entrevista ana maria ferreirajornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… ·...

24
entre MARGENS 8 DE SETEMBRO DE 2011 N.º 462 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO. APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS Todos os dias ao seu dispôr com simpatia e profissionalismo DIREITO DE RESPOSTA Henrique da Cruz Pinheiro Machado reage à entrevista a Ricardo Rossi DELIBERAÇÃO 20/DR-I/2011 DA ENTIDADE REGULADORA PARA A COMUNICAÇÃO SOCIAL. REPUBLICAÇÃO - PÁGINA: 11 NUMA LONGA ENTREVISTA EM QUE A EDUCAÇÃO FOI O PONTO CENTRAL, A VEREADORA DA CÂMARA DE SANTO TIRSO ANA MARIA FERREIRA NÃO FOGE À POLÉMICA EM TORNO DA ESCOLA DA PONTE E ASSUME QUE NÃO EXCLUI UMA CANDIDATURA À CÂMARA EM 2013. PÁGINAS 4 E 5 ‘Não sou guerrilheira. Sou direta e objetiva’ PSD assinalou segundo aniversário do cineteatro? Não, da grua... Desde 2007 , quando o edifício do cineteatro foi parcialmente demolido, que se espera pela requalificação, tantas vezes, anun- ciada. O PSD assinalou os dois anos de grua e o Entre Margens foi saber o que pensam os tirsenses de tudo isto. PÁGINA 8 Ganhe uma esfoliação, uma hi- dratação corporal e cinco en- tradas no SPA termal das Ter- mas das Caldas da Saúde. Saiba como, na pág. 24. ... e exemplarres do livro “So- nho de Criança” de Domin- gos Ferreira. Saiba como con- correr, na pág. 16. PASSATEMPOS Percurso pedonal fica pronto no início de 2012 Castro Fernandes fez com o En- tre Margens, de uma ponta a ou- tra, o percurso pedonal e ciclável que vai ligar o centro da cidade ao Parque Urbano da Rabada. Entrevista com João Silva. O ex jogador do Aves espera afirmar-se e convencer no Vitória de Setúbal ‘Espero fazer muitos golos’ PÁGINAS CENTRAIS

Upload: others

Post on 04-Oct-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

entreMARGENS8 DE SETEMBRO DE 2011 N.º 462

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO..... APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS

Todos os dias ao seu dispôr comsimpatia e profissionalismo

DIREITO DE RESPOSTA

Henrique da Cruz PinheiroMachado reage àentrevista a Ricardo RossiDELIBERAÇÃO 20/DR-I/2011 DA ENTIDADE REGULADORAPARA A COMUNICAÇÃO SOCIAL. REPUBLICAÇÃO - PÁGINA: 11

NUMA LONGA ENTREVISTA EM QUE A EDUCAÇÃO FOI O PONTO CENTRAL,A VEREADORA DA CÂMARA DE SANTO TIRSO ANA MARIA FERREIRA NÃO

FOGE À POLÉMICA EM TORNO DA ESCOLA DA PONTE E ASSUMEQUE NÃO EXCLUI UMA CANDIDATURA À CÂMARA EM 2013. PÁGINAS 4 E 5

‘Não sou guerrilheira.Sou direta e objetiva’

PSD assinalou segundo aniversáriodo cineteatro? Não, da grua...Desde 2007, quando o edifíciodo cineteatro foi parcialmentedemolido, que se espera pelarequalificação, tantas vezes, anun-

ciada. O PSD assinalou os doisanos de grua e o Entre Margensfoi saber o que pensam os tirsensesde tudo isto. PÁGINA 8

Ganhe uma esfoliação, uma hi-dratação corporal e cinco en-tradas no SPA termal das Ter-mas das Caldas da Saúde.Saiba como, na pág. 24.

... e exemplarres do livro “So-nho de Criança” de Domin-gos Ferreira. Saiba como con-correr, na pág. 16.

PASSATEMPOS Percurso pedonalfica pronto noinício de 2012Castro Fernandes fez com o En-tre Margens, de uma ponta a ou-tra, o percurso pedonal e ciclávelque vai ligar o centro da cidadeao Parque Urbano da Rabada.

Entrevista com João Silva. O ex jogador do Avesespera afirmar-se e convencer no Vitória de Setúbal

‘Espero fazer muitos golos’

PÁGINAS CENTRAIS

Page 2: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

FIM DE SEMANAFora de portas - Santo Tirso - Guimarães - Famalicão - Trofa

Dentro de portas - “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”

Possoquestionar?||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Foram, são e serão GRANDES. Teveque ser em maiúsculas.

Já muitos caracteres foram impressosrelacionados com esta formação deLiverpool e será que consigo, agora,captar a vossa atenção quase 45 anosdepois do lançamento de Sgt. Pepper’s?

Antes de continuar devo confes-sar que os Beatles me incomodam,

tendo em conta que não conheço aobra por completo e, como amantede música, sinto essa obrigação. Bem,realmente são algumas centenas demúsicas, o que torna a tarefa algocomplicada.

Imaginará que já foi vendido umexemplar autografado por toda a ban-da acima de 2.700 euros em setembrode 2007? Esse original de 1967 ti-nha em comum com os 30 e tal mi-lhões de cópias vendidos toda a ge-nialidade dos fab four: melodias mes-cladas com vários estilos musicais, or-questrações, instrumentos hindus (comoos lendários sitar e tambura), gravaçõestocadas ao revés e sons de animais.

E o que dizer da capa? Tambémela inovadora e motivo de estudo es-pecializado. Tal como o desafio “Ondeestá o Wally?”, quantos ícones de fa-mosos consegue encontrar? Lennontinha pedido as imagens de Jesus eHitler, mas ficaram de fora para evitarpolémicas. A censura não se ficou poraqui. As próprias músicas foram atin-gidas devido a letras relacionadascom drogas, onde “Lucy in the Skywith Diamonds” foi o expoente máxi-mo. Já juntou as iniciais principais? E,já agora, se leu este artigo, o que vaifazer? Nada? Ouvir as canções quegosta mais? Ou as que ainda nãoconhece? Ena, tantas perguntas! |||||

“A Cabana dos Peixesque Voam”Chiew-Siah Tei. Europa-América

POR: BELANITA ABREU

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359e-mail: [email protected]

O ABSTRATO NA COLEÇÃO DAFUNDAÇÃO CUPERTINO DE MIRANDAFamalicão, Fundção Cupertino Miranda.Até 29 de outubro. Horário: segunda asexta: 10h00-12h30 e 14h00-18h00; sá-bados e 5 de Outubro: 14h00-18h00.Encerra ao domingo, dia 15 de agosto efins de semana no mês de agosto.

Exposição inaugurada no dia 29de julho e que mostra mais de umacentena de obras de autores na-cionais e internacionais que peloseu caráter nos remetem para oabstracionismo num jogo interes-sante de procura do concreto edaquilo que aparentemente possaintegrar os domínios do surreal.

EXPOSIÇÃO: “10 ANOS...A INVESTIR NAS PESSOAS”Até 17 de setembro. Trofa, Casa da Cultu-ra. Horário: terça a sexta das 10h00-12h30 / 14h00-19h00. Sábado: 10h30-12h30 / 14h00-17h00

Exposição inaugurada no passa-do dia 27 de agosto, compostapor imagens fotográficas que tes-temunham o trabalho desenvol-vido pela Associação de Solidari-edade e Ação Social de SantoTirso (Asas), cujo Centro Comuni-tário da Trofa abriu em 2001, es-tando por isso a comemorar o seudécimo aniversário de atuação noconcelho trofense, em áreas tãodiversas como o combate à exclu-são social ou a promoção da quali-dade de vida da população local.

“Pina”; a homenagem do realizador WimWenders à coreografa Pina Bausch.Dia 11 no Centro Cultural Vila Flor.

Lennon tinha pedido asimagens de Jesus e Hitler,mas ficaram de forapara evitar polémicas.

CINEMA: “ O BOBO”Dia 8 | 21h30. Famalicão, Casa das Artes(pequeno auditório). Bilhetes a 4 euros(entrada grátis para associados). Org.:Cineclube de Joane. Sessão com a presen-ça da atriz Paula Guedes.

Primeira longa-metragem de JoséÁlvaro Morais. “O Bobo” foi umaprodução de longa gestação (1979-1987) devido a frequentes pro-blemas financeiros. O resultado é

um dos melhores filmes do cine-ma português. Venceu o Leopar-do de Ouro no Festival de Locar-no de 1987. Realização e argu-mento José Álvaro Morais. Inter-pretação de Fernando Heitor, PaulaGuedes e Luís Miguel Cintra.

MÚSICA: “REENCONTROS”O CLARINETE, O PIANO, AS CORDAS”Dia 9 | 22h00. Guimarães, Centro Cultu-

ral Vila Flor (Grande auditório). Bilhetesa 5 euros (3,50 com descontos). EncontrosInternacionais de Música de Guimarães.

Dominique Vidal, um virtuoso doclarinete, coloca em evidência, naprimeira parte deste concerto, aque-le instrumento num repertório con-temporâneo, da segunda metadedo século XX. Na segunda parte,tomam as cordas o lugar dos so-pros, e é-se remetido para o séc.XVIII, com a magia dos solistasde Moscovo a juntar-se a gran-des músicos portugueses e aStefan Popov, vencedor do presti-giado prémio Tchaikovsky.

CINEMA: “PINA”Dia 11 | 21h45. Guimarães, Centro Cul-tural Vila Flor (Grande auditório). Org.:Cineclube de Guimrães.

Uma homenagem a Pina Bausch(1940-2009) pelo realizador WimWenders com coreografia da com-panhia Tanztheater Wuppertal apartir da obra da coreógrafa ale-mã. Traçado à volta de “A Sagraçãoda primavera”, “Café Müller”, “Kon-takthof” e “Vollmond”, as quatromais famosas peças da coreógra-fa, o filme leva-nos numa viagemàs profundezas da arte da dança,tendo como cenário a cidade deWuppertal, que Pina escolheu paraviver os últimos 35 anos da suavida e que Wenders quis que setornasse, ela mesma, uma persona-gem da história a contar. |||||

É noitinha, e sentado à secretária aolado da janela aberta, Mingzhi ouveos sons da água a cair com um chape.Imagina os peixes a brincarem às es-condidas e a correrem uns atrás dosoutros. O jovem tem o impulso de re-gistar esse momento. Alisa um peda-ço de papel-arroz, mói um pouco detinta e escreve, rapidamente:Pequena cabana de Peixes que Voam.

Chiew-Siah Tei, uma escritora deorigem malaia, estreou-se com esteromance histórico que retrata aChina nos meados do século XIX.

Conta-nos a vida de Mingzhi,desde o seu nascimento até à suaascensão como Mandarim. A suaascensão é rápida pois demons-tra ser um estudioso nato, e come-ça a impor medidas, na cidade quegoverna, que ajudam os mais des-favorecidos. Exercer o seu cargonão é nada fácil numa época emque o consumo do ópio e a misé-ria aumentam, e a chegada dosingleses e o seu domínio comer-cial despoletam ódios aos “demó-nios estrangeiros”.

Com as suas decisões pauta-das pela justiça e igualdade, estejovem mandarim começa a pôr emcausa um sistema ancestral. Peran-te uma China a desmoronar-se,a sua consciência divide-se entreuma cultura de cinco mil anos eum futuro desconhecido.

A autora, ao longo da narrativa,expõe um pouco da cultura chine-sa: a rotina do consumo de chá,a medicina tradicional chinesa, aimportância dos horóscopos e aleitura do rosto como forma de pre-ver o futuro, o feng shui, o Taoismo,a extrema submissão da mulher eos valores do Confucionismo.

Com descrições poderosas, aautora soube contextualizar a vidade Mingzhi numa China contur-bada pelas crescentes ocupaçõesdas potências ocidentais. Simpli-cidade e delicadeza são caraterísti-cas exploradas com inteligêncianeste livro. |||||

Page 3: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

SEXTA, DIA 9 SÁBADO, DIA 10 DOMINGO, DIA 11Céu pouco nublado. Vento fraco.Máx. 29º / min. 15º

Céu pouco nublado. Ventomoderado. Máx. 28º / min. 17º

Céu pouco nublado. Vento fraco.Máx. 23º / min. 14º

MÉDICO DOS OLHOSOFTALMOLOGISTA

MARCAÇÃO DE CONSULMARCAÇÃO DE CONSULMARCAÇÃO DE CONSULMARCAÇÃO DE CONSULMARCAÇÃO DE CONSULTTTTTASASASASASTELEFONE 252 872 021 | TELEMÓVEL 918 182 018 - 938 130 893

VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

Visite os amigos com frequência.O mato cresce depressa emcaminhos pouco percorridos.(Provérbio escandinavo)

A Feira de Artesanato e Gastrono-mia de Vila Nova de Famalicão 2001faz as delícias dos visitantes desdeo passado dia 2. Durante 10 dias, oantigo campo da feira semanal dacidade recebe 114 expositores, 74dos quais artesãos, 28 de espaçosde produtos alimentares regionais,oito restaurantes e quatro tasquinhas.

Dos 74 artesãos criteriosamenteconvidados para a Feira de Vila Novade Famalicão, 38 (51,3 por cento)são locais, enquanto 36 (48,7 porcento são oriundos dos diversospontos do país. No setor da gastro-nomia, o Académico, de Bragança,o Amaury e o Rio Este, de Vila Novade Famalicão, o Travessa do Peixinhoe o Tasquinha da Marinho, de Aveiro,o Prova e Sorri, de Évora, o Churras-queira de Caldelas, de Amares, e oQuinta da Ribeira, de Macedo deCavaleiros são os oito restaurantesque estão disponíveis na Feira.

Para o Presidente da Câmara deVila Nova de Famalicão, Armindo

Artesanato e Gastronomia emFamalicão até domingoArtesanato. Famalicão

No âmbito dos Encontros Internacio-nais de Música de Guimarães, o CoroSinfónico Lisboa Cantat apresenta-seno Centro Cultural Vila Flor para aapresentação do espetáculo “A Almada Gente”.

Do programa fazem parte as “Can-ções Regionais Portuguesas” de Fer-nando Lopes Graça, mas não só. Hátambém obras de Eurico Carrapato-so (“Ó Serpa”) e, entre outros de Vas-co Azevedo (“Salvaterra me dester-ra”; “Bela Aurora”).

O programa em cartaz convida oespectador a um tipo particular de es-cuta, ou seja, a canção popular - dosAçores, Alentejo, Beiras, Douro Lito-ral, Minho, Serra da Estrela e Trás-os-Montes - num contexto distinto do ori-ginário, transformada pela escrita eru-dita. Fernando Lopes-Graça (1906-1994), um dos mais notáveis compo-sitores e musicólogos contemporâne-os, estará naturalmente em evidência.

O Coro Sinfónico Lisboa Cantatiniciou as suas atividades no ano de1977 e faz atualmente parte da As-sociação Musical Lisboa Cantat. EmPortugal participou em diversos festi-vais de música, encontros corais. EmLisboa, por exemplo, atuou em salas

como o Grande Auditório do Cen-tro Cultural de Belém, a Aula Magnae a Igreja de São Roque. No Porto,tem atuado por diversas vezes na Casada Música com a Orquestra Nacio-nal do Porto. No estrangeiro, desta-cam-se as digressões a Espanha eAlemanha (1993). O Coro foi tam-bém dirigido, entre outros, pelos Ma-estros José Cura, Olivier Cuendet, C.Bochmann, Laurent Petit-Girard, MarcTardue, Martin André e Michael Zilm.

O coro conta atualmente com 100elementos na sua formação principal,sendo alguns deles oriundos de es-colas de música como o Conservató-rio Nacional, Academia de Amado-res de Música e Instituto Gregorianode Lisboa. Na sua participação e con-tribuição para a divulgação da músi-ca erudita portuguesa tem regular-mente estreado obras compostas e or-questradas por compositores portu-gueses. O Coro Sinfónico Lisboa Can-tat é atualmente dirigido pelo maestroJorge Alves, como maestro titular. ||||||

As canções de LopesGraça peloCoro Lisboa CantatMúsica. Guimarães

MÚSICA - “A ALMA DA GENTE”Guimarães, grande auditório do Centro Cultural Vila Flor.Dia 10 de setembro às 22h00. Bilhetes a 5 (3,5 comdesconto). Morada: av. D. Afonso Henriques, 701. 4810-431 Guimarães. Telef.: 253 424 700. Sítio: www.ccvf.pt

ÀS CANÇÕES DE FERNANDO LOPES GRAÇA JUNTAM-SE AINDAOBRAS DE EURICO CARRAPATOSO E VASCO AZEVEDO

Costa, este é “o momento ideal paracativar a atenção dos turistas, mos-trando o que Famalicão tem de me-lhor” e “é a oportunidade para osartesãos mostrarem toda a sua criati-vidade, originalidade e inovação”. Oevento vem adquirindo cada vezmais importância cultural, económi-ca e turística e atraindo milhares depessoas para a cidade.

O autarca sublinha o destaquedado à cultura e à arte, em Famalicão:“a arte e a cultura têm sempre lugar,assim como as tradições são preser-vadas e promovidas como verdadei-ros tesouros da nossa identidade his-tórica”. Sobre a importância da Feirade Artesanato e gastronomia, Armin-do Costa é direto: “o artesanato e agastronomia locais traduzem a forçae a riqueza de um povo orgulhosodo seu passado e da sua cultura”.

Anabela e Laurent Filipe são osconvidados de hoje, às 21h30 (dia08) e amanhã, à mesma hora, é avez de Serafim Ferreira com Celeste

Ferreira e suas bailarinas subirem aopalco. No penúltimo dia, o grupoPedra d’Água atua às 22 horas. Nodomingo, o encerramento da Feiraestá previsto para as 22h30, logo aseguir à atuação de Tony Castro, queestá marcada para as 21 horas.

A feira prolonga-se até dia 11de setembro, e pode ser visitada en-tre as 12h00 e as 15h00 (só gastro-nomia) e entre as 18h00 e as 24h00(de segunda a sexta), e a partir das15h00 no fim de semana. A entra-da é grátis para menores de 12 anose para quem possua cartão jovemmunicipal e cartão sénior feliz. Osmaiores de 18 pagam 1 euros en-quanto que os jovens entre os 12 eos 18 anos pagam 0.50 euros. ||||||

NO ÂMBITO DA FEIRA DE GASTRONOMIA E ARTESANATO, A CANTORA ANABELA E OCOMPOSITOR E INSTRUMENTISTA LAURENT FILIPE APRESENTAM-SE EM CONCERTO,HOJE, QUINTA-FEIRA, ÀS 21H30. A FEIRA PROLONGA-SE ATÉ DOMINGO

Para Armindo Costa, este é“o momento ideal para

cativar a atenção dos turis-tas, mostrando o que

Famalicão tem de melhor”.

Page 4: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

DESTAQUE

NUMA LONGA ENTREVISTA ONDE A EDUCAÇÃO FOI O PONTO CENTRAL, ANA MARIA FERREIRA QUE, ENTRE OUTRAS PASTAS,ASSEGURA A DA EDUCAÇÃO, FALA DOS NOVOS CENTROS ESCOLARES, NÃO FOGE À POLÉMICA EM TORNO DA ESCOLA DA PONTE E ASSUMEQUE NÃO EXCLUI UMA CANDIDATURA À CÂMARA MUNICPAL DE SANTO TIRSO EM 2013.

‘Não sou guerrilheira. Sou direta e objetiva’

||||| ENTREVISTA: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

FOTOS: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Em 2001 Ana Maria Ferreira, entãoprofessora na Didáxis, em Riba d’Ave,foi convidada por Castro Fernandespara fazer parte da equipa que viria aliderar, até aos dias de hoje, o con-celho de Santo Tirso. Dez anos de-pois Ana Maria Ferreira não só é anúmero dois de Santo Tirso, como éapontada por muitos como a suces-sora natural de Castro Fernandes.

Passaram dez anos desde o início dasua carreira política. Qual aretrospetiva que faz?Desde logo a forma como estava em2001 é completamente diferente daminha atual postura. Nunca tinha esta-do na área política, e quando em2001 Castro Fernandes me convidou,aceitei pelo desafio. Não tenho medode desafios, nem do trabalho. No pri-

meiro mandato assumi a Educação, aCultura e as Relações Internacionais.Apesar da Educação não ser uma no-vidade para mim, uma coisa é enquan-to professora outra é ser autarca a tra-balhar essa área. A minha perspetivasobre os pelouros que estava a assu-mir era de um ângulo completamen-te diferente, por isso, nessa altura, oque tive de fazer foi conhecer todas asescolas, todas as associações cultu-rais. Quis inteirar-me do novo contex-to onde me encontrava. No segundomandato o conhecimento já era ou-tro, e assumi também os serviços mu-nicipalizados, o que foi ao encontrodo meu gosto pela gestão. Quandoassumo um pelouro, acima de tudoo que faço é estabelecer objetivos paraquatro anos, porque tenho a no-çãoque não é possível fazer tudo.

Mas no atual mandato ainda lhe foidelegada outra pasta, que é a liga-

ção às juntas de freguesia. Tem sidopacífica essa relação?Eu sempre tive uma ligação muito pró-xima com as juntas de freguesia e comos seus presidentes. Acompanhei asvisitas de proximidade às freguesiasque Castro Fernandes já faz há mui-tos anos. Agora ainda acompanhomais, até porque acho que é uma dasmelhores iniciativas que Castro Fernan-des teve.

Como é lidar com Carlos Valente ten-do em conta o “crossfire” constanteentre ele e o presidente da Câmara?E com Adelino Moreira, que é presi-dente da sua terra natal?A minha relação com o Carlos Va-lente tem sido normal. A relação quetenho com Carlos Valente e AdelinoMoreira é exatamente igual à que te-nho com os outros presidentes dejunta, apesar de nunca me terem so-licitado reuniões de trabalho.

a EBI de S. Tomé de Negrelos estevesempre envolta em polémica. Em queponto está?Eu tinha a noção que no início do anoa EBI não estaria a 100 por centopara receber os alunos, mas vai abrir,embora com um ligeiro atraso. Se oano não arrancasse em S. Tomé deNegrelos íamos ter um problema muitogrande, porque o ministério não per-mite que as turmas uma vez feitas, sevoltem a fazer. A opção foi não avan-çar no período que estava previsto,ou seja, de 8 a 15 de setembro, massim entre 19 e 20. Arrancamos comcantina, e sem pavilhão, mas não háproblema porque os alunos podemusar outros espaços como já faziamanteriormente. É bom que fique claroque o tempo perdido neste arranqueserá recuperado nas férias de Natal ePáscoa. Bom, esta é a primeira parteda questão, a segunda parte é a quediz respeito à Escola da Ponte…

Acha que há diferença na relação comos presidentes de junta, e com aspessoas em geral, pelo facto de sermulher. Ou acha que essa boa rela-ção se deve à sua postura mais conci-liadora que guerrilheira?Não sou guerrilheira. Sou direta e obje-tiva. O que tiver a dizer, digo na fren-te do destinatário, não mando reca-dos por ninguém. Se tiver que dizer‘não’ a um presidente de junta, digo-o, mas respeito a opinião dos outros.Nenhum presidente de junta tem mo-tivos para dizer que eu não fui correta.Sinto que há diferença pelo facto deser mulher, naturalmente há mais res-peito, mas sinto-me muito respeitadae não é apenas porque sou mulher.

ESCOLA PONTE VSEBI DE S. TOMÉ DE NEGRELOSEste ano arrancam os novos centrosescolares, mas contrariamente aoconsensual Centro Escolar de Roriz,

Page 5: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

DESTAQUEPAGINA 5 ENTRE MARGENS | 4 DE AGOSTO DE 2011

Qual a sua opinião sobre o novoMinistro da Educação?Ainda não consigo ter uma opi-nião formada. O novo ministro ain-da está em funções há muito pou-co tempo, e é portanto prematuroe pouco correto estar já a ter umaopinião. É a mesma coisa que seperguntasse sobre a vereadora daeducação ao fim de um mês emeio de mandato numa autarquia.

Em tempos de crise o que vai sa-crificar na sua atividade autár-quica?Já sacrifiquei em 2010. Como sesabe não fiz a festa de Carnaval,nem o Dia Mundial da Criança.Na educação o que posso sacri-ficar são as atividades.

O que gostava de ver feito emSanto Tirso que ainda não viu?(suspiro) Em relação à educaçãogostava de ver as candidaturaspara a requalificação das EB 2,3de Vila das Aves e de Santo Tirsoaprovadas. Depois gostava, claro,de ver, assim como todos na câ-mara, o Cineteatro concluído e aPonte de Frádegas também.

Se for eleita, vai querer que a tra-tem por presidente ou presi-denta?(risos) Essa é uma pergunta ma-zinha. (risos) Primeiro temos quecorrigir a parte do “se for eleita”.Para isso teria de ser candidata eeu não sou candidata a nada.

Mas se lhe perguntar se vaicandidatar-se em 2013, vai res-ponder que é cedo para falar dis-so e que o PS tem quadros...(risos) Claro, porque é essa a reali-dade. Não há candidato, há mui-tos nomes que são falados. Infe-lizmente, o único que não podeser candidato é Castro Fernandes.

Mas uma candidatura em 2013 éalgo que exclui?(silêncio) Não excluo. Acho queao fim de uns anos na política ecom trabalho desenvolvido nãoé correto dizer que excluímos.Agora, se está em cima da mesa?Não está. Independente disso,respondendo à primeira pergun-ta, para mim qualquer mulher queesteja à frente de uma junta oude uma câmara não deve ser tra-tada por “presidenta”. A mim nãome soa bem… (risos) Acho quefica bem “a senhora presidente.” ||||||

… já é conhecida a posição da asso-ciação de pais da Escola da Ponte.Continuam a fazer “finca-pé” assimcomo a escola não transita para S.Tomé. Como é que isto se resolve?Quero deixar claro que nunca tiveproblemas e tenho uma excelente re-lação com a Escola da Ponte. Esta de-cisão foi tomada pelo ministério por-que não há dinheiro para duas es-colas e dois terrenos. É importanteque a população perceba que nós ire-mos, efetivamente, ter dois tipos deensino. As escolas apenas terão departilhar espaços públicos como a can-tina, o pavilhão, biblioteca, etc. Se olhar-mos para o centro escolar, vemos queo edifício da Ponte é completamenteindependente. Não consigo perceberporque razão há um “finca-pé”. Naminha opinião não se justifica.

Mas a partilha desses espaços nãopoderá gerar conflitos?Não. Acho sinceramente que não háprobabilidade alguma de haver con-flitos. Primeiro porque os conflitos ti-nham de passar pela parte do pesso-al e eu confio na gestão da Escola daPonte e do diretor do Agrupamento.Temos de ser realistas, a Escola daPonte tem uma turma por ano. Faz sen-tido uma cantina, um pavilhão, umlaboratório de físico-química e umabiblioteca só para a Escola da Ponte?O desafio da Ponte e do próprio agru-pamento é a partilha desses espaçose em termos concelhios estou conven-cida que vai funcionar e mais, seráum exemplo para a região norte, eaté para o país, de que é possível con-ciliar dois projetos educativos com-pletamente diferentes.

Então a Escola da Ponte já começano edifício de S. Tomé no novo anoletivo?Não. A Escola da Ponte ainda nãoestá em condições de ir para lá, por-que o pavilhão ainda não está pron-to. Penso que até é positivo, para quea Escola da Ponte possa internamen-te gerir os conflitos, se é que eles exis-tem. O que há são pontos de vistadiferentes. À medida que as coisasforem evoluindo tudo se vai resolver,porque eu acredito que o tempo tudocura. Sou muito otimista.

Hoje em dia as associações de paissão muito interventivas e atentas.Como é a sua relação com estas enti-dades educativas?A educação que se faz no concelhode Santo Tirso não se deve apenas àautarquia, às associações de pais, aosprofessores, etc… Não, faz-se de umconjunto de vários fatores, e as asso-ciações de pais são um dos mais im-portantes. Há uma postura crítica eatenta por parte dos pais que é muitoimportante. Tenho uma excelente re-lação com todas, até porque são umelo muito importante no relacionamen-to com as escolas. E a prova é quevinte e seis cantinas são geridas porassociações de pais, a gestão dos pro-

sábados e domingos para que os pro-fessores fossem colocados a tempo ehoras nas escolas. Para cada atividade,tinham que ser lançadas todas as ofer-tas de horário, e os professores ti-nham que concorrer a todas.

O que aconteceu este ano foi queabrimos um concurso menos buro-crático, respeitando a legislação. Esteprocesso é transparente, e não foidecidido de ânimo leve. A câmaraenviou um ofício à DREN a pedir auto-rização para o fazer. Quando abri-mos o concurso em reunião de câma-ra anexamos esse ofício e a respetivaresposta. Não tenho nada a escon-der, cumpri a legislação.

Sinceramente não consigo perce-ber as críticas do PSD, eu gostava deouvir uma critica objetiva, porque cum-primos a legislação quando abrimoso concurso. Foi a reunião de câmara,publicamos na primeira página do siteda câmara, foi publicado num jornallocal e num de expansão nacional.Portanto quando o PSD diz que nãofoi publicado em Diário da República,é verdade, não foi, mas porque não éobrigatório. Eu pergunto onde é queestá ilegalidade? Onde está o erro?Onde é que a câmara errou?

Mas o PSD afirma que com este novomodelo está aberto o caminho parao “compadrio”…Eu também não consigo perceber isso.Quando abrimos o concurso temoscritérios, e esses critérios são públicose têm ponderação. Portanto quandoum professor concorre sabe que setem determinado tipo de formação,tempo de serviço, habilitações, entreoutros, consegue contabilizar e fazera sua avaliação. É por isso que nãoconsigo perceber como é que estáaberto o compadrio! Quero sabercomo é que se altera o tempo de ser-viço, a habilitação e a formação deum professor? Não consigo percebera atitude do PSD. Será que está a ten-tar confundir as pessoas?

Com as obras de requalificação daTomaz Pelayo e da D. Dinis não seincorre no risco de se ter mais equi-pamentos que alunos? O público emgeral poderá utilizar equipamentosdessas escolas?A nível do secundário não se notaessa diminuição de alunos, mas porexemplo, a Escola Tomaz Pelayo temuma oferta formativa muito diversi-ficada, e já tem alunos não só doconcelho, mas de toda a zona norte,e com estas condições terá ainda maisalunos. Em relação aos espaços po-derem ser utilizados por outras pes-soas e instituições tenho a noção que,por exemplo, a D. Dinis já tinha oGinásio Clube de Santo Tirso a usaro pavilhão, mesmo antes das obras.Eu acho que vai continuar a haveruma abertura para fora, porque nãohá nada que possa indicar o contrá-rio. O que vai acontecer é que vamoster alunos de outros concelhos aquererem vir para o nosso estudar! |||||

‘Acho quefica bem‘a senhorapresidente’

“A relação que tenho comCarlos Valente e AdelinoMoreira é exatamenteigual à que tenho com osoutros presidentes dejunta, apesar de nunca meterem solicitado reuniõesde trabalho”.

“Se tiver que dizer ‘não’ aum presidente de junta,digo-o, mas respeito aopinião dos outros. Ne-nhum presidente de juntatem motivos para dizerque eu não fui correta”.

Se olharmos para o centroescolar, vemos que oedifício da Ponte é com-pletamente independente.Não consigo perceberporque razão há um“finca-pé”. Na minhaopinião não se justifica.

Estou à vontade para odizer, e já o disse publica-mente, em termos de açãosocial escolar, não vaihaver cortes.

“Quando um professorconcorre sabe que se temdeterminado tipo deformação, tempo deserviço, habilitações,entre outros, conseguecontabilizar e fazer a suaavaliação. É por isso quenão consigo percebercomo é que está aberto ocompadrio!”

“Não excluo [uma candi-datura à Câmara]. Achoque ao fim de uns anos napolítica e com trabalhodesenvolvido não é corre-to dizer que excluímos.Agora, se está em cima damesa? Não está”.

“Em relação à educaçãogostava de ver as candi-daturas para arequalificação das EB 2,3de Vila das Aves e deSanto Tirso aprovadas”.

longamentos de horários também, etc.É natural que seja das associaçõesde pais que recebo sempre um maiornúmero de reivindicações, o que énatural, porque se estão constante-mente no terreno estão constante-mente a ver o pormenor que está afalhar. Mas nesse aspeto também nãotenho problema nenhum. Tenho li-berdade de lhes dizer: “meus senho-res, este ano as prioridades são ou-tras, porque o orçamento não estica”.De uma maneira geral entendem, emuitas vezes até ajudam e colocammaterial didático.

Com a abertura dos novos centro es-colares, qual o futuro para as esco-las que ficam agora desocupadas?Neste momento temos de deixar queo ano letivo arranque para validar-mos o que podemos ou não utilizare reutilizar nas escolas. Posso adian-tar que tenho muitos pedidos de as-sociações que querem mudar de sede,por exemplo. Estou a compilar todose a analisar quais os espaços que te-mos. Tudo tem de ser muito bem pen-sado. Depois a decisão passará sem-pre pelo presidente Castro Fernandes.

Os cortes orçamentais que se adivi-nham poder-se-ão refletir na açãosocial escolar, por exemplo, a nívelda alimentação?Estou à vontade para o dizer, e já o dis-se publicamente, em termos de açãosocial escolar, não vai haver cortes. To-dos os alunos que cheguem à autarquiacom direito a escalão A e escalão Bvão ter os seus direitos. Não acreditoque alguma criança no país fique semuma refeição na escola. No primeirociclo e no pré-escolar a alimentaçãoescolar é competência das autarquias,portanto se, por qualquer razão, osrendimentos do agregado familiar deuma criança mudarem, não há nenhu-ma autarquia que lhe negue a alimen-tação, mesmo que não tenha escalãoA ou Escalão B, impera o bom senso.

E isso também se aplica ao subsídiopara livros e material escolar?Sim, mantemos os 50 euros para oescalão A e os 25 para o Escalão B.E se analisarmos o que diz a Lei, esta-mos a atribuir um valor superior. Emrelação aos transportes também nãopode haver cortes, temos cumpridoas competências que são da autarquia.Se o ministério decidir que em relaçãoao acordo de cooperação do pré-es-colar, a verba é zero para prolonga-mentos de horário, teremos de cha-mar as associações de pais para reequa-cionar a situação. As AEC’s (Ativi-dades de Enriquecimento Curricular)também vão funcionar normalmente.

“NÃO CONSIGO PERCEBERAS CRÍTICAS DO PSD”Relativamente às AEC’S a oposição,nomeadamente o PSD, tem feito du-ras críticas ao processo de contra-tação desses professores por parteda câmara. Como comenta?Para comentar tenho que explicar oque aconteceu no ano anterior. Abri-mos o concurso na plataforma, mas emtermos logísticos o que aconteceu foiqualquer coisa impensável, tanto paraos professores como para a autarquia.Foi um trabalho de muitas horas, de

Page 6: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

OPINIAO~Editorial

Recomeçar comnovos tempose novos desafios

Desde o último número saído em 4 deAgosto até ao número com que agorarecomeçamos, muita coisa nos vem acon-tecendo, que noutros anos seriam pacífi-cas na letargia do verão e das férias. Masuma coisa é a letargia a que estávamoshabituados e outra a realidade que nosbate à porta, as nuvens negras da nossaamarga situação económico-financeiraque, quase diariamente, pairam sobre opaís estendido à beira-mar e as notíciasde todo um crocitar de corvos que, comono filme de Hitchcock, apontam para umdescalabro. A começar por um novo Go-verno que nem teve tempo de gozar fé-rias e que nem sequer tem direito aoshabituais 100 dias de estado de graçapara que dele possamos falar com isen-ção e legitimidade. Instado pela gravi-dade da crise, quase todos os dias nosvem anunciando medidas drásticas, re-médios que os mais pessimistas anunci-am como a “cicuta” que vai necessaria-mente “arrumar” com o doente. Não éessa obviamente a perspetiva do Gover-no para quem “grandes males, grandesremédios”, muito para lá, provavelmen-te, daqueles que nos foram impostos pe-las entidades exteriores mas que, no seuentender, mesmo com toda a “azia” re-sultante, apontam para prenúncios demelhorias qualificadas para daqui aquatro anos, dizem. E como vão ser lon-gos estes quatro anos! A ver vamos.

No tocante ao Entre Margens tambémas coisas não vão como melhor aspirá-

A Pátria está numa situação deli-cada, próxima da bancarrota, dizquem sabe, mais uma vez, digo eu.

Os portugueses são, de novo,chamados a salvá-la. E como po-dem os portugueses salvar a Pá-tria?

Diz quem sabe que, como decostume…

E como tem sido o costume?!Fazendo sacrifícios, apertando

o cinto mesmo para além dos bu-raquinhos…

E como sobreviver com tal cinto?Usando da sua infinita capaci-

dade de desenrasque, da sua gi-gantesca paciência, submissão ecrença.

Não há outro caminho, diz quemsabe, e temos que acreditar.

Diz ainda quem sabe que quemmais trabalha, mais é capaz de darpela sua Pátria. Vai daí, é a quemmais trabalha que mais vai ser exi-gido!

E o povo português, crente, cré-dulo, sábio e sereno, tudo irá acei-tar, diz quem sabe, pela salvaçãoda sua Pátria.

Além disso, diz quem sabe (equem sabe tem toda a razão e aforça), que depois do desperdí-cio, da tripa forra, é chegado otempo das vacas magras (de no-vo)… Por isso, o povo portuguêsdeve aceitar que é o culpado deter metido a Pátria nesta alhada.

Assim, agora apoiado pelosnossos amigos da Finança e daEuropa, iremos safar-nos tambémdesta, diz quem sabe. E o certo, é

Pela salvaçãoda pátria

que coisas essenciais como os fes-tivais, o futebol e as igrejas nãofecharam as portas nem foram àbancarrota, o que é um bom sinal…

Por isso, há que ter paciência,sofrer e rezar.

Além do mais, “entre mortos eferidos, alguém –diz , finalmente,quem sabe – há de safar-se”.

Um Patriota. |||||

O povo português, crente,crédulo, sábio e sereno, tudoirá aceitar, diz quem sabe,pela salvação da sua Pátria.

vamos, desde reestruturações na reda-ção e nos órgãos intermédios de divul-gação, angariação de publicidade e denovos assinantes, com dois novos cola-boradores a iniciar funções. E nem fa-lemos em “contenciosos” que nos moema paciência e nos entalam numa “camisade sete varas”, impondo-nos penaliza-ções e regras que para a imprensa locale regional são difíceis de suportar!

Chegámos entretanto ao início das au-las e aí temos o “alunado”, dirão os bra-sileiros, o corpo docente e auxiliar, bemcomo toda a comunidade escolar de queos encarregados de educação não po-dem ser excluídos, a contas com proble-mas novos de ensino/ aprendizagem ecom um novo ministro que já anunciourigor e exigência para o ensino e para aaprendizagem e que, toda a gente o sabe,não vai pelos caminhos do “eduquês”,um termo polémico para “invocar” ce-dências ao “infantocentrismo”, ou seja,àquela tendência para pôr a ênfase norespeito pelo perfil e ritmo de aprendi-zagem do aluno, relevando mais o pra-zer e a motivação com que deseja apren-der em cada momento, do que o querealmente tem de aprender. Será tam-bém este o ano em que o novo AcordoOrtográfico será aplicado nos progra-mas (e, já agora, mostramos o nossoorgulho em antecipar este AO, ao longodestes últimos quase dois anos, contri-buindo pedagogicamente para que es-tas alterações não sejam nem um papão,nem uma dificuldade de maior). Sabe-mos ainda que as Direções Regionaisde Educação têm os dias contados, es-peramos que com vantagens para a au-tonomia das escolas e das comunidadeseducativas no contexto de um maior emais eficaz envolvimento e correspon-sabilização municipal e, quiçá, num fu-turo ordenamento mais regionalizado.Tem por isso mesmo cabimento a entre-

vista que fizemos à vereadora Ana Ma-ria Ferreira, tanto mais que grandes al-terações se perspetivam no panoramaescolar destas margens do Ave e do Vi-zela com a inauguração para breve danova EBI de S. Tomé de Negrelos e a op-ção por acabar com as pequenas escoli-nhas dispersas, herança ainda de umPortugal do Estado Novo e a integraçãodos respetivos alunos num edifício mo-derno e tecnologicamente bem apetre-chado. A vereadora alude ao conflito queparece opor o Agrupamento do Ave (Aves-Negrelos) por via da existência de umaescola com um projeto específico, A Es-cola da Ponte, e parece ser respeitadorada “idiossincrasia” desta comunidadeeducativa, augurando que possa o dife-rendo vir a ser resolvido a médio prazocom vantagens mútuas para ambos “ossistemas”que se respeitarão nas suas di-ferenças, servindo os fins comuns daeducação. A ver vamos também. E vindosestes comentários de quem se me afigu-ra como a candidata do PS à presidênciada Câmara nas próximas eleições, estaentrevista é duplamente oportuna.

Tivemos ainda a oportunidade deacompanhar o Presidente da CâmaraCastro Fernandes numa visita àquiloque reconhecidamente pode vir a ser asua “imagem de marca”, a Obra do seutriplo mandato, o Parque da Rabada e aligação à cidade através do PercursoPedonal das Margens do Ave enquantosignifica uma requalificação das mar-gens do rio, um investimento ecológicoe de dotação de amplos espaços de lazer,de recreio e prática do desporto pa-ratoda a população do concelho, e, so-bretudo, da cidade. Não pode o mesmogabar-se dos investimentos de requali-ficação da cidade, pelo menos não háuma opinião consentânea quanto à mais-valia das obras de requalificação da pra-ça frontal ao Tribunal. Tanto “obreiris-mo” destoa aliás com a propaganda ne-gativa em volta do cineteatro, para maiscom a imagem obsessiva de uma grua aoalto, há seguramente dois anos, e quese equipara a outros “embrulhos” comque resolveu tapar os “mastodontes ar-quitetónicos” que desfeiam a cidade eque se mantêm como um falso “biomboNamban”, há sei lá quantos anos.

E mais não digo, caros leitores, so-bre o que este número vos reserva. Masinterajam connosco, quer por carta querinformaticamente, para nos elogiarem oucriticarem ou até para intervirem juntodos que assumem postos de responsa-bilidade e interferem com a nossa pos-tura cívica, cultural e económica. |||||

Luís Américo FernandesO DIRETOR

Inst

ado

pela

gra

vida

de d

a cr

ise,

qua

se to

dos

os d

ias

nos

vem

anu

ncia

ndo

med

idas

drá

stic

as, r

eméd

ios

que

os m

ais

pess

imis

tas

anun

ciam

com

o a

“cic

uta”

que

vai n

eces

sari

amen

te “

arru

mar

” co

m o

doe

nte.

Page 7: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

~OPINIAOPAGINA 7 ENTRE MARGENS | 8 DE SETEMBRO DE 2011

Vamos a ver...

Funerária São Miguel das Aves, Lda.R

Rua de S. Miguel, nº 145Vila das Aves(antigo Supermercado Valente)

TTTTTelemóveiselemóveiselemóveiselemóveiselemóveis916 461 171916 461 112917 374 251

SERVIÇOS DE FUNERAIS - TRASLADAÇÕES - TANATRÓPAXIA - DOCUMENTAÇÃO PARA A

SEGURANÇA SOCIAL FUNERAIS ECONÓMICOS - SERVIÇO PERMANENTE

Deformações Alguém como tu

Em Portugal, após o incremento da for-mação, decorrente da instituciona-lização de um subsistema e do inves-timento de milhões de euros, os re-sultados foram dececionantes. Apósvinte anos e milhares de cursos e pa-lestras, pouco ou nada se alterou naatitude dos professores, pouco ounada terá mudado nas suas práticas:“o professor vai, fica ouvindo e, no fim,não aprende nada que consiga usar”.

Há uns vinte anos atrás, fiz umabreve incursão na formação inicial deprofessores. Ao cabo de cinco anos,fui embora. E não desejei voltar. Des-sa breve experiência, ficaram amigose recordações. Ficou a confirmaçãode que outra formação de professo-res é necessária e possível.

Recusei trabalhar sozinho e repar-ti com uma jovem psicóloga os tem-pos de ensinar e aprender. Avisaram-me que era norma os alunos assina-rem à entrada e à saída de cada aula,mas recusei o uso das “listas de pre-senças”, por serem inconciliáveis coma “formação de professores autono-mos e responsáveis”(conforme reza-va o projeto da instituição de forma-

Crónico

Escrever uma crónica que faça refle-xo de alguma atualidade quando aminha cabeça e o concelho estãode férias a descansar numa esplana-da não é fácil. Os neurónios colo-caram o letreiro volto já e, ao con-trário de muitas portas comerciais,não deixaram o contacto telefónicopara o caso de uma emergência.

Eis que as colunas de som vol-tam a emitir “someone like you”, omais recente single de Adele. Já co-nheço a letra de forma genérica, eesta não me sai da cabeça. Já ouvio álbum dezenas de vezes, volunta-riamente, e esta faixa, de forma invo-luntária, umas centenas de vezes. Euainda ouço “19” o primeiro álbumde Adele, e este “21” veio satisfazeros meus tímpanos novamente.

Porque raio estou a escrever so-bre Adele? Porque estou de férias enão me parece bem obrigar o cére-bro a ter que fazer raciocínios peri-gosos em pleno agosto. Mas lá teráque ser, vou procurar fazer disto umexercício com relevância local.

À semelhança de Santo Tirso,existe algo de familiar no álbum deAdele que faz com que se goste ounão se desgoste. É um álbum comfreguesias arrumadinhas, alguns jar-dins com flores, igrejas, capelas, ca-sas centenárias e algum uso denovas tecnologias.

Adele escreve letras sentidas einterpreta-as fazendo um belo usoda sua voz, sem inovar ou surpre-ender. Um pouco como a realiza-ção das festas populares, feirastemáticas, colocação de fontes deágua sulfurosa e reposição de flo-res nos canteiros.

As letras das músicas do álbumde Adele andam em torno do mes-mo tema, um amor perdido ou fa-lhado sem se saber (importar) exa-tamente porquê. À semelhança darelação do nosso concelho com aIndustria Têxtil.

Por último, o álbum inclui umaversão de um clássico dos anos 80,Love Song, dos The Cure. Esta apro-priação de um tema de um géneromusical tão longe de Adele encai-xa, e eu recebi-o com agrado, nesteálbum. Não é melhor ou pior que ooriginal, é uma versão que se inte-gra no álbum com uma letra e me-lodia de uma banda menos comer-cial mas que nem por isso deixa deagradar uma grande minoria. Umpouco como visitar o Parque de Vize-la e descobrir que tem mini-golfeao dispor dos seus visitantes, ou as-sistir a um concerto dos Shout OutLouds ou Hot Pink Abuse inseridono STCulterra, não é novidade massai um pouco fora do esperado esabe bem.

Um pouco como Santo Tirso,“21” de Adele não é uma obra-pri-ma, existem outros concelhos maisinteressantes, melhor desenvolvidos,com produções e edições mais lu-xuosas, algumas intemporais, outrascom maior necessidade de novaroupagem.

Não se tratando de uma obra-prima, pois estas normalmente ob-têm menos sucesso comercial, e nãochegam às massas, este álbum, à se-melhança do nosso concelho, nãosurpreende, ou inova, mas contemelementos que nos prendem.

Adele não ficará na história pelotrabalho que desenvolveu intelec-tualmente na área musical mas sim,pelo sucesso comercial.

Não sendo um produto, SantoTirso será sempre mais conhecidopelos seus Jesuítas, bolos, do quepelo Simpósio de Escultura ou Fes-tival de Guitarra.

Eu cá gosto mais de limonetes. Écrónico… Eu sei! ||||||

[email protected]

Fernando Torres

Como Santo Tirso, o disco“21” de Adele não é umaobra-prima, existemoutros concelhos maisinteressantes, melhor de-senvolvidos, com produçõese edições mais luxuosas...”

ADELE

ção). E, também, porque eu não davaaula – aprendia com os jovens alunosque, hoje, são professores diferentesdaqueles que uma formação inicialobsoleta engendra.

Atrevo-me a registrar um episódio“exemplar”. Teve lugar numa faculda-de portuguesa, onde se fazia forma-ção inicial de professores. Pergunteiaos meus alunos o que queriam apren-der. Responderam que desejavam queeu falasse de Jerome Bruner. Manifes-tei a minha satisfação por irmos abor-dar o pensamento e a obra de um a-utor que eu admiro e quis saber a ra-zão pela qual haviam escolhido esseautor. Esclareceram-me: na semanaseguinte, iriam fazer uma prova de psi-cologia da educação e, entre os pos-síveis conteúdos da prova, estariamos trabalhos de Bruner. Quando euquis saber o que já tinham estudadodesse autor, responderam que nadatinham estudado, que bastaria umadecoreba feita na véspera da provae... a minha preleção. Recusei fazê-lae mandei-os para a biblioteca, paraque lessem os livros do Bruner. Se des-se estudo resultassem dúvidas, elespoderiam vir ao meu encontro. Passeitodo o dia na faculdade. No final datarde, dialoguei com um pequenogrupo de alunos, que me trouxeraminterrogações decorrentes das leitu-ras que fizeram.

No início do ano, combinamosque, entre outros trabalhos, fariamuma pequena dissertação sobre tema

à sua escolha. Desagradável surpre-sa: a maior parte dos trabalhos eracópia de trabalhos feitos por alunos...de anos anteriores. Os raros origi-nais primavam pela falta de pontua-ção e de... idéias próprias. De funda-mentação científica, nem é bom falar– a leitura daqueles textos era umautêntico suplício de Tântalo. Os alu-nos amontoavam um chorrilho delugares-comuns alinhavados com ci-tações a esmo. Quando os interpela-va sobre o conteúdo teórico das suasproduções, confirmava que fazer cita-ções não é sinônimo de ter aprendi-do alguma coisa. Se retirássemos ascitações, nada restaria.

Essa breve experiência, fez-me re-cordar as heresias a que tive de re-correr, quando percorri a via-sacra daminha passagem pela situação deestudante universitário. Dotado de ummau feitio a toda a prova, perverti re-gras de um academismo fútil, questi-onei falsas solenidades e o respei-tinho instituído. Mas quantos o fa-zem? Talvez poucos ousem fazê-lo,porque mais vale um diploma na mãodo que dois a voar... |||||

José Pacheco

Após vinte anos e milharesde cursos e palestras, poucoou nada se alterou naatitude dos professores,pouco ou nada terá mudadonas suas práticas.

Page 8: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

ATUALIDADE

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

O cineteatro está, ainda, tapado comos taipais que, em 2009, indiciavamo arranque da obra. A grua mantém-se visível a quem passa e o que restado edifício está ao abandono há cer-ca de dois anos. De novo há agoraum cartaz da autoria do PSD de SantoTirso, que muitos parecem nem pres-tar atenção. “Dois anos de Grua”, podeler-se. Quem por ali passa sublinha“a vergonha”, “a aberração” que a gruae o edifício significam. “A obra estáum nojo” dizia Ricardo Gouveia semque fosse necessário perguntar. “Hádois anos assim, não tem jeito ne-nhum, mais valia deixarem o prédio

PSD assinalou segundo aniversáriodo cineteatro? Não, da grua...HÁ QUASE VINTE ANOS QUE OS FILMES DEIXARAM O CINETEATRO DE SANTO TIRSO, QUE O ENTRA E SAI DE PESSOASDESAPARECEU. HÁ QUASE VINTE ANOS QUE NINGUÉM OCUPA AQUELAS CADEIRAS. DESDE 2007, QUANDO O EDIFÍCIO FOIPARCIALMENTE DEMOLIDO, QUE NÃO HÁ CADEIRAS, QUE SÓ A FACHADA AINDA SE MANTÉM DE PÉ, QUE SE ESPERA PELAREQUALIFICAÇÃO, TANTAS VEZES, ANUNCIADA. O PSD ASSINALOU OS DOIS ANOS DE GRUA E O ENTRE MARGENS FOI SABERO QUE PENSAM OS TIRSENSES DE TUDO ISTO.

como estava, davam uma pintadela”.“A asneira foi alegarem que estavavelho e agora deixarem isto assim”,dizia um senhor, apressado, a tentarfugir da chuva, que não se quis iden-tificar. Para Isabel Ferreira é ”mais ummonumento para a cidade” que sejunta ao prédio à entrada de SantoTirso. “Aquele prédio em decadênciajá é uma péssima imagem, anda-semais um bocadinho e encontra-seisto nesta situação”, afirma. Para Fer-nando Mendes o problema não é sóo aspeto do edifício. “É uma aberra-ção, não só a grua, mas toda estaestrutura que está à volta, pois impe-de que as pessoas possam passar li-vremente e roubou espaço ao estaci-onamento”.Mas afinal o cineteatro que já deutantas alegrias a Santo Tirso dá agorauma má imagem da cidade? A res-posta é unânime: “Sim”. Com voz fir-me e indignada, Narciso Costa falanuma imagem “desgraçada”. “Toda a

bel Ferreira que defende que o “car-taz vem piorar a situação porque cha-ma mais atenção. Quem não é de cá,quando passa não sabe que isto estáaqui há dois anos e assim fica a sa-ber”. Há também quem pense comoJoão Silva e ache que se trata, sim, deuma “crítica e está bem feita”, mas quenão irá mudar nada porque, segun-do ele, “quem manda não é o povo,há um presidente e ele é que man-da”. A senhora que corria para fazero almoço diz, ao longe, que não é ocartaz “que aflige o povo”, “o que afli-ge o povo é o facto de as câmarasestarem sem dinheiro e terem dívi-das, são sempre os mesmos a pagar”.

O PSD afirma, em comunicado, quetudo não passou de “uma encena-ção perto das eleições para enganaros Tirsenses, e assim ganhar mais al-guns votos” e salienta os incómodosque a obra trás aos cidadãos que “sãoobrigados a circular na estrada, pon-do em causa a sua integridade físi-ca”. O partido não poupa críticas aCastro Fernandes e ao Partido Socia-lista e acusa-os de ter “ludibriado” ostirsenses. “Fê-lo com total impunida-de, sem no entanto dar explicaçõespúblicas para o facto da obra não seter sequer iniciado”, pode ler-se, tam-bém, no comunicado.

Castro Fernandes remete o assun-to para o que já havia dito em entre-vista realizada em abril deste ano, naqual dá conta da constituição da em-presa INTirso (fruto de uma parceriapúblico-privada) que tem a seu cargoa construção do edifício em causa.“A empresa foi ao mercado bancário,mas os bancos têm criado grandesproblemas desde 2009 e ainda nãodecidiram o seu empréstimo para estaobra. Logo que a Caixa Geral de De-pósitos dê o “agrément”, a obra ar-ranca no dia seguinte”, afirma. A gruaé, para o Presidente da Câmara, um“falso problema”, “é o chamado “fait-divers”. A grua não incomoda nin-guém. E se daqui a 15 dias a CGDdiz que já há dinheiro, de que valeeu mandar tirar de lá a grua paramontar outra vez?” (Ver edição de 14de abril de 2011 do Entre Margens).

Em 2007, aquando da apresenta-ção do projeto de renovação do cineteatro, Castro Fernandes dizia que oprocesso de construção seria “longoe complexo”. Hoje, resta aos Tirsensescontinuar à espera. |||||

gente fala no cinema de Santo Tirso,toda a gente comenta isto, é uma ver-gonha”, conta. João Silva vai mais lon-ge e diz que “o monumento”, “preju-dica não só a imagem da cidade mastambém a imagem do povo, porquenão tem utilidade nenhuma”. Sobre aparagem nas obras sabe-se muitopouco. Uns atiram a culpa à crise: “ascâmaras estão falidas, onde é que elasvão buscar o dinheiro para fazer estaobra? O dinheiro está longe”, diziauma senhora enquanto corria parafazer o almoço. Outros, dizem tratar-se de questões políticas: “Puseram istoali para as eleições e ali ficou”, conta

um anónimo. “A grua custa dinhei-ro. Quem é que paga?”, pergunta JoãoSilva. O presidente da Câmara, Cas-tro Fernandes, responde: “é importantereferir que os trabalhos já efectuadosnão representaram custos para a au-tarquia, assim como a instalação e apermanência da grua instalada noineteatro”.

E o cartaz vai resolver a situação?“Ainda nem tinha reparado nele”, dizIsabel Ferreira. Não reparou a Isabel,não reparou a Conceição Santos, nemo Fernando Mendes ou o João Silva.Quem passa parece ignorar o alertamas quando lhe dedicam algumaatenção as opiniões dividem-se: e seuns têm esperança que a situação seresolva, outros não acreditam namudança. Ricardo Gouveia diz terajudado a colocar o cartaz. “Pode serque assim, o presidente da câmaramodifique a situação”, conta. Mas háquem ache que a solução não passepela afixação de cartazes, como Isa-

“Há dois anos assim, não temjeito nenhum, mais valia

deixarem o prédio como esta-va, davam uma pintadela”.

RICARDO GOUVEIA

“O monumento prejudica não sóa imagem da cidade mas tam-

bém a imagem do povo, porquenão tem utilidade nenhuma”.

JOÃO SILVA

Ciclo de Jazz regressa ao Centro Cultural deVila das Aves no dia 16 de setembro, com o concer-to do grupo Ficções. Saiba mais na página 16.....

Page 9: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

“Se for aprovada, eu faço a obra”. A notícia es-taria reservada para mais tarde, mas Castro Fer-nandes foi adiantando na semana passada aoEntre Margens que a Câmara Municipal de SantoTirso apresentou uma nova Candidatura aoON.2 Norte – Programa Regional do Norte ten-do em vista a obra do Parque de Lazer da Quintado Verdeal em Vila das Aves. “Eu só ainda nãofiz a obra da Quinta da Verdeal porque nãotenho dinheiro. Só a primeira fase custa quaseum milhão de euros”, referiu o autarca por oca-sião do passeio realizado de uma ponta a ou-tra do percurso pedonal e ciclável que vai ligara cidade de Santo Tirso ao Parque Urbano daRabada, em Burgães (ver páginas centrais).

Em entrevista realizada em janeiro de 2009,Castro Fernandes dava conta da aposta da Câ-mara Municipal nas parcerias de RegeneraçãoUrbana, anunciando na altura as candidaturasao Quadro de Referencia Estratégia Nacionalda Parceria de Regeneração Urbana de Santo

Câmara avança comcandidatura ao programaON.2 para fazer parquede lazer do Verdeal

Tirso, incidindo esta em particular na requalifi-cação das Margens do Ave e na segunda fasedo Parque Urbano da Rabada, e a parceria deRegeneração Urbana de Vila das Aves”. Mas sea primeira teve luz verde e está no terreno, a deVila das Aves não teve a mesma sorte e aautarquia avança agora com esta candidaturaao programa ON.2. E, nesta ordem de ideias,garantiu o autarca ao Entre Margens que “seaprovada”, o parque avança.

Ainda sobre Vila das aves, Castro Fernandesdeu conta de que em breve será posta a con-curso público a ligação de Paradela a Cense;obra a levar a cabo com apoios comunitários.“Conseguimos autorização da REFER para fazera ligação dos tubos de água, pois é precisodrenar as águas da chuva até ao rio e estas têmque passar por baixo da linha do caminho deferro. Os engenheiros estão a preparar. Maisum mês está na plataforma eletrónica”, concluiuo autarca. |||||| JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

ENTRETANTO, DENTRO DE UM MÊS, ABRIRÁ O CONCURSO PÚBLICOPARA A LIGAÇÃO DE PARALELA A CENSE, ADIANTOU O PRESIDENTEDA CÂMARA MUNICPAL, CASTRO FERNANDES, AO ENTRE MARGENS

GANHE UM ALMOÇOPARA DUAS PESSOAS NOS

RESTAURANTES:Estrela do Monte * Sobreiro

VEJAVEJAVEJAVEJAVEJA NANANANANA PENÚLPENÚLPENÚLPENÚLPENÚLTIMTIMTIMTIMTIMAAAAA PPPPPÁÁÁÁÁGINAGINAGINAGINAGINA

Torne-se assinante deste jornal e

A Câmara de Santo Tirso tem vindo a recorrerao CEI´s (Contrato EMPREGO – INSERÇÃO) paraa colocação de pessoal não docente no de-sempenho de funções como auxiliares de açãoeducativa, prolongamentos de horário, salas dejardim-de-infância e alunos com necessidadeseducativas especiais. Representa pelos seus 9meses de duração um encargo de 74 mil eurosanuais. No final de agosto realizou-se uma reu-nião com todos os 45 elementos que vãodesemprenhar funções ao abrigo do CEI´s.

Através de uma candidatura ao Instituto deEmprego e Formação Profissional, a câmara re-corre a pessoas do fundo de desemprego, as-segurando-lhes um seguro, subsídio de alimen-tação, 20 por cento sobre o subsídio de de-semprego e subsídio de transporte sempre quese justifique. Este programa iniciou-se a 5 desetembro e termina a 22 de junho de 2012. |||||

Câmara Municipalrecorre ao ContratoEmprego - Inserção

Obras da escola doForal, em SantoTirso, estão prontasEstão concluídas as obras de conservação erequalificação do edifício escolar da Escola doForal, em Santo Tirso, onde foram investidos 31mil euros. . . . . Desta forma, os alunos vão desfrutarde melhores condições físicas, agora que o co-berto exterior foi requalificado e nas salas deaula foram colocadas grelhas de ventilação.Para além do tratamento e envernizamento dospavimentos da sala do ensino especial e salacontígua, foram efetuados trabalhos de pinturainterior das paredes e tetos dos dois edifíciosescolares, tendo ainda sido substituídas todasas luminárias dos edifícios escolares por equi-pamentos de elevada eficiência e fiabilidade,melhorando assim a iluminação e diminuindoos custos de energia. As coberturas que neces-sitavam de ser corrigidas foram-no e os espa-ços exteriores sofreram também melhoramen-tos, com plantações em canteiros. |||||||

ATUALIDADEPAGINA 9 ENTRE MARGENS | 8 DE SETEMBRO DE 2011

Page 10: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

MACHADO & LOBÃO, LDA.

Telefone: 252 872 305 | Fax: 252 941 681 | Rua António Abreu Machado -4795-034 Vila das Aves | [email protected]

TECTOS FALSOS | DIVISÓRIAS |APLICAÇÕES EM GESSO |

DECORAÇÕES

entreMARGENSVISITE-NOS EM:http://www.jornal-entre-margens.blogspot.com/

ESCREVA-NOS:[email protected]

ASSINE E DIVULGEASSINE E DIVULGEASSINE E DIVULGEASSINE E DIVULGEASSINE E DIVULGE

ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 8 DE SETEMBRO DE 2011 PAGINA 10

Ao todo são 90 841 euros que aCâmara atribuiu a Juntas de fregue-sia, Associações Culturais e Escutei-ros. Desse montante, 76 291 eurosforam entregues às Juntas para aexecução de obras que os respetivosexecutivos consideram prioritárias.

O subsídio atribuído à Junta deFreguesia de Areias deverá ser usa-do na construção de muro de su-porte na Rua D. Dinis e beneficiaçãodo espaço envolvente ao fontanáriode Sande. Em S. Tomé de Negrelosprevê-se a ajuda nas despesas re-ferentes à organização das “Festasda Vila”. Em Rebordões e S. Marti-nho do Campo os subsídios deve-rão ser aproveitados para as des-pesas referentes à organização dasfestas de elevação da freguesia aVila. Na Junta de Freguesia da Lamaé prioritária a beneficiação do pavi-mento na Rua Armindo Correia Ma-chado e recuperação de um coletorde águas pluviais na Rua Dr. Eduar-do Lima Carneiro, já a Junta de Fre-guesia de S. Mamede de Negrelostem em vista a colocação de alpen-dre na Escola do Olival.

Os restantes 14 550 euros fo-ram distribuídos por diversas asso-

Subsídios a Juntas eAssociações jáforam atribuídos

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ MMMMMAAAAACHADOCHADOCHADOCHADOCHADO

Fundada após a criação do GrupoFolclórico “Os Lusos”, em 1978, a ARPé, hoje, uma fonte de atividades cívi-cas e culturais com muito significadonuma população de grande expres-são portuguesa.

Mas vejamos como tudo aconte-ceu nas palavras da sua atual presi-dente, Olinda Fernandes, filha de umdos fundadores, Manuel Fernandes:“Em 1978, Manuel Fernandes tinhaemigrado há uma dúzia de anos, e assaudades do país, da sua cultura ecostumes era tanta, que teve a ideiade criar uma associação onde os por-tugueses poderiam reencontrar-se,jogar à sueca e beber um copinho devinho do país. Mas, o que ele queriamais que tudo era criar um grupo fol-clórico para permitir aos francesesdescobrirem as nossas danças, asnossas lindas fardas, resumidamen-te, um pouco da nossa cultura.

Começou então por ir ver o Presi-dente da Câmara, o Senhor Valroff (opresidente dessa época e instigadordo jumelage alguns anos depois, como Senhor De Gouveia) que, imedia-tamente lhe ofereceu o seu apoio.

A primeira direção foi criada, comManuel Fernandes como presidente;os estatutos foram depositados na pre-feitura (Câmara), e uma sala foi empre-stada pela Câmara. Para financiar asfardas, foram de porta em porta pedir

dinheiro aos Portugueses que acolhe-ram o projeto com muita alegria!

Os presidentes sucederam-se etrouxeram, cada um, uma ideia nova(curso de português para os filhos dosemigrantes, biblioteca com os livros dosmaiores autores portugueses à dispo-sição dos sócios…) para que durasseesta bonita iniciativa de abrir a cultu-ra portuguesa a um máximo de pes-soas originárias ou não de Portugal.”

No decorrer de mais de três déca-das de existência, a Associação as-sistiu a uma cada vez maior influên-cia das mulheres que foram assumin-do papéis mais importantes tanto nassuas atividades como na sua direção.“Queriam fazer o mesmo que os ho-mens” diria ao Entre Margens, Augus-ta Lopes Ramalho que viria a ser a suaprimeira presidente/mulher da ARP eatual conselheira municipal.

Já agora, diga-se que é em 2001que, pela primeira vez é eleita umamulher portuguesa para conselheirana “mairie” de Saint Étienne – Celestede Abreu. Em 2008, foram eleitas,também para o Conselho Municipal,mais duas mulheres: a referida Augus-ta Ramalho, conselheira para as ques-tões da 3ª idade e Deolinda Ferreiraligada à comunicação e à cultura.

A Associação Recreativa Portugue-sa de Saint Étienne não é uma coleti-vidade fechada aos portugueses. Estáplenamente integrada na comunida-de e recebe o apoio e a colaboração

de toda a população e autoridadeslocais. Por isso, não admira que nasua atual Direção conste um francê.

Hoje, no dizer de Olinda Fernan-des, o maior orgulho da associaçãode Saint Étienne-lès-Remiremont, alémdos seus 33 anos, é o de contar cadavez com mais sócios de origens varia-das e, por conseguinte, o ter conse-guido fazer descobrir a cultura e oscostumes portugueses aos outros!

ATIVIDADES DA ARPSão várias as atividades que a ARP dese-nvolve durante o ano: abertura dasede ao fim de semana aos sóciospara se encontrarem, jogarem ou apre-ciarem especialidades culinárias por-tuguesas; participação do grupo fol-clórico em várias manifestações; orga-nização de um baile pela Páscoa e peloNatal; concurso, uma vez por ano, desueca, malhas e loto; festa do 1º demaio com desfile do grupo folclóricona Vila; festa das mães; festival folcló-rico em junho; festa do magusto no11 de novembro; Natal das crianças.

DIREÇÃO ATUALPresidente, Olinda Fernandes (filha dofundador). Presidente associado, JoãoTávora. Tesoureiro, Carlos Lourenço.Tes. associado, Manuela Lourenço (fi-lha do presidente que colaborou nageminação). Secretário, Jean-CharlesTisserant (francês membro da direção).Sec. associado, Emmanuel De Jesus. ||||||

A ASSOCIAÇÃO RECREATIVA PORTUGUESA DE SAINT ÉTIENNE É UMA DAS MAIS ATIVASDAQUELA CIDADE FRANCESA GEMINADA COM VILA DAS AVES.

Associação Recreativa Portuguesaé das mais ativas na cidadegeminada com Vila das Aves

ciações culturais, ranchos folclóricose agrupamentos de escuteiros e sãouma ajuda nas despesas com ativi-dades previstas nos planos anuais.

As associações subsidiadas são:Grupo Folclórico de Santa Cristinado Couto; Grupo Folclórico e Infan-til e Juvenil da Ermida (Santa Cristinado Couto); Grupo Folclórico de S.Martinho do Campo, Grupo Etno-gráfico das Aves, rancho Folclóricode S. Tiago de Rebordões, RanchoFolclórico de S. Salvador de MonteCórdova, Rancho Folclórico de S. Pe-dro de Roriz, Rancho Típico de SantaMaria da Reguenga, Rancho Etno-gráfico de Santa Maria de Negrelos(Roriz), Rancho Santo André (Viladas Aves), Grupo Folclórico SantoAndré (Vila das Aves), Rancho Fol-clórico Rosas de S. Miguel de Vila-rinho, Grupo Etnográfico de São Paiode Guimarei, Rancho Folclórico S.Mamede de Negrelos, Rancho Fol-clórico de Santa Eulália de Lamelas.

Associação Tuna Musical de Re-bordões, Grupo Coral e Escola deMúsica de Vila das Aves, Escola deMúsica de S. Martinho do Campo,Associação Cultural, Desportiva eRecreativa de Cabanas, Associaçãode Colecionismo Tirsense, Casa doPovo Rio Vizela (S. Tomé de Ne-grelos), Fábrica da Igreja da paró-quia de Santa Maria Madalena deSanto Tirso – Grupos Corais.

Corpo Nacional de Escutas: Agru-pamento 400 (Burgães), agrupamento842 (S. Martinho do Campo), agru-pamento 387 (Palmeira), agrupamen-to 93 (S. Tomé de Negrelos), agru-pamento 503 (S. Bartolomeu). |||||

Um homem de 28 anos esteveencarcerado durante cerca de 3 ho-ras no camião que seguia e que sedespistou, cerca das 5 horas de Do-mingo. A cabine ficou destruída, ohomem teve ferimentos graves naspernas e teve que ser transportadopara o Hospital de S. João. O camiãoseguia no sentido Santo Tirso/Por-to e acabou por se despistar numareta da Nacional 105, na Agrela,

em Santo Tirso. Duas viaturas foramatingidas pelo pesado e o condutor,que transportava frutas e legumes,só foi desencarcerado com a ajudade uma grua e viatura de desencar-ceramento.. No local estiveram osBombeiros de Santo Tirso e Ermesin-de, a Viatura de Suporte Imediato deVida de Santo Tirso e a Viatura Mé-dica de Emergência e Reanimaçãodo Hospital de S. João. |||||| FONTE: JNJNJNJNJN

Condutor encarcerado trêshoras em acidente na Agrela

Cerca de 91 mil euros atri-buídos a Juntas de fregue-sia, Associações Culturais eEscuteiros. O montantepara as Juntas destina-se àexecução de obras que osrespetivos executivosconsideram prioritárias.

Page 11: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

ATUALIDADEPAGINA 11 ENTRE MARGENS | 8 DE SETEMBRO DE 2011

Em defesa da verdade, e para que a men-tira grosseira não passe como realida-de junto dos menos avisados, pretendoesclarecer várias alusões à minha pes-soa, enquanto membro de várias Co-missões Políticas Concelhias desde 1976até 2005.

E, numa primeira análise geral, àquiloque a má consciência do entrevistado de-bitou, só se pode concluir quanto é ver-dadeiro o aforismo popular: “se queresconhecer o vilão põe-lhe a vara na mão!”

Diz ele que, “durante muitosDiz ele que, “durante muitosDiz ele que, “durante muitosDiz ele que, “durante muitosDiz ele que, “durante muitosanos foi o Dr. Henrique Pinheiroanos foi o Dr. Henrique Pinheiroanos foi o Dr. Henrique Pinheiroanos foi o Dr. Henrique Pinheiroanos foi o Dr. Henrique PinheiroMachado presidente da concelhiaMachado presidente da concelhiaMachado presidente da concelhiaMachado presidente da concelhiaMachado presidente da concelhiae eu e as pessoas que estavam co-e eu e as pessoas que estavam co-e eu e as pessoas que estavam co-e eu e as pessoas que estavam co-e eu e as pessoas que estavam co-migo, não estávamos de acordomigo, não estávamos de acordomigo, não estávamos de acordomigo, não estávamos de acordomigo, não estávamos de acordocom o caminho que queria seguir”,com o caminho que queria seguir”,com o caminho que queria seguir”,com o caminho que queria seguir”,com o caminho que queria seguir”,para mais adiante prosseguir: “Napara mais adiante prosseguir: “Napara mais adiante prosseguir: “Napara mais adiante prosseguir: “Napara mais adiante prosseguir: “Naaltura tínhamos núcleos e pessoasaltura tínhamos núcleos e pessoasaltura tínhamos núcleos e pessoasaltura tínhamos núcleos e pessoasaltura tínhamos núcleos e pessoasnas freguesias que punham o par-nas freguesias que punham o par-nas freguesias que punham o par-nas freguesias que punham o par-nas freguesias que punham o par-tido ativo e o dinamizavam e agoratido ativo e o dinamizavam e agoratido ativo e o dinamizavam e agoratido ativo e o dinamizavam e agoratido ativo e o dinamizavam e agoranão temos ninguém”.não temos ninguém”.não temos ninguém”.não temos ninguém”.não temos ninguém”.

Querendo dizer mal, fugiu-lhe a bocapara a verdade. Efetivamente, enquantofui presidente da concelhia, não foi, comcerteza, por “obra e graça de um deusdesconhecido” que o CDS “tinha núcle-os e pessoas nas freguesias que pu-nham o partido ativo e o dinamizavam”.E mais, concorrendo sempre a todos osórgãos autárquicos, até que caiu no ma-rasmo em que está, por “obra e desgra-ça” de “coligações com o PSD”, que nãoacautelaram a identidade, a indepen-dência e a real implantação do CDS.

Afirma, depois, que se afastou em2001 por não concordar com a lide-rança do partido, nomeadamente quan-do não foi feita, nesse ano, uma coliga-ção com o PSD nas eleições autárquicas.

Mas não foi só o Presidente da Con-celhia, Henrique Pinheiro Machado, quenão quis a coligação. Esse “não” foi deci-dido numa reunião, em que esteve oPresidente da Comissão Política Distrital,Dr. Castello-Branco, por larga maioria eapenas dois votos contra, por se concluirque não havia condições para a fazer, co-mo o reconheceu o Presidente da Distri-tal. Porque estava em causa a autonomiae o futuro do CDS, como portador deum projeto político com pernas própriaspara andar, depois uma anterior coliga-ção em que os interesses pessoais setinham sobreposto aos do partido, quesaiu muito fragilizado dessa aventura.

Aliás, foi reconhecido que a coliga-ção de 1997 fora a primeira machada-da na organização do CDS no nossoconcelho, protagonizada por uma jovemque veio do Porto liderar o partido, pornão haver quem, localmente, estivessedisponível para me substituir, quandodecidi sair da presidência da concelhia.

E é também claríssimo que o entrevis-tado, apesar de não se ter manifestadoa favor da coligação, mas pertencendoao número dos que nunca fizeram nadade relevante pelo CDS, e estavam “vendi-dos” aos interesses do PSD, se mostra, ain-da hoje, incapaz de distinguir uma lide-rança com coluna vertebral, firme na de-fesa dos interesses do CDS, e respeita-

Direito de Resposta

Direito de Resposta e de Retificaçãosobre a entrevista do Ricardo Rossi

dora das decisões tomadas por largamaioria e após discussão e votação livres,de uma liderança autoritária e antidemo-crática, pelo que não resistiu a repetir olugar comum dos medíocres e dos derro-tados: que tal decisão foi tomada por umaliderança de “quero, posso e mando.”

Mas o melhor vem a seguir,Mas o melhor vem a seguir,Mas o melhor vem a seguir,Mas o melhor vem a seguir,Mas o melhor vem a seguir,quando o entrevistado afirma quequando o entrevistado afirma quequando o entrevistado afirma quequando o entrevistado afirma quequando o entrevistado afirma quese afastou do partido por causa dese afastou do partido por causa dese afastou do partido por causa dese afastou do partido por causa dese afastou do partido por causa denão estar de acordo com a políticanão estar de acordo com a políticanão estar de acordo com a políticanão estar de acordo com a políticanão estar de acordo com a políticaseguida!seguida!seguida!seguida!seguida!

Mais uma mentira grosseira! Ele foiexpulso da Juventude Popular, porquefalsificou as assinaturas dos membrosda Mesa da Assembleia Concelhia, naata de uma “eleição fantasma” em queele próprio era o “eleito” como Presi-dente da JP. Depois desta falcatrua, foicorrido da Presidência da JuventudePopular Concelhia, num plenário em que105 filiados da J.P votaram pela suaexpulsão e só 1 se absteve!

Entretanto, e dando eco às afirma-ções deste “meu amigo”, o título queantecede o corpo da entrevista refereque “o CDS-PP de Santo Tirso foi esvazi-ado”, sendo eu o “suspeito do costume”.

Esta afirmação, que se quer fazer pas-sar por verdade, é outro grande embus-te! Não só porque, no tempo da minhaliderança da concelhia, havia núcleos epessoas que representavam e dinami-zavam o partido nas freguesias, mas tam-bém porque, depois de eu ter saído de-finitivamente da presidência da concelhiaem 8 de abril de 2005, após um regres-so requerido pela maioria dos filiados,para apanhar os cacos e tentar recomporo partido a seguir à coligação de 1997,fui o principal responsável, sem ter qual-quer cargo na concelhia e em condiçõesdifíceis, pois tinha de preparar a minhacandidatura à Junta de Freguesia de Ne-grelos, pela apresentação das 18 listas pos-síveis e candidatas nas eleições autárquicasdesse ano às Assembleias de Freguesia,à Câmara e à Assembleia Municipal.

Assim como, nas eleições de 2009,voltei a colaborar na formação da mai-oria das listas que o partido apresen-tou a sufrágio.

Disso se esqueceu o amnésico en-trevistado, como se esqueceu (?) de que,na sequência de mais de uma dezenade anos para trás, fui sempre eu quepaguei do meu bolso, e até junho de2008, as rendas, o telefone e a luz dasede na Rua de Sousa Trepa.

Confessa adiante o entrevistado queainda lhe “custa a acreditar como é queum presidente de uma concelhia con-segue candidatar-se e ganhar juntascomo independente”

A verdade é que, quando fui eleitopela primeira vez, não era Presidente daConcelhia.

E porque ganharia as eleições? Nãofoi, com certeza, pela falta de competên-cia e qualidades como candidato, ape-sar de reconhecido por todos os elei-tores como destacado militante do CDSque sempre fui!

E só concorri como independente

porque não estive de acordo com osdirigentes do CDS em 1997, quando,para garantirem para si próprios um lu-gar à mesa do poder, não se importa-ram de destruir as bases e vender osinteresses do partido ao PSD.

PPPPPor isso é, de for isso é, de for isso é, de for isso é, de for isso é, de faaaaacto, muito grcto, muito grcto, muito grcto, muito grcto, muito gran-an-an-an-an-de a diferença entre a minha militân-de a diferença entre a minha militân-de a diferença entre a minha militân-de a diferença entre a minha militân-de a diferença entre a minha militân-cia em defesa do CDS e a do en-cia em defesa do CDS e a do en-cia em defesa do CDS e a do en-cia em defesa do CDS e a do en-cia em defesa do CDS e a do en-trevistado, que não tem pejo de, atrevistado, que não tem pejo de, atrevistado, que não tem pejo de, atrevistado, que não tem pejo de, atrevistado, que não tem pejo de, atrês anos de distância, já ir dizen-três anos de distância, já ir dizen-três anos de distância, já ir dizen-três anos de distância, já ir dizen-três anos de distância, já ir dizen-do que “sonha” com um lugarzitodo que “sonha” com um lugarzitodo que “sonha” com um lugarzitodo que “sonha” com um lugarzitodo que “sonha” com um lugarzitoà boleia do PSD, como se depreendeà boleia do PSD, como se depreendeà boleia do PSD, como se depreendeà boleia do PSD, como se depreendeà boleia do PSD, como se depreendeda sua posição de cócoras anteda sua posição de cócoras anteda sua posição de cócoras anteda sua posição de cócoras anteda sua posição de cócoras anteuma hipotética coligação.uma hipotética coligação.uma hipotética coligação.uma hipotética coligação.uma hipotética coligação.

Espero que o entrevistado tenha ou-vido, no recente Congresso de Viseu edurante esta Campanha para as Legis-lativas, o Dr. Paulo Portas afirmar, comclareza, que o CDS não é um partidosubalterno de quem quer que seja!

Restará também saber se o PSD acha-rá vantajoso carregar às costas a “barri-ga de aluguer do CDS de Santo Tirso”,com um presidente que é conhecido,na política concelhia, pelas razões me-nos recomendáveis, que não tem ideiasnem projetos para fazer crescer o parti-do, que não representa quem quer queseja a não ser a sua própria pessoa, quepela ausência de qualquer trabalho demilitância não mobiliza nada nem nin-guém, e que tem um único projeto co-nhecido, que é o de ser “lacaio” do PSD,para conseguir um lugarzito de repre-sentação.

E como não tem méritos próprios queo recomendem, segue o caminho de to-dos os “fracos de quem não reza a his-tória”, quando, em toda a entrevista, pro-cura apresentar-se como “herói”, hosti-lizando e apontando como principalinimigo uma das melhores referênciasdo CDS, tanto a nível da estrutura localcomo da política autárquica.

Confessa o entrevistado que “nasConfessa o entrevistado que “nasConfessa o entrevistado que “nasConfessa o entrevistado que “nasConfessa o entrevistado que “naspróximas “autarcas” temos de terpróximas “autarcas” temos de terpróximas “autarcas” temos de terpróximas “autarcas” temos de terpróximas “autarcas” temos de teras 24 freguesias com pessoas can-as 24 freguesias com pessoas can-as 24 freguesias com pessoas can-as 24 freguesias com pessoas can-as 24 freguesias com pessoas can-didatas às juntas de freguesia. Issodidatas às juntas de freguesia. Issodidatas às juntas de freguesia. Issodidatas às juntas de freguesia. Issodidatas às juntas de freguesia. Issoé obrigatório e imperativo para queé obrigatório e imperativo para queé obrigatório e imperativo para queé obrigatório e imperativo para queé obrigatório e imperativo para queo partido possa crescer e possa an-o partido possa crescer e possa an-o partido possa crescer e possa an-o partido possa crescer e possa an-o partido possa crescer e possa an-dar.” E acrescenta que esse desejodar.” E acrescenta que esse desejodar.” E acrescenta que esse desejodar.” E acrescenta que esse desejodar.” E acrescenta que esse desejoserá uma tarefa que “vai dar muitoserá uma tarefa que “vai dar muitoserá uma tarefa que “vai dar muitoserá uma tarefa que “vai dar muitoserá uma tarefa que “vai dar muitotrabalho”.trabalho”.trabalho”.trabalho”.trabalho”.

Claro! Fazer crescer um partido dámuito trabalho! Mas como é evidente,só a quem trabalha!

Curioso, é o facto de se ter esquecidode referir a necessidade de apresentarlistas do CDS à Câmara e à AssembleiaMunicipal, com certeza porque já abdi-cou delas em favor das listas do PSD!...

Em resumo e para terminarEm resumo e para terminarEm resumo e para terminarEm resumo e para terminarEm resumo e para terminar: senas próximas eleições para a liderançada concelhia do CDS não houver al-guém mais capaz, mais empenhado emais competente a lutar pelo futuro dopartido, cá estamos para ver o trabalhodo entrevistado que, vejam só os leito-res, foi eleito há nove meses – mais deum terço do mandato - e ainda nemsequer foi capaz de realizar a sua pró-pria tomada de posse! |||||

Henrique Pinheiro Machado

“Parque Urbano da Rabada – Áreasde Recreio e lazer” é o nome da em-preitada que irá trazer novos equipa-mentos ao parque. O espaço vai surgirrenovado, com sanitários públicos, umcircuito de manutenção, dois novosparques infantis e reforço na ilumi-nação e na sinalética. A ideia é valo-rizar o espaço natural que ocupa maisde 96 mil m2 de área e juntar aosCarvalhos e aos Sobreiros sobranceiranovas infraestruturas e equipamentos.

As obras arrancam no inicio desetembro e deverão prolongar-se por240 dias. O projeto insere-se na Es-trutura Verde Urbana da cidade de eno plano de Recuperação das Mar-gens do Rio Ave e o investimento ca-marário ronda os 500 mil euros. |||||

Rabada comnovas áreas delazer

“Saudades d’Outras Saudades”; é esteo título do mais recente livro deBenjamim Fernandes Valente que seráapresentado no próximo sábado. Olançamento fica por conta da EditoraCidade Berço, realizando-se a ceri-mónia de lançamento no salão no-bre da Junta de Freguesia de Vila dasAves, ás 21h30. ||||||

BenjamimFernandes Valentecom novo livro

Cerca de 2000 idosos de Castelode Paiva visitarm o concelho de SantoTirso, nos passados dias 31 de agos-to, 7 e 9 de setembro, no seu habitu-al Passeio anual. O passeio contem-plou uma visita ao Museu MunicipalAbade Pedrosa e ao Mosteiro de S. Bento. Os seniores Paivenses tive-ram também a possibilidade de visitaro Santuário do Monte de Nossa Se-nhora de Assunção. O ano passadoo município de Santo Tirso foi visita-do pelos idosos de Arouca.||||||

Idosos de Castelode Paiva visitaramo concelho

Page 12: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 8 DE SETEMBRO DE 2011 PAGINA 12

Percurso pedonal é inaugurado em 2012

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

FOTOS: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

Quem passa na ponte junto ao Mos-teiro de S. Bento não fica indiferenteà movimentação que decorre juntoao rio. Uns passam a pé, param, olhame voltam a olhar para o enorme per-curso que já se consegue visualizar.Quem passa de carro abranda, es-preita para as obras na tentativa deidentificar o que ali se passa. “É a obra

mais observada de sempre”, ouve-sealguém dizer. As obras começaram emnovembro passado, o amontoado deterra ainda é grande, os trabalhado-res ainda lá estão, mas o percurso jáestá concluído em quase toda a suaextensão (1,4 km).

Por debaixo da ponte persiste ain-da o alvoroço da obra, as casas debanho ainda em construção, o par-que de estacionamento com capaci-dade para 30 lugares a dar os pri-

meiros passos. No percurso, os veí-culos motorizados são proibidos, oscarros ficam no estacionamento e adistância até ao parque da Rabada épercorrida sem problemas.

Com uma largura de 7.50 metros,o início do percurso, no centro dacidade, tem uma vista privilegiada parao passeio dos frades. Aí, para alémdo espaço destinado à ciclovia e aopercurso pedestre vão ser instaladosbancos que permitirão admirar o pas-

seio. Todo o restante percurso temuma largura de 5.50 metros. A zonapedestre, em madeira, surge aliada auma zona mais larga destinada aosveículos, a cada 36 metros há umposte de eletricidade, de 1.50 metrosem 1.50 metros há iluminação in-corporada na vedação.

A plataforma foi pensada com umaelevação para dar harmonia. “É umaobra leve em termos de imagem”, di-zia Castro Fernandes enquanto apre-

O PERCURSO PEDONAL E CICLÁVEL QUE VAI LIGAR O CENTRO DE SANTO TIRSO AO PARQUE DA RABADA VAI PODER SER UTILIZADO JÁ A PARTIR DO INICIODO PRÓXIMO ANO. A OBRA É COMPARTICIPADA EM 80% PELO FEDER E FAZ PARTE DA PARCERIA PARA A REGENERAÇÃO URBANA. O ENTRE MARGENS FOI,COM O PRESIDENTE DA CÂMARA, CASTRO FERNANDES CONHECER O PERCURSO E TENTAR DESVENDAR TODAS AS FUNCIONALIDADES DO ESPAÇO.

1

[1] VISTA PREVILIGIADA SOBRE OMOSTEIRO DE S. BENTO, A PARTIR DOPERCURSO PEDONAL.

[2] PONTE METÁLICA SOBRE O RIOAVE, NAS PROXIMIDADES DO PARQUEURNANO DA RABADA.

[3] UM DOS VÁRIOS ACESSOS À PONTEPERCURSO E CICLÁVEL.

[4] NO INÍCIO DO PERCURSO, NACIDADE DE SANTO TIRSO, AS CASAS-DE-BANHO (EM CONSTRUÇÃO).

entreMARGENSVISITE-NOS EM:http://www.jornal-entre-margens.blogspot.com/

ESCREVA-NOS:[email protected]

ASSINE E DIVULGEASSINE E DIVULGEASSINE E DIVULGEASSINE E DIVULGEASSINE E DIVULGE

PRÓXIMAEDIÇÃO NASBANCAS A 22 DE

SETEMBRO

Page 13: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

ATUALIDADEPAGINA 13 ENTRE MARGENS | 8 DE SETEMBRO DE 2011

ciava a vista sobre o rio. “Assim quan-do houver cheias também não atin-gem a plataforma”, acrescentou.

O caminho é feito com tranquili-dade, o ambiente citadino começa aver-se ao longe e as grandes árvorese o rio enchem os sentidos. A cada250 metros há um acesso à platafor-ma e toda a zona envolvente vai serpreenchida com mais vegetação.

Castro Fernandes fez pela primei-ra vez o percurso. Observou, deu su-gestões, tentou saber mais. “Esta obrafoi feita graças aos apoios comunitá-rios, caso contrário não tínhamos pos-sibilidades”, confidenciou. Os apoioscomunitários foram conseguidos coma aprovação da candidatura apresen-tada pela Parceria de Regeneração Ur-bana (PRU), liderada pela Câmara deSanto Tirso e que agrupa a Escola Pro-fissional Agrícola Conde S. Bento, o

de muitos concelhos”, acrescentou.Com o percurso quase concluído,

o próximo objetivo é ligá-lo à novaestação. O PRU prevê ainda uma in-tervenção no Parque Urbano da Ra-bada. “Já está adjudicado todo o sis-tema interno para ter máquinas de trei-no, parques infantis e vai haver casasde banho para servir a zona infor-mal”, contou o presidente que reve-lou ainda uma vontade de “alargar oparque, fazer uma melhor ligação àestrada nacional, melhorar o acesso,adquirir alguns terrenos”.

Obras como a Nave Cultural/Fá-brica do Teles, o Centro de EducaçãoAmbiental, a Escola Profissional de Ho-telaria, o Passeio dos Frades são tam-bém inseridas no PRU que devem estarprontas até 2013. Ao todo, as obrasinseridas no PRU representam 10 mi-lhões de euros de investimento. |||||

café Rio, a Fundação Santo Thyrso ea Associação Recreativa da Torre. Opercurso vai custar cerca de 4 milhõesde euros e é comparticipado em 80por cento pelo FEDER. “O acordo ini-cial era na ordem dos 70 por cento,agora vai em 80 por cento e o nossoobjetivo é que subam porque quantomais subir mais execução e menosencargos para a autarquia”, contou Cas-tro Fernandes. O autarca sublinhou,ainda, que o dinheiro utilizado nestasobras não poderia ser aplicado nas fre-guesias. “É uma asneira colossal pen-sarem que sim”. “Estas obras são feitasgraças a apoios, caso contrário nãoseria possível. Nós não podemos fazerobras nas freguesias candidatando-nos aos fundos comunitários”, acres-centou o autarca sublinhando ocaráter “municipal” da obra em causa.

Andámos mais uns metros e en-

contramos a ponte pedonal que atra-vessa o Rio Ave. É uma peça única,com 84 metros, toda feita em metal.“Foi preciso uma grua de 1200 to-neladas para a colocar no sítio”, diziaum dos responsáveis pela obra.

A inauguração ainda não tem datamarcada mas, para Castro Fernandes,o mais importante é que a “obra este-ja bem executada”. “A inauguraçãoestá prevista para o início do próximoano, mas não estou preocupado comprazos, o fundamental não é a inaugu-ração, o fundamental é que a obrafuncione bem”, disse.

E o percurso é só para os Tirsen-ses? “Não, a obra é uma mais-valiapara o concelho inteiro e para os con-celhos vizinhos”, assegurou o autarca,“já o parque da Rabada serve muitagente. Os campeonatos de pesca des-portiva decorrem aqui e vem cá gente

2 4

3

“Est

a ob

ra é

um

a m

ais-

vali

a pa

ra o

con

celh

oin

teir

o e

para

os

conc

elho

s vi

zinh

os”

Page 14: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 8 DE SETEMBRO DE 2011 PAGINA 14

Em julho último realizou-se um con-vívio/confraternização, com o fim dehomenagear a irmã Maria Pia, men-tora da criação de um grupo de açãosocial, cujo objetivo era a construçãode um Lar para idosos o que se tor-nou no tempo uma obra concretiza-da . Foi também docente de um outrogrupo de trabalhadores-estudantes,alguns dos quais integravam simulta-neamente os dois.

A confraternização iniciou-se às10h00 com a concentração dos vá-rios elementos provenientes de diver-sos pontos do concelho de SantoTirso e de Vila Nova da Baronia - Alen-tejo, inclusive, a que se seguiu a par-ticipação na missa da comunidade domosteiro de Santa Escolástica, tendo,já na parte final da mesma, usado dapalavra um dos integrantes do grupoque agradeceu à irmã tudo quantode meritório e louvável dedicou àcausa e ao coletivo, procedendo-se àentrega de uma placa prateada alusi-va à Sagrada Família, o que a irmã,emocionada, agradeceu.

O almoço deu continuidade aoevento com a presença da homena-geada e de outras irmãs, em climaalgo efusivo, de viva alegria e amiza-de e durante o qual a nossa home-nageada num breve e clarividentediscurso, apoiada na sabedoria dosseus 88 anos, interrompida aqui eali por alguns cânticos obviamentecontextualizados, confessou a suainfinda gratidão, reiterando a suavontade e convicção em que preser-vemos esta saudável união, elo queperdura há mais de três décadas. Evo-cou os Atos dos Apóstolos que ele-geu como maravilhoso, exortando-nosa todos à sua leitura por considerarparadigmático daquilo que deve sera nossa atitude em relação uns aosoutros, apelando a que, sobretudo,sejamos difusores da Fé…

É justo lembrar o casal Octávio/Anita que, à época das primeiras es-tadias do grupo em Vila Nova, nosacolhia de braços abertos e nos ce-dia generosa e desprendidamente asua residência, prática que ainda hoje,mais de trinta anos volvidos, se man-

Homenagem à IrmãPia do conventode Santa Escolásticade Roriz

tem aquando da visita, quase anual,de elementos do grupo a terras alen-tejanas… sendo que a recíproca tam-bém é verdadeira.

Por volta das 15 h a nossa irmã,recusando sempre render-se ao can-saço, retirou-se para os seus aposen-tos com um “Até breve”! Os 100 anosesperam-na.

Todavia o convívio continuou. Des-ta feita na casa de um amigo/irmãodo grupo, prolongando-se até tardee terminando com uma boa sessãode cantares em tons alentejanos.

Irmã, aqui fica o nosso reconheci-mento, dizendo-te: “mais de três dé-cadas decorridas, não diluem a nos-sa perceção da tua entusiástica dis-ponibilidade; mais de 3 décadas pas-sadas, não esbatem o colorido da tuaacutilante e sólida vontade de ensi-nar; mais de tês décadas volvidas, nãose nos apaga da memória a tua ines-gotável solicitude e dedicação. E muitomenos se esgotará a imensa gratidãoque te devemos. Bem-haja! E muitoobrigado! |||||| pelo Grupo de DinamizaçãoCultural, Luisa Martins, Conceição Martins,José Luís Pereira, José Bento Gomes, Mariado Céu Machado, António Maia, ManuelMaria Gaspar, José Matos.

PRIMEIRO NÚMERO DA ‘SINGULAR MAGAZINE’DISPONÍVEL A PARTIR DE 15 DE SETEMBRO

No próximo dia 15 de setembro, aassociação juvenil Vontade Singu-lar vai lançar o primeiro número da‘Singular Magazine’; uma “revista comum conceito inovador” e que temcomo propósito “chegar perto da po-pulação de uma forma agradável emuito interessante”, segundo referea associação em nota de imprensa.

De acordo com os mesmos res-ponsáveis, a revista terá uma perio-dicidade trimestral e estará disponí-vel em suporte digital na internet eem formato impresso. Neste caso, amesma será distribuída gratuitamen-te nos estabelecimentos comerciais,tais como cafés, lojas e também emlocais públicos de Vila das Aves earredores.

“Esta é uma revista generalista cujoconteúdo será recheado com osmais variados temas, tais como cultu-ra, ideias, entrevistas, artigos, cróni-cas, reportagens, passatempos, curi-osidades e muito mais, oferecendoassim uma leitura agradável e mui-to apetecível”. A ‘Singular Magazine’abordará temas de interesse orien-tados para um público de idade adul-ta, mas também inclui conteúdos ejogos direcionados para as crianças.“É um conceito novo, diferente doque já existe que tem como obje-tivo dinamizar a nossa região, bemcomo informar e entreter todos osseus leitores”, referem ainda os res-ponsáveis por esta nova associaçãojuvenil sedeada em Vila das Aves.

Associação juvenillança revista

A 23 de Setembro, os Groove Inc,atuam no bar / cafetaria “Traços deNós”, na Rua Ferreira Lemos, em San-to Tirso. O grupo existe há dois anose conta já com participações nosFestivais Jazz Além Tejo, no Festivaldo Sentidos e no Festival JazzMinde.

A gestão de carreira do grupoestá por conta da Miguel CarvalhoProduções, quem tem igaulmente aseu cargo o Grupo de Teatro Ama-dor de Santo Tirso "Os Quatro Ven-tos" que participa, a 8 de outubro,no VII FESTAR, o Festival Amador daRetorta. O Festival realiza-se no Cen-tro Cultural de Campo, em Valongo.

Entretanto, o grupo prepara a suanova produção direcionada para opúblico infantil. O espetáculo temestreia prevista para dezembro e émais um exclusivo Miguel CarvalhoProduções.

A Miguel Carvalho Produçõesestá também a preparar um espetá-culo multidisciplinar em parceria coma Mulo Shop (situada em SantaCatarina, no Porto) que promete fa-zer as delícias de miúdos e graúdos.A estreia ainda não tem datamarcada mas prevê-se que aconte-ça nos finais de outubro ou iníciosde novembro. ||||||

‘Groove Inc’ em Santo Tirso este mês

Presidida por Fernando Moreira,a associação surgiu da vontade decinco jovens que, a partir de umaconversa informal, decidiram “criaralgo inovador e diferente em Vila dasAves”. A criação de um canal onlinede televisão é um dos principaisobjetivos desta nova associação quevisa também promover e organizarações de esclarecimento e de for-mação, “workshops”, visitas de estu-dos, congressos, conferências, pa-lestras entre muitas outras iniciati-vas. A título de exemplo, referênciapara o “Jogging com Fotografia”, re-alizado em fevereiro último. ||||||

Page 15: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

ATUALIDADEPAGINA 15 ENTRE MARGENS | 8 DE SETEMBRO DE 2011

Rua António Abreu Machado, nº111 | 4795-034 AVESTELEF/ FAX 252 872023 | email: [email protected]

MONTAGENS ELÉCTRICAS

MONTAGENS TELECOMUNICAÇÕES

PROJECTOS E ACESSORIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA E MANUTENÇÃO

|||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

O Quelho das desgraças, na Ruade Santa Maria é o habitat dos lará-pios, dos pedintes, das meretrizes,dos loucos. Mais à frente, no Largoda Oliveira, o posto de vigia militarassegura a manutenção da ordem,enquanto nos jardins do Museu Al-berto Sampaio, os infantes se distra-em com brincadeiras medievais.

Estes são apenas alguns dos ce-nários que, de 16 a 18 de setembro,vai poder assistir na Feira Afonsinade Guimarães. O evento é novo eresulta da fusão de dois já organi-zados nos últimos anos: a “Feira Joa-nina” e a “Doçaria no Convento”.

O objectivo, diz José Bastos, Pro-gramador Espaço Público Guimarães2012 Capital Europeia da Cultura,é “potenciar um conjunto de activi-dades já existentes e que a propósi-to da capital europeia da cultura pu-dessem ganhar uma outra dinâmi-

Feira Afonsina trazhistória a Guimarães a 16de SetembroDE 16 A 18 DE SETEMBRO, O LARGO DA OLIVEIRA, A PRAÇA DE S. TIAGO E O LARGO CÓ-NEGO JOSÉ MARIA GOMES, EM GUIMARÃES, VÃO VESTIR-SE A RIGOR E RECEBER AFEIRA AFONSINA. O EVENTO RESULTA DA FUSÃO ENTRE A “FEIRA JOANINA” E A “DOÇARIANO CONVENTO” E PRETENDE ATRAIR TURISMO NACIONAL E INTERNACIONAL.

Os Ecocentros da Resinorte de Gui-marães, Santo Tirso, Vila Nova deFamalicão e Fafe têm, desde o iníciodo mês, novo horário de funciona-mento. Durante as manhãs de Segun-da a Sexta-feira estão abertos entreas 9h30 e as 12h30 e no períododa tarde entre as 14h30 e as 18h30.Aos Sábados também é possível de-positar resíduos nos ecocentros, masapenas durante a manhã, das 8h às13h. Aos Domingos e Feriados en-contram-se encerrados.

O Ecocentro de Santo Tirso estálocalizado Rua Santo André, EstradaMunicipal 556 – Freguesia de SantaCristina do Couto e o de Fafe na ZonaIndustrial do Socorro, lote 102 –Quinchães. Em Guimarães, o Ecocen-tro de Aldão funciona na Rua NossaSenhora da Guia – Atães e o da Pon-te no Parque Industrial da Ponte. VilaNova de Famalicão tem, também dois

No Centro Cultural de Vila das Aves,a partir da próxima segunda-feira, 12de setembro, estará patente ao públi-co a exposição «Recriarte», compostapor um conjunto de trabalhos artísti-cos realizados por crianças em idadeescolar.

Os trabalhos em exposição foramconcebidos a partir de exemplaresdo Lordelo Jornal que, desta forma,assinala o seu 15º aniversário. Fun-

Ecocentros da Resinortecom novos horários

Ecocentros: o de Esmeriz e o da Quin-ta do Mato. O primeiro fica na Ruade Meães, em Esmeriz e o segundona Quinta do Mato, em Riba d’Ave.

A Resinorte trata mais de 350 miltoneladas de resíduos por ano, co-brindo uma área superior a oito milquilómetros quadrados.

NOVO ECOCENTROEM FAMALICÃOFogões, computadores, lâmpadas flu-orescentes, colchões, alcatifas, pilhas,brinquedos, mobiliário e tantos ou-tros resíduos podem, a partir do pró-ximo dia 12, ser depositados no novoEcocentro da Resinorte na Quinta doMato em Vila Nova de Famalicão.

As descargas no Ecocentro sãogratuitas e feitas mediante marcaçãoprévia. O novo ecocentro vai serviros cerca de 500 mil habitantes doVale do Ave. |||||

NOVO ECOCENTRO EM VILA NOVA DE FAMALICÃOINAUGURA DIA 12 DE SETEMBRO

dado em junho de 1996, o LordeloJornal é uma publicação mensal comsede na freguesia de Lordelo (Gui-marães), propriedade da InstituiçãoProfessor Luiz Machado, Cultura eRecreio. A exposição «Recriarte» es-tará patente no Centro Cultural deVila das Aves até dia 23 de setem-bro de 2011 e pode ser visitada noseu horário normal de funcionamento.A entrada é livre. |||||

Exposição assinala 15anos do ‘Lordelo Jornal’

ca, e uma outra projecção em ter-mos nacionais”.

A continuidade do projecto éoutro dos objectivos, e para isso, pro-curou-se aproveitar o cenário natu-ral de Guimarães. “Tentamos nãointervir demasiado no espaço por-que as condições existem e apenasnos preocupamos em conseguir ac-tividades que tragam os visitantespara um ambiente da época do con-dado portucalense”, acrescentou. Osvisitantes são, aliás, outro pontofulcral da feira. Sejam nacionais ouvindos da Galiza, a verdade é quetodo o evento é pensado de formaa satisfazer o público.

Para isso, “o fortíssimo e entusi-ástico” envolvimento do associativis-mo e dos comerciantes locais foimuito importante, assegura AmadeuPortilha, vereador do Turismo daCâmara Municipal de Guimarães.No fundo, todos querem uma feira“bem-sucedida”, onde seja possível

“marcar a diferença”. ”Queremos queo nosso evento seja marcado pelaautenticidade e pela especificidade”,conta o vereador.

Este ano a feira decorrerá na zonado Largo da Oliveira, da praça de S.Tiago e do Largo Cónego José Ma-ria Gomes mas, no futuro, existe apossibilidade de estendê-la ao Cas-telo “caso haja condições e se justi-fique fazê-lo”, defende José Bastos.

A Feira Afonsina é uma parceriaentre a Fundação Cidade de Gui-marães e a Câmara Municipal e, de16 a 18 de Setembro, traz às ruasda cidade nobres, mercadores, igua-rias e memórias das conquistas deD. Afonso Henriques. |||||

A Feira Afonsina resulta dafusão de dois eventos orga-nizados nos últimos anos: a

“Feira Joanina” e a“Doçaria no Convento”.

ES

CREV

A-NO

S PAR

A:

jorn

alen

trem

arge

ns@

gmai

l.com

Page 16: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 8 DE SETEMBRO DE 2011 PAGINA 16

Funerária das AvesAlves da Costa

Telef. 252 941 467Telem. 914 880 299Telem. 916 018 195

Serviço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanenteServiço permanenteDRª ANA MARIA CASTRO

Rua de Santo Honorato

Urbanização das Fontainhas - Vila das Aves

Telefone 252 871 960 - Fax 252 871 947

[email protected]

www.farmaciadasfontainhas.pt

CONSULTA FARMACÊUTICA

E NOVOS SERVIÇOS NA FARMÁCIA:- ENTREGAS AO DOMICILIO

- NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

- PODOLOGIA

- PRIMEIRO SOCORROS

(serviço prestado por enfermeiros)

- APOIO DOMICILIÁRIO

- VACINAÇÃO

- DERMOCOSMÉTICA(ao abrigo do artº 36 do DL nº 307/2007 de 31 de

Agosto)

ABERTA 365 DIAS - ATÉ ÀS 22H30

Numa edição de autor, com datade 2011, Domingos Ferreira,natural da freguesia de Landim(Vila Nova de Famalicão), masa residir atualmente em Vila dasAves, dá a conhecer no livro“Um sonho de criança” um con-junto de poemas através dosquais partilha com o leitor “deforma sentida, humilde e ver-dadeira, alguns momentos dasua história de vida”. Quem odiz é Luís Francisco Ferreira queassina o prefácio deste livro queé, segundo reconhece o autor,o cumprimento de um sonhoantigo – de criança mesmo. Umsonho tantas vezes adiado,mas que ganhou agora corpo,muito “por culpa” do apoio queDomingos Ferreira encontroujunto dos familiares e amigos.

Durante largo tempo, o po-eta foi escrevendo em rascu-

DomingosFerreira editalivro de poesiaAUTOR RESIDENTE EM VILA DAS AVES CUMPRE“SONHO DE CRIANÇA”. SAIBA COMO GANHAR UMEXEMPLAR DO SEU LIVRO DE ESTREIA

sobre este “vício de escrever”,que o autor vai exercitando emversos comprometidos com asua vida pessoal, uns, outrossobre o mundo – “olho paraeste mundo / E encho-me detristeza” – e outros ainda so-bre os amigos e familiares. Mashá também poemas sobre Viladas Aves, sobre Santa Luzia so-bre os santos populares e atéa propósito da visita do PapaBento XVI a Portugal. E há ain-da sonhos revelados, nomea-damente o de voltar a ser cri-ança: “(…) nunca pensei, um diadesejar / Ao tempo de outrora voltar/ Ser criança ingénua e pura / Po-der crescer e ficar madura”.

PASSATEMPOO Entre margens tem dois exem-plares de “Um sonho de Criança”para oferecer. Para se habilitara ganhar um desses exempla-res, só tem que nos escreveruma frase, a partir da primeiraestrofe do poema “O Hoje e oAmanhã”, de Domingos Ferreira:“Hoje sorrimos / Amanhã choramos/ Hoje dinheiro, nós temos / Ama-nhã nem o vemos”. Envie-nos asua frase, com o seu nome econtacto, até dia 23 de setem-bro, para o apartado 19 -4796-908 Vila das Aves ouatravés do e-mail:[email protected].

PASSATEMPO: LIVRO “UM SONHO DE CRIANÇA”

nhos muitas quadras soltasmas eram muito poucos aque-les que tinham conhecimentodesta sua veia artística. E foi sóquando alguns desses seus fa-miliares e amigos leram os seuspoemas e com eles ficaramdeliciados, que o autor, de 46anos, encontrou incentivo eforça para avançar com a pu-blicação de “Um sonho de Cri-ança”. Para que este projetoavançasse, contribuiu tambémo facto de Domingos Ferreirater ganho o terceiro prémio noPrimeiro Concurso de PoesiaAurélio Fernando.

Ao longo das mais de cempáginas, de “Um sonho de cri-ança”, encontramos poemas

Domingos Ferreira parti-lha com o leitor “de formasentida, humilde e ver-dadeira, alguns momentosda sua história de vida”

Jazz regressa ao Centro Culturalno próximo fim de semanaNO SEGUIMENTO DO IV CICLO DE JAZZ, INICIADO EM FEVEREIO DESTE ANO, O GRUPO FICÇÕESAPRESENTA-SE EM VILA DAS AVES NO DIA 16 DE SETEMBRO. NO DIA SEGUINTE, UMWORKSHOP LEVADO A CABO POR JOSÉ CARLOS SANTOS DÁ A CONHECER A HISTÓRIA DO JAZZ

A aposta no jazz prossegue no CentroCultural de Vila das Aves que recebeno dia 16 de setembro o coletivo Fic-ções. É o terceiro dos quatro concertosintegrados no IV Ciclo de Jazz de SantoTirso que em outubro dará a conhecera mestria do saxofonista norte-america-no Noah Preminger.

Criado em 1988, pelo guitarrista ecompositor Rui Luís Pereira (Dudas), o pro-jeto Ficções mistura as influências rítmi-cas e melódicas das raízes étnicas por-tuguesas (ibérica, brasileira, africana) como jazz, especialmente em termos de impro-visação. A discografia do grupo é com-posta por três álbuns, o último dos quaiseditado em 2001 com o nome Ociden-tal Praia. Para além de uma presençaregular em palcos portugueses, o grupotem recebido ótimas críticas pela sua par-ticipação em diversos festivais interna-cionais, segundo refere a autarquia emcomunicado de imprensa.

Rui Luís Pereira nasceu em Macau,

foi depois para Moçambique, onde deuos primeiros passos na música, até quese estabelece em Lisboa, a partir de 1975.Frequentou o Conservatório Nacionalde Música e a Academia de Amadoresde Música onde estudou guitarra clás-sica e, mais tarde, os cursos de Jazz noHot Clube de Portugal. Inicia a suaatividade como músico profissional nosanos 80, tendo tocado e gravado comvários artistas e músicos tais como RãoKyao, Pedro Caldeira Cabral, Sérgio Go-dinho e Fausto, entre outros. No Cen-tro Cultural de Vila das Aves, para alémde Rui Luís Pereira integram o grupoFicções os músicos Miguel Amado (bai-xo elétrico), Carlos Miguel (bateria) eGuto Lucena (saxofone alto/soprano eflauta). O concerto, marcado para as21h30, tem entrada livre.

No âmbito deste IV Ciclo de Jazz des-taque também para a realização do wor-kshop dedicado à história do Jazz, dina-mizado por José Carlos Santos, progra-

mador e autor do programa Só Jazz daRádio Universitária do Minho. Nesta ini-ciativa apresentam-se as principais influ-ências e estilos musicais existentes noJazz, proporcionando aos participantes aaudição de músicas, ministrando os co-nhecimentos necessários para estes setornarem bons ouvintes deste géneromusical. O workshop realiza-se no sába-do, 17 de setembro, entre as 14h. e as 18horas. A inscrição é gratuita e pode serfeita através do e-mail [email protected].

Em outubro, esta quarta edição doCiclo de Jazz termina com o concerto deNoah Preminger, jovem e destacadosaxofonista tenor que se apresenta noCentro Cultural no dia 14. Com doisálbuns publicados até ao momento, oúltimo dos quais, intitulado Before theRain (2011), Noah Preminger tem-seafirmado como uma ‘voz’ singular dojazz norte-americano, conquistando,desde a sua estreia em 2008, o públi-co e a crítica especializada. ||||||

A partir do dia 17 de setembro, a Casada Galeria em Santo Tirso abre as suasportas à exposição Alfabeto Modulable,que conjuga a pintura de António Qua-dros Ferreira e a poesia de José-EmílioNelson. Em exposição estarão 26 qua-dros, cada um para as 26 letras do alfa-beto, poetizados pelo escritor José-Emílio

Nelson. Professor Catedrático, QuadrosFerreira joga nesta exposição inédita como preto, o branco e sete tons de cinzen-to; uma forma geométrica modulada empadrões visuais que abrem a pintura auma dimensão tridimensional que de-safia a perceção. Como diz o autor,Modulable (…) “uma possibilidade de se

encarar a pintura como exercício de umaoutra ordem: a da volumetria (ou es-cultura) e a da tridimensionalidade(ou arquitetura), reduzidos, como é ób-vio, a uma expressão convencional – ada pintura que reside e que resiste nointerior da própria pintura”. A exposi-ção fica patente até 5 de novembro. ||||||

Exposição de Quadros Ferreira na Casa da Galeria

Page 17: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

´́́́́INQUERITO

É um dos médicos de família maisconhecidos do município de SantoTirso, e em particular da populaçãode Vila das Aves, onde exerce atual-mente funções de coordenação daunidade de saúde local. Mas é tam-bém uma figura incontornável do PSDde Santo Tirso. Já foi candidato à juntade freguesia de Vila das Aves e vere-ador pelo mesmo partido durante doismandatos. O último cargo políticoexercido por Adalberto Carneiro foio de presidente da Assembleia deFreguesia de Vila das Aves no pri-meiro mandando do atual presiden-te de junta, Carlos Valente.

“Santo Tirso conVida” ou nem porisso?Ainda convida e ainda tem vida, massente-se que está doente e merecemelhores cuidados. De que gastos já abdicou neste perí-odo de crise?O senhor Presidente da Repúblicaaconselhava, e muito bem, a utilizarmais o país e que é nosso, assim te-nho aproveitado para passear ‘cá den-tro’ e conhecer e revisitar locais mara-

vilhosos, alguns até bem próximos, nonosso concelho. A quem oferecia uns óculos?A todos os que, com visão curta, nascriticas e opiniões só veem ataquespessoais. Santo Tirso tem 24 filhas ou há al-guma enteada?Tem 24 filhas, mas um pai com faltade equidade.

Diga-nos lá, para que serve um pre-sidente da Junta de Freguesia?Para muito pouco no atual contextoadministrativo, mas que deveria dis-por e atuar com meios económico fi-nanceiros ajustados à área da fregue-sia e ao número de habitantes. Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?De espaços públicos, com equipamen-tos de cultura, entretenimento e lazerdispersos por várias freguesias.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que……Santo Tirso era dos municípios mais

desenvolvidos e importantes da re-gião norte. Paulo Macedo, ministro da Saúde, éuma escolha acertada?O Ministério da Saúde é cronicamen-te deficitário, mas também não se podeesperar que dê lucro. Tomando comobase os resultados que obteve emanteriores funções de Estado, avali-ando algumas das medidas já toma-das, se não ceder aos interesses pri-vados, creio que o será. Os cortes na saúde vão deixar a po-pulação ainda mais doente?Creio que não. Podem servir para ra-cionalizar e não para racionar, melho-rando a prestação de cuidados. Eu faria um abaixo-assinado para?Dar prioridade ao arranjo de passei-os nos centros urbanos, nomeada-mente em Vila das Aves, em detrimentode passeios pedonais megalómanos. Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?Se não mudar a “cor” partidária noexecutivo camarário, temos promessade obra para mais dois ou três cam-panhas eleitorais, como é habitua. Que nomes lhe ocorrem para suce-der a Castro Fernandes e a CarlosValente?Andreia Neto na Câmara e Elisabe-te Faria na Junta de Freguesia. Quem levava a banhos nas Termas dasCaldas da Saúde e no Rio Ave?Nas Caldas da Saúde todos os queainda desconhecem e não desfrutam

‘Ainda sou do tempoem que Santo Tirsoera dos municípios mais desenvolvidosda região norte’INQUÉRITO A ADALBERTO CARNEIRO, MÉDICO E EX PRESIDENTE DAASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VILA DAS AVES. QUESTIONADO SOBREOS POSSÍVEIS SUCESSORES DE CASTRO FERNADES E CARLOSVALENTE, ADALBERTO CARNEIRO APONTA OS NOMES DE ANDREIANETO E ELIZABETE FARIA, RESPETIVAMENTE, PARA SUCEDEREM AOSATUAIS PRESIDENTE DE CÂMARA E DA JUNTA DE VILA DAS AVES.

desta preciosidade concelhia. No rioAve todos aqueles que ainda conti-nuam a colorir e deixar poluir o rio. O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?As coletividades de Vila das Aves adesenvolverem, nesse local de elei-ção, as suas atividades. A quem oferecia uma medalha méri-to municipal?Com a banalização da atribuição demedalhas, o mérito deverá ter outroreconhecimento. ||||||

Oferecia uns óculos “a todos os que,com visão curta, nas criticas e opini-

ões só veem ataques pessoais”.

A cuidar de si todo o ano!caldasdasaude.pt | 252 861763

O Inquérito do Entre Margens tem o patrocínio de:

Page 18: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

DESPORTO

||||| ENTREVISTA: CELELELELELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

João começou bem a época ao servi-ço do Setubal com golos decisivos?É importante começar desta forma?Sim sem dúvida. As coisas começa-ram muito bem e espero dar conti-nuidade. É muito bom começar des-de início a ajudar o clube que apos-tou em mim e que depositou grandeconfiança para o campeonato queestá a correr.

Como encarou o empréstimo ao clu-be sadino. Resignado ou satisfeito?Eu entrei com entusiasmo na pré-épo-ca no Everton. Sentia-me bem e a fazer

ENTREVISTA JOÃO SILVA ESPERA AFIRMAR-SE E CONVENCER NO VITÓRIA DE SETÚBAL

‘Espero fazer muitos golos’UM ANO DEPOIS DE UM DOS MAIORES TALENTOS DO FUTEBOL DESPERTADOS NO DESPORTIVO DAS AVES TER DEIXADO OCLUBE ASSINANDO COM O HISTÓRICO EVERTON, JOÃO SILVA, DÁ UMA ENTREVISTA AO ENTRE MARGENS. EMPRESTADOAO VITÓRIA DE SETÚBAL, JOÃO SILVA ESPERA “MARCAR MUITOS GOLOS” E CONVENCER DEFINITIVAMENTE O EVERTON AAPOSTAR NO SEU TALENTO. NÃO ESQUECE O SEU CLUBE E DESEJA BOA SORTE AO AVES PARA A PRESENTE ÉPOCA.

um bom trabalho, mas o Everton é umgrande clube com muitos jogadoresde qualidade e eu via-me com poucoespaço para mostrar o meu valor. Porisso decidi sair para jogar regularmen-te e para que possa evoluir.

Então foi uma decisão conjunta suae dos responsáveis do Everton?Desde início o Everton nao se mos-trou disponível para abdicar dos meusserviços. Estavam agradados com omeu trabalho e disseram que tinha evo-luído muito no último ano, mas euprecisava de uma oportunidade parajogar e nao via esse dia chegar tãocedo. Com a aproximação do inícioda temporada tive de tomar uma de-cisão e sair penso que foi a opçãomais correta.

Mas continua ligado ao Everton, quecontinua a ser “dono” do seu passe?Está em Setúbal por empréstimo deum ano?Sim. Tenho mais dois anos de con-trato com o Everton. Estou empresta-do ao Vitória até ao final da época.

Quais as suas metas nesta época aoserviço dos sadinos?Eu cheguei ao Vitória com grande

ambição de trabalhar e ajudar o clu-be. Agora espero, com a ajuda dosmeus colegas, levar o nome do Vitó-ria o mais elevado possível e, claro,fazer muitos golos.

Espera voltar a Inglaterra e jogar noEverton?Sim. Jogar na “Premier League” é umobjetivo que gostava muito de alcan-çar, mas para isso necessito que de-positem confianca em mim e nas mi-nhas qualidades.

Tem consciência que tem este ano noVitória a grande oportunidade de odemonstrar...Sim. Um dos meus objetivos tambemé esse: demonstrar o meu valor naprincipal liga portuguesa e afirmar-meefetivamente no futebol português.

O João saiu de uma pequena vila eclube e foi viver numa grande país enum clube com história. Como foi aexperiência dos meses em que este-ve lá?Foi uma experiência muito boa. Aju-dou-me a crescer ainda mais comopessoa. Fui para outra realidade, lon-ge da familia e dos amigos, mas en-carei o momento com tranquilidade.

tem, desde logo, um centro de trei-nos, com grandes condições de tra-balho. No entanto, não podemos es-quecer que o Everton tem um orça-mento que nao se compara ao doAves, embora estejamos a falar de umclube segunda liga portuguesa e deoutro da primeira liga inglesa.

Pouco tempo depois de chegar a In-glaterra, foi apoquentado por umalesão. Isso dificultou a sua adapta-ção ou conseguiu superar bem essecontratempo?Na verdade a minha adaptação à vidainglesa não foi preocupação paramim... No futebol é que surgiu umalesão que me condicionou cerca dedois meses e meio. Impediu-me detreinar no relvado e isso dificultou,de uma certa forma, a minha vida, poistinha acabado de chegar ao clube equeria demonstrar que podia ser umamais valia.

O futebol inglês é muito diferentedo nosso?O futebol inglês é um pouco diferen-te, sim. É baseado em jogadores commuita força, onde existe muito con-tacto fisico, com um futebol mais diretoe agressivo.

Aprendeu muito?Penso que aprendi e cresci muitocomo pessoa e jogador, mas nãoquero ficar por aqui.

E o empréstimo ao Leiria, ficou sa-tisfeito por voltar a jogar? Correubem?O empréstimo ao Leiria foi uma op-ção que tomei. Sentia que necessitavade jogar ao mais alto nível e como oLeiria demonstrou interesse, achei queia ser bom para mim.

Mais de um ano depois, como vê atransferência do Aves para o Everton,um passo importante e certo para asua carreira?Vejo com bons olhos. Na altura tinhavárias propostas e tive que optar poruma. O Everton, sendo um clube da“Premier League” e com a visibilidadeque tem, achei que podia ser bom paramim e também para o Aves. Por issodecidi transferir-me para lá.

Continua a acompanhar o Aves.Como vê a presente época com no-vos jogadores e treinador?Claro que continuo. É o meu clube...o clube que me criou e que me lan-çou para o mundo do futebol. Nãoposso esquecer o mister MarcosNunes e a sua equipa que para mimteve um papel importantissimo edeterminante na minha formação.Igualmente, o mister Henrique Nunese, principalmente, o mister MicaelSequeira e a sua equipa, contandocom todos os jogadores. O Aves,como sempre, é uma equipa perigosaque pode criar surpresas a qualquermomento. A eles desejo a maior sor-te do mundo e que levem o clube avoar o mais alto possível. ||||||

Apesar de tudo, fazia a minha vidanormal como fazia em Portugal.

E a organização do clube, o ambien-te, os treinor. É muito diferente es-tar num Aves e num Everton?Nem dá para comparar. É como com-parar os quatro grandes de Portugalao Aves. O Aves é um bom clube ebem organizado, mas faltam condi-ções de treino, não só para osséniores mas também para as cama-das mais jovens que são o futuro doclube e que necessitam de boas con-dições para poder evoluir. Já o Everton

“Tenho mais dois anos decontrato com o Everton.Estou emprestado aoVitória de Setúbal até aofinal da época”.

“O Aves é um bom clube ebem organizado, masfaltam condições de trei-no, não só para os sé-niores mas também paraas camadas mais jovens”.

Page 19: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

DESPORTOPAGINA 19 ENTRE MARGENS | 8 DE SETEMBRO DE 2011

OMSD

ortodontia

implantologia

radiologia digital

tel. 252 941 621

clínica médico-dentáriade Vila das Avesdr. josé filipe seixas | médico dentista

O Desportivo das Aves não foialém da primeira fase da Taça daLiga, ao contrário da época ante-rior onde chegou à fase de gru-pos com as principais equipas,recebendo mesmo o Benfica nasAves e conseguindo averbar umaverba “simpática”.

Este ano, no derradeiro jogo,em casa, frente ao União da Ma-deira não foi além de um empatea zero, quando apenas a vitóriainteressava. Beneficiou o adversá-rio que seguiu para a próxima fase.

O Aves até começou a prova,vencendo em Oliveira de Azeméis(0-1), mas sairia derrotado do Esto-ril na segunda jornada (2-0). |||||

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Jogado a ritmo lento e com poucosmotivos de interesse. Foi assim, adeslocação avense a Belém, daí onulo no final do desafio. Para oBelenenses foi o terceiro empate emoutros tantos jogos.

A equipa da casa teve maior as-cendente, em parte consentido pelosavenses, que defensivamente estive-ram quase sempre irrepreensíveis,apesar de sempre espreitarem o con-tra-ataque.

Durante a primeira parte, o Avesapenas teve dois lapsos quando logoaos 5’ Abel Camará, de cabeça, fa-lhou a baliza e quando Waldir (34'),na pequena área atirou por cima.

No reatamento, o ascendente daequipa da casa persistiu, mas os se-gundos 45 minutos foram jogados aum ritmo ainda mais lento, sem gran-des situações de perigo junto dasbalizas defendidas por Coelho eMarafona.

A derradeira situação de perigoaconteceu já no período de descon-

II LIGA ARRANQUE INTERMITENTE DO CAMPEONATO

Derrota, vitória e empateO DESPORTIVO DAS AVES EM TRÊS JORNADAS DISPUTADAS JÁ CONHECEU TODOS OS RESULTADOS POSSÍVEIS.PERDEU NA MADEIRA, VENCEU A OLIVEIRENSE EM CASA E EMPATOU, NO DOMINGO, NO RESTELO. NA PRÓXIMAJORNADA, RECEBE A NAVAL. Amaury Bischoff foi o último re-

forço do Aves, notícia conhecidaa 30 de agosto. Armando Silva, opresidente do clube, revelou queo jogador assinou por duas tem-poradas. Amaury Bischoff, de 24anos, já tinha representado oAves na época 2009/10, entãopor empréstimo da Académica.

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - ATLETICO 03 07

2 - UNIÃO 03 05

3 - AROUCA 03 05

4 - PENAFIEL 03 045 - OLIVEIRENSE 03 04

7 - FREAMUNDE 03 04

9 - MOREIRENSE 03 04

10 - S.TA CLARA 03 04

11 - ESTORIL 03 04

6 - CD AVES 03 04

03

13 - NAVAL 03 03

16 - COVILHÃ

03 0314 - PORTIMONENSE

03 02 15 - TROFENSE03 01

12 - BELENENSES 03 03

048 - LEIXÕES

ESTORIL 1 - PORTIMONENSE 0

TROFENSE 0 - OLIVEIRENSE 0

UNIÃO 2 - PENAFIEL 3

BELENENSES 0 - CD AVES 0MOREIRENSE 0 - FREAMUNDE 0

AROUCA 1 - LEIXÕES 1

FREAMUNDE - ESTORIL

OLIVEIRENSE - UNIÃO

S.TA CLARA 1 - ATLETICO 2

PORTIMONENSE - BELENENSESATLETICO - TROFENSEPENAFIEL - SANTA CLARACD AVES - NAVAL

COVILHÃ - AROUCA

JORNADA 03 - RESULTADOS

JO

RNAD

A 04

- 1

8 D

E SE

TEM

BRO

LEIXÕES - MOREIRENSE

NAVAL 2 - COVILHÃ 1

tos quando, de fora da área, VictorLemos atirou a rasar o poste esquer-do da baliza avense.

VITÓRIA E DERROTANO ARRANQUEO Aves, na segunda jornada, venceuna receção à Oliveirense, num jogomarcado por uma chuva de cartões,tornando o árbitro Hélio loureiro noprotagonista do jogo. Foram mostra-dos dez cartões amarelos e expulsosChico Silva e Leandro. E foi justamen-te a expulsão do homem de Oliveirade Azeméis, ainda no primeiro tem-po, que desiquilibrou o encontro,embora não tenha havido grandesocasiões de golo de ambos os lados.OAves alcançaria o golo quando Re-nato aproveitou um ressalto paramarcar.

Na jornada inaugural, a equipaavense foi à Madeira sair derrotadacom o recém promovido União. O ex-avense Tozé Marreco abriu o ativo(21’), depois, na conversão de umagrande penalidade Rúben Andradedilatou (26’) e no arranque do se-gundo tempo fez o 3-0 com Gleibson.

O Aves reduziria três minutos depoispor Tito e subiu de rendimento, tam-bém consentido pelos madeirenses.Reduziria ainda já nos descontos porQuinaz, mas a derrota era já certa.

FICHA TÉCNICABELENENSES, 0 – AVES, 0BELENENSES: COELHO, ZAZÁ, PEDRO RIBEIRO, RAFAEL

SANTOS, ANDRÉ PIRES, FERNANDO FERREIRA, RODRIGO

ANTÔNIO (MARANHÃO, 56'), VICTOR LEMOS, MIGUEL

ROSA, WALDIR (TIAGO ALMEIDA 64') E ABEL CAMARÁ

(RUI VARELA 79'). AVES: MARAFONA, GERALDES, TIAGO

VALENTE, JOÃO PEDRO, NELSON PEDROSO, TITO, RICARDO

CHAVES (ROMEU 91'), PEDRO CERVANTES, QUINAZ, RE-

NATO DIAS E DIOGO COSTA (PIRES 69'). ÁRBITRO: MAR-

CO FERREIRA (MADEIRA). CARTÕES AMARELOS: DIOGO

COSTA (20'), FERNANDO FERREIRA (44'), ZAZÁ (55'),

PEDRO RIBEIRO (57'), TITO (68'), RAFAEL SANTOS (87')

E PEDRO CERVANTES (95’).

O Aves entra em prova na Taçade Portugal no próximo fim desemana com uma deslocação aoAlentejo para defrontar o EstrelaVendas Novas que milita na Divi-são Sul da II Divisão. O adversá-rio começou a temporada com umavitória caseira frente ao Caldas.

O Tirsense que ficou isento dedisputar a primeira eliminatória vairecebe no Abel Alves de Figuei-redo os açorianos do Santa Cla-ra que militam na II Liga. Doisnomes históricos defrontam-se nafesta da Taça. O Santa Clara jásomou um empate, uma vitória euma derrota nas três primeirasjornadas, sendo que no passadofim de semana perdeu, em casa,frente ao Atlético. ||||||

Aves e Tirsenseem prova

TAÇA DE PORTUGAL

TAÇA DA LIGA

Aves falhouapuramento

BISCHOFF, DERRADEIROREFORÇO DO AVES

Imagem do jogo do Avescom o Oliveirense

Page 20: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

DESPORTO ENTRE MARGENS | 8 DE SETEMBRO DE 2011 PAGINA 20

II DIVISÃO // NO TERRENO DO CAMACHA

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

Foi um jogo de cautelas e, necessari-amente, disputado sobretudo nomeio do terreno, mas foram os jesu-ítas que entraram melhor, criandoperigo por Correia (11’) que surgiuisolado à frente de Rui Sacramentomas a oposição de Rui Manuel pro-vocou um remate desacertado com abaliza. O mesmo atleta, logo a seguir,cabeceou para boa defesa do guar-dião da Camacha.

O jogo prosseguiu algo lento esó depois da meia hora é que o mes-mo Correia rematou cruzado mas parafora. O Camacha só se conseguiuacercar da áreado Tirsense em lancesde bola parada e sem criar perigo.

No reatamento, o madeirense Ál-varo, num remate de fora da área, ame-açou e voltaria a criar perigo (55’)quando o mesmo Álvaro não acer-tou convenientemente na bola e es-tava em condições de abrir o ativo.

Mesmo assim, o jogo continuouequilibrado até que aos 81', num con-tra-ataque conduzido por Correia, oTirsense criou perigo e apesar de al-guma confusão na área da turma dacasa, o lance acabou por terminar nasmãos do guarda-redes local.

A emoção esteve reservada para

O TIRSENSE COMEÇOU O CAMPENATO, NO PASSADODOMINGO, NA MADEIRA, COM O CAMACHA, DE ONDE SAIUCOM UM EMPATE NO MARCADOR. AS DUAS EQUIPASACUSARAM O ARRANQUE E NENHUMA DEMONSTROU QUE,SOBRETUDO, NÃO QUERIA PERDER.

Tirsense empatano arranque

Prova deorientação emSanto Tirso

Associação de Negrelosquer subida de divisãoApesar de algumas indefinições nofinal da época passada, a AssociaçãoRecreativa de Negrelos vai assegurara continuidade da modalidade de fut-sal. A meta é a subida de divisão ten-do como objetivo mais ambicioso e amédio prazo, subir aos escalões naci-onais da competição.

O arranque da temporada acon-teceu no passado sábado, com umareunião de confraternização e dedefinição de trabalhos. A pré-épocainiciou-se na segunda-feira com umtreino no Pavilhão da Escola Secun-dária D. Afonso Henriques.

Em termos de direção, FredericoMagalhães passa a chefiar toda a es-trutura de futsal da Associação Recre-ativa de Negrelos, sendo coadjuvadopor Carlos Martins, tido como o “ros-to principal deste pro-jeto”. A equipatécnica terá como treinador principalVasco e com a Drª Alcina como fisio-terapeuta e o Sr. Bessa como roupeiro.

FUTSAL // APRESENTAÇÃO DA EQUIPA É SÁBADO

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - CHAVES 01 03

2 - RIBEIRA BRAVA 01 03

3 - LOUSADA 01 03

4 - TIRSENSE 01 015 - MIRANDELA 01 01

7 - MARÍTIMO B 01 01

9 - RIBEIRÃO 01 01

10 - FAFE 01 01

11 - VARZIM 01 01

6 - FAMALICÃO 01 01

01

13 - LIMIANOS 01 01

16 - MERELINENSE

01 0014 - AD OLIVEIRENSE

01 0015 - MAC. CAVALEIROS01 00

12 - VIZELA 01 01

018 - CAMACHA

MARTIMO B 1 - RIBEIRÃO 1

CAMACHA 1 - TIRSENSE 1

MERELINENSE 0 - RIBEIRA BRAVA 1VARZIM 0 - FAFE 0LOUSADA 1 - AD OLIVEIRENSE 0

CHAVES 1 - MACEDO CAVALEIROS 0

RIBEIRÃO - MIRANDELA

RIBEIRA BRAVA - MARÍTIMO B

LIMIANOS 0 - VIZELA 0

AD OLIVEIRENSE - VARZIMTIRSENSE - LOUSADAVIZELA - CAMACHAMACEDO CAVALEIROS - LIMIANOS

FAFE - MERELINENSE

JORNADA 01 - RESULTADOS

JORN

ADA

02

- 18

SETE

MBR

O

FAMALICÃO - CHAVES

MIRANDELA 1 - FAMALICÃO 1

Dê um lugar de destaque à sua empresa!

o final quando, o árbitro da partidaassinalou grande penalidade a favordo Tirsense, castigando falta de Eltonsobre Vitor Hugo. Chamado a con-verter, Lio, colocou a equipa visitanteem vantagem. Mas no último lanceda partida, num lance de clara infeli-cidade, Ricardo Fernandes, de livre,encontrou o corpo de Correia e odesvio para o fundo das redes, re-pondo a igualdade.

No final da partida, Pedro Reis, trei-nador-adjunto do Tirsense, revelouque foi um jogo de “emoções fortes,com dois golos sobre o final”. No seuconjunto foi “dividido” e “emotivo”.“Vamos pensar jogo a jogo, mas onosso objetivo é apenas um, subir dedivisão”, enfatizou. |||||

O plantel mantém o nucleo duroda época transata com Sócrates, ZéManel, Helder Pereira, Pardeijo, Buita,Faria, Brites e João Carlos a continua-rem. De momento, apresentam-se comoreforços Miguel (ex AST Santo Tirso),Pitico (ex-S. Mateus); Álvaro (ex Gru-po de Jovens da Ponte), Zé (ex S. Ma-mede) e Bruno (ex Desportivo dasAves) e Pegueiga (ex Fundação JorgeAntunes). Em pers-petiva está o regres-so de Tiago Antunes

Quanto a saídas registo para Car-los que irá reforçar o Covense, Joqui-nha, “uma das joias de coroa da épocapassada”, vai reforçar o S. Salvador doCampos, Peãozito ainda sem clube,além de Cristiano e Tiago Cunha, queabandonam a modalidade.

Quanto ao sorteio realizado nodia 24 de agosto 2011 ditou o pri-meiro jogo oficial para dia 1 de ou-tubro, no Marco de Canaveses, fren-te ao Aliviada. ||||||

Merçê da desistência de um clube edo quarto lugar alcançado peloDesportivo das Aves na sua séria daIII Divisão, a equipa avense foi cha-mada a disputar a II Divisão nacional.Trata-se de um prémio para a moda-lidade no clube que em apenas oitoanos conseguiu chegar ao segundoescalão do futsal nacional, registan-do neste período cinco subidas.

No sorteio realizado a 25 deagosto, ficou decidido que o Aves vaiestrear-se fora de portas, visitando oterreno do Rio Ave. A competiçãoarranca a 8 de outubro.

De acordo com os responsáveisda modalidade no clube, “trata-se deum feito pouco vulgar, que deve sersentido com muito orgulho por to-dos os amantes desta modalidade”.E depois deste feito, a mente pensaem subir mais alto: “tal como as ante-riores promoções, esta, que coloca ofutsal do Aves a um passo de podercompetir com os melhores a nívelnacional (Benfica, Sporting, etc.), re-presenta e vincula a responsabilida-de e seriedade, com que todos osprotagonistas deste sucesso, se dedi-

Desportivo das Avessobe à II Divisão

caram ao longo destes anos, nesteprojeto desportivo, tornando-o, a parde outros, um dos grupos mais re-presentativos da região”.

Entretanto, no próximo sábado, oclube promove, no pavilhão, um pro-grama de apresentação a partir das14 horas. A festa inicia-se com umaapresentação de um grupo de dançae às 15h00 jogam o Póvoa Futsal como Rio Aves. Uma hora depois há acerimónia de apresentação da equi-pa sénior e de seguida o jogo entreo Aves e o Cohaemato. De seguidaacontece a apresentação da equipajúnior com o jogo deste escalão en-tre o Aves e o Póvoa Futsal. Às 18h30,jogam os vencidos do torneio séniore às 19h30 disputa-se a final destequadrangular. O encerramento comentrega de prémios está previsto paraas 21 horas. ||||||

No sorteio ficou decidido queo Aves vai estrear-se forade portas, visitando o terre-no do Rio Ave. A competiçãoarranca a 8 de outubro.

12º lugar paraSara Moreiranos MundiaisSara Moreira participou, nopassado dia 30 de agosto, nafinal dos 3000 metros obs-táculos e classificou-se no12º lugar.

A atleta tirsense participounesta prova nos Mundiais deAtletismo que decorreram naCoreia do Sul e sempre sou-be que teria uma difícil tarefapela frente, porque a concor-rência foi forte e o peso deestar num mundial tambémcondiciona sempre a presta-ção. A prova, de resto não co-meçou da melhor forma,quando logo no primeiro obs-táculo uma queda da etíopeBritukan Adamu quase fez caira portuguesa e dessa forma opelotão ficou logo partido emdois. Os ritmos aceleraram bas-tante e a russa Yuliya Zaripovafoi muito determinada na ace-leração do ritmo, vencendode resto a prova, que levouinicialmente consigo um gru-po de oito atletas, onde ain-da estava Sara Moreira, noentanto, acabaria por desco-lar deste grupo e por perderposições, acabando por nãoir além do 12º lugar. Aindaassim é a sua melhor classifi-cação nesta disciplina, emMundiais, com o tempo de9.47,87 minutos. |||||

ATLETISMO

No próximo sábado, dia 10de setembro, realiza-se umaatividade de Orientação naCidade de Santo Tirso. Trata-se de uma boa oportunidadepara se iniciar na modalida-de de Orientação e para colo-car à prova os conhecimentosdos que já a conhecem. ||||||

empresas&negóciosCONTACTE ESTE JORNAL

RUA DOS CORREIOS -

EDIF. DA ESTAÇÃODOS CAMINHOS DE FERRO

APARTADO 19 - 4796 - 908

VILA DAS AVES

TELEFONE: 252 872 953

Page 21: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

DESPORTOPAGINA 21 ENTRE MARGENS | 8 DE SETEMBRO DE 2011

Cristiano Machado - Comércio de Tintas, Lda.Rua 25 de Abril, nº 3374795-023 Vila das AvesTel/Fax: 252 941 105 - TLM: 919 696 844

www.cinaves.com

Electricidade AutoMecânica geral

TacógrafosLimitadores de velocidade

AlarmesAuto-rádios

negrelcar - centro de assistência auto, lda.Av. 27 de Maio, 817 | 4795-545 Vila de Negrelos

Telf.: 252 870 870 - Fax: 252 870 879 | E-mail: [email protected]

CERTIFICADO DE RECONHECIMENTO DE QUALIFICAÇÃODE INSTALADOR DE TACÓGRAFOS Nº 101.25.04.6.052CERTIFICADO DE RECONHECIMENTO DE QUALIFICAÇÃODE INSTALADOR DE LIMITADORES DE VELOCIDADE Nº 101.99.04.6.053

Jorge Machado homenageadoDepois de uma época repletade sucesso, o avense Jorge Ma-chado foi objeto de uma ho-menagem pelo Centro Portugu-ês de Karate.

Tendo renovado o título deCampeão Nacional, alcançadoa Medalha de Bronze no Cir-cuito da Liga Dourada em Itáliae conquistado o 7º Lugar noCampeonato Europeu Absolu-to, a distinção foi entendidacomo “mais que merecida”, ounão fosse Jorge Machado o atle-ta que mais sucesso trouxe paraPortugal nesta modalidade nocorrente ano.

Em reconhecimento destes

GC Santo Tirso comnova treinadoraJoana Pereira é a treinadora paraa época 2011/2012 do Giná-sio Clube de Santo Tirso em vo-leibol feminino. A meta é fazeruma boa época tal como a an-terior, na altura, sob a lideran-ça de Manuel Almeida que dei-xou o clube depois de duasexcelentes épocas em que su-biu à Divisão A1 e terminou oCampeonato em quinto lugar.

A nova treinadora há maisde oito anos que desempenhaestas funções, ainda que estaseja a primeira experiência numaequipa sénior. Já passou por clu-bes como o Grande ColégioUniversal, o Leixões ou o Boavista,onde conquistou CampeonatosRegionais em Iniciados e Juve-nis femininos e CampeonatosNacionais com Infantis e Inicia-dos femininos. Joana Pereira foiainda Treinadora-Adjunta daSeleção Nacional de Cadetes

2º DownhillurbanoanimaSanto Tirso

NO RALI DA ALEMANHA

A dupla Armindo Araújo e MiguelRamalho somou no Rali da Alemanhaos primeiros quatro pontos para o WRCfruto de uma excelente atuação capi-talizada com o 8º lugar absoluto daclassificação geral e o segundo melhorentre os MINI. Num rali que marcoua estreia em pisos de asfalto, a duplaportuguesa imprimiu sempre um rit-mo bastante elevado e sai do rali ger-mânico com ótimas indicações quan-to à sua competitividade neste exigenteCampeonato do Mundo de Ralis.

No final de três longos dias de com-petição, Armindo Araújo mostrava-semuito satisfeito na chegada ao pódioe com a certeza do dever cumprido.“Fizemos uma prova dentro das nossasexpectativas, conseguimos andar rápi-do quando podíamos e fizemos umótimo trabalho no desenvolvimentodo MINI. Não cometemos praticamen-te qualquer erro e fomos progredin-do ao longo da prova”, avançou o pilo-to, revelando que “a margem de con-fiança foi sempre aumentando eestamos muito contentes com este re-sultado”. “É o nosso melhor resulta-do de sempre, em termos absolutos,

ARMINDO ARAÚJO FOI O 8º DA GERAL, O 2º MELHOR ENTREOS MINI E SOMOU OS PRIMEIROS PONTOS DA ÉPOCA NOWRC, NO RALI DA ALEMANHA, EM AGOSTO PASSADO.

Armindo commelhor resultado desempre no WRC

DIA 24 DE SETEMBRO

Santo Tirso vai receber o 2º Downhill Ur-bano, numa organização do AREIASAVENTURA - Associação de Promoçãodo Desporto Aventura do Vale do Ave. Ainiciativa conta com o apoio da CâmaraMunicipal de Santo Tirso e decorrerá nopróximo dia 24 de setembro.

Esta prova de natureza citadina, comobstáculos e rampas colocadas ao longodo percurso, está pensada para envolvero maior número de pessoas, em especialo comércio e a restauração locais. Pre-tende-se criar um espírito saudável e com-petitivo nos participantes, bem como pro-porcionar aos espetadores um momentoúnico e divertido, dinamizando assim avida citadina e fomentando o gosto pelodesporto de duas rodas.

A prova terá início às 9 horas e termi-nará cerca das 7 da tarde. O percursoterá início na Praça do Conde São Bentocom passagem pela Rua de Sousa Trepa(cruzamento com a Rua José Luis deAndrade), Largo Coronel Batista Coelho,Rua do Dr. Carneiro Pacheco, Rua de Fran-cisco Moreira, Parque Dona Maria II, Ave-nida Unisco Godiniz e termina no LargoAbade Pedrosa. O percurso terá uma dis-tância aproximada de 800 metros comuma intensidade física e dificuldade téc-nica média com um total de 8 rampasartificiais e desníveis naturais (escadas).

O secretariado terá a sua abertura às9 horas na Praça 25 de Abril, em espaçodevidamente identificado e encerrará às11 horas. Este local servirá para todos osatletas recolherem o seu dorsal de provabem como outro material fornecido pelaorganização. A partir das 14 horas, o Se-cretariado mudar-se-á para a Praça doConde São Bento, em espaço junto à par-tida, de forma a melhor coordenar tem-pos e classificações da 1ª e 2ª manga.

A organização reserva-se o direito denão efetuar cronometragens nos treinoslivres de forma a evitar sobrecarga do sis-tema e de tarefas. Em ambas as mangas,todos os atletas serão cronometrados cominformação do tempo na chegada.

Para além da bicicleta (suspensão ourígida), todos os atletas devem possuir eutilizar durante os treinos e prova capa-cete integral e luvas. Quem não cumprirestas e outras normas de segurança ine-rentes ao evento não poderá participar.

Os prémios são também aliciantes eascendem a mil euros, sendo que o ven-cedor receberá 350 euros. ||||||

VOLEIBOL FEMININO

Femininos no ano de 2007.Em entrevista publicada no

site do clube, a nova treinado-ra revela que apostou no GCSTpor ser um clube “com boa es-trutura e pessoas dinâmicas einteressadas que apresentaramboas condições e transmitiramconfiança para desenvolver omeu trabalho e, principalmen-te, pela possibilidade de expe-rimentar um desafio novo e ali-ciante”, ou seja, treinar uma equi-pa sénior e logo na divisão má-xima da competição nacional.

Para já não coloca metas con-cretas em cima da mesa, avançan-do apenas que quer “reunir umgrupo de atletas unido e compe-titivo que dispute todos os jogoscom o máximo de empenho eatitude, basicamente uma equi-pa ciente das suas limitações,mas lutadora que acredita sem-pre ser capaz de se superar”. |||||

KARATÉ

feitos, o Instituto de Desportode Portugal (IDP) concedeu-lheo estatuto de Alto Rendimentode Nível A, equiparando-o aatletas Olímpicos como NelsonÉvora, Naíde Gomes, TelmaMonteiro, Vanessa Fernandes,entre outros.

Agora, o atleta continua asua saga na procura de apoiosque lhe permitam voltar a “an-dar” no Ciruito Internacional daLiga Dourada, de modo a po-der manter o estatuto concedi-do pelo IDP e fazer chegar onome de Portugal, Santo Tirsoe Vila das Aves, aos lugares maisaltos da Europa e do Mundo. ||||||

numa prova do WRC”, salientou o pi-loto de Santo Tirso.

A maior competitividade do MINInos pisos de asfalto e a progressãodo entrosamento do piloto portuguêsà nova máquina ficou bem demons-trada neste Rali da Alemanha. Para Ara-újo este rali foi muito interessante aonível do trabalho efetuado: “Testamosvárias soluções ao nível de afinaçõese ficamos a perceber o comportamen-to do MINI em condições distintas.Conseguimos conjugar a necessidadede aprender e evoluir, na conduçãode um carro tão exigente como é umWRC, com um ritmo bastante forte. Sa-bemos que temos ainda muito paraprogredir, temos a noção como deve-mos fazê-lo e passo a passo vamos con-seguir estar ao nível que precisamosquando tivermos que lutar pelos lu-gares do campeonato”, afirmou aindao bicampeão do mundo de Produção.

A dupla portuguesa regressa àação no Rali de França, prova nova-mente disputada em pisos de asfaltoe que vai para a estrada entre os dias29 de setembro e 2 de outubro naregião da Alsácia. |||||

Page 22: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

COMPROVENDOTROCO

OFERTAS E

PROCURAS DE

EMPREGO...

DIVERSOS ENTRE MARGENS | 8 DE SETEMBRO DE 2011 PAGINA 22

Faça deste espaço uma

oportunidade de negócio

Contacte-nos pelo telefone

252 872 953 ou pelo

[email protected]

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 14,50 EUROS / EUROPA - 26,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 29,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 0,80 EUROS

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: JOSÉ MANUEL MACHADO; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDACÇÃO: RUA DOS CORREIOS - ESTAÇÃO DE CF DE VILA DAS AVES

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES. CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ MANUEL MACHADO, LUÍS

ANTÓNIO MONTEIRO. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ CARVALHO (C.P. N.º 4354), CATARINA

SOUTINHO (C.P.Nº 1391), CELSO CAMPOS, LUDOVINA SILVA, ELSA CARVALHO.

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PEREIRA MACHADO, JOSÉ PACHECO, JOAQUIM COUTO, ABEL RODRIGUES,

PEDRO FONSECA, NUNO MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, REGINA LIMA,

ALBERTO GOUVEIA, VITOR MARTINS, SILVIA MENDES.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

DEP. MARKETING / PUBLICIDADE: ÂNGELA ISABEL GOMES MARTINS ([email protected])

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA | TEL.: 253

303 170 FAX.: 253 609 465

ENTRE MARGENS - Nº 462 - 8 DE SETEMBRO DE 2011

ALUGA-SEcasa tipo T3, com2 salões, com cozi-nha mobilada emVila das Aves

Contactar: 914 968 114

ADMITE-SEVENDEDORESOFERECE-SE:Base + comissões+ prémiosViaturaFicheiros de ClientesFormação e apoioProdutos de grande consumoExclusividade de zonaTEL: 935 232 668

Page 23: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

Horóscopo: segunda quinzena de setembro

DIVERSOSPAGINA 23 ENTRE MARGENS | 8 DE SETEMBRO DE 2011

José Miguel Torres

MassagistaRecuperação Física

Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

ABÍLIO GODINHO - FUNERÁRIA - UNIPESSOAL, LDAAgência Funerária Abílio Godinho

Rua D. Nuno Álvares Pereira, nº 27(junto ao Largo da Mariana)Vila das AVila das AVila das AVila das AVila das AvvvvvesesesesesTelef. 252 941 316Escritório: Lugar da ArnozelaS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoTelef. 252 841 731Telm. 91 936 61 89Rua D. Laurinda F. Magalhães, nº 42Moreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosTelef. 253 563 250

Auto Fúnebres de luxo para todo o país e estrangeiro

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7731. Carta Dominante: 10 de Ouros, quesignifica Prosperidade. Amor: Tente pa-rar para pensar um pouco na sua rela-ção. Saúde: Evite andar tenso, relaxe!Dinheiro: Poderá surgir um cres-ci-mento inesperado do seu poder mate-rial. Números da Sorte: 1, 3, 24, 29, 33,36. Pensamento positivo: Vivo o pre-sente com confiança!

TOURO (21/4 a 20/05)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7732. Carta Dominante: Rainha de Espa-das, que significa Melancolia. Amor:Andará nas nuvens, pois só o amor fazmilagres. Saúde: Faça um Check-up. Di-nheiro: Deverá ter mais atenção ao seumealheiro. Números da Sorte: 7, 11, 18,25, 47, 48 Pensamento positivo: Eu te-nho pensamentos positivos e a Luz inva-de a minha vida!

GÉMEOS (21/05 a 20/06)Carta Dominante: Cavaleiro de Paus, quesignifica Partida Inesperada. Amor: Al-guém que lhe é muito chegado podedesapontá-lo, saiba perdoar. Saúde: Cui-dado com os excessos alimentares. Di-nheiro: Pense bem antes de pôr emmarcha qualquer tipo de projecto que

implique correr riscos. Números daSorte: 4, 6, 7, 18, 19, 33. Pensamentopositivo: procuro ser compreensivo comtodas as pessoas que me rodeiam.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7734. Carta Dominante: A Torre, que signi-fica Convicções Erradas. Amor: Renoveo amor, surpreenda o seu par. Saúde:Cuidado com o consumo excessivo dedoces. Dinheiro: Com calma e prudên-cia conseguirá atingir os seus objecti-vos. Números da Sorte: 9, 11, 25, 27,39, 47. Pensamento positivo: O Amorinvade o meu coração.

LEÃO (22/07 a 22/08)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7735. Carta Dominante: Rei de Espadas,que significa Poder. Amor: Seja mais ca-rinhoso com a sua cara-metade. Saúde:Cuidado com as correntes de ar. Dinhei-ro: Não se deixe influenciar por tercei-ros. Números da Sorte: 10, 20, 36, 39,44, 47. Pensamento positivo: Eu sei queposso mudar a minha vida.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7736. Carta Dominante: 3 de Espadas, quesignifica Amizade. Amor: Não sinta inve-

ja daquilo que os outros têm, agradeçao que tem. Saúde: A sua energia está emplena forma. Dinheiro: Nem semprepodemos ter tudo o que desejamos, eesta não é uma boa altura para gastoselevados. Números da Sorte: 7, 18, 19,26, 38, 44. Pensamento positivo: Souoptimista, espero que me aconteça omelhor!

BALANÇA (23/06 a 22/10)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7737. Carta Dominante: 7 de Ouros, quesignifica Trabalho. Amor: Energias po-sitivas avizinham-se, aproveite-as devi-damente. Saúde: Tente descontrair sa-indo da rotina. Dinheiro: Procure de-monstrar mais interesse pelo seu tra-balho, e será recompensado por isso.Números da Sorte: 1, 8, 42, 46, 47, 49.Pensamento positivo: Eu tenho forçamesmo nos momentos mais difíceis!

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7738. Carta Dominante: Rei de Ouros, quesignifica alguém Inteligente e Prático.Amor: Tente ter uma vida social maisactiva. Saúde: Possíveis dores em todoo corpo. Repouse mais. Dinheiro: Cui-dado com os grandes investimentos.Números da Sorte: 4, 9, 11, 22, 34, 39.

Pensamento positivo: Eu acredito quetodos os desgostos são passageiros, etodos os problemas têm solução.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7739. Carta Dominante: 9 de Copas, quesignifica Vitória. Amor: Procure dar umpouco mais de ânimo e vitalidade à suarelação afectiva. Saúde: Não faça gran-des esforços. Dinheiro: Nunca deixepara amanhã aquilo que pode fazer hoje,será prejudicial para si. Números daSorte: 1, 2, 8, 16, 22, 39. Pensamentopositivo: O Amor enche de alegria o meucoração!

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7740. Carta Dominante: 4 de Copas, quesignifica Desgosto. Amor: Poderá rece-ber a visita de um familiar que já não vêhá muito tempo. Saúde: Faça mais exer-cício físico. Dinheiro: O seu rendimentomensal poderá ter um aumento inespe-rado. Números da Sorte: 7, 13, 17, 29,34, 36. Pensamento positivo: Vivo deacordo com a minha consciência.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7741. Carta Dominante: 5 de Copas, que

significa Derrota. Amor: Não se deixeinfluenciar por terceiros. Saúde: Possí-veis dores de cabeça. Dinheiro: Tudodecorrerá dentro da normalidade. Nú-meros da Sorte: 7, 11, 19, 24, 25, 33.Pensamento positivo: O meu único Juizé Deus.

PEIXES (20/02 a 20/03)Horóscopo Diário Ligue já! 760 10 7742. Carta Dominante: Rei de Paus, quesignifica Coragem. Amor: Sentirá neces-sidade de estar rodeado de amigos. Saú-de: Dê ânimo à sua vida, pratique umamodalidade de que goste. Dinheiro: Anecessidade de contenção toca a todos,modere os seus gastos. Números daSorte: 5, 25, 33, 49, 51, 64. Pensamentopositivo: Esforço-me por dar o meumelhor todos os dias.

AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Miragaia, com 58 anos de idade, falecidoem casa no dia 2 de Agosto de 2011. O funeral reali-zou-se no dia 3 de Agosto, na Capela Mortuária da Viladas Aves, para a Igreja Paroquial, indo de seguida asepultar no Cemitério Paroquial da Vila das Aves. Suafamília, renova os sinceros agradecimentos pela par-ticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Adriano Salgado de Matos

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILA DAS AVES

GANHE UM ALMOÇO PARADUAS PESSOAS

DEVEM OS PREMIADOS RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO).

No ESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nesta 1ªsaída de setembro foi o nosso estimado assinante, JoãoManuel Machado Pimenta, residente na Alam. ArnaldoGama, em Vila das Aves.

No SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO o feliz contemplado nesta 1ª saída desetembro foi o nosso estimado assinante, José MachadoCarvalho, residente na rua Estreita, em Delães.

Os premiados no Sobreiro devem identificar-se junto do restaurante; os premiados no Estrela doMonte devem contactar esta redacção. Re

staur

ante

Estr

ela

do M

onte

Luga

r da

Barc

a - M

onte

Telf:

252

982

607

Resta

uran

te So

brei

roAv

ª Silv

a Pe

reira

- 47

65 B

airr

oTe

lf.s:

252

905

910

AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Vila das Aves, com 53 anos de idade,falecido em casa no dia 24 de Agosto de 2011. O fune-ral realizou-se no dia 26 de Agosto, na CapelaMortuária da Vila das Aves, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério Paroquial daVila das Aves. Sua família, renova os sinceros agrade-cimentos pela participação no funeral e missa de 7º.Dia.

Daniel José Pinheiro da Rosa

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILA DAS AVES AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Bairro - V. N. de Famalicão, com 55 anosde idade, falecido no Hospital S. João do Porto no dia27 de Agosto de 2011. O funeral realizou-se no dia 30de Agosto, na Igreja Paroquial, indo de seguida asepultar no Cemitério Paroquial da Vila das Aves. Suafamília, renovam os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Manuel da Costa e Sousa

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILA DAS AVES

AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento do sua ente querida,com 80 anos de idade, falecida em casa no dia 21 deAgosto de 2011. O funeral realizou-se no dia 22 deAgosto, na Capela Mortuária da Vila das Aves, para aIgreja Paroquial, indo de seguida a sepultar no Cemi-tério Paroquial de São Mamede de Negrelos. Sua fa-mília, renova os sinceros agradecimentos pela partici-pação no funeral e missa de 7º. Dia.

Margarida Pereira

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILA DAS AVES AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento do sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 56 anos de idade,falecida no Hospital S. João no Porto, no dia 25 deAgosto de 2011. O funeral realizou-se no dia 26 deAgosto, na Igreja Paroquial, indo de seguida a sepul-tar no Cemitério Paroquial da Vila das Aves. Sua famí-lia, renova os sinceros agradecimentos pela participa-ção no funeral e missa de 7º. Dia.

Maria José dos Santos Costa

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILA DAS AVES AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Lordelo, com 70 anos de idade, falecido noHospital de Braga no dia 27 de Agosto de 2011. Ofuneral realizou-se no dia 28 de Agosto, na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério local. Suafamília, renova os sinceros agradecimentos pela par-ticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

Adelino Martins da Costa Silva

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda.

LORDELO

Page 24: ENTREVISTA ANA MARIA FERREIRAjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/entre_margens… · deliberaÇÃo 20/dr-i/2011 da entidade reguladora para a comunicaÇÃo social. republicaÇÃo

PUBLICIDADE ENTRE MARGENS | 8 DE SETEMBRO DE 2011 PAGINA 24

‘Apesar da crise as pessoaspreocupam-se com os animais’

|||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Ainda não foram contabilizados osquilos de alimentos recolhidos no diatrês, mas a vice-presidente e voluntá-ria Maria de Fátima Meinl mostra-sesatisfeita com os resultados. “Correumuito bem, as pessoas aderiram mui-to. Contribuíam nem que fosse com umsaco de três quilos de ração ou umalata. Apesar da crise as pessoas preo-cupam-se com os animais”, conta.

Todas as ajudas são aproveitadasda melhor maneira, pondo os ani-mais sempre em primeiro lugar. Ma-ria de Fátima pertence à associaçãodesde a sua criação e afirma que “aspessoas que nos vêm visitar veem queos animais são, realmente, bem trata-dos. As ajudas vão chegando e ga-rantindo a sobrevivência da Associa-ção. Ali, fala-se aos animais, cuida-sedeles, alimenta-se, dá-se carinho. Otrabalho é feito por voluntários, que

As Termas das Caldas da Saúde têm duas promoções do mês(esfoliação+hidratação corporal) e cinco entradas no spa termal para ofereceraos leitores do Entre MargensDepois da praia, cuide da sua pele.A exposição solar, a água do mar eo cloro da piscina estragam a suapele, deixando-a seca e áspera. EmSetembro, as Termas das Caldas daSaúde ajudam a renovar a sua pele,tornando-a lisa e brilhante. Aesfoliação aumenta a capacidade ea eficiência do corpo no que toca à

eliminação de toxinas, contribuin-do para o melhoramento da tona-lidade natural, tornando-a maisuniforme e brilhante. A hidrataçãocorporal, além de ter como objec-tivo repor a perda de água da pelee restabelecer o grau de hidratação,promove um relaxamento da mus-culatura, aliviando o stress.

Para se habilitar a estes magníficos prémios escrevauma frase criativa utilizando as palavras “praia” e“Termas das Caldas da Saúde”.Envie a sua frase, com o seu nome e contacto, para oApartado 19 - 4796-908 Vila das Aves, ou para oe-mail: [email protected] limite de participação 19 de setembro.

“TODA A AJUDA É BEM-VINDA” PODE LER-SE NO CARTAZ DE PROMOÇÃO DA RECOLHA DE ALIMENTOS QUE DECORREU NODIA TRÊS, NUM HIPERMERCADO DE SANTO TIRSO. A ASSOCIAÇÃO DOS AMIGOS DOS ANIMAIS DE SANTO TIRSO FUNCIONASEM FINS LUCRATIVOS, É RECENTE, MAS NESTE MOMENTO, TEM 241 ANIMAIS AO SEU ENCARGO. OS APOIOS OFICIAISNÃO EXISTEM. VALEM-LHES OS DONATIVOS, OS APADRINHAMENTOS DOS ANIMAIS, AS CONTRIBUIÇÕES DOS SÓCIOS, ASCAMPANHAS DE RECOLHAS DE ALIMENTOS COMO ESTA.

aproveitam o tempo livre para dar aosanimais aquilo que, na rua, nunca ti-veram. São oito os voluntários fixos,os outros vão ajudando esporadica-mente naquilo que podem.

As carências? “Essas são de todaa ordem, a começar pela ração, que éessencial”, diz Maria de Fátima. Às des-pesas com a ração juntam-se as dasclínicas veterinárias. Para isso fazem-se peditórios na Internet, incentiva-seo apadrinhamento dos animais. “Nóspreferimos sempre que as pessoasnos deem ração, ate porque evita quetenhamos que ir comprar, agora quan-do é para pagamento das clínicas dosanimais, de tratamento ou esteriliza-

ções fazemos apelos dirigidos a esseanimal”. Quem apadrinha os animaisnão tem que pagar todas as despe-sas mas “ajuda com o que pode”.

A Associação dos Amigos dosAnimais de Santo Tirso defende eprotege os animais doentes, feridos emaltratados. Este verão, o abandonode animais registou números bastan-te mais elevados que em anos anteri-ores. “Foram deixadas ninhadas dequatro, cinco e seis bebés”, conta. Umasficavam perto do abrigo, em caixotes,outras apareciam espalhadas e “os be-bés têm sempre prioridade” conta avice-presidente. Adotar um animal, se-ja ele bebé, adulto, cão ou gato é fácil,basta entrar em contacto com a asso-ciação. Lá, certificam-se que animal ficaem boas mãos e vai ser mantido emcondições melhores que aquelas queestaria no abrigo. “Sofrer já eles so-freram”, sublinha Maria de Fátima.

As cadelas são esterilizadas, e osanimais têm já as vacinas obrigatóri-as, nomeadamente a da raiva. “Se fo-rem fêmeas bebés aconselhamos quequando fizerem 6 meses as tragam esão esterilizadas, é uma responsabili-dade que temos para que as pessoastambém adotem as fêmeas”, concluiu.

O apadrinhamento é a soluçãoideal para quem tem uma casa dema-siado pequena para acolher animaisou passa demasiadas horas a traba-lhar e não tem tempo para tratar de-les. Pode visita-los quando quiser,leva-los a passear, dar-lhes banho,contribuir para a ração, dar-lhe mi-mos e fazer a diferença, porque hoje,“toda a ajuda é bem-vinda”. ||||||

http://asaastirso.blogspot.com/

ENTRE MARGENSFICHA DE ASSINATURA

Nome: .................................................................................................................Morada: ...............................................................................................................Código Postal: ................... / ............... Localidade: ............................Telefone: ......................... Número de Contribuinte .........................................Data de Nascimento: ....... / ........ / ........Forma de pagamento: (Riscar o que não interessa) Cheque número:............................................................................. ou por transferência ban-caria para o NIB: 0035 0860 00002947030 05

Data ..... / ..... / ..... Assinatura: ...............................................................

Desejo tornar-me assinante doJornal Entre Margensa partir de ...... / ...... / ......

PREÇO ASSINATURA ANUAL NACIONAL:

14,50 EUROS

Este verão, o abandono deanimais registou númerosmais elevados. “Foramdeixadas ninhadas dequatro, cinco e seis bebés”.