digital security ed. 12 agosto/2012

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o ESTRUTURA CAMPEÃ EM VÁRIAS MODALIDADES Jogos Olímpicos de Londres 2012 www.revistadigitalsecurity.com.br Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica Entrevista ANTONIO CLÁUDIO FILHO: “CONSTRUÍMOS A IMAGEM DE SERIEDADE NO MERCADO ATRAVÉS DE UM TRABALHO COMPETENTE E ÉTICO” Ano 2 N o 12 Agosto/2012 772238 571102 9 12 ISSN 2238-5711

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A revista Digital Security é uma publicação que busca se diferenciar a partir de uma palavra: exclusividade.Nossa proposta é oferecer ao mercado de segurança notícias, análises, artigos e cases com objetividade e foco absoluto neste segmento. Para isso, contaremos com o auxílio de empresas e profissionais altamente especializados no assunto, que levarão à revista toda a sua experiência profissional, contribuindo para torná-la um veículo referencial neste setor.A proposta é levar ao leitor da Digital Security uma visão ampla deste mercado, com a cobertura dos principais eventos, lançamentos de produtos, artigos assinados por grandes especialistas de mercado, além de entrevistas com executivos das principais empresas do setor. Digital Security: foco em segurança, referência no leitor.

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o

ESTRUTURA CAMPEÃ EM VÁRIAS MODALIDADES

Jogos Olímpicos de Londres 2012

www.revistadigitalsecurity.com.br

Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

Entrevista

ANTONIO CLÁUDIO FILHO:“CONSTRUÍMOS A IMAGEM DE SERIEDADE NO MERCADO ATRAVÉS DE UM TRABALHO COMPETENTE E ÉTICO”

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Editorial

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Ano 2 No 12 AGOSTO

Big Brother em ação

Os Jogos Olímpicos de Londres, que tiveram início no final de julho, ex-puseram o tamanho do desafio que está por toda a parte, quando o assunto gira em torno da organização de um evento de grande porte.

As ameaças com as quais os governos têm de se preocupar vão além da segurança nos estádios, hotéis, ruas e vilas olímpicas e têm como missão proteger autoridades e manter todos os lugares livres de manifestações violentas – sejam elas políticas ou sociais – como já aconteceu em outras edições do evento, ou mesmo de facções ou torcidas organizadas, cujo his-tórico de violência é mais do que conhecido por levar aos estádios bandidos disfarçados de torcedores.No caso das Olimpíadas de Londres, o receio de ataques terroristas foi le-vado tão a sério que diversas mídias internacionais divulgaram a operação militar, que tem como objetivo impedir qualquer tipo de reação violenta que possa atrapalhar a realização dos jogos. O arsenal, segundo contam jornais da Europa, conta com mísseis antiaéreos no alto de residências, milhares de câmeras de alta definição e caças – além de milhares de soldados res-ponsáveis por garantir a segurança local, mesmo à base da força. Sem falar nos scanners de reconhecimento facial, diversos sistemas de identificação eletrônica e controles de acesso.De acordo com o jornal alemão Der Spiegel, as unidades móveis com mísseis, que devem ser instalados no telhado das casas nos bairros de Bow e Waltham Forest, estão gerando protestos por parte dos moradores, que não teriam sido consultados anteriormente. Já o El Mundo, lembrou que as Olimpíadas de Londres “legitima o uso da força até mesmo por empresas de segurança pri-vada contra qualquer protesto indesejado e contra aqueles que ameaçam os interesses dos principais patrocinadores dos Jogos Olímpicos”.Na ânsia por promover Jogos Olímpicos com total segurança, o Brasil tam-bém mostrou equipamentos e colocou em debate as políticas militares que vai por em prática já a partir de 2014, com a Copa do Mundo. Isso aconteceu durante a 12ª Interseg - Feira Internacional de Tecnologia, Serviços e Produ-tos para Segurança Pública. Nela, especialistas da ICSS – International Cen-tre for Sport Security, uma organização responsável pela organização de di-versos eventos esportivos ao redor do mundo, falaram de suas experiências e enfatizaram o trabalho em parceria como a verdadeira receita do sucesso. Um dos eventos paralelos, o 10º Seminário Executivo de Segurança Pública para a América do Sul da IACP (International Association of Chiefs of Police), contou com profissionais estrangeiros para falar sobre um assunto que preocu-pa o mundo todo: o terrorismo. Todos os convidados foram unânimes em frisar o trabalho em conjunto das polícias, o planejamento prévio, com a análise cor-reta de diversos cenários possíveis – e o treinamento contínuo dos profissionais envolvidos, como a melhor forma de garantir a segurança dos cidadãos. Com todas essas tecnologias trabalhando juntas e cada vez mais afinadas com o sentido de manter a segurança da população a todo o custo, fica a certeza de que estamos definitivamente num cenário de George Orwell, no qual o “Big Brother” mantém seus olhos atentos sobre todos nós.

Presidência & CEOVictor Hugo Piiroja

e. [email protected]

Gerência GeralMarcela Petty

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FinanceiroRodrigo Oliveira

e. [email protected]

Designers GráficosDébora Becker

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Bob Nogueirae. [email protected]

Web DesignerRobson Moulin

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SistemasWander Martins

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MarketingIronete Soares

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Editor e Jornalista ResponsávelEduardo Boni (MTb: 27819)

e. [email protected]

Publicidade – Gerente de ContasChristian Visval

e. [email protected]

ColaboradoresGabriel Furtado e Frans Kemper

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Digital Security Onlines. www.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 22.000 exemplaresImpressão - HR Gráfica

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Alameda Amazonas, 686, G1Alphaville Industrial - 06454-070 - Barueri – SP

Brasilt. + 55 (11) 4197 - 7500s. www.vpgroup.com.br

Eduardo BoniEditor

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Sumário

CERTIFICAÇÃO POLICOMQualidade comprovada

CERTIFICAÇÃO AIMETIS Para especialistas

CERTIFICAÇÃO AXYONAntenados com o futuro

CERTIFICAÇÃO ANIXTERExcelência comprovada

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Me

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Ca

se S

tud

y Olimpíadas de Londres 2012SEGURANÇA ELETRÔNICA À MODA BRITÂNICAAs Olimpíadas de Londres mostraram que o trabalho integrado de policiais bem treinados aliado a melhor tecnologia de segurança eletrônica pode resultar em grandes eventos sem sustos.

En

tre

vist

a Antonio José Cláudio FilhoCom 10 anos de existência, a Bycon se firma como um dos maiores players do mercado nacional graças aos produtos de altíssima qualidade presentes em todo o país.

30

42Prévia ASIS 2012CENÁRIOS EM MUDANÇA CONSTANTEA ASIS International 2012 abre suas portas, em setembro, com tecnologias diversificadas e espaço para apresentação de cases e debates

Re

po

rta

ge

m

4236

Eve

nto

s Seventh Autocontrol Horizontes ampliados

Interseg 2012 Palco de tecnologia e conhecimento

PredialTec 2012Integração inteligente e segura

16

18

24

EM PROFUNDIDADEBiometria vascular: o futuro?

DAN PERESInteligência e tecnologia nos eventos esportivos

RONALD HAWKINSLiderança na elaboração de normas que definem o futuro da indústria

AGENDA

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Mercado

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Certificação Policom

QUALIDADE

Entre os dias 16 e 18 de julho, o Grupo Policom promo-veu em seu centro de treinamento, em São Paulo, uma certificação Avigilon para profissionais de empresas de

projeto e de instalação. O curso foi dividido em duas partes: no dia 16, o foco do treinamento privilegiou o setor comer-cial, com informações voltadas para diretores e gerentes. Já nos dias 17 e 18, o treinamento foi bastante técnico, já que o público era composto por técnicos em projeto e instalação de sistemas de infraestrutura e CFTV. De acordo com o instrutor da certificação, o engenheiro Marcos Paulo Martins Barros, o objetivo da certificação foi treinar os canais para as situações reais, que eles enfrentam no dia a dia, como projetar, instalar e configurar a solução Avigilon. “No primeiro dia focamos nas maneiras de proje-tar um sistema da empresa, reforçando primícias de rede, cabeamento, servidores e o conceito de pixel por metro, re-solução que garante a qualidade de reconhecimento efetiva do vídeo. Nos outros dias, demos enfoque mais prático no software e hardware das câmeras”, explicou.Conforme lembra o especialista, a programação obedeceu a um critério técnico que tornasse o encontro interessante e produtivo para os técnicos, já que o curso é presencial. “Sabe-mos o quanto é difícil levar para salas de aulas profissionais com grande importância para suas respectivas empresas. Por isso, procuramos otimizar ao máximo o tempo durante a cer-tificação, focando nos pontos principais da solução”, disse.Além do material teórico, os alunos puderam experimen-tar, na prática, o sistema da Avigilon. Eles instalaram o próprio software da Avigilon em suas máquinas e, com o auxílio de diversas câmeras, aprenderam a trabalhar vá-rias configurações e aplicações possíveis. “Durante os dias de treinamento eles tiveram contato com uma grande va-riedade de câmeras, como os modelos de 1MP, 2MP e 5MP, além da série panorâmica com câmeras de 180° e 360° e os modelos HD Pro como 16 e 29MP.

O engenheiro reforçou que a resposta dos alunos ao cur-so é bastante positiva, uma vez que eles aprendem novas maneiras de apresentar o produto ao cliente final. Além disso, o nível técnico dos alunos dessa turma era bem alto. “Houve um excelente nível de interação entre os téc-nicos. Todos estão devidamente habilitados a projetar e instalar sistemas de monitoramento Avigilon”, disse. Para a empresa, organizar esse tipo de encontro é essen-cial, pois a certificação gera continuidade do negócio. ”Sem canais certificados, dificilmente teríamos um de-sempenho à altura daquele que o mercado está exigindo”.

A solução AvigilonA linha completa de produtos Avigilon é formada por so-luções em câmeras H.264 Onvif de 1 e 2 megapixel; câme-ras HDSM de 1, 2, 3, 5, 8, 11, 16 e 29 megapixel, variando entre modelos fixos e dome. Além delas, a empresa conta com câmeras panorâmicas de 180º e 360º com 8 megapi-xel e gravadores digitais (NVRs); Workstations, o software Avigilon Control Center e solução para leitura de placas de veículos (LPR). As câmeras Avigilon de 1 a 29 megapixel são Power over Ethernet (PoE), dispensando fonte de alimentação externa, e Plug-and-Play, fazendo autodetecção e autoconfiguração das câmeras para facilitar a instalação, permitem sincroni-zar gravação e detecção de movimentos da câmera com o sistema de alarmes do ambiente e gravam em áudio de alta qualidade a partir de qualquer entrada ou microfone.O Avigilon Control Center, software de gerenciamento da Avigilon, permite a gravação de toda a área de abrangência da câmera fixa, ou seja, quando o operador aplica zoom di-gital, seja no vídeo ao vivo ou gravado, o restante da cena permanece sendo captado pela câmera, resultando em ima-gens sem perdas. Destaca-se a facilidade de operação do software, que permite visualizar até 36 canais por monitor.

O público formado por integradores aprendeu a trabalhar várias configurações e aplicações possíveis nas câmeras Avigilon.

Grupo promove certificado Avigilon e reúne integradores em São Paulo.

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Mercado

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Certificação Aimetis

PARA

A distribuidora Alpha-Digi promoveu uma certifica-ção da empresa Aimetis nos dias 17 e 18 de julho, no centro de Treinamento da distribuidora, em São

Paulo. O treinamento, que foi realizado pelo responsável pela base operacional da Aimetis no país, Giovanni Ferraz, abordou aspectos técnicos e comerciais para o público de integradores, abrangendo desde a instalação e ativação da licença até a iniciação em analíticos, que inclui a configura-ção de mapas termais, contagem de pessoas, detecção de movimentos, entre outros recursos. Durante dois dias, o especialista demonstrou o conceito do software Symphony. No primeiro dia, o foco abordou temas, como instalação, suporte e discussão de projetos. No segundo, todo o encontro se resumiu à temática aná-lise de vídeo. Giovanni lembra que, em muitos casos, os profissionais que estão se interessando pelo software Symphony, da Ai-metis, são aqueles que vêm do universo analógico. “Para eles, o mundo IP é bastante novo e eu procuro apresentar os conceitos de forma leve, mostrando que cabeamento e redes são temas tão simples quanto aqueles em que eles se acostumaram a trabalhar”.

O curso foi bastante dinâmico, com demonstrações prá-ticas de funcionamento do software, e nele ficou claro o desejo dos participantes em adquirir conhecimento. Conforme lembrou Giovanni, o público que costuma par-ticipar desse tipo de encontro é bastante diversificado. “Em alguns encontros tive, na mesma sala, garotos de 18 anos junto com senhores de mais de 60. Isso mostra o quanto essa tecnologia avança. É nosso dever prestigiar esses profissionais que mostram vontade de se atualizar no mercado”.O especialista lembrou que esse desejo por aprender tem como fundamento a necessidade de oferecer servi-ços diferenciados para os clientes. “Produto virou com-modity. O que vai diferenciar os profissionais no merca-do é o valor agregado que eles vão oferecer aos clientes. As pessoas buscam incessantemente o que é novo para se diferenciar. E, atualmente, o vídeo analítico é essa oportunidade” opina.A questão do vídeo analítico foi apresentada por Giovanni no segundo dia do encontro. Ele lembrou que este já é um tema presente no dia a dia das pessoas. “É importante mostrar que isso já é realidade. Nós demonstramos isso falando sobre mercados verticais, falando sobre o tipo de cliente que consome esse produto”.Segundo ele, há dois mercados que vêm respondendo com muita rapidez ao vídeo analítico no país: os setores de vare-jo e de governo. “Nesses dois mercados, o segmento ana-lítico pode ir além do mercado de segurança e ser utilizado como ferramenta para o departamento de marketing”.O treinamento técnico-comercial de nível 1 abordou o conceito do software e toda a sua parametrização, englo-bando desde a sua instalação e ativação da licença até a iniciação em analíticos, o que inclui a configuração de mapas termais, contagem de pessoas, detecção de mo-vimentos, entre outros recursos.

A Alpha-Digi promoveu em meados de julho uma certificação da Aimetis, na qual abordou os principais conceitos do software Symphony para um grupo formado por integradores de todo o país.

O treinamento realizado na Alpha-Digi reuniu integradores de todo o país.

Giovanni Ferrraz, da Aimetis: “Produto virou

commodity. O que vai fazer a diferença

é o valor agregado oferecido ao cliente”.

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Novo

Advantage Line da BoschQualidade e Inovação ao seu alcance

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Certificação Axyon

ANTENADOS COM

O mercado de segurança IP vem crescendo dia a dia. No entanto, ainda há muitas dúvidas no setor, so-bretudo, por parte dos técnicos acostumados com

instalações analógicas e que, de repente, se veem frente a frente com o desafio de montar um sistema de segurança usando a nova tecnologia.Por isso, a distribuidora Axyon promoveu, entre os dias 17 e 20 de julho, uma série de certificações, juntamente com alguns de seus principais parceiros, para levar aos integradores mais conhecimentos sobre esse novo uni-verso chamado IP.O primeiro dia de certificações abordou o conceito de Re-des, com foco em projetos IP. Nele, o objetivo foi inserir os profissionais em conceitos de Tecnologia da Informação, abordando os novos meios de transmissão, como cabo UTP, Fibra e Rádio), configurações de roteador com IP di-nâmico, cálculo de tráfego de consumo na Rede IP, entre outros temas. “O mercado está totalmente aberto para essa nova tecnologia, mas os técnicos ainda têm dificul-dades para desenvolver um projeto. O conceito de rede é básico para todos os projetos de videovigilância sobre IP, por isso é preciso conhecê-lo muito bem”, explicou Kleber Soares, gerente de produto da Axyon para CFTV, que mi-nistrou os cursos.

No segundo dia foram demonstrados os produtos da Sa-msung Techwin, abordando desde câmeras VGA até equi-pamentos de 3 megapixels de resolução. O curso era di-recionado especialmente às revendas e abordou desde a composição do Parth Number, configuração de software proprietário IP Installer.“No encontro foram mostradas as câmeras de 1.3 megapi-xels e falamos também sobre as tecnologias embarcadas em cada uma das câmeras, que fazem a diferença em ter-mos de preço. Por isso é importante conhecer o que é cada tecnologia e a sua função”, ensina.

Axyon promove maratona de certificações com empresas parceiras.

No dia seguinte, a palestra demonstrou produtos da Are-cont Vision, com equipamentos de 1,3 até 20 megapixels de resolução, como a AV 5105, e o modelo panorâmico de 180º, como a AV 8185. O tema armazenamento foi debatido no último dia do encontro, com uma conferência da marca QNAP. O cur-so é direcionado especialmente às revenda e, neste dia, abordou desde o conceito e posicionamento da marca, interface do produto, linha de NVR e análise de vídeos, além do segmento de storage, com servidores para ar-mazenamento. “Fizemos a demonstração de equipamen-tos da marca como o TS 2008 Pro e o TS 212, que é volta-do para aplicação residencial. Até o final do ano, a QNAP vai lançar um NVR de 64 canais para inserir câmeras e, no que se refere a armazenamento, um servidor de 400 terabytes”, adiantou Soares.

Público especializadoA audiência das palestras era formada por integrado-res, que participaram desde o primeiro dia. Entre eles, estavam alguns técnicos especializados em sistemas analógicos que buscavam atualização para a tecnologia IP. “Nosso objetivo é conhecer melhor essa tecnologia, porque temos recebido projetos em que o IP é o coração do sistema. Queremos diversificar o nosso público”, ex-plicou Walter Sales, um dos participantes do encontro.O técnico diz que o retorno dessas certificações é bas-tante positivo para a Axyon, pois muitos dos “alunos” acabam procurando a empresa para ajudar nos projetos mais complexos. “Temos um cliente que está homolo-gando produtos da Arecont Vision e vem conseguindo bons resultados, conseguindo muitos pedidos. A ideia é que a Axyon trabalhe em conjunto com ele para um grande projeto em breve”.

Kleber Soares, gerente de produto da Axyon: “O mercado está totalmente aberto para essa nova tecnologia, mas os técnicos precisam ser bem preparados para os projetos”.

A audiência das palestras era formada por integradores, muitos deles querendo conhecer mais sobre a tecnologia IP.

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Certificação Anixter

COMPROVADA

A Anixter utiliza diversas iniciativas para promover a qualidade de seus produtos e enfatizar a presença da marca junto aos fabricantes e integradores. Esses

eventos tem caráter mundial, e há alguns anos vem aconte-cendo também no Brasil.Por trás disso está a Anixter University, conceito criado pela empresa norte-americana com três enfoques diferentes: Da-tacenter, LAN Cabling, voltado para cabeamento estrutura-do, e o Security, que trata de segurança eletrônica.Este terceiro tópico foi o tema da certificação promovida pela empresa no mês de julho. O Anixter University Security, como é conhecido, teve início em 2009 no Brasil e é dividido em dois temas principais: CFTV e controle de acesso. “Dentro de cada um deles nós abordamos os conceitos básicos, melhores prá-ticas de instalação e, no final, falamos sobre um case de su-cesso”, explica Ricardo Miralha, coordenador da certificação.Conforme lembra o especialista, há muitos clientes da Anix-ter que estão entrando no mundo de segurança agora. “Com essa mudança tecnológica, muitas empresas de cabeamen-to estruturado e de TI estão entrando nesse mercado. O obje-tivo desse tipo de treinamento é oferecer esse conhecimento técnico na área de segurança eletrônica para as empresas de TI”, diz, lembrando que o contrário acontece, ao apresentar o conhecimento de redes para quem veio da área de seguran-ça eletrônica analógica.

Distribuidora promove nova edição do Anixter University Security, levando conhecimento técnico tan-to para integradores como para consumidores finais.

Miralha: “A tecnologia de segurança eletrônica não para de evoluir. Essa é a sexta revisão que fazemos nesse material desde que o curso começou no Brasil”.

A certificação teve dois enfoques distintos: um especí-fico para integradores e outro para clientes finais. Se-gundo Miralha, são públicos distintos e que requerem atenções diferentes. Nos dois primeiros dias, o público era de integradores, com pessoas ligadas a projetos, pré-venda e setor comercial. “Para os integradores, o conteúdo é mais aprofundado, com detalhes de instalação e sobre como projetar as so-luções. Para o público de clientes finais abordamos os aspetos comerciais das soluções. O objetivo do certifica-do para esse público é levar conhecimento para que eles consigam entender as diferentes soluções presentes nas propostas que recebem”, diz.O especialista lembra que todo o conteúdo da certificação sofre revisões periódicas para tornar o curso o mais atual possível. “A tecnologia de segurança eletrônica não para de evoluir. Essa é a sexta revisão que fazemos nesse ma-terial desde que o curso começou no Brasil”, conta.No primeiro dia, o encontro falou apenas sobre CFTV, explicando detalhadamente os três elementos presentes nesse sistema: o início do processo, que é a captação; a transmissão, que é a parte central; e o gerenciamento de todo esse processo, feito na sala de controle. “Em relação á captação falamos sobre câmeras, lentes e caixas de proteção, recursos de câmera e as diferenças en-tre tipos de lentes e câmeras, bem com o a resolução de cada uma. Depois, falamos sobre todas as tecnologias para transmitir sinal de vídeo, desde cabo coaxial, par trançado, rede, fibra ótica e rádio. Além disso, mostramos quando cada uma dessas soluções é a mais indicada”, relata. Miralha lembra que a parte final do processo, ou seja, a sala de controle, aborda temas como sistemas de arma-zenamento, projetos de sala de controle, vídeo analítico, sala de controle integrada com videowall.O tema Controle de Acesso também ganhou bastante espa-ço nos dias de treinamento. Sobre esse assunto, o especia-lista demonstrou conceitos básicos de controle de acesso e deu exemplos de aplicações. Além disso, falou sobre as tec-nologias de leitores biométricos e as topologias de sistemas. O técnico enfatizou a questão da interoperabilidade dos sistemas. Segundo ele, hoje um sistema de controle de acesso que opera de maneira isolada dos outros sistemas de segurança está completamente ultrapassado. “Atual-mente a principal tendência é a integração entre todos os subsistemas de segurança seja Controle de acesso, CFTV IP, Alarme de Incêndio e Intrusão, todos eles operando abaixo de uma infraestrutura unificada IP”, enfatizou.Um exemplo típico é a integração do controle de acesso e alarme com o CFTV IP”. Desta forma, qualquer evento pode, automaticamente, disparar a exibição de câmera ao vivo ou indexar uma gravação para o operador”, finalizou.

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Seventh Autocontrol

A empresa catarinense Seventh Autocontrol promo-veu, entre os dias 23 e 24 de julho, uma certificação do software D-Guard, que serviu para inaugurar ofi-cialmente a nova filial da empresa, desta vez na Vila

Mariana, na capital paulista. A iniciativa faz parte da estratégia da companhia, que mantém sua matriz em Santa Catarina – de onde atende a todos os mer-cados da região sul do país e, já há alguns anos, possui uma filial em Ribeirão Preto, que era encarregada de atender a todo o estado de São Paulo.De acordo com Carlos Schwochow, o volume de negócios na capital paulista aumentou tanto, que a filial no interior do Esta-do não conseguia mais atender à demanda de São Paulo e tam-bém das cidades mais afastadas. “Por isso, decidimos inaugu-rar um escritório em São Paulo. Agora, este espaço vai atender aos clientes na capital, enquanto que a filial de Ribeirão Preto ficará responsável pelas cidades do interior”, explica.O responsável por coordenar o escritório em São Paulo será o consultor comercial Renato Brandão, que há alguns anos trabalha na Seventh. “Até hoje, toda a comunicação sobre os negócios na capital era feita de forma remota entre São Paulo e Florianópolis. Com este novo escritório vamos atender direta-mente aos clientes aqui e também capacitar os nossos parcei-ros a vender a tecnologia com maior embasamento, tanto na parte técnica como comercial”, conta Brandão.A inauguração do novo centro técnico comercial de São Paulo também vem atender a nova política da empresa, que obriga to-dos os fornecedores a ser especializados nos produtos da Seventh. “Além disso, este espaço é um lugar onde nossos clientes, em que integradores e distribuidores podem trazer os seus clientes para mostrar na prática o funcionamento do software”, diz Schwochow.

Horizontes A Seventh Autocontrol inaugura showroom e Central de Treinamento em São Paulo para atender demanda de clientes na capital.

O coquetel de inauguração contou com a participação de vários distribuidores, como WDC Networks, Alpha Digi e Axyon, entre outros. Além disso, estavam presentes representantes de fabri-cantes de grandes marcas, como Axis e diversos integradores.

A certificação Em sua primeira atividade, a filial de São Paulo promoveu a certificação do software D-Guard para integradores, que foi mi-nistrado pelos especialistas Sergio Willrich e Sandro Neves. O foco inicial da certificação eram os novos distribuidores, que estão iniciando um trabalho com a Seventh. “O objetivo no evento foi qualificar o pessoal, sejam integrado-res ou distribuidores. A ideia é que eles possam fazer projetos e utilizar, de forma técnica e comercial, o software da Seventh. Queremos que eles incluam o D-Guard Center nos projetos que eles já têm”, conta.Para que o software seja efetivamente aplicado nos projetos, boa parte da certificação foi embasada nas possibilidades que o software oferece para os novos projetos do mercado. “Da-mos uma visão de como o integrador daquilo que o software oferece e de como ele pode trabalhar o sistema. Além disso, fazemos um comparativo com nossos principais concorrentes”, conta Willrich.O técnico da Seventh lembra que as certificações vão acontecer a cada dois meses, a princípio com foco nos distribuidores e, de-pois, levando a solução para os integradores, que trabalham di-retamente com os projetos. “Fiz apenas uma introdução teórica sobre o software, o restante do treinamento foi totalmente práti-co, com o pessoal aprendendo a controlar as câmeras”, finalizou.

Por Eduardo Boni

Renato Brandão, gerente do showroom paulistano, e Carlos Schwochow, diretor da Seventh: demanda por novos projetos na cidade motivou a inauguração da filial em São Paulo.

“O software oferece muitas funcionalidades, mas vamos trabalhar o gerenciamento das imagens, um mercado que vem crescendo muito”, diz Alair Fragoso (a dir.).

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Evento

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Seventh Autocontrol

Aprovação do públicoEntre os participantes da certificação da Seventh estavam dis-tribuidores que estão começando a trabalhar agora com o seg-mento de segurança eletrônica. Esse é o caso da Life, de Marí-lia. De acordo com o diretor da companhia, Alair Fragoso, será um novo desafio. “Vim assistir ao treinamento porque vamos começar a trabalhar esse novo segmento em nossa empresa. Com a certificação fiquei conhecendo mais profundamente o processo de videomonitoramento e o software. Acredito que agora já podemos trabalhar com esse produto e oferecê-lo aos nossos clientes”, conta Fragoso.O empresário destacou também a flexibilidade do sistema e a relação custo-benefício bastante interessante. “O software da Seventh oferece muitas funcionalidades, como automação residencial e comercial. A princípio, vamos trabalhar o geren-ciamento das imagens. Esse mercado vem crescendo muito e, para criar novos projetos, é preciso se preparar. Essa foi a opor-tunidade que tivemos aqui hoje”.Distribuidoras conceituadas no mercado também participaram da certificação. Esse foi o caso da Alpha-Digi, que está come-çando a distribuir oficialmente o software da empresa catari-nense. De acordo com o representante da empresa Uéric Al-ves, participar do curso é uma forma de conhecer melhor o software e trabalhar imediatamente com ele. “Com a licença que recebemos ao participar da certificação, vamos implemen-tar o software já no mês de agosto e passar a trabalhar com o gerenciamento de imagens que ele oferece”, conta ele.A empresa trabalha com outros softwares de monitoramento,

mas, segundo Uéric, não há problemas com isso, já que eles atendem as demandas diferentes e, para cada tipo de cliente, existe a melhor solução. “A ideia é oferecer aos clientes a me-lhor solução para as necessidades deles. Nós não priorizamos uma ou outra marca, até porque, em grande parte dos casos, o cliente conhece os softwares e sabe o que quer. Nós orienta-mos, mas é ele quem dá a palavra final”.

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Evento

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INTERSEG 2012

tecnologia e conhecimentoA 12ª edição da Interseg trouxe para o centro das discussões a forma como o Brasil está se preparando para enfrentar o desafio dos Grandes Eventos, tanto na formação de especialistas como no desenvolvimento de tecnologias de segurança eletrônica.

Por Eduardo Boni

Entre os dias 22 e 24 de julho aconteceu no Transamérica Expo Center, em São Paulo, a 12ª Interseg - Feira Inter-nacional de Tecnologia, Serviços e Produtos para Segu-rança Pública e o 10º Seminário Executivo de Segurança

Pública para a América do Sul, promovido pela IACP.O evento é destinado aos líderes e tomadores de decisão na área de Segurança Pública, como secretários, comandantes ge-rais, chefes de polícia, superintendentes, entre outros, e tem o apoio da Secretaria de Segurança Pública do Estado.A cerimônia de abertura do Interseg aconteceu no dia 22, com a participação do Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, da Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, e do presidente da IACP (Inter-national Association of Chiefs of Police), Walter McNeil, que foi

o primeiro a se pronunciar no encontro, lembrando que a união dos países é a única forma de combater a criminalidade. “Esse conceito deve ultrapassar fronteiras e, com respeito as diferen-ças de culturas e leis, devemos trabalhar juntos para combater o crime e o terrorismo. A troca de ideias, a cooperação e o compar-tilhamento de estratégias, tecnologia e ações são os caminhos para obter o sucesso na segurança pública”, disse. A Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, en-fatizou a importância da formação dos policiais. “Esse evento é uma grande oportunidade para que nossos policiais tenham acesso às mais avançadas tecnologias e possam discutir o as-sunto com pessoas de outros países”, afirmou.Para encerrar a cerimônia, o Secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, ressaltou a importância do evento, lem-brando que as mudanças sociais, cada vez mais rápidas e in-tensas, produzem reflexos imediatos na segurança, que precisa ser renovada continuamente através de equipamentos, estra-tégias e ações, tendência que ganha maior força com a atual situação do país, prestes a sediar grandes eventos internacio-nais. “A Interseg e o Seminário IACP são oportunidades valio-sas para o planejamento e implantação da segurança pública na Copa, que já está em andamento no Estado de São Paulo.”

Tecnologia para todos os finsNão há dúvidas de que o grande chamariz da Interseg era a exposição de produtos e serviços, na qual alguns dos princi-pais grupos de segurança eletrônica e patrimonial demonstra-vam seus produtos.A Aghora Telecom demonstrou durante a Interseg o Detective, uma solução que inclui um software de tratamento de imagem. “O software permite o tratamento na imagem, ajustando con-traste, brilho e nitidez para melhorá-la. É importante lembrar que a imagem não será modificada, mas corrigida para garantir melhor visua lização”, lembra Marcelo Ferreira dos Santos, da

Na abertura da Interseg, o Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Antonio Ferreira Pinto, a Secretária Nacional de Segurança Pública, Regina Miki, e o presidente da IACP, Walter McNeil.

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O G-100 tem um modem WI-FI 3G, que permite envio de ima-gem, com um rastreador nativo que guarda todos os posiciona-mentos em que passa numa memória de 1giga e um adaptador para ampliar esse armazenamento até 32 giga. “Como ele tem uma entrada USB, é possível acoplar um HD externo e aumen-tar ainda mais a capacidade do equipamento”, destaca Rocha.Além do DVR, o empresa estava demonstrando um tablet automo-tivo IMXT, que se acopla ao G-100 como um computador de bordo. “Se uma viatura precisa registrar um evento por imagens, o DVR envia as imagens para o tablet e armazena essas imagens”, finaliza.

Newello: um conceito para segurança públicaA Newello participou do evento levando o Stark-Box – uma tag que pode ser colocada em qualquer produto para garantir sua rastreabilidade e fazer um inventário. “Essa etiqueta pode ser colocada em todo tipo de equipamento – de equipamentos de segurança e a vestimentas. O objetivo é fazer o rastreamen-to dos equipamentos e garantir que chegaram onde deveriam chegar, monitorando o tempo”, explicou Rodrigo Cassettari, ge-rente comercial da TecVoz.Com foco nos grandes eventos, a Tecvoz e sua parceira de pro-jetos de segurança, Newello, levaram à Interseg uma Central de Monitoramento Móvel instalada dentro de uma carreta, que estava integrada com 12 câmeras, com três DVRs veicular rece-bendo e arquivando as imagens. “O DVR da TecVoz é o coração do sistema de monitoramento, com o software de gestão In-tegra. O próximo passo é unir a estrutura veicular ao software de Gestão. Por enquanto estamos acertando o monitoramento

Aghora Telecom.A Harris, bastante conhecida por seu trabalho em transmissão, participou da Interseg com o Vida Core Network, um conjun-to de dispositivos voltado para segurança pública. Com ele, é possível fazer a interface entre o acesso de rede fixa e rede mó-vel. “O Vida Core é uma filosofia. Ele roda numa plataforma IP e pode ser incorporado a todas as novas tecnologias desse tipo existentes no mercado. Ele pode receber desde sinais de áudio criptografados, que chegam à viatura policial com absoluta ni-tidez até fazer a integração com câmeras e monitores”. O Vida Core trata da interface fixa como telefonia IP e normal, despachadores, com a parte móvel, com sites de comunicação de diversas estruturas e multisites. “Para nós, a Interseg é uma excelente oportunidade de trabalhar com o governo. O que con-ta muito é a interoperabilidade e a integração com vários fa-bricantes do mercado. Muitos visitantes vêm conhecer nossos produtos para, depois, incluir essas soluções em futuros editais públicos”, explica o técnico da empresa, José Alberto Julio.Entre os produtos que a empresa mineira iMXT levou a Interseg, estava o DVR automotivo G-100. Ele foi projetado para equipar viaturas policiais e fazer a gravação e o envio das imagens em tempo real. “Um DVR veicular tem algumas particularidades, como proteção contra pico de tensão, pois ele está ligado direta-mente à bateria de um veiculo. No caso do G 100, é possível fazer stream de vídeo de até quatro câmeras simultaneamente, arma-zenar essas imagens com georastreamento, registradas com la-titude e longitude, para que o oficial saiba onde essas imagens estão sendo gravadas”, afirma William Rocha, diretor da iMXT.

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stand alone e depois virá a integração do sistema móvel”, expli-cou Alessandro Bismarck, da TecVoz. Ele lembra que toda a Central é configurável de acordo com as necessidades do cliente. “A quantidade de canais dos DVRs vai depender do layout de projeto que o cliente deseja implemen-tar. Temos condições de oferecer soluções bastante completas”.Além da central de monitoramento móvel, a empresa estava de-monstrando um protótipo de um VNT (veículo não tripulado) equi-pado com o sistema da BRVant controlado remotamente. “O avião pode ser equipado com todo tipo de câmera, inclusive modelos térmicos, para sobrevoar regiões de difícil acesso e fazer um ma-peamento da situação. Ele transmite as informações como tele-metria e georeferenciamento em tempo real para o DVR Veicular em tempo real”, explicou Walter Moreiras, representante do grupo.

Triagem inteligenteA Sisgraph levou ao evento uma solução completa de aten-dimento de centro de comando e controle I/CAD – Computer Aided Dispatch. A empresa aproveitou a Interseg para lançar, em primeira mão, a versão 9.2 do sistema, que pode ser inte-grado a outras tecnologias para atendimentos de emergência. A empresa demonstrou no evento três módulos de chamadas de emergência para call centers para triagem de chamadas Mé-dicas, de Bombeiros e Policiais. “O Samu utiliza essa solução de triagem médica avançada, desde fevereiro 2011. A palavra-chave da Sisgraph e da Hexagon é interoperabilidade. Todos os softwares têm conectores prontos para os padrões de merca-do”, explica Raphael Machado, Business Development da Sis-graph na área de segurança pública.A Sisgraph vai apresentar durante o maior evento de negócios da área de segurança pública da América do Sul sua Solução de Gestão de Ocorrências, que tem mais de 300 bases instala-das em 22 países, protegendo mais de 600 milhões de pessoas. No Brasil, além de implantada em 10 Estados, foi utilizada du-rante os Jogos Pan Americanos, em 2007. “Nossa ferramenta de gestão transfere o planejamento para os responsáveis de cada área de despacho, para que estes orga-nizem suas equipes operacionais à medida do acontecimento das ações, criando um ciclo virtuoso que permite correção e revisão de estratégias”, diz Machado. A solução permite o gerenciamento de centros de operações

de emergências que envolvem: criação, visualização e respos-ta em tempo real dos chamados de emergência, visualização em tempo real em mapas de localização de todos os veículos rastreados e da distribuição de todas as chamadas para todas as instituições de emergência envolvidas, além do acompanha-mento e atualização das ocorrências em tempo real de todos os recursos (viaturas, ambulancias, etc). Outra novidade da empresa foi a integração do Geo Mídia, um software de geoprocessamento, integrado ao ICad, que permi-te análises avançadas, como interpolação dos pontos de ocor-rência. “Esse produto faz a classificação de acordo com a den-sidade dessas ocorrências. Essa classificação é feita em termos espaciais e históricos, que permite acompanhar o deslocamen-to das áreas de maior densidade”.A empresa demonstrou pela primeira vez integração do F-Site (que faz parte da família de produtos Security) com o sistema OCR e os alarmes. Esse módulo se integra com sistemas de videomonitoramento e de alarme. “Esse equipamento serve para alertar o pessoal da policia a respeito da situação em de-terminado local. Nesse contexto, a câmera, além de trazer ima-gens e preparar o policial, pode ser integrada com os sistemas de alarme dos vídeos”, complementa.

Especialistas debatem segurança nos Grandes EventosNo segundo dia 10º Seminário Executivo de Segurança Públi-ca para a América do Sul da IACP (International Association of Chiefs of Police), o ICSS (International Centre for Sport Securi-ty) trouxe a experiência de segurança em eventos esportivos que aconteceram em diversas partes do mundo, como a Copa do Mundo na África do Sul e os preparativos para as Olimpía-das de Londres. A realidade brasileira também foi amplamente discutida pelos palestrantes.No primeiro painel da manhã, Helmut Spahn, diretor executivo do ICSS, discutiu sobre a questão do país ficar exposto ao mundo e como a segurança pública torna-se um personagem nesse ce-nário. “O setor de segurança deve ser um serviço para o cidadão e não o evento em si”, comentou Spahn, posicionando o esporte como foco das atenções, mesmo que a mídia procure destacar a segurança como um agente principal em muitas situações.Para que a segurança seja levada para os bastidores e não para a atenção principal, Malcom Tarbitt, também do ICSS,

Um veículo não tripulado da BRVant, especial para missões críticas, no estande da TecVoz.

Robustez e eficiência: o DVR automotivo G-100, da empresa mineira iMXT.

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ainda destacou que o planejamento é a chave para o suces-so. “Todos os eventos passam pelas mesmas fases: prepa-ração, execução, fechamento e legado. Oito anos antes, os comitês já devem estar estabelecidos e com ideia clara do que precisa ter a respeito de segurança, tanto pública como privada”, destaca Malcom.A partir desse momento, a palestra tomou o tema segurança pública x segurança privada como uma grande questão a ser debatida para os próximos grandes eventos esportivos que acontecerão no Brasil. Malcom reforçou que este não é um mo-mento para rivalidades profissionais, mas que deve-se pensar no legado de boa conduta e êxito que recairá sobre o país que recebe esses eventos.Segundo a FIFA (Federação Internacional de Futebol) que orga-niza a Copa do Mundo, durante evento, os órgãos de segurança pública de cada cidade sede serão responsáveis apenas pela segurança do lado de fora dos estádios, enquanto a segurança privada fica responsável pela parte de dentro. Esse panorama vem desagradando as corporações, que defendem que eles são os detentores da expertise necessária para esses episó-dios. Essa determinação da FIFA foi o fio condutor dos demais assuntos tratados pelos palestrantes.Os integrantes do ICSS ainda lembraram que a responsabili-dade de organizar a segurança em grandes eventos é do comi-tê local, envolvendo a segurança pública e a privada, fazendo

com que seja garantida a harmonia e a solução de problemas. E mais uma vez lembraram que planejamento é essencial: “Na África do Sul houve greve da segurança privada semanas antes dos jogos acontecerem, nesse momento a segurança pública foi acionada e teve que garantir a ordem”, afirmou Chris Eaton, também do ICSS. “Infelizmente, as coisas para as quais você não se prepara são as que acontecem”, lembrou Eaton.Na segunda parte, a banca recebeu Massimiliano Montanari, Shaun McCarthy, ambos do ICSS e Edison Santos, inspetor de polícia do Estado do Rio de Janeiro. Dois pontos voltaram a ser discutidos: o legado que os países recebem com a vinda dos grandes eventos esportivos, desde experiência e reconhe-cimento, até ativos, como infraestrutura e espaços para prática esportiva. Mas, o que definiu a discussão, com participação ati-va dos congressistas presentes, continuou sendo a lei da FIFA sobre a participação da segurança particular nos estádios.O representante do Rio de Janeiro contou sua experiência com os Jogos Panamericanos realizados em 2007 na capital carioca e na ação da polícia local antes do evento para pacificar comu-nidades. Edison Santos ainda destacou que, neste momento, para haver um show em mega eventos, deve haver um show em segurança, seja ela pública ou privada, e que em cada po-licial deve haver um compromisso pessoal de se emprenhar ao máximo para que o país seja lembrado como modelo de segurança para grandes eventos.

Com foco na segurança pública em grandes even-tos, o 10º Seminário Executivo de Segurança Pú-blica para a América do Sul da IACP (International

Association of Chiefs of Police) convidou, para o primeiro painel, dois profissionais estrangeiros para falarem sobre um assunto que preocupa o mundo todo: o terrorismo.Adido do FBI no Brasil, Richard Cavalieros abriu o seminá-rio contando a história e a estrutura da principal agência de segurança dos Estados Unidos. “Uma das responsabi-lidades primordiais do trabalho do FBI hoje é a investiga-ção e a prevenção de atos de terrorismo”, afirmou. Além de cuidar da questão em território americano, ele falou sobre a importância do trabalho conjunto com outros países, em que o FBI dá assessoria em questões de prevenção, investigação, inteligência, resgate de reféns e uso de armas químicas, biológi-cas, radiológicas e nucleares. O profissional destacou que a agência esteve presente no Pan-Americano do Rio de Janeiro, em 2007, e este ano na Rio +20, além disso, já iniciou o trabalho para a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíada de 2016.Cavalieros finalizou pontuando o que ele considera a “chave do sucesso” na segurança em um grande even-to: “Planejamento prévio, cooperação entre os órgãos, cumprimento de prazos, simulação das ações e controle efetivo do comando central durante o evento.“Com um ponto de vista europeu sobre a questão do ter-rorismo, David Barraud falou sobre sua experiência na DCRI, único serviço interno de inteligência na França. “Grandes eventos chamam a atenção tanto de grupos

que buscam reconhecimento internacional, quanto dos já bem estruturados, como a Al-qaeda”, alertou Barraud.Ele centralizou sua apresentação nos cinco pontos fundamen-tais para o combate ao terrorismo. “A prevenção é o mais im-portante, evitar que o ataque aconteça. Depois é preciso focar em inteligência e informação, repressão – aspectos em que ou-tros países podem se inspirar na França – coordenação entre os vários serviços internos e, por fim, na cooperação interna-cional, já que os grupos terroristas têm atuação transnacional.”

David Barraud: “A prevenção é o mais importante. Depois disso, é preciso focar em inteligência, informação e repressão”

Terrorismo sob a ótica internacional

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PREDIALTEC 2012

O segmento de automação predial mostrou o seu po-tencial durante a 3ª edição da Expo PredialTec, que aconteceu entre os dias 7 e 9 de agosto, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo.

Além de dezenas de empresas de automação residencial e predial, o evento também contou com alguns grupos ligados à segurança eletrônica, que mostraram que esse setor, a cada dia, ganha mais espaço, seja dentro de residências ou em complexos comerciais.“Muitos integradores que passaram pelo nosso estande, já se preocupam em agregar valor ao projeto, relacionando a ele o conceito de segurança eletrônica através de câmeras e, algu-mas vezes, de controle de acesso”, afirmou Mario Montenegro, diretor de tecnologia da Newello. A empresa, sediada em São Caetano, levou para o evento o conceito de Smart House, em parceria com o grupo italiano Carlo Gavazzi. “A Casa Inteligente se baseia no conceito da eficiência energética. Nesse conceito, desenvolvido pela Carlo Gavazzi, é possível saber, através dos medidores, a quantidade que cada fonte de energia de uma casa consome” , explicou. O executivo da Newello lembrou que a integração com equi-pamentos de segurança acontece numa segunda fase do pro-jeto. “Quando o cliente já desenvolveu o conceito de eficiência energética ao automatizar a residência, é natural que ele queira agregar valor ao projeto. Nesse caso, começa a se pensar em integrar equipamentos de áudio e vídeo e segurança como câ-meras e sistemas de controle de acesso”.Conhecida pela sua política de consumo inteligente de ener-gia, a Schneider apresentou a plataforma KNX, um protocolo aberto em que é possível controlar toda uma casa, desde a iluminação, ar condicionado e persianas através de tablets. “A segurança eletrônica também pode ser inserida nesse contexto através conversores de protocolo que codificam as linguagens TCP-IP e do sistema KNX. Dessa forma, é possível instalar siste-mas via servidores de web que visualizam a imagem da câme-

Integração Nova edição da Expo PredialTec destacou produtos de automação residencial e apontou a demanda por soluções de segurança eletrônica.

Por Eduardo Boni

O estande da Legrand abriu espaço para a automação residencial, sem deixar de lado a integração com equipamentos de segurança eletrônica.

ra ou integrar botões para criar um vídeo porteiro ou visualizar imagens de pontos específicos da casa”, explicou Rogério Gar-cia, coordenador de novos projetos da Schneider.

Mario Montenegro, da Newello, mostra os benefícios do sistema de automação trazido em parceria com a Carlo Gavazzi.

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PREDIALTEC 2012

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Vault e HDL: parceria reafirmada A Vault participou da PredialTec com um espaço no estande da Legrand. Lá, o engenheiro Natan Cuglovici, demonstrou a integração do sistema Titan e do software de videovigilância NUUO com as câmeras HDL.

Natan mostrou como a performance das câmeras pode ficar ain-da melhor com a plataforma da empresa, que atende necessida-des de monitoramento, patrulhamento e análise com funcionali-dades que captam movimentação geral, objeto perdido, oclusão de câmera, objeto estranho, perda de foco e perda de sinal. Além da participação no estande, o engenheiro também foi um dos palestrantes da PredialTec. Ele falou sobre o tema “A Se-gurança na Era da Convergência Digital – Novos Sistemas de Segurança com Câmeras IP”, e demonstrou, na prática, como as câmeras da HDL podem ser integradas ao software de vi-deovigilância NUUO. “No encontro, destacamos a importância da convergência IP, de como todos os sistemas de segurança e telecomunicações e automação estão cada vez mais unificados dentro de uma rede TCP-IP”, esclareceu.Natan lembrou que o sistema recebe as imagens das câmeras, faz a gravação e disponibiliza as imagens para monitoramento, seja por tablet ou celular. “O grande diferencial do Titan é o seu alto poder de gravação e processamento. que ele suporta até 64 câmeras de 5 megapixels”.De acordo com o engenheiro, o convite da HDL para participar do evento foi uma ótima oportunidade de reafirmar os benefí-cios desta parceria. “Os novos produtos da HDL têm excelente qualidade e oferecem um preço atrativo, resultando em ex-celente custo-benefício. Neste evento mostramos que nossas soluções são ideais para atender à demanda crescente pelos investimentos em videovigilância”, afirma Cuglovici.

Natan Cuglovici, da Vault, demonstrou a integração do sistema Titan e do software de videovigilância NUUO com as câmeras HDL.

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Antonio José Cláudio Filho

Fundada em 2002, a Bycon é uma empresa genuina-mente nacional que se especializou em sistemas de gravação e transmissão de vídeo e áudio aplicados a sistemas de segurança eletrônica, automação e ges-

tão. O portfólio do grupo engloba câmeras analógicas e IP, todos os tipos de gravadores digitais, do standalone até aqueles de alta performance, além de softwares de gestão e de monitoramento. Na entrevista deste mês, Antonio José Cláudio Filho, CCO da Bycon, fala da trajetória da empresa e das mudanças tecnológi-cas de segurança eletrônica que o grupo vem acompanhando de perto, trazendo inovações que estão presentes, de alguma forma, em boa parte das grandes empresas do país.

Revista Digital Security: Quais os principais produtos que a Bycon comercializa?Antonio Cláudio Filho: A Bycon representa e fabrica os DVR´s VPON e SCATI, envolvendo todo o conjunto de softwares que complementam as soluções. São usuários destes sistemas em-presas de grande e grandíssimo porte, como bancos, empresas de transporte de valores, grandes redes de varejo, indústrias, empresas aéreas e grupos de outras verticais.Nós temos uma linha de câmeras analógicas e uma linha IP com a marca Bycon, lançadas nos últimos dois anos e que vêm crescendo a passos largos com um “share” cada vez maior.

Revista Digital Security: Como a Bycon está po-sicionada no mercado brasileiro de segurança?Antonio Cláudio Filho: Temos um perfil que é de indústria e distri-buidor, sendo que atendemos o mercado através de parceiros in-tegradores, na sua grande maioria e em todo o território nacional. Com um “share” aproximado de 4%, estamos focados no “high/middle end”. Além disso, estamos desenvolvendo um

Por Eduardo Boni

Seriedade e competência

trabalho cuidadoso para entrar no segmento de “low end”, mas sem perder o nosso foco principal que são as grandes empresas e os projetos que requerem tecnologias mais con-sistentes, confiáveis e avançadas.

Revista Digital Security: Como o senhor enxer-ga o crescimento do grupo no país? Antonio Cláudio Filho: A Bycon cresce em média 40% ao ano graças à consistência dos seus negócios e a expansão das linhas de produtos. O resultado positivo de centenas de projetos fez da companhia uma das mais confiáveis neste mercado, e a prova disto está no seu constante crescimen-to. Estamos na metade do ano e já realizamos vendas que superam 80% do orçado. Trabalhamos com a expectativa de crescer 80% em 2012.

Revista Digital Security: Qual a razão desse sucesso?Antonio Cláudio Filho: A principal razão do nosso sucesso no mercado é o fornecimento de soluções de alto nível e não apenas produtos – aliado a um suporte especializado. Quanto maior a empresa, mais nós temos a oferecer. Para se ter uma ideia, das 50 maiores apontadas pela revista EXAME 2012, 36% utilizam alguma das nossas soluções.

Revista Digital Security: Como foi a participa-ção da Bycon nos eventos de segurança este ano?Antonio Cláudio Filho: Participamos da ISC Brasil 2012, onde montamos um stand 60% maior que nos anos anteriores. Pu-demos demonstrar todas as linhas de produtos e soluções, ino-vações e lançamentos. Atendemos um público maior que em 2011 e ficamos absolutamente satisfeitos com os negócios e leads gerados. Também participamos da Exposec e pudemos atender ao público que não nos viu na ISC. Também saímos

Com 10 anos de existência, a Bycon se firma como um dos maiores players do mercado nacional graças aos produtos de altíssima qualidade presentes em todo o país.

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Entrevista

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Antonio José Cláudio Filho

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Entrevista

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Antonio José Cláudio Filho

muito satisfeitos e, novamente, foi possível contribuir com este mercado, pois tivemos uma procura bastante significativa.

Revista Digital Security: Como vocês avaliam os eventos de segurança dos quais vão participar?Antonio Cláudio Filho: A ISC Brasil é onde mais investimos, pois o público que a visita é altamente qualificado; são toma-dores de decisões que influenciam todo o mercado. Investi-mos também na Exposec, reforçando o nosso posicionamento corporativo, mas também buscando atingir o mercado “mid-le/low” com as linhas de câmeras e standalones. Temos forte atuação consultiva junto aos integradores que nos permitem a participação em grandes projetos por todo o Brasil e até mes-mo alguns países da América do Sul.

Revista Digital Security: Em sua opinião, quais as principais dificuldades dos técnicos e integradores no país?Antonio Cláudio Filho: À medida que os sistemas migram do mundo analógico para o mundo IP, muito mais conhecimento é exigido dos técnicos e projetistas envolvidos. Conhecimentos

de rede, TI e Telecom, além do CFTV passam a ser pré-requisitos para quem trabalha nesta área. Quanto maior o sistema, maio-res são os desafios e a necessidade de conhecimento técnico. Se houver integração em rede com outros sistemas, acesso re-moto e uso de câmeras IP, por exemplo, o nível de dificuldade aumenta, já que passa a envolver análises mais profundas de consumo de banda, roteamento e os impactos que isto poderá acarretar em outros sistemas.O mercado cresce vertiginosamente, ano após ano, com maior integração de tecnologias, e isto aumenta a necessi-dade de profissionais mais qualificados. O grande desafio no momento é a formação de mão de obra qualificada suficiente para atender a esta demanda.

Revista Digital Security: Como a empresa atua para ajudar a melhorar esse cenário?Antonio Cláudio Filho: A Bycon é uma empresa fundada por profissionais de TI/TELECON e este é um dos principais moti-vos do seu sucesso no mercado. Desde o princípio atuamos de forma consultiva, ajudando os nossos integradores a encon-trar e implementar soluções inovadoras eficazes para atender as necessidades do mercado. Estes procedimentos são uma maneira de ajudá-lo não só na busca de soluções, como tam-bém no aprendizado e aumento da experiência dos envolvidos. Além disso, mantemos um programa de treinamento para os nossos parceiros e, constantemente, ampliamos os esforços para aprimorar e aumentar este benefício.

Revista Digital Security: Quais são os prin-cipais parceiros da Bycon no mercado brasileiro em termos de canais?Antonio Cláudio Filho: Temos cinco linhas de produtos e par-ceiros que trabalham com uma ou mais linhas, dependendo do seu perfil e foco. Temos tecnologias que vão desde as mais simples câmeras analógicas e baluns, câmeras IP até sistemas completos com DVR´s potentes e de alta confiabilidade ou sis-temas de análise de conteúdo de vídeo de alta performance. Sendo assim, atendemos a todos os perfis de integradores, des-de os envolvidos com pequenos projetos como os maiores in-tegradores do mercado como Prosegur Tecnologia, Brinks, G4S,

“O Brasil só será uma potência no mercado de segurança eletrônica, se primeiro se tornar uma potência no contexto global

A parceria com a Scati, iniciada em novembro de 2011, vem rendendo grandes projetos para a Bycon

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Antonio José Cláudio Filho

Task, Fortnox, Veotex. Power Tejofran, TESB e muitos outros.Temos ao todo cerca de 150 integradores ativos, de todos os tamanhos, atuando em nichos específicos ou de forma ampla.Em termos de empresas, mantemos uma parceria com a Infino-va, que está trabalhando na construção dos meios de distribui-ção, já com diversos projetos em andamento. Também repre-sentamos a marca francesa Evitech, empresa especializada em software de análise de conteúdo de vídeo de alta performance, utilizado até pelas forças armadas daquele país.

Revista Digital Security: Fale sobre a parceria com a Scati. Como ela começou e quais foram os resul-tados até o momento?Antonio Cláudio Filho: Fechamos a parceria com a Scati em novembro de 2011 e já temos fechado a venda de mais de 1000 DVR´s para este ano, podendo chegar a 1500. Traba-lhamos com grandes integradores e já conquistamos dois bancos para o uso da tecnologia Scati. Estamos trabalhando intensamente para atingir outras verticais onde a tecnolo-gia traz vantagens e soluções competitivas. O trabalho de treinamento e transferência de tecnologia e conhecimento é intenso e a junção das características destas duas empresas traz ao mercado um resultado excepcional. Conquistaremos grandes projetos, principalmente aqueles envolvendo gran-de volume de câmeras IP e aqueles com grande número de filiais e que exigem um monitoramento centralizado e efi-ciente tanto de imagem como de alarme.

Revista Digital Security: Quais os principais mercados em que a Bycon está presente no Brasil?Antonio Cláudio Filho: Atuamos principalmente no mercado de segurança eletrônica, mas devido às características dos nossos produtos e soluções, temos atingido também os mercados de automação e gestão. Apoiamos, prestamos consultoria e for-necemos produtos e soluções aos principais integradores de todo o país, dando-nos uma capilaridade quase que absoluta em se tratando de grandes projetos e grandes empresas. Te-mos soluções e temos atuado em todas as verticais, como va-rejo, bancário, transporte de valores, industrial, energia, aéreo, transportes, escolar, público e muitos outros.

Revista Digital Security: Como grupo atua na América Latina? E como o senhor descreve o potencial do Brasil nessa região?Antonio Cláudio Filho: Temos grandes clientes no Brasil que também atuam em outros países da América do Sul. Devido ao tamanho e potencial do nosso país, muitas filiais brasileiras têm assumido o controle pela definição de padrões e tecnolo-gia nos demais países. Nestas empresas, temos sido escolhi-dos como fornecedor oficial e, sempre que possível, exporta-mos nossos produtos para países, como Bolívia, Peru, Chile, Argentina, Venezuela e Colômbia.Ainda não temos base instalada nestes locais, mas poderemos criá-las conforme a demanda assim o exigir.

Revista Digital Security: Há novos produtos e tec-nologias que a Bycon colocará no mercado ainda este ano? Antonio Cláudio Filho: Na linha analógica, lançaremos novos gravadores standalones e novas câmeras. Na linha IP, novas câmeras e softwares de monitoramento. Na linha VPON, novos gravadores híbridos e, na linha Scati expandiremos conforme a

demanda exigir, pois nesta linha fabricamos conforme a neces-sidade do projeto. O mercado ainda não conhece a linha Scati e toda a sua potencialidade para grandes projetos analógicos, híbridos ou totalmente IP. Temos planos de trazer para o Brasil todo o sucesso que a linha conquistou em países europeus e nos EUA, seja em projetos distribuídos ou em um único local. Temos projetos com milhares de agências bancárias e monitoramento de imagens e alarme centralizado assim como projetos em edifí-cios com mil e 2 mil câmeras IP e monitoramento.

Revista Digital Security: Quais são essas tecno-logias e como elas funcionam?Antonio Cláudio Filho: Todos os lançamentos trazem inova-ções, mas eu destacaria o lançamento da linha de gravadores VPON híbrida. O produto é reconhecido por sua performance e estabilidade e agora poderá ser utilizado em projetos com previsão de uso de câmeras analógicas e câmeras IP simulta-neamente. Isto é uma garantia dos investimentos do cliente, pois, se houver necessidade, ele pode migrar aos poucos de câmeras analógicas para IP ou conviver com ambas enquanto isto for interessante.

Revista Digital Security: Em sua opinião, o que falta para o Brasil se tornar uma potência no mercado de segurança eletrônica?Antonio Cláudio Filho: Para o Brasil se tornar uma potência no mercado de segurança eletrônica, primeiramente tem que se tor-nar uma potência no contexto global. Eu diria que os mesmos aspectos que inviabilizam um crescimento mais acentuado do nosso setor são os mesmos que afetam o país de forma global. A falta de investimentos em educação e a falta de uma revisão tribu-tária são dois fatores da mais alta importância para o nosso cres-cimento. A burocracia e a complicação tributária elevam todos os custos e o pior, consomem grande parte da energia empresarial neste país. Quando o país abrir os olhos para estas mudanças e realmente realizá-las, poderemos então trabalhar para um cresci-mento vigoroso e consistente, caminhando para nos transformar em uma das nações mais importantes do planeta.

“A principal razão do nosso sucesso no mercado é o fornecimento de soluções de alto nível, aliado a um suporte especializado

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Entrevista

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Antonio José Cláudio Filho

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Case Study

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Quando os últimos artistas e fogos de artifício anun-ciaram o final dos Jogos Olímpicos de Londres, no dia 12 de agosto, ficou uma certeza: acabávamos de presenciar um dos mais bem cuidados eventos es-

portivos de todos os tempos. Fora do contexto de medalhas conquistadas e recordes bati-dos, o quesito segurança pública também foi um dos desta-ques do torneio, que tanto em termos de recursos humanos como em equipamentos eletrônicos, utilizou o que existe de mais moderno para garantir a integridade física dos milhões de pessoas que acompanharam o desenrolar dos jogos nos 17 dias de competições.Nele, diversos players do mercado de segurança puderam demonstrar suas soluções. Entre elas estavam as multina-cionais Panasonic e Sisgraph. Ambas as empresas já pos-suíam experiência anterior em grandes eventos esportivos, portanto, a tarefa, apesar de trabalhosa, correu dentro do previsto, sem sustos.“Precisavam de uma solução de alta qualidade, que fosse fácil de ser instalada, que a empresa fornecedora fosse confiável e

que desse suporte durante os jogos e após os jogos. Nosso his-tórico de participação em outras competições nos credenciou para ser um dos fornecedores de equipamentos”, afirmou Tulio Monteiro, gerente comercial da linha de CFTVEm termos de segurança eletrônica, a empresa foi a responsá-vel por fornecer todo o sistema de videomonitoramento, entre eles câmeras, gravadores e monitores. O software foi forneci-do por um parceiro da Panasonic local. Além disso, a empre-sa também esteve por trás de equipamentos de transmissão, como projetores, telões, câmeras de broadcast e TVs.De acordo com o executivo, nos projetos diretamente ligados às Olimpíadas foram 2.500 câmeras. Se contarmos os projetos indiretos, gerados em decorrência dos jogos, foram mais de 4 mil equipamentos instalados na cidade de Londres.Para dar um panorama completo dos Jogos de Londres, as câmeras foram posicionadas as áreas de competições, no Parque Olímpico, Centro de Comando e Controle e prédio do Comitê Olímpico. Além disso, esses equipamentos estavam presentes em outros projetos paralelos, que surgiam em de-corrência dos jogos.

Por REDAÇÃO

Segurança eletrônica As Olimpíadas de Londres mostraram que o trabalho integrado de policiais bem treinados aliado a melhor tecnologia de segurança eletrônica pode resultar em grandes eventos sem sustos.

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Entre as mais de 2 mil câmeras, estavam mo-delos como WV-SW396; WV-SP306; WV-SW355, que atendiam as neces-sidades específicas de cada local, mas todas ti-nham algo em comum: oferecer a melhor ima-gem, por isso, predomi-nou o modelo HD, para gerar o monitoramento em alta definição. Além das câmeras, a Panaso-nic forneceu gravado-res, servidores de vídeo,

monitores e controladores. Em locais estratégicos havia equi-pamentos com reconhecimento facial e com monitoramento perimetral. Para atender a tamanho fluxo de imagens havia um cabeamento dedicado, feito em fibra óptica. “O armazenamen-to das imagens foi feito de maneira local através de cartões de memória e nas centrais de monitoramento em HDs, por um pe-ríodo de retenção das imagens de mais de 30 dias”, lembrou.Todo o projeto de segurança eletrônica para as Olimpíadas de Londres foi realizado em oito meses, mas o legado dos jogos continuará a beneficiar a cidade, já que depois que as venues olímpicas forem desmontadas, as câmeras que estavam insta-ladas ali serão alocadas para outros lugares da cidade.

Conforme enfatiza Neves, o desafio de participar de um evento deste porte foi bastante grande. No entanto, pesou bastante a experiência da empresa, que já esteve presente em outras edições dos Jogos Olímpicos. “Foi uma sinergia de todos os envolvidos, desde a fábrica, como do escritório da empresa no país”.A Panasonic mantém uma equipe de engenheiros dedica-da às competições esportivas, que acontecem a cada dois anos, no verão e no inverno. De acordo com Neves, a ques-tão da logística foi o maior desafio. “Todas as instalações foram feitas em paralelo e em um período muito curto, não deixando espaço para erros. O projeto tinha de ser perfeito com relação às exigências ligadas a especificações, confia-bilidade e qualidade”. E finalizou: “Para nós, a maior satisfa-ção é a de superar a edição anterior. Esse é o nosso objetivo, tanto em termos tecnológicos, logísticos e de eficiência na instalação dos equipamentos”.

Centros de controle integradosNum evento de tamanha envergadura como uma Olimpíada, toda a estrutura é megadimensionada. Dessa forma, milhares de câmeras que estavam espalhadas por todos os locais em que eram realizados jogos, e também nos arredores, captavam as imagens que, seguiam para centros de controle montados em cada venue. Esses centros eram interligados entre si e também a uma grande Central Geral, localizada fora do Parque Olímpico. Cada centro tem uma estrutura completa contando com a ges-tão local de imagens e de visitantes e de gestores da polícia

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local, serviço especial, bombeiros, saúde pública, e gerencia-mento de tráfego – além disso, todas elas estão interligadas por links de fibra com redundância.Essa espécie de “matriz” fica no prédio do Comitê Organizador e está integrada com todos os centros de controle nas áreas dos jogos e também conectada com a polícia, exército, bom-beiros e órgãos de segurança de Londres, que podiam ser acio-nados no caso de alguma situação de crise.Este centro de controle foi projetado com toda a tecnologia dis-ponível, desde gravadores, câmeras e videowall - até projetores, monitores e sistema de gerenciamento. Ele está estrategicamente posicionado a uma mesma distância em relação às venues. Dessa forma, qualquer ação necessária seria executada da maneira mais rápida possível e, no caso de alguma contingência, ela poderia substituir o centro de controle local, já que é comandada por inte-grantes sêniores preparados para uma eventual gestão de crise.

Proteção garantida A preparação para os Jogos Olímpicos de Londres mobilizou uma multidão de pessoas. O Comitê Organizador, juntamente com a Diretoria de Segurança dos Jogos Olímpicos, estava pre-ocupado em oferecer o máximo em segurança para os turistas e torcedores que compareceram aos ginásios e estádios ingle-ses no período de 27 de julho a 12 de agosto.

Para isso, mantiveram parcerias com diversas equipes e agên-cias de segurança terceirizadas em toda a Grã-Bretanha, com um único objetivo: garantir que os Jogos Olímpicos aconteces-sem com tranquilidade.Dentro do serviço de polícia, uma unidade dedicada foi criada para garantir que informações sobre situações críticas fossem colhidas e compartilhadas entre todos os parceiros. Afinal, com os Jogos se aproximando, os serviços de segurança pública deveriam saber como extrair o máximo de dados e informa-ções existentes nos diversos grupos independentes.

Estrutura especialA polícia motorizada britânica foi uma das forças que trabalharam em conjunto na segurança dos Jogos Olímpicos. Esse grupo é res-ponsável pela força policial da Grã-Bretanha em ferrovias e ofere-ce serviço de policiamento para os operadores ferroviários, seus funcionários e passageiros em toda a Inglaterra, País de Gales e Escócia. Seu território inclui policiamento dos sistemas de metrô de Londres e de Glasgow, a Ferrovia Docklands Light, entre outros. A Polícia Britânica de Transportes é uma das muitas forças poli-ciais que trabalham juntos em Olimpíadas no planejamento de segurança. A BTP é a força policial nacional de ferrovias da Grã-Bretanha e oferece serviço de policiamento para os operadores ferroviários, seus funcionários e passageiros em toda a Inglater-

Para todas as necessidades: três modelos de câmeras HD da Panasonic foram instaladas em Londres para garantir a melhor imagem e o monitoramento em alta definição.

As imagens das milhares de câmeras espalhadas pela capital inglesa passavam por vários Centros de Controle.

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ra, Gales e Escócia. Seu território inclui policiamento do siste-ma de metrô de Londres, Docklands Light Railway, o metrô de Glasgow, o sistema elétrico de Midland e Croydon, entre outros. A missão desse grupamento é proporcionar um ambiente ferroviário seguro, livre de perturbações e qualquer tipo de crime. Especialmente durante os Jogos Olímpicos, o movi-mento de pessoas usando o sistema de transportes da Grã--Bretanha, especificamente ferrovias e redes rodoviárias, foi bastante alto. Nesse período, tiveram um preparo especial para lidar com o aumento significativo na quantidade de pes-soas que usaram como meio de transporte a rede ferroviária. Para auxiliar no monitoramento e dar apoio às atividades na Grã-Bretanha, as equipes utilizaram uma série de dados geo-gráficos, que incluíram imagens, mapeamento aéreo, CFTV, e dados de vídeo. Foi essencial ao grupo gerir de forma eficaz os geodados mantidos ao longo das rotas de transporte antes e du-rante as Olimpíadas.

Estrutura reforçadaComo um elemento da operação de inteligência que foi or-ganizado para garantir o compartilhamento de informa-ções críticas entre os parceiros de segurança, a polícia bri-tânica TP desenvolveu uma infraestrutura de informação espacial para os Jogos Olímpicos, como o planejamento de segurança adequado para suportar múltiplas agências. Essa infraestrutura possibilitou uma ampla linha de requisitos, in-cluindo o planejamento operacional, estratégico, planejamen-

to de eventos, análise de crime, e planos de contingência civil. Foi preciso tornar visível a geoinformação detida pelas diferentes organizações envolvidas na operação de segurança através da centralização de dados geoespaciais e retornos de informação.

Possíveis problemas de integração entre as agênciasNo entanto, desenvolver uma estrutura desse tipo não é algo que acontece sem desafios. O objetivo principal de uma infraestrutura de informação espacial é garantir que uma variedade enorme de dados seja compartilhada de ma-neira segura e esteja disponível em tempo real e simulta-neamente para os diversos sistemas em operação dessas organizações de segurança.O novo sistema precisava se integrar com facilidade com as GIS existentes e outros sistemas que estivessem em uso por essas agências, com todas as tecnologias trabalhando em conjunto. As diferenças de padrões de dados, sistemas de informação e interfaces, infraestruturas de TI, planos de back-up e contingên-cia, além de subsídio para o custo e os prazos foram alguns dos problemas de interoperabilidade que a polícia britânica de trans-portes antecipou em seu projeto. O grupo apostou nos padrões da indústria e exigiu o cumprimento de uma política geoespacial aberta. “Nós decidimos que não aceitaríamos projetos que não fossem compatíveis com os sistemas geoespaciais abertos”, ex-plicou Richard Smith, Gerente de informação do grupo.Segundo ele, o grupo precisou entender como armazenar e ge-renciar de forma efetiva vários gigabytes de imagens aéreas e mapas, entregando os dados em tempo hábil. A equipe no Ora-cle Spatial e ferramentas de gestão adequadas de dados tam-bém se mostraram necessárias. Com relação ao desempenho, era preciso atualizar a largura de banda para locais remotos. Além disso, eles queriam uma solução melhor, e reconhece-ram a necessidade de apoio e parceria de um líder respeitado no setor de gerenciamento de dados, a Sisgraph.

Revolução no gerenciamento de dados Procurando uma solução, a Polícia de Transportes Britânica convidou o Infoterra, distribuidor autorizado dos produtos Er-das no Reino Unido e Irlanda, e a Intergraph para apresentar as possibilidades do Erdas Apollo. Disponível em três níveis, o Erdas Apollo é um sistema de gestão de dados de classe em-presarial, que permite organizar, descrever, catalogar, pesqui-sar, descobrir e divulgar, de forma segura, grandes volumes de dados. Ele se integra perfeitamente com os ambientes geo-espaciais existentes aproveitando os sistemas de negócios e suportando quase todos os tipos de entrada de dados. Além de manusear grandes volumes de imagens dinâmicas e estáticas, esta solução interoperável também fornece facilmen-te dados de recursos, terreno e praticamente qualquer objeto digital em uma empresa. “Nós soubemos no mesmo instante que a Erdas Apollo foi a escolha certa para a Polícia de Trans-portes britânico. E provamos que a nossa solução seria entre-gar os dados geoespaciais sobre a Internet, mesmo em largura de banda limitada e em qualquer aplicação, incluindo desktops GIS, CAD e aplicações de rede”, disse Andy Garratt, Gerente Re-gional Geoespacial da Intergraph na Europa. Nos Jogos Olímpicos de Londres, a Polícia de Transportes Britâ-nica implantou a versão Erdas Apollo Advantage, um produto in-termediário da Apollo unificado com a plataforma Enterprise para gerenciar e ser o servidor de grandes volumes de dados geoespa-ciais localizados e distribuídos em múltiplas organizações.

O sistema de CFTV estava presente em cada venue do Centro Olímpico e, após os jogos, parte do equipamento fará o monitoramento das ruas londrinas.

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A organização programou o Erdas Apollo para armazenar e compartilhar arquivos de dados em grade, e para suportar os requisitos de infraestrutura de informação espacial para o ge-renciamento da segurança nas Olimpíadas.Através dos serviços de rede OGC/ISO compatíveis com o Er-das Apollo, é possível fazer a transmissão rápida dos gigabites das imagens por streaming de dados via web e redes seguras. Esta solução permitiu ao grupamento organizar todos os da-dos geoespaciais, imagens e mapas, para utilização eficiente dos serviços de padrões abertos da rede. “Antes, apenas 50% das imagens podiam ser armazenadas em um servidor. Além disso, recuperar essas imagens era, muitas vezes, problemá-tico. Como uma força policial nacional, precisávamos de uma solução para armazenar e distribuir imagens de forma segura e em tempo útil. Com a Erdas Apollo, nós conseguimos esse objetivo”, disse Smith.A BTP implantou o sistema para armazenar e compartilhar ar-quivos de dados em grade, e para suportar os requisitos de in-fraestrutura de informação espacial para a gestão da segurança olímpica. Através OGC / serviços compatíveis com ISO web, o sis-tema permite a transmissão rápida de gigabytes de imagens por streaming de dados via web e redes seguras. Esta solução permi-tirá organizar e catalogar todos os dados geoespaciais, imagens e mapas com segurança, para entrega eficiente e utilização dos serviços de padrão aberto da web. O trabalho com o módulo Erdas Apollo Advantage possibili-tou que a organização pudesse compartilhar rapidamente os dados geoespaciais e de informação de forma segura entre os

ambientes de desktop. BTP vai usar este módulo para compar-tilhar conjuntos de dados dinâmicos que são reunidos a partir de vários locais. Na etapa final, um sistema Erdas Titan Client foi usado para dar suporte ao transporte de todo o sistema de monitoramento. O Erdas Titan foi selecionado pela facilidade de manuseio pelos usuários finais.O sistema utiliza a tecnologia Oracle 11g, que foi escolhida por sua capacidade de armazenar e gerenciar eficientemente um volume exponencialmente crescente de informações den-tro do serviço de segurança, principalmente para o armaze-namento de projetos de mapeamento e de imagens aéreas. Através do Erdas Apollo esses dados são disponibilizados por meio de serviços web, incluindo serviços de Mapa da Web e protocolo ECWP.

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Reportagem

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Prévia ASIS 2012

Os desafios e riscos de segurança enfrentados pelas organizações em todo o mundo evoluem e mudam rapidamente. O mesmo acontece com as soluções oferecidas pelas empresas que trabalham com se-

gurança eletrônica. Durante a ASIS 2012, a 58ª edição do evento, que acontece de 10 a 13 de setembro no Pennsylvania Convention Center, na Filadélfia, os visitantes vão poder conhecer novos produtos, tecnologias e ferramentas para se proteger contra a violência urbana e diminuir os riscos à propriedade e à informação. Entre os destaques do evento estão a (ISC)2, a associação sem fins lucrativos de profissionais da informação certificados em se-gurança e administradores do CISSP. Mais uma vez eles vão reali-zar sua conferência global em parceria com a ASIS. Esta parceria amplia o escopo dos programas educacionais e oportunidades de relacionamento tanto para profissionais de segurança eletrô-nica como para aqueles ligados à segurança da informação.Os visitantes terão um vasto campo a explorar dentro do even-to e poderão escolher entre mais de 200 conferências e 24 tó-picos educacionais, além da exposição, que contará este ano com mais de 700 empresas, entre os quais estão alguns dos maiores grupos de segurança eletrônica do mercado mundial,

Por Eduardo Boni

como Axis Communications, Samsung Techwin, Milestone, Anixter e Johnson Controls, entre muitos outros.Profissionais que desejam ter a certificação da ASIS ou as cre-denciais da (ISC)2 podem consegui-las frequentando os progra-mas de preparação nos dias que antecederam o seminário, na Filadélfia. Os certificados ASIS serão oferecidos entre os dias 7 e 8 de setembro para CCP (Certified Protection Professional), PCI (Professional Certified Investigator) e PSP (Physical Security Pro-fessional). Além disso, uma série de clínicas da (ISC)2 estão pro-gramadas, assim como uma análise dos dois dias de seminários.

Programação educacionalA ASIS apresentará novamente uma programação educacional dedicada aos integradores de sistemas de segurança. Patroci-nadas pela PSA Security Network, as sessões são programa-das para oferecer aos integradores de sistemas um panorama sobre os desafios do dia a dia enfrentados pelos usuários fi-nais. Os painéis para estes usuários abordarão questões que vão desde setores de saúde à educação e mercados corporati-vos. As tendências de negócios emergentes e práticas de cloud computing, consultoria e vendas também serão apresentadas.“A relação entre o integrador de sistemas e técnico de segurança

Cenários em A ASIS International 2012 abre suas portas, em setembro, com tecnologias diversificadas e espaço para apresentação de cases e debates.

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Reportagem

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Prévia ASIS 2012

Rua Albion, 229 - 12º Andar - Lapa - CEP. 05077-130 São Paulo - SP - Fone: +55 (11) 3835.9777 / Fax: +55 (11) 3832 5433 www.videosystems.com.br

Plataforma aberta e completa

dvtel_setembro.pdf 1 06/09/11 16:50

é fundamental”, diz Bill Bozeman, presidente e CEO da PSA Secu-rity Network. “A oportunidade de abrir um diálogo entre o cliente e os prestadores de serviços é absolutamente inestimável.”Dois novos segmentos com grandes oportunidades de apren-dizagem serão lançados este ano - apresentação de pôsteres e TechTalk - os grupos de discussão técnica.Nos trabalhos com pôster, os apresentadores transmitirão pes-quisas de segurança, aplicações inovadoras e soluções para pequenas audiências. Esses tópicos são importantes, mas se limitam a completar a programação do seminário. Os cartazes

ficarão disponíveis para visualização durante as horas de exibi-ção e estarão localizados no salão de exposições.Se o visitante quiser ir além e conhecer mais do que foi apresen-tado nos seminários, poderá participar dos Grupos de Discussão, que acontecerão no Salão de Exibição. Essas discussões em pe-quenos grupos são moderadas, mas permitem que participantes assumam o controle do debate, levando a conversa para tópicos que lhe interessem. Todos poderão compartilhar conhecimentos e experiências. Os dois novos fóruns educacionais também estão abertos somente para quem tiver inscrição prévia.

ASIS 2012: O evento reúne alguns dos maiores players do mercado mundial de segurança eletrônica.

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Em Profundidade

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O reconhecimento biométrico refere-se à identificação automática de indivíduos baseada nas suas caracterís-ticas fisiológicas e/ou comportamentais. Utilizando a biometria somos capazes de verificar a identidade de

uma pessoa com base numa única informação: “quem ela é”, ao invés de saber o que “ela tem” (um cartão ou uma chave, por exemplo) ou o “que ela sabe” (uma senha, por exemplo). Hoje é muito comum o uso de biometria no dia a dia, seja no controle de acesso em prédios residenciais/comerciais de alto padrão, como em escolas e hospitais ou até mesmo em cai-xas eletrônicos de bancos.Quando ouvimos falar em reconhecimento biométrico, geral-mente pensamos em biometria digital. Isto é, a leitura de pon-tos específicos, tais como bifurcações e terminações formadas pelos vales e elevações na nossa impressão digital.Porém, existem diversas tecnologias, algumas pouco conheci-das pelo público em geral que, da mesma forma que a leitura digital, encarregam-se em identificar automaticamente carac-terísticas  físicas  especificas em outras partes do corpo, tais como: a íris (olho), a face, a geometria da mão e a vascular.

A biometria vascularO formato das veias é captado através do princípio da trans-mitância na imagem, um processo de diferença de absorção de feixes do espectro de infravermelho (NIR – Near Infrarred e FIR – Far Infrarred), similar ao utilizado pelas câmeras de CFTV para visualização em ambientes sem luz visível.

o futuro?

Por conta da composição ferrosa do sangue, a hemoglobina presente nas veias e capilares na camada subcutânea, absorve muito mais o espectro infravermelho do que os tecidos mus-culares do corpo, e é justamente aí que temos a diferença de absorção, da transmitância.Assim, um sensor que capta apenas o espectro infravermelho, pode diferenciar o que é tecido muscular e o que são veias e capilares. Esse sensor pode ser uma câmera CCD com filtro de luz visível.A partir de uma série de algoritmos e de processamento da imagem captada, verificam-se os capilares e os pontos especí-ficos que serão utilizados para a identificação de uma pessoa.

Comparação com biometria digitalA biometria vascular surgiu com a necessidade no mercado de uma tecnologia voltada a substituir ou melhorar o desempe-nho da tecnologia de biometria digital. Isto, por que a biome-tria vascular não depende da leitura da superfície do dedo, que pode ter falhas, como por exemplo falta da impressão, sobre-tudo, em pessoas com diabetes e idosos ou quem manipula químicos ou trabalha na construção. Outro problema é sujei-ra na impressão, como gordura, poeira, cremes, sem falar nas modificações causadas na impressão, como cortes, cicatrizes, queimaduras.Além disso, é praticamente impossível burlar ou copiar o pa-drão de veias que temos nas mãos ou dedos, porque o elemen-to de identificação fica dentro do corpo.

A partir de uma série de algoritmos e de processamento da imagem captada, verificam-se os capilares e os pontos específicos que serão utilizados para a identificação de uma pessoa.

Por Gabriel de Abreu Furtado

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Outra vantagem é que a falta do fluxo do sangue ou com oxigê-nio, faz com que diminua a absorção de infravermelho, ficando assim uma imagem uniforme do tecido muscular, sem a pre-sença de veias. Outro grande diferencial desta tecnologia, é que pode ser cons-truída para operar sem contato da pessoa numa peça ou base para coletar os dados biométricos. Isto permite a aplicação em locais onde é necessário manter um nível de higiene alto, tais como salas de cirurgia ou indústrias farmacêuticas ou de ali-mentos.A complexidade da imagem vascular pode ser controlada de forma que a quantidade de informações seja muito mais alta do que as da impressão digital, apresentando assim níveis muito baixos de falso positivo/negativo.A compressão das informações da imagem pode ser reali-zada para armazená-la na forma de template (informações da biometria de uma pessoa), seja na própria leitora, num servidor biométrico, como também em cartões Smart Card/MIFARE. Assim, permitindo o acesso a um local, seja na for-ma 1:1 como 1:N.A tabela comparativa dentre as tecnologias existentes foi criada com base em dados fornecidos por diferentes fabri-cantes de leitoras biométricas. Geralmente, eles medem uma tecnologia pela taxa de falso positivo, falso negativo e desempenho em torno a limites de decisão, entre outros pa-râmetros. A velocidade de verificação de qualquer sistema biométrico é medida pelo tempo que o sistema precisa para coletar a biome-tria, processar o template, e compará-lo com o banco de dados para identificação da pessoa.No caso da biometria vascular, evidencia-se em testes uma ve-locidade similar à da digital, permitindo assim o uso em locais com alto fluxo de pessoas, como aeroportos, escolas/universi-dades e prédios comerciais. 

Futuro da tecnologiaEsta tecnologia é relativamente nova, mas já chamou muito a atenção de quem trabalha nesse mercado, devido aos inúme-ros trabalhos que têm sido realizados para desenvolver e con-firmar a tecnologia como uma das melhores existentes.No Brasil, essa tecnologia ainda não foi muito divulgada, mas já existem algumas empresas e bancos que trabalham com biometria vascular. Fora do nosso país, cresceu muito o núme-ro de fabricantes que passaram a desenvolver produtos com esta tecnologia.Com a profissionalização do mercado de segurança eletrôni-ca, principalmente no segmento de controle de acesso, e na procura por soluções mais inteligentes e seguras, acredito for-temente que esta tecnologia estará mais presente em nossas vidas, mas não vai substituir plenamente a biometria digital, por conta de custo, principalmente das tecnologias de baixa qualidade (alto índice de falso positivo/negativo).

COMPARAÇÃO DE TECNOLOGIAS

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GEOMETRIA DA MÃO P P O O P P P P P P P PVASCULAR P P P P P P P P P P P P

FACIAL O P P P P P P P P P P PA tabela comparativa dentre as tecnologias existentes (acima) foi realizada em base a dados fornecidos por diferentes fabricantes de leitoras biométricas. Geralmente, eles medem uma tecnologia pela taxa de falso positivo, falso negativo, desempenho em torno a limites de decisão, entre outros parâmetros.

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Artigo

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PONTO DE VISTA

Por Dan Peres*

Eventos esportivos como Olimpíadas e Copa do Mundo reúnem uma imensa quantidade de torcedores e joga-dores dos mais diversos países. Para oferecer conforto e tranquilidade a todos os participantes, os organizado-

res começam o planejamento, adaptação e modernização dos espaços esportivos muitos meses – e anos - antes do início dos jogos.Mas o que muita gente não sabe, é que além da infraestru-tura física do complexo esportivo, existem outros requisitos essenciais para que um evento desse porte ocorra de forma tranquila. Entre eles, e talvez o mais imperceptível de todos, está a tecnologia utilizada para a segurança e proteção do local e de todos os participantes. E existe uma razão para que elas não sejam percebidas: elas operam por trás das câmeras, lite-ralmente. Essas tecnologias visam monitorar todas as atividades sus-peitas e incidentes em tempo real, para que os envolvidos na segurança do evento possam saber o que está acontecendo, onde está acontecendo e o que fazer. Desta forma, eles podem tomar decisões acertadas no momento preciso, evitando con-fusões, acidentes e, em último caso, tragédias. Vamos entrar um pouco mais nos bastidores desta estória, to-mando como exemplo um grande estádio onde importantes disputas acontecerão. O primeiro passo é a instalação de câ-meras sem fio estrategicamente localizadas, de forma que pos-sam capturar pontos de vista diferentes em todo o local. Além das câmeras de vigilância, é importante que haja um sistema inteligente que detecte com precisão e alerte imediatamente a equipe da sala de comando e controle sobre qualquer atividade suspeita ou que possa levar risco aos presentes naquele local. Por meio desse sistema, os colaboradores da área de seguran-ça são alertados proativamente e em tempo real sobre todos os incidentes suspeitos, permitindo uma visão dos fatos e uma resposta mais ágil às ameaças. O fato é que, ao mesmo tempo em que a vigilância aumenta

proporcionalmente ao número de câmeras de vídeo implan-tadas em uma rede, a capacidade de atenção do pessoal de segurança para interpretar as imagens, diminui. Por isso é tão importante ter um sistema de segurança inteligente que identi-fique as atividades suspeitas em tempo real e indique a melhor ação a ser tomada. Equipes organizadoras de grandes eventos esportivos ao re-dor do mundo já perceberam a relevância dessas tecnologias e estão adotando-as. Até mesmo porque eventos desse porte exigem, além da segurança do local, a segurança dos arredores do evento e, muitas vezes, de toda a cidade. Foi o que ocorreu em Miami, nos Estados Unidos, durante o Super Bowl XLI, maior evento desportivo e a maior audiência televisiva do País. O Departamento de Polícia de Miami-Dade, visando reforçar as medidas de segurança pública durante o evento, implementou inúmeras tecnologias, entre elas uma solução de vídeo de segurança com análise em tempo real ba-seada em IP. Por meio desta ferramenta, equipes de segurança em torno do jogo tiveram controle dos vídeos de vigilância em tempo real, identificando e analisando os incidentes antecipa-damente, garantindo assim, a segurança dos jogadores e tor-cedores.Inteligência somada à tecnologia garante que eventos trans-corram com segurança e tranquilidade a todos. E fazê-lo em tempo real é o grande salto em qualidade que podemos espe-rar nos próximos grandes eventos esportivos que estão por vir – inclusive no Brasil. Toda essa operação se dá nos bastidores, para que esportistas e torcedores possam exercer seus papéis com sucesso, transformando os eventos esportivos em um bo-nito show em frente às câmeras!

nos eventos esportivos

*Dan Peres é Diretor da unidade de negócios de Segurança Pública e Patrimonial da NICE Brasil.

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Artigo

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PONTO DE VISTA

Por Ronald Hawkins*

*Ronald Hawkins é gerente de redação técnica e projetos especiais da SIA.

Nos Estados Unidos, a Security Industry Association (SIA) é co-nhecida como a voz do ramo de segurança eletrônica. Represen-

tando cerca de 400 empresas de todos os portes que fabricam, distribuem e inte-gram câmeras de vídeo, equipamentos de controle de acesso e outros dispositivos, a SIA tem um lugar cativo no setor como um importante fornecedor de visão, informa-ção e influência aos seus membros.O alcance da SIA, porém, estende-se para além dos EUA, mesmo no Brasil. A asso-ciação participa da ISC Brasil, a maior feira do setor no país e, em julho, divulgou sua mais recente versão do Relatório de Merca-do Brasil de Segurança. Este relatório on--line oferece dados demográficos e econô-micos que fornecem uma visão abrangente do mercado de segurança eletrônica no Brasil em níveis nacional, regional e local. É o recurso definitivo para qualquer empresa de segurança que já faz ou está procurando fazer negócios nesse país.Segundo o relatório, o mercado de segurança eletrônica no Brasil totaliza R$ 1,2 bilhões, sendo que 90% desse merca-do estão no setor não residencial - e a expectativa é de um crescimento de 20,6% ao ano para atingir cifras de R$ 3,7 bilhões em 2017. Os equipamentos de vigilância de vídeo são responsáveis por 40% de todas as vendas, enquanto os sistemas de controle de acesso e alarmes de intrusão detêm 20% do mercado, cada um. Os sistemas de detecção de fogo e os artigos de vigilância eletrônica ficam, cada um, com 10% desse total.Voltando aos Estados Unidos, a SIA é conhecida pelo seu pro-grama de relações com governo, cursos de formação e infor-mativos, além da liderança na indústria de desenvolvimento de padrões. Além disso, a SIA é a patrocinadora exclusiva da ISC West em Las Vegas e ISC East, em Nova Iorque, os dois maiores eventos de produtos de segurança dos Estados Unidos.O Departamento de Relações Governamentais da SIA monitora a legislação relacionada à segurança e regulamentos em níveis estadual e federal, mantendo os membros atualizados sobre os problemas que poderiam afetar suas resultados fi nais e tra-suas resultados finais e tra-balhando para garantir que os legisladores e os reguladores levem em conta a indústria antes de tomar decisões impor-tantes. A SIA tem sido bem sucedida em várias frentes, desde derrotar a legislação proposta em vários estados que proibiria usos biométricos ou identificação por radiofrequência (RFID) até trabalhar com grupos ambientalistas para aprovar uma lei que prevê dispositivos eletrônicos de segurança como um dos requisitos de eficiência energética federais.A associação com o Departamento de Educação, por sua vez, projeta os programas de conferências para ISC West e ISC

Liderança na elaboração de normas que

East, proporcionando valiosas oportunidades de formação em segurança eletrônica para os milhares de usuários finais que frequentam esses eventos. Além disso, oferece o Certificado de Segurança para Gerenciamento de Projetos, o único curso de gestão de projetos focado nas necessidades específicas das pessoas na indústria de segurança.Padrões têm um papel crítico na segurança eletrônica, garan-tindo a qualidade, permitindo a integração e possibilitando sis-temas mais eficazes. Como uma organização que desenvolve padrões, com credenciamento da American National Standar-ds Institute (ANSI), a SIA assume a liderança na elaboração de normas que ajudam a definir o futuro da indústria.O envolvimento da SIA na ISC West e ISC East inclui diver-sas promoções e eventos especiais, além de descontos no espaço para exposições disponíveis apenas para membros da associação. Além disso, a entidade gerencia o New Pro-duct Showcase, na ISC West, o premiado programa de ma-rketing da indústria de segurança.Esta, porém, é apenas uma lista parcial de atividades da SIA. A organização também produz outras pesquisas, organiza opor-tunidades de networking, participa do Securing New Ground, uma conferência realizada logo após ISC East, que enfoca nos aspectos de negócios da indústria de segurança - e oferece muitos benefícios aos seus membros.Desde que a SIA foi formada, em 1969, a segurança eletrônica mudou radicalmente, com notáveis avanços tecnológicos im-pulsionando o crescimento econômico. E a SIA cresceu com a indústria para se tornar o que é hoje – uma organização de serviços que está ao lado de seus membros.

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Agenda

Página 50

AGOSTO

SECUTECH VIETNAM

SecuTech Vietnã é o maior evento de segurança, incêndio e indústrias no Vietnã. Reúne empresas internacionais de segurança e distribuidores lí-deres locais e mostra os mais recentes produtos de segu-rança e soluções, incluindo tecnologias de vídeo vigilân-cia (CCTV IP & HD), controle de acesso, incêndio e equipa-mentos de segurança, alarmes de intrusão, softwares de ge-renciamento, automação e so-luções integradas.

22 A 24 DE AGOSTOHo Chi Minh City - Vietnanwww.secutechvietnam.com

I SEMINÁRIO NACIONAL EM ANÁLISE FORENSE DE IMAGENS

Promovido pela Associação Brasiliense de Peritos em Cri-minalística (ABPC), este even-to tem como objetivo divulgar assuntos relativos a fonética forense em sintonia com a evo-lução técnico-científica. Além de reunir peritos criminais de todos os estados do Brasil, os seminários pretendem contar com a presença de magistra-

ACI PUBLIC SAFETY

Voltado para diretores e co-ordenadores de segurança de aeroportos, além de gerentes de riscos e profissionais de segurança pública, o evento vai reunir esses perfis para discutir de forma aprofunda-da questões relacionadas aos principais problemas de segu-rança enfrentados nos aero-portos da América do Norte.

13 A 16 DE AGOSTOWashington - Estados Unidoshttp://aci-na.org

INTERSEC BUENOS AIRES

A Intersec Buenos Aires reuni-rá, num único lugar, serviços e produtos relacionados a segu-rança eletrônica e industrial, além de sistemas anti-incên-dio. No evento estarão repre-sentantes dos maiores players mundiais quando o assunto é segurança. Serão dezenas de painéis e debates sobre temas relevantes para levar maior conhecimento aos profissio-nais desse segmento.

15 A 17 DE AGOSTOBuenos Aires - Argentina www.intersecbuenosaires.com.ar

dos, promotores, delegados de polícia e os demais interessa-dos na atualização dos conhe-cimentos acerca da sistemática da produção da prova material nestas áreas específicas.

20 E 24 DE AGOSTOBrasília - DF

CURSO SIPI – SAMSUNG IP INSTITUTE

O curso da Samsung Techwin apresenta o que há de mais moderno na área de vídeo IP com base no projeto de redes e nas possibilidades de inte-gração. É validado pela Asso-ciação Internacional BICSI com 15 créditos CEC e reconhecido pela ASIS e IP User Group.O evento abordará temas como: Introdução ao projeto de vídeo IP; Metodologias de projeto; Rede/Ethernet 101; Modelo de interconexão de sistemas abertos; Introdução a protocolo de Internet, entre outros temas.

23 E 24 DE AGOSTOSão Paulo - SPwww.treinamentosamsung.com

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