digital security ed. 09 maio/2012

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o TRADIÇÃO COM TOQUE DE MODERNIDADE Casa Valduga www.revistadigitalsecurity.com.br Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica Entrevista GUSTAVO RIZZO: “A VAULT ESTARÁ PRESENTE EM TODOS OS PROJETOS DE SEGURANÇA DO PAÍS” Ano 2 N o 9 Maio/2012 772238 571102 9 09 ISSN 2238-5711

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A revista Digital Security é uma publicação que busca se diferenciar a partir de uma palavra: exclusividade.Nossa proposta é oferecer ao mercado de segurança notícias, análises, artigos e cases com objetividade e foco absoluto neste segmento. Para isso, contaremos com o auxílio de empresas e profissionais altamente especializados no assunto, que levarão à revista toda a sua experiência profissional, contribuindo para torná-la um veículo referencial neste setor.A proposta é levar ao leitor da Digital Security uma visão ampla deste mercado, com a cobertura dos principais eventos, lançamentos de produtos, artigos assinados por grandes especialistas de mercado, além de entrevistas com executivos das principais empresas do setor.Digital Security: foco em segurança, referência no leitor.

TRANSCRIPT

o

Tradição com Toque de modernidade

Casa Valduga

www.revistadigitalsecurity.com.br

Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

Entrevista

GusTavo rizzo: “a vaulT esTará presenTe em Todos os projeTos de seGurança do país”

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Editorial

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Ano 2 No 9 maio

Em dia com as

Num período de pouco menos de dois meses tivemos cinco grandes even-tos de segurança eletrônica acontecendo nas Américas: o ISC West, em Las Vegas, sua versão brasileira, em São Paulo e, na mesma data do

evento paulistano, o Expo Securidad, no México. Além deles, o mesmo período nos reservou o LAAD, evento de cunho militar, mas que a cada ano soma novos estandes em que a segurança eletrônica se faz presente. E, para completar, tivemos mais uma edição da Exposec neste mês de maio.Todos essas grandes feiras, além de firmar nosso país como um dos campos mais férteis quando o assunto é tecnologia voltada para segurança eletrônica, também servem para mostrar que as novidades chegam por aqui com pouquís-simo atraso em relação aos mercados da Europa e Estados Unidos.O fato de um evento praticamente “emendar” no outro faz com que as grandes novidades apresentadas na ISC West (o primeiro deles) sejam repassadas nos encontros subsequentes. Assim, o que se vê, é uma variedade enorme de equi-pamentos destinados aos mais diversos fins, com suas respectivas tecnologias sendo aplicadas de diversas formas, durante todo o ano.Durante a ISC Brasil houve a exposição de diversas dessas novas tecnologias, que prometem fazer muito sucesso no Brasil – algumas delas ancoradas pelos Grandes Eventos. Nessa lista estão soluções de identificação por câmeras de alta resolução e também sistemas que prometem identificar pessoas através da leitura da íris do olho.Na ISC Brasil também tivemos a confirmação de que tecnologias como RTLS (Real-Time Locating Systems) e RFID (Radio-Frequency Identification) estão mais presentes do que nunca no mercado, seja para localizar pessoas em áreas con-troladas por rádio frequência como para ser utilizada como controle de acesso. Tais tecnologias, depois de terem sido premiadas como um dos destaques na versão norte-americana do evento, chegaram à ISC Brasil para mostrar que é plenamente possível se fazer por aqui um projeto como o que foi criado para a Universidade do Arizona. Os seminários que foram apresentados durante o even-to demonstrando o funcionamento da tecnologia não nos deixam mentir.O mesmo pode-se dizer de tecnologias como Lightfinder, criada pela Axis, ou aque-la empregada nas câmeras térmicas. No caso desta última, principalmente, vale ressaltar a diversidade de aplicações nas quais ela vem sendo usada, muitas das quais totalmente diversas do conceito inicial de segurança eletrônica. Isso acon-tece porque, apesar de num primeiro instante terem sido pensadas para atender a esse mercado, elas disponibilizam recursos que permitem extrapolar os limites desse mercado chegando a outras vertentes. Como atestou uma matéria publicada nesta revista há algum tempo, o conceito da captação de imagem térmica já está sendo aplicado em verticais como o mercado automobilístico com o objetivo de prevenir acidentes e dar segurança a quem dirige. A segurança eletrônica (como todo o mercado tecnológico) deve a sua sobrevi-vência ao fato de estar em constante transformação e manter acesa a capacida-de de se inovar. Não é por acaso que os grandes players deste mercado investem fortunas em P&D. Essa é a única forma de se destacar num ambiente competiti-vo. Nele, a criatividade faz a diferença entre ser líder ou estar relegado a segundo plano.

Presidência & CEOVictor Hugo Piiroja

e. [email protected]

Gerência GeralMarcela Petty

e. [email protected]

FinanceiroRodrigo Oliveira

e. [email protected]

Aline Aquinoe. [email protected]

Designer GráficaDébora Becker

e. [email protected]

Web DesignerRobson Moulin

e. [email protected]

SistemasWander Martins

e. [email protected]

MarketingIronete Soares

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Editor e Jornalista ResponsávelEduardo Boni (MTb: 27819)

e. [email protected]

Publicidade – Gerente de ContasChristian Visval

e. [email protected]

ColaboladoresRicardo Miralha, Mário Sérgio Machado

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Digital Security Onlines. www.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 22.000 exemplaresImpressão - HR Gráfica

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Alameda Amazonas, 686, G1Alphaville Industrial - 06454-070 - Barueri – SP

Brasilt. + 55 (11) 4197 - 7500s. www.vpgroup.com.br

Eduardo Boni

Editor

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Ano 1 No 1 SETEMBRO

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TecVozEspaço dedicado à educação

MagneTic aUToconTrolGrupo FAAC adquire Magnetic Autocontrol

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Hisco Grandes eventos, um mercado de peso para sistemas de identificação de pessoas

DVTelAcesso remoto sem preocupações

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Casa ValdugaTecnologia e saborCasa Valduga investe em segurança e remodela o espaço responsável pela fabricação dos vinhos que fizeram do nome da família sinônimo de excelência no país.

Sumário

12Gustavo RizzoO diretor da Vault, Gustavo Rizzo, falou em entrevista à Digital Security sobre a empresa de engenharia para ambientes seguros fundada no início da década de 1990. O salto do grupo aconteceu na década seguinte, quando decidiu apostar no mercado de segurança. A partir daí, a Vault se destacou por criar soluções completas de segurança eletrônica que podem ser usadas em verticais específicas ou integrados para levar aos clientes a solução mais adequada.

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Vitrine para o mercadoNova edição da Exposec reforça ideia de que o mercado é um dos mais fortes e amplos do país.

Encontro marcado com a tecnologiaNova edição do ISC Brasil reafirma a posição de destaque do país no mercado de segurança eletrônica e mantém alto nível com exposição de produtos e programação científica

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eM ProfUnDiDaDeEntendendo a Tecnologia: Câmeras térmicas

Mário sérgio MacHaDoPontos básicos de análise de vídeo

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Mercado

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TecVoz

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Magnetic AUTOControl

O grupo TecVoz, empresa que atua no desenvolvimento de projetos de CFTV, inaugurou em meados de abril o seu showroom. O local tem um espaço de 600 metros

quadrados onde são ministrados cursos e palestras para um público formado por técnicos e integradores em busca de novos conhecimentos. “Nosso objetivo com a inauguração do showroom foi exatamente demonstrar na prática a inte-gração dos nossos produtos e não apenas falar que funcio-na. Além disso, é possível que o integrador leve o seu cliente até este centro de tecnologia para apresentar como ficará o projeto depois da instalação. A interatividade para o cliente é total”, explica Leonardo Vitulli.Para fazer as demonstrações para os clientes, o showroom da TecVoz está equipado com um sistema de CFTV completo da empresa, todo o equipamento de automação do grupo Carlo Gavazzi, que a empresa representa no Brasil, além do controle de acesso da Newello. Todos os equipamentos es-tão devidamente integrados e lá é para o cliente ver e testar o funcionamento. “Todos os vidros da casa são blindados com a Película de Segurança da ACE em todos os vidros da casa. Os clientes também podem testar pessoalmente a qualidade desse produto. Há ainda uma central de monito-

O grupo italiano FAAC SpA anunciou a aquisição do Grupo Magnetic Autocontrol, uma empresa alemã de domínio global no controle de acesso de veículos

e pedestres.Sediada em Schopfheim (Alemanha), a Magnetic Autocon-trol é uma forte empresa no mercado em expansão de con-trole de acesso, com cobertura global por meio de subsidi-árias na Alemanha, Suíça, Austrália, China, Malásia, Brasil, Índia e Estados Unidos.Além disso, a companhia se juntará a outras marcas do Grupo FAAC, como Zeag e Datapark, marcas de qualida-de reconhecida no mercado de parking global.  “A aquisi-ção da Magnetic Autocontrol é uma conquista excepcional do Grupo FAAC, enquanto definimos novos horizontes e criamos novas oportunidades na indústria de controle de acesso. A Magnetic possui um conhecimento indiscutível e presença do mercado, além de ter sinergia com a FAAC nas áreas comerciais, operacionais e industriais”, afirma Andrea Marcellan, CEO do Grupo FAAC.“Estamos entusiasmados para começar essa nova fase de de-senvolvimento da nossa companhia sob o controle da FAAC. A aquisição deixa a Magnetic Autocontrol mais perto de um

grupo industrial internacional focado principalmente no domínio do negócio de controle de acesso, no qual somos ativos há um longo tempo. As duas empresas podem com-partilhar as melhores práticas e aproveitar os pontos fortes uma da outra em seus respectivos mercados”, disse Thomas Braunwalder, CEO da Magnetic Autocontrol (foto).

à educação

Thomas Braunwalder, ceo da Magnetic autocontrol: “estamos entusiasmados para começar essa nova fase de desenvolvimento sob o controle da Faac”.

ramento equipado com câmeras IP e analógicas, monito-radas pelo software da TecVoz”.O novo espaço já tem uma agenda de cursos preparada para os próximos meses, que serão ministrados pela equi-pe de treinamento da TecVoz, formada pelos engenheiros Nivaldo Felizola e Bruno Bajulo. “A sala de treinamento, que foi projetada para oferecer conforto e garantir o me-lhor aprendizado aos alunos”, finaliza Vitulli.

Grupo adquire

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Produtos e Serviços

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Hisco

, um mercado de

para de

de

A Copa do Mundo e as Olimpíadas já movimentam o mercado de segurança eletrônica há algum tem-po. No que diz respeito a identificação de pessoas,

uma nova tecnologia de identificação de pessoas é a apos-ta da empresa Hisco, empresa do grupo Telepac – Brasil em parceria com a Sarnoff, empresa do Stanford Research Institute International.O grupo apresentou, durante a ISC Brasil, o sistema Iris On the Move (IOM) ou simplesmente Iris em Movimento, que prome-te aprimorar ainda mais a segurança nos grandes eventos, mantendo o foco na vigilância em aeroportos e estádios. A novidade do software está na evolução da leitura e captu-ra da imagem, capaz de identificar até oito pessoas simulta-neamente por meio da íris do olho. Mesmo em estádios e aeroportos, locais com grande concentração de pessoas, o sistema consegue manter a eficiência ao alcançar qualquer indivíduo a três metros de distância e que estejam a uma ve-locidade de até 4 km/h. Nas últimas décadas, a SRI foi responsável por uma re-volução tecnológica que mudou a rotina das pessoas em todo o mundo, com o lançamento da TV por satélite em 1992, sistema HDTV em 1995, e o aplicativo de voz do iPhone 4S, entre outros.

DVTel

Sem preocupaÇõeS

A DVTel está colocando no mercado o aplicativo TruWi-tness, que recebeu o prêmio NPS durante a ISC Las Vegas deste ano. Este aplicativo permite transformar

a câmera de um smartphone em uma câmera de segurança, com transmissão de vídeo ao vivo via rede 3G WI-FI, além de fazer o armazenamento do vídeo no servidor DVTel.Outra novidade da empresa é a plataforma Solus, que ofere-ce ao cliente um storage Dell com excelente custo benefício, incluindo licenças e software configurado de fábrica com gerenciamento de até 32 câmeras.O sistema TruWitness permite que os usuários utilizem seus smartphones para ações de registro de fluxo, análise, revisão e exportação de vídeo em qualquer lugar. Disponível no Latitude VMS 6.2, da DVTEL, ele opera em Wi-Fi, 3G/4G e LTE, e fornece as equipes de segurança, com operações de grande mobili-dade que dão cobertura para atingir os pontos cegos e outras áreas onde as câmeras tradicionais não conseguem chegar.

Para Ivan Hermano Filho (foto), responsável pela gestão de negócios e inovações da Hisco, os serviços de biome-tria digital estiveram em alta por um bom tempo, mas com o passar dos anos se tornaram obsoletos. “O pro-blema desse tipo de biometria é que 8,5% da população possui digital ilegível. Além disso, uma parcela dos pro-fissionais da área da saúde, como médicos, tem a identi-ficação comprometida pelo fato de usarem luvas cirúrgi-cas diariamente”, explicou.De acordo com o executivo, o Iris On the Movie pode ser usado em qualquer tipo de empresa, tesouraria, banco e /ou indústria que precise ter o acesso seguro e a verificação de identidade controlada.

Ivan Hermano, da Hisco: “o Iris on the movie é indicado para qualquer empresa que pre-cise ter o acesso seguro e a verificação de

identidade controlada”.

“O TruWitness é a primeira aplicação móvel desse tipo no mercado de vigilância. Ele dispõe de dispositivos inteli-gentes que fornecem relatórios visuais de um incidente em tempo real, e streaming de vídeo e dados para uma central de comando para tomada de decisão, expedição e resolução em tempo hábil”, explica Yoav Stern, presidente e CEO da DVTEL.

TruWitness: dispositivos inteligentes geram relatórios visuais em tempo real de um incidente, e streaming de vídeo e dados para decisões que precisam ser rápidas

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Gustavo Rizzo

Página 12

Entrevista

Revista Digital Security: Faça um breve histórico da VaultGustavo Rizzo: A Vault começou no início da década de 1990 como uma empresa de engenharia especializada em projetos com estru-turas metálicas e equipamentos de segurança mecânicos. A grande virada da empresa aconteceu em 2003, quando nós criamos a divi-são de eletrônicos.O maior diferencial da Vault é que ela é uma empresa de seguran-ça, na qual a tecnologia é uma ferramenta. Todo o nosso expertise é em segurança e como a tecnologia pode ajudar o cliente final a conseguir a melhor solução. Antes iniciar qualquer projeto, temos como hábito mostrar a nossa filosofia de trabalho referente à segu-rança eletrônica.

Revista Digital Security: Qual é essa filosofia?Gustavo Rizzo: Independente do ambiente, nosso foco tem qua-tro pilares: a parte eletrônica, para detectar e alertar, as barreiras físicas, que servem para dificultar o acesso, as infraestruturas de comunicação e os recursos humanos. Quando um projeto está bem pensado e estruturado nesses quatro pilares, é possível ga-rantir a segurança.Nossa especialização é criar equipamentos tanto na área de segu-rança eletrônica como de barreiras físicas.

Revista Digital Security: Como a empresa está posi-cionada no mercado de segurança brasileiro?Gustavo Rizzo: A Vault vem se posicionando de maneira muito for-te no mercado. Podemos dizer que somos uma das empresas com forte crescimento em segurança eletrônica mercado e que, a cada dia, torna-se uma referência. Hoje, nos dividimos entre dois seg-mentos: de equipamentos mecânicos e de equipamentos eletrôni-cos, atuando de formas diferentes em cada um deles.No que se refere à parte mecânica, fazemos desde o projeto e a fabri-cação até a instalação, estabelecendo um contato direto com o pro-jeto. No segmento eletrônico, nosso posicionamento é feito através de canais nos quais trabalhamos com distribuidoras, integradores de valor agregado, instaladores e a homologação no cliente final.Com tudo isso, eu percebo que o mercado tem enxergado na Vault um grande parceiro para o projeto de segurança e isso pode ser mensurado na venda de equipamentos para o projeto.

Revista Digital Security: Dentro do mercado de segu-rança, quais as áreas em que vocês atuam?

Por Eduardo Boni

Gustavo Rizzo: A Vault possui quatro unidades de negócio: Projetos Especiais, Blindagem Arquitetônica, Sistemas Eletrônicos e Cofres. Só para dar um exemplo de projetos especiais posso citar as guari-tas que fazem monitoramento de segurança em grandes eventos, como Carnaval e Réveillon na Avenida Paulista. Nesse caso nós de-senvolvemos o projeto, fabricamos o equipamento e instalamos juntamente com nossos integradores e a Polícia Militar.Na parte de sistemas eletrônicos, nós criamos uma plataforma para segurança eletrônica começando por controle de acesso e a plataforma integrada de gerenciamento de segurança eletrônica, o SCAIIP. Nela estão agrupados sistema de CFTV, alarmes, Biome-tria e BMS (Buillding Management System). Nossa plataforma é composta por hardware e software e nela podemos integrar outras plataformas de parceiros comerciais como a NUUO, Digifort e Mi-lestone. O mesmo acontece com outros segmentos de segurança eletrônica, como catracas e alarmes.

Revista Digital Security: Como surgiu a ideia de uma plataforma integrada?Gustavo Rizzo: A plataforma foi integrando sistemas de vídeo, de alarme e de controle de acesso, entre outros, através de uma única via de comunicação, que é a via IP. O nosso trabalho é entregar para o integrador essa plataforma totalmente unificada, onde a estrutura base é fabricada pela Vault e diversos sistemas satélites totalmente são integrados.

Revista Digital Security: Nesse sentido, como a Vault enxerga a importância do controle de acesso num projeto?Gustavo Rizzo:: Vejo o controle de acesso como o coração de um sistema de segurança. A câmera pode detectar uma ameaça assim como um alarme, mas é o sistema de controle de acesso que impe-de ou não alguém de entrar numa área restrita.A interface entre o sistema de acesso e o usuário final é mui-to grande, muito maior que vídeo e alarme, além da questão de segurança física em si. Os outros sistemas são secundários,

O diretor da Vault, Gustavo Rizzo, falou em entrevista à Digital Security sobre a empresa de engenharia para ambientes seguros fundada no início da década de 1990. O salto do grupo aconteceu na década seguinte, quando decidiu apostar no mercado de segurança. A partir daí, a Vault se destacou por criar soluções completas de segurança eletrônica que podem ser usadas em verticais específicas ou integrados para levar aos clientes a solução mais adequada.

Rizzo: Vamos ampliar o número de canais que trabalhem os mercados da América Latina, a começar pelo México.

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Gustavo Rizzo

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Entrevista

mas não menos importantes. Para se ter uma pronta resposta de ocorrências, o sistema precisa ser integrado para que se dispare todos os outros processos.

Revista Digital Security: Qual sua opinião sobre o ní-vel de segurança que temos no Brasil hoje em dia?Gustavo Rizzo: A sensação que eu tenho ainda é de falta de se-gurança. Olhando como cidadão parece que estamos totalmente desprotegidos. Como empresário, avalio que isso é um grande mercado que se abre para nós, e que deve ser explorado. Fica a certeza de que ainda temos muito trabalho pela frente.

Revista Digital Security: Como a Vault tem colabora-do com esse mercado?Gustavo Rizzo: A contribuição da empresa tem sido tornar mais acessível o uso de equipamentos e tecnologias bastante sofisti-cados para um projeto de segurança. Hoje existem projetos que estão surgindo e que têm um nível de tecnologia muito alto. E, ao contrário do que se pensa, com um custo mais baixo. Isso pode ser percebido quando o projeto inclui um equipamento sofisticado que pode fazer o trabalho que inicialmente seria realizado por várias câmeras ou uma equipe de seguranças.No que se refere a controle de acesso, os equipamentos com sis-temas PoE, aqueles alimentados pela própria rede do sistema de segurança, são uma excelente forma de agregar valor aos projetos.

Revista Digital Security: Quais as principais parti-

cularidades que você enxerga no mercado brasileiro de segu-rança eletrônica?Gustavo Rizzo: O Brasil é um país continental. E isso se reflete tam-bém na questão dos projetos de segurança eletrônica nos vários estados brasileiros. No Rio de Janeiro, por exemplo, os projetos da Vault são, em boa parte, destinados a proteger os cidadãos de balas perdidas. Em São Paulo existe a questão dos arrastões em condo-mínios de luxo. Em cada uma delas, as soluções são diferentes, mas possuem a mesma finalidade: proteger as pessoas e seu patrimônio.

“A grande importância de se participar de encontros regionais é conhecer as realidades de cada um desses mercados para oferecer as melhores soluções.

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Gustavo Rizzo

Página 14

Entrevista

Revista Digital Security: Como funciona a política de parcerias da empresa?Gustavo Rizzo: Nós acreditamos muito em crescer junto com os outros. Isso diz respeito tanto às empresas que tenham produtos utilizados por nós como aquelas que tenham produtos similares aos nossos. Outra parceria de fundamental importância é feita com os canais – integradores e distribuidores.Cada um deles tem um nível de desconto de acordo com o volume de projetos e com o perfil do cliente.

Revista Digital Security: Em sua opinião, quais fatores devem ser obedecidos para que se obtenha um projeto de sucesso?Gustavo Rizzo: O projeto de segurança deve ter bem desenvolvi-dos aqueles quatro pilares de que falamos no início. Nós ajuda-mos na parte de segurança eletrônica e barreiras físicas. No que diz respeito à comunicações, deixamos a cargo das empresas de infraestrutura e telecomunicações. A parte de recursos humanos é um trabalho para a iniciativa pública e privada com as empresas de segurança patrimonial.O mais importante é entender as necessidades do cliente e dimen-sionar de forma correta os quatro pilares de sustentação para ofe-recer a melhor solução de acordo com as necessidades dele.

Revista Digital Security: Quais as principais qualida-des que você vê no mercado de segurança eletrônica no país? E as deficiências?Gustavo Rizzo: Para mim a principal qualidade é que o brasileiro adora tecnologia e está sempre disposto a testá-las. Isso, para quem é desenvolvedor, é algo muito gratificante e serve de incentivo.Em relação a uma falha, acho que a questão do conhecimento é a mais latente. É importante que, com o surgimento de novas tecnologias, o mercado saiba compará-las e dar o devido valor àquilo que é realmente relevante e que vai fazer a diferença num projeto de segurança.No fundo, é uma questão de formação de todos os envolvidos,

desde o operador e instalador do sistema até dos fabricantes e integradores no sentido de saber qual a melhor solução.

Revista Digital Security: De que forma a Vault partici-pa desse processo?Gustavo Rizzo: Nós damos total apoio a qualquer iniciativa que te-nha o objetivo de valorizar o conhecimento e a educação. Por isso, participamos de roadshows e investimos junto como os parceiros em cursos, dentro do nosso centro de treinamento. A empresa está sempre aberta para que o integrador traga o cliente final para dar-mos a ele todo o conhecimento que ele precisa ter sobre o sistema que está adquirindo.

Vocês dão grande importância ás certificações. Como é feito o tra-balho de certificação dos profissionais na Vault?Gustavo Rizzo: O centro de treinamento nasceu junto com a em-presa. Isso aconteceu porque o sistema de controle de acesso tem uma complexidade maior do que os outros por causa da interação com o usuário final.O segmento de periféricos e sistemas exige que o técnico tenha certificação para poder trabalhar. Nós oferecemos a certificação com treinamentos mensais de controle de acesso e com treina-mentos de vídeo duas semanas por mês. Esses treinamentos são realizados com uma equipe de técnicos.A certificação vale por um ano e, depois desse período, ele deve ser atualizado. Além disso, temos as certificações avançadas, que são voltadas para um projeto específico para a equipe do integrador.

Revista Digital Security: A Vault participa com fre-quência de encontros em todo o Brasil. Como você avalia os en-contros regionais de segurança eletrônica para o grupo?Gustavo Rizzo: Para nós são oportunidades importantes. A gran-de vantagem de se participar desses encontros é aprofundar nosso conhecimento sobre as demandas do mercado e, a partir daí, elaborar estratégias para oferecer as soluções adequadas para cada necessidade.

Revista Digital Security: Vocês trabalham com ou-tros países da América Latina? Quais?Gustavo Rizzo: Nós já fizemos alguns trabalhos em países como República Dominicana, Chile, Panama, e EUA. Estamos com uma estratégia de ampliar o número de canais que trabalhem os mercados da America Latina como um todo e vamos começar pelo México.

Cabine blindada, um dos projetos especiais da Vault

“Um projeto bem de sucesso deve estar bem estruturado em quatro pilares: eletrônica, para detectar e alertar, as barreiras físicas, para dificultar o acesso, as infraestruturas de comunicação e os recursos humanos.

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Case Study

Casa Valduga

Página 16

Tecnologia Casa Valduga investe em segurança e remodela o espaço responsável pela fabricação dos vinhos que fizeram do nome da família sinônimo de excelência no país.

Por Eduardo Boni

A história da família Valduga, responsável por uma das vinícolas mais conhecidas do Brasil, remonta o final do século 19, quando imigrantes italianos vindos da cidade de Rovereto, na Itália, chegaram ao sul do país

para cultivar os primeiros parreirais no Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul.

De lá para cá, muita coisa mudou e hoje, três gerações de-pois, os investimentos em qualidade e tecnologia cresceram e os prêmios multiplicaram-se pelo mundo. A marca que leva o nome da família transformou-se em símbolo de padrão de exce-lência. Atualmente, a vinícola é comandada pelos irmãos Eriel-so, Juarez e João Valduga, que continuam a transmitir a paixão pelo vinho a seus descendentes.

Para que isso acontecesse, no entanto, foi preciso trabalho em diversos segmentos. Da colheita das uvas passando pelo processo de produção, tudo deve respirar à mais absoluta quali-dade. Por isso, a empresa investiu há algum tempo na reformu-lação de seu sistema de segurança eletrônica.

Todo o processo foi levado a cabo pela integradora de sistemas CLICCFTV – Tecnologia em Segurança Eletrônica, empresa situa-da no Rio Grande do Sul, usando equipamentos da Venetian. Con-forme lembra o responsável pelo projeto, Diego Possamai, o prin-

cipal fator que motivou a mudança de tecnologia foi a adaptação aos novos tempos. De acordo com ele, a maior necessidade era reformular o sistema antigo de forma a que ele pudesse atender as necessidades de resolução de imagem e diminuísse o índice de manutenção que era altíssimo, devido ao tipo de instalação existente que não obedecia nenhum padrão e aos modelos de câmeras escolhidos, que apresentava problemas seguidamente.

Conforme lembra Possamai, o antigo sistema, que contava com 50 minicâmeras, passou por uma total reestruturação. “A maioria delas apresentava problemas de funcionamento e ruí-dos constantes nas imagens, dificultando a visualização de deta-lhes e prejudicando a funcionalidade do equipamento”, recorda.

Além disso, conforme lembra o técnico, devido ao padrão de instalação existente, que não obedecia aos padrões de cabeamen-to estruturado, havia outro grande problema: as manutenções eram constantes, resultando em gastos operacionais bastante ele-vados. “A instalação era totalmente inadequada para aquilo a que se propunha. Para se ter uma ideia, cabos relativos aos sinais das câmeras estavam junto com tubulações elétricas e a alimentação

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de 12V DC juntamente com os mesmos cabos de sinais das câme-ras”, apontou o técnico. Para colaborar com a precariedade do siste-ma, tudo era gerenciado por uma placa de captura, prejudicando a qualidade de visualização/gravação e velocidade de atualização das imagens. “Isso afetava diretamente a central de monitoramento. A falta de assistência técnica especializada foi outro fator importante para a decisão de remodelação do sistema”.

A mudançaTudo começou a mudar quando a Casa Valduga resolveu refor-mular seu sistema de segurança, instalando novos equipamen-tos, bem mais modernos que os antigos. A intenção era, além de atuar no monitoramento de processos, zelar também pela segurança do patrimônio e dos próprios funcionários.

A partir dos acertos entre a Casa Valduga e a integradora, se iniciou um verdadeiro trabalho de parceria para a instalação do novo parque de videomonitoramento na empresa. “Primeiro fi-zemos um estudo de análise de riscos dos ambientes a serem monitorados, readequando o posicionamento e o modelo corre-

As câmeras estão espalhadas por todo o perímetro externo da empresa e também na parte interna

to de câmera a ser aplicado para cada ambiente de acordo com a necessidade específica”, conta Possamai.

Depois dessa análise, chegou-se ao consenso de que deve-riam ser instaladas 40 câmeras inicialmente. O parâmetro para escolha dos equipamentos levou em conta cada um dos ambien-tes a ser monitorado. “Passamos ponto a ponto e verificamos as condições de cada ambiente para analisar qual tipo de câmera atenderia melhor as necessidades de monitoramento”.

Nesta primeira etapa foi utilizado o modelo IR 5013 Venetian - câmeras infravermelho 25 metros para vigiar ambientes inter-nos pequenos, além da IR 6015 25 metros para ambientes maio-res na parte interna. Nos ambientes internos, a opção recaiu so-

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bre os modelos IR 6060 Venetian para 50 metros. Como se trata de uma fábrica localizada no campo há várias

áreas onde predominam baixos índices de iluminação, além de falta de pontos de referência para se utilizar os modelos de câ-meras infravermelhos. “Para esses setores optamos pelo mo-delo CAM 1600. Ele possui 600 linhas de resolução e ilumina-ção mínima de 0,0001 LUX. Isso garantiu a melhor qualidade de imagem, além de uma excelente visualização das imagens nos períodos noturnos”, ressaltou o engenheiro da CLICCFTV.

Apesar do processo trabalhoso de adequação e instalação das câmeras, todo o projeto levou pouco mais de trinta dias para ser concluído. Para Diego, o prazo foi desafiador: “Nosso maior tra-balho foi executar o projeto a tempo. A aprovação aconteceu 35 dias antes do início da safra e tínhamos que entregar a obra antes deste período, pois após o início da colheita seria mais complica-do e atrapalharia o trabalho da safra”, recorda.

Para ele, essa fase inicial foi concluída com sucesso e está respondendo bem às necessidades da Casa Valduga em termos de monitoramento. “As principais áreas da empresa foram pro-tegidas com esse projeto inicial. Além do quesito segurança, o sistema vem proporcionando muitas vantagens para a questão administrativa do negócio, auxiliando na visualização de proces-sos e melhorando a logística do negócio”.

Cabeamento Estruturado e Sala de MonitoramentoO cuidado com o projeto não se restringiu à escolha das câme-ras. Todo o projeto foi pensado para oferecer o melhor resultado para a vinícola. Para acompanhar a instalação dos modernos equipamentos foi necessário reestruturar todo o cabeamento.

Em sua nova composição, ele foi reestruturado de modo a separar os sinais de vídeo e a alimentação das câmeras, com a utilização de eletro calhas com repartições para rede lógica e alimentação. “A passagem do cabeamento principal e a chegada até as câmeras foram feitas com caixas de derivações e infraes-trutura de eletrodutos internos e mangueiras em passagens en-terradas no solo. Para projeto todo foram utilizados 4600 metros de cabo UTP CAT5E”, conta Possamai.

O engenheiro recorda que para o gerenciamento de visuali-zação e gravação das imagens foram instalados quatro DVR’S STANDALONE de 16 Canais 480x480 FPS. “Nesse caso, o mode-lo VNT 4816 Venetian, da Linha Super, garantiu a visualização e gravação das imagens em tempo real, ampliando a qualidade do monitoramento”.

O sistema de armazenamento das imagens foi pensado para dar grande autonomia aos operadores. Por isso, ele foi dimen-sionado em discos rígidos de 2TB. “Todos os DVR’S foram es-truturados em um rack padrão 19 polegadas exclusivo para o sistema de CFTV, onde também foram utilizadas placas concen-tradoras de cabos e protetoras contra descargas elétricas. Des-sa forma, conseguimos prover organização total dos sinais de vídeo identificados e, melhor ainda, facilitar a manutenção dos equipamentos”, conta ele, resaltando que a estruturação do ca-beamento em conjunto com o aterramento dos equipamentos instalados, garantiu o perfeito funcionamento do sistema e re-duziu totalmente o índice de manutenção, tornando o projeto eficiente, funcional e de excelente qualidade final.

Como acabamento final, os equipamentos da Sala de Monito-ramento receberam um upgrade para suportar o software CMS Venetian, que coordena as imagens de todas as câmeras simul-taneamente com total gerenciamento e controle do sistema. Para melhorar a visualização e o monitoramento dos detalhes, foi insta-

O processo de produção de vinhos e espumantes da vinícola também é acompanhado de perto pelas câmeras instaladas no interior da fábrica

O engenheiro Diego Possamai, da CLICCFTV, foi o responsável técnico pelo projeto de segurança eletrônica instalado na Vinícola Casa Valduga

A bebida é armazenada em tonéis de carvalho para amadurecer

Atualmente, a vinícola é monitorada com 40 câmeras da Venetian. O projeto de modernização é contínuo e novos equipamentos são instalados mensalmente

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lado um Monitor LCD de 50’ que proporcionou um ganho notável para o monitoramento ao vivo.

As quarenta câmeras estão espalhadas em todo perí-metro externo da empresa. Internamente, estão nos prin-cipais setores de produção, recepção, atendimento aos turistas, entre outros locais. Para monitorar todas essas imagens, a Casa Valduga conta com os serviços de uma

empresa terceirizada, que cuida da parte de vigilância orgâ-nica e controla as imagens.

Essa Central de Monitoramento está estruturada com uma es-tação Core I5, nobreak e link de conexão de rede por fibra ótica para garantir desempenho nas conexões com os DVR’S. As ima-gens são exibidas em dois monitores de 32 polegadas.

Como software de monitoramento é utilizado o próprio CMS do DVR linha SUPER, que é capaz de gerenciar até 64 câmeras no mes-mo software. “Através dele, além da função de monitoramento, é possível realizar todas as configurações necessárias e consulta de imagens em todos DVR’S através de uma única solução”.

O engenheiro Diego Possamai lembra que, apesar de todas as melhorias do novo sistema, ele está sendo ampliado mensalmen-te. “Instalamos cerca de três novas câmeras por mês. A previsão é que no final de 2012 tudo esteja instalado”, finaliza.

Espaço para todos: Na área ocupada pela vinícola o visitante pode conhecer a fábrica e degustar um dos melhores vinhos produzidos no país.

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Casa Valduga

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Trabalho perfeito e cliente satisfeito

O trabalho executado pela CLICCFTV foi muito além das expectativas. Além de sanar o problema com os antigos equipamentos que não geravam os resul-

tados esperados na vinícola Casa Valduga, a integradora conta com total apoio dos diretores da empresa para os projetos futuros.

Elisabete Valduga, sócia-diretora do grupo Casa Valduga, reconhece que havia necessidade de mudanças drásticas no quesito de segurança da empresa. Ela lembra que as primei-ras câmeras foram instaladas em alguns pontos da empresa, mas não possuíam boa nitidez e um posicionamento adequa-do para controlar todos os setores. “Depois da frustração com esse primeiro sistema, buscamos um novo planejamento de distribuição e monitoramento de câmeras. Com a implanta-ção desse novo sistema com câmeras Venetian conseguimos ter qualidade e segurança no serviço de monitoramento que procurávamos”.

Segundo ela, atualmente há dois fatores que mantém a empresa tranquila no quesito segurança: um sistema de vigilância pessoal aliado ao monitoramento de imagens. “Dessa forma, os vigilantes conseguem ter plena visuali-zação do que está acontecendo na maior parte dos depar-tamentos da empresa. Esse sistema é muito eficaz dentro

da indústria como forma de auxiliar o trabalho da equipe de segurança”, avalia.

Elisabete ressalta que as melhorias ocorreram progressi-vamente e um dos pontos onde mais se observou mudanças foi quanto aos colaboradores da Casa Valduga. “Eles come-çaram a entender que a empresa estará acompanhando o desenvolvimento de trabalho deles, independente do setor. Com isso, muda-se a mentalidade dos colaboradores que pensam que só mudaram se estiverem sendo observados”, diz ela, comentando que a produtividade destas pessoas au-mentou bastante, pois conseguiram ter mais controle e segu-rança no trabalho as quais estão realizando.

Empresa seguraAlém do controle de trabalho, houve uma melhora significativa na questão da segurança da propriedade da empresa. Mesmo a noite, consegue-se ter total controle do que está acontecendo dentro da empresa, passando mais conforto para os proprie-tários que ficam longe da empresa por um longo período de tempo. “Tanto nós como os gerentes escolhidos pela diretoria têm acesso às câmeras em casa, ou onde estiverem através do computador pessoal. Dessa fora, há mais tranquilidade porque podemos observar o andamento dos departamentos”.

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Reportagem

Nova edição da Exposec reforça ideia de que o mercado é um dos mais fortes e amplos do país.

Por Eduardo Boni

Vitrine para

Em um intervalo de menos de duas semanas, tivemos em São Paulo dois grandes eventos de segurança. En-tre os dias 08 e 10 de maio, aconteceu a 15ª edição da Exposec Internacional Security Fair.

Bastante abrangente, o evento vai além das soluções volta-das para segurança eletrônica, como câmeras, centrais de mo-nitoramento, centrais perimétricas, CFTV e controle de acesso. A Exposec aborda também sistemas de detecção de incêndio, inteligência industrial, portas de segurança, radiocomunicação, sistemas de identificação. E abre um leque para discutir os pro-blemas de segurança pública, com a presença de militares.

Como acontece todos os anos, em 2012 tivemos também os eventos simultâneos como a Magnum Show - Feira Internacional de Armas, Munições, Cutelaria e Acessórios e a Traffic (5ª Feira In-ternacional de Tecnologia Viária e Equipamentos para Rodovias).

De acordo com os organizadores, nestes três dias de feira cerca de 34 mil profissionais do setor passaram pelo evento.

Segundo José Roberto Sevieri, diretor do Grupo Cipa, em 2011, o setor movimentou US$ 1,8 bilhão, com o aumento da procura de empresas e consumidores por sistemas de segu-rança, voltados à proteção das pessoas e do patrimônio. “As oportunidades de negócios estão aquecidas por auxiliarem no combate à criminalidade, além da demanda gerada pela reali-zação dos grandes eventos esportivos a serem realizados no Brasil”, ressalta Sevieri.

A abertura do evento contou com a presença de Carlos

Progianti, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese). Ele ressaltou que a Exposec teve um crescimento de 20% em relação à edição anterior, e que a cada ano se consolida como o maior evento do setor no Brasil e um dos maiores do mundo. “Este crescimento é fruto do desenvolvimento tecnológico e da qualidade oferecida pelos produtos nacionais e internacio-nais nela expostos. É inegável seu papel de principal vitrine do setor de segurança privada.”

O eventoOrganizado pelo Grupo Cipa Fiera Milana, o evento contou com 700 expositores e mais de 30 mil visitantes - um público es-pecializado em segurança formado por agentes, compradores, consultores, detetives, distribuidores, engenheiros e vigilante.

Diversos expositores apresentaram suas novidades dentro da Exposec 2012. Entre eles, se destacou a Intelbrás, que levou novos produtos, sobretudo DVRs. O destaque sua linha profis-sional de CFTV foi a linha Full D1, com funções de última gera-ção em segurança eletrônica. A resolução D1 (com imagens de 704X480 pixels) em todos os canais gera imagens de grande nitidez e aperfeiçoam a solução de vídeo.

O destaque entre as câmeras foi a CAM 600iLT, projetada para atender grandes projetos. Seu diferencial é o ICR, que per-mite que a função Day & Night seja feita via hardware – True Day & Night. Desta forma, o equipamento atende a necessida-

A cerimônia de abertura da Exposec teve a presença de Carlos Progianti, presidente da Abese, e de Selma Migliori, presidente da Fenabese, além de diversas autoridades civis e militares.

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de de monitoramento com imagens nítidas, que envolvam, por exemplo, a leitura de placas, a identificação facial em portarias, a visibilidade de documentos no operador de caixa, entre ou-tros detalhes. Esse tipo de câmera está presente em grandes cases do grupo catarinense, como o monitoramento de 3.123 agências espalhadas pelo país.

Outro destaque do grupo foi a linha de Speed Dome IP, como a VSD 1000 36X IP, com zoom de 36 vezes e comunicação IP. A resolução horizontal de 530 linhas somada à função WDR, ge-ram imagens nítidas sob diferentes condições de iluminação.

Na linha de alarmes, a Intelbras destacou os modelos ANM 3004 ST e ANM 3008 ST, duas soluções econômicas para o uso em residências e pequenas empresas. Além delas, a central AMT 3010 também foi apresentada como uma solução para atender sistemas que requerem monitoramento eletrônico remoto.

Mais uma vez o Digifort marcou forte participação no even-to. O software de monitoramento, que está instalado em cente-nas de projetos de segurança em todo o país, esteve presente em diversos estandes do evento como na On Eletronics, Alpha Digi, Venetian, Vision X IP, VMI, além das distribuidoras Plantec e JLG. Durante o evento foi demonstrado a nova versão 6.6 do software, que soma 70 novas funções ao antigo sistema, todas elas indicadas pelos próprios usuários da marca.

O Grupo Policom aproveitou a Exposec para demonstrar a tecnologia de CFTV de alta definição para estádios. Para isso, montou um videowall com cerca de 4 metros quadrados no qual foram exibidas imagens que demonstravam a tecnologia Avigilon. Além disso, estavam expostas câmeras de 29 mega-pixels da Avigilon, utilizadas nos testes que foram realizados no Estádio do Pacaembu. O projeto integrava câmeras de 16, 29 e 2 megapixels com o software de biometria facial Ex-Sight, representado no país pela empresa Abex Brasil.

Em seu estande, a Alpha-Digi apresentou o novo NVR (Ne-twork Vídeo Recorder) ADAVH306, um equipamento de grava-ção e gerenciamento de imagens capturadas por câmeras de segurança com tecnologia IP, que exibe e armazena imagens em alta resolução e em tempo real (30 fps). A tecnologia me-gapixel já existente nas câmeras de segurança IP agora acom-panha o aparelho de NVR para complementar um projeto de segurança. Este modelo pode ser utilizado de forma indepen-dente suportando até seis câmeras IP ou pode ser gerenciado remotamente a partir do software CMS que aceita a integração de até 16 NVRs ampliando a vigilância para até 96 câmeras IP.

O equipamento também pode ser acessado remotamente por meio do EagleEyes, um aplicativo móvel que interage com smartphones e tablets, a partir das câmeras com a função de Vídeo Notificação.

O NVR ADAVH306 ainda traz para o instalador ou usuário uma facilidade de configuração e manutenção da rede de se-gurança que poucos equipamentos no mercado dispõem: a tecnologia Universal Plug and Play, que simplifica o processo de instalação já que o sistema faz a busca dos IPs (rede local) e realiza a configuração de modo automático.

No estande da empresa também estava em destaque a série de câmeras 1.3 MP ADIP-IVS, uma solução CFTV-IP IVS (Inteligent Video Surveillance) multi-plataforma que permite o monitoramen-to via browsers, software CMS e dispositivos moveis como note-books, tablets e smartphones conectado a uma rede Wi-fi ou 3G.

A série composta por três modelos tem compatibilidade com o aplicativo EagleEyes, disponível gratuitamente na App Store, suportando as plataformas Symbian, Android, Windows Mobile, iOS (iPhone/iPad).

A tecnologia de Vídeo Notificação, a grande novidade desse sistema IVS, é um recurso voltado para os dispositivos móveis

Neste estande, diversas empresas da região sul do país fizeram demonstrações de seus produtos

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Guilherme Tinetti e Reinaldo Barros Júnior, da PPA, apresentaram novidades em controle de acesso, como o painel de alarme monitorado Infinity 32.

que informa imediatamente o usuário sobre fatos ocorridos que possa prejudicar o seu patrimônio. Uma vez ativada, a Ví-deo Notificação emite alertas ao dispositivo móvel 5 segundos após o aviso do sensor da câmera que detecta a presença hu-mana, alteração de temperatura, acionamento por um botão de pânico e disparos de alarmes.

A Legrand, através de sua linha de segurança eletrônica HDL, levou ao evento uma linha de câmeras IP para residên-cias, comércios e indústrias. Entre eles estavam o modelo HM 70P, usado para monitoramento externo, com função WDR, processamento de três tipos de compressão de vídeo simultâ-neos, gravação remota via NAS e suporte a interface PoE.

O modelo HM 70, para ambientes internos como residências

ou ambientes corporativos, com facilidade de wireless e a en-trada de alarme e áudio. Além dela, havia tambeem a câmera HM 80 P, com IR para 20 metros, com módulo IO e áudio bidire-cional e gravação para cartão SD Card.

Na linha analógica foram lançadas câmeras de alta resolu-ção como o modelo HMPRO 600 IR para 35 metros com 600 linhas, canhão de infravermelho e detecção de movimento. Outros lançamentos da empresa foram os modelos HMDV PRO 500 IR e HM 550 PTZ de 37X

A TecVoz apresentou em seu estande uma linha completa de películas de proteção da empresa ACE. De acordo com Leonardo Vitulli, gerente de maarketing da TecVoz, esse pro-duto é indicado especialmente para guaritas e locais onde é preciso ter segurança contra vandalismo. O destaque do estande foi a área de testes, onde os visitantes eram convi-dados a golpear uma placa de vidro com a proteção. “São diversos modelos de película que podem fazer desde a pro-teção contra calor até a proteção antivandalismo. O modelo S 200 é indicado para proteger contra alto impacto e suporte inclusive tiros”, contou.

Outra novidade da empresa era uma placa de captura com tec-nologia HD-SDI,um padrão utilizado para transmissão de imagem megapixel para sistema analógico, uma novidade para o setor. “A qualidade de imagem desse equipamento é muito superior ao modelo analógico, já que tem 2 megapixels de resolução. Para consultar um evento, é possível buscar uma parte específica da imagem”, explicou.

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Reportagem

Controle de AcessoEntre as diversas empresas que divulgaram produtos ligados a controle de acesso estavam empresas como HID Global, Ma-dis, PPA e Tecnibra, além de outras.

A HID Global mostrou durante o evento a sua já conheci-da plataforma iCLASS SE, que é baseada na tecnologia Iclass SIO (Secure Identity Object). De acordo com os executivos da empresa, esse sistema aumenta os níveis de segurança no controle de acesso, pois o seu sistema trabalha em camada. “Dessa forma, os dados dentro do SIO são garantidos por um invólucro que combina diversos itens de segurança como cha-ves, assinaturas, autenticação e criptografia”, explicou Gustavo Gassmann, diretor de vendas da HID Global.

Outro destaque da empresa foi a utilização da tecnologia NFC (Near Field Communications) que vem sendo utilizado com su-cesso como controle de acesso instalado em smartphones.

Além disso, Gassmann foi o responsável pela palestra sobre a Evolução do Controle de Acesso Físico. Para o executivo, o evento foi bastante positivo como forma de divulgar a marca. “Acreditamos no potencial da Exposec para aumentar nosso networking com empresas parceiras e público de qualidade”.

Durante o evento, a Madis apresentou novos produtos. Entre eles estavam um controle de acesso integrado com biometria facial, que só permite que o acesso seja liberado após a leitura biométrica da face do visitante. Para locais com pouco espaço, a Madis colocou no mercado um modelo de catraca com dois braços. Esse modelo também agiliza a passagem das pessoas, sendo ideal para locais com grande acúmulo de público, como jogos de futebol, por exemplo.

Outro destaque da empresa era um controle de acesso por-tátil, para entrada e saída de estabelecimentos com crachá de identificação. Esse produto é indicado para utilização em ôni-bus fretados e controle de materiais de materiais em estoque

A Tecnibra lançou a catraca SW-1, um modelo que trabalha tan-to online quanto offline. De acordo com o executivo da empresa Eustáquio Lopes Júnior, esse equipamento registra todos os dados que vem do servidor e armazenando-os na memória da catraca. “Dessa forma, se houver um problema de energia, o equipamento tem todos os dados guardados com segurança. Além disso, um conjunto de pictogramas permite configurar o lado de entrada e saída. Há ainda um sistema hidráulico, criado para evitar o desgas-te mecânico no equipamento, o que aumenta a vida útil da catraca”.

A empresa PPA lançou durante a Exposec o painel de alarme monitorado Infinity 32, com IP incorporado na placa, comunicação por GPRS, IP e linha fixa. O equipamento tem duas versões, com teclado LCD ou LED. “Esse painel surgiu como uma evolução do painel Infinity 64. Nossa ideia era fazer um produto simular, porém voltado para projetos menores. O equipamento também interage e pode enviar mensagens SMS, informando o status do painel”, ex-plicou Samuel Peres, diretor de operações do grupo.

“Nossas expectativas para o evento são as melhores. Temos uma rede de distribuidores com 150 parceiros em todo o país. Para nós é muito importante recebê-los aqui. É uma forma que temos de reforçar os elos de parcerias”.

A Gravo mostrou entre seus lançamentos a câmera GCZ-8002, um modelo zoom WDR com busca automática de imagens.

Nova empresaDurante a Exposec foi apresentada em primeira mão a empresa Specto – uma fusão das empresas Specto Tecnologia e Spherical Networks que completou quatro meses. A Spherical era conheci-

da pelo produto Visact Access, um produto voltado para Contro-le de Acesso para pessoas e veículos. Já a Specto possui toda a expertise para gerenciamento de filas através de senhas.

De acordo com Arnaldo Timmermann Filho, vice-pre-sidente do grupo, com a nova empresa surge uma marca forte no setor de gerenciamento de ambientes inteligentes, tanto no gerenciamento de filas como no que diz respeito a controle de acesso e automação predial. “Existem diversos planos para a nova empresa. Nossa ideia é proporcionar para o cliente produtos que agreguem a expertise de aten-dimento ao público com a nossa experiência que tínhamos com controle de acesso”.

A ACTi esteve presente na Exposec demonstrando diversos produtos de segurança eletrônica.

A Policom marcou presença com um videowall de 4 metros, no qual foram exibidas imagens usando a tecnologia megapixel da Avigilon.

O estande da TecVoz apresentou novidades como uma placa de captura com tecnologia HD-SDI. A atração extra era a área para testes num vidro blindado com película de proteção

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Exposec 2012

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Reportagem

Congresso Internacional de Segurança é lançado durante a 15ª Exposec

AAssociação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança também aproveitou a feira para lançar cursos de capacitação para pro-

fissionais, em parceria com o SENAI. Durante o evento, Carlos Alberto Progianti, presidente da ABESE (Associa-ção Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança), anunciou a oitava edição do Congresso In-ternacional de Segurança (CIS), que acontecerá nos dias 29 e 30 de novembro, no Novotel Jaraguá, em São Paulo, O tema “Oportunidades e Perspectivas do Vídeo Monito-ramento”, escolhido para a oitava edição do Congresso, está relacionado a uma significativa parcela do mercado: o setor de sistema de circuito fechado de TV, que represen-ta 43% do mercado de sistemas eletrônicos de segurança, e reflete o momento aquecido pelo qual esse mercado vem passando. Os temas das palestras vão abordar des-de o cenário dos estádios e grandes áreas para eventos esportivos até o perfil psicológico e traumas em estações de monitoramento.

Carlos Progianti, presidente da Abese, aproveitou a Exposec para lançar oficialmente o Congresso Internacional de Segurança, além de celebrar a parceria técnica com o SENAI para cursos profissionalizantes.

Na programação, estão confirmados palestrantes da Ar-gentina, Espanha, Estados Unidos e Itália, além de im-portantes instituições como Universidade de São Paulo, Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), Grupo de Estudos Técnicos de Madri, entre outros.

Parceria com SENAIA ABESE também aproveitou a feira para divulgar a par-ceria que acaba de ser fechada com Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI, por meio do Departa-mento de Segurança da Federação das Indústrias do Esta-do de São Paulo (FIESP). Por meio do acordo, inicialmente serão realizados dois cursos de capacitação para profissio-nais do mercado de sistemas eletrônicos de segurança, um curso de qualificação para eletricista instalador e outro de aperfeiçoamento profissional. “Esse é um momento espe-cial para o mercado de segurança eletrônica que carece de mão de obra especializada e contará, a partir de agora, com a renomada experiência do SENAI”, afirma Carlos Progianti.

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Exposec 2012

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Reportagem

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Cobertura Especial

Nova edição do ISC Brasil reafirma a posição de destaque do país no mercado de segurança eletrônica e mantém alto nível com exposição de produtos e programação científica

Por Eduardo Boni

Encontro marcado com a

A ISC Brasil, que este ano aconteceu entre os dias 24 e 26 de abril, no Pavilhão Verde do Expo Center Norte, em São Paulo, reafirmou as expectativas mais otimistas em relação ao segmento de segurança eletrônica, que de

acordo com a Abinee deve crescer em torno de 17% ao ano até a realização dos grandes eventos.

O tom otimista começou ainda na cerimônia de abertura, nas palavras do diretor da feira, José Danghesi. Ele lembrou que o evento acontece em um momento importante e positivo para o setor. “A maior prova disso são os aumentos consideráveis feitos nos investimentos em projetos de segurança”.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, esteve presente na abertura do evento e falou sobre o momento atual, em que é preciso unir forças para garantir um padrão de excelência no que diz respeito ao mercado de segurança eletrônica. “Aos poucos, as políticas corporativas de segurança pública começam a ceder espaço a objetivos maiores. A ideia de nos unirmos para alavan-car ações que tenham em vista o benefício do povo, sobretudo no que se refere à segurança pública e o combate ao crime, está cada vez mais forte”.

Ele falou também sobre os grandes eventos que em breve serão sediados no país. “Tenho certeza absoluta de que desenvolveremos um padrão de excelência no que diz respeito à segurança pública para os Grandes Eventos que estão chegando ao país em breve”. E continuou. “O ISC Brasil é essencial para mostrar as melhores tec-nologias e práticas do mercado. Através das palestras técnicas e da apresentação de produtos inovadores, acredito que o país está no caminho certo quando se fala em segurança pública”.

Panorama do mercado brasileiroO que se pode dizer sobre a ISC Brasil senão que é uma verdadei-ra aula sobre segurança eletrônica? Neste evento, os principais players do mercado e também os mais importantes tomadores

de decisão se reúnem para apresentar ao público suas novidades. Em relação às empresas, vale destacar a forte presença da Di-

gifort no evento. O sucesso pôde ser comprovado durante a ISC Brasil. O software estava em exposição por vários integradores, fabricantes e distribuidores do setor, como Axyon, Axis, Panaso-nic, Vivotek / AlphaDigi, Venetian, WDC, VisionXIp, Kodo, Sam-sung Techwin, D-Link, Bycon, Sênior e Hikvison.

A novidade apresentada foi a nova versão: o Digifort 6.6, que chega ao mercado com 70 novas facilidades operacionais e ad-ministrativas, muitas delas sugeridas pelos próprios usuários do sistema. O upgrade também atingiu as versões Explorer e Stan-dard para atender ao mercado home e de pequenas e médias empresas. “A participação na ISC Brasil está sendo importante para consolidar nossa presença no mercado brasileiro e mun-dial. A credibilidade junto aos parceiros permite nossa presença em vários estandes”, afirmou Carlos Eduardo Bonilha, diretor executivo da Digifort.

A equipe da empresa mostrou os novos recursos do Digifort versão 6.6, demonstração do uso da Mesa Controladora Digifort , do módulo de Reconhecimento de Placas de Automóveis – LPR e dos analíticos de vídeo, que contam com o novo recurso de conta-gem de pessoas. Como desenvolvedor de soluções tecnológicas, este tipo de relacionamento é uma de nossas missões institucio-nais. Isso é fundamental para nossa marca”, conclui

A Nice Systems marcou sua presença na ISC Brasil através do estande da Anixter, parceiro estratégico na América Latina. Lá esta-vam soluções como o NICE Situator e NICE Vision. O primeiro é uma solução de gerenciamento de incidentes que integra e correlaciona informações em tempo real de diversos sistemas por toda a empre-sa. “O Nice Situator fornece as ferramentas necessárias para abordar todos os aspectos de gestão da sala de controle”, explicou Dan Peres, Diretor Comercial da Divisão de Segurança da NICE Brasil.

Outro produto presente no estande foi a solução de vídeo IP

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Cobertura Especial

NiceVision Net, um sistema IP com plataforma totalmente aberta gerenciada por um conjunto de aplicativos do NiceVision Control Center. “Esse sistema integra análise em tempo real, rede IP, gra-vação e gerenciamento para permitir a detecção automática de ameaças, verificação imediata, resolução de ocorrências e investi-gação efetiva”, completou.

No estande da Milestone, as novidades apresentadas foram os lançamentos: XProtect Corporate 5 e o XProtect SmartClient 7. O primeiro é o sucessor do XProtect Corporate 4.1, que foi expandido e ganhou novas funções para reduzir o custo de pro-priedade e aumentar a segurança em grandes instalações de vi-gilância. “Entre as novas funcionalidades estão os servidores de gravação de 64 bits, que permite adicionar mais câmeras usan-do menos servidores e torna mais fácil o dimensionamento e instalação do sistema”, explicou José Roberto Medeiros, respon-sável técnico da empresa no Brasil.

Já o XProtect SmartClient 7 chegou com uma nova interface, toda repaginada, com funções de escolha de padrão de cores, bar-ra de exportação mais intuitiva, novo timeline e um monitor que registra toda a atividade do processador, além de informações de memória, câmeras, HD e tráfego de rede, de acordo com o que está configurado no sistema. O executivo lembrou que a partici-pação no ISC Brasil é fundamental para quem atua no mercado de segurança eletrônica. “Por aqui passam os maiores players do mercado mundial e circulam as pessoas que tomam as decisões nas grandes empresas. Para a Milestone é extremamente positivo tomar parte da ISC Brasil”.

Marcas de liderançaDurante a ISC Brasil, a distribuidora Anixter marcou presença com um estande de 90m2 no qual se destacou o conceito One Anixter, em que todas as soluções estavam juntas num só lugar, de forma a atender as necessidades dos clientes, de infraestru-tura básica dos projetos de segurança, como cabos, switches e câmeras até softwares de monitoramento e soluções complexas para as mais diversas áreas. Tudo isso era possível de se encon-trar no estande. Lá estavam parceiros de negócios como Avaya, BRS Labs, CommScope, Digifort, ISS, Microsemi, Milestone, Nice, além de S2, Sony e Transition Networks.

De acordo com Junior Carrara, diretor comercial da Anixter, a empresa está reforçando parcerias e aumentando o portfólio na área de segurança. “O mercado de segurança eletrônica foi res-ponsável por boa parte do crescimento da empresa em 2011” ressaltou Carrara. “Passamos por uma reformulação interna com objetivo de reforçar o apoio que a Anixter oferece aos grandes parceiros da empresa, e estamos preparados para atender a todas as regiões do país”.

No estande da Anixter também estava a Sony, que aproveitou a ISC Brasil para reforçar sua marca no segmento de seguran-ça através de lançamentos como as câmeras híbridas IPELA com tecnologia IP e Analógico over Coax. Também foram destaque no estande os modelos do tipo bullet e minidome, destinados para áreas externas com iluminador IR inteligente e câmeras móveis com alta capacidade de zoom óptico e também em alta resolu-ção (Full HD). A empresa também demonstrou os modelos fixos do tipo box feitas para aplicações versáteis com recursos como a tecnologia View-DR.

De acordo com Milton Souza, gerente de produtos da Sony, as perspectivas para o futuro para o mercado de segurança são as melhores possíveis. “A Sony aposta no crescimento deste mercado e na maior profissionalização deste segmento em nosso país. Cada

A Honeywell demonstrou o sistema de gerenciamento de vídeo MAXPRO VMS e o Tuxedo Touch.

A Policom destacou a câmera Avigilon de 29 megapixels, além dos produtos da Fluke e da Tedenium.

A Intelbras apresentou a Central de Alarme AMT 3010, diversas câmeras e a linha de DVRs Full D1.

A Venetian demonstrou seus produtos e de seus parceiros como Seventh, Segware e Digifort.

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vez mais estamos entendendo os benefícios das tecnologias exis-tentes nos produtos e sistemas de segurança e obtendo resultados muito satisfatórios”, afirmou. E concluiu: “O futuro deste mercado, impulsionado pelo rápido crescimento das redes IP, aponta para uma integração cada vez maior de sistemas inteligentes com uma crescente penetração nas diferentes regiões do país”.

Soluções completas A participação da Bosch no ISC Brasil foi bastante especial já que o grupo levou ao evento sua linha completa de soluções em segu-rança eletrônica para diferentes mercados verticais.

No estande da empresa, os visitantes tiveram a oportunidade de ver de perto os sistemas de vídeos, controle de acesso, detecção de incêndio, alarme de intrusão e a plataforma de integração predial, além da linha completa de comunicação e sonorização profissional.

Outro diferencial que a Bosch mostrou na feira foi o suporte técnico e operacional que ela disponibiliza para o mercado. “A Bosch oferece soluções completas e integradas de sistemas de segurança eletrônica e comunicação a partir de uma única fonte, com uma ampla gama de produtos, serviços, atendimento e as-sistência técnica no mercado”, explicou Marcos Menezes, gerente de vendas e marketing da divisão Security Systems para o Brasil.

Durante a feira, a empresa se preocupou em reforçar junto aos visitantes o conceito de disponibilizar todo tipo de solução em segurança e comunicação necessários para o desenvolvi-mento dos projetos, sem precisar buscar outros produtos e componentes no mercado. “Essa estrutura que a Bosch oferece garante um processo de implementação, manutenção e opera-ção mais otimizado, o que se traduz em um menor Custo Total de Propriedade”, explicou o executivo.

Segundo Menezes, o amplo portfólio da Bosch garante que os integradores trabalhem em uma plataforma de inteligência única para gestão e desenvolvimento de diferentes projetos. “O cliente pode contar com suporte total da Bosch em todas as eta-pas do desenvolvimento do projeto, além de assistência técnica, apoio técnico e comercial, treinamento e garantia de três anos. Isso possibilita a criação de um elo entre a Bosch, o integrador e o cliente final”, finalizou.

Foco nos pequenos e médios projetos

Um dos destaques da Bosch na ISC 2012 foi o portfólio Advanta-ge Line, primeira linha de produtos desenvolvidos para atender pequenas e médias aplicações de segurança, como lojas, escolas, condomínios, estabelecimentos comerciais, ideais para monitora-mento por vídeo 24 horas por dia.

A Advantage Line acentua um novo foco da Bosch para o mer-cado de sistemas de segurança, pois a empresa passa a oferecer soluções completas para atender as necessidades de pequenas e médias aplicações com qualidade e facilidade, além de produtos mais acessíveis e ideais para residências e estabelecimentos co-merciais de pequeno porte.

A linha inclui uma série de câmeras analógicas, IP e HD como minidomes para uso interno e externo, domes com e sem infra-vermelho integrado, câmeras bullet e minicâmeras para vigilância discreta. Havia ainda pequenos monitores e DVR’s (Gravadores Digitais de Vídeo) de 4, 8 e 16 canais com tecnologia de compres-são H.264 e interface web que permite visualização, reprodução, controle e configuração remotos.

Também está incluso no pacote de soluções do software de gra-vação e gestão de vídeo IP - Bosch Vídeo Client (BVC), que permite

Rua Albion, 229 - 12º Andar - Lapa - CEP. 05077-130 São Paulo - SP - Fone: +55 (11) 3835.9777 / Fax: +55 (11) 3832 5433 www.videosystems.com.br

Plataforma aberta e completa

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O conceito One Anixter foi a marca registrada do grupo, que reuniu todos os parceiros em seu estande.

Na Panasonic, os destaques foram os diversos modelos de câmeras aplicadas às mais variadas soluções.

A Schneider deu ênfase ao gravador de vídeo híbrido Sentry, que suporta tanto câmeras analógicas como IP.

A Vault demonstrou diversas soluções de segurançaeletrônica integradas, como o sistema tríbrido Titan.

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Rua Albion, 229 - 12º Andar - Lapa - CEP. 05077-130 São Paulo - SP - Fone: +55 (11) 3835.9777 / Fax: +55 (11) 3832 5433 www.videosystems.com.br

Plataforma aberta e completa

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o controle de câmeras IP e reprodução de vídeo de até 64 câme-ras – sendo que as 16 primeiras câmeras estão inclusas na licença básica, sem custo adicional, para livre download no site da Bosch.

Apoio de sistemas robóticosA tecnologia de inteligência artificial foi um dos grandes desta-ques da Samsung Techwin durante o ISC Brasil. Dentro da linha de sistemas de segurança robóticos inteligentes, a empresa coreana expôs em seu estande o SGR-2.

O SGR-2 é um sistema modular de vigilância e segurança com recursos de visualização horizontal/vertical (pan/tilt) que conta com câmeras térmicas e de CCD com estabilização de vídeo, fun-ção de bússola digital e GPS, além de medidor de distâncias a laser, iluminador ou holofote opcionais.

“Esse equipamento foi projetado para suportar condições climá-ticas extremas. Ele é flexível, leve e compacto e pode ser fixo em um local ou usado de forma portátil. Tem um software operacional potente, recursos de rede com conexão com e sem fio e pode ser administrado e controlado de lugares diferentes”, explicou Pedro Duarte, Vice-Presidente da Samsung Techwin para América Latina.

O executivo lembrou que os sistemas robóticos são fabricados sob encomenda e proporcionam recursos avançados de vigilân-cia e segurança que podem ampliar o conhecimento da situação, minimizar os requisitos de mão de obra e reduzir a exposição ao perigo físico a que está sujeita a equipe de segurança. “Os sis-temas de segurança robóticos inteligentes contam com toda a expertise da Samsung Techwin em sensores avançados, ópticas

e tecnologias de sistemas servos. Somos especialistas no desen-volvimento de sistemas inteligentes projetados e otimizados para oferecerem soluções de ponta para sistemas de segurança física. A série SGR é uma combinação da mais moderna tecnologia com o processamento de imagem. É um produto com níveis incompa-ráveis de proteção e segurança sofisticadas”, avaliou.

Modelos compactosNão bastasse a tecnologia das soluções robóticas, a empresa demonstrou durante o evento uma completa linha de câmeras compactas com imagens de alta qualidade e resolução VGA para aplicações em comércios e escritórios de pequeno porte: a nova linha de câmeras Samsung iPOLiS, que inclui uma câmera box discreta e compacta, uma modelo dome com lente fixa e uma dome IP com lente varifocal.

A nova Samsung iPOLiS SNB-1001 utiliza o chip WiseNetS DSP para disponibilizar vários recursos avançados, incluindo detecção de movimento (com quatro zonas programáveis), máscara de privacidade, compensação de luz de fundo e o recurso Samsung Super Noise Reduction (SSNRIII) para eliminar ruído da imagem em condições de pouca luz.

De acordo com o executivo da empresa, essa nova câmera com resolução VGA (640 x 480 pixels) com velocidade de 30 quadros por segundo (fps) é uma solução sob medida para aplicações em lojas de conveniência e de varejo, que usa um sensor CMOS de ¼ de polegada e Progressive Scan que pode ter vários streamings no formato de compressão H.264 ou MJPEG.

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Novos equipamentos e muita flexibilidadeA Panasonic levou para o ISC Brasil vários modelos destinados a um grande número de aplicações de segurança eletrônica.

O modelo WV-SW175, câmera PT que grava em HD e também pode ser alimentada por meio de um cabo Ethernet (PoE) foi o destaque da Panasonic na ISC. O sensor MOS de ¼ que equipa o modelo confere imagens em alta resolução e nitidez. Voltada para ambientes externos, a WV-SW175 é uma ótima opção para monitoramento de residências. A SW-SW172 contempla os mes-mos destaques e grava em resolução SVGA. Os modelos também possibilitam que a função PT seja controlada pelo celular.

A WV-SW314 se destaca por sua resistência à água e gravação em HD. A resolução de 720p HD gera imagens de até 30fps e pos-sui resolução de 1.3 megapixels, com sensor MOS. A tecnologia Mega Super Dynamic, presente no modelo, contribui para produ-zir imagens mais nítidas, enquanto a função de redução de ruído digital 3D-DNR garante menos ruído em diversas situações. Com resolução HD, a câmera proporciona zoom óptico extra de 7.2x. Ela também é equipada com a tecnologia VMD, que consiste em detectar movimentos no vídeo em quatro zonas pré-programa-das. Para facilitar a instalação, a câmera possui saída de monitor analógico. Para complementar, o modelo WV-SW155 captura ima-gens em HD e WV-SW152, com resolução SVGA. Elas possuem sensor MOS, tecnologia VIQS - que melhora a qualidade de ima-gem em áreas pré-determinadas - e, ainda, podem ser alimenta-das com apenas um cabo Ethernet (Poe). As duas são resistentes a ambientes diversos e à poeira, além de contar com uma lente grande angular, com abertura de 104° na horizontal e 85°na verti-cal, sem distorção. Todos os modelos que a Panasonic traz para a feira ISC contam com zona de privacidade (que permite o usuário escolher áreas do local para não serem monitoradas) e possibili-tam o acesso das imagens pelo celular e pela internet.

No estande da Magnetic Autocontrol os destaques eram os dois lançamentos do grupo: o bloqueio MPS 122 e o torniquete motorizado MPT32.

O primeiro foi projetado para controlar pedestres que entram e saem de áreas restritas. “Este equipamento pode ser operado em qualquer direção e servir como complemento para catracas e portões retráteis”, explica João Guilherme Speck, gerente geral da Magnetic no Brasil.

O bloqueio inteligente é feito de aço inoxidável e seu sistema ofe-rece diversos benefícios, como a redução de ruídos, detecção de im-pacto, baixa abrasão e mais rapidez em sua abertura e fechamento. “O MPS 122 permite regular a velocidade e o tempo de abertura, bem como programar diferentes ângulos que variam entre 10 e 300 graus. O sistema de acionamento inteligente é capaz de detectar im-pactos em usuários ou objetos, e usa parâmetros programados para evitar que o bloqueio seja forçado em qualquer direção. Outro meca-nismo desliga o motor e destrava o bloqueio, em caso de queda de energia, permitindo a livre passagem”, complementa.

O torniquete motorizado MPT32 é uma porta giratória que traz a opção de passagem para pedestres, além de um controlador multifuncional, placas para leitores de cartão e travamento bidi-recional. “O design do equipamento foi criado para oferecer total segurança ao usuário”.

Além do lançamento desses produtos, durante o evento a Magnetic anunciou importantes alianças com empresas do mer-cado de automação, como a Sênior Sistemas (desenvolvedora de softwares de gestão empresarial), a Trilobit (fornecedora de siste-mas de controle de acesso) e a Wellcare Automação, fornecedora de sistemas de automação predial.

A Bycon destacou a linha de DVRs VPON e o software BSS (Bycon Smart Server), além da parceria com a Scati.

A Flir manteve um automóvel totalmente equipado com câmeras térmicas e soluções de segurança eletrônica.

Com dois estandes na ISC Brasil, a WDC Networks levou soluções de todos os seus parceiros de negócios.

A tecnologia robótica, que suporta condições climáticas extremas foi um dos destaques da Samsung Techwin.

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Marca de pioneirismoA Axis Communications aproveitou a ISC Brasil para mostrar o Axis Camera Companion (ACC), uma solução que simplifica a instalação de câmeras IP em projetos de videovigilância. Essa solução pode ser usada para instalações de até 16 câmeras, ideal para projetos que precisam de uma solução de gerenciamento e instalação amigável.

A novidade facilita a instalação uma vez que, ao plugar a câ-mera em um switch ou em um storage, a solução reconhece ime-diatamente a câmera e gera imagens no mesmo instante, elimi-nando a necessidade de outras configurações. “A partir de agora, a instalação de uma câmera IP se torna tão simples e prática que elimina todos os mitos do mercado”, afirma Sergio Fukushima, gerente técnico da Axis para a América do Sul.

Tradicionalmente, sistemas analógicos de CFTV conectam as câmeras a uma unidade de gravação central (DVR, ou Digital Vi-deo Recorder). O AXIS Camera Companion dispensa esse equi-pamento, já que o vídeo é gravado em cada câmera em um car-tão de memória SD comum. Ainda de acordo com o executivo, essa inovação simplifica a instalação e pode baratear os projetos. “Equipamentos de storage representam um dos maiores custos em um projeto de segurança eletrônica”, justifica ele.

Ele ressaltou que um sistema convencional de DVR, se o disco rígido falhar, o vídeo é perdido. No ACC, mesmo se uma câmera ou um cartão SD não funcionar, as outras continuam gravando. A rede é necessária apenas para visualizar o vídeo ao vivo ou gra-vado. Para acessar vídeos ao vivo ou gravados, ou para exportar vídeos depois de um incidente, pode ser usado o software cliente ou ainda um aplicativo de smartphone, com qualidade HDTV para uma identificação confiável de pessoas e incidentes com clipes de vídeo ou imagens que podem ser exportadas de forma simples. “O AXIS Camera Companion é uma solução de vídeo em rede preparado para o futuro e escalonável que protege o investimento do cliente”, pontua Alessandra Faria, diretora da Axis Communica-tions para a América do Sul. “O processo de acrescentar câmeras ao sistema é fácil, e câmeras analógicas existentes podem ser integradas usando codificadores de vídeo da Axis. Se o usuário quiser passar para outra solução IP no futuro, as câmeras e os codificadores Axis podem ser reutilizados, assim como o equipa-mento de rede”, explicou.

Eventos paralelos reforçam caráter técnico da ISC BrasilAlém da apresentação de centenas de novos produtos voltados para segurança eletrônica, a ISC Brasil também contou com um segmento técnico muito expressivo através de palestras e semi-nários com alguns dos maiores especialistas do mercado.

Não ficou de fora, também, a segurança pública, para o qual foi desenvolvido o Intersecurity 5ª Feira Internacional de Segurança Urbana. Além deles, a ISC Brasil destacou outros encontros es-pecíficos divididos por setor, como a Conferência Internacional de Segurança Eletrônica, em que especialistas em segurança ele-trônica do Brasil e do exterior discutiram as principais tendências do setor, trocaram experiências e debateram soluções viáveis de implantação, além de mostrar cases de sucesso que foram imple-mentados com sucesso por suas empresas.

Durante os três dias do evento, passaram pelo auditório do Expo Center Norte nomes como Marcos Menezes, gerente de vendas Brasil da Bosch Security Systems, Gustavo Gassmann, di-retor de vendas da HID Global no Brasil, Eliel Fernandes, gerente executivo de engenharia da Telemática e Álvaro de Souza, gerente de vendas da VMI Security Systems.

Guilherme Otero, da Flir, participou da Cúpula dos Inte-gradores SIA com uma palestra sobre câmeras térmicas.

A Axis mostrou porquê é o celeiro de tecnologias como a Lightfinder e a novidade AXIS Camera Companion (ACC).

As soluções de videomonitoramento e gerenciamento da Seventh e da Segware também estiveram no evento

A Tyco lançou o software Proximex Surveillint, que permite o gerenciamento simultâneo de sistemas de segurança.

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Entre os temas apresentados por eles estiveram cases de suces-so, como o sistema de controle de acesso instalado na Universida-de do Arizona, que utiliza a tecnologia NFC (Near Field Communica-tion) para abrir portas no campus. Além desse, Eliel Fernandes, da Telemática, mostrou como foi desenvolvido o projeto de Segurança Integrada do Governo do Estado do Rio de Janeiro. Marcos Mene-zes, da Bosch, se apresentou duas vezes. Na primeira, falou sobre Custo Total de Propriedade em Sistemas de Segurança, abordando tópicos como os fatores que impactam os custos de um sistema e quais as formas de se tirar melhor proveito de um investimento fei-to em segurança eletrônica. “É importante escolher a solução que melhore a relação custo/benefício, gerenciando também o custo de aquisição e de operação, além de identificar fatores chaves para reduzir o custo total de propriedade”.

No dia 26 de abril, ele apresentou juntamente com o diretor técnico da empresa Rocha Bressan, Marcos Patrick, e com a In-fraero o case do sistema de videovigilância do Aeroporto de Vi-racopos, instalado na cidade de Campinas. Durante o encontro, os executivos deram informações sobre a estrutura do projeto de segurança utilizado por esse aeroporto.

A Bosch foi a empresa escolhida para o fornecimento da tec-nologia de videovigilância das áreas internas e externas do aero-porto. O projeto, iniciado em 2010, inclui 669 câmeras, sendo 114 móveis modelo AutoDome e mais de 100 modelos Flexidome. O projeto ainda inclui câmeras PTZ da série MIC para cobertura de pouso e decolagem das aeronaves e mais de 400 câmeras Dinion e iluminadores de infravermelho.

“Atualmente, Viracopos é considerado o segundo maior Termi-

nal de Cargas do País, mas também tem se preparado para atender a crescente demanda de passageiros da região. Por isso, a adminis-tração investiu no aumento da segurança dos passageiros e funcio-nários, além de oferecer proteção avançada e confiável dos bens e materiais que circulam diariamente no local”, reforçou Menezes.

Cúpula dos Integradores SIAOutro executivo que participou ativamente do circuito de pales-tras foi Gustavo Gassmann, diretor de vendas da HID Global no Brasil, que esteve tanto na Conferência ISC Brasil como na Cúpula de Integradores SIA. Na primeira delas ele apresentou com deta-lhes o case da Universidade do Arizona, onde a tecnologia NFC foi embarcada em celulares e funcionou como controle de acesso pelos estudantes que podiam abrir portas do local com o uso de smartphones.

Em sua outra palestra, ele aprofundou o tema, falando sobre controle de acesso inteligente no qual esse sistema será utilizado como uma forma de identificação segura para controle de acesso e credenciamento portátil.

Conforme lembrou o executivo, existem muitas aplicações futuras para a tecnologia NFC. E o celular, com certeza, será o grande hospedeiro desta tecnologia, uma vez que está disponí-vel para a maioria das pessoas. “No Japão, os sistemas de paga-mento NFC já estão instalados em restaurantes fast-food, metrô, táxis e máquinas de venda automática. Assim como aconteceu no Arizona, outros campi universitários são candidatos para esta tecnologia”, adianta. Segundo ele, os alunos serão capazes de uti-lizar telefones celulares com NFC para diversas finalidades como

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Mercado de segurança no país deve crescer 20,6% até 2017

A SIA (Security Industry Association) divulgou durante a ISC BRASIL 2012 - 7ª Feira e Conferência Internacional de Segurança, números inéditos sobre o crescimento

do mercado formal de segurança brasileira. De acordo com a associação, o segmento faturou R$ 1,2 bilhão em 2011 e deve apresentar um crescimento anual de 20,6% com um fatura-mento na ordem de R$ 3,7 bilhões de reais até 2017.Para o diretor da SIA, Frans Kemper, o mercado sofre com a interferência do marcado negro representado pelo mercado informal da região da Santa Ifigênia. Apesar disso, a pesquisa divulgada pela entidade diz que a indústria brasileira está ple-namente aquecida e será impulsionada pelos investimentos em megaeventos esportivos como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. “Toda a infraestrutura que en-volve esses eventos será responsável por movimentar o mer-cado de segurança eletrônica, que está em plena ascensão e totalmente apta para atender eventos desse porte”, destacou.Os números referem-se ao mercado formal e em nível FOB (Free On Board) – quando é contabilizado apenas o preço do fabricante, sem taxas, impostos ou outros serviços. Hoje exis-tem, de acordo com o estudo, cerca de 10 mil empresas de EPS (Eletronical Phisical Security) no país. Segundo o levantamento, 39,6% do mercado se refere ao se-tor de videovigilância, seguido pelos sistemas de sistemas de controle de acesso com 20,8% do mercado. Em seguida estão os equipamentos de intrusão com 19,2% acompanhados dos sistemas de detecção contra incêndio, que cresceu 10,4%. Por último vem as empresas com foco em electronic article sur-veillance, com 10%.Outro dado da pesquisa indica que 55,6% dos produtos são importados e, 44,4%, nacionais. Do mercado total, 90,9% é não residencial e, 9,1%, residencial. Pela primeira vez a pes-quisa também fez uma análise de mercados verticais, como hotéis, universidades e lojas comerciais. Kemper lembrou que a SIA realizou sua primeira pesquisa em

Frans Kemper e Donald Erickson, da SIA, divulgaram a pesquisa que analisou o potencial brasileiro e que colo-ca o país entre os líderes do mercado mundial Brasil.

2007, repetindo-a em 2010, e 2012. A mais recente foi atualizada com informações recolhidas até o ano passado. “Esse é um mer-cado que cresce vertiginosamente e, por isso, é preciso divulgar novas informações praticamente a cada ano. Desta vez, esta-mos divulgando também o mercado de verticais. Estão inclusos em nossa pesquisa deste ano quinze mercados verticais como hotéis, universidades, aeroportos, governo, hospitais, portos, lo-gística e transporte, entre outros”, finalizou Franz Kemper.

Levantamento faz parte de pesquisa inédita divulgada pela SIA (Security Industry Association) durante a ISC Brasil 2012 – Feira e Conferência Internacional de Segurança

entrar nos edifícios, pagar o estacionamento, fazer compras, usar no sistema de trânsito campus, conferir materiais de biblioteca e como forma de identificação antes de fazer testes.

A Cúpula de Integradores SIA também debateu temas liga-dos a Controle de Acesso sem fio e Análise de Vídeo Inteligen-te. Este segundo tema ficou a cargo do engenheiro Guilherme Otero, da Flir. Em sua palestra, Otero falou um pouco sobre as soluções que as câmeras térmicas podem oferecer para o mercado. Foram usados dois exemplos voltados para a indús-tria com o objetivo de desmistificar alguns temas ligados a câ-meras térmicas. Na palestra também foram abordadas as prin-cipais aplicações da câmera térmica e sua utilização 24 horas por dia e não apenas durante a noite. “Falamos também sobre projetos desenvolvidos com câmeras convencionais e mode-

los térmicos. A conclusão que apresentamos é que, no projeto total, o custo desse tipo de câmera é menor quando se avalia infraestrutura, instalação e licenças”.

AISC Brasil foi palco da Reunião do Conselho Nacional dos Comandantes Gerais das Polícias Militares e Corpos de Bom-beiros Militares, que recebeu representantes dessas duas ins-tituições para debater temas-macro de segurança urbana e nacional, dentro das competências das Polícias e Corpos de Bombeiros Militares.

Também houve espaço para o Encontro dos Secretários Muni-cipais de Segurança e Encontro de Comandantes, que teve como objetivo discutir estratégias de segurança. O encontro teve a par-ticipação de secretários municipais de Segurança das principais capitais e de cidades do interior de São Paulo.

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Público elege as melhores tecnologias

A Revista Digital Security realizou no dia 25 de abril, durante a ISC Brasil, a entrega do 1º Prêmio Digital Security. O prêmio foi criado para que os leitores

da revista escolham as melhores soluções do mercado de segurança eletrônica do país. As empresas foram premiadas em 15 categorias e a eleição contou com 551 participantes. A escolha dos concorrentes foi realizada com a colaboração de alguns dos mais destaca-dos executivos do setor de segurança eletrônica. Para votar era preciso acessar a página do prêmio Digital Security e criar uma frase com o nome da publicação. O autor da melhor frase ganhou um IPad 2. Todos os prê-mios foram entregues no segundo dia da ISC Brasil. A vencedora do concurso cultural promovido pela revista foi Vânia Munaretto, Gerente Comercial da WDC Networks, com a frase “Revista Digital Security: sua referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica”.Veja a seguir a lista completa com os primeiros colocados de cada categoria.

Revista Digital Security premia as melhores soluções de segurança eletrônica

Câmera IP Fixa para Monitoramento Externo com Bai-xa Iluminação 1º lugar - Q1604-E (Axis) 2º lugar - Dinion 2X Day/Night IP NBN-498 (Bosch) 3º lugar - SNC-CH280 (Sony)

Câmera IP Fixa1º lugar - SNC-DH110 (Sony)2º lugar - IMS0LW10-1 (Pelco)3º lugar - M1031-W (Axis)

Câmera IP Móvel1º lugar - Axis Q6035-E (Axis Co.)2º lugar - Spectra HD (Pelco) 3º lugar - IPH-3621 (TecVoz)

Câmera para Monitoramento de Perímetro 1º lugar - SNO-5080R (Samsung Techwin) 2º lugar - Linha Sarix (Pelco)3º lugar - SNC-CH260 (Sony)

Câmera para área classificada 1º lugar - Pelco ExSite IP (Pelco) 2º lugar - SNV-5080R (Samsung Techwin) 3º lugar - Spectra (Pelco)

Câmera para Aplicação Marítima1º lugar -EX-14 (Bosch) 2º lugar -Pelco Esprit Sarix TI PTZ (Pelco) 3º lugar -HLC-79AD/P (TecVoz)

Câmera Analógica 1º lugar - TBS-63NBT (TecVoz)2º lugar - SCB-2001 (Samsung Techwin)

3º lugar - SSC-FB560 (Sony)

Câmera Térmica 1º lugar - Flir F Series (FLIR)2º lugar -Sarix TI (Pelco) 3º lugar -Câmera IP térmica VOT-320 (Bosch)

Case Geral de SES 1º lugar - Rock in Rio2º lugar - Linha Verde do Metrô de São Paulo 3º lugar - Videomonitoramento Rota das Bandeiras

Solução de Biometria 1º lugar - HID2º lugar - Facial Industrial (Vault) 3º lugar - NAC 110 + DOKEO (TecVoz)

Software de Video Monitoramento 1º lugar - Digifort2º lugar - Real Shot Manager Advanced (Sony) 3º lugar - D-Guard Center (Seventh Visual Control)

Distribuidora de Volume 1º lugar - Alpha Digi2º lugar - Network 13º lugar - Delta Cable

Câmera IP Móvel para Monitoramento Externo com Baixa Iluminação 1º lugar - Spectra IP 35x (Pelco)2º lugar - IPH-3621 (TecVoz)3º lugar - Spectra IV IP (Pelco)

Inovação Tecnológica para Segurança Eletrônica 1º lugar - Detector de Fumaça Duplo Feixe – Serie 420 (Bosch)2º lugar - SureVision (Pelco) 3º lugar - View-DR (Sony)

Distribuidora de Valor Agregado 1º lugar - Anixter2º lugar - WDC Networks3º lugar - Policom

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Cobertura Especial

1. Leonardo Vitulli e Paulo Yoon, da Tecvoz • 2. Douglas Nedochetko, da Sony • 3. Paulo Ramos, Marcos Matias e José Netto 4. Pedro Duarte, da Samsung Techwin • 5. Júnior Carrara e Rafaela Silva, da Anixter • 6. Luiz Gonzaga Corrêa e Erica Miyiagi 7. Alessandra Faria, da Axis Communications • 8. Gustavo Gassmann, da HID • 9. Carlos Bonilha, da Digifort 10. Fernando Lisboa, da Flir • 11. Daniela Bergamini, da Bosch e Christian Visval, da VP Group

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Vânia Munaretto, da WDC Networks,ganhou o IPad 2

“Referência em tecnologia

para o mercado de segurança eletrônica

Frase vencedora do concurso

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Em Profundidade

Entendendo a Tecnologia:

Para o funcionamento de qualquer câmera óptica con-vencional é indispensável a presença de luz. Caso contrário não haverá imagem “utilizável”. Mesmo utilizando uma câmera Day&Night é necessária uma

certa quantidade de luz no ambiente, ainda que pequena. Esta luz é refletida nos objetos, pessoas, paredes e, através de suas lentes, atinge o dispositivo sensor da câmera (CCD ou CMOS). O dispositivo sensor converte esta luz em sinais elétricos, que após uma codificação são transmitidos através de cabo coaxial ou via rede no caso de uma câmera IP.

Este é o descritivo simplificado do funcionamento de uma câmera óptica. Este mecanismo de funcionamento é bem se-melhante ao olho humano.

O importante é salientar: Sem luz não haverá imagem...Além disso, outro ponto importante é: reforçar que aquilo que nós vemos é a luz refletida, ou seja, a luz tem que atingir um objeto, refletir nele para depois chegar até nossos olhos ou nas lentes das câmeras.

Como a tecnologia térmica de imagens pode ser uma poderosa ferramenta para superar os desafios em vídeo monitoramento onde uma câmera óptica convencional simplesmente não enxerga nada.

Por Ricardo Miralha

* Créditos: Imagens cedidas pela FLIR

Durante o dia, devido a luz solar, geralmente não há pro-blema com as câmeras ópticas (apesar de que muita luz, fo-cada diretamente na lente, também pode ser um problema).

Agora, o que fazer durante a noite quando não há luz suficien-te no ambiente? A resposta é imediata: Ilumina-se o ambiente!!!

Isto pode ser feito utilizando luz visível (lâmpadas, refleto-res, etc) ou com luz não visível a olho nu através de ilumina-dores infravermelho. No entanto, existem diversas situações onde não se pode ou não se consegue iluminar artificialmen-te o ambiente. Seja pelo custo, pelo alcance, pelo tipo de operação ou pelo ambiente.

A tecnologia de câmeras térmicas vem para resolver este problema. Uma câmera térmica não vê luz, ela vê calor. O calor é emitido por qualquer corpo que tenha sua tempera-tura acima do zero absoluto (acima de -272°C), ou seja, tudo o que você vê na vida diária emite energia térmica em forma de radiação. De dia ou de noite, com o tempo bom ou ruim.

Para entender como funciona uma câmera térmica, precisa-

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Em Profundidade

*Ricardo Miralha é engenheiro eletrônico formado pela FEI, de São Bernardo do Campo. Tem 14 anos de experiência em projetos de soluções Integradas de Segurança Eletrônica tais como CCTV, Con-trole de Acesso, Intrusão e Incêndio e já atuou nas multinacionais Northern Computers do Brasil, Ademco do Brasil e Honeywell do Brasil. Atualmente é Engenheiro de Vendas da Anixter do Brasil.

Comparativo de imagem com baixo contraste.

Comparativo de imagem através da fumaça.

Comparativo de imagem através de folhagens.

As imagens geradas pelas câmeras térmicas são as melhores para aplicações de detecção perimetral na completa escuridão principalmente quando aplicadas em conjunto com algum sof-tware de análise de vídeo. No entanto, como pode ser visto nos exemplos, uma imagem térmica não serve para identificação fo-rense do rosto de uma pessoa ou leitura de caracteres.

Câmera Térmica IR vs Câmera com iluminação IR : Qual a diferença?Existe uma dúvida recorrente sobre qual a diferença entre câmeras térmicas IR e câmeras com iluminação IR. Esta dú-vida deve-se ao fato de que na Física, ambas as tecnologias trabalham dentro da mesma faixa denominada IR (Infrared).

No entanto, dentro do espectro de IR, existe uma subdivi-são nas faixas de operação de cada uma destas tecnologias. As câmeras com iluminadores IR trabalham na faixa de 0,75µm à 0,95µm que, por estar bem próxima do espectro visível, pode ser considerada como luz. Já as câmeras térmicas IR operam na faixa de 3,0 à 9,2 µm que é considerada radiação térmica.

Em termos práticos, a diferença entre câmeras térmicas IR e câmeras com iluminação IR é que as térmicas conseguem cap-tar o calor emitido pelos corpos (vivos ou não) ao passo que as câmeras com iluminação IR captam a luz infravermelha refle-tida por estes. Nas câmeras com iluminação IR é necessário o uso de iluminadores IR que possuem alcance limitado, já as câ-meras térmicas não necessitam de nenhum tipo de iluminador.

A faixa de comprimento de onda captada pelas câmeras térmicas trafega muito melhor pelo meio físico (ar) do que a luz captada pelas câmeras ópticas pelo fato de não ser afe-tada pela poluição ou neblina atmosférica que atenuam e muito a luz visível.

Com a utilização de câmeras térmicas é possível chegar a distâncias muito maiores do que com câmeras ópticas con-vencionais. Existem câmeras térmicas capazes de detectar um veículo à mais de 20Km de distância.

Com o uso de câmeras térmicas é possível detectar nitida-mente através de fumaça, pequena neblina, folhagens e lo-cais com baixos níveis de contraste na luz visível. A imagem térmica também não é afetada pela luz direta do sol. Devido a estas características e funcionalidades únicas, a tecnologia de câmeras térmicas tem sido utilizada atualmente na prote-ção de perímetros diversos, fronteiras, portos, aeroportos, indústrias petroquímicas e outros ambientes.

Assim como outras tecnologias tais como telefone celular, GPS e rádio, as câmeras térmicas surgiram para aplicações militares. Até hoje é pequeno o número de fabricantes que detém domínio sobre esta tecnologia.

O grande desafio para o mercado é tornar esta tecnologia mais barata e acessível para aplicações comerciais. Isto tem acontecido nos últimos anos, mas os preços ainda tendem a cair mais com o aumento do volume de vendas e do número de fabricantes.

mos voltar um pouco no tempo para relembrar as aulas de física na escola. Lá aprendemos que a luz é uma onda eletromagnética assim como raio-X, raios gama, Ultravioleta, AM, FM.

O espectro visível aos olhos humanos, ou simplesmente cha-mado de luz é limitado à faixa de 0,4 à 0,7 µm (micro metros).

As câmeras térmicas conseguem captar sinais de radiação infravermelha em um comprimento de onda de 3,0 à 9,2 µm que não são perceptíveis ao olho humano.

Diferentemente de uma câmera óptica, que utiliza como sen-sor de imagem o CCD ou CMOS, as câmeras térmicas utilizam o Microbolômetro. Este poderoso dispositivo é capaz de captar as diferenças de temperatura provenientes dos corpos e prover imagens de alto contraste inclusive na escuridão total.

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Artigo

Ponto de vista

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Pontos básicos de

A análise inteligente de vídeo, também conhecida como análise de conteúdo de vídeo (VCA – Video Content Analysis), é um termo genérico usado para descrever o tratamento informatizado e automatizado de fluxos de

vídeos. O tratamento de vídeo, via computador, tem várias aplica-ções na indústria, porém, o termo “análise inteligente de vídeo” é voltado para aplicações de análise de imagens provenientes de “câmeras de segurança”.

Em segurança, a análise inteligente de vídeo pode realizar uma variedade de tarefas.

Os softwares mais avançados no mercado podem detectar objetos de um determinado tamanho - geralmente pessoas - ig-norando objetos irrelevantes. Em seguida, eles podem rastrear esses objetos de forma confiável, levando em conta a visão em perspectiva, gerando um alarme quando determinadas condi-ções, previamente configuradas pelo usuário, forem satisfeitas. Ao decidir se deve gerar alarmes, é preciso levar em considera-ção muitos fatores, tais como: o tamanho, velocidade, direção de movimento do alvo e da distância que se moveu. Ele também ignora os efeitos ambientais, tais como iluminação e alterações climáticas, desta forma garantindo um nível extremamente re-duzido de falsos alarmes. Os melhores softwares podem ainda detectar tentativa de agressão às câmeras.

OrigensNo início do ano 2000, devido aos novos tipos de ameaças e au-mento significativo de atos terroristas, vários governos (EUA, Fran-ça, Inglaterra e Israel) investiram bastante em projetos de pesqui-sas e desenvolvimentos voltados à detecção de eventos suspeitos, através de análise de vídeo em tempo real. A aplicação dessas tec-nologias mostrou superioridade para detectar, rapidamente e com precisão, tentativas de intrusão em locais em que os radares não podiam ser utilizados, seja pela topografia do terreno ou devido ao custo proibitivo.

Por isso, os softwares mais sofisticados geralmente têm uma origem militar, possuindo vários anos de experiência nas piores condições, combinando precisão de detecção com imunidade aos falsos alarmes.

Nos últimos 05 anos, a multiplicação de câmeras de segurança gerou a demanda por um monitoramento eficiente associado a um custo-benefício compatível com esse mercado. Isso represen-tou uma oportunidade para os softwares de análise inteligente de vídeo se adequarem aos novos desafios, impostos pelas necessi-dades de seguranças do mundo civil.

Principais aplicaçõesAs aplicações são extremamente diversificadas, com uma forte tendência para proteção em ambientes externos. Geralmente, es-ses softwares são utilizados para proteção de perímetro de áreas de alto grau de segurança, tais como: prisões, aeroportos ou com-plexos militares. Nestas aplicações, CFTV combinado com análise de vídeo inteligente tem um melhor custo-benefício e são menos problemáticos quando comparados com sistemas convencionais para detecção de intrusão. Vale ressaltar que para esse tipo de pro-jeto, precisam ser avaliadas com muito cuidado a quantidade de câmeras necessárias, bem como as suas respectivas características

Por Mário Sérgio Machado*

(lente, campo de visão e posição), considerando que podem ser diferentes de uma instalação de CFTV tradicional.

As aplicações de análise de vídeo estão mudando o tempo todo. As mais comuns em segurança estão sendo utilizadas para prote-ção de perímetro, rastreamento de objetos, abandono de objetos e contagem de pessoas.

BenefíciosO apoio de softwares de análise inteligente de vídeo para monitorar automaticamente câmeras e alertar eventos de interesse é muito mais eficaz do que a dependência de um operador humano, que é um recurso caro, com agilidade e atenção limitadas. Vários estudos de pesquisas e incidentes reais indicam que um operador huma-no, responsável pelo monitoramento de um sistema de segurança, não consegue manter-se alerta e atento por mais de 20 minutos. Além disso, a capacidade do operador de monitorar vídeos e res-ponder eficazmente aos eventos é significativamente comprometi-da ao longo do tempo.

Resumidamente, os principais benefícios são maior eficiência, custo operacional reduzido, maior confiabilidade, redução nos cus-tos de infraestrutura e de manutenção.

Diferença em relação à função “detecção de movimentos”A “detecção de movimento” é uma análise de vídeo básica, com recursos simples, comumente disponíveis em DVR´s e câmeras IP´s. Portanto, as limitações são grandes. Por exemplo, se a lumi-nosidade muda subitamente (sol por traz das nuvens), reflexos de faróis à noite, pequenos animais ou movimento da vegetação, po-dem produzir um grande número de falsos alarmes, capazes de comprometer a eficiência da detecção, quando da ocorrência de um verdadeiro alarme. Certamente, o sistema acaba caindo em descrédito. Por essas razões, a função “detecção de movimentos”, pode ser eficiente quando utilizada em ambientes internos, com baixo fluxo e com iluminação controlada.

(*) Mário Sérgio Machado é engenheiro graduado pela Univer-sidade Mackenzie. Atualmente é gerente da área de sistemas para análise de vídeo na Bycon, tradicional fabricante de equi-pamentos para CFTV.

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Agenda

MAIO

Junho

IFSEC South IndIa 2012Acompanhando o enorme sucesso do IFSEC South India 2012, a segunda edição do even-to acontecerá no Palace Groun-ds, em Bangaluru, na India.A segunda edição do evento consolida sua liderança nos principais setores da seguran-ça eletrônica, com a presença de players do mercado, além de vários líderes mundiais do setor, todos no mesmo lugar.

30 maio a 1 junhoBengaluru/ África do Sulwww.ifsecsouthindia.com

IFSEC South aFrICa 2012 Em sua 17 º ano, IFSEC África do Sul é o maior evento de segurança eletrônica daque-le continente e acontece no Gallagher Convention Centre, Midrand, em Joannesburgo.Nele, os visitantes encontrarão

ExpoSECO evento deste ano apresentará soluções dos setores de centrais de monitoramento, centrais perimétricas, circuitos fecha-dos, cofres, controle de acesso, detecção de incêndio, fechadu-ras de segurança, inteligência industrial, portas de segurança, radiocomunicação, sistemas de identificação, vigilância, segu-rança eletrônica e da informa-ção, entre outros temas ligados à segurança eletrônica.

8 a 10 de maioSão Paulo/ SPwww.exposec.tmp.br

IFSEC IntErnatIonalNo evento deste ano, o visitante encontrará produtos e soluções em vários segmentos em um único lugar. O IFSEC International, que acontece em Londres, terá espaço para Controle de Acesso, CFTV, soluções antiterrorismo, e Segurança de Rede, Soluções de incêndio, alarmes de intrusão e Segurança Física.

14 a 17 de maioBirmingham/ Reino Unidowww.ifsec.co.uk

os mais recentes lançamentos desta indústria e as novidades dos segmentos de controle de acesso, CFTV, segurança interna IP e segurança de redes, além de soluções de incêndio, alarmes de intrusão e segurança física.Para os canais, é uma excelen-te oportunidade de se manter atualizado com os mais recentes tecnologias e descobrir novos produtos, inovações e soluções, além de aprender sobre o futuro da segurança eletrônica.

19 a 21 de junhoJanesburgowww.ifsecsa.com

SImpóSIo aBESE - pr Os principais avanços e novi-dades da Abese serão discuti-dos neste evento. Além disso, os visitantes poderão conferir palestras de alguns dos prin-cipais parceiros da Associação Brasileira de Empresas de Sistemas Eletrônicos.

28 de junhoLocal a ser confirmadowww.abese.org.br

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