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30 entre MARGENS BIMENSÁRIO | 06 ABRIL 2017 | N.º 580 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO Há notícias reportadas pelo Entre Margens que se arriscam a ter mais barbas que o próprio jornal TRIGÉSIMO ANIVERSÁRIO DO ENTRE MARGENS Uma orquestra para Vila das Aves O 62º aniversário da elevação a vila ficou marcado pelo concerto inédito da Orquestra Urbana de Vila das Aves que ocupou o espaço central das celebrações da noite de sábado. FESTAS DA VILA | PÁGINA 20 Lembra-se deste logótipo?

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Page 1: das celebrações da noite de sábado. entreMARGENS 30 · 1,00 EURO Há notícias reportadas ... me à parte no panorama cultural por-tuguês. ... O amigável e divertido agente regula-

30entreMARGENS

BIMENSÁRIO | 06 ABRIL 2017 | N.º 580 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDESAPARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.

TELF. E FAX.: 252 872 953EMAIL: [email protected]

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURALDE ENTRE-OS-AVES, CRL

1,00 EURO

Há notícias reportadaspelo Entre Margensque se arriscama ter mais barbasque o próprio jornal

TRIGÉSIMO ANIVERSÁRIODO ENTRE MARGENS

Uma orquestrapara Vila das Aves

O 62º aniversário da elevação a vilaficou marcado pelo concerto inédito

da Orquestra Urbana de Vila das Avesque ocupou o espaço central

das celebrações da noite de sábado.

FESTAS DA VILA | PÁGINA 20

Lembra-sedeste logótipo?

Page 2: das celebrações da noite de sábado. entreMARGENS 30 · 1,00 EURO Há notícias reportadas ... me à parte no panorama cultural por-tuguês. ... O amigável e divertido agente regula-

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Após o aclamadíssimo disco de es-treia, os irmãos Jim e William Reid fi-caram com um enorme desafio nasmãos. O que fazer depois de “Psycho-candy” cujas paredes de feedback edistorção tiveram tantos elogios dacrítica especializada e dos própriosfãs? Para agravar a situação, BobbyGillspie estava de saída do grupo parafundar os Primal Scream. A mudançafoi radical. Optaram pelo uso de umacaixa de ritmos e entraram numaaventura sónica mais contida, privile-giando as melodias relativamente àessência do noise pop. Despiram oruído e aliviaram a pressão comoque ignorando a espada de Dâmoclesque parecia coagir-lhes as ações.

Com “Darklands” há uma nova pe-drada no charco. Os The Jesus andMary Chain ficam menos abrasivos ecriam mais temas nebulosos. Comoo talento está no ADN destes esco-ceses, o resultado final é mais limpoe homogéneo. Os saudosistas dosanos 80 têm aqui um motivo legíti-

mo para o revivalismo. Para os fanáti-cos do primeiro álbum e que, parale-lamente, menosprezam o segundo háuma solução sarcástica: ouvi-lo numaserralharia com as máquinas ligadas.

A faixa-título, “April Skies” e “Hap-py When It Rains” são os maiores su-cessos deste registo de 1987. Ape-sar das letras tipicamente depressivas,as guitarras são subtis e contrastamcom o espírito melancólico.

Em 2011 saiu uma reedição reche-ada de extras. Para além das dez mú-sicas originais, do EP “Some CandyTalking” e das BBC Radio Sessions,há um CD adicional com os B-sidese Outtakes. Estes bónus já seriammuito convidativos, mas há ainda mais:um DVD com cinco vídeos promo-cionais e três aparições na televisão.Este luxuoso pack inclui também umlivro de 32 páginas com entrevistasnovas exclusivas que contam a his-tória do grupo, letras e fotografiasnunca publicadas anteriormente.

Há quem considere este lote de can-ções como o ideal para dias de chuva.Pois bem, estamos no mês com fama demuita pluviosidade. Lá terá que ser. ||||

FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 06 ABRIL 2017

Cançõesnebulosasno Adn

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens.

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nestaprimeira saída de abril foi o nosso estimado assinante Narciso

Costa e Sousa, residente na rua Silva Araújo, em Vila das Aves.

Dentro de portas - “Darklands”

“Com “Darklands” háuma nova pedrada nocharco. Os The Jesusand Mary Chain ficammenos abrasivos ecriam mais temas ne-bulosos. Como o talen-to está no ADN destesescoceses, o resultadofinal é mais limpo ehomogéneo. Os saudo-sistas dos anos 80 têmaqui um motivo legíti-mo para o revivalismo.

“Não sei do que é que se trata, masnão concordo”. A lançar durante oano de 2017, e assim o título do pró-ximo disco de originais de Vitorino.Mas “Não sei do que é que se trata,mas não concordo” é também o nomedo espetáculo com o qual o cantorcomemora os 40 anos da edição doseu primeiro disco e que apresentaeste sábado 8 de abril, na Casa dasArtes de Famalicão.

Figura incontornável do panora-ma musical português, Vitorino Salo-mé é hoje - inevitavelmente - um no-me à parte no panorama cultural por-tuguês. Foi para França estudar pin-tura e lá descobriu que o canto que

40 ANOS APÓS A EDIÇÃO DO PRIMEIRO DISCO, VITORINOREGRESSA AOS PALCOS PARA CELEBRAR A DATA

já praticava desde a sua infância noAlentejo podia dar frutos. Toca gui-tarra, piano, acordeão e outra quan-tidade de instrumentos. Escreve mú-sica e letras que apesar da sua raizpopular são incrivelmente eruditas.

Já trocou colaborações com Faus-to, Sérgio Godinho, João Gil, RuiVeloso, Tim, Jorge Palma, Carminho,entre tantos outros nomes da músi-ca portuguesa. Todos lhe reconhe-cem o mérito de cancionista extraor-dinário. Em Famalicão, Vitorino sobeao palco da Casa das Artes às21h30. Os bilhetes custam 10 euros(50 por cento de desconto para osportadores do cartão quadrilátero). |||||

As canções de Vitorinoouvem-se em Famalicão

Até 15 de abril, a Biblioteca Mu-nicipal de Santo Tirso acolhe aexposição. Com base na obradaquele fotógrafo portuense, amostra retrata, em 40 fotogra-fias, aspetos do processo dedesenvolvimento e refluxo re-volucionário no Porto, percor-rendo os itinerários políticos nacidade até ao ano de 1982 eterminando, com a coberturapelo fotógrafo, dos trágicos acon-tecimentos do 1º de maio des-se ano, que culminaram na mor-te dos dois jovens manifestan-tes em recontros com a Policiade Intervenção de Lisboa.

A exposição é realizada como apoio das Edições Afronta-mento e a Cooperativa Árvore,tendo origem na publicação doálbum “Sérgio Valente, um fo-tógrafo na revolução”, com tex-to de Rui Pereira, investigadorno Centro de Estudos Comu-nicação e Sociedade da Uni-versidade do Minho e prefá-cio do historiador Manuel Loff.A presente exposição docu-mentam um vasto número deacontecimentos e seus prota-gonistas que a objetiva de Sér-gio Valente foi captando entreos anos de 1974 e 1982, nacidade do Porto. |||||

SANTO TIRSO |EXPOSIÇÃO

Umfotógrafo narevolução

FAMALICÃO | MÚSICA

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SEXTA, DIA 07 SÁBADO, DIA 08Céu limpo. Vento fraco.Max. 26º / min. 9º

Céu limpo. Vento fraco.Máx. 24º / min. 8º

Céu com nuvens altas.Vento fraco. Máx. 24º / min. 8º

DOMINGO, DIA 09

ENTRE MARGENS | 06 ABRIL 2017| 03

Dra. Lídia LeitePediatriaDra. Ana LanzinhaGinecologiae Obstetrícia

Contactos: 252 874 508 /932 056 797Edifício Torre 2º F -Fontainhas - Vila das Aves

ENTREMARGENS

Assine edivulgue

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

SANTO TIRSO | COMÉDIA

VILA DAS AVES | TEATRO

“Desde sempre foi uma criança di-vertida e traquinas, e o seu dom paracontar anedotas nasceu logo nosseus tempos de miúdo, onde, nosjantares de família, divertia todos osseus familiares a contar anedotas”. É nestes moldes que Fernando Alber-to Pinto Pereira Alves da Rocha se dáa conhecer. Nasceu no Porto, em1975 e há mais de quinze que per-corre o país com o propósito de di-vertir o público. Fernando Rocha pro-mete o mesmo para o próximo sába-do (8 de abril): é ele um dos cabeça-de-cartaz de mais uma edição doSanto Tirso a Rir. A iniciativa terá lu-gar na Fábrica de Santo Thyrso a par-tir das 21h30.

A Fernando Rocha juntam-se JoelRicardo Santos, Miguel Sete Estacas e

Inspirado na figura dos antigos políciassinaleiros, e dinamizado pela compa-nhia ETCetera Teatro, o “Sr. Buzinas” vaiaconselhar os mais novos sobre pre-venção rodoviária. Inserido no progra-ma Atividades em Família – Pais & Fi-lhos, promovido pela Câmara Munici-pal, o espetáculo “Sr.Buzinas e a Preven-ção Rodoviária” sobe ao palco do Cen-tro Cultural Municipal de Vila das Aveseste sábado, 8 de abril, pelas 16h00.O amigável e divertido agente regula-dor de trânsito vai dar alguns conse-lhos sobre este tema, num mundo quecada vez mais apresenta perigos, e ondeos veículos alternativos começam a teruma maior expressão.

Diferentes personagens, como oAndré-vai-a-pé, a Anacleta-da-bicicleta,o Zé-chaparro-do-autocarro e a Doro-teia-à-boleia, cometem alguns erros nosmodos como se deslocam até à escola.Assim, o Sr. Buzinas, que prima por serprestável, informa estes habitantes e to-dos os meninos e as meninas que as-sistem a este didáctico espetáculo comoutilizar de forma segura os vários mei-os de transporte no trajeto casa-escola.

O espetáculo tem duração de 45minutos e destina-se a crianças maio-res de 3 anos. A entrada é gratuita. ||||

Fernando Rochae Miguel SeteEstacas emSanto Tirsoa Rir solidário“DIVIRTA-SE E SEJA SOLIDÁRIO”. ESTE É O MOTE DAPRÓXIMA EDIÇÃO DO SANTO TIRSO A RIR, CUJARECEITA DE BILHETEIRA REVERTE A FAVOR DA CAID,COM O OBJETIVO DE ANGARIAÇÃO DE FUNDOS PARAO NOVO POLO QUE A INSTITUIÇÃO QUER CRIAR EMVILA NOVA DO CAMPO.

Para responder aos objetivos damesma, foi construída a sua sede quese constitui como um dos mais im-portantes equipamentos de cariz so-cial da Região Norte e do país, bemcomo o único construído de raiz poruma Câmara Municipal para respon-der à problemática da deficiência. Como pólo a criar na agora freguesia deVila Nova do Campo, em espaço ce-dido pela autarquia, procura-se darresposta à lista de espera na área dadeficiência.

Os bilhetes encontram-se à ven-da na Loja Interativa de Turismo, Bi-blioteca Municipal de Santo Tirso,Centro Cultural Municipal de Vila dasAves, e na CAID. ||||||

Zé Pedro para uma noite de comedia,mas também de solidariedade. Osbilhetes para esta iniciativa custam doiseuros, revertendo a totalidade da re-ceita de bilheteira para a Cooperativade Apoio à Integração do Deficiente(CAID) e, em particular, para a constru-ção do novo pólo da instituição quefuncionará no antigo edifício da juntade de S. Salvador do Campo.

A CAID foi criada em 1998, poriniciativa da Câmara de Santo Tirso,com o intuito de responder à pro-blemática da deficiência, nas suas di-ferentes dimensões, tais como: ocupa-ção, reabilitação, promoção e inserçãosocioprofissional de jovens e adul-tos com deficiência e incapacidade.

Joel Ricardo San-tos, Miguel SeteEstacas e Zé Pedrosão os outroscomediantes asubir ao palco daFábrica de SantoThyrso. O espetá-culo tem início às21h30 do próxi-mo sábado. Bilhe-tes a dois euros.

Aprender como Sr. Buzinas

Com a mulher eo dinheiro,não zombes,companheiro.

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Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Av. Comendador Silva Araújo, nº 3594795-003 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105TLM: 919 696 844Email: [email protected] www.cinaves.com

04 | ENTRE MARGENS | 06 ABRIL 2017

DESTAQUEENTRE MARGENS | 30.º ANIVERSÁRIO

Há notícias reportadaspelo Entre Margensque se arriscama ter mais barbasque o próprio jornal

||||| TEXTO: ELSA CARVALHO*

No ano em que se assinalam os trintaanos (trinta!) do Jornal Entre Margenshá apenas uma expressão que é passí-vel de ser repetida: Hom’essa! Pela quan-tidade de rostos e personalidades quevestiram a camisola do jornal, pelos vá-rios sítios onde se foi instalando, portodas as histórias que foi contando epáginas que foi enchendo. E sobretudopor, fazendo face a uma crise que seagrava de ano para ano, ter tido a capa-cidade de se manter, se reinventar.

E porque os trinta anos que se come-moram a 4 de abril de 2017 não de-vem, nem podem, ser deixados passarem branco, a redação do Entre Margensescolheu uma notícia por cada cincoanos, quer pela sua relevância, quer pelaatualidade que algumas continuam a ter.

No início da década de 90, 1992,

A CELEBRAR 30 ANOS, ENTRE MARGENS FAZ O PONTO DA SITUAÇÃO DEALGUMAS MATÉRIAS ABORDADAS POR CADA CINCO ANOS, E UMACONCLUSÃO PODE-SE DESDE JÁ TIRAR: POR MAIS ANOS QUE PASSEM,HÁ ASSUNTOS QUE PARECEM ESQUECIDOS NUM ETERNO ‘BANHO MARIA’

para ser mais precisa, o Cine Aves via jáo futuro incerto. Em julho o Entre Mar-gens noticiava “a crise dos 40” e a pos-sibilidade do Cine Aves ter os dias con-tados, face ao “prejuízo considerável eincomportável”. Garantia-se, então, queo Cine Aves deveria funcionar mais uminverno e que o futuro seria, depois, in-certo. Foi e, na realidade, ainda é. Oespaço está atualmente fechado e semsinais de poder voltar à vida. Em 2014,aquando da ida do executivo camarárioa Vila das Aves para uma reunião des-centralizada foi proposta a aquisição doantigo cinema pela autarquia mas a pro-posta continua a ser apenas e só umaproposta e não há conhecimento denovos desenvolvimentos.

A notícia sobre a famosa placa colo-cada junto à Estação de Caminhos deFerro de Vila das Aves, na quinta doVerdeal, decorria o ano de 1997, foi re-

ferida no Entre Margens. O terreno te-ria sido adquirido pela Câmara Munici-pal e o futuro parque iria incluir umapiscina aquecida, um campo de ténis eo mercado da feira. A verdade é que20 anos depois nem sinal da piscinaaquecida e o parque do Verdeal conti-nua no papel. O texto deixa, de resto,no ar uma possível “propaganda eleito-ral”, não fosse o facto do outdoor tersido colocado em vésperas de eleições.Coincidência ou não, com as autárqui-cas de 2017 à porta, a Quinta do Verdealcontinua a ser tema de conversas e pos-síveis projetos que incluem até uma hi-potética ligação à freguesia de S. Toméde Negrelos, através de uma ponte. Se aponte existirá ou não e como será feitoo acesso do lado de lá da margem dorio ainda são questões sem resposta masa única certeza, para já, é que continuaa não ser possível chamar parque aoterreno de Vila das Aves.

Cinco anos depois, já em 2002, sur-gia nas páginas do Entre Margens umdos assuntos mais sensíveis para Vila dasAves até hoje: a estação de caminhosde ferro. O problema central, na altura,prendia-se com o nome a atribuir à es-tação que estava ainda a ser construída.Houve, inclusivamente, mobilização dapopulação para que a estação não ado-tasse a designação “Aves/Negrelos”. ACâmara chegou a pronunciar-se sobre oassunto, assim como membros da As-sembleia de Freguesia de Vila das Avese da Junta de Freguesia de São Tomé deNegrelos. Todos mostraram opiniões eesgrimiram argumentos sobre se Negre-los deveria ou não constar do nome daestação e, por isso mesmo, não deixa deser irónico que 15 anos depois do ala-rido, a estação, que acabou por ser sóde Vila das Aves e que até possui doispainéis de azulejos da autoria de Eduar-do Nery, esteja praticamente ao aban-dono sem que se consigam mobilizar pes-soas para revitalizar aquela que foi, emtempos, erguida sob a vontade do povo.

O futebol está na ribalta informativa.Este ano, como há dez. Se hoje as conver-sas se concentram na subida ao principal

escalão do futebol nacional, em 2007os objetivos eram outros. Conseguir algoque o clube avense nunca havia conse-guido, a manutenção na 1ª Liga. Estáva-mos em maio, as duas últimas jornadaspela frente. Os adversários, o Estrela daAmadora, equipa do meio da tabela clas-sificativa, em casa, e o FC Porto, a fecharo campeonato no Dragão com a possibi-lidade de se sagrar campeão. O empatea zero com a formação lisboeta obriga-va o CD Aves a vencer os azuis e bran-cos no derradeiro encontro. Dez anosvolvidos, o que se deseja é a exata antí-tese da deceção desse dia. O Despor-tivo encontra-se na segunda posição daII Liga, com nove pontos de vantagempara o seu mais direto rival. A oito jor-nadas do fim, a equipa de José Mota sódepende de si para encher de êxtase oscorações dos avenses.

Há cinco anos, aquando das come-morações dos 25 anos do Entre Mar-gens, que aliaram uma exposição, à par-ticipação no cortejo das festas da vila ea uma sessão solene comemorativa, pu-blicou-se uma das mais emblemáticasedições do jornal. Em 48 páginas con-taram-se, quase pela última vez, históri-as das 24 filhas que Santo Tirso detin-ha até aí. O desejo de retratar cada umadas freguesias do concelho numa edi-ção era antigo e, numa altura em que jámuito se falava na sua fusão, os 25 anosserviram de mote para a publicação quelembrou que “O Entre Margens é o ‘jor-nal de Vila das Aves’ mas não é só o ‘jor-nal de Vila das Aves’ e hoje passou até,e cada vez mais, as fronteiras tirsenses.“Orgulhosamente a sua sede não coin-cide com a sede do município e isso deveser encarado como um facto, e não umabarreira”, podia ler-se na nota explicativada redação. Cinco anos depois, e como número de freguesias reduzido a me-tade esta será, para sempre, a edição quemelhor retratou o concelho enquantotodo. E mesmo com menos freguesias odesejo, hoje, aos 30 anos, é o mesmoque se preconizou aos 25: “que estejornal seja de todas, e não de algumas,freguesias”. |||*COM: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

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ENTRE MARGENS | 06 ABRIL 2017 | 05

“Não queremos ser um jornal meramente regionalista edefensor de um espaço acantonado num horizontebairrista e muito menos ser “a voz” de administrações ouinteresses politico-partidários”.

30 anos de vida doEntre Margens

Tendo assistido como diretor aos úl-timos 17 anos do nosso jornal a quese somam mais 13 como colabora-dor e cooperante e pelo menos mais7 como fundador do coletivo queveio a dar origem e a assegurar a suagestão, a Cooperativa Cultural deEntre-os-Aves , cumpre-me, em nomeda coletividade dos que o produ-zem e acarinham enquanto jorna-listas, redatores, anunciantes, assi-nantes e leitores em geral assinalarum Bem Haja e que possa duplicarou triplicar os trinta anos de Servi-ço Público ininterrupto que agoracelebra.

Reforço este tópico e vocação deServiço Público (pelo qual, a justotítulo, a Câmara Municipal lhe con-feriu Medalha de Mérito Municipalpor ocasião dos seus 25 anos!) por-que é e foi sempre nosso propósitofazer fluir nas “margens” deste peri-ódico o que da vida social e culturaldas gentes que moldam as nossas co-munidades ganha maior dimensão esignificado para se afirmar comoportador de identidade e de espe-rança em melhores dias para que,no meio das suas contradições, opresente não seja um mero reposi-tório da memória mas possa ser tam-bém um projeto de futuro. Pois, dito

Luís Américo FernandesO DIRETOR

de outra maneira, as “águas que cor-rem neste leito” e que naturalmenteos nossos olhos formados e infor-mados (e com os modestos recursosque possuímos) conseguem recolherda vida social, política e cívica dasnossas coletividades, são tambémaquelas que refletem paisagens, es-tilos de vida, turbulências, crises, es-peranças e realizações. Sabemosmuito bem que muitas vezes as pers-petivas dos leitores não se coadu-nam com as nossas e que nos acu-sam também, às vezes, de um olharparcial, preferencial relativamentea outros pontos de vista mas é claroque somos diferenciais em manter-mos um alinhamento noticioso queprima pelo rigor, pela audição das“fontes”, pela isenção quando se im-põe ouvir o contraditório, sem dei-xar de reconhecer o testemunho“subjetivo”, plural, diversificado e,por vezes, controverso e crítico emtudo quanto é “opinativo”, lamen-tando que se vá perdendo por partedos leitores o hábito saudável dereagir ao que produzimos com co-mentários devidamente assinadosque denotem o seu “feed-back”. Te-mos naturalmente opções editoriaisque não escondemos, não queremosser um jornal meramente regionalis-ta e defensor de um espaço acan-tonado num horizonte bairrista emuito menos ser “a voz” de adminis-trações ou interesses politico-par-tidários que normalmente têm osseus órgãos próprios ou “captura-dos” pelo favor e pela esmola e éneste “pé” e autenticidade que valea pena mantermo-nos. Acusam-nos,às vezes, de já não sermos “o Jornal

de Vila das Aves” que começamos porser e de que divergimos a partir dos20 anos de atividade para conquis-tarmos um espaço mais amplo deafirmação inclusive na imprensaconcelhia onde os nossos préstimosforam sobejamente reconhecidos eonde a identidade avense em vez dediminuir mais terá que se projetarno futuro. O Entre Margens está noconcelho a que pertencemos nãopara o olhar de “soslaio” mas comum “acento” peculiar e um distan-ciamento crítico, voz vinda da peri-feria com contributos e desafioscontrastantes ao centralismo tirsen-se de fachada mediocrizante.

E porque o “coração”, a sua sedevital, está radicado na Vila das Aves edaí irradia para lá das suas margense redondezas, aqui estamos nós co-memorando mais um aniversário si-multaneamente com a comunidadede Vila das Aves, Freguesia, que esteano celebra os seus 63 anos de ele-vação a Vila, queremos também, nestenúmero, dar realce à Festa que mui-to justamente merece, procurando re-fletir as suas concretizações mas so-bretudo os seus anseios, as suas ex-petativas cumpridas e, mais que tudo,as incumpridas que são muitas. |||||

“O Entre Margens estáno concelho a quepertencemos não parao olhar de “soslaio”mas com um “acento”peculiar e um dis-tanciamento crítico”.

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06 | ENTRE MARGENS | 06 ABRIL 2017

OPINIAOÉ impossível umhomem aprender aquiloque ele acha que sabe

A fratricida guerra entre a busca doconhecimento e da verdade, contra aincerteza do desconhecido que taldemanda sempre acarreta, nasceucom o Homem e provavelmente sócom ele morrerá.

Nada é mais caótico e desconfor-tável que a incerteza do desconhecidoe nada é mais perigoso, trabalhoso eteimosamente interminável que a bus-ca do conhecimento e da verdade.

E não é muito difícil de perceber,por isso, porque é que parte tão signi-ficativa da humanidade excomungasistematicamente o tão temível desco-nhecido. E nesta luta, a sua mais fre-quente, mais terrível e mais eficaz armacontra este é a bíblica praga dos pre-conceitos...

Para quê correr o risco de concorrên-cia, de ser desiludido ou magoado?Para quê correr o risco de pôr em cau-sa a nossa tão pretensiosa como pre-ciosa superioridade? Para quê dar-seà excruciante trabalheira de tentar co-nhecer individualmente os nossos se-melhantes, quando podemos pura esimplesmente deportá-los para meia dú-zia de tranquilizantes e seguros guetos.

E por isso, ouvimos com frequên-

E não é que tive feed-back? Nãopoderia realmente encerrar a ques-tão das séries sem referir a saga darica família Ewing, exploradora depetróleo do Texas, que foi exibidaentre 1978 e 1991, o diabólico J.R. eo Bobby bonzinho não ficaram esque-cidos, marcaram os nossos serões demuitos anos. Falo de Dallas, claro!

Mas há tantas outras séries... nacomédia, Uma família às direitas como impagável Archie, sexista, racista,ignorante, mas uma personagem etanto. Ainda no âmbito das famíli-as, Quem sai aos seus mostrava umJovem Michael J. Fox, ambicioso, em-preendedor, numa família progres-sista e democrática e a Família Partri-dge, um pouco antes no tempo, tinhacomo protagonista, uma mãe viúvae os seus cinco filhos que forma-ram uma banda e lançaram um dis-co de sucesso. Em seguida, viaja-vam por todo o país num coloridoautocarro escolar… o filho mais ve-lho conquistou o meu coração ado-lescente, era David Cassidy… tão giro.

Os hospitais são também cená-rio de numerosas séries televisivas,basta falar em E.R., Serviço de Urgênciaonde pontuou George Clooney, no-víssimo mas já grisalho. Com aquelegrupo de médicos e enfermeirosaprendi muito termos médicos e se-gui anos a fio os amores e desamo-res dos protagonistas, o mesmo acon-tece com a Anatomia de Grey.

Se ER durou 15 anos, esta últi-ma está qua-se com a mesma dura-ção. Meredith Grey já passou pormuito e chorei com ela a morte doseu amado ‘McDreamy’ (é que defacto fazia sonhar), ultimamenteanda um bocadinho mais desinte-ressante… mas não a vou abando-nar. E o Dr House? Uma paixão. Cíni-co, frio, aparentemente desapaixo-nado, cético, narcisista, um génio nodiagnóstico diferencial. Com ele, ‘Tre-ze’ e Wilson aprendi a dizer “sarcoi-

dose” “vitiligo”, “coreia de Hunting-ton” e por aí em diante. Segui todasas temporadas, acho que foram oito.Ultimamente tenho visto Chicago Mede Code Black, vêem-se, mas não apai-xonam.

Se entrarmos no terreno do poli-cial, ui, um mundo… A Balada de HillStreet, foi pioneira, influenciando mui-tas das séries posteriores. Vidas pri-vadas complicadas, consumo de ál-cool, crime e castigo, entrelaçavam-se. Normalmente cada episódio ter-minava com confidências no leitoentre o capitão Frank Furillo e a de-fensora pública Joyce Davenport (quetinha uns olhos deslumbrantes).Miami Vice fez furor, um detetive bran-co e um negro, trabalho de par mui-to apreciado. Muito mais tarde, sé-ries como CSI, Mentes Criminosas e LieTo Me trouxeram as ciências forensese a psicologia para o centro das aten-ções. Os contributos da ciência naresolução dos crimes… a entrada namente do criminoso, os profilers,estão na moda. Gostei muito, so-bretudo de Mentes Criminosas, embo-ra o modelo tenda a repetir-se e, ul-timamente, os episódios sejam maisdo mesmo.

Tenho de terminar, mas aindaalgo a dizer… sim, quero lembrar Per-didos, Prison Break e 24 que são in-contornáveis. Esta última sobretudo,com o passar do tempo marcadopelo bater de algo semelhante a umrelógio/coração… arrasava-me. Cadaepisódio era um cansaço, suspense,emoção, um enredo que nos pren-dia 60 minutos semanalmente.

Já acabei? Como poderia issoacontecer se não escrevi nada so-bre Guerra de Tronos? Adoro cada umdos reinos, Jon Snow é um perso-nagem e tanto. Recomento o episó-dio do Casamento vermelho, é omais sangrento e chocante que melembro. Extraordinário!

Já agora, não posso deixar dereferir Outlander uma série que nostransporta entre duas épocas e nosmostra uma Escócia tão bela, tão se-dutora como James Frasier de kilt.

Pois, pode-se concluir… gosto mes-mo de séries! (não falei de muitas eimportantes… um dia voltarei aotema pois esqueci-me de WalkingDead, hi, hi. hi.) |||||

Louca porséries II

cia, demasiada frequência, demasia-da gente, que na melhor das hipóte-ses conhece de vista e à distância meiadúzia de indivíduos de uma supostaraça, religião, grupo, opção sexual, lo-calização geográfica ou qualquer ou-tra cretina classificação, vomitar cer-tezas inabaláveis sobre as qualidades,ou mais frequentemente a falta delas,de grupos de milhares de milhõesde seres humanos como se os conhe-cessem a todos desde o berço. E éouvi-los vociferar que os negros sãoassim e os brancos assado, que asmulheres, com franqueza, e as loirasainda pior, que judeus minha nossa,que os muçulmanos que horror, queos homossexuais nem se fala, queos países do Sul da Europa é só mu-lheres e vinho, etc, etc...

A novidade mais preocupante é quea cada dia que passa, se ouvem maispolíticos influentes do suposto pri-meiro mundo e da nossa iluminadaEuropa a escarrar preconceitos aoritmo de tiro de uma metralhadoraligeira e a lucrar com isso votos comose não houvesse amanhã.

Pergunto-me como é possível queum ministro das finanças de um país

Europeu, também alto responsável danossa comunidade europeia, tenhalançado sobre dez milhões de Portu-gueses, que nunca viu mais gordos,o anátema dos gastos em mulherese vinho. Como é possível que se impe-ça um ser humano de entrar num paíssó porque tem uma determinada na-cionalidade ou religião. Como é pos-sível defender-se que os milhões deseres humanos que fogem do infer-no da guerra e que morrem aos mi-lhares a tentar atravessar o mar emcascas de nozes, o fazem para nostramar. Como é possível que em paí-ses como os Estados Unidos e Fran-ça, ambos símbolos da liberdade eda igualdade, cresçam, como cogu-melos em parede húmida, os precon-ceitos raciais e religiosos.

Ensinava o filósofo romano Epicte-to que: “““““É impossível um homem apren-der aquilo que ele acha que sabe”..... Espe-remos que este sábio, desta vez, nãotenha razão...

E continuemos a labutar contra ospreconceitos, convencendo que só épossível saber que nada se sabe...

E já agora, que cada ser humano éfantasticamente único e irrepetível... |||||

Maria Antónia Brandão

Adélio Castro

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CARTOON // VAMOS A VER...

ENTRE MARGENS | 06 ABRIL 2017 | 07

“FELISBELA FREITAS

Na geração anterior à minha, ninguém pensava se eraou não uma mãe perfeita, ninguém tentava sê-lo,ninguém tinha um referencial estranho que tentava seguir.

O Tempo é uma criação humana.Só existe a noção de tempo na men-te do ser humano. Então talvez pos-sa dizer que, na realidade, o Temponão existe.

Talvez possa dizer também queo que existem são vidas e vivências.Vidas vivências que, exteriormente,se medem pelo tempo criado e de-limitado pelo Homem, mas que in-teriormente, psicologicamente, têmuma duração variada de indivíduopara indivíduo. Aliás, até na mesmapessoa, o mesmo período de tempovaria consoante o seu estado deespírito.

Trinta anos, podem ser encara-dos como um curto ou longo perí-odo de tempo.

Trinta anos é o tempo de exis-tência do jornal Entre Margens.

É um “velho” jornal ou um “jo-vem” jornal? Haverá várias perspe-

“Eu era uma mãe perfeita até que umdia tive filhos”. Esta é uma frase comque cruzei já algumas vezes nas re-des sociais que reflete, de certa ma-neira, a forma como nós mulheresencaramos a maternidade.

Na geração anterior à minha, nin-guém pensava se era ou não umamãe perfeita, ninguém tentava sê-lo,ninguém tinha um referencial estra-nho que tentava seguir.

Na geração anterior à minha, amaternidade era encarada de forma“natural”. Aprendia-se com as mãesda família a tratar das crianças e aeducá-las. Usava-se o instinto e fa-zia-se o melhor que se sabia.

Na geração anterior à minha, acriança ficava, numa grande parte dasvezes, ao cuidado da mãe ou de fa-miliares até à idade de ir para escola.E quando chegava essa idade, ia paraa escola que ficava mais perto de casa.

E pronto. Isso chegava.Hoje em dia, isso parece não che-

gar. Rara é a mulher (desculpem osexismo, mas ainda é nela que recai,na maioria das vezes, a grande parteda gestão da vida da criança) que sebaseia apenas na experiência de fa-miliares e amigas. E a quantidade deinformação é tanta que o filtro é difi-cílimo de fazer.

Existem livros, sites, apps sobre aeducação, sobre o sono, sobre a ali-mentação… Há pediatras, especialis-tas do sono, doulas, nutricionistas.

Há os autores que defendem quese deve deixar chorar para o bebéaprender a dormir, e outros que afir-mam que esta abordagem traz danosneurológicos na criança. Aquelesque dizem que devemos deixar a cri-ança experimentar a comida sólidade forma autónoma, e os que defen-

Eu era uma mãeperfeita atéque dia tive filhos

Jovem ou... velho?

José Machado

“O Tempo perguntou ao tempo quanto tempo o tempo tem, o Tempo respondeuao tempo que o tempo tem tanto tempo quanto tempo, tempo tem.”Trava-línguas popular

tivas de avaliação, vários ângulos deapreciação consoante não só dequem o conhece e lê, mas tambémde quem o “constrói” e dirige.

Trinta anos na vida de uma pu-blicação, em geral, não são grandecoisa, mas na vida de um jornal comsede paroquial, já não se poderádizer o mesmo.

Ora, numa altura em que o jornalcelebra o seu 30º aniversário, justose torna realçar quem o criou e quemo foi tornando possível pelo seu tra-balho, pelo seu apoio financeirocomo associado e/ou publicitário.

Por outro lado, é a altura para serefletir sobre a atualidade do jornal eas perspetivas que se vislumbram parao futuro. O passado começa a ser bemdiferente do presente e este, por cer-to bem diferente será do futuro.

Há todo um “mundo” de condi-ções em constante mutação, que im-põem ideias e caminhos novos, massobretudo novas mentalidades, co-nhecimentos e saberes, enfim, gen-te nova!

Para mim, o desafio é só um: OEntre Margens tem que conseguircaptar o interesse da gente jovemda região que serve! Ora, para cap-tar esse interesse, é necessário de-

monstrar-lhe a sua utilidade e a suavalia no que ele representa de de-fesa e afirmação de um povo queficará bem mais frágil e empobreci-do sem a sua existência.

Mal irá o jornal se não conseguirvencer este desafio, como mal irá opovo que ele deve servir, se não lheder o apoio necessário para isso.

Como antigo responsável pelo jor-nal, faço um veemente apelo paraque todos dêem as mãos nesta datapara que o Entre Margens possa con-tinuar a ser uma das poucas coisase causas que elevam uma simplesfreguesia a outro nível.

Eu acredito nessa possibilidade! |||||

“É a altura para se re-fletir sobre a atuali-dade do jornal e asperspetivas que sevislumbram para ofuturo. O passadocomeça a ser bemdiferente do presentee este, por certo bem di-ferente será do futuro.

Felisbela Freitas

dem a introdução de sólidos atravésde papas e sopas.

Há os defensores das fraldas depano e os defensores das fraldas des-cartáveis e até os que defendem quea criança nunca deveria usar fralda.Os que defendem que não há mimoa mais e os que acham que se esti-vermos sempre a dar colo à criança/bebé a estamos a “estragar”.

Há a parentalidade positiva, há aparentalidade consciente, há os queacham que isso são modernismos eque uma palmada nunca fez mal aninguém.

Os que acham que nos focamosdemasiado nos nossos filhos e os queacham que esta geração não servepara pais e que está sempre com tabletse telemóveis em frente aos miúdos.

Há a pressão da alimentação cor-reta, sem açúcares, sem sal…

E na hora de escolha da escola(na verdade, logo do jardim-de-in-fância), a mais próxima já não é, muitasvezes, a opção imediata. Há corren-tes pedagógicas (montessori, highscope, movimento escola moderna,reggio emili, waldorf,..), há rankingsdo Ministério da Educação, há pú-blicas e privadas.

No meio de tudo isto, e de tantasoutras teorias e doutrinas, as esco-lhas são quase impossíveis. E sentimo-nos culpadas de cada vez que nãocumprimos esta ou aquela premissaque lemos num qualquer livro, numqualquer site e com a qual achamosconcordar.

Acho que nunca como agora, nosfocamos nos nossos filhos. Nuncacomo agora, adaptamos as nossas vi-das às vidas deles, às suas priorida-des. Nunca como agora, sentimospressão e nos esforçamos para pas-sar tempo com eles (e com vidas pro-fissionais cada vez mais exigentes).

Internamente, sentimos que temosde ser mães perfeitas, mas a verdadeé que tal não existe. Há que tentarvoltar um pouco atrás e focarmo-nosmais nos nossos instintos. No que amaternidade diz respeito, aquelesraramente falham! |||||

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08 | ENTRE MARGENS | 06 ABRIL 2017

ATUALIDADE

Funerária das AvesAlves da Costa

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ÁGUA LONGA | REUNIÃO DO EXECUTIVO

Por uma tarde,o executivofoi de Água Longa

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Entre as propostas a apresentadas paraas três corporações do concelho en-contram-se regalias sociais para bom-beiros com mais de dois anos de ser-viço, bem como a atribuição de bol-sas de estudo e acesso gratuito àsatividades desportivas e culturais. Noponto mais debatido da reunião, osvereadores da oposição PSD/PPM, pe-la voz de Alírio Canceles, trouxerampara a discussão contrapropostas aoregulamento da iniciativa socialista,nomeadamente o aumento do núme-ro de bolsas de estudo financiadas,de seis para nove, na forma comoserão distribuídas pelas corporaçõese ainda a redução de quatro paradois anos no acesso aos benefícios,como “estímulo aos bombeiros maisjovens”. O líder da bancada social-democrata mostrou-se “satisfeito” como processo negocial, mesmo que aspropostas da oposição “não tenhamsido todas acedidas”.

No caso da maioria PS, JoaquimCouto, presidente da Câmara Muni-cipal, afirmou que “este regulamentopretende funcionar como estímulo,sobretudo para os mais novos, para que

REUNIÃO DESCENTRALIZADA DO EXECUTIVO CAMARÁRIO DESLOCOU-SE AÁGUA LONGA COM MUITA PARTICIPAÇÃO POPULAR E “BOAS NOVAS”PARA OS LOCAIS. BOMBEIROS VERÃO O SEU REGULAMENTO ATUALIZADO

se sintam valorizados num trabalho tãonobre como é o de voluntário”.

O novo regulamento para os bom-beiros do concelho de Santo Tirso,aprovado unanimemente na reunião,terá como requisitos para a candida-tura às bolsas de estudo o cumpri-mento de dois anos de serviço, sen-do que no concelho, mediante as

Água Longa. Aliás, um edifício que éhá muito reivindicado pela popula-ção local e cuja construção foi com-promisso assumido pela Câmara Mu-nicipal desde o início de mandato”,referiu na ocasião Joaquim Couto. Dereferir que a autarquia já havia doa-do um subsídio de cerca de 50 mileuros para a elaboração do projetoque entretanto foi já apresentado.

Ainda para Água Longa, a autar-quia aponta como prioridade o me-lhoramento da rede viária. Depois dareabilitação da rua de Marnotes, daresponsabilidade da Câmara Muni-cipal, e da rua Soldado João Moreirada Cunha, por via da atribuição desubsídio à junta de freguesia, a Câma-ra Municipal vai avançar com a requa-lificação da Estrada Nacional 318,para dar resposta às necessidades dazona industrial.

Ainda relativo a Água Longa, emtorno da discussão dos critérios derateio da dívida dos STCP pelos mu-nicípios da Área Metropolitana doPorto (AMP), foi reiterada a impor-tância da extensão do serviço detransportes públicos da AMP a Agrelapor via de Água Longa. |||||

candidaturas presentes, existirá um to-tal de nove bolsas a distribuir pelascorporações. Mais, os ativos benefici-arão ainda “seguro contra acidentespessoais, que será gerido pela Câma-ra de Santo Tirso; de isenção ou redu-ção de taxas relativas a operações ur-banísticas, que se destinem à primeirahabitação, com a taxa de redução adepender dos anos de serviço; e deprioridade na atribuição de habita-ção municipal ou subsídio ao arren-damento, quando em igualdade decondições com os outros candidatos.”

BOAS NOTÍCIAS PARA ÁGUA LONGAO executivo camarário aproveitou aitinerância da reunião pública quin-zenal para fazer aprovar a cedênciado terreno para a futura sede da jun-ta de freguesia local. A parcela emcausa, localizada junto ao CentroEscolar de Arcozelo, tem cerca deseiscentos metros quadrados e estáavaliado em quarenta mil euros.“É mais um passo do nosso executi-vo no sentido de dotar a freguesiade um edifício-sede com dignidade,e com a capacidade de prestar umserviço de qualidade à população de

EXECUTIVO APROVOUCEDÊNCIA DE TERRENOPARA A FUTURA SEDEDE JUNTA DE ÁGUA LONGA

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www.ortoneves.pt

ENTRE MARGENS | 06 ABRIL 2017 | 09

VILA DAS AVES | ASSEMBLEIA GERAL

Carlos Valente revelou, na sua in-tervenção, que um erro dos CTTobrigou a que esta empresa fos-se obrigada a enviar novamente,a todos os associados, o aviso depagamento de quotas. Trata-se deum lapso que afeta, exclusiva-mente, as situações de pagamen-to das quotas nas lojas “pay-shop”e “exige” um pagamento mínimoabsurdo. O presidente da direçãoda AHBVVA quis alertar para ofacto de que quem já pagou a suaquota anual (via multibanco oudiretamente na secretaria) deveignorar o novo aviso e aprovei-tou a ocasião para lembrar a pos-sibilidade que todos têm de con-signar uma pequena parte do IRSà associação, sem qualquer des-pesa (pois é retirado da receitado estado), desde que inscrevamno modelo do IRS o nome e nú-mero de contribuinte (501 361642) da Associação Humanitáriados Bombeiros Voluntários deVila das Aves. ||||||

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Na sessão ordinária para apresenta-ção e votação de contas de gerênciada Associação Humanitária dos Bom-beiros Voluntários de Vila das Aves(AHBVVA), realizada no passado dia24 de março, a notícia foi o anúnciode três carros novos (uma ambulân-cia e dois veículos de transportes dedoentes) a receber pela corporação debombeiros na celebração dos seus qua-renta anos de vida, no próximo mêsde julho. Trata-se de um investimen-

ANUNCIADOS MAIS TRÊS VEÍCULOS NOVOS, QUESERÃO RECEBIDOS PELA CORPORAÇÃO NO 40º ANIVERSÁRIO, A CELEBRAR EM JULHO

AssociaçãoHumanitáriaaprovacontas de 2016

to superior a cem mil euros, dos quaisapenas vinte e cinco mil serão encar-go da Associação Humanitária, já que,como afirmou Carlos Valente, presi-dente da direção, “ainda há empresasque colaboram, ainda há lugar a bene-méritos”. A revelação de quais as enti-dades beneméritas é que só será feitano aniversário, mas o facto de, no man-dato desta direção serem recebidossete veículos novos é, para o presiden-te da direção, muito significativo.

Depois da leitura do parecer doConselho Fiscal, pelo presidente damesa, Adalberto Carneiro, parecer quereleva a melhoria dos resultados po-sitivos “denota um trabalho notávelpor parte da direção”, apelando àaprovação da conta de gerência, opresidente da direção fez uma inter-venção em que salientou a impor-tância do voluntariado, relevando tam-bém o voluntariado dos corpos ge-rentes e agradeceu a colaboração detodos os elementos dos vários de-partamentos da coletividade. E fez, deseguida, um pequeno balanço da ati-vidade, apresentando alguns núme-ros significativos (13 000 doentestransportados, 7 577 serviços, meiomilhão de quilómetros percorridos e57 mil litros de gasóleo utilizados) ereferindo intervenções realizadas querno edifício quer nas viaturas, bem co-mo a aquisição de alguns equipamen-tos, nomeadamente 80 fatos deproteção individual para incêndios.Deu conta também de uma recupe-ração na cobrança de quotas dos as-sociados, que tinha descido para cer-ca de 44 mil euros no ano anteriore subiu agora para 56 mil euros. Re-feriu ainda os recebimentos relativosà cedência de direitos de superfícieao Clube Desportivo das Aves, Fute-bol SAD, por conta do acordo cele-brado e que atingiram o montantede 50 mil euros.

O responsável pela contabilidadeda Associação, Benjamim Castro,usando da palavra para esclarecer alinguagem contabilística dos núme-

ros, salientou o resultado líquido po-sitivo de quase 90 mil euros e o cres-cimento das receitas quer no que res-peita à Clínica de Fisioterapia e aostransportes, garantindo que mesmosem considerar a receita extraordi-nária relativa à cedência de direitosde superfície os resultados são bons.

As contas foram aprovadas porunanimidade dos presentes e no pe-ríodo de 30 minutos para tratar deassuntos de interesse da associaçãoapenas um associado, por sinal mem-bro do corpo de bombeiros, usou dapalavra e para referir o seu agradopelos resultados e pela melhoria daimagem da corporação que se temconseguido com pequenos investi-mentos em que a qualidade técnicaé assegurada. |||||

ERRO DOS CTT DÁ ORIGEM ADUPLICAÇÃO DE AVISODE PAGAMENTO DE QUOTAS

No próximo dia 9 de abril realiza-seuma romagem ao cemitério de Viladas Aves em homenagem aos asso-ciados de São Miguel Arcanjo já fa-lecidos. A cerimónia está marcadapara as 9h30, ou seja, logo após ahabitual eucaristia das 8h30.

A iniciativa será levada a cabopela Comissão de Festas de S. MiguelArcanjo que tem a seu cargo dar se-guimento ao trabalho pastoral desen-volvido até à data pela Associaçãode S. Miguel Arcanjo, extinta em no-vembro do ano passado.

A romagem ao cemitério traduz-se numa homenagem simples a todosaqueles que, já desaparecidos, traba-lharam, ora como simples associadosora como elementos da direção, pe-las causas da Associação de S. MiguelArcanjo. A atual comissão de festasconvida todos os antigos associadosa juntarem-se nesta iniciativa. |||||

Homenagem aosassociadosde S. Miguel

Inserida nas comemorações do mêsda Prevenção dos Maus-Tratos, a Câ-mara de Santo Tirso vai promover acaminhada noturna “À luz dos Afe-tos”. A iniciativa decorre amanhã, 7de abril, pelas 21h30, com destinoao Parque Municipal Sara Moreira.

O encontro dos participantes estámarcado para as 21h00 na Praça 25de Abril, onde serão entregues osbalões LED. Com a chegada ao Par-que Urbano, a atividade termina como lançamento dos balões. A atividadeé destinada ao público em geral, maslimitada a 1000 participantes. |||||

S. MIGUEL ARCANJO

À luz dos AfetosCAMINHADA

13 000 DOENTES TRANSPORTA-DOS, 7 577 SERVIÇOS, MEIOMILHÃO DE QUILÓMETROSPERCORRIDOS E 57 MIL LITROSDE GASÓLEO UTILIZADOS; SÃOESTES ALGUNS DOS NÚMEROSDA ATIVIDADE DE 2016 DOSBOMBEIROS DE VILA DAS AVES

BOLOS PARA DEGUSTARNuma iniciativa da Irreverentplataform – Produções Artísticas, realiza-seeste sábado uma Degustação de Bolos da Sabores Inconfundíveis. Ainiciativa terá lugar na Casa de Chá de Santo Tirso, a partir das 17 horas.

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ATUALIDADE

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Ser analógico. É de um outro tempo.É processo. Físico. Corruptível. Na eradigital tudo é automático e instantâ-neo. Fácil. Um clique. Feito. Se na se-gunda década do terceiro milénio, omundo existe limítrofe à realidadeconcreta, nos anos oitenta vivia-secom os pés mais no chão, mesmoquando se começava a tentar voar.A “Aves TV” surge neste contexto.Segunda metade da década de oi-tenta. Época de excessos e extrava-gâncias. De possibilidades imensas.O Portugal pós-25 de abril começa-va a libertar-se das amarras. E foramas pessoas, antes que os políticos seapercebessem, a mudar a complexãodo país em que viviam.

A comunicação social não passouao lado. O advento do vídeo e a fa-

A idadedos ‘Piratas’

VILA DAS AVES | AVES TV

EM 1987, POR ENTRE CONVERSAS DE CAFÉ, DOISAMIGOS APAIXONADOS PELA FOTOGRAFIADESCOBRIRAM A REVOLUÇÃO DO VÍDEO, JUNTARAM UMGRUPO DE CONHECIDOS E FORMARAM A TELEVISÃOPIRATA DE VILA DAS AVES. A “AVES TV” É LEMBRADAHOJE, TRINTA ANOS DEPOIS, COM SAUDOSISMOPELOS TEMPOS DA EFERVESCÊNCIA COMUNICACIONAL,DO FERVOR DA ILEGALIDADE E DO SENTIDODE RESPONSABILIDADE PERANTE A REGIÃO.VASCO OLIVEIRA E JOÃO GOMES EM CONVERSA.

cilidade em encontrar as ferramen-tas, fomentaram o boom dos “pira-tas”. Rádios e televisões que, à faltade legislação que as albergasse, di-fundiam-se pelos quatro cantos des-te país. Vila das Aves não perdeu ocomboio, em 1987, Vasco Oliveira eJoão Gomes, amigos de longa data,proficientes do mundo da fotografiae do vídeo, deram o salto para a te-levisão e criaram, entre conversasde café, a “Aves TV”.

28 DE ABRIL, 1987“Queríamos que a Vila das Aves esti-vesse presente nos acontecimentosmais recentes e que empolgavam maisgente”, a frase é de João Gomes, umdos membros fundadores da televi-

são. À época, a vila possuía a “RádioAves”, surgia o jornal “Entre Margens”e a televisão aparecia como um ou-tro mundo. Trazia consigo o poder daimagem, um imaginário apenas seu.

“Pensámos, porque não criar umatelevisão local?”, Vasco Oliveira sabiaque ambos tinham a competência téc-nica em termos de imagem e o know-how suficiente para conseguirem fazê-lo. Precisavam sim, primeiro, da com-ponente técnica de emissão, e emseguida, de colaboradores e um es-paço para um estúdio. Daí que oscontactos iniciais tem sido feitos aEugénio Rompante e Luís Guimarães.

“O Eugénio era extremamente or-ganizado e tinha um apartamento dis-ponível no edifício da Tojela para fa-zer de estúdio e uma localização idealpara o emissor”. Já em ao Luís Guima-rães, “fomos buscar o homem da técni-ca para montar o emissor. Com o jei-to dele, que já pertencia à Rádio Aves,foi muito rápido”. Para se ter uma ideia,e nas palavras de Vasco Oliveira,decorreram cerca de três semanasdesde o “vamos avançar!” até à pri-meira emissão a 28 de abril de 1987.

“Na primeira emissão o que nosocorreu fazer foi filmar imensas ima-gens da vila. De todos os pontos es-tratégicos. Temos imagens interessan-tíssimas do que era a Vila das Aveshá trinta anos, daí ter interesse paraas gerações mais novas – para perce-berem o que era a vila.”

Em retrospetiva, há um aspeto queambos mais hoje do que há trintaanos. “Ao contrário de outras televi-sões locais que se limitavam a meteruma cassete com um filme e era essaa emissão deles, nós tivemos sempreo cuidado, de cada rúbrica ou seg-mento de imagens ter uma introdu-ção com uma locutora, tratar e editaras imagens que colocávamos no ar,mesmo naqueles meios arcaicos”,admitiu João Gomes. “Se pensarmosbem, é inacreditável como consegui-mos fazer diretos há trinta anos. Masconseguimos.” ||||| (Mais histórias da AvesTV na próxima edição do ENtre Margens)

ESPÓLIO FICA NA JUNTAJoão Gomes (na imagem em bai-xo) e Vasco Oliveira (ma imagemdo meio) confirmaram durantea conversa com o Entre Margensque o espólio dos dois anos deexistência da “Aves TV” será en-tregue à Junta de Vila das Aves.Para evitar a perda das imagenspela passagem do tempo, o ar-quivo será entregue em formatodigital, estando a decorrer otrabalho de trasnformação. |||||

O advento do vídeo e afacilidade em encontraras ferramentas, fomen-taram o boom dos“piratas”. Rádios etelevisões que, à faltade legislação que asalbergasse, difundiam-se pelos quatro cantosdeste país. Vila das Avesnão perdeu o comboio.Em 1987, Vasco Olivei-ra e João Gomescriaram a “Aves TV”.

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ENTRE MARGENS | 06 ABRIL 2017 | 11

Em dia de aneversário, os Amarelos receberam quatro novas viaturas queentram ao serviço da corporação: duas ambulâncias de socorro, ofertaconjunta de várias empresas e pessoas a título individual e doisveículos de combate a incêndios oferecidos por uma agremiação francesa.

SANTO TIRSO | ANIVERSÁRIO

SECRETÁRIO DE ESTADOASSINA PROTOCOLOPARA A CRIAÇÃO DA EIP

Decorreu na tarde do dia 4 deabril, no Salão Nobre dos Paçosdo Concelho, a assinatura doprotocolo entre a AutoridadeNacional de Proteção Civil, a Câ-mara de Santo Tirso e a Associa-ção Humanitária dos BombeirosVoluntários Tirsenses que con-sagra a criação da Equipa de In-tervenção Permanente (EIP)desta corporação. Passa assim ahaver, no concelho de Santo Tir-so, uma EIP em cada corporaçãode bombeiros. |||||

Decorreu no passado dia 26 de mar-ço a sessão solene comemorativa dos87 anos da Associação Humanitá-ria dos Bombeiros VoluntáriosTirsenses (Amarelos), tendo presidi-do à mesa de honra Isabel Oneto,Secretária de Estado Adjunta e daAdministração Interna, que se encon-trava acompanhada pelo presidenteda Assembleia Geral da associação,Joaquim Almeida, pelo presidente da

NA SESSÃO SOLENE FORMA BENZIDAS 4 NOVAS VIATURAS

BombeirosTirsensescomemoraram 87anos de serviço

sessão solene Andreia Neto, depu-tada na Assembleia da República, bemcomo presidentes de Junta de Fre-guesia e representantes de diversascorporações congéneres, nomeada-mente dos Voluntários de Santo Tirso(vermelhos) e de Vila das Aves.

Nos discursos dos diversos ora-dores que intervieram na sessão foirelevada a gratidão aos beneméritosque permitiram dotar a corporaçãocom quatro novas viaturas, foi salien-tada a importância do esforço e dis-

ponibilidade dos voluntários e eneal-tecido o trabalho que a deputada An-dreia Neto, na Assembleia da Repú-blica, tem realizado em prol dos bom-beiros. Joaquim Couto anunciou parao dia 4 de Abril próximo a assinatu-ra do protocolo que vai permitir a reati-vação da equipa de intervenção per-manente desta corporação, protoco-lo que representa para a Câmara Mu-nicipal um acréscimo de 30 mil eurospor ano no apoio aos bombeiros.

Foram depois impostas medalhas

correspondentes a distinções honorífi-cas, efetuou-se o tradicional desfile e,no final, foram benzidas as quatro no-vas viaturas que entram ao serviço dacorporação: duas ambulâncias de so-corro, oferta conjunta de várias em-presas e pessoas a título individual edois veículos de combate a incêndi-os oferecidos por uma agremia-çãofrancesa: um veículo de transporte deágua de longo curso e um veículo decombate a incêndios florestais. ||||| ALFALFALFALFALF

Câmara Municipal, Joaquim Couto,pelo presidente da direção, CarlosOliveira e pelo comandante do cor-po de bombeiros da corporação,Amadeu Silva, bem como por repre-sentantes da Direção Nacional deBombeiros e ainda por representan-tes da Autoridade Nacional deProteção Civil, Liga dos Bombeiros eFederação dos Bombeiros do distritodo Porto. Esteve também presente na

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ATUALIDADE12 | ENTRE MARGENS | 06 ABRIL 2017

VILA DAS AVES

Já arrancaramobras nacapela deSanto André

Trinta anos de serviçoda Associação de Ringe

“Nenhum de nós é tão bom, quantotodos nós juntos” é citação do atualpresidente da AMCH Ringe, JoaquimFaria durante a sua intervenção naabertura das celebrações do trigési-mo aniversário da associação. Emtom grato, Faria vincou que o seu le-gado é mais do que material, “bastaolhar para aqueles que fazem parteda direção da associação. A nova ge-ração está à frente dos vossos olhos”,frisou. Os números redondos doaniversário foram pretexto para agra-decer todos aqueles que ajudaram econtinuam a ajudar com a entregade placas comemorativas da ocasião.

A celebração que preencheu osalão da sede da associação contoucom a presença presidente da câma-ra municipal Joaquim Couto, verea-dor do desporto José Pedro Macha-

NO DIA EM QUE FESTEJOU O 30º ANIVERSÁRIO, AASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO COMPLEXOHABITACIONAL DE RINGE HOMENAGEOU AQUELES QUEAJUDARAM A CONSTRUIR AQUILO QUE É HOJE

do, presidente de junta Elisabete Fa-ria e do diretor regional do InstitutoPortuguês da Juventude (IPJ), VítorDias que ressalvaram o papel funda-mental da AMCH na total mudançade paradigma daquela zona da Viladas Aves.

Joaquim Couto realçou o traba-lho feito pela associação desde suafundação e mostrou-se satisfeito como desenvolvimento notório da zona.Elisabete Faria sublinhou o papel dosempresários e comerciantes de Viladas Aves e terras vizinhas no apoiofundamental que têm dado à AMCHRinge e outras instituições da vila.

Para além da cerimónia, as pare-des da sede estão decoradas comfotografias referentes às atividadesdesenvolvidas pela associação aolongo dos anos. ||||||

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES (TE - 1172). CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO,

LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, PAULO R. SILVA, LUDOVINA SILVA,

ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, JOSÉ PEREIRA MACHADO, TIAGO GROSSO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES,

PEDRO FONSECA, NUNO MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ADÉLIO CASTRO, CATARINA

GONÇALVES, FELISBELA FREITAS E FELISBELA LUÍS FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS/DISTRIBUIÇÃO E PUBLICIDADE: MANUEL AZEVEDO

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 580 - 06 ABRIL 2017

Depois da festa de Santo André,um conjunto de homens de So-brado juntou-se para trabalhar emprol de um objetivo partilhado pormuitos: requalificar o edificio his-tórico. Vai ser renovado o revesti-mento interior das paredes, restau-rado o revestimento exterior, recu-perado o pavimento e restauradasas imagens. O orçamento ronda-rá os 40 mil euros e, para já, terásido angariado cerca de metade dovalor. Ainda assim o grupo acre-dita que, tendo em conta o feedbackque têm recebido, “ as coisas vãocorrer bem”.

A acompanhar todo o proces-so de remodelação está JorgeAmorim, engenheiro de restauro.A obra deverá estar concluída nomês de julho. |||||

DEPOIS DE CERCA DE 30ANOS DE ANSEIOS, CO-MEÇARAM FINALMENTEAS OBRAS DE RESTAURODA CAPELA DE SANTOANDRÉ DE SOBRADO, EMVILA DAS AVES.

PROTOCOLO ENTRE A AUTARQUIA E A DIREÇÃOGERAL DE REINSERÇÃO E SERVIÇOSPRISIONAIS FOI ASSINADO NO DIA 22.

A ideia é pioneira e a autarquiaquer acompanhar de perto o pro-cesso de reinserção dos ex-reclu-sos do concelho. O presidente daCâmara Municipal, Joaquim Coutoe a secretária de Estado Adjunta eda Justiça, Helena Ribeiro, assina-ram protocolo de colaboração quegarante autonomia à autarquia paracoordenar o processo de reintegra-ção dos ex-reclusos.

A parceria visa apoiar os ex-re-clusos residentes no concelho deSanto Tirso no seu processo de tran-sição do meio prisional para o con-texto de meio livre, com vista a con-tribuir para a prevenção da reinci-dência, a reinserção social, familiare profissional, e finalmente umaautonomização progressiva.

“Na maioria das vezes, após lon-gos períodos de reclusão, estes in-divíduos têm um impeditivo na suareadaptação à sociedade, dificultan-do o seu processo de reinserção,sendo que o estigma a que ficamexpostos pela sua condenação étambém um fator de exclusão. Estesjá são, por si só, indivíduos semconstrução de projetos de vida fu-turos, com níveis educacionais eeconómicos baixos, associados atrajetórias familiares disfuncionais,e que necessitam, por isso, de umacompanhamento de proximidade,que os habilite no retorno à sua vi-da social de uma forma responsá-vel e autónoma. Este é, portanto, umprojeto muito importante, não só

pelo seu pioneirismo mas pelo seuforte cariz social”, explicou o presi-dente da Câmara, Joaquim Couto.

A Direção Geral de Reinserçãoe Serviços Prisionais indicará um téc-nico, responsável pelo acompanha-mento do recluso, que ficará en-carregue de sinalização e posteriorarticulação e mediação entre o es-tabelecimento prisional ou a equi-pa de reinserção social e o interlo-cutor da autarquia, no âmbito doprocesso de preparação da liber-dade do recluso. Esse processo seráfaseado e progressivo, tendo emconta as necessidades individuais dereinserção social, avaliadas duran-te o cumprimento da pena de pri-são e no momento da libertação.

“À Câmara Municipal competedesenvolver ações que assentemnas áreas de reinserção social e fa-miliar, habitação, emprego e mes-mo formação profissional e saúde.No fundo, fazer um acompanha-mento pluridisciplinar, tanto den-tro do estabelecimento prisionalcomo em contexto comunitário, emcoordenação com a DGRSP e comoutras entidades, nomeadamentecom os Ministérios do Trabalho, So-lidariedade e Segurança Social e daSaúde, e ainda com o IEFP, no sen-tido de facilitar o acesso à forma-ção profissional, que permita o de-senvolvimento das competênciasdestes indivíduos em diversas árease a melhoria das suas qualificaçõesacadémicas”, afirmou o autarca. |||||

Câmara querreinserir ex-reclusos

VILA DAS AVES

SANTO TIRSO

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ENTRE MARGENS | 06 ABRIL 2017 | 13

Projeto de alargamentoda “Ponte Velha”apresentado em Negrelos

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

A autarquia apresentou o projeto daponte na junta de Freguesia de S. To-mé de Negrelos, no dia 31, e o pre-sidente explicou todos os detalhesque vão surgir com a obra.

Os 380 mil euros de investimen-to vão trazer às duas freguesias umaunião completamente renovada. Aponte será alargada, terá 5,70 me-tros de faixa de rodagem e 1,90 me-tros de passeio para os peões. Serãocolocados rails de proteção em todaa extensão e haverá, inclusivamente,rampas nas zonas das passadeiras

VÊ PASSAR, DIARIAMENTE, UM SEM NÚMERO DE VEÍCULOS E OUTRO TANTODE PEÕES. É ESTREITA, EM PARALELO MEIO DESNIVELADO E JÁ CHEGOU A TER ASRAMAGENS DAS ÁRVORES MAIS PRÓXIMAS QUASE EM CIMA DO TABULEIRO.A ANTIGA PONTE QUE LIGA VILA DAS AVES A S. TOMÉ DE NEGRELOSVAI SER REQUALIFICADA DEPOIS DE ANOS DE ANSEIOS E REIVINDICAÇÕES.

Oliveira Salazar vai ser requalifi-cada. A rua, evidentemente. A ruaque serve a Fábrica de SantoThyrso, cuja requalificação fazparte da obra lançada a concur-so por aviso publicado no Diárioda República do passado dia 23de março. Trata-se de uma obraque comporta, além da requali-ficação referida, a abertura dachamada “Via Panorâmica”, quevai ligar a Fábrica de Santo Thyr-so à zona da ponte e da Igrejapela margem do rio e tem um pre-ço base de 1,5 milhões de euros.Trata-se de projeto ao que já vemsendo referido desde o últimomandato de Castro Fernandes.

Já a obra do nó do Barreiro éda exclusiva responsabilidade doatual mandato e também foi pos-ta a concurso por aviso publica-do no Diário da República de 17de março, com um valor de basede 944 mil euros. O prazo do con-curso é de 20 dias mas pode vir aser eventualmente prorrogado ecom a análise das propostas e osprocedimentos burocráticos as-sociados à adjudicação, é poucoprovável que o contrato possa serassinado no decorrer dos próxi-mos três meses, pelo que teremos,muito provavelmente, o Barreiroem obras por alturas do inícioda campanha das autárquicas epara um prazo de execução decinco meses. Entretanto foi adju-dicada, por ajuste direto, uma pe-quena obra de 22 mil euros paraa demolição do prédio das almi-nhas no cotovelo da estrada naci-onal com a estrada de Roriz. |||||

para peões e lombas redutoras develocidade nos locais onde não épossível colocar rampas.

“Para já o que vamos fazer é re-solver o problema mais grave que éda segurança automóvel e dos pe-ões na ponte”, garante o presidenteda Câmara, Joaquim Couto, que ex-plica que o projeto (imagem em bai-xo) já se encontra pronto e que aobra será feita por fases. “De seguidavamos fazer o acesso à Nacional 105,e requalificar a praça em frente à en-trada da fabrica do rio Vizela para tam-bém dar continuidade à rua Silva Ara-újo que esta praticamente pronta”.

A obra, que dever ter início naspróximas semanas, estará concluídaaté ao final do ano. “É sempre muitocomplicado dar um prazo fixo paraconcluir a obra. Se tudo correr bem,sob o ponto de vista burocrático e deexecução prática da obra, no final deoutubro estará concluída, se as coisasnão correrem tão bem, eu presumoque ate ao final do ano deva estarpronta”, continuou o presidente daautarquia de Santo Tirso.

Satisfeito está também o presidenteda Junta de S. Tomé de Negrelos, Ro-berto Figueiredo, que acredita que setrata de uma obra importante no sen-tido de “permitir reforçar a melhoriada ligação entre Vila das Aves e Negre-los e vai reforçar a nossa credibilidadeperante a população”. Tudo porque setrata de uma reivindicação antiga.

A relação com Vila das Aves, queoutrora se revelou conturbada parece,nas palavras do presidente da Junta,ir de vento em poupa. “Acima de tudoa aproximação entre Vila das Aves e S.Tomé de Negrelos existe entre os exe-cutivos e acho que essa aproximaçãonunca deveria ter sido interrompidaa nível institucional”, sublinhou. A pre-sidente da Junta de Vila das Aves,Elisabete Roque Faria, não esteve pre-sente na apresentação do projeto. ||||||*COM: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

CÂMARA ABRE CONCURSOPÚBLICO PARA VIAPANORÂMICAE NÓ DO BARREIRO

S. TOMÉ DE NEGRELOS / VILA DAS AVES | REDE VIÁRIA

REQUALIFICAÇÃO DA ANTIGAPONTE QUE LIGA VILA DASAVES A S. TOMÉ DENEGRELOS VAI CUSTAR 380MIL EUROS. NA IMAGEMEM CIMA, AS DEMOLIÇÕESNO NÓ DO BARREIRO

Requalificação da antiga ponte vai melhorar a ligaçãoentre Vila das Aves e Negrelos e vai reforçara nossa credibilidade perante a população”.“ROBERTO FIGUEIREDO, PJ S. TOMÉ DE NEGRELOS

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14 | ENTRE MARGENS | 06 ABRIL 2017

CULTURA

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VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

A sessão que preencheu por completo oátrio dos Paços do Concelho na noite dopassado sábado, 25 de março, foi reple-ta de emoções. Da audiência e dos inter-venientes. Manuel Alegre viu a sua obrarevisitada durante mais de duas horasde espetáculo. Grato e comovido pelareceção, proferiu as palavras que encan-taram a sala: “Nunca vi sítio nenhum le-var tanta gente à poesia e levar a poesiaa tanta gente, portanto o que Santo Tirsoestá a fazer é uma coisa única no país,na europa e no mundo”.

O programa do “Poesia Livre” que seestendeu durante todo o mês de marçolevou a poesia e a figura de Manuel Ale-gre aos quatro cantos do concelho commais de cinquenta iniciativas, culminan-do numa sessão onde a “palavra” do poe-ta foi rainha. “Sinto-me muito comovidoe enternecido”, frisou o homenageado, “nomundo em que nos encontramos, debai-xo do poder do dinheiro, a palavra poéti-ca é a palavra que nos redime e nos sal-va”, salientou no seu estilo característico.

“Ouvir do Manuel Alegre que estamos

A solenidade dapoesia e da lutapela democraciaMANUEL ALEGRE, POETA HOMENAGEADO PELA PRESEN-TE EDIÇÃO DO “POESIA LIVRE”, FOI FIGURA EM DES-TAQUE NUMA SESSÃO EM SUA HONRA ONDE O LIRISMODA PALAVRA ESTEVE DE MÃO DADA COM A INTERVENÇÃOPOLÍTICA. O GRUPO CORAL DA UNIVERSIDADESÉNIOR DE VILA DAS AVES ENCERROU A SESSÃO.

José de Guimarães‘recriado’ poralunos de São Martinho

Este ano e pelo quinto consecutivo,a comunidade educativa do agru-pamento de escolas de São Marti-nho envolveu-se no movimento ar-tístico, desta vez recriando as obrasdo artista plástico português, Joséde Guimarães. O objetivo é, por umlado ar a conhecer o espectro daobra dos artistas escolhidos, envol-ver toda a comunidade educativano processo e trazer a arte das ga-lerias para o seio das pessoas.

José Queijo Barbosa, diretor doagrupamento, sente-se muito satis-feito com a atividade, nomeada-mente com a “participação de to-das as escolas” que o compõem erespetivas comunidades. “Esta é umadas apostas do nosso plano anualde atividades, em que temos umaexperiência artística, olhando sobreum artista plástico, este ano JoséGuimarães, que talvez muitas pes-

soas desconhecem”. O artista vima-ranense é autor de, entre outrostrabalhos, “do logótipo do Turismode Portugal, ou seja a imagem queutilizamos para promover o nossoturismo”, referiu o diretor. Tendo emconta a nossa posição enquantopaís que depende da atividade turís-tica é extremamente relevante. “Te-remos aqui exatamente uma alusãoa esse trabalho fantástico”, concluiu.

A abertura da exposição noCCMVA contou com a presença davereadora da educação da câmaramunicipal de Santo Tirso, Ana Ma-ria Ferreira que elogiou a iniciativae reiterou a importância de as es-colas não fecharem em si mesmase “abrirem-se à sociedade e comu-nicarem com as pessoas.”

O CCMVA recebe a exposiçãoaté ao próximo dia 13 de abril. |||||TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

EXPOSIÇÃO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE SÃOMARTINHO ATRAVÉS DO PROGRAMA “RECRIAR…OLHANDO” ESTÁ PATENTE NO CENTRO CULTURALMUNICIPAL DE VILA DAS AVES (CCMVA) ATÉ 13 DE ABRIL.

SANTO TIRSO | POESIA LIVRE perante uma iniciativa que se dedica àpoesia, um concelho em que a poesia éimportante e em que o texto lírico per-corre os autocarros, a praça pública, aspastelarias, a câmara municipal, é paranós muito elogioso, diria que quase umprémio, um estímulo para continuar estecaminho”, afirmou Joaquim Couto.

Na sua visita de dois dias ao conce-lho tirsense, o poeta e histórico políticopassou pela Escola Básica da Ponte parauma sessão com os alunos que lhe de-ram a conhecer o singular projetoeducativo da escola sediada em SãoTomé de Negrelos. Alegre visitou aindaa Escola Tomaz Pelayo onde assistiu aum sarau de poesia com atuações dosalunos baseadas na sua obra.

Para além do fomento da cultura e daeducação dos mais jovens, esta é, paraJoaquim Couto, uma iniciativa que propor-ciona a ativação da economia local: “Nes-tes dias em que houve poesia na rua, so-bre-tudo este fim de semana, os nossoshotéis, os nossos restaurantes, a cidadeem si encheu-se de gente, ou porqueparticipa nas iniciativas, ou porque des-tas iniciativas resultou o conhecimento dacidade, e necessariamente daí resulta umestímulo para a nossa economia local”. |||||

VILA DAS AVES | EXPOSIÇÃO

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ENTRE MARGENS | 06 ABRIL 2017 | 15

INQUERITO´́́́́

“Vamos a ver” é o cartoon do EntreMargens e os seus protagonistas umpitosga e um cego, que são, finalmente,convidados a responder ao inquérito.

Por vezes surgia também o cão doceguinho. “Olho vivo”, o suposto au-tor do quadro, parece ter ganho al-gum pudor e tem evitado as piadasdo canito, porque cínico é um termocanino…Por isso o bicho não tem tidopresença e também não aparece ago-ra. Teria alguma piada ouvir as respos-tas do cão do cego até porque já emtempos aqui responderam a vaca e doburro do presépio. Mas, por ora, fi-quemos com o pitosga e o cego. Pre-sentes continuadamente, há quasetrês lustros nas páginas deste jornal,estão certamente em condição de darrespostas bem apanhadas, em dosedupla, às inocentes questões que oinquérito tradicionalmente coloca.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?O PITOSGA // Falta de visão. Visãomesmo, no sentido mais imediato. Avisão que ajuda a ver o passeio le-vantado, a rua onde há banhos por-que a água não escoa…O CEGO // A mim, falta-me o ar, quevisão não tenho mesmo. Faltava-metambém a praia mas desde que foianunciada fiquei consolado e nãopensei mais nisso. Vou respirar fun-do de cada uma das quatrocentasvezes que a vão anunciar de novo,até que… Vamos a ver…

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?O PITOSGA // Gostava de ver clara-mente visto o que, por desleixo ouincúria, me esqueço de ver. Mas éclaro que se passasse mais propagan-da aqui pelo jornal, haveria de meesquecer menos vezes…

‘Faria um abaixo-assinadopara abrir asretretes da estação’

O CEGO // O que eu não daria parapoder ver… Ouço falar de algumascenas fixes…

Qual das prometidas obras camará-rias sente mais falta?O PITOSGA // Estou a pensar… A ci-dade de Santo Tirso já está todasaneada? Ora aí está…O CEGO // Deixa cá ver… A via pano-râmica: consolava-me os olhos…

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?O PITOSGA // Esqueçam isso…. Apos-tem no Cine –Aves, que ainda é maisdo que simples fachada.O CEGO // No dia de S. Nunca. Àtarde… se bem vejo…

Eu gostava de ser presidente da Câ-mara por um dia para…O PITOSGA // Eu cá aproveitava paraoferecer uns óculos cor de rosa atoda a população para melhorar osíndices de confiança dos munícipesnos seus representantes…O CEGO // Óculos, não. Antolhos. Sóa mim me não afetavam a visão lateral.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…O PITOSGA // sou do tempo em quehavia mobilidade sustentada e sus-tentável: andávamos todos a pé pelaestrada nacional. Os veículos moto-rizados ainda eram um luxo e passa-va um de quinze em quinze dias…O CEGO // boa malha, companheiro.Nesse tempo até eu via o que eramobilidade “light”

Eu faria um abaixo-assinado para…O PITOSGA // …para arranjar estradas

para nós, os desautomobilizados.O CEGO // …eu vou fazer: quero abriras retretes da estação. Não é fácil encon-trar uma parede onde me encostar…

Eu pagava para…O PITOSGA // …pagava para ver a pai-sagem tirsense desde a penthouse doJoaquim…O CEGO // …não te estiques que des-se ponto a perspetiva tirsense é sómiragem e nem tu nem eu temos vi-são longínqua capaz…

Em que década vai o PSD conquistara Câmara de Santo Tirso?O PITOSGA // Já faltou mais…O CEGO // Não sei… mas se a juven-tude não conta, o regime vai acabarcaquético…

Com quem é que nunca iria à bola(ou à missa)?O PITOSGA // Nunca iria à bola como Cristiano, não fosse fazerem-metambém a mim um busto foleiro…O CEGO // Com o senhor abade nun-ca eu iria à bola… Ao que consta, épior lá que na missa…

Com quem é que gostava de se coligar?O PITOSGA // Temos uma coligaçãopermanente: “vamos a ver”. É o quediz o ceguinho.O CEGO // Pois sim, senão vejamos: anossa parceria dura há quase três lus-tros.

Quantas vezes já esteve em Rabada?O PITOSGA // Em Rabada, eu? Nãovejo onde está a piada.O CEGO // Eu? Não me estou a ver em

caminhos que me levem para aí.

Depois do Parque da Rabada, do ri-beiro do Matadouro e do AmieiroGalego, que outro nome lhe ocorrepara um novo parque no concelho?O PITOSGA // Que tal o Parque daBruxa? Monte Córdova está a devera fama ao Camilo…O CEGO // Sugiro, por cá, o PêPêVê:Prometido Parque do Verdeal. Que tal?

Gostava que o Couto fosse interrom-pido?O PITOSGA // O quê? Ainda ia a tem-po? É que até já está marcada novaparada eleitoral…O CEGO // Eu vejo assim: ele deviaassumir a interrupção voluntária e pas-sar do ato ao discurso de que a ida-de não perdoa. O discurso da pê i….

A quem dava com um pau de selfie?O PITOSGA // A quem faz selfies a darcom um pau.O CEGO // Olálá… que história é essade andar de pau feito fotógrafo?

Santo Tirso tem ‘pedalada’ para tan-ta festa?O PITOSGA // Pois sim… Até a procis-são do Senhor dos Passos vai ficar,qualquer dia, encaixada no progra-ma do Mercado Nazareno…O CEGO // Ah! Agora percebo! O na-zareno do mercado é um up-gradesocialista da tradição pascal tirsense…Mas… nazareno-tirsense? Ceguinhoseja eu como isso não se joga emcampeonato nenhum

A quem oferecia uma medalha demérito?O PITOSGA // Oferecia aqui ao meucolega invisual: tem o mérito de criti-car tudo e todos sem ver a quemdestina as farpas que manda….O CEGO // Oferecia uma medalha demérito aqui ao colega pitosga: ver malé muito pior que não ver nada: correo risco de ser brando na crítica porver coisas que me escapam a mim. |||||

INQUÉRITO AO ‘PITOSGA E AO CEGO’ DOENTRE MARGENS (SALVO SEJA!)

Gostava de verclaramente visto oque, por desleixoou incúria, meesqueço de ver.

Oferecia umamedalha de méritoaqui ao colegapitosga: ver mal émuito pior quenão ver nada,corre o riscode ser brando nacrítica por vercoisas que meescapam a mim.

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16 | ENTRE MARGENS | 06 ABRIL 2017

DESPORTO

2ª LIGA DE FUTEBOL - CDAVES, FUTEBOL SAD

17 - VIZELA 41

18 - FAMALICÃO 40

19 - LEIXÕES 35

20 - FREAMUNDE 3521 - FAFE 3522 - OLHANENSE 21

FUTEBOL // DISTRITAIS

09 - V. GUIMARÃES B 48

10 - GIL VICENTE 48

11 - PENAFIEL 47

12 - SPORTING B 4613 - FC PORTO B 44

15 - AC VISEU 4214 - SPORTING COVILHÃ 43

4216 - COVA DA PIEDADE

FUTEBOL // DISTRITAIS

CLASSIFICAÇÃO II LIGA P01 - PORTIMONENSE 70

02 - CD AVES 64

03 - VARZIM 5504 - UNIÃO MADEIRA 5305 - SANTA CLARA 51

07 - BENFICA B 5006 - ACADÉMICA 51

4908 - BRAGA B

Na segunda jornada do play-off desubida e apuramento do campeão, oAves B deslocou-se à cidade da Maiapara defrontar o Maia Lidador, jogo quese saldou por um empate a zeros.

Na jornada seguinte, um jogo con-siderado “em casa”, contra o Rebor-dosa e que se realizou no campo deBarrosas, o Desportivo das Aves Bvenceu por um claro 3 a 1. Com estesresultados a equipa comandada porAmérico Soares lidera isolada a clas-sificação. Isto acontece mesmo consi-derando que o jogo SC Rio Tinto –Canelas foi suspenso, conforme é doconhecimento geral e por razões pordemais divulgadas, mas qualquer quefosse o resultado, continuaria o AvesB isolado no comando.

O próximo jogo realiza-se no do-mingo, dia 9, às 16 horas, com oSport Club de Rio Tinto.

O Tirsense jogou em 26 de mar-ço contra o Sobrado, fora e venceupor 2 a 1. No fim-de-semana seguintefolgou por exigências de um calen-dário com número ímpar de clubes.Entretanto, e enquanto vai cumprin-do calendário, o Tirsense mantémesperanças de ver aceite o recursoque fez sobre a decisão que lhe reti-rou a participação na fase de subida.Segundo o Jornal de Notícias, o clubede Santo Tirso ameaçou recorrer aostribunais civis se lhe não for dada ra-zão, tendo em conta, que o regula-mento “prevê uma coima de 25 a 30euros e não a perda de três pontos”.

O Vilarinho não conseguiu maisdo que um empate em Lordelo, contrao Aliados (1-1), tendo sido derrota-do em casa, no último jogo, contra oBarrosas (0-1), colocando em riscoa sua permanência nesta divisão, jáque desceu para o penúltimo lugar. |||||

FUTEBOL | DIVISÃO DEELITE PRO-NACIONAL

Aves B lideraisolado o play-off de promoçãoTIRSENSE, ENQUANTOESPERA DECISÕES SOBRE ORECURSO, VAI JOGANDOPARA A MANUTENÇÃO

A esperançavoltou aoDesportivoA VITÓRIA PELA MARGEM MÍNIMA NO ENCONTROCASEIRO FRENTE AO SANTA CLARA E OS DESLIZESRECENTES DO VARZIM PERMITEM À EQUIPA DE JOSÉMOTA ENCARAR A DERRADEIRA FASE DO CAMPEONATOCOM MAIS CONFIANÇA.

tabela do que do terceiro classificado.Nas próximas três jornadas, o

Desportivo defronta dois diretos ad-versários fora de portas. Hoje deslo-ca-se a Coimbra para defrontar aAcadémica, sexta classificada, pelas20h15. Na 37ª jornada, os avensesatravessam o país em direção ao Al-garve para enfrentar o líder Portimo-nense. Pelo meio recebe o Académicode Viseu em casa. |||||

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FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

O CD Aves a jogar em casa após aderrota do Varzim em jogo em atrasono fim-de-semana transato no terre-no da Académica de Coimbra, viuconfirmada a sua vantagem frente aosmeus diretos adversários na luta pelasubida com a vitória por 1-0 frenteao bem classificado Santa Clara.

Num encontro mal jogado pelasduas equipas, com pouca qualidadede jogo de ambas as partes, os avensesapostaram sobretudo na solidez de-fensiva para construírem o resultado.As parcas oportunidades de golo emtoda a partida pertenceram na suamaioria à formação da casa. Só debola parada, o Santa Clara criou peri-go. Ao minuto 14’ Ericson inaugurouo marcador na sequência de um cantoda esquerda, resultado com que asequipas regressaram aos balneários.

No segundo tempo, a partida subiude ritmo, mas nem por isso o futebolmelhorou. Guedes de cabeça enviou abola à barra da baliza da equipa aço-riana, mas até ao final foram mais asinterrupções de jogo, do que as oportu-nidades de golo. O Aves venceu pelamargem mínima, ampliou a vantagempara o Varzim para nove pontos eestá mais confortável no ataque à fasefinal do campeonato. Está, no final da34ª jornada mais perto do líder da

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ENTRE MARGENS | 06 ABRIL 2017 | 17

Os campenses, na disputa da série B da fa-se de manutenção do Campeonato de Por-tugal, têm mantido uma atuação segura,mantendo a segunda posição da tabelaclassificativa, a três pontos do líder Felguei-ras. Nos jogos realizados desde a últimaedição do Entre Margens, o S. Martinhofoi empatar a Mirandela a uma bola e ven-ceu por um expressivo 4-1 na deslocaçãodo domingo seguinte a Pedras Salgadas.

Nas próximas jornadas o S. Martinhodefronta em casa o Limianos e desloca-se, a seguir, a Ponte da Barca. |||||

FUTEBOL | CAMPEONATO DEPORTUGAL PRIOFASE DE MANUTENÇÃO

S. Martinho emposição segurapara a manutenção

Depois de um período de paragem nestecampeonato, foram retomados os jogose o Desportivo das Aves deslocou-se aCesar, Oliveira de Azemeis, onde peran-te o Cesarense obteve um precioso em-pate a uma bola. A equipa comandadapor Ségio Gonçalves encontra-se agorano segundo lugar, após cinco jornadasdisputadas, não tendo ainda sido derro-tada nesta fase.

Aparentemente, ao fim da primeiravolta, há quatro candidatos seguros aoslugares de subida e esse é que é o gran-de desafio para a equipa avense, já queterá de jogar no Bessa, contra o Boavista,no Funchal, contra o Marítimo, e emTondela. Den-tre Marítimo, Tondela, Avese Boavista sairão, muito provavelmente,os três clubes que serão promovidos. |||||

Juniores do Avesconsolidamesperança de subida

FUTEBOL | CAMPEONATO NA-CIONAL II DIVISÃO SUB-19

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FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Frente ao Viseu 2001, Fred Torresabriu o marcador ainda na primeiraparte, fazendo o seu primeiro goloda tarde. Na segunda metade, TiagoPinto dilatou a vantagem e Fred Tor-res, novamente, a bisar na partidacolocando um ponto final non en-contro e fixando o resultado em 3-0para a formação da casa.

Na jornada anterior, o Desportivorecebeu e goleou o Caxinas por unsexpressivos 7-2. Fred Torres assinouum hat-trick e Ismael com dois golos

FUTSAL

Futsal forte na lutapor subidahistóricaDUAS VITÓRIAS ESCLARECEDORAS REFORÇAM ACANDIDATURA À SUBIDA DA EQUIPA AVENSE.

foram os melhores marcadores deuma partida com pouca história.

Quando a fase de subida se en-contra na sua metade, o CD Aves si-tua-se no topo da tabela com doispontos de vantagem relativamente aoseu mais direto adversário da Fasede Apuramento do Campeão daZona Norte, somente com um empa-te nos quatro jogos disputados.

A equipa avense é, neste momen-to, com larga diferença o melhor ata-que e defesa desta fase do campeo-nato. Na próxima jornada defrontamo Lamas, terceiro classificado a cincoponto da liderança. |||||

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O escalão principal do voleibolavense continua a sua cami-nhada irrepreensível pelo cam-peonato nacional. Em cinco jo-gos que disputaram as atletasavenses conseguiram cinco vi-tórias. Pela margem máxima.Ainda não perderam qualquerset na competição.

Na visita às Taipas, frente aoconjunto local a equipa ManuelBarbosa passeou a sua superi-oridade por 15-25; 12-25 e19-25, num encontro marcadopor uma arbitragem polémica.

VOLEIBOL FEMININO

Seniores imbatíveispasseiam classepelo CampeonatoNacional

Na última ronda, o CD Avesregressou a casa para defron-tar os mais diretos rivais pelaliderança da série, o CA Mada-lena. A partida rapidamente setornou num statement das jo-gadoras avenses, que aplicaramnovo 3-0. Os esclarecedoresparciais da partida (25-18; 25-11; 27-17) não deixaram quais-quer dúvidas quanto à melhorequipa.

Na próxima jornada, sexta 7de abril pelas 21h30, o CDAves recebe o ADES Penafiel. |||||

As “Manhãs Desportivas” estãode volta. O Município de SantoTirso tem programado para operíodo das férias da Páscoa umvasto conjunto de atividades,destinadas aos mais jovens comcaráter gratuito.

As iniciativas terão lugar nopavilhão desportivo municipalentre 05 e 18 de abril, sendoorientadas para jovens residen-tes no concelho com idadesentre os 10 e os 16 anos. Com

Autarquia oferecePáscoa recheada deatividades aos mais novos

o objetivo de estimular a práti-ca de atividade física nesta fai-xa etária, promovendo a ocu-pação dos seus tempos livres eo convívio entre todos os parti-cipantes, a iniciativa integra ati-vidades como futebol, basque-tebol, voleibol, andebol, ténis,badminton, ténis de mesa e na-tação. As atividades decorremdas 09h30 às 12h30. Inscri-ção obrigatória através do sitewww.manhas.santotirso.pt |||||

SANTO TIRSO

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18 | ENTRE MARGENS | 06 ABRIL 2017

DESPORTO´

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* VALORES DAS ASSINATURAS // PORTUGAL - 15 EUROS; EUROPA - 27 EUROS; RESTO DO MUNDO - 30 EUROS

A Federação Nacional de Karate como apoio do Clube de Karate Aguça-dourense organizou o campeonatoregional de karaté infantis, iniciadose juvenis no dia 25 de março nopavilhão municipal da Póvoa deVarzim, com a participação de maisde 500 atletas de 82 clubes de to-dos estilos de karaté da região nor-te de Portugal, apurando os atletaspara o Campeonato Nacional quese realizará em maio, no Barreiro.

KARATÉ | CAMPEONATO REGIONAL DE KARATÉ DO NORTE

Três Campeões Regionaispara Vila das Aves

Equipa avense vice-campeã nacional

No passado dia 1 de abril, decor-reu o campeonato regional da re-gião de Paris em França, onde a atletaavense Lea Barros venceu categori-camente todas adversárias e ficouem 1º lugar, sendo assim campeãregional de kumite juvenil (- 45kg).

A Federação Nacional de Karaté Por-tugal, com o apoio da Associação deKarate de Montemor-o-Velho, orga-nizou no dia 1 de abril o campeona-to nacional de clubes, que decorreuno pavilhão do Clube Carapinhei-rense, na Carapinheira, junto a Mon-temor-o-Velho.

Este campeonato integra provas deequipas de juvenis a seniores, kata ekumite. O Karaté Shotokan Vila dasAves esteve presente com 4 equipas

Os atletas do Karate ShotokanVila das Aves estiveram em bom ní-vel, conquistando resultados degrande relevo. Emma Barros sagrou-se campeã regional em kata e vice-campeã kumite iniciados femininomenos de 30kg; Lea Barros foi cam-peã regional kumite juvenis menosde 45kg e Rodrigo Azevedo cam-peão regional kumite juvenis me-nos de 60kg. Estes atletas ficaramtodos apurados para o campeona-

to nacional que se vai realizar emMaio no Barreiro.

No mesmo campeonato partici-pou a AR Rebordões Karaté com osseguintes atletas: Francisco Silva, Mar-tim Silva, Gonçalo Ferreira e NunoMarta. Além da qualificação para oCampeonato Nacional de todos osatletas presentes, destaca-se a me-dalha de bronze conquistada peloatleta Gonçalo Ferreira, no escalãode Kumite Iniciados (-37kg). ||||||

Lea Barroscampeãregionalem França

e duas delas venceram duas meda-lhas. A equipa de cadetes feminino,constituída por Beatriz Martins, BeatrizPereira e Rafaela Correia, sagrou-sevice-campeã nacional em kata e 3ºlugar em kumite.

Não foi ao pódio a equipa de ju-venis, constituída por Ruben Pereira,Rodrigo Azevedo e Noah Moreira,bem como a equipa de cadetes, comJúlio Silva, Diogo Rodrigues, José Pe-reira e Bruno Barroso. ||||||

CAMPEONATO NACIONAL DE CLUBES

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ENTRE MARGENS | 06 ABRIL 2017 | 19

VILA DEREBORDÕES

José Fernando da Silva Carneiro(Fernando Dimas)

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Rebordões, com 60 anos de idade, falecido na suaresidência no dia 14 de Março de 2017. O funeral reali-zou-se no dia 16 de Março, na Capela Mortuária da Vila deRebordões, para a Igreja Paroquial, indo de seguida asepultar no Cemitério da Vila de Rebordões. Sua famíliarenova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DEREBORDÕES

Adelino Augusto Moreira Machado

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Rebordões, com 62 anos de idade, falecido na suaresidência no dia 28 de Fevereiro de 2017. O funeral reali-zou-se no dia 3 de Março, na Capela Mortuária da Vila deRebordões, para a Igreja Paroquial, indo de seguida asepultar no Cemitério da Vila de Rebordões. Sua famíliarenova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

MOREIRA DECÓNEGOS

Josefa Pimenta

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Moreira de Cónegos, com 84 anos de idade,falecida nos Trabalhos Continuados de Vizela no dia 23 deMarço de 2017. O funeral realizou-se no dia 24 de Março,na Capela Mortuária da Vila de Moreira de Cónegos, paraa Igreja Paroquial, indo de seguida a sepultar no Cemité-rio da Vila de Moreira de Cónegos. Sua família renova ossinceros agradecimentos pela participação no funeral emissa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

José Maria da Silva Cruz

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Bougado S. Martinho, com 61 anos de idade,falecido na sua residência no dia 14 de Março de 2017. Ofuneral realizou-se no dia 16 de Março, no Salão do Reinodas Testemunhas de Jeová da Vila das Aves, indo de segui-da a sepultar no Cemitério de Vila das Aves. Sua famíliarenova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DELORDELO

Delfim da Costa Abreu

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Lordelo, com 77 anos de idade, falecido no Hospi-tal de Guimarães no dia 21 de Março de 2017. O funeralrealizou-se no dia 22 de Março, na Capela Mortuária daVila de Lordelo, para a Igreja Paroquial, indo de seguida asepultar no Cemitério da Vila de Lordelo. Sua família re-nova os sinceros agradecimentos pela participação no fu-neral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Luzia Ribeiro Machado(Viúva do Sr. Costa da Ponte Nova)

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Lustosa - Lousada, com 89 anos de idade, fale-cida no Trabalhos Continuados de Vizela no dia 11 deMarço de 2017. O funeral realizou-se no dia 12 de Março,na Capela Mortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz,indo de seguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves.Sua família renova os sinceros agradecimentos pela parti-cipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Manuel Ribeiro da Costa

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de S. Tomé de Negrelos, com 73 anos de idade, fale-cido no IPO do Porto no dia 19 de Março de 2017. Ofuneral realizou-se no dia 20 de Março, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Paroquial, indode seguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves. Suafamília renova os sinceros agradecimentos pela participa-ção no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DELORDELO

Felix Machado Correia

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Lordelo, com 64 anos de idade, falecido no IPO doPorto no dia 29 de Março de 2017. O funeral realizou-seno dia 30 de Março, na Capela Mortuária da Vila de Lordelo,para a Igreja Paroquial, indo de seguida a sepultar noCemitério da Vila de Lordelo. Sua família renova os since-ros agradecimentos pela participação no funeral e missade 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DELORDELO

Maria Ferreira (Maria Mocha)

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Sousela - Lousada, com 92 anos de idade,falecida no Hospital de Guimarães no dia 4 de Março de2017. O funeral realizou-se no dia 5 de Março, na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila de Lordelo.Sua família renova os sinceros agradecimentos pela parti-cipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Manuel Sampaio Machado(Nequinha do Talho)

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Vila das Aves, com 81 anos de idade, falecido noHospital de S. Tirso no dia 28 de Março de 2017. O funeralrealizou-se no dia 29 de Março, na Capela Mortuária deVila das Aves, para a Igreja Paroquial, indo de seguida asepultar no Cemitério de Vila das Aves. Sua família renovaos sinceros agradecimentos pela participação no funeral emissa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO ENTREMARGENS

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O Entre Margensendereça àsfamílias enlutadas assuas mais sentidascondolências.

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20 | ENTRE MARGENS | 06 ABRIL 2017

A FECHARPróxima edição

do Entre Margensnas bancas

a 27 de abril

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O ambicioso projeto juntou cerca deuma centena de pessoas em palcoprovenientes dos quatro cantos davila, de instituições e associações abandas de garagem, dos mais velhosaos mais novos, da música clássicaao rock, dos músicos experimentadosaos mais “verdinhos”.

Comandados pelo maestro Ale-xandre Sobral e coordenação de Lau-rindo Martins, os cerca de sessentaminutos de performance ofereceramao muito público na assistência uma

A orquestraque simbolizauma vila

VILA DAS AVES | FESTAS DA VILA

O 62º ANIVERSÁRIO DA ELEVAÇÃO A VILA FICOUMARCADO PELO CONCERTO INÉDITO DA ORQUESTRAURBANA DE VILA DAS AVES QUE OCUPOU O ESPAÇOCENTRAL DAS CELEBRAÇÕES DA NOITE DE SÁBADO.

experiência totalmente diferente doespectável em horário nobre de fes-tas consideradas populares. Foi umrisco, um ato de coragem que a to-dos os níveis deu certo. A atuaçãoda orquestra urbana de Vila das Avesmostrou que é possível fazer frenteao cliché e criar momentos únicoscom a “prata de casa”.

A noite de sexta-feira deu espaçoa bandas e músicos da região. O pri-meiro festival de bandas, programa-do pela “Ritmos do Pensamento”, le-vou ao palco das festas seis bandasde garagem. O conjunto vencedor,Hard N’Fast recebeu um prémio novalor de 250 euros. Já o concursode talentos, com dez participantes,juntou no sábado, no mesmo espaçotalentos vocais, corporais, artísticos,cómicos e dramáticos. Aos três pri-meiros classificados Beatriz Pacheco(3º), Kirk Junior (2º) e Rute Lopes(1º), foi-lhes atribuído dois meses deaulas grátis no Estúdio3, três mesesno Clube do Rio e uns óculos de Soloferta da Opticália, respetivamente.

Mais ao final da noite de sexta-feira, o Palácio da Junta recebeu a pri-meira Jam Session (sessão de impro-viso) com músicos locais. Promovidapelo grupo informal “Alarido”, a inici-ativa juntou no salão nobre da anti-ga junta mais de uma dezena de mú-sicos que tiveram a oportunidade deproporcionar e partilhar, entre si e com

o público, em ambiente descontraídoe informal, momentos irrepetíveis pelasingularidade do momento. Aliás,esse é o exato propósito de um even-to deste género. Agregar estilos, in-fluências e personalidades distintasem torno de algo comum e ser-sesurpreendido pelo resultado final.

O tradicional cortejo saiu para asruas na tarde de domingo e juntouquinze instituições da vila, partindoda atual sede da junta de freguesiasubindo a rua do Bombeiro Voluntá-rio em direção à rotunda de SãoMiguel e terminado em frente ao Pa-lácio da Junta e à tribuna das perso-nalidades convidadas.

As comemorações terminaram a4 de abril, com uma cerimónia najunta de freguesia que contou com aatuação do Grupo Coral da Arva eda Universidade Sénior de Vila dasaves. A presidente, Elisabete RoqueFaria, sublinhou o caracter reivindicati-vo dos presidentes que estiveram àfrente da freguesia nos últimos anose garantiu sentir a “responsabilidadede ir à luta para que Vila das Avesnão pare e continue a crescer”. “Sin-to a responsabilidade de não me calarpara exigir o que a freguesia tem di-reito”, acrescentou a presidente queacredita que, ao longo de 62 anosjá foi conseguida muita coisa impor-tante mas “ainda falta muito mais parafazer”. ||||| *COM: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“Sinto a respon-sabilidade denão me calarpara exigir oque a freguesiatem direito”ELISABETE ROQUE FARIA,PJ DE FREGUESIADE VILA DAS AVES

Entre 14 e 17 de abril, cerca de umacentena de atores e figurantes vãodar vida a mais de 20 recriações his-tóricas, assinalando a época Pascal.Transformada numa aldeia histórica,a Praça 25 de Abril contará aindacom espaços de restauração, produ-tos tradicionais e uma zona de di-versão infantil.

Mais de 100 atores e figurantes,cerca de 80 artesãos e gastrónomose mais de 20 recriações bíblicas vãotransformar a Praça 25 de Abril numaverdadeira aldeia histórica. Nesta al-deia histórica, será possível visitar di-ferentes espaços: desde “Belém”, ondeestarão concentrados os artesãos emercadores trajados à época, com ten-das próprias e decoração adequada;passando por “Hebrom”, uma zonade diversão infantil, onde as crian-ças terão à disposição jogos de des-treza e equilíbrio, podendo conhe-cer as brincadeiras das crianças deoutrora.

Integrante do Mercado Nazarenoé também a “Aldeia Canaá” ,carateriza-da com palha e vedações em madei-ra, com animais de pequeno porte(galinhas, ovelhas, duas burrinhas,duas cabras caxemira e coelhos), quetornam o ambiente mais real e fazema delícia das crianças. Neste merca-do, haverá ainda lugar para o“Calvário”, local onde decorre umadas representações mais dramáticasda vida de Jesus, a Crucificação, euma zona dedicada à restauração,denominada “Pão Ázimo”.

À semelhança das edições ante-riores, são esperados mais de 30 milvisitantes de toda a região norte dePortugal e da Galiza. ||||||

MercadoNazarenode volta

SANTO TIRSO