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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 29 MAIO 2014 | N.º 518 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO Sonho (outra vez) adiado DEPOIS DA EUFORIA PELO ACESSO AO PLAY-OFF, A DESILUSÃO EM PAÇOS DESPORTIVO DAS AVES Armando Silva recusa continuar na presidência do clube Câmara atribui 140 mil euros mas Bombeiros e oposição falam em cortes A Câmara Municipal anunciou, no dia Municipal do Bombeiro, que iria subsidiar com 140 mil euros as corporações do concelho, mas a oposição PSD, e as próprias corporações falam em corte sig- nificativo nos habituais apoios anuais do município. // PÁG. 10 Negrelenses já não têm que se deslocar a Vila das Aves para levantar dinheiro Da tradição turca ao rock progressivo de Steve Rothery Festival de Guitarra de Santo Tirso acolhe este fim de semana os con- certos do duo Mete Aslan / Ricar- do Moyano e do guitarrista fun- dador dos Marillion. // PÁG. 3 ELEIÇÕES EUROPEIAS Votação no PS chega aos 40 por cento em Santo Tirso UMA TARDE COM... ELISABETE FARIA, PRESIDENTE DA JUNTA DE VILA DAS AVES UMA TARDE COM... ELISABETE FARIA, PRESIDENTE DA JUNTA DE VILA DAS AVES

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entreMARGENSBIMENSÁRIO | 29 MAIO 2014 | N.º 518 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDESAPARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.

TELF. E FAX.: 252 872 953EMAIL: [email protected]

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURALDE ENTRE-OS-AVES, CRL

1,00 EURO

Sonho (outravez) adiadoDEPOIS DA EUFORIA PELO ACESSO AOPLAY-OFF, A DESILUSÃO EM PAÇOS

DESPORTIVO DAS AVES

Armando Silva recusacontinuar napresidência do clube

Câmara atribui140 mil eurosmas Bombeirose oposição falamem cortesA Câmara Municipal anunciou, nodia Municipal do Bombeiro, queiria subsidiar com 140 mil eurosas corporações do concelho, masa oposição PSD, e as própriascorporações falam em corte sig-nificativo nos habituais apoiosanuais do município. // PÁG. 10

Negrelenses jánão têm que sedeslocar a Viladas Aves paralevantar dinheiro

Da tradição turcaao rock progressivode Steve RotheryFestival de Guitarra de Santo Tirsoacolhe este fim de semana oscon-certos do duo Mete Aslan / Ricar-do Moyano e do guitarrista fun-dador dos Marillion. // PÁG. 3

ELEIÇÕES EUROPEIAS

Votação no PSchega aos40 por centoem Santo Tirso

UMA TARDE COM...ELISABETE FARIA,PRESIDENTEDA JUNTA DEVILA DAS AVES

UMA TARDE COM...ELISABETE FARIA,PRESIDENTEDA JUNTA DEVILA DAS AVES

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02 | ENTRE MARGENS | 29 MAIO 2014

Somenganosamentesimples eprevisível||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

O Optimus Alive (provavelmente con-denado à mudança de nome paraNOS Alive) irá receber os The WarOn Drugs no dia 12 de julho. Quemsão eles? Um bom sítio para os conhe-cer é o inevitável YouTube – basta es-crever War On Drugs seguido deKEXP (estação de rádio de Seattle) e

escolher a atuação completa. Tanto aimagem como o som têm qualidade.Podemos ver o encantamento da apre-sentadora à medida que algumas can-ções de “Lost In The Dream” são to-cadas ao vivo. Pelo meio, um lote deperguntas ao líder, Adam Granduciel,o qual acumula funções de guitarris-ta, letrista e vocalista. Tem, assim, opor-tunidade de explicar alguns detalhesde gravação do disco deste ano.

As músicas são longas. À exceçãode uma, todas ultrapassam os quatrominutos. O tempo não parece ser pre-ocupação para o grupo americano.Vão desdobrando lentamente sonori-dades, serpenteando uma atmosferadensa e, por vezes, frágil. As influên-cias mais evidentes são Bruce Sprin-

Dentro de portas - “Lost In The Dream”

MÚSICA // MIGUEL ARAÚJOGuimarães, Centro Cultural Vila Flor.Dia 30 de maio, às 22 horas. Bilhetes a12 euros. Moarada: av. D. AfonsoHenriques, 701.4810-431 Guimarães.

Miguel Araújo é um dos artistasmais completos da nova geraçãoda música portuguesa. Cantor,músico e compositor, deu-se a co-nhecer nos Azeitonas, a bandaportuense que aos poucos se foiafirmando como um dos mais in-teressantes fenómenos de culto dopanorama nacional. Em maio de2011 estreou-se a solo com “Cin-co dias e Meio” e mais recentemen-

...o único afrodisíaco verdadeiramen-te infalível é o amor. Nada conseguedeter a paixão acesa de duas pessoasapaixonadas. Neste caso não impor-tam os achaques da existência, o fu-ror dos anos, o envelhecimento físicoou a mesquinhez das oportunida-des; os amantes dão um jeito de seamarem porque, por definição, esse éo seu destino.

Isabel Allende apresenta-nos estaobra única que procura desvendara ligação da sensualidade e o ape-tite. Nesta viagem sensorial, cheiade imagens, contos e curiosidadeseróticas e gastronómicas, Afroditecongrega uma imensidão de re-ceitas sofisticadas de sopas, bebi-das, pratos principais, sobreme-sas… para saciar os amantes, dosmais tímidos aos mais audazes.

A autora arrepende-se de terrejeitado guloseimas por vaida-de e de ter deixado escapar opor-tunidades de fazer amor por cau-sa de compromissos ou tarefaspendentes porque “a sexualida-de é uma componente da boasaúde, inspira a criação e faz par-te do caminho da alma…”. Este éum interessante manual capazde satisfazer a gula e não só. |||||

Fora de portas - Santo Tirso - Famalicão - Guimarães - Vizela

te editou “Crónicas da CidadeGrande”, o segundo álbum de ori-ginais que inclui participações deAntónio Zambujo, Marcelo Came-lo e Inês Viterbo. O mesmo é agoraapresentado em Guimarães.

MÚSICA // MARK EITZELGuimarães, Centro Cultural Vila Flor. Dia30 de maio, às 24 horas. Bilhetes a 4 euros.

Com uma voz considerada de cul-to e uma longa carreira à frentedos American Music Club, bemcomo a solo, Eitzel é um nomeessencial da música independen-te nas últimas décadas. Contan-

gsteen e Bob Dylan, mas também po-demos encontrar, principalmente naguitarra, um cheirinho de Dire Straits.Sem tanto virtuosismo, mas tambémpela mesma década, descobrimos al-guns tiques de Mike Scott (TheWaterboys). É fácil perceber similari-dades, mas mais interessante será pro-curar o som próprio, aquele que de-fine o traço da banda. Ora, analise-mos, com atenção, as joias da coroa:“Under The Pressure”, “Red Eyes” e“An Ocean In Between The Waves”.Encontraremos uma profundidadeemocional com oscilações enigmáti-cas, ficando confusos com o som enga-nosamente simples e previsível. Res-ta-nos ouvir. Que remédio temos nós!Ficar no oceano entre as ondas… |||||

FIM DE SEMANA

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nestaprimeira segunda saída de abril foi o nosso estimado assinante José Almeida Leal,

residente na calçada do Caramulo, número 80, em Vila das Aves.

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

do com uma legião de fãs de mú-sicos famosos, foi já eleito “com-positor do ano” pela revista RollingStone e referido no britânico TheGuardian como “o maior letristaamericano vivo”. Entre os trabalhosmais recentes, “Don´t Be A Stran-ger” foi aclamado na reta final de2012 como o seu melhor álbuma solo. O último lançamento docantor e compositor radicado emSan Francisco é “The Konk Ses-sions”. Gravado no ano passado,o disco inclui canções dos Ame-rican Music Club e temas da car-reira a solo de Mark Eitzel.

MÚSICA // TIAGO BETTENCOURTFamalicão, Casa das Artes. Dia 31 demaio, às 21h30. Bilhetes a 13 euros (6euros com cartão quadrilátero).Morada: av. dr. Carlos Bacelar. Parquede Sinçães. 4760-103 Famalicão

Apresentação do novo disco deTiago Bettencourt, “Do Princípio”publicado este ano num espetá-culo que é também de celebraçãodos 13º aniversário da Casa dasArtes de Famalicão. No concerto,o músico de Coimbra revisitaráigualmente alguns dos temas maismarcantes do seu percurso deuma década. |||||

[Os The War On Drugs]vão desdobrandolentamente sonorida-des, serpenteandouma atmosfera densae, por vezes, frágil.

AFRODITEHistórias, Receitase Outros AfrodisíacosIsabel Allende

DIFEL

POR // BELANITA ABREU

.

MARK EITZEL, A VOZ DOS AMERICANMUSIC CLUB, NO CAFÉ-CONCERTO DOCENTRO CULTURAL VILA FLOR.ESTA SEXTA-FEIRA, ÀS 24 HORAS.

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SEXTA, DIA 30 SÁBADO, DIA 31Céu pouco nublado. Ventomoderado. Max: 20º / min. 11º

Céu limpo. Vento moderado.Máx. 22º / min. 10º

Céu limpo. Vento moderado.Máx. 23º / min. 14º

DOMINGO, DIA 01

ENTRE MARGENS | 29 MAIO 2014 | 03

SANTO TIRSO // FESTIVAL INTERNACIONAL DE GUITARRA

Quem em abril não varre a eirae em maio não rega a leira,anda todo o ano em canseira

Depois da estreia, em junho do anopassado, no Teatro Nacional S. João(Porto), André Mesquita apresenta nopróximo sábado o espetáculo “Salto”no Centro Cultural Vila Flor, em Gui-marães. Pelo meio, a peça foi soman-do a atenção da crítica especializadae, mais recentemente, o prémio daSociedade Portuguesa de Autorespara melhor coreografia de 2013.

Em palco, dois bailarinos - MiguelOliveira e Teresa Alves da Silva -protagonizam “uma ideia de umacolisão”. “Interessa-me muito como oscorpos se deslocam no espaço, comointeragem no espaço, a transposição,a respiração, a velocidade”, diz o co-reógrafo que em 2009 venceu com“Echoes from Elsewhere” a segundaedição do ‘Uncontainable’, concursopara jovens coreógrafos promovidopelo Ballet Real da Flandres, tendoainda sido distinguido no Internatio-nales Solo-Tanz-Theater Festival deEstugarda, com “Lake”.

Em “Salto”, o coreógrafo reincideno diálogo das possibilidades entre opensamento contemporâneo e o cor-po. No toque descontínuo das idei-as e na sua tradução no elemento“encantado” do corpo em movimen-to, encontramos o que parece ser umacontrariedade: um corpo de dança ede desejo traduzível.

Apesar de este ser um espetáculoabstrato, criado a partir do real, e inspi-rado em paisagens e figuras, tem “um

Entre a interação ea colisão de doiscorpos no espaço“SALTO”, ESPETÁCULO DE DANÇA DE ANDRÉ MESQUITASOBE AO PALCO DO VILA FLOR NO PRÓXIMO SÁBADO

DANÇA // SALTOGuimarães, Centro Cultural Vila Flor (pequenoauditório). Dia 31 de maio, às 22 horas. Bilhetes a 7,5euros (5 euros com desconto). Morada: av. D. AfonsoHenriques, 701.4810-431 Guimarães. Telefone: 253424 700. www.ccvf.pt

Da tradição turca ao rockprogressivo de Steve RotheryXXI FESTIVAL INTERNACIONAL DE GUITARRA DE SANTO TIRSO ACOLHE ESTE FIM DESEMANA OS CONCERTOS DE METE ASLAN E RICARDO MOYANO QUE, EM DUO, SEAPRESENTAM ESTA SEXTA EM VILA DAS AVES E, NO SÁBADO, A VEZ DO GUITARRISTAFUNDADOR DOS MARILLION STEVE ROTHERY

Fim de semana particularmente inten-so para os amantes da guitarra e su-ficientemente eclético para agradara gregos e a troianos. Amanhã, sobeao palco do Centro Cultural de Viladas Aves o guitarrista Ricardo Moyano,músico com uma presença mais oumenos regular no Festival de Gui-tarra, e que por isso o público deSanto Tirso conhece bem, mas quedesta vez surge ao lado do turcoMete Aslan, instrumentista de ‘oud’,cordofone em forma de meia pêra,similar ao alaúde.

Embora natural de La Rioja, naArgentina, Ricardo Moyano resideem Istambul, na Turquia, desde 1993,e aí trabalha como professor. Masdo seu currículo constam concertosrealizados um pouco por todo o mun-do, catorze discos, cinco dos quaiscomo solista e composições, arran-jos e transcrições suas publicadasem países como França, Bélgica, Ar-gentina e Turquia. Mete Aslan, porsua vez, conjuga também a sua facetade professor com uma agenda de

concertos intensa e a composiçãode música para teatro e cinema.

Entretanto, no sábado, 31 de maio,o auditório Eng. Eurico de Melo, emSanto Tirso, acolhe um dos maisaguardados concertos desta XXI edi-ção do Festival Internacional de Gui-tarra. Em palco estará Steve Rotherypara dar a conhecer os temas do seuálbum a solo “The Ghosts Of Pripyat”,publicado em novembro de 2013.Membro fundador dos Marillion, oestilo melódico e atmosférico deSteve Rothery é uma marca constan-te em dezassete álbuns daquela ban-da de rock progressivo, formada em1979. No seu álbum a solo, repletode solos de guitarra, a música surgeigualmente atmosférica e melódica,bem característica do seu do traba-lho. No concerto integrado no Fes-tival de Guitarra, Steve Rothery seráacompanhado do guitarrista e com-positor Dave Foster, do baterista LeonParr e do baixista Yatim Halimi.

O festival despede-se uma sema-na mais tarde, com o concerto do Bei-

jing Guitar Duo. Uma das formaçõesclássicas mais importantes do mo-mento, protagonizado, no feminino,por duas instrumentistas que noschegam da China. O concerto reali-za-se no dia 6 de junho, no audi-tório Eng. Eurico de Melo. |||||

MÚSICA // METE ASLAN E MOYANO (TURQUIA)Vila das Aves, Centro Cultural. Dia 30 de maio, às21h30. Bilhetes a 7,5 euros. Morada: rua SantoHonorato, 220. 4795 - 114 Vila das Aves. Telf: 252 870020. www.cm-stirso.pt

MÚSICA // METE ASLAN E MOYANO (TURQUIA)Santo Tirso, auditório Eng. Eurico de Melo. Dia 31 demaio, às 21h30. Bilhetes a 7,5 euros. Morada:rua da Misericórdia, 171. 4780-501 Santo Tirso.

Fim de semana inten-so para os amantes daguitarra e suficiente-mente eclético com orock progressivo deSteve Rothery e a músi-ca tradicional turcatrazida por RicardoMoyano e Mete Aslan

GUIMARÃES // DANÇA

fio condutor”, que permite a interpreta-ção do público. “Gosto de deixar cam-po aberto ao público para interpretarcomo quiser”, diz André Mesquita,adiantando que espera “apresentar al-go que toque as pessoas”. E para issocontribui também a música assinadapor Miguel Oliveira, David Lang, Elu-vium, Adam Tendler. A não perder. |||||

‘Salto’ de André Mesqui-ta foi premiado pelaSociedade Portuguesade Autores como omelhor espetáculocoreográfico de 2013

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DESTAQUE

DIZEM AS NOTÍCIAS QUE AS HORTAS URBANAS TÊM AUMENTADO COMO FORMA DE FINTAR A CRISE, QUE A PROCURA DE CURSOS LIGADOSÀ AGRICULTURA TEM SUBIDO, QUE O FENÓMENO DOS AGRICULTORES CITADINOS SE TEM EXPANDIDO. JÁ DIZ O VELHO DITADO QUE‘CADA UM COLHE SEGUNDO SEMEIA’ E, NESTE CASO, QUISEMOS SABER, LITERALMENTE, O QUE ANDA A SER COLHIDO POR ESTES DIAS E OQUE SE ANDA A SEMEAR POR ESTAS BANDAS.

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Maria de Fátima Oliveira abre-nos aporta de casa e apresenta-nos a suahorta com a simpatia de quem põeorgulho e ternura no trabalho quenela põe. Maria de Fátima e o mari-do, Luís Sousa, têm ambos 66 anose uma horta impecavelmente estrutu-

rada. Há flores, também, a dar cor àverdura que vai crescendo no terre-no. Têm cebolas a nascer rodeadaspor pedaços de alface que já se veem.As tronchudas verdes já foramsemeadas, o feijão-verde foi “metido”há poucas semanas, o pimento já estána terra quase há um mês e a batatacomeçará a ser retirada entretanto.Na horta de Maria de Fátima e LuísSousa também há coração, que écomo quem diz: “quando se vai aomercado, chama-se repolho”. Há fa-vas, também, plantadas criterio-samente, um mês antes do natal. “Háum ditado que diz que pelo natalabana o faval e elas nessa altura játêm que estar um bocadinho cresci-das”, explica Maria de Fátima.

Há courgettes, beringelas, pepinos,tomate ‘coração de boi’ e “daquelemais comprido” e Maria de Fátima as-segura que se os produtos hortícolasnão forem semeados nas alturas cer-

tas “não crescem tão bem”. De colhei-ta para colheita as sementes vão sen-do aproveitadas e só compram no-vas em situações como a que aconte-ceu com o pimento: “o caracol comeutudo”, conta Maria de Fátima, que ex-plica que são eles o principal proble-ma da horta, “já matamos mais de mil”.Colhem o que a terra dá desde sem-pre, cultivam quase tudo em casa hámais anos do que conseguem contare garantem que das poucas vezes quecompram os produtos nos mercados,“o sabor é totalmente diferente”.

A horta de Manuel Martins é defazer inveja aos mais interessados naagricultura. Ao final da tarde de umaquinta-feira vai deitando adubo nastronchudas e sachando algumas er-vas. Para além das couves tem courget-tes, alho francês, feijão-verde, alhoseco, ervilha, cebola, pepino, tomate,nabiças e batatas que vão enchendoos vários cantos do terreno. “Não com-

pro nada de verduras, é tudo seme-ado e produzido em casa”, conta. Poragora, embora já esteja a plantar al-guns produtos hortícolas, vai pensan-do nas que vai começar a cuidar emagosto, “as tronchudas boas que vãodar para o natal”. Tem 51 anos e re-corda os tempos em que a sua hortaera “uma quinta enorme”. “A hortaestá por minha conta desde que ca-sei, há 27 anos, antes disso tinha unscastanheiros e a quinta era enorme”,recorda. Tal como Maria de Fátima eLuís Sousa, Manuel Martins vai apro-veitando as sementes de antigas co-lheitas para novas plantações. “O to-mate é semeado por mim, tiro semen-tes e assim mantenho as qualidades,o feijão tiro sementes e congelo. Es-tes que semeei já são de 2010, pusna arca congeladora e assim não lhepega o bicho”, exemplifica. Evitar pro-dutos químicos é quase uma ques-tão de “honra”. “Normalmente a bata-

Cada um colhe segundo semeia

“Ver um miúdo a per-guntar o que é umrepolho é normal, masver-se um jovem a per-guntar ‘o que é aquilo’já não é tão comum,mas acontece”ÂNGELA MOEIRA, CASA PEDROSO

“Há um ditado que dizque pelo natal abana ofaval e elas nessa altu-ra já têm que estar umbocadinho crescidas”MARIA DE FÁTIMA OLIVEIRA

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ENTRE MARGENS | 29 MAIO 2014 | 05

““O tomate é semeado por mim, tiro sementes e assimmantenho as qualidades, o feijão tiro sementes econgelo. Estes que semeei já são de 2010, pusna arca congeladora e assim não lhe pega o bicho”.MANUEL MARTINS

ta e a cebola nunca levam químicos,posso ter menos produção mas a quetenho é boa”, assegura. Manuel valori-za o tratamento biológico que dá àhorta e garante que os produtos quí-micos alteram o próprio sabor. “Eu sóuso estrume, normalmente junto er-vas e relvas e só gasto esse estrumepassado um ano”, garante, explican-do que “mesmo nestas hortaliças nãocostumo deitar adubo mas estão fra-cotas, é para ver se crescem mais de-pressa, porque não há nada de hor-taliças para comer”. A agricultura pra-ticada por Manuel Martins tem finsexclusivos de subsistência e mesmosublinhando que pode ser um meromito, acredita que “o sabor das coi-sas de casa não tem nada a ver comas outras”. “Sempre fui habituado ater batatas de casa, se for comer ba-tatas do supermercado parece quenão são iguais às minhas, não mesabe”, adianta.

Quem atrapalha as colheitas deManuel é mesmo a “bicharada”. “Hábichos na terra que fazem com quehaja pés que não vão a lado nenhum,não desenvolvem por causa disso”,explica, acrescentando que ”tambémhá produtos” para tratar disso. Ahorta de Manuel Martins ajuda-o a‘passar o tempo’ mas se pensa que,por isso, tem menos qualidade de-sengane-se: são, inclusivamente, pos-tas em prática técnicas que evitam asaturação dos solos. “O ano passa-do pus a cebola onde está a batata epus a batata aqui, este ano troquei,para o ano volto a trocar por causada saturação dos solos”, explica.

Mas nem só de produtos hortíco-las são feitas as hortas. Maria de Fá-tima e Luís têm, também árvores defruto e o mesmo acontece com Ma-nuel Martins. São macieiras, pereiras,nogueiras, laranjeiras, figueiras, limo-eiros, pessegueiros e até ameixoeiras.“Também tenho morangos e alguns jáestão cá fora”, conta Maria de Fátima.“Tenho oliveiras e também colho azei-tona para curtir”, refere Manuel Mar-tins. “Este ano tive bastante, tive p’raí50 quilos de azeitonas, há anos quenão dá nenhuma. Tenho esta vinhaque dá vinho que chegue para mimpara todo o ano, ainda este ano tive1700 litros, para mim chega e so-bra”, acrescenta.

“O NOSSO NEGÓCIO É UMBOCADINHO DE ÉPOCAS”A loja dos pintos, em Vila das Aves,nasceu há pouco mais de um anopelas mãos de Ricardo Silva. É pro-fessor, natural de Vila das Aves, equando a crise lhe bateu à porta não

baixou os braços e abriu a loja. Tal-vez por ser recente, Ricardo Silva, ain-da não consegue perceber se “exis-tem mais pessoas a ter a sua hortaem casa, mas pelo que temos ouvido,sim, existe um aumento da procura”.Têm todo o tipo de comida para ani-mais, uma parte de ferramentas parapequeno jardim, terra, vasos, adubose vão, inclusive, começar a ter artigosde pesca. “Pelo facto de termos doisrios achamos que também seria umaboa opção”, explica. Vendem, como opróprio nome indica, pintos. Nascidosno dia anterior, nas semanas anterio-res, galinhas poedeiras, frangos bran-cos. “Também vendemos bastantes pa-tos, normalmente aumentando a tem-peratura as pessoas vão tendo maisquantidade de animais”, refere. Sobreos produtos hortícolas, Ricardo Silvagarante que os mais procurados são,sem dúvida, as couves, seguidas dostomates, dos pepinos e dos pimentos.

A casa Pedroso instalou-se em Viladas Aves há cerca de 20 anos, pelamão do sogro de Ângela Moreira.Hoje, ela e o marido, João Sousa, as-seguram a continuidade do negócio.“Estivemos muitos anos um bocadoescondidos, antes da rua [GermanoPimenta] ser aberta”, lembra ÂngelaMoreira. A venda ao público era re-duzida e grande parte do trabalhoera de revenda. “A abertura desta ruapara nós foi excelente porque ganha-mos um bocadinho de visibilidade ecomeçamos a ter mais venda ao pú-blico”, acrescenta.

Vendem todo o tipo de rações deanimais, plantas, adubos, flores e vão-se adaptando às alturas do ano por-que, explica, “o nosso negócio é umbocadinho de épocas”. “Na altura deverão estagna um bocadinho porqueas plantas têm que ser metidas emmarço abril. Depois vende-se semprepara colocar mas é muito pouquinhoe agora na altura do verão estagna.Começamos outra vez a arrancar emsetembro, outubro”.

Também Ricardo Silva optou porinvestir numa maior variedade parafazer frente aos tempos menos áure-os do negócio. “Temos a parte dasvelas para os cemitérios que é umacoisa que sai constantemente e tam-bém temos detergentes”, refere.

“JÁ TEM APARECIDO MUITA GENTEA PROCURAR COISAS NOVAS”“De há 4 ou 5 anos para cá veio es-ta loucura das hortinhas”, constataÂngela Moreira. Agora, mesmo quemnão tem terrenos para cultivar opta porcolocar em vasos “até mesmo para osmiúdos saberem que para a alface cres-

cer, tem que se regada”, acrescenta.Ângela sublinha que os produ-

tos mais procurados continuam a seros pimentos, os tomates, os pepinosas alfaces e as couves mas asseguraque as escolhas estão, em tudo, rela-cionados com as modas. “Já tem apa-recido muita gente a procurar coisasnovas: até agora não se vendiam ce-nouras, beringelas, essas coisas as-sim diferentes”. Mas não é só, esteano a grande moda, garante, foramas framboesas, as amoras e os mir-tilos, mas as ervas aromáticas tam-bém estão muito em voga.

Mas as pessoas sabem as alturasindicadas para plantar cada um dosprodutos? Ricardo Silva garante quea maioria sim e, “quando não conhe-cem vão passando de boca em bocae também existem tabelas que indi-cam qual a altura mais indicada parasemear”. A Casa Pedroso funciona qua-se como ‘conselheira agrícola’. “As pes-soas perguntam quando têm que plan-tar as coisas, há muita curiosidade”,assegura. A curiosidade, garante, éespecialmente dos mais novos. E pormais novos entenda-se adultos. “Verum miúdo a perguntar o que é um re-polho é normal porque eles não sa-bem mas ver-se um jovem, um adultode 30 anos, a perguntar ‘o que é aqui-lo’ já não era tão comum, mas acon-tece”, continua. A nova interação comos clientes acaba por trazer tambémum novo “estímulo” para quem temo negócio, acredita Ângela Moreira.

Quanto à criação de animais adiferença não é tão notada: “quemmora em apartamentos não pode ter”e a solução é mesmo ficar pelos pro-dutos hortícolas. Sem esse problema,Maria de Fátima e Luís Sousa têm umespaço dedicado às galinhas, sejamelas poedeiras ou não. E o mesmoacontece com Manuel Martins que,para além das galinhas, dos coelhose dos patos vai cuidando de trêspequenas ovelhas que, sem daremmuito trabalho, vão acabando comas ervas do quintal. |||||

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06 | ENTRE MARGENS | 29 MAIO 2014

OPINIAO~O fim da “guerrade fronteiras”

A saga da delimitação territorial dosconcelhos de Santo Tirso e da Trofatem quase duas décadas e já fezcorrer muita tinta.

Conhecida como “guerra de fron-teiras”, a novela alimentou o ane-dotário nacional. Na verdade, pare-ce incrível como esta situação se ar-rastou perante a incúria, a incom-petência e a negligência dos pode-res políticos autárquicos e o despre-zo dos poderes políticos nacionais.

No meio desta comédia, milha-res de tirsenses e trofenses, famíli-as, empresários, investidores, soma-ram prejuízos, adiaram projectos einvestimentos, arrostaram com bu-rocracias kafkianas e viram a suavida virada do avesso.

Perante o drama real e públicode muita gente, ninguém compre-ende como muitos responsáveis po-líticos encolheram os ombros e limi-taram-se a alimentar guerras de ale-crim e manjerona. Podia até pensar-se que nestes mais de 15 anos,muita desta “guerra de fronteiras”não passou de mera “vendetta”política pessoal.

O problema é que, mesmoquando, nos últimos 4/5 anos, dolado de cá e de lá da “fronteira”co-habitaram autarcas do mesmopartido (PS) e da mesma facção in-terna, não se assistiu a qualquer

Notícia recente do JN apresentava“bombeiros da Trofa sem Comando”,no início de uma época iminente defogos e alardeava como sendo preo-cupante que um corpo de Bombeirosestivesse a ser dirigido por um ofici-al de 1º posto que, na sequência dademissão, há já um ano, do 1º e do 2ºcomandantes por divergências com adireção, e do respetivo adjunto, hácerca de dois meses, se viu forçado,em regime de substituição, a coman-dar 100 homens. Dizia o enfadado“comandante” que esta era a “únicacorporação do distrito do Porto nes-ta situação”, ou seja, sem uma estru-tura de comando normalizada. Sabe-mos bem o quão difícil é manter umarelação de equilíbrio e de coopera-ção dinâmica entre duas estruturasespecíficas dentro da mesma insti-tuição, a diretiva no conjunto de ór-gãos sociais a eleger por uma Associ-ação Humanitária que tem por mis-são gerir os orçamentos e os atos cor-rentes da mesma, e a Operacional aquem cabe a preparação e o coman-do dos Bombeiros Voluntários.

Já assistimos muito recentementena corporação avense ao extremar detensões e divergências que poderi-am ter arrastado o corpo ativo de vo-luntários para uma completa desar-monia e desarticulação do comando;

Em prol da legalidadee do prestígio da AHBVVA

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES. CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO, LUÍS ANTÓNIO

MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ ALVES DE CARVALHO (C.P.N.º 4354),

CATARINA SOUTINHO (C.P.N.º 1391), CELSO CAMPOS, LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PEREIRA MACHADO, JOSÉ PACHECO, ABEL RODRIGUES, PEDRO FONSECA, NUNO

MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, CARLA VALENTE, BELANITA ABREU,

P.E ALEXANDRE SÁ.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS E PUBLICIDADE: LINO ALVES

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 518 - 29 DE MAIO 2014

mas se a situação do comando, comcedências de uns, imposições de ou-tros e convergências de muitos emnome de um código de conduta deconveniências mínimas, bem ou malse foi compondo, uma outra situação,tanto ou mais grave e atentatória denormas e estatutos que regem as Asso-ciações Humanitárias, continua a me-recer uma veemente denúncia porquenão deve haver no distrito do Portouma Associação Humanitária que,como a de Vila das Aves, se mantenhadurante tanto tempo numa ilegalida-de diretiva completa, sem funciona-mento de assembleias que possamaprovar os dispositivos de gestão cor-rente como os orçamentos, as contasanuais e os planos de atividade. Estadireção, eleita de braço no ar em As-sembleia Geral (AG) de 20.12.2009para o triénio 2010/2012, e mesmoassim à revelia dos Estatutos entãojá em vigor, inviabilizou em 2012 umprocesso eleitoral, rejeitando arbi-trariamente uma lista “concorrente”(ou, mais justamente, porque foi vis-ta como uma lista “opositora”), inte-rpondo um recurso em tribunal con-tra a própria associação que, em sedeprópria, a AG., deliberou dar plenocabimento à aceitação da ida paraeleições com ambas as listas em pre-sença e não apenas aquela que foi no-toriamente forjada nos bastidores dopoder dominante. Tudo isto ficou de-vidamente exposto nas páginas des-te periódico que, diga-se em abonoda verdade, foi o único do concelhoa ter dado oportuna e livre informa-ção para denunciar estas e outras si-tuações anómalas e arbitrárias dolongo “consulado” de Geraldo Garcia,recentemente falecido, à frente da

Instituição Humanitária. Reconhece-mos muito do que fez em prol da mes-ma mas é verdade que não o demo-veram, excelentíssimos e reverendís-simos senhores ou meros comparsas,a desistir com honra e júbilo na altu-ra devida, deixando arrastar a situa-ção até à exaustão, num vazio de li-derança que, ou muito me engano,vai demorar tempo a recompor e sa-near. Quisemos encontrar na direçãoremanescente um interlocutor capazde falar da situação interna que se vivena Instituição, não para abrir maisferidas do que as que já existem maspelo dever de informar o público emgeral e os associados em particularque temem pela anormalidade legalda situação vigente e se perguntamse a associação vai continuar refémde uma família dominante. Face àsinsistências por telefone e por faxao longo dos dois últimos númerospara um contacto ou entrevista so-bre a situação e o que se antevia parao futuro próximo, a única respostaque obtivemos é mesmo a que desta-camos “ipsis verbis” em que se deixaantever a realização de uma Assem-bleia Geral para aprovação das contasde 2013 (e as anteriores foram apro-vadas?). É o mínimo dos mínimos masque seja o princípio do fim da crisediretiva. Pede-se a quem, até hoje, pornegligência, colaboração passiva ouculto da personalidade do “chefe” elíder insubstituível, se submeta ago-ra a um escrutínio transparente e quenão crie mais expedientes para fazerdurar a opacidade que reina sobreuma instituição que merece que, atra-vés de eleições livres e democráticas,seja reposta não só a legalidade comoo prestígio da mesma. |||||

Luís Américo FernandesO DIRETOR

avanço significativo do processo dedelimitação territorial.

Foi, por isso, com evidente satis-fação que li, recentemente, que Jo-aquim Couto, presidente da CM deSanto Tirso, e Sérgio Humberto, pre-sidente da CM da Trofa, reuniramna autarquia tirsense para encerrarde vez um processo que devia fa-zer corar de vergonha muita gente.

Colocando o interesse públicoe o diálogo institucional acima dasdiferenças partidárias, JoaquimCouto (PS) e Sérgio Humberto (PSD)assinam um marco histórico no pro-cesso de desenvolvimento futurodos dois concelhos.

O primeiro demonstra, maisuma vez, a sua clarividência, visão edimensão política, o segundo, dequem sou amigo, confirma ser umjovem autarca cujo percurso polí-tico deve ser seguido com aten-ção. ||||| *Pedro Fonseca escreve de acor-do com a antiga ortografia

Pedro Fonseca*

“Foi com evidente sa-tisfação que li, recen-temente, que JoaquimCouto, presidente daCM de Santo Tirso, eSérgio Humberto, pre-sidente da CM daTrofa, reuniram naautarquia tirsensepara encerrar de vezum processo que de-via fazer corar de ver-gonha muita gente”.

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ENTRE MARGENS | 29 MAIO 2014 | 07

CARTOON // VAMOS A VER...

“Não votou, não reclame

Para salvaguardar os interessesde Portugal dentro da UniãoEuropeia é necessário que os nossoseurodeputados sejam fortes”MÁRIO MACHADO GUIMARÃES

Desde tempos imemoriais que a Eu-ropa é o centro do mundo. Tirandoa questão do berço da civilizaçãoque é dado ao médio oriente comoo seu epicentro, desde então, ve-mos a historia mundial tendo comocentro um dos continentes mais pe-quenos. Mesmo no século XX quan-do em termos geoestratégicos omundo estava divido entre a Uniãodas Republicas Socialistas Soviéticas(URSS) e os Estados Unidos da Amé-rica (EUA), mesmo nessa altura a Eu-ropa permanecia como o centro, e istodevia-se exclusivamente a uma ra-zão, era a zona do mundo mais rica.A Europa era a combinação da van-guarda da tecnologia, a força da suaindustria mas tudo baseado na suacultura e tradição que davam um ele-mento diferenciador e apetecível eque, por exemplo, os EUA não con-seguiam ter devido à sua jovem ida-de e a URSS derivado à política de“tabula rasa” levada pela revoluçãode Outubro de condenar todas astradições como inimigas da revolu-ção. Por isso a Europa era o conjun-

to de países que, desde sempre, in-capazes de conviver uns com os ou-tros, levaram o mundo, por duasvezes, à guerra mundial, mas quena segunda metade do século pas-sado iniciaram um processo deunião, que começou por ser econó-mica e que levou ao que hoje co-nhecemos como União Europeia(UE). Só que a União Europeia nun-ca conseguiu realmente funcionarcomo um bloco coeso, onde aspolíticas europeias são tomadas apensar na vontade de um país, nor-malmente a Alemanha ou a França,e nunca a pensar no bem comumdos agora 28 países, e os exem-plos são mais que óbvios. Porque éque um automóvel para ser comer-cializado na Europa tem que ter cer-tificados de segurança, certificadosenergéticos, certificados ambientais,certificados de proveniência dosmateriais, seja europeu ou de outraparte do mundo e, por outro lado,um par de sapatos pode ser feitopor presos, sem direito a salário (eque se não cumprirem os objetivoscortam a alimentação) ou feito porcrianças. Mas se o par de sapatosfor produzido na Europa tem queter praticamente as mesmas regrasque enumerei para se fazer um au-tomóvel, tornando o par de sapatosmuitíssimo mais caro. A resoluçãodeste problema nem era muito com-plicado, era somente criar mecanis-

mos que penalizassem os produtosque não cumpram as regras queimpomos a nós próprios, sem sernecessário entrar com protecionis-mos exagerados, mas sim igualda-des de oportunidade. Para que istoseja possível, para salvaguardar osinteresses de Portugal dentro da UE,e com isso equilibrar ou tentar equi-librar as nossas vontades com asvontades dos nossos parceiros, énecessário que os nossos eurode-putados sejam fortes, seja pelo seupróprio valor, seja pela obrigaçãoque nós lhes damos ao votar neles,e não conseguimos criar obrigaçõesse nos furtamos às nossas, nestecaso, ignorando as campanhas elei-torais e como consequência a pró-pria eleição, elevando cada vez maisos valores da abstenção, e passan-do a mensagem clara de que nãoqueremos saber, façam o que qui-serem que por nós, está bem, e porisso deita-se fora o nosso poder queé o voto e com isso a nossa força.

Por fim, e em jeito de resposta a umacrítica que foi feita à minha crónicado mês passado, posso dizer queagradeço as correções que foram fei-tas de caracter factual, já em termosde conteúdo a única coisa que pos-so dizer é que alguns olham e vêmuma floresta, outros ficam-se pelaárvore, ou mesmo pelo carunchoque está na casca da mesma. |||||

Mário Machado Guimarães

Fazer política com notícias é umaexpertise que o novo presidente dacâmara de Santo Tirso, Joaquim Couto,apoia quotidianamente e de formadespudorada. Para obter visibilidademediática não regateia os meios.

A atividade do município está namão invisível das assessorias de im-prensa, imagem e marketing. Mais doque um instrumento elas determinama agenda.

A diferença entre a realidade fac-tual e as notícias difundidas, que co-meçou por ser apenas grotesca, atin-giu agora o foro da falsidade e doabsurdo! Para assinalar o dia munici-

José Manuel Machado*

Vale quase tudo... masquase tudo é demais!

pal dos bombeiros foi difundida umanotícia intitulada “Câmara apoia bom-beiros com cerca de 140 mil euros”,quando o que efetivamente se pas-sou foi a atribuição de um subsídiode 10.500,00 para cada uma dastrês corporações de bombeiros doconcelho, tendo ficado na gaveta ohabitual subsídio complementar paraaquisição de equipamento.

Cada corporação de bombeiros doconcelho vai receber, líquido, menosde metade daquilo que recebia atéao regresso de Joaquim Couto!

Esta é a verdade que o hábil ser-viço prestado pelas assessorias de im-prensa, imagem e marketing, masca-rou! Tudo isto com a cumplicidadedo presidente da câmara.

Para fabricar este tipo de notíciase travestir a realidade cada uma des-tas assessorias custa 3.200 eurosmês, mais IVA! ||||| * Vereador sem pelourona Câmara Municipal de Santo Tirso, elei-to pela coligação PPD/PSD-PPM.

No passado sábado 24, a Associa-ção Negrelense de Karaté comemo-rou os seus 20 anos de fundaçãoreunindo num restaurante da regiãofundadores, atuais atletas e ex-atle-tas e muitos familiares, num total de130 convivas, numa efusiva manifes-tação de apreço e vitalidade por umhistorial que não sendo longo é jábastante expressivo e carregado deêxitos. Estiveram presentes o verea-dor do Desporto da Câmara Tirsense,o pároco de S. Mamede de Negrelos,o representante da União de Fregue-sias em que S. M. de Negrelos se in-

tegra e representantes da modalida-de, tendo sido agraciado com meda-lhas várias pessoas que se distingui-ram na vida da coletividade, com des-taque para um dos fundadores e di-rigente, o mestre José Alberto Mon-teiro que neste momento é tambémárbitro da Federação no topo da car-reira. O Entre Margens, presente tam-bém através do seu diretor, saúdana pessoa da presidente da direção,a sua atleta Ana Monteiro, todos osassociados desejando à Associaçãoos melhores augúrios. ||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS

AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Nos 20 anos da AssociaçãoNegrelense de Karaté

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8 | ENTRE MARGENS | 29 MAIO 2014

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Conduzida pelo vice-presidente, Lu-ciano Gomes, a última reunião deCâmara fez-se a paredes meias comas crianças do concelho que, na par-te exterior do edifício, iam mostran-do os melhores passes de voleibol.Dentro do salão nobre, ainda no pe-ríodo antes da ordem do dia os ve-readores eleitos pela coligação PSD/PPM, na voz de Alírio Canceles, ques-tionaram o executivo socialista relati-vamente à modificação das GrandesOpções do Plano e Orçamento para2014. Em causa estará o aumentoda despesa no valor de 405 mil eu-ros, justificados pela “necessidade dereforçar algumas dotações”.

“Com uma regularidade impressi-onante o senhor presidente da câ-mara tem lavrado despachos de mo-dificação às Grandes Opções do Pla-no e Orçamento de 2014”, começouCanceles, ”já vamos na 5ª alteração,e em 4 destas está presente o au-mento sucessivo da dotação para pu-blicidade. Esta rúbrica já atinge 264mil euros face à dotação inicial que

Última reuniãodo executivomarcada pelaunanimidadeA ÚLTIMA REUNIÃO DE CÂMARA, QUE SE REALIZOU NOSALÃO NOBRE DA CÂMARA MUNICIPAL NO PASSADO DIA 27,PODIA BEM SER RESUMIDA EM TRÊS PONTOS ESSENCIAIS:O PRESIDENTE ESTEVE AUSENTE, NÃO HOUVEDESENTENDIMENTOS DE MAIOR E TODOS OS PONTOSFORAM APROVADOS POR UNANIMIDADE.

era de 199 mil euros, isto é, mais 65mil euros”. A oposição sublinha queestas medidas contrastam com o quetem sido referido pelo Presidente doMunicípio sobre a redução no orça-mento da receita da Câmara, argu-mento que, dizem, “ainda muito re-centemente voltou a ser utilizado paranão continuar a conceder apoio com-plementar para aquisição de equipa-mento às corporações de bombeirosdo nosso concelho, num total de 47mil e cem euros, equivalente a 15 mile 700 euros por cada corporação”.

Canceles garante que “os vereado-res do PSD-PPM não podem assistirindiferentes ao reforço contínuo dasdotações orçamentais para despesascom publicidade, de que o presidenteda câmara lançou mão para promovera autarquia a que preside, ignorandoos constrangimentos financeiros queevoca noutras circunstâncias, confun-dindo as prioridades e almejando umretorno mediático muito discutível”

O vice-presidente rejeitou as afir-mações da oposição e sublinhou re-afirmar o que foi dito na reunião an-terior sobre o assunto. Ainda assim,garantiu que “há situações do pas-sado que agravam a despesa”.

ORDEM DO DIAOs pontos da ordem do dia incluí-am temas algo distintos, entre eles, oapoio à utilização dos transportes Ur-banos, nomeadamente na aquisiçãode títulos de transporte à SociedadeTUST - Transportes Urbanos de San-to Tirso Lda para serem distribuídosgratuitamente à população de estra-tos sociais desfavorecidos (ver textoem destaque).

Em cima da mesa esteve tambémo financiamento da “Construção deCampo de Futebol em relvado sinté-tico, bancadas e instalações de apoio”a levar a cabo pela União Desportivae Social de Roriz. A Câmara Munici-pal comprometeu-se, assim, a atribuirum subsídio ao projeto que será com-participado pelo ON2. Luciano Go-

SANTO TIRSO // REUNIÃO DE CÂMARA

A Câmara de Santo Tirso vai ad-quirir títulos à sociedade de Trans-portes Urbanos de Santo Tirso(TUST) para distribuir gratuita-mente pela população mais des-favorecida do concelho. A medi-da foi aprovada na reunião decâmara, desta terça-feira e impli-ca um investimento de cerca de101 mil euros, com vista a apoi-ar, num contexto de fortes cons-trangimentos económico-finan-ceiros, os estratos sociais maiscarenciados. Os títulos gratuitosserão concedidos a todos os por-tadores de deficiência com pelomenos 60 por cento de incapaci-dade e que aufiram um rendimen-to igual ou inferior a 500 euros,bem como aos beneficiários doRSI ou agregados familiares comrendimentos similares, aos bene-ficiários do Cartão +Vida e a pes-soas em situação de carência eco-nómica devidamente justificada. |||||

CEM MIL EUROS EMTÍTULOS DOS TUST

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mes explicou que o valor do apoiocamarário não está ainda definidomas disse não acreditar que a Câ-mara Municipal subsidie com o va-lor total que ficará em falta após acomparticipação do ON2.

Aprovadas foram também as cele-brações de contratos de prestação deserviços de transporte de criançaspara a edição de verão do ProgramaMIMAR e da dinamização das ativi-dades na praia, no valor de 7500 e21 mil euros, respetivamente.

A ordem de trabalhos incluía,maioritariamente, assuntos que dizi-am respeito a atribuições de subsídi-os e, como de resto aconteceu comtodos os pontos, unanimidade foi apalavra de ordem. A união de Fre-guesias de Campo (São Martinho),São Salvador e Negrelos (São Ma-mede) era, então, ser uma das bene-ficiárias de um subsídio de 23 mileuros, com vista à aquisição de via-turas para limpeza e transporte. Tam-bém à Junta de Freguesia de Rebor-dões irá ser atribuído um subsídio,no caso, de mil euros. Luciano Go-mes garante que se trata de uma ver-ba pensada para todas as festas davila, com exceção de Vila das Aves.“A ideia é manter este valor para to-dos”, assegura. Por isso mesmo,Vilarinho irá igualmente receber umsubsídio da Câmara Municipal paraas suas festas. Mas não é só. A As-sociação Humanitária dos BombeirosVoluntários de Santo Tirso receberáuma ajuda de 7750 euros da Câ-mara Municipal pela organização doDia Municipal do Bombeiro. |||||

“Os vereadores do PSD-PPM não podem assistirindiferentes ao reforçocontínuo das dotaçõesorçamentais para despe-sas com publicidade”ALÍRIO CANCELES, PSD/PPM

Nas eleições que ocorreram no pas-sado domingo, que o Partido Socia-lista venceu a nível nacional por mar-gem inferior a 4 por cento, os resul-tados concelhios deste partido reve-laram-se muito mais expressivos, al-cançando 40,47 por cento e dei-xando a coligação PSD/CDS a maisde 13 pontos percentuais.

Destaque-se, também, a subida doPCP/PEV ao terceiro lugar do “ranking”concelhio, fruto da estabilidade donúmero de votantes e a queda doBloco de Esquerda de quase novepor cento para cerca de três. A surpre-

ELEIÇÕES PARA O PARLAMENTO EUROPEU 2014RESULTADOS EM SANTO TIRSO SEGUEM ATENDÊNCIA NACIONAL, MAS COMUMA VITÓRIA MAIS EXPRESSIVA DO PS

Em Santo Tirsomais de 13 pontospercentuaisseparamPS da coligaçãode direita sa do MPT liderado por Marinho Pinto

no concelho é a mesma que nos re-sultados nacionais: aqui passou de97 votos nas europeias de 2009para 1726 votos, alcançando propor-ção idêntica à do resto do país.

A análise dos resultados a nívelde freguesia revela que foi em SãoTomé de Negrelos que a abstençãofoi menor (58,67 por cento) e naVila das Aves que houve mais votosem branco (5,59 por cento). O Parti-do Socialista ganhou em doze dascatorze “freguesias” (perdeu para oPSD na Agrela e na Reguenga), acoligação PCP/PEV foi a segunda for-ça mais votada em Vilarinho e o MPTobteve em Monte Córdova o seu maiselevado registo: 9,34 por cento.

Apesar da elevada abstenção, aonível nacional, os resultados não per-mitem prever modificações sensíveisnas políticas internas, como preten-diam algumas forças. Ao nível euro-peu, outros resultados de maior im-pacto, como os de França, fazem te-mer consequências imprevisíveis. A

construção de uma Europa cuja go-vernação dependa do voto direto dosseus cidadãos, em eleições como asque agora decorreram, ainda temmuito caminho para andar.

CASTIGO AO GOVERNOJoaquim Couto, presidente da Comis-são Politica Concelhia do PS de San-to Tirso reagiu, em comunicado, aosresultados, sublinhando que a direi-ta “tem o pior resultado de sempre eSanto Tirso e o distrito do Porto foramperentórios no castigo que aplicaramao governo, dando a vitória ao PS”.

“O Partido Socialista teve um ótimoresultado em Santo Tirso, demonstran-do que há uma recuperação progres-siva do PS para os valores próximosdas grandes vitórias”, referiu aindaJoaquim Couto, que acredita na exis-tência de “um distanciamento cadavez mais significativo por parte dapopulação relativamente ao PSD e aoCDS-PP”, atualmente no governo. |||||

À SEMELHANÇA DOS RESULTADOS A NÍVEL NACIONAL,TAMBÉM EM SANTO TIRSO A ABSTENÇÃO FOI ‘QUEMLEVOU A MELHOR’. O PS GANHOU EM DOZE DASCATORZE FREGUESIAS E A COLIGAÇÃO PCP/PEV FOI ASEGUNDA FORÇA MAIS VOTADA EM VILARINHO

ENTRE MARGENS | 29 MAIO 2014 | 9

FOI EM SÃO TOMÉ DENEGRELOS QUE A ABSTENÇÃOFOI MENOR. VILA DASAVES FOI A FREGUESIA COMMAIS VOTOS EM BRANCO

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ATUALIDADE

||||| TEXTO: ELSA CARVALHO

A Câmara Municipal fez saber, no diaMunicipal do Bombeiro, que iria sub-sidiar com 140 mil euros as corpora-ções do concelho, mas a oposiçãoapressou-se a responder. O PSD, emcomunicado que fez chegar à reda-ção, garante que as corporações fica-ram surpreendidas com um corte sig-nificativo nos apoios anuais. “Quan-do questionado pelos representan-tes das Associações Humanitáriasdos Bombeiros de Santo Tirso, comu-nicou-lhes que apenas iriam receber10.500 euros, do total de 26.200euros, que receberam nos anos an-teriores”, pode ler-se no comunica-do que assegura, ainda, que os pre-sidentes das corporações presentesmanifestaram o seu desacordo pelocorte e, garantem, “principalmente pelofacto de não terem sido ouvidos”

“Tratou-se de uma atitude avulsada câmara e reveladora da total faltade respeito pelas Corporações deBombeiros de Santo Tirso”, avança oPSD que recorda que os vereadoresda coligação apresentaram uma con-traproposta que incluía a “atribuiçãodo subsídio anual no valor de 10 mile 500 euros a cada uma das associ-

Câmara atribui 140 mileuros mas Bombeiros eoposição falam em cortes

ações; atribuição do montante de 15mil e 700 euros para ajudar a custearas despesas de aquisição de mate-rial e equipamento logístico, ficandoao critério de cada Associação deci-dir qual o equipamento a adquirir comvista ao reforço da sua capacidade ope-racional e de acordo com as suas ne-cessidades”. A proposta terá sido re-jeitada e, continua o comunicado, “ossocialistas apresentaram uma propostaque apenas contemplou um apoio de10.500 euros e suportou-se na mai-oria para fazê-lo aprovar, obviamenteem detrimento da proposta do PSD-PPM que foi chumbada”. O PSD acu-sa o executivo de não ter em conta amissão dos bombeiros e de não tra-tar “como era espectável, as corpora-ções de bombeiros como parceirosimprescindíveis da Autarquia”.

Num comunicado conjunto, publi-cado no Jornal de Santo Thyrso, osBombeiros de Santo Tirso e Tirsensesreferem que “a afirmação da atribui-ção de um apoio de 140 mil eurosnão é, de maneira alguma, esclarece-dora da realidade. Antes pelo contrá-rio, é geradora de grande confusãonos nossos bombeiros, nos nossos for-necedores e na população em ge-ral”. As corporações sublinham ain-

da que “a verdade é que se verificaum corte no habitual subsídio anualaos bombeiros de cerca de 60 porcento” e lembram que “cada Associ-ação recebia, já há muitos anos, umsubsídio dividido em duas rubricas:uma no montante de 10 mil e 500euros e outra no montante de 15mil e 700 euros. Agora, foi delibera-do atribuir só a primeira, sendo cor-tada a segunda que se destinava àaquisição de equipamento”.

VILA DAS AVES ACREDITA NABOA-FÉ DA CÂMARA MUNICIPALTambém os Bombeiros de Vila dasAves publicaram no Jornal de SantoThyrso a sua posição sobre o assun-to. A Corporação manifesta a “suasatisfação pela posição que tem vin-do a ser assumida pelo atual execu-tivo” e diz acreditar que os subsídiose os apoios atribuídos “não se esgo-tam nos 10 mil e 500 euros transfe-ridos para cada corporação, haven-do o compromisso da Câmara Mu-nicipal em apoiar as corporações emáreas como as equipas de interven-ção permanente, bolsas, entre outras”.

A Associação Humanitária acres-centa que “até ao momento, o atualexecutivo tem-se mostrado aberto adialogar com a corporação” e diz nãoter qualquer razão para duvidar da“boa-fé, da abertura e da vontade”do executivo em trabalhar com a as-sociação em prol da população.

CÂMARA REAGE E APONTA ODEDO AO GOVERNOA Câmara Municipal, também em co-municado, fez saber que o apoio ge-ral da autarquia às corporações debombeiros “é multifacetado” e com-preende, além do subsídio delibera-do na reunião do executivo, a 13 demaio, de 31 mil e 500 euros (10500 para cada uma das três corpo-rações), cerca de 70 mil euros paraapoio no financiamento dos pique-tes, cerca de 28 mil euros em me-lhoramentos de caminhos solicitadospelos Bombeiros, cerca de 8 700 euros,correspondente a 15 por cento parasuportar a candidatura para equipa-mento a decorrer no âmbito da ÁreaMetropolitana do Porto e mais umconjunto de apoios, nomeadamenteos seguros e as bolsas de estudo”. Aautarquia lembra também que a res-trição orçamental imposta pelo gover-no afeta os municípios e que caberiaa este “a principal responsabilidadelegal de suportar as Corporações deBombeiros e a tão falada e reivindi-cada ‘lei de financiamento dos Bom-beiros’ que continua a ser adiada”. |||||

CORPORAÇÕES DE SANTO TIRSO DIZEM QUE “SE VERIFICA UM CORTE NOHABITUAL SUBSÍDIO ANUAL AOS BOMBEIROS DE CERCA DE 60 POR CENTO

“Informamos que se encontra em fasede finalização o processo de realiza-ção de uma Assembleia-geral paraapresentação e aprovação do relató-rio de contas do ano de 2013”. Foidesta forma que a direção da Asso-ciação Humanitária dos BombeirosVoluntários de Vila das Aves respon-deu à solicitação do Entre Margenspara esclarecer o rumo que a associa-ção irá seguir tendo em conta o fale-cimento do presidente da direção (a8 de abril) e o processo em tribunalreferente às eleições para os órgãossociais que deveriam ter acontecidoem finais de 2012.

Nas últimas duas semanas, o En-tre Margens tentou por diversas ve-zes contactar telefonicamente com osatuais responsáveis da direção, massem efeito. Numa derradeira tentati-va, via fax, a Associação Humanitá-ria, pelo mesmo meio, alude então àcitada Assembleia-geral. No mesmoesclarecimento, enviado a redação nopassado dia 21 de maio, a direçãoassegura, ainda, que “nessa mesmaassembleia, todas as dúvidas coloca-das pelos sócios sobre a associação,o seu funcionamento e o seu futuroserão respondidas”.

Esta semana, o Entre Margens ten-tou junto do comandante dos Bom-beiros, Joaquim Faria, perceber qual asituação do corpo de bombeiros nasequência da morte do presidente dadireção, obtendo apenas a garantiade que este está a trabalhar nos mes-mos moldes, assegurando não “ha-ver qualquer preocupação com o fu-turo”, e que, inclusive, nada têm fal-tado aos bombeiros locais. |||||

Bombeirosprometemesclarecer sóciosem Assembleia

VILA DAS AVES

SANTO TIRSO // SUBSÍDIO AOS BOMBEIROS

“A AFIRMAÇÃO DA ATRIBUI-ÇÃO DE UM APOIO DE 140MIL EUROS NÃO É, DEMANEIRA ALGUMA, ESCLA-RECEDORA DA REALIDADE”,ALEGAM AS CORPORAÇÕESDE BOMBEIROS DA CIDADE.

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Negrelenses já não têm quese deslocar a Vila dasAves para levantar dinheiro

||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Junto à entrada que dá acesso à EBIde S. Tomé de Negrelos e à Escolada Ponte, o estacionamento está cheioe entre um e outro grupo de pessoasque entra e sai para conhecer o Pro-jeto ‘Fazer a Ponte’, é impossível nãoreparar no novo equipamento, umacaixa multibanco. Armindo Lopes, quepassava em frente, confidencia-nosque lhe “parece muito bem”. “Isto fazmuito jeito porque até agora nós tí-nhamos que nos deslocar até às Avespara ir ao Multibanco, e agora já otemos perto de casa”, afirma ArmindoLopes concordando também com aescolha do local: “é o melhor quetemos”. Encontramos Casimiro Ma-

SE VIVE EM SANTO TIRSO, VILA DAS AVES OU QUALQUER OUTRA FREGUESIADO CONCELHO COM GRANDE DENSIDADE POPULACIONAL PODE ATÉQUESTIONAR A PERTINÊNCIA DESTA REPORTAGEM. MAS A VERDADE É QUE SENOS GRANDES CENTROS NÃO É DIFÍCIL ENCONTRÁ-LOS, NA VILA DE S. TOMÉDE NEGRELOS FALTAVA UMA COISA TÃO SIMPLES COMO…UM MULTIBANCO.

bém as minhas”, refere o presidente,“e tal como eu tinha necessidade deme deslocar a Vila das Aves, que é afreguesia mais próxima, para levantardinheiro, constatei em conjunto comas pessoas que efetivamente era umamais-valia para a freguesia” termos umMultibanco em Negrelos. Roberto Fi-gueiredo garante que o lugar foi esco-lhido depois de alguma auscultaçãoda população: “ouvi cerca de 40 pes-soas, 39 delas mostraram-se a favordaquele local e uma disse que eraindiferente desde que houvesse umacaixa não importava onde fosse”.

Sobre a preocupação relativa à pro-ximidade com a escola o autarca ga-rante que o lugar é o mais indicado.“Não há preocupação nenhuma por-que eu cheguei a ouvir o diretor daescola, que não se opôs, falei com oagrupamento, que também não semostrou contra, fiz a proposta à Câ-mara, o pedido foi aceite e, portanto,não vejo constrangimento algum”.Para além disso, Roberto Figueiredoapresenta alguns argumentos em fa-vor do local: o facto de “o sistema devideovigilância da escola, que está naportaria, ficar mesmo virado para acaixa multibanco”; e a presença doporteiro da escola durante o dia.

Roberto Figueiredo acredita que amedida está a ser ‘um êxito’ e espera,sobretudo, que as ‘pessoas façam uso’.“As pessoas ficam mais aliviadas por-que, por vezes, perdiam quase umahora para ir levantar dinheiro a Viladas Aves, em virtude do cruzamentodo Barreiro”, continua. Esse é, também,um dos assuntos que estão na linhade prioridades do executivo mas noque diz respeito ao multibanco, oautarca espera que ajude, inclusiva-mente, a favorecer o comércio local.“A Escola da Ponte é um projeto deforça a nível nacional e tem muitasvisitas e, em virtude de não haver ter-minais de multibanco nas lojas, favo-rece também o comércio local porqueas pessoas levantam dinheiro e podemfazer as suas compras”, conclui. |||||

S. TOMÉ DE NEGRELOS // MULTIBANCO

galhães a levantar dinheiro e, tam-bém ele nos falou do transtorno quea deslocação à freguesia de Vila dasAves consistia. Talvez por isso, Casi-miro Magalhães não poupou elogi-os à nova ‘atração’ da freguesia.“Acho que o lugar é o indicado, éum lugar público, toda a gente podefrequentar, é visível, muito útil mes-mo”, referiu explicando que “já hámuito que era uma necessidade”.

Na portaria da escola, JoaquimMarques não perde de vista quementra ou sai do edifício. Vive na fregue-sia, foi acompanhando de perto a ins-talação da máquina e garante que acolocação não “interferiu em nada como funcionamento da escola”. “Foi tudocalmo”, sublinha. Joaquim Marques

NEGRELENSES SATISFEITOSCOM A COLOCAÇÃO DE UMACAIXA MULTIBANCO NAFREGUESIA E SÃO POUCOSOS QUE CRITICAM O LOCALESCOLHIDO PARA ACOLOCAÇÃO DA MESMA

não tem dúvidas de que se trata deuma mais-valia para Negrelos e tam-bém ele concorda que o local esco-lhido para a sua implantação é o“mais indicado”, dando conta dogrande movimento que aí se assiste.“S. Tomé de Negrelos é uma vila pa-cata e muito acolhedora e já mereciaum Multibanco pois até agora as pes-soas perdiam muito tempo com asdeslocações a Vila das Aves. Agoranão, temo-lo à mão”.

Maria Arminda Martins dá contaque “há sempre muita gente” a des-locar-se ao multibanco. “Eu passo aquiquase todos os dias e está sempreali gente a levantar dinheiro”, inclu-sive ao domingo, quando “o povovai à missa”. A mesma responsávelrecorda ainda o tempo em que o an-terior multibanco foi retirado do Infan-tário. Armindo Lopes também: “che-gou a haver lá um, mas ouvi falar quequeriam cobrar uma taxa e tiveramque o retirar”. Depois, lembra MariaArminda, “falava-se que se havia depôr outro mas não havia quem se lan-çasse, agora ele apareceu”. E no lo-cal certo, concorda a mesma respon-sável. Ainda assim, não esconde al-guma apreensão: “espero que não apa-reça nenhum malandro que venhafazer asneiras”. Receio semelhante temAbílio Figueiredo que vive quase pa-redes-meias com a escola: “Não achoque seja o local mais adequado”, pre-ferindo que o mesmo fosse instala-do na junta de freguesia. “Olhandoà situação das crianças, ficava me-lhor noutro sítio mas acho que fazmuito jeito às pessoas”, sublinha.

A instalação de uma caixa multi-banco foi uma das primeiras medi-das do executivo liderado por RobertoFigueiredo, justamente porque o pre-sidente considerava ser uma necessi-dade. “Eu estou próximo das pesso-as e as necessidades delas são tam-

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ATUALIDADE

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Se os dias de Elisabete Roque Fariativessem banda sonora seria, comcerteza, algo forte, de uma vitalidadedesmesurada, tal é a correria em quevive. A presidente da Junta da Viladas Aves está na secretaria do edifí-cio da junta quando chegamos. Numasegunda-feira em que ainda se faz orescaldo das eleições europeias, Eli-sabete Roque Faria passou a manhãa fazer os últimos ajustes aos resul-tados. Para a tarde tem agendada umareunião com o Agrupamento de Es-colas D. Afonso Henriques. A Juntatem marcada para dia 2 de junho,na Câmara Municipal, a assinatura deum protocolo relativo ao Centro para

Elisabete Roque Faria,presidente da Junta defreguesia de Vila das Aves

NÃO DEVE, PROVAVELMENTE, HAVER NINGUÉM NO PAÍSQUE NÃO SAIBA O QUE É UM PRESIDENTE DE JUNTA. SÃO,EM QUALQUER CANTINHO DE PORTUGAL, E MESMOCOM A REFORMA ADMINISTRATIVA, OS REPRESENTANTESDO PODER MAIS PRÓXIMOS DAS PESSOAS QUE, EMMUITOS CASOS, AS TRATAM PELO NOME. MAS PARACONHECER, DEFINITIVAMENTE, O QUE FAZEM NADAMELHOR DO QUE PASSAR UMA TARDE COM UM ‘SENHORPRESIDENTE’. SENHORA PRESIDENTE, NESTE CASO.

UMA TARDE COM...

a Qualificação e Ensino Profissionalcom a Escola Secundária Tomaz Pelayoe a presidente quer certificar-se quea assinatura não irá comprometer arelação com a Secundária D. AfonsoHenriques. Rui Sousa, diretor do agru-pamento, chega pouco depois. Expli-ca que, efetivamente, a Secundária D.Afonso Henriques, integrou o concur-so mas que a Tomaz Pelayo acaboupor ser escolhida para acolher oCentro, também pela centralidade. Areunião dura apenas alguns minu-tos: Rui Sousa aconselha a presiden-te a ir em frente com o protocolo, porconsiderar ser uma mais-valia para apopulação da vila e a presidente dejunta garante que no caso de ser cri-ado um projeto igual ou semelhante

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entreMARGENSASSINE E DIVULGE

na freguesia irá dar-lhe primazia.“Já vamos sair”, diz-nos enquanto

passa os olhos em algumas das deze-nas de emails que recebe por dia.“Este é muito interessante”, diz Elisa-bete Faria, sorridente. É sobre o futu-ro para os cemitérios em Portugal quedeverá passar pela existência de atéseis caixões por sepultura subterrâ-nea. “Hoje o máximo é dois”, apres-sa-se a explicar, “e tem que haver, pelomenos, meio metro entre o caixão ea superfície”. No que diz respeito aocemitério a autarca está a par de to-dos os pormenores, não fosse o ce-mitério um tema “melindroso”. “Aspessoas ainda são muito conserva-doras”, confidencia.

Enquanto divide a atenção pelosemails conta-nos que, nessa noite, te-rá a primeira reunião da AssociaçãoNacional de Freguesias (ANAFRE),para a qual foi recentemente eleita.No email, abre um convite da Câma-ra Municipal, “no mínimo recebomeia dúzia de convites da Câmarapor dia”, conta. Antes eram menos.Os telefones já tocaram várias vezesmas desta vez é diferente. É da mairiede Saint Ettienne Les Remiremont e apresidente atende, em francês. “Que-ria saber os resultados das europeiasem Vila das Aves”, diz.

“Vamos a casa de uma senhora”,

exclama enquanto se levanta, “ligoupara cá porque precisava de falar co-migo mas não pode vir cá”. A visita,garante, não é única, acontecem vá-rias semelhantes. “Às vezes vamos adeterminadas ruas ver buracos, as pes-soas vêem-nos, pedem para passarlá depois e nós passamos, vai-se cri-ando empatia”. O caminho é curto, apresidente cumprimenta um par depessoas e estaciona. “Eu disse-lhe quevinha”, diz a autarca enquanto a se-nhora nos manda entrar. Fala-lhe nãocomo presidente mas como alguémque se preocupa, rejeita uma chama-da atrás de outra e promete voltar.

Na Junta de freguesia tem já à es-pera alguém da empresa OASIS, a úni-ca de Vila das Aves que tem disponí-veis equipamentos para parques in-fantis. É disso que se trata, do parqueinfantil de Vila das Aves. No cami-nho até ao Amieiro Galego, Elisabe-te Faria explica que havia duas op-ções para o local, o próprio do Amiei-ro ou próximo da Farmácia das Fon-tainhas. “Nas Fontainhas a Câmaranão autorizou porque achava que erademasiado próximo da estrada”, acres-centa. O parque está muito verde poresta altura e, enquanto analisa o es-paço o responsável da empresa dizacreditar que aquele é o melhor local.“Não invalida que quando tivermos

cartazes da campanha eleitoral, háruas às escuras que precisam de serconsertadas, buracos que precisam sertapados, terrenos que precisam serlimpos por representaram um perigona altura de calor que se aproxima,ofícios que precisam ser enviados paraa Câmara Municipal. “Quando entrona Junta normalmente não faço maisnada meu”, confidencia. Os dias di-videm-se entre ir às Associações, as-sinar papéis, resolver os problemas quevão surgindo e muitas outras coisas.Como ouvir as pessoas. Quer se quei-xem da iluminação, dos buracos dasruas, do mau estado dos passeios,ou procurem apenas desabafar, a pre-sidente ouve-as. “Muitas pedem tra-balho”, garante. Os funcionários des-pedem-se antes de sair. Elisabete Fa-ria assume que a forma como vê afreguesia agora que é presidente, é amesma, mas admite que a conhecemelhor. Sai do edifício da junta con-nosco quando já lá não está maisninguém. “É sempre a última a sair?”,“Às vezes”. A tarde está no fim masainda vai tentar arranjar uma solu-ção para marcar as vassouras e osbaldes do cemitério que estão sem-pre a desaparecer. Isso e reunir como serralheiro para melhorar parte domercado. A reunião da ANAFRE, essa,é só por volta das 21 horas. |||||

mais dinheiro não possamos fazer umno centro”, adianta a presidente.

De volta ao edifício da junta, ostelefones continuam a tocar. “É sem-pre assim?”, perguntamos, “hoje até es-tão calmos”. Ainda há coisas a tratar.As barraquinhas de Vila das Aves vãocomeçar a ser instaladas no dia seguin-te nas Festas da Vila de S. Tomé deNegrelos e vão também para as deLordelo. A presidente agenda umareunião para tentar ligar um evento demisses à vila, recebe associações queprecisam de apoios, lima os últimosdetalhes da atuação do Agrupamen-to Escolar D. Afonso Henriques quedeveria ter acontecido nas Festas daVila e será levada a cabo no dia 6, às21 horas, na Praça das Fontainhas.

É interrompida várias vezes. Há pa-peis para assinar, é necessário retirar

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ATUALIDADERangel e Meloestiveram naIntraplás no últimodia de campanha

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Ainda não eram conhecidos osvencedores das eleições europeiase os candidatos da coligação PSD/CDS andaram por terras tirsenses.Numa visita curta, Paulo Rangel eNuno Melo deslocaram-se até à fre-guesia de Rebordões para conhe-cer a “Intraplás”, empresa que sededica à produção de laminados eembalagens plásticas para a indús-tria alimentar.

A visita aconteceu no último diade campanha e os, ainda, candida-tos tiveram a oportunidade de as-sistir a uma pequena apresentaçãoda empresa. Com 295 trabalhado-res, a Intraplás tem três fábricas, dois

REBORDÕES

O dia Mundial da Criança é já estedomingo e não vão faltar iniciativasno concelho para que miúdos e graú-dos possam usufruir de um domin-go em família. A primeira das iniciati-vas a decorrer no próprio dia um dejunho é a “Maior Caminhada do pija-ma do mundo”. A iniciativa da ‘Mun-dos de Vida’ acontecerá em simultâ-neo em 10 concelhos e têm como prérequisitos, como o nome indica, seremfeitas de pijama e contribuir, simboli-camente, com um euro. A ideia é sen-sibilizar para o “direito de crescer nu-ma família”. Em Santo Tirso, a caminha-da sai da Praça 25 de Abril às 10 horasem direção ao Parque da Rabada.

A câmara Municipal tem levado a

armazéns autónomos e esta a de-senvolver uma nova fábrica em zonaindustrial. Trabalha com algumas dasmais conhecidas marcas nacionaise internacionais, nomeadamente aDanone, a Carlsberg ou a Delta.

Na visita marcaram também pre-sença algumas personalidades con-celho como a deputada da Assem-bleia da Republica e Presidente daConcelhia do PSD de Santo Tirso,Andreia Neto, vereadores da Câ-mara Municipal eleitos pela coliga-ção PSD/PPM, deputados da Assem-bleia Municipal e presidentes deJunta, bem como Ricardo Rossi, lí-der do CDS/PP de Santo Tirsdo. Nofinal da visita, Paulo Rangel e NunoMelo prometeram voltar. |||||

PRESIDENTE DA CONCELHIA DO PSD DE SANTO TIRSO,ANDREIA NETO ACOMPANHOU A VISITA À “INTRAPLÁS”

Santo Tirso enche-sede atividades paracomemorar DiaMundial da Criança

cabo, desde o passado dia 26, umconjunto de iniciativas para comemo-rar o dia, e vai associar-se à Cami-nhada do Pijama. No Parque da ra-bada irá concentrar algumas ativida-des, em parceria com o Café do Rio,que irão fazer as delícias dos maisnovos. Haverá insufláveis para os maispequenos e aulas de Zumba para todaa família, durante a manha e a partirdas 16h30 a Câmara promove o con-certo “Aventuras Mágicas”.

No dia seguinte abre ao públicoa exposição “Direitos da Criança”, naBiblioteca Municipal de Santo Tirso eas comemorações só terminam nosdias 5 e 6 de junho com uma inici-ativa dirigida às escolas. Mais de doismil alunos do 1º ciclo vão poder as-sistir a um espetáculo do Circo Sole-dad Cardinali, no Largo da Feira.

Mas para dia um há ainda maisatividades. A partir das 15h30, noPavilhão da Escola Secundária TomazPelayo pode assistir a uma peça de tea-tro com Sérgio Macedo, participar deum jogo de futsal entre pais e famil-iares, optar pelos jogos tradicionais, le-var os mais pequenos aos insufláveis,escolher diversas pinturas faciais equem sabe ser premiado com uma bolaautografada pelo Vítor Baía. Tudo por-que se comemora o 10º aniversárioda fundação com o mesmo nome. |||||

DATA ASSINALA-SE NO DIA 1 DE JUNHO

SANTO TIRSO // DIA MUNDIAL DA CRIANÇA

PROMOVIDA PELA “MUNDOS DEVIDA”, EM PARCERIA COM A CÂMARAMUNICIPAL, A “MAIOR CAMINHADADO PIJAMA DO MUNDO” EM SANTOTIRSO PARTE DA PRAÇA 25 DE ABRILÀS 10 HORAS DO DIA UM

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ENTRE MARGENS | 29 MAIO 2014 | 15

A Fábrica de Santo Thyrso acolhe apartir das 21 horas do próximo dia6 de junho a Grande Gala da 4ªedição do BGREEN//Ecological FilmFestival, numa iniciativa da OFICINA- Escola Profissional do INA. Ou, poroutras palavras, o culminar de umconcurso de vídeos realizados por alu-nos do ensino secundário, com ida-des compreendidas entre os 14 e os21 anos, relacionados com a temáti-ca do Meio Ambiente. Uma iniciativaque envolveu centenas de jovens pro-venientes de várias escolas e de paísescomo a Noruega, Espanha, França,Alemanha, Itália e Croácia e Portugal.

BGREEN // ECOLOGICAL FILM FESTIVAL – 4ª EDIÇÃO

Meio Ambienteem destaquena Grande Galada OFICINAFÁBRICA DE SANTO THYRSO ACOLHE INICIATIVANO PRÓXIMO DIA 6 DE JUNHO

Vilarinho jáé vila hácinco anos

No dia 14 de maio, todos os alu-nos das três turmas do 5.º anoda Escola Básica e Secundária D.Dinis fizeram uma visita de estu-do que os conduziu primeiro aopassado e depois ao futuro.

Logo de manhã, um grupocheio de entusiasmo chegou àsterras de Santa Maria da Feira eencetou a conquista do seu cas-telo. Estes “cavaleiros da era mo-derna” conheceram um marco danossa história e recuaram 1000anos até à época da reconquistacristã. Entre muralhas graníticas eparedes seculares, foi possívelsentir a bravura dos nossos ante-passados e admirar a beleza da-quele monumento que se tornoupatrimónio nacional em 1910.

Era quase meio-dia quandosurgiram os primeiros sinais defome. Estava do piquenique nosjardins do Visionarium. Para fugirao sol implacável, procurou-se asombra de umas árvores verde-jantes e espalharam-se toalhascoloridas que, rapidamente, fica-ram cobertas de deliciosos petis-cos. Esta pausa proporcionou umanimado convívio, bem como per-mitiu ganhar energia para iniciara segunda parte da aventura: aexploração da Terra, da matéria,do Universo e da vida no Visio-narium – Museu de Ciência Inte-rativo. Entre a espantosa diversi-dade dos seres vivos e do Plane-ta, a expansão do Universo e acompreensão das leis da Física,da Genética e da Química, mer-gulhou-se completamente no fu-turo da Humanidade. ||||| OSOSOSOSOS PROPROPROPROPRO-----FESSORESFESSORESFESSORESFESSORESFESSORES RESPONSRESPONSRESPONSRESPONSRESPONSÁÁÁÁÁVEISVEISVEISVEISVEIS .....

D. Dinis levaalunos a conhecero passado eexplorar o futuro

ESCOLAS

Agora é chegada a vez de conhe-cer os vencedores numa Gala que aorganização garante ser de grandessurpresas. Os trabalhos submetidosa concurso foram previamente avali-ados pelo painel de jurados que nes-ta 4ª edição é constituído por noveelementos, em representação das se-guintes entidades: Câmara Municipalde Santo Tirso, Câmara Municipal deFamalicão, Governo Regional dosAçores, Quercus, BES, Meed Brand,YouOn - Creativity and Technology, aprodutora Jumpwilly e a OFICINA –Escola Profissional do INA.

São eles que vão decidir quem leva-rá para casa o Grande prémio BGREEN– Ecological Film Festival (uma viagemEcoAventura aos Açores), mas tam-bém os trabalhos com melhor mensa-gem e melhor ‘making of’. Será aindaatribuída uma menção honrosa bemcomo o Prémio Pe. Alphonse Luisier.

O Prémio do público fica, como opróprio nome indica, a cargo do pú-blico, que terá a oportunidade deacompanhar todos os acontecimen-tos, pois a Gala será transmitida emdireto através do site www.bgreenfestival.com. As votações para este pré-mio serão abertas durante a gala.

PROJETO SOCIAL -A FAZER A DIFERENÇAJUNTO DAS COMUNIDADES!No âmbito do BGREEN, é tambémlevado a cabo chamado Projeto Soci-al no sentido da promoção e defesados valores ecológicos e de solidari-edade. Neste âmbito realizaram-se nasúltimas duas semanas três importan-tes iniciativas, nomeadamente: umworkshop de mini-hortas de varan-da para cerca de 60 crianças da Es-cola Básica de Sequeirô, Santo Tirso;a limpeza da praia da Lagoa, na Pó-voa de Varzim; e uma ação de rua desensibilização ambiental, no centro deVila Nova de Famalicão.

Estas três atividades envolveram100 alunos voluntários, o que ge-rou uma grande dinâmica na escolaprofissional do INA, tendo estes fica-do responsáveis por todas as tarefasinerentes às várias ações. Até ao fi-nal do ano letivo ainda decorrerãomais atividades no âmbito do ProjetoSocial do BGREEN. |||||

Há quase cinco anos que o dia 15de junho é especial para Vilarinho.Este ano comemoram-se os cincoanos da elevação a vila e, como nãopoderia deixar de ser, vão ser come-morados. As celebrações têm iníciocerca das 10 horas, com a aberturada Feira de Artesanato (que funcio-nará todo o dia) e a manhã prosse-gue com a Sessão Solene marcadapara as 11 horas. A tarde irá ser mar-cada por animação musical, com artis-tas convidados e porco no espeto. Oencerramento, por volta das 18 horas,estará a cargo do Rancho FolclóricoRosa de S. Miguel de Vilarinho. |||||

FESTAS DA VILA

NA IMAGEM, ALGUM DOSALUNOS QUE INTEGRARAMAS ATIVIDADES PROMOVI-DAS NO ÂMBITO DOPROJETO SOCIAL,INTEGRADO NO BGREEN

No dia 23 de maio, o Colégio ‘ATorre dos Pequeninos’ levou a caboo último encontro da iniciativa “Naescolinha com os meus avós”, desteano letivo. O projeto conta com onzeanos de existência e proporciona umencontro entre avós e netos, desdea Creche até ao Jardim Infância. Esteano a iniciativa reuniu mais de 250avós. Temas como envolvimento eresponsabilização ativa das famílias,exigência, rigor, valorização do esfor-ço e do trabalho, desenvolvimentodo sentido crítico, intervenção pre-coce, são, desde sempre, áreas estru-turais e sobre as quais trabalham to-dos os dias e esta é mais uma dasiniciativas levadas a cabo. ||||||

Torre dospequeninos levaAvós à escola

EDUCAÇÃO

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O presidente da Câmara de Famalicão,Paulo Cunha, anunciou esta semanaa intenção do executivo autárquico deavançar com a criação de um gabine-te de apoio técnico para as associaçõesdo concelho que estejam de olhos pos-tos na captação de fundos do próxi-mo quadro comunitário de apoio.

A ideia, explicou o autarca, passapor constituir um gabinete de apoioàs associações que pretendam candi-datar-se a fundos comunitários para odesenvolvimento e realização de pro-jetos. “Numa primeira fase o apoio se-rá meramente informativo, de forma atentar perceber que projetos estão aser pensados pelas associações e deque forma os podemos tornar elegíveispara a captação de financiamento”.

Posteriormente, acrescentou, e de-pois de adaptados os projetos às ca-

Câmara vai apoiarassociações na captaçãode investimento

FAMALICÃO // ASSOCIATIVISMO

GABINETE DE APOIO ÀS ASSOCIAÇÕES DEVEARRANCAR EM SETEMBRO

racterísticas e exigências do quadrocomunitário, “o objetivo do gabine-te passará pelo auxílio na elaboraçãoda própria candidatura”.

Um apoio que Paulo Cunha con-sidera ser importante para o dinamis-mo do tecido associativo do conce-lho. “Muitos dirigentes associativosdesconhecem os apoios atualmenteexistentes e a Câmara Municipal querassumir-se como um parceiro em todoeste processo de candidatura, quequando bem orientado tem mais pos-sibilidades de ser bem-sucedido.

O Presidente da Câmara Munici-pal aponta para setembro o arranquedeste novo gabinete, que para alémdas associações, prestará também apoiona área do empreendedorismo, aju-dando os jovens empresários do con-celho na captação de investimento. |||||

“A Imprensa Regional: o legadode José Casimiro da Silva” é otema da mesa redonda que serealiza esta sexta-feira, 30 demaio, pelas 21h30, no ArquivoMunicipal Alberto Sampaio deVila Nova de Famalicão.

Moderado por Emília Nóvoa Fa-ria, o encontro conta com a partici-pação de Barroso da Fonte, um dosfundadores do Instituto Portugu-ês de Imprensa Regional e atualdiretor do jornal Poetas & Trova-dores, Rui Lima, diretor do jornalCidade Hoje, e Domingos Casimi-ro da Silva, filho de José Casimiroda Silva e sucessor deste na direçãodo jornal Estrela da Manhã.

A retrospetiva dos aconteci-mentos que determinaram umnovo rumo da imprensa regionala partir da última metade do sé-culo XX será um dos temas emdestaque. Os convidados irãotambém discutir os principais pro-blemas com que se debatiam ospequenos jornais da província, taiscomo a censura ou as frequentesruturas de stock de papel de jor-nal no mercado nacional.

O legado de José Casimiro daSilva na imprensa regional nor-tenha, onde se inscrevem múlti-plas ações e intervenções impul-sionadas pelo jornalista famali-cense, irá também lançar uma re-flexão sobre a atual situação daimprensa regional. |||||

FAMALICÃO // DEBATE

A imprensaRegionalem debateDEBATE ACONTECENO ARQUIVO MUNICIPALALBERTO SAMPAIO

Este fim de semana, Vizela acolhea décima primeira edição da suaFeira do Livro; uma iniciativa pro-movida pela autarquia local queterá lugar na Praça do Município.O certame abre oficialmente às 11horas desta sexta-feira, 30 de maioe prolonga-se até domingo, 1 dejunho, com encerramento marca-do para as 22 horas.

Do programa, destaque para aapresentação dos livros “Eu, que meapaixono por tudo e por nada” e“Bem-vindos a São Firmino” do cro-

Vizela acolhe mais umaedição da Feira do Livro

VIZELA // CULTURA

nista Paulo Jorge Dias, que estará àconversa com a jornalista FátimaAnjos, no dia 31 de maio, às 17horas. Ainda neste dia, às 21 ho-ras, terá lugar a apresentação dolivro “Pornografia Fingida” de AnaBárbara Pedrosa.

No domingo é a vez de se dara conhecer o livro “O Meu Quité-rio” de Hélder Magalhães, às 16h45,seguindo-se a apresentação do ro-mance “Laços de amor não mor-rem”, do escritor Francisco Correia,às 18h30. |||||

Guimarães acolheconferência sobre boaspráticas ambientaisA Câmara Municipal de Guimarães,em parceria com a ADRAVE - Agên-cia de Desenvolvimento Regionaldo Vale do Ave, vai realizar umaconferência, no próximo dia 5 dejunho, no Multiusos de Guimarães,subordinada ao tema “Modelos deDesenvolvimento, Sustentabilidadee Funções de Ecologia Urbana”.

O encontro terá como objetivoabordar práticas de sustentabilida-de ambiental em contexto urbano,bem como apresentar e debater umaabordagem das Hortas Urbanasenquanto espaços de desenvolvi-mento social, económico e ambien-tal e destacar o seu valor ecossis-

témico no território. A conferênciasurge enquadrada, designada-men-te, nas atividades relacionadas como valor ecossistémico dos parquese jardins urbanos e no seguimen-to do alargamento da rede de ci-dades do Park Atlantic, que integratambém agora, em Portugal, o con-celho de Guimarães.

A participação nesta conferên-cia é gratuita mas sujeita à lotaçãoda sala. Os interessados devem pre-encher a ficha de inscrição, devol-vendo-a impreterivelmente até aopróximo dia 3 de junho para o en-dereço eletrónico: fatima.bastos@ cm-guimaraes.pt |||||

GUIMARÃES // AMBIENTE

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A cuidar de si todo o ano!caldasdasaude.pt | 252 861763

O Inquérito do Entre Margens tem o patrocínio de:

INQUERITO

Aquando das comemorações dos 40anos do 25 de Abril, Luísa MariaMagalhães protagonizou um dos dis-cursos mais aplaudidos da sessãosolene realizada na Câmara Munici-pal de Santo Tirso. Advogada, desde1987, com escritório em Santo Tirso,onde reside, Luísa Maria Magalhãesfoi a candidata escolhida pelo PSD,nas últimas eleições autárquicas, parapresidir à Assembleia Municipal. Fi-cou em segundo lugar, assumindoatualmente o cargo de Deputada àAssembleia Municipal do concelhode Santo Tirso. Com um extenso cur-rículo na área do Direito, Luísa Ma-ria Magalhães é pós-graduada emCiências Jurídico-Forenses e mestreem Direito Civil. Para além do exercí-cio da advocacia, é ainda membrofundador e docente do Instituto deDireito das Empresas e do Trabalho(IDET) da Faculdade de Direito daUniversidade de Coimbra.

“Santo Tirso conVida”... ou nem porisso?Com alguma, mas decididamente ca-paz de muito mais.

De que gastos já abdicou neste perí-odo de crise?De muitos, como todos os meus con-cidadãos sem exceção. Mas sempreolhando de frente o futuro.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?De capacidade de afirmação. É umaterra lindíssima, tranquila, apetecível,

“As mulheres sãocapazes dedesenvolver, e bem,várias competênciasem paralelo”INQUÉRITO A LUÍSA MARIA MAGALHÃES, DEPUTADAÀ ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SANTO TIRSOELEITA NAS ÚLTIMAS AUTÁRQUICAS PELO PSD/ PPM

com uma situação geográfica notá-vel em relação a pontos chave donorte: Porto, Braga, Guimarães…

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que……o carácter tinha mais peso do queo dinheiro.

Uma Universidade no concelho é:imperativo, desnecessário ou indi-ferente?Seria óptimo, como conceito abran-gente, mas teria de apostar em for-mação profissionalizante, também decarácter intermédio e muito ligada àsempresas.

Eu faria um abaixo-assinado para...…ajudar as pessoas a reaprender aviver: creio, intimamente, que as pes-soas, na generalidade, andam con-fusas, vivem uma crise que, mais doque de dinheiro, é de valores e depropósito de vida.

A quem oferecia uns óculos?A mim própria, pois claro, para sem-pre ver com mais e mais acuidade.

Quais os seus locais de eleição noconcelho para: comer, beber, passe-ar, visitar?Temos um concelho lindíssimo: prefi-ro sempre o topo dos montes, por-que me trazem o horizonte de vistassublimes que aconchegam o espíritoque imprime ritmo à minha vida. Gostoespecialmente das agras de Refojos/Reguenga, vistas nesta dimensão.

Quem levava a banhos nas Termas dasCaldas da Saúde e no Rio Ave?No Rio Ave, seguramente não levarianinguém a banhos. Quanto às Termasdas Caldas da Saúde, uma unidadeexcelente, recomendo-a sem exceção.

Porque não há mais mulheres comvoz ativa na política?Aqui está uma questão complexa: asmulheres são chamadas, até por umapelo íntimo, a assumir e desenvolverinúmeras tarefas ao mesmo tempo e emvárias dimensões – profissão, acompa-nhamento dos filhos, marido, amparode pais, lidas da casa - que, por nature-za priorizam em relação a uma eventu-al intervenção política. E, por outro lado,a política tem sido uma atividade emi-nentemente masculina. Mas o estadode coisas está a mudar, o que é umamais valia social, até porque, está visto,as mulheres são capazes de desenvol-

ver, e bem, várias competências emparalelo.

O que falta a Santo Tirso para teruma mulher à frente da AssembleiaMunicipal?Não é uma questão de faltar o quequer que seja. Trata-se apenas, a meuver, de o povo querer - ou não -uma reordenação das forças políti-cas. A Coligação a que me reportoapostou numa mulher como cabeçade lista à eleição da Assembleia Mu-nicipal – fiquei em segundo lugar. Esinto-me muito honrada.

Diga-nos lá, para que serve um de-putado da Assembleia Municipal?É uma função que tem de ser enca-rada com a máxima seriedade. Cadadeputado tem a obrigação, o dever,em prol do bem de todos, de escruti-nar a atividade do executivo conce-lhio. É mais uma forma de concreti-zar o exercício democrático e, devodizer, apesar de todas as vicissitudese contradições, não conheço melhorregime do que a democracia.

O que gostava de ver na Fábrica deSanto Thyrso?A Fábrica representa um ícone daidentidade de Santo Tirso, cujo desen-volvimento - o que quer que tenhasido - se ficou a dever àqueles quecá vieram investir e à massa de traba-lhadores que operacionalizaram esseinvestimento, em especial no domí-nio da indústria têxtil. Como um co-ração que bate, a Fábrica deveria sersempre chamada a promover aquelaidentidade e a congregar a comuni-dade em torno desse sentido.

A quem oferecia uma medalha demérito?Sem qualquer presunção, ofereço umamedalha de mérito a mim própria to-dos os dias. Acho que bem a mere-ço. E todos quantos procuram dar omelhor de si todos os dias, deveri-am fazer o mesmo. |||||

LUÍSA MARIA MAGALHÃES

“Faria um abaixo-assinado para...ajudar as pessoas areaprender a viver”

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DESPORTO18 | ENTRE MARGENS | 29 MAIO 2014

Sonho (outra vez) adiadoTERMINOU O SONHO... NUMA NOITE DE DILÚVIO PARA OS AVENSES EM PAÇOS DE FERREIRA. VENDEU CARA A DERROTA, MAS FOI UMADERROTA. A MAIS PESADA DE TODAS. A ÉPOCA COMEÇOU COM O OBJETIVO DA MANUTENÇÃO, MAS A EQUIPA FOI CRESCENDO. NÃOCONSEGUIU A PROMOÇÃO DIRETA MAS CONQUISTOU O ACESSO AO PLAY-OFF. MANTEVE EM ABERTO O RESULTADO ATÉ AOS DERRADEIROSMINUTOS, ALTURA EM QUE MINHOCA PÔS FIM AO SONHO AVENSE.

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

O Aves bateu-se de igual para igualcom o Paços de Ferreira. No final dasduas partidas praticamente não se no-tou que frente a frente estava uma equi-pa do escalão principal do futebol por-tuguês e outra da segunda Liga. Claroque as equipas chegaram a este jogo

com espíritos diferentes e aí o Aves le-vava vantagem. O Aves chegava ao fimde uma época notável, enquanto oPaços terminava a temporada sem gló-ria. Começou a disputar a Liga dos Cam-peões e salvou-se graças a terceiros.

No fim, não se pode dizer queganhou o mais forte. Ganhou o maisexperiente e sobretudo, o mais efi-caz, acompanhado por alguma sorte.O primeiro jogo terminou com umnulo, deixando tudo em aberto parao jogo em Paços de Ferreira.

A primeira partida ficou marcadapelo grande ambiente criado no es-tádio avense, que esteve praticamen-te cheio de adeptos do clube localcom os vizinhos castores também a mar-carem presença em grande número.Cerca de cinco mil assistiram a umapartida com um ritmo rápido, com operigo a rondas em ambas as bali-zas. Entrou melhor o Aves, mas semconseguir acertar o alvo. Os pacensesacabaram por equilibrar a partida e

várias vezes levaram o perigo junto dabaliza de Quim que esteve intranspo-nível. Na segunda parte, os castoresforam mais dominantes, mas os aven-ses também criaram perigo em incisi-vos contra-ataques, mas o nulo che-garia ao fim dos 90 minutos de jogo.

O segundo jogo foi disputadodebaixo de chuva intensa, mas mes-mo assim, os avenses foram à MataReal em grande número. 14 autocar-ros saíram das Aves e encheram abancada de um dos topos do está-dio. Apoio não faltou.

A jogar em casa, os pacenses avan-çaram para o ataque e criaram váriasocasiões de golo com Sérgio Oliveira,Seri e Dell Valle a criarem calafrios,com Quim a resolver quando cha-mado. Pouco tempo depois, os aven-ses conseguiram libertar-se e tambémdispuseram de oportunidades, nome-adamente por Vasco Matos e PedroPereira que chegou a marcar, mas otento foi anulado por pretenso fora-

de-jogo do avançado avense.Logo a seguir, golo pacense. Livre

frontal à baliza avense que Bebé mar-cou de forma irrepreensível, sem hi-pótese de defesa para Quim. Depois,Del Valle podia ter aumentado a van-tagem atirando ao lado, mas seria oAves a criar duas boas oportunida-des. Primeiro Pedro Pereira obrigou agrande defesa de Degrá e a seguirVasco Rocha, com tudo para fazer ogolo, à boca da baliza, atirou ao lado.

Com os avenses perdulários, oscastores aproveitaram, com Seri a re-matar ainda fora da área, a bola adesviar num defesa e a trair Quim,fazendo o resultado em 2-0 no fimdo primeiro tempo.

Mesmo com dois golos de des-vantagem, os avenses não esmorece-ram e surgiram na segunda parte de-cididos a dar a volta ao marcador.Primeiro Vasco Rocha cruzou para oremate de Fábio Martins, que saiu aolado da baliza de Degra. Depois, num

livre batido por Jorge Ribeiro para aárea, Degra defende para a frente eRomaric surpreendido pelo brinde re-matou defeituosamente ao lado.

Pelo Paços, Bebé rematou ainda porduas vezes ao lado, até que a 12minutos do fim, Fábio Martins caloua Mata Real, desviando para a balizaapós centro de Pedro Pereira, fazen-do o 2-1. Acreditaram os avenses,mas por pouco tempo. Na sequênciade um canto, Minhoca, ao primeiroposte, baixou-se e desviou de cabe-ça, conseguindo meter a bola entreo poste e Quim, arrumando o jogo.

No final, os castores fizeram a fes-ta e os avenses agradeceram de for-ma visível o apoio dos avenses. Osavenses retribuíram e mesmo com aderrota, algumas dezenas de adep-tos estavam no estádio do Desportivodas Aves a receber e agradecer aoplantel todo o esforço e empenhocolocado na época e de modo parti-cular neste play-off. |||||

LIGA // DEPOIS DA EUFORIA PELO ACESSO AO PLAY-OFF, A DESILUSÃO EM PAÇOS

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ENTRE MARGENS | 29 MAIO 2014 | 19

No final da partida em Paços, apesarda derrota, o técnico Fernando Valen-te apresentou-se bem-humorado na sa-la de imprensa. Falou em “dois fantás-ticos jogos de futebol” que os dois clu-bes protagonizaram, salientando quese o golo avense tivesse ocorrido maiscedo, a história poderia ter sido outra.

“Sabíamos que seria um jogo degrandes emoções e tenho de agra-decer à equipa do Aves que fez tudopara que os nossos adeptos ficassemorgulhosos com o nosso percurso. Pa-rece-me que a qualidade do Paços eas suas capacidades individuais vieramao de cima. Chegaram ao golo de umasituação de bola parada e depois comum desvio fizeram o 2-0. Na segundaparte, demos uma imagem do quesomos capazes de fazer e, mesmo aperder, procurámos o golo, que setem acontecido mais cedo a históriapoderia ter sido outra”, evidenciou.Com o 2-1 no marcador, Valente apon-tou que “todos pensaram que o recin-to ia começar a arder. Sentimos quea alma veio ao de cima, mas depoisnão tivemos sorte. Mas foi importan-te termos feito as pessoas acreditaremque podíamos ter lá chegado. O Avescresceu como equipa este ano e tenhomuito orgulho de treinar estes joga-dores e de os ter valorizado”, atestou.

Questionado sobre o seu futuro,deixou tudo em aberto. “Sou um re-presentante dos jovens treinadores commais de 50 anos, que não tem empre-sário, mas que tem ideias e trabalhopara mostrar, e que se recusa a alinharno que são os padrões instituídos nofutebol. Sei que como eu há muitosjovens técnicos com mais de 50 anospor este país que têm ideias que resul-tam e são pessoas válidas. Se vou con-tinuar nas Aves? Ainda não sei, nãofalamos nisso, não estou preocupa-do com isso. Gostava de continuar,mas terei sempre algo para treinar, nemque seja os meus filhos em casa”. |||||

FERNANDO VALENTE

“Gostavade continuarno Aves”

“O Aves cresceu comoequipa este ano e tenhomuito orgulho de trei-nar estes jogadores e deos ter valorizado”

ELEIÇÕES A 5 DE JUNHO

Caso o Aves tivesse conseguido a subida dedivisão, quase de certeza que os discursosseriam diferentes. Aliás, no passado dia 15,em Assembleia Geral, e com o play-off aindapor disputar, foi dito que tudo estava aberto etodas as atenções estavam concentradas nes-ses dois jogos. Com os desafios cumpridos eo Aves a manter-se na segunda liga, depoisde várias ameaças em anos anteriores, Ar-mando Silva avisa que desta vez não se vairecandidatar. Quer uma alternativa no dia 5de junho, dia de nova Assembleia Geral.

“A minha decisão é irreversível. Já cumprio meu dever, estive quatro anos na presidên-cia do Aves e nove nos corpos sociais. Agora,é a altura de surgir alguém que possa tomarconta dos destinos do clube”, adiantou o pre-sidente. Confrontado com a possibilidade depoder voltar atrás, como já aconteceu no pas-sado, Armando Silva foi categórico: “Não hávolta a dar”, assegurou.

Apesar dessa decisão, o presidente reu-niu com o treinador Fernando Valente, parafazer o balanço da época e abordar o futuro.Para já não revelou nada sobre esse encon-tro, mas nas redes sociais já circula a informa-ção de que Valente vai continuar nas Aves,apesar de ser também apontado como possi-bilidade para o Paços de Ferreira, por exemplo.

MEXIDASMesmo com os órgãos diretivos indefinidospara a próxima temporada, já há mexidas noplantel. Além das vozes a dar como certa apermanência do técnico Fernando Valente, tam-bém o defesa central Romaric já assinou novocontrato, válido por mais duas temporadas.Contratação é a do extremo Perdigão, que jo-gava no Famalicão. O avançado, de 22 anos,assinou por duas temporadas.

No total, o Aves assegurou vínculo paraa próxima temporada com sete atletas, sen-do que um deles e que está a ser cobiça-do por vários clubes é o jovem FábioMartins, cuja qualidade técnica não esca-pou aos olheiros de várias equipas, mas parao levar terão de negociar com os avenses. |||||

ASSEMBLEIA GERAL

Sócios autorizamempréstimo até 200 milASSOCIADOS DÃO LUZ VERDE À DIREÇÃO PARA A CONTRA-ÇÃO DE UM EMPRÉSTIMO ATÉ 200 MIL EUROS EM QUEA GARANTIA SERÁ O NOVO COMPLEXO DESPORTIVO AVENSE

Com cerca de uma centena de associ-ados presentes, o pedido foi aprovadocom seis abstenções e um voto contra.

O presidente Armando Silva jus-tificou o pedido com a necessidadede pagar ao empreiteiro a conclusãodas obras. A obra custou um total de800 mil euros, dos quais 480 milforam comparticipados pela CâmaraMunicipal de Santo Tirso e o restoassumido pelo clube. Neste momen-to em dívida estão cerca de 200 mileuros, que agora deverão ser objetode um empréstimo.

O presidente evidenciou que “sóo complexo fica hipotecado”, sendoque a ideia é contrair o empréstimoa 5 ou a 10 anos. O único associadocontrário ao pedido foi Tozé Araújoque disse aceitar apenas na condi-ção de “o atual presidente manter apresidência durante o empréstimo”algo a que o próprio respondeu ale-gando que não se podia comprome-ter e lembrando que “o clube é comouma empresa” e que o mesmo foifeito para o pavilhão, embora depoisnão tenha sido necessário acontração do empréstimo.

Outro dos pontos da reuniãomagna foi a aprovação das contasda época de 2012/13, ou seja, ascontas à data de junho do ano pas-sado. Os números foram sendo di-

vulgados e causaram alguma apre-ensão aos sócios, nomeadamente osvalores divulgados como dívida aoEstado. Apesar dos esforços dos di-rigentes em explicar que os dados játinham mais de um ano foi necessá-rio dizerem que todos os valores emdívida ao Estado foram regularizadosno final de 2013 para os sócios setranquilizarem. As contas foram apro-vadas por unanimidade e revelaramque o orçamento global foi de 1,1milhões de euros, terminando comum saldo negativo de cerca de cincomil euros, resultado que motivou os“parabéns à direção por ter a casaequilibrada”

Relativamente às eleições e com areunião a ocorrer antes do arranquedo play-off com o Paços de Ferreirafoi com naturalidade que não apare-ceu qualquer lista, tendo em contaque a época desportiva não estavaainda terminada.

Da reunião, nota ainda para ocaso do inquérito judicial sobre oMoreirense, no ano em que o clubevizinho subiu à Primeira Liga em de-trimento do Aves, havendo uma in-vestigação em curso por suspeita decorrupção. O Aves quer acompanharo processo - constituindo-se comoassistente quando tal for possível - egarantir que o mesmo não prescreve.Apesar de desportivamente não ha-ver qualquer possibilidade de o Avessubir, caso se prove a suposta cor-rupção dos vizinhos, os avenses pro-curam uma indemnização cível. |||||

Armando Silvaindisponível

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DESPORTO20 | ENTRE MARGENS | 29 MAIO 2014

DISTRITAIS FUTSAL

APELO

O Aves terminou a temporadacom duas vitórias conquista-das, insuficientes no entantopara alcançar a ambicionadasubida à II Divisão Nacionalde Futsal. Os avenses conquis-taram no derradeiro jogo umavitória por 4-1 na receção aoCaxinas, ao passo que na jorna-da anterior foi golear por 1-9o já condenado Macedense.

Com estes resultados man-teve o quinto posto com 50pontos somados. Ficou commenos um que o último adver-sário, justamente o Caxinas queficou com os mesmos 51 pon-tos que o Arsenal Parada quesendo terceiro classificado con-seguiu a subida de divisão, jun-tamente com o CDC Priscos (53pontos) e o Ervededo que ven-ceu a série A com 57 pontos.

NEGRELOS PERDENA DESPEDIDAA equipa da Associação Re-creativa de Negrelos depois devencer na penúltima jornada(após nove derrotas consecu-tivas), terminou a temporadacom uma nova derrota, destavez, por 3-4 na receção ao Bair-ro do Falcão.O Negrelos ter-minou o campeonato da Divi-são de Honra de Futsal no oi-tavo lugar com 37 pontos. |||||

CNS // CONSEGUIU O PRIMEIRO LUGAR NA ÚLTIMAJORNADA AO DERROTAR O LIXA

Tirsense vence sérieda manutenção

LIXA 0 - TIRSENSE 2LIXA: ERNESTO (GALHARDO, 84), FILIPE, MANUEL,

VITOR, JORGINHO, MARCO, CHINA, RÚBEN, MARIO

(MÁRCIO, 69), DIOGO (AGOSTINHO, 57)E QUINZINHO.

TIRSENSE: BRUNO, PINHEIRO, ALEX, GIL, SAMPAIO,

CRUZ (NERA, 79), FABINHO, CARLOS EDUARDO (BEN-

VINDO, 70), ZÉ DIOGO, DIOGO TORRES E MAURICIO

(GILMAR, 75).GOLOS: ZÉ DIOGO (3) E MAURÍCIO (55).

O TIRSENSE JÁ TINHA ASSEGURADO NA JORNADA ANTE-RIOR A MANUTENÇÃO, MAS CONTRA MUITAS EXPETATIVASCONSEGUIU, NA DERRADEIRA, JORNADA O PRIMEIROLUGAR DA SÉRIE B DA MANUTENÇÃO. VENCEU O LIXA POR0-2 E BENEFICIOU DA DERROTA CASEIRA DA OLIVEIRENSEE DO EMPATE DO FAMALICÃO NA PÓVOA.

Frente ao já há muito tempo conde-nado aos distritais, o Lixa, o Tirsenseconseguiu somar a sexta vitória da faseda manutenção e terminar com chavede ouro a atual temporada. Ao vencercom dois golos sem resposta, a equi-pa dos jesuítas conseguiu amealharum total de 35 pontos acabando noprimeiro posto da tabela entre as oitoque disputaram esta segunda fase.

O Tirsense na visita ao Lixa entroupraticamente a ganhar com o golomadrugador (3) obtido por Zé Diogo,ajudando a equipa visitante a gerir apartida, sendo que a equipa da casa

não mostrou arte nem engenho paradar a volta. Já a segunda parte come-çou exatamente da mesma forma queo início do encontro, com o Tirsense adilatar a vantagem e praticamente amatar o desafio aos 55 minutos como golo de Maurício. Apesar das mexi-das, em ambas as equipas, e das tenta-tivas de marcar, a partida chegaria aofim sem mais alterações no marcador.

Com a vitória, o Tirsense conquis-taria o primeiro lugar da série, bene-ficiando da derrota da Oliveirenseconta o Joane que teve de dar tudopor tudo para tentar o play-off, no en-tanto, precisava que o Ribeirão nãoganhasse em Felgueiras, o que nãoaconteceu. Assim, Lixa e Joane des-cem aos distritais, enquanto que o Ribei-rão vai agora disputar um play-off como Sporting Clube Ideal, dos Açores.

A equipa de Santo Tirso benefi-ciou ainda do empate a zero na Pó-voa de Varzim. Na hora do balanço,o Tirsense foi a equipa com menosderrotas (apenas uma nesta fase), con-seguindo ainda sete empates e seisvitórias. Curiosamente teve melhorprestação fora do que no Abel Alvesde Figueiredo. Somou 35 pontos, mar-cando 17 golos e sofrendo apenas10, a equipa com a melhor defesa.

Apesar desta boa prestação nafase da manutenção, conseguidaapós a entrada do técnico AntónioPereira, não esconde a má prestaçãoda primeira fase que rapidamentecolocou a equipa de Santo Tirso forada luta pela subida à segunda liga.Quem sobe é o Freamunde e o Ori-ental, ao passo que o Guimarães B eo Benfica de Castelo Branco vão dis-putar a terceira vaga num play-off. |||||

O S. Martinho somou por empates osdois jogos entretanto disputados. Em-patou a uma bola no passado fim desemana no terreno do Barrosas, aopasso que na jornada anterior tambémempatou, mas a duas bolas, na receçãoao Padroense. A três jornadas do fi-nal da temporada, o S. Martinho so-ma 54 pontos e está numa posiçãoconfortável na tabela na quinta posi-ção, na classificação da Divisão de Eli-te da Associação de Futebol do Porto.

Na próxima jornada, o S. Martinhorecebe o Leça, que se encontra nosétimo lugar com menos um pontosque os homens da vila tirsense. |||||

S. Martinhosoma empates

Pela oitava vez, a Associação de Mora-dores do Complexo Habitacional deRinge (AMCHR) vai organizar o seuTorneio de Escolinhas. Sem pejo dize-mos que é o maior evento desportivoorganizado no nosso concelho e ain-da por cima organizado por uma as-sociação sediada num bairro social.

Para que seja, mais uma vez, umsucesso, pedimos o apoio de todos:voluntários, comerciantes, empresários.Junte-se a nós e nos dê o pouco quepossa: o seu tempo, alimentos, sumos,água… Com o seu pequeno/grandecontributo poderemos fazer sorrir cer-ca de 600 crianças. ||||| ALBERTO GOUVEIA

Torneio de Ringe

Na hora do balanço, oTirsense foi a equipacom menos derrotas(apenas uma nestafase), conseguindo ain-da sete empates e seisvitórias. Curiosamenteteve melhor prestaçãofora do que no AbelAlves de Figueiredo.

Aves terminaem quinto

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ENTRE MARGENS | 29 MAIO 2014 | 21

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Miguel Barbosavence ralide Santo Tirso

AUTOMOBILISMO // MILHARES ASSISTIRAM ÀPROVA QUE ANIMOU O CONCELHO

Barbosa fez um total de 77 quilóme-tros com o tempo de 15,54 minutos,com André Cabeças a fazer mais 39segundos que o vencedor e JoaquimAlves a subir ao terceiro lugar do pó-dio, com mais 44 segundos. A edi-ção de 2014 do Rali de Santo Tirsofica marcada por ter sido o evento como maior número de inscritos desde1996 e pela forte adesão do públi-co que na noite de sexta-feira e du-rante a manhã de sábado se deslo-cou a Santo Tirso para assistir à prova.

Após a cerimónia de entrega deprémios, o vereador do desporto, JoséPedro Machado, mostrou-se satisfei-to com o decorrer da prova, nomea-damente pela presença de milharesde pessoas que assistiram à competi-ção. “Percebeu-se, de forma clara, queas pessoas gostam e vivem o rali deSanto Tirso. A autarquia acredita quesão eventos como este que acabampor atrair não só a população do con-celho, mas também muita gente defora”. Aliás, acrescentou o vereador,“durante estes dois dias houve um au-

MIGUEL BARBOSA FOI O GRANDE VENCEDOR DO RALI DESANTO TIRSO QUE DECORREU SEXTA E SÁBADO. AOVOLANTE DE UM MITSUBISHI, BARBOSA CONCLUIU ASCINCO PROVAS ESPECIAIS EM PRIMEIRO LUGAR, SENDOQUE O MAIOR DESTAQUE FOI PARA ESPECIAL NOCTURNADE SEXTA-FEIRA TROUXE MILHARES À CIDADE TIRSENSE.

mento substancial das taxas de ocu-pação das nossas unidades hotelei-ras, o que do ponto de vista da atra-tividade turística é muito importante”.

Em jeito de balanço, também o pre-sidente do Clube Automóvel de San-to Tirso (CAST), Carlos Guimarães,enalteceu a forma como o rali se re-alizou. “Foi uma prova forte do pon-to de vista desportivo, com espetáculoe muitas emoções, que decorreu semincidentes. O público cumpriu as re-gras de segurança, pelo que não po-díamos estar mais satisfeitos pela for-ma como tudo aconteceu”, valorizouo também diretor da prova.

O Rali de Santo Tirso foi compos-

A atleta do Karate Shotokan Vila dasAves, Leá Barros, esteve em grandedestaque na Taça Nacional de Fran-ça, ao conseguir o terceiro lugar emkumite Benjamins (menos de 30kg)a nível nacional. Realizada no passa-do dia 17 de maio, em Paris, a provafoi organizada pela Federação Fran-cesa de Karate.

A conquista do terceiro lugar ago-ra conquistado em França, aconteceuma semana depois de Leá Barrosse ter sagrado campeã nacional, su-blinhando assim o valor desta atletapara a qual se advinha um futuropromissor na modalidade. |||||

Léa Barros chegaao Bronzeem França

GCST // ANDEBOL

A equipa sénior de andebol do Gi-násio Clube de Santo Tirso deslo-cou-se no passado sábado a Bena-vente, tendo conquistado mais umaclara vitória frente à equipa local, como marcador a registar no final do jogoum esclarecedor 29-40. Com esteresultado a equipa de Santo Tirsocontinua no 2º lugar da classifica-ção. No próximo sábado, pelas 17horas, o GCST tem um jogo de enor-me importância, em casa do 3º clas-sificado, a AAS Mamede. ||||||

Seniores mantêmsegundo lugar

Foi uma prova fortedo ponto de vistadesportivo, com espetá-culo e muitas emoções,mas sem incidentes.

“CARLOS GUIMARÃES, CAST

to por duas etapas e duas seções,com partida/chegada, pódio e entre-ga de prémios na Praça 25 de Abril,em frente à Câmara Municipal. ASuper Especial que decorreu sexta-feira à noite, com 2,60 km, teve iní-cio junto ao parque localizado atrásda Câmara Municipal e chegada aoParque D. Maria II, no centro da cidade.

A segunda e quarta especiais ini-ciaram-se na freguesia de Guimareie terminaram junto ao aeródromo deVilar de Luz. Já o terceiro e quinto tro-ços tiveram como ponto de partida afreguesia de Refojos. |||||

FOTO

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DIVERSOS22 | ENTRE MARGENS | 29 MAIO 2014

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A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Moreira de Cónegos, com 69 anos de idade,falecida no Hospital de Guimarães no dia 16 de Maio de2014. O funeral realizou-se no dia 17 de Maio, naCapela Mortuária da Vila de Lordelo, para a IgrejaParoquial, indo de seguida a sepultar no cemitério lo-cal. Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. dia.

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A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Lustosa - Lousada, com 93 anos de idade,falecida na sua residência no dia 19 de Maio de 2014.O funeral realizou-se no dia 20 de Maio, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo deseguida a sepultar no cemitério de local.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. dia.

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4º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTO

A sua esposa Rosa Maria Lopes Adães de Freitas, assuas filhas Rosa Maria Lopes Adães Freitas SousaNeto e Carina Maria Lopes Adães de Freitas, genros,netos restante família e a empresa FELPOS BOMDIA,recordam com profunda saudade JOSÉ LEITE DIASDE FREITAS, pela passagem do 4º. aniversário do seufalecimento.

Comunicam ainda que a missa do 4º aniversário é celebrada no dia 31 deComunicam ainda que a missa do 4º aniversário é celebrada no dia 31 deComunicam ainda que a missa do 4º aniversário é celebrada no dia 31 deComunicam ainda que a missa do 4º aniversário é celebrada no dia 31 deComunicam ainda que a missa do 4º aniversário é celebrada no dia 31 deMaio, às 20 horas na Igreja de Vila das Aves.Maio, às 20 horas na Igreja de Vila das Aves.Maio, às 20 horas na Igreja de Vila das Aves.Maio, às 20 horas na Igreja de Vila das Aves.Maio, às 20 horas na Igreja de Vila das Aves.

JOSÉ LEITE DIAS DE FREITASQUATRO ANOS DE ETERNA SAUDADE

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S. TOMÉNEGRELOS

Maria Alice Castro Ferreira Correia

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de S. Tomé de Negrelos, com 64 anos de idade,falecida em França. O funeral realizou-se no dia 22 deMaio, na Igreja Paroquial da Vila de S. Tomé de Negrelos,indo de seguida a sepultar no cemitério local.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. dia.

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António Leal Pacheco

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Lamoso - Paços de Ferreira, com 66 anos deidade, falecido na Santa Casa da Misericórdia em Vizelano dia 26 de Maio de 2014. O funeral realizou-se no dia27 de Maio, na Capela Mortuária de Vila das Aves, paraa Igreja Matriz, indo de seguida a sepultar no cemitériolocal. Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. dia.

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Por: Maria Helena

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: Rei de Espadas, quesignifica Poder. Amor: é provável quepossa vir a sentir-se desmotivado rela-tivamente à pessoa amada. Faça as es-colhas que lhe trazem a possibilidadede ser feliz. Saúde: Tente evitar situa-ções de tensão. Dinheiro: Torna-seaconselhável uma mudança de atitude.Pensamento positivo: quando querofalar com Deus, abro-lhe o meu cora-ção e digo tudo o que sinto.

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: 3 de Espadas, que sig-nifica Amizade. Amor: os seus relacio-namentos amorosos estarão favoreci-dos. Liberte toda a criatividade que exis-te dentro de si e aprenda a contemplaro Belo. Saúde: período muito favorá-vel. Dinheiro: ofereça a si mesmo aquelapeça de vestuário que tanto gosta. Pen-samento positivo: eu procuro ser justoe correto para com todos os que merodeiam.

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: 2 de Paus, que signi-fica Perda de Oportunidades. Amor: Oproblema que enfrenta só poderá serresolvido se for abertamente discutidopelos dois. Agora é tempo para paciên-cia e vontade de partilhar. Saúde: cui-dado com a alimentação. Dinheiro: lem-bre-se das contas que tem em atraso.Pensamento positivo: sou leal para co-migo mesmo e para com as pessoasque amo.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: Rei de Ouros, que sig-nifica Inteligente. Amor: está motivadopara realizar alguma surpresa maisromântica. A Vida espera por si. Saúde:procure controlar os seus excessos ali-mentares. Dinheiro: prepare-se para en-frentar as circunstâncias inesperadas.Pensamento positivo: tenho Fé e acredi-to que o Universo nunca se engana.

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: 4 de Espadas, quesignifica Inquietação. Amor: fará no-vos conhecimentos que contribuirãopara renovar a sua vida sentimental. Étempo de um novo recomeço! Saúde:vai estar cheio de energia. Dinheiro:pode expandir o seu negócio. Pensa-mento positivo: retribuo com genero-sidade tudo aquilo que recebo.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: 7 de Copas, que sig-nifica Sonhos Premonitórios. Amor:deixe o orgulho de lado e seja maiscorreto nas suas ações. Saúde: cuida-do com os ouvidos. Dinheiro: procurerever a forma que adotou para reteros seus gastos, pois pode não ser amais correta. Dia mais favorável: ter-ça-feira. Pensamento positivo: Procu-ro ser simples porque sei que vivercom simplicidade é mais do que umato, é uma virtude.

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: Valete de Espadas,que significa Vigilante. Amor: não sepreocupe pois as discussões que temtido com a sua cara-metade não pas-sam de uma fase menos positiva davossa relação. Abra o seu coração. Saú-de: o seu sistema imunitário anda umpouco em baixo de forma. Dinheiro:período bastante positivo. Pensamen-to positivo: sou honesto com as pesso-as que amo, e isso tranquiliza o meucoração.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: 4 de Ouros, que sig-nifica Projetos. Amor: Seja um poucomais carinhoso com a pessoa que ama,verá que só tem a ganhar com isso. Étempo de um novo recomeço! Saúde:Faça natação para ajudar a eliminar asdores nas costas. Dinheiro: Momentobastante favorável para colocar em mar-cha o seu projeto. Pensamento positi-

vo: Procuro escolher aquilo que é me-lhor para mim.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: Rainha de Paus, quesignifica Poder Material. Amor: estejaatento pois o amor paira no ar e vemde onde você menos espera. A Vida es-pera por si. Viva-a! Saúde: neste cam-po nada o preocupará. Dinheiro: épo-ca pouco favorável. Pensamento posi-tivo: acredito que a vida me traz sur-presas maravilhosas.

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: 8 de Paus, que sig-nifica Rapidez. Amor: não ligue ao que asoutras pessoas dizem, mas sim àquiloque o seu coração lhe diz. Abra o seucoração e seja fiel ao que ele lhe trans-mite! Saúde: cuidado com a sua gar-ganta. Dinheiro: possível melhoria nasua situação financeira. Pensamentopositivo: oiço a voz da minha intuição,sei que ela me diz sempre a verdade.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: 5 de Copas, que sig-nifica Derrota. Amor: Aproveite estaépoca para visitar aqueles familiaresque já não vê há algum tempo. Procuregastar o seu tempo na realização decoisas úteis a si e aos outros. Saúde:Algumas dores de cabeça poderãoincomodá-lo. Dinheiro: tenha cautela,pois podem surgir alguns gastos ex-tras. Pensamento positivo: fazer o Bemdá alegria ao meu coração!

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: 4 de Paus, que signi-fica Ocasião Inesperada. Amor: lutepelos objetivos que pretende atingir. Afelicidade é de tal forma importante quedeve esforçar-se para a alcançar. Saú-de: período calmo, sem preocupaçõesde maior. Dinheiro: seja prudente nosseus gastos. Pensamento positivo: A fe-licidade espera por mim!

FELIZANIVERSÁRIOEsteve de parabéns no passado dia 26 de Maio omenino Diogo Monteiro AlvesDiogo Monteiro AlvesDiogo Monteiro AlvesDiogo Monteiro AlvesDiogo Monteiro Alves, que completou 10lindas primaveras. Os avos paternos com muitoamor e carinho desejam-lhe muitos parabéns emuitos de vida repletos de felicidade e luz. Beijinhos.

FELIZ ANIVERSÁRIOEsteve de parabéns no passado dia 11 deMaio o menino Rúben MachadoRúben MachadoRúben MachadoRúben MachadoRúben Machado, quecompletou três lindas primaveras.A familia deseja-lhe tudo de bom eA familia deseja-lhe tudo de bom eA familia deseja-lhe tudo de bom eA familia deseja-lhe tudo de bom eA familia deseja-lhe tudo de bom emanda-lhe muitos beijinhos e desejosmanda-lhe muitos beijinhos e desejosmanda-lhe muitos beijinhos e desejosmanda-lhe muitos beijinhos e desejosmanda-lhe muitos beijinhos e desejosde felicidades.de felicidades.de felicidades.de felicidades.de felicidades.Parabéns.Parabéns.Parabéns.Parabéns.Parabéns.

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No passado dia 24 de maio, várias associa-ções de karaté do concelho deslocaram-se aMonção para disputar o Open Internacionalde Monção. Esta competição contou com a par-ticipação de quatro países, Portugal, Espanha,Marrocos e França, contabilizando no total cer-ca de 400 atletas em prova.

A Negrelense levou alguns dos seus atletas,sendo eles: Francisco Correia, Diogo Martins eLuciano Pinto em kata infantil, Rafael Martins emkata iniciado, Bruno Fernandes em kata e kumite

Karatecas tirsensesdão cartasfora do concelho

KARATÉ // OPEN INTERNACIONAL DE MONÇÃO -50kg juvenil e Manuel Peixoto em kumite júnior.Bruno Fernandes alcançou o lugar mais alto

do pódio, ultrapassando bons adversários, combastante disputa pontual. Nos últimos dois com-bates a pontuação terminou igual para os doiscompetidores, tendo sido necessária uma deci-são de desempate por parte dos árbitros paraselecionar o melhor atleta. Desta forma, BrunoFernandes classificou-se em 1º Lugar em kumite.

A Associação de Vilarinho também não fal-tou e levou os atletas Edgar Ferreira em katainiciado, Bruno Silva em kata e kumite cadete -60kg, Ricardo Pacheco em kumite cadete +60kge Rui Faria em kumite sénior, tendo alcançadoo pódio através do atleta Bruno Silva em katacadete. Quem também esteve presente foi oKarate Shotokan Vila das Aves, com 5 atletas esubiu ao pódio 4 vezes, 3 delas ao lugar maisalto. Iniciados: Léa Barros 1º lugar kumite open.Juvenis: Tánia Barros 1º lugar kumite open. Cade-tes: Ana Guimarães 1º lugar kumite mais de 52kg. Juniores: Manuel Ribeiro 3º lugar kumite maisde 65kg. Não foi ao pódio o José Sampaio. |||||

EM CIMA, OS ATLETAS DAASSOCIAÇÃO KARATÉSHOTOKAN DE VILA DASAVES E, EM BAIXO, OSKARATECAS DA AS-SOCIAÇÃO NEGRELENSE