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‘O essencial está assegurado’ na EBI de S. Tomé de Negrelos Arrancaram as aulas na EB I de S. Tomé de Negrelos, mas as obras não pararam. Diretor do agrupamento diz que a segurança está garantida. Pág. 11 Siza Vieira e Souto Moura assinam requalificação do Museu Municipal Abade Pedrosa Os arquitetos Siza VIeira e Souto Moura já trabalham no projeto de requalificação do Museu Abade Pedrosa e Museu Internacional de Escultura Contemporânea, avança a autarquia de Santo Tirso. O anún- cio foi feito na semana em que Souto Moura foi distinguido, pela terceira vez, com o maior galardão da arquitetura portuguesa e pouco antes de o mesmo apresentar em Famalicão o pré-projeto do novo edifício da Fundação Cupertino de Miranda. PÁG. 13 ‘Jovens de 20 anos morrem mais aos fins de semana’ ‘Estar vivo é o contrário de es- tar morto’, já dizia Lili Caneças. A frase é feita, mas verdadeira. A morte é a única certeza da vida e se uns passam os dias a fugir-lhe e se benzem sempre que ouvem falar dela, outros aprendem a vê-la todos os dias e a tratá-la por tu.. Reportagem nesta edição Pág.s 4 e 5 Divisão de pontos na receção à Naval Para o treinador do Aves, o desportivo merecia ter ganho o jogo. Pág. 18 entre MARGENS 22 DE SETEMBRO DE 2011 N.º 463 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO. APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS Todos os dias ao seu dispôr com simpatia e profissionalismo

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‘O essencial está assegurado’ naEBI de S. Tomé de Negrelos

Arrancaram as aulas na EB I de S. Tomé de Negrelos,mas as obras não pararam. Diretor do agrupamento diz

que a segurança está garantida. Pág. 11

Siza Vieira e SoutoMoura assinamrequalificaçãodo Museu MunicipalAbade PedrosaOs arquitetos Siza VIeira e SoutoMoura já trabalham no projeto derequalificação do Museu AbadePedrosa e Museu Internacional deEscultura Contemporânea, avançaa autarquia de Santo Tirso. O anún-cio foi feito na semana em que

Souto Moura foi distinguido, pelaterceira vez, com o maior galardãoda arquitetura portuguesa e poucoantes de o mesmo apresentar emFamalicão o pré-projeto do novoedifício da Fundação Cupertino deMiranda. PÁG. 13

‘Jovens de 20 anosmorrem mais aos fins

de semana’‘Estar vivo é o contrário de es-tar morto’, já dizia Lili Caneças.A frase é feita, mas verdadeira.A morte é a única certeza davida e se uns passam os dias afugir-lhe e se benzem sempreque ouvem falar dela, outrosaprendem a vê-la todos os diase a tratá-la por tu.. Reportagemnesta edição Pág.s 4 e 5

Divisão depontos nareceção à NavalPara o treinador do Aves,o desportivo mereciater ganho o jogo. Pág. 18

entreMARGENS22 DE SETEMBRO DE 2011 N.º 463

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO..... APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS

Todos os dias ao seu dispôr comsimpatia e profissionalismo

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FIM DE SEMANAFora de portas - Santo Tirso - Guimarães - Famalicão - Trofa

Dentro de portas - “Axes”

Uma peçacontínuade música?||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

As inglesas Electrelane partiram parao seu terceiro trabalho com o planode mostrar ao público o modo comoensaiam. É notável o facto de teremgravado todo o álbum num só “take”na primeira sessão de gravação. Oobjetivo era transmitir um som idênti-co ao conseguido ao vivo e, para tal,

todos os membros tocaram na mes-ma sala, o que transmite uma energiamuito própria. Muito interessantes aspalavras da líder da banda, VeritySusman: “Vemos o disco como umapeça contínua de música, não ape-nas um conjunto de músicas. Tam-bém reflete a maneira como improvi-samos, indo de uma ideia para outrasem uma clara pausa. É como toca-mos ao vivo”.

Se “Bells” e “Atom’s Tomb” captamo som característico do quarteto fe-minino, “Eight Steps” tem a merecidadistinção. Em 2007, Paredes de Couratestemunhou isso mesmo, onde apóso quase silêncio imposto pelas teclasda Verity, apareceu a guitarra nervosa

e sublime de Mia Clarke. O espetácu-lo de “Axes” prossegue com “GoneDarker”, um autêntico duelo entre api-tos de comboio e um saxofone. Emtermos de experimentalismo, “Businessor Otherwise” é rei. “Suitcase” fecha acortina, um esforço ufano de quase10 minutos, preenchido com as me-lhores partes vocais.

Entre novembro de 2007 e 2010, asmeninas de Brighton estiveram numindefinido hiato, temendo-se um fimprecoce, mas este ano voltaram à estra-da. Regressaram a Portugal, atuando emBarcelos, no Festival Milhões em Fes-ta. Quem não teve oportunidade de asver e ouvir, explore então as cativantescomposições que o grupo oferece. |||||

“Como Água paraChocolate”Laura Esquível, Edições ASA

POR: BELANITA ABREUCINEMA:“DOS HOMENS E DOS DEUSES”Dia 22 de setembro, às 21h30. Famali-cão, Casa das Artes. Organização: Cine-clube de Joane.

Filme realizado por Xavier Beauvoissobre a história verídica dos mon-ges de Tibhirine, raptados e as-sassinados por um grupo de fun-damentalistas islâmicos durante aguerra civil argelina, em 1996. Oitomonges católicos franceses vivemem harmonia com a populaçãomuçulmana, até que, progressiva-mente, a violência e o terror to-mam conta da região. Apesar dasameaças, os religiosos decidemresistir ao terrorismo e ficar, cons-cientes do preço dessa escolha.Filme vencedor do Prémio Especi-al do Júri de Cannes em 2010.

O ABSTRATO NA COLEÇÃO DAFUNDAÇÃO CUPERTINO DE MIRANDAFamalicão, Fundção Cupertino Miranda.Até 29 de outubro. Horário: segunda asexta: 10h00-12h30 e 14h00-18h00; sá-bados e 5 de Outubro: 14h00-18h00.

Exposição inaugurada no dia 29de julho e que mostra mais de umacentena de obras de autores na-cionais e internacionais que peloseu caráter nos remetem para oabstracionismo num jogo interes-sante de procura do concreto edaquilo que aparentemente possaintegrar os domínios do surreal.

As inglesas Electrelanegravaram o álbum “Axes”num só “take” para trans-mitir um som idênticoao conseguido ao vivo.

MÚSICA: GROOVE INC.Dia 23 de setembro. Santo Tirso, Café Tra-ços de Nós (Rua Ferreira de Lemos, n.571). Entrada livre.

O coletivo Groove Inc. estreia-seem Santo Tirso com um concertoa realizar esta sexta-feira no CaféTraços de Nós. Com dois anosde existência, este grupo de Lis-boa apresenta um reportório re-pleto de clássicos interpretadoscom um estilo muito próprio, en-tre o Funky Jazz & Blues. Apesardo curto historial, o grupo contajá no seu currículo com mais demeia centena de concertos e aparticipação em diferentes festivaisde jazz, nomeadamente no Festi-val Jazz Além Tejo, Festival dos Sen-tidos e Festival JazzMinde. Depoisde Santo Tirso, os Groove Inc.atuam no Tribeca Jazz Club, noPorto, no dia 24. O coletivo deLisboa (na imagem) encontra-se agravar o seu primeiro EP, que serálançado no final deste mês.

MODA FÓRUM VIZELADia 24, às 21h30. Praça do Município/Fórum Vizela. Entrada livre.

Iniciativa organizada pela CâmaraMunicipal e do Fórum Vizela. Aprimeira parte deste desfile demoda será reservada às lojas doFórum Vizela e a segunda parteao estilista Rafael Freitas e ao jo-alheiro Eugénio Campos. |||||

O Funky Jazz “atrevido” do coletivo deLisboa Groove Inc. para ouvir estasexta-feira, em Santo Tirso. Entrada livre.

Romance de entregas mensais,com receitas, amores e remédioscaseiros

A cebola tem de ser picada miudinha.O aborrecido de chorar quando pica-mos a cebola não é o simples facto dechorar, mas sim às vezes começarmos,ou melhor, ficarmos picados, e já nãoconseguirmos parar.

Publicado em 1989, Como águapara chocolate transporta-nospara o universo do México rural,nos primórdios do século XX.Neste seu primeiro livro, LauraEsquível conta-nos a sofrida his-tória de amor entre Pedro e Tita.Esta, não pode casar porque, se-gundo uma tradição da família,cabe à filha mais nova cuidar dasua mãe até à hora da sua morte.Tita sofre imenso com o seu des-tino, e Pedro acaba por casar coma sua irmã, Rosaura, para ficar per-to do seu grande amor.

Tita cresceu na cozinha, rodea-da pelos seus odores e pelos con-selhos culinários, da sua criadaíndia, Nacha. Ao longo da histó-ria, cada capítulo apresenta-se comuma receita original que se mis-tura no enredo. Aconselho a es-preitarem o capítulo III cuja recei-ta corresponde ao mês de março.

Laura Esquível presenteia-noscom este conto de fadas tempe-rado com muitas lágrimas, envol-to num erotismo peculiar que exal-ta os sentidos e, acima de tudo, opalato.

...o olhar de Pedro sobre os seus om-bros... aquele olhar! Ela caminhavapara a mesa levando uma bandeja comdoces de gemas de ovos quando o sen-tiu, ardente, a queimar-lhe a pele. Vi-rou a cabeça e os seus olhos encontra-ram-se com os de Pedro. Nesse momentocompreendeu perfeitamente o que devesentir a massa de uma filhó ao entrarem contacto com o óleo a ferver.

GANHE UM ALMOÇOPARA DUAS PESSOAS NOS

RESTAURANTES:Estrela do Monte * Sobreiro

VEJAVEJAVEJAVEJAVEJA NANANANANA PENÚLPENÚLPENÚLPENÚLPENÚLTIMTIMTIMTIMTIMAAAAA PPPPPÁÁÁÁÁGINAGINAGINAGINAGINA

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SEXTA, DIA 23 SÁBADO, DIA 24 DOMINGO, DIA 25Céu nublado. Vento moderado.Máx. 22º / min. 14º

Céu nublado. Vento fraco. Máx.21º / min. 13º

Céu pouco nublado. Vento fraco.Máx. 25º / min. 11º

MÉDICO DOS OLHOSOFTALMOLOGISTA

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VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

Tome o pequeno-almoço como um rei,almoce como um príncipe,jante como um miserável”(Provérbio inglês)

CASA DA GALERIA, EXPOSIÇÕES:“ALFABETO MODULABLE” E “TEMPO EMPRESTADO”Até 5 de novembro. Santo Tirso, Casa da Galeria.Horário: de terça a sábado, das 15h00 às 19 horas.Morada: Rua Prof. Dr. Joaquim Augusto Pires de Lima,Nº 33-37. 4780-449 - Santo Tirso.

|||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Cláudia Lopes (1982) inaugura nopróximo sábado (dia 24 de setem-bro), na Casa da Galeria, em SantoTirso, a exposição “Tempo Empresta-do”, através da qual a artista, licencia-da pela Faculdade de Belas Artes doPorto, problematiza “os conceitos dearquivo, de documento e de testemu-nho”. Segundo a mesma, a “criaçãode narrativas individuais, pessoais ouanónimas, onde ficção e realidade co-abitam um mesmo espaço de signifi-cação, concorrem para criar uma pos-sível memória coletiva, relativizandoos conceitos de história e verdade”.

A sua pesquisa ou atitude criativamaterializada nesta exposição, seguem,de acordo com o que escreve FátimaPinto, “uma linha de trabalho, em quepartindo dum arquivo documental oude memória, utiliza diversas lingua-gens que podem ir da escrita ao vídeo,

à gravura, à fotografia, cruzando vári-as disciplinas, abrindo a dimensão doíntimo e alterando fronteiras entre opúblico e o privado”.

“A construção da memória é umaficção sobre a ação” sublinha, por suavez, a artista para quem é importante“pensar a representação da memória,em que o ficcional e o não ficcionalse fundem para criar uma narrativapossível que expõe, por oposição aotempo acelerado que caracteriza o con-temporâneo, um tempo suspenso queprocura reequacionar a relação do in-divíduo com o seu espaço-tempo”.

ALFABETO MODULABLEA inauguração de “Tempo empresta-do” de Cláudia Lopes acontece umasemana depois da apresentação de“Alfabeto Modulable”. A exposição,que ocupa o piso de entrada da Casada Galeria tem a assinatura de An-tó-nio Quadros Ferreira que retoma um

projeto de 2003 – Modulable – como propósito de, num exercício de pin-tura, reter, na medida do possível “al-go que é ou que possa ser exterior àprópria fenomenologia da pintura”

Em exposição, 26 quadros, cadaum para as 26 letras do alfabeto, ondeo pintor e professor catedrático, Qua-dros Ferreira joga com o preto, o bran-co e sete tons de cinzento; uma for-ma geométrica modulada em padrõesvisuais que abrem a pintura a umadimensão tridimensional que desafiaa perceção. “Interessa-me tipificar edesenvolver estruturas que sendo pic-tóricas possam não o ser somentedesse âmbito, mas também transver-sais a uma ideia de entendimento delinguagens que possam ser assumi-da-mente comuns a várias disciplinas”,referiu ao Entre Margens QuadrosFerreira. “Isto é pintura”, diz o artista,“mas não é só pintura”. Por trás destalinguagem pictórica “podem coexistir

outras linguagens do domínio dodesenho, da escultura, da arquitetura,do cinema… Sendo pintura é muitotransversal e transdisciplinar”, conclui.

Ambas as exposições mantêm-sepatentes na Casa da Galeria até 5 denovembro. Espaço consagrado à artecontemporânea, inaugurado em maiode 2010, a Casa da Galeria tem-setraduzido numa experiência estimu-lante e que superou as melhoresexpetativas do seu diretor, AugustoPais, conforme confidenciou o próprioao Entre Margens. No entender deAntónio Quadros Ferreira, a Casa daGaleria traduz uma “aposta na descen-tralização cultural que é imprescindívelque aconteça”. O artista sublinha aqualidade arquitetónica do edifício,mas também das apostas artísticas fei-tas até ao momento. “Este espaço podecompetir ou concorrer com qualquergaleria de Lisboa ou do Porto, semqualquer tipo de constrangimento”. ||||||

Exposições de Cláudia Lopes e de António QuadrosFerreira até novembro, na Casa da GaleriaCOM UMA SEMANA DE INTERVALO, A CASA DA GALERIA, EM SANTO TIRSO INAUGURA DUAS EXPOSIÇÕES: “ALFABETO MODULABLE” DE ALBERTO QUADROSFERREIRA (NO PASSADO DIA 17) E “TEMPO EMPRESTADO” DE CLÁUDIA LOPES (DIA 24). A PARTIR DESTE SÁBADO, AS DUAS EXPOSIÇÕESAPRESENTAM-SE EM SIMULTÂNEO E ASSIM SE MANTEEM ATÉ DIA 5 DE NOVEMBRO NESTE ESPAÇO CONSAGRADO À ARTE CONTEMPORÂNEA

Para António QuadrosFerreira, a Casa daGaleria, em Santo Tirso,é um espaço que “podecompetir ou concorrercom qualquer galeriade Lisboa ou Porto, semqualquer tipode constrangimento”.

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DESTAQUE‘Jovens de20 anosmorremmais aosfins desemana’

“ESTAR VIVO É O CONTRÁRIO DE ESTAR MORTO”, JÁ DIZIA LILI CANEÇAS. A FRASE É FEITA, MAS VERDADEIRA.A MORTE É A ÚNICA CERTEZA DA VIDA E SE UNS PASSAM OS DIAS A FUGIR-LHE E SE BENZEM SEMPRE QUEOUVEM FALAR DELA, OUTROS APRENDEM A VÊ-LA TODOS OS DIAS E A TRATÁ-LA POR TU.

||||| REPORTAGEM: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Em Vila das Aves há várias AgênciasFunerárias, umas mais antigas queoutras, mas todas com o objetivo deajudar os vivos a homenagear quemparte. Há urnas de várias qualidades,de vários tamanhos, com vários pre-ços. Trata-se do corpo, veste-se,maquilha-se, aplicam-se os produtosnecessários para a sua conservaçãodurante o velório. Há flores de todosos tipos, a ornamentação das igrejaspode ser escolhida, e os serviços reli-giosos têm que ser pagos. Fazem cre-mações, trasladações, tratam dos jazi-gos. Há de tudo para todos os bol-sos, mas em tempos de crise, quantocusta morrer? Os preços variam con-soantes o serviço que se escolhe.

O mais barato é o funeral social,

custa cerca de 370 euros e não temmissa de corpo presente. Nestes ca-sos, trata-se da documentação noregisto civil, mas só após 24 horas épossível transportar o corpo para ocemitério. A urna é a mais barata queexiste e a pessoa é enterrada sem qual-quer tipo de manifestação religiosa.

Os preços vão subindo consoan-te as escolhas que se fazem, o quetorna difícil estipular um valor máxi-mo. Ainda assim, um funeral de jazi-go (capela) tem como preços míni-mos 3 mil ou 4 mil euros.

Na Funerária S. Miguel das Aves acrise não foi muito sentida. A funerá-ria é recente na vila mas João Macedoe o sócio Carlos Carneiro trabalhamda melhor maneira que sabem. Os pre-ços dos serviços escolhidos são, se-gundo João Macedo “um caso muito

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DESTAQUEPAGINA 5 ENTRE MARGENS | 22 DE SETEMBRO DE 2011

delicado porque mexe com os senti-mentos das pessoas”. “A morte aindaé um negócio em que as pessoas es-colhem o que é bom porque é a ulti-ma coisa que oferecem ao seu entequerido”.

Na Agência Funerária Godinhotambém não houve diferenças nas es-colhas. “Hoje em dia as pessoas nãose prendem muito em termos de valo-res porque a segurança social, em mui-tos casos, suporta quase a totalidadedo funeral”, contou Hernâni Godinho.

A diferença notada por João estána forma de pagamento. “Há dez anosfazia-se um funeral e no fim da missade sétimo dia era logo pago, agoraquando vier o reembolso das despe-sas de funeral é que as pessoas pa-gam”, contou.

Em Santo Tirso, a Funerária Godi-nho tem a loja mais antiga do conce-lho, com mais de 130 anos, e agoracriaram uma loja em Vila das Aves.Embora algumas tradições sejam di-ferentes consoante o local, HernâniGodinho diz não notar muitas desi-gualdades. “As pessoas chegam aqui,entregam-nos o serviço e nós faze-mos o melhor que podemos. Não di-ferenciamos ninguém, seja onde fore em que terra for”, garantiu.

Para João Macedo e Hernâni Godi-nho, respeito é a palavra de ordemna profissão. “Tem que haver digni-dade, é preciso tratar bem das pesso-as porque um dia destes é algumfamiliar nosso a morrer e nós tambémnão estamos com cabeça para fazeras coisas e queremos que os outrosfaçam com respeito e postura”, confi-denciou João Macedo.

Para Hernâni Godinho, a parteessencial do trabalho é mesmo o res-peito. “Nós estamos a trabalhar mastemos que olhar para as pessoas, res-peitar a dor delas, respeitar o senti-mento, respeitar o momento difícil queestão a passar”.

Lidar com as próprias emoções éo desafio mais difícil na vida de umagente funerário. Para João Macedo,não é qualquer pessoa que se aguentana profissão. “É preciso ter uma capa-cidade muito grande de controlar ossentimentos e é preciso ter gosto poraquilo que se faz”.

Hernâni Godinho vai mais longe:“Não posso dizer que vestir um corpoé mais difícil do que ver pessoas achorar, ou ao contrário porque não é.Tudo custa porque é um momento mui-to complicado e muito difícil, mas nóstemos que aprender a lidar com isso.”

E viver do culto fúnebre dá lucro?A resposta é a mesma. “Hoje em diajá não dá tanto”. “A concorrência émuita e alguns serviços vão-se per-dendo”, explica Hernâni Godinho.“Existem tantas funerárias como ca-fés”, atira João Macedo.

Em momentos de desespero coma morte de um familiar, em que nãose sabe bem o que fazer, a melhordecisão é contactar uma funerária.Quando, do outro lado, o telefonetoca começa o trabalho. Preenchem-se documentos, lida-se com burocra-

cia, decide-se a igreja, o cemitério, tra-ta-se do transporte. Nenhum porme-nor é deixado ao acaso.

Na Funerária Godinho, há cincofuncionários nas duas lojas e nos diasem que há mais trabalho a solução éa divisão e tarefas. “Tentamos distri-buir-nos para que o serviço seja feitoo mais rápido e nas melhores condi-ções possíveis”, conta HernâniGodinho. A Funerária São Miguel dasAves tem, para além dos dois sócios,quatro funcionários. João Macedo dizque um dia de trabalho normal pas-sa por “preparar a documentação aquino escritório, fazer convites de mis-sas, que as pessoas pedem para pu-blicar nos cafés e estar por aqui por-que não morre gente todos os dias”.

E, se por um lado é verdade quenão morre gente todos os dias, poroutro, também não se escolhe o diapara morrer e quem trabalha nestaprofissão acaba por ter a vida muitomais condicionada. Os horários sãoincertos, as horas de sono nem sem-pre são muitas, as férias e os fins desemana são, muitas vezes estragados.

“Nós temos um trabalho que nosocupa 24 horas, não temos vida pró-pria”, conta João Macedo, e acrescen-ta “nós marcamos um jantar ou umasaída com os amigos à sexta-feira ànoite, toca o telefone e temos que ir,porque se dizemos que não podemosas pessoas ligam logo para outro”.

Os meses de inverno são, normal-mente, os que trazem mais trabalhoàs funerárias e, embora agosto seja,normalmente um mês calmo, este anoas coisas foram diferentes. “Há épo-cas que morre mais gente no verão.Este ano aconteceu aqui e em SantoTirso também. Morreu muita gente nomês de agosto”, garantiu HernâniGodinho.

E se é verdade que é maior o nú-mero de pessoas de idade avançadaa morrer, também é verdade que nosúltimos tempos tem morrido gentedos 20 aos 40. “Os jovens de 20anos morrem mais aos fins de sema-na. Todas as segundas feiras, pratica-mente, há mortos por acidente”, con-cluiu João Macedo.

Médicos, advogados, empregadosde balcão ou agentes funerários. Aprofissão é pouco relevante e o me-lhor mesmo é fazer pela vida porquecomo dizia a Lili Caneças “Estar vivoé o contrário de estar morto”e damorte ninguém escapa. ||||||

O mais barato é o funeralsocial, custa cerca de 370euros e não tem missa decorpo presente. Nestes ca-sos, trata-se da documenta-ção no registo civil, mas sóapós 24 horas é possíveltransportar o corpo para ocemitério.

“A morte ainda é um negó-cio em que as pessoas esco-lhem o que é bom porque éa ultima coisa que ofere-cem ao seu ente querido”.

“Há dez anos fazia-se umfuneral e no fim da missade sétimo dia era logopago, agora quando vier oreembolso das despesas defuneral é que as pessoaspagam”

Se é verdade que é maior onúmero de pessoas de idadeavançada a morrer, tam-bém é verdade que nosúltimos tempos tem mor-rido gente dos 20 aos 40.

Os meses de inverno são,normalmente, os que tra-zem mais trabalho às fune-rárias e, embora agostoseja, normalmente um mêscalmo, este ano as coisasforam diferentes.

Em Vila das Aves, só no mês de agosto morreram 10 pessoas,mas no total dos óbitos registados nos meses de verão, em 2010morreram mais 10 pesssaos (28) do que este ano.

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OPINIAO~Editorial

A vereadora da Educação da CâmaraMunicipal de Santo Tirso, Ana Maria,deu uma entrevista há alguns meses aum jornal local onde afirmava peren-toriamente que não fechariam escolasem Santo Tirso. “Não se prevê o encer-ramento de nenhuma escola no con-celho”, disse ao NST.

Na sua última edição, o mesmo jor-nal local titulava: “Santo Tirso lidera ran-king dos concelhos onde fecham maisescolas”. Enganar-se a prever o futuro écoisa vulgar em política. Já se compre-ende menos que face a tão grande fa-lha de rigor na previsão, a vereadoraAna Maria não tenha dado uma expli-cação pública. É que quem garante zeroescolas encerradas e depois é confron-tada com uma realidade totalmente di-ferente, das duas uma: ou tenta criarcenários ilusórios, apostando que a me-mória das pessoas é curta; ou desconhe-ce o que se passa no pelouro que tutela.

Em qualquer dos casos, pode a co-munidade escolar confiar, a partir deagora, naquilo que a vereadora AnaMaria afirmar perentoriamente? No mí-nimo, a dúvida será legítima. Ao ler aúltima edição deste jornal, acreditei quea explicação para o total falhanço pre-visional sobre o encerramento das es-colas do concelho estava algures na lon-ga entrevista à vereadora Ana Mariaque o Entre Margens dava à estampa

Debalde, lia-a de fio a pavio. Nadasobre o assunto. Será que se esquece-ram de lhe fazer a pergunta?, questio-nei-me. Estas minhas reflexões interro-gativas cessaram quando me depareicom a seguinte afirmação da vereadora:“acho que fica bem “a senhora presiden-te”, disse em jeito de comentário a umaprovável candidatura à Câmara de San-to Tirso (a democracia é uma chatice!!!).

A vereadora Ana Maria devia saber,por experiência própria, que as previsõesem política não são o seu forte... ||||||

Dito e(não) feito

Pedro Fonseca

Tivemos a indicação por parte do pre-sidente da Câmara que o Parque doVerdeal cujo projeto teve uma exce-lentíssima apresentação pública há seilá quantos anos, poderá vir a seroperacionalizado caso seja aprovadauma nova candidatura ao ON2.Norte -Programa Regional do Norte; para ser-mos realistas custa-nos acreditar queaquilo que não foi aprovado em tem-po de vacas gordas e que não foi colo-cado na rampa de lançamento pelaequipa técnica da exmª Câmara com aceleridade que se impunha após a apre-sentação do Plano de Urbanização que,como dissemos, tem mais de uma dé-cada (o lançamento do plano de por-menor, esse, já foi feito em 2004) ve-nha agora a merecer aprovação quan-do o avultado montante investido e ainvestir ainda nos acessos ao Parqueda Rabada representam uma grossafatia de investimento num concelhopor demais fragilizado para poder dis-persar-se em obras desta índole que,representando qualidade ecológica edescentralização das benesses muni-cipais por outros pólos significativosdo tecido populacional do concelho,venha a ter agora concretização.

Começa, aliás, a sentir-se um im-pulso publicitário de incremento deobra em Vila das Aves, de que o maisconsabido exemplo é não só o Parquedo Verdeal, como a Avenida de Para-dela a Cense, obra a levar a cabo tam-bém com fundos comunitários já se vêe cuja drenagem de águas pluviais tevea autorização da REFER, sendo impor-tante que se diga que os respetivos

Novo-riquismo arquitetóniconum concelho desagregado....e com executivo em fim de linha

planos de pormenor estão a ser pro-duzidos a todo o vapor pelos enge-nheiros da Câmara que os terão pron-tos em plataforma eletrónica dentrode um mês (precisão que importa con-firmar!) já que proclamações políti-cas deste jaez, já terão sido produzi-das a propósito destas e de outras re-alizações que a urgência de calendá-rios eleitorais obriga a acelerar quan-to mais não seja no domínio das in-tenções.

Mais certo porém é continuarmos aver um executivo camarário de costasvoltadas para os autarcas da fregue-sia, incapaz de com eles dialogar oude estabelecer pontes e parcerias, es-condendo deles o mais ínfimo planode obras a realizar, nem que seja umcaminho vicinal que, por norma, estádentro das incumbências da fregue-sia. Laboriosamente e contra a corren-te, a Junta de Freguesia lá vai remandocontra a maré, fazendo de certas reali-zações alternativas suas, veja-se oexemplo da Quinta dos Pinheiros, darequalificação do Amieiro Galego, doapoio que tem dado à plataforma depesca que no Ave vem entusiasmandoos amantes da pesca e a respetiva As-sociação, exemplos bastantes de umateimosia em não deixar o trabalhoautárquico local num marasmo totalque justificasse a vontade soberana etotalitária de políticos medíocres emsubstituir executivos democráticos lo-cais por subordinados ou “executan-tes” e mandatários municipais. Muitogostaríamos que uma nova geração depolíticos da área de implantação soci-alista que tem tido o poder no nossoconcelho infletisse a tendência que alevou à “degeneração” de uma certaautocracia (só-crática e nada crítica);aliás assistimos todos à sua anulação,a partir do momento em que “não apos-taram no cavalo certo” e viram entro-nizar o candidato a secretário-geralque não apoiaram e que passou peloconcelho sem séquito que o acreditas-

se junto das suas bases, ao contráriodo seu opositor. E isto, há de ter comcerteza consequências no curto oumédio prazo!

Vem agora neste número o anúnciopúblico da requalificação do MuseuMunicipal Abade de Pedrosa com o es-tabelecimento de um contrato-progra-ma com dois dos mais laureadosarquitetos do país, respetivamente SizaVieira e Souto Moura, para a sua exe-cução. Já nos sentíamos suficientemen-te honrados com o projeto do novoquartel dos Bombeiros Voluntários(Vermelhos) de Santo Tirso, da auto-ria de Siza Vieira e que em breve seráinaugurado. Trata-se de uma iniciati-va da sociedade civil que muito noshonra e honra o concelho mas reinci-dir nestas obras de autor por iniciati-va de uma câmara e com o ónus públi-co que acarreta para os contribuintestirsenses, em manifestações de duvi-dosa necessidade e que, prese emborao alcance artístico quer da requali-ficação do Museu Municipal AbadePedrosa quer da criação de um novoedifício que será partilhado com ummegalómano Museu Internacional deEscultura Contemporânea, parece-meser mais um elefante branco, mesmoque integrado no PPI (Plano Plu-rianual de Investimento) e enquadra-do pelo Projeto PRU (Parcerias para aRegeneração Urbana) das Margens doAve e como tal candidatada à ON 2. Poreste andar, Santo Tirso, um concelhocom um tecido populacional e econó-mico em crise endémica, reivindica oseu “Gugueneim” numa manifestaçãode novo-riquismo verdadeiramenteestonteante, ou, numa escala mais mo-desta, para se comparar à vizinha VilaNova de Famalicão, algo que se igualeao Centro de Estudos Camilianos, deSeide, obra de Siza Vieira, ou ao novoedifício da Fundação Cupertino deMiranda cujo pré-projeto foi recente-mente apresentado por Souto Mouranaquela cidade vizinha. |||||

Luís Américo FernandesO DIRETOR

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~OPINIAOPAGINA 7 ENTRE MARGENS | 22 DE SETEMBRO DE 2011

Vamos a ver...

Funerária São Miguel das Aves, Lda.R

Rua de S. Miguel, nº 145Vila das Aves(antigo Supermercado Valente)

TTTTTelemóveiselemóveiselemóveiselemóveiselemóveis916 461 171916 461 112917 374 251

SERVIÇOS DE FUNERAIS - TRASLADAÇÕES - TANATRÓPAXIA - DOCUMENTAÇÃO PARA A

SEGURANÇA SOCIAL FUNERAIS ECONÓMICOS - SERVIÇO PERMANENTE

A dura realidadeMuros por derrubar

[1] Neste regresso de férias, paraquem as teve e em que condições,que é coisa que agora se tem queequacionar, voltamos a entrar na durarealidade.

Aumento brutal de impostos, ogarrote em torno do nosso pescoço,apertando cada vez mais, e mesmoassim, não se pode dizer com o míni-mo de segurança que tudo é passa-geiro. Ao contrário, vê-se a contraçãono resto da Europa com particularviolência na Grécia, com os juros dasua divida soberana a atingir unsestratosféricos 100 por cento. Impen-sável. É impossível alguém resistir apagar juros a 100 por cento do quepede emprestado. Na gíria comercial,o famoso “2 em 1”. Mesmo assim, ocasal que governa, de facto, a Europa,(por onde anda o Sr. Durão Barroso eo Presidente do Conselho Europeu -Ronpuy) Merkel e Sarkozy brindam-nos na televisão com o seu sorriso. AAlemanha vendeu, ou melhor dizen-do – obrigou -, a Grécia a comprar-lhe não dois como sucedeu com Por-

tugal, mas 10 (dez) submarinos, dizen-do-lhes que assim os ajudava. Resul-tado, a Grécia está quase a implodir!

[2] Este fim de semana [9-11 setem-bro], o Partido Socialista regressou coma farsa dos congressos. As televisões,todas, trataram de nos mostrar até ànáusea. E o que vimos? O filme emremake da liturgia do último em Ma-tosinhos há 5 meses, onde cantaramhossanas a José Sócrates. Ver aquelasfiguras discípulas de Miguel de Vas-concelos, que venderam o país aosnovos Filipes a passearem com aque-la desfaçatez para leigo ver a explicarcomo vão “salvar” o país desta situa-ção. Dizem-se agora muito de esquer-da, que quem ganhou em junho pas-sado foi a direita, etc, etc e tal. É pre-ciso, de facto, o comum dos mortaiscomo eu, ter aquela coisa que se cha-ma paciência de Jó, mas isso é para ocomum dos mortais, pois parece quepara os não comuns, tudo é muitonatural. Fazer o quê? Registar, e acre-ditar que a caravana vai passando eestes senhores encontrarão um dia aresposta às suas malfeitorias. É sinaque quando se está na oposição setem a cura para todos os males, quese jura que se quer emagrecer omonstro que é o estado, que parafazer isso não é preciso aumentar osimpostos, é só chegar à primeira ca-deira do poder para fazer tudo igual

ao que tem sido feito. Durão Barroso,para aumentar os impostos, disse queestávamos de tanga, José Sócrates noprimeiro dia a seguir à sua eleiçãosubiu o IVA ao contrário do que ju-rara 24 horas antes. Passos Coelho,usa a mesma cartilha, agora com mai-or violência. Apenas preocupado emarranjar dinheiro nos rendimentos dequem vende o seu trabalho. É a sinaque os Portugueses parecem cultivarao continuarem a dar confiança agente assim.

[3] O senhor ministro das finanças,fisicamente parecido com o mister Bean,mas ao contrário do humorista In-glês, não tem piada alguma. Sempreque vem falar ao povão, traz consigoa “boa nova” de mais aumentos de im-postos. É ele que dá a cara com aque-le ar professoral poupando o odiosoao seu chefe Pedro Passos Coelho,que vai distribuindo a sua supostasimpatia pelos leigos que o vêm eouvem. A semelhança com anteriorgoverno de José Sócrates é total, ape-nas difere, por enquanto, no estilo. Eé por enquanto, porque a procissãoainda não saiu do adro. Portugal coma sua longa história saberá tratar osnovos Miguéis de Vasconcelos comoeles merecem, é só uma questão detempo. Até lá, só nos resta resistir eprepararmo-nos para os novos tem-pos que hão de vir. Haja fé. ||||||

Abel Rodrigues

O fracasso daMadeira

Com o 25 de Abril, abriu-se umaporta, para o aprofundamento eimplementação do Poder Local De-mocrático.

O país que até então era gover-nado autoritariamente a partir deLisboa e nomeava os presidentes deCâmara e Governadores da Ma-deira e Açores, inscreveu na Cons-tituição de 76, a Autonomia Muni-cipal e Regional. No entanto, quan-to às Regiões apenas os processoslegislativos relativos à Madeira eAçores avançaram. Infelizmente paraa democracia e para os valores re-publicanos, o presidente da RegiãoAutónoma da Madeira é desdesempre: El Rei Alberto João Jardim!

Quem não se lembra dos im-propérios a despropósito de AlbertoJoão Jardim, sobre os cidadãos docontinente. Quem não se lembradas chantagens inadmissíveis so-bre os governos da República, paraque estes paguem as dívidas e osdesaforos políticos da região.

Que outra região da Europa Co-munitária concentra em si e no seupresidente, tanto poder e discricio-nalidade a ponto de ser difícil dis-tinguir, em muitas situações, ondetermina o interesse público e co-meça o interesse privado.

Quem não se lembra das cha-madas de atenção do ex presiden-te da República Mário Soares e dospartidos da oposição para o déficedemocrático na Madeira.

A Madeira necessitou no pós25 de Abril duma discriminaçãopositiva por parte dos Governos daRepública, pois a isso obrigava a So-lidariedade Nacional. A região en-veredou por um modelo de desen-volvimento que tinha no Turismo oseu expoente máximo. Executou umconjunto de investimentos públicos

com a ajuda do orçamento da Re-pública e de Fundos Comunitários.

No entanto, a promiscuidade en-tre Governo Regional, partido do-minante e empresas de amigos,criou uma teia complexa de inte-resses que é urgente por cobro. Apromiscuidade entre futebol, jornaispagos pelo erário público, concur-sos públicos para investimentos efornecimento de serviços com ven-cedor antecipado, a prepotência do“subsidiosinho”, a relação promís-cua com quase todos os atoresinstitucionais, fez da Madeira um“jardim” difícil de penetrar e onde atransparência, a democracia e o res-peito pela oposição ou opiniões di-vergentes, são exceção.

Pois bem, ficamos a saber recen-temente que o buraco financeiro damadeira é gigantesco, por culpa dosgovernos do PS e do PSD que nosgovernaram nos últimos 30 anos,que o Alberto João Jardim gastoupara outros fins, parte importante dos750 milhões de euros, que a soli-dariedade da república lhe ofere-ceu, aquando da catástrofe de 2010.

Dado o limite de espaço paraabordar mais em concreto, o fracas-so político e de desenvolvimento daMadeira, deixo aqui duas citações:

“Jardim pode parecer um palhaço e o go-verno da República pode continuar atratá-lo como um palhaço e os presidentesda República podem continuar a fazer opossível para não deixarem transparecerque o consideram um palhaço, mas estainimpu-tabilidade - que Jardim usa comose fosse uma medalha - é aviltante”José Vitor Malheiros, in jornalPúblico, 21 de junho de 2007

“Com 34 anos de autonomia política,governo próprio e grossas transferênci-as do Orçamento de Estado, a que sejuntam 24 anos de generosos fundoscomunitários, a Madeira modernizou-se por fora mas não se desenvolveu pordentro. Tem vias rápidas e túneis - masao fundo não se vê luz. Mantém se nacauda da tabela, com os mesmos pro-blemas de sempre: muita pobreza, enor-me desemprego, grande abandono es-colar, falta de formação e qualificaçãoda população ativa, profundas desigual-dades sociais, emigração maciça, déficedemocrático, endividamento desenfre-ado e total de pendência do exterior.”Ribeiro Cardoso no livro “Jardima grande fraude”

Joaquim Couto

Infelizmente para a demo-cracia o presidente daRegião Autónoma da Ma-deira é desde sempre:El Rei Alberto João Jardim!

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ATUALIDADE“No concelho sóhá desemprego,desinvestimento eencerramentos”

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“Até dezembro teremos cinco núcleosdo CDS: nas freguesias de Água Lon-ga, Rebordões, Vila das Aves, S.ta Cris-tina do Couto e S. Martinho do Cam-po”. Esta foi a certeza deixada por Ricar-do Rossi, presidente da concelhia doCDS-PP de Santo Tirso, no jantar de rea-bertura do partido. Rossi admitiu queeste é “o começo de uma longa cami-nhada cheia de obstáculos”, mas as-

NO JANTAR DE REABERTURA DO CS-PP, EM SANTO TIRSO,DISCUTIU-SE POLITICA, ANALISOU-SE OS PROBLEMAS DOPAÍS E FALOU-SE DE SANTO TIRSO. RICARDO ROSSICONFIRMOU A CRIAÇÃO DE CINCO NÚCLEOS DO PARTIDO,PÔS A NU OS PROBLEMAS DO CONCELHO E GARANTIU QUE“SANTO TIRSO VALE A PENA”.

didas difíceis “mas que são funda-mentais e garantem a estabilidade dopaís a longo prazo”. A deputadaacrescentou que o CDS “tem o papelfundamental de explicar às pessoasporque é que está a ser difícil e por-que é que o governo está a tomarmedidas que nos causam constran-gimentos”. “Não podemos pedir àspessoas que votem em nós nas nos-sas ideias e depois virar-lhes as cos-tas”, concluiu Campos Cunha.

Miguel Pires da Silva, presidenteda Juventude Popular, salientou aimportância de criar soluções para osproblemas e de seguir o “caminho dotrabalho”. “A solução não é fazer gre-ve, a solução é trabalhar mais e gas-tar menos”, sublinhou.

Analisados os problemas do conce-lho e do país e com as eleições autár-quicas cada vez mais próximas, a “ren-trée” do CDS-PP, ficou marcada pelavontade de manter a identidade doCDS e retirar Portugal do “abismo”. |||||

Os problemas de Santo Tirso fo-ram abordados por Ricardo Rossi, quese mostrou preocupado com a possi-bilidade de Santo Tirso ser “um dosconcelhos com mais problemas soci-ais e económicos”. “Famílias inteirastrabalhavam e dependiam da indús-tria e, de um momento para o outro,viram-se desempregadas”, relembrou.A situação da agricultura também nãofoi esquecida e o presidente da Con-celhia sublinhou as dificuldades dosetor, que “está completamente esque-cido e desapoiado”.

A falta de emprego é para RicardoRossi um dos principais motivos quefazem os jovens a abandonar a cidade,pois “leva a que tenham que sair paraprocurar oportunidades de trabalho jáque no concelho só há desemprego,desinvestimento e encerramentos”.

Sobre os tempos difíceis que o paísatravessa, a subsecretária de estado,Vânia Dias da Silva, pediu paciência emostrou-se disponível para esclare-cer todas as dúvidas que possam sur-gir. Numa noite em que se falou dedívidas, de défice, de cortes e orça-mentos, Ribeiro e Castro não poupoucriticas à esquerda. “A esquerda grita“troika vai para a rua” e esse é o planodo CDS. Mas para pormos a troika narua, o FMI daqui para fora temos quefazer como as pessoas honradas: cum-prindo, pagando as dívidas e recupe-rando a liberdade”, afirmou.

A deputada Vera Rodrigues admi-tiu que o Governo está a tomar me-

Presidida por Ricardo Rossi, aatual comissão política conce-lhia do CDS-PP, eleita em finaisde fevereiro, tem como vice-pre-sidentes José Malheiro e MárioM. Guimarães e, como secretario,Romeu Silva. A mesma é aindacomposta pelos vogais: José Gra-ça, Bruno Almeida, Ricardo Silva,Cristiana Oliveira e Bruno S. |||||

segurou que “Santo Tirso vale a pena”.O jantar decorreu na Pedra do Cou-

to e foi uma das várias “rentrées” leva-das a cabo pelo CDS-PP em todo o país.Ribeiro e Castro, deputado e antigopresidente do partido, Campos Cunha,presidente da Distrital do Porto, MiguelPires da Silva, presidente da Juventu-de Popular e Vânia Dias da Silva, sub-secretária de Estado Adjunta do Mi-nistro de Estado e dos Negócios Estran-geiros foram alguns dos presentes.

COMISSÃO POLÍTICA

Com famílias inteiras dependentesda indústria, Rossi teme que SantoTirso se torne num dos concelhoscom mais problemas sociais eeconómicos devido ao desemprego

Com o Partido Comunista Portugu-ês a comemorar 90 anos um pou-co por todo o país, Santo Tirso nãoficou de fora e a Biblioteca Muni-cipal recebe, às 15h30 de dia 8de outubro a exposição comemo-rativa do aniversário do partido.

Através de fotografias, docu-mentos e cronologias, os visitan-tes vão poder conhecer toda ahistória do comunismo. Remon-tando ao ano de 1848, quandoMarx e Engels publicaram o ma-nifesto do Partido Comunista, pas-sando pela criação da Rádio Por-tuguesa livre, em 1962, e pelaprimeira festa do Avante, na Quin-ta da Atalaia, em 1990. Nenhumpormenor foi esquecido, nenhumdetalhe foi deixado ao acaso e aexposição é uma autêntica aulade História do Partido.

O Comité Central do PartidoComunista Português diz, no sitedo partido que “as comemoraçõesserão uma expressão de uma ines-gotável confiança na luta da clas-se operária, dos trabalhadores edo povo português”. No mesmosite, pode ainda ler-se que “ascomemorações do 90º aniversá-rio constituem um momento in-contornável na vida politica naci-onal” e são “uma afirmação clarae combativa da determinação docoletivo partidário para prosseguira luta pela liberdade, pela demo-cracia e pelo socialismo”.

A exposição pode ser visitadaaté dia 21 de outubro. ||||||

90 anos dePCP emexposiçãoNA BIBLIOTECA MUNICI-PAL DE SANTO TIRSO DE8 A 21 DE OUTUBRO

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PRÓXIMAEDIÇÃO NASBANCAS A 6 DEOUTUBRO

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ATUALIDADEPAGINA 9 ENTRE MARGENS | 22 DE SETEMBRO DE 2011

A receita municipal arrecada com oIMI tem subido, e o município está ausa-la para compensar outras per-das de receita, em vez de cortar nasdespesas. Não é justo nem racional.

Mais curioso e contraditório é ofacto de nos últimos três anos a re-ceita com o IMI ter subido expressi-vamente, passando de 3.952 milhõesem 2008, para 4.275 milhões deeuros em 2010, o que correspondea um acréscimo de 323 mil euros.Por isso, o argumento da quebrageral de receitas não colhe.

A posição do PSD de Santo Tirso, acer-ca do Imposto Municipal sobre Imó-veis (IMI), diverge da posição da Câ-mara, e na última Assembleia Muni-cipal, defendeu aquilo por que sem-pre lutou no passado.

Desde que o IMI foi criado (2005),pugnamos por taxas mais baixas ecoeficientes de localização mais ade-quados à realidade deste concelho.

Continuamos com coragem e de-terminação a fazer o nosso trabalho,dignificando o mandato que nos foiconferido pelos eleitores. No âmbitodesse mandato, mais uma vez foi apre-sentada uma proposta alternativa comtaxas de IMI mais baixas para osmunícipes de Santo Tirso.

Essa proposta consistia na aplicaçãodas seguintes taxas:- 0,65% (face aos 0,70% da CâmaraMunicipal) para os prédios urbanosa que se refere o artº 16º do DL287/2003 (al.b) do nº 1 do artº112º do CIMI.

- 0,35% (face aos 0,40% da CâmaraMunicipal) para os prédios urbanosnovos e prédios urbanos a que serefere o nº 1 do artº 15º do mesmo

Pontos de Vista

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO -6 DE SETEMBRO DE 2011

Continua o ataqueao Património

DL, avaliados nos termos do CIMI –al. c) do seu artº 112º.

Apesar das nossas sucessivas suges-tões e dos vários sinais de alerta, al-guns dos quais provenientes de enti-dades suprapartidárias, a proposta doPSD foi ignorada pelos socialistas.

Por esta e outras razões, Santo Tirsocontinua a perder competitividade,nomeadamente quando comparadocom concelhos vizinhos, particularmen-te com aqueles com quem fazemosfronteira.

Recentemente o INE veio confir-mar, através dos Censos, aquilo queo PSD vinha dizendo há vários anos:Santo Tirso está a perder população!

Esta política económica, ou melhor,a falta dela, foi determinante no rumoque o concelho seguiu. Hoje, Santo Tirsoestá entre os concelhos com maior taxade desemprego, e, nos últimos anos,assistimos à fuga de jovens para osconcelhos vizinhos que, ao contráriode Santo Tirso, viram a sua popula-ção crescer (Vizela, Maia, Valongo, Tro-fa, Paços de Ferreira e Famalicão).

Face às atuais circunstâncias eco-nómicas, faria todo o sentido aprovartaxas de IMI mais baixas, enquadran-do a política fiscal da Câmara noâmbito de medidas anticrise para omunicípio. Estaríamos a atenuar asdificuldades dos nossos munícipes edar um contributo para a atração denovas famílias e novos negócios aonosso concelho.

Por tudo isto o PSD votou contra aproposta das taxas de IMI a praticarpela Câmara Municipal de Santo Tirsono ano de 2012, que não leva emdevida conta o contexto dos muníci-pes tirsenses. |||||| DEPUTADO NA ASSEMBLEIA

MUNICIPAL ELEITELEITELEITELEITELEITOOOOO NANANANANA LISLISLISLISLISTTTTTAAAAA DODODODODO PPDPPDPPDPPDPPD/////PSDPSDPSDPSDPSD

Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para 2012

Face às atuais circunstânci-as económicas, faria todo osentido aprovar taxas de IMImais baixas, enquadrando apolítica fiscal da Câmarano âmbito de medidasanticrise para o município.

José Manuel Machado*

Em associação com a Agência deEnergia do Porto e a Autoridade Me-tropolitana de Transportes do Porto,a Câmara de Santo Tirso está a assi-nalar, desde o passado dia 16 e atéhoje, dia 22 de setembro, a “Sema-na Europeia da Mobilidade” com arealização de várias iniciativas.

Nesta quinta-feira, o PavilhãoDesportivo Municipal acolhe desdeas 9h30 o debate intitulado “O Quepodemos Fazer?”, sobre as questõesrelacionadas com a necessidade dese proceder a mudanças de com-portamentos relativamente à mobili-dade, em particular no que toca à

Pavilhão municipal acolhedebate sobre mobilidadeDEBATE REALIZA-SE ESTA MANHÃ, DIA 22 DE SETEMBRO, E INTEGRA A “SEMANA EURO-PEIA DA MOBILIDADE”. NESTA INICIATIVA HAVERÁ LUGAR PARA AS NOVAS TECNOLOGIAS,NOMEADAMENTE AS RESPEITANTES AOS VEÍCULOS DE TRANSPORTE PÚBLICO.

utilização do automóvel particular.“O recurso ao uso das bicicletas,

dos veículos elétricos e dos transpor-tes públicos estão entre as opçõesmais recomendadas para alterar asituação, mas há outras alternativasde mobilidade sustentável que pas-sam pela partilha de transporte”, re-fere a autarquia em comunicado deimprensa. No primeiro caso, e no queao município de Santo Tirso diz res-peito, a autarquia dá conta que, paraalém do percurso pedonal e ciclável(que vai ligar o centro da cidade aoParque Urbano da Rabada, em Bur-gães), vai criar mais quatro ciclovias,num total de 15 quilómetros.

Em relação ao debate desta quin-ta feira, e depois da abertura - queserá assegurada por Castro Fernan-des - o mesmo prossegue com asintervenções de João Cottim, prove-dor Metropolitano dos Cidadãoscom Deficiência e de Joaquim Cava-

lheiro, presidente do conselho exe-cutivo da Autoridade Metropolita-na de Transportes do Porto que fa-lará, precisamente, da estratégia destaassociação. O tema “I&D para a mo-bilidade universal” dá depois o motepara a participação de DiamantinoFreitas, da Faculdade de Economiado Porto. No debate intervêm ainda:Jerónimo de Sousa, diretor do Cen-tro de Reabilitação Profissional deGaia que falará da inserção dos ci-dadãos com deficiência no merca-do de trabalho; e a arquiteta CarlaMoreira, da autarquia tirsense quese debruçará sobre alguns “exem-plos de boas práticas municipais”.Nesta iniciativa que se prolonga atéà hora do almoço, haverá lugar paraas novas tecnologias, nomeadamen-te as de informação e comunicaçãoorientadas para os cidadãos comdeficiência e as respeitantes aos ve-ículos de transporte público. ||||||

Para além do percurso pe-donal que vai ligar a cida-de ao Parque da Rabada, aCâmara vai criar maisquatro ciclovias, num totalde 15 quilómetros.

Chama-se Vítor Santos e soma jácinco anos como tratador e treina-dor de cães militares. Nos próximosdia 8, 9, 15 e 16 de Outubro esta-rá no Parque Urbano da Rabada, emBurgães para ministrar o primeirocurso de obediência e treino geralpara cães. O curso está limitado àparticipação de 15 cães e realiza-seno horário compreendido entre as9h30 e as 12h00 e as 14h00 e as17h00 aos sábados, e entre as 9h30

Curso para cães desobedientese as 12 horas ao domingo. No finaldo curso, realiza-se uma pequenaprova e haverá prémios para os trêscães melhor comportados, para alémdo diploma de participação.

A “edução básica do cão” é umadas vertentes a abordar neste cursoque compreende ainda a “socializa-ção com outros animais”, o “passeiode trela”, “sentar, deitar e afastar fi-cando o cão quieto” e “só sair medi-ante ordem”. O custo do curso é de

30 euros, sendo que 33 por centodo valor reverte a favor da Associa-ção dos Amigos dos Animais deSanto Tirso. Condições: cães traba-lhados com trela; boletim de vaci-nas com a antirábica em vigor; nãopodem participar neste curso cães deraça perigosa. As inscrições estãoabertas até 30 de Setembro, e po-dem ser feitas através dos seguintescontactos: [email protected];telf.: 918485767. ||||||

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359e-mail: [email protected]

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MACHADO & LOBÃO, LDA.

Telefone: 252 872 305 | Fax: 252 941 681 | Rua António Abreu Machado -4795-034 Vila das Aves | [email protected]

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 22 DE SETEMBRO DE 2011 PAGINA 10

A CARTA ESCOLAR, AS REQUALIFICAÇÕES NAS ESCOLAS, OAUMENTO DE FUNCIONÁRIOS CAMARÁRIOS E OS APOIOSOFERECIDOS PELA CÂMARA FORAM ALGUNS DOS TEMASQUE MARCARAM A CERIMÓNIA DE ABERTURA DO ANOESCOLAR, NO SALÃO NOBRE DA CÂMARA MUNICIPAL.“DISSERAM QUE ALGUMAS ESCOLAS ACABARAMDEFINITIVAMENTE. NÃO ACABARAM.”, ASSEGUROU CASTROFERNANDES.

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

640 mil euros para o centro escolarde Sequeirô, 908 mil euros para ocentro escolar da Ermida, 970 mileuros para o centro escolar da CostaRoriz. Estes são apenas alguns dosvalores investidos na Educação, emSanto Tirso, e apresentados na ceri-mónia que marcou o arranque do anoescolar. A carta educativa represen-tou um investimento total de 11 mi-lhões de euros, que foi somado aos5 milhões utilizados, nos últimos anos,para várias requalificações.

O presidente da Câmara, CastroFernandes, e a Vereadora da Educa-ção, Ana Maria Ferreira conduzirama cerimónia, onde não faltaram osrepresentantes de várias escolas doconcelho.

Castro Fernandes realçou a difu-são, errada, de notícias que anuncia-vam que Santo Tirso havia fechado

Ano Escolar jáarrancouem Santo Tirso

dez escolas. “Disseram que algumasescolas acabaram definitivamente. Nãoacabaram. A de S. Mamede de Ne-grelos, por exemplo, não acabou, con-tinua como pré-escola”. A Vereadorada Educação foi mais longe e garantiuque “a escola tinha excelentes condi-ções mas pela sua dimensão agora ésó pré-escolar”.

Ana Maria Ferreira salientou aimportância de “saber ler o que a co-municação social difunde”. “É extre-mamente incorrecto quando dizemque a escola da Costa vai fechar. Não,os alunos vão transitar de uma esco-la que não tinha tantas condições,para o centro escolar”.

Os centros escolares estão, nestemomento, quase todos concluídos eem funcionamento. O da Costa Rorizé inaugurado a 5 de Outubro e res-tam o de Sequeirô, ainda em fase deobra, e o da Ermida, em fase de con-curso. Segundo a Vereadora, “a carta

educativa é extremamente importantee está concluída com a construçãodos últimos dois centros escolares”

Em fase de candidatura pararequalificação estão, agora, a EscolaE. B 2/3 de Rosendo e a de Vila dasAves, avaliadas em um milhão deeuros, cada uma.

Nos últimos anos, a EB1/JI do Foralsofreu obras, a EB 1/JI da Lama levounova caixilharia, foi feita uma cozinhae arranjos exteriores na EB1 de Arei-as, foram recuperados os pavilhõesdesportivos da EB 2/3 de Vila dasAves e de S. Rosendo e está em fasede obra a requalificação do pavilhãode S. Martinho do Campo. Estas eoutras requalificações rondaram os 5milhões de euros.

A educação é uma área que me-rece grande atenção por parte da câ-mara e isso é visível no orçamentodisponível para os funcionários daautarquia. “A câmara assinou um pro-tocolo de transferências a nível daeducação e passou de 33 funcioná-rios nas escolas, para 334”, explicouCastro Fernandes. O quadro de fun-cionários passou, assim, de 427 tra-balhadores camarários para 705.

Paralelamente, há os encargos que,todos os anos, se prendem com asactividades de enriquecimento curri-cular, a alimentação, os transportes, osprotocolos com as juntas, o apoio aosmais carenciados, as visitas de estu-do, os prémios de mérito escolar, emuitos outros subsídios, alguns delessuportados integralmente pela câma-ra, sem qualquer retorno do Estado.

Para Castro Fernandes, de louvaré o investimento feito na Escola TomazPelayo e o que está a ser levado acabo na Escola Secundária de D. Di-nis, que trazem a Santo Tirso alunosde concelhos vizinhos. “Em boa horao governo decidiu remodelar estasduas escolas, porque estas já ninguémnos tira”, concluiu. |||||

No âmbito das comemorações doDia Mundial da Terceira Idade, aCâmara Municipal de Santo Tirsovolta a promover o Passeio Séniorque, este ano, decorre no próximosábado, dia 24 de setembro. Distri-buídos por 87 autocarros, os cincomil e100 munícipes vão poder des-frutar de uma jornada de confra-ternização na cidade de Amarante,adianta a autarquia.

Com esta iniciativa anual, a Câ-mara de Santo Tirso “procura propor-cionar - a par das outras iniciativasde carácter social e recreativo - ummomento de convívio entre estesmunícipes, promovendo a vivênciaem comunidade e contribuindo paracombater o isolamento a que alguns

Mais de cinco milmunícipesvão a Amarante

dos mais idosos estão votados”.O passeio, que se realiza todos

anos por esta altura, destina-se aosmunícipes com mais de 60 anos ea todos os reformados (indepen-dentemente da idade), residentesno concelho. Em anos anteriores,estes passeios anuais tiveram comodestinos as cidades de Lisboa (Par-que das Nações), Coimbra, Miran-dela, Nazaré, Figueira da Foz, Aveiro,Fátima e Viana do Castelo.

Castro Fernandes, presidente daCâmara de Santo Tirso marcará pre-sença no passeio, bem como o res-tante executivo, nomeadamente osvereadores Luís Freitas, Ana MariaFerreira, Júlia Godinho e José PedroMachado. ||||||

Amarante foi também o destino es-colhido para mais uma Peregrina-ção que a Região do Porto levou acabo no dia 18 de setembro e quecontou com a presença do Núcleode Rebordões da FraternidadeNuno Álvares.

Rebordões levou cerca de 20pessoas que se juntaram aos maisde 100 participantes de toda a re-gião. Este grupo composto por fa-miliares e amigos participaram naEucaristia, no Mosteiro de S. Gon-çalo, magnifico monumento histó-rico. Após o almoço, seguiu-se umavisita de novo ao Mosteiro, destavez acompanhado por um ciceroneque mostrou e explicou toda a his-

tória do referido monumento, as-sim como do Patrono, S. Gonçalo.Depois procedeu-se a uma visita àigreja de S. Pedro, também ela umaobra de arte e para finalizar as visi-tas, levou-se a cabo uma deslocaçãoaté ao Solar de Magalhães, um exem-plar de arquitetura alvo de destrui-ção, no período das Invasões Fran-cesas. A iniciativa terminou com oregresso a casa dos presentes quemanifestaram a sua satisfação peloenriquecimento espiritual e cultural.Estiveram presentes os Núcleos deAvintes, Alfena, Ermesinde, S. Mar-tinho de Bougado, Rebordões, S.Tomé de Negrelos, Burgães, Valbom,Fânzeres e Campanhã. ||||||

Peregrinação ao S. Gonçalo peloNúcleo de Rebordões daFraternidade Nuno Álvares

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ATUALIDADEPAGINA 11 ENTRE MARGENS | 22 DE SETEMBRO DE 2011

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‘O essencial está assegurado’ naEBI de S. Tomé de Negrelos

|||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Já começou o ano escolar na EscolaBásica Integrada de S. Tomé deNegrelos, o toque de entrada e saídafoi abolido e já se veem crianças acorrer nos corredores, já se ouve oalvoroço nas salas de aula. Cá foraainda se acabam os últimos porme-nores, ainda se trabalha mas Rui Sou-sa, diretor do Agrupamento de Esco-las Ave, assegurou aos pais que “não

abriria a escola se a questão da se-gurança não estivesse garantida”.

António Menino, coordenador daescola, classificou a abertura do anoescolar como “fantástica”. “Melhor se-ria impossível”, admitiu o professor quevê a nova escola não só como umanecessidade mas também como “umanseio legítimo da população de S.Tomé de Negrelos que, finalmente, setorna realidade”.

O edifício escolar que agora ini-

cia atividade tem cinco módulos queacolhem alunos do pré-escolar ao ter-ceiro ciclo e é fruto de muito traba-lho e organização por parte de to-dos. Ainda assim, António Meninodiz que o melhor que a escola tem“são os alunos, os professores e fun-cionários interessados em fazer a di-ferença”. E, para o coordenador, “aescola tem todas as condições ne-cessárias para marcar a diferença”.

A passagem da unidade de Defi-

cientes de Quintão para a nova es-cola faz parte dessa diferença. PaulaBrandão, em representação da CâmaraMunicipal explicou aos pais a impor-tância dessa mudança. “A unidade es-tava em Quintão sem condições e achoque é uma mais-valia, também paraos vossos filhos, estar nesta escola.”

As entradas e saídas vão ser moni-torizadas por funcionários de modoa manter a segurança, as crianças vãoestar seguras longe das zonas de obrae no ar fica a questão dos transpor-tes. “Por lei, a Câmara cede transportea quem esta a mais de três quilóme-tros de distância e acho que nestaescola não há ninguém nessa situa-ção”, garantiu Rui Santos.

Agora, limam-se as últimas ares-tas e resolvem-se os últimos proble-mas. Mas, numa altura em que as cri-anças já chegaram à Escola Básica In-tegrada de S. Tomé de Negrelos,António Menino garante que o “es-sencial está assegurado”. |||||

ANO ESCOLAR NA EB I DE S. TOMÉ DE NEGRELOS TEVE INÍCIO NO DIA 20 DE SETEMBRO, MAS AS OBRAS AINDA VÃOCONTINUAR. DIRETOR DO AGRUPAMENTO, DIZ QUE SEGURANÇA ESTÁ GARANTIDA

Cerca de 30 mil manuais e fichas deapoio serão oferecidos aos seis milalunos que frequentam o 1º ciclo noconcelho de Vila Nova de Famalicão.É assim há dez anos, desde queArmindo Costa assumiu o cargo dePresidente da Câmara. “Os manuais

Famalicão oferece livros escolares pelo décimo ano consecutivoescolares gratuitos representam umamedida de grande alcance social, quediminui os encargos das famílias comas despesas de educação dos seusfilhos, sobretudo agora que atraves-samos uma profunda crise económi-ca”, assegura o autarca. Para Armindo

Costa, “investir na Educação é inves-tir no futuro” e, por isso, o presidenteconsidera que a aposta no setor nãose prende exclusivamente com a cons-trução de escolas. “A aposta na edu-cação faz-se também equipando ereabilitando as escolas existentes e

apoiando atividades curriculares eextracurriculares de todos os níveisde ensino”, concluiu.

Nas últimas semanas a autarquiadistribuiu material escolar pelas 49freguesias. Os livros vão ser entreguesdurante os primeiros dias de aulas. |||||

Para o presidente daCâmara “os manuaisescolares gratuitos repre-sentam uma medida degrande alcance social”

António Menino, coorde-nador da EBI, diz que a“escola tem todas ascondições necessáriaspara marcar a diferença”

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 22 DE SETEMBRO DE 2011 PAGINA 12

Siza Vieira e Souto Mouraassinam requalificaçãodo Museu Abade Pedrosa

Quando concluída, a requalificação do MuseuMunicipal Abade Pedrosa será a segunda obrano município de Santo Tirso com a assinaturade Siza Vieira (neste caso em coautoria comSouto Moura). Para breve está prevista a inau-guração do Quartel dos Bombeiros Voluntáriosde Santo Tirso (Vermelhos), que se arrisca afigurar na história da arquitetura portuguesa atéporque se trata do primeiro e único edifício dogénero desenhado por Siza Vieira, destacando-se desde longo pelo facto de a torre do quartelser circular quando o habitual é ser quadrada.

O vencedor do prémio Pritzker em 1992assina uma obra que, segundo referiu, em ju-lho último, ao Entre Margens Asuil Dinis, presi-dente dos Bombeiros Vermelhos “bem ou malvai dar muito que falar”. O mesmo responsáveldava ainda conta que, mesmo não estando ter-minada, a obra já começara a despertar a aten-ção de turistas e estudantes de arquitetura. E,na realidade, aos poucos, talvez Santo Tirso eVila Nova de Famalicão entrem na rota daarquitetura portuguesa, nomeadamente a leva-da a cabo por Siza Vieira e Souto Moura. Esteúltimo apresentou na passada segunda-feira, naCasa das Artes de Famalicão o pré-projeto donovo edifício da Fundação Cupertino Miranda,daquela cidade. Mas, e ainda no município deFamalicão (freguesia de Seide), referência parao Centro de Estudos Camilianos que é já umlocal regular de visita dos interessados na obrade Álvaro Siza Viera. O edifício foi construídocom o objetivo de “dinamizar a ação didática epedagógica da Casa de Camilo” e de promover“o vasto património da instituição, nos campos

A ‘Escola do Porto’ emSanto Tirso VilaNova de Famalicão

Os arquitetos Siza Viera e Souto Mouraassinaram na semana passada, com a Câ-mara de Santo Tirso o contrato para a exe-cução do projeto de requalificação doMuseu Municipal Abade Pedrosa e doMuseu Internacional de Escultura Con-temporânea.

Segundo refere a autarquia em comu-nicado de imprensa, a obra em causa “de-verá ser a primeira a ser projetada em simul-tâneo e em coautoria por dois arquitetosgalardoados com o Prémio Pritzker” (con-siderado o Prémio Nobel da arquitetura),acreditando por isso que a mesma se tor-nará “numa referência obrigatória da ar-quitetura portuguesa e mundial”. Para alémdo Prémio Pritzer tanto Siza Vieira comoSouto Moura já venceram, por três vezes,o Prémio Secil de Arquitetura, de que éexemplo a atribuição deste mesmo prémio,na semana passada, a Souto Moura pelaCasa das Histórias Paula Rego, em Cascais.

A elaboração do projeto de requalifi-cação do museu municipal já está emcurso e desenvolve-se a partir do progra-ma preliminar elaborado pelos serviçostécnicos da Câmara de Santo Tirso, abran-gendo o projeto geral de arquitetura evários outros projetos técnicos; fundaçõese estruturas, instalações mecânicas, insta-

OS ARQUITETOS SIZA VIEIRA E SOUTO MOURA JÁ TRABALHAM NO PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO DOMUSEU MUNICIPAL ABADE PEDROSA E MUSEU INTERNACIONAL DE ESCULTURA CONTEMPORÂNEA,AVANÇA A AUTARQUIA DE SANTO TIRSO

lações elétricas, instalações hidráulicas,segurança, gás, vegetação e acústico.

No mesmo comunicado, a autarquiatirsense dá conta que o projeto compre-ende, para além da reabilitação e remode-lação do Museu Municipal, a criação deum novo “edifício”, que disponibilizará umaárea de acolhimento e receção partilha-da com o Museu Internacional de Escul-tura Contemporânea, constituindo-se comoum espaço comum, entendido como umverdadeiro átrio de receção ao visitante.

A partir deste novo espaço e de umserviço de atendimento único, são articu-ladas as valências e serviços de ambos osmuseus, potenciando a racionalização epartilha de espaços, serviços e recursos.

No que respeita ao Museu Internacio-nal de Escultura, para além das funçõesde acolhimento e receção dos visitantes,este edifício disponibilizará serviços e con-teúdos específicos e relativos às peças eautores representados, como asseguraráa dinâmica e vitalidade do museu, pro-movendo ações relacionadas com umserviço educativo, seminários e exposi-ções temporárias relevantes para temática,como ainda ações promocionais juntode instituições congéneres e dos circui-tos turísticos nacionais e internacionais.

Com esta iniciativa a Câmara de San-to Tirso, “faz com que o valor do espóliodo Museu Municipal Abade Pedrosa (emprocesso de certificação de qualidade) seassocie ao património artístico que com-põe o Museu Internacional de Esculturaao Ar Livre de Santo Tirso, fundado navalia artística dos escultores representa-dos e dos comissários artísticos que in-tegram o projeto, e à reconhecida noto-riedade destas duas figuras maiores daarquitetura portuguesa, Siza Vieira e SoutoMoura, conjugando num grande gesto, aarte escultórica e a arquitetónica, represen-tada pelos seus maiores expoentes, asse-gurando à escala mundial, a notorieda-de, visibilidade e divulgação merecida dopatrimónio municipal, nas imediações doMosteiro de S. Bento, Monumento Naci-onal, ex-libris e mais importante referên-cia patrimonial da Cidade e do concelho”.

Esta ação - que está inscrita Plano Plu-rianual de Investimento da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso e é enquadra-da pelo projeto PRU (Parcerias para a Re-generação Urbana) das Margens do Ave- foi candidatada à ON2, no domíniodos “Equipamentos para a Coesão Local– Equipamentos Públicos Específicos”, porforma a garantir o seu financiamento. |||||

CASTRO FERNANDES LADEADO PELOS ARQUITETOS SIZA VIEIRA (À ESQUERDA) E SOUTO MOURA

da bibliografia, da documentação manuscrita,da iconografia e das artes plásticas”. O edifíciocompreende um auditório, salas de leitura e deexposições temporárias, gabinetes de trabalho,reservas e cafetaria, entre outros espaços, numamplo conjunto concebido por Siza Vieira. |||||

O Quartel dos Bombeiros Vermelhos, em SantoTirso, e o Centro de Estudos Camilianos

(na foto), em Famalicão (Seide) têm aassinatura do arquiteto Álvaro Siza Vieira

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ATUALIDADEPAGINA 13 ENTRE MARGENS | 22 DE SETEMBRO DE 2011

Daqui a uma semana é dia de S. Miguel,e a associação que honra o padroei-ro da freguesia de Vila das Aves nãovai deixar de assinalar a data, mas osmaiores festejos estão reservados parao primeiro fim de semana de outubro.

No dia 1, sábado, a entrada emcena do Grupo de Zés P’reiras - queirão percorrer as ruas da vila - vãodar o mote para uma festa que, anoapós ano, vai conhecendo maioresdificuldades, ditadas em boa parte pelacontribuição cada vez menor por par-te das empresas, comércio e popula-ção em geral.

Ainda no sábado, pelas 19 horas,na Igreja Matriz faz-se o encerramentodo Sagrado Lausperene com um Mis-sa Solene cantada pelo Grupo Coralde Vila das Aves. A partir das 21 ho-ras, é a vez do Sarau Cultural; a edi-ção deste ano conta com a atuaçãodo Grupo Coral da Associação deReformados de Vila das Aves e coma habitual cerimónia de entrega deprémios aos vencedores do concur-so de quadras populares.

Constituído por Eugénia Pinheiro,Anabela Carvalho e Rui Monteiro Cos-

ta o júri atribuiu o primeiro prémio (novalor de 200 euros) à quadra assi-nada por Florinda da Conceição DiasBotelho de Almeida, do Porto: “Nogrande mar que é o mundo,/ Sou barqui-nho de papel;/ Navego de olhar profundo…/ Meu arrais é S. Miguel!”. Os segundo eterceiro prémios (no valor de 150 e100 euros, respetivamente) são atri-buídos ao poeta avense Afonso Bas-tos. Neste que é o 23 concurso deQuadras Populares a S. Miguel Ar-canjo, há ainda lugar para oito men-ções honrosas.

As festividades continuam no do-mingo, dia 2 de outubro com desta-que para a Missa das 11h15, na Igre-ja Matriz cantada pelo Grupo Corale Infantil. Mais tarde, a Banda de Mú-sica de Riba d’Ave faz a sua primeiraaparição às 14 horas, na Rua P.e Joa-quim da Barca de onde segue para oconhecido largo do senhor Abel Tei-xeira, onde dará um pequeno concer-to. Entretanto, pouco depois das 15horas, é a vez da “grandiosa procis-são de andores”. Esta tem início naIgreja, segue pelo largo da Tojela, RuaD. Eva, Rua João Bento Padilha, Rua

A FESTA DOS 90 ANOSA atual direção, presidida por JoséMaria Monteiro e coadjuvado porManuel Sampedro Carvalho (secre-tário) e José Agostinho Matos (tesou-reiro) espera que a verba a angariarjunto da população e das empresaschegue até aos 10 mil euros. Não éo suficiente, pois o custo das festasdeve rondar os 14 mil, mas dificilmen-te ultrapassará o referido valor, querepresenta já um decréscimo na or-dem dos 40 por cento, face aos anosanteriores. As empresas dão cada vezmenos, os comerciantes idem (já paranão falar das casas comerias que en-tretanto fecharam) e a população vaicontribuindo com o que pode. “Man-tém-se a nota de cinco euros, porquenão há mais pequena”, desabafa JoséMaria Monteiro. Que a crise dê umafolga e maior generosidade por parteda população é o que a atual direçãoespera para as festas do próximo ano,até porque as mesmas realizam-senuma altura em que a Associação deS. Miguel Arcanjo completa 90 anosde existência. Nessa altura, José Ma-ria Monteiro, que soma já 12 anoscomo presidente da associação, es-pera ainda que ao final do sexto man-dato possa passar o testemunho aoutro. |||||| JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

da Visitação, Rua de S. Miguel e ter-mina na Igreja Matriz. No final, há ani-mação musical com as Bandas deMúsica de Riba D’Ave e de Chaves. Oencerramento das Festas de S. Miguelserá assinalado com um sessão defogo de artifício.

Porém, 29 de setembro é o dialitúrgico do padroeiro S. Miguel Ar-canjo e para assinalar a data, os asso-ciados marcam presença na eucaris-tia das 19 horas, que será animadapelo Grupo Coral de Vila das Aves.

Festa em honrade S. MiguelArcanjo apartir de dia 29O ATUAL MOMENTO DE CRISE NÃO AJUDA À FESTA, MAS AASSOCIAÇÃO DE S. MIGUEL ARCANJO NÃO DEIXA DEHONRAR O PADROEIRO DE VILA DAS AVES. PARA O ANO,É A VEZ DE A ASSOCIAÇÃO APAGAR AS VELAS DO 90ºANIVERSÁRIO

1º PRÉMIO

No grande mar que é o mundo,Sou barquinho de papel;Navego de olhar profundo…Meu arrais é S. Miguel!Florinda Botelho de Almeida, Porto

2º PRÉMIO

Linda terra sem entraves,S. Miguel, se fez teu chão…Que este povo d‘entre os AvesRasgou de enxada na mão!Afonso Bastos, Vila das Aves

3º PRÉMIO

S. Miguel, alma supremaDuma lição sem medida;A fé pintada em poemaNo painel da nossa vida!Afonso Bastos, Vila das Aves

A mais antiga das associ-ações de Vila das Avescelebra para o próximoano 90 anos de atividade.No presente, são cada vezmaiores as dificuldadesna angariação de verbaspara levar a caboas festas de S. Miguel

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 22 DE SETEMBRO DE 2011 PAGINA 14

PJ detém alegadoviolador

A festa de Nossa Senhora de Vali-nhas, em Monte Córdova, Santo Tirso,ficou marcada pelo rebentamento deuma caixa de fogo de artifício queiria ser utilizada nos festejos. O aci-dente ocorreu pouco depois da meia-noite e feriu duas pessoas. No localesteve uma equipa de inativação deengenhos explosivos da GNR de San-to Tirso que apreendeu as restantescaixas de fogo de artifício. ||||| FONTE: LUSALUSALUSALUSALUSA

O Rancho Folclórico de S. Pedro deRoriz realiza mais uma Feira Antiga,onde o folclore surgirá em cenáriode outros tempos. Esta iniciativa rea-liza-se no dia 9 de outubro, a partirdas 14h30, na sede do referido agru-pamento da freguesia de S. Pedro deRoriz. Para além do grupo anfitrião,participam nesta Feira Antiga o Ran-cho Folclórico ‘As Costureirinhas deCavernães’, de Viseu), o Rancho Fol-clórico ‘Zé do Telhado’, de Penafiel eo Rancho Folclórico e Recreativo deCandoso, de Guimarães. ||||||

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Um homem de 55 anos foi detidopela Policia Judiciaria, em Roriz, SantoTirso, por alegada violação de umamenor, de 17 anos. Em comunicadoa PJ adianta que o detido é suspeitode “crimes de violação de menor” eainda de “abuso sexual de criança”.

Esta será a segunda vez que o ho-mem abusa da mesma menor. Já em2005, quando a menina tinha 11 anos,terá havido um episódio semelhante,mas só agora a história chegou àsautoridades. O homem, vizinho davítima, está em liberdade, sujeito aapresentações periódicas na GNR. ||||||

Foram 144 os adultos que, no dia13, receberam os certificados de for-mações modulares entregues pelaCâmara Municipal, no âmbito do pro-tocolo com a empresa Planeta Infor-mático S.A.. Ao todo foram entregues163 certificados aos formandos queconcluíram as 50 horas de formaçãoem áreas como a Informática, o Inglês,o Francês e os Primeiros Socorros,segundo refere a autarquia. ||||||

Câmara entregoucertificadosa 144 adultos

Dois feridos nafesta de NossaS.ª de Valinhas

No próximo dia 30 de setembro temlugar na Escola Secundária D. Dinis,em Santo Tirso, o chamado dia do“Dia do Diploma”.

Nesta cerimónia, vai proceder-seà entrega do “Prémio de Mérito doMinistério da Educação” ao melhoraluno dos Cursos Cientifico-Huma-nísticos e melhor aluno dos CursosProfissionais, concluído no ano letivo2010/11. Haverá lugar ainda para aentrega de diplomas aos alunos do“Quadro de Honra”, 3º período, en-trega de diplomas aos alunos da tur-ma vencedora do prémio “Desenvol-ver Ambientes de Aprendizagem”,entrega de diplomas Delf A1, Delf A2,Delf B1 e Delf B2 da “Alliance Fran-çaise” e entrega das medalhas do“Desporto Escolar” relativos ao anoletivo 2010/11 da referida escolasecundária. A referida cerimónia rea-liza-se a partir das 10h15, nas insta-lações da D. Dinis. ||||||

A luz e as sombrasQuem passa pela rua da extintaFiatece, em Vila das Aves, a partir dopôr-do-sol verifica facilmente que,embora havendo postes de ilumina-ção pública altos e suficientes, a ilu-minação praticamente não existe!

E porquê? Porque em toda a ex-tensão dos terrenos pertencentes àextinta empresa os tais postes foram“absorvidos”, por completo, por umavedação arbórea que cresceu semcontrole. É tão alta e extensa… queninguém parece dar conta dela! A nãoser os peões que por ali circulam nas

suas caminhadas salutares depois dojantar. Aliás, às escuras e com o mauestado ou inexistência dos passeios,circular naquele percurso, é semprearriscado…

Mas ninguém que deveria estaratenta a estas (e outras situações se-melhantes) parece ver, preocupar-see agir…designadamente os sempretão ativos e interessados membrosda Assembleia de Freguesia, sobre-tudo da oposição, por exemplo. Pas-sem por lá para verificarem e agi-rem! |||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ MMMMMAAAAACHADOCHADOCHADOCHADOCHADO

Feira antigaem Roriz

‘Dia do Diploma’na escolaSec. D. Dinis

Jovem arquiteta galega e artista plás-tica, natural e sedeada em Ponteve-dra, com uma vasto leque de exposi-ções pessoais e coletivas, acaba deinaugurar na sua cidade o seu ateliêde arquitetura e galeria de arte comuma exposição dos seus mais re-centes trabalhos. Pilar estudouarquitetura na Galécia de Vila Novade Cerveira, concluiu o seu cursoem Vila Nova de Famalicão, na Uni-versidade Lusíada e, pronto, fezErasmus em Roma, trabalhou naHolanda e cosmopolitizou-se emNova Yorque onde expôs também.O seu Ateliê e Galeria situam-senuma zona nova de expansão dacidade de Pontevedra, justamente

Artista galega, PilarAguillera, expõena Junta ddas AvesEXPOSIÇÃO INAGURA NO SÁBADO, 8 DE OUTUBRO

diante de uma área frente à pontedos Tirantes, próximo do rio, ondefoi desmantelada uma fábrica deconcentrados de madeira que per-tencia ao magnate português Bel-miro de Azevedo e que a adminis-tração da cidade negociou para asua requalificação urbana.

Pilar Franco, dada a sua amiza-de de mais de uma década comVila das Aves onde tem amigos e,muito graças à sua “costela” galaico-portuguesa, vai trazer a sua recenteexposição até Vila das Aves, a qualestará patente ao público no salãonobre da Junta de Freguesia, cominauguração na tarde do sábado,dia 8 de Outubro. |||||

Numa co-criação de Gisèle Viennee Etienne Bideau-Rey, é apresenta-do no próximo domingo (dia 25,às 22 horas), no Centro CulturalVila Flor, em Guimarães, o espetá-culo “Showroomdummies” que ex-plora a fronteira entre o animado eo inanimado, assim como a relaçãoentre a vida real e a sua represen-tação. A peça tenta retratar a faltade expressividade do homem mo-derno, que vive num limite obscuroentre os vivos e os mortos. Inspira-do no controverso romance “Vénusdas Peles” (1870), de Leopold vonSacher-Masoch, “Showroomdum-mies” explora o erotismo inquietantede Wanda von Dunajew com o seu

rosto inexpressivo e quase imóvel.O trabalho foca-se na plasticida-

de e no gesto de modo a sondar arelação única entre a existência deuma imagem e a existência de se-res reais. A dramaturgia resulta daimagem e da linguagem corporaldo bailarino, ator e manequim, abar-cando os seus contrastes sem osfundir, trazendo-os antes ao encon-tro uns dos outros. Através da co-reografia o corpo estilizado podeafastar-se do corpo de todos os diase aproximar-se de um corpo que éimaginado, e por isso artificial. Acoreografia de Showroomdummiesvai assim misturar bailarinos e mane-quins numa linguagem comum. ||||||

A vida real e a suarepresentação

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ATUALIDADEPAGINA 15 ENTRE MARGENS | 22 DE SETEMBRO DE 2011

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Alaúde ‘rouba’ atenções noCiclo de Jazz de Santo Tirso

|||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

“Foi muito fixe”, desabafou Rui LuísPereira, líder do Quarteto Ficções nofinal do concerto, já à porta do CentroCultural de Vila das Aves (Ccva) en-quanto fumava um cigarro. Prontamen-te, nós - uns simples mortais musical-mente limitados - roubando-lhe ocontacto visual que generosamentenos lançou, demos-lhe os parabénspelo espetáculo. Rui, ou melhor,Dudas como é conhecido, aproxi-mou-se um pouco mais de nós e agra-deceu gentilmente. Depois, sem pres-sa, embarcou nuns bons quinze mi-nutos de conversa que nos encheuliteralmente o “peito de ar”. “Gosteimuito deste sítio, foi muito fixe, que-remos vir cá ao norte mais vezes”,confidenciou com aquele sorrisobenevolente.

Cerca de uma hora e meia antesjá o Quarteto Ficções tinha mostradoao público do Ccva que o jazz nãoé estanque, não é pragmático, nemfechado sobre o que está instituídopor A, B, ou C. Das raízes tradi-cionais portuguesas, onde o som daguitarra portuguesa assume a lideran-ça, deixou emergir um curioso mun-do novo para os ouvidos do jazz.E isso, o quarteto conseguiu. Primei-ro duvida-se do que se ouve, depoisaplaude-se e pede-se encores.

O Quarteto Ficções, liderado pelojá citado Rui Luís Pereira (guitarras

O QUARTETO FICÇÕES FAZ A “RENTRÉE” MUSICAL DO CENTRO CULTURAL VILA FLOR EDEIXA NO OUVIDO UMA FORMA DIFERENTE DE SE TOCAR JAZZ

No âmbito do Ciclo de Teatropara a Infância é apresentadano Centro Cultural de Vila dasAves, no próximo dia 1 de ou-tubro (10h30) a peça “Roman-ce da Raposa”. A partir do tex-to homónimo de Aquilino Ri-beiro, o espetáculo, com ence-nação de Luiz Oliveira, é umadas mais recentes produçõesda companhia Jangada Teatro,estreada em fevereiro desteano. Dirigida em particular aosmais novos (a partir dos 4 anosde idade), para esta apresen-tação de “Romance da Rapo-sa” estão também convidadospais e avós. A entrada é livre ea peça conta com as interpre-tações de Bruno Martins, , , , , LuizOliveira, , , , , Sophia Cunha, Patrí-cia Ferreira e e e e e Vítor Fernandes.....

“Romance da Raposa” con-ta-nos as façanhas de Salta-Pocinhas, “raposeta pintalegreta,senhora de muita treta”, mes-tre de ladinas artes. Ao longoda história, vai levando todosna cantiga, só para encher abarriga. Os anos vão passan-

acústica, elétrica e alaúde), que sefez acompanhar por Miguel Amado(baixo elétrico), Carlos Miguel (ba-teria), Guto Lucena (saxofone alto/soprano e flauta) apresentou ao pú-blico um espetáculo de jazz em quea conjugação da sonoridade tipica-mente portuguesa aliada à músicaárabe firmou muito bem a marca deQuarteto em terra avenses e não pas-sou indiferente.

Mais habituados ao jazz clássicoe ‘mainstream’ dos convidados an-teriores do Ciclo de Jazz de SantoTirso, o concerto do passado dia 16no Ccva, revelou-se uma surpresa, deresto bem recebida pelo público. Essemesmo público, que apesar de parco(ainda está tudo a funcionar a meiogás), não deixou de se manifestarquando Rui Luís Pereira anunciouuma música com influências do fa-moso “Venham mais cinco”, de ZecaAfonso. Em abono da verdade, bas-tava dizer Zeca Afonso, para, fossequal fosse a música, haver sempregarantidos aplausos. Todos sabemosque as palavras “Zeca” e “Afonso”juntas são meio caminho andado paraaplausos fervorosos, e assim foi, opúblico aplaudiu, e muito.

Mas já antes Dudas marcaria adiferença da sua sonoridade quan-do do alinhamento fez aparecer umaversão de um tema do libanês RabihAbou-Khalil, de resto também eleum grande afeto ao nosso país. Mas

as aproximações com Khalil vão alémdas versões do quarteto; o alaúde,instrumento de excelência tocadode Khalil, é também parceiro de ‘show’de Dudas. Com a canção “181”, quefaz parte do rol das primeiras músi-cas portuguesas, ‘arrancou’ os ouvi-dos curiosos do habitual conforto dassonoridades mais habituais.

De notar, que apesar da sala doCcva ter menos de metade da assis-tência do que habitualmente tem, opúblico era porém bem mais jovemdo que o que costuma responder aestes apelos jazzísticos. E não passoudespercebida a presença, exemplar, dequatro adolescentes, que numa dasprimeiras filas da sala mostraram queo jazz não é coisa para cotas.

NOAH PREMINGER A 14 DEOUTUBROO concerto de encerramento do IVCiclo de Jazz de Santo Tirso, realiza-se no dia 14 de outubro (21h30),com Noah Preminger a subir ao pal-co do Centro cultural de Vila dasAves. Jovem e destacado saxofonistatenor, Noah Preminger conta já comdois álbuns publicados, o último dosquais, intitulado Before the Rain(2011). Noah Preminger tem-se afir-mado como uma ‘voz’ singular do jazznorte-americano, conquistando, des-de a sua estreia em 2008, o públicoe a crítica especializada. O concertotem entrada livre. |||||

do, e ela, farsante, sempre muitotrapaceira, não cessa de enga-nar fulano, sicrano e beltranoaté ao fim dos seus dias…

Fundada em 1999, a com-panhia Jangada Teatro está se-deada no Auditório Municipalde Lousada. É neste espaçocedido pela autarquia local quea companhia desenvolve todoo seu trabalho, artístico e ad-ministrativo, e é a partir daquique parte com o seu trabalhopara outras paragens. O per-curso artístico da companhiatem sido feito em atenção a umpúblico indiferenciado e diver-sificado.

Desde a sua fundação até àdata, a companhia levou à ce-na mais de 30 produções, apre-sentou-se mais de 700 vezesa cerca de 120 mil espetadoresem diversas salas de teatro, es-palhadas pelo território nacio-nal e estrangeiro. Com as suasproduções tem pretendido mos-trar alguns dos melhores au-tores e criadores nacionais, dosquais se destacam: Manuel An-tónio Pina, Gil Vicente, AntónioTorrado, António Tabucchi,Francisco Niebro, Hélder Cos-ta, Sophia de Mello BreynerAndresen, Almada Negreiros,Camilo Castelo Branco, MiguelTorga e Valter Hugo Mãe, en-tre muitos outros. |||||

As história de Salta-Pocinhas, uma‘raposeta de muita treta’“ROMANCE DA RAPOSA”; TEATRO PARA OS MAISNOVOS, NO DIA 1 DE OUTUBRO (ÀS 10H30), NO CENTROCULTURAL DE VILA DAS AVES.

A partir do texto homónimode Aquilino Ribeiro, oespetáculo, com encenaçãode Luiz Oliveira, é uma dasmais recentes produções dacompanhia Jangada Teatro

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 22 DE SETEMBRO DE 2011 PAGINA 16

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SAUDADES D’OUTRAS SAUDADES

Livro de uma vida, a deBenjamim Fernandes Valente|||||| TEXTO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

Foi com “Saudades d’Outras Saudades”que o poeta, irmão de Fernandes Va-lente Sobrinho, Benjamim FernandesValente, lançou o seu primeiro livro eprodução de uma vida, algo que eraesperável e que tardou. Com uma capaonde uma margarida se desfolha, even-tualmente a simbolizar a família, suafalecida mulher, sua filha e genro e seusnetos, este livro editado sob a chancelade Editora Cidade Berço, teve a sua apre-sentação de que falamos no texto aolado por Barroso da Fonte que deixana contra-capa dez considerações so-bre a poesia deste poeta que, emboraconhecido como tal, só agora se dá aopúblico.

O título é passadista qb porque re-flete pelo retrovisor da sua poética asua própria existência, as terras em quefoi nado e criado, a aventura da imigra-ção para Angola, o regresso antecipadode sua mulher e o seu regresso definiti-vo à terra que adotou, Vila das Aves. Opassadismo está presente nas loas quecantou a esta terra, terra que percorrena sua configuração geográfica das al-deias que calcorreou quando era cri-ança, das lendas e pequenas históriasque ouviu ou que o marcaram, nas pai-xões da primeira hora que guarda nopeito como quando diz em “A Loura Bela,“não tivesse eu perdido a mocidade, estapaixão teria outro sabor…”, o amorconjugal, o amor pela filha que cedo se

||||| TEXTO E FOTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ MMMMMAAAAACHADOCHADOCHADOCHADOCHADO

E, finalmente…um livro! Poeta ex-perimentado, Benjamim FernandesValente, de seu nome próprio Ben-jamim Mendes Fernandes da Sil-va, publicou um livro, o seu primei-ro, de poesia, ao fim de 71 anos devida e de várias décadas de traba-lhos poéticos, muitos deles premi-ados. Demorou tanto a sua inicia-ção ao livro que foi uma sua jovemneta, a Ana (belo nome!) que ser-viu de apresentadora da cerimónia…

A apresentação do livro e doautor realizou-se no passado diadez deste mês de setembro, pelas16h30, no salão nobre da Juntade Freguesia, salão onde se che-gou a realizar um dos vários Sa-raus de Poesia promovidos pelojornal Entre Margens.

A assistir estiveram numerosasamigas e amigos do poeta e algu-mas entidades oficiais, designada-mente o presidente da Junta deFreguesia, Carlos Valente e a ve-

O primeiro livro deBenjamimFernandes Valente

readora da cultura do municípiotirsense, Júlia Godinho.

Na mesa de honra sentaram-se, para além do autor, BenjamimValente e dos dois autarcas referi-dos, o irmão beneditino CoelhoDias, o proprietário da editora dolivro (Ed. Cidade Berço), Barrosoda Fonte, a escultora que criou acapa, Emília Lopes e a filha AnaAugusta.

Como é hábito neste tipo deacontecimentos, os temas princi-pais (e únicos) dos discursos forama vida e obra do poeta e o signifi-cado e conteúdo do livro agorapublicado. Discursaram, o irmãobeneditino Coelho Dias, conter-râneo do poeta, que se referiu aVila das Aves como “depositáriada poesia de Lordelo” e citou osnomes de mais alguns poetas nas-cidos nesta freguesia vizinha e quevieram morar para as Aves.

Do livro disse-o “marcado pelareligião, pela terra natal, pelas gen-tes, pelas crianças, pelo humor”.

Seguiu-se Barroso da Fonte quediscorreu longamente sobre o sig-nificado de Poesia e sobre quem éverdadeiramente poeta.

Da poesia do autor BenjamimValente disse que “é música paraos ouvidos” designando-o mesmo,por “catedrático da poesia” termi-nando lançando um convite à câ-mara tirsense, através da vereadorapresente, para que adquirisse aobra para as escolas e bibliotecasdo concelho.

Tiveram ainda palavras de apre-ço para o autor e o seu livro, opresidente da Junta de Freguesia,a responsável pela cultura do con-celho e a autora do desenho dacapa do livro.

Terminou os discursos, o autor,Benjamim dizendo possuir apenas“a escola da vida”, rematando, emar de galhofa, que o seu próximolivro seria “sobre o quintal: comose põem as batatas e o milho.”

Terminou a sessão com o autora autografar os livros vendidos. ||||||

O LIVRO FOI APRESENTADO NO SALÃO NOBRE DA JUNTA DE FREGUESIADE VILA DS AVES NO PASSADO DIA 10 DE SETEMBRO

deslocou para a “metrópole” para in-vestir numa boa formação a quem dedi-ca “O Beijo da despedida” e “Não per-cas a rota que levas na pena”, os estig-mas da orfandade prematura e tambémda viuvez, as já mitigadas compensaçõesdas lides como avô que assiste ao cres-cimento dos netos. O passadismo estátambém na recordação de figuras que omarcaram como o padre Joaquim Carlosde Lemos por quem ainda perguntam”…as pedras dos montes/ a água clara/que pinga das fontes/ as rudes areias/que encontra no chão/ se viram passaro padre ancião”; por quem até “As avesdo ar/ não se ouvem cantar/ seus cantossuaves/ já sentem saudades…/”, nosrendilhados de versos redondilha me-nor que se emaranham numa toadamística explicativa de como três aldeiascontíguas, foram a batizar, cada qualcom seu patrono, Miguel, Lourenço eAndré, para constituírem uma só fre-guesia, em “Os três baptizados”. Temrazão Barroso da Fonte quando fala nadelicadeza com que utiliza as palavrasda nossa língua e mesmo quando o hu-mor lhe solta a língua como acontecenos poemas da II parte do livro, não édesbragado nem agressivo mas tem pi-lhéria bastante para nos fazer sorrircomo em “Um passeio a Carviçais”. A suahumanidade para mim é bem pujante ebem portuguesa quando em “Mulata deAngola” (a fazer-nos lembrar as “lágri-mas de Preta” de António Gedeão)riposta a quem o recrimina por andarna companhia de uma mulata com estarejeição do racismo: “…que dif’rença emnós achais/ se dentro do mesmo peito/os corações são iguais?” Quanto à for-ma dos seus poemas, não sendo umsonetista muito apurado, ousa aindaassim arremedá-los com gosto, é exímiona versificação da quadra, sobretudonas Joaninas, que lhe terão valido umaboa vitrina de prémios em Jogos Flo-rais um pouco por todo o país, mas paramim é sobretudo um cultivador esme-rado da redondilha maior e menor quan-do enrola uma lenda ou uma história ea desenvolve num ritmo versátil e ca-dente que nos cativa e adormece.

Parabéns, Benjamim, por nos deixareste “testamento poético” e emparelharassim com o outro seu Valente, mais ve-lho, no momento em que está a poucosdias de nos legar mais um volume depoesia: se o livro que lançou nos reme-te para “Saudade d’outras saudades”,não me estranha que o do seu irmão“Este País, Manicómio e algo mais” meremeta para as “Saudades do Futuro”de Teixeira de Pascoaes. |||||

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´́́́́INQUERITO A cuidar de si todo o ano!caldasdasaude.pt | 252 861763

O Inquérito do Entre Margens tem o patrocínio de:

É natural de Santo Tirso mas cresceue reside em Vila das Aves onde éconhecido sobretudo como chefe doagrupamento de escuteiros. JoaquimSérgio Silva Ferreira, de resto, está li-gado ao escutismo há 20 anos. De-sempenhou vários cargos no agru-pamento local, desde secretário deagrupamento, chefe de agrupamentoadjunto até ao cargo atual de chefe deagrupamento, cumprindo-se agora o

A missão do escutismo écomplementar à açãoda escola e da família

a melhorar, porque um concelho nãopode estagnar. Como responsável deuma associação de jovens, conside-ro que fazem falta no concelho, maisáreas verdes com infra-estruturas mí-nimas.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…… ia sozinho para a escola e brincavana rua até ao anoitecer. Vila das Aves é um bom sítio para osescuteiros acamparem?Já o foi mais, agora são pouquíssimosos lugares que existem. Ainda vamostendo alguma sorte com o espaço queenvolve a sede escutista. Noutras lo-calidades, nem isso é possível. Eu faria um abaixo-assinado para…… a construção de um parque da “vila”.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?Não faço a mais pequena ideia mas,penso que se já era difícil agora ain-da mais. Os “cortes” estão por todo olado. Que nome lhe ocorre para suceder aCastro Fernandes e a Carlos Valen-te?Não interessa o nome de quem su-ceda, interessa sim é que zelem pelosinteresses da freguesia e do conce-lho. Quem levava a banhos nas Termas dasCaldas da Saúde e no Rio Ave?Nas Termas todos aqueles que pas-saram ao longo da minha vida e quedeixaram ou continuam a deixar algode bom. No Rio Ave, todos aquelesque foram ou são responsáveis peloseu estado.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Uma exposição sobre o escutismo,particularmente sobre a história dosescuteiros da nossa freguesia. A que oferecia uma medalha méritomunicipal?Já não posso, pois foi oferecida há trêsanos. Seria ao agrupamento 0004do C.N.E. de Vila das Aves, comohomenagem a todos os dirigentes,pela sua dedicação às crianças e jo-vens desta vila, ao longo dos 78 anosde existência. ||||||

fim do mandato de três anos. Pro-fissionalmente, é técnico de infor-mática em Vila Nova de Famalicão.

“Santo Tirso conVida”… ou nem porisso?Sim, considero ser um bom concelhopara se viver. Encontra-se bem situa-do em termos geográficos, por estar-mos a poucos quilómetros de várioscentros urbanos.

Qual o maior contributo que o es-cutismo pode dar para a formaçãode crianças e jovens? A missão do escutismo é a de contri-buir para a educação dos jovens, paraque estes se sintam felizes e prepará-los para serem cidadãos participativose responsáveis na sociedade. No fun-do, é um complemento à ação daescola e da família.

O maior contributo é ajudar os jo-vens a desenvolverem-se física, inte-lectual, social e espiritualmente, fomen-tando a sua autonomia e enquadra-do em valores como a partilha, a so-lidariedade e o respeito pela natureza.

De que gastos já abdicou neste perí-odo de crise?Numa altura em que se deve fecharos cordões à bolsa, eu, e acho quetoda a gente, tenta poupar naquiloque consegue dispensar. A quem oferecia uns óculos?A quem realmente necessitar deles. Ainda há criança e jovens que prefi-ram o escutismo à playsation?Claro que sim, o C.N.E. conta atual-mente com cerca de 70.000 escu-teiros a nível nacional! Não digo comisto que devemos “ignorar” a sua exis-tência (novas tecnologias), até porquedevemos acompanhar a evolução, masdevemos ter especial cuidado namaneira como lidamos com elas, paranão tomarem demasiado tempo donosso quotidiano. Diga-nos lá, para que serve um pre-sidente da Junta de Freguesia?Para garantir que seja feito o melhor,dentro das possibilidades, para coma terra e os habitantes que representa. Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?Particularmente, não sinto falta denada, no entanto há sempre aspetos

VILA DAS AVES JÁ TEVE MAIS E MELHORES SÍTIOS PARA SEACAMPAR. É PELO MENOS ESTA A OPINIÃO DE JOAQUIMSÉRGIO, CHEFE DO AGRUPAMENTO DE ESCUTEIROS LOCAL

Joaquim Sérgio: “ainda soudo tempo em que ia sozinhopara a escola e brincava na

rua até ao anoitecer”.

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DESPORTO

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - ATLETICO 04 10

2 - OLIVEIRENSE 04 07

3 - LEIXÕES 04 07

4 - UNIÃO 04 065 - PENAFIEL 04 06

7 - AROUCA 04 05

9 - CD AVES 04 05

10 - S.TA CLARA 04 05

11 - ESTORIL 04 05

6 - BELENENSES 04 06

04

13 - NAVAL 04 04

16 - TROFENSE

04 0414 - COVILHÃ

04 03 15 - PORTIMONENSE04 02

12 - MOREIRENSE 04 04

058 - FREAMUNDE

PORTIMONENSE 2 - BELENENSES 3

OLIVEIRENSE 1 - UNIÃO 0

FREAMUNDE 2 - ESTORIL 2

COVILHÃ 1 - AROUCA 0ATLÉTICO 3 - TROFENSE 0

CD AVES 1 - NAVAL 1

UNIÃO - TROFENSEAROUCA - ATLÉTICO

PENAFIEL 1 - SANTA CLARA 1

MOREIRENSE - CD AVESSANTA CLARA - PORTIMONENSELEIXÕES - COVILHÃESTORIL - OLIVEIRENSE

BELENENSES - FREAMUNDE

JORNADA 04 - RESULTADOS

JO

RNAD

A 05

- 2

2/25

SET

EMBR

O

NAVAL - PENAFIEL

LEIXÕES 2 - MOREIRENSE 1

|||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

O Aves quis assumir as rédeas do jogologo desde o início, mas foi a Navala primeira equipa a causar perigo (9’)quando, na sequência de um canto,o gigante Rogério, subiu mais alto quetoda a gente, e cabeceou para Mara-fona corresponder com uma grandedefesa para canto. Logo a seguir ogolo da Naval, na sequência de umaperda de bola na zona intermediáriado Aves permitiu que Roberto cruzas-se e, livre de marcação, Hugo Santosao segundo poste facilmente encos-tou para o golo.

A partir daí o Aves assumiu as ré-deas do jogo, mas teve muita dificul-dade em criar lances de perigo coma equipa da Figueira da Foz a apre-sentar um esquema defensivo sólido

O AVES CEDEU UM EMPATE A UMA BOLA NA RECEÇÃO À NAVAL 1º DE MAIO. A EQUIPA FIGUEIRENSE DESCEU ESTA ÉPOCA À II LIGA E, NUM JOGOEQUILIBRADO, E BEM DISPUTADO – APESAR DE O AVES TER TIDO MAIS OPORTUNIDADES – A DIVISÃO DE PONTOS ACABA POR ACEITAR-SE.

Divisão de pontos na receção à Naval

com rápidas transições para o ataque.Foi por isso de bola parada que o

Aves conserguiu criar perigo (21’)quando na sequência de um ponta-pé livre a bola foi bombeada para aárea e Tiago Valente ainda a conse-guir cabecear, com Taborda a conse-guir defender por cima da barra. Trêsminutos depois, num ivre frontal ain-da longe da área da Naval, NelsonPedroso, com um potente remate, obri-gou a uma grande defesa de Taborda.

À passagem da meia hora de jogo,finalmente um lance rápido do ata-que avense com Quinaz a servir Fon-seca que, ainda fora da área, rema-tou forte mas à figura de Taborda. Oslances sucediam-se e num bom en-tendimento (37’), Cervantes foi servi-do e, na pequena área, rematou à fi-gura de Taborda. No minuto seguin-te foi Fonseca quem cruzou mas

Taborda falha a intervenção e Rena-to, surpreendido com a oferta, nãoconsegue emendar.

A segunda parte começou comuma perdida incrível de João Pedroque frente ao guarda-redes da Navalrematou ao lado. Três minutos de-pois, novamente Nelson Pedroso defora da área, rematou forte masTaborda esteve à altura.

Com vontade de alterar o rumode acontecimentos, Paulo Fonseca fezentrar Vasco Matos que faria um mag-nífico golo, fazendo uma boa receçãode bola e num remate à meia voltalevou a bola ainda à trave a entrar.

No derradeiro lance da partida aNaval teve tudo para vencer a parti-da, quando num livre cobrado porMichel envia a bola praticamente parao fundo das redes, mas Rogério in-tromete-se na jogada e retira a bolada baliza adversário, mantendo a di-visão de pontos. Na próxima jorna-da, o Aves desloca-se ao Moreirense.

antes de a bola entrar na baliza, nãotendo reparos a fazer à arbitragem. ||||||

FICHA TÉCNICAAVES, 1 – NAVAL, 1AVES: MARAFONA, TIAGO VALENTE, RICARDO CHAVES

(BISHOFF, 45’), PEDRO CERVANTES, QUINAZ (PEDRO

PEREIRA, 77’), RENATO (VASCO MATOS, 60’), TITO,

GERALDES, JOÃO PEDRO, FONSECA E NELSON PEDROSO.

NAVAL: TABORDA, RICARDO EHLE, CARLITOS, CARLOS

FERNANDES, SANDRO, JOÃO PEDRO (WILLIAMS, 67’),

ROBERTO, GIULIANO (EDIVALDO, 51’), GODINHO, HUGO

SANTOS (MICHEL, 84’) E ROGÉRIO. ÁRBITRO:

OLEGÉRIO BENQUERENÇA (LEIRIA). CARTÕES AMA-

RELOS: TIAGO VALENTE (24’), ROGÉRIO (60’), HUGO

SANTOS (66’), BISHOFF (72’), JOÃO PEDRO (72’),

RICARDO EHLE (90+2’) GOLOS: HUGO SANTOS (11’),

VASCO MATOS (69’.

OS TREINADORESPaulo Fonseca, o treinador do Aves,no final da partida disse que a vitóriapara a sua equipa “seria o resultadomais justo. Não fizemos um jogo bri-lhante, mas fomos a equipa que maisjogou, apesar de o golo madrugadorda Naval ter condicionado o jogo”.

Por seu lado, Daniel Ramos enten-de que a Naval foi “mais rigorosa” emanifestou “insatisfação com o resul-tado”, adiantando que o último lan-ce do jogo poderia ter dado a vitória àsua equipa. Criticou ainda a arbitra-gem de Benquerença, nomeadamen-te quanto a um suposto golo mal anu-lado. O técnico do Aves tem opiniãodiferente e diz que o lance foi anulado,

Para o treinador do Aves,a vitória da equipa “seriao resultado mais justo”.

II LIGA: AVES SOMA SEGUNDO EMPATE NA PROVA

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DESPORTOPAGINA 19 ENTRE MARGENS | 22 DE SETEMBRO DE 2011

FUTSAL: AVES FEZ APRESENTAÇÃO DAS EQUIPAS SÉNIOR E JUNIOR

EQUIPA SÉNIORPlantel: Filipe Pereira; Pedro Sil-va; Célio; Pacheco; Paulo; João Ma-galhães; João “Gato”; Kiko; Pinto;Vitó; Filipe “Flecha” ; Ferrugem;Zé Pedro; Pereira; Guedes; Filipe“Pipe”; Hugo. Equipa técnica:Norberto Monteiro (principal);Nuno Sampaio, Alberto Monteiro,Lino Miguel (adjuntos). Enfer-meiro: Rafaela Cunha. Equipadiretiva: Fernando Barros eAbílio Carneiro.

O departamento de futsal do Des-portivo das Aves quer assegurar amanutenção na II Divisão nacionalda modalidade. Foi na secretaria –por desistência de outros clubes –que o clube conseguiu subir, com anotícia a chegar numa altura em quea preparação da época já estavaavançada.

A meta foi revelada pelos respon-sáveis do clube no passado dia 10de setembro, durante a apresenta-ção das equipas sénior e junior.

“Temos de conseguir a manuten-ção” revela o treinador. NorbertoMonteiro diz que “descer seria mui-to mau numa equipa e num clubeque, no seu historial de oito anos,apenas soube o que era ascensão.Seria inédito e muito mau quer des-portiva, quer financeiramente”.

Objetivo é manutençãona II Divisão

O Tirsense começou da melhormaneira a jogar no seu redutovencendo, embora pela mar-gem minima, o Lousada, comgolo de Vilaça ainda no primei-ro tempo. A equipa de SantoTirso já está no segundo posto,num campeonato que já tem noRibeira Brava um líder isolado.

O jogo foi pautado peloequilibrio com ambas as equi-pas a procurar mostrar bom fu-tebol, mas com a tónica do jogoa circuscrever-se à zona inter-mediária do terreno.

Assim a primeira real oca-sião de golo surgiu por TiagoAndré (24’) que, na conversãode um livre, obrigou a uma in-tervenção deficiente de Cajó,deixando a bola à merçê dePedro Correia que emenda pa-ra a baliza mas encontra Rochaem cima da linha de golo a evi-tar o golo que parecia quase cer-to para a turma de Santo Tirso.

Foi a ameaça para o goloque surgiria alguns minutosdepois. Pedro Fontes converteuum livre e Cajó novamente ameter água não consegue se-gurar o esférico e, ao segun-do poste, Vilaça aproveita a he-sitação do guarda-redes lou-sadense para fazer o golo.

Ao cair do pano da primei-ra, a equipa visitante teve a suaoportunidade de golo quan-do Hugo Oliveira, com NunoDias à frente, remata à figura

II DIVISÃO: FRENTE AO LOUSADA

Vilaça dá vitóriaao Tirsense

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - RIBEIRA BRAVA 02 06

2 - TIRSENSE 02 04

3 - CHAVES 02 04

4 - FAFE 02 045 - MAC CAVALEIROS 02 03

7 - MIRANDELA 02 02

9 - CAMACHA 02 02

10 - FAMALICÃO 02 02

11 - VIZELA 02 02

6 - LOUSADA 02 03

02

13 - MARITIMO B 02 01

16 - MERELINENSE

02 0114 - LIMIANOS

02 0115 - AD OLIVEIRENSE

02 00

12 - VARZIM 02 02

028 - RIBEIRÃO

RIBEIRA BRAVA 2 - MARITIMO B 1

RIBEIRÃO 1 - MIRANDELA 1

FAFE 1 - MERELINENSE 0

AD OLIVEIRENSE 0 - VARZIM 0TIRSENSE 1 - LOUSADA 0

MACEDO CAVALEIROS 2 - LIMIANOS 1

RIBEIRÃO - RIBEIRA BRAVAMARÍTIMO B - FAFE

VIZELA 0 - CAMACHA 0

VARZIM - TIRSENSELOUSADA - VIZELACAMACHA - MACEDO CAVALEIROSLIMIANOS - FAMALICÃO

MERELINENSE - AD OLIVEIRENSE

JORNADA 02 - RESULTADOS

JORN

ADA

03

- 25

SETE

MBR

O

MIRANDELA - CHAVES

FAMALICÃO 0 - CHAVES 0

do guardião do F. C. Tirsense.No segundo tempo, a apos-

ta do Lousada em Cilmar querendeu Pedro Borges quasefazia estragos quando (59’)cruzou para Hugo Oliveira que,de cabeça, leva a bola ao soloe sobe passando por cima dabarra.

O técnico do Lousada vol-ta a mexer e cria algumas situ-ações de perigo com a equipavisitante a tentar chegar ao golo.O Tirsense só voltou a ficar porcima da partida nos minutos fi-nais quando a entrada de Car-los Pinto veio reforçar a zonado meio campo, permitindo àequipa subir no terreno.

Aliás, foi para o Tirsense ader-radeira oportunidade degolo, justamente com Carlos Pin-to, a lançar Bruninho que comum remate colocado obrigouCajó a uma grande defesa.

Na próxima jornada, a equi-pa jesuíta desloca-se ao recémdespromovido da liga de Hon-ra, Varzim, equipa que somadois empates nos jogos dispu-tados. ||||||

O jogo foi pautado peloequilibrio com ambas as equi-pas a procurar mostrar bomfutebol, mas com a tónica dojogo a circuscrever-se à zonaintermediária do terreno.

JUNIORESNa abertura do campeonato da As-sociação de Futebol do Porto, 1ª Di-visão, série 2, o Aves foi vencer por3-0 ao terreno do Rebordosa. Napróxima jornada os avenses recebemo Estrelas de Fânzeres, equipa quetambém venceu na ronda inaugural.

JUVENISEm Juvenis, no arranque da 1ª Divi-são, série 2 da AF Porto, o Aves re-

O treinador diz que merçê da su-bida “é a primeira vez que não prepa-ramos a época como pretendiamos”,esclarecendo que a notícia de queiria disputar não a III, mas a II Divi-são não alterou em nada a prepara-ção da época. “O orçamento man-tém-se o mesmo” evidencia NunoSampaio, treinador adjunto, acredi-tando que o Aves terá o orçamentomais baixo da II Divisão.

Este campeonato representa “umadiferença enorme, em que passamosde uma prova amadora para algosemiprofissional”, atesta NorbertoMonteiro, em que “há três ou quatroequipas claramente superiores e quevão lutar pela subida, depois as res-tantes 10 vão lutar pela manutenção”,sendo que descem três equipas.

Em termos de plantel, não houve

cebeu e vbenceu por 3-0 o Paredes.Na próxima jornada desloca-se aoterreno do Tirsense, equipa que ven-ceu por 3-2 no terreno do Aliadosde Lordelo.

INICIADOSNo escalão de Iniciados, o Aves nãofoi além de um empate sem golosna deslocação ao Alpendorada noinício do campeonato da 1ª Divi-são, série 2 da AF Porto. Na próxi-

ma ronda, a equipa avense recebe oFolgosa da Maia, que perdeu emcasa por 4-2 com o Paredes.

INFANTIS AA equipa principal de Infantis do Avesiniciou a série 2 da 1ª Divisão daAF Porto e venceu por 1-0 na rece-ção ao Paredes. Na próxima jornadadesloca-se ao terreno do Aliança daGraça, equipa que perdeu na deslo-cação a Vila Meã (2-0). ||||||

Camadas jovens do Desportivo das Aves

alterações a não ser o reforço de úl-tima hora. Eduardo foi “oferecido”pelo Braga. A festa da apresentaçãoconsistiu na disputa de jogos pelasequipas de futsal do Aves e pelaapresentação propriamente dita. ||||||

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DESPORTO ENTRE MARGENS | 22 DE SETEMBRO DE 2011 PAGINA 20

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Câmara assinala abertura oficialPrograma de Desporto Sénior

Decorreu no passado dia 16 de se-tembro, no Pavilhão Desportivo Mu-nicipal de Santo Tirso a abertura doPrograma de Desporto Sénior que irádecorrer durante os próximos meses(ano letivo 2011/2012) nas mesmasinstalações desportivas.

Na recepção marcou presença –em representação da Câmara Muni-cipal – a diretora do departamento,Paula Brandão, que deu as boas vin-das aos 250 desportistas seniores

(In) Gratidão||||| TEXTO: ALBERTALBERTALBERTALBERTALBERTOOOOO GOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIA

Uma nova época que começa sem quealguns velhos problemas tenham sidoresolvidos, nomeadamente o Comple-xo Desportivo Rosa Conceição Abreuque tem grande parte do trabalho fei-to para ser uma referência a nível con-celhio, no que ao futebol de sete dizrespeito, mas como alguém diria, “fal-ta um bocadinho assim”!!! Quandofalamos desse “bocadinho” para ficarterminado, falamos da relva artificial.Falamos do esforço que a direção temdedicado a este problema e que obri-ga as nove equipas da Associaçãode Moradores do Complexo Habita-cional de Ringe a treinar e a jogar emcampos emprestados e alugados.

Depois de apresentadas as equi-pas técnicas para a época de 2011/2012, começaram as equipas a traba-lhar com o habitual afinco, para en-frentar as competições em que esta-rão envolvidas. Petiz e Traquinas esta-rão, mais uma vez, a competir na LigaMini do Futuro, que, ao que tudo indi-ca, será mais uma vez organizada pelaAMCH Ringe, Benjamins, Infantis, Ini-ciados, Juvenis e Seniores Femininos,a competir nas provas organizadaspela A.F. Porto e F.P.F. Quanto aos Se-niores Masculinos, existe uma novi-dade, pela primeira vez não competi-rão no campeonato organizado pelaCâmara Municipal, mas estarão en-volvidos no campeonato organizadopela Inatel. Nas competições organi-zadas pela Câmara Municipal estaráa competir a equipa júnior de Futsal.

Como não vem fugindo à regra, olema do “futebol para todos” é leva-do à letra em Ringe, ou seja, ninguémpaga para jogar. Claro que para issohá muita gente que trabalha em prol

da associação a troco de nada e váriasempresas e entidades que contribu-em para que o sonho de alguns sejapossível. Para todos os que contribu-em, a AMCH Ringe agradece, maisuma vez, e tem para com estes tenta-do demonstrar a sua gratidão.

A gratidão é muitas vezes um sen-timento difícil de demonstrar e a AMCHRinge congratula-se por, melhor oupior, agradecer a todos os quantos têmajudado, mas, infelizmente o mesmonão se passa com aqueles que, aolongo de anos têm usufruído da as-sociação e da sua escola de futebole, abandonada a mesma, não são ca-pazes sequer de um obrigado. É sabi-do que a AMCH Ringe e a sua Esco-la de Futebol têm fornecido nos últi-mos anos alguns grandes do futebolportuguês, nomeadamente FC Porto,Benfica e Vitória de Guimarães e senesses casos houve um agradecimen-to por tarde desses clubes e dos paisdos atletas, este ano aconteceu algosui generis: todo um escalão aban-donou a AMCH Ringe indo jogarpara um clube vizinho. Alguns des-ses atletas representavam a AMCHRinge há seis anos.

Abandonaram o clube sem que al-gum pai se dignasse a agradeceràqueles que contribuíram para o cres-cimento desportivo e como pessoasdos seus filhos. Por isso dizemos queo futebol está cheio de pessoas a quemmuitos devem estar gratos, mas tam-bém está cheio de ingratos. ||||||

PINHEIRINHOS DE RINGE

A gratidão é muitas vezes um senti-mento difícil de demonstrar e aAMCH Ringe congratula-se por,melhor ou pior, agradecer a todosos quantos têm ajudado

No próximo domingo, dia 25, reali-za-se uma caminhada solidária, emSanto Tirso. “Todos a andar” é o nomedesta iniciativa cuja inscrição custaapenas 1 euro; valor que reverte in-

tegralmente a favor da Liga Portugue-sa Contra o Cancro. A caminhadatem início às 10h30, na praça 25 deAbril e a inscrição pode ser feitaonline no site www.runporto.com

Caminhada solidária em Santo Tirso

presentes, bem como aos respetivosprofessores. O Desporto Senior mo-vimenta 350 idosos, com idade igualou superior a 60 anos, distribuídospor 15 classes de manutenção (tur-mas) devidamente orientados por pro-fessores de Educação Física.

Os participantes são oriundos dasfreguesias do concelho e cada alunotem direito a fazer duas aulas de Gi-nástica de Manutenção e uma de Mus-culação/Cardio-Fitness, por semana. ||||||

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DESPORTOPAGINA 21 ENTRE MARGENS | 22 DE SETEMBRO DE 2011

O Clube Automóvel de Santo Tirsoinforma que o Rali CAST, prova doscampeonatos regionais de ralis Nor-te e Nordeste, marcado para o dia 1de outubro próximo, está anulado.

A prova inicialmente prevista paraGuimarães, acabou por ser redirecio-nada para o concelho de Santo Tirso,no entanto, a Câmara de Santo Tirsoindeferiu o pedido de autorizacão derealizacão da prova. Em causa, segun-do ofício enviado ao CAST, está o “in-teresse de garantir a liberdade decirculacão e a normalidade do trân-sito relativamente ao interesse da ativi-dade em causa, e de acordo com ospareceres desfavoráveis de Juntas deFreguesia abrangidas pelo percurso,e sendo que este repete em grandeparte de área o ‘Rally de Santo Thyrso’apoiado por esta Câmara Municipal”.

O CAST lamenta que a recusaaconteça numa altura em que “gran-de parte do trabalho de organizacãoda prova já estava em curso, com di-versos contactos efetuados por pilo-

A Direção do Ginásio Clube de San-to Tirso (GCST) promove no próximodia 24 de setembro o jantar comemo-rativo dos 50 anos da coletividade.

Nesse sentido, os dirigentes con-vidam para este evento todos os atuaise antigos atletas, treinadores, seccio-nistas, dirigentes, seus familiares eamigos, sócios e simpatizantes. Ele terálugar pelas 20 horas no Pavilhão doGCST. Pretende-se com este evento

Futsal feminino deRebordões apresenta-se

Armindo Araújo distinguidona Gala da Bigger

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Câmara municipalimpede rali CAST

tos, inclusivamente espanhóis”.O clube recebe a resposta negati-

va da edilidade com “enorme surpre-sa e perplexidade, daí que o clubeteve o cuidado de não organizar umasuperespecial para não fechar as ruasda cidade, tendo ainda a preocupa-cão de cortar algumas partes do per-curso que se situavam em zonas demaior densidade populacional e comisto minimizar os impactos da provana circulacão automóvel do conce-lho”. “Todas estas preocupacões e cui-dados, são mais profundas do queaquelas tidas na organizacão da ou-tra prova apoiada pela câmara muni-cipal”, refere, vincando ainda que aocontrário do rali apoiado pela autar-quia, este não teria qualquer encargofinanceiro para a Câmara. ||||||

A equipa de futsal feminino da ARRebordões apresenta-se no próximosábado, 24 de setembro, aos seus as-sociados e amigos. O evento traduz-se num torneio triangular entre a equi-pa anfitriã, a Casa do Benfica de Mor-tágua e o Santa Luzia FC, no pavilhãodesportivo de Rebordões.

O evento começa pelas 16h30com a presença de todas as equipase pouco depois das 17 horas acon-tece a apresentação do plantel para aépoca 2011/2012. Depois, pelas17h30jogam a AR Rebordões com o

Santa Luzia FC, seguindo-se o jogoentre o Santa Luzia e a CB Mortágua.Finalmente cerca das 19 horas, a equi-pa de Mortágua defronta a equipade Rebordões.

A festa termina com um lanchepara todos os intervenientes na sededo Rebordões. A equipa informa ain-da que possui um blog, onde podemser consul-tadas todas as notícias re-lativas à n equipa e aos campeonatosfemininos distritais da Associação deFutebol do Porto, em:

associacaorecreativarebordoes.blogspot.com

A PROVA INICIALMENTE PREVISTA PARA GUIMARÃES,ACABOU POR SER REDIRECIONADA PARA O CONCELHODE SANTO TIRSO

O CAST lamenta que a recusa aconteçanuma altura em que “grandeparte do trabalho de organizacão daprova já estava em curso”.

Jantar dos 50 anos doGinásio de Santo Tirso

reunir todos aqueles que fizeram oufazem a história do GCST, rever cole-gas, amigos, companheiros, reviveremoções, vitórias e grandes conquis-tas, fazer valer e prevalecer o espíritoginasista de cada um dos participan-tes, garantindo assim o sucesso des-te reencontro. Todas as informaçõesrelevantes acerca deste evento estãodisponíveis no site do GCST emwww.ginasioclubesantotirso.com.

Armindo Araújo foi, no passado dia10 de setembro, distinguido com oprémio “Personalidade do Ano” nacategoria de Desporto, na Gala daBigger que decorreu, pelo segundoano consecutivo, em Guimarães. Nu-ma festa cheia de brilho e glamour, obicampeão do Mundo de Ralis Pro-dução foi o desportista que reuniu omaior número de votos na categoriade desporto, elevando assim parasete o número de distinções/prémiosrecebidos durante este ano.

Após a distinção, Armindo Araújomostrava-se naturalmente orgulhosoe satisfeito pelo reconhecimento obti-do, desta vez, na cidade berço. “É óti-mo receber mais um troféu pelo traba-

lho que venho a desenvolver no des-porto motorizado e como atualmenteresido na cidade e tenho raízes noconcelho desde sempre, fico aindamais orgulhoso por ser reconhecidopublicamente numa festa que começaa ter, cada vez mais, tradição em Gui-marães. Obrigado a todos”, salientou. Entretanto e enquanto aguarda o ini-cio dos trabalhos de preparação paraa próxima prova do WRC, a disputarem França, Armindo Araújo voltou amarcar presença numa prova do Cam-peonato de Portugal de Ralis comocarro de abertura. As especiais do raliCentro de Portugal, no passado fimde semana, foram percorridas pelo pi-loto do MINI JCW WRC.

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DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES. CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ MANUEL MACHADO, LUÍS

ANTÓNIO MONTEIRO. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ CARVALHO (C.P. N.º 4354), CATARINA

SOUTINHO (C.P.Nº 1391), CELSO CAMPOS, LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO.

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PEREIRA MACHADO, JOSÉ PACHECO, JOAQUIM COUTO, ABEL RODRIGUES,

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CARNEIRO (21/03 A 20/04)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 31. Carta Dominante: Rei de Co-pas, que significa Poder deConcretização. Amor: Pense com cal-ma qual será a melhor atitude a to-mar para resolver os seus problemasamorosos. Saúde: Pede cuidados es-peciais. Dinheiro: Boa altura para selançar em em-preendimentos. Núme-ros da Sorte: 1, 18, 22, 40, 44, 48.Pensa-mento positivo: Eu valorizo osmeus amigos. (colocar a imagem dacarta n. 50)

TOURO (21/4 a 20/05)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 32. Carta Dominante: 6 de Copas,que significa Nostalgia. Amor: esteserá um período de paixão muitointensa. Saúde: Pode sentir-se embaixo de forma. Dinheiro: Deve to-mar atenção aos seus compromissosfinanceiros. Números da Sorte: 3, 11,19, 25, 29, 30. Pensamento positi-vo: Estou atento a tudo o que se pas-sa à minha volta. (colocar a imagemda carta n. 42)

GÉMEOS (21/05 a 20/06)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 33. Carta Dominante: 2 de Paus,que significa Perda de Oportu-nidades. Amor: Aproveite para ex-pandir os seus conhecimentos e ami-zades. Saúde: Período isento de pre-ocupações. Dinheiro: Aproxima-seuma oportunidade interessante quenão deve desperdiçar. Números daSorte: 2, 8, 11, 28, 40, 42. Pensa-

mento positivo: Dedico-me às pes-soas que amo. (colocar a imagem dacarta n. 24)

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 34. Carta Dominante: 9 de Ouros,que significa Prudência. Amor: Po-derá sentir alguma dificuldade emestabelecer um verdadeiro contactoemocional com a pessoa que ama.Saúde: O stress acumulado poderátraduzir-se em cansaço. Dinheiro:Modere as suas expectativas, os tem-pos não estão para gastos. Númerosda Sorte: 19, 26, 30, 32, 36, 39. Pen-samento positivo: Eu tenho Fé paraultrapassar todos os momentos. (co-locar a imagem da carta n. 73)

LEÃO (22/07 a 22/08)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 35. Carta Dominante: 9 de Copas,que significa Vitória. Amor: O seusucesso dependerá da habilidade emlidar com situações de tensão. Saú-de: Dores de cabeça e outros sinto-mas de mal-estar. Dinheiro: Aimpulsividade está a ser o seu maiorinimigo. Números da Sorte: 5, 9, 17,33, 42, 47. Pensamento positivo:Tenho cuidado com o que digo e como que faço para não magoar as pes-soas que amo. (colocar a imagem dacarta n. 45)

VIRGEM (23/08 a 22/09)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 36. Carta Dominante: A Roda daFortuna, isto quer dizer que a sua

sorte está em movimento. Amor: Umacerta tendência para a irritabilidadepoderá provocar discussões. Saúde:Tudo deverá permanecer estável. Di-nheiro: Tenha cuidado no que dizrespeito à assinatura de qualquertipo de compromisso financeiro.Números da Sorte: 8, 9, 22, 31, 44,49. Pensamento positivo: Eu sei quemereço ser feliz. (colocar a imagemda carta n. 10)

BALANÇA (23/06 a 22/10)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 37. Carta Dominante: 3 de Paus,que significa Iniciativa. Amor: Repen-se melhor o percurso afectivo quetem com o seu amor. Saúde: Não sepreocupe em demasia. Dinheiro: Éprovável que venha a obter algunsbenefícios. Números da Sorte: 7, 19,23, 42, 43, 48. Pensamento positi-vo: Eu valorizo os meus amigos. (co-locar a imagem da carta n. 25)

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 38. Carta Dominante: 6 de Ouros,que significa Ganho. Amor: se temestado só, poderá agora viver umgrande amor caso consiga pôr delado a sua mania de serperfeccionista. Saúde: Seja pruden-te, não abuse. Dinheiro: Não descuredas suas obrigações ou será repre-endido. Poderá sofrer de falta deconcentração. Números da Sorte: 2,4, 22, 36, 47, 48. Pensamento posi-tivo: Vivo cada momento com felici-dade. (colocar a imagem da carta n.

70)

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 39. Carta Dominante: Rainha deOuros, que significa Ambição. Amor:Evite os problemas e as discussões,ao contrário do que pensa nunca foinem será a melhor forma de resolveras questões. Saúde: Terá tendênciapara o nervosismo. Dinheiro: Evite adispersão, os tempos não estão bonspara gastos. Números da Sorte: 3, 24,29, 33, 38, 40. Pensamento positi-vo: A alma não tem idade, jamais en-velhece! (colocar a imagem da cartan. 77)

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 40. Carta Dominante: Cavaleirode Espadas, que significa Cuidado.Amor: Procure estar próximo daspessoas que mais gosta. Não se deixeabsorver pelo trabalho. Saúde: Este-ja atento a todos os factores, nãoarrisque. Dinheiro: Entrará num pe-ríodo favorável à consolidação dosseus objectivos. Números da Sorte:4, 11, 17, 19, 25, 29. Pensamentopositivo: Procuro manter-me serenoe ouvir a voz de Deus! (colocar aimagem da carta n. 62)

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 41. Carta Dominante: 7 de Paus,que significa Discussão. Amor: dêmais valor ao diálogo na sua relaçãoamorosa. Saúde: tendência para ten-

são arterial alta. Dinheiro: seja maisdiplomático e menos reivindicativono seu local de trabalho. Númerosda Sorte: 5, 17, 22, 33, 45, 49. Pen-samento positivo: O meu coração estádisponível para o Amor. (colocar aimagem da carta n. 29)

PEIXES (20/02 a 20/03)Horóscopo Diário Ligue já! 760 1077 42. Carta Dominante: 2 de Ouros,que significa Dificuldade. Amor: Fi-que atento às queixas da pessoa quetem a seu lado e não seja demasiadosarcástico. Saúde: Escute o seu orga-nismo, ele poderá começar a dar si-nais de cansaço. Dinheiro: trabalhee confie no seu sucesso. Números daSorte: 2, 8, 11, 25, 29, 33. Pensa-mento positivo: Eu venço os meusmedos! (colocar a imagem da cartan. 66)

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||||| JOSÉ DA C. NUNES

Subi a tua calçadaE vi-te na minha frenteSenti que estavas cansadaSubias a tua calçadaCaminhavas lentamente.

Quando chegaste ao monteEu cheguei atrás de tiBebeste água da fonteE lá no cimo do monteOlhei para ti sorri.

Eu fui contigo falarVestias muito singelaVi tua face a corarVi o sol também rasgarA sombra à tua viela.

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ÚLTIMA HORA ENTRE MARGENS | 22 DE SETEMBRO DE 2011 PAGINA 24

Cardiologia, Nutrição, oncologia, or-topedia, pediatria, reiki, shiatsu, acu-puntura ou yoga. Ao todo, são maisde 30 as especialidades disponíveisna Clínica Privada de Guimarães. Amedicina convencional é, assim, alia-da à não-convencional com o únicointuito de oferecer bem-estar e cui-dados de saúde de excelência.

Perante cerca de 200 pessoas ecom a presença do Presidente da Câ-

Clínica privada deGuimarães já cuidada saúde dosvimaranenses

mara Municipal de Guimarães, An-tónio Magalhães e do Arcebispo deBraga, Dom Jorge Ortiga, a clínica foiinaugurada, no dia 17.

Dom Jorge Ortiga abençoou anova clínica e salientou a importân-cia religiosa nas áreas ligadas à saú-de. “A bênção divina é importante paraacompanhar e orientar o conhecimen-to científico para ajudar na saúde detodos”, disse. Já António Guimarães

asseguravam-se que a inauguraçãofosse um sucesso. “Celebramos nestedia a concretização de um projetoúnico cuja preocupação principal é ade proporcionar um serviço que pri-ma pela qualidade e confiança”, as-segurou Isabel Barros. Filipe Pereira foimais longe e afirmou que: “As neces-sidades dos nossos doentes são ocerne da atenção de todos os nos-sos colaboradores”.

Confiança, dedicação, rigor, respon-sabilidade e espírito de equipa são ape-nas alguns dos valores pelos quais aclínica se rege e, para Isabel Barros, “Seconseguirmos que o doente que aquientrou, saia com um sorriso no rosto,então, já atingimos o nosso objetivo.”

Com a inauguração terminada, vol-ta-se ao trabalho, pensa-se o futuro eluta-se pelo objetivo seguinte. “Assu-mimos o compromisso de que contri-buiremos ativamente para mais e me-lhor saúde para todos os Vimara-nenses”, concluiu Filipe Pereira. ||||||

desejou sucesso ao projeto e elogiouos anfitriões. “É de louvar que nostempos de crise que correm existamainda pessoas capazes de assumirprojetos empreendedores como

Isabel Barros e Filipe Pereira, cum-primentavam os convidados, não dei-xavam nenhum pormenor ao acaso e

São mais de 30 as especi-alidades disponíveisna Clínica Privada deGuimarães. A medicinaconvencional alia--se à não-convencional

PUBLIREPORTAGEM

TAÇA DE PORTUGAL

Os clubes do concelho de Santo Tirsoseguem em frente na Taça de Portu-gal. O Aves tinha, de certa forma, atarefa mais facilitava pois visitou oEstrelas de Vendas Novas da II Divi-são e venceu por 2-0.

Já o Tirsense conseguiu um dosmelhores e mais surpreendentes re-sultados da 2ª eliminatória, eliminan-do o Santa Clara dos Açores, da Liga

Orangina, vencendo no seu redutopor 2-1. Entretanto na passada terça-feira foi realizado o sorteio da III eli-minatória. Ditou que as duas equipasjogam em casa. O Aves recebe o In-festa que milita na III Divisão, ao pas-so que o Tirsense recebe o Sampe-drense, também da III Divisão. Os jo-gos realizam-se às 15 horas do dia16 de Outubro. ||||||

Aves e Tirsense seguem

A 24 de setembro, a Sede do grupoFolclórico Infantil e Juvenil da Ermidavai ser palco do concurso Miss eMister Cristinense 2011. O concur-so, que tem direito a divulgação noFacebook, já tem as inscrições abertasa jovens entre os 12 e os 21 anos. Oevento tem inicio marcado para as21h30 e é seguido por uma festa deregresso às aulas que conta com apresença dos Dj’s Mig L e Dany9l. Aentrada custa 1 euro e as inscriçõespara o desfile podem ser feitas atra-vés do email [email protected] oudo número 916048326. |||||

José Maria Ferréexpõe na Juntade Santo TirsoAs obras de José Maria Ferré já estãoem exposição na sede da Junta deFreguesia de Santo Tirso. A exposi-ção abriu no dia 16 de setembro epode ser vista de segunda a sexta nohorário compreendido entre as 09he as 12h30 e entre as 14h e as 17h30.Os amantes de arte e pintura e osinteressados pelo trabalho do artistapodem, agora, deliciar-se com as pai-sagens, os pormenores, as coresquentes retratadas. A exposição per-manece na sede da Junta de Fregue-sia de Santo Tirso até ao próximo diaum de outubro. |||||||

Miss e MisterCristinenseeleitos dia 24

A Câmara de Famalicão vai assinalarno próximo sábado, 24 setembro,as Jornadas Europeias do Patrimó-nio, dedicadas este ano ao tema “Pa-trimónio e Paisagem Urbana”. Em co-laboração com a Associação de En-sino e Artes, a autarquia vai promover,a partir das 21h15, visitas guiadas àCapela da Lapa e ao Palacete Barãoda Trovisqueira (que acolhe o MuseuBernardino Machado), dois espaçoshistóricos implantados na cidade. Osinteressados devem efetuar a sua ins-crição junto do Gabinete de Patri-

mónio Cultural, através do telefone252 320 954, ou do e-mail geral@patrimoniode famalicao. org. As inscri-ções são limitadas a 40 pessoas.

As Jornadas Europeias do Patri-mónio decorrem a 23, 24 e 25 deSetembro e são uma iniciativa anualdo Conselho da Europa e da UniãoEuropeia, que envolve cerca de 50países, no âmbito da sensibilizaçãodos cidadãos europeus para a im-portância da salvaguarda do Patri-mónio. Neste sentido, cada país ela-bora anualmente, um programa de

actividades a nível nacional, a reali-zar em setembro, acessível gratuita-mente ao público.

O Instituto da Gestão do Patrimó-nio Arquitectónico e Arqueológico,enquanto coordenador nacional dasJornadas Europeias do Património,propôs para 2011 o tema “Patrimónioe Paisagem Urbana”, pretendendosensibilizar os cidadãos para a neces-sidade de proteger e valorizar as ca-racterísticas da paisagem, nas cidades,vilas e aglomerados urbanos, entendi-da no seu sentido mais amplo. |||||

Famalicão vai assinalar JornadasEuropeias do Património

LEIA NESTA EDIÇÃO

“No concelho só hádesemprego,desinvestimento eencerramentos”A RENTRÉE DO CS-PP DE SANTO TIRSO. RICARDOROSSI CONFIRMOU A CRIAÇÃO DE CINCO NÚCLEOS DOPARTIDO, PÔS A NU OS PROBLEMAS DO CONCELHO EGARANTIU QUE “SANTO TIRSO VALE A PENA”.

Festa em honrade S. MiguelArcanjo a partirde dia 29

O atual momento de crisenão ajuda à festa, masa Associação de S. miguelnão deixa de honrar opadroeiro de Vila das Aves

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