vendas de espumantes e licores a serem o destaque do

mercado nacional de bebidas espirituosas, onde ambas as categorias apresentaram um

crescimento médio de 5% em valor. Em perda está o líder whisky, que reduziu vendas

em volume 3,6%, enquanto as white spirits parecem ganhar fôlego com a chegada da

quadra natalícia.

ESPUMANTES

TEXTODuarte Cunha

FOTOSLuís G. Afonso

e LICORESem alta

Page 45: Grande Consumo N.º6-2010

bebida

s

n.º6/2

010 |

novemb

ro/dez

embro45

Avaliado em 185 milhões/€ e responsável por mais de 20 mi -

lhões/litros comercializados ao longo do último ano em Portugal

(Ano Móvel S2010 40), o mercado nacional de bebidas espi ri -

tuosas prepara-se para entrar na época alta do ano: a quadra na -

talícia. Época responsável por grande parte das vendas das principais

categorias englobadas neste universo e alvo de fortes investimentos

por parte das marcas e distribuidoras de bebidas, que dinamizam

fortemente o ambiente de loja, seja através da disponibilização de

edições limitadas dos seus produtos, ou mediante os investimentos

em comunicação e marketing.

Em destaque no período analisado estiveram os espumantes e os

licores, que cresceram 4,5% e 5,9% em valor, respectivamente,

ainda que em volume sejam os espumantes os que apresentaram as

taxas de crescimento mais significativas, ao evoluir 11% face aos

“modestos” 4,9% dos licores. Mas se se tiver em linha de análise o

facto de preço médio de comercialização de ambas as referências,

facilmente se percebe que o perfil de produto e, sobretudo, o preço

médio de venda dos espumantes leva a que seja a categoria que

mais vende em volume neste universo, acima dos 7 milhões/litros

ano. Estatuto apenas possível graças às vendas de Espumantes

Nacionais (4,8 milhões/litros, +11,9%) e Astis e Moscatos (2,2

milhões/litros, +10,3%) responsáveis, no conjunto, por um con -

tun dente somatório de 91% das vendas em valor da categoria.

Já os licores apresentaram uma interessante dinâmica de cresci men -

to antes da chegada da quadra natalícia, com os creme de whisky e

a categoria definida pela Nielsen como “outros tipos” a repre sen -

tarem, nada mais, nada menos, do que 89% das vendas da ca te -

goria, que conta ainda com alguns best-sellers como os licores de

ginja (+0,7% valor), ou a amêndoa amarga (-4,4% valor), pro -

dutos que não apresentam grandes oscilações ao longo e, por isso,

são menos dependentes da chegada da quadra natalícia.

Em perda está o “eterno” líder whisky (65 milhões/€, equivalente

a 4,1 milhões/litros vendidos), que viu as suas vendas recuarem

1,9% em valor e 3,6% em volume. Indicadores que, seguramente,

não são encarados com particular preocupação pela indústria (as

taxas de IVA e IEC são, sem sobra de dúvida mais preocupantes) ao

saber-se da importância que o Natal representa para as vendas da

categoria em INA. Não obstante o facto de ser um produto vendido

ao longo do ano é, efectivamente, nesta quadra festiva que as

vendas de whisky disparam nas grandes superfícies comerciais

portuguesas.

Os whiskies novos continuam a ser o líder incontestável deste uni -

verso, ao representar 56% da facturação da categoria (equivalente

a 36,9 milhões/€; 2,8 milhões/litros vendidos), enquanto os

whiskies velhos parecem perder espaço nas preferências dos por tu -

gueses ao perder 4,9% em valor e 5,9% em volume, ainda assim

insuficiente para que perder o segundo posto deste ranking. Qua li -

dade e relação qualidade/preço competitivas são os argumentos

que sustentam a comercialização de whiskies velhos quando com -

parados, por exemplo, com os whiskies de malte, os maiores bene -

ficiados desta situação ao crescerem 4,6% em valor e 5,1% em

volume. Performance apenas superada pelos whiskies irlandeses que

continuam a crescer em Portugal (+10,4% valor; +7% volume),

constituindo uma alternativa interessante à oferta clássica do

mercado e assumindo-se como a terceira categoria mais importante

deste universo, ao superarem os maltes em facturação e quan ti -

dades colocadas no mercado. Um interessante registo para um tipo

de produto que tardou a reunir algum consenso junto dos con -

sumidores nacionais, muito familiarizados com as marcas e o perfil

organoléptico do “scotch whisky”.

Já as white spirits apresentaram, no período analisado, um bom

registo, ao crescerem 8,5% em valor e 13,6% em volume, muito

por força da vodka que voltou a recuperar a importância que já teve

em exercícios passados, ao crescer 12,4% em valor e 19,6% em

volume, apresentando uma facturação de 7,9 milhões/€ (equi -

valente a 63% do global da categoria) e um total de 663 mil litros

colocados no mercado no ano passado, superando as vendas de gin

e de rum. A este facto não deverá ser estranho o reforço do portfólio

de algumas distribuidoras nacionais com novas marcas de vodka,

ainda que, na maior parte dos casos, seja prematuro relacionar estes

dois factores.

Nas aguardentes, o brandy e a aguardente de cor continuam a ser

os líderes de vendas, não obstante a boa performance da cachaça

que reforça progressivamente a sua importância nos hábitos de

consumo dos portugueses, sobretudo no canal nocturno e Horeca,

assim como nas épocas quentes do ano, enquanto os vinhos do

Porto não apresentaram grandes oscilações ao longo do ano, cons -

tituindo mais uma das categorias que em INA mais beneficia com

a chegada da quadra natalícia, que deverá confirmar a tendência

registada nesta período prévio.

BEBIDAS ESPIRITUOSAS

Ano Móvel S 2010 40

TTOOTTAALL PPOORRTTUUGGAALL

VVeennddaass VVaalloorr VVeennddaass VVaalloorr ((%%))VVeennddaass

QQuuaannttiiddaaddeeVVeennddaass QQuuaannttiiddaaddee

((%%))

Whisky (LT) 65,927,529 -1.9 4,157,861 -3.6

Vinho Espumante (LT) 34,754,331 4.5 7,186,215 11.0

Porto (LT) 32,528,814 -0.6 4,312,552 -0.2

Licores (LT) 22,383,127 5.9 1,905,336 4.9

Aguardentes (LT) 16,350,400 0.6 1,355,074 -0.5

White Spirits (LT) 12,484,200 8.5 979,847 13.6

Mistura Bebidas (LT) 1,154,230 93.4 128,245 50.4

TOTAL 185,582,631 20,025,130

Page 46: Grande Consumo N.º6-2010

46

Feiras

n.º6/201

0 | nove

mbro/dez

embro

Wine & Fish 2010

expectativas

Ponta Delta acolheu nova edição do Wine & Fish Azores, iniciativa que reúne

gastronomia, “show cooking” e prova de vinhos na ilha açoriana de São Miguel.

Iniciativa do empresário José Coutinho Costa, a edição 2010 do Wine & Fish superou

todas as expectativas, não só em termos quantitativos – em número de visitantes e

expositores – como qualitativos, assumindo-se já como uma referência em

manifestações gastronómicas no Arquipélago.

SUPEROU

TEXTOBruno Farias

FOTOSMaria HelenaDuarte

Page 47: Grande Consumo N.º6-2010

Um evento em crescendo e ao nível dos homólogos que se fazem no

Continente. É esta a principal conclusão que se pode tirar do Wine&Fish

Azores 2010 que, apesar da sua escala, assumiu-se em definitivo com

uma referência no panorama das manifes ta ções gastronómicas

realizadas no País. É notória a evolução que o evento tem vindo a

apresentar ao longo das edições prévias e que culminou na edição deste

ano, que reuniu cerca de 120 stands, na grande maioria provenientes do

Continente, assim, como um interessantíssimo número de 10 mil

visitantes ao longo dos três dias do evento. Mais do que os números,

interessante de verificar foi a presença de inúmeros visitantes que se

deslocaram aos Açores para marcar presente no Wine&Fish, apro -

veitando, uma campanha de voos e estadias criados especificamente

para o evento. Ou uma boa oportunidade para conhecer os Açores, nem

que fosse de raspão…

“O evento a nível de investimento duplicou, a nível de parti ci pan tes o

mesmo, e os visitantes tiveram um aumento de cerca de três mil.

Estamos a falar de uma região e principalmente de uma ilha onde os

eventos de vinho não existiam”, explica o em presário promotor do

Wine&Fish, José Coutinho Costa.

Com o necessário apoio do Governo Regional dos Açores, da direcção

regional de Turismo, e da Lotaçor S.A., em conjunto com um forte

investimento do sector privado, a excelência do peixe e do marisco

açoriano esteve uma vez mais em destaque, não só nos diversos res -

taurantes que estiveram representados no even to, dando, assim, a

conhecer algumas das suas especialidades, como nas inúmeras de mons -

trações gastronómicas que foram levadas a cabo pelos chefs nacionais

e internacionais que com as suas prestações valorizaram o evento.

“O show cooking e as “tasquinhas” gourmet, estas últimas que fun cio -

naram pela primeira vez, originaram uma onda de ânimo na restau -

ração local e nacional e o feedback pós evento foi muito positivo, pois

têm surgido muitos clientes novos nos seus esta belecimentos, resultante

do seu investimento no WINE”, reforça Coutinho Costa.

A promoção do vinho, peixe e produtos gourmet, em conjunto com a

divulgação do destino Açores, foram alguns dos objectivos do

Wine&Fish Azores que permitiu, simultaneamente, não só a entrada e

consolidação de alguns dos maiores produtores re gio nais, como dos

diversos produtores nacionais no mercado regio nal, seja através de

representação ou venda directa, ou por in termédio dos distribuidores

locais. Ou um certame de sucesso cuja realização teve um dedo de

acaso… “O vinho e a gas trono mia são dois produtos nobres que do meu

ponto de vista se complementam muito bem e como uma gestão

cuidada dos interesses de ambas as partes a junção das duas é ouro

sobre azul. Comida sem vinho e vinho sem comida não funciona tão

bem como a interligação dos dois. Esta interligação foi ocasional pois

era para ser feito o FISH IN AZORES em finais de Maio princípios de

Junho e o WINE IN AZORES em Outubro. Com os sucessivos cortes

orçamentais por parte de algumas entidades a solução que restou foi

juntar os dois festivais, foi um acaso que contribuiu para um enorme

sucesso”, sustenta o organizador.

Definidas já estão as datas do ano que vem, com as Portas do Mar, em

Ponta Delgada a acolher de 15 a 17 de Outubro nova edição do

Wine&Fish Azores. Onde já estão confirmadas algu mas presenças de

peso do sector vitivinícola nacional, a par de diversos restaurantes de

prestígio regional, a que se voltará a juntar a aposta em manifestações

de show cooking, sem dúvida uma mais-valia para o evento que espera

reforçar, em 2011, os motivos de sucesso que fazem com que seja uma

aposta de sucesso e um excelente motivo para conhecer a região e os

seus produtos.

47

Feirasn.º6/2010 | novembro/dezembro

Page 48: Grande Consumo N.º6-2010

Provadores: Gabriela Canossa, Osvaldo Amado, Marco Valente, José Sassetti. Prova cega

48

vinHos

n.º5/2

010 |

setemb

ro/out

ubro

ALENTEJO

PALPITE

REG BRANCO2008

Nota: 16,0

% 13,5

€ 15,80

Beber já ou guardar

Enólogo: António Maçanita

Castas: Antão Vaz, Verdelho, Arinto.

Produtor: Fita Preta Vinhos 213 147 297

Aspecto: Cor amarela citrina limpa e

cristalina.

Aroma: Notas de frutos cítricos com laivos

de tropicalidade. Revela também cereais e

algum mineral. Conjunto olfactivo

bastante agradável.

Sabor: Revela-se um vinho fresco e com

uma acidez bem colocada. Boa estrutura e

bom volume; equilibrado e harmonioso.

Final elegante e persistente.

ALENTEJO

SOBRO

REG ROSÉ 2009

Nota: 15,5

% 13

€ 5,00

Beber já

Enólogo: Francisco Pimenta, Filipe Teixeira

Pinto

Castas: Aragonez, Alfrachoeiro.

Produtor: Soc. Agro-Pecuária Herdade do

Sobro 284 456 116

Aspecto: Cor rosada intensa; cristalino.

Aroma: Frutado intenso, predominante em

cassis, framboesa e mirtilo. Nuances de

morango e notas florais.

Sabor: A boca confirma o nariz, revelando

um vinho frutado. Apresenta um bom

equilíbrio acidez/açúcar e termina

harmonioso.

ALENTEJO

HERDADE DO ESPORÃO

ESPUMANTE BRUTO BRANCO 2007

Nota: 16

% 13

€ 12,00

Beber já

Enólogo: David Baverstock, Sandra Alves

Castas Varietals: Verdelho, Antão Vaz.

Produtor: Esporão 266 509 270

Aspecto: Cor citrina intensa; aspecto

cristalino, com bolha média.

Aroma: Predominante em notas de

evolução, com destaque para avelã, pão

torrado, vegetal seco e nuances de frutos

de polpa branca.

Sabor: O aroma de boca confirma o nariz.

Este vinho tem uma frescura equilibrada,

agradável mousse e boa persistência.

DOURO

CASA FERREIRINHA

DOC BRANCO COLHEITA TARDIA 2007

Nota: 16

% 11,5

€ 16,00

Beber já ou guardar

Enólogo: Luís Sottomayor

Castas Varietals: Arinto, Viosinho.

Produtor: Sogrape Vinhos 227 838 104

Aspecto: Cor citrina definida com abundantes

tons esverdeados; aspecto límpido.

Aroma: Nariz discreto, predominante em

geleia de frutos de polpa branca, notas

meladas e alfarroba.

Sabor: Na boca é frutado, revelando

acentuada frescura de boca, e termina

persistente e longo.

DÃO

BORGES

DOC BRANCO COLHEITA TARDIA 2007

Nota: 16,5

€ 16,00

Beber já ou guardar

Enólogo: José Maria Machado

Castas Varietals: Encruzado, Malvasia

Fina.

Produtor: Sociedade dos Vinhos Borges

224 855 050

Aspecto: Cor topázio aberta; aspecto

límpido.

Aroma: Nuances de podridão nobre,

intenso em casca de citrinos confitada e

em notas meladas.

Sabor: Vinho frutado, bastante untuoso e

com uma frescura notória. Termina vivo e

persistente.

ALENTEJO

MINGORRA

BRANCO COLHEITA TARDIA 2009

Nota: 17

% 13,8

€ 18,00

Beber já ou guardar

Enólogo: Pedro Hipólito

Castas: Semillon

Produtor: Henrique José de La Puente

Sancho Uva 284 952 004

Aspecto: Cor amarela citrina.

Aroma: No nariz revela notas típicas deste

estilo de vinho, nomeadamente mel e

frutos secos. No entanto, são as notas a

frutos cítricos e os aromas florais que mais

se evidenciam. Pureza olfactiva notável.

Sabor: Apresenta bom corpo e boa estrutura,

com a acidez e a frescura muitíssimo bem

colocadas. Muito harmonioso e equilibrado;

final persistente e envolvente.

DOURO

DUORUM

DOC TINTO 2008

Nota: 18

% 13,5

€ 9,40

Beber já ou guardar

Enólogo: José M. Soares Franco

Castas: Touriga Nacional, Touriga Franca,

Tinta Roriz.

Produtor: Duorum Vinhos 279 765 300

Aspecto: Cor granada definida; aspecto

límpido.

Aroma: Intenso em geleia de frutos do

bosque, ameixa preta seca e ligeiras notas

tostadas.

Sabor: O aroma de boca vem confirmar o

nariz. É um vinho com um agradável volume

de boca com taninos finos e suaves, acabando

harmonioso.

DÃO

QUINTA DOS CARVALHAIS

DOC BRANCO COLHEITA SELECCIONADA

2006

Nota: 16,5

€ 8,00

Beber já ou guardar

Enólogo: Manuel Vieira

Castas Varietals: Encruzado, Verdelho.

Produtor: Sogrape Vinhos 227 838 104

Aspecto: Cor citrina intensa, aspecto límpido.

Aroma: O nariz é discreto, predominante em

notas tostadas e frutos secos. Revela ainda

algumas nuances de flor de laranjeira.

Sabor: Na boca é frutado, com uma acidez

equilibrada, e termina harmonioso.

ALENTEJO

LOIOS

REG TINTO 2009

Nota: 16

% 14

€ 3,50

Beber já ou guardar

Enólogo: João Portugal Ramos

Castas: Aragonês, Trincadeira, Castelão.

Produtor: J. Portugal Ramos Vinhos

934 724 522

Aspecto: Cor rubi definida; aspecto

límpido.

Aroma: Frutado intenso, predominante em

frutos vermelhos frescos. O nariz revela

ainda nuances de geleia destes frutos e de

cassis.

Sabor: É um vinho frutado, macio e com

uma acidez equilibrada. Tem bom volume

de boca e termina harmonioso.

TÁVORA -VAROSA

MURGANHEIRA MILLESIME

DOC ESPUMANTE BRUTO BRANCO

2004

Nota: 17,0

€ 19,00

Beber já

Enólogo: Orlando Lourenço

Castas Varietals: Pinot Noir, Chardonnay.

Produtor: Sociedade Agrícola e Comercial

do Varosa 229 060 233

Aspecto: Cristalino, com bolha fina e coroa

ligeira.

Aroma: Predominante em vegetal seco,

avelã, baunilha geleia de frutos de polpa

branca e nuances balsâmicas.

Sabor: Frutado, entra algo macio e

rapidamente é compensado pela acidez.

Com uma mousse agradável, termina

persistente.

Page 49: Grande Consumo N.º6-2010

GC 5-2010:Layout 1 9/24/10 1:46 PM Page 47

Page 50: Grande Consumo N.º6-2010

De acordo com o GfK TE -

MAX® Portugal, o terceiro

trimestre do ano apre sen -

tou-se como um período

ne gativo para o mercado

por tuguês de produtos tec -

nológicos. Electrónica de

con sumo, fotografia, pe que -

nos e grandes electro do -

més ticos, telecomu ni cações,

tecnologias de informação e equipamento de escritório são as

categorias analisadas por este índice desenvolvido pela GfK Retail

and Techonology que, no terceiro período de 2010, identificou

uma variação positiva em alguns sectores, casos da fotografia

(+10%) e grandes e pequenos electrodomésticos (com +6,7%

e +1,2%, respectivamente).

Com destaque para as câmaras digitais (que apresentaram uma

variação positiva a rondar os dois dígitos), o mercado de fo to -

gra fia atingiu uma facturação de 29 milhões/€ no trimestre,

tendo crescido 10,8% no acumulado do ano para 74 milhões/€,

enquanto os grandes electrodomésticos apresentaram uma varia -

ção positiva de 6,7% para 165 milhões/€, com destaque para

as máquinas de lavar, congeladores/arcas, frigoríficos, placas de

cozinha e exaustores que continuam em crescimento tendo apre -

sentado uma tendência positiva. Já as máquinas de lavar loiça,

os fogões/fornos e as máquinas de secar roupa contrariaram a

tendência positiva e registaram variações negativas, quando

comparados com o período homólogo.

Por sua vez, as máquinas de barbear/depiladoras, o cuidado

dental, os aparadores de cabelo e os espremedores/liqui difi ca -

dores foram as categorias em destaque nos pequenos electro do -

mésticos ao registarem uma variação positiva de dois dígitos.

Grelhadores, máquinas de café, fritadeiras e aspiradores também

registaram uma tendência positiva. Em quebra apresentam-se os

secadores de cabelo, os ferros de engomar, as chaleiras eléctricas,

as torradeiras e os produtos para preparação de alimentos. O vo -

lu me de vendas acumulado foi de 148 milhões/€, o que repre -

senta uma variação positiva de 4,6%.

Em sentido contrário, os sectores das tecnologias de informação,

equipamento de escritório, electrónica de consumo e telecomu ni -

cações sofreram quebras na facturação de 3,6%, 5,6%, 10,3% e

12,6%, respectivamente. PC desktops, monitores, HD re cor ding

media, cartões de memória, telefones fixos e telemóveis foram

alguns dos equipamentos em quebra no terceiro trimestre de 2010.

50

a FeCHar

n.º6/2010

| novembro

/dezembro

O mercado nacional de

produtos tecnológicos

apresentou uma tendência

negativa no 3.º trimestre de

2010, ao registar uma

quebra de 3,2% face ao

período homólogo do ano

passando. Pequenos e

grandes electrodomésticos e

fotografia foram as

categorias em destaque no

período analisado num

mercado que atingiu os 616

milhões/€.

Fonte: GfK TEMAX® Portugal, GfK Retail and Technology

GfK TEMAX® PortugalQ4 2009 Q1 2010 Q2 2010 Q3 2010 Q3 2010

/Q3 2009 Q1�3 2010 Q1�3 2010/Q1-3 2009

Milhões/€ Milhões/€ Milhões/€ Milhões/€ +/� % Milhões/€ +/� %

Electrónica de consumo 213 147 141 139 �10,3% 427 �0,6%

Grandes electrodomésticos 165 152 146 165 6.7% 463 10.1%

Tecnologias de informação 147 127 110 111 �3,6% 348 �4,2%

Telecomunicações 120 83 72 85 �12,6% 240 �9,8%

Pequenos electrodomésticos 72 50 47 52 1.2% 148 4.6%

Eq. escritório e consumíveis 54 47 41 36 �5,6% 124 �16,1%

Fotografia 32 21 24 29 10.0% 74 10.8%

GfK TEMAX Portugal 804 627 580 616 �3,2% 1,823 �0,6%

com tendência negativa

Produtostecnológicos

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C

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