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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 26 FEVEREIRO 2015 | N.º 533 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO Solução do governo ‘anulou a verdadeira variante’, critica Joaquim Couto AUTARQUIA TIRSENSE CONSIDERA QUE A SOLUÇÃO ENCONTRADA PARA A VARIANTE À ESTRADA NACIONAL 14 É UMA SOLUÇÃO “NITIDAMENTE ELEITORALISTA”, QUE NÃO RESOLVE A SITUAÇÃO DESTAQUE // VARIANTE À EN14 Infantário de Vila das Aves vai receber apoio do governo O ANÚNCIO FOI FEITO PELA DEPUTADA TIRSENSE, ANDREIA NETO (NA IMAGEM), DURANTE UMA VISITA REALIZADA ESTA SEMANA À ASSOCIAÇÃO DO INFANTÁRIO DE VILA DAS AVES PAGINA 12 // AIVA - VILA DAS AVES Falência da Arco Têxteis atira 280 para o desemprego PAGINA 9 Câmara investe 100 mil euros em vacinas As crianças nascidas a partir de um de janeiro deste ano, cujo agre- gado familiar esteja em situação de carência, irão ter uma preciosa ajuda do município no que toca às vacinas. // PÁGINA 8

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entreMARGENSBIMENSÁRIO | 26 FEVEREIRO 2015 | N.º 533 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

Solução do governo ‘anuloua verdadeira variante’,critica Joaquim CoutoAUTARQUIA TIRSENSE CONSIDERA QUE A SOLUÇÃO ENCONTRADA PARA A VARIANTE À ESTRADANACIONAL 14 É UMA SOLUÇÃO “NITIDAMENTE ELEITORALISTA”, QUE NÃO RESOLVE A SITUAÇÃO

DESTAQUE // VARIANTE À EN14

Infantáriode Vila das Avesvai receberapoio do governoO ANÚNCIO FOI FEITO PELA DEPUTADA TIRSENSE, ANDREIANETO (NA IMAGEM), DURANTE UMA VISITA REALIZADA

ESTA SEMANA À ASSOCIAÇÃO DO INFANTÁRIO DE VILA DAS AVES

PAGINA 12 // AIVA - VILA DAS AVES

Falência daArco Têxteisatira 280para odesempregoPAGINA 9

Câmara investe100 mil eurosem vacinasAs crianças nascidas a partir de umde janeiro deste ano, cujo agre-gado familiar esteja em situaçãode carência, irão ter uma preciosaajuda do município no que tocaàs vacinas. // PÁGINA 8

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GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contempladonesta segunda saída de fevereiro foi o nosso estimado assinante Joaquim Sousa

Guimarães, residente na rua Bernardino Gomes, n.143, em Vila das Aves.

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

|||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Aparece na Amazon com cinco co-mentários de clientes e as aprecia-ções não poderiam ser melhores.Todos eles atribuem cinco estrelas aeste “Cinema” de Rodrigo Leão.

O co-fundador dos Sétima Legiãoe Madredeus opta por, neste CD de2004, não utilizar qualquer faixa comletra ou título em latim. Outra novi-dade em relação aos anteriores traba-lhos a solo: as cantoras líricas desapa-receram, dando lugar a algumas con-vidadas ilustres. Ouvimos Sónia Tava-res (The Gift), Rosa Passos (composito-ra brasileira), Helena Noguerra (belgade ascendência portuguesa) e a es-trela internacional Beth Gibbons (Por-tishead). Outra atração consiste no ja-ponês Ryuichi Sakamoto, o qual em-

02 | ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015

FIM DE SEMANA

O Leão quegosta desair da jaula

presta o seu talento ao piano. Todoeste esforço de colaboração num nívelelevado deu origem a novas audiên-cias. Por isso, a merecida consagra-ção lá apareceu sem grande espanto.

O mercado nacional sempre foipequeno para o músico lisboeta. Daío fugir da “jaula” e aproveitar diferen-tes países para espalhar a sua magia.O apelo universalista inclui outras parti-cipações de peso – Neil Hannon (TheDivine Comedy) e Stuart A. Staples(Tindersticks) em 2009 e a compo-sição de uma banda sonora do filme“The Butler” (O Mordomo), em 2013,pela qual foi nomeado para um Óscar.Pois, com estes argumentos já mequestiono porque não tenho a disco-grafia completa dele… Continuandoou voltando ao “Cinema”, as cançõesultrapassam fronteiras, deixando ossentimentos tal como devem ser ex-postos: autênticos. Vemos muitas ce-rejas em cima do bolo. “Rosa”, “LonelyCarousel” ou a instrumental “O Últi-mo Adeus” foram criadas para con-duzir o ouvinte para ambientes sere-nos, quase infantis, como se tivés-semos num baloiço com a roupa maisconfortável que já vestimos. Baloiça-mos e descobrimos que aqueles te-clados, violinos ou acordeões nosajudam a esquecer alguns dos pro-blemas do quotidiano. Ora, isto é maisum motivo para termos orgulho emvivermos no mesmo país do respon-sável por tais ajudas emotivas. |||||

Dentro de portas - “Cinema”

O mercado nacionalsempre foi pequenopara o músico lisboeta.

O caos é uma ordem por decifrar (...) osalgarismos não têm sentido fora de umaqualquer ordem que se lhes dê, o problemaestá em saber encontrá-la (...) uma or-dem, e os caos sucessivos que elas formari-am se as dispersássemos antes de tornar apegá-las para organizar histórias diferen-tes, e as sucessivas ordens que assim iría-mos obtendo, sempre deixando atrás umcaos ordenado, sempre avançando paradentro de um caos por ordenar.

Tertuliano Máximo Afonso é ummonótono professor de História que,ao ver um filme, descobre que umdos atores é exatamente igual a si.Essa descoberta faz com que, rapida-mente, fique obcecado com a exis-tência de um sócia seu e procurasaber mais pormenores sobre o seusuposto “duplicado”.

José Saramago apresenta-nos umromance carregado de simbolismo echeio de desdobramentos imprevisí-veis, acasos que parecem caóticos masque se revelam, no final, surpreen-dentes.

O que é a identidade? É possívelperdê-la? O que nos torna um serúnico? São questões que se colocamnesta obra de grande fôlego.

Um livro brilhante e poderoso. |||||

POR // BELANITA ABREU

O Homem DuplicadoJosé SaramagoCAMINHO

Este sábado, 28 de fevereiro, oauditório do Centro Cultural deVila das Aves acolhe a atuaçãodos Room40; banda de covers tir-sense formada no final de 2009.O espetáculo está marcado paraas 21h30 e a entrada é livre.

O projeto nasceu do reencon-tro musical de um grupo de ami-gos de longa data que nos seustempos de juventude integraramoutros projetos musicais. São eles:

A pop/rock dos anosde 1980 segundoos tirsenses Room40

VILA DAS AVES // MÚSICA

Esta sexta-feira (às 24h00), osGala Drop trazem ao Café Con-certo do Centro Cultural Vila Flor,em Guimarães, o álbum “II”.

Lançado em novembro doano passado, “II” conta com a par-ticipação de um nome de peso,Jerry the Cat; músico oriundo dotecnho de Detroit, que se juntaao grupo para uma celebraçãoeclética da música. Tecedores deuma música inspirada pela ines-

Hélder Silva, Nuno Soares, PedroSilva, Carlos Sousa e Jorge Rocha

O repertório musical dos Ro-om40 assenta sobretudo na pop/rock, new wave dos anos de 1980,década de grande influência mu-sical dos elementos da banda.

O projeto tem evoluído paraoutros estilos musicais culminan-do com uma grande variedadede temas de referência no pa-norama musical atual. |||||

gotável riqueza dos campos dorock e da música eletrónica, paraalém da transumância afetiva Áfri-ca - Jamaica celebrada desde oinício na identidade da banda,todo o seu caminho até hoje pa-recia fadado a chegar a “II”.

A força da imaginação con-vertida em música que, quandose ouve, permite sentir a destila-ção de um projeto trabalhado asangue, suor e lágrimas. |||||

GUIMARÃES // MÚSICA

O ecletismo dos Gala Drop

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SEXTA, DIA 27 SÁBADO, DIA 28Aguaceiros fracos. Vento fraco.Max: 15º / min. 7º

Aguaceiros fracos. Vento fraco.Máx. 14º / min. 10º

Aguaceiros fracos. Vento fraco.Máx.15º / min. 10º

DOMINGO, DIA 01

ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015 | 03

Rua António Abreu Machado, nº111 | 4795-034 AVESTELEF/ FAX 252 872023 | email: [email protected]

MONTAGENS ELÉCTRICAS

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MACHADO & LOBÃO, LDA.

Telefone: 252 872 305 | Fax: 252 941 681 | Rua António Abreu Machado -4795-034 Vila das Aves | [email protected]

TECTOS FALSOS | DIVISÓRIAS |APLICAÇÕES EM GESSO |

DECORAÇÕES

SANTO TIRSO // EXPOSIÇÃO

A Casa do Casal, na freguesia deRefojos (na imagem) é o paraíso dascamélias e é fácil perder o norte nomeio hectare onde estão plantadas.São cerca de três mil árvores, comcentenas de espécies diferentes. NaCasa do Casal, o amor pelas caméli-as surgiu pela mão do engenheiroJosé Gil. Plantava-as, tratava delas,criava novas espécies, conhecia to-dos os nomes. Ao longo de mais de40 anos, as árvores foram surgindona quinta, as espécies foram aumen-tando e o colorido foi-se espalhan-do e isso mesmo pode ser testemu-nhado no próximo sábado, numa vi-sita comentada à referida quinta emRefojos integrada no programa da XIExposição de Camélias de Santo Tirso,que se realiza este fim de semana.

As Camélias da Casa do Casalestão representadas no Clube Inter-nacional das Camélias e são presen-ça assídua em exposições realizadasa nível nacional e internacional. Paraalém das exposições, o clube promo-ve intercâmbios e é fruto desses mes-mos intercâmbios que a Casa doCasal, não raras vezes, acolhe visi-tantes dos quatro cantos do mundo.

A do próximo sábado, marcadapara as 9h30, integra o vasto progra-ma da Exposição de Camélias cuja

A festa das Floresde Inverno

vra e os Sentidos” estará patente naBiblioteca Municipal, entre 27 de fe-vereiro e 13 de março. Ainda na bi-blioteca vão decorrer dois workshops.O primeiro, “Aroma de Camélias”,realiza-se no dia 27 de fevereiro,pelas 15h00, e tem a população sé-nior como público alvo. O segundo,com o mesmo nome, decorre no dia28 de fevereiro, mas destina-se acrianças maiores de seis anos

Todas as iniciativas promovidas noâmbito da XI Exposição de Caméliastem entrada livre. A visita à Casa doCasal faz-se por marcação prévia atra-vés do Posto de Turismo de SantoTirso ou pelo telefone 252 830 411.A visita é guiada e limitada a ummáximo de 24 pessoas, para as quaisserá disponibilizado um miniauto-carro com saída às 9h30 do parquejunto ao Posto de Turismo. Entretan-to, também os comerciantes da cida-de se associaram ao evento e, porestes dias, as montras das lojas es-tão decoradas com as também de-signadas de flores de Inverno. ||||

XI.º edição se realiza, grosso modo,na Fábrica de Santo Thyrso. É aí queamanhã, dia 27, arranca o certame coma abertura da exposição de arranjosflorais que conta com a participaçãode várias instituições do município,convidadas a elaborar arranjos ten-do a camélia como protagonista. Tam-bém amanhã, pelas 15h30, o espa-ço vai acolher a entrega de prémiosaos três melhores poemas elaboradospelos alunos do 10.º ano, no âmbi-to de um concurso de escrita poéticapromovido junto das escolas secun-dárias do município.

No sábado, 28 de fevereiro, à tar-de, e em paralelo com a exposição dearranjos florais, novo concurso-expo-sição, este direcionado aos coleciona-dores/produtores de camélias que, naFábrica de Santo Thyrso vão dar aconhecer as suas melhores camélias,e cujos resultados serão conhecidosna tarde de domingo, dia 1 de mar-ço. Neste dia, o programa contemplatambém um mercado de camélias,com a venda de flores e produtos as-sociados, tais como licores e doçaria.

Paralelamente, a Câmara Munici-pal de Santo Tirso promove tambémuma exposição de desenhos do mes-tre José Rodrigues e poemas de Antó-nio Oliveira, sobre a camélia. “A Pala-

CONCURSOS, EXPOSIÇÕES, POESIA E UMA VISITA GUIADAÀ QUINTA DO CASAL: SÃO ESTAS AS PRINCIPAIS INICIATIVASINTEGRADAS NA XI EXPOSIÇÃO DE CAMÉLIAS DESANTO TIRSO. ORGANIZADO PELA CÂMARA MUNICIPAL,O EVENTO TEM INÍCIO ESTA SEXTA-FEIRA, DIA 27.

A camélia é originária da Ásia Ori-ental e foi introduzida no Oci-dente por navegadores e comer-ciantes ingleses, espanhóis, ho-landeses, portugueses e por mis-sionários jesuítas. É uma plantade folhagem persistente, da fa-mília dasTheaceas. O género Ca-mellia foi descrito pela primei-ra vez em 1735 pelo naturalistaCarolus Linnaeus.“O perfume delas é talvez a cor”,escrevia o poeta Pedro Homemde Mello a propósito das caméli-as. Planta de origem distante, pre-fere a sombra à luz da manhã,que povoa os jardins públicos eprivados do norte de Portugaldesde há muitas décadas. |||||

‘O PERFUME DELASÉ TALVEZ A COR’

Quem de comparar se esquece,a mulher ao sol de fevereiropode, julgando que aquece,apanhar um saraiveiro

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04 | ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015

DESTAQUE

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Depois de anos de discussão sobreas soluções para o elevado trânsitoda Estrada Nacional 14, que serveos concelhos da Maia, Trofa e Fama-licão, o primeiro-ministro, Pedro Pas-

Solução do governo‘anulou a verdadeiravariante’, dizJoaquim Couto

AUTARQUIA TIRSENSE CONSIDERA QUE A SOLUÇÃOENCONTRADA PARA A VARIANTE À ESTRADANACIONAL 14 É UMA SOLUÇÃO “NITIDAMENTEELEITORALISTA”, QUE NÃO RESOLVE A SITUAÇÃO.

sos Coelho, anunciou, a 31 de ja-neiro, em visita a Famalicão, a novavariante. O novo eixo rodoviário apre-senta grandes alterações relativamenteao projeto anteriormente pensado, oque não agrada a Santo Tirso.

Uma das diferenças que saltam àvista é a diminuição do custo da obraque será, agora, de 36 milhões deeuros. Mas não é só, a solução anun-ciada pelo primeiro-ministro irá in-cluir a criação de uma variante nor-te-sul, com ligações diretas às zonasindustriais de Ribeirão e Lousado, ea construção de uma nova ponte so-bre o rio Ave. O presidente da Câ-mara de Famalicão, Paulo Cunha, ex-plica que, em concreto, “em territóriofamalicense está previsto o prolonga-mento do perfil da atual VarianteNascente à cidade (duas faixas paracada sentido) através da Nacional 14,entre Calendário e a Trofa, e a criaçãode duas novas estradas: uma que faráa ligação com a Zona Industrial deSam, em Ribeirão, a partir da rotundado Sr. dos Perdões – vulgarmente co-nhecida como rotunda do LagoDiscount - e outra com ligação à ZonaIndustrial de Lousado, a partir de umanova rotunda que vai nascer mais asul e que vai ter ligação com a novavia intermunicipal Famalicão-Trofa”. Aligação com a Trofa incluirá uma novatravessia sobre o Rio Ave e será feita,

depois, pelas traseiras do hospital atéà nova estação. Um novo traçado li-gará a Trofa à Maia que culminaránum novo nó junto ao Jumbo.

‘A VERDADEIRA VARIANTEFOI ANULADA’, DIZ COUTOA nova variante não passará em San-to Tirso mas o presidente da au-tarquia, Joaquim Couto, assegura queterá fortes influências no concelho eacredita que o deixará ‘isolado’. “Asolução que estava pensada é de umaverdadeira variante que contorna, anascente, a cidade da Trofa e vai li-gar depois à A7, mais acima”, explicao presidente, “tinha uma ligação eum nó a norte do Rio Ave para serviro mundo empresarial de Ribeirão ede Lousado e tinha depois uma liga-ção à Trofa”. Couto acredita que asolução que o governo encontrou“anulou a verdadeira variante e criouuma solução que retira o trânsito daNacional 14 e volta a metê-lo nocentro da Trofa” e defende que “nãoresolve o problema das ligações en-tre Santo Tirso e a Trofa, que são mui-to grandes sob o ponto de vista eco-nómico e social”.

O autarca tirsense mostra-se pre-ocupado com o tecido empresarialdo Médio Ave e sublinha que o pla-no anterior resolvia “o problema deSanto Tirso, Famalicão e Trofa, territó-

VALE DO AVE // VARIANTE À ESTRADA NACIONAL 14

JOAQUIM COUTO NÃOACREDITA QUE O ATUALGOVERNO AVANCE COM A OBRA

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rio com cerca de 250 mil habitantese que encerra em si um conjunto deempresas e um conjunto de atividadeeconómica, industrial e social com umvolume muito grande de exportaçõese de uma importância muito relevan-te para a região norte e para o país”.

Para o presidente da Câmara estaé uma “solução de Pirro” e que resol-ve, apenas, o problema da Maia. “Estasolução não é uma verdadeira solu-ção, é um arranjo ou um arranjinho”,critica Couto, “é mais uma medida derégua e esquadro onde o que inte-ressa é reduzir o valor em dinheiro,não interessa a solução e portanto asolução não serve a população nema economia”. O autarca tirsense con-sidera indispensável uma ligação àautoestrada e teme que o trânsito nãochegue a Santo Tirso.

Por outro lado, Couto lembra queSanto Tirso não foi “tido nem achadono assunto” e considera ser uma me-dida “nitidamente eleitoralista”. “Nãovai ser possível fazer até às eleições,não vai ser possível fazer o projeto, éapenas uma apresentação por partedo senhor primeiro-ministro sem ne-nhum resultado prático durante o anode 2015”, defende. O presidente daCâmara de Santo Tirso promete, ago-ra, protestar e estabelecer um diálogocom os restantes municípios envolvi-dos para tentar “melhorar a situação”.

04 | ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015

“Resta-nos esperar porque o projetonão está feito, demorará ainda algumtempo a fazer, o governo vai emborae tenho esperança que o próximogoverno retomará a proposta inicial”,conclui o autarca.

“NO CONTEXTO ATUALNÃO HAVIA FORMA DEEXECUTAR O PROJETO INICIAL”Paulo Cunha, Presidente da CâmaraMunicipal de Famalicão, Sérgio Hum-berto, Presidente da autarquia Trofen-se, e Bragança Fernandes, à frente dosdestinos da Maia chegaram mesmoa dar uma conferência de imprensaconjunta a reivindicar a construção davariante e, ao Entre Margens, o pre-sidente famalicense fala, agora, nanecessidade de realismo e mostra-se satisfeito com a nova proposta. “Nocontexto atual não havia forma deexecutar o projeto inicial, que apon-tava para um custo na ordem dos300 milhões de euros. Também de-vemos ter em consideração que esseprojeto acrescentava uma nova via emperfil de autoestrada, sem racionali-dade sistémica e ignorando as duasautoestradas já existentes, a A3 eA28. Este é um bom projeto que re-sultou de um processo altamente par-ticipado e dialogado entre a admi-nistração central, a administração lo-cal e os tecidos económico e empre-

sarial”. Paulo Cunha acredita que anova variante vai resolver o problemado estrangulamento da Nacional 14,“permitindo a redistribuição do tráfe-go de mercadorias de forma mais efi-ciente, libertando a atual estrada parao tráfego ligeiro e aproveitando asvias de comunicação já existentes”.O autarca recorda que a via está hámuito sobrecarregada “e está a im-pedir uma normal circulação de pes-soas e mercadorias, dificultando asmuitas e fortes unidades industriaisservidas por esta área central do nortedo país e prejudicando o dia-a-diadas pessoas” e, ao contrário do autar-ca tirsense, considera que a soluçãoé “uma intervenção boa para as em-presas e para as pessoas”.

Depois do anúncio feito pelo pri-meiro-ministro, em Famalicão, a Agên-cia Lusa dava conta que o presidentetrofense estaria “satisfeito”. “O passa-do sábado [31 de janeiro] foi um diahistórico, cumprindo uma promessaque foi feita há mais de 20 anos,ainda a Trofa pertencia ao concelhode Santo Tirso [tornou-se concelhoem 1998]. Esta nova via surge comoum ato de justiça para com esta re-gião, que merece, há muito tempo,esta solução, adequada e viável, quenão compromete o futuro e que re-presenta uma mudança e umamelhoria histórica”, afirmou Sérgio

Humberto à Lusa. Na altura, citado pelamesma agência, também o autarcatrofense considerou o projeto “realis-ta” e sublinhou: “a variante à EN14 épara servir as nossas empresas quevão conquistar competitividade e aces-sibilidade, e as nossas populações quevão ganhar qualidade de vida, comeste novo traçado a efetuar a redistri-buição do tráfego de mercadorias deforma mais eficiente, libertando aatual estrada para o tráfego ligeiro”.

A Estrada Nacional 14 entre a Maia,a Trofa e Famalicão é diariamenteusada por cerca de 30 mil veículos.

O jornal Entre Margens tentou,junto das autarquias da Trofa e daMaia, obter declarações acerca danova variante mas tal não foi possí-vel em tempo útil. |||||

“Este é um bomprojeto queresultou de umprocesso altamenteparticipado edialogado entre aadministraçãocentral, aadministraçãolocal e os tecidoseconómico eempresarial”.PAULO CUNHA, PRESIDENTEDA CÂMARA DE FAMALICÃO

Esta solução não é uma verdadeira solução,é um arranjo ou um arranjinho”“JOAQUIM COUTO, PRESIDENTE DA CÂMARA DE SANTO TIRSO

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06 | ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015

OPINIAO~O fracasso da políticade Saúde doministro Paulo Macedo

1 // Relata a comunicação social quea expressão em título foi a que Ga-briela Knaul, jurista brasileira e rela-tora especial das Nações Unidas(ONU) para a independência dejuízes e advogados, mais ouviu nasequência dos encontros que, emCoimbra, no Porto e em Lisboa, du-rante cerca de 8 dias, manteve comas ministras da Justiça e da Admi-nistração Interna, os presidentes doSupremo Tribunal de Justiça e do Su-premo Tribunal Administrativo, aProcuradoria-Geral da República,magistrados judiciais e do Ministé-rio Público, Provedor de Justiça, ad-vogados e outras figuras da socie-dade portuguesa.

2 // Fê-lo a convite do governopara avaliar o sistema judiciário por-tuguês, cujo relatório final será apre-sentado, em Genebra, em sessão doConselho dos Direitos Humanos daONU no próximo mês de junho.

3 // É uma perita e uma voz inde-pendente, que deve merecer a me-lhor atenção dos governantes e dosportugueses.

4 // Gabriela Knaul, num encon-tro com os jornalistas no último dia(03-02-2015) da sua presença emPortugal, divulgou algumas conclu-sões preliminares da análise que fezà justiça portuguesa. Embora admi-tindo a existência de um sistema dejustiça independente, mas que preci-sa de ter a sua autonomia financeirae administrativa, afirmou, sem papasna língua, que o poder judicial “nãopode estar de joelhos, de chapéuzi-nho na mão, a aguardar recursosfinanceiros, providências e medidasadministrativas para poder funcionar”.

5 // Quanto ao colapso da plata-forma informática dos tribunais(CITIUS) em setembro de 2014, Ga-

Justiça lenta, carae de difícilcompreensão

A história clínica do caos nas urgên-cias hospitalares, amplamente divul-gada pela Comunicação Social, e adesorientação do ministro da Saúde,têm como pano de fundo o incompre-ensível desinvestimento acompanha-do de elevados cortes “cegos” reali-zado nos últimos anos e a desorga-nização subjacente a quem se preo-cupa apenas com números e não comas pessoas.

Baseado no mito da sustentabili-dade do Serviço Nacional de Saúde(SNS), o ministro desprezou a quali-dade e humanização que deveriamconstituir a prioridade na defesa eno desenvolvimento do nosso SNS.

A queda da atual política de Saú-de a que agora assistimos, tem comobase múltiplos fatores. Desde logo, afalta de respeito pelos doentes e pe-los profissionais de saúde.

Os cortes nos cuidados de proxi-midade. Nos cuidados primários, comencerramento de centros de saúde eserviços de atendimento alargados/permanentes e desagregação da rededomiciliária de apoio. Na constituiçãode centros hospitalares, com encerra-mento de serviços básicos de saúdenos hospitais “concelhios”. Na ausên-

cia de uma autêntica rede de cuida-dos continuados que permita de for-ma eficaz descongestionar os interna-mentos hospitalares e evitar o recursoconstante aos serviços de urgência.

Os cortes nos cuidados hospitala-res. No encerramento de milhares decamas hospitalares de agudos. Nalimitação clinicamente não funda-mentada de dispositivos médicos ede terapêuticas medicamentosas, no-meadamente terapêuticas inovadoras.

Os cortes nos recursos humanos.Nas remunerações dos profissionaisde saúde. Na limitação das horas ex-traordinárias. Na deficiente organi-zação do trabalho médico. Na persis-tência em contratar médicos tarefei-ros através de empresas prestadorasde serviços em detrimento da aber-tura de concursos públicos. Na dimi-nuição da composição das equipasmédicas e de saúde. Na ausência deplaneamento para responder com efi-cácia a situações mais problemáticas.Na imposição de sobreposição detarefas hospitalares. Na imposição detempos inaceitáveis na relação médi-co-doente. No incentivo às reformasantecipadas que “empurrou” milha-res de médicos para fora do SNS. Nascondições de trabalho inaceitáveisque “impelem” milhares de profissio-nais de saúde (médicos e enfermei-ros) para a emigração e para o siste-ma de saúde privado.

Os cortes no suporte aos doentes.Na redução drástica do apoio no trans-porte de doentes. No aumento absur-do das taxas moderadoras. Na impo-sição de orçamentos hospitalares ecompromissos clinicamente impossí-veis de cumprir. No primado da ges-tão dos números em detrimento doprimado do tratamento dos doentes.

E ainda propôs uma reforma hos-

pitalar (portaria 82/2014) que, se co-locada em prática, destruirá muito doque resta do tecido hospitalar de pro-ximidade, centralizando ainda maisos cuidados de saúde.

Vários setores da sociedade civilresponsabilizam moral e politicamenteo ministro da Saúde pelas situaçõesdramáticas conhecidas.

Tal como as suas administrações, oministro tem preferido manter os seus‘méritos de gestão’ em vez de resolveraquela que deveria ser a sua principalpreocupação: a prestação de cuidadosde saúde de qualidade em tempo útil.

Ou queremos preservar a essên-cia do SNS centrado no respeito peladignidade das pessoas, ou queremospreservar a política de Saúde do mi-nistro Paulo Macedo.

A escolha não é difícil. É umaquestão de sobrevivência. |||||| *PRESI-DENTE CR NORTE ORDEM DOS MÉDICOS

Miguel Guimarães*

O diretor deste periódico ‘ousou’,no número anterior, pronunciar-se em termos meramente opina-tivos sobre uma situação de criseno Serviço Nacional de Saúde éuma das aquisições do regime de-mocrático que nos custaria per-der e que os cidadãos em geralconsideram inalienável. Peranteum tema tão sensível e cuja trans-parência fica, por vezes, embaci-ada pelos argumentos da lutapartidária, não resistimos em so-licitar a um Técnico de Saúdecom uma experiência privilegia-da e uma observação muito focadana deontologia profissional daclasse médica o que pensa doatual estado da saúde. Várias di-ligências no setor levaram-nos acontactar o dr. Miguel Guimarãesque é, justamente, o Presidentedo Conselho Regional do Norteda Ordem dos Médicos, e não fo-ram precisas insistências paraque anuísse imediatamente a dar-nos o seu testemunho iniludível.Ficamos-lhe imensamente gratosem nome dos nossos leitores. |||||

NOTA DO DIRETOR

“O ministro desprezou aqualidade e humani-zação que deveriamconstituir a prioridadena defesa do nosso SNS.

briel Knaul lamentou a ”pressa emimplementar” a reforma do mapa ju-diciário e referiu que “o sistema ti-nha problemas evidentes e não es-tava completamente apto a mudar oseu funcionamento de forma acele-rada” e que para evitar o colapso erapreciso dar “o tempo necessário”.

6 // Manifestou que “um dos pro-blemas mais graves é o custo ele-vado dos processos judiciais” e queo acesso à justiça tem de ser garan-tido, de igual forma, a toda a popu-lação, o que, referiu, não está a acon-tecer, pois “significativas parcelas dapopulação” não têm acesso à justiça.

7 // A relatora especial da ONUsalientou ainda que muitos portu-gueses que carecem do apoio judi-ciário, por insuficiência económica,não estão a beneficiar dessa pro-teção jurídica devido “aos critériosrestritivos” para a concessão da mes-ma, pelo que considerou “funda-mental” uma revisão dos critériosda sua concessão.

8 // Para corrigir os denuncia-dos “pecados” de que enferma ajustiça portuguesa é urgente adop-tar medidas concretas por forma aassegurar a completa autonomia eseparação do poder judicial relati-vamente ao poder executivo – do-tando-o dos recursos humanos efinanceiros indispensáveis a refor-çar a sua independência – e, por ou-tro lado, o acesso de todos os cida-dãos à justiça em plano de igual-dade, o que presentemente não estáa acontecer.

9 // Em conclusão: em Portugal,uma justiça para todos em plano deigualdade (serviço público gratuitoou tendencialmente gratuito paratodos, como já acontece em váriospaíses da Europa) ainda é uma mi-ragem muito distante.

10// Esperemos que o relatóriofinal da relatora da ONU sobre osistema judicial português, que seráapresentado ao Conselho de Di-reitos Humanos em junho próxi-mo, dê o necessário empurrão à im-plementação de uma justa e eficazreforma da justiça portuguesa. |||||

Manuel Neto

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ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015 | 07

CARTOON // VAMOS A VER...

Feliz Anoda Cabra

Carta para o meuamigo Rubem

Hoje festejei, pela primeira vez, o anonovo do calendário lunar, também co-nhecido como o Ano Novo Chinês.

Não tendo qualquer costela chi-nesa, não sei o porquê de festejar talacontecimento, no entanto, tambémnão tendo qualquer costela america-na, já dei por mim a festejar o Hallo-ween, e mesmo não sendo brasileirojá me viram a tentar dançar sambano Carnaval.

Enquanto que as outras datas, em-bora estranhas às minhas tradições,são festejadas sem qualquer estranhe-za, efetivamente, festejar o Ano NovoChinês soube a estranho.

Não a forma: o Yam Cha, em quese partilha uma mesa bebendo cháacompanhado por uma infinidade de“acepipes” fritos, assados ou cozidosa vapor. Essa parte soube bem, aliásmuito bem, mas não estava associa-da a uma festividade como associa-mos o bolo-rei ao Natal.

Dei comigo a pensar porquê? Porque é que adotar uns costumes sefaz com tanta facilidade e outros comtanta estranheza.

Eu lembro-me do meu calendárionão contemplar o Dia dos Namora-dos, o Dia dos Avós, o Halloween, oDia do Livro, do Teatro, do Coração...Com o passar dos anos fui aceitan-do datas específicas para celebrar oreforçar a celebração de algo. E foi aíque a moedinha caiu.

Esta não era uma data nova, erauma data alternativa. O Ano Novo a19 de fevereiro e, para o ano, a 8 defevereiro. Será? Será que isto pode vira ser algo que eu possa passar a in-cluir na minha vida?

Tendo vivido em Guimarães du-rante vários anos, aprendi a festejarmais que um acontecimento na mes-ma data: cheguei a festejar a batalhade São Mamede em vez do São João.

Também aprendi a festejar o mes-mo acontecimento de formas diferen-tes. Lembro-me de deixar os sapatinhos

na lareira ou no fogão, para receberprendas do menino Jesus mas, nãosei como, quando ou porquê passeia receber prendas do Pai Natal.

E eventos que mudam de data?Pois é, todos sabemos a confusão quefoi, e para alguns ainda é, o dia daMãe ter passado de 8 de dezembro,dia da Imaculada Conceição, para oprimeiro domingo de maio.

Mas temos tendência a adaptar-mo-nos a alterações de tradições quetínhamos como certas.

E por falar em tradições e datas es-tranhas para as celebrar, aproxima-seuma que eu festejei enquanto filho,e agora enquanto filho e pai. Ou seja,aproxima-se o dia de São José. Semquerer ferir qualquer sensibilidade, se-gundo aprendi, José não era pai, noentanto não deixa de ser o dia esco-lhido como Dia do Pai. Foi adotadopor conveniência do calendário Gre-goriano, um calendário solar, mas,porque não um calendário lunar? Afi-nal, o dia até começa de noite.

Eu sei que é mais fácil aceitar ascoisas como são, mas eu não consi-go. É crónico... Eu sei. |||||

“Tu, que dizias que os educadores deveriamser esperançosos, saberás agora, que aesperança (de ‘esperar’) não poderá ser adiada”.JOSÉ PACHECO

Querido amigo,Cumpriu-se o meu desejo de não teincluir numa lista de ausentes ape-nas por escassos meses. Eu já haviapublicado algumas cartas, quando tu,o Manoel e o Ariano também parti-ram. Falando de tempo – essa hu-mana invenção de que te libertaste–, reparo que já decorreram quinzeanos sobre um remoto dia de abril,em que, pela primeira vez, partilhas-te o quotidiano da Ponte e me con-vidaste a conhecer educadores doteu país. Desde então, a minha pere-grinação pelo Brasil das escolas nãocessa, como não cessa o meu apren-der com professores, para os quaisés inspiração e que conservam namemória e nas práticas as tuas sá-bias palavras: Educar não é ensinarmatemática, química, português, queessas coisas podem ser aprendidas noslivros e nos computadores. A primeiratarefa da educação é ensinar a ver. Acoisa mais deletéria na relação do profes-sor com o aluno é dar a resposta. Poéti-cas e cruéis sentenças escreveste, meu

amigo, porque a tua vida foi coe-rente com aquilo que escreveste.

A tua obra – extensa, diversifica-da, pautada numa complexa simpli-cidade – suscita múltiplas leituras.Instigou-me a penetrar mais fundoem contraditórias realidades, obser-vadas por um desarmado olhar eu-ropeu, que se surpreendia peranteo ostracismo a que alguns pedago-gos brasileiros são remetidos. Des-te-me a conhecer facetas inespera-das de um Freire, sobre cuja inte-gração na universidade redigiste um“não-parecer”. Como ele, sofreste oexílio, no período sombrio dos go-vernos militares, que marcou o de-saparecimento das escolas vocacio-nais e de outros projetos, que po-deriam ter alçado a educação bra-sileira ao nível da excelência.

Sei que te fará feliz o saber queuma nova geração de educadoresemerge, no Brasil como em Portugal,operando ruturas e não prescindin-do do património que tu e outrospedagogos nos legaram. Valeu apena teres vivido “na contramão daHistória”, aprendendo a surfar o di-lúvio de lixo educacional em que asociedade e a escola se afundaram.Valeu a pena viver a sina de “român-tico-conspirador”, pois confirmastea existência de seres (que o Brechtdiria serem indispensáveis), numacarta, de que ouso transcrever um

pequeno excerto: “O bom é sentir quea “pia conspiratio” é muito maior doque se imagina. Há milhares de irmãose irmãs desconhecidos sonhando o mes-mo sonho”.

Na tua derradeira entrevista, rei-teraste a afirmação de que a educa-ção deveria passar por profundasmudanças. Pois fica sabendo, queri-do amigo, eu talvez os governantestenham, finalmente, reconhecido odito de Mandela: A educação é a armamais poderosa que você pode usar paramudar o mundo. Resta saber qual é aeducação que os governantes têmem mente. Resta saber se essa pro-clamação é um grito do Ipirangaeducacional, ou um prenúncio demorte, porque o sistema já nãoaguenta mais promessas e paliati-vos. Estou a rumar ao Norte, aoencontro de educadores, que es-boçam novos e melhores modos deeducar. Com ou sem a colaboraçãoministerial. E, por vezes, à revelia dosdesígnios ministeriais.

Tu, que dizias que os educado-res deveriam ser esperançosos, sa-berás agora, que a esperança (de“esperar”) não poderá ser adiada.Requiescat in pace, amigo Rubem. Seo teu estatuto de pastor te conferircrédito junto do Pai, pede-Lhe mi-sericórdia para as crianças e o per-dão daqueles educadores que re-cusam escutar-te. ||||||

“Não tendo qualquercostela chinesa, nãosei o porquê de feste-jar tal acontecimento,no entanto, tambémnão tendo qualquercostela americana, jádei por mim a festejaro Halloween...”

Fernando Torres

CRÓNICO

José Pacheco

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08 | ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015

ATUALIDADE

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES. CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO, LUÍS ANTÓNIO

MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ ALVES DE CARVALHO (C.P.N.º 4354),

CATARINA SOUTINHO (C.P.N.º 1391), LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES, PEDRO FONSECA, NUNO MOTA,

FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, CARLA VALENTE, BELANITA ABREU,

CRISTINA VALENTE, CATARINA GONÇALVES, MANUEL NETO, FERNANDO TORRES.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS E PUBLICIDADE: LINO ALVES

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 533 - 26 DE FEVEREIRO 2015

Câmara investe 100mil euros em vacinas

Algumas chegam a custar cerca de71 euros por dose e as famíliascarenciadas do concelho vão agorapoder usufruir de uma comparti-cipação por parte do município.

Votada a 18 de fevereiro, em reu-nião de Câmara extraordinária, amedida vai implicar um investimentoestimado em cerca de 100 mil euros,por ano, e conta com o apoio dasfarmácias do concelho. O presiden-te da autarquia, Joaquim Couto, acre-dita que se trata “de uma medida

AS CRIANÇAS NASCIDAS A PARTIR DE UM DE JANEIRO DESTE ANO, CUJO AGREGADOFAMILIAR ESTEJA EM SITUAÇÃO DE CARÊNCIA, IRÃO TER UMA PRECIOSA AJUDADO MUNICÍPIO NO QUE TOCA ÀS VACINAS QUE APESAR DE EXCLUÍDASDO PLANO NACIONAL DE VACINAÇÃO SÃO RECOMENDADAS PELOS MÉDICOS. O Município de Santo Tirso vai

elaborar, pela primeira vez, a Car-ta Desportiva do Concelho. Adecisão foi aprovada na reuniãodo executivo do passado dia 12e o mesmo aconteceu com a revi-são da Carta Educativa. O presi-dente, Joaquim Couto, acredita queo documento permitirá “pôr emprática uma política desportiva quevai ao encontro das reais neces-sidades de Santo Tirso em maté-ria de infraestruturas, volume deinvestimentos, tipo de procura eoferta e tipo de prática realizadano Município”.Quanto à revisão da Carta Edu-cativa, homologada em 2007,garante ser fruto da necessidadede a adaptar à realidade socioe-ducativa do concelho e ao reorde-namento da rede de equipamen-tos escolares. “A Carta Educativaestá desatualizada e já não res-ponde aos objetivos para os quaisfoi criada”, sublinhou o presiden-te explicando que os dois docu-mentos irão avançar em simultâ-neo dada a relação entre si.

“O que se pretende é uma vi-são de médio e longo prazos sobo ponto de vista do planeamentoda rede escolar e desportiva e asua articulação com as políticas dedesenvolvimento do concelho”,defendeu Joaquim Couto. |||||

Santo Tirso vaiter CartaDesportiva

SANTO TIRSO

com um grande impacto social e desaúde pública” e sublinha: “com esteapoio, ajudamos a combater a desi-gualdade no acesso aos cuidadosde saúde, trabalhando no sentido deuma sociedade mais justa, mais coe-sa e, portanto, com melhor qualida-de de vida”.

A tabela criada para o efeito pre-vê que o valor a pagar pelo beneficiá-rio seja de cinco euros, no 1º escalão;10 euros, no 2º escalão; 15 euros, no3º escalão; e 20 euros, no 4º escalão.

A título de exemplo, no caso deuma família que se insira no 1º es-calão e que adquira a Prevenar, obeneficiário pagará cinco euros porcada dose, a farmácia aderente aoprojeto assumirá um encargo de cin-co euros por dose e a Câmara Muni-cipal de Santo Tirso contribuirá com49,49 euros por dose, num total de197,96 euros pelas quatro dosesnecessárias. “Estamos a falar de valo-res significativos e, por isso, com umaimportância social inegável”, reforçaJoaquim Couto, lembrando que estamedida cumpre mais um dos com-promissos que foi assumido na cam-panha eleitoral.

Mas o presidente não esquece opapel das farmácias do concelho noprocesso. Joaquim Couto salienta quea recetividade das farmácias do mu-nicípio de Santo Tirso neste projetofoi importante e uma tentativa de “to-dos contribuírem para resolver umproblema de saúde pública”. Em to-dos os escalões, as farmácias aderen-tes contribuem com um valor de cin-co euros, por cada uma das vacinasadquiridas pelas famílias abrangidaspela medida.

Os candidatos a este apoio nacomparticipação terão que submetercandidatura para o efeito nos servi-ços de Ação Social da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso. O processo éavaliado, com base nos requisitosimpostos, nomeadamente a apresen-tação de documentos comprovativosda situação económica e a prescriçãomédica. Algumas das vacinas não in-cluídas no Plano Nacional de Vacina-ção protegem as crianças contra do-enças como meningite bacteriana,sépticémia, pneumonia bacteriana, en-tre outras.

Apesar do estudo da Comissãode Vacinas da Sociedade de InfeciologiaPediátrica e da Sociedade Portuguesade Pediatria indicar os benefícios dasua utilização, muitas famílias optam pornão vacinar os filhos, por falta de re-cursos económicos. |||||

SANTO TIRSO // REUNIÃO DE CÂMARA

“ESTAMOS A FALAR DE VALORESSIGNIFICATIVOS E, POR ISSO,COM UMA IMPORTÂNCIA SOCIALINEGÁVEL”, DIZ JOAQUIM COUTO,PRESIDENTE DA CÂMARA

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ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015 | 9

Funerária das AvesAlves da Costa

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Segundo a edição online do Expres-so, a têxtil, que apresentava vendassuperiores a 10 milhões de euros,sucumbe agora ao peso de uma dí-vida financeira de 25 milhões deeuros. O PER apresentado pela em-presa defendia o perdão de 40 porcento da dívida bancaria. Em contra-partida, a Arco Têxteis comprometia-se a liquidar o restante com a vendade ativos imobiliários e das ações doBPI que ainda terá em carteira. Se-gundo a mesma fonte, o BPI terá sidoo único, entre os seus credores, quevotou favoravelmente o PER, todos osoutros (BCP, Novo Banco, Montepio,Banco Popular e CGD) reprovaram-no.

Sobre o assunto já se pronuncioua Comissão Política Concelhia do PCPque considera que “mais uma vez osinteresses dos senhores do capital sesobrepuseram aos interesses do paíse dos trabalhadores”. Para os comu-nistas o voto contra a viabilização daempresa mostra falta de interesse “emcontribuir para que Portugal recupereda crise, para que se produza mais,para que se combata o desemprego”.

A concelhia lança ainda críticas aos

ERA UMA DAS MAIORES TÊXTEIS DA REGIÃO DO VALE DOAVE E VAI ATIRAR PARA O DESEMPREGO CERCA DE 280 PES-SOAS. A ARCO TÊXTEIS, EM SANTO TIRSO VIU REPROVADOPELA BANCA O PROCESSO ESPECIAL DE REVITALIZAÇÃO(PER) O QUE DEVERÁ CONDUZIR A EMPRESA À FALÊNCIA.

governantes que “nada fazem parasalvar o emprego”, até porque, adian-tam, os valores em causa são bastanteinferiores ao que se “gasta em tantasoutras matérias que não resultam emqualquer tipo de produção útil ao país”e poupariam a destruição de cercade 280 postos de trabalho e evitari-am “atirar de mais umas centenas defamílias para uma vida muito difícil, ossubsídios de desemprego, a quebrade receitas para a Segurança Social…”

O PCP põe-se ao lado dos traba-lhadores e garante fazer ouvir os seusanseios desde logo através de umamoção a apresentada na AssembleiaMunicipal a 24 de Fevereiro.

Apelando à sua resistência e lutaque terá um ponto alto na grande Jor-nada de Luta Nacional da CGTP-IN,com Manifestação no dia 7 de mar-ço, pelas 15 horas no Porto, o PCPreafirma a urgência da rutura com aspolíticas de direita dos últimos 38anos e deste governo PSD/CDS, emparticular, por uma política patrióticae de esquerda que defenda os inte-resses dos trabalhadores e uma ver-dadeira justiça social. |||||

SANTO TIRSO // EMPREGO

Falência da ArcoTêxteis atira280 para odesemprego “A Reforma Fiscal” vai ser o tema

do próximo jantar/debate, organi-zado pela Câmara Municipal e aAssociação Amar Santo Tirso, napróxima sexta-feira, pelas 20h00,no restaurante dos Bombeiros Ama-relos, com o conhecido advogadoe fiscalista Pedro Marinho Falcão.O combate à evasão fiscal, a faturaobrigatória, o IRC ou a reformado IRS serão alguns dos pontos aser discutidos nesta indicativa

A mesma está inserida num con-junto vasto de conferências queas duas instituições estão a pro-mover, com o objetivo de lançar adiscussão em áreas que marcama atualidade, envolvendo a socieda-de civil do concelho e da região.

Depois do jantar/debate comPedro Marinho Falcão, está progra-mado um outro, a 13 de março, coma participação dos eurodeputadosElisa Ferreira e José Manuel Fer-nandes, sobre “Portugal e a Europa”.

O ciclo de jantares debate iráprolongar-se até junho. Todos osmeses irá haver um novo convi-dado e um novo tema. O eurode-putado José Manuel Fernandes, oeconomista Pedro Arroja, os jorna-listas Adelino Gomes e AlfredoCunha, o ex-ministro da Agricultu-ra Arlindo Cunha, são alguns dosnomes convidados para esta iniciati-va. O programa completo poderáser consultado em www.cm-stirso.pt

A participação nesta inciativaexige uma inscrição prévia quepoderá ser feita através do mail:[email protected].

Reforma Fiscaldebatidaà mesa comMarinho Falcão

SANTO TIRSO // DEBATE

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10 | ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015

ATUALIDADE

|||||| ENTREVISTA: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Pelo quarto ano consecutivo, o Colé-gio de Lurdes organizou uma pere-grinação a pé a Santiago de Compos-tela nos dias da paragem escolar doCarnaval: cinco dias, entre 11 e 16 defevereiro, para percorrer o CaminhoPortuguês, desde Valença do Minho

ALUNOS DO 8º ANO DO COLÉGIO DE LURDES (SANTO TIRSO) NO CAMINHO DE SANTIAGO DE COMPOSTELA

Paragem escolar de Carnavalvivida em peregrinação

à catedral compostelana, num total de120 quilómetros, repartidos em cin-co etapas. Jovens alunos e alunas dooitavo ano de escolaridade, por tri-lhos bem assinalados com as conhe-cidas setas amarelas, retomaram umatradição ancestral, que permaneceexpressa na memória dos povos comos dizeres populares: “quem lá nãofor em vida, irá depois de morto…”

Para saber mais desta atividade doColégio de Lurdes, o Entre Margensfalou com Pedro Reis (na imagem), di-retor pedagógico do Colégio e Duar-te Almeida, professor de EMRC, osresponsáveis pela iniciativa, que nãoescondem uma paixão redobrada eentusiasmante pelo “caminho”.

A direção pedagógica e o Colégioassumem estas caminhadas comoparte do seu Plano de Atividades edo seu projeto pedagógico?PEDRO REIS // Sim, a caminhada a

Santiago consta do nosso Plano Anualde Atividades. Inicialmente destina-va-se aos alunos do nono ano, mascomo para estes já há uma viagemde finalistas e para não sobrecarre-gar as famílias, porque estas coisastêm custos, decidimos colocá-la nooitavo ano. Este foi o segundo anocom alunos deste nível, o que é umpouco diferente já que os alunos denono ano têm outra estrutura física emais maturidade, mas ficamos surpre-endidos pela positiva com o grupodeste ano, que puxou mais por nós,adultos, do que nós por eles. Fazer ocaminho de Santiago é uma experi-ência única, que nos permite momen-tos de introspeção e de busca den-tro de nós próprios.

Encaram esta atividade como umaperegrinação ou é apenas turismoreligioso?PEDRO REIS // Não podemos esque-

cer que se trata de um grupo de alu-nos, que querem também momentosde diversão, que se encontram fora decasa com o seu grupo de amigos numcontexto diferente do habitual. Assu-mimos, antes de mais, que é uma pere-grinação, que a disciplina de Religiãoe Moral organiza e trabalha previa-mente alguns conteúdos relacionadoscom o Caminho, mas há também umacomponente lúdica para os jovens.

Como é que os jovens reagem às di-ficuldades do Caminho?PEDRO REIS // Temos tido reaçõesdiferentes. No primeiro ano, houvecoisas que não correram muito bem,porque também não tínhamos expe-riência ao nível da logística e da orga-nização. O grupo deste ano foi o me-lhor de todos em termos de resis-tência física, em termos de ânimo epredisposição para caminhar, raramen-te se ouvia alguém dizer que tinhabolhas ou que lhe doíam as pernas.

DUARTE ALMEIDA // Só duas alunasse queixaram e uma até sofreu dojoelho e aguentou heroicamente semquerer ir para o carro de apoio quenos acompanha sempre.

PEDRO REIS // Este grupo parecia-nos o que iria ter mais dificuldades…nos últimos dois anos fizemos o Ca-minho Francês a partir de Sarria…

SANTA CRISTINA DO COUTO // COLÉGIO DE LURDES

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ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015 | 11

DUARTE ALMEIDA // ...e atendendoàs características do grupo deste ano,fizemos a opção pelo Caminho Por-tuguês. É importante referir que tam-bém participou um aluno com algu-ma debilidade física, que apesar deter feito grande parte do percurso nocarro de apoio, fazia questão, de vezem quando, de caminhar alguns qui-lómetros e acompanhou os colegasnos quatro quilómetros finais.

Como são as reações dos alunos nachegada a Santiago?PEDRO REIS // Todos os anos combi-namos com as famílias a chegada e demodo geral os pais dos alunos estãopresentes na hora da chegada e nota-se uma carga emotiva muito forte tan-to para os miúdos como para os pais.

DUARTE ALMEIDA // É uma emoçãovitoriosa, os miúdos sentem que con-seguiram e os pais ficam orgulhosospela conquista dos filhos.

PEDRO REIS // Os pais sentem que osseus filhos amadurecem um poucocom esta atividade, ganham algumsentido de responsabilidade e auto-nomia.

Nota-se alguma modificação na ati-tude dos alunos, depois desta expe-riência?DUARTE ALMEIDA // Olhando para oque aconteceu nos outros anos, nóssentimos que depois de Santiago háuma união muito mais acentuada dogrupo, há mais solidariedade, os alu-nos conhecem-se melhor e, ao longodo caminho, muitos começam a sa-ber lidar com as suas dificuldades derelação com os outros. E isso reflete-se no seu relacionamento posterior.

Não há recusas de participação? E asfamílias, apoiam sempre? Aliás, se-gundo sei, já organizaram tambéma ida a Santiago para pais...PEDRO REIS // Não, não há recusasà participação. Normalmente todosandam ansiosos pela caminhada. Sa-

bemos que há custos e fazemos umaestimativa de custos para prevenir asfamílias a tempo…

DUARTE ALMEIDA // A Associação dePais propôs uma atividade idêntica pa-ra a comunidade educativa, que nósrealizamos mas não houve muita ade-são. São muitos dias e é difícil conci-liar tudo.

É mais difícil organizar uma ativida-de destas ou uma viagem de finalistas?PEDRO REIS // Depende do formatodas viagens de finalistas. Já fizemosviagens de finalistas de autocarro, deavião… A viagem de finalistas é maisdifícil, envolve cuidados maiores… Acaminhada é andar para a frente, se-guir as setas amarelas… e só é preci-so ter o cuidado de gerir o grupo paraque não fique ninguém muito paratrás… Aproveito para dizer que a Ca-minhada poderá passar outra vez pa-ra o nono ano, visto que o Colégiode Lurdes vai passar a ter ensino se-cundário e, naturalmente, os alunosdo nono ano deixarão de ser finalis-tas, passando a viagem de finalistaspara o fim do secundário…

No Caminho há sempre histórias cu-riosas para contar mais tarde…PEDRO REIS // Uma, muito simples:este ano paramos num café e a se-nhora que nos serviu teve a gentile-za de nos oferecer, a todos, uma con-cha, a tradicional vieira, com uma ins-crição que dá para refletir: “uma tar-taruga conhece melhor o caminhodo que uma lebre”. ||||||

“Fazer o caminho deSantiago é uma experi-ência única, que nospermite momentos deintrospeção e de buscadentro de nós próprios.PEDRO REIS, DIRETOR PEDAGÓGICO

Depois de uma longa paragem,tudo indica que as obras na se-cundária D. Dinis, em Santo Tirso,irão recomeçar ainda este ano.Em comunicado, a Associação dePais da escola explica que “termi-nou o prazo para receção das can-didaturas ao concurso públicourgente para execução das obras”e que as mesmas deverão iniciar-se ainda durante o próximo mêsde maio. Essa é, pelo menos, agarantia dada pelo presidente daParque Escolar na reunião que,no passado dia dez, teve com aAssociação de Pais da Escola, adiretora do agrupamento e a de-putada tirsense, Andreia Neto.

A falência do empreiteiro e asubsequente necessidade de recor-rer aos tribunais para resolver ocontrato terão estado na origemda paragem das obras e a associ-ação de Pais assegura que “o pre-sidente da Parque Escolar fez umbalanço das diligências desenca-deadas para que no mais curtoespaço de tempo fosse possívelreunir as condições para o reiní-cio das obras”.

As obras deverão estar defini-tivamente concluídas em dezem-bro deste ano, algo que agrada aautarquia. Joaquim Couto mostra-

Obras naD. Dinis deverãoficar prontasem dezembroOS TRABALHOS DE MELHORAMENTODA ESCOLA DEVEM ARRANCAR JÁ EM MAIO

se satisfeito com a abertura doconcurso público da empreitada ereconhece a dedicação dos profes-sores e pessoal de ação educativae o empenho dos alunos “que,mesmo sob condições precáriasem matéria de instalações físicas,têm feito um esforço para cum-prir o papel que cabe a cada umno processo de educação global”.

A Associação de Pais mostra-se confiante que o processo che-gue, finalmente, “a bom porto” ea autarquia já fez saber que seencontra disponível para “iniciarum processo de diálogo com oMinistério da Educação tenden-te a executar os melhoramentosno espaço exterior daquele esta-belecimento de ensino”. |||||

A falência do emprei-teiro e a subsequentenecessidade de recor-rer aos tribunaispara resolver o con-trato terão estado naorigem da paragemdas obras da EscolaSecundária D. Dinis.

A ‘Torre dos Pequeninos’, Creche, Jar-dim de Infância e primeiro ciclo, e a‘A Casa ao Lado’, Escola de Artes Plás-ticas com sede em Famalicão, firma-ram um protocolo de cooperação quevisa enriquecer a oferta educativadesta instituição de ensino especi-alizada na infância.

Nesta primeira fase, os alunos do1º ano do colégio, têm incluído naoferta base um ateliê de artes plásti-cas, ministrado pela referida escola. Osalunos trabalham com diversos mater-iais desde o barro, a pintura acrílica,pintura de aguarelas, reutilização decartão, estudo de texturas, entre ou-tros, desenvolvendo várias projetosque serão posteriormente expostos.

“As aulas de Artes Plásticas queestão a decorrer no Colégio ‘Torredos Pequeninos’ têm um programaestruturado para estes alunos, como objetivo de educar para a arte, base-ando na procura da sensibilidade ecriatividade. O programa foi realizadotendo em conta as suas idades, deforma a que a originalidade, a educa-ção pelo ver, a experimentação e oconhecimento de materiais fossem osprincipais parâmetros a explorar, dáconta a professora Joana Fernandes,coordenadora d ‘A Casa ao Lado’.

“Acreditamos que este investimen-to da ‘Torre dos Pequeninos’ valorizao percurso curricular e pessoal dosnossos alunos. A opção de nos ali-armos a uma escola de artes plásti-cas com um vasto currículo, compro-vado ao longo dos últimos dez anos,representa para nós mais uma apos-ta séria e diferenciadora nesta valên-cia, diz, por sua vez, Amílcar Sousa,diretor executivo. |||||

AREIAS // TORRE DOSPEQUENINOS

Artes plásticaspara alunosdo primeiro ciclo

SANTO TIRSO // ESCOLA SEC. D. DINIS

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12 | ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015

ATUALIDADE

||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“Esta é uma instituição de referênciade Vila das Aves e do concelho deSanto Tirso e, dados alguns constran-gimentos existentes que foram che-gando através de todos os elemen-tos da direção, foram denunciadosjunto da tutela, que neste caso é oMinistério da Solidariedade e da Se-gurança Social, que se mostrou dis-ponível para ajudar, apoiando estainstituição nesta fase e, nesse senti-do, posso afirmar que foi deferidouma verba para ajudar a AIVA”, adi-antou a deputa da Assembleia daRepública, Andreia Neto na visita quefez à Associação do Infantário de Vila

Infantário deVila das Avesvai receberapoio do governo

VILA DAS AVES // AIVA

O ANÚNCIO FOI FEITO PELA DEPUTADA TIRSENSE, AN-DREIA NETO, DURANTE UMA VISITA REALIZADA ESTASEMANA À ASSOCIAÇÃO DO INFANTÁRIO DE VILA DAS AVES

das Aves, no passado dia 23.A iniciativa da visita partiu da pró-

pria deputada que quis saber maissobre alguns problemas que a insti-tuição tem passado. A funcionar há35 anos, a AIVA tem hoje 20 funci-onários e 80 crianças. É, de resto, adiminuição do número de criançasque tem estado na origem de algunsdos constrangimentos pelo qual tempassado. “A diminuição do númerode crianças ao longo dos anos foicausando alguma deficiência econó-mica na instituição, que foi agravadapelo estado social das famílias. Tudoisso fez com que para além de me-nos crianças, as que existem come-çassem a ficar em casa”, explicou ovice-presidente Marco Vieira. Mas nãoé só, para o tesoureiro, Mário Macha-do Guimarães a diminuição da com-participação dos pais, fruto da eleva-da taxa de desemprego também temvindo a destabilizar o funcionamen-to da associação.

Andreia Neto garante que o pro-blema é “transversal a todas as asso-ciações” e lembra, por isso, que “nãoé só a AIVA que passa por dificulda-des”. “A verdade é que as institui-ções precisam de perceber que têmde se reinventar, precisam de criarnovos projetos, novas ideias, de for-ma a permitir a sua sustentabilidade”,adiantou a deputada. Esse parece sero caminho que a AIVA está a percorrerjá que está em estudo a criação deuma nova valência: a do apoio domi-ciliário. “Em termos de investimento,o apoio domiciliário não é tão eleva-do e, por isso, o início da recupera-ção também poderá passar por ai”,garantiu Mário Machado Guimarães.

Quem também acompanhou a vi-sita foi a presidente da Junta, Elisabe-te Roque Faria, e a presidente da AIVA,Marlene Gouveia. A autarca de Viladas Aves lembrou que a deputadatem estado atenta aos problemas doconcelho e tem marcado presença,por diversas vezes, na freguesia. “Fazquestão em aparecer, quer para obem, quer para o menos bem”. Já Mar-lene Gouveia agradeceu a disponi-bilidade e a ajuda de Andreia Neto.

VISITAS SÃO PARA CONTINUAREsta não é a primeira visita que An-dreia Neto leva a cabo enquanto de-putada da Assembleia da Repúblicae este é o caminho que quer continu-ar a seguir. “Pautei o meu mandatoenquanto deputada da AR por aqui-lo que considero que é o mais impor-

tante num deputado: procurar mos-trar às pessoas que o mais importan-te é estar próximo delas, das institui-ções, das empresas, e esse trabalhonão é fácil mas é um trabalho queeu gosto muito de fazer”, assegurou.

As visitas de proximidade, garan-te, são importantes não só quandosão feitas para anunciar coisas boas.“Nem sempre vimos dar boas notíci-as mas na maior parte das vezes vi-mos conhecer os reais problemas dasinstituições, essa é também a minhafunção enquanto deputada na As-sembleia da República, conhecer osproblemas para, a partir daí, conse-guir ajudar a instituição”, referiu.

Sobre a AIVA, Andreia Neto nãotem dúvidas de que “a instituição temas pessoas certas a dirigi-la e está nobom caminho”. |||||

“A Associação do In-fantário de Vila dasAves tem as pessoascertas a dirigi-la e estáno bom caminho”.ANDREIA NETO, DEPUTADA PSD

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ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015 | 13

A ideia é diferente de grande partedo que já foi visto no concelho, pelomenos essa é a convicção do presiden-te da Associação de Moradores doComplexo Habitacional de Ringe, Jo-aquim Faria, que está a organizar oprimeiro Festival de sopas.

“Em Ringe só há ideias inovado-ras”, diz animado enquanto explica tertrazido a ideia do sul do país. Come-çou a pensar nela há cerca de seismeses, mas só há algumas semanaso projeto começou a ganhar forma.O conceito, esse, é simples: reunir cer-ca de uma dúzia de restaurantes queirão confecionar as suas sopas e jun-tar ao serão um espetáculo de varie-

VILA DAS AVES // ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DOCOMPLEXO HABITACIONAL DE RINGE

dades. “Vamos vender a sopa em mal-gas personalizadas”, explica o presi-dente, “depois as pessoas vão votarna melhor sopa, o restaurante ficareconhecido, recebe um prémio e aideia é continuar com isto”.

Marcado para o próximo dia 14de março, entre as 19h00 e a 1h00,na Praça da Alegria, nº10, em Viladas Aves não irá faltar um desfile demodelos masculinos e várias atuaçõesmusicais, nomeadamente de FilipaMartins, ex-concorrente do Fator X.“O que se pode esperar é que será umdia diferente, vai ser um festival quenunca houve na zona norte, pensoeu”, sublinha Joaquim Faria que dá

conta ainda da preocupação em or-ganizar um programa que seja doagrado do público de “todas as fai-xas etárias”, adianta.

Nesse sentido a Associação deMoradores do Complexo Habita-cional de Ringe terá disponível tam-bém outros tipos de pratos mas Joa-quim Faria garante: “vamos tentar quea escolha seja maioritariamente asopa”. Prevista está também uma par-ceria com algumas Instituições doconcelho: “pretendemos distribuir asopa que sobrar para não haver des-perdício de comida”, explica.

As espetativas são altas e o presi-dente da associação de moradoresespera, essencialmente três coisas:que haja sopa para todos, em gran-de variedade e que as pessoas adi-ram. Cada malga de sopa tem umcusto de 1.50 euros para as crian-ças até aos 12 anos e de 3 eurospara os adultos. |||||

Primeiro festivalde sopas emRinge a 14 de março

“““““Um dia alfabético” é o nome de maisum espetáculo da companhia de teatro‘Os Quatro Ventos’, com produção daMiguel Carvalho-Produções/PROD’ART.Trata-se de teatro para crianças dos 0aos 5 anos marcada para dia 1 de mar-ço, pelas 15h e 17h, no Amarelos Quar-tel Cultural e Desportivo, em Santo Tirso.O espetáculo tem encenação de PedroRibeiro, músicas de Paulo Freitas, Drino eEne e Poemas de Hélder Reis, Drino eEne. As reservas podem ser feitas atravésdo 912 739 526 ou pelo endereço ele-tróncio: [email protected].

‘Um dia Alfabético’a 1 de marçonos Amarelos

SANTO TIRSO // TEATRO

A SOPA NÃO SERÁ PRATOÚNICO, MAS SERÁ,SEGURAMENTE, A GRANDEATRAÇÃO DO EVENTO

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14 | ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015

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Desde ontem, quarta-feira, que omunicípio de Santo Tirso marca pre-sença naquela que é a maior feirade turismo do país, a BTL - Feira Inter-nacional de Turismo. E fá-lo pelo se-gundo consecutivo, dando assim con-tinuidade à estratégia de promoçãodo concelho definida pelo atual exe-cutivo, liderado por Joaquim Couto

“Santo Tirso é um concelho comum vastíssimo património, não só anível arquitetónico, onde há, nome-adamente, monumentos românicosúnicos, mas também do ponto de vistagastronómico com doçaria de exce-lência, ou mesmo de natureza, coma deslumbrante paisagem natural doVale do Leça. Para nós, é essencial

SANTO TIRSO // BTL- FEIRAINTERNACIONAL DE TURISMO

Santo Tirso mostraem Lisboa oque tem de bomATÉ AO PRÓXIMO DOMINGO, 1 DE MARÇO, AS POTENCIA-LIDADES DE SANTO TIRSO VOLTAM A MOSTRAR-SENA FEIRA INTERNACIONAL DE TURISMO. MUNICÍPIOPARTICIPA COM DEGUSTAÇÕES, PROVAS DE VINHOS E DEDIFERENTES DINAMIZAÇÕES CULTURAIS

darmos a conhecer, quer internamente,quer fora do país, o muito que o con-celho tem de bom para oferecer”, afir-ma o presidente da Câmara que clas-sifica ainda de “fundamental” a pre-sença de santo Tirso na BTL, que de-corre em Lisboa até ao dia 1 de mar-ço, tendo em conta o público estima-do de visitantes, 68 mil.

A nível cultural, o presidente da Câ-mara destaca ainda a importância dedivulgar a existência do único MuseuInternacional de Escultura Contem-porânea ao Ar Livre no país. “São cercade 50 obras de escultura, pensadasespecificamente para os diversos es-paços urbanos de Santo Tirso”, realça.

Em comunicado de imprensa di-

vulgado esta semana, a autarquia dáconta que a presença do municípiode Santo Tirso na BTL será integradano stand do Turismo do Porto e Nor-te de Portugal. Ao longo dos cincodias de feira são promovidas diver-sas degustações de produtos tradici-onais, nomeadamente o artesanal li-cor de Singeverga, e os célebres je-suítas e limonetes da doçaria tradici-onal. Outro dos pontos altos do diaserá a dramatização de recriaçõesbíblicas daquela que é a grande apos-ta do município para a Páscoa, o Mer-cado Nazareno.

Da restante programação, a autar-quia destaca a promoção de dois ope-radores turísticos “muito importantespara o concelho”, nomeadamente asTermas das Caldas da Saúde e o Gol-fe do Vale Pisão. Nesta sexta-feira, dia27, o destaque vai para os vinhos ver-des, com a realização de provas, noespaço gourmet, por parte da AdegaCooperativa de Santo Tirso, EscolaAgrícola Conde S. Bento, Quinta deCovas e Quinta de Gomariz.

A participação na BTL será aindaaproveitada para promover a XI Ex-posição de Camélias que inclui vári-os momentos de degustação de pro-dutos associados às camélias.

De salientar que a vertente musi-cal não ficará de fora, a presença naFIL servirá para fazer a apresentaçãodo programa da XXII edição do Fes-tival Internacional de Guitarra de San-to Tirso. A nível de atuações, o mu-nicípio vai ser ainda responsável porlevar ao auditório do Turismo do Portoe Norte de Portugal os Gaiteiros daPonte Velha. |||||

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ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015 | 15

||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Os confrades da Confraria do Cacoocuparam no fim de semana do Car-naval a sua nova sede social na de-voluta escola de Quintão de Rebor-dões, cedida por vinte anos pelaCâmara Municipal tirsense em pro-tocolo aprovado em reunião de câma-ra do final do ano transato e cujaassinatura e entrega de chaves foiconcretizada no sábado dia 14, du-rante uma cerimónia participada pormuitos confrades com os seus trajestípicos que teve como protagonistaso presidente da Câmara, Joaquim Cou-to, o vereador do Desporto José PedroMachado e os responsáveis desta con-fraria, tendo na ocasião o autarca deSanto Tirso salientado o facto de estadeliberação, mais que justa para quemtanto tem atraído atenção para o con-celho tirsense, ter sido votada por una-nimidade, dando assim nova vida aum espaço que perdeu a sua funçãoescolar mas que continuará a ter umafunção pedagógica e artística.

No contexto de uma semana in-tensa de atividades, teve também re-levância a tomada de posse dos no-vos órgãos sociais desta Confraria, parao próximo biénio, ato que se concre-tizou no domingo, tendo na direção,um único tirsense e várias outras pes-soas naturais e residentes no conce-lho de Vila Nova de Gaia e Famalicão,além de dois confrades de Lisboa namesa da Assembleia Geral, prova dagrande abrangência nacional que es-

Confraria do Cacoinstala-se com sucessona sua nova sedesocial na devolutaEscola de Quintão

REBORDÕES // CONFRARIA DO CACO

ESCOLA DE QUINTÃO DE REBORDÕES, CEDIDA PORVINTE ANOS PELA CÂMARA MUNICIPALDE SANTO TIRSO À CONFRARIA DO CACO

ta associação do concelho vai tendo.Para além destes dois atos institu-

cionais, o programa elaborado para ofim de semana, apesar da forte chuvaque se fez sentir, cumpriu-se quaseintegralmente e, pela participação in-tensiva de quem se lá deslocou mes-mo com a concorrência dos atos car-navalescos nas proximidades, valeua pena e deixou os responsáveis pelainiciativa imensamente felizes. Assim,para além dos ateliês de iniciação aosvários ofícios artesanais que foram de-correndo numa enorme tenda mon-tada no recreio da escola por ondepassaram muitos visitantes, houve umencontro à tarde com todos os mes-tres artesãos que por lá passaram: deBragança veio um criador de instru-mentos musicais de madeira, AntónioFernandes; de Viana do Castelo, FilipeBarros trouxe-nos a arte dos palmitostradicionais em folha de palmeira; deBarcelos, João Lourenço, trouxe a artedo barro na construção de instrumen-tos musicais como a ocarina; Augusto,do Porto, foi muito solicitado pelascrianças na feitura de papagaios depapel, de fantoches e “burburinhos devento”; Fernanda Braga, veio de Gui-marães com as suas cantarinhas denamorados; o tanoeiro Manuel Maia,de Paços de Ferreira trouxe-nos umaarte quase em extinção, a construçãode pipas e tonéis; Vila Nova de Fama-licão esteve representada pela cestariade Manuel Costa; de Mangualde, oSérgio Amaral ilustrou os presentescom a cerâmica Raku; e finalmente,

Gastronómicas, teve momentos deelocução em que defendeu um tra-balho em rede entre confrarias dumamesma região, porque não tem sen-tido, por exemplo, divulgar um deter-minado produto sobretudo do âm-bito gastronómico quando é todo umconjunto de produtos de marca deuma região que verdadeiramente re-presentam essa região. A noite apro-ximava-se mas houve ainda tempopara um saboroso momento musicalcom o arquiteto e intérprete da gui-tarra portuguesa, Armando Bento, aomelhor estilo de Carlos Paredes, con-forme se pode ver na foto ao lado.

À noite, após o jantar, pois tam-bém lá se serviram refeições, o Gru-po Asas participou na animação can-tando os Reis e os Gaiteiros da PonteVelha de Santo Tirso fizeram-se ouvir,tendo o pequeno Francisco, filho domestre Delfim, dado nas vistas porqueé um dos jovens gaiteiros do grupo.

O domingo de manhã, reservadoaos jogos tradicionais, mesmo comchuva miudinha a atrapalhar, deu azoà demonstração de brincadeiras detempos idos como o jogo das argolas,o das latas, o das bolinhas a enfiarnos frascos, o do pau limpo (malha)e o das cadeiras e em todos eles hou-ve classificações e entrega de prémiosaos melhor classificados. A anuncia-da palestra sobre os “Lenços de Na-morados” por parte da fundadora daAliança Artesanal de Vila Verde quefez o espólio e o levantamento des-tes lavores típicos tradicionais, AnaConceição, ficou cancelada por tersido hospitalizada dias antes.

A tarde de domingo terminou embeleza com os cantares do GrupoArva de Vila das Aves a que se se-guiu o grupo da terra, Rancho Fol-clórico de Rebordões.

Genericamente, os responsáveispor tão animado fim de semana con-sideraram que o êxito da primeira ini-ciativa pressagia novos e diferencia-dos eventos que vão valorizar emmuito este espaço e esta região. |||||

Manuel Nabiça, mostrou-nos tambémalgo de raro, o fabrico de cascatas. Etodos e cada um, à sua maneira, sou-beram transmitir com humor os ama-nhos em que se meteram, alguns atécom pouca complacência para a “ma-nhosice” com que artesãos mais ve-lhos fugiam a passar o testemunhodestas artes populares aos mais no-vos, com receio de serem ultrapassa-dos, sendo certo que muitas destascoisas tradicionais se foram perden-do. Uma referência ainda para a apre-sentação de um magnífico livro so-bre o Artesanato do Vale do Paiva,trabalho conjunto de dois jovens, li-gados uma à associação de defesado rio Paiva e outro às artes do cine-ma e da fotografia.

Num outro momento da tarde desábado, Sá Machado, conhecido di-vulgador das confrarias e que até hábem pouco tempo foi presidente dadireção da Federação das Confrarias

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16 | ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015

ATUALIDADE

“Quem é o director do jornal?”, “Emque ano foi fundado?”, “Quantaspessoas trabalham no Entre Mar-gens?”, “Quantos jornais já foramlançados?”, “Porque é que se cha-ma Entre Margens?”.

Durante a tarde de sexta-feira, dia6 de fevereiro, os alunos do 2.º F,2.º G e 3.º I da EB de Bom Nomefizeram estas e outras perguntasnuma visita de estudo ao jornalEntre Margens. Todas as pergun-tas dos alunos foram, pacientemen-te, respondidas, partilharam-se ex-periências e foi explicado o traba-lho desenvolvido no jornal.

Todos os alunos tiveram a opor-tunidade de ficar a saber como se

VILA DAS AVES // EB DE BOM NOME

faz um jornal e alguns tiveram oprivilégio de serem entrevistados.

No final, foi distribuído o últi-mo número do jornal por algunsalunos. Estes receberam-no commuito agrado, uma vez que, no diaanterior, na atividade “15 minutosde leitura”, inserida na “Semana daleitura” do Agrupamento de Esco-las D. Afonso Henriques, ouvirama história/ entrevista da atleta Da-niela Ferreira, uma futebolista aven-se, nomeada pela Federação Portu-guesa de Futebol para melhor jo-gadora de futsal feminino do sé-culo e que esteve há bem poucotempo em grande destaque naspáginas deste jornal. ||||||

Alunos de BomNome visitaraminstalaçõesdo Entre Margens

Um dos assuntos que continua apercorrer os temas de conversa emPortugal (e não só) são os bancos eé um assunto que torna nervosoqualquer um.

Mas não é desses bancos quevenho aqui falar. É de outros que,em tempo de vacas gordas, foramcolocados em alguns locais destaterra para dar possibilidade à gentede neles descansar um pouco.

Embora não sejam muitos, têmcaracterísticas diferentes: uns mais“rústicos” que outros, mas todos úteis.

Já vão longe os anos da sua co-

CARTAS AO DIRETOR

Melhor que roubar bancos é fundar um.Bertold Brecht

Ao cuidado dequem de direito...

locação e o tempo tem deixado mar-cas que torna alguns “inoperacio-nais”. Restauro, proteção e pinturaprecisa-se!...

Meus senhores está na altura deolharem para eles com “olhos dever” recuperando uns e protegen-do, outros. As eleiçõezinhas apro-ximam-se não se esqueçam…e umasmigalhazitas arranjam-se sempre nal-guma gaveta do orçamento.

A não ser assim, continuaremosa ter bancos para pobres, para re-mediados e na sede do concelho,bancos para ricos. ||||| JM

Este sábado, 28 de fevereiro, às22h00, o Grande Auditório do Cen-tro Cultural Vila Flor, em Guimarães,recebe o espetáculo de John Romão,“Teorema”. Acompanhado por 12skaters e um acordeonista em palco,o ator e encenador John Romão criaum espetáculo de teatro em que apalavra é suplantada por uma experi-ência visual e sonora.

“Teorema” é inspirado numa obrafundamental do cinema europeu, ofilme (e texto) homónimo de Pier PaoloPasolini, assim como reflete sobre ahipótese de encenação da morte doautor. Seguindo os passos de Pasolini,que sempre trabalhou com os margi-nais do subproletariado urbano e ru-ral do país, John Romão convocouperformers que também pertencem à rua,mas num contexto de contemporanei-dade: jovens skaters, numa tentativade reconfiguração do sentido do sa-grado. As relações entre eles são detensão, domínio e submissão e car-regadas de uma atmosfera erótica esacralizada, tão própria de Pasolini.

Em “Teorema”, aborda-se a ques-tão do sagrado na contemporaneida-de com a presença do referido grupode skaters que, através de um traba-lho de ficção visual adquirem novossignificados, mas não totalmentedesvinculados da sua natureza. Osskaters, para além das suas caraterís-ticas que se podem relacionar com asimbologia do universo católico (a dorfísica das constantes quedas e a dor,o sangue, a tábua de madeira), sãotambém figuras quotidianas, banais,eróticas, emblemáticas do nosso tem-po. Estes corpos trabalham numaininterrupta ligação da terra com océu, o salto no vazio como metáforapara atingir o desconhecido. |||||

GUIMARÃES // TEATRO

Doze skaters paraencenar Pasolini

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ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015 | 17

José Miguel Torres

MassagistaRecuperação Física

Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

É uma das feiras mais característi-cas e de maior relevo do país e ar-ranca no próximo dia 6 de março,no concelho da Trofa, com a pre-sença do secretário de Estado daAlimentação e da InvestigaçãoAgroalimentar, Nuno Vieira e Brito.A Feira Anual da Trofa é organiza-da pela Junta de Freguesia de Bou-gado (S. Martinho e Santiago) e pelaCâmara Municipal da Trofa e temum importante papel na promoçãodo setor agropecuário.

A feira decorre ao longo de trêsdias recheados de iniciativas comoo Concurso de Preparadores eManejadores da Raça Holstein Frí-sia, os Concursos Pecuários da Ra-ça Minhota, da Raça Arouquesa, daRaça Holstein Frísia e da Raça Bar-rosã, o Concurso de Modelo e An-damento – Fêmeas e Machos, bemcomo atividades como Colóquios,Horse Paper, Atrelagem, Cavalha-das, Monumental Garraiada, Espe-táculos Musicais, Chega de Bois,Provas e Espetáculos Equestres, eainda uma Grande Exposição deMáquinas e Produtos para a Agri-cultura e Pecuária.

No dia da sua inauguração, afeira irá receber, ainda, as criançasdas escolas do concelho, que visi-tam o recinto e ficam a conhecer

Secretário deEstado daAlimentaçãoabre Feira Anual

TROFA // AGRICULTURA E PECOÁRIA

as várias raças bovinas e equinaspresentes. De forma equilibrada, ecom a introdução sistemática e gra-dual de novas valências, a Feira Anu-al da Trofa modernizou-se e adap-tou-se às exigências de uma áreade mercado cada vez mais compe-titiva, este ano tem mesmo a parti-cularidade de disponibilizar ativida-des direcionadas para agricultores,criadores, produtores e empresári-os da área, criando oportunidadesde negócio e de intercâmbio de ex-periências.

Para o público em geral, esta Fei-ra Anual já se tornou um destinoobrigatório, pois além dos concur-sos pecuários e equestres, de coló-quios, das demonstrações de equi-pamentos e dos novos produtos, oprograma inclui atrações onde sedestacam o folclore, a música tradi-cional, o artesanato e a mostra deprodutos como lacticínios, charcu-taria, mel, vinhos, azeite e doçaria.As atrações deste ano são, entre ou-tros, nomes como Quim Roscas eZeca Estacionâncio que atuam natenda espetáculos às 23 horas dedia 6, a Orquestra Delmar e os Dj’sMiguel 7 Estacas e João Seabra queatuam na noite de 7. A feira encer-ra às 20 horas dia 8, depois de umespetáculo de Horse Ball. |||||

NO FIM DE SEMANA DE 6 A 8 DE MARÇO, NA TROFA

Recebeu as Comendas de GrandeOficial da Ordem do Infante D. Hen-rique, em 1994, de Mérito Culturalde Primeira Classe do Equador, em1998, e a Medalha de Ouro do Con-celho de Santo Tirso, em 1993. Estárepresentado em museus e coleçõespúblicas e privadas, em Portugal e noestrangeiro e apresenta, agora umadas suas maiores exposições, em SantoTirso. “Esculturas e Desenhos1963-2015”, de Alberto Carneiro é inaugu-rada a 7 de março, pelas 18 horas, naFábrica de Santo Thyrso.

Mais de 120 desenhos e 60 escul-turas vão integrar esta grandiosa mos-tra, que revela as preocupações que,desde sempre, estão presentes na obrado autor, dedicada à relação entre oindivíduo, os elementos naturais e aperceção paisagística do mundo.

Para o Presidente da Câmara, Joa-quim Couto, “é uma honra para San-to Tirso promover uma exposição de

EXPOSIÇÃO “ESCULTURAS E DESENHOS - 1963-2015” É INAUGURADA A 7 DE MARÇO

os elementos naturais e os seus ar-quétipos árvore e montanha. Comoescreveu em 1965: “A natureza so-nha nos meus olhos desde a infân-cia. Quantas vezes adormeci entre aservas? A minha primeira casa foi emcima da cerejeira que é hoje umaescultura. Entre o meu corpo e a ter-ra houve sempre uma identidade pro-funda. A floresta ou a montanha queeu trabalho num tronco de árvoreou num bloco de pedra fazem parteintegrante do meu ser.”

A exposição é inaugurada no dia7 de março, pelas 18h00, com a pre-sença do escultor. Com entrada gra-tuita, a mostra pode ser visitada atéao dia 30 de abril, de segunda asexta-feira, entre as 09h00 e as18h00 e ao fim de semana, entre as14h00 e as 18h00.

Alberto Carneiro nasceu na fregue-sia do Coronado, Trofa, em 1937 eé lá que vive e trabalha. |||||

Alberto Carneiro, uma vez que se tra-ta de um artista que está intrinseca-mente ligado ao município, não sópelo facto de ter obras expostas nacidade, mas, fundamentalmente, porter sido o grande impulsionador darealização de um grandioso projetode arte pública”, referindo-se ao Mu-seu Internacional de Escultura Con-temporânea ao Ar Livre.

Depois da exposição individual queo Museu de Arte Contemporânea deSerralves lhe dedicou, em 2013, éassim agora a vez de apresentar a suaobra em Santo Tirso. O seu trabalhoresulta de um equilíbrio entre o rigoranalítico e a exploração poética dosmateriais da escultura, ambos con-correndo para uma auscultação dosritmos da natureza e para o desven-damento das energias contidas nasmatérias naturais, a partir das sensa-ções despoletadas pelo seu corpo,através do contacto com a paisagem,

SANTO TIRSO // EXPOSIÇÃO

Obras de Alberto Carneiro naFábrica de Santo Thyrso

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FUTEBOL // DESPORTIVO DAS AVES

18 | ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015

DESPORTO

||||| TEXTO: CRISCRISCRISCRISCRISTINATINATINATINATINA VVVVVALENTEALENTEALENTEALENTEALENTE

FFFFFOOOOOTTTTTOOOOO: : : : : VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Foram cerca de 600 os adeptos quese deslocaram ao Estádio do ClubeDesportivo das Aves no último do-mingo, para assistir à 29ª jornadada II Liga e a mais uma vitória daequipa avense.

A equipa de Emanuel Simões en-trou determinada a vencer. Logo aominuto 12, na sequência de um can-to, Ginho cabeceia de forma fulmi-nante para o fundo da baliza de Chas-tre, inaugurando o marcador para osda casa. A equipa de Matosinhos nãotardou a responder, primeiro Zé Pedro

DESPORTIVO DAS AVES ATRAVESSA A MELHOR FASE DA ÉPOCA

Vitória sobre Leixõespermite subida natabela classificativaAVES 3 - 2 LEIXÕES SPORT CLUBEAVES: QUIM, LEANDRO (ANDRÉ COSTA, 46), ROMARIC,

GINHO, ANDRÉ DIAS (RAFINHA, 46), GROSSO, LUÍS MA-

NUEL, JORGE RIBEIRO, PEDRO PEREIRA, CABALLERO

(JÚNIOR PIUS, 87) E PERDIGÃO. (SUPLENTES: RUI FA-

RIA, JÚNIOR PIUS, JOSÉ VALENTE, RUI JORGE, ANDRÉ

COSTA, RAFINHA E PLATINY.). TREINADOR: EMANUEL

SIMÕES. LEIXÕES: CHASTRE, GONÇALO GRAÇA (PEDRAS,

77), PEDRO PINTO (BRUNO LAMAS, 65), ZÉ PEDRO, JOÃO

PEDRO, ROBERTO SOUSA, CADINHA, ORLANDO, MENDES

(ALEMÃO, 65), TIAGO DE LEONÇO E ENOH. (SUPLENTES:

RICARDO MOURA, JOÃO VIANA, PEDRAS, BRUNO LAMAS,

RUI CARDOSO, HUGO MONTEIRO E ALEMÃO.). TREINA-

DOR: HORÁCIO GONÇALVES. ÁRBITRO: CARLOS XISTRA

(CASTELO BRANCO). CARTÃO AMARELO: ROMARIC

(27), CABALLERO (40), ENOH (45+1), RAFINHA (62),

ROBERTO SOUSA (69), ZÉ PEDRO (73), ORLANDO (83)

E JORGE RIBEIRO (86).

que ao bater no poste ressaltou nocorpo de Quim, acabando por reesta-belecer a igualdade no marcador.

Com o empate, a equipa do Leixõesavançou no terreno, sentindo quepoderia alcançar a vantagem no

marcador. O que acabou por acon-tecer minutos depois, quando numbom contra-ataque, Cadinha cruza abola para a cabeça de Leonço quenão desperdiçou, colocando os fo-rasteiros na frente da partida.

A segunda parte trouxe nova revi-ravolta no resultado, com dois goloscaricatos para o Desportivo das Aves.Num minuto a equipa avense resolveua partida. O primeiro golo, aos 49minutos resulta de um mau atraso deJoão Pedro para o guarda-redes, queface ao adiantamento de Chastre, fazautogolo. Logo de seguida, o guar-dião da equipa de Matosinhos pon-tapeia contra Caballero que aprovei-ta e faz o segundo golo para o Aves,colocando justiça no marcador.

A equipa de Emanuel Simões foiquem mais procurou a vitória e este-ve muito perto de marcar o quarto go-lo, primeiro aos 69 minutos, através

de um livre de Jorge Ribeiro que obri-ga Chastre a uma grande defesa elogo de seguida com dois lances deCaballero que falha à boca da baliza.

Emanuel Simões revelou-se bas-tante satisfeito no fim do encontro,salientando que apesar de terem sido“golos estranhos”, o Aves foi muitomais perigoso e podia ter feito o “4-2 várias vezes”. Já Horácio Gonçal-ves lamentou a “falta de tranquilida-de” que existe na equipa, sendo “umreflexo do momento” de instabilida-de que o clube atravessa.

Com esta vitória, o Desportivo dasAves ocupa o 16º lugar da tabela clas-sificativa com 35 pontos, fugindoassim dos últimos lugares.

JORNADAS ANTERIORESNo jogo anterior, realizado na quar-ta-feira, na Ribeira Brava, o Desportivodas Aves não conseguiu mais do que

(15’) e depois Orlando (21’) queobrigaram Quim a boas intervenções.Os comandados de Horácio Gonçal-ves continuaram a pressionar e atra-vés de um remate fortíssimo de Enoh

DESPORTIVO DAS AVES OCUPAO 16º LUGAR DA TABELACLASSIFICATIVA COM 35 PONTOS

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ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015 | 19

No arranque da segunda fase doCampeonato Nacional de Seniores,a 15 de fevereiro, o FC Tirsense des-locou-se ao terreno do FC Felgueiras1932, onde conseguiu um empatea uma bola. Pelo futebol praticado,podemos dizer que o resultado éjusto e premeia as duas equipas.

Na jornada 2 desta fase, o FCTirsense venceu em casa, 2 a 1, oAmarante. Golos apontados por

CNS// FC TIRSENSE

O campeonato distrital da AF Por-to Divisão de Elite - Pro-nacional2014/15, continua emocionante.

Na jornada 23 o S. Martinhorecebeu o Leça. A equipa da casavenceu por uma bola a zero, goloapontado ao minuto 28 por Carli-tos Pereira.

No jogo a contar para a jorna-da 24, o S. Martinho deslocou-sea Grijó (Vila Nova de Gaia) ondeconseguiu vencer por 2 a 1, man-tendo assim o primeiro lugar com49 pontos. A próxima jornada éem Vila Nova do Campo (S. Marti-nho) contra o Oliveira do Douro.

S. Martinho mantémprimeiro lugar

DISTRITAIS

No dia 21 de fevereiro, o futsalsénior do Aves conseguiu uma vi-tória bastante avultada frente aoC.D.C. de Priscos. Venceu o jogo, acontar a para a jornada 16 do cam-peonato da II Divisão Futsal SerieA, por 7 -1.

Depois desta vitória, quando fal-tam apenas dois jogos para termi-nar a primeira fase do campeonato,o Aves pode reafirmar o seuobjetivo da manutenção para en-carar com determinação a segundafase do campeonato. Próxima jor-nada a 28 de Fevereiro: Desportivodas Aves - Gualtar.

JUNIORES E JUVENISO futsal júnior e juvenil do Avesestá a disputar o campeonato da IIDivisão Futsal Série 2, Jun.A S19 eJun.B S17, da AF Porto.

Os juniores encontram-se em1º lugar com 52 pontos e vence-ram o encontro, a contar para a jor-nada 24, por 5 bolas a zero frenteao S. Salvador do Campo. A equipade juvenis encontra-se no momen-to em 5ºlugar. Venceu o último en-contro por 4-1, frente à equipa daUrbanização do Monte.

Futsal promissor que vale a penaacompanhar. ||||| CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA GONÇGONÇGONÇGONÇGONÇALALALALALVESVESVESVESVES

Seniores doAves goleiamPriscos

AVES // FUTSAL

Tiago Silva e Tiago Marques, aos16 e 25 minutos respetivamente.Num jogo bem disputado porambas as equipas, o FC Tirsenseconsegue uma vitória importantena luta pela manutenção.

A próxima jornada realiza-seno próximo domingo, 1 de mar-ço, em que o FC Tirsense defron-tará o CCD Santa Eulália, no ter-reno adversário. ||||| CGCGCGCGCG

um empate contra o União da Madei-ra. Os insulares foram os primeiros acriar perigo aos quatro e seis minu-tos através de Miguel Fidalgo. Con-tudo, foi a equipa avense que se con-seguiu adiantar no marcador, ao mi-nuto treze, através de um grande re-mate de Perdigão.

A equipa insular ainda reagiu comvárias situações de concretização, con-tudo o lance de maior perigo foi ape-nas aos 42 minutos quando Ayrtonobrigou Quim a defesa aparatosa.

Na segunda parte, a troca de Ayrtonpor Mendy veio refrescar o ataquedo União da Madeira e dar outra vi-vacidade ao jogo. Todavia, a equipainsular só iria chegar ao empate nominuto 53 através de uma grandepenalidade convertida por Élio Martins.O Aves respondeu através de um li-vre cobrado por Jorge Ribeiro, obri-gando Ricardo Campos a brilhar. Pou-co tempo depois, foi a vez de Quimnegar o golo a Mendy. Tendo emconta o futebol produzido pelas equi-pas, o empate acaba por ser um re-sultado justo.

No jogo disputado contra o Spor-ting B, o CD Aves entrou determina-do em alcançar os 3 pontos. Algoque acabou por acontecer, somandoassim a primeira vitória em casa dosúltimos três meses e meio. A equipaavense venceu de forma expressivao Sporting B por 4-0.

Embora os forasteiros tenham co-meçado cedo a ameaçar a balizaavense, através de um remate de

Diego Rubio, seria o Aves a inaugu-rar o marcador logo aos seis minu-tos por Luís Manuel que através deum canto, cabeceou de forma certei-ra para o fundo das redes de Gui-lherme Oliveira.

Os leoninos ainda tentaram rea-gir, contudo só o demonstraram ca-pacidade, ao minuto 36 através deum remate de Ryan Gauld que ra-sou o poste da baliza de Quim. Osavenses responderam de imediato eno minuto seguinte, após um cruza-mento de Leandro, Ramy Rabia mar-ca na própria baliza, ampliando a van-tagem dos da casa.

Na segunda parte, a equipa lisbo-eta entrou mais forte na partida, ten-do duas boas oportunidades paraempatar a partida, aos 48 minutospor Diego Rubio e aos 51 por Francis-co Geraldes. No entanto, seria o Avesa marcar novamente, aos 58 minu-tos através de Rafinha que se estreouda melhor forma pela equipa avensenos jogos em casa.

O leonino Diego Rubio, após mar-cação de livre, ainda obrigou Quima uma grande defesa aos 61 minu-tos. Contudo o ataque do Desportivodas Aves voltou a colher frutos, mar-cando novamente aos 79 minutos,quando Caballero sobe na esquerdado ataque e remata bem forte para ofundo da baliza leonina.

Vitoria gorda dos comandados deEmanuel Simões, que não sofre qual-quer contestação, deixando os adep-tos avenses, bastante satisfeitos. |||||

VILARINHO EM TERCEIROO FC Vilarinho encontra-se nomomento em terceiro lugar daDivisão de Honra da AF Porto a 4pontos do líder Pedrouços.

Na jornada 20, deslocou-se aBarrosas onde venceu por 4 a 2,afirmando assim as suas convic-ções neste campeonato.

No jogo a contar para a 21ªjornada, o clube de Vilarinho con-seguiu mais uma vitória, desta vezem casa. Levou a melhor no jogocom o Alfenense, ao ganahr por2-1. A próxima jornada realiza-seem Gondim-Maia. ||||| CGCGCGCGCG

Segunda fase docampeonato:ainda sem derrotas

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DESPORTO20 | ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

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Francisco Azevedo/Sandra Barbosavencem campeonatointer-municípios

Para a dupla Francisco Azevedo eSandra Barbosa em Peugeot 205 GTIo CIN 2014 foi perfeito. Primeiramen-te, foi o ano da formação da equipaFAGI-competições que, com quatrocarros obteve resultados que supe-raram as melhores expetativas culmi-nando com o prémio da equipa re-velação do CIN 2014. Para que tudoisto acontecesse valeu-lhes a entre-ajuda, o empenho, a diversão e tam-bém o apoio de algumas pessoas quefazem parte da equipa.

Para Francisco Azevedo e SandraBarbosa os objetivos foram comple-tamente cumpridos. Aliaram o empe-nho máximo à diversão e ao conví-vio e terminaram como campeões naclasse 3 e em 8º lugar da geral. Ocampeonato, composto por oito pro-vas na zona norte do país, estevelonge de ser fácil, apesar da tabelapontual assinalar uma margem bas-

OS PILOTOS DE VILA DAS AVES VENCERAM A CLASSE 3DO CAMPEONATO INTER-MUNICÍPIOS NORTE DE RALIS.FRANCISCO AZEVEDO DEPOIS DE SER VICE-CAMPEÃONACIONAL JÚNIOR DE RALIS EM 2005, E DEPOIS DEALGUNS ANOS A FAZER PROVAS DE BOM NÍVEL NOCAMPEONATO REGIONAL NORTE, FEZ O CIN NA TOTALI-DADE, E CHEGOU MESMO AO TÍTULO NA SUA CLASSE.

VILA DAS AVES // AUTOMOBILISMO

tante confortável para o segundoclassificado. Francisco Azevedo eSandra Barbosa fizeram a proeza determinar todos os ralis que disputa-ram e isso trouxe-lhes uma regulari-dade importante em qualquer cam-peonato.

“Realmente este campeonato cor-reu-nos na perfeição, estamos muitocontentes por nos termos divertido,por termos dado o máximo e por dig-nificarmos os nossos patrocinadores”,adianta Francisco Azevedo. O pilotonão esconde que gostava de experi-mentar outro tipo de carro mas asse-gura que até lá irá “juntamente comos parceiros participar nos ralis queforem possíveis”. Já Sandra Barbosaacredita que “a experiência de ser na-vegadora é muito interessante”. “Quan-do chegamos ao final e obtemos es-tes resultados é motivo de grandeorgulho”, conclui. |||||

A Federação Nacional Karaté Por-tugal, com o apoio da Secção deKaraté do Futebol Clube Alvercaorganizou os campeonatos naci-onais de karaté seniores e sub 21,que decorreram no pavilhão doreferido clube nos dias 21 e 22de fevereiro.

O Karaté Shotokan Vila dasAves esteve presente apenas com

KARATÉ

Ana Pintosagra-se vice-campeãnacional

uma atleta, a Ana Pinto que emseniores ficou em 5º lugar kumite,conseguindo, porém, o seu gran-de feito no campeonato de sub21 no qual sagrou-se vice cam-peã nacional de kumite feminino(menos de 61kg).

Mais um importante resultadopara o clube, para a freguesia deVila das Aves e para o concelho,porque estes são os campeona-tos nacionais mais importantes ede maior grau de dificuldade, pelaqualidade e experiência dos com-petidores. Estiveram em competi-ção os melhores karatecas do paíse de todos estilos, foram dois cam-peonatos nacionais bem organi-zados e decorreram bem em to-dos aspetos. |||||

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ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015 | 21

CARTÓRIO NOTARIAL DE VIZELANOTÁRIA: MARTA OLIVEIRA

MARTA SUSANA DIAS DE OLIVEIRA, CERTIFICO, para efei-tos de publicação, que no Cartório Notarial sito na Praceta Sal-vador Caeiro Braz, nº 135, S. Miguel das Caldas de Vizela,concelho de Vizela, da notária Marta Susana Dias de Oliveira,no livro de notas para “Escrituras Diversas” número 103-C, inici-ada a folha 74 foi lavrada, em 13 de Fevereiro de 2015, umaescritura de Justificação tendo nela intervindo como justificantesANTÓNIO JOSÉ REIS DE AZEVEDO e mulher ALBERTINA DACOSTA E SILVA, casados no regime da comunhão de adquiri-dos, naturais, ele da freguesia de Areias, concelho de SantoTirso, onde residem na rua Padre José Maria Alves, nº 1262, eela da freguesia de Ribeirão, concelho de Vila Nova de Famalicão.Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de ou-trem, do prédio rústico, composto de terreno de cultura, com aárea de oitocentos e oitenta e dois metros quadrados, a con-frontar, do norte com Rua Padre José Maria Alves, do sul comTravessa José da Silva, do nascente com Pedro António dosSantos Azevedo e do poente com Maria Rosa Reis Azevedo,situado na Rua Padre José Maria Alves, freguesia de Areias doconcelho de Santo Tirso, OMISSO na Conservatória do RegistoPredial de Santo Tirso, inscrito na matriz em nome delejustificante marido, sob o artigo 2884 da freguesia de Areias,Sequeirô, Lama e Palmeira. Que o identificado prédio veio à suaposse, há mais de vinte anos, em dia e mês que não podemprecisar do ano de mil novecentos e setenta e quatro, por con-trato verbal de compra e venda que celebraram com AntónioCorreia de Azevedo, viúvo, residente que foi na Rua FernandoPires de Lima, n.º 22 , freguesia de Areias, concelho de SantoTirso, contrato esse que não chegou a ser reduzido a escriturapública em virtude do posterior falecimento do vendedor. Que,porém, desde aquela altura possuem efectivamente o dito imó-vel, zelando pela sua conservação, usufruindo de todas as suasutilidades, procedendo à limpeza, sem qualquer interrupção, àvista de toda a gente, sem qualquer oposição, posse que assimexerceram como verdadeiros proprietários que sempre se julga-ram, eram e são do dito imóvel e por todos são consideradoscomo tal, pelo que o adquiriram por USUCAPIÃO, que invocam,fundada nessa posse, que exerceram em seu próprio nome, deboa fé, de modo pacífico.

No passado fim de semana a atletaMargarida Pereira, do Ginásio Clubede Santo Tirso, sagrou-se Campeã Re-gional de Equipas, no escalão de Sub12, em representação do ET Maia.

Em Paços Brandão, também em Sub12, Gonçalo Marques, Telmo Gonçalvese Tomás Barbosa foram eliminados nosquartos de final, enquanto Pedro Rodri-gues se ficou pela fase de grupos. Aindaem Paços Brandão, mas em Sub, 16 DuarteSilva só foi derrotado nas meias finais.

Já no Torneio sénior de Gondomar,

apesar de excelente nível de jogo de-monstrado, Francisco Marques e JoãoBarbosa foram eliminados na primei-ra ronda.

No SC Porto, em Sub 16, RúbenCosta está na final. Em Sub 10 Francis-co Vilaça foi eliminado na fase de gru-pos, num grupo muito competitivo.

Os tenistas mais pequenos joga-ram o torneio do Ginásio Clube edemonstraram o seu prazer pela mo-dalidade, acompanhados dos seuspais e familiares. |||||

Tenistas do Ginásio Clubedesdobram-se em torneios

GCST // TENIS

No último fim de semana realizou-se o Festival de Clubes ANNP, dirigi-dos à categoria de Cadetes A/B. Par-ticiparam nesta competição 316 jo-vens nadadores em representação de20 Clubes, entre os quais 9 nadado-res do Ginásio Clube de Santo Tirso.

Os atletas locais tiveram desem-penhos bastante positivos, sendo dedestacar a obtenção de 23 novosrecordes pessoais num desempenhomédio de 109,0 por cento.

GINÁSTICA RÍTMICATeve lugar no passado fim de sema-na, no pavilhão do Ginásio Clube, oCampeonato Distrital de Base. Da pro-va, destaque para as ginastas JoanaLeite (juvenil), Inês Pacheco e PatríciaMoura (juniores), que garantiram o apu-ramento para o Campeonato Nacio-nal de Base, que decorrerá em Lisboanos dias 21 e 22 de março. ||||

NATAÇÃO

Novos recordespessoais

VOLEIBOLDepois da derrota com o CV Espinho, a equipa sénior mas-culina do GCST tem, este sábado, mais um importante jogona luta pela manutenção na 2ª Divisão Nacional. Serápelas 17 horas, frente ao CV Lisboa, no Pavilhão do ginásio.

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DIVERSOSAGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

LORDELO

Maria da Glória Fernandes de AbreuA família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Sanfins Ferreira - Paços de Ferreira, com 82anos de idade, falecida nos cuidados continuados emCabeçeiras de Basto no dia 11 de Fevereiro de 2015.Ofuneral realizou-se no dia 13 de Fevereiro, na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério local. Suafamília renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

REBORDÕES

Alice Dias Monteiro

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural do Brasil, com 90 anos de idade, falecida noHospital de S. Tirso no dia 10 de Fevereiro de 2015. Ofuneral realizou-se no dia 12 de Fevereiro, na CapelaMortuária da Vila de Rebordões, para a IgrejaParoquial, indo de seguida a sepultar no Cemitériolocal. Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

AGRADECIMENTOS. TOMÉNEGRELOS

Octávio José da Cunha Pereira

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Roriz,com 51 anos de idade, falecido noHospital S. João do Porto no dia 12 de Fevereiro de 2015.O funeral realizou-se no dia 13 de Fevereiro, na CasaMortuária da Vila de S. Tomé de Negrelos, para a IgrejaParoquial, indo de seguida a sepultar no Cemitério daVila de S. Tomé de Negrelos. Sua família renova ossinceros agradecimentos pela participação no funeral emissa de 7º. Dia.

22 | ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015

ESCREVA-NOS UM POSTALSe é natural do município de Santo Tirso mas reside atualmente no exterior ou anda em viagempelo mundo, escreva-nos. Dê conta das suas impressões desses lugares mais ou menos longín-quos onde se encontra e partilhe-as com os leitores do Entre Margens. Ou, dito de outra forma,e à moda antiga, escreva-nos um postal (mesmo que usando os meios electrónicos).Morada: apartado 19. 4796-908 Vila das [email protected]

Os textos não devem ultrapassar os 2500 caracteres (contagem incluindo espaços) e devem seracompanhados de uma foto do local onde se encontra.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho.

RORIZ

Maria Inês Rodrigues Monteiro(Inêsinha Pimenta)

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Riba D´Ave, com 92 anos de idade, falecidano Hospital de S. Tirso no dia 16 de Fevereiro de 2015.O funeral realizou-se no dia 17 de Fevereiro, na CasaMortuária da Vila de Roriz, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila deRoriz. Sua família renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

AGRADECIMENTOMOREIRA DECÓNEGOS

Joaquim Salgado Fernandes

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Moreira de Cónegos, com 67 anos de idade,falecido em França no dia 6 de Fevereiro de 2015. Ofuneral realizou-se no dia 13 de Fevereiro, na IgrejaParoquial da Vila de Moreira de Cónegos, indo de seguidaa sepultar no Cemitério da Vila de Moreira deCónegos.Sua família renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

AGRADECIMENTOLORDELOMaria Pires Lobo

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Regadas - Fafe, com 92 anos de idade, falecidona sua residência no dia 21 de Fevereiro de 2015.Ofuneral realizou-se no dia 22 de Fevereiro, na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila deLordelo. Sua família renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

AGRADECIMENTOVILA DAS AVES

Maria Salomé Fonseca Abrantes

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Orjais - Covilhã, com 80 anos de idade,falecida no IPO do Porto no dia 18 de Fevereiro de 2015.O funeral realizou-se no dia 20 de Fevereiro, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo deseguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves. Suafamília renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

AGRADECIMENTOLORDELO

José da Silva Rocha

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Guardizela, com 73 anos de idade, falecidona sua residência no dia 19 de Fevereiro de 2015. Ofuneral realizou-se no dia 21 de Fevereiro, na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila deLordelo. Sua família renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

AGRADECIMENTOLORDELO

Carlos Alberto Carvalho Pereira

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Azurém - Guimarães, com 46 anos de idade,falecido no Hospital de Guimarães no dia 21 de Fevereirode 2015. O funeral realizou-se no dia 22 de Fevereiro, naCapela Mortuária da Vila de Lordelo,para a IgrejaParoquial, indo de seguida a sepultar no Cemitériolocal. Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

AGRADECIMENTOLORDELO

Joaquim Ferreira Queirós

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Lordelo, com 77 anos de idade, falecido emGuardizela no dia 20 de Fevereiro de 2015. O funeralrealizou-se no dia 24 de Fevereiro, na Capela Mortuáriada Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial, indo deseguida a cremar no Cemitério do Prado do Repouso noPorto. Sua família renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

No passado dia 09 de fevereiro, faleceu a D. MatildeGonçalves Pereira, residente na Rua Nossa Senhorade Fátima, Lugar de Santo António, com 75 anos deidade, casada com o Sr. António Nogueira Oliveira.

D. Matilde Gonçalves PereiraAgradecimento

S. Tomé de Negrelos

Seu marido, filhos (as) e demais família vêm assim, muito sensibili-zados, agradecer a todos que se associaram à sua dor, e pelas provas decarinho e amizade que lhes foram endereçadas aquando do falecimentoda sua ente querida.A Família.Funeral a cargo de: Agência Funerária Santos Godinho, L.da- Vila das Aves - Telf.: 252 872 140.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio GodinhoFuneral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTOS. TOMÉNEGRELOS

Manuel Maia Frutuoso

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de S. Tomé de Negrelos, com 73 anos de idade,falecido no Hospital da Trofa no dia 20 de Fevereiro de2015. O funeral realizou-se no dia 21 de Fevereiro, naCasa Mortuária da Vila de S. Tomé de Negrelos, para aIgreja Paroquial, indo de seguida a sepultar no Cemitérioda Vila de S. Tomé de Negrelos. Sua família renova ossinceros agradecimentos pela participação no funeral emissa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

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ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015 | 23

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A FECHAR24 | ENTRE MARGENS | 26 FEVEREIRO 2015

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancasa 12 de março.

SANTO TIRSO // PROTEÇÃO CÍVIL

A autarquia tirsense vai assinalar, esteano, o dia da Proteção Civil com de-zenas de atividades, que irão ter lu-gar entre 27 de fevereiro e 1 demarço, na Praça 25 de Abril.

Haverá um circuito de prevençãorodoviária que convida a assumir ovolante de um automóvel que serárodado a 360 graus, dando a no-ção real aos participantes do que sesente num capotamento, mas tambémda correta utilização dos sistemas deretenção (cinto de segurança e cadei-ras) e um simulador, onde os auto-

Santo Tirso dedicafim de semanaà Proteção Civil

sexta-feira, dia 27, pelas 10h00, coma presença do presidente da CâmaraMunicipal de Santo Tirso. Segue-seuma visita à mostra e por todos osstands das várias entidades que inte-gram a iniciativa, entre as quais os clu-bes de proteção civil, as três corpo-rações de bombeiros voluntários doconcelho, bem como o Agrupamentode Centros de Saúde (ACES) de SantoTirso/Trofa, o Centro Hospitalar doMédio Ave, a Liga dos Amigos doHospital de Santo Tirso, entre outras.

Durante os três dias, estão ainda

previstas demonstrações com equipascinotécnicas da GNR e da PSP, umresgate de busca e salvamento no rioAve (domingo, dia 1 de março, pelas12h00), conferências e workshopsligados a temáticas como “Temperatu-ras extremas adversas”, “Preparaçãopsicoprofilática para o parto” e “Autodiagnóstico do cancro da mama”.

Sábado, pelas 15h00, realiza-se aI Conferência Municipal de ProteçãoCivil, subordinada ao tema “A im-portância da atividade física regular,alimentação e estilo de vida saudá-vel no bom desempenho dos agen-tes de proteção civil”.

De entre as atividades permanen-tes que poderão ser vistas na Mos-tra, destaque para a demonstração dafuncionalidade do Veiculo de Ges-tão Estratégica e Operações, mostrasde técnicas de suporte básico de vida,manuseamento de extintores, técni-cas de salvamento, a cargo dos Bom-beiros Voluntários de Santo Tirso, Tir-senses e de Vila das Aves, as inter-venções a cargo do Exército, tais comoa torre multiatividades e o rappel, asatividades pedagógicas. |||||

mobilistas irão poder experimentar,através de uns óculos especiais, con-duzir sob o efeito de álcool, poden-do verificar os perigos dessa ação.

Para o presidente da Câmara, Joa-quim Couto, a importância está em“desenvolver campanhas de informa-ção e formação das populações”. “Te-mos de sensibilizar os cidadãos paraa importância da adoção de compor-tamentos de autoproteção, numa ló-gica de promover uma cultura de se-gurança”, realçou o autarca.

As comemorações têm início na

SÁBADO, PELAS 15H00, REALIZA-SE AI CONFERÊNCIA MUNICIPAL DEPROTEÇÃO CIVIL, SUBORDINADAAO TEMA “A IMPORTÂNCIA DAATIVIDADE FÍSICA REGULAR,ALIMENTAÇÃO E ESTILO DE VIDASAUDÁVEL NO BOM DESEMPENHODOS AGENTES DE PROTEÇÃO CIVIL”.