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entre MARGENS 25 DE MARÇO DE 2010 N.º 434 DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO. APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 Em estágio em Rio Maior com a seleção nacional de sub-20, João Silva do Desportivo das Aves pode estar a caminho de Inglaterra. As últimas notícias apontam já para a existência de um acordo entre o Aves e o Everton, para a transferência do jogador. O que a acontecer, faz história! Pág. 19 João Silva com um pé no Everton de Inglaterra Dia L - Limpar Portugal rende mil e 600 toneladas de lixo a Santo Tirso MIL E 600 TONELADAS DE LIXO FORAM PARAR AO ATERRO DE SANTO TIRSO, DAS QUAIS, 260 RECOLHIDAS NO CONCELHO. EM VILA DAS AVES, 60 VOLUNTÁRIOS RECOLHERAM DUAS TONELADAS. PÁG. 11 Sean Riley & Slowriders esgotam Centro Cultural A crítica ao concerto realizado no dia 20, na página 14 Negócios das mulheres Pelo segundo ano consecutivo, a Associação Comercial e Industrial do concelho de Santo Tirso pro- move uma ação de formação diri- gida a mulheres empreendedoras. O Entre Margens foi conhecer duas das participantes deste projeto le- vado a cabo no âmbito do Pro- grama Operacional do Potencial Humano. Por sua vez, Sandra Lopes, da ACIST explica com que linhas se cose este projecto. Pág.s 4 e 5 ACIST PROMOVE PROJETO QUE PRETENDE DAR FORMAÇÃO E APOIO PARA QUE MULHERES CONSTITUAM UMA EMPRESA Teatro: “O trono saiu à rua” No próximo sábado, há teatro no Centro Cultural de Vila das Aves. “O trono saiu à rua” é a peça que sobe ao palco, para celebrar a Re- pública, mas também o Dia Mun- dial do Teatro. Página 3 FOTO: VASCO OLIVEIRA

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entreMARGENS25 DE MARÇO DE 2010 N.º 434

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO..... APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS

Mais perto de siMais perto de siMais perto de siMais perto de siMais perto de si365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30

Em estágio em Rio Maior com a seleção nacionalde sub-20, João Silva do Desportivo das Aves podeestar a caminho de Inglaterra. As últimas notíciasapontam já para a existência de um acordo entre oAves e o Everton, para a transferência do jogador.O que a acontecer, faz história! Pág. 19

João Silva comum pé no Evertonde Inglaterra

Dia L - Limpar Portugal rende mil e 600toneladas de lixo a Santo TirsoMIL E 600 TONELADAS DE LIXO FORAM PARAR AO ATERRO DE SANTO TIRSO, DAS QUAIS, 260 RECOLHIDAS NOCONCELHO. EM VILA DAS AVES, 60 VOLUNTÁRIOS RECOLHERAM DUAS TONELADAS. PÁG. 11

Sean Riley &Slowridersesgotam CentroCulturalA crítica ao concerto realizadono dia 20, na página 14

Negócios das mulheres

Pelo segundo ano consecutivo, aAssociação Comercial e Industrialdo concelho de Santo Tirso pro-move uma ação de formação diri-gida a mulheres empreendedoras.O Entre Margens foi conhecer duas

das participantes deste projeto le-vado a cabo no âmbito do Pro-grama Operacional do PotencialHumano. Por sua vez, Sandra Lopes,da ACIST explica com que linhas secose este projecto. Pág.s 4 e 5

ACIST PROMOVE PROJETO QUE PRETENDE DAR FORMAÇÃOE APOIO PARA QUE MULHERES CONSTITUAM UMA EMPRESA

Teatro: “O tronosaiu à rua”No próximo sábado, há teatro noCentro Cultural de Vila das Aves.“O trono saiu à rua” é a peça quesobe ao palco, para celebrar a Re-pública, mas também o Dia Mun-dial do Teatro. Página 3

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FIM DE SEMANA

O CANTINHO DO JOÃORua da Valcorneira - 4795-710 S. Tomé de Negrelos.Telefone: 919 256 919 - 252 874 641.Horário: todos os dias, exceto à segunda ao jantar.

agenda de fim de semana

Este espaço é seu. O Entre Mar-gens disponibiliza este espaçopara que o leitor faça um suges-tão cultural. Escreva-nos um tex-to com 1000 a 1500 carateres(contagem incluindo espaços)sobre um disco, um livro, um res-taurante, um museu... ou, por ou-tras palavras, que recomende aosdemais leitores deste jornal algoda sua preferência.Escreva-nos para o seguinte en-dereço eletrónico:[email protected]

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252 110 340

Onde comer

O Cantinhodo João

Sugestão doleitor

UM HOMEM SINGULAR

“Um homem no singular” (no ori-ginal “A Single Man”) inspiradono romance com o mesmo títulode Cristopher Ishwerwood, contaa história de um homem pertur-bado pela morte de seu compa-nheiro que morreu num aciden-te de carro. Um filme maravilho-so, sofisticado, de uma belezaúnica e com uma fotografiaarrebatadora. Surpreendente, ten-do em conta que é o primeiro fil-me do realizador Tom Ford, o ex-talento criativo casas da Yves SaintLaurent e Gucci. Colin Firth estápertubador e muito convincenteno papel principal e JulianneMoore sublime, como sempre,num papel secundário mas ines-quecível. Para mim, o filme do ano.|||||| MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

UM HOMEM SINGULARTítulo original: A Single Man. De: Tom Ford, comColin Firth, Julianne Moore, Nicholas Hoult,Matthew Goode. Género: Drama. Classificacao:M/16. EUA, 2009, Cores, 101 min.

Música: Long Way to AlaskaDia 26, 23 horas. Guimarães, Café Con-certo do Centro Cultural Vila Flor. Bilhetesa 20 euros

Os Long Way to Alaska nasce-ram em Braga, no ano passado.Percorrendo caminhos do folk comlaivos de pós-rock, o coletivobracarense foi considerado pelacrítica como uma das maiores sur-presas de 2009. O EP de estreiada banda, intitulado “Melodies togreet sunrise and feed sunset”,composto por quatro faixas, temtido uma presença frequente nasrádios portuguesas, especialmen-te na Antena 3.

Teatro: “O Ano do Pensamento Má-gico”, com Euni MuñozDia 27, 22 horas. Guimarães, CentroCultural Vila Flor. Bilhetes a 10 euros(7,50 euros com descontos)

“O Ano do Pensamento Mágico”é um monólogo interpretado porEunice Muñoz, com encenaçãode Diogo Infante. Publicado em2005, por Joan Didion, “O Anodo Pensamento Mágico” é um tex-to dramático que reflete sobre adoença e a morte, a probabilida-de e o acaso, a saudade e o amor.

Na noite de 30 de Dezembro de2003, Joan Didion e o seu ma-rido, John, entram em casa de-pois de visitar a filha, Quintana,internada com uma infeção ge-neralizada. Joan e John sentam-se para jantar, quando, no silên-cio que se instala, John morre deataque cardíaco.

Música: Minta & The Brook TroutFamalicão. Dia 27, às 23h00. Café Con-certo da Casa das Artes. 5 euos

Minta & The Brook Trout, o dis-co de estreia da banda com omesmo nome, foi gravado em cin-co dias de Julho de 2009, noGolden Pony, em Lisboa. Produ-zido por Francisca Cortesão eMariana Ricardo, nele participamainda Walter Benjamin, BlackBam-bi e João Cabrita. As canções dodisco vão da pop-folk de “LargeAmounts”, que lembra Belle and

Sebastian, ao country assumido de“I Don’t Want To”, dueto com WalterBenjamin com laivos de GrahamParsons e Emmylou Harris passan-do pelo alt-rock de “Without It”ou “On Lust”. Minta & The BrookTrout foi considerado um dos me-lhores discos do ano pela Blitz.Ao vivo, apresentam-se quasesempre em trio: Francisca Corte-são (voz e guitarra), MarianaRicardo (baixo e voz) e Nuno Pes-soa (bateria e voz).

Música: At Freddy’s HouseDia 27, 00 horas. Guimarães, Café Concer-to do Centro Cultural Vila Flor. Bilhetes a20 euros

Criado em 2006 pelo músicoFred, o projecto At Freddy’s Housedesprende-se de rótulos ou so-noridades predefinidas. Os temas“Rubber Nose” e “Drunken Boat”foram escolhidas para fazer partedo “Acorda!”, a primeira compila-ção da nova música portuguesa emmp3. Em 2009, o projecto foirepresentado na coletânea “No-vos Talentos Fnac” com o tema“My Falling House”, e no “3 Pis-tas Vol.2” organizado pela Ante-na 3 com “Tempest Girl” e um

cover da “Dancing in the Dark”,de Bruce Springsteen. Também em2009 foi editado “Lock”, o pri-meiro EP da banda, que tem ago-ra a sua versão completa - “Lockfull version” - com novos temasque serão apresentados no CaféConcerto do Vila Flor.

Feira: “O Bolinhol Convida!”4º Feira do Açúcar. Vizela. Praça da Re-pública. Dias 26 (21h00-24h00), 27 (14h00-24h00) e 28 de março (14h00-21h00).

Certame promovido pela CâmaraMunicipal de Vizela com o objeti-vo de promover os doces de vári-as regiões do país. Este ano, aFeira conta com a participação decerca de 13 stands. No recintoda feira (Praça da República) serámontado um palco para a reali-zação de um programa de ani-mação paralelo, a cargo da orga-nização, e que apresentará espec-táculos em todos os dias deatividade. Haverá ainda atividadesparalelas em todos os dias destaquarta edição da feira, nomeada-mente uma exposição de Pacotesde Açúcar, um Workshop de Pas-telaria e o stand de animação in-fantil “Doce Família”. ||||||MINTA & THE BROOK TROUT

Quando abriram as portas do O Can-tinho do João, já lá funcionava hámuitos anos um café e uma espéciede tasquinha, a antiga Casa Matias.Os novos proprietários, não queriamficar com o café, nem com a tasca,

cialidades da casa o bacalhau gra-tinado, o pernil e o bife pimenta deboi na brasa. Durante os dias da se-mana têm também disponíveis diári-as por 4,90 euros que inclui um dosquatro pratos disponíveis, sopa, bebi-da, pão e café.

“O Cantinho do João” está abertotodos os dias, exceto à segunda-feirana hora do jantar. De resto ao fim desemana está quase sempre aberto atéàs duas da manhã e um cliente quechegue às onze e meia da noite, porexemplo, é ainda servido.

É um recanto agradável, própriopara convívios e preparado para re-ceber grupos de pessoas em jantaresde comemoração. Tem um serviço per-sonalizado, eficaz, educado e agra-dável nivelado por salas despretensi-osas, mas cómodas e familiares. ||||||FOTOS: TERESTERESTERESTERESTERESAAAAA RIBEIRRIBEIRRIBEIRRIBEIRRIBEIROOOOO

queriam um restaurante jovem, mo-derno, mas sem entrar em choquecom o aspecto rústico da casa. Cha-maram-lhe “O Cantinho do João”,porque o chef, o cozinheiro, é o João,que é também proprietário do restau-rante. O chef tirou o curso em Fran-ça, e quando veio para Portugal esta-beleceu-se em S. Tomé de Negrelos.

O restaurante tem quase seis anos,e o sucesso da sua gastronomia, maio-ritariamente portuguesa, muito à basedos grelhados na brasa, tem transfor-mado o cantinho numa paragem qua-se obrigatória em Santo Tirso, maisconcretamente em S. Tomé de Negre-los. Mariana, uma das proprietárias,explica-nos que o segredo é apostarna qualidade, e tentar que “o preçoseja desproporcional à qualidade.”Ou seja, comida de qualidade compreços acessíveis. Uma refeição nesterestaurante ronda os 12 ou 13 euros,mesmo com um bom vinho, sobre-mesa, entradas, café e um digestivoincluídos. Há a destacar como espe-

Entre as especialidadesdo restaurante “O Canti-nho do João”, destacam-seo bacalhau gratinado, opernil e o bife pimenta deboi na brasa

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VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

SEXTA, DIA 26 SÁBADO, DIA 27 DOMINGO, DIA 28Aguaceiros. Vento forte.Máx. 13º / min. 10º

Aguaceiros. Vento moderado.Máx. 13º / min. 10º

Céu pouco nublado. Vento fraco.Máx. 14º / min. 9º

Teatro . Vila das Aves

No âmbito das comemorações doDia Mundial do Teatro, que decor-rem no Centro Cultural de Vila dasAves desde o passado dia 22, éapresentado no próximo sábado, dia27 de março, a peça “O Trono Saiuà Rua”; uma produção da Limite Zero- Associação Cultural, levada a caboa propósito do centenário da im-plantação da República.

A peça remete-nos para a histó-ria dos antecedentes e da implanta-ção da República através do desen-rolar de cenas da vida de um casalde comediantes, marido e mulher,ele adepto da monarquia, ela repu-blicana. A “Trupe Marcel”, como éconhecido o casal de comediantes,ganhava a vida, em finais do séculoXIX, através da nobre arte de repre-sentar. Neste espetáculo, acompa-nham-nos até 1910, onde se cru-zam com monárquicos, republicanos,maçons e carbonários. A acção de-senvolve-se à volta dos locais ondeos principais acontecimentos daépoca tiveram lugar.

Uma peça em 12 cenas e umepílogo que se traduz, ao mesmotempo, numa excelente oportunida-de para que o público – e em parti-cular o mais jovem - se debruce so-

TEATRO DE MARIONETES PARA VER NO CENTROCULTURAL. “O TRONO SAIU À RUA” SOBE AO PALCO NODIA 27, SÁBADO, ÀS 21H30. ENTRADA LIVRE. HOJE,TERMINAM AS APRESENTAÇÕES DE “PUPPETOLOGIA”

Com o seu primeiro álbum a solo,em 1997, os críticos saudaram o nas-cimento de uma nova estrela de jazz.No entanto, Stacey Kent é feliz emqualquer género musical. “Raconte-moi”, o seu mais recente disco queserve de mote a este concerto, é can-tado integralmente em francês. Jazzou chanson francesa? Uma vez maisStacey Kent cruza diferentes estilos,

“RACONTE-MOI” É O TÍTULO DO MAIS RECENTE DISCO DESTACEY KENT. EM DIGRESSÃO PELO PAÍS, A CANTORANORTE-AMERICANA APRESENTA-SE NO DOMINGO,DIA 28, NO CENTRO CULTURAL VILA FLOR, GUIMARÃES.

Música . Guimarães

Stacey Kent: feliz emqualquer género musical

Entre março e abril se o cuco não vierestá o fim do mundo para vir

enquanto deixa o seu carimbo pes-soal de uma forma elegante e delica-da neste álbum excecional.

Há menos de um ano, Stacey Kentesteve em Portugal e nessa altura re-velou-se uma apaixonada pela BossaNova. Mas os géneros musicais nãoa preocupam assim tanto, antes a po-esia, conforme revelou em entrevistaconcedida ao JPN (Jornalismo PortoNet) de 28 de maio do ano passa-do: “sinto uma grande ligação com aBossa, com a Chanson Française ecom as músicas do ‘American Song-book’. Todas elas partilham uma basecomum e eu não penso em questõesde género e de delimitações. Nãoestou a pensar se isto é jazz, bossa oufolk, ou qualquer outra coisa. Qual-quer coisa para mim é apenas a poe-sia; tudo pertence ao mesmo univer-so emocional construído e que estáligado à música”. Na mesma entrevis-ta, afirmou interessar-se pelas línguasque não domina: “adoro escutar aspessoas cantarem em línguas que eunão falo, porque é a poesia do somda palavra. Mas, de uma maneira oude outra, não podemos estar imersosna poesia se não conseguimos en-tender o que se diz. Por isso tentoaprender outros idiomas, para com-preender as canções nas suas raízes”.

Stacey Kent é uma das mais recen-tes aquisições da editora discográficaBlue Note e tem recebido elogios dacrítica pela sua voz cristalina, que acoloca entre as grandes revelaçõesdo jazz da última década. Com for-mação superior em linguísticas e lite-ratura, a cantora, oriunda de Nova Ior-que, iniciou a sua carreira musical emOxford, onde conheceu o saxofonis-ta Jim Tom-linson, com quem viria acasar-se mais tarde, e juntos aposta-ram numa vida artística ligada ao jazz.

Stacey Kent formou-se na Escolade Música de Guildhall e entrou nacena de jazz londrina, destacando-se depois da interpretação de “CloseYour Eyes”, em 1997. A discografia dacantora inclui, entre outros, os álbuns“The Tender Trap”, “The Boy Next Door”,“In Love Again”, e “Let Yourself Go”. ||||||

O seu mais recente disco- “Raconte-moi” - queserve de mote a esteconcerto, é cantadointegralmente em fran-cês. Stacey Kent cruzamais uma vez, diferentesestilos musicais

STACEY KENTMúsica. Guimarães, Centro Cultural Vila Flor. Dia 28de março, às 22h00. Bilhetes a 20 euros.Morada: Avenida D. Afonso Henriques, 701. 4810-431Guimarães. Telf: 253 424 700

bre um período da história de Por-tugal, ainda gerador de paixões, queditou o fim da Monarquia. O textoé de Jorge Constante Pereira, a en-cenação e cenografia, de RaulConstante Pereira, e a interpretaçãoé de Raquel Rosmaninho, Raul Cons-tante Pereira e Ivo Bastos.

Ainda no âmbito das comemo-rações do Dia Mundial do Teatro,termina hoje, quinta feira, a sériede apresentações, dirigidas ao pú-blico escolar, de “Puppetologia”; es-petáculo com solos de um marione-tista, ao longo do qual são apre-sentados vários ‘sketches’ musicaiscom personagens tão improváveisquanto Mr. Bones, o esqueleto quedança o swing e se desmancha. En-tretanto, tem início a 29 de marçoum Workshop de Teatro e Expres-são Dramática com objetivo de dara conhecer algumas técnicas básicasde comunicação utilizadas em tea-tro e/ou áreas relacionadas com aexpressão dramática. Esta iniciativaprolonga-se até 16 de abril. |||||||

O TRONO SAIU À RUADia 27 de março, às 21h30. Centro Cultural de Viladas Aves, rua Santo Honorato, 220.4795 - 114 Vila das Aves. Telf: 252 870 020.E-mail: [email protected]

Teatro para celebrara República

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Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Rua 25 de Abril, nº 3374795-023 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105 - TLM: 919 696 844E-mail: [email protected]

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DESTAQUENegócios dasmulheres

|||| TEXTO E FOTOS: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

ILUSTRAÇÃO: SILSILSILSILSILVIAVIAVIAVIAVIA MENDESMENDESMENDESMENDESMENDES

A ACIST, a Comissão de Igualdade eo Programa Operacional do PotencialHumano (POPH) são os promotoresdo projeto que pretende dar forma-ção e apoio para que mulheres cons-tituam uma empresa, viável, segura esobretudo de sucesso. Este ano reali-za-se a segunda edição e, salvo umaou outra alteração, as regras mantêm-se as mesmas.

Sandra Lopes, Coordenadora Pe-dagógica da ACIST explica que a pri-meira edição destinou-se apenas amulheres no “desemprego” pelo queas formandas tiveram direito a umabolsa, decorrendo a formação demanhã e de tarde. Mas desta vez, ex-plica Sandra Lopes “já não existe di-reito a bolsa e, como não há esse tipode apoio o projeto passa a ser desti-nado a mulheres empregadas e de-sempregadas.”

A pergunta que imediatamente secoloca, e tendo em conta que a bolsapoderia ser uma alavanca para asmulheres aderirem ao projeto daACIST, é: por que não há? A mesmaresponsável explica o motivo: “houvefalta de dotação financeira por partedo Estado. A legislação diz que to-das as formações que tenham maisde 200 horas têm direito a bolsa e,

PÚBLICO-ALVO: MULHERES DETERMINADAS; CHAMARAM-LHES “MULHERES EMPREENDEDORAS”. OBJETIVO: CRIARUMA EMPRESA. COMO? FORMAÇÃO, APOIO DECONSULTADORIA QUE A ASSOCIAÇÃO COMERCIAL E INDUS-TRIAL DO CONCELHO DE SANTO TIRSO (ACIST) PROMOVEPELO SEGUNDO ANO CONSECUTIVO. MAS HÁ SEGUNDA VEZ,O ESTADO CORTOU NAS VERBAS

desta vez, quando se abriu esta can-didatura, o limite máximo era de 150horas, logo não dá direito a bolsa.”

EMPREENDEDORASNo ano passado, dez mulheres fo-ram as primeiras “empreendedoras”do concelho. Lurdes Casteleiro e Emí-lia Fonseca fizeram parte do lote pio-neiro. As duas juntaram-se para abrirum negócio de artesanato, depois deconcluída a fase de formação. “Nóssó encarreiramos por esta via, porquedepois de fazermos a formação e desaber as nossas capacidades fomosquase induzidas nesse sentido.” A ex-plicação é dada por Emília Fonsecaque acrescenta ainda: “já estávamosa fazer algumas coisas destas antes,mas muito ao de leve. Depois apare-ceu uma série de situações e começa-mos a aperceber-nos que tínhamos ca-pacidade para mais”. Lurdes Casteleiro,por sua vez, adianta que a ideia defazer peças de artesanato surgiu quan-do estava em casa, desempregada etinha uma bebé pequenina. Nessa al-tura começou a fazer ganchinhos decabelo. “Um dia mostrei à Emília e eladisse que podíamos pôr isto nas lojase depois víamos no que dava. E as-sim foi, fomos arranjando algumas cli-entes, algumas lojas, fomos fazendoganchinhos, adquirimos tecidos, fel-tros, fomos fazendo vários trabalhos

e fomos pondo no mercado. A acei-tação foi boa, mas ainda estamos acomeçar e não temos muitos dados.”

Sandra Lopes relata-nos outrosexemplos, salvaguardando, contudoas dificuldades e os desafios que osdias de hoje apresentam para quemquer começar um negócio. “Algunsdos projetos destas mulheres serãoviáveis.” E personaliza: “duas das mu-

lheres que fizeram a formação estãoa criar negócios na área de acaba-mentos têxteis.” Uma, como consegui-mos apurar, está a trabalhar para mar-cas como a Salsa, a Tifossi e a Decénio;outra vai ser representante de umamarca espanhola de vestidos de noi-va e no que diz respeito a Lurdes e aEmília, Sandra Lopes afirma: “é um ne-gócio mais pequenino, mais artesanalmas estou em crer que conseguirãotorná-lo viável também”. São três exem-plos, porque nem todas as mulheresque tiverem formação chegaram à fasede consultadoria e à criação de um

Todas as formações quetenham mais de 200 horastêm direito a bolsa mas,desta vez, quando seabriu esta candidatura, olimite máximo era de 150horas, logo não dá direitoa bolsa.” SANDRA LOPES (ACIST)

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DESTAQUE25 de março de 2010 . Entre MargensPAGINA 5

protótipo de empresa. “Tivemos umaturma de catorze formandas” - expli-ca a mesma responsável - “a legisla-ção diz que não é obrigatório que essascatorze passem à fase de consultado-ria e que constituam uma empresa,elas podem fazer a formação e depoisdizerem ‘não tenho vocação para isto,não tenho capacidade’, e isso aconte-ce. Neste caso, eram catorze e ficaramdez, o que acho que é muito signifi-cativo se compararmos com outras en-tidades.” Dessas dez, há seis que es-tão mesmo quase a dar início à ativi-dade, o que é quase metade, atenden-do a que o projeto pode ser feito atéao final do corrente ano. “Acho queestá tudo bem encaminhado nessesentido”, remata Sandra Lopes.

A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃOAs novas mulheres empreendedoraspercebem, desde logo, que abrir umaempresa é difícil, e não é uma ques-tão de género, se é homem ou mu-lher, como nos desabafa Emília Fon-seca. “Neste momento, na conjuntu-ra em que estamos inseridos, é tudomuito difícil, não dá nem para ho-mens nem para mulheres”. Reafirma,ainda assim, que a formação foi umpasso importante nas suas vidas, namedida em que as alertou para umasérie de coisas que à partida lhes pas-sariam despercebidas. Lurdes Castelei-ro concorda: “aconselho vivamente asmulheres a participarem neste proje-to, porque alerta-nos para coisas so-bre as quais nem fazíamos ideia, ounem nos lembrávamos”. A mesma res-

ponsável acrescenta um argumentode peso: a formação fez-nos “pararpara pensar” e, acima de tudo, refletirsobre se o que se está a fazer é real-mente o que se deve fazer. “Nós te-mos muito a ideia de que vamos tra-balhar, vamos trabalhar, mas isso nãochega. Às vezes nem nos apercebe-mos que, apesar de todo o trabalho,este não está a ser rentável”, conclui.E, nesta fase, em que estão a come-çar, nesta fase de consultadoria, paraesclarecer qualquer dúvida podemsempre contar não só com consulto-res da ACIST, como com o apoio dosformadores. “É de salientar o papeldos formadores, que têm interesse emsaber como as coisas estão a correr,se precisamos de ajuda, é muito bom,motiva-nos e sentimo-nos ampara-das”, esclarece Lurdes Casteleiro.

Por agora o balanço do primeiroprojeto de mulheres empreendedo-ras, não pode ser feito integralmente,

embora Sandra Lopes, acredite queesteja a ser muito positivo. Este anoos moldes do projeto serão os mes-mos: “o projeto tem duas fases, umaparte de formação onde as mulheresaprendem os conteúdos ligados àgestão, à informática, à igualdade dogénero etc… que, no fundo, é umabase para terem alguns conhecimen-tos que lhes permitam depois conse-guir um negócio.” Finda a formação,continua ainda Sandra Lopes, “elastêm o apoio de um conjunto de con-sultores que as vão ajudar nas váriasáreas do negócio: a fazer um planode negócios, a estudar a viabilidadea longo prazo, a fazer estudos de mar-ca, se for preciso um vitrinista vemum vitrinista, se for preciso algum téc-nico de higiene e segurança têm-no,no fundo é uma consultadoria ativaque elas têm até ao final deste ano”.No final, a empresa preparada e pen-sada será levada a apreciação a fimde aferir da viabilidade real da mes-ma. Se sim, se for viável, é-lhe atribu-ído uma espécie de incentivo no va-lor de cinco mil euros.

As mulheres interessadas em fa-zer este percurso empreendedor po-dem dirigir-se à sede da ACIST emSanto Tirso e fazer a inscrição ou ace-der ao site www.acist.com.pt |||||

“Neste momento, na con-juntura em que estamosinseridos, é tudo muitodifícil, não dá nem parahomens nem paramulheres” EMÍLIA FONSECA

“Aconselho vivamente asmulheres a participaremneste projecto, porquealerta-nos para coisas so-bre as quais nem fazíamosideia, ou nem nos lem-brávamos” LURDES CASTELEIRO

ALGUNS CONTACTOS ÚTEIS:Associação Comercial e Industrial do Concelho de Santo Tirso - www.acist.com.ptEmília Fonseca - [email protected] Casteleiro - 936773860 | Pequenas Impressões - www.lurdescc.wordpress.com

EMÍLIA FONSECA E LURDES CASTELEIRO

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OPINIAO~Este jornal adotou o Novo

Acordo Ortográfico

INSTALAÇÃO DE GÁSASSISTÊNCIA TÉCNICA

NÚMERO VERDE: 808 20 73 15

|||||| OPINIÃO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

(DES)EMPREGO: Com mais de meiomilhão de portugueses sem trabalho,o desemprego é talvez dos maioresproblemas que o nosso país enfrenta.É um número impressionante. Maisque uma estatística estamos perantepessoas, perante famílias que estão aviver dificuldades e, no mínimo umasituação, desconfortável. Só quem porlá passou pode explicar o sentimentoque se tem e que se vai acumulandodia a após dia à procura de uma opor-tunidade. Este – acredito – será o sen-timento da maioria dos desemprega-dos. Lutar diariamente por uma novaoportunidade. Digo maioria e nãotodos, porque sabemos que não éassim. Esta semana ouvi um ministroportuguês dizer que tem de partir doprincípio que todos os desemprega-dos querem trabalhar. Infelizmente nãoé assim. Há muitos desempregadosque não querem trabalhar e que en-quanto durar o fundo de desempre-go e depois o fundo social de desem-prego não se preocupam em deixaressa situação. Falo dessas pessoas co-mo portugueses parasitas. Não me re-firo a pessoas com 50 e mais anos,com baixa escolaridade que por mui-to que se esforcem não encontramuma porta aberta para os acolher nomundo laboral. Refiro-me a gente maisnova que se acomoda. É, por isso,com estupefação que ouço críticas amedidas do governo que pretendemobrigar as pessoas a aceitar um empre-go desde que o salário proposto seja10 por cento superior ao valor do sub-sídio de desemprego. Penso ser perfei-tamente razoável. E lamento se tal ferea sensibilidade de algumas pessoas.

REJEIÇÃO E SÚPLICA: Abrindo outroitem, mas mantendo-me no tema, nãocompreendo a ‘lata’ de algumas pesso-as - desempregados - que recebem pro-

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Partindo do princípio que o patrãosimplesmente comunicou o despe-di-mento ao trabalhador, sem ins-taurar o competente processo dis-ciplinar ou sem observar os requi-sitos previstos na lei, respetiva-mente, para o despedimento co-letivo, para o despedimento porextinção do posto de trabalho ou,ainda, para o despedimento porinadaptação, estamos perante umdespedimento ilícito.

Face ao despedimento ilícito, de-verá o trabalhador instaurar umaação judicial, reclamando a suareintegração na empresa, sem pre-juízo da sua categoria e antigui-

Fui despedidasem receberqualquerindemnização.Que direitostenho?

*ADVOGADAAvenida da Indústria Têxtil, n.º 290. 4795 - 548 | S.Tomé de Negrelos. Tele./Fax: 252 941 672.E-mail: reginalima-9694p2adv.oa.pt

Gabinete Jurídico

dade. Em substituição da reintegra-ção na empresa, poderá o traba-lhador optar por uma compensa-ção cujo montante será determi-nado pelo Tribunal, variando en-tre 15 a 45 dias (em função dograu de ilicitude do despedimen-to) de retribuição base e diutur-nidades por cada ano completo detrabalho ou fracção.

Para além da compensação re-ferida, o trabalhador tem tambémdireito a uma indemnização portodos os danos que lhe foram cau-sados (patrimoniais e não patrimo-niais), bem como, tem direito aossalários que deixar de auferir des-de o despedimento até à data emque a sentença se torne definitiva(com as devidas deduções previs-tas na lei) e aos montantes relati-vos a férias e subsídio de fériasvencidos no dia 01 de janeiro doano da cessação do contrato e pro-porcionais de férias, subsídios deférias e subsídio de Natal corres-pondentes ao tempo de trabalhoprestado no ano da cessação docontrato.

Em suma, face a um despedi-mento ilícito, o trabalhador tem di-reito à sua reintegração na empre-sa ou, em alternativa, a uma com-pensação de 15 a 45 dias de re-tribuição base e diuturnidades porcada ano completo de trabalho oufracção, aos salários que deixar deauferir desde o despedimento atéà data em que a sentença se tornedefinitiva, a uma indemnizaçãopor danos patrimoniais e não pa-trimoniais e aos valores corres-pondentes a férias e subsídio deférias já vencidos e aos proporci-onais de férias, subsídios de fériase subsídio de Natal corresponden-tes ao tempo de trabalho prestadono ano da cessação do contrato. |||||

TOME NOTEEnvie-nos as suas perguntas parao nosso e-mail:entremargens@mail. telepac.ptou por carta para oApartado 19 - 4796-908 Aves.

“Fui despedida; trabalhava hácinco anos na mesma empresa,com contrato por tempo indeter-minado, mas o patrão alegou quenão tinha direito a receber qual-quer indemnização. É mesmo as-sim, ou tenho algum direito?”

Regina Lima*

Inflexões

“Há muitosdesempregados que nãoquerem trabalhar”

postas de trabalho e recusam, inven-tando esta ou aquela desculpa. Nãotenho transporte, tenho este proble-ma de saúde que me impede de fa-zer esse trabalho, sou alérgico a istoou aquilo. Atrevo-me a dizer que têmé alergia ao trabalho. Mas o mais iró-nico é ver as mesmas pessoas, mesesmais tarde, a bater à mesma porta e asuplicar por um emprego. Nenhumempregador, com bom senso, dá tra-balho a uma pessoa destas. E comrazão. É por isso que rotulo estas pes-soas de parasitas do Estado e da so-ciedade. Muitas delas até se vanglo-riam e chamam de ‘burro’ a quem seesforça por trabalhar, mesmo sem ga-nhar muito mais. Vão do subsídio dedesemprego, ao subsídio social e aca-bam depois no rendimento social deinserção. Que ninguém pense, no en-

tanto, que sou contra estas medidasde apoio. Seria hipócrita se o afirmas-se pois já beneficiei delas. Devem éser entendidas como algo provisórioe que importa terminar quanto antes,regressando à vida ativa e à colabora-ção e contribuição para o bem comum.Resumindo defendo as medidas que,de certa forma, obrigam as pessoas aprocurar emprego e a aceitá-lo, des-de que seja de valor igual ou superiorao do subsídio. Do mesmo modo,determinados desempregados com cer-tas qualificações poderiam e deveri-am ser orientados para realizar deter-minado trabalho social nas autarquias,em instituições sociais, recebendo emcontrapartida uma bonificação no sub-sídio. Dessa forma atacaríamos oparasitismo social que por aí grassa. ||||||

Há muitos desempregados que nãoquerem trabalhar e que enquantodurar o fundo de desemprego e depoiso fundo social de desemprego não sepreocupam em deixar essa situação.

Face a um despedimentoilícito, o trabalhador temdireito à sua reintegraçãona empresa ou, em alternativa,a uma compensação

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ABÍLIO GODINHO - FUNERÁRIA - UNIPESSOAL, LDAAgência Funerária Abílio Godinho

Rua D. Nuno Álvares Pereira, nº 27(junto ao Largo da Mariana)Vila das AVila das AVila das AVila das AVila das AvvvvvesesesesesTelef. 252 941 316Escritório: Lugar da ArnozelaS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoTelef. 252 841 731Telm. 91 936 61 89Rua D. Laurinda F. Magalhães, nº 42Moreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosTelef. 253 563 250

Auto Fúnebres de luxo para todo o país e estrangeiro

OPINIAO25 de março de 2010 . Entre MargensPAGINA 7

~

Vamos a ver...

Certas datas fazem-nos recordar es-tarmos distantes daqueles que ama-mos. Há dias em que as saudadesapertam, porque os nossos amigosestão longe. E, no dia 18 de Abril,como eu lamentarei estar tão longeda pátria! Nesse dia, completam-se cemanos sobre o nascimento de uma daspessoas mais maravilhosas que a vidame deu a conhecer. Na sua extremasimplicidade e natural bondade, a Se-nhora Maria deu-me lições de huma-nidade, que ainda hoje perduram.Recordo as tardes em que me acolheuna sua casa e participou, sempre queera oportuno, nas minhas conversascom o seu marido, o saudoso SenhorAugusto Sete.

Não encontrei melhor modo de ce-lebrar a vida do que recorrendo à po-esia. E à poesia de outro maravilhososer humano, infelizmente já desapare-cida: Sophia de Mello Breyner:Ensina-me o canto venerável e antigo

Cem anos

Vila das Aves está muito próxi-ma de uma espécie de Big Bang,de um encontro de dois aconte-cimentos capazes de causar efei-to. Este ano o calendário juntana mesma data duas festivida-des que movimentam muitosavenses, e não só. No dia 4 deAbril o calendário civil marca acelebração do 55º aniversárioda elevação das Aves a vila en-quanto o calendário católicoanuncia as celebrações da res-surreição de Jesus Cristo.

Não importa aqui fazer qual-quer tipo de juízo de valor, mui-to menos no que respeita a rela-ção que cada um de nós temcom a religião. Importa antesolhar para estes dois aconteci-mentos como impulsionadoresde intercâmbios, sejam eleseconómicos ou sociais.

Gostando-se ou não, temosque reconhecer que a Páscoa étambém uma boa época comer-cial. As opções, ou tradições ad-quiridas ao longo do tempo têmvindo a mudar; o folar já não éuma rosca de trigo, nem mesmoum simples pão-de-ló. Se folhe-armos os muitos catálogos co-merciais deixados nas nossascaixas de correio apercebemo-nos que a oferta de amêndoas,drageias, chocolates em forma deovos (ou coelhos, vai-se lá saberquando é que estes apareceram),ultrapassa em larga escala a ne-cessidade do seu consumo.

As Festas da Vila, como qua-se todas as outras “festas popu-

Big BangCrónico

lares” são igualmente proporcio-nadoras de atividades comerci-ais, seja na contratação de artis-tas musicais, na venda de algo-dão doce ou voltinhas nos car-rinhos de choque.

Contudo, estes intercâmbioscomerciais, com base na Páscoaou nas Festas da Vila são moti-vados ou motivam intercâmbiossociais, o encontro de pessoasque se não fossem estas cele-brações não aconteceriam.

Estamos perante uma situaçãode garantida existência de pes-soas a passear e a viver as ruase os espaços públicos e comer-ciais da vila. Com este conheci-mento baseado no sucedido emanos anteriores, poderemosviabilizar eventos ou atividadesque usufruem dessa movimen-tação de massas e que, ao mes-mo, tempo sejam capazes de im-pulsionar novos visitantes .

Imagino uma festa de músicade dança junto ao edifício dasTermas do Amieiro Galego, temá-tica conjunta das montras de es-paços comerciais, concurso paraa realização de uma instalaçãono espaço público, dia aberto eateliês no museu de arte sacra…

Não é todos os dias que en-contramos uma forma de propor-cionar aos avenses atividadeslúdicas e educativas numa situa-ção em que estes já estão pre-dispostos a participar, muito me-nos numa situação de já conhe-cida capacidade de atração comoé o caso do Cortejo Pascal e dasFestas da Vila. Elevar essa ofertaa um patamar superior, é sem dú-vida uma aposta que merece con-sideração, especialmente quandoestamos perante uma situaçãoque atrai simultaneamente cató-licos, católicos pouco participati-vos e não católicos. Isto sem re-ferir o jogo do Aves em casa às16h do dia 3.

Existem duas possibilidades,unir festividades e reduzir a ofer-ta de eventos, que parece ser aopção quando se verifica que oCortejo Pascal faz parte do progra-ma das Festas da Vila, ou criar umBig Bang e abrir novas fronteiras.

Eu aposto no Big Bang… É cró-nico, eu sei. ||||||[email protected]

Para prender o brilho dessa manhã polidaQue poisava na duna docemente os seus dedosE caiava as paredes da casa limpa e brancaO eco dos seus passos enche o ar de caminhos e de espaçosE acorda as ruas mortas.Então o mistério das coisas estremece e o desconhecido cresceComo uma flor vermelhaTambém em Abril, a nossa terra co-memorará mais um aniversário. Masno dia 4, infelizmente, pouco teremospara comemorar. De novo, peço em-prestadas as palavras da Sophia. O lei-tor saberá ler nas palavras da saudo-sa poetisa aquilo que eu não direi...Tempo de injustiça e de vilezaTempo de negaçãoAté o ar azul se tornou grades e a luz dosol se tornou impuraEste é o tempo em que os homens renunciamDiz-nos a mitologia que a caixa dePandora se abriu, permitindo que osvícios se espalhassem pelo mundo.Felizmente, Pandora ainda chegou atempo de fechá-la, deixando dentrodela aquilo que poderá redimir osmales dos homens: a esperança. Seja-mos esperançosos, porque todo omundo é composto de mudança, como

diria o outro poeta. Chegará o dia – eespero que possa vivê-lo – em que aignomínia cesse e a vida fique limpade erro e imperfeições.

Talvez inebriada de esperança, numpoema dirigido a Jorge de Sena, aSophia tivesse escrito:A cidade onde habito é rica de desastres,embora exista a praia limpa que sonheiQuando a manhã brilhar, refloriremosE a alma possuirá esse esplendor prometi-do nas formas que perdemosParabéns, Dona Maria! Daqui, no suldistante da nossa querida terra, saú-do em si a terra que amo. Sei que es-tará bem acompanhada. A Zélia, a Berta,o meu grande amigo Armindo e ou-tros amigos hão-de rodeá-la de cari-nho. Talvez nos vejamos em Agosto. Longa vida eu lhe desejo. Quisera euque fosse eterna! ||||||

José Pacheco

Nesse dia [18 de abril], com-pletam-se cem anos sobre o

nascimento de uma das pesso-as mais maravilhosas que a

vida me deu a conhecer.Na sua extrema simplicidade

e natural bondade, a Sr.a Mariadeu-me lições de humanidade,

que ainda hoje perduram

Imagino uma festa de mú-sica de dança junto ao edi-fício das Termas do AmieiroGalego, (...), concurso paraa realização de uma ins-talação no espaço público,dia aberto e ateliêsno museu de arte sacra…

Fernando Torres

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ATUALIDADE Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

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|||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Se tudo isto fosse um jogo de futebol,poder-se-ia dizer que a partida ia ameio. O paralelismo foi feito por Car-los Pinto, presidente da Associaçãode Solidariedade de S. Martinho doCampo que tem em mãos a complica-da tarefa de dar corpo a mais um equi-pamento social no concelho de San-to Tirso, destinado ao apoio a idosos.

O grosso da obra está praticamenteconcluído, faltam agora os acabamen-tos e posterior aquisição de equipa-mentos para que o Centro de Dia eLar de S. Martinho do Campo possafuncionar. A obra deverá ficar prontaem Abril de 2011 – é pelo menos oque está contratualizado – mas CarlosPinto diz que é possível terminá-laantes, desde que não faltem os re-cursos financeiros.

E boa parte deles provêm dosdonativos conseguidos junto da po-pulação. “Quando arrancámos coma obra, a associação tinha já angaria-do cerca de 200 mil euros”, deu con-ta ao Entre Margens o presidente dadireção da Associação de Solidarie-dade de S. Martinho do Campo (AS),

Carlos Pinto. E foi de resto com oobjetivo de prestar contas à popula-ção que no último sábado, 20 demarço, se realizou uma visita à obra,em construção em terreno situadonas proximidades do campo de jo-gos daquela freguesia, no Lugar deAgrelo de Baixo.

Um convite alargado aos respon-sáveis camarários e aos autarcas lo-cais que, seguindo as indicações deCarlos Pinto, foram conhecendo, emprimeira-mão, os cantos à casa. O equi-pamento destina-se a servir 83 pes-soas, conforme explicou o presidenteda AS. 23 em lar residencial (comoito quartos duplos e sete individu-ais), 30 em centro de dia e outrastantas em apoio domiciliário. O equi-pamento destina-se aos idosos detrês freguesias: S. Martinho do Cam-po, naturalmente, e ainda S. Salvadordo Campo e S. Mamede de Negrelos.

Em causa está um investimento de

cerca de um milhão e 500 mil euros.A obra será comparticipada pela Se-gurança Social, no âmbito do Progra-ma de Alargamento da Rede de Equi-pamentos Sociais em cerca de 46 porcento, tendo também o apoio da Câ-mara Municipal de Santo Tirso. “Foijá deliberado um subsídio de 100mil euros e ainda cedemos o terreno(nr.: com três mil e 500 metros qua-drados de área) que custou cerca de130 mil euros”. E, para além disso,referiu o presidente da Câmara, Cas-tro Fernandes, foi adotada a via ver-de para os projetos tidos comoprioritários. “Ainda agora foi precisofazer uma ampliação, e de imediatofoi autorizada”, exemplificou o autarcade Santo Tirso que entende que seestá perante um obra de grande qua-lidade. “As pessoas que aqui ficaremvão ficar muito bem instaladas, pare-ce um hotel de quatro estrelas dadaa qualidade que tem e a vista é deuma beleza única”.

MAIS PROJETOS ATÉ 2013Com a construção do Lar de S. Marti-nho do Campo e contabilizando ain-da o Lar Residencial de Santa Cristina

do Couto (privado) e o de Rebordões,fica resolvido o apoio aos mais ido-sos? Castro Fernandes não o diz taxa-tivamente, mas advinha-se um “não”.“Há sempre mais a fazer até porque atendência europeia, mundial, de res-to, é para aumentar o número de ido-sos” pois, se por um lado, tem “subi-do o tempo de vida das pessoas” poroutro, “o número de crianças que nas-cem é muito reduzido”.

Ao nível do apoio social, destina-do a idosos e não só, há outrosprojetos em desenvolvimento nomunicípio, previstos e aprovados peloConselho Local de Ação Social, no-meadamente a construção de umaresidência para deficientes no âmbitoda Cruz Vermelha e a construção deum novo equipamento no Núcleo deApoio à Integração do Deficiente. Paraalém disso, acrescenta Castro Fernan-des, “várias instituições estão a fazeroutras propostas”, no âmbito do cha-mado Programa Operacional de Po-tencial Humano, que estará em vigoraté 2013. Seja como for, o autarca dácomo garantia de que Santo Tirso temjá uma das melhores redes de apoioa idosos do distrito do Porto.||||||

Lar e centro de dia de S. Martinho do Campovai custar um milhão e 500 mil eurosA DATA PREVISTA PARA A CONCLUSÃO DA OBRA É ABRIL DE 2011, MAS O PRESIDENTE DA DIREÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DESOLIDARIEDADE ACREDITA QUE POSSA FICAR ANTES, DESDE QUE NÃO FALTEM OS RECURSOS FINANCEIROS

Santo Tirso tem uma dasmelhores redes de apoio aidosos do distrito doPorto, diz Castro Fernades

A convide da administração daempresa Finieco, Castro Fernan-des, presidente da Câmara de San-to Tirso visitou no dia 16 de mar-ço as instalações daquela empre-sa que, embora tenha iniciado asua atividade na Maia, se deslo-calizou há dois anos para a fre-guesia de Santa Cristina do Cou-to, em Santo Tirso, devido às suasacessibilidades e localicação.

Segundo os seus responsáveisa empresa, agora com onze anos,emprega cerca de 50 trabalhado-res e, porque foi conquistando co-ta de mercado e reforçando a in-ternacionalização dos seus pro-dutos, hoje já consegue ser líderno setor dos sacos de papel.

A empresa trabalha para mar-cas como a Nespresso, Adidas,Corte Inglês, Imaginarium e Inditexpara além das principais empre-sas portuguesas como a PT, Vo-dafone, Sonae, entre outras.

Contrariando a atual conjun-tura económica, a Finieco conti-nua a investir em inovação pararesponder às exigências do mer-cado europeu e já pensa dar con-tinuidade ao seu processo decrescimento, sendo que atual-mente as instalações da empresajá se estendem por uma área decinco mil metros quadrados. Se-gundo os seus administradoreso saco de papel será no futuroum forte concorrente ao saco emplástico; suporte que classificam demais poluente.

Depois de uma visita guiadaàs instalações da empresa, Cas-tro Fernandes não deixou de re-levar “as grandes preocupaçõesambientais da empresa”, congra-tulando-se pelo facto da Finiecoter ficado sedeada em Santo Tirso“ajudando a criar emprego noconcelho e a promover o nomede Santo Tirso na Europa”. |||||

Empresa lídernos sacos depapel mudou-se, há dois anos,para Santo Tirso

S.TA CRISTINA DO COUTO

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ATUALIDADE25 de março de 2010 . Entre MargensPAGINA 9

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A Praça General Humberto Delgado,que se localiza na zona do tribunalde Santo Tirso, será alvo de umarequalificação cujo objetivo é confe-rir ao triângulo que forma a praça eas suas vias circundantes uma maiorabertura. Essa abertura, segundo ocomunicado da Câmara Municipal deSanto Tirso, será conseguida atravésda rotação virtual do eixo principalda praça com o Palácio da Justiça na

Requalificação da Praça HumbertoDelgado vai a concurso públicoESTÁ ABERTO O CONCURSO PÚBLICO PARA A REQUALIFICAÇÃO DA PRAÇA GENERALHUMBERTO DELGADO, CUJO INVESTIMENTO RONDA OS 1,46 MILHÕES DE EUROS.

direção da av. S. Rosendo, com o in-tuito de reforçar o movimento dospeões e também de salientar a im-portância que virá a ter na vida dacidade o edifício do Cine-Teatro apósconcluída a sua reabilitação. Na Pra-ça General Humberto Delgado seráainda instalada uma peça da escul-tora Clara Menéres executada emtopiária.

Através da plataforma traseira dopalácio de justiça, a câmara de SantoTirso pretende ainda resolver a situa-ção de circulação alternativa do tro-ço final da avenida de S. Rosendo, econferir um aspeto mais integrado nosrestantes espaços a criar, retirando-lhe a função de traseiras que atual-mente possui. Assim a ligação viária

restabelecida à rua ComendadorAntónio Maria Lopes é feita por umarua de perfil transversal reduzido, comuma única via, e que alarga depoisda zona de acesso ao parque de es-tacionamento do Tribunal e ao Jar-dim de Infância, passando depois aocalibre da avenida de S. Rosendo.

Esta obra aparece no seguimentosde uma candidatura denominada “In-ventar a Cidade”, aprovada pelo Pro-grama Operacional de Valorização doTerritório, que visa qualificar os espa-ços da cidade e fortalecer o capitalhumano institucional, cultural e eco-nómico da mesma, fazendo de SantoTirso uma cidade inovadora, compe-titiva e socialmente coesa, ou seja, comqualidade de vida. |||||

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Ainda a propósito na nova Varian-te EN 14 que não contempla liga-ção à cidade de Santo Tirso, a Câ-mara Municipal fez saber em co-municado, que “desde os primei-ros meses do passado ano de2009, que o estudo prévio do tra-çado da variante à EN14, tal co-moproposto pela EP, Estradas de Portu-gal, S.A., é fortemente criticado poresta câmara municipal. “Aliás emcomunicado de imprensa, a câma-ra municipal faz saber que apresen-tou em sede de discussão públicado estudo de impacto ambien-tal,um documento no qual expressa efundamenta as suas preocupações,particularmente no modo como oestudo descura a “articulação coma rede viária local e consequente-mente como não promove o ne-cessário nível de serviço às popu-lações e agentes económicos doconcelho de Santo Tirso.”

Estas críticas e preocupações vãode acordo com o que foi manifes-tado pela Junta de Freguesia de San-to Tirso, a qual ouvimos, a propósi-to do mesmo assunto, na últimaedição do Entre Margens.

No mesmo comunicado, a câ-mara deixa claro que pretende quesejam contemplados no projecto,dois novos nós de ligação à novavariante; um na Várzea do Monte(ao Km 14, 850) e outro adjacen-te à freguesia da Palmeira (ao km15, 750). Explica-se que o nó naVárzea do Monte permitiria uma boa

Entrega de 335 certificados deformação profissionalHoje, pelas 18 horas, no átrio daCâmara Municipal de Santo Tirso,serão entregues 335 certificadosde formação profissional a adultos,na sua grande maioria desempre-gados da indústria têxtil e do ves-tuário do concelho.

A formação para aquisição dascompetências básicas ao nível dasTecnologias de Informação e Co-

Câmara Municipalcontesta falta de ligaçãoà cidade da EN14MUNICÍPIO DE SANTO TIRSO JUNTA-SE À JUNTA DEFREGUESIA DA CIDADE NAS CRÍTICAS À FALTADE LIGAÇÃO À CIDADE DE SANTO TIRSO DA EN 14

ligação aos loteamentos industri-ais existentes bem como às zonasde expansão empresarial programa-das na Revisão do PDM, benefici-ando a acessibilidade à zona Nor-te da cidade de Santo Tirso atravésda Estrada Municipal (EM) 508,onde se localizam importantes áre-as residenciais, empresas e equipa-mentos públicos. O sugerido nójunto à freguesia de Palmeira, en-quanto proposta, permitirá melho-rar a acessibilidade a todas as fre-guesias do concelho localizadas anorte do Rio Ave (Além Rio), no ser-viço e apoio direto às populaçõesresidentes, áreas industriais insta-ladas e a equipamentos fortementegeradores de fluxos, como é o casodo INA - Instituto Nun’ Alvres ou dasTermas das Caldas da Saúde, ambossituados na freguesia de Areias.

Fica-se a saber que a câmaramanifestou ainda junto das autori-dade competentes, uma nota de pre-ocupação quanto ao desenho pro-posto para o nó de ligação destavariante à EN 14 à estrada nacio-nal 104, situado a pouco mais de500 metros a poente da entradana A3. É que esse nó, não preven-do qualquer articulação com a va-riante à EN 104 (variante à Cida-de de Santo Tirso), promoverá, oagudizar de uma situação de so-brecarga do nó de acesso à auto-estrada, reforçando-se assim a ne-cessidade de desnivelamento des-te nó de acesso à A3. ||||||

municação foi complementada comsessões específicas de motivaçãopara a formação/emprego e de di-vulgação dos mecanismos de in-serção profissional disponíveis.

Esta é a terceira entrega de cer-tificados no âmbito do Projecto TII(Tecnologia, Inovação e Iniciativa)que, enquanto projecto de forma-ção, nasceu em Junho de 2006. ||||||

Nos passados dias 6 e 7 março, San-to Tirso esteve representado no diainternacional a protecção civil, no Por-to, pela Câmara Municipal de SantoTirso, escolas e outros agentes deprotecção civil.

Santo Tirso fez-se representar naexposição “os riscos do meu conce-lho”, através dos trabalhos elabora-dos pelos onze clubes de proteçãocivil: Centro Infantil de Santo Tirso; Jar-dim-de-Infância Comendador AbílioFerreira de Oliveira; JI/EB1 de Paradela;EBI de S. Martinho do Campo; EscolaSecundária D. Afonso Henriques; EB

Santo Tirso no dia da proteção civil2,3 de Agrela; EB2,3 de S. Rosendo;Escola Secundária D. Dinis; Escola Pro-fissional de Serviços de Cidenai; Co-légio de Santa Teresa de Jesus e ain-da o Instituto Nun’Alvres.

Ainda no âmbito destas comemo-rações, esteve patente na exposição eexibição de meios operacionais, a vi-atura todo o terreno afeta à Equipade Sapadores Florestais de Santo Tir-so, que resulta de uma compartici-pação entre a Autoridade FlorestalNacional e Câmara Municipal e queé orientada pela Associação de Silvi-cultores do Vale do Ave.

Ainda que no âmbito da exibiçãode “iniciativa de palco”, o JI/EB1 de Pa-radela-Vilarinho apresentou, no dia 7de março, uma dramatização sobre a“Floresta e os Incêndios Florestais”. |||||||

Esta obra aparece no segui-mentos de uma candidaturadenominada “Inventar aCidade”, aprovada peloPrograma Operacional deValorização do Território

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ATUALIDADE Entre Margens . 25 de março de 2010PAGINA 10

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DECORAÇÕES

Castigo estúpido combirra recompensada||||| CRÓNICA: LUDOLUDOLUDOLUDOLUDOVINAVINAVINAVINAVINA SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Às vezes, não sei o que será pior:se a birra dos filhos, se a estupi-dez dos pais. Uma mistura des-tas duas coisas e temos, em bru-to, aquilo que presenciei na pas-sada semana, no Centro Comer-cial S. João, no Porto.

Enquanto fazia horas para irao Hospital de S. João visitar umdoente, fui ver as modas no cen-tro comercial. Não há muito paraver, é verdade, mas sempre en-tretém e não custa dinheiro. Derepente um som ensurdecedorde uma criança a chorar, no ex-poente máximo de uns pul-mõezinhos que se adivinhavampequenos, roubou-me a atençãoe os ouvidos. Pensei “pronto, maisum puto a fazer birra”. É inevitá-vel de, como mãe, me recordarque os miúdos quando não lhesé dado aquilo que querem (ouseja, tudo o que veem) usam amais velha tática do mundo queé a fazer birra.

Mas para meu espanto nãoera nada disso que se tratava.

Apesar do choro ser perfei-tamente audível tive alguma di-ficuldade em localizar a criança.Só depois de algum esforço, ecom o meu radar de localizaçãomaternal bem activado, avistei opetiz debaixo de um banco quehavia no meio do corredor docentro comercial. Nessa alturaoutros transeuntes, tambémalertados pelo choro, perscruta-vam o local à sua procura. Oinstinto normal, de pessoas nor-mais, é ir ver o que o meninotinha e tirá-lo daquele lugar. Maldo ser humano que ficasse in-diferente àquilo. Mas quandouma senhora, mais rápida quetodos nós, se preparava para tirara criança dali, é interpelada porum casal, que a proíbe terminan-temente de tocar na criança.

- Não vê que o menino está as-sustado, temos de tirá-lo dali. – dis-se a senhora para o casal.

- A senhora não tem nada a vercom isso. Ele está a levar um casti-go, para aprender a não fugir. –responde a mulher do casal.

A senhora, estupefacta, ain-da tentou argumentar que aqui-lo não era coisa que se fizessea uma criança, ao que a “supos-ta” mãe lhe respondeu do topoda sua superioridade:

- Meta-se na sua vida!Eu, um pouco afastada apre-

ciava a cena, quase tão incrédu-la como a senhora que tentavaajudar a criança, e pensava cácomigo e com a divina trindadeque “pela aragem se vê quemvai na carruagem” e que para mimaquele casal estava “apresenta-do”. Como os outros que pas-savam, “meti-me” na minha vida.Mas fiquei a admirar, confesso.

Mas esta cena tem daquelesfinais que nem dá para fazeruma “moral da história”. E se atépoderíamos pensar, “bem sabe-mos lá se o miúdo não mereciamesmo aquele castigo” o finaldesta história deita por terraqualquer argumento.

Mediante o olhar reprovadordas pessoas, os pais, lá tiraramo miúdo daquele lugar. Pensei,“vá lá”. Mas quando se prepara-vam para abandonar o local, omenino, atraído por uma má-quina de bolas coloridas que alihavia, disse para o pai:

- Quero uma! Quero uma! Que-ro uma!

Pensei, “pronto, mais uma ce-na.” Mas, não. O pai meteu semesforço a mão ao bolso, tirouuma moeda de um euro, me-teu-a na ranhura da máquina edeu uma bola ao menino. Quem,por sorte teve oportunidade deapreciar as duas cenas, ficouincrédulo. Eu fiquei.

E ao meu lado ouvi a senhoraque minutos antes tinha tentadoajudar o menino a sair do ban-co, vociferar com os botões dela:

- Justa recompensa para umcastigo estúpido.|||||||

|||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Não foi com grande entusiasmo que apopulação de Vila das Aves aderiu àsegunda edição da Feira do ComércioTradicional, que se realizou no passadofim de semana no pavilhão Gimnodes-portivo do Aves. A meio da tarde do-mingo não estariam mais de trinta ouquarenta pessoas a visitar os stands daslojas que aderiram ao evento e muitasdessas pessoas optaram por se sentarnas bancadas do pavilhão a ver o es-pectáculo de música que decorria emalto volume dentro do recinto.

A fraca afluência desanima a orga-nização que, na voz de Elisabete Silva,aponta o facto de a feira coincidir comvários outros eventos que aconteceramdurante o fim de semana como um dosprincipais motivos para fraca afluênciade pessoas. “Este ano a feira coincidiucom várias festas” explica Elisabete Silva“ontem (sábado) houve o Limpar Portu-gal, hoje (domingo) realizaram-se asFestas de S. José, além disso há muitasoutras festas a decorrer aqui perto”. E

Feira do Comércio Tradicionaldas Aves com pouca afluência

mais, o bom tempo que se verificou nodomingo também influenciou a adesão.“Se estivesse chuva as pessoas vinhammais cá para dentro”, conclui, resigna-da a mesma responsável. Ainda assimo balanço da dia de sábado nem foimau, “principalmente depois do jantar”explica Elisabete Silva, acrescentandoque isso não se refletiu nas vendas, atéporque o objetivo também não passasomente por vender. “O nosso intuitonão é vender, nós sabemos que as coi-sas não estão fáceis” explica Elisabete eadianta, “o que nos interessa é dar aconhecer as lojas e até estabelecer umarelação entre os comerciantes, porquehá pessoas que têm lojas e nem nós asconhecemos.” Elisabete Silva afirma ain-da que o que interessa é mesmo “divul-gar o nosso comércio e começar aconhecermo-nos para que comece ahaver mais coisas como esta.”

Mas apesar do raciocínio, o facto éque o desânimo de Elisabete é bempatente a cada uma das suas palavras:“da minha parte, se calhar, vou pararpara pensar se vale a pena continuar

com isto, porque dá muito trabalho e secalhar não compensa.” Na sua opinião,a população avense não demonstra es-tar muito interessada em participar: “achoque isto é um problema da nossa vila,as pessoas não se juntam muito, nãoparticipam, não gostam de apostar e dearriscar, o que é uma pena”. A juntar atudo isto, há ainda o problema habitualdas críticas, que muitas vezes visam des-truir e não encontrar soluções. “Isto éum risco que se está a correr, porque aspessoas tanto podem gostar como po-dem criticar. Temos ouvido críticas, al-gumas construtivas outras mesmo sópara deitar abaixo o que nos desanima,mas pronto, o que interessa é chegarao fim e que corra tudo bem”.

Às sete da noite já alguns lojistasarrumavam os seus produtos nas carri-nhas, é que, ainda por cima, não obs-tante todas as festas que decorreramdurante o fim de semana, era tambémdia de final da taça entre Porto e Benfica,o que só por si é motivo mais do quesuficiente para que menos gente se des-locasse à feira.||||||

INICIATIVA REALIZOU-SE NOS DIAS 20 E 21 DE MARÇO, NO PAVILHÃO DO DESPORTIVO DAS AVES

Encontro concelhio de CNO´sRealiza-se hoje (25) e amanhã, dia 26de março, no salão nobre dos paços doconcelho, o segundo encontro conce-lhio de Centros de Novas Oportunida-des (CNO’S) de Santo Tirso.

O encontro vai reunir as equipastécnico-pedagógicas dos quatro centrosnovas oportunidades a funcionar noconcelho de Santo Tirso: Câmara Mu-

nicipal de Santo Tirso, Escola Secundá-ria Tomaz Pelayo, Citex e Escola Secun-dária D. Afonso Henriques.

A articulação entre os centros de no-vas oportunidades e a partilha de proce-dimentos e experiências são alguns dostemas a debater no encontro, uma vezque são cruciais para a definição deuma estratégia concertada de qualifica-

ção da população adulta do concelhode Santo Tirso. Na sessão de aberturadeste 2º Encontro de CNO´ s estará pre-sente o presidente da Agência Nacio-nal para a Qualificação (ANQ), LuísCapucha. O encontro contará ainda compresença de outros conferencistas e in-clui várias sessões de trabalho envolven-do os técnicos dos diferentes CNO´s. ||||||

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ATUALIDADE25 de março de 2010 . Entre MargensPAGINA 11

AUTO ELÉCTRICA AVENSE, LDª

Telefone/Fax - 252942195 - Rua 25 de Abril, 53 - 4795-023 A4795-023 A4795-023 A4795-023 A4795-023 AVESVESVESVESVES

Instalações de: Autorádios /Alarmes / Ar Concidionado

Reparações Eléctricas em Automóveis

DIA L - MÃOS À OBRA, LIMPAR PORTUGAL

|||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

FOTOS: CCCCC. . . . . FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Quem no sábado passado, dia 20,apesar dos chuveiros intensos desteinício de primavera, esteve atento àpropaganda mas sobretudo às açõesno terreno que propunham a limpe-za do país em 24 horas, pôde sur-preender-se com os voluntários quese alistaram nos movimentos que ti-nham por lema “Juntos para melho-rar o ambiente.”

Numa breve ida até ao hospitalda Trofa pude constatar movimenta-ções nas ruas próximas da estradaprincipal que nos leva àquela cidade,logo após a saída da auto-estrada,de muitos voluntários devidamenteapoiados pela GNR, e, aqui e ali, con-centrações de entulho a aguardar quefossem removidas. O mesmo afã devoluntários com t-shirts adequadas aodia, vimos ao passar em Rebordões,algo que, aliás, deve ter sido idênticoum pouco por todo o lado, no con-celho e no país.

Em Vila das Aves, pude surpreen-der alguns destes voluntários já nofinal de uma longa manhã, contentesmas cansados, a confraternizar à mesade um café local onde, além de umafoto pude recolher testemunhos dereportagem e comentários. “Compa-receram cerca de 60 voluntários, al-guns espontâneos mas a maioria pes-soas ligadas a movimentos e associ-ações como bombeiros e escuteiros,sem esquecer a imprescindível presen-ça de elementos da junta de fregue-sia e pessoal de limpeza a ela afeto”,diz-nos a voluntária Isabel Machadocuja maior fonte de orgulho foi terdescoberto no meio de tanto entu-lho um mealheiro de latão com moe-das em escudos já muito escuras, de

que nos deu um exemplar. Deu-nosainda indicação dos locais por ondeandaram, caminhos menos percorri-dos onde, a coberto da noite e doolhar das pessoas será mais fácil alijargarrafas, móveis antigos, toda a tra-lha inútil, sem qualquer respeito peloambiente.

A equipa local, começou peloFreixieiro, por velhas calçadas comoa que vai dar à Quinta da Barca, naparte poente da quinta dos Pinheirose mesmo junto às Alminhas da presaonde, na pitoresca expressão da vo-luntária Augusta “as bruxas mandampôr velas nas mais diversas circuns-tâncias da vida só que não as man-dam tirar ou recolher os invólucrosque por ali ficam a esmo”. Os volun-tários subiram depois a Sobrado, aoCaramulo e passaram por Ringe ondealguns focos de lixo foram removi-dos, tendo ficado ainda um ou outroponto negro para posterior atuaçãodo pessoal da junta, dado que o tem-po o não permitiu. “Foram recolhidasduas toneladas de lixo - garante-nosIsabel – em dois contentores postos àdisposição pela empresa Sociluctor”.

Contactamos ali mesmo o respon-sável pela equipa, José Luís Cardosoque, na qualidade também de coorde-nador nacional, nos garantia que, “ape-sar da chuva morrinhosa que caiu, aprestação dos voluntários de Vila dasAves terá sido uma das que melhor cor-respondeu em quantidade e empenhoaos objetivos propostos, obviamente a

nível concelhio, já que ainda era cedopara obter dados a nível nacional”.

RECOLHIDAS 260 TONELADAS DE LIXODados oficiais ainda não há. Na pró-xima segunda feira, dia 29 de março,haverá uma reunião no Pavilhão Mu-nicipal de Santo Tirso, para se conta-bilizar os resultados.

De resto, Tiago Moreira explicou-nos que dos poucos dados de quedispõe pode adiantar que “foram de-positadas cerca de 260 toneladas delixo provenientes do concelho, no Ater-ro de Santo Tirso. Quanto ao núme-ro de voluntários, embora ainda nãohaja dados oficiais, estima-se que te-nha andado entre o 800 e os 1200,uma vez que as cerca de 900 t-shirtsdisponíveis esgotaram-se e não che-garam para todos os que apareceram.Mais, foram precisos, pelo menos, doiscontentores da SUMA só para carre-gar pneus. Tiago Moreira, explica aindaque “as ações do DiaL foram um su-cesso mesmo com as condições ad-versas de meteorologia.”

Mais de metade dos grupos defreguesias envolvidos conseguiram re-colher todas as deposições ilegais deresíduos, mas concretamente as fre-guesias de Santo Tirso, S. Miguel doCouto, Reguenga, Areias, Sequeirô,Vila das Aves, S. Tomé de Negrelos.

Freguesias como a Lama, Burgães,S. Martinho do Campo, Vilarinho,Rebordões e Roriz não recolheram atotalidade dos depósitos ilegais devi-do, principalmente, à falta de apoiosdisponíveis no DiaL e às condiçõesmeteorológicas. As freguesias que,apesar dos esforços ainda ficaram commuitos depósitos ilegais por recolherforam: Monte Córdova – só RCDs (Re-síduos de Construção e Demolição),Agrela, Água Longa, Lamelas, Guima-rei e Santa Cristina do Couto. Aguar-da-se assim o balanço do DiaL paraque se possam retirar ilações daque-le que se anunciava como o dia emque Portugal ficaria limpo. ||||||

CERCA DE 60 VOLUNTÁRIOS RECOLHERAM EM VILADAS AVES DUAS TONELADAS DE LIXO. A NÍVELCONCELHIO, OS RESPONSÁVEIS APURARAM JÁ ARECOLHA DE 260 TONELADAS. MAS NEM TODAS ASFREGUESIAS PARTICIPARAM NESTA AÇÃO DE LIMPEZA

Equipa de Vila dasAves recolhe duastoneladas de lixo

“Foram recolhidas duastoneladas de lixo - garan-te-nos Isabel Machado –em dois contentorespostos à disposiçãopela empresa Sociluctor”

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ATUALIDADE Entre Margens . 25 de março de 2010PAGINA 12

Vila das Avese Riba d’Ave

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||||| TEXTO: ANTANTANTANTANTÓNIOÓNIOÓNIOÓNIOÓNIO ALMEIDALMEIDALMEIDALMEIDALMEIDAAAAA

Na terça-feira, 9 de Março, foi, per-doe-se-nos a heresia, noite de Mis-sa. Ou deveríamos dizer, noite dePoesia inserida na atividade que vemsendo organizada pela Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso e que decorrequinzenalmente, cerca das 21 horas,no Centro Cultural de Vila das Aves.Referimo-nos a Comunidade de Lei-tores. Aí, fala-se de livros, de escrito-res, de literatura e, naturalmente, domundo.

Para esta quarta sessão, o respon-sável pela atividade, Doutor AntónioOliveira, propusera o poeta Eugéniode Andrade. Para além de alguns jáhabitués destes momentos de descon-tração/inquietação pela poesia mar-caram presença o pintor Emerenciano– que ilustrou várias obras do poetae o Amigo de uma vida de Eugéniode Andrade, Dario Gonçalves. Co-nhecedores como poucos da perso-nalidade e da obra do autor de AsMãos e os Frutos, o pintor e o Amigofalaram da sua relação com um ho-mem que tendo reputação de ser de

Essa noite, a Poesia fez-se MissaCOMUNIDADE DE LEITORES DO CENTRO CULTURAL DE VILA DAS AVES

contacto difícil era, na intimidade, umser frágil, sensível, belo e solar comoa sua poesia.

Porque um poema, como todos sa-bemos é tanto de quem o escreve co-mo de quem o lê, a sessão começoucom a leitura da carta que Eugénioenviou a um grupo de amigos e co-nhecidos por ocasião da celebraçãodos seus 80 anos. Depois, os presen-tes foram lembrando alguns dos maissignificativos versos do poeta que nosdeixou em 2005, precisamente no diaem que se comemorava a data de nas-cimento de um dos seus grandesMestres, Fernando Pessoa, a 13 dejunho. Durante cerca de 2 horas fo-ram perpassando, através da Poesia,os temas que mais marcaram a vida

de E. Andrade. Porque é de utopiaque se constrói o mundo foi afirma-do que É urgente destruir certas pa-lavras, // ódio, solidão e crueldade, //alguns lamentos,// muitas espadas. (…)É urgente o amor, é urgente// perma-necer. Também se falou do poeta e damáscara ou da sua ausência feita so-frimento: Sobre as mãos, sobre o chãocaem.// Nada pode detê-las. // En-tram pelo sono: redondas // grossas,amargas.// E cintilantes. // Estrelas. Oulágrimas. Houve quem referisse Eu-génio, ser social, antes de se assumirser criador: Era um sorriso com muitaluz// lá dentro, apetecia // entrar nele,tirar a roupa, ficar // nu dentro da-quele sorriso. // Correr, navegar, mor-rer naquele sorriso.

Dario Gonçalves lembrou os pun-gentes momentos passados ao ladode Eugénio aquando da sua visita àscampas de Nobre, em Matosinhos, oude Pessanha, em Macau. Momentosde altíssima e sentidíssima veneraçãopor aqueles com quem, como com Ce-sário, aprendera …a pesar sílaba a sí-laba // cada palavra, essas que tu le-vaste // quase sempre, como poucos

mais, // à suprema perfeição da língua.Em tempo de “oração”, lembrou-

se Aquele de quem o poeta de Ofí-cio de Paciência dissera que nem se-quer sabemos se tens nome. (…) És osilêncio, o duro espesso impenetrá-vel // silêncio sem figura. E depois dese ter percebido que A poesia nãovai à missa // (…), [é] caminho estrei-to // e surdo da abdicação // (…) ado-ra // andar descalça nas areias doverão, o Doutor António Oliveira foiconcluindo com um dos mais expres-sivos poemas da literatura portugue-sa que inclui em si toda a história e atradição literária lusas, da poesia tro-vadoresca ao século XX: Escuta, sãoas pombas que regressam, // um arfresco do sul varre o balcão, // trazsílabas leves, feitas de memória: //«Muito me tarda o meu amigo, mui-to…» // Fecha as portadas. Agora dor-me. Dorme.

Não, essa noite, a poesia não foià missa. Ela foi e é, ela própria, liturgiamesma da palavra. É verbo feito luz.Essa noite, a poesia não foi à missa.Fez-se missa. Boa noite, Eugénio. Tam-bém nós vamos com as aves…|||||

Na próxima sessão da Comuni-dade de Leitores estará em des-taque “O Livro dos Rios” deLuandino Vieira. Esta sessão,inicialmente prevista para dia30, realiza-se a 31 de março(próxima quarta-feira), e con-tará com a presença do autor.Esta sessão da Comunidade deLeitores do Centro Cultural deVila das Aves tem início, comohabitualmente, às 21 horas.

MAIS UMA SESSÃO DA COMUNIDADE DE LEITORES DO CENTRO CULTURAL DE VILA DAS AVES, DESTA VEZ DEDICADA À POESIA DE EUGÉNIO DE ANDRADE.NA PRÓXIMA SESSÃO, UM CONVIDADO ESPECIAL: O ESCRITOR ANGOLANO LUANDINO VIEIRA. EM DESTAQUE ESTARÁ A OBRA “O LIVRO DOS RIOS”

Dario Gonçalves lembrouos pungentes momentospassados ao lado deEugénio aquando da suavisita às campas de No-bre, em Matosinhos, ou dePessanha, em Macau.

LUANDINO VIEIRA

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ATUALIDADE25 de março de 2010 . Entre MargensPAGINA 13

Inauguração daExposição dePintura OLHARESdo nosso OLHAR

||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Duas Isauras, tia e sobrinha, duas pin-toras, dois olhares afins sobre a na-tureza, duas avenses, uma única ex-posição aquela que podemos desfru-tar na Junta de Freguesia de Vila dasAves desde 12 de março a 16 deabril. Isaura Taveira, tia, filha do gran-de desportista avense Floriano Mo-reira, já na escola primária reveloudotes para o desenho mas só porvolta da década de 90 começou apintar no ateliê de Teresa Freitas, ten-do realizado já 2 exposições; IsauraCoelho, sobrinha, após a morte domarido, estimulada pelo percurso desua tia, sentiu que era a altura desublimar “uma circunstância difícil da

Rua Francisco Moreira, nº 39 | Telf. e Fax: 252 833 2234780-474 Santo TirsoEmail: [email protected]

Filial 1Filial 1Filial 1Filial 1Filial 1: Rua D.Pedro V, nº 1149Edifício Bruxelas - Loja 2 | Telf. e Fax: 252 494 6304785-309 Trofa

EXPOSIÇÃO PATENTE NA JUNTA DE VILA DAS AVES

sua vida e de começar a dar pincela-das de amor”, como ela própria o dis-se. E resolveram finalmente dar a co-nhecer a expressão da sua arte aopúblico de sua terra.

Na sessão de inauguração coubeao presidente da junta, Carlos Valen-te, apresentar ambas as pintoras e arespetiva mostra que vão enriquecerculturalmente o cartaz das Festas daVila e encher os olhares de quem vi-sita a freguesia nesta quadra pascal.A José Manuel Machado coube de-pois o papel de questionar ambas asartistas sobre os motivos, evolução etendências de cada uma, as quaisdesvelaram perante um público cons-tituído por familiares e amigos aspetosda sua personalidade e sensibilida-

tam o fixismo das naturezas mortas, ocromatismo e a harmonia da paletade cores, o dinamismo e o ritmo dasfiguras humanas e do fluir da natu-reza, com algumas escapadelas portécnicas de algum geometrismo eabstracionismo.

As telas escolhidas para o cartazda exposição revelam-nos uma Ma-ria Isaura Coelho inspirada nummotivo familiar que lhe é querido: umabicicleta como que transfigurada porum halo de luz num sótão da memó-ria (na imagem); e uma Isaura Taveirafulminada pelas cores quentes dosgirassóis de Van Gogh. Porém, maisdo que descrever, é preferível ver comos próprios olhos esta exposição quefica patente durante um mês numhorário bastante alargado que incluifins de semana e, com alguma sorte,quem por lá passar poderá ter a opor-tunidade de ver as autoras em traba-lho de ateliê já que se propõem rea-lizar a duas mãos uma tela do edifí-cio da Junta de Freguesia de Vila dasAves que as acolhe a quem vão ofe-recer a dita tela no final.

Uma palavra final para o Cantinhodo João, o neto de Isaura Coelhoque se abalança já a seguir as pince-ladas da avó e da tia e que, na apre-sentação pública, surpreendeu o pú-blico com as suas “dicas”. ||||||

EXPOSIÇÃO: OLHARES DO NOSSO OLHARExposição de Maria Isaura Coelho e Maria Isaura Taveira.Vila das Aves, Junta de Freguesia. Av. 4 de Abril de 1955, N.º251. 4795-024 Vila das Aves.Até 16 de Abril. De seg. a sexta das 9h. às 12h30 e das13h30 às 17h30. Fins de semana: 15h.-18h.

EXPOSIÇÃO DE ISAURA TAVEIRA E ISAURA COELHO PATENTENA JUNTA DE VILA DAS AVES ATÉ 16 DE ABRIL.A MOSTRA INTEGRA O PROGRAMA DAS FESTAS DA VILA

de artísticas. Artistas naturalmente eminício de carreira e inspirando-se emmotivos e modelos de escola a queacrescentam uma particular visão,desenvolvem telas onde experimen-

Uma tela do edifício dajunta das Aves é o tra-balho artístico queambas têm agora em mãos

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ATUALIDADE Entre Margens . 25 de março de 2010PAGINA 14

empresas&negóciosDê um lugar de destaque à sua empresa!

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Depilador para senhoras fidalgas dáprimeiro prémio a colecionador avense

|||||| TEXTO E FOTOS: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

A “Ladies Boudair”, bicampeã, não émais que uma pequeníssima máqui-na de depilação usada por senhorasfidalgas quando iam viajar, entre 1930e 1940. Esta é apenas umas das mi-lhares de peças que há mais de 40anos Eugénio Rompante - natural deVila das Aves mas a residir atualmenteem Vila do Conde - coleciona. O quelhe sobra em coleções, escasseia emespaço para as guardar.

Começou pelo mais comum, em1960, quando ainda andava na tro-pa: moedas e selos. Contudo depres-sa se apercebeu que este tipo de co-leções davam muito trabalho: “se agente se descuidasse e partisse a serri-lha do selo aquilo perdia logo o va-lor, e as moedas também dão muitotrabalho” Por isso começou a diversi-ficar: “passei a colecionar cautelas, queia pedindo aos amigos, principalmen-te a um amigo de Rebordões que nun-ca ganhava e dava-me.” Depois foi sómanter a mente aberta e colecionarquase tudo: pacotes de açúcar, lápisde publicidade, pin’s, esferográficas,isqueiros, porta-chaves, calendários debolso, autocolantes políticos (o maisantigo data de antes do 25 Abril).Mas a lista continua: chapinhas dasrolhas de champanhe, caixas de fós-foros, palitos, sabonetes de hotel, pri-meiros números de jornais e revistas,cartões de quartos de hotel, relógiosde coleção, cédulas, flyers de toura-das, entre muitas, muitas outras coi-sas, até lâminas de barbear. E por maisirrelevantes que sejam, foram as lâmi-

FOI COM O CHAMADA “LADIES BOUDAIR” DOS ANOS 30/40, QUE EUGÉNIO ROMPANTE CONSEGUIU DOIS PRIMEIROS PRÉMIOSEM CONCURSOS DE COLECIONISMO NO ESPAÇO DE APENAS UMA SEMANA. PARA ELE TUDO É PASSÍVEL DE SER COLECIONÁVEL.

nas de barbear que preconizaram avitória de Eugénio Rompante no con-curso de colecionadores.

Quando visitava uma feira de an-tiguidades em Pombal, o colecionadoravistou uma minúscula caixinha, queconsistia simplesmente numa peque-na espécie arcaica de gilette, com umalâmina, igualmente minúscula, de bar-bear. Era um estojo de depilação usa-da por senhoras “de bem” durante asviagens. Pensou o colecionador, queseria uma boa peça para a coleçãodas lâminas de barbear: “quis logocomprar”, conta-nos com entusiasmo,“mas o vendedor, queria muito dinhei-ro. Pediu-me 50 euros por aquilo! Nãocomprei, achei que ele estava a abu-sar, estava a ver se safava o dia aovender-me a peça por esse valor.” Nes-se dia, já a caminho de casa, EugénioRompante, começou a sentir-se arre-pendido. Telefonou a um amigo quemorava no Entroncamento e pediu-lhe para ir à feira ver se o vendedorainda lá estava, e que lhe comprassea peça. O amigo foi, mas o vendedorjá tinha ido embora. “Fiquei chatea-do, mas pronto” confidencia-nos. Al-gum tempo depois Eugénio Rompan-te foi a uma outra feira, desta vez naMarinha Grande, e eis que encontrao mesmo vendedor, assim como a co-biçada “Ladies Boudair”. “Cheguei aopé do homem e perguntei-lhe se que-ria vender a peça, e quanto queria porela.” E conta-nos como resolveu onegócio: “O vendedor respondeu-meprontamente: 40 euros. Mas eu quisnegociar melhor. Disse-lhe que ain-da era muito caro e propus dar-lhe

aliás são os únicos que se realizamem Portugal.” E se bem pensou, me-lhor o fez. Decidiu concorrer com opequeno estojo de depilação, o“Ladies Boudair”. “Eu achava que erauma peça que podia ganhar o pri-meiro prémio, porque é uma peça rara,que não se encontra com frequên-cia.” Mas o colecionador não queriair sozinho e por isso, conta: “ligueiao meu amigo Martins para conven-cê-lo a concorrer. O Martins aceitoue disse que ia preparar um isqueiroantigo francês para concorrer tam-bém.” A verdade é que Eugénio Rom-pante estava confiante: “quando lácheguei coloquei a peça em exposi-ção, tudo muito direitinho, porquehavia mais vinte concorrentes, comcoisas muito interessantes.” E acres-centa “quando vi o júri a aproximar-se a dizer quem era o terceiro e osegundo prémio senti que ia ganhar.E ganhei. Fiquei em primeiro e o meuamigo Martins, com o seu isqueiro,ficou em segundo.” Conta com orgu-lho. Uma semana depois a “façanha”repetiu-se, desta vez em Vila Nova deGaia. Foi uma espécie de ‘dejà vú’,Eugénio Rompante em primeiro e oamigo Martins, em segundo. “O júrimostrou que sabia o que fazia, por-que eu ganhei o primeiro lugar e oMartins o segundo nos dois concur-sos, por isso não há dúvidas que asnossas peças eram as melhores.”

De resto, estes prémios, mais doque o valor da vitória, são um prémiopelos mais de 40 anos a colecionar.A colecionar tudo, porque “tudo nomundo é colecionável”. |||||

Lotarias

Depilador

Embalagensde palitos

chapinhas de rolhas de champanhe

Chapinhas derolhas dechampanhe“Ladies Boudair”

20 euros. E não é que ele aceitou!” –recorda com graça. Mal sabia que eraexactamente essa peça que lhe vale-ria dois prémios no espaço de ape-nas uma semana. “Nunca tinha con-corrido a nenhum concurso, mas sa-bia que costumava haver um em To-mar e outro em Vila Nova de Gaia,

Pacotes de açúcar, lápisde publicidade, pin’s,esferográficas, isqueiros,calendários de bolso,autocolantes políticos...tudo é colecionável

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ATUALIDADE25 de março de 2010 . Entre MargensPAGINA 15

|||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

O rigor da escrita de Rosa Alice Bran-co não encontrará paralelo num tex-to como este. Ouvi-la a desmembrara palavra “homenagem” inibe o co-mum dos mortais a escrever o quequer que seja sobre a sua obra. Masos “ossos do ofício” não se compade-cem com este tipo de inibições e comotal, com mais ou menos rigor, há quecomeçar por dizer que Rosa AliceBranco sucedeu a A. M. Pires de Cabralno grupo de poetas homenageadospela Câmara de Santo Tirso no âmbi-to da iniciativa “A poesia está na rua”.

Dedicada ao humor, a edição desteano arrancou oficialmente no sába-do passado, 20 de março, e do pro-grama inaugural o óbvio destaquepara a “homenagem” de que foi alvoRosa Alice Branco (Aveiro, 1950).Coube à professora universitária einvestigadora Paula Cristina Costa dara conhecer a obra daquela que, maistarde, se tornaria também numa dassuas amigas. “Não sei de quem gostomais, se da amiga, se da mulher ouse da poeta”, começou por dizer ainvestigadora, dando como certeza ofacto de já antes de conhecer a mu-lher gostar muito da sua obra, desco-brindo depois que a mesma reflete oque Rosa Alice Branco é, de facto, eem particular os temas que a vão in-teressando enquanto ensaísta. Poeti-sa de que pouco se fala, Rosa AliceBranco doutorou-se em filosofia do

A poética doolhar na obrade RosaAlice BrancoPOR CADA EDIÇÃO, “A POESIA ESTÁ NA RUA” PRESTA AHOMENAGEM A UM AUTOR. ESTE ANO, A HOMENAGEADAFOI ROSA ALICE BRANCO QUE FEZ DE SANTO TIRSO,TAMBÉM, A SUA CASA. TEVE DÚVIDAS QUANDO RECEBEU ANOTÍCIA DE QUE ERA A POETISA A HOMENAGEAR, MASRECEBEU-A COM ENTUSIASMO

conhecimento pela UniversidadeNova de Lisboa, com uma tese sobrea perceção visual em Berkeley. A parda sua já longa bibliografia (estreou-se em 1988 com “Amigos na terra”)como poetisa, tem também alguns en-saios publicados na área da filosofia.

A filosofia, e a de Berkeley emparticular, não é alheia à sua escritapoética. A obra de Rosa Alice Brancoresponde, na opinião Paula CristinaCosta, de diferentes formas à relaçãoque é possível estabelecer “entre oque vemos e não vemos”, ou à formacomo o “olhar lida com os limites dovisível e do invisível”, nomeadamentecom um permanente “diálogo atravésda memória e do esquecimento”. Ainvestigadora sublinha ainda o factode a poesia de Rosa Alice Brancopartir muitas vezes de pequenas nar-rativas do quotidiano, de pequenosacontecimentos, conseguindo rapida-mente “transformar” essas pequenasnarrativas em algo que está para alémdesse quotidiano. “É uma poesia aten-ta às coisas mais simples do quotidi-ano para as transformar em verda-deiras magias poéticas”. E, mais umavez, assume importância fundamen-tal na obra poética em causa “o olhar,as imagens que passam pela retinados olhos” e que, se em CamiloPessanha são “angustiantes”, em RosaAlice Branco são “extremamente so-lares”. “As mãos complementam apoesia do olhar”, argumenta PaulaCristina Costa. São elas que permitem

está entre o “rigor e a exorbitância”.Ou seja, apesar, ou porque, de umapoesia escrita com rigor se trata, “nun-ca é aborrecida”. O rigor linguísticode Rosa Alice Branco permite-lhe, nofundo, tirar partido dele, brincar mes-mo. O humor, que serve de tema àedição deste ano de “A poesia estána rua”, também é para aqui chamado.

PERFORMANCE TEATRALAntecedendo a homenagem a RosaAlice Branco, e marcando o arran-que oficial de “A poesia está na rua”,um espetáculo “inesperado e indes-

ROSA ALICE BRANCO HOMENAGEADA EM SANTO TIRSO

“A poesia está na rua” prossegueaté dia 23 de Abril, subordinadaao tema “Humor com humor sepaga”. Poesia sim, mas mais doque isso; do programa previstopara os próximos dias, destaquepara a apresentação da peça “OCerejal” de Anton Tchekov pelogrupo de teatro de Santo Tirso osQuatro Ventos. Encenado por Pe-dro Ribeiro, o espetáculo sob aopalco do auditório Eng. Eurico deMelo amanhã, dia 26, às 21h30.No sábado, entre as 16 e as 18horas realiza-se no átrio da Câ-mara Municipal uma Feira de Po-esia. No mesmo horário e local,Ivo Machado orientará uma “ofi-cina do humor”. Entretanto, nodia 29, nas instalações da Univer-sidade Sénior Tirsense há cafécom poesia, às 21h30. Meia horamais cedo, no dia 30, apresenta-se no átrio da câmara municipalo Orfeão Universitário do Portocom o espetáculo “entoar o humor”.

o tacto, o contacto com o corpo, coma pele. É também por isso um poesiade erotismo – às vezes “descarado” –e, acima de tudo, de amor. “O amorsurge de forma sacralizada, mas par-tindo do profano, do quotidiano”. Edepois, conclui a investigadora, há origor. A poesia de Rosa Alice Branco

Arte Poética

Gostaria de começar com uma perguntaou então com o simples factodas rosas que daqui se vêementrarem no poema.

O que é então o poema?um tecido de orifícios por onde entra o corposentado à mesa e o modocomo as rosas me espreitam da janela?

Lá fora um jardineiro trabalha,uma criança corre, uma gota de orvalhoacaba de evaporar-se e a humidade do arnão entra no poema.

Amanhã estará murcha aquela rosa:poderá escolher o epitáfio, a mão que a sepultee depois entrar num canteiro do poema,enquanto um botão abre em verso livrelá fora onde pulsa o rumor do dia.

O que são as rosas dentro e forado poema? Onde estou eu no verso em quea criança se atirou ao chão cansada de correr?E são horas do almoço do jardineiro!Como se fosse indiferente a gota de orvalhoter ou não entrado no poema!

Rosa Alice Branco“Soletrar o Dia”. Obra Poética. Quasi Edições, 2002

PRÓXIMOS EVENTOS

critível”. O programa do certame nadamais diz sobre a performance teatral/espectáculo de pirotecnia ou lá o quese viu no átrio da Câmara Municipal,com um Camões de cuecas e um (fal-so) Bocage a sair de uma espécie decasulo, mas, de facto, inesperado foi.Castro Fernandes diria mesmo que“desde que esta câmara é câmara,nunca se viu nada assim”. Quase nofinal da performance – com um andai-me a cair, literalmente – o ‘mestre decerimónias’ deixou a certeza de que“a arte nunca esteve em perigo. A arteé um perigo”. Resta, no entanto, saberse o público que a ela assistiu se sen-tiu intimidado ou, vá lá, agradado. |||||

“O amor surge [na poesiade Rosa Alice Branco]de forma sacralizada,mas partindo do profano,do quotidiano”.

Em Rosa Alice Branco, “asmãos complementam asua poesia do olhar”, dizPaula Cristina Costa,afastando-se assim daobra de Camilo Pessanha.

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ATUALIDADE Entre Margens . 25 de março de 2010PAGINA 16

Sílvia Mendesvence concursode design

Sean Riley & Slowriders esgotam Centro Cultural

|||||| COMENTÁRIO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

FOTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL PEREIRAPEREIRAPEREIRAPEREIRAPEREIRA

Muito poucos acreditaram que nãohavia nem mais um bilhetinho paraassistir ao concerto, mas, de facto, nãohavia. A verdade é que, apesar doboato de que os bilhetes para ver SeanRiley & Slowriders estavam esgotadosdesde a semana passada, muitos fi-caram surpreendidos e mesmo incré-dulos por ficarem à porta.

O movimento fora do recinto an-tes do concerto começar, demonstra-va que é possível fazer atividades (pa-gas) no Centro Cultural de Vila dasAves capazes de mobilizar mais doque a mesma meia dúzia de pessoas.O Ciclo de Música Moderna Contem-porânea abre um precedente mere-cedor de ser tomado em conta parainiciativas futuras; é que, de facto, épossível fazer espetáculos com lotaçãoesgotada e trazer atividade, vida e mo-

PODIA TUDO RESUMIR-SE A MÚSICA, MAS NÃO. HÁ MAIS DO QUE ISSO A APONTAR AO SEGUNDO CONCERTO DA TRÍADE DO I CICLO DE MÚSICA MODERNAPORTUGUESA, QUE NO PASSADO DIA 20 DE MARÇO ENCHEU O AUDITÓRIO DO CENTRO CULTURAL DE VILA DAS AVES.

vimento aos fins-de-semana no CCVAe consecutivamente a Vila das Aves.

No que ao concerto diz respeito,sejamos coerentes, os Sean Riley &Slowriders, não são uma banda deencher o olho, mas cumprem bem oobjetivo. São eficazes. E não é precisoser um melómano para perceber por-que atraíram tanta gente ao CentroCultural. A fórmula do sucesso deSean Riley & Slowriders não é nova,e é uma fórmula acessível. Junta-setrês rapazes, mais ou menos bemapessoados, a tocar bateria, baixo eórgão, a um vocalista, que é tambémguitarrista, com ares de atrevido, de-safiador e rufia que com uma sériede piadolas, mais ou menos predefi-nidas, consegue sempre obter umareação positiva do público. É que essemesmo público estava completamen-te permeável a tudo que vinha dopalco, porque estavam ali pela banda,e só. Mais, e verdade seja dita, Sean

Riley, o vocalista, canta bem. Emboracom um timbre anasalado, tem umavoz grave suficientemente quente paraatiçar a libido das meninas mais soli-tárias, que não espremeram muito asmeninges para assinalar a sua pre-sença entre os intervalos das canções:“sou a Maria João, e já te vi muitasvezes” diz uma fã para Sean Riley, sen-tada num dos lugares da plateia. Ele,como um engatatão de fim de sema-na na praia, responde “hoje é o teudia de sorte”. Mas a fórmula só ficacompleta quando se junta a música:quase baladas a apelar ao coração,batidas muito passíveis de ser faze-rem acompanhar com palmas ou como pé no chão, em suma, eficazes. Nãoé de estranhar que o público se te-nha regozijado com o espetáculo.Identificava-se com ele, ninguém foiali por engano. E muito bem. SeanRiley & Slowriders cumpriram quasena perfeição um concerto que durou

mais de uma hora e meia, se contar-mos com os dois encores que o públi-co praticamente exigiu à banda. Essamesma banda que fica completamen-te eclipsada pelo vocalista que não secansou de roubar atenções para simesmo, trocando piropos com o públi-co, não apresentando os Slowriders(com a exceção de um roddie, JúlioPereira, que acabou por dar umaperninha em cima do palco, ao tocarbaixo numa das músicas). No palco,os músicos revezavam-se entre uns

instrumentos e outros, de música paramúsica, de maneira a que todos fos-sem vistos. E se alguma dúvida exis-tisse traziam os nomes nas lapelas.Não se conseguia ler, fica-se sem sa-ber quem é quem, mas vale pela ideia.No chão colocaram um tapete quedesencadeou alguns comentários:“acho que toda a gente tem um tape-te daqueles em casa”. De resto, o quefica deste concerto, basicamente é acasa cheia e o entusiasmo do públi-co. Foram cerca de 180 pessoasefusivas, participantes, divertidas esobretudo completamente rendidas àmúsica de Sean Riley & Slowriders.

O próximo e último concerto datríade que é o I Ciclo de MúsicaModerna Portuguesa, no Centro Cul-tural de Vila das Aves, é lá mais parafinal do ano, no dia 26 de novem-bro, altura em que Nicole Eitner e osDan Riverman sobem ao palco parafechar o certame. ||||||

Silvia Mendes, designer de comuni-cação, e colaboradora do Entre Mar-gens, ganhou o primeiro prémio daBiovip, Cosméticos Naturais.

O concurso estava inserido numacampanha de solidariedade em quetodos os produtos da linha BioJúnior,vendidos ao abrigo dessa iniciativa,reverteriam em 2 por cento do seuvalor para a Associação Ajuda deBerço. O desafio era criar um auto-colante de identificação da campanha.

Assumindo que desde o início es-tava “confiante num bom resultado”,a vencedora do concurso, explicacomo foi o processo criativo e as pre-missas que usou para a elaboraçãodo autocolante: “a minha ideia foicriar, dentro do formato pedido, umcoração e, juntamente com o slogan“dá-me um xi”, formar o conceito de

“dá-me um xi coração”.” A designeracrescentando ainda que “o coraçãonão está escrito, mas a forma está lá,o que transmite a ideia de amor, cari-nho, atenção, que é tudo o que ascrianças da Associação Ajuda deBerço necessitam” conclui.

O slogan, “dá-me um xi” surgiu,como foi explicado por Sílvia Men-des, “por ser uma maneira simples,direta e banal de pedir um abraço, eé uma maneira carinhosa e familiarde pedir ajuda; é a forma como umacriança pediria essa ajuda”. Silvia Men-des também dedicou especial aten-ção aos objetos que ilustram oautoclante, que no fundo preenchemo coração: “são imagens de objetosde primeira necessidade para umacriança: produtos de higiene, roupas,amor/carinho/um olhar, produtos ali-

mentares, produtos farmacêuticos eprodutos didáticos” explica.

Em conclusão, a designer diz-nosque quis criar algo que “informasseas pessoas” de que ao comprar osprodutos estarão a ajudar uma insti-tuição de solidariedade.

Sílvia Mendes, é licenciada emDesign de Comunicação, pela EscolaSuperior de Design, tendo frequenta-do também o curso de Artes Carátertecnológico, na Escola Secundária D.Dinis. A designer colabora habitual-mente com o Entre Margens, sendo,de resto, de sua autoria a ilustraçãopublicada na página quatro destaedição.

A designer ganhou como prémioum kit de produtos e ainda um prémiomonetário de 150 euros que irá doarpara a Ajuda de Berço. |||||

A verdade seja dita, SeanRiley, o vocalista, cantabem. Embora com umtimbre anasalado, temuma voz grave e suficien-temente quente paraatiçar a libido dasmeninas mais solitárias

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Vera Silva, 29 anos, solteira, vive e trabalhaem Roriz. É militante do PCP e membro daconcelhia da CDU de Santo Tirso. Eleita comorepresentante da CDU na Assembleia Muni-cipal, Vera Silva diz-se igualmente defensorados direitos humanos e da igualdade dos ci-dadãos. Aproveitando a oportunidade, deixaum conselho a todos os militantes e não mi-litantes do PCP, a conhecerem a Festa do Avan-te que, na sua opinião “mais do que uma fes-ta de um partido, é uma festa de cultura, conhe-cimento, diversão e gastronomia. Tem como fra-se preferida: “A sorte protege os audazes”.

Um estudo do Instituto de Tecnologia Com-portamental diz que Santo Tirso é um dosmelhores municípios para se viver. Concor-da? Porquê?Santo Tirso seria um bom concelho para seviver se se apostasse mais no seu desenvolvi-mento através de criação de emprego e in-vestimento, se o saneamento básico e águachegassem a todos. A nível de clima e polui-ção ainda nos poderemos considerar uns pri-vilegiados com os espaços verdes que temose zonas pouco industrializadas.

Qual das prometidas obras camarárias sentemais falta?Todas as obras fazem falta mas o parque es-colar, o saneamento básico, o abastecimentode água, as acessibilidades e transportes são

“As mulheres estão malrepresentadas e fazem falta

na política tirsense”

Sinceramente nunca fiz nem me ocorre a ne-cessidade de o fazer.

A sede do concelho está bem em Santo Tirso?Penso que não está mal. É centralizada o que fa-cilita o acesso aos seus munícipes, tem as infra-estruturas necessárias e o seu peso histórico.

Complete a frase: eu ainda sou do tempo emque...... em que poderíamos brincar na rua sem medoe ir à escola sem nos tornarmos vitimas debullying.

As mulheres estão bem representadas na po-lítica tirsense?As mulheres estão mal representadas e fa-zem falta na política tirsense, pela suaobjetividade, serenidade e trabalho aplicado.

Eu faria um abaixo-assinado para...Acabar com os preconceitos político-partidários.

Qual o seu palpite para o ano de conclusãodo Cineteatro de Santo Tirso?Sou pouco dada a palpites e um pouco como“S. Tomé”... Só acredito quando vir e não seise chegarei a ver.

Que nome lhe ocorre para suceder a CastroFernandes?Demasiados para poderem ser reveladosnuma só pergunta.

Quem levava a banhos nas Termas das Caldase no Rio Ave?Nas termas um grande amigo meu, MiguelRenato, e no Rio Ave todos aqueles que es-tão à frente do concelho e em muito poucotêm contribuído para o seu desenvolvimento.

É nesta década que o PCP vai conquistar umlugar na vereação?Acredito que o PCP tem todo o potencial eseriedade para ocupar qualquer lugar na câ-mara.

Qual o melhor e o pior que Roriz tem?Roriz é uma boa freguesia para se viver, temumas excelentes bolachas das Beneditinas eum licor dos Monges que recomendo. Noentanto é também uma Freguesia de precon-ceitos que acredito que com as camadas maisjovens se irão dissipando.

Qual a mulher que mais se destaca no conce-lho de Santo Tirso?Considero duas mulheres a destacarem-se noconcelho de Santo Tirso e ambas naturais deRoriz. Sara Moreira no desporto e Vera Silvana política!!! |||||||

VERA SILVA É MILITANTE DO PCP E REPRESENTA O PARTIDO NA ASSEMBLEIA MUNICIPALDE SANTO TIRSO. É UMA DAS POUCAS VOZES FEMININAS DA POLÍTICA TIRSENSE

Vera Silva sobre o Cine-teatro:Sou pouco dada a palpites e um poucocomo “S. Tomé”... Só acredito quandovir e não sei se chegarei a ver.

as que considero prioridade. Temos de abriras portas do concelho, criar qualidade de vidae igualdade para todos os munícipes.

Há algum local do concelho de Santo Tirsoque gostasse de riscar do mapa?Todos os locais são necessários, cada um coma sua especificidade.

A Casa de Chá, no Parque D. Maria II, dá-lhevontade de tomar um Xanax ou um DomPérignon?Nem uma coisa nem outra mas se fosse po-der remodelava-a, criava uma nova progra-mação e tentaria fazer dela a sala de visitasda cidade como dizem que já foi.

A quem oferecia uns óculos?Oferecia uns óculos a todos aqueles que con-sideram a oposição desnecessária.

Quantas vezes já fez trocadilhos com o nome“Parque da Rabada”?

´́́́́Este jornal adotou o NovoAcordo OrtográficoINQUERITO

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DESPORTO Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - BEIRA-MAR 23 43

2 - OLIVEIRENSE 23 39

3 - SANTA CLARA 23 39

4 - PORTIMONENSE 23 385 - FEIRENSE 23 35

7 - TROFENSE 23 30

9 - FREAMUNDE 23 29

10 - PENAFIEL 23 28

11 - ESTORIL PRAIA 23 27

6 - CD AVES 23 34

23

13 - GIL VICENTE 23 26

16 - CARREGADO

23 2414 - CHAVES

23 2415 - SP. COVILHÃ23 17

12 - VARZIM 23 26

308 - FÁTIMA

SANTA CLARA 3 - PORTIMONENSE 0

GIL VICENTE 1 - FEIRENSE 1

BEIRA-MAR 3 - VARZIM 0

FREAMUNDE 2 - CHAVES 0CD AVES 3 - CP. COVILHÃ 0

TROFENSE 1 - ESTORIL PRAIA 1

VARZIM - TROFENSECHAVES -SANTA CLARA

PENAFIEL 2 - FÁTIMA 1

SP. COVILHÃ - FÁTIMABEIRA-MAR - FREAMUNDEPORTIMONENSE - CARREGADOOLIVEIRENSE - PENAFIEL

FEIRENSE - CD AVES

JORNADA 23 - RESULTADOS

JORN

ADA

24 -

28 M

ARÇO

ESTORIL PRAIA - GIL VICENTE

CARREGADO 4 - OLIVEIRENSE 1

FICHA TÉCNICA

|||||| TEXTO: SÍLSÍLSÍLSÍLSÍLVIAVIAVIAVIAVIA SOSOSOSOSOARESARESARESARESARES

FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

O Aves continua a subir na tabelaclassificativa e a deslocação ao redu-to do Feirense na próxima ronda daLiga Vitalis pode revelar-se muito im-portante para os pupilos de MicaelSequeira que estão cada vez mais pró-ximos dos lugares de subida, já queapenas cinco pontos separam a equi-pa de Santo Tirso dos segundos clas-sificados - Oliveirense e Santa Clara.Assim, e concluídas que estão 23jornadas, o Desportivo soma 34 pon-tos, menos um do que o conjunto deSanta Maria da Feira, quando aindaestão em disputa 21 pontos. A parti-da está marcada para as 16h, no pró-ximo dia 28, no Estádio Marcolinode Castro.

A paragem surgiu depois de umaimportante vitória caseira na receçãoao Covilhã (quebrou um ciclo de trêspartidas a pontuar) por três golos semresposta, de novo, numa tarde endi-

DESPORTIVO E FEIRENSE SEPARADOS POR UM PONTO NA VITALIS

Jogo importante em Santa Maria da FeiraDEPOIS DO SURPREENDENTE DESLIZE FRENTE AO FÁTIMA, POR 1-0, O DESPORTIVO DAS AVES REGRESSOU AOS TRIUNFOS ANTES DA PARAGEM DOCAMPEONATO DEVIDO À DISPUTA DO FINAL DA TAÇA DA LIGA. FRENTE AO SPORTING DA COVILHÃ E COM JOÃO SILVA EM DESTAQUE, O AVES REGRESSOU ÀSVITÓRIAS E POR UM RESULTADO BEM ESCLARECEDOR: 3-0. UM TÓNICO IMPORTANTE PARA A DESLOCAÇÃO IMPORTANTE A SANTA MARIA DA FEIRA, NOPRÓXIMO FIM-DE-SEMANA, PARA MEDIR FORÇAS COM O FEIRENSE QUE TEM APENAS MAIS UM PONTO QUE OS AVENSES.

CD AVES RUI FARIA; LEANDRO (GROSSO, 76'),

TIAGO VALENTE, SÉRGIO NUNES, NÉLSON

PEDROSO, JORGE DUARTE, VINÍCIUS, PEDRO PE-

REIRA (BRUNO SEVERINO, 81'), AMAURY BISCHOFF,

XANO (KAMANI HILL, 60') E JOÃO SILVA. SPORTING

DA COVILHÃ IGOR, ZEZINHO, AURI, HAMMES

(BASÍLIO, 46'), MACHADO, EDGAR, MILTON, ALBER-

TO (DANI, 66'), PIMENTA, NKAKE (JOÃOZINHO, 81')

E JORGE MONTEIRO. ÁRBITRO: LUÍS CATITA, DA

AF DE ÉVORA. JOGO DISPUTADO NO ESTÁDIO DO

DESPORTIVO DAS AVES. AO INTERVALO: 2-0.

MARCADORES: JOÃO SILVA (14 E 40') E AMAURY

(48’). SEM NADA A ASSINALAR NA DISCIPLINA.

abrada do jovem avançado João Sil-va, que bisou na partida. Apesar denão ter sido um encontro cheio devida, não é errado dizer que um con-fronto com três golos é sempre posi-tivo, tendo em conta que os golossão a festa maior de um jogo. Se hátotal mérito no triunfo dos avenses,não é menos certo que os adversári-os foram presa fácil, jogando semqualquer agressividade ou garra sufi-ciente para assustarem, verdadeira-mente, Rui Faria.

Não foi por isso de estranhar queo Desportivo das Aves, ainda antesdo quarto de hora de jogo, se tenhaadiantado no marcador, depois deJoão Silva dar o melhor seguimentoa um cruzamento de Vinícius. A reaçãodo Covilhã foi praticamente nula e comfacilidade, e ainda antes do intervalo,o Desportivo voltou a adiantar-se nomarcador, mais uma vez pelo abonode família: João Silva. O 3-0 só nãochegou antes do descanso, porque o«chapéu» de Pedro Pereira não encon-

trou o fundo das redes.O descanso não trouxe vida nova

ao clube de Castelo Branco, que con-tinua em situação delicada na tabela,já que luta pela manutenção. O Aves,por seu turno, manteve o esforço sufi-ciente para controlar na partida e Bishoff

sentenciou o encontro poucos minu-tos após o reatamento. Foi assim atéfinal, sendo que a única oportunida-de dos serranos chegou perto dos80’ por um remate forte e que pas-sou bem perto do poste levando RuiFaria a uma intervenção difícil. |||||||

Se há total mérito notriunfo dos avenses, nãoé menos certo que osadversários foram presafácil, jogando semqualquer agressividadeou garra suficiente paraassustarem Rui Faria.

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DESPORTO25 de março de 2010 . Entre MargensPAGINA 19

FICHA TÉCNICA|||||| TEXTO: SÍLSÍLSÍLSÍLSÍLVIAVIAVIAVIAVIA SOSOSOSOSOARESARESARESARESARES

Não foi um jogo com pior desfechoporque aos 94 minutos Hugo Cruzigualou a partida, mas foi, sem dúvi-da, uma tarde de futebol em que oTirsense teve aquém do que nos temvindo a habituar nas últimas partidatendo, assim, quebrada a série dequatro vitórias consecutivas dos je-suítas, que se afastaram mais do líderMoreirense, que suou mas venceu o«lanterna vermelha» Vieira.

A equipa de Santo Tirso, que mili-ta na Zona Norte da II Divisão, en-trou muito apática e sem fio de jogo,mostrando mesmo, a espaços, que porestar na segunda posição, a partidaestava controlada e seria vencida semgrande esforço. O problema, porém,surgiu cedo, quando aos 29 minu-tos Pedro Albergaria é surpreendido,tal como a defesa pelo golo de Pau-

DUAS EXPULSÕES E MAIS DE 15 CARTÕES AMARELOS MARCAM ENCONTRO COM MERELINENSE

Tirsenses empatam em tempo dedescontos num jogo atípicoUM GOLO DE HUGO CRUZ JÁ NO PERÍODO DE DESCONTOS IMPEDIU UMA HUMILHAÇÃO MAIOR DO FC TIRSENSE DIANTEDO MODESTO MERELINENSE, QUE QUEBROU UMA SÉRIE DE QUATRO JOGOS A VENCER. UMA TARDE MENOS CONSEGUIDAPELOS PUPILOS DE QUIM MACHADO, QUE PODEM TER HIPOTECADO SERIAMENTE A APROXIMAÇÃO AO MOREIRENSE, QUEVENCEU O «LANTERNA VERMELHA» VIEIRA, POR 2-1.

FC TIRSENSE: PEDRO ALBERGARIA; QUEIRÓS

(CORREIA, 38’), MARCO RIBEIRO, PAULO SAMPAIO,

SERGINHO; MARCO LOUÇANO (PEDRÓ, 46’), HUGO

CRUZ, RICARDO ROCHA, VELOSO (BENVINDO, 57’),

FONSECA E ROBERTO. TREINADOR: QUIM MACHA-

DO. MERELINENSE: TALAIA, ROCHA, NANI (BRU-

NO CORREIA, 74’), DIOGO, BECK, ZÉ MANEL (BIÉ,

69’), RUFINO, FINA, PETIT, MOKAS (VÍTOR, 77’) E

PAULINHO LOPES. TREINADOR: ROGÉRIO RIBEI-

RO. ÁRBITRO: ROGÉRIO RIBEIRO, DE SANTARÉM.

JOGO DISPUTADO NO ESTÁDIO ABEL ALVES

FIGUEIREDO, EM SANTO TIRSO. AO INTERVALO:

0-1. MARCADORES: PAULINHO LOPES (29’) E

HUGO CRUZ (90+4’). CARTÕES AMARELOS: MAR-

CO RIBEIRO (28 E 58’), RUFINO (36’), HUGO CRUZ

(42’), NANI (45’), PAULINHO LOPES (55’), PETIT

63’), DIOGO (67 E 71’), MOKAS (77’), TALAIA (85’),

VÍTOR (86’), ROCHA (89’), BIÉ (90’), PEDRO AL-

BERGARIA (90+1’), BRUNO CORREIA (90+3’) E

RICARDO ROCHA (90+5´). CARTÕES VERME-

LHOS: MARCO RIBEIRO (58’) E DIOGO (71’).

linho Lopes. Um balde de água friapara a equipa de Santo Tirso, mas justodada a inércia dos jogadores da casa.Mas houve outras limitações, já queforam muitos os cartões amarelosmostrados pelo juiz de Santarém.

EXPULSÃO DE MARCO RIBEIROCOMPLICOUAlgo que limitou e muito a atuaçãodas equipas mas sobretudo do Tirsen-se, que no reatamento do encontro -deixou o capitão Marco Louçano nobalneário e lançou Pedró para o seulugar -, viu o seu defesa-central Mar-co Ribeiro ter ordem de expulsão. Re-duzidos a 10 unidades, os jesuítasviram a vida ainda mais complicada ea espaços não conseguiram reagircomo era necessário e desejado. Acu-saram a pressão de estarem a ser der-rotados pelo último classificado e ain-da da baixa forçada de um excelente

central. E se em termos de jogo joga-do o Tirsense foi assumindo as respon-sabilidades do favoritismo, em termosde jogadores em campo, tudo ficouigual aos 71 minutos quando Diogotambém viu o segundo cartão amare-lo. Mas foram precisos mais de 24minutos para que o mal menor acon-tecesse, por intermédio de Hugo Cruz.

DOMINGO EM ESPINHOO confronto com os bracarenses sur-giu uma semana depois de uma vitó-ria suada mas justa em Matosinhosdiante do Padroense, equipa que oFC Tirsense venceu por 2-1, com go-los de Hugo Cruz e Roberto.

Na próxima semana, em partida acontar para a 25.ª jornada, os jesuí-tas rumam a Espinho, quinto classifi-cado, com o propósito de regressaraos triunfos no Estádio ComendadorManuel Violas. |||||

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - MOREIRENSE 24 54

2 - TIRSENSE 24 44

3 - GONDOMAR 24 40

4 - VIZELA 24 395 - SP. ESPINHO 24 32

7 - VIANENSE 24 29

9 - AL. LORDELO 24 27

10 - PAREDES 24 27

11 - BOAVISTA 24 27

6 - RIBEIRÃO 24 31

24

13 - MERELINENSE 24 2224 2114 - LUS. LOUROSA

24 1515 - VIEIRA

12 - PADROENSE 24 24

298 - AD LOUSADA

TIRSENSE 1 - MERELINENSE 1

VIZELA 2 - PADROENSE 1

RIBEIRÃO 4 - LUSITÂNIA LOUROSA 1

VIEIRA 1 - MOREIRENSE 2GONDOMAR 2 - PAREDES 0

AD LOUSADA 0 - SP. ESPINHO 0

SP. ESPINHO - TIRSENSEMERELINENSE - VIZELA

BOAVISTA 2 - ALIADOS LORDELO 4

LUSITÂNIA LOUROSA - VIEIRAMOREIRENSE - GONDOMARPAREDES - VIANENSEALIADOS LORDELO - AD LOUSADA

PADROENSE - RIBEIRÃO

JORNADA 24 - RESULTADOS

JORN

ADA

25 -

28 M

ARÇO

||||| TEXTO: SÍLSÍLSÍLSÍLSÍLVIAVIAVIAVIAVIA SOSOSOSOSOARESARESARESARESARES

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Há quem afirme que o Aves já temum acordo assinado com o Everton,conjunto que disputa a Premier Leaguede Inglaterra, para a transferência deJoão Silva, no final da época. Certo,porém, é que nem os dirigentes aven-ses confirmam o negócio, nem tãopouco o jovem avançado, atual me-lhor marcador da Liga Vitalis – com10 golos -, onde atua o Desportivo

Indesmentível é o interesse que ojogador, de apenas 19 anos, tem des-pertado nos clubes de topo nacionale além fronteiras depois da fantásticatemporada que tem vindo a realizarao serviço do clube avense no seu anode estreia enquanto sénior.

Ainda assim, tudo indica que o

O MAIS JOVEM AVANÇADO DO DESPORTIVO DAS AVES, FORMADONAS ESCOLAS DO CLUBE, ESTÁ A UM PASSO DE DEIXAR O CLUBENO FINAL DA TEMPORADA. SÃO MUITOS OS INTERESSADOS,QUER NACIONAIS QUER INTERNACIONAIS, MAS O FUTUROPODE JÁ ESTAR DEFINIDO E PASSAR PELO FUTEBOL INGLÊS.NINGUÉM CONFIRMA, MAS TAMBÉM NINGUÉM NEGA.

Apesar do empate, o Fute-bol Clube Tirsense esteveaquém do que nostem vindo a habituar

e Rooeny, do Manchester United, jáassumiu que está surpreendido coma ascensão rápida da sua carreira, masnão assume a saída: “Sinceramente,não esperava isto acontecer tão rápi-do. Não é fácil para um treinadorapostar num jovem da formação, masfelizmente isso aconteceu comigo. Tiveoportunidades e estou muito feliz peloque tenho feito. Quero continuar aajudar o Desportivo das Aves na Ligade Honra”.

O jovem diz nada saber acerca doacordo entre os avenses e os ingle-ses mas ainda assim mostrou-se bas-tante animado com a possibilidadede rumar ao futebol inglês, um doscampeonatos mais competitivos dodesporto-rei. “Sinceramente, não seide nada, mas o Everton é um exce-lente clube. Seria muito bom para mim.Para já, tento apenas concentrar-meno Aves. Estamos numa boa posiçãoe quero acabar bem a época. Se sair,por 700 mil euros como se diz, seriaum bom encaixe para o clube, eu fi-caria feliz por isso”, finalizou o joga-dor recentemente. ||||||

INGLESES DO EVERTON JÁ TÊM POSSÍVEL ACORDO PARA A SAÍDA DO AVANÇADO

João Silva com um pé forado Desportivo das Aves

futuro passe mesmo pelo Everton –clube que fez a melhor proposta atéao momento -, dado que até JoãoFreitas, presidente do Desportivo, jáesteve em terras de sua majestade paratratar do negócio que pode rendermuito dinheiro – e que é bem-vindo-aos avenses para discutir pormeno-res do negócio.

AVANÇADO NÃO CONFIRMA MASMOSTRA-SE FELIZRecorde-se que o internacional por-tuguês de Sub-20 é fruto das cama-das jovens dos «vermelhos» e um casojá quase inexistente no futebol naci-onal. É jovem e do alto do seu 1,89m e dos seus 89 quilos, é ponta-de-lança e marca golos.

Publicamente, João Silva, que nãoesconde ser fã de Drogba, do Chelsea,

Tive oportunidades e estoumuito feliz pelo que tenhofeito. Quero continuar a ajudar o Desportivodas Aves na Liga de Honra”.

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DESPORTO Entre Margens . 25 de março de 2010PAGINA 20

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Tirsenses já pediram averiguações aeventual inscrição irregularO FC Tirsense já enviou para a AFPorto um pedido de averiguações acer-ca da hipotética inscrição incorrectado jogador do Moreirense: RicardoAndrade. São poucas as declaraçõesdos interessados no caso, em que oprincipal beneficiado pode ser o FCTirsense, já que a comprovar-se quetal hipótese é verdadeira, poderá as-cender à liderança e consequentesubida em detrimento do Moreirense,líder contestado da II Divisão. Ao queconseguimos apurar até ao momen-to, o imbróglio está à volta do guar-

GUARDA-REDES DO MOREIRENSE NO CENTRO DA POLÉMICA

||||| TEXTO: ALBERTALBERTALBERTALBERTALBERTOOOOO GOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIA

Mais um fim de semana de muito fu-tebol nos diversos escalões, com osresultados a sorrirem a uns e a faze-rem umas caretas a outros, mas sem-pre com a certeza do dever cumpridoe que se deu o melhor.

Assim sendo, e começando pelosmais pequenos, num jogo entre ami-gos, a equipa A dos Minis venceu aB por 3-2 cimentando assim o seu3º lugar no campeonato, antes dodifícil mês de abril que se avizinha,onde jogará contra os dois primeiros.

Quanto aos Pré-Escolas, com fol-ga no campeonato, aproveitaram pararodar e medir forças com equipas deoutras paragens. Assim, a equipa de2002 deslocou-se ao complexo doDumiense, onde realizou um torneioquadrangular e onde todos jogaramcontra todos. A muita chuva que caiu,prejudicou, e muito, o desenrolar dosjogos, mas não impediu que se reali-zassem. No primeiro jogo, derrota como Marinhas de Esposende por 2-4.No segundo, vitória por 6-1 sobre oanfitrião Dumiense e, no final, novaderrota, desta vez com a Escola deFutebol Oboladas, por 0-3, que foiquem venceu o torneio ao ganhartodos os jogos.

A propósito deste torneio, é desalientar o excelente complexo quetem o Dumiense, com um campo defutebol de 11 e um ringue, ambos emrelvado sintético, usado tanto peloDumiense, como pela Escola de Fute-bol Oboladas, enquanto que por cáse vai treinando ou em pavilhões ou

A equipa de juvenis do Desportivodas Aves conquistou o primeiroobjectivo da temporada ao conse-guir o apuramento para a fase finaldo Campeonato da I Divisão Distritalda AF Porto. A vitória, por 3-1, fren-te ao Gondomar no BernardinoBarros levou o Aves a terminar nasegunda posição, com 73 pontos,fruto de 23 vitórias, quatro empatese apenas duas derrotas, terminan-do a cinco pontos do líder Penafiel,quando ainda falta uma jornadapara o fim do Campeonato. O Naci-onal é assim a próxima meta do con-junto de Adelino Ribeiro.

Em juniores a sorte não teve omesmo destino. A deslocação aMerelim não foi feliz e o Desportivoperdeu por 2-0. A pressão foi demais sobre os jogadores avenses,que tinham plena noção da impor-

Futsal feminino do Aves continuana luta pela manutenção

PINHEIRINHOS DE RINGE

A bola não pára nos diferentesescalões de Ringe

dião Ricardo Andrade que represen-tou o Holanda Esporte Clube e Amé-rica do Rio de Janeiro de maio a ju-nho de 2009, tendo rumado em se-tembro ao Moreirense. Mas ainda nomesmo ano foi utilizado em 10 jo-gos pelos brasileiros do Ceilândia. Fal-ta saber agora se houve ou não irre-gularidades na utilização do guar-dião, ou se o presidente do clube deMoreira de Cónegos tem razão e Ri-cardo só foi utilizado após a chegadado certificado internacional e a autori-zação para ser opção. ||||| SÍLSÍLSÍLSÍLSÍLVIAVIAVIAVIAVIA SOSOSOSOSOARESARESARESARESARES

em campos pelados, muitas vezes, semas mínimas condições, e jogando emcampos gentilmente cedidos. Não sepede muito, apenas as mínimas con-dições para trabalhar com a dignida-de merecida e já vai sendo hora dedeitar mãos à obra.

Pedidos à parte, a equipa de 2001dos Pré-Escolas aproveitou também aparagem no campeonato para realizarum jogo-treino, deslocando-se ao terre-no do New Team e vencendo por 5-4.

No escalão de Escolas, os resulta-dos não sorriram aos de Ringe, per-dendo ambas as equipas. Os federa-dos, 1-5 com o Trofense, enquantoque os não federados saíram derro-tados por 0-4 no jogo com o Aves.

Melhor sorte não tiveram Infantise Iniciados. Os primeiros saíram der-rotados na deslocação a Baião por1-3 enquanto que os Iniciados nãoforam além de uma derrota por 2-3com o Gulpilhares.

Por fim, uma palavra de solidarieda-de para o mentor de todo este proje-to dos Pinheirinhos de Ringe, AdílioPinheiro. Por motivos de saúde tem es-tado afastado do trabalho de campo,mas sabe-se que ele está sempre comos Pinheirinhos. Ainda no sábado, seviu um “brilhozinho nos olhos”, quan-do pôde acompanhar um pouco dojogo dos Minis. Para ele, o desejo derápidas melhoras e que volte rápido. ||||||

Em Ringe vai-se treinandoou em pavilhões ou em campos

pelados, muitas vezes,sem as mínimas condições

Faltam duas jornadas para o fim do Cam-peonato Distrital feminino da AF Porto da IDivisão e a vitória conquistado pelas aven-ses na última ronda no reduto do Avilhó,por 3-2, deu novo ânimo às pupilas deEstela Torres que beneficiaram, também, da

DESPORTIVO DAS AVES | FUTSAL

Juvenis do Desportivo das Avesapuram-se para a fase final

tância do encontro rumo à manu-tenção principal escalão. Recorde-seque o Aves está nos lugares próxi-mos da descida e ainda não estálivre de tal, já que é 12.º, com 31pontos, apenas mais dois do que oprimeiro da linha-de-água (Boavista).

JUNIORES JESUÍTAS EMPATAM NOSÚLTIMOS MINUTOSQuando a vontade a garra é muitaàs vezes consegue-se o que já nin-guém acredita. Exemplo disso foi oconjunto de juniores do FC Tirsense,que aos 87 minutos estavam a per-der por 2-0 no reduto do Aliadose terminou o encontro alcançandoo empate. Quem também empatouforam os juvenis frente ao Rebordosa,mas a uma bola. Em iniciados, con-tudo, o triunfo sorriu aos jesuítasna receção ao Ataense, enquanto

igual resultado conquistaram os in-fantis, que receberam e bateram Ama-rante. O resultado mais dilatado dofim-de-semana desportivo na forma-ção foi conseguido pela turma Adas escolas ao vencer o Castelo daMaia, por 3-0. Já nas B, o Tirsenseperdeu em Fânzeres por 4-1.

Resultados completos – juniores:Aliados Lordelo-F.C.Tirsense 2-2; Ju-venis: Rebordosa-F.C.Tirsense, 1-1;Iniciados: F.C.Tirsense –Ataense, 2-0; Infantis: F. C Tirsense-Amarante,2-0; Escolas A: F. C Tirsense-S.C.Castelo Maia, 3-0; Escolas B: Est. F.C.Fanzeres-F. C Tirsense 4-1. |||||||

Os juniores estão noslugares próximos dadescida e ainda não estálivre disso, já que é 12º

CAMADAS JOVES DO DESPORTIVO DAS AVES E DO F. C. TIRSENSE

derrota do rival direto na luta pela perma-nência. A Juventude Malta saiu derrotadado terreno da Escola de Gondomar por4-2. Assim, as próximas rondas serão de-cisivas. No próximo sábado, o Desportivodas Aves recebe o vizinho Rebordões, quenão foi feliz no seu ano de estreia no es-calão maior do futsal distrital feminino e játem confirmada a descida. Já a equipa deVila de Conde recebe as bi-campeãsdistritais do Restauradores, conjunto ondeactuam as avenses Dani e Sofia Ferreira. Jána última jornada, o Aves joga emGondomar, enquanto o Malta mede for-ças em Alfena. Em caso de igualdade, oDesportivo leva vantagem, já que venceu

na primeira volta, por 5-3, enquanto nasegunda saiu derrotado, por 4-3.

No outro duelo vizinho a vitória sorriuao S. Mamede que levou a melhor frenteao Rebordões, por 4-2, e alcançou a quar-ta posição, dado o descanso do Alfenense.

Na II Divisão feminia, o ARCA continuaem fraca produção e depois do empatejusto no reduto do líder Póvoa, perdeu oduelo com o vizinho de S. Salvador – ape-sar de ter estado a ganhar por 2-0 -, en-quanto no passado domingo saiu goleadode Vila Nova de Gaia, por 5-2, numa daspiores partidas realizadas esta época. En-tretanto, a partida entre o S. Salvador e aspenafidelenses não se realizou devido aoatraso da equipa adversária. Tudo indicaque dadas as circunstâncias a vitória sejaentregue às visitadas.

NO MASCULINO ESTÁ TUDO IGUALNa Divisão de Honra, o Aves, que perdeude forma inglória diante do líder isolado(Cohaemato), mantém-se seguro na segun-da posição e no último fim-de-semana der-rotou o Atlético do Carvalhido, por 3-0.Na próxima jornada, o Desportivo das Avesrecebem o Arsenal Parada, sábado, pelas16h30. ||||| SÍLSÍLSÍLSÍLSÍLVIAVIAVIAVIAVIA SOSOSOSOSOARESARESARESARESARES

No próximo sábado, o Desportivo das Avesrecebe o vizinho Rebordões, que não foifeliz no seu ano de estreia no escalãomaior do futsal distrital feminino e já temconfirmada a descida.

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DESPORTO25 de março de 2010 . Entre MargensPAGINA 21

Emanuel e Filipa Fernandes primeirosclassificados em torneio internacionalNo fim de semana de 13 e 14 demarço decorreu no pavilhãodesportivo municipal da Malveira oIII Open Internacional de karate daUnião Nacional de Artes Marciais.Este torneio internacional de karatecontou com a participação dos me-lhores karatecas portugueses e de maiscinco países, entre os quais se desta-cam, os atletas do Egito.

O karate Shotokan Vila das Aves

Ana Monteiroconquistaterceiro lugar

Ricardo Monteiro e Ana Monteiro,ambos karatecas da AssociaçãoNegrelenses e ainda o treinador JoséAlberto estiveram a 6 de março noCampeonato Nacional de Seniores,que se realizou no pavilhão Gil Eans,

em Lagos. Ana Monteiro classificou-se em terceiro lugar, em kumite (me-nos 61kg) ao passo que, apesar dasua boa exibição, Ricardo Monteironão conseguiu, desta vez, alcançar opódio. |||||| AAAAA NEGRELENSENEGRELENSENEGRELENSENEGRELENSENEGRELENSE

esteve representado com oito atletas,conseguindo conquistar cinco luga-res de pódio. Em Juvenis, Ana Gui-marães classificou-se na terceira po-sição, kumite (menos 50kg) e emCadetes melhor sorte teve EmanuelFernandes ao conquistar o primeirolugar kumite (menos 63kg). Tambémna terceira posição ficou Cátia Fonse-ca, em kumite (menos de 54kg). EmJuniores, Filipa Fernandes classificou-

se na primeira posição, kumite (maisde 59kg). Por sua vez, em seniores,Jorge Machado ficou em terceiro lu-gar kumite (menos de 75kg). Nãoforam ao pódio os atletas: Ana Pinto,Álvaro Rios e Leonardo Barbosa.

Mais cinco medalhas internacio-nais para os karatecas de Vila dasAves que, desta forma, somam maisestes importantes resultados aos seuscurrículos. |||||||

Escuteiros acampam emTomar e nas AvesNo passado de mês de Fevereiro, ogrupo de exploradores e pioneirosdos escuteiros de Vila das Aves re-alizaram acampamentos.

Os exploradores rumaram até Al-veranjel, no concelho de Tomar, comobjetivo preparar os elementos paraum maior acampamento de nível re-gional, o ACAREG. O grupo mani-festou a gratidão ao casal Casemiroe Isaura, que ajudou o grupo en-quanto a permaneceram na aldeia.

Houve várias atividades, entre elasa visita ao centro de Tomar, ao Caste-lo de Bode e a Fátima. Houve aindalugar para duas atividades do tipo “so-brevivência” em que os escuteiros fo-ram pescar no rio Zêzere e tentar apa-nhar um galo para a se alimentarem.

Por sua vez o grupo de pionei-ros voltou ao ativo, e mesmo com ofeio que se fez sentir no mês de

fevereiro acampou junto à sede. Oacampamento é um inicio da pre-paração, para a maior concentraçãoa nível regional de escuteiros, oACAREG, que os pioneiros espe-ram participar. A iniciação da prepa-ração não foi o único objetivo des-te acampamento, as atividades, queforam pensadas a pormenor pelachefia, tinham também os objetivosde que o grupo, que está divididoem duas equipas, conhecesse me-lhor alguns dos serviços que a Viladas Aves tem ao dispor, neste casoB.V. de Vila das Aves e GNR, e com-pletar a Etapa de Bronze, para a equi-pa dos mais velhos, a Equipa GilVicente, e a Fase de Adesão a IIIªsecção, para a equipa dos mais no-vos, a Equipa Suricata. Os pioneirosagradeceram aos dois bombeiros quelhes ensinaram coisas importantes. |||||

EXPLORADORES

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DIVERSOSTouro (21/4 a 20/5)CARTA DOMINANTE: 3 de Copas, quesignifica Conclusão. AMOR: Esclare-ça com o seu par tudo o que possaprejudicar a harmonia da sua rela-ção. SAÚDE: Durante este período épossível que venha a ter alguns pro-blemas musculares. DINHEIRO: Nun-ca desista dos seus sonhos! NÚMERODA SORTE: 39

Gémeos (21/5 a 20/6)CARTA DOMINANTE: O Mágico, quesignifica Habilidade. AMOR: Libertetoda a criatividade que existe den-tro de si e aprenda a contemplar oBelo. SAÚDE: É possível que se sintafisicamente enfraquecido. DINHEI-RO: Seja firme mas justo com as pes-soas quem trabalha. NÚMERO DASORTE: 1

Caranguejo (21/6 a 21/7)CARTA DOMINANTE: 2 de Ouros, quesignifica Dificuldade/ Indolência.AMOR: Mantenha a calma. Que a sa-

bedoria seja a sua melhor conselhei-ra! SAÚDE: Não estão previstas gran-des dificuldades, no entanto procu-re não cometer excessos. DINHEIRO:Faça um esforço redobrado por man-ter a concentração. NÚMERO DA SOR-TE: 66

Leão (22/7 a 22/8)CARTA DOMINANTE: 7 de Paus, quesignifica Discussão. AMOR: Algunsmomentos menos agradáveis pode-rão assombrar a sua vida amorosa.Não se deixe dominar por maus pres-ságios! SAÚDE: Tendência para algummau humor e irritabilidade. DINHEI-RO: Finalmente, poderá conseguirum aumento pelo qual esperava.NÚMERO DA SORTE: 29

Virgem (23/8 a 22/9)CARTA DOMINANTE: Ás de Espadas,que significa Sucesso. AMOR: Procu-re passar mais tempo com a sua famí-lia. Olhe em frente e verá que existeuma luz ao fundo do túnel! SAÚDE:

Durante este período poderá ser in-comodado por fortes dores de cabe-ça. DINHEIRO: O bom ambiente pro-fissional ajuda a aumentar a quali-dade do trabalho. NÚMERO DA SOR-TE: 51

Balança (23/9 a 22/10)CARTA DOMINANTE: A Papisa, quesignifica Estabilidade, Estudo e Mis-tério. AMOR: Faça os possíveis porestar perto de um amigo muito que-rido. Aprenda a trazer para a luz omelhor do seu ser! SAÚDE: O seu or-ganismo vai agradecer-lhe o contac-to com o ar puro. DINHEIRO: Momen-to favorável ao estudo. NÚMERO DASORTE: 2

Escorpião (23/10 a 21/11)CARTA DOMINANTE: 4 de Ouros, quesignifica Projetos. AMOR: O seu parpoderá estar demasiado exigente.SAÚDE: Faça desporto mas opte pormodalidades que exijam pouca re-sistência física. DINHEIRO: Aprenda

a ser um bom gestor das suas pou-panças. Aos poucos irá ver a diferen-ça na sua conta. NÚMERO DA SORTE:68

Sagitário (22/11 a 21/12)CARTA DOMINANTE: 6 de Espadas,que significa Viagem Inesperada.AMOR: Trabalhe mais o seu lado es-piritual. Descubra a imensa força ecoragem que traz dentro de si! SAÚ-DE: Tenha em atenção o seu peso.DINHEIRO: É possível que receba umconvite de trabalho muito aliciante.NÚMERO DA SORTE: 56

Capricórnio (22/12 a 20/1)CARTA DOMINANTE: O Julgamento, quesignifica Novo Ciclo de Vida. AMOR:Esteja atento aos sinais do Cupido,pois é possível que venha a conhecero amor da sua vida. SAÚDE: As ten-sões acumuladas podem fazer comque se sinta cansado. DINHEIRO: Es-force-se por conseguir atingir os seusobjetivos profissionais. Tenha a ousa-

HORÓSCOPO, 1º QUINZENA DE ABRILMaria Helena

Este jornal adotou oNovo Acordo Ortográfico

Carneiro (21/3 a 24/4)CARTA DOMINANTE: Valete de Espadas, que significa que deve estar Vigilante eAtento. AMOR: Não se deixar abater por uma discussão. Que o seu sorriso iluminetodos em seu redor! SAÚDE: Seja mais otimista! DINHEIRO: Procure terminar umprojeto dentro do prazo estabelecido. NÚMERO DA SORTE: 61

dia de sonhar! NÚMERO DA SORTE: 20

Aquário (21/1 a 19/2)CARTA DOMINANTE: Rainha de Copas,que significa Amiga Sincera. AMOR:Aposte nos seus sentimentos. SAÚ-DE: Evite pegar em pesos e adote umapostura correta, pois a humidadepoderá fazer com que sinta fortesdores na coluna. DINHEIRO: Apro-veite as suas energias para se concen-trar ao máximo nas suas tarefas pro-fissionais. Que o sucesso esteja sem-pre consigo! NÚMERO DA SORTE: 49

Peixes (20/2 a 20/3)Carta Dominante: Cavaleiro de Ou-ros, que significa Maturidade. Amor:Proteja as suas emoções tornando-se cada dia que passa num ser huma-no mais forte e então sim, será feliz!Saúde: Consulte um dentista antesque seja tarde de mais. Dinheiro:Evite fazer gastos desnecessários.Compre apenas aquilo que realmentenecessita. NÚMERO DA SORTE: 76.

ASSOCIAÇÃO DO INFANTÁRIO DE VILA DAS AVES

ConvocatóriaPara dar cumprimento do disposto no nº 2 do art.º. 25º e da alínea a) do art.º 26º dosestatutos desta associação, tenho a honra de convocar a assembleia-geral ordinária,que terá lugar na sede do Infantário, no dia 25 de Março de 2010, pelas 21 horas, com aseguinte ordem de trabalhos:

1. leitura da ata da última assembleia-geral;

2. apresentação de contas do ano 2009;

3. tomada de posse dos órgãos sociais eleitos.

Se à hora marcada não estiver presente a maioria dos associados, a assembleia funcio-nará trinta minutos depois com qualquer número de associados presentes conformeprevê o nº 2 do artigo 22º.

Vila das Aves, 10 de Março de 2010O Presidente da mesa da assembleia-geralAntónio Alberto Silva Castro

Assembleia Geral

Para dar cumprimento ao estipulado nos Estatutos no artigo 43º, alínea g) e n), convo-co todos os senhores associados a reunirem-se em assembleia-geral ordinária, nopróximo dia 28 de Março de 2010, pelas 9h30, no Salão Nobre desta Associação Huma-nitária, com a seguinte ordem:

ORDEM DE TRABALHOS1. Apresentação, discussão e votação da conta de gerência de 2009;2. Meia hora para tratar de assuntos de interesse para esta Associação Humanitária.

A assembleia-geral não pode deliberar em primeira convocação, sem a presença de,pelo menos, metade dos associados, podendo deliberar 30 minutos depois da horainicial, com qualquer número de presenças, desde que não inferior a três associadosefectivos (artigo 49’, alínea 1).

Vila das Aves, 15 de Março de 2010O Presidente da Assembleia GeralJoaquim Ferreira de Abreu

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA BOMBEIROSVOLUNTÁRIOS DE VILA DAS AVES

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Os premiados no Sobreiro devem identificar-sejunto do restaurante; os premiados no Estrela do

Monte devem contactar esta redacção.

No SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO o feliz contemplado nesta2ª saída de março foi o nosso estimado assi-nante, Alberto Francisco Oliveira Carvalho,Rua Constantino F. Ribeiro, em Cavalões.

No ESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTE o feliz contem-plado nesta 2ª saída de março foi o nossoestimado assinante, José Seabra Soutinho.residente na Avª 4 de Abril, em Vila das Aves.

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PORTUGAL: 14,50 EUROS

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RESTO DO MUNDO: 29,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 0,80 EUROS

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE

ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIRECÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: JOSÉ MANUEL

MACHADO; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA; SECRE-

TÁRIO: JOSÉ CARVALHO. DIRECÇÃO, ADMI-

NISTRAÇÃO E REDACÇÃO: RUA DOS CORREIOS -

ESTAÇÃO DE CF DE VILA DAS AVES - APARTADO 19

- 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES.

CONSELHO DE REDACÇÃO : JOSÉ MANUEL

MACHADO, LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO.

COLABORARAM NESTE JORNAL: JOSÉ CARVALHO

(C.P. N.º 4354), CELSO CAMPOS, SILVIA SOARES, JOSÉ

PEREIRA MACHADO, JOAQUIM FERNANDES, JOSÉ

PACHECO, BEJA TRINDADE, PEDRO FONSECA,

CATARINA SOUTINHO, ELSA CARVALHO, NUNO MOTA.

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COLABORADORES: S. PEDRO RORIZ - A. LEAL.

DESPORTO - COORDENADORA: SILVIA SOARES.

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COBRANÇAS ASSINATURAS: ANTÓNIO SILVA (VILA

DAS AVES); ANTÓNIO LEAL (RORIZ).

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: LUDOVINA SILVA,

JOSÉ ALVES CARVALHO. FOTOCOMPOSIÇÃO E

MONTAGEM: JORNAL ENTREMARGENS

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

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FARMÁCIASNegrelos- Ferreira 252941166Aves - Coutinho. 252941290Aves - Fontaínhas 252871960S.MartºCampo-Popular 252843260Rebordões 252833065Vilarinho 252843894Lordelo - Paiva 252941288Riba d’Ave 252981358Delães 252931216Bairro 252932684

Roriz 252881850

HOSPITAISSanto Tirso 252830700Guimarães 253540330Riba d’Ave 252900800Famalicão 252300800Linha Saúde 24 800242424

CENTROS DE SAÚDESanto Tirso 252853094Negrelos. 252870040Vila das Aves 252870700S. Martº Campo 252841128Delães 252907030

BOMBEIROSAves 252820700SANTOSANTOSANTOSANTOSANTO TIRSOTIRSOTIRSOTIRSOTIRSO

Vermelhos.. 252808900Amarelos 252830500Vizela 253489100Riba d’Ave 252900200

GNRSanto Tirso 252808250Aves 252873276Riba d’Ave 252982385Lordelo 252941115

JUNTAS DE FREGUESIARebordões 252872010S.Tomé Negrelos 252941263Roriz 252881600S. Martº Campo 252841268Lordelo 252941033Bairro. 252931008Riba d’Ave. 252981458Delães 252933083Aves 252941313

CÂMARA MUNICIPALSanto Tirso 252830400Guimarães 253421200Vª Nª Famalicão 252320900

INSTITUTO DO EMPREGOSanto Tirso 252858080Guimarães 253423850VªNª Famalicão .252501100

REPARTIÇÃO DE FINANÇASSanto Tirso 252851383Vª Nª Famalicão. 252372418Guimarães 253413092

SEGURANÇA SOCIALSanto Tirso 252800370S. Martº Campo. 252841421Guimarães. 253520070Vª Nª Famalicão.. 252311294

LAR FAMILIAR DATRANQUILIDADE

Aves 252942031

SOS SIDASOS SIDASOS SIDASOS SIDASOS SIDA..... 800201040

PASSA-SEConfecção de malhas (a feitio) em Vila das Aves

CONTACTO: 916600852 | 919783769MOTIVO À VISTA

Este texto, alusivo a irregularidadeseleitorais ocorridas numa associa-ção humanitária tirsense, prova àevidência a morosidade da justiça,mesmo quando fica provada a legiti-midade da contestação e do recursoapresentado.

Processo 05B183 – STJ – Supremo Tri-bunal de Justiçaconferir em www.dgsi.pt

a)a)a)a)a) A Associação Humanitária dosBombeiros Voluntários de Santo Tirsoreuniu em Assembleia geral no dia13 Dez. 2001, para proceder à elei-ção dos seus corpos gerentes para obiénio 2002/2003. A lista A, a maisvotada, obteve mais 36 votos que alista concorrente. Terão votado, noentanto, 220 pessoas que não eramsócias (conforme foi alegado e pro-vado pelos autores).

b)b)b)b)b) Foi, então, requerida ao Tribunal anulidade (invalidade) da deliberaçãoelectiva daqueles órgãos, por doisassociados.

c)c)c)c)c) Em 6-Nov.2003 realizaram-se no-vas eleições, para os mesmos órgãossociais. Como, entretanto, o processoestava em andamento, alegou a Dire-ção daquela Associação que deveriajulgar-se extinta a instância, “por inu-tilidade superveniente da lide” (jáestariam antecipadamente (re)eleitosos órgãos sociais, o que até era con-

Contas com a Justiça (2)

veniente para se poder avançar com oprojecto e as obras do novo quartel…)

1)1)1)1)1) Mas, na sentença, foi decidido que“o facto de estarem convocadas eeventualmente já realizadas eleiçõespara os novos corpos gerentes da As-sociação não determina inutilidadesuperveniente da lide”, desde logo poresse acto não equivaler “a reconheci-mento, por parte da mesma, de irre-gularidade, nulidade ou anulabilidadeno acto eleitoral de 13.Dez.2001 enão redime eventuais vícios de elei-ção dos corpos gerentes que agoraserão substituídos ou, eventualmen-te, reeleitos.

Este poderia ser considerado um fac-to NOVO, não apresentado na con-testação inicial de defesa, em Julhode 2002. Violaria, a ser assim consi-derado, o princípio do contraditório,não podendo ser alegado, na impug-na-ção?... Foi decidido que se haja queconhecer de tal questão - ainda querepousando em facto jurídico super-venientemente ocorrido - assim seassegurando o contraditório.

Tendo sido pedida a declaraçãode invalidade das eleições (viciadas)ocorridas em 13-Dez-2001, a ques-tão é de saber, face às eleições ante-cipadas se se tornou inútil esta ins-tância (como por efeito do “apagão”da deliberação inicial?)

A assembleia geral de 6. Nov.2003 poderia, eventualmente, ter sido

“deliberação renovadora”, com eficá-cia “ex tunc”, na pendência de pro-cesso judicial oposto contra a delibe-ração inicial de 2001, a renovada …

O ÚNICO efeito útil a decidir se-ria, tão só, o da cessação de funçõesdos corpos gerentes eleitos a 13-Dez-2001? Assegura o STJ que NÃO, se-guramente.

Tendo os sócios impugnantes vo-tado, na assembleia eleitoral, a deli-beração cuja invalidade pedem, esta-riam impedidos – conforme preten-dia a Direcção – de arguir da suaanulabilidade? Não seria, de facto, ra-zoável permitir a um associado valer-se da própria torpeza para impugnardeliberação que fosse sua. Mas nãose provou – diz o Tribunal – que osdemandantes tenham contribuído como seu voto para a vitória da lista A,que agora impugnam.

2) 2) 2) 2) 2) Foi decretada a inviabilidade dadeliberação e eleição de 13:Dez.2001,por “insuprivelmente nula”, face aosvícios provados. Ocorreram indes-mentíveis ilegalidades susceptíveis deinfluir no resultado geral da eleição,desde logo a nulidade dos votos de220 pessoas não sócias, com reflexona validade da deliberação, já que éimpossível reconstituir o resultado doacto eleitoral em causa, com exclusãodos votos indevidamente admitidos.Lisboa, 6 de Outubro de 2005Pereira da Silva, Bettencourt de Faria eMoitinho de Almeida

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Por José Manuel Carvalho Fernandes

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