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entre MARGENS 1 DE ABRIL DE 2010 N.º 435 DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO. APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 Quis o calendário que este ano o 4 de Abril (data da elevação a vila da freguesia das Aves) coincidisse com o dia de Páscoa. E se, na atualidade, a celebração pascal é já um ‘acontecimento’ em Vila das Aves de há alguns anos a esta par- te, também o são as Festas da Vila. O adiamento das festas che- gou a estar “em cima da mesa”, mas o entendimento a que chegaram junta de freguesia e paróquia lo- cal fez com que se respeitasse o calendário, tendo a organização das mesmas feito algumas altera- ções ao formato habitual. Sup. Questionámos os avenses sobre o pior e o melhor de Vila das Aves Abrimos o álbum fotográ- fico da freguesia ...e contamos-lhe toda a história dos Lacraus Entrámos no Club Thyrsense REPORTAGEM NAS PÁGINAS 4 E 5 Todos às festas... e ao Cortejo Pascal

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Page 1: entre margens 349 novas medidasjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/10/entre... · 2019. 10. 14. · REVOLUÇÃO DOS CRAVOS” PARA VER NO DIA 10 DE ABRIL, NO CENTRO CULTURAL

entreMARGENS1 DE ABRIL DE 2010 N.º 435

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO..... APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS

Mais perto de siMais perto de siMais perto de siMais perto de siMais perto de si365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30

Quis o calendário que este ano o4 de Abril (data da elevação a vilada freguesia das Aves) coincidissecom o dia de Páscoa. E se, naatualidade, a celebração pascal éjá um ‘acontecimento’ em Vila dasAves de há alguns anos a esta par-te, também o são as Festas da Vila.

O adiamento das festas che-gou a estar “em cima da mesa”, maso entendimento a que chegaramjunta de freguesia e paróquia lo-cal fez com que se respeitasse ocalendário, tendo a organizaçãodas mesmas feito algumas altera-ções ao formato habitual. Sup.

Questionámos os avensessobre o pior e omelhor de Vila das Aves

Abrimos o álbum fotográ-fico da freguesia

...e contamos-lhe toda a história dos Lacraus

Entrámos no Club ThyrsenseREPORTAGEM NAS PÁGINAS 4 E 5

Todos às festas... e ao Cortejo Pascal

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FIM DE SEMANA

Este espaço é seu. O Entre Mar-gens disponibiliza este espaçopara que o leitor faça um suges-tão cultural. Escreva-nos um tex-to com 1000 a 1500 carateres(contagem incluindo espaços)sobre um disco, um livro, um res-taurante, um museu... ou, por ou-tras palavras, que recomende aosdemais leitores deste jornal algoda sua preferência.Escreva-nos para o seguinte en-dereço eletrónico:[email protected]

252 110 340

Onde comer

Estrela doMonte

MACHADO & LOBÃO, LDA.

Telefone: 252 872 305 | Fax: 252 941 681 | Rua António Abreu Machado -4795-034 Vila das Aves | [email protected]

TECTOS FALSOS | DIVISÓRIAS |APLICAÇÕES EM GESSO |

DECORAÇÕES

Festival Internacional de Música deCâmara Stellenbosch-FamalicãoFamalicão, Casa das Artes. 5 a 11 de Abril.Bilhetes a 5 euros.

Sexta-Feira, 9 de abril. 21:00Concerto de Abertura.1º parte: R. Schumann - Contos de Fa-das, op. 113. Intérpretes: Predrag Katanic eLuis Magalhães. S. Rachmaninoff – TrioEligiaque no. 1 em sol menor. Intérpretes:Nina Schumann, Frank Stadler e ClaudioBohorquez.2º parte: S. Lyapunov – Piano Sextet op.63. Intérpretes: Frank Stadler, Searmi Park,Predrag Katanic, Eugene Osadchy,Elizabeth Bradley, Nina Schumann

Sábado, 10 de abril.21h00: Concerto de Música de Câmara.1º parte: R. Shchedrin - Quadrilha. Intér-pretes Eugene Osadchy e Nina Schumann.R. Schumann - Piano Quintet op. 44. In-térpretes: Frank Stadler, Searmi Park, PredragKatanic, Eugene Osadchy, Nina Schumann.2º parte: E. W. Korngold - Suite para vilola,

violoncelo e piano. Intérpretes: Luís Maga-lhães. Frank Stadler, Searmi Park e ClaudioBohorquez.

Domingo, 11 de abril17:00 - Concerto de Encerramento.1º parte: E. Elgar – Serenata para cordas.F. Mendelssohn - concerto em Ré menor(1822) . Frank Stadler (violin).2º parte: C. Saint-Saëns - Carnaval dosAnimais. Intérpretes: Nina Schumann & LuisMagalhães. Narração: Herman José

Terceira edição do Festival Inter-nacional de Música de CâmaraStellenbosch-Famalicão cujadireção artística se mantém a cargodo famalicense Luis Magalhães e asul-africana Nina Schumann. Aedição deste ano fica marcadapela estreia de Herman José numpalco de música clássica. O even-to é organizado pela Câmara Mu-nicipal de Famalicão, através doseu pelouro da cultura, baseadono festival-mãe, que tem origemna Universidade de Stellenbosch,

na África do Sul. Estarão presentesmúsicos de excelência como: FrankStadler (violino, Áustria), SearmiPark (violino, EUA), Predrag Kata-nic (viola, Sérvia/Áustria), EugeneOsadchy (violoncelo, EUA/Rús-sia), Claudio Bohorquez (violon-celo, Alemanha), Elizabeth Bradley(contrabaixo, Inglaterra), além dospianistas Luís Magalhães (Portugal)e Nina Schumann (África do Sul).Durante os três dias de concer-tos serão interpretadas, em grupos

de câmara, obras de R. Schumann,S. Rachmaninoff, S. Lyapunov, R.Shchedrin, E. W. Korngold, E. Elgar,F. Mendelssohn e C. Saint-Saëns.É precisamente uma obra de Saint-Saëns – o Carnaval dos Animais– que marcará a estreia de HermanJosé nas interpretações clássicas(dia 11, às 17 horas). O humoristafará a narração da famosa peçamusical, mas com a sua interpre-tação muito pessoal.

Outra das particularidades doFestival de Música de CâmaraStellen-bosch-Famalicão é a suaoferta educativa, com master clas-ses orientadas pelos músicos doevento. Tal como no ano passa-do, deslocar-se-ão à cidade mi-nhota jovens de várias partes domundo para poderem aprendercom alguns dos melhores instru-mentistas de cordas e piano. Ocertame começa dia 5 de Abril,ao passo que os concertos se re-alizam entre os dias 9 e 11. |||||

agenda

“É possível destruir alguém mes-mo só com palavras, olhares, comsubentendidos: a isso chama-se vio-lência perversa ou assédio moral.”

Numa sociedade em que oslimites relacionais e as normas mo-rais estão cada vez mais refénsde objetivos que pouco ou nadatêm de humanidade, são frequen-tes, mais do que se imagina ouconstata, situações que agridem,põem em causa, a dignidade dapessoa, quase sempre em situaçãode dependência que a fragiliza.

Com este livro, a autora pre-tende ir ao encontro de quem,vítima ou não, deseja conhecermelhor a “engrenagem”, para me-lhor lhe resistir e a combater.

Na sua essência, o assédio éum abuso de poder, uma manipu-lação perversa e intencional quevisa submeter a vítima, humilhá-la, aniquilá-la. Este processo mor-tífero pode decorrer na família, noemprego e pode conduzir a víti-ma para uma espiral depressiva eaté suicida.

Assédio, Coacção e Violênciano Quotidiano é uma leitura obri-gatória para quem desejar estar me-lhor apetrechado para identificare resistir a situações relacionaisdesequilibradas, doentias, injustase destrutivas. ||||| JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ MACHADOMACHADOMACHADOMACHADOMACHADO

ASSÉDIO, COAÇÃO E VIOLÊNCIA NOQUOTIDIANODe Marie-France Hirigoyen. Editora: Pergaminho.

ASSÉDIO, COAÇÃO EVIOLÊNCIA NO QUOTIDIANO

Sugestão doleitor

Situado mesmo nos limites da fregue-sia para quem se desloca para a fre-guesia de Riba d’Ave, o RestauranteEstrela do Monte conta já com 13anos de existência. Bruno Pereira éatualmente o proprietário tendo sidoanteriormente funcionário. Quando oantigo patrão resolveu passar o res-taurante, Bruno Pereira viu ali a opor-tunidade de fazer uma aposta em-preendedora na sua vida.

Assim, desde há três anos a estaparte, e com uma equipa composta

RESTAURANTE ESTRELA DO MONTERua Padre Joaquim Carlos Lemos - Vila das Aves.Telefone: 252 982 607. Aberto todos dias.

por seis pessoas, o restaurante serveos seus clientes com simpatia e qua-lidade sendo estes, segundo refereo seu responsável, maioritariamentede Vila das Aves.

Quem visitar o Estrela do Montepode saborear no prato de peixe, obacalhau no forno, e no de carne, ocabrito e a vitela assada, ambos emforno a lenha. Quanto às sobreme-sas confecionadas na cozinha do res-taurante, pode optar pelo pudim ca-seiro ou pela mousse de chocolate.

Quanto ao valor a despender poruma refeição à lista anda na ordemdos 13 euros. Durante a semana, seoptar pela diária, são 5 euros.

Para além da sala do restaurante,o Estrela do Monte tem também osalão de festas equipado para rece-ber 180 pessoas para a realização decasamentos, batizados, comunhõesou outros convívios. ||||||

Bruno Pereira viu noEstrela do Monte a opor-tunidade de fazer umaaposta empreendedora

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MÉDICO DOS OLHOSOFTALMOLOGISTA

MARCAÇÃO DE CONSULMARCAÇÃO DE CONSULMARCAÇÃO DE CONSULMARCAÇÃO DE CONSULMARCAÇÃO DE CONSULTTTTTASASASASASTELEFONE 252 872 021 | TELEMÓVEL 918 182 018 - 938 130 893

VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

SEXTA, DIA 02 SÁBADO, DIA 03 DOMINGO, DIA 04Céu muito nublado. Ventomoderado. Máx. 14º / min. 9º

Chuva moderada. Vento modera-do. Máx. 13º / min. 11º

Céu limpo. Vento fraco.Máx. 12º / min. 8º

Vinha que rebenta em Abrildá pouco vinho para o barril

Funerária das AvesAlves da Costa

Telef. 252 941 467Telem. 914 880 299Telem. 916 018 195

Serviço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanente

O teatro para os mais novos – e nãosó – regressa ao Centro Cultural deVila das Aves no dia 10 de Abril como espetáculo “A Fábula dos FeijõesCinzentos”. O assunto é serio: a re-volução de Abril de 1974, mas a His-tória conta-se como se de um Contose tratasse, ou não metesse esteespetáculo de teatro de sombras vári-os feijões ao “barulho”.

Tudo se passa no reino do ‘Jar-dim-à-Beira-Mar-Plantado’’. Um nomesugestivo para um jardim que, lamen-tavelmente foi parar às mãos de trêsfeijões que roubaram aos que ali vivi-am o sol, a água e o ar, deixando-ospor isso, cinzentos. E com uma bolade futebol, calaram-lhes ‘a boca’. Masos protestos de muitos feijões, comoo Vermelho, o Canário, o Preto ou oRajado, não se fizeram esperar, con-seguindo mesmo dar um empurrãoaos opressores (cujas raízes já esta-vam podres) e repartir o que, outrora,lhes tinha sido tirado. A partir dessedia de Liberdade, os feijões passarama ter as cores antigas e no reino ve-getal foi a primavera. “A Fábula dos

Teatro . Vila das Aves

Feijões Cinzentos”, com texto de JoséVaz, é, desta forma, uma “matáfora daditadura vivida pelos portugueses eda liberdade trazida pela revoluçãodos cravos”. A interpretação e mani-pulação estará a cargo de Ana Enes,Maria João Trindade e Sylvain Peker.

Promovido pela Câmara Munici-pal de Santo Tirso, este espetáculo émais uma produção do grupo ‘LuaCheia – teatro para todos’, uma asso-ciação cultural, com sede em Lisboaque, desde 1996 tem desenvolvidouma atividade regular de produçãoteatral, assim como ações de anima-ção cultural, tendo como destinatári-os privilegiados crianças e jovens.Criou e produziu mais de dezena emeia de espetáculos teatrais que per-correram várias regiões do país. ||||||

A Orquestra Barroca da Casa daMúsica apresenta hoje, às 19h30,as “Sete Últimas Palavras de Cris-to” de Franz Joseph Haydn. Comdirecção musical e cravo de Lau-rence Cummings, o espetáculo –integrado nas comemorações doquinto aniversário da Casa daMúsica) conta ainda, como nar-rador, com o actual diretor doTeatro Nacional S. João, NunoCarinhas.

Em 1786, um cónego de Cádizencomendou a Haydn (Rohrau,Áustria, 31 de março de 1732 -Viena, 31 de maio de 1809) umapeça instrumental inspirada emsete frases alusivas à paixão deCristo, retiradas de diferentes evan-gelhos. Esses momentos musicaisseriam intercalados com sermõesalusivos às frases e entre cada umo sacerdote descia do púlpito eprostrava-se no chão, diante doaltar, enquanto decorria a música.

Esta termina com um eco sono-ro do terramoto de Lisboa (1755),o qual foi falado em toda a Euro-pa e deixou um rasto de destrui-ção na própria cidade de Cádizdevido ao maremoto que arrasoua zona marginal dessa cidade. ||||||

SETE ÚLTIMAS PALAVRAS DE CRISTOMúsica. Dia 1 de abril, às 19h30. Porto, Casa daMúsica. Bilhetes a 11 euros.Avenida da Boavista, 604-610. 4149 - 071 Porto.

As últimaspalavras

hoje1 DE ABRIL

Uma fábula sobre osdias da opressão

TEATRO DE SOMBRAS: UMA “MATÁFORA DA DITADURA VIVI-DA PELOS PORTUGUESES E DA LIBERDADE TRAZIDA PELAREVOLUÇÃO DOS CRAVOS” PARA VER NO DIA 10 DE ABRIL,NO CENTRO CULTURAL DE VILA DAS AVES ÀS 10H30

No reino do ‘Jardim-à-Beira-Mar-Plantado’’,três feijões roubaramaos que ali viviamo sol, a água e o ar.Mas a opressão nãovai durar para sempre

TEATRO: A FÁBULA DOS FEIJÕES CINZENTOSDia 10 de abril, às 10h30. Centro Cultural de Vila dasAves, rua Santo Honorato, 220.4795 - 114 Vila das Aves. Telf: 252 870 020.E-mail: [email protected]

Muito por culpa da sua carreira deprofessor de Educação Visual, SamuelÚria viveu nos últimos anos porCoimbra, Leiria, Figueira da Foz ouÉvora. Cidades, porém, que “de bomgrado lhe acolheram a inspiração”.É, contudo, a eterna Tondela natalque lhe está presente na voz e nascanções: o humor castiço, a loquazdespreocupação, os blues cam-pesinos, o grande espaço dos pe-quenos sítios. O músico e compo-sitor apresenta-se no dia 2 de Abrilem Guimarães e traz consigo “Nemlhe Tocava”; um registo discográficohá muito agendado mas que só viua luz do dia em 2009.

Aos 30 anos, Samuel Úria, po-rém, não é novo nestas andanças.Em 2003 publicou “O CaminhoFerroviário Estreito” pela editora Flor-Caveira. Dezena e meia de cançõesgravadas sem que o público delasse apercebesse grande coisa. Issosó virá a acontecer em 2008, o quelevou a que actualmente o disco seencontre esgotado e seja conside-

Música . Guimarães

rado um autêntico objeto de culto.Produzido por Tiago Guillul e

gravado por Nélson Carvalho e Tia-go de Sousa, o novo disco de SamuelÚria traz lá dentro vários convida-dos, entre os quais: Celina da Pie-dade, Jorge Cruz, Luís dos Golpese B Fachada. Doze canções sobreas quais já muito se disse. O escritorJacinto Lucas Pires escreveu isto: “seAntónio fundia Braga e Nova Ior-que, Samuel atravessa Dylan e Paião,Vitorino e Waits. Se Variações sou-be pôr mundo no Minho, Úria põeeste mundo no outro, e o outro neste,e tudo em breves canções orelhudas.Mas, por favor, nada de mal-enten-didos. Este artista é de sínteses, nãoé sintético. Isto é música muito hu-mana, de carne e osso, verdadeira eimpura, cordas, respirações, arra-nhões, falsetes. Um cantautor a sé-rio a brincar com o seu tesouro”. |||||

Um cantautor asério e castiço“NEM LHE TOCAVA” É O NOVO DISCO DE SAMUEL ÚRIA.O MÚSICO DE TONDELA PASSA ESTE FIM DE SEMANAPELO CENTRO CULTURAL VILA FLOR, GUIMARÃES

SAMUEL ÚRIAMúsica. Guimarães, Café concerto do Centro CulturalVila Flor. Dia 2 de abril, às 24h00. Bilhetes a 4 euros.Morada: Avenida D. Afonso Henriques, 701. 4810-431Guimarães. Telf: 253 424 700

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DESTAQUE

||||| REPORTAGEM: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

FOTOS: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Localizado, na rua Francisco Moreira,nº 24, o Club Thyrsense é descritonos seus primeiros estatutos, de 1880,finais do século XIX, da seguinte for-ma: O Club Thyrsense tem por fimpromover e cimentar relações de be-nevolência e boa sociedade entre osassociados e proporcionar-lhes umrecreio honesto por meio da leitura,música, conversação, saraus, reuniõesde famílias, jogos lícitos, etc.” Durantedécadas esta foi a linha que pautouo clube que hoje ainda lá está. Namesma rua, no mesmo lugar.

Associado comummente como asede da high society tirsense, o clubeé hoje uma réstia daquilo que em tem-pos foi. Não pretendemos desmistifica-

“Quem diz que o Club Thyrsense é elitista,é quem tem inveja por não ser sócio”É O CLUBE MAIS EMBLEMÁTICO DO CONCELHO DE SANTO TIRSO. PASSOU POR DOIS SÉCULOS, O XIX, XX E TENTA RESISTIR AO TERCEIRO, SÉCULO XXI.SÃO AO TODO 13 DÉCADAS; UNS RESPEITOSOS 130 ANOS; QUALQUER COISA COMO 4745 DIAS. A IDADE DÁ-LHE DIREITO A FAZER PARTE DA HISTÓRIALOCAL. CARREGA NO CURRÍCULO FIGURAS ILUSTRES COMO O CONDE DE S. BENTO, ANTÓNIO MIRANDA, EURICO DE MELO ENTRE MUITOS OUTROS.

lo; roubar-lhe os mitos que à força daidade e da notoriedade conseguiucom louvor conquistar. Queremos an-tes perceber o que aconteceu? O queaconteceu para que hoje o clube sejaquase e apenas um “pequeno clubede província” que se diluiu entre ba-res e cafés que foram tomando contada cidade ao longo dos anos. Ondepára a mística? Os valores? Por que nãoé mais um local de eleição para tertú-lias, saraus, reuniões e conferências?E a high society? Ter-se-ão as perso-nalidades tirsenses divorciado deste

ponto de encontro, que durante mui-tas décadas foi tido como único, comouma referência? Recorremos a um dosmais antigos membros do clube cen-tenário para conseguir respostas. En-contrámo-las e encontrámos tambémparte da história, não só do clube emsi, mas também do concelho.

Na década de cinquenta, do sé-culo XX, seguindo as pisadas do pai,António Miranda, então médico doHospital Conde S. Bento, foi eleitopresidente da direcção do clube. Efoi a voz da saudade de António Mi-randa que nos guiou pela história doclube. “Isto era um clube de meninosricos, não era?” perguntámos em jei-to de provocação. António Mirandacontrapõe com idónea seriedade:“não. Era um clube de pessoas combom comportamento e cujo nível de

educação era fundamental, quer fos-se médico ou alfaiate”. Primeiro mitodesfeito, pelo menos, parcialmente…Os primeiros estatutos do clube, da-tados de 1880, corroboram a expli-cação do médico. Ora para se ser só-cio era preciso, em 1880, ter: “resi-dência fixa no concelho, ter bom com-portamento, meios conhecidos desubsistência, ser maior ou emancipa-do e ser aprovado pela direcção sobproposta de qualquer sócio”. Aindahoje é preciso ser proposto para se sersócio. Há coisas que jamais mudam.

Mas antes, recuemos aos primór-dios, às bases ancestrais da génesedo clube. Silêncio. É que a fundaçãodo Club Thyrsense está, ela mesma,envolta num mistério. António Miran-da explica: “não conheço as pessoasque constituíram o clube. O que sei é

que esta casa e o terreno onde foi cons-truída foram oferecidos pelo Condede S. Bento, que é sócio honorário”.

Um benemérito “apolítico”, no di-zer de António Miranda, numa épo-ca marcada precisamente por lutaspolíticas. O antigo dirigente remete-nos para o assunto: “o liberalismo emPortugal, foi muito sui generis, foi àmoda portuguesa!”, pois, na sua opi-nião “os progressistas e os regenera-dores eram iguais, embora cada umtivesse os seus caciques. Assim sen-do, cada um dos partidos formou oseu clube”. O que António Mirandanão sabe é a que partido pertenceriao Club Thyrsense pois, diz circuns-pecto: “este clube não tem partido,nem religião.” Luís Bento Miranda,agora presidente da direção acrescen-ta mais um facto: “parece-me, que já

O Club “era o único centrode informação que haviapor aqui durante a segun-da guerra mundial”,afirma António Miranda.

Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

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DESTAQUE1 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 5

me disseram, que o Club Thyrsenseresultou da junção dos dois clubes.”

A BBC E OS JOGOS DE CARTAMas se não há factos nem certezassobre a formação do clube, há histó-rias que remontam há muitos anos,nas quais o clube assumiu um papelpreponderante na cultura tirsense.Mais que um local de divertimento,era um local onde se partilhava in-formação, explica António Miranda:“era o único centro de informação quehavia por aqui durante a segundaguerra mundial”. Nessa altura não ha-via televisão, os jornais estavam con-dicionados pela censura, e no clubeouvia-se a British Broadcasting Cor-poration, conhecida simplesmentecomo BBC. “O clube era frequentadopor gente anglófila, que apoiava osaliados e não a Alemanha nazi”, ex-plica o ex director. Os sócios deslo-cavam-se até ao clube e ouviam o quese passava na guerra e no mundoatravés da emissão da BBC. “Nessaaltura” – continua o António Miranda– “houve um conflito político porqueo presidente da câmara municipal daaltura, que era salazarista, e pensavaque o Salazar era germanófilo (o quehoje está provado que não era) quisimpedir que ouvíssemos a BBC.” Masnão conseguiu porque o clube erauma casa privada, e assim sendo nãoos poderia impedir de ouvir, falar edebater o que entendessem.

À parte disso, o que faziam ossócios? “Jogavam cartas. Aqui foi umauniversidade para os jogos de car-tas” confidencia-nos António Miranda,com orgulho. Jogavam principalmen-te bridge e sintético (poker), sempre adinheiro, claro! Além disso jogavambilhar. Aliás na primeira ata, datadade 1 de Janeiro de 1881, já se orde-nava a compra de bolas de bilhar parao clube. E foi feita. A comprovar estáo relatório de contas de 31 de Janei-ro do mesmo ano onde se pode ler‘bolas de bilhar e giz’, o que perfezum total de 21,975 reis.

“Bebiam muito enquanto joga-vam?” – perguntámos. “Não bebíamos.”– respondeu prontamente o nossoentrevistado, mas como não acredi-támos, insistimos na mesma pergun-ta. “Pode acreditar, não se bebia aqui”,respondeu novamente, mas continu-amos incrédulos: “pode acreditar -voltou a afirmar - vá, talvez uma cerveji-ta de vez em quando” acaba por as-

sumir mas contextualiza: “éramos to-dos malandros e brincalhões, mas comum nível de respeito muito grande.Não aconteciam coisas como as queacontecem nas boites, em que andamà pancada, bebem para se embriaga-rem até perder a consciência! Aquiisso nunca aconteceu.” E faz durascriticas: “hoje em dia há muita genteque não tem fé no futuro, que nãotem objetivos, que vai para as boitespara matar o tempo.” E continua “Aquino clube isso não acontecia, o tempoera bem aproveitado; havia sempreprojetos. Cada um tinha projetos deser qualquer coisa na vida, de traba-lhar. Eu, por exemplo, sempre quis sermédico, era o meu projeto. Agora aspessoas não têm projetos, deixam otempo passar, e o tempo é muito cur-to. Deixam passar o melhor tempo davida em coisa nenhuma, sem produ-zir nada de útil”, conclui.

Mas, à parte disso, eles, os mem-bros do clube, eram para além dehomens de carreira, desportistas. Jo-gavam ténis, andavam a cavalo, fazi-am regatas no rio, faziam piqueniques.Mais, faziam do clube local de even-tos culturais e conferências. Leonar-do Coimbra, Ministro da InstruçãoPública de um dos governos da Pri-meira República Portuguesa foi um dosconferencistas que passou pelo ClubThyrsense. “Era um clube com umacultura clássica, não era uma culturaboémia” explica António Miranda,mas havia também lugar para os bai-les e festas. Tudo muito diferente doque é hoje, claro está. “A rapaziadanova e as raparigas vinham aqui dan-çar, mas havia um recato muito dife-rente do de hoje.” E recorda algunspormenores: “as meninas sentavam-se à volta da sala nas cadeirinhas eos rapazes mantinham-se de pé.Quando queriam dançar, iam buscaras meninas com uma vénia, tudo mui-to formal, porque as meninas vinhamacompanhadas pelas mães” e dança-vam e divertiam-se ao som da orques-tra de jazz e swing.

A TELEVISÃO DITOU O DECLÍNIOMas as coisas mudaram quando apa-receu a televisão que ditou irremedia-velmente o declínio do clube. António

Miranda foi contra a televisão, mas nãoera possível travar a evolução: “eu fizuma resistência muito grande à televi-são porque achava que iria fazer malàs pessoas, e assim foi. As pessoas dei-xaram de frequentar o clube porquedeixaram de precisar de informaçãoque dantes era colhida aqui, as pesso-as deixaram de raciocinar por si paraengolir a papa da televisão. Já nãoprecisavam de conversar e isto era umclube de conversa e entretenimento.”

Hoje, quando olhámos para aslongas carpetes vermelhas ao bom es-tilo de Hollywood, os lustros vistosose percorrermos as salas do clube qua-se que conseguimos imaginar os bai-les, as jogatinas de outrora, mas so-mos logo distraídos pelas paredes quelutam contra as infiltrações, os sofásgastos, a biblioteca quase órfã de li-vros. A pergunta impõe-se: e o futu-ro? “L’avenir n’est écrit nulle part”responde o médico. “O futuro não estáescrito em nenhum lugar”, sublinha,agora em português, a citação aPoniatowski. “Acontece sempre coisasdiferentes do que os futuristas pen-saram, porque as condicionantes sãotão variáveis que não são previsíveisem nenhuma parte”, afirma aindaAntónio Miranda.

Luís Bento Miranda, o novo presi-dente da direção do Club Thyrsense,contrapõe e fala do futuro. Emboraciente das dificuldades que o clubeatravessa e das reformas que têm deser feitas, aponta uma solução sim-ples: “o clube precisa de mais sócios,porque a história do clube dá a en-tender o que é que isto pode ser”.Quando confrontado com a nossapergunta de que se há possibilidadedo clube fechar a resposta quase nãodeixa terminar a pergunta: “há ‘caro-las’ cá dentro que não deixam acabara casa. Os condicionalismos de há40 anos, como o haver poucos sítiosde convívio, fazia com que existisseesta casa, agora há muito sítios deconvívio, e as pessoas se calhar pre-ferem estar noutro lado, mas este nãodeixa de ser um sítio de convívio aber-to a toda a gente, até a mulheres,apesar de se pensar que elas nãopodem ser sócias. Claro que podem.”Mas é António Miranda, do topodos seus bem vividos 89 anos, quemdá a última palavra da conversa:“quem diz que o Club Thyrsense éelitista, é quem tem inveja por nãoser sócio.” ||||||

“As pessoas deixaram defrequentar o clube porquedeixaram de precisar dainformação que dantesera colhida aqui, aspessoas deixaram de ra-ciocinar por si para en-golir a papa da televisão”

ANTÓNIO MIRANDA

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OPINIAO~Este jornal adotou o Novo

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1 Alunos que se suicidam, profes-sores que fazem o mesmo, violên-cia quase sem controlo nas esco-las. Este é o resultado dos “compe-tentes” responsáveis pela educaçãonos últimos anos, e em particular daanterior equipa do Ministério res-pectivo de Lurdes Rodrigues e doprimeiro-ministro. Andaram anos aqualificar os professores de malan-dros, de que não querem trabalhar,esquecendo que são eles que edu-cam os nossos filhos. Hoje os alu-nos não respeitam os professores,não há nenhum respeito por aque-les que podem trazer a qualidade àsociedade, acho até, que a anteriorequipa agiu de forma criminosa, masinfelizmente em Portugal a culpatende a morrer solteira. Valter Le-mos o anterior secretário “compe-tente” da educação, é hoje secretá-rio de estado “competente” do tra-balho! É um fartar vilanagem!

2 Onda de denúncias de crimespedófilos na igreja católica. Nos Es-tados Unidos, no Reino Unido, noBrasil, na Espanha e o mais que severá. Sabe-se agora, há muito de-nunciados mas sempre silenciadospelo clero e principalmente pelo Va-ticano. O cardeal Ratzinger, hoje oPapa Bento XVI, quando era o res-ponsável pela Congregação para aDoutrina da Fé teve conhecimentomas abafou os escândalos prote-gendo os criminosos. Sabemos, estános livros, a verdade é como o azeite,pode até demorar, mas acaba porvir sempre à tona.

Há dias um bispo Português dis-se que é tudo uma conspiração. Pois,as crianças abusadas coitadinhas,conspiraram contra a igreja e o re-cente pedido de desculpa do Papatambém faz parte da mesma teoria?

Acho que esta gente não pode acre-ditar em Deus. Como se pode expli-car que acreditando, cometam taiscrimes?! Os valores que Jesus Cris-to deixou, de bondade, solidarieda-de, fraternidade, são letra morta?!O mais grave é não haver respon-sabilidades e punições dos crimi-nosos. Naturalmente que a igrejanão pode ser responsabilizada noseu todo, ela representa ainda aesperança de muito milhões de pes-soas e também de uma boa partede meritórias instituições.

3 PEC, o tal programa que diz, esta-biliza e faz crescer. Não vejo como.Trouxeram-nos aqui com uma pro-messa de um futuro radioso, umamoeda forte com a mesma cotaçãopara todos e logo na primeira dificul-dade as ameaças habituais de expul-são para quem não cumprir a car-tilha. Como pode dar certo, umamoeda que tem a mesma cotação deum país como a Alemanha por exem-plo, para uma economia como a por-tuguesa? A Alemanha principal-mente, é a grande beneficiada do eu-ro e hoje, comporta-se como um vul-gar agiota que cobra os juros a seubelo prazer. As agências de notaçãofinanceira, as famosas agências derating, estão ao seu serviço, e deter-minam o preço do dinheiro viven-do à custa dos mais desprotegidos.A questão é, que fazer? Com sairdeste colete-de-forças? Estamos me-tidos numa armadilha. Aperta-se,aperta-se, e aperta-se o nó, vende-se os restantes anéis e no fim comose não vai resolver nada, põe-sedefinitivamente o país no prego.

O otimismo que eu procuro culti-var, ele mesmo, sente-se abalado. Soupor natureza uma pessoa que pensaque atrás de uma montanha está outramesma montanha, que afinal há mui-ta gente que ainda está pior, mas mes-mo assim não podemos dizer quenão é nada connosco, quando ve-mos as condições de vida retroce-derem décadas, com os rendimentosdo trabalho ao nível da década de60, com tendência para piorar serádifícil manter o otimismo. ||||||

Muros por derrubar

Os “competentes”

As Festas da Vila que os avenses, esteano, vão celebrar em plena quadrapascal, a ponto de ocorrer o seu pon-to forte em simultaneidade e sintoniacom o dia da Ressurreição, são um felizacontecimento nestes cinquenta e cin-co anos que alcandoram as Aves aonível de qualificação urbana que temno concelho de Santo Tirso. O que foipara os nossos antepassados uma afir-mação de “bairrismo”, conceito quehoje cada vez menos se aplica a umasociedade que mudou imenso na suaconfiguração e nos seus hábitos, paranós, avenses do ano 2010, bem po-derá traduzir-se por “civismo local”,consciência de identidade e de per-tença a uma grande comunidade di-versa do que era naqueles recuadosanos de 1955.Mas faz-nos bem olharpelo retrovisor e sentir o pulsar dasveias daqueles que se esforçaram portransformar um conjunto de “bairros”ou aldeias circunvizinhas numa “vila”com um querer e uma vontade comunsde reclamar do poder que nessa épocanos agregava segundo critérios maisou menos impostos de cima para bai-xo um estatuto e uma qualificaçãodiferenciada em que fosse mais có-modo e atraente viver em sintoniacom o progresso que se vislumbrava.

Tive ocasião, por estes dias, deser convidado por uma das Associa-ções mais antigas das Aves, a Associ-ação de S. Miguel Arcanjo que se pau-ta há oito décadas pela identidade ementalidade dos “homens bons”prontos a servir a Igreja e a sua terra,para orientar uma muito significati-va (para mim e para ela) homenageme ato de sufrágio, para além de ou-tros associados já falecidos, a LuísGonzaga Mendes de Carvalho e aoPadre Joaquim Carlos de Lemos, uma

Abel Rodrigues

Bairrismo e cidadania avensedíada imprescindível num conceitode mudança que lançou as bases deumas Aves a caminho da molduraurbana que paulatinamente veio ater. Numa romagem ao cemitério queesta associação mais uma vez empre-endeu no Domingo de Ramos paraevocar e sufragar sobretudo estesdois dos seus maiores, o primeirodeles fundador e presidente da dire-ção por muitos anos, e presidenteda Junta por vários mandatos, pu-demos ouvir ler algumas páginas sa-borosas e das últimas que, em 1968,ano da sua morte, o grande cronistape. Joaquim Lemos ditava a uma suasobrinha para serem publicadas nosemanário Jornal das Aves, sob a ru-brica “Pró Vila das Aves” que mante-ve naquele jornal praticamente des-de os alvores da elevação a vila e dafundação do Jornal em 1955.

Nesse recuado ano de 1968, asFestas da Vila foram de arromba ecelebravam-se em Junho (8, 9 e 10).O ilustre cronista da evolução dasAves dizia em 9 de março desse ano:“…Hoje não faltam bairristas. Pode-se até dizer que todo o avense é bair-rista. Toda a gente tem muito amor àsua terra. Mas nem sempre foi assim.Há 30 anos os bairristas podiam con-tar-se pelos dedos. Tudo mudou fe-lizmente, para bem da Aves e de todaa gente… Nem sei se chegarei às fes-tas da Vila. Se não chegar desejo queelas decorram com muito brilho eanimação. Podem todos acreditarque levo para a eternidade a Vila dasAves atrancada no coração, e do céu…nunca deixarei de pedir pelas Aves eseus habitantes, até por aqueles quenão simpatisavam conmigo…”

De facto o Padre da Barca chegouainda àqueles dias de muita folgançaque ficaram marcados por uma mar-cha luminosa, por uma gincana deautomóveis e por um baile de socie-dade. Só que a sua última crónicasofrida mas ainda assim auspiciosaquanto à evolução urbana da sua enossa terra, é de 1 de Junho e a par-tir daí a sua doença vai-se agravan-do. Nesta cronicazinha, a última, en-tre sentimentos de condescendência

para com alguns daqueles que o nãopouparam pelo seu zelo e amor à ter-ra, como o negrelense e “saudosopadre António de Xisto” e por ou-tros que não reconheceram o seuvoluntarismo e intensa colaboraçãoao lado de João Bento Padilha naconstrução do mercado que consi-derava já de proporções muito pe-quenas para o seu movimento”, pro-pugnava que se transformasse o bar-racão do carvão da Fábrica Rio Vizelanum “mercado fechado e abrigado”.Na sua crónica anterior, dizia: “a nos-sa digníssima junta e o nosso dignís-simo representante na Câmara Mu-nicipal, vão abrir a rua de NosssaSenhora da Conceição, até à Tojela,seu termo natural…com perto de 2kilómetros e em linha recta desdeRomão até à Tojela. Será pois a maisbonita e fidalga das nossas aldeias.Esperamos que nenhum dos propri-etários dos terrenos a inutilizar co-meta o feio crime de pedir um só cen-tavo de indemnização. Não hão-demostrar-se menos bairristas que osproprietários dos terrenos que foipreciso atravessar com a estradinhapara as termas do Amieiro Galego!”A abertura desta “estradinha” já me-recera dele em crónica de 4 de Maiograndes encómios, sobretudo àque-les “bairristas inteligentes... que ce-deram os terrenos a inutilizar com asua passagem”. E conclui: “Assim éque está certo. Hoje não se compre-ende que por causa dumas arrobasde cereais ou de batatas se estorve odesenvolvimento de uma terra…”

O Jornal das Aves de 28 de Setem-bro desse ano, ao lado de outras no-tícias, como a dos prognósticos reser-vados quanto à evolução da doençado ditador Salazar e da indigitaçãode Marcelo Caetano para lhe sucederà frente do Governo, reservava o can-to mais nobre da 1ª página para estanotícia local: “Morreu o Sr. Pe Joa-quim Carlos de Lemos - um dos maisdevotados bairristas de sempre.” Mor-rera efetivamente a 24 de Setembroquando a paróquia avense se prepa-rava para celebrar a sua festa maior,a do padroeiro S. Miguel Arcanjo. ||||||

Luís Américo FernandesO DIRETOR

Editorial

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Auto Fúnebres de luxo para todo o país e estrangeiro

OPINIAO1 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 7

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Vamos a ver...

Nasceu informalmente em clima deconvívio, à mesa, num repasto dig-namente servido. A tertúlia, possoassim chamá-la, estava para durar2 horas - durou 4 horas. E maisduraria, não fosse o dia de sema-na e as restrições de horário dassimpáticas funcionárias de um ho-tel da cidade.

Nasceu, por isso, em ambientede são convívio e conversas à des-garrada. Debate de ideias puro eduro. Sem regras nem convenções.Ali ninguém temeu pela liberdadede expressão. A liberdade estava apassar por ali.

Quem foi que disse que não ha-via sociedade civil em Santo Tirso?Está amorfa, quieta no seu canto,eventualmente desinteressada. Masreage a impulsos porque está viva,quer recuperar o tempo perdido eestava sequiosa por este momento. Anotícia da sua “morte”, parafrasean-do o célebre escritor Óscar Wilde,era manifestamente exagerada.

À volta daquela mesa, cerca deduas dezenas de munícipes tirsen-

Ame a sua terra

Uma das principais conquistas de Abril,foi a institucionalização do Serviço Na-cional de Saúde no âmbito da cons-trução de um Estado Social à seme-lhança do que se passa na EuropaCentral e Norte.

A social democracia europeia repre-sentada em Portugal pelo socialismodemocrático de rosto humano, do parti-do socialista, trouxe nesses países euro-peus, no pós guerra, um largo períodode prosperidade e de bem estar social,bem conhecido de muitos portugue-ses, nomeadamente os emigrantes.

O nosso sistema de saúde, SNS, temevoluído e dado saltos qualitativos mui-to significativos. Vejam-se os índices demortalidade infantil entre os primeiros domundo e os ganhos em saúde da popu-lação portuguesa nos últimos 20 anos.

Contudo, o país não aguentará pormuito mais tempo este sistema, tenden-cialmente gratuito de acordo com aConstituição da República, sem umareforma profunda. Os cidadãos indivi-dualmente, já suportam uma parcelasignificativa dos custos.

A despesa com a saúde continua asubir, há muitos portugueses sem mé-dico de família e os custos anuais commedicamentes e exames complemen-tares não param de crescer.

O Estado centralista continua a pre-ocupar-se demasiado com a medicinacurativa através dos medicamentos edos hospitais e não tem dado a devidaatenção à medicina preventiva desdeo nascimento até à idade adulta, comprogramas integrados da responsabili-dade de vários Ministérios, das câma-ras municipais e de outras instituiçõesda sociedade civil e empresarial.

É urgente encarar de frente a susten-tabilidade financeira do SNS, informaros portugueses da gravidade da situa-ção e ter a coragem política para imple-mentar as reformas.

Desde logo, o acto médico só podeter um comando, responsável e deonto-lógico, deixando para o passado a medi-cina defensiva e evitando o mercanti-lismo dos utentes que exigem irrespon-savelmente medicamentos e exames

Serviço nacionalde saúde

complementares, sem nenhuma compro-vação da necessidade clínica ou terapêu-tica. Estão nesta linha de orientaçãoas “baixas” a pedido, já que como al-guém dizia: “Não há almoços gratuitos”.

As ciências da saúde têm trazido àhumanidade e à medicina em particu-lar, avanços espetaculares na esperan-ça de vida. Mas hoje é cada vez maisevidente que a dedicação exclusiva dosprofissionais de saúde é a melhor for-ma de garantir maior eficiência nos sis-temas de saúde, sejam eles públicosou privados. Para isso é essencial pagar-lhes em conformidade e de acordo coma diferenciação profissional e científi-ca. Faço já aqui a minha declaração deinteresses: sou defensor do sistemapúblico de saúde em co-existência como sistema complementar privado.

Não menos importante na raciona-lização do sistema de saúde é a suadescentralização, acometendo às câma-ras municipais e outras instituições, res-ponsabilidades e meios financeiros,que hoje são guardados a sete chavespelo Estado central, através do Minis-tério da Saúde.

Hoje, a saúde dos portugueses de-pende de várias intervenções do Esta-do, através de vários ministérios queexecutam políticas públicas verticais, semter em conta a complexidade da estru-tura social de hoje e de costas volta-das, embora estando próximas. A jus-tiça, a educação, a segurança social, oemprego, a habitação, e o ambiente sãoquestões que dizem respeito a todosnós e são determinantes na nossa saú-de física mental e espiritual. Não secompreende assim, que a estrutura doEstado Central esteja organizada demodo adverso e até, contrariando aprocura de soluções, consubstancian-do políticas transversais interligadas.

Porque não, uma única estruturaministerial, que agrupe várias áreasgovernativas, hoje separadas?

Uma última questão que obviamentenão é de somenos importância. Nestaárea da administração do Estado en-trecruzam-se interesses, muitas vezescontraditórios. Estão neste caso, e ape-nas a título de exemplo os interessesprofissionais corporativos, a indústriafarmacêutica desde a produção ao con-sumidor e o próprio interesse público,bem como a indústria bioquímica e deexames complementares. As relaçõesdo Estado com esses interesses legíti-mos têm de ser claros, objetivos e trans-parentes. A regulação é do Estado. |||||

Joaquim Couto

ses mostraram de que massa é fei-ta a sociedade civil do nosso con-celho: é informada, pensa pela suacabeça, é qualificada e digna. Sabeo que quer para a sua /nossa terra,tem ideias e soluções. Deem-lhe es-paço e ela saberá indicar o cami-nho mais correto. Há poucos dias,o informal passou a formal. Já ti-nha nome idealizado, agora temnome oficial. Chama-se “AMARSanto Tirso”. É uma associação comtrês caraterísticas peculiares e sig-nificativas: é cívica, é apartidária, éindependente (de quaisquer pode-res, sejam políticos, económicos oureligiosos).

Esta é a sua matriz genética, masesta associação é mais e quer sermuito mais do que isso. Quer con-versar, debater, informar e informar-se, esclarecer e esclarecer-se, pro-por, sugerir, impulsionar, inovar, ar-riscar, contraditar, refletir, agir e re-agir, concordar e discordar, acertare errar - para depois aprender; ani-mar e estimular, participar e orga-nizar, convidar e presenciar, dar ereceber, ouvir e rebater, argumen-tar e anuir, respeitar e reconhecer.

É muito? É pouco? Logo se veráaquilo de que somos capazes. Quemjá está é do melhor que Santo Tirsotem. Queremos que se juntem anós mais e melhores, que os hápor todo o concelho, em todas as24 freguesias. Se não vierem ter

connosco, iremos nós ter com eles.Santo Tirso precisa de todos -

já. Precisamos de gente que con-corde e que discorde. Precisamosde gente disponível. Nós estamosdisponíveis para esta causa - é isso(e só isso) que prometemos.

AMAR Santo Tirso é o vaso den-tro do qual queremos colocar mais23 lindas flores: AMAR Vila dasAves, AMAR S. Martinho do Cam-po, AMAR São Tomé de Negrelos,AMAR Rebordões, AMAR Agrela,AMAR Água Longa, AMAR Arei-as, AMAR Burgães, AMAR Guima-rei, AMAR Lamelas, AMAR Lama,AMAR Refojos, AMAR Reguenga,AMAR Santiago da Carreira, AMARSanta Cristina do Couto, AMARSão Miguel do Couto, AMAR Roriz,AMAR Vilarinho, AMAR São Sal-vador do Campo, AMAR MonteCórdova, AMAR Palmeira, AMARSequeirô, AMAR São Mamede deNegrelos. Ame a sua terra. Junte-se a nós! |||||| [email protected]

Chama-se “AMAR Santo Tir-so”. É uma associação comtrês características peculi-

ares e significativas:é cívica, é apartidária, é in-dependente (de quaisquerpoderes, sejam políticos,

económicos ou religiosos).

Pedro Fonseca

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COMUNHÃO PASCAL DOS ASSOCIADOS DE S. MIGUEL COMROMAGEM AO CEMITÉRIO PARA HOMENAGEARE SUFRAGAR OS SEUS “MAIORES” JÁ FALECIDOS.

Após a missa das 8h30 da igrejamatriz de Vila das Aves, em que de-correu a Comunhão Pascal dos asso-ciados de S. Miguel Arcanjo, junta-mente com as confrarias da Santa In-fância e da Senhora do Rosário, nopassado domingo 28 de março, osassociados de S. Miguel confluírampara o cemitério paroquial onde, emlocal central o secretário da associa-ção, Afonso Bastos, evocou na gene-ralidade os associados já falecidos.

Dirigiu-se depois o cortejo emdireção às campas de dois notáveisavenses: Luís Gonzaga Mendes deCarvalho e Padre Joaquim Carlos deLemos onde o diretor do Entre Mar-gens, Luís Américo Fernandes, na li-

nha do que desenvolve no seu edi-torial declamou um poema à memó-ria do seu avô, o primeiro dos dois, e,juntamente com alguns dos associa-dos presentes, leram os cinco últimosartigos publicados sob a rubrica “PróVila das Aves”, no jornal das Aves en-tre março e 1 de junho de 1968, al-guns meses antes do seu falecimento.

Após a deposição de ramos e flo-res na campa dos homenageados eorações e cânticos de Sufrágio peloseu eterno descanso junto de Deus,seguiu-se no patronato paroquial umanimado convívio. A associação deS. Miguel Arcanjo que se aproximado seu nonagésimo aniversário cele-brou assim a sua comunhão pascal. ||||||

P.e Joaquim da Barcae Mendes de Carvalhohomenageados

Visita de deputado parlamentarà ponte da Lagoncinha

Assinada cooperação entre juntalocal e instituições da cidade

Agostinho Lopes, deputado da As-sembleia da República, eleito peloPCP, visitou a Ponte da Lagoncinhamuito visada a propósito da cons-trução da nova variante EN 14, eque não responde às necessidadesatuais das populações de Lousadoe de Santo Tirso. É que a constru-ção da Variante à EN14, entre a Maia(Nó do Jumbo) e Vila Nova deFamalicão (Nó da Cruz/IP1/A3) não

A Junta de Freguesia de Santo Tirsoassinou no dia, 26 de março, umconjunto de protocolos de coope-ração com diversas instituições dacidade. A referir: o Centro de Saúdede Santo Tirso, o Futebol Clube Tirsen-se, o Ginásio Clube de Santo Tirso,a ASAS, a Cruz Vermelha Portugue-sa, a Escola Secundária Tomaz Pelayoe os Trampolins de Santo Tir-so. Derealçar a cooperação protocoladaentre a Junta de Freguesia e o ACES

– Grande Porto I - Santo Tirso/Trofa.A partir da assinatura deste pro-

tocolo, a consulta de preparaçãoprofilática para o parto acessível atodas as grávidas do concelho deSanto Tirso passa a efetuar-se nasinstalações da junta de freguesia. Acedência de uma sala a título graci-oso vai, assim, permitir ao Centro deSaúde de Santo Tirso uma melhorreorganização dos seus serviços, no-meadamente no que tange ao espa-

ço destinado ao funcionamento daDelegação de Saúde Pública. De re-gistar ainda a parceria estabelecidacom a Escola Secundária TomazPelayo, designadamente no que serefere ao Centro Novas Oportuni-dades, em que junta assume umpapel de relevo na promoção e di-vulgação do Centro de Novas Opor-tunidades da Tomaz Pelayo que ser-ve de dispositivo de educação e for-mação de jovens e adultos. ||||||

JUNTA DE SANTO TIRSO CELEBROU PROTOCOLOS DE COOPERAÇÃO COM DIFERENTESASSOCIAÇÕES DA CIDADE DE SANTO TIRSO

AINDA A QUESTÃO DA ESTRADA NACIONAL 14

contempla na zona qualquer via derestabelecimento para nenhuma dasfreguesias, apesar de estar prevista aconstrução de uma nova ponte so-bre o rio Ave.

A alternativa, ao não contemplarqualquer via de restabelecimentopara a freguesia e, no fundo, para oconcelho de Santo Tirso, não vairespeitar um dos seus principaisobjetivos e que se prende com a

dinamização da economia concelhiae regional. O deputado copmunista,Agostinho Lopes, considerou um er-ro não se aproveitar a oportunida-de da construção da nova variantepara se traçar uma ligação à estradaque liga Santo Tirso a Lousado, des-sa forma poder-se-ia poupar a pró-pria Ponte da Lagocinha, que, segun-do estudos recentes, deveria estarjá interdita ao trânsito. ||||||

AGOSTINHO LOPES, CONSIDERA UM ERRO NÃO SE APROVEITAR A OPORTUNIDADE PARASE TRAÇAR UMA ALTERNATIVA À ESTRADA QUE LIGA SANTO TIRSO A LOUSADO

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NO MESMO FIM DE SEMANA QUE PEDRO PASSOS COELHOCONSEGUE UMA VITÓRIA RETUMBANTE SOBRE OS SEUSADVERSÁRIOS, E CONQUISTA A LIDERANÇA DO PSDNACIONAL, O AVENSE RUI BATISTA É ELEITO PARA SUCEDERA CARLOS PACHECO NA PRESIDÊNCIA DA COMISSÃOPOLÍTICA DA JSD CONCELHIA.

|||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Durante o passado fim de semana asede da concelhia do PSD de SantoTirso esteve em franca atividade. Nasexta-feira os militantes foram chama-dos para votar na eleição do novopresidente do PSD nacional. Tal comoaconteceu em todo Portugal continen-tal, também em Santo Tirso o resulta-do e o vencedor foi inequívoco: PedroPassos Coelho. Rangel conseguiu ape-nas 58 votos, contra uns expressivos237 de Passos Coelho. Aguiar Bran-co não foi além de 10 votos e Casta-nheira Barros não teve mesmo direitoa nenhum. Nas listas ao congressonacional Carlos Valente conseguiu 101votos, conseguindo eleger-se para ocongresso; tal como Paulo Ferreira, com90 votos, e Carlos Pacheco, pela JSD,com 70 votos. De fora ficou Gonçal-ves Afonso com apenas 32 votos.

No sábado seguinte, dia 27 demarço, os militantes do PSD, mais con-cretamente da JSD, foram novamentechamados às urnas para eleger onovo presidente da comissão políticada JSD concelhia. À eleição concor-reu apenas a lista encabeçada peloavense Rui Batista que, depois de vá-rios anos à frente da Juventude Soci-al Democrática de Vila das Aves, su-cede a Carlos Pacheco à frente da jotaconcelhia. “A afluência para uma lis-ta única não foi nada má, uma vezque foram votar cerca 40 por centodos militantes que estavam inscritos”,explica o novo presidente. O mesmojustifica o facto como sendo “fruto damobilização e do trabalho feito paraas eleições do novo líder nacionaldo partido”. De assinalar é também a

Rui Batista eleitopresidente daJSD concelhia

UM DIA DEPOIS DO PSD TER ESCOLHIDO PASSOS COELHO PARA LÍDERDO PARTIDO, A JSD DE SANTO TIRSO ELEGEU NOVO PRESIDENTE

Rui Miguel Oliveira Pedrosa Ba-tista, tem 24 anos, é licenciadoem Relações Internacionais, pelaUniversidade do Minho, e traba-lha como assistente comercial,numa instituição financeira. Po-liticamente Rui Batista tem já umvasto currículo: foi presidentedo núcleo da JSD de Vila dasAves; vogal da Comissão Políti-ca de Secção do PSD Santo Tirso(cargo que abdicou para ingres-sar na lista à CPS da JSD SantoTirso), vice-presidente da comis-são política da JSD de SantoTirso; Deputado do PSD naAssembleia de Freguesia de Viladas Aves; é membro do conselhodistrital da JSD Porto e PSD Por-to; deputado na assembleia mu-nicipal de Santo Tirso pelo PSD;vogal da comissão políticaDistrital da JSD Port0. |||||

não existência de qualquer voto embranco o que “tem bastante significa-do”, sublinha Rui Batista

O novo presidente da JSD conce-lhia tem agora dois anos de manda-to e apresenta algumas metas a cum-prir: “vamos continuar com o traba-lho que foi feito até agora naangariação de militantes. Nestes doisanos houve uma grande mobilizaçãode jovens, fomos a juventude partidáriaque mais cresceu dentro do concelho equeremos continuar a crescer cada vezmais”. Rui Batista diz ainda que, comopresidente da JSD, vai continuar a rei-vindicar as promessas feitas pela câ-mara municipal, nomeadamente “o

Cine-Teatro de Santo Tirso, a ligaçãodo centro da cidade ao Parque daRabada, a própria conclusão do Par-que da Rabada” e garante que conti-nuará atento “às necessidades dasfreguesias”, porque há nelas “umasérie de deficiências e carências paraa juventude.” Por outro lado, uma bata-lha que Rui Batista assume que conti-nuará a travar, não só enquanto presi-dente da jota, mas também como de-putado na assembleia municipal, é aimplementação do chamado “conce-lho municipal da juventude” que, afir-ma, “foi uma batalha da JSD no últi-mo mandato, e que a câmara e osdeputados socialistas votaram contra,poucos dias antes da Juventude So-cialista, na Assembleia da República,criar um projecto-lei que obrigariatodos os municípios a criar o conce-lho municipal da juventude”. O mes-mo responsável político relembra que

“até hoje nada foi criado e nada foifeito” e que, sucedendo a HugoSoutinho que, no último mandato, foi“a voz” da JSD na assembleia munici-pal, continuará essa batalha.

COMISSÃO POLÍTICA DE SECÇÃODA JSD DE SANTO TIRSOPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTEPRESIDENTE: Rui Miguel Batista (Aves);Vice-presidentes: Pedro Valentim Mou-ra (S. Martinho do Campo) e DanielGonçalves (Roriz); Secretária–geral:Ricardina Bessa (Roriz); vogais: Mariade Fátima Ferreira (Vilarinho), Armé-nio Pereira (S. Tomé de Negrelos),Hilário Pinheiro (Sequeiró), Alexan-dra Isabel Ferreira ( Aves), João PedroRibeiro (Sequeiró), Mariana Gonçal-ves (Reguenga), Joaquim Costa (Agrela,Pedro Sampaio (Rebordões), DéboraHeloise Sousa (Santo Tirso; Suplen-tes. Luís Pereira (Vilarinho), MárioMartins (Lamelas), Liliana Moreira (S.Martinho do Campo), Gabriela Sousa(Vila das Aves). MESA DO PLENÁRIO DESECÇÃO DA JSD SANTO TIRSO. Presiden-te: Carlos Pacheco (S. Martinho doCampo); vice-presidente: AntónioPedro Assunção (Areias); secretário:David Pinheiro (Sequeiró); Suplente:Vânia Fernandes (Roriz). ||||||

RUI BATISTA, BIOGRAFIA

Rui Batista assume quecontinuará a lutar, comopresidente da jota, e de-putado na AM, pela imple-mentação do “concelhomunicipal da juventude”

Em reunião extraordinária reali-zada na segunda-feira, 29 demarço, a Câmara de Santo Tirsoaprovou – com cinco votos a favor(PS) e dois contra (PSD) – o rela-tório e o conjunto de documen-tos que vulgarmente se designampor Conta de Gerência 2009.

Apesar das limitações e difi-culdades várias com que a gene-ralidade das autarquias se tevede debater, o município de SantoTirso conseguiu em 2009, geriruma conta efetiva (despesas pa-gas e receitas cobradas) 26 porcento superior à verificada em2008, alega a autarquia em co-municado de imprensa.

A mesma fonte, acrescenta ain-da que “apesar da baixa da recei-ta fiscal, apesar do acréscimo deencargos por novas responsabili-dades quer no âmbito da Educa-ção quer ao nível das funções so-ciais foi possível reforçar os mei-os financeiros geridos até aos41,4 milhões de euros”.

Segundo consta do relatórioda autarquia “foi para as funçõessociais (educação, saúde, acçãosocial, habitação, ordenamento doterritório, cemitérios, protecção domeio ambiente, serviços culturaise desporto, recreio e lazer) quese destinou a maioria das verbasinvestidas…” ou seja 70,2 por cen-to do valor total, sendo que àsfunções económicas (agricultura,indústria e energia, transportes ecomunicações, rede viária urba-na e rural, transportes colectivos,estacionamentos, comércio e turis-mo, mercados e feiras) foram dedi-cadas verbas na ordem dos 19,2por cento, diminuindo as verbasafectas à Administração Geralpara apenas 10,5 por cento.

O activo do Município foi em2009 reforçado em 3,4 por cen-to e atingiu 5.997.451,26 euros,tendo as principais massas patrimo-niais mantido idêntico peso relati-vo no Balanço e que vinham regis-tando ao longo dos últimos anos.

O município continua assim “apoder aceder ao crédito bancárioem virtude dos indicadores deuma gestão equilibrada e pruden-te adotada a tempo e que possi-bilitaram que se encarassem comtranquilidade os vários novosdesafios com que se deparou”. |||||

Câmaraaprova contade gerência

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ATUALIDADE Entre Margens . 25 de março de 2010PAGINA 10

PROJECTO DA CÂMARA DE SANTO TIRSO EM PARCERIA COM A MICROSOFT PORTUGAL E O CITEVE

Em Santo Tirso foram mais de 300 oscertificados entregues no dia 25 demarço. Ou, por outras palavras, 335desempregados receberam os certifi-cados relativos à formação profissio-nal que tiveram na área das compe-tências básicas ao nível das Tecnolo-gias de Informação e de Comunica-ção, no âmbito do Projeto TII, estabe-lecido em Junho de 2006, entre aCâmara Municipal de Santo Tirso, aMicrosoft Portugal e o Citeve.

Ao todo foram já entregues mil e

MIL E 200 DESEMPREGADOS CERTIFICADOS EM TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO. OS ÚLTIMOS CERTIFICADOS – MAIS DE 300 – FORAMENTREGUES NA SEMANA PASSADA EM CERIMÓNIA PÚBLICA REALIZADA NO ÁTRIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO

Projeto TII quer qualificar cerca de três mil desempregados

ENTREGA DE DIPLOMAS TEVE LUGAR NAS INSTALAÇÕES DAESCOLA DE VILA DAS AVES NO DIA 25 DE MARÇO

||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Decorreu no dia 25 de março, diado ensino secundário, a cerimóniade entrega de diplomas aosformandos que concluíram as NovasOportunidades, mais especificamen-te, que se inscreveram no processoRVCC, ou seja, Reconhecimento, Vali-dação, Certificação de Competências,nos vários níveis ministrados nestaescola, respetivamente, B 2, B 3 (bási-co do 2º e 3º ciclos) e 12º ano,num total de cerca de 60 formandos.

Um conjunto constituído por trêsprofissionais de RVCC que acompa-nham o adulto ao longo de todo oprocesso, por sete professores doquadro da escola que fazem a vali-dação de competências, e de umatécnica de diagnóstico e encaminha-mento, sob a coordenação da profes-

200 certificados, mas o objectivo doProjecto TII é qualificar cerca de trêsmil desempregados do concelhooriundos maioritariamente do têxtil edo vestuário, indústrias que, fruto dosprocessos de liberalização do comér-cio mundial e da entrada na Europade têxteis oriundas da Ásia, aindahoje flagela todo o Vale do Ave.

“Estamos numa nova era. O tempodos empregos para toda a vida já pas-sou. Temos que fazer uma aprendiza-gem permanente e, neste sentido, o

esforço de qualificar pessoas é fun-damental”, referiu o autarca de SantoTirso, Castro Fernandes, durante acerimónia realizada no átrio da Câma-ra Municipal. Ainda segundo o mes-mo responsável, a formação deve serum “processo contínuo” e o ProjectoTecnologia, Inovação e Iniciativa (TII)- permite, precisamente, “dotar as pes-soas de competências de modo a com-bater a designada iliteracia digital”.

Augusto Lima, diretor de formaçãoe informação do Citeve (Centro Tec-

nológico das Indústrias Têxteis e doVestuário de Portugal) presente na ce-rimónia, sublinhou o papel da autar-quia nesta parceria “pelo empenho eatitude positiva que sempre teve comeste projecto”. Aos adultos que rece-beram a certificação, Augusto Lima,deixou ainda o seguinte desafio: “nãofiquem por aqui. Hoje não pode sero fim, tem que ser o início de umacaminhada”.

Nesta parceria, a Microsoft Portu-gal compromete-se a disponibilizar o

software (programas), o Citeve encar-rega-se da disponibilização e respec-tiva manutenção do hardware (com-putadores), cabendo à Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso a responsabili-dade de pagar o salário aos forma-dores e a manutenção da sala desti-nadas à formação.

De referir que no Centro de Tecno-logia, Inovação e Iniciativa de SantoTirso estão inscritos mil e 500 adul-tos, cerca de metade dos quais commais de 50 anos de idade. ||||||

sora Arminda Carneiro, partilharamesta tarefa ao longo de vários meses,tendo os formandos agora certificadosrecebido das mãos dos docentes osdiplomas que poderão vir a proporci-onar-lhes uma integração mais lúcidae rentável no mundo laboral.

A sessão ficou mais enriquecida ecom mais brilho ao iniciar com a de-monstração de valências que três dosformandos houveram por bem trazera este auditório: a formanda IsabelAbreu que está integrada num grupode dança de S. Martinho do Campo

e que aí desenvolve um trabalho deconfeção dos fatos das bailarinas,trouxe um grupo de crianças, “AsJoaninas”, que demonstraram com en-canto e desenvoltura uma movimen-tação artística neste campo. Por suavez, José Moreira, militar da GNR emVila das Aves, socorrendo-se de um“power point”, deu umas dicas a todoo título muito úteis quanto aos cui-dados a ter no dia-a-dia, no tocanteà segurança de pessoas e bens, so-bretudo das crianças e dos maisfrágeis. Finalmente, Avelino Pereira co-meçou por surpreender quem lhe nãoconhecia todos os talentos, cantan-do uma canção e um fado e trazen-do a este público uma amostra doque é o seu mundo associativo; pre-sidente da direção do Grupo Coralde Vila das Aves há quase 25 anos,com a responsabilidade de mover oscordelinhos de uma Oficina de Mú-sica em que se aprendem vários ins-trumentos, tendo alguns dos docen-tes e alunos desta Oficina interpreta-do em conjunto de várias composi-ções musicais muito aplaudidas.

Depois da entrega de diplomas, aescola convidou os presentes para umporto de honra onde sobressaía umbolo com os símbolos do RVCC que,desta vez, deve ter adoçado o pala-dar aos formandos depois do travoamargo de muitas horas e noites deentrega e esforço. |||||||

Novas oportunidadespara mais 60 adultos

CNO DA ESCOLA SECUNDÁRIA D. AFONSO HENRIQUES, VILA DAS AVES

Os formandos receberamdos docentes os diplomasque poderão vir a propor-cionar-lhes uma inte-ração mais lúcida e ren-tável no mundo laboral

Castro Fernandes visita a Lama e anuncia obrasO presidente da câmara municipal deSanto Tirso, Castro Fernandes, visitou,no passado dia 27 março, a fregue-sia da Lama, e fez-se acompanhar poruma comitiva de peso: os vereadoresLuís Freitas, Ana Maria Ferreira e JoséPedro Machado, sendo recebidos, nosalão nobre da junta de freguesia, pelopresidente da junta Alexandre Aze-vedo e por habitantes da Lama.

Na junta de freguesia da Lama as-sinou-se dois protocolos: um para lim-peza de ruas, ao abrigo do qual acâmara transfere uma verba para quea junta proceda aos trabalhos; e ou-tro para a utilização do polidesportivoda Lama, inaugurado no ano passa-do. Foi dado a conhecer aos presen-

tes as “reivindicações” do recém-elei-to presidente de junta, tais como aremodelação e reconstrução do edi-fício da junta de freguesia e constru-ção de uma arrecadação e sanitáriosjunto ao cemitério. Castro Fernandesanunciou que alguns desses projetosestão prontos a ser discutidos com opresidente da junta. Os estudos pré-vios, apresentados na Lama, vão seragora analisados e estudados pelosmembros do executivo da junta emestreita colaboração com a câmara paraque o projeto final seja o mais ade-quado às necessidades da população.

Na sua intervenção Castro Fernan-des falou ainda da execução do pla-no e Orçamento Execução do Plano

e Orçamento, na revisão do Plano Di-rector Municipal (PDM) e apresentouas Contas de Gerência da CâmaraMunicipal e dos Serviços Munici-palizados.

Seguiu-se uma visita pela fregue-sia e pelas obras que o presidente dajunta pretende ver concretizadas taiscomo a remodelação dos espaçosverdes, remodelação da rua Dr. Luísde Fontela, remodelação da rua Etelvi-ra Gomes Martins, colocação de sar-jetas para escoamento de águas narua Armindo Correia Machado, re-modelação do cruzamento entre a ruaArmindo C. Machado e a rua SantoAntónio, continuação da Rua da Tra-vessa de Pinocos e alargamento. ||||

PRESIDENTE DA JUNTA VOLTOU A REIVINDICAR A REMODELAÇÃO E RECONSTRUÇÃO DO EDIFÍCIO DA JUNTA DE FREGUESIA

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ATUALIDADE1 de abil de 2010 . Entre MargensPAGINA 11

Cão que morre nãopede ajuda||||| TEXTO: LUDOLUDOLUDOLUDOLUDOVINAVINAVINAVINAVINA SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Se por acaso tiver o azar deatropelar um cão ou um gato,o que faz caríssimo leitor? Se-gue caminho? Pará para pres-tar auxílio? Liga para os bom-beiros? Para o 112? O que faz?

A propósito deste assun-to andei uma porrada de diasa pensar o que faria se fosseeu a atropelar um felino oucanídeo. E isto martelou-mena cabeça quase como aque-le irritante pingo da torneirada casa de banho. Há quin-ze dias, nas minhas viagenspara o Porto, e durante trêsdias consecutivos, vi semprea mesma cena que me inco-modou sobremaneira. Mas oque via eu?

Pois passo a explicar. Navia rápida de acesso à auto-estrada, no sentido SantoTirso – Porto, esteve durantetrês dias um cão morto. E nãoobstante este presente à ida,na mesma via, mas no senti-do contrário, havia um gatotambém. Ora isto fez-me logofalar com os meus botões(sim, porque eu penso e falomuito com os meus botões)que deveria existir uma linhatelefónica ou um serviço parao qual, qualquer pessoa pu-desse ligar a dar conta queem determinado local se en-contrava um animal morto. Setal linha existe, desconheço!É que para além de ser umperigo numa via rápida por-que obriga, instintivamente, ocondutor a desviar-se do seupercurso, é ainda um perigopara a saúde pública.

O certo é que só no quar-to dia de óbito dos animais,é que, muito provavelmente,alguma entidade os recolheu.Quatro longos dias depois…

Pelo menos limparam e desin-fetaram a estrada, porquehavia uma pasta no chão, daqual desconheço o nome epresumo que era para esseefeito.

Comentei com uma ami-ga o assunto e como tinhacuriosidade de saber qual asua opinião perguntei-lhe oque ela faria se atropelasseum animal. Deixava-o agoni-zar no meio da estrada oupararia para ajudar? A minhaamiga, sempre muito terra-a-terra, deixou-me deveras abis-mada com a sua pronta res-posta:

- Não parava! E digo-te mais,não parava nem que fosse umapessoa!

Fiquei petrificada. Pensei “amulher não está boa da ca-beça!”, mas fiquei calada en-quanto ela continuava a fa-lar:

- Olha, ligava para o 112 eia à esquadra de polícia maispróxima. Porque estas coisas sãotodas muito bonitas, as pessoassão todas muito civilizadas e tal,mas como tu sabes anda meiomundo a enganar outro meio.Imagina que eu parava paraajudar, e depois saiam dois outrês gabirus de um sítio qual-quer, vindos sabe-se lá de onde,e zás… roubavam-me o carro,faziam de mim sabe-se lá o quê.E depois? E depois, sabes o queme diziam? Oh minha parva, porque é que paraste?

Fiquei sem argumentos. ||||||

Na via rápida de aces-so à auto-estrada, no

sentido Santo Tirso -Porto, esteve durante

três dias (ou mais) umcão morto. Do outrolado da via, um gato.

“Cartas ao destinatário” à procura de benfeitores|||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

É um jovem escritor de SantoTirso, Simão Pedro Ribeiro Ma-chado, conhecido entre ami-gos simplesmente por Simão,como poeta é conhecido porPedro Ribeiro. Com 27 anos,é auxiliar de ação educativa,na Casa do Sol, da ASAS. Alémdisso é músico, ator, escritor…em suma um artista, designa-do também comummente por“boa pessoa”.

No ano passado, mais oumenos por esta altura, PedroRibeiro, lançou o seu primeirolivro durante o certame “Apoesia está Rua”. Na Fábrica doTeles reuniu mais de cem pes-soas para a apresentação ofi-cial do primeiro livro de poe-mas. Esse primeiro livro teve ototal apoio da Câmara Muni-cipal de Santo Tirso, na pessoada vereadora da cultura, JúliaGodinho, explica-nos o autor:“um dia ganhei coragem e fui

à câmara falar com a vereadorada cultura. Apresentei-lhe omeu trabalho, numa pequenamaqueta com alguns poemas,ela gostou, mas não sabia seera possível fazer a edição.”Mas a verdade é que foi. Em2009, duzentos e cinco exem-plares de “Sentimentos” che-garam aos escaparates tirsenses.

Agora é altura da emanci-pação literária, Pedro Ribeirotem duas editoras interessadasem editar o livro, mas mesmoassim o autor precisa de patro-cínios para concluir a edição.Explica-nos Pedro Ribeiro aproposta que as editoras lhefizeram: “na verdade as edito-ras propõem-se a editar 550livros, mas eu tenho de adqui-rir 200 ao preço de 12 euroscada um, que serão para mim,para as minhas apresentações.Os outros 350 são pagos pelaprópria editora.” E será para aaquisição desses 200 livrosque Pedro Ribeiro precisa da

ajuda de alguns beneméritos.Explica o autor que as “Cartasao destinatário” assim se cha-ma o livro, não é um livro depoesia, embora tenha coincidên-cia a nível de forma com poesia,mas o autor assegura que nãoobedece a nenhuma regra dapoética. Quem quiser contactaro autor pode fazê-lo por mail([email protected])ou pelo número 918741379. |||||

Cada um quer o que todos querem.Êxito em vida.Todos se perguntam do que ainda não vêem. Do que vem a seguir…O que irão sentirNós nunca estamos bem com o bem que temos.Porque constantemente desvalorizamos o que já nos fez sorrir!Todos temos ambições…Cada um tem o que merece.E quem sabe…?Veremos o que acontece…Ele há cada coisa.

“Ele há cada coisa!”

PEDRO RIBEIRO, POETA DE 27 ANOS, EM BUSCA DE APOIOS PARA PUBLICAR LIVRO DE POESIA

PELO QUARTO ANO CONSECUTIVO, A FAMÍLIA SOUTINHO MANCAS REUNIU O CLÃ NO CONVÍVIO ANUAL

Comoção tomou conta do almoçoda família Soutinho “Mancas”Tal como é tradição, no do-mingo de ramos, três geraçõesdos Soutinho, reuniram-se paraalicerçar as ligações familiares,muitas vezes preteridas em vir-tude da distância e do traba-lho. Este ano a organização doconvívio esteve a cargo de Do-mingos Soutinho e de LetinhaSoutinho. A reunião familiariniciou-se na igreja de Rorizonde a família assistiu a uma

missa presidida pelo sr. padreEugénio, cujas leituras foramfeitas por elementos da famí-lia. Finda a celebraçãoeucarística a família reuniu-seno restaurante “Lago dos Cis-nes “, para um faustoso almoço,bem “comido” e bem “regado”,onde confraternizaram duran-te toda tarde de domingo.

Este ano, a reunião foimarcada por muita emoção.

Durante o almoço foi projeta-do um vídeo, realizado porGustavo e Juliana Soutinho,com um memorial de bisavós,avós, filhos e netos que já nãoestão entre nós, o que, natu-ralmente, causou muita como-ção em todos.

Após este momento maissensível que apelou às me-mórias, à saudade e aos sen-timentos muitas vezes disfar-

çados pelo tempo, o ambientefestivo foi retomado quando amúsica tomou lugar. Com dan-ças, cantares ao desafio e atéos parabéns o clã não só uniuas mãos, mas também os cora-ções para cimentar um dosvalores mais importantes domundo: família.

Para o ano a organização estáa cargo da Laidinha e pela MariaJosé Soutinho “Mancas”. |||||

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ATUALIDADE Entre Margens . 1 de abril de 2010PAGINA 12

||||| TEXTO E FOTOS: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

São exatamente 9.12 horas da ma-nhã, do dia 19 de março. O comboiosuburbano CP Porto, procedente dePorto - S. Bento e com destino a Gui-marães, pára na estação de Vila dasAves. O dia está chuvoso, frio, cin-zento. O que apetecia mesmo, era algoque afastasse aquele sentimento tris-te dos dias de inverno. E foi isso queos ‘meninos’ da Ponte fizeram. À horaexata o comboio parou, o revisor saipara receber e ajudar uns viajantesmuito especiais. Doze alunos da Es-cola da Ponte, munidos de poemas einstrumentos musicais, ocupam ascarruagens do comboio para distri-buir música e poesia aos habituaispassageiros.

De Eugénio de Andrade, a Joãode Deus; de Fernando Pessoa a ZecaAfonso. Todos presentes. Ninguémfez gazeta. Poemas e música confluí-dos num só gesto, numa só voz. Essavoz ainda pueril de criança que ain-da não sente vergonha do mundo,de se expor, de distribuir poesia e mú-sica às pessoas meias a dormir, meiasacordadas, mais predispostas, ou me-nos, mas quase sempre permeáveis.Sorridentes, obedientes, organizados,os meninos sabiam ao que iam. Darpoesia. Dar. Violas, violinos, pan-deiretas e poemas empunhados co-mo gladiadores poéticos prontos pa-ra a viagem poética no “Pouca-terra,

Pouca-terra” dos tempos modernos.Ainda mal tinha começado a tra-

vessia e já se ouvia em uníssono: “Cafécom pão/ Café com pão/ Café compão/Virgem Maria que foi isto maqui-nista?” O mote estava dado: com este“Trem de Ferro”, de Tom Jobim e Ma-nuel Bandeira. Entre a poesia e ossolavan-cos das carruagens um pu-pilo mais pequenino, com uma violaao colo maior do que ele, dá o con-selho: “é preciso é ter cuidado paranão cair”. Ninguém caiu, mas quasetoda a gente sucumbiu aos encantosdas vozes imberbes, dos sorrisos tra-quinas que a cada verso eram distri-buídos. Joana Novais, uma passagei-ra que seguia para Guimarães, nãosó gostou da poesia, como filmoucom o telemóvel: “quero mostrar es-tas crianças a alguns pequenos queconheço que não estão a seguir umbom caminho” confi-dencia-nos, eacrescenta “sou uma pessoa que gos-ta de zelar por aqueles de quem gos-to, e tento sempre incutir coisas boasnos mais pequenos, e quando vejo es-tes meninos, que estão aqui a declamarpoesia, penso que eles são o futuro, eassim sendo, são um bom exemplo.”

Francisca Monteiro, orientadoraeducativa da Escola da Ponte, visivel-mente orgulhosa dos seus alunos, ex-plica como surge esta poesia lida porcrianças em pleno comboio da CP. “Jáera uma ideia que tínhamos em mentehá algum tempo, principalmente por-

que os alunos tinham mostrado von-tade de dar a conhecer o seu trabalhoe o seu gosto pela leitura e, particu-larmente pela poesia, à comunidade”.E é com estes argumentos que surgea “Próxima paragem poesia” inseridana Semana da Leitura que todos osanos a Escola da Ponte promove.

Gerson e Isa Pereira foram doisdos doze alunos que participaram nainiciativa. Ele cantou, tocou viola e de-clamou, ela tocou violino e declamou.Em comum, para além de serem ir-mãos, têm o facto de terem sido osprotagonistas dos momentos maismarcantes da viagem. Gerson Pereiracantou como um profissional, deixan-do bem claro para qualquer um o quequer ser quando for maior, ou seja,“músico e ator”, explica já no final daviagem, com a viola arrumada no saco.“É o meu sonho, é o que eu gosto defazer e quando tive esta oportunida-de, de vir cantar, aqui, nem penseiduas vezes.” Isa Pereira, aquela quedistribuiu e recebeu beijos dos pas-sageiros enquanto, com graça dequem não traz handicaps dentro docoração, declamou “O beijo”, de Joãode Deus. “Beijo na face/Pede-se e dá-se: Dá?” Dá. Toda a gente deu, e nofinal da viagem, aplausos efusivos tam-bém. “Adoro poesia” – confidencia-nos Isa, acrescentando que já tinhatudo preparado mas que nunca pen-sou que as pessoas “dessem beijos”e como deram “foi muito divertido,

até o revisor deu”, conclui com umlargo sorriso nos lábios. Fran-ciscaMonteiro dá conta desta apetên-ciaartística de alguns alunos: “na Escolada Ponte os alunos têm uma vivênciapara a educação artística, é portantonatural, como muitas outras coisas,que haja alunos que demonstram maiscompetência, neste caso para a ver-tente artística, do que outros.”

E os alunos que participaram na

“Próxima paragem poesia” estavam láde livre e espontânea vontade, até por-que foram eles mesmos que se volun-tariam para participar. E mais se acres-centa: a escolha dos poemas foi dainteira responsabilidade deles dosalunos mesmos. O processo é-nos ex-plicado pela orientadora educativa:“num primeiro encontro os alunosque se quiseram inscrever nesta atividadetrouxeram poemas e também tiveramacesso a livros de poesia, assim o queouvimos nesta viagem é o resultado datriagem que eles fizeram. Foram elesque escolheram. No final quem de-clamou foi quem teve mais afinidadecom determinado poema.”

E essa afinidade com os poemasfoi sentida pelos passageiros do com-boio, como Feliciana Cunha, que nãose inibiu de manifestar o seu agrado:“é uma boa iniciativa, a viagem corremelhor e o tempo passa muito maisdepressa.” Ao que acrescenta ainda:“fiquei muito surpreendida, já tenhoviajado no comboio onde vão crian-ças de escolas, mas nunca vi nadaassim, com poesia, música e até teatro”.

No final, instrumentos guardados,poemas recolhidos, sensação de de-ver cumprido e os meninos voltam paraescola onde todos os dias vivem gran-de parte das suas, ainda curtas, vidas.Certos porém que durante uma horaencheram o comboio de poesia, músicae sonhos. Sonhos para quem decla-ma e sonhos para quem escuta. |||||

DOZE POETAS E MÚSICOS, ALUNOS DE VÁRIAS IDADES DA ESCOLA DA PONTE METERAM-SE NO COMBOIO E DERAM A OUVIR POESIA E MÚSICA.“BEIJO NA FACE/PEDE-SE E DÁ-SE: DÁ?” DÁ. TODA A GENTE DEU, E NO FINAL DA VIAGEM, OS APLAUSOS DE AGRADECIMENTO PELA INICIATIVA

Próxima paragem: poesia com a Escola da Ponte

No âmbito do programa “A poe-sia está na rua”, promovido pelaCâmara de Santo Tirso, a poesiavolta a andar de comboio no dia10 de Abril. Os participantes - equem vier por bem - têm encon-tro marcado para as 15 horas naestação de Santo Tirso para em-barcar no comboio até Vila dasAves. Mas neste dia, a poesia co-meça cedo; logo pelas 8 horas,há poesia dita na confeitariaMónica. Duas horas depois, maispoesia para ouvir no Centro Co-mercial dos Carvalhais e ao meiodia, retemperam-se as energiasno Café Del Rock. Depois da via-gem de comboio até Vila dasAves, há ainda poesia para ouvire dizer no Estádio Abel Alves deFigueiredo (17h00) fechando-sea contagem no átrio da CâmaraMunicipal, às 20h00. |||||

MAIS POESIA NO COMBOIO

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´́́́́Este jornal adotou o NovoAcordo OrtográficoINQUERITO

Aníbal Moreira, 59 anos de idade,engenheiro técnico civil, sócio geren-te da firma Engiaves, Sociedade deConstrução Civil, Lda, exerceu as fun-ções de vogal da Junta de Freguesiade Vila das Aves, no período de 1982a 1985 e de Presidente da Junta de1989 a 2001.

Um estudo do Instituto de Tecnolo-gia Comportamental diz que SantoTirso é um dos melhores municípi-os para se viver. Concorda? Porquê?Só não estou totalmente de acordoporque ao nível da economia e em-prego, o concelho de Santo Tirso estálonge de corresponder às necessida-des. Noutras vertentes, Santo Tirso temequipamentos culturais e de lazer, en-sino e formação, ambiente, transportese acessibilidades que contribuem parao bem-estar e felicidade das pessoas.

Qual das prometidas obras cama-rárias sente mais falta?Embora não tendo sido prometida, aaquisição da quinta da Tojela para par-que da vila é neste momento a obramais necessária em Vila das Aves.

A Casa de Chá, no Parque D. MariaII, dá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?Nem uma coisa nem outra. O parqueD. Maria segunda é para mim e julgoque para a maioria dos habitantes doconcelho o ex-libris de Santo Tirso.

A quem oferecia uns óculos?A um cego, pois o maior cego é aque-le que não quer ver.

Qual o local ideal para um espaçoequivalente ao Parque Urbano daRabada, mas em Vila das Aves?A quinta dos Pinheiros da qual partefoi adquirida pela Junta de Freguesia.

Ainda faz sentido o Terras do Ave?Para mim sempre fez sentido porqueseria constituído por apenas três vilasde três concelhos distintos e todaselas com enormes potencialidades. Re-conheço no entanto que é quase im-possível a sua criação.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…

Faria um abaixo-assinadopara... “que fosseadquirida a quinta da Tojela”NA OPINIÃO DE ANÍBAL MOREIRA, ANTIGO PRESIDENTE DA JUNTA DE VILA DASAVES, É AÍ, NA QUINTA DA TOJELA (BEM NO CENTRO DA FREGUESIA) QUE DEVE SERCONSTRUÍDO O PARQUE URBANO DE VILA DAS AVES

… a maioria das pessoas lutava porprincípios e convicções e não por in-teresses pessoais, económicos ou par-tidários.

Em qual das freguesias do concelhonão moraria nem que lhe pagassem?Morava em qualquer uma delas em-bora umas me agradem mais do queoutras.

Habitualmente faz as suas comprasno concelho de Santo Tirso?Sim. Na generalidade.

Eu faria um abaixo-assinado para……que fosse adquirida a quinta daTojela e nela construído o parque ur-bano de Vila das Aves

Qual o seu palpite para o ano deconclusão do Cine-Teatro de SantoTirso?Sinceramente não sei. Palpites só nofim do jogo.

Que nome lhe ocorre para sucedera Castro Fernandes e a Carlos Va-lente?Ainda é cedo para pensar nisso.

Quem levava a banhos nas Termasdas Caldas e no Rio Ave?Às Termas das Caldas da Saúde leva-va os amigos do ambiente e ao rioAve todos os outros.

Depois de tantos anos como autarcalocal consegue-nos dizer para queserve uma junta de freguesia?Com as atuais competências e recur-sos financeiros para pouco servem.

Quais os seus locais de eleição noconcelho para: comer, beber, passe-ar e visitar.Cada canto tem o seu encanto! Depen-de do meu estado de espírito. |||||

Aníbal Moreira:Ainda sou do tempo em que…“a maioria das pessoas lutavapor princípios e convicções enão por interesses pessoais,económicos ou partidários”.

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DESPORTO Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

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O Desportivo das Aves perdeu nopassado domingo no reduto do Fei-rense, por 1-0, adversário direto naluta pelos lugares cimeiros. O conjun-to de Santa Maria da Feira marcoucedo, mas os avenses que entraramem campo sem o marcador de servi-ço (João Silva) e apenas reagiram nosegundo tempo. Lutaram muito e pres-sionaram o suficiente para alcançar oempate, mas deixar a reação para osminutos finais acabou por penalizaros forasteiros.

O Feirense, por seu turno, muitopode agradecer ao seu guarda-redesos três pontos conquistados, já queesteve intransponível mesmo nos re-mates da coqueluche do Desportivoaté ao apito final.

Em contrapartida, a equipa de Viladas Aves pode queixar-se da formaapática como entrou na partida. Semfulgor, bastante apática e, com isso,permitiu a chegada dos «azuis» comextrema facilidade à baliza de Rui Fa-

REACÇÃO DO DESPORTIVO SÓ ACONTECEU NO SEGUNDO TEMPO E JÁ COM JOÃO SILVA EM CAMPO

Avenses derrotados pelo FeirenseUM GOLO MADRUGADOR DE MAURÍCIO DITOU A DERROTA DO AVES NO REDUTO DO FEIRENSE, QUE SUOU BASTANTE PARA CONQUISTAR OS TRÊSPONTOS E MANTER-SE ISOLADO NO QUINTO LUGAR. O AVES ENTROU MUITO APÁTICO E SÓ REAGIU NO SEGUNDO TEMPO.

FEIRENSE: PAULO LOPES, GALHANO, LUCIANO,

MAURÍCIO, MARCO CADETE, TALES, IGOR SOUZA

(LUDOVIC, 59'), HÉLDER CASTRO, ROBERTO, LE-

ANDRO PEREZ (MICHAEL, 85') E ADILSON (SYLVAIN

IDANGAR, 76'). TREINADOR: CARLOS GARCIA.

DESP. DAS AVES: RUI FARIA, GROSSO, TIAGO VA-

LENTE, SÉRGIO NUNES, NÉLSON PEDROSO (XANO,

79'), JORGE DUARTE, AMAURI BISCHOFF, VINÍCIUS,

LUISINHO, PEDRO PEREIRA (BRUNO SEVERINO,

66') E VÍTOR HUGO (JOÃO SILVA, 46’). TREINADOR:

MICAEL SEQUEIRA. ÁRBITRO PEDRO HENRIQUES

(AF LISBOA). JOGO DISPUTADO NO ESTÁDIO MAR-

COLINO DE CASTRO, EM S. MARIA DA FEIRA. AO IN-

TERVALO: 1-0. MARCADO-RES: MAURÍCIO (13’).

AMARELOS: TALES (46'), LUISINHO (54'), SÉRGIO

NUNES (74'), BRUNO SEVERINO (74') E LUCIANO

(74'). VERMELHO: AMAURI BISCHOFF (86’).

FICHA TÉCNICACLASSIFICAÇÃO J P

1 - BEIRA-MAR 24 43

2 - OLIVEIRENSE 24 42

3 - SANTA CLARA 24 42

4 - PORTIMONENSE 24 415 - FEIRENSE 24 38

7 - TROFENSE 24 33

9 - FÁTIMA 24 31

10 - GIL VICENTE 24 29

11 - PENAFIEL 24 28

6 - CD AVES 24 34

24

13 - VARZIM 24 26

16 - CARREGADO

24 2514 - SP. COVILHÃ

24 2415 - CHAVES

24 17

12 - ESTORIL PRAIA 24 27

328 - FREAMUNDE

VARZIM 0 TROFENSE 1

CHAVES 0 - SANTA CLARA 3

FEIRENSE 1 - CD AVES 0SP. COVILHÃ 2 - FÁTIMA2BEIRA-MAR 1 - FREAMUNDE 3

OLIVEIRENSE 2 - PENAFIEL 0

FÁTIMA - PORTIMONENSECARREGADO - FEIRENSE

PORTIMONENSE 1 - CARREGADO 0

FREAMUNDE - ESTORIL PRAIAPENAFIEL - CHAVESGIL VICENTE - OLIVEIRENSECD AVES - VARZIM

SANTA CLARA - SP. COVILHÃ

JORNADA 24 - RESULTADOS

JORN

ADA

25- 3

DE

ABRI

L

TROFENSE - BEIRA-MAR

ESTORIL PRAIA 0 - GIL VICENTE 2

ria, algo que acabou materializado emgolo quando o relógio marcava os13 minutos, através da marcação deum canto. A defesa avense tremeu enão reagiu de imediato, tendo a sor-te estado do lado dos forasteiros, jáque ainda antes do descanso, oFeirense poderia ter-se adiantado nomarcador, mas o remate de HélderCastro embateu no poste.

JOÃO SILVA MUDOU 2º TEMPONa segunda metade da partida, a his-tória foi bem diferente. O técnico Mi-cael Sequeira lançou o ponta-de-lan-ça João Silva no encontro para o lugardo avançado Vítor Hugo e o Avesganhou nova vida. Mostrou-se maisatrevido, mais seguro e esteve sempremais perto do empate do que o Feiren-se do segundo golo. E os últimosminutos da partida foram mesmo degrande inquietude para a turma deCarlos Garcia, isto, mesmo depois deo Aves estar reduzido a 10 unidadespor expulsão do médio Bischoff. Ojovem João Silva esteve sempre noslances de maior perigo para os aven-

ses e os forasteiros reclamaram porduas vezes com o juiz do encontro,o lisboeta Pedro Henriques, por pos-sível mão de Luciano dentro da área,mas este nada assinalou.

Nada está perdido e o sonho dechegar ao escalão principal ainda nãomorreu, apesar dos oito pontos queseparam os avenses (6.º, com 34

pontos) dos primeiros classificados.Mas ainda faltam disputar cinco jor-nadas, o que significa que estão emdisputa 15 pontos. Na próxima ron-da, sábado, devido ao domingo dePáscoa, os avenses recebem no seureduto, o Varzim, pelas 16h00. Umapartida que se antevê complicada,sobretudo porque o clube da Póvoa

de Varzim continua a lutar pela ma-nutenção. Na semana seguinte, a for-mação de Micael Sequeira tem a difí-cil deslocação a Oliveira de Azeméispara medir forças com a Oliveirense,actual segunda classificada, com ape-nas um ponto do que o Beira-Mar,que perdeu, em Aveiro, frente aomodesto Freamunde. |||||

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DESPORTO1 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 15

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AVES AUSENTE DO ENCONTRO DE APOIO A FERNANDO GOMES

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As eleições à presidência da LigaPortuguesa de Futebol Profissional,depois da demissão de HermínioLoureiro devido à polémica suspen-são dos jogadores do FC PortoSapunaru e Hulk, tem assumido al-gumas das primeiras páginas dos jor-nais. Os futuros candidatos surgemagora no terreno para saber a dis-ponibilidade e apoio dos clubesinscritos e o Aves é um dos que tema palavra, já que se trata do clubecom o maior número de presençasno segundo escalão nacional. Ain-da assim, e após saber da candida-tura de Fernando Gomes, ex-diri-gente dos «azuis e brancos» ao ór-gão em causa, o presidente do clu-be avense tornou público que ain-da é cedo para que os clubes pos-sam assumir quem vão apoiar. “Ain-da é prematuro dizer que vamosapoiar este ou aquele candidato.Primeiro temos que saber quem sãoe depois, sim, formularemos umaopinião e daremos o nosso apoio”.

FERNANDO GOMES, EX-ADMINISTRADOR DA SAD DO FCPORTO É O MAIS RECENTE CANDIDATO À PRESIDÊNCIADA LIGA E CONTA JÁ COM O APOIO DE MAIOR PARTE DOSCLUBES QUE ATUAM NA LIGA VITALIS. AINDA ASSIM, OAVES AINDA NÃO DECIDIU QUEM VAI APOIAR, SEGUNDOAFIRMOU O PRESIDENTE JOÃO FREITAS.

João Freitas ainda semcandidato definidoà presidência da Liga

Enquanto os infantis empataram nareceção ao Leixões em jogo a contarpara o apuramento de campeão, osjuniores deram um passo atrás rumoà permanência no escalão nacional.A equipa teve uma temporada bas-tante atribulada apesar do seu imen-so valor e o empate na receção aoRio Ave hipotecou o sonho da ma-nutenção. Em escolas, os avensesgolearam o vizinho Caldas, por 5-1,enquanto os iniciados B perderam emLousada. Quem também perdeu fo-ram os juvenis A e B, em Fânzeres eem Gondomar, respetivamente.

Resultados completos - Escolas:

SUBIDA É QUASE UMA UTOPIA PARA O TIRSENSE

Derrota em Espinho hipoteca so-nho do tirsenseAO MOREIRENSE CHEGA APENAS UM PONTO PARA FESTEJAR A SUBIDA DEPOIS DA VITÓRIAFRENTE AO GONDOMAR E DO DESLIZE DO FC TIRSENSE EM ESPINHO ONDE PERDEU PELAMARGEM MÍNIMA. UM GOLO QUE CHEGOU ANTES DO INTERVALO E AO QUAL OS PUPILOSDE QUIM MACHADO NÃO CONSEGUIRAM REAGIR NOS 45 MINUTOS.

||||| TEXTO: SÍLSÍLSÍLSÍLSÍLVIAVIAVIAVIAVIA SOSOSOSOSOARESARESARESARESARES

O FC Tirsense perdeu em Espinhono passado domingo e «matou» pra-ticamente o sonho da subida. Aindaque matematicamente seja possívelpode ser apenas por mais uma sema-na, já que um ponto basta ao Morei-rense, que venceu o Gondomar, parafazer a festa e regressar à Liga Vitalis.Os jesuítas, por seu turno, estiveramirreconhecíveis. Faltou dinâmica à equi-pa de Quim Machado, que esteve unsfuros abaixo do que vem sendo oseu hábito esta temporada. O golodos espinhenses chegou perto do in-

FICHA TÉCNICASP. ESPINHO TIAGO BORGES, CARELA, HÉLDER

VASCO, DIMAS, RUI RAÍNHO, NUNO COELHO,

VALENÇA, TIAGO ANDRÉ (CARLOS MANUEL, 75’),

JOEL (BATISTA, 76’), HORÁCIO E RODRIGO (FÁ-

BIO SILVA, 86’). TREINADOR: FLÁVIO NEVES. FC

TIRSENSE PEDRO ALBERGARIA, QUEIRÓS, PINTO,

PAULO SAMPAIO, SERGINHO, MARCO LOUÇANO

(MIGUEL, 19’), RICARDO ROCHA, HUGO CRUZ,

VELOSO (BENVINDO, 57’), FONSECA E ROBERTO

(MANUEL LUÍS, 50’). TREINADOR: QUIM MACHA-

DO. ÁRBITRO: QUITÉRIO ALMEIDA, DE LISBOA.

JOGO DISPUTADO NO ESTÁDIO COMENDADOR

MANUEL OLIVEIRA VIOLAS, EM ESPINHO. AO IN-

TERVALO: 1-0. MARCADOR: VALENÇA (45’). CARTÕES

AMARELOS: HÉLDER VASCO (22), PINTO (45+3), FON-

SECA (61), RUI RAÍNHO (68) E QUEIRÓS (70).

tervalo por intermédio de Valença.A segunda parte pouco ou nada

trouxe de novo, já que os visitadostrocavam a bola de forma segura e oTirsense mal conseguia chegar juntoda baliza defendida por Tiago Borges.Aliás, o único momento de real peri-go por parte dos jesuítas foi um lan-ce ao cair do pano de Benvindo, quetinha sido lançado no segundo tem-po para o lugar de Veloso, mas oavançado, isolado, não conseguiufurar as redes adversárias.

Foi o culminar de uma semana emque, numa primeira análise, não foidada qualquer razão aos clubes que

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - MOREIRENSE 25 57

2 - TIRSENSE 25 44

3 - GONDOMAR 25 40

4 - VIZELA 25 395 - SP. ESPINHO 25 35

7 - RIBEIRÃO 25 31

9 - VIANENSE 25 29

10 - AL. LORDELO 25 27

11 - PADROENSE 25 27

6 - AD LOUSADA 25 32

25

13 - MERELINENSE 25 2525 2414 - LUS. LOUROSA

25 1515 - VIEIRA

12 - BOAVISTA 25 27

308 - PAREDES

SP. ESPINHO 1 - TIRSENSE 0

MERELINENSE 1 - VIZELA 0

PADROENSE 2 - RIBEIRÃO 1

LUSITÂNIA LOUROSA 3 - VIEIRA 2MOREIRENSE 2 - GONDOMAR 1

ALIADOS LORDELO 2 - AD LOUSADA 2

VIZELA - TIRSENSERIBEIRÃO - MERELINENSE

PAREDES 4 - VIANENSE 3

GONDOMAR - LUSITÂNIA LOUROSAVIANENSE - MOREIRENSEBOAVISTA - PAREDESALIADOS LORDELO - SP ESPINHO

VIEIRA - PADROENSE

JORNADA 25 - RESULTADOS

JORN

ADA

26 -

3 AB

RIL

reclamaram a má utilização do guar-da-redes do Moreirense, RicardoAndrade, nos quais estava também oFC Tirsense. Ainda assim, o assuntopode não estar encerrado cabendoaos advogados dos conjuntos recla-madores agir ou não. Certo, é que,até ao momento, tudo indica que oguardião possa ter sido inscritocorretamente e tinha autorização parapoder atuar com a camisola do con-junto de Moreira de Cónegos.

Na próxima ronda, marcada parasábado, dia 3 de abril, os jesuítas vol-tam a jogar fora de casa, desta feitaem Vizela, pelas 16h00. |||||

Estas declarações surgem momen-tos depois de grande parte dos clu-bes da Liga Vitalis se terem reuni-do com Fernando Gomes para lhemanifestarem o seu apoio, mas naqual o presidente dos avenses, JoãoFreitas, não esteve presente.

“Eu não sei se vou apoiar ou não[Fernando Gomes]. Não quero es-tar conetado com ninguém, porqueainda nem sequer se sabem quantose quem vão ser os candidatos”, dis-se o dirigente máximo do clube deVila das Aves, que adiantou aindasó tomar uma decisão quandoabordar toda a Direcção. Isto quan-do está em causa a substituição deHermínio Loureiro, que apanhouJoão Freitas desprevenido e o dei-xou “surpreendido”.

Recorde-se que Rui Alves, atualpresidente do Nacional da Madeirajá deu boas indicações para concor-rer ao cargo, tendo mesmo afirma-do que em caso de vitória deixará apresidência do clube madeirense.Quem também poderá lançar candida-tura é o técnico José Couceiro. |||||

Juniores avenses condenadosAves- Caldas, 5-1; Infantis B: Folga;Infantis A: Aves-Leixões, 0-0; Inicia-dos B: Lousada-Aves, 2-1; IniciadosA: folga. Juvenis B: E. Fânzeres-Aves,4-1; Juvenis A: Penafiel-Aves, 1-0;Juniores: Aves-Rio Ave, 2-2.

POSIÇÕES DEFINIDASTerminaram os principais campeona-tos distritais da AF Porto. Em provaestão apenas as escolas, quer A, querB. Os juniores, comandados por Ed-gar Ferreira receberam e empataram atrês golos com o Ataense (desceu,enquanto os jesuítas terminaram naoitava posição), enquanto os juvenis

acabaram goleados na receção aoPaços de Ferreira, por 5-1. Vitoriosossaíram os iniciados do reduto daAcadémica de Amarante, por 2-0, talcomo os infantis que triunfaram emFânzeres, por 3-1, ao contrário dasescolas B que perderam frente ao RioTinto pela margem mínima.

Resultados completos - Juniores:F.C. Tirsense-Ataense, 3-3; Juvenis:F.C. Tirsense-Paços Ferreira, 1-5; Inici-ados: Acad. Amarante-F.C. Tirsense,0-2; Infantis: Est. F.C. Fânzeres-F. C Tir-sense, 1-3; Escolas A: Folga. EscolasB: F.C. Tirsense-Rio Tinto, 0-1. ||||| TEXTO:SÍLSÍLSÍLSÍLSÍLVIAVIAVIAVIAVIA SOSOSOSOSOARESARESARESARESARES. . . . . FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAJUNIORES: AVES 2 - RIO AVE 2

Page 24: entre margens 349 novas medidasjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/10/entre... · 2019. 10. 14. · REVOLUÇÃO DOS CRAVOS” PARA VER NO DIA 10 DE ABRIL, NO CENTRO CULTURAL

DESPORTO Entre Margens . 1 de abril de 2010PAGINA 16

||||| TEXTO: SÍLSÍLSÍLSÍLSÍLVIAVIAVIAVIAVIA SOSOSOSOSOARESARESARESARESARES

O conjunto masculino do Des-portivo das Aves não cede ter-reno na vice-liderança da Divi-são de Honra. A equipa avenserecebeu e venceu o ArsenalParada, por 2-0, antes da des-locação ao reduto da Cooper-maia na próxima jornada. En-tretanto, na série 2 da I Divi-são, o Negrelos soma triunfosatrás de triunfos e já está naquinta posição, com 40 pon-tos. A última vitória aconteceuno reduto do Gramidense, porquatro golos sem resposta.

FEMININO AVENSE MANTÉM-SE NA I DIVISÃONo setor feminino, o grandedestaque vai para a manuten-ção alcançada pelo Desportivodas Aves depois do triunfo nacasa do vizinho Rebordões eda derrota do adversário diretona luta, Juventude de Malta, frenteàs bi-campeãs distritais do Res-tauradores Avintenses, ondeatuam as avenses Dani e So-fia. Apesar de ainda faltar dis-putar uma ronda, as pupilas deEstela Torres já podem respi-rar de alívio, dado que mes-mo que a vitória não lhe sor-ria na última jornada e asvilacondenses vençam têm van-tagem no confronto direto(venceram por 5-3 em Aves eperderam por 4-3, em Malta).

Destaque também para o ex-celente campeonato do S. Ma-mede, que a uma ronda do fi-nal da prova ascendeu ao ter-ceiro posto depois do triunfodiante da Escola de Gondo-mar, beneficiando do deslize

MASCULINODIVISÃO DE HONRA (24º JORN.)

Grijó - Lever, 2-5Cruz. Santana - L. Valboenses, 0-0Romanos - Coopermaia, 5-5Aves - Arsenal Parada, 2-0Sache - Atl. Carvalhido, 6-5D. Ordem - Cohaemato, 2-5Jaca - Ac. Sangemil, 5-6

PRÓXIMA JORNADA (25.ª)Sangemil-GrijóEscola de Gondomar - CruzeiroLeões Valboenses - RomanosCoopermaia - CD AvesArsenal Parada - SacheCarvalhido - D. OrdemCohaemato - JacaDescansa: Lever

I DIVISÃO - SÉRIE 2 (24.ª JORN.)Gramidense-Negrelos, 0-425.ª JORNADANegrelos-S. Pedro de Fins

FEMININOI DIVISÃO (25.ª JORNADA)Escolas Arreigada - Mindelo, 2-2Rebordosa - Alto Avilhó, 2-2C. D. Aves - Rebordões, 3-1S. Mamede - Es. Gondomar, 6 -3J. Malta - Rest. Avintenses, 1-13Amigos Corim - Alfenense, 1-2Folga: Briosos Valboenses

26.ª JORNADAMindelo - Briosos ValboensesAlto Avilhó - ArreigadaRebordões - RebordosaEsc. Gondomar-AvesRest. Avintenses - S. MamedeAlfense - J. MaltaFolga: Amigos do Corim

II DIVISÃO (22.ª JORNADA)ARCA - Rest. Avintenses, 5-1Penamaior-S. Salvador, 0-2

Jogo em atraso da 18.ª jornada(dia 3)Areias - Baguim do Monte

23.ª JORNADAParóquia de Carvalhosa - AreiasS. Salvador - Leões da Citânia

RESULTADOS

Futsal do Negrelos somae segue e já é quinto

AVES NÃO DESARMA DO SEGUNDO LUGAR E SONHA COM A III DIVISÃO NACIONAL

MAIS UM JOGO SELADO COM UMA VITÓRIACATEGÓRICA DO DESPORTIVO DAS AVES, DAHONRA, NA RECEÇÃO AO ARSENAL PARADA, POR2-0. NA I DIVISÃO O DESTAQUE VAI PARA ONEGRELOS QUE GOLEOU O GRAMIDENSE, POR4-0. NO FEMININO, ENQUANTO O S. MAMEDEPODE TERMINAR EM TERCEIRO, AS AVENSES JÁCONQUISTARAM A MANUTENÇÃO.

do Mindelo em Arreigada. As-sim, a ronda final pode ser ain-da mais histórica para as pupi-las de Simão Pedro, que, con-tudo, têm uma tarefa difícil da-do que se deslocam ao redu-to das campeãs nacionais, en-quanto o Mindelo mede for-ças com os Briosos Valboenses.Na II Divisão o S. Salvador se-gue seguro na quarta posiçãoa um ponto do terceiro, JovensUnidos. Na passada sexta-fei-ra, o S. Salvador rumou a Paçosde Ferreira e venceu por 2-0o conjunto do Penamaior. Jáem momento menos bom man-tém-se o ARCA, que voltou aperder e por números eleva-dos. A equipa de Areias rece-beu e saiu derrotada do con-fronto com a equipa B do Res-tauradores Avintenses (2.ºclassificado), por 5-1. Um resul-tado pesado, sobretudo peloque a equipa produziu, mastambém pelas duas bolas aoferro. No próximo sábado, oARCA disputa o jogo em atra-so com o Baguim do Monte,pelas 16h00, no Pavilhão doINA. Recorde-se que devido àépoca de Páscoa a 22.ª jorna-da apenas se realiza no dia 27com a receção do Salvador aosLeões a Citânia e da desloca-ção do ARCA a Paços de Fer-reira para medir foças com aParóquia de Carvalhosa. ||||||

As pupilas de EstelaTorres já podemrespirar de alívio,mesmo que a vitórianão lhe sorriana última jornada

Numa organização do Clube de Desportoe Aventura dos Trampolins de Santo Tirso,realiza-se no dia 17 de abril uma cami-nhada à Serra da Cabreira (nascente dorio Ave). O programa inclui ainda uma vi-sita à Aldeia de Agra.

A iniciativa começa às 8 horas com con-centração e partida marcada para o Pão deAçúcar de Santo Tirso. A chegada ao pon-to de início da caminhada acontece às10h00 e, três horas depois, à nascente doRio Ave. A chegada e visita à aldeia de Agraestá marcada para as 16 horas e o regressoa Santo Tirso para as 17 horas. A partici-pação nesta iniciativa tem o custo de 20 eurospor pessoa e inclui seguro, transporte em

||||| TEXTO: ALBERTALBERTALBERTALBERTALBERTOOOOO GOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIA

Fim de semana nada profícuo, em termosde resultados, para os lados de Ringe.Começando pelos mais novos, enquantoa equipa A descansou, a equipa B dosMinis (na foto) deslocou-se ao Boavistapara cumprir um jogo em atraso, acertan-do assim o calendário, e perdendo por 2-6. Ainda em relação aos Minis, saliente-se o esforço da direção em criar mais emelhores condições de trabalho. Segundosabemos, está para breve a assinatura deum protocolo com a Junta de Freguesia deS. Martinho do Campo, que irá permitir autilização de um ringue, em relva sintética,existente naquela freguesia vizinha dando

PINHEIRINHOS DE RINGE

Minis B de Ringe perdemno jogo com o Boavista

assim novas e melhores condições de trei-no e de jogo a este escalão.

Quanto aos Pré-Escolas, a equipa A re-cebeu e derrotou o Castelo da Maia, por2-1 enquanto a B perdeu por 5-8 com aE. F. Miguel Roriz. Em relação à equipafederada das Escolas, que tão boa contade si vinha dando, escorregou em Alfena,saindo derrotada por 1-3. Sorte semelhantetiveram os Iniciados na sua deslocação aoCandal, de onde saíram com uma conclu-dente derrota por 0-3.

RESULTADOS - Minis: Boavista 6 -Ringe B 2; Pré-Escolas: Ringe A 2 - Casteloda Maia 1, Ringe B 5 - E. F. Miguel Roriz 8;Escolas: Alfenense 3 - Ringe 1; Iniciados:Candal 3 - Ringe 0. |||||

ASSOCIAÇÃO DE RINGE DEVERÁ ASSINAR EM BREVE UMPROTOCOLO COM A JUNTA DE S. MARTINHO DO CAMPO PARA AUTILIZAÇÃO DE UM RINGUE EM RELVA SINTÉTICA

autocarro e guia. Os interessados devemfazer a sua inscrição até dia 9 de abril, atra-vés dos seguintes contactos: 914061281;e-mail: [email protected]

A organização do evento recomendaque os participantes vistam roupa prática equente bem como uma muda de roupa eagasalho impermeável nas caminhadas. Re-comenda ainda a utilização de botas demontanha ou sapatilhas de sola grossa,um bastão ou bengala e uma mochila comalmoço volante.

Entretanto, já está alinhavada a próxi-ma atividade do clube de aventura dosTrampolins de Santo Tirso, que deverá rea-lizar-se a 24 de Julho, nos Açores. ||||||

Caminhada à Serra da CabreiraTRAMPOLINS DE SANTO TIRSO PROMOVEM CAMINHADA

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DESPORTO1 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 17

Rua Francisco Moreira, nº 39 | Telf. e Fax: 252 833 2234780-474 Santo TirsoEmail: [email protected]

Filial 1Filial 1Filial 1Filial 1Filial 1: Rua D.Pedro V, nº 1149Edifício Bruxelas - Loja 2 | Telf. e Fax: 252 494 6304785-309 Trofa

SELEÇÃO PORTUGUESA TERMINA NA QUINTA POSIÇÃO

Sara Moreira foi 27.ª nos Mundiais de Corta-matoA SELEÇÃO NACIONAL FEMININA DE CORTA-MATO TERMINOU, NO PASSADO DOMINGO, NAQUINTA POSIÇÃO NOS CAMPEONATOS DO MUNDO, QUE DECORRERAM NA POLÓNIA, MAISCONCRETAMENTE BYDGOSZCZ, POLÓNIA.

|||| TEXTO: SÍLSÍLSÍLSÍLSÍLVIAVIAVIAVIAVIA SOSOSOSOSOARESARESARESARESARES

Não foi a prestação desejada, sendoque Jessica Augusto foi a melhorportuguesa na prova ao terminar na21.ª, enquanto a tirsense Sara Moreiracortou a meta no 27.º lugar, seguin-do muito depois Anália Rosa (35.ª)e a «veterana» Ana Dias (44.ª). Estasforam as atletas que pontuaram paraque Portugal terminasse na quinta po-sição da classificação geral foram asquatro atletas que pontuaram por Por-tugal, tendo ficado de fora dos pon-tos Daniela Cunha (60.ª) e VanessaFernandes (62.ª). Com o quinto pos-to, Portugal somou o mesmo númerode pontos de Marrocos (127).

De destaque da prova, que ficouaquém das expectativas, realce-se queJessica Augusta foi a primeira euro-peia a cortar a meta.

Por fim, recorde-se que no anoanterior, Portugal, com as suas quatroatletas pontuadas entre as 15.ª e 22.ªposições, conseguiu o terceiro lugar,mas a formação dos Estados Unidos,que conseguiu agora colocar três atle-

tas antes da melhor portuguesa, fechouo pódio na edição hoje realizada.

A prova foi ganha pela quenianaEmily Chebet, que derrotou ao sprinta sua compatriota Linet Masai, querepetiu o segundo lugar da época

passada. A etíope Meselech Melkamufechou o pódio pela quarta vez nosúltimos cinco anos, enquanto outradas favoritas, Tirunesh Dibaba, cam-peã em 2005, 2006 e 2008, foiapenas quarta. |||||

1. EMILY CHEBET (QUÉNIA), 24.19 MINUTOS

2. LINET MASAI (QUÉNIA), 24.20

3. MESELECH MELKAMU (ETIÓPIA), 24.26

4. TIRUNESH DIBABA (ETIÓPIA), 24.38

5. LINETH CHEPKURUI (QUÉNIA), 24.40

6. MARGARET MURIUKI (QUÉNIA), 24.42

7. FEYSE TADESE (ETIÓPIA), 25.03

8. MAMITU DASKA (ETIÓPIA), 25.03

9. WERKNESH KIDANE (ETIÓPIA), 25.07

10. HILDA KIBET (HOLANDA), 25.17

(...)

21. JESSICA AUGUSTO (PORTUGAL), 26.02

27. SARA MOREIRA (PORTUGAL), 26.22

35. ANÁLIA ROSA (PORTUGAL), 26.43

44. ANA DIAS (PORTUGAL), 26.58

60. DANIELA CUNHA (PORTUGAL), 27.34

62. VANESSA FERNANDES (PORTUGAL), 27.42

CLASSIFICAÇÕES (SÉNIORES FEMININOS)

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DIVERSOS Este jornal adotou oNovo Acordo Ortográfico

ENTRE MARGENSFICHA DE ASSINATURA

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Desejo tornar-me assinante doJornal Entre Margensa partir de ...... / ...... / ......

PREÇO ASSINATURA ANUAL NACIONAL:

14,50 EUROS

1 - Que escola avense foidistinguida em 1987 pela funda-ção Calouste Gulbenkian?a. Escola da Ponteb. Escola de Quintão 1c. Escola EB2/3d. Escola Secundária D. AfonsoHenriques

2 - Em que ano começou a serconstruído o Centro Cultural deVila das Aves?a. 2000b. 1990c. 1985d. 1997

3 - Este ano Vila das Aves comple-ta quantos anos de elevação avila?a. 55b. 50c. 54d.10

É DAQUELES AVENSES BAIRRISTAS? NÃO PERDE UM JOGO DO DESPORTIVO DAS AVES? É DAQUELES QUE ACHA QUE AS AVESDEVIA SER CONCELHO? ENTÃO VEJA SE ESTÁ BEM INFORMADO SOBRE A HISTÓRIA DA VILA.AGORA QUE A VILA FAZ 55 ANOS, TESTE OS SEUS CONHECIMENTOS AVENSES, E TIRE CONCLUSÕES.

O que sabe sobre a Vila das Aves?

4 - Como se chamava o emissorade televisão de Vila das Aves, da-tada de 1987?a. Tv Avesb. Aves TVc. Televisão avensed. Emissora televisiva das Aves

5 - Qual era a anterior denomina-ção de Vila das Aves?a. Birdsvilleb. Aldeia das Avesc. S. Miguel das Avesd. Couto das Aves

6 - Em que ano se instalou na Viladas Aves a Fábrica do Rio Vizela?a. 1940/41b. 1045/46c. 1955/56d. 1933/34

7 - Quando morreu o Conde deVizela?a. Anos 60b. Anos 70c. Anos 50d. Anos 80

8 - Quem foi o primeiro presiden-te da junta de freguesia de Viladas Aves, após o 25 de Abril?a. Manuel Azevedo Mendes de Carvalhob. Carlos Valentec. Augusto Pereira de Limad. Geraldo Mesquita Garcia

9 - Quantos anos tem o ClubeDesportivo das Aves?a. 69b. 49c. 79d. 78

10 - Quanto custou a compra doAmieiro Galego?a. 75 mil eurosb.74 mil eurosc. 70 mil eurosd. 73 mil euros

Respostas1. a2. d3. a4. b5. c6. b7. a8. c9. c10. a

1 0 3 respostas certasPrecisa de se informar mais sobrea história da Vila das Aves. Pergun-te aos mais velhos, porque eles sãoa melhor enciclopédia.

3 - 6 respostas certasNão está mal. A maior parte dosavenses está neste patamar. Sabealgumas coisas da história da suafreguesia, mas há pequenos por-menores que ainda não estão bemclaros.

6 - 10 respostas certasÉ um puro sangue avense. É umexemplo. Parabéns, deve partilharos seus conhecimentos com osseus conterrâneos menos informa-dos.

QUESTIONÁRIO

Confira asrespostasno quadroao lado »»»

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Os premiados no Sobreiro devem identificar-sejunto do restaurante; os premiados no Estrela do

Monte devem contactar esta redacção.

No SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO a feliz contemplada nesta1ª saída de Abril foi a nossa estimada assi-nante, Luisa de Jesus Pereira Arandas, resi-dente na Travessa da Infância, em Bairro.

No ESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTE a feliz contem-plada nesta 1ª saída de Abril foi a nossa esti-mada assinante, Marta Filipa FerreiraPedrosa, residente na Rua 25 de Abril, emVila das Aves.

Restaurante Estrela do MonteLugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

Restaurante SobreiroAvª Silva Pereira - 4765 Bairro

Telf.s: 252 905 910

DEVEM OS PREMIADOS RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO).

entreMARGENSINSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUARTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS:

PORTUGAL: 14,50 EUROS

EUROPA: 26,00 EUROS;

RESTO DO MUNDO: 29,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 0,80 EUROS

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE

ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIRECÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: JOSÉ MANUEL

MACHADO; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA; SECRE-

TÁRIO: JOSÉ CARVALHO. DIRECÇÃO, ADMI-

NISTRAÇÃO E REDACÇÃO: RUA DOS CORREIOS -

ESTAÇÃO DE CF DE VILA DAS AVES - APARTADO 19

- 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES.

CONSELHO DE REDACÇÃO : JOSÉ MANUEL

MACHADO, LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO.

COLABORARAM NESTE JORNAL: JOSÉ CARVALHO

(C.P. N.º 4354), CELSO CAMPOS, SILVIA SOARES, JOSÉ

PEREIRA MACHADO, JOAQUIM FERNANDES, JOSÉ

PACHECO, BEJA TRINDADE, PEDRO FONSECA,

CATARINA SOUTINHO, ELSA CARVALHO, NUNO MOTA.

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DESPORTO - COORDENADORA: SILVIA SOARES.

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COBRANÇAS ASSINATURAS: ANTÓNIO SILVA (VILA

DAS AVES); ANTÓNIO LEAL (RORIZ).

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JOSÉ ALVES CARVALHO. FOTOCOMPOSIÇÃO E

MONTAGEM: JORNAL ENTREMARGENS

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

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GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA |

TEL.: 253 303 170 FAX.: 253 609 465

Nº 435 - 1 DE ABRIL DE 2010

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José Miguel Torres

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Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

DIVERSOS1 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 19

FARMÁCIASNegrelos- Ferreira 252941166Aves - Coutinho. 252941290Aves - Fontaínhas 252871960S.MartºCampo-Popular 252843260Rebordões 252833065Vilarinho 252843894Lordelo - Paiva 252941288Riba d’Ave 252981358Delães 252931216Bairro 252932684

Roriz 252881850

HOSPITAISSanto Tirso 252830700Guimarães 253540330Riba d’Ave 252900800Famalicão 252300800Linha Saúde 24 800242424

CENTROS DE SAÚDESanto Tirso 252853094Negrelos. 252870040Vila das Aves 252870700S. Martº Campo 252841128Delães 252907030

BOMBEIROSAves 252820700SANTOSANTOSANTOSANTOSANTO TIRSOTIRSOTIRSOTIRSOTIRSO

Vermelhos.. 252808900Amarelos 252830500Vizela 253489100Riba d’Ave 252900200

GNRSanto Tirso 252808250Aves 252873276Riba d’Ave 252982385Lordelo 252941115

JUNTAS DE FREGUESIARebordões 252872010S.Tomé Negrelos 252941263Roriz 252881600S. Martº Campo 252841268Lordelo 252941033Bairro. 252931008Riba d’Ave. 252981458Delães 252933083Aves 252941313

CÂMARA MUNICIPALSanto Tirso 252830400Guimarães 253421200Vª Nª Famalicão 252320900

INSTITUTO DO EMPREGOSanto Tirso 252858080Guimarães 253423850VªNª Famalicão .252501100

REPARTIÇÃO DE FINANÇASSanto Tirso 252851383Vª Nª Famalicão. 252372418Guimarães 253413092

SEGURANÇA SOCIALSanto Tirso 252800370S. Martº Campo. 252841421Guimarães. 253520070Vª Nª Famalicão.. 252311294

LAR FAMILIAR DATRANQUILIDADE

Aves 252942031

SOS SIDASOS SIDASOS SIDASOS SIDASOS SIDA..... 800201040

AGRADECIMENTO

A família neste momento doloroso e profundamentesensibilizada pelo apoio e carinho recebidos, vêm poreste meio agradecer a todos quantos se dignaram aparticipar no funeral bem como na missa de 7º diaem sufrágio da alma da saudosa extinta.

15-02-193021-03-2010

Aida de Jesus Bizarro David

O LIVROPor tudo o que de belo há na leituraE obriga o coração a delirar…Por tudo o que é caminho de amarguraE o homem continua a desbravar…

Por tudo o que é semente ou é culturaQue, aos poucos, nos consegue libertar…Por tudo o que é saber e que perdura,Dentro de quem o soube procurar…Por tudo o que é conquista ou é desejoAté por quanto possa ser ensejoDe se poder tornar em bem comum…

Por tudo o quanto leio e a alma entende,Como por tudo o quanto me transcende,O livro é, com razão, todo o meu mundo!...Fernandes Valente sobrinho(ao meu querido amigo e distinto poeta,Luís Américo Carvalho Fernandes)

TROVAR VILA DAS AVESVila das Aves, minha paz contida,De coração aberto prá durar…Eu te batia à porta para entrar,E vi que tens entrada sem saída.

Então aí, fiquei mais convencida,Que quem entrar em ti, é prá ficar!É tanta a gente a vir fraternizar,Gente essa, que dá vida à tua vida…

No teu aniversário que aí vem,Sei que te vais portar como ninguém,Mostrando coisas belas sempre infindas…

Lembra-te que tens cá muita amizade…O povo vai esperando com saudade,E todo te vem dar as boas-vindas.

Agostinho Fernandes

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PUBLICIDADE Entre Margens . 1 de abril de 2010PAGINA 20