esaf 2010 mpog analista de planejamento e orcamento prova 1

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Esaf 2010 Mpog Analista de Planejamento e Orcamento Prova 1

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  • 1. Escreva seu nome e nmero de inscrio, de forma legvel, nos locais indicados.

    2. Verifi que se o Nmero do Gabarito, colocado na quadrcula acima, o mesmo constante do seu CARTO DE RESPOSTAS e da etiqueta colada na carteira escolar; esses nmeros devero ser idnticos, sob pena de prejuzo irreparvel ao seu resultado neste processo seletivo; qualquer divergncia, exija do Fiscal de Sala um caderno de prova, cujo nmero do gabarito seja igual ao constante de seu CARTO DE RESPOSTAS.

    3. O CARTO DE RESPOSTAS tem, obrigatoriamente, de ser assinado. Esse CARTO DE RESPOSTAS no poder ser substitudo; portanto, no o rasure e nem o amasse.

    4. Transcreva a frase abaixo para o local indicado no seu CARTO DE RESPOSTAS em letra cursiva, para posterior exame grafolgico:

    No basta conquistar a sabedoria, preciso us-la. 5. DURAO DA PROVA: 4 horas, includo o tempo para o preenchimento do CARTO DE RESPOSTAS.

    6. Na prova h 60 questes de mltipla escolha, com cinco opes: a, b, c, d e e.

    7. No CARTO DE RESPOSTAS, as questes esto representadas pelos seus respectivos nmeros. Preencha, FORTEMENTE, com caneta esferogrfi ca (tinta azul ou preta), toda a rea correspondente opo de sua escolha, sem ultrapassar as bordas.

    8. Ser anulada a questo cuja resposta contiver emenda ou rasura, ou para a qual for assinalada mais de uma opo. Evite deixar questo sem resposta.

    9. Ao receber a ordem do Fiscal de Sala, confi ra este CADERNO com muita ateno, pois nenhuma reclamao sobre o total de questes e/ou falhas na impresso ser aceita depois de iniciada a prova.

    10. Durante a prova, no ser admitida qualquer espcie de consulta ou comunicao entre os candidatos, tampouco ser permitido o uso de qualquer tipo de equipamento (calculadora, tel. celular etc.).

    11. Por motivo de segurana, somente durante os trinta minutos que antecedem o trmino da prova, podero ser copiados os seus assinalamentos feitos no CARTO DE RESPOSTAS, conforme subitem 8.24 do edital regulador do concurso.

    12. A sada da sala s poder ocorrer depois de decorrida uma hora do incio da prova, de conformidade com o subitem 8.30, do edital regulador do concurso.

    13. Ao sair da sala entregue este CADERNO DE PROVA, juntamente com o CARTO DE RESPOSTAS, ao Fiscal de Sala.

    Escola de Administrao FazendriaConcurso Pblico - 2009/2010

    (Edital ESAF n. 119, de 7/12/09)

    Instrues

    Nome: N. de Inscrio:

    Boa prova!

    11Gabarito

    MINISTRIO DO PLANEJAMENTO,

    ORAMENTO E GESTO

    Analista de Planejamento e Oramento Prova 1

    Cargo:

  • Cargo: Analista de Planejamento e Oramento - APO - 2010 2 Prova 1 - Gabarito 1

    RACIOCNIO LGICO-QUANTITATIVO

    1 - Um viajante, a caminho de determinada cidade, deparou-se com uma bifurcao onde esto trs meninos e no sabe que caminho tomar. Admita que estes trs meninos, ao se lhes perguntar algo, um responde sempre falando a verdade, um sempre mente e o outro mente em 50% das vezes e consequentemente fala a verdade nas outras 50% das vezes. O viajante perguntou a um dos trs meninos escolhido ao acaso qual era o caminho para a cidade e ele respondeu que era o da direita. Se ele fi zer a mesma pergunta a um outro menino escolhido ao acaso entre os dois restantes, qual a probabilidade de ele tambm responder que o caminho da direita?

    a) 1.b) 2/3.c) 1/2.d) 1/3.e) 1/4.

    2 - H trs suspeitos para um crime e pelo menos um deles culpado. Se o primeiro culpado, ento o segundo inocente. Se o terceiro inocente, ento o segundo culpado. Se o terceiro inocente, ento ele no o nico a s-lo. Se o segundo culpado, ento ele no o nico a s-lo. Assim, uma situao possvel :

    a) Os trs so culpados.b) Apenas o primeiro e o segundo so culpados.c) Apenas o primeiro e o terceiro so culpados.d) Apenas o segundo culpado.e) Apenas o primeiro culpado.

    3 - Ana nutricionista e est determinando o peso mdio em quilos (kg) de todos seus 50 clientes. Enquanto Ana est somando os pesos de seus clientes, para calcular a mdia aritmtica entre eles, sem perceber, ela troca os dgitos de um dos pesos; ou seja, o peso XY kg foi trocado por YX kg. Essa troca involuntria de dgitos alterou a verdadeira mdia dos pesos dos 50 clientes; a mdia aritmtica fi cou acrescida de 0,9 kg. Sabendo-se que os pesos dos 50 clientes de Ana esto entre 28 e 48 kg, ento o nmero que teve os dgitos trocados , em quilos, igual a:

    a) 38b) 45c) 36d) 40e) 46

    4 - Sejam F e G duas proposies e ~F e ~G suas repectivas negaes. Marque a opo que equivale logicamente proposio composta: F se e somente G.

    a) F implica G e ~G implica F.b) F implica G e ~F implica ~G.c) Se F ento G e se ~F ento G. d) F implica G e ~G implica ~F.e) F se e somente se ~G.

    5 - Considere os smbolos e seus signifi cados: ~ negao, - conjuno, - disjuno, - contradio e - tautologia. Sendo F e G proposies, marque a expresso correta.

    a) (F G) ~ (~F ~G) = .b) (F G) (~F ~G) = .c) (F G) (~F ~G) = .d) (F G) (~F ~G) = F G.e) (F G) ~ (~F ~G) = F G.

    6 - Beatriz fi sioterapeuta e iniciou em sua clnica um programa de reabilitao para 10 pacientes. Para obter melhores resultados neste programa, Beatriz precisa distribuir esses 10 pacientes em trs salas diferentes, de modo que na sala 1 fi quem 4 pacientes, na sala 2 fi quem 3 pacientes e na sala 3 fi quem, tambm, 3 pacientes. Assim, o nmero de diferentes maneiras que Beatriz pode distribuir seus pacientes, nas trs diferentes salas, igual a:

    a) 2.440b) 5.600c) 4.200d) 24.000e) 42.000

  • Cargo: Analista de Planejamento e Oramento - APO - 2010 3 Prova 1 - Gabarito 1

    7 - Em uma pequena localidade, os amigos Arnor, Bruce, Carlo, Denlson e Eleonora so moradores de um bairro muito antigo que est comemorando 100 anos de existncia. Dona Matilde, uma antiga moradora, fi cou encarregada de formar uma comisso que ser a responsvel pela decorao da festa. Para tanto, Dona Matilde selecionou, ao acaso, trs pessoas entre os amigos Arnor, Bruce, Carlo, Denlson e Eleonora. Sabendo-se que Denlson no pertence comisso formada, ento a probabilidade de Carlo pertencer comisso , em termos percentuais, igual a:

    a) 30 %b) 80 %c) 62 %d) 25 %e) 75 %

    8 - Se f(x) = x, ento g(x) = x. Se f(x) x, ento ou g(x) = x, ou h(x) = x, ou ambas as funes, g(x) e h(x) so iguais a x, ou seja, g(x) = x e h(x) = x. Se h(x) x, ento g(x) x. Se h(x) = x, ento f(x) = x. Logo,

    a) f(x) = x, e g(x) = x, e h(x) = xb) f(x) x, e g(x) x, e h(x) xc) f(x) = x, e g(x) x, e h(x) xd) f(x) x, e g(x) = x, e h(x) = xe) f(x) = x, e g(x) = x, e h(x) x

    9 - Em uma urna existem 200 bolas misturadas, diferindo apenas na cor e na numerao. As bolas azuis esto numeradas de 1 a 50, as bolas amarelas esto numeradas de 51 a 150 e as bolas vermelhas esto numeradas de 151 a 200. Ao se retirar da urna trs bolas escolhidas ao acaso, com reposio, qual a probabilidade de as trs bolas serem da mesma cor e com os respectivos nmeros pares?

    a) 10/512.b) 3/512.c) 4/128.d) 3/64.e) 1/64.

    10- As apostas na Mega-Sena consistem na escolha de 6 a 15 nmeros distintos, de 1 a 60, marcados em volante prprio. No caso da escolha de 6 nmeros tem-se a aposta mnima e no caso da escolha de 15 nmeros tem-se a aposta mxima. Como ganha na Mega-sena quem acerta todos os seis nmeros sorteados, o valor mais prximo da probabilidade de um apostador ganhar na Mega-sena ao fazer a aposta mxima o inverso de:

    a) 20.000.000.b) 3.300.000.c) 330.000.d) 100.000.e) 10.000.

    rea para rascunho

  • Cargo: Analista de Planejamento e Oramento - APO - 2010 4 Prova 1 - Gabarito 1

    DIREITO:CONSTITUCIONAL

    11- Em relao aos direitos e garantias individuais e coletivos, assinale a opo correta.

    a) O mandado de segurana ao voltada para fi ns cveis, no constituindo instrumento adequado para defesa de direito lquido e certo no mbito do processo penal.

    b) O princpio da anterioridade tributria constitui limitao exao fi scal do Estado, mas no direito fundamental ptreo.

    c) Os direitos fundamentais assegurados pela Constituio vinculam diretamente no apenas os poderes pblicos, estando direcionados tambm proteo dos particulares em face dos poderes privados.

    d) O brasileiro naturalizado, comprovadamente envolvido com trfi co ilcito de entorpecentes, no poder ser extraditado se o crime em comento for cometido depois da concesso da cidadania brasileira.

    e) O habeas data instrumento adequado defesa do indivduo que se encontra privado ilegalmente do direito de liberdade de locomoo para que a autoridade esclarea os motivos que levaram sua priso.

    12- Em relao Administrao Pblica disciplinada na Constituio Federal, assinale a opo correta.

    a) constitucional a lei de iniciativa do Presidente da Repblica que contenha previso de reajustamento automtico de servidores da administrao tributria federal mediante o incremento da arrecadao dos impostos da Unio.

    b) Enquanto a instituio de empresa pblica federal deve ser autorizada por lei especfi ca, a participao de uma de suas subsidirias em quadros societrios de empresas privadas pode se dar por decreto do Presidente da Repblica.

    c) constitucional a reduo de percentual de gratifi cao paga a servidor pblico, respeitada a irredutibilidade de vencimentos, porque no h direito adquirido a regime jurdico.

    d) A possibilidade de acumulao de dois cargos privativos de mdico exceo que no se estende a outros profi ssionais de sade com profi sses regulamentadas.

    e) O servidor pblico investido de mandato eletivo municipal ser afastado do cargo, emprego ou funo, mas o tempo de servio ser contado para todos os fi ns legais.

    13- Julgue os itens abaixo sobre as Comisses Parlamentares de Inqurito e assinale a opo correta.

    a) O Deputado Federal integrante de Comisso Parlamentar de Inqurito que divulgar fato objeto de investigao e que, em assim agindo, cause dano moral a investigado, responder civilmente, pois a imunidade parlamentar no alcana ilcitos civis.

    b) No est inserido nos poderes da Comisso Parlamentar de Inqurito a expedio de mandado de busca e apreenso em residncia de servidor pblico porque a situao se insere no direito intimidade que somente pode ser afastado por ordem judicial.

    c) A Comisso Parlamentar de Inqurito pode funcionar por prazo indeterminado desde que haja expressa deliberao colegiada sobre esse assunto, por maioria absoluta.

    d) O modelo democrtico brasileiro consagra o entendimento de que lcita a atuao da maioria legislativa de, deliberadamente, permanecer inerte na indicao de membros para compor determinada Comisso Parlamentar de Inqurito.

    e) Ofende o princpio constitucional da separao e independncia dos poderes a intimao de magistrado para prestar esclarecimentos perante Comisso Parlamentar de Inqurito sobre ato jurisdicional praticado.

    14- Em relao ao processo legislativo, assinale a opo correta.

    a) A Cmara dos Deputados tem iniciativa privativa de lei para fi xao da remunerao de seus servidores, mas tal ato legislativo deve necessariamente ir sano do Presidente da Repblica.

    b) O projeto de lei de iniciativa popular com assinaturas de 1% (um por cento) de eleitores distribudos pela maioria absoluta dos estados-membros pode veicular matria reservada a lei complementar.

    c) Tratado internacional incorporado ao direito interno brasileiro no pode conter norma concessiva de iseno tributria de imposto estadual porque violaria a autonomia do estado-membro.

    d) As emendas parlamentares apresentadas a projeto de lei enviado pelo Presidente da Repblica, em tema de sua privativa iniciativa, no precisam ter pertinncia temtica com o que constava do texto originalmente encaminhado ao Legislativo.

    e) Lei ordinria no pode revogar lei complementar editada antes da Constituio de 1988.

  • Cargo: Analista de Planejamento e Oramento - APO - 2010 5 Prova 1 - Gabarito 1

    15- Em relao ao Sistema Tributrio e Finanas Pblicas estabelecidos na Constituio Federal, assinale a opo correta.

    a) As empresas pblicas federais prestadoras de servios pblicos em regime de monoplio so alcanadas pela imunidade de imposto sobre seu patrimnio.

    b) A imunidade tributria incidente sobre papel destinado impresso de jornal alcana tambm a tinta utilizada em razo de a fi nalidade do constituinte originrio tutelar o direito informao.

    c) Os aluguis decorrentes da explorao de imvel de propriedade de entidade imune no so atingidos pela imunidade tributria.

    d) A autorizao de contratao de operao de crdito mediante antecipao de receita matria estranha lei oramentria anual e nela no pode ser disciplinada.

    e) Ofende a autonomia estadual a estipulao, por lei federal, de limites de gastos com pessoal inativo de unidade federada.

    ADMINISTRATIVO

    16- A observncia da adequao e da exigibilidade, por parte do agente pblico, constitui fundamento do seguinte princpio da Administrao Pblica:

    a) Publicidade.b) Moralidade.c) Legalidade.d) Proporcionalidade.e) Impessoalidade.

    17- Relativamente necessidade de estabilizao das relaes jurdicas entre os cidados e o Estado, h dois princpios que visam garanti-la. Assinale a resposta que contenha a correlao correta, levando em considerao os aspectos objetivos e subjetivos presentes para a estabilizao mencionada.

    ( ) Boa-f;( ) Presuno de legitimidade e legalidade dos atos da

    Administrao;( ) Prescrio;( ) Decadncia.

    (1) Segurana Jurdica aspecto objetivo.(2) Proteo confi ana aspecto subjetivo.

    a) 1 / 1 / 2 / 2b) 2 / 1 / 2 / 1c) 2 / 2 / 1 / 1d) 1 / 1 / 1 / 2e) 2 / 2 / 2 / 1

    18- A respeito do gnero agentes pblicos, pode-se encontrar pelo menos duas espcies, quais sejam: aqueles que ocupam cargo pblico e aqueles que detm emprego pblico.

    Assinale (1) para as caractersticas abaixo presentes nas duas espcies de agentes pblicos.Assinale (2) para as caractersticas abaixo presentes apenas no regime que rege os ocupantes de cargo pblico.Assinale (3) para as caractersticas abaixo encontradas na disciplina jurdica dos detentores de emprego pblico.

    Estabelecida a correlao, assinale a opo que contenha a resposta correta.

    ( ) Carteira de Trabalho e Previdncia Social;( ) Estgio Probatrio;( ) Acesso Mediante Concurso Pblico;( ) FGTS;( ) Estabilidade.

    a) 2 / 2 / 1 / 3 / 3b) 2 / 3 / 1 / 2 / 3c) 3 / 2 / 1 / 3 / 2d) 1 / 3 / 2 / 3 / 2e) 1 / 1 / 3 / 2 / 3

    19- O acordo fi rmado entre a Administrao Pblica e pessoa do setor privado com o objetivo de implantao ou gesto de servios pblicos, com eventual execuo de obras ou fornecimento de bens, mediante fi nanciamento do contratado, contraprestao pecuniria do Poder Pblico e compartilhamento dos riscos e dos ganhos entre os pactuantes constitui conceito para o seguinte instituto do direito administrativo:

    a) permisso de servio pblico.b) autorizao de servio pblico.c) concesso de servio pblico ordinria.d) concesso especial de servio pblico.e) concesso fl orestal.

    20- No tocante ao princpio da publicidade no mbito das lici-taes regidas pela Lei n. 8.666/93, assinale a modalidade de licitao em que tal princpio garantido sem, todavia, haver publicao do instrumento convocatrio no Dirio Ofi cial da Unio.

    a) Concorrncia.b) Tomada de Preos.c) Concurso.d) Leilo.e) Convite.

  • Cargo: Analista de Planejamento e Oramento - APO - 2010 6 Prova 1 - Gabarito 1

    LNGUA INGLESAText 1

    Source:http://www.niallferguson.com/site/FERG/Templates/General.aspx?pageid=194

    The Ascent of MoneySynopsis

    Bread, cash, dosh, dough, loot: Call it what you like, it matters. To Christians, love of it is the root of all evil. To generals, its the sinews of war. To revolutionaries, its the chains of labour. But in The Ascent of Money, Niall Ferguson shows that fi nance is in fact the foundation of human progress. Whats more, he reveals fi nancial history as the essential back-story behind all history. The evolution of credit and debt was as important as any technological innovation in the rise of civilization, from ancient Babylon to the silver mines of Bolivia. Banks provided the material basis for the splendours of the Italian Renaissance, while the bond market was the decisive factor in confl icts from the Seven Years War to the American Civil War.

    With the clarity and verve for which he is famed, Niall Ferguson explains why the origins of the French Revolution lie in a stock market bubble caused by a convicted Scots murderer. He shows how fi nancial failure turned Argentina from the worlds sixth richest country into an infl ation-ridden basket case and how a fi nancial revolution is propelling the worlds most populous country from poverty to power in a single generation.

    Yet the most important lesson of the worlds fi nancial history is that sooner or later every bubble bursts sooner or later the bearish sellers outnumber the bullish buyers sooner or later greed fl ips into fear. And thats why, whether youre scraping by or rolling in it, theres never been a better time to understand the ascent of money.

    21- This text could best be characterized as

    a) the abstract of a doctoral dissertation.b) a detailed review of a book on economics.c) a defense of money for publication in the popular

    press.d) publicity summarizing a recently-published book.e) a psychological explanation of the power of money.

    22- The fi ve words that open the text [Bread, cash, dosh, dough, loot] in paragraph 1 line 1 are

    a) economic jargon for the proceeds of human labour.b) synonyms for money in colloquial usage.c) alternative expressions meaning profi t.d) everyday words for things money can buy.e) indications of the evil referred to in the next line.

    23- The pronoun it in paragraph 3 line 5 refers to

    a) fearb) greedc) bubbled) scrapinge) money

    24- The writer of the book attempts to prove that money is

    a) a serious cause of harm.b) a vital resource in times of war.c) essentially a question of surface bubbles.d) at the root of all human advanced.e) usually an expendable asset.

    Text 2Source: The New York Times November 11, 2009 [slightly adapted]

    Trucks, Trains and Trees By THOMAS L. FRIEDMAN

    No matter how many times you hear them, there are some statistics that just bowl you over. The one that always stuns me is this: Imagine if you took all the cars, trucks, planes, trains and ships in the world and added up their exhaust every year. The amount of carbon dioxide, or CO2, all those cars, trucks, planes, trains and ships collectively emit into the atmosphere is actually less than the carbon emissions every year that result from the chopping down and clearing of tropical forests in places like Brazil, Indonesia and the Congo. We are now losing a tropical forest the size of New York State every year, and the carbon that releases into the atmosphere now accounts for roughly 17 percent of all global emissions contributing to climate change. []

    You need a new model of economic development one that is based on raising peoples standards of living by maintaining their natural capital, not just by converting that natural capital to ranching or industrial farming or logging, said Jos Mara Silva, a conservation expert. Right now people protecting the rainforest are paid a pittance compared with those who strip it even though we now know that the rainforest provides everything from keeping CO2 out of the atmosphere to maintaining the fl ow of freshwater into rivers.

    The good news is that Brazil has put in place all the elements of a system to compensate its forest-dwellers for maintaining the forests. Brazil has already set aside 43 percent of the Amazon rainforest for conservation and for indigenous peoples. Another 19 percent of the Amazon, though, has already been deforested by farmers and ranchers.

    25- The main message of the fi rst paragraph is that

    a) deforestation is less damaging to the environment than was traditionally believed.

    b) vehicles driven by standard fuels are responsible for 17% of all CO2 emissions.

    c) the statistics surrounding forest clearance are grossly exaggerated.

    d) it is time to limit the CO2 emissions from the worlds fl eet of cars and trucks.

    e) forest clearance causes more CO2 emissions than all the worlds vehicles together.

  • Cargo: Analista de Planejamento e Oramento - APO - 2010 7 Prova 1 - Gabarito 1

    26- The new model of economic development advocated in the text involves

    a) offering adequate fi nancial reward to those who preserve the forest.

    b) raising peoples living standards through squandering natural capital.

    c) putting a ban on large-scale cattle farming, planting and wood extraction.

    d) making farmers pay for the fl ow of freshwater they use in the Amazon.

    e) paying small sums of money to inhabitants who can keep trees standing.

    27- The writer s view of Brazilian action shows

    a) sharp criticism of Brazils failure to curb deforestation.b) mixture of praise for new policies and regret for past

    destruction.c) unqualifi ed praise for Brazils far-sightedness.d) a 43% approval rating for government policy for the

    region.e) a 19% disapproval rating for farming and ranching in

    the Amazon.

    Text 3Source: http://www.forbes.com/2009/10/12/brazil-etf-emerging-intelligent-

    investing-markets.html

    Buy Into BrazilDavid Serchuk [For bes Magazine]

    Theres a lot to like about South Americas biggest economy. Hosting the Olympics and World Cup doesnt hurt either.

    Suddenly everyone is talking about Brazil. This makes sense considering that the colossus of South America out-hustled President Obama and his hometown of Chicago to land the 2016 Olympics. It has also benefi ted by being the B part of the BRIC group of emerging nations, in addition to Russia, India and China. Its an emerging power that some investors have just learned about, though the pros have been hip to it for some time. From 2003 through 2007, Brazil ran record trade surpluses, and its gross domestic product, at $1.99 trillion, is the 10th largest in the world. It has large and well-developed agricultural, mining, manufacturing and service sectors, and its economy is bigger than all other nations in South America combined. Brazil is expanding its presence in world markets and, as we have seen, the worlds playing fi elds.

    There are also some signifi cant drawbacks to Brazil. Despite its potent GDP, rampant income inequality means that its per capita wealth is 102nd in the world, slightly behind the global average and noted powerhouse Serbia. Brazils richest 10% reaps 43% of its wealth; in the U.S. that number is 30%. Brazils bottom 10% earns a minuscule 1.1%. Still, there is a lot to like here, and our industry observers are ready to buy.

    28- The writers attitude to investment in Brazil is

    a) out and out enthusiasm for the countrys prospects.b) reluctant dismissal of Brazils potential.c) encouragement with minor reservations.d) unmitigated acclaim for the worlds 10th largest

    economy.e) deliberate analysis of various pitfalls for investors.

    29- Paragraph 1 of the text refers to Brazils hosting of the 2016 Olympic Games as

    a) one in the eye for US investors looking for good prospects.

    b) a Brazilian victory in long-standing bitter economic rivalry with the USA.

    c) an example of unfair practices in Brazilian commercial behavior.

    d) an explanation of why Brazil is a new focus of attention.

    e) a good reason to invest in Brazil for quick investment profi ts.

    30- Calling Brazil the B part of the BRIC group of emerging nations [paragraph 1 line 4], indicates that

    a) compared to Russia, India and China, Brazils growth is second-rate.

    b) the acronym BRIC contains an explicit reference to Brazil.

    c) Brazils economy is till only grade B for investors.d) Brazil lags behind the A-rated industrialized countries.e) emerging nations are now only slightly behind

    developed countries.

    ADMINISTRAO GERAL E PBLICA

    31- O estudo da evoluo do pensamento administrativo permite concluir, acertadamente, que:

    a) as Teorias Cientfi ca e das Relaes Humanas so abordagens de sistemas abertos.

    b) a Teoria das Relaes Humanas despreza os objetivos organizacionais.

    c) a Teoria da Contingncia enfatiza a importncia da tecnologia e do ambiente.

    d) as Teorias Estruturalista e dos Sistemas refl etem uma abordagem prescritiva e normativa.

    e) a Teoria Comportamental concebe o funcionrio como um homem social.

  • Cargo: Analista de Planejamento e Oramento - APO - 2010 8 Prova 1 - Gabarito 1

    32- Sobre o tema planejamento estratgico, correto afi rmar:

    a) a anlise das ameaas e oportunidades do ambiente externo da organizao mais importante que a anlise dos pontos fracos e fortes de seu ambiente interno.

    b) um processo que abrange a organizao de forma sistmica, compreendendo todas as suas potencialida-des e capacidades.

    c) os conceitos de misso e viso se equivalem, podendo um substituir o outro.

    d) conta, atualmente, com uma metodologia padronizada para aplicao nas diversas organizaes, sejam elas pblicas ou privadas.

    e) uma vez iniciado, pode ser revisto apenas de ano em ano, desde que tais revises tenham sido previstas em sua formatao original.

    33- Sabendo que poucas causas levam maioria dos problemas, bem como que a identifi cao da causa bsica de um problema deve ser feita de acordo com uma sequncia de procedimentos lgicos, baseada em fatos e dados, o recurso grfi co utilizado para estabelecer uma ordenao nas causas de perdas que devem ser saneadas denomina-se:

    a) Diagrama de Pareto.b) Diagrama de Ishikawa.c) Funcionograma.d) Histograma.e) Fluxograma.

    34- Assinale a opo incorreta.

    a) Ao adotar um modelo de sistema fechado, a organizao tende a ser conduzida, gradativamente, a nveis cada vez mais altos de entropia e desagregao.

    b) As pessoas no resistem necessariamente a mudan-as.

    c) Uma organizao pode mudar em funo do produto, mas no em funo do mercado, sob pena de transmutar-se em uma nova organizao.

    d) De uma forma geral, as abordagens tericas sobre mudana organizacional sugerem a necessidade de incorporao de processos mais democrticos e participativos.

    e) Mesmo organizaes pblicas, com suas amarras legais e burocrticas, so passveis de mudanas causadas pelo ambiente.

    35- Sobre o tema departamentalizao e diviso do trabalho, correto afi rmar:

    a) por ser contempornea, a abordagem matricial prefervel funcional.

    b) em ambientes que privilegiam resultados, inexiste espao para a adoo de estruturas colegiadas ou de assessoramento.

    c) a abordagem de organizao virtual mais aplicvel estruturao de indstrias navais.

    d) em organizaes matricialmente estruturadas, a preocupao com a hierarquia abolida.

    e) em grandes organizaes, possvel a coexistncia de dois ou mais tipos de departamentalizao.

    36- No dia-a-dia organizacional, as relaes humanas trazem vrios desafi os. Estar pronto para lidar com eles implica saber que:

    a) o uso do poder coercitivo vlido na resoluo de confl itos.

    b) remunerao um fator motivacional.c) o trabalho em equipe garante o alcance dos melhores

    resultados.d) o melhor tcnico tende a ser o melhor chefe.e) em nosso tempo, no h mais espao para o carisma

    no exerccio da liderana.

    37- Sobre a incorporao de novas tecnologias e seus impactos na administrao organizacional, incorreto afi rmar que:

    a) o desabrochar do potencial transformador das novas tecnologias depende da existncia de um contexto social que permita aos gerentes reconhecer as oportunidades oferecidas por elas.

    b) as novas tecnologias so aquelas capazes de incrementar as habilidades de registrar, armazenar, analisar e transmitir grandes volumes de informaes complexas de maneira segura, fl exvel, confi vel, imediata e com independncia geogrfi ca.

    c) a informatizao requer dos indivduos novas habilidades cognitivas, psicolgicas e intelectuais, a fi m de que possam adquirir e processar o conhecimento requerido para o desempenho de seus trabalhos.

    d) o trabalho da alta gerncia pode ser integralmente explicitado e transmitido aos nveis intermedirio e operacional, razo pela qual, no futuro prximo, as organizaes funcionaro sem chefes ou lderes.

    e) as novas tecnologias tm o potencial de, com o uso de programas de software, aprimorar ainda mais a automao das atividades humanas por meio de sua programao, racionalizao, e controle.

  • Cargo: Analista de Planejamento e Oramento - APO - 2010 9 Prova 1 - Gabarito 1

    38- A anlise da evoluo da administrao pblica brasileira, a partir dos anos 1930, permite concluir acertadamente que:

    a) com o Estado Novo e a criao do DASP, a admisso ao servio pblico passou a ser feita exclusivamente por meio de concurso pblico, sendo descontinuadas as prticas do clientelismo e da indicao por apadrinhamento.

    b) a reforma trazida pelo Decreto-Lei n. 200/67 propugnou pela descentralizao funcional do aparelho do Estado mediante delegao de autoridade aos rgos da administrao indireta para a consecuo de muitas das funes e metas do governo.

    c) a partir de meados do sculo XX, com o desenvolvi-mentismo, deu-se a ampliao e a consolidao da administrao direta, principal gestora das polticas p-blicas implementadas pela administrao indireta.

    d) a partir dos anos 1980, dadas a falncia do estado do bem-estar social, a crise fi scal e a redemocratizao, as reformas do aparelho do Estado passaram a seguir uma estratgia nica e homognea.

    e) os 50 Anos em 5 e a construo de Braslia, no perodo JK, representaram a pedra fundamental do que viria a ser a adoo do gerencialismo no servio pblico.

    39- Acerca dos modelos de gesto patrimonialista, burocrtica e gerencial, no contexto brasileiro, correto afi rmar:

    a) cada um deles constituiu-se, a seu tempo, em movimento administrativo autnomo, imune a injunes polticas, econmicas e culturais.

    b) com a burocracia, o patrimonialismo inicia sua derro-cada, sendo fi nalmente extinto com a implantao do gerencialismo.

    c) o carter neoliberal da burocracia uma das principais causas de sua falncia.

    d) fruto de nossa opo tardia pela forma republicana de governo, o patrimonialismo um fenmeno administra-tivo sem paralelo em outros pases.

    e) com o gerencialismo, a ordem administrativa se rees-trutura, porm sem abolir o patrimonialismo e a buro-cracia que, a seu modo e com nova roupagem, conti-nuam existindo.

    40- Com a Emenda Constitucional n. 19/1998, o tema desem-penho institucional, no mbito da administrao pblica federal direta e indireta, passou a contar com a possibili-dade de incorporao das seguintes inovaes, exceto:

    a) ampliao, mediante contrato, da autonomia gerencial, oramentria e fi nanceira de rgos e entidades da administrao direta e indireta.

    b) pagamento, a rgos e entidades que cumpram as metas preestabelecidas, de bnus por desempenho.

    c) pactuao de metas de desempenho entre rgos e entidades da administrao direta e indireta e rgos centrais do governo.

    d) autonomia administrativa para o estabelecimento e uso de regras prprias de licitao e de contratao de pessoal sem concurso pblico.

    e) pagamento de prmio de produtividade por economia com despesas correntes.

    41- Assinale a opo correta.

    a) Por determinao constitucional, o oramento partici-pativo, como instrumento de soberania popular, visa ampliao da democracia direta.

    b) O objeto da Administrao Pblica Gerencial o de-senvolvimento dos processos participativos de gesto pblica.

    c) O exerccio da Governana Pblica, a exemplo do que ocorre no oramento participativo, implica o aumento da importncia do uso de critrios tcnicos nos processos de deciso.

    d) A ascenso de valores neoliberais e o chamado esvaziamento do Estado so considerados foras propulsoras do movimento da Governana Pblica.

    e) Os processos participativos de gesto pblica representam uma completa ruptura em relao ao modelo tradicional burocrtico.

    42- Acerca da contratualizao de resultados, pela adminis-trao pblica, correto afi rmar:

    a) segundo alguns doutrinadores do Direito Administrativo, o Contrato de Gesto no seria o termo adequado para a pactuao entre rgos da administrao direta.

    b) como rea temtica, a contratualizao de resultados tem por objetivo maior a reduo das amarras burocr-ticas impostas administrao direta.

    c) o Contrato de Gesto, quando fi rmado com OSCIPs, prescinde do estabelecimento de padres de desem-penho.

    d) a contratualizao de resultados nada mais que um dos processos de terceirizao preconizados pelo Plano Diretor da Reforma do Aparelho do Estado, de 1995.

    e) o Termo de Parceria, quando fi rmado com Organizaes Sociais, obriga ao estabelecimento de padres de de-sempenho.

    43- Os sistemas de controle interno e de controle externo da administrao pblica federal se caracterizam por:

    a) constiturem um mecanismo de retroalimentao de uso obrigatrio pelos sistemas de Planejamento e Oramento.

    b) no caso do controle interno, integrar o Poder Executivo; no caso do controle externo, integrar o Poder Judicirio.

    c) serem instncias julgadoras das contas prestadas por gestores e demais responsveis pelo uso de recursos pblicos.

    d) no poderem atuar ou se manifestar no caso de transferncias voluntrias da Unio aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios.

    e) serem autnomos entre si, no havendo subordinao hierrquica entre um e outro.

  • Cargo: Analista de Planejamento e Oramento - APO - 2010 10 Prova 1 - Gabarito 1

    44- Em decorrncia do que dispe o Decreto n. 1.171/94 (Cdigo de tica), aos servidores pblicos civis do Poder Executivo Federal, vedado:

    a) embriagar-se.b) fazer uso de informaes privilegiadas obtidas no m-

    bito interno do servio, em benefcio de suas funes.c) participar de grupos anti-semitas.d) posicionar-se contrariamente ao sistema de cotas.e) exercer outra atividade profi ssional.

    45- Sobre a forma de prestao de servios pblicos, correto afi rmar:

    a) a centralizao administrativa permitida; a concentra-o administrativa vedada.

    b) a descentralizao administrativa permite a participa-o de entes no-estatais.

    c) consrcios pblicos so exemplos de desconcentrao administrativa.

    d) descentralizao administrativa implica desconcentra-o administrativa.

    e) a desconcentrao administrativa pressupe a existn-cia de duas pessoas jurdicas.

    LNGUA PORTUGUESATexto para as questes 46 e 47.

    5

    10

    15

    20

    A experincia da modernidade algo que s pode ser pensado a partir de alguns conceitos fundamentais. Um deles o conceito de civilizao. Tal conceito, a exemplo dos que constituem a base da estrutura da experincia ocidental, algo tornado possvel apenas por meio de seu contraponto, qual seja, o conceito de barbrie.Assim como a ideia de civilizao implica a ideia de barbrie, a experincia da modernidade (que no deve ser pensada como algo que j aconteceu, mas como algo que deve estar sempre acontecendo, um porvir) implica a experincia da violncia que a tornou possvel a violncia fundadora da modernidade. O processo civilizatrio se constitui a partir da conquista de territrios e posies ocupados pela barbrie. Tal processo se d de forma contnua, num movimento insistente que est sendo sempre recomeado. Pensando em termos de experincia moderna, todas as grandes conquistas ou invases das terras alheias tiveram como justifi cativa a ocupao dos espaos da barbrie.

    (Adaptado de Ruberval Ferreira, Guerra na lngua: mdia, poder e terrorismo. 2007, p. 79-80)

    46- Assinale a opo incorreta a respeito do uso das estruturas lingusticas no texto.

    a) A fl exo de masculino no termo pensado (.2) indica que o pronome relativo que retoma, nas relaes de coeso, o pronome algo e no o substantivo experincia.

    b) O uso da voz passiva em ser pensada(.10) indica que o verbo pensar est empregado como pensar em, e a orao na voz ativa correspondente deve ser escrita como pensar na experincia da modernidade.

    c) O sinal de travesso, na linha 13, exerce funo semelhante ao sinal de dois pontos, que a de introduzir uma explicao ou uma especifi cao para a ideia anterior.

    d) As estruturas sintticas do texto permitem o deslocamento do pronome tono em se constitui(.14) e se d(.15) para depois do verbo, escrevendo-se, respectivamente, constitui-se e d-se, sem que com isso se prejudique a correo ou a coerncia do texto.

    e) Embora a substituio de est sendo(.16 e 17) por respeite a correo gramatical e a coerncia do texto, a opo pelo uso da forma durativa enfatiza a ideia de continuidade do processo civilizatrio.

    47- A partir das ideias do texto, julgue como verdadeiras (V) ou falsas (F) as inferncias abaixo, em seguida, assinale a opo correta.

    ( ) A conquista dos espaos ocupados pela barbrie constitui uma das manifestaes da violncia que est na origem da modernidade.

    ( ) A experincia ocidental estrutura-se por meio de conceitos em contraponto, ilustrados no contraponto entre civilizao e barbrie.

    ( ) O processo civilizatrio constitui um movimento de constante recomeo porque espaos de violncia devem ser ocupados.

    ( ) A ausncia da oposio no conceito de modernidade tornaria injustifi cvel a ocupao de espaos de violncia pelo processo civilizatrio.

    A sequncia correta

    a) V, V, V, Fb) V, V, F, V c) V, V, F, F d) F, V, F, V e) F, F, V, V

  • Cargo: Analista de Planejamento e Oramento - APO - 2010 11 Prova 1 - Gabarito 1

    Texto para as questes 48 e 49.

    5

    10

    15

    O desenvolvimento um processo complexo, que deriva de uma gama de fatores entre os quais se reala a educao e precisa de tempo para enraizar-se. obra construda pela contribuio sistemtica de vrios governos. Depende da produtividade, que se nutre da cincia, das inovaes e, assim, dos avanos da tecnologia. Na verdade, a humanidade somente comeou seu desenvolvimento depois da Revoluo Industrial, iniciada no sculo XVIII, na Inglaterra. A estagnao da renda per capita havia sido a caracterstica da histria. A Revoluo desarmou a Armadilha Malthusiana e deu incio Grande Divergncia. A Armadilha deve seu nome ao demgrafo Thomas Malthus, para quem o potencial de crescimento era limitado pela oferta de alimentos. A evoluo da renda per capita dependia das taxas de natalidade e mortalidade. A renda per capita da Inglaterra comeou a crescer descolada da demografi a, graas ao aumento da produtividade na agricultura e da explorao do potencial agrcola da Amrica.

    (Adaptado de Malson da Nbrega, Lula e o mistrio do desenvolvimento. VEJA, 26 de agosto, 2009, p.74)

    48- A partir da argumentao do texto, infere-se que

    a) a Grande Divergncia falhou em suas previses, porque se baseou apenas na evoluo histrica da renda per capita.

    b) as previses de Malthus sobre o processo do desenvolvimento foram confi rmadas apenas nos pases que no exploravam a agricultura.

    c) a educao, associada ao desempenho dos governos, mostrou a falsidade das previses de Thomas Malthus.

    d) a contribuio da cincia para os avanos da tecnologia pode reverter previses quanto ao processo de desenvolvimento.

    e) a Revoluo Industrial, ao mostrar o potencial ilimitado de desenvolvimento da humanidade, tornou-se prioridade de governo.

    49 - Provoca-se erro gramatical ou incoerncia na argumen-tao do texto ao

    a) substituir os dois travesses das linhas 2 e 3 por vrgulas.

    b) deixar subentendido o sujeito da orao, retirando o pronome se antes de reala(.2).

    c) iniciar o terceiro perodo sinttico pelo termo Esse processo, escrevendo Depende(.5) com letra inicial minscula.

    d) substituir havia sido(.10) por fora.e) ligar os dois ltimos perodos sintticos, nas linhas 15

    e 16, pela conjuno porquanto, escrevendo o artigo em A renda com letra minscula.

    Texto para as questes 50 e 51.

    5

    10

    15

    Durante muito tempo, fazer cincia signifi cou poder quantifi car os dados da realidade, garantir a generalidade e a objetividade do conhecimento. No af da universalidade do saber cientfi co, do cognoscvel como representao do real, exclua-se o sujeito do conhecimento, sua subjetividade, seus condicionamentos histrico-sociais. Na base desta perspectiva est a crena de que o mundo est a, pronto para ser apreendido por uma conscincia cognoscente. O cientifi cismo no leva em conta que tanto o processo de percepo como o do pensamento tm seus prprios mecanismos de produo. Hoje, ignor-los signifi ca negar conquistas relevantes da psicologia contempornea. Os objetos da percepo e os objetos do pensamento no nos so dados da mesma maneira, nem tampouco se pode pensar na correspondncia entre a realidade e sua representao, mesmo porque nem tudo que existe representvel.

    (Adaptado de Nilda Teves, Imaginrio social, identidade e memria. In: Lcia Ferreira & Evelyn Orrico (org.), Linguagem, identidade e memria social, 2002, p. 53-54)

    50- Assinale a opo correta a respeito das estruturas lingusticas do texto.

    a) No desenvolvimento do texto, a expresso desta perspectiva(.7 e 8) aponta para uma concepo de fazer cincia que se ope quantifi cao dos dados da realidade(.2).

    b) De acordo com as normas gramaticais da lngua portuguesa, opcional o uso da preposio de antes do pronome relativo que(.8); mas seu uso ressalta as relaes de coeso entre crena(.8) e do saber cientfi co(.4), do cognoscvel(.4 e 5).

    c) A vrgula depois de a(.8) indica que a orao iniciada por pronto constitui uma explicao, um esclarecimento sobre a afi rmao de que o mundo est a.

    d) Nas linhas 11 e 12, a fl exo de plural no verbo ter, indicada pelo uso do acento circunfl exo em tm, estabelece a concordncia com o termo posposto, seus prprios mecanismos.

    e) Na articulao da progresso das ideias no texto, o pronome tono em ignor-los(.12) retoma condicionamentos histrico-sociais(.7); por isso est fl exionado no plural.

  • Cargo: Analista de Planejamento e Oramento - APO - 2010 12 Prova 1 - Gabarito 1

    51 - Assinale que alterao proposta para estruturas sintticas do texto preserva sua correo gramatical e coerncia argumentativa.

    a) A troca de posio entre fazer cincia e quantifi car os dados da realidade, nas linhas 1 e 2: quantifi car os dados da realidade signifi cou poder fazer cincia.

    b) A troca de posio entre do saber cientfi co e do cognoscvel, nas linhas 4 e 5: do cognoscvel, do saber cientfi co como representao do real.

    c) A troca de posio entre do pensamento e de percepo, na linha 11: tanto o processo do pensamento como o de percepo.

    d) O deslocamento do pronome tono nos para depois de dados, na linha 15, usando-se nclise: no so dados-nos da mesma maneira.

    e) O deslocamento de nem(.18) para depois de existe (.18): porque tudo que existe nem representvel.

    52- A partir do artigo Olhando o futuro, de Jos Mrcio Camargo, publicado em Isto 2077, de 2/9/2009 foram construdos pares de fragmentos que compem as opes abaixo. Assinale a opo em que a transformao dos perodos sintticos em apenas um perodo, no segundo termo de cada par, resulta em incoerncia ou erro gramatical.

    a) A economia mundial comea a dar sinais de recuperao. So sinais ainda tnues que podem estar sugerindo que a economia chegou ao fundo do poo. Mas muitos dos problemas que originaram a crise continuam preocupando.

    A economia mundial comea a dar sinais de recuperao, embora so sinais ainda tnues, que podem estar sugerindo que a economia chegou ao fundo do poo, porm muitos dos problemas que originaram a crise continuam preocupando.

    b) O colapso do fi nal de 2008 e incio de 2009 adicionou novas mazelas. Houve reduo do comrcio internacional, aumento da taxa de desemprego e queda dos rendimentos reais ao redor do mundo.

    O colapso do fi nal de 2008 e incio de 2009 adicionou novas mazelas, como reduo do comrcio internacional, aumento da taxa de desemprego e queda dos rendimentos reais ao redor do mundo.

    c) A pergunta quanto da retomada da economia depende dos estmulos fi scais e quanto sustentvel sem eles. Por quanto tempo os bancos centrais e os governos ainda podero manter estes estmulos sem gerar presses infl acionrias?

    Pergunta-se quanto da retomada da economia depende dos estmulos fi scais e quanto sustentvel sem eles e, ainda, por quanto tempo os bancos centrais e os governos podero manter estes estmulos sem gerar presses infl acionrias.

    d) Ainda que a pior crise parea estar para trs, os possveis cenrios para os prximos meses so variados, com enorme incerteza. No podemos descartar cenrios de estagnao, assim como cenrios mais otimistas, com crescimento forte.

    Ainda que a pior crise parea estar para trs, os possveis cenrios para os prximos meses so variados, com enorme incerteza, pois no podemos descartar cenrios de estagnao, assim como cenrios mais otimistas, com crescimento forte.

    e) O cenrio mais provvel parece ser de crescimento relativamente baixo, devido baixa oferta e demanda de crdito, ao aumento do desemprego e queda da renda real. Isso dever reduzir a taxa de crescimento do consumo nos prximos anos.

    O cenrio mais provvel parece ser de crescimento relativamente pequeno, devido baixa oferta e demanda de crdito, ao aumento do desemprego e queda da renda real, o que dever reduzir a taxa de crescimento do consumo nos prximos anos.

    53 - Assinale a opo correta a respeito do uso das estruturas lingusticas no texto.

    5

    10

    Os economistas brasileiros se concentram, no exame das causas da crise, na proposta de meios e modos de contorn-la. Com isso, no levam em conta dois pontos. O primeiro que as medidas contra a crise, que vm sendo adotadas tanto em pases subdesenvolvidos como desenvolvidos, so fundamentalmente corretas. O segundo ponto que a crise atual, como todas as anteriores, acabar, mais cedo ou mais tarde, por ser corrigida. E, quando isso ocorrer, se voltar s frmulas neoliberais apenas com regulamentao mais estrita da atividade bancria.

    (Adaptado de Joo Paulo Magalhes, O que fazer depois da crise. Correio Braziliense, 12 de setembro, 2009)

    a) Seriam preservadas a correo gramatical e a coerncia do texto ao usar o pronome em contorn-la(.3) antes do verbo, escrevendo: modos de a contornar.

    b) Para evitar as trs ocorrncias consecutivas de que (.4 e 7), a retirada dessa conjuno antes de a crise atual( .7) manteria a correo gramatical e a coerncia do texto.

    c) Na linha 4, o acento circunfl exo em vm indica que a concordncia se faz com medidas, mas estaria igualmente correto e coerente com a argumentao escrever o verbo sem acento, optando, ento, pela concordncia com crise.

    d) O pronome em quando isso(.9) resume e retoma, em relaes de coeso, o mesmo referente do pronome em Com isso(.3), ou seja, o exame da crise feito pelos economistas.

    e) Seriam respeitadas as regras gramaticais e as relaes entre os argumentos ao empregar o verbo em se voltar(.9) no plural, escrevendo voltaro-se.

  • Cargo: Analista de Planejamento e Oramento - APO - 2010 13 Prova 1 - Gabarito 1

    Leia o seguinte texto para responder s questes 54 e 55.

    5

    10

    15

    O efeito da supervalorizao cambial sobre a indstria atinge muito mais fortemente os nveis da produo e do emprego que os demais setores. Essa uma situao que precisa ser repensada. claro que no se trata de um problema simples, que se resolva com providncias rpidas, pois exige medidas que s vezes podem ser classifi cadas como heterodoxas. Mas tem de ser enfrentado com coragem e inteligncia. No pode ser deixado ao sabor dos ventos, pois os custos viro no seu devido tempo, como nossa trajetria econmica bem mostra. Tambm no podemos deixar nos envolver por uma falcia que diz que qualquer desvalorizao resulta em diminuio do bem-estar da sociedade brasileira. verdade que, quando a taxa de cmbio desvaloriza, h uma reduo do salrio real. preciso acrescentar, no entanto, que se reduz o salrio real e se aumenta o nvel geral do desemprego.

    (Adaptado de Antonio Delfi m Neto, Fbrica de desemprego. CartaCapital, 16 de setembro de 2009)

    54- Avalie os seguintes itens para um perodo sinttico que d continuidade coerente e gramaticalmente correta ao texto.

    I. Desse modo, o bem-estar da sociedade brasileira est a merce dos ventos que conduziro essas providn-cias rpidas.

    II. Assim, tratam-se de aspectos multifacetados, com infl uncias recprocas em nvel de exigirem enfrenta-mento complexo e inteligente.

    III. O resultado fi nal desse enfrentamento, portanto, pro-vavelmente positivo para a sociedade e, mais particu-larmente, para o setor de trabalho.

    a) Apenas I adequado.b) Apenas II adequado.c) Apenas III adequado.d) Apenas I e II so adequados.e) Apenas II e III so adequados.

    55- Assinale a opo incorreta a respeito do uso das estruturas lingusticas no texto.

    a) Por se estabelecer, na estrutura sinttica, uma relao de comparao, seriam preservadas a correo gramatical e a coerncia do texto ao inserir do antes de que os demais setores(.3).

    b) Nas relaes de coeso, a ideia explicitada na primeira orao do texto vrias vezes retomada: apontada pelo pronome Essa(.3), resumida por situao (.4), referida pelo pronome que(.4) e substituda pelo termo problema(.5).

    c) A opo pelo uso do modo subjuntivo em resolva(.5) indica que se trata de uma hiptese ou possibilidade, pois a estrutura sinttica estaria igualmente correta com o uso do modo indicativo, resolve.

    d) Com o objetivo de evitar a repetio de dois vocbulos de escrita e som semelhantes, seriam respeitadas as regras gramaticais e as relaes entre os argumentos substituindo-se que diz que(.12) por ao dizer que.

    e) No desenvolvimento das ideias do texto, alm de ligar duas oraes pela adio, o valor semntico da conjuno e(.16) o de estabelecer uma relao de causa e consequncia.

    56- A preocupao com a herana que deixaremos as (1) geraes futuras est cada vez mais em voga. Ao longo da nossa histria, crescemos em nmero e modifi camos quase todo o planeta. Graas aos avanos cientfi cos, tomamos conscincia de que nossa sobrevivncia na Terra est fortemente ligada a(2) sobrevivncia das outras espcies e que nossos atos, relacionados a(3) alteraes no planeta, podem colocar em risco nossa prpria sobrevivncia. Contudo, aliado ao desenvolvimento cientfi co, temos o crescimento econmico que nem sempre esteve preocupado com questes ambientais. O que se almeja o desenvolvimento sustentvel, que aquele vivel economicamente, justo socialmente e correto ambientalmente, levando em considerao no s as(4) nossas necessidades atuais, mas tambm as(5) das geraes futuras, tanto nas comunidades em que vivemos quanto no planeta como um todo.

    (Adaptado de A. P. FOLTZ, A Crise Ambiental e o Desenvolvimento Sustentvel: o crescimento econmico e o meio ambiente. Disponvel

    em http://www.iuspedia.com.br.22 jan. 2008)

    Para que o texto acima respeite as regras gramaticais do padro culto da Lngua Portuguesa, obrigatria a insero do sinal indicativo de crase em

    a) 1, 2 e 3b) 1 e 2 c) 1, 3 e 5d) 2 e 4 e) 3, 4 e 5

  • Cargo: Analista de Planejamento e Oramento - APO - 2010 14 Prova 1 - Gabarito 1

    57- Assinale a opo que completa corretamente a sequncia de lacunas no texto abaixo.

    Se hoje ___(1)___ mais fcil, pelo menos para boa parte da humanidade, livrar-nos da fome e dos lees, se nos mais fcil debelarmos boa parte das doenas que ____(2)___ a humanidade no decorrer da histria, a contrapartida parece ser que no ___(3)___ fugir do desemprego, e, quando sim, no do trabalho desvairado, do temor da absolescncia, do esgotamento nervoso, do estresse, da depresso. Cabe perguntar: a tecnologia a responsvel ___(4)___ mudana de nossa viso de mundo, ou a nossa viso de mundo que conduz ___(5)___ mudanas tecnolgicas? A pergunta oportuna porque nos leva a questionar se no temos o poder de mudar o rumo de nossas vidas, de modifi car nossa prpria viso de mundo, e ___ (6)___ modifi car o prprio mundo.

    (Filosofi a,cincia&vida, ano III, n. 27, p. 32, com adaptaes)

    (1) (2) (3) (4) (5) (6)

    a) nos tem assolado consigamos pela as em

    b) para ns assolam consigamos pela em

    c) lhes tem assolado conseguimos com a as em

    d) nos assolaram conseguimos pela a de

    e) para ns assolam consegussemos com a de

    58- Assinale a opo em que as duas possibilidades

    propostas para o preenchimento das lacunas do texto resultam em um texto coerente e gramaticalmente correto.

    O desempenho econmico de uma nao no est necessariamente atrelado a seu desenvolvimento sustentvel. Um pas pode crescer vertiginosamente, ___(a)___ performance econmica invejvel, porm ___(b)___custas da degradao de seu patrimnio. Por isso, especialistas discutem uma nova maneira de se calcular o PIB, ___(c)___em conta os ndices de sustentatibilidade e a preservao dos recursos naturais.

    A ideia, totalmente inovadora, vai ao encontro ____(d)___ algumas necessidades bsicas a serem cumpridas para viabilizar o crescimento sustentvel, principalmente nos pases em desenvolvimento. Apesar ___(e)___crise fi nanceira que assombra as economias mundiais, os emergentes passam por um momento de crescimento, e investimentos em infra-estrutura bsica tornam-se primordiais para assegurar a sustentatibilidade.

    (Adaptado de Joo Geraldo Ferreira, Crescimento acelerado, garantia do desenvolvimento sustentvel? Correio Braziliense, 7 de setembro de 2009)

    a) e apresentar / apresentandob) a / sc) o que leve / levandod) de / come) da / de a

    59- Numere em que ordem os trechos abaixo, adaptados do ensaio Lula e o mistrio do desenvolvimento, de Malson da Nbrega (publicado em VEJA, de 26 de agosto, 2009), do continuidade orao inicial, numerada como (1), de modo a formar um pargrafo coeso e coerente.

    (1) Mudanas culturais esto na origem do sucesso dos atuais pases ricos.

    ( ) De fato, as lutas mortais dos gladiadores, entre si e com as feras, divertiam os romanos; execues pblicas eram populares na Inglaterra at o sculo XVIII.

    ( ) Por isso, a alfabetizao disseminada e habilidades aritmticas, antes irrelevantes, adquiriram importncia para a Revoluo Industrial.

    ( ) Esses instintos foram substitudos por hbitos fundamentais para o desenvolvimento: trabalho, racionalidade e valorizao da educao.

    ( ) Elas os fi zeram abandonar instintos primitivos de violncia, impacincia e preguia.

    ( ) Como consequncia dessas mudanas, a classe mdia cresceu; valores como poupana, negociao e disposio para o trabalho se fi rmaram nas sociedades bem-sucedidas.

    A sequncia obtida

    a) (1) (2) (4) (5) (6) (2)b) (1) (3) (2) (6) (4) (6)c) (1) (4) (2) (6) (5) (3)d) (1) (3) (5) (4) (2) (6)e) (1) (2) (6) (4) (3) (5)

  • Cargo: Analista de Planejamento e Oramento - APO - 2010 15 Prova 1 - Gabarito 1

    60- Os fragmentos abaixo constituem sequencialmente um texto e foram adaptados de Afonso C. M. dos Santos, Linguagem, memria e histria: o enunciado nacional (publicado em: Ferreira, L. & Orrico, E., Linguagem, identidade e memria social, p. 2-25). Assinale a opo que apresenta o trecho transcrito com erros gramaticais.

    a) O termo fantasme , importado da psicanlise, para expressar a inquietao que os professores deveriam apresentar no momento exato de decidir sobre a direo do seu trabalho. Desta forma o professor desviaria-se do lugar de onde sempre esperado.

    b) Poderamos conceber o nosso fantasme a nao como um fenmeno dotado de historicidade e cuja compreenso central para a histria. Por outro lado, podemos consider-lo como um artefato cultural vinculado histria do prprio conhecimento histrico.

    c) Construdo pela via do imaginrio, esse artefato precisou da histria para se legitimar e fazer crer que a identidade dos pases estava assentada em um passado frequentemente anterior prpria existncia do Estado.

    d) preciso observar que toda interpretao dos fenmenos histricos pela Histria introduz uma transcendncia da durao vivida em um tempo construdo, o tempo da histria, para realizarmos a reconstruo ideal.

    e) Na verdade, no podemos deixar de enfrentar nossos fantasmas, identifi cando o teatro das iluses das construes historiogrfi cas. Talvez porque nossa tarefa mais contempornea seja, exatamente, discutir a natureza do conhecimento histrico.

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