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entre MARGENS 6 DE OUTUBRO DE 2011 N.º 464 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO. APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS Todos os dias ao seu dispôr com simpatia e profissionalismo PSD diz que Câmara Municipal não está interessada em ‘reduzir algumas mordomias de que usufrui’ Reduzir o número de vereadores a tempo inteiro e limitar o uso de viaturas a missões estritamente profissionais são apenas dois dos pontos que fazem parte da pro- posta de contenção e austeridade que a oposição apresentou na Reunião de Câmara e que, segun- do o PSD, “não teve o melhor acolhimento”. Castro Fernandes diz que “há muita demagogia” na proposta do PSD. PÁG. 9 Organizada pela associação “Amar Santo Tirso”, a conferência realiza- se na próxima sexta-feira, dia 7 de outubro, no auditório paroquial, em Santo Tirso, às 21h30. Pág. 11 Joaquim Couto e Gonçalves Afonso debatem a Reforma Administrativa Obstáculos, saltos, escadas, curvas e contra-curvas a alta velocidade, foi assim a prova promovida pelo Areias Aventura, numa iniciativa inédita desta coletividade . 80 atle- tas deliciaram milhares de pessoas que se juntaram à iniciativa. Pág. 21 Bicicletas invadem Santo Tirso GANHE BILHETES PARA O CONCERTO DE DIA 21. SAIBA COMO NA PÁGINA 16 Tiguana Bibles dão a conhecer disco de estreia em Vila das Aves Inaugurado Centro Escolar de Roriz Foram-se os 500 euros, ficou o mérito DIA DO DIPLOMA ASSINALADO EM SANTO TIRSO Destaque: pág.s 4 e 5 e 11

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entreMARGENS6 DE OUTUBRO DE 2011 N.º 464

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO..... APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS

Todos os dias ao seu dispôr comsimpatia e profissionalismo

PSD diz que CâmaraMunicipal não estáinteressada em ‘reduziralgumas mordomiasde que usufrui’Reduzir o número de vereadoresa tempo inteiro e limitar o uso deviaturas a missões estritamenteprofissionais são apenas dois dospontos que fazem parte da pro-posta de contenção e austeridade

que a oposição apresentou naReunião de Câmara e que, segun-do o PSD, “não teve o melhoracolhimento”. Castro Fernandesdiz que “há muita demagogia” naproposta do PSD. PÁG. 9

Organizada pela associação “AmarSanto Tirso”, a conferência realiza-se na próxima sexta-feira, dia 7 deoutubro, no auditório paroquial,em Santo Tirso, às 21h30. Pág. 11

Joaquim Couto eGonçalves Afonsodebatem aReformaAdministrativa

Obstáculos, saltos, escadas, curvase contra-curvas a alta velocidade,foi assim a prova promovida peloAreias Aventura, numa iniciativainédita desta coletividade . 80 atle-tas deliciaram milhares de pessoasque se juntaram à iniciativa. Pág. 21

Bicicletas invademSanto Tirso

GANHE BILHETES PARA O CONCERTO DEDIA 21. SAIBA COMO NA PÁGINA 16

Tiguana Bibles dão aconhecer disco de

estreia em Vila das Aves

Inaugurado CentroEscolar de Roriz

Foram-se os 500 euros, ficou o méritoDIA DO DIPLOMA ASSINALADO EM SANTO TIRSO

Destaque: pág.s 4 e 5 e 11

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FIM DE SEMANAFora de portas - Santo Tirso - Guimarães - Famalicão - Trofa

Dentro de portas - “Automatic for the People”

Uma obra-prima nadacamuflada||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Após o enorme êxito de “Out ofTime”, os REM mostraram ao mundoum disco que se tornaria também umsucesso de vendas. Saído em 1992,“Automatic for the People” deu ori-gem a singles inesquecíveis: “Drive”,

“Man on the Moon”, “The SidewinderSleeps Tonite”, “Everybody Hurts”,“Nightswimming” e “Find the River”.Todos eles enchem a alma. Ajudama relaxar. Tornam-nos mais fortes.

As saudades já apareceram. Emsetembro, a banda anunciou o fim deuma carreira de 31 anos. Pelo cami-nho deixaram uma rica discografia ememoráveis concertos, como, porexemplo, o de Vigo, no qual MichaelStipe cantou uma música completacom um cachecol de Portugal ao pei-to. Bem, eu não acharia muito inte-ressante se ele exibisse uma bandei-ra espanhola no Pavilhão Atlântico…

Continuando com o disco… Nasua essência, é um leque de cançõessobre envelhecimento, morte e per-da. Instrumentos de corda acústicoscarregados de pureza e teclados cin-tilantes puxam pela imaginação do ou-vinte e obrigam a refletir. A melanco-lia não é o tom único. Existe tambémalguma doce alegria, embora muitosubtil e camuflada.

O meu CD tem uma etiqueta: unsincríveis 3.850$00, muito bem apro-veitados e sempre com a sensaçãode que uma obra-prima merece umapequena dose de loucura numatransação comercial. |||||

“A Música da Fome”JMG Le Clézio, Dom Quixote

POR: BELANITA ABREUO ABSTRATO NA COLEÇÃO DAFUNDAÇÃO CUPERTINO DE MIRANDAFamalicão, Fundção Cupertino Miranda.Até 29 de outubro. Horário: segunda asexta: 10h00-12h30 e 14h00-18h00; sá-bados e 5 de Outubro: 14h00-18h00.

Exposição constituída por mais deuma centena de obras de auto-res nacionais e internacionais quepelo seu caráter nos remetem parao abstracionismo num jogo inte-ressante de procura do concreto edaquilo que aparentemente possaintegrar os domínios do surreal.

EXPOSIÇÕES: “TEMPO EMPRESTADO”E “ALFABETO MODULABLE”.Até 5 de novembro. Santo Tirso, Casa daGaleria. Exposições de Cláudia Lopes e deAntónio Quadros Ferreira. De terça a sá-bado, das 15h00 às 19h00.

Licenciada pela Faculdade de Be-las Artes do Porto, Cláudia Lopes(1982) problematiza em “TempoEmprestado”, “os conceitos de ar-quivo, de documento e de teste-munho”. Segundo a mesma, a “cri-ação de narrativas individuais,pessoais ou anónimas, onde fic-ção e realidade coabitam um mes-mo espaço de significação, con-correm para criar uma possívelmemória coletiva, relativizando osconceitos de história e verdade”.Já António Quadros Ferreira em“Alfabeto Modulable” apresenta26 quadros, cada um para as 26letras do alfabeto, onde o pintore professor catedrático tenta “tipifi-

Conheço a fome, sofri-a. Criança, nofim da guerra, faço parte dos que cor-rem pela estrada ao lado dos camiõesdos Americanos, estendendo as mãospara apanhar embalagens de chewing-gum, chocolates, sacos de pão que ossoldados arremessam pelo ar.

Jean Marie Gustave Le Clézio éconsiderado um dos mais impor-tantes ficcionistas da nova literatu-ra francesa e recebeu o Nobel daLiteratura, em 2008, pouco an-tes de editar “A música da Fome”.

Inspirado na vida da mãe doautor que nas suas palavras a intitu-la de “uma heroína aos vinte anos”,este livro foca o período difícil dasociedade francesa no antes epós-Segunda Guerra Mundial.

Este romance traça a vida deEthel Brun, personagem principal,desde a sua infância. Filha de umcasal de exilados da ilha Maurícia,Ethel assiste à destruição gradualda riqueza da sua família. Existeuma forte carga sentimental emrelação aos sonhos que ela de-seja concretizar mas que, por cau-sa dos negócios duvidosos emque o pai se meteu, acabam porcair por terra.

Com uma escrita impecável, LeClézio marca pela forma comodescreve o desenrolar do anti-semitismo criticando subtilmentea indiferença e a ingenuidade dasociedade perante a ascensão donazismo. |||||

Na sua essência, um discode canções sobre enve-lhecimento, morte e perda

car e desenvolver estruturas quesendo pictóricas possam não oser somente desse âmbito, mastambém transversais a uma ideiade entendimento de linguagensque possam ser assumidamentecomuns a várias disciplinas”.

I FEIRA DO EMPREENDEDORISMODias 7, 8 e 9 de outubro. Famalicão, Casadas Artes . Dia 7 e 8 das 10h00 às 20h00.Dia 9 das 11h00 às 19 horas.

Promover a atividade empresarial,a inovação e o espírito empreen-dedor são os principais objetivosda I Feira do Empreendedorismoque vai decorrer em Famalicão, en-tre 7 e 9 de outubro. A iniciativaé organizada pela autarquia localem parceria com a Associação deEmpreendedores de Famalicão ecom o apoio do Instituto Portuguêsda Juventude e do Instituto de

Emprego e Formação Profissionale conta com a participação de cer-ca de meia centena de empresase instituições famalicenses, consi-deradas exemplos de empreen-dedorismo. A sessão de abertura,será presidida pelo ministro daEconomia, Álvaro Santos Pereira.

TEATRO: VINCENT, VAN E GOGHDia 7, às 21h30. Famalicão, Casa dasArtes. Bilhetes a 6 euros (m/12 anos)

Uma “humilde homenagem aopintor holandês que se tornou noparadigma do artista maldito, quenão vê a sua obra reconhecida, eao homem cuja vida é a históriade um fracasso, em busca, primei-ro da verdade religiosa e, maistarde, da arte. Vincent, Van e Goghsão três dos personagens que ocu-pam um espaço com pincéis, telas,chapéus e cavaletes. Através da

relação e o jogo destes persona-gens com os objetos emergem fi-guras e situações que marcarama vida e a obra de Van Gogh. Umespetáculo visualmente poético,onde se sugerem algumas dasmais emblemáticas obras de VanGogh. Uma criação e interpreta-ção de Noelia Domínguez, Sér-gio Agostinho e Ángel Fragua.

MÚSICA: TIAGO SOUSA TRIOSábado, dia 8, às 24h00. Guimarães, Cen-tro Cultural Vila Flor. Café-concerto. Bi-lhetes a 3 euros.

Apontado como um dos mais in-teressantes compositores da novavaga, ao lado de nomes comoNorberto Lobo, Tiago Sousa apre-senta neste concerto “Waldenpond’s monk”, um disco embebi-do do espírito contestatário doescritor Henry David Thoreau. |||||

“Vincent, Van e Gogh”, teatro para verem Famalicão. Dia 7,

às 21h30, na Casa das Artes

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVEM OS PREMIADOS RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

No restaurante ESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nesta 1ª saídade outubroo foi o nosso estimado assinante, Joaquim Adélio da Cunha e

Castro, residente na rua Silva Araúo, 379, Vila das Aves.

Os premiados com uma almoço para duas pessoas desta quinzena,devem contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

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SEXTA, DIA 06 SÁBADO, DIA 07 DOMINGO, DIA 08Céu muito nublado. Vento modera-do. Máx. 27º / min. 13º

Céu pouco nublado. Ventomoderado. Máx. 25º / min. 13º

Céu limpo. Vento fraco.Máx. 26º / min. 13º

MÉDICO DOS OLHOSOFTALMOLOGISTA

MARCAÇÃO DE CONSULMARCAÇÃO DE CONSULMARCAÇÃO DE CONSULMARCAÇÃO DE CONSULMARCAÇÃO DE CONSULTTTTTASASASASASTELEFONE 252 872 021 | TELEMÓVEL 918 182 018 - 938 130 893

VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

Não é o que possuímos, mas o que gozamos,que constitui a nossa abundância(Provérbio árabe)

Teatro. Guimarães

Tal como anunciÁmos na edição an-terior, a arquiteta e artista plástica ga-lega Maria del Pilar Franco dá a co-nhecer, em Vila das Aves, a sua pin-tura numa exposição que tem por tí-tulo “Momentos”. A mostra inauguraàs 16 horas do próximo sábado emantém-se patente na Junta de Fre-guesia até ao dia 16 de outubro.

Natural de Pontevedra, Pilar Francoconta já no seu currículo com um vas-to leque de exposições pessoais e co-letivas, tendo inaugurado recentemen-te, na sua cidade natal, o seu ateliêde arquitetura e galeria de arte comuma exposição dos seus mais recen-tes trabalhos. Pilar estudou arquiteturana Galécia de Vila Nova de Cerveira,

concluiu o seu curso em Vila Nova deFamalicão, na Universidade Lusíadae fez Erasmus em Roma. Profissional-mente, trabalhou na Holanda e NovaIorque onde deu também a conhecera sua faceta de artista-plástica.

Maria del Pilar Franco, dada a suaamizade de mais de uma década comVila das Aves onde tem amigos e,muito graças à sua “costela” galaico-portuguesa, dá agora a conhecer a suamais recente exposição nesta fregue-sia de Santo Tirso. |||||

EXPOSIÇÃO: “MOMENTOS” DE PILAR FRANCOJunta de Freguesia de Vila das Aves. Horário: segunda aquinta-feira, 9h00 - 12h30 / 13h30-17h15; sexta-feira9h00-12h30 / 13h30-15h00. Morada: avenida 4 de abrilde 1955, n.º 251. 4795-024 Vila das Aves.Tel. 252 941 313. www.jf-viladasaves.pt

Exposição. Vila das Aves

‘Momentos’ de Mariadel Pilar FrancoJUNTA LOCAL ACOLHE EXPOSIÇÃO DE PINTURA DEARTISTA GALEGA. ATÉ 16 DE OUTUBRO

Estreada na passada quarta-feira, 5 de ou-tubro, o Teatro Oficina mantêm em cartaz,no Centro Cultural Vila Flor, em Guima-rães, até ao próximo domingo, a peça “UmActo de Comunhão”.

“Com texto de autoria do argentinoLautaro Vilo e baseado na história verídicade um caso que chocou o mundo, este é umespetáculo sobre os limites do desejo, asolidão e as novas, estranhas e inverosí-meis formas de encontro”. A peça “percor-re a vida de um homem e o desenvolvi-mento dos seus singulares apetites sexu-ais, amorosos e existenciais”.

Referenciada como uma obra inquietan-te e isenta de tabus, esta metáfora dos rela-cionamentos contemporâneos - em que o fur-tivo e o imediato prevalecem - é encenada einterpretada por Marcos Barbosa, ator e dire-tor artístico do Teatro Oficina (e que em bre-ve veremos no filme “O Barão” de Edgar Pera).

“Um Acto de Comunhão” (no respeitopelo título da peça, desrespeitamos, assu-midamente, o acordo ortográfico), é apre-sentada no sub-palco do grande auditório

Um espetáculo sobre oslimites do desejo

“UM ACTO DE COMUNHÃO”; A MAIS RECENTE PRODUÇÃO DO TEATRO OFICINA(GUIMARÃES) MANTÉM-SE EM CENA ATÉ AO PRÓXIMO DIA 9 DE OUTUBRO NO CENTRO

CULTURAL VILA FLOR. ENCENAÇÃO E INTERPRETAÇÃO DE MARCOS BARBOSA

do Centro Cultural Vila Flor, ficando a ce-nografia por conta de Álvaro Silva e RicardoPereira, como resultado de um concursolevado a cabo com os alunos da Escola deArquitetura.

Baseado na história real de Armin Meiwes(também conhecido como o Canibal deRotenburg), “Um Acto de Comunhão” re-porta-nos, desta forma, “a uma simbiose malresolvida entre o real e o virtual”. É umaobra repleta de uma perversidade que emer-giu da obsessão em navegar por chats fre-quentados por masoquistas ou transgres-sores, seja no que se refere ao sexo ou auma vasta gama de tabus. Uma históriadensa, refere o Teatro Oficina em comuni-cado de imprensa que “poderá servir comomaterial de reflexão sobre os tempos mo-dernos, cada vez mais sustentados navirtualidade do que no real da vida”. ||||

TEATRO: “UM ACTO DE COMUNHÃO”Guimarães, sub-palco do grande auditório do Centro Cultural VilaFlor. Até 9 de outubro, às 22 horas (exceto dia 9, às 17h.). M/16Bilhetes a 7,50 euros (5 euros c/ desc.). Morada: avenidaD. Afonso Henriques, 701. 4810-431 Guimarães. T: 253 424 700.‘A

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Marcos Barbosa encena einterpreta ‘Acto de Comunhão’

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DESTAQUE

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Mais de 130 alunos da Escola Se-cundária de Vila das Aves levarampara casa, na última sexta-feira, orespetivo diploma de conclusão do12º ano. Enumerá-los a todos seriaaqui praticamente impossível, mas nãohá como contornar os nomes deTiago Filipe Ribeiro Gouveia e MartaSalomé Barbosa Batista; não só por-que foram os melhores alunos daescola mas também porque o atualgoverno os trouxe para a ordem dodia, com a decisão conhecida no dia28, da suspensão do prémio de mé-rito, no valor de 500 euros, até en-tão atribuído pelo Ministério da Edu-cação aos dois melhores alunos doensino secundário de cada escola.“Achamos melhor que os 500 eurosque estavam destinados a cada alu-no” fossem “atribuídos a projetos deescola e a projetos de apoio aos alu-nos”, esclareceu na ocasião Nuno Crato.

O ministro da educação adiantouainda que decisão já havia sido to-mada “há bastante tempo”, mas o cer-to é que a mesma só foi conhecidadois dias antes das cerimonias deentrega de prémios. “Foi pouco opor-tuno”, afirmou ao Entre Margens adiretora da Escola Secundária de Viladas Aves, Helena Miguel. “Eu até com-preendo que estamos em crise e tam-bém sou da opinião que para se re-conhecer o mérito não se tem propri-amente que dar dinheiro às pessoas,no entanto acho que ‘timming’ [emque foi anunciada a suspensão dopremio] foi pouco oportuno”.

A mesma responsável conta ain-da que aquando da receção aos alu-nos, realizada a 12 de setembro, usouo prémio de mérito escolar como in-centivo para que estes estudem mais,pois dessa forma poderia ser que nofinal do ano pudessem ganhar os tais500 euros, lamentando por isso quepouco tempo depois, afinal de con-tas já não haja prémio para ninguém.“Devíamos ter tido o conhecimentodessa decisão antes do início do anoletivo, até porque a crise já existe hámuito tempo”, afirmou Helena Miguelque se mostrou igualmente preocu-pada com as consequências desteepisódio na forma como os alunospassam a encarar a própria escola. “Eunão sei até que ponto os alunos en-tendem que não é a escola que estáa faltar à palavra”.

Congratula-se, por outro lado, como facto de os alunos da D. AfonsoHenriques terem encarado bem todo

Para além da diretora e da presi-dente do conselho geral da D. Afon-so Henriques, Manuel Silva, e demaiselementos da comunidade educativa,marcaram também presença nestacerimónia a vereadora da educaçãoda Câmara Municipal de Santo Tirso,Ana Maria Ferreira, e os presidentesde Junta de Freguesia de Vila das Avese S. Tomé de Negrelos, Carlos Valen-te e Henrique Pinheiro Machado, res-petivamente. A data fica igualmentemarcada pela inauguração da salaFernando Pessoa; assim batizada noseguimento de uma atividade levadaa cabo pelo 12º A, no ano letivo an-terior. Socorrendo-se das palavras dopoeta, Helena Miguel fez votos paraque os alunos da referida turma sesintam “renascidos para esta eternanovidade do mundo”, num apelo à for-ça e à perseverança num momentotão importante na vida destes jovens.

ARRANQUE DO ANO ESCOLARNa escola Secundária de Vila das Aveso ano escolar decorreu “razoavelmen-te bem”, segundo adiantou ao EntreMargens a diretora da D. Afonso Hen-riques, dando conta de que não hou-ve problemas com a colocação de pro-fessores. Tudo a posto, por isso paramais um ano letivo numa escola ondea proveniência dos alunos é cada vezmais abrangente. Na sua maioria deVila das Aves e freguesias vizinhas,há no entanto quem aqui chegue deCaldas das Taipas, de Guimarães oumesmo de Rio Tinto ou Ermesinde.“Alguns aproveitam a facilidade detransporte e vem para os Cursos deEducação e Formação nomeadamen-te para áreas que não há em todasas escolas, como o CEF de pastelaria,ou CEF de estética”. Mas se a facili-dade de transporte se faz em relaçãoa freguesias mais distantes, já o mes-mo não se pode dizer em relação adeterminadas freguesias vizinhas. Oproblema, de resto, já é antigo: “Adificuldade nos acessos dificulta a fre-quência da escola por alunos de fre-guesias aqui tão próximos. É pena”,lamenta Helena Miguel, “que nãohaja uma rede de transportes maisfluida e mais frequente de Riba d’Avee de Bairro”, por exemplo. |||||

‘Não sei até queponto os alunosentendem quenão é a escolaque está afaltar à palavra’MESMO SEM OS 500 EUROS DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO,O MÉRITO, NA ESCOLA SECUNDÁRIA DE VILA DAS AVES, NÃODEIXOU DE SER RECONHECIDO. OS DOIS MELHORESALUNOS DA D. AFONSO HENRIQUES, MARTA BATISTA ETIAGO GOUVEIA, LEVARAM PARA CASA UMA SALVA DE PRATA

este episódio, assim como a soluçãoencontrada para contornar o assun-to. “Acabamos por oferecer-lhes umasalva de prata que eles vão, certamente,guardar com carinho, mas os 500euros se calhar dava-lhes jeito parapagar propinas”. Valor que a escolachegou a ponderar atribuir a essesmesmos alunos, substituindo-se as-sim ao ministério. “Cheguei a ponde-rar a situação; a escola tem verbas doaluguer do pavilhão e de outras pro-veniências, por isso acho que até nemera complicado, mas eu não estavaautorizada a dar o dinheiro do orça-mento da escola”.

MENÇÕES HONROSASE OUTROS DIPLOMADOSPara além dos prémios atribuídos aTiago Gouveia e a Marta Batista, aSecundária de Vila das Aves enten-deu atribuir 23 menções honrosasaos alunos que concluíram o 12º anocom a média de 16,5 valores ou mais.Destes 23 alunos, 19 são raparigas.A disparidade salta à vista, mas Hele-na Miguel não tem uma explicaçãopara o fenómeno, a não ser a do sen-so comum. “Consta-se que nestas ida-

des as meninas são mais dedicadas,mas eu, isso não sei explicar”.

Seja como for, para eles e elas, ofinal de tarde/noite da passada sexta-feira foi de festa na Escola D. AfonsoHenriques, e não apenas para os queconcluíram o 12º ano, até porque acomunidade educativa da escola jánão se faz apenas com os jovens eadolescentes do ensino diurno. “Fe-lizmente, e tendo em conta o tama-nho da freguesia e da escola, já te-mos uma população considerável deadultos e temos muito orgulho naspessoas que aqui estão”. Na mesmacerimónia, receberam diploma 68 alu-nos do Centro de Novas Oportunida-des e foram ainda entregues diplo-mas aos 20 alunos que concluíramos Cursos de Educação e Formação.

DIRETORA DA ESCOLA SECUNDÁRIA DE VILA DAS AVES,HELENA MIGUEL, AO ENTRE MARGENS

Marta Batista e TiagoGouveia não levarampara casa os 500 eurosentão prometidos peloMinistério da Educação. Aescola, presentiou-os comuma salva de prata

Helena Miguel: “Acabamos por oferecer-lhesuma salva de prata que eles vão, certamente,guardar com carinho, mas os 500 euros se calhardava-lhes jeito para pagar propinas”.

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DESTAQUEPAGINA 5 ENTRE MARGENS | 6 DE OUTUBRO DE 2011

Três dias antes da entrega de diplomasnas escolas secundárias, foi a vez da Câ-mara Municipal proceder, do dia 27 desetembro, à habitual entrega dos Prémiosde Mérito Escolar a 35 alunos do con-celho. Em causa estão prémios pecuniáriosno montante global de 9 850 euros, re-ferentes ao anterior ano letivo, atribuídosa sete alunos do 6º ano, dez do 9º, seisdo 10º, seis do 11º e seis do 12º ano.

A atribuição destes prémios rege-sepelo Regulamento Municipal - criado parao efeito pela Câmara Municipal em dezem-bro de 1992, segundo o qual cabe exclu-sivamente a cada estabelecimento de en-sino selecionar o melhor aluno de cadaano (em função da classificação médiafinal), pertencendo também à direção decada escola informar a autarquia dos alu-nos contemplados.

Maria José Rodrigues, em representa-ção dos pais e encarregados de educa-ção, afirmou que “a entrega deste prémiosde mérito escolar é o culminar dos “estí-mulos diários” através dos quais os encar-regados de educação incentivam todosos dias os respetivos “filhos a trabalharpor um futuro melhor”. Já o representan-te dos diretores das escolas e professo-res, Carlos Teixeira, louvou a autarquia por,de forma pioneira, continuar a premiar omérito dos alunos, adiantando que estesmomentos dão “alento e incentivo” nãoapenas aos alunos “mas também às famí-lias para ultrapassar as dificuldades”

Castro Fernandes, por sua vez, refor-çou a ideia de que “a educação continuaa ser uma prioridade para a Câmara Mu-nicipal”, sendo esta atribuição de prémiosdisso exemplo, mas também pelos “pelosinvestimentos” feitos recentemente “nes-ta área de gestão municipal, nomeada-mente na requalificação do parque esco-lar e na concretização da Carta Educativa”.O autarca, no entanto, não deixou pas-sar em branco a “forma pouco criteriosae até irresponsável” como um jornal localavançou com a notícia do “encerramentode dez escolas no concelho” sem expli-car devidamente que os alunos dessasescolas “seriam transferidos para os no-vos centros escolares”, ou seja, para esta-belecimentos de ensino “com muita qua-lidade construtiva e dotados de melho-res condições educativas e pedagógicas”.

Castro Fernandes, referiu-se ainda aosinvestimentos levados a cabo na requalifi-cação das escolas secundárias de TomázPelayo (já concluídas) e de D. Dinis (emcurso). “E brevemente”, anunciou, “pensa-mos arrancar - com a comparticipação doEstado, naturalmente, - com a requalifica-ção das escolas básicas do 2º e 3º Ciclosde S. Rosendo e de Vila das Aves”. |||||

Escola D. Dinis reconhecemérito da comunidade escolar

||||| TEXTO E FOTOS: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Foi com sala cheia que a Escola Se-cundária D. Dinis assinalou o méritodos alunos, em várias áreas. Os pre-miados, sentados nas primeiras filas,envergavam olhares satisfeitos e viamo esforço de um ano de trabalho serreconhecido.

Era ao som da flauta de um alunoda escola que começava a cerimónia.O diretor, Carlos Teixeira, fazia as hon-ras da casa e congratulava toda a co-munidade. “Premiar o mérito não ésó premiar os alunos que vão rece-ber o diploma, é premiar todos aque-les que veem em vocês um estímulo,porque temos que ser gestores deestímulos”, assegurava o diretor.

Entre alunos, professores, auxilia-res e pais orgulhosos, estava IsabelCruz, a Diretora Regional adjunta daDREN, e convidada especial, que Car-los Teixeira agradeceu a presença “Éuma honra sentir que quem represen-ta valoriza o que se faz no terreno”.

Isabel Cruz realçou a importância

TÊM MÉDIAS DE 20, 19, 18; SÃO AUTÊNTICOS CRAQUES NOS DESPORTOS ESCOLARES; DOMINAM FLUENTE-MENTE O FRANCÊS E O ALEMÃO; TÊM COMPORTAMENTOS EXEMPLARES. SÃO ALUNOS DE EXCE-

LÊNCIA DA ESCOLA D. DINIS E A 30 DE SETEMBRO FOI-LHES ATRIBUÍDO DIPLOMA DE MÉRITO ESCOLAR.

da “pegada de excelência” de queestes alunos são exemplo e encora-jou-os a continuar. “Vale a pena es-tudar”, assegurou a diretora adjunta.“Eu garanto: quem trabalha, vence.Quem luta, consegue”, acrescentou.

A vereadora da Educação, AnaMaria Ferreira, também marcou pre-sença e salientou a necessidade dotrabalho de equipa. “Eu sempre disseque nada se faz sozinho e uma direçãode uma escola não tem sucesso senão tiver um bom conjunto de pro-fessores, um bom conjunto de auxili-ares e a associação de pais a traba-lhar em conjunto”.

A vereadora afirmou que “nunca éde mais dar os parabéns a estes jo-vens, mas é importante também quetoda a comunidade sinta que esteprémio também é deles” e não esque-ceu todas as outras escolas do con-celho. “Nós temos alunos de excelên-cia nesta escola, temos uma escolade excelência, mas também há outrasescolas de excelência no concelho”.

Emília Sampaio, presidente da As-sociação de Pais, realçou o mérito dospais que “proporcionaram todas ascondições para que vocês pudessemdesenvolver as vossas capacidades”.

Para além dos prémios atribuídosaos alunos com melhor aproveitamen-to, foram entregues, também, as me-dalhas referentes ao desporto esco-lar, nomeadamente a natação e osprémios aos alunos das “Escolas Pi-loto de Alemão”, da Alliance Françai-se, e aos vencedores do projeto “de-senvolver ambientes de aprendiza-gem”. O projeto é pioneiro e preten-de recompensar o bom comportamen-to das turmas. “O primeiro passo parater bons resultados é ter turmas bemcomportadas”, garantiu o diretor.

Na cerimónia só faltou o prémiomonetário, no valor de 500 euros,que o governo iria atribuir a RafaelMonteiro, do ensino regular, e a PedroSantos, do profissional. Sobre o as-sunto, Carlos Teixeira atirou que “éretirar o prometido”. O diretor disseentender a medida, que “terá a sualógica”, mas o momento em que sur-giu, não foi o mais favorável. “Mexeucom as expectativas de um conjuntode alunos que já sabiam, há muitotempo, que iam ter aquele prémio.Criou alguma desilusão na escola,criou desilusão no diretor, criou de-silusão nos miúdos”, acrescentou. “Amedida tem o seu mérito mas a im-plementação poderia ser feita só apartir do ano letivo seguinte”. Commérito, mas sem o prémio esperado,o esforço dos alunos não deixou deser reconhecido pela comunidadeescolar. “Cabe-nos a nós, educado-res, remediar e valorizar o que deveser valorizado. E, mais do que o valordo prémio, o que deve ser valorizadoé o mérito deles, as aprendizagensque fizeram e a formação que levamde uma escola para depois continua-rem a sua vida”, concluiu. |||||

Câmara manteveprémios demérito escolar

Tem 18 anos, é de Vila das Aves e é um dosdois alunos que iria receber o prémio mo-netário dado pelo governo. O dinheiro nãochegou mas o sucesso já está garantido.Rafael entrou para a Escola Secundária D.Dinis no 10º ano, na área de artes visuais.Concluiu o 12º ano com média de 18.8valores e é um dos mais recentes alunosda Faculdade de Arquitetura da Universi-dade do Porto. “Estava a lutar por umacoisa que eu queria, que era Arquiteturana UP e chegar ao fim do ano e saber quetenho espaço de manobra suficiente paraentrar no que quero, claro que é muitobom”, contou Rafael.

Carlos Teixeira: “Mexeu com as expectativas de umconjunto de alunos que já sabiam, há muito tempo, queiam ter aquele prémio. Criou alguma desilusãona escola, no diretor e criou desilusão nos miúdos”.

35 ALUNOS DO CONCELHORECEBERAM PRÉMIOS PECUNIÁRIOS

RAFAEL MONTEIRO

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OPINIAOEditorial

Nos próximos tempos vai estar naordem do dia a já tão falada “refor-ma administrativa do poder localautárquico, quer no tocante à jun-ção de freguesias e suas competênci-as, quer de Câmaras Municipais, oque aliás é uma imposição das Enti-dades supranacionais que, compar-tilham já a nossa soberania e algoque, Lisboa antecipou ao aprovar aredução das suas freguesias de 53para 24. Exigem-nos que até às pró-ximas eleições autárquicas que de-correrão em 2013, o número de câ-maras e juntas de freguesia, atual-mente 308 e 4259, seja reduzidosubstancialmente. O secretário de Es-tado do Poder Local, Paulo Júlio, foiadiantando que o governo está emvias de apresentar um documentoque norteará a forma como esta re-forma se deverá concretizar, sendocerto que se pretende ”uma reduçãosubstancial do número de freguesi-as”, desaparecendo os órgãos autár-quicos de freguesia com o desenhoatual, sem com isso significar que de-sapareçam as freguesias, antes esti-mulando-se “a associação voluntá-ria de autarquias com interesses co-muns para encontrarem estratégiasde desenvolvimento económico edescobrirem formas de poupar”. Pe-las proclamações que vêm sendo fei-tas, não se pretende uma nova reor-ganização do território “a régua eesquadro” e muito menos desenha-da a partir do poder central, mas umaracionalização que, a partir de unsquantos princípios orientadores, dêazo a uma reforma alargada e de gran-des consensos que reforcem o senti-do de identidade e de procura de so-luções adequadas às novas dinâmi-cas existentes no território e ao rigorque se impõe nas contas públicas.

O exemplo de Lisboa deve ser se-guido pelas câmaras e não se viu ain-da, por parte da nossa câmara de Stº

Tirso, qualquer esboço, por mínimoque seja, de discutir a questão e dese auto- referenciar como agente demudança, lançando propostas dediscussão que já deveriam servir debase à reflexão dos seus munícipes.E a questão é candente, a começarpela sua própria sobrevivência, comobastião autónomo (e o que se vê etoda a gente sente é que o imobilismoa que Stº Tirso chegou, contrasta comdinâmicas que fazem mexer os con-celhos mais próximos, cujos para-digmas mais palpáveis podem ser aMaia e Vila Nova de Famalicão!); éverdade que sofreu com a ablaçãodas freguesias que vieram a perten-cer ao concelho da Trofa, mas nadaobsta que com este “novíssimo” con-celho venha de novo a coabitar,agremiando-se ambas inclusive coma Maia, numa configuração que, ameu ver, só redundaria numa maior

1. Há dias fui até à praia de Espi-nho e constatei que o comboio ia,como se usa dizer na gíria, “à pi-nha”. Claro está que todos temoso direito a passear e a um poucode lazer para retemperar as for-ças gastas no trabalho e na vidacada vez mais exigente, mas aquestão do meu reparo tem a vercom os aumentos dos transpor-tes públicos que, como sabem, au-mentam sem dó nem piedade.Contudo, as empresas, alegada-mente, dão prejuízo. Por isso, ques-tiono, para onde vai o dinheiro?

Por outro lado, no percursoque fiz no comboio o único tra-balhador que vi foi o maquinista.Em todo o percurso, o chamadopica, nem vê-lo! Não apareceu.Não sei se foi para reduzir custosou se o funcionário foi, por as-sim dizer, desleixado!

2. Durante os meses de julho eagosto a RTP promoveu o progra-ma “Verão Total”. Nada tenhocontra o programa, a iniciativa atépromove e divulga o país, as suasregiões, as belezas e as caracte-rísticas peculiares de cada locali-dade. Porém, um programa comoeste utiliza meios muito dispen-diosos, principalmente numa al-tura como a que atravessamos.Choca-me que se tenha que cor-tar em tudo e mais alguma coisae este programa leva quatro a seiscâmaras de filmar, mais oito a deztrabalhadores, entre outro mate-rial e fazem-se deslocações duasvezes por semana. Tudo isto deveter gastos avultadíssimos! Deslo-car estes meios para uma festa deuma ou duas horas, como aconte-ceu nas festas de Campo Maior,parece-me um despropósito quan-do se pede tantos sacrifícios aosportugueses e outros andam a gas-tar os nossos impostos “há gran-de e há francesa”! ||||| CARLOSCARLOSCARLOSCARLOSCARLOS FERREIRAFERREIRAFERREIRAFERREIRAFERREIRA

Crise ou nãocrise, eisa questão?

Cartas ao Diretor

Futurandouma aplicaçãoda Reformada AdministraçãoAutárquica

lhos do Vale do Ave (à AMAVE de quetem sido, diz-se, um sério protago-nista) ou tender decisivamente paraa Entidade metropolitana do Porto,a que também está ligada mas porcerto não tão umbilicalmente quan-to seria de desejar.

No tocante à cidade de Santo Tir-so, é óbvio que a Junta de Freguesiade Stº Tirso só tem justificação se aela se agremiarem as freguesiasenvolventes de Burgães, S.Miguel doCouto, Stª Cristina do Couto, que jáforam em tempos consideradas comouma unidade territorial urbana maisampla e que, configurariam uma iden-tidade geográfica aquém-rio, nos ter-mos de uma futura reorganizaçãoautárquica, com uma assembleia eexecutivo de freguesia muito pró-pria. O desenho das junções de fre-guesias para além-rio, contariam coma junção de Palmeira, Areias, Lama eSequeirô; a nascente da cidade, epara cá de Burgães, creio que tam-bém não seria tão difícil de perspe-tivar: considerando quer fatorespopulacionais, quer densidade, con-tinuidade do povoamento, área geo-gráfica e afinidades culturais e eco-nómicas (correndo embora o riscode traçar um desenho um pouco emcima do joelho) Rebordões, S. Toméde Negrelos e Roriz não andariamlonge de uma boa e estreita coope-ração; obviamente As Aves têm umaplataforma geográfica de entre-os-aves, dimensão urbana e peso e den-sidade populacional e eleitoral parase manter como uma unidade autó-noma; S. Martinho do Campo agre-miaria com natural contiguidade, S.Mamede de Negrelos e S. Salvadordo Campo, quiçá, Vilarinho, a quem,nesta altura, deveria dar-se o bene-fício da dúvida de optar decisivamen-te entre o concelho de Stº Tirso ou ode Vizela; claro que, uma importan-te freguesia e uma das mais longasem área geográfica como MonteCórdova, a pender para o vale do Leça,parece mais inclinada a associar-secom Carreira, Refojos de Riba d’Avee Reguenga; finalmente a zona ori-ental, com Água Longa, Agrela,Lamelas e Guimarei. Reconheço queneste desenho há algumas disparida-des se tivermos em conta critériospopulacionais, mas do ponto de vis-ta das contiguidades geográficas, osarranjos possíveis não andarão mui-to longe do que aqui futuramos. |||||

integração no tecido metropolitanodo Porto. Não sei se a minha perceçãoé realista e suficientemente calcula-da, mas não deixa de ser uma opi-nião que não me importo de atirarpara a discussão e, como eu, outrospoderão sugerir outras virtualidadespara alavancar o desenvolvimento deum concelho que oscilou sempre, ameu ver, entre pertencer aos conce-

Luís Américo FernandesO DIRETOR

~

O exemplo de Lisboa deveser seguido pelas câmarase não se viu ainda, porparte da nossa câmaraqualquer esboço, por mí-nimo que seja, de discutira questão e de se auto-referenciar como agentede mudança, lançandopropostas de discussão

TH - Total de habitan-tes, de acordo com osdados preliminares dosCensos 2011

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~OPINIAOPAGINA 7 ENTRE MARGENS | 6 DE OUTUBRO DE 2011

Vamos a ver...

Funerária São Miguel das Aves, Lda.R

Rua de S. Miguel, nº 145Vila das Aves(antigo Supermercado Valente)

TTTTTelemóveiselemóveiselemóveiselemóveiselemóveis916 461 171916 461 112917 374 251

SERVIÇOS DE FUNERAIS - TRASLADAÇÕES - TANATRÓPAXIA - DOCUMENTAÇÃO PARA A

SEGURANÇA SOCIAL FUNERAIS ECONÓMICOS - SERVIÇO PERMANENTE

Terceira carta aos peixes doAve e do Vizela

O essencial estáassegurado

Belo Horizonte, 16 de setembro de 2009

Caros peixes,Continuo a pregar para vós, conscientede que os ouvidos humanos permane-cem fechados para evidências e apenasrecetivos a enganosas falas de políticos.Os povos das duas margens que cer-cam a vossa casa sempre foram engana-dos, ao sabor de mesquinhos e incon-fessáveis interesses. Mas, enquanto opovo da margem direita se vai aperce-bendo de algumas dessas tramas, o povoque habita a outra margem mantém-secativo de manipulações de caciques. E opreço da ignorância está aí, para queseja pago por ambos os povos. O país àbeira do mar, que é destino das vossaságuas, é um país adiado, desgovernado,à deriva. Vós sois testemunhas do de-senlace de décadas de incúria. Mas, seos peixes não têm direito de voto, ne-nhuma culpa vos cabe…

Deixai que vos fale das desgraças queafetam o meu povo. Se os avenses não

O título foi roubado da notíciaem destaque da primeira pági-na da edição anterior deste jor-nal. Poderia ter arranjado me-lhor, mas assim está assegura-do o essencial: a existência deum título.

Assegurar o essencial per-mite-me não ter que fazer maisdo que o obrigatório para ga-rantir a ausência de queixas ouacusações de incumprimento.Isto dá jeito quando passamosuma fase de bloqueio criativo,mas é uma chatice quando setrata de uma incapacidade.

O que acontece frequente-mente é que assegurando ape-nas o essencial, ao mínimo im-previsto, as coisas deixam defuncionar. Senão, vejamos: se onúmero de professores contra-tados for o essencial, no casode um adoecer, não há quempossa substituir e as crianças fi-cam sem escola; quando a quan-tidade de papel higiénico emstock for o essencial, se houverum dia de azar, azar mesmo;quando um profissional apren-de apenas o essencial, numasituação de imprevisto fica comose costuma ouvir “sem sistema”.Assegurar o essencial é real-mente meio caminho andadopara, na hora de aperto, falhar.

No entanto, existem casoscontrários, e um bom exemploé o da EDP. Como o sorrisoque compunha o seu logótipoirritava quem pagava as faturas,a EDP decidiu mudar. Investiumilhares de euros a mudar aimagem mas não só: investedinheiro em fundações, emedifícios topo de gama, a pro-mover bolsas de ensino e pré-

mios de desenvolvimento… Co-mo podem ver, não podemosacusar a EDP de assegurar ape-nas o essencial. Aliás, a EDP,como algumas outras empre-sas/instituições que detém mo-nopólio ou recorrem ao di-nheiro dos contribuintes indis-criminadamente, é, sem dúvi-da, exemplar no que respeita aresponsabilidade social.

E lá está, garantir muito maisdo que o essencial tambémpode ser meio caminho anda-do para fracasso. Aquilo queos portugueses e as empresasportuguesas precisam da EDP,é que forneça energia e queas faturas que pagam todos osmeses tenham apenas o valorda energia consumida. Masnão, ao pagar a fatura o con-sumidor está não só a pagar aenergia como toda a panópliade ações, serviços e caprichosdesta e outras empresas quetrabalham da mesma forma.

Agora que já desabafei,peço desculpa por manipularo discurso; na verdade, eu es-crevi como se assegurar o es-sencial fosse o mesmo quegarantir os mínimos, e não é.Assegurar o essencial implicatomar medidas para que, emalturas avessas, haja solução,para que nessas alturas de im-previsto o essencial não sejaafetado ou sentido.

O título da crónica deveriaser “garantir apenas os míni-mos”, porque, isso sim, é umalinha muito fina em que umdeslize para cima ou para bai-xo faz com que se fique semos MÍNIMOS.

Esta crónica tem título, onúmero de carateres pedidopela redação deste jornal, éescrita em português, já comacordo ortográfico e até vemacompanhada de uma foto doseu autor. Como tal o essenci-al está assegurado.

Já o seu conteúdo, bem, setem os MÍNIMOS ou não irádepender da avaliação de cadaum. Eu tenho muita dificulda-de em andar numa linha fina.É crónico… Eu sei!

[email protected]

Fernando Torres

Assegurando apenaso essencial, ao mínimoimprevisto, as coisasdeixam de funcionar.

me escutam, sigo o conselho do PadreVieira. Dirijo-me a Deus e escrevo paravós, peixes, vítimas da poluição das águase discretas testemunhas de outras polui-ções. Tenho consciência de que um ser-mão, escondido num discreto recanto dejornal, nada irá mudar. Mas fica escrito,para que as futuras gerações saibam quenem todos se calaram e consentiram.

O Doutor Máximo, São Jerônimo, e depoisdele os outros expositores, dizem que se enten-de a letra de qualquer reino ou província ca-tólica destruída. Mas entre todos os reinos domundo, a nenhum lhe quadra melhor que aonosso Reino de Portugal. Agora, Senhor, vemostudo isto tão trocado, que já parece que nosdeixastes de todo, e nos lançastes de vós, por-que já não ides diante das nossas bandeiras,nem capitaneais como dantes os nossos exérci-tos: Avertisti nos retrorsum post inimicos nostros;et qui oderuni nos diripiebant sibi.

Diz um provérbio árabe que os sereshumanos são como os tapetes: às vezesprecisam ser sacudidos. Talvez por ter-mos herdado oito séculos de domíniosarraceno, sejamos, agora, sacudidospelos ventos da História. Um cidadãode nome Machado, consciente de taiscastigos, e que viveu parte da sua vidanum país bem mais interessante no que res-peita a qualidade de vida, falou-nos (tere-mos escutado a sua voz?...) do que sig-nifica pertencer a um país consideradoatrasado, numa Europa onde, apesar dos

disfaces, reina o capitalismo selvagem eum desenfreado egoísmo. Falou-nos dexico-espertos, que o povo coloca no po-der e que todas as tropelias cometemsem qualquer controlo ou castigo.

Essea avense, que eu admiro, questi-onava: Será que temos bem a noção de queisso nos destruirá, a médio ou a longo prazo,como um povo com objetivos comuns? Teremosa coragem suficiente para nos libertarmos dasamarras partidárias, dos esquemas mentaisem que nos criaram e nos convenceram deque, fora disto, não há nada de melhor? E dedizermos alto e bom som: Basta!, assumindoas consequências dessa atitude? Ou continu-aremos a dar o benefício da dúvida a quemnos tramou e, com falinhas mansas nos con-tinua e continuará a tramar, valendo-se decenários catastróficos, de ameaças de caos nocaso de não os seguirmos?

Teremos escutado a sua voz? Ou játeremos os ouvidos empedernidos? Àindiferença da surdez, o Antero cha-mou “decadência da alma”. E o Eça di-zia ser Portugal “um país corrompido, on-de aqueles que sofrem não se indig-nam por sofrer”. Razão tenho, Senhor, de menão render à razão de serem muitos e grandesnossos pecados. E razão tenho também de ins-tar em vos pedir a razão por que não desistisde os castigar: Quare obdormis? Quare faciemtuam avertis? Quare oblivisceris inopiae nostraeet tribulationis nostrae?

Ficai em paz, irmãos peixes.

José Pacheco

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PRÓXIMAEDIÇÃO NASBANCAS A 21 DE

OUTUBRO

|||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“A Polícia de Segurança Pública estáno parque, a GNR perto do estádio,e aqui a Polícia Municipal. Isto em ter-mos de segurança é fantástico por-que estão em sítios diferentes”, afir-mou Castro Fernandes na cerimóniaque, a 27 de setembro, marcou a pas-sagem das instalações da PM para aCentral de Transportes.

O presidente salientou que “há mui-to melhores condições do que aquelasque havia nas outras instalações” e que,ao mesmo tempo, é uma forma de re-dução de custos. “Antes de mais, esta-mos todos em processo de redução decustos e o que eu quis fazer foi apro-veitar espaços da Câmara Municipale contribuir para reduzir as rendas”

A Policia Municipal de Santo Tirsoé constituída por 13 agentes e coorde-nada pelo Comandante Eduardo Ri-beiro. Para o Comandante a mudan-ça de instalações é muito importantenão só pela qualidade do espaço mastambém pela proximidade às “vias decomunicação rápidas que facilitam a

Polícia Municipal de SantoTirso com novas instalaçõesOS 13 AGENTES JÁ OCUPAM AS NOVAS INSTALAÇÕES, NA CENTRAL DE TRANSPORTES

ligação tanto às freguesias que ficama nascente como as que ficam a po-ente da cidade”.

À Polícia Municipal compete, sobre-tudo, controlar o trânsito e, em SantoTirso, o mais recorrente são os proble-mas com o estacionamento. “As con-traordenações mais comuns são o es-tacionamento em zonas de duraçãolimitada porque as pessoas se esque-cem de pagar”. E se uns encaram comnormalidade a abordagem da Polícia,outros levantam alguns “problemazi-nhos”, mas o Comandante garanteque “felizmente tem havido uma con-vivência pacífica com as pessoas”.

As novas instalações têm várias sa-las, vestiários masculinos e femininose até uma zona de formação. E, Cas-tro Fernandes lamenta que os suces-sivos governos não tenham cumpri-do o protocolo assinado com a Câ-mara. “O ideal era que o governo cum-prisse o protocolo em que nos iria fi-nanciar a construção de um novoquartel da Polícia Municipal. Infeliz-mente desde que foi criada, os suces-sivos governos não cumpriram”. Sem

a ajuda do Governo, as novas insta-lações, na central de camionagem, fo-ram a solução encontrada. “Temosproblemas financeiros, o momento édifícil, nós queríamos poupar, quería-mos reduzir custos, queríamos me-lhorar as instalações, queríamos es-tar mais próximos dos cidadãos”, as-segurou o autarca.

Segundo o Presidente a zona jun-to à central vai também sofrer trans-formações no futuro. “Vamos ter alte-rações aqui no cruzamento, vai sercriado um novo desenho, vai ser cri-ada aqui uma grande rotunda quevai permitir um melhor acesso à zonado tribunal, ao mercado, à câmaramunicipal”.

Na inauguração marcaram, tam-bém, presença os Vereadores LuísFreitas e Ana Maria Ferreira, váriosPresidentes de Junta, os Comandan-tes da GNR e da PSP, o presidente daACIST e os Comandos dos Bombei-ros Voluntários.

Os contactos da Policia Municipalmantêm-se e as novas instalações es-tão já abertas a todos os cidadãos. ||||||

A câmara está a trabalhar na Rees-truturação dos Transportes PúblicosUrbanos (TUST). A garantia foi da-da por Castro Fernandes, no dia22 de setembro, durante o debateque se inseriu na “Semana Europeiada Mobilidade”. Segundo o autarca,trata-se de “um serviço concessiona-do que precisa de ser requalificado”.A requalificação referida por Cas-tro Fernandes prende-se com a “re-formulação da rede, a moderniza-ção da frota e um novo desenhode percursos e paragens”. O presi-dente disse, ainda, que “não seentende a incompatibilidade dosTUST com as chegadas e as parti-das dos comboios que passam pelaEstação de Santo Tirso”.

Joaquim Cavalheiro, presidentedo Conselho Executivo da Autori-dade Metropolitana de Transpor-tes do Porto, João Marrana, Vogaldo Conselho Executivo da AMTP eJoão Cottim, Provedor Metropolita-no dos Cidadãos com Deficiênciaforam alguns dos nomes que nãofaltaram ao evento.

Castro Fernandes começou o de-bate realçando a importância de“sensibilizar e encorajar comporta-mentos compatíveis com o desen-volvimento sustentável” de modo a“a proteger a qualidade do ar, a mi-tigar o aquecimento global e a redu-zir a poluição sonora”. O autarcaassegurou que Santo Tirso está acaminhar nessa direção. “A cidadeapresenta uma estrutura urbana con-solidada onde os espaços verdespúblicos se interligam e proporcio-nam práticas de vida saudáveis”.Assim, ficou explicada a adesão deSanto Tirso à “Semana Europeia daMobilidade”, que tinha “objetivos

Serviço prestado pelosTUST “precisade ser requalificado”EM SANTO TIRSO, A “SEMANA EUROPEIA DA MOBILI-DADE” TERMINOU COM UM DEBATE QUE CONTOU COMA PRESENÇA DE VÁRIAS PERSONALIDADES DA ÁREAMETROPOLITANA DO PORTO.

comuns pertinentes em áreas tãoessenciais como a economia, o am-biente e a sociedade/cidadania”.

Num debate em que o mote eraa mobilidade, João Cottim, subli-nhou a importância da inclusão depessoas com deficiência. “Falar deacessibilidades para todos é falarde direitos fundamentais”, garantiuo provedor, que aproveitou o mo-mento para lançar algumas criticas.“Não precisamos de mais leis, pre-cisamos de as fazer aplicar”. Aindaassim, João Cottim mostrou-se des-crente afirmando que “ainda hámuito a percorrer na promoção deuma verdadeira inclusão e no com-bate a este tipo de descriminação”.

Castro Fernandes aproveitou, tam-bém a oportunidade para apresen-tar o projeto da segunda fase doPrograma de Mobilidade Sustentá-vel que prevê a criação de “uma redede percursos pedonais e ciclávies queinterliguem os espaços públicos, osequipamentos públicos e os outrosgeradores de fluxos pedonais”

A “Semana Europeia da Mobili-dade” realizou-se de 16 a 22 desetembro e contou com várias ca-minhadas, passeios de bicicleta esessões de ginástica rítmica no Par-que da Rabada. |||||

A requalificação dos Trans-portes Urbanos de SantoTirso referida pelo presi-dente da Câmara, CastroFernandes, prende-se coma “reformulação da rede, amodernização da frotae um novo desenhode percursos e paragens”.

EDUARDO RIBEIRO, COMANDANTE DA POLÍCIA MUNICIPAL, EM PRIMEIRO PLANO

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ATUALIDADEPAGINA 9 ENTRE MARGENS | 6 DE OUTUBRO DE 2011

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359e-mail: [email protected]

PSD diz que CâmaraMunicipal não estáinteressada em ‘reduziralgumas mordomiasde que usufrui’

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

A proposta prevê poupanças de ummilhão e cem mil euros por ano e autilização de alguns desses recursosem despesas de investimento com aeducação e a ação social. Na notade imprensa fornecida pelo PSD, emconferência de imprensa, o partido la-menta “que um trabalho que fez coma máxima seriedade, preocupação esentido de responsabilidade, tenhasido desvalorizado pelo partido soci-alista”, que consideram não estar dis-ponível para “reduzir algumas mor-domias de que a Câmara usufrui”.

A proposta, que ocupa cerca dedez páginas e incluiu quatro formu-lários técnicos, é, segundo AndreiaNeto, presidente da concelhia do PSDe deputada da Assembleia da Repú-blica, uma prova “do profundo co-nhecimento que os vereadores do PSDtêm da organização da autarquia”.

Ao longo da conferência de im-prensa, que contou, também com apresença dos vereadores Alírio Can-celes e Carlos Pacheco, foram apre-sentadas as medidas de contençãopropostas pelo PSD para as várias áreas.As reduções relativas ao executivomunicipal prendem-se, sobretudo,com a redução, em 50 por cento, dasdespesas de representação; a redu-ção do número de motoristas; a di-minuição, de 76.32 euros para 68.69

euros, das senhas de presença refe-rentes às reuniões do executivo; aredução do número de vereadores atempo inteiro. Estas e outras medidasassegurariam uma poupança anual de104 mil euros.

Para a Assembleia Municipal esta-va, também, prevista a redução dassenhas de presença, os custos comas convocatórias e com as atas, quepassariam a ser distribuídas em for-mato digital e, por isso, a custo zero,o que significaria uma poupança anu-al de 15 mil euros.

Com a redução da despesa inter-na, que inclui 16 pontos entre osquais a redução de 30 por cento nashoras extraordinárias, 5 por cento nasdespesas com iluminação pública, 50por cento nas despesas com publici-dade e 50 por cento nas despesasem “prémios, condecorações e ofer-tas” estava prevista uma poupança de711 mil euros por ano.

O maior controlo na atribuiçãodos subsídios é outro dos pontos dodocumento. O PSD propôs a criaçãode critérios objetivos que, entre ou-tros, incluam o historial da associa-ção ou entidade, a capacidade deautofinanciamento, de forma a per-mitir “maior rigor, clareza e transpa-rência” na atribuição de subsídios.

No total, o programa de austeri-dade do PSD propunha uma reduçãode um milhão e cem mil euros. A

essa quantia seriam retirados 176 mileuros que iriam ser empregues emapoios sociais e na educação, nome-adamente, através da implementaçãodo serviço de teleassistência, destina-do aos idosos e a adoção de tarifassociais no caso dos serviços de águae saneamento, de modo a permitir àsfamílias com baixos rendimentos oacesso a estes bens. No mesmo pla-no de ajuda surge a proposta deimplementação do lanche e jantar paraos alunos do 1º ciclo provenientesde famílias com maiores carências.

Com a proposta apresentada, AlírioCanceles foi direto: “não houve porparte da Câmara abertura para o pro-cesso negociável” e lamentou que aproposta tenha sido rotulada de “po-pulista e demagoga”.

Em resposta, Castro Fernandes afir-mou que o Plano de Austeridade pro-posto pelo PSD “repete uma ideia” porsi já exposta, ou seja, o Plano Muni-cipal de Contenção de Despesas Mu-nicipais. O autarca vai mais longe eassegura que o Plano de Austerida-

de do PSD “não é um plano de con-tenção mas um plano de despesa por-que depois propõe uma série de coi-sas que é para gastar mais dinheiro”.

O autarca afirmou ao Entre Mar-gens que “há muita demagogia naproposta apresentada” e explicou por-quê. “Querem reduzir de qualquerforma o número de chefias, o núme-ro de trabalhadores, copiando algoque o governo já apresentou e algoque a câmara já se propôs. Depois,põem em causa muitos dos concur-sos que estão neste momento a serexecutados. Há direitos que se de-vem respeitar, nomeadamente os di-reitos dos trabalhadores”, assegurou.

O Presidente da Câmara atestoutambém que “o PSD não apresentounenhuma proposta”, mas apenas uma“declaração”, dada a conhecer “no pe-ríodo antes da ordem do dia”. AlírioCanceles, por seu lado, declarou queo documento em causa “tem tantovalor como se tivesse sido apresenta-do no período da ordem do dia”,justificando a opção do partido comoestratégica. É que, explicou Alírio Can-celes, todos os pedidos de agenda-mento de propostas do PSD para operíodo da ordem do dia, têm sido“recusados pelo senhor Presidente daCâmara”. Ou seja, argumentou aindao vereador, de outra forma o PSDnunca teria oportunidade de apresen-tar em reunião de câmara o seu pla-no de contenção.

“Tudo o que aqui está, para a Câ-mara, é lixo”, disse ainda o vereadordo PSD. O Presidente, por outro lado,diz não perceber “a contradição en-tre aquilo que intitulam como planode austeridade e aquilo que deve serum plano de investimento”. “Compre-endo que haja razões para um planode investimento mas não se deve in-cluir num plano de austeridade”, con-cluiu. |||||| FOTO CEDIDA POR JORNAL “““““NONONONONOTÍCASTÍCASTÍCASTÍCASTÍCAS

DEDEDEDEDE SSSSSANTANTANTANTANTOOOOO TIRSOTIRSOTIRSOTIRSOTIRSO”””””

REDUZIR O NÚMERO DE VEREADORES A TEMPO INTEIRO,LIMITAR O USO DE VIATURAS A MISSÕES ESTRITAMENTEPROFISSIONAIS, DISPONIBILIZAR AOS MEMBROS DA ASSEM-BLEIA MUNICIPAL AS ATAS EM SUPORTE DIGITAL. ESTES SÃOAPENAS ALGUNS PONTOS QUE FAZEM PARTE DA PROPOSTADE CONTENÇÃO E AUSTERIDADE QUE O PSD APRESENTOUNA REUNIÃO DE CÂMARA DE 21 DE SETEMBRO E QUE,SEGUNDO O PSD, “NÃO TEVE O MELHOR ACOLHIMENTO”

A proposta do PSD prevêpoupanças de um milhãoe cem mil euros por ano ea utilização de algunsdesses recursos em despe-sas de investimento com aeducação e a Ação social.

O vereador da oposição,Alírio Canceles diz que“não houve por parte daCâmara abertura para oprocesso negociável” elamentou que a propostatenha sido rotulada de“populista e demagoga”.

O partido lamenta “queum trabalho que fez coma máxima seriedade,preocupação e sentido deresponsabilidade, tenhasido desvalorizadopelo partido socialista”

Castro Fernandes, afir-mou, por sua vez que oPlano de Austeridadeproposto pelo PSD “repeteuma ideia” por si jáexposta, ou seja, o PlanoMunicipal de Contençãode Despesas Municipais.

O autarca de Santo Tirsodiz que o do PSD “não éum plano de contençãomas um plano de despesa”.

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 6 DE OUTUBRO DE 2011 PAGINA 10

Nem o calor afastou as pessoas dainauguração da Ametista. Elisabete eSara Neiva iam dando atenção aosconvidados, esclarecendo dúvidasrelativas às especialidades que têmdisponíveis. Acupuntura, Shiatsu,Reflexologia, Reiki e tantas outras te-rapias que, para uns são desconheci-das, para outros fazem milagres. “Jáhá bastante gente a procurar estasnovas terapias. A nível de Reiki co-meçou-se a fazer muito voluntariadonos hospitais, o Reiki passou a sermuito divulgado e cada vez tem umaaceitação maior porque as pessoasnotam que há uma modificação”, con-tou Elisabete Neiva. O mesmo acon-tece com a Acupuntura, que na Ame-tista, está ao encargo de Sara Neiva.“Cada vez mais as pessoas procurama Acupuntura, porque já ouviram fa-lar ou porque conhecem pessoas quejá fizeram tratamentos e tiveram bonsresultados”, garantiu.

A medicina oriental ganha cadavez mais importância no Ocidente, masElisabete Neiva garante que “o Reikié uma terapia alternativa que não pre-tende substituir a medicina tradicio-nal, vai simplesmente ajudar a pes-soa a habituar-se”. Mas afinal o queé o Reiki? Elisabete explica: “O Reikinão se vê, sente-se. É o princípio, aenergia criadora que visa o equilíbriodo ser humano nos quatro campos:emocional, mental, espiritual e físico”.

Ao contrário da Medicina ociden-tal que procura uma cura para umdeterminado problema, na oriental oimportante é tratar a causa do proble-

Medicinas alternativaschegam a Vila das AvesA PRACETA DAS FONTAINHAS, EM VILA DAS AVES, TEM UMANOVA ATRAÇÃO. A AMETISTA FOI INAUGURADAA 1 DE OUTUBRO E PROMETE FAZER A DIFERENÇA

ma. Hoje em dia, o Reiki é muito procu-rado por quem tem depressões nervo-sas, agitação, nervosismo, stress, do-res musculares, ou simplesmente pararelaxar. Elisabete explica que “o Reikimodifica a perspetiva, a maneira depensar da pessoa. Ajuda-a a estar maiscalma, mais serena, mais tranquila”.

Para que o Reiki surta os resulta-dos esperados são precisas, no míni-mo, três sessões, e quem experimentasente-se melhor. “Eu vou ter um es-pelho na sala e vou pedir às pessoaspara se olharem antes e depois da ses-são. O olhar é totalmente diferente”.

A Acupuntura consiste na inser-ção de agulhas em pontos específi-cos para o corpo se equilibrar. Doresmusculares e nos ossos, insónias, de-pressão e problemas digestivos sãoalguns dos motivos que, cada vez mais,levam as pessoas a procurar ajuda naAcupuntura. Cada pessoa tem o seuritmo de reação ao tratamento e, se-gundo Sara Neiva, “depende se o pro-blema é agudo, se é crónico”. “Algoque já se desenvolva há alguns anospode ser mais difícil de tratar”, acres-centou. Ainda assim, na maior partedos casos, os problemas ficam resol-vidos com quatro ou cinco sessões.

O espaço tem cores suaves nasparedes, aromas viciantes e uma enor-me paisagem, de tirar o fôlego, numadas salas. Na Ametista todos são tra-tados com carinho e quem por lápassou na inauguração pôde deliciar-se com biscoitos, compotas e tantosprodutos artesanais que estão, tam-bém, disponíveis para venda. |||||

PUBLIREPORTAGEM

Na freguesia de Santo Tirso desta-cam-se hoje duas obras de referên-cia: o novo quartel da AssociaçãoHumanitária dos Bombeiros Volun-tários de Santo Tirso (Vermelhos) ea requalificação da Escola Secun-dária D. Dinis.

A primeira, um magnífico proje-to do arquiteto Álvaro Siza Vieira,um dos maiores vultos da arquite-tura, reconhecido mundialmente, ea segunda, a requalificação de umadas escolas mais importantes doconcelho. O Quartel custará cercade um milhão e trezentos mil euros,apoiado por fundos comunitários,e a Escola andará perto dos dozemilhões de euros, num investimen-to do governo português.

Duas fortes razões que levaramo executivo a fazer um visita de tra-balho, no passado dia 23 de setem-bro, as referidas obras. O presiden-te da Junta, José Pedro Miranda,acompanhado pelo secretário JoséDuarte Malheiro e pelo vogal JoséPeixoto, foi recebido, logo pela ma-nhã, por Carlos Teixeira, diretor daD. Dinis, por dois engenheiros e peloresponsável pela segurança, preci-samente um dos pontos de maiorinteresse e atenção. A Escola Se-cundária vai sofrer uma grande re-modelação e transformação e será,seguramente, uma das melhores dodistrito, moderna e atrativa, numavultado investimento público, ali-ás à imagem do que sucedeu coma Escola Secundária Tomaz Pelayo.

De referir que vai constituir umnovo equipamento que estará aoserviço de toda a comunidade tir-sense, tendo o executivo constata-do no local que as obras oferecemtodos os requisitos de segurança.

Junta de Santo Tirsovisita quartel do Siza

Assembleia deFreguesiadura apenasseis minutos

Carlos Valente, presidente da Jun-ta de Freguesia de Vila das Avesdisse, na última assembleia (de23 de setembro) que “não tinhaqualquer informação a comuni-car”, justificando-se com o habi-tual “vazio informativo autárquico”.Os elementos do PSD tambémnada tinham para dizer e o mes-mo da parte da oposição (PS eUnir Para Crescer). O público, esse,nada disse. Em síntese, seis mi-nutos foi o tempo necessário paraque se cumprisse mais umaAssembleia de Freguesia.

As sessões da assembleia deVila das Aves, conhecidas desdesempre pela sua duração (longa)e pautadas, quase sempre, por ace-sas discussões, contam agora noseu historial com o inverso. É cer-to que da ordem de trabalhosconstava apenas um único ponto– as informações do executivo –mas é igualmente um facto que omesmo, em situações anteriores,daria pano para mangas.

Fica, no entanto, por esclare-cer se o elemento do PSD, JoséManuel Machado, será dado ounão como faltoso. O mesmo, en-trou no auditório da Junta de Fre-guesia e já o presidente da as-sembleia, Américo Luís Fernandes,dava a reunião como terminada.Contudo, o regimento das Assem-bleias de Freguesia estipula 15minutos de tolerância, sendo quesó depois de ultrapassado estetempo é que um deputado pode-rá ser dado como faltoso. A du-ração da última sessão, contudo,não chegou a tanto.

Recorde-se que a lei estipulaque as Assembleias de Freguesiase reúnam, em sessão ordinária,quatro vezes por ano, tendo duasdelas conteúdos obrigatórios, quese prendem com a prestação decontas e a apresentação dos pla-nos de atividades. Em relação à últi-ma sessão da assembleia de fre-guesia, fica a dúvida sobre o quefalou mais alto: se a falta de con-teúdo ou o jogo grande de fute-bol que nessa altura decorria. ||||||

NUNCA UMA SESSÃO DAASSEMBLEIA DASAVES DUROU TÃO POUCO

A meio da manhã, a Junta deFreguesia, por sua iniciativa, deslo-cou-se à EB1/JI de S. Bento da Bata-lha para mais uma visita de traba-lho, tendo sido recebida pela novacoordenadora, Elisa Silva Freitas. Aíauscultou as necessidades da mes-ma e os contributos que têm queser efetuados para o seu melhora-mento, apesar da escola ter sidoinaugurada apenas em setembro de2009. No final do dia, lugar à visi-ta ao novo quartel dos BombeirosVermelhos, guiada pelo presidenteda Direção, Azuil Dinis, por Fernan-do Vale e pelo comandante daCorporação, Joaquim Souto.

Orgulhosos, e até emocionados,mostraram ao executivo aquele quevai ser um dos mais bonitos quar-téis de bombeiros do país. A Asso-ciação Humanitária é uma institui-ção de referência e a sua função éincomensurável, daí a costumeira re-levância dada pela Junta local.

De registar, ainda, a presença deJosé Pedro Miranda, presidente daJunta, e do vice-presidente, ManuelAlberto Mirra, no jantar comemo-rativo dos 50 anos do Ginásio Clu-be de Santo Tirso, no dia 24 desetembro, que contou com a pre-sença do secretário de Estado doDesporto e da Juventude, Alexan-dre Mestre, e da deputada da As-sembleia da República, AndreiaNeto, bem como o presidente daCâmara Municipal de Santo Tirso,Castro Fernandes. Estas reuniões detrabalho e visitas inserem-se na po-lítica de proximidade entre o poderlocal e as instituições e coletividadesda freguesia encetada pelo atualexecutivo desde que tomou posseem novembro de 2009. ||||||

ANTES, PORÉM, EXECUTIVO LOCAL DESLOCOU-SEÀS OBRAS DA ESCOLA D. DINIS

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ATUALIDADEPAGINA 11 ENTRE MARGENS | 6 DE OUTUBRO DE 2011

||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

O jardim tem todas as plantas no lugar,as paredes estão pintadas, o edifício ain-da tem cheiro a novo mas perto do es-correga que se encontra no recreio já háum ou outro brinquedo que mostram queo Centro Escolar da Costa em Roriz já seencontra em funcionamento. Abriu nopassado dia 12 como, aliás, aconteceu comtodas as escolas do Agrupamento de Es-colas de S. Martinho do Campo. “Tivemoso cuidado de tentar que no primeiro diade aulas de qualquer escola do agrupa-

Centro Escolar daCosta inauguradooficialmente depois dearranque ‘em pleno’TEM QUATRO UNIDADES CONSTRUTIVAS DIFERENTES QUEINCLUEM SALAS DE AULA, ÁTRIO, BIBLIOTECA, POLIVALENTE,COZINHA E VÁRIOS OUTROS ESPAÇOS. O CENTRO ESCOLAR DACOSTA/RORIZ REPRESENTOU UM INVESTIMENTO DE CERCA DEUM MILHÃO DE EUROS E JÁ ESTÁ EM FUNCIONAMENTO.

mento também abrisse o Centro Escolarda Costa e foi isso que aconteceu”, con-tou José Queijo Barbosa diretor do Agru-pamento, “arrancou dia 12, em pleno”.

Quem chega pela primeira vez aonovo centro escolar não fica indiferenteàs cores e aos espaços destinados às brin-cadeiras. “O que salta à vista, em primei-ro lugar, é a arquitetura, moderna, muitocolorida, muito atraente para os meni-nos e para quem vai lá trabalhar”, con-tou o diretor que acrescentou “tem to-das as condições: uma boa biblioteca,uma boa cantina, uma boa cozinha, umespaço para o primeiro ciclo, para asatividades de enriquecimento curricular,concretamente a parte desportiva, que éo que falta na maioria das escolas”.

A maior parte do equipamento daescola é novo mas há pormenores quenão foram esquecidos e mobiliário quefoi trazido das antigas escolas. Foi o queaconteceu com uma carteira de há 50anos que estava na escola da Costa e

agora embeleza o novo centro escolar.“Tivemos o cuidado de levar a carteira euns armários antigos para o centro es-colar e vamos criar um espacinho para amemória do que era a escola do passa-do”, contou o diretor que não escon-deu a satisfação perante a conclusão deuma obra com esta envergadura. “ Comodiretor do agrupamento sinto-me muitoorgulhoso, porque a abertura deste cen-tro escolar permitiu que duas escolasmais pequeninas e sem condições pas-sassem para um espaço mais polivalente”.

A nova escola tem 127 alunos, do pré-escolar ao primeiro ciclo, dez professo-res e oito funcionários. O transporte dascrianças está ao encargo dos pais, massegundo José Queijo Barbosa “está pre-visto o prolongamento. Para irmos ao en-contro das famílias vamos abrir mais cedopara os pais quando forem para o empre-go possam deixar os meninos na escola”.

Se o programa da inauguração nãotiver sofrido alterações, a abertura oficialdo centro escolar decorreu na quarta-feira, com a presença do Secretário deEstado do Ensino e da AdministraçãoEscolar, João Casanova. Dias antes, a or-ganização estava ainda a limar os últi-mos pormenores do evento e o diretordo Agrupamento antecipou o que se iriapassar. “Há dois aspetos que estão a serconciliados. O institucional em que va-mos ter a presença do Senhor Secretáriode Estado da Educação e de toda a co-munidade. E depois há também uma partesimbólica”.

A parte simbólica ficou a cargo dodiretor e da sua equipa que criaram umaapresentação com a evolução do centroescolar e prepararam as crianças paraapresentarem algumas canções. O dia 5de Outubro fica assim marcado por maisum evento que se junta à Implantaçãoda República e ao dia do professor. “Vaiser uma cerimónia bonita e simpática”,concluiu o diretor. |||||

“Tivemos o cuidado de levar acarteira e uns armários anti-gos para o centro escolar evamos criar um espacinho paraa memória do que era a escolado passado”, diz Queijo Barbo-sa, diretor do Agrupamaneto.

ORGANIZADA PELA ASSOCIAÇÃO AMAR SANTOTIRSO, A CONFERÊNCIA REALIZA-SE NO DIA 7 DEOUTUBRO, ÀS 21H30O socialista e antigo presiden-te da Câmara de Santo Tirso,Joaquim Couto, e o fundador doPSD de Santo Tirso, o advoga-do António Gonçalves Afon-so vão debater, na próxima sex-ta-feira (7 de Outubro), a “Re-forma Administrativa”.

A conferência terá lugar noauditório paroquial (sito no Lar-go Coronel Baptista Coelho), nacidade de Santo Tirso, a partirdas 21h30 e é uma iniciativada associação cívica “Amar San-to Tirso”. A organização acre-dita que os oradores convida-dos - “duas personalidades in-contornáveis da vida cívica epolítica do concelho e dotadasde um consistente pensamen-to próprio” – em “muito ajuda-rão a compreender as razões econsequências deste novo ma-pa administrativo, suas medidas,objetivos e implicações futurasno país e no nosso concelho”.

O assunto está na ordemdo dia, realizando-se esta con-ferência pouco tempo depoisdo atual governo ter dado aconhecer o chamado docu-mento Verde da Reforma daAdministração Local, em que seimpõe uma redução do núme-ro de freguesias e de empre-sas municipais, prevendo tam-bém a revisão do modelo definanciamento e incentivos àagregação de municípios.

No mesmo documento, ogoverno estabelece um novocritério para a definição do nú-mero de representantes queirão compor cada um dos exe-cutivos municipais com base nonúmero de eleitores.

O Executivo quer reduzir em35 por cento os vereadoreseleitos das câmaras municipaise em 31 por cento o númerodaqueles que exercem o cargoa tempo inteiro. ||||||

Joaquim Couto eAntónio GonçalvesAfonso debatem aReformaAdministrativa

Santo Tirso acolhe 5ªedição do StockTirsoRealiza-se no próximo fim desemana, a 5ª edição daStockTirso; uma iniciativa daAssociação para a Promoçãode Santo Tirso em parceria coma Associação Comercial e aCâmara Municipal.

O StockTirso terá lugar noMercado Municipal da cidade,nos horários compreendidosentre as 14 e as 22 horas, nosábado (dia 8) e entre as 10 eas 19 horas, no domingo (dia9). Vestuário, acessórios, calça-dos e artigos para o lar estarãoem destaque nesta feira que setraduz numa oportunidade, tan-

to para as lojas do dito comer-cio tradicional, de exporem osseus produtos e stocks, comopara os visitantes que os po-derão comprar a preços redu-zidos. Durante os dois dias daStockTirso haverá animaçãomusical. ||||||

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 6 DE OUTUBRO DE 2011 PAGINA 12

32 Anos a Crescer com as Crianças (1979-2011)

||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

No ano que o AIVA comemora o seu32º aniversário, abriu as portas àsalunas do Curso Técnico de Auxiliarde Ação Educativa e ajudou-as a pôrem prática o que já sabiam na teoria.Mas desengane-se quem pensa queos meninos do AIVA nunca tinhamrecebido visitas. Natália Moreira édiretora técnica e trabalha na institui-ção há 20 anos. Já viu crescer muitascrianças, já conheceu muitos nomes,já viveu muitas peripécias e garanteque há muitas pessoas interessadas emconhecer a instituição. “É uma mais-valia ter essas pessoas aqui: primeiroporque dá uma animação diferente, de-pois porque as crianças também se

AIVA recebe avisita de15 formandasFOI ENTRE BRINCADEIRAS E ENTUSIASMO QUE O INFANTÁ-RIO DE VILA DAS AVES RECEBEU 15 FORMANDAS DO CURSOTÉCNICO DE AUXILIAR DA AÇÃO EDUCATIVA. AO LONGODE UMA MANHÃ, AS 15 ALUNAS PARTICIPARAM EMINÚMERAS ATIVIDADES E INTERAGIRAM COM AS CRIANÇAS.

habituam a ver rostos diferentes e éimportante irem-se habituando e por-que faz uma divulgação, na terra e forada terra, do que cá se faz”, contou.

As 120 crianças que passam peloAIVA têm entre os três meses e 12anos. Brincam com bonecos, jogamcom puzzles, divertem-se com pintu-ras, correm no recreio e aprendem,sempre com a ajuda das 22 pessoasque lá trabalham. Para Natália Moreirao pré-escolar traz inúmeras vantagenspara as crianças. “Todos os conheci-mentos que devem ser adquiridos an-tes da idade escolar são trabalhadosaqui. As competências são trabalhadasantes de aprenderem a ler e a escre-ver, a matemática, o raciocínio lógico étrabalhado”, contou. “Não é o ensino

formal como na escola mas eles fa-zem contagens de objetos, começama trabalhar com os números, com asletras e fazem leitura de imagens”,acrescentou.

O dia começa cedo na Instituição.Os primeiros meninos são deixadospelos pais cerca das 7horas. Depois,há pequeno-almoço e várias ativida-des nas salas. Ao inicio da tarde,enquanto uns dormem a sesta, ou-tros fazem outras atividades. Brincamno recreio, lancham e no final do dia,ouvem histórias, veem televisão e jo-gam enquanto esperam pelos pais.Todas as crianças são tratadas comcarinho e, ao longo destes 32 anos,

muitos são os casos em que o AIVAjá albergou pais e filhos. “Os paisandaram cá e a instituição foi umareferência para eles senão não trazi-am cá os filhos”, disse.

A família e as suas variantes é oprojeto que o AIVA se propõe a explo-rar este ano. “Já não há famílias depai e mãe, ditas normais, há mono-parentais, famílias que se desfazem ese voltam a agrupar e vamos mostrarisso às crianças desmistificar um boca-dinho a ideia da família, encarando-a de uma forma normal”, assegurou.

Na Instituição as crianças apren-dem a brincar, divertem-se a apren-der. O entusiasmo das formandas Eli-

sabete Andrade e Joana Correia eragrande. “Com as crianças aprende-sea brincar, a respeitar, o valor da ami-zade”, dizia Joana. Elisabete sorria, “éuma experiência espetacular, cinco es-trelas. Temos que voltar mais vezes”.

Para a formadora, Ludovina Silva,“estas experiências são uma boa for-ma das formandas destes cursos sen-tirem a realidade dos conteúdos queabordam nas aulas”.

O curso técnico de auxiliar daação educativa é um curso EFA (Edu-cação e Formação de Adultos) mi-nistrado pelo Planeta Informático emparceria com a Câmara Municipal deSanto Tirso. |||||

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ATUALIDADEPAGINA 13 ENTRE MARGENS | 6 DE OUTUBRO DE 2011

Rancho deRebordõesorganizaDesfolhadaTradicionalO dia 15 é dia de desfolhadatradicional para o Rancho Folcló-rico de Santiago de Rebordões.O evento é aberto ao público econta com a atuação do Ranchoanfitrião e do Grupo FolclóricoInfantil de Danças e Cantares -os fidalgos da Trofa. A concen-tração está marcada para as 18horas na sede Social do RanchoFolclórico de Rebordões e é se-guida por um jantar convívio. Cer-ca das 20h30 terá início a des-folhada. O rancho promete assimum bom serão, onde não vai faltartradição e alegria. |||||

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À hora de fecho desta edição, naFábrica do Teles, em Santo Tirso, de-corre a “Festa na Fábrica”; iniciativacom a qual a Câmara Municipal deSanto Tirso assinala o arranque dasobras da chamada Nave Cultural.

Orçada em 2,5 milhões de euros,e a levar a cabo nas antigas instala-ções da Fábrica do Teles, a Nave Cul-tural será um espaço destinado a aco-lher atividades como concertos, ex-posições, instalações, espetáculos deteatro e dança, feiras e muitos outros

Arranque das obrasda Nave Culturalassinalado napassada terça-feira

eventos. Ainda no mesmo espaço, eno âmbito desta empreitada, será cri-ado o Centro Interpretativo da Indus-tria Têxtil que incluirá a Loja da Fábri-ca (loja e livraria). Esta intervençãoprincipal será acompanhada de ou-tras componentes. A área de comér-cio e lazer é uma delas. Tem cerca de1700 m2 e deverá ser ocupada poratividades comerciais como bar, su-permercado ou até ginásio. Cerca4500 m2 estão reservados para a áreaempresarial e o estacionamento vaiter cerca de 175 lugares.

O quarteirão Cultural inclui tam-bém a Incubadora de Base Tecnoló-gica de Santo Tirso, com capacidadepara 14 novas micro e pequenasempresas. Um pólo de estímulo aoempreendedorismo e à inovação quejá se encontra em funcionamentocom nove empresas incubadas e duasem incubação virtual.

A Incubadora de Negócios Criati-vos, iMoD – Inovação, Moda e Designestá ainda em fase de adjudicaçãomas pretende ser um espaço de cria-ção de empresas na área da moda. |||||

Orçada em 2,5 milhões deeuros, a Nave Cultural,a levar a cabo nas antigasinstalações da Fábricado Teles, será um espaçodestinado a acolheratividades como concer-tos, exposiçõesentre outros eventos

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A festa do padroeiro de Vila das Aves,cujos protagonistas são os Associa-dos de S. Miguel Arcanjo, polarizou-se ao longo dos quatro dias que dura,sobretudo, nos vetores religiosos eeucarísticos que tiveram lugar na pa-róquia e no contexto de um aprofun-damento das vivências cristãs dos pa-roquianos; assim, o dia litúrgico pro-priamente, quinta-feira, 29 de setem-bro, teve uma Eucaristia festiva, prece-dida por confissões ao longo de todoo dia; a sexta-feira, 30, teve a abertu-ra do “Laus Perene” ou adoração aoSantíssimo o seu ponto forte, adora-ção que reabriu e continuou pelosábado até ao final da tarde, seguin-do-se-lhe uma Eucaristia Solene quecontou com o grupo Coral de Viladas Aves a animá-la e abrilhantá-la.

A parte cultural, à noite, cada vezmenos concorrida, foi a oportunida-de de os organizadores do 23º Con-curso de Quadras Populares, a Asso-ciação de S. Miguel, procederem àentrega solene de prémios, entregaque, devido à ausência da maioriados premiados que concorrem detodo o país, também se esgota num“simulacro” a maioria das vezes malencenado; aliás uma das críticas quese vai ouvindo, mesmo sendo a es-colha das quadras premiadas umaseleção de que o júri desconhece o

O auditório da Biblioteca Muni-cipal recebe, às 14 horas do dia15, o II Encontro Concelhio deAssociativismo Cultural e Recreati-vo. O objetivo é ter um espaço dediscussão sobre o Associativismoe o Voluntariado e debater o pa-pel do associativismo a nível na-cional e concelhio, cujo trabalhoé maioritariamente voluntário.

Refletir sobre a importância dasassociações culturais na socieda-de contemporânea e estimular odiálogo e a troca de experiênciasentre as diferentes associações sãoalguns dos temas que vão mere-cer atenção.

O encontro insere-se no AnoEuropeu do Voluntariado e é umainiciativa da Câmara Municipal deSanto Tirso. A entrada é gratuitae as inscrições podem ser feitasaté 11 de outubro, na BibliotecaMunicipal, por telefone 252 833428 ou através do e-mail:[email protected].

A 15 de outubro, a Praça 25 deabril vai ser Palco de um concertoque promete fazer as delícias deestudantes e curiosos. Os “AmorElectro” atuam cerca das 22 ho-ras, logo depois dos “SoundMaker” que sobem ao palco às21 horas.

Os concertos inserem-se nainiciativa “Os livros levam-nos aoscéus” promovida pela CâmaraMunicipal de Santo Tirso com acolaboração das Associações deEstudantes das Escolas Secundá-rias do Concelho e pretendemmarcar o inicio do ano escolar. |||||

II EncontroConcelhio deAssociativismoCulturale Recreativo

Concerto dosAmor Electroassinala iniciodo ano escolar

verdadeiro nome do concorrente, fa-zendo-o através de pseudónimos, éa de que os associados e muito me-nos elementos ligados à direção, nãodeveriam concorrer. O sarau foi abri-lhantado pelo Coro “Arva” que fez oseu melhor para honrar o padroeiro,cantando-lhe o Hino e introduzindoem melodias populares quadras ven-cedoras no anterior concurso, assimcomo as quadras vencedoras do atualconcurso. O Júri teve também a suaintervenção e, para além de evidenci-ar a dificuldade que lhes cabe de nomeio de “tanta quadra enviada e al-guma da melhor qualidade, ajuizarsegundo o seu critério, aquelas quemerecem ser laureadas, tendo propos-to oito menções honrosas para distin-guir de algum modo outras que eram

merecedoras de destaque. Curiosa-mente tiveram a ideia de que todaselas mereciam divulgação através decolocação de uma espécie de editalnos “mupis” existentes na vila.

O sarau teve a presença honrosaquer do presidente da Câmara querdo presidente da junta e, naturalmen-te do Pároco. As fotos documentamquer a intervenção do Coro ARVA quese prolongou por toda a sessão comcanções do seu repertório popular ea presença em palco da poetisa Flo-rinda Botelho de Almeida, natural doPorto, que obteve o 1º prémio. O res-ponsável da associação, José MariaMonteiro, lembrou a efeméride queno próximo ano se celebra - ou seja,os 90 anos da fundação da associa-ção - para apelar a uma generosa e

aplicada entrega dos associados e dosavenses em geral para que a festa queentão se vai organizar, venha a sermelhor e mais participada.

O mote da intervenção do pároconas homilias solenes das Eucaristiasa que presidiu esteve relacionado comas leituras bíblicas proclamadas, o sim-bolismo da “Vinha do Senhor”, os cui-dados e diligências encetados pelo“vinhateiro” para que os frutos sejamda melhor qualidade e não “agraços”,frutos azedados, apelando com es-pecial ênfase para o lema que, de for-ma sintonizada ao nível da Arquidio-cese de Braga, vai animar o Ano Pas-toral com incidência muito particular,como dizia recentemente o bispoAntónio Couto “A Palavra de Deus éo nosso desafio”; “um cacho de uvas”sobre o altar era o símbolo sazonalque em todas as missas da Arcipres-tado de Famalicão pretendia lembraruma união eclesial e bíblica para ládos limites da paróquia.

Nas despedidas, a habitual procis-são realizada na tarde do último do-mingo. Ao contrário do ano passado,em que o mau tempo não deu tré-guas e impossibilitou a sua saída, esteano, o tempo quente acabou por atrairmuita gente à procissão. De notar quesão cada vez mais as mulheres a pe-gar nos andores. Referência aindapara o foguetório que este ano ribom-bou como não era habitual. ||||||

Festas em honra do padroeiro das AvesO BOM TEMPO AJUDOU À FESTA E POPULAÇÃO JUNTOU-SE EM GRANDE NÚMERO À PROCISSÃO

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ATUALIDADEPAGINA 15 ENTRE MARGENS | 6 DE OUTUBRO DE 2011

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No próximo dia 23 de outu-bro, Valente Sobrinho “recon-cilia-se” com o seu público lei-tor apresentando o que virá aser o seu sétimo livro de poe-mas e surpreendendo-o de cer-teza pela ousadia (e porquenão dizer escândalo!) de umatemática virulenta de críticasocial e política que estava nosantípodas quer do seu tempe-ramento sentimental, quer dasua poética.

Pelo título “Este país, Mani-cómio e Algo mais” e pelaamostra que o autor entendeuantecipar com o soneto “AosGovernantes do meu País”,abaixo transcrito, está bem dever que a postura do poeta vi-rou 180 graus, tornando-seaos oitenta e poucos anos umpoeta cáustico, recriminativo e,no entanto, não de todo de-sacreditado de um novo rumoe de uma esperança remoçadapara os ideais de progresso eliberdade que sempre diz terdefendido.

Se no seu último livro,” Pon-to Final…Poesias” (2007) pa-recia despedir-se, deslumbra-do e acomodado com o seupaís e os seus contemporâne-os e conterrâneos numa atitu-de de Simeão “Senhor, já po-deis deixar partir o vosso ser-vo em paz…” sob os auspíciosdo patrono da terra, S. Miguel,neste último, de repente, sur-ge “transtornado” assumindouma “penitência” cívica enquan-to cidadão descontente pelahipocrisia reinante, cidadão res-ponsável também por uma certaderiva dos ideais e pela crisemoral e política a que vamosassistindo.

A sessão pública de lança-mento deste livro vai ocorrer noCentro Cultural de Vila das Aves

DEPOIS DE “PONTO FINAL…POESIAS”, FERNANDESVALENTE SOBRINHO, VAI EDITAR” “ESTE PAÍS, MANICÓMIOE ALGO MAIS”

Poemas de umcidadãodescontente pelahipocrisia reinante

Casa cheia paraum concertocheio de “groove”

Arriscar a abertura de um concertocom um clássico de Herbie Hancockexige, de quem o interpreta, segu-rança suficiente para acreditar queaos primeiros acordes não vai dei-tar tudo a perder, e, muitos menos,por em cheque o contributo do pi-anista e compositor norte-america-no. Os Groove Inc., em concerto re-alizado em Santo Tirso, no passadodia 23 de setembro resolveram fa-zer isso mesmo, ao interpretar o ve-lhinho “Cantalupe Island” que Han-cock gravou em 1964 (o tema fazparte do álbum “Empyrean Isles”).

No caso deste coletivo de Lis-boa, a (re)interpretação do tema deHerbie Hancock funcionará tambémcomo um cartão de visita, tendo emconta a designação do próprio gru-po, ainda que praticamente ninguémsaiba definir muito bem o que é estacoisa do “groove”. Sente-se…e pronto.E “Cantalupe Island” tem groove para“dar e vender”, ao ponto do grupobritânico de hip hop US3 ter-lhe con-ferido nova vida e o duplo estatutode clássico, ou seja, na sua versãooriginal e na releitura que os mes-mos fizeram do tema em 1993. Deresto, “Cantalupe Island” parece ternascido para viver duas vezes.

Dando bem conta do recado, osGroove Inc disseram, desde o pri-meiro minuto, ao que vinham, pro-porcionando um grande concertopautado por clássicos do jazz, do funke da soul. Formados por Patríca Alves(voz), Sô Johny (saxofone), Cláudio

COLETIVO DE LISBOA, GROOVE INC. EM SANTO TIRSONUM CONCERTO REALIZADO FORA DOS ESPAÇOSHABITUAIS, A PROVAR QUE PODEM SER MUITOS EVARIADOS OS PALCOS PARA A MÚSICA EM SANTO TIRSO

AOS GOVERNANTES DO MEU PAÍS

Ó velha insensatez, que nada apontasA quem governa sem caminho certo…Algum dia terás que prestar contasE certamente de coração aberto…

Julgar-se-ão essas cabeças tontasEm frente à multidão ou num desertoAs sanções p’ra quem erra estarão prontasE o velho escravo, aí, será liberto...

Estaremos unidos com firmeza,Talvez ‘inda feridos p’la tristeza,Onde a nossa razão mais se remoça…

Há-de findar o velho atrevimentoE vós ireis mudar de sentimento,Porque a pátria, afinal, não é só vossa!

Fernandes Valente Sobrinho(a págs.15 de “Este País, Manicómio e algo mais”)

no próximo dia 23 de outu-bro pelas 15 horas e terá comoapresentador o amigo e poetaLuís Américo Fernandes, con-tando também com o profes-sor e declamador AgostinhoSousa acompanhado à violaclássica pelo músico e compo-sitor, Carlos Carneiro, filho dopoeta famalicense autor do po-ema à Vila das Aves, “Vila dasAves, meu amor primeiro”. |||||LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Alves (guitarra), João Ferreira (tecla-dos), Gonçalo Silva (baixo) Piteiras(precursão) e Samora (bateria), o queverdadeiramente surpreende nosGroove Inc. é a consistência e matu-ridade de quem tem apenas doisanos de estrada, mas a que não seráalheio o trabalho de grupo que sesente em palco. E surpreende, maisainda, que, depois de tanto profis-sionalismo e destreza para interpre-tar os clássicos, ainda não se lhesconheça originais. “Talvez para oinício do próximo ano”, dizem-nos.Logo se verá, então, que outros voosnos reservam os Groove Inc., parajá importa sublinhar que o “terre-no” em que pisam é seguro o sufi-ciente para que possam dar o salto.

O concerto dos Groove Inc.(agenciados pela Miguel Carvalho- Produções, de Santo Tirso), tevecasa cheia, no caso a do café Tra-ços de Nós, contando a organiza-ção com o apoio dos comercianteslocais. Na ocasião, foi ainda apre-sentado o primeiro álbum do gru-po, composto por versões de temasde Stevie Wonder, Chick Corea eArturo Molina, entre outros. ||||| JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ

ALALALALALVVVVVESESESESES DEDEDEDEDE CACACACACAVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO..... FOTO: SÉTIMSÉTIMSÉTIMSÉTIMSÉTIMOOOOO OLHAROLHAROLHAROLHAROLHAR

- ESTÚDIOS FOTOGRÁFICOS

O que verdadeiramentesurpreende nos Groove Inc.é a consistência e maturi-dade de quem tem apenasdois anos de estrada.

“Recados e Companhia” é o pro-jecto que promete juntar jovens eidosos, até 31 de janeiro de 2012.Durante quatro horas diárias, 60voluntários, dos 16 aos 30 anos,poderão conversar, fazer compa-nhia, ler livros, jornais, revistas,acompanhar idosos na ida às com-pras, ao médico, ao cinema, aoteatro ou simplesmente passear.

O projeto do Instituto Portu-guês da Juventude é simples epretende melhorar a qualidade devida da população com mais de65 anos, em situação de isola-mento e solidão. Os voluntários,serão divididos em seis grupos dedez (oito voluntários e dois coor-denadores) e prestarão apoio a240 idosos dos concelhos de: VilaNova de Gaia, Matosinhos, Porto,Setúbal, Sintra e Loures.

O Instituto Português da Juven-tude está, neste momento, à pro-cura de jovens voluntários que seenquadrem com a idade referidae disponibilidade durante o perí-odo do projecto. Mais informa-ções em http://juventude.gov.pt |||||

IPJ quer darmelhorqualidade devida a idosos

Culináriapara miúdosA associação Vontade Singular vaipromover no próximo dia 16 deOutubro o primeiro workshop deculinária para crianças. A iniciati-va, gratuita para os sócios da re-ferida associação juvenil de Viladas Aves, terá lugar na “DocesContornos” (ao lado do antigoCine-Aves, no período compreen-dido entre as 9h30 e as 11h30.Para mais informações, contactaro número 91 580 44 31

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 6 DE OUTUBRO DE 2011 PAGINA 16

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Um mês depois do lançamento do pri-meiro longa duração dos Tiguana Bibles,o grupo liderado por Tracy Vandall sobeao palco do Centro Cultural de Vila dasAves para o primeiro dos três concertosintegrados no II Ciclo de Música Moder-na Portuguesa. O concerto de apresenta-ção de “In loving memory of...” realiza-seno dia 21 de Outubro, às 22 horas, e osbilhetes custam 4 euros.

Para além da vocalisa, Tracy Vandall, ocoletivo de Coimbra é composto pelo gui-tarrista Victor Torpedo e o baterista Carlos“Kalo” Mendes (antigos elementos dosTédio Boys e, este último, também dos Bun-nyranch) e pelo contrabaixista Pedro Serra.

O grupo surge em 2007 e dá a co-nhecer as suas primeiras criações sob ainfluência das raízes do Rock’n’Roll de cadaelemento da banda, através da compila-ção “Novos Talentos Fnac de 2008”. Nestemesmo ano, surge o convite de HenriqueAmaro para a participação na primeira sériede lançamento da editora virtual OptimusDiscos. O EP de nome “Child of the Moon”é editado em abril de 2009, com exce-lente aceitação por parte da imprensa as-sim como do público em geral. O single“Lost Words” manteve-se, de resto, no topda Antena 3 durante todo o verão.

Entre junho e outubro de 2009, osTiguana Bibles marcaram presença nasprincipais cidades portuguesas e apresen-taram-se ainda no festival Optimus Alive.O ano de 2010 é marcado pelo faleci-mento prematuro pelo então guitarrista dabanda Paul Hofner e em junho, duas se-

Tiguana Bibles dão aconhecer disco deestreia em Vila das AvesO CONCERTO REALIZA-SE NO DIA 21 DE OUTUBRO(ÀS 22 HORAS), NO CENTRO CULTURAL, NO ÂMBITO DO II CICLODE MÚSICA MODERNA PORTUGUESA.O ENTRE MARGENS TEM 3 BILHETES PARA OFERECER

Depois do coletivo Ficções, docompositor e guitarrista Rui LuísPereira (ver edição anterior destejornal), é a vez do saxofonistanorte-americano Noah Premingerse apresentar em concerto noCentro Cultural de Vila das Aves.E com ele, fazem-se as despedi-das desta IV edição do Ciclo deJazz. O concerto está marcadopara as 21h30 do dia 14 deOutubro e a entrada é livre.

Apontado como uma dasgrandes promessas do jazz nor-te-americano, o instrumentistaapresentou-se pela primeira vezem Portugal em agosto de 2009,no Centro Cultural de Belém, eregressa agora, no âmbito de umadigressão europeia, no ano emque publicou o seu segundo ál-bum, intitulado Before the Rain.

Segundo refere a autarquiaem comunicado de imprensa, osaxofonista norte-americano, a vi-ver atualmente em Brooklyn, No-va Iorque, estreou-se em 2008com o álbum “Dry Bridge Road”

Saxofonista NoahPreminger nasdespedidas doIV Ciclo de JazzCONCERTO REALIZA-SE NO DIA 14 DE OUTUBRO,ÀS 21H30, NO CENTRO CULTURAL DE VILA DAS AVES.A ENTRADA É LIVRE

e, rapidamente, conquista o pú-blico e a crítica especializada.“Mais do que um ponto de parti-da promissor, esta é uma de-monstração de integridade” es-creveu Ben Ratliff, do “New YorkTimes” a propósito do referidoálbum. Uma estreia que o críticoclassificou de “invulgarmente gra-ciosa”, e que fez com que o mú-sico fosse considerado comouma ‘voz’ singular do jazz norte-americano, ao jogar com influên-cias que vão do clássico ao jazzcontemporâneo, a partir do rocke da música ambiente. O segun-do álbum, “Before the Rain”, pu-blicado em Janeiro de 2011, é,de acordo com o “Saxofone Jou-rnal”, uma “afirmação de liberda-de musical… fresca, verdadeira eúnica”.

Apesar dos seus 24 anos deidade, Noah Preminger já teve aoportunidade de trabalhar comgrandes nomes do jazz, entre osquais Dave Liebman, Hersch Fred,John McNeil, Steve Davis, Douglas

Dave, Joel Frahm, Billy Hart, LewisVictor, Bob Nieske e GeorgeCables, entre muitos outros. Pre-sença regular em palcos de todoo mundo, Noah Preminger, tem-se apresentado em concertocomo líder dos seus própriosagrupamentos, mas também en-quanto elemento do Cecil McBee’sTrans-cend Group, The JohnMcNeil Group e no The DanaLauren Group, entre outros.

No concerto a realizar em Viladas Aves, o instrumentista seráacompanhado por Benny Lackner,no paino, Masa Kamaguchi, nocontrabaixo e o baterista portu-guês João Lencastre que já seapresentou em Vila das Aves noâmbito dos ciclos de jazz.

Dinamizado por José CarlosSantos, programador e autor doprograma “Só Jazz” da Rádio Uni-versitária do Minho, a primeiraedição do Ciclo de Jazz teve iní-cio em 2008, com o concerto deSofia Ribeiro e do contrabaixistaGui Duvignau. E, desde então, ojazz tem sido uma constante noCentro Cultural. No âmbito dapresente edição, por exemplo, jáatuaram em Vila das Aves o quar-teto do saxofonista norte-ameri-cano Ohad Talmor, o guitarristae compositor italiano AndreaLombardini e, mais recentemen-te, o já citado grupo Ficções. ||||||

Noah Preminger apresen-tou-se pela primeira vezem Portugal em agosto de2009, no Centro Culturalde Belém, e regressaagora, no âmbito de umadigressão europeia quepassa por Vila das Aves

manas após esse acontecimento trágico,realizam uma série de espetáculos pelasprincipais salas do país, numa homena-gem ao ex elemento da banda. Nessesconcertos contam com a preciosa colabo-ração de Augusto Cardoso, elemento quese manteria na formação dos TiguanaBibles desde então. Em Setembro desteano, o grupo deu a conhecer o seu pri-meiro longa duração, composto por deztemas produzidos por Mário Pereira.

Aos Tiguana Bibles, e no âmbito desteCiclo de Música Moderna Portuguesa, jun-tam-se depois os projetos Estilhaços deAdolfo Luxúria Canibal (dia 11 de novem-bro) e Noiserv (dia 25 de novembro). Emcomum, o facto de todos eles terem surgi-do no panorama da música moderna por-tuguesa na segunda metade dos anos2000, impondo-se já como valores segu-ros da atual produção musical. O II Ciclode Música Moderna Portuguesa tem oapoio do jornal Entre Margens. ||||||

O Entre Margens tem três bilhetes paraoferecer aos leitores deste jornal.Para concorrer, basta que nos digaqual o nome do EP publicado em 2009pelos Tiguana Bibles. Os três primei-ros a responder corretamente à per-gunta, têm acesso livre ao concertodo dia 21. Este passatempo terminano dia 17 de Outubro. Respostas parao e-mail:[email protected]

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O Inquérito do Entre Margens tem o patrocínio de:

Os espectadores da telenovela da TVI“Anjo Meu” ouvem-no por diversas vez,pois é dele a versão do velhinho temade Lara Li “Telepatia”, que integra abanda sonora da referida produçãotelevisiva. Não é o único tema a queDan Alves dá voz, pois a versão de “IJust Call to Say I Love You” tem tam-bém a assinatura deste músico natu-ral de Santo Tirso. Aqui nasceu a 7 deoutubro de 1982. Aos 18 anos iniciao seu percurso artístico aprendendo,de forma autodidata, a tocar guitarra,como uma necessidade de se expres-sar perante o mundo que o rodeava.Teve sempre um objetivo muito vin-cado durante esta aprendizagem: ode ter capacidade para compor as suaspróprias canções. Atualmente liderao projeto Dan Riverman, mas o seunome esteve também ligado aos “BlackSheep” e aos “Above The Blue Carpet”.A criação da sua própria banda, àqual oferece o seu nome, data de2009. Há mais ou menos um ano,Dan Riverman subiu ao palco do Cen-tro Cultural de Vila das Aves e en-cheu a casa, à qual regressa no iníciode novembro. Para breve, está tambémprevisto o lançamento do primeirodisco da banda.

“Santo Tirso conVida”… ou nem porisso?Sim convida... para viver!! Sou um bo-cado suspeito, pois sempre adorei vi-ver em Santo Tirso. Recordo-me queem criança identificava Santo Tirsocomo sendo Portugal... :)!

Tem as suas lacunas como qual-quer cidade, obviamente poderiamexistir mais ofertas culturais, o queconvidaria ainda mais gente de foraa visitar a nossa cidade. Para mim éuma excelente cidade para viver. Te-nho muito orgulho em ser tirsense!

‘Gostava de levar os meus filhosao cineteatro de Santo Tirso’

Para quando e o que se pode espe-rar do disco de estreia dos DanRiverman?Para breve! É, sem dúvida, o nosso maiorobjetivo neste momento. Já reduzimosa quantidade dos espetáculos, de for-ma a poder ter mais tempo para pre-parar todas as músicas. O single já estápronto... agora é começar a rolar! De que gastos já abdicou neste perí-odo de crise?Puff...bastantes!! Hoje em dia é realmentenecessário ponderar todo o euro gas-to. Refeições fora de casa são algoutópico... as saídas à noite mais raras...enfim temos que “apertar o cinto”!! A quem oferecia uns óculos?A todas as pessoas que têm “fracavisão”... Para quando uma “telepatia” com acantora Lara Li?Curiosa esta pergunta, pois por vári-as vezes conversei sobre essa possi-bilidade. Contudo, nunca chegamosa abordar, a Lara Li. Quem sabe...seria, sem duvida, um prazer e umahonra!

Diga-nos lá, que músicas constam doseu leitor de MP3?Confesso que não tenho dado mui-

to uso ao meu leitor de Mp3. Andoabsorvido com o mundo Dan River-man!! ;). É claro que, volta e meia, nasviagens para os ensaios, sobra sem-pre tempo para ouvir Costeau, DaveyRay Moor, John Martyn, Perrry Blake,Morphine... o que seria de mim semeles? Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?Maioritariamente eventos culturais!!Que bom seria não ter que me meterno carro para poder ver um espetáculo! Quantas vezes já fez trocadilhos como nome “Parque da Rabada”?Quem é que não faz??lol O nome épropício a trocadilhos, assim como olocal propício a bons momentos aoar livre! Sem duvida um dos grandeslocais de Santo Tirso.

Santo Tirso tem sido um bom palcopara a música nacional?Sim, pois todos os anos temos cá ban-das nacionais. É de salientar o Festi-val St Culterra, que cada vez está maisforte e com maior qualidade! Eu faria um abaixo-assinado para…Um cineteatro.... é o que falta paradinamizar a cidade.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?Não sei bem dizer mas gostava de lálevar os meus filhos.... Que nome lhe ocorre para suceder aCastro Fernandes?Sinceramente não tenho nenhumaopinião formada

Quem levava a banhos nas Termas dasCaldas da Saúde e no Rio Ave?Bem, às Termas da Caldas da Saúdelevaria todos os meu amigos para re-laxar.... quanto ao Rio Ave.... terei deaguardar, assim como todos nós....

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?O que vejo, tenho gostado bastante...fui a todas os concertos do ciclo demúsica moderna portuguesa e o mes-mo farei este ano! A que oferecia uma medalha méritocultural?A todos aqueles que primam pelaoriginalidade e individualidade.... ||||||

DAN ALVES (DOS DAN RIVERMAN) DIZ-SE ORGULHOSO DA SUA TERRA.NATURAL DE SANTO TIRSO, O MÚSICO PREPARA O LANÇAMENTO DOPRIMEIRO DISCO E, ENQUANTO ISSO, VAI DANDO VOZ A UM DOS TEMASMAIS EMBLEMÁTICOS DA CANTORA LARA LI.

Dan Riverman: “[Sinto falta em SantoTirso] de eventos culturais!! Que bom

seria não ter que me meter nocarro para poder ver um espetáculo!

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DESPORTO

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - ATLETICO 06 13

2 - LEIXÕES 06 10

3 - PENAFIEL 06 09

4 - CD AVES 06 095 - BELENENSES 06 09

7 - AROUCA 06 08

9 - MOREIRENSE 06 08

10 - S.TA CLARA 06 08

11 - TROFENSE 06 08

6 - FREAMUNDE 06 08

06

13 - COVILHÃ 06 07

16 - PORTIMONENSE

06 0614 - UNIÃO

06 06 15 - ESTORIL06 06

12 - NAVAL 06 07

088 - OLIVEIRENSE

ATLÉTICO 1 - NAVAL 0

PENAFIEL 3 - ESTORIL 1

OLIVEIRENSE 2 - MOREIRENSE 3

COVILHÃ 1 - SANTA CLARA 0CD AVES 2 - AROUCA 0

TROFENSE 1 - BELENENSES 0

SANTA CLARA - OLIVEIRENSEAROUCA - PENAFIEL

FREAMUNDE 2 - UNIÃO 0

COVILHÃ - PORTIMONENSEBELENENSES - UNIÃOESTORIL - CD AVESNAVAL - FREAMUNDE

LEIXÕES - ATLÉTICO

JORNADA 06 - RESULTADOS

JO

RNAD

A 07

- 2

3 O

UTUB

RO

MOREIRENSE - TROFENSE

PORTIMONENSE 2 - LEIXÕES 1

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

O Arouca vinha de uma vitória mora-lizadora após a entrada de Vitor Oli-veira (ex-técnico do Aves) e Paulo Fon-seca voltou a apostar numa equipasimilar à que jogou na semana ante-rior com o Moreirense: Romaric asubstituir o central João Pedro lesiona-do e na frente de ataque nova apos-ta em Pires.

E foi justamente, Pires que se con-segue isolar (3’) e remata à meia vol-ta para defesa segura de Rui Nereuque cria a primeira situação de peri-go do jogo.

O Arouca assumiu uma posturade jogo defensiva e apenas escassasvezes conseguiu acercar-se da áreado Aves, mas sem perigo. Foi assim aequipa da casa a assumir o controlodo jogo, mas sem conseguir criar tam-bém grande perigo junto da balizaarouquense.

Só através de lances de bola para-da é que o perigo rondou a área doArouca, sempre com Nélson Pedrosocomo protagonista. Deu o primeirosinal na conversão de um livre fron-tal ainda longe da grande área ad-versário (24’), com um remate forte,mas Rui Nereu conseguiu defender.

O golo surgiria perto do intervaloquando, na conversão de um livrejunto à linha de fundo e à entrada da

II LIGA APÓS EMPATE EM MOREIRA DE CÓNEGOS

Vitória justaem tardede S. MiguelDEBAIXO DE UM CALOR INTENSO E NUM AMBIENTE DEFESTA EM VILA DAS AVES EM HONRA DO PADROEIRO S.MIGUEL, O AVES VENCEU E CONVENCEU O AROUCA POR 2-0. O AROUCA NUNCA MOSTROU ARGUMENTOS PARACONTRARIAR A SUPREMACIA AVENSE, QUE ESTÁ AGORANO QUARTO POSTO DA TABELA.

área, com um remate colocado NelsonPedroso surpreendeu e rematou à ba-liza com a bola a entrar junto das ma-lhas laterais do poste mais distante.

Com o Aves em vantagem, para osegundo tempo Vítor Oliveira deixouno banco Néné e apostou em JorgeLeitão para tentar mudar o rumo dosacontecimentos, esgotando as subs-tituições ao minuto 65 com as entra-das de Joeano e vinicius que rende-ram Hugo Monteiro e Roberto.

Roberto que antes de sair protago-nizou a grande e praticamente únicaoportunidade de golo do Arouca,chegando atrasado a um cruzamen-to feito do lado esquerdo (58’).

O Aves foi sempre dominador e aúnica equipa a procurar vencer e foicom naturalidade que chegou o goloda tranquilidade (79’). Pedro Pereira– que tinha entrado para o lugar deRenato, rasgou pelo lado direito eserviu Vasco Matos que à entrada daárea rematou colocando a bola jun-

to ao poste direito da baliza de RuiNereu que bem se esticou mas nãoconseguiu chegar ao esférico.

O Arouca esteve perto de reduzirdois minutos depois quando HélderSilva, ao segundo poste, rematou à quei-ma-roupa de Marafona que fechouo angulo e evitou o golo. Foi no en-tanto o Aves quem esteve perto doterceiro golo com Pires primeiro (83’)a rematar para boa defesa do guardiãoarouquense e já em tempo de compen-sação, novamente Pedro Pereira numbom trabalho do lado direito, cruzoupara Pires que não acertou na bola eVasco Matos rematou de forma defi-ciente. No final da partida, opiniõesconvergentes dos técnicos. Vítor Oli-veira reconheceu que o Aves foi me-lhor e que o Arouca “não existiu co-mo equipa”. Já o avense Paulo Fonse-ca falou em “vitória incontestável”, comum futebol “agradável”. O campeonatoregressa apenas a 23 de outubro, ha-vendo pelo meio a eliminatória da

taça, com a recepçao a 13 deste mêsdo Infesta da III Divisão.

MOREIRENSE, 1 - AVES, 1Na jornada anterior, o Aves empatoua uma bola com o vizinho Moreirense.Bruno Moreira marcou para a equipada casa logo ao cinco minutos de jogo,mas o Aves empatou ainda no pri-meiro tempo quando Paulo Fonsecafez entrar Bishoff para o lugar de Ricar-do Chaves para logo no minuto se-guinte (37’) fazer o golo do empateque persistiria até final do encontro.

FICHA TECNICAAVES, 2 - AROUCA, 0AVES: MARAFONA, TIAGO VALENTE, PEDRO CERVANTES,

PIRES, RENATO (PEDRO PEREIRA, 59’), ROMARIC, TITO,

GERALDES, VASCO MATOS, BISCHOFF (ROMEU, 66’) E NEL-

SON PEDROSO. AROUCA: RUI NEREU, JORGINHO, HUGO

CRUZ, BABANCO, HÉLDER SILVA, JUAN, BRUNINHO,

ROBERTO (JOEANO, 65’), KIKO, HUGO MONTEIRO (VINI-

CIUS, 65’) E NÉNÉ. GOLOS: NÉLSON PEDROSO (42’), VASCO

MATOS (79’). ÁRBITRO: DUARTE GOMES (LISBOA).

AVES - AROUCA

MOREIRENSE - AVES

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DESPORTOPAGINA 19 ENTRE MARGENS | 6 DE OUTUBRO DE 2011

Penalty abre vitória

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - RIBEIRA BRAVA 04 10

2 - VARZIM 04 08

3 - TIRSENSE 04 07

4 - MACEDO CAVALEIROS 04 075 - LOUSADA 04 07

7 - FAMALICÃO 04 06

9 - RIBEIRÃO 04 06

10 - MIRANDELA 04 03

11 - AD OLIVEIRENSE 04 03

6 - FAFE 04 07

04

13 - VIZELA 04 02

16 - MERELINENSE

04 0214 - CAMACHA

04 0215 - MARITIMO B04 01

12 - LIMIANOS 04 03

068 - CHAVES

FAFE 0 - RIBEIRÃO 2

AD OLIVEIRENSE 2 - MARITIMO B 2

TIRSENSE 2 - MERELINENSE 0VIZELA 0 - VARZIM 1MACEDO CAVALEIROS 2 - LOUSADA 2

FAMALICÃO 2 - CAMACHA 0

MARTIMO B - TIRSENSERIBEIRA BRAVA - FAFE

RIBEIRA BRAVA 2 - MIRANDELA 1

RIBEIRÃO - AD OLIVEIRENSEMERELINENSE - VIZELAVARZIM - MACEDO CAVALEIROSLOUSADA - FAMALICÃO

CAMACHA - CHAVES

JORNADA 04 - RESULTADOS

JORN

ADA

05

- 8/9

OUT

UBRO

MIRANDELA - LIMIANOS

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JUNIORESNo campeonato da AF Porto, 1ª Di-visão, série 2, o Aves só vence e aofim de três jornadas já é líder isola-do da tabela. No passado fim desemana foi ao CA Felgueiras golearpor 5-1, sendo que na jornada an-terior também goleou por uns ex-pressivos 8-0 frente ao Estrelas deFânzeres. Na próxima jornada rece-be o Folgosa da Maia.

JUVENISEm Juvenis, na 1ª Divisão, série 2da AF Porto, o Aves recebeu e ven-ceu por 2-1 o Amarante. Na jorna-da anterior saiu derrotado do con-fronto com o Tirsense por 1-0. Napróxima jornada desloca-se ao ter-

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

Não foi fácil a tarefa do Tirsense frenteao último classificado. O Merelinenseveio claramente à procura de conquis-tar um ponto e praticamente demitiu-se de atacar, complicando a tarefa doTirsense que teve grande dificuldadeem chegar à baliza adversária duran-te a primeira parte.

Apesar de ter criado, no entanto,algumas situações de perigo, registou-se um nulo ao intervalo. Luís Miguelinsatisfeito fez entrar Correia para aosegundo tempo e notou-se a diferença.O Tirsense começou a acercar-se commais perigo da área do Merelinense,com o experiente Carlos Pinto comopatrão da equipa no meio campo.

Marco Ribeiro (50’) deu o avisocom um remate de cabeça com a bolaa bater na barra. A bola rechaçadaapanhou ainda Pedro que rematoucom o esférico a rasar novamente abarra da baliza do clube bracarense.

Foi no entanto, apenas de bolaparada e através da conversão de umagrande penalidade, marcada de for-ma irrepreensível por Lio, que oTirsense adiantou-se no marcador. Openalty castigou o defesa Vítor apa-nhado pelo árbitro a agarrar o tirsenseCorreia, que ao ver o segundo ama-relo, acabou por ser expulso.

Em vantagem numérica e com oMerelinense finalmente a abrir-se e a

II DIVISÃO TIRSENSE ASCENDE AO TERCEIRO LUGAR

O TIRSENSE, DEPOIS DA PRIMEIRA DERROTA SOFRIDA NAPÓVOA DE VARZIM, REGRESSOU ÀS VITÓRIAS FRENTE AOMERELINENSE. UM PENALTY CATAPULTOU A EQUIPA PARA ACONQUISTA DOS TRÊS PONTOS, CONFIRMADA COM UMGRANDE GOLO DE VÍTOR HUGO.

tentar o golo do empate, o Tirsenseconseguiu o tento da tranquilidade(77’), num lance de génio de VítorHugo. Apanhou a bola ainda na zonado meio campo e apercebendo-se dealgum adiantamento do guardião doMerelinense rematou com a bola aencaixar-se no fundo das redes doguarda-redes que bem tentou chegarainda à bola, mas sem sucesso.

No final da partida, o técnico LuísMiguel mostrou-se “satisfeito com aequipa e com o resultado”. “Não hájogos fáceis”, vincou alertando osadeptos que a maioria das equipaschegará ao estádio Abel Alves deFigueiredo “e vão fechar-se e tentarnão sofrer golos”, por isso, o Tirsense“tem de ser uma equipa paciente”.

Na próxima semana, o Tirsense temnova deslocação à Madeira para de-frontar o Marítimo B, equipa que somaduas derrotas e dois empates e queainda não venceu, sendo por issopenúltimo classificado.

DERROTA NO VARZIM POR 2-0Na jornada anterior, a primeira der-rota na Póvoa de Varzim. O Tirsensefoi sempre uma equipa que procuroureter a bola, mas o Varzim acabou porcriar algumas oportunidades. No en-tanto, só na reta final do desafio acon-teceram os golos, por Duarte (77’) eJaime Poulson (90+2’), que ditaramo resultado final. |||||

reno do Paços de Ferreira e a equi-pa ocupa neste momento o 4º lu-gar com mais 4 equipas, todos comseis pontos.

INICIADOSNo escalão de Iniciados, o Avesconquistou duas vitórias. No passa-do fim de semana foi a Lousada ven-cer por 1-0, realçando-se a goleadapor 5-1 infligida ao Folgosa da Maiana jornada anterior. O Aves soma7 pontos e é terceiro classificado.Na próxima ronda recebe o Penafielque lidera com o Trofense.

INFANTIS AA equipa principal de Infantis doAves, na série 2 da 1ª Divisão da

Associação de Futebol do Porto, ven-ce e convence liderando a tabela jun-tamente com o Gon-domar. Venceupor 2-0 o Alpendo-rada na últimajornada e na anterior por ganharpor 3-1 no terreno do Aliança deGandra. Na próxima jornada des-loca-se ao Cête a única equipa queainda não pontuou.

INFANTIS BA equipa B de infantis do Desportivodas Aves estreou-se com uma der-rota. Se na primeira jornada folgou,na segunda perdeu por 2-0 no ter-reno do Águias do Eiriz. Na próxi-ma jornada a equipa de Vila dasAves recebe o Lixa que soma umavitória e uma derrota. |||||||

Camadas jovens do Desportivo das Aves

No próximo dia 15 de outubro, rea-liza-se a partir de Lamelas uma pro-va de Orientação em BTT aberta àparticipação de pessoas de qualqueridade. A iniciativa é organizada pelaTrampolins de Santo Tirso – Clubede Desporto e Aventura e as inscri-ções podem ser feitas até dia 12deste mês. O Campo de Futebol deLameas funcionará como centro doevento, estando a abertura do se-cretariado prevista para as 9 horas,iniciando-se as partidas às 10 ho-

ras. O final das provas deverá acon-tecer por volta das duas da tarde.

Nesta iniciativa, os participantespodem optar pelo: percurso mais fá-cil, ou seja, de pouca exigência físi-ca e técnica; pelo percurso de difi-culdade média, exigindo-se nestecaso praticantes de BTT com algumaexperiência e exigência técnica; ouainda pelo chamado percurso lon-go, destinado a atletas com experi-ência competitiva. Estes percursospodem ser realizados individualmen-

te, a pares ou em grupo, podendoser acompanhados de monitores pa-ra formação técnica durante a prova,disponibilizados pela organização.

O valor da taxa de inscrição va-ria entre o 1,50 euros e os 5 euros,consoante se trate de atleta federadoou não e se maiores ou menoresde 20 anos. Para mais informaçõese/ou inscrições contactar a Trampo-lins de Santo Tirso através do telefo-ne 914061281 ou atraves do e-mail:orientaçã[email protected]

Prova de orientação em BTTORIENTAÇÃO EM LAMELAS

O Grupo Desportivo do Vale do Aveiniciou o campeonato regional da 1ªDivisão da AF Porto com uma derrotacaseira, por 1-0, frente ao Gramidense.

No fim de semana anterior tam-bém no pavilhão da Escola Secundá-ria D. Afonso Henriques, o GDVA feza apresentação do plantel para a épo-ca 2011/2012 perante o seu públi-co, realizando um jogo frente aoDesportivo das Aves, equipa que esteano vai disputar a II divisão nacional.

A iniciativa não se resumiu exclu-

sivamente a apresentar os seniores,mas sim, todos os escalões de Futsaldo GDVA. O plantel para a próximaépoca é composto pelos seguintesatletas: Zé, Fábio, Joel (todos guarda-redes) e por Tiago, Ricardo, Bruno,Miguel Alberto, Zé Miguel, NunoPardejo, Paulo, Cláudio, Carriço, David,Assis, Filipe e Nuno Santos (jogado-res de campo).

O treinador é Roberto Lopes e osdirigentes do GDVA são Nuno Car-doso, Mário Damião e Ricardo Silva. |||||

GDVA começa época com derrotaFUTSAL

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DESPORTO ENTRE MARGENS | 6 DE OUTUBRO DE 2011 PAGINA 20

O piloto tirsense Armindo Araújo estavaa conseguir a melhor prestação do anono WRC, no rali de França que se iniciouna passada quinta-feira, contudo na naprimeira especial da derradeira etapa, nosábado, um toque numa barreira de ci-mento obrigou à desistência.

O abandono aconteceu na 18ª espe-cial quando esse toque causou danos irre-cuperáveis no braço de direção e roda dolado esquerdo do MINI. Apesar desteinglório desfecho, a dupla portuguesa dei-xou excelentes indicações de competiti-vidade durante o rali e mostrou que podecontinuar a lutar pelos lugares cimeirosnas próximas provas do Mundial de Ralis.

Apostado em conseguir subir ao sex-to posto da geral, Armindo Araújo partiupara a derradeira etapa bastante motiva-do e confiante mas acabou por ser traídopor uma situação inesperada, logo naprimeira especial do dia. “Quando che-gamos à primeira curva percebi que exis-tiam umas barreiras de cimento que nãoestavam colocadas no dia dos reconhe-

O passado sábado foi um dia pararecordar na história do Ginásio Clu-be de Santo Tirso (GCST), marcadopelo jantar comemorativo do 50ºaniversário do clube e destacando-se a presença do Secretário de Esta-do do Desporto e Juventude, Alexan-dre Mestre.

O GCST entende a presença dogovernante como uma “uma enormehonra para o Ginásio Clube de San-to Tirso”, assinalando ainda as pre-senças do Presidente da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, Castro Fernan-des, da deputada da Assembleia daRepública eleita pelo PSD, AndreiaNeto e ainda do representante do Ins-tituto do Desporto de Portugal, RuiLobo e do presidente da Junta de Fre-guesia de Santo Tirso, José PedroMiranda, entre muitos outros convi-dados, associados, atletas, técnicos, di-rigentes e amigos, que engrandece-ram este evento com a sua presença.

Além da comemoração deste mar-cante aniversário, este jantar serviutambém para homenagear e distinguiros Associados que completaram 25ou 50 anos de sócios com a atribui-ção de Emblemas de Prata e de Ouro,

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Ginásio de Santo Tirsoassinalou 50 anos

RALIS | TOQUE NUMA BARREIRA DE CIMENTO PROVOCA DESISTÊNCIA

Final inglório paraArmindo Araújo

no Rali de Françacimentos. Não podemos ter batedores enão sabíamos como estavam situadas es-sas barreiras e fomos apanhados de sur-presa. Ainda tentei evitar o pior mas ape-sar de ter feito a curva já bastante deva-gar o carro deslizou demasiado e acabeipor dar um toque que partiu o braço dadireção e fez recuar a roda. Não estavamesmo à espera deste desfecho mas sãosituações que fazem parte do jogo”, co-meçou por dizer o piloto de Santo Tirso.

Até aqui, a prestação da dupla portu-guesa deixou ótimas indicações quantoao futuro e este infeliz acontecimento nãotirou motivação para as duas provas queainda faltam disputar esta temporada.“Estamos obviamente tristes por não ter-mos conseguido um resultado que seriaprovavelmente o melhor da minha car-reira no WRC mas temos que pensar jáno futuro e vamos preparar na máximaforça a próxima prova. Tivemos um bomdesempenho até aqui e estamos cada vezmais rápidos. Continuamos motivados econfiantes para as batalhas que aindatemos pela frente”, disse ainda o bicam-peão do mundo de produção.

Armindo Araújo e Miguel Ramalhoregressam à competição no Rali da Cata-lunha, a terceira prova em pisos de asfal-to que se disputa entre 20 e 23 de ou-tubro. ||||| FOTO: AAAAA. . . . . LLLLLAAAAAVVVVVADINHOADINHOADINHOADINHOADINHO

Apesar deste inglório desfecho, adupla portuguesa deixou excelentes

indicações de competitividade duran-te o rali e mostrou que pode continuar

a lutar pelos lugares cimeiros

bem como para atribuir Medalhas deMérito e Dedicação a individualida-des que, pelo que fizeram pelo GCST,foram sugeridas e aprovadas emAssembleia Geral para serem alvo detal distinção.

O clube destaca ainda a presençado sócio número um do clube, e umdos seus fundadores, o comendadorManuel Cálem, a quem foi atribuídonaturalmente o Emblema de Ouro pe-los seus 50 anos de associado, nummomento de grande emotividade ede reconhecimento de todos os pre-sentes pelo seu inestimável papel nacriação e desenvolvimento do Giná-sio Clube de Santo Tirso.

O clube, através do seu website,manifesta ainda um “agradecimentosincero a todos os presentes, pois sócom a colaboração, disponibilidadee entusiasmo de todos é possívelcontinuar a fazer crescer o nosso clu-be, proporcionando à comunidadetirsense um espaço de prática despor-tiva de inúmeras modalidades, quecontribuiu e irá continuar a contri-buir para o desenvolvimento e cresci-mento desportivo e humano de mui-tos jovens de Santo Tirso”. |||||

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DESPORTOPAGINA 21 ENTRE MARGENS | 6 DE OUTUBRO DE 2011

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Bicicletas invadiram Santo Tirso||||| TEXTO E FOTOS: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

O centro da cidade de Santo Tirsodeixou, por um dia, de ter o automó-vel no centro das atenções e passa-ram as bicicletas a ter o maior prota-gonismo. Desde a rua de Sousa Tre-pa até ao largo Abade Pedrosa, juntoà igreja matriz, 80 atletas deliciarammilhares de pessoas que se posicio-naram em torno do percurso dese-nhado.

Obstáculos, saltos, escadas, curvase contracurvas a alta velocidade, foiassim a prova promovida pelo AreiasAventura, numa iniciativa inédita destacoletividade tirsense. O Largo BatistaCoelho e o parque D. Maria II até àmeta transfiguraram-se para receber

os homens das duas rodas que pre-ferem a adrenalina da descida e dosobstáculos ao ciclismo de estrada.

Dos atletas presentes muitos parti-ciparam a título individual, mas a pro-va contou também com a presença de15 clubes da modalidade. Este Downhillurbano pretendeu ser uma “provapromoção da modalidade”, avançouAndré Dias, do Areias Aventura, emdeclarações ao Entre Margens.

Apesar de ser a segunda vez queSanto Tirso acolheu uma prova des-tas, foi a primeira vez que teve o Arei-as Aventura como entidade organi-zadora, sendo que a ideia é repetir.O balanço é assim “muito positivo”.“Os atletas adoraram e estiveram mi-lhares de pessoas na rua a assistir à

prova”, salientou ainda André Dias.“Não é fácil organizar um evento

destes e ele só foi possível graças aosapoios da Câmara Municipal de San-to Tirso e de algumas entidades pri-vadas que patrocinaram esta realiza-ção”, avançou o responsável daquelacoletividade.

Para já a ideia é ter esta prova co-mo uma “referência da modalidade erepetir anualmente melhorando o seunível e a sua qualidade”, havendodepois a meta de “integrar a provanum campeonato”.

Refira-se que o Areias Aventura éum clube com cerca de 60 associa-dos aficionados do desporto aventu-ra e não apenas da modalidade dedownhill urbano. ||||||

O mestre Joaquim Fernandes, ligadoao clube de karaté avense, foi reeleitopresidente do Conselho de Arbitra-gem da Federação Nacional de KaratéPortugal. Foi no passado dia 17 desetembro, em Lisboa, onde decorre-ram as eleições para os orgãos soci-ais da federação.

Estas foram as primeiras eleiçõesa respeitarem a nova lei de base dosistema desportivo e decorreram se-gundo nota à imprensa do clubeavense “num clima de grande respei-to e desportivismo”.

O mestre Joaquim Fernandes foireeleito Presidente do Conselho deArbitragem, cargo que ocupa há 5anos, assumindo assim, desde então, adireção de arbitragem nacional. “Des-de essa altura, a mesma tem evoluidosignificativamente em todos aspetos:organização, isenção,qualidade etc”,refere o clube.

A nível internacional, o trabalhotambém teve os seus frutos. A arbi-tragem nacional passou de um árbi-tro para sete, com licença interna-cional. “O grande responsável é oMestre Joaquim Fernandes, que seempenhou junto da direção com umprojeto credível e de qualidade paradesenvolver a arbitragem portuguesaa nacional e internacional, tendosido um trabalho reconhecido pelamaioria dos karatecas nacionais, oque resultou nesta nova eleição”. ||||||

KARATÉ

JoaquimFernandescontinua à frenteda Arbitragem

Obstáculos, saltos, es-cadas, curvas e contra-curvas a alta velocida-de, foi assim a provapromovida pelo AreiasAventura, numa inicia-tiva inédita destacoletividade tirsense.

DOWNHILL URBANO

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PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: JOSÉ MANUEL MACHADO; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDACÇÃO: RUA DOS CORREIOS - ESTAÇÃO DE CF DE VILA DAS AVES

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES. CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ MANUEL MACHADO, LUÍS

ANTÓNIO MONTEIRO. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ CARVALHO (C.P. N.º 4354), CATARINA

SOUTINHO (C.P.Nº 1391), CELSO CAMPOS, LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO.

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PEREIRA MACHADO, JOSÉ PACHECO, JOAQUIM COUTO, ABEL RODRIGUES,

PEDRO FONSECA, NUNO MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, REGINA LIMA,

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DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

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COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

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Horóscopo: segunda quinzena de outubro

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AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Vila das Aves, com 72 anos de idade, faleci-do em casa no dia 16 de Setembro de 2011. O funeralrealizou-se no dia 17 de Setembro, na Capela Mortuáriada Vila das Aves, para a Igreja Paroquial, indo deseguida a sepultar no Cemitério Paroquial da Vila dasAves. Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

José Maria de Matos Pinheiro

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

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A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de S. Tomé de Negrelos, com 57 anos de idade,falecido em casa no dia 21 de Setembro de 2011. Ofuneral realizou-se no dia 22 de Setembro, na Capelade Rebordões, para a Igreja Paroquial, indo de segui-da a sepultar no Cemitério Paroquial de Rebordões.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Luís Carlos Cunha e Sousa

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

REBORDÕES AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de S. Tomé de Negrelos, com 89 anos de idade,falecido no Hospital de S. Tirso no dia 13 de Setembrode 2011. O funeral realizou-se no dia 14 de Setembro,na Capela Mortuária da Vila de Negrelos, para a IgrejaParoquial, indo de seguida a sepultar no Cemitério dafreguesia. Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

Manuel Maria Dias da Silva

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

SÃO TOMÉ NEGRELOS

AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Lordelo, com 57 anos de idade, falecido emcasa no dia 3 de Setembro de 2011. O funeral realizou-se no dia 6 de Setembro, na Capela Mortuária deLordelo, para a Igreja Paroquial, indo de seguida asepultar no Cemitério Paroquial da Vila de Lordelo.Sua família, renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

António Pereira Alves Torres

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

LORDELO AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Vila das Aves, com 81 anos de idade, faleci-do no Hospital S. João do Porto no dia 16 de Setembrode 2011. O funeral realizou-se no dia 17 de Setembro,na Capela Mortuária de Santo Tirso, para a IgrejaMatriz de S. Bento, indo a sepultar no Cemitério deVila das Aves. Sua família, renova os sinceros agrade-cimentos pela participação no funeral e missa de 7º.Dia.

David Ferreira

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

SANTO TIRSO AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Vila das Aves, com 65 anos de idade, faleci-do em casa no dia 4 de Setembro de 2011. O funeralrealizou-se no dia 5 de Setembro, na Capela Mortuáriada Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial, indo deseguida a sepultar no Cemitério da mesma viila. Suafamília, renova os sinceros agradecimentos pela par-ticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Fernando Pinto de Melo

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILA DAS AVES

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 31. Carta Dominante: O Depen-durado, que significa Sacrifício.Amor: Não seja demasiado possessi-vo e controlador pois essa atitudepoderá conduzi-lo a alguns proble-mas. Saúde: Relaxe o corpo e a men-te. Faça exercícios respiratórios. Di-nheiro: evite acumular demasiadasresponsabilidades. Números da Sor-te: 1, 3, 24, 29, 33, 36. Pensamentopositivo: Vivo o presente com confi-ança!

TOURO (21/4 a 20/05)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 32. Carta Dominante: 9 de Ouros,que significa Prudência. Amor: Pro-cure ser mais coerente nas suas idei-as e sentimentos! Saúde: Procure termais horas de sono. Dinheiro: Have-rá um aumento nos seus rendimen-tos. Números da Sorte: 7, 11, 18, 25,47, 48. Pensa-mento positivo: Eu te-nho pensa-mentos positivos e a Luzinvade a minha vida!

GÉMEOS (21/05 a 20/06)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 33. Carta Dominante: 8 de Copas,que significa Concretização. Amor:Não tenha medo de assumir compro-missos. Mantenha presente que épossível conciliar amor e liberdade.Saúde: Controle o stress e a fadiga.Dinheiro: Estabilidade asseguradadevido à sua capacidade de poupan-ça. Números da Sorte: 4, 6, 7, 18, 19,33. Pensamento positivo: procuro

ser compreensivo com todas as pes-soas que me rodeiam.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 34. Carta Dominante: 4 de Paus,que significa Ocasião Inesperada.Amor: Controle os ciúmes e evite quea monotonia se instale na sua rela-ção afectiva. Saúde: Espere uma faseregular. Dinheiro: Poderão surgirnovos projectos que lhe trarão pers-pectivas mais risonhas. Números daSorte: 9, 11, 25, 27, 39, 47. Pensa-mento positivo: O Amor invade o meucoração.

LEÃO (22/07 a 22/08)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 35. Carta Dominante: 10 de Ou-ros, que significa Prosperidade.Amor: Estará mais susceptível e exi-gente para com a pessoa amada. Sejamais tolerante e compreensivo. Saú-de: A sua vitalidade estará em alta.Dinheiro: Aproveite as oportunida-des, mas não crie falsas expectativas.Números da Sorte: 10, 20, 36, 39,44, 47. Pensamento positivo: Eu seique posso mudar a minha vida.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 36. Carta Dominante: Rainha deEspadas, que significa Melancolia.Amor: Procure manter o equilíbrioemocional. Saúde: Evite o stress e onervosismo pois poderá prejudicara sua saúde. Dinheiro: Seja pruden-te relativamente a possíveis inves-

timentos. Números da Sorte: 7, 18,19, 26, 38, 44. Pensamento positi-vo: Sou optimista, espero que meaconteça o melhor!

BALANÇA (23/06 a 22/10)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 37. Carta Dominante: O Eremita,que significa Procura. Amor: Tentepromover o entendimento com osque o rodeiam. Saúde: Mantenha oequilíbrio emocional. Dinheiro: Jo-gue pelo seguro e não invista emnegócios duvidosos. Números daSorte: 1, 8, 42, 46, 47, 49. Pensa-mento positivo: Eu tenho força mes-mo nos momentos mais difíceis!

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 38. Carta Dominante: A Torre, quesignifica Convicções Erradas. Amor:Modere algum compor-tamentointempestivo. Saúde: Vigie o apare-lho digestivo. Faça uma dieta. Di-nheiro: pare com despesas desneces-sárias e não planeadas. Números daSorte: 4, 9, 11, 22, 34, 39. Pensa-mento positivo: Eu acredito que to-dos os desgostos são passageiros, etodos os problemas têm solução.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 39. Carta Dominante: 5 de Espa-das, que significa Avareza. Amor: Nãodeixe a monotonia tomar conta dasua relação afectiva. Saúde: Bem-es-tar físico e mental assegurado nestafase. Dinheiro: Continue a trabalhar

e alcançará os seus objectivos. Nú-meros da Sorte: 1, 2, 8, 16, 22, 39.Pensamento positivo: O Amor enchede alegria o meu coração!

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 40. Carta Dominante: Rei de Co-pas, que significa Poder deConcretização. Amor: O reencontrocom um velho amigo irá pro-porcionar-lhe momentos de bem-es-tar. Saúde: Enverede por um estilode vida mais saudável. Dinheiro: usede contenção nos gastos para nãoser surpreendido desagra-davelmente. Números da Sorte: 7, 13,17, 29, 34, 36. Pensamento positi-vo: Vivo de acordo com a minha cons-ciência.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 41. Carta Dominante: Ás de Espa-das, que significa Sucesso. Amor:Poderá sentir a necessidade de seisolar e de pensar na sua vida. Apro-veite este período de reflexão paratomar as decisões que precisa paramudar o rumo da sua vida. Saúde:Não se deixe dominar pelo cansaço.Dinheiro: As suas novas ideias po-derão trazer-lhe benefícios, mas ajacom prudência. Números da Sorte:7, 11, 19, 24, 25, 33. Pensamentopositivo: O meu único Juiz é Deus.

PEIXES (20/02 a 20/03)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 42. Carta Dominante: 10 de Co-

pas, que significa Felicidade. Amor:Pense com calma qual será a melhoratitude a tomar para resolver as si-tuações amorosas. Saúde: Pede cui-dados especiais. Dinheiro: Boa altu-ra para se lançar em empreendimen-tos. Números da Sorte: 5, 25, 33, 49,51, 64. Pensamento positivo: Esfor-ço-me por dar o meu melhor todosos dias.

CARNEIRO 760 10 77 31TOURO 760 10 77 32GÉMEOS 760 10 77 33CARANGUEJO 760 10 77 34LEÃO 760 10 77 35VIRGEM 760 10 77 36BALANÇA 760 10 77 37ESCORPIÃO 760 10 77 38SAGITÁRIO 760 10 77 39CAPRICÓRNIO 760 10 77 40AQUÁRIO 760 10 77 41PEIXES 760 10 77 42

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