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entre MARGENS 29 DE ABRIL DE 2010 N.º 437 DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO. APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 Rui Ribeiro sucede a Castro Fernandes na liderança do Partido Socialista “A obra congrega empenho, vontade e entusiasmo” Siza Vieira assina quartel dos Bombeiros Vermelhos Tarcísio Silva deixa Junta de Vilarinho “A freguesia beneficia mais com a minha renúncia” Armindo Araújo recebe medalha de honra Tirsense assegura segundo lugar e mantem esperança Depois da vitória frente ao Gon- domar, ao Futebol Clube Tirsense a vice-liderança já não escapa e ain- da permanece a esperança de po- der disputar a subida… Pág. 25 O QUE FAZ ESTA MULHER DE VERMELHO NA RIO VIZELA? PÁG.S 4 E 5 PÁGINA 11

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entreMARGENS29 DE ABRIL DE 2010 N.º 437

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO..... APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS

Mais perto de siMais perto de siMais perto de siMais perto de siMais perto de si365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30

Rui Ribeiro sucede a Castro Fernandesna liderança do Partido Socialista

“A obra congrega empenho,vontade e entusiasmo”

Siza Vieira assina quarteldos Bombeiros Vermelhos Tarcísio Silva deixa

Junta de Vilarinho

“A freguesia beneficiamais com aminha renúncia”

Armindo Araújo recebemedalha de honra

Tirsense assegurasegundo lugar emantemesperançaDepois da vitória frente ao Gon-domar, ao Futebol Clube Tirsensea vice-liderança já não escapa e ain-da permanece a esperança de po-der disputar a subida… Pág. 25

O QUE FAZ ESTA MULHER DE VERMELHO NA RIO VIZELA? PÁG.S 4 E 5

PÁGINA 11

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agenda de fim de semana

Este espaço é seu. Envie-nos a suasugestão para para o seguinteendereço eletrónico:[email protected]

ES

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ac.pt

252 110 340

Onde comer

RestaurantePé de Perdiz

JAZZ-HIP-HOPVoltarmo-nos para o passado temo mérito, pelo menos esse, de per-cebermos melhor em que pontonos encontramos. Em 1993, orapper norte-americano Guruconvocou alguns instrumentistasde jazz (como Donald Byrd e Ron-ny Jordan) e figuras ligadas aohip hop e à soul (MC Solaar) paraa gravação de Jazzmatazz, um discoque o próprio Guru apresentavacomo de fusão entre o hip-hop eo jazz. Mas, na realidade, o es-sencial deste encontro (pelo me-nos o travado na mesa de mistu-ra) já havia sido concretizado anosantes e pela mão do próprioGuru. Juntamente com DJ Premier,deu corpo ao projeto Gang Starre aos discos “No More Mr NiceGuy” (1989) e “Step In The Arena”(1991); os dois primeiros álbunsdo duo que, em 1992, viria a con-tribuir com o derradeiro passo nadefinição do jazz-hip-hop, com olançamento de “Daily Operation”.Se o “grosso” de Jazzmatazz é fei-to de “carne e osso”, porque osinstrumentistas estão lá, nos dis-cos iniciais dos Gang Starr, o jazzsurgia à boleia do advento do“sampler”, mas nem por isso me-nos orgânico ou menos verda-deiro, talvez porque os Gang Starrsouberam, como poucos, de-monstrar que o jazz e o hip-hoppoderiam ter nascido um para ooutro. Pelo menos, bons amanteso foram.

Guru (na realidade Keith Elam)faleceu na semana passada, dia19 de Abril, vítima de cancro.Contava com 43 anos. Mais quetempo, por isso, de reedições: ade “Step in the Arena” e “DalyOperation” (pelo menos estes) te-riam o grande mérito de ajudar aperceber se foi longa ou não acaminhada feita até agora pelohip-hop (fusionista ou não). ||||JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Sugestão doleitor

RESTAURANTE PÉ DE PERDIZRua Luís de Camões, nº 181, Vila das Aves. Telemóvel961 320 390. Encerrado de seg. a quinta à noite.

“STEP IN THE ARENA” – Gang Starr, 1991,Chrysalis Records. “DALY OPERATION” – GangStarr, 1992, Chrysalis Records

FIM DE SEMANA

Feira das TasquinhasSanto Tirso, praça do município, até dia9 de Maio. Animação musical diária.

A edição de 2010 da já célebreFeira das Tasquinhas de SantoTirso abre oficialmente às 18h30do dia 30 de abril. Evento gastro-nómico anual, organizado ininter-ruptamente desde 1996 pelaCâmara Municipal com o objecti-vo de divulgar e promover a gas-tronomia da região, os restauran-tes e os bons vinhos do conce-lho. A edição 2010 conta com aparticipação de oito tasquinhasdevidamente selecionadas deentre os similares dos hoteleirosdo concelho. A feira inclui umprograma de animação musical(diário); uma mostra de vinhos

verdes do concelho (diário); umamostra de apicultura (diária); e,ainda, o concurso concelhio devinho verde engarrafado e da pro-dução (este a ter lugar às 10 ho-ras do dia 8 de Maio), podendonele participar os vitivinicultoresdo concelho (vinhos verdes bran-cos, tintos e espadeiros).

Música: Os QuaisGuimarães. Café concerto do Centro Cul-tural Vila Flor, dia 30 de abril, às 24h00.Bilhetes a 4 euros.Os Quais são Tomás Cunha Ferreirae Jacinto Lucas Pires. No ano passa-do, depois de séculos de clandesti-nidade, aterraram com um “Meio Dis-co” voador, o primeiro registo do pro-jecto. Seis músicas que pediam “vem

pôr fogo a tudo” e citavam gritos dotipo “u-u-uuu”. A ideia era modesta.Fundar o mundo em Portugal, imagi-nar um sotaque do meio-do-Atlânti-co, falar música. Agora que isso estáfeito, regressam ao seu ponto inicial:um bruto de um ponto de interroga-ção. Enquanto se questionam, vão gra-vando (por via das dúvidas). E, en-quanto gravam, vão viajando (pelasmelhores autovias). Numa lógica deensaio aberto, de pensar-fazendo, deimaginar ao vivo, trazem canções deum disco novo ainda sem nome quedeverá sair em 2010.

Feira: Orienta-te”Guimarães, Pavilhão Multiusos, de 29 deabril a 2 de Maio.

Sob o lema “Orienta-te! Não dei-xes para amanhã…, conquista já oteu futuro!“, realizaa-se a 3ª edi-ção da “orienta-te” que conta coma adesão de 72 expositores, en-tre Agrupamentos de Escolas; Es-colas Secundárias; Ensino Profis-sional; Entidades Formadoras; Es-colas de línguas; Escolas de mú-sica; Livrarias; Ensino Superior eoutras entidades públicas como

o Instituto de Emprego e o Insti-tuto da Juventude. Esta feira deOfertas Educativas e Formativas,é uma iniciativa da Câmara Mu-nicipal de Guimarães em colabo-ração com os Agrupamentos deEscolas e Escolas Secundárias doConcelho; com a Associação Soldo Ave (Projecto Despertar) e coma Cooperativa Fraterna.. Tem comopublico alvo preferencial o alunosdo 3º ciclo do ensino básico eensino secundário; e pessoas quepretendam melhorar os seus níveisde escolaridade e profissionais.

Extensão do Indie LisboaGuimarães. Centro Cultural Vila Flor, dias4 e 5 de Maio, às 21h45.

O IndieLisboa é um festival decinema que decorre anualmenteem Lisboa. A programação carac-teriza-se pela apresentação delongas e curtas-metragens, obrasde ficção, filmes de animação, ex-perimentais e documentários. Temcomo objetivo a promoção e divul-gação de obras e autores nacionaise estrangeiros ao público em ge-ral e aos profissionais do setor. ||||||FEIRA DAS TASQUINHAS DE SANTO TIRSO

Localizado no coração de Vila das Aves,o restaurante Pé de Perdiz é desdesete, do sete, de 2007 gerido porRicardo e Emília Lemos, oriundos dafreguesia de Landim, onde residem,no concelho de Vila Nova de Famalicão.

O gosto pela cozinha, e pelo bemservir, levou a família Lemos a deixar

giu em Vila das Aves onde têm vindoa conquistar e a fidelizar clientes.

O restaurante Pé de Perdiz apre-senta aos seus clientes um espaço aco-lhedor e requintado com um serviçosimpático e eficiente.

Quem desejar experimentar a co-zinha do referido estabelecimentopode optar por cabrito na brasa ouassado no forno, bacalhau à casa,arroz de pato ou o bacalhau com broa.Nas sobremesas pode saborear o pu-dim, a baba de camelo e bolo de bola-cha, entre outras, mas todas confecio-nadas na cozinha do restaurante.

Para um almoço completo podedespender em média 12 a 13 euros.

Numa vertente mais económica, oPé de Perdiz disponibiliza as diáriasque podem ficar entre os quatro e oscinco euros e meio, dependendo ovalor unicamente da quantidade ten-do em conta que ambas incluem en-tradas, prato e sopa. |||||||O Pé de Perdiz apresenta-

se ao público num espaçoacolhedor e requintado

os anteriores empregos e enveredarpor um negócio próprio na área darestauração. E a oportunidade sur-

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MÉDICO DOS OLHOSOFTALMOLOGISTA

MARCAÇÃO DE CONSULMARCAÇÃO DE CONSULMARCAÇÃO DE CONSULMARCAÇÃO DE CONSULMARCAÇÃO DE CONSULTTTTTASASASASASTELEFONE 252 872 021 | TELEMÓVEL 918 182 018 - 938 130 893

VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

SEXTA, DIA 30 SÁBADO, DIA 01 DOMINGO, DIA 02Céu muito nublado. Ventomoderado. Máx. 21º / min. 14º

Céu muito nublado. Ventomoderado. Máx. 20º / min. 14º

Céu muito nublado. Vento forte.Máx. 17º / min. 14º

Sol de Maio e boa terra, fazem melhorgado que o pastor mais afamado

Apresentado na semana passada (verpágina 18), o Festival Internacional deGuitarra de Santo Tirso começa esteano com o quarteto do músico italia-no Aniell Desiderio. O concerto estámarcado para 7 de maio, às 21h45,e terá lugar no auditório Padre Antó-nio Vieira, nas Caldas da Saúde.

Nascido em Nápoles em 1971,Aniello Desiderio começou por estu-dar guitarra clássica aos 6 anos comos mestres Pietro Piscitelli, BrunoD´Amario e Stefano Aruta. Aclama-do pelos críticos como “criança pro-dígio”, planeou o seu primeiro concer-to com apenas oito anos.

Nos anos 80 e 90, ganhou oitoprimeiros prémios em competiçõesnacionais e internacionais. Em 1989,Aniello lança-se numa carreira inter-nacional através do Volos Internacio-nal Festival (Grécia), seguindo-se con-certos a solo nos locais mais prestigia-dos do mundo da guitarra. Em 1996,

Guitarrista italiano,Aniello Desideriona abertura doFestival de Santo Tirso

ANIELLO DESIDERIO´S QUARTETTO FURIOSOAPRESENTA-SE NO AUDITÓRIO PADRE ANTÓNIO VIEIRA,MAS CALDAS DA SAÚDE, A 7 DE MAIO

Música . Caldas da Saúde

fez a sua estreia em Nova Yorque, naManhattan School of Music.

Aniello Desiderio foi o fundadordo grupo de câmara Passione Napole-tana, juntamente com Gennaro Desi-derio e Gaetano Desiderio, assim comoo Tango Passion, composto pelo co-nhecido bandoneonista uruguaio Ró-mulo Larrea e pela cantora argentinaVerónica Larc.

Em 2009, criou o seu último pro-jeto Aniello Desiderio´s QuartettoFurioso, guitarra, violino, piano e percus-são, gravando o seu primeiro álbumintitulado “4 and 4 Seasons Piazzola& Vivaldi”. E é com este “Quartetto Fu-rioso” que se apresenta em Santo Tirsoa 7 de maio, na abertura do Festivalde Guitarra que se prolonga este anoaté dia 28 do mesmo mês. |||||

ANIELLO DESIDERIO’S QUARTETTO FURIOSODia 7 de maio, às 21h45. Bilhetes a 10 euros. AuditórioPadre António Vieira. Caldas da Saúde. 4780-Areias,Santo Tirso. Telf: 252 808 830.

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Deolinda estão deregresso aos palcos

“DOIS SELOS E UM CARIMBO” É O TÍTULO DO SEGUNDODISCO DOS DEOLINDA. O ÁLBUM É PUBLICADO HOJE, DIA29, INICIANDO O GRUPO DE MÚSICA POPULARPORTUGUESA UMA SÉRIE DE CONCERTOS UM POUCOPOR TODO O PAÍS. NO DIA 8, SOBEM AO PALCODO CENTRO CULTURAL VILA FLOR, EM GUIMARÃES

Depois do enorme sucesso nacio-nal e internacional do álbum de es-treia, “Canção ao Lado”, o segundodisco dos Deolinda, “Dois Selos eum Carimbo” (com edição previstapara hoje, dia 29) está rodeado deimensa expectativa. “Canção ao Lado”transformou os Deolinda num cultogeneralizado como raramente se viuem Portugal e vendeu quase 60 mildiscos, aproximando-se da tripla pla-tina. Para apresentar as novas can-ções, os Deolinda prepararam umadigressão por alguns dos melhoresauditórios nacionais, onde tambémvão mostrar o novo espetáculo, re-cheado de surpresas.

Na origem dos Deolinda está, pra-ticamente, uma história de família: oprojeto musical surgiu em 2006,

quando os irmãos Pedro da SilvaMartins e Luís José Martins convi-daram a prima, Ana Bacalhau, en-tão vocalista dos Lupanar, para can-tar quatro canções que tinham es-crito. Após perceberem que a vozda prima se adequava na perfeiçãoàs rimas e melodias por eles cria-das, convidaram também José PedroLeitão, contrabaixista dos Lupanar(actual marido de Ana Bacalhau),para se juntar aos três, nascendo as-sim os Deolinda. Em abril de 2008,foi lançado o disco de estreia quechegou, em finais de outubro desseano, aos lugares cimeiros da tabelasemanal dos 30 álbuns mais vendi-dos em Portugal, tornando-se rapida-mente em “disco de ouro”. No merca-do europeu, o disco não passou des-percebido, muito pelo contrário. |||||

DEOLINDA - APRESENTAÇÃO DE NOVO DSICOMúsica. Guimarães, Centro Cultural Vila Flor. Dia 8de maio, às 22h00. Bilhetes a 15 euros.Morada: Avenida D. Afonso Henriques, 701.4810-431 Guimarães. Telf: 253 424 700

EncontroLusófono deLiteraturaInfanto-JuvenilTrofa

A Edição de 2010 do EncontroLusófono de Literatura Infanto-Ju-venil, organizado pela CâmaraMunicipal da Trofa vai decorrerde 1 a 8 de Maio, tendo comopalco a Casa da Cultura da Trofa.A inauguração do encontro estámarcada para dia 1 de maio, pe-las 21h00, na Casa da Cultura,com abertura simultânea da edi-ção 10 da Feira do Livro local.

Este ano, o Encontro Lusófonode Literatura Infanto-Juvenil vai re-ceber nomes como Ana Vicente,Arsénio Mota, Augusto Carlos,Cármen Andrade, Isabel MinhósMartins, João Alberto Roque (ven-cedor do V Concurso Literário daTrofa – conto infantil), José Luan-dino Vieira, Luísa Dacosta, Mar-lene Ferraz (vencedor do VI Con-curso Literário da Trofa – contoinfantil), Pedro Seromenho, SérgioFernandes (vencedor do VIII Con-curso Literário da Trofa – contoinfantil) e o cantor e autor SérgioGodinho que estará na Trofa, napróxima segunda-feira, 3 de maio,a partir das 14h00.

No mesmo período, os conta-dores de Histórias Clara Haddad(3 de maio) e Carlos Moreira (6de maio) vão encantar os inte-ressados em participar nas ses-sões abertas ao público em geral,a partir das 18h00, na Casa daCultura da Trofa.

A música e a dança “andarão”também pela Casa da Cultura; a 1de maio, com o Grupo Semente,a 2 de maio com os Verdegaio e a8 de maio com as mornas de NancyVieira, a partir das 21h30. |||||

VI ENCONTRO LUSÓFONO DE LITERATURAINFANTO-JUVENIL DA TROFACasa da Cultura da Trofa. Avenida D. Diogo MouratoLagoa - Santiago de Bougado. 4785-580 Trofa.Telf.: 252 400 090. E-mail: [email protected]

LITERATURA, MAS TAMBÉMMÚSICA PARA OUVIRNESTE SEXTO ENCONTRO

Música . Guimarães

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Este jornal adotou o NovoAcordo OrtográficoDESTAQUE

Blind Zero filmam vídeo naFábrica do Rio VizelaOS MASTODÔNTICOS, EMBORA DEVOLUTOS, CORREDORES E SALÕES DA ANTIGA FÁBRICA DA RIO VIZELA, FORAM O LOCAL ESCOLHIDO PARA FILMAR O NOVOVÍDEOCLIP DOS BLIND ZERO. “SNOW GIRL” É O SEGUNDO SINGLE DO ÁLBUM LUNA PARK, DA BANDA PORTUENSE, QUE ANDOU POR VILA DAS AVES.

||||| REPORTAGEM: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

FOTOS: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Discretos o suficiente para passaremdespercebidos à maioria da popula-ção, os Blind Zero, chegaram às ins-talações da Rio Vizela por volta dasseis da manhã, do dia 16 de abril,para iniciarem as filmagens no novovideoclip da banda. No staff traziamum realizador de cinema, a equipade produção e a modelo Marisa, queprotagoniza a estória, vestida de vinilvermelho da cabeça aos pés, numapersonalização da citada “snow girl”.

Rio Vizela, porquê? O realizador,Artur Serra Araújo (ver destaque) as-sume a responsabilidade pela esco-lha do local. “Há uns anos filmei, nu-ma das casas da Rio Vizela, a minhaprimeira curta-metragem e sabia queesta fábrica tinha uma arquitetura

muito especial.” Além disso explica-nos que, como está num estado dedegradação, permite “transmitir umacarga dramática muito forte, que con-trasta com o futurismo dos fatos.” É olugar “perfeito”, resume o realizador.

Francisca Machado Guimarães, umadas administradoras da ‘Gestebairro’(entidade a quem foi concessionadaa gestão da Fábrica do Rio Vizela),revela-nos no entanto que não fo-ram os Blind Zero a descobrir a “pól-vora”, no que diz respeito às poten-cialidades da fábrica. Ficámos a co-nhecer dados surpreendentes. É quea Rio Vizela já foi palco de algumassessões fotográficas, nomeadamentepara Serralves e para revistas de moda,como a revista Edit.

Para sermos, coerentes, não pode-mos ficar tão surpreendidos quantoisso, é que, de facto, quem entra nas

instalações da Rio Vizela (em ruínasou não) nunca poderá exprimir oimpacto visual do local com indife-rença. Francisca Machado Guimarães,completamente habituada a ver “aqui-lo” todos os dias, resume este interes-se artístico pela fábrica de uma ma-neira muito mais simples: “as pessoasacham que esta fábrica tem uma ondarock, e por isso vêm cá várias vezes.”

E, pensando bem, é exatamenteisso. Uma “onda rock”, urbana, desa-fiante, submersa, e de infindas possi-bilidades. Possibilidades essas e, ape-sar da fábrica ser secular, podem pas-sar pelas mais retro, ou pelas maisfuturistas. Os fundamentos vêm dopróprio realizador que viu na fábricaa possibilidade de criar um ambiente“retro-futurista” para o vídeo, cujo ar-gumento gira em torno “da estóriada libertação de uma espécie de robot.”

O robot terá esse momento de liber-tação na neve, que se traduz na partedo vídeo filmada na Serra da Estrela.

E valerá a pena o trabalho e o in-vestimento num videoclip, que pormelhor que seja, acaba por não pas-sar nas televisões? Vasco Espinheira,guitarrista, admite que é “frustranteinvestir num clip e depois ter apenastrês ou quatro sítios para o passar”.Esses três ou quatro sítios resumem-se a canais temáticos como a MTV,hoje uma sombra daquilo que foi, umprograma como o top de vendas epouco mais. Miguel Guedes, o voca-lista, acrescenta com algum criticismo:“é um bocadinho anedótico, sentirque os vídeos hoje em dia estão con-denados a passar em extratos detelejornais.” Vasco Espinheira, não dápor finalizado o assunto e acrescentaa sua justiça: “o topo será mesmo

“Filmei, numa das casasda Rio Vizela a minhaprimeira curta-metrageme sabia que esta fábricatinha uma arquitecturamuito especial”ARTUR SERRA ARAÚJO, REALIZADOR

“É frustrante investirnum videoclip e depoister apenas três ou quatrosítios para o passar”VASCO ESPINHEIRA, GUITARRISTA

“As pessoas acham queesta fábrica tem umaonda rock, e por isso vêmcá várias vezes.”FRANCISCA MACHADO GUIMARÃES

FOTOGALERIA EM:

jornal-entre-

margens.

blogspot.com

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DESTAQUE29 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 5

Mais imagens sobre a gravação deste videoclip em:jornal-entre-margens.blogspot.comOutros links:www.blindzero.com | www.myspace.com/blindzeromusicFilme “Uma Comédia INfeliz”: http://www.youtube.com/watch?v=waIs1xGUx6c

ARTUR SERRA ARAÚJO

Formado pela Escola das Artesda Universidade Católica em2003, Artur Serra Araújo apre-senta no seu percurso as curtas-metragens “Uma Comédia Infe-liz”, de 2004 (filmado na Quintado Rio Vizela, o filme pode servisionado no ‘youtube’, bastapesquisar pelo título) e, entreoutros, “Frio” de 2005, mas é,acima de tudo, conhecido pelofilme “Suicídio Encomendado”,que abriu a 27ª edição do Fan-tasporto, em 2007. O realizadorjá foi também convidado pelaOFICINA - Escola Profissional doINA para uma sessão aberta so-bre a produção cinematográfica.

É no mínimo surpreendente, os BlindZero, escolherem a Rio Vizela parafilmarem o vídeo clip…Eu acho é surpreendente que esta fá-brica não seja mais utilizada para ou-tras filmagens. É que é tão grande, temtantos espaços diferentes, que foramhabitados e têm uma carga energéticae histórica brutal, além disso tem, paraalgum tipo de ambientes, uma forçapictórica muito forte. Tem espaços que,para a estória deste vídeo, são abso-lutamente ideais. E acho que há aquidiversos ambientes, interiores e exte-riores absolutamente lindíssimos einspiradores. Além disso, contamoscom a colaboração das pessoas queaqui estão e que têm uma ligação his-tórica com esta fábrica no sentido denos facilitar as filmagens e colaborarconnosco porque de facto o espaçoé tão grande e tem algumas zonasque é necessário algum tipo de reco-nhecimento, e as pessoas têm sidoabsolutamente fantásticas.

São quatro da tarde, que impressõestêm destas horas passadas aqui?Chegámos às seis e meia da manhã,e entrámos para a fábrica, não para la-borar, mas para trabalhar de outra

A Rio Vizela poderia ser “umpólo cultural de eleição”

Entrevista com Miguel Guedes,vocalista dos Blind Zero

forma, e vamos estar cá até ao fim danoite. Eu nunca tinha estado num sí-tio tão amplo, rico, e tão amplamentehabitado e integrado no território. Porexemplo, entrar no refeitório deste com-plexo e ver aquela fotografia é abso-lutamente impactante. E pensar (segun-do o que me contaram) que nesta fá-brica chegaram a trabalhar três milpessoas, é de facto impressionante.

Pode a Rio Vizela, este ambienteimpactante, como diz, ser um moteinspirador para criar novas músi-cas, para criar o conceito de um ál-bum novo, por exemplo?Alguns dos nossos vídeos foram fil-mados em locais que têm muito deinspirador e também têm o seu quêde ambientes complicados. Já filmá-mos alguns dos nossos vídeos emhospitais psiquiátricos, em Lisboa e noPorto, por exemplo. E este é um ambi-ente que nos permite filmar à vonta-de porque não tem vivalma, mas quejá foi profundamente habitado e tra-balhado por muita gente, portanto asmemórias que aqui existem tem umpeso na forma como encaramos a vidae a música, e nesse sentido, claro quesim, é inspirador.

Se o Miguel fosse dono desta fábri-ca e se tivesse o poder económicopara decidir, em que transformariaeste espaço?(Risos) Este local é tão grande e tãomultifacetado, com salas tão diversas,que permite diversos tipos de abor-dagens. Tendo em conta os materiaisque tem aqui, este espaço pode con-ter tudo. Evidente que eu via muitobem este local como um pólo culturalde eleição, como um pólo de ensaios,de exposições, enfim podia, perfeita-mente, ter todas estas valências e mui-tas mais. Poderia ser, perfeitamente, umespaço multifuncional, até porquepoucos são os espaços, que não oscentros comerciais (e espero que estenão se transforme num centro comer-cial) que contêm um mundo em sicomo aqui. Mas tem de haver algu-ma vontade para criar alguma coisanesta região que seja impactante. Esteespaço é extraordinário, e teria muitapena se isto se transformasse num cen-tro comercial ou um centro de golfe.

Quando isto se transformar no PóloCultura de Eleição, os Blind Zeroestarão por cá?Nós? Sobrevoaremos as Aves, comoas aves. ||||| CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

aparecer num rodapé ou no encerra-mento do telejornal, mas temos umnovo circuito onde se pode colocaro vídeo que é a Internet.” E nessesentido o guitarrista admite estar “todaa gente a trabalhar para a Internet,porque apesar de tudo, os videoclipssão um ótimo meio de comunicação”.

De resto não serão um ótimo meiode comunicação apenas para a ban-da. Francisca Machado Guimarãesassume sem grandes reservas que“este tipo de coisas abre sempre por-tas para outras coisas, assim como foicom os trabalhos com Serralves.” Nasua opinião, o facto de a fábrica serescolhida para este tipo de produções“é bom”, porque “começa a ficar co-nhecida” sendo também, e por outrolado “uma forma de rentabilizar o espa-ço”. Em conclusão admite que é igual-mente “vantajoso para Vila das Aves.”

Para o realizador, a possibilidadede voltar a usar a Rio Vizela como ce-nário, está totalmente em aberto. “Éuma hipótese voltar cá para filmar umacurta-metragem ou um filme”, até por-que, admite sem vacilar, na Rio Vizela“podem-se filmar dez filmes diferen-tes.” E com um sorriso tímido lá vaiacrescentando que tem boas referên-cias de Vila das Aves e do concelhode Santo Tirso, se não for mais pelagastronomia e pelas pessoas. “É umaterra onde se come muito bem, a co-meçar pelos jesuítas, e onde as pes-soas são muito simpáticas”.

De resto, agora é manter os olhose os ouvidos atentos e esperar que“Snow Girl” comece a passar na tele-visão e algures entre o vinil encarna-do da modelo longilínea e o somdas guitarras dos Blind Zero, consi-gamos identificar as ruínas pictóricasda fábrica do Rio Vizela. ||||||

“Eu nunca tinha estado num sítio tão amplo,rico, e tão amplamente habitado e integrado noterritório. Por exemplo, entrar no refeitóriodeste complexo e ver aquela fotografia é abso-lutamente impactante. E pensar que nestafábrica chegaram a trabalhar três mil pessoas,é de facto impressionante.”MIGUEL GOMES, VOLCALISTA DOS BLIND ZERO

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OPINIAO~Prisões portuguesas: mais de 50por cento de reincidentes

Nos últimos tempos a população pri-sional em Portugal tem vindo a dimi-nuir situando-se em 15 de dezem-bro de 2009 em 11 mil e171 reclu-sos, sendo dos países europeus umdos que têm uma taxa de reclusão àvolta de 100 reclusos por 100 milhabitantes (um em cada mil portugue-ses está na prisão). Há 5 anos essataxa de reclusão era de 130 reclusospor 100 mil habitantes.

Nos Estados Unidos, Rússia, Cubae África do Sul a população prisionalvaria entre os 500 e os 800 reclusospor 100 mil habitantes. A populaçãoprisional em todo o mundo atinge os10 mil milhões de reclusos, sendoos Estados Unidos da América o paísem que mais tem aumentado, tendoquadruplicado nos últimos 25 anos.

Para esta população prisional emPortugal estão diretamente afetos àsprisões cerca de 6 mil e 100 funcio-nários públicos, dos quais 4 mil e 500guardas prisionais. A taxa de reinci-dência era superior a 50 por cento,sendo de cerca de 80 por cento ototal de reclusos que cumpria penassuperiores a 3 anos. A maioria doscrimes (55 por cento nos homens e80 por cento nas mulheres) está li-gada à droga. Mais de 50 por centoeram toxico-dependentes e a maioriacontinuou a consumir droga no in-terior das prisões.

Os gastos com os serviços de saú-de nas prisões são de cerca de 30milhões de euros anuais e só em me-dicamentos são gastos mais de 10milhões de euros por ano, na maio-ria em psicotrópicos.

As habilitações literárias dos re-clusos variam entre 10 por cento deanalfabetos, 40 por cento com o 1º

ciclo do ensino básico, 40 por centocom o 2º e 3º ciclos e 10 por centocom formação de ensino secundárioe superior.

Esta é uma parte da vida do nos-so país, que muitas vezes, todos que-remos ver “chutada” para debaixo dotapete, tão assoberbados andamoscom os nossos egoísmos. É tambémum bom exemplo de falhanço com-pleto do nosso modelo de sociedade,pelo menos nos últimos 50 anos. Euma das principais razões, entre ou-tras, deve-se ao nosso sistema políti-co, centralista e vertical que quer tra-tar questões regionais e locais, a par-tir do Terreiro do Paço.

Vejamos o que vários responsáveisda justiça dizem em geral sobre o sis-tema de justiça e em particular sobreas prisões: o ex-ministro da Justiça, Dr.Alberto Costa, declarou que o siste-ma penitenciário clássico falhou nosseus propósitos. O presidente do Sin-dicato dos Magistrados do MinistérioPúblico, Dr. António Clunny, expres-sou que o atual sistema de justiçaestá fora deste tempo e deste mode-lo de sociedade. O Dr. Germano Mar-ques da Silva, manifestou a opiniãode que nas prisões não reinserem mas,por vezes, fomentam a própria crimi-nalidade. O Dr. Diogo Lacerda Ma-chado, ex-secretário de Estado da Jus-tiça, constatou que 75 por cento dasdecisões dos tribunais são de forma

e não de fundo, sendo que nos últi-mos 30 anos a população prisionale os meios financeiros para a justiçatriplicaram.

Há perspetiva de uma modificaçãosignificativa? Com a propensão do Es-tado em diminuir o seu papel comointerveniente na definição dum qua-dro social assente numa perspetivahumanista (o modelo repressivo éaquele que, atualmente, mais conquistaa maioria dos cidadãos), as perspetivasnão são animadoras.

Dois milhões de portugueses vi-vem em situação de pobreza e nosprimeiros 6 anos deste século XXI aEuropa dos 15 (a Europa rica) geroumais um milhão de pobres em cadaano, a acrescentar às dezenas de mi-lhões já existentes.

Importa encontrar resposta para aquestão levantada por Frei BentoDomingues: “A quem aproveita o de-senvolvimento? Como é possível dei-xar uns afundados na miséria e ou-tros no luxo?”

A sucessiva dotação de mais mei-os para a repressão – mais tribunais,mais juízes, mais oficiais de justiça,mais prisões, mais guardas prisionais,mais polícias, mais esquadras, maismultas e mais pesadas, etc… - não temtido resultados. Se este reforço demeios fosse dedicado a uma políticaassumida de diminuição da confli-tuosidade na sociedade, os resulta-dos seriam muito melhores em todosos sentidos. A aposta na repressão,nunca, ao longo da história, foi o ca-minho para uma sociedade melhor.Mesmo na atualidade, nos países emque o sistema penal é mais repressi-vo (China, Rússia, Estados Unidos daAmérica) é onde se verifica maior taxade criminalidade e de reclusão. Logo,o modelo repressivo não é dissuasorda prática criminosa, quase parecen-do provar-se o contrário: quanto mai-or é a repressão, maior é a taxa decriminalidade.

Tenho defendido que é possíveluma política nova, integrada e inclu-siva para os ex-reclusos e em especialde entre estes, os ex-toxicodependen-

Para dar conhecimento à Lei deImprensa nº 2/99, de 13 de Ja-neiro, artigo 17º, ponto 3, pu-blica-se o Estatuto Editorial dojornal entremargens:

O jornal entremargens dirige-se em especial às comunidadesribeirinhas da confluência dosAves.Tem como fins essenciais os se-guintes:

1 – Informar as comunidadessobre os acontecimentos e as-suntos de ordem Social, Religi-osas, Cultural, Desportiva e Po-lítica que nelas ocorrem;

2 – Contribuir para o desenvol-vimento cultural e da identida-de e para a promoção daspotencialidades de cada umadas freguesias que serve.

3 – Servir de espaço de debatea todos as correntes de opiniãoque o desejem, sem distinção.

O jornal entremargens, propri-edade da Cooperativa Culturalde entre os Aves (sem fins lu-crativos) rege-se pelos princí-pios da Constituição da Repú-blica, do Estatuto da ImprensaRegional e no respeito pela Leide Imprensa.

EstatutoEditorial

Joaquim Couto

ENTRE MARGENS

tes ou toxicodependentes. As actuaisestruturas públicas centrais, regionaise locais, cada qual olhando para oseu “umbigo” estão desarticuladas, tra-balham pouco no terreno e enfermamainda de antigos vícios do funciona-lismo público. As privadas, ou melhordizendo, não estatais, têm falta demeios, boas intenções, e trabalho posi-tivo, infelizmente insuficiente.

Questões que se colocam numapolitica nova: 1. Acompanhamentopluridisciplinar e formação, em ambi-ente prisional, nas suas várias formaslegais; 2. Reinserção social em senti-do lato; 3. Investir na correção dosdesequilíbrios sociais, preventivamente,de modo a diminuir a chegada à cri-minalidade.

Abordarei apenas o segundo pon-to, por razões de espaço. É possívelcoordenar as várias estruturas do Esta-do nomeadamente ligados ao sistemaeducativo, segurança social, trabalho eIRS (Ministério da Justiça), Saúde.

É possível encontrar de entre elas,possivelmente as Câmaras Municipaisou agrupamentos de Municípios (NUTIII), quem exerça o comando, obten-do os meios financeiros do Estado.

É possível aplicar aqui com propri-edade o Principio da Subsidiariedade,tão baldado no nível europeu e aconse-lhado em manuais de “boa governança”.

Tudo tem de ser sequencial ou si-multâneo: formação, integração, ha-bitação, emprego, reinserção, acom-panhamento. Temos os meios, porquenão se faz?

O caminho para a prevenção e tra-tamento dos conflitos tem de passarpor uma mudança profunda das po-líticas que estão a ser seguidas. O mo-delo repressivo não defende os inte-resses das vítimas, não repara os da-nos do crime, não dissuade da práti-ca de novos crimes nem reinsere osex-reclusos numa sociedade em queos valores do perdão, da misericór-dia, da paz e da concórdia estão sub-mergidos. A prática da cordialidade temde se sobrepor à da agressividade, nãodevendo ser delegada na repressão,a solução para a conflituosidade. |||||

“As atuais estruturaspúblicas centrais,regionais e locais, cadaqual olhando para o seu“umbigo” estãodesarticuladas,trabalham pouco noterreno e enfermam aindade antigos vícios dofuncionalismo público”.

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Auto Fúnebres de luxo para todo o país e estrangeiro

OPINIAO29 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 7

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Vamos a ver...

Abril não se cumpriuna sua plenitude

O “come-back kid”?

Mais de 100 presidentes de câmarascumprem o seu último mandato - segun-do a lei, o terceiro consecutivo - e nãose podem recandidatar. Sabemos bem queem eleições locais, a antiguidade é umposto e raro é o autarca no poder que odeixa fugir. As circunstâncias são muitase variadas, mas não é isso que agorainteressa.

A perpetuação no poder de muitospresidentes de câmaras, alguns dos quaisapelidados de “dinossauros” por ocupa-rem o cargo desde o 25 de Abril, deter-minou esta imposição da limitação demandatos. Poucas leis em Portugal nosúltimos anos terão sido tão assertiva-mente elaboradas. Os partidos porémdemoraram a perceber o que vinha aí. Jácom a possibilidade de candidaturas in-dependentes às autarquias (Lei nº 19/2003), os partidos institucionalizadosforam apanhados em contra-pé e sofre-ram revezes sucessivos. Agora foram, outravez, apanhados, como sói dizer-se, comas calças na mão.

Nada de surpreendente. Conservado-res por natureza, os partidos vivem emcircuito fechado, distantes da realidadee, por isso, demoram a reagir e a adap-tar-se. No caso da limitação de manda-

1 25 de Abril de 1974, 36 anos pas-sados sobre a data que libertou Portu-gal de uma ditadura de mais de 48anos, e que o povo português muitolegitimamente abraçou, e viu crescer asesperanças de uma vida melhor. Ao pas-sar mais um aniversário, seria bom nãocarpirmos mais lágrimas de que as nos-sas expetativas foram defraudadas, per-guntando antes o que cada um nós fezpara que tudo tivesse corrido melhor.Sobre essa análise inverter a nossa pos-tura pois o futuro só pode ser construídocom uma maior participação cívica, e seAbril não se cumpriu na sua plenitudefoi porque cada um culpava sempre osoutros, e que os políticos “são uma su-jeira”, que “são uns mentirosos”, etc, etc,mas uma sociedade só evolui se o seupovo for participativo e cumprir o seupapel de responsabilidade, empenha-mento e cooperação. Discutir Abril é umassunto que nunca está fechado. A de-mocracia não se sustenta por si própria,ela alimenta-se na busca dos consen-sos, no respeito das ideias de cada ume do que melhor guardamos dentro denós. Em suma, viver a liberdade de for-ma saudável. 25 de Abril Sempre…!

2 Eclipse, foi a palavra ouvida do diretorgeral de saúde sobre a gripe A, eclip-sou-se…! A montanha havia parido umratinho, sendo de lamentar as mortes,cerca de 100, elas foram infinitamentemenores do que aquelas que ocorremnormalmente da chamada gripe sazonal,pode dizer-se que a gripe A “matou” agripe normal. E aqui, a “guerra” preven-tiva surtiu efeito, ao contrário de outrasguerras do nosso conhecimento, IraqueAfeganistão, etc, etc. É caso para excla-mar “obrigado gripe A, que nos curasteda gripe normal”. Louvado seja Deus.

3 A Assembleia de Freguesia debateumais uma vez a penúria financeira e adiscriminação recorrente a que é vota-va pelo poder concelhio. São os mes-mos protagonistas, uns a falar da reali-

Muros por derrubardade, outros a falar da realidade virtu-al, com a bancada do PS a esmerar-seno discurso trauliteiro. Como de costu-me, não se percebe, ou antes, até sepercebe a intenção, só que não tem sus-tentação a tese que os números nãosão o que são, que a junta de freguesiaé composta por mentecaptos, não tem“competência nenhuma... e se a câmaranão disponibiliza verbas é porque nãoconfia na Junta de Freguesia!” Dito as-sim mesmo, sem corar e sem consequên-cias! É preciso ter estômago para ouviristo sem se revoltar. Em resumo, a câ-mara para estas luminárias “não temdinheiro para os rapazes”. Isto é um fil-me de pesadelo, disse-se o que se quer,não há consequências e o mais grave éque isto se tornou uma banalidade. Abrilaqui também está por cumprir, como sevê, 36 anos depois ainda é possívelassistir a estas comédias, que na Viladas Aves têm feito escola sempre namesma bancada, que acha que o povoé burro ao confiar em quem elege, nãoretirando qualquer ilação ao seu pró-prio resultado. Será que vamos assistirà continuação deste filme de cordel?Responda quem souber.

4 Vemos, ouvimos e lemos, não pode-mos ignorar, diz o poeta, mesmo assimainda há quem sempre se esforce pornos considerar estúpidos, e nem hoje, coma revolução no conhecimento muda osseus propósitos. Vem isto a propósitode na minha última crónica referenciar aquestão dos professores, “que não, euque não sou docente não tenho nadaque opinar sobre a questão”, fiquei estu-pefacto pois se vemos ouvimos e lemos,e se durante o último governo 90% dosprofessores travaram uma guerra com umexecutivo que tinha maioria absoluta eque levou o caos às escolas, dizer quesão os professores que não querem seravaliados é uma visão seguidista dasteses governamentais completamentefora da realidade, quando do que setratou foi uma operação bem mais vas-ta, levada a cabo contra professores, en-fermeiros, médicos, juízes etc.etc. umaguerra perdida aliás, com os prejuízosque se constatam na sociedade. Agoraeu, não docente, não posso opinar “nãotenho conhecimentos!” Não sendo do-cente, não sei ver, não sei ouvir, e nemsei ler, em suma, sou uma nulidade…!

Não vale a pena ir por aí, sou umosso bem duro de roer. ||||||

Abel Rodrigues

tos, a inércia partidária tem dado elo-quentes respostas.

Com a saída de cena dos autarcas com,pelo menos, 12 anos no poder ininter-ruptamente, abre-se uma janela de opor-tunidade para as oposições e para ascandidaturas independentes. Se como évulgar pensar, as eleições locais são for-temente personalizadas, mais se percebea angústia dos partidos que assistem àpartida do seu presidente-candidato.

Em Santo Tirso, as coisas prometemanimação do lado socialista. JoaquimCouto, por quem tenho simpatia e apre-ço pessoal, parece de regresso para ba-ralhar o jogo. Com o peso político de tersido durante quase 20 anos presidente

Pedro Fonseca

da câmara, Couto tenta ensaiar, comohá 4 anos, um “come-back” que seria detodo em todo surpreendente.

Aliás, tenho a opinião de que SantoTirso nunca saiu da cabeça de JoaquimCouto, que liderou o concelho de formaexuberante e onde deixou forte marcapessoal. A coluna de opinião que assinaneste jornal catapulta-o outra vez para oprimeiro plano da vida política concelhiae introduz um frisson adicional no tabu-leiro socialista e no processo de suces-são do actual presidente da câmara. O“caso” vai dar pano para mangas e fazercorrer muita tinta. |||||| [email protected]

Com o peso político de ter sido durantequase 20 anos presidente da câmara,

Joaquim Couto tenta ensaiar, como há 4anos, um “come-back” que seria de todo

em todo surpreendente.

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ATUALIDADE Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

|||||| TEXTO: LUDOLUDOLUDOLUDOLUDOVINAVINAVINAVINAVINA SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Da ordem de trabalhos constava asinformações do executivo, a apresen-tação da conta de gerência de 2009,que foi aprovada com nove votos porparte do Partido Social Democrata, doiscontra do Partido Socialista e duas abs-tenções por parte do Unir Para Cres-cer (UPC). Este movimento manteveigualmente a sua posição de absten-ção em todos os outros pontos su-jeitos a votação, como o inventário ea adenda ao contrato de comodatocelebrado entre a junta e a Asas, am-bos aprovados com os votos favorá-veis do PSD e do PS.

No período antes da ordem dodia intervieram Joaquim Pereira, doUPC e Rui Batista do PSD. Joaquim Pe-reira referiu a “boa administração entrea Junta e a Câmara” na manutençãodas ruas e no seu estado transitáveldurante o inverno rigoroso que so-fremos. Salientou também o bom tra-balho que tem vindo a ser desenvol-vido nas últimas décadas no cemité-rio local e referiu relativamente à ges-tão das campas - assunto discutido naúltima assembleia - que o “UPC estáinteiramente de acordo que a respon-sabilidade da gestão do cemitério seja

Executivo contesta pagamento pela metadede subsídio deliberado há dez anos

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VILA DAS AVES DE 17 DE ABRIL DE 2010

O SUBSÍDIO FOI DELIBERADO PELA CÂMARA DE SANTO TIRSO EM 1999 MAS SÓ RECENTEMENTE O MONTANTE CHEGOU AOS COFRES DA JUNTA DE VILA DASAVES. CHEGOU, SIM, MAS APENAS 5 MIL DOS 10 MIL EUROS ESTIPULADOS E, AO QUE TUDO INDICA, O RESTANTE VAI FICAR MESMO NA CÂMARA MUNICIPAL

da Junta de Freguesia” e concluiu que“no fim do mandato cada qual quefaça as suas contas”.

Por sua vez, Rui Batista começoupor referir que em 8 de Agosto pró-ximo se irá comemorar uma efeméri-de. Qual? Foi nessa data que, em 2008,a Câmara de Santo Tirso anunciou oconcurso público para a Quinta doVerdeal e referiu que “é estranho quea Câmara Municipal não falar naQuinta do Verdeal” e conclui que “Viladas Aves é das freguesias que maiscontribui para o orçamento camarárioe recebe zero e a requalificação daQuinta do Verdeal é acima de tudouma questão de saúde pública”.

SUBSÍDIO PELA METADEEm destaque nas informações do exe-cutivo, voltou a estar o subsídio deli-berado pela autarquia municipal paraque a junta pudesse fazer face às cus-tas com o processo da Quinta dosPinheiros. O montante de dez mileuros foi deliberado em Outubro de1999, faltando ainda pagar metadedesse valor. A propósito do assunto,Valente leu um excerto da ata daassembleia municipal de 27 de ja-neiro onde o presidente da Câmarafez constar que “dado que não ocor-

reu julgamento as avultadas despe-sas com o processo jurídico (da Quin-ta dos Pinheiros) foram menores peloque não se justifica o subsídio”. Va-lente acentuou que houve seis ses-sões de julgamento e que o custototal do honorários com o advogadoforam mais do dobro do que o pre-visto, faltando ainda pagar duas tran-ches de 2.500 euros ao advogadoJosé Fernandes e relembrou que esteadvogado colocou um processo con-tra a junta das Aves, na véspera daseleições autárquicas no sentido dereceber os honorários em falta.

Quanto à decisão do presidenteda Câmara, Valente considera que estaé “injusta” pois “usa motivos falsos”.“O senhor presidente da Câmara tudotem feito para penalizar a nossa ati-vidade”, afirmou Valente que acusouCastro Fernandes de estar a “mentirnesta questão”.

CONTAS DE GERÊNCIAAs Contas de Gerência da Câmarade Santo Tirso foram também alvo decriticas por parte de Valente, porqueentende que “a Vila das Aves recebeverbas irrisórias quando comparadacom outras freguesias”, salientandoas verbas explanadas no documento

extraído das Contas de Gerência daCâmara Municipal, e que fez circularpelos presentes na assembleia. Valentereferiu algumas freguesias, como ocaso de Roriz e Vilarinho cujo mon-tante per capita é de 72,90 euros, ede 50,77 euros respetivamente. EmVila das Aves foi de 7,28 euros. Refi-ra-se que o montante per capita é ovalor investido por habitante em cadafreguesia. Por tudo isto Valente consi-dera “inaceitável a falta de equidadepor parte da autarquia” que “asfixia emtermos financeiros” o trabalho desen-volvido pelos seus responsáveis.

A finalizar a sua intervenção Va-lente referiu que o subsídio referenteàs festas da Vila, ao contrário de anosanteriores, ainda não tinha sido deli-berado. Espera, ainda assim, que omesmo se faça nos próximos tempos.

Bernardino Certo, da bancada doPS, começou por afirmar que já não éa primeira vez que o presidente daJunta usa aquele documento nasassembleias de freguesia e que porisso é necessário “esclarecer a popu-lação” de que Vila das Aves não re-cebeu só os 61 mil e 946 euros por-que a Câmara Municipal “fez um ce-mitério novo, fez a Avenida de Parade-la, fez as alterações na Avenida Silva

“O senhor presidente daCâmara [Santo Tirso]tudo tem feito para pena-lizar a nossa atividade”CARLOS VALENTE, P. DA JUNTA

[O presidente da Câmara]“é tratado nesta assem-bleia como um bandalho”

“Se calhar o PC não confiaem si [Valente] comoconfia noutros presiden-tes de Junta [de freguesia]”BERNARDINO CERTO, P. SOCIALISTA

“Vila das Aves é das fre-guesias que mais contri-bui para o orçamentocamarário e recebe zero”RUI BATISTA, PSD

A Quinta do Verdeal é uma“promessa virtual, quetem dezenas de anos”ADALBERTO CARNEIRO, PÚBLICO

JOAQUIM PEREIRA, DEPUTADO DO MOVIMENTO UNIR PARA CRESCER, DURANTE A SUA INTERVENÇÃO

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ATUALIDADE29 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 9

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Araújo, a Rua 25 de Abril e as casasda Barca”. Obras que, afirmou, o mes-mo responsável, “não se fazem com61 mil euros”.

Bernardino Certo continuou di-zendo que o presidente da Câmara“é tratado nesta assembleia como umbandalho” e concluiu dizendo que ajunta de Vila das Aves não recebetantas verbas porque “se calhar o pre-sidente da Câmara não confia em si(Carlos Valente) como confia noutrospresidentes de Junta”.

O social democrata, Rui Batista, es-clareceu os presentes da origem dasreceitas correntes e das receitas decapital. As receitas correntes são aque-las que são transferidas do Estadopara as juntas de freguesias destina-das às despesas do dia a dia e asreceitas de capital advêm do orçamen-to municipal, ou seja, transferênciasdiretas da Câmara. Isto para referirque a Câmara “transfere para as Jun-tas aquilo que bem entende” e comotal, Rui Batista, completa: “um conce-lho, 24 critérios, quando antes daseleições até eram “Todos por Vila dasAves””. Rui Batista acusou a Câmarade não fazer aquilo que “prometeu”e que o “presidente da Câmara, presi-dente de todos, gere o concelhocomo se gerisse o seu quintal”.

Em resposta às palavras de Bernar-dino Certo, o presidente da Junta,Carlos Valente lamentou o facto de odeputado do PS ter posto em causa asua honestidade e esclareceu que dos36 milhões de euros do plano de in-vestimentos da câmara estão “previs-tos” 650 mil euros para Vila das Aves.

As contas de gerência de 2009apresentados por Carlos Valente, emvirtude da ausência da tesoureira, Eli-sabete Faria, totalizam 229 mil eurosde receitas, dos quais 10 mil de re-ceitas de capital e 295 mil euros dedespesa, pertencendo 93 mil às des-pesas de capital.

Apresentadas as contas, usou dapalavra o deputado José Manuel Ma-chado, que salientou que estas “re-tratam a comparticipação municipalpara a Junta de Vila das Aves”, ou seja,uma “comparticipação que não existe”.

Pela bancada do PS, BernardinoCerto, recordou que em 2008 o PSreferiu que o orçamento apresentado“assentava em pedras virtuais, e quena altura o presidente da Junta dissetratar-se de um orçamento realista eexequível” e questionou verbas apro-vadas que não foram gastas, como éo caso do arranjo do mercado comverbas na ordem dos 40 mil eurosque não se verificaram. Por outro lado,o mesmo deputado contestou as“constantes alterações” ao planoplurianual de investimento que nãoforam aprovadas na assembleia.

Carlos Valente respondeu a Ber-nardino Certo dizendo que terá “mui-to gosto em mostrar-lhe os documen-tos” e que o executivo tem “muita von-tade, não tem é dinheiro”. Deu contaainda que, em virtude da compra doAmieiro Galego, a Junta local tem vin-do a “fazer um enorme esforço finan-ceiro” que não é “auxiliado” pelosdeputados do partido socialista “quenunca se juntaram às equipas para pedirdinheiro para o Amieiro Galego”.

Aprovadas as contas, o deputadosocial democrata, José Manuel Ma-chado, apresentou uma declaraçãode voto onde referiu que a “Juntademonstrou, mais uma vez, toda a suagrande determinação na defesa dossuperiores interesses de Vila das Aves”e concluiu que os deputados do PS, aovotaram contra as contas de gerênciade 2009 estão a “votar contra a aqui-sição do Amieiro Galego”.

INTERVENÇÃO DO PÚBLICOConcluídos os trabalhos, o presiden-te da mesa da assembleia, AméricoLuís Fernandes, deu voz ao público.Fizeram-no Alexandra Ferreira eAdalberto Carneiro.

A primeira salientou as “belíssimas”festas da vila que decorreram naQuinta dos Pinheiros e que, no seuentender, trouxeram muitas pessoasde fora à freguesia. Já Adalberto Car-neiro lamentou que aqueles que fo-ram eleitos “percam tempo a atirarachas à fogueira” e que “não reajamda mesma forma em relação ao in-vestimento”. No seu entendimentodeve-se “esquecer” a Quinta do Ver-deal tendo em conta que, essa sim, éuma “promessa virtual, que tem deze-nas de anos” e que “o espaço quelhe resta não chega para nada”. Noseu entender, “é tempo de pensar nou-tro espaço”, nomeadamente, na zonacentral da Carreira.

Durante a intervenção deste ele-mento do público, o deputado da ban-cada socialista, Luís Lopes, pediu li-cença para se retirar alegando que aassembleia “já não tinha interessenenhum”. |||||||

Carlos Valente, presidente daJunta sublinhou que o AmieiroGalego está, desde 31 de Dezem-bro de 2009, registado comopropriedade da junta local e queesta já recebeu 23 mil euros deajudas para o pagamento das ter-mas. Ainda assim o processo deangariação de verbas vai conti-nuar já a partir de Maio. ||||||

ANGARIAÇÃO DE VERBASÉ PARA CONTINUAR

“Construir uma casa é fácil,difícil é edificar um lar”

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Para celebrar os seus 16 anos, a As-sociação de Solidariedade e AcçãoSocial de Santo Tirso (Asas) juntoucerca de um milhar de amigos parafazer a festa. Uns de longa data, ou-tros nem por isso, mas todos solidá-rios para com a causa da associa-ção que continua a desenvolver asua atividade nos municípios de San-to Tirso e Trofa, ali representados pe-los seus presidentes de câmara, no-meadamente Castro Fernandes eJoana Lima. Presenças estas que, noentender do presidente da Asas, JoséPinto, são um sinal claro de reconhe-cimento do trabalho desenvolvidopela associação que, refira-se temneste momento distribuídos pelosseus vários centros de acolhimento,48 crianças e jovens. Mas à festa jun-taram-se ainda Luís Cunha, presiden-te do centro Distrital da SegurançaSocial do Porto, Carlos Duarte, mem-bro da comissão executiva do QREN,bem como vários presidentes de Jun-ta, entre os quais o de Santo Tirso,José Pedro Miranda, e de Vila dasAves, Carlos Valente.

“Tudo o que estamos aqui a viver- esta solidariedade, as atitudes gra-tuitas e sinceras – dá-nos mais forçapara levarmos alegria e sorrisos para

MAIS UM JANTAR DE AMIGOS DA ASSOCIAÇÃO DE SOLIDARIEDADE E ACÇÃO SOCIAL (ASAS)DE SANTO TIRSO. HÁ VOLTA DE MIL FORAM OS PARTICIPANTES NESTA INICIATIVA QUESUBLINHARAM, DESTA FORMA, O TRABALHO DESENVOLVIDO PELA INSTITUIÇÃO QUE TEMATUALMENTE 48 CRIANÇAS A SEU CARGO

os 48 meninos que acolhemos”, su-blinhou, em jeito de agradecimento,o presidente da Asas. José Pinto es-clareceu que a “missão” da Asas é “re-ceber, integrar, educar e autonomizar”e garantiu que ninguém o faz melhordo que a associação a que preside.

O mesmo responsável desafioudepois os presentes para que se as-suma “o desafio de amar incondici-onalmente, o desafio de dizermosque não temos medo e que estamosprontos para tornar esta sociedademais justa”. Por outro lado, vincou ofacto de o “superior interesse da cri-ança é ter o direito de viver numa

família”, mas também foi dizendo que“construir uma casa é fácil, difícil éedificar um lar”. E exemplos disso nãofaltam: “nós acolhemos crianças e jo-vens com caraterísticas muito diversas,na idade, nas origens, nas situaçõesdos pais e dos problemas e traumasque trazem. Cuidar dos filhos é umdever dos pais, colocar uma criançano mundo é uma tarefa que exigeresponsabilidade e dedicação”.Ações que, porém, “muitos pais nãoestão dispostos a cumprir”. Na Asas,pelo menos, garante o seu presiden-te, José Pinto, os “técnicos, funcioná-rios e voluntários recebem-nas decoração aberto, preparados para ser-vir com profissionalismo e respon-sabilidade.”

O jantar da Asas ficou, acima detudo, marcado pelas prestações dosalunos da Academia Artedança daPóvoa de Varzim, por um desfile demoda em que os “modelos” foramas crianças que vivem as suas vidasnos centros de acolhimento da Asase por um leilão de arte, cuja verbaangariada reverteu, claro está, emfavor da associação. Os participan-tes no jantar também foram convi-dados a entrar num sorteio, mas osvendedores acabaram, praticamentetodos, por legar os prémios tambémà instituição. |||||

JANTAR “DAR ASAS À VIDA”

“Os nossos técnicos, fun-cionário e voluntáriosrecebem-nas [as crianças]de coração aberto, pre-parados para servir comprofissionalismo eresponsabilidade (...)”JOSÉ PINTO, PRESIDENTE DA ASAS

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ATUALIDADE Entre Margens . 29 de abril de 2010PAGINA 10

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APROVADO O RELATÓRIO CONTAS DE 2009 DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO, NUMA ASSEMBLEIA MORNA,MARCADA PELA CHAMADAS INTERVENÇÕES “COPY/PASTE”

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

A assembleia municipal do passadodia 14 de Abril ficou marcada pelochamado “copy/paste” (copia/cola),várias vezes aludido durante o debate,que, embora morno (para o que nor-malmente se espera destas reuniões),trouxe, no entanto, para cima da mesaas eternas reivindicações da oposiçãoe as respostas de sempre do executivo.

Com os pontos da ordem do diaaprovados à partida, o que se veio averificar algumas horas depois do iní-cio da assembleia municipal, o perío-do antes da ordem do dia trouxe àtribuna os deputados do PSD. CarlosValente, presidente da junta de Vila dasAves, abriu o período de intervençõesda bancada social democrata, comuma questão de “pareceres”. Esclare-ceu o presidente da junta que, de umamaneira geral, a câmara não pede pa-receres à junta das Aves sobre os pro-cessos de obras particulares. De res-to, afirmou o mesmo responsável quejá havia “inquirido a câmara sobre pe-didos de pareceres na Vila das Aves”,mas, nas palavras de Carlos Valente“parece que não tínhamos que darpareceres e portanto as construçõesna freguesia não têm sido do conhe-cimento da junta”. Depois deste pre-âmbulo, Carlos Valente chegou aocerne da sua intervenção informan-do que “muito espantado” ficou quan-do recebeu na junta um pedido deparecer para uma obra. E foi esse mes-mo pedido que devolveu à câmara,em plena assembleia, argumentando:“é que o pedido de parecer que che-gou à junta de Vila das Aves, referia-se a uma construção na freguesia deMonte Córdova”. Castro Fernandesfoi ambíguo na resposta ao lapso depedidos de pareceres: “eu respeito osórgãos e os resultados eleitorais, eonde não ganhámos não fazemos opapel que vemos alguns fazer.”

O COPY PASTERui Batista, deputado eleito pelo PSD,e atual presidente da JSD concelhia,foi alvo de mais atenções que aque-las que provavelmente estaria à espe-ra. Rui Batista fez uma intervenção areivindicar aquilo que assumiu comoprioridade para o seu trabalho na as-sembleia municipal, quando se tor-nou presidente da JSD: o cartão jo-

Como é costume, o Presidente da Câmara ten-tou reduzir a apreciação e a discussão dosvários documentos de que se reveste a pres-tação anual de contas a uma perspetiva mera-mente técnica.

Enquanto membros eleitos para aAssembleia Municipal, não devemos limitar anossa análise unicamente à verificação daconsolidação das contas numa ótica econó-mica e financeira.

Entendemos que não basta sujeitar a dis-cussão da prestação de contas a uma análiseao conjunto de processos contabilísticos uti-lizados para obter um resultado certo!

Temos o dever e a obrigação de conferir ograu de cumprimento das prioridades queforam estabelecidas pela Câmara Municipalpara serem executadas em 2009. Eram com-promissos para o concelho, que foram assu-midos no Orçamento e no Plano Plurianualde Investimentos (PPI), para serem executadosem 2009.

Apenas 28,72% desses objetivos foramcumpridos. Foi o desempenho mais baixo dosúltimos cinco anos!

Em 2009, numa lógica eleitoralista, a Câ-mara gastou 77.000 euros em publicidade.Este objetivo superou em mais 17.000 euroso ano anterior!

Em áreas chave para o desenvolvimento,como a educação, apenas foi cumprido 21%do que estava previsto.

Relativamente à prestação de contas dosServiços Municipalizados de Água, Eletricida-de e Saneamento (SMAES) constatamos que foirealizado pouco mais do que 16% do previsto!

Continuamos a adiar o futuro do nossoconcelho e a perder competitividade para osconcelhos vizinhos.

Quanto às transferências de verbas para asFreguesias, os valores atribuídos continuam anão ser dignos do exercício regular da sua ati-vidade, sobretudo para aquelas que forameleitas em listas do PSD. Essas Juntas de Fre-guesia continuam a ter de “estender a mão àcaridade da Câmara” e a ter de obedecer aoscaprichos do seu Presidente. |||| *DEPUTADO NA

ASSEMBLEIA MUNICIPAL ELEITELEITELEITELEITELEITOOOOO NANANANANA LISLISLISLISLISTTTTTAAAAA DODODODODO PPDPPDPPDPPDPPD/////PSDPSDPSDPSDPSD

Prestação Anualde Contas -Gerência de 2009Pontos de vista

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO- 14 DE ABRIL DE 2010

José Manuel Machado*

vem municipal. Rui Batista, solicitou àcâmara, entre outras coisas o descon-to de 25 por cento na aquisição debilhetes para todos os espetáculosrealizados em espaços camarários,descontos de 10 por cento nas pisci-nas, de 25 por cento no uso de infra-estruturas camarárias e aumento para50 por cento no desconto de licen-ças para construção jovem. A esta inter-venção, Castro Fernandes, agora a mãoscom o pelouro da juventude, respon-deu que “também gostaria de baixartaxas” mas acrescentou de seguidaque tal “não é possível dado às con-dições financeiras da autarquia.” Paramais explicações o presidente da câ-mara remeteu o assunto para José PedroMachado, vereador da juventude noanterior mandato que lançou aquelaque seria a expressão chave da assem-bleia. “A sua conversa (Rui Batista) écopy/paste daquilo que já foi dito aqui,pelo deputado, na altura, Hugo Sou-tinho. E dei-me ao trabalho de ir pro-curar a ata”. O vereador concluiu asua intervenção dizendo que o quegostava de ter visto era “a JSD de San-to Tirso no Encontro Nacional de Jo-vens”. Paulo Ferreira, líder da banca-da social democrata, trouxe novamen-te a questão “copy/paste” à baila

do-se a Castro Fernandes com um sono-ro “não lhe admito que não responda.”

De resto, o presidente da câmararefutou as acusações de FelicidadeOliveira afirmando ter “o maior res-peito pelos deputados e pelos verea-dores” lamentando ter sido “alvo dedezenas de queixas, que na maioriados casos foram arquivadas pelos ór-gãos.” Paulo Ferreira encerrou o as-sunto com alguma ironia: “o sr. presi-dente pode dizer o que entender, maseu sei que ele sabe que devia res-ponder”.

INCUBADORA, MAS POUCOJosé Manuel Machado, também doPSD, manifestou inquietude na sua in-tervenção pelo facto da Incubadorade Empresas de Santo Tirso, não es-tar a obter resultados. A mesma, refe-riu o deputado, “tem apenas 3 em-presas, num espaço que dá para 14,enquanto que nos municípios vizi-nhos as incubadoras estão a funcio-nar a 50 por cento.” Castro Fernandescontra-argumentou: “se o senhor es-tivesse informado, saberia que osnúmeros que revelou não estão cor-retos.” Sobre o assunto fez referênciaainda ao facto de a Incubadora serindependente e afirmou ainda ser doconhecimento público “as dificulda-des relativas às incubadoras.”

Depois deste período inicial, se-guiram para votação as propostas doexecutivo, todas elas aprovadas com32 votos a favor, 14 contra e 4 abs-tenções. Foram aprovados: relatório,balanço, demonstrações de resulta-dos e restantes documentos da pres-tação de contas de 2009 que espe-lham a gestão da Câmara Municipalde Santo Tirso.

Segundo o Relatório da Autarquia,70,2 por cento das verbas investidasforam para as funções sociais, taiscomo educação, saúde, ação social,habitação, ordenamento do território,cemitérios, proteção do meio ambi-entes, serviços culturais e desporto,recreio e lazer; 19,2 por cento para asfunções económicas, como a agricul-tura, indústria e energia, transportese comunicações, rede viária urbanae rural, transportes colectivos, estaci-onamentos, comércio e turismo, mer-cados e feiras, diminuindo as verbasafectas à administração geral para ape-nas 10,5 por cento. |||||

Assembleia do Copy/PasteASSEMBLEIA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO - 14 DE ABRIL DE 2010

quando na sua intervenção esclare-ceu que as propostas aparecem no-vamente porque se tratam de “pro-blemas de continuidade” do conce-lho e que portanto mereceriam serrecordadas. “Prefiro copy/paste do quesilêncio, porque há assuntos que têma ver com continuidade.”

SILÊNCIOSFoi exatamente sobre silêncios que Fe-licidade Oliveira, da bancada social-democrata, centrou a sua intervenção.A deputada do PSD deu conhecimen-to sobre as queixas apresentadas peloPSD na Inspecção-Geral da Adminis-tração Local (IGAL) pelo facto do pre-sidente da câmara “não responder àspropostas apresentadas na assembleia”,rematando a sua intervenção dirigin-

Rui Batista (PSD) foi acusado de fazer “copy/paste” das reivindicações do seu antecessor.Paulo Ferreira saiu em sua defesa: “Prefirocopy/paste do que silêncio, porque há assuntosque têm a ver com continuidade.”

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ATUALIDADE29 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 11

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Rui Ribeiro é o novo presidente daComissão Política Concelhia do Parti-do Socialista (CPC) de Santo Tirso.Quem apostava em Ana Maria Fer-reira, como óbvia sucessora de Cas-tro Fernandes nos desígnios do PSconcelhio, poderá ter uma grandesurpresa ao ver o Rui Ribeiro a assu-mir a “pasta” máxima do partido.

Em conferência de imprensa, comgrande afluência dos militantes dopartido e de membros da nova co-missão política, Rui Ribeiro admitiu terficado “honrado com o convite” masassegura que o cargo representa uma“enorme responsabilidade”, até por-que, argumenta, “a fasquia está muitoelevada”. O novo presidente do PSconcelhio assume ainda que “nãoserá fácil esquecer” aqueles que oantecederam e “em particular o Eng.Castro Fernandes, que com o seu ca-rácter, soube levar o PS a um patamarmuito elevado”. E, partindo do exem-plo do passado, Rui Ribeiro espera,com a sua equipa, “conseguir conti-nuar com a dinâmica de vitória.”

Por sua vez, Castro Fernandes, pre-sidente cessante da CPC, admite queeste é um período em que o partidosocialista está a fazer “uma transiçãopara o futuro”, relembrando que os obje-tivos traçados há dois anos foram to-dos concretizados. “Propusemos obje-tivos em relação às europeias, legislati-vas e autárquicas que foram todos cum-pridos.” E agora, findo esse ciclo, Cas-tro Fernandes explica que quando lhefoi apresentada a lista para a comis-são política foi o primeiro a apoiá-la.

De uma forma resumida Rui Ribei-ro, apresentou o plano de trabalhoque se propõe cumprir nos próximosdois anos, nomeadamente, prepararo PS para as eleições presidenciais,reforçar o papel do partido em todoo concelho, criar grupos de reflexãosobre temas de interesse comum (pa-lestras, encontros, colóquios) envol-vendo independentes de váriossetores da população, visitar as fre-guesias e instituições, realizar a con-venção autárquica concelhia, apoiaros eleitos do PS nos órgãos autárqui-cos, articular com os órgãos nacionaise distritais do PS, e articular a açãopolítica com os secretariados de sec-ção de Santo Tirso e de Vila das Aves.

A equipa que acompanhará RuiRibeiro nos próximos dois anos, é

Partido Socialistaencontra sucessorpara Castro Fernandes

vasta; entre efetivos, representantes daJS e suplentes contam-se um total de81 pessoas, entre as quais se desta-cam: os vereadores Luís Freitas, AnaMaria Ferreira, Júlia Moinhos e JoséPedro Machado; os presidentes de jun-ta de Roriz, Água Longa, Santa Cris-tina do Couto, Areias, Refojos e S.Miguel do Couto; a presidente da JS,Licínia Ascenção; o presidente da as-sembleia municipal, António Guedes;e o ex-presidente da Câmara Munici-pal de Santo Tirso, Joaquim Couto. |||||

O DEPUTADO MUNICIPAL E FIGURA INCONTORNÁVEL DO PS DE VILA DAS AVES, RUIRIBEIRO, É AGORA PRESIDENTE DA COMISSÃO POLÍTICA CONCELHIA DO PARTIDOSOCIALISTA. EM VILA DAS AVES, O PARTIDO FICA ENTREGUE A HELENA MIGUEL, TAMBÉMDEPUTADA DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL PELO PS

Na conferência de imprensa, desta-caram-se os novos presidentes dasecção de Vila das Aves e Santo Tirso,que são exatamente as freguesiasonde o PS saiu derrotado nas últi-mas eleições. Não há aqui um boca-dinho de estratégia?Nós tentamos sempre, dentro do pos-sível, valorizar todas as freguesias doconcelho, mas sentimos e sabemos,até porque os resultados eleitoraisespelham isso, que temos mais difi-culdades em algumas freguesias doque noutras. Claro que ao apostar-mos na Dra. Helena Miguel, para aVila das Aves, queremos, de facto, re-forçar o valor e o peso do partidosocialista em Vila das Aves, não o ne-gamos, e é claro que temos comoobjetivo vencer a junta. Mas não setrata de vencer por vencer, ou o po-der pelo poder, trata-se de vencer por-que temos um projeto que entende-

“Não sou candidatonatural a nada”

eleições. Há a possibilidade de secandidatar à Junta das Aves, uma vezque lhe é afeto, ou mesmo à câmara,em 2013?Respondo com uma frase publicitá-rio: “a tradição já não é o que era”. Ofacto do presidente da comissão po-lítica concelhia ter sido, no passado,simultaneamente o candidato apon-tado por essa comissão, não implicaque assim seja sempre. O meu man-dato é até 2012, e as eleições sãoem 2013, e o que tenho de fazer émanter o partido vivo, dinâmico e, sepossível, fortalecê-lo até 2012. Atéporque temos consciência que em2013 vamos ter uma luta, que serádifícil e teremos que transmitir à po-pulação que as nossas ideias sãomelhores que as dos outros, que têmmais valor e que podemos fazer maise melhor pela população. Esta é anossa postura de sempre. A questãoda candidatura à junta de freguesiade Vila das Aves já se me colocou pormais de uma vez e eu sempre elimi-nei essa possibilidade. Por norma,nunca estou à espera de nada, nemsou candidato natural a nada, masnunca se pode dizer que desta águanão beberei. Qualquer ideia que as-socie o facto de eu ser presidente dacomissão política a uma qualquer can-didatura, sublinho, a uma qualquer can-didatura, seja a uma junta ou outracoisa qualquer, não corresponde à ver-dade. No fim desta etapa logo se verá,mas por princípio eu já anunciei quenão sou candidato a nada, e já o de-monstrei no passado, mas estou sem-pre disponível para colaborar com opartido, porque sou um militante ativo.

Falou-se aqui de continuidade, mastambém de renovação do partido. Oque o distingue do seu antecessor?É conhecida, e às vezes pode causaralguma interpretação errada, a gran-de comunhão de ideias que existeentre aquele que sai e aquele queentra. O Eng. Castro Fernandes e eutemos uma amizade bastante longa,entendemo-nos bem, somos amigospessoais e temos uma grande comu-nhão de ideias no que diz respeito àlinha estratégica que o partido deveseguir, e à atividade que deve ter. Eununca seria um candidato de rutura,até porque não gosto de ruturas, gostode revoluções, se lhe quisermos cha-mar assim, no sentido que uma revo-lução é algo que leva o seu tempo ase fazer. Não haverá nada que medistancie do anterior líder, sendo certoporém que, tendo comunhão de idei-as no que diz respeito àquilo que é apolítica do partido, ainda assim cadaum tem o seu caráter. E eu gostavaque as pessoas não achassem quehá uma colagem, dizendo que eu souuma espécie ventríloquo político. Por-tanto tenho a minha forma de estar eo meu caráter próprio e, naturalmen-te, as pessoas sentirão diferenças, massenti-las-ão ao longo do tempo. |||||

Três perguntas a Rui Ribeiro

Rui Ribeiro tem 45 anos e é li-cenciado em economia pela Fa-culdade de Economia da Univer-sidade do Porto. É administra-dor e gerente da empresa Pimen-tas & Coelho, Lda. Foi presiden-te do Rotary Club de Santo Tirsone presidente do conselho fiscaldo Desportivo das Aves. Paraalém disso, é sócio do Club Thyr-sense, Confrade da Confraria Je-suíta, e presidente do conselhofiscal do “Karate Shotokan” deVila das Aves. É deputado na as-sembleia da Área Metropolitanado Porto, e na assembleia muni-cipal de Santo Tirso. É membroda comissão política concelhiado PS de Santo Tirso, e membrodo secretariado da ComissãoPolítica Concelhia do PS. |||||

RUI RIBEIROmos ser válido para a freguesia. Comosempre o dissemos, entendemos quecom o partido socialista à frente dosdestinos de Vila das Aves, tínhamosmelhores condições de prestar aindaum melhor serviço à população. Mui-to tem sido feito pela Vila das Aves,mas penso que há pouco reconheci-mento do trabalho que tem sido de-senvolvido, por parte de alguns sec-tores da freguesia. Têm, inclusivamente,sido ditas algumas inverdades, quenós rejeitamos. Pensamos que a equi-pa que agora foi constituída tem con-dições para promover a imagem dopartido socialista na Vila das Aves.

De uma maneira geral, quem assumea presidência de um partido é sem-pre o primeiro nome a ser colocadoem cima da mesa para concorrer a

“Muito tem sido feito pela Vila das Aves, maspenso que há pouco reconhecimentodo trabalho que tem sido desenvolvido”

A questão da candidatura à junta de Vila dasAves já se me colocou por mais de umavez e eu sempre eliminei essa possibilidade.

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ATUALIDADE Entre Margens . 29 de abril de 2010PAGINA 12

Doze anos depois arranca o novoquartel dos Bombeiros Vermelhos

Está obra terá o mesmo impacto no seu currículocomo aquele que terá em Santo Tirso? Ou esta éapenas mais uma obra?É mais uma obra. Mas cada obra é importante eempenho-me de igual maneira, sobretudo quan-do se trata de uma obra pública. Isto é uma obraque congrega empenho, vontade e entusiasmo.De maneira que é mais uma, sim, mas é mais umadas que muito me interessam.

Para fazer este projeto, pensou na tradição ar-quitectónica da cidade, no conceito que encerrauma associação como estes bombeiros, nos por-menores do local, enfim em que pensou?Há um programa que é preciso escrupulosamenterespeitar porque é a condição de aprovação doprojeto e portanto eu sabia o que era preciso. Tivemuitas conversas com o dr. Asuil, mas não só,também com bombeiros, com responsáveis dosbombeiros que me esclareceram, que me explica-ram o bom funcionamento e a articulação entreas diversas partes. Depois tive em conta o local,que é uma zona onde estão a aparecer novosequipamentos, nomeadamente a Biblioteca Muni-cipal e, portanto, é uma zona com muito interesseno funcionamento da cidade. É uma zona nova.Se pensei na tradição arquitetónica de Santo Tirso?Eu diria: não diretamente. Embora quando nóstrabalhamos numa determinada cidade ela tem oseu caráter. Mesmo sem tomarmos consciênciadisso, estarmos nessa cidade, o ambiente quandose visita e quando se trabalha afeta-nos e portan-to alguma coisa estará mas, voluntariamente, não.Não pensei: ‘vou fazer isto à maneira da tradiçãoarquitetónica de Santo Tirso’. E por outro ladoeste quartel trata-se de um equipamento que temum tipo de construção e exigência universal.

Ainda sente alguma vaidade quando lhe fazem,como ouvimos aqui hoje, tanto elogios, tantosagradecimentos pelo facto de disponibilizar oseu tempo para fazer aquele que é no fundo oseu trabalho?(risos) Eu sinto-me às vezes um pouco incomoda-do. A generosidade dos comentários que são fei-tos em relação à obra realizada, na minha opi-nião, são exagerados. Mas trabalhar esta obra éum problema muito interessante para mim, por-que nunca tinha feito nenhum quartel de bom-beiros. Tem aspetos muito positivos para a minhavida profissional.

Sim? Então quais?É perto. (risos) Em meia hora estou aqui. Tenhotrabalhos em que só para a visita de obra é umproblema, tenho de ir de avião, longas distânci-as… e este trabalho é muito cómodo nesse aspeto.Depois há e houve realmente muito entusiasmonestes sete anos e, claro, quando a gente vê queas pessoas estão realmente empenhadas, que nãoé um capricho, isso contagia-nos e por isso tenhomuito gosto em fazer este projeto. ||||||

“Esta obra congregaempenho, vontadee entusiasmo”

|||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Foram doze anos a perseguir o so-nho de ver o novo quartel dos Bom-beiro Vermelhos finalmente erguer-se.A cerimónia de colocação da primei-ra pedra realizou-se no passado dia25 abril. “Muitos, nestes dias, foramconfessando a sua quase descrençana execução desta obra”, referiu noseu discurso o presidente dos bom-beiros, mas a verdade é que descren-tes ou não, todos fizeram questão detestemunhar este dia histórico para aassociação mais antiga do concelho.

Habitual nestas coisas, é a bênçãoda primeira pedra. Desta vez coubeao padre Celestino Ramos, as honrasda bênção e de fazer o primeiro dis-curso da tarde. “Este é um momentohistórico para a cidade de Santo Tirso”,começou por dizer o pároco que su-blinhou depois o quanto é difícil aconcretização de um sonho. Pedrabenzida, pedra colocada. E a cerimóniapodia ter terminado aqui. Mas faltavaouvir os verdadeiros protagonistas.Ouvir o discurso embargado do pre-sidente dos bombeiros Asuil Dinis,os elogios a, e de, Siza Vieira, a satis-fação de Castro Fernandes e a deter-minada Governadora Civil do Porto,Isabel Santos.

A obra, cujo investimento rondao 1, 1 milhões de euros é, nas pala-vras do arquiteto Siza Vieira, “umacongregação de espaços” com ca-marata feminina, oficina, sala de for-mação, uma casa-escola circular, emvez da habitual forma quadrada dastorres. De resto, este é o primeiroquartel de bombeiros que o arquitetoprojeta, e, apesar dos poucos avan-

CUSTOU MAS FOI: A PRIMEIRA PEDRA DO NOVO QUARTEL DOS BOMBEIROS VERMELHOS DE SANTO TIRSO FOICOLOCADA. A OBRA, QUE SE JULGAVA PERDIDA, ARRANCOU AO FIM DE DOZE ANOS DE INCERTEZAS. ATESTEMUNHAR A DATA HISTÓRICA ESTAVAM PESSOAS ILUSTRES, ENTRE ELAS, SIZA VIEIRA, O AUTOR DO PROJETO

ços e muitos recuos para a viabilizaçãoda obra, relembrou o que não o fezdesistir deste “sofrido projeto”. “Bas-tava a presença do dr. Asuil no meuescritório para me passar logo essacoisa perversa do desânimo, e peran-te mim, o dr. Asuil foi sempre de umentusiasmo contagiante.” Mas se SizaVieira foi amplamente elogiado portodos oradores, este também não sefez gorado em distribuir elogios.“Quando nos anos 70 vim cá parafazer uma casa para um irmão meu,era uma aventura chegar a Santo Tirso.Hoje”, continuou, “vejo que se chegacá com tranquilidade, vejo uma cida-de com um progresso extraordinárioem equipamentos, e que agora terátambém um novo equipamento que éeste quartel, e o meu esforço é paraque se sintam bem lá.”

Quem não ficou indiferente aoselogios do arquiteto foi Castro Fernan-des, que fez questão de demonstrara sua satisfação: “foi com muita ale-gria que o ouvi a dizer o que dissesobre Santo Tirso.” Num discurso bre-ve, o presidente da Câmara lembrouque em comparação com outros quar-téis e olhando à relação qualidade/preço, o novo quartel dos bombeiros“não é tão caro como dizem, tem umpreço justo”. Castro Fernandes assu-miu sem reservas que “a câmara deuo terreno com muito gosto” conclu-indo o seu discurso com um desafio:“vamos fazer desta, uma obra de refe-rência para o concelho.”

Para o final da cerimónia, a gover-nadora civil do Porto, Isabel Santosnão esteve com grandes protocolos,e pediu ao chefe dos bombeiros, queacabasse com a posição de sentido

dos bombeiros que, desde o inícioda cerimónia, debaixo de um sol ater-rador, se mantinham imóveis, alinha-dos e quase sem pestanejar, aguar-dando estoicamente pelo final dacerimónia. O comandante acedeu, emandou dispersar. Com os bombei-ros à vontade, a governadora afirmousem receios que “ver concretizar” estaobra “é ver a marca daquilo que há

4 perguntas a Siza Vieira

de melhor no país” e acrescentou queo “projeto nunca estará condenado”.Mas a forma espontânea da gover-nadora civil levou-a a uma inconfi-dência: “O dr. Asuil disse-me no al-moço de Natal, que não acreditavaque a candidatura fosse avante, equatro meses depois estamos aqui.”

Por tudo isto, escusado será dizerque Asuil Dinis era um homem or-gulhoso. “Numa escala de zero a dez,estou emocionado dez, ou melhor,nove e meio que é para ser dez quan-do for colocada a última pedra.” Eparece que agora é que a “coisa” se-gue mesmo. Nas palavras da gover-nadora civil, este é um processoirreversível. “Isto agora não pára, nãovolta atrás porque a tranche de finan-ciamento através do QREN é muitosignificativa e jamais poderá haveruma reversão deste processo”. Maiscauteloso, Asuil Dinis, não baixa osbraços e afirma: “agora é que começaa luta” porque “as máquinas já cáestão” mas “mas eu quero é saberquando é que chega o dinheiro!”. |||||

Siza Viera: “nos anos 70 era uma aventurachegar a Santo Tirso. Hoje vejo que se chegacá com tranquilidade, vejo uma cidade comum progresso extraordinário”

ASUIL DINIS, PRESIDENTE DOS BOMBEIROS VERMELHOS

ARQUITETO SIZA VIEIRA

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ATUALIDADE29 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 13

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Muitos foram apanhados de surpre-sa: na última assembleia de freguesiade Vilarinho, realizada no dia 17 deAbril, o presidente da Junta, TarcísioSilva apresentou o pedido de renún-cia ao cargo para o qual foi reeleitohá seis meses. A notícia da renúnciado autarca eleito pelo PS chegou, noentanto, pela mão dos membros elei-tos do PSD na assembleia de fregue-sia que entendem que o assunto ca-rece de esclarecimentos.

No comunicado a que o Entre Mar-gens teve acesso, o PSD diz que “opresidente da Junta passou toda aassembleia de freguesia a dizer quese as grandes obras propostas paraVilarinho não estão ainda no terre-no, que a culpa não é sua, atirando abola para Santo Tirso”. No mesmodocumento, o PSD diz mesmo que sesentiu no discurso de despedida deTarcísio Silva “um certo cansaço edesalento relativamente à forma comoa freguesia tem sido tratada”.

Os mesmos responsáveis políticosquestionam-se ainda sobre as razõesque levaram Tarcísio Silva a apresen-tar-se como candidato nas últimas au-tárquicas, para logo argumentaremque se terá “claramente” tratado de “uma‘manobra’ política com o objetivo detentar contribuir para a conquista daJunta de Freguesia e da Câmara Mu-nicipal para o PS e consequentementeprocurar assegurar a respetiva suces-são na condução dos destinos daJunta de Freguesia”.

O agora ex-presidente da Junta,contudo, alega razões pessoais e nãopolíticas para a renuncia ao cargo. Ementrevista ao Entre Margens, TarcísioSilva diz ter-se “apoderado” de si um“certo cansaço” e “desinteresse” queem nada beneficiariam a Vilarinho.

Com isto, Jorge Fernando Vieira deFaria (PS) deverá assumir a presidên-cia da Junta local, devendo a escolhados elementos que irão compor oexecutivo acontecer no dia 8 de Maio.

Seis meses depois da tomada de pos-se para mais um mandato à frente daJunta de Vilarinho, qual a razão doagora pedido de renúncia ao cargo?Por uma certa desmotivação e cansa-ço que poderiam prejudicar a fregue-sia e como não a quero prejudicar,pois ela merece tudo e mais algumacoisa, optei por renunciar ao manda-to. Penso que a freguesia vai benefici-ar mais com a minha renúncia, do quepropriamente com a minha continui-dade. Esta desmotivação retirava-meaquela parte reivindicativa que faz par-te de mim, e ao retirá-la se calhar caíano desleixo, no desmazelo e na mono-tonia, e para não cair nisso decidi reti-rar-me e dar lugar a gente mais jovem.

Mas essa desmotivação e esse cansa-ço advem de quê?É um cansaço normal, comum a qual-quer ser vivo. Uma pessoa hoje estábem e amanhã está mal. Quando mecandidatei estava em perfeitas condi-ções, mas depois começou a se apo-derar de mim um cansaço e um des-gaste a nível familiar.

A informação chega aos órgãos decomunicação social através do PSD.E o PSD vai dizendo que o senhormostrou algum cansaço relativamen-te às obras que gostaria de ver noterreno e ainda não estão.Não. De forma alguma. Em Vilarinhomuito se fez. Vilarinho foi das fregue-sias mais bafejadas em termos de in-vestimentos. O número de obras queforam feitas é superior às que faltamfazer, e isso é indiscutível. Como pre-sidente da junta, sonhei com Vilari-nho como hall de entrada do conce-lho, até porque a freguesia estava mui-to débil e sinto-me honrado e orgu-lhoso por a deixar um pouco melhor,porque as obras se fizeram; obras degrande vulto como o cemitério, ashabitações sociais, o polidesportivo osarranjos envolventes ao polidesportivo,ou a sede da junta.

Mas já considera Vilarinho como umdos halls de entrada do concelho,ou ainda falta alguma coisa?Ainda falta, tenho de ser sincero, ain-da falta. Em Vilarinho falta a requalifi-cação da 513, que é uma das artériasprincipais da freguesia, e a Estradade Paradela. Mas retirando estas duasobras, é indiscutível que muito se fezem Vilarinho como a área envolventeao campo de futebol, por exemplo. Éindiscutível que aquilo melhorou 99,9por cento, em ralação àquilo que era.A sede da junta o que era? E o cemité-rio? Quando foi o funeral da minhasogra, vieram pessoas de fora que atédisseram, em voz alta, que não se im-portavam de fazer ali um piquenique,que era um local aprazível. A nível decemitérios, nas freguesias vizinhas, nãohá nenhum como o de Vilarinho.

O PSD diz também que diz que hou-ve uma estratégia política, no senti-do de garantir a vitória do PS na fre-guesia.Em relação aquilo que eles dizem,muito honestamente, devolvo à pro-cedência. Dizem que houve uma es-tratégia política, mas não houve. Equando fazem essa acusação, só meposso lembrar que o PSD está nasmesmas condições. O terceiro ele-mento da lista [do PSD] tomou possemas nessa mesma semana apresen-tou uma carta de renúncia. Não éestratégia? Andamos aqui a acusar-nos uns aos outros porquê? Quan-

do eles são lobos com pele de cor-deiro. As pessoas quando aceitamfazer parte de uma lista é para traba-lhar. Nem só quem ganha é que sepropõe a trabalhar! O órgão máximode uma freguesia é a assembleia, é oórgão deliberativo. Agora quandoalguém se propõe trabalhar e, passa-das as eleições, pede a renúncia demandato para o qual foi eleito, fica-mos em igualdade de circunstância,independentemente do cargo.

Recusa então a ideia que o PSD quispassar?Recuso liminarmente. Fico muito or-gulhoso, que na imprensa, nomeada-mente no Jornal Notícias do Vale,onde se disse que a nossa freguesiaera terceiro-mundista, agora vêm àpraça pública dizer que fui o melhorpresidente de todos os tempos até àdata de hoje, é sinal que algo se fez.

Admite que muito dos investimen-tos que possam ter sido feitos emVilarinho pela Câmara Municipal, te-nham sido uma resposta ao movi-mento que se criou para a integraçãoda freguesia no concelho de Vizela?Não, pelo contrário. Posso dizer queaquando da criação do movimentocívico para a integração de Vilarinhono concelho de Vizela, foi precisomover o presidente Castro Fernandes

de que realmente havia necessidadede investir e não de esperar as reaçõesou a integração em Vizela. Naquelafase, Vilarinho parou. E só quandohouve a resposta de que a lei nãopermitia essa integração, é que Vilari-nho retomou novamente a marcha.

Se continuasse com este mandato arequalificação da 513 e a estrada deParadela eram as obras que prova-velmente ia ver concluídas no final?Eu acredito piamente, na capacidadedo Jorge Faria, que conhece a fregue-sia por dentro e por fora. É um ho-mem reivindicativo e que vai conse-guir executar essas obras. É evidenteque eu podia estar à espera que es-sas obras tivessem o timbre deste exe-cutivo, mas entendo que é dando olugar a gente mais nova que se pre-para o futuro.

A quem comunicou a sua decisão emprimeiro lugar: à assembleia, ao pre-sidente da Câmara, a quem?

Nem sequer comuniquei ao presidenteda câmara, que foi apanhado de surpre-sa com a notícia. Os únicos a quem co-muniquei, e que entendi que devia co-municar, foram aos vogais do executivo.

E como reagiu o presidente CastroFernandes?Muito honestamente ainda [dia 23de abril] não falei com ele, não sei seestá mal disposto ou bem disposto,se está de bem comigo ou de malcomigo. As atitudes que tomo, tomo-as em função da minha consciência.Não tenho que dar conhecimento aalguém porque eu não sou nenhumpau mandado e as minhas atitudessão próprias de Armindo TarcísioAndrade da Silva, e não próprias dequem quer que seja. Eu não ando areboque de ninguém. As atitudes,boas ou más, são minhas.

Sai com a consciência de dever cum-prido?Com a consciência tranquila por dei-xar Vilarinho um pouco melhor doque a encontrei.

Há alguma obra que se orgulha emparticular?Muito honestamente, a obra que memarcou mais foi a remodelação doedifício da sede da junta, e os arran-jos envolventes, porque é uma obracom cabeça, tronco e membros, ape-sar de ainda não estarem concluídostodos os objetivos, porque um dospropósitos das obras é retirar de látodos as associações, dando-lhes umespaço próprio para que eles possamdesenvolver as suas atividades paraaquilo que estão vocacionados.

E que obra é que mais lhe entristecepor não estar ainda no terreno?As que mais me entristecem e pelasquais sempre lutei são duas. Eu seique o saneamento e o abastecimen-to de água vêm por arrasto, mas asduas obras que eu gostaria de verfeitas são: a requalificação da 513 queliga Vim à Vim e a estrada de Paradela.

Este afastamento da junta, não querdizer que se afasta da vida políticaaté porque é suplente da nova co-missão política concelhia do PS.(silêncio) Estou na lista da concelhia,e como é óbvio vou continuar a serum freguês atento aos problemas daminha terra, isso é indiscutível e setiver que falar também o vou fazer.

Alguma mensagem que queira trans-mitir ao vilarinhenses nesta altura?A única mensagem que eu gostariade transmitir a todos os vilarinhensesé que esta minha atitude foi ponde-rada e a pensar no bem-estar e noengrandecimento da freguesia. |||||

TARCÍSIO SILVA DEIXA PRESIDÊNCIA DA JUNTA DE FREGUESIA DE VILARINHO

“A freguesia beneficia mais com a minharenúncia, do que com a minha continuidade”O PSD FALA EM ESTRATÉGIA POLÍTICA, MAS TARCÍSIO SILVA RECUSA A IDEIA. ARGUMENTA A SUA SAÍDA DA JUNTA DE VILARINHO COM RAZÕES MERAMENTEPESSOAIS, E DIZ QUE SAI COM A CONSCIÊNCIA DO DEVER CUMPRIDO E DE QUE DEIXOU A FREGUESIA MELHOR.

“Eu não ando a reboque deninguém. As atitudes,boas ou más, são minhas”

“Vilarinho foi das fregue-sias mais bafejadas emtermos de investimentos”

TARCÍSIO SILVA DEIXOU PRESIDÊNCIA DA JUNTA DE VILARINHO

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ATUALIDADE Entre Margens . 29 de abril de 2010PAGINA 14

|||||| COMETÁRIO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Foram apenas cinco músicas. Maltinha começado, e parecia que játinha acabado. É certo que quan-do se fala de jazz, cada músicapode ser tão extensa como um ál-bum inteiro, mas neste caso, fica asensação que Júlio Resende pode-ria ter tocado mais um bocadinho.Primeiro apontamento, Júlio Resende,tem cara de “menino de bem” ecomporta-se como tal. Discreto, tí-mido, reservado, daquele tipo dehomem cuja definição seria: “o netoque qualquer avó pediu.”

Segundo apontamento. Sendodo jazz, não teve pruridos, nemfundamentalismos extremistas, emapresentar uma versão dos PinkFloyd que de resto pouco ou nadatêm a ver com o jazz, estão até bemcatalogados como rock psicadélico.“Vou tocar uma música muito co-nhecida, mas de que eu gosto es-pecialmente, e vocês vão já perce-ber qual é”, comunicou o pianistamais envergonhado que confiante.Sentou-se ao piano e os outros mú-sicos abandonaram o palco. A luz

JÚLIO RESENDE QUARTETO. O NOME AUSPICIA QUE AS ATENÇÕES SEJAM CENTRADAS NO PRÓPRIO JÚLIORESENDE. NÃO NECESSARIAMENTE. DISCRETO, SEM VEDETISMOS FORÇADOS, O MÚSICO E ‘MAESTRO’ VIU A SALADO CENTRO CULTURAL DE VILA DAS AVES, NA PASSADA SEXTA FEIRA, DIA 23 DE ABRIL, BEM COMPOSTA PARA OOUVIR TOCAR COM UM TRIO QUE NÃO SE CANSOU DE APRESENTAR.

No jazz de pianista Júlio Resendetambém cabe Pink Floyd

A Câmara de Vila Nova de Famalicão quercriar uma rede de museus, integrando osvários espaços museológicos públicos e pri-vados do concelho, potenciando a coorde-nação de atividades e a articulação de ho-rários e entre si, explorando, ao mesmo tem-po, a sua mais-valia turística e cultural. Anovidade foi avançada pelo vereador daCultura, Paulo Cunha, durante a primeirareunião do Conselho Municipal de Cultu-ra, que decorreu no Centro de EstudosCamilianos e que contou com a presençacerca de duas dezenas de representantesde instituições culturais do município, paraalém de individualidades ligadas à cultura,como o antigo diretor de programação doTheatro Circo de Braga Paulo Brandão, e oantigo presidente da Assembleia Municipalde Famalicão Joaquim Loureiro.

A criação de uma rede de museus emFamalicão foi uma das várias ideias lançadasdurante esta primeira reunião do Conse-lho Municipal da Cultura que foi dirigidapelo presidente da Câmara Municipal,Armindo Costa.

Neste momento, Vila Nova de Famalicãotem três museus inscritos na Rede Portu-guesa de Museus – Casa-Museu Camilo

Famalicãovai criar Redede Museus

Para o vereador da Cultura, “faztodo o sentido avançar com acriação da Rede de Museus deFamalicão, como um corpo únicoe dinâmico”

Castelo Branco, Museu Bernardino Macha-do e Museu da Fundação Cupertino deMiranda. Mas para além destas estruturas,Famalicão possui um conjunto de espaçosmuseológicos de grande valor histórico epatrimonial como o Museu dos Caminhosde Ferro, o Museu da Industria Têxtil, o Mu-seu de Cerâmica da Fundação Castro Alves,o Museu de Arte Sacra, entre outros.

Neste sentido, para o vereador da Cultu-ra, “faz todo o sentido avançar com a cria-ção da Rede de Museus de Famalicão, comoum corpo único e dinâmico”. “Uma rede quesaiba multiplicar todas as potencialidadesdos museus famalicenses, explorando a suamais-valia turística e cultural ”, salientou.

Para o presidente da Câmara Municipal“só através da participação ativa de todosos agentes culturais do é possível alcançaruma política cultural de qualidade para to-dos os públicos”. E acrescenta: “Famalicão éum concelho com enormes potencialidadesculturais e turísticas, mas é necessário queatuemos todos no mesmo sentido, coorde-nando e planificando as atividades ||||||

baixou, o foco centrou-se no pia-no e Júlio Resende esperou unssegundos pelo silêncio da audi-ência. Quando os míticos primei-ros acordes de “Shine on you crazydaimond” soaram, se não fosse peloresto do concerto, o público podialivremente render-se ao som dasteclas de Júlio Resende. Foi ummomento, talvez até tenha sido Omomento, até porque sozinho emcima do palco o músico conseguiuconfluir o público no silêncio qua-se palpável e atento ao som quelhe fluía entre os dedos.

Debruçado sobre o piano, qua-se sempre com a cabeça pendentesobre o peito, imagem que de res-to o carateriza, Júlio Resende apre-sentou-se no Centro Cultura deVila das Aves acompanhado porum trio de músicos, os mesmosque fez questão de apresentar, pelomenos três vezes, tão discretosquanto o “maestro”. DesidérioLázaro, no saxofone tenor, JoãoCustódio, no contrabaixo e JoelSilva, na bateria completavam opalco e apresentaram músicas doúltimo álbum do músico, cujo títu-

lo rasa o trocadilho com o famosolivro de Nietzsche “Assim falavaJazzatustra”. Mas as honras de aber-tura do espetáculo couberam a umapeça do álbum “Alma” que foi, porassim dizer, um início ameno. Semironia, quase como música de ele-vador. Tão distante da segundamúsica, “Filhos da revolução” tão apropósito da data que se aproxi-mava, o 25 de abril. Uma marchade jazz. Correta. Iniciada com umaconfusão melodiosa entre o pia-no, o contrabaixo e a bateria, subi-tamente rasgada pelo clarinete deDesidério Lázaro.

Não passou despercebido que- embora pouco espaço tivesse ha-vido para o improviso (era notórioque estava tudo ensaiado) - JúlioResende mudou o alinhamento doconcerto. O que só por si mostrouque, apesar de estar concentradona música, estava atento às reaçõesdo público. E da suavidade de“Shine on you crazy daimond” sal-tou para o “Boom”. Uma transiçãoabrupta, um “boom” completamen-te distinto. Aproximado mais dofree jazz, mas ainda assim sem per-

der a melodia que acabou por con-duzir o público a pedir um encore.“É um prazer estar aqui, nesta salacom uma acústica belíssima” disseantes da última música. “Gosto dever que estamos a crescer cultural-mente, estamos a evoluir”, afirmouainda o músico, referindo-se à exis-tência de cada vez mais salas deconcerto e perante um Centro Cul-tural quase cheio para ouvir jazz.Um género musical que muitasvezes afasta mais o público do queo atrai. E será digno de reparo, queentre o público estavam algumassenhoras sexagenárias que até aofinal ouviram a música de JúlioResende com mais atenção do quealguns que se dizem apreciadores.

De resto, o público foi a ima-gem do artista. Discreto. Aplaudiu,mas não implodiu. Foi uma espé-cie de encontro formal entre omúsico e o público, e este respei-tou a postura misantrópica domúsico, que no final do concerto,luzes apagadas e instrumentosguardados, foi jogar setas para umsalão-de-jogos da Vila das Aves.Irónico, não? |||||

Vila das Avese Riba d’Ave

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ATUALIDADE29 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 15

Festival de Guitarrasem os maiores,mas com os melhores

||||| TEXTO: CAAAAATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Em tempo de crise, as contençõesorçamentais refletem-se, e em abonoda verdade, o PEC (Programa de Es-tabilidade e Crescimento) municipal,corre o risco de se transformar nogrande “anfitrião” do XVII Festival In-ternacional de Guitarra de Santo Tirso.De resto, é o próprio presidente dacâmara, Castro Fernandes, quem co-locou, logo à abrir a apresentação dofestival, as cartas em cima da na mesa,não se coibindo de explicar o pontoda situação: “o Festival Internacionalde Guitarra é uma referência, e sópor isso é que ainda não acabou.” Oproblema,, explica o presidente é que“não se pode fazer omeletas semovos” numa assumida referência aospoucos apoios que o festival tem.

À parte disso, coube à direção ar-tística do festival, ali representada porAlexandre Reis, diretor do Centro deCultura Musical e Artave - Escola Pro-fissional Artística do Vale do Ave, eOscar Flecha, um dos principais pro-motores da guitarra em Portugal, pro-fessor e intérprete, resolver o proble-

IMBUÍDO NUMA FORTE CONTENÇÃO FINANCEIRA, O XVII FESTIVALINTERNACIONAL DE GUITARRA DE SANTO TIRSO, ESTÁ, AINDA ASSIM,PRONTO A ARRANCAR. DE 7 A 28 DE MAIO, OS MÚSICOS CONVIDADOS VÃOAPRESENTAR AO PÚBLICO AQUILO A QUE CHAMAM“TRANSCRIÇÕES PARA GUITARRA”. O MOTE DO FESTIVAL DE 2010.

APRESENTAÇÃO DO XVII FESTIVAL INTERNACIONAL DE GUITARRA DE SANTO TIRSO

ma de fazer um festival com conten-ção orçamental, mas sem defraudar aqualidade. “O festival ganhou raízesde qualidade, mas a qualidade nãotem necessariamente a ver com cus-tos, e para manter a coerência, nãovêm cá os maiores artistas, mas simos melhores.”

Sob a denominação de “Transcri-ções para guitarra” que se traduzemem transcrever para guitarra obras queforam compostas para outros instru-mentos ou orquestras, o festival des-te ano, oferece-nos concertos de ar-tistas de sete países distintos, e devários continentes. Por ordem deatuação: dia 7, abre o festival AnielloDesiderio’s Quartetto Furioso (Itália),cuja formação é composta por guitar-ra, violino, piano e percussão. Em2009 gravaram o álbum “4 and 4Seasons Piazzzola & Vivaldi” e foramnomeados para os Grammy 2010 (ver

página 3); no dia 14, Jorge Caballero(Perú), considerado um dos melho-res guitarristas da sua geração, faz“transcrissões impossíveis”, segundoOscar Flecha; no dia 15, AlexeyArkhipovky (Rússia), sobe ao palcopara mostrar porque é o único nomundo a tocar balalaica a solo; dia21, Júlio Guerreiro (Portugal), vai re-presentar as cores nacionais no festi-val, sendo considerado pelo diretorartístico, como “o grande virtuoso daguitarra”; no dia 22, Denis Azabagic(Bósnia) que com a guitarra clássica,ganhou em 1999, 24 prémios emcompetições internacionais; o festivalencerra no dia 28, em Vila das Aves,com o mestre do alaúde, HopkinsonSmith (EUA).

Estes artistas irão passar pelas sa-las de espetáculo habituais: desde oAuditório Padre António Vieira, nasCaldas da Saúde, passando pelo Cen-tro Cultura de Vila das Aves, peloAuditório Engº Eurico de Melo e pelaBiblioteca Municipal. Tudo isto entreos dias 7 e 28 de Maio, incluindono dia 22 maio, uma master-class, adecorrer no auditório municipal Aba-de Pedrosa.

De resto os bilhetes estão à vendanos locais habituais, sendo certo, queos portadores de Cartão Jovem eCartão Sénior têm 50 por cento dedesconto. E mais informações sobreos músicos e o festival podem ser en-contradas no sítio do festiva:

www.festivaldeguitarra.org

Da Bósnia, chega Denis Azabagic (na imagem); umdos instrumentistas convidados da edição deste doFestival de Guitarra. O festival começa dia 7 de maioe encerra a 28 do mesmo mês, em Vila das Aves

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ATUALIDADE Entre Margens . 29 de abril de 2010PAGINA 16

Família “Sete” festejacentenário da Srª Maria “Sete”

||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

A srª Maria de Jesus Costa, maisconhecida por Maria Sete, cele-brou no passado domingo, 18 deabril, o seu centenário, reunindoem volta da celebração da Euca-ristia e do convívio que se seguiuno salão dos Bombeiros voluntá-rios de Vila das Aves, os seus setefilhos, dezasseis netos e dezassetebisnetos, bem como mais duas ir-mãs, sobrinhos e outros familiarese muitos amigos que quiseram tes-temunhar apreço pelo dom de umavida longa e dedicada aos outros.

A Eucaristia celebrada pelo pá-roco da freguesia, teve também apresença do Grupo Coral de Viladas Aves que quis, conforme ocelebrante relevou, exprimir pelocanto os louvores de Deus que aMaria Sete tão amorosamente sou-be exprimir noutras circunstânci-as e que agora já não conseguia.O celebrante por ocasião da ho-milia evocou ainda um facto histó-rico associado à história da famíliaque por alcunha ficou apodada de“Sete”, “porque era gente que notrabalho valia por sete”: o facto his-tórico recordado prende-se comos conturbados tempos da instau-ração da República que agora secomemora em que, estando a ser

SETE FILHOS, DEZASSEIS NETOS E DEZASSETE BISNETOS TESTEMUNHARAM OAPREÇO PELO DOM DE UMA VIDA LONGA E DEDICADA AOS OUTROS

A ASSOCIAÇÃO DE PAIS/ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA EB1 DELAGE (VILARINHO) VAI LEVAR A CABO, NO PRÓXIMO DIA 7 DEMAIO, PELAS 21 HORAS, O LANÇAMENTO DO LIVRO “VILARINHOTEM HISTÓRIA”. A INICIATIVA REALIZA-SE NO MOSTEIRO DE S.MIGUEL DE VILARINHO.

A atual freguesia de Vilarinho, quase es-condida nos confins do concelho de San-to Tirso, chegadinha a Vizela, tem história?

Por certo, aquela que lhe provém doseu secular mosteiro com a respeitável eesquecida igreja românica, mas não só.

Como a flor da rosa nasce da roseira,assim esta paróquia e freguesia de S.Miguel de Vilarinho nasceu do seu an-tigo mosteiro. Na verdade, trata-se dumafreguesia, que cresceu à volta dum mos-teiro anterior à nacionalidade portugue-sa, depois, se integrou na Congregaçãodos Cónegos Regrantes de Santa Cruzde Coimbra.

Os escritos não são muitos, alguns mes-mo pouco válidos do ponto de vista dacrítica histórica, mas constituem o bastan-te para, através deles, se resgatar a me-mória deste mosteiro e sua freguesia, quetão esquecidos têm andado. É isso que aAssociação de Pais e Encarregados deEducação da EB1de Lage vai fazer atra-vés da publicação do livro “Vilarinho TemHistória”, até porque vale a pena trazer àcolação a memória dos pergaminhos, al-guns tão antigos, e dos escritos, que seconservam na Torre do Tombo, em Lisboa.

Por outro lado, dada a evolução dafreguesia, também, é conveniente que oshabitantes tomem consciência da reali-dade da terra em que habitam e outrosconheçam o desenvolvimento, que, aqui,se tem verificado, quer no plano religio-

Vilarinho tem História?APRESENTAÇÃO DE LIVRO, A 7 DE MAIO

so, quer nos aspetos económico-social,educacional e desportivo. Por isso quis aassociação, intencionalmente, fazer umaresenha das instituições e atividades dafreguesia na atualidade.

Este trabalho denota uma certa varie-dade, pois foi em grande parte, derivadoda conferência de 2004 de Frei Geral-do Coelho Dias, beneditino do Mostei-ro de Singeverga e professor jubilado daFaculdade de Letras do Porto, sobre oaspeto histórico e respectivo apêndicedocumental.

Vários desses documentos, em letravisigótica, carolina e gótica, são mesmoanteriores à nacionalidade e, entre eles,contam-se cartas régias de D. AfonsoHenriques, D. Dinis, D. Afonso IV, D. JoãoI e mesmo uma certidão passada porFernão Lopes, o pai da história em Portu-gal. Na verdade, o arquivo de Vilarinhoé uma fecunda e extraordinária minadocumental, quase virgem, com 7 maçose 11 livros de documentos, num total de305 documentos, quase todos em per-gaminho e só alguns, poucos, em papel.

Trata-se, portanto, duma obra comvariedade de perspetivas e de critérios,mas em que se procurou, acima de tudo,conservar a memória de Vilarinho e asua caminhada de progresso para o fu-turo. O autor, abdicando de qualquerrecompensa monetária, deposita-a, cari-nhosamente, nas mãos do povo laborio-so e honrado desta freguesia-Vila de S.Miguel de Vilarinho, não esquecida mastão distante do concelho de Santo Tirso.

Daqui para a frente, o povo deVilarinho pode e deve apregoar a toda agente, com fundamento e orgulho que,afinal, ”Vilarinho tem história!” |||||| ASSOASSOASSOASSOASSO-----CIAÇÃCIAÇÃCIAÇÃCIAÇÃCIAÇÃOOOOO DEDEDEDEDE PPPPPAISAISAISAISAIS DDDDDAAAAA ESCOLESCOLESCOLESCOLESCOLAAAAA EBEBEBEBEB1 1 1 1 1 DEDEDEDEDE LLLLLAAAAAGEGEGEGEGE

O arquivo de Vilarinho é umafecunda e extraordinária minadocumental, quase virgem, com7 maços e 11 livros de e outrotipo de suportes, numtotal de 305 documentos

perseguido o p.e Álvaro Guimarãespor suspeitas de apoiar os monár-quicos, teve que se refugiar duran-te vários dias numa mina, tendosido o Manuel da Olímpia, o paide Maria Sete, a pessoa que se en-carregou de lhe ir levar as refeiçõesclandestinamente, prestando assimum relevante serviço à Igreja.

O padre Fernando de Azeve-do Abreu recordou ainda queesta senhora centenária aprendeuas primeiras letras com seu paique muito influiu na transmissãode uma cultura oral que ela rete-ve de memória até há bem poucotempo, cantando maravilhosamen-

te melodias que ela aprendera comcatequistas e pessoas mais velhase evocou também a memória deseu falecido marido, Augusto.Aliás, qualquer pessoa que qui-sesse registar lendas, narrativas e“pérolas” da tradição oral, assimcomo factos daqueles tempos maisrecuados que ela presenciara ououvira de viva voz, a srª MariaSete prestava-se com elegância eprazer a transmiti-los, como eu pró-prio posso testemunhar e de queconservo alguns registos gravados.

Durante a cerimónia, a srª Ma-ria Sete foi obsequiada com ra-mos de flores e outras lembran-ças dos seus mais chegados, deentidades que lhe eram próximascomo do Rancho Etnográfico dasFontainhas, da Junta de Fregue-sia representada por Adílio Pinhei-ro na ausência do presidente daJunta e da Paróquia de Vila dasAves. Esteve também presente Cas-tro Fernandes, presidente da Câ-mara Municipal de Santo Tirso.

Também o Entre Margens queem várias circunstâncias testemu-nhou apreço e recolheu desta sim-pática velhinha lembranças deoutras épocas se associou gosto-sa-mente a este evento felicitan-do a família “Sete” que assim faz“história” também. |||||

O pároco local evocouum facto associado àhistória da família quepor alcunha ficou apo-dada de “Sete”, “porqueera gente que no traba-lho valia por sete”

Maria Sete aprendeu asprimeiras letras comseu pai que muitoinfluiu na transmissãode uma cultura oralque reteve de memória

AGRADECIMENTOOs filhos, genros, noras, netos e bisnetos da Sr.ª Maria de Jesus Costa, “Maria Sete”, agradecem àsentidades convidadas e representadas na Festa do Centenário desta sua familiar, nomeadamente àCâmara Municipal de Santo Tirso, Junta de Freguesia de Vila das Aves, Paróquia de Vila das Aves eRancho Etnográfico das Aves, assim como à Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários deVila das Aves, pela cedência do salão onde a festa decorreu, e à Agência Funerária Godinho pelosserviços gratuitamente prestados; estendem igualmente o seu agradecimento aos demais familiares eamigos que quiseram testemunhar o apreço pela nossa querida centenária.

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ATUALIDADE29 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 17

||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Este 36º ano evocativo do 25 deAbril de 74 teve em Santo Tirso oseu ponto alto na cerimónia de atri-buição de medalhas de mérito e me-dalha de honra municipal a institui-ções culturais, económicas e persona-lidades a quem o executivo municipalreconheceu serem merecedoras detais galardões. Esta cerimónia tevelugar como habitualmente no salãonobre dos Paços do Concelho, no pas-sado domingo, pelas 11h20 e foi

COMEMORAÇÕES DOS 36 ANOS 25 DE ABRIL

Personalidades e instituições distinguidasrepresentam celebração dos valores de AbrilCOMO ACONTECE TODOS OS ANOS, A AUTARQUIA DE SANTO TIRSO APROVEITA A PASSAGEM DE MAIS UMA ANIVERSÁRIO DA REVOLUÇÃO DE ABRIL PARADISTINGUIR ALGUMAS PERSONALIDADES E INSTITUIÇÕES DO CONCELHO. ESTE ANO, A MEDALHA DE HONRA COUBE AO PILOTO ARMINDO ARAÚJO.

Personalidades individuaisMedalha de Honra do ConcelhoARMINDO JOSÉ SALGADO DA SILVAARAÚJO – piloto oficial da Mitsubishi –Ralliart Itália e Campeão do Mundode Ralis – Produção (PWRC) em 2009,depois de um assinalável palmarésque promete continuar.

Medalhas de mérito municipalMARIA HELENA TEIXEIRA MIGUEL,licenciada em Filologia Germânica,actual diretora da Escola SecundáriaD. Afonso Henriques de Vila dasAves (ver página 23).

JOSÉ ANTÓNIO PINHO SOBRAL TOR-RES, presidente da Comissão Instala-

dora da Escola EB 2/3 de Agrela até2002 e posteriormente presidente doseu Conselho Executivo, exerceu fun-ções como presidente da ComissãoInstaladora do Agrupamento das es-colas de Agrela e Vale do Leça, presi-dente do conselho Executivo desteAgrupamento até ao ano lectivo2008/ 2009.

DOM JOAQUIM FERREIRA LOPES, na-tural de Roriz onde nasceu em 1949,foi ordenado padre na ordem dosCapuchinhos, licenciou-se em Teolo-gia Bíblica em 1999 em Roma, foinomeado Bispo do Dundo, e éatualmente Bispo da Diocese de Viana(Luanda), acumulando a função deAdministrador Apostólico do Dundo.

PADRE CARLOS ALBERTO DA ROCHAMoreira – pároco de Santa Cristinado Couto desde 1970.

Medalha de mérito culturalJOSÉ MANUEL QUEIJO BARBOSA,diretor do Agrupamento de Escolasde S. Martinho do Campo e diretordo “Notícias do Vale” nos primeirosquatro anos de vida deste periódico;

DELFIM MANUEL DIAS DE SÁ, nasci-do em 1968, fez a sua preparaçãoartística na arte do barro no Centrode Arte e Cultura Popular de Bairrode onde é natural, tendo iniciadouma nova fase da sua carreira artísti-ca em 1997 tendo sido distinguidoa partir daí com vários primeiros e

segundos prémios nacionais de arte-sanato; foi um dos grandes impul-sionadores da Confraria do Caco;

Medalha de mérito desportivoBÁRBARA DANIELA SOUSA FERNAN-DES, nascida em 1993, iniciou a suaprática desportiva de natação com 8anos de idade e possui um notávelpalmarés com títulos de vice-campeãregional (2006/ 2007/ 2008 e2009) e de vice-campeã nacionalde conjuntos (2009) e campeã na-cional de 2010.

InstituiçõesMedalha de mérito desportivo paraa Associação Cultural Desportiva deLamelas, que conta com mais de 25

anos de existência; para a AssociaçãoRecreativa da Torre, fundada em 1980;e para a União Desportiva de S. Ma-mede de Negrelos, fundada em 1977.

Com Medalha de Mérito Cultural parao Grupo Coral de Vila das Aves, fun-dado em 1974 e constituída comoassociação civil em 1984; GrupoColumbófilo de S. Martinho do Cam-po, fundado em 1983; e Centro deCultura Musical de Caldas da Saúde,fundada em 1979.

Medalha de Mérito municipal para aCooproriz - cooperativa de abasteci-mento de energia elétrica, fundadaem 1934 e refundada em 1985; eCasa Reis, fundada em 1860. ||||||

PERSONALIDADES E INSTITUIÇÕES DISTIGUIDAS

imensamente concorrida. Desde logo,uma profusão de cravos vermelhosdistribuídos gratuitamente a quantoscompareceram e o guião contendo odiscurso do presidente da Câmara eo currículo das entidades agraciadasmarcou a solenidade do ato.

Abriu a sessão o presidente daAssembleia Municipal que não dei-xou de evocar também a forma comoviveu, era ele já estudante universitá-rio, este dia primordial da democra-cia portuguesa, para concluir que, pas-sados tantos anos das melhores expe-

tativas quanto a uma boa evoluçãoda nossa situação, nos encontramosnuma situação muito crítica, com mui-tos portugueses a depender do apoiosocial do Estado. Seguiu-se o discur-so do presidente da Câmara que, numbreve preâmbulo refere como factosinquestionáveis da revolução de Abril“a conquista da democracia e com elada liberdade de expressão, o fim daguerra colonial, o acesso de todosaos bens essenciais e a abertura àEuropa”, para passar a apresentar comotestemunho dos valores de Abril, as

do, que começou há trinta e seis anosa trilhar os caminhos da democracia”.

E de imediato se procedeu à cha-mada das Instituições e das persona-lidades distinguidas este ano pelaCâmara municipal (ver texto ao lado).

A sessão comemorativa destes 36anos do 25 de Abril de 1974, termi-nou com um breve concerto musicalinterpretado pelo ilustre intérprete deguitarra clássica Óscar Flecha acom-panhado em flauta transversal pelaprofessora do CCM das Caldas daSaúde, Liliana Costa. ||||||

individualidades e instituições distin-guidas este ano, as quais, ao longodestes anos de aprendizagem da de-mocracia económica e cultural, tive-ram percursos de vida que contribuí-ram “para o desenvolvimento equili-brado e sustentável do concelho nosmais diversos campos do desporto,da cultura, da educação, da solidari-edade social e da economia, conclu-indo que “são os valores de Abril quecelebramos ao distinguirmos estes ho-mens e estas mulheres (que são) frutode um país, aberto à Europa e ao mun-

DELFIM SÁMEDALHA PARA O GRUPO CORAL DE VILA DAS AVESHELENA MIGUEL

DOM JOAQUIM FERREIRA LOPES

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ATUALIDADE Entre Margens . 29 de abril de 2010PAGINA 18

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Nascida em S. Miguel das Aves a 10de Janeiro de 1928, a filha mais novade Balbina Carvalho de Azevedo e LuísGonzaga Mendes de Carvalho foi alu-na das Teresianas de Santo Tirso esob a bênção de Santa Teresa de Ávilase desenrola a sua vida, ainda hoje.

Entrou no noviciado em Maio de1948, fez os primeiros votos em Maiode 1950 e os votos perpétuos emMaio de 1955, sempre em Braga, ten-do daí partido para uma extraordiná-ria caminhada que a levaria aos qua-tro cantos do mundo, no desempe-nho de funções de grande respon-sabilidade na Companhia de SantaTeresa de Jesus.

Aluna brilhante, concluiu a licen-ciatura em Românicas apresentandona Universidade de Lisboa, em Julhode 1959, a tese com o título “A cul-tura do milho – estudo linguístico,etnográfico e folclórico” . Além da lín-gua francesa que apurou nos estu-dos superiores, falava e escrevia flu-entemente italiano e espanhol. Usoaqui o verbo no imperfeito porque,presentemente, a doença a impede dese exprimir pela palavra.

Professora, Prefeita, Superiora eDiretora, Superiora Provincial, Conse-lheira Geral, Vigária Provincial, foramalguns dos cargos que exerceu entreBraga e Roma ao longo de cinquenta

(…) Estamos a construir o futurodo nosso concelho, e em todas asfreguesias são já muitos, e quasediários, os sinais da concretizaçãode vários projetos, que concorrempara uma melhoria significativa daqualidade de vida de toda a popu-lação tirsense. (mensagem do presi-dente Castro Fernandes no site C.M.S.T.)

Concordo plenamente com a cita-ção supra citada, porque como sim-ples avense não posso ter uma opi-nião tão ambígua de julgar que nãose faz nada, pois existe de facto obra,embora também existam pormeno-res que já deveriam ter sido resolvi-dos…

Refiro-me a título de exemplo àmarcação do novo pavimento naavenida Silva Araújo (só estãomarcadas as passadeiras, faltandoo eixo da faixa de rodagem), e tam-bém parte da iluminação da novarua José Moreira de Araújo (ospostes já lá estão, mas não há luz!)

Também a rua nº 204-5 queliga a zona da Pinguela à Tojela,merece um reparo em relação aoestacionamento junto da alamedaArnaldo Gama, pois acho que estetipo de estacionamento (em bico)não beneficia em nada quem pre-tende estacionar. O mesmo se podeainda dizer em relação ao pontode paragem de autocarros junto doconvento da Visitação, que depoisdas obras nunca foi reposto…

Ainda dentro do contexto ne-gativo desta rua gostaria de ressal-var o mais grave, que é exatamentea falta de desnivelamento junto daspassadeiras; creio que já se melho-rou muito neste aspeto, mas aindaexistem casos muito tristes em ter-mos de mobilidade.

Mais uma vez apelo a quem dedireito e de responsabilidade, que

Um olhar sobrevila das aves

não será difícil solucionar estes aspe-tos negativos, pois são cada vez maisos cidadãos avenses, e não só, quegostam de fazer as suas caminha-das e deparam-se com estas situa-ções, que quer se queira ou não,são fatores de qualidade de vida, ea eliminação destas e outras barrei-ras que convivemos diariamente vãocontribuir claramente para o nossobem-estar!

Hoje em dia são muito eviden-tes as situações de vandalismo pú-blico, e não seria correto culpar tudoe todos por tais aspetos, como porexemplo a nova e bonita rua docentro de saúde desta vila, aindamuito recente, e já com quase to-dos os postes de iluminação dani-ficados, e isto é muito grave, mas éinfelizmente a sociedade que temose vivemos.

Sei muito bem que ainda há muitopor fazer e melhorar nesta queridafreguesia de Vila das Aves, e quan-to maior a vila, maior são os proble-mas a resolver, mas acho que sim-ples gestos de maior atenção iriamcontribuir para uma clara minimiza-ção destes e outros pontos.

Debrucei-me em particular sobreestes pontos, de uma maneira mui-to global, mas gostaria de ver mui-tos outros objetivos nesta vila con-cretizados, nomeadamente novosacessos (por exemplo o alargamen-to da rua que dá ligação ao infan-tário, e à Escola de Quintão nº1 destavila) e melhoramentos de outras vias(por exemplo a rua Silva Araújo),enfim creio que há muito que fazer,falta obviamente concretizar. ||||| LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS

MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL SOUSASOUSASOUSASOUSASOUSA BARBOSABARBOSABARBOSABARBOSABARBOSA

Carta ao diretor

Sei que ainda há muito porfazer e melhorar nesta

freguesia, e quanto maior avila, maior são os proble-mas a resolver, mas acho

que simples gestos de maioratenção iriam contribuir

para uma clara minimiza-ção destes e outros pontos.

Estudo para o retratode um anjo

ricular em qualidade e diversidadeque, pela sua dimensão educativa eantecipação, faria corar de vergonhaos atuais “cérebros” que decidem daEducação em Portugal. Em Santo Tirsocomo em todo o lado, a sua atuaçãofoi ar fresco, ventania às vezes, massempre precursora e dinâmica, acom-panhando a mudança de que o mun-do é composto.

Já em Roma, onde viveu de 1987 a1999, comunicava com colaborado-res e familiares através da internet poisrapidamente se rendeu às novas tec-nologias, em permanente atualização.

Todos quantos com ela convive-ram em Braga, em Santo Tirso, emElvas, em Torres Novas – onde foi res-ponsável pela reorganização da Es-cola do Magistério Primário proprie-dade da Diocese de Santarém (hojeEscola Superior de Educação) – emLisboa, em Roma e em todas as Ca-sas da Companhia em quatro conti-nentes onde passou por força doscargos que exerceu, poderão atestara veracidade destas minhas palavras,que o parentesco que nos une menão turva o discernimento.

Haverá, porventura, quem consi-dere este texto demasiado apologético,sobretudo os que não conhecem aIrmã Júlia; poderão alguns mais céticosduvidar da objetividade da sobrinhaque o assina; poderão, ainda, aque-les que valorizam a fama, a efémerabeleza ou as riquezas materiais, des-denhar das qualidades enunciadas.Porém, estou segura de que aquelesque com ela privaram, por pouco tem-po que fosse, terão sentido, como eu,o privilégio de estar próximo de umser de eleição. E traço estas linhascomo um esboço, a consciência quetenho da superioridade da Irmã Júliaexigia mais palavras, mais pormeno-res, mais talento...

Há pessoas assim, passam por nóse SABEMOS que são excecionais, en-riquecemos a nossa vida só por estarperto delas, mesmo que fragilizadas.Como repete a pequenina, doce e ido-sa Irmã Guilhermina, na sabedoriados seus noventa e tal anos, quandoa visita no quarto onde a doença adeixa confinada, entregue aos cuida-dos da dedicadíssima Irmã Perpétua:“O Senhor sabe que ela sempre se deutoda a Ele...e que continua a dar-se,agora em sofrimento. Ele sabe a quempede...Ele sabe quem O ama...”

Fé, inteligência e trabalho: a com-binação magnífica que resulta nestafilha da terra de S. Miguel de entreAmbos os Aves que ainda hoje faz“tudo por Jesus!”1 ||||||| MARIAMARIAMARIAMARIAMARIA ASSUNÇÃOASSUNÇÃOASSUNÇÃOASSUNÇÃOASSUNÇÃO

CCCCC. . . . . FFFFF . . . . . LINOLINOLINOLINOLINO

anos intensamente vividos. Dizê-lodeste modo pode parecer demais -ou nada - a quem não conhece a orga-nização da Companhia e, por outrolado, receio ferir a sua humildade egrandeza moral ao realçar esta suafaceta mais mundana. Na verdade, aMadre Júlia é e sempre foi, um ser deelevadíssima estatura moral e intelec-tual, excecional no trato com os ou-tros, exemplo de dedicação ao Cria-dor e, por Ele, às suas criaturas, espí-rito superior que, como discípula daDoutora da Igreja Teresa de Jesus,pautou a sua atuação de educadorae mentora espiritual pelos princípiosdo amor a Deus e ao próximo, verda-de e liberdade - esta, conquistada pelarealização plena de cada um, à ima-gem de Deus.

Incansável, viveu a sua vocação foicom profundidade e plenitude, esco-lha de vida radical que lhe proporcio-nou a felicidade que irradiava do seusorriso, do seu olhar, de todo o seuser, a ninguém deixando indiferente.

A sua inteligência superior alimen-tou-se do saber mais eclético: línguas,música e pintura, teatro e poesia, pe-dagogia e teologia, riqueza de conhe-cimentos que partilhava com todos àsua volta, com muita sensibilidade, ri-gor e humor. As antigas alunas doColégio de Santa Teresa de Jesus deSanto Tirso sabem do que falo: recor-dam, seguramente, aqueles anos deintensa atividade intelectual, culturale social que a Madre Júlia proporcio-nou, enquanto Superiora, entre 1967e 1973, numa gestão do tempo cur-

1 Lema da Companhia de Santa Teresa de Jesus,fundada pelo Padre Henrique de Ossó y Cervelló,no século XIX

Irmã Júlia Azevedo Mendesde Carvalho

Fé, inteligência e trabalho: acombinação magnífica queresulta nesta filha daterra de S. Miguel das Aves

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ATUALIDADE29 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 19

Os Jovens Repórteres do Ambiente daEscola Profissional Agrícola Conde S. Ben-to, desceram o rio Ave da nascente atéSanto Tirso. O objetivo primordial destareportagem foi a avaliação da qualidadeda água em vários pontos previamentedefinidos e considerados de interesse pa-ra o efeito. Em cada ponto foram determi-nadas a condutividade e a temperatura eforam recolhidas amostras para posteri-or análise físico-química no laboratórioda escola. Em cada um dos locais sele-cionados, procurou-se fazer a recolha demacro-invertebrados, de modo a usá-loscomo indicadores biológicos da poluição.

A viagem teve início de manhãzinhae o ponto de partida foi a entrada daescola. Após três longas horas – em quenos os Jovens Repórteres se perderampelo caminho - eis que finalmente che-garam ao primeiro ponto do trajeto: aSerra da Cabreira, mais especificamenteAgra. É neste local que se localiza a nas-cente do rio Ave. A água encontrava-senotoriamente límpida, o que causava umaagradável sensação de tranquilidade ebem-estar. Através da medição da suacondutividade, deduziu-se que a concen-tração de minerais era muito baixa, indi-cando, como seria de esperar, que a água

Jovens Repórteresprocuramindicadores demudança no Ave

||||| TEXTO: LUDOLUDOLUDOLUDOLUDOVINAVINAVINAVINAVINA SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Enquanto esperava numa filade trânsito no Porto, liguei orádio do carro. A rádio; essaverdadeira companhia de via-gem. Não faz perguntas, nãoincomoda, nem pede nada. Sódistrai e também, como serácomprovado, mais à frente nes-ta crónica, estimula a imagina-ção. Na TSF, o jornalista entre-vistava Jorge Palma. O músicocom aquela maneira que todaa gente conhece dizia mais oumenos o seguinte: “antigamen-te, quando era miúdo, abria ofrigorífico e saia ar… ar fresco.”Mal ele acabou de dizer isto,pensei com os meus botões:“mas saía ar? O que quer eledizer com isso?” Fiz-me silen-ciosa, fechei o vidro do carroe atentei os ouvidos ao queele explicava: “agora quando osmeus filhos abrem o frigoríficoparece uma montra de super-mercado!”

Pensei: “Ah!!! Então é isso…”E não é que ele tem toda a

razão, e quanto mais ele fala-va mais razão tinha. “É iogur-tes de beber e de comer, é su-mos light e sem ser light, man-teigas de barrar e de cozinhar,legumes dos mais variados, dosquais, muitos deles, nem co-nheço o nome!”

Cheguei ao meu destino enão consegui ouvir a entrevis-ta até ao fim, mas este peque-no momento foi esclarecedore uma catadupa para os meuspensamentos sobre “o antiga-mente”. E antigamente era … ecomecei a pensar que antiga-mente as coisas eram bem di-ferentes. Para as mesmas coi-sas usamos agora terminolo-gias mais ‘fidalguinhas’. E quemnão as usas é “parolo”, dizem….

Então, à lá ver: antigamenteeram pegulhos... agora são

amendoins; antigamente eramtroços… agora são couves; ati-gamente era malga… agora étigela; antigamente a manteigaera Planta… agora é mimosa,becel, matinal, planta, margari-na (não tenho mais espaço);antigamente eram trigos… ago-ra são pães; antigamente erador na espinha… agora é dorna coluna; antigamente erador nos ossos… agora é artro-se; antigamente tínhamos péchato… agora temos pé plano;antigamente tínhamos febre…agora, “fazemos febre”; antiga-mente era um “mal ruim”… ago-ra é um cancro….

Mas não é tudo: antiga-mente era trovoar... agora é tro-vejar; antigamente eram mecas…agora são ovelhas; antigamenteeram bexigas… agora é varice-la; antigamente era esgana…agora é coqueluche; antiga-mente era contos… agora é eu-ros, ereos, aéireos, ouros (con-forme); antigamente era arcodo cabelo… agora é bandolete;antigamente íamos à venda…agora vamos ao hipermercado;antigamente tínhamos calo-tes… agora temos dívidas; anti-gamente eram drogados… ago-ra são toxicodependentes; an-tigamente eram as “mulheresda má vida”… agora são as“profissionais do sexo”.

E antigamente, bem… “Quemvive do passado é o museu”. |||||

Dívidas vs Calotes

“Mas não é tudo: antiga-mente era trovoar...

agora é trovejar; anti-gamente eram mecas…

agora são ovelhas;antigamente eram

bexigas… agora é vari-cela; antigamente era

esgana… agora é coque-luche; antigamente...”

Santa Maria, Taipas e Riba d’ Ave. Pontoa ponto, a temperatura foi aumentandoe a quantidade de minerais dissolvidosna água foi crescendo, provocando en-tão uma diminuição na qualidade damesma. Assim que se passou as primei-ras zonas industriais, esta tornou-se gra-dualmente escura até chegar completa-mente preta a Riba d’ Ave. Na zona deCaniços, verificou-se que o caudal dorio aumentava significativamente numpequeno espaço, principalmente devidoà confluência com o rio Vizela, rio esteque chega já completamente poluído. Oimpacto ambiental originado pela jun-ção destes dois rios adicionado às des-cargas de várias indústrias têxteis e afinsé enorme, anulando toda aquela sensa-ção de calma e prazer de bem-estar emcontacto com a Natureza que fora pro-porcionada no início da viagem. Atémesmo a paisagem que ornamentava orio se foi perdendo, aos poucos, tornan-do-se menos aprazível. É de salientarainda que no fim do percurso, emboralonge da foz, o rio apresentava já sinaisde elevada condutividade.

Seja como for, esta foi mais uma ex-periência para os Jovens Repórteres daEscola Agrícola que esperam que a sua“voz” seja bem audível por todos, tor-nando deste modo possível cumprir asua missão: tornar o rio Ave melhor emais saudável ||||| JOJOJOJOJOVENSVENSVENSVENSVENS REPÓRTERESREPÓRTERESREPÓRTERESREPÓRTERESREPÓRTERES PARA

O AMBIENTE DA EPACSB

não estava poluída. Este ponto foi aliáso único em que foi possível realizar arecolha de macro-invertebrados e as es-pécies recolhidas atestaram igualmenteque a água é ai de excelente qualidade.

Ao longo do percurso do rio, a tur-ma efetuou paragens em mais cinco pon-tos: Barragem do Ermal, Brunhais, Souto

Centenário da República comemoradopor alunos da Secundária D. DinisÉ já amanhã, sexta-feira, dia 30 de abril,às 21h15, que se realiza, no auditórioEng. Eurico de Melo, um concerto co-memorativo do Centenário da Repúblicae do encerramento da Semana da Esco-la. O concerto irá contar com a participa-ção do Coro da Santa Casa da Miseri-córdia de Santo Tirso e do Orfeão deMatosinhos que, entre outros, interpre-tarão obras de Zeca Afonso.

Esta iniciativa está a cargo de um gru-po de alunos da turma D, do 12.º ano,

da Secundária de Dinis, que, no âmbitoda disciplina de “Área de Projeto”, está atrabalhar sobre o tema do Centenárioda República. O grupo organizador, ex-plica que ninguém se “deve abster dascomemorações desta efeméride”. Foi, deresto, objetivo destes alunos “promoverum evento que desse visibilidade ao seutrabalho”, abrindo-o, ao mesmo tempo,“à comunidade educativa em geral”.

Mas mais coisas têm preparado parao fecho da Semana da Escola. No átrio do

auditório, estará patente uma exposiçãofotográfica denominada por: “Implanta-ção da República: um século em ima-gens” com fotografias ilustrativas de al-guns acontecimentos que estiveram naorigem da queda da Monarquia e conse-quente Implantação da República, em 5de Outubro de 1910. Haverá também emexposição a fotografia oficial de todos ospresidentes da República, acompanhadasde um pequeno resumo daquilo que foi oseu papel enquanto Chefes de Estado. ||||||

ALUNOS DA ESCOLA AGRÍCOLA CONDE S. BENTO AVALIARAMQUALIDADE DA ÁGUA DO RIO AVE

Na nascente do rio Ave, águaencontrava-se notoriamentelímpida, o que causava umaagradável sensação detranquilidade e bem-estar.

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ATUALIDADE Entre Margens . 29 de abril de 2010PAGINA 20

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DECORAÇÕES

No âmbito do programa da CâmaraMunicipal de Santo Tirso A Poesiaestá na Rua, a Biblioteca da EscolaSecundária D. Afonso Henriques deVila das Aves organizou um “PeddyPaper Poético” pelas ruas da fregue-sia, o qual se revelou muito positivoquer para os alunos, quer para a co-munidade. O texto que se segue, daresponsabilidade dos organizado-res, relata a inicativa realizada nodia 19 de abril

“A Biblioteca da nossa escola agar-rou o desafio [do programa A PoesiaEstá na Rua, promovido pela CâmaraMunicipal] e com a colaboração daprofessora Maria José Guimarães, do-cente de português, criaram pistas comexcertos de poemas e perguntas so-bre poetas/escritores lusófonos.

As questões das pistas foram trans-versais e interdisciplinares pois tam-bém se alargaram ao conhecimentosobre Cidadania, História, Geografiae Política. Embora de uma forma mui-to simples estas pistas avivaram a me-mória daqueles alunos que pelascaraterísticas específicas que possuem,pouca tendência para o estudo teóri-co, como é o caso dos alunos do Ensi-no Profissional, motivaram à partici-pação no evento, envolveram-se eaprenderam, como eles próprios dis-seram, ‘coisas novas’, ‘Isto é fixe’, ‘nemsabia!’.

A atividade teve a cobertura daRTP e passou no programa ‘Praça daAlegria’, o que motivou os alunos deforma mais ativa. Desde já agradece-mos à RTP por ter um programa destaíndole que capta as boas práticas emostra ao país e ao mundo o poderda iniciativa e da inovação que naeducação e no ensino os professo-res se esforçam por quotidianamenteaplicar. Assim, os alunos do 10º e11ºanos foram despertados para oestudo da poesia de Fernando Pes-soa, António Gedeão, Sophia deMello Breyner, entre outros.

Quanto ao percurso pela vila, foiuma onda amarela e um gostinho

Biblioteca da Escola Secundáriapromoveu um peddy paper poético

pistas, a cantarem e a declamarempoemas. E não só os alunos comotambém a comunidade. Por exemplo,nos Bombeiros, um soldado da pazdeclamou o poema: ‘Amor é fogo quearde sem se ver’ (de Luís de Camões).Na Escola de Condução Avilense osenhor António José declamou umpoema de António Gedeão “Leono-reta vai de lambreta” e as meninasdas pistas subiram para uma lambretaenquanto ouviam o poema dando-lhe assim vida real. Outro momentolindo foi à saída da Escola em que D.Afonso Henriques com a sua espadaentregava as pistas a seguir e comopássaros esvoaçando, as diversas equi-pas tomavam o seu rumo encami-nhando-se, ou para a Estação - ondeo ardina anunciando e vendendo no-tícias poéticas aguardava os partici-pantes - ou para o jardim - onde osaguardava a Dama das Camélias ofe-recendo flores-. Na próxima pista, quelevaria ao Café Mota, estava FernandoPessoa revelando um pouco da suaautobiografia e heteronímia.

Por fim, na Rotunda do Anjo, dopadroeiro de Vila das Aves, ArcanjoS. Miguel, encontrava-se um anjo cor-de-rosa representando a ‘Mulher-Anjo em Anjo És’, de Almeida Garrette levando as equipas à última pista acompletar na escola, subdividida pelobufete, secretaria e biblioteca.

De notar que foi preocupação dasprofessoras envolver neste Peddy PaperPoético toda a comunidade escolar eextra-escolar, pois tivemos a colabo-ração dos bombeiros, da vice-presi-dente da Junta de Freguesia, dos fun-cionários do Centro Cultural, a quemagradecemos a disponibilidade.

Acreditamos que com estas inicia-tivas integramos e motivamos todosos alunos, principalmente os menosmotivados que, de forma lúdica vãoganhando conhecimento, e contribu-ímos para alicerçar as bases de umcrescimento mais autêntico em que osaber-ser, o saber-estar e o saber-fa-zer se associam e elevam o ser paraum plano de vivência mais feliz! |||||

O primeiro livro de poesia de LuísAmérico Fernandes, “Ânfora deAfectos”, um edição de 500 exem-plares da Papiro Editora, lançadona sessão de apresentação queteve lugar no salão nobre da Juntade Freguesia de Vila das Aves, em6 de março do corrente, esgotou-se tão rapidamente que no finaldeste mês de abril, o seu autor ea mesma editora, acordaram avan-çar com uma segunda edição,com apresentação pública em datapróxima e local a combinar.

Após este lançamento, a mes-ma obra será, desta feita, posta àvenda nas livrarias, o que nãoaconteceu na primeira edição, quepraticamente se esgotou antes dechegar à distribuidora. Está, en-tretanto, prevista uma sessão deapresentação do livro na Biblio-teca da Trofa para o próximo dia2 de Maio. ||||||

Livro de poesia“Ânfora deAfectos” vai ter2ª edição

“O Velho e o mar”, uma das obrasmais célebres de Ernest Hemin-gway, vai estar em destaque estanoite, dia 29 de Abril, em maisuma sessão da Comunidade deLeitores do Centro Cultural de Viladas Aves. Com coordenação doprofessor António Oliveira, a ses-são tem início marcado, como ha-bitualmente, para as 21 horas.

Jornalista e escritor norte-ame-ricano, Hemingway nasceu em1899 em Oak Park, no Illinois.Entre as suas obras mais conhe-cidas, contam-se “O Sol tambémse Levanta” (1932), “Por quem ossinos dobram” (1940), mas é com“O Velho e o Mar (1952) quevence o prémio Pulitzer. ||||||

Hemingway édestaquena Comunidadede Leitores

INICIATIVA INTEGRADA NO PROGRAMA “A POESIA ESTÁ NA RUA”

UM PEDDY PAPER POÉTICO NÃO É COISA QUE SE VEJA MUITAS VEZES, E MENOS AINDA PELAS RUAS DE VILA DAS AVES.MAS FOI O QUE A BIBLIOTECA DA ESCOLA SECUNDÁRIA PROMOVEU NO PASSADO DIA 19 DE ABRIL. A INICIATIVA TEVEDIREITO A ATENÇÕES VÁRIAS, ENTRE AS QUAIS A DA RTP

especial que os professores MarcoBatista, Joana Queirós, Maria José Gui-marães e os alunos Paulo Silva e CátiaSilva, monitores da BE sentiram aoacompanhar o percurso e ver os alu-nos vestidos com as t-shirts amarelasa identificarem locais, a descobrirem

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´́́́́INQUERITO

De signo Leão, Helena Miguel é natu-ral de Coimbra mas reside e trabalhahá já longos anos em Vila das Aves.É Licenciada em Filologia Germânica,com especialização em Literatura Ale-mã, pela Faculdade de Letras da Uni-versidade de Coimbra. É diretora daEscola Secundária D. Afonso Henri-ques de Vila das Aves desde Junhode 2009 e diretora do Centro NovasOportunidades da mesma escola. Anível político, foi deputada na Assem-bleia de Freguesia de Vila das Avesentre 2005 a 2009, exercendo atual-mente funções como deputada daAssembleia Municipal. Para além dis-so, é desde a semana passada a má-xima responsável do secretariado coor-denador do PS de Vila das Aves. Noúltimo domingo, foi distinguida pelaCâmara de Santo Tirso com a Meda-lha de Mérito Municipal.

Um estudo do Instituto de Tecnolo-gia Comportamental diz que SantoTirso é um dos melhores municípiospara se viver. Concorda? Porquê?Há sempre aspetos a melhorar, mas,comparando com vários municípios queeu conheço, Santo Tirso dispõe de es-truturas e condições que, noutros con-celhos são autênticos luxos: acessibi-lidades, escolas suficientes e próximas,comércio que permite escolher, cuida-dos de saúde, lazer, cultura, sem quetudo isto tenha feito desaparecer total-mente a natureza pois temos ainda umarazoável cobertura florestal e a agricul-tura sobreviveu à industrialização emmuitas freguesias do concelho.

Qual das prometidas obras cama-rárias sente mais falta?Talvez o parque de lazer, mas… ondeestava planeado (no Verdial)… sómesmo uma boa limpeza e um arran-jo bonito, que permita descansar sobas árvores e o acesso à beira rio… Jánão há espaço para um verdadeiro“parque de lazer”, que teria de seridealizado de “raiz”, num sítio estra-tégico e com condições adequadas.

Uma obra “prometida” que é pre-ciso concluir é a ligação Paradela aCense que servirá muita gente. Com-pleta-se o que se começou, depoispensa-se noutras… Mas, já agora… umacesso exterior ao Pavilhão Gimno-desportivo da Escola Secundária, quepermita a passagem a veículos auto-móveis também dava jeito. (mas estanão é uma promessa da Câmara… éuma necessidade e um pedido)

Há algum local do concelho de San-to Tirso que gostasse de riscar domapa?Os locais são como as pessoas: fa-zem todos falta e, se não existissem,teríamos de os inventar; haveria eravantagem em inventar alguns um bo-cadinho melhor… (os locais e as pes-soas, por igual…)

A Casa de Chá, no Parque D. Maria II,dá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?Nenhum dos dois… preferia tomar chá(podia até ser um “chá-das-cinco”, queé mais chique…para condizer com o lo-cal), de preferência com uns jesuítasda Moura e com tempo para apreciara beleza do local, fazer umas quadrasao S. Bento e outras ao S. Miguel.

A quem oferecia uns óculos?A algumas pessoas que vêem tudomal…julgam os outros pelas aparên-cias, espreitam janelas a bisbilhotar…a alguns dava-lhes mesmo uns binó-culos, evitavam de se esforçar…

E até há outros, que dizem ter oolho vivo mas que precisam, e muito,de óculos e com muita graduação….

Quantas vezes já fez trocadilhos como nome “Parque da Rabada”?Trocadilhos ainda não fiz… mas, jáagora, faço uma quadra: Com o “Par-que da Rabada” / Ganha o concelho emlazer / É uma terra abençoada / Um sítiobom para se viver.

A sede do concelho está bem em San-to Tirso?Até nem está mal!… De momento, é olocal mais adequado! Sendo SantoTirso o nome do concelho, onde de-veria estar a sua sede senão aí, nacidade que lhe deu o nome? Alémdisso o concelho, depois de “ampu-tado” ficou mais pequeno e tudo estámais perto do centro, não havendonecessidade de “deslocalização”.

Também, não defendo a pulveri-zação dos concelhos desnecessários,que só servem para criar “tachos” àcusta do erário público e estruturasilusórias. Mais tarde ou mais cedovolta tudo ao que era dantes.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que……a Democracia era uma meta a atin-gir (depois, foi “festa” e deixou de ser…mas, há dias, em que penso se nãoserá uma Utopia… depende dos dias,dos lugares e, sobretudo, das pesso-as com quem estou…).

Uma universidade no concelho deSanto Tirso é: imperativo, desneces-sário ou indiferente?Nenhuma das coisas… talvez prefe-risse: “Interessante”… pois poderia vira ser um pólo de atração para pesso-as com o consequente desenvolvi-mento que uma universidade sempretraz. E, porque não até em Vila dasAves nas antigas instalações da Fá-brica Rio Vizela?

Habitualmente faz as suas comprasna Vila das Aves?99,9 por cento das compras, faço-asna Vila das Aves, sim senhor!! Aqui jáse compra bem e quase tudo e perti-nho de casa. Além de algumas lojasinteressantes, há as superfícies comer-ciais, o mercado… Claro que o merca-do precisa urgentemente de mudarde sítio e atrevo-me a sugerir (devi-damente adaptada, como na Trofa…)a Quinta das Pinheiros, para merca-do semanal, sem interferir com as Fes-tas da Vila ou quaisquer outros even-tos ocasionais…

Eu faria um abaixo-assinado para……que fossem criadas mais estruturasde apoio ao idoso, preferencialmen-te sob a forma de apoio aos familia-res (aos “cuidadores”). Com o aumen-to da população idosa na vila, a ofer-ta existente não consegue dar res-posta a todas as solicitações.

Qual o seu palpite para o ano de con-clusão do Cine-Teatro de S. Tirso?Mais uma obra que deve dependerda resolução da crise… Mas, se é um“palpite”… 2013 é um ano interessan-te… (o nº 13 costuma dar sorte!)

Que nome lhe ocorre para suceder aCastro Fernandes e a Carlos Valente?Só sei quem é quem não vai ser !! Ofuturo os “mostrará” e nós cá estaremospara os avaliar (quero dizer “votar”…)

Quem levava a banhos nas Termas dasCaldas e no Rio Ave?Se fosse no Amieiro Galego (tal qualestá…), dizia-lhe já! Agora nas Cal-das… ou no Rio Ave… são sítios tãodiferentes… Bem, dependia da maleitaou da ocasião…

Ameiro Galego, Quinta dos Pinhei-ros, Quinta do Verdeal ou Quinta daTojela: qual deste locais faz realmen-te falta a Vila das Aves?Todos eles fazem parte da Vila dasAves e são “espaços potenciais”. De-pois de uma época em que se cons-truiu “cimento demais” mesmo antesde serem rentabilizados, já são “es-paços” entre o casario, cujo destinodeveria ser bem pensado para resul-tar em vantagem real.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Gosto sempre de ver as apresentaçõese os trabalhos da Escola Secundária(claro!) Também gostaria de assistir aalgumas peças de Shakespeare que,apesar de Inglês e de um tempo mui-to antigo, teria muito para nos ensinar.

Qual a mulher do concelho a quemofereceria uma medalha de honra?À mulher trabalhadora em geral, dequalquer classe social… que luta paraconciliar a vida profissional com osdeveres à família e tantos outros “tra-balhos” que a vida dá…e se mantémforte e lutadora (qual imagem da Re-pública em ano de Centenário…). ||||||

“Por que não uma universidadena Fábrica do Rio Vizela?”A DIRETORA DA ESCOLA SEC. D. AFONSO HENRIQUES, DISTINGUIDA NO DIA 25 DE ABRILCOM A MEDALHA DE MÉRITO MUNICIPAL, HELENA MIGUEL “ATREVE-SE”, NESTE INQUÉ-RITO, A SUGERIR “A QUINTA DOS PINHEIRO PARA O MERCADO SEMANAL” DAS AVES

Helena Miguel:“Um acesso exterior ao PavilhãoGimno-desportivo da EscolaSecundária (...), dava jeito”.

Helena Miguel:Há os “que dizem ter o olho vivo mas que precisam, emuito, de óculos e com muita graduação...”

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DESPORTO Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - OLIVEIRENSE 28 49

2 - BEIRA-MAR 28 48

3 - PORTIMONENSE 28 48

4 - SANTA CLARA 28 475 - FEIRENSE 28 46

7 - CD AVES 28 38

9 - FREAMUNDE 28 35

10 - FÁTIMA 28 34

11 - GIL VICENTE 28 34

6 - TROFENSE 28 42

28

13 - VARZIM 28 28

16 - CARREGADO

28 2814 - CHAVES

28 2715 - CHAVES28 21

12 - ESTORIL PRAIA 28 34

388 - PENAFIEL

BEIRA-MAR 1 - PENAFIEL 2

ESTORIL PRAIA 1 - CD AVES 0

VARZIM 1 - FÁTIMA 1

OLIVEIRENSE 3 - SO COVILHÃ 0FEIRENSE 2 - PORTIMONENSE 1

FREAMUNDE 3 - GIL VICENTE 2

FEIRENSE - OLIVEIRENSEPORTIMONENSE - VARZIM

TROFENSE 5 - SANTA CLARA 2

SP. COVILHÃ - CHAVESCD AVES - BEIRA-MARCARREGADO - FREAMUNDEPENAFIEL - TROFENSE

FÁTIMA - ESTORIL PRAIA

JORNADA 28 - RESULTADOS

JORN

ADA

29 -

02 D

E M

AIO

GIL VICENTE - SANTA CLARA

CHAVES 2 - CARREGADO 0

||||| TEXTO: SÍLSÍLSÍLSÍLSÍLVIAVIAVIAVIAVIA SOSOSOSOSOARESARESARESARESARES

FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Decorria o minuto 89, quando umpasse em profundidade desmarcouTony Taylor (lançado no decorrer dasegunda parte), que diante de Hugonão vacilou e deu a vitória ao Estorilorientado pelo Prof. Neca, técnicomuito querido em Vila das Aves. Abola parece ainda bater nas costasde Tiago Valente, mas a verdade é quea bola terminou no fundo das redesdefendidas pelo guardião avense eo Aves viu morrer o sonho da subi-da, já que matematicamente, quandofaltam duas rondas para o fim da pro-va, se tornou impossível.

A partida foi um pouco amorfa eo primeiro tempo ficou apenas mar-cado por duas situações de real peri-go. A primeira pertenceu ao Desporti-vo com um cabeceamento do jovemavançado João Silva, mas Paulo San-tos estava atento e segurou a bola.Antes do regresso ao balneário, umlivre à entrada da área de ManuelCurto, acabou por roçar a barra.

A segunda parte foi mais emotivae teve mais interesse. Se o Aves nãotinha nada a provar – até porque dei-xou sempre claro que a manutençãoera a meta fundamental da tempora-da – o Estoril tinha plena consciênciaque os três pontos ditavam a perma-nência depois de uma temporada algoatribulada. Assim sendo, a formaçãoda Linha entrou a todo o gás e des-perdiçou duas excelentes oportuni-dades de golo.

O Desportivo das Aves tentou rea-gir mas não estava em tarde inspirada,ao contrário do guarda-redes Hugo,que antes de sofrer o golo onde nadapodia fazer, fez a defesa da tarde quan-do os adeptos do Estoril já gritavam golo.Decorria o minuto 87 quando Hugodefendeu um remate forte e em jeitode João Coimbra. Dois minutos volvi-dos e os canarinhos chegaram mes-mo ao golo e à manutenção na Vitalis.

A DUAS JORNADAS DO FINAL DA LIGA VITALIS DESPORTIVO FICA FORA DA CORRIDA

Adeus à subida após derrota no EstorilSABIA-SE QUE O JOGO COM O ESTORIL TINHA OBJETIVOS COMUNS MAS DITAVA AMBIÇÕES DIFERENTES PARA DESPORTIVO DAS AVES E ESTORIL.ENQUANTO UM TRIUNFO MANTINHA O SONHO DA SUBIDA AOS AVENSES, OS TRÊS PONTOS CONQUISTADOS PELA EQUIPA DA LINHA SIGNIFICAVAMASSEGURAR A MANUTENÇÃO. FOI O QUE ACONTECEU COM UM GOLO DE TAYLOR AO CAIR DO PANO.

ESTORIL PRAIA PAULO SANTOS, JARDEL, ÂNGELO

VARELA, MANUEL CURTO, ISMAILY, MOACIR (TONY

TAYLOR 61'), CALE (JOÃOZINHO 90'+1), MARCO

SILVA, RODRIGO HOTE (RAPHAEL 78'), LUIZ ALBER-

TO E JOÃO COIMBRA. TREINADOR: PROF. NECA. CD

AVES HUGO, TIAGO VALENTE, HENRIQUE, PEDRO

PEREIRA, VINICIUS, GROSSO, JOÃO SILVA, UEDE-

RSON (JÚLIO CÉSAR 45'), AMAURY (ANDRÉ CARVA-

LHO 75'), BRUNO SE-VERINO (LUISINHO 64') E

NELSON. TREINADOR: MICAEL SEQUEIRA. ÁRBI-

TRO: JORGE TAVARES, DA AF AVEI-RO. JOGO NO ES-

TÁDIO ANTÓNIO COIMBRA DA MOTA, NO ESTORIL.

MARCADOR: TONY TAYLOR (89'). AMARELOS:

TIAGO VALENTE (24') E JOÃO COIMBRA (83').

BEIRA-MAR EM AVES NO DOMINGOA duas jornadas do fim do Campeo-nato nada está definido no capítulodas subidas na prova secundária dofutebol português. A Oliveirense, queestava no quarto lugar assumiu a li-derança isolada depois da vitória narecepção ao Covilhã e beneficiou dosdeslizes do Beira-Mar frente ao Pena-fiel, assim como do Portimonense emSanta Maria da Feira e da goleada doSanta Clara frente ao Trofense. Face aeste cenário as duas últimas rondasvão ditar algumas festas, mas com cer-teza muitas lágrimas. Isto porque cin-co equipas lutam pelas duas vagasdisponíveis no palco maior do des-porto-rei. O Aves, por seu turno, pode

ainda chegar ao sexto lugar, e carim-bar a passagem pela época 2009/2010 de forma exemplar. ||||||

FICHA TÉCNICA

FOTO DE ARQUIVO

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DESPORTO29 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 23

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - MOREIRENSE 29 66

2 - TIRSENSE 29 51

3 - GONDOMAR 29 47

4 - VIZELA 29 465 - RIBEIRÃO 29 37

7 - MERELINENSE 29 35

9 - BOAVISTA 29 34

10 - PAREDES 29 33

11 - VIANENSE 29 32

6 - SP. ESPINHO 29 37

29

13 - PADROENSE 29 3129 3014 - LUS. LOUROSA

29 2715 - VIEIRA

12 - AL. LORDELO 29 31

358 - AD LOUSADA

RIBEIRÃO 3 - SP. ESPINHO 1

VIZELA 2 - VIEIRA 0

TIRSENSE 2 - GONDOMAR 0MERELINENSE 3 - VIANENSE 0PADROENSE 2 - BOAVISTA 2

MOREIRENSE 2 - ALIADOS LORDELO 1

VIEIRA - RIBEIRÃO

GONDOMAR - VIZELA

LUSITÂNIA LOUROSA 1 - AD ALIADOS 0

BOAVISTA - MERELINENSEAD LOUSADA - PADROENSEALIADOS LORDELO - LUS. LOUROSASP. ESPINHO - PAREDES

VIANENSE - TIRSENSE

JORNADA 29 - RESULTADOS

JORN

ADA

30 -

02 M

AIO

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||||| TEXTO: SÍLSÍLSÍLSÍLSÍLVIAVIAVIAVIAVIA SOSOSOSOSOARESARESARESARESARES

Termine de que forma terminar a tem-porada da II Divisão, a verdade é que,independentemente do FC Tirsensedisputar ou não os lugares de subi-da, é de ressalvar a excelente épocaque realizou. O segundo lugar é seupor direito e total mérito. Apesar daslimitações existentes, a equipa jesuítalutou, deu luta e terminou na segun-da posição da Zona Norte. Recorde-se que a situação que pode benefici-ar o Tirsense, face à

E se dúvidas houvessem ficaram

FC TIRSENSE PEDRO ALBERGARIA, QUEIRÓS,

MARCO RIBEIRO, PAULO SAMPAIO E BARROSO;

PINTO, HUGO CRUZ, VELOSO (BENVINDO, 62’),

PEDRO FONTES, FONSECA (VILAÇA, 89’) E MANUEL

LUÍS (ROBERTO, 85’). TREINADOR: QUIM MACHA-

DO. GONDOMAR SÉRGIO LEITE, BESSA (EDSON.

74’), RICARDO MARTINS (BEM TRAORÉ, 65’), ÂN-

GELO, MATERAZI, HUGO MONTEIRO (MENDIE-TA,

85’), DINIZ, ZAMORANO, NUNO MENDES, PAULO

MONTEIRO E NUNO FONSECA. ÁRBITRO: RAUL

VÁLEGA, DA AF PORTO. JOGO DISPUTADO NO ESTÁ-

DIO ABEL ALVES DE FIGUEIREDO, EM SANTO

TIRSO. AO INTERVALO: 0-0. MARCADORES: MA-

NUEL LUÍS (60’) E ROBERTO (90+4’). CARTÕES

AMARELOS : NUNO MENDES (23’), PAULO

MONTEIRO (60’), BENVINDO (65’), EDSON (88’),

PEDRO ALBERGARIA (90+1’) E VILAÇA (90+3’).

VITÓRIA (2-0) FRENTE AO GONDOMAR DITOU VICE-LIDERANÇA

Jesuítas asseguram segundolugar e mantêm esperançaDOIS GOLOS NA SEGUNDA PARTE DITARAM O ESCLARECIMENTO DO SEGUNDO LUGAR NA IIDIVISÃO, ZONA NORTE. DIANTE DO ADVERSÁRIO DIRETO, O CONJUNTO DE SANTO TIRSONÃO VACILOU E DERROTOU O GONDOMAR COM GOLOS DE MANUEL LUÍS E ROBERTO. AOTIRSENSE A VICE-LIDERANÇA JÁ NÃO ESCAPA E AINDA PERMANECE A ESPERANÇA DE PODERDISPUTAR A SUBIDA…

||||| TEXTO: ALBERTALBERTALBERTALBERTALBERTOOOOO GOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIA

Os últimos fins de semana têm sidoproveitosos em termos de resulta-dos. Até parece que a chegada daprimavera veio conduzir e animaras hostes de Ringe para resultadosmais positivos.

Começando pelos mais peque-nos, os Minis A impuseram a pri-meira derrota ao Salgueiros, ven-cendo-os por 3-1. Uma excelentevitória, do querer e da persistência,que coloca a equipa A dos Minispróxima do segundo lugar. Salien-te-se ainda que a equipa vai na ter-ceira vitória consecutiva. Quanto àequipa B, esteve de folga, depois dena passada semana conseguir asua primeira vitória ao vencer por3-0 em casa do Ribeirão.

Quem também vai na terceira vi-tória consecutiva, são os pupilos deRui Costa. Os Pré-Escolas A (na foto)venceram a E. F. Miguel Roriz por2-0, depois de na jornada anteriorterem vencido por 5-4 o Boavista,que ainda não tinha perdido naprova. Em relação à equipa B, em-patou a 3 bolas com o Salgueiros,num jogo cheio de intensidade.

Os Escolas não federados des-cansaram, depois de na jornada an-terior terem vencido o Aves por 2-

dissipadas no passado domingo. Empartida a contar para a penúltima jor-nada, a turma comandada por QuimMachado, recebeu o Gondomar – seuadversário direto pela posição seguin-te ao Moreirense – e venceu por doisgolos sem resposta. A vitória era oúnico tónico que movia ambas as equi-pas (que queriam o segundo lugar),mas os jesuítas, mesmo sem o defesaSerginho, o «capitão» Marco Louçano,ambos lesionados, assim como omédio Ricardo Rocha (castigado), to-dos habituais titulares, conseguiudominar a partida no Abel Alves deFigueiredo e levar a melhor frente aum Gondomar que dificultou atéonde pôde a vida da equipa da casa.

Prova disso foram os golos queapenas apareceram na segunda par-te, depois de algumas oportunidadesdesperdiçadas no primeiro tempo.

MANUEL LUÍS ABRE E ROBERTOFECHA CONTAGEMNo segundo tempo, as equipas arris-caram mais e, a jogar perante a suamassa adepta, o FC Tirsense assumiuas rédeas do encontro com mais acu-tilância. Essa persistência deu frutos aos60 minutos, quando Manuel Luís abriuo marcador. O Gondomar tentou rea-gir mas acabou por não ser feliz e com

o passar dos minutos acusou a pres-são de quem estava em grande desvan-tagem. Por isso, a sentença veio já nosdescontos com Roberto a selar o triun-fo, que os jesuítas festejaram efusiva-mente. Na última ronda, os jesuítas ru-mam ao reduto do Vianense de formatranquila, mas vão encontrar um adversá-rio bem aflito, já que ainda não tem amanutenção garantida. Precisa de ven-cer e esperar pelo deslize dos outros. ||||||

O FC Tirsense divulgou na últimasegunda-feira um comunicado,em que reforça a ideia de que oMoreirense deve ser penalizadopela utilização do guarda-redesRicardo Andrade.

Para o clube de Santo Tirso, olíder do campeonato deve ser“sancionado com pena de derro-ta em todos os jogos em que oatleta foi utilizado. Pela práticareiterada, poderá até ser desqua-lificado da 2ª Divisão”, pode ler-se no comunicado. No mesmo do-cumento, o Tirsense discrimina asalegadas irregularidades na ins-crição de Ricardo Andrade. Deacordo com os dados apresenta-dos por aquele clube, o guarda-redes do Moreirense terá repre-sentado o Ceilândia, Holanda Es-porte e América no ano de 2009,antes de assinar pelo Moreirense,em Setembro do ano passado.

Recorde-se que o caso já fezcom que o Conselho de Discipli-na da Federação Portuguesa deFutebol instaurasse um processodisciplinar ao Moreirense. ||||||

TIRSENSE PEDE CASTIGOPARA MOREIRENSE

FICHA TÉCNICA

Para o Tirsense , oMoreirense deve ser

“sancionado com pena dederrota” nos jogos em que

o atleta foi utilizado.

Ringe na rota dosbons resultados

PINEIRINHOS DE RINGE

OS BONS RESULTADOS REGRESSARAM AOSPINHEIRINHOS DE RINGE. OS MINIS A, POR EXEMPLO,LEVARAM O SALGUEIROS À SUA PRIMEIRA DERROTA EOS PRÉ-ESCOLAS A (NA FOTO) VENCERAM A E. F: RORIZ

0. Quanto aos federados, que vi-nham de uma esclarecedora vitóriapor 4-0 na casa do Bougadense,cederam perante o maior poderioda equipa do Paredes, perdendopor 0-3. De pé quente, estão osInfantis. Nos dois últimos jogosmarcaram onze golos. Desta vez avitima foi o Ancede, copiosamentegoleado por 5-1.

Em relação aos Iniciados, tam-bém estão em maré de vitórias. De-pois de na passada semana teremido vencer 2-1 a Carvalhosa, ven-ceram esta semana o Baltar por 3-1.Pior sorte tiveram as meninas deRinge ao saírem derrotadas por 0-2 na deslocação a Ceté.

Resultados - Minis: Ringe A 3 -Salgueiros 1; Pré-Escolas: Ringe A2 - E. F. Miguel Roriz 0; Ringe B 3 -Salgueiros 3; Escolas: Ringe (fed) 0- Paredes 3; Infantis: Ancede 1 -Ringe 5; Iniciados: Ringe 3 - Baltar1; Feminino: Ceté 2 - Ringe 0. ||||||

Os pupilos de Rui Costa, osPré-Escolas A (na foto)venceram a E. F. Miguel

Roriz por 2-0, depois de najornada anterior terem

vencido por 5-4 o Boavista,

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DESPORTO Entre Margens . 29 de abril de 2010PAGINA 24

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O Desportivo das Aves não cede nasegunda posição da Divisão de Honrade futsal, numa altura em que o líderCohaemato já assegurou a subidaaos Nacionais. A equipa avense, porseu turno, segue o seu caminho deglória e continua a realizar uma épo-ca fantástica. No passado fim de se-

O II TORNEIO SARA MARTINS ARRANCA NO PRÓXIMO SÁBADO E CONTA, NA PRESENTEEDIÇÃO, COM A PRESENÇA DE 12 EQUIPAS. AS ANFITRIÃS, COMANDADAS POR ESTELATORRES, VÃO DEFRONTAR O CORIM. AINDA EM PROVA OFICIAL CONTINUA A EQUIPAMASCULINA QUE NÃO CEDE A SEGUNDA POSIÇÃO NA DIVISÃO DE HONRA DA AF PORTO.

Torneio «Sara Martins»arranca sábado nas Aves

ATL. C. CARVALHIDO 3 - COHAEMATO 5

LEÕES VALBOENSES 2 - SACHE 1

ACD COOPERMAIA 4 - D. ORDEM 1

ARSENAL C. PARADA 1 - JACA 2GRIJÓ 8 - U. D. CRUZEIRO SANTANA 4

ESC. GONDOMAR 2 - CD AVES 5A. R. LEVER 2 - OS ROMANOS 3

MASCULINOS - D. DE HONRA - JOR. 27

C. ACAD. SANGEMIL (DESCANSOU)

CESGANDRA 3 - SANDE 0

PARÓQUIA CARVALHOSA 5 - PENAMAIOR 4

AD PENAFIEL 0 - A. R. AREIAS 7

PÓVOA FUTSAL 3 - BAGUIM DO MONTE 0 AVINTENSES B 3 - LEÕES DE CITÂNIA 2

S. SALVADOR DO CAMPO 2 - COVELAS 1RIO FEBROS 3 - P. JOVENS UNIDOS 2

II DIVISÃO FEMININA - JORNADA 25

GRUPO A

CD AVES

S. MAMEDE

E. GONDOMARC. A CORIM

RIBEIRÃOAVINTENSES

TORNEIO “SARA MARTINS” - FEMININO

GRUPO B

AC ALFENENSE

ACD MINDELO

GD PORTO D’AVEBRITO S. C.

AR REBORDÕESALTO AVILHÓ

PRIMEIRA JORNADAPRIMEIRA JORNADAPRIMEIRA JORNADAPRIMEIRA JORNADAPRIMEIRA JORNADA

CD AVES - A CORIM (1 MAIO - 17H30)

MINDELO - RIBEIRÃO (1 MAIO - 20H30)

REST. AVINTENSES - RIBEIRÃO (1 MAIO 21H45)

S. MAMEDE - GONDOMAR (2 MAIO - 18H15)

ALTO DE AVILHÓ - VRITO S. C. (2 MAIO - 19H30)

ALFENENSE - REBORDÕES (2 MAIO - 20H45)

TORNEIO “SARA MARTINS” - JOGOS

mana o Desportivo viajou até Gondo-mar e depois de suar bastante aca-bou por vencer a turma local por 5-4.

Quem também venceu foi oNegrelos, que disputa a I Divisão, sé-rie 2. A equipa de Santo Tirso rece-beu e venceu a Juventude de Muro,por 4-2 e já é terceiro classificadosomando 46 pontos.

No que se refere às formações fe-

mininas e após o término da I Divi-são, as atenções direccionam-se parao escalão secundário. O S. Salvadormantém a terceira posição e ganhouterreno ao quarto classificado na úl-tima ronda, já que venceu na recep-ção ao Covelas (2-1), enquanto osJovens Unidos saíram derrotados doreduto do Rio Febros. Quem tambémtriunfou foi a turma de Areias, quegoleou o último classificado, Penafiel,por 7-0.

Na próxima ronda, marcada parasábado, a equipa do ARCA recebe oAncede, enquanto o S. Salvador viajaaté ao terreno do Baguim Monte.

S. MAMEDE-GONDOMAR NOPRÓXIMO DOMINGOEntretanto, sábado arranca mais umaedição do Torneio «Sara Martins», queconta com a presença de 12 equipasfemininas e que se prolonga até aodia 5 de Junho. O conjunto anfitriãoabre a prova recebendo o Corim(Grupo A), enquanto o jogo grandeda ronda se disputa no domingo eopõe o S. Mamede à formação daEscola de Gondomar. |||||

Arrancaram no passado fim-de-sema-na as Taças da AF Porto com as equi-pas do FC Tirsense e do Desportivodas Aves a marcarem presença comoé habitual.

Entretanto, no escalão de escolascontinua ainda a decorrer o Campe-onato Distrital, faltando duas jorna-das para o fim da prova.

Resultados do FC Tirsense. Juniores:Tirsense 2-Sousense 3; Juvenis: Pena-fiel 1-Tirsense 3; Iniciados: Tirsense2-Leixões 3; Infantis: Caldas 0-Tirsen-se 2; Escolas A: Tirsense 3-Avintes 0;Escolas B: Aves 2-Tirsense1

Desportivo das Aves. Escolas: Aves 2-1 Tirsense; Infantis B: Aves 0-0AvintesInfantis A: Paredes 4-1 Aves; Inicia-

Jesuítas e e avenses disputam Taças da AF Porto

dos B: Aves 1-2 Cruz; Iniciados A:A.Amarante 1-5 Aves; Juniores: Aves3-1 Ermesinde; Juvenis B: Folga; Juve-nis A: Aves 3-3 Penafiel (fase final).

TAÇAS CONCELHIAS NO MUNICIPALNo passado domingo decorreram noPavilhão Municipal de Santo Tirso as

finais das Taças Concelhias de futsal.Assim, aqui ficam os resultados e osrespectivos vencedores: Infantis: INA-AD Tarrio, 5-2; Iniciados: Areal-AB92,0-3; Juvenis: FC Rebordões-Ab92, 5-2; Seniores femininos: S. Mamede-ADTarrio, 1-3; Juniores: Santiaguense-Burgães, 2-4. |||||||

CAMPEONATO DISTRITAL

AVES 3 - PENAFIEL 3

JÁ É APANÁGIO DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSORESERVAR O DIA 25 DE ABRIL PARA AS DISTINÇÕESANUAIS. ESTE ANO NÃO FOI EXCEÇÃO E O DESTAQUE VAIPARA A MEDALHA DE HONRA DO CONCELHO ENTREGUEAO PILOTO ARMINDO ARAÚJO, NATURAL DA TERRA, ECAMPEÃO DO MUNDO DE RALIS PRODUÇÃO.

||||| TEXTO: SÍLSÍLSÍLSÍLSÍLVIAVIAVIAVIAVIA SOSOSOSOSOARESARESARESARESARES

A Câmara Municipal de Santo Tirsoentregou, no passado domingo, Diada Liberdade, a Medalha de Honrado Concelho ao piloto jesuíta Ar-mindo Araújo. O piloto recebeu adistinção mais alta que a edilidadeoferece das mãos do autarca Cas-tro Fernandes numa cerimónia queteve lugar no Salão Nobre dos Pa-ços do Concelho.

O campeão do Mundo de RalisProdução não escondeu a emoçãodo momento e confessou o «enor-me orgulho» em «receber esta dis-tinção por parte da Câmara Munici-pal de Santo Tirso que sempre meapoiou durante todos estes anos».Afirmando ainda: «Tenho tentado dig-nificar ao máximo o nome do meuconcelho e continuarei a faze-lo o me-lhor possível. É muito gratificante ser

reconhecido com tão nobre galardão».Por seu turno, o presidente da

autarquia jesuíta não deixou de as-sumir que «segue sempre atentamen-te o percurso do seu piloto» e es-clareceu a razão que levou a Câ-mara a distinguir o “corredor”: «An-tes de mais, não posso deixar dereferir que é uma grande honra paraa Câmara Municipal poder home-nagear um piloto da sua terra queé Campeão do Mundo. O despor-to motorizado, em particular os ralis,é muito exigente e sendo o PWRCum dos campeonatos mais difíceise onde é necessário fazer a dife-rença, o Armindo Araújo mostrouque é de facto o melhor. Este é oreconhecimento público pelo seuexcelente desempenho profissionalque muito tem contribuído paraprestigiar o automobilismo nacionale o Concelho de Santo Tirso”. ||||||

PRESIDENTE CASTRO FERNANDES ENTREGA MAIOR GALARDÃO

Armindo Araújorecebeu Medalha deHonra do concelho

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DESPORTO29 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 25

ASSOCIAÇÃO KARATE SHOTOKAN DE VILA DAS AVES

O Clube de Karate da Maia organi-zou o seu torneio anual que, apesarde adotar o nome de “25 de Abril”, serealizou alguns dias antes, mais concre-tamente nos dias 17 e 18 de domesmo mês. O torneio teve lugar nopavilhão municipal de Corim AguasSantas, na Maia, disputando-se as pro-vas de kumite no primeiro dia, fican-do as de kata reservadas para o dia 18.

Estiveram em competição mais demil e 100 atletas proveninetes umpouco de todo o país, mas tambémdo estrangeiro, traduzindo-se num

KARATECAS AVENSES COM EXCELENTES RESULTADOS NO X TORNEIO DE KARATE 25DE ABRIL, DA MAIA. A PROVA CONTOU COM A PARTICIPAÇÃO DE MAIS DE MIL KARATECAS

Oito lugares de pódio parakaratecas avenses

O Parque Urbano da Rabada vaireceber, no dia 1 de maio, o “8ºRaid Rebordões 4 x 4”. Organiza-do pela Associação Recreativa deRebordões – Núcleo 4x 4, este even-to pretende valorizar as vertentes pai-sagísticas e gastronómicas da região.

Este ano o Rebordões 4x4 de-cidiu reviver as emoções do 1º Raid.Assim a partida será da sede daassociação, seguindo por trialeirasde Santo Tirso até ao lanche (bifanase rojões) no parque de merendasde Santo Cruz junto à capela.

Depois seguem para São João do

Parque da Rabada recebe o8º Raid Rebordões 4x4

Carvalhinho onde será servido oalmoço por um serviço de catering.Depois do almoço seguem pela Se-nhora da Assunção, de irão des-cer até ao Parque Urbano da Raba-da, em Burgães, onde estará colo-cada uma pista de obstáculos paraos concorrentes.

No final será servido um jantarno Solar do Burguês.

Quem quiser participar poderáfazer a inscrição online, acedendoao blog www.rebordões4x4.blogspot.comou www.igorbras.com/rebordoes4x4/?link=7raid. |||||||

Numa excelente tarde primaveril,milhares de aficionados dos ralisvisitaram os locais mais recônditosdas florestas de Vila Nova de Fama-licão na descoberta de uma jorna-da plena de competitividade. O“Rallye de Famalicão”, quarta jorna-da do Regional Norte manteve asua afirmação no calendário regio-nal da modalidade, mantendo a “li-derança” nas opções das principaisequipas, razão pela qual, é consi-derado a prova com o maior nú-mero de inscritos, ano após ano.

Para a história, ficam os vence-dores, Manuel Pinto / Francisco Mar-tins (Mitsubishi Evo VI), na provado Campeonato Regional de RalisNorte, a repetir o triunfo “caseiro” obti-do na anterior jornada de Gondo-

mar, e Paulo Marques/João Peixoto(Mitsubishi Evo VIII) a levar de ven-cida o “duelo” com João Traila / Duar-te Costa, na Prova Extra que decor-reu em paralelo, dominada pelasviaturas de tracção total e mono-polizada por equipas famalicenses.

Da parte da Daro, para além detodo o apoio ao evento, esteve ga-rantida como habitualmente a par-ticipação como viatura de seguran-ça de abertura através de AleixoRoriz com o habitual Ford Focus ST.E, desta vez, acompanhado nestepapel por Leonel Rocha, vereadordo Pelouro de Desporto da Câma-ra de Vila Nova de Famalicão quese tornou assim no co-piloto daocasião, numa experiência bastan-te apreciada e divertida. ||||||

ESTA INICIATIVA, ORGANIZADA PELA ASSOCIAÇÃORECREATIVA DE REBORDÕES REALIZA-SE NO PRÓXIMOSÁBADO, 1 DE MAIO, NA FREGUESIA DE BURGÃES

Dupla Manuel Pinto /Francisco Martins vence emVila Nova de Famalicão“RALLYE DE FAMALICÃO”, MANTEVE A SUA AFIRMAÇÃONO CALENDÁRIO REGIONAL

torneio com muita quantidade e qua-lidade. Na realidade, os melhoreskaratecas portugueses marcaram pre-sença e, por essa razão, a subida aopódio não foi tarefa facíl. Só os me-lhores o conseguiram, entre os quaisalguns atletas da associação avense.

Desta forma, e quanto aos partici-pantes do Karate Shotokan Vila dasAves, em kumite cadetes, Ana Pintoficou no primeiro lugar (menos de54kg); em junior, Filipa Fernandesalcançou idêntica posição (menos68kg) e Emanuel Fernandes ficou na

segunda posição (menos de 65 kg).Nos seniores, Jorge Machado alcan-çou o primeiro lugar (menos de 70kg)e segundo lugar open, enquantoMarina Azevedo ficou no terceirolugar (mais de 68kg). Na prova dekatas, Patricia Brandão ficou no se-gundo lugar infantis e Ana Guima-rães no terceiro lugar juvenis.

De realçar que os karatecas aven-ses estiveram em cinco finais, obtendono total oito lugares de pódio. Estafoi mais uma prova onde os avensesdemonstraram toda a sua mais valia. |||||

A escola do Benfica de Santo Tirso |Trofa estreou-se no passado sábadocom dois jogos frente à escola HernâniGonçalves do Porto.

Numa jornada do campeonato daAPEF disputada no complexo despor-tivo de Paradela, os ainda recentesatletas do Benfica do escalão de In-fantis tiveram a oportunidade de dis-putar dois jogos, tendo conseguidovencer os mesmos por 6-2 e 5-4.

Escola do Benfica Trofa | Santo Tirsoestreia-se a vencer na Trofa

Numa manhã marcada pelo bomtempo e alegria de centenas de pe-quenos atletas, o Benfica estreou-sea vencer com as suas mais recentesescolas do país.

O teste serviu também de prepara-ção para o torneio no estádio da Luzno próximo dia 15 de Maio ondetodos os atletas do Benfica vão parti-cipar e pisar o relvado do Sport Lis-boa e Benfica. As escolas do Benfica

nesta região tem crescido de uma for-ma significativa, tendo nesta altura150 atletas nas cidades de Famalicão,Santo Tirso e Trofa.

A contratação de um coordena-dor técnico experiente é um dos obje-tivos imediatos da direcção. Os encar-nados pretendem federar os seus esca-lões de formação para que sejam cri-adas equipas de competição nos cam-peonatos nacionais. ||||| JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ FIGUEIREDOFIGUEIREDOFIGUEIREDOFIGUEIREDOFIGUEIREDO

NÚMERO VERDE: 800 20 73 15

INSTALAÇÃO DE GÁS

ASSISTÊNCIA TÉCNICA

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DIVERSOSCarneiro (21/3 a 24/4)CARTA DOMINANTE: O Papa, que sig-nifica Sabedoria. AMOR: A felicidadeé de tal forma importante que deveesforçar-se para a alcançar. SAÚDE:Tendência para dores nas pernas.DINHEIRO: Pode agora investir. NÚ-MERO DA SORTE: 5.

Gémeos (21/5 a 20/6)CARTA DOMINANTE: 5 de Espadas,que significa Avareza. AMOR: Só erraquem está a aprender a fazer as coi-sas da maneira certa! SAÚDE: Façaalguns exercícios físicos mesmo emsua casa. DINHEIRO: Não deixe paraamanhã aquilo que pode fazer hoje.CRISTAL PROTETOR: Madeira Petri-ficada, activa a circulação sanguínea.NÚMERO DA SORTE: 55.

Caranguejo (21/6 a 21/7)CCARTA DOMINANTE: A Roda da For-tuna, que significa Sorte. AMOR: Quea sua Estrela-Guia brilhe eternamen-

te! SAÚDE: Consulte o seu médico.DINHEIRO: Seja diligente e poderáconseguir uma promoção. CRISTALPROTETOR: Jade, afasta as energiasnegativas.NÚMERO DA SORTE: 10.

Leão (22/7 a 22/8)CARTA DOMINANTE: 7 de Paus, quesignifica Discussão, Negociação Di-fícil. AMOR: Aprenda a aceitar-se nasua globalidade, afinal você não temque ser um Super-Homem! SAÚDE:Cuidado com a linha. DINHEIRO:Efectuará bons negócios. CRISTALPROTETOR: Quartzo Verde, equili-bra as emoções e transmite força devontade. NÚMERO DA SORTE: 29

Virgem (23/8 a 22/9)CARTA DOMINANTE: Valete de Copas,que significa Lealdade, Reflexão.AMOR: Que os seus desejos se reali-zem! SAÚDE: Cuidado com os exces-sos alimentares. DINHEIRO: Não seenvolva num novo empréstimo. CRIS-

TAL PROTETOR: Ametista, desenvol-ve a intuição. NÚMERO DA SORTE: 47.

Balança (23/9 a 22/10)CARTA DOMINANTE: Cavaleiro dePaus, que significa Viagem longa,Partida Inesperada. AMOR: Tanto atristeza como a alegria são hábitosque pode educar, cabe-lhe a si esco-lher. SAÚDE: A sua energia vital estábastante alta. DINHEIRO: Poderãosurgir algumas dificuldades econó-micas. CRISTAL PROTETOR: Corna-lina, facilita a comunicação entre aspessoas. NÚMERO DA SORTE: 34

Escorpião (23/10 a 21/11)CARTA DOMINANTE: O Mágico, quesignifica Habilidade. AMOR: Seja ver-dadeiro, a verdade é eterna e a menti-ra dura apenas algum tempo. SAÚDE:Estará em boa forma. DINHEIRO: Po-derá ter um aumento no seu ordena-do. CRISTAL PROTETOR: Pedra do Sol,reforça a auto-estima. N.º DA SORTE: 1

Sagitário (22/11 a 21/12)CARTA DOMINANTE: 2 de Espadas,que significa Afeição, Falsidade.AMOR: Que a juventude de espírito ofaça ter o mais belo sorriso! SAÚDE:Não se deixe abater com uma dor in-significante. DINHEIRO: Seja maisexigente consigo. CRISTAL PROTE-TOR: Ágata, equilibra a mente e o es-pírito e combate a ansiedade. NÚME-RO DA SORTE: 52

Capricórnio (22/12 a 20/1)CARTA DOMINANTE: Cavaleiro dePaus, que significa Viagem longa,Partida Inesperada. AMOR: Sejacaridoso, a caridade é um bem incal-culável que o fará sentir-se em pazconsigo e com o Mundo que o ro-deia. SAÚDE: A sua energia vital estáem alta. DINHEIRO: Poderão surgiralgumas dificuldades. CRISTALPROTETOR: Quartzo Rosa, promoveo amor e a harmonia entre as pesso-as. NÚMERO DA SORTE: 34

HORÓSCOPO, 1º QUINZENA DE MAIOMaria Helena

Este jornal adotou oNovo Acordo Ortográfico

Aquário (21/1 a 19/2)CARTA DOMINANTE: O Diabo, quesignifica Energias Negativas. AMOR:Aproveite a boa disposição que vosestá a invadir. Você merece ser feliz!SAÚDE: Andará um pouco em baixode forma, faça ginástica. DINHEIRO:Se pretende comprar casa esta é umaboa altura. CRISTAL PROTETOR:Olho-de-Tigre, fortalece os múscu-los e transmite equilíbrio. NÚMERODA SORTE: 15

Peixes (20/2 a 20/3)CARTA DOMINANTE: O Julgamento,que significa Novo Ciclo de Vida.AMOR: Que a determinação e a Luzestejam sempre consigo! SAÚDE: Asua auto-estima anda muito em bai-xo, anime-se. DINHEIRO: Boa alturafinanceira, mas com cuidado que avida está difícil. CRISTAL PROTETOR:Quartzo Transparente, favorece oequilíbrio emocional, físico e men-tal. NÚMERO DA SORTE: 20.

ENTRE MARGENSFICHA DE ASSINATURA

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Forma de pagamento: (Riscar o que não interessa) Cheque número:

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Desejo tornar-me assinante doJornal Entre Margensa partir de ...... / ...... / ......

PREÇO ASSINATURA ANUAL NACIONAL:

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próxima edição nas bancas a 13 de MaioentreMARGENS

Touro (21/4 a 20/5)CARTA DOMINANTE: 2 de Copas, que significa Amor. AMOR: Deixe que aspessoas se aproximem de si. SAÚDE: A sua saúde será o espelho das suasemoções. DINHEIRO: Período favorável. CRISTAL PROTETOR: Calcita Laranja,é benéfico no tratamento de problemas digestivos.NÚMERO DA SORTE: 38.

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entreMARGENSINSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUARTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS:

PORTUGAL: 14,50 EUROS

EUROPA: 26,00 EUROS;

RESTO DO MUNDO: 29,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 0,80 EUROS

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE

ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIRECÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: JOSÉ MANUEL

MACHADO; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA; SECRE-

TÁRIO: JOSÉ CARVALHO. DIRECÇÃO, ADMI-

NISTRAÇÃO E REDACÇÃO: RUA DOS CORREIOS -

ESTAÇÃO DE CF DE VILA DAS AVES - APARTADO 19

- 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES.

CONSELHO DE REDACÇÃO : JOSÉ MANUEL

MACHADO, LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO.

COLABORARAM NESTE JORNAL: JOSÉ CARVALHO

(C.P. N.º 4354), CELSO CAMPOS, SILVIA SOARES, JOSÉ

PEREIRA MACHADO, JOAQUIM FERNANDES, JOSÉ

PACHECO, BEJA TRINDADE, PEDRO FONSECA,

CATARINA SOUTINHO, ELSA CARVALHO, NUNO MOTA.

DESIGNER GRÁFICO: SÍLVIA MENDES.

COLABORADORES: S. PEDRO RORIZ - A. LEAL.

DESPORTO - COORDENADORA: SILVIA SOARES.

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COBRANÇAS ASSINATURAS: ANTÓNIO SILVA (VILA

DAS AVES); ANTÓNIO LEAL (RORIZ).

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: LUDOVINA SILVA,

JOSÉ ALVES CARVALHO. FOTOCOMPOSIÇÃO E

MONTAGEM: JORNAL ENTREMARGENS

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL

GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA |

TEL.: 253 303 170 FAX.: 253 609 465

Nº 437 - 29 DE ABRIL DE 2010

José Miguel Torres

MassagistaRecuperação Física

Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

DIVERSOS29 de abril de 2010 . Entre MargensPAGINA 27

FARMÁCIASNegrelos- Ferreira 252941166Aves - Coutinho. 252941290Aves - Fontaínhas 252871960S.MartºCampo-Popular 252843260Rebordões 252833065Vilarinho 252843894Lordelo - Paiva 252941288Riba d’Ave 252981358Delães 252931216Bairro 252932684

Roriz 252881850

HOSPITAISSanto Tirso 252830700Guimarães 253540330Riba d’Ave 252900800Famalicão 252300800Linha Saúde 24 800242424

CENTROS DE SAÚDESanto Tirso 252853094Negrelos. 252870040Vila das Aves 252870700S. Martº Campo 252841128Delães 252907030

BOMBEIROSAves 252820700SANTOSANTOSANTOSANTOSANTO TIRSOTIRSOTIRSOTIRSOTIRSO

Vermelhos.. 252808900Amarelos 252830500Vizela 253489100Riba d’Ave 252900200

GNRSanto Tirso 252808250Aves 252873276Riba d’Ave 252982385Lordelo 252941115

JUNTAS DE FREGUESIARebordões 252872010S.Tomé Negrelos 252941263Roriz 252881600S. Martº Campo 252841268Lordelo 252941033Bairro. 252931008Riba d’Ave. 252981458Delães 252933083Aves 252941313

CÂMARA MUNICIPALSanto Tirso 252830400Guimarães 253421200Vª Nª Famalicão 252320900

INSTITUTO DO EMPREGOSanto Tirso 252858080Guimarães 253423850VªNª Famalicão .252501100

REPARTIÇÃO DE FINANÇASSanto Tirso 252851383Vª Nª Famalicão. 252372418Guimarães 253413092

SEGURANÇA SOCIALSanto Tirso 252800370S. Martº Campo. 252841421Guimarães. 253520070Vª Nª Famalicão.. 252311294

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Os premiados no Sobreiro devem identificar-sejunto do restaurante; os premiados no Estrela do

Monte devem contactar esta redacção.

No SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO o feliz contemplado nesta3ª saída de Abril foi o nosso estimado assi-nante, Junta de Freguesia de Riba d’ Ave,com sede na Avenida das Tilias, em Riba d’Ave.

No ESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTE o feliz contem-plado nesta 3ª saída de abril foi o nosso esti-mado assinante, Paulo Jorge Almeida Dias,residente na rua da Paz, em Vila das Aves.

Restaurante Estrela do MonteLugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

Restaurante SobreiroAvª Silva Pereira - 4765 Bairro

Telf.s: 252 905 910

DEVEM OS PREMIADOS RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO).

GANHE UM ALMOÇOPARA DUAS PESSOAS

Quadras à Quinta doVerdealTaparam umas das duas entradasQue a quinta do Verdeal tinhaSó fazem tudo às três pancadasMas a culpa não é minha

Não tinham necessidadeDe arrebentarem o passeioTinham outra entrada à vontadeE já acabava o paleio.

Os muros da Quinta estão a cairHá tanto tempo foram alertadosFicaram, em breve, de cá virMas até agora ninguém teve esse cuidado.

Vai ser a maior vergonhaQue se viu neste paísA onde ainda ninguém sonhaMas já muita gente o diz.

Não digam que não aviseiHá anos que ando a escreverJá muito suporteiAinda ando aqui a sofrer.

Já fui ao “ambiente” de Santo TirsoMas de nada adiantou, só promessasSe não sabem fazer o serviçoFica n listas de reservas.

Neste concelho não há justiçaPara que vamos gastar dinheiroQuando os advogados não têm a certezaNem os maiores que estão no poleiro.

Ao senhor Joaquim CoutoGostava que cá viesse verTantas moscas e mosquitos neste soutoAntes de alguém aqui morrer.

Tenho mesmo de comprar istoOu compram o que é meuJá está tudo vistoSó quem sofre isto sou eu!

||||| MARIA ALBERTINA

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